Enciclopédia de Êxodo 32:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 32: 17

Versão Versículo
ARA Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés: Há alarido de guerra no arraial.
ARC E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
TB Ouvindo Josué a voz do povo quando gritava, disse a Moisés: Há um alarido de guerra no arraial.
HSB וַיִּשְׁמַ֧ע יְהוֹשֻׁ֛עַ אֶת־ ק֥וֹל הָעָ֖ם בְּרֵעֹ֑ה‪‬ וַיֹּ֙אמֶר֙ אֶל־ מֹשֶׁ֔ה ק֥וֹל מִלְחָמָ֖ה בַּֽמַּחֲנֶה׃‪‬
BKJ E quando Josué ouviu o som do povo que jubilava, disse a Moisés: Há alarido de guerra no acampamento.
LTT E, ouvindo Josué o barulho do povo que gritava, disse a Moisés: Alarido de guerra no arraial.
BJ2 Josué ouviu o barulho do povo que dava gritos e disse a Moisés: "Há um grito de guerra no acampamento."
VULG Audiens autem Josue tumultum populi vociferantis, dixit ad Moysen : Ululatus pugnæ auditur in castris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 32:17

Êxodo 17:9 Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
Êxodo 24:13 E levantou-se Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés o monte de Deus.
Êxodo 32:18 Porém ele disse: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que cantam eu ouço.
Josué 6:5 E será que, tocando-se longamente a buzina de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido da buzina, todo o povo gritará com grande grita; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.
Josué 6:10 Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: Gritai! Então, gritareis.
Josué 6:16 E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos tem dado a cidade!
Josué 6:20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.
Juízes 15:14 E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do Senhor possantemente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que estão queimados, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
I Samuel 4:5 E sucedeu que, vindo a arca do concerto do Senhor ao arraial, todo o Israel jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu.
I Samuel 17:20 Davi, então, se levantou pela manhã, bem cedo, e deixou as ovelhas a um guarda, e carregou-se, e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao lugar dos carros, quando já o arraial saía em ordem de batalha, e, a gritos, chamavam à peleja.
I Samuel 17:52 Então, os homens de Israel e Judá se levantaram, e jubilaram, e seguiram os filisteus, até chegar ao vale e até às portas de Ecrom; e caíram os feridos dos filisteus pelo caminho, de Saaraim até Gate e até Ecrom.
Esdras 3:11 E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao Senhor, porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvou o Senhor, pela fundação da Casa do Senhor.
Jó 39:25 Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido.
Salmos 47:1 Aplaudi com as mãos, todos os povos; cantai a Deus com voz de triunfo.
Jeremias 51:14 Jurou o Senhor dos Exércitos por si mesmo, dizendo: Certamente, te encherei de homens, como de pulgão, e eles cantarão com júbilo sobre ti.
Amós 1:14 Por isso, porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia da tormenta.
Amós 2:2 Por isso, porei fogo a Moabe, e ele consumirá os palácios de Queriote; e Moabe morrerá com grande estrondo, com alarido, com som de buzina.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
B. A QUEBRA E A RESTAURAÇÃO DO CONCERTO, 32:1-34.35

Os capítulos 32:34 registram a apostasia de Israel enquanto Moisés estava no monte; também narram o resultante castigo e a subseqüente restauração. O relato tem seqüência natural neste momento crítico do registro e só pode ser entendido neste con-texto. Considerar este trecho inserção posterior cria mais problemas que resolve.

1. A Idolatria de Israel (32:1-6)

O povo ficou inquieto quando o líder visível permaneceu no monte durante os qua-renta dias (1; cf. 24.18). A insatisfação a esse respeito levou os israelitas a se juntarem em grupo para fazer um pedido especial a Arão, em cujas mãos foram deixados. Levan-ta-te, disseram, faze-nos deuses que vão adiante de nós. A palavra deuses é normalmente traduzida por Deus. O pedido não significava necessariamente que estes indi-víduos estivessem rejeitando Jeová; queriam uma forma visível entre eles que represen-tasse Deus. Moisés, que fora como Deus para eles, desaparecera e a paciência para espe-rar a volta do líder acabara.

A reação de Arão ao pedido sugere esforço em evitar a calamidade. Ao pedir que arrancassem os pendentes de ouro (2) e lhos trouxesse, talvez Arão contasse com a recusa deles.' Não é fácil mulheres e crianças abrirem mão de seus ornamentos, e essa resistência teria protelado o pedido que fizeram.

Se Arão esperava oposição ao pedido, logo ficou desapontado, porque todo o povo arrancou os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas (3) e lhos deu. O coração carnal não mede sacrifícios para satisfazer seus desejos pecaminosos.

Levando em conta que Arão começara concordando com este pedido perverso, não havia mais como parar. Tomou os presentes de ouro e formou um deus para o povo (4). Na situação em que poderia ter se mostrado líder capaz, Arão falhou miseravelmente.

A maioria das imagens antigas era feita de madeira e banhada a ouro.' Este ídolo tinha forma de bezerro, ou touro de pouca idade, formato comum entre os egípcios, que representava fertilidade e força. Ou, como sugere Rawlinson, Arão retrocedeu aos "deu-ses [...] dalém do rio" (Js 24:14), encontrados na Babilônia, pensando que esta seria re-presentação mais segura do Deus de Israel.' Quando o bezerro ficou pronto, as pessoas disseram: Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito (4). Como é fácil o coração carnal se afastar da verdadeira adoração de Deus!

Quando Arão notou a que ponto as pessoas estavam indo, parece que tentou controlá-las erigindo um altar diante da imagem e proclamando uma festa ao SENHOR (5). Talvez quisesse conservar alguma semelhança com a adoração de Deus mantendo o nome Yahweh no festival. Este ato lembra os esforços de conservar uma forma de piedade sem ter seu poder (2 Tm 3,5) e o sincretismo que há em grande parte do cristianismo nominal.

Qualquer que tenha sido a intenção de Arão, fracassou lamentavelmente em reter a adoração aceitável a Deus. O povo se entregou a um excesso emocional que o levou à idola-tria e apostasia. Levantou-se de madrugada e assentou-se a comer e a beber; e depois a folgar (6). Embora comer e beber na adoração fizessem parte do plano de Deus, neste caso não havia adoração espiritual — somente a satisfação dos desejos pecaminosos da carne. "Deram rédeas às paixões no 'folgar', a subseqüente dança orgíaca que quase sem-pre acompanhava os ritos idólatras. Ver também o versículo 25 e I Coríntios

Identificamos "Os Passos para a Apostasia" em:

1) A impaciência com a providência de Deus, la;

2) O desejo de sinais visíveis na adoração, lb-4;

3) A transigência com as verdadeiras formas de adoração, 5;

4) A entrega a paixões carnais, 6.

2. Moisés fica sabendo do Pecado de Israel (32:7-14)

a) A avaliação e ameaça de Deus (32:7-10). Moisés teria voltado ao acampamento :otalmente desinformado da idolatria de Israel não tivesse Deus lhe falado. Foi ato de misericórdia revelar esta tragédia a Moisés antes de descer do monte. Deus também usou esta oportunidade para provar a fé e a coragem do seu servo.

Deus disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, pecou (7). Este linguajar dá a impressão que Deus renuncia a este povo e reputa Moisés líder e libertador dessa gente. O pecado sempre nos separa de Deus, embora o Senhor nunca esteja disposto a nos deixar de pronto. Na posição de Moisés, a atitude mais fácil a tomar era negar maiores responsabilidades por este povo, mas as experiências nos últimos meses fizeram algo neste homem. Ele não era líder de Israel por escolha própria e muitas vezes se sentira impotente diante de seguidores rebeldes. Só por Deus ele che-gara a este ponto, e o Deus que o levara até ali não ia falhar nesse momento crucial.

A avaliação que Deus fez desta multidão perversa é clara: o povo se corrompeu (7) ; depressa se desviou e colocou um bezerro no lugar de Deus (8) ; era obstinado (9; "de dura cerviz", ARA) ; Ele estava muito irado com o povo (10). "De dura cerviz" (9, ARA) é expres-são aplicada a cavalo ou boi rebelde que não se deixa ser controlado por rédeas. Israel se recusara a obedecer ao concerto que fizera com Deus.
Este provavelmente foi o maior teste que Moisés teve que suportar. Deixa-me, Deus disse, que eu os consuma; e eu farei de ti uma grande nação (10). Não há como negar que seria justo Deus tomar esta providência; é óbvio que Ele teria cumprido a ameaça se Moisés não tivesse intercedido. Deus conhecia seu servo, sabia que ele passa-ria no teste e que se tornaria mediador. Moisés viu a realidade da ira de Deus, rejeitou a oportunidade de glória egoísta e suplicou pelo povo e pela glória de Deus.

b) A oração prevalecente (32:11-14). Moisés respondeu às palavras de Deus insistin-do que este era o povo que Deus tirara da terra do Egito (11). O servo do Senhor estava disposto a aceitar sua parcela pessoal na libertação do Egito, mas ele sabia que fora Deus quem realmente exercera grande força e mão forte. Destruir este povo agora desgraçaria Deus aos olhos dos egípcios (12), dando a entender que ele agira com má intenção. Toda a glória passada que fora obtida no conceito dos egípcios seria perdida, se Deus, num acesso de raiva, consumisse o povo.

Com coragem que só poderia vir de uma fé robusta, Moisés rogou: Torna-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Pediu, também, que Deus se lembrasse das promessas feitas aos patriarcas, a quem, pelo seu nome, jurara dar a terra da promessa eternamente (13). Nesta defesa perante Deus, há três argu-mentos para o Senhor não exterminar o povo. Este procedimento:

1) Anularia as vitórias anteriores;

2) daria aos egípcios ocasião para se gloriarem;

3) quebraria a promessa feita a Abraão. Todos estes argumentos foram apelos fundamentados na glória de Deus -com certeza um verdadeiro exemplo de oração intercessora.

Deus se agradou da intercessão de Moisés; Ele pôs de lado a ameaça. O verbo arre-pendeu-se (14) é usado como expressão antropomorfa para descrever a mudança de ação de Deus em relação aos israelitas, visto que ocorreria uma mudança neles. O propó-sito eterno de Deus nunca muda, mas Ele se digna em trabalhar com os homens em suas maneiras inconstantes de ação, e este trabalho é descrito na linguagem dos procedimen-tos humanos. O arrependimento também transmite a idéia de dor no coração de Deus nc, caso da destruição do seu povo.' Quando ira santa se manifesta junto com amor santo, a combinação da ira com o sofrimento do amor ocasiona a oferta de misericórdia. Este seria o tipo de arrependimento segundo Deus especialmente revelado na expiação em Cristo. Esta mesma qualidade pode ser sentida por pais cristãos quando descobrem o amor dolorido vencendo a raiva e mostrando misericórdia a um filho que se rebela contra eles e comete pecado voluntarioso.

Os versículos 7:14 pincelam um retrato de "O Verdadeiro Intercessor".

1) Reconhe-ce a ameaça da ira de Deus, 7-11a;

2) Roga pela glória de Deus, 11b-13;

3) Recebe respos-ta do coração de Deus, 14.

3. Moisés Confronta os 1sraelitas Pecadores (32:15-24)

a) As tábuas do testemunho são quebradas (32:15-19). Neste momento, há um foco nas tábuas (15) de pedra que dá significação ao ato de Moisés quebrá-las. Por conterem os Dez Mandamentos, as tábuas representavam o cerne da lei; por haverem sido escritas na pedra, de ambas as bandas, retratam a permanência e completude; por serem obra de Deus e a escritura ser a mesma escritura de Deus (16), emprestavam-lhes autoridade e perfeição. As tábuas eram a essência do concerto entre Israel e Deus e seriam colocadas no santuário mais sagrado. Foram lavradas de modo sobrenatural e dadas a Moisés para apresentá-las a Israel.

Josué (17) deve ter ficado em um lugar no monte onde esperava o retorno de Moisés. Nada sabia sobre o pecado de Israel, mas ouvira o barulho do acampamento e pensara se tratar de alarido de guerra. Moisés respondeu que não era alarido dos vitoriosos (vitória) ou alarido dos vencidos (derrota). Era alarido dos que cantam (18), talvez um clamor de vozes ou gritaria que a essa distância era ambíguo." Neste momento, Moisés não disse a Josué que sabia o que se passava no acampamento.

Quando Moisés chegou ao arraial e viu pessoalmente o pecado do povo — o bezer-ro e as danças — sua raiva acendeu-se (19) e ele quebrou as tábuas ao pé do mon-te. Quando o relato deste mal foi indireto, Moisés teve compaixão e suplicou pela mo-deração da ira de Deus (11). Quando viu pessoalmente o mal do povo, sentiu a mesma ira que Deus expressara (10). Não devemos supor que a raiva de Moisés era paixão desenfreada. Para aquele cujo coração é puro, sempre há a consciência da infâmia terrível que o pecado ocasiona em Deus. Os santos têm emoções profundas da ira santa contra a perversidade.

Mas a ira santa tem de ser abrandada com compaixão amorosa. Moisés tinha em mãos a própria lei que condenava à morte este povo rebelde. Se a punição da lei fosse implementada imediatamente, Israel teria de morrer. O povo quebrara a lei. Enquanto estava diante dos israelitas e observava a lascívia que faziam, Moisés ergueu a lei acima da cabeça e, provavelmente à vista de todos, lançou as tábuas ao chão com força e ímpe-to. Ele lhes trouxera algo de que eram indignos. Estavam totalmente desqualificados para receber este dom de Deus.' Ou as tábuas tinham de ser quebradas ou o povo tinha de ser destruído. Moisés quebrou as tábuas.

Não há indicação neste trecho ou em outro lugar da Bíblia que Moisés tenha sido censurado por praticar este ato. O que ele fez aqui em um momento deve ter deixado impressão duradoura. Sua ação declarava a ira e a misericórdia de Deus. O concerto de Israel fora quebrado; a prova jazia aos pés de Moisés, como também estava no procedi-mento das pessoas. Se Deus fosse continuar presente com Israel, tinha de ser por mise-ricórdia e pela renovação do concerto.

b) A imagem e Arão (32:20-24). Moisés deu cabo do ídolo rapidamente; queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó, depois espalhou as cinzas e o pó sobre a água potável, e forçou o povo a beber (20). O interior do ídolo era de madeira que queimou e a placa de ouro foi reduzida a pó." Assim o povo teve de sofrer pelo pecado cometido.

Em seguida, Moisés pediu explicações a Arão (21). Este colocou a culpa no povo, dizendo: Este povo é inclinado ao mal (22, "maldade, ruindade"). Os israelitas esta-vam determinados a fazer as coisas a seu modo e Arão concordou com eles. Falou que pegou o ouro que recebeu deles, colocou-o no fogo e saiu este bezerro (24). Dá a impres-são de que Arão estava querendo dizer que houvera um milagre.'

Como é fácil os líderes religiosos procederem como Arão! Antes de agirem, sondam meticulosamente a opinião pública. Pensam que é imprudente ser muito rígidos. Julgam necessário tolerar as fraquezas carnais e concordar com as tendências atuais. Acreditam que não se pode ter sucesso, a menos que se acompanhe a multidão; para eles, é melhor abrir mão da verdade exarada na Bíblia do que perder a influência sobre as pessoas. Assim, consentem tacitamente com a introdução lenta do mundanismo na esperança de que permaneça alguma semelhança com os princípios cristãos. O que dirão no dia do acerto de contas?

  • O Castigo dos 1dólatras (32:25-29)
  • Embora Deus tivesse misericórdia do povo por causa da intercessão de Moisés (14), esta graça só seria concedida a quem se arrependesse. Alguns ainda permaneciam rebel-des. Despido (25) é mais bem traduzido por "desenfreado" (ARA) ou "completamente sem controle" (NTLH). Eles estavam desonrando Deus aos olhos dos inimigos de Israel — provavelmente ainda havia amalequitas pelas redondezas. Assim, Moisés fez a pro-clamação: Quem é do SENHOR, venha a mim (26). Em resposta, muitos dos filhos de Levi (a palavra hb. traduzida por todos não significa necessariamente todos os levitas sem exceção) se reuniram em volta de Moisés. Mais tarde, esta tribo foi separada como família sacerdotal; sua devoção a Deus se evidenciou publicamente neste ato.

    Moisés ordenou que estes levitas empunhassem as espadas, passassem pelo arrai-al de porta em porta e matassem, se necessário, irmãos, amigos e vizinhos (27). Pelo visto, alguns levitas também tiveram de ser mortos. Entendemos que estas investidas se abateram sobre os rebeldes que se recusaram a se submeter a Moisés e ao Senhor." Três mil homens (28) morreram até que a ordem foi restaurada.

    Este ato de obediência por parte dos levitas os consagrou a Deus. "Hoje vocês se consagraram ao [serviço do] SENHOR" (29, NVI). A bênção que receberam foi o fato de terem sido escolhidos como a tribo dedicada ao serviço de Deus (Nm 3:6-13)." Nesta ocasião, Deus usou esses escolhidos para cumprir a tarefa sacerdotal de executar os julgamentos divinos. Seus ministros devem ser resolutos na justiça bem como abastados na misericórdia. Arão fracassara neste ponto.

  • A Intercessão de Moisés pelo Israel Pecador (32:30-35)
  • A primeira intercessão de Moisés por Israel (11-14) foi uma súplica a Deus para poupar os israelitas da destruição imediata, por causa da ardente ira divina contra eles. Ele fora bem-sucedido no intento; Israel como nação fora poupado, e a idolatria, destruída. Os rebeldes foram mortos ou vencidos, mas as tábuas contendo a lei foram quebradas; o concerto já não existia. Moisés tinha de achar um meio de voltar a uma relação de con-certo com Deus.

    Com um Israel penitente esperando o veredicto de Deus, Moisés lembrou o povo do grande pecado cometido (30). Depois, prometeu subir ao SENHOR para ver se have-ria um meio de fazer propiciação pelo pecado. Moisés, na presença de Deus, confessou o pecado de Israel fazer deuses de ouro (31). Seu desejo era que o povo fosse restaura-do ao favor de Deus pelo perdão divino: Agora, pois, perdoa o seu pecado (32)." Se Deus não perdoasse o seu povo, Moisés pediu que ele fosse riscado do teu livro, que tens escrito. Neste versículo, riscar significa "cortar da comunhão com o Deus vivo, ou do reino daqueles que vivem na presença de Deus e entregar para a morte"." O amor de Moisés pelos israelitas era tão grande que ele não se importava em viver, a menos que Deus os perdoasse. A expiação pelo pecado era o processo mais precioso que Moisés co-nhecia. Só Deus poderia realizar esse evento, e a base para o perdão universal estaria somente no dom de Deus manifestado em seu Filho Jesus. Mas no coração de Moisés havia o amor que promove tal expiação, como também havia em Paulo (Rm 9:2-3).

    A resposta de Deus a Moisés foi que o indivíduo que pecar terá o nome riscado do livro (33). Moisés não poderia fazer expiação por Israel, mas o perdão está implícito no fato de Deus aprovar a permanência de Moisés na liderança do povo rumo à Terra Pro-metida (34). Deus fez a Moisés a mesma promessa de que o Anjo do Senhor iria diante do povo (23.20,23), com a diferença revelada em 33.2,3 de que o próprio Deus não os acom-panharia. A pena pela quebra da lei não foi totalmente indultada, embora tenha sido modificada para Israel continuar existindo.

    Identificamos nos versículos 31:34 "O Verdadeiro Intercessor".

    1) Confessa os pe-cados do povo, 31;

    2) Busca perdão para o povo, 31a;

    3) Oferece-se a favor do povo, 32b,

    4) Recebe a resposta de Deus em prol do povo (33,34).
    Embora Israel fosse perdoado e tivesse a permissão de permanecer como povo de Deus, certas penas permaneceram. A presença de Deus com eles seria mediada pelo Anjo, mesmo que houvesse um dia final de ajuste de contas. Quando feriu o SENHOR o povo (35), alguns sofreram imediatamente pelos pecados cometidos, talvez com cala-midades entre eles. Quando pecamos, Deus nos perdoa por Cristo e nos restaura ao seu favor, mas certas conseqüências advêm como lembranças da lei quebrada. Devemos ob-servar também que corações impenitentes não podem ser perdoados. Ainda que o castigo não venha de imediato, o dia do ajuste de contas virá.

    "Intercessão" é o tema dos versículos 30:34.
    1) A necessidade de intercessão, 30;

    2) O exemplo de intercessão, 31-33;
    3) A recompensa da intercessão, 34 (G. B. Williamson).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
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    32.1-34.35 A misericórdia contínua de Deus, revelada ao povo de Israel nestes capítulos, é espantosa. Mesmo depois de sua poderosa libertação pelo êxodo e de suas providências milagrosas no deserto, eles respondem com reclamações, recriminações e a adoração idólatra ao bezerro de ouro (16.2,3; 17:1-3; 32:1-6). Devemos notar, no entanto, que este trecho demonstra não só a traição de Israel e a bondade do seu Deus, mas também o papel central de Moisés como mediador. Já que o Senhor estava contente com o seu mediador, ele não esqueceu o povo e não optou por começar de novo e fazer uma grande nação por intermédio de Moisés (32.10-14).

    Não devemos concluir que a continuação de Israel no favor de Deus era conseqüência única do mérito de Moisés como mediador de Deus. Ao contrário, a base da petição de Moisés por misericórdia era a sua preocupação com a glória de Deus e seu apelo às promessas graciosas da aliança que Deus tinha feito com os patriarcas (32.11-14). A crise da deslealdade de Israel, e a ameaça de Deus em destruí-los, se resolve na fidelidade de Deus revelada através do apelo bem sucedido do homem Moisés, que conhecia e alcançava o coração de Deus.

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    32.1

    acercou-se. A expressão é ameaçadora (usada em relação à rebelião de Coré em Nm 16:3; 20:2). O problema não é com a liderança passada de Moisés, e sim com sua presente ausência.

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    32:4

    bezerro. O bezerro como símbolo de divindade era muito comum no mundo antigo. Talvez fosse um símbolo de Apis, o deus-touro egípcio da fertilidade. O próprio Arão pode ter apresentado o bezerro como um símbolo do Deus verdadeiro, e ele aparentemente tentou abrandar a apostasia construindo um altar e anunciando uma festa ao Senhor (v. 5). Observando-se que o termo hebraico traduzido "deuses" e "deus" nos versos 1:4 ('elohim) pode ser usado como singular ou plural (v. 1, referência lateral), alguns têm proposto que o povo estava adorando ao bezerro como um símbolo do Senhor (ainda seriam culpados de idolatria, 20.4, nota). Mas o grito do povo é relatado aqui usando o verbo plural ("tiraram") com 'elohim. A forma singular é sempre usada com este substantivo quando se refere ao Deus verdadeiro. O povo estava se dirigindo ao deus-touro para liderá-lo, numa bruta violação de 20.2 (conforme At 7:39-41).

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    32.5

    festa. O primeiro, segundo, terceiro, e provavelmente o sétimo mandamento foram violados nesta festa (v.6, nota; 20:2-7,14).

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    32.6

    levantou-se para divertir-se. Eles se levantaram de suas refeições para se envolverem no que provavelmente era uma orgia de culto à fertilidade (o deus-touro Apis era o deus egípcio da fertilidade). Outra indicação de que este festival incluía imoralidade sexual é a referência posterior à vergonhosa falta de controle (v. 25).

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    32.7

    teu povo. Em ira justa contra a idolatria de Israel, Deus não reconhece o povo como sendo seu. Ao contrário, ele os designa como sendo o povo de Moisés.

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    32.10

    deixa-me. Antecipando a intercessão de Moisés, Deus se propõe a destruir os apóstatas endurecidos e a começar uma nova nação a partir de Moisés. Se fizesse isto, Deus teria deixado de lado suas promessas a Abraão, Isaque, e Jacó (Gn 12:2; 26:4; 28:14).

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    32:11 Moisés rejeita a proposta de Deus do v. 10. Ao invés dela, argumentando sobre a base da honra do nome de Deus (v. 12) e apelando à fidelidade de Deus às suas promessas de aliança feitas aos patriarcas (v.13), Moisés pede que Deus continue a reconhecer a Israel como seu povo.

    *

    32.13

    Israel. A seqüência normal requereria "Jacó" (conforme 2.24; 3.6; Dt 1:8), mas a substituição é feita por Moisés para adaptá-la a ocasião.

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    32.14

    se arrependeu o SENHOR. Ver nota em Gn 6:6. A oração intercessória de Moisés também era parte da vontade de Deus e do seu propósito, o de mostrar a sua graça. Mas a eficácia da intercessão de Moisés só pode ser descrita por uma caracterização de Deus em termos humanos: Ele se arrepende e desiste do julgamento total que tinha ameaçado. Ver "A Natureza Espiritual de Deus", índice.

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    32.16

    obra de Deus... escritura de Deus. A atenção é dirigida enfaticamente à origem divina das tábuas a serem despedaçadas. Ver nota teológica "A Palavra de Deus: A Escritura como Revelação", índice.

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    32.18

    alarido. Moisés responde com um pequeno poema gráfico que usa a palavra "cantar" de três formas diferentes, que literalmente significa: "Não é o som do canto da vitória, nem o som do canto da derrota, e sim o som de cânticos que ouço."

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    32.19

    quebrou-as. As tábuas quebradas da lei da aliança representam fortemente a aliança quebrada (20.1, nota).

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    32.20

    queimou-o. Talvez o bezerro tenha sido de madeira folheada à ouro. Israel foi forçado a beber este símbolo do seu pecado para demonstrar que aceitaria a responsabilidade que lhe sobrecaía (conforme a água amarga que depois deveria ser bebida por uma mulher adúltera, Nm 5:18-22).

    *

    32.21-24 Na defesa patética de Arão ele culpa o povo pela sua própria infidelidade, e até sugere uma origem milagrosa para o bezerro (v. 24). A conduta de Arão ao longo deste episódio sugere que o sacerdócio levítico estava destinado a falhar desde o seu início (Hb 5:2,3; 9:7). O julgamento divino sobre Arão só foi evitado em virtude da intercessão de Moisés (Dt 9:20; 10.6-9 e nota em 10.6).

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    32.26

    Quem é do SENHOR. Só os levitas, a própria tribo de Moisés, responderam ao chamado de Deus para que, armados, acabassem com a rebelião. Eles estavam preparados para usar a espada julgadora de Deus contra os seus vizinhos ou até contra membros de suas próprias famílias (v. 29; conforme Nm 25:1-9).

    *

    32.29

    Consagrai-vos. Ver nota em 29.9.

    *

    32.30

    subirei ao SENHOR. Ainda que a rebelião tivesse sido dissipada, a culpa de Israel perante Deus ainda permanecia. Novamente Moisés teve que deixar Israel e subir a montanha para encontrar-se com o Senhor.

    *

    32.32

    risca-me... do livro que escreveste. Da mesma forma em que existia um registro de Israel (conforme Nm 1:4), assim o próprio Deus tem um registro do seu povo (Sl 56:8; Is 4:3; Ml 3:16). Se Deus não perdoasse o seu povo, Moisés queria ser deserdado com eles (conforme vs. 10, 11). Note a atitude similar de Paulo em Rm 9:3.

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    32.33

    todo aquele que pecar contra mim. A intercessão de Moisés é, em parte, bem sucedida: Deus não rejeita o seu povo definitivamente, mas os indivíduos pecaminosos serão julgados. As limitações do cargo e do ministério mediador de Moisés apontam a necessidade de um Mediador maior que apresente uma expiação plena e eficaz para o pecado (Hb 3:1-6; 10.11-18). Ver "Cristo — o Mediador", índice.

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    32.34

    vingarei. O castigo de Israel é apresentado como sendo certo mas indefinido. Aparentemente, uma praga logo surgiu entre o povo como um castigo temporário (v. 35). Finalmente, toda aquela geração, exceto um pequeno remanescente, morreu no deserto (Nm 14:27-34).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    32.1-10 Outra vez ídolos! Embora o Israel tinha visto atuar ao Deus invisível, ainda queriam aos deuses que lhes eram familiares, os que podiam ver e moldar em qualquer imagem que quisessem. Quanto nos parecemos com eles! Nossa tentação maior segue sendo querer moldar a Deus a nosso parecer, para fazer que nos convenha obedecê-lo ou evitá-lo. Deus responde com grande ira quando sua misericórdia é pisoteada. Os ídolos nos voltam cegos ao amor que O preferiria nos dar em abundância. Deus não pode obrar em nós quando pomos algo ou alguém por cima do. Existe algum ídolo em sua vida que límpida que o verdadeiro Deus viva em você?

    32:4, 5 Os dois deuses egípcios mais populares, APIs e Hator, eram imaginados como um touro e uma vitela. Os cananeos a seu redor adoravam ao Baal, imaginado como um touro. Este era seu símbolo sagrado de poder e fertilidade e estava relacionado intimamente com práticas de imoralidade sexual. Sem dúvida, aos israelitas, recém saídos do Egito, pareceu-lhes muito natural fazer um bezerro de ouro para representar ao Deus que acabava de liberar os de seus opressores. Estavam cansados de um deus sem rosto. Mas ao fazê-lo estavam desconhecendo o mandamento que logo tinham recebido: "Não te fará imagem, nem nenhuma semelhança do que esteja acima no céu, nem abaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (20.4). Pode que inclusive pensassem que estavam adorando a Deus. Sua aparente sinceridade não era nenhum substituto para a obediência ou desculpa para a desobediência.

    Embora não nos façamos ídolos, com freqüência somos culpados de tratar de fazer a Deus a nossa imagem, moldando-o para encaixar com nossas expectativas, desejos e circunstâncias. Quando fazemos isto, terminamos nos adorando a nós mesmos em vez de adorar ao Deus que nos criou, e a autoadoración, tão hoje como nos tempos dos israelitas, leva a toda classe de imoralidade. Qual é sua imagem favorita de Deus? É bíblica? É adequada? Precisa destrui-la para poder adorar ao Deus imensamente capitalista que nos liberou da atadura do pecado?

    32.9-14 Deus estava preparado para destruir à nação inteira por seu pecado. Mas Moisés implorou misericórdia, e Deus os perdoou. Este é um dos exemplos inumeráveis que há nas Escrituras da misericórdia divina. Embora mereçamos sua ira, O está disposto a nos perdoar e restaurar nossa relação com O. Podemos receber o perdão dos pecados ao pedir-lhe Ao igual a Moisés, podemos orar que Deus perdoe a outros e nos use para lhes levar a mensagem de sua misericórdia.

    AARON

    pode-se fazer um trabalho de equipe efetiva quando cada membro utiliza suas habilidades especiais. O ideal é que as virtudes de cada membro contribuam com algo importante ao esforço da equipe. Desta forma, os membros cobrirão as debilidades de uns e outros. Arão fez boa equipe com o Moisés. Proveu ao Moisés uma das habilidades que lhe faltava, falar eficazmente em público. Mas embora Moisés necessitava ao Arão, este também necessitava daquele. Sem uma guia Arão tinha pouca direção de si mesmo. Nunca houve dúvida da quem Deus tinha escolhido e treinado como líder. A docilidade que fez do Arão um bom seguidor o fez um líder débil. Os maiores enganos de sua vida foram causados por sua incapacidade de sustentar-se por si só. Sua condescendência ante a pressão pública de fazer um ídolo foi um bom exemplo desta debilidade.

    A maioria de nós temos algo mais de seguidores que de líderes. Possivelmente estejamos seguindo a um bom líder, mas nenhum líder é perfeito e nenhum humano merece nossa completa lealdade. Só Deus é digno disso e de nossa obediência. Precisamos ser membros de uma equipe eficaz ao usar as habilidades e dons que Deus nos deu. Mas se a equipe ou o líder vão contra a Palavra de Deus, devemos estar dispostos a nos sustentar por nós mesmos.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Primeiro supremo sacerdote de Deus no Israel

    -- Comunicador efetivo; foi a boca do Moisés

    Debilidades e enganos:

    -- Personalidade dócil; cedeu ante as demandas do povo de um bezerro de ouro

    -- Uniu-se ao Moisés ao desobedecer as ordens de Deus com respeito à rocha que dava água

    -- Uniu-se a sua irmã María para queixar-se do Moisés

    Lições de sua vida:

    -- Deus dá habilidades especiais aos indivíduos a quem reúne para seu uso

    -- As habilidades especiais que fazem a um bom jogador de equipe, algumas vezes o convertem em um pobre líder

    Dados gerais:

    -- Onde: Egito, deserto do Sinaí

    -- Ocupação: Sacerdote, segundo (logo depois de Moisés) no mando

    -- Familiares: Irmão: Moisés. Irmã: María. Filhos: Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar.

    Versículos chave:

    "Então Jeová se zangou contra Moisés, e disse: Não conheço eu a seu irmão Arão, levita, e que ele fala bem? E hei aqui que ele sairá a te receber, e ao verte se alegrará em seu coração[...] E ele falará por ti ao povo; ele será a ti em lugar de boca, e você será para ele em lugar de Deus" (Ex 4:14, Ex 4:16).

    A história do Arão se relata no Exodo-Dt 10:6. Também lhe menciona em Hb 7:11.

    32:14 Como pôde Deus trocar de parecer? Deus não trocou de parecer na mesma forma em que um pai decide não disciplinar a seu filho. Deus trocou seu comportamento para permanecer congruente com sua natureza. Quando quis destruir ao povo, estava atuando em coerência com sua justiça. Quando Moisés intercedeu pelo povo, Deus "trocou" para atuar em forma lógica com sua misericórdia. Deus lhe havia dito ao povo várias vezes que se trocavam seus caminhos, O não os condenaria. Eles trocaram e Deus fez o que tinha prometido.

    32:19, 20 Afligido pelo espetáculo da ruidosa idolatria e as orgias Moisés rompeu as pranchas que continham os mandamentos, os quais já tinham sido quebrantados nos corações e nos atos da gente. A ira justa tem seu lugar. Por zangado que estivesse Moisés, Deus o estava ainda mais, desejava matar a todo o povo. A ira ante o pecado é um sinal de vitalidade espiritual. Não apague este tipo de irritação. Mas quando se encontrar justificadamente irado ante o pecado, cuide-se de não fazer algo que mais tarde possa lamentar.

    32.21-24 A decisão do Arão quase lhe custou a vida. Sua desculpa absurda evidencia o declínio espiritual de sua liderança e do povo. Aqueles que cumprem a função de porta-vozes e ajudantes devem ter plena certeza de que sua teologia e sua moralidade estão sintonizadas com Deus de maneira que não influa neles a pressão exercida pelo povo. se desejar mais informação sobre o Arão, veja-se seu

    perfil no capítulo 32.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    D. formação através CORREÇÃO-ALIANÇA QUEBRADA e restaurada (32: 1-34: 35)

    1. A recorrência do problema do pecado (32: 1-33: 23)

    1. Sin Humana e Intercessão (32: 1-14)

    1 E o povo, vendo que Moisés tardava em descer do monte, o povo se ajuntou a Arão, e disse-lhe, para cima, fazer-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que é que lhe aconteceu. 2 E Arão lhes disse: Quebre os anéis de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei- Mc 3:1 E todo o povo, tirando os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. 4 E ele recebeu de suas mãos, e moldou-o com um buril, e fez dele um bezerro de fundição, e disseram: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 5 E Arão, vendo isto , edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã haverá festa ao Senhor. 6 E levantaram-se cedo no dia seguinte, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; eo povo sentou-se para comer e beber, e levantou-se para jogar.

    7 E o Senhor disse a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, já se corrompeu: 8 eles depressa se ​​desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e foram sacrificados até ele, e disse: Estes são os teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 9 E disse o SENHOR a Moisés: Eu vi este povo, e, eis que é povo de dura cerviz: 10 agora pois, deixa-me em paz, que a minha ira se acenda contra eles, e que eu possa consumi-los:. e eu farei de ti uma grande nação 11 E Moisés suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: Senhor, por que á tua ira cera quente contra o teu povo, que tens tirei da terra do Egito com grande poder e com mão forte? 12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para que o mal que ele trouxe-os para fora, para matá-los nos montes, e para consumi-los da face da terra? Vire da tua ira feroz, e arrepende-te deste mal contra o teu Pv 13:1 Lembre-se Abraão, Isaque e de Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo, e lhes disseste: Eu multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado da vontade que eu lhes darei, e eles herdarão a terra para sempre. 14 E o Senhor se arrependeu do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.

    Quando Deus fez o homem à sua imagem, ele projetou-o como um companheiro para si mesmo, o objeto do amor divino e companheirismo. Mas inerente à liberdade de escolha dada ao homem com a imagem divina foi o risco de sua rejeição de Deus. E esse risco se tornou uma realidade com a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden (Gn 3:1 ; . Ez 20:8 ). Eles não o fez no momento tem até o tabernáculo elaborado e seu mobiliário, ou Moisés, o representante de Deus. Então clamaram ao Arão, Faze-nos deuses , ou talvez melhor, "um deus". Arão podem ter pensado que seria facilmente dissuadido, pois ele disse que eles devem dar a seus brincos de ouro, a fim de ter um ídolo. Mas se é assim, ele não tinha correctamente avaliada a intensidade do seu desejo. Eles responderam rapidamente. E o surpreendentemente fraco Arão cedeu à sua demanda. O bezerroque ele fez teria sido uma visão familiar a todos aqueles saindo do Egito, para os touros eram sagrados lá, e uma das divindades do Egito foi simbolizado pelo touro. A imagem provavelmente não era uma de ouro sólido, mas uma de madeira sobre a qual Arão derramou o fundido ouro. Ele então usou um buril para dar os últimos retoques na imagem. Então o povo proclamou um ao outro que este era o deus que os havia trazido para fora do Egito. Arão aparentemente ainda queria ficar o mais próximo para a direita quanto pôde, então ele construiu um altar diante da imagem e anunciou que no dia seguinte haveria ali uma festa em honra do Senhor. Assim, o bezerro foi destinado, no mínimo, pelo Arão relutante, como uma representação do próprio Senhor. No dia seguinte, as pessoas vinham para comer e beber, provavelmente referindo-se a uma refeição sacrificial na presença da imagem, e em seguida, levantou-se para jogar , um termo que sugere algum da devassa, abandonado, dança imoral e deboche conectado com os ritos de fertilidade dos antigos povos pagãos.

    Foi neste momento que o Senhor concluiu Suas instruções para Moisés. Ele ordenou a Moisés que ir para baixo, dizendo que o povo de Moisés quem Moisés tinha tirado do Egito havia se corrompeu . Ele informou Moisés o que tinha acontecido, lembrando-o das disposições do pacto que eles tinham, assim, quebrado. Ele observou que eles eram um povo de dura cerviz , uma expressão usada muitas vezes no Antigo Testamento de Israel, e que representa um animal endurecer os músculos de seu pescoço contra girando em sentido seu mestre quer que ele vá. Ele pediu que Moisés deixá-lo sozinho para que pudesse aniquilar Israel. E Ele proposto para substituir Israel nos seus planos com uma nova nação para ser descendente do próprio Moisés.

    Em todos os casos anteriores em que a natureza rebelde de Israel tinham sido manifesto, que tinha sido Moisés, que tinha sido impaciente com eles. Agora, em face de seu pior crime, de longe, o Senhor oferece para aliviar Moisés da sua carga frustrante e para elevá-lo ainda mais no propósito divino. É um duro teste do caráter de Moisés, mas ele vem através com distinção. Ele se recusou a aceitar a rejeição do Senhor implícita em fazer as pessoas Israel Moisés. Em sua resposta, ele os chama o teu povo , e na sua intercessão apaixonada, o primeiro de três tais intercessões nos capítulos Ex 32:1 e Ex 33:1 , Baseia o seu fundamento em três pontos: (1) a destruição de Israel que anularia a poderosa obra de libertação, assim, já alcançados, (2) os egípcios iria cobrar Jeová com motivos fúteis em entregá-los em primeiro lugar, e (3) a aliança com os três patriarcas seria quebrado-que convênio que o Senhor tinha jurado por Si mesmo para manter.

    Oração de intercessão de Moisés conseguiu, embora aparentemente ele sentiu de acção subsequente que ele só tinha ganho um alívio temporário. Senhor se arrependeu do mal que ele disse que iria fazer ao seu povo . Connell foi bem interpretado esta declaração.

    Uma expressão antropomórfica adaptar as infinitas maneiras de Deus para as mentes finitas dos homens. Deus não se arrepende como os homens fazem, como se tivesse cometido um erro ou foi muito fraco de espírito para realizar Seus propósitos. Quando "se arrepende" Deus ele muda, e não seus propósitos eternos, mas o curso dos acontecimentos que Ele havia dito anteriormente, porque as orações ou comportamento alterado de Seu povo alterar as condições em que Ele tinha originalmente fez a declaração.

    b. O julgamento humano e Intercessão (32: 15-35)

    15 E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão; tabelas que foram escritas de ambos os lados; de um lado e, por outro eles foram escritos. 16 E as tábuas eram obra de Deus, e a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas. 17 E quando Josué a voz do povo como eles gritaram: ele disse a Moisés: Há um barulho de guerra no acampamento. 18 E ele disse: Não é a voz dos que mensagem para o domínio, nem é a voz dos que alarido dos vencidos; mas o ruído dos que cantam que eu ouço. 19 E sucedeu que, assim que chegou perto ao arraial, que viu o bezerro e as danças e raiva de Moisés se acendeu, e ele arremessou as tábuas de suas mãos, e quebrou-los sob o. mount 20 E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o com fogo, e, triturando-o em pó, o espargiu sobre a água, e fizeram os filhos de Israel bebida dele .

    21 E disse Moisés a Arão, que fez este povo ti, para que tu fizeste um grande pecado sobre eles? 22 E Arão disse: Não diga a ira do meu senhor cera quente: tu conheces o povo, que estão definido para o mal . 23 Para que eles me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; . Porque, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que é feito dele 24 E eu lhes disse: Quem tem ouro, deixá-los quebrá-lo fora: assim que deu me; e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.

    25 E, quando Moisés viu que o povo estava desenfreado (porque Arão tinha deixá-los soltos para um objeto de escárnio entre os seus inimigos), 26 , em seguida, Moisés permaneceu na porta do arraial e disse: Quem está do lado do Senhor, venha até me.E todos os filhos de Levi se ajuntaram a ele. 27 E disse-lhes: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, revesti-vos cada um a sua espada sobre a coxa, e ir para lá e para cá de porta em porta por todo o arraial , e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. 28 E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés;. e caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens 29 E Moisés disse: Consagrai-vos hoje ao Senhor, sim, todo o homem contra seu filho, e contra o seu irmão; que ele vos conceda hoje uma bênção.

    30 E sucedeu que, no dia seguinte, que Moisés disse ao povo: Vós cometeu um grande pecado: e agora vou subir ao Senhor; porventura farei expiação por vosso pecado. 31 E Moisés voltou ao Senhor, e disse: Ora, este povo cometeu um grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. 32 No entanto, agora, pois, perdoa o seu pecado; e se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. 33 E disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. 34 E agora vão, levar o povo até o lugar do qual eu tenho falado a ti; eis que o meu anjo irá adiante de ti; no entanto, no dia em que eu visito, vou visitar neles o seu pecado. 35 E o Senhor feriu o povo, por ter feito o bezerro que Arão formara.

    Moisés começou a descer a montanha, carregando as duas tábuas de pedra, escritas de ambos os lados com a mão de Deus. Quando chegou ao lugar onde Josué ainda esperou, Josué estava alarmado. Ele estava ouvindo gritos do acampamento e temia que eles haviam sido atacados. Moisés, porém, ressaltou que não era nem um grito de vitória nem de terror. Em seguida, eles aparentemente fez uma curva na trilha e podia ver o campo abaixo deles. Não era o ídolo com uma multidão abandonado dançando sobre ele. Moisés havia tentado transformar a ira de Jeová, mas a visão foi demais para ele. Ele jogou as tábuas do testemunho ao chão, quebrando as pedras sagradas em fragmentos. Israel já havia quebrado a aliança de fato, e tais objetos sagrados como estes não tinham lugar em um acampamento tão cheio de pecado. Então Moisés desceu correndo para o campo, e com nenhum dos timidez que tinha impedido a sua aceitação do chamado de Jeová na sarça ardente, lançou o ídolo, queimou-o, pulverizou-lo, e espargiu sobre o ribeiro que correu para fora do Sinai (Dt 9:21 ), de modo que eles foram forçados a beber a poeira de seu pecado. Sob calor suficiente, o núcleo de madeira do ídolo teria facilmente sido consumido, deixando apenas o escudo de ouro a ser batido em pó. Sem dúvida, Moisés chamou os outros a sua assistência na execução efectiva desta destruição.

    Então ele se virou em Arão, perguntando o que as pessoas poderiam ter feito para ele que ele levou-os para tal pecado. Desculpa de Arão foi tão pateticamente fraco como era Adão no Éden: o povo pressionou ele, e quando ele colocou o ouro no fogo o bezerro saiu de tudo isso, por si só! Moisés revelou mais tarde que o Senhor destruiu quase Arão neste momento, mas ele foi salvo pela intercessão de Moisés (Dt 9:20 ).

    Retorno de Moisés, a sua ira, e até mesmo a destruição da imagem, não tinha parado completamente a orgia selvagem das pessoas. Eles estavam se soltado ou foram completamente desinibida. Então Moisés chamou para fora o que em hebraico é apenas três palavras: que por Jeová? A mim! Os que se moveu rapidamente para ajudá-lo eram seus parentes tribais, os levitas. Alguns deles também tinha sido envolvido no pecado nacional e, aparentemente, estavam ainda (v. Ex 32:29 ). Mas muitos deles absteve-se de que, desde o início, ou, pelo menos, desde o retorno de Moisés. Ele ordenou a tomar as suas espadas e marchar por todo o acampamento, matando aqueles que aparentemente ainda estavam levando a celebração selvagem, mesmo que ao fazê-lo eles tinham que matar irmãos, companheiros e vizinhos. Os levitas obedeceu, matando 3.000 foliões. Por meio de tal ação radical o tumulto terminou. Obediência dos levitas tinham consagrado ou "encheram suas mãos" ao Senhor, e logo em seguida eles receberam uma posição semi-sacerdotal como ajudantes para a casa de Arão (N1. 3:. 5ss ).

    No dia seguinte, Moisés disse ao povo que eles tinham cometeu um grande pecado , mas que ele iria voltar a subir a montanha para ver se ele poderia fazer expiação pelos seus pecados. O sistema sacrificial israelita ainda não estava em operação, e apesar de seu fundo anterior e instrução recente sobre o novo sistema de adoração, Moisés não parece ter pensado que qualquer sacrifício de animais seria suficiente para um pecado tão básico e tão flagrante. Em sua oração de intercessão que se seguiu no lado da montanha, Moisés pediu ao Senhor para perdoar seu povo, mas se não for para riscarei também. O livro de Moisés referido provavelmente não era "o livro da vida" mencionado no Ap 20:12 , e é duvidoso se ele tinha um conceito claro de vida após a morte, ou de si mesmo sendo amaldiçoado lá. Ao contrário, esta é, provavelmente, um conceito metafórico, pensando em homens como aqueles a quem o Senhor havia "escrito" em seu livro como sendo ainda vivo vivo (ver também Sl 69:28. ; Is 4:3.). Parece como se Moisés pensou que talvez um sacrifício humano, que de si mesmo, pode expiar. Mas isso não foi o suficiente. Só Cristo pode fornecer expiação perfeita, e que a maior revelação deve esperar um dia mais tarde. O Senhor disse-lhe que somente aqueles que tinham pecado seriam apagados ou morrer. Moisés foi voltar para levar Israel para a terra prometida. A nação iria sobreviver e a aliança com os patriarcas seria cumprida. De Jeová anjo iria liderar o caminho. Mas a culpa não escaparia. O Senhor quervisitar neles o seu pecado , e, consequentemente, Ele feriu as pessoas , aparentemente com uma peste. Segunda intercessão de Moisés havia assegurado a sobrevivência da nação, mas não de todos os indivíduos envolvidos.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    O

    povo, enquanto Moisés tinha uma com o Senhor, pecava no vale abai-xo. Não há apenas bênçãos na lide-rança espiritual. Também há obriga-ções incômodas.

    1. Moisés, o intercessor (Ex 32:1-35)
    2. O povo de Deus peca (vv. 1-6)

    Não importa como você veja esse pecado, ele foi uma grande ofensa a Deus. Os judeus eram o povo de Deus, escolhidos por meio da graça dele e redimidos do Egito pelo po-der dele. Ele guiou-os, alimentou- os, protegeu-os do inimigo e os fez parte de sua aliança. Ele deu-lhes suas leis sagradas, e o povo con-cordou em obedecer a elas (19:8; 24:3-7). Aqui, no Sinai, o povo viu a espantosa demonstração da gló-ria de Deus e tremeu sob o poder dele. Contudo, apesar de todas es-sas experiências maravilhosas, ele imprudentemente desobedeceu ao Senhor e caiu em idolatria e imora-lidade.

    Moisés concordou em que Deus lhe desse Arão como ajudante (4.T 0-17), mas agora Arão transfor-mava-se em um líder que ajudava o povo a pecar. Quando Arão des-ceu da montanha? Por que ele não repreendeu o povo e pediu ajuda a Deus? Dizer que Arão fez o bezerro como um símbolo de Jeová, um altar à fraqueza do povo, não o desculpa, pois Arão sabia o que o Senhor dis-

    A causa básica desse pecado foi a descrença: o povo impacien-tou-se enquanto esperava por Moi-sés e, como não tinha fé verdadeira, decidiu que precisava de algo que pudesse ver. A impaciência e a des-crença levam à idolatria, e a ido-latria leva à imoralidade (veja Rm 1:18-45).

    1. O servo de Deus intercede (vv. 7-14)

    Claro que o Senhor sabia o que acontecia no acampamento de Is-rael. VejaHe 4:13; Jr 18:7-24; Jl 7:1-30). Duas vezes, durante a vida de Moisés, Deus propôs destruir Israel e usar Moisés para achar uma nova nação (v. 10; Nu 14:12), mas ele se recusou a fa-zer isso. Os judeus nunca souberam o preço que Moisés pagou para ser líder deles. Eles deviam muito a ele, contudo demonstraram muito pou-ca gratidão! Deus pretendia até ma-tar Arão, mas Moisés intercedeu por ele (Dt 9:20).

    1. A ira julgadora de Deus (w. 15-35)

    Deus, em sua graça, perdoou o pe-cado deles, mas, em seu governo, tinha de discipliná-los. Quantas lágrimas foram derramadas pelas conseqüências dolorosas de peca-dos perdoados! Moisés tinha o di-reito de estar irado e de humilhar Arão e o povo. Moisés, ao quebrar as duas tábuas da Lei escrita por Deus, mostrou dramaticamente ao povo a grandiosidade do pecado dele. Arão, em vez de confessar seu pecado, deu desculpas. Ele culpou o povo por aquela depravação (v. 22), Moisés pela demora (v. 23) e o fogo por ter produzido um bezerro! Moisés, depois de lidar com o povo, retornou ao Senhor na montanha e ofereceu-se para dar sua vida para que o povo fosse poupado. VejaRm 9:3. Quando uma pessoa morre, tira-se seu nome do livro da vida (Sl 69:28; Ez 13:9). Não deve-mos confundir o livro da vida (ou "dos vivos") com o Livro da Vida do Cordeiro, em que se registra o nome dos salvos (Ap 21:27; Lc 10:20).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    32.1 Faze-nos deuses. O hábito de idolatria aprendido no Egito era tão forte, que poucos dias sem ouvir a voz do profeta e líder dinâmico, eram suficientes para o povo voltar à lama idolátrica (2Pe 2:20-61), uma descrição dos que voltam à vida mundana, após terem conhecido a Jesus Cristo.

    32.4 Que te tiraram. Não se podia negar que houve grandes milagres quando os israelitas foram salvos da escravidão, embora o povo não quisesse atribuí-los a um Deus soberano e invisível, porque amavam a deuses convenientes, portáteis, que não viessem interferir na sua consciência.

    32.10 De ti. Deus não depende do ser humano; se o povo não quisesse seguir nos Seus caminhos, Moisés e sua descendência herdariam a Terra Prometida.

    32.11 Suplicou. É uma súplica no espírito de Cristo que achou uma desculpa para Seus algozes (Lc 23:34).

    32.14 Se arrependeu. Mostrou Seu perdão, revelando que não ia destruir ao povo; do ponto de vista de Moisés, era como um voltar atrás da parte de Deus, e é uma demonstração do poder da oração.

    32.16 Obra de Deus. A Bíblia é bem clara em atribuir às tábuas a obra direta de Deus.

    32.17 Josué. Talvez o fiel Josué estivesse entre o arraial e o cume do monte, esperando a volta do seu líder.

    32.18 Dos que cantam. Moisés já sabia que haveria ali uma festança pagã, pois Deus lhe havia prevenido (32:7-10).

    32.19 Acendendo-se-lhe a ira. Mais fácil era para Moisés interceder pelos pecados do povo, que ser testemunha dos mesmos (32:11-14), Quando contemplou tudo de perto, perdeu o controle de si mesmo, ao ponto de lançar fora as tábuas. Pensava que o povo tinha, irrevogavelmente, rejeitado a religião. Não era Moisés que tinha de suscitar a misericórdia a Deus (14), mas sim, o próprio Deus que, graciosamente, dera a Moisés a oportunidade de tomar parte na bem-aventurada obra da intercessão, em condições ideais, nas quais não estava, irado e fora de si.

    32.22 Propenso para o mal. A responsabilidade pelo pecado é individual, embora haja os tentadores. Desde o tempo de Adão procura-se desculpas para o pecado, acusando-se a terceiros (Gn 3:12).

    32.24 Saiu este bezerro. Era uma desculpa ridícula, como se o bezerro se tivesse fabricado a si mesmo. Mas, pelo contrário, no mundo espiritual, quem dá ouvidos às dúvidas, às tentações e às forças que destróem sua consciência, verá, com espanto, que seu pecado, pesado e bem forjado, já se tornou uma realidade concreta e esmagadora em sua vida,

    32.31 Disse. Deus não precisa de informações, mas devemos expor-lhe nossa situação em oração. Devemos ser bem específicos em nossos pedidos, especialmente quando pleiteamos a graça divina, numa situação de desgraça ou num caso de propiciação (30).

    32.32 Risca-me. Moisés se identificou de tal maneira com o povo que Deus havia confiado aos seus cuidados pastorais, que se tomou semelhante a Cristo (He 2:17; Jo 15:12-15; Sl 77:20). Livro. O relatório dos que pertencem a Deus por toda a eternidade. Moisés, pois, era um bom pastor que não receava dar a vida pelas suas ovelhas.

    32.34 Anjo. Provavelmente, a presença real de Cristo antes de sua encarnação (conforme 33:2-3 1Co 10:4. Vingarei. A palavra, aqui, simplesmente quer dizer, aplicar a justa punição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 1 até o 35
    VI. REBELIÃO E RECONCILIAÇÃO (32.1—34.35)
    O bezerro de ouro (32:1-10)
    v. 1. A exigência do povo e o consentimento de Arão significam que já antes de as estipulações da aliança terem sido entregues a eles de forma escrita, já haviam quebrado o primeiro, o segundo e, provavelmente, o sétimo (conforme comentário do v. 6) mandamentos, e também agido contra o preâmbulo da aliança (cp. o v. 4 com 20.2). Como história de um povo que “muito depressa se [desviou]” (v. 8), ela tem o seu correlato no NT (v. G1
    1.6). ao redor de Arão seria melhor traduzido por “contra Arão” (conforme NEB, “confrontaram”), v. 2,3. Assim como houve contribuições de posses pessoais para a construção e embelezamento do tabernáculo (25:1-7; conforme 38.8), agora foi feita uma coleta para um propósito bem diferente e totalmente indigno (conforme Jz 8:24-7. para se entregar à farra pode ter uma conotação sexual (conforme a mesma palavra traduzida por “acariciando” em Gn 26:8). Normalmente, no entanto, o verbo é usado sem alusão a isso, como em Gn 21:9. Em lCo 10.8, outra situação bem diferente de imoralidade sexual por parte dos israelitas é citada (i.e., Nu 25:1-4), embora o pecado da idolatria tenha há pouco sido ilustrado com base na ocasião descrita nesses versículos de Ex 32. (Childs discorda nesse ponto, considerando os 23 mil de lCo 10.8 uma variação dos 3 mil do v. 28 desse capítulo.)

    A licenciosidade sexual certamente era uma característica dos cultos nos santuários de touros dos cananeus. E difícil determinar se Arão e os israelitas consideravam o seu bezerro uma representação de Javé ou um trono em que repousava a sua presença invisível; de qualquer forma, o seu pecado era extremamente grave. v. 7. Como no v. 1, embora lá por outra razão, a associação do êxodo com a liderança de Moisés tem uma conotação negativa, o seu povo [de Moisés\ implica que Deus já não o reconhecia como povo dele. v. 8. curvaram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios: não importa que Arão tenha tentado sincretizar o culto da fertilidade animal com a adoração a Javé, a sua “festa dedicada ao Senhor” (v. 5) é rejeitada como simples e pura adoração, v. 10. farei de você uma grande nação: conforme Gn 12:2. Para Moisés, havia sido um grande sacrifício colocar-se do lado dos israelitas (conforme He 11:24ss); agora ele estava ouvindo acerca da possível extinção do seu povo e recebendo a oferta de se tornar o segundo Abraão, v. 11. o teu povo é a resposta de Moisés a seu povo no v. 7. A libertação do povo da escravidão egípcia era a medida do compromisso de Deus com a causa deles. Por que Deus iria destruí-los agora?

    v. 12. O que também estava em jogo era a reputação de Deus. Até mesmo os egípcios reconheciam a mão de Deus no êxodo; se Israel fosse destruído, os seus antigos escravizadores concluiriam que Deus prefere usar o seu poder para propósitos destruidores. v. 13. Em terceiro lugar, havia as promessas feitas aos patriarcas. Mas essas não poderiam ser cumpridas por meio de Moisés, que também era filho de Abraão? Nenhum desses pensamentos vem à mente de Moisés, quando ele lembra a Deus sua promessa inicial feita a Abraão; e essa promessa tinha sido reforçada por juramento (conforme Gn 22:16ss). Será que agora o cumprimento estava em jogo apesar da incondicionalidade da promessa? O judaísmo tem em alta consideração os méritos dos patriarcas na explanação da lealdade de Deus na sua aliança; a coerência de Deus é a sua verdadeira origem, v. 14. arrependeu-se: isso não implica que os propósitos de Deus são menos do que perfeitos (conforme Nu 23:19). E uma descrição da atitude de Deus vista do ângulo humano. Jo 6:6 ajuda a vermos todo o diálogo da perspectiva correta. As tábuas são quebradas (32:15-20) v. 15. escritas em ambos os lados: isso era algo bem comum em tábuas escritas. As tábuas devem ter sido bem pequenas e eram provavelmente iguais; sobre isso, v. M. G. Kline, 'Westminster Theological Journal (XXII, 1960, p. 133-46). v. 16. As expressões feitas por Deus e escrito por Deus podem significar que as tábuas e suas inscrições eram o produto direto da criatividade divina, ou, visto que o termo hebraico ’elõhim é usado com fre-qüência com força de superlativo, que foram feitas de forma primorosa e perfeita. V.comentário Dt 31:17. v. 17. Josué havia acompanhado Moisés em parte do caminho como seu auxiliar (conforme 24.13). v. 18. A resposta de Moisés é dada em forma de verso; há aí certa medida de jogo de palavras, v. 19. Moisés quebrou as tábuas como uma expressão da sua ira, mas a sua ação teve um significado mais profundo no aspecto de que anunciou a anulação da aliança que acabara de ser feita, v. 20. destruiu no fogo sugere a alguns estudiosos que o bezerro de ouro tinha um núcleo de madeira. O verbo não é de todo inadequado para um objeto de metal sólido. Foi sugerido — com base num texto cananeu — que a colocação dos três verbos “destruir no fogo”, “moer” e “espalhar” é uma forma convencional de expressar destruição completa, fez com que os israelitas a bebessem: esse elemento lembra o que aconteceu em Nu 5:11-4 e o julgamento e teste de uma mulher da qual se suspeitava que tivesse sido infiel ao marido. O v. 35 talvez tenha alguma relação com essa imposição. Deus é o marido ciumento de Israel (cp. Nu 5:14 com Êx 20:5).

    v. 22. propenso para o mal é preferível a “profundamente atribulado” da NEB, embora a palavra em questão possa às vezes ter o significado de “tribulação”, v. 24. Moisés havia colocado a culpa pela aberração do povo de forma justa e clara em Arão. A defesa deste — o bezerro autógeno — pode ter sido um caso de “maneiras requintadas orientais” (Cole), mas são maneiras requintadas a ponto de virarem trapaça; isso não é nada melhor do que a resposta de Geazi (2Rs 5:25).

    A grande matança (32:25-29)
    v. 25.
    fora de controle: ou: “desenfreado” (BJ). v. 26. os levitas eram companheiros de tribo de Moisés e haviam permanecido leais a Deus na ausência de Moisés, v. 28. três mih não temos indicação alguma do motivo de esses terem sido mortos à espada e os outros não. Talvez tenham sido pegos no ato da idolatria ou tenham sido os líderes na adoração do bezerro, v. 29. vocês se consagraram, o sentido necessário pode ser obtido do TM sem recorrer a emendas, com a permissão das notas de rodapé da RSV e da NEB; v. a explicação de Cassuto do TM. nenhum de vocês poupou o seu filho: os relacionamentos familiares estavam subordinados ao serviço a Deus (cf. Dt 33:8,Dt 33:9). A bênção consistia no direito de oficiar no tabernáculo (conforme Dt 33:10,Dt 33:11; Nu 25:10-4. v. 34,35. meu anjo: conforme 23.20,23; 33.2. eu os punirei: uma ameaça de julgamento no futuro distante, ao qual o v. 35 pode estar se referindo ou não.

    O v. 35 talvez tenha o propósito de resumir tudo que o precedeu: E o Senhor feriu o povo com uma praga {feriu com uma praga traduz uma única palavra em hebraico).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 32 do versículo 15 até o 29
    c) O povo é castigado (Êx 32:15-29)

    Obra de Deus (16). Tanto a construção das tábuas de pedra como a inscrição nelas, foram feitas por direta agência divina. Josué (17). Ele estivera esperando na montanha, mais abaixo (Êx 24:13) mas agora Moisés reunira-se a ele. Alarido... alarido... alarido... (18). No heb. o verbo é o mesmo em cada caso, e não um alarido de vitória ou de derrota, mas um alarido indefinido. Furor (19). Não uma paixão incontrolável, como esta palavra parece dar a entender, mas uma justa indignação. Arremessou as tábuas... e quebrou-as (19). A maior punição que um povo pode sofrer é a perda da lei de Deus. Conf. Jl 8:11-30.

    >Êx 32:21

    Que te tem feito este povo...? (21) Moisés teve discernimento para ver que o pecado se originara entre o povo, mas que igualmente Aarão, que estava encarregado deles, por seu consentimento, também se tornara responsável pelo pecado. Semelhante foi o caso de Adão, o cabeça de sua mulher, ao consentir na sugestão de Eva, foi responsabilizado por trazer o pecado sobre toda a raça humana. Rm 5:12 diz corretamente que "por um só homem entrou o pecado no mundo", e não "por uma só mulher". Sabes que este povo é inclinado ao mal (22). À semelhança de Adão, Aarão lançou a culpa sobre os ombros de outrem, e adicionou a absurda desculpa que o bezerro surgiu automaticamente (24). Constrangimento e acidente são freqüentemente desculpas apresentadas pelo pecado.

    >Êx 32:25

    Despido (25). Algumas versões dizem "desenfreado", mas esta tradução está de acordo com o sentido original. Ver versículo 6 nota. Seus inimigos (25). Possivelmente amalequitas, escondidos nos recessos das montanhas, que veriam tudo quanto transpirasse. Mate cada um a seu irmão (27). Deveriam matar instantaneamente quem quer que ainda encontrassem no ato da idolatria. A despeito da ação de Moisés (20), muitos dentre o povo persistiram em seu ritual orgíaco. Aqueles que se apresentassem como voluntários para aquela matança não deveriam poupar nem irmãos nem filhos (29). Consagrai hoje (29). Em heb., "Enchei vossas mãos"; conf. Êx 28:41; Êx 29:24. O uso, aqui, deste termo técnico para a instalação de um sacerdote em seu ofício, indica que, por causa de seu zelo pelo Senhor, a tribo de Levi naquela ocasião se colocava numa posição em que estavam a caminho de se tornar uma tribo de sacerdotes. Conf. Nu 25:11-4.


    Dicionário

    Alarido

    substantivo masculino Barulho excessivo; que está repleto de ruídos; muitas vozes em simultâneo; gritaria, berreiro, algazarra.
    Choradeira, lamurias ou clamor de guerra.
    Etimologia (origem da palavra alarido). De origem questionável.

    Gritaria; algazarra

    gritaria, celeuma, berreiro, vozeria, clamor, bramido, algazarra, tumulto, turba, alvoroço, barulho, bulha, arruído, rumor, borborinho, sussurro, murmúrio, murmurinho. – Alarido – diz d. José de Lacerda – “conforme a origem árabe, significa o clamor que se levanta ao travar-se a peleja. Por extensão, designa a vozeria dos que se travam de razões, contendem ou bulham, e também as vozes lastimosas dos que pranteiam, ou se amesquinham. – Gritaria designa multidão de gritos, ou vozes em confusão e descompassadas. – Celeuma, segundo a origem grega, designa certo canto ou cantilena cadenciosa que os marujos e outros operários entoam quando trabalham para se animarem mutuamente, e compassarem com as vozes, as forças que empregam na manobra, ou no trabalho, etc. Por extensão, dá-se o nome de celeuma à vozeria, grito ou alarido”. – Berreiro é “grito ou gritaria monótona, como o berro de alguns animais”. – Vozeria diz propriamente “multidão confusa de vozes”. – Clamor é “como gritaria grave e aflita, pedindo, protestando, ameaçando”. – Bramido é “clamor de cólera, de ameaça, e até de dores violentas, que fazem mais bramar que gemer”. – Algazarra é adaptação do árabe: era “vozeria, gritaria, que os moiros levantavam em qualquer acometimento ou conflito de guerra.” (Aul.). Incorporamo-lo para designar a desordem e confusão de vozes no meio das quais nada se discerne. – Tumulto é “grande comoção e alarido, desordem estrondosa”. – Turba, na acepção com que figura neste grupo, é “conjunto de vozes desordenadas formando ‘coro de arruídos’”. – Alvoroço é “manifestação estrondosa de alegria, de entusiasmo, ou de ódio”. – Barulho é termo vulgar que corresponde a tumulto: é apenas um tumulto menos grave, de menores proporções. – Bulha será um barulho insignificante, mais arrelia, rusga que barulho. – Arruído é quase tumulto, é “a confusão, a desordem, os motins destacados de uma comoção ou revolta”. – Rumor é mais “eco de vozeria, repercussão de desordem, de arruído que propriamente essas coisas”. – Sussurro é palavra onomatopaica desig- 150 Rocha Pombo nando “rumor menos perceptível e mais confuso”. – Murmúrio é “leve sussurro como de água corrente, ou de viração em arvoredo”. – Murmurinho é como “vozeria abafada, sussurro de multidão falando a um tempo e mal contido”. – Borborinho é também voz onomatopaica, ou talvez desfiguração de murmurinho, tendo a mesma significação.

    Alarido Gritaria (Ex 32:17)

    Arraial

    Acampamento

    Arraial ACAMPAMENTO (Ex 16:13).

    arraial s. .M 1. Acampamento de militares. 2. Pequena aldeia.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Guerra

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.

    As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).

    [...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

    [...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

    [...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

    As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

    A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

    [...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

    A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17


    Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap

    Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

    Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
    4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

    O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

    O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

    Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

    Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

    W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.


    Ha

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Josué

    -

    Deus é a salvação

    1. Veja Josué, Filho de Num.


    2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag 1:14; Ag 2:4; Zc 3:6-8,9; 6:11). Seu nome é dado como Jesua em Esdras 3:2 e Neemias 12:1-8.


    3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm 6:14-18).


    4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs 23:8). E.M.


    Josué [Javé É Salvação] -

    1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex 17:8-13); (Dt 31:1-8). Josué comandou a travessia do rio Jordão (Jos
    3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,

    Jubilar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ficar excessivamente contente; tornar-se alegre; estar repleto de júbilo: o presente de aniversário jubilou-o excessivamente; o município jubilou com o novo hospital.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir ou conseguir aposentadoria (a); aposentar-se com o valor integral do salário como atribuição de honra ou prêmio pelos serviços oferecidos (durante um determinado tempo); aposentar-se: o diretor jubilou-a por tempo de trabalho; jubilou-se após 34 anos de medicina.
    Deixar de possuir ou perder o direito de se matricular num curso, normalmente universitário, por possuir muitas reprovações.
    Etimologia (origem da palavra jubilar). Do latim jubilare.
    adjetivo Que se pode referir a jubileu.
    Etimologia (origem da palavra jubilar). De jubileu jubil + ar.

    Jubilar Alegrar-se muito (Ed 3:11).

    Moisés

    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Voz

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 32: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E, ouvindo Josué o barulho do povo que gritava, disse a Moisés: Alarido de guerra no arraial.
    Êxodo 32: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H3091
    Yᵉhôwshûwaʻ
    יְהֹושׁוּעַ
    Josué
    (Joshua)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4264
    machăneh
    מַחֲנֶה
    O campo
    (The camp)
    Substantivo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H7452
    rêaʻ
    רֵעַ
    gritaria, urro
    (as they shouted)
    Substantivo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    יְהֹושׁוּעַ


    (H3091)
    Yᵉhôwshûwaʻ (yeh-ho-shoo'-ah)

    03091 יהושוע Y ehowshuwa ̂ ̀ou יהושׂע Y ehowshu ̂ à

    procedente de 3068 e 3467, grego 2424 Ιησους e 919 βαριησους;

    Josué = “Javé é salvação” n pr m

    1. filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
    2. um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
    3. filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
    4. governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מַחֲנֶה


    (H4264)
    machăneh (makh-an-eh')

    04264 מחנה machaneh

    procedente de 2583; DITAT - 690c; n m

    1. acampamento, arraial
      1. arraial, lugar de acampamento
      2. acampamento de um exército armado, acampamento dum exército
      3. aqueles que acampam, companhia, grupo de pessoas

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    רֵעַ


    (H7452)
    rêaʻ (ray'-ah)

    07452 רע rea ̀

    procedente de 7321; DITAT - 2135a; n. verbal

    1. gritaria, urro
      1. significado duvidoso

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo