Enciclopédia de Êxodo 25:27-27
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ex 25: 27
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Perto da moldura estarão as argolas, como lugares para os varais, para se levar a mesa. |
ARC | Defronte da moldura estarão as argolas, como lugares para os varais, para se levar a mesa. |
TB | Perto do rebordo estarão as argolas, nas quais se meterão os varais para se levar a mesa. |
HSB | לְעֻמַּת֙ הַמִּסְגֶּ֔רֶת תִּהְיֶ֖יןָ הַטַּבָּעֹ֑ת לְבָתִּ֣ים לְבַדִּ֔ים לָשֵׂ֖את אֶת־ הַשֻּׁלְחָֽן׃ |
BKJ | Defronte das bordas estarão as argolas, como lugares para as varas, para carregar a mesa. |
LTT | Defronte da moldura estarão as argolas, como lugares para os varais, para se levar a mesa. |
BJ2 | Perto das molduras estarão as argolas, por onde passarão os varais para se carregar a mesa. |
VULG | Subter coronam erunt circuli aurei, ut mittantur vectes per eos, et possit mensa portari. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 25:27
Referências Cruzadas
Êxodo 25:14 | e meterás as varas nas argolas, aos lados da arca, para se levar com elas a arca. |
Êxodo 25:28 | Farás, pois, estes varais de madeira de cetim e cobri-los-ás com ouro; e levar-se-á com eles a mesa. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
JARDIM DO ÉDEN
Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (GnO verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr
No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.
A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn
Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.
Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").
Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn
A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn
O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis
Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.
Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis
Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn
Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.
O Tabernáculo
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.
SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.
A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
![Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração. Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.](/uploads/appendix/1665450662-1a.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O tabernáculo e o sumo sacerdote
1 Arca (Ex
2 Cortina (Ex
3 Coluna da cortina (Ex
4 Santo (Ex
5 Santíssimo (Ex
6 Cortina (Reposteiro) (Ex
7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)
8 Base de cobre com encaixe (Ex
9 Altar do incenso (Ex
10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)
11 Candelabro (Ex
12 Panos de linho (Ex
13 Panos de pelo de cabra (Ex
14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)
15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)
16 Armação (Ex
17 Base de prata com encaixe para armação (Ex
18 Travessa (Ex
19 Base de prata com encaixe (Ex
20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)
21 Altar da oferta queimada (Ex
22 Pátio (Ex
23 Entrada (Ex
24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)
Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel
Turbante (Ex
Sinal sagrado de dedicação (Ex
Pedra de ônix (Ex
Correntinha (Ex
Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)
Éfode e cinto (Ex
Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)
Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)
Veste comprida de linho fino (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A INSTITUIÇÃO DA ADORAÇÃO A DEUS
No período de quarenta dias em que Moisés permaneceu no monte, Deus lhe apre-sentou os métodos de adoração a ser dados ao povo. Moisés forneceu as instruções e o povo confeccionou os objetos usados na adoração. O fracasso de Israel enquanto Moisés esteve ausente está registrado entre a revelação dos projetos a Moisés e a fabricação e montagem do santuário. Esta seção final do Livro de Êxodo revela a paciência de Deus em lidar com seu povo rebelde e mostra os detalhes minuciosos que são requisitos para o povo adorá-lo.
A. A PLANTA DO TABERNÁCULO, 25:1-31.18
1. As Ofertas para a Construção do Tabernáculo (25:1-9; cf. 35:4-19)
Antes da construção de um lugar de habitação para Deus, o povo teria de levar suas ofertas. Cada israelita daria conforme o coração o movesse voluntariamente (2). A oferta para a casa de Deus não era um imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade.
Os metais preciosos que Israel possuía nesta época eram provenientes da riqueza dos ancestrais e dos ricos presentes recebidos dos egípcios na saída do Êxodo. A pilhagem que os israelitas realizou entre os amalequitas angariou mais riquezas. A provisão de ouro (3) foi abundante; também levaram prata e cobre (bronze, provavelmente).
O azul, a púrpura e o carmesim (4) se referiam a fios de linho dessas cores. O linho fino era uma linha macia e branca torcida da fibra do linho. Pêlos de cabras eram comumente usados para confeccionar tendas, e tais materiais ainda hoje são utili-zados para esse fim no Oriente Próximo 1
O norte da África era famoso por suas peles de carneiros tintas de vermelho (5) ; Israel trouxe estes materiais do Egito. Visto que os texugos não eram naturais do norte da África, é provável que a palavra original se refira a alguma criatura marinha (cf. NVI, nota de rodapé; "peles finas", ARA; NTLH).2 A madeira de cetim provinha da acácia, árvore encontrada com abundância na península do Sinai.'
A descrição do azeite para a luz (6) é mais detalhada em 27.20. As especiarias eram necessárias para fazer o óleo da unção e o incenso. Não está claro o que seriam as pedras sardônicas (7).
Israel tinha de fazer um santuário no qual Deus habitaria (8). Embora o Senhor não possa ser contido em uma habitação, era do seu agrado se manifestar por meio de um edifício. O santuário seria feito de acordo com o modelo do tabernáculo mostrado no monte (9; cf. Hb
O santuário, ou santo lugar, era alusão geral à totalidade das instalações do edifí-cio, inclusive o pátio, ao passo que o termo tabernáculo ou "Tenda do Encontro" (27.21, NVI) se aplicava somente à tenda. Outros nomes usados para se referir ao santuário são o "tabernáculo do SENHOR" (Nm
2. A Mobília do Tabernáculo (25:10-40; cf. 37:1-29)
a) A arca do Testemunho (25:10-22). O objeto mais sagrado do Tabernáculo era a arca (ver Diagrama A). Era chamada a arca do Testemunho (22), a "arca do SENHOR" (1 Sm 4.6), a "arca de Deus" (1 Sm 3,3) e a "arca do concerto do SENHOR" (Dt
A arca era uma caixa ou baú feito de madeira de cetim (10), medindo aproxima-damente um metro e 12,5 centímetros de comprimento por 67,5 centímetros de largura e profundidade. O côvado era medida linear de mais ou menos 45 centímetros. A arca era revestida de ouro puro (11) por dentro e por fora; tratavam-se provavelmente de lâmi-nas de ouro. A coroa de ouro era uma "moldura de ouro que formava uma beirada".5
Nos quatro cantos da arca havia argolas de ouro (12). Por estas argolas, também revestidas de ouro (13), colocavam-se varas que serviam para carregar a arca (14). As varas, ou bastões, nunca deveriam ser removidas da arca (15), pois assim se evitava a necessidade de tocar na arca; também era lembrança constante da mobilidade de Deus.
Dentro da arca seria colocado o Testemunho que Deus daria a Moisés (16). O Testemunho era, provavelmente, as duas tábuas de pedra (31,18) contendo o Decálogo cf. 16.34).
O propiciatório de ouro puro (17) era uma laje que servia de tampa para a arca ver Diagrama A). Suas dimensões eram exatamente as mesmas da arca. Chamava-se propiciatório, porque era o lugar da expiação onde estava simbolizada a misericórdia. Os querubins (18), já mencionados como guardiões do jardim do Éden (Gn
Em cada lado, tinha de haver um querubim com as asas erguidas e estendidas sobre o propiciatório, enquanto as faces deles ficavam olhando para baixo em direção ao meio da arca (20). Desta maneira, eles vigiavam a revelação de Deus ao homem ao mesmo tempo em que viravam o rosto em ato de humildade para não ver a glória de Deus.
Lá, de cima do propiciatório, Deus prometeu comungar com Moisés e lhe revelar toda a sua vontade (22).
Há lições maravilhosas que a arca e o propiciatório ensinam sobre os fatos espiritu-ais. O ouro puro era precioso, como é a presença santa de Deus. O ouro dentro da arca. que não podia ser visto, representava a pureza que Deus deseja no coração dos homens. Colocar os mandamentos na arca revestida de ouro tornou-os preciosos e belos, simboli-zando a lei escrita no coração dos homens.
O propiciatório era colocado em cima da arca, porque "a misericórdia [de Deus] trans-cende a justiça". Rawlinson escreve:
O ensino da arca sob este aspecto era, primariamente, o que Davi ensinou no Salmo 85: "A misericórdia e a verdade se encontraram". Misericórdia sem justiça é sentimentalismo fraco, subversivo da ordem moral. Justiça [verdade] sem misericórdia é uma severidade moral — teoricamente sem defeito, mas re-voltante aos sentimentos instintivos do homem. É preciso a síntese das duas qualidades. A lei, entesourada no lugar mais santo do santuário, defendia a pu-reza e perfeição terrível de Deus. O propiciatório, que se estendia sobre a lei, atribuía à misericórdia sua posição diretiva superior. As figuras dos querubins mostravam o olhar fixo dos anjos com surpresa e admiração pelo modo de Deus unir a misericórdia com a justiça. Uniu-as pelo sofrimento vicário, o qual Ele aceita como expiação. Por fim, a presença divina, prometida como algo perma-nente, dava a sanção de Deus ao plano expiatório. É por este meio que o homem pode ser reconciliado com Deus e que as exigências da justiça e da misericórdia [podem ser] satisfeitas.'
b) A mesa da proposição (25:23-30). Era uma mesa plana e lisa feita de madeira de cetim (23; "madeira de acácia", ARA), como a arca, e revestida com ouro puro (24). Media cerca de 90 centímetros de comprimento, por 45 centímetros de largura e 67,5 centímetros de altura. Como decoração, havia uma coroa de ouro, ou borda, em torno da extremidade superior; este ornamento servia para impedir que o pão escorregasse da mesa (ver Diagrama A).
A moldura ao redor, da largura de uma mão (25), era uma faixa de uns oito centímetros de largura colocado entre as pernas da mesa imediatamente abaixo da coroa de ouro. Esta faixa servia de suporte para as pernas da mesa. A coroa de ouro na faixa era uma borda ou beira de ouro para fins decorativos.
As argolas de ouro (26) para as varas eram semelhantes às argolas da arca. O versículo 27 indica que as argolas foram fixas na faixa perto do meio das pernas da mesa. Os varais (28), ou bastões, tinham as características das varas da arca e eram usados para transportar a mesa.
Os pratos (29) serviam para carregar o pão. As colheres eram "cálices para derra-mar o incenso sobre o pão, identificando-o como sacrifício (Lv
Sobre a mesa na presença de Deus devia ficar continuamente o pão da proposi-ção (30). Eram os "pães da Presença" (NVI). Não eram alimentos para Deus, mas símbo-los do pão espiritual pelo qual Israel seria alimentado. Por sua qualidade, os pães lem-bravam que os israelitas dependiam de Deus para satisfação das necessidades cotidia-nas.' Havia 12 pães, representando todas as tribos. Os pães tinham de ser substituídos todos os sábados (Lv
c) O candelabro (25:31-40). Certos críticos bíblicos têm dúvidas sobre a origem do Tabernáculo durante os dias de Moisés e consideram que grande parte do material en-contrado nestas descrições foi escrita em época muito posterior.' Asseveram que o can-delabro descrito neste texto só foi conhecido centenas de anos mais tarde. Contudo, re-centes descobertas feitas por W. F. Albright confirmam a existência de candelabros de descrição similar já em 1200 a 1400 a.C. (ATA, nota de rodapé).
O castiçal (31), mais propriamente um candelabro ou suporte de lâmpadas, era feito de ouro puro (ver Diagrama A). Para seu fabrico foi usado um talento de ouro puro (39), cujo peso é cerca de 42,6 quilos. O pé e as canas são mais corretamente o "pedestal" e a "haste" (NVI), sendo que a haste é a hástea vertical do meio, chamada castiçal mesmo no versículo 34. As copas, maçãs e flores eram "seus cálices, suas romãs e seus botões"' ("as taças, as flores e os botões", NVI). Estes ornamentos eram para decorar a haste e seus braços ou hastes secundárias.
De cada lado da haste central saíam três canas ou braços — as seis canas (32) que, com a haste central, formavam sete recipientes ou suportes para as lâmpadas, como um candelabro. Havia três copos (cálices com formato de flor de amêndoa) em cada braço, cada um com sua maçã e flor (33), enquanto que na haste central havia quatro desses cálices (34). Supomos que cada braço tivesse uma decoração de três cálices, um em cada ponta e mais um no centro, enquanto que a haste central tinha quatro cálices, um em cada ponto de onde saíam os braços (35) e mais um na ponta. As repetições no versículo 35 dizem simplesmente: "Haverá um cálice [a base verde do botão da flor] debaixo de cada par dos seis braços [que saem da haste central]" (VBB). Estes cálices eram impres-sos diretamente no material da haste central e dos braços (36).12
As lâmpadas (37) eram colocadas em cima das seis canas ou braços e da haste central. O texto não descreve como eram, mas julgamos que tinham a forma de tigelas ou pires possivelmente com um lado comprimido formando uma beira estreitada. Estas lâmpadas eram acesas durante a noite para iluminar o ambiente. Colocava-se óleo no pires e havia um pavio que se estendia até à beira estreitada.'
Os espevitadores (38) serviam para aparar, pela manhã, o morrão do pavio das lâmpadas. O excesso de cinza era cortado do pavio e colocado nos apagadores, onde tam-bém ficavam os espevitadores.
O versículo 40 é uma recomendação de Deus para que Moisés fizesse todas estas coisas de acordo com o modelo que lhe fora mostrado no monte. Pelo visto, Deus lhe apresentara em visão o Tabernáculo e sua mobília, e depois forneceu instruções mais detalhadas.
Na Bíblia, é freqüente a luz ser usada como símbolo de Deus; Jesus é a Luz do Mundo. Estas lâmpadas no Tabernáculo geravam luz pelo óleo, tipo do Espírito Santo. Israel tinha de ser luz no mundo, como hoje os cristãos devem ser. João falou sobre as "sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus" (Ap
Genebra
25.1—31.8
Esta seção entra em muitos detalhes acerca do padrão divino para o lugar onde o próprio Senhor habitaria entre o seu povo. O tabernáculo e o seu ministério são as duas características centrais — detalhes sobre a construção do tabernáculo, os elementos necessários, a maneira e as pessoas exatas a serem empregadas no serviço de Deus, são cuidadosamente especificados. A inauguração da aliança tinha estabelecido a monarquia de Deus sobre Israel. Essa monarquia agora seria apropriadamente reconhecida pela construção de uma residência para Deus, como símbolo de sua autoridade real sobre Israel.
* 25:1
Os materiais seriam recolhidos como ofertas gratuitas dentre os tesouros do povo de Israel (12.35,36). Ironicamente, enquanto essas instruções estavam sendo dadas, o povo estava contribuindo com ouro para um ídolo, no sopé da montanha (32.1-4).
* 25:3
ouro, prata e bronze. Quanto mais próxima estivesse a presença de Deus, mais finos eram os materiais requeridos. Metais e fios coloridos são alistados segundo uma ordem descendente de valores.
* 25:4
azul. Ou violeta. Corantes das cores violeta e púrpura eram obtidos de um molusco; a escarlata de um inseto do gênero cochinilha. Essas cores eram preciosas por causa do custo do corante. O azul do tabernáculo veio a ser particularmente associado ao Senhor (Nm
linho fino. O linho fino provavelmente fora produzido no Egito.
pêlos de cabra. Os pêlos de cabras eram mantidos sem tingir. Seriam usados como primeira cobertura do tabernáculo, e outras peles seriam colocados por cima deles (26.14).
* 25:5
peles de carneiro. As peles de carneiros eram curtidas ou tingidas, ou talvez ambas as coisas.
peles finas. O sentido da palavra hebraica é incerto. O golfinho (referência lateral) e outros animais marinhos também são possibilidades. Tais couros podem ter sido apenas secados ao sol, caso em que pode ter havido uma ordem de valor descendente nas peles selecionadas
madeira de acácia. Uma madeira dura e resistente, própria para ser entalhada e para servir de revestimento.
* 25:6
especiarias. Ver 30:23-25,34-38.
* 25:7
pedras de ônix. As pedras postas sobre as duas ombreiras da estola sacerdotal eram de material facilmente gravável como a carnalina, o ônix ou o lápis lazuli (24.10, nota; 28:9-12; 39:6-7).
* 25:8
santuário. Ver referência lateral. Este é um termo mais amplo do que "tabernáculo", referindo-se a qualquer lugar de auto-revelação visível, ou teofania de Deus (15.17; Js
* 25:9
tabernáculo. Esse termo significa "habitação", designando um palácio ou templo. Esse tabernáculo prefigurava a habitação de Deus com os homens na pessoa de Jesus Cristo (Jo
modelo. O modelo mostrado a Moisés foi uma planta do tabernáculo a ser construído (conforme o plano do templo revelado a Davi em 13
* 25:10
arca. A revelação do modelo para o santuário terrestre começa com os planos para a arca da aliança, o objeto mais sagrado do tabernáculo. Essa caixa ornamentada continha as tábuas dos Dez Mandamentos, o vaso com maná e a vara de Arão (16.33; 25.16; Nm
côvado. Um côvado era, mais ou menos, a distância desde o dedo médio até o cotovelo — cerca de 46 centímetros.
* 25:13
Farás... varais. A fim de que a arca pudesse ser movimentada sem ser tocada (conforme 2Sm
* 25:16
Testemunho. As tábuas de pedra da aliança do Sinai. A palavra escrita de Deus é o seu testemunho das condições de sua aliança. A Bíblia não é um testemunho humano falível acerca de Deus, mas, antes, é o infalível testemunho de Deus para os homens.
* 25:17
propiciatório. Lit., "tampa da expiação", um lugar onde partes em inimizade se reconciliavam. "Expiação" é a tradução portuguesa normal da raiz hebraica que significa "apagar", ou, talvez, "encobrir" a culpa do pecado de diante dos olhos de Deus, a fim de que os crentes possam reconciliar-se com Deus. No Antigo Testamento, a propiciação (isto é, fazer retroceder a ira divina e satisfazer as reivindicações de sua justiça) é efetuada por um sacrifício sangrento (Lv
O "propiciatório" era a tampa da arca, que algumas vezes é mencionada em distinção à arca, como o lugar onde Deus foi propiciado. Na Septuaginta (o Antigo Testamento traduzido para o grego), o termo grego para "propiciação" (hilasterion) significa, lit., "lugar de propiciação" (ver também Hb
* 25:18
querubins. Os querubins usualmente estavam associados ao trono do Senhor, como guardiães ou transportadores do trono (1Sm
* 25:22
virei a ti. O Senhor é "Aquele que habita entre os querubins" (1Sm
* 25.23-40
A revelação do modelo do santuário terrestre continua com os planos para os objetos a serem abrigados no Lugar Santo — a mesa dos pães da proposição, seus pratos e o candelabro de ouro. Instruções sobre o altar do incenso, também abrigado no Lugar Santo, são dadas em 30:1-10.
* 25:23
farás a mesa. É chamada "mesa dos pães de proposição" (Nm
* 25:29
farás os seus pratos. Esses pratos, todos de ouro puro, incluíam um onde os pães da proposição eram colocados, um recipiente para o incenso, e as galhetas para a libação ou oferta de vinho, bem como as taças para as libações (37.16; Lv
* 25:30
pães da proposição. Lit., "pães da presença". Esses pães só podiam ser comidos pelos sacerdotes (Lv
* 25:31
candelabro. O candelabro, que ficava defronte da mesa no Lugar Santo, foi feita de um talento (cerca de 34 kg) de ouro batido de forma a sugerir uma amendoeira que crescia. Talvez simbólica da nova vida, a amendoeira florescia no fim de janeiro, antes de outras árvores.
* 25:32
6 hásteas. O pedestal e a parte vertical representava o tronco de uma árvore, da qual saíam três ramos de cada lado. As seis hásteas provavelmente se elevavam até à altura da hástea central, com sete lâmpadas (o número sete significa perfeição) cada uma das quais ficava na parte mais alta das hásteas, a central e as laterais (v. 37).
Matthew Henry
Wesley
O Senhor tinha dado a primeira Moisés nas instruções de dez mandamentos para ordenar a vida moral do seu povo, então no balanço do Livro das instruções de pacto para ordenar a vida social do seu povo, e agora ele começa a se revelar em detalhes essas instruções que rege a vida religiosa do seu povo. Esta foi parcialmente devido à necessidade de dar o seu povo uma expressão visível do Seu relacionamento com eles, e também para a necessidade de sua maior compreensão de Seu caráter, e dos grandes meios de salvação que Ele providenciou para eles e para todo o mundo , que agora passaria a ser revelada de uma forma melhor calculado para pegar o seu interesse e instruir suas mentes e corações.
O Senhor começou Suas instruções a Moisés sobre o plano de adoração para Israel com um comando para tomar uma oferta. Era para ser geral, mas voluntary- de todo homem cujo coração ele faz da dispostos tomareis a minha oferta . A oferta não era para consistem basicamente de dinheiro, mas de materiais. Alguns deles teriam sido encontradas normalmente em suas casas: 'de cabelo, carneiros cabras peles (dado um tom avermelhado pelo processo de curtimento), sealskins (variadamente traduzido como "toninha-peles," margem ASV; "peles de golfinhos," KJV; "cabras", RSV, referindo-se a algum tipo de couro, talvez de algum animal marinho), eo de oliva óleo utilizado em lâmpadas. Um artigo, a madeira de acácia , teriam sido encontradas no próprio deserto.Mas os outros artigos estariam disponíveis somente através da deterioração dos egípcios (12: 35-36 ): ouro, prata, bronze, azul e roxo e escarlate pano, linho fino , raras especiarias, pedras de ônix e outras preciosas pedras . Estes eram para ser usados para fazer o Senhor um santuário ("lugar sagrado" ou "lugar sagrado") ou tabernáculo (aqui, literalmente, "habitação" ou "habitação"), para que Ele possa habitar no meio deles. Nosso nome popular para essa estrutura ", tabernáculo," é simplesmente uma Anglicizing do Latin tabernaculum , usado por Jerome em sua tradução da Vulgata. Além de "santuário" e "habitação", a Bíblia chama de "tenda" (Ex
Não há nenhuma referência directa e concreta na descrição do tabernáculo de um significado mais profundo e finalidade da estrutura, o seu conteúdo, e as suas formas de culto. Mas não se pense bem cuidado, sem ver que ele retrata lindamente e solícito algumas ricas verdades espirituais. Para os israelitas era uma representação dramática da santidade de Deus que o separava de tudo o mais, e do homem pecador que poderia aproximar-se apenas pela meios graciosamente nomeados. E os judeus se viam mesmo tipologias mais detalhados ou alegorias. Mas permaneceu por escritores cristãos para revelar e aplicar o significado mais profundo do tabernáculo. O escritor aos Hebreus pensou no tabernáculo terrestre como "uma cópia e sombra" de um tabernáculo celestial, fazendo referência direta ao padrão ou modelo mostrado a Moisés no monte, servindo como "uma figura" para a idade atual (He 8:5. ). Enquanto isso está retratado às vezes como se fosse dentro céu, parece também ser identificado com o próprio céu, para quando Jesus entrou no compartimento dentro do véu (He 6:19. ), o "Santo dos Santos" ou " no lugar santo ", como é chamado freqüentemente em Hebreus (: He 9:3 não), foi "em um santuário feito por mãos, como na figura do verdadeiro", mas sim "no mesmo céu" (He 9:24 ). O escritor indica que existem significados detalhadas de cada parte separada e mobiliário da estrutura, para depois listando-os ele lamenta, "de que coisas que não podemos agora falar solidariamente" (He 9:5 ). É revelado como o protótipo do tabernáculo do deserto quando ele é chamado de "o tabernáculo do testemunho no céu" (Ap
Por um lado, encontra-se muito além dos limites do presente comentário que esperar um tratamento exaustivo dos tipos sugeridos pelo tabernáculo e seus móveis e rituais, ou da infinidade de aplicações que foram dadas a eles através dos séculos. Por outro lado, não ousamos evitar totalmente os que são mais aparente ou são realmente sugerido pelas Escrituras. A maioria deles será mencionado em referência às partes ou peças separadas. No entanto, algumas de suas lições são melhor resumidas na relação com o todo como motorista tem feito.
Por um de seus principais nomes, o ... 'Habitação' ... Tabernáculo expressa de uma forma sensata a verdade da presença de Deus no meio do seu povo; por outro de seus principais nomes, o 'Tenda do Encontro' ..., dá expressão à verdade de que Deus não está presente apenas com o Seu povo, mas que Ele se revela a eles; Com o seu terceiro nome, o 'Tent (ou Moradia) da Testemunha ou Testemunho ", lembrou o israelita que no Decálogo, inscrito nas tábuas na arca, ele continha uma sempre presente testemunho às reivindicações de Deus e da dever do homem. ... o ouro, e dispendiosos, tecidos bem trabalhados, que decorados, especialmente, o Santo dos Santos, e também foram mais evidentes nos ricas vestes do sumo sacerdote, dar expressão ao pensamento de que a habitação, e os mais ministros responsáveis de Deus, deve ser enfeitada, ou apparelled, tornando-se com esplendor e dignidade ... os graus ascendentes de santidade, anexando ao tribunal, no lugar santo, e no Santo dos Santos, marcada tanto pelos materiais de que foram construídos, e pelo fato de que enquanto as pessoas em geral, pode entrar na quadra, só os sacerdotes podiam entrar no lugar santo, e só o sumo sacerdote, e ele apenas uma vez por ano, e que "não sem sangue", o Santo dos Santos, salvaguardada , de uma forma impressionante e significativo, a santidade de Deus; e mostrou que, embora o caminho para Ele estava aberta, ele foi aberto somente sob restrições ... e, especialmente, que a Presença de Deus só poderia ser abordado por aqueles que eram, em um sentido especial, 'santo' ..., e que carregava com eles, o sangue da expiação. b. O Furniture do Tabernáculo (25: 10-40) (1) A Arca (25: 10-22) 10 E eles farão uma arca de madeira de acácia: dois côvados e meio será o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 11 E te cobri-la com puro ouro, dentro e fora tu cobri-la, e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor. 12 E terás quatro argolas de ouro para ele, e colocá-los em seus quatro pés; e duas argolas de um lado dela, e duas argolas noutro lado. 13 Farás também varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro. 14 E porás os varais nas argolas, o . lados da arca, com o qual para levar a arca 15 Os varais permanecerão nas argolas da arca: eles não devem ser tomadas a partir dele. 16 E porás na arca o testemunho que eu te darei. 17 E tu farás um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura. 18 Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás eles, nas duas extremidades do propiciatório. 19 Farás um querubim numa extremidade, e um querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. 20 Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; para o propiciatório as faces dos querubins ser.21 E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. 22 E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho , de todas as coisas que eu te ordenar para os filhos de Israel.A descrição da casa de culto começa, não com o próprio nem seus arredores shell, mas sim com o seu mobiliário e, particularmente, com o item mais sagrada e mais importante. Em seguida, as instruções proceder para fora, para o cada vez menos sagrado.Quando os móveis são concluídas, a estrutura real é descrito, mas, novamente, é o Santo dos Santos, que está em primeiro lugar completamente fechado e, em seguida, o Lugar Santo e, finalmente, o tribunal. A única ruptura com este padrão ocorre no capítulo30 , onde duas peças de mobiliário são tratados depois que a estrutura está completamente descrito, em conjunto com alguns itens diversos para ser utilizado regularmente no tabernáculo.
O primeiro item é a arca , que com os objetos que ele realizou e apoiou foi a única mobília no Santo dos Santos. A arca era um baú feito de madeira de acácia , uma madeira dura e resistente nativo para o deserto. Era quarenta e cinco centímetros de comprimento e vinte e sete centímetros de largura por vinte e sete centímetros de altura. Foi banhado com ouro puro , por dentro e por fora. Ele também tinha uma coroa ou aro de ouro, que correu todo o caminho em torno dele, provavelmente na borda superior. Desde o tabernáculo era essencialmente um templo portátil, e tanto ele e todos os seus móveis deve ser capaz de ser facilmente transportado, quatro argolas de ouro eram para ser lançado para a arca e fixados nos cantos inferiores. Em seguida, pólos, também feitos de madeira de acácia e revestidos a ouro, eram para ser deslizado em anéis. Dentro da arca, era para ser colocado o depoimento , as duas tábuas de pedra que ostentam os Dez Mandamentos (conforme He 9:4 quando eles foram colocados como guardas no portão do Éden. Eles não foram as gordinhas anjinhos bebê agora assim designado. Ezequiel descreveu-os como tendo quatro faces (de um homem, um leão, um boi e uma águia), quatro asas (dois dos quais cobriam os corpos), "pés direitos" com sola como os de pé de uma bezerra, e, aparentemente, quatro mãos como as mãos de um homem. Eles "brilhavam como bronze polido." (VejaEzequiel 1:. 4 e ss. ; 10: 1-20 ). Na escultura pagã, eles eram criaturas aladas simbólicos, com o corpo de um leão, um rosto humano, e as asas conspícuos. Eles e outros tais animais híbridos são muito frequentemente retratado como coadjuvante em pares ao trono de um rei ou um deus. Nas Escrituras, os querubins constituem aparentemente uma ordem de seres angélicos. Em uma ocasião, Jeová disse ter montado sobre um querubim (2Sm
Assim, a própria essência da adoração de Israel era para ser encontrada no registro permanente da vontade de Deus para a vida moral do Seu povo (a arca com os comprimidos que continham), e em um trono invisível por um Deus invisível que repousava sobre a misericórdia-seat- o ponto de encontro de obediência do homem e da fé com a graça e do perdão de Deus.
(2) a mesa de pão (25: 23-30) 23 Também farás uma mesa de madeira de acácia: dois côvados será o comprimento, e de um côvado a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 24 E terás de sobreposição de ouro puro, e introduzir-lhe uma coroa de ouro ao redor. 25 E te a ela fazer uma borda de uma cerca em volta palmos; e farás uma coroa de ouro para sua borda em redor. 26 E farás quatro argolas de ouro, e porás as argolas nos quatro cantos que estão nos seus quatro PvA arca, assim como os outros itens de mobiliário, no tabernáculo e no templo mais tarde foram aparentemente destruídos ou irremediavelmente perdido no momento da destruição de Jerusalém pelos babilônios. O templo construído após o retorno do exílio e do templo da época de Jesus não continha uma arca. Mas eles contêm uma edição posterior da segunda peça de mobiliário descrito, a mesa de pães da proposição ou "Presença-pão." Esta peça foi aparentemente levado para Roma, quando Jerusalém foi destruída no ano 70 dC, e sua semelhança foi esculpida há no Arch de Tito, onde ainda podem ser vistos.
A mesa estava sentado no lado norte do compartimento externo do tabernáculo (Ex
Outros povos antigos tinham mesas em que eles estabelecidos comida para os seus deuses para satisfazer os apetites divinas. Uma vez que os sacerdotes foram instruídos a comer os pães da proposição (Lv
O castiçal deveria melhor a ser chamado de "candelabro", pois isso é o que a palavra hebraica significa, e deu à luz, e não uma única vela, mas, em vez de lâmpadas. Como não havia janelas no tabernáculo, o candelabro era o único meio de luz na casa de culto. Ele estava no lado sul do compartimento externo, em frente à mesa (Ex
O candelabro e as suas lâmpadas acesas continuamente simbolizado que a luz espiritual de Israel só poderia vir da parte do Senhor. Ele também simbolizava o relacionamento de Israel para as nações-a luz vinda de Deus no meio da escuridão. Ele também falou da vinda luz do mundo (Jo
Em conexão com a simetria do candelabro, bem como das outras peças de mobiliário, e a ocorrência do número sete nas lâmpadas, talvez seja bom considerar uma observação por Driver.
Em suas dimensões, tanto o "Tabernáculo" ea exibição tribunal grande simetria. Os números dominantes Sl100) . Se, sem ceder em extravagâncias fantásticos, podemos discernir um simbolismo em números, talvez possamos ver em três um símbolo do divino, em quatro -suggesting os quatro cantos da terra-a totalidade do que é humano, em sete e doze números que, derivando seu significado original a partir de astronomia, passaram a ser consideradas como símbolos da integralidade, e em dez e os seus números múltiplos especialmente sugestivo de simetria e perfeição.
Wiersbe
- Ofertas para o santuário (Ex
25: )1-9
Deus deu a Moisés o padrão para a construção do tabernáculo (v. 9), mas pediu que as pessoas contri-buíssem com o material necessário para a construção (vv. 1 -9). Essa era uma oferta única, que devia partir de um coração disposto (veja Ex
Sem entrar em detalhes ente- diantes, analisaremos as várias pe-ças de mobiliário do tabernáculo e as lições espirituais que transmi-tem.
- A arca do Testemunho (Ex
25: )10-22
Deus iniciou a construção pela arca porque era a peça de mobília mais importante na tenda. Ela era o tro-no de Deus sobre o qual repousava sua glória (v. 22; Sl
Havia três itens especiais den-tro da arca: as tábuas da Lei (v. 16), o bordão de Arão que florescera (Nu 16:0) e um vaso de maná (Êx
Se não fosse pela tampa (NVI) misericordiosa sobre a arca, sobre o qual se espargia sangue todos os anos no Dia da Expiação (Lv
Às vezes, a expressão "sob suas asas" refere-se às asas do querubim mais que às asas da mãe. Estar "sob suas asas" significa habitar no San-to dos Santos em estreita comunhão com Deus. Veja Sl
- A mesa dos pães da proposição (Ex
25: )23-30
No tabernácuIo, as 12 tribos de Israel foram representadas de três formas: pelas duas pedras nas ombreiras da estola sacerdotal gravadas com os nomes delas (Êx
O pão também lembrava que Deus alimentou seu povo ("O pão nosso de cada dia dá-nos hoje" [Mt
Toda semana, trocavam-se os pães, e apenas os sacerdotes po-diam comer esse pão santo. Veja Levítico 22. Davi pôde comer o pão porque era o rei ungido de Deus, e o pão não estava mais sobre a mesa. Deus está mais preocupado em sa-tisfazer as necessidades dos homens que em proteger rituais sagrados (Mt
- O candelabro de ouro (Ex
25: -40)31
A palavra "castiçal" é um engano, pois essa peça era um candelabro cuja luz alimentava-se com azeite (veja Lv
Russell Shedd
25.2 Oferta. Uma parte vital da comunhão com Deus (Rm
25.6 Incenso. Relacionado com as orações (Ap
25 8 Habitar. O propósito real de qualquer santuário é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis são símbolos para nos ensinar a adorar a Deus em espírito e em verdade, como Jesus nos ensinou.
25.10 Uma arca. O objeto central do culto, onde se guardava o testemunho, (16); o texto dos dez mandamentos que o povo aceitou, formando, assim, a Aliança com Deus (19.8; 24:3-8).
25.12 Argolas. Para carregar a arca com varais (13-14).
25.17 Propiciatório. O lugar do perdão de Deus aponta para Cristo (Rm
25.18 Querubins. Parece ser um tipo de anjos, sempre associados à revelação da glória de Deus. Não é um caso de idolatria (Êx
25.23 A mesa. Era para os pães (30), e simboliza a mesa de Cristo, na qual participamos do Pão da Vida: Sua carne e Sua Palavra.
25.30 Pães. Depois de comer o Maná no deserto, os israelitas não podiam duvidar que Deus da o pão de cada dia. Estes pães eram uma lembrança disto e uma espécie de oração para que Deus continue suprindo o pão necessário de cada dia (conforme Mt
25.31 Candelabro. O candelabro, com as sete luzes, nos lembra o Espírito Santo, com
Sua unção e Sua iluminação.
25.34 No candelabro mesmo. É a haste básica central, do lado da qual surgem as outras seis (32). Flores. A beleza desta fonte de Luz, é uma indicação do valor da estética na adoração (conforme Sl
25.37 Lâmpadas. Compare Zc
25.40 Modelo. Mais uma indicação de que se trata de uma representação fisicamente visível do santuário Eterno nos céus (He 9:23ss).
NVI F. F. Bruce
1) O tabernáculo e os utensílios (25.1—27.21)
Os materiais (25:1-9)
v. 2. cujo coração o compelir a dar. de acordo com 36:2-7, não houve falta de pessoas que reagissem dessa forma; um espírito semelhante prevaleceu quando o segundo templo foi construído (Ed
A arca e a tampa (25:10-22)
As instruções começam com o lugar mais sagrado (o “Lugar Santíssimo”) e depois são ampliadas no sentido de dentro para fora. v. 10. arca: essa caixa retangular, receptáculo das tábuas da lei, media aproximadamente 1,10 m x 0,70 m x 0,70 m. v. 11. ouro puro: provavelmente placas afixadas com pregos; era o metal adequado para a presença de Deus. moldura: um ornamento (“suporte de cordas”, Stalker) que era também uma característica da mesa e do altar de incenso, v. 12. Não há informação em outro lugar acerca dos quatro pés da arca. Devem ter sido pequenos, mas com tamanho suficiente para elevar a arca acima do nível do chão. “Cantos” (conforme LXX) na 5A deve ser desconsiderado, v. 15. Independentemente das dificuldades que Nu 4:6 apresente (v. NBD, p. 1.158), lRs 8.8 (como a RSV) está em harmonia com as regulamentações dadas aqui. v. 16. as tábuas da aliança (algumas versões trazem “o Testemunho”, BJ): as tábuas da Lei que davam testemunho do caráter e das exigências do Deus que estava fazendo a aliança (conforme Dt
10.5). Era costume no Antigo Oriente Médio depositar os documentos de tratados e alianças nos santuários, e, nesse aspecto, as tábuas da aliança mosaica não eram exceção, v. 17. tampa de ouro (tradicionalmente “propiciatório”, ARA, ARC, BJ). Alguns estudiosos questionam o tradicional “propiciatório” porque o sentido básico do termo é “tampa”. Essa etimologia, no entanto, é suspeita (conforme Driver, ad loc.), e é questionável se o kappõreth tinha o propósito de servir de tampa da arca. Associações com a idéia de propiciação na raiz k-p-r não faltam no AT, e o NT mantém a versão hilastêrion, “propiciatório”, da LXX em He 9:5. Cristo se tomou o propiciatório (hilastêrion) de todos que crêem nele (Rm
A mesa (25:23-30).
v. 23. O primeiro dos itens de mobília do Lugar Santo a ser descrito é a mesa, situada no lado norte (26.35). Uma mesa dessas estava entre os despojos de guerra de Jerusalém tomados pelos romanos em 70 d.C. e é representada no arco de Tito, em Roma (Driver, p. 273, traz uma reprodução reduzida dessa mesa tirada de De Spoliis Templi de Reland [1716]). Nessa mesa, eram colocados os “pães da Presença” (v. 30), provavelmente com o propósito de retratar Deus como o doador do alimento e o provedor do seu povo. Não há aí intenção alguma de providenciar alimento para Deus, como era costume nos templos pagãos. v. 24. moldura', v.comentário do v. 11. v. 25. Em volta da mesa, havia uma borda de aproximadamente 8 centímetros de altura, para garantir que os pães da Presença estivessem adequadamente colocados. Outra teoria diz que a borda (“armação”) era constituída de tábuas (“barras transversais”) que uniam os pés mais ou menos na metade da altura para firmá-los. Os restos dessas barras transversais são visíveis na representação no arco de Tito. v. 27. próximas da borda', as argolas deveriam ser colocadas no alto dos pés próximas da borda dourada (ou perto das barras transversais; conforme comentário do v. 25). v. 29. pratos', conforme Nu 7:13. Esses eram provavelmente os recipientes para os pães da Presença, recipiente para incenso', usado, como a tradução indica, para o incenso, de acordo com Nu 7:14). As tigelas (conforme lCr 28,17) continham o vinho usado para as ofertas de bebida (cf. Nu 28:7 etc.), v. 30. Os pães da Presença têm esse nome porque eram colocados diante de (lit. “da face de”) Deus. Consistiam em 12 pães assados com farinha e ordenados (daí, “o pão da ordenação” [lit.] em lCr 9,32) em duas fileiras (ou pilhas; conforme comentário de Lv
O candelabro (25:31-40)
O candelabro (m‘nõrãh) tem sido descrito de forma freqüente e adequada como uma árvore estilizada. E difícil termos certeza sobre alguns dos detalhes mais específicos, visto que o hebraico é obscuro às vezes. O candelabro removido do templo de Herodes e retratado no arco de Tito dá uma idéia geral do que se pretende aqui. Havia dez candelabros no templo de Salomão (lRs 7.49). v. 31. A expressão as taças, as flores e os botões não introduz nenhum elemento interpretativo — diferentemente da NTLH, que diz “as flores que enfeitarão o candelabro, com os seus botões e as suas pétalas” —, mas mesmo assim é a melhor forma de traduzir o original. A questão é se havia duas ou três partes em cada configuração de amendoeira; é importante traduzir o hebraico desse versículo literalmente para não prejulgar a questão, v. 32. E possível que, como em representações antigas, os braços se elevassem à mesma altura da haste central, v. 33. A NVI explica o que não está necessariamente no hebraico quando indica que as taças eram os ornamentos, em vez de serem partes dos ornamentos. A tradição judaica antiga está bem de acordo com a divisão tripartite do ornamento de amendoeira, e, como L. Yarden (v. bibliografia) tem mostrado, o tipo de arranjo que é preferido pela maioria dos eruditos modernos não teria sido aceito pelos compiladores do Talmude. Não há necessidade da, nem vantagem na, forma em que Soltau constrói o versículo para significar “três taças, um botão e uma flor somente em cada um dos seis braços” (The Holy Vessels, p. 75). Os botões provavelmente eram um tipo de protuberância em forma de taça nos braços do candelabro; para flor, a NTLH traz “pétalas”, v. 35. botão-. Deveria haver um “cálice” (conforme termo da botânica; também “cálix”) ou botão abaixo do ponto em que cada par de braços era inserido na haste. v. 37. sete lâmpadas-, provavelmente repousavam sobre os ornamentos no topo da haste e dos braços. Não há mais informações acerca das lâmpadas; pode-se concluir que eram feitas de terracota, de acordo com costumes da época. Cassuto acha que não eram feitas de ouro, pois, se assim fosse, isso teria sido mencionado especificamente; mas conforme v. 39. para que iluminem-, havia pouca ou nenhuma luz natural no Lugar Santo. O bico da lâmpada e o pavio deviam ser posicionados de tal maneira que iluminassem a frente do candelabro, v. 38. Deveriam ser providenciados os cortadores de pavio e os apagadores.
Moody
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
Francis Davidson
1. A ARCA (Êx
2. O PROPICIATÓRIO (Êx
No propiciatório, onde Deus se mostrava propício e misericordioso, Deus aceitava o representante do povo, o Sumo Sacerdote, quando este se aproximava mediante o sacrifício expiatório, e ali respondia suas perguntas referentes à vontade de Deus para com eles. Visto que esse encontro entre Deus e Seu povo era o objetivo supremo do tabernáculo inteiro, este é chamado de "tenda da congregação" (Êx
3. A MESA E DIVERSOS UTENSÍLIOS (Êx
4. O CASTIÇAL (Êx
Dicionário
Argolar
verbo transitivo Ornar, prender com argolas; pôr argolas.Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Defronte
defronte adv. Em face; em frente de; face a face.Levar
verbo bitransitivo Passar de um lugar a outro; transportar: levar a encomenda para São Paulo.Afastar de um lugar; retirar: levar a família do campo para a cidade.
Ter certa duração; consumir (tempo): o trabalho levou duas horas.
verbo transitivo direto e pronominal Induzir alguém a; persuadir: a miséria levou-os ao crime; levou-se para a religião.
verbo transitivo direto Manter relações; tratar com; lidar: sabe levar os alunos.
Possuir ou receber algo; ganhar, receber: ele leva uma fama ruim.
Receber (prêmio ou castigo): levar uma surra.
Receber como pagamento: levou a cesta básica.
Causar morte a; matar: a doença o levou.
Usar como vestimenta; vestir: levar um belo vestido.
Ter capacidade para; comportar, suportar: o caminhão leva 20 toneladas.
Passar (a vida); viver: levar uma vida difícil.
Ser portador de: levar uma mensagem.
Ir de um lugar para outro; conduzir: o caminho leva ao campo.
Levar adiante; continuar: levou o projeto por tempo indeterminado.
Carregar consigo; trazer: levava somente dinheiro.
Exibir alguma coisa; passar: levar um bom filme.
Ser usado como meio de transporte: levar passageiros.
verbo pronominal Deixar-se dominar ou guiar: levar-se pelos sentimentos.
expressão Levar a cabo. Colocar fim em; acabar, concluir, terminar.
Levar a efeito. Fazer alguma coisa; realizar.
Levar a melhor. Sair vitorioso; vencer.
Levar em conta, fazer caso de. Ter em consideração; considerar.
Levar na cabeça. Ser ou sair prejudicado.
Levar pelos ares. Causar a explosão de; explodir.
Levar um coice. Ser vítima de ingratidão, de uma grosseria.
Levar vantagem. Ganhar algo prejudicando alguém; avantajar-se.
Etimologia (origem da palavra levar). Do latim levare.
Lugares
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.
2. Ponto (em que está alguém).
3. Localidade.
4. Pequena povoação.
5. Trecho, passo (de livro).
6. Posto, emprego.
7. Dignidade.
8. Profissão.
9. Ocasião.
10. Vez.
11. Azo.
12. Dever, obrigação.
13. Situação, circunstâncias.
14. Posto de venda.
dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.
em lugar de
Em substituição de.
=
EM VEZ DE
em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.
haver lugar
O mesmo que ter lugar.
lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.
lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.
lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.
lugares tópicos
Lugares-comuns.
não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.
ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma
um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.
Mesa
substantivo feminino Móvel, em geral de madeira, formado por uma tábua horizontalmente assentada em um ou mais pés.Figurado Alimentação habitual, diária; passadio: mesa frugal.
Conjunto de presidentes e secretários de uma assembléia: a mesa do Senado.
Geologia Camada plana, horizontal e rodeada de escarpas.
[Brasil] Pop. Seção de feitiçaria.
Mesa de cabeceira, pequena mesa que se coloca ao lado do leito.
Mesa de operação, mesa articulada, na qual se opera o doente.
Pôr a mesa, colocar na mesa os alimentos e objetos necessários à refeição.
1. Rei de Moabe nos reinados de Acabe e de seus filhos Acazias e Jorão, reis de israel. Mesa era vassalo de Acabe, pagando-lhe um tributo de ‘cem mil cordeiros, e a 1ã de cem mil carneiros’ (2 Rs 3.4). Quando Acabe foi morto em Ramote-Gileade, Mesa sacudiu o jugo. Mas Jorão, rei de israel, uniu-se a Josafá, rei de Judá, e ao rei de Edom, numa expedição contra os moabitas, que foram completamente derrotados. Em tais extremos ofereceu Mesa o seu filho primogênito, que havia de suceder no reino, em holocausto a Camos, o desapiedado deus do fogo, adorado em Moabe, resultando deste fato o retirarem-se para as suas terras horrorizados os três exércitos. Em 1868 foi descoberto nas ruínas de Divom um grande fragmento que pertencia a um monumento de pedra, levantado por Mesa (c. 850 a.C.). Na sua inscrição estavam registradas as vitórias de Mesa sobre israel. Essa pedra, restaurada com a adição de outros fragmentos, existe hoje no Museu Britânico. É conhecida pelo nome de Pedra Moabita. 2. Um benjamita (1 Cr 8.9).
Mesa [Salvação]
Rei MOABITA que reinou no tempo de Acabe, de Acazias e de Jorão, reis de Israel. Mesa ofereceu o seu filho mais velho em sacrifício ao deus QUEMOS (2Rs 3).
Mesa 1. Móvel, geralmente com pés, utilizado para comer (Mt
2. Banco (Lc
Moldura
Moldura Peça de madeira ou metal colocada ao redor de algum objeto para protegê-lo ou enfeitá-lo (Exmoldura s. f. 1. Decoração em volta de. 2. Ornato saliente destinado a acentuar determinadas partes em obras de arquitetura ou de marcenaria. 3. Caixilho de madeira ou de outra substância, para guarnecer quadros, espelhos, estampas etc.
Varar
verbo transitivo Flagelar com varas; fustigar: varar alguém.Fazer encalhar (a embarcação) no varadouro.
Passar além de; atravessar; transpor: varando serras e montanhas.
Atravessar, trespassar: varou-lhe o peito uma espada.
verbo intransitivo Passar ou sair impetuosamente: varou pela porta afora.
varar
v. 1. tr. dir. Bater com vara; açoitar. 2. tr. dir. Fazer encalhar uma embarcação na praia para a consertar ou guardar. 3. tr. dir. Meter no varadouro. 4. tr. dir. Atravessar, furar, traspassar. 5. tr. dir. Sair. 6. tr. dir. e tr. ind. Galgar, passar além de, transpor. 7. tr. dir. Transportar por terra (a embarcação), nos trechos encachoeirados dos rios. 8. tr. ind. Embrenhar-se, meter-se.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
טַבַּעַת
(H2885)
procedente de 2883; DITAT - 789a; n m
- anel, sinete, anel de sinete
- anel de sinete (como símbolo de autoridade)
- anel (como adorno)
מִסְגֶּרֶת
(H4526)
procedente de 5462; DITAT - 1462d; n f
- borda, beira, margem
- borda, firmeza, beira
- firmeza
נָשָׂא
(H5375)
uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v
- levantar, erguer, carregar, tomar
- (Qal)
- levantar, erguer
- levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
- tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
- (Nifal)
- ser levantado, ser exaltado
- levantar-se, erguer-se
- ser levado, ser carregado
- ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
- (Piel)
- levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
- desejar, anelar (fig.)
- carregar, suportar continuamente
- tomar, levar embora
- (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
- (Hifil)
- fazer carregar (iniqüidade)
- fazer trazer, ter trazido
עֻמָּה
(H5980)
procedente de 6004; DITAT - 1640f; n f
- justaposição
- usado somente como uma prep
- perto de, lado a lado com, ao lado de, paralelo com
- de acordo com, correspondente a, exatamente como, perto de
- correspondente a
שֻׁלְחָן
(H7979)
procedente de 7971; DITAT - 2395a; n m
- mesa
- mesa
- referindo-se à mesa do rei, uso privado, uso sagrado
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בַּד
(H905)
procedente de 909; DITAT - 201a; n m
- só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
- em separado, só, por si mesmo
- somente (adv)
- à parte de, além de (prep)
- parte
- partes (ex. membros, brotos), barras