Enciclopédia de II Samuel 23:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 23: 29

Versão Versículo
ARA Helebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim;
ARC Helebe, filho de Baena, netofatita, Etai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de Benjamim;
TB Helebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim;
HSB חֵ֥לֶב בֶּֽן־ בַּעֲנָ֖ה הַנְּטֹפָתִ֑י ס אִתַּי֙ בֶּן־ רִיבַ֔י מִגִּבְעַ֖ת בְּנֵ֥י בִנְיָמִֽן׃ ס
BKJ Helebe, o filho de Baana, o netofatita; Itai, o filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim;
LTT Helebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de Benjamim;
BJ2 Héled, filho de Baana, de Netofa. Etai, filho de Ribai, de Gabaá de Benjamim.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 23:29

Josué 18:28 e Zela, e Elefe, e Jebus ( esta é Jerusalém), e Gibeá, e Quiriate: catorze cidades com as suas aldeias; esta era a herança dos filhos de Benjamim, segundo as suas famílias.
I Crônicas 11:30 Maarai, o netofatita; Helede, filho de Baaná, o netofatita;
I Crônicas 27:15 O duodécimo, para o duodécimo mês, Heldai, o netofatita, de Otniel; também em sua turma havia vinte e quatro mil.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GIBEÁ

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de GIBEÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
D. As ÚLTIMAS PALAVRAS DE DAVI, 2Sm 23:1-7

O primeiro parágrafo do capítulo 23 é introduzido com um título: Estas são as últimas palavras de Davi (1). Davi é descrito como o homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel. É possível que as últimas palavras aqui signifiquem "as últimas palavras inspiradas", visto que o termo hebraico traduzido como diz é um termo que é sempre usado em outras passagens como um pronunciamento divinamente inspirado.

Que o Espírito do Senhor realmente falava por Davi (2) é abundantemente atesta-do nos salmos que ele escreveu. Deus revelou ao rei o seu ideal para a monarquia: Um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus (3). Ele deveria ser também como a luz do sol em uma manhã sem nuvens (4), e como a erva nutritiva da terra. Embora a minha casa não seja tal para com Deus (5) ; Davi reconhece que falhou quanto ao ideal; contudo, ele se regozija na certeza da aliança que Deus tinha feito com ele, "as firmes beneficências de Davi" (Is 55:3; Atos 13:34). Esta é toda a minha salvação, etc. (5) "Não fará prosperar toda a minha ajuda e o meu desejo? Pelo contrário, os filhos de Belial (6), desprezíveis e ímpios, serão como os espinhos destinados ao fogo" (7).

  • Os 5ALENTES DE DAVI E SUAS FAÇANHAS, 23:8-23
  • Esta lista faz um paralelo com I Crônicas 11:11-25 (veja também os comentários). As diferenças parecem ocorrer principalmente devido a variações no processo de cópia, das Crônicas copiadas de Samuel, ou de ambos a partir de uma terceira fonte. Nenhuma vari-ação é significativa a ponto de alterar qualquer verdade doutrinária. A partir do relato em Crônicas, parece que estes valentes (8), junto com trinta "valentes" listados posteriormente no capítulo, eram os principais colaboradores de Davi no estabelecimento de seu trono.

    O chefe dos três primeiros era Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni (8), iden-tificado como Jasobeão, hacmonita em I Crônicas 11:11. Adino, o eznita, é um outro nome para este capitão, e poderia ser traduzido como "aquele que brandiu a sua lança". Depois dele, Eleazar (9), cuja fama residia em sua valente coragem em uma vitória sem ajuda sobre os filisteus depois que o povo de Israel havia fugido (9-10). Sarna era o terceiro, e também mudou o resultado da batalha contra os filisteus (11,12). Esses três estavam entre os primeiros que se juntaram a Davi em Adulão. Ao desejar o futuro rei beber do poço em Belém, que na época se encontrava nas mãos dos filisteus, os soldados invadiram as linhas inimigas e carregaram a água para seu chefe. Tocado pelo risco de vida envolvido, Davi a derramou como uma libação ao Senhor (13-17).

    Tem-se aparentemente em vista um segundo grupo de três, com os nomes de dois deles citados: Abisai (18,19) e Benaia (20-23). De cada um deles é dito que não chegaram a ser como os primeiros três (19,23), embora tenham se destacado em importância entre os trinta (23). Algumas versões alteram o texto no versículo 18 para se ler "dos trinta", ao invés de entre os três. Contra isso pode ser citado o fato de que os versículos 24:39 listam trinta nomes além de Abisai e Benaia. O terceiro de seu grupo pode ter sido Amasa, que apesar de suas proezas não é citado, talvez devido ao seu envolvimento na rebelião de Absalão.

  • A LEGIÃO DE HONRA, 23:24-39
  • A lista dos trinta (24) faz um paralelo com I Crônicas 11:26-47 (veja também o comentário), onde as diferenças na ordem e nos nomes podem se dever ao fato de que esta corporação de elite era provavelmente alterada de tempos em tempos. Alguns dos nomes são familiares de outros contextos, tais como Asael (24), e Urias, heteu (39). Outros são encontrados somente aqui. Trinta e sete por todos (39) seriam todos os 30 da "legião de honra", o primeiro e o segundo grupo de "três", e o próprio Davi ou Joabe como comandante supremo, que não é citado aqui.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
    *

    23:1

    últimas palavras. Ou seja, o seu último poema. Ver 1Rs 2:1-10 quanto às instruções finais de Davi a Salomão.

    Palavra. Ou "oráculo" (conforme Nm 24:3,4). Essa palavra, no hebraico, com freqüência, embora não exclusivamente, está associada à profecia (p.ex., 1Sm 2:30; 2Rs 9:26), associação esta que não é imprópria para Davi (v. 2 e nota; At 2:30).

    mavioso salmista de Israel. Uma outra possível tradução do original hebraico é: "o amado do Protetor de Israel".

    * 23.2-4

    O Senhor revelara a Davi o caráter essencial e os benefícios gloriosos do rei teocrático ideal. Somente em Cristo, o grandioso Filho de Davi, tais qualidades de caráter foram plenamente exibidas e tais benefícios plenamente realizados (7.4-17, nota).

    * 23:2

    O Espírito do SENHOR fala por meu intermédio. Outras referências a Davi, agindo ou falando sob inspiração divina, incluem 13 28:11'>1Cr 28:11,13 28:12'>12; Mt 22:43; At 1:16-4.25. O poder dado pelo Espírito a Davi é contado em 1Sm 16:13.

    * 23:3

    Rocha. Ver o v. 32; notas em 22.2; 1Sm 2:2.

    com justiça. Um governo justo só é possível se viver em correto relacionamento com Deus. Sobre o que significa "temer" a Deus, ver 1Sm 12:14, nota.

    * 23:4

    a luz da manhã... cujo esplendor, depois da chuva. Os benefícios de um governo justo são a iluminação, a frutificação e o refrigério. Para um desenvolvimento maior de temas semelhantes, ver Sl 72.

    * 23:5

    Não está assim com Deus a minha casa? A confiança de Davi repousava não em sua retidão pessoal, mas na aliança eterna que o Deus gracioso estabelecera com ele (7.11-16; 2Cr 13:5; 21:7; Sl 89:3,4,28,29; Is 55:3; Ez 37:25,26).

    * 23:6

    filhos de Belial. Ver nota em 1Sm 2:12. O enfoque aqui pode estar sobre aqueles que se opunham ao governo de Davi.

    * 23.8-39

    A apresentação dos "valentes" de Davi, nestes versículos, forma um paralelo com a descrição mais breve dos heróis de Davi em 21:15-22. De acordo com o v. 39, os guerreiros citados deveriam totalizar trinta e sete. Eles são apresentados em dois grupos de três (vs. 8-12 e 13-17), além de Abisai (vs. 18,19), Benaia (vs. 20-23) e os trinta e um heróis alistados nos vs. 24-39. Entretanto, os "três" dos vs. 13-17 aparentemente devem ser contados entre "os trinta" (v. 13; v. 24, nota), e não em separado. Desta maneira, esta lista contém trinta e seis valentes, e com Joabe se completaria o número de trinta e sete. Uma lista similar é encontrada em 13 11:10-13.11.47'>1Cr 11:10-47 com mais de quinze nomes adicionais e nenhum total final.

    * 23:8

    oitocentos. 13 11:11'>1Cr 11:11 diz "trezentos", o que, mui provavelmente, representa um erro de copista.

    * 23:10

    naquele dia o SENHOR efetuou grande livramento. Essa declaração, repetida no v. 12, serve de lembrete ao fato de que, sem importar as qualidades heróicas dos agentes humanos, é Deus quem, em última análise, concede a vitória (8.6,14; 1Sm 14:15,23; 19:5).

    * 23:11

    um pedaço de terra cheio de lentilhas. Destruir as safras agrícolas era uma tática comum de guerra (Jz 6:3-6,11).

    * 23:13

    Vale dos Refains. Ver nota em 5.18.

    * 23:14

    fortaleza. Ver nota em 1Sm 23:14.

    * 23:16

    a derramou como libação ao SENHOR. O feito de bravura dos três homens serviu como testemunho de sua devoção a Davi, ao passo que a recusa de Davi em beber a água (v. 17) que fora obtida sob o risco de vida dos seus leais seguidores é uma prova do seu amor por eles.

    * 23:18

    Abisai. Ver nota em 2.18.

    * 23:20

    Benaia. Ver nota em 8.18.

    * 23:23

    guarda. A guarda pessoal de Davi presumivelmente compreendia os queretitas e os peletitas (1Sm 30:14, nota).

    * 23:24

    Asael. Ver nota em 2.18.

    os trinta. "Trinta" podia ser um número arredondado. Não é de surpreender que um número maior dos valentes de Davi pertencessem à tribo de Judá do que a qualquer das outras tribos.

    Elanã. Esse não era, necessariamente, o mesmo Elanã que aquele referido em 21.19 (nota).

    * 23:29

    Gibeá, dos filhos de Benjamim. Davi recebeu apoio até de gente da cidade de Saul (1Sm 10:26; 11:4).

    * 23:30

    Benaia. Não o mesmo Benaia referido nos vs. 20-23.

    * 23:34

    Eliã, filho de Aitofel. Ver nota em 11.3.

    * 23:36

    Zobá. Ver nota em 8.3.

    * 23:37

    beerotita. Ver nota em 4.3.

    * 23:39

    Urias, heteu. Ao concluir a lista dos valentes de Davi com Urias, a vítima do grande pecado de Davi, relatado no capítulo 11, este capítulo se encerra com um pungente lembrete de que Davi era, assim como todos os demais homens, um pecador que precisava do perdão divino (cap.12). Esse tema prossegue no capítulo seguinte.

    ao todo trinta e sete. Ver nota nos vs. 8-39.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
    23:3 Ao estilo de um profeta, Davi falou de um governante justo que teria que vir. Isto se cumprirá no Jesucristo, quando retornar a governar em perfeita justiça e paz. Para profecias similares vejam-se Is 11:1-10; Jr 23:5-6; Jr 33:15-18; Zc 9:9-10. Para o cumprimento de algumas dessas profecias vejam-se Mt 4:14-16; Lc 24:25-27, Lc 24:44-49; Jo 5:45-47; Jo 8:28-29.

    23.8-39 Estes versículos falam a respeito de algumas das façanhas que os corpos especiais do exército do Davi levaram a cabo. Existiram dois grupos seletos de homens: "os trinta" e "os três" (23.18, 23; 1Cr 11:11-25). Para chegar a ser membro de um grupo como este, um homem devia mostrar um valor sem paralelo em batalha assim como sabedoria na liderança. "Os três" era o grupo mais seleto. A lista dos trinta" contém em realidade trinta e sete nomes, mas menciona alguns guerreiros que já se sabiam mortos (Urías, por exemplo, em 23.39). Aparentemente se destacavam novos membros para substituir a aqueles que tinham cansado em batalha.

    23:16 Davi derramou a água como uma oferenda a Deus devido a que estava plenamente comovido pelo sacrifício que representava. Quando os hebreus ofereciam sacrifícios, nunca consumiam o sangue. Representava a vida, e a derramavam ante Deus. Davi não beberia esta água que representava as vistas de seus soldados. Em seu lugar, a ofereceu a Deu


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
    D. DESPEDIDA (23: 1-7)

    1 Ora, estas são as últimas palavras de Davi.

    Davi, filho de Jesse diz,

    E o homem que foi exaltado diz:

    O ungido do Deus de Jacó,

    E o suave salmista de Israel:

    2 O Espírito do Senhor falou por mim,

    E sua palavra estava na minha língua.

    3 O Deus de Israel disse:

    O Rochedo de Israel a mim me falou:

    Aquele que domina sobre os homens com justiça,

    Que domina no temor de Deus,

    4 Ele será como a luz da manhã, quando sai o sol,

    Uma manhã sem nuvens,

    Quando o concurso grama brota da terra,

    Através de brilho claro depois da chuva.

    5 Na verdade a minha casa não é assim com Deus;

    No entanto, ele fez comigo um pacto eterno,

    Ordenados em todas as coisas, e com certeza:

    Pois é toda a minha salvação e todo o meu desejo,

    Embora ele faz isso para não crescer.

    6 Mas os ímpios todos serão como os espinhos que se lançam fora,

    Porque eles não podem ser apanhados com a mão;

    7 Mas o homem que tocar neles

    Deve ser armado com ferro e da haste de uma lança;

    E eles devem ser queimada no fogo em seu lugar.

    Esta seção poética apresenta as palavras de despedida de Davi. Ele revela uma série de aspectos da vida de Davi. Primeiro, ele foi um compositor de salmos (v. 2Sm 23:1 ). Em segundo lugar, ele falava como um profeta do Senhor (v. 2Sm 23:2 ). Em terceiro lugar, ele era a personificação da justiça (v. 2Sm 23:3 ). Em quarto lugar, a sua dinastia foi permanentemente estabelecida por uma aliança eterna (v. 2Sm 23:5 ).

    Poetas hebreus estavam acostumados a compor últimas palavras que serviram para destacar as características da pessoa a quem se refere. No caso de Davi, suas palavras de despedida apontar de forma significativa para a sua poesia, profecia, da justiça e da dinastia eterna. Estes foram os aspectos duráveis ​​de sua vida.

    E. homens poderosos (23: 8-39 ; conforme 1Cr 11:10 ). No entanto, uma vez que Asael foi morto por Abner, comandante de Saul, esta lista refere-se ao número original de homens poderosos (conforme 2:. 18ss ). Sem dúvida, as mudanças ocorreram como a guerra dizimou a lista.

    Para conseguir um lugar na ordem de "The Three" necessária alguma realização militar excepcional. Não se sabe o que estes homens fizeram para atingir a honra, mas exemplos de sua bravura como membros da ordem são dadas.

    Os filisteus entram em cena, em grande medida como eles forneceram as ocasiões de heroísmo. O incidente de três de "Os Trinta" a obtenção de Davi um copo de água do poço de Belém, quando os filisteus estavam acampados há um exemplo bem conhecido de devoção, bem como bravura. Estes homens prontamente arriscaram suas vidas para fornecer Davi, seu desejo (vv. 2Sm 23:15 , 2Sm 23:16 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 1 até o 39
    23:1-7 As últimas palavras de Davi, registradas neste salmo são parecidas com a última bênção de Jacó (Gn 49). Numa visão geral inspirada, revela uma mensagem messiânica completa, coroando assim a sua vida de maior poeta do AT, e o maior no gênero, na literatura universal.

    23.1 Palavra de um homem exaltado e salvo por Deus. Em heb, o termo "palavra" (neum) expressa "inspiração" e, particularmente, mensagens proféticas, inclusive as de Balaão (Nu 24:3, Nu 24:4, Nu 24:15, Nu 24:16) e as de Agur (Pv 30:1, "Oráculos de Agur").

    23.2 O Espírito Santo assiste ao homem e ensina-lhe o que deve falar (Mt 10:20; Jo 14:26) perecerão (Mt 3:10; Mt 13:30, Mt 13:40-40) há quarenta e sete pessoas. Provavelmente, o grupo começou com o número de trinta e cresceu paulatinamente. Era composto de parentes de Davi, heteus, amonitas, moabitas, siros de Zobá, cananeus, etíopes e gibeonitas. O relato de 23:8-39 é a continuação do cap. 21.22.

    23.9 Eleazar. É do tempo em que Davi matou Golias (1Sm 17:0).

    23.17 Lá foram com perigo de sua vida. A água do poço de Belém ficava distante cerca Dt 30:0 e 12.27), mais tarde constituído supremo general do exército (1Rs 2:35). Dois heróis de Moabe. Diz a LXX: "Dois filhos de Ariel e Moabe". Ariel significa "leão" e é sinônimo de herói.

    23.39 Ao todo trinta e sete. Os seis, dos dois primeiros grupos, mais os trinta do último grupo, e mais o chefe geral (omisso aqui), provavelmente Amasa (17.25; 1Cr 12:18, 1Cr 12:38) morto por Joabe (20.10), pois, Joabe então já era rejeitado. O terceiro do segundo grupo também é omisso; julga-se que seria Aitofel, guerreiro valente (17,1) e conselheiro de Davi (1Cr 27:33; 2Sm 15:12 e 17.23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 1 até o 39

    4)    As últimas palavras de Davi (23:1-7)

    “As últimas palavras de Davi seguem o salmo real, assim como a bênção de Moisés segue o cântico de Moisés, e os textos foram evidentemente assim conjugados de propósito” (Hertzberg, p. 339). Ao contrário da redação no cap. 22, esse breve poema não tem texto correspondente no Saltério; nem há paralelo em Crônicas. Os versículos introdutórios lembram mais a profecia de Balaão (Nu 24:3,Nu 24:15); disso Mauchline (p.
    312) conclui que “precisamos ver nele um estilo tradicional de proclamação”.

    v. 1. Davi é descrito não somente como fdho de Jessé, mas também como o homem que foi exaltado, lembrando a sua coroação; o ungido pelo Deus de Jacó (conforme 21.51), e o cantor dos cânticos de Israel, ungido e capacitado por

    Javé. O último desses títulos é controvertido; “o amado cantor de Israel” (NVI, nota de rodapé), ou “ ‘o amado’ dos cânticos de Israel” (RSVmg) é proposto como uma versão mais correta, sugerindo que Davi era o tema, e não o autor, dos cânticos. S. R. Driver (Notes, p. 357) diz: “ ‘o doce salmista de Israel’ sugere de forma exagerada o Davi não histórico dos livros de Crônicas e dos títulos dos salmos”; o mais atualizado Hertzberg (v. 401), por outro lado, diz que “doce cantor” é “mais provável”.

    v. 2-4. Davi agora fala de Javé, por cujo Espírito ele fala (v. 2). Javé é o Deus de Israel que falou, a Rocha de Israel (v. 3a), um título muito usado no AT (conforme Sl 28:1; Sl 61:2; Sl 71:3Sl 94:22; Sl 95:1 etc.). O oráculo do próprio Javé começa no v. 3b, com um elogio ao regente que governa os seus súditos de forma justa no temor de Deus, sobre o qual as bênçãos de Deus repousam como a luz da manhã ao nascer do sol, numa manhã sem nuvens [...] como a claridade depois da chuva, que faz crescer as plantas da terra (conforme Sl 72:6).

    v. 5. A bênção que Deus conferiu a Davi e sua casa é tal que ele fez com ele uma aliança eterna, prometendo-lhe uma dinastia permanente (7.13,16 etc.).
    v. 6,7. Essa perspectiva tão ampla é contrastada com a perspectiva dos perversos; a eles não pertence a porção da “relva que brota da terra”, mas dos espinhos (v. 6), que indicam a natureza amaldiçoada pela Queda (Gn 3:18).


    5) Os grandes guerreiros de Davi (23:8-39; conforme lCr 11:10-47)
    Segue então o registro de um tipo de ordem de cavalaria (assim A. R. S. Kennedy, p. 308; D. F. Payne in NBC, 3. ed., p. 313; Mauchline, p. 315 etc.). Essa ordem tinha duas classes, a dos três (v. 18,19,23) e a dos Trinta (conforme 13 23:24). “Trinta” é um número arredondado e não necessariamente uma indicação matemática; o v. 39 diz: ao todo trinta e sete, embora pareça que os Trinta eram preenchidos de tempos em tempos, como quando um homem era morto (e.g. Asael) ou outro era empregado em outro lugar (como Benaia) (D. F. Payne, NBC, 3. ed., p. 314). O cronista coloca a sua lista quase idêntica no cap. 11 do seu primeiro livro, imediatamente após a unção de Davi em Hebrom como rei sobre Israel e a sua captura de Sião.

    v. 8-12. Os Três são citados como
    (a)    Jabesão, um tacmonita (v. 8)

    (b)    Eleazar, filho do aoíta Dodô (v. 9,10)

    (c)    Sarna, filho de Agé, de Harar (v. 11,12).

    A NVI opta por “Jabesão” no texto e sugere o possível “Josebe-Bassebete” na nota de rodapé. “Tacmonita”, possível variante de “hacmonita”, pode indicar a sua descendência da família de Hacmoni (conforme lCr 27.32), e não origem geográfica. Proezas militares são atribuídas a cada um dos Três; nos casos do segundo e terceiro, contra os filisteus, v. 8. oitocentos', “trezentos” em lCr 11.11. “As versões nesse texto evidentemente variaram antes da época da LXX, e não há como explicá-las. Oito e três são trocados também em outros lugares” (R. G. Girdlestone, Deute-rographs, p. 72). v. 11. lentilha', “cevada” em lCr 11.13.

    v. 13-23. Antes de alistar oficialmente os Trinta, as proezas de três indivíduos entre eles — Abisai, Benaia e um anônimo — são destacadas. Os três juntos ouviram o desejo de Davi durante a pressão da campanha contra Adulão: “Quem me dera me trouxessem água da cisterna da porta de Belém!” (v. 15), e puseram a vida em risco para satisfazer o desejo dele. Essa dedicação tocou fundo no coração de Davi, que apresentou o presente deles como oferta de bebida a Javé: “O Senhor me livre de beber desta água! Seria como beber o sangue dos que arriscaram a vida para trazê-la!” (v. 17).

    Abisai (v. 18,19) era o chefe dos Trinta [três].

    Benaia, filho de Joiada (v. 20-23), de Cab-zeel, na fronteira entre Judá e Edom, matou dois dos melhores guerreiros de Moabe. Os feitos de Benaia incluem ainda a morte de um leão em um buraco num dia de neve (v. 20) e a derrota de um egípcio num combate homem a homem (v. 21). Esses feitos o colocaram no primeiro escalão dos Trinta; Davi lhe deu o comando (v. 23; os “queretitas e peletitas” de 8.18; 20.23).

    v. 24-39. Esses versículos enumeram os Trinta. Poucos dos nomes aqui apresentados são citados em outros lugares do AT. O primeiro é Asael (v. 24), morto por Abner durante a guerra com Is-Bosete (v.comentário de 2.12—3.1), o que sugere que os Trinta devem ter existido já bem no início do reinado de Davi. Primeiro Crônicas 11:42-47 acrescenta mais alguns nomes.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 23 do versículo 8 até o 39
    d) Um catálogo dos heróis de Davi (2Sm 23:8-10 em que se mencionam os grandes homens que ajudaram Davi a conquistar o trono e a tomar Sião. No versículo 8 leia-se, segundo 1Cr 11:11, "Jasobeão, hacmonita" em vez de Josabe-Bassebete; e leia-se, também de acordo com 1Cr 11:11, "brandindo a sua lança" em vez de este era Adino o esnita (8); omita-se, portanto, a referência a Adino (ver 1Cr 12:6; 1Cr 27:2 sobre Jasobeão). Jasobeão era o principal dos primeiros três-sendo os outros dois Eleazar que, em situação difícil e sozinho feriu os filisteus até lhe ficar a mão pegada à espada (9-10) e Samá que, também só, feriu uma multidão de filisteus defendendo um pedaço de terra cheio de lentilhas e obtendo, por fim, uma grande vitória (11-12). São estes os primeiros três. Aparece depois um segundo grupo de três -Abisai, Benaia e um herói cujo nome não se menciona-talvez Amasa (13, Conforme 1Cr 11:15-13). Os trinta valentes mencionados nos versículos 24:39 parecem ter formado uma espécie de legião de honra. A lista apresenta algumas diferenças em relação à de 1Cr 11:26-13, talvez por ter sido elaborada em épocas diferentes. Em 1Cr 11:41-13 mencionam-se mais dezesseis nomes, talvez os daqueles que entraram para a legião por morte dos membros originais. O total dos valentes é de trinta e sete (39) -três pertencentes à primeira classe, três à segunda e trinta e um à terceira. Joabe, como chefe supremo, não se inclui nestas listas.

    Dicionário

    Baaná

    Filho da dor. l. oficial do comissariado de Salomão em Jezreel, ao norte do vale do Jordão. Filho de Ailude (1 Rs 4.12). 2. oficial do comissariado de Salomão em Aser (1 Rs 4.16). 3. Pai de Helebe, um dos trinta valentes de Davi (2 Sm 23.29 – 1 Cr 11.30). 4. Capitão do exército de is-Bosete (2 Sm 4.2 a 9). Assassinou com seu irmão a is-Bosete e foi castigado com a morte por Davi. os corpos dos assassinos foram pendurados sobre o tanque de Hebrom. 5. o pai de Zadoque que voltou com Zorobabel, e auxiliou a reparação da muralha de Jerusalém (Ne 3:4). Talvez também em Esdras 2:2. 6. Um chefe que selou o pacto (Ne 10:27).

    (Hebr. “filho da opressão”).

    1. Filho de Ailude, foi um dos governadores distritais do rei Salomão. Seu distrito cobria Taanaque, Megido e toda a região entre Bete-Seã e Abel-Meolá (1Rs 4:12).

    2. Filho de Husai, foi outro governador distrital do rei Salomão, responsável pela região de Aser e Alote (1Rs 4:16).

    3. Pai de Zadoque, o qual trabalhou na reconstrução do muro de Jerusalém depois do exílio babilônico (Ne 3:4).

    4. Filho de Rimom e capitão do exército de Is-Bosete, filho de Saul. Junto com Recabe, foi à casa do rei e o matou enquanto dormia. Os dois cortaram a cabeça do antigo líder e a levaram a Davi, na espectativa de sua aprovação. O filho de Jessé, entretanto, ordenou a seus homens que os matassem e pendurassem seus corpos junto ao açude em Hebrom (2Sm 4:5-12). Para mais detalhes, veja Recabe.

    5. Netofatita, pai de Helede, citado entre os “trinta heróis” de Davi (2Sm 23:29-1Cr 11:30). Veja Helede.

    6. Um dos que retornaram do exílio babilônico com Neemias (Ed 2:2; Ne 7:7).

    7. Provavelmente, é o mesmo Baaná do nº 3 anterior. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer à sua Lei (Ne 10:27).

    M.P.


    Benjamim

    substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
    [Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

    Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

    1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

    Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

    A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

    Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

    As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

    O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

    Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


    2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


    3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

    S.V.


    Benjamim [Filho da Mão Direita] -

    1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

    2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Gibeá

    Gibeá Cidade que ficava na região montanhosa de Benjamim (Jdg 19—20).

    Monte. 1. Cidade das montanhas de Judá (Js 15:57). 2. Gibeá de Benjamim. Aqui ocorreu aquele fato narrado nos caps. 19 e 20 do livro dos Juizes, que foi causa de ser quase extirpada a tribo de Benjamim – casa de Saul (1 Sm 10.26 – etc.) – dali mandou Jônatas desalojar de Gibeá os filisteus (1 Sm 13 2:3) – lugar onde foram enforcados sete filhos de Saul (2 Sm 21.1 a
    9) – terra de três dos homens valentes de Davi (2 Sm 23.29 – 1 Cr 11.31 – 12,3) – e de Uriel (2 Cr 13,2) – foi ocupada pelo exército assírio, quando marchava para Jerusalém (is 10:29, uma passagem que mostra não serem o mesmo lugar Gibeá e Geba) – um centro de idolatria (os 5:8 – 9.9 – 10.9). Acha-se identificada com a moderna Tell-el-Ful, uma vila sobre a principal estrada que parte de Jerusalém na direção do norte. Em 1 Sm 7.1 se diz que a arca foi levada ‘à casa de Abinadabe, no outeiro’, isto é, em Gibeá (2 Sm 6.3).

    Um dos netos de Calebe e sua concubina Maaca; era da tribo de Judá e seu pai chamava-se Seva (1Cr 2:49).


    -

    Helebe

    Dicionário Bíblico
    Gordura, gordo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Baaná, netofatita (2Sm 23:29-1Cr 11:30, onde é chamado de Helede). Era um dos “trinta heróis” de Davi, os quais saíam com ele para as batalhas e lideravam o povo de Israel na guerra.

    Autor: Paul Gardner

    Itai

    -

    1. Um indivíduo, natural de Gate,que tinha aparentemente sido banido, e que com um certo número de homens se ajuntou a Davi (2 Sm 15.18, 19). o belo procedimento de itai, recusando abandonar o rei, quando este fugia de Absalão, é comparável ao de Rute e Noemi (2 Sm 15.19 a 22). Mais tarde aparece ele como capitão de um terço da força, que tinha sido destinada à perseguição de Absalão (2 Sm 18.2, 5, 12).

    1. “Filho de Ribai, de Gibeá, dos filhos de Benjamim”, foi um dos “trinta” guerreiros de Davi (2Sm 23:29-1Cr 11:31).

    2. O “giteu”, convidou 600 homens de Gate para se unir a Davi, quando este fugia de Absalão. O rei maravilhou-se com tal demonstração de lealdade por parte de um estrangeiro e generosamente sugeriu que Itai voltasse para Absalão, mas ele se recusou. Davi então permitiu que ele e seus homens, acompanhados por suas famílias, o seguissem (2Sm 15:19-22). Posteriormente, o rei enviou três grupos de guerreiros para lutar contra as tropas de Absalão. Os líderes foram Joabe, Abisai e Itai (2Sm 18:2-5, 12). Davi deu-lhes ordem para que, se encontrassem Absalão, o protegessem.


    Itaí

    -

    Netofatita

    -

    Netofatita Morador de Netofa, povoado de Judá, localizado cinco km ao sul de Jerusalém (1Cr 2:54).

    Ribai

    aquele que suplica a Jeová

    Pai de Itai, da tribo de Benjamim e da cidade de Gibeá, um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, “homem poderoso” na batalha (2Sm 23:29-1Cr 11:31).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 23: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Helebe, filho de Baaná, netofatita; Itai, filho de Ribai, de Gibeá dos filhos de Benjamim;
    II Samuel 23: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    970 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1144
    Binyâmîyn
    בִּנְיָמִין
    filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    (Benjamin)
    Substantivo
    H1196
    Baʻănâh
    בַּעֲנָה
    um benjamita, filho de Rimom, que junto com o seu irmão Recabe assassinou Isbosete.
    (Baanah)
    Substantivo
    H1390
    Gibʻâh
    גִּבְעָה
    uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    (Gibeah)
    Substantivo
    H2460
    Chêleb
    חֵלֶב
    ()
    H5200
    Nᵉṭôphâthîy
    נְטֹפָתִי
    ()
    H7380
    Rîybay
    רִיבַי
    ()
    H863
    ʼIttay
    אִתַּי
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בִּנְיָמִין


    (H1144)
    Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

    01144 בנימין Binyamiyn

    procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

    Benjamim = “filho da mão direita”

    1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
    3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
    4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

    בַּעֲנָה


    (H1196)
    Baʻănâh (bah-an-aw')

    01196 בענה Ba anah̀

    procedente de um derivado de 6031 com prefixo preposicional; n pr m Baaná = “em aflição”

    1. um benjamita, filho de Rimom, que junto com o seu irmão Recabe assassinou Isbosete. Por causa disso, foram mortos por Davi e seus corpos mutilados foram pendurados sobre o açude em Hebrom
    2. um netofatita, pai de Helebe ou Helede, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    3. o cabeça de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
    4. um líder do povo

    גִּבְעָה


    (H1390)
    Gibʻâh (ghib-aw')

    01390 גבעה Gib ah̀

    o mesmo que 1389; n pr loc Gibeá = “monte”

    1. uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    2. uma cidade de Benjamim, terra natal do rei Saul
    3. uma cidade em Quiriate-Jearim de Efraim

    חֵלֶב


    (H2460)
    Chêleb (khay'-leb)

    02460 חלב Cheleb

    o mesmo que 2459; n pr m Helebe = “leite”

    1. filho de Baaná, o netofatita, e um dos guerreiros de Davi; também escrito ‘Helede’ (2466)

    נְטֹפָתִי


    (H5200)
    Nᵉṭôphâthîy (net-o-faw-thee')

    05200 נטפתי N etophathiŷ

    procedente de 5199; adj patr

    Netofatita = veja Netofa “gotejante”

    1. um habitante de Netofa

    רִיבַי


    (H7380)
    Rîybay (ree-bah'-ee)

    07380 ריבי Riybay

    procedente de 7378; n. pr. m.

    Ribai = “o que pleiteia com o SENHOR”

    1. pai de Itai, o benjamita de Gibeá

    אִתַּי


    (H863)
    ʼIttay (it-tah'ee)

    0863 אתי ’Ittay ou איתי ’Iythay

    procedente de 854; n pr m Itai = “comigo”

    1. um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    2. um dos 30 guerreiros valentes de Davi, um benjamita