Enciclopédia de Ezequiel 40:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 40: 30

Versão Versículo
ARA Havia vestíbulos em redor; o comprimento era de vinte e cinco côvados, e a largura, de cinco côvados.
ARC E havia vestíbulos em redor: o comprimento era de vinte e cinco côvados, e a largura de cinco côvados.
TB Havia um vestíbulo ao redor, que tinha vinte e cinco cúbitos de comprimento e cinco cúbitos de largura.
HSB וְאֵֽלַמּ֖וֹת סָבִ֣יב ׀ סָבִ֑יב אֹ֗רֶךְ חָמֵ֤שׁ וְעֶשְׂרִים֙ אַמָּ֔ה וְרֹ֖חַב חָמֵ֥שׁ אַמּֽוֹת׃
BKJ E os arcos ao redor tinham vinte e cinco côvados de comprimento, e cinco côvados de largura.
LTT E havia vestíbulos em redor; (de cada vestíbulo), o seu comprimento era de vinte e cinco côvados, e a sua largura era de cinco côvados.
BJ2 [][p]
VULG Et vestibulum per gyrum longitudine viginti quinque cubitorum, et latitudine quinque cubitorum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 40:30

Ezequiel 40:21 E as suas câmaras, três de uma banda e três da outra, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram da medida do primeiro vestíbulo; de cinquenta côvados era o seu comprimento, e a largura, de vinte e cinco côvados.
Ezequiel 40:25 E havia também janelas em redor dos seus vestíbulos, como as outras janelas; cinquenta côvados, o comprimento, e a largura, vinte e cinco côvados.
Ezequiel 40:29 E as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos eram conforme estas medidas; e tinham também janelas ao redor dos seus vestíbulos; o comprimento era de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.
Ezequiel 40:33 e também as suas câmaras, e os seus pilares, e os seus vestíbulos, conforme estas medidas; e havia também janelas em redor dos seus vestíbulos; o comprimento, de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.
Ezequiel 40:36 as suas camarinhas, e os seus pilares, e os seus vestíbulos; também tinha janelas em redor; o comprimento era de cinquenta côvados, e a largura, de vinte e cinco côvados.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Medidas, pesos e dinheiro

Medidas para líquidos

Coro (10 batos / 60 hins)

220 l

Bato (6 hins)

22 l

Him (12 logues)

3,67 l

Logue (1⁄12 him)

0,31 l

Medidas para secos

Ômer (1 coro / 10 efas)

220 l

Efa (3 seás / 10 gomores)

22 l

Seá (31⁄3 gomores)

7,33 l

Gomor (14⁄5 cabo)

2,2 l

Cabo

1,22 l

Queniz

1,08 l

Medidas lineares

Cana longa (6 côvados longos)

3,11 m

Cana (6 côvados)

2,67 m

Braça

1,8 m

Côvado longo (7 larguras da mão)

51,8 cm

Côvado (2 palmos / 6 larguras da mão)

44,5 cm

Côvado curto

38 cm

1 estádio romano

1⁄8 milha romana=185 m

1 Dedo (1⁄4 largura da mão)

1,85 cm

2 Largura da mão (4 dedos)

7,4 cm

3 Palmo (3 larguras da mão)

22,2 cm


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
B. ESPERANÇA: TEMPORAL E ETERNA, Ez 40:1-48.35

Os capítulos 40:48 são cânticos elevados de esperança. Eles expressam esperança com a reconstrução do templo (Ez 40:1-42.20), a glória divina no templo (Ez 43:1-12), orde-nanças do santuário restauradas (Ez 43:13-46.24), um ministério direcionado a outros (Ez 47:1-12) e uma herança para essa vida e a próxima (Ez 47:13-48.35).

  • Pano de Fundo da Esperança (Ez 40:1-4)
  • Essas profecias, tão repletas de esperança, ocorreram no ano vigésimo quinto do nosso cativeiro (1), ou 572 a.C. Elas vieram ao profeta no décimo dia do mês, no princípio do ano.' Essa última frase pode significar "no princípio do mês", de acordo com a Septuaginta.22 Isso ocorreu catorze anos depois que a cidade de Jerusalém caiu.

    As profecias surgiram das novas visões que Ezequiel teve. Em espírito ele foi levado à terra de Israel [...] sobre um monte muito alto (2),23 e foi-lhe permitido ter uma visão daquilo que mesmo o povo menos privilegiado de Deus também verá mais cedo ou mais tarde. Havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul também é traduzido da seguinte maneira: "sobre o qual havia um edifício que tinha a aparência de uma cidade diante de mim" (Moffatt).

    Um homem (3), i.e., um anjo, está perto dele, com um cordel de linho em sua mão (cf. Ap 21:15-27), que diz para ele olhar e ouvir e anunciar à casa de Israel (4) tudo o que vê.

  • Esperança com a Reconstrução do Templo (Ez 40:5-42.
    20)
  • Ezequiel viu uma casa (40.5), o templo, semelhante ao Templo de Salomão, que havia sido destruído. As diversas medidas desse Templo são dadas em côvados. O "côvado longo" — um côvado e quatro dedos (5) — que Ezequiel usou era de cerca de 53 centímetros. O guia angelical usou um cordel de linho (3), um tipo de uma fita usada para medidas longas; e uma cana de medir (cerca de três metros e vinte centímetros), usada para medidas curtas.

    Um quadro mais claro de Ez 41:6-7 e 42:5-6, aparece na Berkeley Version. O lugar separado (Ez 41:12-15; 42.1, 10,
    13) era "o pátio" (RSV).

    No entanto, nesses capítulos há aspectos muito mais importantes do que medidas. Um dos aspectos fundamentais é que na sua visão ele vê o templo restaurado. Aquele que tinha sido construído havia cerca de quatro séculos estava em ruínas. Israel conti-nua precisando de um templo, e Deus deixa claro que eles voltarão a ter esse templo.
    Com um lugar central para sacrificio e adoração, Israel voltará a se conscientizar de que há um só Deus. Com o sacrifício completo e cabal de Cristo distante ainda cerca de meio milênio, Israel necessitava dos ministérios temporários de sacrificios repetidos de animais. Chegaria o tempo em que os homens adorariam o Pai em espírito (espiritualidade) e em verdade (vivendo pela fé) em qualquer lugar, no templo e fora dele (Jo 4:23-24). E visto que Tito destruiu o Templo em 70 d.C., mesmo os judeus deixaram de ter o seu Templo. Mas esse tempo ainda não havia chegado. Entrementes, um outro Templo será construído logo após o retorno de Israel para a Palestina. E um terceiro templo, chamado Templo de Herodes, será construído antes do período do início do Novo Testamento.

    O templo que Ezequiel consegue ver durante a sua visão era um pouco diferente do Templo de Salomão, como pode ser visto por meio de uma comparação dos detalhes em Ezequiel com a descrição em I Reis 6:7. O templo que Ezequiel vê também era um tanto diferente dos dois templos que ainda haveriam de ser construídos. Por exemplo, o muro ao redor do templo interior é de quinhentas canas (Ez 42:15-19) em cada direção, cerca de 1.500 metros. Essas distâncias eram maiores do que as dimensões dos templos verdadeiros, tão grandes que não caberiam no monte Sião. Muito do que Ezequiel viu provavelmente se cumpriria literalmente, no entanto, uma parte deveria ser entendida simbolicamente. O templo de Ezequiel parece referir-se a um templo "não feito por mãos humanas, mas eterno nos céus". Isso corrobora a idéia de Deus prometer habitar para sempre (43,9) nesse templo.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    *

    40.1—48.35 A visão de Ezequiel da cidade restaurada combina muitos subsídios da tradição bíblica. Ezequiel entrelaça a compreensão familiar sobre Jerusalém como a cidade onde Deus tinha preferido habitar, com referências ao monte Sinai e ao jardim do Éden.

    Um anjo guiou o profeta em um passeio pela cidade, começando pelos portões que conduziam ao átrio externo do templo (40.6-27) e terminando, após diversos capítulos, com uma divisão do território entre as doze tribos (47.13—48.35). As interpretações desses capítulos variam muito. Muitos têm visto nessas passagens uma planta e especificações de construção para uma cidade normal que deveria ser construída (43.10,11). Entretanto, há elementos na visão profética que parecem ir além de uma compreensão literal (p.ex., 47:1-12). Outros intérpretes entendem a visão do templo, de Ezequiel, como, principalmente, uma descrição simbólica da maneira como Deus gostaria de abençoar o seu povo, com o templo proeminentemente representando a presença de Deus no meio de seu povo. Por meio da utilização de visão e simbolismo (40.2; Nm 12:6), o profeta descreveu um ponto no futuro quando a presença de Deus entre o seu povo transcenderia qualquer coisa que Israel já tenha experimentado na história.

    * 40:2

    um monte muito alto. Presumivelmente o monte Sião, local do templo de Jerusalém (17.22-24; 20.40; conforme Sl 48:1,2; Is 2:2; Mq 4:1). O profeta passearia pelo monte santo, tal como o fizera o salmista (Sl 48:12,13).

    * 40:3

    um homem. O profeta foi conduzido em seu passeio pela cidade por um guia angelical (conforme Zc 1:14).

    uma cana de medir. Ver 2Rs 21:13; Am 7:7,8; Zc 2:1,2; Ap 21:10,15.

    * 40:4

    anuncia... tudo quanto estás vendo. João recebeu instruções semelhantes (Ap 1:11).

    * 40:5

    seis côvados. Existiam pelo menos dois côvados padronizados, o côvado curto, com cerca de 44 cm, e o côvado longo, usado aqui, com cerca de 52 cm (43.13; 2Cr 3:3). Essa cana, pois, tinha cerca de 3,12 m.

    * 40:6

    subiu pelos seus degraus. As pessoas aproximavam-se do templo por meio de degraus, e o edifício estava sobre uma plataforma elevada que ficava no átrio externo. Mais degraus levavam a uma plataforma mais elevada, que era o átrio interior (vs. 34,37). Um lance de escadas levava dali para o edifício do templo (vs. 49; 41.8). Quanto mais alta fosse a elevação, e quanto mais perto se chegasse do santuário interior, maior era o grau de santidade.

    * 40:9

    o vestíbulo. Esses portões assemelham-se aos portões do período salomônico, escavadas em Hazor, Medigo e Gezer (1Rs 9:15). O caminho através do centro do portão era flanqueado por três câmaras de cada lado.

    * 40:16

    palmeiras esculpidas. Ver também os vs. 22,31,34 e 37. A decoração nos antigos santuários de Israel era, principalmente, botânica; variedades de árvores e plantas decoravam a área sagrada (Êx 25:34; 37:19; 1Rs 6:18,29,32,35). Quanto a essa questão, os santuários de Israel sugeriam a beleza do jardim do Éden e punham, diante de Israel, o alvo de voltar a residir no jardim de Deus (28.13,14, nota).

    * 40:17

    átrio exterior. Os adoradores eram admitidos no átrio exterior, mas somente os sacerdotes e os levitas podiam entrar no átrio interior. O texto não especifica o uso das trinta câmaras no perímetro do átrio exterior (conforme Jr 35:2).

    * 40.20-27 Os portões do norte e do sul eram iguais ao portão oriental (vs. 5-16).

    * 40:28

    átrio interior. O átrio interior era separado do átrio exterior por meio de uma parede; e também tinha três portas (vs. 28-37).

    * 40:38

    onde lavavam. Os animais oferecidos como sacrifícios eram mortos nas portas do átrio interior (43.13-27). Quando os animais tinham sido sacrificados, os seus pedaços eram lavados (Lv 1:9,13; 2Cr 4:6) e pendurados em ganchos (v.43).

    * 40:46

    Zadoque. Ver 44.15, nota.

    * 40.48—41.4

    Tal como o antigo templo de Salomão, na visão de Ezequiel o templo possuía três ambientes: um vestíbulo ou pórtico (40.48,49); um santuário exterior (41.1,2); e o santuário interior ou Santo dos Santos (41.3,4). O edifício do templo ficava em nível mais alto do que o átrio circundante e subia-se a ele por escadarias que davam no pórtico (40.6, nota). O aumento na altura representava uma santidade crescente, à medida que alguém se aproximava do ambiente interior.

    * 40:49

    aos pilares. Os pilares presumivelmente assemelhavam-se a Jaquim e Boaz, as colunas que ficavam do lado de fora do templo de Salomão (1Rs 7:15-22).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    40.1ss A construção do templo vislumbrou um tempo de completa restauração para os cativos, um tempo quando Deus voltaria para seu povo. O templo se construiu em 520-515 a.C. (veja-se Esdras 5:6), mas não alcançou a abranger o plano do Ezequiel. Esta visão do templo se interpretou basicamente em quatro formas: (1) Este é o templo que sem dúvida Zorobabel construiu em 520-515 a.C. e é o plano real que Ezequiel projetou. Mas devido à desobediência (43.2-10), nunca se seguiu. (2) Este é um templo literal que se reconstruiria durante o reinado de Cristo no Milênio. (3) Este templo simboliza a verdadeira adoração a Deus pela igreja cristã atual. (4) Este templo representa o reino futuro e eterno de Deus, quando sua presença e bênção encham a terra.

    Já seja simbólico ou literal, parece claro que esta é uma visão do reino perfeito e final de Deus. Isto deu esperança ao povo nos tempos do Ezequiel, os que acabavam de ver a destruição de sua nação e seu templo sem nenhuma esperança de reconstrução em um futuro próximo. Os detalhes desta visão deram ao povo maior esperança porque a visão do Ezequiel procedia de Deus e sem dúvida se cumpriria no futuro.

    40.1ss Um argumento contra que o templo que viu Ezequiel se trata literalmente de um edifício do futuro é que se mencionam sacrifícios (40.38-43). Se os sacrifícios se voltassem a instituir nos últimos dias, o sacrifício final de Cristo não teria significado como tal. O Novo Testamento esclarece que Cristo morreu uma só vez pelo pecado de toda a humanidade (Rm 6:10; Hb 9:12; Hb 10:10, Hb 10:18). Nossos pecados se apagaram, já não fazem falta sacrifícios posteriores.

    Entretanto, nos dias do Ezequiel, a única classe de adoração que o povo conhecia era a que incluía os sacrifícios e as cerimônias descritas desde o Exodo até o Deuteronomio. Ezequiel teve que explicar a nova ordem de adoração em termos que a gente entendesse. Os nove capítulos seguintes relatam como o templo é o ponto central de tudo, o que indica que a relação ideal com Deus é aquela onde toda a vida se centra no.

    40.1ss Ezequiel explicou a morada de Deus com palavras e imagens que a gente compreendesse. Deus queria que vissem o grande esplendor que planejou para os que fossem fiéis. Esta classe de templo nunca se construiu, mas era uma visão que tinha o propósito de tipificar os planos perfeitos de Deus para seu povo: a importância da adoração, a presença do Senhor, a bênções que fluem do e o método de adoração junto com as tarefas que a acompanham. Não permita que os detalhe confusos nublem o ponto central desta visão. Um dia todos os que foram fiéis a Deus desfrutarão de uma vida eterna com O. Permita que a majestade desta visão o eleve e ensine sobre o Deus que serve e adora.

    40.1-43.27 Ezequías recebeu esta visão em 573 a.C. Os capítulos 40:43 dão as medidas do templo e logo descrevem a forma em que se encheu da glória de Deus. devido a que Ezequiel era um sacerdote, estava familiarizado com o mobiliário e as cerimônias do templo do Salomão. Ao igual a em Ap 11:1-2, o mandato de "medir" define as áreas que Deus marcou para um uso especial. À medida que leoa todos estes detalhes, recorde que Deus é soberano sobre toda nossa adoração e o tempo em que restaurará os fiéis para si mesmo.

    40:3, 4 Quem era este homem? É óbvio que não era um ser humano, por isso talvez fora o anjo de 9:1-11 ou um similar. Alguns dizem que possivelmente foi Cristo, devido a lhe fala com o Ezequiel da mesma maneira em que Deus o fez, chamando-o: "Filho de homem".

    40:5 A dimensão de cada cotovelo era aproximadamente 52 cm, comparado com o cotovelo normal que ronda os 45 cm.

    40:38, 39 A lavagem dos sacrifícios se fazia de acordo às normas estabelecidas para a preparação em Lv 1:6-9. Isto era parte do processo de apresentar um sacrifício aceito para Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49

    V. O TEMPLO NOVO EM UM TERRENO NEW (Ez. 40: 1-48: 35)

    Na seção final de sua profecia Ezequiel é dada uma visão gloriosa de instruções detalhadas para a construção de um novo templo para o povo de Deus. Tendo retornado à sua terra natal, o povo de Deus vai desfrutar das bênçãos da salvação divina. O novo templo e do novo serviço são meios de graça para conservar essas bênçãos como as pessoas renovadas entrar em adoração e comunhão com o seu Deus. Davidson apreende o essencial da imagem:

    Os sacrifícios e ministrações não são realizados, a fim de obter a redenção, mas, no máximo, para conservá-la. Eles têm dois aspectos: em primeiro lugar, eles são adoração, no serviço ao Senhor; e em segundo lugar, eles têm um efeito profiláctico, conservadora para assegurar que as condições de salvação de forma alguma ser executada.

    Três problemas enfrentar o estudante moderno que quer um entendimento da seção: (a) os capítulos contêm uma grande quantidade de tedioso detalhe; isso só pode ser superada por visualizar os planos de construção em forma de planta. (B) Os tradutores das principais versões (a KJV, a ASV, ea RSV) ainda usam as unidades de medição de dias de Ezequiel. É difícil visualizar o "côvado" eo "reed" se não forem traduzidas em metros e metros. (C) As muitas interpretações levar a aplicações em conflito. Ezequiel se deixou nenhuma pista explícita ao significado da visão, como pode a verdade ser encontrada e aplicada à vida hoje?

    Talvez uma explicação dos principais interpretações é apropriado antes de uma análise do texto. Evangélicos realizar duas visualizações principais: o literal da escola afirma que o templo é futuro e será erguido pelo povo judeu durante o Milênio; a escola simbólico sustenta que a visão é ideal e imagens "o povo de Deus na sua condição final de redenção e felicidade."

    Aqueles que acreditam em um futuro, o cumprimento literal das descrições de Ezequiel argumentam que (a) em nenhum momento histórico passado templo de Ezequiel foi construído, portanto, os eventos e as condições ainda estão no futuro; (B) um templo futuro é necessário para cumprir as outras Escrituras, tais Ct 2:1


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    40.1 No ano vigésimo quinto. Em 573 a.C., treze anos depois da maioria das profecias da restauração (33.21), quatorze anos depois das profecias recebidas, no ano da queda de Jerusalém sobre a destruição das nações pagãs da época (26.1). A única indicação de que Ezequiel estava plenamente ativo naquele ínterim e depois se descreverem 29:7-21, uma profecia de 571 a.C.

    40.2 Em visões, Deus. Esta visão é tríplice. A, primeira parte revela o Templo ideal, caps. 40-42, no qual as aspirações espirituais do povo de Deus se simbolizam pela arquitetura. A segunda parte, o Culto ideal, caps. 43-46, no qual participam

    a glória de Deus, o ministério dos sacerdotes, a contribuição do povo, e os ritos presididos pelo suma sacerdote e pelo príncipe. A terceira parte revela a Nação ideal, caps. 47-48, que tanto física como espiritualmente tem sua vida ao redor do culto no templo, de onde extrai sua alimentação, seu refrigério e sua inspiração.
    40.3 Um homem. Um anjo igual àqueles que tiveram o encargo de destruir o antigo templo profanado pela, idolatria (9.2). Cordel. Este era usado para grandes medidas (47.3).

    40.4 Anuncia. Isto não é uma planta arquitetônica para entreter um sacerdote: estas reformas são mensagem e evangelho para serem proclamados.

    40.5 Um côvado e quatro dedos. O acréscimo de quase um palmo restaura o comprimento do côvado ao seu, valor original usado no templo de Salomão. Entrementes, a medida diminuída, "o primitivo padrão" (2Cr 3:3) sendo de 52 cm, a nova, de 46 cm. Até hoje os israelitas têm um "côvado para construção".

    40:6-17 O que se deduz de tais medidas é a ordem, a decência e a simetria da casa de Deus; o profeta supõe que todos conheçam o templo de Salomão, e limita-se a descrever essa adição que a visão lhe trouxe: o plano das câmaras ao redor das portas.
    40.23 Porta do átrio interior. A casa cheia de câmaras descrita em 40.16 é um tipo de portão de entrada ao átrio exterior (17-19). Para se passar do átrio exterior para o interior, precisava-se passar por outro portão, quase igual (20-23). O prédio do templo agora está protegido por magníficas entradas, dentro das quais os vários oficiais do templo têm suas câmaras, podendo, assim, vigiar as pessoas que entravam. Há três portas no muro exterior do templo, e três no muro do átrio inferior, ao norte, ao oriente e ao sul (27).

    40.26 Sete degraus. Quem vai passando da parte de fora para a de dentro, vai subindo escadas enquanto se aproximam do templo propriamente dito: tudo está construído no cume do monte, subindo-se sucessivamente, até chegar ao templo, que é o ponto culminante do conjunto.

    40 28 Pela porta do sul. Esta descrição está seguindo um plano simétrico: vv. 24-31 descrevem a entrada do sul do templo, primeiro pela porta exterior (24-27), depois pela porta que dá para o átrio interior, 28-31. O profeta tendo entrado pela porta exterior do oriente (6 e 17), já se detivera a descrever os pormenores da sua construção, 6-16. Havendo uma, porta igual para o norte (20-22), para o sul (24-26), e mais outras três em cada uma destas direções para entrar no átrio interior (23, 27-31, 32-34); não é repetida a descrição que já fora dada à primeira instância.

    40.35 À porta do norte. É por essa porta que o profeta está adentrando o átrio interior do templo, depois de subir os oito degraus do versículo 37. Ao entrar, vai-se deparar com os dispositivos para a oferta de sacrifícios, visto que a lei manda que se ofereçam ao lado do altar para a banda do norte (Lv 1:11).

    40.38 A sua entrada. A porta interior desta portaria do átrio interior dá diretamente para o local de ofertas de sacrifícios.

    40.39 No vestíbulo. Metade das mesas para a preparação de sacrifícios estava protegida dentro da portaria, e metade ficava ao ar livre, dentro do átrio interior do templo (40). Oferta pelo pecado e pela culpa. No novo templo, Ezequiel está pensando mais na expiação dos pecados do que em cumprir todos os sacrifícios tradicionais (Êx 29:36; cf. He 1:3, o que indica a expiação operada pelo Senhor Jesus Cristo, quando sacrificara sua própria vida para purificar os pecadores).

    40.43 Oblação. Heb korban, uma oferta voluntária (Mc 7:11).

    40.44 Cantores. Estes sempre estavam presentes nos atos de culto, desde o primeiro culto espontâneo descrito em Êx 15:1-21.

    40.46 Filhos de Zadoque. Ezequiel distingue claramente entre os levitas em geral (muitos dos quais tinham serviços nos ritos do paganismo, Jz 17:7-7) e os descendentes do sumo sacerdote fiel; que servia nos tempos de Salomão (1Rs 1:31-11). Os motivos para a distinção se dão em 44:10-16.

    40.48 O vestíbulo do templo é de modo igual ao das portarias internas, sendo duas vezes maior (47) e tendo as duas colunas equivalentes às duas mencionadas no templo de Salomão, Boaz e Joaquim (veja seu significado em 1Rs 7:21n).

    • N. Hom. 40.49 Por degraus. Não se podia entrar na casa de Deus sem passar por três portarias imponentes, e subir por três escadarias. A verdadeira adoração exige uma concentrada despedida das banalidades do mundo e um esforço para elevar nossos olhos para as coisas dos céus, porque o culto só nos valerá se elevar nossas almas às alturas onde Cristo está, pronto a nos atender (Ct 3:1-22).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    X. A NOVA COMUNIDADE (40.1—48.35)
    Em concordância com a associação íntima entre o povo e a terra em todo o ATOS, um povo purificado implica uma terra purificada, e esse é o tema da última visão de Ezequiel. Dentro da terra santa, está a cidade santa, e ao lado da cidade santa, mas separada dela, está o novo templo, o lugar mais santo de todos — porque a glória divina que havia abandonado o primeiro templo retorna para estabelecer a sua habitação ali (43:2-5; 44.4). “...porei o meu santuário no meio deles para sempre”, Deus havia prometido, e então “as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel” (37.26,28).
    A limitação de espaço deste comentário só permite um exame superficial das dimensões e de outros detalhes da descrição a seguir.

    1) O novo templo (40.1—42.20)
    A data da visão (v. 1) é 28 de abril de 573 a.C., se o início do ano significa “o primeiro mês” (assim a LXX).

    a)    O monte do templo (40:1-4). v. 1. a mão do Senhor esteve sobre mim-, conforme 1.1; 8.3; 37.1. v. 2. visões de Deus: conforme 1.1; 8.3. monte muito alto-, “o monte do templo do Senhor” que “será estabelecido como o principal” (Is 2:2Mq 4:1), talvez idêntico ao “umbigo da terra” (38.12, nota de rodapé da NVI). prédios que tinham a aparência de uma cidade-, não a cidade santa propriamente, mas o complexo do templo, assim descrito em virtude de sua aparência imponente, v. 3. um homem que parecia de bronze-, um ser celestial (como o “homem” de Ez 10:6, que tinha “braços e pernas como o reflexo do bronze polido”), com uma corda de linho para medidas mais longas (conforme 47,3) e uma vara de medir para medidas menores (conforme v. 5). entrada-, provavelmente a porta que dá para o oriente (v. 6).

    b)    A porta oriental (40:5-16). meio metro-, o “côvado longo” tinha cerca de meio metro de comprimento (diferentemente do côvado comum, que tinha cerca de 45 centímetros); o muro tinha, portanto, aproximadamente três metros de espessura e três de altura (v. 5). (Suas outras dimensões são dadas em 42.20.) A porta que dá para o oriente (v. 6-16), descrita em tantos detalhes e fortificada com salas dos guardas de cada lado, é semelhante às portas salomônicas de Megido e de Hazor, e pode bem ter as medidas da porta oriental do primeiro templo. A função dessa porta é indicada em 44:1-3.

    c)    O pátio externo (40:17-27). O templo de Ezequiel tem basicamente a mesma planta baixa e orientação do templo de Salomão (lRs 7,12) — pátio externo, pátio interno e Lugar Santo (no sentido leste—oeste). Ezequiel é conduzido para o pátio externo através da porta oriental, e depois inspeciona a porta norte (v. 20-23) e a porta sul (v. 24-27) que davam acesso ao pátio. No pátio externo, o povo devia se reunir para a adoração.

    d)    O pátio interno (40:28-37,47). O pátio interno, ao qual só tinham acesso os sacerdotes, tinha portas sul, leste e norte próprias, pelas quais só os sacerdotes entravam vindo do pátio externo; elas tinham as mesmas dimensões gerais que as portas que conduziam ao pátio externo. O pátio interno media 50 metros por 50 metros, e nele estava o altar de holocaustos (conforme 43:13-17), em frente à entrada do Lugar Santo.

    e)    Organização dos sacrifícios (40:38-43). A descrição do pátio interno é interrompida por um relato das orientações para os sacrifícios no átrio da porta norte, seguido de uma referência aos quartos dos sacerdotes. Entre os sacrifícios de animais especificados no v. 49, os sacrifícios de comunhão (Lv 3.1ss) estão notoriamente ausentes; mas v. 43.27.

    f)    Quartos ao lado das portas (40:44-46). Nos lados internos das portas norte e sul, havia dois quartos para os sacerdotes. Os sacerdotes encarregados do templo (v. 45) são os sacerdotes não descendentes de Zadoque (conforme 44.14); os sacerdotes encarregados do altar (v. 46) são os descendentes de Zadoque (cf. 44.15ss).

    g)    O pórtico do templo (40.48,49). Depois de inspecionar os pátios, Ezequiel é levado para o templo propriamente dito, que incluía (do leste para o oeste) o pórtico, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. O pórtico (’tilam) media dez metros de largura, como o do templo de Salomão; da frente aos fundos (6 metros contra 4,5 metros) media mais do que o do templo de Salomão (lRs 6.3). v. 48. os batentes-. BJ: pilares, v. 49. colunas-, como as denominadas Jaquim e Boaz no templo de Salomão (lRs 7:15-22).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

    IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

    Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

    Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
    - 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

    Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
    1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
    2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

    A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

    As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
    131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 28 até o 31

    28-31. O portão sul do átrio interno.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 28 até o 47

    28-47. O átrio interno e seus três portões. O átrio interior está localizado 100 côvados adentro dos portões externos (v. 19) sobre uma plataforma de oito degraus mais alta que a do átrio externo (vs. Ez 40:31, Ez 40:34, Ez 40:37). Entra-se nele por meio de portões ao sul (vs. Ez 40:28-31), a leste (vs. Ez 40:32-34) e ao norte (vs. Ez 40:35-37). No vestíbulo da passagem oriental há dispositivos para a manipulação dos sacrifícios (vs. Ez 40:38-43). Nos lados orientais das passagens internas ao norte e ao sul há câmaras para os sacerdotes responsáveis pelo cuidado das dependências do templo e do altar (vs. Ez 40:44-46). Dentro do átrio interno está o átrio do altar (v. Ez 40:47), um quadrado de 100 côvados de lado, situado a leste do Templo, no centro do qual está o altar dos holocaustos (Ez 43:13-27). As cozinhas e quartos dos sacerdotes estão situados no extremo oeste do átrio interno (Ez 42:1). O Templo propriamente dito está sobre uma plataforma de dez degraus mais alta que o átrio interno (v. 49).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    XIV. O TEMPLO E O POVO NO REINO DE DEUS Ez 40:1-48.35

    Os capítulos finais dos escritos de Ezequiel formam um estranho contraste com a furiosa oratória das profecias anteriores. Em realidade, formam o complemento essencial dos julgamentos que ele havia enunciado. Ezequiel era ao mesmo tempo sacerdote e profeta. Sua alegre tarefa foi contrabalançar as profecias sobre a ruína do templo, a partida de Jeová, e a dispersão da nação, com uma detalhada predição sobre a reconstrução do templo, a volta de Jeová ao Seu povo, e a reorganização da vida nacional. Não era suficiente declarar que a nação haveria de retornar e erigir outro templo; era necessário instruir sobre como edificá-lo. Para assegurar a santidade do templo, do povo e da adoração igualmente, foram prestadas instruções minuciosas pelo profeta, instruções essas que são fruto de prolongada visão e meditação. Se a leitura dessas instruções nos parece enfadonha, precisamos lembrar que, para a mente judaica, era impossível dedicar planejamento e pensamento demasiados ao lugar cujo nome é "O Senhor está ali" (Ez 48:35). Tal foi o espírito com o qual foram escritos esses capítulos. É preciso pouco esforço de imaginação para perceber que, entre os companheiros de exílio de Ezequiel, isso excitaria tanto interesse e discussão como qualquer das outras coisas que ele já havia editado.

    Precisamos adicionar uma observação concernente à interpretação desses capítulos. Dificilmente será necessário dizer que Ezequiel apresentou aqui planos que ele esperava serem realizados mais tarde. Transformá-los deliberadamente numa descrição simbólica sobre a adoração na 1greja Cristã nem deve entrar em cogitação. A visão também não teve o propósito de ser entendida como algo que seria cumprido em condições normais, conforme mostra o capítulo 47; mas era um plano para ser levado a efeito na era do reino de Deus. Alguns expositores, de conformidade com isso, esperam a reconstrução do templo por ocasião da segunda vinda de Cristo e um cumprimento exato de todas as predições de Ezequiel por ocasião do reino de Cristo. Esse ponto de vista é desafiado por certos princípios fundamentais do Novo Testamento. 1. A expiação de nosso Senhor anulou todos os sacrifícios para sempre (He 10:18). 2. Os herdeiros do reino não são mais a nação judaica, mas a Igreja, a nova Israel, na qual a antiga Israel pode encontrar seu verdadeiro lugar (Mt 21:43; 1Pe 2:9-60). 3. João, no Apocalipse, adapta esses capítulos para descrever a Igreja no reino de Deus (Ap 21:1-22.5) e remove deles todos os traços de judaísmo. Falar sobre um "duplo cumprimento" para todas essas coisas ao mesmo tempo, pelo que haveria dois 1sraéis a reinar no reino, duas Novas Jerusaléns, etc., dois governantes da semente de Davi, um Soberano terreno e outro celestial, e assim por diante, é exigir credenciais para o incrível. A conclusão da profecia de Ezequiel, por conseguinte, deve ser considerada como uma verdadeira predição sobre o reino de Deus, dada sob as formas com as quais o profeta estava familiarizado, a saber, as formas de sua própria dispensação (judaica). A verdade essencial dessas predições serão incorporadas na nova era sob formas próprias da nova dispensação (cristã). Como isso será realizado e esboçado para nós no livro de Apocalipse (Ez 21:1-22.5).

    >Ez 40:1

    a) O plano do novo templo (Ez 40:1-42.20)

    É impossível, nos limites deste comentário, tentar dar uma exposição completa da descrição de Ezequiel sobre o templo futuro. Isso deve ser deixado aos trabalhos mais volumosos. A leitura de seus planos será grandemente facilitada se cada parágrafo for comparado aos desenhos inclusos.

    Ezequiel foi transportado em visão para o monte Sião, onde seu anjo guia o saudou (40:1-4).


    Dicionário

    Cinco

    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.

    Comprimento

    substantivo masculino Dimensão que vai de uma extremidade à outra; tamanho.
    Que se refere ao tamanho de um objeto, de uma superfície.
    Tamanho de alguma coisa, medido de uma extremidade à outra.
    Por Extensão Altura: o comprimento de um terreno.
    Por Extensão Duração; extensão de tempo: comprimento de fala.
    [Álgebra] Valor numérico dos elementos; resultado numa permutação.
    [Geometria] Num paralelepípedo ou retângulo, refere-se a um dos lados.
    Etimologia (origem da palavra comprimento). Do rad. antigo comprir + mento.

    Covados

    -

    Côvados

    Unidade de medida em torno de 50 cm de cumprimento – distância do cotovelo até a ponta do dedo médio.

    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Largura

    substantivo feminino Extensão tomada no sentido perpendicular ao comprimento.
    Qualquer plano apreciado quanto à sua dimensão transversal: largura do terreno.

    Redor

    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

    Vinte

    numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
    Vigésimo: capítulo vinte.
    substantivo masculino O número vinte.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (de cada vestíbulo)
    Ezequiel 40: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E havia vestíbulos em redor; (de cada vestíbulo), o seu comprimento era de vinte e cinco côvados, e a sua largura era de cinco côvados.
    Ezequiel 40: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    573 a.C.
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H361
    ʼêylâm
    אֵילָם
    ()
    H520
    ʼammâh
    אַמָּה
    côvados
    (cubits)
    Substantivo
    H5439
    çâbîyb
    סָבִיב
    por aí / em torno
    (around)
    Substantivo
    H6242
    ʻesrîym
    עֶשְׂרִים
    e vinte
    (and twenty)
    Substantivo
    H7341
    rôchab
    רֹחַב
    ()
    H753
    ʼôrek
    אֹרֶךְ
    comprimento, extensão
    (the length)
    Substantivo


    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    אֵילָם


    (H361)
    ʼêylâm (ay-lawm')

    0361 אילם ’eylam ou (forma contrata) אלם ’elam ou (feminino) אלמה ’elammah

    provavelmente procedente de 352; DITAT - 45j; n m

    1. átrio, vestíbulo, pórtico

    אַמָּה


    (H520)
    ʼammâh (am-maw')

    0520 אמה ’ammah

    forma alongada procedente de 517; DITAT - 115c; n f

    1. côvado - uma medida de distância (o antebraço), equivalente a cerca de 18 polegadas (ou meio metro).

      Há vários côvados usados no AT, o côvado de um homem ou o côvado comum (Dt 3:11), o côvado legal ou o côvado do santuário (Ez 40:5), e outros. Veja um Dicionário da Bíblia para uma explicação mais completa.


    סָבִיב


    (H5439)
    çâbîyb (saw-beeb')

    05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

    procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

    1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
    2. ao redor, derredor, arredor prep
    3. no circuito, de todos os lados

    עֶשְׂרִים


    (H6242)
    ʻesrîym (es-reem')

    06242 שרים ̀esriym

    procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

    1. vinte, vigésimo

    רֹחַב


    (H7341)
    rôchab (ro'-khab)

    07341 רחב rochab

    procedente de 7337; DITAT - 2143b; n. m.

    1. amplitude, largo, espacoso

    אֹרֶךְ


    (H753)
    ʼôrek (o'rek')

    0753 ארך ’orek

    procedente de 748; DITAT - 162a; n m

    1. comprimento, extensão
      1. comprimento físico
      2. de tempo
    2. abstenção, auto-controle (de paciência)