Enciclopédia de Jeremias 5:11-11
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jr 5: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque perfidamente se houveram contra mim, a casa de Israel e a casa de Judá, diz o Senhor. |
ARC | Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judá, diz o Senhor. |
TB | Pois a casa de Israel e a casa de Judá se houveram aleivosamente contra mim, diz Jeová. |
HSB | כִּי֩ בָג֨וֹד בָּגְד֜וּ בִּ֗י בֵּ֧ית יִשְׂרָאֵ֛ל וּבֵ֥ית יְהוּדָ֖ה נְאֻם־ יְהוָֽה׃ |
BKJ | Pois a casa de Israel e a casa de Judá tem se comportado muito traiçoeiramente contra mim, diz o SENHOR. |
LTT | |
BJ2 | Sim, realmente me traíram, a casa de Israel e a casa de Judá, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 5:11
Referências Cruzadas
Isaías 48:8 | Nem tu as ouviste, nem tu as conheceste, nem tampouco desde então foi aberto o teu ouvido, porque eu sabia que procederias muito perfidamente e que eras prevaricador desde o ventre. |
Jeremias 3:6 | Disse mais o Senhor nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi-se a todo monte alto e debaixo de toda árvore verde e ali andou prostituindo-se. |
Jeremias 3:20 | Deveras, como a mulher se aparta aleivosamente do seu companheiro, assim aleivosamente te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o Senhor. |
Oséias 5:7 | Aleivosamente se houveram contra o Senhor, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os consumirá com as suas porções. |
Oséias 6:7 | Mas eles traspassaram o concerto, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A ênfase de Jr 4 recaiu sobre o inimigo do Norte; no capítulo 5, lemos acerca do inimigo interno. Encontramos aqui uma acusação terrível contra o povo de Jerusalém. Pode ser que o profeta esteja defendendo ou justificando Deus aos olhos do povo pelo castigo horrível que foi descrito no capítulo 4.
a) A busca desesperada (5:1-6). Deus envia Jeremias para fazer uma busca pela cidade a fim 1de encontrar um homem justo, um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei (1; i.e., a cidade). Esse incidente lembra a oração de Abraão por Sodoma (Gn
Depois da sua investigação o profeta responde ao Senhor: Feriste-os, e não lhes doeu; [...] não quiseram receber a correção (3). Eles não se desviaram dos seus maus caminhos, mas continuaram no seu pecado e endureceram as suas faces mais do que uma rocha. Então Jeremias parece ter se lembrado de que as pessoas que havia visto na sua busca eram os pobres (4). Esses eram ignorantes e loucos; talvez eles pudessem ser desculpados. Depois ele vai ao encontro dos grandes (5), a classe superior, porque esses certamente conhecerão o caminho do SENHOR. Ele descobre que, embora conheçam o caminho, por causa da maldade do seu coração eles também quebraram o jugo e romperam as ataduras. Nenhum homem justo podia ser encontrado. Conse-qüentemente, a cidade não podia ser poupada do juízo.
Jeremias afirma que, visto estarem as condições morais em um estado tão deplorá-vel, não há nada que possa parar o ataque violento do inimigo. As pessoas estão tão desamparadas quanto animais domésticos de carga, que tendo quebrado seu jugo se encontram numa floresta de animais selvagens, como o leão, o lobo e o leopardo. Suas transgressões se multiplicaram e multiplicaram-se as suas apostasias (6). A ver-dade é que quando as pessoas não têm contato com Deus, elas ficam sem defesas interi-ores, e acabam sendo vítimas de todo tipo de influência maligna do inimigo.
- A pergunta provocadora (5:7-9). Deus agora faz uma pergunta a essas pessoas: Como, vendo isso, te perdoaria? (7). Foi Deus que as havia feito prosperar e suprido as suas necessidades; mas, em vez de serem gratas, essas pessoas abandonaram a Deus e juraram lealdade a ídolos que certamente não eram deuses. Na sua perversidade e rebelião elas adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Isso, certamente, se refere à sua infidelidade a Deus e representa adultério espiritual. Tam-bém podia referir-se aos ritos impuros das religiões cananéias que praticavam a prosti-tuição como parte do seu ritual.
Pela acusação de Jeremias, parece que os homens eram grosseiramente imorais. Ele os compara a "garanhões excitados" (RSV) rinchando para a mulher do seu próximo (8). A impiedade deles não conhecia limites. Com esse tipo de situação, o povo não tinha dado nenhum motivo para Deus perdoá-los. Por isso Ele clama: Não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? (9). Não lhe resta outra alternativa senão castigá-los.
- O castigo severo (5:10-14). Deus agora ordena que o pecado do seu povo caia sobre suas cabeças: "Vão por entre as vinhas e destruam-nas. [...] Cortem os seus ramos" (10, NVI). O hebraico aqui é de difícil interpretação, mas a tradução acima parece encaixar-se no contexto. O inimigo é ordenado a "assolar a vinha, i.e., Judá",' só que o Senhor deixa claro: não façais, porém, uma destruição final (10). Evidentemente, a nação deverá ser cortada até o solo, onde permanecerá apenas o toco. Mais tarde, nova vida poderá recomeçar da raiz. Mas no momento atual, um castigo completo precisa ser co-brado. Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judá (11).
Na verdade, eles recusaram-se deliberadamente a acreditar nas admoestações do verdadeiro profeta de Deus, mas negaram (mentiram; v. 12) acerca do SENHOR, dizendo: "Ele não vai fazer nada" (NVI). Nenhum mal nos sobrevirá; não veremos espada nem fome. O povo acreditou nas palavras dos falsos profetas que haviam dito que não havia motivo para ficarem alarmados. Mas Jeremias disse: Os profeta se farão como vento, porque a palavra de Deus não está com eles (13). Suas predições falsas cai-rão sobre suas próprias cabeças.
Deus fala outra vez a Jeremias: Eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo, em lenha, e eles serão consumidos (14). A "palavra de Deus" é cheia de energia divina e realiza grandes coisas; nesse caso, é um fogo que consome os ímpios. O castigo é severo, mas ele é justo.
- A nação devoradora (5:15-18). Jeremias novamente fala da nação que deverá ser a vara na mão de Deus para castigar Judá. Sem dúvida, refere-se ao inimigo do norte. Sua descrição suscitaria medo no coração mais corajoso: Eis que trarei sobre vós uma nação de longe [...] uma nação robusta [...] antiqüíssima [...] cuja língua ignorarás (15). A sua aljava é como uma sepultura aberta (16), i.e., suas setas são mortais e seus soldados são guerreiros valentes. Quando essas pessoas vierem comerão (devorarão e destruirão) a sega, o pão, os filhos e filhas, as ovelhas e vacas, a vide e a figueira (17). As cidade fortes, que o povo acreditava serem invencíveis, ruirão diante dos seus olhares atônitos, e a espada fará a sua obra amedrontadora. A fúria do ataque poderia se comparar com a dos citas bárbaros, mas refere-se provavelmente aos caldeus, que também eram muito cruéis.
Seguem-se palavras de esperança: Contudo, [...] não farei de vós uma destrui-ção final (18). Essas palavras agora quase se tornaram um refrão. Mas isso não está em conformidade com o Deus da Bíblia, que traz um raio de esperança na noite mais escura? Deus precisa castigar, mas Ele chora enquanto castiga.
- Os motivos para o castigo divino (5:19-31). Por que nos fez o SENHOR 1.1 todas estas coisas? (19), pergunta o povo. Deus não demora em apresentar os seus motivos.
1) Um coração apóstata é o primeiro motivo: vós me deixastes. Essa alienação de Deus terminará na miséria do exílio, em terra que não é vossa. Cada coração apóstata conhece a miséria de uma terra estranha. O próximo motivo é
2) a estupidez espiritual: ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis (21).
3) A falta de reverência a Deus é a ênfase dos versículos22: . Não me temereis a mim? [...] não temereis diante de mim? (22). O poder criativo de Deus no mundo deveria deixar os homens estonteados, mas eles estão cegos para esse aspecto. No versículo 22, somos lembrados de que o universo físico obedece a Deus, mas, com freqüência, isso não ocorre entre os homens. "O temor do Senhor é o princípio da sabedo-ria" era um axioma muito conhecido em Judá. No entanto, esse povo não dava nenhuma reverência a Deus, mas tinha um coração rebelde e pertinaz (23). Além disso,25
4) eles eram culpados de injustiça social; os ímpios ficam à espreita e armam laços pernici-osos (26). Não havia limites para a sua impiedade; eles engordavam (ficavam ricos) ao pisotear os direitos dos órfãos e dos necessitados (28).
5) A perversidade religiosa é uma coisa espantosa e horrenda (30) que prevalece na terra. Os profetas profeti-zam falsamente (31). Essa perversidade tinha tomado conta dos profetas, dos sacer-dotes e do povo. Cada camada da sociedade estava infestada com a podridão moral, e Deus disse tristemente: o meu povo assim o deseja. A expressão: os sacerdotes do-minam pelas mãos deles (31) é traduzida por Moffatt da seguinte maneira: "Os sacer-dotes governam de acordo com a autoridade deles [dos falsos profetas]".
A acusação rude dessa seção termina com uma pergunta abrasadora: que fareis no fim disso? (31). A pergunta ressoa pelos montes e vales de Judá e ecoa pelas ruas de Jerusalém, mas de forma inútil. A estupidez espiritual e a perversidade moral já haviam realizado sua obra mortal; a nação havia "perdido todo o sentimento" (Ef
Genebra
5:1
ver se achais alguém... perdoarei a ela. Essa busca é uma alusão à oração de Abraão em favor de Sodoma (Gn
* 5:3
endureceram o rosto mais do que uma rocha. A determinação do povo em não se arrepender foi a principal frustração do profeta (conforme Ez
* 5:6
leão... lobo... leopardo. Essas quebras da aliança com Deus atraía as maldições do pacto sobre o povo (Lv
* 5:7
eu os ter fartado, adulteraram. O motivo para seguirem deuses falsos era a ilusão de que os deuses da terra de Canaã tinham o poder de torná-la fértil. Mas o Senhor reivindica a fertilidade da terra como sendo de sua exclusiva responsabilidade (Os
* 5:8
como garanhões bem fartos... rinchando. A prostituição religiosa acaba escorregando para o adultério real. Ver uma descrição similar em 2.23,24.
* 5:9
Deixaria eu. Novamente é usada a metáfora do tribunal; fica implícito um apelo às testemunhas. A justiça do Senhor deve ser cumprida.
* 5:10
não de todo. Essa indicação de que a punição não será final é um dos diversos indícios no começo do livro de Jeremias (12.14-17; 16.14,15; e 23.3, nota).
não são do SENHOR. Na mesma expressão, a posição pactual de Judá é anulada (Os
* 5:12
Negaram. Toda crença errada acerca de Deus está relacionada a todo tipo de inverdade (9.3-6).
Não é ele... fome. Essas palavras resumem a mensagem dos falsos profetas. Ver 28:2-4.
* 5:13
vento. Jeremias retruca que os profetas falsos, que afirmavam possuir o Espírito (no hebraico, ruah) não passavam de vento (também ruah).
* 5:17
Comerão...comerão...comerão. O fato que os inimigos de Judá consumiriam a prosperidade agrícola da Terra Prometida era uma inversão das bênçãos da aliança. Ver Dt
* 5:21
insensato. Ver Pv
que tendes olhos... não ouvis. Ver nota em Is
* 5:22
Não temereis a mim? Jeremias argumenta com base no poder de Deus na criação (Jó 38—41; Rm
* 5:26
perversos... prendem os homens. A natureza da iniquidade é atrair até os inocentes para si mesma. Pv
* 5:27-28
se tornaram poderosos e enriqueceram. Jeremias passa aqui dos pecados especificamente religiosos para os males sociais, pois as duas coisas estão intimamente relacionadas.
Engordam, tornam-se nédios. Essa descrição simboliza a própria centralização das riquezas, conforme Sl
órfãos... necessitados. Sl
Matthew Henry
Wesley
4. As causas do Julgamento (
Russell Shedd
5.2 Um juramento solene usado para reforçar suas mentiras. Se tivessem jurado por seu Deus, mostrariam sua lealdade para com Ele, mas não sucedera assim (Dt
5.4,5 O caminho (no heb misfat). Um sistema prescrito de ordenanças, a maneira correta de adorar.
5.6 Leão, lobo, leopardo. Alguns interpretam esses animais como nações, e.g., os caldeus, a Babilônia. Outros entendem que são tipos de calamidades. O leopardo se oculta perto de uma vila ou de uma fonte, e espera durante horas pela oportunidade de atirar-se sobre gado ou pessoas.
5:7-11 Deus não tinha qualquer alternativa em face da idolatria e da imoralidade generalizadas. A vinha selecionada do Senhor tornara-se brava e tinha de ser destruída.
5.10 Terraços. No caso, fileiras de vinhas. Não de todo. Ponto salientado em Jeremias acerca do "remanescente", vd. 4.27. Gavinhas. Simbolizam a segurança cívica e política de Judá.
5.12 Não é Ele, ou Ele nada fará acerca do que profetizou Jeremias, sinal de incredulidade nas advertências de Deus através do profeta fiel.
5.13 Uma completa rejeição aos, profetas fiéis por parte do povo.
5.15 Israel. As dez tribos estavam no cativeiro, e Judá viera a ser reconhecida como o único verdadeiro Israel. Língua ignoras. Os apelos pela misericórdia seriam inúteis, uma vez feitos em uma linguagem não compreendida pelos estrangeiros.
5.16 Aljava é como uma sepultura. Flecheiros de excepcional pontaria com dardos mortais (conforme Is
5:20-25 A teimosia, e a rebelião de Judá fechavam seus olhos e seus ouvidos para que não mais pudessem entender as claras ações de Jeová (Pv
1) A desgraça nacional é o efeito imediato de todas as classes sociais viverem longe de Deus, vv. 1-6;
2) A idolatria causa uma série de imoralidades que levam à retirada do apoio divino, 7-11;
3) Quando a palavra de Deus não é fielmente pregada (13) e respeitada (12), torna-se um objeto de condenação e de destruição (14) (conforme Rm
4) Viver longe de Deus é insensatez e rebelião (21,23).
5.21 Sem entendimento, ou sem coração. Os hebreus consideravam que o coração era a sede da compreensão ou inteligência. Jó
5.24 Primeira. Do outono, entre outubro e dezembro. Última. Da primavera, março, abril e maio. Essas chuvas são o esteio da agricultura, as primeiras para o preparo da terra para o arado e para a semeadura; e as últimas para produzirem uma rica colheita. Semanas determinados da sega. As sete semanas entre a festa da Páscoa e a festa das Semanas (Pentecostes), Dt
5.25 Bênçãos tais como a chuva e a colheita, tão regulares que se tornaram comuns, foram perdidas por causa de sua rebelião.
5.28 Engordam. Considerado como sinal de prosperidade.
Os hebreus reputavam a gordura como sinal de auto-indulgência satisfeita, e associavam-na com a impiedade (Jó
5.30 Espantosa. Essa palavra verdadeiramente significa desolação, destruição.
5.31 Este versículo condena os corruptos líderes espirituais, e o povo é condenado por tolerar a corrupção dos sacerdotes e dos profetas.
NVI F. F. Bruce
e) O destruidor é chamado (5:10-19). O destruidor é intimado a devastar a terra e o povo com base na infidelidade mais do que comprovada (v. 11), no juramento falso e na incredulidade relativa à ação de Deus (v. 12), apesar das afirmações claras de Jeremias e Sofonias de que ele agiria (v. 13). A fala ara-maica da Babilônia parece que não era compreendida imediatamente em Judá nesse período, como também foi o caso no tempo de Isaías (Is
f) Maldade excessiva (5:20-31). Temos aqui mais evidências da culpa de Israel. A grandeza de Deus como criador, sustentador, provedor e vingador é contrastada com a maldade do homem. Quando o castigo de Deus, incluindo o exílio (v. 19), é questionado, as razões morais por trás desse castigo são reafirmadas. O Deus soberano que impôs limites aos mares não pode ser contrariado pelo exercício errado do livre-arbítrio por parte do homem. Este resulta em todo tipo de pecado, obstinação e hostilidade, apostasia (v. 23), falta de temor a Deus e perversão do que é correto (v. 24). O pecado retém o bem do que o comete (v. 25) e daqueles a quem, de acordo com a lei e a justiça, o bem precisa ser demonstrado e feito (v. 27,28). Os hebreus consideravam o coração o centro da compreensão mais do que dos sentimentos (Jó
Moody
B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.
Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.
2) Judá Advertida com o Destino do Reino do Norte. 3:6 - 6:30.
Jeremias continua condenando Judá (2:1 - 3:5). Além disso, aqui ele apresenta a promessa divina de perdão, contanto que o povo se arrependa genuinamente. A Israel cativa foi mencionada aqui como advertência a Judá, e prediz-se a sua restauração.
Francis Davidson
5. A CORRUPÇÃO DE JERUSALÉM (Jr
6. A CHAMADA AO DESTRUIDOR (Jr
Negam ao Senhor e dizem: "Não é Ele" (12), ou seja, Ele nada fará do que Jeremias profetizou. O texto aqui é difícil, mas deve ser possível aplicar a razão anteriormente dada, a saber, que os seus profetas são falsos e fúteis, pois não compreendem nem procuram salientar que, para haver salvação, o arrependimento tem de seguir ao pecado. Uma nação cuja língua ignorarás (15); no mundo antigo, uma língua diferente era sempre causa de receio e preocupação, pois os povos que se serviam de outros idiomas não entenderiam quaisquer apelos de misericórdia. A sua aljava (16), uma comparação digna de nota. Como a sepultura, as suas armas nunca se saciam.
7. A TEIMOSIA E LOUCURA DO POVO (Jr
Nos vers. 26-31 o profeta tem em mente três classes de indivíduos: os ricos que oprimem os pobres, os falsos profetas enganadores, e os sacerdotes que dominam através deles. A nação pouco se preocupa com a vontade divina, o que acarreta como péssima conseqüência nem se fazer justiça nem haver da parte dos profetas e sacerdotes o desejo de serem algo de diferentes do que são-mentirosos e guias falsos. O Meu povo assim o deseja (31). O mal, contanto que seja praticado durante um período suficientemente longo, é aceito como inevitável pela arraia miúda.
Dicionário
Aleivosissimamente
(aleivoso + -mente)
De modo aleivoso.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Israel
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (GnApós a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
נְאֻם
(H5002)
procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m
- (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
- oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
- oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)
בָּגַד
(H898)
uma raiz primitiva; DITAT - 198; v
- agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
- (Qal) agir ou tratar deslealmente, infielmente, enganosamente, ofender