Enciclopédia de Provérbios 19:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 19: 28

Versão Versículo
ARA A testemunha de Belial escarnece da justiça, e a boca dos perversos devora a iniquidade.
ARC A testemunha de Belial escarnece do juízo, e a boca dos ímpios engole a iniquidade.
TB A testemunha vil zomba da justiça,
HSB עֵ֣ד בְּ֭לִיַּעַל יָלִ֣יץ מִשְׁפָּ֑ט וּפִ֥י רְ֝שָׁעִ֗ים יְבַלַּע־ אָֽוֶן׃
BKJ Uma testemunha ímpia escarnece do juízo, e a boca do perverso devora a iniquidade.
LTT A testemunha ímpia ‹de Belial› escarnece do juízo, e a boca dos ímpios sofregamente- engole a iniquidade.
BJ2 Uma testemunha indigna zomba do direito; a boca dos ímpios devora o crime.
VULG Testis iniquus deridet judicium, et os impiorum devorat iniquitatem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 19:28

I Reis 21:10 E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra.
I Reis 21:13 Então, vieram dois homens, filhos de Belial, e puseram-se defronte dele; e os homens, filhos de Belial, testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram com pedras, e morreu.
Jó 15:16 Quanto mais abominável e corrupto é o homem, que bebe a iniquidade como a água?
Jó 20:12 Ainda que o mal lhe seja doce na boca, e ele o esconda debaixo da sua língua,
Jó 34:7 Que homem há como Jó, que bebe a zombaria como água?
Salmos 10:5 Os seus caminhos são sempre atormentadores; os teus juízos estão longe dele, em grande altura; trata com desprezo os seus adversários.
Salmos 10:11 Diz em seu coração: Deus esqueceu-se; cobriu o seu rosto e nunca verá isto.
Provérbios 15:14 O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia.
Isaías 28:14 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, homens escarnecedores que dominais este povo que está em Jerusalém.
Oséias 4:8 Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente.
Lucas 18:2 dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava homem algum.
Atos 6:11 Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
  • Parelhas sobre a Pobreza e a Riqueza (19:1-17)
  • No versículo 1, o pobre com a sua honestidade e simplicidade é contrastado com o tolo que é perverso de lábios. Alguns eruditos consideram este versículo uma adaptação de 28.6. Outros acham que a antítese do versículo 1 se desfaz se não con-siderarmos o tolo um tolo rico, como em 28.6. Não é bom que a pessoa fique sem conhecimento (2), especialmente o conhecimento de Deus. O homem que não tem orientação divina peca, ou erra o alvo (cf. Jz 20:16). No versículo 3, o pecador é orientado a colocar a culpa pelos seus erros no lugar certo — na sua estultícia ("in-sensatez", NVI). O seu coração se irará (lit. está "irado", "aborrecido") contra o SENHOR. "Ele acusa a Deus no seu coração" (LXX). A influência das riquezas e as desvantagens da pobreza são afirmadas novamente no versículo 4 (cf. Pv 14:20-18:23-24). O versículo 5 adverte contra o juramento falso (veja v. 9 e comentário de 4.5). Nos versículos 6:7, vemos que a riqueza traz favores e amizades, mas a pobreza re-sulta em ser esquecido por parentes e amigos oportunistas. Embora ele os persiga com palavras (de súplicas), eles não se importam.

    O valor da sabedoria é novamente ressaltado no versículo 8. Acerca do versículo 9 veja comentário do versículo 5. No versículo 10, a palavra traduzida por deleite seria melhor traduzida como "luxúria". Assim temos duas impropriedades notáveis: um tolo vivendo na luxúria e um servo exercendo poder político sobre príncipes. No versículo 11, somos lembrados de que a "discrição" (ARA; hb. sekel; veja comentário de Pv 13:15) gera controle da ira (cf. Pv 14:17-19) e um espírito perdoador (Mq 7:18-19). O versículo 12 desafia ao reconhecimento realista das disposições de humor de um rei.

    Um filho genioso pode arruinar a felicidade do seu pai (cf. Pv 10:1-17.21,25) e uma mulher resmungona pode destruir a paz de um lar (13). Em relação a isso, Toy cita um provérbio árabe: "Três coisas tornam uma casa intolerável: tak (a goteira no dia de chu-va), nak (a murmuração da mulher) e bak (insetos) ".38 No versículo 14, o sábio diz que as posses podem ser uma questão de herança, mas uma mulher prudente é presente de Deus (veja comentário de 12.4). A preguiça faz com que o homem esqueça os seus me-lhores interesses e isso resulta em fome (15; veja comentário de Pv 6:10). A obediência a Deus traz vida, mas o pecado resulta na morte espiritual (16; veja comentário de 15.10). No versículo 17, temos a certeza de que a bondade demonstrada ao pobre tem a sua recompensa (cf. Is 10:1-2; Am 2:6-7; 4:1-5). No entanto, não podemos fazer este versículo significar que as obras sejam expiação pelos pecados (cf. Ef 2:8-9).

  • A Importância do Ouvir (19:18-29)
  • No versículo 18, o sábio nos lembra que reter a disciplina da criança quando ela é pequena e apta a aprender é injusto para com ela. As palavras: para o matar não alçarás a tua alma são traduzidas assim (Berkeley) : "Não disponha o seu coração para destruí-la [a criança]". A idéia é que o pai exageradamente tolerante com sua brandura vai destruir o seu próprio filho. Em Provérbios, mimar uma criança é peca-do contra Deus e a sociedade, como também contra a própria descendência. No versículo 19, os estudiosos reconhecem um texto hebraico de difícil tradução e sujeito a diversas interpretações. É provável, no entanto, que seja um lembrete de que um homem com um temperamento incontrolável vai levá-lo a muitos problemas, e a pes-soa que quiser tirá-lo das dificuldades vai ter de fazê-lo novamente. O versículo 20 contém um apelo para o ouvir com responsabilidade. A expressão para que sejas sábio nos teus últimos dias pode ser traduzido também como: "para que seja sábio no restante dos seus dias" (Berkeley).

    A soberania de Deus é destacada no versículo 21 (veja comentário de Pv 16:1). Embora o texto hebraico seja especialmente difícil de traduzir no versículo 22, alguns estudiosos consideram a palavra desejo, ou intenção, a chave para a sua compreensão (cf. Mac 12:41-44; 2 Co 8.12). O pobre que gostaria de ajudar alguém com problemas é melhor do que o rico que tem a capacidade de dar ajuda, mas não tem o desejo de fazê-lo. "Um homem pobre mas justo é melhor do que um rico mentiroso" (LXX). Conhecer a Deus e viver para Ele é um caminho satisfatório (23) — uma verdade-chave em Provérbios (cf. 10:2-3; 14.27). No versículo 24, temos uma sátira acerca do preguiçoso. Greenstone diz o seguinte: "A ironia é voltada contra a pessoa preguiçosa que coloca a sua mão na vasilha para tirar algo para comer, mas a sua preguiça é maior que a fome e ela não consegue colocar a comida na boca"." Há uma referência aqui talvez ao comer o alimento que está numa vasilha comum (cf. Mac 14.20).

    O tolo aprende por meio do exemplo (25) ; o homem sábio aprende por meio da repre-ensão e da instrução. Acerca do significado dos termos escarnecedor e simples, veja comentários de Pv 1:4 e Pv 1:22. No versículo 26, um filho ingrato é descrito e se destaca a forma vergonhosa em que trata os seus pais idosos (cf. 28.7, 24). Cessa, filho meu, ouvindo a instrução, de te desviares das palavras do conhecimento (27) sugere que há tanto ensino bom como ensino mau. Poderia ser também uma advertência para que a pessoa não ouça a verdade e depois deixe de agir de acordo com o que ouviu, pois ao fazer isso somente aumentaria a sua culpa. No versículo 28, temos mais uma advertên-cia contra a distorção da verdade (cf. 16.27; veja comentário de Pv 14:5). As pessoas que se negam a dar atenção à instrução não escaparão do castigo merecido (29).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 19 versículo 28
    Pv 15:28.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
    *

    19:2

    Não é bom proceder sem refletir... precipitado. Ou seja, alguém que se precipita sem um planejamento apropriado. A sinceridade e a energia, por si mesmas, erram o alvo (Rm 10:2).

    * 19:3 Os pecadores trazem seu próprio infortúnio, mas culpam Deus por isso.

    * 19:4 Um fato comum da vida, dito sem qualquer julgamento moral (vs. 6,7; 18.23), embora a parcialidade pecaminosa seja óbvia (Tg 2:1-4).

    * 19:5 Ver o v. 9. Em uma sociedade bem ordenada, o perjúrio é um crime sério que é severamente punido (conforme Êx 20:16). A retribuição divina não está em foco aqui, mas antes, as exigências de uma ordem social normal.

    *

    19:6-7 Ver o v. 4 e nota.

    * 19:8

    ama a sua alma. Ou então, "ama a vida". A sabedoria promove relações que são essenciais para o bem viver.

    * 19:9 Ver o v. 5, e nota.

    * 19:10

    Ao insensato... a vida regalada. Um insensato não sabe lidar com a responsabilidade das riquezas. É possível que este versículo refira-se a um insensato em uma posição de autoridade administrativa, e não em uma posição de riqueza.

    ao escravo dominar os príncipes. Essa situação é imprópria, não somente porque os oprimidos tornam-se agora os novos opressores, mas porque é algo incongruente para aqueles que não estão social e intelectualmente preparados para governar a sociedade. Mas comparar 2Sm 7:8 quanto à exceção.

    * 19:11

    o torna longânimo. Ver 14.17,29; 16.32 e notas. A disciplina é uma das marcas do homem sábio. Uma auto-avaliação apropriada impede-o de ofender-se diante de cada pequeno insulto.

    * 19:13 Ver 10.1; 17.21.

    as contenções. Ou "amolações". Relacionamentos mais íntimos têm um potencial para uma maior destruição.

    um gotejar contínuo. Como um telhado com goteiras, que torna uma casa impossível de habitar quando chove (27.15).

    * 19:14 Este provérbio não deixa entendido que o Senhor, não esteja exercendo, em última análise, controle sobre a herança das riquezas. Antes, ele enfatiza que o resultado da escolha do indivíduo quanto à sua esposa não é tão fácil de predizer ou controlar. Um casamento feliz é, realmente, motivo para se agradecer a Deus.

    * 19:15 Ver 6.10,11; 10.4 e notas.

    *

    19.16

    o mandamento. Ver a nota em 3.1.

    esse morre. Ver 2.18, e nota.

    * 19:17 O Senhor recompensa àqueles que demonstram ter compaixão pelos pobres.

    * 19:18

    Castiga. Ver 3.11 e nota.

    esperança. Ou seja, razão para esperar um resultado desejado.

    não te excedas a ponto de matá-lo. Isto é, não contribuas para a sua morte prematura por falhar em discipliná-lo e corrigi-lo.

    * 19:21 Ver 16.1,9 e notas.

    *

    19:22

    misericórdia. Ou "lealdade".

    é preferível ao mentiroso. Um amigo leal, embora pobre, é melhor do que um amigo traiçoeiro.

    * 19:23

    O temor do SENHOR. Ver 1.7; 2.5 e notas. "O temor do Senhor", neste passo bíblico, provavelmente sirva de sinônimo da sabedoria da qual o Senhor é o sábio Autor (Tg 3:17).

    conduz à vida. Ver 3.18 e nota.

    ficará satisfeito. Ou então, "dormirá seguro", sob os cuidados do Senhor.

    * 19:24 Este provérbio é um comentário humorístico sobre o preguiçoso (6.6, nota). O quadro de uma pessoa preguiçosa demais para alimentar-se, reflete a situação de 6.10,11. Esse tal nem ao menos tem a vontade da autopreservação.

    * 19:25

    escarnecedor. Ver a nota em 9.7.

    o simples aprenderá a prudência. Ver 1.4 e nota. O zombador merece ser castigado, e a mente capaz de ser ensinada do simples observa as instruções recebidas e aprende, e assim é impedido de cair em insensatez semelhante.

    * 19:26

    O significado deste versículo é claro, especialmente quando visto contra o pano-de-fundo do propósito divino para os relacionamentos familiares (17.6; Êx 20:12).

    * 19:28

    de Belial. Ver a referência lateral; nota em 6.12.

    *

    19:29 Ver o v. 25; 10.13 14:3. Mesmo que o castigo não detenha os tais, é merecido.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
    19:1 A integridade é mais valiosa que a riqueza, mas a maioria das pessoas não atuam como se acreditassem. Temem tão não conseguir tudo o que querem, que estão dispostas a pagar qualquer preço com tal de incrementar sua riqueza: fazer armadilha nos impostos, roubar nas lojas ou aos empregadores, reter o dízimo, negando-se a dar. Mas quando conhecemos e amamos a Deus, damo-nos conta que um nível desço de vida, ou inclusive a pobreza, é um pequeno preço que terá que pagar pela integridade pessoal. Mostram suas ações que sacrifica sua integridade para incrementar sua riqueza? Que mudanças precisa fazer para corrigir suas prioridades?

    19:2 Freqüentemente vamos pressurosos através da vida, avalanzándonos de cabeça ao desconhecido. Muita gente se casa sem saber o que pode esperar de seu casal nem da vida matrimonial. Outros provam as relações sexuais ilícitas ou as drogas sem considerar as conseqüências. Alguns se jogam em trabalhos sem avaliar se tiverem a capacidade para realizá-los. Não corra para o desconhecido. Assegure-se de que compreende as coisas nas que se está colocando e aonde quer ir dar o primeiro passo. Se mesmo assim parece desconhecido, assegure-se de seguir a Deus.

    19:8 É bom amar-se a gente mesmo? Sim, quando está em jogo sua alma! Este provérbio não se refere à pessoa egoísta que ama e protege seus interesses mesquinhos e que fará algo para lhes servir. Em vez disso, respira aos que na verdade se preocupam deles mesmos ao ponto de procurar sabedoria.

    19:16 Os mandamentos que nos hão dito que devemos cumprir são os que se encontram na Palavra de Deus, tanto os Dez Mandamentos (Exodo
    20) como outros passagens de instrução. Obedecer o que Deus nos ensina na Bíblia é nos guardar. Desobedecer é nos destruir.

    19:17 Aqui Deus se identifica com o pobre ao igual a Jesus o faz em Mt 25:31-46. Como nosso Criador, Deus nos valora, sem importar se formos ricos ou pobres. Quando ajudamos aos pobres, mostramos honra tanto ao Criador como a sua criação. Deus aceita nossa ajuda como se a tivéssemos devotado diretamente ao.

    19:23 Aquele que confia em Deus "não será visitado de mal" devido a seus bons hábitos, estilo de vida e às vezes mediante a intervenção direta de Deus. Entretanto, o temor do Jeová não sempre nos protege do perigo desta vida. Seguem lhes acontecendo coisas más às pessoas que ama a Deus. Este versículo não é uma promessa universal, a não ser um princípio geral. Descreve o que aconteceria se neste mundo não tivesse pecado e o que acontecerá na terra nova quando os crentes fiéis estarão para sempre sob o amparo de Deus. (se desejar mais informação sobre este conceito, veja-a nota a 3.16, 17.)

    19:24 "Coloca sua mão no prato" se refere ao costume de comer de um mesmo prato que se passava de pessoa em pessoa e onde cada um estirava sua mão e tomava sua porção. Este provérbio diz que algumas pessoas são preguiçosas até para levar a comida à boca.

    19:25 Existe uma grande diferencia entre a pessoa que aprende da crítica e a que se nega a aceitar a correção. A forma de responder ante a crítica determina se tivermos crescido ou não em sabedoria. A próxima vez que alguém o critique, esmere-se por escutar atento tudo o que lhe diz. Você pode aprender algo.

    COMO TER EXITO Aos OLHOS DE DEUS

    Provérbios nota dois derivados importantes de uma vida sábia: o êxito e a boa reputação. Vários versículos também assinalam o que provoca o fracasso e a má reputação.

    Qualidades que promovem êxito e boa reputação:

    Justiça: 10.7; 12.3; 28.12

    Aborrecer a mentira: 13.5

    Encomendar todo o trabalho a Deus: 16.3

    Ser de poucas palavras. Ser equânime: 17.27, 28

    Amar a sabedoria e o entendimento: 19.8

    Humildade e temor de Deus: 22.4

    Disposição para confessar o pecado e apartar-se dele: 28.13

    Qualidades que impedem êxito e originam má reputação:

    Maldade: 10.7; 12.3; 28.12

    Busca de glória para a gente mesmo: 25.27

    Ódio: 26:24-26

    Elogiar-se a gente mesmo: 27.2

    Encobrir pecados 28:13

    Outros versículos que falam sobre a reputação são: 11.10, 16; 14.3; 19.10; 22.1; 23.17, 18; 24.13, 14


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
    6. Várias Observações sobre Continua-Life (19: 1-29)

    1 Melhor é o pobre que anda na sua integridade

    Do que aquele que é perverso de lábios e tolo.

    2 Além disso, que a alma esteja sem o conhecimento não é bom;

    E que se apressa com seus pés erra.

    3 A estultícia do homem subverteth seu caminho;

    E seu coração se irrita contra o Senhor.

    4 As riquezas granjeiam muitos amigos;

    Mas o pobre é separado de sua amiga.

    5 A testemunha falsa não ficará impune;

    E aquele que profere mentiras não escapará.

    6 Muitos procurarão o favor do liberal;

    E cada um é amigo daquele que dá presentes.

    7 Todos os irmãos do pobre o aborrecem;

    Quanto mais fazer seus amigos ir longe dele!

    Ele persegue -os com palavras, mas eles sumiram.

    8 Aquele que adquire sabedoria ama a sua própria alma;

    Aquele que guarda o entendimento prosperará.

    9 A testemunha falsa não ficará impune;

    E que profere mentiras perecerá.

    10 estar delicado não é bem para o tolo;

    Muito menos ao servo dominar os príncipes.

    11 A discrição do homem faz dele lento para a cólera;

    E é a sua glória para passar sobre a transgressão.

    12 A ira do rei é como o bramido de um leão;

    Mas seu favor é como o orvalho sobre a grama.

    13 O filho insensato é a calamidade do pai;

    E as rixas da mulher são uma goteira contínua.

    14 Casa e riquezas são herdadas dos pais;

    Mas a esposa prudente vem do Senhor.

    15 preguiça faz cair em profundo sono;

    E o ocioso padecerá fome.

    16 Quem guarda o mandamento guarda a sua alma;

    Mas aquele que é o caso dos seus caminhos morrerá.

    17 Aquele que se compadece do pobre empresta ao Senhor,

    E a sua boa ação ele vai pagar-lhe novamente.

    18 Corrige a teu filho enquanto há esperança;

    E não o teu coração em sua destruição.

    19 Um homem de grande ira tem de suportar a pena;

    Pois se tu entregar -lhe , tu deves fazê-lo mais uma vez.

    20 conselhos Medo, e recebe a correção,

    Que tu podes ser sábio nos teus últimos dias.

    21 Há muitos dispositivos no coração do homem;

    Mas o conselho do Senhor, esse prevalecerá.

    22 O que faz nascer um homem desejável é a sua benignidade;

    E um homem pobre é melhor do que um mentiroso.

    23 O temor do Senhor encaminha para a vida;

    E ele que o tem ficará satisfeito;

    Ele não deve ser visitada com o mal.

    24 O preguiçoso burieth a mão no prato,

    E nem ao menos quer levá-la de novo à boca.

    25 Smite o escarnecedor, eo simples aprenderá a prudência;

    E repreende ao que tem entendimento, e ele vai entender o conhecimento.

    26 Aquele que pratica a violência de seu pai, e chaseth fugir a sua mãe,

    É um filho que envergonha e desonra.

    27 Cessa, filho meu, de ouvir a instrução

    Apenas desviarás das palavras do conhecimento.

    28 Um deles zomba testemunha inútil para a justiça;

    E a boca da iniqüidade devora ímpios.

    29 A condenação está preparada para os escarnecedores,

    E os açoites para as costas dos tolos.

    Declarações que começam, melhor ... do que , como o versículo 1 , deve ser visto como juízos morais que foram feitas pelo homem sábio de e contra o seu fundo israelita. Para fazer essas comparações é preciso ter um quadro de referência; e o homem sábio sempre fala com um senso de retidão moral e espiritual, pois ele olha para as coisas do ponto de vista de Deus. Na perspectiva do mundo, o pobre homem honesto não é melhor do que nada; na verdade, outra coisa é melhor do que a sua condição. Mas, na perspectiva de longo alcance de Deus e da verdadeira sabedoria, a integridade da vida é sempre o melhor. Pode não ser "uma proposição pagando" agora, em termos materiais, mas faz possível o sentido de direito, a liberdade da culpa, e a paz de alma queaquele que é perverso de lábios nunca pode saber. Estas recompensas são do tipo que durar, o único tipo que não pode ser tirado de nós.

    Duas palavras do versículo 2 necessidade de ser esclarecido, a fim de tirar o máximo significado. Alma é o hebraico nephesh , que também pode significar "pessoa, a vida, sendo, auto, o desejo, o apetite, emoção e paixão." No contexto do primeiro semestre deste versículo isso provavelmente significa "desejo" ou mesmo "entusiasmo". A segunda palavra, peca , é o hebraico chata' cuja base significado é "perder um gol ou um caminho", assim, a dar errado ou pecado . Então, podemos traduzir: ". Entusiasmo sem o conhecimento não é bom, pois aquele que age rapidamente vai cometer um erro" How verdade que "pressa deixa resíduos", ou como o holandês é relatado para ter dito: "O HURRIER eu vou, o behinder eu recebo! "Qualquer coisa que vale a pena fazer em tudo vale a pena tomar o tempo suficiente para planejar com cuidado e, em seguida, para realizá-lo com o melhor de nossas habilidades.

    O tema de "amigos de todas as horas" se repete em várias maneiras nos versículos 4 , 6 e 7 . Este tema tem sido discutido brevemente em conexão com Pv 14:20 . O homem liberal (v. Pv 19:6) é "o homem generoso" (RSV); ele também pode ser traduzida como "o príncipe" (KJV), mas a referência para os presentes na segunda metade do versículo faz "o homem generoso" mais provável. O retrato vívido no versículo 7 de triste perda do homem pobre de amigos por causa de sua pobreza é uma descrição intemporal do egoísmo básico no homem, que persiste em desfilar como amizade, mas que é mostrado para o que é quando a verdadeira amizade é necessária . Aquele que é capaz de comprar amigos ricamente merece o tipo de amigos que ele recebe.

    Os versículos 5:9 são quase idênticos. Falsas testemunhas são também referidos em Pv 6:19 ; Pv 14:5 .

    O ditado no versículo 10 parece refletir um sentimento de uma aptidão ou ordem das coisas divinamente ordenado. É verdade que estar delicado (melhor, "luxo") parece fora de lugar nas mãos de um tolo , aquele que é grosseiro, mal-educado, e pela disposição ou mentalidade pouco equipado para apreciar e usar corretamente as coisas boas de vida. A imagem de um porco em um palácio não perca o significado muito longe. A aptidão de um servo dominar os príncipes pode argumentou ele desde que a história tem conhecido dos funcionários que subiram ao grande poder (José e Daniel, por exemplo). No entanto, uma vez que subiu ao poder eles eram servos não mais. Talvez o homem sábio tem em mente o servo que será sempre um servo, porque ele não pode ou não melhorar o seu lote. Para tal a dominar os príncipes de fato seria inconveniente, se não ridículo.

    Discrição (v. Pv 19:11) é o hebraico sekel ", bom senso, prudência, discernimento, compreensão." Quem poderia argumentar contra a afirmação do homem sábio que "é bom senso em um homem para ser lento para a cólera" (Confraria)? O que é necessário é o poder fazer jus a tal "bom senso" e para passar sobre uma transgressão , "a ignorar uma ofensa" (Confraria). Tal poder, como a sabedoria, é um dom divino, dado apenas para aqueles cujas vidas estão comprometidos com a fonte dele. Aqueles que se experimentaram o amor perdoador de Deus não vai, então, ser motivado a perdoar os outros só porque promove a paz eo bem-estar pessoal, mas porque "o amor de Deus constrange" (2Co 5:14 ; ver também Matt . 5: 38-48 ).

    Não é difícil para obter a imagem descrita no versículo 12 : a ira do rei é como o bramido do leão . Se o homem sábio é o que implica que a expressão de ira é alto, ou real em espécie (uma vez que o leão é o "rei dos animais"), ou aterrorizante e que ninguém se atreve a atravessá-la, não é certo. Talvez o último é mais preciso, uma vez que ruge é o hebraico Naã , "a rosnar, gemido," como um leão faz enquanto devorando sua presa. Mais impressionante é a descrição de aceitação do rei ou boa vontade de ser como o orvalho sobre a grama. A idéia de orvalho sendo uma grande bênção e, portanto, uma imagem de grande favor é comum no Antigo Testamento por causa do que orvalho significa em um clima seco como é encontrado na Palestina (ver Gn 27:28 ; Dt 32:2. ; 29:19 ). A graça de Deus é comparada com a grande bênção de orvalho (Dn 14:5 .

    O versículo 14 está em claro contraste ao versículo 13 , especialmente no segundo semestre (ver também Pv 18:22 e Pv 31:10 ).

    Na ênfase do versículo 15 , os perigos e conseqüências tristes de preguiça, ver também Pv 6:9 ; Pv 20:4 ; Ec 10:18 .

    No versículo 17 , temos a afirmação positiva da preocupação israelita para os pobres em contraste com a expressão negativa dessa preocupação em Pv 14:31 . A frase, empresta ao Senhor , lembra-nos as palavras de Jesus em Mt 25:31 , "o fizestes a mim." A motivação de recompensa não significa, porém, dominar Jesus descrição do último dia como acontece em versículo 17 . O reembolso por Deus para a caridade mostrado para os pobres não é explicitado aqui, embora seja provavelmente a bênção de prosperidade e longa vida, o que é típico dos provérbios da sabedoria. É pouco provável que o homem sábio viu qualquer tipo de expiação mérito em atos de bondade para com os pobres como fez Siraque: "Como a água vai saciar um fogo ardente, tão caridade vai expiar o pecado" (Sabedoria de Siraque 03:30 , American trad.).

    O sábio fala no versículo 18 da necessidade dos pais de estar alerta sempre às necessidades de seus filhos, especialmente sua necessidade de disciplina. Ele parece estar expressando a confiança de que raramente é uma criança fora do alcance da disciplina adequada: enquanto há esperança é, literalmente, ". pois não há esperança" Isto é ainda visto na frase, não te coração em sua destruição , o que provavelmente significa, como Jones sugere, "não tome a sua própria destruição como inevitável." É bem possível que muitos pais têm muito rapidamente decidiu que seus filhos rebeldes foram além do ponto de ajuda, quando na realidade não é assim. Mas, ao decidir que os seus filhos estão além da ajuda, os pais podem colocar a criança para além da redenção, pois quem vai amar e orar por uma criança vagando se seus pais não o fazem? Se o homem sábio destina mais ou não, bem poderíamos pensar em castigo como incluindo muito mais do que "a vara" ou punição física. O amor e aceitação dos pais perdoar contínua pode ter um efeito muito maior castigo do que uma batida grave poderia ter. A verdadeira disciplina deve incluir tanto vara e óbvio amor, pois nem sem o outro é eficaz. Lutero é relatado para ter dito: ". Administrar a vara para a criança, e, em seguida, dar-lhe uma maçã" A excelente frase, "amor e limites", é uma descrição mais apt dos mais altos ideais e práticas em educação infantil e disciplina .

    No versículo 21 , ver Pv 16:1) é, literalmente, "sua lealdade" (em hebraico chesed ). Uma vez que o hebraico é difícil neste verso e é processado diversas vezes, poderíamos sugerir dois possíveis significados que a palavra hebraica para que ... a desejar (hebraicota'awath) pode permitir a primeira parte do versículo: "A coisa desejada de um homem é sua bondade ", ou" A marca / sinal de um homem é a sua benignidade. "A raiz 'awah pode significar tanto "desejo" ou "sinal".

    Preguiça no extremo é descrito no versículo 24 , com tons humorísticos. A imagem é a cena refeição típica do Oriente Médio em que a principal aplicação de comer é a mão, o que é mergulhado na panela comum sobre a mesa. Nenhum colheres de servir são usados. O preguiçoso é retratado como sendo tão preguiçoso (cansado?) que é muito esforço para ele passar a mão do prato à boca, aparentemente querendo alguém para alimentá-lo! O versículo 24 é apenas ligeiramente alterado em Pv 26:15 .

    O homem sábio usa versículo 25 para denunciar novamente o escarnecedor , aquele arrogante, dizendo que o simples , o open-minded, vai aprender com a surra dada a escarnecedor, mesmo que o escarnecedor se recusa a aprender com ele. Da mesma forma, de acordo com a segunda parte do verso, o homem inteligente terá conselho a sério e lucro por ele. O verdadeiro sábio é aquela pessoa que aprende com os erros e solavancos vividos por outras pessoas, e para o conselho dado a ele por aqueles de experiência.

    O versículo 26 descreve uma situação em que um filho viola completamente o mandamento: "Honra teu pai e tua mãe" (Ex 20:12 ). Muitas crianças modernas quebrar este mandamento, simplesmente ignorando as necessidades de seus pais idosos, permitindo-lhes viver na solidão e abandono e depois morrer indesejada e unmourned. Este filho, no entanto, quebra o mandamento de fazer mal a seu pai e até mesmo dirigindo sua mãe embora. Ambos os tipos de violações deste mandamento vêm sob a condenação de esta palavra, para esses filhos são todos "inútil e vergonhoso" (Confraria).

    As retribuições do versículo 27 na KJV e ASV fazer uso de palavras adicionadas ou em itálico, em um esforço para compreendê-lo, mas então resultar em dois sentidos diferentes. Que, na KJV é mais improvável, pois a instrução é usado em Provérbios como boa instrução. O ASV acrescenta apenas para expressar mais facilmente em Inglês o que parece ser o significado em hebraico. O homem sábio está alertando seu filho ou aluno que se ele pára de ouvir a instrução é uma coisa certa que ele vai errar a partir das palavras do conhecimento , que ele se afaste do que ele já foi ensinado. Princípios a verdade ea justiça não são aprendidas uma vez por todas. Devemos estar constantemente aprendendo ou vamos esquecer ou negligenciar o que já foi ensinado. Toda nova regra de um jogo é baseado em um velho, e é por aprender as novas regras que o jogador mantém-se atualizado sobre os princípios de idade.

    Versículo Pv 19:28 reafirma a denúncia de falso testemunho ou a doação de falso testemunho que é encontrada em Pv 16:27 (ver também Pv 14:25 ). A afirmação de que a boca do ímpio devora a iniqüidade não se presta facilmente à idéia de dar as falsidades. Talvez pudéssemos parafrasear no termo moderno: "O homem perverso devora a iniqüidade", ou ". Iniquidade é prato do homem mau" O ponto de o homem sábio parece estar fazendo é que a "testemunha sem princípios" (Confraria) não tem usar para a justiça , porque ele só prospera em iniqüidade ou perjúrio.

    A leitura atenta do versículo 29 serviria como uma advertência necessária para aqueles que insistem em pensar que eles podem escapar das consequências do mal que estão fazendo ou pretende fazer. O Deus de justiça não vai ser pego desprevenido por maldade; a preparação de recompensas inevitavelmente envolve a preparação de punição. Isto é bem ilustrado novamente em Pv 26:3 (ver também 18: 6 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
    19.1 Tolo. Heb kesil, lit. "gordo", "indolente" e, por isso mesmo, vagaroso para crer e para entender. A palavra hebraica traduz-se por "néscio" em 8.5, e "insensato", em 14.16, a comparação das notas daqueles versículos dará uma visão ampla da idéia de "tolo".

    19:5-9 Falsa testemunha. Não se trata de repetição por engano, mas sim de ênfase. Enquanto no v. 5 diz que não escaparia, no v. 9 define-se qual o castigo: pereceria.

    19.11 Discrição. Heb shekhel, da raiz shãkhdl, "ser cuidadoso", "hábil", "sábio". Na forma causativa, produz a palavra maskil, traduzida por "ensino", em 16.20. A discrição abrange a perícia e a compreensão, a; estima e apreciação. Em 3-4, a mesma palavra se traduz por "compreensão". Longânimo. Lit. é o aditamento da ira, pela qual se tolera mais um pouco. No Novo Testamento, a palavra gr makrothumia, que se traduz por "longanimidade" é um fruto do Espírito Santo (GI 5.22), idêntica a esta na origem e na sua aplicação.

    19.16 Mandamento. Mandamento, aqui está em lugar de palavra de Deus".

    19.17 Daí o nosso provérbio popular: "Quem dá ao pobre, empresta a Deus", o que significa: não perde, quem deu por misericórdia, pois Deus o retribuirá e com altos juros. Deus não fica devendo a ninguém. Dar esmolas não empobrece a ninguém (Lc 12:33).

    19.18 Esperança. Esperança de corrigira e encaminhá-lo para a justiça.

    19.19 Fazê-lo de novo. Devido ao seu mau gênio, este homem sempre, de novo, necessitará de quem o livre. Mas também aqui é recomendado que não devemos esmorecer: "virás ainda a fazê-lo de novo".

    19.20 Instrução. Heb müsar, que provém da raiz yãsar, "castigar", "corrigir". Este substantivo é um derivado da forma causativa da raiz, e tem o duplo sentido de "castigo", "disciplina" e "ensino", "doutrina". O alcance total da idéia de "instrução" no pensamento bíblico incluiu a "disciplina", em 29.15n, o "entendimento", em 17.18n, a "discrição", em 19.11n e a "inteligência" que se descreve ,em 21.30n, juntamente com a palavra "conselho".

    19.22 Misericórdia. Heb hesedh, traduzida por "amor" em 14.22 e "benignidade" em 20.6. É a graça de Deus que perdoa e transforma. A misericórdia de Deus traz, consigo, a exigência de que sejamos misericordiosos (Mt 5:7, Lc 6:36; Lc 11:4; Mt 18:23-40). É o profeta Oséias que mais usa a palavra.

    19.24 É ilustração da preguiça que leva até a falta de alimento. Conforme 26.15.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
    19:1-3. Aqui a tolice é exposta. Melhor (v. 1) — mas não que necessariamente viva em melhores condições (Kidner). Isso tira a limpo o que não ficou esclarecido em 18.23; aliás, a NEB segue alguns manuscritos e muda tolo para “rico” (como em 28,6) para deixar o inverso ainda mais evidente. O contraste, no entanto, está em um nível mais profundo de qualidade pessoal. Não temos aqui somente a antítese “honesto [...] mentiroso” (como na NTLH), mas entre o que vive com integridade (como em 2.7; 10.9; também franqueza, simplicidade no seu melhor sentido, Gn 20:5) e o que fala perversamente (como em 2.15, tortuoso, dissimulado, que confia na duplicidade). O v. 2 no hebraico começa com “também”, ampliando o “melhor” do v. 1. conhecimento: trazendo prudência e juízo sadio que não são percebidos em ações precipitadas. perder o caminho-, dá o sentido correto de uma palavra hebraica comum para “pecados”. Mas os tolos nunca aprendem. Quando chega a ruína inevitável, é contra o Senhor (enfático no heb.) que eles se indignam, em vez de aprenderem a lição.

    v. 4-7. Trata dos relacionamentos que não deram certo. Mais uma passagem Pv 18:23Pv 18:24 acerca de como a riqueza distorce relacionamentos. Os pseudo-amigos (v. 4) abandonam o pobre em favor do rico — quer ele seja genuinamente generoso (v. 6), quer se, de forma mais ambígua, dá presentes (v.comentário de 15,27) — enquanto o pobre é desprezado (v. 7) até por sua família. Nesse contexto, o v. 5 pode sugerir que a testemunha falsa foi subornada. Esse tipo de perversão da justiça destruiria a sociedade, e quem a comete não sairá livre. Foi nesse contexto que a famosa expressão “olho por olho” apareceu (Dt

    19:16-21). A terceira linha do v. 7 pode ser mais uma angústia do pobre. A NEB segue o grego e acrescenta mais uma linha para completar mais um dístico: “A prática do mal aperfeiçoa o vilão; o homem que fala demais recebe sua punição” (conforme nota de rodapé da BJ).
    v. 8. Quem obtém sabedoria-, lit. “obtém coração”; heb. lêb-, v.comentário Dt 4:23Dt 10:13; Dt 17:18 (conforme RSV), “juízo”; 15.32, “entendimento”. Talvez o melhor seja “bom senso” ou “mente sadia”. O ditado repete o benefício de tal atitude em contrapartida com a autodestruição mencionada em 8.36. O v. 9 repete o v. 5. v. 10. V. 17.7; 26.1 acerca de mais ditados sobre o que Não fica bem — a repugnância natural a coisas desajustadas na sociedade. A idéia do que “fica bem” é parte da capacitação do sábio em muitas culturas e é uma das vozes da experiência que não pode ser descartada levianamente. Descrevê-la como “conservadora” ou “mal formulada” não diminui sua autoridade.

    v. 11,12. V. 14.29. Os homens refletem o caráter de Deus quando mostram paciência e quando conseguem ignorar as ofensas. Esse tipo de magnanimidade é prudente (sabedoria), mas também algo que enobrece a pessoa (sua glória). Assim, o rei é lembrado (v.


    12) que sua bondade pode lhe render melhores resultados e reputação do que sua ira — algo que Roboão poderia ter aprendido e com que poderia ter lucrado muito (lRs 12:6-18).

    v. 13,14. O texto retrata famílias felizes e famílias infelizes. A “tristeza” de 17.25 pode se tornar ruína se o filho tolo é posto para administrar as propriedades da família. A esposa prudente (v.comentário Dt 18:22) é contrastada tanto com a “esposa que vive resmungando” (v. 13, NTLH) que cansa e esgota o marido, quanto com “coisas” que são herdadas. Ela é um presente especial do Senhor. As duas partes do v. 13 parecem agrupadas de forma incorreta. Cada parte contém um provérbio em Sl (17.23; 27.15). Muitas mulheres se tomam notórias por resmungarem e importunarem o marido acerca do comportamento de um filho tolo.

    v. 15. A preguiça é, evidentemente, característica do preguiçoso (v. 6.6), e daí é formado o substantivo no hebraico. O “ocioso” (BJ) é negligente (10,4) e até enganoso (Sl 120:2). Aqui ele passa fome, em Ec 10:18, ele traz sobre Sl desconforto. Os seus problemas sempre são um pouco exagerados, acrescentando humor ao argumento.

    v. 16-19. O trecho trata do impacto da palavra de Deus na vida. O v. 16 é uma variante Dt 13:13. O “respeito” daquele versículo conduz à obediência na vida daquele que agora obedece aos mandamentos, para o seu próprio bem-estar (conforme v. 8). A alternativa sombria é dada no v. 16: morrerá. O princípio é desenvolvido em três áreas — os marginalizados, a família e o violento.

    v. 17. trata bem os pobres: as provisões de caridade de Dt 15:10,Dt 15:11 davam alegria ao doador e ao receptor, v. 18. Discipline seu filho, pois nisso há esperança: antes de ele chegar à obstinação desesperadora de Dt 21:18-5.

    v. 18b. Um significado pode ser “mas não os mate de pancadas”; o outro, é que o fato de não disciplinar o filho pode levá-lo à destruição.
    v. 19. É bem provável que 0 homem de gênio difícil (“um homem furioso”) entre em choque com as leis contra a violência (Ex 21:18


    27) e o seu castigo, e é inútil tentar ajudá-lo.

    v. 20. Ou é um lembrete da importância dos “últimos dias” (ARC), ou um cabeçalho de uma nova coletânea de ditados.

    v. 21. Temos aqui um lembrete da providência divina. V.comentário Dt 16:1-5.

    v. 22. A diversidade de traduções é prova da dificuldade do texto; lit. “O desejo de um homem é a sua lealdade”. A NIV (em inglês: “O que um homem deseja é amor leal”) faz sentido e está em equilíbrio com a segunda metade (v. 19.1).
    v. 23. O temor do Senhor conduz à vida\ ou seja, ele é orientado para a vida; não se trata da tradição inerte que seus críticos imaginam. A segunda parte é confusa (lit. “completo permanecerá não será visitado pelo mal”). A expressão da NEB “Quem está completo dele permanecerá intocado pelo mal” dá o sentido e, junto com a segunda parte, está em concordância com o ponto de vista do NT (lTm 4.8).

    v. 24. Mais um esboço do preguiçoso, indolente demais até para comer e um símbolo daqueles que iniciam um empreendimento e não têm determinação para concluí-lo (Lc 14:29). A NVI está correta em traduzir prato (a palavra ocorre em 2Rs 21:13), que é melhor do que “seio” (ARC e ACF; o que sugere que ele é preguiçoso demais para cobrir a boca enquanto boceja).

    v. 25,29 (e v. 21.11). Provérbios endossa o “exemplo” ou o uso “intimidador” do castigo, como está evidenciado na Lei (Dt 13:11) e incluído também no NT (lTm 5.20). O ponto de vista de que o juízo é de Deus (Dt 1:17) deu uma base sólida para que se reconhecesse tanto a culpa do criminoso quanto sua dignidade como pessoa, como também a necessidade de se reforçar os padrões. Sem essa base, a penalogia moderna oscila entre “dar um exemplo ao criminoso”, “ensinar-lhe uma lição” e “ajudá-lo a se reintegrar na sociedade”. O caminho da correção refletida e bem fundamentada é de fato ideal, mas só funciona com o homem de discernimento (v. 25). Provérbios lida de forma realista com a vida (v. 29; 10.13 17:10). aprenderão a prudência-. v.comentário Dt 1:4. Esse é um uso geral da palavra, e parece não haver necessidade para a formulação incomum da NEB “ele se ressente disso como o tolo”, que resulta numa antítese totalmente diferente.

    v. 26,27. Essas atividades pouco promissoras do filho que causa vergonha parecem associadas a uma tentativa de tomada de posse das propriedades da família. A BJ retrata isso de outra forma: “Quem maltrata o pai e expulsa a mãe...”. A vergonha e a desonra (v. 13,5) são piores por terem sido causadas por um filho e são mais do que a desaprovação da sociedade. O uso da palavra em Is 1:29; Sl 71:24 nos dá um sinal de que é mais do que perda pessoal. O v. 27 talvez seja um comentário do v. 26.

    v. 28. Temos aqui mais um comentário que vem do ambiente do tribunal (v.comentário Dt 12:17; Dt 14:5; Dt 25:18). A testemunha corrupta (heb. “testemunha de Belial”; v. 6.12) zomba da — e faz piada da — justiça, como os homens vis (“filhos de Belial”) que se empenharam em realizar o plano sórdido de Jezabel em relação a Nabote (lRs 21.10). v. 29. Conforme v. 25.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 19 do versículo 1 até o 29
    j) Estudos sobre o caráter (Pv 19:1-29)

    Esta seção contém uma série de memoráveis esboços catalogados. Quanto ao indivíduo paupérrimo mas justo (a palavra hebraica era usada para os extremamente necessitados) e ao rico inútil (1) cfr. Pv 28:6. Quanto ao vers. 2 fica melhor a tradução: "o desejo sem conhecimento não é bom, e aquele que se apressa com os pés erra seu caminho". Podemos ver como a estultícia pode fazer um homem fumegar de ira contra Deus (3), como as riquezas e a politicagem granjeiam popularidade (4-6), e vemos o isolamento provocado pela pobreza (4-7). O vers. 7 é o único provérbio de três linhas no primeiro livro de Salomão. A Septuaginta apresenta antes dois pares, mas é muito confusa.

    >Pv 19:10

    A conexão de idéias um tanto frouxa, do vers. 10, pode ser evitada se, seguindo D. Winton Thomas, que identificou uma segunda raiz hebraica, com as mesmas letras da que é traduzida por deleito (Journal of Theological Studies, vol. 38, 1937, pág. 400), traduzirmos: "A administração não é própria para um tolo; muito menos próprio para um servo é dominar príncipes".

    >Pv 19:11

    Outro provérbio acerca do autocontrole (11) é seguido ainda por um outro a respeito da ira e do favor reais (12), e então por um sumário das piores provações por que pode passar um marido e pai (13). Mas isso é imediatamente contrabalançado (14) pela asseveração que, apesar de um homem poder herdar sua riqueza doméstica de seus antepassados, uma boa esposa é um presente direto de Deus. Doar aos pobres é descrito como "emprestar a Jeová" (17; cfr. Mt 25:34 e segs.). Não é suficiente evitar a opressão: o homem sábio fornece verdadeira ajuda. O hebraico do vers. 18 é complicado, mas, diferentemente de outras versões, esta segue quase literalmente o hebraico. A intenção provável da cláusula é fazer uma advertência contra o destruir um filho mediante a indulgência exagerada, isto é, por não corrigi-lo. O vers. 19 também é muito compacto e obscuro. Reunindo as duas porções do vers. 22, compreendemos que a medida da bondade de um homem é aquilo que ele deseja fazer: um homem pobre que deseja prestar ajuda, embora não possa fazê-lo, é infinitamente preferível ao homem que, embora melhor capacitado, faz apenas protestos não cumpridos de desejo de prestar ajuda. No vers. 24, em lugar de no seio, ler: "no prato". O indivíduo referido é tão preguiçoso que, tendo mergulhado sua mão no prato, à maneira oriental, não tem ânimo de levá-la à boca. Uma inocente hipérbole, sem dúvida! Quanto ao vers. 25, observa Toy: "quando os homens maus são punidos, os moralmente ignorantes são advertidos". O hebraico, no vers. 27, diz apenas: "Cessa, meu filho, de ouvir instrução para errar...". Tradução que daria melhor explicação sobre isso seria: "Cessa... de ouvir instrução apenas para errar...", isto é, não escutes simplesmente para tornar a esquecer a instrução.


    Dicionário

    Belial

    substantivo masculino Falta de utilidade; termo que deriva do hebraico pela junção de beli (não) e ya'al (sem), usado para indicar algo ou alguém inútil, que não serve para nada ou que não é bom para nada.
    Religião Citado na Bíblia para referir os Filhos de Belial, como sinônimo de inútil, sem valor ou com o sentido de malvado, prejudicial.
    Religião Em algumas interpretações bíblicas, refere-se ao chefe dos demônios; Belzebu, Baal.
    Etimologia (origem da palavra Belial). Do hebraico beli (não) + ya'al (sem), "bom para nada".

    Maligno, indignidade. Uma palavra muitas vezes empregada nas Sagradas Escrituras. No seu uso comum significa o que é vil, indigno e inútil, quer se trate de coisas (Sl 41:8), ou de uma pessoa ou classe de pessoas, como ‘homens malignos’ (Dt 13:13), ‘filho de Belial’ (1 Sm 25.17), ‘todos os maus e filhos de Belial’ (1 Sm 30.22). Mas nunca no Antigo Testamento se emprega de uma maneira restrita como nome próprio.

    Nos escritos judaicos do período intertestamentário, esse nome referese a Satanás e é usado com esse sentido no NT por Paulo, em II Coríntios 6:15. Nesse texto o apóstolo insiste enfaticamente que os cristãos devem ser cuidadosos sobre com quem se associam e se misturam e as implicações do envolvimento com os que não são cristãos. Ele contrasta luz e trevas no v.14, mas depois pergunta: “Que concórdia há entre Cristo e Belial?” (v.15). É claro que não há concórdia alguma! Portanto, argumenta Paulo, não existe harmonia entre crentes e incrédulos. O apelo que o apóstolo fez, ao traçar esses contrastes, era um chamado à santidade. Isso não quer dizer que cristãos e incrédulos não devam ter amizade, mas envolver-se e tentar ter harmonia juntos seria difícil, pois cada um adota um senhor diferente — o cristão serve a Cristo enquanto o incrédulo, a Belial.

    P.D.G.


    Belial [Sem Valor ? Imprudente ?] -

    1) Pessoa má, sem valor (Jz 19:22); (1Sm 30:22)

    2) Diabo (2Co 6:15), RC).

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Engole

    3ª pess. sing. pres. ind. de engolir
    2ª pess. sing. imp. de engolir

    en·go·lir -
    (latim *ingulire, do latim gula, -ae, esófago, garganta, goela)
    verbo transitivo

    1. Fazer passar da boca para o estômago.

    2. Absorver.

    3. Tragar.

    4. Ocultar, dissimulando.

    5. Acreditar, crer (o que não é verdade).

    6. Desprezar, não fazer caso de.

    7. Calar (o que está a pontos de dizer-se).

    verbo intransitivo

    8. Deglutir, passar pela garganta (para baixo).


    Escarnecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Fazer escárnio de algo ou alguém; zombar ou ridicularizar alguém ou alguma coisa: seus filhos a escarneceram.
    Censurar sem piedade, ridicularizar ou zombar.
    Fazer pouco de alguém - escarnir.
    Etimologia (origem da palavra escarnecer). Escar(nir) + ecer.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Zombaria; escárnio
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    de escarnir

    v. tr. e int., fazer escárnio de; motejar; zombar; mofar; troçar; ludibriar.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escarnecer Zombar (Pv 3:34); (At 17:32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Iniquidade

    substantivo feminino Qualidade de iníquo, contrário à equidade, à justiça.
    Aquilo que injusto, oposto ao que é justo e igualitário.
    Ato ou comportamento contrário à moral, à religião, à igualdade.
    Comportamento ou ação perversa e maldosa; malevolência.
    Etimologia (origem da palavra iniquidade). Do latim iniquitas.atis.

    Maldade; perversidade

    Iniqüidade

    Maldade; perversidade

    Iniqüidade Pecado que consiste em não reconhecer igualmente o direito de cada um, em não ser correto, em ser perverso (Sl 25:11); 51.5; (Is 13:11); (Mt 7:23); (He 1:9).

    Juízo

    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

    Testemunha

    substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
    Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
    [Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
    Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
    Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
    Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
    Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
    [Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
    Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.

    Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.

    Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.

    Testemunha
    1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


    2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ‹de Belial›
    Provérbios 19: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A testemunha ímpia ‹de Belial› escarnece do juízo, e a boca dos ímpios sofregamente- engole a iniquidade.
    Provérbios 19: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1100
    bᵉlîyaʻal
    בְּלִיַּעַל
    imprestável
    (of Belial)
    Substantivo
    H1104
    bâlaʻ
    בָּלַע
    engolir, deglutir, tragar, comer tudo
    (and devoured)
    Verbo
    H205
    ʼâven
    אָוֶן
    iniqüidade
    (iniquity)
    Substantivo
    H3887
    lûwts
    לוּץ
    escarnecer, desprezar, falar arrogantemente
    (he spoke by an interpreter)
    Verbo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H5707
    ʻêd
    עֵד
    testemunha
    (for a witness)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo


    בְּלִיַּעַל


    (H1100)
    bᵉlîyaʻal (bel-e-yah'-al)

    01100 בליעל b eliya ̀al̂

    procedente de 1097 e 3276, grego 955 βελιαλ; DITAT - 246g; n m

    1. imprestável
      1. imprestável, bom para nada, não proveitoso, companheiro vil
      2. ímpio
      3. ruína, destruição (construção)

    בָּלַע


    (H1104)
    bâlaʻ (baw-lah')

    01104 בלע bala ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 251; v

    1. engolir, deglutir, tragar, comer tudo
      1. (Qal)
        1. engolir
        2. deglutir, tragar
      2. (Nifal) ser engolido
      3. (Piel)
        1. engolir
        2. deglutir, tragar
        3. desperdiçar (fig.)
      4. (Pual) ser engolido
      5. (Hitpael) ser terminado

    אָוֶן


    (H205)
    ʼâven (aw-ven')

    0205 און ’aven

    procedente de uma raiz não utilizada talvez significando apropriadamente, ofegar

    (portanto, esforçar-se, geralmente em vão; DITAT - 48a; n m

    1) problema, impiedade, sofrimento

    1. problema, sofrimento
    2. idolatria
    3. problema com iniqüidade, impiedade

    לוּץ


    (H3887)
    lûwts (loots)

    03887 לוץ luwts

    uma raiz primitiva; DITAT - 1113; v

    1. escarnecer, desprezar, falar arrogantemente
      1. (Qal)
        1. gloriar-se
        2. escarnecer
      2. (Hifil)
        1. zombar, ridicularizar
        2. interpretar (linguagem)
          1. intérprete (particípio)
          2. embaixador (fig.)
      3. (Hitpalpel) ser inflado, zombar, agir como escarnecedor, mostrar-se um escarnecedor

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    עֵד


    (H5707)
    ʻêd (ayd)

    05707 עד ̀ed

    forma contrata de 5749; DITAT - 1576b; n m

    1. testemunha
      1. testemunha, evidência (referindo-se a coisas)
      2. testemunha (referindo-se a pessoas)

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)