Enciclopédia de Zacarias 6:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 6: 13

Versão Versículo
ARA Ele mesmo edificará o templo do Senhor e será revestido de glória; assentar-se-á no seu trono, e dominará, e será sacerdote no seu trono; e reinará perfeita união entre ambos os ofícios.
ARC Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e levará a glória, e assentar-se-á, e dominará no seu trono, e será sacerdote no seu trono, e conselho de paz haverá entre eles ambos.
TB Ele edificará o templo de Jeová; levará a glória, e se assentará, e dominará no seu trono; será sacerdote sobre o seu trono, e haverá entre os dois o conselho de paz.
HSB וְ֠הוּא יִבְנֶ֞ה אֶת־ הֵיכַ֤ל יְהוָה֙ וְהֽוּא־ יִשָּׂ֣א ה֔וֹד וְיָשַׁ֥ב וּמָשַׁ֖ל עַל־ כִּסְא֑וֹ וְהָיָ֤ה כֹהֵן֙ עַל־ כִּסְא֔וֹ וַעֲצַ֣ת שָׁל֔וֹם תִּהְיֶ֖ה בֵּ֥ין שְׁנֵיהֶֽם׃
BKJ Ele mesmo edificará o templo do SENHOR, e levará a glória; ele se assentará e governará sobre o seu trono; ele será sacerdote sobre o seu trono, e haverá conselho de paz entre os dois.
LTT Ele mesmo edificará o Templo do SENHOR, e Ele carregará a glória (do Templo); assentar-Se-á sobre o Seu trono, e dominará, e será sacerdote sobre o Seu trono, e plano- e- decisão de paz haverá entre ambos. ①
BJ2 Ele reconstruirá o Santuário de Iahweh; ele carregará insígnias reais. Sentará em seu trono e dominará. Haverá um sacerdote à sua direita.[f] Entre os dois haverá uma perfeita paz.
VULG Et ipse exstruet templum Domino : et ipse portabit gloriam, et sedebit, et dominabitur super solio suo : et erit sacerdos super solio suo, et consilium pacis erit inter illos duos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 6:13

Gênesis 14:18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo.
Salmos 21:5 Grande é a sua glória pela tua salvação; de honra e de majestade o revestiste.
Salmos 45:3 Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade.
Salmos 72:17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
Salmos 85:9 Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite em nossa terra.
Salmos 110:4 Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 11:10 E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso.
Isaías 22:24 E dele penderá toda a glória da casa de seu pai, os renovos e os descendentes, todos os vasos menores, desde as taças até às garrafas.
Isaías 49:5 E, agora, diz o Senhor, que me formou desde o ventre para seu servo, que eu lhe torne a trazer Jacó; mas Israel não se deixou ajuntar; contudo, aos olhos do Senhor, serei glorificado, e o meu Deus será a minha força.
Isaías 54:10 Porque as montanhas se desviarão e os outeiros tremerão; mas a minha benignidade não se desviará de ti, e o concerto da minha paz não mudará, diz o Senhor, que se compadece de ti.
Jeremias 23:6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o nome com que o nomearão: O Senhor, Justiça Nossa.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Daniel 9:25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Miquéias 5:4 E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor, seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será ele engrandecido até aos fins da terra.
Zacarias 4:14 Então, ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra.
Zacarias 6:11 recebe, digo, prata e ouro, e faze coroas, e põe-nas na cabeça de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote.
João 13:31 Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
João 17:1 Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Romanos 5:1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Filipenses 2:7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Colossenses 1:2 aos santos e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos: graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
Hebreus 2:7 Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras de tuas mãos.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Hebreus 4:14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Hebreus 6:20 onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:24 mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
Hebreus 10:12 mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Apocalipse 3:21 Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"ambos" pode se referir aos 2 ofícios mencionados: sacerdote e rei? ou às duas divisões da humanidade: judeus e gentios?.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 1 até o 15
8. Os Quatro Carros (Zc 6:1-8)

Nesta oitava e última visão, o profeta vê quatro carros de guerra puxados por cavalos de cores diversas que saem dentre duas montanhas de bronze. Deus os encarrega de julgar as diferentes regiões da terra. Os carros que vão para o país do norte — para a Babilônia — têm a tarefa especial de executar a ira divina no maior inimigo de Jerusalém.

A série de visões começou com uma representação da providência universal de Deus e finaliza com outra imagem da mesma natureza. A primeira visão adiara a destruição divina das nações até o tempo certo de Deus. Após as visões intervenientes atenderem as necessidades religiosas e morais de Israel, e com a eliminação de todo obstáculo à ação libertadora de Deus, esta visão final promete o julgamento divino sobre as nações da terra, em particular, a Babilônia.

O profeta vê quatro carros que saem dentre dois montes... de metal (1; "de bronze", ARA). São carros de guerra, uns dos antigos armamentos bélicos mais formidá-veis (I Reis 10:28-29). Eram também usados em grandes solenidades e tornaram-se sím-bolos de autoridade e poder invencível (cf. Sl 68:17; Is 66:15; He 3.8; Ag 2:22). Os dois montes de metal são, possivelmente, o Sião e o das Oliveiras, que eram considerados a fonte dos julgamentos divinos no mundo. Metal é símbolo de poder.

Os carros eram puxados por cavalos de diferentes cores: o primeiro carro, por cavalos vermelhos, o segundo carro, cavalos pretos (2), o terceiro carro, cavalos brancos e o quarto carro, cavalos grisalhos e fortes (3; "cavalos de cor cinza mesclado", RSV; a conjunção e não aparece no hebraico). Como na primei-ra visão, as cores são discutíveis e de significação incerta. A palavra hebraica traduzida por fortes no versículo 3 é a mesma que aparece no versículo 7, onde foi traduzida por "cavalos de batalha" (RSV). É improvável que as cores tivessem pro-pósitos simbólicos.

O anjo intérprete informa ao profeta que estes são os quatro ventos do céu, saindo donde estavam perante o Senhor de toda a terra (5). A tradução: "Estes vão para os quatro ventos do céu" (RSV; cf. 2,6) é inadequada, pois a preposição para não ocorre no texto hebraico. Os quatro ventos ("espíritos", NVI; BV) são os servos de Deus que "faz dos ventos seus mensageiros, dos seus ministros, um fogo abrasador" (SL 104:4; Hb 1:7). Eles são enviados a regiões diferentes do mundo. "O profeta", observa acertada-mente George Adam Smith, "não foi admitido à presença divina e não sabe exatamente o que eles foram comissionados a fazer; em outras palavras, Zacarias é desconhecedor dos processos políticos vigentes pelos quais as nações serão destruídas e Israel glorificado diante delas".' A libertação se dará por ação divina.

O destino das quatro carros de guerra não é uniformemente compreendido. Está claro que os cavalos pretos são enviados para a terra do Norte (6), ou seja, a Babilônia. A frase: E os brancos saem atrás deles, segue de perto o texto original hebraico. Pelo que deduzimos, significa que dois carros são enviados para julgar a Babilônia. Para com-por quatro carros, os grisalhos (6) são separados dos fortes (7), e os primeiros enviados para a terra do Sul (6), ou Egito, e os últimos, por toda a amplitude e extensão da terra (7). O original hebraico nada menciona acerca do envio dos cavalos vermelhos. Como dissemos acima, não existe a conjunção hebraica e no versículo 3b, fato que torna injustificável dividir os grisalhos dos fortes para formar duas parelhas distintas. Cer-tos estudiosos "suspeitam que há um erro de escrita, e que no versículo 7 deveríamos ler `vermelhos' no lugar de 'fortes' (cf. BV).

Outros intérpretes" apóiam esta tradução do versículo 6b: "Os brancos vão para a terra do oeste". Uma leve modificação do texto hebraico torna esta tradução possível. Wellhausen sugere outra leitura variante do versículo 6, que levaria os cavalos bran-cos serem enviados "para a terra do leste";" ele acha que o termo "o oeste" foi provavelmente suprimido depois de "ir por diante" no versículo 7. De acordo com esta constru-ção, os carros são enviados para o norte, leste, sul e oeste. George Adam Smith leva em conta a teoria de Wellhausen, mas apresenta argumentos a favor da interpretação sugerida pela tradução: "Os brancos vão para a terra do oeste". Nenhum carro é envi-ado para o leste, pois não há poder que oprime ou ameace Jerusalém procedente da-quela direção. Mas no norte havia a Babilônia; ao sul, o Egito ainda era possível força dominante mundial; e a oeste havia novas forças européias que em menos de uma geração constituiriam uma ameaça para os países do Oriente Próximo. Portanto, pode-ríamos traduzir a primeira parte do versículo 7 assim: "Quando os cavalos de batalha saíram, estavam impacientes para patrulhar a terra". Isto pode ser referência aos ca-valos do quarto carro ou aos eqüinos vermelhos (cf. BV). Ou talvez seja declaração geral referente a todos os quatro pares e carros (cf. NVI).

O centro do poder mundial naqueles dias estava na terra do Norte (8), assim denominado porque as invasões da Babilônia sempre vinham do norte (cf. 2.6). Os cavalos foram enviados para essa direção com a incumbência explícita de repou-sar o Espírito de Deus (8). Aqui, "Espírito" significa "ira" (cf. Pv 16:32; portanto, Espírito deve ser grafado com "e" minúsculo [cf. NVI, nota de rodapé]). A "ira" ou "furor" de Deus é seu extremo desprazer no pecado (cf. Rm 1:18-32). Sua ira ficará "em repouso" quando a Babilônia for julgada. Esta é reconhecidamente uma manei-ra humana de falar sobre Deus, mas que outra forma existe para falar sobre o Se-nhor? O que Deus é em si mesmo, o homem finito jamais poderá perscrutar; por isso, lhe atribuímos maneiras humanas de sentir e agir. No desdobramento da re-velação divina fica absolutamente comprovado que a ira do Senhor não é uma emo-ção petulante. É o recuo do amor santo de Deus, a antipatia da natureza divina ao pecado do homem.

Ao considerarmos que Deus é santo, seu furor contra o pecado é inevitável. Em Cristo, disse Lutero, "Deus é amor"; fora de Cristo, "nosso Deus é um fogo consumidor". A Bíblia e a experiência confirmam a justiça desta declaração. Também não é negação do amor de Deus; o oposto do amor não é ira, mas ódio. Em outro lugar, Martinho Lutero disse que a ira de Deus é "o lado inferior de seu amor". Suavizar o paradoxo entre amor e julgamento na natureza do Senhor é destruir a revelação bíblica da dei-dade. Os carros bélicos de Deus saem para julgar divinamente a Babilônia pelos danos causados ao povo judeu.

Observemos mais uma vez a estreita ligação entre esta última visão e a primeira concedida a Zacarias (Zc 1:7-17). No começo desta noite inesquecível (Zc 1:8), o profeta viu cavaleiros angelicais, chefiados pelo anjo de Jeová, que se apresentam para prestar rela-tórios ao Senhor depois de "andarem pela terra". O relato mostrou que as nações ímpias descansavam enquanto o povo de Deus passava por grande sofrimento. Esta situação desagradou imensamente Jeová. "Agora, nesta visão mostrada a Zacarias logo antes do amanhecer, o profeta vê os anjos serem enviados, não para explorar como antes, mas julgar divinamente as nações".' Esta visão revela o controle de Deus sobre todas as forças destrutivas usadas pelo Senhor na punição dos povos merecedores da sua ira. É, portanto, similar ao quadro detalhado dos julgamentos de Deus narrado minuciosamen-te em Apocalipse 6:18. As visões de Zacarias podem ser adequadamente chamadas "o Apocalipse do Antigo Testamento".

C. A COROAÇÃO DO REI, Zc 6:9-15

Com a destruição das nações pagãs, agora Sião está livre para ter seu próprio rei novamente. Zacarias recebe a ordem — acabaram as visões noturnas — de visitar uma delegação de judeus recentemente chegados do cativeiro na Babilônia. São eles Heldai (chamado Helém no v. 14), Tobias e Jedaías, os quais estão na casa de Josias, filho de Sofonias (10). Entre os presentes que trouxeram para o Templo, o profeta deve esco-lher prata e ouro para fazer pequenas argolas e formar uma coroa a ser usada na cerimônia de coroação do sumo sacerdote (11). Nenhum dos homens nomeados é iden-tificado em outro lugar do Antigo Testamento.

Surge um problema na interpretação. O texto hebraico desta passagem apresenta o Senhor que instrui Zacarias a coroar Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote

  • e não Zorobabel. Este ato tornaria o sumo sacerdote o rei de Israel. Esta é possibili-dade interessante, sobretudo quando se leva em conta o quadro de Cristo revelado no Novo Testamento, qual seja, o nosso grande Sacerdote-Rei. Há certos problemas textuais que não podemos ignorar. Aconselhamos o estudante a ler com cuidado e reflexão a pas-sagem em várias versões bíblicas. As evidências advindas por estudo rigoroso indicam uma primitiva corrupção textual a qual as traduções seguiram.
  • Primeiramente, Zacarias recebe a ordem de fazer coroas (11), mas no versículo 14 o verbo hebraico está no singular, ao passo que na Septuaginta o sujeito e o verbo estão no singular. Este não é um problema insuperável, visto que o versículo 11 pode ter o sentido de "pequenas argolas para uma coroa". Zacarias foi instruído a fazer uma ou duas coro-as? Certos expositores sugerem que os nomes de Josué e Zorobabel estavam original-mente no versículo 11, mas então por que o lhe está no singular no versículo 12 e o original hebraico usa o singular no versículo 14?

    Em segundo lugar, o versículo 13 deve ser traduzido por: "Haverá um sacerdote junto ao seu trono", em vez de: Será sacerdote no seu trono. Caso contrário, qual é o significado da frase que vem em seguida: E conselho de paz haverá entre ambos? Obviamente há a promessa de concórdia entre o rei que será coroado e o sacerdote que fica ao lado do trono, ou seja, entre Josué e Zorobabel.

    Mal podemos deixar de concluir que, no versículo 11, um antigo copista cometeu um erro e substituiu o nome de Zorobabel pelo de Josué. Se no lugar de Josué colocarmos o nome de Zorobabel, acaba toda a dificuldade de interpretação e recebemos uma palavra profética significativa. Talvez esta seja a melhor solução ao problema.'

    A palavra de Deus a Zacarias é uma profecia messiânica. Zorobabel é o Renovo

  • ou melhor, "o Rebento", sobre quem já se fez menção (Zc 3:8). De Zorobabel brotará aquele que será "o Rei dos reis e o Senhor dos senhores", que construirá o verdadeiro Templo do Senhor, "a principal pedra da esquina; no qual [os crentes em seu nome] [...] [são] edificados para morada de Deus no Espírito" (Ef 2:20-22; cf. 1 Pe 2.4,5).
  • De comum acordo entre os intérpretes, esta profecia tem dupla referência. É prima-riamente a promessa de que o Templo que na época estava em construção seria concluído pelas mãos de Zorobabel e a garantia a Zacarias que na Jerusalém reabilitada tanto Zorobabel, o príncipe, como Josué, o sumo sacerdote, trabalhariam juntos em harmonia e paz. É ainda uma palavra que diz respeito aos então futuros dias do Messias, em cujo reino e Templo as funções de rei e sacerdote terão cumprimento glorioso naquele que os uniria em sua majestosa pessoa e ministério. Naqueles dias são os que vivemos; "e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2).

    A coroa que Zacarias é instruído a colocar no templo do SENHOR (14) servirá de memorial e penhor do cumprimento desta profecia. Edificarão no templo do SE-NHOR (15) quer dizer "ajudarão a edificar o templo" (ECA). "A chegada da delegação com dádivas pressagia a vinda de reforços adicionais de judeus procedentes de longe – e, quem sabe, também de gentios (cf. Zc 8:22; Ag 2:7) –, que darão ótimo rendimento nos tra-balhos construtivos do Templo".' Vós sabereis que o SENHOR dos exércitos me tem enviado a vós significa que a conclusão do Templo comprovará a autoridade divina da palavra do profeta. Contudo, repare na natureza condicional da promessa: E isso acontecerá, se ouvirdes mui atentos a voz do SENHOR, vosso Deus.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 1 até o 15
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    6.1-8

    A última visão, que enfoca os quatro carros, relembra os quatro chifres da primeira visão (v. 1, nota; conforme 1:7-17). Os quatro carros simbolizam os "quatro ventos do céu" (v. 5), mas além disso, a ordem e a cor dos cavalos podem não ter qualquer significação especial. O escritor do livro do Apocalipse usa um simbolismo similar em sua descrição dos quatro cavaleiros (Ap 6:1-60).

    *

    6:1

    montes... de bronze. Provavelmente, os montes simbolizem o portão do céu, embora alguns estudiosos sugiram que o bronze reflita as colunas de bronze do templo (13 11:7-22'>1Rs 7:13-22). Na primeira visão, os cavaleiros saem da presença de Deus (1.10). Aqui os carros são emissários do julgamento divino, que emergem dentre os montes de bronze.

    *

    6:5

    os quatro ventos do céu. A palavra hebraica para "ventos" também pode significar "espírito". Zacarias pode ter-se aproveitado intencionalmente dessa ambigüidade para dizer que assim como os ventos cobrem a terra, assim também os anjos de Deus cobrem a terra com a presença de Deus (conforme o v. 8, nota).

    o Senhor de toda a terra. O Deus soberano ordena a seus exércitos celestiais fazerem a sua vontade (4.14, nota).

    *

    6:7

    forcejando por andar avante, para percorrerem a terra. Os cavalos que forcejavam retratam a prontidão do julgamento de Deus.

    *

    6:8

    terra do Norte. O "norte", neste caso, representa os inimigos de Israel, visto que a geografia da Palestina exigia que qualquer um que atacasse vindo do oriente, incluindo os persas, tivessem que vir necessariamente do norte.

    fazem repousar o meu Espírito. Se a terra do norte fosse julgada por Deus, então todas as outras terras estariam seguramente sob o seu julgamento, e a sua proteção ao seu povo era completa. Seu Espírito, por conseguinte, poderia descansar.

    *

    6.9-15

    Esta seção é um apêndice adicionado às visões, oferecendo comentários adicionais referentes à quarta e à quinta visões. Ela reúne especialmente os ofícios usualmente separados de sacerdote e de rei em um única Pessoa — o Messias (v.13).

    *

    6:12

    Renovo. Um título messiânico, cuja importância explica sua ocorrência aqui e em 3.8. Quem usou o termo pela primeira vez foi Isaías, para denotar o Messias (Is 4:2). Em seguida, Jeremias desenvolveu esse título para indicar o descendente de Davi que governaria no trono de Davi (Jr 23:5,6; 33:15,16). Zacarias reúne os ofícios real e sacerdotal nesse título. Os primeiros intérpretes judeus viam nesse título uma compreensão messiânica. Tudo isso mostra a preparação, no Antigo Testamento, para a verdade de que Cristo é o nosso Sumo Sacerdote (Hb 4:14; 7:24; 9:11), bem como o nosso Rei (Hb 1:8; Mt 22:41-46). Ele é o nosso Salvador e o nosso Senhor.

    *

    6:13

    Ele mesmo edificará o templo do SENHOR. O Messias, em sua função real, edificará o templo. Isso serviria para encorajar os judeus dos dias de Zacarias, mas seu cumprimento pode ser encontrado em Jesus, que prometeu edificar a sua Igreja como um templo (Jo 2:19-21; 1Co 3:16,17; Ef 2:19-21).

    *

    6:15

    Aqueles que estão longe virão. Essas são as nações que se reunirão em torno da tarefa de reconstruir o templo. Isso reflete o ensinamento de Ageu de que as nações trarão suas riquezas ao templo (Ag 2:7, nota). Visto que a Igreja de Cristo é o templo da presente dispensação, os gentios edificarão o templo edificando a Igreja, o corpo vivo de Cristo sobre a terra (1Pe 2:5).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 1 até o 15
    6.1-8 Os quatro carros eram similares aos quatro cavaleiros da primeira visão. Estes carros representam os quatro anjos do julgamento de Deus sobre a terra.

    6:8 O carro com os cavalos negros que saiu para o norte executou o castigo de Deus na região norte�a do país. Deus estava irado pelo pecado e os ímpios (Sl 7:11) e sua ira se manifesta em julgamento. Embora muito nós gostemos de nos concentrar no amor e a misericórdia de Deus, a ira e o julgamento também são parte de seu caráter justo. Se tiver inconfesados pecados ou comuns em sua vida, confesse-os e abandone-os. A confissão motiva a misericórdia de Deus, mas a falta de arrependimento provoca seu castigo.

    6.9-15 Esta visão é sobre o Messías, o Rei e Sacerdote. Nos dias dos reis e durante o cativeiro, o governo do Judá o levavam a cabo duas pessoas distintas: o rei, que governava a vida política da nação, e o supremo sacerdote, que governava sua vida religiosa. Freqüentemente, tanto reis como sacerdotes eram corruptos. Deus dizia ao Zacarías que viria alguém que governaria como Rei e Sacerdote; uma combinação impossível nesses dias. Este Rei e Sacerdote, o Messías, governaria sobre seu povo e nos corações de quem acreditasse no.

    6:15 Algumas das promessas de Deus são condicionais: devemos obedecê-lo para as receber. A reconstrução do templo requeria uma obediência fiel. Deus protegeria ao povo enquanto que o obedecesse. A obediência casual ou ocasional é o resultado de um coração pouco sincero ou de um compromisso dividido e não os levaria para a bênção. Muitas das bênções de Deus nos chegam como resultado de uma obediência diligente. A obediência inconstante não produz uma bênção constante.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 1 até o 15
    H. VISION OITO: Os quatro carros (6: 1-8)

    1. A Visão Itself (6: 1-3)

    1 E novamente eu levantei os meus olhos, e vi, e eis que quatro carros que saíam dentre dois montes; e as montanhas eram montes de bronze. 2 No primeiro carro eram cavalos vermelhos; e no segundo carro cavalos pretos, três e, no terceiro carro cavalos brancos; e no quarto carro cavalos malhados fortes.

    Esta é a última das oito visões que pareciam jovem Zacarias naquela memorável noite Dt 24:1 ; Is 63:2)

    4 Então eu respondi e disse ao anjo que falava comigo: Que são estes, meu senhor? 5 E o anjo respondeu, e disse-me: Estes são os quatro ventos do céu, depois de se apresentarem em pé diante do Senhor de toda a . Terra 6 O carro em que estão os cavalos pretos sai para a terra do norte; eo branco saiu atrás deles; eo grisalho saiu em direção ao sul do país. 7 E o forte saiu, e procuravam ir que eles possam caminhar para lá e para cá pela terra: e ele disse: Levantai-vos, portanto, caminhar para lá e para cá pela terra. Então, eles caminharam para lá e para cá pela terra. 8 Então ele gritou para mim, e me falou, dizendo: Eis que aqueles que saíram para a terra do norte fazem repousar meu espírito, no norte do país.

    O significado desta visão é a de que Deus julgará todos os opressores de Israel, e dar a Israel a paz. Os quatro carros são os quatro ventos [espíritos ", KJV] do céu (v. Zc 6:5 ), que saem a partir de Deus, que está sendo dito muitas vezes na Escritura que Deus está no vento (Ob 1:4)

    9 E a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: 10 Recebe dos que o cativeiro, mesmo de Heldai, de Tobias, e de Jedaías; e vem tu no mesmo dia, e entra na casa de Josias, filho de Sofonias, para onde eles vieram de Babilônia; 11 sim, tomar deles prata e ouro, e faze coroas, e põe-nas na cabeça de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote; 12 e fala-lhe, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Eis que o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar; e ele edificará o templo do Senhor;13 Ele mesmo edificará o templo do Senhor; e ele levará a glória, e deve sentar e governar no seu trono; e ele será sacerdote no seu trono; e conselho de paz haverá entre ambos. 14 E estas coroas serão para Helem, e Tobias, e de Jedaías, e para Hen, filho de Sofonias, de memorial no templo do Senhor. 15 E os que são longe virão, e construir no templo do Senhor; e sabereis que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós. E isso deve vir a passar, se diligentemente ouvirdes a voz do Senhor teu Deus.

    Três israelitas do cativeiro (v. Zc 6:10 ), que não havia retornado para a Judéia, fez uma visita para a Judéia, trazendo presentes para o novo templo, e chegando talvez logo após noite de muitas visões de Zacarias. Seus nomes eram Heldai (v. Zc 6:10 ), Tobias, e Jedaías.Um Josiah colocá-los em sua casa.

    Zacarias é usar as de prata e ouro (v. Zc 6:11) presentes, estes homens de Babilônia, para fazer coroas; e é para definir as coroas não na cabeça de Zorobabel, mas de Josué , o sumo sacerdote.

    Então Zacarias é dar Josué uma mensagem sobre o Cristo que um dia vai ficar para trás como o redentor de todos os homens. Eis que o homem (v. Zc 6:12 , Josué é contada, o que nos lembra a declaração de Pilatos) (Jo 19:5 ). Ele será um sacerdote e um rei.

    E os que estão longe (v. Zc 6:15 ), os gentios, serão convidados a compartilhar as bênçãos que são trazidos pelo Poder.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 1 até o 15
    6.1.2 Quatro carros... cavalos. São os poderes, que o Senhor levantará para castigar as nações particularmente a Babilônia, que tratara tão cruelmente o seu povo; eles são os instrumentos do divino julgamento. Bronze. Indica tanto a proteção de Deus como a imutabilidade de sua promessa em relação a Seu povo escolhido. As duas montanhas são o monte Sião e o monte das Oliveiras, entre os quais está o vale de Josafá, onde as nações serão julgadas.

    6.5 Ventos. Como os quatro ventos de Daniel, os quatro querubins de Ezequiel e os quatro anjos dos cantos da Terra, de Apocalipse, significa universalidade apontando para o julgamento, que avança para cada direção.

    6.6 A terra do Norte é a Babilônia e a terra do sul é o Egito.

    6.8 Espírito. É usado aqui como portador da ira divina (conforme Jz 8:3). A ira de Deus, que pune todo pecado, foi eficazmente apaziguada na cruz do Calvário, para todos os que confiam plenamente em Cristo (Jo 3:36; Is 53:4-23; Rm 3:23-45).

    6:9-11 O ato simbólico. É ordenada ao profeta para tornar prata e ouro, que uma deputação da Babilônia havia trazido, e fazer coroas e colocá-las na cabeça de Josué.
    6.11 Faze coroas é melhor compreendido se for "uma coroa composta".

    6.12,13 Em última alternativa, seria uma descrição do Messias. Sua origem obscura é falada nestas palavras: Ele, brotará do seu lugar e edificará o templo. Ele, o supremo rei, reinará (13); Ele, como Deus-homem, pode ser sacerdote e rei; e ele somente é quem pode trazer a paz à terra (Rm 5:1).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 1 até o 15

    8) Quatro carruagens e cavalos (6:1-8)
    v. 1. quatro carruagens: A semelhança entre essa visão e a primeira (1:7-17) é evidente. Há, no entanto, diferenças significativas. A menção de carruagens (heb. merkãbãh) provavelmente denota pouco mais do que um carro leve de duas rodas ou um assento de montaria. O fato de que aparecem dentre as montanhas sugere mais ainda que provavelmente não eram veículos militares (carruagens tinham pouca utilidade nesse tipo de terreno), mas tinham a função de reconhecimento, como o contexto parece mostrar. Von Rad {Old Testament Theology, v. II, p.
    287) e outros crêem que as diferenças na seqüência de cores são explicadas mais facilmente pela suposição de que a primeira visão ocorreu no início da noite, enquanto essa ocorreu ao alvorecer, vista como um novo dia na história de Judá. Outros sugerem outros significados nas diferentes seqüências de cores dos cavalos, mas pouco se ganha ao colocar ênfase nelas, v. 3. malhados (heb. b‘ruddim ’amussim) significa literalmente “fortemente manchados”.

    P. R. Ackroyd {PCB, p.
    649) sugere que [cavalos] vigorosos (ou “corcéis”, “cavalos de batalha”) é um detalhe que possivelmente foi acrescentado ao texto original no v. 7.

    v. 5. Estes são os quatro espíritos dos céus: A NVI perde o sentido apropriado aqui, que é: “esses são os quatro ventos (heb. rúhôth) saindo (novamente, conforme 1,11) depois de terem se apresentado diante do Senhor...”. v. 6. Visto que “quatro espíritos” são mencionados no versículo anterior, poderíamos esperar que todos os quatro cantos da terra fossem mencionados aqui e no versículo seguinte. Mas esse versículo é interrompido claramente no início. A BJ (assim como uma série de comentários respeitados) sugere na nota de rodapé um acréscimo ao texto (e que provavelmente é correto): “os cavalos vermelhos avançam em direção ao país do oriente”, visto que cavalos vermelhos não são mencionados e “oriente” também falta, a que tem cavalos brancos vai em direção ao ocidente (o heb. diz literalmente “vai atrás deles”): Mas, com um simples acréscimo de um único yod\ o texto pode significar “após o mar”, i.e., em direção ao mar, ou ao ocidente (conforme Gn 13.14; Nu 2:18; Nu 14:4; Sl 107:3). v. 7. Com as instruções esclarecidas, os cavalos da visão estão mordendo os freios, prontos para realizar a sua tarefa. Mas os que estão indo para a terra do norte (v. 8) — provavelmente, mas não com absoluta certeza, a Babilônia — são extraordinariamente eficientes, pois a visão termina com a mensagem de que deram repouso ao meu Espírito, lit. “fizeram o meu espírito descansar”. Essa afirmação pode ser entendida ou (a) como uma nota de caráter final, ou (b) como uma nota de encorajamento. A primeira é menos óbvia; a segunda, como indica Ackroyd (PCB, p. 649), faz uma conexão melhor com a seção seguinte, não visionária. Também proporciona um sentido mais claro; o Espírito de Deus está agindo agora entre os exilados para equipá-los para a renovação da sua atividade espiritual adequada no serviço do Senhor.

    III. A EXALTAÇÃO DE JOSUÉ (6:9-15)
    v. 9 .E o Senhor me ordenou-. Uma fórmula introdutória que serve para mostrar que este é um oráculo profético que precisa ser distinguido da visão anterior, e não, como sugerem J. G. Baldwin (Haggai, Zechariah, Malachi, ad loc.) e outros, parte de uma visão. Três exilados chegaram da Babilônia, provavelmente trazendo ofertas para o novo templo. O profeta ouve a ordem de recebê-los e fazer (v. 11) uma coroa (heb. ‘atãrôt)\ a coroa está no singular, embora o substantivo esteja no plural. Foi observado (e.g., por Edward Lipinski, VT 20, 1970, p. 25ss) que essa é uma forma primitiva tendo uma conotação antiga ou sagrada.

    Zacarias recebe a instrução de colocá-la na cabeça do sumo sacerdote Josué, filho de Jeoza-daque. Muitos defendem o ponto de vista de que, embora Josué seja mencionado, o autor tem em mente Zorobabel. Os argumentos principais a favor disso são: (1) a coroa aqui era uma coroa real e, portanto, inadequada para um sacerdote; (2) o nome de Josué aparece aqui, e não o de Zorobabel, à luz dos eventos subseqüentes, isto é, que a intervenção persa evitou essa “coroação”, e assim o nome de Josué foi inserido para neutralizar decepções subseqüentes dos leitores da profecia, e o nome de Zorobabel desaparece dos registros a partir de agora; e (3) por isso uma alteração por parte de um escriba se tornou necessária para manter a coesão geral da profecia.

    Todos esses argumentos são arriscados. Gomo também já se observou, a coroa aqui não é a que seria usada na cerimônia real de coroação; ela indica dignidade especial, mas não realeza. Além disso, se um escriba tivesse retirado o nome de Zorobabel nesse ponto no texto, ele obrigatoriamente teria retirado a clara alusão a ele mais tarde (v. 13). Pressupor que o possível desaparecimento de Zorobabel esteve na base de tal extirpação do nome do texto é negligenciar o que é essencial nesse texto, isto é, que, embora a honra seja dada a Josué, Zorobabel é o maior dos dois, pois nele estão os vínculos orgânicos com o Messias. H. L. Ellison destaca corretamente (Men Spake from God, p.
    130) que o trecho, embora não mencione Zorobabel, exceto pelo título “Renovo”, é escatológico e aponta adiante para um cumprimento específico no futuro. (Conforme também W. Eichrodt, Theology of the Old Testament, v. II, 1967, p. 343 e nr.).

    v. 12. ...Aqui está o homem... (heb. “eis o homem”): Palavras que indicam que, além de Josué, há mais um que faz parte da mensagem de Deus — cujo nome é Renovo (heb. semah). Conforme 3.8, em que o profeta já preparou os seus leitores para a introdução desse título. Indubitavelmente, a ausência de uma referência explícita a Zorobabel nesse ponto significa que uma identificação completa e satisfatória dele como o “Renovo” está descartada, no sentido de que a designação, embora tenha sabor messiânico, está aquém do ideal messiânico, pois Josué e Zorobabel têm um papel conjugado na reconstrução do templo. O primeiro, como sacerdote, prefigura uma época em que o sacerdócio vai lidar de forma perfeita com as necessidades do povo; o segundo, como rei, representa só de forma débil o governante por vir que deve reinar para sempre. Além disso, nessa profecia temos um pressentimento parcial do papel abrangente do Messias do NT (conforme He 1:1-58). A idéia de dois Messias foi expressa de forma mais ampla na literatura de Cunrã (conforme F. F. Bruce, Second Thoughts on the DeadSea Scrolls,

    2. ed., 1961, p. 80ss). A doutrina dos dois Messias também pode ser vista no Testamento dos Doze Patriarcas (conforme R. H. Charles, ed., The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testament in English, v. II, 1963 [1913], p. 282ss).

    P. R. Ackroyd, no entanto (op. cit., p. 649), acredita que ambos, Josué e Zorobabel, foram coroados, e que o v. 13 deveria ser lido como um poema em que referências pessoais são alternadas entre os dois. Esse ponto de vista possivelmente é mais aceitável se vemos o poema fazendo referências alternadas a Josué (em relação ao templo) e ao Renovo (em relação a um rei-sacerdote escatológico), visto que, aliás, a expressão E será sacerdote no (heb. ‘al também pode significar “por”) trono (v. 13) só pode ser interpretada de maneira estritamente futurista. O fato de que haverá harmonia entre os dois pode ser visto de forma mais natural como uma referência direta a Josué e Zorobabel, mas mesmo assim apontando adiante para uma época em que o governo real e o sacerdotal estarão combinados em um só. v. 14. Como um memorial de longa duração a esse oráculo, a coroa estará no templo do Senhor, principalmente para o benefício daqueles que, por meio de Heldai, Tobias e Jedaías, enviaram ofertas de ouro e prata. No texto hebraico, hêlem, “força”, aparece no lugar do nome Heldai, e hên no lugar do nome Hem. Diversas sugestões foram feitas para resolver essa dificuldade. Provavelmente é melhor ler hêlem como um nome alternativo de Heldai, mas possivelmente ler hên com sua conotação usual de “graça”, assim dando o seguinte sentido: “...e (um memorial) para a graça de (Josias) filho de Sofonias”.

    v. 15. Gente de longe-. Essa expressão coloca as palavras finais do oráculo no futuro distante. As palavras não podem significar que os exilados ou judeus dispersos teriam participação na construção do templo. Este estava próximo da sua conclusão. As palavras só podem fazer sentido como palavras que se harmonizam com outros textos proféticos (e.g., Is 2:0; Zc 8:22) em que a chegada do Messias vai estender as bênçãos da aliança a homens que estão muito além das fronteiras do judaísmo. Naquele dia, o templo não será feito por mãos humanas (Ap 21:229ss), mas será formado por uma comunidade viva reunida em tomo de um Senhor e um Deus. Entrementes para os ouvintes de Zacarias, um cumprimento glorioso, ainda que parcial como esse, vai exigir a obediência diligente, como, aliás, exigia a antiga lei de Deus (conforme Dt 17:12-5).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 6 do versículo 9 até o 15
    III. A COROAÇÃO SIMBÓLICA Zc 6:9-15

    Tendo terminado a série de visões, Deus ordenou a realização de uma ação simbólica em confirmação à mensagem dessas visões. Nomeando certos indivíduos, que provavelmente eram homens de distinção entre os cativos que retornaram, o Senhor ordenou a Zacarias que se reunisse com eles na casa de um deles, chamado Josias, em Jerusalém. Da parte desses homens que tinham estado no cativeiro ele haveria de receber prata e ouro, que talvez fizesse parte do tesouro restaurado, ou então uma oferta enviada pelos judeus ainda no exílio para a restauração do templo e sua adoração. Com esses metais preciosos, Zacarias deveria fazer coroas, provavelmente duas em número, e deveria pô-las sobre a cabeça de Josué, o Sumo-sacerdote. Nessa coroação, Josué deveria ser considerado como uma pessoa típica, pois não se deve supor que ele, mais que qualquer de seus antecessores, fosse ao mesmo tempo sacerdote e rei. Ele era tipo de Cristo, em Quem essas duas dignidades do sacerdócio e do reino se achavam combinadas. Chamando atenção para o fato que o Sumo-sacerdote, e não o governante civil, é que tinha sido selecionado para usar as duas coroas, Wardlaw observa: "O sacerdote é que devia usar o real, e não o príncipe que devia usar o sacerdotal. Isso tem duas significações importantes-que deveria ser mediante a execução de Seu trabalho sacerdotal, para a satisfação divina, que Ele haveria de obter, em recompensa, Sua coroa real".

    A significação da coroação foi declarada por Zacarias numa mensagem dada a ele pelo Senhor. A proclamação: Eis aqui o homem cujo nome é RENOVO (cfr. Zc 3:8) não significa que a pessoa assim chamada estivesse realmente presente, mas antes, que era simbolicamente representada. As diversas coisas ditas a respeito do Renovo estão em plena conformidade com as profecias messiânicas de outras porções bíblicas. Ele brotará do seu lugar (12), ou antes, "Ele brotará de sob Si mesmo", implica no crescimento da Igreja Cristã, derivada de Cristo a raiz. Edificará o templo (12); a enfática repetição dessa afirmação significa que o templo, então no processo do construção em Jerusalém, era apenas o símbolo do verdadeiro templo, a "casa espiritual" referida em 1Pe 2:5. O fato que em Zc 4:9 é prometido que Zorobabel completaria o templo, enquanto que aqui a glória dessa realização parece ser atribuída a Josué, tem provocado a apresentação do ponto de vista que o nome de Zorobabel aparecia originalmente em Zc 6:11, mas que, subseqüentemente, foi substituído pelo de Josué, em vista do desaparecimento de Zorobabel no restante da narrativa, o que se deve, talvez, ao fato de ter sido deposto pelos persas. Mas, esse ponto de vista não é apoiado pelas evidências; nem tal explicação é necessária. A referência, em Zc 4:9, é ao templo literal, o qual haveria de ser terminado por Zorobabel, um acontecimento que seria considerado como sinal e garantia de que o templo espiritual seria completado. Todavia, a referência em Zc 6:11 é ao templo espiritual, a Igreja, da qual o RENOVO, representado por Josué, seria o autor e o consumador. O desaparecimento de Zorobabel da narrativa serve para destacar ainda mais claramente o caráter típico de Josué. Cristo, a reinar sobre o trono de Sua Igreja, Seu reino, levará a glória dos ofícios combinados de Sacerdote e Rei; e conselho de paz haverá entre eles ambos (13) -isto é, entre os dois ofícios, nEle combinados. Em virtude dessa fusão de ofícios em Cristo, há também um conselho de paz, uma reconciliação permanente, entre Deus e Seu povo.

    Uma vez terminada a coroação de Josué, foi ordenado que o acontecimento fosse perpetuamente relembrado por aqueles que o haviam observado e que as coroas fossem depositadas no templo como sinal da promessa divina a respeito da vinda do verdadeiro Rei-Sacerdote e Edificador-do-Templo.

    As palavras finais desta mensagem também têm sua nota messiânica. Assim como de longe tinham vindo contribuições para o templo literal, também viriam contribuições, de muitas terras, para a edificação da casa espiritual. A declaração de que essas coisas sucederiam se eles (os judeus) obedecessem mui atentos à voz do Senhor seu Deus (15) não significa que o cumprimento dessas promessas estivesse condicionado à obediência deles. O que é dito é que os próprios judeus seriam participantes daquelas bênçãos evangélicas somente se cressem e obedecessem. Sua desobediência não impediu a vinda de Cristo, nem que Ele terminasse Sua realização como Redentor, nem que os gentios fossem chamados a participar da Igreja. Mas, pela desobediência eles impediram a si mesmos de participar da bênção evangélica.


    Dicionário

    Ambos

    os dois, um e outro. – Escreve sobre estas formas o provecto Bruns.: – “Ambos e um e outro distinguem-se em referir-se o primeiro ao conjunto dos dois; e um e outro a cada um distintamente. – Ambos também se diferença de dois (ou os dois) em referir-se este ao número, e aquele, como já se disse, ao conjunto. Esta noção se ilustra pelo seguinte trecho de Vieira: “O querer e o poder fazer bem são duas coisas totalmente diferentes, e que nem sempre existem unidas no mesmo sujeito; mas ambas se requerem essencialmente para o exercício da nobre virtude da beneficência”. Temos ainda este exemplo: Aqueles dois moços, ou ambos aqueles moços foram heróis na campanha; e um e outro deixaram no país legítimo renome...”

    ambos nu.M Um e outro, os dois: Ambos os alunos. pron. Os dois de quem se fala; eles dois: Ambos tiraram o 1·º lugar.

    Assentar

    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

    Conselho

    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

    Dominar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Ter o domínio de algo; vencer: Atenas dominou Esparta; empresa que domina sobre outros mercados.
    Ter autoridade ou poder sobre algo ou sobre alguém; prevalecer: o time dominou o campeonato; os poderosos dominam sobre o povo.
    verbo transitivo direto Ter controle dos próprios sentimentos, impulsos, emoções; reprimir: dominar a vontade de comprar.
    Tornar algo ou alguém submisso por meio da força, da violência: lutador domina adversário com golpe baixo.
    Tomar conta de absolutamente tudo: a enchente dominou o bairro.
    verbo transitivo direto e intransitivo Exercer autoridade, poder, domínio em relação a outros povos ou nações, geralmente por meio do controle político, econômico, territorial etc.; subjugar, vencer: alguns países buscaram dominar povos ameríndios; o único propósito daquele país era dominar.
    verbo pronominal Controlar-se diante das próprias paixões, vontades; conter-se: dominava-se para que ninguém notasse sua dor.
    Etimologia (origem da palavra dominar). Do latim dominare.

    Edificar

    verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
    Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
    Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

    Edificar
    1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

    2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

    Glória

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Paz

    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

    Sacerdote

    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Templo

    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


    Trono

    A cadeira, naqueles países em que, usualmente, as pessoas se sentavam no chão ou estavam reclinadas, era considerada um símbolo de dignidade (2 Rs 4.10 – Pv 9:14). Quando se quer significar especialmente um trono real, a expressão, de que geralmente se faz uso, é: ‘o trono do reino’ (Dt 17:18 – 1 Rs 1.46 – 2 Cr 7.18). Para subir até ao trono de Salomão havia seis degraus (1 Rs 10.19 – 2 Cr 9.18): era uma cadeira de braços, marchetada de figuras de marfim, e guarnecida de ouro nos lugares em que o marfim não se via. Em Cl 1:16, os ‘tronos’ representam uma alta jerarquia de seres angelicais, segundo as representações dos escritores apocalípticos. (*veja Apócrifos (Livros).)

    Trono
    1) Cadeira de rei (Is 6:1; Lc 1:32).


    2) Espírito, seja bom ou mau (Cl 1:16).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (do Templo)
    Zacarias 6: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ele mesmo edificará o Templo do SENHOR, e Ele carregará a glória (do Templo); assentar-Se-á sobre o Seu trono, e dominará, e será sacerdote sobre o Seu trono, e plano- e- decisão de paz haverá entre ambos. ①
    Zacarias 6: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    520 a.C.
    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1935
    hôwd
    הֹוד
    A glória
    (the glory)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1964
    hêykâl
    הֵיכָל
    palácio, templo, nave, santuário
    (of the temple)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3678
    kiççêʼ
    כִּסֵּא
    assento (de honra), trono, cadeira, banco
    (in the throne)
    Substantivo
    H4910
    mâshal
    מָשַׁל
    governar, ter domínio, reinar
    (and to rule)
    Verbo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6098
    ʻêtsâh
    עֵצָה
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H7965
    shâlôwm
    שָׁלֹום
    completo, saúde, bem estar, paz
    (in peace)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H996
    bêyn
    בֵּין
    e entre
    (and between)
    Prepostos


    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הֹוד


    (H1935)
    hôwd (hode)

    01935 הוד howd

    procedente de uma raiz não utilizada, grego 1664 ελιουδ; DITAT - 482a; n m

    1. esplendor, majestade, vigor

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הֵיכָל


    (H1964)
    hêykâl (hay-kawl')

    01964 היכל heykal

    provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

    1. palácio, templo, nave, santuário
      1. palácio
      2. templo (palácio de Deus como rei)
      3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
      4. templo (referindo-se ao templo celestial)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כִּסֵּא


    (H3678)
    kiççêʼ (kis-say')

    03678 כסא kicce’ ou כסה kicceh

    procedente de 3680; DITAT - 1007; n m

    1. assento (de honra), trono, cadeira, banco
      1. assento (de honra), trono
      2. dignidade real, autoridade, poder (fig.)

    מָשַׁל


    (H4910)
    mâshal (maw-shal')

    04910 משל mashal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1259; v

    1. governar, ter domínio, reinar
      1. (Qal) governar, ter domínio
      2. (Hifil)
        1. levar a governar
        2. exercer domínio

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֵצָה


    (H6098)
    ʻêtsâh (ay-tsaw')

    06098 עצה ̀etsah

    procedente de 3289; DITAT - 887a; n f

    1. conselho, desígnio, propósito

    שָׁלֹום


    (H7965)
    shâlôwm (shaw-lome')

    07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

    procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

    1. completo, saúde, bem estar, paz
      1. totalidade (em número)
      2. segurança, saúde (no corpo)
      3. bem estar, saúde, prosperidade
      4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
      5. paz, amizade
        1. referindo-se às relações humanas
        2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
      6. paz (referindo-se a guerra)
      7. paz (como adjetivo)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֵּין


    (H996)
    bêyn (bane)

    0996 בין beyn

    (algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

    1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre