Enciclopédia de Ezequiel 48:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 48: 30

Versão Versículo
ARA São estas as saídas da cidade: do lado norte, que mede quatro mil e quinhentos côvados,
ARC E estas são as saídas da cidade, desde a banda do norte: quatro mil e quinhentas medidas.
TB Estas são as saídas da cidade: da banda do norte quatro mil e quinhentas canas por medida.
HSB וְאֵ֖לֶּה תּוֹצְאֹ֣ת הָעִ֑יר מִפְּאַ֣ת צָפ֔וֹן חֲמֵ֥שׁ מֵא֛וֹת וְאַרְבַּ֥עַת אֲלָפִ֖ים מִדָּֽה׃
BKJ E estas são as saídas da cidade pelo lado norte: quatro mil e quinhentas medidas.
LTT E estas são as saídas da cidade, desde o lado norte: quatro mil e quinhentas canas por medida.
BJ2 Quanto às saídas da cidade, ei-las: do lado norte, medir-se-ão quatro mil e quinhentos côvados.
VULG Et hi egressus civitatis : a plaga septentrionali, quingentos et quatuor millia mensurabis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 48:30

Ezequiel 48:16 E estas serão as suas medidas: a banda do norte, de quatro mil e quinhentas canas, e a banda do sul, de quatro mil e quinhentas, e a banda do oriente, de quatro mil e quinhentas, e a banda do ocidente, de quatro mil e quinhentas.
Ezequiel 48:32 da banda do oriente, quatro mil e quinhentas medidas e três portas, a saber: a porta de José, uma, a porta de Benjamim, outra, a porta de Dã, outra;
Apocalipse 21:16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Medidas, pesos e dinheiro

Medidas para líquidos

Coro (10 batos / 60 hins)

220 l

Bato (6 hins)

22 l

Him (12 logues)

3,67 l

Logue (1⁄12 him)

0,31 l

Medidas para secos

Ômer (1 coro / 10 efas)

220 l

Efa (3 seás / 10 gomores)

22 l

Seá (31⁄3 gomores)

7,33 l

Gomor (14⁄5 cabo)

2,2 l

Cabo

1,22 l

Queniz

1,08 l

Medidas lineares

Cana longa (6 côvados longos)

3,11 m

Cana (6 côvados)

2,67 m

Braça

1,8 m

Côvado longo (7 larguras da mão)

51,8 cm

Côvado (2 palmos / 6 larguras da mão)

44,5 cm

Côvado curto

38 cm

1 estádio romano

1⁄8 milha romana=185 m

1 Dedo (1⁄4 largura da mão)

1,85 cm

2 Largura da mão (4 dedos)

7,4 cm

3 Palmo (3 larguras da mão)

22,2 cm


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
5. Esperança por meio de Águas Vivas (Ez 47:1-12)

A repartição da terra que começou a ser descrita em Ez 45:1-8 continua em Ez 47:13-48.35. Mas aqui encontramos um interlúdio poético acerca de águas refrescantes para as nações. Elas vinham de debaixo do umbral da casa (Templo), para o oriente (1) ; essa água da redenção vinha de baixo, da banda do sul do altar. Em sua visão, Ezequiel foi levado para observar a corrente de água fluindo através do Templo. Visto que a água estava fluindo do lado sul, o profeta foi levado para fora pelo caminho da porta do norte [...] até a porta exterior (2), e então para o leste, seguindo a corren-teza das águas.

O rio se torna cada vez mais largo, mas sem que afluentes despejassem suas águas nesse rio — algo evidentemente milagroso e simbólico. O guia angelical faz o profeta testar a profundidade do rio num intervalo de mil côvados (cerca de quinhentos metros) à medida que o rio deixa o Templo e vai em direção ao topo do monte Sião. Na primeira vez, as águas batiam nos tornozelos (3), depois davam pelos joelhos (4), em seguida na altura dos lombos; e, finalmente, as águas eram profundas, águas que se devi-am passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar (5). A visão nos faz lem-brar da redenção. Havia uma grande abundância de árvores [...] de uma e de ou-tra banda (7), sugerindo a árvore da vida descrita no jardim de Adão; e toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá (9).

A região oriental e a campina (8) referem-se ao vale profundo do Jordão, especi-almente a área entre o mar da Galiléia e o mar Morto. As águas do mar referem-se às águas salgadas do mar Morto. En-Gedi e En-Eglaim (10) referem-se a pontos de pesca-ria nas margens ao norte e noroeste do mar Morto (Berkeley, nota de rodapé). O mar Grande seria o Mediterrâneo. O versículo 11 é traduzido da seguinte forma: "Mas os charcos e os pântanos não ficarão saneados; serão deixados para o sal" (NVI).

Outros profetas também viram rios simbólicos. Joel havia dito: "todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim" (Jl 3:18). Não muito tempo depois da época do ministério de Ezequiel, Zacarias, o profeta da paz que sonhava durante os dias da reconstrução do Templo, diz: "Naquele dia, também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas até ao mar ocidental" (Zc 14:8). Bem depois, o João do Apocalipse, evidentemente se referindo ao rio de Ezequiel, vê o "rio puro da água da vida" (Ap 22:1). Sem dúvida, o que Ezequiel vê, e o que outros profetas viram, é o reinado crescente de Deus nos corações dos homens, a crescente redenção que flui de Cristo e refresca todos os que são atingidos por ela.

Os profetas nem sempre compreendiam o significado pleno das coisas que viam. Mas da nossa vantajosa posição podemos ver que muitos deles estavam se referindo a Cristo. Em Atos lemos: "A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome" (Atos 10:43). Ele era "a Luz de tudo que viam".' Kirkpatrick diz: "A função da profecia era preparar o povo para a sua chegada. A função da profecia era testemunhar a respeito dele".27 Acerca desse assunto Andrew Blackwood diz: "Os profetas alcançaram o ponto mais elevado quando aponta-ram os olhos cansados dos homens para o Redentor".' E acrescenta: "O grande motivo para estudarmos os profetas é que eles prepararam o caminho para a vinda de Cristo".29 Acerca dos profetas de Deus até mesmo o liberal A. C. Knudson diz: "Esses homens não eram meramente pregadores de arrependimento. Eles eram arautos da vinda do reino de Deus".3° A maioria dos judeus deixou de reconhecer o Messias quando Ele veio, mas no seu Talmude consta: "Todos os profetas profetizaram acerca dos dias do Messias".31

Esse sonho nunca morre. Ele nem ao menos desvanece. Malaquias, o último profeta do Antigo Testamento, o Sócrates hebraico, que fazia perguntas e as respondia em segui-da, está tão certo quanto todos os outros de que "o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas" (M14.2, NVI). Ele é "o Desejado de todas as nações" em Ageu 2:7; "luz para alumiar as nações", e certamente a "glória de [todo] Israel" (Lc 2:32). Esse era basicamente o motivo do fogo ardente nos ossos dos profetas (Jr 20:9). Esse era o aspecto mais importante do precioso legado que eles deixaram. Cristo sabia que Ezequiel e todos os outros haviam falado a respeito dele, porque "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24:27).

"O Rio da Redenção de Deus" é o assunto de Ez 47:1-12. Esse rio simbólico é seme-lhante a outros rios de redenção nas Escrituras (J12.18; Zc 14:18; Ap 22:1).

1) Esse rio flui do Templo — e hoje da Igreja (1, 2).

2) Ele continua aumentando (3-5), incluindo sempre mais pessoas à medida que as gerações passam.

3) Ele é plenamente refrescan-te, incluindo toda criatura vivente que entrar nesses dois ribeiros; há também subprodutos: toda sorte de árvore de uma banda e de outra dará fruto e haverá muitíssimo peixe (9-12).

6. Lições Oriundas de Situações Temporais (Ez 47:13-48.
35)

Ezequiel era realmente um homem de muitas visões (Ez 1:1-28; 3:1-3; 8.1; 11.25; 12.27; 37:1-14; 40:1-4; 47:1-12). E uma visão podia lhe ocorrer quase em qualquer tempo. A visão acerca do crescente ribeiro da redenção parece tê-lo apanhado no meio do seu esbo-ço prosaico da divisão da terra no tempo da restauração. Essa visão nos leva a uma das passagens mais sublimes do Antigo Testamento. Após a descrição dessa visão, no entan-to, ele desce do ápice do êxtase e volta a se ocupar com o mesmo assunto costumeiro.

Talvez quiséssemos que ele fosse "removido" enquanto estava no monte Evereste da glória. Mas a vida não é composta apenas de visões. E como muitas vezes a vida não é "removida" quando uma pessoa está no ápice de uma experiência com Deus, assim Ezequiel desce do monte e retorna para a vida corriqueira e conclui o que havia começa-do anteriormente. O sentido desse texto final é bastante evidente, não requerendo expli-cações exegéticas detalhadas para torná-lo mais claro.

Na Babilônia, Ezequiel visualizou a restauração na terra de Israel e aqui apresen-ta um possível reassentamento das doze tribos. Em Ez 47:13 ele diz: José terá duas partes. Isso se refere às duas tribos, ou seja, os dois filhos de José, Efraim e Manassés. Nos versículos 14:20, Ezequiel descreve detalhadamente as fronteiras gerais da Terra Prometida. A fronteira ao norte ficava próxima de Damasco (17). No lado leste, a fronteira desce até Gileade ao longo do rio Jordão e do lado leste do mar Morto (18). A fronteira ao sul se voltava para o oeste passando por Cades (19) e dali para o mar Grande (mar Mediterrâneo). A costa mediterrânea era a fronteira ocidental. Ezequiel viu que as bênçãos materiais de Deus não estavam limitadas a Israel, e que esse povo não deveria ser egoísta — aos estrangeiros que peregrinam no meio de vós [...] dareis a sua herança (22-23).

Em Ez 48:1-7 e nos versículos 23:27, lemos acerca da divisão tribal. A listagem vai do norte para o sul. Uma comparação dessa divisão com a que predominava nos tempos dos juízes mostra um paralelismo geral. Ezequiel vê na banda do norte e Issacar, Zebulom e Gade na banda do sul.

Os versículos 8:22 expandem a descrição de Ezequiel em Ez 45:1-8 acerca das áreas a serem repartidas para o Templo, os sacerdotes, os levitas e o rei.

Nos versículos 30:35, Ezequiel teve uma visão da Cidade Santa que é um vislumbre da visão que João teve da cidade "quadrangular" (Ap 21:9-16), com três portas em cada um dos quatro lados.

Alguns significados não podem passar despercebidos nesses versículos finais. Um aspecto importante é que mesmo que Deus demore em cumprir as suas promessas, elas se cumprirão no tempo dele se os homens submeterem os seus caminhos à vontade dele. Além do mais, essas promessas serão cumpridas de tal maneira que ninguém será negli-genciado; o interesse de Deus pelo estrangeiro e pelas tribos individuais confirma isso.
Outra lição importante a ser aprendida é que embora Deus seja um Deus de reden-ção no sentido eterno, Ele também é um Deus que se importa com as questões temporais. A fé judaico-cristã não é uma fé que nega o mundo, que olha para as necessidades co-muns dos homens e as considera sem importância. A religião bíblica é realista. Ela afir-ma que a pessoa que se volta para Deus neste mundo e o serve com fidelidade é aquela que viverá com o Criador na eternidade.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
*

48.1-29 Na visão de Ezequiel, a repartição da terra entre as tribos é diferente daquilo que foi historicamente dividido. A cada tribo foi repartida uma faixa horizontal de terras, ligada com as fronteiras oriental e ocidental. A posição das esposas de Jacó e das tribos individuais parecem ser os fatores determinantes na disposição das tribos: conforme Nm 2 e 3. As tribos mais do norte (Dan, Aser e Naftali) eram tradicionalmente localizadas no norte; a tribo mais ao sul (Gade, v.27), historicamente foi uma tribo do norte. Essas quatro tribos são os filhos da serva Zilpa, de Lia, e da serva Bila, de Raquel (Gn 30:3-8,10-13). Como tais, elas estão localizadas nas extremidades externas das repartições tribais, de acordo com a visão de Ezequiel.

Judá será a tribo ao norte mais próxima da área sagrada, no centro da terra (vs. 8-22; 45:1-8). Historicamente, Judá era uma tribo do sul; ao apresentar a tribo de Davi como parte das tribos do norte, Ezequiel podia estar dizendo que o norte fará “parte de Davi" (2Sm 20:1; 1Rs 12:16; 2Cr 10:16). Judá, pois, acha-se no lugar de honra que teria pertencido ao primogênito de Jacó, Rúben; Rúben ficará imediatamente ao norte de Judá. Em seguida estão as duas tribos de José: Efraim e Manassés, descendentes de Jacó através da esposa favorita, Raquel.

A tribo ao sul mais próxima da área sagrada é Benjamim. Seu lugar reflete a posição favorecida de Raquel e equilibra a posição privilegiada das tribos de José, no norte. As três tribos remanescentes (Simeão, Issacar e Zebulom) são descendentes de Lia. Issacar, Zebulom e Benjamim historicamente tinham territórios alocados ao norte.

* 48.8-22 Esta descrição é uma elaboração de 45:1-8.

* 48:11

filhos de Zadoque. Ver nota em 44.15.

* 48.30-35 A cidade terá doze portas com os nomes das doze tribos (conforme Ap 21:12-14). Visto que uma das portas se chama Levi; Efraim e Manassés são substituídos por seu pai, José.

*

48.35

O SENHOR Está Ali. Desde o começo do Antigo Testamento, Deus revelou a sua intenção de estar com o seu povo. Ele andava e conversava com eles no jardim do Éden, e veio habitar nos santuários edificados no meio deles. A promessa de um filho chamado Emanuel prenunciava um dia em que Deus estaria "conosco" (Is 7:14). O Novo Testamento termina mais ou menos como termina o livro de Ezequiel. João também descreveu a cidade de Deus, bem como um tempo quando Deus viverá com os seres humanos (Ap 21:3); e ele terminou seu livro com a oração que diz: "Amém. Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
48.1ss A terra se dividiria em treze porções paralelas (uma por cada tribo, mais uma Santa) que se estenderiam do Jordão ou desde mar Morto até o Mediterrâneo. A divisão da terra mostra que no Reino de Deus há um lugar para todos os que acreditam e obedecem ao único Deus verdadeiro (veja-se Jo 14:1-6).

48:28 O Mar Grande é o Mediterrâneo.

48:35 O livro do Ezequiel começa com uma descrição da santidade de Deus, que o Israel desprezou e passou por cima. Como resultado, a presença de Deus abandonou o templo, a cidade e o povo. O livro termina com uma visão detalhada do novo templo, da nova cidade e do novo povo: todos demonstrando a santidade de Deus. As pressões diárias da vida podem nos persuadir para que nos concentremos no aqui e o agora, e portanto nos esqueçamos de Deus. Por essa razão a adoração é tão importante: aparta nosso olhar das preocupações atuais, dá-nos uma perspectiva da santidade de Deus e nos permite olhar para seu Reino futuro. A presença de Deus faz que tudo seja glorioso e a adoração nos leva ante sua presença.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35

2. Divisão da Terra (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
48:1-7 Ezequiel conhece bem os montes de Israel (6.13 36:1-15). Não é por ignorância que faz as divisas por linhas retas, desprezando as leis da atual geografia local, da mesma maneira que o plano do templo despreza os contornos da montanha sobre a qual seria edificado. É que sua visão é de uma ordem espiritual que focaliza mais a bem-aventurança celestial do que a ordem cívica ou física na terra. Isto não quer dizer que uma visão da santidade das coisas de Deus na eternidade não seja também um mandamento aos homens para se santificarem. "Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo", Lv 19:2 , Toda revelação da natureza de Deus, por intermédio de: profecias, preceitos, visões, revelações e ensinamentos, é um convite à plena comunhão com Ele.

48.8 Um lado do território de Israel tem sete tribos, porque o outro lado, com cinco tribos (23-29), tem de caber num espaço menor. Isto acontece porque Jerusalém, a sede espiritual do novo Israel, não está no meio do país, mas sim bem no sul. Entre as doze tribos, temos todo o conjunto Dt 25:0 Pv 25:0 côvados, um quadrado perfeito que, tendo o templo bem no centro, se divide entre os sacerdotes, os levitas e a cidade Santa. O resto do espaço que ficou da área retangular de Israel pertence ao príncipe, cujo território se estende ao mar Morto de um lado, e ao Mediterrâneo do outro lado, tendo assim uma "fatia" igual às doze tribos (cede, porém, a parte central ao templo com seus arrabaldes).

48.13 Estes 25.000 côvados formam um lado do conjunto quadrado descrito na nota acima o lado do norte. A faixa menor ocupa todo o lado sul deste quadrado (15).
48.17 Os arredores. A medida de 250 côvados a cada lado completa um quadrado de

5.000 Pv 5:0 côvados que toca na largura da faixa da cidade, 15. O comprimento da faixa, 25.000 côvados completa-se com sítios dos cidadãos (18).

48.21 Ezequiel, que desenhou Jerusalém numa pedra (4:1-3), que revelou tanta lógica (18:5-18), que gostou tanto da ordem, devia ter feito uma planta antes de colocar a visão celestial que tivera sobre o pergaminho de escritor sagrado. O leitor deve também ter uma planta para consultar, senão, as descrições serão difíceis de se seguir.
48.23 Benjamim. O caçula da família de Israel, o filho que nascera de Raquel antes de morrer (Gn 35:16-20).

48.30 As saídas. O tabernáculo no deserto tinha uma ordem fixa para a disposição das tribos ao redor dele, três portas de cada lado, uma para cada tribo, Ap 21:12-66. Assim se vê como as disposições da Bíblia não falham: apontam em primeiro lugar para as coisas visíveis na terra, e refletem as coisas eternas nos céus.

• N. Hom. 48.35 O Senhor Está Ali. A história do Êxodo se encerra com a promessa da presença real de Deus ao lado dos Seus fiéis (Êx 40:38). O evangelho encerra-se com a vocação missionária acompanhada pela promessa da presença real de Jesus (Mt 28:1820). A visão da história da Igreja e do mundo até a consumação final encerra-se com a promessa da Segunda Vinda de Cristo (Ap 22:21). A profecia de Ezequiel, cheia de preceitos, e promessas, contendo a chave da história dos impérios da época, e apontando na direção da santificação total do povo de Deus, apresenta, como soma total das suas visões, a promessa da comunhão dos crentes com Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
c)    As áreas das tribos e a área reservada (48:1-29). A terra deve ser dividida em 13 áreas paralelas, cada uma se estendendo do Mediterrâneo para o Jordão e o mar Morto. Uma dessas (descrita em detalhes nos v. 8-22) é a área reservada já especificada em 45:1-8, incluindo o “distrito sagrado”, a cidade com as suas terras adjacentes e a propriedade do príncipe; as outras são divididas entre as 12 tribos seculares, e as tribos de Manassés e Efraim têm uma área cada uma (conforme 47.13). Sete áreas tribais ficam ao norte da área reservada, e cinco, ao sul dela. A ordenação dos territórios tribais diverge da apresentada em registros anteriores do ATOS; em especial, Benjamim agora está ao sul de Judá (com a área reservada entre eles), ao passo que antes ficava ao norte (com Jerusalém no meio).

Nada é dito acerca da largura na direção norte—sul dessas 12 áreas tribais, se era a mesma para todas as tribos ou se havia diferenças entre elas, de modo que não se pode tirar conclusão exata a respeito da área reservada e da cidade santa; em todo caso, essa divisão diagramática da terra não estimula cálculos geográficos exatos. Foram feitas tentativas por meio desse tipo de cálculos para mostrar que Siquém, e não Jerusalém, deveria ser o local do novo templo. Seria incrível que um sacerdote de Jerusalém, como era Ezequiel, tivesse sugerido uma proposta tão revolucionária sem chamar atenção especial para ela ou mesmo sem justificá-la.

10) A cidade santa (48:30-35)
A localização da cidade santa foi dada em 45.6; agora as suas medidas são dadas, junto com um relato das suas portastrês portas em cada lado, 12 no total, cada uma denominada segundo uma das tribos de Israel, como as 12 portas da nova Jerusalém de João (Ap

21.12,13). Ezequiel, talvez propositadamente, se abstém de chamar a nova cidade de Jerusalém: daquele momento em diante, o nome da cidade será \Yahweh-shammah\ o Senhor está aqui (v. 35) — e isso é razão suficiente para chamá-la de cidade santa.

Jeová a moldou em sangue,
O sangue do seu Filho encarnado;
Ali habitam os santos, antes inimigos de Deus,
Os pecadores que ele chama de seus.
Ali, embora cercados por todos os lados,
Mas muito amados e bem protegidos,
De era em era eles negaram
A maior força da terra e do inferno.
Que a terra se arrependa e o inferno se desespere,
Essa cidade tem uma defesa segura;
O seu nome é chamado “O Senhor está aqui”,
E quem tem o poder de expulsá-lo daí?

Como William Cowper reconheceu nessas linhas, a profecia de Ezequiel faz parte da Bíblia cristã, e como tal dá testemunho de Cristo. As lições cristãs da nova comunidade de Ezequiel são desenvolvidas completamente em Apocalipse. João retrata a “Cidade Santa, a nova Jerusalém” que é a comunidade glorificada do povo de Deus. Visto que essa comunidade como tal é a habitação de Deus entre os homens (Ap 21:2,Ap 21:3), não há necessidade de um templo separado. Se, como Ezequiel diz, “O Senhor está aqui”, então aos olhos de João “o Senhor Deus todo-pode-roso e o Cordeiro são o seu templo” (Ap 21:22). Na ordem atual de acordo com o evangelho, o novo templo, a nova comunidade e a nova cidade de Ezequiel são todos concretizados de forma semelhante naquela “morada de Deus por seu Espírito” (Ef 2:22) que antecipa a realização do eterno propósito quando, na plenitude dos tempos, todas as coisas são unidas debaixo de Cristo como a sua verdadeira cabeça (Ef 1:9,Ef 1:10; Ef 3:9,Ef 3:10). 43

BIBLIOGRAFIA
Comentários

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Cooke, G. A. The Book of Ezekiel. ICC. Edinburgh, 1936.

Craigie, P. C. Ezekiel. Daily Study Bible. Edinburgh, 1983.

Eichrodt, W. Ezekiel: A Commentary. T. I. London, 1970.

Fairbairn, P. An Exposition of Ezekiel. Edinburgh, 1851; reimpr., Grand Rapids, 1960. Greenberg, M. Ezekiel. 2 v., AB. Graham City, 1983-2000.

'Stalker, D. M. G. Ezekiel. TC. London, 1968. 'Taylor, J. B. Ezekiel. TOTC. London, 1969. 'Wevers, J. W. Ezekiel. NcentB. London, 1969. Zimmerli, W. Ezekiel. 2 v., T. I. Hermeneia, Philadelphia, 1979-1983.

Outras obras

Ackroyd, P. R. Exile and Restoration. London, 1968. Carley, K. W. Ezekiel among the Prophets. London, 1975.

Ellison, H. L. Ezekiel: The Man and his Message. London, 1956.

Guthrie, T. The Gospel of Ezekiel. Edinburgh, 1863. Howie, C. G. The Date and Composition of Ezekiel. Philadelphia, 1950.

Newberry, T. The Temples of Solomon and Ezekiel. London, 1887.

Robinson, H. W. Two Hebrew Prophets: Studies in Hosea and Ezekiel. London, 1948.

Rowley, H. H. The Book of Ezekiel in Modern Study. In: Men of God, London, 1963, p. 169210.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
- 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 35

C. Uma Nova Terra Santa. 47:1 - 48:35.

Depois de uma descrição da corrente que dá vida à terra (Ez 47:1-12), indica-se os limites da terra (Ez 47:13-23) e a disposição das tribos dentro dela (Ez 48:1-35).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35

Ezequiel 48


3) A Disposição das Tribos na Terra. Ez 48:1-35.

a) Sete Tribos ao Norte da Porção Sagrada. Ez 48:1-7.

Sete tribos – Dã, Aser, Naftali, Manassés, Efraim, Rúben e Judá – receberiam tiras de terra de leste a oeste a partir das fronteiras ao norte até a terra da Porção Sagrada. As dificuldades físicas e topográficas são ignoradas.

b) A Porção Sagrada. Ez 48:8-22.

Quanto a uma descrição paralela veja 45:1-8a. Uma tira de terra de 25.000 côvados de largura que ia da fronteira oriental à ocidental da terra foi separada para uso sagrado. No centro dela ficava o distrito santo (vs.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 30 até o 34

30-34. As saídas da cidade; isto é, as portas da cidade. Cada lado da cidade era de 4.500 côvados de comprimento, com três portões de cada lado, cada um segundo uma tribo de Israel. Ao norte, os portões de Rúben, Judá e Levi (v. Ez 48:31); a leste, os portões de José, Benjamim, Dã (v. Ez 48:32); ao sul, os portões de Simeão, Issacar e Zebulom (v. Ez 48:33); e a oeste, os portões de Gade, Aser e Naftali (v. Ez 48:34). Observe que Levi está reconhecido como tribo e José representa Efraim e Manassés. Cons. Ap 21:12-21; Ap 7:5-8.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
Ez 48:1

A disposição da terra (Ez 48:1-35) é denominada pela posição do templo e seus terrenos; sete tribos foram colocadas ao norte da oblação (1-7) e cinco foram colocadas ao sul (23-29). Isso, juntamente com a transferência das "duas tribos e meia" do leste do Jordão para o lado ocidental, envolverá uma alteração na partilha para não ser mais como nos tempos antigos (cfr. Js 13:17). Digno de atenção especial é a remoção de Judá, do sul para o norte. Tem sido sugerido que "as tribos descendentes de Léia e Raquel são loteadas mais próximas da oblação que as tribos descendentes de Bilha e Zilpa (Gn 35:23-26), como se as posições mais privilegiadas fossem determinadas pela pureza relativa de sangue" (I. C. C., pág. 531).

>Ez 48:8

A oblação (8-22) já foi descrita em Ez 45:1-8. Em ambos os capítulos deveríamos ler, provavelmente, cúbitos em lugar de canas no concernente às medidas; ver notas sobre Ez 45:1-8 e cfr. 42:15-20 nota. Pode-se inferir que Jerusalém será habitada por membros vindos de todas as tribos de Israel (19). Ezequiel dá atenção especial à oblação, à área da cidade e à própria cidade como tendo a forma de um quadrado (20,15,16). Essa característica também impressionou o apóstolo João, o qual, porém adicionou que a altura da cidade também tinha a mesma medida que seu comprimento e largura, fazendo, dessa maneira, com que a cidade tivesse o formato de um cubo perfeito, um tremendo "santíssimo" (Ap 21:16). As portas, semelhantemente, têm lugar na cidade descrita por João (cfr. os vers. 30-34 com Ap 21:12-66), mas entre elas haveria doze alicerces apostólicos (Ap 21:14); a cidade é uma instituição cristã, e não judaica!

A descrição inteira sobre a terra e o povo no reino de Deus termina, apropriadamente, com uma declaração sobre o nome dado à Cidade de Deus, Jehovah Shammah, O Senhor está ali (35). O desenvolvimento desse tema é o deleite constante do escritor apocalíptico do Novo Testamento, que por muitas e muitas vezes menciona a presença de Deus como o principal motivo da alegria da cidade celestial (Ap 21:1-66, 7, 22-23; Ez 22:3-5).

G. R. Beasley-Murray.


Dicionário

Banda

substantivo feminino Lado, parte: da banda do mar.
Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
[Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
[Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
Corporação de músicos.
Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
De banda a banda, de lado a lado.
[Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.

charanga, fanfarra, filarmônica, orquestra, música. – Música é, aqui, “o termo genérico aplicável a todo grupo de músicos que executam alguma composição musical”. – Banda é uma corporação de músicos pertencente a algum batalhão, ou mesmo a algum estabelecimento público: a banda da polícia; a banda do regimento, ou do batalhão naval. – Charanga é a banda formada só com instrumentos metálicos. Fanfarra é o mesmo que charanga. – Filarmônica é a banda de música particular, ou feita e mantida por alguma associação. – Orquestra é o conjunto de professores que executam altas peças de música em concerto, ou em teatros. Não se poderia dizer – orquestra militar, ou orquestra do batalhão, nem mesmo – orquestra popular; como não seria a ninguém permitido arriscar esta monstruosidade: a banda do teatro lírico.

Banda
1) Lado (Gn 2:8)

2) Margem (Nu 21:13), RC).

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Medidas

fem. pl. part. pass. de medir
fem. pl. de medido
fem. pl. de medida

me·dir -
(latim metior, metiri, medir, estimar, repartir, atravessar)
verbo transitivo

1. Determinar a extensão ou a quantidade. = CALCULAR

2. Ter determinada extensão ou medida. = MENSURAR

3. Figurado Determinar o valor, a importância de. = PONDERAR

4. Figurado Fazer avaliação. = ANALISAR, APRECIAR, AVALIAR

5. Estender a vista por.

6. Olhar provocativamente. = FITAR

7. Ter tento, moderação (ex.: medir as palavras). = COMEDIR, MODERAR, REFREAR

8. [Versificação] Contar as sílabas de um verso. = ESCANDIR

verbo pronominal

9. Bater-se com outrem. = LUTARACOBARDAR

10. Competir, rivalizar.


me·di·do
(particípio de medir)
adjectivo
adjetivo

1. Que se mediu.

2. Que revela cuidado, prudência ou adequação (ex.: gestos bem medidos). = MODERADO, PONDERADO, PRUDENTE


me·di·da
(feminino de medido)
nome feminino

1. Quantidade fixa que serve para avaliar extensões ou quantidades mensuráveis. = BITOLA, CRAVEIRA, GRAU, PADRÃO

2. Acto ou efeito de medir. = MEDIÇÃO

3. Quantidade ou grandeza apurada por uma medição (ex.: tirar as medidas).

4. Recipiente usado para medir.

5. Proporção.

6. Alcance.

7. Cálculo.

8. Regra, norma.

9. Decisão, determinação.

10. Providência.

11. Prudência, cordura.

12. [Música] Compasso.

13. [Versificação] Número de sílabas de um verso.


à medida
Em conformidade.

à medida que
Expressão que indica progressão simultânea ou proporção (ex.: à medida que avançava, ia ficando mais cansado).

encher a medida
Chegar ao último ponto.

encher as medidas
Satisfazer, contentar.

medidas de capacidade
As destinadas a medir secos e líquidos.

na medida do possível
De acordo com as possibilidades em determinado momento (ex.: devem ser consideradas todas as opiniões, na medida do possível).

na medida em que
Numa relação proporcional com.

Expressão que introduz valor causativo. = DADO QUE, PORQUANTO

pela medida grande
[Informal] Em quantidade ou grau elevado (ex.: eles pagaram pela medida grande).

sem medida
Excessivamente.

tomar medida
Ver quais são as dimensões (de alguma coisa).

tomar medidas
Providenciar.


Consulte a tabela de Pesos e medidas.

Medidas V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.

Mil

numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.

Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

Norte

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

Quatro

numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.

numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.

Saídas

-

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 48: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E estas são as saídas da cidade, desde o lado norte: quatro mil e quinhentas canas por medida.
Ezequiel 48: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2568
châmêsh
חָמֵשׁ
cinco
(five)
Substantivo
H3967
mêʼâh
מֵאָה
cem
(and a hundred)
Substantivo
H4060
middâh
מִדָּה
medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
(measure)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H505
ʼeleph
אֶלֶף
mil
(a thousand)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6285
pêʼâh
פֵּאָה
canto, beira, lado, parte, extremidade
(corners)
Substantivo
H6828
tsâphôwn
צָפֹון
norte (referindo-se a direção), para o norte
(northward)
Substantivo
H702
ʼarbaʻ
אַרְבַּע
e quatro
(and four)
Substantivo
H8444
tôwtsâʼâh
תֹּוצָאָה
saída, fronteira, partida, extremidade, fim, origem, fuga
(the going forth)
Substantivo


חָמֵשׁ


(H2568)
châmêsh (khaw-maysh')

02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

  1. cinco
    1. cinco (número cardinal)
    2. um múltiplo de cinco (com outro número)
    3. quinto (número ordinal)

מֵאָה


(H3967)
mêʼâh (may-aw')

03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

  1. cem
    1. como um número isolado
    2. como parte de um número maior
    3. como uma fração - um centésimo (1/100)

מִדָּה


(H4060)
middâh (mid-daw')

04060 מדה middah

procedente de 4055; DITAT - 1146b; n f

  1. medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
    1. medida, ato de medir
    2. medida, tamanho
    3. porção medida, extensão
    4. vestimenta
  2. (BDB) tributo

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

אֶלֶף


(H505)
ʼeleph (eh'-lef)

0505 אלף ’eleph

suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

  1. mil
    1. como numeral
  2. mil, conjunto
    1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

פֵּאָה


(H6285)
pêʼâh (pay-aw')

06285 פאה pe’ah

procedente de 6311; DITAT - 1725a; n. f.

  1. canto, beira, lado, parte, extremidade
    1. canto
    2. lado

צָפֹון


(H6828)
tsâphôwn (tsaw-fone')

06828 צפון tsaphown ou צפן tsaphon

procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.

  1. norte (referindo-se a direção), para o norte
    1. norte
    2. para o norte

אַרְבַּע


(H702)
ʼarbaʻ (ar-bah')

0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

  1. quatro

תֹּוצָאָה


(H8444)
tôwtsâʼâh (to-tsaw-aw')

08444 תוצאה towtsa’ah ou תצאה totsa’ah

procedente de 3318; DITAT - 893e; n. f.

  1. saída, fronteira, partida, extremidade, fim, origem, fuga
    1. saída, extremo (de uma fronteira)
    2. fonte (da vida)
    3. o escapar (da morte)