Enciclopédia de Isaías 40:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 40: 7

Versão Versículo
ARA seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva;
ARC Seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva.
TB seca-se a erva, e cai a flor, porque o hálito de Jeová nela assopra; na verdade, o povo é erva.
HSB יָבֵ֤שׁ חָצִיר֙ נָ֣בֵֽל צִ֔יץ כִּ֛י ר֥וּחַ יְהוָ֖ה נָ֣שְׁבָה בּ֑וֹ אָכֵ֥ן חָצִ֖יר הָעָֽם׃
BKJ A erva seca, a flor murcha, pois o Espírito do SENHOR sopra sobre ela. Certamente o povo é erva.
LTT Seca-se o capim, e cai a flor, porque nela sopra o Espírito do SENHOR. Na verdade o povo é capim.
BJ2 Seca-se a erva e murcha-se a flor, quando o vento de Iahweh sopra sobre elas; (com efeito, o povo é erva)
VULG Exsiccatum est fœnum, et cecidit flos, quia spiritus Domini sufflavit in eo. Vere fœnum est populus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 40:7

Jó 41:21 O seu hálito faz acender os carvões; e da sua boca sai chama.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
PARTE Dois

CONSOLAÇÃO

Isaías 40:1-66.24

O virtuosismo artístico de Isaías como profeta e escritor é evidente nessa segunda parte do seu grande livro, parte que pode ser chamada de arranjo arquitetônico ou pa-drão estrutural da obra. A segunda parte apresenta três divisões,' cada uma composta de nove (3 x

3) partes. Que esta segunda parte inteira do livro de Isaías forma uma unidade completa é a argumentação de estudiosos notáveis como Franz Delitzsch, C. W. E. Naegelsbach, C. von Orelli, George L. Robinson, George Rawlinson, James Muilenberg,2 James D. Smart3 e Gleason L. Archer, Jr.' Outros, como J. Skinner e George A. F. Knight,5 estão convencidos somente da unidade dos dezesseis capítulos de 40 até 55.

Sobre essa segunda parte do livro de Isaías, Delitzsch observa: "Não há nada no Antigo Testamento mais completo, nada mais esplêndido do que essa trilogia dos discur-sos proféticos".' O grande tema desses capítulos é o mesmo tão freqüentemente anunci-ado por Isaías, a saber, a redenção de Israel. O pano de fundo histórico imediato é a devastação causada por Senaqueribe em 701 a.C.' A Babilônia foi escolhida pelo profeta como o símbolo da "cidade dos ímpios", da mesma forma que Jerusalém e Sião, tantas vezes em seu pensamento, simbolizam "a cidade de Deus".

  1. Os capítulos 40:48 destacam a teologia. Eles destacam a Divindade incompará-vel — o Eterno — em contraste com os ídolos vãos e impotentes dos pagãos. O livramento do cativeiro da Babilônia é predito a se realizar pela instrumentalidade do servo político do Eterno com o significativo e simbólico nome, Ciro.'
  2. Os capítulos 49:57 destacam a sotereologia, a doutrina da salvação. Eles colo-cam em contraste o sofrimento do Servo de Deus na situação presente com a sua glória que será revelada no futuro. Assim, predizem uma libertação do cativeiro espiritual através do Servo Sofredor do Senhor. Esses dois primeiros grupos de nove capítulos (Enéade) 9 concluem com o refrão: "Mas os ímpios não têm paz".


3) Os capítulos 58:66 descrevem a escatologia profética, sua doutrina dos últimos dias. Eles colocam em contraste os hipócritas, os imorais, os apóstatas, por um lado, e os fiéis, os pranteadores e os perseguidos, por outro. Aqui a libertação está na forma de uma nova criatura e uma nova criação, envolvendo a glória futura dos filhos de Deus e o destino dos ímpios. Essa seção conclui com a predição "paz [...] como um rio" (66,12) para os redimidos em contraste com o destino dos perversos em uma morte em que "o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará" (66.24).

Acerca do cenário e disposição da segunda grande seção, Delitzsch observa:

O profeta mora entre os exilados, porém não em uma realidade tão tangí-vel como a de Ezequiel, mas como um espírito sem forma visível. Não sabemos nada diretamente acerca do tempo e lugar da sua aparição. Ele flutua pelo exílio como um ser de uma ordem superior, como um anjo de Deus; e precisa-mos confessar que essa distinção pode ser usada para apoiar a idéia de que a vida e as ações do Deutero-Isaías no exílio são imaginárias, enquanto as de Ezequiel foram reais e corpóreas."

Pode-se elaborar uma boa argumentação com base nas alusões ao lugar, história, idolatria, e assim por diante, que apontam não para um autor morando durante o exílio na Babilônia, mas para alguém que mora na Terra Santa. E embora Delitzsch aceite um autor diferente para os capítulos 40:66, assim mesmo admite:

E, no entanto, muitos aspectos ficam mais claros quando os capítulos 40:66 são considerados discursos testamentários de um só Isaías, e a coleção profética inteira entendida como o desenvolvimento progressivo do seu carisma incompará-vel. Pois o livramento predito, com suas circunstâncias anexas, aparece nesse dis-curso como algo além do limite da presciência humana, conhecido somente por Javé. Quando isso ocorre, proclama-o como o Deus dos deuses. Javé, o Deus da profecia, conhece o nome de Ciro antes que ele mesmo saiba disso, e ao predizer o nome e a obra do libertador de Israel, prova sua Divindade para o mundo todo, 45:4-7. E se os capítulos 40:66 não são destacados dos capítulos 1:39 e vistos como uma unidade separada, toda primeira parte da compilação forma, como é o caso, uma escadaria que culmina com esses discursos aos exilados."

As duas partes do livro de Isaías mostram para nós um contraste significativo. Na primeira, a estrada que leva ao cativeiro e exílio está sempre diante da mente do profeta. Mas, na segunda parte, a estrada que traz os exilados de volta para a cidade de Deus ocupa os seus pensamentos mais elevados. Nos dois casos, no entanto, ele aparece como o arauto da revelação divina para as nações.

O espaço não permite uma argumentação mais profunda acerca da unidade desses capítulos com os 39 capítulos que os precedem, mas a observação seguinte de C. von Orelli está correta:

A única visão conhecida pela tradição judaica (à parte das dúvidas sugeridas por Ibn Ezra) é que todo o livro de Isaías tem o profeta como o seu autor, cuja fama como um grande, ou o maior, profeta da Segunda Parte (39-66) não foi de peque-na monta"."

Ele afirma, mais adiante, que se essa tradição for rejeitada então "uma coisa perma-nece totalmente sem explicação — o anonimato de um livro tão glorioso, organizado cuidadosamente pelo próprio autor". Ele então afirma: "Mas que o profeta foi alguém ungido com o Espírito de Deus num grau muito elevado fica provado pelo assunto singu-lar do seu tratado".13

Essa especulação embaraçosa acerca de um profeta anônimo é removida se aceita-mos que ambas as partes dessa grande profecia vem da "pena" do profeta e estadista de Jerusalém, o único Isaías. Nós cremos, como o faz George L. Robinson, que "a mensagem de conforto de Isaías nos capítulos 40:66 [...] foi dirigida aos remanescentes em Judá e para Jerusalém, que sobreviveu ao desastre de 701 a.0".14 É bastante provável que Isaías tenha sobrevivido à crise por pelo menos mais uma década.

SEÇÃO VIII

A DIVINDADE INCOMPARÁVEL

Isaías 40:1-48.22

A. O CONFORTO E A MAJESTADE DE DEUS, 40:1-31

Aqui o evangelho da redenção é anunciado e assegurado. O profeta retorna ao tema que havia introduzido no clímax do capítulo 35, anterior ao interlúdio, e revela para nós suas implicações mais amplas através dos capítulos cuidadosamente organizados que seguem.

1. As Consolações Infalíveis do Eterno (40:1-11)

Os versículos 1:11 contêm a introdução de todos os vinte e sete capítulos que se-guem. Deus ordena que a mensagem de conforto e perdão seja dada ao seu povo, enquan-to vozes de arautos se erguem para preparar o advento da incomparável Divindade.

a) A voz de Deus com uma mensagem de graça (40:1-2). O anúncio divino é que a servidão acabou, a iniqüidade foi perdoada e o pecado expiado. A ordem: Consolai, consolai (1), expressa em um imperativo duplo, é característica do estilo de Isaías. O grego do AT usa o mesmo verbo do qual se deriva nosso substantivo "Consolador" (cf. Jo 14:16, 26). Meu povo lembra o relacionamento de aliança através da qual Deus decla-rou que Israel era sua propriedade peculiar (Ex 19:5-6; Lv 20:26; Dt 7:6-14.2). Oséias achou necessário dizer: "porque vós sois meu povo" (Os 1:9), mas agora Isaías vê aproxi-mar-se o tempo da graça prometida por Ele (Os 2:23). Além disso, a ordem divina é: "Fale ao coração" (nota marginal na KJV) de Jerusalém (2), de uma maneira consoladora. A sua servidão é acabada é melhor traduzido como: "já terminou a sua escravidão" (NTLH). A sua iniqüidade está expiada indica que o pagamento foi completo e seu castigo foi aceito. Dobro [...] por todos os seus pecados é simplesmente uma hipérbole oriental. "Jerusalém não sofreu mais do que merecia; mas a superabundante compaixão de Deus agora considera o que a sua justiça foi forçada a infligir a Jerusalém".' "Quão cheio de misericórdia é o nosso Deus, a ponto de considerar os sofrimentos que os pecado-res causaram a si mesmos! Quão cheio de graça ao considerar que aqueles sofrimentos dobram os pecados que eles herdaram".2

  1. A voz da profecia com uma mensagem de justiça (40:3-5). A voz [...] que clama no deserto (3) vem de uma personalidade que desaparece no esplendor do seu chamado. O caminho do SENHOR é mencionado freqüentemente por Isaías. "Levantai uma estrada para o nosso Deus através do deserto" (Moffatt).

A figura no versículo 4 é tirada das operações de engenharia dos construtores de estradas para os reis do Oriente. A ordem continua: Que todo vale seja exaltado, [...] e o que está torcido seja endireitado. A referência de Isaías é ao afloramento do basalto. As rochas formadas de lava dificultam a construção de uma estrada. Os lugares ásperos (lugares rochosos) devem ser aplainados. Assim, "no fundo da voz que endireita o nosso coração com Deus, vem a voz para endireitar o mundo, e nenhum homem é realmente devoto se não ouvir os dois chamados".3 O abatido precisa ser encorajado, o farisaico e o carnalmente presunçoso precisa ser humilhado, a desonestidade deve dar lugar à since-ridade, e o anseio por status deve ser abandonado. Tudo isso está envolvido no preparo de um caminho para o nosso próprio Deus, passando pelas desolações da nossa sociedade e indo até os corações dos homens.

A glória do SENHOR (5; kebod Yahweh) implica uma manifestação visível do Deus invisível, cuja vinda registra a revelação da sua glória (1 Pe 4.13). O grego da Septuaginta traz: "A salvação de Deus". Note que essa salvação é para todos os ho-mens. Toda carne a verá, visto que Cristo é um Salvador universal e a convocação de Deus é para toda a humanidade. Isaías está certo de que essa é uma ordem de Deus. A boca do SENHOR é a confirmação costumeira do profeta anexada às suas proclamações inspiradas (cf. Is 1:20).

  1. A voz da fé com uma mensagem de confiança (40:6-8). Voz que diz: Clama signi-fica, em nossa língua moderna, que Isaías ouviu a voz do invisível, dizendo: "Pregue!". O profeta respondeu: "Que devo pregar?" Isaías sabia que para um homem transmitir uma mensagem viva, ela precisa vir de Deus (cf. 6.8).

A voz dos céus disse para Isaías proclamar o tema da fragilidade e transitoriedade humana: Toda carne é erva, e toda a sua beleza ("glória", NVI) como as flores do campo (6). Qualquer reivindicação que o homem faça em relação à graça e beleza é apenas temporária, como as flores do campo. As pequenas demonstrações de coragem são de curta duração. O contraste de Isaías é entre a transitoriedade do homem e a eternidade de Deus e sua palavra.

Na expressão: soprando nelas o hálito do SENHOR (7), Isaías se refere àquele vento quente do leste conhecido na Palestina como siroco.' "Quando em maio o vento quente começa a soprar, a flora da primavera adquire, de um momento para outro, um visual de outono".' Homer escreveu: "Como são as gerações de folhas, assim são as gera-ções dos homens" (cf. Is 37:27; 8:12-14.2; Sl 90:5-6). Na verdade, o povo é erva em comparação com a majestade transcendente de Deus. O homem é transitório ou passa-geiro. Em um mundo decadente, somente Deus permanece.

Mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente (8). A Palavra de Deus per-manece acima da mudança e deterioração que vemos por toda parte. Ela é mais permanen-te do que a natureza. Ela é dinâmica e expansiva, visto que faz parte da natureza do próprio Deus (1 Jo 2:17). A Palavra do nosso Deus' permanece como uma força poderosa e transformadora dentro da história humana, cumprindo o propósito para o qual foi enviada.

d) A voz do evangelismo com uma mensagem de restauração (Is 40:9-11). Nessa passa-gem o profeta expressa a fé e a certeza de que o Senhor vem para reinar e pastorear aqueles que são seus. Tu, anunciador de boas-novas a Sião (9) também tem sido traduzido como: "Você que traz boas novas a Sião" (NVI). C. von Orelli traduziu essa frase da seguinte maneira: "Sião, mensageiro de alegria".7 Delitzsch prefere "Sião Evangelista".8 Visto que a palavra para anunciador de boas-novas está no feminino em hebraico, George Adam Smith sugere: "Mensageiras de boas novas". Ele diz que é "o particípio feminino de um verbo que significa emocionar-se, alegrar-se, pelas boas-no-vas".9 A nossa palavra "evangelista" deriva do termo grego na Septuaginta (euangelion).

Sobe a um monte alto lembra o fato de Jerusalém estar situada sobre uma colina, de onde se pode ver a fenda do Jordão e o deserto da Judéia. A ordem é subir o monte alto e proclamar em voz alta a mensagem de salvação. Que Sião não se atreva a guardar essa mensagem somente para si.

No entanto, a ordem não é simplesmente anunciar as boas-novas, mas fazê-lo com veemência. Levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas. Na linguagem atual diríamos: "Fale alto! Fale alto! Não sinta vergonha!" Sião e Jerusalém aparecem jun-tas seguidamente nas profecias de Isaías (Is 2:3-10.12, 32; 24.23; 31.9; 37.22, 32; 41.27; 52:1-2; 62.1; 64.10). Esse é mais um argumento a favor de um só autor para o livro.

A tarefa imediata de Sião é realizar "missões domésticas", porque a ordem é: Dize às cidades de Judá. Isto, de forma alguma, anula a ênfase correlata de Isaías sobre "missões mundiais". A tarefa missionária de Israel em casa e para as nações é um dos principais temas de Isaías. O povo de Deus deve tornar-se embaixador da salvação.

Eis aqui está o vosso Deus é uma expressão dramática que também pode ser traduzida como: "Olhai, eis que vem chegando o vosso Deus!"." A certeza de Isaías é que, apesar de todas as evidências mostrando o contrário, o Eterno continua ativo na arena da história e continua sendo o Guardador da sua aliança. Deus não está morto! Ele também não está doente!

Eis que o Senhor JEOVÁ virá como o forte (10) é a forma de Isaías dizer que Ele virá "como o Poderoso" (ASV). Ele não virá somente para ser forte mas para mostrar-se forte, como conquistador. O seu braço dominará, subjugando toda resistência e con-quistando o Reino para si mesmo.

Eis que o seu galardão vem com ele lembra o fato de que "um xeque árabe, depois de conquistar uma tribo rival, geralmente volta levando o seu despojo (rebanhos de animais) diante dele [cf. Is 62:11; Ap 22:12]" (Berkeley, nota de rodapé). Essa é uma nota escatológica indicando que Deus tem para os seus amigos e inimigos um galardão preparado de acordo com o que cada um fez. E o seu salário, diante da sua face simplesmente indica a retribuição ou "castigo" divino para os ímpios. Assim, Delitzsch traduz essa frase da seguinte forma: "Veja! A sua recompensa está com ele, e sua retri-buição diante dele".11

O quadro final de Deus é de um Pastor Divino. Como pastor, apascentará o seu rebanho (11) é conhecido por todos os cristãos através do famoso Messias de Handel. Isaías viu Deus nos dois aspectos da sua infinita soberania: exercendo seu poder para subjugar seus inimigos e mostrando sua bondade compassiva para todos os membros do seu rebanho. O versículo 10 mostra-o forte; o versículo 11 mostra-o meigo e gentil. Bran-dura é simplesmente a força que se tornou meiga. Os cordeirinhos recém-nascidos e as ovelhas que estão amamentando' precisam de um cuidado especial. Uma ovelha-mãe com um úbere pesado, cheio de leite, não deveria ser sobrecarregada, e alguns cordeirinhos recém-nascidos ainda estão fracos demais para longas caminhadas Neste caso, eles de-vem ser carregados pelo pastor. Essa profecia nos lembra de uma outra que descreve a compaixão de Cristo: "A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega" (Is 42:3; cf. Mt 12:20). Assim, esse prólogo conclui a segunda parte das profecias como co-meçou, com uma nota de conforto. Isaías vê que Deus não abandonou esse mundo ao caos; Ele governa e continua pastoreando a todos.

2. O Caráter Singular do Eterno (Is 40:12-31)

Isaías agora prega uma mensagem acerca da imensurável grandeza do Criador, ao des-crever as obras da natureza e seu governo sobre o mundo. Essa mensagem expande a idéia dos versículos 6:8. Isaías fez uso de um argumento aguçado e penetrante. Ele ilustra a gran-deza de Deus ao destacar a magnitude das suas operações como Criador (12), a perfeita suficiência do seu conhecimento (13-14), a insignificância de tudo que existe em comparação com Ele (15-17), e o fato de que nenhuma representação finita pode descrevê-lo (18-31).

a) Senhor da criação (40:12-17).

1) Isaías fala de Deus como a Criatividade Máxima (12). Quem mediu com o seu punho as águas ou "Quem mediu as águas na concha da mão?" (NVI). Nenhum ídolo pode ser comparado com o Criador na magnitude das suas operações. A completa futilidade em medir as obras divinas com a palma da mão, o pal-mo,' a medida, os pratos e a balança, é apresentada por meio de palavras enérgicas. Deus pôs até no mundo físico medidas que estão além da compreensão humana.

  1. A sabedoria indescritível (13-14) da parte de Deus é o aspecto seguinte a ser exal-tado. Quem guiou o Espírito do Senhor? (13). Ninguém pode direcionar o Espírito de Deus. Este Espírito que pairava sobre o caos primitivo e o moldou em um cosmos dificil-mente precisa de um conselheiro terreno. Com quem tomou conselho? (14). Quem foi chamado para dar conselhos a Deus acerca da justiça, conhecimento e prudência?
  2. Poder ilimitado é mais uma característica da verdadeira Divindade (15-16). A mai-or das nações não é mais do que uma gota de água em um balde ou o pó miúdo das balanças (15). Estudos recentes modificariam a tradução de "balde" para "nuvem de chu-va". Por isso, em comparação com a grandeza de Deus as nações não são mais do que uma gota de chuva em uma tempestade. Elas não são mais pesadas do que um grão de areia nos pratos da balança. Mesmo as ilhas são como uma partícula de pó. Deus manuseia as ilhas como se fossem um punhado de terra. Nem todo o Líbano (16), com todas as suas pode-rosas florestas, pode fornecer lenha suficiente para um sacrifício a um Deus como esse; nem todos os seus animais selvagens poderiam constituir uma oferta apropriada a Ele. Semelhantemente aos autores do Antigo Testamento, Isaías está certo de que a única ofer-ta aceitável a Deus é um espírito humilde e obediente (Is 58:5-66.2; cf. Mq 6:6-8).


4) Superioridade incontestada é o tema do versículo 17. Todas as nações são [...] menos do que nada. Se esse é o caso, os comentaristas que pensam que Deus construiu suas esperanças sobre o poder e sucesso mundial de um rei persa14 falharam na sua interpretação. As façanhas de um Ciro terreno também não podem ser a principal faceta da esperança de Isaías. Aqui as nações são comparadas com aquele caos primitivo (cf. tohu de Gn 1:2) que era muito mais pesado do que elas. As nações e o nada são contras-tados na mente do profeta, e o que foi mencionado em segundo lugar é mais significativo. seria "sem valor" (NVI).

b) Divindade incomparável (40:18-31).

1) Nenhum artífice humano pode moldar a imagem de Deus (18-20). A quem, pois, fareis semelhante a Deus? (18) é a pergunta dirigida àquele pensamento errôneo universal de que a Divindade pode ser representa-da pela obra de mãos humanas (cf. At 17:29). Deus não permite nenhuma representação em forma de imagens da sua pessoa, porque não há nada que seja parecido com ele em todo o universo. Mas a pergunta de Isaías é pertinente aos nossos dias — "Como você acha que Deus é?" O artífice e o ourives (19) podem cooperar com o ferreiro moldando a imagem e cobrindo-a com ouro e soldando nela cadeias de prata. Essa imagem seria para idólatras ricos. As pessoas pobres escolheriam um pedaço de madeira de amoreira que não se corrompe (20) e dela esculpiriam um ídolo. Ou elas procurariam um marce-neiro inteligente para gravar uma imagem que se não pode mover (oscilar). O fato de a imagem cair seria entendido como um sinal de mau agouro (cf. Jz. 6:25-31) e suge-riria sua impotência finita. O Deus de Isaías, por outro lado, não está sujeito a quedas ou a ser comido por cupins.


2) Nenhum habitante terreno pode ser igual a Deus (21-24). Porventura, não sabeis [...] não ouvis [...] vos não notificou? (21). O profeta apela para as institui-ções primárias da humanidade (cf. Rm 1:20), para os argumentos da teologia natural, i.e., a criação revela o poder eterno e a divindade de Deus. Uma vez que a pessoa leva em consideração a variedade infinita do universo, somente um tolo pensaria ser possí-vel fazer uma cópia de Deus. Ele é o que está assentado sobre o globo da terra

  1. "Ele senta entronizado acima da cúpula da terra, e assim seus habitantes pare-cem gafanhotos. Ele estende os céus como um forro fino, e os espalha como uma tenda para neles morar".15 Semelhantemente, é Ele que faz voltar ao nada os príncipes (23) Diante dele ditadores fracassam e os governantes terrenos são mera nulidade (cf. 12:21; Os 107:40).16 Trata-se de prerrogativa de Deus remover monarcas dos seus tronos e destiná-los ao esquecimento. "Mal eles são plantados ou semeados, mal lan-çam raízes na terra, Deus sopra sobre eles, e eles murcham; um redemoinho os leva como palha" (24, NVI).


3) As estrelas nos céus estão sujeitas ao Criador (25-26). A quem pois me fareis semelhante? (25) é uma pergunta divina para a qual não há resposta humana. O desa-fio é: "Encontre alguém igual a Mim, se puder!". Assim diz o Santo.' Levantai ao alto os olhos e vede [...] quem a todas chama pelo seu nome (26). Alguns podem adorar estrelas como deuses, mas o Deus de Isaías é o Grande Pastor das estrelas. Ele lhes dá nomes e dirige o curso de cada uma delas com tal precisão que nenhuma faltará. "Aquele que não se esquece de uma única estrela no exército celestial, não esquecerá ou negligen-ciará a mais fraca do seu rebanho na terra"." Schiller escreve:

Através de portas douradas Ele as leva; Ele as conta todas as noites;

Mesmo que Ele ande pelo caminho muitas vezes, Seus cordeiros nunca se desviam do seu olhar.


4) Um Deus como esse é incansável no seu conforto (27-31).
a) Seu cuidado é inquestionável e ilimitado (27-28a). Por que, pois, dizes

O meu caminho está
encoberto (27). Se Deus conhece e cuida das estrelas, não está desatento em relação aos homens, nem indiferente em defender aqueles que lhe pertencem. O povo de Deus não está sujeito a um destino descuidado, nem são seus direitos desconsiderados. Mais uma vez, ouve-se a pergunta: Não sabes? (28). O Senhor é o eterno Deus que nunca se cansa e não lhe falta percepção (cf. 5:9-9.10; Rm 11:33).
b) Sua força é infalível (28b-29). Dá vigor ao cansado e multiplica as forças (29). Aquele que nunca se cansa fortalece os que estão cansados, "e ao que está sem vigor, Ele enche de poder"."
c) Deus tem uma percepção insondável (28), visto que não há sondagem ("esquadrinhamento") das profundezas do seu entendimento. d) Deus oferece um sustento incessante (30-31). Mesmo que a idade e vigor estejam no seu auge, os jovens e os moços cairão (30). A força natural, mesmo no seu apogeu, pode se esgotar, mas isso não ocorre com a força sobrenatural.' Por isso, os que esperam no SENHOR, com fé, se elevam acima do que é mundano, resistem com perseverança e encontram graça para continuar persistindo. "Para o fiel não há fracasso, e a fé não conhece fadiga".21

Nos versículos 28:30, temos a promessa da "Força para um "Viver Santo".

1) Deus provê força, versículo 29;

2) a força é renovada ao esperar no Senhor, versículo 31a;

3) Deus ajusta o suprimento de força para a necessidade presente, versículo 31b (G. B. Williamson).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 40 versículo 7
Conforme 14:2.40:7 O hálito do SENHOR: Alusão ao vento quente que vem do deserto e seca a vegetação.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
*

40.1—55.13

Originalmente, Isaías endereçou essas palavras aos exilados futuros na Babilônia, encorajando-os a fugirem de lá e, mediante a fé, retornarem à Terra Prometida (p.ex., 48.20,21). Esse encorajamento se origina parcialmente do caráter sobrenatural deles (p.ex., 41:21-27). Essas profecias, entregues com mais de um século e meio de antecedência (Introdução: Dificuldades de Interpretação), deixam boquiabertos os seus ouvintes ao predizerem o livramento imediato de Israel (isto é, Judá) da Babilônia, por parte de Ciro (p.ex., 44-24-45.13), a vinda do Cristo sofredor a fim de salvá-los de seus pecados, após o retorno à Terra Prometida (42.1-7; 49:1-13 50:4-11; 52:13 53:12), e a salvação final de Israel nos últimos dias (51.6). As profecias próximas, mais remotas e as mais remotas de todas misturam-se na tela. Da perspectiva de Isaías, a restauração após o exílio inauguraria a nova era, e essa primeira prova de salvação através do servo de Deus, Ciro, liga-se com a salvação maior que Cristo, o Servo de Deus, traria ao seu povo. Atualmente, os eleitos têm maior confiança nas palavras proféticas, porquanto foram cumpridas em Cristo e se estão cumprindo na sua Igreja (2Pe 1:19).

* 40:1

Consolai, consolai. A forma desses verbos está no plural. Deus se dirigia à sua corte celestial bem como aos mensageiros proféticos, que participariam das bênçãos (v. 6; 44.26). Outros arautos seriam encorajados a propalar as boas novas (vs. 9-11; 52.7). A repetição visava a ênfase, e ocorre em 51.9,17; 52.1,11; 57.14; 62.10.

o meu povo. Embora os israelitas tivessem se rebelado, eles continuavam sendo tratados como o povo de Deus. A frase ocorre com freqüência em Isaías (1.3; 3.12,15; 43.20; 51.4, 16; 53.8; 58.1; 65.10,22). Ver 43.1, nota.

* 40:2

milícia... sua iniquidade. Isaías refere-se aqui ao exílio de Israel e de Judá, sobre o que ele tinha falado por repetidas vezes. O sofrimento por causa do pecado. Ver nota em 27.9.

já recebeu em dobro... por todos os seus pecados. Deus decidira que a punição recebida por Israel era suficiente, e agora estava pronto para perdoá-los (43.25; 44.22; 48.9).

* 40:3

Voz. Embora a voz tenha incluído profetas anteriores, como Isaías, essa predição teve cumprimento no ministério de João Batista (Mt 3:3; Mc 1:3,4; Lc 1:76; 3:4,5; Jo 1:23).

no deserto... no ermo. Essas são metáforas usadas para indicar alienação e angústia (14.17; 27.10; 64.10). Somente Deus pode transformar o deserto em um oásis florescente e frutífero, uma figura simbólica que aponta para a plenitude e a alegria de sua salvação (32.15,16; 35.1,6; 41.18,19; 43.19,20; 48.21; 51.3).

Preparai... endireitai. “Preparar” significa “retirar os obstáculos” (57.14). Deus removeria todos os obstáculos por ocasião da vinda de Cristo, mas ele esperava que seu povo se preparasse para o reino (62.10), e requeria que as nações assistissem ao progresso de sua salvação.

o caminho... vereda. Ver nota em 11.16. Aqui, essas são figuras que simbolizam os corações humanos, que devem ser preparados por meio do arrependimento (35.8-10; Lc 3:3-9). Quando isso acontecer, a glória de Deus surgirá na face da terra.

* 40:4

vale... o que é tortuoso. Por ocasião do aparecimento do Senhor (6.4, nota), a natureza se submeterá à sua vontade. Ele removerá todos os obstáculos e preparará uma estrada por meio da qual o cortejo real avançará no estabelecimento do reino.

* 40:5

se manifestará. O reino de Deus se “revelará” através de atos de salvação e julgamento, especialmente em Jesus Cristo (Lc 2:30,31; Jo 1:14). A restauração do exílio foi uma manifestação da glória de Deus.

toda a carne a verá. A revelação do reino de Deus será algo público e visível na criação, em Cristo, na 1greja e na nova terra (Gn 9:17; Mt 2:1-11; 16:27; 24:30; At 28:28; 2Co 3:18).

a boca. Ver nota em 1.20. Essa afirmação é expandida nos vs. 6-8.

* 40:6

Uma voz. Uma voz angelical dirige-se a Isaías (6.6-9).

* 40:7

o hálito. A ira de Deus é comparada com o destruidor vento oriental (Sl 103:16; Jr 4:11; Ez 17:10).

* 40:9

Sião. Ver nota em 1.8.

boas-novas. Ou seja, o evangelho. Deus veio para redimir seu povo escravizado.

* 40:10

virá. Ele chegará a fim de inaugurar o seu reino na terra (35.4, nota; 43.15; 44.6; 52:7-10).

o seu braço. Essa metáfora descreve o poder de Deus conforme esse poder se manifesta em atos de livramento e de retribuição (v. 11; 48.14; 51.5,9; 53.1; 59.16; 63.5,12; Êx 15:16; Sl 44:3; 89:13; 98:1; 136:12).

o seu galardão. Os despojos da vitória aqui alcançada serão as próprias pessoas. Os exilados redimidos tanto prefiguram a comunidade messiânica quanto se misturam a ela.

* 40:11

o seu rebanho... os levará. Essas são expressões dos cuidados ternos e próprios de um pastor do Rei divino (Sl 23:1-4; 78:52; 80:1; Jr 31:10; Ez 34:11-16; Mq 2:12; Jo 10:11).

* 40:15

as nações... as ilhas. O Criador é soberano sobre todos os poderes humanos — os quais são como nada (2.22).

* 40.16

o Líbano. Famoso por suas densas florestas de cedro (2.13, nota).

* 40:18

comparareis. O Senhor é incomparável (v. 25; 46.5). Ver “A Natureza Espiritual de Deus”, em 66.1.

* 40:19

cadeias de prata. Provavelmente cadeias que impediam que um ídolo tombasse de seu lugar. Quanto à polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.

* 40:21

não sabeis?... não atentastes. Essa acusação é dirigida contra aqueles que rejeitam a revelação divina.

desde o princípio?... os fundamentos. A glória e o poder de Deus são revelados na natureza (Rm 1:20).

* 40:22

A redondeza. Esse é ou o horizonte ou o hemisfério do céu acima da terra.

como tenda. A Criação de Deus é comparada a uma tenda que Deus armou (42.5; 44.24; 51.13; Sl 18:11; 19:4).

* 40:24

plantados... uma tempestade. Este versículo desenvolve o quadro mental introduzido nos vs. 6 e 7.

como palha. Ver notas em 17.13 29:5.

* 40:26

Levantai... e vede. Deus considera as pessoas responsáveis por discernirem a sua revelação na Criação (Rm 1:18-32).

chama... em força. O Senhor conhece e sustenta a sua criação.

* 40:27

ó Jacó... ó Israel. Isaías tinha em mente o remanescente no exílio. Ver nota em 41.8.

encoberto... passa despercebido. Em sua ira, Deus ocultou deles o seu rosto (49.14; 54.8), mas em sua graça ele é poderoso para livrar (8.17, nota).

* 40:28

Não sabes, não ouviste. Ver nota no v. 21; “A Auto-existência de Deus”, em Sl 90:2.

o eterno Deus. O Criador é soberano sobre o tempo e o espaço (9.6; 40.22).

* 40:31

os que esperam. Ver notas em 8.17; 26.8,9.

renovam... sobem... correm. Esses verbos fornecem um vívido quadro da transformação espiritual que ocorre por meio da fé.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
40.1ss O livro do Isaías faz uma mudança dramática neste ponto. Os seguintes capítulos falam da majestade de Deus, quem deve governar a terra e julgar a todas as pessoas. Voltará a reunir ao Israel e ao Judá e os restaurará a sua glória. Em vez de advertir às pessoas do julgamento iminente, Isaías agora os consola. O capítulo 40 se refere à restauração depois do exílio. Ciro é o instrumento de sua liberação de Babilônia. Em segundo lugar, olhe para os tempos finais quando "Babilônia", futuro sistema mundial do mal, será destruída e terminará a perseguição do povo de Deus.

40.1, 2 Judá ainda teria cem anos de problemas antes da queda de Jerusalém, mais setenta anos de cativeiro. portanto, Deus diz ao Isaías que fale com ternura e que console a Jerusalém.

As sementes do consolo podem arraigar-se no chão da adversidade. Quando sua vida pareça que se desmorona, peça a Deus que o console. Possivelmente não escapamento da adversidade, mas encontrará o consolo de Deus em meio dela. Algumas vezes, entretanto, o único consolo que temos radica no conhecimento de que algum dia estaremos com Deus. Agradeça o consolo e o fôlego que se encontram em sua Palavra, presença e povo.

40.3-5 Preparar um caminho e endireitar meio-fio significa tirar os obstáculos ou estender o tapete vermelho para a chegada do Senhor. O deserto é uma ilustração das provas e os sofrimentos da vida, aos que não somos imunes. Mas estas coisas não devem obstaculizar nossa fé. Isaías disse ao povo que se preparasse para ver a obra de Deus. João o Batista utilizou estas palavras quando exortou às pessoas a preparar-se para a chegada do Messías (Mt 3:3).

40.6-8 Aqui se compara às pessoas com a erva e as flores que se murcham. Nós somos mortais, mas a Palavra de Deus é eterna e nunca falha. A opinião pública troca e não é confiável, mas a Palavra de Deus é firme. Unicamente na Palavra eterna de Deus acharemos soluções duradouras para os problemas e necessidades.

40:11 Freqüentemente se descreve a Deus como um pastor, que com amor cuida e guia a seu rebanho. O é forte e poderoso (40.10), e entretanto, cuidadoso e amável. Lhe chama pastor (Salmo 23); o bom pastor (Jo 10:11, Jo 10:14); o grande pastor (Hb_13:20); o Príncipe dos pastores (1Pe 5:4). Tome nota de que este pastor protege aos membros mais indefesos de nossa sociedade: os meninos e os que cuidam deles. Isto reforça o tema profético de que a nação verdadeiramente capitalista não é a que tem um grande exército, mas sim mas bem a que depende da força protetora de Deus.

40.12-31 Isaías descreve o poder de Deus para criar, sua provisão e sua presença para ajudar. Deus é onipotente e todo-poderoso; mas mesmo assim, cuida de cada um de nós em forma pessoal. Nenhuma pessoa nem coisa pode comparar-se a Deus (40.25). Definimos a Deus o melhor que podemos com nosso conhecimento e linguagem escassos, mas solo limitamos nosso entendimento do e seu poder quando o comparamos com o que experimentamos na terra. Qual é seu conceito de Deus, sobre tudo como se revelou em seu Filho, Jesucristo? Não limite a obra de Deus em sua vida ao subestimá-lo.

40.29-31 Até a gente mais forte se cansa por momentos, mas o poder e a força de Deus nunca diminuem. Nunca está muito cansado nem ocupado para nos ajudar ou nos escutar. Sua força é nossa fonte de fortaleza. Quando sentir que tudo na vida o esmaga e não possa dar um passo mais, recorde que pode clamar a Deus para que renove sua força.

40:31 Esperar no Jeová é saber que sua força prometida nos ajuda a nos levantar por cima das confusões e dificuldades da vida. Significa também confiar em Deus. Isto nos ajuda a estar preparados para quando O nos fale. Então seremos pacientes quando nos pedir que esperemos o cumprimento das promessas que se encontram em sua Palavra.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
Foi em meditação sobre o problema que vem, ea resposta de Ezequias a sua previsão de que, que Isaías foi levado a escrever a grande mensagem de capítulos 40-66 .

VIII. CONFORTO DO SENHOR E LIBERTAÇÃO (Is 40:1)

O tema deste capítulo é o conforto para o povo de Deus. Os capítulos seguintes dar a base para que o conforto. Este capítulo não é totalmente compreendida se for considerado como sendo dirigida principalmente aos exilados na Babilônia, por sua referência é mais amplo do que isso. Isaías estava se dirigindo as pessoas de seu próprio tempo, mas sob inspiração divina, ele escreveu uma mensagem que tem sido tão significativa para os outros em apuros. Em forma e conteúdo, este capítulo é uma expansão do capítulo12 .

1. consolai o meu povo (40: 1-11)

1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Dt 2:1. ; Rt 2:13 ). Em vez do também literal guerra (v. Is 40:2 ), leia "tempo de serviço" (margem). O ponto é claramente que o tempo de angústia é longo, e Deus vem em socorro daqueles que Ele agora chama o meu povo, não "Não-meu-povo" (Dn 1:9 ; Jo 1:23 ). A palavra de voz é usado aqui como uma interjeição, equivalente a "ouvir" ou "ouça." À medida que a leitura marginal implica, a conexão das palavras no deserto é ambígua em hebraico e na Septuaginta sem pontuação. Este número compara a próxima libertação com o êxodo do Egito, quando Deus fez o povo para fora através de um deserto (como em Is 11:16 ; Is 19:23 ). Com todo o parágrafo comparar o comando de 62:. 10 e ss O Senhor voltará a mostrar a Sua glória (v. Is 40:5 , como fez naquele antigo dia da libertação). Mas, assim como este parágrafo em relação a libertação do Egito com que a partir de Babilônia, para que ele se encheu de grande significado novo pela salvação do pecado através de Jesus, o Messias. Note-se a afirmação de que toda a carne verá a glória do Senhor naquele momento.

Em contraste com a glória do Senhor, versículos 6:8 falam de o goodliness da humanidade (carne) como temporário, como a erva que seca no calor do verão. O versículo 8 é uma forte declaração deste contraste. A palavra de Deus sozinho é sempre certo e verdadeiro.

O anúncio está agora a ser feita (vv. Is 40:9-11) que o próprio Senhor Deus está vindo como Ruler (v. Is 40:10-A ), Libertador (v. Is 40:10 ). João (00:15 ), ligado versículo 9 com Zc 9:9 ), a palavra usada no Novo Testamento para pregar o evangelho.

2. O Onipotente Deus (40: 12-26)

12 Quem mediu as águas na concha da mão, e dispensado o céu com a extensão, e compreendeu o pó da terra, em uma medida, e pesou os montes em escalas, e as colinas em um equilíbrio? 13 Quem guiou o Espírito do Senhor, ou, como seu conselheiro o ensinou? 14 Com quem tomou ele conselho, que o instruiu, e lhe ensinasse o caminho da justiça, e lhe ensinou conhecimento, e lhe mostrou o caminho de entendimento? 15 Eis que as nações são como uma gota de um balde, e são contabilizados como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima. 16 E o Líbano não é suficiente para o fogo, nem os seus animais bastam para . holocausto 17 Todas as nações são como nada perante ele; eles são contabilizados por ele como menos do que nada, e vaidade.

18 A quem, pois, podeis assemelhar a Deus? ou que figura podeis comparar a ele? 19 A imagem, um operário deitou -lo , eo ourives cobre de ouro, e forja para ele correntes de prata. 20 Aquele que é demasiado pobre para tal uma oblação, escolhe madeira que não vai apodrecer; procura para si um artífice de criar uma imagem de escultura, que não pode ser abalado. 21 : Não tendes conhecido? não tendes ouvido? vos que não foi dito que desde o início? ? não tendes entendido desde a fundação da terra 22 É o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; que estende os céus como uma cortina, e os desenrola como tenda para habitar; 23 que traz príncipes a nada; que fará os juízes da terra como vaidade.24 Sim, eles não foram plantadas; sim, eles não foram semeados; sim, suas ações não tem raízes na terra, além disso ele sopra sobre eles, e eles murcham, eo redemoinho tira-los como restolho. 25 A quem, pois, me comparareis, que eu deveria ser igual a ele? diz o Santo. 26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, aquele que faz sair o exército delas segundo número; ele as chama a todas pelos seus nomes; pela grandeza do seu poder, e por que ele é forte em poder, nenhuma faltará.

A grandeza do Senhor, que vem em auxílio de seu povo, agora é mostrado por referência a sua onipotência (v. Is 40:12 ), a onisciência (vv. Is 40:13-14 ), ea insignificância das nações em relação a Ele (vv. Is 40:15-17 ). Mas o simples esboço não é nada em comparação com este belo poema sobre a magnitude de Deus. Nenhum descobertas da ciência moderna pode desvirtuar essa passagem; Eles sim aprofundar o significado dela. O poder criativo e sabedoria de Deus muito transcendem tanto o universo e minúsculo conhecimento do homem sobre ele. Mesmo todas as nações são como uma gota de um balde , em comparação com o Senhor.

Uma vez que Deus é tão grande, a adoração de ídolos inúteis é tolice, pois eles são inúteis e não deve ser comparado com o Senhor dos Exércitos (vv. Is 40:18-26 ). Após a pergunta retórica do versículo 18 , Isaías descreve a forma como dois tipos de ídolos foram feitas: as imagens de fundição, que foram expressos em alguma base de metal e, em seguida, coberto de ouro e ornamentada com correntes de prata (v. Is 40:19 ); e menos caro imagem de escultura, esculpida em madeira (v. Is 40:20 ; ver também Is 30:22 e comentários ). O profeta então usa uma série de perguntas retóricas para introduzir por meio de contraste (v. O Deus de poder criativo 21 ). Os tempos verbais em estas questões devem ser anotadas. Parece melhor para traduzir as duas primeiras com futuros, assim como a Septuaginta: "Será que você não sabe? Você não vai ouvir? "Ele está repreendendo-os para a sua falta de vontade de conhecer a Deus. A tensa das outras duas perguntas é como na ASV, mas o último pode ser parafraseada: "Já não vos entendida a partir de uma reflexão sobre a criação (fundações) da terra? "Toda a criação deve dizer-nos do Criador, se estamos dispostos a ouvir. O versículo 22 não descreve a terra eo céu, em termos científicos, mas em linguagem fenomenológica simples, cotidiana, que fala de coisas como elas parecem ser. Nós também usamos esse tipo de linguagem, quando dizemos que o sol nasce e se põe. Por isso, não precisa ser perturbado quando Isaías fala de Deus como sentado acima do círculo da terra (o horizonte) e estendendo os céus como uma cortina ou como uma tenda . Em vez disso, podemos glória com ele no poder de Deus, que pode fazer todas essas maravilhas. E não somente isso, mas Deus é o Senhor das nações (vv. Is 40:23-24 ), e pode levantá-los e trazê-los para baixo, tão facilmente quanto o homem pode respirar (leia v. Is 40:24 como na margem). Quando olhamos para o céu à noite e ver as estrelas, devemos pensar em Deus quem criou estas (v. Is 40:26 ). Ele é tão transcendental para eles que ele números los fora como um exército, e quando ele as chama a todas pelos seus nomes ... não faltará (nenhum deixar de sair).

3. Deus a esperança do seu povo (40: 27-31)

27 Por que dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está escondido ao Senhor, ea justiça devido a me passa despercebido ao meu Deus? 28 Porventura não sabe? sabes, não ouviste? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se cansarão; Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. 29 Ele dá força ao cansado, e àquele que não tem, ele pode consolida a força. 30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens terão absolutamente cair: 31 mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão, e não se fatigam.

Mais uma vez uma série de perguntas introduz uma nova declaração sobre o poder de Deus, desta vez a forma como o poder de Deus é usado para o seu próprio povo. Em tempos difíceis, torna-se fácil de se sentir que o nosso caminho está escondido ao Senhor, para que a justiça não é feito para nós. A questão do versículo 27 está subjacente à finalidade do capítulo inteiro (Scott), e as demonstrações de versículos 28:31 são o clímax de todo o poema. O Senhor do universo não é apenas onipotente e onisciente (vv. Is 40:12-26 e 28 ), mas Ele dá força ao cansado, e àquele que não tem, ele pode consolida a força (v. Is 40:29 ). Mesmo quando aqueles que são jovens e forte em si deve cair no esquecimento, aqueles que confiam no Senhor deve continuar com crescente vigor. Para Isaías, para esperar por Jeová (v. Is 40:31) é o oposto de determinar suas ações, observando as circunstâncias. É melhor para nós que esperar para o Senhor para mostrar a direção que devemos ir, do que se preocupar e se preocupar com a forma de resolver as coisas por nós mesmos. É verdade que uma mente relaxada, despreocupada é capaz de trabalhar melhor do que um rabugento, mas isso não é o que Isaías diz. É a sua mensagem de que Deus dá força para aquele que nele espera-poder que ele não poderia ter outra forma, não importa que tipo de leis psicológicas ou fisiológicas ele seguiu.

Não há anticlímax no arranjo dos verbos: . sobem com asas ... correr ... caminhada ... Nós temos nossas experiências do cume quando podemos voar, e Deus nos dá força para ser executado quando o que é necessário, mas a maior parte do trabalho da mundo é feito pelos meios menos espetaculares de constante curta-pesado. Como JH Hertz colocou:

Sob uma onda de entusiasmo todos nós somos capazes de um ato isolado de heroísmo, ou seja, para "subir" ou "executar" por um tempo. É muito mais difícil de seguir a rodada monótona de dever todos os dias quando a visão se desvaneceu eo esplendor parece ido, undeterred por provações e obstáculos, encontrando-los no espírito de fé e conquistá-los pela firmeza. Esta é a realização daqueles que "esperar para o Senhor." Dia após dia, eles renovam as suas forças.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
Isaías 40-66

Com freqüência, os estudiosos re-ferem-se a Isaías 40—66 como a "seção Novo Testamento" do livro. Tem 27 capítulos, semelhante aos 27 livros do Novo Testamento. Essa seção inicia-se com o ministério de João Batista (40:3-4 paralelo a Mt 3:1-40) e enfatiza Cristo e a salva-ção. A parte central dessa seção é o capítulo 53, a maior predição do Antigo Testamento sobre a morte de Cristo na cruz. Ao mesmo tem-po que Isaías 1—39 enfatiza o jul-gamento de Deus sobre seu povo, Isaías 40—66 traz uma nota de conforto e de redenção. Foi escrito com a finalidade de encorajar o re-manescente judeu que seria liber-tado dos 70 anos de cativeiro ba- bilônico. Isaías escreveu essa pro-fecia surpreendente 150 anos antes que o remanescente judeu sequer precisasse de encorajamento. Ao ler esses capítulos, destacam-se vá-rias noções importantes. A primeira é a ênfase constante na expressão: "Não temas". Veja 41:10,13 14:43-1,5; 44:2,8. Do que os judeus estavam com medo? Das grandes nações gentias que faziam con-quistas através do mundo. A Assíria tomou Israel; a Babilônia capturou Judá, e, agora, um novo império — os persas — entrava em cena. To-das essas nações adoravam ídolos. Alguns judeus argumentavam que, se essas nações conseguiam tantas vitórias, talvez seus deuses fossem verdadeiros e, portanto, talvez não devessem crer em Jeová. Isso leva à segunda noção mais importante: a grandiosidade de Deus e a falsidade dos ídolos pagãos. Leia com aten-ção as seguintes passagens: Is 40:18-23).

Ao ler esses capítulos, lembre- se de que eles têm um cumprimento imediato em Ciro e no retorno do re-manescente da Babilônia à sua terra, e também o cumprimento máximo em Jesus Cristo e na redenção que temos nele. A maravilhosa libertação do jugo babilônico é um retrato da redenção que Cristo comprou para nós na cruz. Nesse sentido, o rei Ciro, embora fosse um governante pagão, simboliza Cristo, nosso Redentor (45:1-4). Is 42:1-23 apresenta Cris-to como o servo obediente de Deus, o qual traz glória para os judeus e sal-vação para os gentios. Compare esses versículos comMt 12:18-40.

Com esse pano de fundo, olha-remos esses capítulos e veremos como Deus revela-se a seu povo e encoraja-o a confiar nele. O Senhor revela-lhe vários aspectos de sua grandiosidade.

I. A grandiosidade da pessoa dele (Is 40:0 aplica essa pro-messa a João Batista preparando o caminho para a chegada de Cristo. A profecia nos versículos 9:1-7 diz: não olhem para si mesmos; olhem para o seu Senhor. Ele é o Criador do universo. Ele pode fortalecê-los e sustentá-los. Nos versículos 28:31, observe a bênção prometida.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
40.1 Consolai, consolai. Estes capítulos, que, se seguem, falam da consolação da restauração e da consolação da vinda do Messias, já mencionada em 4:2-6; 9:1-7; 11.110; 30:20-21; 32:1-8; 35:1-10. Segue-se, daqui ao fim do livro, a descrição da pessoa do Messias (42:1-4); da divindade do Messias (44.6); da Sua humilhação (53.2); da Sua morte vicária e salvadora (53:5-6); do Seu Reino (59:20-60.3).

40.3 Voz do que clama no deserto. Os evangelhos são explícitos em dizer que esta profecia se refere a João Batista, o precursor do Salvador, que lhe prepararia o caminho. Preparai o caminho do Senhor. Só o verdadeiro arrependimento pode abrir para cada um o caminho para a comunhão com Deus (Mt 3:1-40).

40.8 A palavra de nosso Deus permanece eternamente. A palavra infalível, verdadeira e eterna de Deus, sempre se contrasta com a vaidade do homem e com a sua vontade corrupta.

40.9 Não temas. Foi um homem destemido como João Batista que indicou o Messias: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1:36); e outros pregadores das Boas Novas devem sempre indicar ao mundo: Eis aí está o vosso Deus.

40.10 Galardão. Heb sãkhãr, "salário", "recompensa" (conforme 62.11; Ap 22:12). É também a participação que os ceifeiros recebem, Jo 4:35-43. A palavra refere-se também ao "aluguel" de objetos ou de pessoas, à paga dos jornaleiros. Diante dele. Depois de uma vitória, entre os nômades, geralmente o despojo vai adiante da tropa vitoriosa.

40.11 Pastor. Esta ilustração tão consoladora do termo amor do Salvador se encontra várias vezes no AT (Sl 23:0; Jr 31:10; Ez 34:23), e no NT (Jo 10:10-43; He 13:20; 1Pe 2:251Pe 2:25).

40.20 Não oscile. A queda de ídolo seria considerada mau agouro, conforme 1Sm 5:3.

40.21 Fundamentos da terra. A eterna onipotência divina revela-se na criação (Rm 1:20). Aqui está em contraste com total impotência dos ídolos.

40.22 Redondeza. Heb hügh, "círculo", "esfera", "arca", "abóbada". Os cientistas de séculos passados vincularam este versículo à antiga doutrina científica de que a terra era de forma achatada, e não quiseram ouvir a idéia de Galileu sobre um planeta esférico. As palavras do profeta, entretanto, não fazem pronunciamentos sobre teorias de um sistema geocêntrico, mas, tão simplesmente fala em língua usada pelos ouvintes e pelos leitores, como nós, por exemplo, falamos em "terra redonda" (e não esférica); e no "levantar" do Sol.

40.25 O Santo. Este nome de Deus, que par extenso é "o Santo de Israel", é uma das características de Isaías, e ocorre doze vezes nos caps. 1-39, e treze vezes entre os capítulos 40:66, nas duas metades do livro, uma prova adicional da integridade do livro.

40.26 Estas coisas. Os astros, os corpos celestes.

40.29 Multiplica as forças. Conforme a obra de Cristo descrita em 2Co 12:9.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
IV. O RETORNO DOS EXILADOS (40.1—66.24)
Nesse ponto no livro, a cena muda dramaticamente. No cap. 39, encontramos enviados da Babilônia a Jerusalém; nos caps. 40ss, estamos ocupados com exilados judeus na Babilônia — como fora predito em 39.6,7. A predição não se cumpriu de todo instantaneamente; há um atraso no tempo de mais de um século entre a situação do cap. 39 e aquela pressuposta no cap. 40 (v. Introdução). De um ponto de vista, os caps. 40ss dão a prova de que as profecias de Isaías foram amplamente cumpridas. De outro ponto de vista, esses capítulos apresentam uma nova mensagem, uma mensagem de esperança e conforto para o povo de Deus em épocas de dificuldades e desespero.
A seção se divide naturalmente em três partes, caps. 40—48, 49—55 e 56—66.

1) A saída da Babilônia (40.1—48.22)

As condições dos exilados judeus na Babilônia logo após 550 a.G. devem ter sido de desalento e desespero; eles se sentiam presos numa armadilha, distantes de casa e abandonados por seu Deus. Os anos do exílio haviam se arrastado durante aproximadamente meio século. A essa altura, alguns judeus estavam convictos de que os deuses da Babilônia tinham demonstrado serem fortes demais para Javé, e estavam propensos a se voltar para a idolatria babilónica; enquanto isso, até mesmo os mais fiéis e devotos estavam convictos de que Deus os havia abandonado a seu próprio destino e que lhes havia infligido o exílio como um castigo permanente para o seu povo. Lamentações de Jr 1:0).

a) A nova mensagem de consolação (40:1-11)
Esse prólogo dos caps. 40—55 como um todo começa a expressar os detalhes do que a mensagem divina de consolo tem a oferecer. O trecho é muito vívido, caracterizado por duas marcas notáveis. A primeira é a se-qüência de verbos no imperativo: Consolem [...] Encorajem [...] anunciem [...] preparem etc.; o chamado não é à resignação passiva, mas à ação positiva e sincera. A segunda é a série de vozes, algumas delas não identificadas; é bem provável que a cena imaginada aqui seja a corte celestial, como em lRs 22.1923, e as vozes dos v. 3 e 5 sejam de seres angelicais. No v. 6, a resposta a uma dessas vozes vem do próprio profeta, de acordo com a NVI (seguindo a LXX e o rolo de Isaías); o texto hebraico (massorético) é ligeiramente diferente, e torna o verbo impessoal (assim a VA e a NEB), embora assim mesmo se queira sugerir o próprio profeta como origem da voz. No v. 9, há novamente incertezas (dessa vez é uma questão de tradução, e não de texto) sobre se o arauto das boas novas é Jerusalém, ou se é enviado a Jerusalém (v. nota de rodapé da NVI). Todos os oradores, então, exceto o próprio Deus (v. 1), são mantidos nos bastidores; o holofote é lançado sobre a mensagem e não sobre os mensageiros. Nem mesmo as pessoas a quem é dirigida a profecia são especificadas; os imperativos estão no plural nos v. 1-5, e provavelmente se tem em mente aqui o maior público possível. A ordem Clame (v. 6) está na forma masculina do singular, e é quase certo que é dirigida ao profeta, enquanto as ordens na forma feminina do singular no v. 9 podem ser mais bem explicadas como dirigidas a Sião/Jerusalém (como na nota de rodapé da NVI). Surge então a questão do significado de Sião/Jerusalém. E muito provável que o profeta use o termo para indicar tanto a cidade (literal) como (mais especificamente) a comunidade do exílio, já que a maioria dos exilados era de Jerusalém; assim, no v. 9 os exilados são incumbidos de levar uma mensagem para as cidades de Judá.

A primeira palavra aos exilados (v. 1,2) é de encorajamento e segurança: Deus nem abandonou o seu povo (eles continuam dele, e ele é o seu Deus) nem infligiu a eles um castigo permanente — o castigo agora se completou! (O castigo em dobro pode ser uma referência à destruição de Jerusalém e ao longo período do exílio; mas provavelmente não significa mais do que “medida cheia”.)

Em seguida, o profeta usa a linguagem da adoração (v. 3ss), lembrando tanto as estradas processionais da Babilônia e de outros lugares quanto a expectativa que os judeus tinham na adoração de que Deus “chegaria” em pessoa, revelando a sua presença ao seu povo que o adorava. Os exilados não precisam invejar o esplendor das procissões pagãs na Babilônia; o seu próprio Deus está chegando, e o mundo todo vai ver a revelação da sua glória. Eles devem ajudar a preparar o caminho para ele; para os exilados, o deserto era a enorme extensão do deserto siro-árabe que ficava entre a Babilônia e Judá (v. mapa, p. 753). A glória de Deus seria vista, em outras palavras, no seu controle da história, trazendo o seu povo de volta do exílio para Judá (v. 9ss confirmam que esse é o significado); mas eles precisam cooperar voluntariamente, partindo com fé em direção à sua terra natal. Esse chamado para o deserto certamente não tinha o significado literal, como tinha sido para os israelitas que haviam deixado o Egito séculos antes, uma ocasião que o profeta sem dúvida tinha em mente.

Essa era, portanto, a mensagem do profeta aos exilados; mas as suas palavras tinham significado para períodos posteriores, pois o retorno do exílio não era nada mais do que o início da revelação da glória de Deus ao mundo todo. Vemos o seu cumprimento registrado em Mt 3:0 e paralelos o sentido é ligeiramente diferente; já não é o preparo mas a “voz” que está no deserto. Essa formulação neotestamentária segue a versão que a LXX dá de Is 40:3.)

Os v. 6ss, fora a incerteza textual mencionada acima, não são claros na sua seqüência de pensamento. Não é improvável que toda a segunda parte do v. 6 represente a resposta inicial do profeta à ordem Clamei-, a sua pergunta O que clamará? pode ser compreendida como em tom de desespero, e a afirmação que segue certamente traz uma conotação pessimista — pode ter sido um ditado popular acerca da brevidade da vida (semelhante ao trecho mais longo de Ec 1:2-22), ou seja, por que se importar em empreender um ministério profético? Os v. 7,8 devem ser entendidos então como uma resposta; a transi-toriedade da vida não pode ser negada, mas de qualquer forma é somente Deus quem termina a vida, enquanto, por outro lado, a sua palavra — confiada aos seus profetas — não é nem transitória nem insignificante.

O parágrafo final da seção (v. 9ss) retoma o tema das boas novas para Judá e os seus exilados. O tema da “epifania” divina é novamente proeminente, mas agora é o poder de Deus que é destacado. Os exilados precisavam ser lembrados de que o seu Deus era onipotente (por mais poderosos que os deuses da Babilônia lhes tenham parecido); no entanto, o seu poder não o alienou do seu povo, que era a sua propriedade especial (sua recompensa e galardão), o rebanho que ele pastoreava com cuidado e atenção.

b) A grandeza e o poder de Deus

(40:12-31)

Fica evidente com base no tom dessa seção, por ser marcada por uma série de perguntas desafiadoras, que os exilados não estavam automaticamente propensos a dar crédito ao poder e amor de Javé, seu Deus, ao qual os v. lOss tinham se referido. Os v. 12-26, portanto, destacam o seu poder e grandeza incomparáveis, e os v. 27-31 ressaltam a sua disposição de estender esse poder aos que confiam nele. Esse trecho é muitas vezes chamado de “debate” por estudiosos modernos; os exilados precisavam ser desafiados na sua forma de pensar e ser persuadidos acerca da verdade das promessas divinas.
Os v. 12-17 lembram aos exilados que Javé é Criador — um tema que muitas vezes devem ter mencionado na sua adoração, mas cujas implicações tinham em grande parte esquecido. Ninguém, seja humano, seja divino, e certamente nenhum deus babilônio, havia estado do lado dele quando criara o Universo e colocara a história humana nos seus trilhos. O Deus Criador, portanto, era incomparavelmente mais elevado do que os fenômenos mais poderosos que haviam sido criados (e.g., Líbano) e também do que as nações. Até mesmo a poderosa Babilônia diante dele é como nada.

Os v. 18ss contrastam explicitamente o Deus Criador vivo e dinâmico com as imagens dos deuses babilônios. Os v. 19,20, assim como 41.6,7, podem ter sido extraídos de um poema mais longo no qual o profeta condenava e ridicularizava a idolatria. A primeira parte do v. 20 é bastante obscura no texto hebraico, mas o sentido geral do parágrafo é muito claro (v. outras versões para uma leitura alternativa).
Os v. 21-24 retornam à terra, por assim dizer, e contrastam o poder de Deus com o dos juízes deste mundo. Os reis evidentemente tão poderosos da Babilônia logo seriam derrubados, como revelam os capítulos posteriores (especialmente 45 e 46). Os v. 23,24 são um lembrete de que o Criador é também o Senhor da história. Os v. 25,26 retornam brevemente ao nível humano e lembram os exilados de que as estrelas, tão importantes para a astrologia babilónica, não eram nada mais do que obra das mãos do Deus de Israel, e dão testemunho do seu poder, e não do poder próprio delas.

Os v. 27-31 destacam novamente o poder de Deus na criação, dessa vez respondendo a uma queixa explícita feita pelos exilados (v. 27). Longe de ignorá-los e de desconsiderá-los, o seu Deus onipotente agora oferece ao seu povo deprimido e desesperado no exílio todas as forças de que precisam, e não por último a capacidade da mobilidade (v. 31), pois a jornada da Babilônia de volta para Judá nunca está distante da mente do profeta. Os que esperam no Senhor (v. 31) devem encontrar forças além das expectativas humanas (v. 30).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 11

1-11. O Espírito de Deus aqui proclama conforto divino. Não se declara neste capítulo (nem em Is 41:1) o que tinha acontecido a Israel. Nem se refere especificamente ao Exílio nem à restauração da terra. Declara-se simplesmente que Israel teria passado por um severo alistamento militar (milícia, v. Is 40:2) e recebera dupla penalidade de Deus por causa dos seus pecados.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 6 até o 7

6, 7. Em si mesmo, o homem é tragicamente fraga e transitório e a sua beleza se desvanece rapidamente. Sua vida é desprovida de verdadeira dignidade ou significado. Mas a eterna e infalível Palavra de Deus concede à humanidade crente um significado e uma glória imperecíveis.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 11
CAPÍTULOS 40:66

Chegamos agora à segunda grande divisão deste livro. Consulte-se a introdução em "Autoria", onde se discutem os problemas especiais com ela relacionados.

VII. LIBERTAÇÃO DO DOMÍNIO DA BABILÔNIAIs 40:1-23), e, de fato, só assim as vastas implicações destas grandes mensagens proféticas encontram cabal satisfação. Ao mesmo tempo, a mensagem de divino conforto a corações macerados pela dor constitui um dos maiores e mais fundamentais elementos do Evangelho.

>Is 40:2

Falai benignamente a Jerusalém (2), literalmente, "falai ao coração de Jerusalém". Jerusalém simboliza o povo escolhido no cativeiro. No versículo 9 a palavra Sião tem um uso semelhante. Dobro (2); provavelmente, isto significa abundância, ou medida cheia. O castigo sofrido é mais do que suficiente. Preparai o caminho do Senhor (3), idéia extraída do costume oriental de enviar homens a preparar o caminho antes da visita de um monarca. Foi para realizar uma missão semelhante que João Batista nasceu para converter "muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus...com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto" (Lc 1:16-42). Voz que diz: "clama" (6). O profeta explica agora que esta mensagem de conforto de forma alguma depende dos esforços do homem, provindo antes da misericórdia soberana e divina. Toda a carne é erva (6), e vã é a esperança do homem que nela confia; mas no Senhor Deus Todo-Poderoso há redenção perdurável e abundante, e no meio de tudo o que é mutável a Sua Palavra permanece para sempre (8). Nos versículos 10:11, Deus é revelado como infinitamente forte e infinitamente terno; e é este fato importantíssimo que convida Sião a regozijar-se profundamente.


Dicionário

Caém

3ª pess. pl. pres. ind. de cair

ca·ir |a-í| |a-í| -
(latim cado, -ere)
verbo intransitivo

1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR

2. Figurado Descer.

3. Ir dar a.

4. Deixar-se apanhar.

5. Ser vítima de.

6. Praticar.

7. Tocar.

8. Vir a conhecer.

9. Pender.

10. Acontecer.

11. Incorrer.

12. Desagradar.

13. Descambar.

14. Vir.

15. Chegar.

nome masculino

16. Acto ou momento de cair.


cair em si
Reconhecer o erro ou culpa.

cair fora
[Brasil, Informal] Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais). = DAR O FORA, SAIR

[Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR

cair o Carmo e a Trindade
[Portugal, Informal] Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão.

Confrontar: sair.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Erva

A vegetação dos prados, que na linguagem bíblica é chamada ‘a erva do campo’. Logo no princípio da primavera ela cresce vistosa e abundante, secando depressa quando chega o calor do verão e, por isso, frequentes vezes se toma como emblema da fragilidade da natureza transitória da vida humana, e da fortuna (8:12Salmos 37:2 – 90.5 – Isaías 40:6-7). Os prados da Palestina ficam sem cor no inverno estando completamente apagados todos os vestígios da sua beleza de primavera.

substantivo feminino Botânica Planta folhosa, esper-matófita, anual, bianual ou perene, que conserva o caule sempre verde e tenro, ao contrário do lenhoso (árvores e arbustos).
Botânica Planta de pastagem ou forragem em geral.
Culinária Nome comum da salsa, da cebolinha, do coentro, do manjericão e do alecrim, usados como temperos na culinária.
[Popular] Designação comum dada ao dinheiro.
[Gíria] Nome comum de maconha.
expressão Erva daninha. Planta tóxica de pastagem.
Erva daninha. Figurado. Pessoa ou coisa que prejudica.
Etimologia (origem da palavra erva). Do latim herba.ae.

Flores

fem. pl. de flor
2ª pess. sing. pres. conj. de florar

flor |ô| |ô|
(latim flos, floris)
nome feminino

1. Botânica Parte do vegetal de que sai a frutificação.

2. Botânica Corola de várias plantas, geralmente odoríferas e de cores vivas.

3. Botânica Planta de jardim.

4. Desenho, bordado ou adorno que representa uma flor (ex.: flor artificial).

5. Substância que se forma à superfície de alguns líquidos.

6. Parte melhor, mais subtil de certas substâncias.

7. Superfície (ex.: flor da água; flor do mar).

8. Parte externa dos couros, por oposição ao carnaz.

9. Gordura entre a pele e a carne do boi, etc.

10. Bolor (de certas frutas).

11. Figurado Viço, frescura, beleza.

12. Época mais brilhante.

13. Virgindade da mulher.

14. Aquilo que é melhor dentro de um grupo de pessoas ou de coisas. = ESCOL, NATA

15. Galanteio.

16. Adorno, ornato.

17. Pessoa muito bela.


à flor de
Junto à superfície (ex.: à flor da água).

à flor da pele
De forma superficial ou imediata.

fina flor
O melhor dentro de um grupo de pessoas ou de coisas. = ESCOL, NATA

flor da idade
Juventude.

flor de estufa
Pessoa muito susceptível ou de saúde frágil.

flor de farinha
Farinha de trigo muito branca e refinada. = FARINHA-FLOR

flor de sal
[Marnotagem] Conjunto de cristais de sal que se formam à superfície da água, nas salinas.

flores de retórica
Estilo empolado e pretensioso.

flores sexuais
Botânica Flores que têm só estames ou só carpelos (unissexuais) ou as que têm estames e carpelos (bissexuais ou hermafroditas).

não ser flor que se cheire
Ser pouco recomendável ou não ser de confiança.


flo·rar -
(flor + -ar)
verbo intransitivo

1. [Brasil] Cobrir-se de flores.

2. [Brasil] Enfeitar, ornamentar.


Sinónimo Geral: FLORIR


Hálito

substantivo masculino O ar que sai dos pulmões durante a expiração; bafo.
Exalação, emanação, cheiro bom ou mau.
Cheiro da boca.
Poética Aragem, zéfiro, brisa.

Hálito
1) Sopro (4:9); (Is 40:7)

2) Bafo (19:17), RA).

substantivo masculino O ar que sai dos pulmões durante a expiração; bafo.
Exalação, emanação, cheiro bom ou mau.
Cheiro da boca.
Poética Aragem, zéfiro, brisa.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Seca

substantivo feminino Estiagem; ausência de água; falta de chuva.
Lei seca. Lei que fiscaliza o consumo de álcool ingerido pelos motoristas brasileiros, para reduzir o número de acidentes no trânsito.
Etimologia (origem da palavra seca). Feminino de seco.
substantivo feminino Secagem; ação de tornar seco; deixar de possuir umidade.
[Informal] Conversa ou bate-papo demorado.
[Informal] Aborrecimento; ação de se aborrecer: o filme é uma seca.
[Informal] Azar; ausência de sorte.
substantivo masculino e feminino Pessoa que é muito chata.
Pronuncia-se: /séca/.
Etimologia (origem da palavra seca). Forma regressiva de secar.

É a sua duração desde o meado de maio até ao meado de agosto, sendo preservada a vegetação pelo orvalho (Ag 1:11).

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Verdade

substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 40: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Seca-se o capim, e cai a flor, porque nela sopra o Espírito do SENHOR. Na verdade o povo é capim.
Isaías 40: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2682
châtsîyr
חָצִיר
grama, alho-poró, grama verde, ervas
(the leeks)
Substantivo
H3001
yâbêsh
יָבֵשׁ
tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
(were dried up)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H403
ʼâkên
אָכֵן
Certamente
(Surely)
Advérbio
H5034
nâbêl
נָבֵל
ser insensato, ser tolo
(surely)
Verbo
H5380
nâshab
נָשַׁב
soprar
(and drove away)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6731
tsîyts
צִיץ
flor, florescimento
(a plate)
Substantivo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo


חָצִיר


(H2682)
châtsîyr (khaw-tseer')

02682 חציר chatsiyr

talvez originalmente o mesmo que 2681, procedente do verde de um pátio; DITAT - 724a,725a; n m

  1. grama, alho-poró, grama verde, ervas
    1. grama
    2. referindo-se ao perecer rapidamente (fig.)

יָבֵשׁ


(H3001)
yâbêsh (yaw-bashe')

03001 יבש yabesh

uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

  1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    1. (Qal)
      1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
      2. estar ressecado
    2. (Piel) tornar seco, ressecar
    3. (Hifil)
      1. secar, fazer secar
        1. secar (água)
        2. tornar seco, murchar
        3. exibir sequidão

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אָכֵן


(H403)
ʼâkên (aw-kane')

0403 אכן ’aken

procedente de 3559 [compare com 3651]; DITAT - 86; adv

  1. certamente, verdadeiramente, de fato
    1. na verdade, de fato (afirmativa forte)
    2. mas de fato, mas na verdade (enfatizando um contraste)

נָבֵל


(H5034)
nâbêl (naw-bale')

05034 נבל nabel

uma raiz primitiva; DITAT - 1286; v

  1. ser insensato, ser tolo
    1. (Qal) ser tolo
    2. (Piel)
      1. considerar ou tratar como tolo
      2. tratar com desprezo
  2. afundar ou cair, esmorecer, murchar e cair, decair
    1. (Qal)
      1. afundar ou cair
      2. cair, murchar e cair, decair
      3. desfalecer

נָשַׁב


(H5380)
nâshab (naw-shab')

05380 נשב nashab

uma raiz primitiva; DITAT - 1426; v

  1. soprar
    1. (Qal) soprar
    2. (Hifil)
      1. fazer soprar
      2. dispersar, expulsar

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

צִיץ


(H6731)
tsîyts (tseets)

06731 ציץ tsiyts ou צץ tsits

procedente de 6692; DITAT - 1911; n. m.

  1. flor, florescimento
    1. flor, florescimento
    2. objeto brilhante (referindo-se à lâmina de ouro na mitra do sumo-sacerdote) (metáfora)
  2. plumagem, asa
    1. sentido duvidoso

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada