Enciclopédia de Números 16:47-47
Índice
Perícope
nm 16: 47
Versão | Versículo |
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ARA | Tomou-o Arão, como Moisés lhe falara, correu ao meio da congregação (eis que já a praga havia começado entre o povo), deitou incenso nele e fez expiação pelo povo. |
ARC | E tomou-o Aarão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso nele, e fez expiação pelo povo. |
TB | Tomou-o Arão, como Moisés lhe falou, e correu ao meio da assembleia (eis que já havia começado a praga entre o povo), e deitou o incenso, e fez expiação pelo povo. |
HSB | וַיִּקַּ֨ח אַהֲרֹ֜ן כַּאֲשֶׁ֣ר ׀ דִּבֶּ֣ר מֹשֶׁ֗ה וַיָּ֙רָץ֙ אֶל־ תּ֣וֹך הַקָּהָ֔ל וְהִנֵּ֛ה הֵחֵ֥ל הַנֶּ֖גֶף בָּעָ֑ם וַיִּתֵּן֙ אֶֽת־ הַקְּטֹ֔רֶת וַיְכַפֵּ֖ר עַל־ הָעָֽם׃ |
BKJ | E Arão o tomou, como Moisés havia ordenado, e correu ao meio da congregação; e eis que a praga já havia começado entre o povo; e colocou incenso nele e fez expiação pelo povo. |
LTT | E tomou-o Aarão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso nele, e fez expiação pelo povo. |
VULG | Quod cum fecisset Aaron, et cucurrisset ad mediam multitudinem, quam jam vastabat incendium, obtulit thymiama : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 16:47
Referências Cruzadas
Números 16:46 | e disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, e põe nele fogo do altar, e deita incenso sobre ele, e vai depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do Senhor; já começou a praga. |
Números 25:6 | E eis que veio um homem dos filhos de Israel e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, chorando eles diante da tenda da congregação. |
Deuteronômio 33:10 | Ensinaram os teus juízos a Jacó e a tua lei a Israel; levaram incenso ao teu nariz e o holocausto sobre o teu altar. |
Salmos 106:29 | Assim, o provocaram à ira com as suas ações; e a peste rebentou entre eles. |
Isaías 53:10 | Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. |
Mateus 5:44 | |
Romanos 12:21 | Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Levando em conta as manifestações que de vez em quando surgiam entre o povo (cf. 14.4), era inevitável que chegasse o momento em que a liderança de Moisés e Arão fosse frontalmente desafiada. Os capítulos
Corá' obteve o apoio de 250 líderes representativos da congregação (2), muitos dos quais eram da tribo de Levi (8,10). Este grupo confrontou Moisés com a acusação: Demais é já ("Basta!", ARA; "Agora chega!", NTLH) ; pois que toda a congregação é santa (3). Em sentido geral, estavam corretos ao dizer que todo o Israel fora consa-grado ao Senhor. Contudo, estavam errados quando presumiram que o sacerdócio era um ofício ao qual poderiam se nomear à vontade. O sacerdócio foi ordenado por Deus, e Arão, o sumo sacerdote, fora ungido sob a direção divina (3:1-3). Estes levitas desem-penhavam parte importante e sagrada no cuidado das coisas santas na Tenda do Encontro (8,9; 4:4-14). Tratava-se de presunção acreditar que tinham o direito de assu-mir, conforme critérios próprios, o ofício sacerdotal (5).
Moisés respondeu com as palavras exatas de Corá: Baste-vos (7; "basta-vos", ARA; "agora chega", NTLH; cf. 3). Moisés presumiu que, além das ambições destes levitas, o próprio Corá aspirava o ofício de sumo sacerdote no lugar de Arão (10). O desafio de Corá e seus companheiros era contra a liderança religiosa de Moisés e Arão.
Por outro lado, Datã e Abirão seguiam a linha política — era um tipo de movimento secular." Culparam Moisés de inépcia. Acusaram que ele tirara o povo de uma terra que mana leite e mel (13; Egito),13 e que, ainda por cima, não o levara a uma terra que mana leite e mel, nem lhe dera campos e vinhas (14; Canaã). Disseram que Moisés tinha cegado o povo e buscado se fazer ditador ("príncipe", ARA) sobre eles (13, assenhoreias). A defesa de Moisés foi: Nem um só jumento tomei deles nem a ne-nhum deles fiz mal (15). Sua liderança não era autoritária ou ditatorial. As acusações eram totalmente infundadas e constituíam, em essência, um motim. O grau do castigo que Deus infligiu (31-33) confirmou as afirmações de Moisés.
3. O Castigo (16:20-50)
Moisés não estava agindo em benefício próprio. Em contraste com as insurreições numa sociedade não-teocrática, Moisés tinha o apoio de Deus. Por conseguinte, estes desafios foram enfrentados, não com argumentos, mas com as manifestações da presen-ça de Deus e com o seu castigo.
Os que reivindicavam o sacerdócio tinham de concordar, junto com Arão e seus fi-lhos, em fazer um teste para provar o que afirmavam (5-7,16-18) — preparar "incensários" (vasos) e oferecer neles incenso diante do Senhor. Corá pareceu confiante quando ajun-tou toda a congregação à porta da tenda da congregação, mas não avaliou devida-mente a intervenção de Deus. A glória do SENHOR apareceu (19) com a proclamação de que haveria julgamento por fogo. A congregação (22) questionou a justiça da des-truição de todos pelo pecado de um, e o fogo... consumiu (35) somente os 250 que ti-nham ilegalmente oferecido o incenso diante do Senhor (17).
Moisés já havia chamado Datã e Abirão, que se recusaram a obedecer. Por isso, ele mesmo foi ao acampamento.' Moisés pediu que todos os que não estavam envolvidos no caso saíssem (26) e anunciou que os rebeldes passariam por um teste. Nisto conhecereis que o SENHOR me enviou a fazer todos estes feitos, "porque não ajo por iniciativa própria" (28, ATA; cf. NTLH). O teste era: "Se estes homens tiverem morte natural" (29, NTLH), é porque são inocentes. Mas, disse Moisés, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar... então, conhecereis que estes ho-mens irritaram ao SENHOR (30). Quando parou de falar, a terra se fendeu (31), como acontece num terremoto, e Datã, Abirão e suas famílias (27) pereceram.
Opiniões divergem concernentes ao destino do próprio Corá" — estava com Datã e Abirão ou entre os 250 que morreram pelo fogo? Em todo caso, o julgamento de Deus caiu sobre ele por ser o líder da rebelião:6
Logo após a morte dos 250 pelo fogo, o Senhor ordenou que Eleazar juntasse os incensários que usaram e espalhasse as brasas, pois eram santas (37), ainda que a oferta tivesse sido feita por mãos de profanos. Os incensários (38) tinham de ser bati-dos para formar uma cobertura para o altar.
No dia seguinte, o povo acusou Moisés e Arão (41) de serem pessoalmente respon-sáveis por estes julgamentos. Em conseqüência disso, uma praga (46) de Deus se desen-cadeou entre o povo. A praga só foi detida depois que Arão fez expiação pelo povo (47), ficando em pé entre os mortos e os vivos (48). Mesmo assim, 14.700 pessoas morre-ram (49). Podemos ter certeza de que entre o pecado do homem e o julgamento de Deus estão as providências da graça divina.
Genebra
16.1-3
Este capítulo descreve uma série complicada de acontecimentos nos quais dois movimentos separados uniram suas forças para fazer oposição a Moisés e Arão. Um dos grupos, liderado por Datã, Abirão e Om, da tribo de Rúben, sentia inveja da liderança que Deus havia estabelecido, e procurava desacreditar Moisés e Arão. O outro grupo insatisfeito consistia-se dos coatitas (levitas), o próprio grupo ao qual pertenciam Moisés e Arão.
* 16.4-11
Moisés tratou primeiro com a oposição dos levitas, que tinham acesso ao tabernáculo. A proposta de Moisés, nos vs. 6 e 7, estabeleceu o palco para o julgamento divino no v. 35.
* 16.12-14
Em seguida, Moisés lidou com os rubenitas Datã e Abirão. Depois de terem se recusado a sair de suas tendas, eles foram destruídos juntamente com os seus familiares (vs. 31-33).
* 16:22
Novamente Moisés age como um intercessor juntamente com Arão, em favor da assembléia (11.2; 12.13
* 16.28-30
Moisés dependia de Deus para a sua defesa (conforme 12.3). Ele confiava na provisão divina de um sinal irrefutável ("coisa inaudita").
* 16:32
casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré. Os filhos de Coré sobreviveram (26.11; conforme 13
* 16.36-40
Os incensários de metal foram removidos dentre as cinzas e transformados em folhas para cobrir o altar, e passaram a servir como um lembrete permanente de que ninguém, além dos descendentes de Arão, deviam servir como sacerdotes.
* 16.45b-48
Moisés e Arão novamente atuam como intercessores em favor do povo pecaminoso (v. 22, nota).
Matthew Henry
Wesley
A natureza apóstata de alguns líderes tribais é ainda expresso na rebelião de Coré. O Senhor tinha expressado seu descontentamento com a atitude rebelde do povo apenas um curto período de tempo antes, mas independentemente deste Corá aviso estava determinado a empurrar o problema ainda mais. Deve-se salientar que Corá foi o principal instigador neste enredo, e isso é verificado pelo fato de que a palavra dos homens não está no texto original hebraico. A Septuaginta diz assim, "e Core, filho de Isaar, filho de Coate, filho de Levi ... falou." A palavra "falou" aparece aqui em vez de homens tomaram . É evidente em outras partes das Escrituras em que se faça referência a este evento que seja atribuída a Corá (Nu 26:9 ). Este parafraseada pode ler-se: "Você está tendo mais autoridade do que foi concedida você." Este é, naturalmente, uma premissa falsa, tendo em conta o contexto. Moisés certamente era o seu líder legítimo, e este havia sido demonstrado antes. É evidente que Coré, Datã e Abirão são superados com ciúme. Eles acusam Moisés de definir-se como, um líder auto-nomeado arrogante.
O Senhor será o juiz nesta matéria, que deve ser dirigido por um ritual determinante. Desse texto Marsh diz:
Resposta de Moisés ... é convidar Coré e seus companheiros a uma espécie de julgamento por ordálio. Eles devem pôr nas panelas amanhã fogo com incenso, e se o Senhor vai escolher quem é ser santo e assim chegue para queimar ... Todo o arranjo do acampamento israelita foi governado pelo fato de que o homem era um santo, o mais perto que ele poderia vir a trysting tenda de Javé.Moisés chama a atenção de Coré ao fato de que ele tenha subestimado a sua ofensa e superestimou os seus direitos e privilégios (vv. Nu 16:8-9 ). Não só tinha Corá procurou a função sacerdotal, mas ele também induziu alguns colegas levitas que buscam o mesmo (v. Nu 16:10 ). Depois de repreender Corá, Moisés envia para Datã e Abirão, mas eles se recusam a fazer a sua aparência; em vez disso, eles injetam mais uma irrelevância para o assunto em questão. Eles criticam Moisés por não fornecer campos produtivos e vinhas no deserto (v. Nu 16:13 ). Smick faz o seguinte comentário:
Datã e Abirão se recusou a sair da tenda para enfrentar Moises mas enviou queixa amarga (vv. Nu 16:12-14 ). Corá, por outro lado, e os seus 250 "príncipes" (não todos, mas muitos sendo levitas; vv. Nu 16:7 , Nu 16:8 ; Nu 27:3). Um outro julgamento de fogo devorou a empresa de incensário-portadores.Respeito não a sua oferta (v. Nu 16:15 ). Sacrifícios aceitáveis deve ser acompanhada por uma motivação pura. Clarke diz: "Deus nunca foi abençoado, e nunca pode abençoar, qualquer esquema de salvação que não é de sua própria nomeação."
O tempo já chegou, em uma clara distinção deve ser feita entre os verdadeiros líderes e os "supostos" líderes falsificados (v. Nu 16:21 ). Moisés e da congregação são a retirar-se do local de julgamento e execução divina. Ação definitiva deve ser tomada de uma só vez, a fim de evitar o desastre que está para vir sobre os rebeldes culpados. Deus está prestes a dar uma demonstração pública sobre a questão da liderança. Moisés aconselha as pessoas que, se os seus líderes vivem uma morte normal, que, em seguida, pode ter certeza que ele não era o seu líder (v. Nu 16:29 ). Mas se o Senhor chama um tipo peculiar de morte sobre os líderes, a congregação é compreender que o Senhor expressou seu descontentamento para com os rebeldes e assim justificou a sua afirmação de liderança (v.Nu 16:30 ). Imediatamente após esta declaração a superfície da terra se abriu sob os pés dos rebeldes e todos eles caíram no poço horrível criado pelo terremoto sobrenatural.
Após o terremoto engoliu Corá, Datã e Abirão, fogo do céu caiu sobre os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
E. a vindicação da'S SACERDÓCIO ARÃO (16: 36-17: 13) 36 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio, e espalhe o fogo longe; porque são santos, 38 os incensários daqueles que pecaram contra as suas próprias vidas; e deixá-los ser feita placas batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor; portanto, elas são santas; e serão por sinal aos filhos de Israel. 39 E Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e vencê-los para fora para uma cobertura do altar, 40 para ser um memorial aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, que não é da descendência de Arão, se chegue para queimar incenso perante o Senhor; que não seja como Corá, e como a sua empresa: como o Senhor falou-lhe por Moisés. 41 Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor. 42 E sucedeu que, quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, que eles olhou para a tenda da congregação.: e eis que a nuvem a cobriu, ea glória do Senhor apareceu 43 . E Moisés e Arão à frente da tenda da reunião 44 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 45 Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu possa consumi-los em um momento. . E eles caíram com os rostos 46 E disse Moisés a Arão: Toma a tua incensário, e põe nele fogo do altar, deita incenso sobre o mesmo, e leva-o depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque não há ira saído de Jeová; já começou a praga. 47 Arão tomou como Moisés falava, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e ele colocou o incenso, e fez expiação pelo povo. 48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga. 49 E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, além dos que morreram no caso de Corá. 50 E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação, e houve a praga fiquei. 1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara, um para cada casa paterna, de todos os seus príncipes, segundo as suas casas paternas, doze varas; e escreve o nome de cada um sobre sua vara. 3 E te escrever o nome de Arão sobre a vara de Levi; pois não terá uma vara para cada cabeça de casas de seus pais. 4 E as porás up na tenda da congregação, perante o testemunho, onde me encontro com você. 5 E ela deve vir a passar, que a haste do homem que eu tiver escolhido deve brotar e eu farei cessar de mim as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra vós. 6 E Moisés falou aos filhos de Israel; e todos os seus príncipes deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Arão estava entre as varas deles. 7 E Moisés depositou as varas diante do Senhor na tenda do testemunho. 8 E aconteceu que, no dia seguinte, que Moisés entrava na tenda do testemunho; e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, e colocar diante brotos, e flores produzidas e amêndoas maduras nuas. 9 Então Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel: e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara. 10 E disse o SENHOR a Moisés, a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer um fim de suas murmurações contra mim, para que não morram. 11 E Moisés fez como o Senhor lhe mandou, assim o fez. 12 . E os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis que estamos perecendo, estamos desfeita, somos todos undone 13 Todo aquele que vem próximo, que vem próximo à tenda de Jeová, morre: vamos morrer todos nós ?O Senhor ordenou a Moisés que tem Eleazar, filho de Arão fazer uma cobertura para o altar de os incensários de bronze, que haviam pertencido à duzentos e cinqüenta e que havia sido destruído pelo fogo (v. Nu 16:38 ).
A cobertura sobre o altar era para ser um lembrete para a congregação que o Senhor tem um plano e um design em adoração e que apenas aqueles qualificados para afiliado ousa assumir essa responsabilidade (ver comentários em Nu 3:4 ). Moisés fez um esforço de última hora para interceder pelo povo, mas a praga havia começado a exigir a sua portagem. Aparentemente, a peste começou em um dos lados do campo, mas foi interrompido antes que ficasse fora de controle. Não sabemos o que houve a praga, mas, aparentemente, se espalhou rapidamente, e 14.700 pessoas morreram do mesmo antes de Arão poderia ficar a epidemia (v. Nu 16:49 ).
Leve-os bastonetes, um para casa uns dos pais (v. Nu 16:2 ). Até agora as pessoas estavam tão confusos sobre autoridade e liderança legal que mais um passo foi necessário para acalmar suas mentes, e para resolver para sempre a controvérsia quanto à tribo residente para o sacerdócio. O Senhor usa uma lição ilustrada através do qual Ele transmite a verdade da questão. Cada cabeça tribal é trazer o seu pessoal e cetro, o sinal oficialmente reconhecido de um soberano político. Cada equipe tinha o nome de seu chefe tribal, ou seja, os nomes dos filhos de Jacó. Cada cabeça tribal é ordenado para colocar sua equipe no chão, diante do testemunho , presumivelmente dentro da quadra fechada na frente da tenda adequada em que a arca da aliança foi contida.
Fica decretado pelo Senhor que o fator decisivo do sacerdócio deve ser a vara que deve brotar . O proprietário da haste que se torna viva e floresce com gomos devem ser o verdadeiro chefe sacerdotal. A demonstração nesta situação é tão obviamente milagrosa que ninguém poderia duvidar tribo da qual era a tribo sacerdotal divinamente. Vara de Arão brotou, floresceu e deu amêndoas , no dia seguinte ou durante a noite. Clarke faz a seguinte observação:
Cada coisa neste milagre é tão longe, além do poder da natureza, que, sem dúvida, poderia permanecer nas mentes das pessoas, ou os chefes invejosos, da nomeação Divina de Arão, e da interferência especial de Deus neste caso. Para ver um pedaço de madeira longo cortado do estoque pai, sem casca ou umidade restante, colocou-se em um lugar seco para uma única noite, com os outros, nas mesmas circunstâncias, para ver uma peça de currículo madeira e evidenciar a perfeição da vida vegetativa, a brotação, florescimento, e trazendo frutos maduros ao mesmo tempo, deve ser um tal demonstração da interferência peculiar de Deus, como para silenciar todas as dúvidas e satisfazer todos os escrúpulos. É digno de nota que um cetro, ou o pessoal de escritório, retomando sua vida vegetativa, foi considerado uma impossibilidade absoluta entre os antigos; e como eles estavam acostumados a jurar por seus cetros, esta circunstância foi adicionado ao criar e confirmar o juramento.A arca da aliança alojado no Santo dos Santos ou o santuário do tabernáculo era conter o testemunho , ou seja, os itens que atestou supervisão providencial e milagrosa de Deus (Ex
A condição apóstata em que as pessoas se encontram é expressa em sua incapacidade de compreender a verdade espiritual. Eles se entregaram a uma extremidade histérica após o outro. O pecador impenitente não vê a verdade, mas sim ele se esforça para racionalizar a sua auto-justiça. Freqüentemente um pecador é tão inconsciente de relevância espiritual que profana o sagrado com sua própria presença. Apenas um animal sem mancha ou defeito era para ser oferecido sobre o altar. Nenhuma pessoa tem o direito de lidar com as coisas santas, sem primeiro ter sua profanação purificado com o sangue do Cordeiro. "Apresentei os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus," é e sempre foi a base sobre a qual uma pessoa pode entrar na presença do Senhor Deus.
Wiersbe
- Corá desafia Moisés e Arão (Nu 16:1-4; 1Co
12: ). Somos encoraja-dos a procurar "os dons espirituais" (1Co14-46 14: ), mas não a cobiçar a posição espiritual de outra pessoa. Se um crente quiser um lugar de li-derança espiritual, deixe-o provar- se merecedor disso por seu caráter e conduta (1Tm1 3: ss). A igreja deve prestar atenção à advertência que Paulo faz emAt1 20: .28-44 Moisés e Arão não se defende-ram; eles deixaram Deus defendê- los. Moisés instruiu Corá e seus seguidores a levar os incensários (vasos para a queima de incenso) ao tabernáculo, onde Deus mos-traria quem tinha razão na disputa. Moisés chamou Datã e Abirão para que comparecessem, mas eles de-safiaram sua autoridade e não obe-deceram. No versículo 25, Moisés vai a eles, mas sua visita significou condenação, não bênção. Observe como os homens culpam Moisés por não conseguirem entrar na ter-ra prometida (vv. 13-14), quando a descrença deles mesmos trou-xe essa derrota. Rebelar-se contra Moisés significava rejeitar a Palavra de Deus, pois ele era profeta do Senhor; e rebelar-se contra Arão, a rejeição da obra de Deus no altar, a salvação pelo sangue.
- Deus defende a autoridade de Moisés (Nu 16:19-4)
No dia seguinte, Deus entrou e jul-gou os rebeldes. O fogo procedente do Senhor matou os seguidores de Corá, Datã e Abirão (v. 35), e a terra abriu-se e tragou estes líderes e as posses deles. Nu 26:11 conta- nos que a família de Corá não foi destruída. Isso explica por que ve-mos, na Bíblia, salmos intitulados "Salmo dos filhos de Corá" (SI 84; 85; 87; 88). Aparentemente, os des-cendentes de Corá estavam satis-feitos em ser humildes ministros, e não sacerdotes, pois escreveram emSl
)84: : "Prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade". Leia a respeito de "tendas da perversidade" em Nu 1:6:26. É trágico quan-do o pecado de algumas pessoas causa a morte de muitas outras. An-tes do término dessa rebelião, cerca Dt10 15: 2Pe0 2: 0-61
Moisés disse a Eleazar, filho de Arão, que juntasse os incensários dos re-beldes queimados e os transformas-se em lâminas para cobrir o altar de bronze. Quando os adoradores viessem ao altar, veriam as lâminas e lembrar-se-iam de que Deus julga com severidade o pecado da rebe-lião. Por que esses incensários eram "santos" (santificados)? Porque Deus os usara de uma forma especial para dar uma lição a Israel. Permitir que tratassem os incensários como "lixo" ou utensílios comuns diminuiría o impacto do julgamento.
- Ao permitir que Arão interceda (Nu 16:41-4)
Pensaríamos que a morte de todas essas pessoas espalharia terror e respeito no coração da nação, mas isso não aconteceu. No próprio dia posterior ao ocorrido, toda a con-gregação rebelou-se de novo! Apenas a graça de Deus pode mudar o .coração do ser humano. Nenhuma lei ou julgamento jamais deu um novo coração às pessoas. A con-gregação reuniu-se contra Moisés eArão e acusou-os de assassinato, mas Deus defendeu seus servos. Se Moisés tivesse um espírito amargo, permitiría que a praga destruísse o povo. Em vez disso, ele ordenou que seu irmão Arão entrasse em meio à praga com seu incensório para pararo julgamento. Quão pou-co as pessoas percebiam o amor e o sacrifício de Moisés por elas. Arão tornou-se literal mente o sal-vador — ele pôs-se em pé entre os vivos e os mortos e parou a praga. O incensório dele sozinho realizou mais que os 250 incensórios dos rebeldes! Em certo sentido, Arão ilustra a obra de nosso Salvador, pois Cristo deixou o lugar seguro e pôs-se entre os vivos e os mortos e salvou os pecadores da morte.
Russell Shedd
15:1-41 A regularização do culto ao Senhor, no que diz respeito às leis das ofertas, dos sacrifícios pelas pecados por ignorância, a punição à violação do sábado, e a lembrança das ordenanças através das borlas memoriais. • N. Hom. O décimo quinto capítulo nos ensina:
1) Os tristes resultados da desobediência de um membro do povo de Deus, 32-36;
2) O ensinamento, enfático que se deve aderir a todas as instruções de Deus;
3) "Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo", He 10:31. Isto se vê nos v. 32-36;
4) Três princípios da vida cristã: a Memória, o Testemunho e a Obediência se ilustram nos vv. 37-41. O crente é "um homem marcado" Gl
15.2 Quando entrardes na terra. Uma afirmação do propósito divino em fazer o povo possuir a Terra Prometida. O período durante o qual os israelitas erravam pela segunda vez pelo deserto quase não se descreve aqui: há apenas algumas leis e a descrição da rebelião de Corá no capítulo 16. Estes anos não faziam parte do plano de Deus para com Seu povo, e temos que procurar muitos trechos da Bíblia para saber a história deste período:Dt
15.11 Estas leis apontam para a época na qual o povo de Israel terá sua moradia na Terra Prometida. Já foram promulgadas para mostrar ao povo que as promessas de Deus são firmes, e ainda que aquela geração morra no deserto, a Palavra de Deus dura para sempre, v. 2; Is
15.14 Algum estrangeiro. O pensamento normal entre os judeus é que estas pessoas não pertenciam ao povo de Israel, mas, sim, por vários motivos, quiseram tentar sua sorte aventurando-se com os israelitas; entre eles haveria alguns filhos de casamentos mistos (Lv
15.15 Em Cristo vemos a vitória final desta lei: "Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus", Gl
15.19 Ao comerdes. O ato de participar de qualquer bênção concedida pela graça de Deus também é a hora certa para Lhe oferecer ações de graças, consagrando a Ele a primeira parte do favor recebido.
15.24 Por ignorância. A história de Israel já mostrou muitas ocasiões em que o povo em peso temi pecado e se desviado por falta de instrução da parte dos sacerdotes profetas.
• N Hom. 15.25 O sacerdote representa o Senhor Jesus Cristo, o único Sacerdote que é imortal, que tem livre acesso aos Céus e que é digno de expiar todo pecado, He 7:4-58. A expiação e a reconciliação que Cristo faz entre Deus e os homens, Ef
15:27-30 Para os pecados de ignorância há sacrifício e há perdão, mas para o atrevido, contencioso e contumaz, não há perdão, He 10:26-58. Tal pecador nem pede perdão.
15.30 Atrevidamente. Refere-se ao pecado arrogante e deliberado, um, caso de rebelião aberta contra Deus, sem arrependimento.
15.31 Este tipo de pecado inclui a obstinarão a injúria e à incredulidade; quem o pratica se insurge contra a Palavra de Deus, desacatando aos mandamentos divinos, injuriando o bendito nome de Deus, e, pior ainda, desprezando o amor de Deus que se revela na Bíblia inteira. É como o pecado descrito emMc
15.34 Não estava declarado. O povo de Deus já tinha recebido a instrução de que qualquer um que, no dia do sábado, fizesse algum trabalho, morreria (Êx
15:37-41 As borlas memoriais eram borlas ou fitas azuis usadas nas franjas das vestes para ser um memorial dos mandamentos do Senhor, para que jamais sejam esquecidos. É semelhante ao memorial que Cristo deixou à Sua Igreja, Lc
NVI F. F. Bruce
A data da rebelião descrita nesse capítulo não pode ser determinada com certeza alguma. Mas não há razões válidas para não vermos nela a reação dos homens desesperados após o fiasco em Cades. Nada mais poderia explicar a insatisfação generalizada com Moisés e Arão.
Temos nesse relato o encontro de dois grupos de descontentes, um religioso, liderado por Corá, e outro civil, liderado por Datã e Abi-rão. O primeiro é considerado um caso mais sério. Os dois grupos agiram em conjunto.
1) A rebelião (16:1-11)
São mencionados quatro homens que se rebelam contra Moisés e Arão. Corá era levita, filho de Isar, neto de Coate. Ele era parente de Moisés (conforme Ex
2) Datã e Abirão são intimados (16.12
15)
Moisés manda buscar Datã e Abirão, mas eles se recusam a “subir”, uma palavra que “às vezes é usada para ir a um superior ou juiz (Gn
Se ele tivesse sido príncipe, talvez teria exigido tributos (conforme 1Sm
3) Corá é intimado (16:16-19)
Moisés repete a ordem do v. 6. Corá e o
seu grupo devem comparecer diante do Senhor (i.e., na entrada da Tenda do Encontro; conforme v. 19; Ex
4) O Senhor e Moisés (16:20-24)
O Senhor ordenou a Moisés e Arão a se afastarem da comunidade para que pudesse eliminá-la, pois todos estavam compartilhando abertamente do pecado de Corá. v. 22. prostraram-se, rosto em terra\ conforme 14.5. Moisés pede ao Senhor que não se ire por causa do pecado de um só homem. E óbvio que mais de um tinha pecado, mas Corá era evidentemente o instigador de tudo. A expressão “Deus dos espíritos de toda a humanidade” (v. 22, nota de rodapé da NVI; conforme 27,16) descreve Deus como aquele que deu à humanidade o sopro da vida e por isso é capaz e está autorizado a destruí-la. Em consequência da intercessão de Moisés, a comunidade é poupada, e o castigo se limita a Corá, Data e Abirão e os seus companheiros.
5) Moisés confronta Data e Abirão (16:25-30)
Visto que Datã e Abirão se recusam a ir até Moisés (v. 12), ele vai ao encontro dos rebeldes, seguido pelas autoridades de Israel (conforme 11.16), “para que haja mais solenidade na ação e para melhor defesa pessoal” (M. Poole). A comunidade recebe a advertência de se manter distante das tendas dos rebeldes e de não tocar em nada que pertença a eles, pois estão debaixo de maldição (conforme Dt
13.17). Nesse momento, Corá está diante do tabernáculo junto com os seus seguidores, onde os seus filhos talvez tenham observado a cena, mas Datã e Abirão e suas famílias estavam à porta de suas tendas, em posição de desafio. Moisés anuncia um teste do seu chamado divino. Se os homens morrerem de morte natural, o Senhor não o chamou; mas se o Senhor fizer acontecer algo totalmente novo, e a terra abrir a sua boca e os engolir, junto com tudo o que édeles, e eles descerem vivos ao Skeol (o lugar dos espíritos que partiram, correspondente ao hades grego), então eles rejeitaram não somente a Moisés, mas ao Senhor (v. 29, 30; conforme v. 11; 1Sm
6) O juízo de Deus (16:31-35)
Datã, Abirão e os homens pertencentes a Corá, i.e., os seus servos, são engolidos, e os 250 que estavam oferecendo incenso são consumidos pelo fogo (conforme He 12:29). Para apreciar uma explicação do aspecto físico desse incidente, o que, no entanto, não elimina o aspecto miraculoso, conforme R. K. Harrison, Introduction to the Old Testament, p. 629-30. Corá não foi engolido junto com Datã e Abirão, mas queimado junto com os 250 homens. Em 26.10, o PS diz: “Quando o fogo devorou Corá e os 250 homens”. (Há uma referência em Jd
7) Os incensários cobrem o altar (16:36-40)
Os incensários dos 250 homens deveriam ser tomados dentre os restos fumegantes. Eles são santos porque foram apresentados ao Senhor e assim não podem ser usados para qualquer propósito profano (conforme Lv
No v. 37 é Eleazar, e não Arão, quem pega os incensários, pois o sumo sacerdote não pode se tomar impuro por meio do contato com cadáveres (conforme 19.3; Lv
8) O julgamento do povo (16:41-50)
No dia seguinte, o povo culpa Moisés e
Arão pela morte dos rebeldes (v. 41). Isso mostra quanto estava difundida a insatisfação. A nuvem cobre a Tenda do Encontro e a glória do Senhor aparecem novamente (v. 42; conforme v. 19). Não houve menção à remoção da glória do tabernáculo; assim, o significado parece ser “que dessa vez a nuvem o cobriu de maneira mais completa e muito mais visível, semelhantemente ao que ocorrera quando o tabernáculo foi concluído (conforme 9.15; Êx
46,47). Esse trecho bíblico é aparentemente o único em que a propiciação é diretamente ligada ao incenso; conforme Lv
Francis Davidson
Finalmente, nas obras tão recentes, como as do primeiro século do Cristianismo, reparamos que as duas fases da revolta são apresentadas separadamente, como em Jd 11, que só fala em Coré, e 4Macabeus 2.17, que apenas alude a Datã e Abirã. Mesmo que fossem verdadeiras as objeções da crítica, nesta altura devia conservar-se a narrativa na sua forma atual durante muitos séculos, sem que alguém se lembrasse de que na origem se baseava em duas fontes distintas. Por isso Judas e o autor dos Macabeus aludem apenas a um dos dois movimentos implicados na revolta. Se assim foi numa data posterior, por que não no tempo de Moisés?
Recorde-se ainda que a intenção de dividir o capítulo em duas partes diferentes dá origem a uma narrativa da revolta de Datã e Abirã muito incompleta na primeira parte e a uma outra da de Coré com grandes lacunas na parte final. Os críticos procuram, em princípio, preencher esta lacuna, separando os vers. 24,27 do texto, riscando de cada um deles os nomes de Datã e Abirã e substituindo o nome de Deus pelo de Coré, de forma a alterarem estes versículos, numa tentativa para afastar o povo das proximidades do Tabernáculo, onde se oferecia incenso. Mas quem não vê que tal modificação é desprovida de sentido? Assim, estes versículos são de uma perfeita naturalidade, com íntima relação com o vers. 26, que se encontra entre eles. Não condiz com o significado da palavra hebraica a tentativa para neste caso relacionar o vocábulo Tabernáculo apenas com o Tabernáculo do Senhor. Enquanto se pode admitir que alguns manuscritos dos LXX só falam em Coré e não de Datã e Abirã, todos os manuscritos hebraicos aludem aos três chefes, como muitos dos manuscritos dos LXX. Também se acrescenta que no vers. 24 os LXX lêem "companhia" em vez de tabernáculo; todavia no vers. 27 fala de "tenda" em vez de tabernáculo. Nada de concreto poderemos afirmar, a não ser que as teorias que dividem o capítulo em duas seções não se fundam em qualquer argumento válido. Além disso, como os coatitas-ramo da tribo de Levi a que pertencia Coré-acampavam do lado sul do Tabernáculo, juntamente com a tribo de Rúben, não é improvável que se determine uma separação do local onde habitavam Coré, Datã e Abirã.
Esta revolta provavelmente surgiu muito depois da crise de Cades, pois parece não haver ligação entre os dois acontecimentos. Não se diz que foi um movimento contra a viagem através do deserto, nem contra os desígnios de Deus relativos à nova vida em Canaã, nem sequer contra a Lei de Deus em geral. Apenas uma insurreição contra a autoridade de Moisés e Arão, talvez já nos últimos anos da travessia do deserto.
A importância da revolta é avaliada pela responsabilidade que cabia a cada um dos cabecilhas. Assim Coré era membro da família coatita da tribo de Levi, a que pertenciam Moisés e Arão. Com ele se encontravam três ilustres membros da tribo de Rúben, o primogênito de Israel e 250 chefes da congregação. Dizia-se que todo os membros desta eram santos e, portanto, Moisés e Arão não dispunham de qualquer autoridade sobre eles.
É verdade que todos os crentes sinceros são iguais diante de Deus. Mas o homem, nascido no pecado, não deixa de estar sujeito a erro. Exige-se, portanto, uma autoridade, que só pode ser a que se encontra na Palavra Deus. Mas nesse tempo só uma pequena parte da Bíblia se encontrava escrita e era aflitiva a situação do povo eleito. O futuro de Israel dependia do êxito daquela marcha através do deserto e, bem assim, da instalação na Terra de Canaã. Embora os insurretos proclamassem a sua adesão ao Senhor, na realidade revoltavam-se contra Ele, uma vez que se opunham à autoridade legitimamente constituída e pelo próprio Deus designada para fazer progredir o Seu Reino nesta etapa vital.
Om (1). Como só no presente texto deparamos com este nome, ficamos sem saber se esse personagem acompanhava apenas os outros e não merecia, portanto, qualquer referência especial, ou, então, separou-se da revolta contra Moisés.
A restrição do sacerdócio à família de Arão é um dos pontos de particular discussão. Mas a boa ordem e a disciplina exigiam que tão importante missão fosse limitada apenas àqueles que Deus escolhera para tal fim. Sabemos que mais tarde um bom rei de Judá quis abusivamente desempenhar as funções sacerdotais e foi por Deus castigado com a terrível doença da lepra (2Cr
Não obstante a morte e o desaparecimento dos caudilhos do motim, a desordem ainda lavrou no acampamento dos israelitas durante algum tempo. Nova revolta do povo se nota nos vers. 41-50. Nova intercessão de Moisés e de Arão (46-48) quando Deus ameaça destruir a congregação inteira (44). O castigo de Deus ali mesmo prostrou 14.700 membros desse povo indigno (49).
Dicionário
Arão
substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).[Popular] Copo-de-leite.
A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx
Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex
Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex
Arão morreu no monte Hor (Nm
Levítico
A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq
21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is
Arão [Iluminado]
Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Congregação
Congregação1) Israel considerado como povo ou nação (Ex
2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs
Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx
substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.
Corréu
substantivo masculino Aquele que é acusado de conduta criminosa em conjunto com outro ou outros acusados no mesmo processo penal; coacusado.Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
Deitar
verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Expiação
substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.
Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb
[...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7
Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
Referencia:
Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246
[...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19
Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc
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V. DIA DA EXPIAÇÃO.
Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv
O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is
Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc
K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.
Falado
adjetivo Que é exprimido pela palavra: o inglês falado difere muito do inglês escrito.Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.
Incenso
substantivo masculino Resina aromática extraída principalmente de uma planta da Arábia e da Abissínia, da família das terebintáceas, e que desprende à combustão um cheiro agradável e forte. (É usado em certas cerimônias litúrgicas.).Figurado Elogio, lisonja.
As pessoas às vezes acrescentam sândalo ou outras substâncias ao incenso para que desprenda odores especiais. Geralmente o incenso é apresentado comercialmente em forma de pó ou bastões.
Substância seca, resinosa, aromática, de cor amarela, de gosto amargo e picante, mas extremamente odorífera. A árvore, de onde se extrai a goma por incisão na casca, cresce na Arábia e na india. Chama-se, também, incenso ao fumo que se eleva pela combustão daquela substância aromática. Há duas palavras hebraicas que se traduzem por incenso – uma significa propriamente a espécie de goma – a outra refere-se ao fumo que sai do sacrifício e do incensário. o incenso era oferecido, ou juntamente com outras oblações (como em Lv
Incenso Resina aromática de certas árvores que, misturada com ESPECIARIAS (Ex
Incenso Produto resinoso extraído por meio de uma incisão na casca de uma árvore procedente da Índia, Somália ou Arábia do Sul. Era utilizado para fins litúrgicos (Lc
Incenso veio do latim "incensum", queimado, do verbo "incendere", queimar, raiz do português "incendiar", mas passou a designar substância resinosa aromática que, ao ser queimada, primeiramente em sacrifícios religiosos e mais tarde em cerimônias litúrgicas, ensejou significado específico a partir do odor penetrante que exala.
Meio
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Moisés
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés Levita da casa de Amram (Ex
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Salvo das águas. (Êx
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Praga
substantivo feminino Ação de imprecar, de amaldiçoar, de desejar males a alguém; maldição.Botânica Animal nocivo ou doença capaz de destruir plantas ou plantações.
Botânica Erva daninha; planta que causa danos a outras.
Grande calamidade ou tragédia que afeta muitas pessoas.
Pessoa ou coisa que aflige, que causa sofrimento.
Grande quantidade de coisas importunas.
Antigo Chaga, ferida, ferimento.
expressão Rogar praga
(s): a. Desejar males contra alguém.
Etimologia (origem da palavra praga). Do latim plaga.ae.
Uma doença mortalmente contagiosa, que predomina no oriente desde os tempos mais remotos, sendo o mais terrível flagelo do Egito e da Síria. o termo é usado metaforicamente para exprimir um castigo especial, resultante de atos malévolos (Êx
Praga
1) Desgraça; calamidade (Ex
3) 4).
2) Doença; peste (Lv
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
אַהֲרֹון
(H175)
de derivação incerta, grego 2
Arão = “aquele que traz luz”
- irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
חָלַל
(H2490)
uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v
- profanar, contaminar, poluir, começar
- (Nifal)
- profanar-se, corromper-se, poluir-se
- ritualmente
- sexualmente
- ser poluído, ser contaminado
- (Piel)
- profanar, tornar comum, contaminar, poluir
- violar a honra de, desonrar
- violar (um acordo)
- tratar como comum
- (Pual) profanar (o nome de Deus)
- (Hifil)
- deixar ser profanado
- começar
- (Hofal) ser começado
- ferir (fatalmente), perfurar, furar
- (Qal) furar
- (Pual) ser morto
- (Poel) ferir, furar
- (Poal) ser ferido
- (Piel) tocar a flauta ou o pífaro
כָּפַר
(H3722)
uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v
- cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
- (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
- (Piel)
- encobrir, pacificar, propiciar
- cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
- cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
- (Pual)
- ser coberto
- fazer expiação por
- (Hitpael) ser coberto
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מֹשֶׁה
(H4872)
נֶגֶף
(H5063)
procedente de 5062; DITAT - 1294a; n m
- golpe, pancada, praga
- golpe, praga (fatal)
- pancada
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
קָהָל
(H6951)
procedente de 6950; DITAT - 1991a; n. m.
- assembléia, companhia, congregação, convocação
- assembléia
- para mau conselho, guerra ou invasão, propósitos religiosos
- companhia (de exilados que retornavam)
- congregação
- como um corpo organizado
קְטֹרֶת
(H7004)
procedente de 6999; DITAT - 2011a; n. f.
- incenso, fumaça, aroma de sacrifício (queimando)
- fumaça aromatizada dos sacrifícios
- incenso
- perfume
רוּץ
(H7323)
uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.
- correr
- (Qal)
- correr
- corredores (particípio como subst.)
- (Polel) correr rapidamente, lançar
- (Hifil)
- trazer ou mover rapidamente, apressar
- afastar-se de, afugentar
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
תָּוֶךְ
(H8432)
procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.
- meio
- meio
- para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
- entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
- entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
- dentre (quando para tirar, separar, etc.)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo