Enciclopédia de Eclesiastes 10:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 10: 15

Versão Versículo
ARA O trabalho do tolo o fatiga, pois nem sabe ir à cidade.
ARC O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga, pois não sabem como ir à cidade.
TB O trabalho dos tolos o fatiga, porque não sabe ir a cidade.
HSB עֲמַ֥ל הַכְּסִילִ֖ים תְּיַגְּעֶ֑נּוּ אֲשֶׁ֥ר לֹֽא־ יָדַ֖ע לָלֶ֥כֶת אֶל־ עִֽיר׃
BKJ O trabalho dos tolos fatiga a cada um deles, porque não sabem como ir à cidade.
LTT O labor dos tolos a cada um deles fatiga, porque nem sequer sabem como ir à cidade.
BJ2 O trabalho do insensato[r] o fatiga, pois nem sabe como ir à cidade.
VULG Labor stultorum affliget eos, qui nesciunt in urbem pergere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 10:15

Salmos 107:4 Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade que habitassem.
Salmos 107:7 E os levou por caminho direito, para irem à cidade que deviam habitar.
Eclesiastes 10:3 E, até quando o tolo vai pelo caminho, lhe falta entendimento, e diz a todos que é tolo.
Eclesiastes 10:10 Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então, se deve pôr mais forças; mas a sabedoria é excelente para dirigir.
Isaías 35:8 E ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará O Caminho Santo; o imundo não passará por ele, mas será para o povo de Deus; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.
Isaías 44:12 O ferreiro faz o machado, e trabalha nas brasas, e o forma com martelos, e o lavra com a força do seu braço; ele tem fome, e a sua força falta, e não bebe água, e desfalece.
Isaías 47:12 Deixa-te estar com os teus encantamentos e com a multidão das feitiçarias em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito ou se, porventura, te podes fortificar.
Isaías 55:2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
Isaías 57:1 Perece o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal.
Jeremias 50:4 Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de Israel virão, eles e os filhos de Judá juntamente; andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus.
Habacuque 2:6 Não levantarão, pois, todos estes contra ele uma parábola e um dito agudo contra ele, dizendo: Ai daquele que multiplica o que não é seu (até quando!) e daquele que se carrega a si mesmo de dívidas!
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
B. SABEDORIA E TOLICE, 10:1-20

1. Um pouco de Tolice Pode Arruinar uma Vida (10:1-4)

Embora tratada sob um tópico diferente, esta seção está intimamente ligada ao fim do capítulo 9. O versículo 1 explana a última frase de 9.18. A tradução literal "moscas da morte" tem conotações impressionantes. Um pecado consegue desfazer muitas coisas boas, e um julgamento infeliz consegue danificar ou destruir por completo a reputação de sabedoria e honra (1) de uma vida toda.

  1. A natureza da tolice (10:1-3). O versículo 2 retorna à idéia de exaltação da sabedoria que começou em 1:16-18. O coração do sábio (2) é o seu julgamento. A mão direita se refere à luz e retidão enquanto que a esquerda representa a escuridão e o erro. Até mes-mo quando o tolo erra por acaso, lhe falta entendimento, e diz a todos que é tolo (3).

Como alguém identifica a falta de sabedoria em si mesmo e em outros? Como é possível corrigi-la? A sabedoria significa o julgamento correto; o julgamento exato inclui o conhecimento dos fatos reais e estabelecer as conexões corretas entre eles. Nenhum homem consegue ser sábio se ele for ignorante ou precipitado em seu julgamento. E diz a todos que é tolo talvez queira dizer que as ações e palavras do tolo revelam sua tolice. Se é assim, essa revelação é feita:
a) por falar demais e pensar de menos;
b) por julga-mentos precipitados sem considerar os fatos;
c) por ter opiniões firmes e rápidas para cada assunto; e
d) por agir como se sempre estivesse correto e os outros sempre estives-sem errados. Moffatt traduz assim o versículo 3:

Até mesmo na maneira de caminhar o tolo demonstra a sua falta de senso, pois ele chama a todos de tolos.

  1. A tolice de uma renúncia precipitada (10.4). Este versículo examina um instante em particular quando uma pequena tolice pode rapidamente destruir uma vida.

Se o temperamento de um líder se levanta contra você, Não se demita do seu posto,

Pois a serenidade pode prevenir erros sérios (Berkeley).

O conselho é que se você possui um emprego, e sente que deve mantê-lo, não se demita. Supere a tempestade, espere para decidir, ou deixe a iniciativa e decisão para outros. Esse versículo foi chamado de "sabedoria para o homem submisso" (cf. Pv 10:12-15.1; 25.15), mas contém as virtudes recomendadas por Aquele que disse: "bem-aventu-rados os mansos, porque eles herdarão a terra" (Mt 5:5).

2. A Tolice e a Sabedoria em Lugares Altos (10:5-20)

a) A escolha de líderes incompetentes (10:5-7). Provavelmente, existe aqui uma pro-gressão muito mais psicológica do que lógica do versículo 4 ao versículo 5. No versículo 4, Qoheleth nos preveniu contra a tolice na presença de um líder [ou chefe, ou governador]. Isso lhe sugeriu um momento de tolice como o erro que procede do governador (5). Trata-se do mal de designar homens incompetentes para posições que exigem responsa-bilidade e manter líderes sábios afastados de posições de influência (cf. Pv 19:10-30:21-22). Este mal também pode existir em sistemas de votação ou em procedimentos de nomeação. Todos aqueles que têm a responsabilidade de escolher líderes sábios deparam com esse problema — pois a sabedoria em líderes é a virtude mais importante. O hebraico dá a entender que esse mal muitas vezes não é intencional.' Mesmo assim, é um mal.

Aqui, o autor iguala os ricos (6) e príncipes (7) aos sábios. Naquela época, andar a cavalo era um marco de prestígio e honra; e andar (a pé) demonstrava a sina dos ho-mens bons, mas talvez incompetentes.

  1. A sabedoria da ação (10:8-11). A verdade central desses ditados é que existem perigos em qualquer ação significativa de alguém — fazendo uma cova ou rompendo um muro (8), removendo pedras ou cortando a lenha (9). Não obstante, a ação precisa ser realizada (cf. 11:4-6), mesmo quando existem perigos. Esses perigos podem ser evitados basicamente por meio de uma precaução adequada — A sabedoria é excelente para dirigir (10). Entretanto, tal sabedoria precisa ser praticada antes de decisões serem tomadas ou ações serem realizadas —

Se a cobra picar antes do encanto,

então a habilidade do encantador não o beneficia (11, Berkeley).

Como se diz, não adianta trancar a porteira depois que o cavalo foi roubado.

Alguns tradutores vêem aqui o castigo adequado para a má ação de se fazer uma cova para enganar alguém, romper um muro para roubar e remover pedras para alterar as linhas que demarcam as divisas. Mesmo que essa interpretação seja possível, ela não se encaixa no contexto.
Vemos novamente que a conexão da passagem com a seção que segue é psicológica. O erro acidental das más escolhas (5-7) propõe uma ampliação da idéia dos perigos latentes principalmente para pessoas com responsabilidades administrativas. O texto hebraico re-fletido no versículo 11b da ECF parece relacioná-lo aos versículos 12:15 — o "falador" (11) e os "lábios do tolo" (12). A maioria das versões modernas segue a ASV e associa isso aos versículos 8:11: "Então o encantador não traz vantagem alguma" (cf. Berkeley acima).

  1. A natureza da tolice — continuação (10:12-15). Estes versículos continuam a re-flexão a respeito da natureza destrutiva da tolice (cf. vv. 1-3). O versículo 12 é um provér-bio tipicamente antitético em que a segunda parte contrasta com a primeira:

As palavras que saem da boca do homem sábio são bondosas, Mas os lábios do tolo o destroem (Smith-Goodspeed).

Esta seção pode ser uma observação geral da tolice, mas como ela foi colocada entre os versículos 1:11-16-20, ela possui uma relevância especial para governantes.

A sabedoria e a tolice são reveladas por meio da fala da pessoa. Um ditado popular diz: "Um tolo pode se passar por sábio se mantiver sua boca fechada; mas assim que ele a abrir, não restará dúvida alguma". O versículo 13 indica uma deterioração progressiva:

O princípio das suas palavras é tolice,

E o fim do seu discurso é estupidez perversa (Berkeley).

No versículo 14, vemos um tema conhecido em Eclesiastes. O tolo não só multiplica as palavras, mas fala de modo infantil a respeito do sentido da vida — não sabe o homem o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele? — o que nem mesmo um homem sábio pode saber. O versículo 15 deu trabalho aos tradutores. A pri-meira parte parece indicar a confusão que a atitude dos tolos gera para eles próprios: O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga. A respeito da última parte, Clarke escre-ve: "Eu creio que isto deve ter sido um provérbio: 'Ele não sabe nada; não conhece nem seu caminho para a vila mais próxima'".4

  1. Líderes indignos (10:16-19). Qoheleth se volta do mal geral do homem que é tolo para falar a respeito de uma tragédia mais profunda: as pessoas cujos líderes e governantes são indignos. Ai de ti, ó terra (16) é uma forma de maldição às vezes encontrada na literatura da sabedoria (cf. 4.10), e muitas vezes nos livros dos profetas (e.g., Is 5:8-23; Jr 50:27; Os 7:13; Am 6:1).5 Cujo rei é criança foi interpretado literalmente, mas o signi-ficado provavelmente é mais amplo, incluindo os governantes irresponsáveis que agem como crianças. Festejar de manhã significa transformar o dia em confusão (cf. Is 5:11; Act 2:15), e colocar o prazer pessoal acima do dever oficial. A manhã era o horário em que a justiça nas cortes do Oriente geralmente era executada (Jr 21:12).

O versículo 17 é um contraste com o versículo 16 e demonstra um uso da bem-aventurança (bênçãos) comum na literatura sapiencial (cf. Sl 1:1; Pv 3:13-8.34). A ex-pressão filho dos nobres dá a impressão de estar dando igual valor tanto aos bem-nascidos como aos capazes. Entretanto, ela pode possuir um significado que vai além do literal, isto é: "um filho de nobres — não apenas no sangue, mas na virtude, na verdadei-ra nobreza".6 A segunda metade do versículo tem sido traduzida como: "E seus oficiais se divertem na hora adequada, para ter força, e não para se embriagar!" (AT Amplificado).

Os versículos 17:19 aparentam ser três provérbios que ou foram criados ou usados por Qoheleth para embasar sua argumentação a respeito dos governantes. No versículo. 18, governantes insensíveis são condenados por deixarem o estado cair em ruínas. Tal-vez haja uma brincadeira nas palavras do versículo 18b: Mãos caídas constroem uma casa caída, sendo as mãos caídas um sinônimo de preguiça (Barton; cf. Pv 10:4).

No versículo 19 são detalhadas as conseqüências das atitudes que arruínam os governantes. Talvez o grau de maldade aumenta na seqüência da lista:

Os homens celebram por pura diversão, e bebem para a sua alegria ‑

e o dinheiro resolve tudo! (Moffatt).

  1. Até mesmo o governo ruim possui valor (10.20). Este pode ser simplesmente um aviso de prudência — Nem no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem o rico (os que detêm autoridade). É possível que o conselho seja apenas para mantê-lo fora de encrencas. A conversa negligente [despreocupada] é perigosa e consegue chegar aos ouvidos a res-peito de quem conversamos. Era comum os anciãos acharem que os pássaros possuíam algum tipo de poder sobrenatural. Este pode ter sido o provérbio original: as aves dos céus levariam a voz. Cf. nossa expressão acerca da comunicação misteriosa: "um pas-sarinho me contou".

Mas se formos um pouco além da interpretação acima, pode ser que haja mais do que prudência aqui. Em outros lugares, Qoheleth encoraja o apoio ao governo estabeleci-do (8:1-5). Isso está de acordo com o ensinamento do Novo Testamento (Rm 13:1-7).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
*

10:2

o lado direito... o da esquerda. Essas direções tinham sentidos convencionais de bem e de mal, de bênção e de maldição, no mundo antigo.

*

10:5

erro. Por muitas vezes, os governantes governam de maneira imprópria.

*

10:10

afia o corte. Devemos vencer os obstáculos a um trabalho eficaz por estarmos devidamente preparados com a sabedoria ou a habilidade que se fazem necessárias para a tarefa.

*

10.12-14

Nas palavras. As palavras revelam o coração de uma pessoa, e aquilo que é dito pode ter consequências sérias (Mt 12:34-37).

*

10:19

atende a tudo. Isso pode significar que o dinheiro é necessário tanto para o alimento como para o vinho, ou que o dinheiro provê para todas as necessidades da vida (conforme 7.12).

*

10:20

aves. Essa figura de linguagem significa um espião ou informante.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
10.5-7 Ao descrever estas circunstâncias que não são justas ou não têm sentido, Salomão quer dizer que a sabedoria por si só não pode proporcionar justiça. Salomão continua apoiando sua conclusão no fato de que tudo o que temos (da sabedoria até as riquezas) sem Deus não são nada. Mas quando Deus usa o pouco que temos, converte-se em tudo o que pudéssemos querer ou necessitar.

10:10 Tratar de fazer algo sem as habilidades ou ferramentas necessárias é como cortar madeira com uma tocha sem fio. Se uma ferramenta estiver desafilada, alguém deve afiá-la para poder trabalhar melhor. De maneira similar, se nos faltarem habilidades, devemos nos afiar por meio da capacitação e a prática. Em cada situação, afiar a tocha significa reconhecer onde radica o problema, adquirir ou polir as habilidades (ou ferramentas) para fazer um melhor trabalho, e logo sair e levá-lo a cabo. Encontre os aspectos de sua vida aonde sua "tocha" não tem fio, e afie-a para que possa ser mais eficaz.

10.16-18 Cada vez que os hebreus tiveram líderes imaturos ou irresponsáveis, a nação se derrubou. Os dois livros de Reis descrevem a decadência dos reino quando os líderes só se preocupavam com si mesmos. Estes versículos fazem ressaltar o problema básico destes líderes: o egoísmo e a preguiça.

10:19 Os governos, os negócios, as famílias e até as Iglesias se vêem apanhadas na idéia de que o dinheiro é a resposta a todos os problemas. Lançamos dinheiro a nossos problemas, mas da mesma forma em que a sensação de euforia que provoca o vinho é só temporário, o efeito sedativo da última compra logo se desvanece e temos que comprar mais. As Escrituras reconhecem que o dinheiro é necessário para a subsistência, mas nos alertam quanto ao amor ao dinheiro (vejam-se Mt 6:24; 1Tm 6:10, Hb 13:5). O dinheiro é perigoso porque nos engana ao nos fazer pensar que a riqueza é a forma mais fácil de obter tudo o que queremos. O amor ao dinheiro é pecado já que confiamos nele em vez de confiar em que Deus tem que resolver nossos problemas. Os que vão em detrás de suas promessas vazias um dia descobrem que não têm nada, devido a que estão em bancarrota espiritual.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
Agora, o pregador, nos dá uma sucessão de reflexões sobre a sabedoria e loucura. A sabedoria é como o cheiro doce do petróleo do perfumista. Folly é como o mesmo bom óleo quando mimados com moscas mortas que tornam feder (Ec 10:1 ).

O homem sábio provérbio usado e maxim para instruir seus ouvintes. Muitos desses homens conduzido suas próprias escolas. É evidente que o escritor de Eclesiastes, quem quer que tenha sido, rei ou plebeu, ensinou as pessoas com tal. Em Ec 12:9 ). Sabedoria conserva mas loucura é perturbador e destrutivo.

Segue-se agora uma sucessão de provérbios. O homem que faz uma cova para prender o outro (Ec 10:8. ; Pv 28:10 ). A expressão "corta para fora" pode ser traduzida como "se move." Assim, esta passagem pode referir-se a pontos de referência em movimento. Dt 19:14 e Dt 27:18 falar da gravidade deste crime. O alto valor colocado em cima de árvores pode ser indicada no verso Ec 10:9 mostra o valor colocado sobre eles no mundo hebraico. A sabedoria faz a diferença na vida que whetting um machado faz em cortar (v. Ec 10:10 ). Um pouco de clarividência vai ajudar. Melhor para antecipar e viver sabiamente do que esperar e sofrer (v. Ec 10:11 ). Há pouco valor no sentido de tornar inofensiva a cobra depois que ele foi mordido. Folly levará o tolo para consumir a si mesmo (v. Ec 10:12 ). Um tolo não é falta de discurso, mas o início de suas palavras é loucura eo seu fim é travesso loucura (vv. Ec 10:13-14 ). Um pouco de sabedoria vai mesmo fazer a diferença no trabalho de um homem. Folly produz seu próprio atrito, o que torna o trabalho mais cansativo.

Qoheleth retorna ao assunto do mau régua. A terra é lamentável que tenha um governante muito jovem e inexperiente para conhecer a sabedoria. O impulso é sobre a importância de saber o que é apropriado. Esta não é uma condenação de comer e beber, lazer e festa. A tragédia é quando não se sabe o lugar e tempo para essas coisas. A preguiça e ociosidade liderança para as coisas erradas na hora errada. O fim é o colapso (v. Ec 10:18) e do desastre. No entanto, um homem deve ser cuidado como ele fala do rei tolo. A sabedoria que o rei não tem vai ensinar os sábios de respeitar tanto o poder do rei e da fraqueza moral de seus companheiros (v. Ec 10:20 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
  • A sabedoria de Deus pode guiar- nos ao longo da vida (Ec 7:0;Ec 9:0;Ec 10:0)
  • Os capítulos 7—12 apresentam a palavra "sabedoria" (ou "sábio") quase trinta vezes. É verdade que a sabedoria do homem não pode pe-netrar nos planos de Deus, mas ele pode dar-nos sabedoria para conhe-cer e fazer sua vontade. O simples fato de que não podemos entender tudo não quer dizer que devemos desistir de tudo em desespero. Creia no Senhor e faça o que ele lhe pede para fazer.

    Você observou que, em todas essas seções, Salomão enfatizou o prazer das bênçãos de Deus e a realidade da morte? Leia Ec 3:12-21; 5:18—6:7 e Ec 8:15—9:4. Já que to-dos morreremos, não devíamos nos preocupar em trabalhar, ou em eco-nomizar dinheiro, ou em servir ao Senhor — isso está certo? Salomão diz que isso não está certo. Nos ca-pítulos 11—12, ele explica o que realmente quer dizer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    10.1 Mosca... pouco. Pequenas causas, grandes efeitos. Assim devemos resistir ao início do mal, a fim de não darmos escândalo a outros e não cairmos em tentação (1Ts 5:22; Ef 5:4, Rm 14:14, Rm 14:15, Rm 14:21). A pureza manchada já não é pureza.

    10.2 Direita... esquerda. A direita, aqui, significa o que é justo, e a esquerda, o injusto (cf. Mt 25:33). • N. Hom. Os vv. 4-7 nos ensinam o respeito para com as autoridades, já que estas devem ser constituídas das pessoas da mais alta dignidade, treinadas para reger, desde a infância, e não por serem oportunistas ou politiqueiras, 5-7. Quem cai no desfavor de tais autoridades mas tem a consciência limpa, nada tem a temer: é só esperar com paciência e humildade, e a justiça será feita, 4. Comp. Rm 13:1-45.

    10.8 Nela cairá. Cf., em certo sentido, Gn 27:19-29 ; 29:20-25. A mesma ilustração se acha em Sl 7:15; Pv 26:27; Pv 28:10.

    10.11 Nosso provérbio: "Queimada à casa, acode-se com a água", ou: "Casa roubada, trancas à porta". Não há vantagem. É agir em tempo oportuno, sem vacilar, senão depois será tarde. Auxílio, consolo e conselho devem vir na hora.

    10.14 Multiplica as palavras. Não é sinal de sabedoria fazer uso de muitas palavras; nem isto é recomendável perante Deus, quando oramos (pelo contrário, conforme Mt 6:7).

    10.15 Nem sabe ir à cidade. Is 35:8, porém, fala do caminho que o louco, com o auxilio de Deus trilha sem errar.

    10.20 Aves do céu. Pelo contexto, isto adverte contra a língua solta pelo vinho. Palavras impensadas, proferidas aparentemente em segredo, podem ser reveladas. Conforme um nosso provérbio, "até as paredes têm ouvidos!”


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 1 até o 20
    10.1. Assim como algumas moscas moribundas podem arruinar um bom perfume, um pouco de tolice pode arruinar o bem que foi criado pela sabedoria, v. 2. para o bem [...] para o mal (heb. “para a direita [...] para a esquerda”): em culturas antigas, a direita e a esquerda eram associadas respectivamente a destreza e inaptidão, daí aprovação e desaprovação, daí certo e errado, ou, como nesse versículo, bem e mal. v. 3b. Significado: “Por meio do seu comportamento, ele anuncia sua própria tolice”; não: “Ele chama a todos de tolos”, v. 4ss. Mais uma indicação do pano de fundo social do autor e de seus alunos; v.comentário Dt 2:8. Observe também os v.

    16,17,20 a seguir, v. 8. poço: para pegar animais selvagens. Esses versículos estão relacionados a riscos ocupacionais, e não a trapaças contra o próximo. A lição: Cuidado! um muro-, muros de pedras eram lugares propícios para esconderijos de cobras, v. 10. Por que usar um machado cego? E mais sábio afiar o machado antes e assim poupar energia. A lição: Sempre esteja bem preparado. Assim também no v. 11: “Não adianta nada você saber encantar cobras se deixar que uma delas o morda” (NTLH).

    v. 15. nem consegue achar o caminho de casa-, provavelmente uma expressão idiomática sugerindo grande estupidez, v. 1 (».jovem-, realça a falta de experiência, fazem banquetes logo de manhã', hora errada para festanças; é um sinal da decadência de um governo, v. 17. de origem nobre, um homem especialmente preparado para a posição em contraste com o principiante imaturo do v. 16. comem no tempo devido-, conforme o v. 16. v. 19. divertir. BJ: “rir”; a idéia é prazer, tudo se paga com dinhei-ro-.éo dinheiro que provê a comida e a bebida mencionadas anteriormente, de modo que o dinheiro pode contribuir para o prazer. V. tb. 5.19; 7.11. v. 20. em pensamento-, o perigo de nutrir pensamentos maus é que a pessoa pode, num momento de descuido, deixar escapar o que mais tarde vai causar remorso, em seu quarto-, em particular, seres alados...-, provavelmente um ditado popular.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 10 do versículo 11 até o 20
    r) Palavras e feitos (Ec 10:11-21). Eclesiastes toca aqui sobre a notória prolixidade da estultícia e a capacidade de engano que é inerente a ela. Cfr. Jc 3:5-59. Saber como ir à cidade (15) parece ter sido uma expressão proverbial acerca da sabedoria prática da ação eficaz. O tolo pode falar muito, mas é incapaz de agir.

    >Ec 10:16

    2. INDOLÊNCIA NA CORTE (Ec 10:16-21). Os males se abatem sobre um país quando o sibaritismo prevalece na corte. Filho de nobres (17). Talvez uma double entendre, possível devido a uma expressão idiomática hebraica que emprega a perífrase "filho de" para formar um adjetivo descritivo: quando o caráter e a conduta do rei são de uma nobreza correspondente ao seu nascimento.

    >Ec 10:20

    3. A REVERÊNCIA DEVIDA AO REI (Ec 10:20). Essa advertência contra as conversas sediciosas e contra os "pensamentos perigosos" está bem de conformidade com a atitude de Eclesiastes de imparcialidade para com a política. Não se trata de um conselho para que se aquiesça com a injustiça ou com a opressão, mas antes, uma advertência para que se não incorra em riscos desnecessários. Onde não existe nem a vontade nem o poder de corrigir as coisas, as meras murmurações e desavenças são insensatas.


    Dicionário

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Fatigar

    verbo transitivo direto e pronominal Cansar; provocar fadiga; sentir cansaço, exaustão: o trabalho fatigava-a; suas perguntas me fatigavam.
    verbo transitivo direto Enfastiar; ficar aborrecido; provocar enfado: fatigava-a o show demorado.
    Etimologia (origem da palavra fatigar). Do latim fatigare.

    Fatigar Cansar (Is 40:28).

    Ir

    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

    Vigilante

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Tolos

    masc. pl. de tolo

    to·lo |ó| |ó| 2
    (latim tholus, -i, abóbada, cúpula, templo redondo, edifício com cúpula, do grego thólos, -ou)
    nome masculino

    [Arquitectura] [Arquitetura] Edifício, monumento ou sepultura circular (ex.: visitou as ruínas do tolo de Delfos).

    Plural: tolos |ó|.

    to·lo |ô| |ô| 1
    (origem duvidosa)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem revela falta de inteligência (ex.: acusou-a de ser tola; só um tolo não consegue fazer essas contas). = NÉSCIO

    2. Que ou o que se considera simplório ou ingénuo (ex.: foi tola por se ter deixado enganar; disse que ele era um tolo por ter acreditado na história).

    3. Que ou quem presume muito de si. = PRESUNÇOSO

    4. Que ou quem revela falta de sanidade mental. = DEMENTE, DOIDO, LOUCO

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem nexo ou significação (ex.: fez um discurso tolo). = DISPARATADO

    6. Figurado Pasmado; boquiaberto (ex.: ficou tola com o tamanho do arranha-céus).

    7. Merecedor de escárnio ou de chacota (ex.: tinha uma maneira de andar tola). = RIDÍCULO

    Plural: tolos |ô|.

    Trabalho

    substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!
    Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
    Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
    Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
    Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
    Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
    Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
    Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
    Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
    Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
    Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
    [Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
    [Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
    [Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
    [Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
    [Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
    Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
    Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.

    A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

    O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674

    [...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida

    [...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    [...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    [...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5

    [...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31

    [...] [É] toda ocupação útil.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26

    [...] é realmente a fonte e a mola da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã

    [...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    [...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33

    O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

    Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45

    [...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42

    O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    O trabalho é uma instituição de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho

    [...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11

    [...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13

    [...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    [...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente

    O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 10: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O labor dos tolos a cada um deles fatiga, porque nem sequer sabem como ir à cidade.
    Eclesiastes 10: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H3021
    yâgaʻ
    יָגַע
    labutar, trabalhar, ficar cansado, estar cansado
    (do to labor)
    Verbo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3684
    kᵉçîyl
    כְּסִיל
    de ou para um jumento, movido por um jumento
    (heavy)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5999
    ʻâmâl
    עָמָל
    esforço, dificuldade, trabalho
    (my troubles)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    יָגַע


    (H3021)
    yâgaʻ (yaw-gah')

    03021 יגע yaga ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 842; v

    1. labutar, trabalhar, ficar cansado, estar cansado
      1. (Qal)
        1. labutar, trabalhar
        2. ficar cansado, estar cansado
      2. (Piel) cansar, tornar cansado, levar a ir fatigando
      3. (Hifil) fazer trabalhar, tornar cansado, levar a ficar cansado

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כְּסִיל


    (H3684)
    kᵉçîyl (kes-eel')

    03684 כסיל k eciyl̂

    procedente de 3688; DITAT - 1011c; n m

    1. tolo, estúpido, estulto, simplório, arrogante

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עָמָל


    (H5999)
    ʻâmâl (aw-mawl')

    05999 עמל ̀amal

    procedente de 5998; DITAT - 1639a; n m/f

    1. esforço, dificuldade, trabalho
      1. dificuldade
      2. dificuldade, dano
      3. esforço, labuta

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)