Enciclopédia de Sofonias 1:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sf 1: 16

Versão Versículo
ARA dia de trombeta e de rebate contra as cidades fortes e contra as torres altas.
ARC Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortes e contra as torres altas.
TB dia da trombeta e do alarido, contra as cidades fortificadas e contra os baluartes altos.
HSB י֥וֹם שׁוֹפָ֖ר וּתְרוּעָ֑ה עַ֚ל הֶעָרִ֣ים הַבְּצֻר֔וֹת וְעַ֖ל הַפִּנּ֥וֹת הַגְּבֹהֽוֹת׃
BKJ Um dia de trombeta e de alarme contra as cidades fortificadas, e contra as altas torres.
LTT Dia de trombeta e de alarido de alarme contra as cidades fortificadas e contra as altas torres- nas- esquinas (das muralhas) ①.
BJ2 dia da trombeta e do grito de guerra contra as cidades fortificadas e contra as ameias elevadas.
VULG dies tubæ et clangoris super civitates munitas, et super angulos excelsos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Sofonias 1:16

Salmos 48:12 Rodeai Sião; cercai-a; contai as suas torres;
Isaías 2:12 Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;
Isaías 32:14 Porque o palácio será abandonado, o ruído da cidade cessará; Ofel e as torres da guarda servirão de cavernas eternamente, para alegria dos jumentos monteses e para pasto dos gados,
Isaías 59:10 Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e nos lugares escuros somos como mortos.
Jeremias 4:19 Ah! Entranhas minhas, entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
Jeremias 6:1 Fugi para salvação vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém; tocai a buzina em Tecoa e levantai o facho sobre Bete-Haquerém; porque da banda do Norte espreita um mal e um grande quebrantamento.
Jeremias 8:16 Já desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; toda a terra treme à voz dos rinchos dos seus fortes; e vêm e devoram a terra, e a sua abundância, e a cidade, e os que habitam nela.
Oséias 5:8 Tocai a buzina em Gibeá, a trombeta em Ramá; gritai altamente em Bete-Áven; após ti, ó Benjamim.
Oséias 8:1 Põe a trombeta à tua boca. Ele vem como águia contra a casa do Senhor, porque traspassaram o meu concerto e se rebelaram contra a minha lei.
Amós 3:6 Tocar-se-á a buzina na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá qualquer mal à cidade, e o Senhor não o terá feito?
Habacuque 1:6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas.
Habacuque 3:6 Parou e mediu a terra; olhou e separou as nações; e os montes perpétuos foram esmiuçados, os outeiros eternos se encurvaram; o andar eterno é seu.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

as muralhas eram construídas em formato de estrela ou com baías côncavas e esquinas convexas, nestas ficando altas e fortificadas torres com seteiras.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO 1

TÍTULO

Sofonias 1:1

O nome Sofonias quer dizer "Jeová esconde" (ver Introdução; cf. 1 Cr 6.36; Jr 21:1; Zc 6:10-14). Há quem suponha que o profeta nasceu durante o "período de matança de Manassés". Entre os profetas, esta genealogia é a mais detalhada, cujo propósito mais provável era mostrar que ele era de linhagem real.

Sofonias baseava sua autoridade no fato de que falava a Palavra do SENHOR. Pode ser que sua descendência natural tenha lhe dado acesso livre aos palácios da reale-za, mas a origem sobrenatural da mensagem determinou a urgência, convicção e poder com que foi proclamada.

SEÇÃO II

A AMEAÇA DE JULGAMENTO MUNDIAL

Sofonias 1:2-3.7

A. A DESCRIÇÃO DO JULGAMENTO, 1:2-18

  • Extensão Universal (1.2,3)
  • Esta visitação divina por instrumentalidade humana é de escopo mundial; abrange não só o homem, mas todas as outras criaturas vivas: animais, aves e peixes (cf. Ez 38:19-20).

    Este é o anúncio do tema principal, a catástrofe universal, que, em seguida, Sofonias passa a aplicar de forma diversa e para grupos diferentes. O mundo ficou sumamente pecaminoso, bastante parecido com a situação vigente nos dias de Noé, e Deus determi-nou fazer justiça. Sofonias não sabe o que é misericórdia. "Não há grande esperança em seu livro, quase não existe compaixão e nunca há um vislumbre de beleza. [...] Não existe livro mais explosivo em todo o Antigo Testamento":

    Os tropeços com os ímpios (3) é frase difícil que leva certos expositores a conside-rar que se trata de adição editorial, porque não parece encaixar-se e soa redundante. Mas não existe real motivo para negar que seja da lavra de Sofonias. Como diz Henderson: "A enumeração de pormenores visa aumentar o caráter temeroso e universal do castigo". 2 Em outras partes da Bíblia, os tropeços são usados para referir-se a ídolos, e é apropri-ado que as causas do pecado moral sejam removidas junto com os pecadores.

  • Aplicação para Judá (1:4-13)
  • a) Um povo idólatra (1:4-6). Nesta passagem, o profeta trata de seu povo, visto que o dia da vingança também os afetará. É condição inevitável, por causa da idolatria inten-sa que Sofonias vê em toda parte, e descreve em detalhes. O resto de Baal (4) serve de argumento para os expositores sustentarem a opinião de que ele profetizou depois de 621 a.C., quando a adoração de Baal fora mutilada pelas reformas de Josias. Mas esta posição deslocaria as outras denúncias a ponto de torná-las impraticáveis.

    A Septuaginta traduz a palavra resto por "nomes" e muitos entendem que esta é a original. 3 Outros acham que significa "até o último remanescente", ao declarar que a adoração de Baal seria completamente exterminada (cf. NTLH). O baalismo, religião cananéia e fenícia, desempenhou importante papel no colapso religioso do Reino do Nor-te. Grande parte do Antigo Testamento é ininteligível, sem um conhecimento do conflito entre o baalismo e a adoração do verdadeiro Deus. O baalismo era um culto de fertilida-de que promovia práticas imorais em sua adoração e para as quais os israelitas tinham afinidade incomum.

    Este lugar refere-se a Jerusalém e indica incidentemente que o profeta estava na cidade. Fundamentalmente, temos de ver nesta cidade como o centro da nação tanto em termos políticos como religiosos. Em certo sentido, o que os líderes são, o povo é também. Portanto, um julgamento decisivo da idolatria tem de concentrar-se na cidade.

    Os quemarins é palavra aramaica que significa "sacerdotes", usada no Antigo Tes-tamento para aludir somente aos sacerdotes idólatras. Talvez se refira aos ministradores de cultos estrangeiros que foram introduzidos em Israel. Estes, junto com os sacerdotes regulares de Jeová que se corromperam, serão liquidados. O texto de Sf 3:4 dá mais porme-nores acerca de tais sacerdotes corruptos. Houve quem sugerisse que incentivavam a idolatria pela indiferença ou inconsistência de conduta, ou ambos.

    A frase os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu (5) refere-se ao culto às deidades astrais assírias que entraram em Judá durante o péssimo reinado de Manassés (cf. II Reis 21:3). As passagens de Deuteronômio 4:19-17.3 proíbem vigorosamente tal prática. Nesta falsa adoração, as pessoas ofereciam incenso e libações nos telhados planos, os quais, em uma casa oriental, são lugares habituais de atividade e naturais para adorar os corpos celestes. Smith-Goodspeed traduz a frase assim: "E os que se prostram nos telhados".

    O exército do céu abrange todos os corpos celestes — o sol, a lua e as estrelas. Alguns eram objetos especiais de adoração. A passagem de 31:26-28 descreve como se fazia esta adoração. Na visão que Ezequiel teve na Babilônia, ele viu este tipo de adora-ção ser praticado no Templo pelos sacerdotes (Ez 8:15-18). A prática restringia-se a Judá (não era praticada em Israel), porque era resultado da influência estrangeira e o Reino do Sul era vassalo do Império Assírio.

    Os que se inclinam jurando ao SENHOR prestam lealdade a Jeová, mas tam-bém juram por Malcã, o deus nacional dos amonitas. Trata-se de lealdade dividida, a qual todos os profetas de Jeová censuram. A pronúncia correta é "Milcom" de acordo com a Septuaginta e outras traduções (cf. ARA). Certos estudiosos acham que se refere a Moloque (cf. NVI), o deus fenício cuja adoração desumana (II Reis 23:10; Jr 7:31) prevale-cia nos dias de Sofonias.

    Vários tradutores vertem Malcã, "seu rei". Embora com a boca prestassem cultos a Jeová, eles honravam Moloque como rei. Jurar por uma deidade significa confessá-la publicamente, ou seja, comprometer-se abertamente a seu serviço. Jesus condenou em termos bem claros esta lealdade e serviço dividido: "Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mt 6:24).

    O versículo 6 menciona duas outras classes de pessoas inclusas no julgamento: os desviados e os indiferentes. Os que deixam de andar em seguimento do SENHOR eram indivíduos que, evidentemente, tinham seguido a Deus, mas agora se desviaram. Os que não buscam ao SENHOR eram pessoas que não se importavam com as coisas de Jeová. Nem perguntam por ele significa muito proximamente "cultuar no Templo". É semelhante ao salmo 10.4, que pode ser parafraseado assim: "O ímpio de semblante orgulhoso não vai à igreja".5

    Temos, então, três tipos de pessoas que estão sob o julgamento do Senhor e correm perigo em "o dia do Senhor":

    1) Os indiferentes que levam a vida sem se preocupar com as coisas espirituais;

    2) Os desviados que se afastaram de uma experiência anterior; e

    3) os divididos que com a boca dizem servir a Deus, mas ao mesmo tempo honram outro deus como rei de suas vidas e não prestam submissão total ao Senhor. Ou Jeová é o Senhor de tudo ou não é o Senhor de nada.

    b) Os membros da corte e da casa do rei são condenados (1.7,8). Cala-te (7) é, literal-mente, "silêncio". O mesmo termo é usado em Habacuque 2:20. Em virtude da aproxima-ção do julgamento, o profeta convoca todos a serem reverentes como parte dos preparati-vos do encontro com Deus. O dia do SENHOR é termo técnico (ver introdução) para denotar o julgamento que se aproxima, que é o principal tema de Sofonias. Sua mensa-gem central pode ser resumida na frase: O dia do SENHOR está perto. Este é o dia em que Deus se manifestará como Juiz. Não é mero dia de calamidade, mas trata-se de uma ocasião especial, a manifestação plena e final de Deus.

    Este dia é visto sob o simbolismo de um grande sacrifício, e os convidados se preparam para desempenhar o papel. Santificou ou "consagrou" (NV1). Não está abso-lutamente claro quem são os convidados, mas pelo visto é o bando ameaçador do Norte que ao longo do livro permanece indeterminado. Provavelmente são os citas que Sofonias tinha em mente. Talvez as vítimas não sejam todas nomeadas, mas, pelo menos, as clas-ses altas estão inclusas (8). O paralelo do Novo Testamento é Apocalipse 19:17-21, onde os urubus são convidados a participar da "ceia do grande Deus" para comer "a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes".

    Depois da primeira frase do versículo 8, volta a forma de discurso na primeira pes-soa e a descrição do julgamento prossegue com a listagem de quem será castigado.
    É possível que os filhos do rei sejam menção à descendência de Josias. A maioria dos estudiosos entende que é alusão geral à casa do rei, visto que na ocasião os seus filhos deviam ter só uns dez anos ou 12 anos de idade (II Reis 23:31-36). A Septuaginta faz a leitura "casa" em lugar de filhos. São palavras comumente trocadas.'

    Vestidura estranha é mais bem traduzida por "roupas estrangeiras" (BV; cf. ARA). Esta é outra indicação de que se trata do reinado de Manassés quando costu-mes assírios, inclusive a roupa, tomaram conta da nação. Para os verdadeiros hebreus, a adoção da moda assíria simbolizava a aceitação da cultura e religião estrangeiras. Por conseguinte, era corretamente condenado como traição da fideli-dade a Jeová.

    "A roupa que eles usam revela a natureza de seu ideal. Eles não hesitam em entre-gar suas características nacionais distintivas ao desejo de tornar a si e a nação parte integrante dos povos vizinhos":

    Há muitas maneiras de interpretar a frase: Todos aqueles que saltam sobre o umbral (9), que pulam por cima do limiar da porta. Certos intérpretes dizem que a chave está em I Samuel 5:5, onde fala sobre o hábito que os sacerdotes filisteus ti-nham de evitar pisar no limiar do Templo, porque o ídolo, Dagom, tinha caído em cima. Tornara-se hábito supersticioso que também mostrava comprometimento com a idolatria filistéia.

    Contudo, a maioria dos estudiosos inclina-se a uma interpretação fundamentada mais no próprio texto, que indica ação violenta. Se for ligada ao restante do versículo, a frase dá a entender invasão forçosa da privacidade das casas para roubar e saquear.

    c) Os comerciantes e mercadores são aniquilados (Sf 1:10-13). O versículo 10 amplia o escopo do julgamento em Jerusalém, mostrando que far-se-á ouvir uma voz de cla-mor de todos os bairros da cidade, não só do palácio real. A Porta do Peixe ficava na zona norte de Jerusalém. É provável que a significação desta referência seja que é desta direção que virá o ataque. A Porta do Peixe é mencionada em Neemias 3:3 e tem este nome porque os homens de Tiro vendiam peixes secos no mercado e entravam na cidade pelo muro norte.'

    Um uivo desde a segunda parte pressupõe outro lugar. G. A. Smith traduz se-gunda por "mishneh", e observa que significa a segunda cidade ou a cidade nova. Por isso, Smith-Goodspeed traduz por "a cidade nova" (cf. "cidade baixa", ARA; ECA). Pelo visto, é alusão a uma segunda divisão da cidade recentemente aumentada (cf. "novo distrito", NVI). O texto de II Crônicas 33:14 informa que Manassés construiu um muro externo que ia até a Porta do Peixe; a "cidade nova" pode ter sido o nome da área que abrangia este muro. A cidade só podia se expandir no lado norte com o preço da vulnerabilidade ao ataque.

    Os outeiros não se referem a todos os morros próximos a Jerusalém, mas àqueles sobre os quais foi construída a zona norte da cidade. Grande quebranto significa "es-trondo alto", o barulho do qual ressoa os morros.

    Mactés (11) é provavelmente a depressão entre os morros ocidentais e orientais. Literalmente, é "o morteiro", mas em Juízes 15:19 é traduzido por "caverna" (cf. "cavida-de", ARA; "buraco", NTLH). Supõe-se que era o local de férias dos comerciantes e sujeito à invasão por inimigos provenientes do norte. Também foi identificado com o "bairro fenício" de Jerusalém (Driver). O termo literal, "o morteiro", quer dizer "lugar de tritura-ção". Talvez haja ligação entre o nome e o destino dos habitantes. É o local onde serão triturados pelo inimigo

    Considerados juntos, estes quatro locais abrangem a vida comercial da cidade. A parte final do versículo 11 é outra indicação a esse respeito: "Todos os que pesam prata" (ARA).

    O povo de Canaã é tradução literal do hebraico, e assim traduz Smith-Goodspeed. "Comerciantes" (BV) é paráfrase correta, porque os cananeus (fenícios) eram excelentes vendedores na Palestina. Este fato levou o termo a ser usado para denotar "comerciante".9

    O versículo 12 é um resumo que descreve o Senhor que revista a cidade de Jerusa-lém para fazer a verdadeira justiça nos responsáveis pela indiferença espiritual da épo-ca. Não está claro se Sofonias quis dizer que os invasores seriam o instrumento do Se-nhor para procurar os transgressores escondidos. Seja como for, as pessoas envolvidas são os indiferentes que não cuidam dos interesses públicos. Nos quadros de Sofonias, os pintores desenham a cena de um santo que leva uma lanterna!'

    Assentados sobre as suas fezes (12) é metáfora surpreendente. Assentados não está corretamente traduzido. Tradução melhor é "engrossados" ou "congelados" (cf. Êx 15:8: "coalharam-se", RC; "congelaram-se", NTLH; "ficou duro como gelo", NVI). A ima-gem é tirada da produção vinícola. Durante o processo, o vinho era vertido de recipiente em recipiente (ver Jr 48:11-12) e deixado em suas fezes ("borra", ARA) o tempo suficien-te para dar cor e corpo. A menos que fosse tirado ou decantado, o vinho engrossava e ficava muito doce. Por conseguinte, "engrossar na própria borra" tornou-se provérbio que indica indolência, indiferença e mente confusa.11

    Judá estava espiritualmente entorpecido pela segurança. Quem deveria ser líder estava acomodado numa existência egoísta e inativa, e nada fazia acerca da situação vigente no país. Era um panorama tão contemporâneo quanto alarmante. Quer para o bem, quer para o mal, achavam que Deus não ia agir. Para eles, a deidade estava ausen-te ou adormecida — um ateísmo prático. A situação lembra o que disse Ernst Renan: "Na realidade, nunca chegou a ser confirmado pela observação que um ser superior se inco-mode, para fins morais ou imorais, com as coisas da natureza ou os assuntos do gênero humano". 12 Certo teólogo contemporâneo fez uma declaração incrédula bem parecida: "Não podemos enfrentar nosso tempo se permanecermos ligados a um Deus que há mui-to não aparece no tempo e no espaço. É precisamente na determinação voluntária da morte de Deus que podemos estar abertos a nosso tempo"."

    No versículo 12, temos a "apatia criminal das classes prósperas assentadas no bem-estar físico e na indiferença religiosa" que desencadeou o comentário clássico de G. A. Smith: "As grandes causas humanitárias e de Deus não são derrotadas pelos ataques violentos do diabo, mas pela massa lenta, esmagadora e glacial de milhares e milhares de indiferentes joões-ninguém. As causas de Deus nunca são destruídas por seres explo-sivos mas por seres tirânicos que nada fazem além de permanecerem sentados inertes".14

    Em seguida, ocorre outra denúncia destes indivíduos apáticos. A expressão: Edificarão casas, mas não habitarão nelas (13), indica ruína. As coisas que, em sua comodidade, esperavam desfrutar, lhes seriam arrancadas; não aproveitariam o fruto dos seus trabalhos.

    3. Aplicação mais Ampla (1:14-18)

    No versículo 7, o profeta apresentou o dia do SENHOR. Os versículos 14:18 desenvolvem esta figura e pintam os horrores do grande dia (14) que está próximo. O detalhe surpreendente foi provavelmente extraído da invasão das hordas citas que sur-giram no norte da Ásia. Esta visão parece assumir proporções mais universais que a precedente, a qual foi dirigida especificamente para Jerusalém. O dia aqui não é tanto uma medida de tempo como expressão de uma crise extrema.

    O dia está muito próximo e chega depressa. O mundo natural e a ordem política terão de sofrer perturbações. "O profeta espera um dia em que a ordem internacional corrupta se decomporá no conflito confuso e autodestrutivo de seus vários elementos e será eliminada pelas manifestações calamitosas das forças da Natureza".15

    Taylor mostrou que uma arrumação simples das letras numa linha do texto massorético muda parte do versículo 14 em uma leitura diferente e mais clara, sem adulterar o texto original. "A frase: A voz do dia do SENHOR; amargamente clama-rá ali o homem poderoso, fica assim: "Mais rápido que um corredor, o dia do Senhor, e mais veloz que um guerreiro" (cf. Moffatt).

    A descrição que Sofonias faz sobre o dia do SENHOR (15,16) é muito parecida com o texto de Joel 2:2 e Amós 5:20. Mas a narrativa de Sofonias é mais completa e dá maior destaque ao fato de este ser um dia de ira. O original hebraico é um poema que não há como reproduzir adequadamente em tradução. Mas mesmo numa versão percebemos o espírito tumultuoso e a atmosfera aterrorizante que os ouvintes devem sentir. Moffatt traduz assim:

    Um dia de ira, aquele dia, de dor e aflição,

    Um dia de tensão e angústia, escuridão e tristeza, Um dia de nuvens e relâmpagos,

    Um dia de toques de trombeta e brados de guerra, Contra as torres fortificadas e os baluartes altos.

    A vida das pessoas não terá valor: O seu sangue se derramará como pó, e a sua carne, como esterco (17). Os bens materiais não lhes darão proteção: Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar (18). A frase final do versículo 18 tem esta leitura literal: "Pois um fim, certamente uma destruição terrível [ou súbita] ele fará". Uma devastação universal marcará este dia final, quando Deus "dará fim repentino a todos os que vivem na terra" (NVI).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    *

    1.1 Sobrescrito. Ver Introdução: Autor; Data e Ocasião.

    Palavra do SENHOR. Esta expressão refere-se à revelação recebida do Senhor e comunicada através do profeta.

    * 1.2-6 O profeta começa com uma proclamação de julgamento universal (vs. 2, 3), e rapidamente o particulariza contra Judá e Jerusalém (v. 4). Três pecados específicos são denunciados: a idolatria (v. 4), o sincretismo (v. 5), e a indiferença religiosa (v. 6).

    * 1.3 Consumirei os homens. Ver Mt 13:41, 42. O julgamento por vir é comparado àquele do dilúvio de Gênesis pelo uso das expressões “homens e os animais” e “aves dos céus” (conforme Gn 6:7; 7:23). Esta profecia será consumada no fim da História (2Pe 3:3-7).

    * 1.4 Estenderei a mão. Esta expressão refere-se ao poder de Deus empregado contra seus antagonistas (2.13; Êx 3:20; Dt 4:34; Is 5:25).

    resto de Baal. Tudo aquilo que resta da adoração de Baal será destruído. Esta afirmação pode significar que uma renovação espiritual já estava começando a acontecer e que a adoração a Baal já estava em declínio.

    *

    1.5 os que... adoram o exército do céu. A adoração a Baal e a adoração às estrelas eram pecados que haviam contribuído para o fim do reino do norte no século VIII a.C. (2Rs 17:16). Altares aparentemente foram erigidos sobre os telhados das casas (2Rs 23:12; Jr 19:13).

    Milcom. Ou, “Moloque”. Referência lateral. A adoração a este deus amonita, que envolvia a horrível prática do sacrifício infantil, era rigorosamente proibida (Lv 18:21, nota; 20:2-5; conforme 1Rs 11:5; 2Rs 23:10; Jr 32:35).

    * 1.6 seguir ao SENHOR. Ver 2.3.

    * 1.7 Cala-te. Ver Hc 2:20; Zc 2:13; Sl 46:10. O profeta exige submissão confiante ao Deus soberano da aliança. A ordem para “calar-se” está normalmente ligada a estar na presença do santo Deus (Hc 2:20; Zc 2:13).

    o Dia do SENHOR. Este termo ocorre freqüentemente nos escritos proféticos do Antigo Testamento. Pode referir-se a qualquer tempo específico quando o Divino Guerreiro, o Senhor dos Exércitos, é glorioso na vitória: contra Babilônia através dos medos (13 1:23-14.27'>Is 13:1-14.27), contra o Egito através dos babilônios (Ez 30:2-4), ou contra Israel através da Assíria (Is 10:5, 6, 20, 24). Este dia da vingança do Senhor contra os ímpios é também descrito como o tempo da libertação de Israel (Is 34:2—35.10), quando o Senhor decisivamente derrota toda a oposição de Israel (2.2, 9; 3:8-20; Jl 3:14-16). Este é também o dia do juízo final (Am 5:18-20). Ver notas em Ez 7:7 e Am 5:18.

    o SENHOR preparou o sacrifício. O iminente julgamento vindo sobre Judá é comparado a sacrifícios. A nação é um cordeiro sacrificial (Is 34:6; Jr 46:10; Ez 39:17-19).

    santificou os seus convidados. Ou, “consagrou os seus convidados” (Referência Lateral). Os convidados podem ser as nações que servem como o instrumento divino de julgamento (Is 10:5-10; Hc 1:6). Também podemos entender que os convidados (o povo da aliança) são eles mesmos as ofertas de sacrifício. A consagração dos convidados é necessária para respeitar a santidade do Senhor (Êx 19:10; 24.9-11), e nos lembra de elementos do ritual da Aliança no Monte Sinai (vs. 15, 16, nota).

    * 1.8 oficiais. Os filhos do rei e outros oficiais reais. Sua falta de compromisso com a aliança é evidenciada pela adoção de costumes e modo de se vestir estrangeiros, um sinal de deslealdade religiosa.

    *

    1.9 pedestal. O pedestal de um santuário pagão. Provavelmente uma prática religiosa palestina estava sendo imitada (1Sm 5:5).

    * 1.11 povo. Ou, “os mercadores”. Gritos de angústia surgem de todas as partes da cidade, retratando a extensão do mal e do julgamento. A classe mercante mais rica é particularizada por suas práticas comerciais gananciosas e corruptas (Am 8:4-6).

    * 1.12 esquadrinharei. Não há escapatória do exame divino (Sl 139; Am 9:1-4).

    apegados à borra do vinho. Ver a referência lateral. O profeta pinta o quadro do processo de fabricação do vinho. Assim como o sedimento do vinho, que se deposita no fundo e engrossa se não for mexido, os cidadãos de Jerusalém se tornaram acomodados (confirmados) em sua indiferença para com Deus. Por causa de sua total complacência para com Deus, eles o consideram como moralmente indiferente ao bem ou mal.

    * 1.14-18 Sofonias oferece mais detalhes do dia do Senhor, montando o palco para sua intensa súplica por arrependimento em 2:1-3.

    *

    1.15, 16 O dia do Senhor é apresentado com figuras assustadoras lembrando-os da teofania que acompanhou o estabelecimento da Aliança Mosaica no Monte Sinai (Êx 19:16), os termos que Judá tem violado. Alguns sugerem que “o dia do Senhor” aqui pode ser entendido como o dia da sua aliança, quando o Senhor estabelece sua aliança ou impõem suas leis.

    * 1.17 eles andarão como cegos. Uma das maldições da aliança vistas em Dt 28:28, 29.

    pecaram. A razão para o julgamento do Senhor sobre Judá é exposta em termos gerais. Ver nota em 3:1-5.

    *

    1.18 nem a sua prata nem o seu ouro. Ver Sl 49:6-9; Pv 11:4; Mt 16:26; 13 42:12-21'>Lc 12:13-21.

    zelo. Ver Êx 20:5; 34:14; Dt 4:24. O zelo de Deus pressupõe seu amor pactual. Ele redimiu um povo para torná-los seu “tesouro especial” (Êx 19:5). O amor pactual de Deus requer a lealdade absoluta do seu povo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SOFONIAS serve como profeta para o Judá desde 640-621 a.C

    Ambiente da época: Josías foi o último rei bom do Judá. Seus valentes intentos para reformar a nação e fazê-la voltar para Deus provavelmente se deveu à influência do Sofonías.

    Mensagem principal: Chegará um dia quando Deus, como juiz, castigue severamente a todas as nações. Entretanto, depois do julgamento, O mostrará misericórdia a todos os que foram fiéis.

    Importância da mensagem: Todos seremos julgados por nossa desobediência a Deus; mas se permanecermos fiéis, O nos mostrará sua misericórdia.

    Profeta contemporâneo: Jeremías (627-586)

    1:1 Sofonías profetizou nos dias do Josías, rei do Judá (640-609 a.C.). Josías procurou deus e durante seu reinado se achou no templo os livros da Lei. depois de lê-los, Josías começou um grande avivamiento religioso no Judá (2 Rseis 22:1-23.25). Sofonías ajudou a este avivamiento ao advertir ao povo que viria julgamento se não abandonava seu pecado. Apesar de que este grande avivamiento levou a nação a Deus, não eliminou do todo a idolatria e só durou um curto tempo. Doze anos mais tarde, Babilônia conquistou ao Judá e a enviou ao cativeiro.

    1.2ss Deus, a maior autoridade de todas, advertiu-lhe com claridade ao povo do Judá. Este se negou a escutar porque duvidou do profeta de Deus e não acreditou que a mensagem proviesse do, ou porque duvidou de Deus mesmo, portanto, não acreditou que faria o que anunciou. Se nos negarmos a escutar a Palavra de Deus, a Bíblia, somos tão míopes como o povo do Judá.

    1:4 Quando os israelitas chegaram à terra prometida, não a limparam por completo de seus habitantes cananeos pagãos, quem adorava ídolos. Pouco a pouco os israelitas começaram a adorar os deuses dos cananeos. Apesar de que havia muitos deuses, Baal era o principal; simbolizava fortaleza e fertilidade. Deus se zangou grandemente porque seu povo se afastou do para adorar ao Baal.

    1.4-6 A história está cheia de ídolos e idólatras, e a idolatria prevalece inclusive até em nossos dias. Um ídolo é algo que reverenciamos mais que a Deus. Entretanto, à larga todos os ídolos demonstram sua carência de valor e o verdadeiro Deus prevalecerá. "Mas procurem primeiro o Reino de Deus" (Mt 6:33) e "não terá deuses alheios diante de mim" (Ex 20:3).

    1:5 O povo se converteu em politeísta, adorava a Deus e a todos outros deuses da terra. Acrescentou o "melhor" da adoração pagã à verdadeira fé em Deus e isto o corrompeu. Um destes deuses era Moloc, o deus nacional dos amorreos. A adoração ao Moloc incluía o sacrifício de meninos, um pecado abominável. Dos tempos do Moisés, aos israelitas lhes advertiu a respeito da adoração deste falso deus (Lv 18:21; Lv 20:5), mas se negaram a escutar.

    1:7 Muitos pensam que estas profecias têm um dobro cumprimento, um para o futuro próximo (muito pouco depois desta profecia) e outro para o futuro distante (possivelmente durante o fim dos tempos). Ocorreu um dia de julgamento e de grande matança durante a vida deste povo quando os babilonios invadiram a terra. Alguns eruditos entendem que estas profecias de julgamento se referem totalmente ao futuro. O profeta viu estas profecias como sucessos futuros, mas não pôde ver quando nem em que ordem se levariam a cabo.

    1.8, 9 Usar vestimenta pagã implicava que desejavam os deuses e estilos de vida estrangeiros. Os líderes que deveram ser um bom exemplo para o povo, adotavam as práticas estrangeiras e portanto, mostravam seu desprezo para o Senhor e passavam por cima seus mandamentos contra adotar a cultura pagã.

    1:12 Deus esquadrinharia a cidade minuciosamente e castigaria a quem o merecesse. E porque eles não esquadrinharam seus corações porque sentiam prazer com o caos moral que os rodeava e eram indiferentes a Deus, este usaria aos babilonios para castigá-los. dentro de uns vinte anos os babilonios entrariam em Jerusalém, arrastariam ao povo fora de seus refúgios, tomariam prisioneiros ou os matariam. Nenhum escaparia ao julgamento de Deus, não haveria lugar onde ocultar-se.

    1.12-14 Algumas pessoas pensam que Deus é como um indulgente avô celestial, agradável quando se tem ao lado, mas que pode moldar a vida moderna. Não acreditam em seu poder nem em seu castigo vindouro. Entretanto, Deus é santo e portanto, julgará com diligência e castigará com justiça a todo aquele que se contente em sua vida de pecado, que é indiferente ao ou que não lhe preocupa a justiça. Quando às pessoas Deus lhe é indiferente, tende a pensar que O é indiferente a seu pecado. Levarão-se a surpresa de ver que "próximo está o dia grande da Jehova".

    1.14-18 O grande dia do Jeová estava perto; logo os babilonios viriam e destruiriam Jerusalém. O dia de o Jeová também está perto para nós. Deus promete um julgamento final, um dia de destruição mundial. A conquista babilônica ocorreu tão certa e horrivelmente como o predisse Sofonías. E o dia final do julgamento de Deus também é seguro, como também o é sua capacidade para salvar. Para salvar do julgamento, reconheça que pecou, que seu pecado trará julgamento, que não se pode salvar a si mesmo e que unicamente Deus pode fazê-lo.

    1:18 O dinheiro e a riqueza são bons em seu lugar, mas inúteis ante Deus. Nesta vida, o dinheiro pode torcer nossa perspectiva, nos dando sentimentos de segurança e de poder. No julgamento, solo importa a obra redentora de Cristo a nosso favor. Unicamente O nos resgatará se acreditarem no. Não confie no dinheiro, confie em Cristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I. juízo a Judá (Sf 1:1)

    2 Eu vou consumir por completo tudo de sobre a face da terra, diz o Senhor. 3 I irá consumir homem e animal; Consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços juntamente com os ímpios; e eu vou cortar o homem de sobre a face da terra, diz o Senhor. 4 E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes de Jerusalém; e eu vou cortar o restante de Baal a partir deste lugar, e o nome do Chemarim com os sacerdotes; 5 e os que adoram o exército do céu em cima dos telhados; e os que se inclinam, que juram ao Senhor, e juram por Milcom; 6 e os que deixam de seguir ao Senhor; e os que não buscam ao Senhor, nem perguntam por ele.

    A profecia de Sofonias é uma descrição eloqüente do dia do Senhor, um dia de juízo devastador e ardor de fogo contra toda a maldade. Devido ao caráter de sua mensagem, este livro foi a inspiração para o hino latino de destaque no julgamento final, Dies Irae , por Tomé Celano, em AD 1250.

    A declaração repetida, vou consumir, enfatiza a proporção catastrófica do presente acórdão. A palavra consumir expressa uma nota de finalidade. O julgamento é estar sobre as criaturas inferiores (besta, aves, e peixes), bem como sobre o homem. O pecado do homem causou toda a natureza a ser marcada (conforme Rm 8:21 ).

    A ira de Deus é contra os idólatras que adoram a lua e as estrelas. É contra conciliadores que dividem a sua lealdade entre Jeová Malcã (Moloch, vv. Sf 1:3-5 ). É contra os apóstatas, apóstatas, e todos os homens injustos (v. Sf 1:6 ).

    C. A proximidade do julgamento é declarado (1: 7-18)

    7 Cala-te da presença do Senhor Deus; para o dia do Senhor está perto, pois o Senhor tem preparado um sacrifício, ele tem santificado os seus convidados. 8 E ela deve vir a passar no dia do sacrifício do Senhor, em que castigarei os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros. 9 E naquele dia eu vou punir todos aqueles que saltam sobre o umbral, que enchem a casa de seu mestre de violência e engano. 10 E naquele dia, diz o Senhor, deve haver o ruído de um grito da porta do peixe, e um uivo desde o segundo trimestre, e uma grande crashing das colinas. 11 Wail, vós, moradores de Maktesh; para todo o povo de Canaã são desfeitos; todos os que estavam carregados de prata são destruídos. 12 E sucederá que, nesse momento, que vou procurar Jerusalém com lanternas; e eu vou punir os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz o bem nem faz o mal. 13 E sua riqueza servirá de despojo e as suas casas em desolação: sim, eles devem construir casas, mas não habitarão nelas; e plantarão vinhas, mas não beberão o seu vinho.

    14 O grande dia do Senhor está perto, está próximo e se apressa muito, até mesmo a voz do dia do Senhor; o poderoso homem clama lá amargamente. 15 Aquele dia é dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas, 16 de um dia da trompete e alarme, contra as cidades fortificadas e contra as ameias altas. 17 E Trarei angústia sobre os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e seu sangue se derramará como pó, ea sua carne como esterco. 18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor; mas toda a terra será consumida pelo fogo do seu zelo, porque ele fará um fim, sim, um fim terrível, de todos os que habitam na terra.

    Um sacrifício geralmente implica o abate. Aqui, o sacrifício é para ser a nação judaica, e os convidados são guerreiros pagãos. Davidson diz que a declaração, aqueles que saltam sobre o umbral, é "uma referência para os sacerdotes de Dagon, que evitou pisar no limiar do seu templo, porque o ídolo tinha caído em cima dele."

    Imagem Não mais gráfica do Dia do Juízo Final é encontrado nas Escrituras do que o que aparece nos versículos 14:18 do capítulo. Este julgamento vai envolver não só o indivíduo, mas a nação e do mundo inteiro. Será um dia de tribulação e de angústia (conforme 15:24 ; Is 30:6) , dia de nuvens e densas trevas (v. Sf 1:15 ), um dia de trombeta e de alarme. Vai ser um dia em que, por causa da dor e do sofrimento (v. Sf 1:14 ), os homens fortes chorarão amargamente. Porque eles pecaram contra o Senhor (v. Sf 1:17 ), ele fará uma final, sim, um terrível final (v. Sf 1:18 ; conforme Na 1:8 ; Dt 4:24. ; Dt 29:20 ; Sl 79:5 ; Hb. 12: 29 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    SOFONIAS

    Esse homem não foi um pregador comum. Ele era tetraneto do rei Ezequias, um dos governantes mais famosos dejudá. O sangue real cor-ria em suas veias, mas, mais impor-tante ainda, ele tinha a mensagem de Deus nos lábios. Sofonias pre-gou durante o reinado do rei Josias, um período de "avivamento" reli-gioso (veja 2Rs 22:0). Josias foi coroado Jl 8:0 Ap 19:7-66. O baru-lho da invasão terá início na porta mais distante da cidade e, depois, irá direto para o topo do monte Sião. Mas esse barulho não é dos soldados estrangeiros em opera-ção; é do Senhor esquadrinhando a cidade com uma lanterna, expondo o pecado e castigando os maus. Os versículos 14:16 usam 11 palavras diferentes para descrever a chega-da do dia do Senhor. O rico e o po-bre sofrerão, e a prata e o ouro não podem salvar ninguém.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    1.1 Sofonias. Seu nome significa "Jeová escondeu". Sua genealogia é dada até quatro gerações passadas. Uma das razões disto é mostrar que ele era um descendente da realeza. Era um trineto do piedoso rei de Judá, Ezequias. Ele era contemporâneo de Jeremias e Miquéias.

    1:2-6 O julgamento é anunciado.
    1.2.3 Será um julgamento completo: "Todas as coisas".
    1.3 Ofensas. "Pedra de tropeço". Todos os objetos que serviram de causas de tropeço moral e religioso (cf. Ez 14:3; Mt 13:41).

    1.4 Baal. Era o ídolo do deus dos fenícios e cananitas. A palavra significa "senhor" ou "possuidor". Práticas sensuais eram ligadas à adoração deste deus. Quemarim, no heb, é o nome dado a sacerdotes idólatras que os reis de Judá estabeleceram para incensar sobre os altos nas cidades de Judá e ao redor de Jerusalém (ver 2Rs 23:5).

    1.5 Milcom. Também chamado Moloque, o deus dos amonitas (1Rs 11:5, 1Rs 11:7, 1Rs 11:33; 2Rs 23:13, Nu 15:39).

    1.9 Talvez uma prática supersticiosa (conforme 1Sm 5:5). Aqui se refere aos ladrões que entraram para saquear.

    1.10 Porta do Peixe. Uma das portas de Jerusalém.

    1.11 Mactés. Entre os morros do leste e oeste, no vale Tiropoeom (conforme NDB p 806).

    1.12 Deus irá explorar todo o canto escuro e julgar todo o pecado. "Os homens que estão à borra do vinho", esta figura foi tomada do vinho que se tornou azedo por ter permanecido muito tempo na borra. As pessoas aqui referidas são aquelas afundadas na estagnação moral e indiferença espiritual. São homens como o rico louco de Lc 12:16-42.

    1.13 O fim destes homens é declarado.
    1:14-18 O julgamento do Senhor é vividamente descrito nestes versos. Entre todas as referências da Bíblia ao "Dia do Senhor", em nenhuma é descrita com mais detalhes do que aqui. É um dia amargo... de indignação... angústia... alvoroço... desolação... escuridade... negrume... nuvens... densas trevas... trombeta e... rebate. Aqui temos um dos protótipos veterotestamentários das visões apocalípticas, que são claramente definidas em Zacarias, em Daniel e em Apocalipse.

    1.18 Nada os livrará da ira de Deus, que atuará sem impedimento naquele dia; prata e puro não terão nenhum valor. Poderemos, no entanto, nos livrar daquele dia, se recebermos Cristo como nosso Salvador (conforme 1Pe 1:18,1Pe 1:19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I.    INTRODUÇÃO (1.1)
    v. 1. Acerca de Sofonias, sua genealogia e data, v. Introdução.
    II.    A DESTRUIÇÃO DO MUNDO: FOCO EM JUDÁ E JERUSALÉM (1:2-6)
    Um cataclismo cósmico, mais destrutivo do que o Dilúvio nos tempos de Noé, de tanto os homens quanto os animais [...] as aves do céu e os peixes do mar, é esperado. Na teologia bíblica, o pecado do homem é sempre visto como tendo conseqüências cósmicas. terra: heb. ,adãmãh aqui e em 1.3. Conforme ’ene$, 1.18 (duas vezes); 3.8. Ambos os termos podem significar simplesmente “terra”. Mas se Sofonias quer dizer que Israel é o alvo principal da ira que inclui apenas alguns dos seus vizinhos imediatos, ele está virando a escatologia de Amós (1.3—2.8; 5.18ss) de ponta-cabeça, pois Amós, em contraste com a crença popular, inclui Israel com as nações que estão sob a ira universal, e não as nações com Israel. A interpretação universal torna difícil a reconciliação Dt 1:2-5; Dt 3:8 Ct 2:0; Dt 2:13b,Dt 2:14a. Em 1:4-13, temos o retrato geral dos males em Judá. Entre eles, estão o sincretismo religioso (v. 4ss), a deslealdade nacional (v. 8), a pilhagem social (v. 9) e a indiferença a Javé (v. 12). Por outro lado, esses versículos podem descrever vários desvios religiosos (cf. Watts): adoração a Baal (v. 4) e a deidades assírias (v. 5), o sincretismo entre javismo e a religião amonita (v. 5), a apatia em relação ao javismo (v. 6), a adoração a Moloque (v. 8), a adoção de roupas de cultos pagãos (v. 8), o sacrilégio do Lugar Santíssimo ou a participação na adoração a ídolos (v. 9a), a introdução da adoração pagã no templo de Jerusalém (v. 9b), e o conseqüente ceticismo materialista entre o povo comum (v. 10-13). v. 4. o remanescente de Baal implica que as reformas tinham sido iniciadas; v. Introdução: Data da composição. Outros traduzem da seguinte forma: “(a adoração) a Baal até os últimos vestígios (remanescente)”, mas a NVI é mais natural. Uma reavaliação positiva da historicidade de 2Cr 34:3-14, geralmente questionada, ajudaria aqui. Conforme J. Bright, p. 317; F. F. Bruce, Israel and the Nations (1969), p. 71. A expressão “com os sacerdotes”, na 5A, é omitida nos melhores textos da LXX e é metrica-mente supérflua no TM. O heb. kõhanim tem um conjunto amplo de significados incluindo sacerdotes javistas ortodoxos e sacerdotes de outras religiões (BDB), mas o significado de Pmãrim é incerto; conforme F. F. Bruce, Israel and the Nations, p. 80; conforme Chemarim, NBD. O heb. ‘im hakõhamm, “com os sacerdotes”, talvez seja uma forma corrompida de sêrn hakõhanim, uma nota marginal mais antiga para explicar a forma rara sêm hatmãrím, os nomes dos ministros idólatras e dos sacerdotes no texto original principal, v. 5. o exército de estrelas: a adoração de deidades astrais era uma característica da religião assíria adotada por Manassés (2Rs 21:02ss; 16:2-5). J. H. Gailey sugere que numa festa dessas o convidado consagrado poderia ser honrado, ao passo que aqui os convidados, que ele considera o povo de Judá, devem ser mortos. A terminologia lembra de forma marcante a purificação sob o rei Jeú em 2Rs 10:18-12; conforme Sf 1:4. v. 8. líderes: i.e., os príncipes, ou oficiantes do culto a Moloque. os filhos dos reis: Os Filhos de Josias eram jovens demais (2Rs 23:26; 2Rs 22:1; conforme ICC)-, NEB: “casa real”. Watts traz “Filhos de Melek”, referência à deidade amonita, ao transliterar o heb. melek, em vez de traduzir o termo por rei. Conforme Moleque, Moloque no NDB. roupas estrangeiras: Evidência de falta de respeito próprio nacional (IB: conforme 12b; Mt 11:8), ou, no contexto, referência a roupas cultuais pagãs. v. 9. os que evitam pisar a soleira (“aqueles que saltam sobre o umbral”, ARC): Essa expressão obscura pode ser uma referência a (a) injustiça social; a privação forçada pelos ricos sobre os pobres (Pusey); (b) roubo; referência a evitar o contato com as deidades protetoras da casa que, assim se cria, residiam na soleira (WG); (c) adoção de um costume filisteu, cf, 1Sm

    5.5, com a presença dos “queretitas” (v. 2.5 adiante) ou “cários” no templo em 2Rs 11:42Rs 11:19; (d) “os que saltam no terraço do templo” (NEB), subindo no Lugar Santíssimo, ou na plataforma do altar (conforme Ex 20:24ss), “provavelmente uma prática comum na adoração às estrelas” (Watts); (e) “que sobe no pedestal [de um ídolo]” (Gerleman), i.e., “que adora um ídolo” (Hyatt). V. mais sugestões no ICC. o templo de seus deuses: heb. “a casa dos seus senhores” ou (a) o templo; LXX: “que enchem a casa do Senhor, seu Deus, com falsidade e fraudulência”, ou, segundo Watts, “que enchem [...] com seus senhores (ídolos), falsos e fraudulentos” (conforme 2Rs 21:3-12; Jr 7:30. “Ser transformado na mesma imagem” aplica-se tanto aos adoradores que têm uma concepção equivocada da divindade quanto aos adoradores do próprio Javé; Jr 2:5,Jr 2:8,Jr 2:11. Ao negar a intervenção divina na história, o próprio povo de Deus tornou-se indiferente e inativo, v. 13,14. A suposta incoerência entre os v. 13 e 14 (IB) se deve a um literalismo exagerado na interpretação da apresentação vívida dos diferentes aspectos da verdade. A frustração da ambição materialista (v. 13) e a proximidade do juízo (v. 14) não são incompatíveis particularmente se está em vista o cronograma da vida das nações, os guerreiros gritarão-, NEB: “O dia do Senhor será mais rápido que um corredor, e mais veloz que um guerreiro”. G. A. Smith: “Um homem forte vai chorar amargamente”. O melhor estilo hebraico da emenda textual da NEB é compensação insuficiente para a falta de mordacidade, v. 15. Aquele dia será um dia de ira\ Ira, como uma iniciativa vigorosa contra o pecado, é um antropopatismo.

    Expurgado das noções de perda de controle associadas com as paixões humanas, é uma imagem legítima e necessária. Os efeitos da ira divina são crise emocional profunda, perda de posses materiais, transtornos cósmicos e o terror da invasão (v. 15,16). Conforme 1.18. v. 17. aflição [...] como se fossem cegos: Descreve o estado de choque sem propósito e direção e as condições cambaleantes dos homens diante da magnitude da calamidade, sangue [...] como poeira: Os sinais da morte violenta tornam-se uma banalidade como a poeira, entranhas: O hebraico é incerto. O único outro uso está em 20:23, e possivelmente é um eufemismo para “intestinos” (NEB). lixo: Paralelo a poeira-, comum demais para evocar um comentário numa sociedade que usava animais para o transporte e que não possuía um sistema moderno de esgoto subterrâneo, v. 18.prata [...] ouro [...] salvá-los: “Comprar” um invasor era prática comum, de modo que não há ligação certa com Psamético do Egito e os citas invasores (Heródoto, História, I.

    104,5). zelo [...] será consumido: Apesar de ter um problema métrico, da sua relação Ct 3:8, da sua tautologia com a linha seguinte e da destruição universal predita, não há evidências concretas nos manuscritos para interpolações (conforme IB: Hyatt). O zelo divino (conforme 1.15) é uma paixão que gera confiança e um relacionamento de lealdade entre Deus e o seu povo pelo qual ele vai erradicar a incursão que seja prejudicial ao relacionamento.

    ele dará fim repentino a todos os que vivem na terra: O fato de essa destruição total impedir qualquer possibilidade do tipo de relacionamento que deveria gerar não incomoda Sofonias, a não ser a preocupação em 2.1ss! Só isso já seria suficiente para advertir contra a aplicação de uma hermenêutica literal. Sofonias ainda não enxergava a revelação neo-testamentária de um novo relacionamento purificado de toda mancha e que culminasse numa vida após a morte (Conforme Cl 1:21,Cl 1:22; Jd 1:248ss; 1Co 15:42ss; Fp 1:23; lTs 4.13ss etc.).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Sofonias Capítulo 1 do versículo 14 até o 18
    c) O Julgamento descrito (Sf 1:14-18)

    Esta passagem descreve, com algum detalhe, o Dia do Senhor. Seria um dia de indignação, de angústia, de ânsia, de alvoroço, de desolação, de trevas, de escuridão, de nuvens, de densas trevas, de trombeta e de alarido (15-16). Não existe descrição mais vívida sobre o "dia do Senhor" do que esta. Indubitavelmente, tal como aquele "dia" falado por Amós, Oséias 1saías, Miquéias e, de modo mais completo que todos os outros, por Joel, estas profecias foram parcialmente cumpridas nos julgamentos que caíram contra Judá e as nações circunvizinhas durante o sexto século A. C. Porém, deve ficar claro que essa aplicação da passagem não exaure sua significação. Não é necessário que acreditemos que as palavras de Sofonias foram literalmente cumpridas nos conseqüentes julgamentos que sobrevieram a Judá e às nações ao redor. De fato, não o foram, porque esperam o "dia" quando o julgamento universal será descarregado contra toda a perversidade, quando a ira de Deus derramar-se-á contra todos aqueles que não conhecem a Deus nem obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele será um dia de ira e lamentações e tristezas para todos os iníquos; foi a versão da Vulgata sobre o versículo 15, Dies irae dies illa, que inspirou as palavras iniciais do bem conhecido hino medieval de Tomé de Celano (cerca de 1250 D. C.) que versa sobre o último juízo. A descrição que se segue aqui tem características comuns com as de outros profetas. Juntamente com a exibição física de nuvens e densas trevas (15); cfr. Jl 5:18, Jl 5:20; Is 13:10; Os 3:15; com o senso de alarme (ou grito) (16); cfr. Jl 1:14; Jl 2:2; os homens serão totalmente incapazes de escapar e seus tesouros amontoados não lhes servirão de coisa alguma (cfr. Ez 7:19; Is 13:7) contra o fogo do seu zelo (18; cfr. Na 1:2; Ez 36:5; Ez 38:19) até que Ele faça uma destruição total.


    Dicionário

    Alarido

    substantivo masculino Barulho excessivo; que está repleto de ruídos; muitas vozes em simultâneo; gritaria, berreiro, algazarra.
    Choradeira, lamurias ou clamor de guerra.
    Etimologia (origem da palavra alarido). De origem questionável.

    Gritaria; algazarra

    gritaria, celeuma, berreiro, vozeria, clamor, bramido, algazarra, tumulto, turba, alvoroço, barulho, bulha, arruído, rumor, borborinho, sussurro, murmúrio, murmurinho. – Alarido – diz d. José de Lacerda – “conforme a origem árabe, significa o clamor que se levanta ao travar-se a peleja. Por extensão, designa a vozeria dos que se travam de razões, contendem ou bulham, e também as vozes lastimosas dos que pranteiam, ou se amesquinham. – Gritaria designa multidão de gritos, ou vozes em confusão e descompassadas. – Celeuma, segundo a origem grega, designa certo canto ou cantilena cadenciosa que os marujos e outros operários entoam quando trabalham para se animarem mutuamente, e compassarem com as vozes, as forças que empregam na manobra, ou no trabalho, etc. Por extensão, dá-se o nome de celeuma à vozeria, grito ou alarido”. – Berreiro é “grito ou gritaria monótona, como o berro de alguns animais”. – Vozeria diz propriamente “multidão confusa de vozes”. – Clamor é “como gritaria grave e aflita, pedindo, protestando, ameaçando”. – Bramido é “clamor de cólera, de ameaça, e até de dores violentas, que fazem mais bramar que gemer”. – Algazarra é adaptação do árabe: era “vozeria, gritaria, que os moiros levantavam em qualquer acometimento ou conflito de guerra.” (Aul.). Incorporamo-lo para designar a desordem e confusão de vozes no meio das quais nada se discerne. – Tumulto é “grande comoção e alarido, desordem estrondosa”. – Turba, na acepção com que figura neste grupo, é “conjunto de vozes desordenadas formando ‘coro de arruídos’”. – Alvoroço é “manifestação estrondosa de alegria, de entusiasmo, ou de ódio”. – Barulho é termo vulgar que corresponde a tumulto: é apenas um tumulto menos grave, de menores proporções. – Bulha será um barulho insignificante, mais arrelia, rusga que barulho. – Arruído é quase tumulto, é “a confusão, a desordem, os motins destacados de uma comoção ou revolta”. – Rumor é mais “eco de vozeria, repercussão de desordem, de arruído que propriamente essas coisas”. – Sussurro é palavra onomatopaica desig- 150 Rocha Pombo nando “rumor menos perceptível e mais confuso”. – Murmúrio é “leve sussurro como de água corrente, ou de viração em arvoredo”. – Murmurinho é como “vozeria abafada, sussurro de multidão falando a um tempo e mal contido”. – Borborinho é também voz onomatopaica, ou talvez desfiguração de murmurinho, tendo a mesma significação.

    Alarido Gritaria (Ex 32:17)

    Altas

    fem. pl. de alto

    al·to 2
    (alemão halt, imperativo de halten, parar)
    interjeição

    1. Exclamação usada para ordenar uma paragem.

    nome masculino

    2. Acto de parar. = PARAGEM


    fazer alto
    Parar.


    al·to 1
    (latim altus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem maior altura que a ordinária (ex.: criança alta; prédio alto). = GRANDEBAIXO, PEQUENO

    2. Que se eleva muito em relação ao solo ou em relação ao nível do mar (ex.: alto promontório; percorreu os altos picos). = ELEVADOBAIXO

    3. Que tem valores ou medidas superiores à média ou ao que é considerado normal ou conveniente (ex.: febre alta; preço alto; pressão arterial alta; temperaturas altas). = EXCESSIVOBAIXO

    4. Inclinado ou voltado para cima (ex.: olhar alto). = ERGUIDOABAIXADO, BAIXO

    5. Que tem grande distância entre a superfície e o fundo (ex.: mar alto). = PROFUNDOBAIXO

    6. Que é tem um grau ou nível muito elevado (ex.: alta precisão; altas profundidades; temos por ele uma alta consideração).BAIXO

    7. Que se ouve muito bem (ex.: música alta; voz alta). = DISTINTO, FORTEBAIXO

    8. Em que há mais actividade ou procura (ex.: época alta; momento alto).BAIXO

    9. Que tem mais importância numa escala hierárquica, social ou económica (ex.: alta burguesia; altos representantes).BAIXO

    10. Que se destaca pela excelência ou superioridade (ex.: altos feitos em prol da nação). = ELEVADO, ILUSTRE, INSIGNE, NOBRE, SUPERIORBANAL, TRIVIAL, VULGAR

    11. Difícil de compreender (ex.: são altos desígnios que nos ultrapassam).

    12. Que acontece tarde ou num momento avançado do dia (ex.: altas horas; era já noite alta). = ADIANTADO, TARDIO

    13. Mais antigo (ex.: alta Idade Média; alto latim). = REMOTOBAIXO, TARDIO

    14. Situado mais ao norte, geralmente em relação a outro local com o mesmo nome (ex.: Beira Alta). = SUPERIORBAIXO, INFERIOR

    15. Situado mais perto da nascente (ex.: Alto Douro). = SUPERIORBAIXO, INFERIOR

    16. Diz-se dos astros já subidos em relação ao horizonte (ex.: lua alta; o sol já vai alto).

    17. [Física] Que é produzido por ondas de elevada frequência. = AGUDOBAIXO, GRAVE

    18. [Fonética] Que se pronuncia com a elevação da língua em relação a posição de descanso (ex.: [i] é uma vogal alta).

    advérbio

    19. A grande altura (ex.: voam muito alto).

    20. Com voz forte (ex.: ela fala alto).

    21. De modo ousado ou convincente (ex.: sonharam alto).

    nome masculino

    22. Ponto mais elevado (ex.: subiram ao alto da serra). = CIMO, CUME, TOPOBAIXO, BASE

    23. Local elevado (ex.: subiu a um alto para ver melhor). = ELEVAÇÃO

    24. Altura (ex.: dez metros de alto).

    25. Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO-MAR, MAR ALTO, MAR LARGO

    26. Céu.

    27. Lugar principal.

    28. [Música] Contralto.

    29. [Música] Instrumento musical de cordas, semelhante ao violino, mas de timbre mais baixo e um pouco maior. = VIOLA, VIOLETA

    30. [Portugal: Alentejo] [Música] Solista de voz aguda que se segue ao ponto e que antecede a entrada do coro no cante alentejano.

    31. [Informal] Inchaço na testa ou na cabeça, geralmente resultante de pancada. = GALO


    altos
    nome masculino plural

    32. Designação dada aos andares de uma casa.


    alto e malo
    Atabalhoadamente, à pressa.

    A todos sem distinção.

    por alto
    Sem ter em atenção todos os pormenores; de maneira superficial.


    Cidades

    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


    fem. pl. de cidade

    ci·da·de
    (latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
    nome feminino

    1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

    2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

    3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

    4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

    5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

    6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

    7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


    Dia

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Fortes

    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    Torres

    2ª pess. sing. pres. conj. de torrar
    fem. pl. de torre

    tor·rar -
    (latim torreo, -ere, secar, assar, tostar, queimar)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Queimar(-se) ligeiramente. = ASSAR, TORRIFICAR, TOSTAR

    2. Dar ou ficar com um tom acastanhado, geralmente por exposição à luz solar.

    verbo transitivo

    3. Secar ao sol.

    4. [Informal, Figurado] Gastar ou consumir excessiva e descontroladamente (ex.: torrou a herança dos pais no vício do jogo). = ESPATIFAR, ESTOURAR

    verbo transitivo e intransitivo

    5. [Brasil, Informal] Vender a baixo preço. = LIQUIDAR

    6. [Brasil, Informal] Causar aborrecimento. = CHATEAR, ENTEDIAR

    Confrontar: turrar.

    tor·re |ô| |ô|
    (latim turris, -is)
    nome feminino

    1. Construção elevada, geralmente de pedra ou de tijolo, redonda ou angular.

    2. Campanário.

    3. Fortaleza.

    4. [Marinha] Parte elevada sobre a coberta dos navios onde se coloca a artilharia de grande alcance.

    5. [Marinha] Estrutura estanque acima do casco do submarino, onde fica o comando, periscópio, rádio, radar e outros sistemas de controlo.

    6. Antigo [Militar] Máquina de guerra em forma de torre.

    7. [Militar] Estrutura móvel e blindada no topo dos carros de combate, onde fica a boca-de-fogo.

    8. [Jogos] Cada uma das peças do xadrez, geralmente em forma de torre com ameias, que no início do jogo, está nas casas das pontas do tabuleiro. = ROQUE

    9. Figurado Pessoa muito alta e robusta.

    10. [Linguagem poética] Navio de guerra.


    torre de homenagem
    [Arquitectura] [Arquitetura] O mesmo que torre de menagem.

    torre de menagem
    [Arquitectura] [Arquitetura] Torre principal de uma fortaleza em que se celebravam os actos mais solenes.

    Torre do Tombo
    Arquivo nacional português onde se guardam documentos do mais alto valor histórico.


    Trombeta

    substantivo feminino Música Instrumento de sopro formado por um tubo de metal mais ou menos comprido e afunilado na extremidade por onde se emboca.
    [Brasil] Máscara de couro que se coloca nos cavalos para que não comam ou bebam fora da ração.
    substantivo masculino Aquele que toca trombeta; trombeteiro.
    [Brasil] Indivíduo que divulga segredos.

    Era usualmente o “shophar” ouchifre de carneiro ou de boi (Js 6:4), e muitas vezes, ainda em uso entre os judeus nas ocasiões solenes. Fez-se menção, também, de trombetas de prata, de que se serviam somente os sacerdotes (Nm 10:2, eem outros lugares). (*veja Jubileu.)

    Trombeta Instrumento de sopro, feito de chifre (Js 6:4-5), RA; RC, buzina) ou de metal. A de metal tinha um tronco reto, de uns 60 cm, e uma boca em forma de sino (Nu 10:2).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (das muralhas)
    Sofonias 1: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dia de trombeta e de alarido de alarme contra as cidades fortificadas e contra as altas torres- nas- esquinas (das muralhas) ①.
    Sofonias 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    638 a.C.
    H1219
    bâtsar
    בָּצַר
    juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
    (will be impossible)
    Verbo
    H1364
    gâbôahh
    גָּבֹהַּ
    alto, exaltado
    (high)
    Adjetivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6438
    pinnâh
    פִּנָּה
    canto
    (corners)
    Substantivo
    H7782
    shôwphâr
    שֹׁופָר
    ()
    H8643
    tᵉrûwʻâh
    תְּרוּעָה
    alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de
    (of blowing of trumpets)
    Substantivo


    בָּצַר


    (H1219)
    bâtsar (baw-tsar')

    01219 בצר batsar

    uma raiz primitiva; DITAT - 270; v

    1. juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
      1. (Qal)
        1. cortar
        2. fortalecer, cortar, tornado inacessível (particípio pass)
        3. segredos, mistérios, coisas inacessíveis (substantivo)
      2. (Nifal) ser retido
      3. (Piel) fortalecer

    גָּבֹהַּ


    (H1364)
    gâbôahh (gaw-bo'-ah)

    01364 גבה gaboahh ou (forma completa) גבוה gabowahh

    procedente de 1361; DITAT - 305a adj

    1. alto, exaltado
      1. alto, alto (tamanho)
      2. alto (em posição)
      3. orgulhoso, arrogante n m
    2. soberba

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פִּנָּה


    (H6438)
    pinnâh (pin-naw')

    06438 פנה pinnah

    procedente de 6434; DITAT - 1783a; n. f.

    1. canto
      1. canto (referindo-se a objetos quadrados)
      2. esquina (referindo-se a governante ou chefe - fig.)

    שֹׁופָר


    (H7782)
    shôwphâr (sho-far')

    07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

    procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

    1. chifre, chifre de carneiro

    תְּרוּעָה


    (H8643)
    tᵉrûwʻâh (ter-oo-aw')

    08643 תרועה t eruw ̂ ah̀

    procedente de 7321; DITAT - 2135b; n. f.

    1. alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de alegria
      1. alarme de guerra, grito de guerra, grito de batalha
      2. toque (para marcha)
      3. grito de alegria (com motivação religiosa)
      4. grito de alegria (em geral)