Enciclopédia de Neemias 13:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 13: 13

Versão Versículo
ARA Por tesoureiros dos depósitos pus Selemias, o sacerdote, Zadoque, o escrivão, e, dentre os levitas, Pedaías; como assistente deles, Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias; porque foram achados fiéis, e se lhes encarregou que repartissem as porções para seus irmãos.
ARC E por tesoureiros pus sobre os celeiros a Selemias, o sacerdote, e a Zadoque, o escrivão e a Pedaías, dentre os levitas; e com eles Hanã, filho de Zacur, o filho de Matanias; porque se tinham achado fiéis; e se lhes encarregou a eles a distribuição para seus irmãos.
TB Fiz tesoureiros para superintender os celeiros, a Selemias, o sacerdote, e a Zadoque, o escriba, e, dentre os levitas, a Pedaías; e, como ajudante deles, a Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias, porque eram tidos como fiéis, e se lhes encarregou de fazerem a distribuição por entre seus irmãos.
HSB וָאוֹצְרָ֣ה עַל־ א֠וֹצָרוֹת שֶׁלֶמְיָ֨ה הַכֹּהֵ֜ן וְצָד֣וֹק הַסּוֹפֵ֗ר וּפְדָיָה֙ מִן־ הַלְוִיִּ֔ם וְעַל־ יָדָ֔ם חָנָ֥ן בֶּן־ זַכּ֖וּר בֶּן־ מַתַּנְיָ֑ה כִּ֤י נֶאֱמָנִים֙ נֶחְשָׁ֔בוּ וַעֲלֵיהֶ֖ם לַחֲלֹ֥ק לַאֲחֵיהֶֽם׃ פ
BKJ E eu fiz tesoureiros sobre os celeiros, Selemias, o sacerdote, e a Zadoque, o escriba, e dos levitas, Pedaías; e próximo a eles estava Hanã, o filho de Zacur, o filho de Matanias; porque se tinham achado fiéis, e o seu ofício era distribuir aos seus irmãos.
LTT E por tesoureiros pus sobre os celeiros a Selemias (o sacerdote) e a Zadoque (o escrivão) e a Pedaías, dentre os levitas; e com eles Hanã, filho de Zacur, o filho de Matanias; porque foram reconhecidos como fiéis; e o ofício deles era dividir porções para seus irmãos.
BJ2 Nomeei[z] para cuidar dos armazéns o sacerdote Selemias, o escriba Sadoc, Fadaías, um dos levitas e, como seu assistente, Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias, pois eles tinham fama de íntegros; sua função era fazer as distribuições aos seus irmãos.
VULG Et constituimus super horrea Selemiam sacerdotem, et Sadoc scribam, et Phadaiam de Levitis, et juxta eos Hanan filium Zachur, filium Mathaniæ : quoniam fideles comprobati sunt, et ipsis creditæ sunt partes fratrum suorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 13:13

II Reis 12:15 Também não pediam contas aos homens em cujas mãos entregavam aquele dinheiro, para o dar aos que faziam a obra, porque procediam com fidelidade.
II Reis 22:7 Porém com eles se não fez conta do dinheiro que se lhes entregara nas suas mãos, porquanto procediam com fidelidade.
II Crônicas 31:12 Ali, meteram fielmente as ofertas, e os dízimos, e as coisas consagradas; e isso estava a cargo de Conanias, o levita maioral, e Simei, seu irmão, o segundo.
Neemias 3:30 Depois dele, reparou Hananias, filho de Selemias, e Hanum, filho de Zalafe, o sexto, outra porção; depois deles reparou Mesulão, filho de Berequias, defronte da sua câmara.
Neemias 7:2 Eu nomeei a Hanani, meu irmão, e a Hananias, maioral da fortaleza, sobre Jerusalém, porque era homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos;
Neemias 8:4 E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaseias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, e Zacarias, e Mesulão.
Neemias 10:12 Zacur, Serebias, Sebanias,
Neemias 11:22 E o superintendente dos levitas em Jerusalém foi Uzi, filho de Bani, filho de Hasabias, filho de Matanias, filho de Mica, dos filhos de Asafe, os cantores, ao serviço da Casa de Deus.
Neemias 12:35 e dos filhos dos sacerdotes, com trombetas: Zacarias, filho de Jônatas, filho de Semaías, filho de Matanias, filho de Micaías, filho de Zacur, filho de Asafe,
Neemias 12:44 Também, no mesmo dia, se nomearam homens sobre as câmaras, para os tesouros, para as ofertas alçadas, para as primícias e para os dízimos, para ajuntarem nelas, das terras das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali.
Lucas 12:42 E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
Lucas 16:10 Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito.
Atos 4:35 E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
Atos 6:1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
Atos 6:3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
I Coríntios 4:2 Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
I Timóteo 1:12 E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério,
I Timóteo 3:10 E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
  1. O Rebaixamento de Tobias (Ne 13:1-9)

As reformas descritas nesse último capítulo de Neemias foram executadas dentro de um espírito que sugere a maneira como o Senhor Jesus expulsou os vendedores do Tem-plo", ou quando enfrentou os fariseus que abusavam da lei de Moisés, embora professas-sem que lhe obedeciam". As palavras de Malaquias, que era um contemporâneo do go-vernador, também revelam uma notável semelhança, em seu espírito, com os atos de Neemias durante esses últimos dias de seu governo. Observamos que este mensageiro, ao profetizar a vinda de João Batista e do Senhor Jesus, representa aqui a purificação que teria lugar entre aqueles que eram os líderes religiosos entre os judeus. Os que se comportavam como as pessoas mais justas daquela época, haviam na verdade desonrado a causa da justiça:

"Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu Templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao Senhor trarão ofertas em justiça'.

A cura do pecado deve ser radical. Ele não é algo a ser desculpado, especialmente quando se manifesta no coração ou na vida de um declarado crente em Deus. Ele deve ser eliminado, como se fosse pelo fogo, se o indivíduo desejar manter sua inte-gridade perante Deus, ou recuperar o favor que perdeu. Acredito que isto pode expli-car os atos severos adotados por Neemias quando, ao retornar da capital persa, en-controu o povo de Judá que transgredia flagrantemente o pacto que haviam recente-mente celebrado com Deus.

Podemos ser tentados, nesse aspecto, a entender que o pacto recém-ratificado não havia surtido efeito, ou que é impossível a uma alma chegar a ponto de ser sincera nas promessas assumidas com Deus. Entretanto, uma leitura cuidadosa do capítulo reve-lará que os atos de Neemias estavam dirigidos somente a certos indivíduos culpados de desobediência, e não à população como um todo. Sempre existirão aqueles que não corresponderão ao padrão de santidade de Deus, seja porque nunca passaram real-mente por uma experiência plena de graça, seja porque, através de sua negligência em relação às coisas espirituais, permitiram-se desviar do caminho que Deus determinou que seguissem. Certamente, se isso pode acontecer conosco na dispensação da graça, não é de admirar que o povo de Deus na época de Neemias (que não recebeu o dom do Espírito Santo) de certa forma transgredisse os votos que havia feito há tão pouco tempo. A grave censura dirigida aos indivíduos responsáveis por essas transgressões serviria como advertência para que os demais conservassem a sua integridade e correspondessem ao pacto que haviam celebrado.
Um analista desse capítulo viu cinco particularidades nas quais pode-se iden-tificar o chamado à pureza da vida: (1) Relacionamento com o mundo: Ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda a mistura, 3; (2) Relacionamento com falsos mestres: Eliasibe, sacerdote... se tinha aparentado com Tobias... e fi-zera-lhe uma câmara... nos pátios da casa de Deus. Mas Neemias lançou to-dos os móveis da casa de Tobias fora da câmara, 4-9; (3) Relacionamento com a casa de Deus: Por que se desamparou a casa de Deus? 11; cf. Ne 10:39; (4) O relacionamento com o dia do descanso, 15-22; e (5) O relacionamento no casamento, 23-25; cf. 2 Co 6:14-1821 .

Na passagem imediatamente à nossa frente (1-9), temos uma narrativa sobre dois incidentes. Aparentemente, o primeiro está intimamente relacionado com o segundo, com a intenção de introduzi-lo. Num certo dia, provavelmente depois da partida de Neemias para a capital persa (4,6) o povo, em obediência à lei que tinha acabado de ouvir (Dt 23:3-5), expulsou os amonitas e os moabitas que viviam entre eles, pois Moisés orde-nara que não habitassem ao seu lado. Toda mistura (3) significa, "eles separaram de Israel todos os descendentes de estrangeiros" (Berk.).

Mas, apesar dessa atitude, o sumo sacerdote Eliasibe permitiu que Tobias, o amonita, seu parente por razões de matrimônio, ocupasse certas câmaras do Templo que estavam reservadas exclusivamente aos sacerdotes e levitas, ou ao armazenamento dos tesouros e objetos usados nos serviços religiosos. Portanto, isso constituía flagrante transgressão de uma lei de conhecimento geral. Quando Neemias descobriu essa situação, após retornar de Susã, ele prontamente expulsou Tobias, juntamente como todos os móveis: E, orde-nando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os utensílios da casa de Deus, com as ofertas de manjares e o incenso (9). Não nos foi declarado como o sumo sacerdote recebeu essa rigorosa censura e a anulação de sua autoridade, mas ao considerarmos que esse ato já havia sido imitado pelo povo quando expulsou os amonitas e os moabitas em obediência a uma ordem específica de Moisés, ele deve ter ficado peno-samente ciente do pecado que cometera. Por outro lado, a coragem de Neemias ao rejei-tar dessa maneira a autoridade do sumo sacerdote, e defender firmemente o que acredi-tava ser a vontade de Deus, não deixa de ser digna de louvor.

  1. A Correção dos Abusos nos Serviços do Templo (13 10:14)

Outro abuso, cometido quando Neemias se ausentou de Jerusalém, está relacionado com os serviços do Templo e uma adequada manutenção dos levitas e outros funcionári-os. Não só havia acontecido uma utilização errada das câmaras do santuário — caso da ocupação de Tobias — como em muitas ocasiões as ofertas não haviam sido recebidas. Conseqüentemente, os levitas e até os cantores tinham sido obrigados a voltar ao campo e ganhar a vida na agricultura. Isso significa que, apesar das cuidadosas providências que haviam sido tomadas por Neemias há muito pouco tempo (12:44-47), os serviços do Templo haviam sido negligenciados. Os diversos deveres que eram de responsabilidade dos levitas não eram executados. Neemias discutiu esse assunto com os principais líde-res da cidade. Por que se desamparou a casa de Deus? ele perguntou (11). Por causa de sua insistência esses abusos foram rapidamente remediados, o povo voltou a trazer seus dízimos e ofertas, homens de confiança foram colocados como responsáveis pelo tesouro do Templo, e foi feita uma adequada provisão para atender às necessidades da-queles que tomavam parte nos serviços.

  1. A Reforma da Observância do Sábado (Ne 13:15-22)

Um outro grave abuso que Neemias encontrou em seu retorno da capital da Pérsia, foi uma negligência generalizada em relação à guarda do sábado. Muitos continuavam a desempenhar o seu trabalho habitual aos sábados, e outros compravam e vendiam como em qualquer outro dia. Mercadores de Tiro tinham permissão para oferecer os seus arti-gos até na cidade de Jerusalém. Neemias nos diz que discutiu com os nobres de Judá e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o dia de sábado? (17). Ele ordenou que na sexta-feira as portas da cidade fossem fechadas ao pôr-do-sol, e assim deveriam permanecer até o final do sábado. Quando os mercadores tentaram continuar com seus negócios fora das portas da cidade, ele fez uma acusação formal contra eles. Por que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão sobre vós (21). Através desse protesto ficamos cientes que eles foram embora e não voltaram mais nos sábados. Santificar o sábado (22) significa "que o sábado deve ser sagrado" (Berk. ).

5. As Providências em Relação aos Casamentos Mistos (Ne 13:23-31)

A última reforma que foi registrada no livro de Neemias diz respeito ao casamento com mulheres estrangeiras. A providência tomada por ele para esses casos está descri-ta com termos bastante dramáticos e nos parece, quando examinada sob uma perspec-tiva cristã, demasiadamente drástica'. Ela nos recorda, naturalmente, a atitude to-mada em relação ao mesmo assunto, como está registrado em Esdras 10. Assim como o seu antecessor, Neemias agora "agia com grande sinceridade e sem dúvida sob a direta inspiração do Espírito de Deus". Existe, sem dúvida, uma diferença entre as atitudes que o Senhor aprova na dispensação do Antigo Testamento, e na do Novo Testamento. Isso se deve não a alguma diferença na atitude de Deus em relação ao pecado ou como se desejasse salvar uns e condenar outros, mas a uma diferença no entendimento e no contexto em que as pessoas vivem sob as duas dispensações. Na época de Neemias, era necessário que o pecado fosse claramente identificado e que o povo de Deus fosse man-tido rigorosamente separado da influência das nações pagãs daquela época. Só assim o plano redentor de Deus poderia ser executado em seu devido tempo, e todos os povos do mundo teriam a oportunidade de receber os benefícios da salvação. Certamente, "a gravidade do pecado foi novamente ressaltada e a certeza do castigo divino pelo pecado foi enfatizada'.

Apesar da grande reforma feita por Esdras, a respeito de alianças matrimoniais com nações estrangeiras, e, apesar do pacto que havia sido recentemente ratificado no qual o povo havia prometido abster-se desse costume, Neemias descobriu ao voltar de Susã que muitos judeus da comunidade haviam novamente voltado à prática de se casar com mulheres (pagãs) estranhas (27). Mulheres estranhas (26) seriam "esposas estran-geiras" (Smith-Goodspeed). Como conseqüência, as crianças seriam criadas em lares ju-deus que não falavam a língua de seus pais. Nesta questão, até a família do sumo sacer-dote Eliasibe havia desobedecido à lei de Moisés. Eliasibe estava ligado, por casamento, a Tobias, o amonita, como mencionamos anteriormente nesse capítulo (4). Mas, o que era pior, um de seus netos, que estava na sua linhagem de sucessão, havia se casado com a filha de Sambalate, o maior inimigo dos judeus desse período.

O livro de Neemias se encerra com um breve resumo das reformas que haviam sido realizadas, e com uma característica oração exclamativa proferida por Neemias. Nesta oração, ele dedica a Deus a sua pessoa, assim como o seu trabalho, como alguém que havia feito o melhor que lhe era possível no desempenho da responsabilidade que o Se-nhor havia colocado em seu coração.

Assim os alimpei de todos os estranhos (30), isto é, "os limpei de tudo que era estrangeiro". Designei os cargos dos sacerdotes, quer dizer "estabeleci os deveres dos sacerdotes" (Berk.). A expressão as ofertas da lenha (31) pode ser entendida como: "organizei o fornecimento da lenha a ser usada nos sacrifícios" (Berk.).

Ao examinarmos a vida e o trabalho de Neemias, como foram retratados nesse notá-vel livro, ficamos impressionados com a inabalável lealdade desse homem em todas as situações que enfrentou. Nenhum sacrifício era demasiado grande e nenhuma tarefa era difícil demais para ele, quando tinha a certeza de qual era a vontade de Deus. Alguns podem estigmatizá-lo, ao considerá-lo um homem que possuía um zelo religioso excessi-vo, devido ao rigor de seus atos no incidente final narrado em seu livro. Entretanto, faremos melhor, se entendermos que esta era uma indicação de que ele estava disposto a adotar quaisquer medidas razoáveis para colocar em prática aquilo que tinha a certeza de ser a vontade de Deus. Não se deve fazer nenhuma concessão quando a vontade do Senhor ou o reino de Deus estiverem em jogo. Precisamos de mais pessoas com esse tipo de lealdade inflexível.

Um estudioso do Antigo Testamento tem o seguinte a dizer, em resumo, sobre Neemias:

"Sua admirável capacidade de vencer dificuldades e seu devotado caráter, assim como o cordial apoio que ele deu a Esdras, tudo isso faz de Neemias um dos mais atraen-tes personagens do Antigo Testamento e sua carreira representa um adequado clímax à história que foi registrada'.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
*

13 1:3 O compromisso de obediência geral à lei de Moisés (10.28,29) incluía a separação de povos circunvizinhos (10.28). O povo, porém, não anuiu diante desse aspecto da lei (Dt 23:3-6). A exclusão de todo "elemento misto" estava em acordo com o compromisso de 10.28,29. Era uma separação religiosa, e não racial ou política (Ed 4:3, nota).

* 13:1

Naquele dia. Isso aconteceu durante o segundo mandato de Neemias como governador, conforme é indicado pelas referências cronológicas nos vs. 4 e 6.

* 13:3

Ouvindo... esta lei. Embora Esdras não mais estivesse presente, sua labuta ainda estava rendendo frutos (10.1-27, nota).

* 13 4:14 O compromisso final, de que não negligenciariam a casa de Deus (10.39), tinha sido violado durante a ausência de Neemias (v.11), tal como os compromissos referentes às câmaras da casa de Deus e aos dízimos (10.37-39). Fazia-se necessária uma reforma.

* 13:4

Eliasibe. Esse Eliasibe possivelmente era o sumo sacerdote (3.1, nota), mas o mais certo ainda é que ele fosse outro sacerdote com o mesmo nome; pois o sumo sacerdote dificilmente teria ficado encarregado das câmaras.

Tobias. Ver a nota em 2.10.

* 13:6

não estive em Jerusalém. Ver a nota em 5.14.

rei de Babilônia. Os reis da Pérsia ostentavam esse título depois de ter sido conquistado o império babilônico (Ed 5:13).

* 13:8

atirei. Conforme Mt 21:12,13.

* 13:10

os quinhões dos levitas. Essas palavras ligam esta seção com o compromisso em 10.37. Os levitas não possuíam terras (Nm 18:20-24; Dt 14:29; 18:1), embora alguns deles pudessem ter rendas particulares (Dt 18:8). A dependência dos levitas do sustento por parte do povo pode explicar a relutância de muitos levitas em deixarem a Babilônia (Ed 8:15-20).

* 13:11

contendi. Ver a nota em 5.7.

desamparou. O compromisso de não se negligenciar a casa de Deus (10,39) fora violado.

* 13:12

trouxe os dízimos. Eles assim fizeram em harmonia com o compromisso de 10.37.

* 13:13

fiéis. Conforme At 6:1-5; 2Co 8:16-21.

* 13:14

lembra-te de mim. Este é o quarto uso do "lembra-te" em uma oração (1.8, nota), bem como a segunda das quatro orações de Neemias na forma específica de "lembra-te de mim" (5.19, nota).

* 13:15

ao sábado... traziam... vendessem. Três elos com o compromisso de 10.31, que tinham sido violados.

* 13:16

tírios. Esses homens eram um dos "povos da terra", em foco em 10.31.

* 13:19

Dando já sombra. Os israelitas usualmente contavam os dias de pôr-do-sol ao pôr-do-sol (Lv 23:32; Et 4:16; Dn 8:14, referência lateral).

* 13:22

lembra-te de mim. Ver a nota no v.14.

* 13:23

haviam casado. Esdras havia tratado com esse problema perene vinte e cinco anos antes (Ed 9:1, nota).

asdoditas. Ver a nota em 4.7,8.

* 13:25

lhes arranquei os cabelos. O ato de Neemias pode ser contrastado com o de Esdras, em Ed 9:3.

Não dareis mais. Esdras realmente dissolveu as uniões ilegítimas (Ed 10:3, nota), ao passo que Neemias somente tentou impedir tais uniões no futuro.

* 13:26

o fizeram. O argumento vai do maior para o menor: "Se o próprio Salomão não foi poupado, quanto menos vós sereis poupados".

* 13:28

era genro. Seu casamento foi duplamente grave: primeiramente, porque um sumo sacerdote, em particular, não devia aparentar-se com um estrangeiro (Lev. 21.14), em segundo lugar, porque Sambalá era um inimigo (2.19. 4.1; 6.1).

* 13:29

Lembra-te deles. Este é o sexto uso das palavras "lembra-te", em uma oração (1.8, nota), bem como a terceira oração imprecatória (4.4,5, nota).

* 13:31

fornecimento de lenha. As contribuições em madeira eram feitas em consonância com o compromisso feito em 10.34.

Lembra-te de mim. Ver a nota no v.14. O livro não termina no ponto alto de 12:27-47, mas com uma observação sobre o fracasso em cumprir os compromissos de 10:30-39 e a necessária continuação de reforma. O povo de Deus não tinha chegado a um lugar de repouso. Os livros de Esdras e Neemias mostram a devoção dos fiéis ao templo de Deus e à comunidade circundante, uma devoção que chegaria à maturidade em Cristo e na 1greja (1Co 3:5-17; Ef 2:21,22; 4:16; Hb 3:1-6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
13:3 "Todos os mesclados com estrangeiros" se refere aos moabitas e amonitas, duas nações que eram inimizades acérrimas do Israel (13.1). A lei de Deus estabelecia claramente que a estes dois povos lhes devia proibir a entrada ao templo (Dt 23:3-5). Isto não tinha nada que ver com prejuízo racial, já que Deus amava a toda a gente, incluindo os estrangeiros (Dt 10:18). Permitia que os estrangeiros fizessem sacrifícios (Nu 15:15-16) e desejava que todas as nações o conhecessem e amassem (Is 42:6). Embora Deus quer que todos vão ao, adverte aos crentes que se separem dos que se inclinam ante o mal (Pv 24:1). As relações dos judeus com os pagãos tinham sido a causa de seu cativeiro. Em sua celebração e rededicación, tiveram que demonstrar que falavam a sério quanto a obedecer a lei de Deus.

13:6, 7 Nehemías teve que retornar a Babilônia em 433 a.C., doze anos depois de que chegou a Jerusalém. Ou foi chamado pelo rei Artajerjes, ou estava cumprindo com seu acordo de retornar. Não se sabe quanto tempo permaneceu em Babilônia, mas quando retornou a Jerusalém (13.7), descobriu que a um de seus maiores oponentes na reconstrução do muro, Tobías, lhe tinha outorgado um quarto próprio no templo. Tobías era amonita (4,3) e portanto tinha a entrada proibida no templo. Eliasib, o sacerdote, casou-se com a filha do amonita, e era óbvio que este utilizou a influência que exercia sobre seu genro para obter aquele quarto especial. Os capítulos 2:4-6 nos falam da oposição do Tobías ao Nehemías e a ação adequada que este último tomou.

13:10 devido a que já não lhes dava sustento, levita-os tiveram que retornar a suas granjas para ganhá-la vida, descuidando assim seus deveres do templo e o bem-estar espiritual do povo. Os operários do Senhor merecem pagamento, e o que lhes dá deve ser suficiente para cobrir suas necessidades. Não devem sofrer (nem partir) porque os crentes não calculem bem nem cubram adequadamente as necessidades de seus ministros.

13:16 Tiro era uma grande cidade fenícia e um porto do Mediterrâneo.

13:17 Deus tinha ordenado ao Israel que não trabalhasse no dia de repouso, mas sim descansasse em lembrança da criação e do êxodo (Ex 20:8-11; Dt 5:12-15). O dia de repouso, que abrangia do entardecer da sexta-feira até o entardecer do sábado, devia ser observado e honrado por todos os judeus, servos, visitantes estrangeiros e até pelos animais de granjas. O comércio intenso no dia de repouso em Jerusalém violava diretamente a lei de Deus, assim Nehemías ordenou que se fechassem as portas da cidade e que os mercados fossem enviados a suas casas tudas as sextas-feiras pela tarde quando se aproximassem as horas do dia de repouso.

13:24 Asdod estava na costa do Mediterrâneo, na região controlada pelos palestinos. Amón e Moab estavam para o este ao outro lado do Jordão. Estas nações eram aborrecíveis para os que conheciam a história do Israel.

13:25 Nehemías se encheu de justa indignação ante a forma evidente em que os judeus estavam quebrantando as leis de Deus e fazendo caso omisso do pacto que previamente tinham reafirmado (10.30). O povo tinha prometido que não ia permitir que seus filhos se casassem com pagãos. Mas durante a ausência do Nehemías, o povo tinha levado a cabo matrimônios mistos, rompendo assim seu convênio solene com Deus. O trato severo do Nehemías para esta gente mostra o contraste que existe entre sua grande fidelidade a Deus e a negligência, desobediência e a deslealdade do povo (veja-se além Ed 10:3).

13:26 Nehemías utilizou o exemplo dos enganos do Salomão para ensinar a seu povo. Se um dos maiores reis do Israel tinha cansado devido à influência dos incrédulos, outros poderiam fazê-lo também. Nehemías viu este principio no exemplo do Salomão: seus dons e sua força não serão de grande benefício se não poder dirigir sua debilidade. Apesar de que foi um grande rei, os matrimônios do Salomão com mulheres estrangeiras conduziram tragédia a todo o reino. A tendência a pecar deve ser reconhecida e tratada com rapidez; de outra maneira, pode nos vencer e nos derrubar. Uma das razões mais fortes para ler a Bíblia é que terá que aprender dos enganos do povo de Deus.

13:31 "Te lembre de mim, Meu deus, para bem" significa "me olhe favoravelmente por tudo o que tenho feito".

13:31 A história do Nehemías proporciona muitos princípios para uma liderança eficaz que seguem sendo válidos na atualidade. (1) Tenha um propósito claro e continue avaliando-o à luz da vontade de Deus. Nada evitou que Nehemías se mantivera no sulco. (2) Seja direto e sincero. Todos sabiam exatamente o que Nehemías necessitava, e falava a verdade mesmo que isto fizesse mais difícil alcançar a meta. (3) Viva por cima da recriminação. As acusações contra Nehemías eram vazias e falsas. (4) Seja uma pessoa de oração constante, obtendo poder e sabedoria de seu contato com Deus. Tudo o que Nehemías fez glorificou a Deus.

Às vezes a liderança parece algo atrativo, mas freqüentemente é um trabalho solitário, ingrato e cheio de pressões que comprometem os valores e os padrões. Nehemías pôde levar a cabo uma enorme tarefa contra as incríveis probabilidades de fracasso devido a que aprendeu que não existe êxito sem risco de fracasso; não há recompensa sem trabalho árduo; não há oportunidade sem crítica e não há verdadeira liderança sem confiança em Deus. Este livro trata sobre a reconstrução dos muros de uma grande cidade, mas além tráfico de renovação espiritual, da reconstrução da dependência de Deus de um povo. Quando tiramos nossos olhos de Deus, nossas vidas começam a desmoronar-se.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
B. exclusão de estrangeiros (13 1:3'>13 1:3)

1 Naquele dia leu-se o livro de Moisés, na presença do povo; e é aí que foi achado escrito, que um amonita e moabita não devem entrar na igreja de Deus para sempre, 2 porque eles se encontraram e não os filhos de Israel com pão e água, mas contratou Balaão contra eles, para amaldiçoá-los: contudo o nosso Deus converteu a maldição em bênção. 3 E aconteceu que, quando eles ouviram a lei, que eles se separaram de Israel toda a multidão mista.

Uma das medidas importantes de reforma de Neemias foi a exclusão de estrangeiros da comunidade de judeus. Após a leitura da lei, descobriu-se escrito nele que nenhum amonita nem moabita estava para vir para o conjunto de Israel para sempre (v. Ne 13:1 ; conforme Dt 23:4 ). Como resultado do conhecimento desta lei, os estrangeiros e estranhos foram separados de Israel.

C. expulsão de Tobias (13 4:9'>13 4:9)

4 Ora, antes disto Eliasibe, o sacerdote, que estava encarregado das câmaras da casa do nosso Deus, que está sendo aparentado com Tobias, 5 tinham preparado para ele uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de cereais, o incenso e o utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que foram dadas por mandamento aos levitas, dos cantores, dos porteiros; e as ofertas alçadas para os sacerdotes. 6 Mas durante todo este tempo eu não estava em Jerusalém; para no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei da Babilônia, fui ter com o rei: Alguns dias depois perguntou Deixo do rei, 7 e vim a Jerusalém, e compreendeu o mal que Eliasibe fizera para Tobias, preparando-lhe . uma câmara nos átrios da casa de Deus 8 E me desagradou; pelo que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. 9 Então, por minha ordem purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali o utensílios da casa de Deus, com as ofertas de cereais eo incenso.

Tobias foi o co-antagonista com Sanballat contra Neemias. Enquanto Neemias estava em Jerusalém, ele tinha resistido aos esforços de Tobias e de Sambalate, para colaborar com os judeus. No entanto, depois que o muro foi concluído, Neemias fez uma viagem para a Pérsia. Durante sua ausência, Tobias colaborou intensamente com os cidadãos e os sacerdotes em Jerusalém. Por causa de sua realeza e porque ele era considerado um adorador de Jeová, este colaboracionista foi recebido em Jerusalém. O sumo sacerdote, Eliasibe, dispostos acomodações para Tobias nos recintos do templo. Estes ocupou quando visitou Jerusalém.

Após o retorno de Neemias a Jerusalém, ele aprendeu destes desenvolvimentos intoleráveis ​​que tiveram lugar durante a sua ausência. Muito perturbado por esse regime, Neemias repreendeu Eliasibe, o sumo sacerdote e ordenou que o templo purgado a fim de que ele pode ser usado para a finalidade a que se destina, ou seja, a adoração do Senhor (v. Ne 13:9 ). Neemias encontrou oposição séria, porque muitos dos judeus estavam colaborando com Tobias (conforme Ne 6:17. ).

A controvérsia sobre Tobias foi em relação à sua vigorosa oposição aos esforços de reforma de Neemias. Exercitar sua autoridade cívica, Neemias cortou todas as relações com Tobias e passou a fortalecer sua própria autoridade política. Enquanto a questão religiosa estava envolvido, a questão de precipitação foi ordem cívica. Ou Neemias era governador autorizado, ou Tobias poderia continuar a criar desordem cívica.

Um problema sério enfrentar todos os que ocupam posições de autoridade é a de insubordinação. A autoridade de regra exige o corolário da disciplina de obediência. Tobias tinha se recusou a reconhecer a autoridade de Neemias. Como resultado, Neemias exercido contramedidas e barrado Tobias de Jerusalém.

D. REFORMA o dízimo (13 10:14'>13 10:14)

10 E eu que os quinhões dos levitas não se lhes davam; para que os levitas e os cantores, que faziam a obra, tinham fugido cada um para o seu campo. 11 Então contendi com os magistrados e disse: Por que é a casa de Deus abandonaste? E eu os ajuntei, e colocá-las em seu lugar. 12 Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros. 13 E eu fiz tesoureiros dos tesouros, Selemias, o sacerdote, e Zadok o escrivão, e dos levitas, Pedaías: e ao lado deles Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias; porque foram achados fiéis, e seu negócio era a distribuição para seus irmãos. 14 Lembre-me, ó meu Deus, a respeito disso, e limpe não por minhas boas ações que eu tenho feito para a casa do meu Deus, e para as observâncias dos mesmos .

O incidente envolvendo Tobias foi indiretamente responsável pela descoberta de Neemias de uma reforma necessária a respeito do dízimo. Tendo organizado para a purga do templo, ele começou a reorganizar o sistema tesouro do templo, a fim de fornecer para os levitas.

E. SABBATH EXECUÇÃO (13 15:22'>13 15:22)

15 Naqueles dias vi em Judá homens que pisavam lagares no sábado, e traziam molhos, que carregavam sobre jumentos com os mesmos ; como também vinho, uvas e figos, e toda sorte de cargas, que eles traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protesteicontra eles no dia em que vendiam mantimentos. 16 Jerusalém habitavam homens de Tiro, os que trouxeram peixes e toda sorte de mercadorias, que vendiam no sábado aos filhos de Judá, e em Jerusalém. 17 Então eu disputavam com os nobres de Judá, e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o sábado dia? 18 não fizeram vossos pais assim, e não trouxe nosso Deus todo este mal sobre nós e sobre esta cidade? E vós ainda mais ira sobre Israel, profanando o sábado.

19 E aconteceu que, quando as portas de Jerusalém já sombra antes do sábado, ordenei que as portas fossem fechadas, e mandei que não as abrissem até passar o sábado e alguns dos meus servos puseram 1 ao longo dos portões, para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado. 20 Então os negociantes e vendedores de todo o tipo de mercadorias passaram a noite fora de Jerusalém, uma ou duas vezes. 21 Então eu protestei contra eles, e disse-lhes: Por lodge ye do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão em você. Daquele tempo em diante não mais vieram no sábado. 22 E disse aos levitas que se purificassem, e que eles viessem guardar as portas, para santificar o sábado. Lembre-se de mim, ó meu Deus, isso também, e perdoa-me segundo a grandeza da tua benignidade.

Porque não havia provas da profanação da lei do sábado, Neemias ordenou que deve haver obediência à lei. Além disso, ele colocou os levitas na posição de responsabilidade de fazer cumprir a santidade do sábado.

F. PROIBIÇÃO DE casamentos mistos (13 23:31'>13 23:31)

23 Naqueles dias Vi também os judeus que tinham casado com mulheres Ashdod, de Amom, e de Moabe: 24 e seus filhos falavam meio no discurso de Ashdod, e não podiam falar na linguagem dos judeus, mas de acordo com o idioma de cada Pv 25:1 E eu disputavam com eles, e os amaldiçoou, e espanquei alguns deles, e arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo : Vós não deve dar as suas filhas a seus filhos, nem tomaríamos as filhas para os seus filhos, nem para vós mesmos. 26 Será que não Salomão, rei de Israel pecado por estas coisas? Entre muitas nações não havia rei semelhante a ele, e ele era amado de seu Deus, e Deus o constituiu rei sobre todo o Israel Contudo mesmo a ele que as mulheres estrangeiras pecar. 27 Deveremos então ouvirei para fazermos todo este grande o mal, esta infidelidade contra o nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?

28 E um dos filhos de Joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era filho-de-lei de Sambalate, o horonita., portanto, eu persegui-lo de mim 29 Lembrai-vos, ó meu Deus, pois contaminaram o sacerdócio, e da aliança do sacerdócio e dos levitas.

30 Assim eu encargos para os sacerdotes e para os levitas limpa-los de todos os estrangeiros, e nomeados, cada um na sua obra; 31 e para a oferta de lenha em tempos determinados, e para os primeiros frutos. Lembre-me, ó meu Deus, para o bem.

Projeto de reconstrução e reforma medidas de Neemias foram baseadas na convicção de que, se a comunidade judaica na Palestina foram para sobreviver, teve que manter sua política exclusivista. Neemias trabalhou com zelo para esta política, quando ele construiu o muro, recusou-se a colaboração com Sambalate e Tobias, exigiu provisão adequada para os sacerdotes e levitas e exigiu a fiel observância da lei do sábado.

Havia judeus influentes que se recusaram a partilhar esta convicção com Neemias. Sua oposição não foi pela revolta aberta, mas por desrespeito sutil para sua política. Uma das questões era casamentos mistos. O desprezo que muitos judeus tinham mostrado causado Neemias que recorrer a denúncias públicas e ações violentas, a fim de fazer valer a sua política de proibição de casamentos mistos (v. Ne 13:25 ).

Um dos criminosos mais proeminentes e obstinados era neto de Eliasibe, o sumo sacerdote, que era casado com a filha de Sambalate, o samaritano. Neemias baniu (v. Ne 13:28 ).

Esta medida de proibir casamentos mistos provou ser a política de reforma mais difícil para Neemias para impor, embora ele considerou de importância primordial. O livro de Neemias fecha com sinais de crescente tensão entre os dois lados sobre esta questão. Havia os exclusivistas que seguiram Neemias, e havia os inclusivistas, como Eliasibe, o sumo sacerdote que oficiava no templo.

O problema tende a obliterar uma questão maior, a saber, o de missões e de serviços. Neemias procurou manter a comunidade judaica distintivo por meio de separação. Seus adversários não ver a importância da separação; eles apreciaram a oportunidade de vizinhança com o povo da terra. O maior problema confrontando Neemias e da comunidade judaica era o de cumprir o chamado divino para compartilhar o conhecimento ea misericórdia de Deus com todas as pessoas. Esta maior questão envolvida dispensabilidade. Cada século, todos os países, até mesmo todo cristão enfrenta a questão da sobrevivência versus dispensabilidade. A maravilha da fé cristã é que os cristãos seguir Aquele que estava disposto a ser dispensável. Seu sacrifício foi aprovado por Deus em que Ele ressuscitou dentre os mortos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
  • Condenação dos perversos (13)
  • As passagens 13 6:7-2 relatam que Neemias retornou à Babilônia por um tempo, deixando o governo da cidade nas mãos de seu irmão. Quando ele retornou, descobriu que as pessoas tinham voltado aos caminhos antigos. Os versículos 1 -3 falam da purificação que aconteceu no próprio dia da consagração em que despediram as esposas pagãs das famílias; vejaDt 23:1-5.

    Contudo, observe que mesmo os levitas eram culpados por pro-fanar o sábado (v. 22). Para verifi-car os pecados vergonhosos que os sacerdotes cometeram, leia Ma- laquias 1;2. As pessoas não obe-decem com facilidade ao Senhor, a menos que os líderes do povo de Deus dêem o exemplo. Talvez o fato de as pessoas não terem ajudado o templo (vv. 10-13), tenha forçado os levitas a trabalhar aos sábados para se manterem vivos.
    O livro encerra-se com três orações (vv. 22,29,31). Neemias fez seu trabalho, mas apenas Deus pode abençoá-lo e dar continuida-de a ele. Neemias morrería um dia, e o povo o esquecería. Contudo, o Senhor nunca o esquecerá!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
    13 1:2 Converteu a maldição em bênção. O amor e a soberania de Deus muitas vezes se revelam no fato de fazer todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28). É assim que uma pedra de tropeço veio a ser pedra angular do templo espiritual (At 4:11; 1Pe 2:4-60). Quem se edifica em Cristo, está firmado para a eternidade; Quem O rejeita, está eternamente esmagado. Da mesma. maneira, a cruz, que era o símbolo da morte vergonhosa dos piores criminosos, foi transformada por Cristo em símbolo de salvação eterna.

    13.3 Todo elemento misto. O elemento estrangeiro. A lei que excluía os amonitas e moabitas da congregação de Israel (Dt 23:2-5) passou a se aplicar também aos outros estrangeiros (Et 9:0). Daí a forte reação de Neemias, registrada no v. 25.

    13.28 Joiada. Neste caso, Neemias foi obrigado a agir com autoridade, porque o filho de Joiada profanara o sacerdócio pelo casamento contra os mandamentos (Lv 21:7, 14). Agravou-se o caso por ser ele filho do sumo sacerdote. A santidade no ministério exige um padrão rigoroso para o casamento. Ver 1Tm 3:2-54; Tt 1:6. Genro. Foi esse que foi usado para constituir um novo sacerdócio samaritano, com um templo no Monte Gerizim, formando uma seita rival do judaísmo (conforme Jo 4:20).

    13.29 Aliança sacerdotal e levítica. A aliança feita com a tribo de Levi, quanto ao sacerdócio e aos levitas. Os privilégios especiais do sacerdócio exigem que os escolhidos se mantenham puros (Lv 21:6-8). Conforme as censuras do profeta contemporâneo, Malaquias (1:6-2.9).

    13.31 Lenha. Conforme 10.34n. Primícias. Conforme 10.35n. Lembra-te de mim. É só de Deus que se espera a recompensa, ainda que aparentemente merecida. EPÍLOGO. Com a influência de Esdras e de Neemias, inspirados pelos profetas Ageu Zacarias e Malaquias, a nova nação se transforma numa igreja mais do que num Estado; uma Igreja que existia com a licença dos persas. Quando Alexandre Magno, da Macedônia, morreu, depois de fundar seu império entre 331 e 323 a.C., parte deste foi dada ao general Seleuco, que fundara a dinastia dos selêucidas, e outra parte, a do Egito, caiu nas mãos do general Ptolomeu, que também formou uma dinastia, a dos ptolomeus. Durante um século, Judá pertenceu, nominalmente, ao Egito, embora houvesse sido objeto de várias disputas com a Síria. Em 198 a.C., os selêucidas tomaram posse da terra, e a tentativa de impor a cultura grega, seguindo o antigo plano de Alexandre Magno, desencadeou a perseguição religiosa. Em 140 a.C. os judeus ganharam a independência, até à época do domínio romano em 63 a.C.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 1 até o 31
    X.    A SEGUNDA ADMINISTRAÇÃO DE NEEMIAS (13 1:31)

    Quando em 445 a.C., o vigésimo ano do reinado de Artaxerxes (2.1; 5.14), Neemias foi nomeado governador da Judéia, houve um acordo de que ele voltaria ao rei depois de um certo período (2.6). Mas foi somente depois Dt 12:0), tinha dado ajuda a ninguém menos do que o inimigo amonita Tobias (v. 4) ao permitir que ele depositasse os seus móveis de casa “nas salas do templo do Senhor” (Ed 8:29). Essa sala específica nas dependências do templo fora usada como depósito para os dízimos do trigo, do vinho novo e do azeite (v. 5) para os servos do templo; mas, visto que a contribuição dos dízimos tinha minguado ultimamente, estava desocupada, e assim disponível para ser emprestada a Tobias, de quem Eliasibe era parente próximo (v. 4). Quando Neemias soube do mal que Eliasibe fizera, ele ficou muito aborrecido, jogou todos os móveis de Tobias fora da sala (v. 8) e ordenou que ela fosse novamente usada para o seu propósito original (v. 9).

    As conseqüências do fato de que a prática dos dízimos tinha sido negligenciada e de que as promessas da aliança alistadas em 10:35-39 não haviam se cumprido foram que os servos do templo não receberam o sustento necessário e, para garantir a sua sobrevivência, foram forçados a abandonar a obra sagrada para a qual Deus os havia chamado e se tornaram agricultores (v. 10). Neemias repreendeu os oficiais (v. 11) acerca desse assunto, pôs os que serviam no templo de volta às suas responsabilidades sagradas, impôs novamente a prática dos dízimos (v. 12) e designou quatro homens confiáveis como encarregados dos depósitos (v. 13), que ficaram responsáveis pela distribuição de suprimentos aos seus colegas.

    Embora os judeus tivessem se comprometido em 10.31 a não se envolver em transações comerciais no sábado, logo esqueceram da sua promessa. Depois que Neemias havia retornado da Babilônia, ele viu homens que trabalhavam nos tanques de prensar uvas no

    sábado, carregando jumentos com cargas variadas e transportando para Jerusalém, e também vendendo alimentos (v. 15). Ele também viu comerciantes do porto fenício de Tiro que tinham um depósito em Jerusalém vendendo peixes e toda espécie de mercadoria no sábado. Essas práticas deveriam ter sido impedidas pelos nobres de Judá (v. 17); por isso Neemias os repreendeu. Ele também ordenou que as portas principais da cidade fossem mantidas fechadas desde o anoitecer quando começava o sábado até o anoitecer do dia seguinte (v. 19). Com relação a algumas portas menores que devemos pressupor que permaneciam abertas, Neemias nomeou alguns dos seus servos para que ficassem perto delas a fim de garantir que nenhuma carga fosse levada para dentro da cidade no sábado. Houve alguns comerciantes, no entanto, que tentaram romper o bloqueio de Neemias montando suas barracas fora de Jerusalém (v. 20); mas Neemias os descobriu e os ameaçou com o aprisionamento; assim, eles decidiram não fazer isso novamente. Em seguida, substituiu os seus servos por levitas como vigias das portas (v. 22).

    Apesar de os judeus terem feito uma aliança em 10.30 para não contrair matrimônios com os pagãos, essa promessa também foi logo descartada por eles, e Neemias descobriu judeus que haviam se casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe (v. 23). Acerca dos que haviam se casado com mulheres de Asdode (na faixa costeira ocidental, no antigo território dos filisteus), a metade dos seus filhos falavam a língua de Asdode ou a língua de um dos outros povos, e não sabiam falar a língua de Judá. Neemias agiu em relação a eles com violência considerável, e devemos pressupor (embora isso não seja expressamente afirmado) que ele ordenou que os infratores se divorciassem das mulheres estrangeiras. O exemplo mais escandaloso de casamento misto ocorreu entre um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe (v. 28), e uma filha de Sambalate. Parece que esse homem se negou a obedecer à ordem de Neemias para que despedisse a sua esposa; então Neemias o expulsou para longe dele.

    Os últimos dois versículos do livro (v. 30,

    31) descrevem algumas das medidas positivas que Neemias tomou para corrigir o funcionamento das atividades na casa de Deus.

    BIBLIOGRAFIA (Esdras e Neemias)
    Comentários

    Ackroyd, P. R. I & II Chronicles, Ezra, Nehemiah. TC. London, 1973.

    Batten, L. W. Ezra and Nehemiah. ICC. Edinburgh, 1913.

    Coggins, R. J. The Books of Ezra and Nehemiah. CBC. Cambridge, 1976.

    Clines, D. J. A. Ezra, Nehemiah and Esther. NcentB. Basingstoke, 1985.

    Myers, J. M. Ezra-Nehemiah. AB, Garden City, N.Y. 1965.

    Outras obras

    Ackroyd, P. R. Exile and Restoration. London, 1968.

    _. The Age of the Chronicler. Supplement to

    Colloquium, Auckland/Sydney, 1970.

    _. Israel under Babylon and Persia. NCB.

    Oxford, 1970.
    Browne, L. E. Early Judaism. Cambridge, 1920. Coggins, R. J. Samaritans and Jews. Oxford, 1975. Cook, J. M. The Persian Empire. London, 1983. Olmstead, A. T. History of the Persian Empire. Chicago, 1948.

    Rowley, H. H. The Chronological Order of Ezra and Nehemiah. In: The Servant of the Lord and Other Essays on the OT. Oxford, 2. ed., 1965, p. 135-168.

    _. Nehemiah’s Mission and its Background.
    In: Men of God. London, 1963, p. 211M5.

    _. Sanballat and the Samaritan Temple.
    In: Men of God, p. 246-76.

    Wright, J. S. The T)ate of Ezra's Coming to Jerusalem. London, 2. ed., 1958.

    _. The Building of the Second Temple.

    London, 1958.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 10 até o 14

    10-14. Tinham fugido cada um para o seu campo. Apesar do juramento de Ne 10:35-39). Por causa disto tiveram de abandonar suas obrigações no templo a fim de ganharem seu sustento nas fazendas (Ne 12:29). Então contendi com os magistrados (v. Ne 13:11). Em obrigação dos chefes das comunidades verificar se os dízimos, etc., estavam sendo regularmente levados ao templo (cons. 17, 25). Ajuntei os levitas . . , e os restituí aos seus postos. Isto é, os levitas foram trazidos de suas aldeias e colocados novamente no cumprimento dos seus deveres.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 13 do versículo 10 até o 14
    c) Beneficiados os funcionários do templo (Ne 13:10-16. Levitas (10), o que inclui provavelmente alguns sacerdotes. Para a sua terra (10); apesar dos regulamentos de Dt 18:1, parece que havia sacerdotes e levitas que possuíam terrenos; não há dúvida de isso ter acontecido nos tempos que se seguiram ao exílio (ver Ed 2:70). Não se havia mantido o alívio concedido por Ne 10:35-16. Tinham-se visto obrigados a devolver as suas terras (se as não tinham vendido) ou haviam-se prontificado a prestar serviços remunerados aos proprietários. Quanto aos homens mencionados no versículo 13, ver também Ne 3:29-16; Ne 8:4.

    Dicionário

    Achado

    invento, invenção, descoberta, descobrimento. – Achado é “aquilo com que se deu, que se encontrou, quase sempre por acaso, mas podendo ser também fruto de esforço”; e, como diz Roq., anda esta palavra em regra associada à ideia de bom, feliz, proveitoso. – Sobre invento e invenção escreve o mesmo autor que “exprimem o que se inventou, o produto da faculdade inventiva (ou criadora), a obra do inventor; com a diferença que invenção é muito mais extensiva, e que invento se restringe às artes. Pode-se, além disso, estabelecer, entre invenção e invento, a mesma diferença que se dá entre ação e ato”. – Descoberta e descobrimento designam o ato de “dar com alguma coisa oculta, ou não conhecida; de revelar o que não era sabido”. Descobrimento aplica-se às descobertas de grande alcance, aos fatos de extraordinárias proporções realizados pelos navegadores e viajantes modernos. Descoberta aplica-se mais particularmente ao que se descobre no domínio das artes e das ciências. Ex.: o descobrimento da América; a descoberta da pólvora10.

    substantivo masculino Ação de achar; achamento.
    Aquilo que se achou.
    [Brasil] Invento ou descoberta feliz; solução ou ideia providencial.

    Celeiros

    masc. pl. de celeiro

    ce·lei·ro
    nome masculino

    1. Casa de recolher cereais.

    2. Depósito de provisões.

    Confrontar: seleiro.

    Dentre

    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.

    Distribuição

    substantivo feminino Ação de distribuir, de partilhar algo com outras pessoas; repartição: distribuição de prêmios.
    Modo pelo qual uma coisa se reparte ou divide por diferentes lugares: distribuição de luz.
    Entrega em domicílio: distribuição de correspondência, de mercadoria.
    Economia Conjunto de condições segundo as quais a riqueza se reparte pelos diferentes membros da sociedade.
    Organização ou arrumação de algo, seguindo critérios de organização; classificação.
    Modo organizacional dos espaços numa construção ou projeto.
    Corredor ou espaço que dá acesso a outros e diferentes espaços dentro de uma construção.
    [Mecânica] Conjunto de mecanismos que regulam a admissão e o escapamento do combustível.
    [Mecânica] Acionamento pelo próprio motor (de explosão) de órgãos auxiliares principalmente o distribuidor que regulam e determinam a ordem e o ritmo de ignição dos cilindros.
    Botânica Disseminação natural de plantas pelas regiões do planeta.
    [Linguística] Contexto em que uma unidade linguística aparece, opondo-se aos lugares em que ela não se encontra.
    [Telecomunicação] Ato de transmitir os sinais de uma emissora para televisores.
    Etimologia (origem da palavra distribuição). Do latim distributio.

    Encarregar

    verbo transitivo Dar cargo, ocupação, comissão ou emprego.
    Incumbir.
    Recomendar.
    verbo pronominal Tomar obrigação ou encargo.

    Escrivão

    substantivo masculino Oficial público encarregado de escrever autos, atas, termos de processo e outros documentos legais junto a diversas autoridades, tribunais, corpos administrativos etc.

    Escrivão Secretário (2Cr 34:13); (At 19:35).

    Fiar

    verbo transitivo direto e intransitivo Reduzir a fios: fiar lã; trabalha a fiar.
    verbo transitivo direto Segregar um fio de seda, falando-se de invertebrados como as aranhas e numerosas lagartas: o bicho-da-seda fia seu casulo.
    Figurado Fazer maquinações; tramar, urdir: fiava mentiras contra o pai.
    Tirar ou puxar os metais à fieira.
    Serrar madeira longitudinalmente.
    verbo intransitivo Torcer os filamentos de qualquer matéria têxtil: a avó fiava junto à lareira.
    Etimologia (origem da palavra fiar). Do latim filare, "compor em fios".
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Possuir fé; acreditar em; confiar: fio em Deus; fio com muita convicção; fiava-se na paz mundial.
    verbo bitransitivo Entregar algo a alguém confiando nessa pessoa; conceder: fiei minha herança ao meu irmão.
    Vender algo a prazo: fiar mantimentos aos clientes.
    Expor à boa ou má sorte; aventurar-se: os portugueses fiaram-se em previsões.
    Etimologia (origem da palavra fiar). Do latim fidere, "confiar-se".

    Fiar
    1) Confiar (Jr 9:4)

    2) Transformar (lã, linho, pêlos de cabra) em fio (Ex 35:25-26).

    Esperar; confiar

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Hanã

    -

    Gracioso. Havia muitas pessoas com este nome, que é uma forma abreviada de diversas palavras compostas, em que entra o nome de Deus, querendo o vocábulo significar a graça de Deus, como Elanã, Hananias, etc. l. Filho de Sasaque, pertencente à tribo de Benjamim (1 Cr 8.23). 2. indivíduo, descendente de Saul (1 Cr 8.38 e 9.44). 3. Um dos heróis de Davi (1 Cr 11.43). 4. Um dos que voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:46Ne 7:49). 5. Levita, que auxiliava no culto, quando Esdras lia a Lei (Ne 8:7). 6. Levita que selou o pacto com Neemias e o povo. É possível que seja o mesmo do número 5 (Ne 10:10 – 13.13). 7. Chefe de uma família que assinou o pacto (Ne 10:22). 8. outro chefe de uma família que também assinou na mesma ocasião (Ne 10:26). 9. Filho de Jigdalias, que parece ter sido o chefe de uma corporação de profetas que tinha uma câmara no templo (Jr 35:4).

    1. Filho de Sasaque, registrado na genealogia de Saul (1Cr 8:23).


    2. Um dos filhos de Azel, registrado na genealogia de Saul (1Cr 8:38).


    3. Filho de Maaca e um dos heróis de Davi (1Cr 11:43).


    4. Seus descendentes estavam entre os serviçais do Templo que retornaram para Jerusalém com Neemias depois do exílio babilônico (Ed 2:46; Ne 7:49).


    5. Um dos levitas responsáveis por instruir o povo no Livro da Lei (Ne 8:7).


    6. Um dos levitas que se uniram a Neemias no pacto de adoração ao Senhor e obediência às suas leis (Ne 10:10).


    7. Um dos líderes que selaram o pacto feito pelo povo (Ne 10:22).


    8. Outro líder que também selou o pacto (Ne 10:26).


    9. Um dos assistentes de Selemias, Zadoque e Pedaías, os quais Neemias colocou como responsáveis pelos depósitos (Ne 13:13).


    10. Filho de Jigdalias, é mencionado como “homem de Deus”. Os filhos de Hanã tinham uma sala no Templo, onde o profeta Jeremias convidou os membros da família dos recabitas para beberem um pouco de vinho (Jr 35:4). Veja Recabe.

    M.P.


    Irmãos

    -

    Levitas

    Levitas Descendentes de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó, mas não de Aarão. Originalmente serviram no tabernáculo (Nu 3:5ss.). Durante a época de Jesus, realizavam tarefas de canto e música no templo e eram mantidos pelo dízimo ou maaser da comunidade. Jesus colocou um levita entre os protagonistas da parábola do bom samaritano (Lc 10:25ss.), culpando-o pela falta de amor ao próximo, talvez por antepor o temor e/ou o cuidado pelas normas rituais (medo de contaminar-se com um cadáver) ao chamado da misericórdia.

    Todos os sacerdotes do povo escolhido eram levitas, isto é, descendentes de Levi por Coate (segundo filho de Levi), e Arão. Mas Levi teve outros filhos, cujos descendentes ajudavam os sacerdotes, formavam a guarda do tabernáculo, e o transportavam de lugar para lugar (Nm 4:2-22,29). No tempo de Davi, toda a família achava-se dividida em três classes, cada uma das quais estava subdividida em vinte e quatro ordens. A primeira classe estava ao serviço dos sacerdotes – a segunda formava o coro dos cantores do templo – e a terceira constituía o corpo dos porteiros e guardas do templo (1 Cr 24,25,26). Para sustentar todos estes homens, tinham-lhes sido concedidas quarenta e oito cidades, com uma faixa de terra em volta de cada uma delas – e tinham, também, o dízimo de todos os produtos e gado do pais (Lv 27:30Nm 35:1-8) – desse dízimo cabia aos sacerdotes a décima parte. Além disso, todos os levitas participavam do dízimo dos produtos, que geralmente o povo tinha de empregar naquelas festas, para as quais eram eles convidados (Dt 14:22-27). (*veja Sacerdote, Sumo sacerdote.)

    Matanias

    Dom do Senhor. 1. Tio de Joaquim, que foi colocado no trono de Judá por Nabucodonosor em lugar do sobrinho, sendo então mudado o seu nome em Zedequias (2 Rs 24.17 – cp.com 2 Cr 36.10 a 13). 2. Descendente de Asafe, que tomou parte nas cerimônias musicais, na festa da dedicação dos muros de Jerusalém (1 Cr 9.15 – Ne 11:17 – 12.25,35). 3. Filho de Hemã, o cantor (1 Cr 25.4,16). 4. Descendente de Asafe. Ele ajudou a purificar o templo nos dias do rei Ezequias (2 Cr 29.13). 5. o nome de quatro pessoas que, por ordem de Esdras, despediram as suas mulheres estrangeiras (Ed 10:26-27,30 e 37). 6. Um levita, cujo descendente Hanã foi um dos tesoureiros, nomeados por Neemias (Ne 13:13).

    (Heb. “o presente do Senhor”).


    1. Um dos filhos de Hemã, listado entre os levitas que foram separados para o ministério da profecia e da música, durante o reinado de Davi. Hemã era o vidente do rei. Matanias e seus companheiros eram responsáveis pelo 9º turno de serviço no Santuário (1Cr 25:4-16).


    2. Levita, descendente de Asafe, mencionado na lista dos que ajudaram a purificar o Templo durante o avivamento no reinado de Ezequias (2Cr 29:13).


    3. Terceiro filho do rei Josias, de Judá. Matanias era o nome original do príncipe que foi coroado por Nabucodonosor, rei da Babilônia, cujo nome mudou para Zedequias (2Rs 24:17-1Cr 3:15). Tinha 21 anos de idade quando foi nomeado rei em lugar do sobrinho Joaquim, levado cativo para a Babilônia. Veja Zedequias.


    4. Levita mencionado em I Crônicas 9:15 como descendente de Asafe e filho de Mica. Estava entre os primeiros judeus que retornaram do exílio na Babilônia, no tempo de Zorobabel. Este Matanias é mencionado também como ancestral de Jaaziel, o homem sobre quem o Espírito de Deus desceu numa época de crise em Judá, no reinado de Jeosafá (2Cr 20:14).

    Ele era uma figura proeminente entre os homens que ajudavam no ministério da música no Templo, e foi o responsável pelos cânticos de ações de graças (Ne 11:17-22; Ne 12:8). Suas outras funções provavelmente incluíam o cuidado pelos depósitos do Templo (Ne 12:25).


    5. Listado em Esdras 10:26 entre os descendentes de Elão. Logo depois do retorno do exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos judeus, inclusive descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Matanias é mencionado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras.


    6. Descendente de Zatu, também se casou com mulher estrangeira (Ed 10:27).


    7. Descendente de Paate-Moabe, também casou-se com mulher estrangeira (Ed 10:30).


    8. Descendente de Bani, também se casou com mulher estrangeira, no tempo de Esdras (Ed 10:37).


    9. Filho de Micaías e ancestral de um certo sacerdote chamado Zacarias, o qual recebeu a tarefa de tocar trombeta na festa de dedicação dos muros de Jerusalém, na época de Neemias (Ne 12:35).


    10. Levita, avô de Hanã, considerado muito fiel, era o responsável pelos depósitos e pela distribuição de suprimentos aos levitas (Ne 13:13). P.D.G.


    Matanias [Dom de Javé]

    Nome original do rei ZEDEQUIAS (2Rs 24:17).


    -

    Pedaías

    (Heb. “o Senhor tem redimido”).


    1. Pai de Zebida, a mãe do rei Jeoiaquim, de Judá (2Rs 23:36).


    2. Pai de Joel, o líder da tribo de Manassés durante o reinado de Davi (1Cr 27:20).


    3. Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, fazia parte da linhagem real de Davi. Parece ter retornado para Judá após o exílio na Babilônia. Foi pai de Zorobabel (1Cr 3:18-19).


    4. Filho de Parós, estava entre os judeus que colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 3:25).


    5. Um dos judeus que ficaram em pé ao lado de Esdras sobre um púlpito, quando o livro da Lei foi lido publicamente para os israelitas. Depois da leitura, o povo adorou ao Senhor, confessou os pecados e renovou o compromisso de servir a Deus (Ne 8:4).


    6. Filho de Colaías e pai de Joede, da tribo de Benjamim, foi ancestral de alguns dos judeus que se restabeleceram em Jerusalém após o exílio na Babilônia (Ne 11:7).


    7. Levita que viveu na época de Neemias e foi considerado particularmente fiel e digno de confiança; fez parte do grupo responsável pelo cuidado dos depósitos do Templo, onde eram armazenadas as ofertas do povo (Ne 13:13). P.D.G.


    Pus

    substantivo masculino Secreção amarelada e viscosa que resulta de uma infecção ou se forma no local de uma ferida, composta por glóbulos brancos ou bactérias.
    Etimologia (origem da palavra pus). Do latim pus.puris.

    Do latim Pus. A raiz grega é Pyos.

    Sacerdote

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    Selemias

    -

    l. Um porteiro do tabernáculo(1 Cr 26.14). 2. (Ed 10:39). 3. (Ed 10:41). 4. Pai de Ananias (Ne 3:30). 5. Tesoureiro dos dízimos, nomeado por Neemias (Ne 13:13). 6. (Jr 36:14). 7. Filho de Abdeel, a quem Joaquim ordenou que prendesse Baruque e Jeremias (Jr 36:26). (*veja Joaquim.) 8. Pai de Jucal (Jr 37:3). 9. Pai de Jerias, que prendeu Jeremias (Jr 37:13).

    (Heb. “o SENHOR restaurou”).


    1. Da tribo de Levi, era porteiro e recebeu a responsabilidade de guardar a porta oriental do Tabernáculo durante o reinado de Davi (1Cr 26:14). É o mesmo Meselemias mencionado no
    v. 1.


    2. Filho de Cusi e ancestral de Jeudi, leu o rolo de Jeremias diante do rei Jeoiaquim (Jr 36:14).


    3. Filho de Abdeel, foi um dos três homens enviados para prender Baruque e Jeremias depois que o rolo escrito pelo profeta foi lido para o rei Jeoiaquim (Jr 36:26ss).


    4. Filho de Hananias e pai de Jerias, capitão da guarda que prendeu Jeremias, por pensar que o profeta tencionava desertar (Jr 37:13).


    5. Pai de Jucal, um dos líderes de Judá que, após ouvir as profecias de condenação de Jeremias, acharam que deviam matar o profeta (Jr 38:1).


    6. Descendente de Binui, é mencionado como um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, depois do exílio, e foram obrigados a divorciar-se (Ed 10:39).


    7. Descendente de Binui (Ed 10:41), tinha uma esposa estrangeira.


    8. Pai de Hananias, colaborou na obra de reconstrução dos muros de Jerusalém, depois do exílio na Babilônia (Ne 3:30).


    9. Nomeado por Neemias para distribuir as ofertas entre os levitas (Ne 13:13).

    S.C.


    Tesoureiros

    masc. pl. de tesoureiro

    te·sou·rei·ro
    nome masculino

    1. Guarda de tesouro.

    2. Encarregado da tesouraria de uma companhia, banco, associação, etc.


    Sinónimo Geral: TESOIREIRO


    Zacur

    lembrado

    1. Pai de Samua, um dos doze espias enviados por Moisés do deserto de Parã, para observar a terra de Canaã (Nm 13:4). Para mais detalhes sobre a missão deles, veja Samua.


    2. Descendente de Misma e filho de Hamuel, da tribo de Simeão (1Cr 4:26).


    3. Filho de Jaazias e neto de Merari, da tribo de Levi. Citado na lista em I Crônicas 24:27. Os meraritas estão listados como servidores do Tabernáculo no tempo de Davi.


    4. Um dos filhos de Asafe (1Cr 25:2). Sob a direção direta do pai e as ordens do rei (v. 1), Zacur e outros levitas estavam no grupo que profetizava e liderava o ministério da música durante os cultos no Tabernáculo. Era o líder do terceiro grupo de levitas e componentes do coral que ministravam no Tabernáculo (v. 10). Mencionado novamente em Neemias 12:35.


    5. Filho de Inri, trabalhou na obra de reconstrução dos muros de Jerusalém depois do retorno do exílio na Babilônia. Sob a liderança de Neemias, encontrava-se numa seção do muro próxima ao local onde os homens de Jericó trabalhavam (Ne 3:2).


    6. Um dos levitas que se uniram a Neemias, depois do exílio na Babilônia, como testemunha do pacto solene feito pelo povo, que prometeu adorar e obedecer ao Senhor (Ne 10:12).


    7. Pai de Hanã, um dos homens a quem Neemias delegou grande responsabilidade, pois “foram achados fiéis” (Ne 13:13). P.D.G.


    Zadoque

    -

    Reto. l. Um dos dois principais sacerdotes, no tempo de Davi (2 Sm 8.17), o qual se juntou com este rei em Hebrom (1 Cr 12.28), depois da morte de Saul. Zadoque permaneceu fiel a Davi, por todo o tempo em que este reinou, através de todas as agitações. Quando Absalão se revoltou, sendo Davi compelido a fugir de Jerusalém, Zadoque e os levitas acompanharam o seu rei, levando a arca (2 Sm 15.24). E, quando Absalão foi morto, achava-se Zadoque entre aqueles que persuadiram os anciãos de Judá a que convidassem Davi a voltar. Sendo já Davi avançado em anos, e tendo sido Adonias aclamado rei pela influência de certo partido, ele pôs-se ao lado de Davi e ungiu Salomão para seu sucessor. Salomão, depois da sua ascensão ao trono, retirou do alto sacerdócio a Abiatar (que tinha sido partidário de Adonias), e deu a Zadoque toda a autoridade (1 Rs 1.7, 26 – 2.27, 35). os seus descendentes, como se pode ver em Ez 44:15-16, são louvados pela sua fidelidade desde o tempo de Salomão, e especiais privilégios lhes são concedidos na visão profética a respeito do templo restaurado e do culto ali prestado ao Senhor. 2. o pai de Jerusa: esta foi mulher do rei Uzias e mãe do rei Jotão (2 Rs 15.33 – 2 Cr 27.1). 3. Certo indivíduo que reparou uma porção de muro no tempo de Neemias (Ne 3:4). 4. Um sacerdote que fez a mesma coisa (Ne 3:29).

    (Heb. “justo”).


    1. O personagem mais importante com este nome encontrado nas Escrituras é Zadoque, filho de Aitube. Levita e líder entre os descendentes de Arão (1Cr 6:50-52; 1Cr 27:17), ele exerceu o sacerdócio durante o reinado de Davi e é freqüentemente mencionado em conexão com outro sacerdote, chamado Abiatar. Os primeiros capítulos de II Samuel descrevem Israel sob o governo de Davi, onde a maior parte dos filisteus fora subjugada e a nação experimentava uma prosperidade considerável. II Samuel 8:14 resume a situação desta maneira: “O Senhor dava vitórias a Davi por onde quer que ia”. Neste contexto, ouvimos a primeira menção a Zadoque e Aimeleque (pai de Abiatar), sacerdotes listados entre os principais líderes militares e sociais (8:17).

    Posteriormente, quando Zadoque e Abiatar exerciam o sacerdócio, Davi precisou fugir de Jerusalém, por causa da conspiração de Absalão contra ele. Eles levaram junto a Arca da Aliança. O rei resolveu enviá-los de volta à cidade santa com a Arca e pediu que exercessem seus ministérios bem à vista de Absalão (2Sm 15:24-29). Com a ajuda de Husai, conselheiro do filho do rei, o qual era leal a Davi, os filhos de Zadoque e de Abiatar relatavam os planos de Absalão diretamente a Davi (17:15; 18:19). Depois da derrota e morte do filho, Davi pediu aos dois que o ajudassem a regressar a Jerusalém para prossegiur em seu governo (19:11-14). Zadoque demonstrou muita lealdade a Davi, desde o tempo em que era um jovem levita, mencionado como um “homem valente”, o qual se uniu a Davi em Hebrom, na época em que o filho de Jessé lutava contra Saul (1Cr 12:26-28).

    Zadoque recebeu de Davi a responsabilidade de levar a Arca da Aliança para Jerusalém e organizar os cultos no Tabernáculo, em Gibeom (1Cr 15:11-1Cr 16:39). Posteriormente, distribuiu as tarefas do culto no Tabernáculo e no Templo entre os levitas (1Cr 24:3-31).

    Após a morte de Davi, Zadoque manteve-se fiel ao desejo do rei de que Salomão o sucedesse no trono; por isso, envolveu-se na luta para sufocar a rebelião de Adonias e na coroação do novo rei (1Rs 1:32-53; 1Cr 29:2). Permaneceu como principal sacerdote, junto com Abiatar, durante os primeiros anos do reinado de Salomão (1Rs 4:4-1Cr 29:22). Os filhos de Zadoque e seus descendentes ocuparam posições de relevância no reino, provavelmente até o tempo do exílio na Babilônia (1Rs 4:2-1Cr 6:8-12; 1Cr 9:11-2Cr 31:10; Ed 7:2; etc.).

    A fidelidade de Zadoque, que reconheceu ser Davi o ungido de Deus e o seguiu, mesmo quando isso significava perseguição, e foi fiel em todo o serviço do Senhor, mostra que ele e seus descendentes foram recompensados por Deus, que manteve o sacerdócio nas mãos deles. O profeta Ezequiel apontou-os como os únicos herdeiros legítimos do ministério sacerdotal, apontados por Deus (Ez 40:46; Ez 43:19; Ez 44:15).


    2. Descendente do referido no item 1 e pai de Salum (1Cr 6:12).


    3. Levita cujos descendentes são mencionados como os primeiros a retor-nar para Jerusalém e se estabelecer ali após o exílio na Babilônia (1Cr 9:11). Era pai de Mesulão e filho de Meraiote (Ne 11:11).


    4. Pai de Jerusa, esposa do rei Uzias e mãe de Jotão, de Judá (2Rs 15:33-2Cr 27:1).


    5. Filho de Baaná, ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 3:4).


    6. Filho de Imer, colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 3:29).


    7. Um dos líderes entre o povo que retornou do exílio na Babilônia (provavelmente é o referido no item 5 ou 6), selou o pacto feito por Neemias, de fidelidade ao Senhor e à sua Lei (Ne 10:21).


    8. Escrivão nomeado por Neemias como um dos responsáveis pelos depósitos dos dízimos e das ofertas do povo (Ne 13:13).


    9. Mencionado na genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1:14. Era filho de Azor e pai de Aquim (chamado de Sadoque na 5ersão Contemporânea).

    P.D.G.


    Zadoque [Justo] - Sacerdote do tempo de Davi e de Salomão (2Sm 8:17); (1Rs 2:35); (2Sm 15:24-36); 19.11

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Neemias 13: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E por tesoureiros pus sobre os celeiros a Selemias (o sacerdote) e a Zadoque (o escrivão) e a Pedaías, dentre os levitas; e com eles Hanã, filho de Zacur, o filho de Matanias; porque foram reconhecidos como fiéis; e o ofício deles era dividir porções para seus irmãos.
    Neemias 13: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    432 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2139
    Zakkûwr
    זַכּוּר
    pai de Samua, o espião rubenita
    (of Zaccur)
    Substantivo
    H214
    ʼôwtsâr
    אֹוצָר
    tesouro, depósito
    (treasure)
    Substantivo
    H2505
    châlaq
    חָלַק
    dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
    (And he divided himself)
    Verbo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H2605
    Chânân
    חָנָן
    um dos principais povos da tribo de Benjamim
    (and Hanan)
    Substantivo
    H2803
    châshab
    חָשַׁב
    pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
    (and he counted it)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3881
    Lêvîyîy
    לֵוִיִּי
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (the Levite)
    Adjetivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4983
    Mattanyâh
    מַתַּנְיָה
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    H539
    ʼâman
    אָמַן
    apoiar, confirmar, ser fiel
    (And he believed)
    Verbo
    H5608
    çâphar
    סָפַר
    contar, recontar, relatar
    (and tell)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6305
    Pᵉdâyâh
    פְּדָיָה
    pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
    (of Pedaiah)
    Substantivo
    H6659
    Tsâdôwq
    צָדֹוק
    o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de
    (And Zadok)
    Substantivo
    H686
    ʼâtsar
    אָצַר
    guardar, poupar, acumular
    (have laid up in store)
    Verbo
    H8018
    Shelemyâh
    שֶׁלֶמְיָה
    um filho de Bani que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
    (to Shelemiah)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    זַכּוּר


    (H2139)
    Zakkûwr (zaw-koor')

    02139 זכור Zakkuwr

    procedente de 2142; n pr m Zacur = “cuidadoso”

    1. pai de Samua, o espião rubenita
    2. um simeonita da família de Misma
    3. um levita merarita, filho de Jaazias
    4. filho do cantor Asafe
    5. o filho de Inri que auxiliou Neemias na reconstrução do muro
    6. um levita, ou uma família de levitas, que assinou a aliança com Neemias
    7. um levita cujo filho ou descendente Hanã era um dos tesoureiros sobre os bens indicado por Neemias

    אֹוצָר


    (H214)
    ʼôwtsâr (o-tsaw')

    0214 אוצר ’owtsar

    procedente de 686; DITAT - 154a; n m

    1. tesouro, depósito
      1. tesouro (ouro, prata, etc.)
      2. depósito, estoques de comida ou bebida
      3. casa do tesouro, tesouraria
        1. casa do tesouro
        2. depósito, loja
        3. tesouraria
        4. arsenal de armas (fig. do arsenal de Deus)
        5. reservatórios (de Deus para chuva, neve, granizo, vento, mar)

    חָלַק


    (H2505)
    châlaq (khaw-lak')

    02505 חלק chalaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 669; v

    1. dividir, compartilhar, saquear, distribuir, repartir, determinar
      1. (Qal)
        1. dividir, repartir
        2. determinar, distribuir
        3. determinar, conceder
        4. compartilhar
        5. dividir, saquear
      2. (Nifal)
        1. dividir-se
        2. ser dividido
        3. determinar, distribuir
      3. (Piel)
        1. dividir, repartir
        2. determinar, distribuir
        3. espalhar
      4. (Pual) ser dividido
      5. (Hifil) receber uma porção ou parte
      6. (Hitpael) dividir entre si
    2. ser liso, escorregadio, enganoso
      1. (Qal) ser liso, escorregadio
      2. (Hifil)
        1. ser lido
        2. bajular

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    חָנָן


    (H2605)
    Chânân (khaw-nawn')

    02605 חנן Chanan

    procedente de 2603; n pr m

    Hanã = “ele é misericordioso”

    1. um dos principais povos da tribo de Benjamim
    2. último dos 6 filhos de Azel, um descendente de Saul
    3. filho de Maaca, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    4. pai de alguns filhos que retornaram do exílio com Zorobabel
    5. um dos levitas que ajudou a Esdras na sua exposição pública da lei
    6. um dos líderes do povo que também selou a aliança com Neemias
    7. outro dos principais leigos que também selou a aliança com Neemias
    8. filho de Zacur, neto de Matanias, a quem Neemias indicou como um dos dos encarregados das provisões recolhidas como dízimos. O mesmo que o 5?
    9. filho de Jigdalias

    חָשַׁב


    (H2803)
    châshab (khaw-shab')

    02803 חשב chashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 767; v

    1. pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
      1. (Qal)
        1. pensar, considerar
        2. planejar, imaginar, significar
        3. acusar, imputar, considerar
        4. estimar, valorizar, considerar
        5. inventar
      2. (Nifal)
        1. ser considerado, ser pensado, ser estimado
        2. ser computado, ser reconhecido
        3. ser imputado
      3. (Piel)
        1. refletir, considerar, estar consciente de
        2. pensar em fazer, imaginar, planejar
        3. contar, considerar
      4. (Hitpael) ser considerado

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֵוִיִּי


    (H3881)
    Lêvîyîy (lay-vee-ee')

    03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

    patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

    1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
      1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מַתַּנְיָה


    (H4983)
    Mattanyâh (mat-tan-yaw')

    04983 מתניה Mattanyah ou יהומת נ Mattanyahuw

    procedente de 4976 e 3050; n pr m Matanias = “presente de Javé”

    1. o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como ‘Zedequias’
    2. um levita, filho de Hemã, cujo ofício era o de tocar trombetas no serviço do templo conforme foi designado por Davi
    3. um levita da família de Asafe
    4. um levita da família de Asafe que auxiliou na purificação do templo no reinado de Ezequias
    5. um levita da família de Asafe que participou na dedicação do muro de Jerusalém; regente do coral do templo
    6. um levita, descendente de Asafe, e antepassado de Jaaziel na época de Josafá
    7. outro levita na época de Neemias
    8. um levita, pai de Zacur, e antepassado de Hanã, o assistente do tesoureiro que estava encarregado das ofertas na época de Neemias
    9. um homem dos filhos de Elão que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
    10. um homem dos filhos de Zatu que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
    11. um homem descendente de Paate-Moabe que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
    12. um homem dente os filhos de Bani que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras

    אָמַן


    (H539)
    ʼâman (aw-man')

    0539 אמן ’aman

    uma raiz primitiva; DITAT - 116; v

    1. apoiar, confirmar, ser fiel
      1. (Qal)
        1. apoiar, confirmar, ser fiel, manter, nutrir
          1. pai adotivo (substantivo)
          2. mãe adotiva, enfermeira
          3. pilares, suportes da porta
      2. (Nifal)
        1. ser estável, ser fiel, ser carregado, firmar
          1. ser carregado por uma enfermeira
          2. firmado, certificado, duradouro
          3. confirmado, estável, seguro
          4. verificado, confirmado
          5. digno de confiança, fiel, confiável
      3. (Hifil)
        1. permanecer firme, confiar, ter certeza, acreditar
          1. permanecer firme
          2. confiar, crer

    סָפַר


    (H5608)
    çâphar (saw-far')

    05608 ספר caphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

    1. contar, recontar, relatar
      1. (Qal)
        1. contar (coisas)
        2. numerar, anotar, reconhecer
      2. (Nifal) ser contado, ser numerado
      3. (Piel) recontar, narrar, declarar
        1. recontar (algo), narrar
        2. falar
        3. contar exatamente ou acuradamente
      4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
    2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
      1. contador, oficial-inspetor, secretário
      2. homem sábio, escriba

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פְּדָיָה


    (H6305)
    Pᵉdâyâh (ped-aw-yaw')

    06305 פדיה P edayaĥ ou פדיהו P edayahuŵ

    procedente de 6299 e 3050; n. pr. m. Pedaías = “o SENHOR resgatou”

    1. pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
    2. pai de Zorobabel e irmão de Sealtiel, o qual é geralmente chamado de pai de Zorobabel, provavelmente devido à falta de um herdeiro procedente de Sealtiel que estivesse em linha direta de sucessão

    צָדֹוק


    (H6659)
    Tsâdôwq (tsaw-doke')

    06659 צדוק Tsadawq

    procedente de 6663, grego 4524 σαδωκ; n. pr. m.

    Zadoque = “justo”

    1. o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de Arão; aliou-se a Davi depois da morte de Saul e o apoiou contra Absalão e Adonias; ungiu como rei a Salomão
    2. um sacerdote, filho de Meraiote e pai de Mesulão, da casa de Aitube; aparentemente um sobrinho de 1
    3. pai de Jerusa, a esposa do rei Uzias e mãe do rei Jotão, de Judá
    4. filho de Baaná e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    5. filho de Imer e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    6. um líder do povo na época de Neemias
    7. um escriba designado por Neemias como um dos tesoureiros dos depósitos de suprimentos
    8. um guerreiro valente da tribo de Benjamim que se juntou a Davi em Hebrom. A mesma pessoa que 1?

    אָצַר


    (H686)
    ʼâtsar (aw-tsar')

    0686 אצר ’atsar

    uma raiz primitiva; DITAT - 154; v

    1. guardar, poupar, acumular
      1. (Qal) guardar, acumular um tesouro
      2. (Nifal) entesourado

    שֶׁלֶמְיָה


    (H8018)
    Shelemyâh (shel-em-yaw')

    08018 שלמיה Shelemyah ou שׂלמיהו Shelemyahuw

    procedente de 8002 e 3050; n pr m

    Selemias = “pago novamente por Javé”

    1. um filho de Bani que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
    2. outro filho de Bani que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
    3. pai de Hananias que refez parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
    4. um sacerdote na época de Neemias encarregado dos bens do templo
    5. pai de Jucal na época de Zedequias
    6. levita sorteado para guarda do portão oriental; na época de Davi
      1. também ‘Meselemias’ e ‘Salum’
    7. pai de Netanias e avô de Jeudi, que foi o mensageiro enviado a Baruque, o escrivão de Jeremias
    8. filho de Abdeel e um dos homens comandados pelo rei Jeoaquim, de Judá, para prender o profeta Jeremias e seu escrivão Baruque
    9. pai de Jerias, o capitão da guarda que prendeu Jeremias