Enciclopédia de II Crônicas 30:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 30: 24

Versão Versículo
ARA pois Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas para sacrifício; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
ARC Porque Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas: e os sacerdotes se santificaram em grande número.
TB Pois Ezequias, rei de Judá, deu à congregação para se oferecerem mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes deram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas. Um grande número de sacerdotes se santificou.
HSB כִּ֣י חִזְקִיָּ֣הוּ מֶֽלֶךְ־ יְ֠הוּדָה הֵרִ֨ים לַקָּהָ֜ל אֶ֣לֶף פָּרִים֮ וְשִׁבְעַ֣ת אֲלָפִ֣ים צֹאן֒ ס וְהַשָּׂרִ֞ים הֵרִ֤ימוּ לַקָּהָל֙ פָּרִ֣ים אֶ֔לֶף וְצֹ֖אן עֲשֶׂ֣רֶת אֲלָפִ֑ים וַיִּֽתְקַדְּשׁ֥וּ כֹהֲנִ֖ים לָרֹֽב׃
BKJ Porque Ezequias, rei de Judá, deu à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes deram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e um grande número de sacerdotes se santificou.
LTT Porque Ezequias, rei de Judá, levantou para entregar à congregação, mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes levantaram para entregar à congregação, mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
BJ2 Pois Ezequias, rei de Judá, ofereceu à Assembléia mil touros e sete mil ovelhas, e os oficiais juntaram a isso mil touros e dez mil ovelhas. Os sacerdotes se tinham santificado em grande número,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 30:24

I Crônicas 29:3 E ainda, de minha própria vontade para a Casa do meu Deus, o ouro e prata particular que tenho demais eu dou para a Casa do meu Deus, afora tudo quanto tenho preparado para a casa do santuário:
II Crônicas 29:34 Eram, porém, os sacerdotes mui poucos e não podiam esfolar a todos os holocaustos; pelo que seus irmãos, os levitas, os ajudaram, até a obra se acabar e até que os outros sacerdotes se santificaram; porque os levitas foram mais retos de coração para se santificarem do que os sacerdotes.
II Crônicas 30:3 Porquanto, no mesmo tempo, não a puderam celebrar, porque se não tinham santificado bastantes sacerdotes, e o povo se não tinha ajuntado em Jerusalém.
II Crônicas 35:7 E ofereceu Josias aos filhos do povo cordeiros e cabritos do rebanho, todos para os sacrifícios da Páscoa, em número de trinta mil, por todos que ali se achavam, e, de bois, três mil; isso era da fazenda do rei.
Ezequiel 45:17 E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, e em todas as solenidades da casa de Israel; ele fará a expiação pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
  • A preparação da Páscoa (30:1-12). Um convite foi enviado de Dã até Berseba, para as doze tribos, com a finalidade de que todas participassem juntas daquela que seria a maior Páscoa que já havia sido comemorada desde a divisão do reino, após a morte de Salomão. Este convite foi, provavelmente, enviado quatro anos após a queda final do Reino do Norte.
  • Alguns zombaram e riram dos mensageiros em uma atitude de desdém; porém, ou-tros — que estavam unidos em um só coração com o povo de Judá — responderam positiva-mente ao convite com a finalidade de honrar os mandamentos de Deus. De fato, devemos considerar que o sofrimento e as ameaças de destruição nem sempre levam o homem a Deus (6,7).

    f A celebração da Páscoa (30:13-27). O povo limpou a cidade assim como os sacerdotes purificaram o Templo. A festa dos Pães Asmos e a Páscoa foram observadas juntas. Contu-do, eles comeram a Páscoa, não como está escrito (18) — "comeram o cordeiro Pascal de uma forma irregular" (Moffat). Alguns estavam cerimonialmente impuros devido ao breve intervalo envolvido, mas a oração de Ezequias fez com que se tornassem aceitáveis. O termo benignamente (22) pode ser entendido com o sentido de "encorajamento".

    Outros sete dias foram adicionados à festa porque o rei e os príncipes haviam dado à congregação mais animais como oferta pacífica do que o número que podia ser consumi-do na primeira semana (24; cf. Lv 7:15-16). Havia um grande regozijo em Judá junto com os estrangeiros que vieram da terra de Israel (25). Estes quatorze dias de festa foram os maiores desde Salomão (7.9). Eles agradaram a Deus!


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    *

    30:1

    a Páscoa. O escritor de Reis enfatiza a páscoa no reinado de Josias (2Rs 23:21-23), sem entrar em pormenores sobre a organização das celebrações por parte de Ezequias. O escritor de Crônicas exalta essa celebração que uniu as tribos do norte e do sul na adoração no templo. Tal reunião revestiu-se de notável relevância para aqueles que estavam trabalhando em prol da restauração de Israel, no tempo que se seguiu à volta dos exilados da Babilônia (Introdução a I Crônicas: Características e Temas).

    * 30:2

    o rei... seus príncipes... toda a congregação. Ezequias seguiu o bom exemplo de Davi (13 13:1'>1Cr 13:1).

    no segundo mês. Normalmente, a Festas dos Pães Asmos e da Páscoa eram observadas no primeiro mês (Êx 12:2,6; Dt 16:1-8; conforme 2Cr 35:1). Contudo, eram feitas exceções em favor daqueles que estavam viajando ou estavam imundos (Nm 9:9-13). Ezequias aplicou a exceção generosamente em favor da nação inteira (v. 3).

    * 30.6-9

    Ezequias enviou a mesma carta tanto para Israel quanto para Judá (v. 6). Sua carta contrasta com o discurso de Abias aos do norte (13 4:12). Nos dias de Ezequias, tanto Judá quanto Israel estavam em necessidade de arrependimento e renovação.

    * 30:6

    voltai-vos ao SENHOR. Ver nota em 7.14.

    para o restante que escapou. O historiador usou essa terminologia em um sentido técnico, indicando aqueles que tinham sido poupados por Deus para representarem a continuação da nação.

    * 30:9

    acharão misericórdia... tornarão a esta terra. Ezequias relembra aqui a oração dedicatória de Salomão (6.36-39). Sua preocupação pelo retorno daqueles que tinham sido levados ao exílio foi instrutiva para qualquer um que esperasse ver a nação restaurada no tempo em seguida ao exílio babilônico (Zc 8:7,8).

    * 30:11

    Todavia, alguns. A presença de ao menos alguns era importante, mesmo que todos não viessem.

    * 30:16

    a lei de Moisés. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

    * 30.17-20

    A falha de alguns que não se purificaram ritualmente ameaçou a reunificação das tribos. Ezequias intercedeu pelos ofensores, e Deus possibilitou a reunificação da nação (conforme Êx 32:30-32).

    * 30.23-27

    Tal como a celebração de Salomão no templo se estendeu (7.8,9), assim também a festa de Ezequias se prolongou por outra semana.

    * 30:24

    Ezequias... apresentou. Ezequias seguiu o exemplo de Davi, sustentando as atividades do templo com suas próprias posses (13 29:3'>1Cr 29:3, nota; 2Cr 35:7,8, nota).

    * 30:27

    santa habitação de Deus, até aos céus. Note a linguagem semelhante na oração de Salomão (6.21, 30, 33, 39).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    30:1 A celebração da Páscoa comemorava o momento no que Deus salvou a vida dos primogênitos do Israel no Egito. Deus tinha prometido que mandaria uma praga para matar a todos os primogênitos à exceção daqueles que tivessem em suas casas o sangue de um cordeiro morto grafite no dintel e os dois postes das portas. Os israelitas obedeceram, e quando o destruidor viu o sangue, ele "passou sobre" a casa e não feriu ninguém que estivesse nela (Ex 12:23). depois desta praga, Faraó liberou os israelitas da escravidão. Esta celebração tinha que ser um aviso anual de como Deus tinha liberado a seu povo. Os cuidadosos preparativos, tanto no templo como para a festa, mostram que este não era um avivamiento temporário ou impulsivo, a não ser uma mudança, de origem interna, de coração e de vida.

    30:2, 3 A Lei de Deus tinha uma provisão que, baixo certas circunstâncias, a Páscoa podia celebrar um mês depois (Nu 9:10-11).

    30.6-9 Ezequías foi um rei dedicado a Deus e à vida espiritual da nação. Enviou cartas ao longo do Judá e Israel exortando a que todos retornassem a Deus. Disse-lhes que não fossem teimosos, mas sim se rendessem a Deus. Render-se significa obedecer a Deus em primeiro lugar, lhe dando capacidade em nossos corpos, mente, vontade e emoções. O Espírito Santo pode guiar e renovar cada parte de nós. Só então seremos capazes de temperar nosso egoísmo obstinado.

    30:10 O reino do norte, Israel, tinha sido recentemente conquistado por Assíria, e a maior parte da gente tinha sido levada a terras longínquas. Ezequías enviou cartas aos poucos que ficavam, e os convidou a ir à Páscoa (30.1), mas responderam com brincadeira e desdém. Aqueles que servem a Deus podem enfrentar brincadeiras quando tratam de promover uma renovação e um crescimento espiritual. Está preparado para ser ridicularizado devido a sua fé? Quando surgir a seu passo, não vacile. Mantenha-se firme em sua fé, como o fez Ezequías, e Deus o honrará.

    30:11 A maioria da gente que foi convidada à Páscoa pelos mensageiros do Ezequías desprezaram o convite, mas alguns a aceitaram. Nossos esforços para falar de Deus a outras pessoas freqüentemente se enfrenta a reações similares. Muitas pessoas rirão do convite para aceitar a Cristo. Mas isto não deve nos deter em nosso intento por alcançar a outros. Se você souber e compreende que o rechaço ao evangelho é comum, pode ajudar a evitar que tenha sentimentos de rechaço pessoal. Recorde que o Espírito Santo condena e convence. Nossa tarefa é convidar a outros a considerar as ações de Deus, suas demandas e suas promessas.

    30:14 Do mesmo modo que os sacerdotes consagraram e limparam o templo (29.4, 5), a gente limpou a cidade de ídolos pagãos e logo se limparam a si mesmos para preparar-se para a adoração (30.17-19). Inclusive foi muito difícil para o bom rei do Judá desfazer-se dos ídolos pagãos e dos altares nos lugares altos (2Rs 14:4; 2Cr 20:33). Finalmente, Ezequías, com a ajuda de seu povo, terminou a tarefa.

    30:15 O povo tinha tanto zelo por celebrar a Páscoa, e levar oferendas ao templo que os sacerdotes e levita estavam envergonhados de não possuir o mesmo entusiasmo. O zelo da fé do homem comum motivou aos ministros a atuar. Na atualidade a fé devota dos laicos deve motivar ao pessoal profissional da igreja a reviver seu entusiasmo pela obra de Deus. Os laicos nunca devem ser impedidos de pertencer à administração da igreja ou a tira de decisões. A igreja necessita seus bons exemplos de fé.

    30:22 Um propósito importante no sacrifício de paz era expressar gratidão a Deus pela saúde e amparo em tempos de crise.

    30:26 Tinha passado mais de duzentos anos da última celebração similar em Jerusalém.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    b. Celebrar a Páscoa (30: 1-27)

    Esta cerimônia não é registrada na conta Reis. Observou-se em Judá após o colapso do Reino do Norte, em 722/21 aC

    (1) convite (30: 1-12)

    1 E Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá, e escreveu cartas a Efraim e Manassés, para que viessem à casa do Senhor em Jerusalém, para celebrar a páscoa ao Senhor, o Deus de Israel. 2 Porque o rei tivera conselho , e seus príncipes, e toda a congregação em Jerusalém, para celebrar a páscoa no segundo Mt 3:1 Por que não poderia mantê-lo nesse momento, porque os sacerdotes não se tinham santificado em número suficiente, nem tinha o povo se ajuntou a Jerusalém. 4 E a coisa era reto aos olhos do rei e de toda a congregação. 5 Então eles estabeleceram um decreto para fazer proclamação por todo o Israel, desde Berseba até Dã para que viessem celebrar a páscoa ao Senhor, o Deus de Israel, em Jerusalém.: porque não havia guardado em grandes números de tal espécie, como está escrito 6 Então, os correios com as cartas, do rei e dos seus príncipes, por todo o Israel e Judá, e de acordo o mandamento do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai para o Senhor, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele volte para o restante que escaparem de você para fora da mão dos reis da Assíria . 7 Não sejais como vossos pais e vossos irmãos, que foram infiéis para o Senhor, o Deus de seus pais, para que ele os entregou à desolação como vedes. 8 agora a vossa não dura cerviz, como fizeram vossos pais ; mas apresentai-vos ao Senhor, e entrar no seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor vosso Deus, para que sua ira se desvie de você. 9 Pois, se de novo ao Senhor, vossos irmãos e vossos filhos encontrar misericórdia perante os que os levaram cativos, e tornarão a esta terra; porque o Senhor vosso Deus é clemente e compassivo, e não desviará de seu rosto de vós, se vos converterdes a ele.

    10 E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés, até Zebulom; mas riram-se e zombaram deles. 11 Todavia alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom, se humilharam e vieram a Jerusalém . 12 Também a Judá veio a mão de Deus para dar-lhes um só coração, para cumprirem a ordem do rei e dos príncipes pela palavra do Senhor.

    Cartas de Ezequias foram enviados para todas as partes do seu reino, bem como em regiões do antigo Reino do Norte. Elas continham um apelo para o povo das tribos do norte para voltar à adoração do Senhor (vv. 2Cr 30:6-8 ). O apelo foi reforçado por um lembrete sobre o carácter essencial do Senhor; porque o Senhor vosso Deus é clemente e compassivo, e não desviará de seu rosto de vós, se vos converterdes a ele (v. 2Cr 30:9 ).

    Mensageiros de Ezequias foi dada uma recepção mista. Enquanto alguns foram tratados com escárnio e desprezo, outros foram recebidos com hospitalidade e seu convite aceito (vv. 2Cr 30:10-11 ). Aqui é uma vívida descrição da relação que Deus mantém com um povo rebelde. Enquanto Seu convite não é irresistível, é gracioso.

    O elemento essencial na compreensão do Deus de Israel, como Ele se revelou através de seu relacionamento com seu povo, foi a graça. Embora os israelitas eram um povo da aliança, eles exibido infidelidade e deslealdade novamente e novamente. Mas mesmo quando o povo das tribos do norte já não eram uma parte de uma nação, eles não foram além da misericórdia e da graça do Senhor. Tudo isso faz parte do significado do convite de Ezequias.

    (2) Implementação (30: 13-27)

    13 E ajuntou-se em Jerusalém muito povo para celebrar a festa dos pães ázimos no segundo mês, uma grande congregação. 14 E levantaram-se e tiraram os altares que havia em Jerusalém, e todos os altares de incenso tiraram, e lançá-los no ribeiro de Cedrom. 15 Então imolaram a páscoa no décimo quarto dia do segundo mês, e os sacerdotes e os levitas, envergonhados, e santificou-se e trouxeram holocaustos na casa do Senhor. 16 E, levantando- em seu lugar após a sua ordem, segundo a lei de Moisés, homem de Deus: os sacerdotes espargiu o sangue que eles receberam da mão dos levitas. 17 Pois havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de matar os passovers para todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao Senhor. 18 Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim e Manassés, Issacar e Zebulom, não se tinham purificado, contudo comeram a páscoa, não está escrito. Para Ezequias tinha orado por eles, dizendo: O bom Senhor perdoe todo aquele 19 que pôs o seu coração para buscar a Deus, o Senhor, o Deus de seus pais, ainda que ele seja não purificado segundo a purificação do santuário. 20 E o Senhor ouviu a Ezequias, e sarou o Pv 21:1 E os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a festa dos pães ázimos por sete dias com grande alegria; e os levitas e os sacerdotes louvaram o Senhor dia a dia, cantando com estrondosos instrumentos ao Senhor. 22 E Ezequias falou benignamente a todos os levitas que tinham bom entendimento no serviço do Senhor. Então comeram durante toda a festa para os sete dias, oferecendo sacrifícios de ofertas pacíficas, e dando graças ao Senhor, o Deus de seus pais.

    23 E toda a congregação conselho para manter outros sete dias; e eles continuaram outro por sete dias com alegria. 24 Pois Ezequias, rei de Judá, deu ao conjunto de ofertas mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e um grande número de sacerdotes se santificaram. 25 E toda a congregação de Judá, juntamente com os sacerdotes e os levitas, e todo o conjunto que vieram de Israel, e os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Jd 1:26 ). Agora, os cidadãos limpar a cidade de Jerusalém (v. 2Cr 30:14 ). A reforma incluiu um cívica, bem como um movimento religioso e leigos, bem como clero. Aparentemente, os leigos foram mais zeloso do que os sacerdotes, para os sacerdotes foram estimulados a maior zelo (v. 2Cr 30:15 ). Os leigos podem muito bem levar em tais reformas. Os ministros apressarás si, assim como os levitas, e arrepende-te da apatia que se abateu sobre eles.

    O cordeiro pascal foi morto e o evento celebrou acordo com a lei. Algumas das tribos do norte chegou tarde demais para realizar as abluções cerimoniais, o que exigiu vários dias para a conclusão. No entanto Ezequias orou por eles e os levitas deu-lhes ajuda (vv. 2Cr 30:17-20 ). O Senhor não está tão preso à Sua lei que a misericórdia é inútil. Assim como para aqueles das tribos do norte que eram demasiado tarde para todas as cerimônias de preparação, assim, para outros, preces foram ouvidas e as pessoas perdoados (v. 2Cr 30:20). Esta celebração da Páscoa foi uma ocasião memorável. Desde a época de Salomão ... não houve coisa semelhante em Jerusalém (v. 2Cr 30:26 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    30.1 Um convite oficial (por carta) e pessoal (pelos mensageiros do rei) é dirigido aos remanescentes de Israel, que já não existia como nação. Era mais fácil persuadir os israelitas de baixo nível, sob o jugo pagão, do que Israel atender a um apelo quando era uma nação apóstata.
    30:2-4 Essa mudança da data para atender à situação do povo, adiando a celebração do primeiro para o segundo mês, mostra que datas e épocas não constituem o fator mais importante no culto ao Senhor e no Seu serviço; em primeiro lugar vem o verdadeiro significado espiritual.
    30.5 Este avivamento produziu grande zelo pelas missões Nacionais. é o antigo limite setentrional do conjunto de todo o Israel e Judá.

    • N. Hom. 30:6-9 A epístola de Ezequias:
    1) Uma chamada ao arrependimento, "voltai-vos ao Senhor" (6, conforme Mq 3:7);
    2) Um aviso contra a influência pecaminosa dos pais e dos irmãos (7);
    3) Um convite para confiar no Senhor e passar a servi-lO (8);
    4) Uma promessa para aqueles que se converterem "acharão misericórdia" (9). Conclusão: todas as promessas de bênção dependem da conversão, 9b.

    30.10 Zombaram deles. Muitas vezes a boa semente cai em terra ruim, dura, espinhosa ou rochosa, conforme Jesus ensinou em Mt 13:1-40.

    30.11 Todavia, uma parte da semente acha terra boa para germinar, crescer, frutificar. Estes versículos mostram que o mundo de então era semelhante ao da nossa época, na qual muitos rejeitam o evangelho, mas alguns recebem a mensagem e progridem até serem crentes frutíferos.

    30.12 A mão de Deus. A operação eficaz de Deus produziu esse acordo sincero, para o viver à altura da Sua própria vontade.

    30.14 Como na reforma de Joás (23.17), o povo, com espírito voluntário, tornou a iniciativa na luta contra a idolatria.
    30.15 Se envergonharam. Os sacerdotes que não se haviam santificado na época própria (v. 3), agora percebem que sua frouxidão fora um tropeço.

    30.16 Como sempre, dava-se grande importância ao sangue do cordeiro. Segundo o Mishná, cada ofertante matava seu cordeiro, recolhendo o sangue numa tigela que passava de sacerdote em sacerdote, até chegar ao altar. De igual modo, é dever do crente passar para outros a boa nova da salvação pelo sangue de Cristo, 2Tm 2:2.

    30.17 Todos quiseram dedicar-se ao Senhor naquele grande dia de decisão, mais havia muitos que não estavam ainda cerimonialmente puros. O rei, vendo que a Lei nada preceituava sobre essa situação (Nu 9:9-4), apelou para a generosidade e a misericórdia, v. 19.

    30.19 Enfatiza-se, em primeiro lugar, o espírito da Lei e não a sua letra; foi assim que o maior Rei, Jesus Cristo, o cumprimento de toda a Palavra de Deus, a interpretara (Mt 23:23, Jo 9:7).

    30.25 Estrangeiros. O verdadeiro reavivamento, não se limita a missões nacionais (5); promove também missões internacionais (conforme Mt 28:19).

    30.26 Grande alegria sempre acompanha os que estão em paz com Deus; note o "grande júbilo”, (21; conforme Lc 24:52, Lc 24:53).

    30.27 É uma grande bênção ter a certeza de que Deus ouve as orações e que a elas responde segundo a Sua vontade (Jo 15:7; 1Jo 5:14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    d) A Páscoa de Ezequias (30.1—31.1)
    O estágio seguinte nas reformas religiosas de Ezequias foi a celebração da Páscoa do Senhor, o Deus de Israel (v. 1). E preciso notar também que o rei escreveu cartas a Efraim e Manassés. O Reino do Norte já havia caído nessa época, mas ainda havia um remanescente nessa região, e era propósito de Ezequias uni-los em um Judá aumentado para novamente constituir um povo unido de Israel. Ezequias, sem dúvida, sentiu que a hora era oportuna para esse passo, visto que a Assíria estava metida em problemas em outros lugares e não podia voltar a sua atenção para o que era essencialmente uma tentativa de independência total de Judá em relação ao domínio assírio. Que no final essa tentativa falhou, não diminui a importância das reformas religiosas empreendidas nessa época. O cronista usou essa situação histórica como um sermão para a sua própria época. O significado nacional da Páscoa prestava-se de forma admirável aos propósitos do rei em trazer todo o povo mais uma vez para debaixo da aliança única, e o cronista estava pensando, sem dúvida, na sua própria situação e no seu apelo aos samaritanos do período pós-exílico para que renunciassem à sua forma corrompida de adoração e se tornassem unidos na verdadeira adoração a Javé, centralizada em Jerusalém.

    Os preparativos para a Páscoa ocupam os v. 1-12. Precisamos observar que a festa seria celebrada no segundo mês (v. 2) em grande parte como resultado do comportamento um tanto lento dos sacerdotes — não havia número suficiente de sacerdotes consagrados e evidentemente também não havia pessoas suficientes em Jerusalém (v. 3). O rei e seus conselheiros fizeram uma proclamação em todo o Israel, desde Berseba até Dã (v. 5); a frase descritiva é o inverso da ordem mais comum, Dã até Berseba. O cronista provavelmente pensou “de sul a norte”, em vez de “de norte a sul”. A proclamação é enviada por mensageiros (v. 6) convidando a todos para que participem dessa grande celebração nacional, mas a reação do Norte é frustrante (v. 10,11). O cronista registra que apenas alguns homens de Aser, de Manassés e de Zebulom (v. 11) de fato foram a Jerusalém. Não houve resposta da região de Efraim, talvez porque os verdadeiros seguidores de Javé já tivessem se mudado para Judá, enquanto os restantes não se importavam com a situação, ou talvez tivessem medo das implicações políticas de se alinharem com Judá.

    A celebração da Páscoa em Sl ocupa os v. 13-22. O povo se reuniu para celebrar a festa dos pães sem fermento (v. 13), uma indicação clara de que as duas celebrações originaria-mente separadas, a Páscoa e a festa dos pães sem fermento, tinham sido combinadas de tal maneira que agora já não podiam ser distinguidas. O v. 14 parece mais relacionado com as obras anteriores da reforma na remoção dos diversos altares pagãos de Jerusalém, incluindo os altares de incenso que foram retirados e lançados no vale de Cedrom, um ato que parece ter algum significado ritual. O cronista, como sempre, destaca que tudo foi feito conforme prescrito na Lei de Moisés (v. 16). Os levitas recebem notoriedade no fato de que agem em algumas ocasiões no lugar daqueles que não tinham realizado o ritual completo da purificação (v. 17), e assim os sacerdotes e levitas estão unidos no serviço a Deus na celebração da Páscoa. A importância dos levitas é destacada pelo cronista também no v. 22, em que Ezequias dirigiu palavras animadoras a todos os levitas. A felicitação claramente indica a alta estima em que o cronista tinha os levitas.

    A celebração da Páscoa divergiu da prática normal em dois detalhes importantes. O primeiro foi a época da celebração: no décimo quarto dia do segundo mês (v. 15). Isso talvez reflita o desejo de Ezequias de acomodar os israelitas do Norte que aparentemente estavam celebrando a Páscoa um mês mais tarde para ligar isso à sua festa de outono, celebrada no oitavo mês. E interessante observar a diferença de tratamento entre Ezequias e Josias (2Rs 23:15,2Rs 23:16) que destruiu o altar em Betei e não tolerou associação alguma com o Norte apóstata. O segundo ponto de diferença foi a isenção concedida aos do Norte em relação às regras rituais e o fato de que a oração do rei por eles foi suficiente para permitir que se aproximassem de Deus (v. 18-20). “Em casos de necessidade, o ritual podia ser deixado de lado em favor da adoração prestada pelo coração quebrantado e contrito” (J. M. Myers). Esse é um ponto importante, pois o cronista muitas vezes é retratado como um ritualista rigoroso, mas aqui ele mostra claramente que age segundo o princípio profético de que a verdadeira adoração a Deus não está necessariamente ligada ao ritual, mas à atitude correta do coração e da mente.

    A intercessão de Ezequias em favor dos que não tinham se purificado (v. 18) é uma função que novamente lembra os leitores das atividades de Salomão e é, talvez, mais uma indicação da forma em que o cronista enxergava Ezequias. Mais um elo com as atividades de Salomão pode ser visto nos v. 23-27, em que há um segundo período de festa: E toda a assembléia decidiu prolongar a festa por mais sete dias. Isso lembraria o leitor do fato de que Salomão havia celebrado durante duas semanas na época em que o templo tinha sido dedicado. Aqui o segundo Salomão em Ezequias celebrou de maneira semelhante durante duas semanas após a nova dedicação do templo. Também, de forma parecida, o tema principal da festa é o júbilo, que é repetido em diversos lugares em todo o contexto (v. 25,26). Mais uma vez, destaca-se que não tinha havido nada parecido com essas festividades desde o tempo de Salomão (v. 26). A palavra estrangeiros (v. 25) é um termo usado em histórias anteriores para descrever os membros de outras comunidades ou nações que tinham se fixado em Israel e se engajado na sua vida, sendo distinguidos daqueles que eram simplesmente visitantes, como os mercadores. E possível que o uso da palavra aqui esteja sugerindo a presença daquelas pessoas que mais tarde seriam chamadas de prosélitos, i.e., gentios que assumiram todas as responsabilidades da filiação à comunidade judaica. O texto da NVI (v. 26) é um tanto ambíguo e podería ser mal interpretado, como sugerindo que nunca houvera celebrações de Páscoa desde o tempo de Salomão. O verdadeiro ponto de destaque é que não houvera alegria e júbilo, como houve nessa Páscoa, desde o tempo de Salomão. O resultado imediato da celebração da Páscoa foi a parte final da reforma que ocorreu na purificação da terra (31.1). Essa foi uma ação realizada por todo o povo de Israel, e, assim como Jerusalém tinha sido purificada antes da festa, agora toda a terra foi purificada de suas diversas impurezas religiosas que haviam sobrado dos dias de Acaz. E interessante que não se diz nada aqui acerca da destruição da serpente de bronze mencionada em 2Rs 18:4.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 33


    13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 - 32:33. A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (2Cr 29:1) e empenhou-se por toda parte em extinguir os altos idólatras e em estabelecer a religião pura (cap. 2Cr 31:1). Na política, enquanto Acaz capitulou por falta de visão diante da Assíria, Ezequias planejou e lutou pelo bem-estar e liberdade definitiva de Judá, nem sempre com sabedoria, mas finalmente com sucesso (cap. 2Cr 32:1). As passagens paralelas em II Reis só se referem superficialmente às reformas religiosas de Ezequias (2Cr 18:1-6), mas fornecem um registro mús detalhado de sua atuação política (18:7 - 20:21) do que o que se encontra no único capítulo de II Crônicas 32.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    2Cr 30:1

    4. O CONVITE PARA CELEBRAR A PÁSCOA (2Cr 30:1-14). Este trecho não ocorre em II Reis. A escolha da Páscoa (1), mesmo tendo de ser celebrada no segundo mês (2) -compare-se com Nu 9:10-4 -foi propositada. A principal festa do culto cananeizado de Jeová era a dos tabernáculos (ver 1Rs 12:32), o grande festival naturalista do Novo Ano, mas a Páscoa era o festival do Novo Ano do Jeová sobrenatural que dominava a história (ver Apêndice I de Reis). Como o revela claramente a introdução à seção XXIX de II Reis, a destruição de Samaria ocorreu quando Ezequias era co-regente com seu pai; assim, Efraim e Manassés (1) refere-se, aos que não haviam sido levados para o cativeiro (2Rs 17:6 n. e nota adicional a 2Rs 17:0; 2Cr 29:16. O zelo do povo envergonhou os sacerdotes e levitas remissos (15), de forma que se santificaram a tempo. A sobrecarga para eles era maior do que de costume, pois os levitas tinham de matar os cordeiros, em vez de serem os adoradores a fazê-lo (17), pois muitos destes estavam ritualmente impuros (18). Em muitos casos, essa impureza necessitava de sete dias de purificação e os peregrinos não chegavam a Jerusalém a tempo de cumprir com as normas. O Senhor... sarou o povo (20), isto é, perdoou-o (compare-se com Sl 41:4; Jr 3:22; Dn 14:4). Traduza-se o versículo 22 como se segue: "Ezequias dirigiu palavras de estímulo a todos os levitas que se mostraram eficientes no serviço do Senhor. Assim, o povo comeu o alimento do festival durante sete dias, sacrificando ofertas de paz e dando graças ao Senhor...". A festa dos pães asmos durou o dobro (23). As ofertas vêm mencionadas no versículo 24 por se tratar sobretudo de ofertas de paz principalmente consumidas pelos adoradores.


    Dicionário

    Apresentar

    verbo transitivo direto Exibir; colocar à disposição; colocar à mostra: o cinema apresentará o filme mais esperado.
    Caracterizar-se por uma qualidade específica: apresentou o médico.
    verbo pronominal Identificar; mostrar a identidade a: apresentou-se ao delegado.
    Apontar ou acontecer: apresentou-se um grande obstáculo.
    Expor-se de maneira pública; realizar uma apresentação.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir; colocar à frente de; mostrar-se.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Divulgar; mostrar alguma coisa publicamente.
    Fazer conhecer: ele apresentou sua namorada aos pais.
    Sujeitar a aprovação: apresentou o produto ao diretor.
    Expor; tornar claramente conhecido.
    Explicar como argumento; explicitar através de discurso verbal.
    verbo transitivo direto e pronominal Exibir-se ressaltando uma característica específica: apresentava uma tristeza no olhar.
    Etimologia (origem da palavra apresentar). A + presente + ar.

    Congregação

    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

    Dez

    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.

    Ezequias

    -

    o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv 25:1). Sucedeu-lhe no trono, em 697 ou 686 a.C., o seu filho Manassés, que não correspondeu às boas qualidades do seu pai. (*veja Senaqueribe, isaías.) 2. Filho de Nearias, descendente da família real de Judá (1 Cr 3.23). 3. Este nome também se lê em Sf 1:1. Talvez Sofonias fosse um descendente do famoso rei. 4. Um exilado que voltou da Babilônia (Ed 2. 16).

    1. Veja Ezequias, o rei.


    2. Mencionado em Sofonias 1:1, era pai de Amarias e um ancestral do profeta Sofonias, o que profetizou no tempo do rei de Josias, de Judá.


    3. Citado em conexão com Ater, em Esdras 2:16 e Neemias 7:21; ias 10:17. Os descendentes de Ater, através de Ezequias, voltaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. O próprio Ezequias é listado como um dos líderes dos judeus que retornaram para Judá e assinaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis.


    Ezequias [Javé Dá Força]

    Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Judá

    -

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Número

    Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142

    [...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    N O
    Referencia:


    substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.
    Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
    Valor preciso ou quantidade delimitada.
    Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
    Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
    Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
    Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
    Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
    Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
    Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.

    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Santificar

    Santificar Ver Santo.

    verbo transitivo Tornar santo: a graça nos santifica.
    Pôr no caminho da salvação: pelo exemplo, santifica os que o seguem.
    Venerar como santo.
    Celebrar conforme à lei da Igreja.

    Santificar Ato de separar do mundo e dedicar a Deus (Lv 20:7); (1Ts 5:23). V. PURIFICAÇÃO, SANTIFICAÇÃO e CONSAGRAR.

    Tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. Nesta significação há pessoas, coisas e lugares santificados – e também o nome, o caráter, o poder, e a dignidade de Deus devem ser santificados, isto é, profundamente reverenciados como santos (Êx 20:11 – 40.9 – Mt 6:9Lc 11:2). (*veja Santos.)

    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 30: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque Ezequias, rei de Judá, levantou para entregar à congregação, mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes levantaram para entregar à congregação, mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
    II Crônicas 30: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2396
    Chizqîyâh
    חִזְקִיָּה
    Ezequias
    (Hezekiah)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H6235
    ʻeser
    עֶשֶׂר
    dez
    (ten)
    Substantivo
    H6499
    par
    פַּר
    novo
    (young)
    Substantivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H6942
    qâdash
    קָדַשׁ
    consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser
    (and consecrated)
    Verbo
    H6951
    qâhâl
    קָהָל
    assembléia, companhia, congregação, convocação
    (a multitude)
    Substantivo
    H7230
    rôb
    רֹב
    multidão, abundância, grandeza
    (for multitude)
    Substantivo
    H7311
    rûwm
    רוּם
    erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
    (and it was lifted up)
    Verbo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo


    חִזְקִיָּה


    (H2396)
    Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

    02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

    procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

    1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
    2. tataravô do profeta Sofonias
    3. filho de Nearias, um descendente de Davi
    4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    עֶשֶׂר


    (H6235)
    ʻeser (eh'ser)

    06235 עשר ̀eser forma masc. do termo עשׁרה ̀asarah

    procedente de 6237; DITAT - 1711a; n. m./f.

    1. dez
      1. dez
      2. com outros números

    פַּר


    (H6499)
    par (par)

    06499 פר par ou פר par

    procedente de 6565; DITAT - 1831a; n. m.

    1. touro, novilho castrado, boi

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    קָדַשׁ


    (H6942)
    qâdash (kaw-dash')

    06942 קדש qadash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

    1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
      1. (Qal)
        1. ser colocado à parte, ser consagrado
        2. ser santificado
        3. consagrado, proibido
      2. (Nifal)
        1. apresentar-se sagrado ou majestoso
        2. ser honrado, ser tratado como sagrado
        3. ser santo
      3. (Piel)
        1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
        2. observar como santo, manter sagrado
        3. honrar como sagrado, santificar
        4. consagrar
      4. (Pual)
        1. ser consagrado
        2. consagrado, dedicado
      5. (Hifil)
        1. separar, devotar, consagrar
        2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
        3. consagrar
      6. (Hitpael)
        1. manter alguém à parte ou separado
        2. santificar-se (referindo-se a Deus)
        3. ser visto como santo
        4. consagrar-se

    קָהָל


    (H6951)
    qâhâl (kaw-hawl')

    06951 קהל qahal

    procedente de 6950; DITAT - 1991a; n. m.

    1. assembléia, companhia, congregação, convocação
      1. assembléia
        1. para mau conselho, guerra ou invasão, propósitos religiosos
      2. companhia (de exilados que retornavam)
      3. congregação
        1. como um corpo organizado

    רֹב


    (H7230)
    rôb (robe)

    07230 רב rob

    procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

    1. multidão, abundância, grandeza
      1. multidão
        1. abundância, abundantemente
        2. numeroso
      2. grandeza

    רוּם


    (H7311)
    rûwm (room)

    07311 רום ruwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.

    1. erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
      1. (Qal)
        1. ser alto, estar colocado no alto
        2. ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
        3. ser elevado, levantar
      2. (Polel)
        1. criar (filhos), fazer crescer
        2. levantar, erguer, exaltar
        3. exaltar, enaltecer
      3. (Polal) ser levantado
      4. (Hifil)
        1. erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
        2. levantar (e levar), remover
        3. erguer e apresentar, contribuir, ofertar
      5. (Hofal) ser retirado, ser abolido
      6. (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
    2. (Qal) estar podre, estar tomado por vermes

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor