Enciclopédia de Números 21:14-14
Índice
Perícope
nm 21: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Pelo que se diz no Livro das Guerras do Senhor: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom, |
ARC | Pelo que se diz no livro das guerras do Senhor: Contra Vaebe em Sufá, e contra os ribeiros de Arnom, |
TB | Pelo que se diz no Livro das Guerras de Jeová: |
HSB | עַל־ כֵּן֙ יֵֽאָמַ֔ר בְּסֵ֖פֶר מִלְחֲמֹ֣ת יְהוָ֑ה אֶת־ וָהֵ֣ב בְּסוּפָ֔ה וְאֶת־ הַנְּחָלִ֖ים אַרְנֽוֹן׃ |
BKJ | Por isso se diz no livro das guerras do SENHOR o que ele fez no mar Vermelho e nos ribeiros de Arnom, |
LTT | Por isso se diz no livro- rolo das guerras do SENHOR: O que fiz no Mar Vermelho e nos ribeiros de Arnom, |
BJ2 | Por isso se diz no livro das Guerras de Iahweh: |
VULG | Unde dicitur in libro bellorum Domini : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 21:14
Referências Cruzadas
Josué 10:13 | E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. |
II Samuel 1:18 | dizendo ele que ensinassem aos filhos de Judá o uso do arco. Eis que está escrito no livro do Reto: |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTOLogo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.
O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).
O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.
1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).
2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.
3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.
A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
![Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate). Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).](/uploads/appendix/1666409992-1a.png)
![O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon. O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.](/uploads/appendix/1666409992-2a.png)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (GnA área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm
![A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS](/uploads/appendix/1671062011-1a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- A Derrota e a Vitória (21:1-3)
A significação exata deste incidente não está clara. Talvez Moisés tivesse feito planos para entrar em Canaã pela rota sul, como fora originalmente planejado. Esta ação seria natural, em vista de Edom ter recusado a passagem dos israelitas para o leste. Porém, o cananeu, o rei de Arade8 (1), ficou sabendo deste intento. Teve medo desse grande grupo de pessoas indo em sua direção, e atacou os israelitas com certo sucesso.
Em conseqüência disso, Israel fez um voto ao SENHOR (2) : se Deus entregasse os cananeus nas mãos dos israelitas, estes destruiriam totalmente as suas cidades. Deus lhes deu notável vitória em Horma (3). Este talvez seja um determinado local (ver Mapa
3) ou significa, tão-somente, que os cananeus foram reduzidos a um estado de absoluta destruição (hb., hormah; cf. 14.45). Há indicação de que este relato, além de descrever uma única batalha ou grupo de batalhas, possa fazer parte de um trecho de profecia geral sobre a vitória última de Israel na conquista de Canaã (Jz
- A Rota para Moabe (21.
- 4a)
Pelo que deduzimos, os israelitas, depois de não receberem permissão para passar por Edom, investigaram a possibilidade de entrar em Canaã pela rota sul. Depois, em face da resistência que encontraram ou por razões não registradas, desistiram da idéia de ir para Canaã por esta rota. Foi então que giraram em direção sul pelo caminho do mar Vermelho (4). Para evitar a fronteira sul de Edom, tiveram de viajar para o extre-mo norte do golfo de Áqaba, quase metade da distância de volta em direção ao monte Sinai. Em seguida, viraram em direção leste, passando perto do que hoje é o porto de Eilat (Eziom-Geber) para ficar a leste da terra de Edom.
Certos estudiosos sugerem uma rota alternativa por ser mais lógica. Ela teria leva-do os israelitas ao sul do monte Hor, a um ponto a meio caminho entre o mar Morto e o golfo de Áqaba. De lá, teriam virado abruptamente para nordeste em direção a Purom, que se localizava dentro de Edom. Desse lugar, a rota seria a Obote, que eles localizam em direção à porção norte-central do Arabá. Percorreriam então a extremidade sul do mar Morto, onde o ribeiro de Zerede deságua do leste. Virando para leste, teriam seguido o ribeiro de Zerede, movendo-se entre os países de Edom e Moabe, circulando Moabe a leste e, daí, para o rio Arnom (ver os nomes dos lugares nos vv. 11-13).
C. A SERPENTE DE BRONZE, 21:4-9
1. A Praga das Serpentes (21:4-6)
Enquanto os israelitas se dirigiam para o sul, encontraram condições de viagem tediosas semelhantes às que seus pais experimentaram no passado. Em face destas con-dições desérticas, a murmuração do povo atingiu nova intensidade. Aqui, nem pão nem água há (5), reclamaram. Tinham razão, claro, pois não havia provisão natural de pão ou água da terra pela qual passavam. Estavam errados no que tange ao fato de que Deus suprira e estava suprindo milagrosamente as suas necessidades básicas. A reclamação levantou a questão da suficiência do que Ele estava lhes suprindo. Foi basicamente esta falta de fé que fez com que Deus se desgostasse deles.
Por causa desta murmuração, o Senhor enviou uma praga de serpentes ardentes (6). Esta descrição se deve, provavelmente, à natureza do veneno tóxico e à coloração, que era cor de cobre brilhante.'
- A Serpente de Bronze'° (21:7-9)
Em face das mortes pela praga, as pessoas se conscientizaram do erro da reclama-ção e foram a Moisés. Disseram: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti (7). Imploraram que Moisés orasse ao SENHOR para que tirasse as serpentes. É digno de nota que a petição do povo a Moisés nesta ocasião, mais que em outras, requeresse a intercessão ao Senhor.
A instrução de Deus era que Moisés fizesse uma serpente de metal que seria coloca-da sobre uma haste (8).11 Tinha de ser erguida bem alto sobre o acampamento, de forma que fosse vista por todas as pessoas. Quem fora mordido por uma serpente evita-ria a morte simplesmente olhando para a serpente de metal (9).
Este relato é desacreditado por alguns críticos, mas os estudiosos conservadores percebem que tem de ser um dos grandes milagres do pré-Calvário do Antigo Testa-mento. A autoridade suprema para esta idéia é o próprio Cristo, que disse: "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo
A serpente de bronze era tipo de Jesus Cristo que, quando erguido na cruz, trouxe salvação e vida espiritual a todos que olham pela fé. Há também neste relato do Antigo Testamento a verdade de que "o semelhante cura o semelhante". Deus providenciou uma serpente milagrosa de metal para curar a infecção mortal causada pelo veneno das ser-pentes ardentes. A Escritura fala sobre Jesus: "Pelas suas pisaduras, fomos sarados. [...] O SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is
Nos versículos
1) O pecado é racial e pessoal, 4-7;
2) A serpente e o Salvador foram erguidos, 8 (cf. Jo
3) Há vida para quem olhar voluntariamente, com arrependimento e fé, 9 (cf. Jo
- De Onde Veio o Milagre?
Em todo este episódio deve haver a compreensão clara de que a salvação e a vida não vieram da serpente de metal em si. Estas bênçãos vieram do poder de Deus que foi liberado pela fé e pela aceitação pessoal do plano que Ele delineara. Mesmo naqueles dias havia o poder de uma cruz que ainda seria erguida para dar cura.
Deve ser firmado para sempre que não é o símbolo que redime, mas o Cristo por trás do símbolo. Mais tarde, os hebreus caíram no erro de adorar esta serpente de bronze (2 Rs 18.4). Por causa deste uso inadequado, Ezequias mandou tirar a serpente do Templo e despedaçá-la. Embora a serpente de bronze tivesse tido seu lugar no plano de Deus no cenário do deserto e, talvez, tivesse posição entre os itens de reverência nos arquivos de Israel, não era para se tornar objeto de adoração, nem devia ser venerado como algo que possuísse poder sobrenatural inerente em si.
D. OS 1NCIDENTES NA MARCHA, 21:10-22.1
- Alguns Pontos de Parada na Rota (21:10-13
16: )19-20
O capítulo 33 apresenta a lista dos lugares onde os israelitas acamparam na viagem do Egito para Canaã. Aqui, neste texto, são indicados apenas os principais pontos de parada no trecho da viagem entre o monte Hor e Moabe. É como se o historiador quisesse pôr o leitor em movimento acelerado do deserto de Parã à bacia fértil das planícies de Moabe.'
Os lugares mencionados não são passíveis de determinação em mapas dos dias atuais. Obote (10) foi meramente identificado por "o planalto pedregoso a leste de Edom",13 mas não há como localizá-lo com mais exatidão. O nome "Ijé-Abarim" (11, ARA; outeiros de Abarim) significa "as ruínas do outro lado" (cf. NTLH; NVI), e é tudo que temos sobre a identificação do lugar." O ribeiro de Zerede (12) é o "vádi de Zerede que deságua no mar Morto, em sua extremidade sul".' Dali, partiram e alojaram-se ao lado norte do rio Arnom, que é a fronteira entre Moabe e os amorreus (13). É impossível localizar Beer (16, "o poço"), Matana, Naaliel e Bamote (19). Pisga diz respeito a um ou mais dos altos cumes do planalto moabita que se sobressai em relação ao mar Morto. É deste cume que "se avista o deserto" (20, NTLH; à vista do deserto) e se vê nitidamente os montes de Canaã.' O mais alto destes era o monte Nebo, no qual Moisés morreu (Dt
- Trechos de História de Canção Folclórica (21:14- - 18a)
Estes versículos apresentam fragmentos de registros típicos deste período da história. O livro das Guerras do SENHOR (14) não é mencionado em outro lugar da Bíblia. Mas o fato de estar aludido aqui, mesmo de maneira incompleta, indica que tais relatos foram guardados. São trechos de baladas populares ou canções folclóricas, registros de façanhas de pessoas ou acontecimentos importantes que eram cantados em redor de fogueiras ou em reuniões formais. Não são diferentes de registros descobertos que narram as proezas de reis e líderes militares deste período histórico. Em vez de desacreditar a validade da narrativa, a inclusão de tais registros, ainda que fragmentários, a confirma.
A primeira canção narra as vitórias de Israel contra Vaebe em Sufa, e contra os ribeiros de Arnom (14). A segunda conta os incidentes em Beer, onde cavaram um poço e cantaram uma canção (16). Ao longo dos séculos, esta canção antiga tem sido fonte rica de bênçãos para judeus e cristãos. Fala da combinação singular dos milagres de Deus com o trabalho do homem. Deus prometeu: E lhe darei água (16). Mas os príncipes cavaram o poço e o escavaram os nobres do povo...com os seus bor-dões (18). Talvez a alegria especial inerente na canção provenha exatamente desta com-binação. Marcava uma transição na forma em que Deus lidava com seus filhos. Antes, vez ou outra, Deus lhes dava água milagrosamente. Agora, o povo tinha uma parte a fazer. Tratava-se, indubitavelmente, de uma transição em seu novo modo de vida e res-ponsabilidade na conquista de Canaã.
- O Destino dos Amorreus (21:21-32)
Os amorreus (21) estavam entre as principais tribos dos cananeus (Gn
27) Também é usado para denotar todos "os habitantes da Síria antes do tempo do Êxodo"» Fazia pouquíssimo tempo que uma tribo dos amorreus, sob a liderança de Seom, se mudara vindo do norte da Palestina. Este povo tinha con-quistado e tomado posse das cidades dos moabitas, parando no rio Arnom.
O território que Seom ocupava não estava incluído na promessa original de Deus a Abraão (34:2-12). Mas o fato de estar na posse de um povo cananeu agora o incluía (Gn
Era acerca desta vitória total sobre os amorreus que cantavam os que falam em provérbios (27). A canção é uma combinação de regozijo na vitória e escárnio dos derro-tados. Começa com a vitória de Seom (28) sobre os moabitas e chama a atenção à queda de Quemos (29), o deus de Moabe. Termina com o resumo simples da vitória dos israelitas sobre Seom (30). A canção coloca Hesbom,' a principal cidade dos amorreus, em lugar proeminente.
4. A Derrota de Oguem (Nm
1)
Ainda que o relato contenha poucas palavras, a vitória sobre Ogue (33) é importan-te.' De certo modo, Ogue seria classificado como cananeu, mas se distinguia no ponto em que era um dos últimos de uma tribo de gigantes. Além de serem guerreiros formidáveis, os partidários de Ogue tinham cidades que eram quase inexpugnáveis. Os israelitas não as teriam conquistado caso estes exércitos tivessem permanecido atrás dos muros da cidade. Ao invés disso, Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, e foi derrotado.
Além dos feitos vitoriosos, é importante notar que o território que Ogue controlava ia, no norte, a um ponto oposto ao mar da Galiléia. O fato de este território ter sido conquistado por Israel desencadeou o pedido das tribos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manasses ficarem com esta região como herança, no lugar do que teriam recebido segun-do a promessa original (Nm 32; Dt
Champlin
Este trecho é de difícil interpretação. É bastante provável que se trate mesmo de nomes de lugares, cuja identificação e localização não são seguras.
Genebra
*
21.1-3
A primeira vitória dos israelitas sobre os cananeus foi contra Arade, em Hormá, onde Israel havia sofrido uma derrota contundente muitos anos antes (14.45). Esta vitória assinala uma mudança de enfoque da geração do êxodo, condenada a morrer no deserto (14.29-35) para a geração que nasceu no deserto.
* 21.4-9
Este evento tipifica tanto o sacrifício de Cristo quanto a fé de seu povo. Assim como a representação em bronze da serpente venenosa foi levantada, assim também Cristo, nascido "na semelhança de carne pecaminosa" (Rm
* 21:14
livro das Guerras do SENHOR. Essa é a única referência bíblica a um livro de cânticos de vitória, não-inspirado, que aparentemente era corrente na terra de Israel, nos dias de Davi ou mesmo antes. Uma obra semelhante, o livro dos Justos, é citado em Js
Arnom. Esse riacho perene fluía para o mar Morto, vindo do leste, atravessando um profundo desfiladeiro. Formava a fronteira entre o território de Moabe e o reino amorreu de Seom (21.21-31).
* 21.21-35
Moisés narra aqui a conquista de Israel de Hesbom e Basã. Ambos esses reinos ficavam na Palestina oriental, atravessando o Jordão, vindo de Canaã (a Transjordânia).
* 21:33
Basã. Ver nota em Dt
Matthew Henry
Wesley
Israel está em marcha novamente e já viajou para um ponto na margem leste de Edom sob o controle do rei cananeu Arad. Notícias viera a ele de conquistas de Israel.
Vinha pelo caminho de Atarim (v. Nu 21:1 ). Os israelitas foram dedicados à destruição do inimigo, mas muitas vezes ele não foi feito no momento, mas sim em um momento posterior.
Os israelitas tinham tomado uma rota circular ao redor do extremo sul de Edom e agora encontrar-se em uma área de deserto desolado na fronteira oriental de Edom no que é hoje a comunidade Maan. O visitante moderno para Maan encontra o lugar infestado de moscas e outros insetos e calor insuportável, especialmente nos meses de verão. Há pouca ou nenhuma vegetação natural nesta área. Somente a ardente sol do deserto e areia estão lá para acolher o estrangeiro.
B. a serpente de bronze (21: 5-22) 5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que tendes nos tirou do Egito para morrermos no deserto? pois não há pão e não há água; . E a nossa alma tem fastio deste miserável pão leve 6 E o Senhor enviou serpentes entre as pessoas, que picaram o povo; E muita gente de Israel morreu. 7 E o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; rezar ao Senhor, para que ele tire as serpentes de nós. Então Moisés orou pelo PvMais uma vez o ambiente natural desencoraja as pessoas e faz com que eles se queixam sobre suas dificuldades. Mais uma vez eles lamentam o fato de que eles foram tirados do Egito para morrermos no deserto . Não há pão nem água, e eles estão doentes e cansados de maná, ou pão de luz . Outra tradução para pão luz é "pão vil." Esse termo vem da palavra hebraica hakkelokel , que significa "sem substância ou de luz."
Os israelitas estão agora em apuros real (v. Nu 21:6 ). Não só eles se encontram em um ambiente naturalmente hostil, mas seu acampamento fica infestada de cobras. Seria difícil imaginar o que a vida seria como se nossas casas deve tornar-se subitamente infestada de cobras venenosas. Muitas das pessoas que foram mordidas e morreu. Obviamente as serpentes tinham sido no deserto o tempo todo, mas agora o Senhor libera sua contenção e transforma-los soltos. As pessoas mostram alguma evidência de arrependimento (v. Nu 21:7 ). Eles imploram Moisés para pedir ao Senhor que as serpentes ser tirado.
Faze-te uma serpente de bronze (v. Nu 21:8 ). Moisés é moldar uma serpente de bronze e colocá-lo em um poste no acampamento de Israel. É bastante provável que o pólo tinha um pedaço cruz perto do topo para que a serpente poderia ser feito para ficar na pole e não deslize para baixo. A serpente de bronze teria uma aparência brilhante e seria facilmente perceptível no acampamento. A KJV torna verso Nu 21:8 , NVI). Dizem-nos que o nosso Senhor foi feito pecado por nós, nossos pecados foram realmente colocados sobre ele, e, neste sentido, Ele se tornou nosso Sin-portador. Clarke diz:
De palavras de nosso Senhor podemos aprender, um que, como a serpente foi levantada no poste ou estandarte, então Jesus Cristo foi pregado na cruz. 2 que, assim como os israelitas estavam a olhar para a serpente de bronze, tão pecadores devem olhar para Cristo para a salvação. 3 que, como Deus desde que nenhum outro remédio do que este olhar , para os israelitas feridos, de modo que ele não forneceu qualquer outra forma de salvação do que a fé no sangue de seu Filho. 4 que, como ele, que olhou para a serpente de bronze foi curado e fez ao vivo, então aquele que crê no Senhor Jesus Cristo não pereça, mas tenha a vida eterna. 5 que, como nem a serpente, nem olhar para ele, mas o poder invisível de Deus curou as pessoas, então, nem a cruz de Cristo, nem a sua meramente sendo crucificado, mas o perdão que ele comprou com o seu sangue, comunicada pela poderosa energia do seu Espírito, salva as almas dos homens.Os israelitas avançaram a um ritmo bastante rápido. Eles descansaram em Obote, em Ije-Abarim (v. Nu 21:11 ), e (v., no vale de Zerede 12 ). Depois de um pouco mais de tempo permanência perto do rio Arnon, que é a fronteira entre Moab e os amorreus (v. Nu 21:13 ), eles continuaram em seu caminho para a cerveja, o lugar do bem (v. Nu 21:16 ). Aqui Israel tinha uma música fest (v. Nu 21:17 ), e seguiu para Pisga, com várias paradas entre elas (v. Nu 21:20 ).
Israel enviou mensageiros a Siom, (v. Nu 21:21 ). Mais uma vez 1srael enfrenta um inimigo formidável no rei dos amorreus.
Deixe-me passar por (v. Nu 21:22 ). Eles asseguram Siom, que eles não vão incomodar os campos ou vinhas, mas vai para a direita através da "auto-estrada do Rei", que, aparentemente, era uma via pública.
C. A derrota do Siom (21: 23-35) 23 E Siom não deixou Israel passar pelos seus termos; antes Siom congregou todo o seu povo, saiu ao encontro de Israel no deserto, e veio a Jaza; e ele lutou contra Israel. 24 E Israel o feriu ao fio da espada, e possuía sua terra, desde o Arnom até o Jaboque, até os filhos de Amã; para o termo dos filhos de Amom era forte. 25 E Israel tomou todas estas cidades:. e Israel habitou em todas as cidades dos amorreus, em Hesbom e em todas as cidades destes 26 Porque Hesbom era cidade de Siom, rei dos amorreus, que lutou contra o ex-rei de Moab, e levado a sua terra, de sua mão, até o Arnon. 27 Pelo que dizem os que falam em provérbios dizer: Vinde a Hesbom; Deixe a cidade de Siom ser construído e estabelecido: 28 Porque fogo saiu de Hesbom, A chama da cidade de Siom; Ele devorou a Ar de Moabe, Os senhores dos altos do Arnom. 29 Ai de ti, Moab! Perdido és, ó povo de Camos: Ele deu a seus filhos como fugitivos, E suas filhas para o cativeiro, A Siom, rei dos amorreus. 30 Temos asseteamos; Hesbom está destruída até Dibom, E nós temos devastadas até a Nophah, Qual estende até Medeba. 31 . Assim habitou Israel na terra dos amorreus 32 E Moisés mandou espiar-out Jazer; e tomaram as aldeias dela, e expulsaram os amorreus que ali estavam. 33 E eles voltaram e subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, à peleja em Edrei 34 E disse o SENHOR a Moisés: Não o temas, porque eu o entreguei dar na tua mão, e todo o seu povo, ea sua terra; e tu deverás fazer a ele como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom. 35 Assim o feriram, e seus filhos e todo o seu povo, até que nenhum lhe ficou restando; também se apoderaram da terra dele.Siom marshalled suas forças e atacou Israel, mas seu ataque não teve sucesso. Israel, por sua vez, atacou e conquistou os amorreus e passou por sua terra, desde o Arnom até o rio Jaboque (v. Nu 21:24 ), o direito à fronteira de Amom. Parece que Israel permaneceu nesta área por vários meses, ou até mais (vv. Nu 21:25-32 ). Finalmente, eles novamente começou sua jornada e foram confrontados com Og, rei de Basã.
Senhor disse a Moisés (v. Nu 21:34 ). O Senhor garante a Moisés que ele terá vitória sobre Og, da mesma forma que ele conquistou Siom.
Assim o feriram (v. Nu 21:35 ). Parece que a conquista de Moisés estava completo e que toda a aparência de governo do rei Og foi destruída.
Russell Shedd
21:4-9 A serpente de bronze que tipifica Jesus Cristo, feito pecado por nós, para nos salvar (Jo
1) É o olhar que vê o pecado a ser curado;
2) É o olhar que vê o Salvador;
3) É o olhar que espera somente no Filho de Deus, seu substituto, na cruz.
21.14 O livro dos Guerras do Senhor. Deveria ser um livro antiquíssimo de grande valor político e histórico, possivelmente da autoria de Moisés, cheio de baladas históricas e religiosas. O livro já não existe há milhares de anos. • N. Hom. O vigésimo primeiro capítulo nos ensina:
1) O segredo da vitória, que aqui foi tríplice: vv. 1-3; 21-32, 33-35. Tais vitórias são possíveis, mesmo depois de muitas derrotas, na condição de haver fidelidade a Deus, e são ganhas pela coragem e pela fé, v. 34;
2) O desânimo, muitas vezes, surge devido à severidade dos caminhos da vida, e pela sua duração, mas nem por isso deixa de ser uma constante brecha para o pecado;
3) Essa história das serpentes nos dá ilustrações: a) do pecado; b) do sofrimento; c) da tristeza; d) da súplica; e) da salvação, Jo
21.17 Este cântico. É, talvez, mais um fragmento poético do livro das Guerras do Senhor, v. 14.
21.18 Com o cetro, Talvez queira dizer: "pela sua autoridade"; o incidente explica o nome Beer, que quer dizer "Poço".
21:21-30 A vitória do povo de Deus sobre Seom, rei dos amorreus. Os amorreus não formavam uma nação, mas eram nômades que, às vezes, conseguiram obter certos territórios. Seom seria apenas um entre os muitos líderes amorreus, e sua moradia na época da invasão deve ter sido as montanhas pelas quais o rio Jordão passava. É a porção que Gade e Rúben mais tarde pediram (32:1-32). Este território consta nos mapas como território de Moabe, porque era dos moabitas, dos quais os amorreus tinham tomado esse trecho de terra (26), que logo depois caiu na mão dos israelitas.
21.27 Os poetas. Devem ser os poetas amorreus, que falavam uma língua semelhante ao hebraico dos israelitas. As cidades mencionadas mostram os termos e as capitais da terra de Moabe, e a palavra Camos no v. 29 é o nome da divindade local, Quemós. Embora este território fizesse parte da Terra Prometida, Moisés apenas quis atravessá-lo pacificamente (22), querendo prosseguir a travessia do Jordão para manter a nação unida (32.7, 14-15).
21:31-35 A vitória sobre o rei de Basã. Basã é o nome do território que fica ao norte do dos amorreus que veio a ser conquistado pelos israelitas e que mais tarde seria a parte mais preciosa da porção da tribo de Gade e da tribo de Rúben. Pertencia aos amonitas, descendentes de Ló, sobrinho de Abraão (Gn
NVI F. F. Bruce
6) Vitória sobre o rei de Arade (21:1-3)
Não sabemos exatamente quando ocorreu essa operação militar. H. M. Wiener é enfático na sua argumentação de que essa seção foi deslocada; é verdade que ficaria melhor antes do cap. 13. Acerca de Arade, conforme 33.40; Js
7) As serpentes venenosas (21:4-9)
v. 4. o povo ficou impaciente no caminho'. Essa era uma das partes mais difíceis e quentes da peregrinação; além disso, tinham dado as costas para Canaã e talvez estivessem ressentidos porque não podiam atravessar a terra de Edom. A nova geração não era muito diferente da velha e se queixou contra Deus e contra Moisés, descrevendo o maná como comida miserável (v. 5; conforme 11.6). v. 6. Então o Senhor enviou serpentes venenosas contra o povo. Foram assim chamadas em virtude da inflamação que causaram pela sua picada. Sabe-se que a Arabá está repleta de serpentes mortais. A palavra hebraica é s‘rãphim, “as que queimam” (conforme Is
8) Vários locais de acampamento (21:10-15)
Em 33:41-43, são mencionados dois estágios intermediários, “Zalmona” e “Punom”. v. 10. Obote-, a identificação do local é incerta. v. 12. o vale de Zerede\ geralmente identificado com o uádi El-Hesa, que corre para o mar Morto a partir do sudeste. Com base em Dt
12) Uma canção popular (21:27-30)
v. 27. poetas: “cantores de canções populares” (RSV); “trovadores” (NEB). A canção parece celebrar, em primeiro lugar, a vitória dos amorreus sobre os moabitas e depois a dos israelitas sobre os amorreus. “Os filhos de israelitas convidam os amorreus a voltar e fortificar a fortaleza demolida do seu rei, Seom (v. 27), enaltecendo a proeza do monarca na luta contra Moabe (v. 28,29), a fim de destacar mais ainda o valor de Israel, diante do qual o invencível amorreu e sua fortaleza haviam caído para sempre (v. 30)” (W. R. Smith, citado em ICC, p. 300). v. 2%. fogo: a deflagração da guerra, v. 29. Camos: o principal deus dos moabitas (conforme lRs 11.7,33), adorado também pelos amonitas (conforme Jz
32.3, 34 etc.). Medeba ficava a seis quilômetros ao sul de Hesbom (conforme Js
13) Os amorreus e Ogue, rei de Basã (21:31-35)
Enquanto Israel estava acampado, Moisés enviou espiões (conforme 13,2) para Jazar, e os israelitas capturaram os povoados e cidades ao redor (conforme v. 25) e expulsaram os amorreus. Com base em 32.35, sabemos que Jazar deve ter sido destruída. Toda a região em volta era muito fértil e apropriada para a criação de gado e assim atraiu as tribos de Rúben e Gade
(32.1). Depois se voltaram para o norte e derrotaram Ogue, rei dos amorreus em Basã, em Edrei, e tomaram posse da terra dele (v. 33-35).
Ele pertencia à raça dos gigantes dos refains; Edrei era uma das suas cidades reais (conforme Dt
Francis Davidson
Depois de ter contornado a sul e a nascente o país de Edom, o Povo eleito dirigiu-se para o norte para contornar Moabe (11), situada a sudeste do Mar Morto. Como se tratava duma região muito seca, constituía um acontecimento notável o encontro dum rio, muito embora não passasse de ligeiro regato (14-15). O livro das guerras do Senhor (14). Devia ser uma obra poética de louvor a Deus pela proteção concedida ao Seu Povo na travessia do deserto e até à entrada da terra de Canaã. Nada mais se sabe a respeito de tal obra, possivelmente da autoria do próprio Moisés.
Os vers. 16-18 aludem a outro acontecimento destinado a sensibilizar o povo, fazendo-lhe ver que, à medida que se aproximava do fim da jornada, ia aparecendo a água subterrânea a pouca profundidade com mais abundância. Aqui o Senhor ordenou a Moisés que juntasse o povo, para receberem o que tanto esperavam-a água (16). Cavaram então os chefes das tribos e o precioso líquido brotou com abundância. A Deus foram rendidas ações de graças sob a forma de um cântico (17-18). Legislador (18). A palavra hebraica mehoqeq é traduzida umas vezes por "cetro", outras por "bastão do chefe", em qualquer dos casos sem justificação filológica. Sendo assim, como serviria tal instrumento para cavar? Não seria antes que o portador desse cetro vigiava os trabalhos, que prosseguiam sempre sob a sua orientação? Podia ainda admitir-se que, após a descoberta do poço, ficasse a cobri-lo uma espécie de tampa formada de areia, facilmente removível numa abertura formal. Era penetrável com o auxílio dos bastões dos chefes. Diz-se que ainda hoje os beduínos do deserto utilizam por vezes um processo idêntico. Os vers. 18-20 descrevem a viagem às províncias do norte de Moabe, ocupadas pelos amorreus, sob a regência de Seom.
Dicionário
Arnom
Arnom Rio que corre a leste do mar Morto, fazendo divisa entre os israelitas e os moabitas (DtTorrente. Um rio que servia de limite ao país de Moabe, tendo ao norte o país dos amorreus. Nasce nas montanhas da Arábia, corre através do deserto para o mar Morto, em frente de En-Gedi. Atualmente chama-se Mojeb. o seu curso é através de uma ravina de grande profundidade. À corrente em plano segue-se uma descida precipitada, que abre caminho à água por entre precipícios de pedra calcária – a largura de crista a crista é de quase cinco quilômetros. Em certa parte ainda ali se vêem vestígios de uma empedrada estrada romana, existindo também o arco da ponte. o rio corre por entre ricos prados, e em certos lugares há, nas margens, abundância de loureiros e salgueiros. Quando o Arnom se precipita no mar Morto, a sua largura é de 24 m, tendo pouco mais de um metro de profundidade, com lados perpendiculares de arenita, escura, avermelhada e amarela.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Guerras
1. Inimizade declarada e luta armada entre nações ou partidos.
2.
[Por extensão]
Inimizade e
3. Arte militar.
4. Profissão de militar.
5. Negócios militares.
6. Figurado Oposição; luta.
7. Jogo de bilhar entre três jogadores.
guerra aberta
Guerra declarada (ex.: os rebeldes estão em guerra aberta contra os militares).
Oposição ou hostilidade constante (ex.: estabeleceu-se um clima de guerra aberta entre o dirigente partidário e o líder da oposição).
guerra civil
A que se trava entre pessoas ou
guerra é guerra
Expressão usada para indicar a aceitação ou a justificação das
guerra fria
Situação de hostilidade (ideológica, política,
Estado de tensão entre adversários que evitam realizar confrontos violentos.
guerra intestina
Guerra civil.
guerra santa
A que se trava por motivos religiosos.
Livro
substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
[Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.
O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (Jó
O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37
Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O livro cristão é alimento da vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro
Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro
O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro
[...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros
O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
Livro dos Espíritos
(O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35
[...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••
O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22
O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7
[...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2
Livro dos Médiuns
(O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35
L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
[...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4
Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr
Ribeiros
(latim riparius, -a, -um, que frequenta as margens dos rios, de ripa, -ae, margem)
1. Rio pequeno. = ARROIO, REGATO, RIACHO
2.
[Construção]
3. [Agricultura] Diz-se de uma espécie de trigo.
Senhor
Senhor1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
Sufa
-Sufá
-Sufã
-Descendente de Benjamim, fundador do clã dos sufamitas (Nm
Vaebe
sentido ignoradoEste capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
וָהֵב
(H2052)
de derivação incerta; n pr loc Vaebe = “agora, venha: e dá tu”
- um lugar em Moabe, localização desconhecida
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
מִלְחָמָה
(H4421)
procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f
- batalha, guerra
נַחַל
(H5158)
procedente de 5157 no seu sentido original; DITAT - 1343a,1343b; n m
- torrente, vale, vau, vale de torrente
- torrente
- vale de torrente, vau (como leito de um curso de água)
- poço (de mina)
- palmeira
- sentido incerto
סוּפָה
(H5492)
procedente de 5486; DITAT - 1478b; n f
- vendaval
Sufa = “favo de mel: inundação” n pr loc
- um lugar a leste do Jordão
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
סֵפֶר
(H5612)
procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f
- livro n m
- carta, documento, escrito, livro
- carta
- carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
- documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
- livro, rolo
- livro de profecias
- registro genealógico
- livro da lei
- livro (de poemas)
- livro (dos reis)
- livros do cânon, escritura
- livro de registro (de Deus)
- aprendizado pelos livros, escrita
- ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אַרְנֹון
(H769)
procedente de 7442; n pr loc Arnom = “riacho veloz”
- um rio e vale que o circunda no sul da Palestina, forma a fronteira entre Moabe e os amorreus
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo