Enciclopédia de II Crônicas 11:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 11: 21

Versão Versículo
ARA Amava Roboão mais a Maaca, filha de Absalão, do que a todas as suas outras mulheres e concubinas; porque ele havia tomado dezoito mulheres e sessenta concubinas; e gerou vinte e oito filhos e sessenta filhas.
ARC E amava Roboão mais a Maaca, filha de Absalão, do que a todas as suas outras mulheres e concubinas; porque ele tinha tomado dezoito mulheres, e sessenta concubinas; e gerou vinte e oito filhos, e sessenta filhas.
TB Roboão amou a Maaca, filha de Absalão, mais do que todas as suas mulheres e concubinas (pois tinha casado com dezoito mulheres e sessenta concubinas e gerou a vinte e oito filhos e sessenta filhas).
HSB וַיֶּאֱהַ֨ב רְחַבְעָ֜ם אֶת־ מַעֲכָ֣ה בַת־ אַבְשָׁל֗וֹם מִכָּל־ נָשָׁיו֙ וּפִ֣ילַגְשָׁ֔יו כִּ֠י נָשִׁ֤ים שְׁמוֹנֶֽה־ עֶשְׂרֵה֙ נָשָׂ֔א וּפִֽילַגְשִׁ֖ים שִׁשִּׁ֑ים וַיּ֗וֹלֶד עֶשְׂרִ֧ים וּשְׁמוֹנָ֛ה בָּנִ֖ים וְשִׁשִּׁ֥ים בָּנֽוֹת׃
LTT E amava Roboão mais a Maaca, filha de Absalão, do que a todas as suas outras esposas e concubinas; porque ele tinha tomado dezoito esposas, e sessenta concubinas; e gerou vinte e oito filhos, e sessenta filhas.
BJ2 Roboão amou Maaca, filha de Absalão, mais que a todas as suas outras mulheres e concubinas. Com efeito, ele teve dezoito mulheres e sessenta concubinas, e gerou vinte e oito filhos e sessenta filhas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 11:21

Deuteronômio 17:17 Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração se não desvie; nem prata nem ouro multiplicará muito para si.
Juízes 8:30 E teve Gideão setenta filhos, que procederam dele; porque tinha muitas mulheres.
II Samuel 3:2 E a Davi nasceram filhos em Hebrom; foi o seu primogênito Amom, de Ainoã, a jezreelita;
II Samuel 5:13 E tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.
I Reis 11:3 E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.
I Crônicas 3:1 E estes foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnom, de Ainoã, a jezreelita; o segundo, Daniel, de Abigail, a carmelita;
II Crônicas 11:23 E usou de prudência e, de todos os seus filhos, alguns espalhou por todas as terras de Judá e Benjamim, por todas as cidades fortes; e deu-lhes víveres em abundância e lhes procurou uma multidão de mulheres.
Cântico dos Cânticos 6:8 Sessenta são as rainhas, e oitenta, as concubinas, e as virgens, sem número.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

dezoito (18)

Vivo ou vive "Chai", fazendo alusão ao viver. No seu comentário à Torá (Bamidbar - Números 1: 16), O Baal HaTurim, R. Yaacou ben Asher, diz que este é um dos 70 Nomes de Deus.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

c. 980 970 a.C.
A ADMINISTRAÇÃO DO REINO DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.

A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.

A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.

OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.

Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.

SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.

RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.

Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Relevo de dois tamborileiros
Relevo de dois tamborileiros
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
  1. Semaías evita uma guerra civil (11:1-4). Roboão reuniu seus melhores guerreiros em Jerusalém para vencer os rebeldes. Mas o profeta Semaías falou da parte do Senhor. Porque de mim proveio isso (4). E foi para o crédito de Roboão que ele ouviu o profeta de Deus. Assim, a passagem em 12.15 nos mostra que havia uma luta contínua na fronteira entre os reinos rivais.
  2. As fortificações de Judá (11:5-12). Havia quinze cidades ao todo (veja o mapa) que se chamavam: Belém, Tecoa, Bete-Zur, Adoraim, Zife e Hebrom na região montanhosa de Judá, Etã, Socó, Adulão, Maressa, Azeca, Zorá e Aijalom nas terras baixas de Judá; Gate, uma cidade Filistéia; e Laquis na planície marítima. Aijalom e Zorá estavam pro-vavelmente no território de Benjamim Roboão, certamente, precisava de fortificações por todos os lados, pois Jeroboão e as tribos do norte levavam vantagem nos números e nos assuntos comerciais.
  3. A afluência dos levitas (11:13-17). A afluência dos levitas a Judá não é surpreenden-te quando o escritor nos informa que os demônios, "bodes" (heb. se`irim), e os bezerros que Jeroboão fez (15) teriam seus próprios sacerdotes ordenados por ele (cf. I Reis 12:31-13.33). O rei do norte alienou muitos fiéis do povo, ao misturar a adoração egípcia e cananéia com a verdadeira adoração a Deus. Roboão deu as boas-vindas a esta afluência, e foi forta-lecido por ela. Pelo menos por três anos (17) ele e seu povo andaram no caminho de Davi e de Salomão. A referência a Salomão seria certamente aos primeiros anos de seu reinado. Após estes primeiros três anos, o Reino do Sul também se esqueceu de Deus.
  4. A família de Roboão (11:18-23). Roboão não excedeu seu pai em número de espo-sas (dezoito) e concubinas (sessenta), mas o fez em número de filhos (vinte e oito) e filhas (sessenta). Jerimote (18) não é em lugar algum mencionado como filho de Davi, mas pode ter sido dele com uma concubina.

Roboão escolheu Abias como seu sucessor (22). O herdeiro designado ao trono foi o filho de Maaca, a filha de Absalão, que foi amada por Roboão mais... do que todas as suas outras mulheres e concubinas (21). A distribuição de seus filhos ao longo de Judá e Benjamim em toda cidade murada e com suficientes propriedades, riquezas e esposas foi um movimento político. Isto deu prestígio às cidades e também evitou a pos-sibilidade de uma ação de traição de outro "Absalão". A expressão e lhes procurou uma multidão de mulheres (23) pode ser lida como: "arranjando muitos casamentos para eles" (Moffat).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
*

11:2

Semaías. Esse profeta aparece por duas vezes durante o reinado de Roboão (conforme 12:5-8). Para seu crédito e benefício, por ambas as vezes Roboão ouviu a palavra do profeta.

* 11:3

todo o Israel em Judá. Ver nota em 10.1.

* 11:4

eu é que fiz isto. Ver nota em 10.15.

* 11.5-23

O escritor oferece três ilustrações de bênçãos divinas a fim de demonstrar a sabedoria da reação de Roboão à advertência profética (20.20, nota). O texto menciona fortificações e força militar em Judá e Benjamim (11.5-12), o abandono do reino do norte por parte dos levitas (11.13-17), e o aumento de sua família (11.18-23).

* 11:5

para defesa, fortificou cidades. Ver nota em 13 11:5'>1Cr 11:5.

* 11:13

todo o Israel. Ver nota em 10.1.

* 11:14

Jeroboão... os lançaram fora. O historiador não repete a narrativa encontrada em I Reis sobre como Jeroboão estabelecera centros de adoração idólatras em Dã e Betel (1Rs 12:25-33), mas assume que o leitor saiba do fato. Jeroboão rejeitou os sacerdotes e os levitas que eram fiéis a Jerusalém como o lugar próprio da adoração. A animosidade de Jeroboão impeliu esses sacerdotes para Roboão. O tema dos israelitas fiéis bandeando-se para Judá aparece por diversas vezes nos períodos dos reinos dividido e reunido (13 8:11-15.9; 30:10-12). Após o retorno do remanescente do exílio na Babilônia, essas narrativas foram um precedente para os israelitas do reino do norte, visto que a restauração se centralizou em torno de Jerusalém (13 9:3'>1Cr 9:3, nota; ver a Introdução: O Reino Dividido).

* 11:17

três anos andaram no caminho de Davi e Salomão. Roboão desfrutou da bênção divina porque ele imitou a fidelidade de Davi e Salomão nos três primeiros anos de seu reinado.

* 11.18-23

O historiador menciona com freqüência o aumento da família para demonstrar a bênção de Deus (13 13:13'>1Cr 13:13, nota).

* 11:20

Maaca. Ver 13.2, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
11:1 A necedad do Roboam dividiu seu reino, e tratou de reuni-lo pela força. Entretanto, a verdadeira unidade não se pode forçar, deve ser a resposta livre de corações dispostos. Se você quiser a lealdade de seus empregados, de seus filhos ou de qualquer outra pessoa que tenha a seu cargo, ganhe seu respeito por meio do amor e não trate de ganhar sua submissão por meio da força.

11:4 por que apoiou Deus esta rebelião? Era parte do castigo à nação por haver-se afastado do (1Rs 11:11). Também pôde ser a forma em que Deus evitou que fora derrotado o pequeno reino do Roboam. Ao fazer isto, Deus preservou a linha do Davi e manteve intacto seu plano de que o Messías seria descendente do Davi (veja-se 2Sm 7:16). Quando vemos divisão, especialmente em uma igreja, perguntamo-nos o que é o que Deus desejaria que fizéssemos. Deus deseja unidade, e embora sempre temos que procurar a reconciliação, devemos admitir que só Deus conhece o futuro. Possivelmente utilize uma divisão para cumprir seus propósitos maiores.

ROBOAM

O trocar o verdadeiro por imitações trocas é uma maneira muito triste de viver. Em cada área de sua vida, Roboam trocou constantemente o real pelo falso. No momento de ser coroado, seus assessores lhe deram tanto conselhos sábios como conselhos néscios. O escolheu tomar o poder e o controle, em vez de seguir com paciência o conselho daqueles maiores e mais sábios que ele e tratar a seu povo com bondade. Apesar de que Deus o tinha eleito como rei, Roboam preferiu abandoná-lo. Estas decisões néscias o fizeram mais débil e não mais forte. Como conseqüência, foi invadido pelos egípcios e foi despojado das riquezas que tinha herdado do Davi e do Salomão. Para as repor, mandou a fazer cópias trocas de bronze.

Nos primeiros tempos de seu reinado, Roboam flutuou entre a obediência a Deus e o seguir seu próprio caminho. Manteve as aparências externas adequadas, mas suas atitudes internas foram perversas. Seguir na tradição do Davi dava ao Roboam muitas oportunidades para adquirir grandeza. Pelo contrário, terminou com um reino dividido e em quebra.

Quanto trocamos que nossa vida real por coisas que não perduram? Trocamos corpos sãs por prazeres momentâneos, integridade pessoal por uma riqueza que logo se evapora, honestidade por mentiras, a guia sábia de Deus por nossos próprios caminhos egoístas. Pecamos quando nos dispomos a trocar o "produto original" que Deus já nos deu, por uma "imitação troca".

Nossa vida de aparências pode enganar a algumas pessoas, mas nunca a Deus. Mesmo assim, apesar do que O vê em nós, oferece-nos misericórdia. É você uma empresa que se dirige sozinha, uma falsidade em sua máxima expressão? Ou se pôs sob o cuidado de Deus? Necessitam as decisões que hoje deva tomar, uma segunda consideração, à luz do exemplo do Roboam?

Pontos fortes e lucros:

-- Terceiro e último rei da nação unificada do Israel, mas só por pouco tempo

-- Fortificou seu reino e alcançou uma moderada popularidade

Debilidades e enganos:

-- Seguiu conselhos néscios e dividiu seu reino

-- Casou-se com mulheres pagãs como o tinha feito seu pai Salomão

-- Abandonou a adoração a Deus e permitiu que florescesse a idolatria

Lições de sua vida:

-- As decisões precipitadas freqüentemente nos levam a trocar o que é mais valioso por algo

de muito menos valor

-- Cada decisão que tomamos tem conseqüências reais e duradouras

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Rei do reino unido do Israel, e mais tarde que o Judá, o reino do sul

-- Familiares: Pai: Salomão. Mãe: Naama. Filho: Abías. Esposa: Maaca

-- Contemporâneos: Jeroboam, Sisac, Semaías

Versículo chave:

"Quando Roboam tinha consolidado o reino, deixou a lei do Jeová, e todo o Israel com ele"

(2Cr 12:1).

A história do Roboam se relata em 2 Rsseis 11:43-14.31 e II Crônicas 9:31-13.7. Além disso o menciona em Mt 1:7.

11.13, 14 antes de que se dividisse a nação, o centro de adoração estava em Jerusalém, e o povo se reunia aí para as três grandes festas religiosas anuais. Durante o resto do ano, os sacerdotes e os levita, que viviam ao longo da terra, realizavam outros serviços de adoração e rituais nos territórios das tribos. Ofereciam sacrifícios, ensinavam as leis de Deus e respiravam ao povo a continuar com O e a evitar as influências pagãs.

depois de que a nação se dividiu, Jeroboam, o novo rei do Israel, viu que estes sacerdotes e levita representavam uma ameaça a seu novo governo porque permaneciam leais a Jerusalém, agora capital do Judá. Assim designou seus próprios sacerdotes, proscrevendo efetivamente aos levita de seus deveres e forçando-os a ir ao reino do sul. Os sacerdotes pagãos do Jeroboam impulsionaram a idolatria. Com a ausência de líderes espirituais, o novo reino do norte estava em perigo de abandonar a Deus.

11:16 Esta gente obedeceu a Deus e não ao rei Jeroboam. Por esta ação, preservaram sua integridade e fortaleceram ao reino do sul. No futuro, a maior parte da gente do reino do norte cooperaria com os intuitos malvados dos reis, com a esperança de ver-se beneficiados por seus serviços. Não siga seu exemplo nem despreze os ensinos de Deus para obter assim uma recompensa terrestre.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
b. Roboão sobre Judá e Benjamin (11: 1-23)

1 Tendo Roboão chegado a Jerusalém, convocou da casa de Judá e Benjamim cento e oitenta mil escolhidos, que eram guerreiros, para lutar contra Israel, para restituir o reino a Roboão. 2 Mas a palavra do Senhor veio a Semaías, homem de Deus, dizendo: 3 Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, ea todo o Israel em Judá e Benjamim, dizendo: 4 Assim diz o Senhor, Vós não subir, nem lutar contra os vossos irmãos; volte cada um para a sua casa; porque este negócio é de mim. Ouviram, pois, as palavras do Senhor, e desistiram de ir contra Jeroboão.

5 E Roboão habitou em Jerusalém, e cidades para defesa em Judá construído. 6 Ele construiu Belém, Etã, Tekoa, 7 e Bete-Zur, e Soco, e Adullam, 8 e Gate, e Maressa, Zife, 9 e Adoraim, Laquis e Azeca, 10 e Zorá, Aijalom e Hebrom, que estão em Judá e em Benjamim, cidades fortificadas. 11 e ele fortificou as fortalezas e pôs nelas capitães, e lojas de comida, e azeite e vinho. 12 E em cada cidade ele colocou escudos e lanças, e fortificou-as grandemente. E Judá e Benjamin lhe pertencia.

13 E os sacerdotes e os levitas que havia em todo o Israel recorreram a ele de todos os seus termos. 14 Pois os levitas deixaram os seus arrabaldes ea sua possessão, e vieram para Judá e Jerusalém, porque Jeroboão e seus filhos os lançaram fora, para que eles não exercessem o ofício sacerdotal ao Senhor; 15 . e ele constituiu para si sacerdotes, para os altos, e para os bodes, e para os bezerros que fizera 16 E depois deles, de todas as tribos de Israel, tais como o seu coração para buscar o Senhor, o Deus de Israel, vieram a Jerusalém para sacrificar ao Senhor, o Deus de seus pais. 17 Assim fortaleceram o reino de Judá e corroboraram a Roboão, filho de Salomão, por três anos; para três anos andaram no caminho de Davi e Salomão.

18 Roboão tomou para si uma esposa, Mahalath a filha de Jerimote, filho de Davi, e de Abiail, filha de Eliabe, filho de Jessé, 19 e ela lhe deu filhos: Jeús, Semarias e Zaham. 20 E depois dela tomou a Maacá, filha de Absalão; e ela lhe deu Abias, Atai, Ziza e Selomite. 21 E amava Roboão a Maacá, filha de Absalão, acima de tudo, suas esposas e concubinas (para, ele levou dezoito mulheres e sessenta concubinas, e gerou vinte e oito filhos e sessenta . filhas) 22 E Roboão designou Abias, filho de Maacá, chefe e até mesmo o príncipe entre seus irmãos; para ele estava disposto a fazê-lo rei. 23 E usou de prudência, distribuindo todos os seus filhos por todas as terras de Judá e Benjamin, a toda cidade fortificada, e ele deu-lhes víveres em abundância. E ele procurou para eles muitas mulheres.

Há relutância por parte das crônicas representam a reconhecer mais do que necessária a extensão da rebelião. Por exemplo, ao citar a palavra do Senhor a Semaías, Fala a Roboão ... e todo o Israel em Judá e Benjamin (v. 2Cr 11:3 ), não é dado a sugestão de que muitos membros das tribos do norte permaneceram leais ao Reino, do mesmo quando ele exigiu a migração para território leal. Não há menção da migração dos levitas, que viviam entre as tribos do norte, a Jerusalém (v. 2Cr 11:18 ).

Alerta para possível invasão por tribos do norte, que tiveram o maior poder e recursos militares, Roboão foi obrigado a erguer extensas defesas (vv. 2Cr 11:5-12 ). Este foi o lamentável estado de coisas a que o reino foi trazido como resultado da arrogância do poder.Abuso de Roboão do poder dentro de seu controle tão ferido a nação de Israel de que a recuperação nunca foi efetivada. Arrogância assola continuamente as relações humanas. Ela não tem lugar no cumprimento da missão redentora que Deus deu ao seu povo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
11.1 Benjamim. A cidade de Jerusalém pertencia ao território de Benjamim, mas era a tribo de Judá que possuía força suficiente para desenvolver aquele território. Daí as duas tribos muitas vezes terem sido consideradas como uma só (1Rs 11:32). Os benjamitas intentavam continuar a verdadeira vida religiosa ao redor do templo.

11.2 Semaías. Este profeta tinha de proclamar a mensagem que Deus, o Poder Absoluto sobre a nação ("eu é que fiz isto”,
4) decidira dividir o povo; porque Roboão não tinha a autoridade moral de reger as doze tribos.

11.5 Defesa. Contra seu rival, Jeroboão, e contra o Egito.

11.13 Sacerdotes e levitas. A idolatria de Jeroboão fez com que a força espiritual de Israel fosse absorvida por Judá, trazendo um apoio que é melhor do que exércitos, cujos efeitos duram até hoje.

11.15 Jeroboão constituiu seus próprios sacerdotes, para sua própria religião, importada do Egito, com adoração de sátiros, ídolos em forma de bode semi-humano, também chamados "demônios" (Lv 17:7) e "bodes" (Lv 4:24; 9:15). O rito que os acompanhava, assim como o rito egípcio dos bezerros, era degradante e imoral.

11.18 Jerimote. Não consta entre os filhos legítimos de Davi (1Cr 3:1-13; 1Cr 14:4-13).

11.23 Prudentemente. Essa prudência surgiu da astúcia carnal, e não da sabedoria que Deus concede aos que Lhe prestam culto (Pv 9:10; Jc 1:5). Ao dispersar seus filhos, evitara rebeliões organizadas, da parte destes (1Rs 1:5-11). Além disso, contentou seus filhos, evitando os ciúmes contra Abias, concedendo-lhes verdadeiros privilégios e vantagens. Assim visava obter o apoio do povo todo para o seu governo, não havendo "frente" hostil.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
b) Estabelecendo o reino (11:1-23)

A reação inicial de Roboão à rebelião foi recorrer à solução bélica. Ele reuniu 180 unidades (v. observação em relação a ’elep, “mil”, em lCr 12.24), mas foi impedido de colocar em ação os seus planos pelo profeta Sematas (v. 1-3). Mais uma vez, o ponto de vista do cronista é destacado na expressão todos os israelitas de ludá e de Benjamim (v. 3 e lRs

12.23). A descrição das medidas de defesa (v. 5-12) é exclusiva do cronista, reforçando o aspecto de que ele estava utilizando uma variedade de fontes além de Reis. Todas as cidades mencionadas como ddades para a defesa estão agora identificadas (v. L. Grollenberg, Atlas of the Bible, 1956). As cidades formam um sistema interessante de fortalezas na região montanhosa central ou na sua borda. Roboão estava preocupado com a possibilidade de problemas com o Egito, agora que o reino estava debilitado e dividido. Esse problema de fato se concretizou com a invasão de Sisaque descrita em 12:1-5, mas não está claro se as fortalezas foram construídas antes ou depois desse evento.

A lista de cidades não segue a ordem esperada se o autor as estava enumerando de acordo com a sua posição geográfica, e isso talvez se deva ao fato de que algumas delas eram fortalezas secundárias, para serem usadas como centros de abastecimento ou como segunda linha de defesa.
A migração dos levitas e sacerdotes (v. 13

17) está baseada em lRs 12.31,32 e 13.33. A expulsão não está clara em Reis, mas a implicação provavelmente está ali também, e o cronista não demora em se concentrar em qualquer coisa que realce o pecado de Je-roboão. Está aí mais uma vez o fato de que aqueles das tribos do Norte que realmente queriam seguir nos caminhos de Javé vieram para o Sul, para o centro legítimo da religião de Israel (v. 16). Parece haver também uma suposição implícita de que somente os leigos estavam rebelados, e a lealdade das famílias de levitas ao santuário central era tal que muitos sofreram perseguições e estavam dispostos a abrir mão de todas as suas posses para se mudar para o Sul. Essa afluência de habitantes do Norte junto com sacerdotes e levitas proporcionou mais um fator de estabilização e fortalecimento ao Reino do Sul (v. 17). Não está bem claro qual é a intenção da limitação do tempo em três anos. Pode significar que as pessoas de Israel vieram a Jerusalém somente durante um período de três anos, ou seja, até que Jeroboão estabeleceu os santuários do Norte, ou pode ser uma referência ao período transcorrido antes do tempo em que Roboão começou a deslizar para a apostasia.

A breve observação acerca dos relacionamentos familiares de Roboão (v. 18-23) é interessante por mostrar que ele casou com uma prima, Maalate, que era bisneta de Jessé por meio de pai e mãe. O seu pai, Jeremote, supostamente era filho de uma esposa secundária ou concubina de Davi, visto que não é listado em lugar nenhum. O Absalão que era pai da segunda esposa (mas predileta) de Roboão, Maaca, provavelmente era o filho infame de Davi com esse nome. O filho mais velho da esposa predileta tornou-se o primeiro na linha sucessória (v. 22). Todos os seus filhos foram colocados em centros estratégicos em todo o país (v. 23) para proteger o reino de deserções e possíveis revoltas e, assim, garantir as suas posições. A frase final é difícil. A frase traduzida na NVI por: e lhes conseguiu muitas mulheres (v. 23) poderia ser formulada mais literalmente como: “ele buscou uma multidão de mulheres”, e estudiosos têm sugerido que poderia ser formulada como: “ele buscou a multidão (dos deuses) das suas esposas”, e por isso deveria ser lida junto com o versículo seguinte (12,1) que descreve a apostasia de Roboão.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 11 do versículo 1 até o 23
2Cr 11:1

2. A GUERRA CIVIL EVITADA (2Cr 11:1-14). Ver 1Rs 12:21-11. Note-se a inclusão de: A todo o Israel, em Judá e Benjamim (3). O cronista insiste constantemente em que sempre existiram elementos das tribos do norte que permaneceram fiéis ao rei davídico.

>2Cr 11:5

3. A ORGANIZAÇÃO DE JUDÁ (2Cr 11:5-14). Não ocorre em Reis. Logo que Jeroboão conseguisse organizar o reino do norte, este seria necessariamente mais forte do que Judá, quer pela sua população, quer pelos seus recursos naturais. Jeroboão era um homem ambicioso que, muito provavelmente, não se contentaria com o que Deus lhe dera e, assim, Roboão envidou todos os esforços para fortalecer o seu reino reduzido. Edificou (6), isto é, tornou a fortificar. Isto pode ter sido depois da invasão por Sisaque, pois todas as cidades ficavam no sul.

>2Cr 11:13

4. IMIGRAÇÃO DE ISRAEL (2Cr 11:13-14). Compare-se com 1Rs 12:31; 1Rs 13:33. A menção, não só de Jeroboão, mas também de seus filhos, ou seja, dos seus sucessores (14), revela que, enquanto que a maior parte da imigração de sacerdotes e levitas se iniciou imediatamente, ela se prolongou durante certo período, o que é apoiado pela construção da frase em hebraico, no versículo 13. Os lançaram fora (14). Podemos ter a certeza de que Jeroboão gostaria de os conservar, mas, com a sua insistência sobre uma versão cananeizada da adoração de Jeová (ver Apêndice I de Reis), tornara a permanência impossível àqueles que se queriam manter fiéis. Podemos estar certos de que alguns puseram o interesse material acima da sua consciência, continuando onde estavam. Demônios (15; em hebraico se’irim) são os demônios ou espíritos que se supunha habitarem nos lugares desertos e ermos; julgava-se que eram seres cobertos de cabelo ou com forma animal; por isso, outras traduções dizem "bodes", "sátiros" (ver Lv 17:7). O regresso aos cultos naturalistas implicava um retrocesso para as velhas superstições. E para os bezerros que fizera (15); este passo é importante, pois mostra que Crônicas parte do princípio que o livro de Reis é já conhecido. A interpretação natural dos versículos 16:17 é que alguns dos que haviam desobedecido à proibição de Jeroboão foram a Jerusalém adorar e ali fixaram residência; compare-se com 2Cr 15:9.

>2Cr 11:18

5. A FAMÍLIA REAL (2Cr 11:18-14). A primeira esposa de Roboão chamava-se Maalate (18), e seus pais eram Jerimote, filho de outro modo desconhecido de Davi, e Abiail (18; antes deste nome deve-se pôr a preposição de, em vez de a), sobrinha de Davi. Mas a sua mulher favorita era Maaca (20), ou Micaía (2Cr 13:2), neta de Absalão (comparar 20 com 2Cr 13:2).


Dicionário

Absalão

-

Meu pai é paz. Terceiro e favorito filho de Davi – nasceu em Hebrom, sendo Maaca sua mãe (2 Sm 8.3). Ele deseja, primeiramente, ser o vingador de sua irmã Tamar, que tinha sido violada por seu irmão Amnom, o filho mais velho de Davi e de Ainoã, a jizreelita. Depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu – mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos, dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem sucedido – mas depois foi capturado e morto por ,Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho (2 Sm 8 e 18 a 18).

(Heb. “pai de paz”). Era o terceiro dos seis filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu temperamento passional aparece no assassinato de Amnom (veja Amnom), ao descobrir que ele violentara sua irmã Tamar (2Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e seus longos cabelos (2Sm 14:25-27).

A instabilidade no vacilante reinado de Davi foi marcada por diversos fatores, em conseqüência do adultério de Davi (1Sm 11:12) e pela ocorrência da violência, como assassinato e estupro dentro da própria família real. A vida de Absalão serve para ilustrar que os resultados do pecado permanecem, mesmo quando há sincero arrependimento. Apesar de Davi ter-se arrependido de sua transgressão e ser perdoado por Deus, não escapou das turbulentas conseqüências em sua própria família. A sua relutância em intervir e punir Amnom, pelo estupro da irmã de Absalão (2Sm 13:22), fez com que perdesse a credibilidade aos olhos deste filho. Ele se consumiu pela raiva e pelo ressentimento, até que surgiu a oportunidade de vingar-se e ele matou Amnom (2Sm 13:28-29). Absalão ficou eLivros por três anos, até que Joabe diplomaticamente forçou Davi a perdoar seu erro. Posteriormente, pai e filho tiveram uma reconciliação parcial (cf. 2Sm 14).

A tensão, entretanto, nunca se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de Davi (2Sm 15). Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho. Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente morto por Joabe e seus soldados (2Sm 18:1-18).

Davi lamentou profundamente a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob a perspectiva da confusão e instabilidade que causara.

Os três filhos de Absalão não são mencionados depois de II Samuel 14:27. De acordo com II Samuel 18:18, parece que somente sua filha sobreviveu, a quem ele dera o mesmo nome de sua irmã Tamar. S.V.


Absalão [Pai de Paz]

Terceiro filho de Davi. Tornou-se inimigo do pai. Foi morto por Joabe (2Sm 13—18).


Concubinar

verbo pronominal Amancebar-se.
Conchavar-se, conluiar-se.
Etimologia (origem da palavra concubinar). Concubina + ar.

Dezoito

numeral Designativo do cardinal formado de dez mais oito.
Etimologia (origem da palavra dezoito). Dez + e + oito.
substantivo masculino O que ocupa o décimo oitavo lugar.
O grupo de algarismos que representa dezoito.

Filha

substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
Figurado Nascida, descendente, natural.

A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


2) Descendente (Lc 1:5).


3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


Filhas

fem. pl. de filho

fi·lho
(latim filius, -ii)
nome masculino

1. Indivíduo do sexo masculino em relação a seus pais.

2. Animal macho em relação a seus pais.

3. Início do desenvolvimento de uma planta. = BROTO, GOMO, REBENTO

4. Nascido em determinado local. = NATURAL

5. Forma de tratamento carinhosa.

6. Efeito, obra, produto, consequência.


filhos
nome masculino plural

7. Conjunto dos descendentes. = DESCENDÊNCIA, PROLE


filho da curiosidade
Filho ilegítimo, que não nasceu de um matrimónio. = BASTARDO, ZORRO

filho da mãe
[Informal, Depreciativo] Pessoa que se considera muito desprezível ou sem carácter.

filho da puta
[Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

filho da púcara
[Informal, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

filho das ervas
[Informal, Depreciativo] Indivíduo cujos pais são desconhecidos ou são desfavorecidos socialmente.

filho de criação
Filho adoptado.

filho de Deus
[Religião católica] Jesus Cristo.

filho de puta
[Calão, Depreciativo] O mesmo que filho da mãe.

filho de uma quinhenta
[Moçambique, Antigo, Depreciativo] Expressão usada como forma de desprezo ou de insulto. [Em alusão ao baixo valor pago às prostitutas dos bairros pobres da periferia de Maputo.]

filho do Homem
[Religião católica] Jesus Cristo.

Messias.

filho do vento
[Informal, Depreciativo] O mesmo que filho das ervas.

filho natural
O que não provém do matrimónio.

filho pródigo
Pessoa que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

quem tem filhos tem cadilhos
Os pais têm sempre cuidados.

Confrontar: filhó.

fi·lhó
(latim *foliola, plural de foliolum, -i, diminutivo de folium, folha)
nome feminino

1. Culinária Bolinho muito fofo, de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela. = SONHO

2. Culinária Tira fina de massa de farinha e ovos, que, depois de frita, se polvilha com açúcar e/ou canela. = COSCORÃO


Sinónimo Geral: FILHÓS

Plural: filhós.
Confrontar: filho.

Ver também dúvida linguística: plural de filhó / filhós.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Gerar

Gerar Dar existência a (Os 5:7).

É hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn 10:19) e de Berseba. Foi residência de Abimeleque – de Abraão depois da destruição de Sodoma (Gn 20:1-2) – e de isaque quando houve fome em Canaã (Gn 26:1-26). Foi destruída por Asa, quando derrotou e perseguiu os etíopes, que estavam sob o domínio de Zerá (2 Cr 14.13, 14).

verbo transitivo direto Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes.
Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.
Por Extensão Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto.
Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores.
Etimologia (origem da palavra gerar). Do latim generare.

Maaca

opressão l. A filha que Naor, irmão de Abraão, teve da sua concubina Reumá (Gn 22:24). 2. Uma das mulheres de Davi, e mãe de Absalão (2 Sm 3.3 – 1 Cr. 3.2). 3. Um pequeno reino, nas faldas do Hermom, próximo de Basã, que coube a Manassés. Mas este não exterminou os seus habitantes (Dt 3:14Js 12:513 11:13). Juntou-se aos amonitas contra Davi (2 Sm 10.6,8 – 1 Cr 19.6,7) – é o mesmo que Abel-Bete-Maaca (2 Sm 20.14,15). 4. o pai de Aquis, que foi rei de Gate no princípio do reinado de Salomão (1 Rs 2.39). 5. A mulher de Roboão e mãe de Abias, rei de Judá (1 Rs 15.2 – 2 Cr 11.20). Durante o reinado do seu neto Asa, exerceu ela a influência de ‘Mãe do Rei’, e levou o povo para a idolatria (1 Rs 15.13 – 2 Cr 15.16). Foi, porém, afastada do poder, quando Asa empreendeu a sua reforma religiosa. 6. A concubina de Calebe, filho de Hezrom (1 Cr 2.48). 7. Uma mulher de Benjamim que casou com Maquir, filho de Manassés (1 Cr 7.15,16). 8. A mulher casada com Jeiel, que foi pai de Gibeom, de quem descendia a família de Saul (1 Cr 8.29 – 9.35). 9. o pai de Hanã, um dos guerreiros de Davi (1 Cr 11.43). 10. o pai de Sefatias, que foi governador de simeonitas no tempo de Davi (1 Cr 27.16).

1. Filho de Naor (irmão de Abraão) e sua concubina Reumá (Gn 22:24).


2. Mãe de um dos filhos do rei Davi nascidos em Hebrom, chamado Absalão. Era filha do rei Talmai, de Gesur (2Sm 3:3-1Cr 3:2).


3. Pai do filisteu Áquis, rei de Gate (1Rs 2:39).


4. Filha de Absalão, foi esposa do rei Roboão, de Judá, e tornou-se a mãe de seu sucessor, Abias (1Rs 15:2). Roboão amava Maaca mais do que suas outras esposas. Por esta razão, nomeou Abias príncipe, preparou-o para a sucessão e enviou todos os outros filhos para outras cidades (2Cr 11:20-23; 2Cr 13:2). Abias rapidamente tornou-se um rei perverso, que não se devotava ao “Senhor seu Deus” (1Rs 15:3). Obviamente, Maaca seguia o filho na idolatria. Quando seu neto, Asa, chegou ao trono, foi um bom rei e dedicou-se ao Senhor; devido à sua idolatria, Maaca foi destituída de sua posição de rainha-mãe (1Rs 15:10-13; 2Cr 15:16).


5. Concubina de Calebe, filho de Hezrom. Deu-lhe quatro filhos (1Cr 2:18-48).


6. Mencionada em I Crônicas 7:15-16 entre os descendentes de Manassés. Seu marido foi Maquir, embora seja mencionado que ele era seu irmão no
v. 15 (em algumas traduções). Teve um filho chamado Perez.


7. Esposa de Jeiel, o qual viveu em Gibeom e é listado na genealogia que parte de Benjamim ao rei Saul (1Cr 8:29-1Cr 9:35).


8. Pai de Hanã, o qual era um dos “guerreiros valentes” do rei Davi (1Cr 11:43).


9. Pai de Sefatias, o qual foi oficial na tribo de Simeão durante o reinado de Davi (1Cr 27:16). P.D.G.


Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Mulheres

fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.


Oito

numeral cardinal Sete mais um.
substantivo masculino O algarismo que exprime o número oito.
A carta do baralho marcada com oito pontos.
A pessoa ou objeto que numa série ocupa o oitavo lugar.
Ou oito ou oitenta, ou tudo ou nada.

Roboão

-

Foi o filho e sucessor de Salomão (1 Rs 11.43). Tinha quarenta e um anos ao subir ao trono. Quando lhe foram pedir que diminuísse os impostos, lançados por seu pai, ele recusou, respondendo altivamente aos representantes do povo. As suas arrogantes palavras produziram a revolta das dez tribos e o estabelecimento do reino de israel, sob o domínio de Jeroboão. Roboão reuniu um exército de 180.000 homens com o fim de submeter os revoltosos – mas a expedição não se realizou em virtude das palavras proferidas pelo profeta Semaías, que declarou ser a separação dos reinos em conformidade com a vontade de Deus (1 Rs 12.24). o culto ao Senhor foi mantido em Judá, e por esta razão muitos levitas e piedosos israelitas emigraram do reino do Norte para o reino do Sul, desgostosos com o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão em Dã e Betel. (*veja Jeroboão 1.) Todavia, Roboão não removeu os elementos daquela lasciva idolatria, importada por seu pai (1 Rs 14.22 a 24). Esta imoralidade idolátrica foi castigada por uma invasão dos egípcios, sendo Roboão compelido a comprar a paz, com os tesouros de seu pai (1 Rs 14.25 a 28). Reinou Roboão dezessete anos, sucedendo-lhe Abião, seu filho e de Maaca.

(Heb. “o povo se expande”). O principal relato sobre a vida e as obras de Roboão, primeiro rei de Judá depois da divisão do reino, é encontrado em I Reis 11:43-12:24; 14:21-31; II Crônicas 10:12; I Crônicas 3:10. Era filho de Salomão e de sua esposa Naamá, amonita (1Rs 14:21-31, etc.).

Como filho e sucessor do rei Salomão, Roboão esperava governar sobre todo o Israel, como fizera seu pai. No entanto, ele herdara muitos problemas e, na época da morte do filho de Davi, a situação no reino estava longe de ser estável. À medida que o poder e a riqueza de Salomão acumulavam-se, ele deixava de seguir ao Senhor de todo coração (1Rs 11:4). Seus casamentos com mulheres estrangeiras, realizados contra a Lei de Deus, foram os fatores que mais contribuíram para sua apostasia religiosa. Sem dúvida tais esposas, como a filha de Faraó, do Egito, por exemplo, foram tomadas por razões políticas e diplomáticas, a fim de assegurar a estabilidade do reino e a paz com as nações fronteiriças. Salomão, entretanto, precisava confiar em que o Senhor protegeria as fronteiras de Israel. O juízo de Deus veio rapidamente, por meio de inimigos que se levantaram contra a nação e atacaram e causaram problemas constantes a Salomão (vv. 14,23, etc.); o Senhor prometeu que o reino só seria dividido após sua morte.

Além de tudo isso, o governo de Salomão exigia um sustento dispendioso, que ocasionava muito trabalho ao povo e o pagamento de pesados impostos para manter as enormes despesas da corte (veja 1Rs 4:9-15-24). Durante seu reinado, um de seus principais oficiais (veja Jeroboão I) rebelou-se sem sucesso e fugiu para o Egito. Quando Salomão morreu e seu filho Roboão tomou seu lugar, já havia um outro pretendente ao trono por perto.

Depois de sua posse, Roboão foi a Siquém, onde os líderes de Israel lhe perguntaram se continuaria com a mesma política, ou seja, trabalho pesado e a cobrança de impostos altíssimos do povo. Os anciãos o aconselharam a ceder e governar mediante o favor da nação; ele, porém, ouviu seus amigos de infância e respondeu à multidão: “Assim que, se meu pai vos impôs jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo. Meu pai vos castigou com açoites; eu vos castigarei com escorpiões” (1Rs 12:11). Jeroboão, que havia retornado do Egito, imediatamente se rebelou e Roboão fugiu para Jerusalém. “Esta mudança vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito” (v. 15).

Roboão governou apenas na parte sul do reino, conhecido como Judá, embora incluísse também a tribo de Benjamim. Ele fortificou várias cidades de seu território (1Rs 12:21-2Cr 11:5-12). Seu oficial responsável pelos trabalhos forçados, Adonirão, foi apedrejado; quando o rei se preparou para declarar guerra contra Jeroboão, o Senhor impediu a batalha, ao enviar o profeta Semaías, o qual disse ao povo que a divisão fora ocasionada por Deus; portanto, não deviam lutar uns contra os outros (1Rs 12:22-24).

Roboão reinou durante 17 anos, de 931 a 913 a.C., mas não seguiu ao Senhor como Davi fizera. Ele próprio introduziu a idolatria na terra, ou então era fraco demais para impedir que isso acontecesse. Diversos altares foram construídos para deuses estranhos, e práticas proibidas pela Lei foram permitidas (1Rs 14:21-24). Como resultado, o rei Sisaque, do Egito, invadiu e atacou Jerusalém, saqueando os tesouros do Templo (2Cr 12:16). O reino foi diminuído em seu tamanho. O povo, entretanto, arrependeu-se e não foi destruído pelos egípcios, mas tornou-se vassalo deles (vv. 6-8).

Ao resumir o reinado de Roboão, o cronista enfatiza como ele se arrependeu. “Deveras, em Judá ainda havia boas coisas” (2Cr 12:12). O culto ao Senhor era realizado no Templo e, como Jeroboão afastava-se cada vez mais de Deus, os levitas e sacerdotes do reino do Norte fugiram para Jerusalém (2Cr 11:13-14).

Seu reino em grande parte do tempo enfrentou momentos de fraqueza. Roboão tentou ser forte no início e, assim, perdeu o controle sobre todas as tribos do Norte; parece que depois de algum tempo deixou que as coisas acontecessem ao seu redor sem intervir. Ainda assim, a verdadeira adoração foi praticada no meio da idolatria e ele “usou de prudência” nas decisões que tomou concernentes ao reino (2Cr 11:23). Sua salvação do desastre por causa do arrependimento serviu de exemplo para os reis que o seguiram.

Roboão teve várias esposas e concubinas; a que amava, porém, era Maaca, filha de Absalão; o filho dela, Abias, foi o seu sucessor. P.D.G.


Roboão [Libertador do Povo] - Primeiro rei de JUDÁ 3. Reinou 17 anos (931-913 a.C.) em lugar de Salomão, seu pai. Roboão foi o causador da divisão de Israel, tendo lutado contra JEROBOÃO I e contra SISAQUE (1Ki 12—14).

Sessenta

numeral Quantidade que corresponde a 59 mais 1:60.
Que representa essa quantidade: documento número sessenta.
Que ocupa a sexagésima posição: página sessenta.
Que expressa ou contém essa quantidade: sessenta metros; sessenta alunos.
substantivo masculino A representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 60; em número romano: LX.
Etimologia (origem da palavra sessenta). Do latim sexaginta.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Tomado

tomado adj. 1. Conquistado. 2. Dominado. 3. Agarrado, apreendido. S. .M pl. 1. Refegos nos vestidos das mulheres. 2. Pontos com que se consertam as roupas.

Vinte

numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
Vigésimo: capítulo vinte.
substantivo masculino O número vinte.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אָהַב רְחַבעָם מַעֲכָה בַּת אֲבִישָׁלוֹם אִשָּׁה פִּילֶגֶשׁ נָשָׂא שְׁמֹנֶה עָשָׂר אִשָּׁה שִׁשִּׁים פִּילֶגֶשׁ יָלַד עֶשׂרִים שְׁמֹנֶה בֵּן שִׁשִּׁים בַּת
II Crônicas 11: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

AmavaH157 אָהַבH157 H8799 RoboãoH7346 רְחַבעָםH7346 mais a MaacaH4601 מַעֲכָהH4601, filhaH1323 בַּתH1323 de AbsalãoH53 אֲבִישָׁלוֹםH53, do que a todas as suas outras mulheresH802 אִשָּׁהH802 e concubinasH6370 פִּילֶגֶשׁH6370; porque ele havia tomadoH5375 נָשָׂאH5375 H8804 dezoitoH8083 שְׁמֹנֶהH8083 H6240 עָשָׂרH6240 mulheresH802 אִשָּׁהH802 e sessentaH8346 שִׁשִּׁיםH8346 concubinasH6370 פִּילֶגֶשׁH6370; e gerouH3205 יָלַדH3205 H8686 vinteH6242 עֶשׂרִיםH6242 e oitoH8083 שְׁמֹנֶהH8083 filhosH1121 בֵּןH1121 e sessentaH8346 שִׁשִּׁיםH8346 filhasH1323 בַּתH1323.
II Crônicas 11: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

930 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H157
ʼâhab
אָהַב
amar
(you love)
Verbo
H3205
yâlad
יָלַד
dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
(you shall bring forth)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4601
Maʻăkâh
מַעֲכָה
pai de Aquis, rei de Gate no início do reinado de Salomão
(Maachah)
Substantivo
H53
ʼĂbîyshâlôwm
אֲבִישָׁלֹום
Absalão
(Absalom)
Substantivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H6240
ʻâsâr
עָשָׂר
e dez
(and ten)
Substantivo
H6242
ʻesrîym
עֶשְׂרִים
e vinte
(and twenty)
Substantivo
H6370
pîylegesh
פִּילֶגֶשׁ
concubina, amante
(and his concubine)
Substantivo
H7346
Rᵉchabʻâm
רְחַבְעָם
filho de Salomão e o 1o
(Rehoboam)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8083
shᵉmôneh
שְׁמֹנֶה
oito, oitavo
(eight)
Substantivo
H8346
shishshîym
שִׁשִּׁים
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

אָהַב


(H157)
ʼâhab (aw-hab')

0157 אהב ’ahab ou אהב ’aheb

uma raiz primitiva; DITAT - 29; v

  1. amar
    1. (Qal)
      1. amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual
      2. desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
      3. amor humano por ou para Deus
      4. atitude amigável
        1. amante (particípio)
        2. amigo (particípio)
      5. o amor de Deus pelo homem
        1. pelo ser humano individual
        2. pelo povo de Israel
        3. pela justiça
    2. (Nifal)
      1. encantador (particípio)
      2. amável (particípio)
    3. (Piel)
      1. amigos
      2. amantes (fig. de adúlteros)
  2. gostar

יָלַד


(H3205)
yâlad (yaw-lad')

03205 ילד yalad

uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

  1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    1. (Qal)
      1. dar à luz, gerar
        1. referindo-se ao nascimento de criança
        2. referindo-se ao sofrimento (símile)
        3. referindo-se ao perverso (comportamento)
      2. gerar
    2. (Nifal) ser nascido
    3. (Piel)
      1. levar a ou ajudar a dar à luz
      2. ajudar ou atuar como parteira
      3. parteira (particípio)
    4. (Pual) ser nascido
    5. (Hifil)
      1. gerar (uma criança)
      2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
    6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
    7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מַעֲכָה


(H4601)
Maʻăkâh (mah-ak-aw')

04601 מעכה Ma akah̀ ou מעכת Ma akath̀ (Jz 13:13)

procedente de 4600;

Maaca = “opressão” n pr m

  1. pai de Aquis, rei de Gate no início do reinado de Salomão
  2. pai de Hanã, um dos soldados das tropas de elite de Davi
  3. um simeonita, pai de Sefatias, príncipe da sua tribo no reinado de Davi
  4. filho de Naor com a concubina Reumá n pr f
  5. filha do rei Talmai, de Gesur, esposa de Davi, e mãe de Absalão
  6. filha de Absalão, esposa do rei Roboão de Judá, e mãe do rei Abias, de Judá
  7. concubina de Calebe, o filho de Hezrom
  8. esposa de Maquir, da tribo de Manassés
  9. esposa de Jeiel, pai de Gibeão

    Maacate = “pressão (literalmente ela pressionou)” n pr

  10. um povo mercenário contratado para lutar contra Davi

אֲבִישָׁלֹום


(H53)
ʼĂbîyshâlôwm (ab-ee-shaw-lome')

053 אבישלום ’Abiyshalowm ou (reduzido) אבשׂלום ’Abshalowm

procedente de 1 e 7965; n pr m Absalão = “meu pai é paz”

  1. sogro de Roboão
  2. terceiro filho de Davi, assassino do seu irmão mais velho Amnom, também líder de uma revolta contra o seu pai - Davi

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

עָשָׂר


(H6240)
ʻâsâr (aw-sawr')

06240 עשר ̀asar

procedente de 6235; DITAT - 1711b; n. m./f.

  1. dez (também em combinação com outros números)
    1. usado apenas em combinação para formar os números de 11 a 19

עֶשְׂרִים


(H6242)
ʻesrîym (es-reem')

06242 שרים ̀esriym

procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

  1. vinte, vigésimo

פִּילֶגֶשׁ


(H6370)
pîylegesh (pee-leh'-ghesh)

06370 פילגש piylegesh ou פלגשׂ pilegesh

de origem incerta; DITAT - 1770; n. f.

  1. concubina, amante
    1. concubina
    2. amante

רְחַבְעָם


(H7346)
Rᵉchabʻâm (rekh-ab-awm')

07346 רחבעם R echab ̂ am̀

procedente de 7337 e 5971, grego 4497 Ροβοαμ; n. pr. m.

Roboão = “um povo aumentou”

  1. filho de Salomão e o 1o rei de Judá depois da cisão do reino de Israel

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

שְׁמֹנֶה


(H8083)
shᵉmôneh (shem-o-neh')

08083 שמנה sh emoneĥ ou שׂמונה sh emowneĥ fem. שׂמנה sh emonaĥ ou שׂמונה sh emownaĥ

aparentemente procedente de 8082 com a idéia de corpulência; DITAT - 2411a; n. m./f.

  1. oito, oitavo
    1. oito (como número cardinal)
    2. oitavo (como número ordinal)
    3. em combinação com outros números

שִׁשִּׁים


(H8346)
shishshîym (shish-sheem')

08346 ששים shishshiym

múltiplo de 8337; DITAT - 2336c; n. indecl.; adj.

  1. sessenta

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo