Enciclopédia de I Crônicas 9:37-37

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 9: 37

Versão Versículo
ARA Gedor, Aiô, Zacarias e Miclote.
ARC E Gedor, e Aío, e Zacarias, e Miclote.
TB Gedor, Aiô, Zacarias e Miclote.
HSB וּגְד֣וֹר וְאַחְי֔וֹ וּזְכַרְיָ֖ה וּמִקְלֽוֹת׃
BKJ e Gedor, e Aiô, e Zacarias, e Miclote.
LTT E Gedor, Aió, Zacarias e Miclote.
BJ2 Gedor, Aio, Zacarias, Macelot.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 9:37

I Crônicas 8:31 e Gedor, e Aiô, e Zequer.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 44
J. REGISTROS DE ISRAEL E JUDÁ, 9:1-44

Aqui a informação se refere à comunidade em Jerusalém nos tempos do pós-exílio e à repetição dos antepassados e descendentes de Saul. Nesta passagem, como em Neemias 11:1-19 podemos encontrar listas que são similares mas não exatamente corresponden-tes. Aparentemente não há esforço para unir estes quadros aos encontrados nos capítu-los precedentes. Keil afirma que o capítulo 9 é anterior ao exílio, e que Neemias 11:1-19 é posterior'. Entretanto, Terry afirma que ambos são da época do pós-exílio, mas separa-dos por aproximadamente 100 anos — 536 a.C. e 444 a.C.25.

  • Os Chefes das Famílias (9:1-9)
  • A menção às quatro classes (2) procura separar os leigos dos clérigos — os israelitas em geral, dos sacerdotes, levitas e netineus (porteiros).

    Chamar a atenção a Efraim e Manassés (3) parece ter o objetivo de rejeitar a reivindicação dos samaritanos como os verdadeiros sobreviventes daquelas tribos. Mui-tos desses habitantes do norte se uniram a Judá (cf. 2 Cr 15.9; 34,9) 2'.

  • Os Sacerdotes (9:10-13)
  • Evidentemente, o cronista aqui não está preocupado com os sumos sacerdotes. Mas a frase no versículo 11, maioral da casa de Deus, se refere em II Crônicas 31:10-13, ao sumo sacerdote, embora não em II Crônicas 35:8.

  • Os Levitas (9:14-16)
  • Em Neemias 11:15-19 são mencionados tanto Semaías como Matanias. Muitos estu-diosos consideram que eles sejam da época do pós-exílio, mas isto não se pode assegu-rar'. Os netofatitas (16) eram os habitantes de Netofa, uma cidade ou um grupo de aldeias perto de Belém (Ne 7:26), cuja localização não pode ser identificada.

  • Os Netineus: Porteiros ou Guardas dos Portões (9:17-34)
  • Este registro parece encurtar aquele encontrado em 1 Crônicas 26:1-19. Aqui são enfatizadas as obrigações de alguns dos levitas, em conexão com o Templo. O termo "netineu" foi aplicado aos levitas na época de Moisés (Nm 3:9-8.
    19) e também a um dos dois grupos designados para ajudar os levitas, os midianitas e os gibeonitas (Nm 31:47; Js 9:27). Os gibeonitas são aqueles identificados aqui, pela tradição judaica, com os netineus. Eles tinham obrigações servis, mas como os seus deveres estavam relaciona-dos com o Templo, a sua genealogia é cuidadosamente preservada com a dos sacerdotes (Ed 2:43-58) ; estes eram, como um grupo, parte do relacionamento da aliança (Ne 10:28 e Dt 29:11) 28. No versículo 22, os nomes de Davi e Samuel conferem honra ao grupo, pois eles ajudaram na reorganização das suas tarefas nos primeiros dias da monarquia. Os versículos 23:33 fornecem algumas indicações das suas tarefas.

    Os utensílios do ministério... por conta (28) evidentemente significa os utensíli-os caros que eram numerados (ou seja, contados) e levados e trazidos com grande cuida-do quando necessário.

    Em I Reis 7:45-40, como também aqui, todos os instrumentos do santuário são listados.

    5. A Família de Saul (9:35-44)

    Esta passagem é idêntica à de 8:29-38 e forma uma transição e introdução ao reinado de Davi. Muitos estudiosos pensam que ambos se originam dos mesmos documentos'.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 44
    *

    9.1-34

    Este capítulo contém um resumo seletivo dos israelitas que compunham a primeira comunidade daqueles que retornaram do exílio na Babilônia. Grande parte deste material também aparece em Ne 11.

    * 9:1

    Todo o Israel. As listas das tribos de Israel representam a nação inteira de Israel. O povo histórico de Deus e seus territórios são apresentados como um modelo para a comunidade daqueles que retornariam do exílio na Babilônia (11.1; 2Cr 10:1; 29:24 e notas).

    * 9:2

    suas próprias possessões. O relato enfatiza que os judeus que retornaram da Babilônia readquiriram as terras que eram legitimamente deles.

    os israelitas, os sacerdotes, os levitas e os servos do templo. As listas que se seguem (9.4-34) cobrem cada uma dessas categorias, excetuando os "servos do templo", que podem ter sido descendentes dos gibeonitas (Js 9:23), que tinham sido forçados a manter o tabernáculo (Ed 8:20).

    * 9:3

    Judá... Benjamim... Efraim e Manassés. Considera-se que os reinos norte e sul se reuniram sob Ezequias (2Cr 29:1 e nota). Representantes de toda a nação foram para o exílio babilônico e voltaram à Terra Prometida. Por essa razão, o autor sagrado não negligencia Efraim e Manassés entre os judeus que retornaram. No entanto, a Judá e a Benjamim foi dada uma atenção especial, visto que representavam o reino do sul, a pátria da linhagem de Davi e a localização do templo.

    * 9.4-6

    Aqueles que pertenciam à tribo de Judá são tidos como filhos de Judá: Perez (9.4), Selá (9.5 — "silonitas", provavelmente representam os "selanitas"; conforme 2.3; 4:21-23; e Nm 26:20) e Zerá (9.6).

    * 9.15,16,33

    Asafe... Jedutum. Levitas encarregados da música (6.39; 9.33; 16.41,42). A proeminência deles nesta lista reflete a importância da música na adoração (15.16 e nota).

    * 9:16

    netofatitas. Netofá era uma cidade a cerca de 5 km ao sul de Belém (Ne 7:26 e 12.28).

    * 9:17

    porteiros.

    Há uma lista de porteiros em 13 26:1-13.26.19'>1Cr 26:1-19. Esta lista vai até aos tempos de Davi (vs. 23,24). Os ciclos do dever dos porteiros são descritos, decerto como um modelo para a nova geração. O tabernáculo de Davi requeria 24 porteiros. As tarefas e a rotatividade eram definidas por sorteio (26.12-18).

    * 9.28-34

    Os levitas realizavam uma variedade de funções no templo. Isenção especial era feita quanto aos músicos (15.16, nota).

    * 9:39

    Saul. O autor sagrado, a essa altura, já havia estabelecido a identidade, a ordem e o território do povo de Deus por meio de listas e genealogias. Sua próxima tarefa, que ocuparia muitas páginas, era dar um retrato da monarquia unida. A monarquia unida é apresentada como um ideal para a comunidade dos exilados que tinham retornado da Babilônia, engajados na restauração do reino em seus próprios dias. Em lugar do longo registro da ascensão e queda de Saul que há nos livros de Samuel, os livros de Crônicas simplesmente relatam a genealogia de Saul (9.35-44), e a transferência de autoridade de Saul para Davi (10.1-14) antes de voltar-se para a história de Davi (caps. 11—
    29) e de Salomão (2Cr 1—9).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 44
    9:1 Embora não todas as pessoas no Judá foram infiéis, a nação inteira foi levada em cativeiro. Todos se viram afetados pelo pecado de alguns. Mesmo que não participemos de certo pecado muito difundido, veremo-nos afetados pelos que o levaram a cabo. Não basta dizendo "não o farei". Devemos falar claro contra os pecados de nossa sociedade.

    9.1ss Cronologicamente, este capítulo pode ser colocado ao final de II Crônicas porque registra os nomes de quão cativos retornaram do cativeiro em Babilônia. O escritor de Crônicas inclui este capítulo aqui para mostrar sua preocupação pela necessidade de retornar, como nação, a aquilo que os fez grandes em primeiro lugar: a obediência a Deus.

    9.10, 11 Quando pensamos em fazer a obra de Deus, pelo comum vêm a nossa mente o pregar, ensinar, cantar e outros postos de liderança. Entretanto, Azarías, estava a cargo da casa de Deus e foi famoso para uma menção especial. Qualquer seja o rol que desempenha na igreja, é importante para Deus. O aprecia seu serviço e sua atitude ao fazê-lo.

    9:17, 18 Os porteiros cuidavam as quatro entradas principais do templo e abriam as portas cada manhã a aqueles que queriam render culto. Além disso, faziam outros deveres diários para que o templo funcionasse corretamente: limpavam, preparavam as oferendas para o sacrifício e administravam as oferendas que se levavam a templo (9.22-32).

    Os porteiros tinham que ser responsáveis, honestos e confiáveis (9.26). As pessoas em nosso Iglesias que dirigem as oferendas e cuidam os materiais e as funções do edifício, continuam uma grande tradição e devem ser honradas por seu serviço e confiabilidade.

    9.22-32 Os sacerdotes e levita entregavam muito de seu tempo e cuidado da adoração. Não só levavam a cabo tarefas complicadas (descritas no Levítico 1:9), além disso se faziam cargo de muitas peças da equipe. Tudo o relacionado com a adoração era cuidadosamente preparado e mantido para que tanto eles como todo o povo pudessem entrar em culto de adoração com sua mente e seu coração enfocados em Deus.

    Em nosso mundo agitado, é muito fácil correr a nossos serviços de adoração de uma hora à semana sem nos preparar com antecipação para a adoração. Refletimos e nos preocupamos com os problemas da semana, oramos por algo que venha a nossa mente e não meditamos nas palavras que estamos cantando. Mas Deus quer que nossa adoração seja conduzida "decentemente e com ordem" (1Co 14:40). Do mesmo modo como nos preparamos para nos encontrar com um sócio ou com nossos convidados, devemos nos preparar cuidadosamente para nos encontrar em adoração com nosso Rei.

    9.33, 34 A adoração era o ponto central de muitos dos israelitas cuja vocação se centrava na casa de Deus. A adoração (apreciar a Deus por sua natureza e dignidade) deve ocupar o centro de nossa vida e não só uns poucos minutos uma vez à semana. Nós também podemos adorar a toda hora se permanecermos conscientes da presença e guia de Deus em todas as situações e nos mantemos em atitude de serviço ao. Edifique sua vida inteira em torno da adoração a Deus, em lugar de tê-la como uma atividade mais dentro de uma agenda saturada.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 44
    G. remanescente que regressava (9: 1-34)

    1 Então todo o Israel arrolados; e, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel. E Judá foi levado cativo para a Babilônia por sua transgressão. 2 Ora, os primeiros habitantes, que moravam nas suas possessões e nas suas cidades foram de Israel, os sacerdotes, os levitas, e os servidores do templo. 3 E em Jerusalém habitavam dos filhos de Judá, e dos filhos de Benjamim, e dos filhos de Efraim e Manassés: 4 Utai, filho de Amiúde, filho de Onri, filho de Inri, filho de Bani, dos filhos de Perez, filho de Jd 1:5 E, silonitas: Asaías o primogênito, e seus filhos. 6 E dos filhos de Zera:. Jeuel, e seus irmãos, seiscentos e noventa e sete e dos filhos de Benjamim: Salu, filho de Mesulão, filho de Hodavias , filho de Hassenua, 8 Ibnéias, filho de Jeroão, e Elá, filho de Uzi, filho de Micri, e Mesulão, filho de Sefatias, filho de Reuel, filho de Ibnijas; 9 e seus irmãos, de acordo com as suas gerações, novecentos e cinqüenta e seis. Todos estes homens eram cabeças dos pais ' casas de seus pais 'casas.

    10 E dos sacerdotes: Jedaías, e Jeoiaribe, Jaquim, 11 e Azarias, filho de Hilquias, filho de Mesulão, filho de Zadoque, filho de Meraiote, filho de Aitube, regente da casa de Deus; 12 e Adaías, filho de Jeroão, filho de Pasur, filho de Malquias, e Maasai, filho de Adiel, filho de Jazera, filho de Mesulão, filho de Mesilemite, filho de Imer; 13 e seus irmãos, chefes de casas de seus pais, mil e setecentos e sessenta; homens capacitados para o trabalho do serviço da casa de Deus.

    14 E dos levitas: Semaías, filho de Hassube, filho de Azricão, filho de Hasabias, dos filhos de Merari; 15 e Baquebacar, Heres, Galal, e Matanias, filho de Mica, filho de Zicri, filho de Asafe, 16 e Obadias, filho de Semaías, filho de Galal, filho de Jedutum, e Berequias, filho de Asa, filho de Elcana, morador das aldeias dos netofatitas.

    17 E os porteiros: Salum, Acube, Talmom, Aimã, e seus irmãos (Salum o chefe), 18 que até então esperou na porta do rei do oriente; estes foram os porteiros para os arraiais dos filhos de Lv 19:1 E Salum, filho de Coré, filho de Ebiasafe, filho de Corá, e seus irmãos, da casa de seu pai, o coreítas, estavam sobre a obra do serviço como guardas das entradas do tabernáculo, como seus pais haviam sido sobre o acampamento de Jeová, guardas da entrada. 20 E Finéias, filho de Eleazar era líder entre eles tempo passado, e Jeová estava com ele. 21 Zacarias, filho de Meselemias, guardava a porta da tenda da congregação. 22 Todos estes, escolhidos para serem guardas das entradas, foram duzentos e doze. Estes foram contados pelas suas genealogias, nas suas aldeias e Davi e Samuel, o vidente, os constituíram nos seus respectivos cargos. 23 Então, eles e seus filhos o cargo das portas da casa do Senhor, até mesmo a casa da tenda, como guardas . 24 . Nos quatro lados foram os porteiros, em direção ao leste, oeste, norte e sul 25 e seus irmãos, em suas aldeias, estavam a entrar em cada sete dias de tempo em tempo para estar com eles: 26 para os quatro porteiros principais, que eram levitas, estavam em um cargo de confiança, e estavam encarregados das câmaras e dos tesouros da casa de Dt 27:1)

    35 E em Gibeão habitaram o pai de Gibeão, Jeiel, cujo nome de sua mulher era Maaca; 36 e seu filho primogênito Abdom, depois Zur, e Quis, e Baal, e Ner, Nadabe, 37 e Gedor, e Aiô, e Zacarias, e Miclote. 38 Miclote gerou a Siméia. E eles também moravam com seus irmãos em Jerusalém defronte de seus irmãos. 39 E Ner gerou Quis; Kish e gerou a Saul; e Saul de Jônatas, Malquisua, Abinadabe e Esbaal. 40 E o filho de Jônatas foi Meribe-Baal; e Meribe-Baal gerou a Mica. 41 E os filhos de Mica foram: Pitom, Meleque, e Tareá, e Acaz . 42 E Acaz gerou Jarah; e Jarah gerou Alemete, e Azmavete, e Zinri; e Zinri gerou a Moza; 43 e Moza foi pai de Bineá . Refaías seu filho, Eleasá seu filho, Azel 44 Azel teve seis filhos, cujos nomes são: Azricão, Bocru, Ismael, e Sheariah, Obadias e Hanã; estes foram os filhos de Azel.

    Esta lista de antepassados ​​de Saul, bem como seus descendentes é dado como o prelúdio imediato à história do cronista de Davi e sua dinastia (conforme 8: 29-40 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 44
    9.1- 44 Genealogia de Família Após o Exílio. 1 Livros dos Reis de Israel. Não se refere aos dois livros dos Reis, do Antigo Testamento, mas de um registro civil, porque os nomes dos israelitas que se acham nesse capítulo viveram em Jerusalém depois do cativeiro. Quando caiu o reino do norte, o reino do sul se apossara do nome de Israel (Mq 1:13-33; Mq 2:7; Mq 3:1, Mq 3:9, Mq 3:10). Transgressão. Foi a principal causa do cativeiro de Israel e Judá (2Cr 36:11-14, embora se não descreva ali que os filhos de Efraim e Manassés habitavam em Jerusalém. Nos dias do cronista, após o exílio, representantes de todo o Israel pós-exílico viviam em Jerusalém.

    9.2 Os primeiros habitadores. Quatro classes de judeus voltaram do exílio, a saber:
    1) Leigos, conhecidos pelo nome étnico e geral de israelitas;
    2) Sacerdotes;
    3) Levitas;
    4) Servos do templo, que eram também conhecidos pelo nome de netinins, dado por Davi. Literalmente, significava "dados", como os homens de Midiã (Nu 31:47) e de Gibeom (Js 9:23).

    9.3 Alguns dos filhos de Judá. Cumprimento de Dn 1:11 que profetizara que os filhos de Judá e os de Israel habitariam juntos após a amargura do cativeiros.

    9.5 Silonitas. Com Perez e Zerá, uma das famílias de liderança de Judá (Nu 26:20).

    9.10 Parecem ser nomes da primeira, segunda, vigésima-primeira e vigésima-quarta ordens de sacerdotes, estabelecidas por Davi (1Cr 24:7-13) e não de indivíduos.

    9.11 Azarias. Sua data é de cerca de 600 a.C. pouco antes do cativeiro (6.13).

    9.12 Malquias. Quinta ordem de Davi (24.9). Imer. Décima sexta ordem de Davi (24.14).

    9.14 Merari. Um dos três filhos de Levi.

    9.15,16 Asafe... Jedutum. Dois dos músicos chefes de Davi, em 1 000 a.C.

    9:17-34 Nesses parágrafos se desenvolve a idéia de que Davi estabelecera, com a ajuda de Samuel, todos os arranjos do templo e seus cultos, efetuados em tempos pós-exílicos. Visto que Davi, na realidade, não edificara o templo, deve ter utilizado a tenda da congregação (tabernáculo) o santuário volante que precedeu o templo.
    9.19 Corá. Embora morto pelo Senhor, seu clã continuara sendo parte importante da divisão coatita de Levi (6:22-28).

    9.20 Eleazar. Filho e sucessor de Arão mo sacerdócio, no deserto.

    9.21 Zacarias. Porteiro no tempo de Davi (26.2).

    9.26 As câmaras e os tesouros. O ofício de porteiro correspondia ao de um guardião de hoje em dia. O fato que havia sempre... quatro porteiros significa que, provavelmente, havia quatro rodízios por dia, e desse modo, sempre havia 1 guarda em serviço, pelo dia e à noite.

    9.31 Sertãs. Quanto às ofertas de manjares. Ver Lv 2:4-7.

    9.32 Pães da proposição. Lit. "fileiras de pão", tal como em Lv 24:5, 6.

    9.35- 44 Repetição da genealogia de Saul, dada em 8:29-38, em antecipação do capítulo dez e seus acontecimentos.
    9.35- 44 Repetição da genealogia de Saul, de 8:29-38, a qual antecede os acontecimentos do cap. 10.
    9.35 Jeiel. Talvez Abiel 1Sm 9:1; 1Sm 14:51. O resto do capítulo é praticamente idêntico a 8:29-38, exceto nas questões secundárias, como a escrita dos nomes. Serve para introduzir o registro que narra o fim do reinado de Saul.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 44

    9) Os cidadãos de Jerusalém e suas redondezas (9:2-44)
    Esse capítulo pode ser dividido em três partes principais. Em primeiro lugar, há uma lista dos que encabeçaram as primeiras famílias que voltaram (v. 2-9). Aparentemente havia entre eles representantes das antigas tribos do Norte (Efraim e Manassés), mas o texto não apresenta detalhes. Em seguida, vêm detalhes amplos das famílias sacerdotais e levíticas com observações acerca de suas responsabilidades (v. 10-34). servidores do templo (n'tinim, v. 2) são também citados na classificação geral, mas não são apresentadas listas deles. Esse título é restrito à obra do cronista no AT, e o grupo provavelmente representa os descendentes dos que foram levados cativos nas diversas guerras, especialmente as de Davi e Salomão, consagrados a Deus e por isso usados como escravos do templo em diversas tarefas servis. Os versículos finais (v. 35-44) são quase idênticos a 8:29-38 e fornecem um relato acerca dos ancestrais de Salomão, com uma introdução à seção narrativa que começa no cap. 10.

    A relação entre esse capítulo e Ne 11 sempre tem apresentado problemas. As duas listas correspondem de forma muito próxima nos nomes dos sacerdotes e levitas. Nos outros aspectos, há divergências consideráveis, mas parece provável que derivam de uma mesma lista original de todos os chefes de famílias que retornaram do exílio. Uma comparação detalhada entre as duas listas encontra-se em J. M. Myers ad loc.

    A expressão o líder encarregado (v. 11) descrevia tanto líderes civis quanto religiosos. Os chefes de famílias sacerdotais são todos citados como homens capazes (v. 13), expressão que pode ser explicada de diversas formas como experts (i.e., no serviço do templo) ou como homens de posição. Parece ter havido uma escala de 24 horas de guardas das portas (v. 17). Os principais guardas das portas foram designados de acordo com os quatro pontos cardeais (v. 24) e eram auxiliados de tempos em tempos, ou melhor, “dia e noite” (v. 25), por aqueles que viviam fora da cidade (em seus povoados), que serviam durante uma semana de cada vez.

    E possível que toda essa seção de 8.29 a 9.33 seja uma adição posterior ao texto. O v. 34 é quase idêntico a 8.28 e ocorre lá como aqui como versículo de transição entre as genealogias levíticas e a família de Saul.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 9 do versículo 35 até o 44
    f) Genealogias de Benjamim (1Cr 8:1-13 tem sido considerada uma genealogia deturpada de Zebulom e Dã; ver comentários ad. loc. Seja como for, não pode ser harmonizada com este capítulo.

    1. OS DESCENDENTES IMEDIATOS DE BENJAMIM (1Cr 8:1-13). Comparar com Gn 46:21; Nu 26:38-4. São muito grandes as discrepâncias entre estas três passagens, não se havendo sugerido qualquer harmonização convincente.

    * Bela, seu primogênito (1); "Bela, Bequer" (Gn 46:21). Nu 26:38 omite Bequer. Em hebraico, "Bequer" e o equivalente da nossa palavra "primogênito" têm as mesmas consoantes. Abiúde (3), não se lhe faz referência em qualquer outro ponto; à luz do versículo 6 deveria ler-se, provavelmente, "(Gera), pai de Eúde".

    >1Cr 8:6

    2. OS DESCENDENTES DE EÚDE (1Cr 8:6-13). É talvez esta a melhor maneira de interpretar estes versículos. É incerta a identificação de Eúde, mas veja-se Jz 3:5. Os versículos 6:8 são tão obscuros em hebraico como em português, devendo supor-se que haja grande deturpação do texto. Fizeram-se várias tentativas de correção, mas provavelmente têm pouco mérito. Todos os nomes que ocorrem neste passo são desconhecidos. Este edificou a Ono e a Lode (12); é-nos impossível determinar a data deste incidente. Estes afugentaram (13), outro incidente que não se pode enquadrar na cronologia.

    >1Cr 8:28

    Estes habitaram em Jerusalém (28). Pensa-se geralmente que se trata de uma referência à cidade depois do exílio, deduzindo-se que a maior parte dos nomes indicados pertence a benjamitas posteriores ao exílio. Todavia, cumpre considerar tal suposição como extremamente arriscada, tanto mais que nenhum dos nomes ocorre em 1Cr 9:11-13 (ver Ne 11:1-16), que diz expressamente respeito à comunidade pós-exílica em Jerusalém. Como toda a cidade de Jerusalém ficava virtualmente dentro da zona tribal de Benjamim, é do supor que existisse ali uma grande população benjamita na época da monarquia. Ver o versículo 32.

    >1Cr 8:29

    3. A CASA DE SAUL (1Cr 8:29-13). Compare-se com 1Cr 9:35-13. Estas passagens paralelas são virtualmente idênticas, mas onde existem variações no texto a segunda lista é, normalmente, a mais bem conservada. No versículo 30, onde diz: e Baal, ler "e Baal e Ner", de acordo com 1Cr 9:36 e a Septuaginta.

    >1Cr 8:31

    Zequer (31). Em 1Cr 9:37, "Zacarias e Miclote". Também estes (32); aponta provavelmente para Miclote e Siméia e, neste caso, todo o versículo, de uma maneira geral, se referiria a uma colônia benjamita em Jerusalém depois da conquista da cidade por Davi (ver o versículo 28).

    Se consultarmos 1Sm 9:1, veremos que, no versículo 33, Crônicas exclui grande parte da genealogia de Saul, demonstrando assim, uma vez mais, que as lacunas que ocorrem neste livro são freqüentemente propositadas. A comparação de 1Sm 9:1 com 1Sm 14:51 mostrará que Quis e Ner eram irmãos. Os comentadores talvez tenham razão ao sugerir a seguinte emenda: "E Ner gerou a Abner; e Quis gerou a Saul" embora ela não tenha qualquer apoio nos manuscritos ou nas versões. O hebraico parece incompatível com 1Sm 9:1.

    >1Cr 8:33

    Abinadabe (33). É o que lemos também em 1Sm 31:2, mas que vem omitido, talvez por inadvertência de um escriba, em 1Sm 14:49. Esbaal (33), em 1Sm 14:49, "Isvi", mas em todas as restantes referências Is-Bosete. Como esta palavra significa "homem de vergonha", desnecessário é salientar que não poderia ser este o seu nome. Baal não constitui um nome próprio mas um título-senhor. Na época dos juízes e sob a influência cananita foi freqüentemente aplicado ao próprio Jeová, costume que parece ter prevalecido na família de Saul. Ver Baal (30) e Meribe-Baal (34). Os escribas de épocas posteriores acharam este costume tão chocante que, em vez de Baal, escreviam bosete, "vergonha" (como Is-Bosete, Mefibosete, em vez de Meribe-Baal, Jerubesete em vez de * Jerubaal) ou El, "Deus" (como Eliada, 2Sm 5:16; 1Cr 3:8) em vez de Beeliada (1Cr 14:7), ou Já (como Isvi em vez de Esbaal). As várias mutações consonânticas e, especialmente, vocálicas são apenas uma questão de eufonia.

    * Meribe-Baal (34). Em 2Sm lemos "Mefibosete"; ver a nota sobre o versículo 33.

    >1Cr 8:35

    Os versículos 39:40 não ocorrem na passagem paralela, pois se pretendia apenas mostrar que a linhagem de Saul se prolongara.


    Dicionário

    Aio

    Pedagogo; aquele que ministra; preceitos ou instrução

    preceptor, mestre, amo, instrutor, institutor, educador; professor, lente, catedrático, pedagogo (e pedagogista). – Segundo Roq.: – Mestre dizemos do que ensina alguma ciência ou arte; por isso se diz: mestre de gramática, de música, de dança, etc. – Preceptor dizemos do que está encarregado de instruir, de educar um menino, cujos pais o confiaram à sua direção. O mestre dá lições a certas e determinadas horas, e tem um certo número de discípulos. O preceptor dá preceitos e conselhos continuamente a seu aluno, e não o perde um instante de vista, para o formar moralmente e facilitar-lhe todos os conhecimentos possíveis: dirige-lhe a educação e a instrução em geral. – Aio é a palavra que antigamente se usava em lugar de preceptor, que é moderna na língua. Egas Moniz foi aio de d. Afonso Henriques. Também lhe chamavam naquele tempo amo, como ainda se lê em Camões, falando do mesmo Egas Moniz: Mas, com se oferecer a dura morte O fiel Egas amo, foi livrado (Lus., III,
    35) Amo é hoje desusado neste sentido; aio refere-se particularmente ao que educa filho de príncipes ou de grandes senhores; preceptor, ao encarregado da educação de qualquer menino; mestre é todo homem que dá lições. – Instrutor é propriamente o que dá alguma instrução prática, e pode-se dizer superficial e ligeira. Instrutor militar; instrutor de ginástica, de esgrima, de equitação. – Institutor é o que ensina meninos em estabelecimento público. Sugere este vocábulo a ideia de criar, formar (instituir) o espírito do educando. Talvez que seja, entre todos os do grupo, o mais expressivo da função de educar crianças; pois o próprio termo educador pode não ter a extensão que se atribui ao institutor; e tanto que com perfeita propriedade se deve dizer: educador da mocidade (não institutor); institutor da infância (não educador). Institutor, portanto, diz com muito mais precisão “o que se encarrega de preparar na alma da criança os fundamentos sobre que há de assentar a educação futura”. Educar é dirigir o educando, guiá-lo pelo bom caminho (e até pelo mau caminho não deixaria de ser educar). – Quem educa não dá só instrução: nutre, orienta, prepara num certo sentido o espírito do discípulo; toma conta de toda a sua conduta, de tudo quanto lhe interessa, para que venha a ser na vida o homem que se deseja. Mas o educador faz tudo isso, tendo recebido já o menino ou o moço que lhe veio do institutor. – Quanto aos três últimos vocábulos do grupo, diz Roq.: “Todos estes ensinam em público uma ciência ou faculdade; mas em cada um deles concorrem circunstâncias particulares que os distinguem entre si. – Professor é o que professa, ensina em público uma ciência ou faculdade, expondo suas doutrinas como próprias, e quase sempre ostentando seu saber oralmente, como orador. – Lente ou leitor é o que, segundo o método escolástico, lia ou explicava as doutrinas aprovadas pela escola ou universidade, contidas num 142 Rocha Pombo compêndio, do qual se não afastava. – Catedrático é o proprietário de uma cadeira (cátedra) de universidade (ou de uma escola superior) em que ensina a faculdade de que está encarregado. O professor pode não ser catedrático; pois há muitos homens sábios e instruídos que, sem pertencerem ao corpo universitário, professam em academias, ateneus, reuniões literárias etc. O lente ou leitor pode pertencer, ou a uma universidade, ou a uma corporação religiosa; mas é sempre condecorado com o título de mestre. O catedrático pertence sempre a uma universidade (ou a uma escola): se ensina à antiga, tem também o nome de lente; se professa à moderna, pertence-lhe o nome de professor”. – Pedagogo e pedagogista, que têm hoje acepção muito diferente da antiga, são sinônimos de professor. Tomam-se, porém, quase sempre a má parte; pois aludem, principalmente o primeiro, à presunção com que o pedagogo alardeia a sua capacidade. Deve notar-se que pedagogo é o professor que ensina segundo a pedagogia; e pedagogista é o versado em pedagogia, podendo até não ter a profissão de pedagogo.

    Aio Escravo ou pessoa de confiança que cuidava de um menino grego ou romano, educando-o ou disciplinando-o até que ele fosse maior de idade (Gl 3:24-25).

    Aiô

    1. Um dos dois filhos de Abinadade, que dirigiam a carroça onde a Arca da Aliança era conduzida, quando o rei Davi resolveu levá-la de Baalim para Jerusalém (2Sm 6:3-1Cr 13:7). Aiô caminhava na frente do carro. Quando os bois que o puxavam tropeçaram, seu irmão, Uzá, estendeu a mão para segurar a arca, o que provavelmente foram estritamente proibidos de fazer (2Sm 6:6; Nm 4:15). Como resultado, “Deus o feriu ali por esta irreverência; e morreu ali junto à arca de Deus” (2Sm 6:7). A Bíblia não menciona o que aconteceu com Aiô. Para mais detalhes, veja Uzá.


    2. Um dos filhos de Berias e líder da tribo de Benjamim, Aiô vivia em Aijalom (1Cr 8:14). Encontra-se na genealogia do rei Saul.


    3. Mencionado em I Crônicas 8:31-9:37, um dos filhos do benjamita Jeiel e de sua esposa Maaca. Encontra-se na genealogia que vai de Benjamim até Saul. P.D.G.


    Gedor

    Uma muralha. 1. Cidade de Judá, na região montanhosa (Js 15:58), está identificada com Jedur, cerca de 3 km ao ocidente da estrada que vai de Hebrom a Belém. Talvez seja a mesma povoação que Gedor (1 Cr 12.7), que era uma cidade de Benjamim. 2. Em 1 Cr 4.39 entre o sul de Judá e o monte Seir, isto é, Petra. 3. Um dos antepassados de Saul (1 Cr 8.31 – 9.37). 4. Membro da tribo de Judá (1 Cr 4.4, 18).

    1. Da tribo de Benjamim, era um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca (1Cr 8:31-1Cr 9:37). É listado na genealogia que vai de Benjamim ao rei Saul.

    2. Da tribo de Judá, era filho de Penuel e descendente de Hur (1Cr 4:4-18). Como, porém, no versículo 18 é listado junto com Socó e Zanoa, esse nome talvez se refira a um lugar, e não uma pessoa.


    Miclote

    -

    Varas

    1. Líder dos homens de Dodai, comandante do exército de Davi que ficava de prontidão com seus soldados no segundo mês de cada ano (1Cr 27:4).

    2. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca; foi ancestral de Quis, pai de Saul (1Cr 8:32-1Cr 9:37-38). Pertencia à tribo de Benjamim; viveu perto de Jerusalém e foi pai de Siméia.


    Zacarias

    -

    o Senhor se lembra de nós. lo autor do livro de Zacarias. 2. Porteiro do tabernáculo da congregação. Ele é julgado o ‘conselheiro prudente’ (1 Cr 9.21 – 26.2,14). 3. Príncipe de Judá no reinado de Josafá, que foi mandado a instruir o povo na Lei (2 Cr 17.7). 4. Filho do sumo sacerdote Joiada. *veja Zacarias l. É aquele a quem Jesus Se refere em Mt 23:35. 5. o capataz dos operários, empregados na restauração do templo (2 Cr 34.12). 6. Chefe do povo, associado com Esdras na volta de Babilônia e na leitura da Lei (Ed 8:16Ne 8:4). 7. Sacerdote que tocava as trombetas na dedicação dos muros da cidade, efetuada por Esdras e Neemias (Ne 12:35-41). 8. outras pessoas com o nome de Zacarias são mencionadas em diversos lugares, mas nada se sabe delas.

    (Heb. “o Senhor lembra”).


    1. Profeta menor, do Antigo Testamento. Ele exerceu seu ministério após o exílio na Babilônia e é identificado como filho de Baraquias e neto de Ido (Zc 1:1). Evidências cronológicas e genealógicas sugerem que este Ido é o sacerdote que retornou do exílio sob a liderança de Zorobabel e Jesua (Ne 12:4-16). Isso implicaria que Zacarias também era sacerdote, especificamente “de Ido” (v. 16), isto é, da mesma família. Seu papel duplo como sacerdote e profeta não é único no Antigo Testamento (veja Samuel, Jeremias e Ezequiel) e explica o seu interesse incomum pelas questões sacerdotais (veja Zc 3:1-5; Zc 4:1-6, 11-14; 6:9-15; 8:18-19; 14:16-21).

    Zacarias estabeleceu cuidadosamente a data de seus oráculos, uma prática condizente com os costumes relacionados com as técnicas de composição da época, as quais asseguravam que seu ministério não seria abstrato, mas bem relacionado com os tempos e as circunstâncias dos quais fazia parte. Seu primeiro pronunciamento público foi no oitavo mês do segundo ano de Dario Hispastes, rei da Pérsia de 522 a 486 a.C. De acordo com nosso calendário moderno, a Palavra do Senhor veio a Zacarias em outubro/novembro de 520 a.C. Notações cronológicas subsequentes aparecem em Zacarias 1:7 (janeiro/fevereiro de 520 a.C.) e 7:1 (7 de dezembro de 518 a.C.). Assim, todo o ministério documentado de Zacarias abrange um período de apenas dois anos, embora muitos estudiosos acreditem que Zacarias 9:14 provavelmente tenha sido escrito mais tarde.

    Em 520 a.C. o retorno do exílio da Babilônia já acontecia há 18 anos (Ed 1:1). Por volta do segundo mês do segundo ano (abril/maio de 536 a.C.), Zorobabel e Jesua lideraram a colocação dos alicerces do Templo (Ed 3:8-10), um trabalho que mal começara e foi interrompido pelos inimigos dos judeus, os quais convenceram o rei Artaxerxes, predecessor de Dario, a proibir a continuação da obra (Ed 4:23-24). A ascensão de Dario causou uma revogação do edito real e o trabalho de reconstrução foi reiniciado (Ed 6:12-13). É digno de nota o papel que os profetas Ageu e Zacarias desempenharam no reinício e na finalização do trabalho de reconstrução do Templo (Ed 5:1; Ed 6:14-15). Como já foi dito, a linhagem sacerdotal de Zacarias provavelmente lhe proporcionou um elemento adicional em seu interesse no Templo e no restabelecimento dos cultos de adoração.

    Nada sabemos sobre a vida pessoal de Zacarias. O próprio profeta Ageu, que foi seu contemporâneo, não o menciona em seus escritos, e só encontramos algumas breves referências a ele em Esdras e Neemias (citadas acima). As Escrituras, portanto, nada falam sobre sua vida e vocação. Isso inclui a declaração feita por Jesus aos escribas e fariseus de que eles (seus ancestrais) assassinaram os profetas, de Abel até Zacarias, a quem mataram “entre o santuário e o altar” (Mt 23:35). Apesar de ele ser identificado por Cristo como o filho de Baraquias, Jesus tinha outra pessoa em mente com o mesmo nome, e não este profeta menor. Isso fica evidente pela referência à morte de Zacarias, um fato não comprovado com relação ao escritor canônico, mas bem conhecido em outros textos referentes a outro Zacarias, ou seja, o filho do sacerdote Jeoiada, morto violentamente por ordem do rei Joás (2Cr 24:20-22). Assim, os profetas de Gênesis (Abel) até o final da Bíblia (Crônicas, de acordo com o cânon judaico) sofreram perseguições. Quanto ao aparente conflito entre Zacarias “filho de Jeoiada” (2Cr
    24) e o “filho de Baraquias” (Mt 23), muitos eruditos sugerem que Jeoiada era, de fato, o avô do profeta; portanto, o nome de seu pai, Baraquias, foi omitido no registro de Crônicas.

    Algo particularmente interessante nos escritos de Zacarias é o registro das oito visões, cheias de imagens dramáticas (Zc 1:7-21; Zc 2:1-13; Zc 3:1-10; Zc 4:1-14; Zc 5:1-11; Zc 6:1-15). Essas imagens e outros aspectos da obra do profeta, tanto nas visões como nos oráculos que se seguem (Zc 9:1-11:17; 12:1 a 14:21), são elementos de um tipo especial de profecia, descrita tecnicamente como “apocalíptica”. Esses elementos incluem o uso abundante de animais simbólicos, intervenções dramáticas e impressionantes de Yahweh na história humana, cenas bizarras de vasos e rolos voadores etc. Essa linguagem apocalíptica já fora empregada antes por Ezequiel e até mesmo por Isaías, mas nenhum profeta supera Zacarias no uso desse método de revelação. A razão, sem dúvida, era que os horizontes da história de Judá haviam sido ampliados até os confins da civilização humana sob o domínio persa. Yahweh não era mais entendido como o Deus apenas de uma pequena comunidade judaica. Pelo contrário, ele já havia demonstrado sua soberania aos impérios poderosos como Assíria, Babilônia e Pérsia; portanto, precisava ser visto em termos universais e cósmicos. A contribuição de Zacarias para esse entendimento mais amplo da obra de juízo e salvação de Yahweh é extremamente importante e jamais pode ser ignorada.

    Proporcionalmente ao seu tamanho, Zacarias é o livro do Antigo Testamento citado com mais freqüência no Novo Testamento. É especialmente rico em alusões messiânicas (Zc 9:9Mt 21:5; Jo 12:15; Zc 9:11Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20-1Co 11:25; Hb 13:20; Zc 11:12Mt 26:15; Mt 27:9; Zc 12:10Jo 19:37; Zc 13:7Mt 26:31; Mc 14:27), o que indica sua importância para a primitiva comunidade cristã. Seu lugar quase no término do cânon dos profetas do Antigo Testamento dá a esse livro um senso de antecipação, como se já observasse a obra salvadora de Deus em Cristo.


    2. Rei de Israel. Último governante da perversa dinastia de Jeú (2Rs 15:12), foi sucessor de seu pai, Jeroboão II (2Rs 14:29), e reinou por apenas seis meses (753 a.C.). Foi assassinado por Salum, o qual reinou em seu lugar (2Rs 15:8-10).


    3. Pai de Abi, mãe do rei Ezequias (2Rs 18:2). Chamada de Abia em II Crônicas 29:1.


    4. Descendente de Rúben e líder de um clã dos rubenitas (1Cr 5:7).


    5. Filho de Meselemias, da tribo de Levi. Foi porteiro do Templo após o retorno do exílio na Babilônia (1Cr 9:21).


    6. Descendente de Jeiel, de Gibeom, e parente de Ner, avô do rei Saul (1Cr 9:37). Veja Zequer.


    7. Levita nomeado pela liderança da tribo para ocupar uma posição no segundo escalão dos músicos, na época do rei Davi (1Cr 15:18). Designado especialmente para tocar lira (v. 20; veja 16:5).


    8. Sacerdote, nomeado pelo rei Davi para tocar trombeta diante da Arca da Aliança (1Cr 15:24).


    9. Levita, descendente de Uziel, filho de Issias. Foi escolhido por meio de sorteio para servir no Tabernáculo, nos dias do rei Davi (1Cr 24:25).


    10. Levita, filho de Meselemias e porteiro do Tabernáculo nos dias do rei Davi (1Cr 26:2; cf. v.14); não deve ser confundido com o referido no item 5, o qual retornou do exílio na Babilônia e cujo pai também se chamava Meselemias.


    11. Levita, filho de Hosa, do clã dos meraritas; estava entre os porteiros do Tabernáculo nos dias do rei Davi (1Cr 26:11).


    12. Da tribo de Manassés. Era pai de Ido, o qual era líder de seu povo durante o reinado de Davi (1Cr 27:21).


    13. Um dos oficiais da corte do rei Jeosafá, de Judá. Fez parte do grupo enviado pelo monarca para ensinar sobre a Lei de Deus em todas as cidades do país (2Cr 17:7).


    14. Levita, pai de Jaaziel, o qual profetizou o livramento do rei Jeosafá e de Judá das mãos dos amonitas e moabitas (2Cr 20:14).


    15. Filho do rei Jeosafá. Era um dos irmãos de Jeorão, sucessor de seu pai no trono de Judá (2Cr 21:2).


    16. Profeta, filho do sacerdote Jeoiada, profetizou contra o rei Joás, de Judá, e foi apedrejado até a morte por causa disso (2Cr 24:20; cf. 26:5); provavelmente foi este o profeta mencionado por Jesus como vítima da perseguição dos judeus (Mt 23:34-55). Não deve ser confundido com o referido no item 1.


    17. Levita, descendente de Asafe. Ajudou o rei Ezequias na purificação do Templo e na reforma que se seguiu (2Cr 29:13).


    18. Levita, descendente de Coate. Ajudou a supervisionar a restauração do Templo e o início da reforma no reinado de Josias, de Judá (2Cr 34:12; veja 35:8).


    19. Judeu que liderou um grupo de 150 homens descendentes de Parós no retorno do exílio na Babilônia (Ed 8:3; cf 10:26?).


    20. Descendente de Bebai. Judeu que voltou do exílio na Babilônia com Esdras, na liderança de um grupo de 28 homens (Ed 8:11; cf. v.16?).


    21. Líder da comunidade que se estabeleceu em Judá depois do exílio na Babilônia. Ficou ao lado esquerdo de Esdras enquanto este lia o livro da Lei para o povo (Ne 8:4); talvez seja o mesmo referido no item 19 ou 20.


    22. Da tribo de Judá, avô de Ataías, um dos líderes judeus que viveu nos dias de Neemias (Ne 11:4). Era descendente de Perez.


    23. Da tribo de Judá, ancestral de Maaséias, líder judeu que viveu nos dias de Neemias (11:5). Era descendente de Selá.


    24. Levita (?), filho de Pasur. Foi líder dos cidadãos de Jerusalém nos dias de Neemias (Ne 11:12).


    25. Sacerdote, chefe da família de Ido, na época do retorno do exílio na Babilônia com Zorobabel e Jesua (Ne 12:16).


    26. Levita, descendente de Asafe. Foi colocado por Neemias sobre o muro reformado de Jerusalém como parte da cerimônia de dedicação (Ne 12:35-41).


    27. Filho de Jeberequias. Foi uma das testemunhas diante das quais 1saías atestou o nome de seu filho Maer-Salal-HasBaz (Is 8:2). E.M.


    28. Sacerdote judeu, pai de João Batista. Mencionado na Bíblia somente em Lucas 1. Sua esposa chamava-se Isabel (v. 5), uma parente de Maria, que se tornaria a mãe de Jesus (v. 36). Ambos eram justos; em avançada idade, não tinham filhos (vv. 6,7), quando ocorreram os eventos de Lucas 1. Zacarias cumpria suas funções sacerdotais (vv. 9,10) no Templo em Jerusalém quando um anjo do Senhor lhe apareceu e deixou-o aterrorizado (vv. 10,11). O mensageiro celestial predisse que Isabel teria um filho, o qual se chamaria João. Este seria “grande diante do Senhor” (vv. 13,15) como precursor de Jesus Cristo. Devido a sua idade, foi muito difícil Zacarias crer naquela profecia. Por causa de sua dúvida, o anjo lhe disse que ficaria mudo até o nascimento do bebê (vv. 18-21).

    Logo depois 1sabel ficou grávida, retirando assim o seu “opróbrio perante os homens” (v. 25), por ser estéril. Zacarias permaneceu mudo durante todo o período de gestação da esposa, até que o bebê nasceu e foi circuncidado (vv. 57-64). Assim que escreveu numa tábua, a fim de dizer aos parentes que o nome do filho João (v. 63), ele recuperou a fala (v. 64) e profetizou (vv. 67-79). O povo daquela região ficou muito interessado nesses acontecimentos e no menino chamado João, o qual desempenharia um papel único, a fim de preparar o caminho para o Senhor Jesus Cristo (vv. 65,66). Veja João Batista. A.B.L.


    Zacarias [Javé Se Lembra]


    1) Profeta que foi assassinado no tempo do rei Joás (2Cr 24:20-22).


    2) Décimo quarto rei de Israel, que reinou seis meses, em 743 a.C., depois de Jeroboão II, seu pai (2Rs 15:8-12; 18.2).


    3) Profeta, companheiro de Ageu, que profetizou entre 520 e 518 a.C. (Ed 5:1; 6.14).


    4) Pai de João Batista (Lc 1:5-79).

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    ZACARIAS, LIVRO DE

    Livro que contém as mensagens de ZACARIAS 3, um dos profetas que voltaram do CATIVEIRO. Nos caps. 1—8 há uma série de visões referentes à reconstrução de Jerusalém e do Templo. Zacarias fala também do perdão de Deus e da vinda do Messias. Os caps. 9—14 falam a respeito do Messias e do juízo final.


    Zacarias 1. Profeta assassinado no Templo (Mt 23:35; Lc 11:51);

    2. Sacerdote da classe de Abias, esposo de Isabel, pai de João Batista (Lc 1:5-67).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 9: 37 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Gedor, Aió, Zacarias e Miclote.
    I Crônicas 9: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1446
    Gᵉdôr
    גְדֹר
    um filho de Penuel
    (and Gedor)
    Substantivo
    H2148
    Zᵉkaryâh
    זְכַרְיָה
    décimo primeiro na ordem dos profetas menores; um sacerdote, filho de Baraquias e neto
    (Zachariah)
    Substantivo
    H283
    ʼAchyôw
    אַחְיֹו
    filho de Abinadabe que abrigou a arca
    (and Ahio)
    Substantivo
    H4732
    Miqlôwth
    מִקְלֹות
    um dos filhos de Jeiel, o pai ou príncipe de Gibeão, com sua esposa Maaca; um
    (and Mikloth)
    Substantivo


    גְדֹר


    (H1446)
    Gᵉdôr (ghed-ore')

    01446 גדר G edor̂ ou (forma completa) גדור G edowr̂

    procedente de 1443;

    Gedor = “muro” n pr m

    1. um filho de Penuel
    2. um filho de Jerede
    3. um benjamita de Gibeão n pr loc
    4. uma cidade na região montanhosa de Judá a poucos quilômetros ao norte de Hebrom

    זְכַרְיָה


    (H2148)
    Zᵉkaryâh (zek-ar-yaw')

    02148 זכריה Z ekaryaĥ ou זכריהו Z ekaryahuŵ

    procedente de 2142 e 3050, grego 2197 Ζαχαριας; n pr m

    Zacarias = “Javé se lembra”

    1. décimo primeiro na ordem dos profetas menores; um sacerdote, filho de Baraquias e neto de Ido que, junto com Ageu, dirigiu a reconstrução do templo nos dias de Zorobabel
    2. rei de Israel, filho de Jeroboão II
    3. filho de Meselemias de Selemias, um coreíta e porteiro no portão norte do tabernáculo da congregação
    4. um dos filhos de Jeiel
    5. um levita da segunda ordem dos músicos do templo na época de Davi
    6. um dos príncipes de Judá no reinado de Josafá
    7. filho do sumo sacerdote Joiada, no reinado de Joás, rei de Judá, que foi apedrejado no pátio do templo
    8. um levita coatita no reinado de Josias
    9. o líder dos filhos de Parós que retornou com Esdras
    10. filho de Bebai
    11. um dos líderes do povo a quem Esdras convocou no conselho junto ao rio Aava; ficou no lado esquerdo de Esdras quando Esdras expôs a lei ao povo
    12. pessoa da família de Elão que tinha casado com uma esposa estrangeira depois do cativeiro
    13. antepassado de Ataías ou Utai
    14. um silonita, descendente de Perez, neto de Ataías
    15. um sacerdote filho de Pasur
    16. o representante da família sacerdotal de Ido nos dias de Joiaquim o filho de Jesua; possivelmente o mesmo que o no. 1 acima
    17. um dos sacerdotes, filho de Jônatas, que tocou trombetas na dedicação do muro da cidade por Esdras e Neemias
    18. um líder dos rubenitas na época do cativeiro por Tiglate-Pileser
    19. um dos sacerdotes que acompanhou a arca da casa de Obede-Edom
    20. filho de Issias, um levita de Coate, descendente de Uziel
    21. quarto filho de Hosa, dos filhos de Merari
    22. um manassita, pai de Ido
    23. pai de Jaaziel. Ele profetizou no espírito
    24. um dos filhos de Josafá
    25. um profeta no reinado de Uzias, que parece ter atuado como conselheiro do rei, mas de quem nada se sabe
    26. pai de Abia, mãe de Ezequias
    27. pessoa da família de Asafe no reinado de Ezequias
    28. um dos governadores do templo no reinado de Josias
    29. filho de Jeberequias que foi tomado pelo profeta Isaías como uma das ’testemunhas fidedignas’ quando escreveu a respeito de Rápido-Despojo-Presa-Segura

    אַחְיֹו


    (H283)
    ʼAchyôw (akh-yo')

    0283 אחיו ’Achyow

    forma alongada procedente de 251; n pr m Aiô = “fraternal”

    1. filho de Abinadabe que abrigou a arca
    2. um benjamita
    3. outro benjamita dos antepassados de Saul

    מִקְלֹות


    (H4732)
    Miqlôwth (mik-lohth')

    04732 מקלות Miqlowth

    plural de (feminino) 4731; n pr m Miclote = “bordões”

    1. um dos filhos de Jeiel, o pai ou príncipe de Gibeão, com sua esposa Maaca; um benjamita
    2. capitão da 2a divisão do exército de Davi