Enciclopédia de Mateus 2:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 2: 20

Versão Versículo
ARA Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino.
ARC Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra d?Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino.
TB Levanta-te, toma contigo o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; pois já morreram aqueles que procuravam tirar a vida ao menino.
BGB λέγων· Ἐγερθεὶς παράλαβε τὸ παιδίον καὶ τὴν μητέρα αὐτοῦ καὶ πορεύου εἰς γῆν Ἰσραήλ, τεθνήκασιν γὰρ οἱ ζητοῦντες τὴν ψυχὴν τοῦ παιδίου.
HD dizendo: Levanta-te, toma a criancinha e sua mãe, e vai para a terra de Israel, pois
BKJ dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que buscavam a vida do menino.
LTT Dizendo-lhe: "Havendo-te levantado ①, toma o menino- novo e a mãe dEle, e vai tu para dentro da terra de Israel; porque têm morrido aqueles que estavam procurando tirar a vida do menino- novo."
BJ2 e lhe disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel, pois os que buscavam tirar a vida ao menino já morreram".
VULG dicens : Surge, et accipe puerum, et matrem ejus, et vade in terram 1sraël : defuncti sunt enim qui quærebant animam pueri.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 2:20

Êxodo 4:19 Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
I Reis 11:21 Ouvindo, pois, Hadade no Egito que Davi adormecera com seus pais e que Joabe, chefe do exército, era morto, disse Hadade a Faraó: Despede-me, para que vá à minha terra.
I Reis 11:40 Pelo que Salomão procurou matar Jeroboão; porém Jeroboão se levantou, e fugiu para o Egito, para Sisaque, rei do Egito, e esteve no Egito até que Salomão morreu.
I Reis 12:1 E foi Roboão para Siquém, porque todo o Israel veio a Siquém, para o fazerem rei.
Provérbios 3:5 Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
Mateus 2:13 E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"levantar" faz parte da ordem para tomar.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Os quatro Evangelhos em ordem cronológica

As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.

Acontecimentos que antecederam o ministério de Jesus

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

3 a.C.

Templo em Jerusalém

Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista

   

Lc 1:5-25

 

c. 2 a.C.

Nazaré; Judeia

Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete

   

Lc 1:26-56

 

2 a.C.

Região montanhosa da Judeia

Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto

   

Lc 1:57-80

 

2 a.C., c. 1.º de outubro

Belém

Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne”

Mt 1:1-25

 

Lc 2:1-7

Jo 1:1-5, 9-14

Perto de Belém; Belém

Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus

   

Lc 2:8-20

 

Belém; Jerusalém

Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia)

   

Lc 2:21-38

 

1 a.C. ou 1 d.C.

Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré

Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré

Mt 2:1-23

 

Lc 2:39-40

 

12 d.C., Páscoa

Jerusalém

Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo

   

Lc 2:41-50

 
 

Nazaré

Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt 13:55-56; Mc 6:3)

   

Lc 2:51-52

 

29 d.C., c. abril

Deserto, rio Jordão

João Batista inicia seu ministério

Mt 3:1-12

Mc 1:1-8

Lc 3:1-18

Jo 1:6-8, 15-28


Israel nos dias de Jesus

Informações no mapa

Sídon

ABILENE

Damasco

Sarefá

Mte. Hermom

FENÍCIA

Tiro

Cesareia de Filipe

ITUREIA

TRACONITES

Ptolemaida (Aco)

GALILEIA

Corazim

Betsaida

Cafarnaum

Caná

Magadã

Mar da Galileia

Gergesa

Rafana

Séforis

Tiberíades

Hipos

Diom

Nazaré

GADARA

Abila

Dor

Naim

Gadara

DECÁPOLIS

Cesareia

Citópolis (Bete-Seã)

Betânia do outro lado do Jordão ?

Pela

SAMARIA

Enom

Salim

Sebaste (Samaria)

Gerasa

Sicar

Mte. Gerizim

Poço de Jacó

Antipátride (Afeque)

PEREIA

Jope

Planície de Sarom

Arimateia

Lida (Lode)

Efraim

Rio Jordão

Filadélfia (Rabá)

Jâmnia (Jabné)

Ramá

Jericó

Emaús

Jerusalém

Betfagé

Asdode, Azoto

Belém

Betânia

Qumran

Asquelom (Ascalom)

JUDEIA

Herodium

Gaza

Hebrom

Deserto da Judeia

Mar Salgado (Mar Morto)

Macaeros

IDUMEIA

Massada

Berseba

NABATEIA

ARÁBIA

Informações no mapa

Região governada por Herodes Arquelau, depois pelo governador romano Pôncio Pilatos

Região governada por Herodes Antipas

Região governada por Filipe

Cidades de Decápolis


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 2:20
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 311
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

Wesley Caldeira

mt 2:20
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11451
Capítulo: 11
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
“Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação: Raquel chora seus filhos e não quer consolação, porque eles já não existem” (MATEUS, 2:18).
Mateus extraiu essa citação de JEREMIAS, 31:15. O profeta tomou emprestada a figura histórica de Raquel, mulher de Jacó, para fazê-la chorar, ficticiamente, séculos após sua desencarnação, por seus descendentes.
Talvez porque em Belém Jacó houvesse construído famoso monumento sobre o túmulo de Raquel, Mateus relacionou o choro amargo da matriarca com o pranto das mães vencidas pela crueldade de Herodes.
Não se trata, portanto, de uma profecia sobre o morticínio havido em Belém, descrito com exclusividade por Mateus no capítulo segundo, texto marcado por intensa experimentação da mediunidade onírica.
Os magos são alertados por meio de um sonho a não retornarem à casa de Herodes. José, em sonho, é orientado a proteger a criança da perseguição de Herodes, levando-a para o Egito. Na terra dos faraós, José recebe, também em sonho, a informação da morte de Herodes, bem como a determinação de regressar a Israel. Outro sonho adverte-o dos perigos do governo de Arquelau, na Judeia, e indica-lhe a província da Galileia para viver.

Na Antiguidade, os sonhos não eram vistos como produção da mente, mas como fenômenos sobrenaturais e divinos, extremamente instigantes e sérios. Daí funcionarem como frequente meio de comunicação espiritual e eficiente mecanismo de influência sobre os homens.
Um manual sobre os sonhos foi encontrado entre as ruínas da biblioteca de Nínive (Mesopotâmia), em escrita cuneiforme (numa série de tábuas de argila), pertencente ao rei Assurbanipal (650 a.C.). Na Índia (V a.C.) se organizou um tratado completo acerca dos sonhos, chamado Atharvaveda.6 Em Atenas (150 a.C.), Artemidorus colecionou centenas de sonhos e os colocou, junto com sua interpretação, em um livro denominado Onirocricia (do grego oneirokritika — análise e interpretação dos sonhos).
Homero, na Ilíada e na Odisseia, propôs que os sonhos eram mensagens dos deuses. A mitologia grega atribuiu os sonhos aos filhos de Hypnos, deus do sono, que, por sua vez, é irmão gêmeo de Tânatos, deus da morte. Entre os filhos de Hypnos, o célebre Morfeu produziria os sonhos nos homens, Icelus provocaria os sonhos nos animais e Phantasus despertaria sonhos nas coisas inanimadas.
Os livros do Antigo e Novo Testamento apresentaram os sonhos como a via régia da mediunidade de efeitos intelectuais.
No curso do sono, esclarece a Doutrina Espírita, a alma se emancipa do corpo e procura os ambientes e as companhias espirituais que lhe reflitam o teor da onda psíquica. Desencarnados evoluídos, então, quanto permita a faixa de afinidade, valem-se do ensejo e fornecem cooperação benéfica aos encarnados.
É assim que chega a José a deliberação da Vida superior (MATEUS, 2:13):
— “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito. Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar”.
No Egito, na época de Jesus, havia duas importantes colônias israelitas: uma em Alexandria, onde dois dos cinco bairros da cidade eram habitados essencialmente por judeus; outra em Heliópolis. (BERNHEIM, 2003, p. 173.) É provável que José tenha se dirigido a uma delas, ou para a cidade do Cairo.
A frase com que Mateus alicerça o acontecimento, “Do Egito chamei o meu filho” (MATEUS, 2:15), está em OSEIAS, 11:1: “Quando Israel era menino, eu o amei e do Egito chamei meu filho”.
Oseias compara Israel a um menino, e Mateus nisso se apoia para sugerir que o menino Jesus reviveu a história de Israel.
Informado da morte de Herodes, José reconduz Jesus para a terra de seu povo.
Herodes desencarnou sete dias antes da Páscoa, no ano 750 de Roma (4 a.C.). Jesus nasceu em 749. Permaneceu, assim, pelo menos um ano no Egito. Evangelhos apócrifos (Pseudo-Mateus, Pseudo-Tomé e O Evangelho Árabe da Infância) estimam em três anos sua estada na terra do Nilo. Contudo, o mais provável é que tenha voltado logo depois que cessaram as revoltas surgidas com a morte de Herodes.
Lorenzo Zani (in GHIBERTI, 1986, p. 45), sobre as narrativas dos evangelhos apócrifos relacionadas à fuga para o Egito, comentou que o intuito de seus autores foi imaginar Jesus manifestando sua divindade aos pagãos por meio de milagres. Com um resumo dos supostos milagres, Zani concluiu:
Durante a travessia do deserto, Jesus é adorado pelos dragões; leões e leopardos precedem Maria e José, mostrando-lhes o caminho certo; as palmeiras se inclinam para oferecer seus frutos a Maria e fazem com que mane água fresca de suas raízes. No Egito, Jesus cura possessos, surdos-mudos, leprosos;7 faz as estátuas dos ídolos caírem e ressuscita os sacerdotes pagãos mortos sob as ruínas dos templos. Esse Jesus está em total desacordo com o Jesus descrito nos quatro Evangelhos canônicos. Jesus (adulto) ajudou todos os necessitados, mas sempre se recusou a realizar milagres para eliminar da própria vida as dificuldades, a fome, a cruz, a morte, quanto mais para se impor aos demais.

Seja para enviá-los ao Egito, seja para resgatá-los do Egito, a fórmula empregada em MATEUS, 2:20 para orientar José é a mesma: “toma o menino e sua mãe”. Essa fórmula trata José como um guardião, encarregado de enfrentar problemas e solucioná-los, seguindo instruções do mundo espiritual superior.
José é figura de relevo nessa fase do relato evangélico, especialmente para Mateus, que faz José ocupar o primeiro plano da narrativa, contando os fatos pelo ângulo de sua participação. José personifica um esposo apto a grandes renúncias; um pai ardente de zelo na defesa de Jesus; personifica, enfim, um servo notável da Espiritualidade superior.
Por intermédio de José, a Lei divina estendeu sua proteção ao divino Enviado.
A mesma Lei tolerou (se o fato existiu) o resgate coletivo de alguns Espíritos, recém-reencarnados, sacrificados pela loucura de Herodes, vítimas de agora, algozes do passado que possivelmente fizeram sacrificar outras vidas, no exercício arbitrário de algum poder.
Herodes, percebendo que os magos não sucumbiram a seus ardis, teria ordenado a matança de toda criança masculina, com menos de dois anos, em Belém e em seus arredores.
É estranho um governante da astúcia e inclemência de Herodes não ter mandado seus espiões a Belém, imediatamente, para informarem-no sobre a possível ocorrência de um nascimento messiânico; ou senão ordenar que os magos fossem seguidos. Essa ingenuidade não é compatível com o temperamento de Herodes.
Vários especialistas veem aqui um paralelo com a infância de Moisés. Tradições rabínicas ancestrais e textos judaicos antigos ensinam que, quando o nascimento do libertador hebreu foi anunciado, o governante egípcio mandou matar também as crianças recém-nascidas entre os escravos israelitas, pretendendo a eliminação do menino profético: “Jogai no rio todo menino que nascer”. (ÊXODO, 1:22.)

John Dominic Crossan (1995a, p. 31) confrontou as vidas de Moisés e Jesus:
Assim como o faraó ouviu sobre a chegada do menino predestinado e procurou matá-lo, matando todos os meninos, Herodes fez o mesmo com Jesus. E assim como o pai de Moisés se recusou a aceitar a decisão geral de divórcio (que os anciãos hebreus haviam estabelecido para afastar os cônjuges entre si e evitar o assassínio dos filhos que surgissem) e recebeu uma mensagem celeste por intermédio de Miriam anunciando o destino de seu filho, também José considerou, mas rejeitou o divórcio de Maria ao receber uma mensagem angélica anunciando o destino de seu filho. Moisés “salvaria meu povo” do Egito, mas Jesus “salvaria seu povo de seus pecados”. Há, naturalmente, inversões irônicas bem como detalhes paralelos no relato de Mateus. Os magos leem as estrelas e vêm de longe para aceitar Jesus, enquanto Herodes lê as escrituras e procura matá-lo. E, acima de tudo, Jesus foge em busca de refúgio no Egito, a terra de que Moisés finalmente escapou. Mas mais uma vez Mateus, como Lucas, envia uma vigorosa e significativa mensagem por sua própria estrutura. Jesus é o novo e maior Moisés.
Outros estudiosos entendem que o episódio da fuga para o Egito foi somente um símbolo, composto para reunir três grandes civilizações: a oriental, de onde vieram os magos, a judaica e a egípcia. (DUQUESNE, 2005, p. 59.)
A questão que surge, em verdade, é esta: o massacre dos inocentes em Belém é uma construção teológica do evangelho atribuído a Mateus? Era pretensão apresentar Jesus como um novo e maior Moisés, que veio compartilhar a escravidão de sua gente e libertá-la por meio de um novo êxodo? ou o relato é um fato histórico?
LUCAS, 2:22 não registra qualquer ameaça à criança Jesus. Comenta ao contrário, que, ao se completar o tempo de purificação de Maria, ela e José levaram o menino para ser apresentado ao Templo, em Jerusalém, domicílio de Herodes, e depois voltaram para Nazaré.

Se Mateus está certo ao dizer que a família fugiu para o Egito, como Lucas pode estar certo quando diz que eles voltaram diretamente para Nazaré? (EHRMAN, 2010, p. 48.)
O LEVÍTICO, 12:2 a 6 estabelece que se uma mulher conceber um menino ficará impura por sete dias. No oitavo dia, o menino será submetido ao rito da circuncisão, realizado, em geral, por um circuncisor, evocando o pacto de Iahweh com Abraão, podendo desde então se chamar o menino de hatàn, esposo do Senhor. Por mais trinta e três dias a mulher não poderá tocar coisa consagrada nem visitar santuário. O período de purificação soma quarenta dias, nascido um menino. Nascida uma menina, esse tempo será dobrado. Então, a mulher deverá levar ao Templo um cordeiro de um ano e uma rolinha para sacrifício. Realizado o rito da expiação, ela ficará purificada de seu fluxo de sangue.
Maria se submeteu a essas obrigações religiosas. Todavia, pobre, em vez do cordeiro ofertou dois pombinhos, como autoriza o Levítico, o que lhe custou um quarto de denário, a remuneração de um trabalhador diarista. (JEREMIAS, 2005, p. 159.)
Na Porta Nicanor,8 que fazia a comunicação do átrio das mulheres com o dos israelitas, o chefe dos sacerdotes da seção semanal em serviço recebeu o sacrifício de Maria.
No ÊXODO, 13:2, Iahweh exorta: “Consagra-me todo primogênito”.
Jesus é consagrado a Iahweh no Templo, após a purificação de Maria. Lá se desenvolve o encontro do menino com o justo Simeão, que o identifica como “luz para iluminar as nações” (LUCAS, 2:32), aquele destinado “para a queda e para o soerguimento de muitos em Israel” (LUCAS, 2:34). A profecia de Simeão contrasta: luz do mundo pagão; perseguido pelo próprio povo.
Na mesma ocasião, Ana, a profetisa, louva a criança messiânica como a redenção de Jerusalém. (LUCAS, 2:36 a 38.)
Jacques Duquesne, examinando a passagem da profetisa Ana, ressaltou a quantidade de dados pessoais sobre uma mulher que nem mesmo falou aos pais de Jesus, conforme o texto.
Lucas qualifica Ana como filha de Fanuel (que significa “face de Deus”), da tribo de Aser. Acrescenta que ela viveu sete anos com o marido, tendo completado 84 anos na viuvez. A seguir, o texto lucano anota: Ana “agradecia a Deus e falava do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (LUCAS, 2:38).
Duquesne (2005, p. 53) observou:
Tantas informações inabituais para chegar a essa simples frase, e o que ela significa? Os especialistas respondem: observem os números que Lucas tanto ama. Ali está o 7: número de anos durante os quais Ana foi casada. E quanto aos anos de solidão: 84 – 7 = 77. O mesmo número de anos que o de gerações em que, sempre de acordo com Lucas, Israel, solitária num mundo pagão, esperou por Cristo.
Essa elucidação leva a indagar: a profetisa Ana existiu? Se existiu, Lucas adaptou seus dados pessoais? De outro modo, por que o texto lucano se esmerou em fornecer tais particularidades sobre Ana, mas não o fez em relação a quem de mais direito, como Maria e José?
A resposta não parece ao alcance, por enquanto.
Cumpridos os deveres legais, a família de Jesus volta à Galileia, à aldeia de Nazaré. (LUCAS, 2:39.)
Segundo Lucas, José e Maria vão atender o censo de Augusto em Belém, onde nasce Jesus. Em Belém, os três aguardam o tempo da circuncisão e da apresentação ao Templo, em Jerusalém, e regressam a Nazaré.
E “o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele”. (LUCAS, 2:40.)
O silêncio de Lucas, quanto à perseguição de Herodes e a fuga para o Egito, é embaraçoso, sobretudo porque Lucas declara na introdução de seu Evangelho (1:1 e 2) sua disposição de historiador sério:

Visto que muitos já tentaram uma narração dos fatos que se cumpriram entre nós [...] a mim também pareceu conveniente, após acurada investigação de tudo desde o princípio, escrever-te de modo ordenado [...].
Para avaliar se Mateus produziu teologia historicizada, ou simplesmente história, útil é conhecer a personalidade daquele que centraliza os acontecimentos: Herodes. Seria ele capaz de determinar a morte de crianças abaixo de dois anos, numa quantidade indefinida?
A região sírio-palestina (e o Oriente Médio), no século I a.C., foi disputada pelos partas9 e pelos romanos.
Em Israel, dois irmãos rivalizavam-se pelo poder: Hircano II e Aristóbulo. Ambos pertenciam à tradicional dinastia hebraica dos asmoneus. Hircano II apoiava os romanos; Aristóbulo era a favor dos partas.
Hircano II tinha por primeiro-ministro o edomita Antípatro, pai de Herodes, o Grande.
Com a provisória vitória romana, Hircano II prevalece, mas Roma o limita aos poderes de sumo sacerdote, deixando mais concentrada gama de poder ao primeiro-ministro Antípatro.
No ano 40 a.C., os partas invadem a Síria e a Palestina. Hircano II é feito prisioneiro, e Antípatro é morto. Aristóbulo sobe ao trono da Judeia, submisso aos partas, mas com a vantagem, perante o povo, de possuir ascendência asmoneia.
Herodes, que nutria a ambição de governar, recorre a Roma. Marco Antônio e César Otaviano, o futuro César Augusto, nomeiam Herodes rei da Judeia, ainda em 40 a.C.
Após lutas intensas, os romanos reconquistam a Síria e Jerusalém, entrando Herodes na posse da Cidade Santa em 37 a.C.
Herodes — um edomita (ou idumeu), não judeu, pois tinha mãe árabe — logo se ocupou dos adversários, isto é, ocupou-se da família real asmoneia, pretendente natural ao trono, a começar pelo extermínio dos correligionários de Aristóbulo.
Herodes, contudo, tinha laços familiares com a família real asmoneia; ele se apaixonara e se casara com a filha de Hircano II, Mariamne, bela e nobre, que lhe deu cinco filhos. Mesmo assim, ordenou a morte do cunhado, também chamado Aristóbulo, sumo sacerdote aos 17 anos e amado pelo povo. Quando Aristóbulo subiu ao altar na Festa dos Tabernáculos no ano 35 a.C., o povo o aclamou com lágrimas. Terminada a festa, Herodes, enciumado e receoso, mandou afogá-lo numa piscina de Jericó. Depois, com sinais de transtornos mentais, acusou Mariamne de adultério e mandou matá-la.
Cada vez mais desequilibrado e obcecado por conspirações, Herodes ainda mandou matar a sogra e outros membros da família. (GHIBERTI, 1986, p. 16.)
Nos anos seguintes, Herodes determinou a morte de parentes afastados da família asmoneia, procurando eliminar quem estivesse em condições de governar. Ordenou até a execução de três filhos. Moribundo, no leito de morte, encarregou sua irmã Salomé de executar diversos chefes judeus que eram seus prisioneiros, para que a morte deles não deixasse sem lágrimas o seu próprio funeral. Salomé não o atendeu. (JOSEFO, 2005, caps. 15-17.)
Flávio Josefo (2005, caps. 15-17) apontou como traço fundamental da personalidade de Herodes um insaciável orgulho, causa de um comportamento pautado na grandeza, a ponto de crer-se superior a Davi, pelas obras monumentais que espalhou pela Palestina. Embora o historiador judeu tenha registrado com minúcia os atos de Herodes, nenhuma menção fez à matança das crianças belemitas, citada por Mateus.
Esse fato, ignorado por todos, menos por Mateus, provoca naturais dúvidas sobre sua realidade.
Dos relatos de Josefo, porém, é justo concluir que Herodes, àquele tempo, era um Espírito cruel e dementado, sem escrúpulos morais que o impedissem de matar crianças para alcançar entre elas uma que detivesse hipotética missão de destituí-lo do reinado.
Os melhores cálculos estatísticos revelaram que o número de crianças eventualmente sacrificadas não passaria de vinte. Que seria isso para o implacável Herodes?
6 N.E.: Texto sagrado do Hinduísmo, parte dos quatro livros dos Vedas: o quarto Veda.
7 N.E.: Na época esse termo era comum, mas atualmente é considerado pejorativo e/ou preconceituoso. Hanseníase, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo de hansen) que afeta os nervos e a pele, podendo provocar danos severos.
8 N.E.: A Porta Formosa, também conhecida como Nicanor, era feita de bronze coríntio de muito valor e, por isso, também chamada de Porta Coríntia. O nome Nicanor se deu por causa de um chefe do exército sírio, inimigo dos judeus; derrotado, foi morto e teve sua cabeça e mão esquerda penduradas nessa porta.
9 N.E.: Nome de um povo que ocupava uma região, correspondente à moderna província persa Khorasan, situada a considerável distância a sudeste do Mar Cáspio.


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 2:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 2:19-23

19. Mas, tendo morrido Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito,


20. dizendo: "Levanta-te, toma contigo o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel, pois já morreram os que procuravam tirar a vida do menino".


21. Levantando-se tomou o menino e sua mãe e voltou para a terra de Israel.


22. Tendo ouvido porém que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e avisado em sonhos, retirou-se para os lados da Galileia,


23. e foi morar numa cidade chamada Nazaré, para cumprir o que foi dito pelos profetas: "ele será chamado nazoreu".


Após a morte de Herodes, novamente funciona a mediunidade onírica de José: em sonhos um "anjo"
manda-o regressar à "terra de Israel", como ainda hoje se diz: ςκ מפץ יׁשך José obedeceu de imediato e (segundo Mateus) dispunha-se a regressar a Belém, quando "ouve dizer" que lá governava Arquelau, filho de Herodes. Instala-se nele o medo. Realmente, à morte de Herodes (4 A. C. ) Arquelau tinha 18 anos; mas como os judeus se opuseram a seu reinado, revoltando-se por não ter sido deposto o sumosacerdote Joasar, ele mandou matar 3. 000 judeus (Josefo, Ant. Jud. XVII, 9, 1). Mas à noite, outro sonho esclarece-o, indicando-lhe que se dirija à Galileia, "a uma cidade chamada Nazaré". Como estamos vendo, essa cidade constituía para Mateus uma "novidade" absoluta. Parece que José e Maria nem a conheciam. Como conciliar com as palavras de Lucas, de que eles eram da cidade de Nazaré, isto é, que lá tinham nascido e residiam normalmente? Teria sido mais fácil dizer que do Egito regressaram à sua cidade de Nazaré ... pois lá eles possuíam casa, a oficina de carpinteiro de José, os parentes e amigos.

Entretanto, Mateus desconhece tudo isso, mostra-o desejoso de ir para Belém (fazer o quê?) e só o aviso "em sonho" o faz dirigir-se para Nazaré, como se fora um local que eles pisassem pela primeira vez. E ainda explica: "para que se cumprisse a profecia, que o chama NAZOREU". Nem é "nazareno" ...


Esse gentilício é usado quatro vezes por Marcos e duas vezes por Lucas. Mas o próprio Mateus emprega duas vezes nazoreu, que é utilizado uma vez por Lucas, três vezes por João, e sete vezes por Atos.


Eram assim chamados (nazoreus) os cristãos por volta do ano 60 (AT 24:5). O Talmud denomina Jesus o NOZRI, e chama os cristãos NOZRIM.


Notemos que não há profecia alguma que diga dever o Messias ser chamado "nazareno" nem "nazoreu" . A única frase que poderia ser aplicada seria a de Isaías (Isaías 11:1) quando diz que "do tronco de Jessé sairá um rebento, e de suas raízes sairá um renovo (= nezêr) que frutificará. E o Espírito de YHWH se deterá nele". Tendo Mateus apresentado Jesus como o último rebento (o renovo) na genealogia, pode ter feito mentalmente uma aproximação, embora forçada.


Depois de viver algum tempo no isolamento da meditação, fora de seus consanguíneos e amigos, o Homem-Novo galgou mais alguns passos no aprendizado espiritual, e precisa voltar à atividade entre o povo, a fim de aproveitar o que aprendeu, ensinando-o e exemplificando-o.


No entanto, o regresso à multidão ignara e materialista, viciada e incompreensiva, ainda não é aconselh ável a quem não esteja suficientemente amadurecido e firme nos novos rumos. É-nos isso ilustrado com os fatos ocorridos com Jesus. Iluminado pelo Alto (avisado pelo anjo) o intelecto (José) resolve ir para o meio religioso do próprio povo (Judeia = louvor a Deus). Mas percebe que lá ainda domina a intransigência religiosa, talvez perseguidora. Já não é mais aquele materialismo cego e perverso que procurava sufocar e matar o espiritualismo puro: já é "filho"; isto é, já avançou um pouco e está acima do vulgo (Arquelau = arch é + laós = "chefe do povo"), mas assim mesmo constitui perigo para o iniciante porque, mesmo no ambiente religioso, conserva as características da intolerância e do fanatismo estreito, que não pode perceber as luzes intensas da espiritualidade crística, mas apenas vê o lado externo e popular do espírito da religião.


Entra o intelecto novamente em oração e, ainda uma vez, recebe a inspiração de não afrontar o oficialismo religioso com sua presença. Resolve, pois, refugiar-se nas "regiões fechadas" (Galileia), entre aqueles que praticam o espiritualismo não oficial, e vai estabelecer sua morada na cidade de Nazaré, isto é, na dedicação a Deus (nazireato), para que se realize o que é predito por todos os conhecedore "será chamado nazoreu ou nazireu", ou seja, homem consagrado a Deus, de corpo e alma, vivendo no mundo e em prol do mundo, mas sem ligar-se ao mundo.


Figura "A VOLTA DO EGITO" - Pintura de Bidu, Gravura de Edouard Girardot

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
  1. C. A INFÂNCIA DE JESUS, Mt 2:1-23

1. A Visita dos Sábios (ou Magos 2:1-12)

Jesus nasceu em Belém da Judéia (1). Esta era a cidade natal de Davi, situada a cerca de oito ou dez quilômetros ao sul de Jerusalém, a caminho de Hebrom. O nome significa "casa de pão" — uma designação muito apropriada para o povoado onde o Pão da Vida (Jo 6:35) iria nascer entre os homens. É identificada como sendo da Judéia para diferenciação de uma cidade de mesmo nome no território de Zebulom (Jo 19:15), próxi-ma a Nazaré. A designação da Judéia também enfatiza o fato de que Jesus pertencia à linhagem real de Davi; Ele precisaria ser da tribo de Judá.

Cristo nasceu no tempo do rei Herodes. Herodes, o Grande, como é conhecido na história, era um idumeu (edomita), filho de Antípater — que foi nomeado por Júlio César em 47 a.C.como procurador da Judéia. Os idumeus, que durante o cativeiro na Babilônia tinham dominado a parte sul do território de Judá, tiveram que ser circuncidados em 125 a.C., por ordem de João Hircano. Assim, eles eram nominalmente judeus. Mas a religião de Herodes era, na melhor hipótese, superficial. Ele era um homem cruel, quase sem consciência.

Às vezes o reinado de Herodes, o Grande, é mencionado como tendo se iniciado em 40 a.C., e outras vezes em 37 a.C. Isto se deve ao fato de que, embora o senado em Roma tivesse dado a Herodes o título de "rei dos judeus" em 40 a.C., ele só conseguiu o trono em 37 a.C., depois de dois anos de lutas intensivas.
A afirmação feita aqui de que Jesus nasceu no tempo de Herodes, combinada ao fato de que Herodes, o Grande, morreu em 4 a.C., indica que o nosso calendário tem um erro de pelo menos quatro anos. Na verdade, Jesus provavelmente nasceu em 5 a.C.," e mor-reu em 30 d.C. (alguns dizem 29).

Uns magos vieram do Oriente a Jerusalém. A palavra grega magoi (magos) "origi-nalmente denotava a casta sacerdotal entre os persas e os babilônios (cf. Dn 2:2-48; 4.6- 7; 5,7) ".- Essa palavra é usada em Atos 13:6 significando "mágico". Mas aqui "Mateus usa a palavra em sentido melhor, para designar homens nobres de uma religião orien tar." Não se sabe ao certo de que país eles vieram. Atkinson diz: "Eles provavelmente vieram da Mesopotâmia"." Esta é uma hipótese tão válida quanto qualquer outra. Beare afirma categoricamente que eles eram "astrólogos caldeus".'

As perguntas dos magos (2) mostram que eles obtiveram alguma notificação defini-da de que um grande Rei dos Judeus (2) tinha nascido. Naturalmente, eles esperavam encontrá-lo na capital da nação. Se a estrela era um fenômeno natural ou sobrenatural é um problema que ninguém pode resolver, mas ela deu a orientação divina a esses estran-geiros. Talvez seja bom mencionar que do Oriente provavelmente significa "no lugar do nascer do sol". De qualquer forma, a estrela era um tipo de Cristo (Nm 24:17). Os magos ficaram tão impressionados com ela, que fizeram uma viagem cansativa, de muitos me-ses, para vir e adorá-lo.

Herodes ficou muito perturbado (3) com o rumo dos acontecimentos. Se havia uma coisa que ele temia, acima de tudo, era uma ameaça ao seu trono. Ele tinha mandado matar três dos seus filhos por julgar que estivessem ficando muito ansiosos por sucedê-lo no trono. Diz-se que César Augusto pronunciou este trocadilho: "É melhor ser um porco de Herodes do que seu filho".' A palavra grega para "porco" é hus e para "filho" é huios, o que produz um jogo de palavras.

Não apenas Herodes estava perturbado, mas toda a Jerusalém com ele. O gover-no romano permitia uma considerável liberdade religiosa para os povos das diversas nações sob seu domínio. Especificamente, os romanos idólatras permitiam que os judeus continuassem em sua adoração de um único Deus verdadeiro. Mas um "rei dos judeus"? Isso parecia uma revolução. Aos olhos do imperador esse era o pecado por excelência. Roma estava sempre atenta a qualquer rumor de uma revolução. Os líderes judeus temiam severas represálias caso fosse descoberto que havia surgido um outro governante de sua nação. O rei preocupado convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas (4). Esses eram os dois grupos principais no Grande Sinédrio de Jerusalém, o tribunal de líderes religiosos dos judeus. Os príncipes dos sacerdotes eram os saduceus, e os escribas eram na sua maioria fariseus. Escribas significa grammateis — literalmente, "escritores". Esses homens tinham a responsabilidade de copiar as Sagradas Escrituras e ensiná-las ao povo. Herodes perguntou a esses homens onde havia de nascer o Cristo. O texto grego diz "o Cristo", isto é, o Messias. Isso mostra que o rei estava familiarizado com as expectativas messiânicas dos judeus. Sem dúvida, ele tinha ouvido falar das profecias do An-tigo Testamento, e sentia um medo supersticioso do que o seu cumprimento poderia significar para o seu trono e para a sua vida pecadora.

Os líderes judeus tinham uma resposta pronta. Eles responderam, em Belém da Judéia (5). Como base para a sua resposta, eles fizeram uma citação das Escrituras. A citação de Miquéias 5:2 difere um pouco, tanto do texto hebraico quanto da Septuaginta (grego) desta passagem, e talvez se baseie em II Samuel 5:2. Filson diz: "Ela mistura livremente materiais do Antigo Testamento de uma maneira que os comentários essênios

dos Pergaminhos do Mar Morto mostram que era corrente no judaísmo do primeiro sécu-lo, e dá ao material uma interpretação messiânica".' Também existe a possibilidade de que Mateus tenha usado uma versão grega do Antigo Testamento, que é diferente da Septuaginta, ou talvez tenha adotado "uma tradução livre da versão hebraica".'

As implicações dessa narrativa estão bem definidas por Plummer. Ele diz:

Apesar de os pagãos não terem nada para lhes guiar, exceto conhecimentos

superficiais de ciência misturados com muita superstição, eles estão tão entusiasmados pelos sinais que Deus, por meio desses instrumentos imperfeitos, lhes dá, que fazem uma longa viagem e realizam cuidadosas investigações para poderem reverenciar o novo Governante que foi enviado ao mundo. Mas os sacerdotes dos judeus, com o Pentateuco e os profetas nas suas mãos, estão tão longe de se alegrar com esse relato de profecias e sinais cumpridos, que nem se preocupam muito em verificar a sua veracidade.'

Herodes chamou os magos secretamente (7) ou de forma "privada" (cf. 1.19). O significado da palavra em grego é "secretamente". Uma das principais características de Herodes era a astúcia. Ele próprio era muito ardiloso e não confiava em ninguém mais. Ele perguntou aos homens exatamente quando havia aparecido a estrela. Então ele os enviou a Belém com ordens de procurar diligentemente (8) — "com cuidado, meticulosa-mente" — pelo recém-nascido. Eles deveriam lhe transmitir a informação, para que, disse ele, também eu vá e o adore. Os eventos posteriores provaram que o seu verdadeiro objetivo ao procurar obter essa informação era completamente diferente. Ele pretendia assassinar a Criança, eliminando, desta forma, a possibilidade de um rival político.

Quando os magos iniciaram a última parte da sua longa jornada, eles novamente en-contraram a orientação divina na estrela que brilhava acima das suas cabeças. Ela os levou até o lugar onde estava a Criança (9). A visão da estrela fez com que eles se alegrassem muito com grande júbilo (10). Eles sabiam agora que a sua busca havia terminado.

Existe aqui uma implicação de que os magos tinham perdido a visão da estrela en-quanto estavam com Herodes e com os líderes judeus em Jerusalém? Se tivessem presta-do atenção somente à estrela, ao invés de procurar a orientação humana, será que eles teriam sido levados a Belém? Se isso tivesse acontecido, será que o terrível massacre dos bebês teria sido evitado? Será que às vezes não trazemos problemas a nós mesmos e a outras pessoas porque procuramos os conselhos humanos das pessoas erradas, quando deveríamos estar confiando na orientação divina?
Quando chegaram à casa viram o menino (11). Isto é um pouco diferente dos pas-tores encontrando o menino Jesus em uma manjedoura na noite em que Ele nasceu (Lc 2:16). O menino tinha provavelmente um ano de idade e a família havia fixado residên-cia em Belém. As imagens que mostram os magos ajoelhados diante de uma manjedoura, portanto, não são exatas, de acordo com as Escrituras.

Os magos, prostrando-se (ajoelhando-se), o adoraram. Está claro que eles acredi-tavam que Jesus era digno de adoração. Então eles lhe presentearam com presentes reais: ouro, incenso e mirra. Esses eram produtos do sul da Arábia, mas eram larga-mente vendidos e poderiam ser obtidos no país caldeu.

Barclay ressalta maravilhosamente o significado simbólico dos três presentes.' Ele registra a afirmação de Sêneca de que na Pártia uma pessoa só podia se aproximar do rei se lhe trouxesse um presente. O ouro era o presente mais apropriado para um rei — e assim o foi, para Aquele que nasceu para ser o Rei dos reis. O incenso era o presente para um sacerdote, uma vez que os sacerdotes o ofereciam a Deus no Templo. Assim, este era um presente adequado para ser oferecido Àquele que seria o maior Sumo Sacerdote. E a mirra era o presente para alguém que iria morrer. Ela era usada para embalsamar. E assim, era particularmente apropriada para o Filho de Deus, que veio para morrer na Cruz. Esses três presentes "profetizam que Ele seria o Rei verdadeiro, o Sumo Sacerdote perfeito e, no final, o supremo Salvador dos homens"?'

O relato bíblico não indica quantos magos vieram ver Jesus. Provavelmente como são mencionados três tipos de presentes, espalhou-se a lenda de que foram três visitan-tes. Depois, foram chamados de "reis" — talvez por causa dos presentes reais que trouxe-ram — e receberam nomes: Gaspar, Melquior e Baltasar. Mas tudo isso é pura lenda.

Quando os magos foram por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, voltaram para suas casas por outro caminho (12). A atitude devota desses sábios astrólogos do Oriente é assim descrita por um co-mentarista: "Ali, no limiar do Evangelho, podemos ver a verdadeira relação entre a ciên-cia e a religião...

`Que o conhecimento cresça mais e mais,

mas que em nós resida mais reverência;
que mente e alma, em harmonia,
possam fazer uma única música, como antes' ".
26

A visita dos magos sugere uma espécie de primícias dos gentios que viriam a Cristo em busca da salvação. O Evangelho de Mateus termina com a Grande Comissão de se evangelizar o mundo.

Alexander Maclaren tem um bom resumo dos "Primeiros Frutos dos Gentios". Ele observa
1)
a sabedoria pagã, levada por Deus até o berço de Cristo, vv. 1-2;

2) o alarme do Seu próprio povo diante da menção do Seu Nome, v. 3;

3) o concílio dos teólogos, vv. 4-6;

4) o ardiloso conselho de Herodes, vv. 7-8;

5) o encontro do Rei, vv. 9-11;
6) a adoração e a oferta dos presentes, depois do encontro, v. 11.

  1. A Fuga para o Egito (2:13-15)

Depois da partida dos magos, o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, e lhe disse: toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito porque Herodes tentaria destruir Jesus (13). Partindo de noite (14), para evitar ser pego, José levou a família em segurança para o Egito. Esta foi uma viagem de cerca de 320 quilômetros. A imagem tradicional de José caminhando ao lado do asno em que Maria cavalga com Jesus nos braços é muito provavelmente verdadeira.

A família permaneceu no Egito até a morte de Herodes (15). Isso ocorreu em 4 a.C. De acordo com o seu costume, Mateus cita novamente o Antigo Testamento — desta vez, Oséias 11:1. Originalmente, as palavras se referiam a Israel, o filho de Deus. Aqui elas se aplicam a Cristo, o único Filho de Deus, que também representava Israel. Como no versículo 6, Mateus não cita a Versão dos Setenta (a Septuaginta). Plummer diz: "Ele faz uma tradução independente do hebraico, sozinho ou não"; e acrescenta uma nota de rodapé: "Somente em poucos casos as citações de Mateus são extraídas da Septuaginta".'

  1. A Matança dos 1nocentes (2:16-18)

O fato de Herodes ter matado todos os meninos de Belém e seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos ma-gos (16) indica que "agora fazia quase dois anos que a estrela tinha aparecido".' Tudo indica que Cristo estava com aproximadamente um ano de idade quando foi visitado pelos magos.

Uma vez mais, Mateus cita uma profecia do Antigo Testamento como tendo sido cumprida. Ela está em Jeremias 31:15. Ramá (18) ficava a oito quilômetros ao norte de Jerusalém. Mas o túmulo de Raquel ficava na estrada para Belém (Gn 35:19). O lugar tradicional, hoje conhecido, fica a cerca de um quilômetro e meio ao norte de Belém. A passagem de Jeremias também está relacionada com os cativos de Jerusalém quando foram levados através de Ramá a caminho da Babilônia em 586 a.C.

Embora na história secular não exista um registro deste perverso massacre dos bebês inocentes em Belém, ele se encaixa perfeitamente com o caráter de Herodes. Como já foi observado anteriormente (cf.comentários sobre 2.3), esse rei cruel e maldo-so enviou três dos seus filhos à morte. Ele também matou a sua esposa favorita, Mariamne, e a mãe dela. Josefo conta como Herodes, ao saber que estava à morte, convocou "todos os principais de toda a nação dos judeus" perante ele, em Jericó, sob pena de morte no caso de desobediência. Ali ele ordenou que fossem trancados no hipó-dromo. Temendo morrer sem que fosse pranteado, ele instruiu a sua irmã Salomé para que, quando ele morresse, e antes que isso fosse anunciado publicamente, todos os líderes judeus no hipódromo fossem assassinados. Assim, ele teria "a honra de uma lamentação memorável no seu funeral".29

4. O Retorno para Nazaré (2:19-23)

Depois da morte de Herodes, o Grande, o anjo do Senhor apareceu, num so-nho, a José (19) e deu-lhe instruções para voltar para a terra de Israel (20). Esta é a terceira vez que se menciona um anjo aparecendo a José em sonhos (cf. Mt 1:20-2.13). A frase num sonho aparece em um total de cinco vezes nestes dois primeiros capítulos (cf. Mt 2:12-22).

Quando José chegou à fronteira da Palestina, ele soube que Arquelau estava reinan-do na Judéia, como sucessor de seu pai. Isto lhe deu medo de fixar residência ali, pois Arquelau era o pior dos filhos de Herodes, o Grande, conhecido por sua maldade e cruel-dade. Josefo diz que logo depois de subir ao trono esse monstro selvagem massacrou três mil pessoas."
Parece que José tinha pensado em voltar a Belém e estabelecer-se ali. Isso seria algo natural para ele, à luz do anúncio do anjo (1:20-21). Uma vez que Jesus era, de forma singular, "o filho de Davi" (cf. 1.1), teria parecido mais adequado que Ele fosse criado em Belém.

Mas esse não era o caso. Avisado novamente em sonhos (22), José foi para as regiões da Galiléia. Ele provavelmente desceu a Estrada de Jericó, cruzou o rio Jordão e subiu o lado leste do vale, voltando a cruzar o rio ao sul do lago da Galiléia. O território que ele atravessou era governado por Herodes Antipas — o "Herodes" dos Evangelhos. Embora fosse filho de Herodes, o Grande, ele não era tão cruel quanto o seu irmão da Judéia. ASsim, os refugiados estariam mais seguros ali. Eles se estabeleceram na sua antiga cidade de Nazaré (cf. Lc 1:26-2.4). Este povoado estava situado cerca de 130 quilômetros ao norte de Jerusalém, e aproximadamente na metade do caminho entre o Mediterrâneo e o mar da Galiléia. Obviamente se tratava de uma cidade pequena e obscura, pois não é mencionada no Antigo Testamento, nem por Josefo, nem no Talmude. A visão que os judeus tinham dela na época de Jesus está claramente evidenciada em João 1:46 — "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?"

Uma das passagens mais problemáticas neste Evangelho está na citação, ele será chamado Nazareno (23). Muitos estudiosos pensam que não há tal afirmação no Anti-go Testamento. Por exemplo, Green declara que "Não há nenhuma profecia no Antigo Testamento que se pareça sequer remotamente com esta".'

O que deve ser observado é que Mateus não atribui esta citação a nenhum profeta específico; ele apenas disse que isto fora dito pelos profetas. Assim, esta profecia poderia ser interpretada como uma apresentação geral de uma verdade importante. Morison define bem o caso ao dizer que: "Isso indica que o evangelista não está se referindo a nenhuma predição em particular; ao invés disso, ele está reunindo diversas afirmações proféticas e traduzindo o seu significado à fraseologia peculiarmente significativa da sua própria época e localização"." Ele acrescenta, como explicação: "Ser chamado Nazareno era ser chamado de desprezível".

Alguns tentaram encontrar uma conexão de Nazareno com "Nazireu". Isso foi pro-posto por Tertuliano e Jerônimo, no princípio da igreja, e apoiado por Erasmo, Calvino,

Beza e Grotius no período da Reforma.' Mas a teoria sofre de dois defeitos fatais:

1) as raízes hebraicas das duas palavras são muito diferentes;

2) Jesus não afirmava ser um nazireu, nem viveu esse tipo de vida. Como conseqüência, esta idéia deve ser rejeitada.

Uma conexão mais plausível é a feita com a palavra hebraica para "galho" ou "ramo", que é encontrada em diversas passagens nos livros proféticos do Antigo Testamento.

Lange escreve: "A conclusão a que chegamos é que o título Nazareno faz referência à humildade exterior do Messias; de acordo com isso, netzer, em Isaías 11:1, é análoga às expressões usadas em Isaías 53:2 e a outras descrições da aparência humilde do Messias"." Plumptre expressa a idéia de maneira ainda mais apropriada. Ele fala do autor deste Evangelho: "Ele tinha ouvido os homens falarem com escárnio do 'Nazareno' e as mesmas sílabas daquela palavra tinham chegado aos seus ouvidos em uma das mais gloriosas profecias admitidas como sendo messiânicas – 'Brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo —netzer (galho) — frutificará' (Is11,1) ". É interes-sante observar que "Nazareno" é o título normalmente atribuído a Jesus e aos Seus discípulos no Talmude judaico, onde é claramente um termo depreciativo. Box pensa que Nazoraios, a palavra grega em Mateus 2:23 – que ele conecta com a hebraica netzer através do aramaico – pode ter sido escolhida pelos primeiros cristãos como um "título honorário" em oposição à desdenhosa palavra Nazarenos.'

É interessante perceber que todas as Narrativas da Infância de Jesus em Mateus são contadas a partir do ponto de vista de José. Destaca-se o anúncio do nascimento de Jesus que foi feito a ele, e não aquele que foi feito a Maria (como em Lucas). Foi José quem recebeu a ordem de levar o menino Jesus e a Sua mãe ao Egito, e depois de trazê-los de volta à Terra Prometida. Isto está em notável contraste com as histórias dos dois primeiros capítulos de Lucas, que estão escritas a partir do ponto de vista de Maria.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 2 versículo 20
Conforme Ex 4:19-20.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
*

2:1

em dias do rei Herodes. Sabe-se que Herodes, o Grande, morreu em 4 a.C.. Portanto, Jesus realmente nasceu no ano 5 ou 6 a.C. de acordo com a maneira de datar do calendário Gregoriano.

uns magos. Os Magos não eram reis, porém, sacerdotes ou conselheiros de corte, tais como José e Daniel. Eram provavelmente da Mesopotâmia, região da antiga Babilônia, ainda que outros lugares a leste da Palestina tenham sido sugeridos. Há numerosos registros de antigos astrólogos interpretando fenômenos astronômicos como anúncio do nascimento de reis.

* 2:2

estrela. Isto pode ter sido uma conjunção planetária, uma supernova ou algo simplesmente sobrenatural. Qualquer que tenha sido o caso, alude à estrela de Jacó (Nm 24:17), que foi profetizada por outro gentio, Balaão.

* 2:6

A segunda linha da citação em Mateus parece dizer o oposto da segunda linha de Mq 5:2 (“pequena demais”), mas o sentido é que, ainda que Belém pareça insignificante é, na verdade, importante. Os peritos religiosos concluíram dos profetas que o Messias devia nascer em Belém, mas nenhum deles preocupou-se em fazer a curta viagem com os magos, para ver o Cristo.

* 2:11

casa. Jesus não estava mais no estábulo (Lc 2:7). Esta visita ocorreu algum tempo depois do nascimento (v.1), talvez um ano ou mais (conforme v.16). Ainda que dificilmente os magos tivessem consciência do pleno valor simbólico de seus presentes, Mateus os registra para mostrar o cumprimento de passagens do Antigo Testamento, onde os gentios trazem suas riquezas ao rei de Israel (Sl 72:10; Is 60:6).

* 2:15

para que se cumprisse. Oséias 11:1 refere-se à chamada de Deus, de seu filho Israel, para fora do Egito, por ocasião do êxodo. Mateus quer dizer que a história da redenção de Israel por Deus aponta para Jesus, o verdadeiro Filho de Deus.

* 2:18

Mateus cita Jr 31:15, uma profecia a respeito do retorno de Israel do Exílio. Raquel, a mãe, representa todo o Israel em suas lágrimas, e a partida de Cristo para o Egito é como a partida dos filhos de Raquel, José e Benjamin para o Egito (Gn 37:28; 43:15).

* 2:23

Ele será chamado Nazareno. O Antigo Testamento não tem um versículo que corresponda exatamente a este, porém, note-se que Mateus introduz esta referência aos profetas em termos mais gerais do que suas outras citações. Nazaré era o domicílio de Cristo, porém, o ponto de vista de Mateus é, provavelmente, que Jesus seria desprezado como o eram os habitantes de Nazaré (Jo 1:46; 7:42,52). Is 11:1 refere-se ao Messias como um “ramo” (Hebraico, netzer) da raiz de Jessé; Mateus pode ter tido esse versículo em mente.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2:1 Presépio é um povo pequeno que se acha três quilômetros ao sul de Jerusalém em uma colina 600 metros sobre o nível do mar. É mencionado com mais detalhe no Evangelho do Lucas. A informação que dá Lucas também explica por que José e María se encontravam em Presépio quando Jesus nasceu, em lugar do Nazaret, sua cidade de origem.

2:1 A terra do Israel tinha sido dividida em quatro distritos políticos e em vários territórios pequenos. Judea estava ao sul, Samaria no centro, Galilea ao norte e Idumea ao sudeste.

Presépio da Judea foi profetizado como o lugar de nascimento do Messías (Mq 5:2). Jerusalém estava também na Judea e era a sede do governo do Herodes o Grande, que reinou sobre os quatro distritos políticos. depois da morte do Herodes, os distritos foram atribuídos a três reis(veja-a nota em 2:19-22). Apesar de que foi insensível e malvado ao assassinar a muitos de sua própria família, Herodes o Grande fiscalizou a renovação do templo, fazendo-o maior e formoso. Isto o fez muito popular ante muitos judeus. Jesus visitou Jerusalém muitas vezes porque ali se levavam a cabo as maiores festividades judias.

2:1, 2 Não se sabe muito destes magos (sábios). Não sabemos quantos foram nem de onde vieram. A tradição diz que eram homens de alta posição da Partia, perto da antiga Babilônia. Como souberam que a estrela representava ao Messías? (1) Possivelmente eram judeus dos que permaneceram em Babilônia depois do exílio, e por isso conheciam as predições do Antigo Testamento a respeito da vinda do Messías. (2) Possivelmente eram astrólogos orientais que estudavam manuscritos antigos de todo o mundo. Devido ao exílio judeu de séculos anteriores, certamente havia exemplares do Antigo Testamento em sua terra. (3) Pode ser que recebessem uma mensagem especial de Deus e direção para encontrar ao Messías. Alguns eruditos dizem que eram de diferentes lugares, e que representaram ao mundo inteiro ao prostrar-se ante o Jesus. Aqueles homens de terras longínquas reconheceram no Jesus ao Messías quando a maioria dos escolhidos de Deus no Israel não o fizeram.

Mateus descreve ao Jesus como Rei de todo o mundo, não só da Judea.

2.1, 2 Os magos viajaram milhares de quilômetros para ver o Rei dos judeus. Quando o encontraram, reagiram com gozo, adoração e lhe deram presentes. Quão diferente à forma em que reage a gente hoje. Esperamos que Deus venha a nos buscar, que se dê a conhecer, que demonstre quem é e que nos dê presentes. Mas os que são sábios ainda procuram o Jesus e o adoram, não pelo que podem conseguir, mas sim pelo que O é.

2:2 Os magos disseram que tinham visto a estrela do Jesus. Balaam se refere à vindoura "estrela do Jacó" (Nu 24:17). Alguns dizem que provavelmente foi uma conjunção do Júpiter, Saturno e Marte que se viu o ano 6 a.C. e outros dão outras explicações. Mas, o Deus que criou os céus, não pôde ter feito uma estrela especial para anunciar a chegada de seu Filho? Sem importar muito a natureza da estrela, estes sábios viajaram milhares de quilômetros em busca de um Rei, e o acharam.

2:3 Herodes o Grande se sentiu muito mortificado quando os magos perguntaram sobre o rei recém-nascido porque: (1) Herodes não era o herdeiro ao trono do Davi, e muitos judeus o odiavam por usurpador. Se Jesus era o verdadeiro herdeiro, haveria problemas. (2) Herodes era cruel e, ao ter muitos inimigos, vivia temendo que algum tentasse derrocá-lo. (3) Herodes não queria que os judeus, gente religiosa, unissem-se ao redor de uma figura religiosa. (4) Se aqueles magos eram descendentes de judeus e eram da Partia (a região mais capitalista depois de Roma), alegravam-se do nascimento de um rei judeu que pudesse balançar o poder a gastos de Roma. Israel, que estava longe de Roma, poderia ser presa fácil de uma nação que tentasse estender seus domínios.

2:4 Os principais sacerdotes e professores da Lei tomaram em conta Mq 5:2 e outras profecias sobre o Messías. As notícias dos magos inquietaram ao Herodes porque ele sabia que os judeus esperavam a pronta vinda do Messías (Lc 3:15). A maioria dos judeus esperavam que o Messías fora um grande militar e um libertador político, como Alejandro o Grande. Os conselheiros do Herodes puderam lhe haver dito isto. Herodes não quis correr nenhum risco e ordenou a morte de todos os bebês em Presépio (Lc 2:16).

2:5, 6 Mateus freqüentemente se refere ao Antigo Testamento. Esta profecia, uma paráfrase de Mq 5:2 foi anunciada sete séculos antes.

2:6 Muitos líderes religiosos acreditavam no cumprimento literal de todas as profecias do Antigo Testamento, portanto acreditavam que o Messías nasceria em Presépio. Ironicamente, quando Jesus nasceu, estes mesmos líderes religiosos deveram ser seus maiores inimigos. Quando o Messías, a quem estavam esperando, finalmente veio, não o reconheceram.

2:8 Herodes não queria adorar a Cristo, estava mentindo. Era uma armadilha para obter que os magos retornassem e lhe revelassem os detalhes do rei recém-nascido. O plano do Herodes era lhe dar morte.

2:11 Jesus tinha provavelmente um ou dois anos quando os magos o acharam. Nesse então, María e José já estavam casados, vivendo em uma casa, e tentando permanecer em Presépio por um tempo. Para ter maior informação do porquê ficaram em Presépio, veja-a nota em Lc 2:39.

2:11 Os magos lhe deram estes presentes caros porque eram pressentem valiosos para o futuro rei. Os estudantes da Bíblia viram nos presentes, símbolos da identidade de Cristo e o que O poderia obter. O ouro era um presente digno de um rei; o incenso, um presente para uma divindade; a mirra, uma espécie para um homem mortal, que ia morrer. Estes presentes puderam prover recursos econômicos para a viagem da família em sua volta ao Egito.

2:11 Os magos lhe ofereceram pressentem e adoraram ao Jesus pelo que O era. Esta é a essência da verdadeira adoração: honrar a Cristo por sua pessoa e estar disposto a lhe dar o que consideramos valioso. Adore a Deus porque é perfeito, justo e criador capitalista do universo, digno do melhor que alguém pode dar.

2:12 depois de encontrar ao Jesus e adorá-lo, os magos receberam a advertência de não retornar a Jerusalém como eles tentavam. Encontrar ao Jesus pode significar que sua vida deva tomar uma direção diferente, obediente e aberta à Palavra de Deus. Deseja você seguir um caminho diferente?

2:13 Este é o segundo sonho ou visão que José recebeu de Deus. Seu primeiro sonho revelou que o filho da María seria o Messías (1.20, 21). Seu segundo sonho lhe anunciou como deveria proteger a vida do menino. Apesar de que José não era seu pai natural, era seu pai legal e tinha a responsabilidade de protegê-lo e procurar seu bem-estar. A direção divina vem sozinho a corações preparados. Desde sua primeira visão de Deus, José não se converteu em uma pessoa orgulhosa, mas sim permaneceu receptivo à direção de Deus.

2:14, 15 Ir ao Egito não era estranho porque ali havia colônias judias nas cidades principais. Estas colônias se formaram durante o tempo da grande cautividad (veja-se Jeremías 43-44). Há um paralelo interessante entre esta fuga ao Egito e a história do Israel. Quando o Israel era uma nação em florações, foi ao Egito, como Jesus o fez quando era menino. Deus tirou dali ao Israel (Os 11:1). Deus trouxe de retorno ao Jesus. Ambos os feitos mostram a Deus em ação para salvar a seu povo.

2:16 Herodes, rei dos judeus, deu morte a todos os meninos menores de dois anos, com a idéia obsessiva de matar ao Jesus, o rei recém-nascido. manchou-se as mãos com sangue, mas não conseguiu machucar ao Jesus. Era rei por mandato humano, Jesus o era por mandato divino. Ninguém pode alterar os planos de Deus.

2:16 Herodes temia que aquele rei recém-nascido algum dia o destronasse. Não compreendia a razão da vinda de Cristo. Jesus não queria o trono do Herodes, a não ser ser o Rei na vida do Herodes. Queria lhe dar uma vida eterna, não lhe tirar sua vida presente. A gente hoje, freqüentemente, teme que Jesus lhe tire algo, quando em realidade quer lhe dar verdadeira liberdade, paz e gozo.

2:17, 18 Raquel foi a esposa do Jacó, um dos grandes homens de Deus no Antigo Testamento. Dos doze filhos do Jacó saíram as doze tribos do Israel. Raquel foi sepultada perto de Presépio (Gn 35:19). Para ter uma idéia mais ampla sobre o significado deste texto veja-se Jr 31:15, onde está a passagem que se cita.

2.19-22 Herodes o Grande morreu em 4 a.C. de uma enfermidade incurável. Roma confiava nele, mas não em seus filhos. Herodes sabia que Roma não daria a seu sucessor tanto poder, de maneira que dividiu seu reino em três partes, uma para cada filho. Arquelao recebeu Judea, Samaria e Idumea; Herodes Antipas conseguiu Galilea e Perea; Herodes Felipe II recebeu Traconite. Arquelao, um homem violento, começou seu reinado dando morte a três mil pessoas influentes. Foi deportado nove anos mais tarde. Deus não quis que a família do José fora à região onde governava este malvado.

2:23 Nazaret se achava na zona montanhosa do sul da Galilea, perto ao grande cruzamento de caravanas. A gente do Nazaret tinha contato constante com pessoas de todo o mundo, de modo que as notícias lhes chegavam rapidamente. O povo em si não era grande. A guarnição romana encarregada da Galilea estava estabelecida ali, o que fazia que muitos judeus a desprezassem. Possivelmente por isso Natanael comentou: "Pode sair algo bom do Nazaret?" (Jo 1:46).

2:23 O Antigo Testamento não registra especificamente as palavras "o Messías seria chamado nazareno". Muitos eruditos acreditam, entretanto, que Mateus se estava refiriendo a Is 11:1 onde a palavra hebréia "vergôntea" é similar à palavra "nazareno". Ou possivelmente se referia a uma profecia não registrada. Como é, Mateus descreve ao Jesus como o verdadeiro Messías, que Deus anunciou por meio dos profetas. Sublinhou que Jesus, o Cristo, tinha tido começos inesperados e humildes, tal como o Antigo Testamento o havia predito (veja-se Mq 5:2).

INFORMACION QUE SOLO SE ACHA NO EVANGELHO DO MATEO

1.20-24: A visão do José--

2.1-12: A visita dos magos

2.13-15: Fuga ao Egito--

2.16-18: Matança dos meninos--

27.3-10: A morte do Judas--

27:19: O sonho da esposa do Pilato

27:52: Outras ressurreições

28.11-15: O suborno dos guardas

28:19, 20: enfatiza-se o batismo na Grande Comissão--

Mateus menciona nove anedotas que não aparecem nos outros Evangelhos. Em cada caso, a explicação é que Mateus tinha o propósito de comunicar as boas novas aos judeus. Cinco casos cumprem as profecias do Antigo Testamento (marcadas com asteriscos anteriormente). As outras quatro possivelmente foram de interesse para os judeus do tempo do Mateus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
C. Seu visitantes (2: 1-12)

2 Ora, quando Jesus nasceu em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que Wisemen vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: 2 Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? para nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá- Lv 3:1 E quando o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com Ec 4:1 e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, ele perguntou-lhes onde o Cristo deveria nascer. 5 E eles lhe disseram: Em Belém da Judéia, porque assim está escrito pelo profeta:

6 E tu, Belém, terra de Judá,

Art em nenhum menos sábio entre os príncipes de Judá:

Porque de ti sairá um governador,

Quem deve ser pastor do meu povo de Israel.

7 Então Herodes chamou secretamente os magos, e aprendi deles exatamente o momento em que a estrela apareceu. 8 E, enviando-os a Belém, disse: Ide e procurar exatamente pelo menino; e quando vos ter encontrado ele , traga-me palavra, para que também eu vá eo adore. 9 E eles, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. 10 E quando eles viram a estrela, regozijaram-se com grande alegria. 11 E eles vieram para o casa, viram o menino com Maria, sua mãe; e prostraram-se e adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. 12 E, sendo advertido de Deus em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.

Jesus nasceu em Belém da Judéia (v. Mt 2:1 ). Esta era a cidade de Davi, um local adequado para o nascimento do Filho de Davi (Mt 1:1 ). Também não há qualquer indicação de que eles eram reis, como são comumente retratado hoje. É verdade que eles trouxeram presentes reais para Aquele que viria a se tornar o Rei dos reis, mas se eles eram astrólogos eles provavelmente não seria também reis.

À procura de um rei, que, naturalmente, veio para a capital, Jerusalém . Mas o Rei buscavam nasceu em uma manjedoura, não um palácio. Ele não era para ser um potentado político, mas um salvador espiritual.

Assim como, naturalmente, a Magi investigado na Capital: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus (v. Mt 2:2 )? Eles esperavam encontrar toda a cidade viva com entusiasmo sobre o nascimento de um príncipe no palácio real. Em vez disso, seu anúncio foi notícia. Ninguém entendia o que eles estavam falando.

Quando o rei Herodes ouviu falar sobre isso, ele ficou perturbado (v. Mt 2:3 ). Uma coisa que nenhum governante romano poderia permitir era um rival. Herodes, o Grande, era especialmente alérgica a qualquer notícia que ameaçava seu trono. Como um de seus filhos parecia muito ansioso, com a ajuda de sua mãe, para suceder seu pai, o ciumento, astuto velho rei instruiu alguns de seus servos no palácio de inverno em Jericó para ensinar o menino a nadar debaixo de água. A idéia, claro, era para ver quanto tempo eles poderiam prendê-lo sob. Quando o aflito, mãe enfurecida acusou o rei de maquinar a morte de seu filho, Herodes colocar em um funeral de Estado elaborada para provar a sinceridade de sua devoção e a profundidade de sua tristeza. Mas era um verniz tão fina que era transparente. Mais tarde, ele declarou em seu testamento que dois de seus outros filhos foram para herdar o seu reino, mas quando chegou a ele rumores de que eles estavam conspirando contra ele os havia condenado à morte o mesmo. Não admira que um governante romano disse que era mais seguro para ser um dos porcos de Herodes do que um de seus filhos.

Não só foi o rei chateado, mas toda Jerusalém com ele . As pessoas tinham medo de represálias Roman violenta se algum revolucionário apareceu no meio deles.

É interessante notar que Herodes equiparado "Rei dos Judeus" dos Magos com o Cristo (v. Mt 2:4 ). Apesar de não ser ele mesmo judeu, ele viveu a sua vida entre o povo da promessa, e por isso foi um pouco familiarizado com as Escrituras. Então, ele reuniu os principais sacerdotes e escribas -talvez chamado para uma reunião especial do Sinédrio e perguntou-lhes onde o Cristo deveria nascer . Ele estava familiarizado com o fato de que os judeus estavam esperando a vinda do Messias. Se este prometeu Libertador já havia chegado, ele queria saber onde.

Ele não tem que esperar para qualquer pesquisa a ser feita nas antigas Escrituras. A resposta estava na ponta de cada língua judaica escriba -em Belém da Judéia (v. Mt 2:5 ). Foi nesta cidade antiga de Davi que o Messias havia de nascer.

Para fazer backup de sua afirmação os escribas cotados Mq 5:2 ). O Pastor de Israel era para ser seu Salvador. Antes Governou Ele deve dar a sua vida. Não foi muito mais implicado nesta imagem de um pastor do que o antigo profeta supôs ou os escribas contemporâneos realizados.

Herodes privily (v. Mt 2:7) -ou seja, privadamente, secretamente-convocou os homens sábios para o palácio. Cuidadosamente, ele verificou a partir deles exatamente o momento em que a estrela apareceu . Herodes foi tão eficiente quanto ele era esperto e astuto. Seu sucesso notável politicamente se deveu em parte ao fato de que ele era um mestre dos detalhes. Ele queria saber todos os fatos. Em seguida, ele agiu com base neste conhecimento.

Ele também foi o mestre da diplomacia secreta, que geralmente consiste em grande parte de engano. Ele enviou os Magos a Belém, com instruções para procurar exatamente em relação à criança jovem (v. Mt 2:8 ). Quando ele tinha achado que eram para informar o rei onde ele estava, que também eu vá eo adore . Projeto de Herodes, no entanto, não era para adorar, mas para destruir.

Naturalmente, os sábios assumiu a sinceridade do rei, para que eles expor novamente, seguindo divina liderança e comando real. Quando eles deixaram a cidade mais uma vez que viram a estrela (v. Mt 2:9 ), e alegrou-se grandemente (v. Mt 2:10 ). Sua presença deu-lhes garantia a mais de que sua viagem não seria em vão, mas que a sua pesquisa seria coroado com sucesso.

Somos informados de que a estrela ia adiante deles , até que, chegando, parou sobre onde estava o menino (v. Mt 2:9 ). Desde Belém encontra-se a apenas seis quilômetros ao sul de Jerusalém, uma estrela só poderia indicar a direção geral. Nem poderia identificar a casa onde estava o menino Jesus. A estrela levou os sábios para o oeste de terras orientais. Quando chegaram nas fronteiras da Palestina que foi direto para a capital, assumindo que o rei iria nascer ali. Em Jerusalém eles foram dirigidos pelos escribas e Herodes para ir a Belém. Talvez ainda pergunta lá, ou um senso de orientação divina direta, levou-os para a casa onde Jesus viveu.

Eles entraram na casa e viu o menino (v. Mt 2:11 ). Cenas de Natal moderna muitas vezes retratar três homens sábios ajoelhados diante do bebê Jesus em uma manjedoura. Mas aqui somos informados de que eles encontraram o menino em uma casa . Lucas diz-nos que os pastores da noite Jesus nasceu encontraram o menino numa manjedoura. Mas a cena aqui é algo diferente. Herodes havia indagado dos magos "que horas exatamente a estrela apareceu" (v. Mt 2:7 ). Com base na informação que recebeu, ele ordenou que todos os filhos do sexo masculino em Belém, com menos de dois anos de idade para ser morto (v. Mt 2:16 ). Jesus tinha acabado de nascer, um limite de seis meses, certamente teria sido suficiente. A implicação das declarações aqui é que Jesus era, pelo menos vários meses, talvez um ano de idade, quando os sábios o visitou. Deve-se reconhecer, também, que a longa viagem iria demorar um tempo considerável.

Tudo isso afeta o namoro de seu nascimento. Quando o primeiro cálculo foi feito houve um erro de, pelo menos, quatro anos. Para que se descobriu há muito tempo que Herodes, o Grande morreu em 4 AC Por esta razão Arcebispo Ussher of Ireland-contemporâneo de João Wesley-fixada a data do nascimento de Jesus em 4 AC É a cronologia de Ussher que encontramos na maior parte do nosso Inglês Bíblias. Mas os fatos acabámos de ver gostaria de sugerir que Jesus nasceu em 5 ou 6 AC A maioria dos estudiosos hoje favorecem as datas Dt 5:1 - "Veio para o que seus próprios [coisas], e os que estavam a sua não o receberam." Sua própria nação rejeitaram, ea igreja Gentile tomou seu lugar como povo de Deus.

D. seu vôo (2: 13-15)

13 Agora, quando eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: Levanta-te e toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te digo: porque Herodes há de procurar o menino para o matar. 14 E levantou-se e tomou o menino e sua mãe, de noite, e partiu para o Egito; 15 e lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio o profeta, que diz: Do Egito chamei o meu filho.

Mais uma vez encontramos um anjo aparece em um sonho . Desta vez, a mensagem a José foi: Levanta-te e toma o menino e sua mãe, foge para o Egito (v. Mt 2:13 ). A razão para o comando foi que Herodes tentaria matar o suposto novo rival para o seu trono. Jesus era divino encarnado Love. Mas Ele estava a ser perseguido pelo ódio humano que iria finalmente pregassem um cruel, vergonhosa cruz. Mas o tempo todo, o Pai celestial estava assistindo. Não até que Sua hora tinha chegado Ele poderia ser morto.Primeiro ele deve cumprir toda a justiça (Mt 3:15) em uma vida sem pecado na Terra e então Ele deve morrer como um sacrifício pelos nossos pecados. O propósito eterno de Deus seria realizado, apesar dos esforços dos homens ímpios. Tudo isso nos dá coragem e fé para o futuro. Plano redentor de Deus, o que inclui a salvação aqui e no futuro para todos os que crêem em Jesus Cristo, e não falhará. O resultado do conflito entre o bem eo mal já está resolvida no propósito soberano de um Deus infinito.

José foi pronto a obedecer. Ele se levantou do seu sono de seu sonho evidentemente despertado ele, e, tendo Jesus e Maria , de noite , ele partiu para o Egito (v. Mt 2:14 ). Ele sabiamente não teve chances, mas fugiu a coberto da escuridão. Ao sul, ele entrou, colocando a maior distância tão rapidamente quanto possível entre sua família ea tirano assassino em Jerusalém. Foi uma longa caminhada de cerca de duzentos quilômetros até o Egito ea viagem levaria várias semanas cansados. Provavelmente a imagem tradicional de José caminhando ao lado do jumento que transportava Maria e Jesus está correto. Parece que José, embora de sangue real, era um camponês pobre que poderia muito provavelmente pagar apenas um burro.

Por quanto tempo a família se hospedaram no Egito não nos é dito. Tudo o que se afirma é que ele esteve lá, até à morte de Herodes (v. Mt 2:15 ). Como já foi referido, este foi Dt 4:1)

16 Então Herodes, vendo que tinha sido iludido os magos, irritou-se muito, e enviou, e matou todos os meninos que havia em Belém, e em toda a sua extensão, a partir de dois anos para baixo, de acordo com o tempo que ele tinha exatamente aprendeu dos magos. 17 Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, dizendo:

18 Uma voz se ouviu em Ramá,

Choro e grande pranto:

Raquel chorando os seus filhos;

E ela não querendo ser consolada, porque eles não são.

Herodes era mestre na arte de enganar os outros. Mas ele não levou graciosamente a virada de frente dos acontecimentos. Quando ele viu que ele tinha sido ridicularizado (v. Mt 2:16) -melhor "enganado", ele estava indignado superior , ou furiosa. Isso não era nada incomum para Herodes; de fato, isso aconteceu muitas vezes. Desde que ele não conseguia identificar o menino Jesus, ele não se arriscar, por isso ele ordenou o massacre de todas as crianças do sexo masculino que havia em Belém e seus arredores, de dois anos para baixo . Como já foi referido, isto implica que Jesus foi, pelo menos vários meses de idade. É claro que Herodes compreendeu que Jesus tinha nascido na época os sábios viu pela primeira vez a estrela.

Mateus interpreta este incidente como um cumprimento de que o que foi dito pelo profeta Jeremias (v. Mt 2:17 ). Uma e outra vez o Novo Testamento declara que os acontecimentos da vida de Cristo cumpriu as profecias do Antigo Testamento. Este princípio de "promessa-realização" é a chave para a compreensão da unidade da Bíblia. Redenção é uma mistura de profecia e história, tanto divinamente planejado.

A citação no versículo 18 é retirado de Jr 31:15 . Ramá foi cerca de seis quilômetros ao norte de Jerusalém. Foi na estrada os babilônios se seguiria ao tirar os judeus para o cativeiro em 586 BC Claramente Jeremias tinha em mente este evento triste quando ele interpretou Raquel, a mãe de Judá, chorando inconsolável porque seus descendentes estavam sendo levados. Mas, fiel ao princípio da telescópica de profecia, Mateus se aplica esta profecia a matança dos bebês de Belém por outro governante Gentile cruel. Raquel foi enterrado perto de Belém (Gn 35:19 ; Gn 48:7 ).

F. Seu retorno (2: 19-23)

19 Mas tendo morrido Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, dizendo: 20 Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel, porque eles estão mortos que buscaram vida do menino. 21 E levantou-se e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. 22 Mas quando soube que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e sendo advertido de Deus em sonho, retirou-se para as regiões da Galiléia, 23 e foi habitar numa cidade chamada Nazaré; para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas que ele deveria ser chamado nazareno.

Quando Herodes estava morto , mais uma vez o Senhor falou a José em um sonho (v. Mt 2:19 ). Mesmo no Egito ele estava perto de Deus. Não é onde vivemos, mas como vivemos o que importa. Entre um povo de religião pagã e da moral pagãs, José ainda manteve contato com o céu. Para escolher de forma egoísta, para obter vantagem material, a viver num ambiente tão ateus muitas vezes provou espiritualmente fatal, mas no centro de homens a vontade de Deus são seguros em qualquer lugar.

Again (. Conforme v Mt 2:13) José foi ordenado: Levanta-te e toma o menino e sua mãe (v. Mt 2:20 ). Mas desta vez o seu destino era diferente: vai para a terra de Israel . Esta deve ter sido uma boa notícia para os exilados longe de casa e entes queridos.

E mais uma vez (conforme v. Mt 2:14) José obedeceu prontamente. Acordando de seu sonho, ele se levantou, tomou o menino e sua mãe (v. Mt 2:21 ). Quem já foi para casa após uma longa viagem sabe que o caminho de volta parece apenas metade do tempo. Com o coração feliz a pequena família deve ter vindo para a terra de Israel .

Em algum lugar, na parte sul da Palestina José ouviu notícias perturbadoras. Arquelau (v. Mt 2:22) tinha sucedido seu pai Herodes como governante da Judéia . Josefo, o historiador judeu nos diz que Arquelau foi muito brutal, déspota cruel, como seu pai.Aparentemente, José estava ciente do caráter do homem e estava com medo de ir para lá . Novamente Deus interveio em um sonho , e assim por José retirou-se para as regiões da Galiléia , no norte da Palestina. Esta região era governada por um outro filho de Herodes, o Grande, Antipas (o "Herodes" do ministério público de Jesus), que não era tão cruel quanto seu irmão. Assim, a família se estabeleceu com segurança em seu território.

A frase em um sonho ocorre nada menos que cinco vezes nos dois primeiros capítulos de Mateus (Mt 1:20 ; Mt 2:12 , Mt 2:13 , Mt 2:19 , Mt 2:22 ). Foi uma das maneiras pelas quais Deus falou ao seu povo antes da vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Desde então, tem desempenhado um papel menor.

Viajando passado Judéia e Samaria, José finalmente se estabeleceu em Nazaré (v. Mt 2:23 ). Esta cidade foi de cerca de 80 milhas ao norte de Jerusalém. Lucas nos informa que a cidade natal de Maria e José era Nazaré (Lc 1:26 ; Lc 2:4:15 ; Zc 3:8:12 . Este é um dos problemas ainda não solucionados de estudo bíblico

Deve-se observar que as narrativas da infância nestes dois primeiros capítulos de Mateus são claramente focado na experiência de José. É sua genealogia no capítulo um, e o anúncio do nascimento de Jesus é feita a ele. No capítulo dois, ele é o único que é ordenado a levar a mãe ea criança para o Egito, para devolvê-los para a Palestina, e liquidá-los na Galiléia. No Evangelho de Lucas as narrativas da infância estão centradas principalmente em Maria.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
  • A homenagem ao Rei (2:1-12)
  • Esses "magos" eram astrólogos orientais que estudavam as es-trelas e tentavam entender os tempos. Eram gentios que Deus chamou especialmente para reve-renciar o Rei recém-nascido. Tal-vez seja uma referência à estrela milagrosa da profecia de Balaão, relatada em Nu 24:1 Nu 24:7. Não sabemos quantos eram os ma-gos, de onde vinham ou qual era o nome deles. Nem sempre as tradições cristãs conhecidas têm fundamento bíblico.

    O título de "Rei dos judeus" de Jesus levantou suspeitas, pois He- rodes temia qualquer pessoa que pudesse ameaçar seu trono. Ele era um monstro desumano que matou os próprios filhos para proteger seu trono. Ele tinha nove (ou dez) espo-sas e era conhecido por sua desle-aldade e concupiscência. Ele, como edomita, naturalmente odiava os judeus. Herodes não conhecia a Pa-lavra do Senhor, mas perguntou aos escribas. Os escribas conheciam a Palavra, mas não agiam de acordo com ela. Os magos ouviam e se-guiam a Palavra! Embora os sacer-dotes estivessem próximos do Mes-sias, não foram vê-lo.

    A visita dos magos é uma indi-cação de que no dia em que o reino for estabelecido na terra, os gentios adorarão o Rei (Is 60:6). A experiên-cia deles é uma boa lição de como descobrir a vontade de Deus: (1) eles seguiram a luz que Deus lhes enviou; (2) eles confirmaram seus passos pela Palavra do Senhor; e (3) eles obedeceram sem questionar, e o Senhor guiou-os em cada passo do caminho. Observe que eles vol-taram para sua terra por outro ca-minho (v. 12). Qualquer um que vai até Cristo volta para casa por outro caminho, pois é uma "nova criatu-ra" (2Co 5:17).

    Mateus citaMq 5:2 a fim de mostrar que Cristo nasceu onde o profeta predissera. Deus deixou de lado a orgulhosa Jerusalém e es-colheu a humilde Belém. O rei Davi era de Belém, e Cristo é "filho de Davi" (1:1). Veja o esboço do ca-pítulo 4 para fazer o paralelo entre Davi e Cristo.

  • O ódio contra o Rei (2:13-18)
  • Da mesma forma como Satanás ten-tou impedir o nascimento de Cristo, agora ele tenta destruí-lo após seu nascimento (Ap 22:1-66). A guerra é da carne contra o Espírito, e, por-tanto, Herodes (um edomita) lutou

    contra Cristo. Não podemos deixar de admirar a fidelidade de José ao obedecer ao Senhor e cuidar de Ma-ria e Jesus. Mateus cita Dn 11:1 para mostrar que Jesus iria para o Egito. Herodes não matou mais que 20 bebês, já que não devia haver muitos bebês recém-nascidos na cidade. Mateus viu nisso o cumpri-mento deJr 31:15.

  • A humildade do Rei (2:19-23)
  • José usou seu consagrado bom sen-so e não retornou para a Judéia. Deus ratificou a decisão, e a famí-lia mudou-se para Nazaré. Mateus refere-se ao que "fora dito por inter-médio dos profetas" (v. 23, observe o plural), já que Cristo é chamado de "o Renovo" em lsaías 11:1 e 4:2; e também em Jr 23:5 e 33:15, e em Zc 3:8 e 6:12. Como Je-sus vivia em um lugar desprezado, era um Renovo humilde; mas, um dia, o Renovo florescería com bele-za e muita glória.

    Nazaré era uma cidade ignó-bil. "De Nazaré pode sair alguma coisa boa?" (Jo 1:46). Jesus era um Rei humilde. Ele esvaziou-se e hu-milhou-se até a morte para salvar- nos (Fp 2:1-50).

    Nos primeiros dez capítulos, Ma-teus relata a revelação do Rei para a nação de Israel. Nos capítulos 1:2, ele apresentou os ancestrais e o nas-cimento do Rei, mostrando para os profetas que Jesus Cristo é o Rei de Israel. No capítulo 3, ele apresenta Jesus por intermédio de seu "precur-sor", João Batista.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2.1 Belém do Judéia. Para distingui-la da Belém de Zebulom (Jz 19:15). O nome distintivo ocorre também em Rt 1:1. Rei Herodes. Chamado o Grande. Era um descendente de Esaú. Começou a reinar em 37 a.C., e morreu pelo ano 4 a.C. Os romanos chamaram-no Rei dos judeus. Era um homem cruel, bárbaro, sanguinário. Uns magos do oriente. Os magos eram astrólogos ou mágicos; às vezes o termo incluía os que trabalhavam em outras ciências, as quais na época tinham pouco a ver com o "espírito científico", e incluíam a superstição, a magia e impostura. O comentário que os antigos pais da Igreja fizeram sobre esta cena, é que representa a astrologia e a magia curvando-se perante Cristo, reconhecendo que a iluminação de Cristo dissipa as trevas da falsa sabedoria. As lendas populares atribuíram nomes a estes magos, fazendo deles três reis orientais; talvez o número de presentes (v. 11) e uma aplicação do Sl 72:10-19, levaram a estas conjeturas, porém o evangelho não se detém nestes assuntos.

    2.2 Vimos a sua estrela no Oriente. O astrônomo Kepler calcula que se tratava da conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, em 7 a.C. Outros sugerem que se tratava de alguma estrela variável, com seu surgimento e desaparecimento periódicos, uma das quais foi notada pelos chineses em 4 a.C. Os magos, como astrólogos, teriam se interessado imediatamente. O certo é que Deus concedeu no tempo apropriado a visão da estrela prometida emNu 24:17. • N. Hom. A obediência:
    1) Dos magos, "vimos e viemos”, 2.2;
    2) De José, 1.20, 22;
    3) De Maria, Lc 1:26-42, Lc 1:38.

    2.11 Alguns supõem que Jesus já teria dois anos de idade na época, por causa das crianças que Herodes resolveu matar. Mas a contagem judaica usaria o termo "de dois anos para baixo' para as crianças até. um ano completo de idade. Herodes na sua ansiedade historicamente comprovada, de eliminar qualquer possível pretendente ao trono, não perderia a garantia de matar esta criancinha só por causa de algum equivoco de meses. Maria e José só teriam ficado em Belém até completar os 40 dias da purificação (Lc 2:22 com Lv 12:2-4). O adoraram. A adoração incluía presentes significativos: ouro, simbolizando a realeza; incenso, a divindade; mirra, o sacrifício. Além do simbolismo, é claro que eram presentes valiosos, ofertados para aquele que era reconhecido, no mínimo, como futuro rei de Israel.

    2.13 Tendo eles partido. Tanto os magos como José e Maria, foram desviados do caminho de Herodes, pela mensagem mandada por Deus.

    2.15 Até a morte de Herodes. Herodes o Grande; morreu em c. 4 a.C.; calculas-se então o nascimento de Cristo para 6 ou 7 a.C., e assim, o máximo que José e Maria podiam ter passado no Egito seria um período de dois anos, quando então receberam a ordem divina de voltar.

    2.23 Nazareno, A palavra aplica-se a quem mora em Nazaré; relembra o nazireu, que se consagrava especial e totalmente à adoração de Deus (Nu 6:1-4); e ainda coincide com a palavra hebraica necer, "renovo" que é um dos títulos do Messias (Is 11:1). Jesus tornou-se triplamente merecedor do título "Nazareno".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    A visita dos magos (2:1-12)
    Os magos (magoi) eram astrólogos, que criam que os movimentos dos corpos celestes e o destino dos homens estavam interligados, v. 2. Vimos a sua estrela', eles conectaram isso com o nascimento do esperado rei dos judeus. O texto nos conta pouco demais para podermos determinar que tipo de estrela era e por que eles a associavam ao nascimento do Messias. Não há sugestão de que a estrela [...] foi adiante deles até o trecho final da sua jornada, tampouco o texto nos informa de como isso seria possível.

    A história é profética em relação ao que estava para acontecer. “Dessa vez, os magos anteciparam 1srael, que possuía a clara palavra profética” (Schlatter). Provavelmente devem ter ouvido acerca da esperança de Israel por meio dos judeus, mas eles tiveram de contar a Israel que a palavra tinha se cumprido.

    Era a vontade de Deus que o seu Filho, que é profeticamente chamado de Israel (Is 49:3 não causa dificuldades, quando percebemos que Mateus está dizendo que Jesus estava recapitulando a história do seu povo, mas o que podemos dizer do v. 18 com sua citação de Jr 31:15? Isso está um pouco antes da alegria da promessa da Nova Aliança (Jr 31:31-24). Mesmo assim, quando o Autor da Aliança veio, teve de ser precedido pela tristeza, v. 22. Arquelaw. Filho de Herodes; conforme “Pano de fundo histórico e político”, p. 1438.

    Nazaré é mencionada numa inscrição encontrada em Cesaréia em 1962 e em um poema de uma sinagoga do século VII baseado em material muito mais antigo, mas não aparece entre as centenas de topônimos da Galiléia tanto em Josefo quanto nos escritos rabínicos. Construída um pouco mais acima da cidade moderna no monte, a cidade ficava perto da junção de três estradas secundárias, mas era pouco mais do que uma vila, ofuscada por suas cidades vizinhas (conforme Dal-man, cap. III).
    v. 23. Ele será chamado Nazareno: Não é realmente uma citação do AT. Serve a três propósitos: (1) Conecta com Is 11:1, “das suas raízes brotará um renovo (nêser)”, e, por meio desse texto, com todos os outros que indicam a origem humilde do Messias. (2) Por meio da modéstia de Nazaré, a citação nos lembra de trechos como os do Cântico do Servo em Is 40:55. (3) Na forma de soletrar Nazaré, Mateus quer nos lembrar os na-zireus (Nu 6:1-4) e, daí, a devoção total de Jesus a Deus. Acerca das profecias nesse capítulo como um todo, conforme “O uso neotesta-mentário do Antigo Testamento” (p. 1538).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 19 até o 22

    19-22. Já morreram. Uma referência a Herodes e conseqüentemente uma expressão idiomática retrospectiva de Ex 4:19. Arquelau, filho de Herodes, o Grande, com Maltace, sua esposa samaritana, foi tão brutal quanto seu pai. Por isso José precisou ser avisado (ou advertido) por divina advertência quanto ao passo seguinte a ser tomado.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 19 até o 23

    E. Residência em Nazaré. Mt 2:19-23.

    Lendo-se Mateus, poder-se-á supor que Belém era a residência original. Lucas explica, mostrando que Nazaré foi o primeiro lar. Parece que José pretendia ficar permanentemente em Belém até que seus planos foram divinamente alterados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 13 até o 23
    d) A fugida para o Egito (Mt 2:13-23)

    O anjo (13), melhor, "um anjo". Herodes há de procurar o menino (13). Se a família tinha mudado já de Belém, escapou assim da matança ali. Porém, ainda seria difícil ficar escondida, permanecendo na Palestina. A morte de Herodes (15). Ocorreu no ano 4 A. C. Devido ao erro no cálculo dos anos da era cristã, que foi adotada só no IV século, esta era começou realmente uns 4 a 6 anos depois do nascimento de Cristo. Do Egito chamei o meu Filho (15). Citação do hebraico de Dn 11:1. No contexto original, o trecho se refere à redenção de Israel do Egito pela mão de Moisés. Sua significação oculta, introduzida pelo Espírito Santo, é patenteada aqui pelo evangelista.

    >Mt 2:16

    Segundo o tempo (16). A implicação aqui é que a visita dos magos teve lugar quando o Senhor tinha quase dois anos de idade. Ver nota sobre o vers. 11 e cfr. o vers. 7. A citação do vers. 18 é tirada em grande parte dos LXX e talvez em parte do hebraico de Jr 31:15. O contexto de Jeremias encadeia a promessa da ressurreição e restauração das crianças mortas por Herodes a suas mães. Ramá era cidade da tribo de Benjamim (ver Js 18:25), cujo território se achava logo ao norte de Jerusalém. Raquel -esposa de Jacó e mãe de Benjamim, serve como símbolo das mães benjamitas.

    >Mt 2:20

    A terra de Israel (20), isto é, a Palestina. Arquelau (22). Filho de Herodes, o Grande. Na morte de seu pai, em 4 A. C., Arquelau assumiu o poder nas províncias da Judéia, Samaria e Iduméia, enquanto os outros filhos de Herodes dividiram os demais domínios restantes entre si. Era tirano notório. As partes da Galiléia (22). Das três seções da Palestina, a Galiléia era situada mais ao norte. Fizera parte dos domínios de Herodes, o Grande, mas na sua morte não passou a Arquelau, mas ao seu irmão Herodes Ántipas, outro filho de Herodes, o Grande. Ántipas não era rei, mas tetrarca, título grego que significa "governador da quarta Parte".uma cidade chamada Nazaré (23). Situada no centro da Galiléia, nos morros do norte da planície de Esdraelom. Este não foi o primeiro contato da sagrada família com Nazaré. Lc 1:26 revela que a virgem Maria morava ali. A narrativa dada por Lucas mostra também que ela tinha parentes na Judéia. Em Mt 13:55, José é chamado "o carpinteiro", traduzido do gr. tekton, que significa tanto "pedreiro" como "carpinteiro". Pesquisas recentes revelam que Belém era o centro dum grêmio de pedreiros que praticavam sua profissão em todo o país. Este fato pode explicar a conexão que José tinha com Belém e Galiléia. É possível que sentiu que, depois do nascimento do Senhor, seu dever era ficar em Belém, para Criá-Lo ali, mas foi obrigado a mudar de intenção, em consideração aos fatos supramencionados. Se ele tinha compromissos em Nazaré, seria a coisa mais natural fixar-se ali. Ele será chamado nazareno (23). O evangelista emprega este termo para significar habitante de Nazaré. Esta expressão não é citada duma profecia do Velho Testamento; por isso, o modo de apresentá-la não é muito positivo. Pode ser que o evangelista se refira à profecia de Isaías a respeito de Cristo, como rebento (heb. netser, cfr. Is 11:1). O termo não tem conexão alguma como nazireus mencionados em Nm 6.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

    3. Tolos e Sábios (Mateus 2:1-12)

    Agora, depois de Jesus nasceu em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém, dizendo: "Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos para adorá-Lo. " E quando o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. E, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, ele começou a perguntar-lhes onde o Cristo deveria nascer. E eles disseram-lhe: "Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:" E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá uma régua, que há de apascentar o meu povo Israel. '"
    Então Herodes chamou secretamente os magos, e verificado a partir-lhes o tempo que a estrela aparecera. E enviou-os a Belém, e disse: "Vá, e faça busca cuidadosa para a Criança;. E quando você tê-lo encontrado, relatório para mim, para que eu também possa vir e adorá-Lo" E tendo ouvido o rei, eles seguiram o seu caminho; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre onde estava o menino. E quando eles viram a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe; e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, apresentada a ele presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados ​​por Deus em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. (2: 1-12)

    Continuando o seu impulso para estabelecer direito a verdadeira e definitiva realeza de Israel de Jesus, no capítulo 2 Mateus dá três evidências adicionais de Jesus de Nazaré de direito real legítimo, único e absoluto para o trono de Davi. No capítulo 1, vimos a evidência de genealogia real de Jesus e de seu nascimento virginal. No presente capítulo, primeiro ver o depoimento dos magos, que veio para dar homenagem e presentes ao menino Jesus: "Aquele que é nascido rei dos judeus" (__Davi__2: 2). Os poderosos fazedores de reis orientais de Persia viajou uma grande distância para reconhecer e homenagear um rei em cuja coroação eles não tinham parte, um rei muito maior do que qualquer outro que teve sempre, ou jamais, definido em um trono.
    A próxima prova da realeza de Cristo é mostrado em um negativo, ou reverter, maneira, através do antagonismo e ódio de Herodes. Esquema desonesto de Herodes para descobrir e destruir este bebê desconhecido mostra seu medo de que a declaração do magi sobre a criança poderia ser correto, e dá testemunho não intencional a verdadeira realeza de Jesus. Herodes sabia que ele mesmo era um usurpador do trono sobre o qual ele se sentou apenas em virtude de Roma-que-se governou Judá apenas pelo "direito" da força militar. Herodes era um edomita, não um judeu, e não tinha nenhuma reivindicação legítima para ser o rei dos judeus. Ele, portanto, temido e odiado até mesmo a sugestão de um pretendente rival. Mas mesmo o ódio do falso rei deu testemunho indirecto para a identidade do verdadeiro Rei.
    A terceira prova da realeza de Cristo dada no capítulo 2 é apresentado através de quatro profecias messiânicas cumpridas. Alguns trezentos e trinta predições do Antigo Testamento preocupação de Jesus Cristo. No capítulo 2 Mateus aponta quatro dessas profecias que se cumpriram durante a infância de Jesus. Não há nenhuma possibilidade razoável de que mesmo aqueles de quatro muito menos tudo trezentos e trinta e poderia ter sido cumprida acidentalmente na vida de um único indivíduo. Esse fato, por si só é uma evidência esmagadora de controle soberano de Deus da história e da fiabilidade absoluta de Sua Palavra.
    Mateus usa as quatro profecias como uma estrutura literária em torno do qual ele apresenta os eventos registrados neste capítulo. Cada uma das previsões está diretamente relacionada com a localização geográfica intimamente relacionado com o nascimento de Jesus e primeira infância. Os quatro locais são Belém, Egito, Ramá, e Nazaré.
    O presente em torno da previsão do nascimento de Jesus em alto-passagem Belém-centra-se na vinda dos Magos para adorar a Jesus, o que de alguma forma sabia que tinha nascido Rei dos Judeus. Dentro dessa história também vemos a reação de Herodes e dos principais sacerdotes e escribas que a mesma notícia. Neste breve texto, vemos exemplos das três respostas básicas que os homens fizeram a Jesus quando Ele estava na terra, os mesmos três respostas que os homens ao longo da história fizeram ao Senhor. Alguns, como Herodes, são hostis a Ele; Alguns, como os sumos sacerdotes e escribas, são indiferentes a Ele; e alguns, como os magos, adorá-Lo.

    A chegada dos Reis Magos

    Agora, depois de Jesus nasceu em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém, dizendo: "Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no oriente e viemos para adorá-Lo. " (2: 1-2)

    Os eventos descritos nesta passagem provavelmente ocorreu vários meses depois que Jesus nasceu . Vemos a partir Dt 2:11 que a família de Jesus estava agora ficar em uma casa, em vez de o estábulo onde nasceu (Lc 2:7). O fato de que ela se ofereceu "um par de rolas ou dois pombinhos" (Lc 2:24), em vez de o cordeiro normal (Lev. 12: 6-8) indica que a família era pobre. Teve esta oferta foi feita após os magos com seus presentes caros (Mt 2:11), já tinha visitado Jesus, o cordeiro poderia facilmente ter sido dada e teria sido necessária.

    Belem da Judéia

    Como ainda é hoje, Belém era então uma pequena cidade cinco ou seis quilômetros ao sul de Jerusalém, na região montanhosa fértil da Judéia (Judá). Ele é embalada entre duas cristas e foi localizado ao longo da principal estrada antiga de Jerusalém para o Egito. Ele já foi chamado de Efrata, ou Efrata, e é referido por esse nome várias vezes no Antigo Testamento (Gn 35:16; Rt 4:11; Sl 132:1:. Sl 132:6; Mq 5:2), o local tradicional de cujo túmulo ainda é mostrado aos turistas hoje. Foi também aqui que Rute conheceu e casou com Boaz (Rt 1:22; Rt 2:4, 1Sm 17:15.). Na época do nascimento de Jesus, há muito tempo tinha sido chamado de "cidade de Davi" (Lc 2:4). O profeta Miquéias especificamente prometeu que o Messias viria a partir desta pequena aldeia (5: 2).

    Herodes, o rei

    Este Herodes , conhecido como "o Grande", é o primeiro de vários Herodes mencionada no Novo Testamento. Júlio César havia designado seu pai, Antípatro, para ser procurador, ou governador, da Judéia sob a ocupação romana. Antipater então conseguiu ter seu filho Herodes nomeado prefeito da Galiléia. Nesse escritório Herodes foi bem sucedido em sufocar as guerrilhas judaicas que continuaram a lutar contra os seus governantes estrangeiros. Depois de fugir para o Egito quando os partos invadiram a Palestina, Herodes, em seguida, foi para Roma e em 40 AC, foi declarado por Otaviano e Antony (com a anuência do Senado romano) para ser o rei dos judeus. Ele invadiu a Palestina no próximo ano e, depois de vários anos de luta, expulsou os partos e estabeleceu o seu reino.

    Porque ele não era judeu, mas Idumean (edomita), Herodes casado Mariamne, herdeira da casa Hasmonean judaica, a fim de tornar-se mais aceitável para os judeus agora ele governou. Ele era um guerreiro inteligente e capaz, orador e diplomata. Em tempos de graves dificuldades económicas que ele deu para trás algum dinheiro dos impostos recolhidos do povo. Durante a grande fome de 25 BC ele derretidos vários objetos de ouro no palácio para comprar comida para os pobres. Ele construiu teatros, pistas de corrida, e outras estruturas para proporcionar entretenimento para as pessoas e, em 19 AC , começou a reconstrução do Templo em Jerusalém. Ele reviveu Samaria e construiu a bela cidade portuária de Cesareia em honra do seu benfeitor Caesar Augustus (título de Otaviano). Ele embelezou as cidades de Beirute, Damasco, Tiro, Sidon, e Rhodes, e ainda fez contribuições para a reconstrução de trabalho em Atenas. Ele construiu a fortaleza notável e quase inexpugnável de Masada, onde em AD 73 quase mil defensores judeus cometeram suicídio ao invés de ser capturada pelo general romano Flavius ​​Silva.

    Mas Herodes também foi cruel e impiedoso. Ele era incrivelmente ciumento, desconfiado e com medo por sua posição e poder. Temendo a ameaça potencial, ele teve o sumo sacerdote Aristóbulo, que era sua esposa, irmão de Mariamne, afogou-depois que ele forneceu um magnífico funeral onde ele fingiu chorar. Ele então teve Mariamne se matou, e depois sua mãe e dois de seus próprios filhos. Cinco dias antes de sua morte (cerca de um ano depois que Jesus nasceu), ele teve um terceiro filho executado. Uma das maiores evidências de sua sede de sangue e crueldade insana estava tendo os cidadãos mais ilustres de Jerusalém detido e preso pouco antes de sua morte. Porque ele sabia que ninguém iria chorar a sua própria morte, ele deu ordens para que os prisioneiros a ser executado no momento em que ele morreu, a fim de garantir que não haveria luto em Jerusalém. Esse ato bárbaro foi excedido em crueldade apenas pelo seu abate de "todas as crianças do sexo masculino que havia em Belém e em todos os seus arredores, de dois anos para baixo" (Mt 2:16), na esperança de matar qualquer ameaça ao seu trono Daquele a magi disse tinha nascido Rei dos Judeus .

    Magos do Oriente

    Poucas histórias bíblicas são tão bem conhecidas, mas tão obscurecida pelo mito e tradição, como o da magos , ou sábios, mencionada por Mateus. Durante a lenda Idade Média desenvolvido que eles eram reis, que eram em número de três, e que os seus nomes Casper, Balthazar e Melchior. Porque eles foram pensados ​​para representar os três filhos de Noé, um deles é frequentemente retratado como um etíope.Um bispo de Colônia do século XII até mesmo alegou ter encontrado seus crânios.

    Os únicos fatos legítimos que sabemos sobre esses magi particular, são os poucos dada por Mateus nos primeiros doze versículos do capítulo 2. Não nos é dito o seu número, os seus nomes, seus meios de transporte para a Palestina, ou o país ou países de origem eles vieram. O fato de que eles vieram do leste teria sido assumida pela maioria das pessoas nos tempos do Novo Testamento, porque os magos eram conhecidos principalmente como a classe sacerdotal-política dos partos-que viviam ao leste da Palestina.
    Os magos aparecem pela primeira vez na história, no século VII AC, como uma tribo dentro da nação Median no leste da Mesopotâmia. Muitos historiadores consideram-nos ter sido semitas, que se assim for, fizeram-com os judeus e árabes-descendentes do filho de Noé Shem. Pode ser também que, como Abraão, vieram os Magos antiga Ur, na Caldéia. O nome magi logo passou a ser associado apenas com o sacerdócio hereditário dentro dessa tribo. Os magos se tornaram hábeis em astronomia e astrologia (que, naquele dia, estavam intimamente associados) e tinha um sistema de sacrifício que tanto se assemelhava a um Deus deu a Israel por meio de Moisés. Eles estavam envolvidos em várias práticas ocultistas, incluindo a feitiçaria, e foram especialmente conhecida por sua capacidade de interpretar sonhos. É a partir de seu nome que as nossas palavras magia e mágico são derivadas.

    Um elemento princípio da adoração mago era o fogo, e em seu altar principal queimou uma chama perpétua, que alegaram desceu do céu. Os magos eram monoteístas, acreditando na existência de um único Deus. Por causa de seu monoteísmo, foi fácil para os magos para se adaptar ao ensino do século VI AC líder religioso persa chamado Zoroastro, que acreditava em um deus único, Ahura Mazda, e uma luta cósmica entre o bem eo mal. Dario, o Grande estabelecido zoroastrismo como religião oficial da Pérsia.

    Por causa de seu conhecimento combinado da ciência, agricultura, matemática, história, e ocultismo, a sua influência política e religiosa continuou a crescer até que se tornou o grupo mais importante e poderosa de assessores na Medo-Persa e, posteriormente, o império babilônico. Não é de estranhar, portanto, que muitas vezes eles eram chamados de "homens sábios". Pode ser que "a lei dos medos e dos persas" (ver Dn 6:8, Dn 6:15; Et 1:19) foi fundada sobre os ensinamentos destes magos. Contam os historiadores que não persa jamais foi capaz de tornar-se rei sem dominar as disciplinas científicas e religiosas do magi e, em seguida, ser aprovado e coroado por eles, e que esse grupo nomeações judiciais também em grande parte controlados (conforme Et 1:13). Nergal-sar-Ezer, Rab-mag, chefe dos magos da Babilônia, foi com Nabucodonosor quando ele atacou e conquistou Judá (Jr 39:3), Daniel passou a ser altamente considerado entre os magos. A conspiração contra Daniel, que o levou a ser jogado na cova dos leões foi fomentado pelos sátrapas ciumento e os outros comissários, não Magos (Dan. 6: 4-9).

    Por causa da alta posição de Daniel e grande respeito entre eles, parece certo que os magos aprendeu muito com esse profeta sobre o único Deus verdadeiro, o Deus de Israel, e sobre a sua vontade e os planos para o Seu povo através da vinda gloriosa Rei. Porque muitos judeus permaneceram na Babilônia depois do exílio e casaram-se com as pessoas do leste, é provável que a influência messiânica judaica manteve-se forte na região, mesmo até os tempos do Novo Testamento.
    Durante ambos os impérios grego e romano poder e influência da magi continuou nas províncias orientais, particularmente em Partia. Como mencionado acima, foram os partos que Herodes, em nome de Roma, expulsou da Palestina entre 39 e 37 AC , quando sua realeza da Judéia começou. Alguns magos-muitos deles provavelmente párias ou falsos-praticantes viveu em várias partes do Império Romano, incluindo a Palestina. Entre eles estava Simon de Samaria (At 8:9; At 16:14) —são mencionados no Novo Testamento.

    Quando esses magos, porém muitos foram, chegaram a Jerusalém , começaram a perguntar: " Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? " A construção grega (dizendo é um particípio presente dando ênfase à ação contínua) sugere que eles foram em torno do cidade questionando quem eles se conheceram. Porque eles, como os estrangeiros, sabia do nascimento monumental, que, aparentemente, assumiu que ninguém na Judéia, e, certamente, em Jerusalém, saberia do paradeiro deste bebê especial. Eles devem ter sido mais do que um pouco chocado ao descobrir que ninguém parecia saber o que eles estavam falando.

    Durante esse tempo, não havia expectativa generalizada da vinda de um grande rei, o grande libertador. O historiador romano Suetônio, falando do tempo em torno do nascimento de Cristo, escreveu: "Não tinha se espalhado por toda a Orient um velho e estabeleceu crença de que ele estava predestinado naquela época para os homens vindos de Judéia para governar o mundo." Outro historiador romano, Tácito, escreveu que "houve uma firme persuasão de que neste exato momento em que o leste estava a crescer forte e governantes vindos de Judéia eram para adquirir um império universal." O historiador judeu Flávio Josefo relata em suas guerras judaicas que mais ou menos na época do nascimento de Cristo, os judeus acreditavam que um de seu país em breve tornar-se governante da terra habitável.

    Como visto nos escritos do poeta romano Virgílio (70-19 AC ), Roma estava esperando a sua própria idade de ouro. Augusto César, benfeitor de Herodes, teve por algum tempo sido aclamado como o salvador do mundo. Muitos magos podia ser encontrada nas grandes cidades do oeste, incluindo Atenas e Roma, e foram frequentemente consultados pelos governantes romanos. Os romanos foram à procura de um grande idade chegando, homens sábios do leste há muito influenciou a oeste com as suas ideias e tradições, e, embora as indicações variaram consideravelmente-havia um sentimento crescente de que em algum lugar um líder grande e sem precedentes mundo estava prestes a surgir.

    Não nos é dito como o Deus da revelação causou o magi saber que o Rei dos Judeus tinha nascido, só que Ele lhes deu o sinal da Sua [o chamado Rei] estrela no oriente . Quase como muita especulação foi feita sobre a identidade dessa estrela como sobre a identidade dos homens que viram. Alguns sugerem que era Júpiter, o "rei dos planetas." Outros afirmam que foi a conjunção de Júpiter e Saturno, formando o sinal da era usado como um símbolo para o cristianismo na igreja primitiva durante as perseguições romanas que-peixe. Outros ainda afirmam que foi um meteoro baixo pendurado, um cometa errático, ou simplesmente uma visão interna da estrela do destino nos corações da humanidade.

    Uma vez que a Bíblia não identificar ou explicar a estrela, não podemos ser dogmáticos, mas pode ter sido a glória do Senhor, a mesma glória que brilhou ao redor dos pastores quando o nascimento de Jesus foi anunciado a eles pelo anjo (Lc 2:9). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, "aos olhos dos filhos de Israel a aparência da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume da montanha" (Ex 24:17). Em uma ocasião mais tarde, depois que Moisés tinha inscrito os Dez Mandamentos em tábuas de pedra, com o rosto ainda brilhava com a luz da glória de Deus, quando ele voltou para o povo (Ex 34:30).

    Quando Jesus foi transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, "o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz" (Mt 17:2). Em sua visão da Nova Jerusalém, o futuro habitação celestial de todos os crentes, ele relata que "a cidade não necessita de sol nem de lua para iluminar, para a glória de Deus iluminou-lo, e sua luz se Cordeiro "(Ap 21:23).

    Tanto o hebraico ( Kokab ) e os gregos ( Aster ) palavras para estrelas também foram usadas em sentido figurado para representar qualquer grande brilho ou esplendor. Muito cedo, no Antigo Testamento, o Messias é descrito como uma "estrela [que] sairá de Jacó" (Nu 24:17), e no final do Novo Testamento Ele se refere a si mesmo como "a brilhante estrela da manhã "(Ap 22:16). Foi certamente a glória de Deus, brilhando como se fosse um extremamente brilhante estrela visível apenas aos olhos de quem se pretendia ser visto-que apareceram para os magos no leste e depois guiou para Belém. Foi uma manifestação brilhante de "o sinal do Filho do Homem" (ver Mateus 24:29-30; Ap 1:7), apenas os olhos dos magos foram abertos para ver uma grande luz de Deus sobre Belém.

    Que os magos não estavam seguindo a estrela é claro do fato de que eles tinham para perguntar sobre onde Jesus nasceu. Eles vimos a sua estrela no oriente , mas não há provas de que ele continuou a brilhar ou que os levou a Jerusalém. Não foi até que eles foram informados do local de nascimento profetizou do Messias (2: 5-6) que a estrela reapareceu e, em seguida, orientado-os não só a Belém, mas para o lugar exato "onde estava o menino" (9 v.).

    Estes viajantes do oriente tinha vindo à Palestina com um único propósito: encontrar o One Rei nascido dos judeus e adorá-Lo . A palavra adoração é cheio de significado, expressando a idéia de cair, prostrar-se e beijando os pés ou com a bainha da roupa de um honrado. Que a verdade em si mostra que eles eram verdadeiros buscadores de Deus, porque quando ele falou com eles, de qualquer maneira que fosse, eles ouviram e responderam. Apesar de seu paganismo, quase-ciência, e superstição que reconheceu a voz de Deus quando Ele falou. Apesar de ter tido limitado luz espiritual, que imediatamente reconheceu a luz de Deus quando ele brilhou sobre eles. Eles tinham verdadeiramente procura corações, corações que o Senhor promete nunca vai deixar de encontrá-Lo (Jr 29:13).

    Em uma viagem de avião de vários anos atrás, eu estava esperando que quem sentou ao meu lado seria tirar uma soneca e não quero falar, para que eu pudesse obter algum trabalho urgente feito. O Senhor obviamente tinha outros planos, porque assim que o homem ao meu lado vi que eu estava estudando, ele perguntou se eu fosse um professor. Eu respondi que não era um professor em sala de aula, mas que eu fiz ensinar a Bíblia. A pergunta seguinte foi: "Você pode me dizer como ter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo?" Depois de explicar o caminho da salvação, ele recebeu a Cristo. Ele estava olhando para a luz de Deus e, como os magos, quando viu que ele sabia disso.



    A preocupação de Herodes

    E quando o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. E, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, ele começou a perguntar-lhes onde o Cristo deveria nascer. E eles disseram-lhe: "Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:" E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá uma régua, que há de apascentar o meu povo Israel. '"
    Então Herodes chamou secretamente os magos, e verificado a partir-lhes o tempo que a estrela aparecera. E enviou-os a Belém, e disse: "Vá, e faça busca cuidadosa para a Criança;. E quando você tê-lo encontrado, relatório para mim, para que eu também possa vir e adorá-Lo" (2: 3-8)

    A resposta de Herodes era exatamente o oposto do que a dos Reis Magos. Considerando que os magos se alegraram com noticia do nascimento de Jesus, quando o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se . A ansiedade do rei não é difícil de entender. Em primeiro lugar, ele estava sentado em um barril de pólvora político e religioso. Ele havia levado os partos fora da Palestina, mas teve de continuar lutando contra os bandos de fanáticos judeus que queriam seu país para ser livre de ocupação romana e dominação. Especialmente à luz de seu ciúme intenso e paranóia, qualquer menção a um outro rei dos judeus mandou para um frenesi de medo e raiva.

    O fato de que os magos se foram, provavelmente, partos, ou intimamente associada com os partos, deu Herodes causa especial de preocupação. Porque o magi neste momento ainda eram poderosos no leste, é provável que eles viajaram com um grande contingente de soldados e funcionários-causando a sua presença em Jerusalém para parecer ainda mais ameaçador para Herodes. Por causa de sua riqueza, prestígio e poder, eles tinham a aparência e comportamento de de royalties que é porque eles têm sido muito tradicionalmente retratado e cantada sobre como reis do Oriente. O Magi não eram místicos simples e, como mencionado acima, o seu número pode ter sido consideravelmente mais do que três. Para Herodes, o surgimento desta empresa impressionante pressagiava uma ameaça política renovada a partir do leste. E embora ele estivesse até agora cerca de setenta anos de idade, ele queria manter sua posição e poder até o fim, e não queria passar seus últimos anos na guerra.
    O corpo governante do parto império persa neste momento era muito parecido com o senado romano. Eles foram o rei decisores de forma quase absoluta, e foram compostas inteiramente de magi. Eles haviam se tornado o descontentamento com o rei fraco que atualmente governado eles e estavam procurando por alguém mais capaz de levá-los em uma campanha contra a Roma. Caesar Augustus estava velho e fraco, e desde a aposentadoria de Tibério do exército romano tinha tido nenhum comandante-em-chefe. O tempo era propício para o leste para fazer a sua jogada contra Roma.
    Que toda Jerusalém com ele também foi incomodado pode indicar que a sua preocupação, como Herodes, foi político e militar. Talvez eles também viram os magos como os precursores da outra conquista pelos partos, que tinha enviado este corpo para a frente à frente para descobrir e talvez até coroar um novo rei que iria governar a Palestina em de Partia nome-muito, da mesma forma que Herodes governava em nome de Roma. O fato de que os Magos vieram para adorar o recém-nascido rei não teria indicado a Herodes ou os outros em Jerusalém que a missão dos Magos era puramente religiosa. Os magos longa tinha sido conhecido tanto por suas políticas como para sua religião, e a prática de adorar o rei ou imperador era então comum, tanto no Oriente como no Ocidente.

    É mais provável, no entanto, que a preocupação da população não era diretamente sobre os magos, mas sobre a reação de Herodes para eles. Por amarga experiência que eles sabiam que a agitação de Herodes normalmente significava derramamento de sangue maníaco. Ele não se preocupou em identificar seus inimigos com cuidado. Qualquer um mesmo suspeito de fazer-lhe mal ou de ameaçar sua posição ou poder estava em perigo considerável. Em sua carnificina varrição muitas pessoas totalmente inocentes eram frequentemente destruídos. O medo do povo para a sua própria segurança era procedente. Apesar maldade de Herodes não foi ventilado contra Jerusalém, que seria em breve ser ventilado contra Bethlehem, seu pequeno vizinho ao sul, quando o rei enfurecido mandou matar todas as crianças infantil masculino lá (Mt 2:16). Herodes temia para o trono, o que não era realmente dele, e Jerusalém sabia o medo de Herodes quis dizer. Isso significava rebelião, derramamento de sangue e sofrimento terrível.

    A primeira reação de Herodes para a notícia da magi foi reunir juntos todos os principais sacerdotes e os escribas do povo e para perguntar-lhes onde o Cristo deveria nascer . Obviamente Herodes conectado o rei dos judeus com o Messias, o Cristo . Embora Herodes não era um judeu que conhecia crenças judaicas e costumes muito bem. Os atuais expectativas messiânicas de a maioria dos judeus naquela época era mais para um libertador político e militar do que um salvador-an espiritual expectativa aparentemente partilhada por próprios discípulos de Jesus (At 1:6), eles não mostraram nenhuma crença ou interesse especial no anúncio dos magos que eles tinham visto a estrela dado como um sinal de que o nascimento.

    Em qualquer caso, os principais sacerdotes e escribas disse Herodes o que ele queria saber, referindo-se a ele para a passagem específica (Mq 5:2Ap 12:5, bem como a sua utilização em Jo 21:16At 20:28; e 1Pe 5:2). O que eles sabem de Deus, eles não aceitam ou obedecer. No máximo, ele é dada serviço de bordo. Eventualmente, é claro, este segundo grupo, inevitavelmente, se junta à primeira, porque a indiferença para com Deus é simplesmente o ódio que está oculto e rejeição que está atrasado.

    Outros, no entanto, como os magos do oriente, aceite o Senhor quando Ele vier para eles. Eles podem ter pouco de sua luz inicialmente, mas porque eles sabem que é a Sua luz, eles crer, obedecer e adorar e viver.

    Depois de Herodes recebeu a informação que ele queria de os líderes judeus, ele chamou secretamente os magos, e verificou o tempo que a estrela aparecera . Sua preocupação era com o tempo de aparecimento da estrela, não o seu sentido ou significado. Foi o suficiente para ele saber apenas que o sinal apontou para o nascimento de alguém que poderia ser uma ameaça para o seu próprio poder e posição. O tempo de aparecimento da estrela indica a idade da criança que havia nascido.

    Herodes, então, instruiu os magos para prosseguir com a sua missão e, em seguida, relatar suas descobertas a ele como eles voltaram para casa. Ele hipocritamente deu-lhes uma boa sonoridade motivo para querer saber a localização exata e identidade da Criança -no fim de que também eu vá e adorá-Lo . Seu objetivo final, é claro, ficou claro com o que ele realmente fez. Quando os magos, novamente obediente ao Senhor que conduz (2:12), não relataram a Herodes, ele ordenou a seus soldados para matar todas as crianças do sexo masculino e em torno de Belém que foi menos de dois anos de idade (v. 16), a fim para garantir, pensou ele, a destruição de seu recém-nascido rival "Rei".

    A adoração dos Magos

    E tendo ouvido o rei, eles seguiram o seu caminho; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre onde estava o menino. E quando eles viram a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe; e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, apresentada a ele presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados ​​por Deus em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho. (2: 9-12)

    Não nos é dito que, se alguma coisa, os magos disse Herodes. Eles não tinham nenhuma maneira de saber a sua intenção perversa. Eles seguiram para Belém, não por causa da instrução de Herodes, mas porque afinal eles sabiam onde encontrar o One eles tinham vindo para o culto. O Senhor deu-lhes ainda mais específico de ajuda, levando-os diretamente a Jesus. A estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre onde estava o menino . Que a estrela não era um corpo físico celeste é novamente evidente a partir do fato de que ele era capaz de ficar diretamente sobre a casa onde Jesus e Sua família vivia agora-que, por razões óbvias, não poderia ser possível para uma estrela real (conforme Ex 40:1), ea multidão em Listra que tentou oferecer sacrifícios a Paulo e Barnabé (Atos 14:11-13). Sem dúvida, os magos ficaram encantados para atender tanto Maria e José, que tinha sido tão especialmente favorecidos por Deus para ser confiada com carinho para o seu próprio Filho, enquanto Ele cresceu a masculinidade. Mas eles adoraram somente Jesus. Só Ele era Deus, e só Ele era digno de adoração.

    Foi também a Ele que eles apresentaram seus presentes: ouro, incenso e mirra . Sua doação não era tanto uma adição ao seu culto como um elemento do mesmo. Os presentes eram uma expressão de adoração, uma vez fora do excesso dos corações adoradores e gratos.

    Adoração O correto é sempre, e deve ser, a única base para a doação do direito e da aprendizagem direita e serviço direito. Dando que é generoso, mas feito para além de uma relação amorosa com Deus, está dando vazio. Aprender que é ortodoxa e bíblica, mas é aprendido além de conhecer e, dependendo da fonte da verdade, é o conhecimento vazio, como a dos principais sacerdotes e escribas. Serviço que é exigente e sacrificial, mas feito no poder da carne ou para o louvor dos homens é o serviço de vazio.
    Ao longo da história o ouro tem sido considerado o mais precioso dos metais e o símbolo universal de valor material e de riqueza. Ele foi amplamente utilizado na construção do Templo (conforme I Reis 6:7, 1Rs 6:9; 2 Crônicas 2-4.). Ele também era um símbolo de nobreza e realeza (veja Gn 41:4; etc.). Mateus apresenta continuamente Cristo como o Rei, e aqui vemos o Rei dos Judeus, o Rei dos reis, que está sendo apresentado de forma adequada com os presentes reais de ouro.

    O Salvador do mundo, também é o verdadeiro Rei do mundo, e Ele não vai ser o Salvador daqueles que não vai aceitá-Lo como Senhor soberano. Tão maravilhoso como Jesus como Salvador era para eles, os primeiros cristãos 'primeiro conhecido credo era "Jesus é o Senhor", reconhecendo o seu governo.
    A grande almirante britânico Lord Nelson era conhecido para o tratamento de adversários derrotados com cortesia e Gentilza. Depois de uma vitória naval um oficial derrotou caminhou confiante pela popa do navio de Nelson e ofereceu o almirante sua mão. Com sua própria mão restante ao seu lado, Nelson respondeu: "Sua espada primeiro, senhor, e, em seguida, a sua mão." Antes que possamos ser amigos de Cristo, devemos ser seus súditos. Ele deve ser o nosso Senhor antes que Ele possa ser o nosso irmão mais velho.

    Incenso era um, bonito com cheiro de incenso caro que foi usado apenas para o mais especial de ocasiões. Foi usado nas ofertas de cereais no Tabernáculo e Templo (Lv 2:2), e às vezes em casamentos se pudesse ser concedido.

    Orígenes, o grande Padre da Igreja, sugeriu que o incenso era o incenso da divindade. No Antigo Testamento, ele foi armazenado em uma câmara especial na frente do Templo e era aspergido sobre certas ofertas como um símbolo do desejo do povo de agradar ao Senhor.

    Mirra também era um perfume, não é tão caro como incenso, mas mesmo assim valioso. Alguns intérpretes sugerem que mirra representa o presente para um mortal, enfatizando a humanidade de Jesus. Este perfume é mencionado muitas vezes nas Escrituras, começando em Gênesis (37:25; 43:11). Misturado com vinho também foi usado como um anestésico (Mc 15:23), e misturado com outras especiarias foi utilizado na preparação do corpo para o enterro, até mesmo o corpo de Jesus (Jo 19:39).

    Aqueles eram os presentes dos Reis Magos a Jesus. Ouro para a Sua realeza, incenso da sua divindade, e mirra para a Sua humanidade.

    Nós não sabemos o que foi feito com os dons, mas parece razoável que eles foram utilizados para financiar a viagem para o Egito e para ajudar a sustentar a família enquanto lá (ver 13 40:2-15'>Matt. 2: 13-15).

    Com sua missão de culto e adoração concluída, os magos deixou Belém. Mas tendo sido advertido por Deus em sonho para não voltarem a Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho .Sem dúvida, eles esperavam ouvir em uma data posterior os detalhes da vida e ascensão ao trono do Menino nascido em Belém.

    A advertência por Deus sugere que ele estava se comunicando diretamente com estes homens, e que o seu papel em todo o evento foi por desígnio divino. Na verdade, ele pode ter sido o mesmo método, um sonho , pelo qual Ele originalmente trouxe a Jerusalém em busca do Rei. O uso de sonhos como um meio de comunicação divina é visto em Gn 28:12Gn 31:11Nu 12:6.Até mesmo o nascimento de Cristo foi acompanhada por outros sonhos reveladores especiais (Matt. 1: 20-23; Mt 2:13, 19-20, Mt 2:22).

    Então, os magos evitado Herodes e viajou uma rota de volta para casa que lhes permitiria escapar de sua pré-aviso de um feito que não era simples, devido à natureza e dimensão da sua comitiva.

    As Escrituras dizem mais nada sobre esses visitantes incomuns do leste, mas abençoado e grato como eram, eles certamente deve ter testemunhado do Messias em seu próprio país . Porque eles estavam entre os dignitários de Partia, é provável que a notícia de Jesus tornou-se tão conhecido nos tribunais do leste, uma vez que um dia se tornaria no palácio de César (Fp 1:13;. Conforme 04:22 ).

      4. O Rei cumpre a profecia (13 40:2-23'>Mateus 2:13-23)

    Agora, quando eles se retirado, eis que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu diga, porque Herodes vai procurar o menino para o matar. " E levantou-se e tomou o menino e sua mãe, de noite, e partiu para o Egito; e lá ficou até a morte de Herodes, que o que foi dito pelo Senhor por intermédio do profeta que se cumprisse, dizendo: "Do Egito chamei o meu filho."
    Então Herodes, quando viu que ele tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus arredores, de dois anos para baixo, segundo o tempo que com apuradas pela magi. Então o que foi dito pelo profeta Jeremias se cumpriu, dizendo: "Uma voz se ouviu em Ramá, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, e ela não quer ser consolada, porque eles não eram mais."
    Mas tendo morrido Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, dizendo: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; para aqueles que buscavam a vida da criança são mortos ". E levantou-se e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. Mas quando soube que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá. E sendo avisados ​​por Deus em um sonho, ele partiu para as regiões da Galiléia, e veio, e residia em uma cidade chamada Nazaré, que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido ", Ele será chamado nazareno." (2: 13-23)

    A primeira das quatro passagens do Antigo Testamento em torno do qual Mateus apresenta os acontecimentos do capítulo 2 é a de ser o Messias nasceria em Belém (2: 6; conforme Mq 5:2; Lc. 1: 26-38), a Zacarias (Lc 1:11-20), e aos pastores (Lucas 2:8-14). Ele também confirmou os depoimentos de Elisabete (Lucas 1:39-45) e de Simeão e Ana (Lucas 2:25-38) sobre a criança a que Maria deu à luz. Mesmo esses sábios do longínquo Partia tinha sido dito a notícia por Deus e vieram adorar Jesus e dar-lhe presentes.

    Mas a alegria durou pouco. Mal o magi partiu do que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho , dando-lhe um aviso de Deus. Esta notícia não era de alegria e de esperança, mas de perigo e urgência.Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te digo; porque Herodes há de procurar o menino para o matar . Assim como os magos tinham sido avisados ​​por Deus para desobedecer Herodes (v. 12), José foi agora avisado por Deus para fugir do mal, rei assassino.

    De pheugō (para fugir ) temos a palavra fugitivo , alguém que escapa de algo ou alguém. A palavra é aqui no imperativo presente, indicando o início de ação que deve ser continuado. José e sua família foram imediatamente para começar a fugir, e não foram parar até que eles estavam com segurança dentro de Egito e fora do alcance de Herodes. A distância de Belém até a fronteira do Egito era de cerca de 75 milhas, e outros 100 milhas ou assim teria sido necessário para chegar a um lugar de segurança no país. Viajar com um bebê fez a viagem, tanto mais lento e difícil.

    O Egito era um asilo natural para o jovem família judia. Durante o período do governo grego do mundo mediterrâneo, que ocorreu durante o período intertestamental, Alexandre, o Grande estabeleceu um santuário para os judeus em Alexandria, a cidade egípcia deu o nome para si mesmo. Durante todo o domínio romano que se seguiu, a cidade ainda era considerado um lugar especial de segurança e oportunidade para os judeus. O filósofo e historiador Philo, ele mesmo um residente proeminente de Alexandria, informou que pelo D.C 40, poucos anos após a morte de Cristo, a população da cidade incluiu pelo menos um milhão de judeus. No século III AC, um grupo de estudiosos judeus em Alexandria tinha produzido a Septuaginta, uma tradução do Antigo Testamento do hebraico para o grego. A Septuaginta foi usada por grande parte da igreja primitiva, e foi a partir dessa versão do Velho Testamento que muitos escritores do Novo Testamento citam.

    Como mencionado no capítulo anterior, parece razoável que José usou os presentes valiosos dos Magos (o ouro, incenso e mirra) para pagar a viagem para o Egito e a estadia lá, onde o Senhor instruiu José para manter sua família até Eu digo a você .

    Obviamente, Deus poderia ter protegido o Seu Filho de muitas outras maneiras e em muitos outros lugares, mesmo em Belém ou Jerusalém, sob muito nariz de Herodes. Ele poderia ter cegado os soldados de Herodes, destruído los por um anjo, ou simplesmente ter milagrosamente escondido da família. Mas Deus escolheu para protegê-lo pelos meios muito comuns e unmiraculous de voo para um país estrangeiro. Os comandos para ir para o Egito e depois de deixar foram dadas de forma sobrenatural, mas a viagem em si ea estadia foram, tanto quanto nos é dito, marcado por nenhuma intervenção divina especial ou disposição. A família não foi imediatamente transportado para o Egito, mas teve de fazer a, viagem cansativa longa por conta própria, assim como centenas de outras famílias judias tinha feito durante os vários séculos anteriores. Para diminuir a chance de ser notado, José tomou a precaução comum de sair à noite , provavelmente contando ninguém de seus planos.

    Não sabemos nada sobre a estadia no Egito, exceto o simples fato de que Jesus e sua família estavam lá. Inúmeras especulações foram feitas sobre a permanência. Alguns escritores antigos, supondo, talvez, para aumentar e melhorar no relato bíblico, histórias fabricadas do bebê Jesus cura um menino endemoninhado, colocando Seus panos na cabeça da criança aflita, de causar ladrões a fugir para o deserto, e de causar ídolos a desintegrar-se como Ele andou por eles. Outros, como o filósofo pagão Celso segundo século, tentou desacreditar Jesus, afirmando que ele passou sua infância e vida adulta no Egito aprender as práticas ocultistas para que o país tinha sido por muito tempo famosa. Como muitos adversários judaicas do cristianismo durante o seu dia, Celsus sustentou que Jesus, em seguida, retornou à Palestina para impressionar as pessoas com milagres e enganá-los a pensar que ele era o Messias.
    É provável que a estadia no Egito até a morte de Herodes não se prolongou mais do que alguns meses. É agora que nos é dito a principal razão para a família que vai para o Egito: que o que foi dito pelo Senhor por intermédio do profeta que se cumprisse, dizendo: ". Do Egito chamei o meu filho" Os escritores do Antigo Testamento eram o Porta-vozes do Senhor. Assim como eles não tinham como saber, para além da revelação divina, que o Messias nasceria em Belém, eles não tinham outra maneira de saber que Ele iria viver algum tempo no Egito. A fuga para o Egito era mais uma prova divina que Jesus era o Filho de Deus, o Messias prometido.

    Sete séculos antes Deus havia dito a Oséias que "fora do Egito chamei o meu filho" (Os 11:1 diz como Deus ensinou os israelitas, levou-os, sarou, levou-os, amou-os, aliviou seus fardos, e alimentá-los. Chamou-os do Egito, a fim de ser fiel a eles, apesar de sua infidelidade a Ele.

    Apesar de tudo, Deus prometeu trazer Israel de volta a Ele. Israel sofreria sua repreensão e Seu julgamento, mas um dia que as pessoas iriam voltar para o seu Deus, porque Ele tinha chamado Israel para ser seu filho. Assim, Deus lembrou o Seu povo de Sua grande e duradouro amor por eles. "Quando Israel era um jovem que eu o amei, e do Egito chamei o meu filho" (Os 11:1;. Mt 27:41; Mc 15:20; Lc 22:63; Lc 23:11; etc.). Mas a idéia em Mt 2:16 é melhor traduzida como enganado . De qualquer significado, no entanto, refere-se a percepção de Herodes dos motivos da magi , não a sua verdadeira intenção. Não era o seu propósito de enganar ou zombar do rei, mas simplesmente obedecer a ordem de Deus "para não voltarem a Herodes" (v. 12). O rei, é claro, não sabia nada sobre a advertência de Deus e viu apenas que os sábios não fazer o que ele havia instruído.

    O ódio de Herodes do candidato recém-nascido para o seu trono começou quando ele ouviu pela primeira vez a notícia de seu nascimento. O objectivo de ter o relatório magi de volta para ele era aprender a informação exata necessária para descobrir e destruir a Child-não para adorá-Lo, como ele havia dito enganosamente os magos (2: 8). Os magos está indo para casa por outro caminho, e assim evitando Herodes, acrescentou infuriation ao ódio, de modo que ele ficou muito enfurecido .

    Thumoō (para ser enfurecido ) é uma palavra forte, ainda fez mais forte por lian (muito, ou melhor, excessivamente). O grego é na voz passiva, o que indica que Herodes tinha perdido o controle de sua paixão e agora foi completamente controlado por ele. Seus sentidos, e o pouco juízo que ele pode ter tido, estavam cegos. Ele não se deu ao trabalho de considerar que, porque os magos não voltou para ele, que provavelmente tinha adivinhado sua intenção perversa e que, em caso afirmativo, eles certamente teria avisado a família. A família, por sua vez, teria fugido longo Belém e provavelmente o país. À luz da mente pervertida de Herodes, no entanto, ele possivelmente teria tomado a mesma cruel ação-out da mesma raiva e frustração sem sentido, mesmo se soubesse que o objeto principal de seu ódio havia escapado. Se ele não foi capaz de garantir a matar Jesus por matar os outros bebês, ele iria matá-los no lugar de Jesus.

    Em qualquer caso, a fúria de Herodes foi ventilado no abate desesperada e sem coração de todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus arredores, de dois anos para baixo . Ele foi até a idade de dois por causa do tempo que ele tinha apurado a partir da magi . Jesus foi, provavelmente, não há mais de seis meses no momento, mas mesmo se tivesse sido a idade Herodes determinada a partir de informações do magi (2: 7), é provável que ele teria tomado nenhuma chance. Matar todos os bebês do sexo masculino até dois anos de idade foi uma pequena precaução em seu pensamento mal, no caso de o magi tinha calculado mal ou o enganou.

    Crime de Herodes foi ainda mais vil e hediondo pelo fato de que ele sabia que a criança que ele procurou destruir era o Messias, o Cristo. Ele questionou os principais sacerdotes e escribas especificamente sobre "onde o Cristo deveria nascer" (2: 4). Ele arrogantemente e estupidamente definir-se contra muito Ungido (conforme 1Co 16:22) de Deus.

    Parece que, desde a mais tenra parte de sua mensagem, Mateus queria retratar a rejeição do Messias por aqueles de entre os quais Ele veio e em nome de quem veio primeiro (At 3:26; Rm 1:16). Os sumos sacerdotes e os escribas, junto com muitos outros judeus em Jerusalém, que deve ter ouvido falar ou conhecidos sobre a mensagem do magi de "aquele que é nascido rei dos judeus", não demonstrou interesse em tudo em encontrá-lo, muito menos em adorá-Lo (ver Matt. 2: 2-5). Embora Herodes não era um judeu e não tinha direito a um trono judeu, ele, no entanto, declarou-se a ser o rei dos judeus e fingiu preocupação com os interesses religiosos e econômicos judeu. De uma forma ilegítima e pervertido, portanto, a rejeição de Cristo de Herodes tanto refletida e representada rejeição dEle dos judeus.

    O abate em Belém foi o início da tragédia e derramamento de sangue que resultaria da rejeição de Israel de seu Salvador e verdadeiro Rei. Esses bebês inocentes e preciosas de Belém foram as primeiras vítimas na guerra agora se intensificou entre os reinos deste mundo e do reino de Cristo de Deus, o Ungido de Deus. Dentro de duas gerações, desde que o tempo (em AD 
    70) Jerusalém veria seu Templo destruído e mais de um milhão de seus habitantes massacrados pelas tropas de Tito. Ainda que a destruição não será nada em comparação com a do Anticristo, uma régua incomensuravelmente mais perverso e poderoso do que Herodes, quando na Grande Tribulação ele vai lançar mais do sangue de Israel do que nunca terá sido derramado antes (Dn 12:1) a partir do qual Mateus aqui cita, Jeremias estava falando do grande tristeza que em breve ser experimentado em Israel, quando a maioria de seu povo seriam levados cativos para a Babilônia. Ramá , uma cidade a cerca de cinco quilômetros ao norte de Jerusalém, estava na fronteira do norte (Israel) e (Judá) reinos do sul. Ele também foi o lugar onde judeus cativos foram montados para a deportação para Babilônia (Jr 40:1 ).

    Embora não Mateus não mencioná-lo aqui, porque ele está enfatizando a tragédia do massacre, a passagem ele cita Jeremias continua com uma bela palavra de esperança e promessa: "Assim diz o Senhor: 'Contenha tua voz de choro, e seus olhos de lágrimas, para o seu trabalho será recompensado, diz o Senhor, e eles voltarão da terra do inimigo "(Jr 31:16).. Dentro de algumas gerações, o Senhor tirou o Seu povo de volta da Babilônia, e um dia ele vai trazer todo o seu povo escolhido de volta do cativeiro a Satanás. "Todo o Israel será salvo, como está escrito:" O Libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó E esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados. '"(Rm 11:26. —27; conforme Is 27:9.). Mas antes do grande e maravilhoso dia, desobediência, rejeição e tragédia iria continuar em Israel. O massacre dos pequeninos em Belém sinalizou o início de aterrorizante conflito.

    O retorno a Nazaré

    Mas tendo morrido Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, dizendo: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; para aqueles que buscavam a vida da criança são mortos ". E levantou-se e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. Mas quando soube que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá. E sendo avisados ​​por Deus em um sonho, ele partiu para as regiões da Galiléia, e veio, e residia em uma cidade chamada Nazaré, que o que foi dito pelos profetas pudesse ser cumprido ", Ele será chamado nazareno." (2: 19-23)

    A quarta e última profecia que Mateus menciona no capítulo 2 refere-se a viagem da família de Jesus do Egito para Nazaré.

    Quando Herodes estava morto , o maior perigo imediato para Jesus tinha acabado. Em seu Antiguidades Josephus relata que Herodes "morreu disso, entranhas ulceradas, apodrece e órgãos cheio de larvas, convulsões constantes, mau hálito, e nem os médicos nem banhos quentes levou a recuperação." A final, em vez de montagem, ao que parece, para tal homem. Não quase tão apropriado foi o funeral elaborado e caro que seu filho mais velho e sucessor, Arquelau, preparado em sua honra, especialmente à luz do fato de que apenas cinco dias antes de morrer, Herodes, com a permissão de Roma, havia executado um outro filho, Antipater, por causa de suas conspirações contra seu pai.

    O anjo do Senhor tinha dito a José para ficar no Egito "até que eu diga" (2:13). Agora o anjo reapareceu para José, como prometido, dizendo-lhe: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; para aqueles que buscavam a vida da criança são mortos . O fato de que o anjo falou sobre aqueles que buscavam a vida da criança indica que Herodes não estava sozinho em seus planos de destruir a sua suposta rival. Mas, como Herodes, os outros conspiradores que buscam a morte de Criança eram eles mesmos agora morto.

    José não foi instruído a retornar a qualquer cidade ou região em particular, mas simplesmente para tirar o menino e sua mãe de volta para a terra de Israel . Quando ele chegou no sul de Israel, no entanto, e ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá . Os que já havia procurado matar o menino Jesus estava morto, mas Arquelau posou outra, mais geral, ameaça. Em um de seus numerosos actos de brutalidade pouco antes de morrer, Herodes tinha executado dois rabinos populares judaicas, Judas e Matthias, que havia instigado os seus discípulos e outros fiéis judeus em Jerusalém para derrubar a águia romana ofensiva que o rei tinha arrogantemente erguido sobre o portão do templo. A seguir Páscoa uma insurreição eclodiu, e Arquelau, refletindo crueldade sem sentido de seu pai, executou três mil judeus, muitos dos quais eram peregrinos da Páscoa que não tinham parte na revolta.

    Qualquer judeu, portanto, que viveu no território de Arquelau estava em perigo. Consequentemente José foi novamente advertido por Deus em um sonho , [e] ele partiu para as regiões da Galiléia .Que eles vieram e residia em uma cidade chamada Nazaré era não só porque José e Maria eram originalmente de lá (Lucas 2:4-5) pela providência divina, mas que o que foi dito pelos profetas que se cumprisse. Mateus se concentra em dois recursos através de tudo isso narrativa: (1) a revelação divina, como indicado pela instrução Angelicalal para cada movimento, e (2) a realização de um plano divino revelado no Antigo Testamento.

    A declaração específica de que o Messias seria chamado Nazareno não aparece no Antigo Testamento. Alguns intérpretes têm tentado ligar Nazareno com o hebraico neser (sucursal), mencionado em Is 11:1). No entanto, existe tal profecia é mencionado em Gênesis ou em qualquer outra parte do Antigo Testamento. De forma semelhante, sabemos do ensinamento de Jesus que "Há mais felicidade em dar do que em receber" apenas por causa de referência posterior de Paulo a ele (At 20:35). O ditado não é mencionada por nenhum dos escritores do evangelho, incluindo Lucas, que relatou o relato de Atos. João nos diz que ele nem sequer tentar gravar tudo o que Jesus disse e fez durante Seu ministério terreno (Jo 21:25).

    Mateus não nos diz que os profetas previram que o Messias seria chamado de Nazareno , mas só que mais de um deles o fizeram. A profecia é dito para ser cumprida quando Jesus foi levado para morar em Nazaré, onde José e Maria tinham vivido anteriormente. Leitores originais de Mateus foram em grande parte judaica, e foi provavelmente o conhecimento comum entre eles que os profetas específicos eram de que havia feito a previsão. Para os leitores mais tarde, o Espírito Santo, obviamente, sentiu que era o suficiente para que nós simplesmente saber que a previsão foi feita e que foi cumprida como Mateus explica.

    Nazaré era cerca de 55 quilômetros ao norte de Jerusalém, nas regiões da Galiléia , onde o Senhor havia dirigido José ir. A cidade estava em uma bacia elevada, cerca de um km e meio de diâmetro, e foi habitado em grande parte por pessoas notáveis ​​por sua crua e violenta. O termo Nazareno tinha sido por muito tempo um termo de escárnio, usado para descrever qualquer pessoa que era áspero e rude. É por isso que Natanael, que era de Caná, a poucos quilômetros ao sul, perguntou a Filipe: "Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?" (Jo 1:46). A questão é especialmente significativo vindo de Natanael, que pela própria palavra de Jesus era "um verdadeiro israelita, em quem não há dolo!" (V. 47). Natanael não foi dada a difamar seus vizinhos, mas ele estava chocado que essa "de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu" (v. 45), na verdade, poderia vir de um lugar tão vergonhoso como Nazaré.

    Os perseguidores primeiros judeus da igreja, aparentemente, considerado ser de Jesus de Nazaré, como prova de que ele poderia não ser o Messias, em vez de, como Mateus nos diz, um sinal de que Ele era .Tertullus, na qualidade de advogado para o sumo sacerdote Ananias e outros líderes judeus, falou ironicamente de Paulo diante do governador romano Felix como "uma verdadeira praga e um companheiro que provoca dissensão entre todos os judeus em todo o mundo, e chefe da seita dos nazarenos "(At 24:5). Jesus vive em Nazaré não só cumpriu os profetas sem nome 'previsão, mas deu-lhe um nome, Jesus, o Nazareno, que seria usado como um título de censura, cumprindo, assim, muitas outras profecias que retratam o Messias como "desprezado, eo mais rejeitado entre os homens "(Is 53:3; 69: 20-21). Os escritores do evangelho deixar claro o fato de que Ele foi desprezado e odiado (ver Mt 12:24; 27: 21-23., Mt 27:63; Lc 23:4; Jo 6:66; Jo 9:22, Jo 9:29).

    Foi, portanto, a humilde e desprezada Nazaré que o Filho real de Deus, juntamente com o justo José e Maria, fez sua casa há cerca de trinta anos.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

    Mateus 2

    O lugar de nascimento do Rei — Mat. 2:1-2

    A homenagem do oriente — Mat. 2:1-2 (cont.) O rei intrigante — Mat. 2:3-8

    Presentes para Cristo — Mat. 2:9-12 13 40:2-15'>A fuga para o Egito — 13 40:2-15'>Mat. 2:13-15

    A matança dos inocentes — Mat. 2:1-18 O retorno a Nazaré — Mat. 2:19-23

    O LUGAR DE NASCIMENTO DO REI

    Mateus 2:1-2

    Jesus nasceu em Belém. Belém era uma cidade muito pequena, a uns dez quilômetros ao sul de Jerusalém. Na antiguidade ela era chamada Efrata. A palavra Belém significa Casa do Pão. Belém estava

    em uma zona fértil, na qual seu nome era apreciado. Estava situada na parte mais alta de uma cadeia montanhosa de pedra calcária cinza, a setecentos e cinqüenta metros sobre o nível do mar. A serrania

    apresentava duas alturas nos extremos e no centro um terreno baixo como uma cadeira de montar. De maneira que, vista desde sua posição, Belém parecia localizada em meio de um anfiteatro montanhoso.

    Belém tinha uma longa história. Foi ali onde Jacó tinha enterrado

    Raquel, colocando um pilar junto à tumba, como aviso (Gn 48:7, Gn 35:20). Ali viveu Rute depois de haver-se casado com Boaz (Rt 2:1); desde Belém se podia ver Moabe, sua terra natal, ao outro lado do vale do Jordão. Mas sobretudo, Belém era o lugar natal e a cidade de Davi (1Sm 16:11Sm 16:1, 1Sm 17:12, 1Sm 20:6). Quando Davi era um fugitivo nas serranias do Judá seu maior desejo era poder beber as águas do poço de Belém (2 Samuel 23:14-15). Mais tarde é-nos dito que Roboão fortificou a cidade de Belém (2Cr 11:62Cr 11:6). Mas, na história do Israel e na mente de todos os judeus Belém era sobretudo a cidade de Davi. E da estirpe do Davi Deus haveria de mandar um libertador de seu povo. Tal como o expressa o profeta Miquéias: "E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5:2).

    Os judeus esperavam que o filho do grande Davi, maior até que seu pai, nascesse em Belém; esperavam que o ungido de Deus nascesse nessa cidade, e aconteceu tal como eles acreditavam.

    A imagem do estábulo e da manjedoura como lugares do nascimento de Jesus estão desenhadas com traços indeléveis em nossas

    mentes; mas bem pode ser que a imagem não seja totalmente correta. Justino Mártir, um dos mais destacados Pais da Igreja, que viveu ao redor do ano 150, e que provém de uma região próxima a Belém, diz-nos

    que Jesus nasceu em uma cova próxima à cidade (Justino Mártir, Diálogo com Trifo, 78, 304); é possível que a informação de que dispunha Justino fosse autêntica. As casas de Belém estão construídas

    sobre a base da montanha de rocha calcária, e é muito freqüente que tenham um estábulo escavado na montanha, por debaixo da casa; Jesus pode muito bem ter nascido em um desses estábulos-caverna.

    Até nossos dias pode visitar-se uma caverna onde se diz que Jesus nasceu, e ainda por cima dela se construiu a enorme Igreja Católica do Natal. Faz muito tempo que se identifica esse lugar como autenticamente

    o lugar do nascimento de Jesus. O imperador romano Adriano, em um intento de profanar o lugar, mandou construir em cima um templo dedicado ao deus Adonis. Quando o Império Romano adotou o

    cristianismo, a princípios do século IV, Constantino, o primeiro imperador cristão, fez construir uma grande igreja no mesmo lugar, e essa é a Igreja que ainda se pode visitar. H. V. Morton nos narra sua visita à Igreja do Natal, em Belém, destacando o fato de que, chegando

    chegar ao lugar, encontrou-se com uma enorme parede, e nessa parede havia uma porta tão pequena o que até um anão precisaria agachar-se para passar por ela. Atravessando essa porta, do outro lado da parede,

    estava a Igreja. Debaixo do altar principal da igreja está a cova. Quando o peregrino desce para ela, encontra-se com uma pequena caverna escura, de uns quatorze metros de comprimento e quatro de largura,

    iluminada por cinqüenta e três lâmpadas de prata. No piso há uma

    estrela, e ao seu redor a inscrição latina: "Aqui nasceu Jesus, da virgem Maria."

    Quando o Senhor da Glória veio à Terra, nasceu em um lugar onde os homens alojavam animais. A cova que está na 1greja do Natal, em

    Belém, possivelmente seja a mesma onde Jesus nasceu, embora possa ser alguma outra. Isso é algo que nunca saberemos com certeza. Mas há um belo símbolo no fato de que a Igreja do Natal tenha uma porta tão baixa que todos os que queiram entrar nela devam agachar-se. É extremamente

    apropriado que todo homem que queira aproximar-se do Menino Jesus deva fazê-lo de joelhos.

    A HOMENAGEM DO ORIENTE

    Mateus 2:1-2 (continuação)

    Quando Jesus nasceu em Belém vieram sábios do Oriente para lhe

    render homenagem. Habitualmente se fala desses homens como "os magos", termo muito difícil de traduzir. Heródoto (1:101,
    132) sabia algo com relação a uma tribo de medos chamada "os magos". Os medos formavam parte do império persa; em um determinado momento da história tentaram derrocar aos persas e dirigir eles os destinos do império. Mas não lograram seu propósito. A partir de então os magos deixaram de ter ambições políticas e se converteram em uma tribo de sacerdotes. Foram, na Pérsia, quase exatamente o mesmo que os levitas eram em Israel. Chegaram a ser os professores e instrutores dos reis persas. Na Pérsia não podia oferecer-se sacrifício algum se um dos magos não estivesse presente. Vieram a ser homens de grande santidade e sabedoria.

    Estes magos eram homens versados em filosofia, medicina e ciências naturais. Eram experientes em encantamentos e na interpretação de sonhos. Posteriormente a palavra mago adquiriu um significado de conotação pejorativa, sendo sinônimo de adivinho, bruxo e até enganador. Temos, por exemplo, Elimas, o mago (At 13:6, At 13:8), e

    Simão, chamado usualmente Simão, o Mago (At 8:9, At 8:11). Mas em seus melhores tempos os magos não eram enganadores, mas homens de grande santidade e sabedoria que empregavam suas vidas na busca da verdade.

    Naqueles dias todos acreditavam na astrologia. Acreditavam que se podia predizer o futuro interpretando os movimentos das estrelas, e que o destino de cada um estava determinado pela estrela sob a qual nascia. Não fica difícil ver como surgiu essa crença. As estrelas percorrem seus caminhos imutáveis e, nesse sentido, representam a ordem do universo. Se aparecia repentinamente uma estrela mais brilhante que as demais, se a ordem eterna dos céus era quebrada por um fenômeno especial, interpretava-se como se Deus mesmo estivesse irrompendo em sua ordem para anunciar algo.

    Não sabemos qual foi a estrela brilhante que aqueles magos viram. No ano 2 A.C. foi visível o cometa Halley, um astro de brilho

    considerável que atravessou o céu. Por volta do ano 7 A. C. se produziu uma conjunção de Saturno e Júpiter, que por seu brilho particular pôde

    ter-se interpretado como a aparição de uma nova estrela. Entre os anos 5:2 A. C, produziu-se um fenômeno astronômico pouco comum. Durante esses anos a estrela Sírio, conhecida pelos egípcios como Mesori,

    aparecia sobre o horizonte na hora do pôr-do-sol, e brilhava durante um momento com um resplendor espetacular. Mesori significa, em egípcio, "o nascimento de um príncipe" e para aqueles astrólogos da antiguidade este fenômeno pouco comum teria significado, indubitavelmente, o

    nascimento de algum grande rei. Não podemos saber qual foi a estrela que os magos viram, mas parte de suas responsabilidades profissionais era observar os céus, e algum fenômeno celestial fora do comum deve

    lhes ter sugerido que um rei tinha entrado no mundo.

    Pode nos parecer extraordinário que aqueles homens saíssem do oriente para lançar-se à busca de um rei. O estranho é que, na época em

    que Jesus nasceu, houvesse em todo mundo Mediterrâneo a estranha expectativa do advento de um rei. Os historiadores romanos nos dão

    testemunho desse sentimento generalizado. Pouco tempo depois, na época do imperador Vespasiano, Suetônio pôde escrever: "Estava estabelecida e difundida em todo Oriente a antiga crença de que por aquela época seria o destino dos homens da Judéia governar o mundo" (Suetônio, Vida de Vespasiano, Mt 4:5). Tácito fala da mesma crença, dizendo: "Havia a convicção de que nesta época o Oriente cresceria em poder, e que governantes de origem judia adquiririam um império universal" (Tácito, Histórias, Mt 5:13). Os judeus tinham a crença de que "Por aquela época um de sua raça se tornaria o governante de todo o mundo habitado" (Josefo, Guerras dos Judeus, 6:5, 4). Pouco tempo depois encontramos Tiridates, rei da Armênia, que visita a Nero acompanhado por seus magos (Suetônio, Vida de Nero, Mt 13:1). Em Atenas os magos ofereceram sacrifícios à memória de Platão (Sêneca, Epístolas, 58:31). Quase ao mesmo tempo do nascimento de Jesus, Augusto, imperador romano, era saudado como "Salvador do Mundo", e Virgílio, o poeta romano, escreve sua Quarta Égloga, conhecida como a Égloga Messiânica porque descreve a idade de ouro que está por vir.

    Não há por que pensar que a história da visita dos magos ao Menino Jesus recém-nascido é somente uma bonita lenda. Trata-se de um fato que bem pôde ter acontecido naquela época. Quando Jesus Cristo veio ao mundo, os homens viviam em ansiosa expectativa. A humanidade inteira esperava a Deus. Os corações dos homens ansiavam por Deus. Tinham descoberto que sem Deus não era possível construir a Idade de Ouro. Jesus veio a um mundo expectante; e quando se produziu sua vinda, os extremos da Terra se reuniram ao redor de seu berço. Este foi o primeiro sinal e símbolo da conquista do mundo por Cristo.

    O REI INTRIGANTE

    Mateus 2:3-8

    Chegou aos ouvidos do rei Herodes que tinham vindo magos do

    Oriente e que estavam procurando um recém-nascido, destinado a ser

    Rei dos judeus. Qualquer rei se preocuparia ao receber a informação do nascimento de um menino que chegaria a ocupar seu trono. Mas Herodes se sentiu duplamente perturbado. Herodes era meio judeu e meio idumeo. Em suas veias corria sangue edomita. Tinha prestado bons serviços aos romanos nas guerras e conflitos internos da Palestina, e eles lhe tinham confiança. No ano 47 A.C. tinha sido nomeado governador; no ano 40 recebeu o título de rei; e teria que reinar até o ano 4 de nossa era. Era chamado Herodes o Grande, e em mais de um sentido merecia este título. Foi o único delegado romano na Palestina que conseguiu manter a paz e produzir ordem no meio da desordem que imperava quando ele assumiu o cargo. Foi, além disso, um grande construtor; entre outras obras fez a reconstrução do templo de Jerusalém. Podia ser generoso. Nos tempos difíceis atenuava os impostos para que a situação do povo se aliviasse; e quando veio a grande fome do ano 25 A.C. chegou até a fundir sua própria fonte de prata para comprar trigo e reparti-lo entre os famintos. Mas Herodes sofria de uma terrível falha em seu caráter. Sempre tinha sido exageradamente suspicaz, e à medida que envelhecia esse defeito se acentuava cada vez mais. Em seus últimos anos chegou a ser, como alguém assinalou, "um velho criminoso". Se suspeitava que alguém pretendia rivalizar com seu poder, imediatamente o mandava assassinar. Matou a sua mulher Mariamne, e a sua mãe, Alexandra; a seu filho mais velho, Antipater. Aos seus dois netos, filhos deste, Alexandre e Aristóbulo, eliminou-os com suas próprias mãos. Augusto, o imperador romano, disse amargamente, em certa oportunidade, que era mais seguro ser um porco nos chiqueiros de Herodes que filho dele. (O dito em grego é muito mais epigramático que em português, porque hus significa porco e huíós filho, e há aliteração.) Pode-se entender como era amarga, selvagem e retorcido a personalidade do Herodes pelas disposições que deixou para que se executassem depois de sua morte. Quando chegou aos setenta anos sabia que logo morreria. Retirou-se a Jericó, a mais bela de todas as suas cidades. Deu ordens para que se encarcerasse a um grupo de cidadãos mais destacados de

    Jerusalém, sob pretexto de acusações falsas. E ordenou que quando ele morresse todos fossem executados. Dizia com amargura que quando ele morresse ninguém faria luto por ele, e que deste modo pelo menos se derramariam lágrimas em Israel.

    Não é difícil imaginar como se haverá sentido um homem desta índole quando lhe chegou a notícia do nascimento de um menino destinado a ser rei. Herodes se perturbou, e toda Jerusalém se perturbou com ele, porque bem sabiam todos os habitantes de Jerusalém que tipo de medidas era capaz de tomar seu rei para chegar até o fundo dessa história e eliminar o menino. Jerusalém conhecia Herodes, e tremeu de medo enquanto esperava sua inevitável reação.

    Herodes convocou os principais sacerdotes e os escribas. Os escribas eram os doutores na Lei e nas outras escrituras. Os principais sacerdotes eram um grupo intimamente relacionado de pessoas. Em primeiro lugar estavam os que tinham sido literalmente sumos sacerdotes, e se tinham retirado de seu ofício; o sumo sacerdote estava confinado a um número muito reduzido de famílias. Eram a aristocracia sacerdotal judaica, e os membros dessas famílias seletas também recebiam o nome de "sumos sacerdotes" ou "príncipes dos sacerdotes". De modo que Herodes convocou a aristocracia religiosa e os eruditos teológicos de sua época, e lhes perguntou onde, segundo as Escrituras, devia nascer o Ungido de Deus. Citaram-lhe o texto do Mq 5:2. Herodes mandou chamar os magos e os enviou para buscarem diligentemente o recém-nascido. Disse-lhes que ele também desejava ir e adorar o Menino. Seu único desejo, entretanto, era assassinar aquele que lhe podia tomar o trono.

    Acaba de nascer Jesus e já vemos os três agrupamentos em que os homens sempre se posicionaram em face de Jesus. Consideremos quais

    são estas três formas de reagir.

    1. Temos primeiro a reação de Herodes: Ódio e hostilidade. Herodes tinha medo de que esse garotinho interferisse em sua vida, sua

    posição, seu poder, sua influência. Portanto, sua primeira reação

    instintiva foi eliminá-lo. Ainda há os que estariam muito contentes se pudessem destruir a Jesus Cristo, porque nEle vêem Aquele que interfere em suas vidas. Querem fazer sua própria vontade, e Jesus não o permite; por isso gostariam de matá-lo. O homem cujo único desejo é fazer o que deseja nunca estará disposto a receber a Jesus Cristo. O cristão é alguém que deixou que fazer sua própria vontade, e que dedicou sua vida a fazer o que Jesus deseja dele.

    1. Temos a reação dos principais sacerdotes e escribas: Uma total indiferença.

      Eles

      não

      se

      interessaram

      pelo

      assunto.

      Estavam

      tão

    ensimesmados em suas disputas sobre o ritual do Templo e suas discussões legais jurídicas que simplesmente desconheceram a Jesus. Ele

    não significou nada para eles.

    Ainda há quem está tão ocupados em seus próprios assuntos que Jesus Cristo não lhes diz nada. Ainda pode propor a aguda pergunta dos

    profetas: "Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho?" (Lm 1:12).

    1. E temos a reação dos três magos, que pode resumir-se em duas

    palavras: Reverência e adoração. Desejam pôr aos pés de Jesus os presentes mais nobres que puderam trazer. Sem lugar a dúvida, quando qualquer ser humano toma consciência do amor de Deus em Jesus Cristo, não pode menos que sentir-se arrebatado pela maravilha, a resposta amante e o louvor.

    PRESENTES PARA CRISTO

    Mateus 2:9-12

    Finalmente os magos do oriente encontraram o caminho de Belém.

    Não devemos pensar que a estrela se foi movendo no céu literalmente, como um sinal indicador. Nesta passagem há muita poesia, e não devemos transformar a poesia em prosa crua e desprovida de vida. Mas a estrela brilhava sobre Belém. Há uma bonita lenda que relata como a estrela, depois de ter completado sua missão de guia, caiu no poço de

    Belém e ainda está ali, onde pode ser vista às vezes por aqueles cujos corações são puros.

    Construíram-se muitas lendas em torno dos três "reis magos". Na antiguidade uma tradição oriental sustentava que eram doze. Mas na

    atualidade em quase todo mundo se acredita que eram três. O Novo Testamento não diz quantos eram, mas o triplo presente que apresentam a Jesus sugere a possibilidade de que sejam três os que trazem os presentes. Uma lenda ulterior os fez reis. Outra, posterior até, deu-lhes

    nomes: Melquior, Gaspar e Baltasar. Elaborações posteriores se dedicaram a descrever a aparência pessoal destes três personagens, e determinaram quem havia trazido cada um dos presentes. Melquior era

    um ancião, de cabelo cinza e barba longa, e foi o que trouxe o ouro. Gaspar era jovem e sem barba, de gesto altivo. Seu dom foi o incenso. Baltasar era negro, e foi quem trouxe o dom da mirra.

    Desde os tempos mais antigos os homens interpretaram de distintas maneiras a natureza dos presentes que os reis magos trouxeram para Jesus. Estas interpretações atribuem a cada um dos presentes alguma

    característica que se adapta ao tipo de pessoa que era Jesus e à obra que realizaria.

    1. O ouro é um presente de reis. Sêneca nos diz que em Partia

    havia o costume de que ninguém podia aproximar-se da presença do rei sem levar um presente. E o ouro, o rei dos metais, é um presente apropriado para um rei dos homens. De maneira que Jesus foi alguém "nascido para ser Rei", mas deveria reinar não pela força mas pelo amor, e não sentado em um trono mas sobre a cruz. Fazemos bem em recordar que Jesus Cristo é Rei. Nunca podemos nos encontrar com Jesus em um plano de igualdade. Sempre devemos ir a ele em completa submissão e entrega. Nelson, o grande almirante inglês, sempre tratou a seus vencidos com grande bondade e cortesia depois de uma de suas vitórias navais, o almirante inimigo foi levado a nave insígnia e conduzido à presença de Nelson na proa do navio. Conhecendo o cavalheirismo de Nelson, e esperando tirar proveito disso, avançou para seu vencedor com a mão

    estendida, como se fosse estreitá-la com um igual. Mas o braço do Nelson não se moveu de seu lado. "A espada primeiro; a mão depois", disse-lhe. Antes de ser amigos de Cristo devemos nos submeter a Ele.

    1. O incenso é um presente de sacerdotes. O doce perfume do incenso se usava no culto do Templo e nos sacrifícios rituais que se

    realizavam ali. A função do sacerdote é abrir aos homens o caminho para Deus. A palavra latina que significa "sacerdote" é pontifex, que significa "construtor de pontes". O sacerdote é o homem que tende uma ponte

    entre Deus e os homens. Isso foi o que Jesus fez. Abriu o caminho para a presença de Deus; tornou possível aos homens entrarem na própria presença de Deus.

    1. A mirra é um presente para alguém que vai morrer. A mirra se usava para embalsamar o corpo dos mortos. Jesus veio ao mundo para morrer.

    Holman Hunt fez um quadro de Jesus que é muito famoso. O quadro O apresenta na porta da oficina de carpintaria, em Nazaré. Ainda é um menino. O sol do entardecer brilha sobre a porta e o moço saiu um

    momento para estirar as pernas, com cãibras pela posição de trabalho sobre o banco de carpinteiro. Abre os braços para receber melhor o ar fresco do crepúsculo, e o sol projeta sua sombra sobre a parede, é a

    sombra de uma cruz. Em um segundo plano está Maria, que ao ver essa cruz estremece: seu rosto manifesta o temor da tragédia que se aproxima. Jesus veio ao mundo para viver pelos homens e, ao terminar sua missão, morrer por eles. Veio para dar pelos homens sua vida e sua morte.

    Ouro para um rei, incenso para um sacerdote, mirra para quem vai morrer. Estes foram os presentes dos sábios orientais: até no berço de Jesus anteciparam que teria que ser o autêntico Rei, o perfeito Sumo Sacerdote e, finalmente, o supremo Salvador dos homens.

    A FUGA PARA O EGITO

    13 40:2-15'>Mateus13 40:2-15'> 13 40:2-15'>2:13-15

    Na antiguidade não se duvidava de que Deus enviasse mensagens aos homens mediante sonhos. José foi advertido em um sonho de que

    escapasse ao Egito para evitar os propósitos criminais de Herodes. A fuga ao Egito foi um fato muito natural. Muito freqüentemente, nos séculos turbulentos que precederam à vinda de Jesus, quando os judeus

    enfrentavam algum perigo, tirania ou perseguição que tornava a vida deles impossível, exilavam-se no Egito. O resultado foi que quase cada cidade egípcia tinha sua colônia de judeus. Na cidade da Alexandria,

    sobretudo, havia mais de um milhão de judeus; vários bairros da cidade eram habitados quase exclusivamente por membros desta nação. José, em sua hora de perigo, fez o que muitos outros seus concidadãos tinham feito

    antes, e quando ele e Maria chegassem ao Egito não se

    encontrariam totalmente entre estrangeiros, porque em qualquer cidade ou povo onde decidissem ficar, haveria judeus que, como eles, tinham procurado refúgio no Egito.

    É interessante que posteriormente os inimigos do cristianismo e de Jesus utilizaram sua estada no Egito como um pretexto para desprezá-lo. Egito era considerado tradicionalmente uma terra de magia, bruxaria e

    encantamentos. O Talmud diz: "Desceram ao mundo dez medidas de bruxaria, nove corresponderam ao Egito e o resto se repartiu pelo mundo." Os inimigos de Jesus afirmavam que no Egito, durante seu

    exílio, o Mestre aprendeu algumas ardis de magia" e bruxaria, que posteriormente lhe serviram para simular seus "milagres" e enganar aos homens. Quando o filósofo pagão Celso dirigiu seus ataques contra o

    cristianismo, no século III (ataque que Orígenes enfrentou e rechaçou definitivamente) disse que Jesus nasceu ilegitimamente, que esteve empregado no Egito a serviço de algum mago, e que ao retornar a Palestina utilizou os conhecimentos adquiridos para enganar a seus

    concidadãos e proclamar-se Deus (Orígenes, Contra Celsum, 1:38). Um

    certo rabino, Eliézer Ben Hircano, disse que Jesus tinha as fórmulas mágicas que necessitava para fazer milagres tatuados no corpo, para não esquecê-los Tais são algumas das calúnias que mente torcidas relacionaram com a fuga ao Egito. Mas são evidentemente falsas, porque quando Jesus foi levado ao Egito era um recém-nascido, e quando retornou ainda era menino.

    Duas das lendas mais belas do Novo Testamento estão relacionadas com a fuga ao Egito. A primeira é a lenda do ladrão penitente. A lenda

    diz que o ladrão penitente se chamava Dimas, e que tinha conhecido Jesus pela primeira vez no Calvário quando ambos pendiam de suas respectivas cruzes. O relato sustenta que quando José e Maria se

    dirigiam ao Egito foram assaltados por ladrões, e um dos cabeças do bando quis matá-los para ficar com as poucas coisas que levavam. Mas houve algo no menino Jesus que comoveu o coração do Dimas, que era

    um dos ladrões. Negou-se a que se fizesse mal algum a Jesus e seus pais. Olhou o menino e lhe disse: "Menino bendito mais que nenhum entre os meninos, se alguma vez chegasse o momento em que você possa ter

    misericórdia por mim, lembre-se deste momento e não me esqueça." Jesus e Dimas voltaram a encontrar-se, no Calvário, e Dimas, a ponto de morrer justiçado, encontrou misericórdia e perdão para sua alma, no

    Senhor Jesus.

    A outra lenda é uma narração infantil, mas muito bonita. Quando José, Maria e Jesus se dirigiam ao Egito, diz a lenda, chegou o momento de pôr-do-sol, e estavam muito cansados, e procuraram refúgio para

    passar a noite em uma caverna. Fazia frio, tanto frio que o chão se cobriu de geada esbranquiçada. Uma pequena aranha viu o menino Jesus e quis fazer algo para ajudá-lo a manter-se quente. Depois de muito pensar

    decidiu que a única coisa que podia fazer era tecer uma tela bem ampla sobre a entrada da cova, para servir de cortina. Pelo mesmo atalho apareceram depois de um momento os soldados de Herodes, que

    procuravam meninos para matar e executar de acordo com de seu soberano. Quando chegaram à entrada da cova estavam a ponto de entrar

    para ver se alguém tinha procurado refúgio nela. Mas o capitão advertiu que a entrada estava coberta por um tecido de aranha, e que esta, por sua vez, estava branca de geada. "Olhem", disse, há um tecido de aranha intacto. Ninguém pode ter entrado aqui, porque se o fizesse, teria esmigalhado o tecido." De maneira que os soldados passaram adiante, e depois de procurar muito momento em outros lugares voltaram para Jerusalém.

    A sagrada família pôde dormir em paz, porque uma pequena aranha tinha tecido seu manto para proteger a Jesus do frio. É por isso,

    conforme dizem, que até nossos dias cobrimos as árvores de Natal com fios prateados que simulam o tecido de aranha coberta de geada. É uma

    história muito bonita que contém uma grande verdade: Os dons feitos a Jesus nunca são esquecidos.

    As últimas palavras desta passagem apresentam um costume

    característico de Mateus. Vê na fuga ao Egito o cumprimento de certas palavras do profeta Oséias. Mateus as reproduz como: "Do Egito chamei a meu filho." A citação é de Os 11:1, que diz: "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho." Pode ver-se imediatamente que esta citação não tem nada que ver com Jesus nem com a fuga ao Egito. Não é mais que uma forma de asseverar que Deus tinha libertado o povo de Israel de sua escravidão no Egito. Veremos em repetidas ocasiões que esta é uma forma de usar o Antigo Testamento característica de Mateus. Está disposto a usar como profecia a respeito de Jesus qualquer texto do Antigo Testamento que possa adequar-se verbalmente a tal propósito, mesmo que originalmente não tenha tido nada que ver com o assunto em referência. Mateus sabia que a única maneira de convencer os judeus de que Jesus era o autêntico Ungido de Deus era demonstrando que cumpria em sua pessoa as profecias do Antigo Testamento. Em seu afã por obter seu objetivo, encontrava profecias no Antigo Testamento até em lugares onde originalmente não havia profecia alguma. Quando lemos passagens como esta devemos lembrar que, mesmo que sejam para nós pouco convincentes e estranhas,

    eram de supremo interesse para os judeus, aqueles a quem Mateus dirigiu o seu evangelho.

    A MATANÇA DOS 1NOCENTES

    Mateus 2:16-18

    Já vimos que Herodes era um mestre consumado na arte do assassinato. Assim que subiu ao trono aniquilou o Sinédrio, a corte

    suprema dos judeus. Posteriormente mandou matar a trezentos juízes das cortes, em um ímpeto inexplicável. Mais tarde matou a sua esposa Mariame, a sua mãe, Alexandra, a seu filho mais velho, Antipater, e a

    dois filhos deste, Alexandre e Aristóbulo. Fazia acertos para que na hora de sua própria morte fosse executado um grupo seleto dos cidadãos mais notáveis de Jerusalém. Era de esperar-se que Herodes não aceitasse tranqüilamente a notícia de que tinha nascido um menino que estava

    destinado a ser Rei. Vimos como averiguou cuidadosamente quando os magos tinham visto a estrela. Nesse momento já estava calculando qual era a idade dos meninos que devia mandar assassinar. Agora o vemos

    pôr em prática seus planos criminais, com uma rapidez selvagem, animal. Ordenou a matança de todos os meninos de dois anos para baixo em Belém e sua zona circundante.

    Há duas coisas que devem destacar-se. Belém não era uma cidade muito grande, e o número de meninos abaixo dos dois anos não pôde ter sido maior de vinte ou trinta. Não devemos pensar que foram centenas. É

    obvio, não queremos dizer que o crime de Herodes haja sido menos terrível por ser somente vinte ou trinta meninos que ele assassinou, mas é importante fazermos uma imagem correta.

    Em segundo lugar, alguns críticos sustentam que este assassinato não pôde ter acontecido, porque não é mencionado em nenhum outro lugar, exceto nesta passagem do Novo Testamento. O historiador judeu Josefo, por exemplo, não o menciona. Pode responder-se de duas

    maneiras. Em primeiro lugar, tal como acabamos de dizer, Belém era

    uma cidade muito pequena, e em uma região onde este tipo de atrocidades era moeda corrente, o assassinato de vinte ou trinta meninos provavelmente não tenha sido considerado um fato grave. Não deve ter significado muito, exceto para as mães dos meninos. Em segundo lugar, encontramos um interessante paralelo histórico nas crônicas escocesas. Carr faz notar que Macaulay, em sua monumental obra de história britânica, assinala que Evelyn, um cronista meticuloso e extremamente abundante dos acontecimentos contemporâneos a sua vida, nunca menciona a massacre de Glencoe. O fato de que um acontecimento histórico não seja mencionado, até naqueles lugares onde esperaríamos que fosse mencionasse, não é uma prova suficiente de que não tenha ocorrido. O fato é tão típico de Herodes, que não temos razões para duvidar da verdade que Mateus está transmitindo. Estamos ante um terrível exemplo do que são capazes de fazer os homens para livrar-se de Jesus. Se alguém teima em seguir seu próprio caminho, se vir no Cristo alguém que pode interferir em suas ambições e reprovar sua forma de proceder, seu único desejo será livrar-se dele. Em conseqüência se verá arrastado a fazer as coisas mais terríveis, e se não destroçar os corpos dos homens, quebrantará seus corações.

    Aqui também, no final da passagem, vemos a maneira característica de Mateus de usar o Antigo Testamento. Cita Jr 31:15: “Assim

    diz o SENHOR: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.” O versículo de Jeremias não tem nada a

    ver com a matança dos inocentes por Herodes. Jeremias tem em mente uma situação muito distinta. Vê profeticamente como o povo de Jerusalém é levado ao exílio. Em sua triste viagem para o estrangeiro,

    passam pela cidade de Ramá, que era o lugar onde Raquel estava enterrada (1Sm 10:21Sm 10:2); e Jeremias imagina Raquel chorando, desde sua tumba, pelo destino que tinha castigado a seu povo. Mateus recolhe

    esta passagem e faz algo que já o vimos fazer anteriormente. Em seu desejo de encontrar profecias, descobre-as até onde não estão. Devemos

    lembrar que este procedimento, que pode parecer estranho, não o era para aqueles a quem Mateus dirigia seu evangelho.

    O RETORNO A NAZARÉ

    Mateus 2:19-23

    No seu devido tempo Herodes morreu; seu reino, então, foi dividido. Os romanos tinham confiança em Herodes, e tinham permitido

    que ele reinasse sobre um território bastante extenso. Mas ele sabia que a nenhum de seus filhos lhe seria confiada uma medida tão abundante de poder. De modo que em seu testamento dividiu o reino em três porções,

    e legou cada uma destas a três de seus filhos. Judéia seria de Arquelau; Galiléia de Herodes Antipas; e a região norte e a Transjordânia de Felipe. Mas a morte do Herodes não resolveu o problema. Arquelau não foi bom rei e durou pouco em seu trono. Iniciou seu governo tratando de

    ser ainda mais sanguinário que seu pai; um de seus primeiros decretos decidiu a execução de três mil cidadãos destacados da Judéia. Evidentemente, até morto Herodes, com o selvagem e descontrolado

    Arquelau no trono não era seguro retornar a Judéia. De modo que José recebe o conselho de ir a Galiléia, onde reinava Herodes Antipas, um soberano muito mais prudente.

    José se estabeleceu em Nazaré, e nessa localidade Jesus se criou. Não se deve pensar que Nazaré fosse um povo perdido, distante de tudo o que acontecia no mundo. Estava convocada em um vale das serras da

    Galiléia, e um jovem só precisava subir às alturas para ver, para o Oeste, as águas azuis do Mediterrâneo, envoltas na bruma da distância, sulcadas pelas naves que viajavam a todos os extremos da Terra. Fazendo descer

    1. olhar, a seus pés, atravessando a planície costeira, tinha um dos caminhos mais importantes da antiguidade. Era o caminho que ia de Damasco ao Egito, a via de acesso à África por terra firme. Era uma das rotas de caravanas mais importantes do mundo. Era o lugar onde José

    tinha sido vendido a uns traficantes, vários séculos antes. Era o caminho

    que Alexandre Magno e suas legiões tinham seguido, três séculos atrás. Era o caminho por onde partiriam os exércitos do Napoleão, vários séculos depois. Até no século XX, foi a rota escolhida por Allenby. Às vezes denominada o Caminho do Sul e outras vezes a Rota do Mar. Transitando-a, Jesus podia ver toda classe de viajantes, de todas as nações do mundo conhecido, indo e vindo todo o tempo. Mas havia outro caminho, que abandonava a Rota do Mar em Acra ou Ptolomea para dirigir-se para o Este. Era chamado a Rota do Este. Chegava até os limites orientais do Império Romano. Sobre este caminho também transitavam continuamente as caravanas carregadas de sedas e especiarias, e as legiões romanas, em direção contrária, para as fronteiras. Nazaré não era um povo perdido. Jesus foi criado em um lugar por onde continuamente transitava o mundo. Desde sua infância deve ter sido confrontado por cenas que lhe revelavam a multiforme magnitude do universo criado por Deus e destinado a ser seu mundo.

    Já vimos como Mateus relaciona cada acontecimento da vida de Jesus (pelo menos no princípio) com alguma passagem do Antigo

    Testamento que ele considera uma profecia. Aqui Mateus cita o seguinte: "Ele será chamado Nazareno." Com isso ele nos cria um problema insolúvel, porque não há tal texto em todo o Antigo Testamento. Nazaré

    não se menciona em todo o Antigo Testamento. Ninguém resolveu satisfatoriamente o problema de qual é a parte do Antigo Testamento que Mateus tinha em mente. Os escritores antigos recorriam freqüentemente a jogos de palavras. Sugeriu-se que aqui Mateus está brincando com as

    palavras do Is 11:1, onde diz: "Sairá uma vara do tronco de Isai, e uma vergôntea brotará de novo de suas raízes." A palavra hebréia que significa "vara" é nezer, que é muito semelhante a "nazareno". Deste

    modo Mateus estaria dizendo, ao mesmo tempo, que Jesus é da cidade do Nazaré e que é o nezer, a vara prometida do tronco de Isai, ou seja um descendente do Davi, o prometido Rei Ungido de Deus. Mas isto não é

    mais que uma conjetura; qual foi a profecia que Mateus teve em mente continuará sendo um mistério De maneira que já temos o cenário preparado. Mateus trouxe Jesus até Nazaré, que é, em um sentido muito real, uma das portas do mundo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 2 versículo 20
    vida: Esta é a primeira vez que aparece a palavra grega psykhé. Em algumas Bíblias, essa palavra é traduzida “alma”. Neste versículo, ela se refere à vida de uma pessoa. — Veja o Glossário, “Alma”.


    Dicionário

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Levanta

    3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
    2ª pess. sing. imp. de levantar

    le·van·tar -
    (latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

    2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

    3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

    verbo transitivo

    4. Erguer e pôr em pé.

    5. Apanhar do chão.

    6. Fazer crescer.

    7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

    8. Engrandecer, sublimar.

    9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

    10. Aventar, imputar, inventar.

    11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

    12. Entoar.

    13. Cobrar, arrecadar.

    14. Impor.

    15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

    16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

    verbo intransitivo

    17. Crescer.

    18. Pôr-se mais alto.

    19. Subir de preço.

    20. Deixar de chover.

    21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    22. Fazer subir ou subir.

    verbo pronominal

    23. Sair da cama.

    24. Nobilitar-se.

    25. Raiar, surgir, aparecer.

    nome masculino

    27. Acto de levantar.

    28. O sair da cama.


    Menino

    substantivo masculino Criança do sexo masculino.
    Tratamento familiar afetuoso dado a pessoas do sexo masculino, ainda que adultas.

    Morte

    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

    Mortos

    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.


    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.

    Mãe

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
    [Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
    Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
    Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
    Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
    Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
    Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
    Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
    expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
    Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

    de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

    Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

    [...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

    [...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

    Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

    Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

    Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

    Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

    [...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

    Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

    Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

    [...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


    Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

    É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

    Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


    Procurar

    procurar
    v. 1. tr. dir. Fazer diligência por achar; buscar. 2. tr. dir. Esforçar-se por alcançar ou conseguir. 3. tr. dir. Diligenciar, esforçar-se por, tratar de. 4. tr. dir. Analisar, examinar, indagar, investigar. 5. tr. dir. Pretender, pedir, solicitar, requerer. 6. tr.dir. Tentar. 7. tr. dir. Dirigir-se a alguém para tratar de algum assunto. 8. tr. dir. Esforçar-se por. 9. Intr. Advogar causa.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Toma

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Tomã

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Vai

    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἐγείρω παραλαμβάνω παιδίον καί αὐτός μήτηρ καί πορεύομαι εἰς γῆ Ἰσραήλ γάρ θνήσκω ὁ ζητέω ψυχή παιδίον
    Mateus 2: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que buscavam a vida do menino.
    Mateus 2: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    5 a. C. 4 a. C. Ano da morte de Herodes
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1093
    γῆ
    terra arável
    (land)
    Substantivo - vocativo feminino no singular
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2348
    thnḗskō
    θνήσκω
    morrer, estar morto
    (they have died)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2474
    Israḗl
    Ἰσραήλ
    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)
    (Israel)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3384
    mḗtēr
    μήτηρ
    lançar, atirar, jogar, derramar
    (I have cast)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3813
    paidíon
    παιδίον
    criancinha, menino pequeno, menina pequena
    (child)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G3880
    paralambánō
    παραλαμβάνω
    tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
    (to receive)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γῆ


    (G1093)
    (ghay)

    1093 γη ge

    contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f

    1. terra arável
    2. o chão, a terra com um lugar estável
    3. continente como oposto ao mar ou água
    4. a terra como um todo
      1. a terra como oposto aos céus
      2. a terra habitada, residência dos homens e dos animais
    5. um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    θνήσκω


    (G2348)
    thnḗskō (thnay'-sko)

    2348 θνησκω thnesko

    uma forma enfática da palavra primária mais simples θανω thano (que é usada para este fim apenas em determinados tempos); TDNT - 3:7,312; v

    morrer, estar morto

    metáf. estar espiritualmente morto


    Ἰσραήλ


    (G2474)
    Israḗl (is-rah-ale')

    2474 Ισραηλ Israel

    de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

    Israel = “ele será um príncipe de Deus”

    nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

    família ou descendentes de israel, a nação de Israel

    cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτηρ


    (G3384)
    mḗtēr (may'-tare)

    3384 μητερ meter

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

    mãe

    metáf. fonte de algo, pátria



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παιδίον


    (G3813)
    paidíon (pahee-dee'-on)

    3813 παιδιον paidion

    do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n

    1. criancinha, menino pequeno, menina pequena
      1. infantes
      2. crianças, pequeninos
      3. infante
        1. de uma criança (menino) recentemente nascido
      4. de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
      5. metáf. crianças (como crianças) no intelecto

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    παραλαμβάνω


    (G3880)
    paralambánō (par-al-am-ban'-o)

    3880 παραλαμβνω paralambano

    1. de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v

      tomar a, levar consigo, associá-lo consigo

      1. um associado, companheiro
      2. metáf.
        1. aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
        2. não rejeitar, não recusar obediência
    2. receber algo transmitido
      1. ofício a ser cumprido ou desempenhádo
      2. receber com a mente
        1. por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
        2. pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo