Enciclopédia de Jó 40:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 40: 20

Versão Versículo
ARA Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
ARC Em verdade os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
TB Na verdade, os montes lhe produzem pastos,
HSB כִּֽי־ ב֭וּל הָרִ֣ים יִשְׂאוּ־ ל֑וֹ וְֽכָל־ חַיַּ֥ת הַ֝שָּׂדֶ֗ה יְשַֽׂחֲקוּ־ שָֽׁם׃
BKJ Certamente os montes lhe trazem comida, onde todos os animais do campo folgam.
LTT Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo brincam.
BJ2 proíbe-lhe a região das montanhas,[s] onde as feras se divertem.
VULG An extrahere poteris Leviathan hamo, et fune ligabis linguam ejus ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 40:20

Jó 40:15 Contempla agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi.
Salmos 104:14 Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento
Salmos 104:26 Ali passam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar.
Salmos 147:8 Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os montes;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
  1. Já é Silenciado (40:1-5)

O ponto de todas as ilustrações anteriores é destacado pela pergunta que Deus faz a Jó em seguida: Porventura, o contender contra o Todo-poderoso é ensinar? Esses exemplos têm falado eloqüentemente do aguçado contraste entre o Deus que criou tudo e Jó, que é apenas uma das criaturas de Deus. Mas, como Davidson ressalta, não é o mistério inefável que está por trás das obras do Criador que tanto impressiona a Jó. É o próprio Deus que está "desfilando" diante dele.2 Para todos os lados que Jó olha, ele percebe um discurso eloqüente do Criador. Jó tinha dito que olhou para frente, para trás, para ambos os lados, mas não havia conseguido encontrar a Deus. Esta sua interpreta-ção estava completamente errada. Deus está tremendamente interessado nele, se ele apenas reservar tempo para vê-lo. Jó esteve tão preocupado consigo mesmo que perdeu a capacidade de avaliar e não estava, portanto, percebendo a auto-revelação de Deus que existe em cada canto do universo.

O desenvolvimento do pensamento desta seção é esplêndido, mas no contraste da seqüência das idéias está a beleza da sua expressão. Estas vinhetas formam uma poesia sem igual e marcam o autor como um estudioso arguto e perceptivo da natureza.
A primeira comunicação de Deus a Jó cai em terreno fértil. Com humildade, Jó ad-mite que falou de forma imprudente — Eis que sou vil (4). Este é um termo moral. Jó está dizendo que é pequeno demais para responder a Deus. É verdade que Deus não explicou a causa do sofrimento de Jó, mas este está começando a ver que a sua religião -sua integridade — deve ir além do seu interesse próprio. Nada lhe resta, a não ser calar-se (5) nessa disputa com Deus.

B. A SEGUNDA RESPOSTA A 40:6-42.6

O primeiro discurso de Deus mostrou a Jó que ele havia sido presunçoso em seu desejo de debater com Deus. A exposição acerca da criação colocou Jó no seu devido lugar, mas ainda não havia tratado da atitude flagrantemente incrédula de Jó. Este tinha acusado Deus de ser injusto na sua forma de governar o mundo. O segundo discurso trata desse assunto.

Deus primeiro desafia a Jó por este tê-lo criticado (40:6-14) e ironicamente convida Já a sentar-se, se ele puder, no lugar de Deus e governar o mundo. Segue-se uma descrição de Beemote e Leviatã,3 provavelmente representações da vitória de Deus sobre as forças caóti-cas no universo. Se raciocinarmos de trás para frente, do que foi alcançado com o propósito dessas descrições, essa revelação serve para levar Jó ao arrependimento em vez de a uma mera submissão em 39:1-40.6. Acerca deste ponto, Terrien argumenta que o intervalo de tempo entre a submissão de Jó e sua penitência é confiável psicológica e teologicamente.'

1. O Desafio a Já é Renovado (40:6-14)

Cinge agora os teus lombos (7) é uma fórmula introdutória quase idêntica à de 38.1,3. Como antes, Deus fala de dentro de um redemoinho ou de uma tempestade (6). Ele pergunta a Jó: Porventura, também farás tu vão o meu juízo? (8). A palavra juízo (mishpat) tem um significado amplo no AT. Pode referir-se ao ato de manter a justiça ou o direito. Também é uma ordenação ou sistema de um ensinamento correto a ser segui-do. Às vezes, ela se refere aos nossos direitos ou privilégios. Também pode referir-se ao que é apropriado ou conveniente, como em modos e costumes. Nesse contexto, parece significar os princípios pelos quais Deus governa o mundo. Jó havia dito que esses controles morais não serviam como evidência para ele. A atitude que Deus estava testando em Jó era o desejo dele de manter sua própria retidão à custa da integridade e retidão de Deus (8).

Para mostrar o absurdo dessa posição, Jó é questionado se ele tem um braço como Deus (9) ou pode trovejar com voz como a de Deus.

Ao ter desaprovado a administração de Deus, Jó tinha, por inferência, se colocado em posição de igualdade com Deus. Ironicamente, Deus pergunta se ele tem a capacida-de de sustentar sua afirmação. Supondo que Jó poderia reivindicar essa capacidade, Deus então o convida a demonstrar isso ao vestir os mantos de majestade e glória divinas (10). Ele é desafiado a derramar sua ira para humilhar o soberbo (11) e atrope-lar os ímpios (12), escondendo-os no pó (13). Se Jó pode fazer isso, Deus confessará (14; admitirá) que Jó é capaz de salvar-se a si mesmo. A ironia grave dessas propostas é auto-evidente. Terrien acredita que este seja o versículo-chave do livro.5 Satanás tinha levan-tado a questão se Jó de fato se elevara à posição em que não precisava de Deus. Será que Jó se lembrará de quem ele é e em fé humilde deixará que o Senhor seja Deus?

2. Beemote (40:15-24)

Para acrescentar outras evidências que mostram a distinção entre Deus e o homem

  1. poeta registra a descrição que Deus faz de Beemote (15). O nome dessa besta é sim-plesmente a transliteração da palavra hebraica. Conforme a descrição, ele foi criado com Jó (criado no início dos tempos junto com a humanidade?). Ele é herbívoro e é dotado de uma força muito grande. A sua cauda se move como um cedro (17). A sua força está nos seus músculos e a sua ossada é como barras de ferro (18). Nenhum outro animal é tão forte como ele. Moffatt interpreta o versículo 19 da seguinte maneira: "Ele é a obra-prima de Deus, feito para ser senhor dos seus companheiros".

A natureza serve a ele ao produzir-lhe pasto (20), um lugar para brincar e um confor-to debaixo da sombra das árvores (21-22). Ele é tão enorme que mesmo o Jordão, quando transborda, não o incomoda (23). Quem poderia enganá-lo com qualquer tipo de laços (24) ?

Beemote é muitas vezes entendido como a descrição de um hipopótamo, embora sua cauda dificilmente se equipare com um cedro em tamanho e força. Tsur-Sinai consi-dera Beemote um "animal imaginário" que representa todos os grandes animais herbí-voros criados por Deus.€ Terrien acredita que ele tenha um significado mitológico —uma besta primitiva.' Pope enxerga um paralelo entre Beemote e o grande búfalo que, de acordo com o mito ugarítico, era caçado por Baal na região do Lago Hula, na área panta-nosa da parte alta do Jordão.8

Qualquer que seja a identificação, Beemote foi criado por Deus e serve para contras-tar o poder de Deus com o poder do homem. Ele pode ter tido nuanças místicas para o autor. Se esse foi o caso, ele não está meramente repetindo o tema dos capítulos 38:39. Ele pode estar se referindo a esse mundo espiritual, o qual, para a mente popular da sua época, era povoado por criaturas grandes e amedrontadoras. Mesmo essas criaturas, diz O poeta, estão sujeitas a Deus e foram criadas por Ele.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
*

40:1-2 Essa conclusão do primeiro discurso deve ser comparada com seu início, em 38.2. Ambos os discursos relutavam as declarações ousadas mas errôneas de Jó, durante seus momentos de dúvida.

*

40.3-5

Jó abandona seu desejo obsessivo de ser vindicado. Era a vez de Jó falar, mas ele nada tinha para dizer. Ele ficou humilhado diante do Todo-poderoso.

* 40:641:34 O Senhor inicia o seu segundo discurso (40.6,7), tal como o fizera em 38:1-3, mas aqui desafia a Jó com uma nova linha de raciocínios sobre as perguntas de Jó quanto a Deus ser justo a julgar os ímpios. Em seu primeiro discurso, Deus revelou-se como o Senhor da natureza, mas aqui como o Senhor do reino moral.

* 40.8-14 Essa seção enfatiza o poder de Deus sobre o orgulho e a iniqüidade (vs. 11,12). Os monstros mencionados nos versículos que se seguem, o hipopótamo e o leviatã, provavelmente representam forças do mal que Deus controla, mas diante das quais Jó ficaria impotente.

* 40:15

Hipopótamo. A raiz da palavra hebraica aqui empregada quer dizer "gado", mas a forma como ela aparece aqui subentende o sentido de "o animal acima de toda comparação". Partes da descrição, especialmente o v. 19, ultrapassam qualquer criatura natural como o hipopótamo ou o crocodilo. A literatura cananéia descreve a deusa Anate vencendo um touro terrível e um "leviatã" com sete cabeças. A fala do Senhor indica que quaisquer que sejam as forças sugeridas por tais criaturas, não passam de brinquedos em comparação com o poder insondável do Senhor.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
40.2-5 Como discute com ou acusa você ao Deus Todo-poderoso? Exige-lhe respostas quando as coisas não saem a sua maneira, perde um trabalho, alguém próximo a você se doente ou morre, as finanças estão apertadas, fracassa ou surgem mudanças inesperadas? A próxima vez que se veja tentado a queixar-se com Deus, considere quanto lhe ama e recorde a reação do Jó quando teve sua oportunidade para falar. Está em uma situação melhor que a do Jó ou é acaso mais justo que ele? Dê a Deus a oportunidade de lhe revelar seus propósitos maiores, mas recorde que podem ocorrer durante o curso de sua vida e não em um momento dado.

40:4 Ao longo de seu sofrimento, Jó desejou ter uma oportunidade para defender sua inocência ante Deus. Agora Deus lhe apareceu e lhe deu essa oportunidade. Mas Jó decidiu ficar calado porque já não era necessário que falasse. Deus lhe tinha mostrado que, como ser humano limitado, não tinha nem a capacidade para julgar ao Deus que criou o universo nem o direito de perguntar por que. As ações de Deus não dependem das nossas. O fará o que saiba que é melhor, apesar do que criamos que é justo. É importante notar, entretanto, que Deus veio ao Jó, demonstrando assim seu amor e seu interesse por ele.

40:15 Behemot era um enorme animal de terra, possivelmente um elefante ou um hipopót

QUATRO PONTOS DE VISTA SOBRE O SOFRIMENTO

Ponto de vista de Satanás

A gente acredita em Deus só quando está prosperando e não está sofrendo. Isto é um engano.

Ponto de vista dos três amigos do Jó

O sofrimento é o julgamento de Deus pelo pecado. Isto não sempre é verdade.

Ponto de vista do Eliú

O sofrimento é a forma em que Deus nos ensina, disciplina e refina. Isto é verdade, mas é uma explicação incompleta.

Ponto de vista de Deus

O sofrimento faz que confiemos em Deus por quem O é, não pelo que faz.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
E. DE DEUS PERGUNTA conclusão e DESAFIO DE JÓ (40: 1-2)

1 Jeová Além disso respondeu a Jó, e disse:

2 Deve ele que cavilleth lidar com o Todo-Poderoso?

Ele que argueth com Deus, deixe-o responder.

No versículo 1 Deus toma novamente o tema do 38:1 ). Ele tem falado, e em sua confusão ele erroneamente atribuída a Deus injustiça nos seus sofrimentos, provavelmente a ceder de um ponto para os argumentos de seus acusadores, mas ele não vai falar de novo. Ele não voltará a colocar-se passível de a loucura de acusar falsamente a Deus (v. 40:5 ). Como Isaías orava no templo, no ano da morte de Uzias, quando seu mundo estava envolto na penumbra de perto o desespero, Jó ganhou uma visão de Deus que transformou sua tristeza em glória (ver Is 6:1 ). E como o profeta, ele também percebe que ele tem falado mal (Is 6:5)

6 Então o Senhor respondeu a Jó do meio da tempestade, e disse:

7 Cinge agora os teus lombos como homem;

Eu te perguntarei, e tu me.

8 : Queres mesmo anular o meu juízo?

Queres me condenar, para que sejas justificado?

9 Ou tens braço como Deus?

E podes trovejar com uma voz como a dele?

10 Orna-te agora com excelência e dignidade;

E a ti mesmo conjunto de glória e majestade.

11 Derrama as inundações da tua ira;

E olha em cima de cada um que é orgulhoso, e abate-o.

12 Olha para todo soberbo, e humilha-o,

E atropela os ímpios onde estão.

13 Esconde-os juntamente no pó;

Vincular seus rostos no oculto lugar .

14 Então também eu confesso de ti

Que a tua mão direita te poderá salvar.

Espanto de Jó para o visor de sabedoria e poder na criação natural de Deus tornou-o mudo e lhe causou a encolher na insignificância da auto-estima. Ele foi transportado de repente de um egocêntrico para um mundo teocêntrico. Assim como o profeta que ele é feito para se sentir, ("Ai de mim!" Is 6:5 ). Deus sempre trata os homens como os homens que carregam a imagem da personalidade divina, mesmo que seja uma imagem seriamente danificada pelo pecado. Ele lida com os homens como as pessoas, animais não tão impessoais.

Se Jó na confusão de sua mente acusou Deus de injustiça em permitir que suas calamidades, seus acusadores foram duplamente culpado de refletir sobre a justiça de Deus em infligir punição sobre Jó para o pecado que nunca havia cometido. Moffatt traduz o versículo 8 , assim: "Você vai procurar desacreditar minha apenas no poder? ? Para justificar-se, você vai me condenar "Aparentemente Deus faz alusão ao que Jó disse em 19:6 e 27:2 ), mas tal auto-salvação seria humanismo, e humanismo sempre terminou em derrota.

B. a magnificência do BEHEMOTH (40: 15-24)

15 Eis que agora o hipopótamo, que eu criei como a ti;

Ele come a erva como um boi.

16 Eis que a sua força está nos seus lombos,

E a sua força está nos músculos do seu ventre.

17 Ele se move a sua cauda como o cedro;

Os nervos das suas coxas arco unidos.

18 Seus hones são como tubos de bronze;

Seus membros são como barras de ferro.

19 Ele é o chefe dos caminhos de Deus;

Ele apenas que o fez dá-lhe sua espada.

20 Em verdade os montes lhe produzem pasto,

Sempre que todos os animais do campo não jogar.

21 Ele jaz sob as árvores de lótus.

No dissimulada de a cana, e o fen.

22 Os lotos cobrem-no com sua sombra;

Os salgueiros de ribeiras cercará.

23 Eis que, se um transbordamento do rio, ele não treme;

Ele está confiante, apesar de um Jordan inchar até a sua boca.

24 Shall qualquer levá-lo quando ele estiver de vigia,

Ou perfurar o nariz com um laço?

Alguns estudiosos são da opinião de que os versículos 15:24 , bem como o capítulo 41 , são equivocadas e deveria ter sido incluído com a descrição dos animais selvagens e aves no capítulo 38 ou 39 . Na verdade, esta parece ser uma crítica justa. Mesmo tão conservador como um estudioso Adão Clarke diz: "Eu acho que é muito provável que esta peça inteira, ... [ 40: 1-14 ] era originalmente o final do poema. "

No entanto, vamos considerar 40: 15-41: 34 em que aparecem em outras versões. Behemoth , descrito nos versos 40:15-24 , é considerado por alguns estudiosos como o hipopótamo (Gr, rio-cavalo.). No entanto, outros pensam que a melhor descrição se encaixa o elefante. Moffatt traduz graficamente essa passagem descritiva assim:

Olhe para o hipopótamo lá, comendo grama como um boi! Olhe para a força de suas coxas e os músculos robustos do seu ventre; sua cauda é dura como qualquer cedro, os nervos das suas coxas estão intimamente malha; seus ossos são como tubos de bronze, as suas costelas como barras de ferro. Ele é muito obra-prima de Deus, feito para ser senhor de seus companheiros. Os rios entregar-lhe comida; animais silvestres são todos espantado com ele, como lá, ele encontra-se, abaixo dos lotos, no esconderijo das canas e fen, à sombra de matagais espinhosos, rodeado pelas Willows água. Ele nunca treme, embora as raivas torrents; ele é insensível em meio às correntes inchados. Quem o pega com qualquer farpa: Quem dirige uma corda pelo nariz: Todas as esperanças de agarrando-o são vãs; a própria visão dele desanima. Ninguém é corajoso o suficiente para despertá-lo; o que o homem poderia enfrentá-lo? Quem poderia atacá-lo com sucesso? Nenhum, nenhum sob o céu. Nenhum caçador iria sobreviver para se vangloriar e se gabar de suas façanhas e os braços finos (40: 15-41: 12 ).

A descrição da complexidade e grandiosidade desta besta, se hipopótamo ou elefante, classifica com a do leão eo cavalo nos capítulos 38:1 e 39:1 . Certamente, o autor parece implicar, só Deus, e não o homem, poderia ter criado e pode controlar de forma magnífica criatura. O projeto da descrição parece claramente destinada a intimidar Jó e seus acusadores com a grandeza de Deus, o Criador e Governador.

Alguns estudiosos preferem pensar gigante como uma criatura mítica com determinados significados simbólicos, ao invés de uma descrição literal de um animal existente. Em certos aspectos, a descrição responde bem ao hipopótamo egípcio do rio Nilo, mas em alguns outros aspectos, isso não acontece, como, por exemplo, em alguns de seus hábitos alimentares.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
40:1-5 O orgulho de Jó é abatido; é a resposta humana à revelação da palavra divina. Deus aceitara o desafio de Jó e entrara em debate com ele (38.3; conforme 13.3). Terá Jó alguma resposta a dar após escutar aquelas palavras impressionantes, sobre as maravilhas da natureza? Agora a língua de Jó está silenciada; ele se arrepende amargamente das suas lamentações.
40.4 Ponho a mão na minha boca. Guarda-se assim um respeitoso silêncio perante algo impressionante; assim deviam ter feito os amigos de Jó ao ver seus espantosos sofrimentos (21.5), a exemplo do que faziam os príncipes do povo na presença da sabedoria de Jó (29.9).

40.5 Duas vezes. Talvez Jó esteja, pensando nas suas afirmações em 9.22, e em 13.2022, nas quais se queixava que os injustos recebiam tratamento melhor da parte de Deus do que os justos, e exigia um conclave de debate aberto com Deus.

40:6-14 Deus revela Suas maravilhas no mundo moral, na esfera da ética humana. Se jó tivesse a poderosa atuação e a voz autoritária do próprio Deus, derramando sua fúria sobre os ímpios e os perversos, então poderia confrontar-se com seu Senhor em debates sobre a justiça e a injustiça na Sua providência. • N. Hom. Um desafio sublime:
1) A intimação apresentada, 7;
2) A pergunta feita, 8;
3) A proposta feita, 9-13;
4) O resultado estipulado, 14.
40.12 Calca aos pés. Heb hãdakh, que somente na Bíblia aqui ocorre; no árabe, a raiz significa "demolir um prédio”, "desmontar”. Jó precisa desfazer as obras do Maligno se quer ser realmente justo. • N. Hom. A humilhação dos arrogantes:
1) É necessária para que haja eqüidade, e para que se aceite a salvação;
2) É difícil por causa da confiança nos homens e nas riquezas;
3) Só é efetuada pelo poder, a justiça e o amor de Deus.

40.15- 24 O hipopótamo. Heb behemôth, plural de "besta", significa "grande besta". Não deve ser considerado um animal mitológico, o behemôth que as lendas judaicas alimentaram; é uma simples descrição poética do hipopótamo que vive nos rios da África, bem conhecido dos egípcios. A descrição do seu poder evoca a impressão que causa a homens desarmados, que o encontram às margens dos rios; muito mais, o poder de Deus deve humilhar os homens.

40.20 Quando o hipopótamo sobe do rio procurando pastagens, os animais não têm medo, pois só se alimenta de ervas (v. 15) e não os ataca.
40.23 Jordão. Na antiguidade, tanto o hipopótamo como o crocodilo (conforme Jó 41), se achavam no Jordão, apesar de serem mais comuns no Nilo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
(4) Conclusão (40.1,2)
E difícil captar o sentido exato do último discurso de Javé a Jó, mas, não importa o grau de ironia que ele use acerca da incapacidade de Jó em compreender a totalidade do plano divino (conforme 38.2), em nenhum momento ele desdenha de Jó, nem tenta intimidá-lo a se submeter (conforme 38.3). Podemos traduzir (seguindo uma sugestão de Andersen): “Aquele que disputa com o Todo-poderoso (Shadai) vai dar instruções? Aquele que discute com Deus vai dar respostas?” E um simples convite para que Jó, o litigante, responda ao discurso de Javé.
b)    A primeira resposta de Jó (40:3-5)
Muitos comentaristas encontram aqui uma expressão da submissão, humilhação e derrota de Jó. Ele de fato diz: Sou indigno (lit. “Estou leve”), em vista das limitações de sua compreensão inculcadas nele por meio do discurso de Javé. Mas até agora ele não tem nada a responder, a sua causa ainda não foi encerrada. Embora Javé o tenha desafiado a responder, é Jó quem convida Javé a continuar o seu discurso. Jó vai pôr a mão sobre a sua boca (v. 4) e ainda não tem nada a acrescentar ao que já disse (v. 5). A sua real resposta a Javé virá somente em 42:2-6; aqui ele não faz nada mais do que reconhecer a força do discurso de Deus; ele vai esperar pela conclusão (40.6—41.34).

c)    O segundo discurso de Javé (40.6— 41.34)
(1) Introdução (40:6-14)
A primeira vista, parece que Deus está intimidando Jó com a afirmação do seu poder superior. Mas essa afirmação não somente não surtiria muito efeito em Jó (ele sempre reconheceu a superioridade de Deus [e.g.,
9:15-19]), como também estaria errando o alvo, visto que o tema é justiça, e não poder. O sentido principal do texto talvez seja mais bem expresso na última frase (v. 14): Jó não consegue, por Sl só, conquistar a declaração de inocência por parte de Deus. Somente alguém com poder (braço, v. 9) como Deus e que tenha o controle do Universo pode ter a autoridade também para tomar decisões na esfera moral. A vindicação do homem é tarefa divina, e Jó se infiltrou nas prerrogativas divinas ao exigir vindicação: ao insistir na sua própria justificação, ele iria pôr em dúvida a justiça de Deus (v. 8), visto que a teologia predominante não permitia que o sofrimento inocente e a justiça de Deus coexistissem. Jó está em harmonia com Deus em reconhecer que somente Deus pode lhe dar a vindicação que ele quer, mas ele avançou além do seu status estabelecido ao exigir qualquer coisa de Deus, nem que seja a sua vindicação. Entendidos dessa perspectiva, os v. 10-13 mantêm a sua ironia, mas estão longe de ser zombaria cruel da fraqueza de Jó.

(2) Beemote (40:15-24)
O segundo discurso divino se motra, como a resposta reservada (40.4,5) de Jó sugeriria, não ser mais do que uma expansão dos temas do primeiro discurso. Aqui, no entanto, no lugar das tomadas rápidas no cap. 39 dos animais da Criação, são apresentados dois elogios a Beemote, o mais feroz dos animais da terra, e Leviatã, a mais temível das criaturas marinhas. Se os capítulos anteriores se concentraram mais nos mistérios dos animais, estes capítulos se ocupam mais com o terror e a monstruosidade, e mesmo assim o esplendor, de duas das criaturas de Deus.

Beemote significa, como o plural de Idhêmãh, “criatura da terra”, ou simplesmente a “grande besta”; tem sido diferentemente identificado como crocodilo (NEB), búfalo selvagem (Pope), hipopótamo (RSV e a maioria dos comentaristas) ou elefante ou uma criatura mística. Embora a descrição de Beemote e de Leviatã seja rica em exagero poético (e.g., 40.18; 41.19ss), parece que o que se tem em mente aqui são criaturas reais criadas por Deus (v. 15,19). Aliás, as duas criaturas são também símbolos do caos primevo, e o fato de Deus as ter criado demonstra o seu controle sobre os poderes caóticos que podem ameaçar a estabilidade do Universo. Mas parece que eles também são animais reais que Jó conhece e reconhece. De uma criatura dessas, repulsiva e hostil ao homem, Deus pode dizer: eu a criei quando criei você (v. 15) e até que ela ocupa o primeiro lugar entre as obras de Deus (v. 19), sem dúvida uma alusão a Gn

1.21 em que as “grandes criaturas do mar” são citadas em primeiro lugar entre os animais criados por Deus. O ponto é que o mundo que Deus criou contém não somente o ser humano, mas também alguns seres que são inexplicavelmente aterrorizadores ao ser humano.
Provavelmente é melhor considerar Beemote uma descrição, poeticamente desenvolvida, do hipopótamo. A sua alimentação principal é o capim (v. 15), o seu hábitat é entre os juncos do brejo (v. 21). Talvez seja inesperado que os montes lhe ofereçam tudo o que produzem (v. 20), embora os hipopótamos sejam conhecidos por arrastar-se morro acima em encostas íngremes à busca de comida. A sua força é lendária (v. 16ss), e ele não pode ser atacado pelo homem com segurança (somente o seu criador pode conquistá-lo com uma espada; v. 19b), muito menos ser pego com ganchos ou amarrado pelo nariz (v. 24). Um rio que se enfurece não representa perigo algum para ele; “ele fica tranqüilo mesmo que o Jordão borbulhe até sua goela” (v. 23, BJ). O único elemento ambíguo na descrição é que sua cauda balança como o cedro (v. 17), pois a cauda do hipopótamo é curta e pequena; mas a idéia talvez seja que até essa parte relativamente insignificante da anatomia desse animal seja de força excepcional.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 38 do versículo 1 até o 34

B. A Voz de Deus. 38:1 - 41:34.

Os vereditos pronunciados contra Jó pelos homens obscureceram o caminho da sabedoria até que Eliú falou. Esse caminho está agora inteiramente iluminado pela voz do redemoinho. É coisa apropriadíssima que o Senhor se aproximasse de Jó por meio de uma interpelação. Assim também ele se confrontou com Satanás (cons. 1:7, 1:8; 2:2, 2:3). Deus interpelou a ambos, Satanás e Jó, confrontando-os com Suas obras maravilhosas. E considerando que o próprio Jó é a obra divina pela qual Satanás foi desafiado, é através do sucesso deste desafio a Jó que Deus aperfeiçoa o triunfo do Seu desafio a Satanás. O desafio de Deus a Jó prossegue em dois estágios (38:1 - 40:2 e 40:6 - 41:34 ), com uma pausa no meio, marcada pela submissão inicial de Jó (40:3-5 ).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 15 até o 34

40:15 - 41:34. (Texto heb. 40:15 - 41:26). Uma vez que Jó não pode obviamente subir ao trono celestial para experimentar o seu poder de julgar os perversos, Deus propõe um teste mais exeqüível. O motivo da divindade convocando um animal invencível para lutar contra um herói humano encontra paralelo na mitologia antiga. (Cons. Épica de Gilgamesh, na qual Ishtar envia o touro celeste contra Gilgamesh.) Na arte mesopotâmia, além disso, o touro celeste foi representado usando o cinturão da luta. O beemote (40:15 e segs.) identifica-se comumente com o hipopótamo; o leviatã (41:1 e segs.; texto heb. 40:25, 40:24, 41:34). Certos detalhes descritivos não se enquadram em nenhuma criatura real. Isto tem induzido a opinião que aqui não se tem em mente criaturas zoológicas, mas monstros do caos mitológico concebidos à semelhança do hipopótamo e do crocodilo. Então 40:15 e segs. poderiam ser uma elaboração simbólica do desafio precedente para subjugar os homens rebeldes (40:9-14). Compare o uso do dragão como símbolo de Satanás em Apocalipse. Como seria apropriada uma intimação a que Jó lutasse com o príncipe dos rebeldes convencidos!


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 40 do versículo 1 até o 24
d) O grande poder de Deus (40:1-18). Aproximamo-nos agora da resposta humana à palavra divina a qual é introduzida pelo vers. 2. Leia-se: "Porventura contenderá com o Todo-Poderoso o opositor falaz?" Aquele que argúi a Deus responda a estas coisas" (2). Ironicamente Deus tomara Jó à letra e aceitara-o como oponente, como adversário (ver 38.3n.). Terá Jó, o combativo opositor, alguma resposta a dar depois de escutar aquelas impressivas palavras sobre as maravilhas da natureza, tanto animadas como inanimadas, que o Deus da natureza graciosamente lhe concedera? Mas a revelação dos céus transformou o audacioso combatente num humilde adorador. Os capítulos 40:3-18 e 42:1-18 dão-nos uma ilustração clássica dos resultados que devem sempre seguir-se àquele momento em que se quebra o silêncio divino e o Todo-Poderoso se revela de novo ao homem que O escuta naquela atitude de fé sem a qual "é impossível agradar-Lhe". Nesses momentos interrompe-se a torrente de palavras humanas (4-5); todo o discurso é vão; Jó arrepende-se amargamente das suas lamentações. Nesses momentos o homem vê-se tal qual é: eis que sou vil "eis que nada valho" (4). Não é uma confissão de pecado se bem que Jó não deixasse, por certo, de reconhecer imediatamente a iniqüidade de algumas das suas palavras e atitudes. É antes uma confissão da sua insignificância. Ao tirar os olhos de si próprio para os erguer para aquele Deus que agora lhe aparecia mais vividamente do que nunca. Jó via-se a si próprio através de um novo prisma.

As passagens acima mencionadas são altamente sugestivas. A Palavra de Deus operou uma transformação que a palavra humana fora totalmente incapaz de operar. Os capítulos 3:37 dão-nos um longo comentário à incapacidade das palavras e sabedoria do homem para explicar o mistério do sofrimento. Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú tinham todos feito longos discursos mas sem proferirem uma única palavra que levasse Jó ao arrependimento ou lhe desse um pouco de conforto. As réplicas de Jó também haviam sido impotentes para esclarecer o mistério; também elas haviam escurecido "o conselho de Deus com palavras sem conhecimento" (38:2). Mas veio a Palavra de Deus e a tumultuosa torrente de palavras cessou. Não veio através de argumentos cuidadosamente pensados, irrespondíveis, que, pela sua inexorável lógica, vibrassem um golpe mortal nas objeções e escolhas intelectuais de Jó; não veio através de uma explicação simples, acessível, dos muitos sofrimentos que afligiam Jó. Aí, faz-se silêncio; silêncio acerca da idéia de retribuição tão largamente explorada em discurso após discurso; silêncio acerca do aspecto disciplinador do sofrimento. A Palavra veio daquele Deus poderoso e majestoso que a Jó através de uma visão de Deus-está por detrás de cada maravilha da natureza, seja ela animada ou inanimada, cuidadosamente atento ao inesperado e insignificante (ver especialmente 38:26, 38:27, 38:39; 39:30), infinitamente superior ao homem em poder e sabedoria.

A palavra que assim veio até ele convenceu Jó de que podia confiar num tal Deus. Mostrou-lhe que a Providência era algo de muito mais envolvido e complicado que ele imaginara. Era como um homem que tivesse vivido num quarto fechado cujas janelas cerradas o tivessem privado do puro e doce ar de Deus e lhe ocultassem a radiosa luz do sol. Com o aparecimento de Deus as janelas haviam-se aberto e o ar e a luz haviam entrado. Deus não respondeu aos problemas que se levantavam na sua mente mas respondeu a Jó; curou as feridas do seu coração e invadiu-o de uma doce e quieta resignação. Contudo a Jó não chegou a mais impressiva de todas as palavras divinas, a Palavra que trouxe à humanidade a mais clara e nítida visão de Deus, a mais irrefutável evidência de que Deus é e deve ser digno da nossa confiança: a Palavra da cruz. A visão do Deus da natureza incutiu em Jó o espírito de adoração. Mas quanto maior é a visão do Calvário, quanto mais deve essa visão levar aquele que sofre a prostrar-se humildemente perante o seu Deus numa atitude de profunda admiração, amor e louvor!

>40:6

2. O PODER DE DEUS E A ORDEM MORAL (40:6-18). A ironia que perpassa por todo o discurso divino encontra uma das suas mais fortes expressões na passagem 6-14. Certo comentador vê nesses versos "uma troça tão doce como a que existe no beijo da mãe que se ri do filho". O vers. 8 pergunta se Jó está disposto a agarrar-se à sua inocência ainda que para a conservar tenha de rejeitar a justiça divina. A questão transfere-se agora da ordem natural do universo (capítulos 38:39) para a ordem moral. Possui Jó o poderoso braço de Deus ou há na sua voz autoridade como a Sua? (9). Se assim é, vista-se Jó da majestade e da glória de Deus (10); suba Jó ao trono do universo para daí derramar os furores da sua ira sobre os soberbos e os ímpios (11-13). Só então e nunca até então, poderá Jó julgar inteligentemente a divina ordenação de tudo quanto existe e ouvir o louvor divino. Certo comentador interpreta assim o vers. 14: "Então também eu te louvarei, pois que a tua mão direita te há conquistado a vitória". Observa este mesmo comentador que a palavra hebraica yadha aqui traduzida por "confessar" é a palavra vulgarmente usada pelo adorador que louva ou dá graças ao seu Deus. Aqui é o Criador que louva a criatura!

>40:15

3. BEHEMOTH (40:15-18). Em 40:15-18. A sua força no argumento é ainda esta: pode Jó assumir o comando da ordem material representada por estas potentosas criaturas? Pois bem: mais gigantesca é a tarefa de combater Aquele que as criou. (41:9-18). Jó não pode controlar a ordem material; muito menos a ordem moral.

O que o fez o proveu da sua espada (19b). Trata-se de uma frase de sentido um tanto obscuro; é, contudo, possível que se refira às protuberantes presas do animal. Para o vers. 23 adote-se a seguinte tradução: "eis que se um rio transborda ele não treme: permanece calmo ainda que o Jordão suba, tumultuoso, até à sua boca". Leia-se, em vez de o Jordão, "um Jordão", isto é, qualquer rio avolumado pelas cheias. O hipopótamo não se encontra na Palestina.


Dicionário

Animais

2ª pess. pl. pres. ind. de animar
masc. e fem. pl. de animal
masc. pl. de animal

a·ni·mar -
(latim animo, -are, dar vida, soprar)
verbo transitivo

1. Dar animação a; dar vida a.

2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

5. Imprimir movimento.

verbo pronominal

6. Cobrar ânimo, valor.

7. Infundir ânimo (um ao outro).

verbo intransitivo

8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


a·ni·mal
(latim animal, -alis)
nome masculino

1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


animal de companhia
O mesmo que animal de estimação.

animal de estimação
Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

animal de tiro
Animal usado para puxar um veículo.

animal doméstico
Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


Campo

substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

Folgar

verbo transitivo e intransitivo Entregar-se a divertimentos, danças etc.; brincar.
Dar folga ou prazer a.
Alargar, desapertar.
Descansar, ter alívio nos trabalhos.
Ter prazer com alguma coisa, gostar.
substantivo masculino Folguedos, cantares, qualquer divertimento.

Ter prazer ou lazer

Folgar
1) Descansar (Lv 26:34)

2) Alegrar-se (Pv 8:30). 3 Divertir-se (Sl 104:26); (1Co 10:7), RC).

Montes

Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).

Montês

Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

Pasto

substantivo masculino Alimento, comida de gado; pastagem.
Terreno cuja vegetação é aproveitada como alimento por bois ou por outros animais: boi no pasto é lucro.
Figurado O tema de uma conversa; assunto: pasto para discussões.
Figurado Tudo o que se utiliza como alimento.
Excesso de satisfação, de alegria, de contentamento.
Etimologia (origem da palavra pasto). Do latim pastu; forma regre de pastar.

Produzir

verbo transitivo direto Apresentar produto; gerar: aquela terra produz bom trigo.
Dar lugar ao aparecimento de: a falta de higiene produz doença.
Ser o berço de: a Grécia produziu grandes filósofos.
Compor, criar pela imaginação: produzir poemas.
Causar, ocasionar: tão violenta emoção produziu a morte do velho artista.
[Artes] Trabalhar na produção de algo: produzir um filme, uma série.
verbo intransitivo Ser fértil: durante a seca, a terra não produz.
verbo transitivo direto e intransitivo Criar utilidades para satisfazer as necessidades econômicas do homem; fabricar, manufaturar: produzir bens de consumo; empresa que não consegue produzir.
verbo transitivo direto e pronominal [Popular] Vestir-se com roupas e acessórios da moda, ou se arrumar para sair, para um evento: produzir a noiva; produziu-se para o casamento.
verbo pronominal Passar a ocorrer: espero que a situação ideal se produza rapidamente.
Etimologia (origem da palavra produzir). Do latim producere.

produzir
v. 1. tr. dir. Dar existência; gerar; fornecer, dar. 2. tr. dir. Fabricar, manufaturar. 3. tr. dir. Criar pela imaginação; compor. 4. tr. dir. Ter como conseqüência; causar, motivar. 5. pron. Ser causado, ser originado. 6. pron. Acontecer, dar-se, realizar-se.

Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 40: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo brincam.
Jó 40: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2022
har
הַר
as montanhas
(the mountains)
Substantivo
H2416
chay
חַי
vivente, vivo
(life)
Adjetivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H7704
sâdeh
שָׂדֶה
do campo
(of the field)
Substantivo
H7832
sâchaq
שָׂחַק
rir, brincar, zombar
(that he may make us sport)
Verbo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H944
bûwl
בּוּל
Comida
(food)
Substantivo


הַר


(H2022)
har (har)

02022 הר har

uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

  1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

חַי


(H2416)
chay (khah'-ee)

02416 חי chay

procedente de 2421; DITAT - 644a adj

  1. vivente, vivo
    1. verde (referindo-se à vegetação)
    2. fluente, frescor (referindo-se à água)
    3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
    4. reflorecimento (da primavera) n m
  2. parentes
  3. vida (ênfase abstrata)
    1. vida
    2. sustento, manutenção n f
  4. ser vivente, animal
    1. animal
    2. vida
    3. apetite
    4. reavimamento, renovação
  5. comunidade

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

שָׂדֶה


(H7704)
sâdeh (saw-deh')

07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

  1. campo, terra
    1. campo cultivado
    2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
    3. planície (em oposição à montanha)
    4. terra (em oposição a mar)

שָׂחַק


(H7832)
sâchaq (saw-khak')

07832 שחק sachaq

uma raiz primitiva; DITAT - 1905c; v.

  1. rir, brincar, zombar
    1. (Qal)
      1. rir (geralmente em desprezo ou escárnio)
      2. divertir, brincar
    2. (Piel)
      1. fazer pilhéria
      2. gracejar
      3. tocar (abrangendo música instrumental, canto, dança)
    3. (Hifil) rir com escárnio

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

בּוּל


(H944)
bûwl (bool)

0944 בול buwl

em lugar de 2981; DITAT - 835d; n m

  1. produto, crescimento