Enciclopédia de Provérbios 12:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 12: 7

Versão Versículo
ARA Os perversos serão derribados e já não são, mas a casa dos justos permanecerá.
ARC Transtornados serão os ímpios, e não serão mais, mas a casa dos justos permanecerá.
TB Os perversos são derrubados e deixam de existir,
HSB הָפ֣וֹךְ רְשָׁעִ֣ים וְאֵינָ֑ם וּבֵ֖ית צַדִּיקִ֣ים יַעֲמֹֽד׃
BKJ Os ímpios são derrubados, e não permanecem, mas a casa dos justos ficará de pé.
LTT Os ímpios serão transtornados e não subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá.
BJ2 Os ímpios são derrubados e desaparecem, mas a casa dos justos subsiste.
VULG Verte impios, et non erunt ; domus autem justorum permanebit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 12:7

II Samuel 7:16 Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.
II Samuel 7:26 E engrandeça-se o teu nome para sempre, para que se diga: O Senhor dos Exércitos é Deus sobre Israel; e a casa de teu servo será confirmada diante de ti.
Ester 9:6 E, na fortaleza de Susã, mataram e destruíram os judeus quinhentos homens;
Ester 9:14 Então, disse o rei que assim se fizesse; e publicou-se um edito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã.
Jó 5:3 Bem vi eu o louco lançar raízes; mas logo amaldiçoei a sua habitação.
Jó 11:20 Mas os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
Jó 18:15 Morará na sua tenda aquele que nada lhe era; espalhar-se-á enxofre sobre a sua habitação.
Jó 27:18 Ele edifica a sua casa como a traça, e como o guarda que faz a cabana.
Jó 34:25 Ele conhece, pois, as suas obras; de noite, os transtorna, e ficam moídos.
Salmos 37:10 Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá.
Salmos 37:35 Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
Salmos 73:18 Certamente, tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
Provérbios 10:25 Como a tempestade, assim passa o ímpio, mas o justo tem perpétuo fundamento.
Provérbios 11:21 Ainda que o mau junte mão à mão, não ficará sem castigo, mas a semente dos justos escapará.
Provérbios 14:1 Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos.
Provérbios 14:11 A casa dos ímpios se desfará, mas a tenda dos retos florescerá.
Provérbios 15:25 O Senhor arrancará a casa dos soberbos, mas firmará a herança da viúva.
Provérbios 24:3 Com a sabedoria se edifica a casa, e com a inteligência ela se firma;
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
  • O Caminho da Disciplina (12:1-8)
  • Os homens reagem à correção (1; "disciplina", ARA) moral e religiosa de maneiras diferentes. O que busca sinceramente o conhecimento vai aceitar a correção e se benefi-ciar com ela. Mas a pessoa que se ressente da disciplina é "como uma besta irracional, estúpida e confusa" (AT Amplificado). Toy diz: "O provérbio faz alusão a todo tipo de ensino (pelos pais, amigos, sacerdotes, advogados), mas provavelmente se ocupa especi-almente com as escolas ou os escritos dos sábios, nos quais eram apresentadas regras para a condução da vida".9

    Nos versículos 2:3, os destinos dos homens bons e dos ímpios são contrastados. O homem de bem encontra o favor do SENHOR, mas Deus declara culpado o homem ímpio. A impiedade (3) não fornece uma base adequada para a vida do homem, mas a justiça traz a perpetuidade desejada (cf. 7,12,19; S1 1:3-4). No versículo 4, temos uma descrição resumida da mulher virtuosa. A descrição detalhada é apresentada mais tarde em 31:10-31. A palavra virtuosa (hb. hayil) significa força tanto do corpo como da mente. Assim, a mulher virtuosa é uma mulher de caráter forte. Este tipo de mulher é a coroa do seu marido (cf. 19:9; Lm 5:16) ; ela é "a glória e a alegria dele, dando-lhe alegria em casa e honra quando está fora pela forma em que organiza o seu lar, e o respeito que o seu caráter evoca".10 A mulher que procede vergonhosamente ("a que envergonha [envergonha o marido]", ECF) é como uma doença nos ossos do homem, drenando toda a sua força e destruindo a sua felicidade (cf. Pv 31:23-1 Co 11.7).

    Nos versículos 5:6, as intenções básicas do homem são comparadas. Os pensamen-tos (5), desígnios ou planos, do justo são comparados aos conselhos enganadores dos ímpios. Um equivalente neotestamentário deste versículo é: "Portanto, pelos seus fru-tos os conhecereis" (Mt 7:20). As palavras dos ímpios (6) são como assassinos, espe-rando emboscados para destruir sua vítima. Mas a fala dos retos é a sua melhor defesa contra o caluniador. No versículo 7, temos a instabilidade dos maus em contraste com a prosperidade dos justos (cf. Mt 7:24-27). No versículo 8, o respeitado homem de enten-dimento é contrastado com o homem perverso de coração.

    7. O Caminho da Diligência (12:9-14)

    No versículo 9, temos um protesto contra a ostentação. Edgar Jones diz que esse versículo ressalta a "falácia da fachada social".11 O contraste entre o homem humilde que só tem condições de ter um servo e o homem que se gaba, mas não tem o que comer. O homem justo tem consideração pelos animais (10; cf. Ex 23:12; Dt 25:4). No versículo 11, homem diligente e trabalhador "terá abundância de alimentos" (Moffatt), mas "o que vai atrás de atividades inúteis" (AT Amplificado) não tem muito senso.

    O texto hebraico no versículo 12 é obscuro. Deseja o ímpio a rede dos maus, isto é, o que a rede deles produz. Greenstone diz: "Os ímpios cobiçam o que produzem as pessoas da sua classe, sendo esta uma forma fácil de adquirir riquezas pela apropriação dos lucros daqueles que os acumularam por meio de trabalho duro".12 O fruto, no entan-to, do trabalho do homem justo vai ser duradouro. Nos versículos 13:14, vemos destaca-da a verdade segundo a qual as palavras e atos do homem vão ter a sua recompensa (cf. Mt 12:36-37; 2 Co 5.10). No Novo Testamento temos uma expressão equivalente a esta verdade em Gálatas 6:7.

    8. O Sábio e o Tolo (12:15-28)

    O tolo é inflexível na opinião que tem de si mesmo, mas o sábio é apto a aprender (15). O tolo dá vazão a emoções autodestrutivas, mas o sábio tem domínio próprio, até mesmo quando é insultado (16). "O homem prudente ignora o insulto" (Moffatt). Nos versículos 17:19, temos a expressão de três provérbios contrastantes. Muitos provérbios desta última parte do capítulo tratam do uso da língua." Fritsch diz que mais de uma centena de provérbios tratam da língua» O versículo 14 deixa claro que as palavras de um homem revelam o seu caráter. O tolo prejudica os outros com suas palavras, mas a fala do sábio faz bem à saúde (18). A verdade é permanente, mas a falsidade dura só um momento (19).

    Os ímpios não somente dizem falsidades, mas são falsos no coração (20). No versículo 21, os destinos do justo e dos ímpios são mais uma vez contrastados (cf. Sl 91:10; Rm 8:28). Nos versículos 22:23, há outros dois contrastes da fala. O Senhor odeia lábios mentirosos, mas tem prazer na verdade (cf. Pv 6:17-11.20; Ap 22:15). Toy crê que o versículo 23 esteja falando de "discrição sábia e conversa tola"."

    A diligência é recompensadora, mas a preguiça custa caro (24). Os enganadores serão tributários, ou "colocados para fazer trabalhos forçados" (AT Amplificado). A "ansiedade" (ARA; a ARC traz aqui solicitude) é pesada no coração do homem, mas uma boa palavra o alegra. No versículo 26, o texto hebraico da primeira linha é difícil, mas o significado do versículo é que o justo é útil aos outros e os ímpios são nocivos. No versículo 27, o preguiçoso é descrito como negligente até para assar o que caçou. No versículo 28, as conseqüência finais são mais uma vez expressas — vida e morte.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 12 versículo 7
    Pv 10:25; Pv 14:11; Pv 15:25; Mt 7:24-27.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    *

    12:1

    Quem ama a disciplina ama o conhecimento. Lit., "amar a disciplina é amar o conhecimento". A forma deste provérbio, tal como em 13 3:14-2, agrupa as coisas que se pertencem sem declarar explicitamente a relação existente entre elas. Essas coisas são então contrastadas com seus opostos. A pessoa sábia aceita a correção, e, em conseqüência, fica mais sábia, mas aquela que não aceita críticas não chega a lugar algum.

    * 12:2

    o favor. Ver a nota em 8.35.

    Senhor. Ver a nota em 1.7.

    * 12:4 Ver a extensa apreciação da esposa virtuosa, em 31:10-31.

    * 12:5 O caráter de uma pessoa estabelece princípios para as suas ações. Há uma advertência implícita contra confiar em pessoas com base nas aparências.

    * 12:6 Ver 1.11. Este versículo ressalta o poder das palavras para o bem ou para o mal.

    livra homens. Em outras palavras, elas resgatarão as vítimas dos ímpios.

    *

    12:7 Ver 10.25 e nota.

    * 12:8

    entendimento. Um bom senso prático. A exibição de domínio sobre a vida ganha louvores.

    o perverso de coração. A frase sugere a incapacidade de pensar retamente; mais confusão mental do que mesmo maldade.

    * 12:9 Vários provérbios que têm essa forma de comparação direta, usando a fórmula do "melhor... do que" (15.16,17; 16.8,19,32; 17.1,12; 19.1).

    o que se estima em pouco. Uma pessoa sem posição social ou sem reputação.

    e faz o seu trabalho. A Septuaginta (Antigo Testamento grego) traduz essa frase por: "que trabalha para si mesmo". O sentido da frase é "Melhor uma prosperidade humilde do que a pobreza ocultada pela pretensão"; ou então: "É melhor trabalhar sem ser valorizado do que passar fome enquanto se sonha em riquezas".

    * 12:10 Deus leva em conta o tratamento que damos aos animais (1Rs 4:33). Isso é coerente com a preocupação pela correta ordem de coisas no mundo.

    O justo. Ver a nota em 8.18.

    o coração dos perversos é cruel. A pessoa iníqua é incapaz de bondade, até com o seu gado.

    * 12:11 Uma variante do v. 9, este versículo contrasta os benefícios do trabalho duro e honesto com fantasias que nada produzem. Ver 6:6-11; 20.4; 24:30-34; 28.19.

    *

    12:12 Embora o hebraico deste versículo seja difícil, o contraste básico — os benefícios da retidão em contraposição aos efeitos da iniquidade — está claro.

    * 12:13 Ver 10.11,14,31.

    * 12:14 O princípio da recompensa, expresso, por exemplo, no v. 21, está enfocado sobre a fala sábia. Tal linguagem cria bons relacionamentos e mostra cuidado pela ordem de coisas capaz de fomentar a vida. Suas recompensas são tão tangíveis como aquelas do labor físico.

    * 12:15 O insensato pensa que sabe mais do que as demais pessoas. A pessoa sábia é humilde o bastante para aprender da experiência alheia e tem a capacidade de discernir os bons conselhos (v. 1).

    *

    12.16 O domínio próprio é uma das características dos sábios. O insensato reage por demais fortemente e com precipitação, destruindo relacionamentos. A pessoa sábia deixa o caminho aberto para a reconciliação.

    * 12:17 À primeira vista, este provérbio expressa aquilo que deveria ser óbvio, mas ilustra eficazmente o inevitável relacionamento entre o caráter e os atos (v. 5, nota).

    * 12:18-19 Estes dois provérbios podem ter sido postos juntamente com o v. 17 porquanto expandem o mesmo tema. O v. 18 considera os efeitos das palavras em nossos relacionamentos com outras pessoas, enquanto que o v. 19 considera a força da verdade em comparação com a fraqueza das mentiras, que inevitavelmente cede terreno (conforme o v. 13).

    * 12:20

    fraude. O contraste com a "alegria" parece requerer que isto significa fraudar-se a si mesmo.

    a paz. Essa palavra (no hebraico, shalom) refere-se à totalidade; trata-se de um termo que aplica-se mais aos relacionamentos, que propriamente uma referência a alguma experiência particular de tranqüilidade.

    * 12:21

    Nenhum agravo. Essa condição básica dos justos refere-se tanto às calamidades naturais quanto aos julgamentos de Deus. Ver a nota em 11.8.

    * 12:22 O caráter e as atitudes auto-revelados de Deus provêem um forte motivo para a verdade.

    * 12.23

    oculta o conhecimento. Não por motivo de egoísmo mas a fim de que não faça espetáculo de seu conhecimento. A sabedoria sabe quando é certo manter o silêncio e quando é certo falar (26.4,5; Ec 3:7; Tg 3:17,18).

    proclama a estultícia. O insensato não somente tem um conceito exagerado de sua própria esperteza (v. 15), mas também não pode resistir demonstrá-la. Tal disposição deixa entrever sua real insensatez.

    * 12:25 O ministério de encorajamento é mais do que uma palavra superficial (Tg 2:15,16), mas a palavra falada continua sendo um aspecto importante do cuidado mútuo. Deus age para conosco mediante feitos interpretados pela sua Palavra.

    * 12.27

    assará. É difícil dizer se a tradução devia ser que o homem é preguiçoso demais para assar a sua caça, ou se ele é preguiçoso demais para apanhá-la, em primeiro lugar. A segunda linha elogia a diligência sem continuar a metáfora da caça.

    * 12:28

    a vida. Ver 3.2,18 e notas.

    não há morte. No hebraico "não morte". Ver 2.18 e nota, e também 3.2. As consoantes hebraicas traduzidas por "não", também podem significar "para"; em contraste com "a vereda da justiça", que conduz à vida, temos aqui "há uma vereda que conduz à morte".



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    12:1 Se você não quer aprender, pode assistir à escola por anos e não aprender nada. Mas se quiser que o ensinem, não há fim para o que pode aprender. Isto inclui estar disposto a aceitar a disciplina e a correção, e aprender da sabedoria de outros. Uma pessoa que rechaça a crítica construtiva tem um problema de soberba. Tal pessoa não pode aprender muito.

    12:3 Afirmar significa ter êxito. O verdadeiro êxito vem sozinho aos que fazem o que é bom. Seus esforços suportam a prova do tempo. Então, que classe de êxito dá a impiedade? Todos conhecemos pessoas que enganaram para passar o curso ou para pagar menos impostos. É isto fracasso? E o que há com a pessoa que passa por cima os compromissos familiares e má trata aos trabalhadores, mas chega muito longe nos negócios? Estes êxitos aparentes são temporários.compram a gastos do caráter. Os que enganam se voltam cada vez mais desonestos, e os que ferem outros se voltam insensíveis e cruéis. À larga, uma conduta perversa não leva a êxito, conduz a mais impiedade. O verdadeiro êxito não compromete a integridade pessoal. Se você não tiver êxito para as normas de Deus, não alcançou o verdadeiro êxito. (Veja o quadro no capítulo 19.)

    12:13 Prevaricação de lábios é torcer os fatos para apoiar as declarações que expressam. Os que fazem isto ficarão apanhados em suas próprias mentiras. Mas para alguém que sempre diz a verdade, os fatos, pura e sinceramente, oferecem uma defesa firme. Se descobrir que sempre deve defender suas ações ante você mesmo e outros, possivelmente sua honestidade é menor do que deveria ser (veja o quadro no capítulo 20).

    12:16 Quando alguém se zanga e o insulta, é natural devolver o insulto. Mas isto não resolve nada e só acrescenta o problema. Em vez disso, mantenha a calma e responda lenta e prudentemente. Sua resposta positiva conseguirá resultados positivos. Pv 15:1 diz: "A branda resposta tira a ira".

    12:19 A verdade é eterna e oportuna, aplica-se hoje e sempre. devido a que está conectada com o caráter inalterável de Deus, também é inalterável. Pense em um momento nos séculos que aconteceram desde que estes provérbios se escreveram. Considere as intermináveis horas que se aconteceram estudando com cuidado cada frase das Escrituras. A Bíblia aconteceu a prova do tempo. devido a que Deus é a fonte da verdade, pode você confiar em sua Palavra como guia.

    12:21 Esta é outra verdade geral, mas não universal. Apesar de que aos justos acontecem coisas más, têm a capacidade de ver oportunidades em seus problemas e avançar. O malvado, sem a sabedoria de Deus, não tem a capacidade de enfrentar seus problemas. (se desejar mais informação sobre as verdades gerais que não têm o propósito de ser declarações universais, vejam-nas notas a 3.16, 17; 10.3; 11.7, 8.)

    12:23 Os cordatos têm uma discreta confiança. Os inseguros ou desconfiados precisam dar provas, mas os cordatos não precisam demonstrar nada. Sabem que são capazes, assim podem realizar seu trabalho. Cuide-se de tirá-lo reluzir. Se for modesto, possivelmente outros não se dêem conta ao princípio, mas depois o respeitarão muito mais.

    12:27 O diligente utiliza com sabedoria as posses e os recursos, o indolente os desperdiça. O desperdício se converteu em um modo de vida para os que vivem na terra da abundância. Mas o desperdício é signo de preguiça. Faça bom uso de tudo o que Deus lhe deu e aprecie-o.

    12:28 Para muitos, a morte é uma porta escura ao final de sua vida, um corredor a um destino desconhecido e temido. Mas para o povo de Deus, a morte é um atalho brilhante que conduz a uma vida nova e melhor. Então, por que tememos a morte? É devido ao sofrimento que esperamos, à separação dos seres queridos, à surpresa que envolve? Deus nos pode ajudar a controlar esses temores. O nos mostrou que a morte só é outro passo na vida eterna contínua que começamos quando decidimos segui-lo.

    ENSINO E APRENDIZAGEM

    O ensino de Deus provém de uma boa aprendizagem e Provérbios tem mais que dizer aos estudantes que aos professores. A Provérbios preocupa a aprendizagem da sabedoria. O livro esclarece que não existem boas alternativas para aprender sabedoria. Ou nos voltamos aprendizes sábios ou nos negamos a aprender e nos voltamos néscios fracassados. Provérbios nos respira a fazer a boa eleição.

    10:8; 23:12; 25:12

    Aprendizes sábios: Recebem com mansidão a instrução e a crítica

    Fracassados néscios: Rechaçam a instrução

    12:1

    Aprendizes sábios: Amam a disciplina

    Fracassados néscios: Rechaçam a repreensão

    12:15; 21:11; 24:6

    Aprendizes sábios: Obedecem o conselho

    Fracassados néscios: Pensam que não necessitam conselhos

    13:1

    Aprendizes sábios: Aceitam a disciplina dos pais

    Fracassados néscios: burlam-se dos pais

    10:17

    Aprendizes sábios: Caminham à vida

    Fracassados néscios: Erram

    13:18

    Aprendizes sábios: Recebem honra

    Fracassados néscios: Terminam em pobreza e vergonha

    15:31, 32; 29:1

    Aprendizes sábios: Ganham da crítica construtiva

    Fracassados néscios: Se autodestruyen ao rechaçar a crítica

    Conselho para os professores

    Ajude às pessoas a evitar cair em laços (13.14)

    Use palavras doces (16.21)

    Fale no momento oportuno (15.23; 18.20)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    3. O justo eo ímpio Contrastadas-Continuação (12: 1-28)

    1 O que ama a correção ama o conhecimento;

    Mas ele que odeia a repreensão é insensato.

    2 O homem de bem alcançará o favor do Senhor;

    Mas um homem de perversos desígnios ele condenará.

    3 O homem não se estabelece pela impiedade;

    Mas a raiz dos justos não será removida.

    4 A mulher virtuosa é a coroa do seu marido;

    Mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos.

    5 Os pensamentos do justo são retos;

    Mas os conselhos do ímpio são falsos.

    6 As palavras dos ímpios são emboscadas para derramar sangue;

    Mas a boca dos retos os livrará.

    7 Os ímpios são derrubados, e não o são;

    Mas a casa do justo ficará.

    8 Cada qual será louvado segundo o seu entendimento;

    Mas o que é de um coração perverso é desprezado.

    9 Melhor é o que é estimado em pouco e tem servos,

    Do que aquele que honra a si mesmo e tem falta de pão.

    10 O justo olha pela vida dos seus animais;

    Mas as entranhas dos ímpios são cruéis.

    11 O que lavra a sua terra se fartará de pão;

    Mas o que segue a vãs pessoas é falto de entendimento.

    12 O ímpio deseja a rede dos maus;

    Mas a raiz dos justos produz o fruto .

    13 Na transgressão dos lábios se enlaça o mau;

    Mas o justo sairá da angústia.

    14 Um homem se farta de bem pelo fruto da sua boca;

    E os feitos de mãos de um homem será proferida a ele.

    15 O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos;

    Mas o que é que dá ouvidos ao conselho sábio.

    16 a ira do insensato se conhece;

    Mas um homem prudente vergonha encobre.

    17 Quem fala a verdade manifesta a justiça;

    Mas a testemunha falsa, engano.

    18 Há que fala precipitadamente como o

    pontas de espada;

    Mas a língua dos sábios é saúde.

    19 será estabelecido O lábio da verdade para sempre;

    Mas a língua mentirosa dura só um momento.

    20 Engano há no coração dos que maquinam o mal;

    Mas, para os que aconselham a paz é a alegria.

    21 Nenhuma desgraça acontecerá aos justos;

    Mas os ímpios devem ser preenchidos com o mal.

    22 Os lábios mentirosos são abomináveis ​​ao Senhor;

    Mas os que praticam a verdade são o seu deleite.

    23 O homem prudente encobre o conhecimento;

    Mas o coração dos tolos proclama a estultícia.

    24 A mão dos diligentes dominará;

    Mas o preguiçoso deve ser colocado sob trabalhos forçados.

    25 A ansiedade no coração de um homem o abate;

    Mas uma boa palavra o alegra.

    26 O justo é um guia para o seu próximo;

    Mas o caminho dos ímpios os faz errar.

    27 O preguiçoso não aquilo que ele tomou na caça;

    Mas o bem precioso do homem é para o diligente.

    28 No caminho da justiça está a vida;

    E no seu caminho não há morte.

    O significado do versículo 1 é feita mais vivas por Moffatt: ". Ele que se preocupa em saber se preocupa em ser corrigido, mas o que aborrece a ser admoestados é uma criatura estúpida" O conhecimento só é possível por meio da disciplina, a disciplina do professor e a auto-disciplina da ensinado. Como é verdade que "não há nenhuma estrada real para a aprendizagem," se por "estrada real", queremos dizer o caminho da facilidade!

    Em um dia em que a segurança de todos os tipos é o tema que permeia tudo de conversa e pensamento, a advertência do homem sábio no versículo 3 é o mais apropriado: "Um homem não é feito seguro pela impiedade, mas a raiz dos justos não pode ser perturbado. "A ênfase semelhante é encontrado no versículo 7 . Porque é que a raiz dos justos tão imóvel? (1) Porque tem profundidade , sendo afundado esses valores que duram. Estes valores não são avaliadas por se eles trazem prazer momentâneo, prestígio ou poder, ou se eles apelam aos sentidos físicos. O homem justo é preocupados e comprometidos com esses valores eternos da verdade, direito, justiça e amor, não importa o que o custo pode ser. (2) Porque tem largura , estendendo a mão para além dessas necessidades pessoais e preocupações que podem rapidamente tornar-se tão egoísta. O homem justo não vive por e para si mesmo sozinho. Ele não só reconhece que ele precisa de outros, mas que os outros precisam dele. Ele encontra força para si mesmo como ele compartilha seus encargos com os outros, e como ele partilha dos encargos dos outros. Os ímpios não são assim, para o Self é o seu deus, e vêem os outros existentes apenas a ser explorado. (3) Porque tem altura , o alcance para cima, a relação vertical. O homem justo cresce para baixo e para fora, porque ele chega para cima, para a Fonte Divina dos valores eternos, e ao Divino Exemplo de preocupação para os outros. Este alcance para cima permite que o homem justo que ter algo da perspectiva divina tão desesperadamente necessária em um mundo tão orientada pessoalmente e materialmente.

    O tema do versículo 4 será desenvolvido em maior detalhe nos comentários em 31: 10-31 . Deve-se notar aqui, no entanto, que o original hebraico (chayil) inclui muito mais do que o sentido da digno ("virtuoso". KJV, "bom", RSV, Moffatt). Em vez disso, ele inclui a idéia de "força, eficiência, heróico, valentia". Veja Rt 3:10 para uma ilustração específica da mulher, cuja força de caráter é incontestável.

    Os versículos 5:7 estão preocupados com as diferenças entre o bem eo mal, ilustrada tanto pelo "built-in" sensação de desgraça errado e, portanto, definitiva para o que quer que podem ser imaginadas pelos ímpios (vv. Pv 12:5-6) e pelo fato de que mesmo quando o mal parece ter sucesso, fracasso inevitável parece ser parte desse sucesso (v. Pv 12:7 ). É como se a nuvem da desgraça paira sobre tudo o que os planos do mal e tenta desfrutar. O contraste dada no verso Pv 12:6 pode ser uma ênfase na maior poder da palavra falada dos justos. A potência ativa da palavra falada é um conceito comum no antigo pensamento semita; A palavra falada é, na verdade, parte da personalidade, e quando a palavra é dita é parte da personalidade no trabalho. Isso seria verdade das palavras proferidas de ambos os homens maus e bons homens. Aqui, no entanto, a palavra (boca , "fala") do homem bom é visto como vitorioso sobre as palavras dos ímpios , talvez ajudado pelo poder da própria justiça. O hebraico aqui é difícil, mas, tal como está, parece dar a entender que a palavra dos homens de bem "arrebata" os retos-se do poder dos ímpios. O hebraico tem "eles", ao invés de "homens" como no RSV.

    Perverse coração (v. Pv 12:8) é uma tradução literal do original, uma expressão idiomática que significa algo como "mente distorcida" (Confraria). Aqui, novamente, a incapacidade de pensar em linha reta não é tanto uma indicação de deficiência mental, pois é uma acusação do homem que escolheu o caminho da loucura, em vez de o caminho da sabedoria. "Mente Twisted" é outra possibilidade para o original ('awah ), que significa "a torcer, dobrar," assim "de fazer a iniqüidade." "pensando direito" é uma vívida oposto, algo que é inconcebível para além da sabedoria.

    O significado e trágico humor no versículo 9 é mais aparente na tradução de McFadyen: "Melhor um homem sem posição, com um servo, do que aquele que imita grandeza e ainda não tem pão!" Aparentemente, pretensão social é nenhuma nova invenção!Algumas versões modernas, seguindo a Septuaginta ou versão grega do Antigo Testamento, traduzir assim: "É melhor ser um homem comum que tem emprego, do que dar-se ares, e estar morrendo de fome" (Scott, ver também Knox, American trans. , RSV, e Confraria). Moffatt tem uma interessante combinação dessas duas traduções: "Melhor um homem de baixo grau, com um servo, do que aquele que faz um show e tem que fazer o seu próprio trabalho."

    Faz caso (v. Pv 12:10) é, literalmente, "sabe" (em hebraico yada' ). Aqui, como de costume em todo o Antigo Testamento, a idéia de saber é o conhecimento não primariamente intelectual ou conhecido, mas o conhecimento de que só é possível através de uma relação íntima (ver comentários sobre o Pv 1:2 , Scott). O versículo 21 pode ser tomado em um sentido paralelo.

    Os versículos 15:16 , provavelmente, devem ser tomados em conjunto, para que ele pensa que ele está sempre certo (reto aos seus olhos) é geralmente aquele que "é rápido para mostrar aborrecimento" (v. Pv 12:16 , Scott). Não é por acaso que o tolo , muitas vezes é descrito como razoável, que pode ser mais um passo no sentido de "sem razão", ou para significar "um sem seu juízo perfeito." Por outro lado, o sábio ou homem prudente é um que está aberto a conselhos, e está no controle de suas emoções e atitudes.vergonha encobre (v. Pv 12:16) significa "ignora um insulto" (Moffatt); ou talvez melhor, em contraste com o tolo , o homem prudente aceita conselhos e correção para o que é, e não como um jibe pessoal ou cavar. Em outras palavras, ele não é "sensível".

    Poucos de nós não iria beneficiar da sabedoria do versículo 18 . Como é verdade que "a língua imprudente" (Moffatt) pode cortar profundamente e fatalmente como uma espada! O verbo fala precipitadamente (hebraico batah) inclui o sentido de deixar escapar sem pensar, com raiva súbita e falta de controle (veja Sl 106:32. ). Que contraste com o efeito que a língua dos sábios tem! "Há um poder de cura em palavras atenciosas" (Moffatt).

    O significado do verso Pv 12:19 pode não ser sempre tão transparente para aqueles que no momento são objeto de uma "campanha mentirosa." Muitas vezes parece que as palavras de verdade mal pode ser ouvida, se em tudo, acima do barulho que se encontra tão facilmente criar. Além disso, usado pelo hábil, mentiras pode dar apenas o suficiente da verdade para fazer toda a verdade parece falsa, e, portanto, sem impacto no momento. O homem sábio, fora de sua experiência, dá plena certeza, no entanto, que as verdadeiras palavras vão resistir e vai ver a destruição eo fracasso de palavras mentirosas. Devemos notar a ênfase na perspectiva de longo prazo dentro do qual a verdade eo erro deve sempre ser visto. A verdade pode esperar; não tem nada a perder, pois a verdade sempre permanece verdade. Como impermanente é falsidade, durando , mas por um momento (literalmente, "enquanto eu cintilação," piscar os olhos) em grande momento-esquema de Deus!

    Em seus comentários sobre o versículo 20 , Kidner observa que " a alegria é uma alternativa inesperada para o engano . "No entanto, é muito pouco provável que aqueles que maquinam o mal tem nada além de prazer e uma espécie de alegria como o resultado esperado de sua maldade, só ao descobrir que, em vez de alegria colhem auto-engano, frustração e culpa. Joy vem apenas como nós nos esforçamos para torná-lo uma realidade para os outros. Felicidade é sempre um subproduto, não o resultado de um esforço específico para ele.

    O significado do verso Pv 12:21 pode ser tomado como o apoio de uma forma geral, a idéia comum de que a justiça é, de uma forma ou de outra recompensada e que a maldade é punido, mesmo aqui nesta vida. Uma das declarações clássicas dessa idéia é encontrada no Sl 37:10 . Acontecer no versículo 21 é uma tradução do verbo hebraico 'anah , que aqui ocorre de uma forma que implica o sentido de "poder ser enviado", como embora o justo são propositadamente poupados da dor, sofrimento e angústia. Tal interpretação estrita é difícil, no entanto, em vista da experiência humana. Ainda assim, há um sentido em que o verso, tal como está é verdade. Para aqueles que confiam em Deus, nenhum mal ou para o mal pode vir que irá dominá-los; e nada é realmente mal a uma pessoa, a menos ou até que oprime, machuca, ou o destrói. A palavra de Paulo em tentação em 1Co 10:13 certamente fala a este ponto. Quem confia em Deus sempre terá a vitória. Os ímpios, por outro lado, mais frequentemente do que não achar que eles "têm as mãos cheias de angústia" (Scott). Qualquer um que confia apenas em seus próprios recursos descobre que até mesmo o problema mais insignificante é completamente um punhado. No entanto, interpretar este versículo, não pode haver dúvida de que o homem sábio tinha fé para acreditar que Deus recompensa a justiça aqui e agora; e no sentido mais verdadeiro que ele estava certo. A confiança da aprovação de Deus é uma recompensa mais caro e mais duradouro do que qualquer bênção material de jamais poderia ser.

    O versículo 23 descreve o tolo que não só não pode ficar em silêncio, mas em sua muito falatório trai sua loucura. Ele não tem nada a dizer, mas ele insiste em dizer isso! Por outro lado, "um homem sagaz mantém silêncio sobre o que ele sabe" (Scott).

    Peso (v. Pv 12:25) é melhor traduzida como "ansiedade" (em hebraico de'agah ). O significado do verso é algo como isto: "A ansiedade faz o coração inclinação de um homem, mas uma palavra alegre regalias-lo." A influência da mente e das emoções sobre o corpo não escapou à observação do homem sábio. Ele implica também aqui que há muitas oportunidades que cruzam nossos caminhos em que a simples doação de um alegre palavra provavelmente vai fazer toda a diferença no mundo para alguém à beira da ruptura.Como pouco como uma palavra custaria, mas quão grande os dividendos!

    Os tradutores estão longe de acordo sobre o significado da primeira linha do versículo 26 , o principal problema a ser a palavra traduzida . guia O original yather pode ser traduzida como "procura, procura fora", tornando possível esta tradução: "O homem só procura fora seu vizinho (amigo), para o caminho dos ímpios pode causar-lhe para ir ao erro. "A implicação pode ser que este vizinho precisa de alguém para ajudá-lo a evitar as armadilhas do mal.

    Em um golpe típico na preguiça, o homem sábio faz isso falando do preguiçoso, caçador descuidado no versículo 27 . Que contradição em termos falar de "um caçador preguiçoso"! No entanto, essa mesma contradição leva para casa a ponto de dizer isto: Ninguém vai comer o jogo que ele é preguiçoso demais para perseguir e capturar. A segunda linha do verso é difícil, e parece não estar relacionado com o primeiro de significado. Talvez a melhor sugestão para a segunda linha é esta: "Mas um tesouro raro de um homem é aquele que é diligente."

    A escolha final que o homem está em constante processo de tomada é novamente apresentada pelo homem sábio: vida ou morte (v. Pv 12:28 ). Como o ASV está, esta escolha é apresentada em termos de paralelismo simples, a segunda linha de re-enfatizar a mensagem do primeiro em palavras ligeiramente diferentes. Não parece haver qualquer necessidade de fazer mudanças no texto como fazem algumas versões. De fato, alguns estudiosos vêem nenhuma morte (mas hebraico tem "até a morte") como implicando a imortalidade, uma idéia que parece ser suportada pelo paralelismo de vida / morte não no cananeu Aqht poema. Se podemos atribuir uma doutrina de pleno direito da imortalidade para o homem sábio ou não, não pode haver dúvida de que ele viu o caminho da justiça como a única maneira que poderia trazer plenitude e satisfação para a vida agora; e, possivelmente, suas palavras refletem um daqueles raros lampejos do Antigo Testamento para a imortalidade.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    Provérbios faz muitas referências à língua. Sugerimos a leitura de Pv 12:0), é uma bonita e frutífera árvore de vida (Pv 15:4; veja Pv 12:14 e Pv 18:20), é uma fonte de água fresca (Pv 18:4; Pv 10:11) e é uma dose saudável de remédio (Pv 12:18). Veja também Jc 3:0,Pv 15:26); repreender com sabedoria o errado (Pv 25:12; Pv 28:23); livrar a alma perdida da morte (Pv 11:9; Pv 14:3-20). Talvez nos sintamos mais encorajados a usar o dom da fala com mais cuidado se examinarmos alguns pecados da língua.

    I. A mentira (Pv 12:17-20)

    Deus se aborrece com a língua men-tirosa (Pv 6:16-20). Às vezes, a língua mentirosa apenas oculta o pecado do coração (Pv 10:18), como vimos em Ananias e Safira (At 5:0, Salomão sugere que a mentira é como uma ponta de espada, mas a verdade é como o remédio que traz cura. A verdade é eterna, contudo a mentira será reve-lada um dia, e o mentiroso, julgado (v. 19). Veja Sl 52:4-19. O ver-sículo 20 explica que há fraude no coração de quem mente. Afinal, os lábios podem proferir palavras ver-dadeiras, mas, se a intenção do co-ração for má, a declaração é falsa. Da mesma forma, se fizermos uma afirmação falsa por ignorância, ape-sar de a afirmação ser falsa, o orador não será condenado como mentiroso. A Bíblia testa e discerne o pro-pósito do coração (He 4:12), por-tanto a melhor forma de certificar-se de que diz a verdade é deixar que a Palavra e o Espírito controlem a lín-gua. A verdade livra a alma (Pv 14:25), mas a mentira traz apenas servidão e vergonha. Pv 17:4 decla-ra que o mentiroso deleita-se em ouvir outro mentiroso. As pessoas que gostam de ouvir fofoca, tam-bém fofocam. O coração controla o ouvido, como também os lábios. Todos os mentirosos serão punidos (Pv 19:5,Pv 19:9), e, quando eles comerem as próprias palavras, elas parecerão "pedrinhas de areia" (Pv 20:17). O in-ferno está à espera de quem "ama e pratica a mentira" (Ap 22:15).

  • A maledicência (Pv 18:8)
  • Em Levítico 19:16, Moisés adverte em relação a esse pecado. O "mal- dizente" é aquele que corre de pes-soa em pessoa contando coisas que deveríam permanecer em segredo, quer sejam verdades, quer não. Veja Pv 11:13.Pv 10:12 afirma: "O amor cobre todas as transgressões". Veja também 17:9; 1Pe 4:8 e Jc 5:20. Quando amamos os outros, tentamos ajudá-los em par-ticular e trazê-los de volta ao cami-nho certo (Mt 18:15-40). Pense em quantas pessoas o maledicente fere. As palavras podem ser tão mortais quanto as armas; em Pv 25:18, Salo-mão compara as palavras falsas com três armas diferentes: a maça (ala- barda), que esmaga se usada a pe-quena distância; a espada, que cor-ta; e a flecha, que perfura e pode ser atirada de longe. Afaste-se do male-dicente (20:19). Ele é um acendedor de fogo (26:
    20) e um destruidor de amizades (Pv 17:9).

  • A fala excessiva (Pv 12:13; Pv 18:6-20.Pv 10:19 adverte: "No muito falar não falta transgressão". A língua controlada é o mesmo que vida segura (Pv 13:3); a língua solta é o mesmo que penú-ria (14:23 — muitas pessoas falam, em vez de trabalhar) e insensatez (15:2). A pessoa de poucas palavras é sábia (Pv 17:27-20). Infelizmente, às vezes, há muito "palavrório" mesmo na casa de Deus.Ec 5:1-21 dá alguns bons conselhos a respeito disso.

  • A fala precipitada (Pv 18:13,Pv 18:17)
  • Jc 1:19 ordena: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar". Com muita freqüência, somos tardios para escutar — nunca ouvimos realmente o assunto intei-ro com paciência — e prontos no falar, e isso nos traz problemas. É sábio "modera[r] os lábios" até ter realmente alguma coisa para dizer (Pv 10:19). A pessoa devota pensa na resposta, mas o insensato abre a boca e espalha tolices (15:28). Poti- far não quis escutar a versão de José e, por isso, cometeu um grande cri-me. Jesus e os apóstolos não pude-ram contar a história deles inteira; os inimigos deles deram o veredicto antes que houvesse provas das acu-sações. Deus quer que pesquisemos cada assunto com cuidado (25:
    2) para, depois, julgar de forma jus-ta. Pv 18:17 adverte-nos de não concordarmos com o primei-ro "pleito" que ouvimos, mas que procuremos entender os dois lados da questão. Mesmo em situações que envolvem cristãos dedicados, há dois lados da história. Isso não acontece necessariamente porque a pessoa mentiu, mas apenas porque não há duas pessoas que ouçam e vejam o mesmo caso da mesma maneira. Davi apressou-se em tirar conclusões a respeito do inocen-te Mefibosete, porque não ouviu o outro lado da história (2Sm 16:1-10; 2Sm 19:24-10). Todos nós precisamos orar: "Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141:3.

  • A lisonja (Pv 26:28)
  • Sem dúvida, a lisonja é uma forma de mentira, mas ela é tão perigosa que merece uma atenção especial. Pv 26:28 adverte: "A boca lisonjeira é causa de ruína"; e 29:5 compara a lisonja com armar uma rede perigosa diante dos pés de um homem inocente. Para ter uma ra-diografia da boca lisonjeira, leiaSl 5:9. A lisonja é um elogio falso feito por alguém que tem moti-vos egoístas. "Lisonja" e "alvoroçar" pertencem à mesma família de pala-vras, e você percebe o lisonjeador, pois ele se alvoroça em volta da sua vítima, tentando impressioná-la. Sa-tanás usou um tipo de lisonja para tentar Eva: "Como Deus, sereis" (Gn 3:5). A mulher vil usa a lisonja para tentar o jovem (Pv 5:3; Pv 7:5,Pv 7:21). "O rico tem muitos amigos", principalmen-te porque eles querem adulá-lo e conseguir alguma coisa dele (Pv 14:20; Pv 19:4-20). Somos advertidos de não nos metermos com quem adula (Pv 20:19). É triste constatar que muitas vezes o justo lisonjeia o perverso a fim de conseguir vantagens (25:26), e isso contamina a família, a igreja e a nação como uma nascente en-venenada. A repreensão honesta é melhor que a lisonja (28:23). Pro-vérbios 27:6 afirma: "Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia [como o de Judas] são enganosos".

    E claro que há um lugar para o louvor honesto na vida cristã; veja I Tessalonicenses 5:12-13. O lou-vor honesto é como um forno (Pv 27:21); ele traz à tona o ouro puro ou a impureza. Alguns cristãos são tão carnais que não podem ser lou-vados, pois o elogio sobe à cabeça. Pior ainda, eles não ficam para ver a outra pessoa ser louvada. Quando os judeus louvavam Davi por suas vitó-rias, esse louvor deixava-o humilde, porém trazia a inveja e o orgulho ao coração de Saul (1Sm 18:0,Pv 12:18)

    Há raiva justa (Ef 4:26); contudo, com muita freqüência, a raiva pe-caminosa leva à discussão e ao destempero. Veja Pv 29:22. A pes-soa raivosa põe lenha na foguei-ra apenas para piorar as coisas (Pv 26:21), e as palavras raivosas são a lenha. A melhor forma de aca-bar com uma discussão é com pa-lavras brandas (15:1-2); essa é a melhor maneira de "esmaga[rj os-sos" (Pv 25:15). Ser capaz de contro-lar o temperamento de alguém é o mesmo que comandar um exér-cito ou um império (Pv 16:32). Veja também Pv 14:17,Pv 14:29 e 17:14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    12.4 Virtuosa. Heb havil, cujo sentido básico é de força; é força moral, integridade e qualidade. É a ligação da ternura e da bondade, a atos dinâmicos e úteis que a expressam, como se nota especialmente na descrição da mulher virtuosa em 31:10-31. É fazer o bem (31.12); é trabalhar de bom grado (31.13); é socorro aos aflitos (31.20), é a prática da sabedoria (31:26-27), e seu segredo é o temor do Senhor, 31.30.

    12.6 Livra homens. Conforme Pv 31:8.

    12.9 Vanglorioso. Heb mitkabbed, lit. "dando muita honra a si mesmo". Nosso louvor deve vir de Deus, não dos homens, e muito menos de nós mesmos (Jo 5:44; Rm 2:29; Pv 12:15). Nossa glória está em conhecer a Deus, e não nos farrapos das qualidades humanas (Jr 9:23-24).

    12.10 Animais. A vida do justo reflete a sua fé em todos os setores.

    12.12 O justo se contenta com aquilo que Deus lhe concede, enquanto o perverso, descontente, cobiça aquilo que é dos outros (conforme 30.8, 9).
    12.14 Retribuído. Conforme 2Co 9:6 e Gl 6:7, Gl 6:8.

    12.17 Fraude. Heb mirmâh, "engano", "desilusão", "logro". É a obra do embusteiro. O sentido básico da raiz desta palavra, ramâh, é "lançar" e com a forma intensiva produzida pelo prefixo mi, é "dar um golpe forte em alguém". É a traição e a hipocrisia que se descrevem em 26.26 com a palavra mashaôn, "engano", que é, "deixar um penhor (a falsidade) no lugar de um objeto desejado (a verdade)".

    12.18 Tagarelice. Heb bôteh, "falador de erros e de falsidade". É o conversar sem pensar, a conversa fiada. Esta palavra heb só ocorre aqui em toda a Bíblia, mas no Novo Testamento há uma palavra grega tirada da mesma raiz battalogein, que em Mt 6:7 se traduz por "usar de vãs repetições", que é uma boa definição de tagarelice. É a falta de controle da língua, conforme a descrição dada em Jc 3:5-59.

    12.21 Nenhum agravo. Nada acontece ao justo sem o conhecimento de Deus e sem que

    Ele o permita (Sl 34:22; Sl 91:10).

    12.23 Oculta... proclama. O sábio é humilde, não se gaba dos seus conhecimentos; o néscio, porém, justamente no ato de querer se mostrar, logo faz todos saberem da sua ignorância.

    12.28 Não há morte. Esta é uma das poucas afirmações no Antigo Testamento, sobre a imortalidade. O caminho do justo espelha a sua vida espiritual em boas obras, e aflui para a vida eterna, de maneira que não há, para ele, morte espiritual.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 25
    12.1. disciplinai é a instrução (müsâr) de

    1.2 com a conotação de correção (3.11). Provérbios está em dia com a ênfase na sabedoria de aceitar correção (v. 15; 9.8; 19.25; 6.23;
    13,18) e na tolice dos que não aceitam orientação de ninguém (1.7).
    v. 2. favor, uma palavra muito rica, que inclui tanto o benefício do favorecido (aceitação, como Is 58:5; Is 49:8) quanto o prazer de quem demonstra o favor (11.1; 12.22).

    v. 3. Continuação e raízes: uma consideração fundamental da poesia e da sabedoria hebraicas (Pv 12:7,Pv 12:12; Sl 1:3; Sl 15:5; Sl 21:7; Jr 17:7,Jr 17:8). A figura tem continuação no NT (Ef 3:17).

    v. 4. A mulher exemplar (louvada em detalhes em 31:10-31) é aqui elogiada pela dignidade e crédito que acrescenta a seu marido em contraste com a de comportamento vergonhoso que causa erosão constante da posição dele. exemplar (“virtuosa”, ARA; hayil, heb.) é uma palavra muito ampla, traduzida de diversas maneiras por “forte” (BJ), “valente”, “rica”, “grande”, “capaz”. Rt 3:11 ilustra o significado aqui.

    v. 5. planos (conforme 16.3; 20.18); conselho é a “orientação” Dt 1:5, de forma que ambas as palavras são neutras (v. 6.18). Homens retos ou ímpios usam ou abusam — respectivamente — dessas capacidades que lhes foram dadas quando foram feitos à imagem de Deus (v. Jr 29:11; 37:12 e v.comentário Dt 8:14).

    v. 6. Como 11.9. O sentido pode ser ou que os justos intervêm e livram homens que foram caluniados, ou que a justiça é a melhor defesa contra a calúnia.

    v. 7. V.comentário do v. 3; a casa dos justos reflete a idéia presente na cultura hebréia e em outras culturas antigas da continuação da existência de um homem por meio de sua posteridade (v. 2Sm 7:25-10).

    v. 8. V. 13.15. A sabedoria é o “viver com sensatez” Dt 1:3 (v.comentário). Provérbios ou afirma uma regra geral, ou diz como as coisas devem acontecer na sociedade. Primeiro Samuel 18.5,14-16 (em que a NVI traz “tinha êxito” no texto e na nota de rodapé “era muito sábio”) mostra como podem ser confusas as coisas. O v. 9 traz uma ilustração interessante. As pessoas enxergam por entre as ambições vazias.

    v. 10. Temos aqui um exemplo notável do paradoxo hedonista observado em 3.2; os ímpios, na sua determinação egoísta, são cruéis com os animais que lhes servem. O justo cuida bem (“sabe, entende”, como em 3,6) dos seus rebanhos, e a sua consideração salutar até pelos animais vai lhe dar a recompensa de um serviço melhor.

    v. 11. V. 28.19. Um lembrete de que o mundo precisa ser usado da maneira correta. Quem trabalha a sua terra segue a ordem divina de Gn 2:15, confirmada após a Queda (Gn 3:23). O verbo (jãbad) é a palavra comum para “servir”, e teríamos muitos benefícios em reavivar o conceito de “servir a terra” na nossa época de corrida atrás de fantasias.

    v. 12. O texto original corrompido pode levar a traduções muito diversas. A RSV aceita uma emenda (“a torre forte dos ímpios cai na ruína”) para tornar o dístico equilibrado. A NVI tenta fazer sentido do TM.
    v. 13,14. O texto apresenta mais dois ditados acerca de um dos temas prediletos de Provérbios (10.11,20,21,31 etc.) e outro exemplo da inevitabilidade entre ação e resultado, se enreda [...] fruto-. contrasta a maquinação perversa em que “o tiro sai pela culatra” com o fluxo da ação em concordância com a natureza. Planejar o mal não dá certo; o bem segue o seu curso em direção à satisfação.

    v. 15. o sábio ouve-, quase poderia ser um subtítulo de Provérbios. Em contraste com isso, o isolamento do insensato é deplorável. O que parece-lhe justo lhe impede de ver a verdade, mas não a muda (16.25).

    v. 16. o homem prudente-, heb. ‘ãrúm, ocorre aqui e no v. 23. Ele tem a “prudência” Dt 1:4 (v.comentário) e assim age para o seu próprio benefício, ignora-, a mesma palavra hebraica traduzida por “ocultar” (v. 23); não tem nuanças de arrogância.

    v. 17-19. A fala honesta e a falsa são contrastadas em termos de significado social no tribunal (v. 17) e de perseverança (v. 19), como são contrastadas também palavras duras e sábias em termos de e feitos pessoais (v. 18).

    O v. 17 não é uma tautologia — em geral se pode confiar em uma testemunha fiel para apresentar evidências honestas, ferem como espada [...] cura\ descrições muito vívidas da ruína ou da cura que as palavras podem produzir.

    v. 20. Propósitos completamente diferentes refletem o engano interior e a (surpreendente) alegria contrastante tanto como motivações quanto como resultados. A paz é a tradução do termo hebraico sãlôm, também traduzido por “completude”. A NTLH capta o sentido quando traz “trabalham para o bem dos outros”.

    v. 21. Conforme Sl 91:10, em que a inferência é que o Senhor protege os justos. Assim, aqui as duas partes falam de resultados, e não só de “acontecimentos”. Os filisteus pagãos sabiam a diferença entre má sorte e juízo (1Sm 6:9 — v.comentário) são desenvolvidos aqui. Não há somente uma diferença de posses e riquezas (10.4), mas de posição. O trabalho escravo (ou trabalho forçado; heb. mas) foi uma infeliz adoção em Israel realizada pelo próprio Salomão (lRs 5.13).

    v. 25. Uma das observações de bom senso de Provérbios acerca da fonte da disposição e do comportamento (v. 18.14). uma palavra bondosa', apropriada, encorajadora, justa, assim como os conselheiros de Salomão recomendaram ao obstinado Roboão (lRs 12.7).

    v. 26,27. O texto hebraico é de difícil tradução em ambos os versículos.
    v. 26. é cauteloso em suas amizades: algumas versões (RSV e NEB) seguem uma emenda textual. A NVI, como as versões tradicionais em português e a NTLH, tenta fazer sentido do TM que traz “espionar” (como em Jz 1:23), que poderia significar “olhar por”, “procurar”, e gera um dístico simétrico, v. 27. não aproveita a sua caça (“não assará a sua caça”, ARA): a NVI tenta associar o TM a duas raízes possíveis (a NVI escolhe uma raiz traduzida por “chamuscado” em Ez 3:27). A RSV segue a LXX: “não vai pegar caça alguma”. O sentido geral permanece — mais um desenvolvimento do tema do preguiçoso e do diligente (conforme v. 24) — a satisfação exige esforço de algum tipo.

    v. 28. A primeira metade está clara. No caminho da justiça (v.comentário Dt 2:20) está a vida\ isso nos leva a esperar a antítese da NTLH: “mas a falta de juízo é a estrada para a morte”. O texto hebraico é obscuro, e assim a NVI traz essa é a vereda que nos preserva da morte.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 16

    II. Miscelânea dos Provérbios de Salomão. 10:1 - 22:16

    É ponto de vista nosso que nos Provérbios a inspirada Palavra de Deus foi dada em uma forma literária especial. Tal como Davi usou o veículo da poesia, assim Salomão usou o veículo da literatura da Sabedoria, que ensina principalmente por meio de contrastes. Na primeira e principal parte (I) o contraste é mantido através de longas passagens – como, por exemplo, no contraste da mulher má com a sabedoria. Na seção fio contraste foi expresso em pequenas unidades constituídas de um só versículo. A grande maioria dos versículos desta seção tem um "mas" no meio do versículo.

    A exposição se torna mais difícil por causa da natureza isolada desses provérbios. Não há um contexto imediato para nos orientar. Alguns comentaristas concluíram que os provérbios não seguem um plano, mas são uma coleção heterogênea (Greenstone). Toy os chama de "aforismos destacados". Delitzsch declara que há um agrupamento de idéias, não dentro de um plano compreensivo, mas um "desdobramento progressivo" que "brota continuamente". Há nesta seção uma espécie de unidade, mas vem mais da linguagem e do assunto que do arranjo. Anuncia-se um provérbio, depois o mesmo é repetido em outro lugar com variações que desenvolvem o significado.

    O primeiro exemplo pode fazer um contraste entre as partes a e b; o segundo, entre a e c. Até mesmo um terceiro pode ocorrer, comparando a com d. Reunindo todos os três exemplos, temos uma definição mais completa do pensamento expresso em a. Seria mais fácil se esses pensamentos estivessem agrupados. Os antigos evidentemente achavam mais interessante ter esses pensamentos separados e um tanto ocultos.

    Como já vimos, também há um certa unidade no vocabulário moral que foi usado. Assim, muitos provérbios se relacionam com os justos, os sábios, os retos versus os cruéis, os tolos, os perversos. Estudo adequado de um versículo pode envolver estudo da concordância de todo o livro – mas, dizendo melhor, não um simples estudo da concordância mecânica, mas antes uma meditação séria sobre toda a maneira de pensar do autor. Pois através da repetição, contrastes, vocabulário diferente e variadas considerações do tema, Deus, através deste autor, ensina-nos que a justiça exalta qualquer um, masque o pecado é sempre um opróbrio. Devemos insistir novamente que este não é um Almanaque de ditados substanciais, cheios de senso comum sobre os problemas da vida; é uma coleção divina de máximas que ensinam o caminho da santidade.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 12 do versículo 1 até o 28
    c) Contrastes na conduta (Pv 12:1-20.

    >Pv 12:5

    Três contrastes entre o justo e o ímpio se seguem, no tocante às suas intenções (5), às suas palavras (6), e ao seu destino final (7; cfr. Mt 7:26). O vers. 8 contrasta a comenda outorgada aos homens que possuem alguma sabedoria com o estado do indivíduo de mente distorcida, que nenhuma sabedoria possui. O vers. 9 significa ou: "É melhor ser de humilde escalão social mas ter o suficiente para manter um servo, do que ter-se em alta estima e passar fome"; ou então, seguindo a Septuaginta, mediante uma pequena alteração nos pontos vocálicos: "É melhor ser humilde e ser o próprio servo", isto é, trabalhar por conta própria.

    >Pv 12:10

    O vers. 10 mostra que o contraste entre um homem justo e outro ímpio se estende a seu tratamento dado aos animais. O vers. 11 põe em evidência o lavrador industrioso que lavra seu próprio terreno, em oposição ao homem que desperdiça seu tempo em atividades inúteis. (Em lugar de os ociosos ler "coisas inúteis"). O vers. 12 é difícil; o hebraico tem apenas "O perverso tem desejado a rede do iníquo, mas a raiz do justo produz". É mais fácil, ainda que não necessariamente mais correto, ler conforme a Septuaginta: "Os desejos dos iníquos são maus, mas as raízes dos justos são firmes".

    >Pv 12:13

    Dois provérbios sobre recompensas e punições vêm em seguida. O iníquo fica preso na armadilha de suas próprias palavras perversas, enquanto que o justo ainda que tenha caído em dificuldade, é capaz de escapar (13); e os homens serão recompensados de conformidade com suas palavras e suas ações (14; cfr. Mt 12:36; 2Co 5:10). Esses são seguidos por dois provérbios a respeito do tolo (em heb., ’ ewil): sua presunção é contrastada com a disposição de deixar-se ensinar do sábio (15); e a maneira pela qual a ira do tolo explode, logo que se sente ofendido, é contrastada pelo autocontrole do sábio, em face de um insulto (16).

    >Pv 12:17

    Os vers. 17-19 representam três contrastes quanto à maneira de falar: a testemunha veraz que diz o que é correto (essa a significação da frase manifesta a justiça), e a evidência mentirosa; e o indivíduo de língua afiada que fere com suas palavras (cfr. Sl 106:33), e a conversação ajudadora e curadora do indivíduo verdadeiramente sábio; a permanência das palavras verdadeiras e a transitoriedade de uma mentira.

    >Pv 12:20

    O provérbio seguinte leva mais adiante esses dois pensamentos. O ímpio não somente profere mentiras; sua própria mente é enganosa, o que forma contraste com a alegria e a paz daqueles que oferecem sábia orientação (20). O vers. 21 volta a falar sobre o destino dos justos e dos ímpios.

    >Pv 12:22

    Mais dois provérbios tratam de contrastes na linguagem: entre o trato mentiroso e o verdadeiro (22), e entre o ocultar modesto da erudição e a exposição aberta da insensatez (23). O provérbio seguinte (24) contrasta o resultado do trabalho de obreiros esforçados e o dos preguiçosos: uns são investidos de cargos de responsabilidade, mas os outros acabam apanhando chicotadas num grupo de trabalhadores escravos. Segue-se uma deliciosa palavra sobre a simpatia.

    >Pv 12:26

    O sentido do vers. 26, conforme é óbvio, é que os homens bons são uma ajuda, enquanto que os homens maus são obstáculos aos outros, na vereda da vida, mas o hebraico da primeira metade é obscuro. No provérbio seguinte retornamos ao indolente (27). Vemo-lo, depois de ter-se encorajado suficientemente para apanhar um animal na caça, agora dominado pela preguiça para cozinhá-lo. Mas outros ligam a palavra traduzida como assará com uma raiz árabe usada como termo que denota caça, no qual caso o provérbio diria que o indolente é por demais preguiçoso para caçar seu próprio alimento. Em contraste com isso, "o bem precioso do homem é ser diligente" (tradução essa de uma sentença difícil); ou seja, os indivíduos industriosos é que prosperam. O versículo final deste capítulo é outra recomendação à vida de retidão como vereda para a vida. Novamente o hebraico é difícil, e as versões geralmente entendem uma antítese entre a vereda da justiça e o caminho que conduz à morte.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Justos

    masc. pl. de justo

    jus·to
    (latim justus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Conforme ao direito.

    2. Conforme à razão.

    3. Imparcial, recto.INJUSTO, PARCIAL

    4. Razoável, sensato.

    5. Exacto.

    6. Ajustado.

    7. Adequado.

    8. Que ajusta ou assenta bem.

    9. Apertado.LARGO

    nome masculino

    10. Pessoa que procede com justiça.

    11. Bem-aventurado.

    12. Aquele que não é grande pecador.

    13. O que é conforme com a justiça.


    à justa
    Exactamente; nem de mais nem de menos.

    ao justo
    Ao certo.

    bater o justo
    Dizer a verdade.

    pagar o justo pelo pecador
    Recair um castigo ou uma consequência sobre quem não tem culpa ou sobre um grupo onde há inocentes e culpados.


    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Permanecer

    verbo predicativo e intransitivo Seguir existindo; manter-se ou conservar-se; continuar: algumas plantas murcharam, mas outras permaneceram; ventava, mas as árvores permaneciam intactas.
    verbo transitivo indireto Persistir com veemência; insistir: permaneceu acreditando no veredito.
    Continuar durante um tempo num mesmo lugar: permaneceu em Portugal durante vários anos.
    Etimologia (origem da palavra permanecer). Do latim permanescere.

    Permanecer Ficar (Sl 19:9; Jo 15:7).

    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 12: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os ímpios serão transtornados e não subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá.
    Provérbios 12: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2015
    hâphak
    הָפַךְ
    virar, subverter, revolver
    (which turned every way)
    Verbo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6662
    tsaddîyq
    צַדִּיק
    justo, lícito, correto
    (righteous)
    Adjetivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הָפַךְ


    (H2015)
    hâphak (haw-fak')

    02015 הפך haphak

    uma raiz primitiva; DITAT - 512; v

    1. virar, subverter, revolver
      1. (Qal)
        1. revolver, subverter
        2. virar, voltar, virar para baixo
        3. mudar, transformar
      2. (Nifal)
        1. virar-se, voltar
        2. mudar alguém
        3. ser perverso
        4. ser virado, ser virado, ser mudado, ser voltado contra
        5. ser revertido
        6. ser revolvido, ser derrubado
        7. estar virado
      3. (Hitpael)
        1. transformar-se
        2. virar-se para uma e outra direção, virar para qualquer direção
      4. (Hofal) tornar-se contra

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    צַדִּיק


    (H6662)
    tsaddîyq (tsad-deek')

    06662 צדיק tsaddiyq

    procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

    1. justo, lícito, correto
      1. justo, correto (no governo)
      2. justo, reto (na causa de alguém)
      3. justo, correto (na conduta e no caráter)
      4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
      5. certo, correto, lícito, legítimo

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)