Enciclopédia de II Reis 18:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 18: 18

Versão Versículo
ARA Tendo eles chamado o rei, saíram-lhes ao encontro Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
ARC E chamaram o rei, e saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
TB Tendo eles chamado o rei, saíram-lhes ao encontro Eliaquim, filho de Hilquias, mordomo, e Sebna, secretário, e Joá, filho de Asafe, cronista mor.
HSB וַֽיִּקְרְאוּ֙ אֶל־ הַמֶּ֔לֶךְ וַיֵּצֵ֧א אֲלֵהֶ֛ם אֶלְיָקִ֥ים בֶּן־ חִלְקִיָּ֖הוּ אֲשֶׁ֣ר עַל־ הַבָּ֑יִת וְשֶׁבְנָה֙ הַסֹּפֵ֔ר וְיוֹאָ֥ח בֶּן־ אָסָ֖ף הַמַּזְכִּֽיר׃
BKJ E quando eles haviam chamado o rei, saiu-lhes ali Eliaquim, o filho de Hilquias, o qual estava encarregado da casa, e Sebna, o escriba, e Joá, o filho de Asafe, o cronista.
LTT E, tendo eles chamado o rei; e saíram a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista ①.
BJ2 Chamou o rei; saíram ao seu encontro o chefe do palácio, Eliacim, filho de Helcias, o secretário Sobna e o escriba Joaé, filho de Asaf.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 18:18

II Samuel 8:16 E Joabe, filho de Zeruia, era sobre o exército; e Josafá, filho de Ailude, era cronista.
II Samuel 20:24 e Adorão, sobre os tributos; e Josafá, filho de Ailude, era o chanceler;
I Reis 4:3 Eliorefe e Aías, filhos de Sisa, secretários; Josafá, filho de Ailude, chanceler;
II Reis 19:2 Então, enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes cobertos de pano de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz;
II Crônicas 34:8 E, no ano décimo oitavo do seu reinado, havendo já purificado a terra e a casa, enviou a Safã, filho de Azalias, e a Maaseias, maioral da cidade, e a Joá, filho de Joacaz, registrador, para repararem a Casa do Senhor, seu Deus.
Isaías 22:15 Assim diz o Senhor Jeová dos Exércitos: Anda, vai ter com este tesoureiro, com Sebna, o mordomo, e dize-lhe:
Isaías 36:3 Então, saiu a ele Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler.
Isaías 36:22 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Isaías 37:2 E o rei enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e aos anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos de pano grosseiro, a Isaías, filho de Amoz, o profeta.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

literalmente, "relembrador", "(aquele que nos) faz relembrar", ele mantém o registro dos eventos da história.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37

SEÇÃO III

UM REINO: JUDÁ CONTINUA SOZINHO

II Reis 18:1-25.30

A. O REINADO DE EZEQUIAS (716-687 a.C., CO-REGENTE A PARTIR DE 729), II Reis 18:1-20.21 (cf. 2 Cron 29:1-32.32; Is 36:37-38; 39).

A descrição do reinado de Ezequias é essencialmente a mesma em II Reis, II Crônicas e em Isaías. As fontes primárias foram os escritos de Isaías e "o livro das crônicas dos reis de Judá" (21.25).

Os registros extrabíblicos, particularmente a descrição do próprio Senaqueribe de seu cerco a Jerusalém, permitiram um estudo mais preciso da descrição bíblica do reino de Ezequias do que seria possível sem eles. O resultado foi o reconhecimento geral de que os registros das duas campanhas assírias foram resumidos ao que parece ser a des-crição de uma invasão'. Este enfoque tem suas objeções, no entanto, ele elimina um número insuperável de problemas decorrentes da tentativa de entender o registro bíbli-co como a versão de uma única invasão. A favor do registro de duas invasões está o frágil arranjo cronológico; ou, de fato, a falta de ordem dos acontecimentos ou ainda a aparente falha na colocação da explicação da doença de Ezequias (20:1-19).

1. Prólogo (18:1-8)

O prólogo um tanto longo, provavelmente reflete a grande estima do historiador por Ezequias. O escritor estava interessado, primariamente, na inviolabilidade de Jerusa-lém como o lugar do Templo. Seu interesse, portanto, não era a cronologia ou uma descri-ção totalmente histórica.

a. O justo reinado de Ezequias (18:2-7). O reinado de Ezequias foi caracterizado como reto aos olhos do Senhor (3) porque ele conduziu reformas religiosas mais completas do que os seus predecessores (cf. 2 Cron 29:2-30.21). Ele tirou os altos (4) jamais removidos pelos reis anteriores, e destruiu as colunas de Aserá que haviam sido estabelecidas durante os reinados de Jotão e Acaz (16.4). Desfez até da serpente de bron-ze que Moisés havia feito (Nm 21:8-9). Neustã (4), "a coisa de bronze" [ou "uma coisa de latão"] era, talvez, a expressão de desprezo de Ezequias por ela. Ela tinha aparentemen-te se tornado um objeto de adoração, ao invés de um monumento comemorativo de um grande evento do passado.

A fé de Ezequias em Deus, nos tempos de grandes crises, não foi superada por ne-nhum dos outros reis de Judá (5). Isto estava evidente para o historiador pelo modo como ele conseguiu libertar-se de Senaqueribe. A bênção de Deus era prova suficiente de que as alianças com outras nações não eram necessárias. Este grande rei não se apar-tou do Todo-Poderoso (6). O modo como foi o Senhor com ele (7) era um sinal óbvio do seu reino justo.

b. A revolta de Ezequias contra a Assíria (II Reis 18.7,8). O rei da Assíria (7), contra quem Ezequias se revoltou, foi, talvez, Senaqueribe. Sargão expandira o império em seu com-primento e largura; ele controlava os povos de Elão até Chipre e a fronteira do Egito. Sargão foi morto durante uma expedição à terra de Tabal ao norte de Elão. A sucessão de Senaqueribe ocorreu sem uma grande revolta interna, mas surgiram levantes da Babilônia ao Mediterrâneo.

Aparentemente, Ezequias liderou a formação de uma coalizão na Palestina. Os anais de Senaqueribe contam sobre a ação tomada contra o rei de Judá e os outros estados rebeldes'. O historiador aparentemente não mencionou a ação de represália do rei assírio, pois ao analisá-la, mais de um século depois, a revolta de Ezequias foi justificada pela libertação dada por Deus'. Da torre dos atalaias, etc. (8), veja os comentários sobre II Reis 17.9.

  1. A Queda de Israel (II Reis 18:9-12)

Este parágrafo deve ser comparado com II Reis 17:1-6. É outra descrição do ataque de Senaqueribe contra Samaria, e a subseqüente queda da cidade. Ela é tirada dos anais reais de Judá, enquanto a versão anterior havia sido tirada dos registros do reino do Norte. Está incluída uma declaração que fornece uma razão para a queda — eles não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus (12). A data no versículo 10 sugere uma co-regência de Ezequias com Acaz.

  1. A Primeira (?) Invasão de Senaqueribe, 701 a.C. (18:13-16)

As bases para a rebelião de Ezequiel contra o domínio assírio e o conseqüente ataque de Senaqueribe são fornecidas em grande parte por fontes assírias disponí-veis. A história completa é colhida dos anais de Sargão e Senaqueribe. Quando o primeiro foi morto na terra de Tabal, Merodaque-Baladã, apoiado pelos elamitas, estabeleceu-se como rei da Babilônia (por volta de 704 a.C.). Ao mesmo tempo, uma revolta contra a Assíria espalhou-se entre os estados mediterrâneos, quando Ezequiel se une e torna-se o líder em sua região (veja os comentários sobre 18.7,8). Esse em-preendimento foi o resultado de planos bem elaborados; Merodaque-Baladã havia enviado emissários a Ezequias (II Reis 20:12-19; cf. Is 39), a Shabaka do Egito e, sem dúvida, a outros reis4. Essas revoltas ocorreram por volta de 704/3 a.C. A expedição de Senaqueribe para o oeste, a fim de sufocá-las ocorreu por volta de 701.

  1. Senaqueribe sobe contra as cidades fortificadas de Judá (18.13). Após ter lidado com Merodaque-Baladã, na Babilônia, Senaqueribe conduziu sua campanha contra os estados revoltosos a oeste. Ele esmagou Tiro. Isto desmanchou a rebelião, porque alguns estados perceberam que seria fútil continuar com suas revoltas, e apressadamente lhe trouxeram tributos. Duas cidades filistéias, Asquelom e Ecrom, junto com Judá, recusa-ram-se a capitular.

Senaqueribe moveu-se para o sul contra Asquelom, removeu sua resistência e a partir de lá pretendia negociar com Ecrom. Os oficiais e nobres filisteus haviam feito uma aliança com Shabaka, que enviou reforços egípcios e etíopes para ajudar na resis-tência ao enfurecido Senaqueribe. Ele enfrentou e derrotou as forças egípcias e etíopes combinadas em Elteque (norte de Ecrom e oeste de Timna)

Após submeter Elteque, Timna e Ecrom, invadiu o sul de Judá5. Laquis (14), a cidade à qual Ezequias enviou uma mensagem para Senaqueribe, não é mencionada especificamente, mas estava certamente incluída na referência às cidades fortificadas de Judá. Ela estava localizada cerca de 24 quilômetros ao sul de Bete-Semes, e era maior do que Jerusalém e Megido na época de Ezequias e Senaqueribe. Ele, portanto, moveu-se contra uma das maiores cidades da Palestina. Relevos em paredes, que descrevem o cerco e a conquista de Laquis pelo rei assírio, foram descobertos por Layard durante a escavação do fabuloso templo-palácio de Senaqueribe em Nínive6. Esta, portanto, é a situação que serviu como base para a declaração bíblica: Porém, no ano décimo quar-to do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou (13).

  1. A carta a Senaqueribe (18:14-16). Com suas distantes cidades fortificadas sob controle assírio, Ezequias percebeu que era inútil continuar sua rebelião. Sua carta ao rei assírio em Laquis admitia o erro que cometera ao se rebelar, e era seu desejo aceitar o que quer que ele lhe impusesse (14). Senaqueribe, o conquistador, impôs, então, o paga-mento de um pesado tributo — trezentos talentos de prata (US$ 600,000) e trinta talentos de ouro (14; US$ 900.000, Berk.). Este valor levou toda a prata dos tesouros e a camada de ouro das portas e ombreiras do Templo (14-16).

Os detalhes desta passagem coincidem notavelmente com os dos anais de Senaqueribe, que dizem:

Quanto a Ezequias, o judeu, que não se submeteu a meu jugo, 46 de suas cida-des fortes muradas, bem como as cidades pequenas em suas cercanias, que eram um sem número — ao atacá-las com arietes (?) e trazendo máquinas de cerco (?), combatendo e atacando a pé, através de minas, túneis e brechas (?), eu sitiei e tomei (aquelas cidades).

Eu trouxe 200.150 pessoas, grandes e pequenas, homens e mulheres, cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado, carneiros sem número, e tudo contei como espólio.
Ele próprio, como um pássaro engaiolado, eu calei em Jerusalém, sua cidade real. Joguei terra contra ele — todos os que saíram pelos portões de sua cidade — fiz com que retornassem à sua miséria. Todas as cidades que foram saqueadas, eu separei de sua terra e entreguei a Mitinti, rei de Asdode; a Padi, rei de Ecrom e a Silli-bel, rei de Gaza. E (assim) eu diminuí a sua terra. Eu aumentei o seu imposto anterior e lhe impus que abrisse mão de sua terra, além de me trazer impostos extras – presentes para a minha majestade.

Quanto a Ezequias, o aterrorizante esplendor da minha majestade submeteu a ele e aos urbi (árabes). Suas tropas mercenárias(?) que ele havia trazido para forta-lecer Jerusalém, sua cidade real, o abandonaram (lit. partiram). Além dos 30 talen-tos de ouro e dos 800 talentos de prata, (havia) pedras preciosas, antimônio, jóias (?), grandes pedras sandu, poltronas de marfim, cadeiras domésticas de marfim (lit. "dentes" de elefante), ébano (?), madeira para caixas (o), todos os tipos de (gran-des) tesouros valiosos, bem como suas filhas, seu harém, seus músicos, homens e mulheres que ele me havia trazido a Nínive, minha cidade real. Ele enviou seus mensageiros para pagar tributos e aceitar a servidão'.

4. A Segunda (?) Invasão de Senaqueribe, em Torno de 688 a.C. (II Reis 18:17-19.37).

Há várias razões para se acreditar que haja um intervalo de cerca de doze anos entre os versículos 16:17, de II Reis 18.

Primeiro, a submissão de Ezequias, evidente no comunicado a Senaqueribe e no subseqüente pagamento de tributos que lhe foram impostos (18:13-16) está ausente no manuscrito mais recente (II Reis 18:17-19.37). Aqui, a atitude de Ezequias é de desafio e recusa a se submeter à ameaça dos assírios. Existe a expectativa de Deus livrar a cidade.

Segundo, a menção de Tiraca (II Reis 19.9), o etíope, como ilustrado pelas fontes seculares, é uma referência a um governante do Egito que se tornou co-regente com seu irmão Shebitko em 690/89. Não é provável que ele tenha levado um exército egípcio à Palestina tão cedo quanto em 701 a.C.8. Assim, as forças egípcias que Senaqueribe encontrou em Elteque não eram as mesmas lideradas por Tiraca.

Terceiro, a ênfase diferente de certas profecias de Isaías são mais bem explicadas sob o pano de fundo histórico de duas invasões. Os oráculos que podem ser designa-dos para os anos entre 705 e 701 mostram que Isaías era contra a rebelião e a aliança com o Egito, que a estimulou e que previu o desastre por causa desses acontecimen-tos (cf. Is 28:14-22; 30:1-17; 31:1-3). Outras profecias refletem que Deus quebrará o jugo assírio e salvará Jerusalém (cf. Is 10:24-27; 14:24-27; 29:5-8 em adição àquelas de II Reis 19:20-34) 9.

Quarto, a repentina e impressionante libertação de Jerusalém, relatada na Bíblia Sagrada, é indiretamente aceita por historiadores seculares. A explicação bíblica, com sua descrição da real ameaça dos assírios que avançavam, e dos emissários negociado-res, perde sua força se a entendermos como seguindo, imediatamente, a rendição de Ezequias a Senaqueribe. É, portanto, mais satisfatório, localizar os eventos de II Reis 18.17-19.37 algum tempo depois daqueles mencionados em II Reis 18:13-16. Além disso, a afirmação nos anais assírios de que Ezequias enviou um espólio a Senaqueribe em Nínive é aceita como historicamente válida, e quase exige uma explicação baseada em duas invasões. Ezequias não teria enviado espólios a Senaqueribe após a vitória que o anjo do Senhor lhe havia dado sobre os assírios.

a. Os oficiais de Senaqueribe vão a Jerusalém (18:17-18). Entende-se, portanto, que o versículo 17 provavelmente inicia o registro de uma segunda invasão. A época dela é sugerida como cerca de 688 a.C., porque se sabe que Senaqueribe teve de lidar com o levante dos babilônios e elamitas em 689 a.C. Foi durante este período, que a rebelião novamente se inflamou no oeste, talvez tendo Tiraca do Egito como líder, e a participação de Ezequias de Judáw.

  1. Um exército é enviado de Laquis (17a). Senaqueribe moveu-se primeiro contra as cidades afastadas de Jerusalém, como havia feito antes. Laquis (17), uma metrópole maior e mais importante do que Jerusalém, foi provavelmente o local que deveria servir como quartel general na execução da campanha da Assíria contra Judá; foi também o lugar a partir do qual se controlava a planície filistéia e a fronteira egípcia. Ela pode ter servido, por várias vezes, como a base das operações de Senaqueribell.

Os emissários assírios eram designados por títulos, não por seus nomes pessoais. O termo Tartã (em assírio, tartanu) também é usado em Isaías 20:1. Era o título do coman-dante em chefe do exército de campo assírio. Rab-Saris é o termo hebraico para o assírio rb sha reshi — literalmente "chefe do comando". Ele também ocorre em Jeremias 39:3-13. É o título de outro alto oficial no exército assírio, e aplica-se, talvez, ao chefe dos guarda-costas do rei. Rabsaqué (assírio, rab shaqu) significa "oficial chefe". Este é o título de outro oficial de alta patente, embora não esteja claro qual é a sua função específica. Rabsaqué era o porta-voz de Senaqueribe e seus colegas oficiais, quando os represen-tantes da corte de Jerusalém vieram para uma reunião em resposta ao chamado destes.

  1. A reunião junto ao aqueduto (17,18). Os oficiais de Senaqueribe e a delegação oficial de Ezequiel se encontraram ao lado de um aqueduto aberto (às vezes chamado de "canal"). Este era parte do sistema de água de Jerusalém, e levava água de Giom, a principal fonte de abastecimento da cidade (cf. 20,21). A piscina superior (ou açude superior,
    17) é entendida como um grande reservatório deste sistema de água identifica-do com o tanque de Siloé. Pode-se tentar identificar o campo do lavandeiro com uma área ao sul de Jerusalém próxima a um antigo estabelecimento de purificação, ou com a área adjacente a Bir Ayyub (ou En-Rogel; veja I Reis 1:9-10). Este campo era o lugar onde a lã recém-tosquiada e as roupas recentemente tecidas eram processadas através do uso de um purificador alcalino Era, portanto, um lugar próximo a uma fonte de água, e geralmente fora da cidade por causa dos desagradáveis odores provenientes deste local.

Em resposta às intimações dos oficiais de Senaqueribe, Ezequias enviou vários de seus oficiais de alta patente da corte como seus representantes: Eliaquim, o mordomo (18), seria o primeiro ministro. Ele havia sido designado para esta posição acima de Sebna, de acordo com a profecia de Isaías (Is 22:15-23) ; Sebna, o escrivão, talvez "secre-tário de estado" (veja Is 22:15-16) 12. Joá é chamado de chanceler ou cronista.

b. Rabsaqué adverte Ezequias (18:19-25). A mensagem de Rabsaqué era uma típica ostentação assíria planejada para destruir a confiança de Ezequias. Deve-se observar a partir de suas advertências que o rei de Judá estava, naquele momento, resoluto e deter-minado em sua revolta contra Senaqueribe. O grande rei, o rei da Assíria (19) é ape-nas parte do título freqüentemente usado pelos reis da Assíria. Os anais deste rei têm início da seguinte forma: "Senaqueribe, o grande rei, o poderoso rei, rei do universo, rei da Assíria..."12. A aliança, estabelecida entre Judá e o Egito, era tão frágil quanto a palavra de lábios (20), com o bordão de cana quebrada como suporte (21). O Faraó é Tiraca (Taharqo), que foi o co-regente com seu irmão a partir de 690/89. Ele era o líder das forças egípcias que Senaqueribe enfrentou (19.9).

A referência a lugares altos (22) e à remoção deles por Ezequias, e sua ênfase na adoração perante o altar de Jerusalém, era uma tentativa aparente de infiltrar uma confusão religiosa. O inimigo insinuava que o rei de Judá negava a seu povo o direito à adoração e, portanto, rejeitava qualquer possibilidade de que a fé deles no Senhor fosse recompensada. A menção orgulhosa a dois mil cavalos (23) e o poder de um só príncipe dos menores servos de meu senhor (24) pretendia desdenhar do poderio militar combina-do de Judá e do Egito. Rabsaqué fez a reivindicação de que Senaqueribe e seu exército estavam lá, para lutar contra Jerusalém, pela seguinte razão: o Senhor me disse: Sobe contra esta terra (25). Talvez os assírios tivessem sabido da profecia de Isaías de que Deus os usaria como a "vara de sua ira" contra Judá (veja Is 10:5-11).

  1. O pedido de Eliaquim (18.26,27). Eliaquim, como oficial da corte de Jerusalém, conhe-cia o siríaco (26, ou aramaico). Ele sabia, também, que Rabsaqué e os outros oficiais de Senaqueribe podiam falar este idioma. Isto sugere que o aramaico era a língua oficial daque-les dias. Este ponto é comprovado por várias fontes seculares O judaico (26) é uma aparen-te referência ao hebraico, porém mais especificamente ao dialeto de Jerusalém. As circuns-tâncias mais terríveis (27) que as outras cidades sitiadas pela Assíria haviam experimenta-do, se tornariam o destino do povo de Jerusalém, caso Ezequias se mantivesse intransigente.
  2. Rabsaqué adverte contra dar ouvidos a Ezequias (18:28-35). Rabsaqué, no uso da língua hebraica, falou ao povo da cidade que o podia ouvir. Ele lhes disse que Ezequias os enganava quando lhes dizia que Jerusalém não seria entregue nas mãos do rei da Assíria (30). A promessa de desejos realizados em uma terra como a vossa (32) era uma alternativa atraente à resistência e morte. De acordo com Rabsaqué, a crença do povo em Deus para a libertação estava errada. Um grande número de cidades e países havia caído, e sob nenhuma circunstância seus deuses os haviam livrado das mãos do rei da Assíria. Hamate (34; veja o comentário sobre II Reis 17,24) ; Arpade, provavelmente Tell Erfad, cerca de 40 quilômetros ao norte de Alepo; Sefarvaim (veja o comentário sobre II Reis 17,24) ; Hena, cuja localização e identidade são desconhecidas; Iva (cf. aveus, II Reis 17,31) e Samaria. A menção desta pode ter sido arrasadora para a fé de alguns, pois a seus olhos o povo da capital do reino do Norte confiara no Senhor, assim como eles faziam em Jerusalém.
  3. O relatório de Eliaquim (18.36,37). O ameaçador inimigo assírio em Laquis, e os efetivos argumentos de Rabsaqué, eles pareciam não permitir outro curso que não a rendição. Mas, mostrando boa disciplina e sob instruções do rei, o povo... não lhe res-pondeu uma só palavra (36). Diante das ameaças e blasfêmias de Rabsaqué, os nego-ciadores rasgaram as próprias vestes (37) e foram relatar o caso a Ezequias.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Reis Capítulo 18 versículo 18
Eliaquim... Sebna:
Ver Is 22:20,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
*

18:1

No terceiro ano de Oséias. Isto é, em 729 a.C., referindo-se ao começo do reinado de Ezequias, como co-regente com seu pai, Acaz (conforme 16.1; 17.1 e Introdução a 1Rs: Características e Temas).

* 18:2

vinte e nove anos. Seu governo como monarca exclusivo perdurou de 715 a 686 a.C.

* 18:3

Fez ele o que era reto perante o SENHOR. Ezequias foi um dos reis mais louvados de toda a história de Judá (vs. 4, 7 e notas).

Davi, seu pai. Quanto ao reinado de Davi como o padrão segundo o qual todos os demais reinados são julgados, ver nota em 1Rs 11:4.

* 18:4

Removeu os altos. Ezequias, agindo de modo diferente dos reis anteriores de Judá, reformou a adoração popular destruindo os santuários locais (1Rs 3:2 e nota).

colunas... poste-ídolo. Ver notas em 1Rs 14:15,23.

a serpente de bronze. Originalmente preservada para comemorar a misericórdia de Deus para com os israelitas, quando estavam no deserto (Nm 21:6-9), essa serpente de bronze tornara-se um objeto de adoração, ou seja, um ídolo (conforme Jo 3:14,15).

* 18:7

rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. O pai de Ezequias, Acaz, tinha sido vassalo da Assíria e modificara alguns dos utensílios do templo para refletir esse fato (16.7-18). A rebeldia de Ezequias contra os assírios provavelmente envolveu a negação do pagamento de tributo a eles.

* 18:8

Feriu ele os filisteus. Durante o governo de Acaz, os filisteus tinham sido capazes de capturar território judaico (2Cr 28:18).

Gaza e seus limites. Gaza ficava próxima às costas do mar Mediterrâneo; Ezequias, pois, penetrara fundo no território dos filisteus.

* 18.9-37

Os assírios invadiram o território de Judá, e, avançando para Jerusalém, exigiram a rendição de Judá.

* 18.9-12

O escritor fornece aqui um sumário da queda de Samaria, narrada e comentada mais plenamente no cap. 17. Ao assim fazer, ele reforçou a ameaça que a Assíria representava para Judá.

* 18.13—20.19

A história dessa campanha de Senaqueribe e seus acontecimentos encontra-se também em Is 36—39, com algumas poucas adições e omissões.

* 18:13

No décimo-quarto. 701 a.C. — datado a partir do reinado exclusivo de Ezequias (vs. 1 e 2, e notas).

Senaqueribe, rei da Assíria. Senaqueribe foi o sucessor de Sargão II, em 705 a.C.

contra todas as cidades fortificadas de Judá. Os anais históricos de Senaqueribe registram a sua campanha contra a Fenícia, Judá, as cidades da Filístia e o Egito. Ele afirmou ter tomado 46 cidades e "incontáveis pequenas aldeias". Ele também se jactou de ter "enjaulado como uma ave em uma gaiola" a Ezequias, em Jerusalém. Seus anais, entretanto, não afirmam que Senaqueribe tenha capturado Jerusalém (Mq 1:9 e nota).

* 18.14-16

Ezequias tentou convencer Senaqueribe a retirar-se, oferecendo-lhe um gigantesco pagamento de tributo (v. 7, nota). Ao usar os tesouros do templo e do palácio real para influenciar as ações de um rei estrangeiro, Ezequias seguiu o exemplo de Asa (1Rs 15:18), e de seu próprio pai, Acaz (16.8,9). Os anais históricos de Senaqueribe confirmam que Ezequias lhe enviou tributo nessa ocasião.

* 18:17

o rei da Assíria enviou. Alguns estudiosos acreditam que isso refere-se a uma segunda campanha de Senaqueribe contra Ezequias, provavelmente doze a treze anos após a primeira. Mas apesar dessa teoria ser possível, não há evidências sólidas em seu apoio, e, seja como for, ela é desnecessária. Os anais de Senaqueribe coerentemente registram que Senaqueribe não somente exigia tributo dos reis que "não se inclinam em submissão ao meu jugo", mas também insistia em depor os reis rebeldes e substituí-los por outros de sua própria escolha. Ezequias apenas enviou tributo, ele não abdicou (vs. 14-16).

Laquis

Essa fortaleza judaica estava localizada a 45 km a sudoeste de Jerusalém (conforme Mq 1:13).

* 18:18

Os três oficiais assírios se reuniram com três oficiais judeus: o administrador do palácio (conforme 1Rs 4:6), o secretário (conforme 2Sm 8:17) e o cronista (conforme 2Sm. 8.16).

* 18:26

Rogamos-te que fales em aramaico aos teus servos. O aramaico (a língua da antiga Síria) tornara-se, por esse tempo, a linguagem de diplomacia internacional. Ao pedir que os oficiais assírios usassem o aramaico, o oficial judeu esperava impedir que os habitantes de Jerusalém compreendessem a fala do comandante assírio.

* 18:31

vide... figueira... cisterna. A descrição indica uma vida diária normal e pacífica (1Rs 4:25; Mq 4:4; Zc 3:10).

* 18:32

vos leve para uma terra. Essas palavras são uma paródia do dom divino da Terra Prometida aos israelitas. O rei assírio, dessa maneira, ofereceu-se para substituir as promessas do Senhor pelas suas próprias promessas. Ezequias mais tarde referir-se-ia a essas reivindicações como blasfêmias (19.1-6).

* 18:33

Na Bíblia, o Senhor é totalmente distinto de outros deuses. O comandante assírio, entretanto, não fez distinções. Na opinião do comandante, se os deuses das nações não tinham podido derrotar a Assíria, nem o Senhor dos judeus conseguiria fazê-lo.

* 18:34

Hamate... Sefarvaim... Iva. Ver nota em 17.24.

Arpade. Ficava localizada perto de Hamate, na Síria. Arpade foi capturada em 740 a.C.

* 18:36

Calou-se, porém, o povo. O esforço dos assírios por causar um levante do povo judeu contra seu rei (vs. 29,31,32) foi um fracasso total.

* 18:37

com suas vestes rasgadas. As vestimentas rasgadas indicavam a aflição emocional dos oficiais judeus (1Rs 21:27, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
18:4 A serpente de bronze se feito para curar aos israelitas da mordida de serpentes venenosas (Número 21:4-9). Demonstrava a presença e o poder de Deus e era um aviso para o povo de sua misericórdia e seu perdão. Mas se tinha convertido em um objeto de adoração em lugar de um aviso da quem tinham que adorar, assim Ezequías se viu forçado a destrui-la. Devemos tomar cuidado de que as coisas que usamos para nos ajudar a adorar a Deus não se voltem objetos de adoração por si mesmos. A maioria dos objetos não são criados para ser ídolos, voltam-se ídolos pela forma em que a gente os usa.

18:5 "Nem depois nem antes houve outro como ele entre todos os reis do Judá". Em um dramático contraste com seu pai Acaz, Ezequías seguiu a Deus mais de perto e com maior sinceridade que qualquer outro rei do Judá ou Israel. Esta frase se refere aos reis que aconteceram depois da divisão do reino e portanto não inclui o Davi, considerado como o rei mais devoto a Deus.

18:7 A nação do Judá foi oprimida por duas potências mundiais, Egito e Assíria. Ambas as nações queriam controlar ao Judá e ao Israel porque estavam localizadas no cruzamento de caminhos vitais para todo o comércio do antigo Próximo Oriente. A nação que controlasse ao Judá teria vantagens econômicas e militares sobre seus rivais. Quando Ezequías chegou a ser rei, Assíria controlava ao Judá. Ao atuar com grande valor, Ezequías se rebelou em contra do poderoso império ao que seu pai se submeteu. Pôs sua fé na força de Deus e não na sua própria, e obedeceu os mandamentos de Deus apesar dos obstáculos e perigos que, de um ponto de vista puramente humano, pareciam insuperáveis.

EZEQUIAS

O passado é uma parte importante das ações de hoje e dos planos do manhã.

O povo e os reis do Judá tiveram um passado rico, cheio dos fatos, a direção

e os mandamentos de Deus. Mas com o passo de cada geração, também tiveram uma crescente lista de tragédias que ocorreram quando o povo se esqueceu que seu Deus, que

tinha-os protegido no passado, também se preocuparia com eles no presente e em

o futuro, e demandou sua obediência contínua. Ezequías foi um dos poucos reis de

Judá que esteve sempre consciente dos fatos de Deus no passado e de seu interesse

nos de cada dia. A Bíblia o descreve como um rei que teve uma relação íntima com

Deus.

Como reformador, Ezequías estava mais preocupado com a obediência do presente. Judá estava cheio de avisos visuais de sua falta de confiança em Deus, e Ezequías corajosamente limpou a casa. Foram destruídos altares, ídolos e templos pagãos. Inclusive não se salvou nem a serpente que Moisés fazia no deserto porque tinha deixado de se�ararle ao povo para Deus e também tinha chegado a ser um ídolo. O templo de Jerusalém, cujas portas tinham sido enclausuradas pelo próprio pai do Ezequías, foram limpas e reabiertas. Foi reinstituida a Páscoa como festa nacional, e houve um avivamiento no Judá.

Apesar de que tinha uma inclinação natural para responder aos problemas pressente, a vida do Ezequías nos mostra muito pouca evidência de uma preocupação sobre o futuro. Tomou muito poucas medidas para preservar os efeitos de suas reformas arrolladoras. Seus esforços bem-sucedidos o fizeram soberbo. Ao lhes demonstrar sua riqueza à delegação babilônia (um ato pouco sábio de sua parte) fez que Judá fora incluída na lista que os babilonios tinham de "nações por conquistar". Quando Isaías informou ao Ezequías de quão tolo tinha sido, a resposta do rei mostrou sua falta de visão: estava agradecido de que qualquer malote conseqüência seria posposta até depois de sua morte. Vista-las dos três reis que o aconteceram -Manasés, Amón e Josías- viram-se profundamente afetadas, tanto pelos lucros como pelas debilidades do Ezequías.

O passado afeta suas decisões e suas ações de hoje, e estas, a sua vez, afetam o futuro. Há lições que aprender e enganos que devemos evitar repetir. Recorde que parte do êxito de seu passado será medido pelo que faça com ele agora e quão bem o utilize para preparar-se para o futuro.

Pontos fortes e lucros:

-- Rei do Judá que levou a cabo reforma civis e religiosas

-- Teve uma relação pessoal e crescente com Deus

-- Desenvolveu uma poderosa vida de oração

-- Ressaltado como patrocinador de vários capítulos do livro de Provérbios (veja-se

Pv 25:1)

Debilidades e enganos:

-- Mostrou pouco interesse e sabedoria ao planejar para o futuro, e proteger a herança espiritual

-- Foi imprudente ao mostrar toda sua riqueza aos mensageiros de Babilônia

Lições de sua vida:

-- As reformas arrolladoras têm muito curta vida quando se tomam muito poucas medidas para as preservar para o futuro

-- A obediência a Deus do passado não evita a possibilidade da desobediência presente

-- Uma completa obediência a Deus rende resultados surpreendentes

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Decimotercer rei do Judá (reino do sul)

-- Familiares: Pai: Acaz. Mãe: Abi. Filho: Manasés

-- Contemporâneos: Isaías, Oseas, Miqueas, Senaquerib

Versículos chave:

"No Jeová Deus do Israel pôs sua esperança; nem depois nem antes dele houve outro como ele entre todos os reis do Judá. Porque seguiu ao Jeová, e não se separou do, mas sim guardou os mandamentos que Jeová prescreveu ao Moisés" (2Rs 18:5-6).

A história do Ezequías se relata em 2 Rseis 16:20-20.21; II Crônicas 28:27-32.33; Isaías 36:1-39.8. Além disso lhe menciona em Pv 25:1; Is 1:1; Jr 15:4; Jr 26:18-19; Os 1:1; Mq 1:1.

18.9-12 Estes versículos se remontam aos dias muito próximos à destruição do Israel. Ezequías reinou com seu pai Acaz durante quatorze anos (729-715 a.C.), ele sozinho durante dezoito anos (715-697 a.C.) e com seu filho Manasés durante onze anos (697-686 a.C), um total de quarenta e três anos. Os vinte e nove anos registrados em 18.2 indicam só aqueles anos nos que Ezequías teve o controle completo do reino. Enquanto Ezequías estava no trono, a parte norte da nação do Israel foi destruída (722 a.C.). O conhecer o destino do Israel provavelmente fez que Ezequías reformasse sua própria nação. (Para maior informação a respeito do Ezequías, vejam-se II Crônicas 29:32 e Isaías 36:39).

18:13 Este sucesso ocorreu em 701 a.C., quatro anos depois de que Senaquerib tinha chegado a ser rei de Assíria. Senaquerib era o filho do Sargón II, o rei que tinha deportado em cativeiro ao povo do Israel (veja-a nota a 17.3). Para evitar que Assíria atacasse, o reino do sul pagou tributo anualmente. Mas quando Senaquerib foi rei, Ezequías deixou de pagar este dinheiro, esperando que Assíria o ignorasse. Quando Senaquerib e seu exército tomou represálias, Ezequías se deu conta de seu engano e pagou o dinheiro do tributo (18.14), mas Senaquerib o atacou de todas formas (18.19ss). Apesar disso, não tinha tanta fome de guerra como os anteriores reis de Assíria, prefiriendo empregar muito de seu tempo na edificação e embelezamento de sua cidade capital, Nínive. Com menos invasões freqüentes, Ezequías pôde instituir muitas de suas reformas e fortalecer à nação.

18:17 O enviar à comandante supremo (Tartar), ao oficial em chefe (Rabsaris) e à comandante de batalha (Rabsaces) era como enviar à vice-presidente, ao secretário de estado e ao general do exército para falar com inimigo prévio à batalha. Todos estes homens foram enviados em um esforço de impressionar e desalentar aos israelitas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37

III. O reino do sul, durante o reinado de Ezequias na parte esta do século VIII (2Rs 18:1 ; conforme


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
2Rs 18:0;2Rs 20:0

(Leia também Isaías 36—39 e 2 Crô-nicas 29—32.) Entramos agora em um dos períodos mais estimulantes da história de Judá, o reinado do piedoso rei Ezequias. Samaria (Isra-el) caíra em poder da Assíria, e ago-ra o inimigo voltava-se para Judá. Anos antes, Acaz fizera uma aliança com a Assíria (16:7-9), mas Ezequias rebelou-se contra isso (18:7,13-16), e isso foi um convite para que o ini-migo invadisse Judá. Na verdade, esse capítulo não registra os eventos na ordem cronológica certa, pois a doença de Ezequias aconteceu du-rante o sítio da cidade (veja 20:6), e a visita dos líderes babilônios após a recuperação dele. Ele reinou 29 anos (18:2). Já que reinou 15 anos após sua recuperação, e a invasão aconteceu no 14º ano de seu reina-do (18:13), sua doença e a invasão, portanto, aconteceram durante sua vida. Examinaremos três inimigos que Ezequias teve de enfrentar e como lidou com eles.Os invasores assírios (18—19)

  1. A reforma de Ezequias (18:1-8; 2 Cr 29-32)

Esse rei devoto livrou imediatamen-te a terra da idolatria e do pecado. Ele reabriu e restaurou o templo, limpou o entulho que se juntara ali e restabeleceu os cultos. Ele estava interessado, em especial, nos can-tores e nos sacrifícios. Ele também chamou toda a nação (até Israel) para uma grande celebração de Pás-coa. Era tempo de reavivamento, mas, infelizmente, isso não pene-trou o coração do povo. As mudan-ças eram apenas superficiais. No entanto, Ezequias provou que ama-va o Senhor, e Deus abençoou-o por seu serviço.

  1. A rebelião (18:9-37)

Durante anos, a nação pagou tribu-to à Assíria, mas Ezequias rebelou- se e recusou-se a pagar o tributo. Isso trouxe o exército assírio até Je-rusalém, mas Ezequias, em vez de recorrer ao Senhor, temeu o inimi-go e cedeu (vv. 13-16), chegando a ponto de roubar o templo para pagar os assírios. Na verdade, nes-sa época, havia três "partidos" em Judá: um queria render-se à Assíria; outro queria pedir ajuda ao Egito; e o terceiro grupo (liderado por Isaías) chamou a nação a confiar no Senhor para sua libertação. O rei da Assíria pegou o dinheiro, mas depois mu-dou de idéia e invadiu Judá. Isaías chamou essa mudança de "perfídia" (Is 33:1-23), pois a Assíria não cum-priu a promessa. Três oficiais assírios escarneceram dos judeus (v. 17 — esses são os títulos dos oficiais, não seus nomes) e tentaram minar a fé e a liderança de Ezequias. Os versí-culos 31:32 retratam a falsidade do pecado. Ele promete-lhes paz e ple-nitude até levá-los para o cativeiro. Sempre há um limite de tempo para a desobediência.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
18.1 Ezequias. Reinou de 716 a.C. até 687 a.C. Seu reinado se destaca pelas reformas religiosas, pelo ministério de Isaías e pela libertação da invasão dos assírios.

18.2 Vinte e nove anos. Além de treze anos de co-regência.

18.4 Neustã. Quer dizer "pedaço de bronze".

18.6 Se apegou ao Senhor. A história política e religiosa deste rei ocupa três capítulos inteiros do Livro das Crônicas,2Cr 29:1-14), mas se o Rabsaqué quisesse provocar a ira do rei ao ponto de levá-lo a uma batalha em campo aberto, Ezequias não teria esperança alguma de sobreviver.

18.25 Agora vem um apelo mentiroso ao espírito supersticioso do povo de Judá, que estava escutando sobre a muralha - foi isto que fez com que os oficiais do rei pedissem que se falasse na língua diplomática da época, o aramaico (26). O hebraico, aqui chamado "judaico" (26), é a mutação local daquela língua, que passou ao uso comum até os tempos de Jesus, que lia o hebraico como idioma sacro, bíblico.
18.27 Não foi em vão que aquele fidalgo, ou mordomo-mor tinha-se dado ao trabalho de aprender as línguas locais. Mais importante do que a batalha, seria deprimir a moral daquele povo, de tal maneira, que se renderia sem que os assírios consumissem energia alguma. Note-se que Jerusalém era circundada por acidentes topográficos. Em alguns pontos havia verdadeiros precipícios, em razão do que, Ezequias poderia enfrentar qualquer ataque vindo em campo aberto. Os próprios romanos, 775 anos mais tarde, gostaram quatro anos na façanha.
18.30 Tendo em vista as dificuldades para a conquista daquela fortaleza tão poderosa, Rabsaqué tentou um apelo direto ao povo, em virtude de os oficiais reais se recusarem a fazer uma entrega oficial da cidade aos representantes de Senaqueribe. Seu intuito era persuadir o povo de que não havia mais esperança de resistir à invasão (30), mas que haveria clemência sem outra igual para o povo, se ele se rendesse sem mais demora (31 -32). Em caso contrário, o próprio Deus "não teria mais poder" para preservar Jerusalém do que os ídolos locais tiveram para proteger as cidades deles (vv. 33-34).
18.34 As cidades aqui mencionadas com suas divindades locais eram cidades da Síria e de Israel, que já se haviam rendido aos assírios.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
IV. O REINO DE JUDÁ FICA SOZINHO (2RS 18:1—25.30)

Judá sobreviveu, ainda que como vassalo da Assíria, e teve mais 130 anos de história bastante diversificada. Durante esse período, o poder assírio minguou e finalmente passou para a Babilônia (612 e 605 a.C.). Os aviva-mentos sob a liderança de Ezequias e Josias são pontos religiosos luminosos numa época em geral sombria. Nessa seção final, mais detalhes políticos são registrados, de forma que os últimos 130 anos de Judá recebem mais atenção do que os primeiros 200.

O reinado de Ezequias (18.1—20.21)

O terceiro ano do reinado de Oséias (729 a.C.) deve ser o início da co-regência de Oséias, e as datas dos v. 1,9 começam aí. Os vinte e nove anos (v. 2) devem ser uma referência ao período em que ele reinou sozinho de 716 a 687. O décimo quarto ano do v. 13 é uma referência ao seu reinado sozinho (i.e., 701 a.C.).

Os v. 3-8 dão um breve resumo do seu reinado antes do relato bem mais detalhado (18.13—19,37) de como rebelou-se contra o rei da Assíria (v. 7). Ele fez [...] tal como tinha feito Davi, seu predecessor (v. 3) sem restrições, visto que até os altares idólatras foram removidos, junto com as colunas sagradas e os postes sagrados. Até a serpente de bronze que Moisés havia feito foi despedaçada para encerrar uma reverência supersticiosa (v. 4). Era chamada Neustã (bronze): a maioria das versões traz “e lhe chamaram” (ARA, ARC, BJ), seguindo o texto grego. O TM traz o singular “ele a chamou” (v. nota de rodapé da NVI), o que é mais provável à luz do comentário de Ezequias: “É somente bronze, não deus”, v. 5,6. Ezequias confiava no Senhor [...] Ele se apegou ao Senhor: reflete a atitude interior, assim como obedeceu aos mandamentos reflete o resultado exterior, v. 7. o Senhor estava com ele (como com José, Gn 39:21,22), e ele prosperou, como mostram a sua rebeldia contra a Assíria e a derrota que impôs aos filisteus. Segundo Crônicas 29 traz mais detalhes acerca dessa reforma. Is 20:0

20.19 é repetida em Is 36:1—38.8 e 39:1-8, em que somente o comandante de campo, o Rabshakeh, é mencionado. A fala é um exemplo de fanfarrice e abuso pretensiosos, v. 19. Digam isto a Ezequias (sem título algum) contrasta com o grande rei, o rei da Assíria. E compreensível que ele ridicularize a confiança no Egito. A confiança no Senhor, ele subestima — compreende de forma errônea a purificação conduzida por Ezequias quando eliminou os santuários e altares (v. 22), e faz um apelo sutil àqueles que se ofenderam com a reforma de Ezequias. Ele até reivindica a autoridade de Javé para a sua campanha, falando com mais veracidade dos fatos do que ele tinha conhecimento (Is 10.5ss), e promete ao povo paz e prosperidade caso se submeta a ele (v. 31,32) como muitos tiranos têm feito desde então. O seu argumento final (que contradiz o terceiro) é que nenhum deus é mais forte do que a Assíria e que é impossível que o Senhor poderá livrar Jerusalém (v. 35). O povo reage com silêncio (v. 36); os cortesãos, com terror (com as vestes rasgadas, v. 37); e o rei, com humilhação no templo e um pedido de ajuda a Isaías (suplica a Deus,19.4).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 13 até o 37


2) Livramento das Duas Invasões de Senaqueribe. 13 19:37'>18:13 19:37.

a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs 18:13-16.

a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs 18:13-16. Quanto à cronologia veja o versículo 1. Senaqueribe era finto de Sargão II, e reinou de 705-681 A.C. Os versículos 13:16 resumem sua primeira campanha em Judá, em 701 A.C. (17 e segs. Referem-se a uma campanha posterior, cerca de 688). Embora Ezequias contrariasse a política de Acaz de sujeição à Assíria, Judá foi obrigada a se submeter porque foi abandonada por seus afiados (Luckenbill, Anc. Rec., II; parágrafo 240; cons. 2Rs 18:14). Ezequias acumulava o tributo dilapidando o Templo (vv. 15, 16). O fato de Senaqueribe receber os tributos em Nínive (Luckenbill, ibid.), indica que Ezequias lhe pagava na condição dos assírios saírem da Judéia.

b) A Segunda Campanha. 2Rs 18:17-25.

O ponto alto desta narrativa é que o Senhor provê o livramento em resposta à verdadeira fé. A ocasião da segunda campanha, que se deu treze a quatorze anos depois dos acontecimentos dos versículos 13:16, fica determinada pela data do reinado de Tiraca, rei da Etiópia (2Rs 19:9). Um artigo de BASOR (130, págs. 8,
9) indica que Tiraca não foi coregente até 690/689 A.C. Uma vez que seu nascimento se deu em 711/710 A.C., teria sido impossível que liderasse as forças egípcias em 701 cem a idade de nove anos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 17 até o 37
d) O Rabsaqué intima Ezequias a render-se (2Rs 18:17-12; 2Cr 32:9-14 dá um sumário geral. Tartã... Rabe-Saris... Rabsaqué (17); todos estes nomes são títulos, pelo que deveria estar presente o artigo definido. O Tartã era o chefe supremo (Is 20:1) e o Rabe-Saris um oficial também de alta patente militar (Jr 39:3) mas o Rabsaqué, literalmente, mordomo-mor, era, provavelmente um dos dirigentes dos serviços civis. O aqueduto da piscina superior (17); cfr. Is 7:3; localização incerta. Eliaquim (cfr. Is 22:20), Sebna, o escrivão (cfr. Is 22:15) e Joá, filho de Asafe, o chanceler (18; cfr. 1Rs 4:3 nota). O vers. 20 seria melhor traduzido assim: "pensas que meras palavras são conselho e poder para a guerra!" O vers. 22 rende homenagem ao serviço de espionagem assírio. No vers. 23 leia-se: "Empenha-te com o meu senhor". A deserção das tropas de choque de Ezequias poucos homens deixou capazes de montar cavalos. O vers. 25 é um ato de suprema arrogância. É notável que o Rabsaqué conhecesse o hebraico; foi-lhe pedido que falasse em siríaco (26), isto é, aramaico, que era a língua diplomática do tempo. Contratai comigo por presentes (31); ou melhor, "reconciliai-vos comigo". A deportação tinha de ser pintada em cores atraentes-tarefa supremamente difícil para o Rabsaqué (31-32).

Dicionário

Asafe

-

1. Juntamente com Hemã e Etã, foi nomeado pelo rei Davi como responsável pelos cânticos na casa do Senhor (1Cr 6:31-40). Era levita, filho de Berequias e nomeado como principal cantor quando a Arca foi levada para Jerusalém e em várias outras ocasiões, quando havia festas nacionais (1Cr 15:17-19;16:5-37; 2Cr 35:15). Ele liderou os louvores, juntamente com outros levitas, quando o Templo foi consagrado pelo rei Salomão (2Cr 5:12).

Sua influência musical estendeu-se muito além do serviço do Templo, até o livro de cânticos dos judeus, onde permaneceu por todos os tempos. Seu nome é encontrado no título de doze salmos, para indicar que provavelmente são parte de uma cantata, composta por ele ou para ele (Sl 50:73-83). Esses salmos figuravam entre os cânticos durante o avivamento nos tempos do rei Ezequias (2Cr 29:30). Na época do retorno do exílio babilônico, os cantores do Templo eram referidos apenas como “filhos de Asafe” (Ed 2:41; Ne 7:44; Ne 11:17; etc.).


2. Pai de Joá, cronista durante o reinado de Ezequias, rei de Judá (2Rs 18:18-37; Is 36:3-22).


3. Guardião das florestas do rei Artaxerxes. Foi procurado por Neemias, que tinha autorização para requerer a madeira para o escoramento dos portões de Jerusalém e reconstruir os muros da santa cidade {Ne 2:8). S.V.


Asafe [Colecionador] - Diretor de música sacra no tempo de Davi e de Salomão (1Cr 16:5). Foi autor de 12 salmos (50 e 73 a 83).

Cobrador. 1. Levita, um dos principais músicos de Davi, e a quem o rei nomeou para ‘dirigir o canto na casa do Senhor’ (1 Cr 6.31, 39). Asafe era, também, ‘vidente’ (2 Cr 29.30), e são-lhe atribuídos doze salmos, todos eles de caráter profético (Sl 50:73-83). os seus descendentes ou partidários, os ‘filhos de Asafe’, tomaram parte na purificação do templo e na celebração daquele acontecimento (2 Cr 29.13 30:35-15). 2. Antepassados de Joá, chanceler de Ezequias (2 Rs 18.18 – is 36:3-22). 3. oficial do rei da Pérsia, guarda das florestas reais em Judá (Ne 2.S). 4. Levita mencionado em 1 Cr 9.15 – Ne 11:17).

Chanceler

substantivo masculino e feminino Ministro das Relações Exteriores em alguns países.
Chefe de Estado em certos países; primeiro-ministro: a chanceler Alemã virá ao Brasil.
Título dado à autoridade máxima em algumas universidades.
Antigo Funcionário responsável por colocar chancela, selo oficial, em documentos ou diplomas.
Etimologia (origem da palavra chanceler). Do francês chancelier.

Chanceler Alto funcionário da CORTE, conselheiro do rei e responsável pelas CRÔNICAS (Is 36:3), RC).

Eliaquim

(Heb. “Deus levanta”). 1. Filho de Hilquias, ocupava uma posição proeminente na corte do rei Ezequias. Em Isaías 22:22-24 vemos que, para todos os efeitos, era primeiro-ministro. Segurava “a chave da casa de Davi”. Fez parte da delegação que saiu para falar com o comandante do exército assírio que sitiara Jerusalém em 701 a.C. (2Rs 18:37-2Rs 19:2). Não conseguiram chegar a um acordo de paz e, assim, os assírios proferiram um mensagem para o rei Ezequias em hebraico (2Rs 18:19-25). A palavra declarava que o Senhor estava do lado deles e enfatizava com sarcasmo a posição precária na qual o rei Ezequias se encontrava naquele momento. Tinha confiado no Egito, a quem os assírios agora referiam-se como esse “bordão de cana quebrada,... no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e a trespassará!” (v. 21).

Eliaquim ficou profundamente preocupado com os soldados que estavam sobre os muros da cidade, pois, se entendessem a mensagem proferida em hebraico, ficariam desencorajados. Assim, pediu aos assírios que falassem em aramaico, a linguagem falada na corte. Isso apenas provocou ainda mais o comandante, que gritou mais ameaças, dessa vez dirigidas diretamente às pessoas que estavam na muralha. Apelou especialmente para que não dessem ouvidos às promessas de Ezequias (2Rs 18:28-35). Eliaquim, Sebna, seu secretário, e os outros oficiais voltaram à presença de Ezequias com grande tristeza e medo. Esse desfecho, entretanto, fez com que o rei se voltasse para o Senhor e buscasse ajuda e direção, algo que já deveria ter feito muito antes. Deus, que sempre estava pronto para ajudar seu povo, quando clamava por Ele, respondeu à oração de Ezequias por livramento (2Rs 19:14-19) e interveio diretamente, ao matar 185 mil soldados assírios numa única noite, no próprio acampamento deles (vv. 35ss; veja também Isaías 36:122; ías 37:2).

Ezequias aprendeu uma lição que pouquíssimos reis de Israel ou de Judá tiveram o privilégio de entender: a segurança e a fonte da paz estavam na total dependência do Senhor.


2. Filho do rei Josias, de Judá, foi nomeado por Neco, depois que seu pai morreu na batalha contra os egípcios. Esse Faraó mudou seu nome, como um sinal de submissão; foi chamado de Jeoiaquim (2Rs 23:34-2Cr 36:4). Veja Jeoiaquim.


3. Líder de uma família sacerdotal no tempo de Neemias (Ne 12:41). Foi um dos tocadores de trombeta durante o culto de dedicação dos muros da cidade.


4. Na genealogia de Jesus, é listado como o filho de Abiúde e pai de Azor. No evangelho de Mateus a linhagem real de Cristo é estabelecida de várias maneiras, inclusive por meio dessa genealogia, a qual registra vários reis e príncipes, como Zorobabel, até José e finalmente Jesus (Mt 1:13).


5. Citado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Jonã e filho de Meleá (Lc 3:30). P.D.G.


Eliaquim [Deus Estabelece]


1) Mordomo do rei Ezequias, a quem o rei mandou negociar com os invasores assírios (2Rs 18:17-37) e depois pedir ajuda ao profeta Isaías (Is 37:2).


2) Outro nome de Jeoaquim (2Rs 23:34).


A quem Deus estabelece. l. Umdos oficiais da corte de Ezequias. Sucedeu a Sebna como mordomo da casa real, e foi nomeado para conferenciar com o rei da Assíria, que estava então cercando a cidade de Jerusalém (2 Rs 18 e 19 – is 22:20). 2. Filho e sucessor do rei Josias. Foi posteriormente chamado Jeoaquim (2 Rs 23.34). (*veja Joaquim.) 3. Sacerdote que assistiu à festa da dedicação dos muros, no tempo de Neemias (Ne 12:41). 4. e 5. Antepassados de Jesus Cristo (Mt 1:13Lc 3:30).

-

Escrivão

substantivo masculino Oficial público encarregado de escrever autos, atas, termos de processo e outros documentos legais junto a diversas autoridades, tribunais, corpos administrativos etc.

Escrivão Secretário (2Cr 34:13); (At 19:35).

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Hilquias

Hilquias [Porção de Javé]

Sumo sacerdote que encontrou o livro da Lei e o enviou ao rei Josias (2Rs 22—23).


o Senhor é a minha porção. 1o pai de Eliaquim, oficial de Ezequias (2 Rs 18.18). 2. Sumo sacerdote no reinado de Josias, rei de Judá (2 Rs 22.4). os notáveis acontecimentos que ocorreram durante a sua vida sacerdotal, tornaram-no superior a outros sacerdotes. Ele auxiliou a grande reforma de Josias, e a celebração da Páscoa em conformidade com a vontade do rei, e descobriu no templo o livro da Lei de Moisés (1 Cr 6.13 – 2 Cr 34.14 – Ne 11:11). 3. Um levita (1 Cr 6.45). 4. outro levita (1 Cr 26.11). 5 Um sacerdote contemporâneo de Esdras (Ne 8:4 – 12.7,21). 6. Pai de Jeremias (Jr 1:1). 7. Pai de Gemarias (Jr 29:13).

(Heb. “o Senhor é a minha porção”). 1. Líder da família dos meraritas, da tribo de Levi. Ancestral dos que foram encarregados da música, na casa do Senhor, designados pelo rei Davi (1Cr 6:45).


2. Segundo filho de Hosa, também era da família dos meraritas e serviu no Tabernáculo no reinado de Davi (1Cr 26:10-11).


3. Pai de Eliaquim, o administrador do palácio durante o reinado de Ezequias (2Rs 18:18-26,37; Is 22:20; Is 36:3-22).


4. Pai do profeta Jeremias e sacerdote em Anatote (Jr 1:1).


5. Pai de Gemarias, um dos mensageiros enviados pelo rei Zedequias a Nabucodonosor, rei da Babilônia (Jr 29:3).


6. Sumo sacerdote durante o reinado de Josias, encontrou o livro da Lei durante as reformas no Templo e o entregou ao rei. Participou das reformas religiosas e do avivamento que aconteceram depois da leitura dos preceitos divinos. Liderou a delegação enviada pelo rei Josias à profetisa Hulda, para “inquirir ao Senhor”. Era filho de Salum (2Rs 22:4-14; 1Cr 6:13-2Cr 34:9-22; 2Cr 35:8).


7. Sacerdote que estava entre os judeus que retornaram para Jerusalém com Zorobabel, depois do exílio na Babilônia (Ne 12:7).


8. Neemias 8:4 registra Hilquias como um dos judeus que ficaram ao lado de Esdras durante a leitura pública da Lei. Pode ser o mesmo do item nº 7. S.C.


-

Joa

substantivo feminino [Militar] A parte mais saliente que circunda a boca do canhão.

substantivo feminino [Militar] A parte mais saliente que circunda a boca do canhão.

hebraico: Jeová e irmão

1. Um dos filhos de Berias e líder benjamita, mencionado na genealogia de Benjamim que vai até o rei Saul (1Cr 8:16).

2. Filho de Sinri, um tizita da tribo de Manassés; era um dos “trinta heróis” de Davi, um grupo de guerreiros valentes que lutavam ao lado do rei (1Cr 11:45). Fazia parte dos guerreiros valentes que desertaram do exército de Saul e uniramse ao grupo de Davi, em Ziclague. A passagem em I Crônicas 12 deixa claro que a deserção gradual de tais guerreiros, provenientes de várias tribos, foi dirigida pelo Espírito de Deus. O último versículo do texto
(22). diz: “Dia a dia vinham a Davi para o ajudar, até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.


Joá

(Heb. “o irmão do Senhor”).


1. No confronto entre o rei Ezequias, de Judá, e o rei da Assíria, Joá, filho do cronista Asafe, saiu junto com outros líderes da corte para se encontrar com o comandante das tropas assírias (2Rs 18:37; Is 36:3-11). Eles ouviram enquanto o general assírio desafiava o rei Ezequias e tentava destruir a confiança do povo no Senhor. A uma certa altura, Joá e seus companheiros pediram ao comandante que falasse em aramaico e não em hebraico, para que os judeus que estavam sobre os muros não entendessem. Essas palavras incitaram o comandante a falar ainda mais alto em hebraico. A mensagem da iminente destruição foi levada ao rei Ezequias por Joá e os demais membros da delegação.

Ao ouvir as ameaças, Ezequias orou ao Senhor (2Rs 19:14-19); por meio de uma profecia, pronunciada por Isaías, Deus prometeu que Jerusalém não seria tomada (vv. 20-34). O Senhor então causou uma terrível destruição no acampamento assírio (vv. 35,36).


2. Terceiro filho de Obede-Edom, da tribo de Levi; era descendente de Coré, responsável pelo atendimento nos

portões do Tabernáculo, na administração do rei Davi (1Cr 26:4).


3. Filho de Zima e pai de Ido e de Éden, da tribo de Levi; descendente de Gérson, era líder de um dos clãs dos levitas e ajudou na purificação do Templo nos dias do rei Ezequias (1Cr 6:21-2Cr 29:12). Provavelmente é um descendente do personagem do item 2.


4. Filho de Joacaz, era “cronista” nos dias do rei Josias. Foi comissionado a ajudar nos reparos feitos no Templo em Jerusalém (2Cr 34:8). P.D.G.


Mordomo

Mordomo Pessoa encarregada da administração de uma casa; administrador (Gn 39:4-8), RA; (Lc 12:42).

Administrador dos bens de uma casa.

substantivo masculino Chefe dos criados de uma grande casa.
Administrador dos bens de um estabelecimento.
Aquele que trata dos negócios de uma irmandade ou confraria e administra seus bens.
Administrador dos interesses internos de um palácio.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Sebna

Escriba ou secretário de Ezequias (2 Rs 18.18). Em certo tempo era administrador do palácio, mas foi degradado, contribuindo isaias para isso, pela sua despótica conduta e suas inclinações para a idolatria (2 Rs 18.26,37 – 19.2 – is 22:15 – 36.3,11,22 – 37.2).

Era secretário do rei Ezequias na época em que Senaqueribe ameaçou os moradores de Jerusalém com o exílio ou a morte. Ele foi um dos três primeiros oficiais enviados para tentar negociar com o rei da Assíria e que depois foram enviados a Isaías. O profeta assegurou aos mensageiros do rei de Judá que Senaqueribe não derrotaria o exército judeu. De fato, posteriormente o governante assírio fugiu e acabou morto em seu próprio país (2Rs 18:19). Sua morte ocorreu exatamente como fora predito por Isaías.

Isaías profetizou também contra Sebna, por ter cavado uma sepultura para si mesmo na rocha, num lugar alto, como se fosse um importante líder em Judá. Tal arrogância seria castigada por Deus; de fato, nunca foi sepultado no túmulo que cavou, mas morreu no exílio. O Senhor colocou Eliaquim em seu lugar como oficial da corte (Is 22:15-24).

S.C.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Reis 18: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E, tendo eles chamado o rei; e saíram a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista ①.
II Reis 18: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

701 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2142
zâkar
זָכַר
lembrar, recordar, trazer à mente
(And remembered)
Verbo
H2518
Chilqîyâh
חִלְקִיָּה
pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
(of Hilkiah)
Substantivo
H3098
Yôwʼâch
יֹואָח
filho de Asafe e cronista de Ezequias
(and Joah)
Substantivo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H471
ʼElyâqîym
אֶלְיָקִים
o filho de Hilquias, administrador da casa e bens de Ezequias
(Eliakim)
Substantivo
H5608
çâphar
סָפַר
contar, recontar, relatar
(and tell)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H623
ʼÂçâph
אָסָף
o pai do escrivão de Ezequias
(of Asaph)
Substantivo
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo
H7644
Shebnâʼ
שֶׁבְנָא
uma pessoa de alta posição na corte do rei Ezequias, de Judá; mais tarde veio a tornar o
(and Shebna)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

זָכַר


(H2142)
zâkar (zaw-kar')

02142 זכר zakar

uma raiz primitiva; DITAT - 551; v

  1. lembrar, recordar, trazer à mente
    1. (Qal) lembrar, recordar
    2. (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
    3. (Hifil)
      1. fazer lembrar, relembrar
      2. levar a relembrar, manter na lembrança
      3. mencionar
      4. registrar
      5. fazer um memorial, fazer lembrança

חִלְקִיָּה


(H2518)
Chilqîyâh (khil-kee-yaw')

02518 חלקיה Chilqiyah ou חלקיהו Chilqiyahuw

procedente de 2506 e 3050; n pr m Hilquias = “minha porção é Javé”

  1. pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
  2. sumo sacerdote no reinado de Josias
  3. um levita merarita, filho de Anzi
  4. outro levita merarita, segundo filho de Hosa
  5. um dos que permaneceeram à direita de Esdras quando ele leu a lei e provavelmente um levita e um sacerdote
  6. um sacerdote de Anatote, pai do profeta Jeremias
  7. pai de Gemarias que foi um dos enviados de Zedequias para a Babilônia

יֹואָח


(H3098)
Yôwʼâch (yo-awkh')

03098 יואח Yow’ach

procedente de 3068 e 251; n pr m Joá = “Javé é irmão”

  1. filho de Asafe e cronista de Ezequias
  2. um filho ou neto gersonita de Zima
  3. um coreíta, terceiro filho de Obede-Edom e porteiro na época de Davi
  4. filho de Joacaz e cronista do rei Josias

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

אֶלְיָקִים


(H471)
ʼElyâqîym (el-yaw-keem')

0471 אליקים ’Elyaqiym’

procedente de 410 e 6965, grego 1662 ελιακειμ; n pr m

Eliaquim = “Deus ergue” ou “Deus levanta”

  1. o filho de Hilquias, administrador da casa e bens de Ezequias
  2. filho de Josias, entronizado por faraó
  3. um sacerdote que auxiliou Neemias

סָפַר


(H5608)
çâphar (saw-far')

05608 ספר caphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

  1. contar, recontar, relatar
    1. (Qal)
      1. contar (coisas)
      2. numerar, anotar, reconhecer
    2. (Nifal) ser contado, ser numerado
    3. (Piel) recontar, narrar, declarar
      1. recontar (algo), narrar
      2. falar
      3. contar exatamente ou acuradamente
    4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
  2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
    1. contador, oficial-inspetor, secretário
    2. homem sábio, escriba

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אָסָף


(H623)
ʼÂçâph (aw-sawf')

0623 אסף ’Acaph

procedente de 622; n pr m Asafe = “ajuntador”

  1. o pai do escrivão de Ezequias
  2. um filho de Berequias, levita e músico líder no tempo de Davi
  3. um oficial persa que administrava a floresta real

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

שֶׁבְנָא


(H7644)
Shebnâʼ (sheb-naw')

07644 שבנא Shebna’ ou שׂבנה Shebnah

procedente de uma raiz não utilizada significando crescer; n. pr. m. Sebna = “vigor”

  1. uma pessoa de alta posição na corte do rei Ezequias, de Judá; mais tarde veio a tornar o escrivão ou secretário de Ezequias

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)