Enciclopédia de Jó 22:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 22: 28

Versão Versículo
ARA Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos.
ARC Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos.
TB Farás decretos que serão bem sucedidos,
HSB וְֽתִגְזַר־ א֭וֹמֶר וְיָ֣קָם לָ֑ךְ וְעַל־ דְּ֝רָכֶ֗יךָ נָ֣גַֽהּ אֽוֹר׃
BKJ Também decretarás uma coisa, e ela lhe será estabelecida, e a luz brilhará sobre os teus caminhos.
LTT Determinarás tu algum negócio, e ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos.
BJ2 decidir-te-ás por um projeto e realizar-se-á, e a luz brilhará em teu caminho.
VULG Decernes rem, et veniet tibi, et in viis tuis splendebit lumen.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 22:28

Jó 29:3 Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas;
Salmos 20:4 Conceda-te conforme o teu coração e cumpra todo o teu desígnio.
Salmos 90:17 E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
Salmos 97:11 A luz semeia-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração.
Salmos 112:4 Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
Provérbios 4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
Isaías 30:21 E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.
Lamentações de Jeremias 3:37 Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?
Malaquias 4:2 Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro.
Mateus 21:22 E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Tiago 4:15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
C. O TERCEIRO CICLO DE DISCURSOS 22:1-31.40

O terceiro ciclo de discursos deve ser entendido como mais um estágio no argumento do livro de Jó. Isso é verdade, mesmo que, às vezes, os personagens pareçam estar ape-nas se repetindo.

No primeiro ciclo o debate estava centrado basicamente no significado do sofrimento e em como ele se relaciona com a natureza de Deus. No segundo ciclo os "debatedores" estavam preocupados com a operação da providência divina no mundo conforme eviden-ciada especialmente no caso do destino dos homens maus. Visto que Jó negou de maneira muito contundente que o destino dos maus ilustrava qualquer princípio providencial operante na história, a única coisa que sobrou aos amigos foi especificar as acusações que eles fizeram a Jó. Nesse ciclo eles se empenham em especificar claramente os peca-dos dos quais eles o consideram culpado.

1. O Terceiro Discurso de Elifaz (22:1-30)

O místico gentil do primeiro ciclo (cf.comentários acerca de 4:1-6) agora apresenta suas acusações contra Jó. Em seu segundo discurso, Elifaz havia acusado Jó de atitudes ímpias contra Deus. Agora, além de criticar algumas das afirmações de Jó, ele o acusa de pecados específicos contra seus semelhantes.

Em resposta às exortações de Jó de que não existe ordem moral no mundo, Elifaz pergunta: Porventura, o homem será de algum proveito a Deus? (2). Ele declara que Deus é insensível em relação à conduta do homem, quer seja boa ou má. Nem mesmo a menor justiça da parte de Jó lhe dará vantagem alguma diante de Deus. A vantagem é apenas para o próprio homem (2-4). Ele não te repreende pelo temor que tem de ti (4) é melhor traduzido como: "por causa do teu temor por Ele" — sua religião. Visto que Deus não tira nenhuma vantagem ou desvantagem da atitude do homem, segue-se que seu julgamento é para o bem do indivíduo. Isso traz Elifaz de volta à sua argumentação inicial. Jó sofre grandemente; portanto, não é grande a tua malícia; e sem termo, as tuas iniqüidades? (5).

Elifaz ainda precisa mostrar a Já precisamente onde se encontra o seu pecado. Ele acusa a Jó de que enquanto estava vivendo uma vida abundante ele negou ajuda aos nus (6) e ao faminto (7). Ele se uniu aos poderosos (8) para oprimir o pobre, como as viúvas e os órfãos. A expressão Os braços dos órfãos (9) expressa o direito que o órfão tem de esperar ajuda daqueles que são ricos. Esse direito Jó quebrou ao deixar de cumpri-lo. Por esse motivo, existem laços (10) para os pés de Jó, o pavor toma conta dele e ele está rodeado de trevas (11). Elifaz acredita que Jó não entende o significado das calamidades — a abundância de águas — que o cobrem.

Embora Elifaz procure ser claro em suas acusações contra Jó, ele cita pecados que poderiam ser colocados diante de qualquer homem rico — as iniqüidades que existem em qualquer sociedade. Aqueles que têm condições de ajudar os pobres e se recusam a fazê-lo não deveriam ser eximidos da sua obrigação. Mas por que Jó deveria ser castigado com mais vigor do que os outros que estão em circunstâncias semelhantes?
Em seguida, Elifaz descreve o sentimento que ele imagina que Jó deve ter tido em relação a Deus ao cometer esses pecados. Os dois homens concordam quanto à transcendência de Deus; Ele está na altura dos céus (12), e isso é muito alto. Então (parecendo citar outra fonte) ele diz que Jó havia afirmado que Deus estava tão distante que Ele não podia ver ou se importar com o que o homem estava fazendo. Ele passeia pelo circuito dos céus (14; o arco dos céus que rodeia a terra) e, portanto, não pode estar muito preocupado com as minúcias da terra. Essa não é a posição de Jó no capítulo 21. Ele não afirmou que Deus desconhecia as condições da terra, mas que os maus pros-peram da mesma forma ou, ainda mais, do que os justos. Isso significa que, embora Deus saiba, Ele não diferencia entre o bom e o mau ao conceder-lhes as bênçãos da vida.

Elifaz usa sua referência distorcida em relação ao argumento de Jó para continuar seu raciocínio acerca do velho caminho (15; história). Ele se refere aos pecadores que foram destruídos pelo dilúvio (16) — provavelmente no tempo de Noé — para provar que Deus, de fato, julga o ímpio. Aquelas pessoas tinham se negado a reconhecer a Deus apesar do fato de ele encher de bens as suas casas (18). Os ímpios eram ingratos quanto às bênçãos que Deus tinha lhes dado. Foi por esse motivo que eles foram destruídos. Os versículos 19:20 refletem a satisfação que os homens bons do Antigo Testamento encontravam na vindicação do mundo moral de Deus. Quando os justos viram a des-truição do ímpio, eles se alegraram.

Alexander Maclaren aplica o versículo 21 da seguinte forma: "Conhecimento e Paz".

1) 0 que é conhecer pessoalmente a Deus?
2) A paz que resulta do conhecimento pessoal de Deus;

3) 0 verdadeiro bem (prosperidade) que é conseqüência de se conhecer pessoalmente a Deus.

Em seu discurso final a Jó, Elifaz não termina com uma nota de condenação. Mais uma vez ele, gentil e insistentemente, convida Jó a se arrepender — a converter-se ao Todo-poderoso (23). De forma bela descreve a bênção que segue à restauração do favor de Deus que o arrependimento produz (21-30).

Maclaren27 constata nos versículos 23:29 o seguinte: "Como a vida pode se tornar".

1) A vida pode se tornar repleta de prazer e confiança em Deus, 26;

2) A vida pode se tornar abençoada com a comunhão plena com Ele, 27;

3) Essa vida não conhecerá nem fracasso nem escuridão, 28;

4) Essa vida sempre será esperançosa e, finalmente, coroada com libertação, 29.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
*

22.1-30 Elifaz começa aqui o terceiro ciclo de declarações (22.1—26.14), mencionando os pecados de Jó e convidando-o a arrepender-se.

* 22:2-3 Elifaz reage à declaração de Jó de que Deus permite que os ímpios fiquem sem punição, e também diz que a retidão humana nada lhe acrescenta.

* 22:3 O sentido parece ser: "Agradaria a Deus se fosses vindicado?"

* 22:5 Elifaz chega à conclusão que Zofar e Bildade já haviam expressado — os pecados de Jó são intermináveis.

*

22.6-11 Temos aqui um ataque pessoal direto contra Jó por causa de seus pecados específicos, especialmente os pecados sociais contra os pobres e as viúvas. Mais adiante, Jó chega a enfatizar sua retidão social (caps. 29 e 31).

* 22.12-14

Elifaz ataca a queixa de Jó de que Deus estava ausente (13.24). Não deixaria de ser natural para Jó, em meio a seus sofrimentos, queixar-se de que Deus era ou por demais observador e intruso para deixá-lo em paz (7.17-19; 10.8; 16.9), ou por demais distante.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
22.1ss Este é o terceiro e último discurso do Elifaz ao Jó. Quando falou com o Jó pela primeira vez (capítulos 4:5), aplaudiu as boas obras do Jó e sugeriu gentilmente que possivelmente Jó precisava arrepender-se de algum pecado. Embora nesta ocasião não disse nada novo, foi mais específico. Não pôde livrar-se da idéia de que o sofrimento era um castigo de Deus por más ações, portanto sugeriu alguns possíveis pecados que Jó pôde ter cometido. Elifaz não tratava de destruir ao Jó; ao final de seu discurso prometeu que Jó receberia paz e restauração se admitia seu pecado e se arrependia.

22.12-14 Elifaz declarou que o ponto de vista do Jó a respeito de Deus era muito pequeno, e o criticou por pensar que Deus estava muito longe da terra para interessar-se nele. E disse que se Jó sabia do interesse intenso e pessoal de Deus nele, não se atreveria a tomar seus pecados tão à ligeira. Elifaz tinha razão nisto: algumas pessoas tomam o pecado à ligeira porque pensam que Deus está muito longe como para não dar-se conta do que fazemos. Não obstante, sua observação não se aplicava ao Jó.

22.21-30 Em várias oportunidades, os amigos do Jó mostraram um conhecimento parcial da verdade e do caráter de Deus, mas tiveram problemas em aplicar com precisão esta verdade à vida. Tal foi o caso do Elifaz, quem deu um formoso resumo do arrependimento. Tinha razão ao dizer que devemos pedir a Deus perdão quando pecamos, mas suas palavras não se aplicavam ao Jó que já tinha procurado o perdão de Deus (7.20, 21; 9.20; 13,23) e tinha vivido em um contato íntimo com O ao longo de sua vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
C. O terceiro ciclo de discursos (22: 1-37: 24)

Muitas especulações foram avançadas numa tentativa de explicar a suposta desordem de várias partes deste terceiro ciclo de discursos. E da mesma forma vários rearranjos engenhosas das peças foram feitas na tentativa de encaixá-los nas respectivas teorias dos intérpretes particulares. O que se segue é uma tentativa de tal representante.

Elifaz: 22: 1-30

23:24/01: 17 , 25

Bildade: 25: 1-6 ; 26: 5-14

Jó: 26: 1-4 ; 27: 1-12

Zophar: 24: 18-24 ; 27: 13-23

Jó: [?]

No entanto, à luz da presente interpretação, que diz respeito aos ataques às vezes violentos de Jó contra Deus, como, na realidade, dirigido contra o Deus aceitou a tradição de seus companheiros de país-homens, e na verdade não contra o verdadeiro Deus do Prólogo, não rearranjo desses materiais no terceiro ciclo de discursos parece necessário. A sabedoria do conselho de Blackwood é apropriado, onde ele diz:

Estamos examinando o livro canônico de Jó, que foi construído sob a orientação do Espírito Santo, e trouxe em nossas vidas pela Providência divina. Cristãos reconhecem que muitos livros bíblicos passou por um período de desenvolvimento antes de chegar à forma canônica. (Ver Jr 36:1)

1. Elifaz Encargos Jó com Injustiça Social (22: 1-11)

1 Então respondeu Elifaz, o temanita, e disse:

2 Pode o homem ser rentável para Deus?

Certamente aquele que é sábio é rentável para si.

3 É de prazer ao Todo-Poderoso, que és justo?

Ou é ganhar com ele , que tu faças perfeitos os teus caminhos?

4 É para o teu medo dele que ele repreende ti,

Que ele entra contigo em juízo?

5 Não é grande a tua malícia?

Também não há qualquer termo as tuas iniqüidades.

6 Pois tu tens promessas tomadas de teu irmão para nada,

E tirou o nu de suas roupas.

7 Não deste ao cansado água a beber,

E retiveste pão ao faminto.

8 Mas, como para o homem poderoso, ele tinha a terra;

E o homem honrado, ele habitava nele.

9 enviaste viúvas embora de mãos vazias,

E os braços dos órfãos foram quebrados.

10 Portanto armadilhas são encontrados ao redor de ti,

E o medo repentino te atormenta,

11 ou trevas, para que tu não podes ver,

E abundância de águas te cobre.

Agora despojado da cortesia que originalmente caracterizou a sua abordagem a Jó, Elifaz desconsidera defesas anteriores de Jó e diretamente e sem rodeios carrega-lo com a mais grosseira das injustiças sociais. Mais uma vez, como muitas vezes antes, Elifaz enfatiza a estrita justiça do Deus da tradição, cuja justiça é operativa nas leis cósmicas inflexíveis, e manifestou em juízo contra os ímpios por calamidades e sofrimentos. Um tem chamado Elifaz "o titular auto-nomeado de uma forma sublime do teísmo ... [que] se estende a verdade ao absurdo."

Ele argumenta que Deus não precisa de homem (Gever , um homem poderoso, v. 22:2 ); se se entende em referência sarcástica à Jó ou referência egocêntrico para si mesmo não é totalmente clara, apesar do Jó é provavelmente significava. Claramente Elifaz diz a Jó que o Todo-Poderoso não tem interesse em sua justiça, e que Ele não tem nada a ganhar com as vidas inocentes daqueles que gostariam de servi-Lo. Em outras palavras, pela própria admissão Elifaz 'Deus não tem interesse no homem como pessoa.Ele é estritamente um Ser de justiça cujo único interesse é em infligir punição sobre os injustos. Tendo reafirmou este princípio, ele se lança em uma série de acusações contra Jó por supostas injustiças, não um dos quais tem qualquer suporte probatório (vv. 22:6-9). Mas, Elifaz argumenta, com base destas falsas acusações, "Grave sua culpa deve ser, sem fim vossos pecados" (v. 22:5 , Moffatt). Assim, ele passa julgamento sobre um homem em uma suposição puramente hipotético de certas injustiças sociais. E esta é a causa, Elifaz conclui, de problemas todos de Jó (vv. 22:10-11 ).

Blackwood observa que Elifaz é culpado de um dos crimes mais vis em debate quando cita Jó quase corretamente . O uso Dt 22:13 é feita a partir de

Rash de Jó e observações de intemperança no capítulo 21 . Na verdade, 22: 17-18 são citações diretas de quase 21: 14-16 . Elifaz é aglomerando Jó para o canto onde ele deve dizer sim, mas. No capítulo 21 de Jó falou amargamente sobre o ateísmo prático do ímpio que prospera. Sutilmente, Elifaz identifica Jó com o ateu. ... Jó apontou que os maus prosperam. Glórias Elifaz vez em que eles (ou seja, Jó), serão destruídos.

b. Elifaz Encargos Jó com Defiance religiosa (22: 12-20)

12 Não está Deus na altura do céu?

E eis que a altura das estrelas, quão elevadas estão!

13 E dizes: Que sabe Deus?

Pode ele julgar através da escuridão?

14 Grossas nuvens o encobrem, de modo que ele não vê;

E ele anda sobre a abóbada do céu.

15 Queres manter a velha forma

Que pisaram os homens iníquos?

16 Quem foram arrebatados antes do seu tempo,

Cujo fundamento se derramou como um fluxo,

17 Quem disse a Deus: retira de nós;

E, o que pode o Todo-Poderoso fazer por nós?

18 Vet ele enchiam as suas casas com as coisas boas:

Mas o conselho dos ímpios, está longe de mim.

19 Os justos o vêem, e se alegram;

E o riso inocente los a desprezar,

20 Dizendo : Certamente, os que tinham se levantam contra nós são cortadas,

E o resto deles o fogo devorou.

Novamente Elifaz predicados um Deus absolutamente transcendente, o Deus de tradição, que é semelhante a uma águia voando alto elevado nos céus assistindo para algumas presas incautos abaixo em quem. Ele pode atacar (v. 22:12 ). Jó, Elifaz argumenta, é um homem perversamente desafiante que por sua disposição e conduta irreligiosa tenha adquirido para si os juízos de Deus (vv. 22:12-20 ). E mais uma vez as suas acusações e insinuações contra Jó são puramente gratuita. Toda uma série de acusações contra Jó Elifaz, tanto social e religiosa, são puramente fabricados sem o menor fundamento nos fatos. Tem-se a impressão de que em seu último discurso Jó tinha refutado tão completamente acusações de seus acusadores que agora, duro que lhe foram colocadas, resorts Elifaz a uma série puramente imaginário dos males que ele imputa a Jó como motivos pelos quais a explicar suas calamidades.

c. Elifaz exorta Jó Arrependei-vos (22: 21-30)

21 Apega-te com ele, e estar em paz:

Desse modo bom, virá a ti.

22 Aceita, peço-te, a lei da sua boca,

E põe as suas palavras no teu coração.

23 Se tu voltares para o Todo-Poderoso, serás edificada,

Se tu arrumar injustiça longe de tuas tendas.

24 E tu colocar teu tesouro no pó,

E o ouro de Ofir entre as pedras dos ribeiros;

25 E o Todo-Poderoso será o teu tesouro,

E prata preciosa para ti.

26 Pois então te deleitarás no Todo-Poderoso,

E te levanta a tua cara para Deus.

27 tu podes fazer a oração a ele, e ele te ouviremos;

E tu pagar os teus votos.

28 Tu também decreto uma coisa, e isso deve ser estabelecido a ti;

E a luz brilhará em teus caminhos.

29 Quando eles lançam -te para baixo, dirás: Não está levantando;

E a pessoa humilde que ele vai economizar.

30 Ele vai entregar até mesmo a ele que não é inocente:

Sim, ele será libertado pela pureza de tuas mãos.

Esta exortação ao arrependimento entregue por Elifaz a Jó é notável por várias coisas em primeiro lugar, é um convite ao arrependimento dos pecados e crimes que Jó nunca tenha admitido, e para a realidade de que nenhuma evidência substancial nunca foi oferecido. Em segundo lugar, ele assume a rebelião de Jó contra Deus, para a qual também não é evidência. Sua demanda é para um kismet tipo de rendição que envolve um fatalismo naturalista, em vez de uma relação pessoal com o verdadeiro Deus (conforme Mt 4:8. ). Em terceiro lugar, qualquer menção é feita de perdão e da misericórdia divina. Em quarto lugar, Elifaz promete Jó, como recompensa por sua capitulação ao Deus da tradição, a prosperidade temporal e bênçãos materiais só- "o que quer que você planeja prosperará, e você viverá na luz do sol" (v. 22:28 ). Em quinto lugar, Elifaz propõe Jó salvação humanística baseada puramente em obras. De alguma forma, por seus próprios esforços homem deve tornar-se puro, e, em seguida, este Deus de tradição vai salvá-lo: "ele salva aqueles que são inocentes, resgatando-os para o registro, em seguida, sem mancha" (v. 22:30 , Moffatt). Assim, Ele salva os homens justos, mas não os injustos. O Deus de Elifaz é muito longe de o Jeová do Antigo Testamento, ou o Deus cristão do Novo Testamento. Quão diferente é a teologia do poeta que canta:

Poderia minhas lágrimas fluir para sempre ,

Poderia meu zelo não langor sei ,

Estes para o pecado não poderia expiar ;

Tu deve salvar e tu sozinho :

Na minha mão nenhum preço trago ;

Simplesmente para a cruz me apego .

Delitzsch observações:

Jó negou a universalidade de uma justa retribuição divina, mas não a providência especial de Deus. Elifaz define justiça retributiva e providência especial de novo aqui em uma falsa correlação. Ele acha que, tanto quanto um homem não consegue perceber a um, ele deve de uma vez duvidar da outra, instância -outro do raciocínio absurdo de sua unilateralidade dogmática. Tal é a relação de Jó a Deus, que, mesmo que ele não conseguiu descobrir um único traço de justiça retributiva em qualquer lugar, ele não negaria Seu governo na natureza e entre os homens. Pois o seu Deus não é um mero conceito, mas uma pessoa a quem ele está em uma relação viva. A noção cai aos pedaços, assim que for encontrado para ser auto-contraditório; mas Deus permanece o que Ele é, por mais que o fenômeno de seu governo contradiz a natureza de Sua pessoa. A regra de Deus na terra Jó mantém firmemente, embora em casos múltiplos ele só pode explicá-lo por poder absoluto e arbitrário de Deus. Assim, ele sabe realmente nenhum motivo maior em Deus a que se referir a sua aflição; mas, no entanto, ele sabe que Deus se interessa por ele, e que Ele, que está agora mesmo o seu testemunho no céu em breve surgir no pó da sepultura em seu nome. Para tais declarações de fé de Jó Elifaz não tem ouvido. Ele sabe que não tem fé para além do círculo de seu dogma.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
22.1- 30 Começa aqui o terceiro ciclo de discursos, que vai até o fim do cap. 31. Pouco tem de novo; só em já se nota um progresso, lento, embora, mas seguro no entendimento. Elifaz inicia o ciclo, com as mais injustas acusações, citando precisamente as coisas más que Jó não fizera e omitindo todo o bem que praticara, o bem de outrem.
22.1- 5 Elifaz passa a demonstrar que deve existir uma razão para as aflições humanas; a causa não pode estar em Deus, visto que a moralidade humana não pode afetar a onipotência divina. A explicação deve estar no próprio homem: Jó sofre por sua própria maldade.
22.2 "Será que o homem ensinará a Deus, que o sábio lhe ensinará algo?" Assim se pode traduzir, tomando o heb sãkhan como "ensinar".

22:6-20 Nestes versículos, Elifaz ataca a Jó, especificando as suas acusações. Diz que
Jó é violento, de personalidade contraditória, um homem que pratica o duplo jogo (6-9). É por causa disto que está sofrendo (10-11). Em vez de render ao Senhor o preito que Lhe é devido (12), Jó conclui, erradamente, que o fato de ser Deus tão elevado e sublime, pode ser uma garantia, mas, que não tem uma visão clara de assuntos terrestres (13-14). Por isso, Jó está andando pelo caminho dos ímpios (15), até a perdição (16), sempre segundo Elifaz.
22.8 Elifaz não tem evidência alguma, mas supõe que Jó teria praticado as injustiças que eram possíveis para um homem de posição. No terceiro ciclo, os amigos abandonaram o estilo de insinuação indireta, para lançar acusações abertas contra Jó.
22.15.16 A generalização inclui, talvez, o Dilúvio e Sodoma e Gomorra.
22:21-30 Elifaz traz uma maravilhosa mensagem de reconciliação com Deus, o que não pode ajudar a Jó, pois é baseada na suposição da sua grande maldade (5-11); conforme o discurso de Zofar em 11:13-20.
22.22 Instrução. Aqui, heb tõrã, a Lei de Deus, a instrução divina.

22.24,25 Elifaz convida Jó a desapegar-se dos bens materiais, para então deleitar-se com a suprema riqueza da comunhão com Deus.
22.27 Pagarás os teus votos. Como sinal de que as orações foram atendidas.

• N. Hom. 22:21-30 Paz com Deus, 22:21-30.
1) O caminho da reconciliação: a) reconcilia-se com Deus, 21; b) aceita a instrução de Deus, 22; c) afasta-se da injustiça, 23b; d) levanta seu rosto para Deus, 26;
2) O fruto da reconciliação: a) restauração da prosperidade, 23a; b) o tesouro divino, 25; c) alegria no Senhor, 26; d) certeza da resposta à sua oração, 27; e) prosperidade e alegria, 28; f) certeza da salvação, 29.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
a) O terceiro discurso de Elifaz (22.1
30)
(1) Não é grande a sua maldade?
Em um aspecto, a mensagem de Elifaz neste discurso está em harmonia perfeita com o seu primeiro discurso (caps. 4 e 5): ele crê que Jó será liberto graças àpureza [...] nas suas mãos (v. 30). O seu conselho é: “Faça as pazes com Deus” (v. 21, NTLH). Em outro aspecto, no entanto, Elifaz parece discordar profundamente da sua posição anterior: ele evidentemente acusa Jó de maldade não confessada (v. 5), em particular concernente à injustiça social (v. 6-9). Essas são as palavras mais específicas, mais duras e mais injustas dirigidas a Jó em todo o livro, e é estranho encontrá-las nos lábios de Elifaz. Os pecados que elas retratam são exatamente o tipo de comportamento que Jó condena com tanta veemência nos seus protestos fortíssimos no capítulo 31. A maioria dos comentaristas interpreta as acusações de Elifaz de forma direta e literal, mas talvez seja possível entendê-las de maneira um pouco diferente. Em todas as questões que Elifaz menciona, ele acusa Jó da negligência em relação a alguma responsabilidade social. Seria improvável que Elifaz tivesse feito o discurso dos caps. 4 e 5 se ele cresse que Jó de fato tivesse exigido penhores dos seus irmãos [...] sem motivos (lit. sem uma causa), se ele tivesse despojado das roupas os que quase nenhuma tinham (v. 6), se tivesse negado a água ao sedento e comida ao faminto (v. 7), se tivesse permitido que homens poderosos tomassem a terra de outros (v. 8) e se tivesse rejeitado o clamor das viúvas e dos órfãos (v. 9). Em vez disso, visto que Elifaz crê que Jó está sofrendo por algum motivo — mesmo que esse sofrimento seja temporário (4,5) — e que não se pode encontrar a causa em algum mal que Jó tenha feito, pois parece que ele não fez mal algum, o seu pecado deve estar no que ele deixou de fazer. Dizer que Jó despojou os pobres das suas roupas não precisa significar que ele ativamente tenha feito algo assim, mas que ele deve ter deixado de oferecer roupa a algum necessitado; e assim por diante. Sem dúvida, já que Jó não é completamente perfeito, deve haver pessoas que não foram alcançadas por sua preocupação social; de maneira hiperbólica tipicamente oriental, Elifaz retrata o clamor desses necessitados como falta deliberada de

Jó. Somente assim, ele consegue explicar por que Jó está cercado de armadilhas e por que se vê envolto em escuridão (v. 10,11). Dessa perspectiva, o significado dos v. 2ss se torna claro. Elifaz não menospreza a justiça ou o temor de Deus, embora pareça estar fazendo isso, mas está dizendo que não é por causa da retidão de Jó — que Elifaz reconhece — que Deus lhe faz acusações (v. 4), mas por ter deixado de fazer as coisas que precisam ser feitas (v. 6-9). E por essa razão que Elifaz se vê estimulado a perguntar: Não ê grande a sua maldade? (v. 5); deve ser, pois ele não tem outra maneira de explicar o sofrimento de Jó.

(2)    Deus pode ver o seu pecado secreto

(22:12-20)

Foi Zofar quem inicialmente acusou Jó de ser um pecador secreto (11.5,6), mas agora encontramos Elifaz advertindo Jó de que Deus deve saber dos seus pecados de omissão que o próprio Elifaz tentou adivinhar na estrofe anterior. Jó não deve nem ter esperança de escapar do olhar penetrante de Deus que pode julgar através de tão grande escuridão (v. 13). Homens maus não conseguiram escapar do juízo de Deus; embora temporariamente as casas deles estivessem repletas de bens (v. 18), eles foram levados antes da hora (v. 16), e os justos se regozijam com isso (v. 19, 20). A digressão de Elifaz acerca do destino dos maus funciona aqui como um lembrete a Jó de que nenhum pecado, nem mesmo o de omissão, permanece fora do conhecimento de Deus.

(3)    Como você pode ser liberto (22.2130)
Aqui Elifaz volta à sua maneira inicial de falar; ele está basicamente do lado de Jó e esperançoso de que este “faça as pazes com Deus” (v. 21, NTLH) e, assim, fique em paz com ele. Elifaz toma emprestado um tema do primeiro discurso de Bildade (conforme 8.5ss) e exorta Jó a que retorne para o Todo-poderoso (v. 23), i.e., se arrependa, que ache prazer no Todo-poderoso (v. 26), ore a ele e cumpra os seus votos (v. 27). Então todos os seus planos serão bem-sucedidos (v. 28), e Jó vai experimentar a salvação e a libertação por meio da pureza [...] nas suas mãos (v. 29,30; o texto não parece querer dizer que outro homem culpado vai ser liberto por meio da inocência de Jó, como diz a NVI). Ao contrário dos discursos recentes dos amigos, esse discurso de Elifaz conclui num tom animador — ao qual Jó reage com um desespero ainda mais profundo. E interessante observar que é no segundo ciclo, quando a sorte de Jó é associada mais abertamente à dos maus, que ele demonstra alguma vitalidade (especialmente o cap. 19), enquanto a esperança evidentemente mais animadora de um relacionamento renovado com Deus é o que o lança em desespero mais profundo. Se há alguma coisa nessa inconstância da reação de Jó, ela significa algo que já conhecemos, que Jó não tem dúvida alguma acerca da sua retidão essencial, mas está perturbado pelo rompimento evidente do seu relacionamento com Deus.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 21 até o 30

21-30. As últimas palavras de Elifaz, insistindo na volta para Deus com esperança de paz e bênçãos, fazem-nos lembrar que, apesar de tudo, ele era um amigo na família da fé. Não obstante, esta consolação está viciada por seu espírito farisaico e sua implícita repetição de falsas acusações. Em sua maneira distorcida essas promessas eram proféticas quanto ao resultado. Observe especialmente 22:30. E livrará até ao que não é inocente; um, será libertado, graças à pureza de tuas mãos. Cons. intercessão de Jó em favor dos amigos (42:7-9).

b) A Terceira Réplica de Jó a Elifaz. 23:1 - 24:25.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
IV. TERCEIRO CICLO DE DISCURSOS22:1-18). Elifaz passa a demonstrar que deve existir uma razão para as aflições humanas. A chave do problema não pode estar em Deus visto que a moralidade humana não pode afetar a Sua onipotência divina. A explicação deve, pois, estar no próprio homem. Estará Jó a ser castigado pela sua piedade? Inconcebível! A causa será então a sua impiedade (5). Pelo temor que tem de ti (4). Leia-se "pelo teu temor dEle", isto é, "pela tua religião".

Para Elifaz, a resposta à pergunta formulada no versículo 3 é tão indiscutivelmente negativa quanto seria claramente afirmativa para os escritores de passagens como Jr 31:20, Dn 11:8; Mt 23:37 etc. Na sua opinião, Deus, majestoso e distante, habitando nas mais inacessíveis alturas, não podia estar diretamente interessado na virtude ou nos vícios do homem. Cfr. 7:20. Elifaz jamais poderia dizer: "Deus amou o mundo de tal maneira..." Diria apenas: "Deus legislou e decretou de tal maneira". Ele não tinha perante si uma cruz do Calvário que o informasse do amor e da angústia de Deus ante o pecado dos homens e da Sua alegria quando estes aceitam a reconciliação que Ele lhes preparou. Elifaz nada sabia dos milagres que são a glória do Cristianismo-"a eleição do homem, a sua elevação do nada, da pura inexistência, até à estatura de bem-amado de Deus e, por conseguinte, (em certo sentido) de objeto querido e necessário a Deus que, não fora aquele ato, nada desejaria e de nada necessitaria visto que Ele é em Si mesmo e em Si mesmo possui o eterno bem".

>22:6

2. JÓ É ABERTAMENTE ATACADO (22:6-18). Agora que se aventura a declarar abertamente o que até aqui apenas insinuara, Elifaz prossegue no ataque especificando as suas acusações. Atribui a Jó as violências características do tirano oriental. Apresenta-o como personalidade equívoca, como homem dado à prática do jogo duplo (6-9). Essa iniqüidade é a origem das suas presentes calamidades (10-11). Em vez do render ao Senhor dos mais altos céus o preito que Lhe é devido (12) Jó concluiu erradamente que a distância a que Ele se encontrava era garantia de uma pouco rigorosa fiscalização dos assuntos terrenos (13-14). Como conseqüência, trilhou o caminho dos ímpios (15). Ora o fim desse caminho é a perdição (16). A consciência moral do homem reto aprova o julgamento de Deus (19). O versículo 15 está intimamente relacionado com os versículos 12:14. Certo tradutor dá-nos a seguinte adaptação: "é esse o caminho que escolhes, o caminho trilhado pelos homens iníquos do passado?" Muitos investigadores consideram os versículos 17:18 uma adição ao texto original. As palavras destes versos lembram-nos fortemente as proferidas por Jó em 21:7-18. Notem-se, especialmente os versículos 14:16. As palavras da primeira parte do versículo 18 soam particularmente estranhas nos lábios de Elifaz e é certo que o versículo 19 seguir-se-ia mais logicamente ao versículo 16 que ao versículo 18.

>22:21

3. ELIFAZ EXORTA JÓ AO ARREPENDIMENTO (22:21-18). Mas eis que, à rigidez e crueldade das suas palavras se opõe, subitamente, um elemento novo. Segue-se uma passagem prenhe de beleza e verdade espiritual uma vez esquecida a sua estreita aplicação ao caso de Jó e interpretada em termos gerais. O homem encontra paz autêntica não na iniqüidade mas no perdão dos seus pecados (21,23); na aceitação da verdade revelada por Deus (22); num humilde retorno a Deus (23) e através de uma nova noção de valores em que a preciosidade do tesouro divino eclipsa tudo o mais (24-25). Uma tal paz trará consigo alegria (26), comunhão com Deus (27), triunfo e serviço ao próximo (28-30).

A lei (22) ou "instrução"; no hebraico não está presente o artigo definido. A beleza do pensamento contido nos versículos 24:25 é posta em relevo pela seguinte tradução: "Deposita o teu tesouro no pó e o ouro de Ofir entre as pedras dos ribeiros; e o Todo-Poderoso te será por ouro e por prata amontoada".


Dicionário

Brilhar

verbo intransitivo Emitir luz; cintilar, luzir: o sol brilha.
Refletir a luz: no mar, o sol brilha.
Figurado Manifestar-se como uma luz: brilha a esperança em seus olhos.
Revelar talento ou habilidade; sobressair-se: ela brilha por sua inteligência.
Chamar a atenção; ser razão de admiração; cativar, atrair: os atores brilharam no espetáculo sobre Elis Regina.
Etimologia (origem da palavra brilhar). Do italiano brillare.

rebrilhar, luzir, reluzir, transluzir, tremeluzir, cintilar, resplandecer (resplendecer), esplender, resplender, fulgurar, refulgurar, fulgir, refulgir, rutilar, relampear (relampejar, relampaguear, relampadejar), relumbrar, faiscar, chispar, coriscar (coruscar), fuzilar, flamear (flamejar), irradiar. – Todos estes verbos têm de comum a propriedade de sugerir a ideia fundamental de emissão de luz. – Brilhar é “emitir de si próprio, ou refletir, luz muito forte, intensa, clara como a do sol”. É, de todo o grupo, o mais expressivo. – Rebrilhar é “brilhar de novo, com luz mais viva”. – Luzir é simplesmente “emitir luz”, sem ideia de gradação de intensidade. – Reluzir diz melhor – “refletir luz”. – Transluzir é “emitir luz através de alguma coisa”. – Tremeluzir é “dar luz indecisa, vacilante, vaga”. – Cintilar é “brilhar com rápidas intermitências, como trepidando, como despedindo jactos de luz”. – Resplandecer é “reluzir, esplender com majestade, brilhar solenemente, mas sem intensidade que chegue a deslumbrar”. – Resplendecer é o mesmo verbo mais fiel à forma latina (resplendescere). – Esplender dizem muitos autores que é o mesmo que resplandecer. E, no entanto, a partícula incoativa ecer, que neste figura, marca uma diferença bem sensível entre os dois verbos. Resplandece o sol quando vem nascendo; esplende majestoso na amplidão do céu. “Aquela doce e gloriosa luz vem resplandecendo dalém dos montes”. (Aqui não seria, pelo menos tão próprio, o verbo esplendendo.) – Resplender é “luzir amplamente, refletir esplendor, luz muito viva e radiosa”. – Fulgurar é “brilhar de luz muito forte e instantânea”. – Refulgurar é fulgurar outra vez, refletir fulgurações. Estes dois verbos parecem envolver a ideia de que a luz que fulgura ou refulgura mais deslumbra e cega do que ilumina propriamente. – Fulgir31 é “luzir vivamente”; e refulgir é “emitir ou refletir luz quase com a mesma intensidade da que brilha”. – Rutilar é “luzir com luz viva e fugaz”. – Relampejar e os três verbos que se seguem (relampejar, relampaguear e relampadejar) enunciam a ideia de luzir instantaneamente, como relâmpago, e sem diferença alguma sensível entre nenhum deles. – Relumbrar é luzir como chama ou como lume, cintilar vagamente. – Faiscar é propriamente “despedir faíscas”; como chispar é “desprender chispas”, isto é, – fragmentos em ignição que saem de um corpo ferido por outro, ou que está em combustão ou em estado candente. – Coriscar é “luzir como corisco, ou pequeno raio ou faísca elétrica”. A forma coruscar é mais fiel ao latim coruscare. – Fuzilar é “despedir lumes, faiscar à maneira de raios”. – Flamear (ou flamejar) é “emitir brilho como de chama, luzir, dar claridade como corpo inflamado”. – Irradiar é “lançar, espargir luz, ou raios luminosos”.

Caminhos

masc. pl. de caminho

ca·mi·nho
(latim vulgar *camminus, de origem celta)
nome masculino

1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.

2. Estrada, atalho, vereda.

3. Espaço que se percorre.

4. Direcção.

5. Meio, via.

6. Destino.

7. [Náutica] Rumo.


arrepiar caminho
Voltar para trás. = RETROCEDER

caminho coberto
[Fortificação] Espaço para passagem ao longo da contra-escarpa, no exterior do fosso de uma fortificação.

caminho coimbrão
Ramerrão, rotina.

caminho de cabras
Caminho estreito, íngreme e acidentado.

caminho de pé posto
Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas. = ATALHO, CARREIRO

caminho de ronda
[Fortificação] Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias. = ADARVE

cortar caminho
Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto. = ATALHAR

de caminho
De seguida. = IMEDIATAMENTE, LOGO

De passagem.

Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE

ser meio caminho andado
[Informal] Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.


Firme

adjetivo Que é sólido, estável: terreno firme.
Que é resistente, compacto; que não cede com facilidade: muro firme.
Que não hesita nem vacila; resoluto: falar em tom firme.
Que se apresenta de modo constante, inabalável, perseverante: propósitos firmes, crença firme.
Que expressa muita teimosia, que não desiste facilmente de algo; teimosia: sua vontade de vencer seguiu firme ao logo dos anos.
Que se move equilibrada e precisamente: tinha uma memória firme.
Que não desbota facilmente: o vestido mantém a cor firme.
Que não se deixa influenciar nem persuadir; decidido: caráter firme.
substantivo masculino [Regionalismo: Amazonas] Terreno que aparece mais elevado em meio a terras alagadiças ou igapós.
Etimologia (origem da palavra firme). Do latim firmis.

Luz

substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

hebraico: amendoeira

[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:


Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

Negócio

substantivo masculino Empreendimento comercial, industrial, financeiro; comércio.
Estabelecimento comercial; loja, empresa.
Aquilo que se faz, se realiza; atividade, ocupação.
Compromisso estabelecido entre pessoas, empresas etc.; negociação, transação: realizar bom negócio.
Tópico em questão; assunto: os negócios de Estado.
[Popular] Qualquer coisa cujo nome não se sabe ou não se quer dizer; troço.
expressão Negócio da China. Negócio muito lucrativo.
Negócio de compadres. Aquele que é feito de favores.
Negócio de pai para filho. Aquele que não visa a lucro.
Negócio de ocasião. Boa oferta.
Negócio de orelha. Troca de um animal por outro.
Negócio de arromba. Negócio vantajoso, coisa admirável.
Homem de negócios. Aquele que faz transações comerciais; negociante, comerciante.
Etimologia (origem da palavra negócio). Do latim negorium, i “trabalho, atividade, ocupação”.

A palavra negócio vem da combinação de nec + otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de negação. Praticar o não-ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao que é positivo: viver em paz.

Ser

verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 22: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Determinarás tu algum negócio, e ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos.
Jó 22: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H1504
gâzar
גָּזַר
cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
(Divide)
Verbo
H1870
derek
דֶּרֶךְ
o caminho
(the way)
Substantivo
H216
ʼôwr
אֹור
luz
(light)
Substantivo
H5050
nâgahh
נָגַהּ
brilhar
(will lighten)
Verbo
H562
ʼômer
אֹמֶר
a palavra
(the word)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo


גָּזַר


(H1504)
gâzar (gaw-zar')

01504 גזר gazar

uma raiz primitiva; DITAT - 340; v

  1. cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
    1. (Qal)
      1. cortar em dois, dividir
      2. derrubar
      3. cortar fora, destruir, exterminar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser cortado fora, separado, excluído
      2. ser destruído, cortado fora
      3. ser decretado

דֶּרֶךְ


(H1870)
derek (deh'-rek)

01870 דרך derek

procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

  1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
    1. estrada, caminho, vereda
    2. jornada
    3. direção
    4. maneira, hábito, caminho
    5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
    6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

אֹור


(H216)
ʼôwr (ore)

0216 אור ’owr

procedente de 215; DITAT - 52a; n f

  1. luz
    1. luz do dia
    2. luminosidade das luminárias celestes (lua, sol, estrelas)
    3. raiar do dia, alvorada, aurora
    4. luz do dia
    5. relâmpago
    6. luz de lâmparina
    7. luz da vida
    8. luz da prosperidade
    9. luz da instrução
    10. luz da face (fig.)
    11. Javé como a luz de Israel

נָגַהּ


(H5050)
nâgahh (naw-gah')

05050 נגה nagahh

uma raiz primitiva; DITAT - 1290; v

  1. brilhar
    1. (Qal) brilhar
    2. (Hifil)
      1. iluminar
      2. fazer brilhar

אֹמֶר


(H562)
ʼômer (o'-mer)

0562 אמר ’omer

o mesmo que 561; DITAT - 118a; n m

  1. declaração, discurso, palavra, dito, promessa, ordem

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado