Enciclopédia de Levítico 23:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 23: 2

Versão Versículo
ARA Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas. O Sábado
ARC Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As solenidades do Senhor, que convocareis, serão santas convocações: estas são as minhas solenidades:
TB Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas de Jeová, que proclamarem serem santas convocações, serão as minhas festas fixas.
HSB דַּבֵּ֞ר אֶל־ בְּנֵ֤י יִשְׂרָאֵל֙ וְאָמַרְתָּ֣ אֲלֵהֶ֔ם מוֹעֲדֵ֣י יְהוָ֔ה אֲשֶׁר־ תִּקְרְא֥וּ אֹתָ֖ם מִקְרָאֵ֣י קֹ֑דֶשׁ אֵ֥לֶּה הֵ֖ם מוֹעֲדָֽי׃
LTT "Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As festas do SENHOR, que convocareis, serão santas convocações; estas são as Minhas solenidades:
BJ2 Fala aos filhos de Israel; dize-lhes: (As solenidades de Iahweh, às quais os convocareis, são as minhas santas assembléias.) Estas são as minhas solenidades:
VULG Loquere filiis 1sraël, et dices ad eos : Hæ sunt feriæ Domini, quas vocabitis sanctas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 23:2

Êxodo 23:14 Três vezes no ano me celebrareis festa.
Êxodo 32:5 E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e Arão apregoou e disse: Amanhã será festa ao Senhor.
Levítico 23:4 Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis no seu tempo determinado:
Levítico 23:21 E, naquele mesmo dia, apregoareis que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; estatuto perpétuo é em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.
Levítico 23:37 Estas são as solenidades do Senhor, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio;
Levítico 23:44 Assim, pronunciou Moisés as solenidades do Senhor aos filhos de Israel.
Números 10:2 Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; e te serão para a convocação da congregação e para a partida dos arraiais.
Números 10:10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.
Números 29:39 Estas coisas fareis ao Senhor nas vossas solenidades, além dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntárias, com os vossos holocaustos, e com as vossas ofertas de manjares, e com as vossas libações, e com as vossas ofertas pacíficas.
II Reis 10:20 Disse mais Jeú: Consagrai a Baal uma assembleia solene. E a apregoaram.
II Crônicas 30:5 E ordenaram que se fizesse passar pregão por todo o Israel, desde Berseba até Dã, para que viessem a celebrar a Páscoa ao Senhor, Deus de Israel, a Jerusalém; porque muitos a não tinham celebrado como estava escrito.
Salmos 81:3 Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova, no tempo marcado para a nossa solenidade.
Isaías 1:13 Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene.
Isaías 33:20 Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades; os teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta, tenda que não será derribada, cujas estacas nunca serão arrancadas, e das suas cordas nenhuma se quebrará.
Lamentações de Jeremias 1:4 Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
Oséias 2:11 E farei cessar todo o seu gozo, e as suas festas, e as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades.
Joel 1:14 Santificai um jejum, apregoai um dia de proibição, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra, na Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.
Joel 2:15 Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição.
Jonas 3:5 E os homens de Nínive creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor.
Naum 1:15 Eis sobre os montes os pés do que traz boas-novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.
João 5:1 Depois disso, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
SEÇÃO VII

OS DIAS SANTOS E AS FESTAS

Levítico 23:1-44

Este capítulo apresenta as reuniões marcadas de Israel com o seu Deus. O termo traduzido por solenidades (2) é a palavra hebraica mo'ed, que significa "hora marcada". A lista relacionada aqui trata das santas convocações (2), en-tre elas, as três grandes festas (chaggim) anuais. A palavra solenidades (mo'ed) enfatiza a fixação da época e da reunião, ao passo que o termo convocações salien-ta o caráter festivo ou alegre. A adoração de Israel tinha de ser fator de alegria. Há verdadeira liberdade quando o dever é um prazer. Este era o plano de Deus para Israel.

A. O SÁBADO, 23.3

O sábado era um sinal especial do concerto de Deus com Israel (Ex 20:8-11; 31:12-17), embora não fosse desconhecido antes do Decálogo. Gênesis retrata que o sábado está baseado no padrão divino registrado na criação (Gn 2:1-3). Deus desta-cou este ponto para Israel quando deu o maná (Ex 16:5-22-26). Pelo que deduzimos, era observância distintamente israelita, não compartilhada com seus vizinhos cananeus.' Tratava-se do Dia do Senhor, e a razão básica para observá-lo era que pertencia a Deus. Dar um dia a Deus era importante reconhecimento de que todo o tempo lhe pertencia, da mesma maneira que dar o dízimo reconhecia sua proprieda-de soberana de todas as coisas. Profanar o sábado era ato extremamente sério. A violação ocasionaria a pena de morte (Nm 15:32-36). A posição do sábado neste capí-tulo comprova que este era o dia santo básico para Israel.

A observância era a cessação de todo trabalho. O descanso indicado para este dia é mais completo que o designado para as outras ocasiões sagradas. Note a diferença entre nenhuma obra (3) com nenhuma obra servil (7,8,21,25,35,36; "laboriosa", RSV). Talvez a atitude de Israel para com o sábado como instituição religiosa básica tenha algo a ver com nossa época, quando o Dia do Senhor ficou quase indistinguível dos outros.

B. A PÁSCOA, 23:4-8

Nossa atenção é dirigida às verdadeiras solenidades (4; "festas fixas", ARA) de Israel. A primeira é a Páscoa ou Festa dos Asmos (5,6; "Festa dos Pães Asmos", ARA), a mais importante das festas anuais. No pensamento crítico atual há forte insistência para reputar que esta festa, como também a Festa das Semanas e a Festa dos Tabernáculos, eram festas originalmente agrícolas que Israel copiou dos vizinhos pagãos e pouco a pouco as transformou nas festas bíblicas apresentadas aqui. Só podemos dizer que o texto que temos em mãos não contém reflexos de tais origens.

É verdade que os vizinhos de Israel tinham festas agrícolas e pastorais que, de certo modo, eram análogas. Mesmo em Israel, havia nítida consciência do ciclo natural, e es-tas três festas comemoram três fases do ano agrícola: o corte do primeiro molho ou feixe de cereais, o fim da colheita de cevada e de trigo e a colheita das uvas. Os israelitas estavam cônscios de que o Senhor era o Doador da generosidade da natureza (cf. cap. 26). Era adequado reconhecerem nas festas a dependência que tinham de Deus para terem o pão diário.
O fato exclusivo em Israel era a referência histórica ligada às festas. Talvez a Festa dos Pães Asmos fosse comemoração da estação do ano, mas tinha maior signi-ficação que isso. Era também a Páscoa, a comemoração da redenção de Israel do Egito. Pela crença religiosa de Israel, vemos sua singularidade no mundo de então. A festa não estava relacionada apenas ao ciclo natural. Tinha relação primária a um Deus soberano, que trabalha geralmente na natureza e especificamente em amor da eleição por atos redentores na vida dos que lhe pertencem. As festas recordavam para Israel o Êxodo e suas implicações teológicas. Neste aspecto, o Antigo Testamen-to é consistente com o Novo. A fé da igreja cristã está baseada nos eventos históricos da encarnação, paixão, ressurreição e ascensão de Cristo e da vinda do Espírito San-to no Dia de Pentecostes.
O crente também fundamenta a base empírica de sua fé nas experiências de sua própria história do novo nascimento, no testemunho e batismo do Espírito e, talvez, no chamado divino. Esta fé pode ser assinalada a um calendário de modo tão claro quanto Wesley fez. Este personagem histórico disse que experimentou a graça redentora de Deus "mais ou menos às quinze para as nove", em uma capela na Rua Aldersgate, no dia 24 de maio de 1738.

Israel experimentara tal redenção e, nestas festas anuais, se lembrava deste fato e da provisão providencial de Deus. Esta Páscoa era a contraparte do antigo concerto da ceia do Senhor instituída sob o novo concerto. Ambas apontavam um cordeiro morto e um povo redimido.

As OFERTAS DAS PRIMÍCIAS, 23:9-14

Levítico determina quatro leis a serem obedecidas quando Israel entrasse na terra de Canaã. Esta é a terceira (as outras três estão registradas em 14.34; 19.23; 25.2). Este mandamento tem a ver com o começo da colheita. Considerando que todo o produto da terra vem do Senhor que a fez e a sustenta, dar as primícias (10) é reconhecer a propri-edade divina. A apresentação desta oferta (14) significava a santificação do restante da colheita, pois os israelitas só tinham permissão de participar do produto depois que ti-vessem apresentado esta oferta. Tratava-se de outra das inumeráveis lembranças na Bíblia de que nosso pão diário é dado por Deus. Para inteirar-se do uso simbólico desta cerimônia no Novo Testamento, consulte Romanos 8:23-11.16; 16.5; I Coríntios 15:20-23 e 16.15. Duas dízimas (13) seriam cerca de 7,2 litros (VBB), e o quarto de um him seria mais ou menos 1:3 litro (VBB).

  1. A FESTA DAS SEMANAS, 23:15-22

Esta é a Festa das Colheitas. Como a apresentação das primícias indicava o começo da colheita, esta festa comemorava o seu fim. É a mais "naturalista" das festas de Israel. Este ponto é evidente no uso de levedura (17) nos pães oferecidos e no fato de que sua associação histórica não provinha do Antigo Testamento, mas foi adicionada posterior-mente. A festa era reconhecimento jubiloso da fidelidade graciosa do SENHOR (20) em dar outra colheita, e reconhecia alegremente a boa mão divina na vida diária comum. No Novo Testamento, tem seu cumprimento na Festa de Pentecostes. É adequado recordar que, em Lucas 11:11-13, Jesus fala da prontidão de um pai terreno em dar pão, carne e ovos aos seus filhos, e a prontidão muito maior de nosso Pai celestial em nos dar o seu Espírito Santo. Claro que no dom da abundância divina todas as nossas necessidades diárias são atendidas.

Esta festa ocorria ao término da colheita. Considerando que Deus dera da sua gene-rosidade aos seus filhos, era extremamente apropriado que eles se lembrassem do po-bre e do estrangeiro (22).

  1. OS DIAS SANTOS DO SÉTIMO MÊS, 23:23-44

O aspecto sacro do número sete é tema comum ao longo do Pentateuco. Talvez a quantidade incomum de dias especiais neste mês seja pelo fato de ser o sétimo mês. Da mesma maneira que o sétimo dia era santo, assim seria o sétimo mês.

1. A Festa das Trombetas (23.24,25)

O primeiro dia do mês sétimo (24) tinha de ser dia especialmente santo em Israel, um descanso, uma santa convocação. Não se podia fazer obra servil ("laboriosa", RSV) nesse dia (5).

Israel tinha mais de um modo de contar o tempo. Este era o sétimo mês do ano eclesiástico, mas também era o primeiro mês do calendário civil. Era também a festa de ano novo. Payne diz que a jubilação (24; "sonidos de trombetas", ARA; cf. NTLH; NVI) era maneira antropomorfa de lembrar Deus sobre as necessidades de seu povo.' Anunci-ava o começo do mês em que ocorria o grande Dia da Expiação e se comemorava a alegre Festa dos Tabernáculos.

  1. O Dia da Expiação (23:26-32)

O capítulo 16 descreve este dia santo do ponto de vista de Arão e os sacerdotes. Aqui, é apresentado em vista do povo e suas responsabilidades (cf.comentários em 16:29-14). Observe a seriedade com que este dia devia ser tratado. Era dia quando não se devia fazer nenhuma obra (28) — dia de completo descanso (32). Também era dia em que afligireis a vossa alma (27; "humilhem-se", NVI; cf. tb. vv. 29,32). O espírito da Festa dos Tabernáculos era o mais alegre do ano. Tinha de ser precedido por verdadeiro arre-pendimento e fé na Festa da Expiação. Não guardá-la com toda reverência poderia signi-ficar excomunhão ou morte (29,30).

  1. A Festa dos Tabernáculos (23:33-44)

Estes são outros textos que oferecem mais esclarecimentos sobre esta festa: Núme-ros 29:12-38; Deuteronômio 16:13-15; 31:10-13; Esdras 3:4 e Neemias 8:18. Esta festa tinha um ponto em comum com a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos: durava oito dias. O primeiro e o último dia tinham de ser dias de santa convocação (35,36), nos quais não se fazia nenhuma obra servil. Dia solene (36) é chamado "dia de restrição" ("reunião solene", ARA; NTLH; "reunião sagrada", NVI). "É dia de reunião festiva; não fareis tra-balhos pesados" (VBB). A passagem de Números 29 nos fala que as ofertas para o holocausto eram 13 bezerros para o primeiro dia e um a menos para cada dia subseqüente. Os israelitas também tinham de oferecer 14 cordeiros e dois carneiros a cada dia com as apropriadas ofertas em cereais e bebida, um bode para a oferta pelo pecado e o holocausto regular com seus acompanhamentos de cereais e bebida. No oitavo dia, as ofertas seriam um bezerro, um carneiro, sete cordeiros, ofertas em cereais e bebida e o holocausto regu-lar com seus devidos acompanhamentos.

A festa comemorava o final do ano agrícola, quando acabava a colheita do produto da terra (39) ; tinha o propósito de expressar gratidão a Deus por sua provisão. Uma folhagem ou ramagem de palmas (40) era amarrada, de um lado, a um ramo de árvores espessas (murta) e, do outro, a um ramo de salgueiros de ribeira. Chamava-se lulab. Era carregada e abanada a intervalos apropriados, junto com frutos na celebração religi-osa. A tradição diz que, como parte do ritual, os israelitas recitavam o Salmo 118 durante a festa.

A característica principal desta festa era o costume de fazer tendas (42) de ramos em copas e morar nelas durante a festa. Assim, o povo lembrava a provisão de Deus para Israel (43) durante os longos anos de peregrinação no deserto. Como a Páscoa era lem-brança do Êxodo, esta festa recordava a experiência no deserto. Desta forma, são evoca-dos os dons de Deus pela generosidade da natureza e pela graça divina. Não é de admirar que era considerada ocasião de intensa alegria (40). Com esta festividade, completava-se o calendário sagrado de Israel.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
*

23.1-44

A atenção volta-se para o calendário dos dias santos, com instruções específicas para os leigos (conforme Nm 28:29, onde são dadas instruções aos sacedotes especificando sacrifícios para os diferentes dias).

* 23.4-8

Ver Êx 12; 13.

* 23.26-32

Ver 16:2-34.

*

23.33-43

Ver 13 5:16-17'>Dt 16:13-17.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
23.1ss As festas jogavam um papel importante na cultura israelita. Eram diferentes das de outras nações porque, ordenadas Por Deus, eram tempos de celebração com O, não tempos de depravação moral. Deus quis apartar dias especiais para que o povo se reunisse a descansar, relaxasse-se e recordasse com ação de obrigado tudo o que O fazia por eles.

23.1-4 Deus estabeleceu várias festas nacionais anuais para celebração, comunhão e adoração. Podemos aprender muito das pessoas observando suas festas e a forma em que as celebram. Observe suas festas tradicionais. O que é o que dizem em relação a seus valores?

23:6 A Festa dos Pães sem Levedura recordava ao Israel sua saída do Egito. Por sete dias comiam pão sem levedura, tal como o tinham feito então (Ex 12:14-15). O simbolismo deste pão, feito sem levedura era importante para os israelitas. Primeiro, porque o pão era único, e ilustrava a unicidade do Israel como nação. Segundo, porque a levedura era um símbolo do pecado, o pão representava a pureza moral do Israel. Terceiro, o pão lhes recordava que tinham que obedecer rapidamente. Seus antepassados tinham deixado a levedura fora da massa podendo sair do Egito a toda pressa, sem esperar que a massa levedasse.

23.9-14 A Festa das Primicias requeria que se oferecessem a Deus as primeiras colheitas compiladas. Os israelitas não podiam comer a comida de suas colheitas até que tivessem devotado esta oferenda. Atualmente Deus ainda espera que nós apartemos sua primeiro porção, não ao final. Deixar as sobras a Deus não é a forma de expressar gratidão.

23.15-22 A Festa das Semanas era um festival de louvor a Deus por uma colheita abundante.

23:23, 24 A maioria das Trompetistas que se usavam eram chifres de carneiro, embora algumas das trompetistas mais especiais se faziam de prata. tocavam-se as trompetistas para anunciar o início de cada mês assim como o começo dos festivais.

23.33-43 A Festa dos Tabernáculos, também chamada Festa da Ceifa, era uma celebração especial com participação de toda a família (vejam-se 23.34; Ex 23:16; Dt 16:13). Ao igual à Páscoa, ensinava aos membros da família de todas as idades a respeito da natureza de Deus e o que tinha feito por eles, e era tempo para renovar o compromisso com Deus. Nossas famílias também necessitam rituais de celebração para renovar nossa fé e transmiti-la a nossos filhos. além de Natal e Semana Santa, devemos selecionar outros dias especiais nos que possamos comemorar a bondade de Deus.

23:44 A adoração inclui celebração e confissão. Mas nas festas nacionais do Israel, a balança parece inclinar-se decididamente em favor da celebração: cinco ocasiões gozosas e dois solenes. O Deus da Bíblia respira ao gozo! Deus não pretende que a religião seja só meditação e introspecção. Também quer que celebremos. É obvio que é essencial a reflexão séria e a confissão imediata de pecado. Mas isto deveria estar balançado ao celebrar o que é Deus e o que tem feito por seu povo.

AS FESTAS

além de desfrutar de um dia de descanso semanal, os israelitas também desfrutavam de 19 dias quando se celebravam as festas nacionais.

Festa

O que se celebrava

Sua importância

Páscoa Um dia (Lv 23:5)

Quando Deus salvou as vistas dos primogênitos do Israel no Egito e liberou os hebreus da escravidão

Recordava ao povo a liberação de Deus

Pães sem Levedura Sete dias (Lv 23:6-8)

O êxodo do Egito

Recordava ao povo que estavam deixando atrás a vida anterior e estavam entrando em um novo estilo de vida

Primicias Um dia (Lv 23:9-14)

As primeiras colheitas da cevada

Recordava ao povo como Deus lhes proveu, logo passou a significar a recepção da Lei no Sinaí.

Pentecostés (Semanas) Um dia (Lv 23:15-22)

O final da colheita de cevada e o princípio da colheita de trigo

Mostrava gozo e agradecimento pela abundante colhe

Trompetistas Um dia (Lv 23:23-25)

O começo do sétimo mês (novo ano civil)

Expressava gozo e agradecimento a Deus

Dia da Expiação Um dia (Lv 23:26-32)

Remoção do pecado da gente e da nação

Restaurava o companheirismo com Deus

Tabernáculos Sete dias (Lv 23:33-43)

O amparo de Deus e a guia no deserto

Renovava o compromisso do Israel com Deus e a confiança em sua direção e amparo


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
3. Santidade da Nação (Lv 23:24)

Duas palavras hebraicas, moed e hag , são utilizados quando se refere a essas reuniões. O primeiro implica uma "reunião nomeado ou estação do ano," a ênfase estar em cima da hora. O último termo significa "festival". Vindo de uma raiz que significa "dançar", enfatiza alegria e festividade. Enquanto no KJV ambas as palavras são traduzidas "festa", na ASV o primeiro é traduzido conjunto festa com uma nota marginal "tempo determinado"; ea segunda é não rendeu simplesmente festa . Todos estes dias santos são chamados de convocações, porque neles as pessoas se reunissem para a United, a participação do público. Em cada caso, o povo foi convocado para as reuniões pelo sopro de trombetas de prata (N1. 10: 1-10 ).

(1) O sábado (23: 1-3)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que apregoareis como santas convocações, mesmo estas são as minhas solenidades. 3 Seis dias o trabalho será feito: mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene, uma santa convocação; fareis nenhuma obra: é um sábado do Senhor em todas as vossas habitações.

Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia é o sábado do descanso solene (v. Lv 23:3 ). Onde quer que o sábado é comandado, é referido, e não como número do dia sete, nem como o sétimo dia da semana, mas como o sétimo dia após seis dias de trabalho (Ex 20:9 ; . Dt 5:13 , Dt 5:14 ). Neste contexto comentários Purkiser: "Pode ser suficiente para salientar que a observância espiritual de um dia por semana, literalmente, preenche os requisitos do sétimo mandamento, e para ler 'Saturday' no mandamento é para interpolar algo que não está lá. "

Ênfase especial é feita em relação a este dia ser livre de labuta. Durante os outros encontros religiosos sagrados eram permitidas as tarefas domésticas habituais, mas não no sábado. Neste dia nenhuma obra era para ser feito. Isso impediria desculpas por não conseguir se reunir para o culto público e gostaria de lembrar que nós, cristãos, o dia do Senhor é uma "santa convocação", em que o culto público não é opcional, mas um dever (conforme He 10:25 ).

Duas razões são dadas na Bíblia para a observância do sábado como um dia de descanso e adoração. Em primeiro lugar, diz-se ser um olhar para trás, um memorial de descanso de Deus após a criação (Ex 20:11 ).

Em segundo lugar, sugere-se que se trata de ser um ansioso para uma redenção prometida. Repouso sabático de Deus havia sido interrompida pelo pecado. Sua boa obra foi marcada (Gn 3:17 , Gn 3:18 ; Rm 8:20. ). Em tal estado Deus já não podia descansar.Ele se envolveu em seguida, por assim dizer, na obra de uma nova criação, em última análise projetado para restaurar tanto o homem ea natureza de sua perfeição sabático. Isto era para ser alcançado através de um Redentor prometido.

Por isso, é que o descanso e redenção são temas predominantes em toda as atividades na série de dias santos nomeados de Israel. Alguns sublinham uma fase e alguns outros. Ambas as idéias se destacam na observância do sábado. Este parece ser sugerido em Ex 31:13 : "Em verdade vos os meus sábados, pois é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. "E em outra ocasião, Jeová disse a Israel que estavam a observar o sábado para comemorar o Êxodo (Dt 5:15 ), pelo qual evento Ele comprometeu-se a levá-los para fora da escravidão em Seu descanso. O Êxodo foi, de fato, uma promessa de que um maior descanso que Deus prometeu através dos atos redentores de Jesus Cristo. O escritor do Novo Testamento aos cristãos hebreus escreve sobre isso de forma eficaz no quarto capítulo de sua epístola.

(2) A Páscoa e Festa dos Pães Ázimos (23: 4-8)

4 Estas são as festas fixas do Senhor, santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado. 5 No primeiro mês, no dia catorze do mês, à tarde, é a páscoa do Senhor. 6 E aos quinze dias do mesmo mês é a festa dos pães ázimos ao Senhor; sete dias comereis pães ázimos. 7 No primeiro dia tereis santa convocação: fareis nenhum trabalho servil. 8 Mas haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor sete dias: no sétimo dia haverá santa convocação; fareis nenhum trabalho servil.

O sábado diferia dos outros dias de festa que se refere o presente capítulo, em que era uma observância semanal, enquanto os outros eram casos anuais.

Em primeiro lugar entre as festas anuais era a Páscoa (v. Lv 23:5 ), que foi realizada na noite antes da lua cheia do mês de Nisan (março-abril). Judeus contemporâneos ainda observar este dia santo a cada primavera, durante o tempo pascal cristã. Não há descrição de sua observância é dado aqui, mas os detalhes são prescritos em Ex 12:1 ). Em caso de uma pequena família, vizinhos podem ser convidados a partilhar a refeição pascal. Foi realizada em comemoração sagrada de isenção dos hebreus do curso do anjo da morte no Egito. Como prova de sua fé e obediência para com Jeová, os escravos hebreus mataram um cordeiro e aplicou o seu sangue para as vergas e umbrais de suas casas e comeu a carne para sustentá-los em seu vôo para a liberdade. Da mesma forma, os judeus mais tarde matou um cordeiro pascal e participou de sua carne.

Assim como o sábado, no entanto, a Páscoa não foi apenas histórica. Foi também típico. Ele olhou para a frente, bem como para trás. O rito foi um prenúncio dos grandes fatos e conseqüências do sacrifício de Cristo. Isto é sugerido em primeiro lugar, pelo fato de que a palavra hebraica para a Páscoa é um derivado de um termo que significa "para propiciar." E lembramos que, por escrito, Jesus, João disse: "Ele é a propiciação pelos nossos pecados; . e não somente pelos nossos, mas também para todo o mundo ... "" Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados "( 1Jo 2:2 ).

Além disso ilustração disso é visto no fato de que Cristo foi crucificado na época da Páscoa. Pode ser que ele sofreu no dia antes do sacrifício do cordeiro pascal, desde o dia em hebraico terminou às seis da tarde Mas sob a nova aliança Sexta-feira Santa toma o lugar da Páscoa. Neste contexto, o apóstolo Paulo declara: "A nossa páscoa, já foi sacrificado, Cristo" (1Co 5:7 ).

Por isso, é que a Páscoa prefigurava um livramento muito maior do que a da escravidão do Egito. Ela fala de libertação de Satanás e pavor da ira vindoura. Pois assim como a aplicação do sangue da vítima Páscoa salvou os hebreus primitivos do anjo da morte, para que a aplicação do sangue de Cristo aos corações daqueles que acreditam que o Espírito salva da tirania e o salário do pecado, até mesmo a morte (conforme Rm 6:23. ; 1Co 6:11. ; Ef 1:7 ; 1Pe 1:19. ; 1Jo 1:7 ).

Então, assim como não foi o suficiente para matar o cordeiro pascal, por isso não é o suficiente para que Cristo deveria ter morrido. Apenas em aplicar o sangue para a porta foi o primeiro nascido segura. Assim, podemos ter a certeza de segurança apenas como pela fé temos a eficácia do sangue do Salvador aplicada aos nossos corações (conforme He 10:19 ).

A Páscoa também nos fala da importância da Ceia do Senhor Christian. Por nossa observância vamos mostrar a morte do Senhor. Como o piedoso israelita que observou a Páscoa com o cordeiro imolado, ele fez isso com a esperança de entrar na terra prometida; assim também nós comer, esperando que Ele, mesmo, nosso Salvador, para voltar para nos levar ao nosso lar celestial (1Co 11:26 ).

A observância da Páscoa foi seguido imediatamente no dia seguinte, até o início da Festa dos Pães Ázimos (vv. Lv 23:6-8 ). As duas ocasiões são tratados aqui, como em outras passagens, como duas fases de uma celebração (conforme Ex 12:14. ).

A Festa dos Pães Ázimos tem o seu nome do fato de que para a sua duração de sete dias foi permitido nenhum fermento nas casas das pessoas. Eles comiam alimentos sem fermento, como fizeram seus pais dianteiros que fugiam do Egito.

Considerando que o rito da Páscoa teve um significado especial em relação ao assassinato do primeiro-nascido, a Festa dos Pães Ázimos enfatizou o próprio Êxodo.

O primeiro dia e no último dia da festa eram como santas convocações em que nenhum trabalho servil era para ser feito (v. Lv 23:7 ). A implicação era que, enquanto as pessoas não estavam a exercer seu trabalho de campo, nem o de seu ofício ou profissão, diferente do Sabbath, eles eram livres para cozinhar suas refeições e fazer tais tarefas essenciais.

Nos dias em que intervêm as pessoas exerciam suas atividades bastante como de costume com a ressalva de que eles usou pão sem fermento, e no tabernáculo sacrifícios especiais, além das ofertas diárias regulares.

Fermento estava aqui um símbolo de corrupção, embora nem sempre tão usada nas Escrituras (conforme Mt 13:33 ). As dores a que o povo foi para limpar suas casas de todo o fermento, e abster-se de comer qualquer durante o festival, representado a sua separação determinada a partir da corrupção do mundo e pelo pecado a Deus e Sua santidade.

Foi à luz desse simbolismo que o apóstolo Paulo poderia apelar tão sinceramente e graficamente para os cristãos de Corinto a viver uma vida pura, santa. "Lançai fora o velho fermento", disse-lhes: "para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento" (conforme He 5:1 ).

(3) A oferta de primícias (23: 9-14)

9 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 10 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que eu vos dou, e deverá fazer a colheita dos mesmos, fareis o molho da primeiros frutos de sua colheita ao sacerdote: 11 e ele moverá o molho perante o Senhor, para ser aceito para você: no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá. 12 E no dia em que vos moverá o molho, ye deve oferecer um cordeiro sem defeito de um ano de idade para um holocausto ao Senhor. 13 E a sua oferta de cereais será dois décimos de efa de flor de farinha misturada com azeite, oferta queimada ao Senhor por um cheiro suave; ea oferta de libação será de vinho, a quarta parte de um him. 14 E comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia, até que vos trouxeram a oferta do vosso Deus; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.

As instruções para esta oferta foi dada em antecipação de liquidação de Israel na Palestina (v. Lv 23:10 ). Há três outras ocasiões no livro de Levítico, onde o mesmo procedimento é seguido (Lv 14:34 ; Lv 19:23 ; Lv 25:2 ). Este viria normalmente no início da colheita da cevada no que é hoje o nosso mês de abril.

Esta observância envolveu a propositura de um maço de o grão para o sacerdote, que iria apresentá-lo perante o Senhor e sacrificar um holocausto com a sua refeição com e beber-oferendas (conforme 1: 1-17 ; 6: 8-13 ; 2: 1-16 ; 6: 14-23 ; . Ex 29:38 ).

O único feixe de trigo oferecido pelo sacerdote representava a colheita completa como pertencente a Deus. Assim, as pessoas não tinham permissão para comer qualquer de seus grãos, sob qualquer forma, até que havia reconhecido a posse de Deus com esta oferta de ação de graças e de consagração (v. Lv 23:14 ). Em seu festival de pão ázimo que tinham simbolizava o fato de que eles pertenciam ao Senhor; agora, neste rito eles mostram, ainda, que todos eles possuem também pertence a Ele.

Isto lembra-nos que não somos livres para gastar nossas próprias energias, capacidades ou rendimentos primeiro em nós mesmos e, em seguida, se há um excedente, compartilhar com o Senhor. Nossos primícias pertencem a Deus. Os interesses do Reino têm prioridade (Lc 12:31 ). Tudo o que somos e temos pertence a Deus. Somos apenas mordomos (Sl 24:1 ; Rm 12:1 ).

O apóstolo Paulo parece ter esta lei em mente quando ele aplica seu simbolismo para os cristãos gentios (Rm 8:23. ); para os ancestrais dos judeus (Rm 11:16. ); aos cristãos individuais (Rm 16:5 , 1Co 15:23 ). Outras referências semelhantes Novo Testamento também são significativas (ver Jc 1:18. ; Ap 14:4)

15 E vós vos contar a partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete sábados haverá completo: 16 até o dia seguinte ao sétimo sábado haveis de cinqüenta dias; e haveis de oferecer uma nova oferta de cereais ao Senhor. 17 Ye serão levados para fora da vossa habitação dois wave-pães de dois décimos de efa ; serão de flor de farinha, eles se cozerá fermento, para primícias . ao Senhor 18 E vos apresentar com o pão sete cordeiros sem defeito, de um ano de idade, e um novilho, e dois carneiros; serão holocausto ao Senhor, com a sua oferta de cereais, e as suas libações, até mesmo uma oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. 19 E haveis de oferecer um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano de idade para sacrifício de ofertas pacíficas. 20 E o sacerdote moverá com o pão das primícias de uma oferta movida perante o Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor para o sacerdote. 21 E fareis proclamação nesse mesmo dia; haverá uma santa convocação para vós outros; fareis nenhum trabalho servil: é um estatuto perpétuo em todas as vossas habitações pelas vossas gerações.

Alguns sete semanas, 50 dias para ser exato, após a oferta dos primeiros frutos a Festa das Semanas era para ser realizada como uma santa convocação livre do trabalho servil. O nome pelo qual a festa mais tarde tornou-se conhecido, o Pentecostes, vem da palavra grega que significa cinquenta.

A oferta de primícias era para marcar o início da colheita. Desde o primeiro grão para amadurecer seria cevada, um maço de cevada era para ser oferecido. A Festa das Semanas era para marcar o encerramento da safra de grãos. O último dos grãos a ser colhida foi o trigo. O grão, neste caso, foi oferecido na forma de um especial de novo (ou seja, de novo grão) oferta de cereais (v. Lv 23:16 ; conforme 2: 1-16 ; 6: 14-23 ). A oferta de cereais foi na forma de pão. Esta foi uma oferta de cereais incomum em que o pão levedado.Era, de fato, ser como o que eles comeram diariamente em suas casas. Pois continha fermento, aqui simbolizando a corrupção, nada disso poderia ser queimado no altar de Deus. Era para ser oferecido como uma oferta movida (v. Lv 23:20 ; conforme Dt 14:12 ).

O efa era equivalente a três oitavos de dois terços de um bushel. Esta onda oferta especial deveria ser acompanhado por holocaustos (1: 1-17 ; 6: 8-13 ), com o seu habitual oferta de cereais (2: 1-16 ; 6: 14-23) e libações (Ex 29:1f ; N1. Ex 28:7 ; 7: 11-38 ).

Uma vez que este era para ser uma festa de colheita, não estava fora do lugar para lembrar as pessoas no momento da exigência quanto a permitir aos pobres para recolher seus domínios (v. Lv 23:22 ; conforme Lv 19:9 . Como uma consagração, é dedicada a Deus, o alimento diário da nação para o próximo ano. Como páscoa lembrou-lhes que Deus era o Criador de Israel, por isso aqui, recebendo o seu pão de cada dia Dele, eles foram lembrados de que Ele também foi o Mantenedor de Israel; enquanto o acompanhamento completo de holocaustos e ofertas pacíficas expressaram seu total consagração e feliz estado de amizade com o Senhor, garantido mediante a expiação do pecado como oferta.

Esta festa é particularmente significativo para os cristãos, pois foi durante uma de suas observâncias que a Igreja primitiva foi batizado com o Espírito Santo. Ocorreu com a vinda do Espírito Santo para 120 fiéis discípulos de Jesus, que, em obediência a Suas instruções, esperavam em um cenáculo em Jerusalém (At 2:1 ).

Por esta festa, especialmente marcado pela oferta de pão como aquilo que comemos diariamente, somos lembrados daquele que veio a ser um entre nós, proporcionando-nos com pão de cada dia do céu para o nosso sustento espiritual (Jo 6:35 ).

(5) A Festa das Trombetas (23: 23-25 ​​)

22 E, quando fizerdes a colheita da tua terra, não segarás totalmente os cantos do teu campo, nem farás colherás as espigas caídas da tua sega; e tu deixá-los para os pobres, e para o estrangeiro: Eu sou o Senhor vosso Deus .

23 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 24 Fala aos filhos de Israel, dizendo: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, haverá descanso solene para vós, um memorial com sonido de trombetas, uma santa convocação . 25 fareis nenhum trabalho servil; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor.

O número sete teve um significado especial em Israel. Foi o número sagrado da perfeição. Não é de estranhar, então, que o sétimo mês, Tishrei (nosso setembro-outubro), no calendário hebraico foi marcado por três ocasiões especiais: a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação, e da Festa dos Tabernáculos.

O primeiro dia deste mês foi do dia-a de Ano Novo dos hebreus início do respectivo exercício civil. Mesmo para o tempo presente, os judeus celebrar esta ocasião cada queda com um feriado conhecido como "hashshanah rosh", o início do ano.

Originalmente, o dia era para ser observado como uma santa convocação em que o trabalho regular e negócios estavam a ser posta de lado.

O dia estava a ser anunciado pelas explosões de alegria de muitas trombetas toda a terra. Na verdade, o texto hebraico não contém a palavra trompete , mas sim uma palavra que indica um grito ou soprando uma explosão. Pode muito bem ser que ambos os gritos do povo e do toque das trombetas estavam envolvidos. Segundo a tradição judaica, as explosões foram sopradas não sobre a trombeta de prata de Nu 10:2 , comumente usado pelos sacerdotes no santuário, mas sim sobre o chifre de carneiro usado em outras ocasiões, especialmente solenes (conforme Js 6:1 refere-se à conversão das nações à fé em Cristo. O profeta não declara: "Ele deve vir a passar naquele dia, que uma grande trombeta será queimado." E como é verdade que a quarta voz do evangelho proclamado um novo começo glorioso!

(6) O Dia da Expiação (23: 26-32)

26 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 27 Todavia, no décimo dia deste sétimo mês é o dia da expiação: será uma santa convocação para vós, e afligireis as vossas almas; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor. 28 E fareis nenhuma obra nesse mesmo dia; pois é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Dt 29:1)

33 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês é a festa dos tabernáculos por sete dias ao Senhor. 35 No primeiro dia haverá uma santa convocação: ye . fará nenhum trabalho servil 36 Sete dias haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor; ao oitavo dia haverá uma santa convocação para vós outros; e haveis de oferecer uma oferta queimada ao Senhor; é uma assembléia solene; fareis nenhum trabalho servil.

37 Estas são as festas fixas do Senhor, que apregoareis como santas convocações, para oferecer uma oferta queimada ao Senhor, como holocausto, e uma oferta de cereais, um sacrifício, e bebe-oferendas, cada um na sua próprio dia; 38 além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.

39 Howbeit no décimo quinto dia do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, vós deve manter a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá . descanso solene 40 E vós a levá-lo no primeiro dia o fruto de árvores formosas, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. 41 E o guardareis uma festa ao Senhor por sete dias cada ano: é um estatuto perpétuo nas vossas gerações; haveis de mantê-lo no sétimo mês. 42 Ye habitará em cabines de sete dias; todos os que estão em casa, nascido em Israel habitarão em tendas; 43 que as vossas gerações saibam que eu fiz os filhos de Israel que habitam em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus 44 E Assim declarou Moisés aos filhos de Israel as festas fixas do Senhor.

Duas semanas depois do Dia da Expiação os israelitas estavam para começar uma celebração de uma semana conhecido como a festa dos tabernáculos ou cabines (v. Lv 23:34 ), assim chamado porque durante o período das festividades as pessoas estavam a viver em tendas temporárias feitas de ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras (v. Lv 23:40 ). Isso foi feito para comemorar os habitações temporárias de Israel durante os longos peregrinação no deserto. Foi também para lembrar a atual geração de cuidado e orientação de seus antepassados ​​de Deus durante estes anos difíceis, quando eles não tinham campos, não há culturas, e nenhum lugar de permanência permanente. E foi para mostrar-lhes o que cada geração precisa de ser lembrado: "que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso homem vivo" (Dt 8:3 ), que era para ser um momento especial de agradecimento e alegria diante do Senhor (v. Lv 23:40 ; conforme Dt 16:13. ). Era seu festival anual de ação de graças. Atestando a gratidão sincera do povo para com o Senhor, que deu especial atenção e consideração aos levitas que não tinham parte na terra, e para o órfão, a viúva, e até mesmo para o estrangeiro Gentile entre eles.

O primeiro e oitavo dias deviam ser dias de festa de convocação livres do trabalho e negócios ordinários (vv. Lv 23:35 , Lv 23:36 ). Durante toda a semana houve também a ser muito atividade no santuário com a oferta de um grande número de sacrifícios especiais. Por exemplo, esta semana envolveu o maior número de holocaustos de qualquer das festas, que consiste em um total de setenta touros. Detalhes de tudo isso são dados em Nu 29:12 .

Esta festa agradecimento alegre chama a atenção para que muitos dos dias sagrados de Israel foram marcados pela alegria, e evidencia o fato de que a caminhada dos israelitas para com o Senhor lhes trouxe muita felicidade. Deles foi uma religião de alegria.Mesmo os seus sábados, que podem aparecer austera para nós, não foram dias de repressão severa e proibindo melancolia. Eles eram bastante dias de descanso e alegria apontando para a alegria eterna do reino consumado, o descanso sabático que resta para o povo de Deus (He 4:9 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
As sete festas do Senhor são cheias de manjares santos magníficos e merecem um estudo cuidadoso. Já estudamos algumas dessas festas, portanto não as trataremos em de-talhes, mas algumas são novas em nosso estudo. É importante notar a ordem dessas sete festas, pois isso nos oferece um "calendário profé-tico" de Israel e da igreja. O ano religioso inicia-se com a Páscoa, que retrata a morte de Cristo. No dia seguinte ao sábado (ou shab- bath) de Páscoa (o domingo), os is-raelitas celebravam a Festa das Pri- mícias (Festa dos Primeiros Frutos, NVI), que simboliza a ressurreição de nosso Senhor. Devotavam a semana seguinte à Páscoa à Festa dos Pães Asmos, período em que tiravam todo fermento das casas. Essa festa retrata a santificação dos crentes, em que tiram o peca-do de sua vida. Tudo isso acontece no primeiro mês do ano. O Pente- costes do Novo Testamento, a vin-da do Espírito Santo para a igreja, acontece 50 dias depois da Festa das Primícias. No sétimo mês do ano, celebravam-se três festas. A Festa das Trombetas abria o mês e lembra-nos a reunião do povo de Deus quando o Senhor retornar. O décimo dia do mês era o Dia da Expiação, que ilustra a purificação do povo de Deus; e Dt 1:0) e alimentando-se do Cordeiro que o fortalece para a jornada. Não inverta essas duas festas. Ninguém se salva deixando de lado o fermen-to (pecado), e ninguém quer deixar o pecado de lado antes de ser salvo pelo sangue! Essa é a diferença entre reforma religiosa e regeneração espi-ritual, que significa nascer de novo por intermédio do Espírito de Deus.

  • Festa das Primícias (23:9-14)
  • O Senhor reservou essa festa para a terra de Canaã, em que o povo tinha campos e colheitas. Seria impossível celebrar essa festa no deserto. No dia seguinte ao sábado (ou shabbath) de Páscoa (um domingo, o primeiro dia da semana), o sacerdote devia mo-ver o molho, ou feixe, dos primeiros grãos diante do altar como um si-nal de que toda a colheita perten-cia ao Senhor. Isso é uma imagem da ressurreição de nosso Senhor, já que 1Co 15:20-46 definitiva-mente chama-o de "as primícias". A adoração no Dia do Senhor não é invenção da igreja, como algumas pessoas ensinam. Há séculos, Deus determinou isso em seu calendário! Toda a "colheita" da ressurreição pertence a Deus, porque Cristo, as Primícias, está vivo! Ninguém será esquecido. A promessa é clara: "Porque eu vivo, vós também vive-reis" (Jo 14:19).

  • Pentecostes (Lv 23:15-22)
  • "Pentecostes" significa "cinqüenta", e 50 dias após a ressurreição de Cris-to, o Espírito Santo veio aos crentes (At 2:0), e eles, nos outros dez dias, oraram e esperaram a chegada do Pente-costes. A "nova oferta de manjares" (v. 16) compunha-se de dois pães, simbolizando o batizado, por inter-médio do Espírito Santo, de judeus e de gentios em um corpo, a Igreja (1Co 12:13). A permissão de que o pão tivesse fermento ilustra que há pecado na igreja hoje. Pela graça de Deus, virá o dia em que não have-rá fermento em meio ao seu povo! Observe também que os sacerdotes apresentam os pães, e não molhos, ou feixes, de grãos, pois agora os crentes unem-se em Cristo por meio do Espírito Santo. Depois do Pente-costes temos um longo intervalo em que não há festas. Há três festas no primeiro mês e três no sétimo e, en-tre estas, o Pentecostes. Esse longo intervalo fala da presente era, a era da igreja. Israel rejeitou seu Cordei-ro e não pode receber o Espírito até que aceite seu Messias; e Israel es-palhou-se pelo mundo. Agora, não há templo, nem sacerdócio, nem sacrifício, nem rei. Que futuro espe-ra Israel? Veremos isso nas próximas três festas.

  • Festa dasTrombetas (Lv 23:23-25)
  • Israel, como nação, recebeu instru-ções por meio de sinais dos sacer-dotes tocando trombetas (Nu 10:02ss; 1Co 4:13-46). Os judeus soaram as trombetas para reunir a assembléia, e nosso Senhor fará isso quando for reunir seus fi-lhos. Os judeus também soavam as trombetas para a guerra, e, de novo, Cristo, quando tirar seus filhos da terra, declarará guerra às nações.

  • Dia da Expiação (Lv 23:26-32)
  • Já falamos desse dia nas observações a respeito de Levítico 16—17. No fim, quando Deus reunir os judeus, revelará Cristo para eles, e "Eles ve-rão aquele a quem traspassaram". Zc 12:10-38)

    Durante sete dias, os judeus deviam viver em tendas a fim de lembra-rem-se da provisão e da proteção de Deus quando estavam no deser-to. Contudo, também há uma Festa dos Tabernáculos por vir para Israel que acontecerá quando o Rei for re-cebido, e a nação restaurada. Para mais detalhes, leia Zacarias 14:16- 21. Portanto, essa festa fala do futu-ro Reino milenar que Deus prome-teu aos judeus. Essa festa acontece depois da colheita (v. 39), o que nos mostra que Deus reunirá toda a sua colheita antes de Cristo esta-belecer seu reino terreno. Essa era uma festa de regozijo, não de pesar; e certamente os céus e a terra se re-gozijarão quando Cristo reinar de Jerusalém. Esse capítulo é a "agen-da profética" de Deus, e nós não sa-bemos quando as trombetas soarão. É muito importante que estejamos prontos para o soar das trombetas e a vinda do Senhor!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44
    23.2 Festas fixas.
    1) A festa semanal do Sábado, 2-3;
    2) A festa anual da Páscoa, 4-5;
    3) A festa anual dos pães asmos 6:8-4) A festa anual das Primícias, 9-14 (na época da festa de Pentecostes);
    5) A festa anual do Pentecostes, 15-21;
    6) A festa anual das Trombetas, 23-25, que era a festa do Ano Novo hebraico (setembro-outubro);
    7) A festa anual dos Tabernáculos 33:34, na época do Ano Novo.

    23.3 A guarda do sábado era o quarto mandamento do decálogo. A festa semanal que constituía, era mencionada em primeiro lugar, sendo que forma a base para as festas mensais e anuais, servindo assim de introdução à enumeração das festas em geral. O sétimo dia ocupa o primeiro lugar entre estas ordenanças de Deus. Ricos e pobres deveriam gozar igualmente deste descanso sagrado.
    23.4 Convocações. Heb mô'adim, lit. "assembléias", "convenções", convocadas para determinado tempo e lugar; conforme Êx 23:14-17; 34:22-44; Dt 16:1-5. Aqui as convocações são religiosas, mas a mesma palavra se usa para o povo de Israel reunido em plenário para vários fins.

    23:5-14 A festa dos pães asmos. Guardava-se separada da Páscoa, apesar de estas festas terem íntima conexão uma com a outra. A Páscoa era celebrada no dia 14 do mês de Nisã, veja 23.5, enquanto a festa dos pães asmos começava no dia 15 e continuava durante sete dias. juntas formavam uma festividade dupla, assim como também é o caso da festa dos tabernáculos, juntamente com o dia da expiação. No tempo de Jesus, as festas da Páscoa e dos Pães Asmos já eram tratadas como uma só, Mc 14:1, Mc 14:12; Lc 22:1. Isto se devia, sem dúvida, ao fato de não haver intervalo entre as duas festas, e também porque ambas celebraram a mesma libertação do Egito, Êx 12:1-28.

    23.5 A Páscoa. Comemorava a histórica saída do Egito, Êx 12. O ponto central da celebração era a morte do cordeiro pascal que redimia os primogênitos da morte. A festa enfatizava o direito de Deus sobre os primogênitos e a contínua necessidade da redenção do homem. O cordeiro do qual nenhum osso devia ser quebrado, tipificava Cristo como o nosso Cordeiro pascal que Se deu a Si mesmo em sacrifício por nós, Jo 19:36; 1Co 5:7. As duas festas vinham na época do começo da sega da cevada, coincidindo com o Dia das Primícias, dos primeiros frutos, quando um molho se trazia para apresentar ao Senhor como sacrifício movido. A páscoa se comemorava no crepúsculo da tarde, antes da lua cheia do mês de Nisã (um mês que nunca coincide exatamente com nenhum dos nossos, por ser lunar o calendário dos judeus). Às vezes cai em março, às vezes em abril.

    23.15 Na época do Antigo Testamento era chamado a festa das semanas aquilo que nós chamamos de "pentecoste", que é a palavra grega usada no Novo Testamento, e que significa justamente "cinqüenta dias" ou seja, .as sete semanas que se contam desde a época da oferta de gratidão pelas primícias. Celebrava-se no 50° dia depois da festa dos pães asmos. Foi durante essa festa que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja Apostólica, que se verificou com grandes sinais, cinqüenta dias depois da ressurreição do Senhor Jesus Cristo de entre os mortos At 2:1-44. No Antigo Testamento, a festa se referia a frutos físicos da terra; no Novo Testamento, celebrava as primícias da Igreja de Cristo (os 120 crentes reunidos, At 1:15), e as primícias da unção do Espírito Santo (Rm 8:23; Rm 11:16; Jc 1:18).

    23.24 Trombetas. Essa festa memorial era celebrada no primeiro dia do sétimo mês (Tishri), Tocavam-se as trombetas e ofereciam-se sacrifícios, Nu 29:1-4. Era um dia de santa convocação e descanso, 24-25. Inaugurava o sétimo mês do calendário religioso, tendo assim uma conexão especial com o sábado (Ne 8:9-16) e constava como o inicio do calendário civil.

    23:26-32 Aqui há um resumo da descrição do Dia da Expiação, que agora completava a lista de festas de "descanso solene”, v. 3. Conforme 16:1-10n. Era esta Festa que mais falava sobre a obra sacrificial e sacerdotal de Jesus Cristo, He 9:6-58.

    23.31 Os motivos para o descanso do trabalho:
    1) Relaxamento do corpo;
    2) Tempo para prestar culto solene ao Senhor;
    3) Tempo para meditação sobre Jeová, nosso Redentor, Amigo é Soberano, já que não é possível tal concentração mental e espiritual enquanto se trabalha.
    23:33-43 A Festa dos Tabernáculos. Comemorava a jornada dos israelitas pelo deserto depois da saída do Egito. Exigia-se que os israelitas vivessem por sete dias em cabanas feitas de galhos de árvores. Era também chamada a festa das colheitas, uma vez que vinha no fim da sega. O jejum do dia da expiação era, pois, seguido por uma festa de júbilo. A natureza da festa era tríplice:
    1) Era uma festa de alegria, 40;
    2) Era uma festa de gratidão pela ceifa que ainda era uma bênção de recente memória, 39;
    3) Era uma festa de recordação de uma bênção antiga e inesquecível, 43.

    23.34 Esta primeira descrição da Festa dos Tabernáculos, vv. 34-36, nos indica também o primeiro cumprimento do seu significados é a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens. Pois Jesus não podia ter nascido em dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos campos (Lc 2:8-42). Que, provavelmente, nasceu na época da Festa dos Tabernáculo, em outubro pode ser calculado assim: Zacarias exercia seu turno em julho (Lc 1:5, Lc 1:8) por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano eclesiástico que começava em março (1Cr 24:10). Foi o mês da concepção de João Batista, Lc 1:23-42, que nasceu, pois, em abril do ano seguinte. Jesus nasceu seis meses mais tarde, Lc 1:26, portanto em plena Festa dos Tabernáculos.

    23.39 Esta segunda descrição da Festa dos Tabernáculos, depois de se ter encerrado o assunto das festas (vv. 37-38), aponta para o segundo cumprimento do seu significado: a segunda vinda de Cristo, depois da qual Deus vai habitar entre os homens, fazendo Seu tabernáculo entre eles,Ap 21:1-66.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44

    7) O calendário religioso (23:1-44)

    As festas anuais de Israel são apresentadas na ordem de sua ocorrência, mas primeiro é feita a menção do sábado, visto que era uma instituição fundamental e também ocasião de apresentação de sacrifícios (conforme Nu 28:9). Essas estão todas incluídas na expressão as festas fixas (v. 2). Em alguns casos, as festas têm significado histórico; em outros, um significado puramente agrícola. Mas é possível que as festas com significado histórico (especialmente a Páscoa, pães sem fermento e tabernáculos) fossem originaria-mente agrícolas em natureza, assumindo o seu significado histórico após os eventos que celebram. Para mais listas de festas, v. Dt 16:1-5; Êx 23:14-17; 34:18,21ss. As ofertas adequadas a cada festa são listadas em Nu 28:9-4; 23:15), em comemoração à saída apressada dos israelitas do Egito (conforme Dt

    16.3). Durante sete dias os pães sem fermento deveriam ser a comida-padrão, e a festa deveria começar e terminar com uma reunião sagrada (v. 7,8). Como essa festa vinha logo depois da Páscoa, assim, Paulo instrui a igreja em Corinto, a conduta cristã santificada deveria ser a reação dos corindos à oferta pascal de Cristo em favor deles (1Co 5:7,1Co 5:8).

    c)    Os primeiros frutos (23:9-14)
    v. 10,11. Como reconhecimento simbólico da provisão da chuva e da colheita enviadas por Deus, os israelitas deveriam participar de uma cerimônia de apresentação do primeiro cereal da colheita na presença de Deus (conforme Êx 23:19; 34:26). Somente depois da realização dessa cerimônia, eles teriam liberdade para usar a colheita para Sl mesmos (v. 14). A ocasião da apresentação é o dia seguinte ao sábado, que o “judaísmo normativo” entende que é o segundo dia da festa dos pães sem fermento; o sábado significa o primeiro dia dessa festa (conforme v. 7). Os saduceus e outros compreendiam o sábado no seu sentido comum de sétimo dia da semana, e, visto que a festa das semanas vem 50 dias depois da cerimônia dos primeiros frutos e é assim afetada pela forma de contagem usada, a questão foi muito debatida, v. 13. oferta derramada'. conforme Nu 15:0) porque marcava o encerramento da colheita da cevada (conforme Dt 16:9), e como o dia dos primeiros frutos (Nu 28:26), visto que anunciava o início da colheita do trigo (conforme Ex 34:22). Do grego “cinqüenta (dias)” (conforme v. 16), vem o termo posterior “Pentecoste”. Por meio de um processo simples de assimilação, a festa de Pentecoste, que era realizada no terceiro mês (siwan), veio a ser reconhecida como a ocasião em que foi dada a Lei (conforme Ex 19:1). v. 15. dia seguinte ao sábado', conforme comentário dos v. 10,11. v. 16. oferta de cereal novo: segundo a tradição talmúdica, essa oferta era de trigo, enquanto a dos primeiros frutos era de cevada (conforme v. 13). v. 17. O fermento era permitido porque os pães não eram queimados no altar (conforme 2.12). É claro que em geral o fermento era usado no preparo da comida; os dois pães eram alimento para o sacerdote (v. 20). v. 21. O Pentecoste ocupava somente um dia no calendário de festas, mas devia ser um dia de alegre celebração (conforme Dt 16:10,Dt 16:11). v. 22. Conforme comentário Dt 19:9,Dt 19:10. Embora em certo sentido o versículo “não se encaixe na estrutura do calendário de festas” (Noth), a expressão do cuidado pelos destituídos dificilmente pode ser considerada fora de lugar quando é acrescentada à seção das festas da colheita.

    e)    A festa das trombetas e o Dia da Expiação (23:23-32)
    Essas são as primeiras duas das festas do sétimo mês. v. 24. A “festa das trombetas” caracterizava o antigo dia do ano novo e ainda era celebrada como início do ano civil quando foi adotado o ano da primavera babilónico. toques de trombeta'. A trombeta ainda é usada para anunciar o ano novo civil judaico. A NEB traduz a palavra por “aclamação”, que é uma versão aceitável em outros contextos (e.g., 1Sm 4:5,1Sm 4:6), mas que não leva em consideração o costume antigo de se tocar a trombeta nessa ocasião, v. 27,28. A cerimônia do Dia da Expiação é delineada no cap. 16. Visto que esse é um calendário leigo, os detalhes do culto que interessavam aos sacerdotes não são repetidos aqui. Lv 25:9 tem a única outra ocorrência da expressão Dia da Expiação, v. 29. Quem não se humilhar, deveriam se abster de comida e outras atividades geralmente prazerosas (conforme 16.29). v. 32. Esse uso de sábado para denotar um dia solene de descanso está em concordância com a compreensão tradicional do mesmo termo no v. 11. (v.comentário acerca dos v. 10,11). do nono dia\ visto que era algo tão grave falhar nas regras do Dia da Expiação (v. 29ss), a exata duração desse sábado é deixada absolutamente clara.

    f)    A festa das cabanas (23:33-44)

    Essa festa tinha significado tanto agrícola quanto histórico. Era também conhecida como a “festa do encerramento da colheita” (Êx 23:16; 34:22) porque marcava o fim da vindima e o fim de todas as colheitas do ano.

    A construção de cabanas (“tabernáculos”) lembrava o tempo em que os israelitas viveram nesses frágeis abrigos no deserto (v. 43; conforme Ne 8:14-16). O Dia da Expiação era “o Jejum” (At 27:9), e a festa das cabanas era a celebração (lRs 8.2; Ez 45:25); uma quantidade especialmente grande de sacrifícios era apresentada durante os oito dias da sua celebração (v. Nu 29:12-4). Em Zc 14:1619, vemos que ela tinha significado apocalíptico. Após os terríveis juízos de Deus sobre os povos, aqueles que sobreviverem serão intimados a se apresentar anualmente em Jerusalém “para celebrar a festa das cabanas” (v. 16). v. 36. Não há menção de um oitavo dia em Dt 16:13ss, do que se deduz com fre-qüência que isso foi um acréscimo posterior à festa. Mas Deuteronômio dá poucos detalhes acerca da observância da festa das cabanas, e essa conclusão seria por demais descuidada. Jo 7:37 (o “último e mais importante dia da festa”) provavelmente alude a esse oitavo dia (conforme também Nu 29:35; lRs 8.66 [?]; 2Cr 7:9; Ne 8:18). reunião solene'. Noth explica a palavra dizendo que significa “dia sagrado, dia especial de festa”; há versões que usam a expressão “cerimônia de encerramento” (NEB; conforme Snaith, NCentB). A diferença surge da relação incerta entre a palavra e sua raiz básica (‘ãsar, “restringir, fechar”). Os v. 37,38 constituem um resumo mal localizado, visto que os v. 39-43 voltam ao tema da festa das cabanas. Talvez os v. 39-43 tenham sido acrescentados mais tarde. v. 40. Carregar frutas cítricas numa procissão da festa das cabanas é atestado em época posterior (Josefo, Ant. XIII. 13,5), e é possível que árvores especiais tenham sido “sempre-vivas” (a NEB chega a ponto de dizer “árvores cítricas”); há apoio talmúdico para esse tipo de explicação do hebraico, galhos', conforme Sl 118:27. v. 42,43. As tendas eram usadas por trabalhadores na época da colheita (Is 1:8), mas é a sua associação com a peregrinação dos israelitas no deserto que deve ser comemorada. As tradições do deserto no Pentateuco falam de tendas, v., porém, Ne 8:14-16.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 23 do versículo 1 até o 44

    C. A Santidade do tempo. 23:1 - 25:55.

    Levítico 23


    1) O Uso Santo dos Dias. Lv 23:1-44

    Certos dias e períodos deviam ser dedicados ao Senhor. Este capítulo apresenta a lista dessas ocasiões.


    Dicionário

    Convocar

    verbo transitivo Chamar ou convidar para reunião; mandar reunir: o diretor convocou todos os professores.
    Fazer reunir; constituir: convocou uma assembléia.
    Chamar (alguém) para prestar serviço militar: o exército convocou os oficiais da reserva.

    Convocar
    1) Chamar para uma reunião (Jr 1:15); (At 28:17)

    2) Chamar (Jz 7:23).

    Dize

    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Fala

    substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
    Alocução, discurso.
    Voz, palavra, frase.
    Expressão, comunicação, significado.
    Modo de falar, tom, estilo.
    Idioma, dialeto, jargão.
    Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
    Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Santas

    fem. pl. de santo
    fem. pl. de santa

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    san·ta
    nome feminino

    1. Mulher que foi canonizada.

    2. Imagem dessa mulher.

    3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

    4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


    santa Bárbara!
    Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    דָּבַר בֵּן יִשׂרָ•אֵל אָמַר מוֹעֵד יְהוָה קָרָא קֹדֶשׁ מִקרָא מוֹעֵד
    Levítico 23: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    FalaH1696 דָּבַרH1696 H8761 aos filhosH1121 בֵּןH1121 de IsraelH3478 יִשׂרָ•אֵלH3478 e dize-lhesH559 אָמַרH559 H8804: As festasH4150 מוֹעֵדH4150 fixas do SENHORH3068 יְהוָהH3068, que proclamareisH7121 קָרָאH7121 H8799, serão santasH6944 קֹדֶשׁH6944 convocaçõesH4744 מִקרָאH4744; são estas as minhas festasH4150 מוֹעֵדH4150.
    Levítico 23: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4150
    môwʻêd
    מֹועֵד
    lugar determinado, tempo determinado, reunião
    (and seasons)
    Substantivo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H4744
    miqrâʼ
    מִקְרָא
    convocação, assembléia, leitura, um chamado para reunião
    (an assembly)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹועֵד


    (H4150)
    môwʻêd (mo-ade')

    04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

    procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

    1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
      1. tempo determinado
        1. tempo determinado (em geral)
        2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
      2. reunião determinada
      3. lugar determinado
      4. sinal determinado
      5. tenda do encontro

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    מִקְרָא


    (H4744)
    miqrâʼ (mik-raw')

    04744 מקרא miqra’

    procedente de 7121; DITAT - 2063d; n m

    1. convocação, assembléia, leitura, um chamado para reunião
      1. convocação, assembléia sagrada
      2. ato de convocar
      3. leitura

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo