Enciclopédia de Malaquias 2:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ml 2: 12

Versão Versículo
ARA O Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal, seja quem for, e o que apresenta ofertas ao Senhor dos Exércitos.
ARC O Senhor extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isto, o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao Senhor dos Exércitos.
TB No caso do homem que fizer isso, Jeová exterminará das tendas de Jacó o que vela, e o que responde, e o que faz ofertas a Jeová dos Exércitos.
HSB יַכְרֵ֨ת יְהוָ֜ה לָאִ֨ישׁ אֲשֶׁ֤ר יַעֲשֶׂ֙נָּה֙ עֵ֣ר וְעֹנֶ֔ה מֵאָהֳלֵ֖י יַֽעֲקֹ֑ב וּמַגִּ֣ישׁ מִנְחָ֔ה לַֽיהוָ֖ה צְבָאֽוֹת׃ פ
BKJ O -SENHOR cortará dos tabernáculos de Jacó o homem que fizer isto, o mestre e o estudioso, e o que oferece uma oferta ao -SENHOR dos Exércitos.
LTT O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto: o que vela- e- faz- despertar e o que responde 207, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos.
BJ2 Que Iahweh suprima, para o homem que assim age, a testemunha e o defensor das tendas de Jacó e do grupo daqueles que apresentam uma oferenda a Iahweh dos Exércitos.[n]
VULG Disperdet Dominus virum qui fecerit hoc, magistrum et discipulum, de tabernaculis Jacob, et offerentem munus Domino exercituum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Malaquias 2:12

Gênesis 4:3 E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
Levítico 18:29 Porém qualquer que fizer alguma dessas abominações, as almas que as fizerem serão extirpadas do seu povo.
Levítico 20:3 E eu porei a minha face contra esse homem e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua semente a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.
Números 15:30 Mas a alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria ao Senhor; e tal alma será extirpada do meio do seu povo,
Números 24:5 Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas as tuas moradas, ó Israel!
Josué 23:12 Porque, se dalguma maneira vos apartardes, e vos achegardes ao resto destas nações que ainda ficou convosco, e com elas vos aparentardes, e vós a elas entrardes, e elas a vós,
I Samuel 2:31 Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais velho algum em tua casa.
I Samuel 3:14 Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a iniquidade da casa de Eli com sacrifício nem com oferta de manjares.
I Samuel 15:22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
I Crônicas 25:8 E deitaram as sortes acerca da guarda igualmente, assim o pequeno como o grande, o mestre juntamente com o discípulo.
Esdras 10:18 E acharam-se dos filhos dos sacerdotes que casaram com mulheres estranhas: dos filhos de Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, Maaseias, e Eliézer, e Jaribe, e Gedalias.
Neemias 13:28 Também um dos filhos de Joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era genro de Sambalate, o horonita, pelo que o afugentei de mim.
Isaías 9:14 Pelo que o Senhor cortará de Israel a cabeça e a cauda, o ramo e o junco, em um mesmo dia.
Isaías 24:1 Eis que o Senhor esvazia a terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores.
Isaías 61:8 Porque eu, o Senhor, amo o juízo, e aborreço a iniquidade; eu lhes darei sua recompensa em verdade e farei um concerto eterno com eles.
Isaías 66:3 Aquele que mata um boi é como aquele que fere um homem; aquele que sacrifica um cordeiro, como aquele que degola um cão; aquele que oferece uma oblação, como aquele que oferece sangue de porco; aquele que queima incenso, como aquele que bendiz a um ídolo; também estes escolhem os seus próprios caminhos, e a sua alma toma prazer nas suas abominações.
Ezequiel 14:10 E levarão a sua maldade; como a maldade do que pergunta será a maldade do profeta;
Ezequiel 24:21 Dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu profanarei o meu santuário, a glória da vossa fortaleza, o desejo dos vossos olhos e o regalo da vossa alma; e vossos filhos e vossas filhas, que deixastes, cairão à espada.
Oséias 4:4 Todavia, ninguém contenda, nem qualquer repreenda; porque o teu povo é como os que contendem com o sacerdote.
Amós 5:22 E, ainda que me ofereçais holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos.
Zacarias 12:7 E o Senhor primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltadas acima de Judá.
Malaquias 1:10 Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
Malaquias 2:10 Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?
Mateus 15:14 Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Apocalipse 19:20 E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 207

Ml 2:12: "o que vela... e o que responde": os primeiros podem ser os sábios professores, e os últimos os seus discípulos. Ou os primeiros podem ser os magistrados civis, os anciãos e governantes que vigiam e velam pelo bem do povo, e os últimos podem ser os profetas, doutores da lei, e escribas, todos eles respondem às perguntas sobre Deus e Sua Palavra.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
B. O JULGAMENTO DE DEUS, Ml 2:1-9

No nome do Senhor, o profeta passa a julgar o sacerdócio: E, agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós (1). "Como Deus outrora disse: Com a obediência, eu ordenarei minhas bênçãos sobre vós, assim agora o Senhor ordenaria [...I uma maldição".

11 Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração minhas repreensões para dar honra ao meu nome, então eu enviarei a maldição contra vós (2). No entanto, como todas as mensagens proféticas de destruição, esta palavra é condicional: "Se continuardes em vossa hipocrisia e indiferença cruel, enviarei minha maldição sobre vós". Está nítido que Deus deseja o arrependimento para que a maldição seja suspensa.

12 Amaldiçoarei as vossas bênçãos, diz Deus. Estas bênçãos não são as sacerdotais que pronunciavam sobre o povo, mas os benefícios que desfrutavam como ministros do Templo (cf. Nm 18:8-19). Deus retirará estes beneficias. A parte final do versículo dá a entender que a maldição já se manifestara e começara a se instalar neles a partir do momento que passaram a menosprezar o nome do Senhor.

O versículo 3 mostra a natureza da maldição: Corromperei ("repreenderei", NVI, nota de rodapé) a semente, ou "a vossa descendência" (VBB), e espalharei esterco sobre o vosso rosto, o esterco das vossas festas ou "das vossas ofertas" (RSV). Aqui, "esterco" não significa o excremento dos animais, mas o conteúdo dos intestinos das vítimas mortas. Pelo visto, a última frase: E com ele sereis tirados, significa que os sacerdotes serão retirados da cidade junto com o esterco dos sacrifícios (cf. Lv 4:12). Assim, os sacerdotes ficarão totalmente degradados. Como Deus disse a Eli: "Aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos" (1 Sm 2.30).

A execução da maldição de Deus sobre os sacerdotes tinha um propósito duplo: servir de prova da justiça divina e de aviso a quem se atrevesse a desprezá-lo (4). Pusey observa: "Deus quis punir aqueles que então se rebelaram contra o Senhor para que pudesse poupar os que os substituiriam"." Age assim porque é o Deus do concerto (cf. Dt 7:9-11).

O concerto de Deus com Levi (4) não é mencionado explicitamente no Antigo Tes-tamento. Neste texto, a idéia do pacto não é necessariamente técnica, e a passagem de Deuteronômio 33:8-11 está nitidamente por trás desta afirmação de Malaquias. O con-certo de Deus tinha o propósito de ser bênção para Levi e seus descendentes, como indica o versículo 5: "Meu concerto com ele foi concerto de vida e paz, e eu lhe dei ambas para que me reverenciasse; e me reverenciou e considerou o meu nome com respeito" (VBB). Ao longo desta subdivisão, devemos entender que Levi é personificação da ordem sacer-dotal e não pensar no patriarca hebreu. Este uso é característico do Antigo Testamento. O que Malaquias quer dizer é que o sacerdócio cumpriu seu ministério original com sinceridade e fidelidade.

Os versículos 6:7 descrevem a natureza do verdadeiro serviço sacerdotal em lin-guagem magistral. Ao mantermos em mente que Levi personifica o sacerdócio ideal, lemos: A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniqüidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão e apartou a muitos da iniqüidade (6). O sacerdote em Israel era mais que um perito no sacrifício ritual; seu dever era dar instrução sobre a lei (torah) da verdade. Ele tinha de ser homem de paz e retidão (probidade), cujo ensino converteria muitos do pecado. "Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução [a lei, VBB]" (7, ARA). Que ideal supremo! G. A. Smith exclama: "Em toda a gama de profe-cias não há declaração que esteja mais em harmonia com o ideal profético. [...] Todo sacerdote de Deus é um sacerdote da verdade". 14 É assim porque o sacerdote é o anjo ("mensageiro", ARA) do SENHOR dos exércitos. A palavra hebraica traduzida aqui por anjo é a palavra aplicada ao próprio profeta (Ml 1:1, Malaquias) e à personagem que prenunciaria o dia do Senhor (Ml 3:1, anjo). Ao longo do Antigo Testamento esta palavra hebraica é comumente traduzida por "anjo".

Como é patético verificar que os sacerdotes do tempo de Malaquias ficaram abaixo do padrão divino! Em vez de andarem humildemente com o Senhor, desviaram-se do caminho (8). Em lugar de converterem o pecador da sua maldade, com seus maus pro-cedimentos fizeram com que muitos tropeçassem na lei. Como os mestres religiosos nos dias de Jesus, eram apenas líderes cegos (Mt 15:14). Por meio disso corromperam o con-certo de Levi. Ao considerar que um concerto tem de ser observado por ambas as par-tes, o concerto que deveria ter trazido bênçãos sobre eles (5) fora anulado e Deus os fizera desprezíveis e indignos diante de todo o povo (9) que buscava instrução de seus lábios. A frase final: Mas fizestes acepção de pessoas na lei, significa que os sacerdo-tes tinham sido parciais ao aplicarem a lei nas pessoas da classe alta rica.

SEÇÃO IV

DIVÓRCIO E CASAMENTO COM ESTRANGEIRAS

Malaquias 2:10-16

Esta passagem é considerada "a seção mais difícil do livro de Malaquias".1 Não obstante, o significado geral mostra-se bastante claro. Embora todos fossem filhos de um Pai celestial, os judeus tratavam uns aos outros deslealmente e profanavam o concerto que fora feito com seus pais, ao divorciar-se de esposas judias e contrair casamentos profanos com mulheres pagãs. Por causa desta abominação, Deus resolve destruir os transgressores e sua descendência. Declara que odeia o divórcio e adverte o povo a dar atenção à vida espiritual.

A. CASAMENTO COM MULHERES PAGÃS, 2:10-12

Malaquias faz a acusação repentinamente. Serve-se da forma de pergunta para apre-sentar um princípio geral o qual passa imediatamente a aplicar: Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? (10). Embora Calvino e outros tenham sugerido que um mesmo pai seja menção a Abraão, o paralelismo do versículo prova que é o um mesmo Deus que criou os israelitas. "Criou-os não apenas como fez com todo o gênero humano", declara Pusey, "mas pela relação espiritual consigo mesmo, na qual o Senhor os trouxe".2 Isaías diz: "Mas, agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu. A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz. Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor" (Is 43:1-7,21). Malaquias afirma que quando Deus os criou como povo, deu-lhes uma nova existência, uma nova relação uns com os outros. Pecar uns contra os outros signifi-cava violar a relação que tinham com Deus, pois fora o Senhor que, como Pai comum, lhes dera esta unidade. Este versículo é citado freqüentemente como admoestação subli-me à humanidade concernente à paternidade de Deus e à fraternidade do homem, mas o contexto limita o significado pleno do conceito à paternidade daqueles que são reunidos por laço comum de redenção como povo do Senhor. A mesma verdade diz respeito à pater-nidade de Deus no Novo Testamento.

A acusação de Malaquias de que os ofensores profanavam o concerto de seus pais (10) comprova que este versículo está relacionado internamente com os versículos 11:12, os quais, certos intérpretes,' consideram uma interpolação. O casamento com pagãos, prática condenada nos versículos 11:12, era "uma ameaça à fé distintiva que constituía a base do concerto de Deus com Israel".4A lei advertia: "Não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses" (Dt 7:3-4). Malaquias continua: Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho (11). A condição se tornava mais agravante pelo fato de serem os sacer-dotes os líderes deste pecado (Ed 9:1-2). O profeta chama a situação de abominação. O termo é usado predominantemente para referir-se a coisas ou atos que são detestáveis ao Senhor, como idolatria, impureza, irregularidades de rito e violações da lei moral.' Malaquias também a considera profanação da santidade do SENHOR. O hebraico permite a tradução "santuário do SENHOR" (ARA), que é apoiada pela proibição de pagãos entrarem nos recintos sagrados do Templo. Porém, a maioria dos comentaristas favorece a tradução santidade do SENHOR. O próprio Israel era "santidade para o SENHOR" (Jr 2:3). "O sentido geral é que os judeus menosprezaram a posição privilegi-ada que Deus lhes designara — a posição de serem 'santos' ou 'separados' (Lv 20:24) para Jeová — e se uniram a mulheres estrangeiras e (por intermédio delas) aos deuses estran-geiros" (cf. 1 Rs 9,4) ".6

O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde (12). A última frase é um quebra-cabeça para os exegetas; significa literalmente "o despertado e o despertador". O Peshita 'e o Targum parafrasei-am: "o seu filho e o filho do seu filho". Marcus Dods concorda com quem acha que a frase significa "todos os que estão vivos".8 O sentido geral é claro: O Senhor exterminará os homens da casa do homem que profanar a santidade do Senhor, casando-se com uma mulher estrangeira. A casa desse homem não terá nenhum homem para exercer o dever de sacrificar (12b).

B. DIVÓRCIO DE ESPOSAS JUDIAS, Ml 2:13-16

Ainda fazeis isto (13) significa, literalmente, "e isto, uma segunda coisa, vós fazeis". Rashi elabora a repreensão do profeta: "Este é o primeiro crime pelo qual eu vos censuro: é bastante ruim que vós vos caseis não com alguém do vosso povo, mas com uma mulher estrangeira; mas é imperdoável que vós já tenhais uma esposa judia e leveis para casa uma mulher estrangeira como esposa principal".9 Contudo, os versículos seguintes indi-cam fortemente que nessa época os judeus praticavam a monogamia. O erro era divorci-ar-se da esposa judia para casar-se com uma mulher pagã mais jovem e mais bonita.

Cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos refere-se prova-velmente a todas as práticas que compõem um dia de jejum e humilhação. Estas práticas desacompanhadas por uma emenda de vida eram repugnantes ao Senhor. "Yahweh se recusa a aceitar as ofertas dos judeus por causa dos seus pecados. Por isso, redobram os esforços para propiciá-lo, mas não abandonam os pecados"?' O verdadeiro choro envolve abandonar todos os caminhos maus. Somente este tipo de lamento é aceitável ao Senhor.

E dizeis: Por quê? (14), ou seja: "Por que o Senhor não aceita as nossas ofertas?" O profeta responde esta objeção francamente: Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua com-panheira e a mulher do teu concerto. A menção especial da mulher da tua mocida-de mostra que as esposas judias idosas eram desconsideradas para que os maridos pudes-sem se casar com mulheres jovens e belas das nações vizinhas.' A frase mulher do teu concerto e a referência de Deus ser testemunha do concerto indicam a elevada conside-ração do casamento como pacto sagrado feito na presença de Jeová. Douglas Rawlinson Jones observa: "Malaquias foi claro em considerar o casamento testemunhado por Yahweh, sem dúvida nos votos formais diante do sacerdote, como concerto que não deve ser quebra-do. Marido e mulher são 'aqueles a quem o Senhor uniu"'.' Se ou não os casamentos do Antigo Testamento eram formalizados numa promessa de fidelidade diante do sacerdote, há outras referências que apontam para a verdade de que o casamento é uma relação de concerto à qual o Senhor testemunha (cf. Gn 31:50; Pv 2:16-17). Malaquias fala graciosa-mente que a mulher da tua mocidade é a tua companheira (cf. Gn 2:18-24).

O versículo 15 é um dos mais difíceis da Bíblia. Um exame dos comentários tradici-onais revela que praticamente não há acordo quanto ao seu significado. É a opinião deste escritor que esta tradução apresenta provavelmente o sentido correto: "O único Deus não nos fez e sustentou o espírito de vida? E o que o Senhor deseja? Descendência piedo-sa. Portanto, tende cuidado de vós mesmos e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade" (RSV). Uma versão desse tipo se ajusta ao argumento do profeta. O propósito do casamento hebreu era assegurar "descendência piedosa". As divorciar-se das esposas judias para casar-se com mulheres estrangeiras os pecadores de Judá des-truíam o propósito divino do casamento, qual seja, criar filhos que se mantivessem fir-mes à fé de Israel.

Esta situação levou o profeta a anunciar uma verdade que não é encontrada em outra parte do Antigo Testamento. "`Eu odeio o divórcio', diz o SENHOR, o Deus de Isra-el" (16, NVI; cf. ECA). Este é um afastamento do texto hebraico, que diz: "Ele odeia" (cf. ARA; BV; RC). "Embora permitido e regulamentado pela Torá (Dt 24:1ss), o divórcio é odioso a Deus", diz Cashdan. Em seguida, cita o Talmude: "Odioso é aquele que abando-na a sua primeira esposa; até o altar derrama lágrimas por causa disso".' A referência a encobre a violência com a sua veste está baseada no antigo costume de reivindicar uma mulher como esposa e lança a roupa sobre ela (cf. Dt 22:30; Rt 3:9; Ez 16:8). J. M. Powis Smith oferece outra possível tradução deste versículo, mas não deixa de preservar a idéia central: 'Pois quem odeia e divorcia', diz o Senhor Deus de Israel, 'cobre a roupa com violência.' [...] Portanto, tende cuidado de vossa vida espiritual e não sejais incrédu-los".' Tal homem faz injustiça à esposa que está tão perto dele como sua roupa.

SEÇÃO V

ONDE ESTÁ O DEUS DO JUÍZO?

Malaquias 2:17-3.5

Depois de tratar dos pecados do povo, nesta seção, Malaquias passa a lidar com os que cansam Deus com a queixa de que a transgressão tem êxito. Eles expressam a quei-xa assim: "Todos os que fazem o mal são bons aos olhos do SENHOR, e Todo-poderoso se agrada deles"; e concluem: "Onde está o Deus da justiça?" (NVI). O fato é que perderam a fé no Senhor. Por isso, o Todo-poderoso enviará o seu anjo ou mensageiro para preparar

  • futuro dia do julgamento. Naquele dia, a ordem sacerdotal será purificada e os pecado-res de todo tipo serão totalmente expostos e condenados. Porque o Senhor é inalteravel-mente antagônico ao pecado, e os pecadores de Judá têm de perecer. Não há como deter-minar se esta parte vai até o versículo 5 ou 6, pois o versículo 6 combina bem com esta seção ou a seguinte. Seguiremos a Versão Bíblica de Berkeley e Moffatt, encerrando-a com o versículo 5.
  • A. A RECLAMAÇÃO DO Povo, 2.17

    Enfadais ao SENHOR com vossas palavras (17), acusa o profeta. Esta idéia não é nova. Em Isaías, o Senhor reclama: "As vossas festas da lua nova, e as vossas solenida-des aborrecem a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer" (Is 1:14). E novamente: "E me cansaste com as tuas maldades" (Is 43:24). Da mesma maneira, Paulo diz: "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus" (Ef 4:30). E ainda dizeis: Em que o enfadamos? O profeta responde: Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou onde está

  • Deus do juízo? (17). Jerônimo comenta com propriedade:
  • Quando os judeus voltaram da Babilônia, viram que todas as nações e até os próprios babilônios serviam aos ídolos e tinham muitas riquezas, excelente saúde física e tudo que é considerado bom neste mundo; ao passo que eles, possuidores do conhecimento de Deus, eram vencidos pelo desejo, fome e servidão. Escandali-zados, diziam: "Não há orientação divina nos assuntos humanos; todas as coisas acontecem por mero acaso e não são governadas pelo julgamento de Deus; não somente isto, mas até as coisas más o agradam e as coisas boas o desagradam; ou se Deus faz mesmo distinção entre todas as coisas, onde está seu julgamento eqüitativo e justo?"'


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 10 até o 16

    A Degradação do Casamento (Ml 2:10b —16)

    O vs. Ml 2:10 encerra a seção anterior e abre esta nova. O assunto é o casamento ilegal, segundo o entendimento da legislação mosaica. O pano de fundo do argumento é que todos os judeus são filhos do Único Deus-Pai, portanto há uma família divina que se faz exclusivamente dessa raça. Em outras palavras, a Paternidade de Deus, na visão de Malaquias, se limitava aos judeus. Obviamente, esta visão é "baixa”, míope e exclusivista, mas é a do Antigo Testamento. O Novo Testamento trouxe melhores conceitos. Na igreja, a atitude exclusivista foi incorporada (2Co 6:14 ss.): “judeus somente" tornou-se “crentes casam-se somente com crentes", “católicos casam-se com católicos” etc.

    De qualquer maneira, os “filhos de Deus” não se casam com os “filhos do diabo”, isto é, os estrangeiros que trazem idolatrias e corrupções múltiplas para o seio da família. O casamento restrito tinha a intenção de preservar um judaísmo puro em raça e religião, segundo as exigências de Moisés (Deu. 4.4-8).

    As três perguntas do vs. Ml 2:10 esperam respostas positivas. Os judeus tinham um Pai Celestial. Seu Deus os tornou especial, uma nação distinta. Sendo esse o caso, como um filho pode violar a santidade dos pactos, sacrificando sua singularidade? Esta violação é expressa de diversas maneiras, inclusive no casamento misto (uma das infrações denunciadas no texto que se segue). O Pacto Mosaico (ver as notas na introdução a Êxo. 19) exigiu obediência à lei e à singularidade de Israel como uma nação seleta entre as nações.

    “O fato de Deus ter criado Israel forma o pano de fundo dos problemas que o profeta discutirá em seguida” (Craig A. Blaising, in loc.).

    Ml 2:11

    O remanescente que voltou do cativeiro babiiônico (ver no Dicionário) caiu no erro crasso de misturar-se aos pagãos, praticando casamentos mistos que poderíam anular o povo distinto tão efetivamente quanto o exílio do povo num país estrangeiro. Casar com um pagão equivalia a casar com um ídolo, porque tais casamentos logo trariam a idolatria com suas corrupções sem-fim.

    À primeira pergunta, “Não temos nós todos o mesmo Pai?” (vs. Ml 2:10), a resposta positiva exigia uma vida de separação dos filhos do diabo que semearam confusão na comunidade santa. Israel quebrou sua fé e seu pacto com Yahweh, correndo para a prática de abominações e profanando o santuário (templo) e a família. As exigências da lei se relacionavam a singularidade, santidade e separação. Conforme Dt 7:6; Dt 14:2; Ed 9:1,Ed 9:2; Ed 10:2; Ne 13:23. Ver proibições contra casamentos mistos, em Êxo. 34:11-16; Deu. 7.3-4 e Jos. 23:12-13. Salomão, para sua eterna vergonha, tornou-se o próprio padrão daqueles que praticam esta infração. Ver 1Rs 11:3 ss.

    Quanto à segunda pergunta, “Não nos criou o mesmo Deus?” (vs. Ml 2:10), o Único Criador do povo distinto não permitia a poluição de Seu povo.
    E, sobre a terceira pergunta, “Por que seremos desleais uns para com os outros...?’’ (vs. Ml 2:10), o filho deve observar a santidade dos pactos que o separou das demais nações.

    Características dos Desviados. Eles eram desleais, abomináveis, profanos, profanadores do templo e do culto a Yahweh; casaram-se com idólatras e praticaram suas abominações.

    Ml 2:12

    O Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal... O homem que se casasse com uma mulher pagã seria excomungado, o que significava uma ação judicial e uma provável ação divina, que tiraria a vida do infrator com uma doença ou acidente, provocando sua morte prematura.

    Seja quem for. Esta tradução é de um hebraico obscuro que perturba os intérpretes. A RSV traz “qualquer testemunha ou resposta"; outras versões dão: “mestre e aluno”. Devemos ficar com a versão portuguesa que traz uma explicação hipotética tão possível como qualquer outra: “Mestre e aluno" significariam “aqueles que ensinam a lei e aqueles que recebem os ensinamentos”, ou seja qualquer pessoa, de qualquer categoria, seria eliminada se desobedecesse à legislação contra casamentos mistos. Não haveria exceções; as punições seriam severas para todos os infratores.

    Ml 2:13-14
    O hebraico do vs. Ml 2:13 é ambíguo, projetando um significado incerto. As traduções representam tentativas de decifrar o significado. O povo chorou e gemeu, porque o Senhor não aceitou suas ofertas? Mas eles haviam exibido falsa dedicação e entusiasmo forçado. Mostraram-se zelosos no templo, mas eram maldosos em casa, maltratando suas esposas e substituindo-as por mulheres pagãs (vs. Ml 2:14). Yahweh condenou divórcios frívolos e novos casamentos corruptos. As mulheres ofendidas corriam para o templo a fim de pedir ajuda a um sacerdote, mas o próprio sacerdote praticava as mesmas coisas, contrariamente à lei de Moisés.

    O Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade.

    O Senhor ficou ao lado das mulheres judias ofendidas. Provavelmente, o texto é suficientemente amplo para incluir divórcios de mulheres judias, com casamentos subseqüentes com outras judias. A troca era de uma “velha” por uma “jovem”, o que os homens acham glorioso.
    Os homens fizeram contratos de casamento com suas mulheres quando elas eram jovens, mas, quando elas envelheciam, não atraiam mais os maridos. A poligamia (que sempre fez parte da sociedade judaica) era uma válvula de escape, O homem podia casar com uma ou mais jovens, sem jogar a “velha” esposa na rua. Aqueles perversos eram “jogadores de velhas”. O próprio Yahweh tornou-se testemunha contra tais homens frívolos. Tempos difíceis chegarão, e doenças também. VerGên. 31.49,50.
    Aliança. Talvez a palavra “aliança” (pacto) aqui deva ser entendida de maneira dupla: o pacto Mosaico que regulava casamentos; o pacto do casamento, que exigia um tratamento decente para com a mulher que envelhecera e não mais podia competir com as jovens. Conforme Ez 16:8 e Pv 2:17.

    Ml 2:15

    Este é um dos mais obscuros versículos de todo o Antigo Testamento, e qualquer tradução é mera conjectura. A NCV dá um sentido bonito, mas não necessariamente correto: “O Senhor os fez um, na carne e no espirito são dele. Porque ele estava procurando uma descendência piedosa”. A Atualizada traz: “Ninguém com um pouco de bom senso o faria. Mas o que fez um patriarca? Buscava a descendência prometida por Deus. Portanto, cuidai de vós mesmos, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Estas duas traduções, tão diferentes, são suficientes para mostrar como o versículo, no hebraico, provoca hipóteses e não traduções. Os eruditos “desmaiam” à frente do hebraico aqui, e seria uma tolice multiplicar conjecturas.
    “A idéia principal parece ser a de que o propósito do casamento é fortificar o povo escolhido por Deus, pela descendência que resultará dos casamentos (que preservará as tradições antigas), propósito derrubado quando as esposas e mães de Israel são filhas de deuses estrangeiros (vs. Ml 2:11)" (Robert C. Dentan, in loc.).

    Ml 2:16

    Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio; e também aquele que cobre de violência as suas vestes. Yahweh-Elohim expressa Seu ódio pelo divórcio. No entanto algumas pessoas se envolveram nele tão trivialmente, como se trocassem de roupa. Um divórcio indevido é um ato de violência. O homem que se divorcia frivolamente se veste em roupas de violência e perpetua grande injustiça. Ou, talvez, o significado seja o de que ele cobre a mulher divorciada com as roupas da violência. A vestimenta pode significar a própria esposa, e o homem que “arranca a primeira roupa” para “vestir-se com outra” machuca violentamente aquela que foi desprezada. Alguns intérpretes vêem aqui a idéia de que o homem “cobre seu ato de violência com o fingimento de estar agindo bem”. O divórcio, fala o profeta, é “negócio sério", portanto, cuidado! “... não quebre a fé” (NCV); “não aja de maneira traidora” (KJV).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 14
    *

    2.2 enviarei sobre vós a maldição. Ver Dt 28:20.

    Amaldiçoarei as vossas bênçãos. As bênçãos que o texto se refere podem ser tanto as bênçãos físicas e materiais prometidas aos sacerdotes que recebiam os dízimos do povo (Nm 18:21), quanto os pronunciamentos de bênção proferidos pelos sacerdotes no momento dos sacrifícios (Nm 6:24-27), que por conseguinte se tornariam em maldição.

    * 2.5 de vida e de paz. O propósito central de Deuteronômio visa mostrar a relação entre a obediência à aliança e a vida. O compromisso com Deus leva a uma vida abundante. Alguns vêem em “aliança... de paz” uma alusão à aliança com Finéias mencionado em Nm 25:10-13.

    * 2.7 lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento. Ver Ed 7:10; Os 4:6. A relação entre o verdadeiro conhecimento do Senhor e a instrução sacerdotal na lei é visto vividamente em 2Cr 15:3: “Israel esteve por muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei.”

    * 2.8 vós vos tendes desviado do caminho. Ver Ne 13:29. As atitudes dos sacerdotes e suas ações demonstraram ser um mau exemplo para o povo. Eles abandonaram o seu verdadeiro chamado de ensinar e praticar a verdade.

    *

    2.9 mostrastes parciais no aplicardes a lei. A base para esta censura é o caráter de Deus. Deus “não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno” (Dt 10:17; conforme Lv 19:15). Possivelmente os sacerdotes estavam favorecendo os ricos e poderosos da sociedade.

    * 2.10-16 A falta de fidelidade para com Deus leva ao colapso nas relações humanas. Malaquias fala acerca de dois problemas. O casamento com esposas idólatras (vs. 10-12) e o divórcio das esposas israelitas (vs. 13-16) são rigorosamente reprovados.

    * 2:10 o mesmo Pai. Alguns interpretam isto como se referindo a Abraão (Is 51:2). Mais provavelmente isso se refere a Deus (1.6; Êx 4:22, 23; Dt 32:6; Is 63:16; 64:8; Jr 3:4, 19; 31:9).

    * 2:11 sido desleal. Este verbo é usado cinco vezes nos vs. 10-16. É usado em Jr 3:20 para se referir à infidelidade marital.

    abominação. A palavra hebraica aqui, notavelmente empregada em Deuteronômio, refere-se às práticas religiosas idólatras (Dt 7:25, 26; 12:31; 13:14; 18:12). Também pode referir-se à transgressão sexual (Lv 18:22, 26, 29, 30; Dt 24:4).

    profanou o santuário do SENHOR. A palavra hebraica traduzida por “santuário” também pode ser entendida como referindo-se ao próprio povo (“santa semente” Is 6:13; Ed 9:2). É o povo que é amado por Deus e que se corrompe pela desobediência em suas práticas de casamento.

    se casou com adoradora de deus estranho. Esta frase refere-se à casar-se com uma mulher ainda comprometida com um deus estranho — uma idólatra fora da aliança (conforme Gn 24:3, 4; Êx 34:12-16; Dt 7:3,4; Js 23:12; 1Rs 11:1-10). A proibição contra o casamento com não crentes continua no Novo Testamento (1Co 7:39; 2Co 6:14).

    *

    2:14 mulher da tua mocidade. Ver v. 15; Pv 5:18.

    a mulher da tua aliança. A fidelidade da aliança de Deus deve ser espelhada nas relações de casamento do seu povo (Pv 2:17; Ef 5:22-33).

    * 2.15 um. Ver Gn 2:24.

    * 2.16 odeia o repúdio. Ver Is 50:1; Dt 24:1-4; nota teológica “Casamento e Divórcio”, índice.

    vestes. Entrar num casamento e obter uma esposa é, às vezes, representado pelo cobrir com vestes (Rt 3:9 referência lateral; Ez 16:8 ref. lat.).

    * 2.17—3.5 Os cínicos religiosos acusam o Senhor de injustiça. Deus responde com a promessa de que ele enviará um mensageiro que preparará o caminho diante dele e então retornará para o seu templo. Sua presença no meio de um povo ímpio requer julgamento e purificação graciosa (3.2,3). Ele transformará o coração dos levitas que passarão a oferecer sacrifícios em justiça novamente. O juízo será severo (3.5). O Senhor mesmo será a principal testemunha para a acusação do seu povo.

    *

    2:17 Enfadais o SENHOR. Ver Is 43:24. Em Malaquias as ofensas giram em torno da rejeição cínica do governo moral de Deus e o contínuo espírito insolente que constantemente coloca Deus à prova.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1, 2 Deus advertiu aos sacerdotes que se eles não honravam seu nome, castigaria-os. Nós, ao igual aos sacerdotes, estamos chamados a honrar o nome de Deus e adorá-lo. Isto significa reconhecê-lo por quem é O: O Criador Onipotente do universo, o único que é perfeito e quem se aproxima da humanidade pecadora com um amor perfeito. De acordo com esta definição, honra você a Deus?

    2:1, 2 Os sacerdotes não tomaram a sério as coisas mais importantes para Deus, mesmo que O as tinha recordado por meio de sua Palavra em muitas ocasiões. Como descobre você o que é importante para Deus? Comece amando-o com todo seu coração, sua alma e suas forças (Dt 6:5). Isto significa escutar o que O diz em sua Palavra e logo pôr em seu coração, mente e vontade o desejo de levar a cabo o que O diz. Quando amamos a Deus, sua Palavra é uma luz brilhante que guia nossas atividades diárias. Os sacerdotes dos dias do Malaquías tinham deixado de amar a Deus e portanto não sabiam nem lhes interessava saber o que Deus queria.

    2.4-6 Leví "andou comigo[...] e a muitos fez se separar da iniqüidade", disse Deus. Leví fundou a tribo que leva seu nome. Levita-os chegaram a ser ministros de Deus, primeiro no tabernáculo, logo no templo. Nestes versículos Deus se dirigia aos sacerdotes que descendiam desta tribo, lhes dizendo que deviam emprestar atenção à lei que O deu a seus antepassados. Levita-os foram uma tribo apartada para o serviço a Deus (Nu 1:47-54).

    2.7, 8 Malaquías estava zangado com os sacerdotes porque apesar de ser os mensageiros de Deus, não conheciam sua vontade. E sua falta de conhecimento ocasionou que o povo se desencaminhasse. Sua ignorância era voluntária e indesculpável. Os pastores e os líderes do povo de Deus devem conhecer a Palavra de Deus, o que diz, o que significa e a forma em que se aplica à vida diária. Quanto tempo dedica você à Palavra de Deus?

    2:9 Os sacerdotes permitiam que a gente influente e favorecida quebrantasse a Lei. Dependiam tanto destas pessoas economicamente que não podiam as confrontar quando faziam algo mau. Existem acaso em sua igreja algumas pessoas às que lhes permite fazer coisas más sem que lhes critique? Não devem existir normas diferentes apoiadas na riqueza nem na posição. Permita que suas normas sejam as que se mostram na Palavra de Deus. Não tenha favoritismos nem se volte desprezível aos olhos de Deus (veja-se Jc 2:1-4).

    2.10-16 O povo era infiel. Não dizia abertamente que rechaçava a Deus, mas estava vivendo como se não existisse. Os homens se casavam com pagãs que adoravam ídolos. O divórcio era comum, e ocorria sem outra razão que não fora o desejo de uma mudança. A gente atuava como se pudesse fazer algo sem ser castigada. E o povo se perguntava por que Deus rechaçava suas oferendas e não lhes benzia (2.13). Não podemos separar nosso trato diário com Deus do resto de nossa vida e esperar ter êxito. O deve ser o Senhor de tudo.

    2:11, 12 depois de que o templo foi reconstruído e se terminaram os muros, o povo se entusiasmou ao ver que as profecias passadas se estavam cumprindo. Mas passou o tempo, e as profecias a respeito da destruição dos inimigos de Deus e da chegada do Messías não se cumpriram imediatamente. O povo se desalentou e se voltou apático em sua obediência às leis de Deus. Esta apatia os levou gradualmente ao pecado flagrante, tal como o matrimônio com idólatras. Esdras e Nehemías também se enfrentaram com estes problemas anos antes (Esdras 9:10; Ne 13:23-31).

    2:14 O povo se queixava das circunstâncias adversas quando unicamente eles eram os responsáveis. Freqüentemente a gente trata de fugir dos sentimentos de culpabilidade ao culpar a outros. Entretanto, isto não resolve o problema. Quando se em frente com problemas, primeiro você analise-se mesmo. Se você trocasse de atitude ou conduta, resolveria o problema?

    2.14, 15 O divórcio nestes tempos era praticado exclusivamente pelos homens. Faltavam à palavra dada a suas algemas, divorciando-se para poder casar-se com mulheres mais jovens. Evitavam o vínculo entre os cônjuges que Deus estabeleceu (ser uma só carne) e o propósito que tinha para eles (criar filhos piedosos). Não só os homens estavam faltando à palavra dada a suas algemas, a não ser passando por cima o laço emocional e o propósito espiritual de estar unidos com Deus.

    2.15, 16 "Lhes guarde, pois, em seu espírito e não sejam desleais" significa manter o mesmo compromisso para o matrimônio que Deus mantinha com as promessas que tinha feito a seu povo. Necessitamos paixão na relação matrimonial para manter o compromisso e a satisfação íntima, mas a paixão devemos concentrá-la em nosso cônjuge.

    2.17-3.6 Deus estava cansado da forma cínica em que o povo distorcia suas verdades. O castigaria aos que insistiam que quando Deus guardava silêncio, isto significava que apoiava suas ações. Também castigaria aos que de maneira despreocupada professassem uma fé falsa (veja-se 3.5).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    B. Jeová enviou CURSES (2: 1-9)

    1 E agora, ó sacerdotes, este mandamento é para você. 2 Se não ouvirdes, e se vós não o aplicam ao seu coração, dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição sobre vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; sim, tenho amaldiçoado já, porque vós não aplicam ao seu coração. 3 Eis que vos reprovarei a posteridade, e vai se espalhar esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas; e sereis levados com Ec 4:1 Então sabereis que eu vos enviei este mandamento vos que a minha aliança fosse com Levi, diz o Senhor dos Exércitos. 5 Minha aliança com ele foi de vida e de paz; e eu dei para ele que ele poderia temer; e ele me temeu, e ficou admirado com o meu nome. 6 A lei da verdade esteve na sua boca, ea impiedade não se achou nos seus lábios.: ele andou comigo em paz e em retidão, e transformou muitos da iniqüidade 7 Para os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e eles devem buscar a lei da sua boca; . porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos 8 Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o Senhor dos Exércitos. 9 Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.

    A repreensão pronunciada sobre os sacerdotes por sua desonra de Jeová é seguido por outro pronunciamento, que de punição. A ideia principal desta seção é visto no três vezes repetida maldição do versículo 2 . Este mandamento tem o conceito inerente de punição (conforme vv. Ml 2:2 , Ml 2:3 , Ml 2:4-A ). A natureza quádrupla do seu castigo é visto no seguinte: (1) maldição (v. Ml 2:2 ), (2) repreensão (v. Ml 2:3 ), (3) indignidades (v. Ml 2:3) e (4) desprezíveis, e indignos diante de todas as pessoas (v. Ml 2:9 ). Ao enviar esses julgamentos, o Senhor não está agindo de forma arbitrária, mas de acordo com as leis do pacto que Ele fez com o Seu povo, ou seja, que a obediência traria bênção e felicidade, mas a desobediência traria maldição (conforme Dt 28:1 ; Gn 49:25 ; Lv 26:3. ; Dt 28:1. ; Is 65:8 ). As causas das maldições eram o oposto das causas das bênçãos. Curses veio porque: (1) não ouvirdes, (2) vós não o aplicam ao seu coração, e (3) não vos dar honra ao meu nome.

    A segunda fase da punição centra na palavra repreensão (v. Ml 2:3 ). Para a expressão reprovarei a posteridade, a margem lê "o seu braço", ou seja, "restringir o seu braço", "cortem fora do braço de você" (conforme 1Sm 2:31 ). A idéia é, essencialmente, "para incapacitar 1." Em outras palavras, o Senhor declara: "você vai atravessar os movimentos do sacerdócio, mas haverá pouca fruta para o seu trabalho." Que triste recompensa para aqueles que são chamados por Deus para realizar trabalhos destinados a ter repercussões eternas!

    A terceira fase da punição será as indignidades que Jeová permitam a ser acumulado sobre sacerdotes infiéis (v. Ml 2:3 ). E o que insultos e humilhações que são! Keil diz:

    Deus também entregá-los até o tratamento mais desdenhoso, espalhando esterco em seus rostos. ... Scattering esterco na cara era um sinal e uma descrição figurativa do tratamento mais ignominiosa. ... O desprezo do Senhor [para a oferta de animais desonroso] ... , Ele vai pagar para eles, dando-lhes até a maior ignomínia.

    Os sacerdotes que sofrem tais indignidades seriam impuros, e assim inaptos para o trabalho do sacerdócio (conforme Ez. 4: 12-15 ). Nesta fase de punição é visto ódio extremo de Deus para insinceridade e irreverência nos atos de adoração, eo fato solene de que Ele não brincar com tais adoradores.

    Antes de vir para a quarta fase da punição, o profeta dá as características de um verdadeiro descendente da ordem sacerdotal (vv. Ml 2:4-7 ). Em seguida, no versículo 8 , ele mostra as três formas em que o presente sacerdócio pecou: (1) ye se desviaram do caminho; (2) a muitos fizestes tropeçar; e (3) corrompestes aliança de Levi.

    Em vista de seus pecados, Deus diz: Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo (v. Ml 2:9 ). "Vocês têm desprezado Me; Eu vou fazer você ser desprezado. "A velha lei da semeadura e colheita é sempre cirúrgico, seja em nossa adoração, trabalho, ou a pé.

    IV. Divórcios e CASAMENTOS pagãos repreendeu (Ml 2:10)

    10 Não temos nós todos um mesmo Pai? não tem um Deus que nos criou? por que nós aleivosamente cada um contra o seu irmão, profanando a aliança de nossos pais? 11 Judá se tem havido aleivosamente, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. 12 Jeová vai cortar, para o homem que fizer isto, o que vigia, eo que responde, fora das tendas de Jacó, e quem sacrifique uma oferta ao Senhor dos exércitos. 13 E isto novamente vós: vós cobrir o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos, de modo que ele não para a oferta mais, nem a aceitará com boa vontade em sua mão.

    Deus considera os votos de que o homem seja mais sagrado, seja feito com Ele diretamente ou com um companheiro. Deus e Israel tinha entrado em um pacto muito sagrado (conforme Ex 19:5. ; Ex 24:8)

    14 Todavia, vós dizeis: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti ea mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira ea mulher da tua aliança. 15 E ele não fazer um, ainda que lhe sobejava espírito ? E por que somente um? Ele buscava descendência piedosa. . Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade 16 Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, e aquele que encobre a sua roupa com violência, diz o Senhor dos Exércitos; portanto tomar prestar atenção ao seu espírito, que não sejais desleais.

    Em cada um dos versos que compõem esta seção é encontrada uma forte acusação de que Israel tinha lidado traiçoeiramente (vv. Ml 2:14-16 ). O veredicto de Deus contra o divórcio é que aquele que repudiar sua mulher, lidar infiel para com a mulher de ... [sua] juventude, faz o que Deus odeia (v. Ml 2:16 ); e quem faz isso encobre a sua roupa com violência. Suas vestes figurativamente ser contagiadas pelo seu pecado abominável (conforme Zc 3:3. ).

    O versículo 15a é difícil de interpretar. Ele parece dizer que Deus fez uma mulher para Adão, embora ele estava em seu poder para ter feito vários. Ele fez um, para que ele buscava descendência piedosa (v. Ml 2:15 ). A advertência implícita parece ser: "Você é a seguir o padrão estabelecido por Deus quando Ele fez os dois um; e você deve ser fiel ao que você deu. Caso contrário, você vai agir negligentemente, e da ira de Deus vai se acenderia contra vós (conforme Mc 10:2-9 ). Violar o voto matrimonial é derrotar propósito criativo de Deus. "

    V. o Deus da justiça é questionada E DÁ RESPOSTA (Ml 2:17 ), e agora ela questiona sua sensação de aperto, praticamente negar sua própria existência. Jeová está cansado com todas estas palavras. A palavra para fatigado em árabe significa "ter dor", "sofrer". Isso se aproxima do sentido inerente da palavra. Em vez de Jeová ser indiferente às circunstâncias desfavoráveis ​​que tinham acontecido Israel por causa de seu pecado, Ele foi tremendamente preocupado. Isaías reflete esta com estas palavras: "Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou; no seu amor e na sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade "( Is 63:9 ). Para o rebelde e cínico de Judá, sua mensagem era de julgamento. Como um refinador de ouro e prata Ele vai separar o genuíno da escória; e como uma mais ampla Ele irá limpar as manchas do pecado, os corações imundos dos filhos de Levi e dos outros habitantes da terra. O julgamento, declara o Deus da justiça, será rápido e repentino. O dia de Deus não vai trazer conforto e felicidade para aqueles que não têm medo de mim. Vai ser escuridão e desespero (conforme Jl 5:20 ; . Sf 1:15 ). O julgamento é especialmente pronunciada sobre feiticeiros, que praticam magia negra com a ajuda de espíritos do mal (conforme Ex 22:18. ); sobreos adúlteros, a classe mencionada em 2: 10-16 (conforme Lv 20:10. ; Dt 22:22. ; Ez 16:1. ; Lv 19:12. ; Jr 29:23. ; Pv 19:5. , Ex 22:23 ; Jl 2:6. ).

    Eu, o Senhor, não mudo. vingança eterna O Deus imutável jurou sobre o pecado. Por causa disso, a punição sobre o impenitente é certo. Da mesma forma, a Sua misericórdia sobre o arrependido é eterno. Por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos(v. Ml 2:6 ; conforme Lm 3:22. ). Esta seção inteira (3: 1-6) responde petulante Israel. Deus ainda ama a justiça (conforme Is 57:15 ), e "não tem por inocente o culpado" (N1. Is 14:18 ).

    "Eles perecerão, mas tu permanecerás;

    Sim, todos eles se envelhecerão como um vestido;

    Como roupa os mundarás mudá-los, e eles devem ser alterados:

    Mas tu és o mesmo,

    E os teus anos não terá fim "( Sl 102:26. ).

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
  • Eles violaram a aliança dele (Ml 2:1-39)
  • Não era fácil ser sacerdote, pois isso era uma dádiva graciosa do Senhor
    concedida por meio da aliança com Levi. Os versículos 5:7 descrevem o sacerdote ideal: que teme ao Senhor e lhe obedece, que recebe a Palavra e a ensina; que vive o que ensina; que afasta os outros do pecado. No entanto, os sacerdotes da época de Malaquias, na verdade, faziam as pessoas tropeçarem (2:
    8) e violavam a santa aliança.

    O que Deus faria com eles? "Amaldiçoarei as vossas bênçãos." Isso se liga a 3:9 e à falta de dízimos e de ofertas. Deus amaldiçoou as colheitas. O povo estava pobre, não trazia ofertas para os sacerdotes, e, por isso, os sacerdotes passavam fome. Eles feriram a si mesmos ao violarem a aliança com o Senhor. No entanto, os versículos 10:16 apontam outro pecado terrível que os sacerdotes cometeram: eles di-vorciaram-se de suas esposas judias e casaram-se com mulheres pagãs. Foram desleais com a esposa e com a família deles; veja Êxodo 34:10- 17; Ed 9:1-15; 13 23:16'>Neemias 13:23- 31. Todo o choro deles diante do altar (2:
    13) não podia mudar as coisas; eles tinham de se afastar dos pecados. Leia o versículo 15 desta forma: "O Senhor não fez a esposa e o marido para serem um só? Por quê? Para que você gere uma famí-lia devota". Na verdade, a frouxidão das nações em relação ao divórcio põe em risco a promessa da Semen-te, Cristo. Deus odeia o divórcio, pois ele é a quebra da aliança en-tre marido e esposa, e entre eles e o Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1 Foram, principalmente, os sacerdotes, os culpados pela situação de apostasia em Israel. A advertência de Deus é promulgada em termos da aliança (Nu 25:12, Nu 25:13).

    • N. Hom. 2:5-7 Sete características de um fiel mensageiro de Deus:
    1) Possui a vida e paz do Senhor (5a);
    2) Teme ao Senhor (5b);
    3) Tem a palavra de Deus sempre nos seus lábios (6a);
    4) O que fala não está contaminado com o pecado (6b);
    5) Anda com o Senhor (6c);
    6) Conduz os pecadores para fora do pecado, para a santidade (6d); 7 Prepara-se e procura a instrução do Senhor para poder instruir o seu rebanho (conforme 1Tm 3:2, 2Tm 2:15).

    2.10 Pai. Deus era reconhecido como Pai daquele povo (conforme 1.6), Ele formou Israel e adotou-o como Seu filho (Êx 4:22, Dn 11:1). No tempo de Cristo, os judeus que rejeitaram o eterno Filho de Deus perderam o direito de serem chamados filhos de Deus. Jesus advertiu-os, que eram, na realidade, filhos do diabo (Jo 8:44). Agora é preciso que todos se tornem filhos de Deus, individualmente, pelo novo nascimento (Jo 1:12), mediante a fé em Cristo. Como aqui a unidade e a paternidade de Deus implicam unidade e irmandade do povo escolhido, assim também acontece com a Igreja (1Jo 4:20).

    2.11 O divorciar-se de esposas legítimas para casar-se com mulheres idólatras da terra era uma abominação diante do Senhor (conforme Ne 13:23-16).

    2.14 Deus exorta o povo a voltar e não deixar a companheira... da aliança (conforme Ed 10:10). O casamento é uma aliança sagrada, honrada pelo homem de Deus (conforme Gn 2:24; Ez 16:8; Dn 2:19; Mc 10:2-41).

    2.16 Deus odeia o divórcio porque é contra seu plano para a família, cruel para a esposa rejeitada e injusto para os filhos (conforme Mt 19:3).

    2.17 O fato de que as nações pagãs em volta de Israel eram mais prósperas era motivo de queixumes contra Deus por parecer que Ele abençoava mais os maus e portanto, agia injustamente. Sua pergunta - Onde está o Deus do juízo? - encontra resposta coerente nos primeiros versos do capítulo três.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1. O versículo final do cap. 1 poderia ser entendido como uma aplicação além do sacerdócio, mas aqui Malaquias dirige a atenção mais uma vez aos pecados dos sacerdotes, esta advertência (heb. miswãh) indica que o que segue não é simplesmente a mensagem do profeta, mas uma palavra de Javé que se cumpre por Sl só. v. 2. lançarei maldição sobre vocês: Conforme Curse, DBT; Maldição, NB D. amaldiçoarei as suas bênçãos: Poderia significar: “Eu vou fazer seus recursos materiais se tornarem, de fato, maldições”; ou: “Eu vou fazer que as palavras de bênção que vocês sacerdotes pronunciam tenham o efeito de maldição”, v. 3. eu destruirei a sua descendênda (lit. “semente”): A NVI dá a entender que essa frase é uma referência aos descendentes dos sacerdotes (i.e., os efeitos do seu pecado vão ser sentidos pelas gerações subseqüentes), enquanto a VA considera a “semente” literalmente como uma referência a colheitas escassas que resultam em dízimos e ofertas menores. A BJ atribui sinais vocálicos diferentes à palavra hebraica e traz “vou cortar o vosso braço”, i.e., vou torná-los incapazes de oficiar como sacerdotes (1Sm 2:31; Sl 10:15). esfregarei na cara de vocês os excrementos dos animais oferecidos em sacrifícios em suas festas: “Os excrementos dos animais sacrificados deveriam ser removidos do santuário e queimados (Ex 29:14; Lv 4:11 etc.), mas tão revoltantes eram para Deus os que lhe ofereciam sacrifícios sem valor que eles e suas ofertas acabariam no monte de esterco, excluídos da presença de Deus” (J. Baldwin, op. cit., p. 233). v. 4,5b. Os sacerdotes são lembrados da minha aliança com Levi — mais um exemplo do conceito hebraico da “personalidade coletiva”; Levi representa a “tribo de Levi” dos levitas (Nu 3:45,Sl 15:3; Pv 12:17-20,Pv 12:22; Mt 12:33-40Lc 6:45; Jc 1:26; Jc 3:2-59; Mt 23:1-40).

    III. A INFIDELIDADE DE ISRAEL NA ADORAÇÃO E NO CASAMENTO (2:10-16)
    Aqui o profeta focaliza sua atenção na nação como uma família. Não só a aliança entre Javé e o seu povo foi profanada, mas o relacionamento de aliança que deveria existir na comunidade também foi profanado

    (2.10,14). v. 10. A unidade do povo está na sua relação com seu Deus, que é tanto pai quanto criador (conforme Dt 32:6; Is 63:16). Contudo, os israelitas foram infiéis uns com os outros, assim contradizendo esse relacionamento, v. 11. coisa repugnante (heb. tõ‘êbãh) é uma palavra muito forte associada com a pior espécie de práticas pagãs (2Rs 16:3; Dt 18:9-5), mas também é aplicada à oferta de sacrifícios com a atitude errada (Pv 15:8; Is 1:13) e ao comportamento antiético (Pv 12:22; Pv 20:23). homens casaram-se com mulheres que adoram deuses estrangeiros-. O problema não era simplesmente os casamentos mistos, mas o fato de terem afrouxado as exigências de conversão a Javé e incorporação formal dessas pessoas na comunidade da aliança, v. 12. O profeta ora para que o Senhor não permita que os maus tenham filhos para lembrar-se deles e assim não perpetuem os seus pecados na geração seguinte, v. 13,14. A adoração e a vida estão intimamente ligadas. Deus não aceita a adoração, por sincera que seja, daquelas pessoas cuja vida contradiz a sua profissão de fé. o Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade-. O casamento não é simplesmente uma questão individual, ou só uma instituição social; antes, é uma ordenança divina: O próprio Senhor é a principal “testemunha” na cerimônia de casamento! Conforme Gn 2.24; Ez 16:8; Dn 2:19; Mc 10:2-41; Ef 5:21-49. v. 15. O texto hebraico está corrompido aqui;

    conforme J. Baldwin, op. cit., p. 240-1. Somente quando pais permanecem fiéis a seus votos de casamento o desejo de Deus por urna descendência consagrada será cumprido, v. 16. que se cobre de violênáa. O seu divórcio é comparado a uma grande injustiça, que, como o sangue de uma vítima de assassinato, deixa marcas para que todos vejam.

    IV. O DIA DA JUSTIÇA DO SENHOR (2.17—3.5)

    Os judeus dos dias de Malaquias se viram diante de um problema com que o ATOS lida de tempos em tempos: a evidente prosperidade dos maus (conforme 21:7-18; Hc 1:2-35,Hc 1:13). v. 17. O povo se tornou cínico e parou de levar a sério a diferença entre o certo e o errado. Na prática, se não em princípio, eles duvidam da justiça de Deus. 3.1. Vejanr. Lit. “Olhem para mim”, “Vejam o que vou fazer”. meu mensageiro-. O termo hebraico é o mesmo que o nome do profeta, mas é questionável se isso é uma referência ao próprio Malaquias. E mais provável que seja uma referência a um profeta futuro que seria um precursor que preparará o caminho para a vinda do dia do Senhor (v. 4.5). O NT entende que esse papel é cumprido por João Batista (Is 40:3; Lc 1:17,Lc 1:76; Lc 7:27). A identificação do mensageiro da aliança também é difícil. A interpretação judaica compreende a expressão como uma referência ao (a um) anjo do Senhor, ou a Elias. Parece melhor interpretá-la como uma referência ao Messias, ou ao próprio Senhor,


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 10 até o 16

    C. "Por quê?" Ml 2:10-16.

    Mais explicitamente a pergunta seria: "Por que fomos traiçoeiros uns para com os outros?" Assim como os sacerdotes trilham destruído a afiança divina com Levi, o povo transgredira a aliança do Senhor mais generalizadamente através do casamento com pagãos, abandonando suas esposas para poderem se casar novamente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 10 até o 16
    IV. CONDENAÇÃO AOS DIVÓRCIOS E AO CASAMENTO COM ESTRANGEIRAS Ml 2:10-16

    Não temos nós todos um mesmo Pai? (10). O fato que Israel tinha em Deus um Pai e Criador comum, deveria fazê-los unir-se juntamente e desprezar qualquer traição que tendesse a interromper essa unidade. Porém, Judá mostra-se desleal (11) e tinha profanado o santuário do Senhor com seus casamentos com estrangeiras. A santidade (11); isto é, o santuário, e que significa ou o templo ou o povo separado (cfr. Jr 2:3). Filha de deus estranho (11). Era uma mulher que seguia outra religião. O versículo 12 poderia ser traduzido: "Que o Senhor extirpe o homem que faz disso o que chama e o que responde". Esta última frase é uma expressão idiomática e significa "toda a sua posteridade". Há duas maneiras de compreender o versículo 13. Os choros podem ser o das mulheres divorciadas, em conseqüência do que a adoração do povo não era aceitável perante o Senhor. Ou, lendo-se "porque" em lugar de de sorte que, o choro poderá assinalar os renovados esforços daquele povo zeloso mas impenitente em busca do favor do Senhor, depois que suas ofertas foram por Ele rejeitadas.

    >Ml 2:14

    A mulher do teu concerto (14); isto é, "a mulher a quem juraste lealdade". O significado da primeira metade do versículo 15 é extremamente obscuro. Oesterley sugere: "Não foi Um só que nos fez e preservou vivos nossos espíritos? E o que é que esse Um deseja? Uma posteridade piedosa!" O ponto em foco aqui é que quando um israelita se casava com uma mulher não-israelita, a religião de sua descendência tendia mais a ser a da mãe que a do pai. O Senhor... aborrece o repúdio (16). O profeta não deixa dúvida em seus ouvintes, quanto à atitude do Senhor para com aqueles divórcios, assim justificando seu apelo que diz: guardai-vos em vosso espírito (15), ou seja, prestai atenção. Aquele que encobre a violência com o seu vestido (16), melhor: "que encobre o seu vestido com violência". Quando um homem tomava uma mulher como esposa, lançava sobre ela a sua capa (cfr. Rt 3:9). Neste versículo, por conseguinte, "vestido" deve ser compreendido no sentido de "esposa".


    Dicionário

    Extirpar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Arrancar pela raiz: extirpar do solo as ervas ruins.
    [Medicina] Extrair (um cisto, um fibroma etc.): extirpar um tumor.
    Figurado Causar o fim de; extinguir, exterminar: extirpar o ódio do coração; extirpar o vício.
    Destruir por completo; acabar: extirpar a criminalidade das ruas.
    verbo bitransitivo Ocasionar a ruína, a destruição de; aniquilar: extirpar toda a maldade do mundo.
    Etimologia (origem da palavra extirpar). Do latim exstirpare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Extrair; desarraigar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Extirpar
    1) ELIMINAR 3, (Sl 52:5), RA).

    2) Expulsar (Gn 17:14), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Jaco

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    Jacó

    Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

    Jacó [Enganador] -

    1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

    2) Nome do pov

    Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

    Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

    A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

    Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

    Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

    A história dentro da história (Gn 29:31)

    Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
    1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

    Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

    A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

    Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

    Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

    Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

    Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

    O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

    Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

    Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

    J.A.M.


    Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

    Oferecer

    verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
    Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
    Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
    Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
    verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
    Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
    Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
    verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
    Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
    Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.

    Responder

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
    Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
    verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
    Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
    verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
    Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
    Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
    Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
    Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
    Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
    Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

    responder
    v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tendas

    fem. pl. de tenda
    2ª pess. sing. pres. conj. de tender

    ten·da
    nome feminino

    1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

    2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

    3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

    4. Fazenda que este traz à venda.

    5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

    6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


    tenda de oxigénio
    Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


    ten·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Estender.

    2. Encher, desfraldar.

    verbo intransitivo

    3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


    tender o pão
    Estender a massa, para formar o pão.


    tên·der
    (inglês tender)
    nome masculino

    1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

    2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

    adjectivo de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros e nome masculino

    3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

    Plural: tênderes.

    Vela

    substantivo feminino Peça de cera, ou composta por outras substâncias gordurosas, que possui um pavio e se utiliza para iluminar.
    Filtro; objeto poroso utilizado para filtrar água.
    Segurar Vela. Servir de companhia a um casal de namorados.
    Etimologia (origem da palavra vela). Forma regressiva de velar.
    substantivo feminino Peça de tecido que, geralmente em linho, náilon ou algodão, se utiliza para levar uma embarcação para frente.
    A embarcação ou navio que se move com a ajuda desse tecido.
    Etimologia (origem da palavra vela). Do latim vela.ae.

    Vela Peça de tecido que, levantada e aberta, leva o barco pela força do vento (At 27:40).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Malaquias 2: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O SENHOR destruirá das tendas de Jacó o homem que fizer isto: o que vela- e- faz- despertar e o que responde 207, e o que apresenta uma oferta ao SENHOR dos Exércitos.
    Malaquias 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    430 a.C.
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3290
    Yaʻăqôb
    יַעֲקֹב
    Jacó
    (Jacob)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H4503
    minchâh
    מִנְחָה
    presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    (an offering)
    Substantivo
    H5066
    nâgash
    נָגַשׁ
    chegar perto, aproximar
    (And drew near)
    Verbo
    H5782
    ʻûwr
    עוּר
    agitar, despertar, acordar, incitar
    (stirs up her)
    Verbo
    H6030
    ʻânâh
    עָנָה
    E respondido
    (And answered)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יַעֲקֹב


    (H3290)
    Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

    03290 יעקב Ya aqob̀

    procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

    1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    מִנְחָה


    (H4503)
    minchâh (min-khaw')

    04503 מנחה minchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

    1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
      1. presente, dádiva
      2. tributo
      3. oferta (para Deus)
      4. oferta de cereais

    נָגַשׁ


    (H5066)
    nâgash (naw-gash')

    05066 נגש nagash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

    1. chegar perto, aproximar
      1. (Qal) chegar perto
        1. referindo-se a seres humanos
          1. referindo-se a relação sexual
        2. referindo-se a objetos inanimados
          1. aproximar um ao outro
      2. (Nifal) aproximar-se
      3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
      4. (Hofal) ser trazido para perto
      5. (Hitpael) aproximar

    עוּר


    (H5782)
    ʻûwr (oor)

    05782 עור ̀uwr

    uma raiz primitiva [bastante idêntica a 5783 com a idéia de abrir os olhos]; DITAT - 1587; v

    1. agitar, despertar, acordar, incitar
      1. (Qal) despertar, acordar
      2. (Nifal) ser despertado
      3. (Polel) agitar, despertar, incitar
      4. (Hitpolel) estar entusiasmado, estar triunfante
      5. (Hifil)
        1. despertar, agitar
        2. agir como quem está acordado, acordar

    עָנָה


    (H6030)
    ʻânâh (aw-naw')

    06030 ענה ̀anah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

    1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
      1. (Qal)
        1. responder, replicar
        2. testificar, responder como testemunha
      2. (Nifal)
        1. dar resposta
        2. ser respondido, receber resposta
    2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
    3. (Qal) habitar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)