Enciclopédia de Jeremias 5:20-20
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
- OS PATRIARCAS NA PALESTINA
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jr 5: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Anunciai isto na casa de Jacó e fazei-o ouvir em Judá, dizendo: |
ARC | Anunciai isto na casa de Jacó, e fazei-o ouvir em Judá, dizendo: |
TB | Anunciai isto na casa de Jacó e fazei-o ouvir em Judá, dizendo: |
HSB | הַגִּ֥ידוּ זֹ֖את בְּבֵ֣ית יַעֲקֹ֑ב וְהַשְׁמִיע֥וּהָ בִיהוּדָ֖ה לֵאמֹֽר׃ |
BKJ | Declara isto na casa de Jacó, e divulga isto em Judá, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | Anunciai isto na casa de Jacó, fazei-o ouvir em Judá: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 5:20
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A ênfase de Jr 4 recaiu sobre o inimigo do Norte; no capítulo 5, lemos acerca do inimigo interno. Encontramos aqui uma acusação terrível contra o povo de Jerusalém. Pode ser que o profeta esteja defendendo ou justificando Deus aos olhos do povo pelo castigo horrível que foi descrito no capítulo 4.
a) A busca desesperada (5:1-6). Deus envia Jeremias para fazer uma busca pela cidade a fim 1de encontrar um homem justo, um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei (1; i.e., a cidade). Esse incidente lembra a oração de Abraão por Sodoma (Gn
Depois da sua investigação o profeta responde ao Senhor: Feriste-os, e não lhes doeu; [...] não quiseram receber a correção (3). Eles não se desviaram dos seus maus caminhos, mas continuaram no seu pecado e endureceram as suas faces mais do que uma rocha. Então Jeremias parece ter se lembrado de que as pessoas que havia visto na sua busca eram os pobres (4). Esses eram ignorantes e loucos; talvez eles pudessem ser desculpados. Depois ele vai ao encontro dos grandes (5), a classe superior, porque esses certamente conhecerão o caminho do SENHOR. Ele descobre que, embora conheçam o caminho, por causa da maldade do seu coração eles também quebraram o jugo e romperam as ataduras. Nenhum homem justo podia ser encontrado. Conse-qüentemente, a cidade não podia ser poupada do juízo.
Jeremias afirma que, visto estarem as condições morais em um estado tão deplorá-vel, não há nada que possa parar o ataque violento do inimigo. As pessoas estão tão desamparadas quanto animais domésticos de carga, que tendo quebrado seu jugo se encontram numa floresta de animais selvagens, como o leão, o lobo e o leopardo. Suas transgressões se multiplicaram e multiplicaram-se as suas apostasias (6). A ver-dade é que quando as pessoas não têm contato com Deus, elas ficam sem defesas interi-ores, e acabam sendo vítimas de todo tipo de influência maligna do inimigo.
- A pergunta provocadora (5:7-9). Deus agora faz uma pergunta a essas pessoas: Como, vendo isso, te perdoaria? (7). Foi Deus que as havia feito prosperar e suprido as suas necessidades; mas, em vez de serem gratas, essas pessoas abandonaram a Deus e juraram lealdade a ídolos que certamente não eram deuses. Na sua perversidade e rebelião elas adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Isso, certamente, se refere à sua infidelidade a Deus e representa adultério espiritual. Tam-bém podia referir-se aos ritos impuros das religiões cananéias que praticavam a prosti-tuição como parte do seu ritual.
Pela acusação de Jeremias, parece que os homens eram grosseiramente imorais. Ele os compara a "garanhões excitados" (RSV) rinchando para a mulher do seu próximo (8). A impiedade deles não conhecia limites. Com esse tipo de situação, o povo não tinha dado nenhum motivo para Deus perdoá-los. Por isso Ele clama: Não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? (9). Não lhe resta outra alternativa senão castigá-los.
- O castigo severo (5:10-14). Deus agora ordena que o pecado do seu povo caia sobre suas cabeças: "Vão por entre as vinhas e destruam-nas. [...] Cortem os seus ramos" (10, NVI). O hebraico aqui é de difícil interpretação, mas a tradução acima parece encaixar-se no contexto. O inimigo é ordenado a "assolar a vinha, i.e., Judá",' só que o Senhor deixa claro: não façais, porém, uma destruição final (10). Evidentemente, a nação deverá ser cortada até o solo, onde permanecerá apenas o toco. Mais tarde, nova vida poderá recomeçar da raiz. Mas no momento atual, um castigo completo precisa ser co-brado. Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judá (11).
Na verdade, eles recusaram-se deliberadamente a acreditar nas admoestações do verdadeiro profeta de Deus, mas negaram (mentiram; v. 12) acerca do SENHOR, dizendo: "Ele não vai fazer nada" (NVI). Nenhum mal nos sobrevirá; não veremos espada nem fome. O povo acreditou nas palavras dos falsos profetas que haviam dito que não havia motivo para ficarem alarmados. Mas Jeremias disse: Os profeta se farão como vento, porque a palavra de Deus não está com eles (13). Suas predições falsas cai-rão sobre suas próprias cabeças.
Deus fala outra vez a Jeremias: Eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo, em lenha, e eles serão consumidos (14). A "palavra de Deus" é cheia de energia divina e realiza grandes coisas; nesse caso, é um fogo que consome os ímpios. O castigo é severo, mas ele é justo.
- A nação devoradora (5:15-18). Jeremias novamente fala da nação que deverá ser a vara na mão de Deus para castigar Judá. Sem dúvida, refere-se ao inimigo do norte. Sua descrição suscitaria medo no coração mais corajoso: Eis que trarei sobre vós uma nação de longe [...] uma nação robusta [...] antiqüíssima [...] cuja língua ignorarás (15). A sua aljava é como uma sepultura aberta (16), i.e., suas setas são mortais e seus soldados são guerreiros valentes. Quando essas pessoas vierem comerão (devorarão e destruirão) a sega, o pão, os filhos e filhas, as ovelhas e vacas, a vide e a figueira (17). As cidade fortes, que o povo acreditava serem invencíveis, ruirão diante dos seus olhares atônitos, e a espada fará a sua obra amedrontadora. A fúria do ataque poderia se comparar com a dos citas bárbaros, mas refere-se provavelmente aos caldeus, que também eram muito cruéis.
Seguem-se palavras de esperança: Contudo, [...] não farei de vós uma destrui-ção final (18). Essas palavras agora quase se tornaram um refrão. Mas isso não está em conformidade com o Deus da Bíblia, que traz um raio de esperança na noite mais escura? Deus precisa castigar, mas Ele chora enquanto castiga.
- Os motivos para o castigo divino (5:19-31). Por que nos fez o SENHOR 1.1 todas estas coisas? (19), pergunta o povo. Deus não demora em apresentar os seus motivos.
1) Um coração apóstata é o primeiro motivo: vós me deixastes. Essa alienação de Deus terminará na miséria do exílio, em terra que não é vossa. Cada coração apóstata conhece a miséria de uma terra estranha. O próximo motivo é
2) a estupidez espiritual: ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis (21).
3) A falta de reverência a Deus é a ênfase dos versículos22: . Não me temereis a mim? [...] não temereis diante de mim? (22). O poder criativo de Deus no mundo deveria deixar os homens estonteados, mas eles estão cegos para esse aspecto. No versículo 22, somos lembrados de que o universo físico obedece a Deus, mas, com freqüência, isso não ocorre entre os homens. "O temor do Senhor é o princípio da sabedo-ria" era um axioma muito conhecido em Judá. No entanto, esse povo não dava nenhuma reverência a Deus, mas tinha um coração rebelde e pertinaz (23). Além disso,25
4) eles eram culpados de injustiça social; os ímpios ficam à espreita e armam laços pernici-osos (26). Não havia limites para a sua impiedade; eles engordavam (ficavam ricos) ao pisotear os direitos dos órfãos e dos necessitados (28).
5) A perversidade religiosa é uma coisa espantosa e horrenda (30) que prevalece na terra. Os profetas profeti-zam falsamente (31). Essa perversidade tinha tomado conta dos profetas, dos sacer-dotes e do povo. Cada camada da sociedade estava infestada com a podridão moral, e Deus disse tristemente: o meu povo assim o deseja. A expressão: os sacerdotes do-minam pelas mãos deles (31) é traduzida por Moffatt da seguinte maneira: "Os sacer-dotes governam de acordo com a autoridade deles [dos falsos profetas]".
A acusação rude dessa seção termina com uma pergunta abrasadora: que fareis no fim disso? (31). A pergunta ressoa pelos montes e vales de Judá e ecoa pelas ruas de Jerusalém, mas de forma inútil. A estupidez espiritual e a perversidade moral já haviam realizado sua obra mortal; a nação havia "perdido todo o sentimento" (Ef
Genebra
5:1
ver se achais alguém... perdoarei a ela. Essa busca é uma alusão à oração de Abraão em favor de Sodoma (Gn
* 5:3
endureceram o rosto mais do que uma rocha. A determinação do povo em não se arrepender foi a principal frustração do profeta (conforme Ez
* 5:6
leão... lobo... leopardo. Essas quebras da aliança com Deus atraía as maldições do pacto sobre o povo (Lv
* 5:7
eu os ter fartado, adulteraram. O motivo para seguirem deuses falsos era a ilusão de que os deuses da terra de Canaã tinham o poder de torná-la fértil. Mas o Senhor reivindica a fertilidade da terra como sendo de sua exclusiva responsabilidade (Os
* 5:8
como garanhões bem fartos... rinchando. A prostituição religiosa acaba escorregando para o adultério real. Ver uma descrição similar em 2.23,24.
* 5:9
Deixaria eu. Novamente é usada a metáfora do tribunal; fica implícito um apelo às testemunhas. A justiça do Senhor deve ser cumprida.
* 5:10
não de todo. Essa indicação de que a punição não será final é um dos diversos indícios no começo do livro de Jeremias (12.14-17; 16.14,15; e 23.3, nota).
não são do SENHOR. Na mesma expressão, a posição pactual de Judá é anulada (Os
* 5:12
Negaram. Toda crença errada acerca de Deus está relacionada a todo tipo de inverdade (9.3-6).
Não é ele... fome. Essas palavras resumem a mensagem dos falsos profetas. Ver 28:2-4.
* 5:13
vento. Jeremias retruca que os profetas falsos, que afirmavam possuir o Espírito (no hebraico, ruah) não passavam de vento (também ruah).
* 5:17
Comerão...comerão...comerão. O fato que os inimigos de Judá consumiriam a prosperidade agrícola da Terra Prometida era uma inversão das bênçãos da aliança. Ver Dt
* 5:21
insensato. Ver Pv
que tendes olhos... não ouvis. Ver nota em Is
* 5:22
Não temereis a mim? Jeremias argumenta com base no poder de Deus na criação (Jó 38—41; Rm
* 5:26
perversos... prendem os homens. A natureza da iniquidade é atrair até os inocentes para si mesma. Pv
* 5:27-28
se tornaram poderosos e enriqueceram. Jeremias passa aqui dos pecados especificamente religiosos para os males sociais, pois as duas coisas estão intimamente relacionadas.
Engordam, tornam-se nédios. Essa descrição simboliza a própria centralização das riquezas, conforme Sl
órfãos... necessitados. Sl
Matthew Henry
Wesley
4. As causas do Julgamento (
Russell Shedd
5.2 Um juramento solene usado para reforçar suas mentiras. Se tivessem jurado por seu Deus, mostrariam sua lealdade para com Ele, mas não sucedera assim (Dt
5.4,5 O caminho (no heb misfat). Um sistema prescrito de ordenanças, a maneira correta de adorar.
5.6 Leão, lobo, leopardo. Alguns interpretam esses animais como nações, e.g., os caldeus, a Babilônia. Outros entendem que são tipos de calamidades. O leopardo se oculta perto de uma vila ou de uma fonte, e espera durante horas pela oportunidade de atirar-se sobre gado ou pessoas.
5:7-11 Deus não tinha qualquer alternativa em face da idolatria e da imoralidade generalizadas. A vinha selecionada do Senhor tornara-se brava e tinha de ser destruída.
5.10 Terraços. No caso, fileiras de vinhas. Não de todo. Ponto salientado em Jeremias acerca do "remanescente", vd. 4.27. Gavinhas. Simbolizam a segurança cívica e política de Judá.
5.12 Não é Ele, ou Ele nada fará acerca do que profetizou Jeremias, sinal de incredulidade nas advertências de Deus através do profeta fiel.
5.13 Uma completa rejeição aos, profetas fiéis por parte do povo.
5.15 Israel. As dez tribos estavam no cativeiro, e Judá viera a ser reconhecida como o único verdadeiro Israel. Língua ignoras. Os apelos pela misericórdia seriam inúteis, uma vez feitos em uma linguagem não compreendida pelos estrangeiros.
5.16 Aljava é como uma sepultura. Flecheiros de excepcional pontaria com dardos mortais (conforme Is
5:20-25 A teimosia, e a rebelião de Judá fechavam seus olhos e seus ouvidos para que não mais pudessem entender as claras ações de Jeová (Pv
1) A desgraça nacional é o efeito imediato de todas as classes sociais viverem longe de Deus, vv. 1-6;
2) A idolatria causa uma série de imoralidades que levam à retirada do apoio divino, 7-11;
3) Quando a palavra de Deus não é fielmente pregada (13) e respeitada (12), torna-se um objeto de condenação e de destruição (14) (conforme Rm
4) Viver longe de Deus é insensatez e rebelião (21,23).
5.21 Sem entendimento, ou sem coração. Os hebreus consideravam que o coração era a sede da compreensão ou inteligência. Jó
5.24 Primeira. Do outono, entre outubro e dezembro. Última. Da primavera, março, abril e maio. Essas chuvas são o esteio da agricultura, as primeiras para o preparo da terra para o arado e para a semeadura; e as últimas para produzirem uma rica colheita. Semanas determinados da sega. As sete semanas entre a festa da Páscoa e a festa das Semanas (Pentecostes), Dt
5.25 Bênçãos tais como a chuva e a colheita, tão regulares que se tornaram comuns, foram perdidas por causa de sua rebelião.
5.28 Engordam. Considerado como sinal de prosperidade.
Os hebreus reputavam a gordura como sinal de auto-indulgência satisfeita, e associavam-na com a impiedade (Jó
5.30 Espantosa. Essa palavra verdadeiramente significa desolação, destruição.
5.31 Este versículo condena os corruptos líderes espirituais, e o povo é condenado por tolerar a corrupção dos sacerdotes e dos profetas.
NVI F. F. Bruce
e) O destruidor é chamado (5:10-19). O destruidor é intimado a devastar a terra e o povo com base na infidelidade mais do que comprovada (v. 11), no juramento falso e na incredulidade relativa à ação de Deus (v. 12), apesar das afirmações claras de Jeremias e Sofonias de que ele agiria (v. 13). A fala ara-maica da Babilônia parece que não era compreendida imediatamente em Judá nesse período, como também foi o caso no tempo de Isaías (Is
f) Maldade excessiva (5:20-31). Temos aqui mais evidências da culpa de Israel. A grandeza de Deus como criador, sustentador, provedor e vingador é contrastada com a maldade do homem. Quando o castigo de Deus, incluindo o exílio (v. 19), é questionado, as razões morais por trás desse castigo são reafirmadas. O Deus soberano que impôs limites aos mares não pode ser contrariado pelo exercício errado do livre-arbítrio por parte do homem. Este resulta em todo tipo de pecado, obstinação e hostilidade, apostasia (v. 23), falta de temor a Deus e perversão do que é correto (v. 24). O pecado retém o bem do que o comete (v. 25) e daqueles a quem, de acordo com a lei e a justiça, o bem precisa ser demonstrado e feito (v. 27,28). Os hebreus consideravam o coração o centro da compreensão mais do que dos sentimentos (Jó
Moody
2) Judá Advertida com o Destino do Reino do Norte. 3:6 - 6:30.
Jeremias continua condenando Judá (2:1 - 3:5). Além disso, aqui ele apresenta a promessa divina de perdão, contanto que o povo se arrependa genuinamente. A Israel cativa foi mencionada aqui como advertência a Judá, e prediz-se a sua restauração.
Jr
Francis Davidson
5. A CORRUPÇÃO DE JERUSALÉM (Jr
6. A CHAMADA AO DESTRUIDOR (Jr
Negam ao Senhor e dizem: "Não é Ele" (12), ou seja, Ele nada fará do que Jeremias profetizou. O texto aqui é difícil, mas deve ser possível aplicar a razão anteriormente dada, a saber, que os seus profetas são falsos e fúteis, pois não compreendem nem procuram salientar que, para haver salvação, o arrependimento tem de seguir ao pecado. Uma nação cuja língua ignorarás (15); no mundo antigo, uma língua diferente era sempre causa de receio e preocupação, pois os povos que se serviam de outros idiomas não entenderiam quaisquer apelos de misericórdia. A sua aljava (16), uma comparação digna de nota. Como a sepultura, as suas armas nunca se saciam.
7. A TEIMOSIA E LOUCURA DO POVO (Jr
Nos vers. 26-31 o profeta tem em mente três classes de indivíduos: os ricos que oprimem os pobres, os falsos profetas enganadores, e os sacerdotes que dominam através deles. A nação pouco se preocupa com a vontade divina, o que acarreta como péssima conseqüência nem se fazer justiça nem haver da parte dos profetas e sacerdotes o desejo de serem algo de diferentes do que são-mentirosos e guias falsos. O Meu povo assim o deseja (31). O mal, contanto que seja praticado durante um período suficientemente longo, é aceito como inevitável pela arraia miúda.
Dicionário
Anunciar
verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.
Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Jaco
substantivo masculino O mesmo que jaque1.substantivo masculino O mesmo que jaque1.
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Jacó
Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (GnSeu nascimento (Gn
Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn
A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn
Um encontro com Deus (Gn
Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis
A história dentro da história (Gn
Gênesis
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn
Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn
A oração de Jacó (Gn
Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn
Bênção na desesperança (Gn
Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn
Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).
O homem com uma bênção para compartilhar (Gn
Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn
Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn
J.A.M.
Jacó [Enganador] -
1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn
2) Nome do pov
Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Ouvir
verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
זֹאת
(H2063)
irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv
- este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (enclítico)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- a partir de agora
- eis aqui
- bem agora
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- aqui neste (lugar), então
- baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- em vez disso, qual, donde, como
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יַעֲקֹב
(H3290)
נָגַד
(H5046)
uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v
- ser conspícuo, contar, tornar conhecido
- (Hifil) contar, declarar
- contar, anunciar, relatar
- declarar, tornar conhecido, expôr
- informar
- publicar, declarar, proclamar
- admitir, reconhecer, confessar
- mensageiro (particípio)
- (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som