Enciclopédia de Levítico 9:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 9: 5

Versão Versículo
ARA Então, trouxeram o que ordenara Moisés, diante da tenda da congregação, e chegou-se toda a congregação e se pôs perante o Senhor.
ARC Então trouxeram o que ordenou Moisés, diante da tenda da congregação, e chegou-se toda a congregação, e se pôs perante o Senhor.
TB Então, trouxeram até a entrada da tenda da revelação o que Moisés ordenou; e chegou-se toda a congregação e ficou de pé diante de Jeová.
HSB וַיִּקְח֗וּ אֵ֚ת אֲשֶׁ֣ר צִוָּ֣ה מֹשֶׁ֔ה אֶל־ פְּנֵ֖י אֹ֣הֶל מוֹעֵ֑ד וַֽיִּקְרְבוּ֙ כָּל־ הָ֣עֵדָ֔ה וַיַּֽעַמְד֖וּ לִפְנֵ֥י יְהוָֽה׃
BKJ E eles trouxeram o que ordenara Moisés, diante do tabernáculo da congregação, e chegou-se toda a congregação, e ficou de pé perante o SENHOR.
LTT Então trouxeram até diante da tenda da congregação o que ordenara Moisés, e chegou-se toda a congregação e se pôs perante o SENHOR.
BJ2 Trouxeram diante da Tenda da Reunião tudo o que Moisés ordenara, e toda a comunidade aproximou-se e permaneceu de pé diante de Iahweh.
VULG Tulerunt ergo cuncta quæ jusserat Moyses ad ostium tabernaculi : ubi cum omnis multitudo astaret,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 9:5

Êxodo 19:17 E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.
Deuteronômio 31:12 Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei;
I Crônicas 15:3 E Davi ajuntou a todo o Israel em Jerusalém, para fazerem subir a arca do Senhor ao seu lugar, que lhe tinha preparado.
II Crônicas 5:2 Então, Salomão convocou em Jerusalém os anciãos de Israel e todos os chefes das tribos, os príncipes dos pais entre os filhos de Israel, para fazerem subir a arca do concerto do Senhor, da Cidade de Davi, que é Sião, para o templo.
Neemias 8:1 E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24
B. ARÃO ASSUME O OFÍCIO SACERDOTAL, Lv 9:1-24

Este capítulo é um referencial da adoração no Antigo Testamento. Registra os pri-meiros sacrifícios públicos de Israel sob o regime do sacerdócio levítico. No capítulo 8, os sacrifícios foram oferecidos na ordenação de Arão e seus filhos, mas o povo ficou só obser-vando; não participou. Agora, os sacerdotes começam de fato o ministério de mediação. Este era dia importante para Israel. O SENHOR apareceria para coroar a ocasião (4,23,24).

Para preparar o aparecimento de Deus, Arão ofereceu por si e seus filhos uma expi-ação de pecado ("oferta pelo pecado", ARA) e um holocausto (7,8). A oferta pelo peca-do de Arão era um bezerro (2,8), e seu holocausto, um carneiro (2). Esta é a única ocasião (com o v.

3) na qual a legislação sacrifical exigia um bezerro. Rashi comenta a respeito do bezerro: "Este animal foi escolhido como oferta pelo pecado para anunciar ao sacerdote [Arão] que o Santo, bendito seja Ele, lhe concedeu expiação por meio deste bezerro por causa do incidente do bezerro de ouro anteriormente feito".2

O pensamento judaico tradicional sempre vê significação em cada detalhe deste pro-cesso. Snaith ressalta que o carneiro era lembrança da obediência de Abraão em amar-rar Isaque (Gn 22:9).3 Cita também a significação relacionada a estas ofertas que o Targum de Jerusalém menciona: o bode (15) é visto como lembrança do bode que os irmãos de José mataram (Gn 37:31, ARA) ; o bezerro (8) lembra o bezerro de ouro (Êx 32:4) ; e o cordeiro (3) recorda o fato de Isaque ter sido amarrado como cordeiro para o sacrifício (Gn 22:7). A própria sofreguidão em ver significado em cada detalhe sugere a importân-cia que estes eventos representavam para o antigo Israel. Segundo o rito (16) significa "de modo regular" (Moffatt) ou "de acordo com as prescrições" (VBB; cf. NVI).

O fato de Arão apresentar a oferta pelo pecado e o holocausto a favor de si mesmo e de seus filhos mostra o auto-entendimento que o Antigo Testamento tinha das limitações de seu próprio sistema sacrificatório. Ninguém, nem mesmo o sumo sacerdote Arão, es-tava preparado para servir a Deus ou adorar a Deus sem que primeiro fosse feita expia-ção por ele. O escritor aos Hebreus (Hb 7:27) aceita esta realidade como prova da superi-oridade do novo concerto e de Cristo, o verdadeiro Sumo Sacerdote.

As ofertas de Arão pelo povo formavam um padrão para o culto de Israel ao Senhor. Arão ofereceu a expiação do pecado ("oferta pelo pecado", ARA), o holocausto (3), o sacrifico pacífico ("oferta de paz", NTLH) e a oferta de manjares (4). A omissão da oferta pela transgressão (culpa) confirma o fato de que esta oferta era primariamente para ocasiões em que ocorresse o dano e a reparação estivesse sendo feita.

A ordem dos sacrifícios revela o entendimento levítico acerca da aproximação apro-priada a Deus na adoração. Keil comenta:

A oferta pelo pecado sempre era a primeira, porque servia para remover a alienação do homem com o Deus santo e para tirar os obstáculos à sua aproximação a Deus. Esta alienação era proveniente do pecado e retirada por meio da expiação do pecador. Depois, vinha o holocausto, como expressão da rendição completa da pessoa expiada ao Senhor; e por último, a oferta de paz, por um lado, como expres-são vocal de agradecimento pela misericórdia recebida e oração para que ela conti-nuasse e, por outro lado, como selo de comunhão do concerto com o Senhor na refei-ção sacrificai.'

A conclusão adequada para este culto é a presença do Deus vivo manifesto em sua glória ao povo (23). A palavra glória é termo peculiarmente bíblico. A idéia do radical hebraico (kabed) é "ser pesado, ter peso, pesado". A forma substantivada é empregada no mundo antigo para aludir à aparência do esplendor que acompanha um grande personagem. Brockington explica que, na Bíblia, glória se refere "àquilo que os homens podem perceber, originalmente pela visão, da presença de Deus na terra".5 Note o uso do termo em Ezequiel 1. A palavra fala das seguintes experiências em tempos e situa-ções diversas: Israel no Sinai; Salomão e o povo quando o Shequiná encheu a casa de Deus; Isaías no Templo; os pastores nos arredores de Belém; e os discípulos no monte da Transfiguração.

O nome do santuário do Antigo Testamento, a tenda da congregação (5), em hebraico chamava-se "A Tenda do Encontro Marcado" (cf. NVI). É onde Deus mantém seu encontro marcado com o pecador quando este satisfaz as condições divinas. Deus comparece inexoravelmente a este encontro. O ponto culminante deste dia de adoração foi atingido quando o fogo do Senhor veio e consumiu o holocausto no altar (24). Deus comungou com o povo do seu concerto, Israel.

Com o fim deste capítulo, o papel de Moisés como mediador começa a mudar. Aqui, é ele que leva Arão ao Tabernáculo. Assim, a subordinação do sacerdócio arônico é de-monstrada a olhos vistos. Mas, neste momento, Moisés transmitiu todas as funções sa-cerdotais a Arão e seus filhos.
Arão e Moisés saíram do tabernáculo e ergueram as mãos abençoando todo o povo (23). Então, a glória do SENHOR apareceu a todo o povo. A bênção pode ter sido a registrada em Números 6:24-26. Na presença de Deus, o povo jubilou e caiu sobre as suas faces (24).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24
*

9.1-24

A consagração de Arão e seus filhos levou oito dias e culminou no oferecimento de seus primeiros sacrifícios, e na manifestação da glória de Deus (9.23,24).

* 9:7

Note que Arão tinha que fazer expiação primeiramente por si mesmo, e então por todo o povo (Hb 5:3).

* 9:22

abençoou. A bênção sacerdotal tradicional acha-se em Nm 6:23-26.

* 9:23

a glória do SENHOR. A manifestação de Deus assinalou a sua aprovação dos primeiros sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes recém-consagrados. O fogo que então consumiu o holocausto e a gordura (v. 24) confirmou a aceitação de Deus do ministério de Arão (conforme 1Rs 18:38; Hb 12:28,29).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24
9:22, 23 Em 9.6 Moisés disse ao povo: "Isto é o que mandou Jeová; façam, e a glória do Jeová lhes aparecerá". Moisés, Arão e o povo ficaram então a trabalhar e seguiram as instruções de Deus. Pouco depois, a glória do Senhor apareceu. Freqüentemente procuramos os fatos gloriosos de Deus sem nos preocupar com seguir suas instruções. Serve você a Deus nas rotinas diárias da vida, ou espera que O realize um ato poderoso? Se você depender de seus gloriosos atos, pode que deixe a um lado seu dever diário de obedecê-lo.

9:24 Em um desdobramento de seu grandioso poder, Deus enviou fogo do céu para consumir a oferenda do Arão. A gente caiu ao chão cheia de pavor. Algumas pessoas se perguntam se Deus realmente existe, porque não vêem sua atividade no mundo. Mas Deus está tão ativo no mundo atual como o esteve no mundo do Moisés. Quando há um grande corpo de crentes ativos para servi-lo, Deus tende a não mostrar seu poder em majestosos atos físicos. Pelo contrário, O trabalha através do trabalho destes crentes para trocar as vistas das pessoas. Quando você se precava disso, começará a ver atos de amor e fé em sua vida que são sobrenaturais.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24
2. Os Sacerdotes Comece seu ministério (9: 1-24)

As demandas imediatas feitas contra os sacerdotes recém-consagrados chamar a atenção para o fato de que eles não foram ordenados a permanecer inactivo. Eles não foram dadas tanto como alívio de um dia de dever que eles podem ir para casa para receber os parabéns e elogios de seus amigos e entes queridos para as honras que tinha chegado a eles. Suas mãos estavam em uma vez preenchido com o trabalho de seu ministério pressionando (ver comentários sobre Lv 8:22 ).

Isto é actualmente relevante. Para ser posta de lado como um ministro do Senhor é uma honra que traz ricos benefícios espirituais. Quem aspira a ser um supervisor na igreja, o apóstolo Paulo disse a Timóteo, procura para uma tarefa nobre (1Tm 3:1)

1 E sucedeu que, no oitavo argila, Moisés chamou a Arão e seus filhos, e os anciãos de Israel; 2 e disse a Arão: Toma um bezerro do rebanho para uma oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto, sem defeito, e oferece-lhes diante do Senhor. 3 E aos filhos de Israel falarás, dizendo: Tomai um bode para oferta pelo pecado; e um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano, sem defeito, como holocausto; 4 e um boi e um carneiro para ofertas pacíficas, para sacrificar perante o Senhor; e uma oferta de cereais, amassada com azeite: for-a-dia o Senhor apareceu-lhe. 5 E eles traziam o que Moisés ordenou diante da tenda da reunião:. e toda a congregação se aproximou e se diante do Senhor 6 E disse Moisés: Esta é o que o Senhor ordenou que fizésseis; e a glória do Senhor vos aparecerá. 7 E disse Moisés a Arão, Chega-te ao altar, e apresenta a tua oferta pelo pecado, e teu holocausto, e fará expiação por te a ti mesmo, e para o povo; também apresenta a oferta do povo, e fará expiação por eles; como o Senhor ordenara.

Até esse momento, Moisés serviu como sacerdote, mas agora no final da cerimônia de ordenação de sete dias de Aarão e seus filhos (Lv 8:33) uma nova ordem começou. Arão e seus filhos foram para começar o seu dever de oferecer os sacrifícios perante o Senhor. Em particular, eles estavam a preparar imediatamente para um conjunto de toda a congregação de Israel que Deus possa visivelmente manifestará a eles e, assim, mostrar a sua aprovação e ratificar o que tinha sido feito apenas na criação de um sacerdócio oficial. Os anciãos de Israel (v. Lv 9:1 ), ou chefes de várias tribos, também foram convocados, contou do encontro proposto e, provavelmente, foram instruídos a respeito de suas responsabilidades nas preparações.

As coisas devem ser preparado para sacrifícios para os sacerdotes e as pessoas. (Para o método de administrar estes e seu significado para ver as observações sobre os capítulos 1-7 .)

b. Os Sacerdotes oferecer sacrifício pelos Eles Mesmos (9: 8-14)

8 Então Arão chamou ao altar, e imolou o bezerro da oferta pelo pecado, que foi para si mesmo. 9 E os filhos de Arão apresentou o sangue a ele; e ele molhou o dedo no sangue, e pô-lo sobre as pontas do altar, e derramou o sangue na base do altar: 10 mas a gordura, e os rins, e as teias do fígado do pecado oferta, queimou sobre o altar; como o Senhor lhe ordenara. 11 E a carne ea pele queimou-o com fogo fora do arraial.

12 E ele matou o holocausto; e os filhos de Arão entregou-lhe o sangue, e ele espargiu sobre o altar em redor. 13 E eles entregaram o holocausto até ele, pedaço por pedaço, ea cabeça; e ele os queimou sobre o altar. 14 E ele lavou a fressura e as pernas, e os queimou sobre os holocaustos sobre o altar.

Apesar de Arão e seus filhos tinham sido feitos sacerdotes, eles ainda eram apenas homens, e antes que pudessem sacrificar aceitável para as pessoas que devem oferecer uma oferta pelo pecado e um holocausto em seu próprio nome. É bom, no entanto, saber que nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, não tinha pecado e não tinha necessidade de oferecer para si mesmo. É-nos dito: "Tal sumo sacerdote se tornou nós, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos pecados do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo "( He 7:26 , He 7:27 ).

No fim dos sacrifícios aqui oferecidos pelos sacerdotes, para si, não é uma parábola para nós, que hoje faria ministro para o Senhor em qualquer capacidade em tudo. Primeiro houve a oferta pelo pecado, então não foi a oferta de consagração. Em nossas vidas também o problema do pecado deve primeiro ser tratados, e então deve haver consagração de nós mesmos à vontade e à obra de Deus. Antes de podermos efetivamente testemunhar a graça salvadora de Deus, devemos nós mesmos foram perdoados e nos comprometemos totalmente ao Senhor. O lavrador deve ser um a gozar dos frutos que ele visa transmitir aos outros (1Tm 2:6)

15 E ele apresentou oblação do povo, e tomou o bode da oferta pelo pecado, que foi para o povo, e matou-o e ofereceu pelo pecado, como o primeiro. 16 E ele apresentou o holocausto, e ofereceu-o de acordo com a o decreto- Lv 17:1 E ele apresentou a oferta de cereais, e encheu a mão daí, queimou-o sobre o altar, além do holocausto da manhã.

18 Ele também matou o boi e do carneiro, o sacrifício de ofertas pacíficas, o que era para o povo; e os filhos de Arão entregou-lhe o sangue, que ele espargiu sobre o altar em redor, 19 e a gordura do boi e da o carneiro, a cauda gorda, eo que cobre a fressura , e os rins, e as teias do fígado: 20 e puseram a gordura sobre os peitos, e ele queimou a gordura sobre o altar: 21 e das mamas e à coxa direita Arão por oferta movida perante o Senhor; como Moisés tinha ordenado.

A ordem dos sacrifícios para a congregação aqui não é por acaso. As pessoas precisavam primeiro de todos os benefícios da oferta pelo pecado. Eles também precisavam os benefícios do holocausto e oferta de cereais. Ou seja, eles precisavam de perdão. Eles precisavam entregar-se e os frutos das suas mãos ao Senhor. Só então eles poderiam aceitavelmente oferecer a oferta de paz e participar na sua festa sacrificial.

Há uma analogia significativa aqui também da ordem habitual de desenvolvimento na experiência cristã. Despertado pelo Espírito Santo para a nossa necessidade espiritual, somos geralmente antes de tudo preocupado com o perdão do pecado e aceitação com o Senhor. Daí fé em primeiro lugar apreende Cristo como oferta pelo pecado, como Aquele que "os nossos pecados em seu corpo" (1Pe 2:24 ). Também são levados a ver Cristo como Aquele que na consagração humilde à vontade do Pai realizado Seu propósito. E assim somos chamados a uma entrega total de nós mesmos ao Senhor, e através de Sua graça são habilitados para viver dignamente em sua vista. Mas nessa condição nós não andar muito até que descobrimos que uma natureza maligna habita dentro de nós que tem força para superar imprevistos e nos levam a pecar novamente. Isso nos prepara, ainda de acordo com a ordem da graça estabelecido nos sacrifícios, a apoderar-se a Cristo pela fé, a alimentar-lo como nosso oferta de paz. Ele torna-se assim a nossa santificação, e nós nos tornamos participantes de Sua salvação completa.

d. Sacrifícios para os sacerdotes trazer bênçãos de Deus (9: 22-24)

22 Depois Arão, levantando as mãos para o povo, e os abençoou; e ele desceu do oferecendo a oferta pelo pecado, e o holocausto, e ofertas pacíficas. 23 E Moisés e Arão entraram na tenda da congregação, e saíram, e abençoaram o povo; ea glória do Senhor apareceu . para todos os Pv 24:1 Então saiu fogo de diante do Senhor, e consumiu sobre o altar do holocausto e da gordura: e quando todo o povo, vendo isso, gritou, e caiu em seus rostos.

Tendo confiança realizou os mandamentos do Senhor, Arão levantou as mãos em bênção para o povo, provavelmente seguindo a fórmula de Nu 6:25 , Nu 6:26 ; e desceu os degraus que o levaram do grande altar onde ele tinha vindo a fazer sacrifício. Ele e Moisés, em seguida, foi para a presença imediata de Deus no tabernáculo onde Arão foi provavelmente introduzido os cargos necessários lá e saiu para abençoar as pessoas.

Para mostrar seu prazer com a fé e obediência de Seus servos, o Senhor manifestou Seu esplendor, provavelmente por meio da Shekinah, ou pela nuvem de fogo da presença divina sobre o tabernáculo, e enviando fogo que rapidamente consumiu o sacrifício latente.

Obediência e fé nunca deixar de trazer a bênção de Deus. O pregador leigo ou cuja alma não é ocasionalmente emocionado com a realidade da presença e glória de Deus é mais provável falhando em algum lugar, em obediência e confiança. "Pois é Deus, que disse: 'Deixe brilhar a luz das trevas, ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" (2 Cor. 4: 6 , RSV). E bênção manifesta de Deus traz a mesma resposta de seus fiéis devotos hoje que fez entre a congregação de Israel, que gritou e fez uma reverência diante dele: a resposta de louvor alegre e santa reverência.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24
9:1-24 As três partes essenciais do capítulo são:
1) Os mandamentos 1:7-2) A execução dos mandamentos 8:22-3) A aprovação divina pronunciada sobre aquilo que havia sido feito, 22-24.

9.4 Arão, tipificando Jesus Cristo na sua posição de sumo sacerdote, não podia tipificá-lo em matéria de santidade, visto que tinha, em primeiro lugar, que buscar a expiação pelos seus próprios pecados, He 5:1-58.

9.11 Simbolizava a expiação completa; completa maldição caia sobre o substituto, e a expiação não era completada até que o sacrifício fosse completo e inteiramente consumido, He 13 11:58.

9.23 A glória do Senhor na nuvem, e o fogo que dEle procedeu, (24), era uma confirmação pública da aceitação divina do ministério sacerdotal e da eficácia das ofertas. Conforme também Êx 40:34; 2Cr 7:1.

9.24 O fogo tem sido considerado um símbolo sagrado por quase todos os povos e por quase todas as religiões. Como símbolo ilustra muitas verdades bíblicas. O fogo foi empregado por Deus, não somente para oferecer a Sua proteção divina (Nu 9:16) como também para ser o instrumento da Sua justa vingança (Dt 4:24; He 12:29), e um símbolo do Espírito Santo (Is 4:4; At 2:3). O presente versículo mostra a vinda do fogo com a finalidade de consumir o sacrifício sobre o altar, já que todas as ofertas queimadas tinham que ser consumias pelo fogo, 6:9-12. As Escrituras dão multas instâncias da aparência sobrenatural do fogo: o arbusto que se queimava, Êx 3:2; a hora da Lei ser dada no monte Sinai, Dt 4:11, Dt 4:36; no monte Carmelo, quando Elias venceu os profetas de Baal, 1Rs 18:38. Em algumas ocasiões o próprio Deus apareceu no fogo, Êx 3:4-6; 19:18, e, no fim dos tempos, Jesus Cristo voltará "em chama de fogo" 2 Ts 1.18. O fogo nos dá a idéia de algo que consome; que purifica e que derrete, e decerto, simboliza algo da Santidade de Deus: "o nosso Deus é fogo consumidor",He 12:29; Dt 9:3. Entre os casos narrados na Bíblia, de uma destruição pelo fogo, operada por Deus, destacam-se:
1) Sodoma e Gomorra, Gn 19:24; 2) Uma das pragas sobre o Egito, Êx 9:23-24; 3) Uma praga entre os israelitas ", Nu 11:1-4; Nu 4:0) Os 250 participantes da rebelião de Corá, Nu 16:35; Nu 5:0) Os 102 soldados que foram prender Elias, 2Rs 1:10-12 As profecias bíblicas sobre uma futura destruição pelo fogo se referem às seguintes:
1) O julgamento ao toque da primeira trombeta, Ap 8:7; Ap 2:0) O fogo saindo das duas testemunhas, Ap 11:5; Ap 3:0) A destruição da Babilônia, Ap 18:8; Ap 4:0) O fogo para consumir os exércitos, de Satanás, Ap 20:9; Ap 5:0) O fogo para destruir o universo inteiro 2Pe 3:10-61.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24

2) A cerimônia do oitavo dia (9:1-24)

Agora que o período iniciatório de sete dias passou, Arão está pronto para assumir a responsabilidade pelos aspectos rituais da adoração de Israel. Mais ofertas a favor dos sacerdotes têm de ser apresentadas (v. 2,8
14), e depois vêm as ofertas nacionais (v. 3,
4,15-24). v. 3,4. Praticamente toda a gama de ofertas é exigida do povo; a oferta pela culpa não está incluída porque estava primeiramente relacionada com delitos que envolviam restituição ao compatriota israelita, v. 7. e pelo povo: os seus interesses estavam representados nas ofertas dos sacerdotes, como também nas ofertas nacionais. A variante da LXX é preferida pela NEB (“e pela sua casa”). Os v. 8-11 são praticamente um resumo Dt 4:1-5, em que são dadas as regras acerca da oferta pelo pecado dos sacerdotes. Os v. 12ss resumem 1:10-13 (conforme 1:3-9). v. 12. Ao longo de toda a cerimônia dos oito dias, os filhos de Arão agem como assistentes (conforme v. 9,13,18). O passo seguinte era apresentar as ofertas nacionais: a oferta pelo pecado (v.

15), o holocausto (v. 16), a oferta de cereal (v. 17) e as ofertas de comunhão (v. 18-21). v. 16. Talvez em vista do v. 24, “preparou-o” da NEB seja melhor do que ofereceu-o — isso se o v. 24 deve ser considerado o grande final do oitavo dia. A mesma palavra hebraica é traduzida por “preparar” em Gn 18:7. v. 17. pegou um punhado não é a mesma expressão Dt 2:2; Dt 5:12 e pode significar que toda a oferta de cereal, e não só uma porção, era queimada no altar (conforme 6.23); mas v.comentário Dt 10:12. v. 22,23. Duas bênçãos são mencionadas, a primeira pronunciada por Arão como sumo sacerdote (conforme Nu 6:24ss) e outra pronunciada por Moisés e Arão em conjunto. Porter as compara com a bênção dupla pronunciada por Salomão na consagração do templo (lRs 8.14,55). v. 22. desceu: isso não significa que Arão estava parado numa borda do altar quando apresentava os sacrifícios; v.comentário de Ex 27:4,5. v. 24. Conforme o comentário do v. 16. A referência de qualquer forma é ao holocausto nacional, pois a oferta dos sacerdotes já havia sido queimada (v.

13,14). Acerca do fogo sobrenatural, conforme Jz 6:21; lRs 18.38; lCr 21.26; 2Cr 7:1. São mostrados aqui a aprovação e o reconhecimento divinos; contraste com 10.2.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 9 do versículo 1 até o 24
b) Arão desempenha o seu ofício (Lv 9:1-24)

E aconteceu ao oitavo dia, isto é, no dia marcado para a conclusão das cerimônias da consagração, Moisés chamou a Arão e seus filhos (1). O verbo chamar lembra a solenidade com que Moisés procedia ao ritual, mandando a Arão cada uma das cerimônias a executar. Toda a congregação é levada perante o Senhor, que vai aparecer-lhe para manifestar a Sua glória (vers. 4,6,23, etc.), como sinal de aprovação de tudo quanto se fizera (cfr. Êx 40:34).

Os sacrifícios que Arão oferecia por si próprio, pelos filhos e pelo povo (7) (não esqueçamos que Arão e os filhos eram, acima de tudo, israelitas) constituíam uma oferta pelo pecado e um holocausto (vers. 2,8 e 12). Os que se ofereciam pelo povo formavam a oferta pelo pecado, o holocausto, a oferta dos manjares e a da paz (3-4). Após esta descrição pormenorizada do ritual, fazendo supor que a primeira oferta seria a do pecado, segunda, a do holocausto e terceira, a da paz, não há dúvida que a intenção primordial é dar realce primeiramente à expiação pelo pecado, em segundo lugar à dedicação e à consagração da vida, e por fim à comunhão com Deus no banquete eucarístico. No Lv 14:10-20 a ordem das ofertas da purificação da lepra é a seguinte: a expiação da culpa (12-18), a expiação pelo pecado (19), o holocausto e a oferta dos manjares (20). Segue-se ainda a mesma ordem em Lv 14:21-32, como a querer insinuar que a primeira daquelas ofertas precede as outras por envolver a restituição.

>Lv 9:22

No final de cada um dos sacrifícios Arão abençoava o povo (22), sem sair do altar. A fórmula dessa bênção era possivelmente a que se encontra em Nu 6:22 e segs. Seguiam depois Moisés e Arão para a tenda da congregação, não se sabendo bem com que finalidade. É de supor, no entanto, que nessa altura Moisés encarregasse Arão de velar pelo santuário, pelo candelabro, pela mesa dos pães e pelo altar do incenso, instruindo-o ao mesmo tempo nas obrigações do seu múnus, em conformidade com o ritual que Moisés vinha praticando desde o dia da montagem do Tabernáculo (cfr. Ex 40). Saíam então ambos e abençoavam o povo, e logo após se manifestava a Glória do Senhor, como no dia da montagem do Tabernáculo (23). O fogo que descera do Céu para queimar as vítimas era o fogo Sagrado que não se podia deixar apagar. E o povo rejubilou, embora, prostrado, não deixasse de prestar o devido culto ao Senhor.


Dicionário

Congregação

substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

Congregação
1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Ordenar

Ordenar
1) Pôr em ordem (Gn 14:8)

2) Dar ordem (Mt 15:4).

verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.
Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.

Pós

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Tenda

substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
Local onde se realizam sessões espíritas.
[Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
[Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 9: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então trouxeram até diante da tenda da congregação o que ordenara Moisés, e chegou-se toda a congregação e se pôs perante o SENHOR.
Levítico 9: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H168
ʼôhel
אֹהֶל
tenda
(in tents)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4150
môwʻêd
מֹועֵד
lugar determinado, tempo determinado, reunião
(and seasons)
Substantivo
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H5712
ʻêdâh
עֵדָה
a congregação
(the congregation)
Substantivo
H5975
ʻâmad
עָמַד
ficou
(stood)
Verbo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6680
tsâvâh
צָוָה
mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
(And commanded)
Verbo
H7126
qârab
קָרַב
chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
(he had come near)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אֹהֶל


(H168)
ʼôhel (o'-hel)

0168 אהל ’ohel

procedente de 166; DITAT - 32a; n m

  1. tenda
    1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
    2. casa, lar, habitação
    3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֹועֵד


(H4150)
môwʻêd (mo-ade')

04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

  1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
    1. tempo determinado
      1. tempo determinado (em geral)
      2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
    2. reunião determinada
    3. lugar determinado
    4. sinal determinado
    5. tenda do encontro

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

עֵדָה


(H5712)
ʻêdâh (ay-daw')

05712 עדה ̀edah

procedente de 5707 no sentido original de acessório; DITAT - 878a; n f

  1. congregação, assembléia

עָמַד


(H5975)
ʻâmad (aw-mad')

05975 עמד ̀amad

uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

  1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
    1. (Qal)
      1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
      2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
      3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
      4. tomar posição, manter a posição de alguém
      5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
      6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
      7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
    2. (Hifil)
      1. posicionar, estabelecer
      2. fazer permanecer firme, manter
      3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
      4. apresentar (alguém) diante (do rei)
      5. designar, ordenar, estabelecer
    3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

צָוָה


(H6680)
tsâvâh (tsaw-vaw')

06680 צוה tsavah

uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

  1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    1. (Piel)
      1. incumbir
      2. ordenar, dar ordens
      3. ordernar
      4. designar, nomear
      5. dar ordens, mandar
      6. incumbir, mandar
      7. incumbir, comissionar
      8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
    2. (Pual) ser mandado

קָרַב


(H7126)
qârab (kaw-rab')

07126 קרב qarab

uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

  1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    1. (Qal) aproximar, vir para perto
    2. (Nifal) ser trazido para perto
    3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
    4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo