Enciclopédia de Salmos 78:55-55

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 78: 55

Versão Versículo
ARA Da presença deles expulsou as nações, cuja região repartiu com eles por herança; e nas suas tendas fez habitar as tribos de Israel.
ARC E expulsou as nações de diante deles, e, dividindo suas terras, lhas deu por herança, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
TB Expulsou as nações de diante deles
HSB וַיְגָ֤רֶשׁ מִפְּנֵיהֶ֨ם ׀ גּוֹיִ֗ם וַֽ֭יַּפִּילֵם בְּחֶ֣בֶל נַחֲלָ֑ה וַיַּשְׁכֵּ֥ן בְּ֝אָהֳלֵיהֶ֗ם שִׁבְטֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃
LTT E expulsou os gentios de diante deles, e lhes dividiu uma herança por cordéis de medição (das fronteiras), e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
BJ2 expulsou as nações da sua frente, com o cordel delimitou-lhes uma herança, e pôs em suas tendas as tribos de Israel.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 78:55

Números 33:54 E por sortes herdareis a terra segundo as vossas famílias; aos muitos, a herança multiplicareis, e, aos poucos, a herança diminuireis; onde a sorte sair a alguém, ali a terá; segundo as tribos de vossos pais, tomareis as heranças.
Deuteronômio 6:10 Havendo-te, pois, o Senhor, teu Deus, introduzido na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, onde há grandes e boas cidades, que tu não edificaste,
Josué 6:1 Ora, Jericó cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saía nem entrava.
Josué 13:7 Reparte, pois, agora, esta terra por herança às nove tribos e à meia tribo de Manassés.
Josué 19:51 Estas eram as heranças que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os cabeças dos pais das famílias por sorte em herança repartiram pelas tribos dos filhos de Israel em Siló, perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. E, assim, acabaram de repartir a terra.
Josué 23:4 Vedes aqui que vos fiz cair em sorte às vossas tribos estas nações que ficam desde o Jordão, com todas as nações que tenho destruído, até ao mar Grande para o pôr do sol.
Neemias 9:22 Também lhes deste reinos e povos e os repartiste em porções; e eles possuíram a terra de Seom, a saber, a terra do rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã.
Salmos 44:2 Como expeliste as nações com a tua mão e aos nossos pais plantaste; como afligiste os povos e aos nossos pais alargaste.
Salmos 105:44 E deu-lhes as terras das nações, e herdaram o trabalho dos povos,
Salmos 135:10 que feriu muitas nações e deu morte a poderosos reis:
Salmos 136:18 E deu morte a reis famosos; porque a sua benignidade é para sempre.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
SALMO 78: A MÃO DE DEUS NA HISTÓRIA, 78:1-72

Este é o mais longo dos chamados "salmos históricos" (incluindo Sl 105:106-114 ; 136). Seu tema predominante é o fato central da história de Israel, a libertação do Egito. Ele tem sido denominado de "balada didática",14 e inicia de forma semelhante a alguns capítulos do livro de Provérbios, usando a palavra mashal ("parábola", v. 2), que é o termo comum para "provérbio". Robinson descreve o salmo como "um resumo poético da história de Israel até o estabelecimento da monarquia, descrita para ilustrar os perigos de esquecer as 'instruções' que pessoas como o salmista podiam dar"." Acerca de masquil no título, cf. Introdução do Salmo 32; acerca de "Asafe", cf. Introdução do Salmo 50.

Tem sido observado que o salmista se mostra mais favorável a Judá" e mais crítico com Efraim, o Reino do Norte.'7 Isso quase certamente implicaria uma data após a divi-são do reino de Salomão sob o reinado de Roboão e a rebelião e apostasia das tribos do norte sob Jeroboão. O autor mostra familiaridade com o Pentateuco, mais particular-mente com o livro de Deuteronômio. Como Snaith observa, a acusação contra o povo "não é que eles eram mais irreligiosos do que seus vizinhos. A acusação é que eles eram indis-tintos deles. Apenas uma pequena minoria era diferente e fiel somente a Javé".18

  • O Propósito da História (78:1-8)
  • O salmo abre com uma seção mostrando seu propósito didático ou instrucional. A Histó-ria é a "história dEle" (em inglês: "His-story"), a exposição das obras maravilhosas realiza-das para imprimir nas mentes dos mais novos a convicção inescapável de que a desobedi-ência sempre leva ao desastre. As pessoas são chamadas a inclinar os ouvidos (atenção obediente) [...] a minha lei (1), literalmente "minha torci", ensino, orientação, instrução. O salmista fala como representante de Deus. Parábola (2, mashal) é literalmente "uma comparação", quer por semelhança, quer por contraste. Enigmas vêm de um termo que significa um dizer penetrante ou sagaz ou um mistério, cujo significado no primeiro mo-mento não pode estar claro. Este versículo é citado em Mateus 13:34-35 referindo-se ao uso de parábolas por Cristo, em que enigmas da antigüidade (parábolas) são descritos como "coisas ocultas desde a criação do mundo", seguindo a LXX. O salmista tem em mente a lição moral da história. O que deve ser recitado e ensinado para as gerações seguintes tem sido recebido dos nossos pais (3). A instrução a ser passada às gerações seguintes preocu-pa-se com os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez (4).

    Deus estabeleceu um testemunho [...] e pôs uma lei (5) para o seu povo. As tábuas de pedra sobre as quais foram escritos os Dez Mandamentos são chamadas "o testemunho" (Ex 25:16-21). Essa lei devia ser fielmente transmitida aos filhos (6) -nossa "carta magna" para a educação cristã (cf. Dt 4:9-10; 6:6-7; 11:18-19 etc.). O propó-sito de tal instrução tinha um aspecto prático: para que pusessem em Deus a sua esperança e [...] guardassem os seus mandamentos (7). Com esse tipo de obediência eles diferiam dos seus pais, que eram uma geração contumaz e rebelde [...] que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus (8).

  • O Espírito Rebelde de Efraim (78:9-16)
  • O motivo de Efraim (9) ser escolhido para ouvir essa séria admoestação aparece nos versículos 67:68. Efraim era o filho mais novo de José e foi abençoado antes do seu irmão mais velho, Manassés (Gn 48:8-20). Depois que a tribo de Levi foi escolhida como a tribo sacerdotal, os descendentes dos dois filhos de José foram designados como tribos separadas. Visto que a tribo de Efraim se tornou a tribo principal do grupo do norte, o Reino do Norte era freqüentemente chamado de Efraim. Dentro dos limites da tribo ficavam Siló, a capital religiosa da nação antes de Davi, e Siquém (veja mapa 1), o histó-rico lugar de encontro das tribos (Js 24:1; Jz 9:2-1 Rs 12.1). Depois da revolta das tribos do norte, Efraim liderou a apostasia que resultou na destruição final do Reino do Norte como entidade política em 722 a.C. Embora soldados bem armados, eles retrocederam no dia da peleja (9) de forma covarde; não guardaram o concerto de Deus (10), recusaram andar na sua lei, e esqueceram-se das suas obras e das suas maravi-lhas que lhes fizera ver (11).

    Em uma breve exposição, o salmista narra as maravilhas (12) que o Senhor reali-zou à vista de seus pais, na terra do Egito, no campo de Zoã, ou Tanis, perto da fronteira oriental do Baixo Egito (veja mapa 2). Sua menção aqui parece identificá-lo como a residência de Faraó, com quem Moisés e Arão lidaram (Êx 5:1-12.31). O campo de Zoã foi provavelmente a rica planície circundando aquela cidade do delta. As pragas que atingiram os egípcios são descritas com detalhes nos versículos 43:51. Aqui o salmista apenas menciona a divisão do mar no tempo do Êxodo (13; Êx 14:15-22) e a coluna de nuvem e de fogo (14; Êx 13:21-22). Ele também menciona a provisão de água no deser-to (15.16; Êx 17:1-6; Nm 20:7-11).

    3. Rebelião no Deserto (78:17-39)

    Em um texto longo, o poeta cita inúmeros exemplos da conduta incrédula e vacilan-te do povo durante sua permanência no deserto entre o Egito e a terra de Canaã. A descrença medrosa das tribos diante de uma possível fome foi respondida com maná (24; Êx 16:14) e com codornizes (27; Nm 11:31). Eles tentaram (testaram) a Deus no seu coração (18) ao requerer manifestações especiais do seu poder sobrenatural — um pe-cado que o Salvador se recusou a cometer na sua experiência no deserto (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Eles pediram carne para satisfazerem o seu apetite (apetite imoderado). Apesar da provisão miraculosa de água, o povo questionou o poder de Deus para prover pão e carne (20). Essa descrença cínica trouxe a ira de Deus sobre eles (21-22). O maná é descrito como trigo do céu (24) e pão dos poderosos (25; "pão dos anjos", ARA e NVI). Nenhuma explanação muito convincente tem sido sugerida acerca da provisão do maná, pelo menos em quantidades suficientes para alimentar o número de israelitas citados na história. Por outro lado, o vento do Oriente e do Sul é descrito como trazendo um vasto número de aves (codornizes, Nm 11:31-32). As codornizes são aves migratórias que voam do sul do Egito até a Arábia. Mesmo nessa provisão abundante, os israelitas não refre-aram o seu apetite (30). Eles ficaram cheios, mas não satisfeitos, como é o caso de tantas pessoas hoje diante da profusão de coisas que possuem. O resultado foi ira e julgamento (31-33; cf. Nm 11:33). Os mais fortes ("robustos", ARA) eram os mais arro-gantes. Vaidade (33) aqui significa frustração e futilidade. A expressão Seus anos, na angústia significa literalmente: "anos em terror".

    O julgamento divino trouxe um arrependimento temporário e insincero (34-36). Quando o Senhor os colocou à morte (34) pode ser melhor traduzido como: "Quando os castigava" (Smith-Goodspeed). Se a "benignidade de Deus" não "leva ao arrependimento" (Rm 2:4), Ele poderá usar o rigor. Mas, tantas vezes, "arrependimento no leito da morte" — se a pessoa se recupera — prova não ser genuíno. O problema era um coração que não era reto (37) e uma atitude contemporizadora em relação ao seu concerto. No entanto, a misericórdia e compaixão de Deus eram vistas renovadas vezes, no sen-tido de que a sua justiça não deixou despertar toda a sua ira (38). Ele se lembrou da fraqueza e transitoriedade do povo que Ele procurava conduzir (39). No versículo 38, Oesterley vê a sugestão de uma idéia que "está no âmago do Evangelho cristão. A brecha entre Deus e o homem, causada pelo pecado humano, deve ser transposta pela 'expia-ção'. Isto é verdadeiro em todas as religiões, e a teoria quase universal é que essa expia-ção deve ser uma iniciativa humana. Ao atribuir essa iniciativa a Deus, o salmista pare-ce, de forma inconsciente, prenunciar a grande verdade cuja expressão completa é que `Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo' ".19

    4. Os Sinais no Egito e o Fracasso de Israel (78:40-64)

    O salmista retorna novamente aos acontecimentos do Êxodo com o intento de reforçar seu argumento de que a descrença e desobediência da nação eram indesculpáveis à luz do que Deus tinha feito por eles. A história nessa seção descreve a desolação de Siló e o esta-belecimento de Sião. A nação provocou ("se rebelaram contra", ARA) e ofenderam o Se-nhor (40). Eles voltaram atrás, tentaram e duvidaram ("agravaram", ARA) de Deus (41). O motivo era seu esquecimento dos eventos do Êxodo (42-43). Acerca de campo de Zoã, cf.comentário do versículo 12. Sua mão (42) é melhor traduzido como: "seu Poder".

    A maioria das pragas que atingiram os egípcios é relembrada: a conversão da água em sangue (44; a primeira praga, Êx 7:20) ; as moscas (45; a quarta praga, Êx 8:21-24) ; as rãs (45; a segunda praga, Êx 8:2-13) ; os gafanhotos (46; a oitava praga, Êx 10:4-15; o pulgão representa a larva do gafanhoto) ; a saraiva (47-48; a sétima praga, Êx 9:18-33) ; pedrisco (47) seria granizo ou "geada" (ARA, NVI) ; e a morte do primogênito (49-51; a última praga, Êx 12:29-30). Mensageiros do mal (49), ou "anjos portadores de males" (ARA) — o "destruidor" de Êx 12:13-23 —, causaram a pestilência (50). Ele abriu caminho à sua ira (50), também pode ser traduzido como: "deu livre curso à sua ira" (ARA). As tendas de Cam (51) é uma referência à "lista das Nações", na qual os descendentes de Cam, o segundo filho de Noé, se estabeleceram na área que mais tarde veio a ser o Egito (Gn 10:6-20; cf. 105.23,27; 106.22).

    Ao contrário dos juízos progressivos contra o povo do Egito e seus deuses falsos, o povo de Israel era guiado como ovelhas (52), como um rebanho, e em segurança dos seus inimigos (53). Seu santuário, até [...] este monte (54), era o monte Sião, onde o Templo foi construído. Sua destra o adquiriu ao lhes dar poder sobrenatural para expulsarem as nações pagãs (55). Dividindo suas terras [...] por herança também pode ser entendido como: "distribui-lhes a terra por herança" (NVI) — uma alusão à distribuição da terra de Canaã entre as tribos em partes proporcionais por meio de sorteio (Js 14:1ss).

    Apesar das manifestações repetidas do poder de Deus, os filhos de Israel tenta-ram (testaram) e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus teste-munhos (56) ou leis (cf.comentário, v. 5). As gerações que viveram depois da posse e divisão da Terra Prometida eram tão incrédulas como seus pais no deserto (57). Arco traiçoeiro é "um arco que desaponta o arqueiro, ao não acertar o alvo".20 Seus altos (58) eram santuários dedicados à adoração de ídolos. Provocaram a ira ("ciúme",

    NVI) é uma expressão comum no AT para descrever a reivindicação de Deus de lealda-de exclusiva do povo que ele tinha redimido Imagens de escultura eram ídolos. Quan-do Deus ouviu isto (59), sobremodo aborreceu a Israel, ou, como o hebraico traz literalmente: Ele "rejeitou totalmente Israel" (NVI). Deus rejeita aqueles que o rejei-tam (cf. 1 Sm 15.23; Os 4:6).

    Ele desamparou o tabernáculo em Siló (60). O Tabernáculo construído no deser-to (Êx 25:40) ficou em Siló (no território repartido à tribo de Efraim, a cerca de sessenta quilômetros a nordeste de Jerusalém) durante todo o período dos juízes (Js 18:10; Jz 18:31-1 Sm 4.3). Deus abandonou o Tabernáculo quando a arca foi capturada pelos filisteus (1 Sm 4), porque a arca nunca foi trazida de volta para Siló. O Tabernáculo foi inicial-mente trazido para Nobe (1 Sm 21), e mais tarde para Gibeom (1 Rs 3.4). A Arca da Aliança é chamada de sua força e sua glória (61; cf. 1 Sm 4.3,21; 132.8). O povo descri-to como herança de Deus (62) foi entregue nas mãos de inimigos implacáveis que des-truíram cruelmente tanto os seus jovens (63) como os seus sacerdotes (64). A desola-ção total da terra é percebida pelo seu silêncio. Não se ouvem nem os alegres cânticos da festa nupcial (63) nem os lamentos dos desolados (64).

    5. O Propósito de Deus Cumprido em Sião (78:65-72)

    Estes versículos descrevem a renovação da sorte de Israel, referindo-se provavel-mente à longa série de vitórias ganhas por Samuel, Saul e Davi contra os filisteus (1 Sm 7 ss.). O Senhor despertou (65) é uma descrição conhecida da intervenção divina a favor do seu povo (cf. 7.7; 44.24). Um valente que o vinho excitasse; cf. Isaías 42:13. Um poder exuberante e explosivo feriu os seus adversários (66). Perpétuo desprezo — como é o caso da "Filístia" até os nossos dias. Os versículos 67:68 indicam que muito antes da rebelião final e destruição das tribos do norte, lideradas por Efraim, Deus havia escolhido Judá e o monte Sião. O Templo havia sido construído, nesse período, por Salomão (69), o filho de Davi, a quem o Senhor elegeu para liderar seu povo (70-71). O estabelecimento do reino com sua capital em Jerusalém, onde Sião ficava localiza-do, foi um tributo à diplomacia de Davi (72).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 78 versículo 55
    Js 11:16-23.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    *

    78:2

    em parábolas. O escritor quis dizer que ele contaria os eventos do passado de uma maneira poética, designada a instruir os corações de gerações distantes.

    * 78:3

    o que nos contaram. A instrução era disseminada na família do salmista de geração em geração (Dt 6:4-9; 32:7).

    * 78:5

    um testemunho... uma lei. Deus estabeleceu um relacionamento com seu povo, baseado exclusivamente na graça divina. Neste contexto, lemos que ele deu ao povo leis pelas quais deve viver e para mostrar gratidão. Essas leis são resumidas nos Dez Mandamentos (Êx 20; Dt 5).

    * 78:6

    a fim de que a nova geração os conhecesse. Ver nota no v. 3.

    * 78:7

    lhe observassem os mandamentos. O objetivo da lição de História não é meramente antiquário, mas visa aprofundar a fé e a obediência do povo de Deus.

    * 78:9

    Os filhos de Efraim. Este versículo deve ser comparado aos vs. 67 e 68, onde a escolha de Judá é combinada com a rejeição de Efraim.

    * 78:10

    a aliança de Deus. Deus prometeu proteger o seu povo, se ele obedecesse às condições da aliança, mas também ameaçou destruí-lo, se as desobedecesse (Dt 27:9—28.68). Ver 77.7, nota.

    * 78:13

    Dividiu o mar. O principal dentre os grandes atos de Deus foi o livramento de Israel do Egito, mediante o qual o Senhor resgatou seu povo da servidão e o trouxe à sua própria terra. A travessia do mar Vermelho foi a maior demonstração passada do poder de Deus e, por isso, foi trazida de novo à lembrança por salmistas e profetas.

    * 78:18

    Tentaram a Deus. Por muitas e muitas vezes, Israel queixou-se dos alimentos no deserto, e Deus proveu para as necessidades deles (Êx 16).

    * 78:20

    Pode ele dar-nos pão também? A provisão divina de água no deserto deveria ter levado os israelitas à fé e à confiança. Em lugar disso, os israelitas submeteram o Senhor a teste, pedindo-lhe comida (conforme Jo 6:25-58).

    * 78:21

    o SENHOR ficou indignado. A rebeldia provocou o seu juízo (Nm 11:1-3). Depois de haver castigado o povo, ele voltou com a sua graça (vs. 23-39), mas a graça conduziu-os somente a outra rebeldia (vs. 40,41). Essa é a história de Israel por todo o Antigo Testamento, talvez melhor representada no livro de Juízes (ver Jz 2:6-23). O trecho de Hb 12:1-12 lembra-nos que Deus castiga a quem ama.

    * 78:33

    num sopro. No hebraico, essa palavra é a mesma que se encontra na abertura de Eclesiastes: "Vaidade" (Ec 1:2). Essa palavra descreve o mundo à parte de Deus e sob a maldição da Queda. À parte de Deus nada encontramos: somente o temor da morte e o vazio.

    * 78:37

    nem foram fiéis à sua aliança. Ver o v. 10. Pela Graça Deus iniciou um relacionamento com Israel e então lhes revelou a sua vontade por meio da lei, incluindo as maldições e as bênçãos da Aliança. Mas o povo de Israel desobedeceu à lei, e atraiu o julgamento divino.

    * 78:40

    se rebelaram contra ele. Os exemplos incluem Nm 11; 14 e 16.

    * 78.44-51 O salmista alistou seis das pragas do Egito.

    * 78:52

    como um rebanho. Ver Sl 77:20.

    * 78.54-64

    Deus abençoou os israelitas com a Terra Prometida, mas rapidamente se esqueceram dele.

    * 78:55

    expulsou as nações. Israel combateu, mas os fiéis sabiam que era Deus, o Guerreiro divino, que realmente obteve as vitórias contra os inimigos. A história da derrota de Jericó é um modelo para as batalhas da conquista sob o comando de Josué (13 6:6-27'>Js 5:13—6.27).

    * 78.56

    tentaram o Deus Altíssimo, e a ele resistiram. Eles não guardaram a lei no deserto, e nem a observaram na Terra Prometida. Ver Jz 2:10-15.

    * 78:58

    com as suas imagens de escultura. O ponto culminante da rebeldia deles foi adorarem a deuses falsos.

    * 78:60

    o tabernáculo de Silo. Pouco depois de terem entrado na Terra Prometida, o tabernáculo foi armado em Silo (Js 18:1), a 32 km a nordeste de Jerusalém, no território da tribo de Efraim.

    * 78:61

    a arca da sua força ao cativeiro. Durante a mocidade de Samuel, Deus castigou Israel e seus líderes, particularmente os filhos de Eli, abandonando-os em batalha e permitindo que os filisteus capturassem a arca (1Sm 4 e 5).

    * 78:65

    despertou como de um sono. Deus havia posto temporariamente de lado a Israel, parecendo ter dormido. Uma figura de linguagem incomum explica como ele começou a agir.

    * 78:67

    rejeitou. A rejeição da tribo de Efraim refere-se ao abandono do santuário de Silo, e talvez, igualmente, a rejeição da monarquia de Saul.

    * 78:68

    Escolheu, antes, a tribo de Judá. Jerusalém veio a substituir a Silo, como a localização designada para a adoração a Deus.

    monte Sião. Ver nota em Sl 2:6.

    * 78:70

    dos redis das ovelhas. Este versículo relembra as origens humildes de Davi (1Sm 16:11-13).

    * 78:72

    a integridade do seu coração. Este salmo atinge o seu clímax em uma nota positiva, com um rei fiel em Jerusalém, o lugar da presença especial de Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    78.1ss O povo do Israel se rebelou e não foi fiel a Deus (78.8), esqueceu-se das maravilhas que fez (78.11, 12), pôs a prova a Deus ao lhe fazer demandas (78.18), mentiram e trataram de adulá-lo (78,36) e seguiram esquecendo-o mesmo que fez grandes obra em seu benefício (78.42-56). Isto aparece na Palavra de Deus para que não cometamos os mesmos enganos. Em 1Co 10:5-12, Paulo usa esta clássica história da infidelidade do Israel para advertir aos primeiros cristãos a ser fiéis.

    78:5 Deus ordenou que suas leis e estes fatos poderosos na história do Israel se transmitissem de pais a filhos. Isto mostra o propósito e a importância da educação religiosa: ajudar a cada geração a obedecer a Deus e a depositar sua esperança no. É importante evitar que os meninos repitam os mesmos enganos que seus antepassados. O que faz você para transmitir à próxima geração a história da obra de Deus no mundo?

    78:9, 10 Efraín era a tribo mais proeminente do Israel dos dias do Moisés até a época do Saul. O tabernáculo se colocou em seu território. Não existe outra narração bíblica que diga que os soldados do Efraín saíram fugindo da batalha, assim que talvez seja uma metáfora referente ao fracasso do Efraín ao não poder prover uma liderança firme nesses dias. Quando Davi subiu ao trono, a tribo do Judá ganhou proeminência. devido à fé e a obediência do Davi, Deus escolheu a Jerusalém no Judá para ser o lugar do novo templo e rechaçou ao Efraín (78,67) ocasionando tensões entre as duas tribos. Talvez este salmo se escreveu devido a essa tensão a fim de demonstrar uma vez mais o porquê Deus escolheu ao Judá. Deus obra mediante aqueles que lhe são mais fiéis.

    78.36, 37 Uma e outra vez os filhos do Israel diziam que seguiriam a Deus, mas depois se separavam do. O problema era que seguiam a Deus com palavras e não de coração, assim seu arrependimento estava vazio. As palavras são ocas. Deus quer que nossas vidas apóiem nossas afirmações espirituais e promessas.

    78:51 Esta era a Páscoa descrita em Ex 12:29-30 quando morreram todos os primogênitos do Egito. Com as lojas do CAM se faz referência ao segundo filho do Noé, quem foi ancestro dos egípcios. Algumas vezes se menciona ao CAM como sinônimo do Egito.

    78:71, 72 Apesar de que Davi reinava quando se escreveu este salmo, lhe chama pastor e não rei. Ser pastor, uma profissão comum nos tempos bíblicos, era um trabalho de muita responsabilidade. Os rebanhos dependiam completamente da guia, amparo e provisão dos pastores. Davi passou seus primeiros anos como pastor (1Sm 16:10-11). Isto foi uma espécie de preparação para as responsabilidades futuras que Deus lhe tinha preparadas. Quando esteve preparado, Deus o tirou de cuidar ovelhas para cuidar do Israel, o povo de Deus. Não tome à ligeira nem com insensatez sua situação atual. Possivelmente seja o campo de treinamento no que o pôs Deus para seu futuro.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    Sl 78:1)

    A partir de Mt 13:1ff sabemos que o salmista era um professor que tenha a estatura de um profeta. Assim, suas palavras foram sobre o nível de Torá , que é traduzido lei no versículo 1 . Normalmente a palavra Torá está reservado para o conteúdo do Pentateuco, e é muitas vezes entendido entre os protestantes como denotando, lei codificada divina. No entanto, tem um sentido mais amplo do que um corpo de regras e regulamentos. Ele combina instrução e sabedoria, divino e humano, com os regulamentos mais formais.

    Neste salmo Torá é basicamente inspirada, instrução humana do profeta-professor, redigida em uma parábola e com base nas tradições ou enigmas que nossos pais nos têm contado. É de notar que a parábola deste salmo não é um free- , forma de fluxo vívida história, mas uma interpretação da resposta pendular dos israelitas, balançando de uma fé forte à rebelião amargo, que caracterizou a sua história antiga. Os enigmas não são tanto uma série de enigmas como estão exposições de triunfos e fracassos na história do Êxodo, que parecem ser inexplicável para a mente não iluminada.

    B. A FUNÇÃO DA INSTRUÇÃO INTERPRETATIVO (78: 4-8)

    A Torá não é dado a atormentar e confundir, mas a agitar as gerações que se aproxima para exaltar ao Senhor com louvor, saber que Ele é um Deus de poder, um doador de divina da Torá , que continua como a vontade revelada de Deus. Mas os israelitas tinham uma pesada responsabilidade de instruir os seus filhos, e eles por sua vez, para instruir os seus filhos, que de Deus testemunho nunca pode ser esquecido.

    A função da Torá era para ser duplo. Primeiro, era para dar base para esperança em Deus e para garantir resposta obediente a Deus. A história dos últimos atos de Deus não era para ser um conjunto de fatos e números sem brilho, ainda que estes tiveram seu papel a desempenhar; mas a história das maravilhas de Deus teve um impacto cada vez exercendo pressão sobre as questões vitais da vida que não poderiam ser ignorados, sem grande perda. Daí a segunda função da Torá era preservar um registro das falhas dos israelitas desobedientes, que um aviso sobre as armadilhas integrais a rebelião pode sempre fazer com que as novas gerações para evitar as falhas do antigo.

    A causa da falha espiritual deve estar claramente em mente. A tradução literal do hebraico (lo' hekin libbo) é "não causar seu coração para estar preparado", e se traduz na KJV e ASV como definir não o seu coração inconstante. Na RSV é traduzido ", cujo coração foi não firmes. "A idéia básica é que essa geração não tinha devotado ou dirigiu a sua coração para com Deus como uma forma escolhida de vida. Esta ideia é reforçada pela declaração paralela que seu espírito não foi fiel a Deus. A palavra para firme én'emnah , muitas vezes traduzida como "fiel", e sublinha o conceito de solidez e firmeza. As pessoas que não possuem essas qualidades de direção em direção a Deus, e de firmeza, eram presas fáceis para as iscas de idolatria.

    II. A tensão entre a misericórdia ea SIN (Sl 78:9)

    Efraim , a principal tribo do norte de Israel, é o principal exemplo da rejeição de um grande e sublime herança. Era sobre Efraim, o segundo dos filhos de José, que Jacó tinha conferido as responsabilidades do convênio e as bênçãos da aliança (Gn 48:17 ).Foi a partir da tribo de Efraim que Josué levantou-se para ser um grande líder em Israel, o sucessor de Moisés (Ex 24:13. ; Ex 13:1 Num: 8. , 16 ). A tribo era tão proeminente no norte, que o seu nome se tornou sinônimo de Israel (Dn 4:16 , Dn 4:17 ). Hengstenberg sustenta que neste versículo Efraim representa toda Israel.

    Não está claro se ou não um evento histórico específico é referido no versículo 9 . Pelo menos não há nenhum registrada no Antigo Testamento. Talvez seja uma alusão geral para o fracasso das tribos do norte, dos quais Efraim era o líder, para conquistar plenamente as áreas tribais atribuídos a eles (Jz 1:27 ). Esta falha é descrita como uma violação do pacto de Deus , uma recusa a andar na sua lei , um esquecimento de Seus trabalhos maravilhosos (Sl 78:10 ).

    Em contraste com a apostasia de Efraim, Deus tinha sido ativo em trazer Efraim à sua casa liquidado. O versículo 12 parece referir-se as dez pragas (Ex. 7-12 ), eo versículo 13 descreve claramente a passagem pelo mar (Ex 14:21 ). A agência secundário, o "vento leste muito forte," não é mencionada aqui. A ênfase é sobre a obra de Deus. A frase como um heap repousa sobre Ex 15:8 ; Ex 14:24 . Sl 78:15 lembra Ex 17:1 e Nu 20:1 .

    ATOS DE B. ISRAEL DE SIN (78: 17-20)

    Como na conquista, Israel tinha, na época precoce de peregrinação no deserto, reagiram negativamente ao disposto misericordioso de Deus. As pessoas haviam se rebelado, eles haviam tentado Deus (N1. Sl 11:4)

    O desejo de executar justiça imediata, e, assim, estabelecer reivindicações de soberania de Deus sobre um povo do convênio, é retratado como raiva divina. O salmista deixa claro que ele era impulsivo rebelião do povo e incredulidade que deu origem a ira de Deus. Esta ira não era lunático, imprevisível; era a expressão da santidade de Deus em forte desaprovação do pecado. Foi o desafio de Deus para a suposição de que Israel tinha o direito eo poder para forçar Deus no papel de um agente que é obrigado a conhecê-la cada necessidade. Esta foi a insurreição, a incredulidade, a falta de confiança.

    No entanto, Deus manteve a expressão da sua ira, como castigo, em suspenso. Preocupação e misericórdia estavam no controle. Ele continuou a fornecer comida do céu (Ex 16:4. ). Não foi até eles continuaram em seu pecado que a punição foi realmente dispensado (N1. 16: 31-50 ).

    B. ARREPENDIMENTO E PERDÃO (78: 32-39)

    Os juízos de Deus emitida em um despertar das pessoas para sua necessidade dEle. Sem dúvida, o versículo 34 se refere ao incidente da serpente de bronze para que eles olharam e viveu (N1. 21: 4-9 ). Suas súplicas fervorosas foram acompanhados pelo ato de lembrar o caráter de seu Deus, que Ele era a sua rocha , a fundação adequada de seu ser. Lembraram-se, também, que Ele era o seu redentor , o único que tinha o direito eo poder para livrá-los da calamidade.

    Por mais esperançoso que sua mudança de coração foi, logo foi transformado em uma hipocrisia oco. Seus lábios se pronunciou frases bonitas, mas em seus corações eles rapidamente cortou relações com Deus. Eles não permanecer fiel , ou "firmes" (KJV), ou "true" (RSV), na sua aliança.

    Deus permaneceu fiel à sua parte do pacto. Ele continuou a expressar misericórdia, que perdoa os seus pecados que eles não merecia tal favor. Deus persistentemente mantido raiva e as exigências da justiça no fundo, a fim de que Ele possa livremente exercer todos os dispositivos de amor no trato com as pessoas. Esta preocupação foi manifestada pelo seu ato de lembrar a natureza frágil do homem. Quando o homem se lembrou que ele se arrependeu; quando Deus se lembrou Ele mostrou misericórdia.

    C. O PECADO DE ESQUECENDO O ÊXODO (78: 40-55)

    O oposto de recordação é esquecer: não se lembraram. Severance de relação com o passado histórico em que Deus lhes havia entregue foi a raiz que deu frutos de rebelião e provocação. Nos dias das pragas que os egípcios estavam sob a mão pesada da ira de Deus, mas os israelitas beneficiaram do poder de Sua mão entregando. Da escravidão que surgiu como uma nação livre com uma nova terra, designado no versículo 54 como o termo do seu santuário , ou "terra santa" (RSV; Hb., qodsho gebul ), literalmente, "fronteira da sua santidade." O impulso deste versículo parece ser que a terra de Canaã era a posse que Deus como Redentor tinha apresentado como um presente a Israel. A frase esta montanha pode referir-se a própria cidade de Jerusalém, embora Sinai podem ser destinados.

    D. O PECADO DE IDÓLATRA ENTANGLEMENT (78: 56-64)

    Na terra prometida "pais" agiu de forma diferente do que no deserto. Eles rapidamente se virou de lado para adorar outros deuses (Jz 2:11 ; Jz 3:7 ). Isso resultou na opressão por nações vizinhas. O clímax veio nos primeiros dias de Samuel, quando os filhos de Eli agiu maliciosamente e levavam a arca para a batalha, em que foi perdida para os filisteus (1Sm 4:1 ). A história da perda da arca não diz respeito à destruição de Shiloh, que era o centro de adoração de Israel na época (Js 18:1 ); mas o profeta Jeremias atesta a sua destruição (Jr 7:12 ; Jr 26:6 ). Trabalhos arqueológicos confirmou isso como um fato. Os versículos 60:64 são uma vívida descrição da morte de Shiloh.

    IV. O DEUS ACORDANDO (Sl 78:65)

    A arca não voltar para as tribos do norte. Eventualmente, ele chegou a Jerusalém e foi criada no tabernáculo criado pelo Rei Davi (2Sm 6:12. ; 1Cr 15:25)

    O salmista considerada a elevação de Davi do papel do pastor humilde como vigia de ovinos para o papel de rei sublime como pastor do povo de Deus, como também uma decisão tomada por Deus e realizada na história (1 Sam. 16: 1-13 : 2Sm 5:1 ).

    OS ESCOLHIDOS DE C. DAVI GUIOU DEUS (Sl 78:72)

    Apesar de suas falhas e pecados, Davi era um seguidor profundamente comprometido de Deus, e possuía um profundo interesse no bem-estar de seus súditos. A palavra traduzida como integridade (tom) tem a sensação de estar sendo unshakably fixo no propósito ou intenção. Ele poderia ser dependia de como um líder responsável que ouviu e obedeceu a vontade de Deus (I Reis 9:4 ).

    Davi sabia como conduzir o seu povo na guerra, na paz, e na adoração. Sua vida e capacidade tornou-se o critério pelo qual outros reis de Israel e Judá foram medidos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    78.1- 72 A história de Israel, desde Moisés até Davi, é um relato da benignidade de Deus em contraste com a infidelidade dos homens. A glória de Deus em salvar o Seu povo se mostra primeiro na Sua soberania sobre a Natureza (12-42), depois nas Suas vitórias sobre os egípcios incrédulos (43-53) e, finalmente, na punição dos israelitas infiéis (5466).
    78.2 Parábolas e... enigmas. O salmista vai nos dar a chave da história humana - a mão de Deus guiando o Seu povo até Cristo, o cumprimento da Lei dos Profetas e dos Salmos (Lc 24:44).

    78.5 A revelação do poder de Deus em salvar Seu povo se nota pela revelação da vontade divina em guiar Seu povo pela mão, por intermédio dos Seus preceitos.

    78.7,8 Aqui vem o motivo de escrever este salmo, que é semelhante ao motivo declarado pelo Apóstolo João no evangelho (Jo 20:31). Toda vez que alguém abre qualquer parte da Bíblia, deve estar pronto a depositar sua fé em Deus e observar Seus mandamentos.

    78:9-11 Em linguagem figurada, o salmista, nós relembra que as tribos do norte (Efraim é o nome coletivo) já desfaleceram por não seguirem aos preceitos de Deus (bateram em retirada).

    78:12-25 A aliança com Deus, da qual as tribos do norte se desinteressaram, o que os levara ao cativeiro; é descrita aqui para animar os fiéis a continuar até o fim.
    78.12 Zoã. A capital dos faraós do Egito, quase até aos dias de Moisés.

    78.13 Veja as referências bíblicas, no rodapé acima para seguir o histórico.
    78.17 Prosseguiram em pecar. Cada milagre mencionado nestes versículos foi precedido da murmuração do povo e seguido pela sua rebelião a benignidade divina contra a malícia humana.

    78.20 Pode ele. O ser humano, pecaminoso, aceita os milagres como um ponto de partida para fazer novas exigências, lançar novos desafios.

    78.21 Acendeu-se fogo. Nu 11:1 mostra como a ira divina literalmente se acendera.

    78.22 Compare Jo 6:29: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado". Tudo que Deus fez desde o princípio do mundo foi para resgatar um povo para crer nEle e confiar na Sua salvação.

    78.24 Mana. Este "pão do céu" se descreve em Êx 16, mas adquire seu significado eterno no sacrifício de Jesus Cristo (Jo 6:51).

    78.27 Fez chover... carne. Uma nuvem de codornizes migrantes pousou sobre o acampamento dos israelitas.

    78.30 Não reprimiram o apetite. A gula carnal do povo foi tão grande que Deus o castigou, enquanto a carne que pedira ainda estava entre seus dentes (Nu 11:31-4).

    78.54 Sua terra santa. O povo murmurava contra as aflições no deserto - mas ei-lo agora na Terra Santa. Como irá comportar-se nessas circunstâncias mais favoráveis?

    78.55 Deus afastou os perigos da opressão da parte do exército estrangeiro, da fome, da sede e das alimárias do campo...
    78.56 ...e a resposta do homem vem como um coro macabro de resistência e de desobediência.
    78.57 Um arco enganoso. A madeira torta faz com que o arco dispare em direção errada, justamente quando o soldado está dependendo dele para ataque ou defesa.

    78.58 O provocaram com os seus altos. Os altos eram lugares em colinas e debaixo de árvores salientes, onde se adoravam os ídolos dos pagãos de Canaã. Provocar tem o sentido de despertar o zelo de Deus, como no Segundo Mandamento (Êx 20:4-6).

    73.60 Siló. No tempo dos juízes, Siló abrigou o tabernáculo de Deus (Js 18:1), que passou a ser um templo no tempo de Samuel. Siló foi destruído provavelmente pelos filisteus e mais tarde pelos assírios em 721 a.C.

    78.61 Antes da destruição de Siló, a Arca Santa caíra nas mãos dos filisteus, e, quando recuperada, não voltara para Siló.
    78.62 A descrição do fim das tribos do Norte vai até v. 64.
    78.65 Despertou. Enquanto o povo de Israel servia aos ídolos, foi como se Deus estivesse dormindo. O despertamento é o reavivamento da religião do povo e da proteção divina ao país.

    78:67-72 O Eterno Santuário foi estabelecido em Jerusalém

    por ordem do rei Davi, o exemplo bíblico de Rei, de Profeta e de Sacerdote ou Pastor. Hebreus 8 e 9 nos ensina que Cristo é o Eterno Sumo Sacerdote, ministrando no Tabernáculo Celestial, assentado à destra do trono da Majestade nos céus, Jo 10:1-43 nos apresenta Jesus como o Bom Pastor.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    Sl 78:0). Aquela tem o propósito de ser a motivação para estas a fim de que os herdeiros contemporâneos dessa dupla tradição confiem em seu grande Deus e obedeçam à sua vontade revelada. Mas há um lado sombrio nessa tradição religiosa, que não tem a intenção de desmoralizar mas de desviar o povo dos mesmos e antigos erros que os ancestrais de Israel cometeram. “Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós” foi a repercussão em Paulo (1Co 10:6,1Co 10:11).

    Lembrem-se de Efraim (v. 9-11)

    O salmista faz uma pausa para dar uma ilustração das sombrias conseqüências de negligenciar a história. Ele menciona um incidente que sem dúvida é notório para os seus ouvintes, quando os da tribo de Efraim, durante muito tempo a tribo que liderou Israel, viraram as costas no dia da batalha (v. 9), embora fossem excelentes arqueiros. Por que Deus não os abençoou com a vitória? Porque propositadamente desrespeitaram a graça de Deus tomada tão evidente muitos anos antes e deixaram de extrair dela o incentivo para viver em harmonia com a vontade dele como está revelada na lei (v. 10). Assim, experimentaram as conseqüências das maldições da aliança por meio da derrota militar (Lv 26:17; Dt

    28.25); “como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação?” (He 2:3) é também a advertência implícita do salmista.

    A graça transbordante (v. 12-16)

    Qual é a graça que eles desprezaram? E o testemunho que os seus antepassados experimentaram em relação às pragas no Egito, a travessia do mar Vermelho, a condução através do deserto por meio da nuvem e do fogo (v. 14), e a provisão de água em Refidim (Ex

    17,6) e Cades (Nu 20:10,Nu 20:11). Essas são para o salmista algumas das “glórias do meu Deus e Rei, / Os triunfos da sua graça” (C. Wesley; conforme v. 4).

    A graça desprezada (v. 17-33)

    A inconstância da geração do êxodo (v. 8) é retomada e explicada. Era uma característica das jornadas do deserto. Ousaram se levantar contra o Altíssimo (v. 17) após a sua fuga maravilhosa do Egito. “Incrédulos e de forma provocadora exigiam de Deus, em vez de esperar e orar confiantemente” (Delitzsch). Eram céticos em relação ao poder dele de salvar por meio da provisão de comida, apesar de lhes ter provido água, que admitiram de má vontade. A sua dúvida na capacidade de Deus de preparar uma mesa contrasta de forma dura com a fé simples Dt 23:5. Javé reagiu de forma irada, por um lado tornando conhecido o seu desagrado (Nu 11:1) e, por outro, fazendo chover sobre eles não somente o maná mas também codornízes, afastadas do seu curso quando migravam para o Norte após o inverno. Então, ainda irado, ele não permitiu que satisfizessem sua avareza antes que matasse os seus melhores homens (Nu 11:33Nu 11:34). Incrivelmente, eles ainda se negaram a crer (v. 32), a levar a sério as exigências de Deus para eles, e assim aquela geração foi destruída como inútil e indigna das promessas de Deus (Nu 14:22,Nu 14:23). “Ele apagou a vida deles” (NEB).

    Onde aumentou o pecado... (v. 34-42)

    Houve uma reação temporária: os sobreviventes voltaram a ele choramingando. Mas isso pouco significou. Confissões declarando que Deus era o seu esteio, o seu herói, facilmente transbordavam dos seus lábios (cf. Is 29:13; Dn 6:1-28), e eram desmentidas por sua infidelidade evidente. Contudo (v. 38), Deus continuou cuidando do povo da sua aliança, apesar de este não cumprir sua parte da aliança (v. 37). Misericordioso [...] perdoou-lhes (v. 38). Ele engoliu sua ira e abrandou o castigo. Teve consideração pela fragilidade e mortalidade deles. O que eram eles além de meros mortais, brisa passageira (v. 39)? Assim, deu-lhes uma nova oportunidade. Mas a magnanimidade dele era desculpa para que o provocassem ainda mais. Repetidas vezes puseram Deus à prova (v. 38), sem se importarem com a mão poderosa que os tinha protegido dos opressores egípcios (conforme Dt 4:34).

    O poder do êxodo (v. 43-51)

    O que essa mão poderosa havia feito? Tinha provocado as pragas sobre os egípcios como meio divino para resgatar Israel. Ela estava por trás das calamidades que haviam caído sobre os egípcios. Haviam sido os seus “mensageiros da morte” (NTLH, v. 49). O clímax ocorreu com a morte dos primogênitos (v. 51), um golpe final para quebrar a teimosia do opressor.

    Conduzidos para casa pelo pastor (v. 52-55)

    Deus cuidou do seu povo da aliança assim como um pastor cuida do seu rebanho quando o conduz para novos e verdes pastos. Ele os protegeu dos perigos por trás e na frente na forma dos perseguidores egípcios e dos cana-neus que esperavam por eles. Os peregrinos antepassados de Israel foram trazidos em segurança para o seu destino, a terra de Deus, os montes de Canaã, adquiridos por direito por meio da conquista. Foi ele quem lhes distribuiu as terras das nações por herança. Além do êxodo, esses eram os marcos da graça que Israel podia observar em retrospectiva, monumentos a um Deus de poder, amor e fidelidade. Tudo isso ele havia feito por eles.

    A expressão da maldição da aliança (v. 56-64)

    A história antiga de Israel em Canaã era a repetição do padrão do deserto (v. 17,32). como os seus antepassados: tal pai, tal filho — a rebeldia estava no seu sangue. Como isso era ilógico e perverso em vista da misericórdia de Deus, que era um apelo para a obediência total (Rm 12:1)1 Nas mãos de Israel, o plano de Deus de abençoar o povo da aliança não deu certo porque nem eles acertaram o alvo indicado. As obrigações da lei da aliança foram abertamente desprezadas no período dos juízes. Eles se conformaram ao mundo cananeu e puseram outros deuses acima do Altíssimo (v. 56) e se voltaram para os seus altares idólatras (v. 56). Assim se deslocaram para o lado sombrio da aliança, fugindo dos raios de sol do favor divino (conforme Ex 20:3-5Jz 2:11-7). Ele se voltou contra o seu povo ingrato, apóstata, e os entregou aos invasores filisteus. No território de Efraim, Siló, centro religioso da federação tribal de Israel, foi destruída. A arca, o símbolo do seu poder (v. 61) e de sua presença gloriosa na terra (entre os homens, v. 60), foi entregue em mãos pagãs. Ica-bode — a glória se foi (1Sm 4:17,1Sm 4:21)1 Deus já não estava entre eles; assim, privados do seu Aliado sobrenatural, a vitória já não era deles (conforme v. 42,43,53-55). O inimigo filisteu foi a vara da ira de Deus (conforme Is 10:5); ele teve permissão para invadir, queimar, matar e assim interromper de tal forma a vida social que as normas para o casamento e para rituais religiosos e fúnebres não eram mais observadas.

    Um novo começo (v. 65-72)

    Das ruínas se levantou, semelhante a uma fênix, uma nova sociedade sob o controle de Deus. Inexplicavelmente, além de todos os limites da obrigação ou da expectativa razoável, a história sagrada começou de novo, em um ponto diferente. Foi Deus quem tomou a iniciativa. O contraste entre a inatividade anterior e a nova intervenção do Senhor é descrita de forma ousada em termos de um guerreiro inebriado pelo vinho que desperta de seu estupor e mais uma vez se torna senhor das suas habilidades guerreiras (v. 35.23). Os filisteus foram derrotados, a arca voltou — mas não ao santuário em Siló (as tendas de José, v. 67). Efraim perdeu sua antiga supremacia. Em vez disso, a arca foi para um novo lar, o monte Sião, ou Jerusalém. Judá se tornou o nobre anfitrião da arca. Para recebê-la, foi construído o templo, um complexo magnífico “parecido com a sua casa no céu” (NTLH, v. 69; lit. “as alturas”, como está na NVI), um santuário permanente que poderia durar como a terra (v. 69). Deus escolheu não somente uma tribo e um lugar para bênção especial, mas também um homem, cuja missão gloriosa foi continuar o trabalho de pastoreio do seu Mestre (v. 52-54). O cronômetro da graça teve novo início sob Davi. Por meio de uma estranha ironia, o menino pastor foi estabelecido como pastor e rei do povo de Deus. A sua educação humilde lhe fez muito bem; seu reinado foi marcado por dedicação altruísta a Deus e por sua liderança eficiente. Existe aqui uma alusão à linhagem régia de Davi como o canal estabelecido por Deus para se relacionar com seu povo.

    Assim o salmista traça a história diversificada de seu povo até o ponto que estabeleceu um padrão para o presente. Ele se debateu com as surpresas da história e descobriu que o rio sinuoso do propósito de Deus finalmente predominou no terreno da teimosia e da instabilidade humanas. Ele não consegue enxergar além da curva seguinte na trajetória os mistérios que ainda o esperam, a destruição do templo, a derrota da monarquia e o exílio de Judá. Por misericórdia, ele é poupado de tomar conhecimento dessas catástrofes, mas, se tivesse vivido para passar por elas, teria percebido a nova relevância das suas advertências com referência aos efraimitas virarem as costas para a história e para Deus (v. 9-11), e teria se apegado ainda mais a seu princípio básico da providência divina. Em cada encruzilhada, Deus confrontou o seu povo, ora como Salvador, ora como Juiz.

    Séculos mais tarde, Paulo iria continuar a busca do salmista pelo significado da história. Em Rm 9:11 ele luta com um enigma semelhante ao considerar os papéis trocados de judeus e gentios nos propósitos contemporâneos de Deus. Ele tira três conclusões semelhantes: a confiança inabalável na soberania divina, por mais insondáveis que sejam os caminhos de Deus e por mais incompreensíveis que sejam os seus juízos (Rm 11:33); a convicção contínua de que o Messias davídico é para sempre o catalisador do destino humano (Rm 9:5; Rm 10:4,Rm 10:9,Rm 10:13); e o profundo respeito pela bondade e severidade de Deus. E assim diz: “...permaneça na bondade dele. De outra forma, você também será cortado” (Rm 11:17-45).

    v. 12. Zoã\ possivelmente a cidade-celeiro e cidade real de Ramesés (Ex 1:11), localizada na parte oriental do delta do Nilo. v. 44-51. Seis das dez pragas do Egito de Exodo 7—12 são citadas, v. 47 .figueiras bravas-. “figueiras” (NTLH). v. 48. A JB e a NEB (as duas em inglês) seguem alguma evidência textual antiga que menciona mais uma praga, a quinta de Êx 9:1-7. v. 65b. Mais provavelmente, “como um homem valente, (antes) embriagado pelo vinho”, ou “excitado pelo vinho” (NTLH; conforme BJ).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 40 até o 55

    40-55. A Libertação, do Egito até Canaã. Não se lembraram do poder dele. A mesma história trágica se repetiu. Desta vez a ênfase foi colocada sobre as pragas como exemplos do livramento divino. Embora só sete das dez pragas sejam citadas e não estejam na mesma ordem do Livro de Êxodo, servem de exemplos vivos da fidelidade divina. O salmista conta como Deus conduziu o Seu povo até Canaã e como o provocaram voltando-se para a idolatria tão logo tomaram posse da terra. 56-72. As Escolhas do Deus de Israel. Abandonou ... despertou ... escolheu. A sujeição de Israel durante o período dos juízes está destacada como evidência do abandono de Deus. Então, em linguagem ousada, o salmista sugere que o Senhor despertou para as necessidades de Israel. A rejeição das tribos do norte confirmou que Deus escolhera Judá. O estabelecimento de Jerusalém como o centro religioso de Israel e a confirmação de Davi como rei destacaram as tribos do sul como líderes indiscutíveis do povo de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 43 até o 66
    c) Libertação e deserção. Segunda fase (43-66)

    O Salmo então prossegue para recontar, mais elaboradamente, e com propósito diferente, os incidentes do êxodo que já foram sugeridos nos vers. 12 e segs.. A principal diferença entre esse relato sobre as maravilhas de Deus, no campo de Zoã, e sobre as maravilhas dos versículos anteriores deste Salmo, não é meramente a diferença de maior detalhe. Há uma significativa alteração de aspecto e ênfase. Os vers. 12-16 tratam do terreno impessoal e físico de mares e águas, nuvens e rochas, profundidades e rios. Os vers. 44 e segs. falam sobre a situação humana. Por exemplo, note-se a constante repetição dos pronomes "lhes", "sua", "deles". Essa alteração não tem a intenção de ilustrar o julgamento divino contra os egípcios, mas antes, de mostrar, de forma bem gráfica, o tratamento excepcional e distintivo de Deus para com o seu povo a quem Ele tinha liderado até o deserto (isto é, feito fazer a jornada por estágios) como um rebanho de ovelhas (52) e a quem Ele, eventualmente, levou ao limite do seu santuário (54); e a quem Ele também estabeleceu na erra montanhosa de certas nações expulsas (54-55). Em poucas palavras, enquanto que a primeira fase tratou dos movimentos históricos do êxodo e das vagueações pelo deserto, a segunda fase trata das experiências pessoais das pragas e do estabelecimento na terra.

    Note-se que as pragas são tratadas de modo poético e não histórico, isto é, apenas sete das dez pragas são mencionadas, e mesmo assim não na ordem original (ver anotações sobre o Sl 105:0). Pulgão (46); o estágio larvário do gafanhoto. A palavra traduzida aqui como saraiva ocorre somente aqui nas Escrituras (47). Saraiva e coriscos (48) são termos que podem ser traduzidos como "pestilência e enfermidade" (cfr. Hc 3:5), no qual caso, a praga aqui referida é a da peste nos animais (Êx 9:3 e segs.). Os mensageiros de males (49) foram os enviados para destruir os primogênitos. Primícias da sua força (51); isto é, primogênito de cada casal.

    >Sl 78:56

    E assim prossegue a triste história. Haver-se-ia até de pensar que, depois de tudo quanto Deus fizera, Israel haveria de andar no caminho de Deus. Porém foram de mal a pior (56-58). Conseqüentemente, Deus sobremodo aborreceu (59), isto é, rejeitou completamente a Israel. Ele abandonou o tabernáculo em Siló e permitiu que a arca de Seu poder fosse para o cativeiro (1Sm 4:6). Os sacerdotes, Ofni e Finéias, foram mortos, e tal devastação foi operada na terra que muitas jovens não encontravam marido (63), e muitas viúvas estavam por demais sobrecarregadas de ansiedade e medo para fazer as usuais lamentações pelos mortos. Consumiu-os o fogo (63); isto é, o fogo da guerra.

    >Sl 78:64

    Uma vivíssima e ousada comparação é então introduzida para descrever a intervenção divina nesse interminável e aparentemente inevitável processo de depravação humana. Deus, o soberano Senhor, é pintado como a despertar do sono e, como homem tornado belicoso devido ao vinho, esmaga todo o ciclo das circunstâncias e conduta por causa das quais Seu povo fora escravizado pelo mal (65-66). A referência principal é à completa transformação da orientação nacional e o estabelecimento do progresso sob os reis, Saul e Davi, com a subseqüente eliminação dos filisteus como adversários de Israel.


    Dicionário

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Expulsar

    verbo transitivo Repelir ou fazer sair à força alguém ou alguma coisa: expulsar um inimigo.
    Desterrar, degredar, exilar: expulsaram-no do país.
    [Medicina] Expelir, evacuar.

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Herança

    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

    Israel

    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Nações

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    Nações Ver Gentios.

    Tendas

    fem. pl. de tenda
    2ª pess. sing. pres. conj. de tender

    ten·da
    nome feminino

    1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

    2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

    3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

    4. Fazenda que este traz à venda.

    5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

    6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


    tenda de oxigénio
    Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


    ten·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Estender.

    2. Encher, desfraldar.

    verbo intransitivo

    3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


    tender o pão
    Estender a massa, para formar o pão.


    tên·der
    (inglês tender)
    nome masculino

    1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

    2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

    adjectivo de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros e nome masculino

    3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

    Plural: tênderes.

    Terras

    fem. pl. de terra

    ter·ra |é| |é|
    (latim terra, -ae)
    nome feminino

    1. Planeta habitado pelo homem. (Com inicial maiúscula.) = MUNDO

    2. Solo.

    3. Camada superficial do solo em que nascem e crescem os vegetais.

    4. Parte sólida da superfície terrestre, por oposição ao mar.

    5. Terra solta; pó; poeira.

    6. Povoação; localidade; pátria.

    7. Prédio rústico; campo.

    8. Planície; território; região.

    9. Argila de que os escultores se servem para o seu trabalho.


    terra batida
    Terreno de areia grossa com pequenas pedras à mistura (ex.: estrada de terra batida).

    terra firme
    Continente, por oposição às massas líquidas terrestres.

    terras raras
    [Química] Grupo de elementos químicos situados na tabela periódica entre o lantânio (de número atômico
    57) e o lutécio (de número atômico 71).
    = LANTANÍDEOS


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    פָּנִים גָּרַשׁ גּוֹי חֶבֶל נָפַל נַחֲלָה אֹהֶל שָׁכַן שֵׁבֶט יִשׂרָ•אֵל
    Salmos 78: 55 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Da presençaH6440 פָּנִיםH6440 deles expulsouH1644 גָּרַשׁH1644 H8762 as naçõesH1471 גּוֹיH1471, cuja regiãoH2256 חֶבֶלH2256 repartiuH5307 נָפַלH5307 H8686 com eles por herançaH5159 נַחֲלָהH5159; e nas suas tendasH168 אֹהֶלH168 fez habitarH7931 שָׁכַןH7931 H8686 as tribosH7626 שֵׁבֶטH7626 de IsraelH3478 יִשׂרָ•אֵלH3478.
    Salmos 78: 55 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1644
    gârash
    גָּרַשׁ
    lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
    (and he drove out)
    Verbo
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H2256
    chebel
    חֶבֶל
    corda, cordão, território, faixa, companhia
    (the region)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H5159
    nachălâh
    נַחֲלָה
    possessão, propriedade, herança, quinhão
    (or inheritance)
    Substantivo
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7626
    shêbeṭ
    שֵׁבֶט
    vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
    (The scepter)
    Substantivo
    H7931
    shâkan
    שָׁכַן
    instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
    (and he placed)
    Verbo


    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    גָּרַשׁ


    (H1644)
    gârash (gaw-rash')

    01644 גרש garash

    uma raiz primitiva; DITAT - 388; v

    1. lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
      1. (Qal) jogar fora, atirar fora
      2. (Nifal) ser lançado fora, ser atirado
      3. (Piel) expulsar, atirar fora
      4. (Pual) ser impelido para fora

    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    חֶבֶל


    (H2256)
    chebel (kheh'-bel)

    02256 חבל chebel ou חבל chebel

    procedente de 2254; DITAT - 592b,595a; n m

    1. corda, cordão, território, faixa, companhia
      1. uma corda, cordão
      2. uma corda ou linha de medida
      3. uma porção medida, lote, parte, região
      4. um grupo ou companhia
    2. dor, tristeza, dores de parto, pontada
      1. dores de parto
      2. dores, pontadas, tristeza
    3. união
    4. destruição

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    נַחֲלָה


    (H5159)
    nachălâh (nakh-al-aw')

    05159 נחלה nachalah

    procedente de 5157 (no seu sentido comum); DITAT - 1342a; n f

    1. possessão, propriedade, herança, quinhão
      1. propriedade
      2. porção, parte
      3. herança, porção

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    שֵׁבֶט


    (H7626)
    shêbeṭ (shay'-bet)

    07626 שבט shebet

    procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.

    1. vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
      1. vara, bordão
      2. cabo (referindo-se a espada, dardo)
      3. bordão (apetrecho de um pastor)
      4. bastão, cetro (sinal de autoridade)
      5. clã, tribo

    שָׁכַן


    (H7931)
    shâkan (shaw-kan')

    07931 שכן shakan

    uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) a 7901 com a idéia de alojar]; DITAT - 2387; v.

    1. instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
      1. (Qal)
        1. instalar para permanecer
        2. habitar, morar, residir
      2. (Piel)
        1. levar a instalar, estabelecer
        2. fazer morar
      3. (Hifil)
        1. colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar
        2. fazer morar ou habitar