Enciclopédia de Êxodo 17:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 17: 15

Versão Versículo
ARA E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha Bandeira.
ARC E Moisés edificou um altar, e chamou o seu nome, o Senhor é minha bandeira.
TB Moisés edificou um altar e pôs-lhe este nome: Jeová-Nissi;
HSB וַיִּ֥בֶן מֹשֶׁ֖ה מִזְבֵּ֑חַ וַיִּקְרָ֥א שְׁמ֖וֹ יְהוָ֥ה ׀ נִסִּֽי׃
BKJ E Moisés construiu um altar, e chamou seu nome Jeová-Níssi,
LTT E Moisés edificou um altar, e chamou o seu nome: O SENHOR é MINHA BANDEIRA.
BJ2 Depois Moisés construiu um altar, e pôs-lhe este nome: "Iahweh-Nissi",[x]
VULG Ædificavitque Moyses altare : et vocavit nomen ejus, Dominus exaltatio mea, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 17:15

Gênesis 22:14 E chamou Abraão o nome daquele lugar o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.
Gênesis 33:20 E levantou ali um altar e chamou-lhe Deus, o Deus de Israel.
Juízes 6:24 Então, Gideão edificou ali um altar ao Senhor e lhe chamou Senhor É Paz; e ainda até ao dia de hoje está em Ofra dos abiezritas.
Salmos 60:4 Deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto pela causa da verdade. (Selá)

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
3. A Pedra em Refidim (17:1-7)

Israel prosseguiu a viagem do deserto de Sim, "fazendo suas paradas" (1, ARA), ou seja, em etapas, até chegar a Refidim (ver Mapa 3), provavelmente Refaídi, vale não muito distante de Horebe (6). Este nome identifica a cadeia de montanhas que inclui o Sinai." A palavra Refidim quer dizer "descansos ou lugares para descansar"." O povo estava sedento e esperava achar água neste lugar, mas não acharam nada. Sob qualquer aspecto, Deus não estava tornando as coisas fáceis.

Mais uma vez, o povo contendeu com Moisés, exigindo água (2). O fato de Moisés conhecer esta região pode ter levado os israelitas a pensar que ele deveria saber onde havia água. Mas não foi Moisés que escolheu conduzir Israel por este caminho. Ele era apenas o representante de Deus. Esta situação era para tentar (ou "testar") ao Se-nhor. Deus não se mostrou satisfatório em todas as ocasiões? Não dava para confiar que Ele daria água? Moisés estava descobrindo que este povo era uma provação para sua paciência.

Sem ajuda divina, havia base segura para sentirem-se alarmados. A menos que en-contrassem água, eles morreriam, como também os filhos e o gado (3). Não podemos culpá-los pela preocupação, mas onde estava a fé? Não tinham eles visto muitas mani-festações do poder de Deus, suficientes para terem a certeza de que Ele não os decepcio-naria? Alguns ainda estavam, no mínimo, hesitantes e logo poderiam provocar tumulto e influenciar toda a multidão. Era fácil tornarem-se perigosos.

Clamou Moisés ao SENHOR (4). Não havia atitude mais sábia a tomar que esta; as pessoas estavam prestes a apedrejá-lo. Moisés e, quem sabe, outros estavam dispos-tos a esperar o tempo de Deus, sabendo que o Senhor não os abandonaria. O Senhor pode demorar para, assim, fazer uma maior maravilha, como fez com Lázaro quando Jesus se deteve até o amigo morrer (Jo 11:20-23). Mas o que Moisés poderia fazer com estes indi-víduos revoltosos? Eles não estavam mais dispostos a esperar por Deus.

Misericordiosamente, Deus o instruiu sobre o que fazer. Ele tinha de passar adi-ante do povo com alguns anciãos (líderes nomeados) de Israel e com a vara de Deus na mão (5). Que consolo esta vara deve ter sido para Moisés! Com ela, ele realizou maravilhas.

Deus prometeu estar diante de Moisés sobre a rocha, em Horebe (6), provavel-mente na mesma cadeia de montanhas do Sinai (ver nota 52 para inteirar-se de outra explicação). Quando o esforço humano fracassou, Deus estava pronto para exercer seu poder. Moisés tinha de ferir a rocha da qual sairia água. O ato produziu água suficiente para satisfazer as necessidades deste grande exército de pessoas e animais. Deus sabia onde havia água e tinha o poder de fazer brotar fontes no deserto. Os anciãos foram testemunhas deste grande milagre.

Moisés chamou o lugar Massá e Meribá, "provação" e "contenção", porque o povo estava em necessidade e forçou Deus a se manifestar (7). Nomes mais bonitos seriam dados a essas experiências, se o povo, sem censura e incredulidade, tivesse esperado pacientemente o tempo de Deus e o deixado agir!

Cristo é a Água que extingue a sede espiritual do homem (Jo 7:37). Ele é a "pedra espiritual" da qual emana a "bebida espiritual" 1Co 10:4). Essa "pedra" foi ferida para que a graça fluísse e alcançasse toda a humanidade (ver G13.1).

Nos versículos 1:7, vemos "Deus, Nossa Pedra".

1) A Pedra é pedra de tropeço para os descrentes, 1-4;

2) A Pedra tem de ser ferida para que a graça flua, 5,6;

3) A Pedra satisfaz a sede de quem dela bebe, 6b;

4) A Pedra simboliza a cruz, emblema de vergonha, 7.

4. A Derrota dos Amalequitas (17:8-16)

a) A batalha (17:8-13). Enquanto ocorria o milagre da pedra, os amalequitas inves-tiram contra os filhos de Israel (8), atacando os "fracos" da retaguarda que estavam abatidos e cansados (Dt 25:18). Considerando que o ataque aconteceu em Refidim (cf. 1), envolveu quem ainda não tinha chegado ao acampamento. Amaleque era descen-dente de Esaú (Gn 36:12-16), embora não fizesse parte de Edom como nação.' A desconsideração dos amalequitas para com Deus e o ataque ao seu povo colocou-os sob o julgamento de Deus.

Josué (9), mencionado aqui pela primeira vez, era conhecido por Oséias (Nm 13:16), mas Moisés o chamou "Jeosué" (contraído para Josué), que significa "Jeová é Salva-ção"." Moisés incumbiu este seu ajudante (24.13, "seu servidor") a formar um exército para lutar contra o inimigo. Este exército muniu-se com o armamento dos egípcios mor-tos (14.30,31), e Josué liderou o exército no confronto com o inimigo (10).

A batalha ocorreu no vale, porque Moisés subiu ao cume do outeiro com a vara de Deus (9), levando consigo Arão e Hur (10). Hur, que ajudou Arãoquando Moisés subiu ao monte (24.14), era avô de Bezalel (31.2), o artesão habilitado para construir o Tabernáculo. De acordo com Josefo, a tradição judaica identifica Bezalel como o marido de Miriã.'

Quando Moisés levantava a sua mão (11), com a vara estendida (9), Israel pre-valecia, mas quando o braço ficava cansado, Amaleque prevalecia. Arão e Hur sus-tentaram as (12) mãos de Moisés, colocando uma pedra para ele se sentar e segurando-lhe os braços até o fim do dia. Então Josué, sob as ordens de Deus, "desbaratou a Amaleque" (ARA) e seus exércitos com a espada (13).

A vara de Deus indica nitidamente a importância da oração e da fé. A vitória na batalha contra Satanás ocorre quando a oração é eficaz. O povo de Deus, quando ora a Deus com fé, derrota as forças invisíveis de Satanás. O apoio de outras pessoas na oração ajuda a obter esta vitória. Os líderes responsáveis na obra de Deus não seriam bem-sucedidos sem o sustento da oração dos crentes.

"A Oração":

1) É necessária quando o inimigo ataca, 8;

2) Torna-se poderosa no mon-te de Deus, 9,10;

3) Precisa do sustento de outras pessoas, 11,12;

4) Prevalece na vitória eficaz, 13.

Nos versículos 8:16, temos o tema "A Oração Traz Vitória".

1) A obra de Deus prospera pela oração, 8-11;

2) Há necessidade de união na oração, 12,13;

3) Os altares testificam para as gerações futuras que Deus responde a oração (G. B. Williamson).

b) O memorial (17:14-16). A batalha com os amalequitas não terminara, pois have-ria uma vitória final. A expressão num livro (14; "no livro", ATA) indica que os livros de Moisés já estavam em curso de composição." O sucessor de Moisés também tinha de conhecer o plano de Deus, por isso Deus ordenou que Moisés "o lesse em voz alta para Josué" (14, Moffatt). No fim, Amaleque seria aniquilado.

Moisés edificou um altar (15), e o chamou: O SENHOR é minha bandeira (JEOVÁ-Nissi). Este seria um sinal de que os amalequitas, que tinham posto "uma mão na bandeira do Senhor" (16, RSV), estariam sob julgamento de Deus até serem destruídos. O povo de Deus fora atacado por um inimigo de Deus; portanto, guerra ininterrupta seria a sentença dessa gente. O rei Sau] foi punido porque não executou a ordem de Deus para destruir os amalequitas (1 Sm 15). A total aniquilação deste povo ocorreu nos dias de Ezequias (1 Cr 4:41-43). Na presciência de Deus, vemos a impenitência contínua des-te povo violento e bélico. A rivalidade das nações resulta em julgamento feito pelo Único que redunda em seu louvor a ira do homem (SI 76.10). Repetidas vezes nas Escrituras. verificamos que o pecado — quer pessoal ou nacional — é autodestrutivo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
*

17:1

Refidim. Essa região, geralmente identificada com o moderno Wadi Refayid, a cerca de 13 km do Jebel Musa, foi o último ponto de parada de Israel antes do Sinai.

* 17:2

Contendeu. Esse vocábulo traduz a palavra hebraica rib, que aparece no nome "Meribá" (v. 7). Rib é com freqüência usada em contextos legais com o sentido de "processar juridicamente" (p.ex., "defende a tua causa", Mq 6:1). A proposta de apedrejar a Moisés (v. 4) é a execução de uma sentença judicial por traição. O veredito é uma ameaça real se Moisés não providenciasse água.

tentais ao Senhor. Não é Moisés que está sendo processado mas o Senhor Deus. Tentar ou testar (v. 7, referência lateral), neste contexto, assume um significado judicial. Deus está sendo acusado de abandonar a Israel para morrer de sede no deserto.

* 17:5

Passa adiante do povo. O povo de Israel queria um processo judicial. Deus, o justo Juiz, lhes daria um. Moisés deve passar adiante do povo, tomando na mão o seu bordão, acompanhado por alguns anciãos de Israel. O bordão de Deus é identificado pela sentença de juízo pronunciada contra o Egito, "com que feriste o rio", e o tornou em sangue (conforme Is 30:31,32). Os anciãos foram convocados como testemunhas representativas (conforme v. 6).

* 17:6

estarei ali diante de ti. Uma notável declaração. O homem é que fica na presença de Deus, e não Deus na presença do homem (Dt 19:17; 25.1-3; 17.8-13). Nesse processo jurídico, Deus toma o lugar do acusado, no banco dos réus.

sobre a rocha. Deus se pôs sobre a rocha e se identificou com ela. Deus é chamado de "a Rocha", no cântico de Moisés (Dt 32:4,15,18,31), e nos Salmos que falam desse acontecimento (Sl 78:35; 95:1).

ferirás a rocha. Moisés levantou o bordão do juízo e bateu na rocha sobre a qual Deus estava, e com a qual estava simbolicamente identificado. Deus não é o réu, mas leva sobre si o julgamento. A temível solenidade do golpe de Moisés aparece quando, em ocasião posterior, ele feriu a rocha em atitude de desobediência, desonrando assim a santidade de Deus (Nm 20:9-12). A rocha em Massá, ferida em prol do povo de Deus, é um tipo de Cristo, o Filho encarnado e inculpável de Deus, que suportou o castigo pelo pecado (1Co 10:4).

água. A referência ulterior é às águas que fluem do trono de Deus (Zc 13:1; 14:8; Ez 47:1-12). Jesus ofereceu essa água, por ocasião de uma festa dos judeus (Jo 7:37). João notou que saiu água do lado ferido de Jesus na cruz (Jo 19:34; conforme 7:38).

* 17:8

Amaleque. Os amalequitas, um grupo nômade sediado no sul da Palestina, descendiam de Esaú (Gn 36:12-16), indicando assim a origem da inimizade. Os amalequitas atacaram pela retaguarda (Dt 25:18). Deus tinha providenciado maná do céu e água da rocha; agora, porém, ele providencia livramento de inimigos.

* 17:9

Josué. Josué, um efraimita, anteriormente conhecido pelo nome de Oséias ("salvação"), foi chamado Josué ("Yahweh salva") em Cades-Barnéia, possivelmente em resultado de sua vitória (Nm 13:8,16).

estarei eu... a vara de Deus estará na minha mão. Josué escolherá homens para lutar, mas eles lutarão sob o bordão erguido, sinal da vitória do Senhor.

* 17:10

Josué... pelejou. Josué prevalecia nessa guerra santa somente enquanto Moisés levantava para o céu o bordão, o qual simbolizava a presença do Senhor, que tinha trazido as pragas contra o Egito (4.2; 9,23) e tinha secado o mar (14.16).

Hur. Hur aparece, em tradições judaicas posteriores, como o marido de Miriã, irmã de Moisés, e possivelmente foi o avô do famoso artesão do tabernáculo, Bezalel (13 2:19'>1Cr 2:19,13 2:20'>20).

* 17:14

Escreve isto. Uma das poucas referências à arte da escrita, no Antigo Testamento, embora fosse um conhecimento generalizado na época. É ligada com a recitação oral aqui. A narrativa talvez tenha ficado escrita no livro das Guerras do Senhor, mencionado em Nm 21:14.

* 17:15

O SENHOR É Minha Bandeira. Ver referência lateral. A palavra hebraica traduzida por "bandeira" é traduzida por "bordão" no v. 9, e é traduzida por "haste", onde a serpente de bronze foi posteriormente içada (Nm 21:8). Visto que para nós "bandeira" transmite a idéia de uma peça de tecido, essa conexão se perde. Uma lança podia servir como estandarte em uma batalha, com ou sem pedaços de tecido presos a ela. Mais tarde, uma haste podia ter um objeto que marcasse o ponto de concentração de tropas. No mundo antigo, algumas vezes era um símbolo ou imagem de deuses. O bordão de Moisés era um estandarte para o qual as forças armadas de Moisés podiam olhar, e simbolizava o poder divino de salvar. Moisés declarou que o próprio Deus era a Bandeira, o Estandarte de seu povo.

* 17:16

o SENHOR jurou. O original hebraico é difícil de traduzir e de interpretar (conforme referência lateral). Entretanto, a mensagem central é clara: Deus dá a Israel a vitória, e a guerra contínua entre Israel e Amaleque pertence ao Senhor. Quanto à inimizade histórica entre Israel e Amaleque, ver Nm 24:20; Dt 25:17; 1Sm 15:2-33; 27:8,9; 30.1-20; 2Sm 8:11,12; 13 4:42'>1Cr 4:42,13 4:43'>43; Et 3:1, nota.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
17:2 Uma vez mais o povo se queixou de seu problema em vez de orar. Alguns problemas se podem resolver pensando cuidadosamente ou arrumando nossas prioridades. Alguns podem ser resolvidos com a discussão e o bom conselho. Mas outros só se podem resolver com a oração. Devemos fazer um esforço determinado para orar quando nos sentirmos com vontades de nos queixar, já que queixar-se só incrementa nosso nível de estresse. A oração silencia nossos pensamentos e emoções e nos prepara para escutar.

17:8 Os amalecitas eram descendentes do Amalec, um neto do Esaú. Era uma tribo nômade feroz que vivia na região desértica do Mar Morto. Parte de seu sustento se apoiava nas freqüentes incursões a outros povoados, levando-se grandiosos botas de cano longo. Matavam por prazer. Um dos maiores insultos na cultura israelita era chamar a alguém "amigo do Amalec". Quando os israelitas entraram na região, os amalecitas viram uma oportunidade perfeita tanto para o prazer como para o proveito. Mas esta tribo hostil se estava aproximando do povo equivocado, um povo guiado Por Deus. Para os escravos israelitas derrotar a tal nação de guerreiros era mais que uma prova suficiente de que Deus estava com eles como lhes tinha prometido.

17:9 Aqui nos encontramos pela primeira vez com o Josué. Mais tarde se converteu no grande líder que levou a povo de Deus à terra prometida. Como general do exército israelita, estava obtendo uma experiência valiosa para as grandes batalha que viriam mais tarde.

17.10-13 Arão e Hur estiveram parados junto ao Moisés e sustentaram seus braços em alto para assegurar a vitória contra Amalec. Também, precisamos "levantar as mãos" de nossas líderes espirituais. Delegar um pouco de responsabilidade, proporcionar uma palavra de fôlego ou oferecer uma oração, são formas de reanimar a nossas líderes espirituais em seu trabalho.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
3. Segundo Encontro com Thirst (17: 1-7)

1 E toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim, pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acamparam em Refidim; e não havia água para o povo beber. 2 Então o povo se esforçou com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés disse-lhes: Por esforçai-vos comigo? portanto não vos prova o Senhor? 3 E o povo sede de água; e o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nós e nossos filhos e os nossos animais com sede? matar4 , Moisés clamou ao Senhor, dizendo: Que farei a este povo? eles estão quase prontos para me apedrejar. 5 E disse o SENHOR a Moisés: Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; e tua vara, com que feriste o rio, toma na tua mão, e vai. 6 Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe; e tu ferirás a rocha, e dela sairá água para fora do mesmo, que o povo possa beber. Assim fez Moisés à vista dos anciãos de Israel. 7 E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?

A partir do deserto de Sim, Israel partiam em por "estágios", como a margem de dá-lo. Em Nu 33:13 , dois-parando pontos intermédios são mencionados antes de sua chegada ao Rephidim . O primeiro foi Dofca, um nome que pode ser derivado demafqat , a palavra egípcia para turquesa. Os egípcios tinham minas de cobre e turquesa na área identificada por Finegan como o deserto de Sim, embora as minas podem ter sido ocioso durante este período. A segunda parada foi em Alus, provavelmente para ser identificado com Wadi el-'Eshsh, sudeste do deserto de Sin. Rephidim, a terceira parada, e o local do próximo incidente, pode ter sido em Wadi Refajid ao pé da Jebel Refajid.

Em Refidim, Israel encontrou um velho problema. Não havia água para beber. No Marah, havia água amarga que o Senhor tinha curado, mas aqui não havia nenhuma. Então, eles exigiram água de Moisés. É evidente que sua murmuração está crescendo mais grave e paciência de Moisés mais curta com cada incidente. Mas Jeová ainda é muito paciente. Ele disse a Moisés para ir para a rocha, em Horebe , onde Jeová estaria, e para ferir a rocha e água iria sair dela. (Para a relação de Horebe e Sinai, ver os comentários sobre 3: 1-12 .) Moisés fez em conformidade. Maior CS Jarvis fala de um corpo do camelo cavando para água nesta área em geral, e de como um martelo acidentalmente atingiu uma rocha e saiu água da rocha. A explicação dada é que por baixo da superfície polida, difícil de calcário, não é mole rock, poroso. Que a água não ajunta nesta rocha porosa parece certo, mas somente o Senhor poderia ter dirigido a Moisés para um depósito grande o suficiente para atender as necessidades dos filhos de Israel.

Moisés comemorou este incidente, nomeando o lugar Massah ("testing") e Meribá ("detecção de falhas"). O Novo Testamento também chama a partir dele uma lição espiritual, Paulo declarando que bebiam de "uma rocha espiritual", que era Cristo. Ele se refere a esta pedra como tendo seguido eles, pensou por alguns como evidência de sua aceitação de uma tradição rabínica que a rocha passaram seguido Israel, fornecendo seu fornecimento constante de água. Mas, desde Moisés, em ainda outra ocasião para atacar água de uma rocha (N1. 20:. 2ff ), Paulo pode simplesmente ter vindo a manifestar a sua fé de que Cristo foi sempre à disposição para fornecer o que era necessário.

4. Encontro com hostilidade (17: 8-16)

8 Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. 9 E disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o topo da colina, com a vara de Deus na . minha Mc 10:1 E fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Arão e Hur subiram ao topo da colina. 11 E aconteceu que, quando Moisés levantava a mão, para que Israel prevalecia; e quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. 12 Mas as mãos de Moisés eram pesadas; e tomaram uma pedra, ea puseram debaixo dele, e ele sentou-se nela; e Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado, e do outro, do outro lado; e as suas mãos firmes até o pôr-do-sol. 13 Então Josué desfez a Amaleque e seu povo, ao fio da espada. 14 E disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memorial num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué: que eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. 15 E Moisés edificou um altar, e chamou o nome de Jeová-nissi; 16 e ele disse: Jurou o Senhor: Senhor fará guerra contra Amaleque de geração em geração.

Talvez como um julgamento sobre Israel por suas murmurações, o Senhor permitiu que elas experimentem a guerra pela primeira vez. Os amalequitas, descendentes de Esaú (Gn 36:12 ), eram nômades que viviam no deserto ao sudoeste de Canaã. Eles tinham aparentemente vagou mais ao sul do que o habitual, e atacou o acampamento israelita. Josué é introduzido pela primeira vez como assistente de Moisés, desta vez como o comandante das forças armadas. Ele levou os homens para a batalha, enquanto Moisés, sustentada por Arão e Hur (a Judahite, avô de Bezalel, artesão do tabernáculo, Ex 31:2 ), e o outro é uma demonstração evidente da eficácia da oração de intercessão. Enquanto Moisés ergueu as mãos, o que segurava a vara de Deus, tanto em uma maldição sobre os amalequitas e uma oração a Jeová, Israel prevalecia. Mas quando ele cansado e cessou, prevalecia Amaleque. Finalmente Arão e Hur sentado Moisés sobre uma rocha e ajudou-o a erguer as mãos até que a vitória era final.

O resultado do ataque não provocado de Amaleque a Israel foi uma declaração da guerra perpétua por Jeová contra Amaleque. Este Ele ordenou a Moisés para escrever como um memorial em um livro , ou como o hebraico dá-lo, "o livro". Isso claramente implica que Moisés já estava escrevendo um registro das experiências do povo de Deus. Foi também a ser ensaiada aos ouvidos de Josué, a quem o Senhor já estava preparando como sucessor de Moisés. Moisés construiu um altar para comemorar o evento, chamando-o de Jeová-Nissi : "O Senhor é a minha bandeira." guerra de Deus com os amalequitas, estava praticamente concluída por Saul (1Sm 15:1. ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
À medida que Israel seguia a lide-rança do Senhor, vivenciou testes e provações que o ajudaram a se compreender melhor e a ver, de forma mais completa, o poder e a graça de Deus. Nesses capítulos, há três dessas experiências.

  • A água brota da rocha (Ex 17:1-7)
  • A congregação tivera sede antes (15:22), e Deus satisfizera a neces-sidade dela; contudo, como as pes-soas de hoje, ela esqueceu a mise-ricórdia de Deus. Afinal de contas, estava no local para o qual Deus a levara, e o Senhor tinha a responsa-bilidade de cuidar dela. As pessoas criticaram Moisés e murmuraram contra Deus, um pecado a respeito do qual 1Co 10:1-46 adver-te-nos. Na verdade, elas "tentaram ao Senhor" com sua atitude, pois di-ziam que Deus não cuidava delas e não podia ajudá-las. Elas testavam a paciência de Deus com suas quei-xas contínuas.

    Moisés retrata o que o cristão confiante faz nos momentos de pro-vação: ele vira-se para o Senhor e pede orientação (Jc 1:5). O Senhor instruiu-o a pegar o bordão e ferir a rocha, e a água brotou da rocha. Essa rocha é Cristo (1Co 10:4), e o ferir a rocha fala da morte de Cristo na cruz, em que ele sentiu o bor-dão da maldição da lei. (Lembre-se, esse é o mesmo bordão que virou serpente [Êx 4:2-3] e que o ajudou a trazer pragas sobre o Egito.) Aqui, a ordem dos eventos é maravilho-sa: no capítulo 16, temos o maná, retratando a vinda de Cristo à terra; no capítulo 1 7, vemos o ferir a ro-cha, que retrata sua morte na cruz. A água é um símbolo do Espírito Santo, dado depois da glorificação de Cristo (Jo 7:37-43).

    Leia Nu 20:1-4 e He 9:26-58. O Espírito é dado uma vez, mas o crente pode pedir suplementos adicionais a Deus.

    Primeira aos Coríntios 10:4 afirma que Israel bebia "de uma pedra espiritual que os seguia". Algumas pessoas interpretam que isso significa que a rocha ferida viajou com os judeus através do deserto, mas essa explicação é improvável. O pronome "os" não consta do texto grego original. A sentença diz que eles bebiam água da rocha, e que esse evento acompanhava o ato de dar o maná (cp. 1Co 10:3 com Êx 16).

  • A peleja com o inimigo (Ex 17:8-16)
  • Às vezes, os novos cristãos surpre-endem-se com o fato de que a vida cristã é de pelejas e de bênçãos. Até esse ponto, Israel não tivera de pelejar, pois Deus pelejara por ele (13:17). Contudo, agora, o Senhor escolheu pelejar por intermédio dele para vencer o inimigo. Ama- leque era descendente de Esaú (Gn 36:12,1 6) e pode ilustrar a oposição da carne (Gn 25:29-34). Israel liber-tou-se da carne (Egito) de uma vez por todas ao atravessar o mar Ver-melho, mas, até o retorno de Cris-to, o povo de Deus sempre pelejará com a carne.

    Observe que os amalequitas não aparecem até a água ser dada, pois a carne só começa a opor-se ao Espírito quando ele vem habi-tar em nós (Gl 5:17ss). Dt 25:1 Dt 25:7 Dt 25:9 conta-nos que os amalequitas fizeram um ataque furtivo, "na retaguarda". Como cris-tãos, devemos sempre vigiar e orar.

    Como Israel dominou o inimigo? Ele tinha um intercessor na montanha e um comandante no vale! O bordão de Moisés na montanha ilustra a obra de intercessão de Cristo, e Josué com sua espada retrata o Espírito de Deus usando a Palavra de Deus contra o ini-migo (He 4:12 e Ef 6:1 Ef 6:7-49; 1Jo 5:4-62).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
    17.2 Contendeu. Longe de a povo reconhecer que todos eram companheiros na mesma dificuldade, queriam culpar Moisés por todas as faltas de conforto do deserto. A liberdade menos lhes interessava do que receber água e pão dos seus antigos senhores.

    17.4 Clamou. Se o ser humano carnal sabe amargar sua própria vida pelo hábito de clamar contra cada circunstância, contra cada pessoa, o homem de fé transforma a situação inteira clamando a Deus.

    17.5 Bordão. Não é um cajado mágico. Moisés tinha de segurar bem firme na mão algo que lhe trazia lembranças vívidas daquilo que Deus tinha feito no passado, para agora ter mais fé.

    17.6 Estarei ali. Deus está presente em todo lugar, mas, mesmo assim, há momentos e lugares nos quais o homem está especialmente convidado a sentir a realidade do amor e do poder de Deus.

    17.7 Massá. Quer dizer "tentação". Meribá. Quer dizer "contenda". • N. Hom. Nota-se nestes versículos que o espírito de queixa perto está do espírito de assassínio (4). Que a mesma vara que condenou as águas dos desobedientes, tornando-as em sangue, também produz águas cristalinas de refrigério para os que estão seguindo, embora imperfeitamente (2), nos caminhos do Senhor (6). Que Horebe, sendo o próprio monte Sinai, já se revelava como fonte de alívio antes de ser o lugar da Lei (6 e 19:3-6). Assim, Jesus Cristo não impõe seus mandamentos sem se ter revelado como fonte eterna de amor, de graça e de salvação. Paulo reconhece que, nesta viagem dos israelitas, foi a própria presença real de Cristo que estava proporcionando as bênçãos ao povo (1 Co 10:1-4).

    17.8 Amaleque. Uma tribo de beduínos, que tinha sua base no sul da Palestina, e que se aventurava no deserto. Parece que era da descendência de Esaú (Gn 36:12), e portanto, um tipo de edomita.

    17.11 Levantava a mão. Gesto bíblico da oração de fé e confiança. Moisés sentia mais o cansaço físico quando estava atentando às dificuldades da batalha do que quando em comunhão com Deus (Mt 14:30).

    17.12 Sustentavam-lhe. A fé coletiva do povo de Deus opera para abençoá-lo.

    17.14 Escreve. Foi talvez no tempo da saída do Egito, que os israelitas adaptaram os hieróglifos do Egito para formar um alfabeto hebraico. A cultura que Moisés recebeu como príncipe no Egito o levou para este grande passo. Memória. Lembrança haveria dos amalequitas, pelo próprio fato de Moisés descrever esta batalha. Mas quanto aos vestígios, é o que lhes deveria desaparecer, pela ordem de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16

    8) Problemas em Refidim (17:1-16)
    Problemas conhecidos (v. 1-7; conforme 15:22-25) e desconhecidos (v. 8-16) confrontam Moisés nesse estágio, v. 1. não havia água-, há semelhanças entre a presente narrativa (v. 1-7) e um incidente registrado em Nu 20:2-4 em conjunção com Cades. Em particular, o reaparecimento do nome Meribá (v. 7) em Nu 20:13 fez muitos estudiosos se inclinarem a tratar esses relatos como variantes de uma mesma tradição. Por outro lado, problemas com respeito à provisão de alimentos dos israelitas devem ter sido bem comuns durante o seu período no deserto. Não seria sábio pressupor que somente um desses contratempos tivesse sobrevivido na memória do povo. de um lugar para outro-, mais detalhes são dados em Nu 33:12ss Refidim-, uádi Refayid, de acordo com a tradição. Outros estudiosos (Noth, Clements) tendem a identificar esse nome com a região montanhosa de Er-Rafid, a leste do golfo de Acaba. v. 2. queixaram-se [...] colocam à prova são dois verbos que estão na raiz dos nomes Meribá e Massá no v. 7. v. 3. Mais uma vez, se atribui a Moisés a motivação mais desprezível (conforme 16.3). Eles mal sabiam que logo seria a intercessão de Moisés que os salvaria da extinção (32:9-14). v. 6. eu estarei à sua espera-, conforme a pergunta do povo registrada no v. 7. Horebe\ um dado geográfico que em geral recebe pouca atenção dos comentaristas. Visto que os israelitas estavam ainda a certa distância do Sinai-Horebe, a referência é de fato problemática — a não ser que concordemos com a tese de H. R. Jones (NBC, 3. ed.) de que o nome “está aqui representando outro pico, e não o Sinai, na mesma região montanhosa”. Para ler sobre uma ilustração relativamente recente das “propriedades de contenção da água da pedra calcária do Sinai”, v. NBD, p. 1.253 [conforme Nu 20:11], v. 7. A atribuição de dois nomes a um mesmo lugar é incomum e, com freqüência, compreendida como a combinação de dois relatos de um mesmo incidente; cf comentário do v. 1. v. 8. Os amalequitas eram um povo nômade que vagava pelo Neguebe e regiões desérticas mais ao sul. Era inevitável que a certa altura entrasse em conflito com os israelitas; os recursos escassos da região não seriam suficientes para os dois grupos. Se para os israelitas seria uma guerra de fricção (conforme v; 16), para o outro lado a hostilidade não seria menor.

    Os amalequitas atormentaram os seus rivais de maneira incansável no caminho para Canaã e, mais tarde, se colocaram à disposição para todo e qualquer empreendimento anti-israelita que fosse desencadeado por um de seus vizinhos (conforme Dt 25:17ss; Jz 3:13Jz 6:3,Jz 6:33; Jz 7:12). v. 9. Josué, possível substituto de Moisés, é mencionado pela primeira vez (conforme 24.13 32:17 etc.). E digno de nota que a vara de Deus consta dos dois episódios que esse capítulo associa com Refidim (conforme v. 5). v. 10. Hur. a tradição judaica o associa com Miriâ, seja como seu marido, seja como seu filho. v. 11. Esse erguer das mãos (em heb., “mão”, singular) provavelmente não era um gesto de súplica. O v. 9 indica que, como em outras ocasiões em que o poder de Deus estava sendo demonstrado, Moisés estava segurando no alto a vara de Deus (conforme 9.22,23; 10.12,13 14:16). v. 12. mãos: “Talvez ele alternasse as mãos ao segurar a vara” (Hyatt). v. 14. escreva: talvez no “Livro das Guerras do Senhor” (Nu 21:14). v. 15. minha bandeira-. acerca do significado militar das bandeiras, v. Jr 4:21; Jr 51:12,Jr 51:27; acerca dos nomes dados a altares, v. Gn 33:20 etc. v. 16. Uma tradução possível do início do juramento desse versículo é: “Mão levantada contra o trono do Senhor” (v. nota de rodapé da NVI). Estaria representando uma súplica. Colocar a mão sobre um objeto, seja bandeira (cf. RSV) ou altar (“trono”?) poderia significar prestar um juramento (conforme Gn 24:2,3). de geração em geração-, conforme 1Sm 15:1-9; 1Sm 30:1-9; lCr 4.43.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
    c) A rebelião em Refidim e a batalha com Amaleque (Êx 17:1-16)

    Suas jornadas (1). Ver Nu 33:12-4. Dá-nos água (2). Não esperavam poder receber água, pelo que tais palavras foram ditas num espírito de ira e incredulidade. Tentais ao Senhor? (2). Melhor ainda: "experimentais ao Senhor?" Em português moderno tentar significa "incitar ao mal". A palavra aqui tem o sentido de "testar", isto é, provar se realmente Ele faria conforme tinha dito que faria (ver versículo 7). Aqui fica subentendida a incredulidade, mas não em Gn 22:1. Toma contigo alguns dos anciãos (5). Como representantes do povo, para que testemunhassem o milagre divino (6) e transmitissem a lição aprendida ao povo. Estarei ali diante de ti (6). "Estarei presente com minha onipotência" (Dillmann). A rocha em Horebe (6). Já conhecida por Moisés (ver 3.1). Massá... Meribá (7). Esses nomes, que significam "a tentação" e "a contenda", tal como muitos outros termos descritivos, pertencem mais ao acontecimento que ao lugar onde ocorreu o acontecimento. Portanto, se o acontecimento se repetiu, assim pode repetir o nome descritivo. Assim, houve mais de uma "contenda", pelo que também Meribá foi aplicado a mais de um lugar e ocasião. Ver Nu 20:13 e conf. Nu 14:45; Nu 21:3; Dt 1:44.

    >Êx 17:8

    Então veio Amaleque (8). Provavelmente como castigo divino por causa de suas murmurações. Os amalequitas eram um ramo da raça edomita, descendentes de Esaú (Gn 36:12, 16), uma tribo nômade que vivia principalmente no deserto ao sudoeste da Palestina, e que se mostrava especialmente hostil contra Israel. Eles atacaram primeiramente os fracos, que iam na retaguarda da multidão (Dt 25:17-5). Josué (9). Seu nome original era Oséias (salvação), mas foi chamado de Jehoshua (Jeová é salvação) por Moisés (Nu 13:16). Escolhe-nos homens (9). Soldados selecionados combateriam melhor que uma multidão desajeitada. Hur (10). Descendente de Judá por meio de Perez e Hesrom; e avô do habilidoso Bezaleel (1Cr 2:19-13). Ele compartilhou da liderança com Aarão, quando Moisés subiu ao Sinai (Êx 24:14). Quando Moisés levantava a sua mão... (11). Esta passagem não ensina necessariamente que os combatentes pudessem ver as mãos de Moisés, ou que a bênção de Deus sobre eles variava com a posição física de suas mãos; mas, visto que as mãos elevadas eram símbolo do coração elevado em oração intercessória, serviram para ensinar o valor da oração e da inteira dependência de um homem de Deus exclusivamente. Sustentaram as suas mãos (12). Sustentando seu corpo também fortaleciam sua mente e espírito para o exercício da oração.

    >Êx 17:14

    Num livro (14). Talvez devêssemos ler "em o livro". Parece que os cinco livros de Moisés já tinham começado a ser preparados. Ver Dt 17:18 nota e conf. Êx 24:4-7; Êx 34:27. A severa condenação de Amaleque (ver Dt 25:19; 1Sm 15:3; 1Cr 4:43) foi um julgamento por se terem recusado a reconhecer que o Senhor é que era o Deus que operava maravilhas a favor de Israel, e que O tinham provocado mediante seu ataque temerário contra a débil retaguarda de Seu povo (Dt 25:18) e por causa das abominações que compartilhavam com os cananeus. O Senhor é minha bandeira (15). Em heb., "Jeová-Nissi". Provavelmente não é feita referência à "vara de Deus" como se fosse uma bandeira na mão de Moisés. O próprio Senhor, na qualidade de seu capitão e libertador, era a bandeira deles. Porquanto jurou o Senhor (16). Em heb. "Uma mão está levantada sobre o trono de JÁ", isto é, porque Amaleque levantou sua mão contra o Senhor, Ele combateria contra ele.


    Dicionário

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Bandeira

    substantivo feminino Símbolo visual que, geralmente feito em pano com formato retangular, representa uma nação, uma estado, uma equipe esportiva ou recreativa, destacando as cores e o emblema do que representa: bandeira do Brasil.
    Figurado Os preceitos ou normas que norteiam um partido, instituição, doutrina etc.: defendo a bandeira da caridade.
    [Brasil] Informal. Gafe; ato, gesto, comportamento ou expressão que dá a entender algo que não era suposto divulgar: sempre dá bandeira!
    Por Extensão História. Designação das expedições que adentravam nas matas brasileiras, no período colonial (século XVI a XVIII), a fim de capturar índios ou detectar locais com potencial para mineração.
    Por Extensão Qualquer peça de pano, plástico ou outro material, utilizada em festas populares: bandeira de São João.
    [Marinha] Peça retangular de tecido, das mais variadas cores, usada para transmitir sinais visuais.
    Teatro. Gobo; pequena placa de metal fixada ao redor dos refletores para alterar ou limitar o ângulo de iluminação.
    [Brasil] Informal. Grupo de pessoas contratadas para um determinado serviço na zona rural.
    Meteorologia. Peça de metal que, afixada na parte mais alta de uma torre ou telhado, indica a direção do vento.
    Publicidade. Banner; artigo de publicidade, em formato retangular, feito em plástico, papel ou tecido, para divulgação.
    substantivo masculino e feminino Bandeirinha; juiz que, à margem do campo de futebol, sinaliza com a bandeira a saída da bola pela lateral, impedimentos etc.
    substantivo masculino [Brasil] Bandeirista; a indicação do sinal em estradas de ferro.
    Ictiologia. Bagre-bandeira; bagre de cor amarelada com manchas escuras.
    Ictiologia. Acará-bandeira; peixe que pode atingir 18 cm de comprimento, apresentando um corpo em formato triangular, de laterais achatadas, muito encontrado no norte do Brasil.
    Etimologia (origem da palavra bandeira). Talvez do espanhol bandera; pelo castelhano banda; do gótico bandwo.

    (is 49:22). As palavras bandeira, estandarte, insígnia são termos sinônimos, usados todos eles nas Sagradas Escrituras. os filhos de israel, nas suas peregrinações pelo deserto, levavam à frente bandeiras que indicavam o lugar de cada divisão. Nestas bandeiras estavam bordados determinados planos, como necessária precaução a tão grande multidão de gente. Numa subdivisão já não se empregava a bandeira, mas somente uma simples lança, a que estava preso no alto algum emblema. os estandartes egípcios e romanos eram apenas modificações da lança arvorada, levando em cima um sólido emblema de metal, geralmente de ouro. (*veja insígnia, Estandarte.)

    estandarte, pavilhão, insígnia, vexilo. – Bandeira é qualquer pedaço de pano preso a uma haste e arvorado de modo a que se o aviste de longe, como sinal ou como distintivo. – Estandarte é a bandeira de forma e cor fixas, simbolizando uma nação. – Pavilhão pode-se dizer que é o nome que toma o estandarte nas tendas de campanha, ou a bordo de navios. – Insígnia é qualquer emblema que distinga, ou que seja próprio para representar alguma instituição. – Vexilo é termo antiquado correspondente a estandarte: era a bandeira militar, desfraldada à frente dos exércitos.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Edificar

    Edificar
    1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

    2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

    verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
    Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
    Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 17: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Moisés edificou um altar, e chamou o seu nome: O SENHOR é MINHA BANDEIRA.
    Êxodo 17: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5251
    nêç
    נֵס
    algo levantado, estandarte, sinal, haste de sinalização, insígnia, bandeira, flâmula, vela de
    (is My Banner)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo


    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נֵס


    (H5251)
    nêç (nace)

    05251 נס nec

    procedente de 5264; DITAT - 1379a; n m

    1. algo levantado, estandarte, sinal, haste de sinalização, insígnia, bandeira, flâmula, vela de barco
      1. estandarte (como ponto de encontro), sinal
      2. estandarte (haste)
      3. insígnia, sinal

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento