Enciclopédia de I Reis 18:6-6
Índice
Perícope
1rs 18: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Repartiram entre si a terra, para a percorrerem; Acabe foi à parte por um caminho, e Obadias foi sozinho por outro. |
ARC | E repartiram entre si a terra, para passarem por ela: Acabe foi à parte por um caminho, e Obadias também foi à parte por outro caminho. |
TB | Repartiram entre si a terra, para a percorrerem; Acabe foi sozinho por um caminho, e Obadias foi sozinho por outro caminho. |
HSB | וַֽיְחַלְּק֥וּ לָהֶ֛ם אֶת־ הָאָ֖רֶץ לַֽעֲבָר־ בָּ֑הּ אַחְאָ֞ב הָלַ֨ךְ בְּדֶ֤רֶךְ אֶחָד֙ לְבַדּ֔וֹ וְעֹֽבַדְיָ֛הוּ הָלַ֥ךְ בְּדֶרֶךְ־ אֶחָ֖ד לְבַדּֽוֹ׃ |
BKJ | Assim, eles dividiram a terra entre si, para atravessá-la. Acabe seguiu por um caminho sozinho, e Obadias seguiu por outro caminho sozinho. |
LTT | E repartiram entre si a terra, para percorrerem através dela: Acabe foi separadamente por um caminho, e Obadias também foi separadamente por outro caminho. |
BJ2 | Repartiram entre si a terra para percorrê-la: Acab partiu sozinho para um lado e Abdias partiu sozinho para o outro. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 18:6
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Os REIS DE ISRAEL
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs
A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.
Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.
ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.
Guerra entre Israel e os moabitas
- 1 Mesa, rei de Moabe, revolta-se contra a hegemonia israelita e toma as cidades com guarnições em Israel (II Reis
3: ).5 - 2 Jorão, rei de Israel, obtém auxílio de Josafá, rei de Judá, e do rei de Edom e ataca Moabe pelo sul, atravessando o deserto de Edom (II Reis
3: ).9 - 3 Mesa se desloca para o sul a fim de combater os israelitas.
- 4 Seguindo orientações do profeta Eliseu, o exército faz covas no deserto e uma inundação repentina as enche de água. Pensando que o reflexo do sol da manha na água fosse sangue, os moabitas avançam e são totalmente derrotados (II Reis
3: ).17-24 - 5 Os aliados cercam a capital moabita de Quir-Haresete (Kerak) (II Reis
3: ).25 - 6 O rei de Moabe sacrifica seu primogênito sobre os muros da cidade. Ao que parece, esse ato faz os aliados interromperem o cerco e voltarem para sua terra (II Reis
3: ).27
OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is
JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).
EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.
PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am
![: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares. : Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.](/uploads/appendix/1666411381-1a.png)
![Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia. Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.](/uploads/appendix/1666411381-2a.png)
![Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas. Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.](/uploads/appendix/1666411381-3a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A longa seca havia causado uma grave falta de alimentos para os povos das terras afetadas, bem como de grãos e de pasto para os seus animais Com a fome que criava as mais graves condições e sentimentos que, sem dúvida, cresciam contra aquele que havia trazido a profecia da seca, Deus enviou Elias de volta para Samaria, a fim de comparecer novamente perante Acabe. Ao se dirigir àquela cidade, o profeta enfrentaria não só a ira do rei, mas também Jezabel e seus fanáticos sacerdotes.
- Deus manda e Elias obedece (18.1,2). No terceiro ano (1) é uma expressão que deve ser entendida como a indicação do tempo que Elias passou em Sarepta — isto é, mais de dois anos. Elias havia iniciado a viagem a Samaria quando ocorreram os dois inciden-tes de 3 a 16. Apesar da explosiva situação que o aguardava, ele obedeceu à ordem de Deus para se apresentar perante Acabe.
- Elias encontra Obadias (18:3-16). Podemos imaginar o rigor da falta de alimentos pelo fato do rei Acabe e seu mordomo Obadias serem forçados a procurar sistematica-mente, e em lugares longínquos, as ervas para os animais (5,6). Obadias é identificado como um sincero servo de Deus, que teve coragem de esconder cem profetas do Se-nhor (4) em uma caverna para poupá-los da implacável perseguição de Jezabel. Elias o encontrou e pediu-lhe que dissesse a Acabe que gostaria de vê-lo. És tu o meu senhor Elias? (7) também poderia ser entendido mais claramente como "És tu, meu senhor Elias?" Podemos entender a relutância de Obadias de procurar Acabe, porque o rei havia despendido um grande esforço, mas sem resultado, para encontrar o profeta. Elias pode-ria desaparecer outra vez, misteriosamente, do mesmo modo que havia ficado escondido antes. Se isso acontecesse, Acabe se iraria e mandaria matar o mordomo (9-14). Quando Elias lhe garantiu que isso não aconteceria, ele se dispôs a falar ao rei.
- O perturbador de Israel (18:17-19). O fato de Acabe chamar Elias de perturbador de Israel é típico da cegueira de um pecador. Na verdade, é muito difícil alguém admitir que pecou e que, como pecador, deve ser justificadamente submetido ao juízo de Deus. Esta confissão só acontece quando o indivíduo está misericordiosamente convencido dos seus pecados através do ministério do Espírito Santo.
Elias deixou bem claro quem era o verdadeiro perturbador de Israel: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor (18). Havia chegado o momento da prova final. O Deus de Israel exporia Baal, Aserá e também quaisquer outros falsos deuses, para deixá-los exatamente como eram. E isto aconteceria em uma competição entre Elias e os profetas das divindades dos cananeus no monte Carmelo (19).
- A disputa (18:20-46). O monte Carmelo é uma cordilheira com cerca de 32 quilômetros de comprimento que se estende na direção sudeste-noroeste desde o vale de Esdraelom até a margem do Mediterrâneo. O rio Quisom corre ao longo de sua margem oriental durante grande parte dessa extensão. O promontório ocidental da montanha, situado junto ao mar, forma a região suburbana da moderna cidade de Haifa. Nesse local ainda existe um famoso mosteiro carmelita construído sobre uma caverna que, segundo se acredita, é o lugar onde Elias viveu durante algum tempo.
Acredita-se que o local da disputa entre Elias e os profetas de Baal era perto da encosta sudeste do Carmelo, junto ao seu ponto mais elevado que está a aproximada-mente 600 metros acima do nível do mar. Esse lugar é geralmente identificado com el-Muhraka ou "lugar queimado", e ajusta-se muito bem aos detalhes fornecidos pela Bíblia Sagrada. Próximo a ele há uma fonte que abastece o local com água. O rio Quisom está logo abaixo, e o monte Tell el-Qassis ou "monte do sacerdote" não é muito distante dali.
O monte Carmelo está situado a cerca de 64 quilômetros de Samaria. A Bíblia não afirma se essa cidade foi o lugar onde Elias e Acabe se encontraram (17-19), mas, presumivelmente, isso não foge à verdade. Diferentes sugestões foram apresentadas, para justificar a razão pela qual o monte Carmelo foi escolhido. Essa cadeia de monta-nhas, com suas cavernas e poucos habitantes, pode ter sido o local do esconderijo de Elias e seus seguidores ou discípulos ("os filhos dos profetas", veja II Reis 2). Ele também pode ter sido o local onde havia um ponto elevado e preferido para o culto a Baal, com sua vista imponente do mar do lado oriental e do vale de Aco ao norte. Esse local deve ter sido considerado muito apropriado para o culto a Baal que, como controlador da tempestade e da chuva, terminava com a seca do verão e trazia as vivificantes chuvas do inverno. Se essa última sugestão estiver correta, então Elias levou o conflito ao núcleo da própria fortaleza dos seguidores de Baal.
- O desafio (21-24). Elias não deu oportunidade aos profetas de Baal de colocá-lo em uma posição defensiva, e tomou a iniciativa da disputa. "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? ou "fendas" (21, hebraico) era o seu desafio. O significado exato das palavras não está muito claro para nós atualmente. Mas, a expressão pode ser traduzida como: "Quanto tempo ireis coxear por causa de duas tendências diferentes?" Essa é uma tradução em sentido figurado sugerida pelo contexto.
O que acontece depois está bem claro. O povo tentava encontrar um lugar para Baal e outro para Deus em sua vida, e isso o incapacitava seriamente. Elias desafiou todos a observar o que aconteceria, para depois decidir — Se o Senhor é Deus, segui-o (21). Esse desafio era uma proposta definitiva; ela indicava sua grande confiança em Deus, a quem o profeta conhecia como o Senhor de poder e milagres. Ele estava confiante, embo-ra fosse apenas um contra os 450 profetas de Baal. A Bíblia não declara porque os profe-tas das cavernas (19, ou profetas de Aserá) não apareceram, pois foram convocados. Cada um dos lados deveria preparar um bezerro para o sacrifício e concordaram em orar e aguardar que os sacrifícios fossem consumidos pelo fogo sagrado (24).
Na indagação de Elias, Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (21) podemos imaginar: O tormento da indecisão — (1) a atraente sedução de outros deuses, 18,19; (2) a reivindicação do Senhor de ser o único Deus, 21; (3) o crucial teste das conse-qüências, 24; (4) O fracasso do falso, 25-29; (5) o triunfo da verdade, 30-40.
- O frenesi dos profetas de Baal (25-29). Os profetas de Baal (25) foram os pri-meiros a preparar o sacrifício. Clamaram toda manhã pelo seu deus, mas seus gritos foram em vão, e o escárnio de Elias incitava ainda mais a sua agitação. De acordo com seus costumes' eles cortavam e feriam profundamente o corpo e proferiam loucamente palavras sem nexo. Esperavam que Baal fosse responder por causa de suas expressões (razão pela qual eram chamados de profetas) ; porém, ao consumir o seu sacrifício, "não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma" (29).
- A oração de Elias (30-40). É difícil encontrar uma explicação a respeito do al-tar do Senhor que Elias reparou (30). Parece que a adoração a Deus, conduzida nesse local, havia sido interrompida. Uma provável sugestão é que esse altar fora usa-do por pessoas do Reino do Norte que eram fiéis a Deus, mas que foram proibidas de continuar com suas práticas religiosas por causa da religião de Acabe e Jezabel, que era dirigida à adoração a Baal e Aserá. A restauração de Elias significava que a reli-gião de Deus seria novamente instalada. Talvez exista aí a explicação da razão pela qual Elias escolheu o monte Carmelo para a competição contra os profetas de Baal.
As doze pedras (31), as quais simbolizavam as doze tribos de Israel, foram colocadas no altar com a finalidade de retratar o desejo de Deus para a unidade entre as tribos, particularmente uma crença unificada em sua pessoa. Segundo a largura de duas medidas de semente (32), isso "não pode significar duas medi-das de cereais juntas, mas, provavelmente, a largura da vala em volta do altar, uma grande jarda, ou uma medida semelhante" (Berk). Depois de tomar grandes precauções à vista de todos, contra acusações de fraude (33-35), o sacrifício de Elias estava pronto.
Na hora em que o sacrifício da noite era habitualmente oferecido, Elias orou ao Deus dos patriarcas de Israel, que também era o seu Senhor. Ele orou, como somente uma pessoa obediente pode rogar, para que Deus pudesse responder, afastar o seu povo (37) de Baal e Aserá, e trazê-lo de volta para Si.
Deus respondeu a Elias e, bondosamente, honrou os fiéis israelitas com a sua santa presença. Seu fogo sagrado consumiu a lenha, o sacrifício encharcado de água e o próprio altar (38). O povo, cheio de admiração e espanto, confessou o que todo homem deve con-fessar — quanto mais cedo na vida, melhor: "Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (39). Essa confissão deixava bem claro que eles haviam decidido em favor de Deus e contra Baal. Elias, então, ordenou que o povo agarrasse os profetas de Baal para matá-los.
O Quisom (40), também mencionado na batalha de Débora e Baraque contra Sísera (Jz
No sacrifício e na oração de Elias podemos ver: (1) Uma fé que ousa submeter Deus a um teste, 30-35; (2) Um homem que está preocupado com a glória de Deus e a salvação de seu povo, 36,37; (3) A espécie de resposta dada por Deus a essa fé e a esses homens, 38; e, (4) A resposta do povo diante do poder de Deus assim manifestado, 39.
- Deus envia a chuva (41-46). Elias fez o povo entender que era Deus, e não Baal, quem enviava a chuva e terminava com a terrível seca. A finalidade do milagre era mos-trar claramente quem estava no controle de todo o reino da Natureza.
As pessoas consideravam que Baal era particularmente o deus da tempestade e da chuva. Elas acreditavam que durante o verão, quando o campo se tornava seco e tostado, como acontece na Palestina, Baal dormia ou estava confinado ao mundo inferior. O retor-no das chuvas em meados de outubro ou no início de novembro indicava que Baal retornava às suas atividades'.
Dessa forma, a seca anunciada por Elias (I Reis
Genebra
18:3
o mordomo. Esta era uma importante posição na administração real (4.6, nota).
* 18:4
Jezabel exterminava os profetas do SENHOR. Não se contentando em promover sua religião nativa, Jezabel perseguia os seguidores do Senhor e assassinava os seus profetas.
* 18:5
cavalos e mulos. A seca ameaçava o governo de Acabe, porquanto o exército dependia desses animais, por exemplo, nas forças de carros de combate. A reação de Acabe à seca foi prática, pois tentou descobrir água, ao invés de procurar chegar até ao âmago da questão: quem é soberano sobre a natureza e a vida.
* 18:12
o Espírito do SENHOR te leve. Anteriormente, Elias tinha desaparecido do outro lado do rio Jordão, para então emergir em Sarepta.
* 18:17
ó perturbador de Israel? Acabe via Elias como um perturbador da ordem, uma ameaça ao funcionamento normal da sociedade. Sua compreensão era superficial.
* 18:18
os baalins. Eram manifestações locais do deus Baal.
* 18:19
monte Carmelo. Esse monte se projeta ao longo do litoral do mar Mediterrâneo, na direção oeste do mar de Quinerete (Galiléia). Visto que ficava próximo às cidades fenícias, provavelmente era muito forte ali a influência da religião de Baal.
profetas do poste-ídolo. Ou: Asera. Ver nota em 14.15.
que comem da mesa de Jezabel. Esses profetas falsos eram sustentados pelo estado (2.7, nota).
* 18:24
o deus que responder por fogo. Visto que os seguidores de Baal acreditavam que Baal controlava o trovão, o relâmpago e as tempestades, o desafio de Elias atingiu o âmago desse poder alegado (16.31, nota).
* 18:26
manquejando, se movimentavam ao redor do altar. Os profetas de Baal se envolveram numa dança ritual (referência lateral) para despertar o indiferente Baal.
* 18:27
Clamai em altas vozes. Os mitos de Baal retratam-no viajando, guerreando, visitando o sub-mundo e até mesmo morrendo e voltando à vida. Elias sabia acerca dessas crenças, e se aproveitou disso, zombando dos seguidores de Baal.
atendendo a necessidades. Esta frase provavelmente é um eufemismo como o sentido de aliviar o ventre.
* 18:28
segundo o seu costume. Eles se cortavam para provocar a Baal. A auto-dilaceração era proibida segundo a lei do Antigo Testamento (Lv
* 18:29
profetizaram eles. Essa descrição, provavelmente, indica um transe ou estado extático.
até que a oferta de manjares se oferecesse. Isto é, em torno das 15 hs (Êx
* 18:31
doze pedras. Elias enfatizou a unidade do povo de Israel, a despeito da divisão do reino em dois. Dessa forma, ele salientou que o fato ocorrido no monte Carmelo não era relevante somente para as tribos do norte, mas para as tribos do sul, por semelhante modo (Êx
Israel será o teu nome. Essas palavras são uma citação de Gn
* 18:36
aproximou-se o profeta Elias e disse. Em contraste com as atividades complicadas e frenéticas dos profetas de Baal, a oração de Elias foi simples e direta.
* 18:37
a ti fizeste retroceder o coração deles. O ato humano do arrependimento não é possível sem a graça divina.
* 18:40
ribeiro de Quisom. Esse ribeiro corre na direção norte, na planície abaixo do monte Carmelo.
ali os matou. Israel era uma teocracia, uma sociedade fundada e constituída sob Deus. 13
* 18:41
come e bebe. A austeridade de Acabe podia terminar, porque a fome em breve terminaria (conforme Tg
* 18:45
Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel. Acabe usava a cidade de Jezreel (localizada próximo ao monte Gilboa) como sua segunda residência (em adição a Samaria: 20.43; 21.1).
Matthew Henry
Wesley
c. Contestando em Carmel (
Wiersbe
"Vai, apresenta-te" (18)
O profeta, após ser treinado e testa-do em particular, agora está pronto para seu ministério público, portan-to o Senhor ordena-lhe que enfrente o perverso rei Acabe (veja 16:33). Temos de admirar a paciência de Elias em esperar três anos para pre-gar um sermão.
- Elias e Obadias (vv. 1-16)
Obadias é o retrato do crente que faz concessão, e sua vida é um con-traste direto com a de Elias. Elias ser-via ao Senhor publicamente e sem medo; Obadias servia a Acabe (vv. 7-8) e, em segredo, tentava servir a Jeová (vv. 3-4). Elias estava "fora do arraial" (He 13:13); Obadias estava na corte. Elias conhecia a vontade do Senhor; Obadias não sabia o que estava acontecendo. Ao mes-mo tempo que Elias trabalhava para salvar a nação, Obadias procurava ervas para salvar os cavalos e mulos. Quando Elias confrontou Obadias, o servo amedrontado nao confiou no profeta. Observe que Obadias gaba-se de seu serviço secreto na tentativa de impressionar Elias com sua devoção (v. 13). Infelizmente, hoje temos muitos Obadias e pou-cos Elias!
B. Elias e Baal (vv. 17-29)
O profeta não estava com medo de encontrar-se com o rei Acabe nem de dizer-lhe a verdade. Os maus sempre culpam os crentes pelos pro-blemas do mundo; eles nunca pen-sam em culpar seus próprios peca-dos. A disputa não era entre Elias e Acabe. Era entre Deus e Baal. A na-ção coxeava "entre dois pensamen-tos", e estava na hora de tomar uma decisão (veja Êx
O que fazemos com o Senhor em particular é muito mais impor-tante do que o que fazemos por ele em público. Nossa vida secreta pre-para-nos para nossa vida pública. A não ser que estejamos dispostos a passar pela disciplina como a da torrente seca, da botija vazia e da morte do menino, jamais alcançare-mos vitórias como a do monte Car- melo. "Os que esperam no Senhor renovam as suas forças" (Is
Russell Shedd
5:13-16).
18.10 Vê-se aqui a importância que o rei dava à procura de Elias, vendo nele a chave do problema da seca, que já se agravara demais. O próprio rei com seu mordomo, estava percorrendo a terra, em busca de erva para Seus animais (5 e 6). Segundo os costumes pagãos, que o rei adquiriu de Tiro, capital da religião cananéia, a morte do "feiticeiro" quebraria o "feitiço" (para os adoradores de Baal, era Baal que regia as forças da natureza; razão por que a luta contra alguém que profetizara uma seca teria de prosseguir até e fim).
18.12 O Espírito do Senhor te leve. Este tipo de arrebatamento não podia ser considerado improvável (2Rs
18.17 Ó perturbador. • N Hom. O pecador nunca reconhece que é ele mesmo quem perturba o seu próprio íntimo, sua própria saúde, e seu próprio ambiente social. Sempre culpa a quem lhe desperta a consciência. É por isso que a psicologia pagã, vendo as pessoas perturbadas por um senso de culpa, admite abolir toda a moralidade, julgando que com a ausência da lei moral, o pecado jamais preocuparia, uma vez que o ilícito passaria a ser lícito. Mas sendo Deus justo e o homem pecador, tal inversão seria uma aberração moral. O próprio Deus nos deu o senso divino da realidade do pecado e o escape eterno para dele nos libertar - a vida e a morte do Seu próprio Filho Jesus Cristo, nosso Salvador (1Jo
18.18 Seguistes os Baalins. A palavra hebraica Ba'al quer dizer "Dono", "Senhor" e "Marido". No paganismo de Canaã, era o nome coletivo para expressar várias idéias que o povo fazia, das divindades da natureza, que seriam os protetores de certas regiões, especialmente de bosques e montanhas. Alguns consideram-no deus das chuvas, outros um deus do fogo. Gradualmente, o nome se tornou um nome próprio, o Baal, o "grande" deus da fertilidade, e produção agrícola, adorado pelos cananitas e pelos seus sucessores, os fenícios. Esta adoração incluía os piores abusos sexuais e o sacrifício de vidas infantis (Jr
18.26 Manquejando. Aqui se descreve uma parte do ritual pagão em voga naquela época. Os falsos profetas caminhavam ao redor do altar, ajoelhando-se a cada passo, fazendo uso alternado dos joelhos.
18.31 Doze pedras. Este ato é uma condenação simbólica e profética da divisão das tribos, todas elas pertencentes a Deus. A divisão do reino levara Acabe a fazer aliança com os pagãos. O altar que "Elias restaurou" (30) teria sido, talvez, um centro do culto a Jeová, até os tempos de Acabe e a ascendência do paganismo.
18.34,35 Nota-se a calma sustentada pela fé do profeta, verdadeiro dom de Deus, que simplesmente deixa o Senhor agir em lugar da incapacidade humana (2Co
18.40 Ali os matou. Este ato ofenderia à sensibilidade do homem moderno, pois que já estamos na era dá graça de Cristo; mas para aquele povo, naquela situação histórica se justificava por vários motivos:
1) Vingava a morte dos profetas do Senhor;
2) Era o cumprimento ao julgamento divino contra os falsos profetas em Israel (Dt
3) Era uma guerra autêntica, dos servos de Baal contra Deus e Seus seguidores.
18.43 Seu moço. Há uma tradição que afirma que o filho da viúva de Sarepta passou a ser o companheiro constante do profeta (17.23).
18.45 Jezreel. Esta cidade, situada perto do monte Gilboa, parece que era uma segunda capital de Acabe, ou talvez sua moradia de verão (21.1). A capital central era Samaria (16.24; 20.43).
18.46 Correu. A distância percorrida era de c. 25 km, e tinha de ser percorrida em alta velocidade , para acompanhar o carro real. Trata-se de um milagre de sustento sobrenatural, um sinal da presença de Deus com Elias.
NVI F. F. Bruce
A disputa entre Javé e Baal é retomada no terceiro ano (18.1). Josefo cita Menandro quando diz que houve uma grande seca de um ano no reinado de Etbaal de Tiro. Os três anos e meio de Lc
v. 1. Vá apresentar-se a Acabe, esse ato exigia coragem por parte de Elias, que foi possível somente em virtude de sua fé na promessa de Deus: enviarei chuva. v. 3. Obadias, o responsável por seu palácio (o mesmo título é usado em 4.6), é apresentado como javista que usou a sua posição para atenuar as tentativas de Jezabel de exterminar os profetas do Senhor (v. 4). O texto não nos dá detalhes das tentativas dela, e pouco se sabe dos profetas que foram poupados e de sua relação com Elias. Provavelmente eram profetas cultuais associados aos santuários javistas ou mantidos pelo rei (como em 22.6). Obadias parece desconfortável na presença de Elias (v. 7), atestando com exagero a sua fidelidade (v. 13) e mostrando-se incapaz de compreender a situação. Talvez a calamidade o tivesse levado a um quase colapso nervoso; talvez não estivesse com a consciência totalmente tranqüila em virtude de sua posição de assessor do rei. A busca de Acabe por Elias (v. 10) resume três anos de temor crescente, e o rei teria prazer em extravasar de maneira ilógica a sua frustração sobre o mensageiro do desastre. Elias responde ao desabafo angustiado de Obadias com a simples garantia: Juro pelo nome do Senhor dos Exércitos, a quem eu sirvo, que hoje eu me apresentarei a Acabe (v. 15).
Acabe saúda Elias como o perturbador de Israel (v. 17) com a estupidez comum que não consegue olhar adiante do juízo e enxergar as causas morais. Elias preencheu o que Acabe tinha omitido: você e a família do seu pai [...] abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins (v. 18) e propõe uma disputa diante de todo o povo de Israel (v. 19).
v. 20. O monte Carmelo era o extremo ocidental de uma cadeia de montanhas cujo domínio havia sido disputado por Tiro e Israel. O lado mais próximo do mar (a oeste do local tradicional em memória de Elias) era reconhecidamente território de Tiro (e portanto pertencente a Baal). Os profetas de Baal e [...] de Aserá seriam desafiados no seu próprio território. O consentimento de Acabe (v. 20) mostra o domínio da personalidade de Elias. A natureza exata da disputa não foi revelada, mas os sacerdotes mostraram autoconfiança e concordância extraordinárias ao aparecerem em peso. Elias questiona a falta de compromisso sincero e total. v. 21. Até quando vocês vão oscilar para um lado e para o outro?-, o verbo pãsah é usado em relação ao manco Mefibosete em 2Sm
Os detalhes da disputa mostram poucas diferenças entre os preparativos cananeus e os hebreus para a oferta, mas o ritual violento e desvairado da mágica de imitação contrasta fortemente com a simples oração de Elias na hora do sacrifício (v. 36). O fim da seca tinha sido declarado em nome de Javé (v. 1), e para que isso não fosse atribuído a Baal a disputa deveria terminar com a resposta por meio do fogo (v. 24). A multidão, que antes esteve silenciosa (v. 21), aprova as condições: 0 que você disse é bom (v. 24). Elias aumenta ainda mais o desapontamento e desconforto dos sacerdotes de Baal ao usar um pouco de humor (as duas primeiras frases podem significar que Baal estava literalmente fazendo necessidades), v. 28. Então passaram a [...] ferir-se com espadas e lanças, de acordo com o costume deles (a RSV lê o mesmo verbo, gãdad, em Dn
v. 30. Então Elias disse a todo o povo: Aproximem-se de mim\ um convite totalmente honesto. Era fácil escarnecer do ineficiente Baal; agora começava o verdadeiro teste da fé. Elias reparou o altar do Senhor, que estava em ruínas, possivelmente um santuário antigo que havia caído em desuso ou sido intencionalmente destruído sob o regime de Jezabel. As doze pedras (v. 31) eram um lembrete silencioso de que o verdadeiro Israel havia sido desintegrado pelo cisma. A água provavelmente foi tirada do mar e fornecia uma garantia tríplice contra a trapaça. A oração breve de Elias contrasta com as horas do ritual de Baal e mais uma vez inclui a antiga aliança, v. 36. 0 Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israeh não somente Senhor da natureza, mas também da história e do povo. v. 37. responde-me, ó Senhor contrasta com não houve resposta alguma do v. 29, e a razão declarada não é a sua vindicação pessoal mas para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti (a NVI deixa pouco espaço para ambigüidade. BJ: “que convertes os corações deles”; NEB: “é o Senhor que os causou a se afastarem”). A tradução gira em torno da compreensão que Elias tinha da situação. Será que ele estava otimista de que um sinal dramático iria trazer o povo de volta a Javé? E mais provável (como Jesus em Jo
v. 38. Então o fogo do Senhor caiu em tal demonstração de poder que o povo expressou a única reação possível: O Senhor é Deus! (v. 39). O destino dos profetas de Baal (v. 40) não era imprevisível. Eles e o povo sabiam da aposta que estavam fazendo. A liderança de Elias na defesa da aliança feita no deserto levou às sanções severas incluídas naquele pacto (Dt
Francis Davidson
No terceiro ano (1). O Novo Testamento (Lc
Dicionário
Acabe
irmão de pai. 1. Filho de onri, sétimo rei de israel, e o segundo de sua família, que se sentou naquele trono. A história do seu reinado vem no livro 1 dos Reis, caps. 16 a 22. Casou com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro, que era adorador do deus Baal, e tinha sido sacerdote da deusa Astarote, antes de ter deposto seu irmão e tomado as rédeas da governo. o reinado de Acabe distinguiu-se pela ação do profeta Elias, que se opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em israel o culto de Baal e Astarote (*veja Elias). A rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas também o fez viver uma vida maléfica. Foi ela quem instigou Acabe a cometer um grande crime contra Nabote, cuja vinha o rei ambicionou para juntar a outros aprazíveis terrenos que faziam parte do seu novo palácio de Jezreel. Nabote recusou vender o terreno, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a vinha era a ‘herança de seus pais’. Pela sua declaração foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos por apedrejamento (2 Rs 9.26). Elias então disse que a destruição da casa de Acabe seria a conseqüência desta atrocidade. Uma grande parte do reinado de Acabe foi ocupada com três campanhas contra Ben-Hadade ii, rei de Damasco. Das duas primeiras guerras ele saiu completamente vitorioso. No fim da segunda, o rei Ben-Hadade caiu nas mãos de Acabe, mas foi libertado sob a condição de restituir todas as cidades de israel, que tinha em seu poder, e fazer bazares para Acabe em Damasco (1 Rs 20.84). A bênção de Deus foi retirada da terceira campanha. o profeta Micaías (ou Mica) avisou Acabe de que não teria agora a proteção divina, dizendo que os profetas que o tinham aconselhado estavam apressando a sua ruína. Acabe foi à batalha e disfarçou-se para não ser conhecido pelos frecheiros de Ben-Hadade. Apesar disso foi morto por certo homem que arremessou a flecha à ventura. o seu corpo foi levado para Samaria, para ser sepultado, e na ocasião em que um criado estava lavando o carro, lamberam os cães o seu sangue (1 Rs 22.37,38). 2. Filho do falso profeta Colaías, que guiou mal os israelitas em Babilônia. Foi condenado à morte pelo rei Nabucodonosor (Jr(Heb. “irmão do pai”).
1. O infame rei Acabe, filho de Onri e governante de Israel na mesma época em que o profeta Elias desenvolveu seu ministério. Foi um dos piores reis do Norte (cf 1Rs
O relato do reinado de Acabe só é concluído em 1Rs
2. Outro Acabe foi acusado pelo profeta Jeremias de falar mentiras para o povo de Israel, na Babilônia (Jr
Acabe [Irmão do Pai] -
1) Sétimo rei de Israel, que reinou 22 anos (874-853 a.C.), depois de Onri, seu pai. Jezabel, sua mulher, levou o povo a adorar ídolos. Deus mandou o profeta Elias falar contra ele (1Rs
2) Profeta falso (Jr
Caminho
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Caminho CAMINHO DO SENHOR
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo
Obadias
Obadias [Servo de Javé] -1) Administrador da casa do rei Acabe (1Rs
2) Profeta, também chamado de Abdias, que escreveu o livro que leva seu nome (Ob 1;
v. OBADIAS, LIVRO DE).
Servo do Senhor. 1. Descendente de Zorobabel. os seus filhos são mencionados em 1 Cr 3.21. 2. Descendente de issacar, e um homem dos principais da sua tribo (1 Cr 7.3). 3. Descendente do rei Saul (1 Cr 8.38 – 9.44). 4. indivíduo pertencente ao coro do templo, no tempo de Neemias (1 Cr 9.16 – Ne
(Heb. “servo do Senhor”).
1. Obadias, o profeta. Escritor do livro mais curto do Antigo Testamento, tem em comum com outros dois profetas (Jonas e Naum) o fato de enviar sua mensagem não para Israel nem para Judá, mas exclusivamente para uma nação estrangeira (ou a respeito dela). Neste caso, Obadias fala sobre o julgamento vindouro sobre Edom, a nação situada ao leste e ao sul do mar Morto e que teve suas origens em Esaú, irmão de Jacó (Ob
A razão para a ameaça da ruína de Edom é sua violência contra seu irmão Jacó (v. 10); devido ao fato de que a relação dessa nação com Israel foi caracterizada pela violência por quase todo o período do Antigo Testamento, é impossível especificar a que acontecimento Obadias se refere e, portanto, determinar a data de seu ministério. Além disso, ele nada fala sobre sua família, sua residência ou onde escreveu seu livro. Talvez a referência a Sarepta (v. 20) favoreça uma data relativamente recente, especialmente se essa cidade relacionar-se a Sardes, na região da Média.
O principal ponto teológico que pode destacar-se com relação a Obadias e seu ministério é o interesse universal do Senhor para com todos os povos, tanto para salvação como para julgamento, e sua soberania absoluta sobre toda a família das nações (v. 21).
2. Contemporâneo do profeta Elias, mordomo do palácio do rei Acabe. Era um homem muito temente ao Senhor e salvou 100 profetas de Deus das perseguições de Acabe (1Rs
3. Um dos membros da linhagem real de Davi que viveu depois do exílio na Babilônia. Sua origem foi traçada através de Hananias, Zorobabel e Jeoiaquim (1Cr
4. Filho de Izraías, da tribo de Issacar. Descendente de Tola e Uzi (1Cr
5. Filho de Azel, da tribo de Benjamim. Descendia do rei Saul, através de seu filho Jônatas e de Meribe-Baal [Mefibosete] (1Cr
6. Filho de Semaías, foi líder da comunidade de levitas em Jerusalém, após o exílio na Babilônia. Pertencia ao clã dos meraritas. Provavelmente esteve entre os porteiros do Templo e os guardas dos depósitos nos dias de Neemias (Ne
7. Um dos chefes da tribo de Gade que se tornou o segundo no comando das tropas de Davi, enquanto este ainda vivia em Ziclague (1Cr
8. Seu filho, Ismaías, liderou a tribo de Zebulom durante o reinado de Davi (1Cr
9. Um dos chefes da tribo de Judá enviado pelo rei Jeosafá junto com os levitas para ensinar o povo das cidades de Judá sobre a Lei do Senhor (2Cr
10. Levita do clã dos meraritas, supervisionou as obras no Templo durante as reformas do rei Josias (2Cr
11. Líder de uma família que retornou a Jerusalém com Esdras, após o exílio na Babilônia (Ed
-
Parte
substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
[Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
Não confundir com: aparte.
Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
Repartir
repartirv. 1. tr. dir. Fazer em partes, dividir por grupos; distribuir. 2. tr. dir. Arit. Dividir. 3. pron. Dividir-se, ramificar-se. 4. tr. dir. Dar em partilha ou por sorteio. 5. pron. Ir por diferentes partes; espalhar-se.
Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דֶּרֶךְ
(H1870)
procedente de 1869; DITAT - 453a; n m
- caminho, estrada, distância, jornada, maneira
- estrada, caminho, vereda
- jornada
- direção
- maneira, hábito, caminho
- referindo-se ao curso da vida (fig.)
- referindo-se ao caráter moral (fig.)
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
חָלַק
(H2505)
uma raiz primitiva; DITAT - 669; v
- dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
- (Qal)
- dividir, repartir
- determinar, distribuir
- determinar, conceder
- compartilhar
- dividir, saquear
- (Nifal)
- dividir-se
- ser dividido
- determinar, distribuir
- (Piel)
- dividir, repartir
- determinar, distribuir
- espalhar
- (Pual) ser dividido
- (Hifil) receber uma porção ou parte
- (Hitpael) dividir entre si
- ser liso, escorregadio, enganoso
- (Qal) ser liso, escorregadio
- (Hifil)
- ser lido
- bajular
אַחְאָב
(H256)
אֶחָד
(H259)
um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj
- um (número)
- um (número)
- cada, cada um
- um certo
- um (artigo indefinido)
- somente, uma vez, uma vez por todas
- um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
- primeiro
- onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)
עֹבַדְיָה
(H5662)
part at de 5647 e 3050; n pr m Obadias = “servo de Javé”
- o 4o dos 12 profetas menores; nada pessoal se sabe dele mas é provável que tenha sido contemporâneo de Jeremias, Ezequiel e Daniel
- o livro profético de sua autoria; ele profetiza contra Edom
- pai de Ismaías, um dos líderes de Zebulom na época de Davi
- um levita merarita supervisor do trabalho de restauração do templo na época do rei Josias, de Judá
- líder da casa do rei Acabe, de Israel; um adorador devoto de Javé que, arriscando a sua própria vida, escondeu mais de 100 profetas durante a perseguição de Jezabel
- um descendente de Davi
- um líder da tribo de Issacar
- um benjamita, um dos 6 filhos de Azel e um descendente do rei Saul
- um levita, filho de Semaías e um descendente de Jedutum
- um líder gadita, o 2o dentre os gaditas com a face como de leão que juntou-se a Davi em Ziclague
- um príncipe de Judá na época do rei Josafá, de Judá
- um sacerdote, filho de Jeiel dos filhos de Joabe que retornaram do exílio com Esdras
- um porteiro na época de Neemias
- um dos homens que selaram a aliança com Neemias
- talvez o mesmo que o 12
עָבַר
(H5674)
uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v
- ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
- (Qal)
- ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
- ir além de
- cruzar, atravessar
- os que atravessam (particípio)
- passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
- passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
- o que passa por (particípio)
- ser passado, estar concluído
- passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
- morrer
- emigrar, deixar (o território de alguém)
- desaparecer
- perecer, cessar de existir
- tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
- ser alienado, passar para outras mãos
- (Nifal) ser atravessado
- (Piel) impregnar, fazer passar
- (Hifil)
- levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
- levar a atravessar
- fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
- levar a morrer, fazer levar embora
- (Hitpael) ultrapassar
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בַּד
(H905)
procedente de 909; DITAT - 201a; n m
- só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
- em separado, só, por si mesmo
- somente (adv)
- à parte de, além de (prep)
- parte
- partes (ex. membros, brotos), barras