Enciclopédia de Jeremias 49:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 49: 29

Versão Versículo
ARA Tomarão as suas tendas, os seus rebanhos; as lonas das suas tendas, todos os seus bens e os seus camelos levarão para si; e lhes gritarão: Há horror por toda parte!
ARC Tomarão as suas tendas, e os seus gados, as suas cortinas e todos os seus vasos, e os seus camelos levarão para si; e lhes gritarão: Há medo de todos os lados!
TB As suas tendas e os seus rebanhos, tomá-los-ão; levarão para si as suas cortinas e todos os seus vasos, e os seus camelos; e gritarão a eles: Há terror por toda a parte.
HSB אָהֳלֵיהֶ֤ם וְצֹאנָם֙ יִקָּ֔חוּ יְרִיעוֹתֵיהֶ֧ם וְכָל־ כְּלֵיהֶ֛ם וּגְמַלֵּיהֶ֖ם יִשְׂא֣וּ לָהֶ֑ם וְקָרְא֧וּ עֲלֵיהֶ֛ם מָג֖וֹר מִסָּבִֽיב׃
BKJ As suas tendas e seus rebanhos serão tomados. Eles tomarão para si mesmos as suas cortinas, e todos os seus vasos e seus camelos, e eles lhes gritarão: Há pavor em todo lado.
LTT Tomarão as suas tendas, os seus gados, as suas cortinas e todos os seus utensílios, e os seus camelos levarão para si; e lhes clamarão: medo por todos os lados.
BJ2 Tomaram as suas tendas e os seus rebanhos, suas lonas, todos os seus utensílios; carregaram os seus camelos e gritaram contra eles: "Terror de todos os lados!"
VULG Tabernacula eorum, et greges eorum capient : pelles eorum, et omnia vasa eorum, et camelos eorum tollent sibi, et vocabunt super eos formidinem in circuitu.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 49:29

Gênesis 37:25 Depois, assentaram-se a comer pão, e levantaram os olhos, e olharam, e eis que uma companhia de ismaelitas vinha de Gileade; e seus camelos traziam especiarias, e bálsamo, e mirra; e iam levar isso ao Egito.
Juízes 6:5 Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em tanta multidão, que não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra para a destruir.
Juízes 7:12 E os midianitas, e amalequitas, e todos os filhos do Oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar em multidão.
Juízes 8:21 Então, disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te tu e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia. Levantou-se, pois, Gideão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou as luetas que estavam no pescoço dos seus camelos.
Juízes 8:26 E foi o peso dos pendentes de ouro que pediu mil e setecentos siclos de ouro, afora as luetas, e as cadeias, e as vestes de púrpura que traziam os reis dos midianitas, e afora as coleiras que os camelos traziam ao pescoço.
I Crônicas 5:20 E foram ajudados contra eles, e os hagarenos e todos quantos estavam com eles foram entregues em sua mão; porque clamaram a Deus na peleja, e lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele.
Jó 1:3 E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente ao seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do Oriente.
Salmos 31:13 Pois ouvi a murmuração de muitos; temor havia ao redor; porquanto todos se conluiavam contra mim; intentam tirar-me a vida.
Salmos 120:5 Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar.
Isaías 13:20 Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.
Isaías 60:7 Todas as ovelhas de Quedar se congregarão junto a ti, e os carneiros de Nebaiote te servirão; com agrado subirão ao meu altar, e eu glorificarei a casa da minha glória.
Jeremias 4:20 Quebranto sobre quebranto se apregoa, porque já toda a terra está destruída; de repente, foram destruídas as minhas tendas, e as minhas cortinas num momento.
Jeremias 6:25 Não saiais ao campo, nem andeis pelo caminho; porque espada do inimigo e espanto há em redor.
Jeremias 10:20 A minha tenda está destruída, e todas as minhas cordas se quebraram; os meus filhos foram-se de mim e não existem; ninguém há mais que estenda a minha tenda e que levante as minhas cortinas.
Jeremias 20:3 E sucedeu que, no dia seguinte, Pasur tirou a Jeremias do cepo. Então, disse-lhe Jeremias: O Senhor não chama o teu nome Pasur, mas Magor-Missabibe.
Jeremias 46:5 Por que razão vejo os medrosos voltando as costas? Os seus heróis estão abatidos e vão fugindo, sem olharem para trás; terror há ao redor, diz o Senhor.
Jeremias 49:24 Enfraquecida está Damasco; virou as costas para fugir, e tremor a tomou; angústia e dores a tomaram como da mulher que está de parto.
Habacuque 3:7 Vi as tendas de Cusã em aflição; as cortinas da terra de Midiã tremiam.
II Coríntios 4:8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
II Coríntios 7:5 Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes, em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 1 até o 39
E. ORÁCULO CONTRA Amom, Jeremias 49:1-6

Este oráculo denunciatório contra os filhos de Amom (veja mapa

2) pode ser consi-derado de três pontos de vista:

1) as coisas das quais os amonitas são culpados,

2) o castigo que sobrevirá sobre eles da parte de Deus,

3) as explanações referentes ao texto.

Os amonitas eram culpados porque
a) haviam sido fraudulentos e traiçoeiros em seus procedimentos e b) confiavam em coisas materiais em vez de confiar no Senhor. Quanto à sua traição, eles haviam ocupado o território dos hebreus por força e não por direito. Deus os questiona: Acaso, não tem filhos 1srael, nem tem herdeiros? (1). Então por que tomou a terra de Gade quando essa tribo precisou ir para o exílio (em 734 a.C. para a Assíria) ? Essa sempre fora a inclinação de Amom. Outros incidentes apóiam esse aspecto.' Em relação à confiança nas coisas erradas, os amonitas se vangloriavam dos seus vales férteis e ribeiros, das suas cidades fortificadas, e da abundância de frutas e grãos, dizendo: "Quem pode me atacar?".' Os amonitas se iludiram ao pensar que estavam seguros, quando não há segurança a não ser no Deus de Israel.

O castigo que Jeremias predisse contra Amom inclui os seguintes aspectos:
a) a perda do território tirado de Israel, que será restaurado às tribos de Jacó (2) ; b) um inimigo não identificado invadirá essa terra, e Rabá, a capital, e todos os lugares da sua jurisdição (ou as suas filhas) serão queimados; c) uma completa confusão reina-rá na terra, quando o povo, cingido com panos de saco voltas pelos valados (3), lamentando de maneira descontrolada; d) Milcom (veja o próximo parágrafo, ou "Moloque", cf. NVI), o deus dos amonitas, será levado ao exílio, junto com seus sacerdotes e prín-cipes (3) — o pobre ídolo é mais impotente do que o povo; e) não haverá ajuda para os fugitivos amonitas, por que o povo aterrorizado será levado para o cativeiro com tanta pressa que não haverá ninguém para cuidar do desgarrado (5). Mesmo assim, num tempo futuro, a sorte de Amom será restaurada (6).

Diversas coisas podem ser observadas em relação a esse texto. A cidade de Hesbom é mencionada (3), embora pertença a Moabe. No entanto, ela ficava na fronteira entre as duas nações, e a terra dos amonitas pode ter sido invadida primeiro. Além disso, os dois povos eram parentes, descendentes de Ló (Gn 19:37-38). A menção de Ai é de difícil interpretação, porque nenhuma cidade com esse nome é conhecida ao leste do rio Jordão. A RSV seguiu a Septuaginta, a Siríaca e a Vulgata ao traduzir a palavra Malcã (1,

3) como "Milcom", o principal deus dos amonitas. Embora haja dificuldades, essa parece a melhor saída.' Rabá (3) hoje é a moderna cidade de Amã, capital da Jordânia.

F. ORÁcuLo CONTRA EDOM, Jeremias 49:7-22

Neste oráculo contra Edom (veja mapa 2), Jeremias segue o mesmo padrão do orácu-lo contra Moabe (Jeremias 48:1-47). Usando suas próprias idéias e percepções como esboço, ele reúne alguns pensamentos dos profetas mais antigos acerca desse povo. Jeremias se baseia de uma forma especial nas palavras de Obadias' em certos pontos da sua profecia (há uma grande semelhante entre os vv. 9-10 e Obadias 5:6). Jeremias, certamente esta-va familiarizado com os escritos dos seus predecessores, então não seria incomum se uma certa influência do pensamento deles se infiltrasse nos seus escritos.

Edom era o inimigo tradicional de Israel. Embora intimamente ligados por laços sanguíneos, formou-se uma rivalidade entre esses dois povos desde os dias de Esaú e Jacó. Um das linguagens mais amargas do Antigo Testamento envolve os sentimentos dos descendentes desses dois homens.

1. O Anúncio da Destruição de Edom (49:7-13)

De maneira clara mas sutil Deus anunciou a destruição de Edom ao admoestar esta nação a respeito da vangloriosa sabedoria (7) de Temã, um distrito no norte de Edom (cf. 2:11; Am 1:12). Ele deixa claro que a sabedoria humana mais elevada é inútil diante do juízo de Deus. Ele então revela a destruição que está se aproximando de Edom ao rogar aos seus vizinhos, os moradores de Dedã," para fugirem (8) para "algum abrigo impenetrável, para não serem subjugados pelo sopro do juízo que asso-lará Edom".' Deus esclarece suas intenções pela eficácia dos seus juízos. Ele despirá Esaú (10) ; e visto que Edom será incapaz de esconder-se, ele será despojado dos seus tesouros. Os homens da nação perecerão na batalha, e o Senhor, a quem os edomitas odiavam tão intensamente, será o Único a guardar com vida os órfãos e as viúvas (11).23 Dessa forma, Edom deve beber o copo (12) do vinho da ira de Deus (Jeremias 25:15-26). Se os próprios filhos de Deus, a quem ele normalmente pouparia, precisam beber desse vinho, certamente Edom não poderá ficar impune. Isso incluirá a destruição de Bozra (veja mapa 2), a capital de Edom, e as outras cidades de Edom que estão des-tinadas a se tornarem em assolações perpétuas (13).

  1. A Ocasião da Destruição de Edom (49:14-16)

Jeremias agora confirma a visão de Obadias em relação a Edom, ao usar a linguagem desse profeta quase literalmente (Ob 1:4). No entanto, Jeremias introduz algumas mu-danças que são compatíveis com a situação que ele está vivenciando. A destruição de Edom é ocasionada pela ação de Deus. Deus toma a iniciativa e envia mensageiros entre as nações (14) para convocá-los para a guerra contra Edom. Eles são convidados para a batalha porque Deus decretou que Edom será a menor entre as nações (17). O motivo da decisão de Deus é a própria nação de Edom: a tua terribilidade (i.e., o terror que você incute) te enganou (16). Edom tinha sido enganado pela reputação de que era invencível. Já orgulhoso, sua vaidade agora não conhecia limites. Visto que sua cidade foi edificada nas alturas dos outeiros, e era facilmente defendida, Edom estava seguro de que nenhu-ma invasão teria sucesso contra ele. Deus agora trespassa seu espírito arrogante e altivo ao declarar: ainda que eleves o teu ninho como a águia, de lá te derribarei. Assim, o orgulho de Edom e sua confiança excessiva foram a causa da sua queda.

  1. A Queda de Edom (49:17-22)

Não há promessa de restauração para Edom como encontramos nos oráculos contra Moabe e Amom. A execução do julgamento de Deus contra Edom será tão radical que o povo que passar por lá assobiará de espanto por causa da devastação (17). A destruição de Edom lembrará a destruição de Sodoma e Gomorra porque se tornará um deserto onde ninguém poderá morar (18).

O invasor que Deus enviará contra Edom é comparado a um leão (19) que vem da enchente (mata) do Jordão para lançar-se sobre o rebanho de ovelhas (Jeremias 50.44). Ele atacará os edomitas e os colocará em fuga. Nenhum pastor (governante) poderá resisti-lo, porque Deus formulou planos para derrubar Edom do seu lugar elevado com um estrondo terrível. O som da sua queda (21) chacoalhará a terra, e o lamento que se levantar em Edom será ouvido até ao mar Vermelho. O conquistador de Edom tam-bém é comparado a uma águia, cuja força das asas e a rapidez no vôo a alturas inacessí-veis Edom não poderá resistir. Quando esse conquistador estender as asas contra Bozra, os guerreiros de Edom se abaterão e desfalecerão como uma mulher que está em suas dores de parto (22).

A última parte do versículo 20 pode ser traduzida da seguinte maneira: "Mesmo os menores do rebanho serão arrastados, e o seu aprisco ficará abalado com o seu destino" (Smith-Goodspeed).

G. ORÁCULO CONTRA DAMASCO, 49:23-27

A referência a Damasco (23) provavelmente significa o reino de Arã (Síria), da qual Damasco era a capital, e Hamate e Arpade duas das suas principais cidades (veja ma-pas 1 e 2). Embora Damasco (Síria) não tenha sido mencionada no capítulo 25, é impensável que, num julgamento em que todas as nações são obrigadas a beber o copo da ira de Deus, a Síria estivesse de fora. A Síria, antes da queda em 732 a.C., em inúmeras ocasiões tinha sido um espinho para o Reino do Norte (I Reis 15:18-21; 20:1-21; 22.3; 2 Rs 5.2; etc.), e trouxe muita dificuldade a Judá em pelo menos uma ocasião (II Reis 16:5-6; Is 7:1-16).

O oráculo descreve a consternação que ocorre em Hamate (180 km ao norte de Damasco) e Arpade (150 km ao norte de Hamate) quando as novas da queda de Da-masco chegam aos seus ouvidos: "Estão desencorajadas, perturbadas como o mar agita-do" (23, NVI).24 Damasco, a famosa e bela cidade, abastada e ricamente provida das coisas boas da vida, tornou-se enfraquecida (24). Paralisada pelo medo, e tomada de angústia, ela está indefesa diante dos inimigos. O versículo 25 é uma exclamação de tristeza: "Como está abandonada a cidade famosa, a cidade da Minha alegria!" (Berkeley). Seus guerreiros caíram e seus jovens (26) morreram nas ruas da cidade (50.30). O invasor cruel é desconhecido, mas isso não tem importância, porque foi Deus quem trou-xe sua destruição. Assim, Damasco bebe do copo da ira de Deus. Ben-Hadade (27) foi o nome de diversos reis de Damasco (I Reis 15:18-20; 2 Rs 13.24).

  1. ORÁCULO CONTRA QUEDAR E HAZOR, Jeremias 49:28-33

Pelo que tudo indica, esses dois povos representam tribos árabes que residiam no deserto ao leste da Palestina. Quedar e Hazor não são mencionados em Jeremias 25, mas provavelmente são tipificados lá pelos nomes "Dedã, Temá, Buz e todos os que rapam a cabeça" (25.23, NVI; ou: "e a todos os que cortam os cabelos nas têmporas", ARA). Neste oráculo, Deus convoca Nabucodonosor (28) a ferir o "povo do oriente" (NVI).

Quedar (Gn 25:13) parece ter sido uma tribo nômade da família de Ismael, notável pelo seu manejo do arco (Is 21:16-17). Essa tribo é mencionada por Jeremias (2,10) e também por Ezequiel 27:21). Nabucodonosor é impelido a tomar suas tendas, seus gados, suas cortinas e seus camelos como despojo (29).

Várias Hazor são mencionadas no AT, mas os reinos de Hazor, mencionados aqui, parecem representar um povo seminômade que residia no deserto, semelhantemente ao povo de Quedar. A nação é rica (31; "tranqüila e confiante", NVI), possui uma multidão de gados (32), e suas vilas não têm portas nem ferrolhos. Eles habitavam em repou-so, e os homens cortavam os cantos do seu cabelo (veja comentários em Jeremias 9.26). A Nabucodonosor é prometido um grande despojo se atacá-los. Os moradores (30) são instados pelo profeta a fugir apressadamente e esconder-se em um lugar seguro, longe do flagelo babilônico. Hazor se tornará um lugar desabitado — uma morada de dra-gões (chacais), em assolação para sempre (33).

  1. ORÁCULO CONTRA ELÃO, 49:34-39

Elão estava localizado nas colinas a leste da Babilônia e ao norte do Golfo Pérsico. Sua capital era Susã (veja mapa 1), e o país tem uma longa história, desde os tempos mais primevos." Em conflito freqüente com a Assíria, esse país foi conquistado por Assurbanipal em torno de 640 a.C.," mas tinha, evidentemente, recuperado sua inde-pendência após a queda do império assírio. Há indicações de que o Elão causou sérios problemas ao império babilônico, e Nabucodonosor teve de subjugar a nação em torno de 596-595 a.C.' Os detalhes da história elamita são obscuros, mas há ampla evidência de que ela continuou como entidade política por muitos anos."

O que provocou Jeremias a proferir esse oráculo contra Elão? Não se tem conhe-cimento do contato entre judeus e elamitas nessa época. É possível que os exilados judeus, quando chegaram à Babilônia, tenham ouvido falar que o Elão estava cau-sando problemas consideráveis a Nabucodonosor, e tenham esperado que a Babilônia fosse vencida pelos elamitas. Quando essa informação alcançou Jeremias no princí-pio do reinado de Zedequias (34), ele escreveu o oráculo para dissipar essa falsa esperança.

As principais idéias do oráculo são:
a) O SENHOR fará vir o mal (37) sobre os elamitas: Porei o meu trono em Elão (38), i.e., Deus vai julgá-los. b) A destruição virá sobre esse povo dos quatro ângulos do céu (36), mas os detalhes não são conhe-cidos. c) Os elamitas não serão páreo para o inimigo, e fugirão em terror diante do inimigo. d) Sua grande habilidade como arqueiros, motivo pelo qual eram famosos (Is 22:6), não os livrará agora: Eis que eu quebrarei o arco de Elão (35), diz o SENHOR. e) Enquanto estão fugindo do inimigo, a espada os consumirá (37). f) Eles serão espa-lhados pelos quatro ventos dos céus entre todas as nações. g) Mas, no último dos dias (39) a nação será restaurada.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 49 versículo 29
A menção das tendas de campanha e de camelos, indica que estas tribos levavam uma vida nômade.Jr 49:29 Sl 31:13; Jr 6:25; Jr 20:10; Lm 2:22; ver Jr 20:3,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 1 até o 39
*

49.1-6 Uma profecia contra os filhos de Amom. Ver Ez 25:1-7; 13 30:1-15'>Am 1:13-15. Amom, um antigo inimigo de Israel (Jz 11:4-33; 1Sm 11:1-11; 2Sm 10; 13 11:4-19'>1Rs 4:13-19), estava localizado na Transjordânia, imediatamente ao norte de Moabe. Tal como Moabe, Amom fez parte de uma aliança contra a Babilônia (27.3), e, à semelhança de Moabe, forneceu tropas a Nabucodonosor contra Judá (2Rs 24:2). Sua hostilidade contra Gedalias (40.13—41,3) sugere uma rebelião contra a Babilônia, o que, mui provavelmente, provocou um ataque que virtualmente terminou sua existência como nação autônoma.

* 49:1

Milcom. A divindade principal dos filhos de Amom (32.35, nota; 1Rs 11:5).

* 49:2

em Rabá. Essa cidade tem sido identificada com a moderna Amã, na Jordânia.

* 49:3

Hesbom. Uma cidade fronteiriça, também pode ter pertencido a Amom, em algum tempo (Jz 11:26).

Ai. Não a cidade de Ai, familiar dos eventos de Js 8. Sua localização não é conhecida.

* 49.7-22 Uma profecia contra Edom. Ver também 27.3; Is 21:11,12; Ez 25:12-14; Am 1:11; Ob 1:16. Edom era um antigo inimigo de Israel (2Sm 8:13,14), e tinha causado uma amargura especial ao ajudar os babilônios contra Judá.

* 49:7

Temã. Uma região de Edom que aqui representa a totalidade da nação.

* 49:8

Esaú. O irmão de Jacó, cujo nome era outra designação para Edom (Gn 25:29,30). Ver também Ob 10.

* 49:13

Bozra. A capital de Edom.

* 49:22

como águia. Provavelmente Nabucodonosor (como em 48.40), embora os edomitas tenham sido também conquistados decisivamente pelos árabes durante o século VI a.C.

* 49.23-27 Uma profecia contra a Síria, ou Arã. A Síria tirou proveito principalmente do reino do Norte, Israel, durante o período assírio (1Rs 20; Am 1:3-5). Os três estados aqui mencionados tinham caído diante da Assíria no século VIII a.C.

* 49:23

Damasco... Hamate e Arpade. Essas eram três das maiores cidades-estado dos arameus.

* 49.28-33 Uma profecia contra reinos árabes. Tribos árabes nômades representavam uma ameaça periódica contra as comunidades fixas (Jz 6:1-6). A presente profecia pode ter sido ocasionada por algum levante árabe contra Nabucodonosor, em 598 a.C.

*

49:28

Quedar. Uma tribo árabe bem conhecida no período do Antigo Testamento (Gn 25:13; Is 21:16,17; 42:11).

Hazor. Também estava localizada no deserto da Arábia, e não era a bem conhecida Hazor no norte de Israel. Esse nome pode ter designado um certo número de colonizações árabes, incluindo Temã, Buz e Dedã (25.23,24).

Os filhos do Oriente. Outra designação para os povos árabes tribais (Jz 6:3; 7:12; 1:3).

* 49:31

Que habita em paz e confiada... não tem portas, nem ferrolhos. Esses povos nômades tipicamente viviam em cidades sem muralhas, não dependendo de cidades fortificadas. Ver a descrição de Laís, em Jz 18:7. Eles não eram páreo para um invasor bem-armado.

*

49.34-39 Uma profecia contra o Elão, uma importante potência a leste da Babilônia, subjugada pela Assíria, mas que ressurgiu durante o período babilônico. Essa profecia talvez diga respeito a uma campanha de contenção babilônica contra o Elão, em 595 a.C.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 1 até o 39
49:1 Os filhos do Amón descendiam do Lot devido ao incesto que este cometeu com uma de suas filhas (como os moabitas; veja-se Gn 19:30-38). Condenaram-nos por roubar terra do povo de Deus e por adorar ao ídolo Moloc, a quem realizavam sacrifícios de meninos.

49:7 Os israelitas descendiam do Jacó e os edomitas de seu irmão gêmeo, Esaú. portanto, Israel e Edom descendiam do Isaque. Houve conflitos constantes entre ambas as nações, e Edom se alegrou pela queda de Jerusalém (veja o livro do Abdías). Ao Temán, um povo na parte norte do Edom, lhe conhecia por sua sabedoria e foi o povo natal do Elifaz, um dos amigos do Jó (Jó_2:11). Mas nem sequer a sabedoria do Temán salvou ao Edom da ira de Deus.

49:8 Dedán era uma cidade florescente que recebia caravanas de viajantes. Deus disse a seus habitantes que fugissem a cavernas (lugares profundos) ou também os destruiriam. Temán e Dedán estavam nos extremos opostos do país, assim que isto mostra a destruição total do Edom por parte de Deus. Bosra (49,13) é uma cidade ao norte do Edom.

49:16 Edom estava localizada em uma fortaleza de rochas, hoje conhecida como Petra, ao sul do Jordânia. Edom pensou que era invencível por causa do estratégico de sua localização e a destruíram por sua soberba. A soberba destrói aos indivíduos ao igual à as nações. Faz-nos pensar que podemos nos cuidar sem a ajuda de Deus. Até servir a Deus e a outros pode conduzir à soberba. Faça um inventário de sua vida e serviço a Deus, lhe peça que lhe assinale e estorvo qualquer soberba que possivelmente tenha.

49.23-26 Damasco era a capital de Síria, ao norte do Israel. Assíria e Babilônia derrotaram a esta cidade. Nabucodonosor atacou Damasco em 605 a.C. e a derrotou (Am 1:4-5). É difícil atribuir a derrota do exército a um fato em particular, mas Deus destruiu Síria.

49:28 Cedar e Hazor eram tribos nômades que estavam ao leste do Israel e ao sul de Síria, no deserto. Em 599 a.C. Nabucodonosor as destruiu.

49:34 Elam estava localizada ao leste de Babilônia e Nabucodonosor a atacou em 597 a.C. Mais tarde se converteu no núcleo do Império Persa (Dn 8:2) e na residência do Darío.

49:38 O trono representa o julgamento de Deus e sua soberania. O dirigiria a destruição do Elam. O é o Rei sobre todos os reis, incluindo o do Elam.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 1 até o 39

D. AMON RELATIVA (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 1 até o 39
49.1 Milcom. Nome do deus nacional dos amonitas; "Moloque", "Milcom" "Melcarte" e "Malcau" são todos o equivalente do hebraico "Meleque", o qual quer dizer "Rei" (1Rs 11:5).

49.2 Rabi, atualmente "Amam", sua capital, no rio Jaboque, cerca Dt 22:0; Ez 25:13; Jl 1:12). Modernamente, Tawilan, 5 quilômetros a leste de Selá (Petra).

49.8 Dedã. Vizinhos de Edom no sudeste, a cujos moradores foi ordenado fugirem, se é que desejavam escapar da mesma sorte de Edom (Is 21:13).

49.10 Esaú. Refere-se a Edom (Gn 25:30). Ladrões noturnos e colhedores de uvas, usualmente deixam coisa para trás, mas o Senhor destruiria Edom totalmente. Seus irmãos. Eles sé haviam misturado com os amalequitas por meio do casamento (Gn

36.12), e também com os horeus (Gn 36:20ss), e os sidônios (1Cr 4:42).

49.12 Se Israel, sendo escolhida e privilegiada, tinha de sofrer a punição, então Edom não tinha possibilidade de escapar ao juízo, por causa de suas iniqüidades. Do ponto de vista de Jeová, o castigo de Jerusalém era uma "obra estranha" (Is 28:21).

49.13 Essa área continua desolada até hoje. Bozra. Uma cidade ao norte de Edom, atualmente Busaireh, cerca Dt 32:0; Is 63:1; Jl 1:12). Era grande cidade-fortaleza.

49:14-22 Os pecados de Edom contra outros povos foram apontados pelo profeta Amos, dois séculos antes, Jl 1:11-30. Acrescenta-se a isto o golpe traiçoeiro desferido contra Jerusalém depois da sua destruição pelos caldeus em 587 a.C. (Sl 137:7; Lm 4:21,Lm 4:22; Ez 25:12-14; 35:15; Os 3:19), quando tiraram vantagem da queda daquela nação vizinha.

49.16 Alturas. Uma alusão à topografia física de Edom. Petra, sua capital, ficava num anfiteatro de montanhas, acessível somente através de uma estreito garganta serpenteante, chamada Sik.

49.18 Suas... vizinhas. Admá e Zeboim foram destruídas juntamente com Sodoma e Gomorra (Gn 14:2, 8, 19.28; Vd. também Jr 20:16n).

49.19 Rebanho. Mesma palavra que malhada, em 25:30; vd. nota. Pastores. Vd. 10.21n. Quem me pedirá contas? É a mesma expressão encontrada em 9:19.

49.20 Moradas. Mesma palavra que rebanho, no v. 19. Arrastados. É a figura de cães ou feras agarrando e arrastando as ovelhas mais incapazes (15.3).

49.23 Damasco. Capital da Síria, usada para referir-se à nação como, um todo. Hamate, 176 quilômetros ao norte de Damasco. Fica no rio Orontes. Arpade. Cento e cinqüenta de dois quilômetros ao norte de Hamate (2Rs 18:34; 2Rs 19:13; Is 10:9). Cambaleiam, ou "derretem-se", como em Jl 9:5, Jl 9:13; Na 1:5; ou como "esmorecem", conforme Êx 15:15.

49.27 Ben-Hadade: Era o nome de diversos reis da Síria, e significa "filho de Hadade" (2Cr 16:0), famosa por seus arqueiros (Is 21:17). Viviam em vilas (Is 42:11), no deserto a leste e a sudeste da Palestina (Is 21:16, Is 21:17; Jr 2:10). Estavam extintos pelo século XI de nossa era. Atualmente fazem parte da Pérsia sob o nome de Cuzistão. Foi-lhes prometida a restauração nos "últimos dias".

49.38 Meu trono. A soberania de Deus seria revelada, como poder supremo naquela nação. Comp. Ez 4:17; Ez 5:17-27 (e notas).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 1 até o 39

4)    Amom (49:1-6)

Amom (a leste do rio Jordão e ao norte de Moabe) é condenado por avareza, especialmente quanto ao acúmulo de terras (conforme G1 6.8; Mt 6:0


28) até quando os gaditas foram desalojados pela invasão assíria de 733 a.C. (2Rs 15:29). Amom, aqui personificado pela sua deidade principal Moloque (v. 1; o TM aqui traz malkãm, “o rei deles”), se apossou de Gade (conforme Jl 1:13) de forma semelhante a quando tentou se apossar de Judá em 587 a.C. (conforme 40:13-16). Assim, se faz a pergunta (v. 1): “Será que Israel não tem seus próprios filhos para que os amonitas tenham de tomar posse de parte dos seus territórios?”. Os amonitas eram considerados produto de incesto (Gn 19:38).

v. 2. Rabã dos amonitas'. heb. Rabbath-bnê-‘Ammõn\ a capital atual é Amã, na Jordânia (gr. Filadélfia), às margens do rio Jaboque, a 22 quilômetros a nordeste de Hesbom e a 38 quilômetros a leste do rio Jordão, pilha de ruínas-, heb. tel., povoados: o termo hebraico “filhas” denota os povoados vizinhos dependentes da cidade, v. 3. por onde der. TM: baggderõt, os apriscos característicos da região (ARA: “entre os muros”). Ai não é conhecido senão como um lugar na região do Jordão e aqui pode ser vocalizado de outra forma para resultar em ‘i, “ruínas”, i.e., Hesbom na divisa com Moabe (48,2) “está prostrada em ruínas”, v. 4. seus vales: o heb. ‘amãqím sugere “sua força”. De novo, uma profecia termina com uma promessa de restauração (45.5; 46.26,27; 48.47; 49.39). Amom floresceu até o século II a.C. sob a família dos tobíadas e por meio do comércio com os nabateus.


5)    Edom (49:7-22)

Edom, antes denominado Seir (Gn 22:3), estava situado ao sul de Moabe e a sudeste de Judá. Foi ocupado no início por Esaú e seus descendentes (v. 10). A tribo do norte e a capital Temã (v. 7; conforme 4:1) receberam o nome do neto de Esaú (Gn 36:1). Estendia-se ao sul até Acaba e incluía muitas regiões rochosas e fortalezas, e.g., Bozra (v. 13), a atual Busaira, escavada recentemente c. 30 quilômetros a sudeste do mar Morto, e as fendas das rochas (v. 16), Petra, com o seu desfiladeiro conduzindo a Umm el-Buyara, uma cidadela e fortaleza de quase 400 metros de altura. Dedã (v. 8), atual al-‘Ulã, fica ao sul de Edom e era um próspero centro de caravanas mencionado nos textos babilónicos.

Todo o povo de Edom deve compartilhar da ira de Deus contra Israel. Se Israel tinha de beber o cálice, Edom certamente não poderia escapar dele (v. 12; conforme 25.15). Isso também foi predito pelos profetas contemporâneos Ezequiel (25,13) e Obadias (v. 1-6; paralelo aqui dos v. 14-16, 9,10, mas não é possível determinar qual profeta tomou emprestado de qual, se é que isso aconteceu). Edom no AT é caracterizado como Esaú por uma sabedoria arrogante (v. 7; 2:11; lRs 5,10) que leva um povo a desprezar Deus. O castigo por tal procedimento é tornar-se tolo e ser expulso da fortaleza rochosa em que eles confiam. Nenhum lugar ficará intacto (v. 10); não sobrará esconderijo nem ponta de esperança (como foi oferecida, e.g., a Moabe, 48.47). Embora a experiência de sua justiça produza viúvas infelizes e órfãos indefesos (v. 11), Deus, na sua misericórdia, vai cuidar deles (Sl 68:5). A profecia se cumpriu quando Edom foi conquistado pelos nabateus no século III a.C. Os que fugiram para o sul da Judéia (Iduméia — o lugar de nascimento de Herodes) foram subjugados por Judas Macabeu (IMacabeus 5.65). v. 12. O cálice da ira de Deus (25.15,28) é um retrato vívido do juízo (Is 51:17; Ap

14.10). Isso levou alguns eruditos a datar essa profecia após a catástrofe em Jerusalém em 587 a.C. Os v. 17-22 estão em prosa (contra RSV); conforme 19.8 e 50.40; caps. 44—46. v. 18. Sodoma e Gomorra são o exemplo clássico da destruição que Deus causa a um povo pecador (conforme Gn 10:19; 14:2-8; Dt 29:23; Is 13:19Jr 23:14; Jr 50:40; Lm 4:6; Mt 11:23; Jd 1:7; Is 36:17), serão derrotados. Os babilônios sob Nabucodonosor fizeram isso em 595 e 594 a.C. (Crônica Babilónica). Em outro lugar, citam esses Estados como vassalos pagadores de impostos, assim como os assírios haviam anteriormente incorporado Arpade (738 a.C.), Damasco (731 a.C.) e Hamate (720 a.C.) no seu altamente desenvolvido sistema de províncias. A Síria tradicionalmente se aliava a Israel quando lhe era conveniente, e agora precisava compartilhar do juízo que este tinha sofrido, v. 23. NEB: “lançados para cima e para baixo como o mar agitado”, v. 25. Isso parece ter sido dito pelos habitantes de Damasco, que hoje descrevem a sua cidade como um “paraíso”. O TM está bem traduzido pela frase enfática na NVI: Como está abandonada a ádade famosa. Não há necessidade de identificar Ben-Hadade (v. 27), visto que esse nome dinástico foi usado por ao menos três reis, sendo o contemporâneo de Acabe o mais notório entre eles (lRs 15.18; 20.1; 2Rs 6:24; 2Rs 8:7; 2Rs 13:3). v. 27. Conforme Jl 1:4.


7)    Os árabes (49:28-33)

Quedar no seu sentido mais restrito é uma tribo nômade no deserto siro-árabe, mas usado com freqüência como um termo coletivo para denotar os beduínos em geral. Eram criadores de ovelhas em grande escala (Is 60:7) e arqueiros muito hábeis (Is 21:16,Is 21:17), e alguns estudiosos os descrevem como símbolos dos que criticam e zombam do povo de Deus. Hazor (v. 30) provavelmente não é a famosa cidade do norte, mas uma referência aos árabes que vivem em povoados abertos (conforme v. 31), como sugere a palavra hãsêr e a LXX, distantes (v. 30, em cavernas profundas) no deserto. Serão roubados e pilhados de suas riquezas — tendas, utensílios e camelos (29.32). Jeremias adverte acerca de ataques iminentes contra eles — se o v. 32 é um chamado para os babilônios — ou seus ataques frustrados. A profecia se cumpriu no sexto ano de Nabucodonosor (599/8 a.G.) quando a Crônica Babilónica relata que o rei da Babilônia na Síria “enviou companhias e, açoitando o deserto, eles tomaram grande despojo dos árabes, suas posses, animais domésticos e seus deuses”. Os babilônios fizeram o mesmo em 581 a.G. v. 29. Será que Há terror por todos os lados era um grito de guerra comum da época? (conforme 6.25; 20.3,4,10; 46.5). v. 32. Nota de rodapé: o costume de cortar os lados do cabelo, comum entre os árabes, era proibido entre os judeus (Lv 19:27) por causar associações com idéias pagãs (conforme 9.26; 25.13).


8)    Elão (49:34-39)
Essa breve profecia talvez fizesse parte de uma advertência a Zedequias para que não tomasse partido nas rebeliões que estavam se espalhando pelo império babilónico. De acordo com a Crônica Babilónica, Elão, o reino antigo a leste da Babilônia, atacou Nabucodonosor; mas, quando este avançou contra eles, o rei de Elão fugiu apavorado em 596 a.C., e no ano seguinte uma revolta interna na própria Babilônia foi suprimida. Os elamitas foram famosos durante muito tempo como arqueiros (35; 50.9; 25.25; conforme Is 22:6) que agiam contra os reinos do oeste (e.g., Gn 14.1ss) e assim são chamados de “militantes anti-igreja”. Foram dispersos entre outras nações pelos persas e medos, como também pelos babilônios (v. 36), e faziam parte das forças que ocuparam a Babilônia em 539 a.C. Não há evidência de que o próprio Nabucodonosor tenha entrado em Susã (Sushan), capital dos elamitas, como havia feito o seu homônimo Nabucodonosor I, c. 1100 a.C., e as forças da Assíria em 640 a.C. O trono estabelecido em Elão (v. 38) ou é o do juízo (conforme 1.15; 43.10), ou o TM pode ser vocalizado de outra forma, para resultar em “Tornarei desolado o trono de Elão”. v. 39. A recuperação do Elão pode ser atestada por At 2:9.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 64

III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.

O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr 1:5) e foi estabelecido "sobre as nações, e sobre os reinos" (Jr 1:10). Na última parte deste livro estão reunidas as acusações proféticas dos gentios feitas em diversas ocasiões. A Bíblia Grega coloca estes oráculos imediatamente depois de Jr 25:13.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 28 até o 33

G. Oráculo Contra Quedar e Hazor. Jr 49:28-33.

Este oráculo foi dirigido contra as tribos árabes. Quedar e Hazor não foram mencionadas entre as nações do oráculo de Jeremias 25, mas os versículos 23:24 desse capítulo parecem se referir à mesma gente. Pouco se sabe da história primitiva da gente do deserto a leste da Palestina, que atualmente chamamos de árabes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 49 do versículo 28 até o 33
g) Contra Quedar, ou os árabes (Jr 49:28-33)

Uma ameaça semelhante de condenação, à qual só se poderá escapar pela fuga. Quedar era uma tribo nômade ismaelita, rica em rebanhos e manadas, com hábeis arqueiros, e que representava condignamente as tribos do deserto que Nabucodonosor conquistou. Hazor (28) é indicado como local de habitação (33) e pode ter sido uma colônia árabe ao sul da Palestina. As suas cortinas (29), isto é, os cortinados das suas tendas. Um desígnio contra vós (30); o texto hebraico diz eles. Levantai-vos (31) dirige-se aos assaltantes de Hazor.


Dicionário

Camelos

masc. pl. de camelo

ca·me·lo |ê| |ê|
(latim camelus, -i)
nome masculino

1. [Zoologia] Designação comum aos mamíferos ruminantes do género Camelus, da família dos camelídeos, comuns na Ásia Central e no Norte de África, com uma ou duas bossas gordurosas no dorso e usados, entre outras coisas, como animais de carga.

2. [Zoologia] Mamífero ruminante da família dos camelídeos (Camelus bactrianus), com duas corcovas no dorso, encontrado nas áreas secas da Ásia central e do Norte de África.

3. [Depreciativo] Indivíduo considerado estúpido.

4. [Marinha] Calabre grosso.

5. Antigo [Armamento] Antiga peça curta de artilharia.

6. [Brasil: Rio de Janeiro] Bicicleta.

Confrontar: samelo.

ca·me·lô
(francês camelot)
nome de dois géneros

[Brasil] Comerciante que vende os seus artigos na rua, geralmente sem autorização legal; vendedor ambulante.


Cortinas

fem. pl. de cortina

cor·ti·na
(latim cortina, -ae, caldeira, tina, espaço circular, véu)
nome feminino

1. Tecido com que se resguardam ou adornam janelas, portas, etc.

2. Muro baixo que sustenta um gradeamento de ferro.

3. Pequeno muro de resguardo à beira de uma estrada.

4. [Arquitectura] [Arquitetura] Lanço de muralha entre dois baluartes ou portas.

5. Figurado O que cobre ou oculta algo.

6. [Tipografia] Página branca entre dois capítulos.

7. Conjunto de coisas dispostas umas a seguir às outras. = CORRENTEZA, FILEIRA, RENQUE


cortina de ferro
[Política] Fronteira que opôs os países europeus de regime comunista aos países de regime não comunista. (Geralmente com iniciais maiúsculas.)

cortina de fumo
[Militar] Fumo produzido propositadamente para ocultar do inimigo navios de guerra ou operações militares.

Figurado Aquilo que serve para enganar ou para esconder.


Gritar

verbo transitivo e intransitivo Dar ou emitir gritos.
Falar em voz alta.
Bradar, clamar: gritar por socorro.
Queixar-se, protestar, reclamar.
Ralhar, admoestar; zangar-se: não grite comigo, por favor!
Proferir em tom de voz elevado: gritar injúrias.

Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Medo

substantivo masculino Estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; aquilo que provoca essa consciência.
Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; receio: medo de tomar manga com leite.
Grande inquietação em relação a alguma desagradável, a possibilidade de um insucesso etc.; temor: tinha medo de perder o emprego.
Por Extensão Comportamento repleto de covardia: correu por medo de apanhar.
Etimologia (origem da palavra medo). Do latim metus.us.

O medo, que é uma construção mental do intelecto, apresenta-se com todo o séquito de imagens cultivadas largamente e jamais enfrentadas, que se transformam em mecanismos tormentosos de pavor, sem favorecerem as energias capazes de superá-lo. Sendo resultado da ignorância da realidade, consome valiosos recursos de forças emocionais que poderiam ser canalizadas para o equilíbrio e a coragem, facultando melhor compreensão da oportunidade de desenvolvimento do ser integral. Vivenciado emocionalmente, somente quando desestruturado através da reflexão e da meditação profunda dilui-se, cedendo lugar a um estado de paz interior, que estimula ao contínuo avanço e busca de experiências iluminativas. Toda a corte que o segue, formando os estados de terror decorrentes das perdas: do trabalho, do afeto, da família, da saúde, do dinheiro, da traição e da morte, desfaz-se como neblina ante o sol da realidade espiritual que se é, em detrimento da aparência orgânica em que se encontra. Somente através de uma análise bem direcionada é que se pode compreender que o medo não tem sentido, mas exerce terrível pressão sobre o indivíduo, conduzindo-o, em determinadas situações, a estados paroxísticos e alucinantes. Tem-se medo pelo que se ignora, especialmente se a tradição o envolveu nos mitos que remanescem no inconsciente, tomando forma de fantasma destruidor, sempre em busca de mais recentes vítimas para devorá-las. A sua psicologia aturde a organização fisiológica, que dispara hormônios e neuropeptídeos na corrente sangüínea, invadindo todo o corpo que lhe cede à presença transformadora. O medo desencadeia a violência que jaz adormecida como herança animal, aguardando o ensejo de desvelar-se e agredir, mesmo que gerando mecanismos autodestrutivos também naquele que se faz rebelde ou agressor. Criado pelo intelecto, sim, porquanto a criança, que ainda não foi intimidada, não havendo construído imagens mentais afligentes, não tem medo. Quando os adultos lhe apresentam as idéias afligentes, desenhando-lhe nos painéis mentais os clichês que caracterizam o medo, ei-lo que se lhe instala. Pode-se considerar esse sentimento como fundamental, no que concerne a impedir o desenvolvimento espiritual do ser, porquanto é diluente de muitos valores que estimulam o crescimento interior.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O medo é verdugo impiedoso dos que lhe caem nas mãos. Produz vibrações especiais que geram sintonia com outras faixas na mesma dimensão de onda, produzindo o intercâmbio infeliz de forças deprimentes, congestionantes. À semelhança do ódio, aniquila os que o cultivam, desorganizando-os de dentro para fora. Alçapão traiçoeiro, abre-se, desvelando o fundo poço do desespero, que retém demoradamente as vítimas que colhe...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] é inimigo traiçoeiro e forte: esmaga os poderosos e enfurece os fracos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 5

M [...] O medo é algoz impenitente que destrói, seguro de si, estilhaçando tudo, tudo transformando em maior razão de pavor: pequenos ruídos semelham trovões, o cicio do vento parece voz de fantasma, a própria respiração soa como estertor de gigante, prestes a desferir golpe fatal. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

O medo é agente de males diversos, que dizimam vidas e deformam caracteres, alucinando uns, neurotizando outros, gerando insegurança e timidez ou levando a atos de violência irracional. Originário no Espírito enfermo, pode ser examinado como decorrência de três causas fundamentais: a
Referencia:

conflitos herdados da existência passada, quando os atos reprováveis e criminosos desencadearam sentimentos de culpa e arrependimento que não se consubstanciaram em ações reparadoras; b
Referencia:

sofrimentos vigorosos que foram vivenciados no além-túmulo, quando as vítimas que ressurgiam da morte açodaram as consciências culpadas, levando-as a martírios inomináveis, ou quando se arrojaram contra quem as infelicitou, em cobranças implacáveis; c
Referencia:

desequilíbrio da educação na infância atual, com o desrespeito dos genitores e familiares pela personalidade em formação, criando fantasmas e fomentando o temor, em virtude da indiferença pessoal no trato doméstico ou da agressividade adotada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Medo e responsabilidade

[...] é um adversário terrível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

[...] é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. Classificamos o medo como dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 42


Medo Habitante da MÉDIA (Et 1:19); (Is 13:17); (At 2:9). (Pronuncia-se médo.)

Tendas

fem. pl. de tenda
2ª pess. sing. pres. conj. de tender

ten·da
nome feminino

1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

4. Fazenda que este traz à venda.

5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


tenda de oxigénio
Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


ten·der |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Estender.

2. Encher, desfraldar.

verbo intransitivo

3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


tender o pão
Estender a massa, para formar o pão.


tên·der
(inglês tender)
nome masculino

1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

adjectivo de dois géneros e nome masculino
adjetivo de dois géneros e nome masculino

3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

Plural: tênderes.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 49: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Tomarão as suas tendas, os seus gados, as suas cortinas e todos os seus utensílios, e os seus camelos levarão para si; e lhes clamarão: medo por todos os lados.
Jeremias 49: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1581
gâmâl
גָּמָל
camelo
(and camels)
Substantivo
H168
ʼôhel
אֹהֶל
tenda
(in tents)
Substantivo
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H3407
yᵉrîyʻâh
יְרִיעָה
()
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3627
kᵉlîy
כְּלִי
artigo, vaso, implemento, utensílio
(jewels)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4032
mâgôwr
מָגֹור
()
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5439
çâbîyb
סָבִיב
por aí / em torno
(around)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6629
tsôʼn
צֹאן
rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
(of sheep)
Substantivo
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo


גָּמָל


(H1581)
gâmâl (gaw-mawl')

01581 גמל gamal

aparentemente procedente de 1580, grego 2574 καμηλος; DITAT - 360d; n m/f

  1. camelo
    1. como propriedade, como animal de carga, para transporte, proibido como alimento

אֹהֶל


(H168)
ʼôhel (o'-hel)

0168 אהל ’ohel

procedente de 166; DITAT - 32a; n m

  1. tenda
    1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
    2. casa, lar, habitação
    3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

יְרִיעָה


(H3407)
yᵉrîyʻâh (yer-ee-aw')

03407 יריעה y eriy ̂ ah̀

procedente de 3415; DITAT - 917a; n f

  1. cortina, tecido

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כְּלִי


(H3627)
kᵉlîy (kel-ee')

03627 כלי k eliŷ

procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

  1. artigo, vaso, implemento, utensílio
    1. artigo, objeto (em geral)
    2. utensílio, implemento, aparato, vaso
      1. implemento (de caça ou guerra)
      2. implemento (de música)
      3. implemento, ferramenta (de trabalho)
      4. equipamento, canga (de bois)
      5. utensílios, móveis
    3. vaso, receptáculo (geral)
    4. navios (barcos) de junco

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מָגֹור


(H4032)
mâgôwr (maw-gore')

04032 מגור magowr ou (Lm 2:22) מגור maguwr

procedente de 1481 no sentido de medo; DITAT - 332a; n m

  1. medo, terror

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

סָבִיב


(H5439)
çâbîyb (saw-beeb')

05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

  1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
  2. ao redor, derredor, arredor prep
  3. no circuito, de todos os lados

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צֹאן


(H6629)
tsôʼn (tsone)

06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

  1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
    2. referindo-se a multidão (símile)
    3. referindo-se a multidão (metáfora)

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido