Enciclopédia de Miquéias 5:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mq 5: 8

Versão Versículo
ARA O restante de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais das selvas, como um leãozinho entre os rebanhos de ovelhas, o qual, se passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
ARC E o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leãozinho entre os rebanhos de ovelhas, o qual quando passar as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
TB O resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leão novo entre os rebanhos das ovelhas; o qual, se passar, pisa aos pés e despedaça, e não há quem os livre.
HSB וְהָיָה֩ שְׁאֵרִ֨ית יַעֲקֹ֜ב בַּגּוֹיִ֗ם בְּקֶ֙רֶב֙ עַמִּ֣ים רַבִּ֔ים כְּאַרְיֵה֙ בְּבַהֲמ֣וֹת יַ֔עַר כִּכְפִ֖יר בְּעֶדְרֵי‪‬‪‬ צֹ֑אן אֲשֶׁ֧ר אִם עָבַ֛ר וְרָמַ֥ס וְטָרַ֖ף וְאֵ֥ין מַצִּֽיל׃
BKJ E o remanescente de Jacó estará entre os gentios, no meio de muitas pessoas, como um leão entre os animais da floresta; como um leãozinho entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
LTT E o remanescente de Jacó estará entre os gentios, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leão jovem entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
BJ2 Que a tua mão se eleve contra os teus adversários e que todos os teus inimigos sejam aniquilados!
VULG Et erunt reliquiæ Jacob in gentibus, in medio populorum multorum, quasi leo in jumentis silvarum, et quasi catulus leonis in gregibus pecorum, qui cum transierit, et conculcaverit, et ceperit, non est qui eruat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Miquéias 5:8

Gênesis 49:9 Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará?
Salmos 2:8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.
Salmos 50:22 Ouvi, pois, isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.
Salmos 110:5 O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira.
Isaías 41:15 Eis que te preparei trilho novo, que tem dentes agudos; os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a palha.
Oséias 5:14 Porque, para Efraim, serei como um leão e como um leãozinho, para a casa de Judá; eu, eu despedaçarei e ir-me-ei embora; arrebatarei, e não haverá quem livre.
Obadias 1:18 E a casa de Jacó será fogo; e a casa de José, chama; e a casa de Esaú, palha; e se acenderão contra eles e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o Senhor o disse.
Miquéias 4:13 Levanta-te e trilha, ó filha de Sião; porque eu farei de ferro a tua ponta e de cobre, as tuas unhas, e esmiuçarás a muitos povos, e o seu ganho será consagrado ao Senhor, e a sua fazenda, ao Senhor de toda a terra.
Zacarias 9:15 O Senhor dos Exércitos os amparará; e comerão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como taças, como os cantos do altar.
Zacarias 10:5 E serão como valentes que pelo lodo das ruas entram na peleja, esmagando os inimigos; porque o Senhor estará com eles, e eles envergonharão os que andam montados em cavalos.
Zacarias 12:3 E acontecerá, naquele dia, que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que carregarem com ela certamente serão despedaçados, e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra.
Mateus 10:14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
Atos 18:6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo e, desde agora, parto para os gentios.
II Coríntios 2:15 Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
C. A VINDA DE CRISTO PARA REMIR, 5:2-15

1. O Local do Nascimento do Messias (5:2- - 5a)

Miquéias contemplou Deus tratar com um povo cativo, o qual o Senhor depois liber-taria; teve também um vislumbre do Salvador-Rei há muito prometido. Era este que as pessoas tementes ao Senhor desejavam e esperavam desde que Adão perdeu o paraíso (Gn 3:15). O profeta viu que o Messias não nasceria nos imponentes ambientes da reale-za de Jerusalém, mas em Belém (2), entre os clãs insignificantes de Judá. Efrata, aqui relacionado com Belém, era na verdade um povoado antigo que foi englobado por essa cidade (Gn 35:19). Era a casa original de Davi, o primeiro rei conquistador de Israel, o qual quase sempre é mencionado como precursor do maior Rei de Israel (S1 89:19-37). O texto de Rute 1:2 e I Samuel 17:12 fala que os indivíduos relacionados com a família de Davi são efrateus.

A profecia de Miquéias teve seu cumprimento literal e espiritual no nascimento de Jesus. E esta previsão detalhada ajudou a manter viva a esperança no coração do povo de Deus durante os longos séculos de espera pelo Messias. Os líderes judeus nos dias de Herodes conheciam bem esta passagem e a citaram de cor quando ele, interessado, inda-gou onde o rei de Israel nasceria (Mt 2:4-6; ver tb. Is 7:14-9.6,7).

Deus, ao falar por Miquéias, declarou que o Messias sairia "para mim" (NVI) como Senhor em Israel ("governante sobre Israel", NIV). Este Servo especial de Jeová viria da antiga linhagem de Davi. Mas o Rei prometido não seria homem terrestre comum, pois "suas saídas eram desde o princípio, até mesmo desde a eternidade" (LXX). Estas palavras nos falam da encarnação, pois só o próprio Deus é desde a eternidade.

Sobre o versículo 3, Adam Clarke escreve: "Jesus Cristo entregará os judeus desobedi-entes e rebeldes nas mãos de todas as nações da terra, até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz, quer dizer, até que a igreja cristã, representada em Apocalipse 12 [...] como uma mulher com dores de parto, tenha completado a plenitude dos gentios. Então, o resto de seus irmãos voltará, ou seja, os judeus também se converterão ao Senhor; e assim, todo o Israel será salvo, conforme afirma Romanos 11:26".

Ele permanecerá (4) insinua "cuidado, confiança e força". O significado de apas-centará o povo é: "Ele alimentará seu povo, conduzindo-o a pastos de grama tenra e ao lado de águas tranqüilas, pela graça e poder de Deus. Será visto com temor e reverência, porque é majestoso e tem o nome do Senhor, e sua fama se espalhará amplamente até aos confins da terra". 2

De acordo com Adam Clarke (cf. VBB), a primeira parte do versículo 5: e este será a nossa paz pertence corretamente à profecia do versículo 4. Estes dizeres nos lembram que os anjos que anunciaram o nascimento do Salvador cantaram sobre a paz e a boa vontade (Lc 2:14). Talvez esta seja referência à paz interior que as pessoas de todas as gerações conhecem por terem colocado a confiança em Cristo. Foi o próprio Deus que de-clarou: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (Jo 14:27). Ao longo de suas páginas, o Novo Testa-mento menciona essa paz de mente e espírito (ver esp. At 10:36; Rm 5:1-14.17; Fp 4:7).

A paz de Cristo também fala da boa vontade que é gerada quando os homens vivem dignamente. Os verdadeiros cristãos são indivíduos de boa vontade, e por onde quer que vão, mudam o ambiente para melhor. É fato comprovado pela história que a justiça e a paz social predominam na medida em que as pessoas na ordem social aceitam Jesus e vivem com sua paz no coração e de acordo com os seus ensinos justos. Aonde quer que Jesus vá, na vida do seu povo crente, desaloja a injustiça e todas as formas do mal.

Não só isso, mas os temores que atacam o povo em geral são, em grande parte, eliminados pela fé cristã vital. As fortes nações democráticas da terra que tão favoravel-mente influenciam a totalidade do gênero humano foram estabelecidas em princípios cristãos por homens que avaliavam em alta conta o direito dos indivíduos. Somente em tais princípios é que a verdadeira democracia se desenvolve. Assim que são desconsiderados, nosso mundo se torna lugar instável e indigno de confiança. Thomas Melton disse a verdade quando escreveu: "Não podemos estar em paz conosco mesmos, porque não estamos em paz com Deus". Esforços em alcançar a paz mundial e legislar a justiça internacional são ineficazes em grande parte porque as considerações de Deus e do Evangelho são ignoradas. Estas boas novas, com sua fórmula simples de paz e justiça individual, estão visíveis e tragicamente ausentes nas conversações estratégicas dos al-tos escalões de políticos e estadistas de hoje que buscam o caminho para a paz.

O fato de Miquéias mencionar que Cristo é a fonte da paz também tem referência a uma paz universal que Deus deseja estabelecer entre todos os homens. Mas esse "reino da paz" não virá até que o Príncipe da Paz venha à terra para reinar. Miquéias também abordou este acontecimento.

  • A Libertação do Inimigo (5.5b,
    6)
  • O profeta descreve a libertação que virá dizendo que sete... e oito (5) líderes serão levantados contra os invasores; são líderes competentes a enfrentar o poder dos inimi-gos. Sete ou oito significa um número indefinido, como é usado em outras ocasiões (ver Ec 11:2; 5:19). Esses consumirão (6, "cuidarão de", LXX; "governarão", BV) a terra da Assíria à espada e a terra de Ninrode (sinônimo da Assíria, Gn 10:9-11) nas suas entradas (dentro das portas, onde o conselho e o tribunal da cidade mantinham ses-sões). Era assim que o Senhor Deus livraria seu povo.

    Não há como saber se esta passagem diz respeito a um único incidente específico ou a uma série de acontecimentos durante certo tempo. Porém, sabemos que durante a invasão de Senaqueribe em fins do século VIII a.C., Judá, então regido pelo justo Ezequias, foi liberto milagrosamente. Jerusalém ganhou novo arrendamento em vida e continuou por mais um século. Enquanto isso, os assírios com a capital em Nínive foram derrotados pelos caldeus, e a cidade da Babilônia tornou-se a nova capital mundial.

  • A Purificação do Remanescente (5:7-15)
  • Miquéias fala para seus compatriotas que, no futuro que Deus lhes preparou, serão uma bênção na terra como orvalho do SENHOR (7) e como chuva de verão: suave, refrescante, abundante e constante. O resto de Jacó (8) também será uma força governante: forte, majestosa e irresistível. Seus inimigos serão exterminados (9).

    As duas vindas de Cristo são fundidas e descritas por Miquéias em passagens revezadas — a sua manifestação como Redentor para redimir e sua revelação como Rei para governar. De modo semelhante, estas duas vindas estão claramente mostradas em Hebreus 9:26-28. Aqueles que se beneficiam das bênçãos da manifestação de Jesus para redimir esperam, com avidez e confiança, desfrutar os benefícios da revelação de Cristo para reinar. Mas também é verdade que, a despeito do interesse que o indivíduo tenha na Segunda Vinda, não lhe será permitido tomar parte nas coisas boas oriundas dessa revelação, se negligenciou a redenção de Cristo e não viveu retamente na força do Senhor.

    A profecia de Miquéias nos oferece hoje grande esperança. As condições são contun-dentes em muitos aspectos. Às vezes, a vida religiosa, política e social em tudo que nos diz respeito encaixa-se nos julgamentos preventivos de Miquéias. Os males pessoais destróem homens e mulheres. Tensões internacionais e raciais enchem o mundo de medo e insegurança. Mas temos fé para crer no profeta de Deus e nas palavras certas de nosso Senhor Jesus que declarou: "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passa-rão" (Mc 13:31). Sabemos que, no final das contas, Deus e o direito prevalecerão. Quem de nós, então, prestará atenção à viagem, visto que a estrada nos leva para casa?

    O profeta prevê (10-15) que o povo de Judá será levado para o exílio, mas afirma que, mesmo lá, Deus estará com os judeus. No cativeiro, serão separados das mesmas coisas em que confiaram: cavalos e carros (10), cidades e fortalezas (11), feitiçarias e agoureiros (12), imagens de escultura e estátuas (13), bosques (14; postes-ídolos [cf. ARA] usados na adoração dos baalins cananeus). Até os povos pagãos, cujo modo de vida os israelitas imitaram, seriam assolados (15).

    Deus cumpriu seus propósitos com e por meio dos israelitas quando eles, na função de povo de Deus, estavam separados do apego às coisas em que confiaram. Foi tão-so-mente na ausência dos bens materiais, nos quais os israelitas apóstatas tinham colocado a esperança, que grande parte do povo foi trazido de volta à confiança em Jeová. Depois do cativeiro, os israelitas nunca mais serviram a ídolos ou se comprometeram em práti-cas pagãs hediondas que tanto tinham ofendido o Senhor. Deus usou os inimigos de Israel para purificar o seu povo da idolatria e incredulidade. É muito comum o Senhor virar as intenções más dos homens para o seu bom propósito e glória (Sl 76:10).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    *

    5.1-6

    Esta profecia também se aplica à presente aflição (v. 1) e ao primeiro advento do Messias e sua vitória.

    *

    5:1

    face. Esse insulto contra o líder de Israel significa que Jerusalém sucumbiria diante de seus inimigos babilônicos, e que toda a resistência dos filhos de Israel cessaria (conforme 2Rs 25:4-7).

    *

    5:2

    Belém Efrata. Cidade onde Davi nasceu (1Sm 16:1-13). Embora a linhagem de reis davídicos cessaria temporariamente (v. 3), ainda assim Deus levantaria um governante da família de Davi que reinaria para sempre — o próprio Jesus Cristo (2Sm 7:12-17).

    *

    5:3

    os entregará. Israel ficou sem um rei davídico desde a queda de Jerusalém, em 586 a.C., até ao primeiro advento de Cristo.

    a que está em dores. Uma referência ou a Maria, mãe de Jesus Cristo, ou ao remanescente fiel (ver 4.10).

    o restante de seus irmãos. Milhares de israelitas se converteram após o dia de Pentecoste (At 2:41-47).

    * 5:5

    a Assíria. A Assíria, a nação sitiante do v. 1, representa aqui todos os inimigos que se opõem ao reino de Deus.

    sete... oito. Sete é o número da perfeição. Haverá um suprimento mais do que suficiente de líderes para expandir o reino de Cristo.

    * 5:6

    Ninrode. Uma referência à Babilônia (Gn 10:8, nota).

    * 5.7-9

    Este oráculo divide-se em duas partes: uma profecia de que o remanescente tornar-se-á instrumento divino da vida e da morte (vs. 7,8); e uma petição para Deus derrrotar todos os seus inimigos (v. 9 e nota). Essas declarações encontraram cumprimento na 1greja (2Co 2:14-16).

    *

    5:7

    não espera... nem depende. Da mesma forma que a chuva procede da iniciativa divina, assim também o remanescente dependia de Deus para refrescar a terra.

    * 5:9

    A tua mão. Talvez este versículo fosse melhor traduzido como uma petição pela vitória concedida por Deus ("Que a tua mão se exalte...")

    *

    5.10-15

    Deus purificará a sua nação de Israel (vs. 10-14) e eliminará as nações pagãs (v. 15). A salvação da parte de Deus não poderia vir de outro modo senão despindo a sua nação de toda confiança militar vã e falsa (vs. 10 e 11), da feitiçaria (v. 12) e da idolatria (v. 13).

    * 5:15

    vingança. A vingança de Deus teria lugar quando ele garantisse a sua soberania livrando o seu povo e punindo seus opressores culpados. Somente o próprio Senhor soberano tinha o direito final de usar a força para proteger o seu reino, e o exercício da força, por parte de um indivíduo ou comunidade, sem a autorização divina deriva-se da incredulidade (Dt 32:35; Rm 12:19-21).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    5.1ss Os líderes de Jerusalém estavam obcecados com a riqueza e a posição, entretanto Miqueas profetizou que a capitalista Jerusalém, com toda sua riqueza e poder, seria sitiada e destruída. Seu rei não poderia salvá-la. Em contraste, Presépio, um povo pequeno, seria o lugar do nascimento do único Rei que poderia salvar a seu povo. Este salvador, o Messías, nasceria de forma natural em Presépio (Lc 2:4-6) e à larga reinaria como Rei eterno (Apocalipse 19:22).

    5:1 Este juiz era provavelmente o rei Sedequías que reinava em Jerusalém quando Nabucodonosor conquistou a cidade (2Rs 25:1). Sedequías foi o último dos reis na linha do Davi que se sentou no trono de Jerusalém. Miqueas disse que o seguinte rei na linha do Davi seria o Messías, quem estabeleceria um reino que nunca terminaria.

    5:2 Este Rei é Jesus, o Messías. Miqueas predisse com exatidão, centenas de anos antes que acontecesse, o lugar do nascimento de Cristo. O Rei eterno da linha do Davi prometido, que deveria viver como homem, tinha vivido por sempre "dos dias da eternidade". Mesmo que é eterno, entrou na história humana como um homem: Jesus do Nazaret.

    5:5 A profecia do Miqueas a respeito de sete pastores e oito príncipes é uma forma figurada de dizer que o Messías levantaria muitos líderes bons quando retornar a reinar. As palavras do Miqueas no terceiro capítulo estabelecem um severo contraste com os líderes corruptos do Judá. Aqui "Assíria" se refere em forma simbólica a todas as nações de cada época que se hão oposto ao povo de Deus. Estes líderes bons ajudarão a Cristo a derrotar todo mal no mundo.

    5:5 Este capítulo proporciona uma das profecias mais claras do Antigo Testamento a respeito da vinda de Cristo. A frase descritiva e chave é "O será nossa paz". Em uma das frases de despedida de Cristo disse: "A paz Os sotaque, minha paz lhes dou; eu não lhes dou isso como o mundo a dá. Não se turve seu coração, nem tenha medo" (Jo 14:27). Com a primeira vinda de Cristo temos a oportunidade de ter paz com Deus. Já não haverá mais temor de castigo, nem mais conflito nem culpabilidade. A paz de Cristo nos dá a segurança ainda quando as guerras continuem. Com a Segunda Vinda de Cristo todas as guerras e as armas serão destruídas (Jo 4:3-5).

    5:6 A terra do Nimrod é outro nome que dá a Assíria, que neste caso é um símbolo de todas as nações perversas do mundo.

    5:10 Quando Deus governe em seu reino eterno, nossa fortaleza não se encontrará no poder militar a não ser no poder do todo-poderoso Deus. O destruirá todas as armas que a gente utiliza para sua segurança. Não haverá necessidade de armamentos, devido a que Deus governará no coração de cada pessoa. Nossos corações não devem ser governados pelo temor de uma invasão ou um ataque nuclear. Nossa confiança deve estar em Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    E. A invasão assíria é predito (Mq 5:1 ). Neste cerco ao juiz de Israel, ou seja, o rei (conforme Jl 2:3 ; 16:10 ; Lc 22:64 ). Isto foi parcialmente cumprida por Senaqueribe em 701 AC , e, finalmente, cumprido por Nabucodonosor no saque de Jerusalém em 586 AC

    F. O SALVADOR-DELIVERER é anunciado (5: 2-9)

    2 Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti é um vir-vos de mim que há de reinar em Israel; e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde a eternidade. 3 Portanto ele vai abandoná-los, até que o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz;. então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel 4 E ele permanecerá, e deve alimentar o seu rebanho na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus: e eles permanecerão; por agora ele será grande até os confins da terra. 5 E este homem deve ser a nossa paz. Quando a Assíria entrar em nossa terra, e quando pisar em nossos palácios, então vamos levantar contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens. 6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada, ea terra de Nimrod nas suas entradas, e ele nos livrará da Assíria, quando entrar em nossa terra, e quando calcar os nossos termos. 7 E o resto de Jacó estará no meio de muitos povos, como orvalho da parte do Senhor, como os chuveiros sobre a erva, que não tardará para o homem, nem esperar que os filhos dos homens. 8 E o resto de Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais da floresta, como uma jovem leão entre os rebanhos de ovelhas; que, se ele passar, pisa-as e despedaça-as e não há ninguém para entregar. 9 Que a tua mão será exaltada sobre os teus adversários, e deixar todos os teus inimigos serão exterminados.

    Micah é a primeira a anunciar o local de nascimento do Messias vindouro. Foi aqui, em Mq 5:2. ). Embora Micah previu que Judá seria destituído de seu rei na vinda sofrimento e cerco, ele também predisse a vinda do Rei Eterno que será soberana. Sofrimento e julgamento continuará para o presente, até o momento em que a que está de parto tiver dado à luz. Em seguida, o resíduo de seus irmãos voltará. E o Rei-Messias como um pastor de Suas ovelhas subsistirá com grande poder, deve alimentar com uma mão plenteous, permanecereis eternamente, e ser grande até os confins da terra . Este Príncipe da Paz (Is 9:6. ). Os sete pastores e oito príncipes dentre os homens carregam o significado de um all-suficiência, sete é um número perfeito nas Escrituras, e oito de ser um mais do que a perfeição, por isso significando mais do que os homens capazes o suficiente para todas as necessidades. Da mesma forma, esse rei será mais do que um jogo para inimigos temidos de Israel, simbolizados pela Assíria. Povo redimido de Jeová, o resto de Jacó, será tão refrescante entre as nações, como o orvalho fresco é a vegetação, e ela também vai ser tão feroz para seus adversários como uma aceleração leão para a presa. O rei marcha triunfante na frente do Seu povo.

    G. destruição de todos os FATORES DE FALSOS profetizou (5: 10-15 ).

    10 E sucederá que, naquele dia, diz o Senhor, que eu vou cortar os teus cavalos do meio de ti, e te destruir teus carros: 11 e eu vou cortar as cidades de tua terra e vai jogar para baixo todas as tuas fortalezas. 12 e eu vou cortar as feitiçarias da tua mão; e não terás mais adivinhos: 13 e eu vou cortar as tuas imagens de escultura e as tuas colunas do meio de ti; e tu nunca mais te adoram a obra das tuas mãos; 14 e eu vou arrancar teu Asherim fora do meio de ti; e destruirei as tuas cidades. 15 E farei vingança de raiva e indignação sobre as nações que não obedeceram.

    Naquele dia o Senhor será soberana. Este é fortemente retratados em "I vontades" de Jeová (nove "eu quiser" em cinco versos). Vou cortar todos os instrumentos e recursos que os homens contam com: cavalos, carros, cidades, fortalezas (. vv Mq 5:10 , Mq 5:11) . Vou cortar todos os fatores de falsas religiões: feitiçarias, adivinhos, imagens de escultura, pilares, bosques, e cidades consagradas ao culto pagão (vv. Mq 5:12-14 ). Todas as nações que não dá ouvidos a mensagem de Jeová são reservados para de Jeová vingança de raiva e ira .


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    5.2 E tu, Belém-Efrata. A Belém próxima a Jerusalém, onde nasceu Davi, rei ideal de Judá e de Israel, e onde haveria de nascer o Messias, o Senhor Jesus Cristo (Mt 2:5-40). Sete séculos antes do nascimento de Cristo, o profeta é bem explícito em indicar o lugar desse acontecimento, dando-lhe seu antigo nome aramaico, Efrata, além do nome hebraico Belém ambos significando "Casa de Pão". Tanto a divindade como a humanidade de Cristo são claramente apresentadas neste versículo: como Homem, nasceu na estrebaria em Belém; como Deus, existia "desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (conforme Is 7:13-23; Is 9:6-23); Ele é a nossa paz, (Ef 2:14); Ele traz paz ao coração, no novo nascimento (Rm 5:1; Jo 14:27); na Sua volta, Ele trará paz para o mundo (Is 9:7; Sl 72:3).

    5.6 Portas. O lugar onde se assentava o concílio local da cidade.

    5.7 O restante de Jacó. Quando o reino messiânico do Senhor Jesus Cristo for estabelecido em Jerusalém, este restante, a nação de Israel, terá um duplo caráter: como o orvalho (v. 7), será o canal da bênção divina na pregação do evangelho do reino; como o leão (v. 8), será o, instrumento da ira de Deus sobre aqueles que desobedecem ao Senhor. Homens. A graça de Deus (conforme a Sua promessa a Abraão de que sua descendência seria uma bênção para o mundo inteiro) é a garantia disto (Gn 12:2).

    5.10 Teus carros de guerra. Antes de Israel se tornar nação organizada, com um território estabelecido, recebeu a advertência de que não devia "multiplicar cavalos", ou seja, entrar em alianças políticas internacionais e constituir-se uma nação belicosa (Dt 17:16). Muitos dos profetas tinham de repetir esta advertência (Is 31:1; Sl 33:17; Dn 10:13). Na época que precedeu a destruição de Jerusalém pelos caldeus (587 a.C.), tanto Ezequiel como Jeremias advertiam o povo que confiar nos exércitos e na política era separar-se do caminha da bênção de Deus.

    5.12- 14 Desviar-se dos caminhos de Deus também na vida diária foi uma das causas tanto da destruição de Somaria como da de Jerusalém (e Miquéias estava pregando para ambas). Desobedecer a Deus de maneira tão deliberada na prática da idolatria, aqui descrita, só podia levar o povo à destruição (2 Rs 17; Ez 6:1-14; 8:1-18). Se o povo escolhido tinha a primazia na responsabilidade, e também a primazia nos castigos, as nações pagãs não escapariam, v. 15. Grandes trechos de Isaías, Jeremias e Ezequiel descrevem profeticamente a destruição final das nações pagãs da época, e a história subseqüente comprova a realidade destes pronunciamentos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
    5.1. Esse versículo é bastante obscuro no hebraico e pode estar associado tanto ao que o precede quanto ao que o sucede. A sua posição Ct 4:14 no TM faz a primeira opção ser mais provável. O tópico do trecho, que continua sendo o cerco contra Jerusalém, também apóia esse ponto de vista. O insulto — ser ferido na face, com uma vara —, sofrido pelo líder terreno de Israel, contrasta fortemente com o poder e a glória do governante messiânico do parágrafo seguinte. O contraste pode ser visto como um exemplo da recorrência do tema bíblico da exaltação após o sofrimento (conforme Is 52:13ss).


    3) O governante futuro (5:2-4)
    Nessa breve seção, a atenção do profeta se volta para o futuro. Ao passo que em 4.8 o destaque foi a extensão do território a ser recuperado para Israel, aqui a atenção se volta para o próprio governante. Os termos usados transcendem a natureza das realizações e conquistas de qualquer líder meramente humano, e poderíam ser completamente cumpridos somente pelo Messias. Esse governante sobre Israel vai surgir da linhagem davídica, na verdade da mesma cidade de Belém, que, apesar da sua obscuridade (pequena entre os clãs de Judá), deu origem ao fundador da linhagem. As origens dessa linhagem estão no passado distante, remontando não somente a três séculos, mas, como sugere a expressão em tempos antigos, para além do tempo em Sl (nr. da NVI: “desde os dias da eternidade”). Deus pode até abandonar o seu povo aos seus inimigos, mas apenas temporariamente, até que o tempo esteja maduro para ele agir. A descrição da mulher em trabalho de parto está na mesma linha da revelação profética de Is 7:14. Aqui provavelmente é melhor entender a mulher como uma referência à nação de Israel. A duração do seu trabalho de parto é limitada, e quando ela der à luz, isto é, quando o trabalho de parto tiver terminado, então “os israelitas que estão no cativeiro voltarão a se reunir com os seus patrícios na Terra Prometida” (v. 3, NTLH). Miquéias pode ter visto nessas palavras somente o retorno da Babilônia, mas, da nossa perspectiva pós-ressurreição, não podemos deixar de ver o “maior filho do grande Davi” libertando o seu povo do cativeiro do pecado. No v. 4, as características ideais de um rei daví-dico são ampliadas para uma proporção messiânica. Ele não vai somente pastorear o seu rebanho (contraste com a desolação causada pelos líderes do cap. 3), mas vai fazer isso com a força e a majestade que vem do Senhor, o seu Deus. A sua grandeza vai se estender muito além das fronteiras conhecidas no reino de Davi e vai alcançar os confins da terra. Visto que nenhum inimigo ficará invicto (cf. lGo 15:25-28; Fp 2:9-50), o seu povo vai finalmente viver em segurança. Várias versões modernas (NTLH, como também a NVI aqui) concluem de forma adequada esse parágrafo com a primeira linha do v. 5 (mas cf. BJ), assim entendendo que o próprio Messias é a paz (conforme Is 9:6,Is 9:7).


    4) As características futuras da nação (5:5-15)
    O profeta olha aqui para o túnel escuro do exílio para ver o que aguarda a nação lá. v. 5b,
    6. Não parece haver significado especial nos números sete e oito. Provavelmente são usados da mesma forma que Amós usa “três” e “quatro” (Jl 1:0), e simplesmente indicam um número de líderes grande o suficiente para satisfazer as exigências da situação retratada na expressão Quando os assírios invadirem a nossa terra. Eles não somente nos livrarão do invasor assírio, mas pastorearão (“governarão”, nr. da NVI) a Assíria. A terra de Ninrode é um sinônimo paralelo da Assíria; Ninrode foi o fundador da capital Nínive na tradição de Gn 10:8-12. Esses versículos são bastante difíceis e permitem mais de uma interpretação. Se são referentes ao pano de fundo do cerco de Senaqueribe, retratam não somente o livramento mas até mesmo a derrota militar da própria Assíria — “governarão a Assíria com a espada”. Essa situação está tão fora de sintonia com a realidade histórica que parece preferível considerar esses versículos ou uma referência a eventos ainda futuros ou, talvez, uma descrição figurada da liderança de Judá alcançando posições de destaque durante o exílio, e livrando o povo no sentido de impedir a sua assimilação e desaparecimento como um grupo étnico e religioso distinto. Embora esse último ponto de vista não seja de forma alguma completamente satisfatório, ao menos tenta manter esses dois versículos no mesmo campo de referência que os seus contextos.

    v. 7-9. Esses versículos detalham dois aspectos complementares do relacionamento dos exilados com os seus vizinhos. Por um lado, o remanescente de Jacó vai ter a influência revigorante do orvalho ou do aguaceiro sobre os muitos povos entre os quais vai estar. A sua capacidade de fazer isso vem da parte do Senhor em circunstâncias que estão além do controle humano (homem [...] seres humanos, v. 7). Por outro lado, o remanescente de Jacó exercerá um poder irresistível entre as nações. Como um leão sobrepuja os outros animais da floresta, assim será a influência de Israel. Como um leão forte solto entre rebanhos de ovelhas destrói e mutila a presa, sem que ninguém [...] possa livrar o animal indefeso, assim Israel triunfará sobre os seus inimigos. Assim tem sido ao longo dos séculos. As bênçãos espirituais dadas só a Israel capacitaram esse povo a sobreviver a todas as perseguições dos seus inimigos desde Nabucodonosor até Hitler e Nasser e a sobreviver até depois de eles serem destruídos.

    v. 10-15. A bênção singular traz também uma responsabilidade singular (conforme Jl 3:2); a nação que quer triunfar sobre os seus inimigos precisa depender totalmente de Deus. Nas esferas militar e política, cavalos e carros de guerra (v. 10), cidades e fortalezas (v. 11) serão todos esmagados. Na esfera mais essencial, que é a religiosa, feitiçaria e adivinhações (v. 12), proibidas na Lei Mosaica, serão removidas. Imagens e colunas sagradas (v. 13), e postes sagrados (v. 14), símbolos da decadente adoração pagã, serão destruídos. Dos israelitas, se diz que não blasfemarão mais e não se curvarão mais diante da obra de suas \próprias\ mãos. E, se essas medidas rigorosas são necessárias para purificar o povo de Israel, quanto maior é a ira e indignação com que Deus vai se vingar das nações pagãs que, embora tenham sido ferramentas do seu propósito disciplinar (Is 10:5), não lhe obedeceram (conforme 1Pe 4:17,1Pe 4:18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 2 até o 15

    B. O Futuro Poderoso Líder Nascerá em Belém e Restaurará o Remanescente de Jacó Mq 5:2-15.


    1) O Messias Nascerá em Belém. Mq 5:2.


    Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 8 até o 9


    3) O Israel Espiritual Virá a Ser um Grande Conquistador. Mq 5:8, Mq 5:9. Israel será como um leão do qual não há quem as livre, como um guerreiro poderoso que exterminará os seus adversários (v. Mq 5:9). Esta guerra será completada quando "Aquele" tiver colocado todos os inimigos sob os seus pés (1Co 15:25-28).


    4) O Israel Espiritual Ficará Destituído de Poder e Ajuda Material. Mq 5:10-15).


    1) Israel devia ser castigada por causa de seu pecado: a) Imediatamente – isto é, as pestes, a seca, etc.; b) Futuramente – o cativeiro mesmo.


    2) Israel deverá ser salva e prestará um serviço de alcance mundial:

    a) Haverá um retorno mesmo, ele diz (e houve realmente), embora apenas para um remanescente. Este remanescente será a semente do Reino e virá a ser grande e mundial. Tal semente será produzida não por nascimento natural apenas (o Israel natural foi apenas o veículo para a realização do Reino espiritual), mas pela conversão espiritual, como no Pentecostes, etc. Para Miquéias o reino espiritual é a adoração universal de Jeová, e o Rei Davídico ideal é o Messias.

    b) Durante o período dos Macabeus Israel existiu realmente como nação, com um rei araônico por monarca. O espírito de nacionalismo era forte, e muita ênfase foi colocada sobre a futura restauração literal do monarca davídico. Contrariando o propósito missionário de Deus (Gn 12:3), a nação nessa ocasião era altamente isolacionista na sua atitude. Miquéias predisse que o reino a ser estabelecido seria universal, eterno e essencialmente espiritual.


    3) O capítulo 5 prediz o nascimento e as características do futuro Rei. Esta profecia foi cumprida em Jesus Cristo, que proclamou um reino espiritual, para o desapontamento dos fariseus, saduceus e outros. Os judeus rejeitaram a Jesus porque mantinham um conceito materialista do reino prometido.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Miquéias Capítulo 5 do versículo 2 até o 15
    V. A VINDA DO REDENTORMq 5:2-33. O versículo 2 dá início a um novo capítulo na Bíblia em hebraico. Esse versículo e o seguinte revelam as expectativas da desejosa Israel. Virá um libertador para ser Senhor em Israel. Seu nascimento, em Belém, deixa subentendido que Ele será outro Davi e, portanto, um legítimo pastor do povo de Deus (4). Esta notabilíssima profecia tem tido cumprimento tanto literal como espiritualmente por ocasião do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo, em Belém da Judéia (Mq 2:5-33), e talvez seja feita referência à encarnação do Filho de Deus no versículo 3. Aquele que aqui é aguardado não seria, claramente, um homem comum, terreno. Mas acha-se revestido de eterna dignidade, pois Suas saídas são desde os tempos antigos (2). A obra que faria esse Libertador teria aspecto pastoral, pois seria Ele o pastor do povo. Ele permanecerá (4); cautela, confiança e poder são aqui subentendidos E apascentará (4); algumas versões dizem: "e alimentará seu rebanho", isto é, Ele nutrirá Seu povo, conduzindo-o a pastagens de tenra verdura e a águas calmas, mediante a graça e o poder de Deus. Será encarado com reverencia e respeito, visto que é majestoso, e traz o nome do Senhor, e Sua fama se espalhará até os confins da terra.

    Em Sua capacidade de pastor, o governante que vem também é descrito como o arroteador (Mq 2:13), isto é, alguém que remove obstáculos e abre um caminho. O povo de Deus é pintado como ovelhas contidas em estreito curral (Mq 2:12), ansiosas para serem libertadas; e o arroteador não somente escancara o portão mas derruba o curral para facilitar a libertação. Então Ele se posta à testa do rebanho, como seu Líder e Senhor divinamente nomeado.

    Com tais visões messiânicas o profeta Miquéias ajudou a manter viva, através de séculos cansativos, a esperança de um Salvador nos ansiosos corações do povo de Israel. Ele apreendeu um papel essencial do libertador, o papel de pastor; e, com o pensamento incomum sobre o arroteador, ele nos revela outro aspecto da multiforme glória do Filho de Deus.

    >Mq 5:5

    Os versículos 5:6 formam, em hebraico, uma estrofe de dez linhas. Contemplam uma situação histórica diferente e mais imediata do que a visão anterior. A palavra "homem", suprida no início do versículo 5, em algumas versões, é melhor omitir. Melhor tradução ainda seria: "Este será a paz". A invasão por parte da Assíria é antecipada, e com boas razões. Um número indefinido de líderes nacionais, sete ou oito, seriam levantados contra o invasor, pelo que esse invasor seria derrotado e regressaria à sua terra (5-6). Mas então os diversos líderes se fundirão em um só: assim nos livrará (ele) (6).

    >Mq 5:7

    Os versículos 7:9 consistem de um poema que tem como tema o remanescente de Jacó, sobre o qual remanescente o Rei proporcionará Sua própria força de leão. As duas estrofes começam com uma frase quase idêntica: E o resto de Jacó estará... no meio de muitos povos (8). Um aspecto do povo é dado na primeira estrofe; é livre e belo como chuva de verão, gentil, refrescante, vivaz, fugidio. Na segunda estrofe esse povo é apresentado como forte, terrível, majestoso, irresistível. Essas duas estrofes formam uma gema poética.

    >Mq 5:10

    Então se segue, nos versículos 10:15, um relato sobre aquelas coisas nas quais 1srael confiava inutilmente, em lugar de confiar em seu Rei, a saber, cavalos e carros (10), fortalezas (11), feitiçarias e agoureiros (12), imagens de escultura (13) e bosques (14), isto é, postes de madeira erigidos para simbolizar a divindade canaanita, Astarte (14). Um prelúdio necessário para reforma em Israel é a remoção dessas idolatrias, no poder de Jeová. Contudo, mesmo nos chamados países cristãos, os homens erroneamente dependem de tais fontes de confiança. Em lugar de confiarem no poder de Deus, põem sua confiança nas riquezas, no poder das posições mundanas e nas formas indignas de fé religiosa, pouco afastadas da superstição.


    Dicionário

    Animais

    2ª pess. pl. pres. ind. de animar
    masc. e fem. pl. de animal
    masc. pl. de animal

    a·ni·mar -
    (latim animo, -are, dar vida, soprar)
    verbo transitivo

    1. Dar animação a; dar vida a.

    2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

    3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

    4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

    5. Imprimir movimento.

    verbo pronominal

    6. Cobrar ânimo, valor.

    7. Infundir ânimo (um ao outro).

    verbo intransitivo

    8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


    a·ni·mal
    (latim animal, -alis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

    2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

    3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

    5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


    animal de companhia
    O mesmo que animal de estimação.

    animal de estimação
    Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

    animal de tiro
    Animal usado para puxar um veículo.

    animal doméstico
    Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


    Bosque

    Bosque
    1) FLORESTA (Dt 19:5)

    2) POSTE-ÍDOLO (1Rs 16:33), RC).

    substantivo masculino Lugar plantado de árvores; mata.
    Floresta não muito extensa nem muito densa.
    Formação vegetal composta por árvores e arbustos que resulta da rarefação de florestas, como savanas ou campos baixos; caapuã.
    Terreno composto maioritariamente por essa vegetação.
    Por Extensão Conjunto de coisas que se assemelham a árvores.
    Etimologia (origem da palavra bosque). Do catalão bosc.

    luco, arvoredo, selva, mata, floresta, sertão, capão, capoeira, restinga, tapera. – Bosque é o “nome que se dá a uma porção de árvores reunidas”. – Luco é termo poético significando “o bosque cheio de flores, cuidado com esmero, como os que, entre os gregos, se consagravam a divindades bucólicas”. – Arvoredo é também, como bosque, multidão de árvores, mas sem a ideia de ser basto ou espesso. – Selva é “o bosque espesso, emaranhado”. – Mata é “a selva rude, opulenta, formada quase sempre de grandes árvores, é apenas menos extensa que a floresta”. – Sertão é “a grande floresta desolada e sem habitantes”. É termo nosso que os primeiros povoadores da terra fizeram da palavra desertão (grande deserto), suprimindo- -lhe a sílaba inicial. – Capão, como as três últimas, é também brasileirismo, significando “bosque nas vizinhanças quase sempre de habitação”. – Capoeira é “mata que já foi capão, e que se encontra agora mais distante da casa, e onde se abriga a criação miúda”. – Restinga é o capão que fica no meio do campo ou junto a algum rio. Parece provir da semelhança que apresenta com a restinga no meio do mar. – Tapera é o capão ou bosque pouco espesso onde ainda se encontram vestígios de habitação antiga. É palavra indígena que incorporamos à língua (formada de taba “habitação” + oera “que foi”).

    o mesmo que poste-idolo. Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de israel (Êx 34:13Jz 6:25-30 – 1 Rs 16.33 – 2 Rs 18:4 – is 17:8, etc.). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.) Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em 1 Sm 22.6, devendo ser substituído por tamargueira.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Despedaçar

    verbo transitivo Fazer (em) pedaços; quebrar, romper, fragmentar.

    Despedaçar Partir em pedaços (Sl 2:9).

    Haja

    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.

    Jaco

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    Jacó

    Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

    Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

    Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

    A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

    Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

    Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

    A história dentro da história (Gn 29:31)

    Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
    1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

    Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

    A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

    Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

    Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

    Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

    Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

    O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

    Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

    Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

    J.A.M.


    Jacó [Enganador] -

    1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

    2) Nome do pov

    Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

    Leão

    Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P

    substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
    Figurado Homem valente e corajoso.
    Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
    Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
    Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
    [Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
    [Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
    No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
    Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
    Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.

    o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).

    Livre

    adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
    Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
    Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
    Que não é casado: este jovem é livre.
    Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
    Isento de preocupações: ter o espírito livre.
    Que não sofre restrições: comércio livre.
    Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
    Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
    expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
    Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.

    adjetivo Com capacidade para agir ou não agir: o ser humano nasce livre.
    Que não está sujeito a domínio estrangeiro; independente: país livre.
    Que não depende de outrem: ele quer ficar livre dos pais.
    Que não é casado: este jovem é livre.
    Isento de constrangimento, de coação: somos pessoas inteiramente livres.
    Isento de preocupações: ter o espírito livre.
    Que não sofre restrições: comércio livre.
    Que não apresenta obstáculos: passagem livre.
    Que não respeita fielmente o original: tradução livre.
    expressão Ter o campo livre. Ter liberdade de fazer algo.
    Etimologia (origem da palavra livre). Do latim liber.libera.liberum.

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Nações

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    Nações Ver Gentios.

    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Passar

    verbo transitivo direto Ir de um local para outro; atravessar: passamos a cerca para entrar no prédio.
    Ir através de: passar a água pela peneira.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
    verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
    Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
    Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
    Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
    Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
    verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
    verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
    Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
    verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
    verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
    Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
    Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.

    Pisar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar os pés sobre algo ou alguém; andar, caminhar: pisar o chão; pisava o lixo nas ruas.
    verbo transitivo direto Caminhar em cima de algo: pisar a grama.
    Esmagar uma coisa pouco resistente; calcar: pisar a uva para o vinho.
    Moer com pilão; esmagar: pisar amendoim para o doce.
    Magoar com pancada; contundir: pisar um cão abandonado.
    Figurado Ter um comportamento ofensivo; causar humilhação; ofender, melindrar: chefe que não pisava os funcionários.
    Tentar dominar usando força física ou moralmente; vencer, subjugar: pisou os inimigos e venceu a guerra.
    Repetir insistentemente um assunto; repisar: pisava e pisava a mesma opinião.
    Passar por cima atropelando: o carro desgovernado pisou os pedestres.
    Escavar a terra; destorroar: pisar um terreno para construção.
    Deixar uma marca com o pé em um animal: a égua pisou o cavaleiro no peito.
    verbo intransitivo Guiar um veículo velozmente: entrou no carro e pisou!
    Deixar um lugar em fuga; fugir: o bandido saltou pela janela e pisou.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Passar para o interior de um espaço; penetrar: pisar um território para exploração.
    expressão Pisar aos pés. Tratar com desprezo, desdém; desprezar, humilhar.
    Pisar o palco. Representar um teatro.
    Pisar em ovos. Andar de mansinho, agir com cautela.
    Pisar nos calos ou na trouxa. Atingir o ponto sensível de alguém; ofender.
    Etimologia (origem da palavra pisar). Do latim pinsare.

    Povos

    povo | s. m. | s. m. pl.

    po·vo |ô| |ô|
    (latim populus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

    2. Pequena povoação.

    3. Lugarejo.

    4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

    5. Figurado Grande número, quantidade.

    6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


    povos
    nome masculino plural

    7. As nações.


    povo miúdo
    Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

    Plural: povos |ó|.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Rebanhos

    masc. pl. de rebanho

    re·ba·nho
    nome masculino

    1. Porção de gado lanígero e, por extensão, de alguns outros animais guardados por um pastor.

    2. Figurado Conjunto dos fiéis de uma religião ou seita com relação ao seu guia espiritual.

    3. Conjunto dos paroquianos ou diocesanos. = GREI

    4. Colectividade de pessoas que se deixam guiar pelo capricho de alguém.

    5. Grei; grémio.

    6. Ornitologia Gavião ou francelho (ave de rapina).


    Resto

    Resto
    1) SOBREVIVENTE (Jr 42:2).


    2) Pequeno número de fiéis (Rm 11:5, RC).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Miquéias 5: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E o remanescente de Jacó estará entre os gentios, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais do bosque, como um leão jovem entre os rebanhos de ovelhas, o qual, quando passar, pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre.
    Miquéias 5: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    735 a.C.
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2963
    ṭâraph
    טָרַף
    despedaçar, rasgar, arrancar
    (surely)
    Verbo
    H3290
    Yaʻăqôb
    יַעֲקֹב
    Jacó
    (Jacob)
    Substantivo
    H3293
    yaʻar
    יַעַר
    ()
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H3715
    kᵉphîyr
    כְּפִיר
    leãozinho
    (a young)
    Substantivo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H5337
    nâtsal
    נָצַל
    tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
    (Thus has taken away)
    Verbo
    H5674
    ʻâbar
    עָבַר
    ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
    (and to pass)
    Verbo
    H5739
    ʻêder
    עֵדֶר
    rebanho, manada
    (flocks)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H7130
    qereb
    קֶרֶב
    meio, entre, entranha, centro
    (in herself)
    Substantivo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H738
    ʼărîy
    אֲרִי
    leão
    (of a lion)
    Substantivo
    H7429
    râmaç
    רָמַס
    calcar
    (and trod on)
    Verbo
    H7611
    shᵉʼêrîyth
    שְׁאֵרִית
    resto, sobra, restante, remanescente
    (a posterity)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    טָרַף


    (H2963)
    ṭâraph (taw-raf')

    02963 טרף taraph

    uma raiz primitiva; DITAT - 827; v

    1. despedaçar, rasgar, arrancar
      1. (Qal) despedaçar, rasgar
      2. (Nifal) ser despedaçado
      3. (Poal) ser despedaçado
      4. (Hifil) providenciar alimento

    יַעֲקֹב


    (H3290)
    Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

    03290 יעקב Ya aqob̀

    procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

    1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

    יַעַר


    (H3293)
    yaʻar (yah'-ar)

    03293 יער ya ar̀

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando engrossar com vegetação; DITAT - 888,889; n m

    1. floresta, madeira, mata cerrada, bosque

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    כְּפִיר


    (H3715)
    kᵉphîyr (kef-eer')

    03715 כפיר k ephiyr̂

    procedente de 3722; DITAT - 1025a,1025d; n m

    1. leãozinho
    2. aldeia

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    נָצַל


    (H5337)
    nâtsal (naw-tsal')

    05337 נצל natsal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v

    1. tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
      1. (Nifal)
        1. arrancar, salvar-se
        2. ser arrancado ou tirado, ser libertado
      2. (Piel)
        1. tirar, despojar
        2. salvar
      3. (Hifil)
        1. tirar, tirar à força
        2. resgatar, recuperar
        3. livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
        4. salvar do pecado e da culpa
      4. (Hofal) ser tirado
      5. (Hitpael) desembaraçar-se

    עָבַר


    (H5674)
    ʻâbar (aw-bar')

    05674 עבר ̀abar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

    1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
      1. (Qal)
        1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
        2. ir além de
        3. cruzar, atravessar
          1. os que atravessam (particípio)
          2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
        4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
          1. o que passa por (particípio)
          2. ser passado, estar concluído
        5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
        6. morrer
          1. emigrar, deixar (o território de alguém)
          2. desaparecer
          3. perecer, cessar de existir
          4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
          5. ser alienado, passar para outras mãos
      2. (Nifal) ser atravessado
      3. (Piel) impregnar, fazer passar
      4. (Hifil)
        1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
        2. levar a atravessar
        3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
        4. levar a morrer, fazer levar embora
      5. (Hitpael) ultrapassar

    עֵדֶר


    (H5739)
    ʻêder (ay'-der)

    05739 עדר ̀eder

    procedente de 5737; DITAT - 1572a; n m

    1. rebanho, manada
      1. rebanho
      2. manadas, rebanhos e manadas

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    קֶרֶב


    (H7130)
    qereb (keh'-reb)

    07130 קרב qereb

    procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

    1. meio, entre, entranha, centro
      1. parte interna
        1. sentido físico
        2. como sede do pensamento e da emoção
        3. como faculdade do pensamento e da emoção
      2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
      3. entranhas (de animais sacrificados)

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    אֲרִי


    (H738)
    ʼărîy (ar-ee')

    0738 ארי ’ariy ou (forma alongada) אריה ̀aryeh

    procedente de 717 (no sentido de violência); DITAT - 158a; n m

    1. leão
      1. figuras ou imagens de leões

    רָמַס


    (H7429)
    râmaç (raw-mas')

    07429 רמס ramac

    uma raiz primitiva; DITAT - 2176; v.

    1. calcar
      1. (Qal)
        1. pisotear
        2. pisador (particípio)
      2. (Nifal) ser pisoteado

    שְׁאֵרִית


    (H7611)
    shᵉʼêrîyth (sheh-ay-reeth')

    07611 שארית sh e’eriytĥ

    procedente de 7604; DITAT - 2307b; n. f.

    1. resto, sobra, restante, remanescente
      1. resto, o que é deixado
      2. restante, descendentes

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens