Enciclopédia de II Crônicas 32:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 32: 28

Versão Versículo
ARA também proveu-se de armazéns para a colheita do cereal, do vinho e do azeite; e de estrebarias para toda espécie de animais e de redis para os rebanhos.
ARC Também armazéns para a colheita do trigo, e do mosto, e do azeite; e estrebarias para toda a casta de animais, e currais para os rebanhos.
TB também de celeiros para o aumento de trigo, de mosto e de azeite; e de estribarias para toda a casta de animais e de currais para os rebanhos.
HSB וּמִ֨סְכְּנ֔וֹת לִתְבוּאַ֥ת דָּגָ֖ן וְתִיר֣וֹשׁ וְיִצְהָ֑ר וְאֻֽרָוֺת֙ לְכָל־ בְּהֵמָ֣ה וּבְהֵמָ֔ה וַעֲדָרִ֖ים לָאֲוֵרֽוֹת׃
BKJ também celeiros para o incremento do milho, e vinho, e do azeite; e estábulos para todo tipo de animais, e apriscos para os rebanhos.
LTT Também de armazéns para a colheita do trigo, e do mosto, e do azeite; e de estrebarias para toda a espécie de animais e de currais para os rebanhos.
BJ2 Teve armazéns para as safras de trigo, vinho e óleo; estábulos para as diferentes espécies de gado e apriscos para os rebanhos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 32:28

II Samuel 7:8 Agora, pois, assim dirás ao meu servo, a Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o chefe sobre o meu povo, sobre Israel.
I Reis 4:26 Tinha também Salomão quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros e doze mil cavaleiros.
II Crônicas 26:10 Também edificou torres no deserto e cavou muitos poços, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas, lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis, porque era amigo da agricultura.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
  1. A preparação para a invasão de Senaqueribe (32:1-8). A ocasião deste aconteci-mento talvez seja quinze anos depois da celebração da Páscoa registrada no capítulo 30. O relato aqui é mais curto do que em II Reis 18:13-20.21, mas acrescenta alguns deta-lhes. A fonte de Ezequias que estava do lado de fora dos muros não fornecia mais água; ele distribuiu armas de guerra ao povo; eles repararam os muros, e tanto o rei como todo o povo se encorajaram no Senhor contra Senaqueribe, pois com ele está o braço de carne, mas conosco, o Senhor, nosso Deus (8).

"Descansando nas promessas" é o tema dos versículos 6:8. (1) A presença de Deus é a base da força e da coragem, 7; (2) O braço de carne fracassará, 8; (3) O Senhor nosso Deus nos ajudará e pelejará as nossas pelejas, 8.

  1. As ameaças de Senaqueribe (32:9-23). O poderoso exército assírio tomou as cida-des muradas que estavam situadas nas redondezas, e veio às portas de Jerusalém (9-15). Rabsaqué (2 Rs 18,19) fez ameaças em voz alta e enviou cartas ameaçadoras, mas Judá se recusou a se submeter (16-19). O próprio Senaqueribe ficou engajado no cerco de Laquis, quarenta quilômetros a sudoeste de Jerusalém.

Ezequias e Isaías oraram, e Deus enviou um anjo que interveio. Senaqueribe voltou à Assíria, e ali foi assassinado por seus próprios filhos. O rei de Judá foi exaltado e recebeu presentes das nações das redondezas por sua grande vitória (20-23; cf. Is 37:14-38; veja os comentários sobre II Reis 18:13-19.36).

  1. Resumo (32:24-33)
  2. Enfermidade e recuperação (32.24). O cronista nos dá aqui poucos detalhes em vista dos textos em II Reis 20 e Isaías 38. O sinal não é descrito, e o conteúdo da oração de Ezequias não é revelado.
  3. Orgulho e arrependimento (32.25,26). A natureza do ato orgulhoso do rei não é mencionada especificamente aqui, mas, por ter se humilhado sob a mão de Deus, o juízo foi postergado até sua morte (cf. II Reis 20:19 e Is 39:5-7). Este juízo viria através das invasões dos caldeus que ocorreram no período de 606-586 a.C.
  4. A riqueza e as construções de Ezequias (32:27-31). A riqueza e os recursos de Ezequias eram grandes. Currais para os rebanhos (28) significa currais de ovelhas. No versículo 30 foi registrada a construção do aqueduto subterrâneo de Giom até o tan-que de Siloé (cf. Is 22:9-11) 15.

A visita dos príncipes da Babilônia foi um teste. Isaías 39 nomeia a embaixada como de Merodaque-Baladã. Ezequias não passou na última prova de Deus. Parece que teria sido melhor ter morrido na ocasião em que ficara doente. Às vezes, através de um ato tolo, o homem desfaz todo o bem que conquistou ao longo dos anos.

(4) A morte de Ezequias (32.32,33). Ezequias foi sepultado como um dos maiores reis de Judá, com Davi e seus descendentes mais honrados. Manassés, seu filho, reinou em seu lugar (33)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
*

32.1-23

Em Reis, o relato sobre a invasão de Senaqueribe é o episódio mais importante do reinado de Ezequias (2Rs 18:17—19.37). Crônicas, porém, dá uma breve narrativa, usando essa invasão para ilustrar a bênção divina conferida por causa da fidelidade, da confiança e da oração.

* 32:7-8

O discurso de Ezequias demonstrou que ele confiava totalmente no poder divino para vencer o seu grande inimigo.

* 32:9

O escritor de Crônicas não repete o que diz II Reis acerca do pagamento de tributo de Ezequias a Senaqueribe, retirando valores dos tesouros do templo, ou a acusação assíria de que Ezequias estava em aliança com o Egito (2Rs 18:14-27). Ele preferiu enfatizar as virtudes de Ezequias.

* 32:20

o rei Ezequias e Isaías... oraram. Há um relato mais detalhado sobre esses acontecimentos em 2Rs 19:1-34. Quanto ao valor da oração em batalha, ver 6.34, nota.

* 32.24-26

Há um relato mais completo sobre essa enfermidade e oração em 2Rs 20:1-11.

* 32:25

o seu coração se exaltou. Ver nota em 26.16.

* 32.27-29

riquezas e glória em grande abundância. As riquezas de Ezequias nos fazem lembrar a riqueza do reinado de Salomão (caps. 1; 9:13-28).

* 32:31

O historiador abrevia o registro de 2Rs 20:12-19 (conforme Is 39) no qual Isaías disse a Ezequias que seus tesouros seriam tomados pela Babilônia. Ao que parece, o autor supôs que seus leitores estavam familiarizados com o relato de Reis, e deixou de lado a dura reprimenda de Isaías.

os embaixadores... da Babilônia. Os embaixadores babilônicos vieram investigar relatos do "sinal" de Ezequias (v. 24; conforme 2Rs 20:8-11). Ao que tudo indica, eles desejavam uma aliança militar com Ezequias contra a Assíria.

para prová-lo. Ezequias foi testado para ver se ele formaria uma aliança com a Babilônia contra a Assíria. Conforme o relato do livro dos Reis, Ezequias falhou na prova (2Rs 20:12-19).

* 32:32

escritos na 5isão do Profeta Isaías. O historiador podia estar se referindo ao livro canônico de Isaías (chamado de "visão" em Is 1:1).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
32:1 Assíria era um grande império nos tempos do Ezequías, controlava a maior parte Este Meio. De uma pequena franja de terra localizada no que hoje em dia é o Irã e Iraque, começou a estabelecer seu poder sob o governo do Asurnasirpal II (883-859 a.C.) e seu filho Salmanasar III (859-824). Sob o reino do Tiglat-pileser III (745-727). As fronteiras assírias se estenderam às fronteiras do Israel, fazendo deste um dos maiores impérios da história antiga. Salmanasar V destruiu o reino do norte em 722, e seu neto, Senaquerib (705-681), tratou de submeter ao Judá, o reino do sul, sob seu controle. menos de um século depois, Assíria jazeria em ruínas (612).

32:1 Senaquerib tinha a intenção de conquistar as cidades fortificadas do Judá, para logo as forçar a lhe pagar coleto. O forçar às nações a pagar tributo era uma forma excelente para que aqueles reis estrangeiros construíram a base de seu ingresso. Freqüentemente o rei assírio obtinha um juramento de lealdade de uma cidade a que lhe demandava o pagamento de impostos em forma de gado, veio, equipe de guerra (cavalos, carros, armas), ouro, prata e algo que agradasse ao rei invasor. Os cativos lhe representavam um gasto ao rei, portanto só se tomavam em caso de rebelião extrema ou para repovoar as cidades que tinham sido destruídas.

32.1ss Quando o rei Ezequías foi confrontado com o alarmante prospecto da invasão assíria, tomou duas decisões importantes. Fez tudo o que pôde para dirigir a situação, e confiou a Deus os resultados. Isso é exatamente o que temos que fazer quando enfrentarmos a situações difíceis ou alarmantes. Faça tudo o que lhe seja possível para resolver o problema ou melhorar a situação. Mas também encomende a situação a Deus em oração e confie ao a solução.

32:3, 4 Os mananciais naturais eram alguns dos principais fornecimentos de água de Jerusalém. tinham-se que construir as cidades junto a mananciais que fossem fornecimentos de água confiáveis. Em um brilhante movimento militar, Ezequías tampou os mananciais que estavam aos subúrbios da cidade e canalizou a água através de um túnel subterrâneo (32.30). portanto, Jerusalém teria água apesar de que fora sitiada por muito tempo. O túnel do Ezequías foi descoberto junto com uma inscrição que descreve a forma em que foi construído: dois grupos de trabalhadores começaram a cavar por debaixo do chão, um em Jerusalém e outro no manancial do Gihón, para encontrar-se a metade do caminho.

32:7, 8 Ezequías pôde ver com os "olhos da fé". O número de seus oponentes não significava algo enquanto ele estivesse do lado de Deus. A vitória se obtém "não com exército, nem com força, a não ser com meu Espírito, há dito Jeová dos exércitos" (Zc 4:6). Ezequías pôde respirar com segurança a seus homens porque não tinha dúvida alguma de sua posição com Deus. Está você do lado de Deus? Pode ser que nunca tenha que enfrentar-se a um exército inimigo, mas as batalhas que tem que enfrentar diariamente podem ganhar com a força de Deus.

O IMPÉRIO ASSÍRIO: O poderoso Império Assírio se estendeu do Golfo Pérsico, cruzando o Crescente Fértil e ao sul até o Egito. Salmanasar III estendeu o Império por volta do mar editerráneo ao conquistar as cidades que ficavam bem ao oeste como Qarqar. Tiglat-pileser estendeu o império para o sul até Síria, Israel, Judá e Filistéia. Foi Salmanasar V o que destruiu Samaria, a capital do Israel.

32:31 Uma prova pode revelar o verdadeiro caráter da pessoa. Deus provou ao Ezequías para ver como era ele em realidade e para lhe mostrar seus próprios defeitos e a atitude de seu coração. Deus não abandonou totalmente ao Ezequías, não o tentou a pecar nem lhe tendeu uma armadilha. A razão da prova era para fortalecer ao Ezequías, desenvolver seu caráter e prepará-lo para as tarefas que tinha por diante. Em momentos de êxito, a maioria de nós podemos viver corretamente. Mas a pressão, os problemas ou a dor retiram rapidamente nosso recobrimento de bondade a menos que nossa fortaleza venha de Deus. Como é você sob pressão ou quando tudo vai mau? dá-se por vencido ou se volta para Deus? Aqueles que possuem uma relação constante com Deus, não têm que preocupar-se do que a pressão revele a respeito deles.

32:31 Babilônia estava crescendo lenta e silenciosamente para chegar a ser uma potência mundial. Ao mesmo tempo, o Império Assírio estava decaindo lentamente devido a rivalidades internas e a uma sucessão de reis débeis. Quando Assíria foi finalmente esmagada em 612 a.C., Babilônia, sob o governo do Nabucodonosor, colocou-se no sítio proeminente que ocupasse Síria. (Para mais informação a respeito de Babilônia, veja-a nota a 2Rs 20:14.)

32:31 por que deixou Deus ao Ezequías? depois de que Ezequías foi sanado de sua enfermidade, aparentemente desenvolveu uma atitude soberba. Quando chegaram os embaixadores para perguntar a respeito de seu cura milagrosa, Deus deu um passo atrás para ver a forma em que Ezequías responderia. Infelizmente, as ações do Ezequías revelaram sua soberba. Assinalou suas próprias façanhas e não as de Deus (veja-se 2Rs 20:12-19). O orgulho é uma atitude que eleva nosso esforço ou habilidades por cima das de Deus, ou trata com desdém sua obra em nós, provoca-nos a nos felicitar a nós mesmos por nosso êxito e a menosprezar a outras pessoas. Deus não se opõe a autoconfianza, à auto-estima saudável ou às satisfações por nossos lucros. opõe-se à atitude néscia de nos creditar o que O fez ou por nos sentir superiores a outros.

EMANASSE

Um simples resumo da maldade do rei Manasés nos adoece. Perguntamo-nos como pôde Deus havê-lo perdoado alguma vez. Não só ofendeu a Deus intencionalmente ao profanar seu templo com ídolos, mas também além disso adorou deuses pagãos e até sacrificou a seus filhos a eles! O sacrifício de meninos é um ato vil da idolatria pagã, um ato contra Deus e da gente. Tais pecados evidentes requerem uma correção severo.

Deus mostrou sua justiça ao Manasés ao lhe advertir e ao castigá-lo. Mostrou misericórdia quando respondeu ao sincero arrependimento do Manasés, com perdão e restauração. Dada a natureza da rebelião do Manasés, não nos surpreende o castigo de Deus: derrota e exílio à mãos dos assírios. Mas o arrependimento do Manasés e o perdão de Deus são inesperados. A vida do Manasés trocou. Lhe deu um novo começo.

Até onde foi Deus para obter sua atenção? Alguma vez, como Manasés, entrou em razão e implorou a ajuda de Deus? Quão único o separa a você de Deus e seu perdão total, é seu arrependimento e uma oração lhe pedindo uma nova atitude.

Pontos fortes e lucros:

-- Apesar das amargas conseqüências de seus pecados, aprendeu deles

-- Arrependeu-se ante Deus por seus pecados com humildade

Debilidades e enganos:

-- Desafiou a autoridade de Deus e foi derrotado

-- Reverteu muitos dos resultados positivos do governo de seu pai Ezequías

-- Sacrificou a seus filhos aos ídolos

Lições de sua vida:

-- Deus fará muito para conseguir a atenção de alguém

-- O perdão se vê limitado não pela quantidade de pecados cometidos, mas sim por nossa disposição a nos arrepender

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Rei do Judá

-- Familiares: Pai: Ezequías. Mãe: Hepsiba. Filho: Amón

Versículos chave:

"Mas logo que foi posto em angústias, orou ao Jeová seu Deus, humilhado grandemente na presença do Deus de seus pais. E tendo orado ao, foi atendido; pois Deus ouviu sua oração e o restaurou a Jerusalém, a seu reino. Então reconheceu Manasés que Jeová era Deus" (2Cr 33:12-13).

A história do Manasés se relata em 2Rs 21:1-18 e II Crônicas 32:33-33.20. Além disso se menciona em Jr 15:4.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
2. Resistência (32: 1-33 ; conforme 2Rs 18:17 .

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
32.1 Os arqueólogos descobriram a descrição da narrativa desta invasão, do ano 701 a.C., que o próprio Senaqueribe fizera, num prisma por ele mesmo idealizado. A descrição é completa, somente que, depois de descrever o cerco de Jerusalém, não dá explicação alguma sobre o fato de ter deixado de capturá-la (2Rs 19:35n). O silêncio somente seria explicável por algum acidente repentino (21; conforme 2Rs 19:35).

32.3,4 O aqueduto do tanque de Siloé foi cavado através da rocha sob a colina, numa extensão de 560 m, tendo 2 m de altura e 80 cm de largura. A inscrição da sua embocadura descreve a façanha de engenharia civil.
32.6,7 "O Sermão de Ezequias". Falou ao coração, mostrou grande fé em Deus e inspirou calma e coragem ao povo, que confiou plenamente no socorro do Senhor. Alvos esses, dignos de todo pregador.

32.9 Laquis. Nas paredes do palácio de Senaqueribe, em Nínive, descobertas por Layard, se lê: "Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentou-se no seu trono oficial e fez passar diante de si o espólio de Laquis".

32.10 Senaqueribe tentava desanimar o povo pela propaganda a ele dirigida. Sua estratégia satânica era desvirtuar a confiança do povo no seu rei e no seu Deus.
32.12 Parece que, como pagão, Senaqueribe imaginava erroneamente, que a reforma de Ezequias fosse um atentado contra a religião nacional, pois tanto para ele como para os antigos habitantes de Canaã, quanto mais altares e ídolos, tanto mais segurança na religião haveria. Também deu, com isto, oportunidade de rebelião àqueles que continuavam em oposição à reforma.
3213-15 A jactância do arrogante Senaqueribe presumia confundir ao Deus onipotente de Israel com os ídolos dos pagãos, num desafio bem logo considerado da maior gravidade (vv. 21 -23).
32.17 A queda de Senaqueribe, a quem se atribuía o titulo de "rei dos reis", começou quando quis colocar-se acima de Deus, o único Rei Eterno.
32.19 Muitos filósofos e psicólogos pagãos ainda tentam incutir que a crença em Deus é meramente produto da fraqueza e ignorância humanas, como é o caso de muitas crendices e superstições.
32.20 Oraram. A oração inspiradora de Ezequias e sua atitude perante a crise estão em 2Rs 19:14-12 e Is 37:21-23. Não revidou insulto por insulto, mas entregou-se a Deus em oração sincera, aguardando o socorro divino que Deus mandaria à Sua maneira e à hora por Ele determinada.

32.21 Reza outra inscrição, da época: "No dia 20 de Tebete, Senaqueribe foi morto por seus próprios filhos numa revolta; no dia 18 de Sivã, Esar-Hadom, seu filho ascendeu ao trono". A intervenção divina miraculosamente pôs fim à jactância de um mero homem mortal e pecaminoso, que intentou desafiar à autoridade e ao poder de Deus. A teoria de muitos é que o instrumento de castigo que Deus usara, teria sido uma multidão de ratos, que teriam roído as cordas de couro dos arcos e as cintas para espadas e flechas, e trazido, ao mesmo tempo, a peste bubônica (2Rs 19:35.n).

32.23 Por causa da paz reinante, o povo da terra e o das nações ao derredor, trouxeram presentes em gratidão pela salvação de Deus, cujo poder foi demonstrado ao salvar Judá, como testemunho às demais nações.
32.24 A brevidade da narrativa dessa doença é típica do livro das Crônicas, que dá maior espaço aos atos de fidelidade do que aos de fraqueza e de desobediência, em comparação com as narrativas paralelas.
32.25 Numa época de paz parece que o rei se esquecera do Príncipe da Paz que a havia concedido, arrastando o povo na sua arrogância.
32:27-29 Quando Ezequias aprendera a ser humilde e fiel mordomo das suas riquezas, Deus lhe concedeu maiores riquezas e mais tempo para gozá-las. Uma terrível doença ensinou-o a depender somente de Deus.
32.31 Prodígio. O sinal do relógio de Sol descrito em Is 3:7-23 e 2Rs 20:8-12, semelhante ao milagre narrado em Is 10:12-23. A visita dos babilônios atribui-se ao interesse que os caldeus sempre tiveram pelos fenômenos astronômicos e astrológicos, como também se nota no nascimento de Cristo (Mt 2:1). Os babilônios aproveitaram também a ocasião para sondar a possibilidade de uma futura rebelião contra a Assíria (conforme também Is 39:1-8n).

32.32,33 As obras de misericórdia, feitas durante a sua vida, trouxeram para o rei muitas honras na sua morte.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
f) A invasão assíria (32:1-23)
Para se inteirar de todos os detalhes da campanha de Senaqueribe na Palestina, v. J. Bright, História de Israel. Toda essa seção é um resumo, e seria incompreensível sem o relato mais abrangente de Reis e a referência em Isaías. As diversas inscrições assírias que foram encontradas também ajudam na compreensão de um período difícil. Acerca dos eventos relacionados à invasão de Senaqueribe, v. 2Rs 18:0). Mais tarde, Ezequias substituiu esses canais abertos de água pelo famoso túnel de Siloé. Assim como garantiu o seu próprio suprimento de água para Jerusalém, Ezequias fez questão de fechar as fontes e poços fora da cidade para impedir que o inimigo os usasse. A segunda medida foi o reforço das fortificações da cidade (v. 5), e fínalmente todo o povo foi colocado em estado de prontidão para a guerra por meio da reorganização do exército e da provisão adequada de armas (v. 5,6). O cronista então apresenta os v. 7,8, o discurso característico ao grupo reunido, nesse caso os oficiais militares (v. 6). A abertura é idêntica à exortação de Moisés (Dt 31:6) e de Josué (Js 10:25). A expressão pois conosco está um poder maior do que o que está com ele (v. 7) provavelmente esteja relacionada ao tema do Emanuel em Is 7:14, embora isso não possa ser provado.

O passo seguinte foi a mensagem de Se-naqueribe que foi enviada durante o cerco de Laquis (v. 9-19). O cronista não menciona o “grande exército” que foi enviado com os representantes (2Rs 18:17), e a mensagem registrada aqui é uma compilação do discurso do comandante (2Rs 18:28-12) e do comunicado do próprio Senaqueribe (2Rs 19:10-12). E interessante observar que o cronista omite todas as referências ao poder de Ezequias e à aliança com o Egito, que são mencionados em Reis. O v. 18 é uma referência clara ao discurso do comandante que não é citado por seu título pelo cronista. Os v. 20-23 registram a libertação do rei e do seu povo. No v. 20, Ezequias é associado diretamente ao profeta Isaías, e aqui aparecem orando juntos, possivelmente com base em 2Rs 19:20. A narrativa é altamente comprimida: não há menção da preocupação e ansiedade que existiam em Judá, nem da falta de fé que é sugerida em II Reis. No entanto, o cronista está mais preocupado com o resultado, ou seja, com a recompensa da fidelidade, e a libertação de Ezequias é vista como intervenção direta de Deus a seu favor. Isso é apresentado como uma reação imediata às orações conjuntas do rei e do profeta (v. 23), e Senaqueribe retornou envergonhado (v. 21) para enfrentar o seu povo, e em casa foi assassinado por um dos seus próprios filhos. Os v. 22 e 23 destacam a mensagem religiosa que o cronista vê nessa história. E Deus deu “descanso” (v. nota de rodapé da NVI) em todas as fronteiras (v. 22), e dali em diante ele foi muito respeitado por todas as nações (v. 23).

g) Os últimos anos de Ezequias (32.2433)

Essa seção trata da doença de Ezequias e da parte final do reinado em que Ezequias, como os que o antecederam, caiu no pecado do orgulho. O capítulo concluí com uma observação acerca da grande riqueza e honra que Ezequias recebeu durante o seu reinado. A doença de Ezequias (v. 24) é tratada com mais detalhes em 2Rs 20:8-12. O sinal se refere ao sinal do relógio de sol registrado em II Reis. Os v. 25,26 precisam ser interpretados à luz da história da visita dos representantes dos reis da Babilônia (2Rs 20:12-12; Is 39:1-23 e mencionada brevemente no v. 31). Nessa época, Ezequias orgulhosamente mostrou os seus tesouros, e o seu orgulho certamente conduziria ao desastre. O cronista observa, portanto, que a ira do Senhor veio sobre ele (v. 25), mas prossegue dizendo que o rei humilhou-se, reconhecendo o seu orgulho (v. 26). O desastre foi anunciado pelo profeta Isaías e está relacionado à queda de Judá que ocorreu mais tarde.

O catálogo de realizações (v. 27-31) demonstra as bênçãos de Deus sobre aquele que fez o que o Senhor aprova. Há uma certa medida de evidência arqueológica para confirmar as características gerais de um reinado próspero. No v. 30, há uma referência ao famoso túnel de Siloé. A visita de uma delegação de governantes da Babilônia (v. 31) se deve ao interesse astrológico pelo sinal do relógio de sol. O compilador de II Reis, no entanto, associa a visita a uma missão política durante a qual Ezequias mostrou os seus tesouros e riquezas aos visitantes. O cronista não menciona isso; no que se refere ao seu relato, Ezequias sai desse teste com uma ficha limpa.

A conclusão do reinado de Ezequias (v. 32,
33) segue o padrão geral do cronista e faz menção especial dos atos piedosos registrados por Isaías. v. 32. no livro dos reis de Judá e de Israel: isso pode bem ser o livro de Reis que conhecemos hoje.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 33


13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 - 32:33. A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (2Cr 29:1) e empenhou-se por toda parte em extinguir os altos idólatras e em estabelecer a religião pura (cap. 2Cr 31:1). Na política, enquanto Acaz capitulou por falta de visão diante da Assíria, Ezequias planejou e lutou pelo bem-estar e liberdade definitiva de Judá, nem sempre com sabedoria, mas finalmente com sucesso (cap. 2Cr 32:1). As passagens paralelas em II Reis só se referem superficialmente às reformas religiosas de Ezequias (2Cr 18:1-6), mas fornecem um registro mús detalhado de sua atuação política (18:7 - 20:21) do que o que se encontra no único capítulo de II Crônicas 32.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 32 do versículo 1 até o 33
2Cr 32:1

8. PREPARATIVOS PARA A INVASÃO DE SENAQUERIBE (2Cr 32:1-14). Há contactos insignificantes com II Reis, mas compare-se com a seção XXIX C em Reis. Quanto aos versículos 3:4, ver 2Rs 20:20 n. E edificou todo o muro quebrado até às torres (5); o texto hebraico está deturpado e quase intraduzível. Segundo a Vulgata, "e edificou torres sobre ele". Milo (5); compare-se com 1Rs 9:15 n. Armas (5); "armas de arremesso" (Moffatt). Conosco (7-8); talvez um eco da profecia de Isaías referente a Emanuel ("Deus conosco") (Is 7:14).

>2Cr 32:9

9. AS AMEAÇAS DE SENAQUERIBE (2Cr 32:9-14). Um sumário de 2Rs 18:17-12 vem intercalado parenteticamente no versículo 17; o versículo 18 constitui a continuação do versículo 16. A oração de Ezequias (20) vem em 2Rs 19:15-12; a oração de Isaías não vem mencionada em II Reis. É característico o fato de o cronista entrar em pormenores, quando se trata de reis maus, cujas derrotas menciona, só aludindo vagamente à magnitude dos problemas enfrentados pelos reis bons.

>2Cr 32:24

10. SUMÁRIO DO REINADO DE EZEQUIAS (2Cr 32:24-14). Quanto ao versículo 24, ver 2Rs 20:1-12. Quanto aos versículos 25:26-31, ver 2Rs 20:12-12. Quanto ao versículo 30, ver 2Rs 20:20. Com o versículo 27, pode-se comparar 2Rs 20:13. No mais alto dos sepulcros (33); na ladeira dos sepulcros, ou na parte superior dos túmulos.


Dicionário

Animais

2ª pess. pl. pres. ind. de animar
masc. e fem. pl. de animal
masc. pl. de animal

a·ni·mar -
(latim animo, -are, dar vida, soprar)
verbo transitivo

1. Dar animação a; dar vida a.

2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

5. Imprimir movimento.

verbo pronominal

6. Cobrar ânimo, valor.

7. Infundir ânimo (um ao outro).

verbo intransitivo

8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


a·ni·mal
(latim animal, -alis)
nome masculino

1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


animal de companhia
O mesmo que animal de estimação.

animal de estimação
Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

animal de tiro
Animal usado para puxar um veículo.

animal doméstico
Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


Armazéns

-

Azeite

substantivo masculino Óleo de oliva ou azeitona, muito usado em culinária.
Óleo extraído de outros frutos, de plantas ou da gordura de certos animais.
Estar com (ou nos) seus azeites, estar de mau humor, estar aborrecido.

A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3:7is 30:6 – 57.9 – Ez 27:17os 12:1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2:4-7,15 -8.26,31 – Nm 7:19Dt 12:17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16:13-19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22:29 – 23.16 – Nm 18:12Dt 18:4 – 2 Cr 31,5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12:17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10:37-39 – 13.12 – Ez 45:14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24:2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4:3-12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na pu-rificação do leproso (Lv 14:10-18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5:11) e por causa de ciúmes (Nm 5:15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28:40Rt 3:3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23:5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10:3Am 6:6Mq 6:15Lc 7:46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1:6Mc 6:13Lc 10:34Tg 5:14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25:1-8Lc 12:35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61:3Jl 2:19Ap 6:6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32:13 – 33.24 – 29:6Sl 45:7 – 109.18 – is 61:3). (*veja Unção, oliveira.)

Azeite Óleo tirado de azeitonas, as quais são produzidas pelas OLIVEIRAS. Era usado na alimentação (1Rs 17:12) e para pôr em ferimentos (Lc 10:34), para passar no corpo como cosmético (Sl 104:15), para iluminação (Mt 25:4), para a UNÇÃO 1, de doentes (Jc 5:14) e de hóspedes (Lc 7:46). Pela unção pessoas eram separadas para serviço especial (reis: (1Sm 10:1); profetas: (1Rs 19:15-16); e sacerdotes: (Ex 28:41) e também objetos sagrados (Act Exo 30:22-33).

Azeite Alimento obtido da azeitona prensada. Além de alimento, na época de Jesus era utilizado para a iluminação (Mt 25:3ss.), como remédio (Lc 10:34; Mc 6:13) e como cosmético (Mt 6:17; Lc 7:46). O azeite da parábola das virgens (Mt 25:3ss.) simboliza a fidelidade espiritual dos discípulos que devem, nessa atitude, esperar a parusia.

Casta

substantivo feminino Sistema social de divisões rígidas e natureza hereditária, sendo os direitos transmitidos por laços de sangue.
[Biologia] Variedade de uma espécie animal ou vegetal, que se reproduz com certas características secundárias que a distinguem; raça.
Geração, povo ou família, considerada nos caracteres hereditários físicos e morais, que a distinguem das outras.
Qualquer grupo em que a estratificação social é muito marcada.
Qualidade de algo ou de alguém; gênero, natureza.
Classe de pessoas que se distinguem das demais por privilégios: espírito de casta.
Etimologia (origem da palavra casta). Do latim casta, "pura".

Casta Espécie; tipo (Mt 17:21).

Colheita

Colheita Na Palestina dos tempos de Jesus, a colheita dos cereais realizava-se em abril-maio, constituindo motivo de especial alegria e celebração. Possivelmente, disso se origine a imagem do juízo final de Deus como uma colheita. Esta já começou com a vinda de Jesus (Mt 9:37ss.; Lc 10:2; Jo 4:35-38) e se consumará no Dia do Senhor (Mt 13:24-30; 36-43; Mc 4:29).

colheita s. f. 1. Ato de colher os produtos agrícolas; colhimento. 2. Os produtos agrícolas colhidos no ano; safra. 3. O que se colhe, o que se ajunta.

Colheita Ato de apanhar frutos ou cereais (Is 32:10); (Mt 13:30), RA).

Currais

masc. pl. de curral

cur·ral
(origem controversa)
nome masculino

1. Área descoberta cercada ou recinto coberto fechado onde se recolhe o gado. = CORTE

2. [Depreciativo] Casa ou local imundo. = POCILGA

3. [Portugal: Açores] [Agricultura] Parcela de terreno vinícola demarcado por muros de pedra solta, geralmente basáltica, que protegem as videiras dos ventos marítimos e do mau tempo. = CURRALETA

4. [Brasil] Cercado (nos rios) para reter o peixe.


Mosto

substantivo masculino O sumo das uvas ou, por extensão, de qualquer outra fruta que contenha açúcar, no ato da fermentação, e antes de purificado completamente por ela.
Enxame de abelhas.
Mosto virgem, sumo que corre das uvas antes de serem pisadas, e pela simples pressão.

Sumo das uvas antes de terminar a fermentação

Mosto Vinho novo (Gn 27:28); (Am 9:13).

Rebanhos

masc. pl. de rebanho

re·ba·nho
nome masculino

1. Porção de gado lanígero e, por extensão, de alguns outros animais guardados por um pastor.

2. Figurado Conjunto dos fiéis de uma religião ou seita com relação ao seu guia espiritual.

3. Conjunto dos paroquianos ou diocesanos. = GREI

4. Colectividade de pessoas que se deixam guiar pelo capricho de alguém.

5. Grei; grémio.

6. Ornitologia Gavião ou francelho (ave de rapina).


Trigo

substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.

Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.

Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 32: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Também de armazéns para a colheita do trigo, e do mosto, e do azeite; e de estrebarias para toda a espécie de animais e de currais para os rebanhos.
II Crônicas 32: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

701 a.C.
H1715
dâgân
דָּגָן
ante, perante / na frente de
(before)
Preposição
H220
ʼăvêrâh
אֲוֵרָה
()
H3323
yitshâr
יִצְהָר
forma grega de “Messiah”
(Messiah)
Substantivo - acusativo masculino singular
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4543
miçkᵉnâh
מִסְכְּנָה
()
H5739
ʻêder
עֵדֶר
rebanho, manada
(flocks)
Substantivo
H723
ʼurvâh
אֻרְוָה
()
H8393
tᵉbûwʼâh
תְּבוּאָה
produção, produto, renda
(at the harvest)
Substantivo
H8492
tîyrôwsh
תִּירֹושׁ
vinho
(wine)
Substantivo
H929
bᵉhêmâh
בְּהֵמָה
fera, gado, animal
(livestock)
Substantivo


דָּגָן


(H1715)
dâgân (daw-gawn')

01715 דגן dagan

procedente de 1711; DITAT - 403a; n m

  1. trigo, cereal, grão, milho

אֲוֵרָה


(H220)
ʼăvêrâh (av-ay-raw')

0220 אורה ’averah

por transposição de 723; DITAT - 158b; n f

  1. manjedoura, estábulo, berço

יִצְהָר


(H3323)
yitshâr (yits-hawr')

03323 יצהר yitshar

procedente de 6671; DITAT - 1883c; n m

  1. azeite fresco, óleo brilhante (puro)

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מִסְכְּנָה


(H4543)
miçkᵉnâh (mis-ken-aw')

04543 מסכנה mick enaĥ ou (plural) מסכנות

por transp. de 3664; DITAT - 1494a; n f

  1. provisão, depósito, celeiro, despensa

עֵדֶר


(H5739)
ʻêder (ay'-der)

05739 עדר ̀eder

procedente de 5737; DITAT - 1572a; n m

  1. rebanho, manada
    1. rebanho
    2. manadas, rebanhos e manadas

אֻרְוָה


(H723)
ʼurvâh (oor-vaw')

0723 ארוה ’urvah ou אריה ’arayah

procedente de 717 (no sentido de alimentar); DITAT - 158b; n f

  1. manjedoura, berço, estábulo (para animais)

תְּבוּאָה


(H8393)
tᵉbûwʼâh (teb-oo-aw')

08393 תבואה t ebuw’aĥ

procedente de 935; DITAT - 212c; n. f.

  1. produção, produto, renda
    1. produto, produção, safra (produtos agrícolas, geralmente)
    2. renda, rendimentos
    3. ganho (referindo-se a sabedoria) (fig.)
    4. fruto dos lábios (fig.)

תִּירֹושׁ


(H8492)
tîyrôwsh (tee-roshe')

08492 תירוש tiyrowsh ou תירשׂ tiyrosh

procedente de 3423 no sentido de expulsão; DITAT - 2505; n. m.

  1. vinho, vinho fresco ou novo, mosto, vinho recém espremido

בְּהֵמָה


(H929)
bᵉhêmâh (be-hay-maw')

0929 בהמה b ehemaĥ

procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

  1. fera, gado, animal
    1. animais (col de todos os animais)
    2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
    3. animais selvagens