Tolo

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Acantologia: substantivo feminino Compilação de epigramas.
Estudo dos espinhos, tais como os dos ouriços-do-mar, especialmente como um anexo da taxiodermia.
Etimologia (origem da palavra acantologia). Acanto + logo + ia.
Acantológico: adjetivo Pertencente ou relativo à acantologia.
Epigramático, irônico, mordaz, satírico.
Etimologia (origem da palavra acantológico). Acanto + logo + ico.
Acantólogo: substantivo masculino Indivíduo que colige epigramas.
Especialista em acantologia.
Etimologia (origem da palavra acantólogo). Acanto + logo.
Acropatologia: substantivo feminino [Medicina] Estudo das doenças que afetam as extremidades.
Etimologia (origem da palavra acropatologia). Acro + pato + logo + ia.
Acropatológico: adjetivo [Medicina] Relativo à acropatologia.
Etimologia (origem da palavra acropatológico). Acro + pato + logo + ico.
Agatologia: substantivo feminino [Filosofia] Doutrina do bem e da perfeição.
Etimologia (origem da palavra agatologia). Agato + logo + ia.
Agmatologia: substantivo feminino [Medicina] 1 Parte da Medicina que trata das fraturas.
Tratado das fraturas.
Etimologia (origem da palavra agmatologia). Agmato + logo + ia.
Agmatólogo: substantivo masculino [Medicina] Aquele que é especialista no tratamento de fraturas.
Etimologia (origem da palavra agmatólogo). Agmato + logo.
Agrostologia: substantivo feminino Variação de agrostiologia.
Etimologia (origem da palavra agrostologia). Agróstio + logo + ia.
Agrostológico: adjetivo Variação de agrostiológico.
Etimologia (origem da palavra agrostológico). Agróstio + logo + ico.
Agrostólogo: substantivo masculino Variação de agrostiólogo.
Etimologia (origem da palavra agrostólogo). Agróstio + logo.
Alfabetologia: substantivo feminino Parte da história da escrita que trata das origens do alfabeto.
Etimologia (origem da palavra alfabetologia). Alfabeto + logo + ia.
Alfabetológico: adjetivo Relativo à alfabetologia.
Etimologia (origem da palavra alfabetológico). Alfabeto + logo + ico.
Anatomopatologia: substantivo feminino Ciência que estuda as partes do organismo alteradas por processos patológicos.
Anatomopatológico: adjetivo [Medicina] 1 Pertencente ou relativo à anatomia e à patologia ou à anatomia patológica.
Que estuda as peças do organismo alteradas por processos patológicos. Pl: anatomopatológicos.
Antologia: antologia s. f. 1. Bot. Tratado das flores. 2. Lit. Coleção de trechos, em prosa e/ou em verso; seleta.
Antologiar:
antologiar | v. tr.

an·to·lo·gi·ar -
(antologia + -ar)
verbo transitivo

Reunir em antologia. = ANTOLOGIZAR


Antológico: adjetivo Que é digno de ser lembrado; memorável ou notável: acontecimento antológico; discurso antológico.
Que está relacionado com a coleção organizada de textos, compostos por um ou mais autores, definida por tema, época.
Que merece estar presente numa antologia ou a ela se refere.
Etimologia (origem da palavra antológico). Antologia + ico.
Antológio:
1ª pess. sing. pres. ind. de antologiar

an·to·lo·gi·ar -
(antologia + -ar)
verbo transitivo

Reunir em antologia. = ANTOLOGIZAR


Antologista: substantivo masculino e feminino Autor de antologia.
Antologizar:
antologizar | v. tr.

an·to·lo·gi·zar
(antologia + -izar)
verbo transitivo

O mesmo que antologiar.


Antólogo: substantivo masculino Autor de antologia.
Coleção de orações e ofícios na 1greja Grega.
Etimologia (origem da palavra antólogo). Anto + logo.
Apóstolo: substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
expressão Ato dos apóstolos. O credo.
Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
Aretologia: substantivo feminino Tratado das virtudes.
Aretológico: adjetivo Que se refere à aretologia.
Etimologia (origem da palavra aretológico). Do grego areté + logo + ico.
Aretólogo: substantivo masculino Pessoa que estuda aretologia.
Etimologia (origem da palavra aretólogo). Do grego areté + logo.
Aristolóquia: substantivo feminino Planta trepadeira, de flores amarelas em tubo, de que se cultivam certas espécies para caramanchões; vulgarmente chamada jarrinha. (Família das aristoloquiáceas.).
Aristoloquiáceo: adjetivo Botânica Relativo ou pertencente às Aristoloquiáceas.
Etimologia (origem da palavra aristoloquiáceo). Aristolóquia + áceo.
Aristolóquico: adjetivo [Medicina] Diz-se dos preparados emenagogos.
Etimologia (origem da palavra aristolóquico). Aristolóquia + ico.
Aristoloquina: substantivo feminino [Química] Princípio venenoso extraído da serpentária-de-virgínia e outras plantas do gênero Aristolóquia.
Etimologia (origem da palavra aristoloquina). Aristolóquia + ina.
Arquitolo: adjetivo Extremamente tolo.
Etimologia (origem da palavra arquitolo). Arqui + tolo.
Autólogo: adjetivo Cujo tecido ou órgão é retirado do mesmo indivíduo que será alvo do procedimento: transplante autólogo.
Faz referência aos elementos ou componentes que pertencem ao próprio organismo.
Etimologia (origem da palavra autólogo). Auto + logo.
Aviceptologia: feminino Arte de caçar aves com laços ou armadilhas.
Etimologia (origem da palavra aviceptologia). Do latim avis + ceptus + do grego logos.
Aviceptológico: adjetivo Pertencente ou relativo à aviceptologia.
Etimologia (origem da palavra aviceptológico). Avi + do latim ceptu por captu, de capere + logo + ico.
Baitolo:
baitolo | s. m.

bai·to·lo |ô| |ô|
(origem duvidosa)
nome masculino

[Brasil, Calão] O mesmo que baitola.


Bartolomeu: Nome Hebraico - Significado: Filho dos sulcos.
Batologia: substantivo feminino Repetição inútil de um pensamento pelas mesmas palavras.
Batológico: adjetivo [Retórica] Relativo à batologia.
Etimologia (origem da palavra batológico). Batologia + ico.
Batólogo: substantivo masculino Aquele que faz batologia.
Etimologia (origem da palavra batólogo). Bato + logo.
Bertolônia: substantivo feminino Botânica Gênero (Bertolonia) de ervas ornamentais brasileiras da família das Melastomáceas, com folhas vistosas, flores brancas, cor-de-rosa ou roxas, em racemos unilaterais.
Planta desse gênero.
Etimologia (origem da palavra bertolônia). De Bertoloni, do nome próprio + ia.
Bioclimatológico: adjetivo Relativo ou pertencente à bioclimatologia.
Que envolve os métodos de bioclimatologia.
Etimologia (origem da palavra bioclimatológico). Bio + climatológico.
Biocromatologia: substantivo feminino [Biologia] Estudo das cores dos seres vivos.
Etimologia (origem da palavra biocromatologia). Bio + cromato + logia.
Biocromatológico: adjetivo Relativo à biocromatologia.
Etimologia (origem da palavra biocromatológico). Biocromatologia + ico.
Biontologia: substantivo feminino Ciência que estuda os seres vivos, vegetais e animais, como indivíduos.
Etimologia (origem da palavra biontologia). Bio + onto + logo + ia.
Biotologia: substantivo feminino Conhecimento dos meios necessários à vida.
Etimologia (origem da palavra biotologia). Do grego biotós + logo + ia.
Bromatologia:
bromatologia | s. f.

bro·ma·to·lo·gi·a
(grego brôma, -atos, comida + -logia)
nome feminino

1. Ciência que estuda os alimentos.

2. Tratado sobre os alimentos.


Bromatológico:
bromatológico | adj.
Será que queria dizer bromatológico?

bro·ma·to·ló·gi·co
(bromatologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo à bromatologia ou ao estudo dos alimentos.


Bromatólogo: substantivo masculino Aquele que é versado em bromatologia.
Cardiopatologia: substantivo feminino [Medicina] Tratado das doenças do coração.
Etimologia (origem da palavra cardiopatologia). Cárdio + pato + logo + ia.
Cardiopatólogo: substantivo masculino Médico especialista em moléstias cardíacas.
Etimologia (origem da palavra cardiopatólogo). Cárdio + pato + logo.
Cartologia: substantivo feminino Coleção ou acervo de mapas ou cartas geográficas.
Estudo científico de mapas ou cartas geográficas.
Etimologia (origem da palavra cartologia). Carto + logo + ia.
Cartológico: adjetivo Relativo ou pertencente à cartologia.
Etimologia (origem da palavra cartológico). Carto + logo + ico.
Celtologia: substantivo feminino Estudo da história e língua celtas.
Tratado sobre a história e língua celtas.
Etimologia (origem da palavra celtologia). Celto + logo + ia.
Celtólogo: substantivo masculino Indivíduo versado em celtologia.
Autor de um tratado de celtologia.
Etimologia (origem da palavra celtólogo). Celto + logo.
Cetologia: substantivo feminino Ramo da Zoologia que trata dos Cetáceos.
Tratado sobre os Cetáceos.
Etimologia (origem da palavra cetologia). Ceto + logo + ia.
Cetológico: adjetivo [Zoologia] Referente à cetologia.
Etimologia (origem da palavra cetológico). Ceto + logo + ico.
Cientologia: substantivo feminino Corrente de pensamento filosófico religioso que, tendo sua origem nos Estados Unidos, na década de 1950, baseia-se na crença de o ser humano é um ente espiritual de vida eterna.
Etimologia (origem da palavra cientologia). Do inglês scientology.
Cientológico: adjetivo Referente à cientologia.
Etimologia (origem da palavra cientológico). Ciência + logo + ico.
Cientólogo: substantivo masculino Pessoa que se dedica à cientologia.
Etimologia (origem da palavra cientólogo). Ciência + logo.
Citologia: substantivo feminino Parte da biologia que estuda a célula sob seus diferentes aspectos morfológicos, bioquímicos etc.
Citológico: citológico adj. Relativo à citologia.
Citólogo: substantivo masculino Variação de citologista.
Etimologia (origem da palavra citólogo). Cito + logo.
Citopatologia: substantivo feminino [Biologia] Ramo da Patologia que trata das manifestações de doenças no nível celular.
Etimologia (origem da palavra citopatologia). Cito + patologia.
Citopatológico: adjetivo [Biologia] Relativo ou pertencente à citopatologia ou que envolve os seus métodos.
Etimologia (origem da palavra citopatológico). Cito + patológico.
Climatologia: substantivo feminino Ciência que descreve os climas, que os explica e os classifica por zonas.
Tratado ou descrição das influências exercidas pelas condições climáticas sobre os seres vivos.
Climatológico: climatológico adj. Relativo à climatologia, ao clima; climático.
Climatólogo:
climatólogo | s. m.
Será que queria dizer climatólogo?

cli·ma·tó·lo·go
(latim clima, -atis, clima + -o- + -logo)
nome masculino

Especialista em climatologia.


Coloproctologia:
coloproctologia | s. f.

co·lo·proc·to·lo·gi·a
(colo- + proctologia)
nome feminino

[Medicina] Especialidade médica que se ocupa do cólon, do ânus e do recto.


Colpocitologia:
colpocitologia | s. f.

col·po·ci·to·lo·gi·a
(colpo- + citologia)
nome feminino

[Medicina] Exame ginecológico que analisa as células da mucosa do colo útero, destinado a diagnosticar ou prevenir o cancro do útero, doenças sexualmente transmissíveis ou condilomas. = PAPANICOLAU


Cometologia: substantivo feminino [Astronomia] Investigação científica dos cometas.
Etimologia (origem da palavra cometologia). Cometo + logo + ia.
Cometológico:
cometológico | adj.

co·me·to·ló·gi·co
(cometologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a cometologia ou a tratado ou estudo sobre cometas.

Confrontar: comitológico, cosmetológico.

Cometólogo: substantivo masculino Especialista em cometologia.
Etimologia (origem da palavra cometólogo). Cometo + logo.
Cosmetologia: substantivo feminino Cosmética. Ramo do conhecimento e da pesquisa aplicada que se dedica à análise e utilização dos produtos cosméticos.
Etimologia (origem da palavra cosmetologia). De cosmético cosmet + o + logia.
Cosmetológico:
cosmetológico | adj.
Será que queria dizer cosmetológico?

cos·me·to·ló·gi·co
(cosmetologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a cosmetologia, ao estudo dos produtos cosméticos ou a actividade relacionada com os cuidados de beleza.

Confrontar: cometológico.

Cosmopatologia:
cosmopatologia | s. f.

cos·mo·pa·to·lo·gi·a
(cosmo- + patologia)
nome feminino

Parte da Climatologia que estuda a acção do meio cósmico sobre o organismo.


Crematologia: substantivo feminino Tratado sobre a produção e conservação das riquezas; crematística.
Etimologia (origem da palavra crematologia). Crêmato + logo + ia.
Crematológico: adjetivo Pertinente à crematologia.
Etimologia (origem da palavra crematológico). Crêmato + logo + ico.
Criptologia: substantivo feminino Estudo científico da criptografia e da criptoanálise.
Ocultismo.
Etimologia (origem da palavra criptologia). Cripto + logo + ia.
Criptológico: criptológico adj. Relativo a criptologia.
Cristologia: substantivo feminino Parte da teologia consagrada à pessoa e à obra de Cristo.
Cristológico: adjetivo Concernente à cristologia.
Etimologia (origem da palavra cristológico). Cristo, do nome próprio + logo + ico.
Cristólogo:
cristólogo | adj. s. m.

cris·tó·lo·go
(cristo + -logo)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

Que ou quem se dedica à cristologia.


Ctetologia: substantivo feminino [Biologia] Ramo da Biologia que trata da origem e desenvolvimento dos caracteres adquiridos.
Etimologia (origem da palavra ctetologia). Cteto + logo + ia.
Deontologia: substantivo feminino Ciência dos deveres; moral.
Conjunto das normas que guia uma profissão, seguindo um código determinado.
[Medicina] Reunião dos preceitos que norteia a prática de um médico, regulamentada num documento específico.
[Filosofia] Teoria moral que afirma ser inerente ao ser humano a busca pelo prazer e a fuga da dor; deontologismo.
expressão Deontologia médica. Parte prática da medicina que trata das relações do médico com os colegas e pacientes.
Etimologia (origem da palavra deontologia). Do ingles deontology; pelo grego déontos, obrigação, + logia.
Deontologismo:
deontologismo | s. m.

de·on·to·lo·gis·mo
(deontologia + -ismo)
nome masculino

O mesmo que deontologia.


Deontologista: substantivo masculino e feminino Especialista em deontologia.
Filósofo que advoga uma teoria deontológica de ética.
Etimologia (origem da palavra deontologista). Deontologia + ista.
Dermatologia: substantivo feminino Parte da medicina que se ocupa das doenças da pele.
Os dermatologistas são médicos especializados no diagnóstico e tratamento dessas doenças. Quando uma doença geral também afeta a pele, o dermatologista pode ajudar a diagnosticar doença a partir de sinais apresentados pela pele.
Dermatologista: dermatologista s. .M e f. Especialista em dermatologia.
Diabetologia: substantivo feminino [Medicina] Ramo da Medicina que estuda o diabete.
Etimologia (origem da palavra diabetologia). Diabete + logo + ia.
Diabetológico: adjetivo Relativo à diabetologia.
Etimologia (origem da palavra diabetológico). Diabete + logo + ico.
Diabetólogo: adjetivo [Medicina] Especialista em diabete.
Etimologia (origem da palavra diabetólogo). Diabete + logo.
Dialectologia:
dialectologiadialetologia | s. f.

di·a·lec·to·lo·gi·a |èt| di·a·le·to·lo·gi·a |èt| |èt|
(dialecto + -logia)
nome feminino

[Linguística] [Linguística] Conjunto de conhecimentos linguísticos referentes a dialectos.


• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: dialetologia.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: dialectologia.


• Grafia no Brasil: dialetologia.

Dialectológico:
dialectológicodialetológico | adj.

di·a·lec·to·ló·gi·co |èt| di·a·le·to·ló·gi·co |èt| |èt|
(dialectologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

[Linguística] [Linguística] Relativo a dialectologia.


• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: dialetológico.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: dialectológico.


• Grafia no Brasil: dialetológico.

Dialectólogo:
dialectólogodialetólogo | s. m.

di·a·lec·tó·lo·go |èt| di·a·le·tó·lo·go |èt| |èt|
(dialecto + -logo)
nome masculino

Aquele que é versado em dialectologia.


• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: dialetólogo.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: dialectólogo.


• Grafia no Brasil: dialetólogo.

Dialetologia: substantivo feminino Estudo dos dialetos. (Var.: dialectologia.).
Dialetológico: adjetivo Pertencente ou relativo à dialetologia.
Etimologia (origem da palavra dialetológico). Dialeto + logo + ico.
Dialetólogo: substantivo masculino Aquele que se especializa em dialetologia. (Var.: dialectólogo.).
Didatologia: substantivo feminino Tratado de ensino ou de educação.
Pedagogia.
O gênero didático em composições literárias. Variação de didac-talogia.
Etimologia (origem da palavra didatologia). Didato + logo + ia.
Didatológico:
didactológicodidactológico ou didatológico | adj.

di·dac·to·ló·gi·co |dact| ou |dat| di·dac·to·ló·gi·co |dact| ou di·da·to·ló·gi·co |dat| |dat|
(didactologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a didactologia.




• Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: didatológico.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: didactológico.


• Grafia no Brasil: didatológico.

Didatólogo:
didactólogodidactólogo ou didatólogo | adj. s. m.

di·dac·tó·lo·go |dact| ou |dat| di·dac·tó·lo·go |dact| ou di·da·tó·lo·go |dat| |dat|
(grego didaktós, -ê, -ón, ensinado, aprendido + -o- + -logo)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

O mesmo que didactologista.




• Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: didatólogo.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: didactólogo.


• Grafia no Brasil: didatólogo.

Ditológico: adjetivo Que se refere à ditologia.
Etimologia (origem da palavra ditológico). Do grego dittós + logo + ico.
Documentologia: substantivo feminino Documentação, ato ou efeito de documentar.
Documentação; conjunto de conhecimentos e técnicas que têm por fim a pesquisa, reunião, descrição, produção e utilização de documentos de qualquer natureza, abrangendo, assim, a Biblioteconomia, a Museologia, a Arquivologia etc.
Etimologia (origem da palavra documentologia). Documento + logo + ia.
Dogmatologia: substantivo feminino Tra-tado dos dogmas.
Etimologia (origem da palavra dogmatologia). Do grego dógma, matos + logo + ia.
Dogmatológico: adjetivo Que se refere à dogmatologia.
Etimologia (origem da palavra dogmatológico). Do grego dógma, matos + logo + ico.
Dormitólogo: substantivo masculino Especialista em fazer dormir.
Etimologia (origem da palavra dormitólogo). Do latim dormitu + logo.
Dramatologia: substantivo feminino O mesmo que dramaturgia.
Dramatológico: adjetivo Relativo, á dramatologia. Cf. Camillo, Brasileira, 204.
Eautologia: substantivo feminino Estudo do ser moral, baseado na observação interna.
Etimologia (origem da palavra eautologia). Eauto + logo + ia.
Egiptologia: substantivo feminino Estudo da Antiguidade egípcia.
Egiptólogo: substantivo masculino Especialista em egiptologia.
Elementologia: substantivo feminino [Anatomia] Ramo da Anatomia que trata dos elementos anatômicos.
Etimologia (origem da palavra elementologia). Elemento + logo + ia.
Elementológico: adjetivo Que se refere à elementologia.
Etimologia (origem da palavra elementológico). Elemento + logo + ico.
Eletropatológico: adjetivo Referente à eletropatologia. Variação de electropatológico.
Etimologia (origem da palavra eletropatológico). Eletropatologia + ico.
Emblematologia: substantivo feminino Tratado dos emblemas.
Etimologia (origem da palavra emblematologia). Do grego émblema, atos + logo + - ia.
Emblematológico: adjetivo Relativo à emblematologia.
Etimologia (origem da palavra emblematológico). Do grego émblema, atos + logo + -ico.
Emetologia: feminino Tratado scientífico do vómito e das substâncias eméticas.
Etimologia (origem da palavra emetologia). Do grego emetos + logos.
Emetológico: adjetivo Relativo à emetologia.
Etimologia (origem da palavra emetológico). Emeto + logo + ico.
Epifitologia: substantivo feminino Ciência que trata do caráter, ecologia e causas da eclosão de doenças de plantas, especialmente de natureza epifitótica.
Etimologia (origem da palavra epifitologia). Epífito + logo + ia.
Epistolografia: substantivo feminino Arte de escrever cartas; estudo relativo a essa arte.
Epistolográfico: adjetivo Concernente à epistolografia.
Etimologia (origem da palavra epistolográfico). Epístolo + grafo + ico.
Epistológrafo: substantivo masculino Pessoa que escreve muitas cartas ou se sobressai na arte de escrevê-las.
Erotologia: substantivo feminino Estudo científico do amor físico e das obras eróticas.
Erotológico: adjetivo Relativo à erotologia.
Etimologia (origem da palavra erotológico). Eroto + logo + ico.
Escatologia: substantivo feminino Tratado ou análise específica acerca dos excrementos; coprologia.
Etimologia (origem da palavra escatologia). Do grego skór.skatós /escato/ + logia.
substantivo feminino Doutrina que se dedica ao estudo das coisas que devem acontecer no final dos tempos (fim do mundo).
[Teologia] Doutrina que analisa o destino final da espécie humana e da Terra (mundo), apresenta-se, geralmente, no discurso apocalíptico ou profético; escatologia cristã.
Etimologia (origem da palavra escatologia). Do grego éskhatos.é.ón /último/ + logia.
Escatologia (1): escatologia (1) s. f. 1. Tratado acerca dos excrementos; coprologia. 2. Literatura obscena. 3. Interesse pelas coisas sórdidas ou obscenas (em literatura, por ex.).
Escatológico: escatológico adj. Relativo à escatologia1.
Escatológico (1): escatológico (1) adj. Relativo à escatologia1.
Espermatologia: substantivo feminino [Biologia] 1 Soma dos conhecimentos sobre o esperma.
Tratado sobre o esperma.
Etimologia (origem da palavra espermatologia). Espérmato + logo + ia.
Espermatológico: adjetivo Relativo à espermatologia.
Etimologia (origem da palavra espermatológico). Espérmato + logo + ico.
Esqueletologia: substantivo feminino Soma dos conhecimentos acerca do esqueleto.
Etimologia (origem da palavra esqueletologia). Esqueleto + logo + ia.
Esqueletológico: adjetivo Relativo à esqueletologia.
Etimologia (origem da palavra esqueletológico). Esqueleto + logo + ico.
Estolonífero: adjetivo Botânica Que produz estolhos.
Etimologia (origem da palavra estolonífero). Do latim vulg *stolone + fero.
substantivo masculino plural [Zoologia] Ordem da subclasse dos Alcionários que compreende pólipos coloniais, ligados por estolhos.
Estoloniforme: adjetivo masculino e feminino Botânica Em forma de estolho.
Etimologia (origem da palavra estoloniforme). Do latim vulg *stolone + i + -forme.
Estomatologia: substantivo feminino Especialidade médica que estuda e trata das doenças da boca e do sistema dentário.
Estomatológico: adjetivo Parte da medicina que estuda a boca e suas doenças.
Estratologia: substantivo feminino Tratado acerca dos exércitos, da guerra ou do direito da guerra.
Etimologia (origem da palavra estratologia). Estrato + logo + ia.
Estratólogo: substantivo masculino Autor de estratologia.
Etimologia (origem da palavra estratólogo). Estrato + logo.
Etiopatologia: substantivo [Medicina] Mecanismo de ação do agente patogênico.
Etologia: substantivo feminino Ramificação da zoologia que trata dos instintos animais.
Os etologistas estudam os comportamentos instintivos, tais como corte, acasalamento, e cuidado com os filhotes. Também estudam como os animais se comunicam, e como estabelecem e defendem seus territórios.
Etólogo: substantivo masculino e feminino Especialista em etologia.
Exantematologia: substantivo feminino [Medicina] 1 Tratado a respeito dos exantemas.
Parte da medicina que se ocupa dos exantemas.
Etimologia (origem da palavra exantematologia). Do grego exánthema, atos + logo + ia.
Exantematológico: adjetivo [Medicina] Relativo à exantematologia.
Etimologia (origem da palavra exantematológico). Do grego exánthema, atos + logo + ico.
Fisiopatologia: substantivo feminino Estudo das funções do organismo, seus órgãos e estruturas, no decorrer de uma doença, buscando entender a causa, a evolução, as alterações e modificações que ela provoca nesse organismo; fisiologia patológica.
Etimologia (origem da palavra fisiopatologia). Fisio + patologia.
Fisiopatológico: adjetivo Relativo à fisiopatologia.
Etimologia (origem da palavra fisiopatológico). Físio + pato + logo + ico.
Fitolitologia: substantivo feminino [Paleontologia] Parte da Botânica que trata dos vegetais fósseis.
Etimologia (origem da palavra fitolitologia). Fito + lito + logo + ia.
Fitologia: substantivo feminino Botânica; designação antiga do campo da biologia do qual faz parte o reino vegetal, os vegetais.
Etimologia (origem da palavra fitologia). Fito + logia.
Fitológico: adjetivo Que se refere à Fitologia.
Etimologia (origem da palavra fitológico). Fito + logo + ico.
Fitólogo: substantivo masculino O que se dedica à Fitologia; botânico.
Etimologia (origem da palavra fitólogo). Fito + logo.
Fitopaleontologia: substantivo feminino [Paleontologia] Estudo dos fósseis de origem vegetal.
Etimologia (origem da palavra fitopaleontologia). Fito + paleontologia.
Fitopaleontólogo: substantivo masculino Pessoa versada em fitopaleontologia.
Etimologia (origem da palavra fitopaleontólogo). Fito + paleontólogo.
Fitopatologia: substantivo feminino Estudo das doenças das plantas.
Fitopatológico: adjetivo Concernente à fitopatologia.
Etimologia (origem da palavra fitopatológico). Fito + patológico.
Flogistologia: substantivo feminino Antigo Tratado a respeito das substâncias combustíveis.
Etimologia (origem da palavra flogistologia). Flogisto + logo + ia.
Flogistológico: adjetivo Relativo á flogistologia.
Fotologia: substantivo feminino Óptica Estudo científico da luz.
Fotológico: adjetivo Relativo á fotologia.
Galactologia: substantivo feminino Parte da Biologia que se ocupa dos sucos lácteos.
Tratado a respeito do leite.
Etimologia (origem da palavra galactologia). Galacto + logo + ia.
Galactológico: adjetivo Que concerne à galactologia.
Etimologia (origem da palavra galactológico). Galacto + logo + ico.
Galactólogo: substantivo masculino Quem se dedica à galactologia.
Médico especializado em enfermidades relativas aos sucos lácteos.
Etimologia (origem da palavra galactólogo). Galacto + logo.
Geoclimatologia:
geoclimatologia | s. f.

ge·o·cli·ma·to·lo·gi·a
(geo- + climatologia)
nome feminino

Estudo científico do clima. = CLIMATOLOGIA


Geoclimatológico: adjetivo Diz-se das variações do clima terrestre através dos tempos. Variação de geoclimatérico, geoclimático, geoclímico.
Etimologia (origem da palavra geoclimatológico). Geo + climatológico.
Geoplanetologia: substantivo feminino [Astronomia] Estudo da Terra como planeta, nas suas relações com o sistema planetário.
Etimologia (origem da palavra geoplanetologia). Geo + planeta + logo + ia.
Geoplanetológico: adjetivo [Astronomia] Referente à geoplanetologia.
Etimologia (origem da palavra geoplanetológico). Geoplanetologia + ico.
Gerontologia: substantivo feminino [Medicina] Ciência que se dedica ao estudo dos fenômenos ou processos fisiológicos, sociais e psicológicos ligados ao envelhecimento do ser humano.
Etimologia (origem da palavra gerontologia). Geront
(o): + logia.

Gerontológico: adjetivo Concernente à gerontologia.
Etimologia (origem da palavra gerontológico). Geronto + logo + ico.
Gerontólogo:
gerontólogo | s. m.

ge·ron·tó·lo·go
(geronto- + -logo)
nome masculino

Especialista em gerontologia. = GERONTOLOGISTA


Gigantologia: feminino Tratado ou discurso, á cêrca de gigantes.
Gigantológico: adjetivo Que pertence ou se refere à gigantologia.
Etimologia (origem da palavra gigantológico). Giganto + logo + ico.
Gigantólogo: substantivo masculino Aquele que se dedica à gigantologia.
Etimologia (origem da palavra gigantólogo). Giganto + logo.
Ginecopatologia: substantivo feminino Patologia da mulher.
Etimologia (origem da palavra ginecopatologia). Gineco + pato + logo + ia.
Ginecopatológico: adjetivo Relativo à ginecopatologia.
Etimologia (origem da palavra ginecopatológico). Gineco + pato + logo + ico.
Gliptologia: substantivo feminino Tratado sobre as pedras gravadas, antigas.
Etimologia (origem da palavra gliptologia). Glipto + logo + ia.
Gliptológico: adjetivo Que se refere à gliptologia.
Etimologia (origem da palavra gliptológico). Glipto + logo + ico.
Glotologia: substantivo feminino Ciência que estuda comparativamente as diversas línguas, considerando suas origens e formação. (Sin.: glossologia, glótica.).
Glotológico: adjetivo Relativo à glotologia.
Etimologia (origem da palavra glotológico). Gloto + logo + ico.
Glotólogo: substantivo masculino Quem cultiva a glotologia, ou é perito nela.
Etimologia (origem da palavra glotólogo). Gloto + logo.
Grafopatologia: substantivo feminino [Direito] Estudo das modificações da escrita como diagnóstico de desordens físicas ou mentais.
Etimologia (origem da palavra grafopatologia). Grafo + pato + logo + ia.
Grafopatológico: adjetivo Referente à grafopatologia.
Etimologia (origem da palavra grafopatológico). Grafopatologia + ico.
Gramatologia: substantivo feminino Tratado que versa sobre as letras, alfabeto, silabação, leitura e escrita.
Gramatológico: adjetivo Que concerne à gramatologia.
Etimologia (origem da palavra gramatológico). Grâmato + logo + ico.
Gramatólogo: substantivo masculino O que estuda gramatologia ou é versado nela.
Etimologia (origem da palavra gramatólogo). Grâmato + logo.
Helmintologia: substantivo feminino [Zoologia] Tratado acerca dos vermes, especialmente os que levam vida parasitária.
Etimologia (origem da palavra helmintologia). Helminto + logo + ia.
Helmintológico: adjetivo Que se relaciona com a helmintologia.
Etimologia (origem da palavra helmintológico). Helminto + logo + ico.
Helmintologista: helmintologista s. .M e f. Especialista em helmintologia.
Helmintólogo: substantivo masculino O que é versado em helmintologia.
Etimologia (origem da palavra helmintólogo). Helminto + logo.
Hematologia: substantivo feminino Ciência que estuda a estrutura histológica, a composição química e as propriedades físicas do sangue.
Parte da medicina que se ocupa das doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos.
Os médicos que se especializam nessa ciência e realizam exames de sangue são chamados hematalogistas. Os hematologistas tratam pacientes que têm doenças do sangue e distúrbios dos tecidos e órgãos que produzem o sangue.
Hematológico: adjetivo Relativo à hematologia (estudo do sangue e das suas afeções).
Etimologia (origem da palavra hematológico). Hematologia + ico.
Hematólogo: substantivo masculino Especialista em hematologia.
Etimologia (origem da palavra hematólogo). Hêmato + logo.
Hematopatologia: substantivo feminino Variação de hemopatologia.
Etimologia (origem da palavra hematopatologia). Hêmato + pato + logo + ia.
Hemopatologia: substantivo feminino [Medicina] Estudo das doenças do sangue. Variação de hemapatologia, hematopatologia.
Etimologia (origem da palavra hemopatologia). Hemo + pato + logo + ia.
Hemopatológico: adjetivo Que diz respeito à hemopatologia.
Etimologia (origem da palavra hemopatológico). Hemo + pato + logo + ico.
Heortologia: substantivo feminino [Teologia] Estudo acerca do ano litúrgico, sua história, ciclos e festas.
Etimologia (origem da palavra heortologia). Do grego heorté + logo + ia.
Heortológico: adjetivo Que se refere à heortologia.
Etimologia (origem da palavra heortológico). Do grego heorté + logo + ico.
Heortólogo: substantivo masculino Especialista em heortologia.
Etimologia (origem da palavra heortólogo). Do grego heorté + logo.
Hepatologia: substantivo feminino Estudo da anatomia, da fisiologia e da patologia do fígado.
Hepatológico: adjetivo [Medicina] Referente à hepatologia.
Etimologia (origem da palavra hepatológico). Hépato + logo + ico.
Hepatologista:
hepatologista | s. 2 g.

he·pa·to·lo·gis·ta
(hepatologia + -ista)
nome de dois géneros

[Medicina] Especialista em hepatologia.


Herpetologia: substantivo feminino Parte das ciências biológicas que trata dos répteis.
Herpetológico: adjetivo Relativo à herpetologia: coleções herpetológicas.
Herpetólogo: substantivo masculino [Medicina] Variação de herpetologista, acepção 1.
Etimologia (origem da palavra herpetólogo). Hérpeto + logo.
adjetivo e substantivo masculino [Zoologia] Variação de herpetologista, acepção.
Hidatologia: feminino O mesmo que hidrologia.
Etimologia (origem da palavra hidatologia). Do grego hudor, hudatos + logos.
Hidatológico: adjetivo Variação de hidrológico.
Etimologia (origem da palavra hidatológico). Hidato + logo + ico.
Hidrofitologia: substantivo feminino Botânica Estudo das hidrófitas.
Tratado acerca das hidrófitas.
Etimologia (origem da palavra hidrofitologia). Hidro + fito + logo + ia.
Hidrofitológico: adjetivo Que se refere à hidrofitologia.
Etimologia (origem da palavra hidrofitológico). Hidro + fito + logo + ico.
Hipopatologia: substantivo feminino [Veterinária] Patologia do cavalo.
Etimologia (origem da palavra hipopatologia). Hipo + patologia.
Hipopatológico: adjetivo Relativo á hipopatologia.
Histologia: substantivo feminino [Biologia] Medicina. Área especializada da biologia/medicina que se dedica ao estudo da estrutura microscópica, composição e da função dos tecidos orgânicos, também conhecidos por tecidos vivos.
Etimologia (origem da palavra histologia). Hist
(o): + logia.

Histológico: adjetivo [Medicina] Relativo à histologia (parte da anatomia que trata dos tecidos orgânicos).
Etimologia (origem da palavra histológico). Histologia + ico.
Histologista: histologista s. .M e f. Anat. Especialista em histologia.
Histólogo: substantivo masculino Variação de histologista.
Etimologia (origem da palavra histólogo). Histo + logo.
Histopatologia: substantivo feminino [Medicina] Estudo dos tecidos doentes; histologia patológica.
Etimologia (origem da palavra histopatologia). Histo + pato + logo + ia.
Histopatológico: adjetivo Relativo à histopatologia.
Etimologia (origem da palavra histopatológico). Histo + pato + logo + ico.
Hititologia: substantivo feminino Estudo arqueológico da cultura e língua dos hititas.
Etimologia (origem da palavra hititologia). Hitita + logo + ia.
Icnolitologia: substantivo feminino Variação de icnologia.
Etimologia (origem da palavra icnolitologia). Icno + lito + logo + ia.
Icnolitológico: adjetivo Variação de icnológico.
Etimologia (origem da palavra icnolitológico). Icno + lito + logo + ico.
Implantologia: substantivo feminino Parte da odontologia que trata dos implantes dentários.
Implantológico:
implantológico | adj.

im·plan·to·ló·gi·co
(implantologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a implantologia ou ao estudo dos implantes.


Imuno-hematologia:
imuno-hematologia | s. f.

i·mu·no·-he·ma·to·lo·gi·a
(imuno- + hematologia)
nome feminino

[Medicina] Parte da hematologia que estuda os processos do sistema imunitário relacionados com o sangue.


Imuno-hematológico:
imuno-hematológico | adj.

i·mu·no·-he·ma·to·ló·gi·co
(imuno-hematologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

[Medicina] Relativo à imuno-hematologia.


Imunoematologia:
imunoematologia | s. f.

i·mu·no·e·ma·to·lo·gi·a
(imuno- + hematologia)
nome feminino

[Medicina] O mesmo que imuno-hematologia.


Imunoematológico:
imunoematológico | adj.

i·mu·no·e·ma·to·ló·gi·co
(imunoematologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

[Medicina] O mesmo que imuno-hematológico.


Imunopatologia: substantivo feminino Ramo da medicina que lida com as reações imunes associadas a doenças.
Imunopatologista: substantivo masculino e feminino Especialista em imunopatologia.
Etimologia (origem da palavra imunopatologista). Imunopatologia + ista.
Infectologia: substantivo feminino [Medicina] Ramo da medicina que trata das doenças infecciosas.
Etimologia (origem da palavra infectologia). Infecto + logo + ia.
Insectologia: feminino O mesmo que entomologia.
Etimologia (origem da palavra insectologia). De insecto + do grego logos.
Insectológico: adjetivo Relativo á insectologia.
Insetologia: substantivo feminino [Zoologia] Ramo da Zoologia que estuda os insetos; Entomologia.
Etimologia (origem da palavra insetologia). Inseto + logo + ia.
Insetológico: adjetivo Que se refere à insetologia.
Etimologia (origem da palavra insetológico). Inseto + logo + ico.
Invariantologia: substantivo feminino Estudo, tratado dos invariantes.
Etimologia (origem da palavra invariantologia). Invariante + logo + ia.
Leptologia: substantivo feminino Retórica Discurso sutil e minucioso.
Litologia: substantivo feminino O mesmo ou melhor do que petrografia.
Particularmente, estudo das rochas sedimentares.
Litológico:
litológico | adj.

li·to·ló·gi·co
(litologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Geologia Relativo a litologia.


Litólogo: substantivo masculino Aquele que é perito em litologia.
Etimologia (origem da palavra litólogo). Do grego lithos + logos.
Magnetologia: substantivo feminino Tratado sobre os ímãs.
Etimologia (origem da palavra magnetologia). Magneto + logo + ia.
Magnetológico: adjetivo Que se refere à magnetologia.
Etimologia (origem da palavra magnetológico). Magneto + logo + ico.
Mastologia: feminino O mesmo que mastozoologia.
[Dicionário Candido de Figueiredo, 1913].
Mastológico: adjetivo Que se refere à mastologia.
Etimologia (origem da palavra mastológico). Masto + logo + ico.
Mesoistologia: substantivo feminino Influência do meio nas células e nos tecidos constituídos por estas.
Etimologia (origem da palavra mesoistologia). Meso + histologia.
Mesoistológico: adjetivo Que diz respeito à mesoistologia.
Etimologia (origem da palavra mesoistológico). Meso + histológico.
Micetologia: substantivo feminino Variação de micologia.
Etimologia (origem da palavra micetologia). Miceto + logo + ia.
Micetológico: adjetivo Que diz respeito à micetologia.
Etimologia (origem da palavra micetológico). Miceto + logo + ico.
Micetólogo: substantivo masculino Micetologista.
Etimologia (origem da palavra micetólogo). Miceto + logo.
Micropatológico: adjetivo Que diz respeito à micropatologia.
Etimologia (origem da palavra micropatológico). Micropatologia + ico.
Mitologia: substantivo feminino Reunião que contém os mitos de um povo; conjunto das narrativas fantásticas e simbólicas que explicam os fenômenos a partir de entidades sobrenaturais; o estudo desses mitos e de sua evolução.
Conjunto dos mitos gregos e romanos: mitologia grega; mitologia romana.
História de teor fabuloso dos deuses, semideuses e heróis da Antiguidade.
Qualquer relato fabuloso que, mantido pela tradição oral, traz como protagonistas entidades com poderes mágicos relacionados às forças da natureza, na tentativa de elucidar os questionamentos humanos.
Por Extensão Afirmação mentirosa e sem fundamento que, geralmente, busca difamar algo: ainda existe muita mitologia sobre o conceito do aborto.
Etimologia (origem da palavra mitologia). Mito + logia.
Mitológico: mitológico adj. Que diz respeito à mitologia.
Mitologismo: substantivo masculino O mesmo que mitismo.
Etimologia (origem da palavra mitologismo). Mito + logo + ismo.
Mitologista: mitologista s. .M Mitólogo.
Mitólogo: substantivo masculino Aquele que estuda ou especialista no estudo dos mitos.
Do mesmo significado de mitologista.
Etimologia (origem da palavra mitólogo). Mit
(o): + logo.

Narratologia:
narratologia | s. f.

nar·ra·to·lo·gi·a
(inglês narratology)
nome feminino

[Literatura] Estudo da estrutura e funcionamento da narrativa.


Neonatologia: substantivo feminino Ramo da Medicina que trata das crianças recém-nascidas.
Etimologia (origem da palavra neonatologia). Neo + nato + logo + ia.
Neonatológico: adjetivo Relativo à neonatologia.
Etimologia (origem da palavra neonatológico). Neo + nato + logo + ico.
Neonatologista:
neonatologista | adj. 2 g. s. 2 g.

ne·o·na·to·lo·gis·ta
(neonatologia + -ista)
adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

Que ou quem é especialista em neonatologia. = NEONATALISTA


Neuristológico: adjetivo Que diz respeito à neuristologia.
Etimologia (origem da palavra neuristológico). Neuristologia + ico.
Neuropatologia: substantivo feminino Parte da medicina que cuida das doenças nervosas.
Neuropatológico: adjetivo Que diz respeito à neuropatologia. Variação de nevropatológico.
Etimologia (origem da palavra neuropatológico). Neuro + patológico.
Neuropatologista:
neuropatologista | adj. 2 g. s. 2 g.

neu·ro·pa·to·lo·gis·ta
(neuropatologia + -ista)
adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

[Medicina] Que ou quem é especialista em neuropatologia.


Nevropatologia: substantivo feminino Variação de neuropatologia.
Etimologia (origem da palavra nevropatologia). Nevro + pato + logo + ia.
Nevropatológico: adjetivo Variação de neuropatológico.
Etimologia (origem da palavra nevropatológico). Nevro + pato + logo + ico.
Octolobulado: adjetivo Botânica Que tem oito lóbulos.
Etimologia (origem da palavra octolobulado). De octo... + lóbulo.
Odontólofo: substantivo masculino Gênero de plantas, da fam. das compostas.
Odontologia: substantivo feminino [Medicina] Parte da medicina que trata dos dentes.
Especialidade da medicina que estuda as afeções dos dentes, e a prevenção e o tratamento dessas doenças.
Gramática Comumente usado na sua forma reduzida: odonto.
Etimologia (origem da palavra odontologia). Odonto + logia.
Odontológico: adjetivo Relativo à odontologia, à parte da medicina que se dedica ao tratamento e à analise das patologias dos dentes e da boca: tratamento odontológico.
Etimologia (origem da palavra odontológico). Odontologia + ico.
Odontológico (1): odontológico (1) adj. Relativo à odontologia.
Odontologista: odontologista s. .M e f. Especialista em odontologia; dentista.
Odontólogo: substantivo masculino Pessoa que se especializou em odontologia; quem se concentra no tratamento dos dentes; odontologista ou dentista.
adjetivo Diz-se dessa pessoa; dentista.
Etimologia (origem da palavra odontólogo). Odont
(o): + logo.

Odontoloma: feminino Gênero de plantas, da fam. das compostas.
Odontoloxia: substantivo [Medicina] Irregularidade na conformação e disposição dentárias, particularmente em sua implantação.
Odontostomatologia:
odontostomatologia | s. f.

o·don·tos·to·ma·to·lo·gi·a
(odonto- + estomatologia)
nome feminino

[Medicina] Disciplina que agrupa a odontologia e a estomatologia; medicina da boca e dos dentes.


Onomatologia: feminino Tratado de nomes ou da sua classificação.
Etimologia (origem da palavra onomatologia). Do grego onoma + logos.
Onomatológico: adjetivo Relativo á onomatologia.
Onomatólogo: substantivo masculino Aquele que é perito em onomatologia.
Ontologia: substantivo feminino Parte da filosofia que considera o ser em si mesmo, na sua essência, independentemente do modo em que se manifesta.
Por Extensão Reunião de conceitos e definições; representação de um conceito compartilhado.
[Informática] Técnica de organização de informação, como representação de um conhecimento, buscando compartilhar e reutilizar essas informações.
[Filosofia] Parte da filosofia que se dedica ao estudo das características mais gerais do ser, separando-as das categorizações que ofuscam sua essência absoluta.
[Filosofia] Raciocínio sobre a significação mais geral do ser, exemplificando aquilo que faz com que seja possível as várias existências.
[Medicina] Ciência que analisa o ser da patologia, principalmente o ser das febres, tendo em conta a maneira como a doença se origina, seguindo um modelo bem delimitado.
Etimologia (origem da palavra ontologia). Onto + logia.
Ontológico: ontológico adj. Relativo à ontologia.
Ontologismo: substantivo masculino [Filosofia] Raciocínio baseado na ontologia.
Orçamentologia: feminino Arte de organizar orçamentos.
Etimologia (origem da palavra orçamentologia). De orçamento + do grego logos.
Orçamentólogo: substantivo masculino Aquele que é perito em orçamentologia.
Orictologia: feminino História dos fósseis; tratado á cêrca dos fósseis.
Etimologia (origem da palavra orictologia). Comparar com orictólogo.
Orictológico: adjetivo Relativo á orictologia.
Orictólogo: substantivo masculino Aquele que é versado em orictologia.
Etimologia (origem da palavra orictólogo). Do grego oruktos + logos.
Ornitologia: substantivo feminino [Zoologia] Seção, ramo, da zoologia que se dedica ao estudo das aves.
Etimologia (origem da palavra ornitologia). Ornit
(o): + logia.

Ornitológico: ornitológico adj. Relativo à ornitologia.
Ornitologista: ornitologista s. .M e f. Pessoa versada em ornitologia; ornitólogo.
Ornitólogo: substantivo masculino O mesmo que ornitologista.
Ortologia: substantivo feminino Parte da gramática que se dedica ao estudo ou à análise da correção dos aspectos fonológicos, da pronúncia, baseando-se no uso culto da língua.
Etimologia (origem da palavra ortologia). Do grego orthologia.
Ortológico: adjetivo Que se refere à ortologia.
Otologia: substantivo feminino Estudo do ouvido e de suas doenças.
Otológico: adjetivo Relativo á otologia.
[Dicionário Candido de Figueiredo, 1913].
Pactolo: substantivo masculino Fonte de riquezas, grande riqueza inexplorada. (Do nome de um pequeno rio da Lídia, afl. do Hermo, célebre pelas pepitas de ouro que carreava desde que o rei Midas nele se banhou, e ao qual devia o rei Creso a sua imensa fortuna.).
Paleoclimatologia: substantivo feminino Estudo dos climas das eras primitivas.
Etimologia (origem da palavra paleoclimatologia). Páleo + climatologia.
Paleoclimatológico:
paleoclimatológico | adj.

pa·le·o·cli·ma·to·ló·gic·o
(paleoclimatologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

[Meteorologia] Relativo a paleoclimatologia.


Paleofitologia: feminino Tratado de plantas fósseis.
Etimologia (origem da palavra paleofitologia). De paleofitólogo.
Paleofitológico: adjetivo Relativo á Paleofitología.
Paleofitólogo: substantivo masculino O que é versado ou especialista em paleofitologia.
Etimologia (origem da palavra paleofitólogo). Páleo + fitólogo.
Paleontologia: substantivo feminino Ciência que estuda os animais e vegetais fósseis, que existiram em períodos geológicos passados, principalmente através dos traços deixados nos sedimentos geológicos.
Compêndio ou obra que trata dessa ciência.
Etimologia (origem da palavra paleontologia). Pela junção de paleo-, do grego palaiós, “antigo” + onto + logia; e derivada do francês paléontologie.
Paleontológico: paleontológico adj. Relativo à paleontologia.
Paleontólogo: substantivo masculino Pessoa que se ocupa da paleontologia, ou é versada nela.
Paleopatologia:
paleopatologia | s. f.

pa·le·o·pa·to·lo·gi·a
(paleo- + patologia)
nome feminino

Estudo de doenças antigas ou estudo de doenças a partir de corpos conservados desde tempos antigos.


Paleopatológico:
paleopatológico | adj.

pa·le·o·pa·to·ló·gi·co
(paleopatologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a paleopatologia ou ao estudo de doenças antigas.


Pandectologia: substantivo feminino [Direito] Demasiado apego aos métodos romanos, à preferência sempre manifestada pelos comentadores das compilações justinianas.
Pantólogo: substantivo masculino O que sabe tudo; enciclopedista.
Parasitologia: substantivo feminino Estudo dos parasitos do homem, dos animais e dos vegetais.
Parasitológico: adjetivo Relativo à parasitologia.
Etimologia (origem da palavra parasitológico). Parasito + logo + ico.
Parasitologista: parasitologista s. .M e f. Especialista em parasitologia; parasitólogo.
Parasitólogo: substantivo masculino Variação de parasitologista.
Etimologia (origem da palavra parasitólogo). Parasito + logo.
Patologia: substantivo feminino Ramo da medicina que se dedica ao estudo das doenças, de suas causas, seus sintomas e suas alterações no organismo.
[Medicina] Quaisquer alterações fisiológicas ou anatômicas que podem configurar alguma doença.
Patologia Clínica. De uma maneira geral, refere-se a prática da patologia em suas mais variadas formas; seção da patologia que se dedica ao estudo do diagnóstico de doenças.
Etimologia (origem da palavra patologia). Do francês pathologie.
Patológico: adjetivo Que faz referência a patologia.
Que está relacionado com quaisquer doenças; doentio ou mórbido: medo patológico de aranhas.
Etimologia (origem da palavra patológico). Do grego pathologikós.é.ón.
Patologista: patologista s. .M e f. Especialista em patologia.
Patólogo: substantivo masculino Variação de patologista.
Etimologia (origem da palavra patólogo). Pato + logo.
Pestólogo: substantivo masculino Especialista em pestologia.
Etimologia (origem da palavra pestólogo). Peste + o + logo.
Petromatologia: substantivo feminino Variação de petromatognosia.
Etimologia (origem da palavra petromatologia). Petro + do grego mátos + logo + ia.
Petromatológico: adjetivo Relativo à petromatologia; petromatognósico.
Etimologia (origem da palavra petromatológico). Petro + do grego mátos + lo-go + ico.
Petromatólogo: adjetivo, substantivo masculino Variação de petromatognosta.
Etimologia (origem da palavra petromatólogo). Petro + do grego mátos + logo.
Piretologia: substantivo feminino [Medicina] Estudo ou tratado sobre as febres.
Etimologia (origem da palavra piretologia). Pireto + logo + ia.
Piretológico: adjetivo Relativo à piretologia.
Etimologia (origem da palavra piretológico). Pireto + logo + ico.
Piretólogo: substantivo masculino Variação de piretologista.
Etimologia (origem da palavra piretólogo). Pireto + logo.
Piritologia: substantivo feminino Estudo ou tratado a respeito da origem das piritas.
Etimologia (origem da palavra piritologia). Pirito + logo + ia.
substantivo feminino [Química] Análise de substâncias por meio do maçarico.
Etimologia (origem da palavra piritologia). Pirito + logo + ia.
Piritológico: adjetivo Relativo à piritologia.
Etimologia (origem da palavra piritológico). Pirito + logo + ico.
Piritólogo: substantivo masculino Especialista em piritologia.
Etimologia (origem da palavra piritólogo). Pirito + logo.
Pisciceptologia: substantivo feminino Tratado acerca da arte da pesca.
Etimologia (origem da palavra pisciceptologia). Pisci + ceptologia.
Pisciceptológico: adjetivo Relativo à pisciceptologia.
Etimologia (origem da palavra pisciceptológico). Pisci + ceptologia + ico.
Pistolo: substantivo masculino [Portugal] Cunha de ferro, para rachar pedra.
Etimologia (origem da palavra pistolo). Colhido no Fundão.
Pistolóquia: feminino Planta, da fam. das aristolochiáceas.
Etimologia (origem da palavra pistolóquia). Aristolochia pastolochia, Lin.
Planctologia: substantivo feminino Parte da Biologia que trata do plancto.
Etimologia (origem da palavra planctologia). Plancto + logo + ia.
Planetologia: substantivo feminino Ciência cujo objeto é o estudo dos planetas e, mais genericamente, de todos os corpos do sistema solar, exceto o Sol.
Planetológico: adjetivo Que se relaciona com a planetologia.
Etimologia (origem da palavra planetológico). Planeto + logo + ico.
Planetólogo: substantivo masculino Variação de planetologista.
Etimologia (origem da palavra planetólogo). Planeto + logo.
Plutológico: adjetivo Relativo à plutologia.
Etimologia (origem da palavra plutológico). Pluto + logo + ico.
Plutólogo: substantivo masculino Variação de plutologista.
Etimologia (origem da palavra plutólogo). Pluto + logo.
Pneumatologia: substantivo feminino Ciência ou tratado dos espíritos, dos seres intermediários que formam a ligação entre Deus e o homem (anjos, demônios etc.).
Ramo da física que se dedica ao estudo dos gases; tratado dos gases.
[Filosofia] Divisão da metafísica que trata da alma e de Deus.
Etimologia (origem da palavra pneumatologia). Pneumat + o + logia.
Pneumatológico: adjetivo Relativo à pneumatologia.
Etimologia (origem da palavra pneumatológico). Pnêumato + logo + ico.
Pneumatólogo: substantivo masculino Variação de pneumatologista.
Etimologia (origem da palavra pneumatólogo). Pnêumato + logo.
Politologia:
politologia | s. f.

po·li·to·lo·gi·a
(polít[ica] + -o- + -logia)
nome feminino

[Política] Parte das ciências sociais que se dedica ao estudo da teoria e da prática políticas. = CIÊNCIA POLÍTICA, POLITICOLOGIA


Politológico:
politológico | adj.
Será que queria dizer politológico?

po·li·to·ló·gi·co
(politologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a politologia (ex.: análise politológica).


Politólogo: substantivo masculino Aquele que se especializou em ciências políticas ou em política de um modo geral; politicologista, politólogo: presidente contrata politólogo para estudar seu plano de governo.
Etimologia (origem da palavra politólogo). Política + o + logo.
Potologia: substantivo feminino Estudo ou tratado a respeito das bebidas.
Etimologia (origem da palavra potologia). Poto + logo + ia.
Potológico: adjetivo Relativo à potologia.
Etimologia (origem da palavra potológico). Poto + logo + ico.
Potólogo: substantivo masculino Variação de potologista.
Etimologia (origem da palavra potólogo). Poto + logo.
Primatologia:
primatologia | s. f.

pri·ma·to·lo·gi·a
(primata + -o- + -logia)
nome feminino

[Zoologia] Estudo dos primatas.


Primatológico:
primatológico | adj.

pri·ma·to·ló·gi·co
(primatologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

[Zoologia] Relativo à primatologia.


Primatólogo:
primatólogo | s. m.

pri·ma·tó·lo·go
(primata + -o- + -logo)
nome masculino

[Zoologia] Especialista no estudo de primatas. = PRIMATOLOGISTA


Proctologia: substantivo feminino [Medicina] Especialidade médica que, no âmbito da gastroenterologia, trata ou analisa as doenças do ânus e do reto.
Etimologia (origem da palavra proctologia). Proct
(o): + logia.

Proctológico: adjetivo Que pode pertencer ao âmbito da proctologia; que se refere à proctologia.
Etimologia (origem da palavra proctológico). Proctologia + ico.
Proctólogo:
proctólogo | s. m.

proc·tó·lo·go
(grego proktós, -oû, ânus + -logo)
nome masculino

Médico especializado em proctologia.


Protistologia: substantivo feminino [Biologia] Estudo ou tratado dos protistas.
Etimologia (origem da palavra protistologia). Protista + logo + ia.
Protistológico: adjetivo Relativo à protistologia.
Etimologia (origem da palavra protistológico). Protista + logo + ico.
Psicopatologia: substantivo feminino Estudo das doenças mentais.
Psicopatológico: adjetivo Relativo à psicopatologia.
Etimologia (origem da palavra psicopatológico). Psico + pato + logo + ico.
Radiopatologia: substantivo feminino Estudo dos acidentes causados pelas radiações luminosas dos raios 10, pela ação de corpos radioativos.
Etimologia (origem da palavra radiopatologia). Rádio + patologia.
Radiopatológico: adjetivo Relativo à radiopatologia.
Etimologia (origem da palavra radiopatológico). Radio + patológico.
Reumatologia: substantivo feminino Parte da medicina que estuda os diversos tipos de reumatismo, e, p. ext., das afecções do aparelho locomotor (ossos, articulações, músculos).
Reumatológico: adjetivo Relativo à reumatologia.
Etimologia (origem da palavra reumatológico). Reumatologia + ico.
Reumatólogo:
reumatólogo | s. m.
Será que queria dizer reumatólogo?

reu·ma·tó·lo·go
(reumato- + -logo)
nome masculino

Médico especialista em reumatologia.


Sanscritologia: substantivo feminino Soma dos conhecimentos sobre a língua e a literatura sânscritas.
Etimologia (origem da palavra sanscritologia). Sânscrito + logo + ia.
Sanscritológico: adjetivo Pertencente ou relativo à sanscritologia.
Etimologia (origem da palavra sanscritológico). Sânscrito + logo + ico.
Sanscritólogo: substantivo masculino Cultor ou tratadista de sanscritologia.
Etimologia (origem da palavra sanscritólogo). Sânscrito + logo.
São-bartolomeense:
são-bartolomeense | adj. 2 g. | s. 2 g.

são·-bar·to·lo·me·en·se
(São Bartolomeu, topónimo + -ense)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Relativo ou pertencente à ilha de São Bartolomeu.

nome de dois géneros

2. Natural ou habitante de São Bartolomeu.

Plural: são-bartolomeenses.

Sematologia: substantivo feminino Tratado da significação e modificações das palavras; semântica.
[Espiritismo] Linguagem entre os espíritos por meio de sinais, como ruídos, batidas e movimento dos objetos.
Etimologia (origem da palavra sematologia). Do grego sema, sematos 'sinal' + logos 'discurso'.
Sematológico: adjetivo Pertencente ou relativo à sematologia.
Etimologia (origem da palavra sematológico). Semato + logo + ico.
Sintomatologia: substantivo feminino Análise detalhada dos sintomas de uma doença, para melhor interpretar o que aparece nos exames médicos; semiologia.
Parte da medicina que se dedica ao estudo e interpretação dos sinais e sintomas presentes em exames médicos.
Etimologia (origem da palavra sintomatologia). Sintomato + logia.
Sintomatológico: adjetivo Relativo à sintomatologia.
Etimologia (origem da palavra sintomatológico). Sintômato + logo + ico.
Sistematologia: substantivo feminino História ou tratado dos sistemas.
Etimologia (origem da palavra sistematologia). Do grego systema, atos + logo + ia.
Sistematológico: adjetivo Pertencente ou relativo à sistematologia.
Etimologia (origem da palavra sistematológico). Do grego systema, atos + logo + ico.
Somatologia: substantivo feminino Parte da medicina que se ocupa do corpo humano e especialmente das partes sólidas (os ossos, os músculos etc.).
Somatológico: adjetivo Relativo á somatologia.
Somatólogo: substantivo masculino Especialista em somatologia.
Etimologia (origem da palavra somatólogo). Sômato + logo.
Tanatologia: substantivo feminino Estudo da morte; teoria acerca da morte, da sua natureza, dos seus sinais.
[Direito] Campo da medicina legal voltado para o estudo da morte e dos problemas médico-legais a ela vinculados.
Tanatológico: adjetivo Pertencente ou relativo à tanatologia.
Etimologia (origem da palavra tanatológico). Tânato + logo + ico.
Tanatólogo: substantivo masculino Especialista ou pessoa que se dedica a tanatologia, estudo da morte e questões com ela relacionadas (natureza, causas, sinais etc.); tanatologista.
Etimologia (origem da palavra tanatólogo). Tânato + logo.
Tautologia: substantivo feminino Repetição de uma mesma ideia por meio de palavras diferentes; redundância: "entrar para dentro" é uma tautologia.
[Lógica] Proposição que, dada como esclarecimento ou prova, está sempre verdadeira pela repetição dos mesmos conceitos mencionados anteriormente.
[Lógica] Proposição em que o predicado repete o sujeito, através de palavras iguais ou semelhantes.
Etimologia (origem da palavra tautologia). Do latim tautología.as "repetição de palavras".
Tectologia: substantivo feminino [Biologia] Estudo morfológico especializado, na estrutura de um organismo.
Etimologia (origem da palavra tectologia). Tecto + logo + ia.
Tematologia: feminino Gramática Parte da Morfologia, que estuda a constituição das fórmas específicas ou temas de cada uma das categorias gramaticaes que entram no discurso e que fôram classificadas na lexiologia. Cf. A. G. R. de Vasconcélloz, Gram. Port., 78.
Etimologia (origem da palavra tematologia). Do grego thema + logos.
Tematológico: adjetivo Pertencente ou relativo à tematologia.
Etimologia (origem da palavra tematológico). Temalogia + ico.
Teomitologia: feminino Tratado á cêrca dos deuses do Paganismo.
Etimologia (origem da palavra teomitologia). Do grego theos + muthos + logos.
Teomitólogo: substantivo masculino Especialista em teomitologia.
Autor de teomitologia.
Etimologia (origem da palavra teomitólogo). Teo + mitólogo.
Teratologia: substantivo feminino Ciência que estuda as monstruosidades orgânicas.
Teratológico: teratológico adj. Relativo à teratologia.
Teratólogo: substantivo masculino O mesmo que teratologista.
Etimologia (origem da palavra teratólogo). Térato + logo.
Tictologia: substantivo feminino Obstetrícia maiêutica; tocologia.
Etimologia (origem da palavra tictologia). Ticto + logo + ia.
Tiptologia: substantivo feminino No espiritismo, comunicação dos espíritos por meio de pancadas, ou pelo movimento de mesas giratórias.
Tiptológico: adjetivo Pertencente ou relativo à tiptologia.
Etimologia (origem da palavra tiptológico). Tiptologia + ico.
Tiptólogo: substantivo masculino [Espiritismo] Médium, que está apto para praticar a tiptologia.
Etimologia (origem da palavra tiptólogo). Comparar com tiptologia.
Tolo: substantivo masculino Quem é bobo; pessoa que não é esperta.
adjetivo Desprovido de inteligência, de instrução e conhecimento; ignorante.
Que tende a ser ingênuo ou facilmente enganado; simplório.
Ausência de nexo; falta de significação; absurdo: discurso tolo.
Sem razão de ser nem fundamento; ilógico: argumentos tolos.
Que não é agradável; que tende a ser ridículo: regra tola.
Que expressa vaidade; presunçoso: ficou tolo com o novo emprego.
Figurado Que está abismado; boquiaberto: ficou tolo com a tragédia.
Ictiologia Tipo de peixe conhecido como sebastião.
expressão Ouro de Tolo. O que aparenta ser uma coisa, mas não é; referia-se, na 1dade Média, às promessas dos falsos alquimistas.
Etimologia (origem da palavra tolo). De origem questionável.
substantivo masculino Tipo de sepultura pré-histórica.
História Tipo de templo que, na Grécia Antiga, possuía uma cobertura cuja forma se assemelha à forma de um cone.
Etimologia (origem da palavra tolo). Do latim tholus.i.
Tolontro: substantivo masculino Tumor causado por contusão.
Tolos:
masc. pl. de tolo

to·lo |ó| |ó| 2
(latim tholus, -i, abóbada, cúpula, templo redondo, edifício com cúpula, do grego thólos, -ou)
nome masculino

[Arquitectura] [Arquitetura] Edifício, monumento ou sepultura circular (ex.: visitou as ruínas do tolo de Delfos).

Plural: tolos |ó|.

to·lo |ô| |ô| 1
(origem duvidosa)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem revela falta de inteligência (ex.: acusou-a de ser tola; só um tolo não consegue fazer essas contas). = NÉSCIO

2. Que ou o que se considera simplório ou ingénuo (ex.: foi tola por se ter deixado enganar; disse que ele era um tolo por ter acreditado na história).

3. Que ou quem presume muito de si. = PRESUNÇOSO

4. Que ou quem revela falta de sanidade mental. = DEMENTE, DOIDO, LOUCO

adjectivo
adjetivo

5. Que não tem nexo ou significação (ex.: fez um discurso tolo). = DISPARATADO

6. Figurado Pasmado; boquiaberto (ex.: ficou tola com o tamanho do arranha-céus).

7. Merecedor de escárnio ou de chacota (ex.: tinha uma maneira de andar tola). = RIDÍCULO

Plural: tolos |ô|.

Tolosano:
tolosano | adj. | s. m.

to·lo·sa·no
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ou pertencente a Tolosa.

nome masculino

2. Natural de Tolosa.


Toreumatologia: substantivo feminino Estudo ou tratado da torêutica.
Etimologia (origem da palavra toreumatologia). Torêumato + logo + ia.
Toreumatológico: adjetivo Relativo à toreumatologia.
Etimologia (origem da palavra toreumatológico). Toreumatologia + ico.
Totoloque: substantivo masculino Certo jogo dos antigos mexicanos que consistia em deslocar, a distância, bolas de ouro com bolas do mesmo metal.
Etimologia (origem da palavra totoloque). Do castelhano totoloque.
Totoloto:
totoloto | s. m.

to·to·lo·to |ô| |ô|
nome masculino

Jogo de azar instituído em 1985 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e que consiste num palpite de um conjunto de seis números (de 1 a 49), sorteados, semanalmente, pela extracção de bolas numeradas.

Plural: totolotos |ô|.

Tradutologia:
tradutologia | s. f.

tra·du·to·lo·gi·a
(traduto- + -logia)
nome feminino

Disciplina que estuda a tradução e os seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos.


Tradutológico:
tradutológico | adj.
Será que queria dizer tradutológico?

tra·du·to·ló·gi·co
(tradutologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

Relativo a tradutologia ou ao estudo da tradução e dos seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos (ex.: estudos tradutológicos; processo tradutológico).


Tradutólogo:
tradutólogo | s. m.

tra·du·tó·lo·go
(traduto- + -logo)
nome masculino

Especialista em tradutologia ou no estudo da tradução e dos seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos.


Traumatologia: substantivo feminino [Medicina] Especialidade da medicina que se dedica ao tratamento das lesões causadas por traumatismo.
Etimologia (origem da palavra traumatologia). Trauma(to) + logia.
Traumatológico:
traumatológico | adj.
Será que queria dizer traumatológico?

trau·ma·to·ló·gi·co
(traumatologia + -ico)
adjectivo
adjetivo

[Medicina] Relativo a traumatologia.


Trematologia: substantivo feminino Arte de melhorar as plantas úteis e os animais domésticos.
Etimologia (origem da palavra trematologia). Trêmato + logo + ia.
Trematológico: adjetivo Pertencente ou relativo à trematologia.
Etimologia (origem da palavra trematológico). Trematologia + ico.
Trematólogo: substantivo masculino O mesmo que trematologista.
Etimologia (origem da palavra trematólogo). Trêmato + logo.
Zoofitologia: substantivo feminino Parte da História Natural que trata dos zoófitos.
Etimologia (origem da palavra zoofitologia). Zoo + fito + logo + ia.
Zoopatologia: substantivo feminino Ramo da patologia que trata das doenças dos animais; patologia animal.
Etimologia (origem da palavra zoopatologia). Zoo + patologia.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Apóstolo: Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
(a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
(b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
(c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
Atos dos apóstolos: Título e Plano. o titulo do livro nos mais antigos MSS é simplesmente Atos, ou ‘At’. Esta indeterminação é própria da natureza seletiva dos fatos narrados. As primeiras palavras estabelecem a ligação entre o que se lê no Evangelho e o que o livro dos Atos expõe. Não se sabe se a expressão ‘todas as coisas que Jesus fez e ensinou’ quer significar que a intenção do autor era escrever uma continuação da obra de Jesus realizada por meio dos apóstolos. Talvez a frase signifique, na sua simplicidade, ‘o que fez Jesus primeiramente’, sendo a obra dos apóstolos que ele tinha escolhido, distinta da de Jesus. o tema dos Atos vem apontado em 1.8: ‘Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.’ Este plano, irregularmente traçado, facilmente se reconhece na estrutura da obra. Ao milagre de Pentecoste segue-se o testemunho dos apóstolos e o aumento da igreja, nas três fases – Jerusalém (caps. 2 a 7), Judéia e Samaria (caps. 8 a 12), e até aos confins da terra (caps. 13 a 28). o progresso exterior da igreja acompanha o crescimento interior, especialmente na gradual emancipação do Judaísmo. A terceira fase acha-se quase inteiramente identificada com os trabalhos de S.Paulo. o autor. o testemunho externo desde ireneu é unânime em atribuir a Lucas tanto os Atos como o terceiro Evangelho. É universalmente admitido que a primeira pessoa ‘nós’, no cap. 16,
v. 10, significa que as linhas descritivas da viagem são traçadas por um companheiro de Paulo. A única explicação razoável é que em Trôade o autor se juntou a Paulo, acompanhou-o até Filipos, ficando nesta cidade durante a sua ausência, e daí para o futuro andou sempre com o Apóstolo até que este chegou a Roma. Fontes. o ‘documento de viagem’ se nos mostra como sendo as próprias notas de Lucas, completadas com casos de memória e naturais investigações. E com respeito às outras partes do livro podemos supor que Lucas seguiu o método indicado em Lc 1:1-4. Devia ter aproveitado com maior descanso a companhia de Paulo em Cesaréia, em Malta, e em Roma, onde, talvez, encontrasse mais tarde o Apóstolo S. Pedro. Tenha havido tal encontro, ou não, é certo que Marcos ‘o intérprete de Pedro’ esteve com ele em Roma (Cl 4:10 – 4.14 – Fm
24) – e podia, sem dúvida, fornecer-lhe boas informações acerca dos primitivos acontecimentos em Jerusalém, dos quais foi centro a casa que sua mãe habitava. Em Cesaréia permaneceu Lucas com Filipe, o evangelista (21.8), e em Jerusalém encontrou-se com Tiago e os anciãos (21.18). Data. As últimas palavras (28.30,31) permitem-nos dizer que a história dos Atos vai até ao ano 62. Têm alguns sustentado que a maneira abrupta como termina o livro indica o limite do conhecimento do escritor, sendo provável que fosse escrito cerca do ano 63. É muito pouco provável que o Evangelho de Lucas fosse escrito antes do ano 70, e o livro dos Atos é posterior. Estas e outras leves indicações de caráter externo e interno, levam-nos a fixar o ano 80, pouco mais ou menos, como sendo a mais provável data. Valor histórico. A impressão geral que recebemos na leitura do livro é a de ser uma narrativa verdadeira, feita por um historiador consciencioso, guiado pelo Espírito Santo. Já, em 1790, Paley traçou no seu livro, Horae Paulinae, ‘as coincidências naturais’ entre os Atos e as epístolas paulinas com argumentos que ainda de forma alguma perderam o seu valor. A suma do que trata o livro é como se segue:
i. A primeira parte da história, consagrada inteiramente à igreja de Jerusalém, narra o preenchimento do corpo apostólico (1): a primeira manifestação do Espírito Santo, segundo a promessa
(2). e o aumento e prosperidade da igreja, entre amarguras e perturbações de dentro e de fora, até à perseguição e dispersão dos seus membros (3 a 7). Neste período é dada especial proeminência aos primeiros discursos de Pedro, que apresenta o Evangelho como o cumprimento das profecias e a realização completa do ‘pacto feito com os pais’ – e à oração histórica de Estêvão, mostrando que o tratamento da parte de Deus com o antigo povo de israel era progressivo, e que a relação do privilégio religioso com o lugar e circunstâncias exteriores era apenas temporária.
ii. Segue-se uma narração sobre o progresso da obra evangelizadora, sendo levado o Evangelho a Samaria, e convertido um prosélito da Etiópia
(8). – depois disto, como introdução à história missionária da igreja, dá-se a conversão e a chamada daquele que havia de ser ‘o Apóstolo dos gentios’
(9). – abre-se a porta da fé em Cesaréia aos incircuncisos pela pregação de S.Pedro, e começa a evangelização dos pagãos em Antioquia, onde Paulo exerce primeiramente a sua especial missão (10,11) – e, finalmente, a morte de um e o livramento de outro dos dirigentes da igreja-mãe de Jerusalém, que deixa de ser então o principal assunto da história (12).
iii. A terceira parte, que começa com a obra de Antioquia, o grande centro da igreja gentílica, marca outra interposição do Espírito Santo, narrando as viagens de S.Paulo, constituindo elas três grandes circuitos missionários. o Apóstolo, em cada lugar onde evangeliza, dirige-se primeiramente aos judeus, mas é rejeitado e perseguido por eles, ao passo que os gentios acodem a ouvir a Palavra, de forma que numerosas igrejas se fundaram pelo seu ministério nas principais cidades da civilização pagã (13 a 20). Por fim, quando visita Jerusalém em circunstâncias especiais para conciliar os seus compatriotas, ele é atacado, preso, e depois de uma notável série de falas, em que se defende a si próprio e às suas doutrinas, é mandado para a capital do mundo gentílico a fim de ser julgado no tribunal de César. Já em Roma, ele mais uma vez apela para os seus compatriotas, e lembra-lhes a antiga lamentação profética sobre a sua obstinada cegueira, e declara-lhes que a ‘salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão’ (21 a 28). Alguns dos seus numerosos discursos, proferidos nas viagens missionárias, são amostras de argumentação na maneira de dirigir-se a diversas classes de ou
Bartolomeu: Filho de Tolmai. Um dos doze apóstolos (Mt 10:3). o seu verdadeiro nome não é conhecido, mas era chamado Bartolomeu, o filho de Tolmai. Tem sido identificado com Natanael, visto como Bartolomeu não está na lista dos discípulos, segundo o Evangelho de João, mas está Natanael, sobre o qual os outros guardam silêncio. Era natural de Caná de Galiléia, homem de bom caráter, recebendo, por isso, o elogio de Jesus Cristo. Diz-se que a Armênia foi o seu campo de trabalho, e que foi até à india, pregando e ensinando. Segundo uma lenda ele sofreu o martírio, sendo esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo.
Bartolomeu (natanael): Falta-nos informação sobre a identidade do Apóstolo chamado Bartolomeu. Ele só é mencionado na lista dos apóstolos. Além do mais, enquanto os Evangelhos sinóticos concordam em que seu nome era Bartolomeu, João o dá como Natanael (Jo 1:45). Crêem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael.
A palavra aramaica bar significa “filho”, por isso o nome Bartolomeu significa literalmente, “filho de Talmai”. A Bíblia não identifica quem foi Talmai.
Supondo que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa, o Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de “israelita em quem não há dolo” (Jo 1:47). Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia e que foi crucificado de cabeça para baixo.
Bartolomeu ou bartalmai: filho dos sulcos
Desmitologização: É a necessária operação hermenêutica que libera o sentido existencial da pregação e da doutrina cristãs, que funda e assegura a livre decisão da fé, esvaziando-a de toda pretensão objetivante.
Escatologia: Estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas.
Louco / tolo: É quem desconsidera a Deus em oposição ao sábio, que teme a Deus e consegue discernir o bem e o mal
Mitologia: História fabulosa dos deuses, semideuses e heróis da Antigüidade greco-romana.
Pitolomeu: guerreiro, religioso
Tolo: Idiota; imbecil; ridículo; bobo
Tolo, loucura: Estas palavras, segundo o uso que têm nas Sagradas Escrituras, denotam pecado ou perversidade, e não fraqueza mental ou falta de compreensão (2 Sm 13.13 – 15.31 – 2:10Sl 14:1Pv 15:5 – 19.1). Todavia, são usadas, também, com a sua moderna significação, em 1 Co 1.27 – 4.10. Quando Jesus Cristo assim falou (Mt 5:22): ‘e quem lhe chamar: Tolo estará sujeito ao fogo do inferno’, quis reprovar com as Suas palavras o espírito desdenhoso, insolente, sem caridade, que esta absolutamente em desacordo com aquelas qualidades de mansidão e de amor, que devem caracterizar os Seus discípulos.

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Citologia: do grego Kytos, vaso ou célula e Logos, estudo.
Hematologia: Do grego Haima, sangue e Logos, estudo.
Histologia: Do grego Histos, tecido e Logos, estudos.
Odontologia: Do grego Odous, dente e Logos, estudo.
Patologia: Do grego Pathos, sofrimento ou doença e Logos, estudo.
Proctologia: Do grego Proktos, ânus e Logos, estudo.
Teratologia: Do grego Teras, monstro e Logos, estudo.

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Apóstolo: missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
Batologia: tautologia, redundância, perissologia. – Redundância é o termo genérico de que os outros do grupo especializam a significação; e quer dizer – “exces29 Segundo Roq. – bastardo, do francês bátard, antigamente bastard, vem do alemão boest “degenerado”, e art “raça, espécie”; ou de bas “vil, baixo”, e stard “nascido”, que vale o mesmo que – “baixamentenacido”. 236 Rocha Pombo so de palavras para ornar o estilo, ou para fazer mais explícito o enunciado”. – Das três outras diz Roq. – “que indicam três defeitos do estilo que, dado serem todos contra a elegância e concisão da frase, são entre si distintos, como a origem e composição de cada uma delas o dá a conhecer. A toda inútil repetição de palavras chama-se batologia, palavra grega battología (de báthos e logos) sobre cuja origem não estão de acordo os autores. Dizem uns que se deve ao nome do fundador de Cirene, chamado Batto, o qual supõem que era gago, e tinha o costume de repetir cada coisa duas e mais vezes; outros a atribuem a um mau poeta do mesmo nome, que repetia um pensamento com as mesmas expressões que havia empregado a primeira vez; e ainda outros a atribuem a um pastor que fazia o mesmo que o mau poeta. E com efeito, falou deste Ovídio naquela passagem do liv. II das Metamorfoses, no qual refere como Mercúrio furtou a Apolo o gado que andava guardando; e não havendo ninguém visto fazer o roubo senão um pastor velho chamado Batto, rogou a este que não o descobrisse, oferecendo-lhe em prêmio uma novilha. O velho prometeu-lhe que sim; porém, duvidando Mercúrio que ele cumprisse a palavra, ausentou-se, mudou de forma, voltou, e perguntou-lhe se tinha visto para que parte fora o gado que pouco antes andava apascentando; e para tentar sua cobiça ofereceu-lhe uma vaca e um touro se lhe dissesse a verdade. O velho então respondeu-lhe: ‘Agora há pouco ao pé daqueles montes estavam, e estavam ao pé daqueles montes’. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sub illis Montibus, inquit, erant, et erant sub [montibus illis. Pelo que, indignado, Mercúrio o transformou, diz Ovídio, na pedra chamada index, isto é – ‘descobridora’ ou ‘denunciadora’. A verdade é que a palavra grega Báthos significa ‘tartamudo’ ou ‘gago’; e como os que o são repetem duas, três ou mais vezes as sílabas iniciais das palavras até que rompem a falar, daqui se chamaram battos a todos os que repetiam sem necessidade uma mesma palavra. – Tautologia, do grego tautologia (de tautó ‘o mesmo’ + logós), é a repetição inútil da mesma ideia ou pensamento por termos diferentes. – Perissologia (de perissos ‘que é demais’ + logós), é superfluidade de palavras, redundância nímia, verbosidade aparatosa, e também exageração, encarecimento. Consiste principalmente este defeito em amplificar demasiadamente um pensamento, variando-o de muitos modos diferentes. O primeiro defeito (batologia) opõe-se à elegância, e é demasiado grosseiro para que nele caiam ainda escritores medíocres. O segundo (tautologia) e o terceiro (perissologia) opõem-se à concisão, e não são fáceis de evitar como o precedente. As frases de Ovídio são bastante concisas, e seu estilo é, sem embargo, redundante, porque gosta de variar um mesmo pensamento. Sêneca afeta mais concisão na frase, e, não obstante, é nímio e prolixo muitas vezes, porque, em colhendo entre mãos uma ideia, não a larga até haver apurado quanto sua rica imaginação lhe podia sugerir para ilustrá-la, amplificá-la, e variá-la de cem maneiras diferentes. Vieira também cai algumas vezes neste defeito: o que não admira, porque Sêneca era um dos seus autores favoritos. – Esta afetação, de mostrar que se sabe dizer uma mesma coisa de muitas e diferentes maneiras, é justamente o que Boileau chama com graça – ‘estéril abundância’. – O que não sabe omitir, entre o muito que sempre ocorre quando se escreve sobre matérias bem-estudadas, o que não é absolutamente necessário naquela passagem, é Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 237 um declamador, não um escritor judicioso; e incorre na censura do citado Boileau, que com tanta razão dizia: Quem não sabe calar, nem escrever [sabe.”

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Apóstolos:

O vocábulo “apóstolo” (do grego apostolos, que significa “mensageiro” ou “enviado”) é o nome dado a alguém enviado para uma missão por outrem. No NT esse termo é usado para identificar os primeiros líderes do movimento que se formou em torno de Jesus de Nazaré. Com o tempo, este termo tornou-se mais amplo e abrangeu também outros cristãos que cumpriram tarefas de destaque na área de evangelização e missões.

A escolha dos Doze

Os primeiros apóstolos foram escolhidos diretamente por Jesus (Mc 3:14-15; Jo 15:16) e indicados depois de uma noite de oração, em busca da direção divina (Lc 6:12). Os quatro evangelistas mencionam que havia doze líderes (Mt 10:5; Mt 11:1; Mt 20:17; Mc 4:10-6,7; 9:35; Lc 6:13; Lc 8:1; Lc 22:3; Jo 6:71; Jo 20:24).

Os nomes dos apóstolos são relacionados quatro vezes, em Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-19, Lucas 6:14-16 e Atos 1:13, onde Matias foi nomeado como substituto de Judas 1scariotes (At 1:12-26). Um estudo dessas listas e dos nomes apostólicos no evangelho de João revela fatos interessantes. Primeiro, quatro dos apóstolos eram pescadores — Pedro, André, Tiago e João. Desses, Pedro, Tiago e João formavam um círculo de amizade mais próximo e estavam presentes com Cristo em várias ocasiões memoráveis, como a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37; Lc 8:51), a Transfiguração (Mc 9:2; Lc 9:28) e a agonia no Getsêmani (Mc 14:32). Às vezes, André era também incluído, como na ocasião em que os discípulos perguntaram a Jesus sobre quando o Templo seria destruído (Mc 13:3-4). Segundo, dois discípulos, Tiago e João, foram chamados Boanerges, que significa, “filhos do trovão”, provavelmente referindose ao “temperamento esquentado” deles (Mc 3:17). Terceiro, Mateus ou Levi possivelmente tinha bom nível de instrução, um cobrador de impostos e considerado colaboracionista das autoridades romanas que dominavam a Palestina naquela época. Quarto, Tomé era chamado Dídimo, “o gêmeo” (Jo 11:16; Jo 20:24). Quinto, provavelmente Judas 1scariotes era o único judeu (não galileu) e Simão, chamado “o zelote” ou “o cananeu”, possivelmente era um revolucionário político. Eles formavam um grupo heterogêneo e somente a lealdade comum a Jesus os mantinha juntos. Eles o conheciam e amavam e queriam ser seus seguidores, embora freqüentemente falhassem muito (Mt 8:26; Mt 14:31; Mt 16:8; Mt 22:40-45; Mc 4:40; Lc 8:25; Lc 12:28; Jo 20:24-28).

A relação única dos doze com Jesus

Havia muitas pessoas que desejavam seguir a Jesus (Mt 8:18-22; Lc 9:57-62) e desse grande grupo Ele selecionou os setenta (Lc 10:1-20; alguns manuscritos trazem “setenta e dois” nos vv. 1,17), bem como os doze (Lc 9:1-6). A escolha destes últimos tinha um propósito duplo. Foram escolhidos “para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar” e a fim de participarem do ministério de Jesus (Mc 3:14-15). Essa seria uma tarefa cheia de desafios e que exigiria muito deles; mas o Senhor prometeu estar com eles e ajudá-los, mesmo após seu retorno ao Pai (Jo 14:18). Ele enviaria o Espírito Santo, a fim de ensiná-los e capacitá-los para o testemunho cristão (Jo 14:26; Jo 15:26-27). Eles então seriam capazes de sair pelo mundo, a fim de compartilhar o Evangelho com outros. No livro de João, após a ressurreição de Cristo, o Senhor lembra aos discípulos qual é a comissão deles: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio” (Jo 20:21). Essa comissão é citada repetidas vezes (Mt 28:16-20; Lc 24:46-49; cf. Mc 16:15-16; At 1:8).

Devido ao grau de aproximação com Jesus, algum reconhecimento favorável deve ser dado ao “discípulo amado”, citado apenas no evangelho de João e nunca identificado pelo nome. A tradição cristã geralmente assume que se tratava do próprio autor do quarto evangelho, embora haja discussão quanto a isso. De qualquer maneira, o escritor deste livro notou que esse discípulo estava próximo a Jesus e foi quem lhe perguntou, durante a última Ceia, sobre a identidade do traidor (Jo 13:23-25). O discípulo amado também estava presente durante a crucificação, quando foi-lhe dada a responsabilidade de cuidar da mãe de Cristo (Jo 19:25-27). Posteriormente, esteve presente com Pedro na cena do túmulo vazio e na pesca milagrosa no mar de Tiberíades (Jo 21:20). Aparentemente, era uma figura bem conhecida nos círculos de amizade de João e gozava da total confiança de Jesus.

Dois outros discípulos devem ser mencionados, pelo seu grau de amizade com Jesus. Em todas as listas com os nomes dos apóstolos, Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar e Judas 1scariotes em último. Evidentemente Pedro era o líder do grupo e claramente serviu como porta-voz deles em várias situações (Mt 16:13-16; Mc 8:27-29; Lc 9:18-20; Jo 6:68-69). No outro extremo da escala está a trágica figura de Judas, cujo ato de traição contra Jesus resultou em ser colocado sempre como último nome nas listas. Passou a ser visto como traidor de “sangue inocente” e confessou seu pecado antes de se matar (Mt 27:3-10; cf. At 1:16-19).

A dedicação dos doze

Alguns dos apóstolos de Jesus eram provenientes de uma associação prévia com João Batista (Jo 1:35-42). Haviam participado de um movimento nacional da volta para Deus, por parte do povo da aliança (cf. Mc 1:5; Mt 3:5). Estavam conscientes da importância do arrependimento e tinham dado os primeiros passos para reafirmar o relacionamento com o Senhor (Mt 3:1-3; Lc 3:7-14). Por isso prepararam-se a fim de receber a Jesus como o Libertador de Israel, há muito prometido.

Jesus também insistiu para que o povo se arrependesse, voltasse as costas para os pecados do passado e abrisse seus corações, a fim de crer nas boas novas de salvação (Mc 1:15; cf. Mt 3:2). Para os doze, o chamado ao discipulado envolveria o abandono da cena da vida familiar, a fim de exercer um ministério itinerante com Jesus. Assim, Pedro e André foram convocados por Cristo para se tornarem pescadores de homens, e eles imediatamente, “deixando as redes, o seguiram” (Mc 1:16-18; Mt 4:18-20). O chamado para o discipulado implicava exigências radicais e envolveu um compromisso total.

Numa ocasião Pedro lembrou a Jesus os sacrifícios que ele e os outros discípulos fizeram: “Nós deixamos tudo, e te seguimos! O que, então, haverá para nós?” (Mt 19:27; cf. Mc 10:28; Lc 18:28). Era totalmente natural que tal questão fosse levantada quando o custo do compromisso parecia tão elevado. Em outra ocasião, Tomé disse estoicamente aos demais discípulos: “Vamos nós também para morrer com ele” (Jo 11:16). O próprio Jesus reconhecera a lealdade deles em meio a tempos difíceis e prometeu-lhes grandes bênçãos em seu reino, onde se sentariam em tronos e julgariam as doze tribos de Israel (Lc 22:28-30). As alegrias da vida no reino de Deus seriam mais do que compensadoras por todos os sofrimentos e provações que passassem por sua causa (Mt 19:28-29; Mc 10:29-30; Lc 18:29-30).

O treinamento dos doze

O Senhor sabia que sua missão seria depositada nas mãos dos que a terminariam, depois que Ele deixasse a Terra. Por essa razão, dedicou grande parte de seu tempo e atenção ao treinamento dos discípulos, especialmente dos doze. Em público, Ele geralmente ensinava por meio de parábolas, mas, em particular, explicava tudo claramente aos discípulos (Mt 13:10-13,36; Mc 4:10-20,34; Lc 8:9-15). Jesus falou-lhes a respeito da natureza de sua vida e seu trabalho, da necessidade de sua morte, da certeza de sua ressurreição e de seu retorno final em poder e grande glória (Mt 16:21; Mc 8:31; Mc 9:31; Mc 10:33-34; Mc 14:62; Lc 9:26; cf. Jo 5:25-30). Foram excelentemente ensinados por Jesus, o Mestre dos mestres, que era também o Senhor (Jo 13:13). De fato, o título de “Mestre” foi usado com referência a Cristo mais freqüentemente do que qualquer outro título nos evangelhos (Mt 8:19; Mt 12:38; Mt 17:24; Mc 4:38;12:14-32; Lc 7:40; Lc 10:25; Jo 3:2; Jo 20:16); certamente Ele dirigiu a maior parte de sua instrução para os que estavam mais próximos, para os quais confiou o futuro de sua Igreja.

A qualificação dos doze

Havia qualificações bem definidas para o apostolado, e Pedro as relacionou resumidamente em seu discurso em Atos 1:12-22. Vários aspectos estão relacionados nessa declaração.

Primeiro, para ser apóstolo, era preciso que a pessoa tivesse testemunhado todo o ministério público de Jesus, desde seu batismo até a ressurreição. Assim, o propósito do testemunho ocular dos apóstolos foi enfatizado. Lucas, na introdução de seu evangelho, destacou a importância dos apóstolos como “testemunhas oculares”, bem como “ministros da palavra” (Lc 1:2). Assim, a maior ênfase possível era colocada nos fundamentos históricos da vida e obra de Jesus. Seus milagres, ensinamentos, morte e ressurreição não eram fábulas, mas fatos solidamente comprovados, os quais os apóstolos podiam confirmar como testemunhas oculares. Esse mesmo testemunho foi fortemente firmado nas palavras iniciais de I João (1:1-4).

Segundo, o testemunho apostólico realçava a importância da cruz e da ressurreição. Era do conhecimento público no primeiro século, em Jerusalém, que Jesus de Nazaré fora morto por meio de crucificação, e a inscrição informava isso a todos “em aramaico, latim e grego” (Jo 19:20). Enquanto a execução foi atestada por muitas pessoas, os apóstolos corajosamente testemunharam sobre a veracidade da ressurreição de Cristo, e isso é repetidamente destacado na pregação deles (At 2:24-32; At 4:10; At 5:30-32; At 13:30). Os apóstolos declaravam solenemente que podiam testemunhar com certeza que Jesus estava vivo (At 3:15; At 10:39-42; At 13:31). O testemunho deles, associado ao ensino das Escrituras (At 2:25-32; At 3:17-26; At 13:32-39), servia para confirmar a mensagem cristã. Esse critério estava em harmonia com a bem conhecida lei judaica da evidência, a qual exigia que toda verdade fosse estabelecida pelo testemunho de duas ou três testemunhas — um princípio que é ensinado repetidamente na Bíblia (Nm 35:30; Dt 17:6; Dt 19:15; Mt 18:16-2Co 13 1:1Tm 5:19; Hb 10:28). A fé cristã foi assim apresentada de maneira tal que honrou o princípio das múltiplas testemunhas.

A autoridade dos apóstolos

O fato de que os apóstolos foram as testemunhas oculares de Jesus deu à mensagem deles uma autoridade exclusiva. Foram escolhidos pelo Pai e pelo Filho como os comunicadores da mensagem cristã (Lc 6:12-13; Jo 13:18; Jo 15:16-19; At 1:2; At 10:41). Além do mais, foram divinamente apontados como “ministros da Palavra” (Lc 1:2), e o Cristo ressurrecto disse a eles: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1:8).

O papel do apóstolo Paulo

A mais excelente figura no cumprimento da missão apostólica foi a do apóstolo Paulo, cuja conversão é narrada três vezes no livro de Atos (At 9:1-19; At 22:3-16; At 26:9-18). Aos olhos de Lucas, foi um evento de grande significado na história do cristianismo, pois Paulo, assim como os doze, foi comissionado divinamente (At 9:15-16; At 22:14-15; At 26:15-18). Assim, Lucas ampliou seu uso do termo “apóstolo”, para incluir Paulo e Barnabé, dois dos principais missionários entre os gentios (At 14:4-14).

Paulo tinha convicções muito fortes quanto ao seu apostolado (1Co 1:1-1Co 15:9; 2Co 1:1; Cl 1:1). Em várias ocasiões, insistiu em afirmar que era apóstolo, quando suas credenciais foram questionadas (1Co 9:1-2; Gl 1:1; Gl 1:15-2:10). Embora houvesse “falsos apóstolos” na 1greja primitiva (2Co 11:13; Ap 2:2), o papel de Paulo foi desempenhado por indicação divina. Ele viu o Senhor ressuscitado e foi chamado para a obra pelo próprio Cristo.

Paulo afirmou o papel dos doze (1Co 15:7; Gl 1:17), mas também reconhecia os “apóstolos” num sentido mais amplo, que incluía Tiago, irmão de Jesus (Gl 1:19), Silas e Timóteo (1Ts 2:6-7), Andrônico e Júnia (Rm 16:7) e os “apóstolos da igreja” (2Co 8:23).

Sumário

Em resumo, os apóstolos tiveram a responsabilidade primária da proclamação do Evangelho e do cumprimento da Grande Comissão. Foram as testemunhas oculares e os ministros da Palavra; a Igreja certamente foi edificada “sobre o fundamento dos apóstolos...” (Ef 2:20). Estes foram seguidos por outros, como Estêvão e Filipe, que participaram juntamente com eles no labor evangelístico e missionário. O apóstolo Paulo foi um excepcional líder na tarefa de levar o Evangelho ao mundo daquela época. Os apóstolos claramente tinham um lugar especial na missão de Deus. (Para mais detalhes, veja os verbetes dos nomes individuais.) A.A.T.


Bartolomeu:

(Aram. “filho de Tolmai”). Aparece em cada uma das quatro listas dos “doze apóstolos” de Jesus (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:14; At 1:13). Em

Mateus, ele faz par com Filipe. João descreve como este encontrou um amigo chamado Natanael, o qual também tornou-se um seguidor de Jesus (Jo 1:44-51). Portanto, é possível que Natanael seja o primeiro nome desse discípulo e

Bartolomeu, o patronímico. Se esse raciocínio estiver correto, então sabemos que Jesus o tinha como “um verdadeiro israelita, em quem não há nada falso” (Jo 1:47). Um evangelho apócrifo posterior é erroneamente atribuído a ele. Nada mais é conhecido com algum grau de veracidade sobre Bartolomeu. C.B.


João, o apóstolo:

João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago, foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus, que posteriormente foram chamados de apóstolos (Mt 10:2-4). Quase com certeza é a mesma pessoa mencionada no evangelho de João como “o discípulo a quem Jesus amava” (Jo 13:23; etc.); mencionado freqüentemente nos evangelhos junto com o irmão Tiago. Os dois, por sua vez, são mencionados junto com Pedro. Os três já se conheciam antes de se tornarem discípulos de Jesus, pois eram companheiros de profissão (Lc 5:10; etc.). O pai deles possuía um barco, no qual João e Tiago estavam quando foram chamados por Jesus para serem seus discípulos (Mt 4:18-22). Provavelmente sua mãe era Salomé, a qual uniu-se a outras mulheres para levar ungüentos ao túmulo de Cristo, depois da crucificação (compare Mc 16:1 e Mt 27:56). Jesus apelidou Tiago e João de “Boanerges”, que significa “filhos do trovão” (Mc 3:17). Não está bem claro por que os chamava assim, mas é provável que o nome reflita o temperamento impulsivo que tinham ou o compromisso zeloso que possuíam para com Cristo.

O relacionamento profundo e pessoal entre Jesus e João é observado em várias passagens nos evangelhos. João fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos que acompanhavam Cristo em numerosas ocasiões. A profundidade da comunhão de Jesus com ele, entretanto, é vista mais claramente na cruz. Foi a João que Cristo dirigiu-se de maneira mais destacada e disse: “Eis a tua mãe”. Então a Bíblia diz: “Dessa hora em diante o discípulo a recebeu (Maria) em sua casa” (Jo 19:27).

João e Jesus

João obedeceu imediatamente quando Jesus o chamou para segui-lo como discípulo e é destacado especialmente como integrante do pequeno grupo composto por ele próprio, Pedro e Tiago, os quais foram separados por Cristo para estar presentes com Ele em numerosas situações muito significativas. A formação do grupo já era vista em Marcos 1:29, quando Tiago e João foram com Jesus na visita à sogra de Pedro, que estava enferma. Cristo a curou e imediatamente a mulher levantou-se e começou a servi-los (Mc 1:29-31). Em outra ocasião, Jesus foi chamado à casa do líder da sinagoga, chamado Jairo, para curar sua filha. Antes de chegar lá, os amigos de Jairo foram ao encontro do grupo para informar que a menina havia morrido. Cristo prosseguiu até a casa, acompanhado apenas por Pedro, Tiago e João. Uma vez lá, ressuscitou a menina dentre os mortos (Mc 5:37-43; Lc 8:51).

O terceiro e mais importante evento testemunhado por João, juntamente com Pedro e Tiago, foi a Transfiguração. Nesta extraordinária ocasião, Jesus e os três discípulos subiram “a um alto monte”, onde Cristo “foi transfigurado diante deles”. Três evangelhos registram este evento (Mt 17:1-9; Mc 9:2-13; Lc 9:28-36). Não se sabe com certeza qual a localização da montanha, mas acredita-se que seja o monte Hermom. Jesus subira àquele local com eles, a fim de orar (Lc 9:28). Sem dúvida, ao afastar-se tanto das cidades mais próximas, buscavam um pouco de sossego, a fim de não serem importunados pelas multidões. Enquanto oravam, a face de Jesus mudou “e suas vestes ficaram brancas e resplandecentes”. Então apareceram Moisés e Elias, em glorioso esplendor e “falavam da sua morte (de Jesus), a qual havia de cumprir-se em Jerusalém” (vv. 29-31). Todos os escritores enfatizaram a intensa brancura e a glória daquela manifestação. Esta breve presença do poder de Deus em Jesus e o fato de que Moisés e Elias foram vistos ao lado dele levaram Pedro a precipitar-se e dizer que talvez fosse bom construir um tipo de habitação onde tal glória fosse preservada de alguma maneira. Rapidamente, porém, uma nuvem envolveu toda a cena. Tudo, portanto, era uma evidência da presença gloriosa do próprio Deus (Ex 16:10; Ex 24:16). Quando foram envolvidos, João e os outros ouviram a voz do Senhor que disse: “Este é o meu amado Filho; a ele ouvi” (v. 35).

Para entender melhor o que aconteceu na Transfiguração, é importante notar que os três evangelhos relataram a confissão de Pedro de que Jesus era “o Messias (o Cristo)”. Esta declaração, sem dúvida, também dirigida a João e aos demais discípulos, significava mais um avanço no entendimento deles sobre quem era Cristo. Jesus, entretanto, imediatamente aproveitou a oportunidade — para o desapontamento de Pedro — a fim de mostrar que sofreria e finalmente morreria. O caminho deste Messias não seria o esperado pelos judeus, ou seja, ser glorificado pela nação ou tornar-se o rei de Israel. A Transfiguração, portanto, ensinou a João e aos outros dois discípulos uma importante lição: embora não parecesse correto ter um Messias que caminhava para a morte, o Messias seria glorificado por meio daquele evento. Jesus preparava seus discípulos para seu sofrimento e morte, e mostrava que seria apenas por um curto tempo que sua verdadeira glória se esconderia do mundo. Eles testemunharam uma revelação da glória de Cristo e agora sabiam que, embora tivesse de experimentar a morte, Ele era superior em glória e autoridade a Moisés, o legislador, e ao profeta Elias. A voz do Senhor novamente assegurou a todos os que a ouviram, como acontecera no batismo de Jesus, que ali estava de fato o verdadeiro filho de Deus, que seria ouvido, pois seguia um caminho determinado. Tal revelação de Cristo em sua glória sem dúvida ajudou João em seus escritos posteriores, nos quais colocou muita ênfase na “glória” de Jesus Cristo (Jo 1:14; Jo 2:11; Jo 11:40; cap 17; etc.).

A despeito de sua posição privilegiada naquele círculo mais íntimo, havia muitas coisas que João não compreendia com relação à missão de Jesus. Certa vez ele informou a Cristo que descobrira certa pessoa que usava seu nome para expelir demônios e ordenara que parasse, “porque não nos segue” (Mc 9:38). Este incidente é relatado logo após a discussão dos discípulos sobre quem seria o maior no reino de Deus! Jesus, é claro, respondeu que tal pessoa não devia ser proibida, pois trabalhava em nome de Cristo e “quem não é contra nós, é por nós” (v. 40).

Numa outra atitude igualmente impetuosa, João e seu irmão Tiago, talvez instigados pela mãe, pediram a Jesus que, após a chegada do reino, recebessem lugares de honra, ou seja, posições privilegiadas (Mc 10:35). Talvez por se lembrarem da Transfiguração, o pedido deles referiu-se à “glória” de Jesus: “Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e o outro à tua esquerda”. Novamente Jesus ensinou que seu reino não era desse tipo. O Filho do Homem veio para servir, e tal domínio sobre outras pessoas não correspondia de maneira alguma à natureza do reino de Cristo. A Bíblia diz que os outros discípulos ficaram indignados quando souberam do pedido dos dois irmãos (Mc 10:35-45).

Lucas também relata que Jesus, ao passar por uma aldeia de samaritanos, em seu caminho para Jerusalém, não foi bem aceito. João e Tiago disseram: “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma, assim como fez Elias?” (Lc 9:54). Cristo, naturalmente, não desejava isso, mas talvez esse incidente indicasse duas coisas que aconteceram depois da Transfiguração. Por um lado, a fé de João e de seu irmão Tiago em Jesus e em sua glória aumentou consideravelmente. Criam que, como discípulos de Jesus, podiam ordenar que caísse fogo do céu e sabiam que haveria uma glória, da qual eles próprios seriam participantes. Por outro lado, juntamente com isso, havia também uma arrogância pecaminosa e uma surpreendente incapacidade de se alinhar com a visão do sofrimento e da atitude de servo.

A comunhão que havia entre João e Jesus é vista também em outras ocasiões. Marcos 13:3 registra a presença do discípulo amado numa conversa com Cristo sobre os sinais do fim do mundo. Lucas 22:8 menciona que Pedro e João receberam instruções para o preparo da Páscoa, no final do ministério de Cristo. Se a suposição de que João era “o discípulo a quem Jesus amava” estiver correta, então foi Ele quem se reclinou sobre o ombro de Jesus durante a última refeição e perguntou-lhe qual seria o traidor (Jo 13:23-24). Pouco tempo depois, Pedro, Tiago e João é que foram separados para acompanhar Jesus ao Jardim Getsêmani, e foi a eles que Jesus revelou a profundidade de sua angústia e o pavor que experimentou antes da prisão e crucificação (Mc 14:33).

João no livro de Atos

É interessante notar que no livro de Atos é João, e não Tiago, quem assume uma figura proeminente, juntamente com Pedro. É listado depois de Pedro quando os discípulos se reuniram no Cenáculo, em Atos 1:13. Depois do dia de Pentecostes, foram os dois que mais se destacaram na operação dos milagres (At 3:1-5, 11). Assim, eles também tornaram-se alvo do antagonismo das autoridades judaicas e foram presos (At 4). Os líderes do Sinédrio ficaram especialmente impressionados com os dois apóstolos: “informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam, e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus” (At 4:13). Esse testemunho constante de Cristo, mesmo diante das perseguições, rapidamente tornou-se a marca do ministério apostólico e a força da fé que o apóstolo João demonstrou (At 4:19-21-23).

João e Pedro também foram enviados juntos para ver o que se passava entre os samaritanos que se converteram a Cristo. Ambos impuseram as mãos sobre aqueles novos convertidos, de maneira que os que tinham fé em Jesus receberam o Espírito Santo, exatamente como os judeus convertidos em Jerusalém experimentaram no dia de Pentecostes (At 8:25).

Os escritos de João

Há constantes debates sobre quais livros do Novo Testamento foram escritos pelo apóstolo João. Tradicionalmente, contudo, o evangelho e as epístolas joaninas são atribuídas a ele. O maior debate é quanto ao Apocalipse, pois alguns acham que foi escrito por outro João. Adotamos aqui a suposição de que o apóstolo foi o responsável por esse livro. É importante destacar, embora bem rapidamente, alguns de seus escritos.

O evangelho

O evangelho de João é surpreendentemente diferente dos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). Por exemplo, só este livro dá a entender que Jesus teve um ministério de aproximadamente três anos. Ele registra longas discussões entre Cristo e os judeus da época, com detalhes que não são vistos nos sinóticos. João não menciona as expulsões de demônios e, embora em seu evangelho observemos que Jesus usava os milagres como parábolas, por meio das quais ensinava lições, não há menção das narrativas curtas e objetivas como as parábolas do reino de Deus em Mateus 13. O prólogo, em João 1, não encontra paralelos nos sinóticos. Entretanto, este livro menciona outros incidentes e oferece análises profundas e reflexões sobre o ensino de Cristo. Para muitos especialistas, as diferenças entre João e os outros três evangelhos, a reflexão aparentemente mais profunda sobre quem é Jesus e alguns dos temas particulares que o apóstolo desenvolve têm levado a crer que o seu evangelho foi escrito bem mais tarde, depois de 90 d.C. Outros estudiosos, entretanto, discordam e sugerem uma data anterior.

Embora não possamos entrar nesta discussão aqui, existem boas razões para supor que foi o apóstolo quem escreveu este evangelho, o qual demonstra evidências da mão de uma testemunha ocular e de alguém que conhecia muito bem os costumes judaicos, bem como as práticas e a geografia da Palestina.

Vários motivos são sugeridos sobre por que razão João escreveu este evangelho, mas o cap 20:31 proporciona uma indicação claríssima sobre o que o apóstolo tinha em mente: “Estes (sinais), porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. O evangelho enfatiza os numerosos “sinais”. Estes milagres foram especialmente selecionados por João, por causa do que ensinavam sobre Jesus. Às vezes eram acompanhados por um “discurso”, no qual Cristo utilizava o milagre como base do ensino. Por exemplo, a cura do homem no tanque de Betesda, no cap 5, levou ao ensino de que Jesus fazia as mesmas obras que o Pai realizava (vv. 17,19-23). A mensagem final foi sobre a necessidade de crer na palavra de Jesus e no Pai que o enviou para receber a vida eterna (vv. 24-30).

A alimentação de quase 5:000 pessoas, por meio da multiplicação miraculosa dos pães, no cap 6, levou ao ensino de que Jesus é “o pão da vida” (v. 35). Este tema é desenvolvido amplamente, a fim de mostrar às pessoas que elas precisam ir a Jesus e responder a Ele pela fé. Os que fazem isto receberão a “vida eterna” (veja abaixo). As palavras de Cristo, bem como seus ensinos, são “pão” e “espírito vivificante” (vv. 33,63). No cap 9, a cura do homem cego levou à discussão do problema da cegueira espiritual. Os fariseus objetaram veementemente contra o claro ensino de Jesus de que eles eram as pessoas espiritualmente cegas, pois se recusaram a crer nele (vv.35-41). Provavelmente João tencionava dizer que a ressurreição foi o ponto culminante em sua lista de “sinais”. Seu maior desejo era que as pessoas tivessem fé em Jesus, o Messias, experimentassem o perdão dos pecados e tivessem a vida eterna. João 20:31 provavelmente traz a seguinte mensagem: “estes (sinais) foram escritos para que vocês possam crer que Jesus é o Cristo” ou “estes (sinais) foram escritos para que vocês continuem crendo que Jesus é o Cristo”; ambas demonstram que o interesse do apóstolo era que as pessoas saibam quem é Jesus, creiam nele e recebam a vida eterna.

O evangelho de João também contrasta a verdadeira fé com o que é chamado de sabedoria humana. Em várias ocasiões as pessoas colocaram Jesus num nível material e literal, quando Ele falava em níveis mais profundos e espirituais. Ao fazer este contraste, João demonstra a necessidade da mudança no coração e o desejo da operação do Espírito Santo na regeneração, para que um indivíduo entenda e reconheça a verdade. Por exemplo, em João 3, Jesus ensinou que Nicodemos precisava nascer de novo, a fim de dizer que o Espírito Santo precisava operar em sua vida. Aquele mestre achava que a pessoa necessitava retornar ao ventre materno (vv. 3,4)! A mulher samaritana ouviu quando Jesus lhe ofereceu a “água viva”, a qual, quando experimentada por uma pessoa, esta jamais teria sede. Ela imediatamente desejou tal água, para que não caminhasse mais até o poço. Cristo, no entanto, falava-lhe sobre a água que levava à “vida eterna” (vv. 13-15). Mesmo quando Jesus expressou-se sobre o pão da vida em João 6, como Nicodemos em João 3, os líderes judeus só conseguiam interpretar literalmente. Lembravam-se do milagre da provisão de pão que aconteceu na época de Moisés, no deserto, mas Jesus falava sobre o pão na forma de palavras que levavam à vida eterna (veja Dt 8:3).

O evangelho de João também chama a atenção para a oração de Jesus, no final de seu ministério terreno, registrada no cap 17; nela, aprendemos sobre os que aceitariam as boas novas, nas futuras gerações. A preocupação de Cristo, conforme orou, era que eles também conhecessem a glória dele e a sua relação com o Pai.

Este é apenas parte do conteúdo deste evangelho (veja “o ensino de João”, a seguir), o qual provoca sérias reflexões sobre quem é Jesus, a natureza da vida eterna e, acima de tudo, a necessidade da fé.

As Epístolas

Existem três epístolas escritas por João. Embora ele nunca se identifique claramente, na segunda e na terceira ele se refere a si mesmo como “o presbítero”. Alguns especialistas, portanto, sugerem que este João não era o apóstolo, mas outro, cognominado de “João, o presbítero”. Desde os tempos primitivos da Igreja, entretanto, as pessoas concordam que o autor das epístolas é o apóstolo. Provavelmente I João foi escrita para uma audiência mista de judeus e gentios convertidos. Pode ser que, se ele viveu em Éfeso no final de sua vida, como os antigos escritores cristãos sugerem, então esta epístola teria circulado entre as igrejas daquela região. I João incentivava a comunhão e a alegria na igreja e buscava encorajar a congregação a ter segurança na fé. João, entretanto, também tratou do problema de certos ensinos falsos que surgiram entre os crentes. Dois temas-chave que são discutidos na epístola provavelmente indicam as duas áreas nas quais o falso ensino se baseava. João ensinou sobre quem é Jesus. Enfatizou que havia visto Cristo e testemunhado os eventos que são a base da mensagem do Evangelho (1Jo 1:1-4). Afirmou que Jesus é o Filho de Deus (1Jo 1:3-1Jo 2:22-1Jo 5:5-11) e lembrou seus leitores de que Cristo é preexistente (vivia eternamente com Deus antes de vir à Terra, 1Jo 2:13-14). João também ensinou que Jesus voltará, que Ele é justo e perfeito e que realmente manifestou-se em forma humana. Em segundo lugar, enfatizou a ética, ou seja, como os cristãos devem comportar-se, pois possuem um Senhor maravilhoso. Os cristãos devem viver com integridade (1Jo 1:6-2:6-15-17; 3:4-10). Precisam amar uns aos outros como Cristo os amou (1Jo 4:19-1Jo 2:7-11; etc.). As outras duas epístolas de João desenvolvem temas similares, com uma grande ênfase no amor fraterno, e apresentam a verdade como a única resposta adequada para os falsos mestres. III João provavelmente foi dirigida a uma disputa eclesiástica particular e, ainda assim, a ênfase é sobre a verdade (3Jo 3:4-12); a falta de amor também é destacada (vv. 9,10).

O livro de Apocalipse

O livro de Apocalipse é um dos mais lindos da Bíblia; poucos também têm causado tanta polêmica, pois as pessoas lutam para entender as figuras utilizadas na maior parte de seus escritos. Este livro claramente foi redigido já perto do final da vida do apóstolo, durante um período de intensa perseguição; alguns especialistas sugerem o tempo em que os cristãos foram perseguidos pelo imperador Nero (54 a 68 d.C.). Outros acreditam que provavelmente foi escrito na época de Domiciano (81 a 96 d.C.). Não importa o quão difíceis sejam alguns conceitos e ensinamentos do livro, existe um claro sentimento, por todo o texto, de um pastor que escreve para um povo sofredor, por causa das muitas perseguições e da infiltração do falso ensino. A despeito das circunstâncias, João não demonstrava pessimismo com relação ao mundo. Para ele, a vitória já estava ganha no Cordeiro (Jesus) que foi morto como sacrifício pelos pecados e que já derrotou a Satanás (Ap 5). A vitória de Cristo na cruz agora atuava no mundo por intermédio da Igreja. Pode-se encontrar vitória até mesmo no martírio, desde que tal testemunho da verdade de Cristo (que tem autoridade e já se manifestou) demonstra a vitória de Deus (Ap 12:11). Parte do estilo do livro é chamado de apocalíptico, mas é importante perceber que ele foi escrito de maneira similar às profecias do Antigo Testamento. Existe uma autoridade no ensino de João que é distintamente profética e apostólica. O livro descreve a maldade de Satanás e suas forças e o poder que têm neste mundo, mas registra também a confiança que João tinha na soberania de Deus, a qual leva inexoravelmente para o grande dia da volta de Cristo, quando novo céu e nova terra serão estabelecidos e Satanás e o mal serão banidos para sempre. Naquele tempo a morte e o choro, o sofrimento e a dor desaparecerão e Deus estará no meio de seu povo (Ap 21:3-4).

O ensino de João

Só podemos resumir aqui alguns dos aspectos mais importantes do ensino de João. Sua reflexão, sob a direção do Espírito Santo, sobre quem é Jesus e o relacionamento do crente com este mundo, com Cristo e com o resto da Igreja cristã é ampla e detalhada.

Sobre Jesus

O primeiro capítulo do evangelho de João fala bastante do pensamento do escritor sobre Jesus. Ele reconhecia Cristo como Deus. João 1:14 resume bem o que o autor queria dizer: “O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. Ao utilizar a figura do Tabernáculo no Antigo Testamento, na qual a glória de Deus era vista simbolicamente no meio do povo na forma da coluna de fogo e da nuvem, João diz que o Verbo (Jesus) veio e “armou seu tabernáculo” entre nós. Jesus tornou-se homem e, assim, foi possível ver nele a glória que pertencia unicamente a Deus (veja Ex 40:34; Nm 16:42; Jo 12:41; etc.). João ensina que Cristo leva as pessoas à adoração do Senhor, quando lhes revela a glória do Pai, mas esta majestade pertence também ao Filho (Jo 8:50-54; Jo 11:4-4042; Jo 14:13; etc.). Jesus já possuía a glória do Pai antes de nascer e recebeu novamente a plenitude da majestade, quando subiu ao Céu e foi exaltado à direita de Deus (Jo 17:5-24). João também ensina que, assim como Cristo honrou o Pai e tem sua própria glória, o Espírito viria e glorificaria o Filho (Jo 16:14).

Provavelmente a preexistência de Jesus é mais claramente ensinada nos escritos de João do que em qualquer outro lugar do Novo Testamento. Ele existia desde a eternidade e não simplesmente a partir do momento em que encarnou (Jo 1:14; Jo 3:17; Jo 17:5-24; 1Jo 3:8; Jo 4:9). Também esteve diretamente envolvido na própria criação, pois “todas as coisas foram feitas por meio dele... nele estava a vida” (Jo 1:3-4). Jesus “se manifestou” (1Jo 1:2) e foi “enviado” por Deus Pai, com quem mantinha uma comunhão muito especial com o Senhor (Jo 8:42; Jo 11:42-1Jo 4:14).

Esta condição de “Filho de Deus” também é um tema importante no evangelho de João, por meio do qual a comunhão entre o Pai e o Filho é demonstrada em destaque. Na verdade, o próprio objetivo do evangelho, segundo João (Jo 20:31), é “que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. O autor afirma que o que Jesus disse destacava sua condição única de “Filho de Deus”. Por meio da insistência de Cristo de que as palavras que proferia e as obras que realizava eram provenientes do Pai (Jo 14:10; etc.) e em sua oração (Jo
17) vemos repetidamente sua comunhão com o Pai e a importância deste relacionamento no nosso entendimento sobre quem Ele é. É João quem relata a ocasião em que Jesus voltou-se para Filipe e disse: “Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14:9). Cristo prosseguiu: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, nas as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v. 10).

Era importante para João que seus leitores aceitassem a deidade de Jesus. A ênfase na autoridade de Cristo, como “Filho de Deus”, no fato de ter sido “enviado” por Deus e ser o Messias (Jo 1:41; Jo 4:29; Jo 20:31; etc.), seu ensino em João 14:17 sobre sua comunhão preexistente com o Pai, tudo isso proporciona um acúmulo de evidências de que Jesus é Deus. Para João, este ensino é resumido em declarações como as que são encontradas em João 1:14-20:31. O autor também chamou a atenção para as numerosas ocasiões em que Jesus fez declarações relativamente explícitas de que era Deus, as quais imediatamente fizeram com que os líderes religiosos o acusassem de blasfêmia. As mais importantes destas afirmações incluíam o uso da expressão “Eu sou” em certos contextos que o identificaram como Yahweh, o Deus “EU SOU” (veja Ex 3:14). Por exemplo, em João 8:58, lemos: “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão nascesse, eu sou!”. Essa parece ser tanto uma declaração de preexistência como de divindade, pois assume o nome de Deus.

O ensino mais distinto de João sobre Jesus é a descrição dele como “o Verbo” (gr. Logos). Embora haja debate sobre o pano de fundo do qual o autor extraiu esta descrição de Cristo, alguns pontos podem ser estabelecidos. No cap.1, “o Verbo” estava com Deus, era Deus e criou todas as coisas. Em Gênesis 1 Deus falou e o mundo foi criado. No Salmo 33:6 diz que “pela palavra do Senhor foram feitos os céus”. A palavra de Deus é ativa no AT. Quando o Senhor fala, algo acontece. Certamente este pano de fundo do Antigo Testamento está por trás de parte do que João ensinou, ao chamar Jesus de “o Verbo” (ou “a Palavra”). Talvez ele também pensasse num contraste entre Cristo e a Lei do AT, a qual é chamada de “a Palavra” de Deus. Esta comparação é feita em João 1:17, no final da seção na qual Jesus, “o Verbo”, é apresentado. O interesse principal de João era que seus leitores conhecessem Jesus como a Palavra criadora e reveladora, que veio da glória no Céu, tornou-se completa e genuinamente humana e viveu neste mundo. O Deus verdadeiro, Criador e preexistente tornou-se homem, pôde sentir fome como qualquer outro ser humano e experimentou genuinamente o sofrimento. Este Jesus, tão glorioso em toda a sua verdade e perfeição, pôde ser visto, tocado e ouvido (1Jo 1:1). Por meio da fé nele e somente nele, é possível, segundo o ensino de João, que todas as pessoas recebam o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus, o sacrifício pelos pecados, trouxe salvação e libertação, a fim de que ninguém “pereça” sob o juízo de Deus (Jo 3:16-17). Qual maior amor pode haver, pergunta João, do que este demonstrado por Deus, que enviou seu único Filho como “propiciação” pelos nossos pecados? (1Jo 4:9-10).

Sobre o pecado e o mundo

Isso nos leva à visão de João sobre este mundo e o pecado. O termo “mundo” pode referir-se ao mundo geográfico ou a todas as pessoas do mundo; entretanto, é usada freqüentemente por João para descrever as pessoas que não reconhecem Jesus como o Filho de Deus e estão em rebelião contra Ele (Jo 1:10; Jo 14:17-1Jo 2:15-17; Ap 12:9; etc.). Cristo “é a luz que resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram sobre ela” (Jo 1:5). Satanás é descrito como “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31), que está cheio de transgressão e um dia será julgado. Os falsos profetas são apenas um sinal da grande extensão do pecado (1Jo 4:1-6). Jesus precisou vir para trazer salvação ao mundo que estava sob o juízo de Deus e João mostrou que de fato Cristo venceu (1Jo 2:13-1Jo 5:4; Ap 17:14; etc.). Sua vitória sobre o pecado, sobre o mundo e sobre Satanás foi conquistada na cruz e será finalmente revelada em sua segunda vinda (Ap 21; etc.).

Sobre o Espírito Santo

João também escreveu bastante sobre o ensino de Jesus concernente ao Espírito Santo. A terceira pessoa da Trindade desceu sobre Cristo no momento em que Ele foi batizado pelo Batista. Somente João, entre os escritores dos evangelhos, relaciona este batismo com o fato de que o próprio Jesus não batizará somente com água, mas com o Espírito Santo (Jo 1:31-34; veja Lc 3:16). Provavelmente João olhava tanto para o dia de Pentecostes como para a experiência no Cenáculo, após a ressurreição, quando Jesus surgiu entre os discípulos e disse: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles aos quais perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; aqueles aos quais não perdoardes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20:22; veja também 7:39).

Em João 3, o escritor fala sobre o encontro de Jesus com Nicodemos. A obra do Espírito Santo na salvação e na provisão da vida eterna é enfatizada, quando Cristo mostrou ao mestre de Israel que ele precisava “nascer de novo” e “nascer do Espírito”. A completa liberdade que o Espírito Santo exercita nesta obra de regeneração também foi evidenciada (Jo 3:8).

O ensino mais interessante sobre o Espírito Santo nos escritos de João, e também o mais amplo, ocorre em João 14:16. Em cinco ocasiões o Espírito é chamado pelo termo grego “Paracleto” (o Consolador). Este vocábulo significa “aquele que fica ao lado”, mas também inclui a ideia de um representante legal ou advogado que argumenta em favor de alguém. Em João 14:16-17 “o Espírito da verdade” é chamado de “outro Consolador”. Ele viria para as pessoas quando o atual conselheiro, Jesus Cristo, fosse glorificado, ou seja, depois que retornasse ao céu. Sua presença permanente seria conhecida por todos os discípulos e pelos crentes e, assim, o próprio Jesus continuaria presente entre seu povo, por intermédio do Espírito. Além da obra do Espírito Santo como Deus presente entre seu povo, Ele também ensina sobre Jesus. Provavelmente, numa referência direta ao ministério apostólico de interpretar a vida, morte e ressurreição de Cristo para o mundo, Jesus disse aos discípulos: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14:26). Sem dúvida esta declaração teve uma importância particular para João, que mais tarde escreveu para muitos, em diversas ocasiões, a fim de explicar que Jesus era o caminho da salvação, também porque, durante a vida de Jesus, conforme já vimos antes, ele não compreendeu plenamente qual era a missão de Cristo.

João destacou, além disso, o ensino de Jesus de que o Espírito Santo daria poder aos crentes para serem testemunhas (Jo 15:26-27). Mais do que isso, entretanto, esses versículos destacam que, em tudo o que o Espírito Santo faz, Ele testifica sobre Jesus e o glorifica. Em João 16:5-11 a obra do Espírito é mais detalhada. Sua atuação trará convicção de pecado ao mundo e a advertência quanto ao julgamento de Deus e lembrará as pessoas da vitória de Cristo sobre Satanás. Novamente, a obra do Espírito é vista como uma continuação da do próprio Cristo; entretanto, também se desenvolverá a partir do que Jesus foi capaz de ensinar aos discípulos. O Espírito iria “guiá-los em toda a verdade” e também revelaria mais sobre a verdade sobre Jesus, para a glória de Cristo (Jo 16:12-15).

João ensinou que o Espírito Santo está intimamente envolvido na obra de evangelização. Convence as pessoas do pecado, opera dentro delas para que possam nascer de novo, revela a verdade de Cristo e permanecerá com os convertidos até a volta de Jesus. Sua obra revela Cristo para as pessoas e as leva até Ele.

Sobre a vida eterna

A vida eterna é um tema importante no evangelho de João. Enquanto Mateus, Marcos e Lucas ensinam sobre o reino de Deus (ou do céu), ele usa a expressão “vida eterna”, a qual ocorre 22 vezes em seu evangelho e em I João. Para o apóstolo do amor, a vida eterna resume todas as bênçãos herdadas pelos que crêem e são salvos por Cristo. O conceito surge do ensino de que em Jesus há vida, que começa em João 1 (Jo 1:4; Jo 5:21-26; etc.). As pessoas podem permanecer nas trevas e sob o juízo ou podem crer em Jesus e no Pai e receber a vida eterna. Aquele que aceita a mensagem do Evangelho “passou da morte para a vida” (Jo 5:24; Jo 8:12-1Jo 5:13). Quando os judeus pensaram que possuíam vida eterna por meio da obediência às Escrituras, Jesus demonstrou que a Palavra de Deus apontava para Ele próprio, em quem havia vida (Jo 5:39-40; 1Jo 5:11-20). Intimamente ligado a este ensino sobre a vida eterna está o fato de que Cristo morreu como um sacrifício em favor de outros. Ele renunciou à sua vida para que os que cressem pudessem viver eternamente (Jo 10:10-18, 28). Assim, a vida eterna é um dom de Deus recebido pelos que nascem de novo pelo Espírito (Ap 22:17).

Existem muitas bênçãos e alegrias presentes, relacionadas ao ensino de João sobre a vida eterna. Embora todas as satisfações aguardem a plena realização na volta de Cristo, de qualquer maneira a experiência presente da vida eterna é suficientemente real. O medo da morte e do juízo não mais permanece sobre o crente, pois o verdadeiro amor de Deus já opera em nós (Jo 3:16-17, 36). Há alegria em compartilhar a vida eterna com outros e em conhecer a Cristo, que é a vida (Jo 4:36; Jo 5:24). Há a alegria de conhecer o Deus Pai e o Deus Filho (Jo 17:3-6,
7) e existe o grande conforto de receber a unção do Espírito Santo, que habita no crente (1Jo 2:25-27).

Finalmente, o mais importante para João é que o propósito da vida eterna redundará na presença dos crentes num novo céu e numa nova terra, diante de Deus eternamente. A vida eterna, que começa agora por meio da obra do Espírito Santo nos corações, leva a este glorioso ápice, quando “eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus” (Ap 21:3). Naquele último dia, embora sejam perseguidos no presente, os cristãos receberão “a coroa da vida” (Ap 2:10). Embora tão pressionados neste mundo, serão “vestidos de vestes brancas” e seus nomes jamais serão riscados do livro da vida (Ap 3:5, etc.).

Conclusão

O mais impressionante do ensino de João é o seu compromisso com Jesus. Seja durante o período da vida de Cristo, seja logo depois do Pentecostes, durante as perseguições, seja posteriormente, quando escreveu seu evangelho, suas epístolas e o Apocalipse, seu desejo mais premente era ver as pessoas crendo em Jesus e seguindo a Cristo por toda a vida. Desejava ver todos conhecendo ao Jesus que ele próprio conheceu, ouviu e tocou. Não é de estranhar que tanto o seu evangelho como o livro de Apocalipse terminem com um apelo à fé: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20:31). “O Espírito e a noiva dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22:17). P.D.G.


Sábios e tolos:

A sabedoria bíblica não é primariamente teórica, mas prática. É um atributo de Deus, o qual é revelado na ordem da criação (Pv 8:22-31) e em sua maneira eficiente de operar (39:26); assim, sabedoria e tolice são atitudes práticas que determinam se uma vida é vivida ou não com sucesso no meio de uma sociedade. A sabedoria bíblica crescente é o resultado do aprendizado pelas experiências da vida, enquanto se mantém uma obediente confiança no Senhor.

A literatura da sabedoria

Nos livros da Sabedoria (Jó, Salmos, Provérbios e Eclesiastes) a aquisição do conhecimento é entendida como algo dado pelos pais (Pv 1:8; Pv 4:1; Pv 6:20), porque adquirir sabedoria é ganhar habilidades para viver no meio de uma sociedade. Mestres “sábios” cumprem um papel paterno para com os que aprendem com eles (Gn 45:8; Jz 5:7; note o uso de “meu filho” em Provébios 1:9); nem todos estão dispostos a aprender essas habilidades, de forma que o “tolo” e o “sábio” são freqüentemente contrastados e diferem em suas atitudes para com o Senhor, no aprendizado, no falar e no domínio próprio.

“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1), enquanto “o sábio teme ao Senhor” (Pv 14:16; cf. 1:7; cf. 9:10; 28:28; Sl 111:10). É impossível ser sábio e viver com sucesso no meio de uma sociedade, sem reconhecer a existência de Deus. Por isso, os provérbios louvam o homem “sábio”, ao misturar a iluminação geral proveniente da experiência com a obediência à sabedoria revelada de Deus (Pv 2:6) e a consciência da vigilância do Todo-poderoso (Pv 15:3-11). A sabedoria do “sábio” deriva de uma vida de fé no Senhor; em contraste, o “tolo” não encontra sabedoria no Senhor, mas em si mesmo (Pv 18:12; Pv 28:26). A insensatez dele não consiste meramente em atitudes estúpidas, mas em sua rejeição da sabedoria do Senhor. Tal “tolice” traz culpa moral.

O contraste na atitude para com o aprendizado é bem definido: o “sábio” aprende por meio do ensino (Pv 10:8; Pv 19:20), ouve os conselhos (Pv 12:15) e aceita com gratidão as repreensões (Pv 9:8). O “sábio” é “ensinável”. O “tolo” faz o que quer (Pv 12:15), rejeita a disciplina (Pv 15:15) e não aprende nem mesmo com seus próprios erros (Pv 26:11). Semelhantemente, no falar o “sábio” é caracterizado pelo autocontrole e pelo desejo de edificar os outros (Pv 12:18; Pv 13:14; Pv 15:2); o “tolo” é descrito como tagarela (Pv 10:14) e insensato (Pv 15:2) naquilo que fala, de uma maneira que o conduz a toda sorte de dificuldades (Ec 10:12).

Outro contraste é estabelecido na questão da autodisciplina: o “sábio” é tardio em irar-se (Pv 29:11), disposto a ignorar as ofensas (Pv 12:16) e a evitar conflitos (Pv 20:3); trabalha diligentemente (Pv 10:5) e prepara-se com antecedência para possíveis problemas (Pv 21:20). O “tolo” não controla seu temperamento (Pv 12:16; Pv 29:11), é iracundo e afoito (Pv 14:16), e é rápido para entrar em rixas (Pv 20:3); contudo, é também preguiçoso e despreparado para a vida (Ec 4:5).

A literatura da sabedoria declara que o conhecimento cresce primariamente por meio da aquisição de experiência no meio da sociedade, baseada numa teologia da criação e da graça comum, a qual permite que a sabedoria seja acessível a todas as nações. O conhecimento bíblico, entretanto, é baseado na teologia da redenção e da revelação; desta maneira, apenas o povo de Deus tem a verdadeira revelação da sabedoria, por meio do conhecimento do Senhor.

Jesus

O ensino de Jesus faz o mesmo contraste do “sábio” com o “tolo”, mas com outras características. Para Cristo, o “mestre” não somente vive com sucesso no meio da sociedade como também convive dignamente com relação a Deus. Em Mateus 7:24-27 e Lucas 6:47-49, o homem “sábio” que edifica a casa sobre a rocha é contrastado com o “tolo”, com base na resposta prática às palavras de Jesus. Em Mateus 25:1-13, as virgens “sábias” são contrastadas com as “insensatas”, com base no preparo para a volta de Jesus (cf. Mt 24:44), um ponto reforçado com a parábola do administrador “sábio” (Lc 12:42ss).

Para Jesus, o “sábio” reconhece a sabedoria de Deus na pessoa de Cristo, em contraste com a sabedoria popular, que não O reconhece; contudo, esse reconhecimento vem por meio da revelação de Deus (Mt 11:25-26). O “tolo” não vive para o Senhor (Lc 12:20) nem reconhece Jesus Cristo.

O Novo Testamento

Ao defender seu ministério apostólico, Paulo argumentou como um “tolo” em II Coríntios 11:16-12:10, o que definiu como presunçosa confiança em si mesmo (2Co 11:17). Era tolice, pois sua chamada era um comissionamento feito pelo Senhor Jesus em pessoa e não precisava de nenhuma justificação dos “sábios” que não se submetiam à revelação de Jesus. O apóstolo, entretanto, deliberadamente contrastou a verdadeira sabedoria com a sabedoria popular grega em I Coríntios 1:3, ao declarar que a sabedoria do mundo falhou em trazer o verdadeiro conhecimento de Deus (1Co 1:21), mas a do Senhor, a mensagem do Messias crucificado, embora parecesse tola, foi usada por Deus para trazer salvação aos homens (1Co 1:23-24). Isso reforça o fato de que o verdadeiro conhecimento presume não somente uma experiência prática, mas também revelação. Semelhantemente, em Tiago a sabedoria é tanto prática (Tg 3:13) como espiritual (Tg 3:17), enquanto o “tolo” alega ter uma fé que não produz resultados práticos (Tg 2:20).

A ênfase do Novo Testamento sobre a revelação do Senhor como pré-requisito à verdadeira sabedoria significa que o “sábio” crescerá por meio do estudo das Escrituras (2Tm 3:15-16) e da graça de Deus (Tg 1:5ss), porque em última análise somente o Senhor é verdadeiramente sábio (Rm 16:27). R.M


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Apóstolo: Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Fonte viva • Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57


Médium tiptólogo: Médiuns tiptólogos: aqueles pela influência dos quais se produzem os ruídos, as pancadas. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 189


Missão dos apóstolos: A missão dos apóstolos, especialmente a de Paulo, consistia em preparar e abrir os caminhos à era cristã, sob o império da letra, proferindo palavras cujo espírito, como era mister sucedesse, se conservava para eles velado pela letra e destinadas a servirem de base, de elementos, de meios e de sanção prévia à revelação futura, à revelação da revelação.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Mitologia pagã: Toda a mitologia pagã, aliás, nada mais é, em realidade, do que um vasto quadro alegórico das diversas faces, boas e más, da Humanidade. Para quem lhe busca o espírito, é um curso completo da mais alta filosofia, como acontece com as modernas fábulas. O absurdo estava em tomarem a forma pelo fundo.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 15


Produtos teratológicos: [...] constituem luta expiatória, não só para os pais sensíveis, como para o Espírito encarnado sob penosos resgates do pretérito delituoso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • O Consolador • Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39


Sematologia: Sematologia – (Do grego – Sema, sinal, e – logos, discurso) – Linguagem dos sinais. Comunicação dos Espíritos pelo movimento dos corpos inertes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] é freqüentemente um epifenômeno da tiptologia, tal como a mímica, em relação à palavra. [...]
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Tiptologia: As primeiras comunicações inteligentes foram obtidas por meio de pancadas, ou da tiptologia. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 139

(Tiptologia – do grego – tipto, eu bato, e – logos, discurso). – Linguagem por pancadas, ou batimentos: modo de comunicação dos Espíritos. Tiptologia alfabética.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] em sentido amplo; [corresponde aos sinais] convencionais. Na tiptologia [...] há sempre uma convenção. Uma série de raps não chega a ser tiptologia, embora pelo seu caráter, oportunidade e localização possa ter um significado sematológico. [...]
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Linguagem por pancadas, ou batimentos, de que se valem os Espíritos para se comunicarem com os homens.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•


Tiptologia alfabética: [...] consiste em serem as letras do alfabeto indicadas por pancadas. Podem obter-se então palavras, frases e até discursos inteiros. De acordo com o método adotado, a mesa dará tantas pancadas quantas forem necessárias para indicar cada letra, isto é, uma pancada para o a, duas para o b, e assim por diante. Enquanto isto, uma pessoa irá escrevendo as letras, à medida que forem sendo designadas. O Espírito faz sentir que terminou, usando de um sinal que se haja convencionado.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 141


Tiptologia interior: [...] pancadas produzidas na própria madeira da mesa, sem nenhuma espécie de movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 142

A tiptologia interior – efeito acústico – verifica-se por meio de pancadas produzidas na própria madeira da mesa. [...].
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Tiptologia óptica: [...] em que os movimentos ou os raps são substituídos por sinais luminosos.
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Tiptologia por meio de básculo: [...] consiste no movimento da mesa, que se levanta de um só lado e cai batendo com um dos pés. Basta para isso que o médium lhe ponha a mão na borda. Se se quiser confabular com determinado Espírito, será necessário evocá-lo. No caso contrário, manifesta-se o primeiro que chegue, ou o que tenha o costume de apresentar-se. Tendo convencionado, por exemplo – que uma pancada significará – sim e duas pancadas – não, ou vice-versa, indiferentemente, o experimentador dirigirá ao Espírito as perguntas que quiser.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 139

Efeito mecânico – consiste no movimento da mesa, que se levanta de um só lado e cai batendo com um dos pés.
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3


Tiptólogo: Gênero de médiuns aptos à tiptologia. Médium tiptólogo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Tragédia de são bartolomeu: Nem todos os massacrados durante os dias terríveis de São Bartolomeu seriam Espíritos abnegados e heróicos que voluntariamente se deram ao martírio por amor ao Evangelho. Muitos outros – e foram a maioria – sofreram a expiação e o resgate de perseguições que, por sua vez, infligiram ao próximo, em épocas diferentes. A tragédia de São Bartolomeu constituiu calamidade social que se prolongou no além-túmulo e cujas conseqüências ainda hoje perduram porque repercutem na sociedade terrena atual, sob dolorosos resgates e reabilitação daqueles que nela tiveram participação, e dos que, vítimas que não souberam perdoar, dos algozes de ontem se vingaram através das reencarnações, criando climas dramáticos para suicídios, obsessões, desastres, etc., amarguras profundas e insolúveis pelas forças humanas, para cada um em particular e para as sociedades da Terra e do Invisível. Alguns desses delinqüentes, integrados hoje nas claridades da Terceira Revelação, como reencarnados, reconstroem o que naquela época destruíram.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -


Transtornos psicopatológicos: Nos transtornos psicopatológicos manifestam-se torpes somatizações, que decorrem da ansiedade, do estresse, do medo, do ciúme, do ódio, do ressentimento, que constituídos por emoções perturbadoras, provenientes de estados mentais insatisfatórios e primários, refletem-se no corpo físico em forma de ulcerações, distúrbios gastrointestinais, tumores e, normalmente, afetando o sistema imunológico, assim facultando campo para a instalação de processos infecciosos, degenerativos... De outra maneira, afecções e infecções orgânicas, em razão das toxinas que produzem nos tecidos da aparelhagem fisiológica, igualmente atingem a emoção, produzindo transtornos psicológicos, como depressão, distúrbio do pânico, às vezes atingindo também a mente e empurrando a criatura para distúrbios psicóticos mais graves como a esquizofrenia, o autismo...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Apóstolo: Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
Atos dos apóstolos: Atos Dos Apóstolos Livro em que é continuada a história de Jesus (At 1:8), narrada no Evangelho de Lucas. Em Atos destacam-se duas pessoas: Pedro e Paulo. Mas o papel principal é do Espírito Santo, pois é ele quem guia e fortalece os seguidores de Cristo (At 1:8); (At 2:1-39); (At 11:12); (At 13:2-4); (At 15:28); 16.6).
Bartolomeu: Bartolomeu [Filho de Tolmai] - Um dos 12 APÓSTOLOS. Nada se sabe dele. Alguns pensam que seja Natanael (Mt 10:3); (Jo 1:45).
Cristologia: Cristologia Doutrina da pessoa e obra de Cristo.
Escatologia: Escatologia Doutrina a respeito das últimas coisas (segunda vinda de Cristo, ressurreição, juízo final, céu e inferno).
Hamartologia: Hamartologia Doutrina a respeito do pecado.
João, apóstolo: João, Apóstolo Filho de Zebedeu e de Salomé. Ele e seu irmão Tiago eram pescadores (Mt 4:21). João Batista o apresentou a Jesus (Jo 1:35-39), que o chamou para ser apóstolo (Mc 1:19-20). Era do grupo mais íntimo de Jesus (Mc 5:37); (Mt 17:1); 26.37). Ele e Tiago são chamados de BOANERGES. João é provavelmente o discípulo amado (Jo 13:23). Foi ele o único discípulo que permaneceu perto da cruz (Jo 19:26-27) e o primeiro a crer na ressurreição de Cristo (Jo 20:1-10). Após o Pentecostes, trabalhou inicialmente com Pedro (At 3:1—4:22); 8:14-17; (Gl 2:9). A tradição diz que João viveu em Éfeso até uma idade bem avançada. É considerado o autor do Evangelho de João, das tr
Pneumatologia: Pneumatologia Estudo da doutrina do Espírito Santo.
Ptolomeus: Ptolomeus Dinastia de quinze reis macedônios que governaram o Egito no PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO, desde a morte de ALEXANDRE 1, em 323 a.C., até a morte de Ptolomeu XV, filho de Júlio César e Cleópatra, em 30 a.C. A SEPTUAGINTA foi traduzida em ALEXANDRIA no período áureo dos Ptolomeus.
Tolo: Tolo Pessoa sem juízo (Pv 10:21); (Mt 5:22), RA). V. LOUCURA 2.

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Apóstolos: Apóstolos São os discípulos mais próximos de Jesus, escolhidos para expulsar demônios, curar enfermidades, anunciar o evangelho (Mt 10:2-4; Mc 3:16-9; Lc 6:14-16; At 1:13) e julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Conhecemos seus nomes através das listas que aparecem nos Sinóticos e nos Atos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-19; Lc 6:14-16; At 1:13), omitindo-se, nesse último caso, o nome de Judas 1scariotes. João não apresenta nenhuma lista, porém menciona os “Doze” como grupo (Jo 6:67; 20,24) e no mesmo sentido escreve Paulo (1Co 15:5). A lista costuma ser dividida, de maneira convencional, em três grupos de quatro. No primeiro, o apóstolo mencionado em primeiro lugar é sempre Simão, cujo nome foi substituído pelo cognome Pedro (“Petrós” [pedra], seguramente uma tradução do aramaico “Kefas”). Sempre associado a Pedro, vem seu irmão André (Jo 1:40-41; Mc 1:16) e, logo em seguida, são mencionados Tiago e João, que eram, como os dois irmãos citados anteriormente, pescadores na Galiléia (Mc 1:19). Se sua mãe (Mt 27:56) era Salomé, irmã de Maria, a Mãe de Jesus (Mc 15:40; Jo 19:25), seriam então primos deste. Entretanto, a hipótese não é de todo segura. No segundo grupo de quatro, encontram-se Filipe de Betsaida (Jo 1:44; 6,5-8; 12,22), Bartolomeu, geralmente identificado com Natanael (Jo 1:45-46; 21,2), Tomé, chamado “Dídimo” (o gêmeo) (Jo 11:16; 20.24), e Mateus, que deve ser identificado com o Levi de outras listas. Finalmente, no terceiro grupo de quatro estão Judas 1scariotes (supostamente morto logo após a execução de Jesus), Simão, o Zelote, Tiago, filho de Alfeu e — situado em décimo lugar em Mateus e Marcos e em décimo primeiro em Lucas e Atos — Lebeu, Tadeu e Judas. Essa última discrepância tem sido explicada por diversas maneiras. Alguns apontam a falta de escritos sobre esse personagem (R. E. Brown, “The Twelve and the Apostolate” em NJBC, Englewood Cliffs 1990, p. 1.379); outros identificam Tadeu com Judas, o irmão de Tiago, considerando Lebeu apenas uma variante textual (A.T. Robertson, “Uma armonía de los cuatro Evangelios, El Paso 1975, pp. 224-226. No mesmo sentido, m. J. Wilkins, “Disciples” em DJG, p. 181, alegando, principalmente, a existência de uma coincidência total no restante dos nomes), uma tese conciliadora que, possivelmente, corresponda à realidade histórica. f. Schleiermacher e f. C. Baur negaram que o grupo dos Doze foi estabelecido por Jesus. De início, é impossível negar que ele era bem primitivo, já que Paulo o menciona em 1Co 15:5. Além disso, em vista da análise das fontes, o mais adequado é fixar seu estabelecimento durante a vida de Jesus (E. P. Sanders, m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.). Isso explicaria também circunstâncias como a premência em completar seu número após a morte de Judas (At 1:15-26). Tem-se discutido bastante desde os finais do século passado o significado exato do apostolado. O ponto inicial dessa análise foi, sem dúvida, a obra de Lightfoot sobre a Epístola aos Gálatas (J. B. Lightfoot, Saint Paul’s Epistle to the Galatians, Londres 1865). É evidente que o termo deriva do infinitivo grego “apostellein” (enviar), cujo uso não era muito comum nessa língua. Na Septuaginta, só aparece uma vez (1Rs 14:6) como tradução do particípio passado “shaluaj” de “shlj” (enviar). Tomando como ponto de partida essa circunstância, H. Vogelstein e K. Rengstorf relacionaram a instituição dos apóstolos aos “sheluhim” ou comissões rabínicas enviadas pelas autoridades palestinas para representá-las com plenos poderes. Os “sheluhim” recebiam um mandato simbolizado pela imposição das mãos, e seus deveres — que, muitas vezes, eram simplesmente civis — incluíam ocasionalmente a autoridade religiosa e a proclamação de verdades religiosas.

Por não possuirmos referências aos “sheluhim” cronologicamente paralelas aos primeiros tempos do cristianismo, a interpretação citada já recebeu fortes ataques a partir da metade deste século. Atualmente, existe uma tendência de relacionar novamente a figura do apóstolo com a raiz verbal “shlj”, que foi traduzida na Septuaginta umas setecentas vezes por “apostollein” ou “exapostollein”. O termo era bastante amplo — como já destacou Lightfoot — indo, posteriormente, além do grupo dos Doze. São consideradas importantes as contribuições de H. Riesenfeld (The Gospel Traditions and Its Beginnings, Londres 1
957) e de B. Gerhardsson (Memory and Manuscript: Oral Tradition and Written Transmission in the Rabbinic Judaism and Early Christianity, Uppsala 1961), que estudavam a possibilidade de os Doze serem o receptáculo de um ensinamento de Jesus, conforme uma metodologia de ensinamento semelhante ao rabínico e que, a partir deles, foi-se formando um depósito de tradições relacionadas com a pregação de Jesus. Essa tese, embora não seja indiscutível, possui certo grau de probabilidade.

C. K. Barrett, The Signs of an Apostle, Filadélfia 1972; f. Hahn, “Der Apostolat in Urchristentum” em KD, 20, 1974, pp. 56-77; R. D. Culver, “Apostles and Apostolate in the New Testament” em BSac, 134, 1977, pp. 131-143; R. W. Herron, “The Origin of the New Testament Apostolate” em WJT, 45, 1983, pp. 101-131; K. Giles, “Apostles before and after Paul” em Churchman, 99, 1985, pp. 241-256; f. H. Agnew, “On the origin of the term Apostolos” em CBQ, 38, 1976, pp. 49-53; Idem, “The origin of the NT Apostle- Concept” em JBL, 105, 1986, pp. 75-96; B. Villegas, “Peter Philip and James of Alphaeus” em NTS, 33, 1987, pp. 294; César Vidal Manzanares, Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...

Bartolomeu: Bartolomeu Literalmente, filho de Tolmay. Patronímico de um dos Doze (Mt 10:3). Geralmente é identificado como Natanael, procedente de Caná da Galiléia, como se encontra em Jo 1:45ss.; 21,2.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

Cristologia: Cristologia Ver Cristo, Filho de Deus, Filho do Homem, Jesus, Messias, Servo de YHVH.
Desmitologização: Desmitologização Ver Mito.
Escatologia: Escatologia Termo derivado do grego “esjata” (as últimas coisas), com o qual se denomina a parte da teologia que se ocupa com o final da história (escatologia geral) e do estado após a morte (escatologia particular).

O judaísmo da época de Jesus apresentava um claro conteúdo escatológico, que se sintetizava na crença da imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos para o prêmio ou o castigo eterno no mundo vindouro, na vida eterna e no reino do Messias. De fato, apenas a seita dos saduceus negava essas idéias.

Os evangelhos apresentam uma escatologia que, em múltiplos aspectos, coincide com o judaísmo do Segundo Templo. Assim professa também a crença na imortalidade da alma, na recompensa dos redimidos e no castigo consciente e eterno dos condenados ao inferno. Como algumas correntes do judaísmo de sua época, os evangelhos determinam a existência de um período intermediário entre a morte e a ressurreição de Jesus e sua segunda vinda, ou parusia, como juiz universal e salvador dos seus (Mt 24:25). Essa concepção retrocede ao próprio Jesus nos escritos do Novo Testamento.

Também semelhante ao judaísmo do Segundo Templo, nos evangelhos se encontra a crença em um período precedente ao triunfo final do Messias — a parusia — que se caracterizará por uma degeneração progressiva das condições mundiais (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21; 2Ts 2:1ss.; 2Pd 3; Ap etc.). Após a derrota do mal, acontecerá a ressurreição de todos os mortos para receberem seu destino definitivo, conforme tenham ou não aceitado Jesus como Senhor e Salvador (Jo 5:24-29; Mt 25 etc.).

Entretanto, para os evangelhos a escatologia não está totalmente projetada para o futuro. Jesus já venceu Satanás e seus demônios na cruz e, com isso — e com seu ministério anterior —, deu início ao Reino de Deus (Lc 11:20-23), que terá sua consumação gloriosa no fim dos tempos (Mt 13 e par.).

Embora os ensinamentos escatológicos de Jesus estejam refletidos de maneira bem concreta nos “apocalipses sinóticos” (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21), é certo também que os elementos escatológicos são muito comuns em suas parábolas (Mt 13:37-43; Lc 20:9-18 etc.) e em outras formas de ensinamento (Mt 7:21-23; Lc 20:34-38 etc.).

J. Grau, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; W. Barclay, o. c.; G. Eldon Ladd, o. c.; Idem, El Evangelio del Reino, 1985; C. Rowland, o. c.; A. Toynbee, o. c.; J. Jeremias, Teología...v. I; m. Gourgues, o. c.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Hagadá (hebr): Narração. Livro modesto, mas o mais popular da literatura hebraica, apresenta em forma de antologia ura esquema simples e impressionante da origem do judaísmo. Na noite de Seder (véspera de Passah), cada pai relata a seu filho a história do êxodo. Foi assim que se formou durante gerações esta tradição de ler a Hagadá, com as suas perguntas e respostas, com seus hinos alegres e melodiosos, com as suas discussões sutis e seus cânticos deliciosamente ingênuos. Embora a prática do Seder remonte a época muito distante, os manuscritos mais antigos da Hagadá, datam somente do século XIII .
Helenistas: Eram assim chamados os judeus da Diáspora que falavam a língua grega em contraposição aos que haviam permanecido na Palestina e falavam o aramaico. Foi por iniciativa dos judeus helenistas (eolônia de Alexandria, no Egito) que começou a ser 'feita a primeira versão da Bíblia (do hebraico para o grego), conhecida vulgarmente por versão dos Setenta. Essa tradução ficou, segundo uma antiga versão a cargo de 72 Sábios da Palestina, pelo Sumo Sacerdote Eleazar, para atender a um pedido do Faraó Tolomeu Filadelfo (285-247 a C.), tendo sido assim iniciada no III Século a C. A princípio foram vertidos apenas os primeiros livros (Pentateuco); os demais se traduziam gradativamente até cerca 150 a C. (JS)
Seder (tr): Ordem. Programa da cerimônia da Festa de Pessah, no lar, durante as duas primeiras noites. Os sefaradim chamam a esta cerimônia de "Hagadá". Nesta noite, cada pai, deve relatar a seu filho seja ele, sábio, mau, simples, ou que não saiba fazer perguntas, a história do Êxodo. Foi por este preceito que nasceu a narração denominada "Hagadá", livrinho popular na literatura israelita que apresenta em formas de antologia um esquema simples e impressionante da origem do judaísmo; e os acontecimentos mais importantes do princípio da nossa história; a estada dos israelitas no Egito e o Êxodo. Contando o episódio da escravidão do Egito, o pai deve estimular o interesse do filho pelo glorioso passado do seu povo e infundir-lhe a fé e a esperança dos seus antepassados. A mesa do Seder (ceia de Páscoa) é munida de diversos pratos especiais, que simbolizam acontecimentos históricos daquela época. O jantar é festivo e alegre. A leitura da Hagadá acaba com cânticos tradicionais. O Seder é a verdadeira festa comemorativa da liberdade, tão angustiada e cara para o povo judeu.

Strongs


Δημᾶς
(G1214)
Ver ocorrências
Dēmâs (day-mas')

1214 δημας Demas

provavelmente de 1216; n pr m Demas = “governador do povo”

  1. companheiro de Paulo, que desertou o apóstolo quando este estava preso em Roma e retornou a Tessalônica

διακονία
(G1248)
Ver ocorrências
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

διδάσκαλος
(G1320)
Ver ocorrências
didáskalos (did-as'-kal-os)

1320 διδασκαλος didaskalos

de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

  1. professor
  2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
    1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
    2. os mestres da religião judaica
    3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
    4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
    5. dos apóstolos e de Paulo
    6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
    7. de falsos mestres entre os cristãos

Δίδυμος
(G1324)
Ver ocorrências
Dídymos (did'-oo-mos)

1324 διδυμος Didumos

prolongação de 1364; n pr m Dídimo = “duplo ou par”

  1. sobrenome do apóstolo Tomé

δόγμα
(G1378)
Ver ocorrências
dógma (dog'-mah)

1378 δογμα dogma

da raíz de 1380; TDNT - 2:230,178; n n

  1. doutrina, decreto, lei
    1. de decretos públicos
    2. do Senado Romano
    3. de regras
  2. as regras e requerimentos da lei de Moisés; que sugere severidade e julgamento ameaçador
  3. de certos decretos dos apóstolos relativos a uma vida correta

Sinônimos ver verbete 5918


δώδεκα
(G1427)
Ver ocorrências
dṓdeka (do'-dek-ah)

1427 δωδεκα dodeka

de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

  1. doze
    1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

ἑβδομήκοντα
(G1440)
Ver ocorrências
hebdomḗkonta (heb-dom-ay'-kon-tah)

1440 εβδομηκοντα hebdomekonta

de 1442 e uma forma modificada de 1176; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. setenta
    1. os setenta discípulos que Jesus enviou além dos doze apóstolos

Ἑβραΐς
(G1446)
Ver ocorrências
Hebraḯs (heb-rah-is')

1446 εβραις Hebrais

de 1443; TDNT - 3:356,372; n f

  1. hebreu, a língua dos hebreus, contudo não aquela na qual o AT foi escrito, mas o aramaico, que no tempo de Jesus e dos apóstolos havia, há muito tempo, substituído o hebraico na Palestina.

Ἔραστος
(G2037)
Ver ocorrências
Érastos (er'-as-tos)

2037 Εραστος Erastos

de erao (amar); n pr m

Erasto = “amado”

companheiro do apóstolo Paulo

chanceler ou, com mais exatidão, tesoureiro municipal de Corinto


ἑτεροζυγέω
(G2086)
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heterozygéō (het-er-od-zoog-eh'-o)

2086 ετεροζυγεω heterozugeo

de um composto de 2087 e 2218; TDNT - 2:901,301; v

  1. submeter-se a jugo desigual ou diferente, estar desigualmente unido
    1. ter comunhão com alguém que não é semelhante: 2Co 6:14, onde o apóstolo proíbe os cristãos de terem relações com os idólatras

εὐαγγελιστής
(G2099)
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euangelistḗs (yoo-ang-ghel-is-tace')

2099 ευαγγελιστης euaggelistes

de 2097; TDNT - 2:736,267; n m

aquele que traz boas novas, evangelista

nome dado no NT aos mensageiros da salvação através de Cristo que não eram apóstolos


Ζεβεδαῖος
(G2199)
Ver ocorrências
Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

Zebedeu = “meu dom”

  1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

Ἀλέξανδρος
(G223)
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Aléxandros (al-ex'-an-dros)

223 Αλεξανδρος Alexandros

do mesmo que (a primeira parte de) 220 e 435; n pr m Alexandre = “defensor do homem”

  1. filho de Simão de Cirene que carregou a cruz de Cristo, Mc 15:21
  2. um certo homem da família do sumo sacerdote, At 4:6
  3. um certo judeu, At 19:33
  4. um certo caldeireiro que se opôs ao apóstolo Paulo, 1Tm 1:20

Ἡρώδης
(G2264)
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Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


Θαδδαῖος
(G2280)
Ver ocorrências
Thaddaîos (thad-dah'-yos)

2280 θαδδαιος Thaddaios

de origem incerta; n pr m

Tadeu = “grande coração, corajoso”

  1. um dos doze apóstolos. A partir de uma comparação entre a lista de apóstolos que aparece em Lc 6:16 e At 1:13, parece ser que Judas, Lebbaeus e Tadeu eram a mesma pessoa e escritor do livro de Judas

Θευδᾶς
(G2333)
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Theudâs (thyoo-das')

2333 θευδας Theudas

de origem incerta; n pr m Teudas = “dado-por-Deus”

  1. nome de um insurgente mencionado no discurso de Gamaliel perante o Concílio Judaico, At 5:35-39, quando os apóstolos estavam sendo acusados. De acordo com a narração de Lucas, ele liderava cerca de quatrocentos homens. Provavelmente foi um dos líderes rebeldes ou fanáticos pelo qual a terra foi assolada no último ano do reinado de Herodes. Josefo fala de um Teudas que desempenhou um rol semelhante no tempo de Cláudio, cerca de 44 d.C. No entanto, o Teudas mencionado por Lucas deve ter sido uma pessoa diferente daquela citada por Josefo.

Θωμᾶς
(G2381)
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Thōmâs (tho-mas')

2381 θωμας Thomas

de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

Tomé = “gêmeo”

  1. um dos apóstolos

Ἰάκωβος
(G2385)
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Iákōbos (ee-ak'-o-bos)

2385 Ιακωβος Iakobos

o mesmo que 2384 grecizado; n pr m Tiago = “suplantador”

filho de Zebedeu, apóstolo e irmão do apóstolo João, comumente chamado de Tiago Maior ou o presbítero, assassinado por Herodes, Atos 12

um apóstolo, filho de Alfeu, chamado o menor

Tiago, o meio-irmão de Cristo

um Tiago desconhecido, pai do apóstolo Judas (?)


ἱερόν
(G2411)
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hierón (hee-er-on')

2411 ιερον hieron

de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

  1. lugar sagrado, templo
    1. usado do templo de Artemis em Éfeso
    2. usado do templo em Jerusalém

      O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

Sinônimos ver verbete 5878


Ἰούδας
(G2455)
Ver ocorrências
Ioúdas (ee-oo-das')

2455 Ιουδας Ioudas

de origem hebraica 3063 יהודה; n m

Judá ou Judas = “seja louvado”

quarto filho de Jacó

um descendente desconhecido de Cristo

um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

certo judeu de Damasco, At 9:11

um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


Ἰσκαριώτης
(G2469)
Ver ocorrências
Iskariṓtēs (is-kar-ee-o'-tace)

2469 Ισκαριωτης Iskariotes

de origem hebraica provavelmente 376 e 7152 קריות; n pr m

Iscariotes = “homens de Keriote”

  1. apóstolo que traiu Jesus

Ἰωάννης
(G2491)
Ver ocorrências
Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

2491 Ιοαννης Ioannes

de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

João = “Jeová é um doador gracioso”

João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

João, um membro do Sinédrio At 4:6.


Ἀλφαῖος
(G256)
Ver ocorrências
Alphaîos (al-fah'-yos)

256 Αλφαιος Alphaios

de origem hebraica, cf 2501 חלפי; n pr m

Alfeu = “mudança”

  1. O pai de Levi o publicano (Mc 2:14)
  2. O pai de Tiago, conhecido como “o menor”, um dos apóstolos de Jesus

Κανανίτης
(G2581)
Ver ocorrências
Kananítēs (kan-an-ee'-tace)

2581 Κανανιτης Kananites

de origem aramaica, cf 7067 הקני; n pr m

Canaanita = “zeloso”

  1. sobrenome do apóstolo Simão, também conhecido como “Simão, o Zelote”

ἁμαρτωλός
(G268)
Ver ocorrências
hamartōlós (ham-ar-to-los')

268 αμαρτωλος hamartolos

de 264; TDNT - 1:317,51; adj

  1. dedicado ao pecado, um pecador
    1. não livre de pecado
    2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
      1. homens totalmente malvados
      2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
        1. coletores de imposto, pagão, idólatra

κηρύσσω
(G2784)
Ver ocorrências
kērýssō (kay-roos'-so)

2784 κηρυσσω kerusso

de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

  1. ser um arauto, oficiar como um arauto
    1. proclamar como um arauto
    2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

      publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

      usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


Κηφᾶς
(G2786)
Ver ocorrências
Kēphâs (kay-fas')

2786 κηφας Kephas

de origem aramaica, cf 3710 כיפא; TDNT - 6:100,835; n pr m

Cefas = “pedra”

  1. outro nome para o apóstolo Pedro

κλῆρος
(G2819)
Ver ocorrências
klēros (klay'-ros)

2819 κληρος kleros

provavelmente de 2806 (pela idéia de usar pedacinhos de madeira, etc., para o objetivo); TDNT - 3:758,442; n m

  1. objeto usado para lançar sortes (um seixo, um fragmento de louça de barro, ou um pedaço de madeira)
    1. o nome das pessoas envolvidas era escrito no objeto escolhido para lançar sorte, jogado num vaso, que era então sacudido. O nome de quem caísse primeiro no chão era o escolhido
  2. o que é obtido pela sorte, porção sorteada
    1. uma porção do ministério comum aos apóstolos
    2. usado da parte que alguém terá na eterna salvação
      1. da salvação em si
      2. a eterna salvação que Deus designou para os santos
    3. de pessoas
      1. aqueles colocados sob o cuidado e supervisão de alguém [responsabilidade atribuída], usado de igrejas cristãs, cuja administração recae sobre os presbíteros

Κυρήνη
(G2957)
Ver ocorrências
Kyrḗnē (koo-ray'-nay)

2957 Κυρηνη Kurene

de derivação incerta; n pr loc Cirene = “supremacia do freio”

  1. grande e mui próspera cidade da Líbia Cirenaica ou Pentapolitana, cerca de 17 Km do mar. Entre seus habitantes, havia um grande número de judeus, levados para lá por Ptolomeu I, quem deu a eles o direito de cidadania

Λεββαῖος
(G3002)
Ver ocorrências
Lebbaîos (leb-bah'-yos)

3002 λεββαιος Lebbaios

de origem incerta; n pr m Lebeu = “pessoa de coração”

  1. um dos nomes de Judas, um dos doze apóstolos

Λίνος
(G3044)
Ver ocorrências
Línos (lee'-nos)

3044 λινος Linos

talvez de 3043; n pr m Lino = “rede”

  1. cristão de Roma, conhecido de Paulo e de Timóteo, 2Tm 4:21, que foi o primeiro bispo de Roma depois dos apóstolos (64 d.C.)

Ματθίας
(G3159)
Ver ocorrências
Matthías (mat-thee'-as)

3159 Ματθιας Matthias ou Μαθθιας Maththias

aparentemente uma forma reduzida de 3161; n pr m Matias = “presente de Deus”

  1. o apóstolo eleito para ocupar o lugar do traidor Judas

μωραίνω
(G3471)
Ver ocorrências
mōraínō (mo-rah'-ee-no)

3471 μωραινω moraino

  1. de 3474; TDNT - 4:832,620; v
  2. ser tolo, agir tolamente
    1. fazer tolo
      1. provar que uma pessoa é tola ou algo é tolice
    2. tornar insípido e sem sabor
      1. do sal que perdeu sua força e sabor

μωρός
(G3474)
Ver ocorrências
mōrós (mo-ros')

3474 μωρος moros

provavelmente da raiz de 3466; TDNT - 4:832,620; adj

tolo

ímpio, incrédulo


Ναθαναήλ
(G3482)
Ver ocorrências
Nathanaḗl (nath-an-ah-ale')

3482 Ναθαναηλ Nathanael

de origem hebraica 5417 נתנאל; n pr m

Natanael = “dado por Deus”

  1. íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu

οἰκονόμος
(G3623)
Ver ocorrências
oikonómos (oy-kon-om'-os)

3623 οικονομος oikonomos

de 3624 e a raiz de 3551; TDNT - 5:149,674; n m

  1. o administrador do lar ou dos afazeres do lar
    1. esp. um administrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um liberto ou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a administração dos seus afazeres, o cuidado das receitas e despesas, e o dever de repartir a porção própria para cada servo e até mesmo para as crianças pequenas
    2. o administrador de um fazenda ou propriedade territorial, um supervisor
    3. o superintendente das finanças da cidade, o tesoureiro da cidade ( ou do tesoureiro ou questor de reis)

      metáf. os apóstolos e outros mestres, bispos e supervisores cristãos


παράκλητος
(G3875)
Ver ocorrências
paráklētos (par-ak'-lay-tos)

3875 παρακλητος parakletos

palavra raiz; TDNT - 5:800,782; n m

  1. chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
    1. alguém que pleitea a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
    2. pessoa que pleitea a causa de outro com alguém, intercessor
      1. de Cristo em sua exaltação à mão direita de Deus, súplica a Deus, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
    3. no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
      1. do Santo Espírito, destinado a tomar o lugar de Cristo com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino

ἅγιον
(G39)
Ver ocorrências
hágion (hag'-ee-on)

39 αγιον hagion

neutro de 40; adj

  1. reverendo, digno de veneração
    1. de coisas que por causa de alguma conecção com Deus possuem uma certa distinção e exigem reverência, como lugares consagrados a Deus que não devem ser profanados
    2. de pessoas de quem Deus usa seus serviços, por exemplo, apóstolos
  2. separado para Deus; ser como era, exclusivamente seu
  3. serviços e ofertas
    1. preparado para Deus como rito solene, puro e santo
  4. num sentido moral, puro, sem pecado, justo e santo

πατήρ
(G3962)
Ver ocorrências
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

Παῦλος
(G3972)
Ver ocorrências
Paûlos (pow'-los)

3972 παυλος Paulos

de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


πειρασμός
(G3986)
Ver ocorrências
peirasmós (pi-ras-mos')

3986 πειρασμος peirasmos

de 3985; TDNT - 6:23,822; n m

  1. experimento, tentativa, teste, prova
    1. tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4:14)
    2. tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
      1. sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas
      2. tentação interna ao pecado
        1. da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
      3. da condição das coisas, ou um estado mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade
      4. adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém
    3. Deus sendo tentado (i.é., julgado) pelos homens
      1. rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados à prova e desafiados a serem demonstrados

Ἀνδρέας
(G406)
Ver ocorrências
Andréas (an-dreh'-as)

406 Ανδρεας Andreas

de 435; n pr m

André = “varonil”

  1. um nativo de Betsaida, na Galiléia, irmão de Simão Pedro, um discípulo de João o Batista, e mais tarde apóstolo de Cristo. Dele se diz ter sido crucificado na Acaia.

πρᾶξις
(G4234)
Ver ocorrências
prâxis (prax'-is)

4234 πραξις praxis

de 4238; TDNT - 6:642,927; n f

  1. ato, modo de agir, negociação, transação
    1. os atos dos apóstolos
    2. num mau sentido, obras más, crime, feitos perversos (nossa prática, i.e., artifício)

      algo que precisa ser feito, negócio


προφήτης
(G4396)
Ver ocorrências
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

Πτολεμαΐς
(G4424)
Ver ocorrências
Ptolemaḯs (ptol-em-ah-is')

4424 πτολεμαις Ptolemais

de Ptolemaios (Ptolomeu, de onde o nome se origina); n pr loc

Ptolemaida ou Aca = “guerreiro”

  1. cidade marítima da Fenícia, que recebeu seu nome, aparentemente, de Ptolemeu Latirus, que a capturou em 103 a.C., e a reconstruiu mais belamente

Πύθων
(G4436)
Ver ocorrências
Pýthōn (poo'-thone)

4436 πυθων Puthon

de Putho (nome da região onde Delfos, sede do famoso oráculo, estava localizado); TDNT - 6:917,*; n m

na mitologia grega, nome da serpente ou dragão Pitiã que habitava na região de Pito, junto ao Parnasso em Focis. Diz-se ter ela guardado o oráculo de Delfos. Foi eliminada por Apolo

espírito de adivinhação


ἀνόητος
(G453)
Ver ocorrências
anóētos (an-o'-ay-tos)

453 ανοητος anoetos

de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 3539; TDNT - 4:961,636; adj

  1. não entendido, ininteligível
  2. insensato, tolo

Σαλώμη
(G4539)
Ver ocorrências
Salṓmē (sal-o'-may)

4539 σαλωμη Salome

provavelmente de origem hebraica, feminino de 7965 שלמית; n pr f

Salomé = “paz”

  1. esposa de Zebedeu e mãe dos apóstolos Tiago Maior e João

Σαούλ
(G4549)
Ver ocorrências
Saoúl (sah-ool')

4549 σαουλ Saoul

de origem hebraica 7586 שאול, cf 4569; n pr m

Saul = “desejado”

nome judaico do apóstolo Paulo

filho de Quis e primeiro rei de Israel


Σαῦλος
(G4569)
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Saûlos (sow'-los)

4569 σαυλος Saulos

de origem hebraica, o mesmo que 4549; n pr m Saul = “desejado”

  1. nome judaico do apóstolo Paulo

Σίλας
(G4609)
Ver ocorrências
Sílas (see'-las)

4609 σιλας Silas

contração para 4610; n pr m Silas = “arborizado”

  1. cidadão romano, companheiro do apóstolo Paulo em várias de suas viagens missionárias

Σιλουανός
(G4610)
Ver ocorrências
Silouanós (sil-oo-an-os')

4610 σιλουανος Silouanos

de origem latina, ver 4609; n pr m Silas = “arborizado”

  1. cidadão romano, companheiro do apóstolo Paulo em várias de suas viagens missionárias

Σίμων
(G4613)
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Símōn (see'-mone)

4613 σιμων Simon

de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

Pedro = “rocha ou pedra”

Pedro era um dos apóstolos

Simão, chamado Zelote ou Kanaites

Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

Simão Mago, o mágico samaritano

Simão, o curtidor, At 10

Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


στρατολογέω
(G4758)
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stratologéō (strat-ol-og-eh'-o)

4758 στρατολογεω stratologeo

de um composto da raiz de 4756 e 3004 (no seu sentido original); TDNT - 7:701,1091; v

  1. reunir (juntar) um exército, alistar soldados
    1. do comandante

Συμεών
(G4826)
Ver ocorrências
Symeṓn (soom-eh-one')

4826 συμεων Sumeon

do mesmo que 4613 שמעון; n pr m

Simeão = “ouvinte”

segundo filho de Jacó com Lia

um dos descendentes de Abraão

alguém que tomou o infante Jesus em seus braços no templo

mestre da igreja de Antioquia

nome original de Pedro, o apóstolo


συναγωγή
(G4864)
Ver ocorrências
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


Τρόφιμος
(G5161)
Ver ocorrências
Tróphimos (trof'-ee-mos)

5161 Τροφιμος Trophimos

de 5160; n pr m

Trófimo = “nutritivo”

  1. cristão de Éfeso e amigo do apóstolo Paulo

τυφόω
(G5187)
Ver ocorrências
typhóō (toof-o'-o)

5187 τυφοω tuphoo

  1. de um derivado de 5188; v

    levantar fumaça, envolver numa neblina

    1. metáf.
      1. tornar-se arrogante, encher-se de orgulho, tornar-se insolente
      2. estar cheio de arrogância e orgulho
  2. cegar com orgulho ou convencimento, tornar-se tolo ou estúpido
    1. anuviado, confuso

Τυχικός
(G5190)
Ver ocorrências
Tychikós (too-khee-kos')

5190 Τυχικος Tuchikos

de um derivado de 5177; n pr m Tíquico = “fatal”

  1. um cristão asiático, amigo e companheiro do apóstolo Paulo

Ὑμεναῖος
(G5211)
Ver ocorrências
Hymenaîos (hoo-men-ah'-yos)

5211 Υμεναιος Humenaios

de Υμην Humen (deus do casamento); n pr m

Himeneu = “que pertence ao casamento”

  1. um herético, um dos oponentes do apóstolo Paulo

Φίλιππος
(G5376)
Ver ocorrências
Phílippos (fil'-ip-pos)

5376 φιλιππος Philippos

de 5384 e 2462; n pr m

Filipe = “amante de cavalos”

um apóstolo de Cristo

um evangelista e um dos sete diáconos da igreja de Jerusalém

tetrarca de Traconite. Irmão de Herodes Antipas, somente por parte de pai. Felipe nasceu de Cleópatra, de Jerusalém, e Herodes de Maltace, uma samaritana. Morreu no vigésimo ano de Tibério, cinco anos após sua menção em Lc 3:1. Construiu Cesaréia de Felipe. Seu meio-irmão, Herodes Antipas, casou com sua esposa ilegalmente.(Gill)

ver 2542, Cesaréia de Felipe


χρηστολογία
(G5542)
Ver ocorrências
chrēstología (khrase-tol-og-ee'-ah)

5542 χρηστολογια chrestologia

de um composto de 5543 e 3004; TDNT - 9:492,1320; n f

  1. discurso leal, fala agradável ou plausível que simula bondade

ψευδαπόστολος
(G5570)
Ver ocorrências
pseudapóstolos (psyoo-dap-os'-tol-os)

5570 ψευδαποστολος pseudapostolos

de 5571 e 652; TDNT - 1:445,67; n m

  1. falso apóstolo, alguém que falsamente reinvindica ser um embaixador de Cristo

()

5881 - Sinônimos para Pecados da Língua.

Ver Definição para μωρολογια 3473

Ver Definição para αισχρολογια 152 Ver Definição para ευτραπελια 2160 μωρολογια, usado apenas uma vez no N.T. Significa conversa tola, mas isto no sentido bíblico da palavra tolo, que implica em pecaminosidade. Trata-se de conversação que é primeiro insípida, então corrupta. É conversa vazia, que naturalmente revela a vaidade e o pecado do coração.

αισχρολογια, também usado uma vez, significa qualquer tipo de linguagem perniciosa, especialmente que abusa de outros. No grego clássico, algumas vezes significa distintamente linguagem que conduz a grosseria.

ευτραπελια, que ocorre uma vez, originalmente significou versatilidade em conversação. Adquire, no entanto, um sentido desfavorável, já que conversação polida, refinada, tem a tendência de tornar-se maléfica em muitos sentidos. A palavra denota, então, uma forma sutil de mau discurso, conversa pecaminosa, sem a crudeza que freqüentemente a acompanha, mas não sem sua malícia.


()

5888 - Sinônimos de Regeneração, Renovação.

Ver Definição para παλιγγενεσια 3824 Ver Definição para ανακαινωσις 342 παλιγγενεσια significa novo nascimento. No grego clássico, éra usado num sentido enfraquecido para denotar recuperação, restauração, renascimento. No N.T., é usado apenas duas vezes, mas num sentido mais nobre. Em Tt 3:5 significa novo nascimento, regeneração, que se refere à ação de Deus de fazer o pecador passar da morte do pecado para a vida espiritual em Cristo. Tem um sentido mais amplo em Mt 19:28, onde é usado para a mudança que enfim acontecerá em todo o universo, sua regeneração, que é o desenvolvimento completo da mudança envolvida na regeneração do indivíduo.

ανακαινοωσις é renovamento ou renovação, que denota um processo contínuo pelo qual o ser humano se torna mais parecido com Cristo, em cujo processo ele é um cooperador com Deus. Alguns, como p.e. Cremer, sem razão suficiente, pensavam que o uso primitivo de παλιγγενεσια como um termo um tanto técnico para denotar a doutrina pitagórica de transmigração, deu à palavra um colorido escatológico permanente, de tal forma que no N.T. tem o sentido de ressurreição, especialmente em Mt 19:28.


ἀποστολή
(G651)
Ver ocorrências
apostolḗ (ap-os-tol-ay')

651 αποστολη apostole

de 649; TDNT - 1:446,67; n f

  1. o ato de enviar
    1. do envio de um frota
    2. de cônsules com um exército, i.e. de uma expedição
  2. o ato de mandar embora, i.e. dispensar, liberar
  3. algo enviado, esp. de presentes
  4. no NT, o ofício e a dignidade dos apóstolos de Cristo, apostolado

ἀπόστολος
(G652)
Ver ocorrências
apóstolos (ap-os'-tol-os)

652 αποστολος apostolos

de 649; TDNT - 1:407,67; n m

  1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
    1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
    2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
      1. Barnabé
      2. Timóteo e Silvano

Ἄρειος Πάγος
(G697)
Ver ocorrências
Áreios Págos (ar'-i-os pag'-os)

697 Αρειος παγος Areios Pagos

de Ares (o nome do deus da guerra dos gregos) e um derivado de 4078; n pr loc Areópago = “colina de Marte”

  1. uma elevação rochosa na cidade de Atenas, a noroeste da Acrópole Este morro pertenceu a (Ares) Marte e era chamado Colina de Marte; assim conhecido, porque, segundo a estória, Marte, tendo assassinado Halirrhothius, filho de Netuno, por causa da tentativa de violação cometida à sua filha Alicippe, foi julgado pelo assassinato diante de doze deuses como juízes. Este era o local aonde os juízes eram convocados a reunir-se, os quais, por designação de Solon, tinham jurisdição sobre ofensas capitais, (como assassinato intencional, incêndio culposo, envenenamento, ofensa maliciosa e quebra dos costumes religiosos estabelecidos). A própria corte era chamada de Areópago por causa do lugar onde ela estava, também era chamada “Areum judicium” e “curia”. Naquela colina o apóstolo Paulo não foi guiado para defender a si mesmo perante os juízes, mas para expressar sua opinião sobre assuntos divinos para uma multidão mais expressiva, reunida ali e ansiosa por ouvir algo novo

Ἀρτεμάς
(G734)
Ver ocorrências
Artemás (ar-tem-as')

734 Αρτεμας Artemas

contrata de um composto de 735 e 1435; n pr m Ártemas = “presente de Ártemis”

  1. um amigo do apóstolo Paulo

ἄσοφος
(G781)
Ver ocorrências
ásophos (as'-of-os)

781 ασοφος asophos

de 1 (como partícula negativa) e 4680; adj

  1. insensato, tolo

ἀδελφός
(G80)
Ver ocorrências
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

ἀσύνετος
(G801)
Ver ocorrências
asýnetos (as-oon'-ay-tos)

801 ασυνετος asunetos

de 1 (como partícula negativa) e 4908; TDNT - 7:888,1119; adj

  1. ininteligente, tolo, sem entendimento, estúpido

ἄφρων
(G878)
Ver ocorrências
áphrōn (af'-rone)

878 αφρων aphron

de 1 (como partícula negativa) e 5424; TDNT - 9:220,1277; adj

  1. sem razão
  2. sem sentido, tolo, estúpido
  3. sem reflexão ou inteligência, precipitação

βάπτισμα
(G908)
Ver ocorrências
báptisma (bap'-tis-mah)

908 βαπτισμα baptisma

de 907; TDNT - 1:545,92; n n

  1. imersão, submersão
    1. de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
    2. do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
    3. do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido

      de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.

      Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.


Βαρθολομαῖος
(G918)
Ver ocorrências
Bartholomaîos (bar-thol-om-ah'-yos)

918 βαρθολομαιος Bartholomaios

de origem aramaica 1247 e 8526 בר תלמי; n pr m

Bartolomeu = “filho de Tolmai”

  1. um dos doze apóstolos de Cristo

Βαριωνᾶς
(G920)
Ver ocorrências
Bariōnâs (bar-ee-oo-nas')

920 βαριωνας Barionas

de origem aramaica 1247 e 3124 בר יונה; n pr m

Barjonas = “filho de Jonas”

  1. o sobrenome do apóstolo Pedro

βαττολογέω
(G945)
Ver ocorrências
battologéō (bat-tol-og-eh'-o)

945 βαττολογεω battologeo

de Battos (um gago notório) e 3056; TDNT - 1:597,103; v

  1. gaguejar
  2. repetir a mesma coisa repetidas vezes, usar muitas palavras inúteis, exprimir-se confusamente, tagalarelar. Alguns consideram a palavra derivada de Battus, um rei de Cirene, que tinha gagueira; outros, de Battus, um autor de poemas tediosos e prolixos.

יָאַל
(H2973)
Ver ocorrências
yâʼal (yaw-al')

02973 יאל ya’al

uma raiz primitiva; DITAT - 830; v

  1. ser tolo, tornar-se loucos, agir tolamente, mostrar tolice perversa
    1. (Nifal)
      1. mostrar tolice perversa
      2. tornar-se tolos

כְּסִיל
(H3684)
Ver ocorrências
kᵉçîyl (kes-eel')

03684 כסיל k eciyl̂

procedente de 3688; DITAT - 1011c; n m

  1. tolo, estúpido, estulto, simplório, arrogante

כָּסַל
(H3688)
Ver ocorrências
kâçal (kaw-sal')

03688 כסל kacal

uma raiz primitiva; DITAT - 1011; v

  1. (Qal) ser tolo, ser estúpido

נָבֵל
(H5034)
Ver ocorrências
nâbêl (naw-bale')

05034 נבל nabel

uma raiz primitiva; DITAT - 1286; v

  1. ser insensato, ser tolo
    1. (Qal) ser tolo
    2. (Piel)
      1. considerar ou tratar como tolo
      2. tratar com desprezo
  2. afundar ou cair, esmorecer, murchar e cair, decair
    1. (Qal)
      1. afundar ou cair
      2. cair, murchar e cair, decair
      3. desfalecer

נָבָל
(H5036)
Ver ocorrências
nâbâl (naw-bawl')

05036 נבל nabal

procedente de 5034; DITAT - 1285a; adj

  1. estupidez, insensatez, tolo

נָבָל
(H5037)
Ver ocorrências
Nâbâl (naw-bawl')

05037 נבל Nabal

o mesmo que 5036; n pr m Nabal = “tolo”

  1. um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando se deu conta que isso poderia causar a sua morte; sua causa foi defendida pela sua esposa Abigail que tornou-se esposa de Davi depois da sua morte

נְבָלָה
(H5039)
Ver ocorrências
nᵉbâlâh (neb-aw-law')

05039 נבלה n ebalaĥ

procedente de 5036; DITAT - 1285b; n f

  1. insensato, tolo
    1. desgraçadamente tolo
      1. referindo-se a imoralidade, ações profanas
    2. desgraça, desgraça desdenhosa

נָחָשׁ
(H5175)
Ver ocorrências
nâchâsh (naw-khawsh')

05175 נחש nachash

procedente de 5172; DITAT - 1347a; n m

  1. serpente, cobra
    1. serpente
    2. imagem (de serpente)
    3. serpente veloz (mitológico)

סָכַל
(H5528)
Ver ocorrências
çâkal (saw-kal')

05528 סכל cakal

para 3688; DITAT - 1493; v

  1. ser insensato, ser um néscio
    1. (Piel) tornar tolo, converter em loucura
    2. (Nifal) agir ou proceder de modo insensato
    3. (Hifil) proceder de modo insensato, agir como tolo

עָלַל
(H5953)
Ver ocorrências
ʻâlal (aw-lal')

05953 עלל ̀alal

uma raiz primitiva; DITAT - 1627,1627b,1628; v

  1. agir severamente, tratar com severidade, fazer alguém de tolo
    1. (Poel) agir severamente
    2. (Poal) ser severamente tratado com
    3. (Hitpael) ocupar-se, desviar-se, agir imoralmente, agir duramente, abusar (forçando)
    4. (Hitpoel) usar de práticas, perpetrar (em impiedade)
  2. (Poel) rebuscar
  3. (Poel) agir ou fazer-se de criança
  4. (Poel) inserir, impelir, empurrar, empurrar sobre

פְּתִי
(H6612)
Ver ocorrências
pᵉthîy (peth-ee')

06612 פתי p ethiŷ ou פתי pethiy ou פתאי p etha’iŷ

procedente de 6601; DITAT - 1853a n. f.

  1. simplicidade, ingenuidade adj.
  2. simples, tolo, de mente aberta