Enciclopédia de I Reis 4:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 4: 23

Versão Versículo
ARA dez bois cevados, vinte bois de pasto e cem carneiros, afora os veados, as gazelas, os corços e aves cevadas.
ARC Dez vacas gordas, e vinte vacas de pasto, e cem carneiros: afora os veados e as cabras monteses, e os corços, e aves cevadas.
TB dez bois cevados, e vinte bois tirados das pastagens, e cem ovelhas, afora veados, e gazelas, e cabras monteses, e aves cevadas.
HSB עֲשָׂרָ֨ה בָקָ֜ר בְּרִאִ֗ים וְעֶשְׂרִ֥ים בָּקָ֛ר רְעִ֖י וּמֵ֣אָה צֹ֑אן לְ֠בַד מֵֽאַיָּ֤ל וּצְבִי֙ וְיַחְמ֔וּר וּבַרְבֻּרִ֖ים אֲבוּסִֽים׃
BKJ dez bois gordos, e vinte bois dos pastos, e uma centena de ovelhas, além de cervos, e cabritos monteses, e corços, e aves cevadas.
LTT Dez bois cevados, e vinte bois de pasto, e cem carneiros; afora os veados e as cabras monteses, e os corços, e aves cevadas.
VULG et Judas reversus est ad spolia castrorum, et acceperunt aurum multum, et argentum, et hyacinthinum, et purpuram marinam, et opes magnas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 4:23

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
5. Os Oficiais da Corte de Salomão (4:1-6)

As listas de provedores e vários detalhes relativos à corte de Salomão chamam a atenção a uma das diversas inovações significativas, muitas das quais podem ter tido o seu começo durante o reinado de Davi. Foi por meio dessas melhorias que Salomão colocou o pequeno Estado da antiga Israel no mapa internacional da polí-tica e do comércio. Estes eram os príncipes (2), literalmente, "seus príncipes", ou seja, os principais funcionários de Salomão. Eles eram chamados "servos" no seu relacionamento com o rei (cf. 3,15) e príncipes no seu convívio com o povo. Salomão prosseguiu com o funcionalismo real estabelecido por Davi (cf. 2 Sm 8:15-18, a pri-meira lista; e 20:23-26, a lista posterior) e o expandiu. Nada é afirmado com respei-to à origem do modelo seguido por Davi. Pressupõe-se que, como numerosos cargos dele e de Salomão eram idênticos àqueles da corte egípcia, foi este país que forne-ceu o modelo".

  1. O sacerdote: Azarias, filho de zadoque (4.2). Azarias, filho de Zadoque, sacer-dote (2) deve ser interpretado como "Azarias, o sacerdote, filho de Zadoque" — filho talvez para significar neto (cf. 1 Cr 6.8,9). No reinado pacífico de Salomão, o primeiro funcionário mencionado é o principal conselheiro. Aqui, como em II Samuel 8:18, sacer-dote significa "conselheiro confidencial". Sacerdote significa "Kohen par excellence", isto é, o primeiro ou o principal entre os conselheiros do rei'. Uma proposta baseada principalmente na natureza grega e não semita de Eliorefe é a de corrigir e interpretar: "Azarias pelo ano", ou seja, "provedor do calendário'.
  2. Secretários ou escribas: Eliorefe e Aias (4.3). O secretário, Sopher, era um funcio-nário importante a partir da época de Davi. Salomão expandiu o cargo para incluir dois secretários oficiais, Eliorefe e Aias, filhos de Sisa — o escriba de Davi". Este cargo tinha o seu paralelo em uma função egípcia. Quem o ocupasse tinha sob sua responsabi-lidade a correspondência doméstica e a estrangeira. Era um cargo com aspectos tanto de um secretário real particular, como de secretário de Estado. Sisa (ou Sausa) é um bom nome egípcio, uma sugestão de que Davi aparentemente foi ao Egito para conseguir um homem treinado para ocupar esta importante posição. Além disso, ao invés de eliminar Eliorefe como um nome próprio, como fizeram, por exemplo, Gray e Montgomery, embo-ra difícil, com a ajuda das versões, o nome pode ser interpretado como "Eliafe". Este é outro nome egípcio e conseqüentemente outra indicação de um possível antecedente egípcio para este cargo".
  3. O chanceler: Josafá, filho de Ailude (4.3b). O chanceler (3) normalmente é consi-derado o cargo que tem a ver com os registros e os anais. Curiosamente, a palavra hebraica mazkir é a equivalente exata de uma palavra que era o título do brasão real egípcio. No Egito, este era um cargo muito importante. Envolvia os preparativos para as cerimônias reais, a atuação como intermediário entre o rei e os demais, a preparação das viagens do rei e o trabalho em geral como relações públicas da corte. Com base nisto, pode-se dedu-zir que o cargo era provavelmente importante na corte de Salomão; a pessoa que o ocu-passe deveria ser um assessor (uma memória viva) e um preparador, mais do que um mero encarregado dos registros.

  1. "Comandante do exército": Benaia (4.4). Como já foi mencionado anteriormente (2.35), Benaia foi promovido de um mero capitão da guarda real a comandante do exér-cito, em substituição a Joabe.
  2. Os sacerdotes Zadoque e Abiatar (4.4). Está claro que Abiatar já havia sido deposto (2.27,35). Não existe base para se supor que tenha havido um perdão. C. F. Keil, de Theodoret, explica que Abiatar tinha sido destituído da sua função sacerdotal, mas não de sua identidade ou dignidade sacerdotal, uma vez que esta era hereditá-ria'. H. L. Ellison sugere que o nome Abiatar aparece aqui como uma prova da "escrita mecânica dos escribas"'.

f "Sobre os provedores": Azarias, filho de Natã (4.5). Azarias era o principal prove-dor sobre os administradores, cujos nomes e regiões são relacionados subseqüentemente (7-19). Natã, o pai de Azarias e Zabude, era filho de Davi (não o profeta Natã; cf. 2 Sm 5.14). Azarias e Zabude eram, portanto, sobrinhos de Salomão.

  1. Um sacerdote (também chamado do oficial-mor, ministro de Estado), amigo do rei: Zabude (4.5). Zabude era um dos conselheiros particulares do rei (veja 2 acima, sobre "Azarias, filho de Zadoque").
  2. O mordomo: Aisar (4.6). Introduzido por Salomão, este foi um posto permanente na corte de Jerusalém (cf. 18.3; II Reis 18:18). Nas referências bíblicas, este provedor está significativamente associado com o palácio, como governador ou como ministro de rela-ções exteriores, e corresponde ao vizir ou primeiro-ministro do Egito. Este era o cargo ocupado por José; Faraó lhe disse: "Tu estarás sobre a minha casa" (Gn 41:40). A partir do que se conhece a respeito das suas responsabilidades em Gênesis, além dos detalhes de fontes egípcias, muito se sabe a respeito das atribuições do primeiro-ministro. Todas as manhãs ele se apresentava ao rei, a fim de relatar determinados assuntos e receber instruções para aquele expediente. Ele abria os gabinetes do palácio e dava início ao dia público. Ele encaminhava e selava todos os documentos importantes e supervisionava todos os departamentos: justiça, obras públicas, finanças, exército, etc.
  3. "Sobre o tributo" ou "superintendente dos que trabalhavam forçados": Adonirão (4.6). Trata-se provavelmente de Adorão (2 Sm 20,24) do gabinete de Davi. Aparente-mente um jovem durante o reinado dele, continuou por todo o governo de Salomão e até o de Robão (12.18). Uma vez mais, os últimos copistas parecem não ter tido certeza sobre a correta grafia de seu nome.

6. Indicações para os Novos Distritos (4:7-19)

Os doze provedores (4,7) eram governadores-residentes, e cada um deles ad-ministrava a sua província ou o seu distrito para onde fora indicado. A tarefa menci-onada especificamente era a de prover alimento para a corte de Jerusalém, cada um deles em um mês em particular. Muito provavelmente, este era o principal objetivo da coleta, porque se entende que eles eram coletores de impostos. Eles também for-mavam parte do exército permanente, criado na época de Davi, se não durante a época de Saul; cada um deles tinha o seu contingente de soldados e de carros para proteção contra invasões e para manter a ordem. Aparentemente, eram responsáveis por completar cotas de alistamento, a fim de levar os homens para a força de traba-lho ou o serviço militar.

Estes provedores se envolviam ativamente em projetos de edificação para as suas próprias cidades, e também em programas do governo e na construção de estradas. As cidades, em alguns casos, são residências reais edificadas e fortificadas de forma elabo-rada, como por exemplo, a de Baaná, em Megido (12). Dois provedores, em distritos mais ao sul, eram genros de Salomão (11 e 15). Aparentemente, isto fazia parte da estra-tégia do rei para assegurar a lealdade destes colaboradores. Alguns dos nomes existem somente como sobrenomes (filho de Hur, 8; ou Ben-Hur; cf. também 10,11 e
13) ; outros são nomes completos, primeiro nome e sobrenome, por exemplo, Baaná, filho de Ailude (12). Uma explicação pode ser a de que a extremidade do pergaminho havia sido danificada e foram perdidos os primeiros nomes de alguns'.

Dos doze distritos, quase a metade respeitava as antigas fronteiras tribais; o restan-te necessariamente formava fronteiras completamente novas. O significado da expres-são: e só uma guarnição havia naquela terra (19) não é claro. Moffatt traduz como "todos estes governadores estavam subordinados a um único chefe"; A versão RSV em inglês diz: "Havia um provedor na terra de Judá"; há versões que trazem o texto: "No território de Judá também havia um administrador".

7. Salomão Desfruta o Sucesso e a Fama (4:20-34)

O historiador selecionou materiais de sua fonte principal e adicionou os seus pró-prios comentários para dar a impressão de que Salomão governava com sabedoria, e que por trás de sua inteligência estava Deus, que lhe tinha dado essa capacidade. Como estão colocadas próximas ao começo da narrativa do reinado de Salomão, enten-de-se que estas condições se aplicam à parte inicial e, talvez, inclusive, à maior parte do governo dele.

  1. Um povo feliz (4.20,25). Judá e Israel (20), todos os israelitas do reino, somavam mais em população do que em qualquer época anterior. O seu grande número durante os reinados de Davi e de Salomão era visto como o cumprimento da promessa feita aos patriarcas (cf. 20a com Gn 22:17-28.14). Sua ampla felicidade (20b), segurança e satis-fação (25) são descritos pelo historiador em uma generalização típica do Oriente antigo. Estas circunstâncias aproximam-se das ideais (cf. Is 36:16 e Mc 4:4) mais do que em qualquer outra época na história de Israel.
  2. Domínios extensos (4.21,24). Os extensos domínios que Salomão herdou de Davi (cf. 2 Sm 8:1-14) eram um cumprimento da promessa a Israel, anterior à sua travessia do Jordão (Js 1:3-4). Providencialmente, isso foi possível como resultado da falta de um poder mais forte no antigo Oriente Próximo; este foi o período em que não havia alguém ao longo do Nilo, na Mesopotâmia, nem na Ásia Menor. O governo de Salomão consistia em controlar e manter como vassalos os povos vizinhos, as nações como Filístia, Edom, Moabe, Amom e alguns estados sírios (arameus). Contrariamente às opiniões de alguns estudiosos, como demonstrado por W. F. Albright, os domínios se estendiam desde a região ao sul do Hums, no norte (Chun no mapa; Kunu nos textos egípcios e Roman Conna), até o ribeiro (termo ou fronteira) do Egito, ao sul'. O rio era o Eufrates. Os presentes (21) seriam os tributos exigidos.
  3. Provisões da corte (4.22,23,26-28). A quantidade diária de alimento para a corte de Jerusalém era de aproximadamente 340 alqueires de farinha fina (soleth) e 155 alqueires de farinha (qemah) 25 . Vacas de pasto (23) — o contrato consistia de "dez vacas gordas, e vinte vacas de pasto". Isto indica o tamanho da corte de Salomão — estima-se que os seus funcionários com as suas famílias e servos somassem cinco mil pessoas ou até mais. Isto, sem dúvida, representava uma carga pesada sobre cada distrito. Os muitos cavalos para os carros, e talvez para a cavalaria, requisitavam mais cevada e mais palha dos distritos (26-28). Os cavalos de Salomão nas cidades dos carros provavelmente totalizavam qua-tro mil; alguns pensam que quarenta mil parece ser um número muito grande e poderia ser algum erro por parte dos escribas — quatro mil é o número dado em II Crônicas 9:25, e que está de acordo com o número de carros (1,400) de 10.26. Embora permaneça a discussão, as investigações arqueológicas só encontraram, até a data, evidências que dão suporte à hipótese do número menor (veja comentários sobre 9.19).
  4. A reputação se espalha e a fama cresce (4:29-34). Deus fazia grandes coisas por Seu povo. Era inevitável que os demais ouvissem falar sobre a manifestação de seu po-der por intermédio de seu servo Salomão, e se sentissem atraídos. Esse parece ser o principal pensamento na mente do historiador, ao falar sobre a reputação de Salomão em tais termos.

O antigo Oriente Próximo podia reivindicar um considerável depósito de sabedoria (hokma) antes da época de Salomão. O historiador reconheceu isto quando fez referência a toda a sabedoria dos egípcios (30). Como se sabe hoje em dia, isto remonta à era das pirâmides, até mesmo à época de Djozer da pirâmide de Step (aproximadamente 2650-2600 a.C.). Nos tempos de Salomão havia mais gente interessada em sabedoria, como, por exemplo, todos os do Oriente (30), ou seja, os edomitas. No entanto, o filho de Davi superou a todos. Sem dúvida, esta é uma justa comparação. Ao considerarmos a supremacia de Israel, Salomão poderia perfeitamente ter sido insuperável na sua época, em termos dos seus interesses pessoais e da sua habilidade para criar enigmas. É atribu-ída a ele a autoria do salmo 89, um dos cânticos de ensino ou de "sabedoria". Hemã, Calcol, e Darda [ou Dara], filhos de Maol, são listados em I Crônicas 2:6 como filhos de Zerá junto com Etã. Uma vez que o nome — "filhos" — pode significar "descendentes", não existe necessariamente uma discrepância. Afirma-se que "Hemã, o ezraíta", é o au-tor do salmo 88, outro dos cânticos de sabedoria. Os três mil provérbios (32) proferidos por Salomão podem ser entendidos como elaborados pelo seu interesse em coletar a sa-bedoria existente, assim como a sua criação de provérbios (mashalim). Os 1:005 cânticos (shirim) por ele compostos podem ser considerados da mesma forma. Por ser um homem sábio, a sua reputação chamou a atenção de muitos governantes (34), como é demonstra-do através da visita da rainha de Sabá (veja adiante, capítulo 10). Salomão, por meio das suas buscas intelectuais, foi humanamente responsável, direta e indiretamente, pela literatura sapiencial da nossa Bíblia — Provérbios, Cantares de Salomão, Eclesiastes, Jó e até mesmo por alguns dos salmos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
*

4:1

todo o Israel. Salomão, à semelhança de Davi antes dele, governou sobre um reino unido (1.35, nota).

* 4:2

No hebraico, a palavra "filho" pode significar "descendente" (Gn 31:28,43). Nesse caso, provavelmente Azarias era filho de Aimaás (13 6:8'>1Cr 6:8,13 6:9'>9), e, assim sendo, era neto do sacerdote Zadoque.

* 4:4

Zadoque e Abiatar. Esses eram os dois sacerdotes principais durante os dias do rei Davi e o começo do reinado de Salomão. Salomão depôs Abiatar por haver-se juntado a Adonias em sua sedição (1.7; 2,27) enquanto que Azarias sucedeu a Zadoque como sacerdote durante o reinado de Salomão (v. 2).

* 4:5

Natã. A identidade de Natã não é clara. As possibilidades incluem o profeta Natã (2Sm 7:2-17; 12.1-15; 1Rs 1:11) e o filho de Davi (2Sm 5:14).

* 4:6

mordomo. Esse cargo importante envolvia a administração do palácio e a superintendência das propriedades do rei (1Rs 16:9; 18:3; 2Rs 18:18,37; 19:2).

Adonirão. Também conhecido como "Adorão", estava encarregado dos que trabalhavam forçados durante os reinados de Davi (2Sm 20:24), Salomão e Roboão (12.18).

dos que trabalhavam forçados. Eram realizados, primariamente, embora não com exclusividade, por cativos de guerra de nações derrotadas (5.13 16:9-15,23; Nm 31:25-47; Js 9:23).

* 4:7

doze intendentes. Os novos distritos administrativos, governados por esses intendentes, não são exatamente os mesmos que as antigas áreas tribais, possivelmente por que as tribos variavam grandemente em população e nas suas posses de terras, e Salomão desejava uma renda mensal constante para o seu governo.

* 4:19

Geber... Gileade. Quanto a Seom, ver Nm 32:33; Dt 2:24-37. Depois que os israelitas capturaram o território de Seom, eles derrotaram o rei Ogue, de Basã, e capturaram todas as suas terras (a leste do mar de Quinerete; ver Nm 32:33; Dt 3:1-11). Geber, pois, era o intendente de um grande distrito a leste do rio Jordão.

* 4:20

numerosos como a areia que está ao pé do mar. Temos aqui o cumprimento das promessas feitas aos patriarcas (3.8, nota; Gn 22:17; 32:12).

* 4:21

até à fronteira do Egito. As fronteiras do reinado de Salomão eram, em essência, as fronteiras prometidas a Abraão (Gn 15:18; 17:8; Dt 1:7; 11:24; Js 1:4). Portanto, na apresentação do livro dos Reis, Salomão governava um império que representava o cumprimento das promessas feitas aos patriarcas, há muito esperado (conforme vs. 24, 25).

* 4:22

provimento diário. Essas provisões atendiam às necessidades da corte de Salomão, do seu palácio e de sua numerosa família.

* 4:24

Tifsa... Gaza. Tifsa estava localizada nas margens ocidentais do rio Eufrates, e Gaza estava localizada na costa sudoeste do mar Mediterrâneo.

paz por todo o derredor. Davi teve que travar muitas guerras para garantir a posse do reino, e Salomão desfrutou desse resultado. Condições de paz eram um requisito prévio para grandes projetos de construção, tais como o templo e o palácio real (2Sm 7:10,11; 1Rs 5:3-5).

* 4:26

quarenta mil cavalos em estrebarias. Existem variações nas versões quanto ao número das estrebarias que Salomão tinha para os cavalos que puxavam carros de combate (referência lateral). Se "doze mil cavaleiros" significa "doze mil cavalos", então cada estrebaria alojava três cavalos. O complemento normal para um carro de combate eram dois cavalos primários e um cavalo de reserva. De acordo com 1Rs 10:26, Salomão possuía mil e quatrocentos carros de combate. A força de carros de combate de Salomão e a sua administração requeriam provisões amplas e regulares (vs. 27 e 28).

* 4:30

Oriente. Isto é, a Mesopotâmia ao nordeste (Gn 29:1) e a Arábia ao oriente (ver Jr 49:28; Ez 25:4,10).

egípcios. Exemplos de literatura de sabedoria tanto da Mesopotâmia quanto do Egito têm sido descobertos e traduzidos.

* 4:32

provérbios... cânticos. Salomão era um amante e apoiador da literatura de sabedoria, e foi, pessoalmente, um autor produtivo.

* 4:33

plantas... animais... aves. Salomão manifestava um interesse especial pela natureza. Ao escrever seus provérbios, Salomão ordenou as relações sociais; ao alistar as questões da fauna e da flora, ele pôs em boa ordem os elementos de seu reino.

* 4:34

De todos os povos vinha gente. Salomão adquiriu reputação internacional por sua sabedoria. Os monarcas de várias nações enviaram emissários para aprender a erudição de Salomão. Os textos de Ebla, de 2350 a.C., mencionam homens letrados provenientes de muitas nações a fazerem "preleções" em Ebla, mostrando como essas viagens eram possíveis desde os tempos antigos.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
4.1ss Salomão estava muito bem organizado, com onze oficiais em chefe a cargo de tarefas específicas, doze governadores de distrito e um funcionário a cargo dos oficiais de distrito. Cada pessoa tinha uma responsabilidade específica ou território para administrar. Esta organização foi essencial para manter a eficácia do governo. Foi um movimento sábio de um homem sábio. Uma boa organização ajuda ao povo a trabalhar unido e assegura que se alcance a meta.

SALOMON

A sabedoria só é efetiva quando fica em prática. Nos primeiros anos de sua vida, Salomão teve sensibilidade para reconhecer sua necessidade de sabedoria. Mas quando deveu pedir sabedoria para governar seu reino, já tinha começado um hábito que faria que sua sabedoria fora ineficaz para sua própria vida: selou um pacto com o Egito ao casar-se com a filha de Faraó. Foi primeira de centenas de algemas com as que se casou por razões políticas. Ao fazer isto, Salomão foi em contra, não só das últimas palavras de seu pai, mas sim das ordens diretas de Deus. Suas ações nos recordam quão fácil é saber o que é correto e mesmo assim não fazê-lo.

É claro que o presente de sabedoria que Deus deu ao Salomão não significava que não pudesse cometer enganos. Lhe tinham outorgado grandes possibilidades como o rei do povo escolhido de Deus, mas com elas vieram grandes responsabilidades. Infelizmente, teve a tendência a perseguir as primeiras e a esquecer-se das últimas. Apesar de que se voltou um famoso arquiteto de templos e palácios, sua fama se perdeu como líder já que fixou impostos e trabalhos excessivos a seu povo. Chegavam visitantes de terras distantes para admirar ao rei sábio, enquanto que seu próprio povo gradualmente se ia afastando dele.

Na Bíblia se menciona muito pouco a respeito da última década do reinado do Salomão. Eclesiastés registra provavelmente as últimas reflexões de sua vida. Nesse livro encontramos um homem que demonstra através de experiências amargas que o querer encontrar significado a uma vida longe de Deus é uma meta vã. A segurança e o contentamiento só se encontram em uma relação pessoal com Deus. O contentamiento que encontramos nas oportunidades e nos êxitos desta vida é temporária. Quanto mais esperemos que sejam permanentes, mais rápido se esfumarão. Assegure-se de equilibrar sua busca de possibilidades na vida com um cumprimento confiável de suas responsabilidades.

Pontos fortes e lucros:

-- Terceiro rei do Israel, herdeiro escolhido pelo Davi

-- O homem mais sábio que tenha existido em todos os tempos

-- Autor do Eclesiastés e Cantar dos cantar, assim como também de muitos dos provérbios e salmos

-- Construiu o templo de Deus em Jerusalém

-- Diplomático, comerciante, recolector, patrocinador das artes

Debilidades e enganos:

-- Selou muitos acordos com nações estrangeiras casando-se com mulheres pagãs

-- Permitiu que suas algemas afetassem sua lealdade a Deus

-- Fixou impostos excessivos a seu povo e os obrigou a ser uma força trabalhista e militar

Lições de sua vida:

-- Uma liderança eficaz pode ser anulado por uma vida pessoal deficiente

-- Salomão falhou ao desobedecer a Deus, mas não aprendeu a lição de arrependimento até os últimos dias de sua vida

-- O conhecer que ações devemos levar a cabo significa muito pouco sem a vontade para as levar a cabo

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Rei do Israel

-- Familiares: Pai: Davi. Mãe: Betsabé. Irmãos: Absalón, Adonías. Irmã: Tamar. Filho: Roboam

Versículo chave:

"Não pecou por isso Salomão, rei do Israel? Bem que em muitas nações não houve rei como ele, que era amado de seu Deus, e Deus o tinha posto por rei sobre tudo Israel, até lhe fizeram pecar as mulheres estrangeiras" (Ne 13:26).

A história do Salomão se relata em 2 Smamuel 12.24-1Rs 11:43. Além disso lhe menciona em I Crônicas 28:29; II Crônicas 1:10; Ne 13:26; Salmo 72 e Mt 6:29; Mt 12:42.

4.20-25 Ao longo da maior parte de seu reinado, Salomão aplicou corretamente sua sabedoria porque procurava deus. Os frutos desta sabedoria foram paz, segurança e prosperidade para a nação. Freqüentemente, era-a do Salomão se vê como o ideal do que qualquer nação pode chegar a ser quando se une para confiar e obedecer a Deus.

4:32 O livro de Provérbios registra muitos destes três mil sábios provérbios. Outros escritos bíblicos do Salomão incluem os Salmos 72:127 e o livro do Eclesiastés e o Cantar dos cantar.

REINO DO SALOMON: O reino do Salomão se pulverizou do rio Eufrates ao norte da fronteiras do Egito. A terra inteira estava em paz baixo este governo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34

B. ADMINISTRAÇÃO (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
  • Salomão desfruta das riquezas de Deus (4)
  • O versículo 16 fornece os nomes dos homens do gabinete de Salo-mão, e os versículos 7:19, os no-mes dos intendentes das seções de Israel. Certamente, a advertência de Samuel em relação ao rei realizou- se: leia 1Sm 8:10-9 e Deu- teronômio 1 7:14-20. Parece que a prosperidade material da nação não se equiparava à prosperidade espiritual, pois, em poucos anos, o reino dividiu-se, e o esplendor de Salomão esvaiu-se. As pessoas "comiam, bebiam e se alegravam" (4:20), mas não há menção ao inte-resse delas pela Lei do Senhor. Uma pessoa pode desfrutar de prosperi-dade material e ainda ser espiritual, como era o caso de Abraão, mas a maioria das pessoas não consegue lidar com muita riqueza.

    O reinado de Salomão foi o mais vasto na história de Israel (v. 21 e Gn 15:18). Eram dias de paz e de pros-peridade (v. 25). No entanto, semea-vam-se as sementes do pecado e da apostasia. Em direta desobediência à Lei (Dt 17:16), Salomão trouxe cava-los do Egito (10:26-29). Ele também tinha muitas esposas (11:1 paralelo a Dt 17:17). No fim, esses pecados trouxeram ruína para o reino. Como não podemos deixar de notar ao ler Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos, Salomão era um grande es-tudioso da natureza. Não temos todos seus 3 mil provérbios, e temos apenas os cânticos registrados em Cântico dos Cânticos. Com certeza, aprende-mos muito a respeito dos caminhos de Deus ao observar a natureza: Je-sus, para ensinar-nos sobre Deus, traça paralelos com lírios, sementes, pardais e outras coisas da natureza.

    Contudo, Jesus Cristo é "maior do que Salomão". Certamente, Cristo é maior em pessoa por ser o Filho de Deus, e é maior em sabe-doria (Cl 2:3), e em riqueza (veja Cl 1:19;Cl 2:9). Salomão tomou es-posas estrangeiras, e Jesus Cristo, um dia, casar-se-á com sua noiva, a igreja, formada com o sangue comprado de pecadores de todas as tribos e nações. Cristo é maior em seu poder e glória e, um dia, reinará para todo o sempre sobre o maior reino.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
    4.7 Nota-se aqui, os doze provedores, com a responsabilidade de providenciar o sustento para a casa real e também para os servos e hóspedes, sendo este, um dever pesadíssimo, segundo v. 22 e 23.
    4.20 A areia que está ao pé do mar. Uma expressão que indica algo que não se pode contar nem medir, que se aplica à sabedoria de Salomão (29). Os descendentes de Abraão já estavam desfrutando as promessas de Deus, feitas ao seu antepassado (Gn 12:2; Gn 13:16).

    4.21 Este é o maior limite que o território de Israel atingiu, desde o momento em que

    Josué atravessou o Jordão com seus exércitos. Forma uma circunscrição geográfica bem protegida. Apesar da glória do reino de Salomão, apesar das bênçãos descritas no v. 20, podia se notar, já, as causas de uma facção posterior: o fato de Salomão exigir tributos e serviços forçados mostrava o início da ação de um tirano, que o profeta Samuel descreveu como antipático aos ideais do povo de Deus (1Sm 8:11-9).

    4.23 Os corços. São um tipo de veado muito pequeno.

    4.26 Quarenta mil cavalos. Os destroços de edifícios identificados como estábulos, como os que os arqueólogos desenterraram no sítio da antiga cidade de Megido, comportavam pelo menos 450 cavalos. Com esta multiplicação de forças, o rei desobedecera completamente à lei de Deus sobre a natureza do poderio real, pela qual se proibia o acúmulo de material bélico (Dt 17:16; 1Rs 10:29).

    4:29-34 Assim como a lei tem suas vinculações profundas com o nome de Moisés, e os salmos com o nome de Davi, ao ponto de termos as expressões "Lei Mosaica”, "Salmos Davídicos”, assim também a Bíblia vincula o nome de Salomão à sabedoria, criando-se a expressão "Sabedoria Salomônica". Os escritos de Salomão tinham por base a sua qualidade de profundo observador de tudo a que acontece na vida humana, conseguindo, então, certos princípios gerais de moralidade. Logicamente, é no livro dos Provérbios que se acham seus melhores provérbios; e dos cânticos mencionados no v. 32, há uma seleção no livro Cantares de Salomão. Não devemos deduzir do v. 33, que Salomão fosse um cientista. A descrição que o rei faz da formiga em Pv 6:6-20, nos leva a entender que a natureza era, para Salomão, uma fonte inesgotável de princípios morais. Esta também era a atitude de Jesus, como se vê em suas parábolas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
    A administração e o poder de Salomão (4:1-34)
    v. 1. tomou-se rei sobre todo o Israel, um termo nacionalista do início do período (como Davi, 2Sm 8:15). Mais tarde, Israel significa com mais freqüência o Reino do Norte depois da separação. Apesar da ênfase à monarquia unida, é de se duvidar que a unidade tenha sido mais do que nominal (e.g., 2Sm 5:5. v. 5. Azarias, filho de Natã: responsável pelos governadores distritais (NEB: “superintendente dos governadores regionais”), uma nova posição, de que não se encontrou paralelo na corte de Davi, embora lCr 27:2-15 sugira que a contagem do povo feita por Davi estava associada a essa estrutura organizacional. Zabude, filho de Natã: sacerdote e conselheiro pessoal do rei (como Gn 26:26), talvez o mais próximo que Salomão teve do que o franco Natã havia sido para Davi. E, por último, o sinistro Adonirão, filho de Abda (o seu nome fenício também não ajudava) era chefe do trabalho forçado (v. 6). Ele é mencionado em 2Sm 20:24, mas, visto que sobreviveu com muita vitalidade à morte de Salomão (12.18), é de se duvidar que o recrutamento de tropas tenha de fato iniciado no tempo de Davi.

    A administração aumentada de Salomão tinha de ser financiada de alguma forma, e os doze governadores distritais [...] fomeáam provisões e foram personagens-chave na estrutura. Alguns eruditos têm sugerido que Salomão deliberadamente transpôs divisas tribais para quebrar a lealdade tribal, mas é mais provável que ele simplesmente tentou atingir números aproximadamente equivalentes nas divisões e tirar vantagem das redes de coleta de impostos já existentes, v. 8. Os seus nomes na verdade não são apresentados, mas somente os patronímicos. E mais provável que a lista de que esses nomes foram copiados estivesse rasgada na margem direita do que a sugestão de que as funções eram hereditárias nesse estágio (v. BJ). Visto que dois deles eram casados com filhas de Salomão, a lista deve ser da segunda metade do seu reinado. A posição de Judá não está clara (a RSV traz “sobre a terra de Judá” ao final do v. 19, com base em uma das várias emendas ao texto). Ou Judá estava livre de tributos ou (o que é mais provável) o v. 19a é uma repetição do v. 13, de forma que Judá é o décimo segundo distrito com um único governador, v. 22. Aí provisões [...] de Salomão (provavelmente de uma lista de compras) eram para todos os que vinham participar de sua mesa (v. 27), i.e., o número crescente dos seus oficiais e pensionistas. Não havia somente a manutenção de cavalos de mensageiros e militares (v. 28) — a organização de um Estado coeso e em expansão econômica custa dinheiro. Por comparação com as provisões de Neemias para 150 pessoas (Ne 5:17), calcula-se que Salomão estava alimentando pelo menos 5:000 pessoas. Os outros entre o povo comiam, bebiam e eram felizes (v. 20), viviam em segurança (v. 25), e a independência agradável é refletida na expressão cada homem debaixo da sua videira e da sua figueira. Nem todas as lembranças do reinado de Salomão foram amargas, e esse retrato dos bons velhos tempos de segurança e prosperidade é repetido na esperança de que épocas assim se repitam (Mq 4:4; Zc 3:10).

    v. 29. Deus deu a Salomão sabedoria em cumprimento da promessa (3.12), incluindo conhecimento da natureza (v. 33) e a sabedoria prática contida nos provérbios (v. Pv

    25.1). De Vaux associa Etã e Hemã aos salmos atribuídos a eles (Sl 88:0) e considera os filhos de Maol (v. 31; coral) os coristas do templo de Salomão. E significativo, mas triste, que nenhum profeta aparece na corte de Salomão para equilibrar o seu brilhantismo intelectual e cultural com lembretes da importância da humildade, como Natã fizera com Davi.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 20 até o 34
    c) A grandeza de Salomão (1Rs 4:20-11, 1Rs 4:26-11). Só nos é possível comparar o que é suscetível de comparação e na realidade a arqueologia demonstrou já a existência de literatura semelhante à de Provérbios tanto no Egito como na Mesopotâmia. A Literatura de Sabedoria baseava-se numa exposição de princípios gerais concluídos de uma atenta e arguta observação da vida e tinha, quase invariavelmente, objetivos de caráter moral.

    Largueza de coração (29); segundo certa versão, "largueza de espírito". Todos os do oriente (30); talvez os babilônios mas, mais provavelmente, os árabes. Etã... e Darda, filhos de Maol (31). Estes podem muito bem ter sido judeus (ver comentário a 1Cr 2:6) embora possa haver quem os julgue idumeus, célebres pela sua sabedoria. Provérbios... cânticos (32); os seus melhores provérbios ficaram registados no livro de Provérbios; quanto aos cânticos, a grande maioria desapareceu, mesmo considerando as várias seções dos Cânticos de Salomão como cânticos independentes. O vers. 33 não pressupõe um conhecimento de ciências naturais, antes a alusão à natureza para dela extrair determinados conceitos morais (veja-se a referência à formiga em Provérbios). É estranho que seja precisamente esta parte da sabedoria de Salomão aquela da qual menos nos ficou.


    Dicionário

    Afora

    advérbio Continuamente; de modo a seguir adiante; em frente: viva seguindo pela vida afora; viajava pelo mundo afora.
    Para o lado externo, para o exterior: correu porta afora.
    preposição Salvo; com exceção de: afora três alunos, o resto permaneceu na sala.
    Além de; muito adiante: afora a crise emotiva, ainda ficou doente.
    Etimologia (origem da palavra afora). A + fora.

    exceto. – É ainda de Bruns: Exceto e afora empregam-se indistintamente; não obstante, exceto se diz melhor do que se exclui; e afora, do que não se inclui. Nos dois exemplos seguintes nota-se essa particularidade: “Afora o mais novo, todos os irmãos são uns vadios”. “Todos os irmãos são vadios, exceto o João que é trabalhador”.

    Aves

    fem. pl. de ave

    a·ve 1
    (latim avis, -e)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

    2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

    3. Vagabundo.


    ave de arribação
    Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

    ave de mau agouro
    Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

    Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

    ave de rapina
    Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

    Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

    ave rara
    Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


    ave |àvé| 2
    (palavra latina)
    interjeição

    Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE


    As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)

    Cabras

    fem. pl. de cabra

    ca·bra
    (latim capra, -ae)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Designação dada a vários mamíferos ruminantes da família dos bovídeos, pertencentes ao género Capra.

    2. Fêmea do bode.

    3. Espécie de guindaste para suspender e deslocar pesos, geralmente com duas ou três vigas inclinadas convergentes que se articulam no topo, onde uma roldana sustém o cabo em que se prende a carga. = CÁBREA

    4. Entomologia Insecto semelhante à aranha e que anda à tona de água. = ALFAIATE, CABRA

    5. Ictiologia Peixe do género triglo, também conhecido por cabrita ou cabrinha.

    6. [Gíria] Sineta da Universidade de Coimbra para anunciar as aulas.

    7. Botânica Árvore de São Tomé.

    8. [Informal, Depreciativo] Mulher de mau génio ou que berra muito.

    9. [Informal, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = PROSTITUTA, RAMEIRA

    10. [Regionalismo] Bebedeira (ex.: apanhar uma cabra).

    11. [Informal] Eritema das pernas provocado pelo calor do lume ou da braseira.

    nome masculino

    12. [Brasil] Mestiço filho de mulato e negra ou vice-versa.

    13. [Brasil] Pessoa de quem se omite ou desconhece o nome. = CARA, SUJEITO

    14. [Brasil] Criminoso ao serviço de alguém. = CAPANGA, JAGUNÇO, PISTOLEIRO

    15. [Brasil] Salteador que percorria o sertão do Nordeste brasileiro, geralmente em grupos armados, sobretudo no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. = CANGACEIRO

    16. [Brasil] Indivíduo que habita ou trabalha no campo. = CAMPONÊS, RURÍCOLA


    cabra da peste
    [Brasil: Nordeste] Indivíduo admirado ou respeitado, geralmente pela sua valentia. = CABRA-MACHO


    Carneiros

    masc. pl. de carneiro
    masc. pl. astr. de carneiro

    car·nei·ro 2
    (latim vulgar carnarium, -ii, gancho para carnes)
    nome masculino

    1. Subterrâneo sepulcral. = CRIPTA

    2. Depósito de ossadas exumadas dos cemitérios.

    3. Cemitério.


    car·nei·ro 1
    (latim vulgar *carnarius, animal de boa carne)
    nome masculino

    1. [Zoologia] Mamífero ruminante e lanígero do género Ovis, da família dos bovídeos.

    2. Macho da ovelha.

    3. Carne desse animal.

    4. Pele ou lã desse animal (ex.: casaco de carneiro).

    5. [Informal] Pessoa dócil ou submissa.

    6. Antigo Máquina de guerra para arrombar portas e se desconjuntar muralhas. = CARNEIRO, VAIVÉM

    7. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.) = ÁRIES

    8. [Astrologia] Signo do Zodíaco, entre Peixes e Touro. (Geralmente com inicial maiúscula.) = ÁRIES

    9. Cada uma das pequenas ondas espumosas causadas pelo vento. (Mais usado no plural.)

    10. Cada uma das pequenas nuvens brancas arredondadas que cobrem o céu de maneira descontínua. (Mais usado no plural.) = CÚMULO

    11. [Agricultura] Gorgulho da fava.

    12. [Portugal: Madeira] Ictiologia Designação comum a várias espécies de peixes do género Scorpaena, da família dos escorpenídeos, com espinhos venenosos, encontrados em águas atlânticas e mediterrânicas de pouca profundidade. = ESCORPENA, PEIXE-PEDRA, RASCASSO


    carneiro hidráulico
    Máquina para elevar água. = ARÍETE HIDRÁULICO


    Cem

    numeral Dez vezes dez; um cento. (Antes de outro número, não se diz cem, mas cento: cem pessoas; cento e três pessoas.).
    Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
    Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.

    Cevadas

    fem. pl. part. pass. de cevar
    fem. pl. de cevado
    fem. pl. de cevada

    ce·var -
    (latim cibo, -are, alimentar, dar de comer)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Dar ou ingerir alimento (ex.: com a seca é mais difícil cevar o gado; os leões cevam-se na sua presa). = ALIMENTAR, NUTRIR

    verbo transitivo

    2. Tornar gordo ou fazer a engorda de (ex.: cevar o porco para a matança). = ENGORDAR

    3. Procurar satisfazer desejo ou necessidade (ex.: cevar a fome; cevar a curiosidade). = SACIAR

    4. Figurado Dar estímulo ou incentivo (ex.: cevar o ódio). = ESTIMULAR, FOMENTAR, INCENTIVAR

    5. Pôr isca em (ex.: cevar o anzol).

    6. Atrair para enganar (ex.: cevar os incautos). = ENGODAR, ILUDIR

    verbo pronominal

    7. Encher-se, fartar-se.

    8. Acumular bens ou riqueza. = ENRIQUECER, LOCUPLETAR-SEEMPOBRECER

    Confrontar: sevar.

    ce·va·do
    nome masculino

    1. Porco gordo.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que esteve na ceva.

    3. Figurado Saciado.


    ce·va·da
    (feminino de cevado)
    nome feminino

    1. Botânica Planta (Hordeum vulgare) da família das poáceas, com espigas de longas barbas, cultivada para a alimentação e para o fabrico da cerveja.

    2. Grão dessa planta.

    3. Bebida preparada com o pó desse grão, depois de torrado e moído (ex.: deixou de beber café, agora só toma cevada).


    Dez

    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.

    Gordas

    fem. pl. de gordo

    gor·do |ô| |ô|
    (latim gurdus, -a, -um, estúpido, labrego, grosseiro)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem gordura ou que apresenta quantidade de gordura acima do que é considerado normal. = OBESOMAGRO

    2. Culinária Que tem elevado teor de gordura (ex.: leite gordo). [Equivalente no português do Brasil: integral.]MAGRO

    3. Figurado Que tem volume ou dimensões consideráveis.

    4. Figurado Cujo valor é acima do que é considerado comum (ex.: ele recebe um gordo salário).

    5. Figurado Que se apresenta em grande quantidade. = ABUNDANTE, FARTO

    6. Excelente para a cultura ou próprio para uma boa produção (ex.: a família possuía terras gordas). = FÉRTIL

    7. Religião Que se situa no período carnavalesco (ex.: terça-feira gorda).

    8. [Brasil] [Jogos] Que pertence aos naipes de copas e espadas.

    9. [Tipografia] Diz-se do tipo de letra que apresenta traços mais grossos que o negrito.

    nome masculino

    10. Indivíduo com excesso de gordura.

    11. Gordura que os alimentos contêm.

    Plural: gordos |ô|.

    Monteses

    masc. pl. de montês
    masc. e fem. pl. de montês

    mon·tês
    (monte + -ês)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Nascido nos montes. = MONTANHÊS

    2. Silvestre, bravio.

    Feminino: montesa. Plural: monteses.

    mon·te
    (latim mons, montis)
    nome masculino

    1. Elevação de terreno (mais alto que a colina, menos extenso que a montanha).

    2. Porção considerável.

    3. Acervo, montão.

    4. Entradas no jogo.

    5. Bolo.

    6. Jogo de azar com cartas.

    7. Massa dos bens de uma herança.

    8. Quinhão (de herança).

    9. [Regionalismo] Propriedade rural no Alentejo. = HERDADE

    10. [Regionalismo] Conjunto das casas de uma herdade no Alentejo, geralmente numa elevação, onde se situa a moradia e outras dependências.


    montes
    nome masculino plural

    11. Montanha, serra.


    a monte
    Fugido à justiça (ex.: o suspeito anda a monte; os fugitivos ainda estão a monte; pode haver cúmplices a monte).

    de monte a monte
    Caudalosamente; a transbordar.


    Pasto

    substantivo masculino Alimento, comida de gado; pastagem.
    Terreno cuja vegetação é aproveitada como alimento por bois ou por outros animais: boi no pasto é lucro.
    Figurado O tema de uma conversa; assunto: pasto para discussões.
    Figurado Tudo o que se utiliza como alimento.
    Excesso de satisfação, de alegria, de contentamento.
    Etimologia (origem da palavra pasto). Do latim pastu; forma regre de pastar.

    Vacas

    fem. pl. de vaca

    va·ca
    (latim vacca, -ae)
    nome feminino

    1. Fêmea do boi.

    2. Carne de gado vacum. = BOI

    3. [Jogos] Quantia fornecida em comum por dois ou mais parceiros e jogada só por um deles.

    4. Figurado Pessoa ou coisa de que se tira proveito contínuo.

    5. [Informal] Sorte incomum; boa sorte.AZAR

    6. [Informal, Depreciativo] Mulher disforme ou muito gorda.

    7. [Informal, Depreciativo] Mulher considerada desavergonhada.

    8. [Regionalismo] Homem indolente, nada excitável.


    nem que a vaca tussa
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não fazemos o teste, nem que a vaca tussa!).

    vaca errada
    A que não tem cria todos os anos.

    vacas gordas
    Período de abundância de bens, meios ou recursos (ex.: durante as vacas gordas, é fácil ser ministro).VACAS MAGRAS

    Prosperidade, riqueza (ex.: o tempo das vacas gordas já passou).VACAS MAGRAS

    vacas magras
    Período de escassez de bens, meios ou recursos (ex.: conseguiu recuperar a empresa após as vacas magras).VACAS GORDAS

    Carência, penúria (ex.: a obra foi feita no tempo das vacas magras).VACAS GORDAS


    Veados

    masc. pl. de veado

    ve·a·do
    (latim venatus, -us, caça)
    nome masculino

    1. [Zoologia] Quadrúpede ruminante cervídeo de pontas ósseas ramosas. = CERVO

    2. [Calão] Homem a quem a mulher é infiel. = CORNO

    3. [Brasil, Calão] Homem homossexual.

    4. [Brasil] Espécie de mandioca, de talo vermelho e raiz curta e grossa.

    Confrontar: viado.

    Vinte

    numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
    Vigésimo: capítulo vinte.
    substantivo masculino O número vinte.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 4: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dez bois cevados, e vinte bois de pasto, e cem carneiros; afora os veados e as cabras monteses, e os corços, e aves cevadas.
    I Reis 4: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    967 a.C.
    H1241
    bâqâr
    בָּקָר
    gado, rebanho, boi
    (and oxen)
    Substantivo
    H1257
    barbur
    בַּרְבֻּר
    (CLBL) ave, pássaro
    (and birds)
    Substantivo
    H1277
    bârîyʼ
    בָּרִיא
    gordo
    (and fat)
    Adjetivo
    H3180
    yachmûwr
    יַחְמוּר
    corço
    (and the fallow deer)
    Substantivo
    H354
    ʼayâl
    אַיָּל
    ()
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H6235
    ʻeser
    עֶשֶׂר
    dez
    (ten)
    Substantivo
    H6242
    ʻesrîym
    עֶשְׂרִים
    e vinte
    (and twenty)
    Substantivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H6643
    tsᵉbîy
    צְבִי
    beleza, glória, honra
    (as of the gazelle)
    Substantivo
    H7471
    rᵉʻîy
    רְעִי
    ()
    H75
    ʼâbaç
    אָבַס
    alimentar, engordar, cevar
    (fatted)
    Verbo
    H905
    bad
    בַּד
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo


    בָּקָר


    (H1241)
    bâqâr (baw-kawr')

    01241 בקר baqar

    procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

    1. gado, rebanho, boi
      1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
      2. rebanho (um em particular)
      3. cabeça de gado (individualmente)

    בַּרְבֻּר


    (H1257)
    barbur (bar-boor')

    01257 ברבר barbur ou (plural) ברברים

    forma reduplicada referindo-se de 1250; DITAT - 288g; n m pl

    1. (CLBL) ave, pássaro
    2. (BDB/DITAT) aves engordadas para as refeições de Salomão

    בָּרִיא


    (H1277)
    bârîyʼ (baw-ree')

    01277 בריא bariy’

    procedente de 1254 (no sentido de 1262); DITAT - 279a; adj

    1. gordo
    2. (DITAT) gordo, mais gordo, alimentado, firme, farto, abundante

    יַחְמוּר


    (H3180)
    yachmûwr (yakh-moor')

    03180 יחמור yachmuwr

    procedente de 2560; DITAT - 685b; n m

    1. corço
      1. uma espécie de veado, de cor avermelhada
      2. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

    אַיָּל


    (H354)
    ʼayâl (ah-yawl')

    0354 איל ’ayal

    uma forma intensiva de 352 (no sentido de carneiro); DITAT - 45k; n m

    1. veado, cervo, corço

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    עֶשֶׂר


    (H6235)
    ʻeser (eh'ser)

    06235 עשר ̀eser forma masc. do termo עשׁרה ̀asarah

    procedente de 6237; DITAT - 1711a; n. m./f.

    1. dez
      1. dez
      2. com outros números

    עֶשְׂרִים


    (H6242)
    ʻesrîym (es-reem')

    06242 שרים ̀esriym

    procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

    1. vinte, vigésimo

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    צְבִי


    (H6643)
    tsᵉbîy (tseb-ee')

    06643 צבי ts ebiŷ

    procedente de 6638 no sentido de proeminência; DITAT - 1869a,1870a; n. m.

    1. beleza, glória, honra
      1. beleza, decoração
      2. honra
    2. cabrito montês, gazela
      1. talvez um animal extinto, sentido exato desconhecido

    רְעִי


    (H7471)
    rᵉʻîy (reh-ee')

    07471 רעי r e ̂ iỳ

    procedente de 7462; DITAT - 2185a; n. m.

    1. pastagem

    אָבַס


    (H75)
    ʼâbaç (aw-bas')

    075 אבס ’abac

    uma raiz primitiva; DITAT - 10; v

    1. alimentar, engordar, cevar
      1. (Qal) engordado, cevado (particípio passivo)

    בַּד


    (H905)
    bad (bad)

    0905 בד bad

    procedente de 909; DITAT - 201a; n m

    1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
      1. em separado, só, por si mesmo
        1. somente (adv)
        2. à parte de, além de (prep)
      2. parte
      3. partes (ex. membros, brotos), barras