Enciclopédia de Êxodo 39:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 39: 1

Versão Versículo
ARA Fizeram também de estofo azul, púrpura e carmesim as vestes, finamente tecidas, para ministrar no santuário, e também fizeram as vestes sagradas para Arão, como o Senhor ordenara a Moisés.
ARC FIZERAM também os vestidos do ministério, para ministrar no santuário, de azul, e de púrpura e de carmesim: também fizeram os vestidos santos, para Aarão, como o Senhor ordenara a Moisés.
TB Fizeram também de estofo azul, púrpura e escarlata os vestidos finamente tecidos, para ministrar no Santo Lugar, e fizeram os vestidos sagrados para Arão, como Jeová ordenou a Moisés.
HSB וּמִן־ הַתְּכֵ֤לֶת וְהָֽאַרְגָּמָן֙ וְתוֹלַ֣עַת הַשָּׁנִ֔י עָשׂ֥וּ בִגְדֵי־ שְׂרָ֖ד לְשָׁרֵ֣ת בַּקֹּ֑דֶשׁ וַֽיַּעֲשׂ֞וּ אֶת־ בִּגְדֵ֤י הַקֹּ֙דֶשׁ֙ אֲשֶׁ֣ר לְאַהֲרֹ֔ן כַּאֲשֶׁ֛ר צִוָּ֥ה יְהוָ֖ה אֶת־ מֹשֶֽׁה׃ פ
BKJ E do azul, e púrpura, e escarlate, fizeram vestes do serviço, para realizar o serviço no lugar santo, e fizeram as vestes santas para Arão, conforme o SENHOR ordenara a Moisés.
LTT Fizeram também as vestes do exercício- do- servir, para prestar serviço no santuário, de pano azul, e púrpura e carmesim; também fizeram as vestes santas, para Aarão, como o SENHOR ordenara a Moisés.
BJ2 Com a púrpura violeta e escarlate, o carmesim e o linho fino fizeram as vestimentas rituais para oficiar no santuário. Fizeram também as vestimentas sagradas para o sacerdote Aarão, como Iahweh havia ordenado a Moisés.
VULG De hyacintho vero et purpura, vermiculo ac bysso, fecit vestes, quibus indueretur Aaron quando ministrabat in sanctis, sicut præcepit Dominus Moysi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 39:1

Êxodo 25:4 e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras,
Êxodo 26:1 E o tabernáculo farás de dez cortinas de linho fino torcido, e pano azul, e púrpura, e carmesim; com querubins as farás de obra esmerada.
Êxodo 28:2 E farás vestes santas a Arão, teu irmão, para glória e ornamento.
Êxodo 31:10 e as vestes do ministério, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio;
Êxodo 35:19 as vestes do ministério para ministrar no santuário, e as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes de seus filhos, para administrarem o sacerdócio.
Êxodo 35:23 e todo homem que se achou com pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia;
Êxodo 39:41 as vestes do ministério para ministrar no santuário; as vestes santas de Arão, o sacerdote, e as vestes dos seus filhos, para administrarem o sacerdócio.
Salmos 93:5 Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre.
Ezequiel 42:14 Quando os sacerdotes entrarem, não sairão do santuário para o átrio exterior, mas porão ali as suas vestiduras com que ministraram, porque elas são santidade; e vestir-se-ão de outras vestiduras e assim se aproximarão do lugar pertencente ao povo.
Ezequiel 43:12 Esta é a lei da casa. Sobre o cume do monte, todo o seu contorno em redor será santíssimo; eis que esta é a lei da casa.
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Hebreus 9:25 nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santuário com sangue alheio.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
  • A CONFECÇÃO DAS ROUPAS, 39:1-31
  • Este é o relato dos trabalhadores que confeccionaram as roupas de acordo com as instruções dadas a Moisés no monte (28:1-43). Há somente pequena variação na ordem de alguns itens. A narrativa ressalta o trabalho cuidadoso e qualificado dos artesãos e enfatiza a exatidão da fidelidade às instruções de Deus. As palavras: como o SENHOR ordenara a Moisés, são repetidas seis vezes neste trecho bíblico (1,5,7,21,26,31). As pessoas queriam seguir explicitamente as palavras de Deus.

  • OS TRABALHOS PRONTOS SÃO APRESENTADOS A MOISÉS, 39:32-43
  • Levou cerca de seis meses a construção do Tabernáculo, sua mobília e utensílios.' Quando tudo estava pronto, as peças foram levadas a Moisés (33) para inspeção. Ele conhecia o padrão e era o único qualificado para dar a palavra final. Se algo estivesse imperfeito ou defeituoso, teria sido rejeitado, mas nada disso ocorreu. Os trabalhadores trabalharam com zelo e atenção, e Moisés lhes garantiu que o trabalho fora feito como o SENHOR ordenara (43). Receberam a recompensa que todo bom trabalhador almeja: a aprovação de um trabalho bem feito. Moisés abençoou aqueles que fizeram o trabalho de modo tão fiel e hábil.

    Connell escreve: "Ficamos nos perguntando por que todos os detalhes minuciosos do Tabernáculo e seus acessórios foram repetidos com tanta particularidade nestes capítu-los. Ocorrem-nos, pelo menos, duas razões: a narrativa inspirada mostra como estes homens foram cuidadosos em seguir fielmente todos os detalhes do padrão que Deus lhes ordenara; e como Deus se agrada e mantém o registro exato da obediência do seu povo".'


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
    *

    39.33

    trouxeram a Moisés. Os componentes finalizados foram trazidos a Moisés para inspeção. Moisés tinha recebido as instruções do Senhor (caps. 25-31), e só Moisés podia determinar a precisão do que havia sido feito.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
    39.1-21 Os sacerdotes tinham que usar cada dia um uniforme para o tabernáculo. Algumas das peças do uniforme não só eram formosas mas também significativas. Duas partes do vestuário do supremo sacerdote eram o efod e o peitoral. O efod se assemelhava a um colete e se levava sobre a roupa exterior. O peitoral estava unido ao efod (e algumas vezes lhe chamava efod). O peitoral era feito com linhos de cores de quase 22 cm2. Em sua frente havia doze pedras preciosas, cada uma delas tinha inscrito o nome de uma tribo do Israel. Isto simbolizava que o supremo sacerdote representava a todo o povo ante Deus. O peitoral também continha bolsos que tinham duas pedras ou pratos chamados Urim e Tumim. De algum jeito o supremo sacerdote podia determinar a vontade de Deus para a nação ao consultar o Urim e o Tumim (Veja-a nota a 28.30).

    39:32 Ao fim se completou o tabernáculo até o último detalhe. Deus estava profundamente interessado em tudo. O Criador do universo estava interessado até nas pequenas coisas. Mt 10:30 diz que Deus realmente sabe o número de cabelos que há em nossas cabeças. Isto mostra que está muito interessado em você. Não tenha medo de falar com o de qualquer de suas preocupações, em que pese a quão pequenas ou insignificantes possam parecer.

    39:42 Moisés aprendeu bem sua lição de administração. Delegou importantes responsabilidades a outros e logo confiou neles para fazer o trabalho. Os grandes líderes, como Moisés, apresentam os planos e dirigem enquanto permitem que outros participem da equipe. Se você for um líder, confie a seus ajudantes as responsabilidades chave.

    39:43 Moisés inspecionou o trabalho concluído, viu que tinha sido feito da forma que Deus queria e logo benzeu ao povo. Um bom líder continua com as tarefas atribuídas e recompensa o bom trabalho. Em qualquer posto responsável no que se encontre, continue até assegurar-se de que suas tarefas foram completadas como estavam programadas e mostre agradecimento às pessoas que o ajudou.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
    7. A roupa dos Sacerdotes (39: 1-31)

    1 E do escarlate azul, púrpura, e, eles fizeram vestes finamente tecidas, para ministrar no lugar santo, e fizeram as vestes sagradas para Arão; como o Senhor lhe ordenara.

    2 E ele fez o éfode de ouro, azul, púrpura, e carmesim, e linho fino torcido. 3 bateram o ouro em lâminas delgadas, as quais cortaram em fios, para trabalhá-lo no azul, na púrpura ., e entre o carmesim, e em linho fino, o trabalho de artífice 4 Eles fizeram ombro-peças para ele, se uniram; nas duas extremidades era unidas. 5 E a banda habilmente tecido, que estava sobre ele, com o qual a cingir-lo, era da mesma peça e como o trabalho dos mesmos; de ouro, de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido; como o Senhor lhe ordenara.

    6 E eles forjado as pedras de ônix, engastadas em configurações de ouro, lavradas com a gravura de um selo, com os nomes dos filhos de Israel. 7 E pô-los no ombro-peças do éfode, para servirem de pedras de memorial para os filhos de Israel; como o Senhor lhe ordenara.

    8 E ele fez o peitoral de obra de artífice, como a obra do éfode; . de ouro, de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido 9 Era quadrado; fizeram o peitoral duplo: um palmo era o seu comprimento, e de um palmo a sua largura, sendo duas vezes.10 E puseram nele quatro fileiras de pedras. Uma fileira de sardônica, topázio e carbúnculo era a primeira linha; 11 a segunda fileira, uma esmeralda, uma safira e um diamante; 12 a terceira fileira era de um jacinto, uma ágata e uma ametista; 13 ea quarta ordem de um berilo, um berilo e um jaspe;. eram elas engastadas em engastes de ouro em suas configurações Dt 14:1 e as pedras estavam de acordo com os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os seus nomes; como a gravura de um selo, cada uma com o seu nome, para as doze tribos. 15 Também fizeram sobre o peitoral cadeiazinhas como cordas, obra de trança, de ouro puro. 16 E fizeram dois engastes de ouro e duas argolas de ouro e puseram as duas argolas nas duas extremidades do peitoral. 17 E meteram as duas cadeias de trança de ouro nas duas argolas, nas extremidades do peitoral. 18 E as outras duas pontas das duas cadeiazinhas de trança que colocam no duas configurações, e colocá-los no ombro-peças do éfode, na parte dianteira dele. 19 Fizeram mais duas argolas de ouro, e puseram nas duas extremidades do peitoral, na sua borda, que foi para o lado interior do éfode. 20 Fizeram mais duas argolas de ouro, e colocá-los sobre os dois ombros, peças do éfode por baixo, na parte dianteira dele, perto da juntura, sobre a banda habilmente tecida do éfode. 21 E eles ligaram o peitoral pelos anéis do mesmo, às argolas do éfode por meio de um cordão azul, que poderia ser sobre a banda habilmente tecida do éfode, e que o peitoral não se separasse do éfode; como o Senhor lhe ordenara.

    22 E ele fez o manto do éfode de obra tecida, todo de azul; 23 e o buraco do manto no meio dele, como a abertura de uma cota de malha, com uma rodada de ligação sobre o buraco dele, que ele não deve ser aluguel. 24 Também fizeram sobre as saias das romãs veste de azul, e púrpura, e carmesim, e retorcido de linho , 25 Fizeram também campainhas de ouro puro, pondo as campainhas entre as romãs sobre as saias da manto ao redor, entre as romãs; 26 uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã, nas abas do manto ao redor, para uso no ministério, como o Senhor lhe ordenara.

    27 E eles fizeram as túnicas de linho fino, de obra tecida, para Arão e para seus filhos, Dt 28:1 ). Esta seção é uma reprodução bastante exata das instruções dadas em 28: 6-43 . (Para mais detalhes quanto à forma e significado dos vários itens, ver os comentários sobre a passagem citada.)

    8. O preenchimento do Tabernáculo (39: 32-43)

    32 Assim foi acabada toda a obra do tabernáculo da tenda da congregação; e os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara; assim o fizeram. 33 E trouxeram a Moisés o tabernáculo, a Tenda, e todos os seus móveis, os seus colchetes, as suas tábuas, os seus travessões, as suas colunas e as suas bases; 34 e coberta de peles de carneiro tingidas de vermelho, e a cobertura de peles de focas, eo véu da tela; 35 a arca do testemunho, e os seus varais, eo propiciatório; 36 da mesa, todos os seus utensílios, e os pães da proposição; 37 o candelabro de ouro puro, as lâmpadas dos mesmos, até mesmo as lâmpadas a ser definido em ordem, e todos os seus utensílios, eo azeite para a luz; 38 e o altar de ouro, o óleo da unção, eo incenso aromático, e a tela para a porta da tenda; 39 o altar de bronze, e seu crivo de bronze, os seus varais, e todos os seus utensílios, pia com a sua base; 40 as cortinas do átrio, as suas colunas e as suas bases, o reposteiro para a porta do tribunal, o suas cordas, e as suas estacas, e todos os utensílios do serviço do tabernáculo, para a tenda da congregação; 41 as vestes finamente tecidas para ministrar no lugar santo, e as vestes sagradas para Arão, o sacerdote, e as vestes de . seus filhos, para administrarem o sacerdócio 42 conforme tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés, assim os filhos de Israel fez todo o trabalho. 43 E Moisés viu todo o trabalho, e, eis que tinha feito; como o Senhor lhe ordenara, assim a fizeram; então Moisés os abençoou.

    Agora tudo foi concluída. E Bezalel e Aoliabe e seus assistentes apresentou os itens acabados para Moisés. Quando Moisés os examinou, ele observou que todas as coisas foram feitas de acordo com as instruções divinas que lhe foram dadas no monte. E eleabençoou os que haviam trabalhado com tanto amor e tanta fidelidade.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
  • O povo dotado presta serviço (Ex 35:30—39:43)
  • O

    Espírito Santo deu a Bezalel e a Aol iabe a sabedoria para saber o que fazer e a habilidade para fazer. Da mesma forma, Deus deu dons a seu povo de hoje a fim de que a igreja pudesse crescer e se fortalecer (1Co 12:14:10).

    Os estudiosos estimam que eles usaram perto de 1 tonelada de ouro, 3,25 toneladas de prata e 2,25 to-neladas de bronze na construção do tabernáculo. Não era uma estrutura barata!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
    39.1 Como o Senhor ordenara. Esta expressão se repete sete vezes neste trecho que descreve os atavios sacerdotais (1-31). É para enfatizar que nenhum sacerdote pode vocacionar-se a si mesmo, mas tem de ser chamado por deus (He 4:5-58, onde se vê que o próprio Jesus não arrogou o privilégio a si mesmo).

    39.7 Nas ombreiras. O ombro representava força. O poder do nosso Sumo Sacerdote está à nossa disposição.

    39.10 Sárdio. Uma pedra semipreciosa de quartzo vermelho. Carbúnculo. Um quartzo opaco vermelho.

    39.11 Safira. O nome hebraico quer dizer "pedra para gravar” e era dado ao lápis-lazúli. Só mais tarde foi descoberto o uso da safira, que hoje conhecemos, pois naquela época não havia jeito de cortar uma pedra tão dura, muito menos o diamante, que seria o nome antigo de outra pedra.

    39.12 Jacinto. Equivalente à nossa água-marinha brasileira.

    39.13 Jaspe. Quartzo verde ou jade verde, segundo o uso da época.

    39.14 Segundo os seus nomes. Êx 28:9-10 fala sobre a gravação, em duas pedras de ônix, dos doze nomes das tribos de Israel, seis em cada uma e fixadas sobre as ombreiras da estola sacerdotal. A descrição em 39.6, 7 refere-se a estas pedras, enquanto os vv. 8-14 falam de doze pedras preciosas, em quatro séries, com os mesmos nomes das tribos gravados nelas e fixadas no peitoral do Sumo Sacerdote. A beleza e preciosidade dessas pedras, com os nomes do povo de Deus nelas gravados, representavam a glória para a qual Israel deveria ser transformado, como possessão exclusiva de Deus_(19.5). De uma forma semelhante os nomes dos doze apóstolos, representando a Igreja de Cristo, estão gravados nas doze pedras preciosas que são os fundamentos da Nova Jerusalém (Ap 21:14-66).

    39.24 Romãs (heb rimmon). Era uma fruta muito apreciada desde os tempos mais remotos. Várias cidades da Palestina antiga tinham esse nome, por exemplo: Rimon (Js 15:32) e En-rimom (Ne 11:29). Do suco da romã se fazia um refresco saboroso, das sementes um xarope e das flores um remédio adstringente. Romãs ornamentais decoraram também os capitéis das colunas do Templo de Salomão (1Rs 7:20) e o siclo de prata que circulava em Jerusalém no segundo século a.C.

    39.25 Campainhas de ouro. Estas serviam para revelar a atividade de Sumo Sacerdote quando seus movimentos no serviço de Deus e do povo não podiam ser acompanhados pela vista (conforme 28.35, nota). Cristo nos ensina a grande verdade de que no céu há manifestações de alegria se um pecador se arrepende (Lc 15:7-42). Devemos sempre lembrar que a adoração é um privilégio que nos deve alegrar profundamente (conforme Sl 100:1; Lc 24:52; At 2:46; At 5:41).

    39.28 Mitra. Baseado em Is 22:8 (onde no heb temos a forma verbal), pode-se deduzir que era um turbante enrolado em cima da cabeça. Sobre ela se colocará a "lâmina de ouro", uma espécie de diadema, "coroa sagrada" (30). Foi este último artigo que tinha o significado especial, segundo 28.38 "... para que Arão leve a iniqüidade..."; isto é, o Sumo Sacerdote simbolicamente levava o pecado do povo, como seu representante.

    39.30 Santidade ao Senhor. Quando a coroa real se acrescenta às vestes sacerdotais, há o reconhecimento da intenção divina de fazer de Israel uma nação teocrática, governada soberanamente por Deus, através dos Seus servos escolhidos.

    39.42 Segundo o Senhor ordenara. A obra de fazer o Tabernáculo era o resultado da revelação (25,40) e da inspiração divina (31.3). Esses dois aspectos atuam na obra de Cristo na formação do templo (que é a sua Igreja), o qual é constituído das almas dos fiéis e habitado por Deus (1Pe 2:5; 1Co 6:19-46). Não se pode compreender esta obra tão sublime, sem a revelação de Deus registrada nas sagradas Escrituras e aplicada ao nosso entendimento por obra do Espírito Santo. Depois de recebermos a revelação que nos esclarece a vontade de Deus, carecemos encher-nos do Espírito para pô-la em prática, e vivermos a mensagem de Deus, o que nos torna à Sua imagem revelada em Jesus Cristo (Cl 3:10).

    39.43 A linguagem que aqui se emprega é semelhante à descrição da criação do mundo (Gn 1:31 e 2.3). Sugere que a obra sacerdotal de Cristo, simbolizada pelos vários objetos do Tabernáculo, tem a finalidade de fazer dos homens novas criaturas (2Co 5:17).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43

    3) As vestes sacerdotais (39:1-31)

    As divergências do cap. 28 são poucas e geralmente sem grande significado. A meticulosidade com que as instruções anteriores foram observadas é destacada nas sete ocorrências de como o Senhor tinha ordenado a Moisés (v. 1,5,7,21,26,29,31)- v. 3. ouro em finas placas-, não há indicação no cap. 28 de como o ouro deveria ser usado na elaboração do colete sacerdotal. De finas placas deveriam ser cortados filamentos de ouro e depois trançados com os fios do tecido, v. 30. o diadema sagrado-, conforme 29.6 e v.comentário de 28.36,37.


    4) A conclusão da obra (39.42—40.38)
    Moisés inspeciona a obra (39:32-43)
    Cassuto com razão chama atenção para alguns paralelos entre essa seção e Gn 1:2. v. 32. Cp. a primeira parte do versículo com Gn 2:1. v. 43. Moisés [...] viu: conforme Gn 1:31. Então Moisés os abençoou: conforme Gn 1:22-28; 2.3.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 35 do versículo 1 até o 43

    D. A Construção do Santuário. 35:1 - 39:43.

    Estes capítulos narram detalhadamente a execução das instruções dadas a Moisés (caps. 25-31) para o Tabernáculo, seu mobiliário e vestes dos sacerdotes. Em geral as instruções foram repetidas ao pé da letra, com algumas poucas adições para o bem da clareza ou alguma omissões para abreviação. Há alguma diferença também na ordem do conteúdo (cons. Cambridge Bible para uma comparação tabular).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 39 do versículo 1 até o 43
    b) Os construtores fazem o trabalho segundo o modelo (Êx 35:30-39.43)

    >Êx 36:3

    Ainda eles lhe traziam cada manhã oferta voluntária (Êx 36:3). O espírito de liberalidade não foi uma explosão momentânea, mas continuou a impulsionar tanto a generosidade dos ofertantes como a indústria dos bordadores e tecelões (versículo 6, faça mais obra alguma, se refere à indústria destes), a ponto de logo terem mais do que suficiente. Conf. 2Co 8:3.

    >Êx 38:21

    Esta é a enumeração das cousas contadas do tabernáculo (21). O valor do dinheiro se altera tão rapidamente que não é possível fazer uma estimativa exata do valor atual dos materiais aqui declarados, mas somente o ouro valeria cerca de 600.000 dólares. As grandes riquezas possuídas pelos israelitas, no deserto, parcialmente se derivavam de seus antepassados, antes de chegarem no Egito, e parcialmente se derivavam dos presentes dados pelos egípcios, no dia quando saíram do Egito (ver 12:35-36 nota). Desarrolados (25). Ver 30:11-16 nota. Beca (26) significa "metade", mas é palavra usada somente em referência ao meio siclo. É significativo que o tabernáculo repousava sobre as contribuições representativas da cada homem da congregação de Israel, e que outro tanto se pode dizer sobre suas cortinas. Nenhum indivíduo é insignificante na casa espiritual composta dos crentes em Cristo.

    >Êx 39:3

    Estenderam as lâminas de ouro (Êx 39:3). Isso explica como foram feitos os fios de ouro usados em tantos dos tecidos para o tabernáculo e para as vestes sacerdotais. Cinto de artifício (5). Descrito em mais detalhe aqui do que antes (conf. Êx 28:8). Viu pois Moisés toda a obra (43). Antes de poder ser usada para o tabernáculo a obra inteira tinha de ser inspecionada por ele, que vira o modelo no monte. E não apenas fez assim, mas também abençoou aqueles que tinham sido tão fiéis em sua incumbência. Como o Senhor ordenara (43). Talvez nos admiremos, procurando saber a razão pela qual todos os detalhes minuciosos do tabernáculo e de seus acessórios foram repetidos tão completamente nestes capítulos. Pelo menos duas razões para isso são as seguintes: o registro inspirado mostra quão cuidadosos foram aqueles homens em seguir fielmente cada detalhe do modelo que Deus lhes ordenara; e como Deus se deleita no relato dos atos de obediência de Seu próprio povo, e os registra.


    Dicionário

    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Azul

    substantivo masculino No espectro solar, a cor que se situa entre o verde e o violeta: o azul do céu.
    O que possui essa cor: esteve no casamento vestido de azul.
    Poét O espaço celeste em que os astros estão localizados; firmamento, céu.
    adjetivo De cor azul; que possui a cor azul: blusa azul.
    Diz-se dessa própria cor: eu gosto de tudo azul!
    Figurado Excessivamente alterado; muito espantado: ficou azul de medo.
    [Popular] Diz-se do gado cinzento.
    Etimologia (origem da palavra azul). Talvez do árabe lazurd/ do persa lajward.

    al-lzaward (empréstimo árabe do persa ljward, lat. lapis lazuli, a pedra lazurita).

    o vestuário real era, comumente, de uma cor azul, ou purpúrea (Êx 25:4), visto que não há na língua hebraica termo algum para designar o verdadeiro azul. A cor azul era, como a púrpura, derivada de uma espécie de marisco, sendo a cor obtida do próprio animal, e não da concha. (*veja Cores.) A palavra traduzida pelo termo azul é, também, usada para indicar uma certa espécie de tapeçarias (Et 1:6).

    Carmesim

    Carmesim ESCARLATA (Is 1:18).

    ’Ainda que os vossos pecados são como a escarlate… – ainda que são vermelhos como carmesim…’ (is 1:18). A palavra carmesim refere-se à fêmea do inseto cochonilha, que se pega à azinheira da Síria. Quando viva, a ninfa é quase tão grande como o caroço da cereja, tendo uma cor escura de amaranto – mas quando está morta, torna-se tão pequena como um grão de trigo. Vê-se muito na Palestina, e ainda por vezes se usa para tingir. A escarlate provém do mesmo inseto, mas nem sempre são essas cores exatamente distintas.

    adjetivo A cor vermelha muito viva, como a cor do carmim.
    Que possui essa cor; carminado; carmíneo: batom carmesim.
    Que se refere a essa cor; falando dessa cor.
    Etimologia (origem da palavra carmesim). Do árabe qirmizi.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Ministrar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Dar aulas; oferecer disciplinas: ministrava sociologia; ministrava sociologia aos estudantes.
    Realizar cerimônias religiosas: ministrou o casamento; ministrava a crisma aos crismandos.
    Fornecer; colocar ao alcance de: ministrava conhecimentos; ministrava as verbas do governo.
    verbo bitransitivo Administrar medicação: ministrou o analgésico ao paciente.
    Etimologia (origem da palavra ministrar). Do latim ministrare.

    Ministrar
    1) Servir; ajudar (At 19:22), RA; (Rm 15:27), RC).

    2) Exercer um MINISTÉRIO 2, (Ex 28:3), RA; (Nu 16:9).

    Ministério

    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:


    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


    Moisés

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Ordenar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.
    Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
    verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
    verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
    expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
    Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.

    Ordenar
    1) Pôr em ordem (Gn 14:8)

    2) Dar ordem (Mt 15:4).

    Pano

    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.

    substantivo masculino Tecido de algodão, linho, lã, seda etc.; fazenda.
    Parte de um tecido, plástico, papel etc. que, fixadas em outras pela extremidade lateral, passam a possuir o tamanho necessário para feitura de alguma coisa: vamos encapar o sofá juntando os panos.
    [Náutica] Vela de embarcação.
    Mancha no rosto ou no corpo produzida por uma gravidez etc.
    [Medicina] Retículo vascular patológico, com infiltração de tecido de granulação que se forma na camada superficial da córnea.
    [Medicina] Mancha córnea originada pela vascularização de um tecido.
    expressão Figurado Pano de fundo. Reunião dos fatos e situações que servem de base para que uma ação se desenvolva.
    [Teatro] Pano de fundo. Tela que fica oposta ao pano de boca e tem pintado o fundo do quadro que a cena representa.
    Pôr panos quentes. Procurar atenuar os erros de alguém; contemporizar; proteger.
    Ter panos para mangas. Dispor em abundância de tudo que seja necessário para algum fim; ter muita coisa penosa, difícil, para fazer ou enfrentar.
    Pano verde. Mesa de jogo ou qualquer jogo de azar.
    [Teatro] Pano de boca. Tela que cobre a frente do palco e se levanta ao começar a representação.
    Etimologia (origem da palavra pano). Do latim pannum, "tecido".
    substantivo masculino e feminino Etnologia Indígena dos panos, povo indígena que vive em algumas regiões do Amazonas, Acre e Peru.
    substantivo masculino [Linguística] Família linguística das línguas faladas pelos panos (povo indígena).
    adjetivo Relativo, próprio ou pertencente a esse povo indígena.
    Etimologia (origem da palavra pano). De origem desconhecida.

    Púrpura

    substantivo feminino Corante de um vermelho escuro, extraído atualmente da cochonilha.
    Cor vermelha.
    Estofo tinto com essa cor.
    Vestimenta régia.
    Figurado A dignidade real.
    Dignidade de cardeal.

    Símbolo da riqueza e da realeza. A tinta de púrpura, altamente valorizada no mundo antigo, era obtida de vários moluscos comuns na Fenícia (nome que significa terra da púrpura).

    Púrpura
    1) Tecido caro, vermelho-arroxeado, usado pelos antigos como símbolo de riqueza e alta posição social (Ap 18:12).


    2) Cor vermelho-arroxeada (Ex 26:31).


    Santas

    fem. pl. de santo
    fem. pl. de santa

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    san·ta
    nome feminino

    1. Mulher que foi canonizada.

    2. Imagem dessa mulher.

    3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

    4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


    santa Bárbara!
    Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


    Santuário

    Santuário
    1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


    2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


    3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).


    Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).

    substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
    Parte da igreja onde está o altar-mor.
    Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
    Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
    Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.

    Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vestes

    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 39: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Fizeram também as vestes do exercício- do- servir, para prestar serviço no santuário, de pano azul, e púrpura e carmesim; também fizeram as vestes santas, para Aarão, como o SENHOR ordenara a Moisés.
    Êxodo 39: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H713
    ʼargâmân
    אַרְגָּמָן
    ()
    H8144
    shânîy
    שָׁנִי
    escarlate, carmesim
    (a scarlet thread)
    Substantivo
    H8278
    sᵉrâd
    שְׂרָד
    ()
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8438
    tôwlâʻ
    תֹּולָע
    verme, tecido escarlate, carmesim
    (worms)
    Substantivo
    H8504
    tᵉkêleth
    תְּכֵלֶת
    תכלת
    (and blue)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H899
    beged
    בֶּגֶד
    desonestidade, engano
    (and garments)
    Substantivo


    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    אַרְגָּמָן


    (H713)
    ʼargâmân (ar-gaw-mawn')

    0713 ארגמן ’argaman

    de origem estrangeira; DITAT - 157b; n m

    1. púrpura, vermelho-púrpura

    שָׁנִי


    (H8144)
    shânîy (shaw-nee')

    08144 שני shaniy

    de origem incerta; DITAT - 2420a; n. m.

    1. escarlate, carmesim
      1. de fato, o inseto “coccus ilicis”, cujo corpo ressecado da sua fêmea libera uma substância corante da qual é produzida a tintura usada para tingir o tecido de escarlate ou carmesim

    שְׂרָד


    (H8278)
    sᵉrâd (ser-awd')

    08278 שרד s erad̂

    procedente de 8277; DITAT - 2286a; n. m.

    1. obra trançada ou pregueada

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תֹּולָע


    (H8438)
    tôwlâʻ (to-law')

    08438 תולע towla ̀ e (fem.) תולעה towle ah̀ ou תולעת towla ath̀ ou תלעת tola ath̀

    procedente de 3216; DITAT - 2516b; n. m.

    1. verme, tecido escarlate, carmesim
      1. verme - a fêmea “coccus ilicis”
      2. tecido escarlate, carmesim, escarlate
        1. a tinta feita do corpo seco da fêmea da lagarta “coccus ilicis”
    2. verme, larva
      1. verme, lagarta
      2. a lagarta “coccus ilicis”

        Quando a fêmea da lagarta escarlate estava pronta para desovar, ela prendia seu corpo ao tronco de uma árvore, fixando-se de maneira tão firme e permanente para jamais sair. Os ovos depositados por baixo de seu corpo eram desta forma protegidos até que as larvas fossem chocadas e fosem capazes de assumir o seu próprio ciclo vital. Quando a mãe morria, o fluido carmesim manchava seu corpo e a madeira em volta. Dos corpos mortos destas lagartas escarlates fêmeas eram extraídas as tintas comerciais da antigüidade de cor escarlate. Que ilustração isso nos dá acerca de Cristo, morrendo no madeiro, derramando seu precioso sangue para que conduzisse “muitos filhos à glória” (Hb 2:10)! Ele morreu por nós, para que pudéssemos viver por meio dele! O Sl 22:6 descreve Jesus como verme e nos apresenta-nos este quadro de Cristo. (cf. Is 1:18)

        (da página 73 do livro “Biblical Basis for Modern Science”, de Henry Morris, publicado por “Baker Book House” em 1985)


    תְּכֵלֶת


    (H8504)
    tᵉkêleth (tek-ay'-leth)

    08504 תכלת t ekeletĥ

    provavelmente em lugar de 7827; DITAT - 2510; n. f.

    1. violeta, tecido de cor violeta
      1. linha de cor violeta
      2. lã ou tecido de cor violeta
    2. (DITAT) azul (cobrindo o espectro desde o vermelho vivo até o roxo escuro)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֶּגֶד


    (H899)
    beged (behg'-ed)

    0899 בגד beged

    procedente de 898; DITAT - 198a; n m

    1. desonestidade, engano
    2. (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)