Enciclopédia de II Samuel 21:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 21: 10

Versão Versículo
ARA Então, Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia, nem os animais do campo, de noite.
ARC Então Rispa, filha de Aia, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega, até que destilou a água sobre eles do céu: e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.
TB Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício e estendeu-o para si sobre uma pedra, desde o princípio da ceifa até que a água caiu do céu sobre eles; não deixou aproximar-se deles as aves de dia, nem as feras de noite.
HSB וַתִּקַּ֣ח רִצְפָּה֩ בַת־ אַיָּ֨ה אֶת־ הַשַּׂ֜ק וַתַּטֵּ֨הוּ לָ֤הּ אֶל־ הַצּוּר֙ מִתְּחִלַּ֣ת קָצִ֔יר עַ֛ד נִתַּךְ־ מַ֥יִם עֲלֵיהֶ֖ם מִן־ הַשָּׁמָ֑יִם וְלֹֽא־ נָתְנָה֩ ע֨וֹף הַשָּׁמַ֜יִם לָנ֤וּחַ עֲלֵיהֶם֙ יוֹמָ֔ם וְאֶת־ חַיַּ֥ת הַשָּׂדֶ֖ה לָֽיְלָה׃
BKJ E Rispa, a filha de Aiá, tomou pano de saco, e o espalhou para si sobre a rocha, desde o início da colheita até que a água caiu sobre eles do céu, e não deixou que viessem sobre eles nem as aves do céu de dia, nem os animais do campo à noite.
LTT Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de pano- de- saco- de- cilício, e o estendeu para si mesma sobre uma rocha- saliente, desde o princípio da ceifa até que a água caiu sobre eles desde o céu; e não deixou as aves do ar pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.
BJ2 Resfa, filha de Aías, tomou um pano de saco[t] e o estendeu sobre o rochedo, desde o início da colheita da cevada, até o dia em que a chuva caiu do céu sobre eles, e ela não deixou descerem sobre eles[u] as aves do céu durante o dia, nem os animais selvagens durante a noite.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 21:10

Gênesis 40:19 dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça sobre ti e te pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne de sobre ti.
Deuteronômio 11:14 então, darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite.
Deuteronômio 21:13 e despirá a veste do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e, depois, entrarás a ela, e tu serás seu marido, e ela, tua mulher.
Deuteronômio 21:23 o seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia, porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim, não contaminarás a tua terra, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança.
I Samuel 17:44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo.
II Samuel 3:7 E tinha tido Saul uma concubina, cujo nome era Rispa, filha de Aiá; e disse Isbosete a Abner: Por que entraste à concubina de meu pai?
II Samuel 21:8 Porém tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aiá, que tinha tido de Saul, a saber, a Armoni e a Mefibosete, como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita.
I Reis 18:41 Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque ruído há de uma abundante chuva.
I Reis 21:27 Sucedeu, pois, que Acabe, ouvindo estas palavras, rasgou as suas vestes, e cobriu a sua carne de pano de saco, e jejuou; e dormia em cima de sacos e andava mansamente.
Jeremias 5:24 E não dizem no seu coração: Temamos, agora, ao Senhor, nosso Deus, que dá chuva, a temporã e a tardia, a seu tempo; e as semanas determinadas da sega nos conserva.
Jeremias 14:22 Haverá, porventura, entre as vaidades dos gentios, alguma que faça chover? Ou podem os céus dar chuvas? Não és tu somente, ó Senhor, nosso Deus? Portanto, em ti esperaremos, pois tu fazes todas estas coisas.
Ezequiel 39:4 Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e às aves de rapina, e às aves de toda a asa, e aos animais do campo, te darei por pasto.
Oséias 6:3 Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Joel 1:18 Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas são destruídos.
Joel 2:23 E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dará ensinador de justiça e fará descer a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês.
Zacarias 10:1 Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de água e erva no campo a cada um.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO V

UM APÊNDICE

II Samuel 21:1-24.25

Os últimos quatro capítulos estão em uma espécie de apêndice; apre-sentam alguns dos acontecimentos significativos do reinado de Davi, mas não necessa-riamente em ordem cronológica. Há, ao todo, sete seções'. A continuidade histórica é interrompida em 2Sm 20:26 e é retomada em I Reis 1:1.

A. A VINGANÇA GIBEONITA, 21:1-14

Este horrível episódio não está datado, mas deve ter acontecido no início do reinado de Davi, embora depois da vinda de Mefibosete para viver na corte de Davi (7). Se, como alguns acreditam, a maldição de Simei contra Davi como um "homem de sangue", culpa-do do sangue, da casa de Saul (2Sm 16:7-8) for uma referência a este fato, então ele ocorreu antes da revolta de Absalão.

Uma fome na terra foi explicada a Davi como resultado dos crimes de Saul contra os gibeonitas, aos quais Josué havia prometido segurança (2; cf. Js 9:15). Não há qualquer outro registro da matança praticada por Saul aos gibeonitas. Incapaz de encontrar uma solução para a culpa de sangue sobre a terra, Davi chamou os gibeonitas sobreviventes e perguntou que providências ele deveria tomar. Deve ser observado que o que se segue não foi o mandamento de Deus, mas era na verdade diretamente contrário à lei como afirmado em Números 35:33 e Deuteronômio 24:16. A morte dos filhos e netos de Saul foi o pedido dos gibeonitas, e Davi o concedeu. Este ainda é um testemunho eloqüente para a convicção humana universal da necessidade de uma expiação satisfatória pelo pecado (3), uma expiação que somente Deus poderia prover, e somente pela morte de seu Filho, que não teve pecado (Rm 5:8-11) 2. Termo... de Israel (5), isto é, "o território de Israel" (Berk.).

Mefibosete... Mefibosete (7,8), sobrinho e tio com o mesmo nome. Mical, filha de Saul (8) deveria ser Merabe como vemos em I Samuel 18:19 ; 25.44. De II Samuel 6:23 sabemos que Mical não teve filhos. O amor materno de Rispa é a única nota brilhante nesta amarga saga de vingança. Não podemos saber exatamente por quanto tempo sua vigília foi mantida, pois a chuva (10) que sinalizava o seu fim, deve ter vindo antes que o habitual, acabando com a fome. Davi, então, providenciou que os corpos das sete vítimas fossem adequadamente sepultados com os ossos de Saul e Jônatas na sepultura do pro-genitor da família, Quis, em Benjamim.

  • ILUSTRAÇÕES DE CORAGEM EM BATALHA, 2Sm 21:15-22
  • São dados quatro exemplos da bravura dos soldados de Davi, sem a qual as vitóri-as fenomenais dos primeiros anos de seu reinado não poderiam ser alcançadas. Em uma guerra contra os filisteus, o próprio Davi quase foi morto por um gigante, Isbi-Benobe, cujos três irmãos também são mencionados (16,18-20). Os quatro, possivel-mente com Golias (1 Sm 17.23ss.) como um quinto, são descritos como nascidos dos gigantes em Gate (22). A vida de Davi nesta ocasião foi salva por Abisai, e o fato de ter escapado por um triz resultou em uma decisão expressa de seus homens: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel (17). Os outros gigantes foram mortos por Sibecai (18), Elanã (19; cf. 1 Cron 20.5 para o nome do gigante, Lami), e um sobrinho de Davi chamado Jônatas (20,21). O peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre (16), "cuja lança pesava mais de cinco quilos" (Berk.). O siclo tinha pouco menos de doze gramas. O peso mencionado prova-velmente se refere apenas à ponta da lança.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Samuel Capítulo 21 versículo 10
    2Sm 3:7.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    *

    21:1

    uma fome. Um fenômeno nada incomum na terra de Canaã (Gn 12:10; 26:1; Rt 1:1). Na Bíblia, a fome é, com freqüência, reconhecida como uma manifestação do julgamento divino (p.ex., 24.13; Dt 32:24; 2Rs 8:1; Sl 105:16; Is 14:30; Jr 11:22; Ez 14:21 e Ap 6:8).

    em dias de Davi. O arcabouço do tempo é determinado de modo bastante geral. Talvez a fome aqui descrita possa ser datada nos dias em que Mefibosete chegou à corte de Davi (v. 7; cap. 9), e antes da rebelião dirigida por Absalão (16.5, nota), mas isso é, realmente, incerto.

    Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa. Saul tinha tentado aniquilar os gibeonitas (v. 2; 4.3, nota), embora, como é óbvio, ele tenha alcançado sucesso apenas parcial.

    * 21:2

    os filhos de Israel lhes tinham jurado. O acordo entre os israelitas e os gibeonitas está registrado no cap. 9 do livro de Josué. Embora Israel se tenha mostrado falho em fazer tal tratado, sem de nada indagar ao Senhor (Js 9:14), eles, ainda assim, sentiam-se obrigados a cumprir promessa feita (Js 9:19).

    no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judá. A tentativa de Saul de aniquilar os gibeonitas não foi motivada por um zelo religioso, mas por um zelo nacionalista. Talvez ele tenha querido livrar sua tribo de nascimento, Benjamim, de sobreviventes amorreus indesejáveis. Quanto à associação ancestral de Saul com Gibeom, ver 13 9:35-13.9.39'>1Cr 9:35-39.

    * 21:3

    a herança do Senhor. Ver nota em 20.19.

    * 21:6

    sete. Esse número representa um número completo, e não o número de gibeonitas mortos por Saul.

    Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. Alguns eruditos crêem que o texto deva ser interpretado da seguinte forma: "Gibeom — no monte do SENHOR"; conforme "no monte, perante o SENHOR", no v. 9, bem como "o alto maior", em Gibeom, em 1Rs 3:4.

    * 21:7

    poupou a Mefibosete. Ver nota em 9.1; cap. 9.

    juramento ao SENHOR... entre Davi e Jônatas. Ver notas em 1Sm 18:3; 20:13.

    * 21:8

    Mefibosete. Um filho de Saul, que não deve ser confundido com o Mefibosete que era filho de Jônatas (4.4).

    Rispa. Ver os vs. 10,11; 3.7.

    Merabe... Adriel. Ver referência lateral; 1Sm 18:19. O pai de Adriel, Barzilai, o meolatita, não deve ser confundido com o gileadita desse mesmo nome (17.27; 19.31 e 1Rs 2:7).

    * 21:9

    no princípio da ceifa da cevada. Isto é, em abril.

    * 21:10

    não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia. Era considerado uma desgraça quando os corpos dos mortos eram transformados em carniça para as aves e os animais do campo (Dt 28:26; 1Sm 17:44,46; Sl 79:2; Is 18:6; Jr 7:33; 16:4). Rispa montou guarda sobre os cadáveres, até que os mesmos pudessem ser sepultados (vs. 11-14).

    * 21.11-14

    Davi foi motivado pela vigília de Rispa para recolher os ossos dos mortos (assim diz a tradução grega da Septuaginta no v. 13), tal como fizera nos casos de Saul e Jônatas, dando-lhes um sepultamento decente, no túmulo de Quis, pai de Saul.

    * 21:14

    Deus se tornou favorável para com a terra. Uma declaração quase idêntica ocorre em 24.25 depois que a praga, causada pelo recenseamento feito por Davi, foi retirada.

    * 21.15-22

    Esses versículos descrevem, de modo breve, a derrota de quatro campeões filisteus às mãos de Davi e seus homens. Embora seja difícil localizar esses eventos cronologicamente, com alguma precisão, sua colocação literária produz um prefácio apropriado para o cântico de louvor de Davi (cap. 22).

    * 21:16

    descendia dos gigantes. “Rafa” (ver referência lateral) é provavelmente melhor entendido com um substantivo coletivo para os refains, habitantes pré-israelitas da terra de Canaã (Gn 14:5; 15:20) notáveis pelo seu tamanho gigantesco (Dt 2:20; 3:11; Js 17:15). O termo “refains” às vezes é aplicado a povos tais como os emins, os zanzumins, e os anaquins (Dt 2:10,11,20,21), sendo todos notáveis pelo seu tamanho e força. De conformidade com Js 11:21,22, os anaquins foram expulsos por Josué da região montanhosa de Israel e Judá, mas permaneceram nas cidades filistéias de Gaza, Gate e Asdode.

    trezentos siclos. Quase 3,5kg. A ponta da lança de Golias pesava o dobro disso (1Sm 17:7).

    * 21:17

    Abisai. Ver nota em 2.18.

    lâmpada de Israel. Essa metáfora expressa a crença de que a esperança de Israel e a promessa da bênção residisse em Davi e na sua casa (1Sm 3:3, nota).

    * 21:18

    gigantes. Ver nota no v.16.

    *

    21:19

    Elanã... feriu a Golias. A passagem paralela de 13 20:5'>1Cr 20:5 contém o termo “irmão de”. Tem sido sugerido que “Elanã” seja outro nome para Davi (assim como “Jedidias” para Salomão, 2Sm 12:24,25). Isto nos traria a interpretação de que Elanã (Davi) tivesse matado o Golias, o que tornaria 13 20:5'>1Cr 20:5 difícil, ao menos que Elanã (Davi) tenha matado tanto o Golias quanto o Lami. Nem o livro de Samuel nem Crônicas supõe que alguém além de Davi tenha matado Golias, e assim, ainda não parece claro por que o nome Elanã é apresentado em dois versos.

    * 21:20

    gigantes. Ver nota no v. 16.

    * 21:22

    caíram pela mão de Davi e... de seus homens. Davi esteve diretamente envolvido na luta com Isbi-Benobe (vs. 16 e 17).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    21:1 Os agricultores dependiam totalmente da primavera e das chuvas para suas colheitas. Se as chuvas se detinham ou chegavam em mau momento, ou se as novelo se infectavam de insetos, podia ser drástica a escassez de mantimentos no ano seguinte. A agricultura dessa época dependia completamente das condições naturais. Não havia métodos de irrigação, nem fertilizantes, nem pesticidas. Inclusive variações moderadas na chuva ou na atividade dos insetos podiam destruir um cultivo inteiro.

    21.1ss Os seguintes quatro capítulos são um apêndice do livro. Os sucessos descritos não estão em ordem cronológica. Falam das proezas do Davi em diversos momentos de seu reinado.

    21.1-14 Embora a Bíblia não registra o ato de vingança do Saul contra os gabaonitas, foi aparentemente um crime grave que o fez culpado de seu sangue. Mesmo assim, por que foram assassinados os filhos do Saul pelos assassinatos que cometeu seu pai? Em muitas culturas do Próximo Este, incluindo a do Israel, uma família completa era declarada culpado pelo crime do pai já que se considerava que a família é uma unidade indissolúvel. Saul quebrantou o voto que os israelitas fizeram com os gabaonitas (Js 9:16-20). Esta foi uma ofensa grave contra a lei de Deus (Nu 30:1-2). Ou Davi seguia o costume de tratar a família como uma unidade, ou os filhos do Saul seriam culpados de ajudar a seu pai a matar aos gabaonitas.

    21:9, 10 A colheita de cevada era a fins de abril e princípios de maio. A cevada era similar ao trigo mas menos apropriada para fazer o pão. Rizpa custodiou os corpos dos homens durante toda a estação de colheita que durou desde abril até outubro.

    21.16-18 Para maior informação a respeito do Goliat e os gigantes, veja-se 1Sm 17:4-7 e a nota a Gn 6:4.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    XII. ANEXO (2Sm 21:1)

    1 E houve uma fome nos dias de Davi três anos, ano após ano; e Davi buscou a face de Jeová. E o Senhor disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque ele colocou à morte os gibeonitas. 2 Então o rei chamou os gibeonitas e disse-lhes: (ora, os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do restante dos amorreus, e os filhos de Israel tinham feito pacto com eles; e Saul procurou feri-los no seu zelo pelos filhos de Israel e Judá); 3 e disse Davi ao gibeonitas: Que hei de fazer por você? e como hei de fazer expiação, para que vos abençoe a herança do Senhor? 4 E os gibeonitas lhe disseram: Não é questão de prata ou ouro entre nós e Saul, ou a sua casa; também não é para nós colocar qualquer homem à morte em Israel. E ele disse: O que haveis de dizer, eu o farei para você. 5 E disse ao rei: Quanto ao homem que nos destruiu, e que intentou contra nós, que deveríamos ser destruído de permanecer em qualquer uma das fronteiras de Israel , 6 deixou sete homens de seus filhos serem entregues a nós, e nós vamos pendurá-las ao Senhor em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei, eu vou dar-lhes.

    7 Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento do Senhor, que estava entre eles, entre Davi e Jônatas, filho de Saul. 8 Mas o rei tomou os dois filhos de Rispa, filha de Aías, que ela deu a Saul, Armoni e Mefibosete; e os cinco filhos de Merabe, filha de Saul, que ela tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita, 9 e ele os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor, e eles caíram todos os sete em conjunto. E eles foram condenados à morte nos dias de colheita, nos primeiros dias, no início da colheita da cevada.

    10 Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, estendeu-o para si sobre uma pedra, desde o início da colheita até que a água foi derramada sobre eles do céu; e ela sofreu nem as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite. 11 E foi dito a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul, tinha feito.

    12 E ele foi e tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas seu filho, aos homens de Jabes-Gileade, que os haviam furtado da praça de Bete-Sã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que os filisteus mataram Saul em Gilboa: 13 e ele trouxe dali os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho, eles se reuniram os ossos daqueles que foram enforcados. 14 Enterraram os ossos de Saul e Jônatas, seu filho, na terra de Benjamim em Zela, na sepultura de seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara. E depois disto Deus se aplacou para com a terra.

    A fome de três anos, aparentemente perto do início do reinado de Davi assolado a terra. A palavra do Senhor revelou a Davi que a fome foi devido a violação de Saul da aliança que tinha sido feito séculos antes entre Josué e os gibeonitas.

    Davi consultou os gibeonitas, como o que a expiação poderia ser feito para corrigir o mal feito por Saul (v. 2Sm 21:3 ). O Gibeonites pediu que sete dos filhos de Saul ser dada como expiação (v. 2Sm 21:6 ). Eles foram deixados pendurados por vários meses, até o início das chuvas de outono (v. 2Sm 21:10 ).

    A mãe de dois filhos, Rispa, entristeceu-se e continuou a vigília dedicado e angustiante sobre todos os corpos durante o tempo eles penduraram exposta. A fidelidade de sua longa vigília movido Davi de ter os ossos desses sete filhos dado um enterro decente com Saul e JoNatan (vv. 2Sm 21:13 , 2Sm 21:14 ). Depois disto Deus se aplacou para com a terra (v. 2Sm 21:14 ). Com a chegada das chuvas, houve a percepção de que a expiação foi adequada.

    B. WAR (21: 15-22 ; conforme 1Cr 20:4 ). Depois disso, seus homens exigiram que ele se abstenha de ir para a batalha. Ele era para eles a única esperança de Israel (v. 2Sm 21:17 ).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    21.1 Os capítulos 21:24 são uma espécie de apêndice ao livro de Samuel; compõe-se de eventos históricos e complementos poéticos, cuja ordem cronológica é irregular. O trecho Dt 21:1-5, por exemplo, deve ser colocado, cronologicamente, antes do capítulo 9. Uma fome de três anos... Uma fome que é mencionada somente neste lugar. Culpa de sangue. O pecado era sempre vingado, senão na própria pessoa, então na sua descendência (Êx 20:5).

    21.2 Os gibeonitas...resto dos amorreus. Os gibeonitas eram heveus e não amorreus (Js 11:19).

    21.6 Nos dêem sete homens, para que as enforquemos. Este castigo (heb yaka); era previsto somente para os apóstatas (Nu 25:4) e não se aplicava, propriamente, aos descendentes de Saul. Mas os gibeonitas; gente manhosa, já haviam enganado Israel uma vez (Js 9:3-6); e não é de estranhar que; aproveitando-se das circunstâncias a seu favor, repetissem a façanha. Se Davi tivesse consultado somente, a Deus e não aos gibeonitas (3, 4), provavelmente a resposta seria outra.

    21.10 Desde o princípio da ceifa, que se dava nos meses de abril e maio. Até que sobre eles caísse a água do céu, mais ou menos no mês de outubro. Durante, todo esse tempo, Rispa guardava os corpos, ou melhor, os ossos de seus filhos. O caso de Rispa é um dos mais dramáticos exemplos de amor materno na literatura universal.

    21:12-14 Davi presta a última homenagem à família de Saul, inumando os seus corpos condignamente na sepultura de Quis, jazigo da família em Gibeá (1Sm 10:26).

    21:15-22 Esta crônica é colocada, por alguns, depois do cap. 5, e por outros, depois do cap. 12.
    21.16 Trezentos siclos. Cerca Dt 4:0), deve ser traduzida, também, igual à segunda, por "tecelão". E Elanã... o belemita feriu Golias. Em 1Sm 17:50, 1Sm 17:51 diz-se que Davi matou Golias: e em 1Cr 20:5 lemos: "E Elanã; filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias..." Pergunta-se: Onde está a verdade? Estudando-se os textos, verifica-se que a passagem 1Cr 20:5, refere-se ao mesmo evento 2Sm 21:19. Comparando-se os textos hebraicos entre si, nota-se uma grande semelhança entre a escrita 1Cr 20:5, Ath-Laemi ahi (ath, partícula intraduzível do objeto direto Laemi, "Lami", e ahi, "irmão de...") com a 2Sm 21:19, Beth, Laemi ath (beth Laemi, "belemita", e ath, sinal de obj. dir.). Isso nos leva à conclusão de que houve uma alteração de letras nas palavras beth e ath, que, corrigidas em2Sm 21:19, nos dão o ath (partícula do obj. dir.) em lugar de beth (na palavra inicial), e, ahi ("irmão de") em lugar de ath (na palavra final). Assim, restauradas as palavras, lemos: "E Elanã, filho de (Jair ou) Jaaré-tecelão feriu a Lami, irmão de Golias..."


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    IV. APÊNDICES (21.1—24.25)
    Os últimos seis capítulos de II Samuel contêm seis apêndices sem ligação entre Sl, ordenados de forma simétrica. Duas narrativas de desastre (fome, 21:1-14; praga, 24:1-25) são separadas por duas listas de heróis e suas proezas (21:15-22; 23:8-39), por sua vez divididas por duas composições de Davi, um salmo de ação de graças (22:1-51) e as suas “últimas palavras” (23:1-7).
    E impossível atribuir esses textos com alguma certeza a um lugar na cronologia da história principal do reinado de Davi, embora haja algumas pistas. E provável, por exemplo, que a história do enforcamento dos filhos de Saul no cap. 21 seja anterior à bondade de Davi para com Mefibosete no cap. 9 (conforme 9.1).


    1) A fome e os sete filhos de Saul

    (21:1-14)

    A fome tinha devastado a terra durante três anos. Davi buscou a orientação de Deus acerca da razão dessa visitação e descobriu que havia sido a culpa pelo sangue derramado por Saul que tinha originado essa desgraça. “Poucas seções do AT”, diz H. P. Smith (p. 374), “mostram tão claramente as concepções religiosas da época como esta. Vemos como Javé, agindo como o vingador de uma aliança quebrada, exige dos filhos do ofensor o sangue que fora derramado”. A origem da aliança nesse caso, a aliança com os gibeo-nitas, está registrada em Js 9:0,1Sm 31:13): os ossos de todos foram enterrados no túmulo de Quis, pai de Saul, em Zela, na terra de Benjamim (v. 14). O local Zela é desconhecido.


    2) Matadores gigantes e os filisteus (21:15-22; conforme lCr 20:4-8)
    Segue então uma seleção de incidentes, escolhidos para ilustrar o heroísmo de indivíduos nas guerras contra os filisteus. Quatro episódios são registrados, introduzidos pelas palavras: Davi se cansou muito (v. 15). Mauchline (p. 304), seguindo Driver (Notes, p. 353), considera essa locução uma forma corrompida de um nome filisteu; Hertzberg (p. 368), no entanto, diz: “O cansaço de Davi é apresentado como a ocasião para que um guerreiro inimigo forte o mate”. O texto paralelo em lCr

    20:4-8 não lança luz sobre o problema, visto que omite completamente o primeiro matador gigante.
    (a)    Isbi-Benobe (v. 16), um filisteu de tamanho e armas desproporcionais, foi morto por Abisai, irmão de Joabe, ao tentar tirar a vida de Davi, resultando no juramento que os homens de Davi lhe fizeram: “Nunca mais sairás conosco à guerra, para que não apagues a lâmpada de Israel” (v. 17). A “lâmpada” sugere a presença contínua de Javé no meio do seu povo (conforme Sl 132:17).

    (b)    Safe, um dos descendentes de Bafa (v. 18), foi morto por Sibecai, de Husate numa batalha em Gobe (Gezer em lCr 20.4: “Geth” [Gate] na LXX).

    (c)    Elanã (v. 19) matou Golias, de Gate. Essa declaração claramente suscita as questões da sua relação com o relato do combate vitorioso de Davi contra Golias. V.comentário de 1Sm 17:1-9; para um estudo mais detalhado, conforme D. F. Payne, NBC, 3. ed., p. 318-9).

    (d)    Um gigante anônimo de grande estatura, e que tinha a curiosa característica de um dedo extra em cada mão e cada pé, perdeu a sua vida nas mãos de Jônatas, filho de Siméia, irmão de Davi (v. 21). Em 1Sm 16:9, o terceiro filho de Jessé é “Samá”.

    O v. 22 resume a seção: quatro gigantes de Gate foram mortos por Davi e seus soldados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    V. OS ÚLTIMOS ANOS DO REINADO DE DAVI (2Sm 21:1-10). Desejando saber a razão dos três anos de fome Davi consultou ao Senhor (1, Lit. "procurou a face do Senhor") e descobriu que a provação tinha, como causa, o massacre dos gibeonitas levado a cabo por Saul. Não se faz qualquer referência ao tempo ou às circunstâncias em que se deu esse massacre. Em oposição ao juramento prestado por Israel em Js 9:3, Js 9:6, Js 9:15, Saul atacara-os; o castigo que sobrevem à nação constitui terrível exemplo da responsabilidade que coletivamente e nacionalmente se assume ao firmar um pacto. Os cinco filhos da irmã de Mical (8). Segundo 1Sm 18:19 é Merabe, outra das filhas de Saul, que é dada em casamento a Adriel. Mical, como sugere o Targum, pode ter criado os filhos do seu cunhado. A ação de Rispa ao erguer uma tenda, vigiando constantemente os corpos para que nem as aves do céu nem os animais do campo lhes fizessem dano, é comovedoramente bela (10).

    >2Sm 21:11

    2. ENTERRO DOS OSSOS DE SAUL E DE JÔNATAS (2Sm 21:11-10). Davi parece ter ficado impressionado com o exemplo de Rispa e querendo prestar homenagem aos ossos de Saul e de seu filho, fá-los trazer do obscuro sepulcro de Jabes-Gileade, em que repousavam (conforme 1Sm 31:11-9; 2Sm 2:4) e enterra-os com honras públicas na sepultura de família em Zela, na terra de Benjamim, juntamente com os ossos dos sete enforcados. Com esse ato, Davi parece querer demonstrar que os enforcamentos não tinham resultado de qualquer ressentimento pessoal contra a casa de Saul.

    >2Sm 21:15

    3. GRANDES PELEJAS CONTRA OS FILISTEUS (2Sm 21:15-10). Não se regista a altura em que se deram estes acontecimentos. É possível que a descrição tenha sido copiada de algum registo oficial de grandes e heróicos feitos; a fonte semelhante se deriva também a passagem de 2Sm 23:8-10. Todos estes feitos se dirigem contra os filhos ou progênie (Heb. yaldhe) do gigante (Heb. ha-Raphah) (16,18,20,22). A palavra Rapha (Haraphah com artigo) pode ser o nome próprio de uma raça de gigantes chamada dos refains (conforme Gn 14:5; Gn 15:20; 2Sm 5:18). Os filhos que aqui se mencionam são diferentes dos nefilim ou "gigantes" (Gn 6:4; Nu 13:33), e dos filhos de Enaque (Nu 13:28, Nu 13:33; Dt 9:2; Js 15:13-6) para cuja referência se usa a palavra nefilim. É provável que no versículo 17 a versão correta seja: "e ele (Davi) feriu o filisteu e o matou", versão que se harmoniza com o versículo 22. Desse momento em diante o povo recusou-se a consentir que Davi tornasse a arriscar a vida, pois que esta era, para eles, como a lâmpada de Israel (17). Elanã, filho de Jaaré-Oregim... (19). Certa versão acrescenta "O irmão de", expressão que antepõe ao nome de Golias a fim de fazer coincidir a descrição com a de 1Cr 20:5; mas a inserção não é apoiada por nenhuma das versões antigas. Em 1Cr 20:5, o texto é: "e Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias o geteu". Levanta-se, pois, a importante questão sobre qual dos textos estará correto-o de Samuel ou o de Crônicas. Os comentadores liberais mantêm que não é histórico o episódio relatado em 1Sm 17:0 que atribui a morte de Golias a Elanã. Como réplica, asseveram alguns terem existido dois Golias; o fato é improvável se bem que, por estranho que pareça, houvesse dois Elanãs, ambos de Belém (conforme 2Sm 23:24). Da mesma maneira poderia haver dois Golias de Gate, um morto por Davi e outro por Elanã. Trata-se, contudo, de uma explicação pouco satisfatória. Não há, na verdade, dúvida de que a descrição de 1Cr 20:5 é exata e de que Elanã matou Lami, irmão de Golias. Em 2Sm 21:19 há dois erros evidentes, dois erros de copista. O versículo termina com a palavra oregim, isto é, "tecelãos". No hebraico a palavra é "órgão de tecelãos" (pl.) não "órgão de tecelão". Ora, a palavra oregim aparece no meio do verso no nome Jaaré-Oregim. O nome Jair de 1Cr 20:5 é sem dúvida preferível a Jaaré. O copista teria visto oregim no fim do versículo e escrevê-lo-ia depois do nome de Jair. Depois transpôs as letras hebraicas de Jair, que ficou Jaaré-concordância pedida pelas leis, da gramática hebraica. Por outro lado, no texto hebraico da passagem de Samuel, as palavras "belemita" e "Golias" aparecem juntas (beth halachmi’eth golyath hagitti) e assemelham-se muito de perto às palavras de Crônicas "Lami, irmão de Golias" (’ eth lachmi ‘achi golyath hagitti). Os especialistas concordam que um dos textos é uma deturpação do outro mas hesitam em decidir-se por um. O fato de ter o copista errado em Jaaré-Oregim mostra estar a deturpação em 2Sm 21:19 e não constituir 1Cr 20:5 uma tentativa para desfazer a suposta discrepância entre 2Sm 21:19 e 1Sm 17:0: "Elanã, filho de Jessé, o belemita, feriu Golias...". Segundo uma velha tradição judaica, preservada no Targum e aceita por S. Jerônimo, Elanã era outro nome para Davi. Infelizmente não existem provas de que assim fosse. A aceitação do texto hebraico de 1Cr 20:5 como sendo o correto, tende a destruir a interpretação dos comentadores que vêem afirmações contraditórias em 1Sm 17 quanto à parte tomada por Davi.


    Dicionário

    Aia

    substantivo feminino Designação utilizada para dama de companhia.
    Mulher cujas responsabilidades estão relacionadas com a educação e criação de crianças que pertencem a famílias ricas ou nobres; preceptora.
    Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; ama.
    Etimologia (origem da palavra aia). Do latim avia.ae.

    substantivo feminino Designação utilizada para dama de companhia.
    Mulher cujas responsabilidades estão relacionadas com a educação e criação de crianças que pertencem a famílias ricas ou nobres; preceptora.
    Mulher que realiza serviços domésticos para alguém que faz parte da nobreza; ama.
    Etimologia (origem da palavra aia). Do latim avia.ae.

    Aiá

    (Heb. “ave de rapina”).


    1. Um dos filhos de Zibeom, edomita descendente de Seir (Gn 36:24-1Cr 1:40).


    2. Pai de Rispa, uma das concubinas de Saul (2Sm 3:7-2Sm 21:10).


    Aiã

    fraternal

    (Heb. “um irmão”). Líder da tribo de Manassés e filho de Semida (1Cr 7:19).


    Animais

    2ª pess. pl. pres. ind. de animar
    masc. e fem. pl. de animal
    masc. pl. de animal

    a·ni·mar -
    (latim animo, -are, dar vida, soprar)
    verbo transitivo

    1. Dar animação a; dar vida a.

    2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

    3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

    4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

    5. Imprimir movimento.

    verbo pronominal

    6. Cobrar ânimo, valor.

    7. Infundir ânimo (um ao outro).

    verbo intransitivo

    8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


    a·ni·mal
    (latim animal, -alis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

    2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

    3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

    5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


    animal de companhia
    O mesmo que animal de estimação.

    animal de estimação
    Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

    animal de tiro
    Animal usado para puxar um veículo.

    animal doméstico
    Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


    Aproximar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar perto de alguém ou de alguma coisa: aproximar a cadeira; aproximar o filho da mãe; os cães aproximaram-se dos donos.
    Apressar, fazer chegar: o desgosto aproximou a morte.
    verbo transitivo direto e pronominal Relacionar, tornar compatível, estabelecer analogias: aproximar os clássicos dos modernos; suas ideias se aproximam.
    Tornar-se próximo; unir-se: a pobreza aproximou a família; espero que os irmãos voltem a se aproximarem.
    verbo pronominal Ficar mais perto, ser iminente: a hora se aproxima.
    Figurado Ter semelhança; parecer-se: seu cabelo se aproxima do castanho.
    Estar prestes a alcançar, a atingir determinada coisa; beirar: vovó já se aproxima dos 100 anos!
    verbo bitransitivo Expressar um comportamento semelhante ou ter uma relação de compatibilidade com: a natureza aproxima as pessoas dos animais.
    verbo transitivo direto [Matemática] Calcular aproximadamente: aproximar valores.
    Etimologia (origem da palavra aproximar). Do latim approximare.

    Pôr próximo, Tornar próximo,Achegar, Estabelecer relações, Relacionar, Unir, Ligar, Fazer chegar, Apressar, Efetuar um processo de aproximação.

    Aves

    fem. pl. de ave

    a·ve 1
    (latim avis, -e)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

    2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

    3. Vagabundo.


    ave de arribação
    Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

    ave de mau agouro
    Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

    Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

    ave de rapina
    Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

    Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

    ave rara
    Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


    ave |àvé| 2
    (palavra latina)
    interjeição

    Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE


    As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)

    Campo

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Cilício

    substantivo masculino Cordão ou cinto largo de crina ou eriçado de pontas de arame, usado sobre a pele para mortificação.
    Figurado Tormento, suplício.

    Cinto ou cordão de lã áspera que por penitência se usa direto sobre a pele

    Cilício Roupa de tecido grosseiro, feito com pêlo de cabra, usada em ocasiões de profunda tristeza (Is 3:24). V. PANO DE SACO.

    Céu

    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

    Destilar

    Passar do estado líquido para o gasoso, depois ao líquido novamente

    Destilar Deixar correr (Jl 3:18).

    destilar
    v. tr. dir. 1 Proceder à destilação de. tr. dir. 2 Deixar cair em gotas. Intr. 3 Cair gota a gota.

    Dia

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Estender

    verbo transitivo direto e pronominal Tornar mais amplo no tempo ou no espaço; alongar: estender a estadia; o mar estende-se de modo infinito.
    Fazer ficar maior; aumentar-se: ele estendeu suas capacidades; seu talento estendia-se com o tempo.
    Causar a propagação de; espalhar-se: estendeu a educação aos territórios mais remotos; a tragédia se estendeu pela cidade.
    Dispor-se de modo horizontal; ficar deitado; deitar-se: estendeu-se na cama; estendeu-a no berço.
    Causar a divulgação de; fazer com que fique conhecido; divulgar: estender críticas; a fofoca estendeu-se por todo o bairro.
    verbo transitivo direto e intransitivo Alongar fazendo com que se torne maior ou mais largo: os fios de metal se estendem por toda a propriedade.
    verbo bitransitivo e pronominal Conter em sim; abarcar, abranger: estende seus insultos a todos; sua vontade se estende a múltiplos trabalhos.
    verbo transitivo direto Esticar, geralmente, uma parte do corpo: estender as pernas.
    Figurado Direcionar os olhos para longe: sua visão estendia pelo horizonte.
    Abrir totalmente; desdobrar, desenrolar: estendeu o lençol sobre a cama.
    Colocar roupas no varal para secá-las: ela estendia os vestidos.
    Derrubar; fazer com que seja derrubado ao chão: estendeu-a com o tapa.
    Fazer a preparação do cavalo para corrida.
    [Popular] Lançar o laço para enlaçar a rês.
    verbo bitransitivo Entregar alguma coisa a alguém: estendi-lhe o presente.
    Demonstrar a dedicação; dedicar: seu esforço estendia noite afora.
    Dar ou presentear; cumprimentar: estendo meus parabéns ao noivo.
    verbo pronominal Prolongar-se na realização de alguma coisa; demorar-se: estendeu-se no desenvolvimento do exame.
    Falar ou escrever de maneira prolixa: estendeu-se sobre aquele tópico e não parava de falar.
    Etimologia (origem da palavra estender). Do latim extendo.is.

    Estender
    1) Levantar (Ed 9:5; Jo 21:18).


    2) Mover para a frente, oferecendo (Sl 18:16, RA; At 4:30).


    3) Espalhar; desdobrar (9:8).


    Filha

    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.

    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


    Lho

    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.


    Noite

    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.

    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pano

    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.

    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.

    Penha

    substantivo feminino Rochedo grande, saliente e de localização isolada, normalmente numa encosta ou serra; penedo, penhasco, rocha.
    Etimologia (origem da palavra penha). Do espanhol peña.

    Pedra grande

    Penha Grande pedra; rocha (Jr 23:29).

    Princípio

    substantivo masculino O começo; o que ocorre ou existe primeiro que os demais: princípio dos tempos.
    Início de uma ação ou processo: no princípio do trabalho era mais feliz.
    O que fundamenta ou pode ser usado para embasar algo; razão: em que princípio se baseia seu texto?
    Informação básica e necessária que fundamenta uma seção de conhecimentos: princípios da matemática.
    [Física] Lei de teor geral que exerce um papel importantíssimo na prática e desenvolvimento de uma teoria, a partir da qual outras se derivam.
    [Lógica] Proposição imprescindível para que um raciocínio seja fundamentado.
    [Filosofia] Razão ou efeito de uma ação; proposição usada numa dedução.
    substantivo masculino plural Regra, norma moral: esse menino não tem princípios.
    Etimologia (origem da palavra princípio). Do latim principium.ii.

    princípio s. .M 1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quí.M e Far.M Substância química que figura numa mistura. S. .M pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.

    Rispa

    Pedra brilhante. Concubina do rei Saul. A acusação, que is-Bosete fez contra Abner (2 Sm 3.7), ocultava a insinuação de que Abner tinha em vista uma tentativa para apoderar-se do trono. Rispa era a mãe de Armoni e Mefibosete, filhos de Saul. Estes dois filhos e mais cinco netos de Saul foram por Davi entregues aos gibeonitas, como expiação pela mortandade que Saul tinha efetuado nestes últimos. os gibeonitas crucificaram os sete israelitas, ficando os seus corpos nas cruzes desde o principio da ceifa da cevada na primavera, por todo o ardente estio, até à queda das chuvas periódicas em outubro. Rispa, durante todo aquele tempo, conservou-se sentada perto do lugar, não consentindo que de dia as aves do céu, e de noite as feras do campo devorassem os corpos (2 Sm 21.1 a 11).

    (Heb. “pedra quente ou carvão”). Uma das concubinas de Saul, filha de Aiá. Quando este rei morreu, seu filho IsBosete ocupou o seu lugar no comando de 11 tribos (Davi governava Judá). Durante seu breve reinado, Abner tornou-se cada vez mais poderoso e por isso o rei o acusou de ter dormido com Rispa, a concubina de seu pai (2Sm 3:7). Não se sabe ao certo se a acusação tinha fundamento ou se foi apenas uma manobra pela qual Is-Bosete tencionava livrar-se da ameaça de Abner. A ideia de dormir com a concubina ou a esposa de um rei morto indicava a clara intenção de disputar o trono. Abner alegou que sempre fora leal à casa de Saul e ficou tão furioso que transferiu sua lealdade ao rei Davi.

    O nome de Rispa é citado novamente em II Samuel 21:11. Um grave período de fome, que durou três anos, levou Davi a perguntar ao Senhor qual era a causa. A resposta foi que tudo acontecia por causa da tentativa de Saul de destruir os gibeonitas e, assim, quebrar o pacto que Josué fizera com eles (Js 9). Davi perguntou aos gibeonitas o que devia fazer para contornar a situação e eles pediram que lhes fossem entregues sete descendentes de Saul, para que fossem mortos. Os dois filhos de Rispa com Saul, Armoni e Mefibosete, estavam entre os que foram entregues pelo rei. Seus corpos foram deixados expostos em Gibeá. Rispa colocou-se sobre a rocha perto dos cadáveres e não permitiu que os pássaros ou animais tocassem neles, “desde o princípio da sega, até que a água caiu do céu” (1Sm 21:10). Davi, impressionado com a devoção dela, ordenou que os corpos de seus filhos, bem como os de Saul e Jônatas, fossem sepultados juntos no túmulo de Quis, em Zela, na região de Benjamim (vv. 11-14). P.D.G.


    Sega

    substantivo feminino Ato ou efeito de segar; ceifa.
    A duração da ceifa.

    Ceifa; cortar

    Sega COLHEITA (Jr 8:20).

    água

    substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
    Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
    Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
    Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
    Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
    [Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
    [Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
    Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
    Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.

    Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).

    Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 21: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de pano- de- saco- de- cilício, e o estendeu para si mesma sobre uma rocha- saliente, desde o princípio da ceifa até que a água caiu sobre eles desde o céu; e não deixou as aves do ar pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.
    II Samuel 21: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    970 a.C.
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H2416
    chay
    חַי
    vivente, vivo
    (life)
    Adjetivo
    H3119
    yôwmâm
    יֹומָם
    de dia, durante o dia subst
    (by day)
    Substantivo
    H345
    ʼAyâh
    אַיָּה
    um horeu, filho de Zibeão
    (both Ajah)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3915
    layil
    לַיִל
    Noite
    (Night)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H5117
    nûwach
    נוּחַ
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    H5186
    nâṭâh
    נָטָה
    e armado
    (and pitched)
    Verbo
    H5413
    nâthak
    נָתַךְ
    derramar fora, pingo (ou chuva), ser derramado, ser despejado, ser derretido, ser fundido
    (poured)
    Verbo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5775
    ʻôwph
    עֹוף
    criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
    (and birds)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6697
    tsûwr
    צוּר
    rocha, penhasco
    (the rock)
    Substantivo
    H7105
    qâtsîyr
    קָצִיר
    ceifa, colheita
    (and harvest)
    Substantivo
    H7532
    Ritspâh
    רִצְפָּה
    ()
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H8064
    shâmayim
    שָׁמַיִם
    os ceús
    (the heavens)
    Substantivo
    H8242
    saq
    שַׂק
    malha, pano de saco, saco
    (sackcloth)
    Substantivo
    H8462
    tᵉchillâh
    תְּחִלָּה
    início, primeiro
    (at the beginning)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    חַי


    (H2416)
    chay (khah'-ee)

    02416 חי chay

    procedente de 2421; DITAT - 644a adj

    1. vivente, vivo
      1. verde (referindo-se à vegetação)
      2. fluente, frescor (referindo-se à água)
      3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
      4. reflorecimento (da primavera) n m
    2. parentes
    3. vida (ênfase abstrata)
      1. vida
      2. sustento, manutenção n f
    4. ser vivente, animal
      1. animal
      2. vida
      3. apetite
      4. reavimamento, renovação
    5. comunidade

    יֹומָם


    (H3119)
    yôwmâm (yo-mawm')

    03119 יומם yowmam

    procedente de 3117; DITAT - 852a; adv

    1. de dia, durante o dia subst
    2. dia

    אַיָּה


    (H345)
    ʼAyâh (ah-yaw')

    0345 איה ’Ayah

    o mesmo que 344; n pr m Aiá ou Aías = “falcão”

    1. um horeu, filho de Zibeão
    2. pai de Rispa, concubina de Saul

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לַיִל


    (H3915)
    layil (lah'-yil)

    03915 ליל layil

    ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

    procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

    1. noite
      1. noite (em oposição ao dia)
      2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    נוּחַ


    (H5117)
    nûwach (noo'-akh)

    05117 נוח nuwach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1323; v

    1. repousar
      1. (Qal)
        1. repousar, estabelecer e permanecer
        2. repousar, ter repouso, estar quieto
      2. (Hifil)
        1. levar a repousar, dar descanso a, acalmar
        2. fazer repousar, fazer pousar, pôr no chão
        3. deitar ou pôr no chão, depositar, deixar deitar, colocar
        4. deixar permanecer, deixar
        5. deixar, afastar-se de
        6. abandonar
        7. permitir
      3. (Hofal)
        1. obter repouso, ser concedido descanso
        2. ser deixado, ser colocado
        3. espaço aberto (substantivo)

    נָטָה


    (H5186)
    nâṭâh (naw-taw')

    05186 נטה natah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v

    1. estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
      1. (Qal)
        1. esticar, estender, estirar, oferecer
        2. esticar, armar (tenda)
        3. curvar, virar, inclinar
          1. virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
          2. curvar, abaixar
          3. estender, esticar (fig.)
      2. (Nifal) ser estendido
      3. (Hifil)
        1. estender
        2. espalhar
        3. virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir

    נָתַךְ


    (H5413)
    nâthak (naw-thak')

    05413 תךנ nathak

    uma raiz primitiva; DITAT - 1442; v

    1. derramar fora, pingo (ou chuva), ser derramado, ser despejado, ser derretido, ser fundido
      1. (Qal) derramar
      2. (Nifal) ser derramado, ser despejado
      3. (Hifil) derramar, derreter
      4. (Hofal) ser derretido

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עֹוף


    (H5775)
    ʻôwph (ofe)

    05775 עוף ̀owph

    procedente de 5774; DITAT - 1582a; n m

    1. criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
      1. aves, pássaros
      2. insetos com asas

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    צוּר


    (H6697)
    tsûwr (tsoor)

    06697 צור tsuwr ou צר tsur

    procedente de 6696; DITAT - 1901a; n. m.

    1. rocha, penhasco
      1. parede rochosa, penhasco
      2. pedra (com superfície plana)
      3. bloco de pedra
      4. rocha (específica)
      5. rocha (referindo-se a Deus)
      6. rocha (referindo-se a deuses pagãos) n. pr. (para Deus)
      7. Rocha

    קָצִיר


    (H7105)
    qâtsîyr (kaw-tseer')

    07105 קציר qatsiyr

    procedente de 7114; DITAT - 2062a,2062b; n. m.

    1. ceifa, colheita
      1. processo de colheita
      2. safra, o que é colhido ou ceifado
      3. época de colheita
    2. galhos, ramos

    רִצְפָּה


    (H7532)
    Ritspâh (rits-paw')

    07532 רצפה Ritspah

    o mesmo que 7531; n. pr. f. Rispa = “pavimentação”

    1. uma concubina do rei Saul e mãe de Armoni e Mefibosete

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שָׁמַיִם


    (H8064)
    shâmayim (shaw-mah'-yim)

    08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

    1. céu, céus, firmamento
      1. céus visíveis, firmamento
        1. como a morada das estrelas
        2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
      2. Céus (como a morada de Deus)

    שַׂק


    (H8242)
    saq (sak)

    08242 שק saq

    procedente de 8264, grego 4526 σακκος; DITAT - 2282a; n. m.

    1. malha, pano de saco, saco
      1. saco (para grão)
      2. pano de saco
        1. vestimenta durante luto ou como humilhação
        2. material estendido sobre o qual se deita

    תְּחִלָּה


    (H8462)
    tᵉchillâh (tekh-il-law')

    08462 תחלה t echillaĥ

    procedente de 2490 no sentido de abrir; DITAT - 661d; n. f.

    1. início, primeiro
      1. a primeira vez
      2. desde o início, no início (com prep.)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo