Enciclopédia de Joel 1:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jl 1: 19

Versão Versículo
ARA A ti, ó Senhor, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
ARC A ti, ó Senhor clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
TB A ti, Jeová, clamo, porque o fogo devorou os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
HSB אֵלֶ֥יךָ יְהוָ֖ה אֶקְרָ֑א כִּ֣י אֵ֗שׁ אָֽכְלָה֙ נְא֣וֹת מִדְבָּ֔ר וְלֶ֣הָבָ֔ה לִהֲטָ֖ה כָּל־ עֲצֵ֥י הַשָּׂדֶֽה׃
BKJ Ó SENHOR, a ti clamarei, porque o fogo devorou os pastos do deserto, e a chama queimou todas as árvores do campo.
LTT A Ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os locais agradáveis da terra desabitada, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
BJ2 A ti, Iahweh, eu clamo, porque o fogo[j] devorou as pastagens da estepe e a chama consumiu todas as árvores do campo.
VULG Ad te, Domine, clamabo, quia ignis comedit speciosa deserti, et flamma succendit omnia ligna regionis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:19

Salmos 50:15 E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Salmos 91:15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei.
Jeremias 9:10 Pelos montes levantarei choro e pranto e pelas pastagens do deserto, lamentação; porque já estão queimadas, e ninguém passa por elas; nem já se ouve mugido de gado; desde as aves dos céus até aos animais, andaram vagueando e fugiram.
Joel 2:3 Diante dele um fogo consome; e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará.
Amós 7:4 Assim me mostrou o Senhor Jeová: eis que o Senhor Jeová clamava que queria contender por meio do fogo; e consumiu o grande abismo e também queria consumir a terra.
Miquéias 7:7 Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO I

A PRAGA DE GAFANHOTOS
E O DIA DE JEOVÁ

Joel 1:1-2.11

  • TÍTULO, 1.1
  • Esta é outra ocasião em que Joel começa com uma referência à fonte divina de sua profecia: Era a palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel (1). Joel (Yahu ou Yahweh é Deus) era filho de Petuel (ou "Betuel", LXX). O significado do nome do pai é "franque-za" ou "sinceridade de Deus". Tudo o mais relacionado com a vida de Joel é conjectura baseada nas evidências internas do próprio texto.'

  • A DEVASTAÇÃO CAUSADA PELOS GAFANHOTOS 1:2-7
  • Ao servir-se do discurso direto, Joel ganha a atenção dos ouvintes. Ouvi isto, vós, anciãos, e escutai, todos os moradores da terra (2). O evento histórico é desconhe-cido e não há paralelo nas gerações precedentes. Por isso, o profeta espera uma resposta negativa às perguntas: Aconteceu isto em vossos dias? Ou também nos dias de vossos pais? Em seguida, dá a ordem para que a história não caia no esquecimento! Seus ouvintes tinham de contar a catástrofe aos filhos (3), netos e bisnetos. O profeta se dirigia aos moradores da terra (Jerusalém e Judá; cf. 14; Jl 2:1).

    A opinião geral é que a praga era real e não simbólica. As pessoas que observaram os hábitos e atividade destrutiva dos gafanhotos vêem na descrição de Joel um quadro preciso da ocasião em que o profeta usa para proclamar sua mensagem.

    O quarto versículo faz uma descrição dos gafanhotos:

    "O que ficou do gazam, o comeu o arbeh, e o que ficou do arbeh, o comeu o jelek, e o que ficou do jelek, o comeu o chasel".2

    Das nove palavras hebraicas encontradas no Antigo Testamento usadas para refe-rir-se a gafanhoto, quatro ocorrem neste versículo: gazam, que significa "gafanhoto cortador"; arbeh, "gafanhoto infestante"; jelek ou yeleq, "gafanhoto saltador" e chasel ou hasil, "gafanhoto destruidor". Estes nomes não representam quatro espécies de gafanho-tos, mas são provavelmente quatro fases da vida do gafanhoto. A língua árabe tem um nome para cada uma das seis formas de vida do gafanhoto.'

    A maioria dos livros e comentários recorre à praga de gafanhotos de 1915, ocorri-da em Jerusalém, para fazer uma descrição vívida do que deve ter acontecido nos dias de Joel.

    Antes de os gafanhotos chegarem, as pessoas ouviram um barulho alto produ-zido pelo agitar de miríades de asas, semelhante ao ribombo distante das ondas (cf. Ap 9:9). De repente, o sol escureceu. Os seus excrementos, semelhantes aos dos ratos, caíam como chuva grossa e forte. Às vezes, eles se elevavam a dezenas de metros; outras vezes, voavam bastante baixo, alguns dos quais pousavam. "Pelo menos em Jerusalém", disse o Sr. Whiting, "eles vinham sempre do nordeste e iam em direção sudoeste, a fim de estabelecer a precisão do relato de Joel em 2.20." Toneladas de gafanhotos foram capturados e enterrados vivos; muitos foram lança-dos em poços ou no mar Mediterrâneo, e quando as ondas os traziam à praia, eram juntados, secos e usados como combustível em banhos turcos. [...]

    O Sr. Aaronsohn, outra testemunha da praga de 1915, afirma que em menos de dois meses depois que apareceram, os gafanhotos tinham devorado toda folha verde e descascado os troncos das árvores, os quais ficaram brancos e sem vida, como esqueletos. Os campos, diz ele, foram pelados até ao solo. Até os bebês árabes deixa-dos por suas mães à sombra de alguma árvore, tiveram o rosto devorado antes que os gritos fossem ouvidos. Os nativos aceitaram a praga como julgamento justo por causa de sua maldade.'

    Joel interpreta a calamidade como julgamento de Deus e conclama Judá ao arrepen-dimento. O profeta chama à sobriedade os ébrios e todos os que bebem vinho (5) para que compreendam a significação do castigo divino. É provável que o preço do vinho tenha subido astronomicamente como ocorre em tempos de pragas que pelam as videiras. Por conseguinte, não admira que os bebedores gemessem por mosto ("vinho novo", ECA; NTLH; NVI), ou porque inexistia ou porque não estava financeiramente ao seu alcance.

    A profecia apresenta os gafanhotos como nação (6) poderosa, inumerável e com dentes de leão. A expressão tem queixadas de um leão velho é traduzida por "suas presas são de leoa" (NVI; cf. NTLH). Os gafanhotos destruíram as figueiras e videiras, e deixaram somente os troncos descascados e as trepadeiras. Até as cascas das árvores foram retalhadas, de forma que o dano não ficou limitado a um único ano.

    C. A INVASÃO COMO TIPO, Jl 1:8-20

    Agora, o chamado é endereçado a toda a nação, que tem de chorar e lamentar como a virgem que está cingida de pano de saco pelo marido (o noivo) da sua mocidade (8; cf. Is 54:6). Assim que a mulher ficava noiva, seu noivo tornava-se conhecido como seu marido (Dt 22:23-24; Mt 1:19). Pano de saco era sinal de luto e dor.

    Foi cortada a oferta de manjar e a libação (9), porque a fonte do trigo, do mosto ("vinho novo", ECA; NVI) e do óleo (10) foi destruída. Por isso, os sacerdotes, servos do SENHOR, estão entristecidos. Ao considerar que o sacrifício é impossível, há uma "suspensão prática da relação-concerto — um sinal de que Deus rejeitara seu povo". A descrição da desolação prossegue nos versículos 11:12. Os lavradores (11) são "agricultores" (NVI), "fazendeiros" (BV) ou aqueles "que trabalham nos campos" (NTLH). Até a romeira, a palmeira e a macieira secaram. "Por isso toda a alegria murchou no coração dos homens" (12, BV).

    Agora surgem as implicações éticas da profecia. Há um chamado aos sacerdotes, os ministros do altar (13), para que dia e noite façam súplicas na presença do Senhor. Eles, por sua vez, devem conclamar os anciãos e todos os moradores desta terra ao arrependimento na Casa do SENHOR, vosso Deus (14). As ordens são: Santificai um jejum, quer dizer, estipulem um tempo de jejum como culto de oração ao Senhor na ausência dos sacrifícios matinais e vespertinos.'

    No versículo 15, Joel apresenta a idéia central do livro: o dia de Jeová. Ah! Aquele dia! Porque o dia do SENHOR está perto e virá como uma assolação do Todo-poderoso. Junto com Amós, Joel interpreta esse dia em seu contexto atual como tempo de julgamento em Israel.'

    "O 'dia do Senhor' é tão iminente que não há tempo para mais nada, exceto fazer as pessoas sentirem que a mão do Senhor está sobre elas, que esta calamidade é um ato de Deus que exige arrependimento e uma volta a Ele, de quem tinham se esquecido".8

    Esse dia virá como a devastação dos gafanhotos — Yom Yehovah é o grande dia de Jeová, o Todo-poderoso, que destruirá tudo que se levanta contra Ele.

    Jeová é o Senhor de tudo e expressa sua justiça mediante eventos da Natureza. Então, seria de se esperar que os versículos 16:18 descrevessem estes eventos como expressão do descontentamento divino.' As palavras diante de nossos olhos (16) indi-cam que as pessoas testemunharam a calamidade. Sentiram-se tão impotentes em face do violento ataque que suspendeu os sacrifícios no Templo, que lhes acabaram a alegria e o regozijo."

    A semente apodreceu debaixo dos seus torrões (17, ou seja, "no solo", BV), e "os celeiros estão em ruínas, os depósitos de cereal foram derrubados" (NVI). Aterra pastoril acabou, de forma que o gado (18) foi forçado a andar de um lado para o outro, em busca de água e pasto (I Reis 18:5). Até as ovelhas e cabras sofreram, embora precisassem pouco em comparação ao gado.

    O primeiro capítulo se encerra com um clamor do coração do profeta pela ajuda do SENHOR (19). Visto que a Natureza e os animais (20) padecem, Joel brada ao Senhor que pode ajudar ambos (SI 36.6). Fogo e chama (19) são usados para indicar o calor ardente da seca ocasionada pela praga de gafanhotos.'"

    Jl 1 oferece a oportunidade de entendermos as condições para o arrependi-mento nacional:

    1) O inevitável julgamento de Deus sobre a nação por causa de suas transgressões, 1.15ss;

    3) O chamado à oração, jejum e arrependimento pelos pecados da nação, 1.14;

    3) A fonte de libertação está em Deus somente, 1.19a.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    *

    1.1 Palavra do SENHOR. Este pequeno e simples título anuncia que o que se segue é a palavra do Senhor, e pode ser comparado com Jn 1:1. Compare também com outros títulos mais extensos em Jr 1:2; Ez 1:3; Os 1:1; Mq 1:1; Sf 1:1; Ag 1:1; Zc 1:1; Ml 1:1.

    Joel. Seu nome significa “o Senhor é Deus.”

    Petuel. Aqui temos a única ocorrência deste nome na Bíblia.

    * 1.2-2.17 Dois problemas confrontam Judá como conseqüências de seus pecados: (a) a recente devastação da terra pelos gafanhotos (1.4-8) e a seca (1.10-12, 16-20); e (b) o ataque iminente à terra pelo exército do Senhor (2.1-17). Para que o povo seja liberto dessas calamidades, ele deve se arrepender de seus pecados e retornar ao Senhor.

    * 1.2-20 Joel apela para os anciãos (v. 2), os bêbados (v. 5), os lavradores (v. 11), e os sacerdotes (v. 13) que ponderem acerca do significado da recente praga de gafanhotos e da seca, e se arrependam.

    * 1.2 Ouvi... escutai. Esta série de determinações requer que o povo reconheça o significado pessoal e espiritual da invasão de gafanhotos. A repetição do pensamento nas primeiras duas linhas e nas duas linhas seguintes ilustram o paralelismo típico da poesia hebraica.

    velhos. Esse termo designa os líderes comunitários e religiosos. O mesmo termo usado em 2.28 parece referir-se à idade.

    todos os habitantes da terra. Toda a população de Judá e Jerusalém é chamada a escutar.

    *

    1.3 Narrai... filhos... outra geração. Os julgamentos de Deus, assim como as suas misericórdias, devem ser narradas às futuras gerações (cf. Dt 4:9; 6:7; 32:7; Sl 78:1-8).

    * 1.4 gafanhoto. As repetições poéticas em cada linha enfatizam a abrangência da destruição dos gafanhotos. A variedade dos nomes dos gafanhotos podem indicar as diferentes etapas do seu desenvolvimento, embora diferenças de cor ou diferenças de tipo e origem regional possam ser referidas aqui e em 2.25. Quando fosse entendido que os gafanhotos eram um instrumento de punição divina, o arrependimento deveria ser a reação apropriada (Dt 28:38; Am 7:1; Is 33:4).

    * 1.5 Ébrios, despertai-vos e chorai. O primeiro chamado para assumir uma atitude de mudança é dada aos bêbados. Esses representam a atitude de muitos que estão desatentos às coisas que têm significado espiritual. Somente aqueles que estão vigilantes são capazes de responder corretamente ao juízo divino.

    * 1.6 minha terra. Pronomes pessoais são usados por todo o livro, e indicam o relacionamento pactual, que não só estabelece a relação entre o Senhor e a terra com suas vinhas e figueiras, mas também entre ele e o seu povo (1.7; 2.13 14:17-18, 23, 26, 27; 3.2, 3, 17).

    poderoso... leão. Os gafanhotos são comparados a uma nação invasora que tem paixão consumidora como a de um leão (conforme 2:4-9; Ap 9:7-9). Os gafanhotos e exércitos eram freqüentemente comparados na antiguidade. A literatura mítica da antiga cidade de Ugarite compara um grande exército a gafanhotos (conforme Jz 6:5; Pv 30:27; Jr 51:14, 27; Na 3:15-17).

    *

    1.7 vide... figueira. Os dentes dos gafanhotos destruíam as mais valiosas árvores da terra do Senhor.

    * 1.8 Lamenta. A lamentação deve ser como a de uma jovem que perdeu seu amado antes do casamento.

    pano de saco. Este material de tecido áspero era freqüentemente feito de pêlo de cabra e usado durante tempos de lamentação. Ver o v. 13; Gn 37:34; 2Sm 3:31; 1Rs 21:27; Is 32:11, 12.

    * 1.9 oferta de manjares e a libação. Estas ofertas, que deviam ser oferecidas duas vezes ao dia (Êx 29:38-42; Lv 2:1, 2; 23:13), não estavam sendo observadas porque as colheitas foram destruídas.

    * 1.10 cereal... vide... olivas. Os ingredientes necessários para as ofertas diárias tradicionalmente aparecem nesta ordem (2.19; Os 2:8).

    secou. A seca acompanhou a invasão de gafanhotos.

    *

    1.12 vide... figueira... romeira... palmeira... macieira. A citação desses cinco tipos de árvores procura nos conduzir à declaração climática de que todas as árvores do campo secaram.

    já não há alegria. Numa economia agrícola, a alegria do homem murcha junto com a vegetação.

    * 1.13 pano de saco... lamentai. São dadas instruções precisas aos sacerdotes sobre como responder pessoalmente ao juízo divino.

    * 1.14 Promulgai um santo jejum. Os sacerdotes também devem exercer liderança na comunidade proclamando um jejum público a fim de que a nação inteira cessasse todas as suas atividades regulares por um certo tempo (provavelmente por um dia, Jz 20:26; 1Sm 14:24; Jr 36:6-9) para reconhecer o juízo divino e se arrepender.

    * 1.15 o Dia do SENHOR. Uma expressão temática em Joel (1.15; 2.1, 11, 31; 3,14) e em outros livros proféticos do Antigo Testamento (Is 13:6, 9; Ez 13:5; Am 5:18, 20; Ob 15; Sf 1:7, 14; Ml 4:5). Aqui (e em 2.1,
    11) ele refere-se ao dia da ira do Senhor contra Israel, embora, posteriormente no livro, ele se refira à ira do Senhor contra as nações e a bênção do seu povo (2.31; 3.14). A grandiosidade da devastação aponta para um dia ainda mais sinistro de julgamento.

    assolação do Todo-poderoso. Esta expressão pode ser traduzida como “poder do Todo-poderoso,” tomando-se o sentido da palavra hebraica shod (“destruição”) de shaddai (“o Todo-poderoso”; Is 13:6).

    *

    1.16-18 Joel reenfatiza seu argumento sobre a iminência do dia do Senhor, lembrando seus ouvintes novamente acerca do julgamento por Deus, os sinais que podiam ser vistos nas condições áridas em volta deles.

    * 1.19 A ti, ó SENHOR, clamo. O próprio profeta inicia a lamentação. A devastação vem do Senhor, e ele mesmo é a fonte da restauração.

    *

    1.20 animais do campo. Até mesmo os animais se juntam a Joel em seu pranto (38:41; Sl 104:21; 147:9).

    fogo devorou. O juízo divino é freqüentemente representado como fogo (Dt 32:22; Sl 50:3; 97:3). A metáfora descreve os efeitos da seca (conforme 2.3, onde o “fogo” da devastação causada pelos gafanhotos é descrita).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    Joel foi profeta no Judá desde 835-796 a.C.

    Ambiente da época: A malvada reina Atalía se apoderou do poder em um golpe de estado sangrento, mas foi derrocada depois de poucos anos. Joás subiu ao trono, mas solo tinha sete anos e uma grande necessidade de que o guiassem no espiritual. Joás seguiu a Deus em seus primeiros anos, mas logo se separou do.

    Mensagem principal: Uma praga de lagostas tinha chegado para disciplinar à nação. Joel fez um chamado ao povo para que retornasse a Deus antes de que ocorresse um julgamento muito major.

    Importância da mensagem: Deus julga às pessoas por seus pecados, mas é misericordioso com os que se voltam para O, e lhes oferece salvação eterna.

    Profetas contemporâneos: Eliseu (848-797) Jonás (793-753)

    1:1 Joel foi um profeta na nação do Judá, também conhecida como reino do sul. O livro não menciona quando viveu, mas é provável que profetizasse durante o reinado do rei Joás (835-796 a.C.). Mas a data do livro do Joel não é tão importante como sua mensagem eterna. O pecado conduz o julgamento de Deus. Ainda assim, junto com a justiça de Deus também há grande misericórdia.

    1:3 Deus insistiu aos pais a que transmitissem sua história a seus filhos lhes contando uma e outra vez as importantes lições que aprenderam. Um dos presentes maiores que pode dar aos jovens é a história de sua vida para ajudá-los a compreender os êxitos que você teve, e os enganos que cometeu.

    1:4 Uma praga de lagostas pode ser tão devastadora como a invasão de um exército. As lagostas se reúnen em enxames em grandes quantidades (1.69), e voam a vários metros por cima da terra, e quando passam cobrem o sol projetando uma imensa sombra (2.2). Quando se posam na terra devoram quase toda a vegetação (1.7-12), e o invadem tudo a seu passo (2.9).

    1:4 A detalhada descrição do Joel faz que muitos criam que se refere a uma praga de lagostas que tinha chegado ou que chegaria à terra. Outro ponto de vista comum é que as lagostas simbolizam um exército inimigo invasor. De todos os modos, o que Joel queria destacar era que Deus castigaria ao povo por seu pecado. Joel chama a este julgamento "o dia do Jeová" (veja-a nota a 1.15).

    1:5 O sentido físico e o julgamento moral do povo estavam embotados, fazendo que se esquecessem de seus pecados. Joel fez um chamado para que o povo despertasse de sua displicência, e reconhecesse seus pecados antes de que fora muito tarde. Do contrário, tudo seria destruído, inclusive as uvas e o vinho que causou sua embriaguez. Nossos momentos de paz e prosperidade podem nos embotar. Nunca devemos permitir que a abundância material dificulte nossa disposição para o espiritual.

    1:9 devido à devastação, não havia farinha nem suco de uva.

    1:13 O cilício era era uma vestimenta áspera que utilizavam os enfermos nos funerais. Aqui se toma como sinal de arrependimento.

    1:14 O jejum é um período em que a gente se abstém de ingerir alimento e se aproxima de Deus com humildade, dor pelo pecado e oração premente. No Antigo Testamento, freqüentemente o povo jejuava durante os momentos de calamidade para poder concentrar-se em Deus, e demonstrar seu arrependimento e a sinceridade de sua devoção (vejam-se Jz 20:26; 1Rs 21:27; Ed 8:21; Jo 3:4-5).

    1:15 O "dia do Jeová" é uma frase comum no Antigo Testamento e no livro do Joel (vejam-se 2.1, 11, 31; 3.14). Sempre se refere a algum acontecimento extraordinário, já seja presente (como a praga de lagostas), no futuro próximo (como a destruição de Jerusalém ou a derrota das nações inimizades), ou ao final da história quando Deus derrotará a todas as forças do mal.

    Inclusive quando o dia do Jeová se refere a algo presente, é sombra do dia final do Senhor. Este acontecimento final na história terá duas facetas: (1) o julgamento final sobre toda a maldade e o pecado, e (2) a recompensa final aos crentes fiéis. A retidão e a verdade prevalecerão, mas antes haverá muito sofrimento (Zc 14:1-3). O dia final do Senhor é um tempo de esperança, devido a todos os que sobrevivam estarão unidos para sempre com Deus.

    1.15-19 Sem Deus, a devastação é segura. Os que não têm uma relação pessoal com Deus estarão frente Ao sem nenhum recurso. Assegure-se de clamar pelo amor e a misericórdia de Deus enquanto tenha oportunidade (2.32).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    I. título e autor (Os 1:1)

    2 Ouvi isto, vós anciãos, e escutai, todos os moradores da terra. Porventura isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos pais? 3 Dizei seus filhos da mesma, e deixar seus filhos dizer seus filhos, e os filhos destes à geração. 4 O que o worm palmer vos deixou, o gafanhoto comeu; e aquilo que o gafanhoto deixou, o cancro-sem-fim comido; e aquilo que o cancro-sem-fim tem deixado tem a lagarta comeu.

    A paridade do livro, ou seja, aquela em que o conteúdo do livro parecem cair, é a praga de gafanhotos. Este é vividamente descrita pela primeira vez aqui em Jl 1:4 , fazendo, assim, um estilo envolvente para a primeira divisão do livro.Assim, a figura de um gafanhoto constitui uma excelente símbolo para essa divisão, portanto descritivo de "desolação", a palavra-chave da passagem. (Veja "Estrutura e Simbolismo" em "Introdução".)

    O profeta apela a todos os habitantes, não importa o quão fútil ou espiritual, como indolente ou trabalhador, para ouvir. A ocasião para a sua mensagem é uma praga de gafanhotos, uma calamidade sem precedentes que se abateu sobre a nação. A rigor destrutivo é visto nas palavras do versículo 4 . Condensado a partir dos doze palavras hebraicas que compõem o verso, temos:

    Remanescente do gnawer, o swarmer come;

    remanescente do swarmer, os come lapper;

    remanescente do lapper, o devorador come.

    Estes representam as sucessivas visitas de gafanhotos ao longo de períodos de tempo (Jl 2:25 ), e o rigor do seu trabalho devorador.

    Que o impacto da praga de gafanhotos pode ser suficientemente percebido, vamos também comparar a outra descrição gráfica dessa praga de gafanhotos em 2: 4-11 . A imagem aqui é mais forte. A marcha dos gafanhotos é retratado como um exército em equipamentos e disciplina (conforme Jl 2:4 . Nada impede o avanço. Nada quebra as fileiras. Eles sobem os muros da cidade, eles entram nas casas, a terra treme sob eles, os céus são movidos acima deles, o sol, a lua e as estrelas são apaguei por suas hordas de vôo. Esta descrição factual de uma praga de gafanhotos no Oriente Médio, por sua vez torna-se uma representação figurativa do rigor e irresistibilidade da ira de Deus no "dia do Senhor" (Jl 2:11 ), quando Ele empacota todas as forças e metodicamente persegue Seu fim divina.

    Nos versos intervenientes (1: 5-2: 3) entre estas duas descrições vívidas da praga de gafanhotos é uma imagem composta de destruição e desolação. Isto descreve o julgamento de Deus sobre Judá.

    2. Em uma Nação Devoradora (1: 5-7)

    5 Despertai-vos, bêbados, e chorai; e lamento, todos os que bebeis vinho, por causa do vinho doce; . por isso é cortado de sua boca 6 Para uma nação subiu sobre a minha terra, poderosa e sem número; seus dentes são dentes de leão, e ele tem o jawteeth de uma leoa. 7 Ele tem minha vide uma assolação, e latiu minha figueira; deixou-o limpo nua, e lança-os fora; seus ramos são feitas branco.

    Os gafanhotos são aqui descrito como uma nação. Eles privar os habitantes de seus luxos mais valorizados. Toda a vegetação é desnudado e resíduos.

    3. Em definhando Árvore, Vinha, e Field (1: 8-12)

    8 Lamenta como a virgem que está cingida de saco, pelo marido da sua mocidade. 9 A oferta de cereais ea libação são cortadas a partir da casa do Senhor; os sacerdotes, ministros de Jeová, estão entristecidos. 10 O campo está assolado, ea terra chora;para o grão é destruído, o vinho novo se secou, ​​enfraquece a óleo. 11 te envergonhes, ó vós lavradores, lamento, ó vinhateiros, sobre o trigo ea cevada; . para a colheita do campo pereceu 12 A vide se secou, ​​e enfraquece a figueira; a romeira, a palmeira também, e da macieira, sim, todas as árvores do campo se secaram, para a alegria esmoreceu entre os filhos dos homens.

    Todo o trabalho pelos lavradores está perdido. Não resta refeição e vinho suficiente para levar adiante os sacrifícios.

    4. Por Retido refeição- e Bebida-Offerings (1: 13-14)

    13 Cinge-se com pano de saco , e lamentar-vos, sacerdotes; uivai, ministros do altar; Vem, deita a noite toda em pano de saco, ministros do meu Deus: para a oferta de cereais ea libação são retidas, da casa de teu Dt 14:1)

    15 Ai do dia! porque o dia do Senhor está perto, e como a destruição do Todo-Poderoso que vem. 16 não está cortado o mantimento de diante de nossos olhos, sim , a alegria eo regozijo da casa de nosso Deus? 17 As sementes apodrecer debaixo dos seus torrões; os celeiros foram assolados, os celeiros são discriminados; para o grão é atrofiada. 18 Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão desolados. 19 O Senhor, a ti clamo; porque o fogo consumiu os pastos do deserto, ea chama abrasou todas as árvores do campo. 20 Sim, os animais do campo suspiram por ti; para a água dos ribeiros se secaram, eo fogo consumiu os pastos do deserto.

    O profeta vê na praga de gafanhotos um prenúncio do grande e terrível dia do Senhor: como a destruição do Todo-Poderoso que vem . Como Jeová representa o deus, assim que guarda o concerto Shaddai , o Todo-Poderoso, representa o Deus todo-poderoso (usados ​​31 vezes no livro de Jó). Recorde-se que uma seca geralmente atende a uma praga de gafanhotos, e com que resultados tristes: alimento cortado, alegria e regozijo da casa de nosso Deus cortado, sementes apodrecer, celeiros são discriminadas, bestas gemer, ovelhas estão desolados, pastagens queimadas, riachos ... secou, ​​deixando sem água para o homem ou besta.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    I. A tipificação do dia do Senhor (1:1—2:27)

    A. Proclamação (1:1-20)

    Joel dirige-se a diversos grupos dis-tintos de pessoas quando descreve a terrível praga e suas conseqüências devastadoras. Ele pergunta aos ve-lhos (vv. 1-4) se eles se lembram de uma tragédia igual a essa em épo-cas passadas. Não, eles não se lem-bram. Na verdade, eles contarão aos seus filhos e, até mesmo, aos seus bisnetos sobre esses acontecimen-tos horrorosos. O versículo 4 não apresenta quatro insetos diferentes, mas o gafanhoto em quatro estágios diferentes de crescimento. Existem umas 90 variedades de gafanhotos, e todas elas são bem capazes de arruinar uma nação. A seguir, Joel volta-se para os ébrios (vv. 5-7), que choram e uivam porque as vinhas estão destruídas e acabou o supri-mento de vinho. Depois, fala com os adoradores (vv. 8-10), que têm de ir ao templo de mãos vazias, porque não há sacrifícios para ofertar. Ele dirige-se aos lavradores (vv. 11-12), que uivam porque suas colheitas es-tão arruinadas. Por fim, Joel vira-se para os sacerdotes (vv. 13-14) e diz- lhes que jejuem e orem. Aqui chega-mos ao cerne da questão, pois Deus estava punindo a nação por causa do pecado. Contanto que o povo lhe obedeça, ele enviará a chuva e a colheita, mas, se lhe der as cos-tas, ele fará com que os céus sejam como bronze e destruirá as colhei-tas. Veja Dt 11:10-5; 2Cr 7:13-14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    1.1 Joel. O nome significa "Jeová é Deus". Pensa-se que este profeta ministrou na época quando o rei Joás era menor de idade; e Atalia era regente por usurparão (841-835 a.C., 2Rs 11:1-12). De uma grande invasão de locustas vista pelo profeta Joel conseguiu visualizar o que seria a invasão pelos exércitos inimigos. Como acontece com muitos profetas, a realidade atual e física e o futuro profético descrevem-se com uma só linguagem (Dn 2:02n. A Palestina teve experiências semelhantes e igualmente terríveis como as descritas aqui nos anos 1915:1928.

    1.8 Marido. O jovem noivo com o qual a moça está comprometida por meio da família já tem o título de marido (conforme Mt 1:18).

    1.9 Cortada. As nuvens de gafanhotos arruinaram a colheita, interrompendo as ofertas diárias regulares (Êx 29:4-6; Nu 15:5-4; Nu 28:7-4). Conforme também Is 2:12-23; Ez 13:5; Sf 1:7, Sf 1:14; Zc 14:1, Is 13:9; Jr 46:10; Os 2:31; Os 3:14. No Novo Testamento, o sentido do Dia do Senhor revela-se plenamente na doutrina da segunda vinda de Jesus Cristo (1Co 1:8; 1Co 5:5; Fp 1:6; Fp 2:16). Esse dia, de qualquer modo, significa socorro e justificação para os que pertencem a Deus, e condenação para os que viverem afastados de Deus.

    1.16 Mantimento. A palavra é õkhel, "comida", mas não se refere somente à alimentação do povo. Refere-se, também, ao sustento do templo, do culto religioso e dos sacrifícios, conforme se vê em Mq 3:10 (onde a palavra "mantimento" traduz o heb tereph, "presa", "comida").

    1.19 Pastos do deserto. Quer dizer "campos não cultivados" (Êx 3:2).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 1 até o 20
    I.    TÍTULO (1.1)

    Embora pouco se saiba acerca de Joel, filho de Petuel, a identificação de sua obra como a palavra do Senhor é de importância crucial. A autoridade que acompanha a sua mensagem é uma autoridade divina. A mensagem foi confiada a um indivíduo, que, como curador, foi responsável por transmiti-la ao povo. No cumprimento da sua tarefa, Joel confirma o seu chamado profético, anunciando à congregação a palavra do Senhor.

    II.    A PRAGA DOS GAFANHOTOS: PRELÚDIO DO JULGAMENTO (1.2—2.27)


    1) A devastação da praga (1:2-20)
    a) Uma calamidade sem precedentes (1.2,3)
    Nem na memória dos homens idosos (anciãos destaca de forma apropriada a função de liderança desses homens), nem mesmo na memória dos seus pais havia a lembrança de um ataque de peste como esse. O desastre foi tão traumático que os pais são chamados a lembrar os detalhes a seus filhos a fim de que estes possam retransmitir o relato a seus netos, e estes, por sua vez, à geração seguinte. Estão abrangidas aqui cinco gerações, sugerindo a importância que a praga dos gafanhotos tinha para o profeta. Visto que esse tipo de infestação não é incomum no Oriente Médio, o significado especial desse incidente não está relacionado somente a sua severidade, mas também ao fato de que é considerado um prelúdio à devastação divina que o profeta vislumbra para o povo desobediente de Deus e as nações que o oprimiram,

    b) A descrição da praga (1:4-12)
    A linguagem usada para descrever a praga de gafanhotos reflete de forma exata os diversos estágios do crescimento e dos efeitos desses insetos tão destruidores. Grandes enxames chegam periodicamente do sul, e a região nativa do gafanhoto do deserto é o Sudão (IDE, 3, p. 144ss). Eles são capazes de migrar com o vento (Ex 10:13) por mais de 1.800 quilômetros, sem mudar de direção, num vôo que pode durar até três dias. Na descida, o seu apetite voraz é satisfeito com a destruição de grande parte da vida vegetal a seu alcance. A fêmea então bota uma grande quantidade de ovos num buraco que antes ela fez no solo. Larvas surgem desses ovos em algumas semanas, capazes de se mover sobre o solo aos saltos, o gafanhoto devastador (RSV: “saltador”; v. 4). Enxames de gafanhotos “saltadores” sobem e passam sem dificuldades sobre rochas, muros e montes, atravessam rios e enchem valas com os corpos dos mortos sobre os quais o restante marcha. Devorando grandes quantidades de vegetação à medida que avançam, os saltadores passam pelas diversas fases do desenvolvimento do inseto até se tornarem os gafanhotos devoradores, capazes de voar e assim atingirem mais vegetação logo adiante. Parece que a segunda geração de gafanhotos é incapaz de se reproduzir e a certa altura desaparece da área dando alívio até que apareça outro enxame.

    v. 5. Um dos resultados imediatos da praga é que a colheita foi destruída. Não haverá vinho novo. A festa anual da colheita (Ex 23:16) será celebrada com choro, em vez da alegre celebração comum em outros anos. Os bebedores, cujas mente e espírito se tornaram insensíveis, são advertidos da seguinte forma: Acordem. Senão, estarão em perigo de perder o significado da calamidade que assolou a nação.

    v. 6. A infestação de gafanhotos é descrita figuradamente logo adiante como Uma nação, poderosa e inumerável que invadiu a minha terra. A sua força é descrita como a dos dentes de leão ou das presas de uma leoa. v. 7. O resultado do ataque é que as vidâras foram arrasadas, e as figueiras não foram somente arruinadas, mas dos seus galhos foi arrancada a casca.

    O profeta agora convoca a nação a se lamentar, incluindo os seus sacerdotes e os seus agricultores, v. 8. Como a jovem virgem, que enviuvou antes que pudesse ser tomada como esposa pelo noivo da sua mocidade, o povo pranteia a sua perda. v. 9. O fracasso da colheita tornou impossível a continuação das ofertas diárias no templo do Senhor. Os sacerdotes [...] estão de luto porque são incapazes de realizar suas tarefas para manter a comunhão com Deus por meio dos sacrifícios em favor do povo. Nenhum desastre maior do que esse poderia assolar o povo de Deus. Como parte da aliança, o sacrifício diário de dois cordeiros era exigido (Ex 29:38ss). O cordeiro sacrificado de manhã era oferecido sozinho, mas o cordeiro sacrificado ao entardecer era oferecido junto com uma “oferta de cereal” (Ex 29.41). Enquanto durassem esses sacrifícios, a presença de Deus com o seu povo estava garantida (Êx 29:42-46). A incapacidade de cumprir essa obrigação, bem como a impossibilidade de celebrar a festa da colheita, também uma exigência da aliança, colocavam em perigo a própria relação de aliança. Suspender o sacrifício era suspender a relação de aliança, e assim significava suspender o relacionamento entre Deus e seu povo.

    v. 11. Os agricultores e os produtores de vinho também se lamentam porque o cereal e as videiras estão destruídos. No entanto, o prejuízo causado pelos gafanhotos estende-se a todas as árvores do campo (v. 12), incluindo a figueira, a romãzeira, a palmeira e a macieira. A devastação é completa. Toda fonte de alimento foi afetada, e, além disso, Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens.

    c) Chamado ao arrependimento (1:13-20)
    Uma nova seção, de natureza formal, é introduzida com a exortação aos sacerdotes, v. 13. Ponham vestes de luto [...] epranteiem [...] chorem alto, vocês que ministram perante o altar. O arrependimento é a resposta adequada ao desastre diante deles, e precisa começar com os líderes espirituais. O seu sustento e a sua função de representantes do povo diante de Deus estão em jogo. v. 14. Eles precisam decretar um jejum e convocar uma assembléia sagrada. Não é suficiente que os líderes se arrependam. Eles precisam reunir os anciãos e todo o povo no templo do Senhor e clamar a ele por misericórdia. A essa altura, o profeta adverte que a tristeza presente é somente um prelúdio de um perigo ainda mais desastroso, v. 15. o dia do Senhor está próximo: essa destruição veio do Todo-poderoso. Há um jogo de palavras no hebraico: o shõd que vem do Shaddai (conforme Is 13:6). v. 17. A praga foi acompanhada da seca, de forma que as sementes re-cém-lançadas no solo estão murchas debaixo dos torrões de terra. Não somente já ocorreram danos irreversíveis às árvores e rios, e a presente colheita foi destruída, mas a perspectiva de uma colheita futura é obscura em virtude da insuficiente umidade no solo para que a semente possa germinar. Visto que os celeiros não vão ser usados, estão se deteriorando, e como não há pastagem suficiente, o gado e as ovelhas sofrem e se defrontam com um futuro incerto (v. 18). v. 19.0 próprio profeta agora clama ao Senhor a favor de todos os afligidos, queixando-se que a situação está tão difícil que Até os animais do campo clamam a ti (v. 20) e a pastagem dos ermos foi destruída pelo fogo (v. 19).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 2 até o 20

    I. A Praga dos Gafanhotos como Precursora do Dia do Senhor. 1:2 - 2:17.

    A. Uma Calamidade Tripla: Gafanhotos, Seca e Conflagrações, Jl 1:2-20.

    No meio de uma terrível calamidade o profeta convoca o povo para uma lamentação universal. Ele interpreta a condição presente como uma precursora do Dia do Senhor (Jl 1:2-12). Para desviar os seus terrores ele convoca todas as categorias sociais da população a se voltarem para Deus em arrependimento (Jl 1:13, Jl 1:14). Ele torna a enfatizar a atual situação angustiosa e termina com uma oração pedindo libertação (Jl 1:16-20).


    1) A Invasão dos Gafanhotos, Jl 1:2-12.


    Moody - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 19 até o 20

    19, 20. Enquanto as bestas só podem gemer e sofrer, as almas humanas podem clamar ao Senhor. Os postos do deserto. (Terras sem cultivo onde as ovelhas pastavam; cons. Amós 1: 2). O fogo ... a chama. Calor e seca que acompanhavam a praga dos gafanhotos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 1 do versículo 13 até o 20
    b) Apelo e aviso aos sacerdotes (Jl 1:13-20)

    Nesta passagem tremendamente poderosa, o profeta apela aos sacerdotes, exortando-os a congregai os anciãos... e clamai ao Senhor (14). Note-se o jogo de palavras-"meu Deus" e "vosso Deus" -no versículo 13. O Deus do profeta é Aquele que convida ao arrependimento; os sacerdotes correm o perigo de pensar que Ele meramente é um Deus que exige libações e ofertas de alimentos. O país tinha sido atingido pela fome e Joel parece ver nisso um precursor de destruição ainda maior, que viria da parte do Todo-Poderoso, para o que ele emprega a frase o dia do Senhor (15); ver 2.1n. Até os próprios animais arfavam e gemiam em seu desmaio e fome (18). O que os gafanhotos haviam deixado o calor excessivo havia exterminado (19). Talvez devamos pensar aqui no versículo 19 a respeito do calor e da seca que acompanharam a praga de gafanhotos. Mas é possível que os próprios gafanhotos sejam tipificados como um incêndio a consumir a erva. Ver a descrição de Clarke sobre o Gryllus migratorius (Clark, Travels, Vol. 1, pág. 438): "tem pernas vermelhas e suas asas interiores têm uma cor de vermelho vivo que dá uma brilhante aparência de fogo aos insetos, quando voam debaixo dos raios solares" (Cent. Bible, págs. 93,94). Porém, em os rios se secaram (20) fica definitivamente sugerida uma seca excessiva na qual o bramido dos animais do campo é, por si mesmo, uma oração a Deus (20). A ti ó Senhor clamo (19). O próprio Joel se sentiu impelido a cair de joelhos em vista de tudo aquilo.


    Dicionário

    Abrasar

    Abrasar
    1) Queimar (Is 10:17).

    2) Destruir (Sl 106:18).

    3) Esquentar muito; inflamar (2Co 11:29), RC).

    4) Excitar (Is 57:5), RA).

    5) Pôr em confusão (Pv 29:8, RA).

    abrasar
    v. 1. tr. dir. Tornar em brasa; queimar. 2. tr. dir. e Intr. Aquecer, esquentar. 3. tr. dir. Agitar, entusiasmar, exaltar, excitar. 4. pron. Arder, queimar-se. 5. pron. Entusiasmar-se.

    Campo

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    Chama

    substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
    Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
    Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
    Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
    Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
    substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
    [Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
    substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
    Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
    Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.

    flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).

    Clamar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
    Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
    Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
    Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.

    Clamar
    1) Gritar (Gn 4:10)

    2) Implorar (Sl 130:1). 3 Exigir (Is 59:4).

    Consumir

    verbo transitivo direto Gastar; utilizar-se de alguma coisa: o televisor consumia muita energia: consumiu muito tempo naquele emprego.
    Ingerir; fazer a ingestão de algum alimento: consumia muitas vitaminas.
    Utilizar até o final: consumiu o xampu em algumas semanas.
    verbo transitivo direto e pronominal Acabar por completo: a tempestade consumiu a plantação; a plantação consumiu-se em água.
    Debilitar; prejudicar a saúde de: consumiu os nervos naquele emprego; consumia-se lentamente com a doença.
    Aborrecer; sentir ou causar aborrecimento: consumia o professor com ofensas; consumia-se pelas críticas.
    Figurado Estar repleto de sentimentos reprimidos, como: ciúme, raiva.
    Etimologia (origem da palavra consumir). Do latim consumire.

    Consumir
    1) Gastar ou corroer até a destruição; destruir (Ex 3:2); (Gl 5:15), RC).

    2) Acabar com (Gn 31:40).

    Deserto

    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Pastos

    masc. pl. de pastó

    pas·tó
    (inglês pashtun, do pastó pastun)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é relativo ou pertence aos pastós, grupo etnolinguístico do Afeganistão e do Paquistão.

    2. [Linguística] [Linguística] Relativo ao pastó enquanto sistema linguístico.

    nome de dois géneros

    3. Indivíduo que pertence aos pastós.

    nome masculino

    4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-iraniana falada no Afeganistão e no Paquistão.


    pas·to
    (latim pastus, -us)
    nome masculino

    1. Acto de pastar.

    2. Erva que serve para alimento de gado. = PASCIGO, PASTAGEM

    3. Terra com vegetação rasteira onde o gado pasta. = PASCIGO, PASTAGEM

    4. Matéria que serve para a actividade dos agentes que consomem as coisas.

    5. Figurado Doutrina, ensino.

    6. Gozo, regozijo, satisfação.

    7. Tema, assunto.

    8. Comida.


    Senhor

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    árvores

    2ª pess. sing. pres. conj. de arvorar
    Será que queria dizer árvores?

    ar·vo·rar -
    (árvore + -ar)
    verbo transitivo

    1. Pôr em posição vertical. = EMPINAR, ENDIREITAR, LEVANTAR

    2. Pôr em sítio alto. = ERGUER, HASTEAR, IÇAR

    3. Fingir ter. = ALARDEAR

    4. [Pouco usado] Plantar árvores. = ARBORIZAR

    verbo transitivo e pronominal

    5. [Popular] Atribuir(-se) título, cargo, condição ou qualidade.

    verbo intransitivo

    6. [Pouco usado] Sair de repente. = ABALAR, FUGIR


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Joel 1: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A Ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os locais agradáveis da terra desabitada, e a chama abrasou todas as árvores do campo.
    Joel 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3852
    lehâbâh
    לֶהָבָה
    chama
    (a flames)
    Substantivo
    H3857
    lâhaṭ
    לָהַט
    queimar, arder com chamas, secar, acender, por em chamas, inflamar
    (and set on fire)
    Verbo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H4057
    midbâr
    מִדְבָּר
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4999
    nâʼâh
    נָאָה
    pasto, habitação, habitação de pastor, morada, prado
    (pastures)
    Substantivo
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֶהָבָה


    (H3852)
    lehâbâh (leh-aw-baw')

    03852 להבה lehabah ou להבת lahebeth

    procedente de 3851, e significando o mesmo; DITAT - 1077b; n f

    1. chama
    2. ponta de arma, ponta, ponta da lança

    לָהַט


    (H3857)
    lâhaṭ (law-hat')

    03857 להט lahat

    uma raiz primitiva; DITAT - 1081; v

    1. queimar, arder com chamas, secar, acender, por em chamas, inflamar
      1. (Qal) chamejante (particípio)
      2. (Piel) secar, queimar, chamejar

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    מִדְבָּר


    (H4057)
    midbâr (mid-bawr')

    04057 מדבר midbar

    procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

    1. deserto
      1. pasto
      2. terra inabitada, deserto
      3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
      4. deserto (fig.)
    2. boca
      1. boca (como órgão da fala)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָאָה


    (H4999)
    nâʼâh (naw-aw')

    04999 נאה na’ah ou (plural) נאות

    procedente de 4998, grego 3484 Ναιν; DITAT - 1322a; n f

    1. pasto, habitação, habitação de pastor, morada, prado
      1. pasto, prado
      2. habitação

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)