Enciclopédia de Levítico 18:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 18: 22

Versão Versículo
ARA Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.
ARC Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é;
TB Não te deitarás com o homem, como se fosse mulher; é uma abominação.
HSB וְאֶ֨ת־ זָכָ֔ר לֹ֥א תִשְׁכַּ֖ב מִשְׁכְּבֵ֣י אִשָּׁ֑ה תּוֹעֵבָ֖ה הִֽוא׃
BKJ Não te deitarás com o homem, como se fosse mulher: isto é uma abominação.
LTT Com macho não te deitarás, como se ele fosse mulher; abominação é;
BJ2 Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher. É uma abominação.
VULG Cum masculo non commiscearis coitu femineo, quia abominatio est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 18:22

Gênesis 19:5 E chamaram Ló e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.
Levítico 20:13 Quando também um homem se deitar com outro homem como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue é sobre eles.
Deuteronômio 23:18 Não trarás salário de rameira nem preço de cão à casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque ambos estes são igualmente abominação ao Senhor, teu Deus.
Juízes 19:22 Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade (homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao velho, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos.
I Reis 14:24 Havia também rapazes escandalosos na terra; fizeram conforme todas as abominações das nações que o Senhor tinha expulsado de diante dos filhos de Israel.
Romanos 1:26 Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Timóteo 1:10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,
Judas 1:7 assim como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30
B. OS REGULAMENTOS SOCIAIS, Lv 18:1-20.27

A legislação nesta seção abrange ampla gama de assuntos. Revela até que ponto a lei tinha o propósito de regular todos os aspectos da vida humana. Para quem estava em relação de concerto com o Senhor não havia parte da vida isenta do domínio divino. Esta seção tem a característica repetitiva da expressão: Eu sou o SENHOR, e a variação: Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Estas expressões aparecem 20 vezes nos capítulos 18:19. Israel tinha de ser diferente das outras nações (18.3), porque o Senhor é diferente. Essa diferença é a santidade divina. Os versículos finais desta seção (20:24-26) identifi-cam que o Deus de Israel é o SENHOR, vosso Deus, que vos separei dos povos (24).

Em Lv 20:26, ficamos conhecendo o propósito da separação: para serdes meus. Esta sub-divisão revela algo do que significa ser santo nas relações sociais e religiosas.

Esta legislação mostra uma das coisas que a tornam inigualável no mundo antigo. Como diz Eichrodt, há a expressa determinação de relacionar "a totalidade da vida com a vontade absolutamente predominante de Deus". E o apelo à natureza de Deus, repu-tando-a como a verdadeira sanção, remove a lei "firmemente da esfera da arbitrariedade e relativismo humanos e a fundamenta na esfera metafísica".2 O apelo não é meramente ético; é religioso. Em nossos dias, o apelo para os homens fazerem o que é certo se baseia, em grande parte, em razões utilitárias e humanitárias. Tal apelo está perdendo força cada vez mais. Não seria, então, o momento de este mundo secular se voltar a estas páginas antigas e receber ensino? A base para determinar o certo e o errado é a Palavra de Deus. Até agora não há sociedade que sobreviva sem que sua ética moral goze de sanção religiosa.

1. As Relações Sexuais 1legais (Lv 18:1-30)

  • De onde obtemos os padrões? (18:1-5). Este capítulo é dirigido aos filhos de Israel (2). O SENHOR é o Deus deste povo que, por esse motivo, tem de ser diferente das outras nações da terra. Os israelitas não devem assumir os padrões do Egito (3), de onde vieram, nem de Canaã, para onde vão. Devem assumir os padrões do Senhor que lhes dá estes estatutos e juízos (5). Há a promessa de que, se aceitarem o cami-nho do Senhor, os israelitas viverão. Aqui vemos a extraordinária diferença entre o crente em Deus e o não-crente. O mundano assume padrões pelo contexto em que vive; o crente, do seu Deus.
  • Os padrões sexuais (Lv 18:6-23). Esta seção trata da proibição de intimidade sexual em certas relações familiares. Os comentaristas procuram determinar se estas ordens têm a ver com o casamento ou não. É lógico que algumas relações analisadas aqui não prevêem ocorrência dentro dos laços matrimoniais legítimos. Contudo, não seria inade-quado pensar que esta seção forneceu base para possíveis ligações matrimoniais. As leis matrimoniais modernas estão, em sua maioria, baseadas nas limitações registradas aqui.
  • A seção começa com as relações mais próximas, pai e mãe (7), e vai para as mais distantes, por exemplo, a mulher de teu irmão (16). Descobrir a nudez (6) significa "ter relações sexuais" (cf. NTLH). O hebraico usa duas palavras para se referir a "carne". Uma tem o sentido de "a carne interna, cheia de sangue, junto aos ossos", enquanto a outra quer dizer "a carne próxima da pele".3 A primeira palavra é a usada ao longo deste capítulo. No versículo 6, ambas são usadas: parenta da sua carne, cuja tradução lite-ral é "carne da sua carne". A proibição examinada aqui diz respeito a incesto. A legislação levítica é rígida quando se trata de proteger a santidade dos laços matrimoniais para afastar os problemas resultantes da promiscuidade. Deus se preocupa com a pureza das relações íntimas designadas a serem praticadas dentro desse laço. Este padrão estava em explícito conflito com a prática dos vizinhos de Israel.

    É freqüente o versículo 16 ser citado como ordem opositora ao levirato (cf.comentá-rios em Gn 38:8). Na realidade, o versículo 16 fala contra a intimidade sexual com a esposa de um irmão enquanto este ainda vive.

    O significado do versículo 18 é: "Enquanto sua esposa ainda estiver viva, não tome a irmã dela por rival" (VBB; cf. NVI; NTLH).

    No versículo 21, entendemos que a menção a Moloque tenha a ver com o rito pagão de jogar crianças nas chamas do fogo sacrificai. O texto hebraico não menciona a palavra fogo (note que o termo está grifado na RC, indicando que é adição do tradutor, e não ocorre na ARA, NTLH e NVI). Por causa do contexto que trata de irregularidades sexu-ais, Snaith sugere que a proibição diz respeito a dar crianças aos santuários para serem treinadas como prostitutas ou prostitutos' As referências no Antigo Testamento não são bastante claras e o nosso conhecimento dos vizinhos de Israel não é suficientemente extenso para sabermos exatamente o que está envolvido aqui. A única indicação é o uso ilícito de crianças provavelmente em situações sexuais. Visto que a homossexualidade e a bestialidade eram conhecidas nos círculos religiosos cananeus, poderíamos considerar que os versículos 21:23 formam uma unidade. São práticas deste tipo que esta legisla-ção e o texto de Gênesis 15:16 prevêem serem as razões para Deus permitir que os cananeus percam a posse da terra (cf. vv. 24,25).

    c) Aviso ao povo do concerto (18:24-30). Este capítulo se encerra com um aviso a Israel. Se levarmos a sério Gênesis 15:16 e Gn 50:24-25, parte da de Israel era a certeza de que Deus ia dar a terra de Canaã para os israelitas e desapropriar os cananeus. Agora. Deus avisa a nação que esta promessa não é automática nem incondicional. Se os israelitas fossem condescendentes com a iniqüidade do povo expulso, então Israel também seria vomitado da terra (28). Deus é santo e suas promessas são moralmente condicionadas. A palavra solene: Eu sou o SENHOR, vosso Deus (30), é a firme garantia dessa verdade.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 18 versículo 22
    Lv 20:13; Rm 1:26-27; 1Co 6:9-10.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30
    *

    18.1-30

    Moisés instruiu Israel acerca de práticas ilegítimas vinculadas ao sexo e à família, incluindo o incesto (vs. 6-20), os sacrifícios de crianças (v. 21), o homossexualismo (v. 22) e a bestialidade (v. 23). Os vizinhos de Israel não tinham muitas restrições em suas atitudes sexuais e em seu comportamento (v. 3). Eles permitiam casamentos com parentes mais íntimos do que os que são permitidos aqui; eles também permitiam o homossexualismo (conforme v. 22), e até mesmo alguns tipos de bestialidade (conforme v. 23). As leis existentes neste capítulo pressupõem o casamento entre israelitas. Entretanto, uniões entre parentes de sangue do primeiro grau (irmão-irmã; pai-filha) e do segundo grau (avô-neta, sobrinho-tia) eram proibidas. Casamentos entre parentes chegados, mediante casamento, também eram proibidos.

    * 18:8

    da mulher de teu pai. Não está aqui em foco a mãe do próprio indivíduo (conforme o v. 7), mas uma segunda esposa do pai (conforme 1Co 5:1). A frase, "é a nudez de teu pai" nos faz lembrar o ensino de Gn 2:24, que ensina que um casal torna-se "uma só carne".

    * 18:9

    tua irmã. Irmã legítima ou meia-irmã.

    * 18:11

    tua irmã. Uma meia-irmã.

    * 18:16

    A lei do casamento levirato (Dt 25:5, nota) encorajava um homem a casar-se com sua cunhada viúva se em seu primeiro matrimônio não tivesse tido filhos. Essa providência mostra-nos quão importante era preservar a herança da família perpetuando a linhagem da família na sociedade do Antigo Testamento (Nm 27:1-11, nota).

    * 18:17

    sua filha. A filha da mulher seria a enteada ou neta de criação do homem.

    * 18:18

    O triste exemplo do casamento de Jacó com Lia e Raquel ilustra a sabedoria compassiva dessa lei (Gn 29:23-30.24).

    * 18:19

    Ver nota no cap.15.

    * 18:21

    para dedicar-se a Moloque. O costume de sacrificar crianças era praticado entre os antigos fenícios e os habitantes pagãos da terra de Canaã (Dt 12:31, nota). O culto a Moloque, o deus dos amonitas, sempre se constituiu numa tentação para os israelitas (1Rs 11:7; 2Rs 23:10).

    * 18:25

    a terra se contaminou. A imundícia e o pecado são contagiosos; todos e tudo quanto entrasse em contato com essas coisas ficava infectado, incluindo o santuário (16.16, nota) e a terra.

    vomitou. Essa personificação da terra enfatiza o contágio venenoso da imundícia e do pecado.

    * 18:29

    eliminados. Ver nota em 7.20.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30
    18:3 Os israelitas passaram de uma nação infestada de idolatria a outra. Como Deus os estava ajudando a formar uma nova cultura, advertiu-lhes que deixassem atrás todos os aspectos de seu trasfondo pagão. Também lhes advertiu quão fácil era cair na cultura pagã do Canaán, aonde se dirigiam. A sociedade e as religiões do Canaán apelavam aos desejos mundanos, especialmente a imoralidade sexual e a embriaguez. Os israelitas tinham que manter-se puros e apartados para Deus. Deus não queria que seu povo fora absorvido por esta cultura e ambiente que os rodeava. A sociedade pode nos pressionar para que amoldemos a seu estilo de vida e de pensamento, mas o ceder ante tal pressão nos (1) criaria confusão ao não saber para que lado nos inclinar e (2) eliminaria nossa efetividade em servir a Deus. Siga a Deus, e não deixe que a cultura que o rodeia molde seus pensamentos e atos.

    18.6-18 O casamento entre parentes estava proibido Por Deus por razões físicas, sociais e morais. Os meninos que nascem de parentes próximos podem experimentar sérios problemas de saúde. Sem estas leis específicas, a promiscuidade sexual tivesse sido muito comum, primeiro nas famílias, depois fora. As relações sexuais impróprias destroem a vida da família.

    18.6-27 Aqui se faz uma lista de algumas abominações, ou ações más: (1) as relações sexuais entre parentes próximos, (2) cometer adultério, (3) oferecer aos filhos como sacrifício aos ídolos, (4) ter relações homossexuais, (5) ter relações sexuais com animais. Estas práticas eram comuns nas religiões e culturas pagãs e é fácil ver por que Deus tratou severamente a aqueles que começaram às seguir. Tais práticas conduzem a enfermidade, deformação e morte. Destroem a vida da família e da sociedade e revelam uma baixa estima dos valores de um e de outros. Hoje em dia, a sociedade toma algumas destas práticas muito à ligeira, tratando inclusive das fazer aceitáveis. Mas seguem sendo pecado ante os olhos de Deus. Se você as considerar aceitáveis, não as está julgando pelas normas de Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30
    b. Casamentos 1lícitas e Relações sexuais (18: 1-30)

    O Senhor continuou Sua ênfase sobre a necessidade de santidade em Israel. Ele disse que as pessoas não deviam conformar o seu modo de vida ao das pessoas entre as quais eles viviam, mas eram para ser guiado por suas leis. Seus estatutos estavam a definir o padrão para a sua conduta. Para segui-los plenitude assegurada de vida (conforme Dt 30:15 ). Ele então especificado certas exigências relativas ao seu comportamento sexual. Como BW Anderson ressalta: "A base para essas leis não é tabu irracional, mas a relação de aliança que define 1srael separou para o serviço de Deus (Ex 19:3 ). Como um povo santo e consagrados (Ex 22:31 ), os israelitas devem evitar toda a impureza, a fim de que o Deus santo pode tabernáculo no meio deles (Lv 15:31 ). "

    (1) Os casamentos 1lícitos (18: 1-19)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o Senhor vosso Dt 3:1 ), para o casamento real (ver vv. Lv 18:7 , Lv 18:19 , Lv 18:20 ). O uso de tal expressão parece sublinhar o fato de que tais uniões são condenadas como aqui não pode ser verdade casamentos, mas resultam mais da paixão carnal do que de afetos naturais e santos (conforme v. Lv 18:14 ). A razão dada para estas proibições, no entanto, é que as partes envolvidas estão perto dos parentes. Isso pode implicar que o casamento de parentes próximos não é natural e imprópria. Mas também pode levar em consideração o fato bem estabelecido que os casamentos entre parentes próximos são susceptíveis de ser estéril ou para produzir filhos saudáveis.

    O significado do verso Lv 18:18 é mais clara na prestação Berkeley: "Enquanto sua esposa ainda está vivendo não levar sua irmã para um rival para expor a sua nudez."

    O versículo 19 refere-se mais provável que a consumação do matrimônio (conforme Lv 15:18 e Lv 15:24 ).

    Leis de casamento modernos são, em grande parte com base nos princípios estabelecidos nesta passagem.

    (2) Os pecados hediondos evitar (18: 20-23)

    20 E tu não te deitarás com a mulher do teu próximo, contaminando-te com ela. 21 E tu não dar qualquer um dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo a Moloque; nem te profanar o nome de teu Deus: Eu sou o Senhor. 22 Não te deitarás com outro homem, como se fosse mulher: é abominação. 23 E tu não te deitarás com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.

    As implicações do versículo 21 são mais evidentes através da leitura da RSV: "Você não pode dar qualquer um dos seus filhos para dedicar-los pelo fogo a Moloque, e assim profanando o nome do vosso Deus. Eu sou o Senhor" Moloque era uma divindade amonita (1Rs 11:7 ; 2Rs 17:31 ; Jr 7:31. ; Jr 19:5 1Co 6:9 ).

    Os pecados horrivelmente degradantes descritos nestes versos são conhecidos por terem sido comumente praticado no Egito, desde que Israel tinha acabado de chegar, assim como em outras nações cultas daquele dia. Eles foram, em muitos casos, na verdade, uma parte dos ritos religiosos relacionados com divindades pagãs no Egito e Canaã. Os homens e mulheres que se prostituem-se assim para os deuses foram chamados sagrado ou santo. Abster-se de todos esses pecados de base seria, então, fazer Israel se destacam destaque como um testemunho da verdadeira santidade de Jeová.

    (3) Resumo e Geral de aviso (18: 24-30)

    24 Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque com todas estas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós; 25 e a terra está contaminada, eu visito a sua iniqüidade, ea terra vomita os seus . habitantes 26 Vós, pois, guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e não farás nenhuma destas abominações; nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós 27 (porque todas essas abominações cometeram os homens da terra, que nela estavam antes de vós, ea terra ficou contaminada); 28 que o vômito terra não lhe fora também, quando ye contaminá-lo, como vomitou a nação que nela estava antes de vós. 29 Pois aquele que fizer alguma destas abominações, sim, as almas que fazê-las será extirpada do seu Pv 30:1 Portanto guardai os meus cuidados, para que vos não praticar qualquer um desses abomináveis ​​costumes que eram praticados antes de você, e para que não se contaminem aí: Eu sou o Senhor vosso Deus.

    Lembrando que foi por esse tipo de vida que o julgamento iria cair sobre as nações na Palestina para que Israel estava destinado, Jeová também advertiu Israel que a praticam tais pecados traria juízo similar.

    Todas as instruções de Deus sobre o casamento, junto com seu proibições e advertências contra as relações sexuais impróprias, lembram-nos que a imoralidade sexual não é simplesmente uma questão pessoal. É que, para ter certeza; mas pela promiscuidade inteiras nações estão contaminadas (v. Lv 18:24 ). Há muita história para provar que tal imoralidade prejudica uma civilização e só leva à destruição nacional.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30
    18:1-30 Os padrões de pureza na vida familiar que sempre tinham tomado vulto perante os olhos dos israelitas, a saber, os do Egito e de Canaã, eram corrompidos; por este motivo, Israel necessitava de um padrão divinamente inspirado, por ser um povo santo, dedicado a Jeová. As leis modernas sobre o casamento, na sua maior parte, sequem as limitações estabelecidas aqui. O casamento entre parentes consangüíneos aumenta a probabilidade de problemas de hereditariedade, especialmente no caso de doenças mentais. A pureza sexual é uma parte integrante da saúde do corpo e da alma.
    18.2 Eu sou o Senhor. O Senhor (Jeová) freqüentemente despertava na mente do Seu povo a memória da Sua Soberania e da Sua Majestade, bem como a da Sua Santidade; só nos vv. 2-6, esta expressão ocorre quatro vezes. No Monte Sinai, o povo recebeu uma nítida impressão deste fato.

    18.6 É verdade que nos primeiros dias da raça humana, irmão se casava com irmã, desde que não havia mais ninguém com quem se casar. Com firme estabelecimento da raça humana, Deus proibiu casamentos entre parentes consangüíneos. Por exemplo, um homem não devia se casar com sua irmã, nem com sua tia, ou com sua nora.
    18.8 Mulher de teu pai. Quer dizer, qualquer esposa de seu pai.

    18.9 Filha de teu pai. Esta parte do versículo se refere à irmã só por parte do pai; o resto se refere ou à irmã propriamente dita, ou à meia irmã do lado materna.

    18.21 Moloque. Heb mõlekh, que é palavra melekh "rei" com as vogais da palavra bõsheth "vergonha". O nome Baal quer dizer "senhor"; "rei" era apenas outro nome que os idólatras davam aos baalins; para os israelitas, portanto, os ídolos de Baal, longe de ser imagens de reis, eram apenas coisas de vergonha, tentando o povo a dois pecados graves: a adoração de falsos deuses em lugar do próprio Deus, e a empregar liturgias pagãs para adorar Jeová. Ambos estes pecados eram uma abominação perante Deus. O nome especifico usado aqui se refere a uma imagem oca, com braços estendidos, e com um incinerador na parte vazia, destinado a receber crianças em sacrifício queimado. 18:24-30 Estes versículos lançam luz sobre o motivo da destruição das nações de Canaã por mandato divino. As abominações da imoralidade das nações pagãs tinham chegado a um tal extremo que, afinal, a "medida da iniqüidade dos amorreus" se encheu, Gn 15:16. Por isso, Deus advertiu a Israel que tivesse cuidado e não fizesse como os cananeus. Como Israel era o povo escolhido de Jeová, esperava-se mais deles do que de qualquer outra nação; Dt 9:25-5.

    18.28 Vomite... vomitou. Deus fala, nas Escrituras, de tratar assim a três grupos de pessoas:
    1) Os cananeus pagãos, 28; "E, por haverem desprezado o conhecimento de Céus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas , inconvenientes", Rm 1:28; Rm 2:0) Os israelitas idólatras, 28; 20.22; Jr 25:27; Jr 3:0) Os cristãos apóstatas, Ap 3:16. Tudo isto é uma ótima admoestação a todos nós no dia de hoje.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30

    2) As leis de castidade (18:1-30)

    Uma parte considerável do capítulo (v. 6-18) trata das regras de relações sexuais dentro das famílias ampliadas que eram características da sociedade israelita primitiva. v. 3. O Egito e Canaã são mencionados, porém o primeiro de forma incomum nesse contexto. A licenciosidade é muitas vezes denunciada no AT; a menção do Egito é especialmente adequada nos v. 6-18 à luz da prática comum dos faraós de casar dentro dos “limites proibidos”, v. 5. viverá-, conforme Ex 20.12/Dt 30:15-5; Ef 6:2,Ef 6:3. Foi exatamente em virtude do tipo de irregularidades que estão para ser descritas que os cananeus estavam sob o juízo divino (conforme v. 24-28; Gn 15:16). v. 8. a mulher do seu pai pode refletir uma situação de poligamia, como também um caso de novo casamento por parte de um viúvo. v. 9. Conforme Dt 27:22; 2Sm 13:11. tenha ela nascido na mesma casa ou em outro lugar é uma expressão incomum que pode abarcar descendentes legítimos e ilegítimos. O v. 11 trata de meias-irmãs, enquanto o v. 9 trata de irmãs em geral. O casamento de Abraão com Sara (conforme Gn 20:12) não teria sido permitido de acordo com esses padrões posteriores. O v. 16 não está em conflito com a instituição do levirato (conforme Gn 38:7-11; Dt

    25:5-10; Mt 22:23-40), visto que ele deve se aplicar enquanto o irmão está vivo. v. 18. Novamente, e por definição, a proibição se aplicava ao tempo de vida da mulher. O casamento de Jacó com Lia e Raquel seria uma contravenção dessa lei se tivesse existido naquele tempo (conforme Gn 29:30). O termo Cesposa) rival (1Sm 1:6) sinaliza a infelicidade doméstica que deve ter acompanhado a poligamia; essa infelicidade foi institucionalizada no uso do termo. Os v. 19-23 tratam principalmente das relações e dos atos contrários às leis da natureza, v. 21. Conforme 20:1-5. para serem sacrificados', possivelmente ao passá-los pelo fogo como sacrifício a Moloque, Deus dos amonitas (lRs 11.7; v. 2Rs 16:32Rs 21:6; Jr 7:31 etc.). Não há menção de fogo (nota de rodapé na NVI) no texto hebraico (conforme NTLH: “Nenhum pai deverá entregar o filho ou a filha para servir o deus Moloque”), mas v. 2Rs 23:10 (e corrija Snaith [NCentB] nesse ponto). Talvez a prática envolvesse algum tipo de perversão sexual; de outra forma, é difícil explicar o presente contexto da proibição. Moloque tem as consoantes da raiz semítica para “rei” e as vogais da palavra hebraica para “vergonha”. No AT, há vários exemplos de desaprovação por parte dos escribas expressa na vocalização do texto hebraico originariamente não vocalizado (e.g., o nome Astarote). v. 24ss. Se os israelitas são culpados dos mesmos pecados que arruinaram a civilização cananéia, que se lembrem do que aconteceu a seus predecessores para que a história não se repita (conforme Rm 11:21).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Levítico Capítulo 18 versículo 22
    Lv 18:22 - As leis contra o homossexualismo foram abolidas paralelamente às leis que proibiam comer carne de porco?

    PROBLEMA: A lei contra o homossexualismo é encontrada na lei levítica (Lv 18:22), ao lado de leis que proibiam comer carne de porco e camarão (Lv 11:2-3, Lv 11:10). Mas estas leis cerimoniais foram abolidas (At 10:15). Sendo este o caso, alguns insistem em dizer que as leis contra o homossexualismo também não mais estão em vigor.

    SOLUÇÃO: As leis contra as práticas homossexuais não são apenas cerimoniais. Simplesmente porque a proibição do homossexualismo encontra-se em Levítico, isso não significa que essa lei fizesse parte da lei cerimonial que perdeu a validade.

    Em primeiro lugar, se a lei contra o homossexualismo fosse uma lei meramente cerimonial (e daí abolida), então o estupro, o incesto e a bestialidade também não seriam práticas moralmente erradas, já que elas são reprovadas no mesmo capítulo da condenação do homossexualismo (Lv 18:6-14; Lv 22:1-23). Foi precisamente por esta razão que Deus trouxe juízo aos cananeus (Gn 19:13,Gn 19:25).

    Em terceiro lugar, mesmo na lei judaica levítica havia uma diferença na penalidade imposta a quem violasse a lei cerimonial de não comer carne de porco nem camarão (que era alguns dias de isolamento) e a quem praticasse o homossexualismo (que era a pena de morte), conforme Lv 18:29.

    Em quarto lugar, Jesus alterou as leis alimentares do AT (Mc 7:18; At 10:15), mas as proibições morais contra o homossexualismo continuam ainda prescritas para os crentes no NT (Rm 1:26-27; 1Co 6:9; 1Tm l:10; Jd 1:7; 1Sm 1:3-7). Os filhos eram considerados uma bênção do Senhor (Sl 127:3). A bênção de Deus na terra dependia de se ter filhos (Gn 15:5). Em vista do destaque dado à geração de filhos, alguns têm argumentado que não é de se surpreender que a lei do AT tenha ido contra a atividade homossexual, por ela não gerar filhos. Assim, segundo essas pessoas, a Bíblia não condena a atividade homossexual em si, mas apenas o fato de ela não gerar filhos.

    SOLUÇÃO: Não há indicação alguma nas Escrituras de que o homossexualismo era considerado pecado por não gerar filhos. Antes de mais nada, em parte alguma da Bíblia tal correlação é feita.

    Segundo, se os homossexuais eram punidos por praticarem um relacionamento estéril, então por que recebiam a pena de morte? Os mortos também não geram filhos! Como vai de encontro ao desejo dos homossexuais, a pena de obrigá-los a um casamento heterossexual teria sido bem mais apropriada!

    Terceiro, a proibição do homossexualismo não era apenas para judeus, mas para gentios também (Lv 18:24). Porém, as bênçãos para os gentios não tinham nada que ver com o fato de terem eles herdeiros na terra de Israel.

    Finalmente, se não ter filhos fosse uma maldição divina, então permanecer solteiro também seria um pecado. Mas tanto o Senhor (Mt 19:11-12) como o apóstolo Paulo (1Co 7:8) sancionaram o celibato como sendo bom, tanto por preceito como pela prática em suas próprias vidas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 18 do versículo 1 até o 30
    VI. PECADOS CONTRA A LEI MORAL Lv 18:1-20.27

    a) Casamentos ilícitos e uniões abomináveis (Lv 18:1-30)

    É bem explícita a introdução (1-5), dirigida a todo o povo que vai agora passar a observar os mandamentos do Senhor, sem atender às práticas religiosas do Egito, que deixara, ou aos costumes da nova terra de Canaã, que ia passar a habitar. A sua única regra de conduta será a palavra de Deus, que em troca da obediência concederá a vida (cfr. Dt 30:15-5). Sabe-se que as uniões abomináveis aqui expressas eram freqüentes entre os egípcios e outros povos da antigüidade, e é curioso registrar, que uma grande parte das modernas leis relativas ao casamento encontra a sua origem neste capítulo do Levítico. E por que se exigiam tantas restrições ao Povo escolhido? Apenas porque o Legislador o determinara: Eu sou o Senhor vosso Deus (2).

    >Lv 18:6

    O princípio básico encontra-se no vers. 6: Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne (literalmente: "carne da sua carne"). A consangüinidade e a afinidade, tão freqüentemente repetida (vers. 12 e segs.; cfr. Lv 20:19) é apresentada com expressões diferentes: ela é tua mãe (7), a nudez da mulher de teu pai (8), é a tua nudez (10). A expressão: na sua vida (18) leva-nos a supor que as palavras "descobrir a nudez" se referem na realidade ao casamento. Qualquer espécie de adultério ou de prostituição tem, portanto, de ser condenada como tal (Dt 22:13-5). Por outro lado, o uso desta expressão em vez da frase usual "tomar esposa" ou "casar" talvez sirva para salientar que aqui e no capítulo 20 se faz alusão a uniões que não podem formar verdadeiros matrimônios, uma vez que se fundam em paixões desordenadas e não na santa e natural afeição entre duas criaturas. O princípio em que se baseiam tais proibições, não há dúvida, é única e simplesmente o parentesco, que torna antinaturais ou inconvenientes aquelas familiaridades, donde podem resultar ou a esterilidade ou o nascimento de filhos enfermiços ou defeituosos. A proibição que, no entanto, tem originado mais controvérsias é a do casamento com a irmã da esposa falecida, sendo apenas há muito pouco tempo introduzida nas leis de alguns países. O sentido da lei é bem expresso: as palavras "para afligi-la" (18), como sendo uma rival ou esposa de segundo plano, e tendo em conta a parte final "na sua vida" (18) indicam que tal casamento não é excluído por questões de afinidade, mas torna-se legal após a morte da esposa. Compreende-se que assim seja para impedir que o homem, aborrecendo a esposa, venha a casar com a irmã desta, tentação que facilmente podia resultar de certas intimidades da vida familiar. Repare-se que só num caso se recorre às leis da moralidade nestas práticas severamente proibidas (17).

    >Lv 18:19

    O vers. 19 parece referir-se ao contrato e à consumação do matrimônio. Cfr. Lv 20:18; Lv 15:24.

    >Lv 18:20

    Segue-se a enumeração de vários crimes hediondos (20-23). O adultério mancha a santidade do lar, pois implica a transgressão de dois dos Dez Mandamentos (Êx 20:14, 17) e tende a abalar os fundamentos da sociedade. E da tua semente não darás para a fazer passar pele fogo perante Moloque (21). Refere-se esta proibição à prática horrorosa de certos pais que impiedosamente sacrificavam os filhos, tornando-se desse modo réus dum crime imperdoável (cfr. Lv 20:2-5), profanando o nome de Deus. Considerados como abominação e confusão, seguem-se outros pecados monstruosos e antinaturais (22-23). Muitos deles, segundo revela a História, eram praticados por alguns povos cultos da antiguidade.

    >Lv 18:24

    Os vers. 24-30 encerram uma conclusão das práticas pagãs que Israel deveria evitar, apesar de serem freqüentes entre os cananeus, esse povo que iria ser expulso para dar lugar aos israelitas, depois de serem devidamente castigados pelos seus inúmeros pecados. Que eu lanço (24). Melhor: "Que estou lançando" ou "que vou lançar", indicando futuro próximo. Os verbos dos vers. 25-27, talvez com mais propriedade os pudéssemos traduzir no passado, sobretudo em face do vers. 28: "como vomitou a gente que nela estava antes de vós". Algumas versões como a Septuaginta e a Vulgata preferem esta última hipótese, se bem que os massoretas se inclinem mais para acentuar a última sílaba do verbo, dando-lhe assim a idéia de futuro. É talvez preferível a primeira opinião, embora a segunda não seja desprovida de fundamento, especialmente se lhe dermos o sentido de aviso para o futuro. O fato de dez povos ocuparem a terra no tempo de Abraão (Gn 15:19 e segs.) pode querer significar que durante séculos foi motivo de contendas incessantes, não permitindo que os seus habitantes vivessem em paz, o que não é improvável, se atendermos à posição geográfica dessa região entre a Ásia e a África, sempre exposta à invasão dos inimigos. As palavras "a medida da injustiça dos Amorreus não está ainda cheia" (Gn 15:16) devem supor muitos crimes praticados no passado, a que se seguiram castigos adequados: a fome, a peste, a espada, os animais ferozes (Lv 26; cfr. Ez 14:21) talvez já tivessem reduzido a população. Não deve, pois, haver qualquer espécie de exagero nas notícias apresentadas pelos espias: "uma terra que consome os seus habitantes" (Nu 13:32). Os termos "comer" e "vomitar" devem supor catástrofes que dizimavam as populações, obrigando muitos a seguirem o caminho do exílio. Por duras que fossem, não passavam, no entanto, essas provações dum símbolo do que iria afligir os cananeus, e os próprios israelitas, se estes porventura viessem a seguir as práticas pagãs daquele povo. Se alguém se escandalizar ou não compreender a ordem de extermínio dada pelo Senhor, considerando-a demasiado severa para com aquele povo, repare na razão que insistentemente se nos depara neste capítulo: Eu sou o Senhor vosso Deus (vers. 2,4-5,21,30).


    Dicionário

    Abominação

    substantivo feminino Ato ou efeito de abominar, de sentir horror por alguma coisa.
    Ação execrável; repulsa violenta: abominação da justiça.
    Sentimento de repugnância diante de; aversão, repugnância.
    Etimologia (origem da palavra abominação). Do latim abominatio.onis.

    Termo especialmente usado arespeito de coisas ou atos pelos quais se tem religiosa aversão. É aplicado aos sentimentos dos egípcios com respeito a comerem juntamente com os hebreus (Gn 43:32), e aos sacrifícios israelíticos de animais que no Egito se consideravam sagrados (Êx 8:26) – e também com relação aos pastores (Gn 46:34). E mais freqüentemente a abominação se refere (havendo com o mesmo sentido diferentes palavras hebraicas), àquilo que era detestado pelo povo ou pelo Senhor Deus de israel, como as carnes imundas (Lv 11), carne imprópria para os sacrifícios, práticas pagãs, e especialmente a idolatria e os deuses gentílicos (Jr 4:1 – 7.30 – vede o artigo seguinte).

    Abominação Aquilo que os israelitas deviam rejeitar por ser IMUNDO (Lv 11:42), reprovável ou repugnante, como a idolatria (1Rs 11:5-7; 2Rs 16:3; 23.13; Is 66:3) e os vergonhosos costumes dos pagãos (2Rs 21:2; Ed 9:1; Sl 14:1; Ap 17:4-5).

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Deitar

    verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
    Exalar, trescalar: deitar um perfume.
    Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
    Meter na cama: deitar o bebê.
    Pôr, botar: deitar a língua de fora.
    Atirar, arremessar.
    verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fossar

    verbo transitivo Revolver a terra com a tromba.
    Figurado Meter o nariz em negócios alheios; bisbilhotar.

    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Varão

    substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.
    Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
    Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
    adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
    substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
    Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.

    Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn 2:23; Jo 1:30).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 18: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Com macho não te deitarás, como se ele fosse mulher; abominação é;
    Levítico 18: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2145
    zâkâr
    זָכָר
    macho
    (male)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4904
    mishkâb
    מִשְׁכָּב
    ato de deitar, leito, ataúde
    (from the bed)
    Substantivo
    H7901
    shâkab
    שָׁכַב
    deitar
    (they lay down)
    Verbo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8441
    tôwʻêbah
    תֹּועֵבַה
    uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável
    (an abomination)
    Substantivo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    זָכָר


    (H2145)
    zâkâr (zaw-kawr')

    02145 זכר zakar

    procedente de 2142; DITAT - 551e n m

    1. macho (referindo-se a seres humanos e animais) adj
    2. homem, macho (referindo-se a seres humanos)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מִשְׁכָּב


    (H4904)
    mishkâb (mish-kawb')

    04904 משכב mishkab

    procedente de 7901; DITAT - 2381c; n m

    1. ato de deitar, leito, ataúde
      1. leito, cama
      2. ato de deitar, quarto de dormir, quarto
      3. deitar-se (para atividade sexual)

    שָׁכַב


    (H7901)
    shâkab (shaw-kab')

    07901 שכב shakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

    1. deitar
      1. (Qal)
        1. deitar, deitar-se, deitar sobre
        2. pernoitar
        3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
        4. jazer (na morte)
        5. descansar, repousar (fig.)
      2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
      3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
      4. (Hifil) fazer deitar
      5. (Hofal) ser deitado

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    תֹּועֵבַה


    (H8441)
    tôwʻêbah (to-ay-baw')

    08441 תועבה tow ebah̀ ou תעבה to ebah̀

    part. ativo de 8581; DITAT - 2530a; n. f.

    1. uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável
      1. em sentido ritual (referindo-se ao alimento impuro, ídolos, casamentos mistos)
      2. em sentido ético (referindo-se à impiedade, etc.)

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)