Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 3:58-58
Índice
Perícope
lm 3: 58
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma, remiste a minha vida. |
ARC | Pleiteaste, Senhor, os pleitos da minha alma, remiste a minha vida. |
TB | Pleiteaste, Senhor, as causas da minha alma; remiste a minha vida. |
HSB | רַ֧בְתָּ אֲדֹנָ֛י רִיבֵ֥י נַפְשִׁ֖י גָּאַ֥לְתָּ חַיָּֽי׃ |
BKJ | Ó Senhor, tu pleiteaste as causas da minha alma; tu remiste a minha vida. |
LTT | Defendeste, ó Senhor, as causas da minha alma, redimiste a minha vida. |
BJ2 | Defendeste, Senhor, a minha causa, redimiste a minha vida. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 3:58
Referências Cruzadas
Gênesis 48:16 | o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra. |
I Samuel 25:39 | E, ouvindo Davi que Nabal morrera, disse: Bendito seja o Senhor, que pleiteou o pleito da minha afronta da mão de Nabal e deteve a seu servo do mal, fazendo o Senhor tornar o mal de Nabal sobre a sua cabeça. E mandou Davi falar a Abigail, para tomá-la por sua mulher. |
Salmos 34:22 | O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado. |
Salmos 71:23 | Os meus lábios exultarão quando eu te cantar, assim como a minha alma que tu remiste. |
Salmos 103:4 | quem redime a tua vida da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia; |
Jeremias 50:34 | Mas o seu Redentor é forte, o Senhor dos Exércitos é o seu nome; certamente, pleiteará a causa deles, para dar descanso à terra e inquietar os moradores da Babilônia. |
Jeremias 51:36 | Pelo que assim diz o Senhor: Eis que pleitearei a tua causa e te vingarei da vingança que se tomou contra ti; secarei o seu mar e farei que se esgote o seu manancial. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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CANÇÃO DE UM PROFETA SOFREDOR
Lamentações 3:1-66
Esse poema se encaixaria perfeitamente em Jr 20 da profecia de Jeremias, ou, melhor ainda, se seguisse o episódio da cisterna do capítulo 38. Esse capítulo tem, na verdade, a mesma extensão dos capítulos
O poema é escrito do ponto de vista de um indivíduo, e todos os versículos estão na primeira pessoa do singular ("eu", "a mim", "meu"), exceto os versículos
A. UM GRITO DE DESESPERO, 3:1-18
O poeta identifica-se como um indivíduo que experimentou em sua própria vida todo o sofrimento que a nação tinha experimentado: Eu sou o homem que viu a aflição (1). Evidentemente ele se julga um exemplo simbólico da nação. Como seu representante diante de Deus, ele tem levado as tristezas e o sofrimento deles. Ele tem sentido a vara do furor divino repetidas vezes. Em sua dor, lamenta que Deus transformou sua luz em trevas (2), semelhantemente às trevas dos que estavam mortos (6; no Sheol). Deus se voltou contra ele e o castiga de contínuo (3). A doença tem enfraquecido o seu corpo a ponto de estar prematuramente velho (4). Fel e trabalho (5; amargura e pesar) fazem parte da sua vida. Não há deleite na vida, e ele precisa lutar para sobreviver.
Circunvalou-me (7), i.e., Deus o colocou dentro de uma cerca e ele perdeu sua liberdade. Ele reclama por precisar carregar os pesados grilhões de um prisioneiro. Embora clame na sua angústia, não há resposta para o seu grito: ele exclui a minha oração (8). Pedras lavradas (firmemente fixadas) bloqueiam o seu caminho e o fazem andar por veredas tortuosas (9). Em qualquer direção que procura ir, encontra dificul-dades. Suas frustrações são quase insuportáveis. Como se isso já não fosse o suficiente, Deus assiduamente se volta contra ele. Como o urso ou o leão (10), Deus o espera em uma emboscada. Ele o persegue implacavelmente com seu arco e flecha (12), a ponto dos seus rins ("coração", NVI) estarem cheios de flechas da vingança de Deus (13).
Fui feito um objeto de escárnio (14), i.e., seu próprio povo zombava dele nas suas canções todo o dia. Ele não encontra descanso para mente ou corpo; seu coração fartou-se de amargura, e ele está embriagado pelo absinto (15; cf. Jr
Jeremias está nas profundezas do desespero. Ele clama: Já pereceu a minha for-ça, como também a minha esperança (18). Bloqueado em cada movimento, quebran-tado física e emocionalmente, dilacerado com inúmeras aflições, e sofrendo as dores dos condenados, a força se foi e a esperança o abandonou. Mas o limite do homem é a oportu-nidade de Deus. É precisamente nesse ponto que sua fé encontra uma base sólida.
B. UMA CONFISSÃO DE FÉ, 3:19-39
O profeta externou sua queixa diante do Senhor. Sua força se foi, seu coração está quebrado. Ele está exausto e desamparado. Toda tensão e conflito saíram dele. Ele con-segue desligar-se dos problemas. Humilde e quieto, ele espera diante de Deus. Na quie-tude vem a mudança. Ele começa a orar suavemente: "Lembra-te da minha aflição [...] Minha alma [...] se abate (se curva) dentro de mim (19-20). Discernimento e compreensão começam a tomar conta dele: Disso me recordarei (21) — ele começa a lembrar muitas coisas que havia esquecido durante sua aflição. Deus não despreza al-guém com um coração quebrantado e contrito (51 51,17) !
Certamente aqui está "Uma Mensagem de Fé e Esperança".
1) As misericórdias de Deus nunca cessarão; suas misericórdias não têm fim (22). Mesmo quando falhamos, Ele permanece fiel! Além do mais, suas misericórdias se renovam a cada manhã (23). A continuidade da misericórdia de Deus é uma prova da sua fidelidade,' por isso o profeta clama: Grande é a tua fidelidade' . Esses pensamen-tos provocam uma resposta sincera, e o profeta continua: A minha porção é o SENHOR (i.e., a soma total dos meus desejos) ; portanto, esperarei nele (24). Enquanto o profeta confessa sua fé em Deus, outras coisas tomam conta da sua mente.
- 0 caminho de Deus é o melhor caminho.
a) Ele é favorável para a alma (25) que busca a sua orientação. b) Paciência e esperança (26) abrem os canais da salvação. c) Disciplina na mocidade (27) tornam a idade adulta segura e bem-sucedida. - Bem-aventurado é o homem que suporta a tentação. a) Esse homem entregou-se completamente a Deus. b) Ele "pôs a boca no pó", em humilhação (29). c) Ele entregou os seus direitos e, semelhantemente a Jesus, ofereceu a sua face (30) aos que o queri-am ferir (Is
50: ; Mt6 5: ) ; e quando foi afrontado e injuriado, ele não injuriou 1Co39 4: Pe 2.23).12-1 - O sofrimento tem um propósito moral.
a) Deus testa seu povo, mas sua rejei-ção não é permanente. Ele não o rejeitará para sempre (31). b) Embora permita que venha o sofrimento, Ele ama demais a humanidade para abandoná-la ou permi-tir que seja provada além das suas forças (32). c) Ele não tem prazer nas aflições dos homens (33), mas permite que essas aflições ocorram para que algo melhor possa acontecer ao sofredor. - Podemos estar plenamente certos de que Deus vê e desaprova todo mal. a) Ele é contra todo abuso e injustiça feita contra os desamparados (34). b) Qualquer perversão da justiça, quer por motivos religiosos ou políticos, contará com seu desagrado e casti-go (35-36).
- Lamentar sem razão das aflições é errado. Nada é feito sem a permissão de Deus. Ele permite que exista tanto o bem como o mal (38) nesse mundo. Como agente livre, o homem não precisa escolher o mal com sua punição resultante (39). Portanto, ele não deveria queixar-se acerca dos sofrimentos resultantes do seu pecado, mas deveria quei-xar-se dos seus pecados, que causam seu sofrimento.
C. UM APELO AO ARREPENDIMENTO, 3:40-47
Visto que a transgressão e rebelião da parte do povo redundaram em sofrimento e castigo, o profeta faz um apelo para que esquadrinhem (examinem) e provem seus caminhos (40; conduta). Ele insiste em que o mínimo que poderiam fazer seria ana-lisar a situação deles de maneira honesta. Em vez de culpar a Deus pelo sofrimento, deveriam averiguar o significado e propósito da dificuldade que veio sobre eles. O objetivo de tudo isso deveria servir para ajustar as contas entre eles e Deus, i.e., para voltarem-se novamente para o SENHOR. No hebraico, voltar ou "retornar" (shub) sig-nifica "arrepender-se".
Visto que a oração é a maneira mais apropriada de aproximar-se de Deus, Jeremias os admoesta a iniciar seu exame com um pedido sincero. Eles deveriam levantar o cora-ção juntamente com as mãos para Deus (41). A ênfase no coração indica que a verda-deira submissão deve ser acompanhada de atos exteriores de súplica, para que a oração seja genuína. No passado, eles haviam orado, mas seus corações não acompanharam suas mãos nesse exercício.
Nos versículos
Deve haver confissão de pecado: Nós prevaricamos e fomos rebeldes (42), e sua confissão deve ser acompanhada pela lamentação (pranto, pesar genuíno). Nesses versículos vemos "Os Resultados de Rejeitar a Deus".
- A rebelião corta as misericórdias de Deus; tu não perdoaste (42). De acordo com a sua natureza, Deus não podia perdoar até que ocorresse um arrependimento genuíno.
- A rebelião produz um castigo imediato e implacável: Mataste, não perdoaste (43). O pecado é um terrível bumerangue.
- A rebelião separa de Deus; uma nuvem fica entre o homem e Deus por causa da transgressão, de tal forma que a nossa oração não chega a Deus (44). Somente quando o povo se afasta da rebelião é que Deus poderá ouvir a oração (Sl
66: ).18 - A rebelião traz humilhação e pesar: "Tu nos tornaste escória e refugo entre as nações" (45, NVI).
- A rebelião traz terror e confusão: Temor e cova vieram sobre nós (46-47). "O caminho dos transgressores é difícil" e o profeta roga para o povo produzir "frutos dignos de arrependimento" (Mt
3: ).8
Os versículos
1) Admitir que estamos debaixo da condenação de Deus (42-47) ;
2) Examinar nossa vida de maneira honesta (
- 40a) ;
3) Voltar-nos ao Senhor (
- 40b) ;
4) Ser completamente sinceros em nossa oração (41) — A. F. Harper.
D. A DOR DA INTERCESSÃO, 3:48-54
Quando o profeta considera o que o pecado e a rebelião fizeram com seu povo, ele irrompe em uma oração de intercessão: Torrentes de água derramaram os meus olhos, por causa (em favor) [...] do meu povo (48). O tempo passa, mas ele não para de orar. Ele está determinado a continuar sua intercessão até que o SENHOR atente e veja desde os céus (50). Embora sua intercessão drene suas forças físicas, ele continua oran-do: "O meu olho (seu choro é o labutar da alma) lida severamente com a minha vida" (51, lit.). Em agonia de alma Jeremias enfrenta a morte física. Nesse momento, sua mente parece voltar-se à sua experiência na cisterna antes da queda de Jerusalém (Jr
A passagem mostra "A Verdadeira Oração de Intercessão".
1) Quando intercedemos por uma pessoa é como se o pecado e a culpa dela fossem nossos.
2) A intercessão envolve um sentido de desespero (48-51) semelhante à da rainha Ester: "Perecendo, pereço" (Et
3) Não pode haver intercessão sem sofrimento e humilhação.
4) A intercessão pode, na verdade, significar a morte do intercessor — pelo menos ele deve estar disposto a dar sua vida (Êx
E. UMA CANÇÃO DE CONFIANÇA, 3:55-66
Quando o profeta olha para trás e lembra da sua experiência da cisterna e a compa-ra com o momento presente, sua fé começa a crescer. Ele logo irrompe em uma canção de confiança e esperança: Invoquei o teu nome, SENHOR [...] Ouviste a minha voz (55-56). Ele continua a cantar: Tu te aproximaste e disseste: Não temas (57). Ele agora traz todos os seus problemas, passados e presentes, diante do Senhor e clama: Pleiteas-te [...] remiste a minha vida (58). Viste (59-60). Ouviste (61). Tu [...] darás a recom-pensa (64). O hebraico da última parte do versículo 56 não é claro. Pode significar o seguinte: "Não feches os teus ouvidos aos meus suspiros e gritos" (Berkeley). Eu sou a sua canção (63) significa: "Eu sou o tema das suas canções de escárnio" (Berkeley).
Essa passagem expressa a confiança do poeta de que Deus vindicará seu povo, e, no tempo oportuno, sua justiça prevalecerá. Por isso, ele se regozija pela presença do Governante moral no universo que julgará a causa do pobre e necessitado. Ele olha adi-ante para o dia em que o povo de Deus será vingado dos seus inimigos: Perseguirás, e eles serão desfeitos debaixo dos céus do SENHOR (66). Naquele dia, o direito preva-lecerá sobre todo o mundo, e "a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar" (Is
O tom refletido nos versículos
Champlin
A Oração do Pecador (Lm
Levantemos os nossos corações. A oração resulta do exame da vida. Os homens arrepender-se-ão e buscarão o perdão e o consolo de Deus, além de nova direção para a vida. Ver no Dicionário o artigo chamado Oração. O profeta descreveu, mediante termos claros e simples, o que se espera de um homem que foi tocado pelo Espírito de Deus, no que tange a desejar uma vereda melhor. Ele deve reconhecer claramente sua culpa e bLscar reforma. Tem de humilhar-se e deixar a rebeldia. Precisa “limpar a tábua”, mediante o arrependimento. Deve elevar seu coração a Deus, sinceramente. O quadro é de um suplicante sincero. Conforme este versículo com Sl
Nós prevaricamos, e fomos rebeldes. A Confissão. O povo judeu transgrediu a lei mosaica, especialmente quanto à questão da idolatria. Tornou-se culpado de idolatria-adultério-apostasia. Eles foram rebeldes porque tinham luz suficiente para saber que o que faziam era iniquidade e peiversão da fé histórica de Israel. Continuaram rebeldes, e Yahweh não os perdoou. Por isso o juizo divino sobreveio, e o exército babilônico avançou contra Jerusalém. Os babilônios mataram e saquearam, e os poucos sobreviventes foram levados à Babilônia como cativos. Todos esses golpes divinos mudaram a maneira de pensar dos rebeldes, e eles voltaram purificados. Tornaram-se assim instrumentos da restauração, mas não antes da temível remoção da vasta maioria, mediante feroz destruição. Ambos os pronomes usados neste versículo são enfáticos. Os suplicantes pecaram; e Deus ainda não (nos, vos) havia perdoado.
Lm
Cobriste-nos de ira, e nos perseguiste. A Figura do Caçador. O feroz caçador, coberto de ira como se fosse uma veste, perseguiu o animal insensato. Ele o alcançou e o matou sem dó. Ou a figura é a de um soldado em perseguição, atrás de uma vítima impotente que tentava escapar, mas que acabou sucumbindo diante do caçador. As vestes do caçador podem aludir à armadura e às armas do soldado sem misericórdia. O Targum faz a cobertura aplicar-se à vítima: “Tu nos cobriste com a Tua ira". A vítima foi perseguida, ao que o Targum adicionou “no cativeiro”.
De nuvens te encobriste. A cobertura do vs. Lm
Como cisco e refugo nos puseste. As tribulações da nação (estando ela sob a ira de Deus; conforme Lm
Refugo. A sujeira tirada de um objeto mediante lavagem; a varrição da sujeira e dos escombros das ruas; a escória dos metais refinados; o lixo tirado dos soalhos de uma casa; as crostas extraídas das panelas de uma cozinha. Eles eram, realmente, o lixo que as pessoas jogavam fora.
Todos os nossos inimigos... Para piorar ainda mais as condições, os inimigos de Judá zombavam deles, condenando-os com declarações cortantes. Em outras palavras, eles adicionavam insultos às injúrias. Este versículo é similar a Lm
Sobre nós vieram o temor e a cova. Caçados como uma fera por um caçador sem misericórdia, o povo se encheu de pânico e terror. Eles caíram nas valetas e foram apanhados pelas armadilhas, e assim acabaram destruídos. Depois de Judá experimentar tais calamidades, eles foram forçados a reexaminar sua vida e buscar reforma da parle de Yahweh. O hebraico literal aqui é “cova e laço”, que também se vê emJr
Dos meus olhos se derramam torrentes de águas. A metáfora dos rios de água, indicando copioso choro devido à calamidade sofrida por Judá, já tinha sido empregada em Lm
Lm
Os meus olhos choram. O fluxo copioso de lágrimas (vs. Lm
Os meus olhos entristecem a minha alma. Os olhos de Jeremias causavam-lhe imensa tristeza, quando ele via a sorte das donzelas da cidade. “Filhas”, aqui, pode apontar para a população geral, visto que Jerusalém era representada como uma mulher (ver Lm
Lm
Caçaram-me como se eu fosse ave. A Metáfora da Pobre Ave. A maior parte das aves é composta de criaturas impotentes que nos excitam a piedade. Judá inteira era como uma ave, quando os caçadores babilônios a perseguiam com redes e desígnios assassinos. O caçador estava resolvido a matar a ave, embora não tivesse razão para fazer isso. Este versículo ignora o raciocínio, comum nas cenas proféticas de condenação, no quai a matança e o saque tinham sido ordenados por Yahweh contra um povo desobediente. Ver o vs. Lm
Para me destruírem, lançaram-me na cova. A alusão, aqui, é à “experiência de Jeremias na masmorra”, quando ele foi aprisionado (Jer. 37), ou à sua permanência nas cisterna (Jer. 38). A referência à pedra que bloqueava o caminho pode ser literal, visto que pedras eram usadas para tapar as saídas das masmorras, embora também possa ser figurada. A Revised Standard Version usa o plural aqui, “pedras”, tal como se vê em nossa versão portuguesa. Isso poderia significar que o profeta, em sua masmorra ou na cisterna, foi apedrejado, não para morrer, pois seus perseguidores somente jogaram pedras contra ele. Mas a experiência toda simbolizava a perseguição sofrida por Judá no cativeiro babilônico (ver a respeito no Dicionário). Conforme com a experiência de Jesus, em Mt
Águas correram sobre a minha cabeça. Esta poderia ser uma hipérbole oriental para o fundo úmido da cisterna (Jer. 38), ou então uma metáfora para salientar o severo teste que o profeta experimentou, tai como sucedeu a Judá, no ataque e subseqüente cativeiro por parte dos babilônios. “... um emblema de calamidades avassaladoras (ver Sl
Sua graça é grande o bastante para satisfazer grandes coisas As ondas empoladas que avassalam a alma,
Os ventos uivantes que nos deixam tontos,
As tempestades súbitas fora de nosso controle.
(Annie Johnson Flint)
Da mais profunda cova, Senhor... Estando na masmorra, o profeta apelou para sua única esperança, a oração. Ele levantou a voz para Yahweh, que aparentemente se mostrava indiferente diante de seus suspiros (ver Sl
Em nossas alegrias e em nossas tristezas,
Dias de labuta e horas de lazer.
Contudo Ele nos dá cuidados e prazeres.
(Sra. Cecil F. Alexander)
Ver Jn
Ouviste a minha voz. A oração de desespero foi ouvida, e o Espírito de Deus se aproximava da vítima da calamidade. O profeta continuava respirando forte em sua aflição, e a cada tomada de fôlego havia nova oração. Em vez de respiração, alguns dizem suspiros e soluços. A palavra hebraica em questão pode significar ofego. “Ele foi obrigado a sussurrar sua oração a Deus. Foi apenas uma respiração" (Adam Clarke, in loc.).
Eu lhe conto minhas dúvidas, tristezas e temores;
Oh, com quanta paciência Ele escuta!
E minha alma cambaleante è animada.
Quando a alma está desmaiada e sedenta,
Por baixo da sombra de suas asas,
Há frescor e abrigo agradável,
Estando Ele tão próximo.
(Ellen Kakshmi Goreh)
De mim te aproximaste no dia em que te invoquei. Deus resolveu pleitear a causa do homem pobre e assim aproximou-se dele e proferiu palavras de ânimo. Disse ao homem para não temer, e assim dissiparam-se os seus temores. “Vieste perto quando eu te invoquei. Disseste: ‘Não temas’” (NCV). “Quando as pessoas se aproximam de Deus... invocando Seu nome, Ele se avizinha e opera a salvação com graça e misericórdia. Diz o Targum: ‘Vieste como um anjo e, ache-gando-te, me livraste, no dia em que orei a Ti’. Ver Is
Que Amigo temos em Jesus,
Todos os nossos pecados e tristezas Ele leva!
Que privilégio é levar Tudo a Deus em oração.
(Joseph Scriven)
Pleiteaste, Senhor, a causa da minha alma. Quando o Senhor se aproxima, Ele o faz como Redentor e Advogado. Ele pleiteou a causa do pobre e então o redimiu de todas as suas dificuldades. Conforme Sl
Oh! que paz com frequência perdemos,
Oh! quanta dor desnecessária sofremos,
Tudo porque nós não levamos,
Tudo a Deus em oração.
(Joseph Scriven)
Viste, Senhor, a injustiça que me fizeram. Alguém fez uma injustiça contra o profeta, pelo que foi mister Yahweh defender a causa dele. Ninguém estava por perto para ajudar, e quem estava ali só queria prejudicar. Grandes injustiças estavam sendo perpetradas. Jeremias foi o profeta da condenação de Judá, desdizendo as palavras dos falsos profetas, que prometiam paz e prosperidade. Jeremias, porém, advogava a rendição diante dos babilônios, um poder irresistível, para que os judeus salvassem sua vida. Seus conterrâneos o ameaçaram (Jer. 11) e o acusaram de traição. Ele foi ameaçado de morte, mas escapou (Jer. 26). Foi aprisionado (Jer. 37) e lançado em uma cisterna para morrer (Jer. 38). Todas essas coisas foram graves injustiças contra ele, perpetradas por homens ímpios e desvairados. Mas ele foi vindicado quando suas profecias se mostraram verazes; Judá foi aniquilado, e os poucos sobreviventes foram levados para o cativeiro na Babilônia. E então Jeremias foi levado para o Egito pelos judeus que abandonaram a Terra Prometida. Ao que tudo indica, o profeta morreu ali em paz. Ele foi invencível e sua missão se completou, e o Senhor o livrou de todas as crises que lhe ameaçavam a vida. A graça divina foi suficiente para ele.
A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.
(2Co
Viste a sua vingança toda. Este versículo reitera a idéia central do vs. Lm
Jr
Ouviste as suas afrontas, Senhor. O profeta repisa a questão, relembrando os escárnios de seus inimigos, as zombarias de homens ímpios que lhe faziam carrancas de ira. Seus atos eram acompanhados pela fala insolente. Eles usaram de linguagem abusiva contra um homem inocente e então prosseguiram com seus planos assassinos de tirar-lhe a vida. Ver no Dicionário o verbete intitulado Linguagem, Uso Apropriado da, bem como notas adicionais sobre o assunto, em Sl
As acusações dos meus adversários. Este versículo refaz levemente as coisas que já tinham sido ditas no vs. Lm
Observa-os quando se assentam e quando se levantam. “Vede! Em tudo quanto fazem, zombam de mim com cânticos” (NCV). O hebraico diz aqui, líteralmente, sentam-se e levantam-se, atos comuns da vida que representam todas as atividades. Em tudo quanto faziam, não se esqueciam de escarnecer do profeta. Ele se tornou a letra da canção daqueles homens iníquos e embriagados. Conforme Sl
Tu lhes darás cegueira de coração. A vingança contra aqueles homens Ímpios e desvairados significa que eles sofrerão tremenda tristeza no coração. Eles saberão o que significa ser ferido pelo golpe divino e sofrer ansiedades e temores, como sucedeu às suas vitimas. A maldição de Deus estará sobre eles.
“Os líderes, responsáveis por terem rejeitado e perseguido a Jeremias, foram punidos pela Babilônia (ver Jer. 39. 4-7; 52.7-11,24-27). O paralelo de Jerusalém é óbvio. A cidade também foi perseguida por inimigos (Lm
Na tua ira os perseguirás, Yahweh, em Seu alto céu, envia relâmpagos e fere aqueles homens miseráveis. Da mesma forma que eles haviam perseguido e destruído, serão perseguidos e destruídos, provavelmente por meio de instrumentos humanos, como os babilônios. Ver Jer. 39:4-7 ; 52.7-11,24-27. Assim teria cumprimento a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura (ver a respeito no Dicionário). “Este versículo parece aludir à predição caldaica em Jr
Genebra
3.1-66 Quando um indivíduo expressava a tristeza da comunidade, a esperança e o consolo eram sustentados pelo conhecimento do amor compassivo de Deus.
* 3:1
Eu sou o homem. Este capítulo é um acróstico com três versículos para cada letra do alfabeto hebraico. Quanto à possível identidade do autor com Jeremias, e à forma de poesia acróstica como um aspecto da poesia dos hebreus, ver a Introdução e mais abaixo. Quanto a retratos do próprio Senhor como aquele que tinha afligido o escritor, ver Jó
* 3:2
em trevas e não na luz. Contrastar com Is
* 3:4
a minha pele... os meus ossos. Essas são características de aflição física, talvez devidas à idade avançada ou à enfermidade (Jó
* 3:5
de veneno e de dor. Os efeitos emocionais e físicos da aflição andam de mãos dadas.
* 3:6
como os que estão mortos para sempre. As aflições e as enfermidades da vida diminuem a sua plenitude, culminando na morte. Em sua condição debilitada, o profeta considerava-se ter pouco mais de participação na vida do que se estivesse, realmente, morto. Na perspectiva dos vivos, os mortos nem ao menos existem, ou existiriam como sombras (Pv
* 3:8
ele não admite a minha oração. Quanto a orações que não são ouvidas, ver Sl
* 3.10-12 urso... flecha. Alguns dos perigos que poderiam atingir realmente o viajante, são maneiras vívidas de exprimir terror e aflição.
* 3:14
objeto de escárnio. Ver Jr
* 3:17
paz... bem. Essas condições, a súmula da bênção, estavam totalmente ausentes.
* 3:18
minha glória... no SENHOR. A expressão de desesperança atinge aqui o seu ponto culminante.
* 3:20
os recorda. A experiência do poeta é um símbolo das experiências do povo; ver a linguagem em 1.7.
* 3:21
Quero trazer à memória. As lembranças que antes desencorajavam, agora encorajam (Sl
* 3.22-24 O ponto culminante do poema e do Livro é atingido aqui. A forma de lamentação tem pontos cruciais onde a experiência de rejeição por parte de Deus transforma-se, inesperadamente, em confiança, com base no conhecimento do caráter de Deus e em suas misericórdias passadas. Ver as confissões de confiança e esperança, em Sl 22.
* 3:22-23 Ver "Deus É Amor: A bondade e a Fidelidade Divinas", em Sl
* 3:22
As misericórdias. Quanto à palavra hebraica (hesed), ver Sl
A dedicação de Deus à aliança está sempre ligada à sua compaixão, um termo que envolve uma profunda emoção. Não somos consumidos porque a compaixão de Deus não se esgota. A ira de Deus contra o seu povo termina porque a sua compaixão não pode terminar (4.22; Os
* 3:23
cada manhã. O amor de Deus fará raiar a manhã da salvação (Sl
fidelidade. A confiabilidade ilimitada de Deus, torna-o digno de fé (Hc
* 3:24
A minha porção. Esta frase nos relembra as alocações territoriais às tribos de Israel. Os sacerdotes e os levitas, que não receberam porções sob a forma de terras, tinham o Senhor como sua porção (Nm
* 3:25
Bom é o Senhor... para a alma que o busca. Deus é sempre bom para com aqueles que o buscam, põem nele a sua esperança, e nele aguardam (conforme 13
27) enfoca a bondade de Deus.
* 3:27
na sua mocidade. Ao que tudo indica a referência é aos sofrimentos de Jeremias no começo e no meio de sua vida, talvez significando que ele seria aliviado em sua idade avançada. Talvez a comunidade, como se fosse um único indivíduo, deveria ter a esperança que o jugo seria retirado com o decorrer do tempo.
* 3.28-30
porquanto... farte-se da afronta. O profeta exortou os aflitos a suportarem o presente sofrimento, à luz das afirmações existentes nos próximos versículos.
Assente-se solitário. Conforme 1.1.
* 3:30
Dê a face ao que o fere. A humilhação sofrida por Israel serviu de prefiguração da humilhação de Cristo (Is
* 3.31-33 Visto que Deus é cheio de compaixão, a presente experiência de sua ira tem que ser de breve duração (Sl
* 3.34-36 O que fica implícito nestes versículos é que Deus não pode aprovar tais coisas (Jó
* 3:37-38 Tudo quanto acontece é pela palavra de Deus (Gn
*
3:39 Visto que tudo acontece pela palavra do Senhor, nenhum homem vivo pode queixar-se quando Deus manda a calamidade como castigo contra o pecado.
Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. O pecado dos indivíduos é uma parte importante da resposta do profeta ao problema da condenação e da aflição (por mais temível que seja o juízo divino, 2:20-22). A frase, no seu original hebraico, implica que o pecado e o conseqüente castigo pertencem, inescapavelmente, um ao outro.
* 3.40-47 Note o leitor que os que falam estão no plural, por toda esta seção.
* 3.40-42
Esquadrinhemos... Nós prevaricamos. Temos aqui uma chamada ao arrependimento, ao reconhecimento do pecado. O impulso para confessar os pecados parece ceder caminho imediato a uma lamentação renovada, após a declaração que diz: "Tu não nos perdoaste" (v.42). A confissão pode ter sido superficial ou hipócrita. Em ambos os casos as penalidades não foram suspensas.
* 3.43-45
Cobriste-nos de ira... no meio dos povos. Aqui o profeta faz uma paródia com as ações de Deus no êxodo. Naquela ocasião a ira de Deus ajudou a Israel; foram os inimigos dos israelitas que foram mortos sem piedade; e a nuvem era um sinal de favor divino. Israel era preciosa entre as nações, e não "cisco e refugo".
* 3.48-66 Aqui o discurso reverte novamente para o singular.
torrentes de águas. Há fortes ecos do livro de Jeremias, nesta íntima associação entre a tristeza do povo e a tristeza do poeta. É sugerida uma ligação entre os sofrimentos do povo e os sofrimentos do poeta.
* 3:49
Os meus olhos choram. Essas palavras refletem uma linguagem familiar de lamentação (Sl
* 3:52
sem motivo são meus inimigos. Sl
* 3:53
lançaram-me na cova. Sl
* 3:55
cova... invoquei o teu nome. Ver Sl
* 3:56
Ouviste a minha voz. O ponto crucial da lamentação é atingido quando ao poeta se garante que o Senhor tinha ouvido a sua oração (Sl
* 3:57
Não temas. Essa é uma exortação comum no Livro de Isaías (p.ex., Is
* 3.58-66
Esta seção adota o tema bíblico dos sofrimentos inocentes e vicários que atingiram o seu ponto culminante na morte de Cristo em favor daqueles que ele veio salvar.
* 3.58-60
a causa... remiste a minha vida... a minha causa. Em Jeremias
* 3.64-66
Tu lhes darás a paga. A nota de vingança se faz presente em Jr
Matthew Henry
Wesley
III. O indivíduo afetado (Lm
Russell Shedd
3.1 Vara do furor. Aqui se tratam: da Babilônia. Numa época anterior, a Assíria era "o cetro da ira de Deus" (Is
3.13 Coração. Lit.. "Rins", veja 1.20n. Flechas. Os filhos.
3.14 Canção. Zombaria, veja 3.63.
3.16 Pedrinhas. O único outro versículo com esta palavra é o Pv
3.18 Glória. Esta palavra em heb quer dizer também "seiva", sem a qual a árvore não vive. O escritor sente desespero, aflição, pranto e abatimento.
3.21 Trazer à memória. Lit. "fará voltar ao coração".
3.22 Características de Deus:
1) Misericórdia (heb hesed);
2) Compaixão (aqui traduzido por "Misericórdia" pela segunda vez, mas é outra palavra, racham, que dá a idéia de carinho);
3) Fidelidade, v. 23;
4) Bondade, v. 35;
5) Salvação e o resultado, v. 26.
3:25-27 O que é bom?
1) Deus é bom para os que desejam conhecê-lo (25);
2) Uma fé singela que aguarda a salvação e o bem do homem (26);
3) Bom para o homem é a paciência desde a infância, 27.
3.29 Boca no pó. O modo oriental de se prostrar em submissão total (Mq
3.30 Dê a face. Os servos de Deus que assim sofreram foram Jeremias (Jó
3:31-36 Consolação para o servo sofredor de Deus:
1) Deus
não o rejeitará para sempre (Is
2) Deus usará de compaixão;
3) Deus não aflige de bom grado (Jr
1) Mau tratamento aos prisioneiros, v. 4;
2) Perversão dos direitos humanos, favorecendo os réus, v. 35; perante o Altíssimo quer dizer na presença de juízes com autoridade concedida pelo próprio Deus, Êx
3.39 O homem não deve queixar-se, se ao menos ficar com vida de simples vivente, já que é pecador, o castigo é para o bem (He 12:6-58).
3:40-42 O verdadeiro arrependimento, se demonstra em voltar para o Senhor, v. 40, orar v. 41, e se confessar pecador, v. 42.
3:46-48 Aqui há uma interrupção da ardem acróstica do hebraico, já que a letra pê, aqui aparece antes da letra ayin, a qual, no alfabeto hebraico, deveria aparecer antes do pê.
3.48 Torrentes. O chora aqui é muito mais intenso do que em 1.16n. Comp. Jr
3.54 Águas. Símbolo de um perigo que cerca a pessoa de todas as direções, do qual esta não poderá fugir, pois que invade a tudo.
3.55 Orar a Deus do meio da angústia é o assunto do Si 1,50 e do segundo capítulo de Jonas.
3.58 O Senhor Deus torna-se advogado, para defender n pobre e aflito de injustiça. Também é advogado que defende o crente das conseqüências do seu pecado, quando este se converte e confessa sua malícia. Isto se faz pela obra de Jesus Cristo (1Jo
3.65 Cegueira de coração. Cegueira espiritual total (conforme 2Co
NVI F. F. Bruce
A identidade do sofredor (o Eu) nos v. 139 tem sido o foco de muitas discussões e conjecturas, e diversos indivíduos foram sugeridos, principalmente Jeremias, enquanto a idéia de um “Eu” coletivo em que Sião fala sob o disfarce de um indivíduo tem encontrado aceitação. Não está em discussão somente a identidade do sofredor, mas também a relação desse capítulo com o restante do livro. Ao ocupar o ponto central do livro, o terceiro cântico de lamento contém um cerne essencial de esperança de restauração na hora oportuna de Deus. Há uma simetria no livro que destaca esse capítulo, imprensado como está entre dois blocos de material com uma descrição predominante e vívida do desespero. Ao longo de todo o livro, o autor escolheu se expressar em formas tradicionais (v. Introdução), e o elemento mais adequado para continuar o gênero do lamento e ainda assim introduzir um aspecto essencial de esperança é o lamento pessoal com o seu tema freqüente da “certeza de ser ouvido”. Essa é uma característica de salmos de lamento pessoal em que o sujeito inevitavelmente chega à certeza de que o seu grito vai ser ouvido. A forma é muito comum, e.g., nos salmos, mas o autor a modificou, como, aliás, já modificou outras formas tradicionais, para se adaptarem ao seu propósito particular. Não se tem em mente nenhum indivíduo específico, nem é necessário um “Eu” coletivo, mas o tema da “certeza de ser ouvido” é introduzido pela forma literária e então aplicado ao “nós” dos v. 40ss.
1) O homem que viu a aflição (3:1-21)
Grande parte da linguagem usada para descrever o indivíduo aflito é semelhante aos “salmos de lamento”, aliás, o v. 6 é uma citação direta de Sl
2) O tempo de esperar em Deus (3.22
39)
A emenda do TM para produzir a formulação da NTLH (“O amor do Senhor Deus não se acaba”) é suave e é sugerida pelo Tar-gum e a Peshita. A tensão de desespero em que essa seção é propositadamente colocada faz os sentimentos acerca da fidelidade de Deus se tornarem ainda mais fortes (esse é um artifício comum na poesia hebraica). Aliás, ela destaca-se como uma declaração comovente da certeza dos bons propósitos finais que Deus tem para com os homens (cf. Rm
3) Um tempo para avaliação (3:40-54)
v. 40-48. A menção do pecado e castigo
no v. 39 é a base para a ligação entre o que aconteceu antes e a experiência de Judá, e assim começam as frases com a primeira pessoa do plural, “nós”. Se tudo o que aconteceu antes é verdade acerca de indivíduos, por que não seria então acerca de comunidades? Isso conduz a uma exortação ao sincero arrependimento — voltemos ao Senhor. Levantemos o coração e as mãos para Deus (v. 40,41) — e abre caminho para a oração comunitária de confissão que segue. v. 48. Temos aqui mais um exemplo da sincopalidade em que desaparece a oração comunitária e reaparece a individual para completar a forma literária do lamento individual nos versículos seguintes, v. 49-54. A forma de lamento individual é retomada em linguagem típica para conduzir à “certeza de ser ouvido” em que Deus vai responder ao indivíduo e assumir a sua causa.
4) Um Deus pronto para responder (3:55-66)
Agora que as experiências paralelas foram estabelecidas entre os citados pelos lamentos individuais e por Sião, o poeta está livre para concluir a forma e esperar que a nação siga o paralelo, até o ponto em que Javé vai certamente responder ao clamor dos penitentes, v. 59. Toma a teu cargo a minha causah introduz a idéia de Deus como um juiz preparado para castigar a parte culpada. Isso põe o poema em harmonia com o pedido de Sião de uma aplicação coerente do juízo de Deus, que ela sente que vai incluir os seus inimigos, uma característica já expressa no final do cap. 1.
Moody
Lamentações 3
III. O Sofredor Representante da Sião Ferida. Lm
Este capítulo é o ponto alto do livro. Aqui Jeremias desnuda o seu coração ao leitor, o que faz freqüentemente na sua profecia. Sua vida foi um longo martírio, no qual serviu de juiz e intercessor do povo empenhado em sua própria destruição. Nenhum profeta jamais argumento u com um povo de maneira mais apaixonada do que ele, convocando uma conversão nacional. Estes fatos estão claramente evidentes nestes sessenta e seis versículos do capítulo 3.
C. O Servo Ora por Vingança. Lm
58-60. Viste, Senhor (v. Lm
Francis Davidson
Das profundezas do auto-desespero sai a oração do pecador arrependido e chega até às alturas do céu. Invocando o nome ou caráter de Jeová (55), o pecador arrependido descobre que Deus está a seu lado, como advogado e redentor; e que de Seus lábios graciosos saem palavras de consolação (56-58). Com isso cfr. Sl 69.
Mas, apesar de admitir a validade dos juízos de Deus, não podemos descobrir em seu coração disposição para desculpar aqueles que foram os instrumentos desses julgamentos. Tais instrumentos, do mesmo modo, devem ser punidos: Tu lhe darás... maldição (65). Uma imprecação nesta conjuntura pode fazer soar uma nota dissonante, mas é bom relembrar que o sofrimento imposto a outro homem pode, na providência de Deus, levar aquele homem a reconhecer seus próprios pecados e a buscar ao Senhor; mas não será por isso que o instigador de tais sofrimentos será considerado menos responsável perante as leis de Deus. O escritor parece estar falando sob considerável provocação.
Dicionário
Alma
substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135
[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2
O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -
[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3
[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10
A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29
A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4
A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9
A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12
[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2
Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido
A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação
É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8
[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28
A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15
A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem
[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc
Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8
A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito
[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo
A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn
Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is
A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis
Pleitear
verbo transitivo direto Contestar na justiça: pleiteou os alugueis atrasados do inquilino.verbo intransitivo Ficar discutindo; manter em litígio: não decidiam, só pleiteavam.
verbo transitivo direto Argumentar a favor de algo ou de outrem: os acionistas pleiteavam a favor da venda da companhia.
Almejar algo; buscar ou competir: pleiteavam pelo único lugar.
Transformar algo no tópico da discussão: não resolveu suas pendências até pleiteá-las exaustivamente.
Esforçar-se com afinco para obtenção de algo: pleiteava uma vaga na faculdade.
verbo transitivo indireto Disputar face a face; competir: pleitear com os inimigos.
Etimologia (origem da palavra pleitear). Pleito + ar.
Discutir; disputar
Pleitear
1) Discutir na justiça (Jr
2) Defender (Sl
Pleitos
1. Demanda, litígio, questão judicial.
2. Contenda com armas.
3. Rixa, pendência.
4. Antigo Contrato, ajuste.
5. Concórdia.
Remir
Remir1) Libertar mediante o pagamento de um preço (Is
v. REDENÇÃO).
2) Aproveitar (Fp
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Libertar; fazer com que algo, alguém ou si mesmo, se torne livre: remiu o prisioneiro da cadeia; remiu da cadeia os bandidos; remiu-se das obrigações matrimoniais.
verbo transitivo direto Livrar do inferno: a religião busca remir os impuros.
Ressarcir; oferecer compensação a: o diretor remiu os funcionários.
Fazer a reparação de um erro: remiu os condenados de seus crimes.
Obter novamente; voltar a conseguir: não consigo remir o tempo.
verbo pronominal Recuperar-se: remiu-se de uma ofensa feita na juventude.
Etimologia (origem da palavra remir). Do latim redimere.
Resgatar; pagar
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Vida
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גָּאַל
(H1350)
uma raiz primitiva; DITAT - 300; v
- redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
- (Qal)
- agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
- casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
- redimir (através de pagamento)
- redimir (tendo Deus como sujeito)
- indivíduos da morte
- Israel da escravidão egípcia
- Israel do exílio
- (Nifal)
- redimir-se
- ser remido
אֲדֹנָי
(H136)
uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m
- meu senhor, senhor
- referindo-se aos homens
- referindo-se a Deus
- Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência
חַי
(H2416)
procedente de 2421; DITAT - 644a adj
- vivente, vivo
- verde (referindo-se à vegetação)
- fluente, frescor (referindo-se à água)
- vivo, ativo (referindo-se ao homem)
- reflorecimento (da primavera) n m
- parentes
- vida (ênfase abstrata)
- vida
- sustento, manutenção n f
- ser vivente, animal
- animal
- vida
- apetite
- reavimamento, renovação
- comunidade
נֶפֶשׁ
(H5315)
procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f
- alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
- aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
- ser vivo
- ser vivo (com vida no sangue)
- o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
- lugar dos apetites
- lugar das emoções e paixões
- atividade da mente
- duvidoso
- atividade da vontade
- ambíguo
- atividade do caráter
- duvidoso
רִיב
(H7378)
uma raiz primitiva; DITAT - 2159; v.
- demandar, contender
- (Qal)
- demandar
- fisicamente
- com palavras
- conduzir um caso ou processo (legal), processar
- apresentar queixa
- discutir
- (Hifil) contender com
רִיב
(H7379)
procedente de 7378; DITAT - 2159a; n. m.
- contenda, controvérsia, disputa
- contenda, discussão
- disputa, controvérsia, disputa legal