Enciclopédia de Levítico 5:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 5: 12

Versão Versículo
ARA Entregá-la-á ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará um punhado como porção memorial e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas ao Senhor; é oferta pelo pecado.
ARC E a trará ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará o seu punho cheio por seu memorial, e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do Senhor: expiação de pecado é.
TB Trá-la-á ao sacerdote, que dela tomará um punhado como o memorial, e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas, de Jeová; é oferta pelo pecado.
HSB וֶהֱבִיאָהּ֮ אֶל־ הַכֹּהֵן֒ וְקָמַ֣ץ הַכֹּהֵ֣ן ׀ מִ֠מֶּנָּה מְל֨וֹא קֻמְצ֜וֹ אֶת־ אַזְכָּרָתָה֙ וְהִקְטִ֣יר הַמִּזְבֵּ֔חָה עַ֖ל אִשֵּׁ֣י יְהוָ֑ה חַטָּ֖את הִֽוא׃
BKJ Então ele a trará ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará um punhado como um memorial, e a queimará sobre o altar, conforme as ofertas feitas por fogo ao SENHOR; isto é uma oferta pelo pecado.
LTT E a trará ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará a sua mão cheia pelo seu memorial, e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do SENHOR; oferta pelo pecado é.
BJ2 Levá-la-á ao sacerdote, que tomará um punhado em memorial, para ser queimado no altar em cima das oferendas queimadas a Iahweh. É um sacrifício pelo pecado.
VULG Tradetque eam sacerdoti : qui plenum ex ea pugillum hauriens, cremabit super altare in monimentum ejus qui obtulerit,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 5:12

Levítico 1:9 Porém a sua fressura e as suas pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isto queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
Levítico 1:13 Porém a fressura e as pernas lavar-se-ão com água; e o sacerdote tudo isto oferecerá e o queimará sobre o altar; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
Levítico 1:17 e fendê-la-á com as suas asas, porém não a partirá; e o sacerdote a queimará em cima do altar sobre a lenha que está no fogo; holocausto é, oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.
Levítico 2:2 E a trará aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha e do seu azeite com todo o seu incenso; e o sacerdote queimará este memorial sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao Senhor.
Levítico 2:9 E o sacerdote tomará daquela oferta de manjares o seu memorial e a queimará sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao Senhor.
Levítico 2:16 Assim, o sacerdote queimará o seu memorial do seu grão trilhado e do seu azeite, com todo o seu incenso; oferta queimada é ao Senhor.
Levítico 3:4 Então, ambos os rins, e a gordura que está sobre eles e sobre as tripas, e o redenho que está sobre o fígado com os rins tirará.
Levítico 3:11 E o sacerdote queimará isso sobre o altar; manjar é da oferta queimada ao Senhor.
Levítico 4:35 E tirará toda a sua gordura, como se tira a gordura do cordeiro do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do Senhor; assim, o sacerdote por ela fará expiação dos seus pecados, que pecou, e lhe será perdoado o pecado.
Levítico 6:15 E tomará o seu punho cheio da flor de farinha da oferta e do seu azeite e todo o incenso que estiver sobre a oferta de manjares; então, o queimará sobre o altar; cheiro suave é isso, por ser memorial ao Senhor.
Números 5:26 Também o sacerdote tomará um punhado da oferta de manjares, da oferta memorativa, e sobre o altar o queimará; e, depois, dará a beber a água à mulher.
Atos 10:4 Este, fixando os olhos nele e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus.
Efésios 5:2 e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
b) As transgressões que requerem oferta pelo pecado (5:1-13). Existem três casos que exigem a oferta pelo pecado. O primeiro tem a ver com o homem que viu ou ficou sabendo de algo que tenha relação com um caso, mas que, quando convocado pelo magistrado, se recusou a revelar o que sabe. A tradução ouvindo uma voz de blasfêmia (1) é ambí-gua. A palavra hebraica vertida por voz, Hirsch a traduz por "demanda"." Há várias ocasiões em que "voz" poderia ter sido traduzida por "reclamação, súplica, pedido, peti-ção, demanda" (cf. Gn 3:17-4.23). A Revised Standard Version traduz a expressão assim: "adjuração pública para testemunhar". Moffatt traduz o versículo: "Se alguém pecar per-manecendo calado quando é adjurado a apresentar provas como testemunha de algo que viu ou soube". Adjurar é colocar sob juramento, jurar, colocar sob pena de maldição.

Não devemos presumir que caso um hebreu escondesse a verdade ou falseasse os fatos causando prejuízo a outrem, ele ficasse livre da culpa oferecendo uma oferta pelos pecados. O versículo 5 mostra que ele tinha de confessar o pecado, e 6.5 indica que ele tinha de fazer a devida restituição. Para exemplos de homens que mantiveram silêncio até serem postos sob juramento, ver Josué 7:19; Juízes 17:2; Mateus 26:63 e João 9:24. A restituição está implícita neste tipo de erro, conforme assinala esta declaração: Levará a sua iniqüidade (1) ; nos casos subseqüentes, o texto diz apenas que a parte envolvida é culpada (2-4).

O segundo caso diz respeito à impureza cerimonial contraída por tocar em besta-fera imunda (2, "animal selvagem", NVI), animal imundo (animal domesticado), rép-til imundo (lit., "coisas pululantes") ou imundícia dum homem (3,4). Os capítulos 12:15 oferecem uma análise mais profunda sobre casos de impureza; ver as considerações expostas ali. Pelo que deduzimos, aqui a pessoa se tornava imunda sem perceber, desta forma negligenciando os ritos purificatórios prescritos (Lv 11:24-31). Ao ficar sabendo que estava cerimonialmente imundo, o hebreu tinha a responsabilidade em fazer o sacrifício necessário.

O terceiro caso trata da promessa feita irrefletidamente. Se o homem tolamente jurar fazer algo que é ruim (4), ele errará em cumprir o voto. Contudo, é culpado por ter feito tal voto. Se prometer fazer algo bom e não puder cumprir, é culpado deste fracasso. Em ambos os casos, o culpado tem de confessar o pecado (5) e apresentar a oferta pelo pecado. No versículo 6, esta oferta é chamada expiação ("expiação da culpa", 15; ou, mais apropriadamente, "oferta pela transgressão", ou "oferta pela culpa"). A análise da oferta pela transgressão começa somente em 5.14. O uso do termo aqui está indubitavelmente ligado ao fato de que transgressão significa "culpa". Lógico que há estreita relação entre a oferta pelo pecado e a oferta pela transgressão.

A compaixão básica inerente na lei está refletida nos versículos 7:13. Nos tempos do Novo Testamento, a lei era encarada como algo penoso. Jesus acusa os escribas e fariseus de tornar a lei insuportável para os homens (Mt 23:2-4). Esta passagem levítica revela preocupação pelos pobres. Se o indivíduo não tivesse condições financeiras para levar um gado miúdo, poderia levar duas rolas ou dois pombinhos (7). Se ainda fosse muito, poderia levar a décima parte de um efa (uns 3,7 litros) de flor de fari-nha (11). Note a semelhança entre esta passagem e Lv 1:14-17.

Um dos pássaros era para ser oferecido em holocausto (10). Allis ressalta que na oferta pelo pecado somente a gordura era queimada no altar.' Considerando que em caso de pássaros seria impossível remover a gordura, a carne de um pássaro era consumida totalmente no altar, representando a porção do Senhor da oferta pelo pecado (chamava-se holocausto, porque o sacrifício era queimado inteiro no altar), enquanto que o outro pássaro era dado ao sacerdote, representando sua porção da oferta pelo pecado.

O oferecimento de farinha como oferta pelo pecado diferia da oferta de manjares regular no ponto em que não acompanhava óleo ou incenso. O punho cheio de memorial era queimado no altar junto com as outras ofertas queimadas (12). Assim, ficava mis-turado com as ofertas no altar e atingia o valor de um sacrifício de sangue. Portanto, esta oferta não é exceção ao princípio de que "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9:22).

5. A Lei da Oferta pela Culpa (Lv 5:14-6.
7)

A palavra traduzida por transgressão (15) é derivada de um radical que significa "agir deslealmente ou traiçoeiramente". O contexto para este pecado é o concerto. Não devemos nos esquecer de que estas leis não são dadas para os homens em geral. São dadas para os israelitas em particular, homens que entraram em concerto com o Senhor e assumiram certas responsabilidades. O Senhor tem de ser o Deus deles e eles têm de ser o seu povo. Indubitavelmente, é por isso que não há cláusulas para violações delibe-radas e voluntariosas do concerto — pecar "à mão levantada". Semelhante pecado poria o transgressor fora do próprio concerto que estas leis definem. Note o palavreado: Quan-do alguma pessoa cometer uma transgressão e pecar por ignorância.

Há dois casos que exigem a oferta pela transgressão (culpa). Um é a retenção não intencional das coisas sagradas do SENHOR. Isto diz respeito a dízimos, ofertas, primícias e coisas semelhantes. Estes pertenciam a Deus e tinham de ser dados aos sacerdotes. O ofertante devia levar uma oferta, um carneiro sem mancha do reba-nho, de valor comparável à perda que os sacerdotes tinham sofrido. O significado do original não é muito claro no que tange à estimação em siclos de prata. Pelo que se deduz, significa a estipulação de uma quantia em dinheiro do valor da oferta a fim de se calcular o montante da quinta parte (16, 20% do valor) que, como multa, seria pago em restituição. Em vez de estar baseado no siclo babilônico que era de valor menor, Êxodo 30:13 identifica que o siclo do santuário (15) estava baseado no padrão monetário fenício. A base moral da legislação levítica é óbvia aqui. Micklem diz:

Levítico se ocupa com o ritual da oferta pelo pecado, mas a exigência de arre-pendimento lança por terra a idéia supersticiosa de que a oferta em si tem a eficácia de tirar o pecado. Não há indicação de que sem arrependimento haja expiação. Se levantarmos a objeção teológica de que Deus não exige nada mais que arrependi-mento para conceder perdão, negligenciamos a exigência de restituição tanto quan-to possível. O verdadeiro arrependido não só diz: "Perdoa-me", mas também: "O que faço quanto a isso?"'

O segundo caso de oferta pela culpa diz respeito a atos que são proibidos na lei do concerto, os quais exigem restituição, mas que são desconhecidos pelo pecador (17-19). Visto que ninguém sabe qual foi a perda, ou mesmo se houve perda, o ofertante leva a oferta pela transgressão sem a expiação adicional. Note o desejo de se guardar do mais leve pecado. Quando examinado à luz do concerto e de sua redenção graciosa, tal sacrifício é visto como o desejo natural da consciência sensível de expressar positivamente gratidão e dependência. Repare na atitude de Jó em 1:5. O ideal é a inculpabilidade.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
*

5.1-13

Tem sido debatido se esta seção pertence àquilo que a precede (as ofertas pelo pecado, cap.
4) ou àquilo que se segue (as ofertas pela culpa, 5.14—6.7). Por causa da semelhança entre 4.1 e 5.14, bem como por causa da ocorrência da expressão hebraica "oferta pelo pecado" por todo o trecho de 4.1 a 5.13, muitos têm argumentado que a descrição sobre a oferta pela culpa começa em 5.14. Por outro lado, a ocorrência da palavra hebraica ’asham (que significa "culpa" ou "oferta pela culpa") tem levado alguns eruditos à conclusão de que a discussão sobre a oferta pela culpa começa em 5.1.

* 5.1-6

Estes versículos tratam acerca dos pecados de omissão, pecados de inadvertência e pecados de precipitação. Os casos aqui em vista são: (a) o pecado de recusar testemunho (v. 1); (b) o pecado do contato com qualquer coisa imunda (vs. 2 e 3); (c) o pecado de fazer juramentos precipitados (v. 4).

* 5:2

imunda. Ver notas nos caps. 11-16.

* 5:5

Esses pecados requerem confissão a Deus, na presença de um sacerdote, bem como uma oferta pelo pecado para perdão do pecador (conforme 1Jo 1:7,9).

* 5.7-10

A oferta pelo pecado, oferecida por um homem pobre, era como o holocausto mais humilde (1.14-17), exceto pela aspersão do sangue (5.9; conforme 1.15).

* 5:10

Ver "A Expiação", índice.

* 5.11-13

Os itens destacados aqui como ofertas pelo pecado assemelham-se àqueles da oferta de manjares, no cap.2, embora não sejam incluídos aqui nem o óleo e nem o incenso.

* 5.14—6.7

Moisés dá aqui instruções aos leigos acerca das ofertas pela culpa. Se o enfoque das ofertas pelo pecado estava sobre a purificação do pecador, a oferta pela culpa preocupava-se com a restituição ou reparação. Foram mencionados três tipos de pecados que requeriam ofertas pela culpa: o abuso contra "as coisas sagradas do SENHOR" (5.15,16); supostos pecados que envolviam coisas "proibidas" (5.17-19); e violação dos direitos e da propriedade do próximo (6.2-7).

* 5:16

coisas sagradas. Uma referência aos dízimos e ofertas, bem como a propriedades dedicadas a Deus (22.7,10,14; 27.28).

acrescentará o seu quinto. Nos casos onde uma oferta pela culpa era requerida, toda propriedade adquirida fraudulentamente também precisava ser restaurada, além de dar um quinto a mais (conforme 6.5).

* 5.17-19

Conforme indica a frase "ainda que não o soubesse" (v. 17), esses três versículos dizem respeito à pessoa que suspeitasse ter transgredido contra a lei divina ou outra pessoa, embora sem ter a certeza disso. Um remédio sacrificial foi prescrito para aqueles que tivessem uma consciência sobrecarregada. Neste caso, não há qualquer exigência de reparação, por causa da natureza do delito, que é incerta.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
5:4 Alguma vez jurou que fará ou que não fará algo, e logo se dá conta de quão tola foi sua promessa? O povo de Deus está chamado a manter sua palavra, mesmo que faça promessas difíceis de cumprir. Jesus advertiu em contra do juramento (no sentido de fazer votos ou promessas) quando disse, "Mas seja seu falar: Sim, sim; não, não; porque o que é mais disto, de mal procede" (Mt 5:37). Nossa palavra deveria ser suficiente. Se sentirmos que devemos fortalecê-la com um juramento, algo anda mal com nossa sinceridade. As únicas promessas que não devemos cumprir são aquelas que nos levam a pecado. Uma pessoa sábia e controlada evita fazer promessas apressadas.

5:5 O sistema completo de sacrifícios não podia ajudar ao pecador a menos que este trouxesse sua oferenda com uma atitude arrependida e um desejo de confessar seu pecado. Atualmente, devido à morte de Cristo na cruz, não temos que sacrificar animais. Mas segue sendo vital que confessemos nossos pecados, porque a confissão mostra que estamos conscientes de nosso pecado, da santidade de Deus, da humildade que devemos ter ante O e a disposição de nos voltar desse pecado (Sl 51:16-17). Ainda a morte do Jesus será de pouco valor para nós se não nos arrependermos e o seguimos. É como uma vacina para uma enfermidade perigosa, não ajudará se não entrar na corrente sangüínea.

5.14-19 A oferenda pela culpa era a forma de fazer-se carrego do pecado que se comete inconscientemente. Era para aqueles que tinham pecado de algum jeito contra as "coisas santas" -o tabernáculo ou o sacerdócio- tanto como para aqueles que sem intenção pecavam contra alguém. Em ambos os casos, tinha que sacrificar um carneiro sem defeito, mais uma compensação por sua perda a aqueles danificados por esse pecado, mais vinte por cento como multa. Mesmo que a morte de Cristo tem feito desnecessárias para nós hoje em dia as oferendas de culpa, ainda precisamos fazer o correto com aqueles a quem firo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
(2) O pecado da negligência (5: 1-13)

1 E, se alguém pecar, em que ele ouve a voz de adjuration, sendo ele uma testemunha, se ele tem visto ou conhecido, se o não denunciar ele , então ele levará a sua iniqüidade. 2 Ou se alguém tocar qualquer imundo coisa, seja a carcaça de um animal imundo, seja cadáver de gado imundo, seja cadáver de réptil imundo, e ser escondido dele, e ele é imunda, ele será culpado. 3 Ou se ele tocar imundícia de homem, tudo o que a sua imundícia estar com os quais ele é imundo, e isso oculto dele; quando ele souber, então ele será culpado. 4 Ou, se alguém jurar temerariamente com os seus lábios fazer mal ou para fazer o bem, em tudo o que um homem deve pronunciar temerariamente com juramento, e se esconderam dele ; quando ele souber, então ele será culpado numa destas coisas . 5 E será que, quando ele será culpado numa destas coisas , que ele deve confessar aquilo em que houver pecado: 6 e ele trará a sua culpa, da oferta ao Senhor, pelo pecado que cometeu, uma fêmea do rebanho, um cordeiro ou um bode, para oferta pelo pecado; e o sacerdote fará expiação por ele do seu pecado.

7 E se suas posses não bastarem para um cordeiro, então trará sua oferta pela culpa por aquilo em que houver pecado, duas rolas ou dois pombinhos, ao Senhor; um como oferta pelo pecado, eo outro para um holocausto. 8 E os trará ao sacerdote, que deve oferecer aquilo que é para a oferta pelo pecado em primeiro lugar, tirar a cabeça junto ao pescoço, mas deve não dividi-lo em pedaços: 9 e espargirá do sangue da oferta pelo pecado em cima do lado do altar; e o resto do sangue deve ser drenado para fora na base do altar: é uma oferta pelo pecado. 10 E ele oferecerá a segunda para um holocausto, segundo a ordenança; e o sacerdote fará expiação por ele do seu pecado que cometeu, e ele será perdoado.

11 Mas, se as suas posses não bastarem para duas rolas ou dois pombinhos, então ele trará a sua oferta por aquilo em que houver pecado, a décima parte de um efa de flor de farinha para oferta pelo pecado: porá nenhum óleo sobre ela, nem se colocar o incenso; pois é uma oferta pelo pecado. 12 E trará ao sacerdote, e o sacerdote tomará um punhado como o memorial, ea queimará sobre o altar, em cima das ofertas de Jeová feitas por fogo; é . oferta pelo pecado 13 E o sacerdote fará expiação por ele, como tocar o seu pecado com que pecou em alguma destas coisas, e ele será perdoado; e o restante será do sacerdote, como a oferta de cereais.

Da leitura versículos 6:7 na ReiTiago 5ersion, pode parecer que esta seção tem referência a oferta pela culpa, em vez de a oferta pelo pecado. No entanto, a margem de padrão americano indica que o termo hebraico para "oferta pela culpa" no versículo 6pode ser traduzida como "por sua culpa", e por isso a frase pode ler-se: ". Ele trará por sua culpa ao Senhor ..." A Septuaginta também é útil aqui. Lê-se: "Ele trará para suas transgressões contra o Senhor, pelo pecado que cometeu ...".

Parece certo por esta razão que os versos aqui referem-se a oferta pelo pecado do capítulo anterior. Isto é ainda mais indicado pelo fato de que a vítima para a oferta pela culpa, referida nos versos finais deste capítulo, foi sempre um carneiro (para comentários sobre esses versículos, veja a discussão sobre o capítulo 4 ).

5. A oferta pela culpa (5: 14-6: 7 ; 7: 1-10 ).

A palavra hebraica traduzida por "culpa" nesta passagem significa uma invasão dos direitos dos outros, especialmente no que diz respeito à propriedade ou serviço. Essa invasão, seja feito conscientemente ou por ignorância, está errado. Para corrigir o errado requer restituição e compensação ao lesado. Assim, enquanto nos olhos da lei ritual de Israel todas as ofensas eram pecados, todos os pecados não eram ofensas.

Deus, portanto, especificado um sacrifício diferente para fornecer expiação quando um israelita defraudado ou ferido outra pessoa em relação às coisas materiais do que ele fez quando o homem havia cometido uma infracção que não violou diretamente sobre os direitos dos outros. Este sacrifício era conhecida como a ofensa ou culpa (RSV) oferta. Oferta do sacrifício foi sempre acompanhada pela tomada de adorador, na medida do possível, reparação integral para a pessoa lesada. Isto envolveu fazer a restituição e pagar uma compensação de vinte por cento adicional (Lv 5:16 ; Lv 6:5 ). Tal oferta caro tendem a tornar as pessoas conscientes do preço do pecado.

O fato de que o carneiro tinha que ser oferecido, bem como reparações feitas, indica que o pecado contra um de colegas homens também é pecado contra Deus (Mt 5:23. , Mt 5:24 ; Mt 19:19 ; 1Ts 4:6. ). Para resolver a questão de forma aceitável, então, requer o Seu perdão, tão certo como ele requer a favor da parte ofendida.

O sacrifício aqui foi morto pelo sacerdote, como no caso de a oferta pelo pecado (7: 1-8 ), e foi acompanhado com uma oferta de cereais (7: 8-10 ). No caso da oferta pela culpa, no entanto, o sangue da vítima não foi aplicada para os chifres do altar de holocaustos, como no caso do sacrifício de expiação do pecado (4: 1-26 ), mas era aspergido ao redor do altar (Lv 7:2 , Lv 5:18 ; Lv 6:6 , Lv 5:18 ; Lv 6:6 ).

A lei sobre a oferta pela culpa foi dividido em duas seções: ofensas nas coisas que por lei ou um ato de consagração foram considerados como pertencentes ao Senhor, e transgressões nas coisas referentes a homens.

1. No que diz respeito a Deus (5: 14-19)

14 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 15 Se alguém cometer uma transgressão, e pecar sem querer, nas coisas sagradas do Senhor; então trará sua oferta pela culpa ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliação em prata por siclos, segundo o siclo do santuário, para oferta pela culpa: 16 e fará restituição para que que ele fez de errado na coisa sagrada, e ainda lhe acrescentará a quinta parte, e dar ao sacerdote; e o sacerdote fará expiação por ele com o carneiro da oferta pela culpa, e ele será perdoado.

17 E, se alguém pecar, e fazer qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem; embora soubesse que não, mas ele é culpado, e levará a sua iniqüidade. 18 E ele fará um carneiro sem defeito, do rebanho, conforme a tua avaliação para oferta pela culpa, o sacerdote; e o sacerdote fará expiação por ele a respeito daquilo em que ele cometeu um erro sem querer e sabia que não, e ele será perdoado. 19 É uma oferta pela culpa: ele é certamente culpado perante o Senhor.

As coisas sagradas do Senhor (v. Lv 5:15) referem-se a questões como comer inadvertida de um homem de carne do primogênito do seu gado, ou a carne de uma oferta pelo pecado, ou talvez usando seu dízimo para si mesmo.

Os versículos 14:16 aplicam-se a casos em que o israelita podia determinar o valor envolvido na sua transgressão. Os versículos 17:19 lidar com situações onde o homem estava ciente de uma transgressão, mas foi incapaz de determinar a medida exacta da sua ofensa.

Isso mostra que Deus reivindicou de seu próprio povo determinados direitos aos seus bens materiais. Jeová lembrou severamente Israel desta em passagens como Ml 3:8 . E o Novo Testamento que nos ensinam que Deus ainda deseja que nós usamos nossos bens materiais liberalmente para o avanço de Sua obra (Mt 19:21. , Mt 19:22 ; Mt 25:34 ; Lc 6:38 ; At 20:35 ; 1Co 16:2. ; 2Co 9:6 ; Ef 4:28. ; 1Tm 6:17. ; 1Jo 3:17 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
  • Oferta pela culpa — Cristo pagou a dívida do pecado (Lv 5:1—6:7)
  • As ofertas pelos pecados e pela cul-pa são muito próximas. Na verdade, elas retratam dois aspectos da morte de Cristo em favor do pecador per-dido. A oferta pelo pecado lida com o pecado como parte da natureza humana, com o fato de que todas as pessoas são pecadoras, enquanto a pela culpa enfatiza os atos pecami-nosos de forma individual. Observe que, na oferta pela culpa, o ofensor tem de restituir pelo que fez (5:16; 6:4-5). Portanto, essa oferta lembra- nos de que o pecado é caro e que, quando há arrependimento sincero, há restituição e reembolso. Levítico 5:14-19 enfatiza que transgredimos contra Deus, enquanto Lv 6:1-7 desta-ca a culpa em relação a outra pes-soa. Nos dois casos, vê-se o pecado como uma dívida a ser paga, e, cla-ro, Cristo pagou total e completa-mente essa dívida.

    É interessante notar a ordem em que a Bíblia registra esses sa-crifícios. Deus inicia com a oferta queimada, a completa consagração de seu Filho à obra redentora, pois o plano de salvação inicia-se na eternidade passada. Contudo, do ponto de vista do homem, a ordem é inversa. Primeiro, vemos que co-metemos vários tipos de pecados e, depois, percebemos que esta-mos em dívida com Deus e com o homem. Isso é a oferta pela culpa. Contudo, à medida que o trabalho de condenação continua, percebe-mos que somos pecadores — nossa verdadeira natureza é pecaminosa! Isso é oferta pelo pecado. Depois, o Espírito revela-nos Cristo, aquele que fez paz por intermédio do san-gue de sua cruz, e descobrimos a oferta pacífica. Quando crescemos em graça, entendemos a perfeição de nosso Senhor e que ele "nos concedeu gratuitamente no Ama-do"; essa é a oferta de manjares. O resultado disso tudo deve ser nossa consagração total ao Senhor — a oferta queimada.

    Não precisamos de quaisquer sacrifícios hoje. "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sem-pre quantos estão sendo santificados" (He 10:14). Aleluia! Que Salvador!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
    5:14-6.7 Vários motivos da oferta pela culpa. Este sacrifício era semelhante ao da oferta pelo pecado, indicando ao homem a sua culpabilidade e a sua necessidade de ser salvo do julgamento por Cristo, que carrega nossos pecados; somente que a ênfase é sobre o prejuízo causado e a satisfação que se devia à pessoa prejudicada. A morte de Cristo operou a expiação em favor dos pecadores, mas foi pela Sua obediência que cumpriu "toda a justiça", todas as exigências da Lei, Mt 3:15; Gl 4:4. Ao crente se imputa a justiça, de Cristo, 1Co 1:30; Rm 4:3. A restituição que se fizesse, devia ser em espírito de arrependimento, o que é o principal, Sl 51:17. Jesus ensina que o homem deve reconciliar-se com seu irmão, antes de trazer sua oferta, Mt 5:24. A fé sem obras é morta, Jc 2:17.

    5.15 Ofensa. Heb ma'al, "engano", "infidelidade", "quebra da lei”. Aqui se aplica a pecados públicos, danos cujo valor podia ser calculado. É este o pormenor que o destaca do pecado em geral, e que exige um tipo específico de sacrifício com as seguintes formalidades;
    1) O sangue derramado que opera a expiação, 6.7;
    2) A restituição à pessoa lesada do valor dos danos causados, e mais 20%, 6.5;
    3) A confissão do pecado, implícita no ato de trazer, uma oferta pela culpa 6.6;
    4) A fé implicitamente demonstrada no fato de o crente procurar a expiação que Deus oferece mediante este sacrifício, 6.6;
    5) O perdão de Deus, a segurança para o pecador que cumpriu as condições exigidas, 6.7.

    5.16 Oferta pela culpa. Em heb, é uma palavra só: 'ãshãm, que quer dizer "culpa" no sentido de danos e estragos, e também é o nome técnico do tipo de sacrifício que a culpa requer. Cristo é o único que cumpre completa e satisfatoriamente tudo aquilo que é previsto nesta oferta, imputando-nos sua justiça, cf.2Co 5:21, onde a palavra "pecado" tem exatamente o sentida de 'ãshãm. A profecia de Isaías usa a mesma palavra para a obra de Cristo, Is 53:10. O sacrilégio é aquele que só pode ser transformado pela obra sacrificial de Cristo, Rm 3:21,Rm 3:26.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
    (5)    Delitos que exigem oferta pelo pecado (5:1-6). Quatro delitos que exigem propiciação por meio da oferta pelo pecado são alistados aqui em uma série de orações condicionais (v. 1-4) e depois são explicados os procedimentos (v. 5,6). v. 1. Era considerado um delito alguém manter silêncio se havia visto ou ouvido algo e tinha sido designado por juramento a ser testemunha. O hebraico reflete o aspecto de alguém ser chamado para servir de testemunha (ARA: “tendo ouvido a voz da imprecação”; conforme Jz 17:2; Mt 26:63,Mt 26:64sofrerá as consequências: i.e., será considerado culpado de um delito. Porter pensa que o delito descrito nesse versículo não está na mesma categoria que aqueles dos v. 2-4, não sendo propiciáveis por sacrifício. Mas parece desnecessário levar o significado da frase tão longe assim. v. 2. Impureza proveniente do contato com cadáver de qualquer tipo de animal (conforme Gn 1:24) é culpável. Noth pensa que os v. 2-4 não se referem à pessoa culpada da infração original, mas a alguém que tinha conhecimento da infração e não esclareceu a pessoa interessada; esses versículos estariam então contemplando situações semelhantes à do v. 1. Embora o hebraico possa apoiar esse tipo de interpretação, não é o seu sentido mais natural, ainda que não tenha consciência disso é melhor do que “e é escondido por ele” da NEB (esta última expressão diz que o delito verdadeiro é o ato de esconder). A expressão hebraica tem um paralelo em 4.13, em que “escondido de” é o único significado possível e está implícito no texto da NEB: “não conhecido da assembléia”, v. 6. pelo pecado que cometeu: a RSV traduz o hebraico ’ãsãm por “oferta pelo pecado”, que é o significado mais comum. Há, de fato, uma ligação estreita entre as ofertas pelo pecado e pela culpa, mas esta só é introduzida no v. 14. Visto que os delitos não são os mais sérios, um animal fêmea (ovelha ou cabra) são aceitos como oferta de reparação.

    (6) Concessões para os pobres (5.7
    13). Uma gradação no valor das ofertas pelo pecado, relacionada à importância da pessoa envolvida no caso, já se evidenciou no cap. 4. As concessões alistadas nessa seção visam o benefício das pessoas comuns (4:27-35) que talvez sejam pobres demais para trazer até mesmo uma ovelha (observe que a menção de uma ovelha no v. 7 retoma 4:32-35, e não

    5.6). v. 7. Na expressão pela culpa do seu pecado está mais uma vez embutida a palavra hebraica ’ãsãm, como no v. 6. o outro como holocausto-, como “reconhecimento da gratidão pela concessão” (Snaith, PCB). A aceitação de uma das aves como holocausto mostrava que a pobreza não era barreira para a comunhão com Deus. v. 8,9. O ritual da ave como oferta pelo pecado difere daquele apresentado como holocausto de aves (1:14-17). Nesse caso, a cabeça da ave não deveria ser arrancada, e um pouco do seu sangue deveria ser aspergido no lado do altar. v. 10. de acordo corn a forma prescrita: de acordo com as prescrições em 1:14-17. v. 11. um jarro da melhor farinha', “exatamente a mesma quantidade de maná que era suficiente para o sustento de um dia” (Bonar) era exigida dos bem pobres. A ausência de óleo e de incenso diferenciava essa oferta da oferta de cereal (conforme 2.1). v. 12. porção memorial', ou “símbolo”; conforme comentário Dt 2:2. Embora não fosse uma oferta de sangue, essa porção era queimada em cima das ofertas dedicadas ao Senhor, preparadas no fogo, sugerindo que não era em nada menos eficaz que as ofertas de sangue (“ofertas no fogo” é “usado principalmente de ofertas de animais” (BDB). “Dessa forma, o que aparece como uma exceção ao princípio de que ‘sem derramamento de sangue não há perdão’ (He 9:22) de fato deixa de ser uma exceção, mas serve para ilustrar o princípio da substituição vicária, que é também o principal objetivo de ilustração e reforço do ritual do sacrifício” (O. T. Allis).

    e) As ofertas pela culpa (5.14—6.7)

    A oferta pela culpa tem muito em comum com a oferta pelo pecado, mas também inclui o princípio da compensação; ela era exigida em casos de prejuízo causado a um indivíduo e podia ser estimada em termos monetários. Se era impossível fazer restituição à pessoa prejudicada ou ao seu parente, então a compensação era destinada aos sacerdotes (Nu 5:8).

    (1) Delitos em relação às coisas consagradas (5:14-16). v. 15. coisa sagrada-, a forma mais comum consistia na retenção das ofertas (dízimos, primeiros frutos etc.) ou na apresentação de ofertas não adequadas aos padrões. Em cada um desses casos, isso era sem intenção, avaliado em prata-, uma salvaguarda adequada em razão do tipo de infração que estava sendo retificada, peso padrão do santuário-, conforme comentário de Ex 30:13. O hebraico traz “siclo”, e esse siclo-padrão era mais pesado que o siclo comercial “leve”, v. 16. O infrator tinha de pagar também a compensação (resultando no valor do que havia sido retido mais um quinto) ao sacerdote porque os sacerdotes tiveram perdas, já que se havia negado a eles a sua porção designada das coisas consagradas ao Senhor (v. 15). (Acerca de detalhes dos direitos dos sacerdotes, v. Nu 18:8-4).

    (2)    Pecados por ignorância (5:17-19). v. 17. O princípio é ampliado para incluir o que é proibido em qualquer dos mandamentos do Senhor, embora estritamente no contexto de delitos cometidos por descuido, v. 18. Visto que podia bem ser que o infrator não tivesse condições de levantar o montante pelo qual se tornara responsável, não há menção de compensação. Foi isso que se tornou conhecido no judaísmo posterior como “oferta pelo pecado suspensa”, porque era trazida em casos em que a responsabilidade não podia ser provada com absoluta certeza.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 6 até o 13

    6-13. Diversas ofertas eram permitidas para a expiação. Há alguma dúvida sobre se a oferta pelo pecado e a oferta pelos pecados ocultos (Lv 5:14,Lv 5:15) não se sobrepõem. Há, contudo, algumas diferenças as quais o leitor cuidadoso notará. Uma ovelha ou cabra devia ser oferecida pelos pecados mencionados em Lv 5:1-4. Para aqueles que não tinham possibilidade de oferecer um animal, duas rolas ou pombinhos (v. Lv 5:7) eram os prescritos. Para os muito pobres uma medida de flor de farinha (v. Lv 5:11) era o suficiente.

    O Sacrifício pelo Sacrilégio. 5:14 - 6:7.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 5 do versículo 1 até o 19
    Lv 5:1

    No cap. Lv 5:1-6 enumeram-se os pecados que exigem a oferta pelo pecado: a recusa em apresentar-se para servir de testemunha, a impureza pelo contacto com animais imundos ou com imundícies humanas, e finalmente o juramento temerário. São, na realidade, pecados de ignorância (cfr. Lv 4:13; Lv 5:2-4). Ao saber do pecado, o culpado confessará... trará ao Senhor... fará expiação (5-6). Até ao vers. 13 nota-se uma certa ralação entre a oferta pelo pecado e pelo sacrilégio, se bem que só a partir do vers. 14 se trate deste último caso. A palavra "culpado" deriva de ’ ashem, da mesma raiz que "oferta pelo pecado de sacrilégio" ’ asham. Cfr. Lv 4:13, 22, 27, onde se exige a oferta pelo pecado, e ainda Lv 5:17; Lv 6:4 a propósito do sacrilégio. Mas, enquanto este exige a restituição, supõe-se que só a partir do vers. 14 se trata, realmente, dessa oferta, não obstante no vers. 6 haver alusões à mesma. Daí a confusão gerada no espírito de certos comentadores, unânimes, no entanto, em admitir uma íntima ligação entre as duas espécies de oferta.

    Desde que naqueles casos era obrigatória a oferta pelo pecado, os mais pobres poderiam oferecer duas rolas ou dois pombinhos em vez do cordeiro da praxe (7). Um seria considerado como oferta pelo pecado, o outro como holocausto. Já que no primeiro caso toda a carne, com exceção da gordura, se destinava ao sacerdote (Lv 6:26), é fácil de compreender que, devido à dificuldade de separar a gordura nos pássaros, a carne fosse consumida totalmente no altar, como se representasse a porção do Senhor. (Ainda que fosse uma oferta pelo pecado, por ser totalmente consumida, chama-se "holocausto"). O outro pássaro era dado ao sacerdote, como representando a sua porção em oferta pelo pecado. E assim se explica porque se exigiam as duas aves. Em caso de extrema pobreza uma oferta de farinha podia substituir a oferta dos animais (11), embora nessa se dispensasse o azeite a o incenso normalmente incluídos na oferta de manjares (Lv 2:1-16). O sacerdote, além disso, "dela tirará o seu punho cheio por seu memorial", queimando-o sobre as ofertas no altar (12). E assim essa refeição não deixava de ter o seu valor de sacrifício cruento, por se associar às ofertas, que se queimavam sobre o altar. Era, pois, um verdadeiro sacrifício pelo pecado, e, ao fazê-lo, o sacerdote expiava, na realidade, as culpas próprias ou alheias. Deste modo o que parece ser uma exceção ao princípio de que "sem derramamento de sangue não há remissão" (He 9:22), deixa de ser uma exceção, servindo antes para reforçar o princípio de substituição vicariante que serve de objetivo principal no ritual do sacrifício.

    >Lv 5:14

    5. A OFERTA PELO SACRILÉGIO (Lv 5:14-6.7). (Cfr. também Lv 7:1-10). Este sacrifício refere-se ao pecado que exige uma restituição, mesmo antes da oferta, e apresenta-se sob duas formas: uma, pela transgressão de faltar em dar as "coisas sagradas do Senhor" (15) isto é, nos dízimos, nas ofertas, nas primícias, etc., como pertencendo a Deus, e exigindo a entrega ao sacerdote ou o resgate; outra, pela transgressão "contra os mandamentos do Senhor" (17). Já que as mesmas palavras se encontram várias vezes em Lv 4 (Lv 4:2, 13, 22, 27), não há dúvida que o pecado em causa exigia uma restituição.


    Dicionário

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Cheio

    adjetivo Que contém tudo de que é capaz; preenchido, repleto.
    Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
    Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
    Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
    Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
    De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
    [Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
    No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
    Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
    Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
    [Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
    Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
    substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
    expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
    Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.

    Cima

    cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Expiação

    [...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

    Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
    Referencia:

    Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

    [...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


    Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

    =====================

    V. DIA DA EXPIAÇÃO.


    Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

    O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

    Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

    K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


    Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

    substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
    Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
    Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
    Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
    Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

    Memorial

    substantivo masculino Exposição escrita, dirigida a autoridade pública, na qual se pleiteia alguma coisa.
    Memória ou nota para a instrução de uma questão diplomática.
    Livro de escrituração comercial; borrador.
    Obra literária na qual o autor (ou um dos personagens) evoca fatos a que tenha assistido ou em que tenha tomado parte; memórias: o "Memorial de Aires", de Machado de Assis.
    Monumento comemorativo ou que marca um acontecimento histórico: memorial pelas vítimas do Holocausto.
    Obra escrita que traz relatos de memórias; memórias.
    Caderno de apontamentos; memento.
    adjetivo Relativo à memória, à lembrança: cartão memorial.
    Que merece ser lembrado; memorável.
    Etimologia (origem da palavra memorial). Do latim memorialis.

    Memorial
    1) Marco ou cerimônia que visa servir como lembrança de uma palavra ou de um acontecimento, como, por exemplo, a PÁSCOA (Ex 12:14), RA), algumas ofertas (Lv 24:7); (Nu 31:54), RA), a celebração do PENTECOSTES (Lv 23:24), RA), pedras (Js 4:7) e a nova ALIANÇA (Is 55:3-13), RA).

    2) Escrito de alguma coisa que deve ser lembrada (Ed

    Ofertar

    verbo transitivo Apresentar como oferta, dar como oferta, oferecer; presentear.

    Pecado


    i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
    ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
    iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

    Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

    [...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    [...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    [...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3


    Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

    pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

    Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

    Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

    R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Punho

    substantivo masculino Mão fechada.
    Parte de uma espada ou de outra arma branca por onde se sustenta na mão: o punho do florete.
    A parte por onde de empunham alguns instrumentos; cabo.
    Extremidade de uma manga de roupa: punho da blusa.
    Pelo próprio punho, documento escrito ou assinado pela própria pessoa que o faz: testamento escrito pelo próprio punho.

    punho s. .M 1. A mão fechada. 2. Parte de alguns instrumentos por onde se lhe pega; cabo. 3. Parte da manga que circunda o pulso. 4. A região do pulso. 5. Pequena corda ou cabo em forma de elo que segura as redes nos ganchos.

    Queimadas

    fem. pl. part. pass. de queimar
    fem. pl. de queimado
    fem. pl. de queimada

    quei·mar -
    (latim cremo, -are)
    verbo transitivo

    1. Consumir pelo fogo.

    2. Crestar; esbrasear.

    3. Dissipar; esbanjar.

    4. [Informal] Destilar.

    verbo transitivo e pronominal

    5. Causar ou sofrer desprestígio de reputação, em geral de alguém que ocupa um cargo, uma função ou uma posição.

    verbo intransitivo

    6. Estar muito quente. = ESCALDAR

    7. Causar ardor febril.

    verbo pronominal

    8. Sofrer queimadura.

    9. Crestar-se.

    10. Perder o viço.

    11. Impacientar-se, irar-se.


    quei·ma·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Ardente; em que há muito calor.

    2. Que ardeu.

    3. Tostado; bronzeado pelo sol.

    4. [Brasil] Zangado.

    nome masculino

    5. Esturro.

    6. Jogo popular.

    7. Botânica Tubérculo seco da mandioca.

    8. [Portugal: Açores] Ornitologia Ave de rapina (Buteo buteo rothschildi) da família dos accipitrídeos, endémica da região dos Açores. = BÚTIO, MILHAFRE


    quei·ma·da
    (feminino de queimado)
    nome feminino

    1. Chão onde se queimou mato ou restolho.

    2. Queima de mato ou arvoredo seco.

    3. Calcinação de terra empregada como meio de adubar.

    4. Cardume de sardinhas. = CORSO

    5. [Regionalismo] Pústula carbunculosa.

    6. [Brasil] Cachaça fervida com açúcar e gengibre.

    7. [Brasil] [Jogos] Jogo ou brincadeira entre duas equipas cujo objectivo é acertar com uma bola jogada com as mãos nos elementos da equipa adversária. (Equivalente no português de Portugal: jogo do mata.)


    Queimar

    verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
    Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
    Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
    Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
    Sofrer o efeito das geadas.
    Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
    Vender por qualquer preço.
    Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
    Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
    Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
    Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
    verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.

    Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tomara

    interjeição Grande vontade de que algo se realize, se concretize ou aconteça; oxalá: tomara que meus colegas entrem na faculdade este ano.
    expressão Tomara que caia. Roupa que cobre o tronco, mas não possui alças nem mangas: vestido tomara que caia.
    Etimologia (origem da palavra tomara). Pretérito mais que perfeito do verbo tomar.

    tomara interj. Exprime desejo e equivale a oxalá, prouvera a Deus!

    Trara

    -

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 5: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E a trará ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará a sua mão cheia pelo seu memorial, e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do SENHOR; oferta pelo pecado é.
    Levítico 5: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H234
    ʼazkârâh
    אַזְכָּרָה
    ()
    H2403
    chaṭṭâʼâh
    חַטָּאָה
    pecado, pecaminoso
    (sin)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H4393
    mᵉlôʼ
    מְלֹא
    plenitude, aquilo que preenche
    (a multitude)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6999
    qâṭar
    קָטַר
    sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
    (and burn [them])
    Verbo
    H7061
    qâmats
    קָמַץ
    ()
    H7062
    qômets
    קֹמֶץ
    mão
    (hand)
    Substantivo
    H801
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    ()
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    אַזְכָּרָה


    (H234)
    ʼazkârâh (az-kaw-raw')

    0234 אזכרה ’azkarah

    procedente de 2142; DITAT - 551d; n f

    1. a oferta memorial, a porção da oferta de alimentos que é queimada

    חַטָּאָה


    (H2403)
    chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

    02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

    procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

    1. pecado, pecaminoso
    2. pecado, oferta pelo pecado
      1. pecado
      2. condição de pecado, culpa pelo pecado
      3. punição pelo pecado
      4. oferta pelo pecado
      5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    מְלֹא


    (H4393)
    mᵉlôʼ (mel-o')

    04393 מלא m elo’̂ raramente מלוא m elow’̂ ou מלו m eloŵ (Ez 41:8),

    procedente de 4390; DITAT - 1195b; n m

    1. plenitude, aquilo que preenche
      1. totalidade, punhado
      2. massa, multidão
      3. plenitude, aquilo que preenche, conteúdo total
      4. comprimento total, extensão completa

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    קָטַר


    (H6999)
    qâṭar (kaw-tar')

    06999 קטר qatar

    uma raiz primitiva [idêntica a 7000 com a idéia de fumigação em um lugar fechado expulsando, talvez, assim os ocupantes]; DITAT - 2011,2011e,2011g v.

    1. sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
      1. (Piel)
        1. oferecer sacrifícios em forma de fumaça
        2. sacrificiar
      2. (Pual) oferecer um sacrifício
      3. (Hifil)
        1. oferecer sacrifícios em forma de fumaça
        2. incensar, oferecer incenso
        3. levar a queimar sobre
      4. (Hofal) ser levado a fumegar n. m.
    2. incenso n. f.
    3. altar do inceso

    קָמַץ


    (H7061)
    qâmats (kaw-mats')

    07061 קמץ qamats

    uma raiz primitiva; DITAT - 2036; v.

    1. (Qal) pegar, segurar na mão, pegar um punhado

    קֹמֶץ


    (H7062)
    qômets (ko'mets)

    07062 קמץ qomets

    procedente de 7061; DITAT - 2036a; n. m.

    1. mão fechada, punho, punhado

    אִשָּׁה


    (H801)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0801 אשה ’ishshah

    o mesmo que 800, mas usado no sentido litúrgico; DITAT - 172a; n m

    1. oferta queimada, oferta feita com fogo, oferta de fogo

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado