Enciclopédia de Jeremias 38:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 38: 7

Versão Versículo
ARA Ouviu Ebede-Meleque, o etíope, eunuco que estava na casa do rei, que tinham metido a Jeremias na cisterna; ora, estando o rei assentado à Porta de Benjamim,
ARC E, ouvindo Ebede-Meleque, o etíope, um eunuco que então estava na casa do rei, que tinham metido a Jeremias no calabouço (estava porém o rei assentado à porta de Benjamim),
TB Ora quando Ebede-Meleque o etíope, eunuco que estava na casa do rei, ouviu que tinham metido a Jeremias na masmorra (estando o rei naquele tempo sentado na porta de Benjamim);
HSB וַיִּשְׁמַ֡ע עֶֽבֶד־ מֶ֨לֶךְ הַכּוּשִׁ֜י אִ֣ישׁ סָרִ֗יס וְהוּא֙ בְּבֵ֣ית הַמֶּ֔לֶךְ כִּֽי־ נָתְנ֥וּ אֶֽת־ יִרְמְיָ֖הוּ אֶל־ הַבּ֑וֹר וְהַמֶּ֥לֶךְ יוֹשֵׁ֖ב בְּשַׁ֥עַר בִּנְיָמִֽן׃
BKJ Ora, quando Ebede-Meleque, o etíope, um dos eunucos que estava na casa do rei, soube que eles tinham colocado Jeremias na masmorra; porém o rei estava assentando ao portão de Benjamim.
LTT E, ouvindo Ebede-Meleque, o Cuxita, um eunuco que então estava na casa do rei, que tinham posto a Jeremias na cisterna (estava, porém, o rei assentado à porta de Benjamim),
BJ2 Ora, Ebed-Melec, o cuchita,[d] um eunuco ligado ao palácio real, soube que tinham posto Jeremias na cisterna. Como o rei se encontrava à porta de Benjamim,
VULG Audivit autem Abdemelech Æthiops, vir eunuchus, qui erat in domo regis, quod misissent Jeremiam in lacum. Porro rex sedebat in porta Benjamin :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 38:7

Deuteronômio 21:19 então, seu pai e sua mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade e à porta do seu lugar,
II Reis 24:15 Assim, transportou Joaquim para a Babilônia, como também a mãe do rei, e as mulheres do rei, e os seus eunucos, e os poderosos da terra levou presos de Jerusalém a Babilônia.
Jó 29:7 quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira.
Salmos 68:31 Embaixadores reais virão do Egito; a Etiópia cedo estenderá para Deus as suas mãos.
Jeremias 13:23 Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.
Jeremias 29:2 (depois que saíram o rei Jeconias, e a rainha, e os eunucos, e os príncipes de Judá e Jerusalém, e os carpinteiros, e os ferreiros de Jerusalém),
Jeremias 34:19 Os príncipes de Judá, e os príncipes de Jerusalém, e os eunucos, e os sacerdotes, e todo o povo da terra que passou por meio das porções do bezerro,
Jeremias 37:13 Estando ele à porta de Benjamim, achava-se ali um capitão da guarda, cujo nome era Jerias, filho de Selemias, filho de Hananias, o qual prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: Tu foges para os caldeus.
Jeremias 39:16 Vai e fala a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade para mal e não para bem; e se cumprirão diante de ti naquele dia.
Amós 5:10 Aborrecem na porta ao que os repreende e abominam o que fala sinceramente.
Mateus 8:11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;
Mateus 20:16 Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
Lucas 10:30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
Lucas 13:29 E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus.
Atos 8:27 E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ

séculos IX e VIII a.C.

O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.

ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.

OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.

OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os 14:1-2).

JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel 2:12-13
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL 2:25; tradução do autor)

AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am 5:5b) e "Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é Deus dos Exércitos". Ainda assim, ele também conclui sua profecia com uma promessa de esperança final.

Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)

Eliseu (círculos em amarelo)


Os ministérios de Elias e Eliseu
Os ministérios de Elias e Eliseu
cidades em que nasceram os profetas hebreus
cidades em que nasceram os profetas hebreus
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
E. O EPISÓDIO DA CISTERNA, Jr 38:1-13

Os príncipes evidentemente estavam muito insatisfeitos com a transferência de Jeremias para o átrio (pátio) da guarda, mas não podiam fazer nada naquele momento; por isso, aguardavam um momento oportuno. Tudo indica que planejaram a morte do profeta. O estágio final do cerco tinha chegado. Era uma questão de dias. Em uma situ-ação como essa, os nervos estão à flor da pele, e um bode expiatório precisava ser encon-trado. Jeremias podia muito bem ser o escolhido.

Como prisioneiro no pátio da guarda, o profeta evidentemente podia conversar com os soldados, e mesmo com o povo da cidade (Jr 32:9-12). Alguns príncipes ouviram Jeremias anunciar a palavra do Senhor ao povo: Aquele que ficar nesta cidade morrerá [...] mas quem for para os caldeus viverá (2) [...] Esta cidade [...] será entregue nas mãos do exército do rei da Babilônia (3). A expressão: sua alma lhe será por despojo (2) quer dizer que essa pessoa escapará com vida. Indignados, os príncipes acusaram Jeremias de traição. Eles exigiram do rei: Morra este homem, visto que ele, assim, enfraquece as mãos dos homens de guerra (4).

Jeremias tinha proferido palavras semelhantes inúmeras vezes (21.9; 34.2,22; 37.8), mas pressionado além da medida pelos seus oficiais, o rei exclama desesperado: Eis que ele está na vossa mão, porque o rei nada pode contra vós (5). Nenhum relato revela tão claramente a impotência e instabilidade de Zedequias.

Do ponto de vista militar os príncipes estavam certos na sua acusação. "O erro que os príncipes cometeram se deveu ao fato de não conseguirem enxergar que Jeremias falava com uma autoridade que estava acima dele".2

Os príncipes prenderam Jeremias e o lançaram (6) em um calabouço (talvez uma cisterna, porque havia muitas delas na Palestina), descendo-o com cordas. Não havia água na cisterna, mas muito lodo, e Jeremias atolou-se na lama. Os príncipes tinham a firme convicção de que essa era a última vez que estavam vendo esse incômodo profeta.

Mas os príncipes não contavam com a interferência de um dos eunucos do rei, Ebede-Meleque, o etíope (7). Esse homem parece ter acreditado na integridade de Jeremias. Ao ouvir o que os príncipes haviam feito ao profeta, apressou-se em falar com o rei e pediu permissão para salvá-lo, para que não morresse de fome (9) e abandono. Pelo menos em uma ocasião, Zedequias agiu com firmeza. Ele ordenou que Ebede-Meleque tomasse trinta homens' e tirasse Jeremias da cisterna, antes que morra (10).

Ebede-Meleque provou ser um líder eficiente na operação de resgate. Ele aproxi-mou-se do rei, que estava assentado à Porta de Benjamim (7), ao norte da cidade, julgando as causas do povo. Levando os homens consigo, ele apenas parou para pegar "alguns trapos e roupas velhas" (11, NVI). Na abertura da cisterna, ele desceu esses trapos por meio de cordas. Ele instruiu o profeta a colocar esses trapos debaixo dos seus braços "para servirem de almofada para as cordas" (12, NVI), por causa da força que seria feita para tirar Jeremias de dentro do lodo no qual estava afundado. Alguns minu-tos mais tarde o profeta estava a salvo e "livre" no átrio da guarda (13). Ele permane-ceu ali até a queda da cidade (28).

F. UMA ENTREVISTA FINAL, Jr 38:14-28

Logo depois do resgate de Jeremias da cisterna, Zedequias procurou falar com ele mais uma vez. O profeta foi levado até a terceira entrada do Templo (local exato desco-nhecido) para encontrar-se com o rei. Essa acabou sendo sua última entrevista com o mo-narca infeliz. O rei parecia fora de si e desesperado, esperando ouvir alguma palavra posi-tiva da parte do Senhor, ao pedir a Jeremias: não me encubras nada (14). Ao mesmo tempo, ele não estava disposto a fazer aquilo que salvaria sua vida e a do seu povo.

Jeremias inquiriu o rei severamente: "Se eu lhe der uma resposta, você não me matará? Mesmo que eu o aconselhasse, você não me escutaria" (15, NVI). Zedequias então jurou não fazer mal a Jeremias, e que não permitiria que os príncipes lhe fizes-sem mal. Esta alma (16) significa "essa nossa vida" (Smith-Goodspeed). Convencido pelo juramento do rei de que ele estava sendo sincero, Jeremias aconselhou-o a entregar-se aos príncipes do rei da Babilônia (17). Ele assegurou a Zedequias que, se ele o fizesse, não salvaria apenas a sua vida, da sua família, mas também salvaria a cidade de Jerusalém: esta cidade não será queimada. Jeremias declarou, por outro lado, que se Zedequias não se entregasse, a cidade seria queimada e ele não escaparia das mãos dos caldeus (18).

A angústia mental do rei ficou evidente ao confessar a Jeremias: Receio-me dos judeus que se passaram para os caldeus; que me entreguem nas suas mãos e escarneçam de mim (19). O medo de Zedequias não era de todo infundado, porque isso ocorria com freqüência naquela época. Mas Jeremias assegurou-lhe que isso não ocorre-ria em seu caso (20).

Fica claro com base nesse incidente que os termos de Deus para nossa salvação sempre são difíceis para a carne e o sangue.

1) Eles atacam nosso orgulho.

2) Eles subju-gam nossa obstinação.

3) Eles requerem uma fé real.'

Jeremias continuou a advertir Zedequias sobre o preço da recusa em se render. Pa-rece que ele viu através de uma visão ou um sonho, as mulheres da casa do rei mar-charem como cativas entoando um cântico de lamento:

Aqueles teus amigos de confiança te enganaram e prevaleceram sobre ti. Teus pés estão atolados na lama; teus amigos te abandonaram (22, NVI).

Por que essa referência à lama? Será que a roupa de Jeremias continuava encardida pelo lodo da cisterna? Talvez. O profeta termina sua advertência, dizendo ao rei: E esta cidade ele queimará (23) ; i.e., a culpa pela destruição da cidade recairá sobre Zedequias. Mesmo assim, o rei não conseguiu encontrar forças para seguir o conselho do profeta.

Zedequias então cobra uma promessa de Jeremias: Ninguém saiba estas pala-vras (24). Ele instruiu Jeremias acerca do que dizer se os príncipes lhe perguntassem a respeito do seu encontro (25-26). Suas precauções, nesse caso, eram muito justificadas, porque todos os príncipes (27) se reuniram ao redor de Jeremias quando voltou do encontro com o rei, cobrindo-o de perguntas. Ele calma e cuidadosamente respondeu a cada um deles como havia prometido ao rei. Será que ele estava procurando proteger-se a si mesmo ou ao rei? Quanta verdade ele foi obrigado a revelar? É difícil dizer. Certa-mente, não foi para salvar sua vida que ele foi evasivo nas perguntas desses ímpios, e respondeu apenas o que era apropriado para o momento, visto que não tinha medo de morrer. Sua resposta parece ter satisfeito os príncipes, e eles não o incomodaram mais, "pois ninguém tinha ouvido a conversa com o rei" (27, NVI). Sem mais aborrecimento, permitiram-lhe que permanecesse no átrio da guarda até o dia em que foi tomada Jerusalém (28).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 38 versículo 7
Eunuco que estava na casa do rei:
Ver Jr 29:1-2, O nome Ebede-Meleque significa servo do rei.Jr 38:7 A Porta de Benjamim:
Como os litígios e casos legais eram resolvidos habitualmente à porta da cidade (conforme 2Sm 15:2-4), o rei podia estar presidindo uma sessão do tribunal ou, talvez, simplesmente, observava e discutia os preparativos para a defesa da cidade (ver Is 7:3,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
*

38:6

Na cisterna. Um buraco profundo com apenas uma pequena abertura no topo. Se estava vazio pela falta de água ou pelo desuso, não é claro. Eles devem ter esperado que Jeremias morresse ali.

* 38:7

Ebede-Meleque. Esse nome significa "servo do rei" e deve ter ocupado uma posição de responsabilidade na casa de Zedequias.

estando o rei assentado à Porta de Benjamim. Provavelmente o rei estava ouvindo processos civis (2Sm 15:2-4).

* 38:12

Põe agora... estes trapos... calçando as cordas. Temos aqui um vislumbre tocante da bondade de Ebede-Meleque.

* 38:14

à terceira entrada na Casa do SENHOR. Essa entrada não é mencionada em nenhum outro lugar, mas talvez fosse para uso particular do rei. O encontro inteiro foi secreto.

* 38:22

todas as mulheres... serão levadas aos príncipes do rei da Babilônia. A perda de seu harém era uma das conseqüências humilhantes para um rei derrotado na guerra.

Os teus bons amigos. Lit., "homens de tua paz". Esses "amigos" incluíam os oficiais que tinham aconselhado a guerra (vs. 1,4), bem como os profetas falsos (8.11). Essa expressão confirma, ironicamente, a crítica de Jeremias contra eles.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
38:4, 5 Não surpreende que Judá estava revolta: o rei estava de acordo com todos. Escutou ao Jeremías (37.21); logo esteve de acordo em matar ao Jeremías (38.5); e finalmente o resgatou (38.10). Jeremías não era popular, suas palavras escavaram a moral do exército e do povo. Sedequías não pôde decidir-se entre a opinião pública e a Palavra de Deus. O que influi mais em sua vida: o que outros dizem e pensam ou o que Deus quer?

38:6 Os funcionários puseram ao Jeremías em uma cisterna para matá-lo. Uma cisterna era um grande fossa na terra revestido de pedras para compilar a água de chuva. O fundo deve ter sido escuro, úmido e, neste caso, cheio de lodo. Jeremías pôde haver-se afogado, morrer por abandono ou de fome dentro dela.

38:6 Os líderes do Judá perseguiram o Jeremías em repetidas ocasiões por proclamar fielmente as mensagens de Deus. Durante quarenta anos de ministério fiel, não recebeu aclamação alguma, nem amor, nem o povo o seguiu. Golpearam-no, encarceraram, ameaçaram e até forçaram a deixar seu povo natal. Solo os babilonios pagãos lhe mostraram um pouco de respeito (39.11, 12). Deus não garante que seus servos escapem da perseguição, inclusive quando são fiéis. Mas O sim promete estar com eles e lhes dar a fortaleza para suportar (2Co 1:3-7). Quando ministre a outros, reconheça que seu serviço é para Deus e não só para a aprovação humana. As recompensas de Deus são fiéis, mas não sempre durante nosso transitar nesta terra.

38.7, 8 A porta de Benjamim era uma das entradas da cidade de Jerusalém onde se tratavam os assuntos legais. Um funcionário do palácio, Ebed-melec, teve acesso ao rei. Quando escutou da situação do Jeremías, foi imediatamente a lutar com esta injustiça.

38.9-13 Ebed-melec temia mais a Deus que ao homem. De entre todos os funcionários do palácio foi o único que se levantou contra esta confabulação para assassinar ao Jeremías. Sua obediência lhe pôde haver flanco a vida. devido a que obedeceu, entretanto, perdoaram-lhe a vida quando Jerusalém caiu (39.15-18). Você pode ir junto com a multidão ou falar a favor de Deus. Por exemplo, quando tratarem a alguém com desdém ou injustiça, aproxime-se dessa pessoa com o amor de Deus. Possivelmente seja o único que o faça. E, quando a você mesmo o tratem com injustiça, assegure-se de agradecer a Deus quando enviar a um "Ebed-melec" em seu caminho.

38:27 Os funcionários queriam informação precisa, mas não a verdade de Deus. Queriam utilizar esta informação contra Deus, de seu profeta e do rei. Entretanto, Jeremías disse aos príncipes só o que o rei lhe ordenou que dissesse. Não devemos calar a verdade de Deus a outros, mas devemos ocultar a que se usará para danificar ao povo de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28

5. A Prisão Dungeon (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
38.1 O mesmo Pasur Dt 21:1. Gedalias, provavelmente filho de Pasur, que pusera Jeremias no tronco (20.1ss). O novo aprisionamento de Jeremias facilitou uma vez mais a propagação de sua mensagem (comp. Fp 1:12-50).

38.4 "Por que ninguém mata a Jeremias?”, ele afrouxa as mãos. A última frase encontra-se nas cartas de Laquis, escritas 18 meses antes dos acontecimentos deste capítulo. A carta de um capitão do exército ao seu comandante, queixando-se do efeito da carta do rei que enfraquecia os ânimos ou as mãos. Restam. Depreende-se deste versículo e do v. 19, que muitos já haviam passado para o lado dos caldeus, Comp. 26.11.

38.6 Cisterna. Jerusalém tinha muitas cisternas que eram usadas para conservar água de chuva para os meses secos de maio a outubro. Neste caso, a ocasião foi pouco antes dos babilônios terem feito uma brecha nos muros de Jerusalém, em agosto de 587 a.C. A morte era o objetivo dos príncipes, ainda que, talvez não quisessem a culpa de terem derramado o sangue de Jeremias (conforme Mt 23:37 e Gn 37:22).

38.7 Ebede-Meleque. Tal nome significa escravo do rei. Estes escravos particulares tinham muita influência (Ne 2:1-16). Seu dever, provavelmente, consistia em cuidar do pátio e do harém, segundo o costume oriental. Ironicamente, um profeta foi salvo por um escravo estrangeiro de morrer nas mãos dos próprios compatriotas, eles que eram reputados por povo escolhido de Deus. Assentado à Porta. O rei estava assentado ali como juiz supremo do povo, ou observando as defesas da cidade sitiada.

38.12 Axilas. As cordas foram postas onde mais provavelmente cortariam o profeta em resultado do peso de seu corpo.

38.14 Terceira entrada. Provavelmente idêntica à que é chamada de "entrada real" (2 Rs 16.18). Provavelmente uma entrada particular, do palácio para o templo. Perguntar-te. Muitos consultam aos servos de Deus mas poucos querem seguir à risca seus conselhos.

38.15 Não me atenderás. Jeremias estava familiarizado com o caráter fraco do rei, especialmente ao enfrentar a oposição dos príncipes (exemplo o v. 5).

38.16 Secretamente. Vd. 37.17n.

38.19 Receio-me. Era um rei assaltado por temores que o forçavam a ter encontros secretos com o profeta, que o levavam a temer que seus súditos já tivessem rendido. Esses temores imobilizavam-no de tal modo que ele não podia seguir o conselho de Deus.

38.21 Revelou. Dado na forma de uma visão (24.1). O v. 22 é a visão das mulheres zombando do rei, ao deixarem o palácio.

38.22 As mulheres que ficaram. Dez mil pessoas, inclusive sacerdotes, técnicos, é autoridades, foram levadas juntamente com Joaquim, em 597 a.C. 2Rs 24:10-12. Atolaram. Conforme sucedera há pouco a Jeremias, na cisterna. • N. Hom. O cap. 38 nos mostra quantas vezes o interesse dos grandes quer abafar a plenitude da mensagem de Deus (1-6), enquanto o desinteresse dos humildes pode salvar a situação com simples serviços práticos prestados na hora da necessidade (7-13). A fidelidade à vocação sagrada acaba merecendo o respeito de reis (14-16), mas isto não é motivo para um servo de Deus medir palavras em declarar toda a vontade de Deus aos soberanos (1723).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
b) Mais um aprisionamento e soltura
(38:1-13). A rejeição da palavra escrita (cap.

37) é seguida de mais oposição ao mensageiro que traz a advertência final. Apesar das semelhanças com 37:11-21, esse pode bem ser um incidente distinto mais próximo da época da queda da cidade. Somente esse relato tem a exigência da execução e diferentes perguntas e argumentos, como também a lista de diferentes lugares.
Da paliçada em que está preso, Jeremias tem acesso ao público; assim, ele corajosamente repete a sua profecia de condenação.

Sua mensagem permanece inalterada, e a sua afirmação Dt 21:9 é agora usada contra ele (conforme Cristo em Mt 26:61). As quatro testemunhas (v. 1) incluíam as que talvez já tinham sido hostis a ele anteriormente, Jucal (37.3), Gedalias, provavelmente não o governador posterior (caps. 40 e
41) mas o filho de Pasur citado anteriormente (21:1-3) e aqui. Na visão deles, Jeremias era um traidor. Como Pi-latos, Zedequias é fraco demais para se opor ao clamor popular (v. 4), embora saiba que o prisioneiro é inocente. A interpretação errônea da motivação dos que falam em nome de Deus é espetada (v. 4). O rei não ousa deixar um homem santo ser morto, e assim uma “morte natural” seria mais facilmente explicada. Ele pode ter acreditado que, enquanto o profeta estivesse vivo, haveria alguma esperança de intervenção divina a favor da cidade. A experiência de Jeremias no calabouço é a de Lm 3:53-25. A localização da cisterna dentro da paliçada (v. 6) não contradiz necessariamente a afirmação de que antes ele tinha estado numa casa oficial (37.15). Muitos desses lugares interligados de armazenagem de água da chuva são conhecidos das escavações em Jerusalém.

Ebede-Meleque (“servo do rei”) era um escravo etíope que pode ter subido a uma posição oficial (v. 7; conforme 29.2; Gn 39:1; At 8:27). A sua habilidade de conseguir uma audiência com o rei pode ter sido decorrente disso ou do fato de que o rei se assentava à porta para julgar qualquer caso que lhe era trazido (v. 7). Ele intercede corajosamente com base em argumentos que parecem simplesmente humanitários. v. 10. três: melhor do que “trinta” (ARA; heb. slsm). Observe o cuidado no uso de panos tomados do templo ou dos depósitos (heb. “debaixo do tesouro”) para ajudar um homem enfraquecido a ser puxado para cima (v. 11-13). Por tudo isso, Deus vai recompensar Ebede-Meleque (39.15). Os diversos aprisionamentos e solturas, registrados vividamente com base em evidência de primeira mão, demarcam os estágios no cuidado de Deus com suas testemunhas (conforme 36.26).

c)    Uma entrevista secreta (38:14-28).
Mais uma vez, Zedequias manda buscar Jeremias. Dessa vez, encontra-o na entrada do templo (provavelmente a entrada real de 2Rs
16.18). Jeremias sabiamente exige garantias de segurança em vista da notória hostilidade do rei contra ele (v. 15). Isso é apresentado na solene fórmula-padrão de juramento dos hebreus: “pela vida do Senhor que nos dá nossa vida” (v. 16, NEB). Se Zedequias quebrasse sua promessa, poder-se-ia pressupor que ele seria morto por Deus por ter feito isso. Em contraste com isso, Jeremias garante ao rei que sua vida será poupada se ele se render aos babilônios. O rei, no entanto, teme maus-tratos nas mãos dos judeus pró-Babilô-nia que já desertaram. A vida depende de Deus, e não de homens (v. 20). Observe que não se faz nenhuma promessa de proteção contra maus-tratos e que esse segundo desafio a Zedequias para que se renda é reforçado pela referência ao que pode ter sido uma canção de zombaria que colocava o rei na mesma posição que Jeremias tinha ocupado (v. 22,23). A ameaça à família real em caso de mais resistência obstinada foi executada mais tarde (39.6). O pecado de Zedequias seria uma causa direta da queda de Jerusalém (v. 23, heb. “você vai queimar essa cidade”; na RSV e na NEB, a frase está no passivo), v. 24-28. Se a notícia do encontro secreto se tornasse conhecida, a vida de Jeremias e a posição de Zedequias estariam em perigo. A desculpa para esse encontro, preparada e dada (v. 26), foi uma meia-verdade (conforme v. 17) necessária (v. 27). “O pecado entre os homens cria, com freqüência, situações para as quais não há soluções nem saídas perfeitas” (Ellison). Assim, Jeremias foi mantido em segurança na paliçada até a queda da cidade.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 37 do versículo 1 até o 18

E. Jeremias Durante o Cerco e a Destruição de Jerusalém. 37:1 - 39:18. Esta seção fala da sorte de Jeremias durante os últimos dias do Reino Judeu. Os capítulos Jr 21:1, 32-34 também dão informações sobre este período.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 38 do versículo 1 até o 28
Jr 38:1

3. JEREMIAS LANÇADO NO CALABOUÇO (Jr 38:1-24). Este capítulo é cronologicamente ambíguo. Há quem sugira tratar-se de uma versão diferente dos acontecimentos anteriores, mas escrita por outra pessoa. Temos aqui os mesmos elementos, as mesmas perguntas e respostas, a mesma libertação, e a mesma prisão no átrio da guarda. Todavia, as diferenças são relativamente acentuadas: o átrio da guarda dar-lhe-ia suficiente liberdade para falar conforme vemos nos vers. 2 e 3. Tanto quanto vemos, Zedequias não tinha envergadura para se opor aos seus conselheiros; o socorro prestado tem elementos de realismo, enquanto que o rei tinha suficiente autoridade para evitar que o profeta fosse morto, mesmo que não pudesse pô-lo em liberdade.

Nos vers. 1-3 Jeremias apresenta o problema, em toda a sua extensão, ao povo, que, sem dúvida, podia falar com ele na reclusão relativa do átrio da guarda. Aos olhos dos príncipes, porém, que tinham a responsabilidade do bem-estar da cidade e sua defesa contra os ataques que lhe fossem dirigidos, o conselho de Jeremias de se renderem ao inimigo equivalia a sabotar a moral e era sinônimo de traição (4). Mesmo nos nossos tempos, muitas pessoas têm sido executadas por atitudes e manifestações semelhantes. Nunca foi, e provavelmente nunca será, fácil estabelecer no domínio político a prioridade da visão e dos princípios religiosos sobre a arte de governar. O erro que os príncipes cometeram foi perceberem que Jeremias falava com uma autoridade que transcendia a da sua pessoa e mente. Apoiado nessa autoridade, ele visava apenas ao bem-estar do seu povo, representando a disciplina divina sobre o seu pecado e conduzindo-o a uma vida mais fiel e mais elevada. O exílio era inevitável e essencial para desenraizar a idolatria do seu espírito e mente. Os babilônios eram agentes ou servos inconscientes da vontade de Jeová. Como é difícil para homens que nunca participaram em tal visão aceitar uma mensagem destas, conforme o comprova abundantemente a história da humanidade! Os príncipes, invocando razões de estado, tinham o direito de reduzir Jeremias ao silêncio e, até, de o mandar executar. Não o mataram, mas exerceram suficiente pressão sobre Zedequias para não intervir na prisão de Jeremias numa cisterna tão imunda e tão cheia de lodo que o resultado seria morte, a não ser que o socorressem rapidamente. Parece ter sido esta a terceira prisão que Jeremias sofreu.

>Jr 38:7

4. JEREMIAS SALVO POR EBEDE-MELEQUE (Jr 38:7-24). Ebede-Meleque, eunuco e escravo real etíope, teve a fé e a coragem necessárias para interceder junto de Zedequias e pedir ao rei que retirassem o profeta da cisterna e o pusessem uma vez mais no átrio da guarda -a quarta prisão sofrida, a contar pelas mudanças. Estas mudanças em si indicam já nitidamente a ação da providência (cfr. Jr 36:26, o Senhor tinha-o escondido). Foi assegurada a segurança de Ebede-Meleque quando os babilônios tomassem Jerusalém.

>Jr 38:14

5. JEREMIAS ENTREVISTADO POR ZEDEQUIAS (Jr 38:14-24). Desesperado, o rei chama uma vez mais o profeta e jura que não será morto se for sincero. Jeremias, portanto, coloca perante ele as terríveis alternativas: ou sair e render-se aos babilônios, ou sofrer o pior quando a cidade for tomada e incendiada. Zedequias exprime o seu receio de ser alvo de troça se se render-uma expressão infeliz, própria de um espírito fraco e inconstante. Era essa a tragédia íntima de Zedequias: não conseguia pôr em prática o que o seu espírito reconhecia como sensato e aconselhável. Ao ouvir isto, Jeremias entoa um cântico fúnebre que presumivelmente ouvira num devaneio (22). O vers. 23 parece constituir uma ênfase adicional de Jeremias, pois a última frase é especialmente impressionante em hebraico: "Esta cidade ele queimará a fogo". A Septuaginta, a Siríaca, a Vulgata e o Targum dão o sentido passivo. Embora, sem dúvida, se deva aceitar este relato das várias versões, no entanto foram a indecisão de Zedequias e a sua falta de coragem que, na realidade, acarretaram resultados tão trágicos. Freqüentemente, não é o mal declarado que pior faz, mas a cobardia de um homem fundamentalmente bom. Zedequias conquista a nossa simpatia pela piedade que nos desperta o massacre da sua família e a sua própria cegueira, mas essa simpatia não é acompanhada de respeito. Ninguém se põe em sentido ao contemplá-la.

>Jr 38:27

6. JEREMIAS 1NTERROGADO PELOS PRÍNCIPES (Jr 38:27-24). Zedequias ordena a Jeremias que mantenha o sigilo quanto ao tema da entrevista, e Jeremias, com uma meia verdade, defende-se das suspeitas dos príncipes. E o deixaram, porque não se revelou o negócio (27), o que parece indicar que ninguém assistira à entrevista, a não ser os seus protagonistas.


Dicionário

Assentado

adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.

Benjamim

Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

S.V.


Benjamim [Filho da Mão Direita] -

1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
[Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

Calabouço

substantivo masculino Prisão subterrânea, fria e escura; masmorra.
Lugar ou aposento sombrio, triste, úmido, especialmente se é localizado no subterrâneo de uma construção antiga como um castelo ou fortaleza: a ala feminina da prisão era um verdadeiro calabouço.

(Jr 37:16.) o cárcere de Jeremias era, provavelmente, um subterrâneo (v. 38.6), no meio do pátio interior da casa, com recessos abobadados em volta, onde os prisioneiros eram colocados (*veja Prisão).

Calabouço CÁRCERE cavado na terra; masmorra (Jr 37:16).

Casa

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Ebede

servo

(Heb. “servo”).


1. Efraimita, pai de Gaal. Este mudouse para Siquém, onde instigou uma rebelião contra Abimeleque (Jz 9:28-35).


2. Um dos líderes das famílias que retornaram do exílio babilônico com Esdras. Era descendente de Adim e voltou com 50 homens (Ed 8:6).


Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Etiope

duplamente malicioso

Etíope

adjetivo, substantivo masculino e feminino Que ou quem é da Etiópia.
Línguas etíopes, línguas semíticas da Etiópia e da Eritréia (geez, amárico, tigre etc.).

Eunuco

Eunuco Homem castrado que servia de guarda das mulheres do seu dono (At 2:3). Eram também chamados de eunucos alguns altos funcionários de confiança dos reis, quer esses funcionários fossem castrados ou não (At 8:27).

Eunuco Termo grego com o qual se designavam os homens castrados. De acordo com a Lei de Moisés, era proibida a castração de homens e animais e tampouco os eunucos podiam fazer parte do povo de Israel. Is 56:3-5 admite a possibilidade de eles participarem da comunidade da Aliança como demonstração do amor de Deus. Em Mt 19:12, Jesus aplica essa imagem aos que estão dispostos a renunciar até mesmo ao matrimônio para se entregarem totalmente ao Reino de Deus.

substantivo masculino Castrado; indivíduo cujos testículos e/ou o pênis foram removidos ou são congenitamente incapazes.
Por Extensão Figurado. Aquele que é impotente espiritual ou fisicamente.
Uso Antigo. Homem que, no Oriente, era castrado e tinha a responsabilidade de proteger as mulheres no harém.
adjetivo Que não possui os órgãos reprodutórios; castrado.
Etimologia (origem da palavra eunuco). Do grego eunoûkhos.ou.

Emprega-se esta palavra para significar ‘oficial’ ou ‘camareiro’, embora nem sempre fossem eunucos estes funcionários. os eunucos eram empregados pelos reis orientais para tomarem a seu cuidado os aposentos dos príncipes, e das princesas em lugar apartado (Et 2:3). Nas cortes da Pérsia e da África eram os principais empregos desempenhados por eunucos (At 8:27), sendo estes, também, guardas de haréns. Em Mt 19:12, fala Jesus daqueles que per amor do reino dos céus se fizeram eunucos, isto é, renunciaram ao casamento.

Num e noutro caso [voluntariamente ou involuntariamente], identificamos aqueles que se fazem chamar, segundo os ensinamentos evangélicos, como sendo eunucos por amor do Reino de Deus. Esses eunucos, porém, muito ao contrário do que geralmente se afirma, não são criaturas psicologicamente assexuadas, respirando em climas de negação da vida. Conquanto abstêmios da emotividade sexual, voluntária ou involuntariamente, são almas vibrantes, inflamadas de sonhos e desejos, que se omitem, tanto quanto lhes é possível, no terreno das comunhões afetivas, para satisfazerem as obrigações de ordem espiritual a que se impõem. Depreende-se daí a impossibilidade de se doarem a quaisquer tarefas de reparação ou elevação sem tentações, sofrimentos, angústias e lágrimas e, às vezes, até mesmo escorregões e quedas, nos domínios do sentimento, de vez que os impulsos do amor nelas se mantêm com imensa agudeza, predispondo-as à sede incessante de compreensão e de afeto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

O Evangelho nos fala dos “eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos Céus”. Os eunucos serão, em nosso entendimento, aqueles que, com abstinência sexual e vida celibatária, entregaram a vida a benefício da Humanidade ou de si mesmo, em duas situações: 1ª
Referencia:

a dos Espíritos Superiores que vêm com missão definida em atividades religiosas para impulsionar as criaturas humanas ao progresso espiritual e que aceitaram voluntariamente, vivendo num clima de amor, renúncia e humildade a bem dos semelhantes; 2ª
Referencia:

a daqueles Espíritos que se encontram com necessidades expiatórias e aceitaram involuntariamente, ou seja, sem a aprovação de um desejo íntimo. Trazem ainda muitos problemas morais por resolverem, através de um trabalho árduo e penoso de reeducação dos sentimentos, em busca do Amor Universal.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Jeremias

substantivo masculino Designação atribuída ao indivíduo que chora muito ou vive a se lamentar; lamentoso.
[Gíria] Diz-se da criança que acorda e chora ao pressentir que um ladrão (ou pessoa ruim) está agindo.
Etimologia (origem da palavra jeremias). Do antropônimo Jeremias.

o Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr 1:1) – e parece que os sacerdotes de Anatote eram da casa de itamar (1 Rs 2.26), ao passo que o sumo sacerdócio tinha por muito tempo estado na linha de Finéias (1 Cr 6.õ0). Jeremias foi chamado a exercer o cargo profético cerca de setenta anos depois da morte de isaías, no ano décimo-terceiro de Josias, sendo a esse tempo muito jovem, e vivendo ainda em Anatote (Jr 1:1-6). Pouco tempo depois, recebeu ele a ordem de levar uma mensagem a Jerusalém (2,1) – e alguns supõem que fez uma viagem pelas cidades e vilas de Judá com o fim de anunciar aos seus habitantes o que ordenava o livro da Lei, encontrado no templo (11.2,6 – 2 Rs 22). Quando voltou a Anatote, os seus injustos concidadãos, incluindo mesmo algumas pessoas da sua própria família, como se julgassem ofendidos com as repreensões do profeta, conspiraram contra ele (11.21 – 12,6) – pelo que parece ter o profeta resolvido fixar a sua residência em Jerusalém. Durante o reinado de Josias, não há dúvida que Jeremias o auxiliou na reforma religiosa do povo. Mas ao fim de dezoito anos a invasão do Faraó-Neco trouxe a morte do bom rei, e o cativeiro, no Egito, do seu filho e sucessor Salum ou Joacás (22.10 a 12). Sucedeu Jeoaquim a Joacás, e de então para o futuro foi o ministério do profeta exercido no meio de grandes dificuldades e perseguições. os próprios ‘sacerdotes e profetas’ tornaram-se os seus acusadores, e pediam, com a população, que ele fosse condenado à morte por ter anunciado a ruína do templo e de Jerusalém (26). os ‘príncipes’ não se atreveram a afrontar Deus tão abertamente – mas Jeremias ficou em sujeição, ou impedido pelos seus adversários de aparecer em público. Nestas circunstâncias ordenou-lhe Deus que escrevesse as suas predições, que foram lidas por Baruque no templo, em dia de jejum, ‘no quarto ano de Jeoaquim’, sendo também o primeiro de Nabucodonosor. Continham elas o aviso de que o reino de Judá havia de ser oprimido pelo crescente poder da Babilônia (25). os príncipes ficaram assustados, e esforçaram-se por despertar o rei, lendo-lhe as palavras de Jeremias. Mas em vão: o monarca, depois de ouvir ler três ou quatro páginas, cortou o rolo em pedaços e o lançou no fogo, dando ordens para que fossem capturados Jeremias e Baruque. Deus os livrou desse mal – e logo depois foi Jeremias levado a escrever de novo as mesmas mensagens com alguns acrescentamentos (36). No curto reinado do seguinte rei, Jeoaquim, também chamado Jeconias, ou Conias, ainda se ouvia a voz do profeta, avisando o rei e o povo (cp. 2 Rs 24.12 com Jr 22:24-30), mas infelizmente as suas palavras não produziram efeito. No reinado de Zedequias, declarou Jeremias repetidas vezes, por inspiração divina, que os caldeus haviam de novamente voltar, tomar a cidade, e incendiá-la. Como fizesse esforços para sair de Jerusalém, o profeta foi acusado de ter passado para os caldeus – sendo preso, foi lançado num cárcere, onde permaneceu até à conquista da cidade. Nabucodonosor, tendo formado do seu caráter melhor conceito, encarregou o seu general, Nebuzaradã, de o proteger. Sendo-lhe permitido escolher ou a ida para Babilônia, onde, sem dúvida, seria recebido com todas as honras na corte, ou o viver no meio do seu próprio povo, preferiu esta última concessão, e ficou em Judá. Depois disto, ele aconselhou os principais do povo a que não fossem para o Egito, mas ficassem na sua pátria. os judeus não se conformaram com esta idéia, mas persistiram em ir para o Egito, obrigando Jeremias e Baruque a acompanhá-los (43.6). No Egito ainda procurou o profeta reconduzir o povo para Deus (44), não nos dizendo os seus escritos nada mais a respeito do que depois se passou. Todavia, uma antiga tradição assevera que os judeus, ofendidos pelas suas fiéis admoestações, o apedrejaram, causando-lhe a morte. Jeremias foi contemporâneo de Sofonias, de Habacuque, de Ezequiel e de Daniel. Entre os seus escritos e os de Ezequiel há muitos pontos interessantes ou de semelhança ou de contraste. os dois profetas trabalharam para a mesma obra, e quase ao mesmo tempo. Um profetizou na Palestina, o outro na Caldéia – mas ambos se esforçaram em persuadir os judeus a que fossem cidadãos pacíficos, esperando sempre a restauração. Ezequiel, contudo, insistia muito mais em pontos rituais da religião do que Jeremias. E havia neles uma grande diferença na maneira de se exprimirem e no seu caráter pessoal. A vida de Jeremias revela que ele era homem humilde e modesto, pois contra sua vontade saiu da obscuridade e isolamento para a vida pública, sujeitando-se aos perigos que acompanhavam a missão profética. Embora pacífico por natureza, e mais inclinado a lamentar em segredo as iniqüidades do povo do que a acusar publicamente os homens perversos, ele obedeceu à chamada de Deus, mostrando ser sempre um fiel e destemido campeão da verdade, entre censuras e perseguições. Em Ezequiel, porém, se vê o poder da inspiração divina, operando num espirito naturalmente firme e independente, sendo, contudo, mais eclesiástico. 2. Um homem de Libna, o pai de Hamutal, que casou com o rei Josias, e foi mãe do rei Jeoacaz (2 Rs 23.31). 3. Um indivíduo de Manassés (1 Cr 5.24). 4. Um benjamita (1 Cr 12.4). 5. Um homem de Gade (1 Cr 12.10). 6. outro homem de Gade (1 Cr 12.13). 7. Sacerdote que voltou com Zorababel (Ne 12:1). 8. Sacerdote que selou o pacto com Neemias, na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10:2 – pode ser o mesmo de 12.12,34). Talvez os nomes de 7 e 8 sejam mais uma ordem de sucessão, do que pessoas – e deste modo são idênticos. 9. Um recabita (Jr 35:3).

Nome comum nos tempos bíblicos, embora seu significado não seja claro. Os teólogos têm sugerido: “o Senhor estabelece”; “o Senhor exalta”; “o Senhor solta” e “o Senhor arremessa”. Qualquer que seja o caso, Jeremias era um nome que expressava louvor ao Deus de Israel. Conforme os registros, nove pessoas possuíram esse nome no Antigo Testamento:


1. Veja Jeremias, o profeta.


2. Líder de um clã e soldado valente da tribo de Manassés (1Cr 5:24). Ele e seu povo, entretanto, “foram infiéis ao Deus de seus pais, e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra diante deles” (v. 25). Como castigo, o Senhor lançou juízo sobre a tribo, por meio do rei da Assíria (v. 26).


3. Um soldado ambidestro, da tribo de Benjamim, perito no manejo do arco. Lutou primeiro no exército de Saul e depois uniu-se ao filho de Jessé em Ziclague (1Cr 12:4). Foi relacionado entre os “trinta” guerreiros poderosos de Davi. Mais tarde, na mesma passagem, a Bíblia dá a impressão de que tais homens transferiram sua lealdade a Davi não simplesmente para estar no lado vencedor, mas porque o Espírito de Deus operava entre eles (v. 18).


4. Mencionado em I Crônicas 12:10, foi o quinto entre vários guerreiros da tribo de Gade que desertaram das tropas de Saul e se uniram ao filho de Jessé em Ziclague. Esses homens foram descritos como os melhores guerreiros, mais fortes do que cem homens. “Seus rostos eram como rostos de leões, e eram ligeiros como corças sobre os montes” (v. 8). O
v. 22 deixa claro que a adição de homens como aqueles no exército de Davi era vista como obra de Deus. Os valentes do rei aumentaram, “até que se fez um grande exército, como o exército de Deus”.


5. Mencionado como o 10 guerreiro da tribo de Gade, na mesma lista do item 3.


6. Pai de Hamutal, mãe do rei Jeoacaz, de Judá, e esposa do rei Josias. Também era mãe de Zedequias, o qual, tempos depois, tornou-se rei (2Rs 23:31-2Rs 24:18).


7. Pai de Jaazanias e filho de Habazinias, da família dos recabitas. Para mais detalhes, veja Recabe e Jaazanias, item 1.


8. Um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Neemias e que se uniram para assinar um pacto de adoração exclusiva ao Senhor e obediência à sua lei. Provavelmente, era um dos “líderes de Judá” e tomou parte na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10:2; Ne 12:34).


9. Um dos líderes dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (Ne 12:1). P.D.G.


Jeremias [Javé É Elevado] - Profeta nascido em família de sacerdotes, da cidade de Anatote. Foi chamado ao ministério profético através de uma visão (1.4-10). Profetizou durante 40 anos, nos reinados dos cinco últimos reis de Judá (627 a 587 a.C.). As autoridades não recebiam bem as suas mensagens. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. Alguns episódios de sua vida estão narrados no seu livro (caps. 26, 28, 32, 35—43). Nabucodonosor cuidou dele depois da destruição de Jerusalém (39.11-12). Foi forçado a ir para o Egito (43.6-7) e lá, em adiantada velhice, morreu. V. JEREMIAS, LIVRO DE e LAMENTAÇÕES, LIVRO DE.

Leque

substantivo masculino Acessório para abanar e abrandar o calor, composto por pequenas hastes ligadas por tecido leve, articuladas na parte inferior, com um eixo comum que permite abrir e fechar rapidamente.
Figurado Qualquer coisa que se assemelhe à forma de um leque, como a cauda aberta do peru, do pavão ou do pombo.
Figurado Reunião variada de coisas; gama: tem um leque de opções.
[Arqueologia] Degraus dispostos em curvatura, construídos para ligar as extremidades de escadas de dois lances.
[Tipografia] Defeito de composição que deixa, num texto, uma margem mais fina que outra.
Em impressoras de cilindro, conjunto de palhetas que apanham a folha e a colocam sobre a mesa receptora; pente.
[Zoologia] Designação comum dos moluscos bivalves, de habitat marinho, pertencentes à família pectinídeos, com concha equilátera.
Etimologia (origem da palavra leque). Do nome próprio Lieu Khieu.

Metido

metido adj. 1. Que se meteu; introduzido. 2. Apertado, entalado. 3. Abelhudo. 4. Que se faz passar por pessoa importante.

Porta

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 38: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E, ouvindo Ebede-Meleque, o Cuxita, um eunuco que então estava na casa do rei, que tinham posto a Jeremias na cisterna (estava, porém, o rei assentado à porta de Benjamim),
Jeremias 38: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1144
Binyâmîyn
בִּנְיָמִין
filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
(Benjamin)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3414
Yirmᵉyâh
יִרְמְיָה
o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
(of Jeremiah)
Substantivo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H3569
Kûwshîy
כּוּשִׁי
um dos descendentes de Cuxe, o neto de Noé através de Cam, e membro daquela nação
(Cushite)
Adjetivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5631
çârîyç
סָרִיס
()
H5663
ʻEbed Melek
עֶבֶד מֶלֶךְ
um eunuco etíope a serviço do rei Zedequias, através de sua interferência Jeremias foi
(the when Ebed-melech)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H953
bôwr
בֹּור
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בִּנְיָמִין


(H1144)
Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

01144 בנימין Binyamiyn

procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

Benjamim = “filho da mão direita”

  1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
  2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
  3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
  4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יִרְמְיָה


(H3414)
Yirmᵉyâh (yir-meh-yaw')

03414 ירמיה Yirm eyaĥ ou ירמיהו Yirm eyahuŵ

procedente de 7311 e 3050, grego 2408 Ιερεμιας; n pr m

Jeremias = “a quem Javé designou”

  1. o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro profético que tem o seu nome
  2. um homem de Libna e pai de Hamutal, a esposa do rei Josias
  3. um gadita que uniu-se a Davi em Ziclague
  4. um manassita, um dos guerreiros de valor da meia tribo transjordânica de Manassés
  5. um gadita e soldado de Davi
  6. um soldado de Davi
  7. um sacerdote que juntou-se a Neemias na cerimônia da aliança
  8. um sacerdote também da época de Neemias; talvez o mesmo que o 7
  9. pai de Jazanias, o recabita

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

כּוּשִׁי


(H3569)
Kûwshîy (koo-shee')

03569 כושי Kuwshiy

patronímico procedente de 3568; DITAT - 969a; adj

Etíopes = veja Cuxe “sua escuridão”

  1. um dos descendentes de Cuxe, o neto de Noé através de Cam, e membro daquela nação ou povo
  2. um dos mensageiros de Joabe
  3. (DITAT) etíope

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

סָרִיס


(H5631)
çârîyç (saw-reece')

05631 סריס cariyc ou סרס caric

procedente de uma raiz não utilizada significando castrar; DITAT - 1545; n m

  1. oficial, eunuco

עֶבֶד מֶלֶךְ


(H5663)
ʻEbed Melek (eh'-bed meh'-lek)

05663 עבד מלך Èbed Melek

procedente de 5650 e 4428; n pr m Ebede-Meleque = “servo do rei”

  1. um eunuco etíope a serviço do rei Zedequias, através de sua interferência Jeremias foi solto da prisão

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּור


(H953)
bôwr (bore)

0953 בור bowr

procedente de 952 (no sentido de 877); DITAT - 194e; n m

  1. cova, poço, cisterna