Enciclopédia de Lucas 16:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 16: 7

Versão Versículo
ARA Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
ARC Disse depois a outro: E tu quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
TB Depois, perguntou a outro: E tu quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
BGB ἔπειτα ἑτέρῳ εἶπεν· Σὺ δὲ πόσον ὀφείλεις; ὁ δὲ εἶπεν· Ἑκατὸν κόρους σίτου· ⸀λέγει αὐτῷ· Δέξαι σου ⸂τὰ γράμματα⸃ καὶ γράψον ὀγδοήκοντα.
HD Então, disse ao outro: E tu, quanto deves? Ele disse: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
BKJ Então, ele disse a outro: E tu, quanto deves? E ele disse: Cem medidas de trigo. E disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
LTT Depois, a outro disse: 'E tu, quanto deves?' E ele disse: 'Cem coros ① de trigo.' E (o administrador- da- casa) lhe diz: 'Toma a tua escritura de dívida, e escreve oitenta (coros).'
BJ2 Depois, disse a outro: "E tu, quanto deves?" -— "Cem medidas de trigo", respondeu. Ele disse: "Toma tua conta e escreve oitenta".
VULG Deinde alii dixit : Tu vero quantum debes ? Qui ait : Centum coros tritici. Ait illi : Accipe litteras tuas, et scribe octoginta.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 16:7

Cântico dos Cânticos 8:11 Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; entregou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe trazia pelo seu fruto mil peças de prata.
Lucas 20:9 E começou a dizer ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, e arrendou-a a uns lavradores, e partiu para fora da terra por muito tempo.
Lucas 20:12 E tornou ainda a mandar um terceiro; mas eles, ferindo também a este, o expulsaram.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 16 : 7
coros de trigo
Lit. “cor”. Trata-se da maior medida hebraica para coisas secas. Era equivalente ao ômer (aproximadamente 370 litros), segundo Flávio Josefo (Ant. 1, XV, 9, § 2).


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

coro: 128 a 152 litros.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Oitenta (80)

Alude a verdadeira Liberdade. Também lembra o reinado e o poder da fala.



Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

lc 16:7
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Página: -
Cairbar Schutel
“Porventura pode um cego guiar outro cego? não cairão ambos no barranco?"

(Lucas, VI, 39.)


“Sabes que os fariseus ouvindo o que disseste, ficaram escandalizados? Mas ele respondeu: Toda a planta que meu Pai Celestial não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os, são cegos guias de cegos.


Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco. "


(Mateus, XV - 12-14.)


Há cegos do corpo e cegos do espírito, e se horrível é a cegueira do corpo, mil vezes pior é a do espírito. Entretanto, bem difícil, ou quase impossivel é encontrar-se um cego a guiar outro cego, ao passo que, no que se refere às coisas do Espírito, vemos, por toda parte, cegos que guiam cegos!


Qualquer homem, por haver frequentado um seminário e ter envergado uma sotaina, já se julga com capacidade bastante para ser guia de cegos!


Nunca se viu um cego formado no Instituto de Cegos sair à rua guiando cegos, mas vêem-se, todos os dias, cegos mil vezes mais cegos que os primeiros, saídos do “Instituto da Cegueira", guiando a multidão de cegos que encontram o “barranco" do túmulo e nele caem juntamente com seus guias!


Mas passemos à comparação: triste coisa é ver-se neste mundo um cego caminhando só, ou um cego a guiar outro cego, se tal fosse possivel.


Que acontece ao cego que caminha sem guia? Tropeça aqui, tomba ali, cai acolá; esbarra, fere-se, até que alma caridosa o tome pela mão e o conduza a casa!


A mesma sorte está reservada aos cegos que guiam cegos; tanto uns, como outros, passam pelos mesmos tormentos.


Imagine-se agora um “cego de espírito" caminhando sozinho: um materialista, cego-voluntário, ao chegar ao Mundo Espiritual! Como poderá ele caminhar? Este homem não procurou estudar o Mundo Espiritual, nem sequer acreditava na Outra Vida: ignora a significação das palavras imortalidade, eternidade, Deus!


Que acontecerá a este cego ao passar as barreiras do túmulo? Que acontecerá a este Espírito ao ver-se num mundo completamente estranho?


Imaginemos, agora, um cego de espírito conduzindo uma multidão de cegos da mesma natureza, como acontece aos guias das religiões tarifadas!


Imaginemos esses cegos sucedendo-se no mundo espiritual. Que será de todos eles? São cegos, o mundo onde entraram lhes é desconhecido!


Como se arranjarão esses cegos, na sua entrada para um mundo cuja existência negaram, absortos que estavam nas miragens de um Céu de beatifica contemplação, de um Purgatório de brasas e de um Inferno de chamas!


Decididamente, ninguém pode saber sem aprender, ninguém pode aprender sem estudar, assim como ninguém pode ver, sendo cego.


A parábola de Jesus cabe a todos aqueles que fazem da fé um bloco de carvão e se submetem ao “magister dixit", sem análise, sem estudo, sem exame.


Um cego não pode guiar outro cego; um ignorante do mundo espiritual não pode guiar as almas que para ai se encaminham.


Esta parábola, que faz alusão ao sacerdócio hebreu, pode referir-se hoje ao sacerdócio romano e protestante, assim como aos materialistas, modernos saduceus que tudo negam.



Amélia Rodrigues

lc 16:7
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Lucas 16:1-34


A incomparável balada rica de esperanças e de alegrias espraiava-se pelas terras distantes umas das outras, anunciando o Reino de Deus que logo mais se instalaria na Terra.


Vivia-se sob a escravidão política de Roma, ultrajante e destrutiva, da Lei judaica, sempre injusta em relação aos desafortunados do mundo, a insidiosa dominação dos rabinos, ambiciosos e insaciáveis, bem como sob o jugo da pobreza, das enfermidades, do abandono dos governantes. . .


O ser humano encontrava-se reduzido à mínima condição de alimária de carga, utilizado apenas quando submetido à sujeição dos poderosos.


Os campos despovoados, as searas abandonadas, as cidades regurgitantes de miseráveis, as praças abarrotadas de desocupados, de enfermos, de mutilados. . .


Os desvios de comportamento emocional e mental avolumavam-se em face da pressão dos sofrimentos diversos, misturando-se com as obsessões crucificadoras, formando uma sinfonia patética, ensurdecedora em todo lugar.


Na região da Galileia, porém, ante a placidez do mar, quebrada somente pelas tormentas periódicas, respirava-se ingenuidade, resignação e alguma fraternidade.


Ocorre que a pobreza desvestida de revolta e sem as angústias decorrentes das ansiedades de poder e de glória une os seus membros em relativa amizade, porque não se tendo o que invejar, nem competir, nem anelar, surge um clima de identificação de necessidades e de compreensão, que a todos atende no mesmo nível de relativa paz.


Foi, nesse cenário de gentes simples e desataviadas, que a sinfonia do Evangelho esplendeu em toda a sua majestade e beleza.


Entre pescadores que amavam a labuta do mar, vinhateiros que se afadigavam pelo cultivo da videira, curtidores de lã animal afeiçoados à fabricação tosca de tecidos, Ele encontrou o coração do povo que abriu a sua acústica para ouvir a melodia da esperança.


Israel estava cansado de rabis e profetas, afinal de contas, mais enfáticos e orgulhosos, guerreiros e presunçosos, que irmãos da plebe e companheiros dos sofredores.


Periodicamente, apareciam tonitruantes, belicosos, ameaçadores, exóticos, conclamando o povo à revolta, ao ódio, ao desforço pela miséria secularmente sofrida, sem oportunidade de dignificação.


Ele, não! Belo como o irradiar da manhã e puro como uma chama ardente, era afável e companheiro, misturando-se com os deserdados e com eles convivendo sem parecer-lhes melhor ou superior.


A Sua voz, embora forte em determinados momentos, era macia e quente aos ouvidos do desespero, apaziguando-o, o que permitia que a Sua palavra penetrasse qual música divina e se fixasse como unguento perfumado nos refolhos das almas.


Assim, conforme seria de esperar-se, a pouco e pouco foi se tornando conhecido e amado - esperança vigorosa daqueles que haviam perdido tudo, menos a identidade com Deus!


Não poucas vezes, contemplando as massas sedentas de paz e necessitadas de pão, Ele as induzia à confiança irrestrita em Deus, que veste de incomparáveis cores as aves dos céus e os lírios do campo, nutrindo de alimentos os primeiros e vitalizando os outros, a fim de que perfumem o ar. E o Seu verbo encorajava-as ao prosseguimento das lutas em que se afadigavam.


Apesar disso, era necessário insculpir nos seus corações os delineamentos do Reino de Deus, de modo que pudessem enfrentar as vicissitudes com fortaleza, superando-as e preparando-se para o futuro após a dissolução das formas orgânicas.


A arte insuperável de narrar história era um dos recursos pedagógicos mais enriquecedores de que se podia dispor, e todos os grandes pensadores utilizaram-se desse admirável mecanismo para expressar o seu pensamento.


Ele também assim o fez.


Ante as inseguranças e problemáticas do entendimento da ética-moral e dos deveres a todos impostos pela vida, Ele recorria às imagens vigorosas do cotidiano para que pudessem entender e vivenciar o mais valioso recurso de dignificação humana.


(. . .) E as parábolas espocavam dos Seus lábios como flores do campo, naturais e formosas.


Uma delas informava que se tratava de um homem rico, que possuía um mordomo, que foi acusado de estar utilizando em benefício próprio bens que não lhe pertenciam.


E porque tudo indicasse a realidade infeliz da sua conduta, o amo chamou-o e pediu-lhe que prestasse contas da sua mordomia, porquanto já não tinha condições de merecer fé nem respeito.


Surpreendido pela atitude severa do amo, o infiel começou a conjecturar a respeito do futuro que lhe estava reservado, constatando não possuir recursos para o exercício de outra função, que lhe exigisse esforço e luta. Então, desonesto como era, convidou um dos devedores do seu patrão e perguntou-lhe:

— Quanto deves ao meu senhor?


Informado que era cem cados de azeite, propôs-lhe que anotasse apenas metade, comprometendo-se a pagá-los.


O mesmo fez em relação a outro devedor, que informou ser cem coros de trigo, indicando-lhe que anotasse apenas oitenta e não deixasse de pagá-los.


Com essa atitude, o sagaz agradou aos devedores, que lhe ficaram amigos, mas também poupou o seu senhor de grandes prejuízos, garantindo-lhe o recebimento de parte das dívidas.


Em face dessa astúcia, o amo também o estimou, porque essa atitude era compatível com aqueles outros desonestos que se comportavam da mesma maneira, muito diferente Aos filhos da luz.


Após silenciar por um pouco, a fim de que os ouvintes pudessem captar o conteúdo do ensinamento, Ele arrematou enfático:

— Granjeai amigos por meio das riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabemáculos eternos.


Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.


Se, pois, nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?


E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?


Ele fez uma grande pausa, perpassando o olhar sobre a massa em meditação, logo prosseguindo:

— Nenhum servo pode servir dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.


Os fariseus, que eram gananciosos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele.


As riquezas da injustiça constituem os recursos que a sagacidade consegue, amealhando para outrem enquanto acumula também para si.


Impossibilitado de ser honrado no cumprimento dos deveres que lhe dizem respeito, o indivíduo utiliza-se dos bens que pode reunir, compensando a própria astúcia com os valores que supõe pertencer-lhe.


Esse comportamento reserva-lhe meios de sobrevivência para o futuro, mas não lhe granjeia a paz de consciência, pelo reconhecer da falibilidade moral e defecção espiritual.


Esse treinamento da honra ao lado dos pequenos valores, de alguma forma prepara-o para as grandes conquistas de que se verá a braços, a serviço do Senhor da Vinha, Aquele que é a Justiça e Soberania.


Torna-se indispensável aprender a servi-lO mediante os bens da avareza, da transitoriedade, do comércio terreno, no qual a maioria se equivoca, dando-Lhe prioridade e significação.


A sua posição enfrenta, então, duas alternativas, a que diz respeito ao mundo imediato e aquela que se refere à transcendência.


Quem deseje a eterna, certamente terá que despojar- -se da ambição enganosa dos valores transitórios, porque em serviço da autoiluminação, necessita despojar-se de toda sombra interior, enquanto caminha pela senda humana.


Mordomos, todos o somos dos haveres divinos, que nos cumpre prestar contas com fidelidade, a fim de sermos credores da confiança em relação aos eternos recursos da Paternidade Celeste.


Paramirim-BA, em 21. 06. 2004.


AMÉLIA RODRIGUES



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 16:7
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 16:1-17


1. Disse Jesus também a seus discípulos: "Certo homem era rico e tinha um administrador, e este lhe foi acusado como dilapidador de seus bens.

2. E tendo-o chamado, perguntou-lhe: "Que ouço dizer de ti? Presta conta de tua administração, pois não podes mais administrar".

3. Disse o administrador consigo mesmo: "Que farei, porque meu senhor me tira a administração? Não tenho forças para cavar, tenho vergonha de mendigar...

4. Sei o que farei para que, quando for removido da administração, me recebam em suas casas".

5. Tendo chamado cada um dos devedores de seu senhor, disse ao primeiro: "Quanto deves a meu senhor"?

6. Respondeu ele: "Cem cados (1) de azeite". Disse-lhe então: "Pega tua fatura, senta-te já e escreve cinquenta".

7. Depois perguntou a outro: "E tu, quanto deves"? Respondeu ele: "Cem coros (2) de trigo". Disse-lhe: "Pega tua fatura e escreve oitenta".

8. E o senhor louvou o administrador não justo, porque procedeu prudentemente; porque os filhos deste eon são mais atilados para com sua geração, do que os filhos da luz.

9. E eu vos digo: Fazei para vós amigos da riqueza não justa, para que, quando vos faltar, vos recebam eles nas tendas do eon.

10. Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem não é justo no pouco, também não é justo no muito.

11. Se pois não vos tornastes fiéis na riqueza vã, quem vos confiará a verdadeira?

12. E se não vos tornastes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?

13. Nenhum empregado pode servir a dois senhores: porque, ou aborrecerá a um e amará o outro; ou se unirá a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

14. Ouviam tudo isso os fariseus, que eram amigos do dinheiro, e caçoavam dele.

15. Disse-lhes Jesus: "Sois vós que vos justificais perante os homens, mas Deus conhece vossos corações; pois é abominável diante de Deus.

16. A lei e os profetas (foram) até João: desde então o reino de Deus é alegremente anunciado, e todos forcejam para ele.

17. Mas é mais fácil passarem o céu e a terra, do que cair um til da Lei".



(1) Cado, medida que equivale a 40 litros. A dívida, portanto era de 4. 000 litros, que foram reduzidos a 2. 000.


(2) Coros, medida que equivale a 400 litros. A dívida, pois, era de 40. 000 litros, reduzidos a 32. 000 litros.


Mais uma vez Jesus se dirige a Seus discípulos. No entanto, como havia elementos estranhos ao colégio iniciático por perto (cfr. vers. 14), utiliza, como de hábito, uma parábola. Talvez mais tarde a tenha explicado em particular ao grupo.


O exemplo escolhido é de um mordomo ou administrador (em grego ecônomo) que se demonstrou infiel para com seu senhor. E as falcatruas chegaram aos ouvidos do amo, pelo que este, agindo corretamente, afirma que ouviu acusações sérias, e portanto pede que lhe sejam apresentadas as contas, pois, caso se verifique o acerto da acusação, não poderá mais gerir seus bens.


O verbo diabállô tem o sentido de "acusar", embora também aceite o sentido de "caluniar" (cfr. DN 3:8, DN 3:9 e DN 3:2. º Mac. 3:11). Desse verbo vem o adjetivo diábolos, que é o "acusador", o "adversário" que acusa ou calunia, ou seja, a matéria que se opõe à espiritualização, o "Antissistema" (P. Ubaldi) ou pólo negativo, em que mergulha a Centelha ou Mônada.


O parabolista não esclarece (nem interessa à história) a espécie de desonestidade do mordomo, se era simples má gestão ou real malversação dos bens para proveito próprio. A continuação da parábola demostra inclusive a que ponto podia chegar: falsário.


O administrador estava tão convicto da verdade das acusações, que não cogita aproveitar-se do ensejo de defesa que o patrão lhe coloca à disposição: apresentação das contas, demonstrando correção. Ao invés, passa logo a cogitar de como sair-se para defender-se depois de despedido.


Resolve aproveitar o curto espaço de tempo que lhe ficou à disposição para organizar seu balanço, a fim de falsificar a escrituração. Mas engaja os devedores em sua falsificação, de forma a tê-los presos a si, impossibilitados de acusá-lo sem que também sejam envolvidos no mesmo crime; e daí, uma vez complicados pela cumplicidade, se verem obrigados a dar cobertura ao mordomo despedido.


O "devedor" (chreôpheilétês) de que fala o texto é aquele que realizou a compra e ainda a não pagou, por ter que fazê-lo apenas 30 ou 60 dias "fora o mês". Modificando a escrituração do balanço, e modificando a fatura de entrega da mercadoria, nada apareceria de errado, embora toda a transação fosse desonesta.


O mordomo, ainda investido de suas funções, convoca os devedores, embora cada um seja introduzido em particular, conforme especifica o texto. A cada um é feita, inicialmente, a pergunta de "quanto deve", ou seja é pedida uma "confissão de dívida" explícita para que fique bem clara a transação irregular a realizar-se.


Apenas dois exemplos são dados. As medidas utilizadas, bem estudadas no artigo do Pe. Barrois, "La Métrologie dans 1a Bible", publicado na "Revue Biblique" de 1931 (pág. 212), são bem diferentes uma da outra. O batos (do hebraico bâth) tem 39. 384 litros ao passo que o coros (do hebraico kôrs) tem dez vezes mais, isto é, 393. 384 litros. Arredondando, os cem batos correspondem a 4. 000 litros, enquanto os cem coros correspondem a 40. 000 litros. Daí os primeiros CEM terem sido reduzidos à metade, num abatimento de 2. 000 litros; ao passo que os segundos CEM só foram reduzidos de 20%, isto é, de 8. 000 litros. As dívidas, portanto, desceram de 4. 000 para 2. 000 e de 40. 000 para 32. 000. A redução da segunda dívida de 50% seria muito forte e, talvez, não teria sido aceita pelo próprio devedor, temeroso de ser descoberto.


"Nada há de oculto, que se não venha a conhecer": o senhor descobriu a falcatrua do mordomo, não se diz como. E reconheceu que o administrador foi atilado e agiu com prudência, embora continue denominandoo "não-justo" (adikías).


Até aqui a parábola. Seguem-se as considerações do Mestre aos discípulos, dando a interpretação mais chã (já que falava diante de profanos) e aproveitando a ocasião para aconselhá-los.


Em primeiro lugar, salienta a prudência com que agem os filhos "deste eon" (toú aiônos toútou) entre si, "em sua geração" (eis tên geneán tên heautôn), e lamenta que os "filhos da luz" não utilizem a mesma habilidade para conquistar o "reino dos céus".


Depois vem um conselho em estilo algo confuso, que requer muita atenção, a fim de ser bem compreendido:

"fazei para vós amigos da riqueza não justa (Huberto Rohden traduz, com muita propriedade, " riqueza vã") para que, quando esta faltar, vos recebam eles (esses amigos) nas tendas do eon". As traduções correntes aproveitam o sentido de "por meio de", que recebe a preposição grega ek (cfr. Xenofonte, Helênicas, 3, 2, 11 e Anabase, 2, 3,10; Sófocles, Filoctete, 702 e Plutarco, Temístocles, 4), para apresentar: "fazei-vos amigos com (por meio da) riqueza vã". No entanto, a Vulgata traduz o ek pela preposição latina de: fácite vobis amicos de mammona iniquitatis, conservando a mesma perífrase que o grego. Em inglês usaríamos from, em lugar de by. Observemos que o sentido muda totalmente.


Analisemos.


Fazer amigos por meio da riqueza vã, é utilizar a nossa riqueza para conquistar esses amigos. Fazer amigos da riqueza vã, é conquistar a amizade dos ricos, pelos serviços a eles prestados. Por mais generalizada que seja a primeira interpretação, preferimos a segunda, considerando que os discípulos "filhos da luz" não são, de modo geral, pessoas que abundem de bens terrenos materiais, embora sejam ricos de espírito de serviço e de bondade desinteressada.


Doutro lado, a expressão "quando esta faltar" (hótan eklipêi, no singular, muito mais bem testemunhado que o plural eklípete) pode referir-se às riquezas, dando margem às duas interpretações: se somos ricos e usamos a riqueza para conquistar amigos, quando esta faltar, seremos recebidos por esses amigos a quem conquistamos; ou: se conquistamos a amizade dos ricos, quando o dinheiro nos fizer falta, seremos por eles recebidos. Quer dizer, ambas as interpretações são válidas no contexto. Outros intérpretes chegam mais adiante: quando faltar "a vida", isto é, quando morrermos, abandonando forçadamente as riquezas, seremos recebidos pelos amigos conquistados.


Recebidos aonde? "Nas tendas do eon" (eis tãs aiôníous skênás). Também aqui entendemos nas "casas deles", nas residências do eon, do século, do mundo, da matéria; embora a maioria dos exegetas prefira traduzir aiôníous por "eternas": seremos recebidos "nos tabernáculos eternos", isto é, nas casas celestiais.


A interpretação corrente, pois, é que: se conquistarmos amigos por meio de nossas riquezas, dando esmolas, os que receberem essas esmolas se tornarão nossos amigos e nos receberão "no astral", quando lá chegarmos desprovidos de tudo, já que as riquezas ficaram na terra. Não chegamos a entender, positivamente, esse jogo de interesses, de querer "comprar" um lugar no "astral" ou no "céu", por meio das riquezas terrenas, como se evolução espiritual fosse coisa comprável com dinheiro.


Daí nossa preferência por "tendas de eon", ou seja, casas terrenas, do "século", do qual são "filhos" os homens atilados, e onde podem eles agir como "donos" da situação. E não no "astral" ou "céu", onde pouco devem poder os que vivem na matéria e para a matéria.


Quanto ao vocábulo "riquezas", é tradução do aramaico mammona, que tem o sentido de "confiado, depositado, ganho", conforme fala também Agostinho (Patrol. Lat. vol. 34 col. 1290): lucrum púnice mammona dícitur, isto é, "em cartaginês o lucro é chamado mamona".


Seguem-se duas frases em estilo axiomático: fidelidade ou desonestidade são qualidades que não dependem de medida: o fiel e o desonesto o são tanto nas coisas mínimas como nas máximas: é uma atitude intrínseca, congênita na pessoa.


A conclusão imediata é que, se alguém não se tornou fiel na riqueza vã (nos bens materiais) tampouco merece confiança para receber em depósito as riquezas verdadeiras (espirituais), pois não sendo fiéis no alheio, não terá oportunidade de receber o que lhe é próprio.


Chega, então, a conclusão geral: impossível servir a Deus e às riquezas. Repetição do que já foi dito antes (MT 6:24).


Os fariseus, ditos aqui "amigos do dinheiro" (philárgyroi) já que consideravam os bens materiais como um dom divino em recompensa da fidelidade à lei (DT 28. 1-14), só podiam ter uma atitude em relação a esses ensinamentos: zombaria.


Mas Jesus responde que eles se dizem e se fazem justos perante os homens, mas por conta própria, porque Deus conhece "os corações deles". E acrescenta que tudo o que é julgado grande pelos homens, para Deus não passa de coisa abominável. Interessante observar que o termo grego bdélygma é o que se renega "por causa do fedor".


Segue-se a afirmativa que "A lei e os profetas até João", sem verbo, que geralmente é suprido por "duraram" ou "vigoraram". Entendem alguns que depois de João a Lei e os profetas não mais tem ação, só passando a vigorar o Evangelho, a Boa-Nova. O próprio texto dá a entender isso, afirmando que "desde então o reino de Deus é alegremente anunciado (evaggelízetai) e todos forcejam por penetrar nele.


No entanto, Jesus já afirmara que não veio destruir a lei, mas aperfeiçoá-la (cfr. MT 5:17-20).


O final da parábola é categórico: mais fácil é ruírem céu e terra que um "til" (keraía, que é um daqueles sinais minúsculos colocados nos caracteres hebreus, para facilitar a leitura) da lei deixar de ser cumprido.


O Senhor da Terra, isto é, do Planeta, não a trabalha diretamente, mas por meio dos homens, pois as criaturas humanas são as ADMINISTRADORAS dos bens terrenos que lhes não pertencem, mas sim ao Dono da Terra, ao Supremo Governador (a que os hebreus chamam Melquisedec, os hindus Rama ou Naráyana).


Todas as vezes que a criatura que recebe a mordomia dilapida os bens de seu Senhor, utilizando-os em benefício próprio com prejuízo daqueles que também possuem direitos sobre eles; ou quando não os sabe conservar e gerir de forma a multiplicá-los; ou os esbanja em frioleiras e gozos exagerados, em vez de empregá-los em benefício de obras úteis; ou com eles compra terras e as deixa improdutivas, com a ideia egoísta de guardá-las só para si e para os seus; ou os enterra em bancos sem aproveitamento

—essa criatura está dilapidando os bens de seu Senhor, porque os não está empregando segundo a Vontade Dele, mas sim de acordo com seus caprichos.


Definida esta parte, observemos os ensinos da parábola.


O Senhor chama o administrador - a criatura que emprega mal os bens que recebeu em mordomia - e pede as contas, porque chegou a um ponto em que não pode continuar gerindo bens terrenos. É geralmente o momento da desencarnação e aproximação da morte.


Nesses últimos momentos, a criatura se lembra de que realmente agiu com egoísmo. E sabe que vai ter que abandonar não só os bens, mas a própria decisão a respeito deles. Então, só então, se lembra de que há pobres (os pobres são os que entram na Terra como devedores, e por isso não recebem bens para gerir) e resolve diminuir-lhes as dívidas, dando-lhes parte da fortuna que está gerindo, saldando, de um, 50% da dívida, de outro 20%, etc...


Essas importâncias dadas (ou deixadas em testamento) têm a vantagem, segundo essa criatura, de fazer que os beneficiados lhe demonstrem gratidão no eon futuro. Tinha, pois, muita razão, o Senhor de louvá-lo, pois agira, átiladamente e com prudência. E aqui pode compreender-se plenamente o termo utilizado pelo evangelista: o "administrador não-justo". Lembramo-nos de que os que se aproximam do Caminho foram divididos por Jesus em três classes: os profetas, os justos, e os discípulos (vol. 3). Aqui é simplesmente citado o caso de alguém que ainda não atingiu o segundo grau: ainda não é justo, o que não significa que seja positivamente "iníquo" nem "desonesto" integralmente. Não percamos de vista que os Evangelhos adotam um linguajar técnico rigoroso de Escola Iniciática (vol. 4). Nem poderia supor-se o contrário de livros especializados e "inspirados". Dizer que o Novo Testamento é escrito em linguagem popular porque seus autores não tinham conhecimentos, é desvalorizar a inspiração do Alto. O sentido de cada palavra é sempre rigidamente empregado dentro da técnica do ensino ministrado pelo Mestre, que era um Hierofante da categoria sublime de Jesus, e da inconcebível e incomensurável sabedoria do Cristo que através Dele se manifesta. Não são obras de ignorantes nem de iletrados: são documentos perfeitos e cientificamente redigidos, embora em alguns pontos os homens os tenham modificado para adaptá-los às suas conveniências. Podemos admitir que seus autores não eram gênios, mas temos que convir que suas mãos eram dirigidas por Inteligências superiores. Não pode conceber-se que obras, destinadas ao ensinamento profundo da humanidade durante milênios, fossem deixadas ao acaso das incompetências e limitações cerebrais de homens sem cultura. Afirmar o contrário é irreverência e até mesmo blasfêmia inominável.


A continuação do texto vem confirmar esta segunda interpretação. Observemos as frases: a) "fazei para vós amigos da riqueza vã" (não-justa), isto é, da riqueza terrena material (ou também," por meio da riqueza vã"), pois, de qualquer maneira, ao terminar o ciclo da vida material, essas amizades perdurarão no ciclo astral e espiritual. As amizades, no ambiente terreno, são sustentadas e alimentadas pelos obséquios, pelos presentes trocados, pelos favores dados e recebidos, o que facilita uma sintonização de interesse mútuo que, com o tempo, se tornará sintonização de vibrações intelectuais e, mais tarde, de vibrações espirituais.


b) "quem é fiel no pouco sê-lo-á igualmente no muito", etc. ; verdade substancial, já que honestidade, fidelidade, justiça são qualidades intrínsecas (já o vimos) e independem da quantidade.


c) portanto, ao homem é apresentada a ocasião de exercitar-se e de revelar suas qualidades, e de aperfeiçoá-las, enquanto na matéria, no "pouco" (bens terrenos materiais) para que, se for dada prova de possuir a qualidade mestra da justiça e da fidelidade, lhe seja entregue a riqueza verdadeira.


Ponto essencial para não correr-se o risco de dar as riquezas verdadeiras (o conhecimento espiritual) a criaturas ainda incapazes, que poderão transformar-se em "magos negros". Daí a necessidade de escolas com períodos probatórios longos. Dai as numerosas encarnações de experimentação rígida de valores. Só depois de longos séculos de provações em muitos campos, e depois de haver treinado a administração dos bens materiais, pode a criatura ser aceita como discípulo.


E, mesmo depois desse passo, chegam os exames, os "passos iniciáticos", as provas rigorosas, a prática, a vivência (páthein, vol. 4), para que, depois de tudo isso, possam ser dados, confiantemente, os graus iniciáticos, até atingir-se o adeptado. Se não dermos provas cabais e definitivas de fidelidade na administração sábia dos bens terrenos (e todos os que administram por profissão estão ainda nesse passo), não estaremos aptos a receber o conhecimento da riqueza verdadeira.


d) A mesma ideia é repisada com outras palavras: a fidelidade no alheio é uma garantia para recebermos o que é nosso. Dentro da pura concepção humana terrena, esse conceito é logicamente absurdo.


Ninguém experimenta a fidelidade de uma criatura confiando-lhe riquezas alheias para se comprovada a qualidade - entregar-lhe a riqueza própria. Temos, pois, um ensino mais profundo: se não nos tornarmos fiéis no que é dos outros, ou seja, no que pertence aos veículos inferiores, ao planeta físico, aos demais seres que nos cercam, comprovamos não estar aptos a entrar na posse dos bens espirituais, a que temos direito por nossa origem divina. E essa é uma das razões de nossa encarnação na matéria: aprender a governar-nos no que é alheio, mas sem importância capital, até tornar-nos capacitados para recebermos a herança que nos pertence. Ninguém nos dará a riqueza verdadeira (espiritual) a que temos direito, se antes não tivermos atingido a perfeição da justiça naquilo que é material e transitório. Todos os que estão atualmente encarregados de administrar as riquezas materiais, estão se preparando ainda para que no futuro possam entrar na posse na, verdades espirituais. São períodos encarnatórios de treino, indispensáveis para verificação da capacidade intrínseca de cada um. E a VIDA é sábia, e distribui as profissões a cada um, de acordo com o degrau evolutivo que tiver atingido. Que os dirigentes de Escola estejam atentos, pois, em não confiar iniciações àqueles cuja profissão terrena oficial ainda for administração financeira.


e) "não podeis servir a dois senhores". Realmente é impossível dedicar-nos à gestão e conquista de riquezas materiais e ao espiritualismo da busca divina. Claro e lógico. São duas direções opostas.


Ninguém pode caminhar ao mesmo tempo para o norte e para o sul. Ninguém pode dirigir-se simultaneamente para o Sistema e para o Antissistema, para o pólo positivo e para o pólo negativo.


Questão de orientação fundamental do caminho a ser percorrido. Quem se encaminha na direção do Sistema, fixando-se na Individualidade, aborrece as riquezas; e quem se prende às riquezas para multiplicá-las, a fim de comprar apartamentos, casas de campo, comodidades, conforto, etc., automaticamente desprezará as filigranas espirituais e o desprendimento total, por que precisa agir na zona pesada dos interesses que não admitem sentimentalismos. O esclarecimento final do Mestre acaba com as dúvidas: Deus e as riquezas (posses = Mammona) são pólos opostos. Ou seguimos para a direita, abandonando tudo o que é material e seguindo Cristo, ou para a esquerda, e possuiremos bens terrenos, estando atentos às nossas contas bancárias. Os que nesse campo se aproximam dos espiritualistas, estão exercitando para que, em próximas vidas, possam aprender a renunciar totalmente aos bens terrenos.


A intervenção dos fariseus provoca outros ensinos.


f) "o que é elevado entre os homens, é abominável diante de Deus": posições, honrarias, títulos, cargos, riquezas, fama, domínio - tudo o que se julga nobre e digno de respeito na humanidade terrena, constitui algo desprezível e "fedorento" (bdélygma) para Deus e para os Seres que já superaram o caminho evolutivo e se encontram no ápice da pirâmide. Deus conhece os corações, porque neles habita, conscientemente impelindo e dirigindo a evolução de cada um. E os que buscam Deus e a evolução, procuram realmente apagar-se no campo terráqueo do Antissistema.


g) A expressão "lei e profetas" exprime o Antigo Testamento, que é o símbolo da personagem terrena; o Novo Testamento é o reino de Deus, que é o campo da Individualidade.


Moisés legislou para a personalidade terrena; Jesus para a individualidade espiritual. O reino da personalidade durou até João, que foi o maior entre os "filhos de mulher" (cfr. vol. 1, vol. 3 e vol. 4); ao passo que Jesus é o "Filho do Homem", trazendo à Terra o "Reino de Deus", que é "anunciado alegremente". Portanto, até João ainda vigoravam os preceitos para a personalidade, que perderam sua razão de ser nesse nível, porque foram completados e aperfeiçoados (cfr. vol. 2) pela vinda de Jesus, que os elevou, para aplicá-los e adaptá-los à individualidade.


h) "Todos forcejam para o reino dos céus", exprime a velocidade maior no final da carreira (motus in fine velocior) . Uma vez percebida e compreendida a meta, a criatura envereda com entusiasmo pela senda, forcejando e violentando-se, e percorre o que falta em relativamente menor número de encarnações. Exemplifiquemos grosseiramente: se levara 80. 000 encarnações para percorrer de 1 a 80 (à razão de 1. 000 em cada passo), levará agora 200 encarnações para caminhar de 80 a 100

(à razão de 10 em cada passo). Essa pressa violenta (como dá a entender o verbo grego biázô) exprime o esforço de atingir o objetivo o mais depressa possível. Mas jamais nos iludamos de que estamos na "última encarnação". Só poderemos afirmar isso, se tivermos alcançado a evolução que Jesus tinha. Quem a tem? i) O último ensino é categórico: a LEI se cumprirá. Aqui não há mais referência à lei mosaica, escrita para a personagem transitória, e portanto transitória ela mesma. Trata-se da LEI suprema da evolução, da LEI MAIOR, que não toma conhecimento de privilégios nem de pistolões.


Essa, pois, a segunda interpretação que podemos dar à magnífica lição contida na parábola do administrador não-justo. Outras existirão ainda, pois cada parábola encerra em si ensinos de profundidade variável, de acordo com a capacidade de quem a lê.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31

14. A Parábola do Mordomo Infiel (16:1-9)

Esta parábola foi provavelmente ensinada logo depois daquelas que se encontram no capítulo 15, mas em uma ocasião diferente. Provavelmente mais tarde, no mesmo dia.

E dizia também aos seus discípulos (1). A palavra discípulos é usada em um sentido amplo, incluindo todos os simpatizantes seguidores de Cristo. Embora diri-gisse esta parábola aos seus discípulos, Jesus ainda estava na presença da multidão. Isto fica evidente no versículo 14, onde encontramos os fariseus se opondo à mensa-gem do Senhor.

Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens. Este administrador cuidava dos negócios e bens do homem rico, incluindo as suas propriedades. Ele evidentemente havia recebido amplos poderes para administrar e controlar as riquezas do dono e, portanto, tinha vári-as oportunidades de ser desonesto. Ele foi acusado de desperdiçar os bens do seu senhor. A palavra grega traduzida como dissipar significa literalmente "desperdiçar", "espa-lhar", como em uma campanha militar. Parece que o mordomo estava realmente rouban-do os bens, ou administrando-os em seu próprio benefício. O dono evidentemente não vivia na propriedade, mas na cidade, e assim não conhecia os negócios desonestos do administrador.

E ele, chamando-o, disse-lhe: ... Presta contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo (2). Prestar contas significa literalmente "mostrar as contas". Seu patrão exigiu que fosse preparado um relatório financeiro completo. Esta conta não seria para mostrar a inocência ou culpa do administrador. O proprietário já tinha certeza de sua culpa, e o informou: porque já não poderás ser mais meu mordomo.

E o mordomo disse consigo: Que farei... Cavar não posso; de mendigar te-nho vergonha. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas (3-4). O Dr. J. B. Chapman certa vez escreveu um pequeno artigo no Herald of Holiness sobre esta parábola, e o intitulou "Cavar, Men-digar, ou Roubar". Ele afirma que o mordomo era muito preguiçoso para cavar e tinha vergonha de pedir; então decidiu roubar. O homem decidiu usar as poucas horas que lhe restavam no escritório para ganhar a amizade de alguns devedores do seu patrão, de forma que após a sua demissão tivesse amigos que o acolhessem.

Quanto deves ao meu senhor? (5) Este administrador desonesto e esperto cha-mou cada um dos devedores do seu patrão, e diminuiu a quantia da dívida que cada um tinha. Ele alterou uma conta de cem medidas de azeite (mil galões de azeite) para cinqüenta; reduziu outra conta de cem alqueires de trigo para oitenta.

E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudente-mente (8). O senhor que elogiou o mordomo na história era o dono dos bens na história, é claro, e não Jesus. A palavra traduzida como prudentemente pode ser traduzida como "sabiamente" ou "de forma escrupulosa em relação aos seus próprios interesses". Embora o homem rico tivesse sido roubado, ele admirou esta demonstração incomum de prudência, de lidar com o dinheiro para fazer amigos.

Porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. Ou, "Porque ao lidar com os seus semelhantes, os homens do mundo são mais espertos do que os filhos da luz" (Weymouth). Os cristãos são geralmente menos prudentes ao lidar com o dinheiro do que os homens do mundo.

E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quan-do estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos (9). Jesus não está de forma alguma aprovando a desonestidade do administrador. Mas, ao contrário, Ele diz: "Usem as riquezas deste mundo para conseguir amigos a fim de que, quando as riquezas faltarem, eles recebam vocês no lar eterno". Este versículo é de difícil interpretação. Riquezas da injustiça, ou mamom, significa, literalmente, "riquezas mundanas". Quando estas vos faltarem é uma expressão que consta nos melhores textos gregos. Jesus está dizendo: "Use a sua riqueza mundana de forma a alcançar valores maiores". Ele também encoraja os seus discípulos a usarem maior diligência e prudência ao se prepararem para o seu futuro eterno, assim como o mordomo infiel usou estas qualidades para se preparar para a seqüência de seus assuntos temporais. Trench escreve: "Estou convencido de que aqui temos simplesmente uma parábola da prudência cris-tã — Cristo nos exortando a usar o mundo e os bens do mundo, por assim dizer, contra o mundo e a favor de Deus"."

Nunca houve um conselho melhor sobre o tema deste versículo, do que aquele que está contido no sermão de John Wesley, intitulado: "O Uso do Dinheiro". Ele faz três considerações simples, porém excelentes:

1) "Ganhe tudo que puder";

2) "Economize tudo que puder";

3) "Dê tudo que puder". Para que seja corretamente entendido, o sermão deve ser lido em sua totalidade.

15. A Fidelidade de Todo o Coração (16:10-13)

A mensagem destes versículos é uma continuação do pensamento e uma aplicação da parábola do mordomo infiel.

Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito (10). Esta é uma verdade universal. Fidelidade e infideli-dade não são questões matemáticas. Elas surgem da condição moral e espiritual do ho-mem interior. Assim, a fidelidade ou infidelidade do homem em questões menores é um indicador do seu caráter. Baseado neste indicador alguém pode determinar se pode ser confiável em questões de maior importância.

Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verda-deiras? (11). Aqui está um contraste entre riqueza eterna e temporal. A temporal não é mais do que uma sombra quando comparada com aquela que é eternamente real. A infi-delidade em relação à temporal é uma clara indicação da falta de merecimento de confi-ança em relação àquilo que é real e eterno.

E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? (12). A falta de confiança como mordomo/administrador faz com que uma pessoa se torne indigna de possuir riquezas. A verdade escondida por trás da imagem é que nesta vida não possuímos nada; Deus é o dono de tudo e nós somos os seus administradores. Neste versículo está implícita a promessa de que no mundo vindouro receberemos a nossa própria riqueza. Mas se formos infiéis em nossa atual condição de administradores de riquezas, Deus não nos confiará a nossa própria riqueza — Ele não nos dará aquela verdadeira riqueza no próximo mundo.

Nenhum servo pode servir a dois senhores (13). A verdadeira lealdade não pode ser dividida em qualquer esfera, e isto é verdade especialmente na esfera celestial. Porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro (veja os comentários sobre Mt 6:24).

16. Autojustificação e Condenação Divina (16:14-15)

E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele (14). O egoísta pervertido passará a ridicularizar quando não tiver argumentos para defender a sua conduta. Visto que os fariseus eram notoriamente ambiciosos, eles sofreram uma dupla "ferroada" através da denúncia de Jesus: ferroada de consciência e ferroada de uma reputação ferida. É natural que sentissem que nestes dois assuntos os ensinos de Jesus eram dirigidos diretamente a eles, como sem dúvida eram — ao menos em parte.

E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos ho-mens, mas Deus conhece o vosso coração (15). A reputação da qual gozavam os fariseus, obtida pela religiosidade, pelo poder da lei Mosaica, e da lógica, facilitava que eles impusessem sobre as pessoas as suas idéias, e justificassem as suas condutas, quan-do qualquer uma de suas incoerências eram expostas à visão pública. Mas Jesus esclare-ce que embora pudessem convencer os homens da sua piedade e santidade, eles não podiam enganar a Deus. Ele conhece a verdade sobre todos os homens.

Porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação. Os julgamentos dos homens são confundidos tanto pela ignorância como pela natureza car-nal pervertida. Os homens apreciam as posses temporais mais do que as riquezas celestiais. Eles são enganados para acreditar que a hipocrisia farisaica é a verdadeira religião, e que a verdade sagrada é heresia. Mas Deus não pode ser enganado. Seu co-nhecimento é perfeito, e seus julgamentos são sempre verdadeiros e justos.

  1. Esforçando-se para Entrar no Reino (16:16-17)

A Lei e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele (16). Veja os comentários sobre Mateus 11:12-13.

E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei (17). Veja os comentários sobre Mateus 5:18

  1. Acerca do Divórcio (16,18)

Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também (18). Veja os comentários sobre Mateus 5:32-19.9; e Mc 10:11. Mateus acrescenta a frase: "A não ser por causa de prostituição", mas Marcos e Lucas não fazem exceção.

  1. A Parábola do Rico e Lázaro (16:19-31)

Havia um homem rico (19). Nas parábolas do filho pródigo e do mordomo infiel, um homem rico representava Deus. Nesta aqui o rico é visto apenas à luz das suas responsabilidades para com Deus e para com os seus semelhantes.

Muitos afirmam que esta história é o relato de um acontecimento real e não simples-mente uma parábola. Estes entendem que a frase um homem rico, indica uma pessoa histórica. Quer a parábola seja uma história verdadeira ou não, uma coisa é certa: Jesus deu um relato do que poderia acontecer.

E vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Isto retrata uma vida de luxúria e magnífico esplendor. Este ho-mem tinha em abundância tudo que o mundo podia oferecer para facilitar o conforto, o esplendor ou a felicidade mundana. Suas roupas eram de príncipe; sua casa era um palácio; suas refeições eram banquetes.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com ás migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas (20-21). Este mendigo era um completo contraste com o homem rico. Ele era a incorporação da pobreza, doença, e necessidade, assim como o rico o era da riqueza, prazer e saúde. Lázaro era, sem dúvida, colocado à porta do homem rico pelos seus amigos. Ali ele esperava comer as migalhas, ou pedaços de pão que se usavam para limpar os dedos e se atiravam aos cães debaixo da mesa. Mas este conforto lhe era evidentemente negado. O rico não tinha misericórdia nem compaixão. Os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. Estes provavelmente não eram os cães do homem rico. Eram cachorros selvagens sem donos, que perambulavam pelas ruas e comiam os restos que eram jogados ali.

O mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (22). Nada se diz sobre seu funeral, mas ele provavelmente recebeu o funeral comum de um miserá-vel. Isto não tinha importância nenhuma, porque a morte marcava o final do sofrimento e da privação, e o início da alegria celestial. A frase o seio de Abraão é uma linguagem figurada, emprestada do costume de se reclinar à mesa. Dizia-se que cada um estava no seio daquele que estivesse atrás de si, porque a sua cabeça estava próxima ao peito do outro. Esta frase era usada como uma referência ao paraíso, ou à morada de Deus. Observe o contexto e a terminologia rabínica do Antigo Testamento nesta parábola. Jesus estava se dirigindo àqueles que eram especialistas neste uso.

Morreu também o rico e foi sepultado. A menção específica deste enterro nos relembra a pompa e a cerimônia associada aos funerais dos ricos nos dias de Jesus. Mas havia um temor e uma trágica ironia ali, quando percebemos onde o homem rico estava — a parte de seu ser que continuava viva — enquanto acontecia esta dispendiosa cerimô-nia fúnebre, acompanhada de grandes prantos e homenagens. O contraste entre as con-dições destes dois homens não termina na morte, mas ocorre uma inversão.

E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos (23). Ali não havia ne-nhum sono da alma, nenhum estado intermediário. Ele morreu, e imediatamente estava no inferno, enquanto Lázaro foi levado imediatamente para o céu pelos anjos. Este homem rico sem coração fechou os olhos para as suas riquezas terrenas e abriu os olhos no inferno. A palavra Hades é um termo amplo, equivalente "à terra dos espíritos que partiram" ou "mundo futuro". Portanto nem sempre se refere a um lugar de punição. Mas nesta parábola era inquestionavelmente um local de punição; o rico abriu os olhos em tormentos. Observe que a palavra está no plural. O fogo era apenas uma das muitas causas de sofrimento para o homem perdido. Havia memória, consciência, raciocínio, a capacidade de enxergar o lugar bem-aventurado de Lázaro, e muito mais.

E viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água aponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama (23b-24). Pela primeira vez o homem percebe que está desesperadamente neces-sitado de ajuda, e que ela está muito distante — distante demais para que pudesse lhe fazer algum bem. Ele não está apenas nos tormentos das chamas, mas também está sem ajuda. Ele quer que Lázaro traga uma gota d'água para lhe molhar a língua. Sua desola-ção é enfatizada quando nos lembramos de que na terra ele tinha todo conforto possível.

Agora ele implora por uma gota d'água. Ao fazer esta súplica, ele certamente se lembra de Lázaro, que mendigava pedindo migalhas; e se lembra também de que Lázaro mendi-gava em vão.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te... (25). Não foi solicitado que o rico se lembrasse de um crime ou de uma vida de vícios. Era apenas uma vida de indulgência egoísta, uma vida tão cheia de preocupações egocêntricas que não havia espaço nem tempo para os outros, nem para Deus. Agora, este é consolado, e tu, atormentado. Há uma justiça poética aqui, um acerto de contas. Contudo, o rico não estava em tormentos porque havia sido rico, nem Lázaro estava no seio de Abraão porque havia sido pobre. Nas duas parábolas anteriores o rico representava Deus; este não é o caso aqui. Esta parábola deixa claro porque o rico foi para o inferno. No caso de Lázaro, embora os fatos não sejam explicitados, devemos supor que ele era um homem justo.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós (26). Deus colocou um abismo entre o céu e o inferno que nenhum homem pode atravessar. Esta vida é o tempo para o arrependimento; este mundo é o lugar onde se prepara a alma para a eternidade. Além daquela linha que demarca a morte, nenhum homem pode mudar o seu estado espiritual, ou o lugar onde morará eternamente.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos... (27-28). Ao ter seu pedido de ajuda recusado, o homem pede que Lázaro seja enviado à terra, como um missionário, aos seus cinco irmãos. Estes irmãos estavam evidentemente seguindo o mesmo caminho de egoísmo e pecado que o levaram para o inferno. Como ali não havia ajuda para ele, ao menos queria poupá-los do tormento que estava sofrendo. Mas este espírito missionário, este interesse pela salvação de sua famí-lia, deveria ter vindo mais cedo — quando ele ainda estava com eles.

Eles têm Moisés e os Profetas (29). Eles têm o modo e o meio pelo qual o Senhor Deus planejou e determinou a salvação, e qualquer um que tenha o coração submisso pode encontrar o caminho Deus não abre exceções para aqueles que têm um coração endurecido.

  1. disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam... Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acre-ditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite (30-31). O rico, como o povo de cada geração, achava que toda ocorrência sobrenatural faria com que os homens se vol-tassem a Deus. Ele supôs que o reaparecimento daqueles que morreram — como testemu-nhas oculares dos tormentos do inferno — faria com que os homens se arrependessem. Mas Deus não usa este método. Deus não se propõe a aceitar aqueles que se voltam a Ele apenas por medo do inferno. Um desejo completamente egoísta de escapar do inferno e desfrutar o céu não é o tipo de motivo que leva à salvação. Deus aceita aqueles que o servem porque agora odeiam o pecado, assim como Deus odeia o pecado. Eles querem a Deus pelo que Ele é, ao invés de simplesmente o quererem por aquilo que Ele pode fazer para evitar uma catástrofe eterna na vida deles. O modo e o meio pelo qual o Senhor Deus planejou e determinou a salvação são totalmente suficientes para todos aqueles cujos motivos estejam corretos; e não há outra forma de salvação.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 16 versículo 7
Cem cados de azeite:
Provavelmente uns 2200 l de azeite de oliva, que valeriam uns 1000 denários. Cem coros de trigo:
Aprox. 22.000 l, que valeriam uns 2500 denários.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
*

16:1

administrador. O homem que dirigia a propriedade, deixando o proprietário livre, sem envolver-se com cada detalhe. Pelo fato de não ser atentamente supervisionado, era fácil para ele ser desonesto ou ocioso.

* 16:6

O administrador pode simplesmente ter sido desonesto, mas os Judeus estavam proibidos de cobrar juros e um modo de contornar a proibição era exagerar no preço. O devedor poderia ter levado quatrocentos galões de óleo e sua conta seria de oitocentos galões (ver referência lateral); os galões extras seriam o equivalente aos juros do negócio. Reduzindo significativamente os juros cobrados do devedor, o administrador teria obrigado o devedor a ajudá-lo pessoalmente (v.4), pelo menos uma vez e isto, sem diminuir o lucro do seu senhor.

* 16:8

Com as contas originais destruídas, o proprietário estava em posição desconfortável. Seria difícil para ele estabelecer a sua reivindicação para o pagamento pleno, que incluísse os juros. Seu elogio à esperteza do seu administrador foi o reconhecimento da maior habilidade de seu subalterno. Jesus usa a parábola para ilustrar que os filhos do mundo, freqüentemente, usam aquilo que têm para favorecer seus próprios fins terrenos, e o fazem mais sabiamente do que fazem os filhos da luz para favorecer os objetivos inteiramente diferentes do reino de Deus.

* 16:9

Os discípulos de Jesus devem usar as suas riquezas não com propósitos egoístas, mas com o objetivo de “fazer amigos” (esmolas aos pobres, provavelmente, são referidas aqui).

vos recebam. O texto não explica explicitamente quem está recebendo. As possibilidades incluem o pobre que foi ajudado nesta vida ou incluem, talvez, o próprio Deus. Em qualquer caso, a salvação por meio das obras não está sendo ensinada aqui (15.29, nota). A ajuda que é dada com amor aos outros, nesta vida, é um sinal de genuíno discipulado e da salvação já alcançada, mais do que um fundamento meritório da salvação.

* 16:11

verdadeira riqueza. Tesouros celestiais.

* 16:12

Se “o que é vosso” é a “verdadeira riqueza” mencionada no v.11, então Jesus está dizendo que a fidelidade, como um administrador nesta vida, determina a recompensa no reino de Deus (Mt 25:34).

* 16:13

servir. Servo é o escravo da casa.

* 16:16

A Lei e os profetas. Uma referência a todo o Antigo Testamento.

vigoraram até João. Lucas aqui indica que o ministério de João Batista assinalou o grande ponto crucial na História da Redenção (Mt 11:11, nota).

e todo homem se esforça por entrar nele. É uma difícil afirmação para traduzir e interpretar. Alguns sugerem que Jesus está exortando seus seguidores e referindo-se à dedicação necessária para entrar no reino (13.24). Outros sugerem que “esforçar-se” tem sentido negativo, que retrata poderes hostis em luta contra o reino (Mt 11:12, nota).

* 16:17

til. É um pequeno sinal sobre algumas letras hebraicas; era a menor parte de uma letra. Toda a lei vem de Deus e é tão certa como seu Autor.

* 16:18

Os judeus, naquele tempo, podiam divorciar-se de suas esposas, facilmente, e pelas razões mais sem importância. Jesus tinha o mais alto conceito do casamento. A provisão de leis para o divórcio (Dt 24:1-4) existia por causa da dureza do coração (Mc 10:5). Ele vê os divórcios triviais como causando adultério (Mt 5:31,32; 19:9) Ver “Casamento e Divórcio”, em Ml 2:16.

* 16:19

certo homem rico. Este homem é, às vezes, chamado “Dives”, uma palavra latina que significa “rico”.

de púrpura e de linho finíssimo. Roupas caras de rico. A púrpura seria usada para vestimentas externas e o linho para roupa de baixo.

* 16:20

Lázaro. O único personagem que recebe nome nas parábolas de Jesus.

* 16:22

Jesus nada diz a respeito da condição religiosa de qualquer dos dois, mas deixa implícito que Lázaro era justo perante Deus, ao passo que o rico, não.

seio de Abraão. A imagem de “seio” significa ser hóspede de honra num banquete (ver Jo 13:23).

* 16:23

inferno. (No grego “Hades”). Hades é o nome grego comum para designar o lugar dos mortos. No Novo Testamento não é usado com referência aos justos. Aqui é claramente lugar de tormento. Ver “Inferno”, em Marcos 9:39.

* 16:24

Mesmo no inferno o rico é arrogante, pensando que pode mandar chamar Lázaro para cumprir sua ordem.

* 16:25

O tratamento “filho” é terno, mas não pode alterar os fatos. Um grande abismo os separa e há toda uma nova ordem numa completa inversão de valores terrenos.

recebeste os teus bens. O rico tinha recebido aquilo que considerava boas coisas. Ele poderia ter escolhido as coisas de Deus, mas preferiu prazeres materiais.

* 16:27-28

Pela primeira vez o rico pensa em alguma outra coisa, ainda que permaneça só no âmbito da na sua própria família. E ele ainda presume que Lázaro possa ser enviado para atender a seu pedido.

* 16:29

Moisés e os profetas. Uma referência ao Antigo Testamento como um todo. O rico presumiu que o aparecimento de Lázaro a seus familiares seria eficaz. Jesus, no entanto, está dizendo que os seus familiares têm o testemunho da Palavra de Deus; rejeitando-o, eles não aceitarão outro.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
16.1-8 Nosso uso do dinheiro nos fala do senhorio de Cristo. (1) Usemos nossos recursos com sabedoria porque são de Deus e não de nós. (2) O dinheiro pode usar-se para bem ou para mau; usemos o nosso para bem. (3) O dinheiro tem muito poder, daí que devemos usá-lo com cuidado e seriedade. (4) Devemos usar nossos meios materiais de maneira que fomentem a fé e a obediência (veja-se Lc 12:33-34).

16:9 Andamos pelo caminho da sabedoria quando usamos as oportunidades financeiras, não para ganhar o céu, mas sim para que esse céu ("moradas eternas") seja uma experiência agradável em quem ajudo. Se usarmos nossos recursos para ajudar aos necessitados ou ajudamos a outros a encontrar a Cristo, nosso investimento nos brindará benefícios na eternidade. Quando acatamos a vontade de Deus, usamos desinteresadamente as posses.

16.10, 11 Muitas vezes nossa integridade guarda relação com os assuntos monetários. Deus nos pede que sejamos honestos até em pequenos detalhes. As riquezas no céu são muito mais valiosas que as terrestres. Mas se não sermos confiáveis com nossas riquezas terrestres (sem importar o muito ou pouco que tenhamos), não estamos em condições de nos encarregar das grandes riquezas do Reino de Deus. Não permita que sua integridade se desmorone ante assuntos intrascendentes, solo assim não falhará em decisões cruciais.

16:13 O dinheiro tem o poder de ocupar o lugar de Deus em sua vida. Pode converter-se em seu amo. Como descobrir se for escravo do dinheiro? (1) Está preocupado sempre por ele? (2) Dá por generosidade ou o faz a fim de obter mais dinheiro? (3) Utiliza grande parte de seu tempo preocupando-se com suas posses? (4) É-lhe difícil dar dinheiro? (5) Tem dívidas?

O dinheiro é um amo poderoso e enganador. Promete poder e controle, mas freqüentemente não o pode dar. As grandes fortunas podem obter-se e perder-se da noite para o dia, mas não há riqueza que compre saúde, felicidade nem vida eterna. Não há nada melhor que permitir que Deus seja seu amo. Seus servos têm paz e segurança, agora e sempre.

16:14 devido a que os fariseus amavam o dinheiro, fizeram uma exceção com o ensino do Jesus. Possivelmente também tenhamos paixão por nosso dinheiro. Burlamo-nos das advertências do Jesus contra servir ao dinheiro? Tratamos de lhe dar alguma explicação? Aplicamo-las a outros, os fariseus, por exemplo? A menos que tomemos a sério as declarações do Jesus, possivelmente atuemos igual aos fariseus.

16:15 Os fariseus atuavam piamente para que outros os admirassem, mas Deus sabia o que havia em seus corações. Consideravam que a riqueza mostravam a aprovação de Deus. O Senhor detestou suas posses porque motivaram o abandono de sua verdadeira espiritualidade. Talvez a prosperidade ganhe o favor da gente, mas nunca substituirá a devoção nem o serviço a Deus.

16:16, 17 João o Batista era a linha divisória entre o Antigo e o Novo Testamentos (Jo 1:15-18). Com o Jesus se fizeram realidade todas as esperanças dos profetas. Enfatizou que seu Reino cumpriu a Lei (o Antigo Testamento); não a anulou (Mt 5:17). Não implantou um novo sistema, a não ser consumou o antigo. O mesmo Deus que obrou através do Moisés obrava mediante Jesus.

16:18 A maioria dos líderes religiosos da época do Jesus permitiam que o homem se divorciasse de sua esposa quase por qualquer motivo. O que Jesus ensinou quanto ao divórcio foi além do que Moisés ensinou (Dt 24:1-4). Estritas como qualquer escola de pensamento, os ensinos do Jesus estremeceram a seus ouvintes (veja-se Mt 19:10) como na atualidade o faz a seus leitores. Jesus diz em termos inequívocos que o matrimônio é um compromisso para toda a vida. Possivelmente seja legal que seu cônjuge lhe deixe por outra pessoa, mas é adultério aos olhos de Deus. Ao pensar no matrimônio, recorde que a intenção de Deus é que seja um compromisso permanente.

16.19-31 Os fariseus consideravam a prosperidade como uma prova de retidão. Jesus os alarmou com esta história onde se premia a um mendigo doente e se castiga a um homem rico. O rico não foi ao inferno por suas riquezas, mas sim por egoísmo. Não alimentou ao Lázaro, não lhe permitiu entrar em sua casa, nem cuidou de sua saúde. Apesar de suas muitas bênções, foi um homem duro de coração. A quantidade de dinheiro que tenhamos não é o mais importante, a não ser a forma em que o usamos. Os ricos podem ser generosos ou avaros, o mesmo acontece com os pobres. Qual é sua atitude frente a suas posses? Monopoliza-as egoístico ou as usa para bênção de outros?

16:20 Este Lázaro não deve confundir-se com o que Jesus ressuscitou no João 11.

16.29-31 O rico pensou que seus cinco irmãos sem dúvida acreditariam em um mensageiro que ressuscitasse. Mas Jesus disse que se não acreditaram no Moisés e aos profetas, os que sempre falavam da importância de cuidar dos pobres, nem sequer uma ressurreição os convenceria. Note a ironia na declaração do Jesus em seu caminho a Jerusalém para a morte, estava totalmente seguro de que, se ressuscitava, grande parte dos líderes religiosos não o aceitariam. Estavam obstinados a sua maneira de pensar e nem as Escrituras nem o Filho de Deus mesmo conseguiriam variar sua posição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
9. Manejo (16: 1-31)

1. Parábola do Injusto Steward (16: 1-13)

1 E dizia também aos discípulos: Havia um certo homem rico que tinha um administrador; e este foi acusado perante ele de estar dissipando os seus bens. 2 E chamou-o e disse-lhe: Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua mordomia; pois tu podes deixar de ser mordomo. 3 E o mordomo disse consigo: Que hei de fazer, já que o meu senhor tira o mordomia de mim? Eu não tenho forças para cavar; mendigar tenho vergonha. 4 Agora sei o que fazer, que, quando estou a colocar para fora da mordomia, me recebam em suas casas. 5 E chamando a si cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro , Quanto deves ao meu senhor? 6 E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E ele disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta. 7 Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta. 8 E o seu senhor elogiou o administrador injusto, porque ele tinha feito com sabedoria, porque os filhos deste mundo são para sua própria geração mais sábios do que os filhos da luz. 9 E eu digo a vós, façais para vós amigos por meio de riquezas da injustiça; que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. 10 Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito;. e quem é injusto no pouco, também é injusto no muito 11 Se vós, pois, não fostes fiéis nas riquezas injustas, que se comprometerá a sua confiança as verdadeiras riquezas ? 12 E se não fostes fiéis no que é do outro, quem vos dará o que é vosso? 13 Nenhum servo pode servir a dois senhores : porque ou há de odiar um e amar o outro; ou então ele irá realizar a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus ea Mamom.

Esta é uma das muitas parábolas encontrados somente em Lucas. Assim como os vários que o precedem, é anti-farisaica na ênfase. Assim, ele faz parte do inevitável conflito entre o amor divino e legalismo humano. Das histórias deste capítulo Plummer diz: "Estas duas parábolas, como os três anteriores, são dirigidos contra defeitos especiais dos fariseus. As três primeiras combatida sua exclusividade disco, auto-justiça, e desprezo pelos outros. Estes dois combate a sua auto-indulgência. "

A interpretação desta parábola é reconhecidamente difícil. Farrar escreve: "Não parábola tem sido mais diversa e multitudinously explicou que isso." Mas ele continua a dizer: "Nós não pode estar errado se aproveitarmos como a principal lição da parábola, a que o próprio Cristo ligado a ele (8 -12 ), ou seja, o uso de dádivas terrenas de riqueza e oportunidade para celestial e não terrena para a objetiva. "Em outras palavras, assim como o injusto mordomo fez uso de apresentar oportunidades a fim de prever o futuro, para o seguidor de Cristo deve usar as coisas materiais da vida para ajudar a fornecer para a próxima vida. Não se pode comprar a salvação com dinheiro. Mas o que se faz com o seu dinheiro terá muito a ver com a derradeira salvação de sua alma. Trench coloca a questão de forma muito breve: "Estou convencido de que temos aqui simplesmente uma parábola da prudência cristã, -Cristo nos exortando a usar o mundo e do mundo bom, por assim dizer, contra o mundo, e para Deus. "

O mordomo era uma espécie de gerente de negócios para seu mestre. A palavra significa literalmente "casa-manager." Naqueles dias stewards carregava grande responsabilidade e eram tidos em alta estima.

Este mordomo foi acusado ao seu mestre que ele estava desperdiçando -Mesma palavra como em Lc 15:13 - . seus bens Então o mestre convocado e ordenou-lhe para prestar contas de sua administração, ao mesmo tempo, dispensando-o de sua posição (v. Lc 16:2 ).

O mordomo tinha que fazer alguma raciocínio rápido. Ele estava fraco demais para cavar , orgulhoso demais para pedir (v. Lc 16:3 ). De repente, ele teve uma "brilhante idéia" plano -a por que ele iria fazer muitos devedores do seu senhor obrigado a ele, para que eles iriam recebê-lo em suas casas (v. Lc 16:4 ).

Convocando os que estavam em dívida com seu mestre, ele pediu a cada um o quanto devia. Em seguida, ele passou a descontar uma porcentagem de cada conta e cinquenta por cento a partir de um, vinte por cento a partir de outro, e assim por diante, provavelmente clara para baixo da linha de todos aqueles que ao seu senhor nada. Tem sido sugerido que as contas reduzidas pode ter representado a quantidade correta, que o mordomo pode ter sido "padding"-los para seu próprio lucro. Este tipo de desonestidade era muito Ct 1:1 . Ele salienta a verdade crucial que, em última análise pode-se ter apenas um mestre. Todo mundo tem que escolher entre Deus ea Mamom. Ninguém pode servir a ambos, embora muitos tentar. Uma das maiores maldições do cristianismo popular é o da lealdade dividida.

b. Amantes do dinheiro (16: 14-17)

14 E os fariseus, que eram gananciosos, ouviam todas essas coisas; e zombavam dele. 15 E disse-lhes: Vós sois os que justificam a si mesmos aos olhos dos homens; mas Deus conhece os vossos corações, porque o que é exaltado entre os homens é uma abominação aos olhos de Dt 16:1 ). Ele mostrou um farisaísmo vaidoso que, embora possa ter sido exaltado entre os homens foi uma abominação aos olhos de Deus. A seleção de um lugar de destaque, onde muitos poderiam ver e ouvi-lo, ele procurou justificar -se aos olhos dos homens , recitando suas virtudes para que todos possam ouvir e dizer a Deus o quanto melhor ele era do que outros homens. Este é o orgulho religioso no seu pior, e este é o tipo de coisa que Jesus estava atacando aqui.

O versículo 16 é paralela à Mt 11:13 , Mt 11:12 (ver notas lá). A afirmação de que a lei e os profetas duraram até João é uma clara indicação por parte de Jesus, que a antiga dispensação tinha chegado ao fim, e uma nova foi começando agora. A partir desse momento -o tempo de João Batista- o evangelho do reino de Deus (conforme . Mt 4:23 ; Mc 1:14) é pregado - evangelizetai ", proclamou como alvíssaras" - e todo homem força para entrar nele - "está fazendo forçada entrada para ele. "Farrar diz: "A alusão é a ansiedade com que a mensagem do reino foi aceito pelos publicanos e as pessoas em geral."

Na superfície pode parecer não haver conexão entre os versículos 16:17 . Mas Meyer sugere que "o anúncio do reino, bem como o esforço geral, após o reino que havia começado desde o tempo de João, pode facilmente jogar em cima de Jesus a suspeita de colocar de volta o velho princípio, o da lei, para a sombra." Mas não, não uma coisa da Lei seria um fracasso.

O versículo 17 é paralela à Mt 5:18 (ver notas lá). O til (literalmente, "chifre") refere-se a pequena projeção que distingue letras hebraicas similares do alfabeto. Alguns deles são tão pequenos que é preciso olhar com cuidado para decidir qual carta se destina. Os rabinos declarou que, se um destes pequenos chifres foi alterada em uma carta na Lei, o mundo seria destruído. Isso reflete a veneração indevida os judeus deram ao pé da letra exata da lei, enquanto eles perderam o seu espírito. Mas podemos ser gratos pelo cuidado extremo em copiar as Escrituras do Antigo Testamento, que resultaram desta atitude.

Jesus declarou que não menos importante item na Lei iria cair, ou seja, deixar de realização (conforme Lc 5:18 Matt. - "até que todas estas coisas aconteçam"). O cristão não tem que manter todas as exigências cerimoniais da lei mosaica, porque eles foram cumpridos em Cristo e Sua morte expiatória. Ao aceitar a Ele e viver n'Ele nós cumprimos o verdadeiro propósito da Lei.

c. Divórcio (Lc 16:18)

18 Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e aquele que casar com aquele que foi repudiada pelo marido, também comete adultério.

Isso parece não ter ligação com o que precede ou segue, mas sim para ficar como um provérbio isolado. Mas Plummer sugere uma solução: "Talvez isso introduz um exemplo da durabilidade da lei moral, apesar de evasões humanos. O adultério continua sendo o adultério, mesmo quando ele foi legalizado, e legalizada por homens que ciosamente guardados cada fração da letra, enquanto eles flagrantemente violado o espírito da Lei "A exemplo culminante foi a interpretação do rabino Hillel de. Dt 24:1 -e as notas sobre as passagens).

d. O homem rico e Lázaro (16: 19-31)

19 Ora, havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino, saindo suntuosamente todos os dias: 20 e um certo mendigo, chamado Lázaro estava deitado em seu portão, coberto de chagas, 21 e desejando ser alimentado com as migalhas que caíam da mesa do rico; sim, até os cães vinham lamber-lhe as chagas. 22 E aconteceu que o mendigo morreu, e que ele foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. 23 E em Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe a ponta de sua dedo na água, e me refresque a língua; porque estou atormentado nesta chama. 25 Mas Abraão disse: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males;. mas agora ele aqui é consolado, e tu és na angústia 26 E além de tudo isso, entre nós e vós há um grande abismo, para que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, e que ninguém pode os de lá passar para Nu 27:1 E ele disse: Rogo-te, pois, pai, que o mandes à casa de meu pai, 28 porque tenho cinco irmãos; que ele lhes dê testemunho, para que não venham também para este lugar de tormento.29 Mas diz Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam- Nu 30:1 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se um vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender. 31 E disse-lhe: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir , se um aumento dos mortos.

Às vezes é debatido sobre se esta história é uma parábola ou não. Algum objeto que tratá-la como tal enfraqueceria a sua força doutrinária. Mas esse é o pensamento ilógico. A parábola tem que ser verdadeiro para a vida, ou é uma fábula, não uma parábola.Este começa com a mesma frase introdutória como a Parábola do Injusto Stewardship havia um homem rico (conforme v. Lc 16:1 ). Quase todos os comentaristas, tanto conservadores e liberais, rotular esta uma parábola. Geldenhuys escreve: "Embora Lucas não indique expressamente que essa é uma parábola e, embora o Salvador deu ao mendigo um nome, ele não é de forma necessário assumir que temos aqui a história de algo que realmente aconteceu e não uma parábola. "

Nesta história Jesus pega novamente Sua ênfase sobre o uso correto do dinheiro. Ele tinha lidado com isso na parábola do Injusto Steward e sua aplicação (vv. Lc 16:1-13 ). Os fariseus são chamados de "amantes do dinheiro" (v. Lc 16:14 ). Agora, o mestre dá a ilustração viva de um homem que usou seu dinheiro para a auto-indulgência.

O homem rico é descrito como vestido de púrpura e linho fino, saindo suntuosamente todos os dias (v. Lc 16:19 ). Este homem é muitas vezes referida como Dives, que é simplesmente a palavra latina para "um homem rico." A palavra grega para roxo foi usado pela primeira vez para o Murex , ou peixe roxo, e, em seguida, para o corante feito a partir do peixe. Era muito caro, porque tão escassos. Lydia é chamado de "vendedora de púrpura" (At 16:14 ), e ela era, evidentemente, uma mulher de negócio próspero, para ela manteve todo o grupo missionário na casa dela. A palavra grega para linho fino foi usado pela primeira vez para o linho egípcio e, em seguida, para o linho caro, feito a partir dele. Isso se refere ao vestuário sob, enquanto roxo indicou o manto externo.

Faring suntuosamente todos os dias é, literalmente, "fazer feliz todos os dias, esplendidamente." Por esta vida do homem era uma longa festa, gay. Que contraste com a vida após a morte!

No portão (alta, pórtico ornamentada) da mansão do homem rico que tinha sido colocado (pluperfect passiva) um mendigo, chamado Lázaro . Talvez o seu nome é dado porque significa "Deus tem ajudado." Ele estava cheio de feridas , (uma expressão somente aqui no Novo Testamento). Era "o termo médico regular para 'para ser ulcerada. "O mendigo foi desejava alimentar-se com as sobras da mesa do homem rico (v. Lc 16:21 ). Como bem o seu desejo foi cumprido não nos é dito. Os únicos que teve pena dele eram os cães, que lamberam suas feridas , talvez por pena.

Por fim, o mendigo morreu (v. Lc 16:22 ). Nada é dito sobre um funeral ou o sepultamento. Mas ele tinha anjos para pallbearers. Eles levaram para o seio de Abraão. Plummer diz: "Lázaro no Sheol repousa com a cabeça sobre o peito de Abraão, como uma criança no colo de seu pai, e compartilha sua felicidade." E acrescenta: "A expressão não é comum nos escritos judaicos; mas Abraão às vezes é representado como acolher o penitente para o paraíso ".

Finalmente chegou a hora quando o homem rico também morreu -como todos os homens deve- e foi sepultado . Com que pompa e cerimônia que foi feito pode bem ser imaginado. Mas nenhuma menção é feita de anjos.

O homem rico se viu em Hades -o equivalente do hebraico Sheol . Arndt e Gingrich dizer de Hades : "(substantivo originalmente adequada, nome do deus do submundo), o submundo .como o lugar dos mortos "Isso não significa sempre um lugar de tormento parece indicado em At 2:27 , At 2:31 e 1Co 15:55 , onde é traduzido "grave" (KJV). Mas Laird Harris faz a seguinte observação: "O Novo Testamento, por vezes, tem o costume judeu Velha de Hades para Sheol", a sepultura ", mas, por vezes, como em Lc 16:23 e, provavelmente, em Mt 11:23 e Lc 10:15 mostra uma terminologia avançada referindo-se ao lugar de punição dos mortos ímpios ".

De qualquer forma, o homem rico estava em Hades e ele estava em tormentos . Vendo ao longe Abraão e Lázaro no seu seio, ele gritou por ajuda. Até mesmo uma gota de água fria em sua língua facilitaria a terrível agonia e angústia .

Em resposta Abraão lembrou o homem rico que, em sua vida, ele gostava de coisas boas, enquanto Lázaro suportou coisas más (v. Lc 16:25 ). Agora as suas posições foram invertidas. A próxima vida vai corrigir os erros desta vida. No final, a justiça triunfará. Esse é o consolo de que todas as pessoas aflitas e oprimidos de Deus têm neste mundo.

Mas havia um grande abismo fixado entre Paraíso e Torment, para que Lázaro não poderia ministrar às necessidades do homem sofrimento (v. Lc 16:26 ). Desesperada de alguma ajuda para si mesmo, o homem pediu que Lázaro ser enviados para avisar seus cinco irmãos, para que eles não iriam vir para este lugar de tormento (v. Lc 16:28 ). Quando Abraão respondeu que eles tinham Moisés e os profetas -o Escrituras, o que lhes daria avisos suficientes, se eles iriam ouvi-los (v. Lc 16:29) -o homem rico argumentou que, se um foi de entre os mortos, eles vão se arrepender (v. Lc 16:30 ). Abraão fez a declaração significativa: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, se um aumento dos mortos (v. Lc 16:31 ). Esta verdade é surpreendentemente confirmada e illlustrated pelo caso de Lázaro, que ressuscitou dos mortos. Qual foi a atitude dos líderes judeus em relação a ele? "Mas os principais sacerdotes tomaram conselho que possam colocar Lázaro também para a morte; pois que, por causa dele muitos dos judeus foi embora, e creram em Jesus "( Jo 11:10 , Jo 11:11 ). Esta é ampla evidência de que, se as pessoas não vão ouvir a Palavra de Deus, as Escrituras escritas, não seriam convencidos por qualquer milagre. A incredulidade é primariamente uma moral ao invés de matéria mental. Na maioria dos casos as pessoas não acreditam, porque eles vão não acredito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31

Nesse capítulo, Jesus continua com o assunto da riqueza que a parábo-la dos dois filhos trouxe à tona. Os judeus pensavam que a riqueza era um sinal de salvação e do favor de Deus (Mc 10:17-41), mas Jesus en-sinou que ela pode levar à conde-nação. Esse capítulo apresenta três perigos que devemos evitar.

  • O desperdício da riqueza (16:1-12)
  • Esse administrador, como o filho pródigo (gastador), esbanja os bens de seu senhor, da mesma forma que muitas pessoas fazem hoje. Tudo que possuímos veio do Senhor e deve ser usado para o bem dos outros e a glória de Deus. Um dia, teremos de prestar contas do que fizemos com o que o Senhor compartilhou conosco, pois não somos proprietá-rios de nada, apenas administramos as posses dele.

    Jesus elogia o administrador por fazer bom uso da oportunidade que lhe foi dada, não por enganar o seu senhor. As pessoas deste mundo são muito melhores em buscar oportu-nidades e lucrar com elas que os filhos de Deus (Ef 5:15-49). Duran-te nossa breve vida, temos chance de usar nossa riqueza a fim de fazer amigos para Deus, com os quais nos encontraremos no céu.

    A fidelidade é fundamental (vv. 10-12). O iníquo Mamom (dinhei-ro, riquezas) é o mínimo, mas as riquezas eternas são "o máximo". Deus, se usarmos as riquezas dele de acordo com a sua vontade, nos dará riquezas verdadeiras que serão nossas. Jesus não considera que há "um grande abismo" entre o material e o espiritual, já que uma das coisas mais espirituais que podemos fazer é usar as coisas materiais para a glória de Deus na conquista do perdido.

  • O desejo de riqueza (16:13-18)
  • Os fariseus eram piedosos exterior-mente e cheios de cobiça em seu in-terior (Mt 23:14; Tt 1:11). Eles riram de Jesus e de seus ensinamentos, pois acreditavam que a riqueza era um sinal da bênção de Deus. Eles não eram diferentes dos "pregado-res de sucesso" de hoje que equipa-ram a felicidade e a santidade com a prosperidade. Eles tentavam fazer o impossível: servir a dois senhores — a Deus e ao dinheiro. Não pode haver concessões — ou servimos ao Senhor ou às riquezas


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
    16.1 Também. Indica uma conexão com a parábola anterior. O administrador astuto "defraudou" (o gr é traduzido como "dissipou", 15,13) os bens do seu senhor. Ao contrário da atitude do filho mais velho, que se irrita com a volta do irmão, o mordomo assegura seu futuro, fazendo amigos. Não apresenta um exemplo para ser seguido, mas é uma história real de um indivíduo mundano que coloca em primeiro lugar a si mesmo e prudentemente consegue a segurança mundana. Os filhos da luz (v. 8; Jo 8:12; Jo 12:36; Ef 5:8). Amigos. Devem ser os discípulos ganhos para Cristo por meio de fidelidade no pouco (10), isto é, utilizando os bens materiais na expressão de amor às almas.

    16.12 Alheio. Tudo o que temos neste mundo pertence ao Senhor (conforme Sl 24:1). Na vida futura receberemos o direito de possuir.

    16.13 Servir. Gr douleuen, "ser escravo"; conforme Rm 1:0; Jo 12:43), mas Deus, que sonda os corações, vê os motivos egoístas que são uma abominação para Ele.

    16.16 Todo homem se esforça com violência (conforme Mt 11:12n). No evangelho, a salvação é dada inteiramente pela graça, de um modo que, mesmo não sendo judeus "zelosos da lei" como os fariseus, muitos estão entrando no reino de Deus seguindo o difícil, e desprezado caminho de Cristo (14.27).

    16.17 Um til. Não passará da lei a menor parte, pois ela se refere à mensagem de Cristo e cumpre-se no reino de Deus (conforme Mt 5:17, Mt 5:18).

    16.20 Lázaro ("Deus ajuda"). Este nome específico talvez indique que Jesus, nesta parábola, conta uma história conhecida. Não deve ser interpretada como fonte de informação sobre a vida do além. Jazia, gr esbebleto, "foi jogado". Esta palavra era usada para exprimir prostração por causa de doença ou feridas.

    16.22 O rico... Provavelmente um saduceu (da seita judaica que não acreditava na vida após a morte, conforme At 23:8, e limitava o cânon aos livros de Moisés). Em contraste com o "administrador astuto" e sua precaução para o futuro (vv. 4-9), este rico, como o "louco" (12.16ss), é indiferente ao sofrimento presente e ao juízo futuro, ilustra o princípio do v. 15b.

    16.23 Inferno. Gr hades, não é geena (conforme Mt 5:22n), mas a habitação dos mortos no mundo inferior, até o juízo final. O paraíso (seio de Abraão, v. 22; conforme 13.28ss) está separado pelo abismo entre o mundo inferior e os "lugares celestiais” (2Co 12:4; Ap 2:7;

    6.9).

    16.24 Tudo fica invertido, na eternidade. O rico, que nunca mendigara na terra, agora implora usando talvez as mesmas palavras com que Lázaro lhe pedira as migalhas. • N. Hom. A Oração Ineficaz:
    1) Se tardia, a petição de misericórdia só poderia ser atendida quando feita antes da morte;
    2) mal endereçada - nem Abraão, nem santo algum, nem mesmo Maria, pode atender às orações (Jo 14:13);
    3) Sem arrependimento e fé - o rico ainda procura alívio, mas não a glória de Deus.

    16.25 Tormentos. O inferno é um lugar de sofrimento, de onde é visto o que jamais se gozará (v. 23), de onde os condenados se lembrarão do passado com saudade insaciável e remorso (v. 25), de sede sem alivio (v. 24) e de condenação irrevogável (v. 26). Jesus elimina, assim, a possibilidade de existência do purgatório ou de salvação após a morte.

    16.31 A parábola ensina a obstinação da incredulidade e a impossibilidade do homem se salvar rejeitando a Bíblia (vv. 29-31; conforme Jo 5:45-43). Nem a ressurreição de Lázaro (de Betânia) nem a de Cristo persuadiram os arrogantes lideres a se arrependerem (cf. Jo 11:47-12.11).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
    h) Ensinando os discípulos (16.1—17.10)

    A multidão parece ter se dispersado, embora os fariseus ainda estejam ouvindo (v. 14); Jesus agora dirige os seus ensinos aos discípulos. O ensino dele abrange diversos tópicos e inclui duas das parábolas mais importantes, a do administrador astuto e a do rico e Lázaro.

    (1) A parábola do administrador astuto (16:1-9)

    Na primeira leitura, essa parábola é como um choque, visto que parece defender o perfeito vilão como modelo a ser imitado, o que, sem dúvida, erra completamente o alvo. Jeremias (p.
    182) sugere que “Jesus está aparentemente tratando de um caso real que lhe havia sido relatado”; mas, seja como for, a história está repleta de dificuldades, embora muitas delas tenham surgido em virtude de se tratar a história como uma alegoria e se tentar enxergar um significado em cada detalhe.
    A figura central é chamada de administrador desonesto (v. 8), e há diversas opiniões acerca do que o torna desonesto. Alguns sugerem que sua desonestidade já havia sido detectada antes de a história ser contada e tinha causado a sua demissão. De acordo com esse ponto de vista, a narrativa conta dos seus esforços de corrigir o prejuízo. G. B. Caird (p. 186-7) apresenta um relato interessante dessa forma de ver a história e sugere que a redução da dívida não paga seja apenas o cancelamento dos juros, levando a conduta do administrador a concordar mais com o ensino do AT acerca dos juros abusivos; daí a aprovação. Há pouca probabilidade de acerto na interpretação dispensacionalista de J. N. Darby: “Israel era o administrador de Deus, colocado na vinha de Deus [...] mas, no final, mostrou-se que Israel tinha desperdiçado os bens de Deus” (The Gospel ofLuke, p. 139ss). E igualmente pouco convincente a teoria de que a desonestidade do administrador estivesse nos seus esforços cínicos de se garantir contra o desastre iminente ao comprar a proteção dos devedores do seu patrão à custa do próprio patrão. Provavelmente a chave para essa parábola seja que um proprietário de terras dessa magnitude tenha dado a administração ao homem que lhe prometeu a renda mais elevada e cujo rendimento seria o dinheiro extra que ele obtivesse. A desonestidade do administrador consistia em que ele estava desperdiçando os seus bens [do patrão] ao querer espremer demais das propriedades. O que o administrador riscou das dívidas foi o dinheiro extra que ele esperava obter para si mesmo. Somente assim, ele pode ser considerado como alguém que usou o seu dinheiro de forma sábia; de acordo com esse ponto de vista, somente com base na premissa de que ele estava dando o que era seu, podemos dar algum sentido ao texto. Então, quem foi que elogiou o administrador desonesto (v. 8)? Foi o senhor na parábola, ou o Senhor que contou a parábola? Que foi o homem rico, parece a idéia natural; mas, mesmo que em geral isso seja aceito, às vezes se expressam dúvidas acerca de por que alguém que havia sofrido por causa da desonestidade de seu servo iria elogiá-lo. A solução certamente está nas palavras do v. 8: senhor elo ff ou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Confrontado com a ruína, tomou medidas enérgicas para evitá-la; são sua antevisão do futuro e sua desenvoltura que são elogiadas, e não sua desonestidade. Seu planejamento e os esforços para os seus objetivos pessoais envergonham a percepção e a perseverança de muitos filhos da luz que deveriam reconhecer as coisas que estão adiante deles. “E muito normal vocês ficarem indignados”, Jeremias (p.
    182) parafraseia as palavras de Jesus; “mas vocês deveriam aplicar a lição a si mesmos. Vocês estão na mesma posição desse administrador que viu o desastre iminente que o ameaçava com a ruína, mas a crise que ameaça vocês, na qual, aliás, vocês já estão metidos, é incomparavelmente mais terrível”.

    v. 9. A parábola termina com um conselho para os seus ouvintes: Usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas. O dinheiro, por manchado que seja, deveria ser usado de tal forma que, quando [...] acabar — isto é, na morte, quando não vale mais nada —, o enriquecimento espiritual esteja garantido em contraste com o enriquecimento desta vida transitória. A mensagem está clara; na nossa mordomia das coisas de Deus, sejamos ao menos tão dedicados e eficientes como o administrador na defesa dos seus próprios interesses.

    (2)    Ditos acerca das riquezas e do orgulho (16:10-15)
    Qualquer dúvida que alguém possa ter acerca do significado da parábola deve ser dirimida pelos ditos que seguem, sublinhando a importância suprema da integridade. A honestidade precisa ser vista nas minúcias e detalhes, se é que queremos que seja percebida nas questões mais importantes da vida (v. 10). Se não somos fiéis nas coisas materiais, como confiarão a nós as coisas espirituais (v. 11)? E se não somos confiáveis com as coisas que pertencem aos outros, como podemos esperar que seremos fiéis com relação às nossas coisas (v. 12)? Servir a Deus é um emprego de tempo integral; como no caso de escravos, todo o nosso tempo e todos os nossos esforços pertencem ao nosso Senhor (v. 13). Finalmente, quando os avarentos fariseus zombam dele (v. 14), ele os adverte de que, embora consigam impressionar os homens, não conseguem enganar Deus, que detesta o orgulho deles (v. 15).

    v. 13. Esse versículo tem um paralelo em Mt 6:24, no contexto do Sermão do Monte; o restante é peculiar a Lucas.

    (3)    Ditos acerca da nova ordem (16:16-18)

    Três ditos breves acerca do reino, da lei e do divórcio. Os primeiros dois ocorrem também em Mateus e, assim, provavelmente, pertencem a “Q”; o terceiro é encontrado nos três sinópticos. Acerca do v. 16, conforme comentário de Mt 11:12,Mt 11:13; acerca do v. 17, cf. comentário de Mt 5:18; acerca do v. 18, conforme comentário de Mc 10:4,Mc 10:11,Mc 10:12 e Mt 5:31,Mt 5:32.

    (4) A parábola do rico e Lázaro (16:19-31)
    Um homem rico, desfrutando de todo tipo de luxo de roupa e alimento, morre aproximadamente na mesma época que Lázaro, um pobre coitado que senta à porta do rico para pedir esmola, cuja presença quase não é notada por aquele. No além-mundo, seus papéis são invertidos; o mendigo desfruta da felicidade junto de Abraão, enquanto o rico foi ao Hades, onde estava atormentado. Mesmo nessa condição, ainda quer ordenar que Lázaro faça trabalhos servis para ele, mas Abraão destaca que o rico já teve mais do que a sua parcela justa de coisas boas; e, além disso, o trânsito entre os dois lados é absolutamente impossível. Ao perceber que falhou em conseguir algum tipo de concessão para si, o rico pede que Lázaro seja enviado aos seus cinco irmãos para adverti-los. Mas esse pedido também é negado, visto que eles têm todas as advertências de que precisam nas Escrituras.

    Essa parábola é diferente de todas as outras no aspecto de que a personagem central é mencionada; alguns comentaristas argumentam, por essa razão, que deve ser considerada narrativa histórica, e não parábola. Mas esse ponto de vista, à parte do fato de que todas as parábolas narrativas provavelmente falam de eventos que de fato aconteceram, ignora o elemento de simbolismo que está bem evidente na história. As expressões “junto de Abraão”, “grande abismo” e “este lugar de tormento” não devem ser forçadas demais em seu sentido literal material, e seria muito imprudente tentar descrever a vida após a morte com base nos detalhes descritos aqui. Alan Richardson diz corretamente: “O objetivo da parábola não é nos familiarizar com os detalhes da vida por vir, mas confrontar-nos com nossa tarefa nesta vida” (A Theological Word Book of the Bible, 1950, p. 107).

    Certas verdades concernentes à vida por vir são, no entanto, destacadas inescapavel-mente na parábola. Em primeiro lugar, está o caráter final e decisivo da morte como destino humano; o estado da alma individual depois da morte é determinado irrevogavelmente durante esta vida. Em segundo lugar, seja o que estiver representado na linguagem simbólica, a parábola ensina claramente que o destino dos justos é a infinita felicidade, e o dos ímpios a aflição indescritível. Tanto a felicidade quanto a aflição são conscientes, e, além disso, a memória desta vida com suas oportunidades perdidas subsiste no além. Em terceiro lugar, além da insistência na realidade das diversas condições após a morte, há uma insistência equivalente na verdade de que para todos os homens há orientações suficientes do caminho para o céu nas Escrituras.
    v. 19. Havia um homem rico: O seu nome não é apresentado. Não importa quem era, parece se encaixar na descrição de um sadu-ceu; ele é abastado e veste roupas que são adequadas ao seu elevado nível social. Um materialista de mão cheia cuja filosofia parece ser “comamos e bebamos porque amanhã morreremos”, ele também é um racionalista que não acredita na vida após a morte mais do que os irmãos que ele quer despertar — tarde demais — para a verdade. Mas isso não justifica a pressuposição de T. W. Manson {Sayings, p.
    295) e de outros segundo a qual Lucas está enganado ao mencionar fariseus no v. 14, em que deveria ter escrito saduceus; aliás, apesar do que acaba de ser dito, a parábola é considerada por alguns uma ampliação Dt 16:14,Dt 16:15, e assim o rico seria, afinal de contas, um fariseu, v. 20. Lázaro: A única personagem que tem nome na parábola. Ê a forma grega do nome Eleazar, “Deus é a sua ajuda”, e um nome suficientemente comum nos dias do NT, para tornar improdutiva a especulação em torno da identidade desse Lázaro em particular, v. 22. “A imagem é deduzida do costume de se reclinar em divãs na hora das refeições. ‘O discípulo a quem Jesus amava estava reclinado ao lado dele’ na última ceia (Jo 13:23)” (Balmforth, p. 244). v. 23. Hades: No uso geral em grego, era quase equivalente ao hebraico Sheol, o túmulo, a moradia dos que haviam partido, bons ou maus, mas posteriormente passou a ser usado quase exclusivamente como lugar dos maus que haviam morrido, v. 25. A afirmação de uma circunstância da presente narrativa, e não o enunciado da doutrina de que na vida após a morte há uma simples inversão da sorte desta vida. v. 31. tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos: Um dito que se cumpriu fartamente pouco tempo depois. A maioria dos judeus não se deixou convencer quando o próprio Jesus ressuscitou dos mortos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31
    Lc 16:1

    5. DUAS PARÁBOLAS DE ADVERTÊNCIA (Lc 16:1-42) -Estas duas parábolas são também peculiares a Lucas. Têm a ver com o uso das riquezas deste mundo. Uma delas foi dita aos discípulos e a outra aos fariseus.

    Na parábola do mordomo prudente (1-8) Jesus tirou uma lição para os discípulos da previsão humana de providenciar para seu futuro. O mordomo não estava necessariamente atuando com desonestidade ao cortar as dívidas que eram devidas a seu patrão, pois que é possível que ele perfaria a quantia com recursos próprios. Isto está implícito na própria lição da parábola (9). É nossa riqueza que devemos empregar ao fazer amigos e não a riqueza alheia, usada fraudulentamente. O mordomo é denominado injusto com referência ao encargo elementar de desperdiçar os bens de seu patrão, não em relação ao tratamento dado aos devedores de seu patrão. Foi ele elogiado porque se houvera atiladamente (8); usara sua riqueza presente a fim de fazer provisão para o futuro. Jesus estava descrevendo o tipo de sabedoria que o povo deste mundo demonstra em providenciar para seu futuro terreno, para mostrar uma lição para os filhos da luz (8) ao providenciarem para seu futuro eterno. Ele então prossegue, dando ênfase à lição da parábola, com mais alguns comentários (9-13).

    Um administrador (1); ele teria a direção total da propriedade do homem rico. Devedores do seu senhor (5). Eles pagaram suas dívidas em espécie e o administrador, por vezes, havia recebido mais deles do que havia colocado em suas contas, aumentando deste modo a sua própria riqueza. Desta vez ele aceitará menos do que devem, a fim de obter favor da parte deles. Cem cados de azeite (6). Esta medida hebraica continha aproximadamente trinta litros. Cem coros de trigo (7). Esta é uma medida diferente, em hebraico cor, que era igual a cerca de dez alqueires.

    >Lc 16:8

    Elogiou o senhor (8); em outra versão, "seu senhor", isto é, o homem rico, que evidentemente sabia tudo quanto o administrador havia feito. O administrador infiel (8); literalmente, "o administrador da injustiça", descrevendo seu caráter de modo geral. Os filhos do mundo (8); literalmente, "os filhos desta era", o mundo tal como o é atualmente. Os filhos da luz (8); literalmente, aqueles que receberam a luz da nova era. Das riquezas de origem iníqua (9). Dinheiro ou riqueza mundana tende a promover a injustiça, porém os discípulos de Cristo têm que usá-la por causa do reino de Deus. Quando estas vos faltarem (9); isto é, quando chegarem a um fim, tal como seguramente chegarão. Esses amigos vos recebam (9). Provavelmente poderia ser interpretado em um sentido impessoal ou geral, sem ser propriamente amigos. Aplicação do alheio (12); isto é, riquezas terrenas que temos somente em confiança e que não podemos guardar. Quem vos dará o que é vosso (12); isto é, riquezas espirituais-as que possuímos para sempre.

    >Lc 16:14

    Os fariseus zombaram deste ensinamento e Jesus fê-los lembrar que Deus estava vendo através de seu orgulho de autojustiça. A antiga dispensação estava sendo superada pelo reino de Deus em que a lei seria completamente cumprida (14-18). Jesus, então, ilustrou esses princípios com a parábola do homem rico e de Lázaro, na qual Ele pintou as conseqüências que se seguem ao emprego errôneo das riquezas terrenas. A parábola contém duas cenas, uma na terra e outra no outro mundo, as quais são antepostas uma à outra. Na cena aqui na terra (19-22), um contraste aberrante é feito entre o homem rico e o mendigo, primeiramente na vida e depois na morte. A outra cena passa-se no Hades (Seio de Abraão), o mundo para onde vão todos quantos partem deste mundo a fim de aguardarem o julgamento final. Aqui o contraste é completamente no reverso, e entre os dois homens há um grande abismo estabelecido. Das duas entrevistas compondo a cena uma é relacionada à porção do homem rico após a morte (23-26) e a outra a de seus cinco irmãos aqui na terra (27-31). Que eram avarentos (14); ou melhor, "amantes do dinheiro". Os fariseus encaravam suas riquezas como uma recompensa especial por sua observância meticulosa da lei. A lei e os profetas (16); subentendendo que uma nova dispensação começou com ele. Todo o homem se esforça por entrar nele (16). Nosso Senhor percebeu que em toda parte os homens ansiavam por lugares no reino, até mesmo quando não soubessem de tudo quanto estava incluído nisso. Nos vers. 17 e 18, que parecem ter muito pouca conexão com o que precede, Jesus contrasta o ensino da lei com o espírito dos fariseus.

    >Lc 16:20

    Certo mendigo, chamado Lázaro (20). O nome é a forma grega do hebraico Eleazar e significa "Deus ajuda". Provavelmente tinha a tendência de indicar a fé em Deus que esse mendigo tinha. E até os cães vinham (21); agravando sua miséria, pois que os cachorros não eram domesticados e eram mesmo encarados como sendo impuros. Seio de Abraão (22); não um sinônimo de Paraíso, embora significasse estar lá. A expressão é tirada da idéia de um banquete onde cada homem, reclinando em seu divã, está no seio do homem à sua esquerda. Lázaro, assim se imaginava, deveria estar assentado próximo a Abraão (cfr. Jo 13:23). E foi sepultado (22). Os anjos não são mencionados eles não assistiram ao homem rico em sua morte.

    >Lc 16:24

    Estou atormentado nesta chama (24); simbolicamente descrevendo a agonia dos desejos inflamados que agora não mais podiam ser satisfeitos. Filho, lembra-te (25). A memória do passado não é afogada no outro mundo. Agora, porém (25); outra versão diria: "Mas agora, aqui", marcando tanto o contraste de tempo como o de lugar. Está posto um grande abismo (26). A palavra significa uma tremenda brecha. Além de tudo (26); ou antes, "a fim de que". A brecha fora colocada para o propósito de estabelecer uma separação insuperável entre as duas classes no outro mundo.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31

    92. Investindo as Finanças terrenas com foco no Eterno (Lucas 16:1-13)

    Agora Ele também estava dizendo aos discípulos: "Havia um homem rico que tinha um administrador, e este gerente que lhe foi reportado como esbanjar os seus bens. E chamou-o e disse-lhe: 'O que é isso que eu ouvi sobre você? Dê uma prestação de contas de sua gestão, para que você não pode mais ser gerente. " O gerente disse para si mesmo: 'Que farei, pois o meu senhor está a assumir a gestão longe de mim? Eu não sou forte o suficiente para cavar; Tenho vergonha de mendigar. Eu sei o que hei de fazer, para que, quando eu estou removido das pessoas gestão me recebam em suas casas. " E ele chamou cada um dos devedores do seu senhor, e ele começou a dizer ao primeiro: 'Quanto deves ao meu senhor?' E ele disse: 'Cem medidas de azeite. " E ele disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta. Então ele disse a outro: 'E quanto deves?' E ele disse: 'Cem medidas de trigo'. Ele disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta. ' E seu mestre elogiou o gerente injusto, porque agiu com astúcia; para os filhos deste mundo são mais astutos em relação ao seu próprio tipo do que os filhos da luz. E eu digo a você, fazer amigos para a vós mesmos por meio da riqueza de injustiça, de modo que quando ele falhar, eles vão recebê-lo nas moradas eternas. Quem é fiel no pouco, coisa que também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é fiel no muito. Portanto, se você não fostes fiéis no uso das riquezas injustas, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se não fostes fiéis no uso do que é do outro, que lhe dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro "(16: 1-13).

    Dos quase quarenta parábolas contadas por Jesus Cristo nos Evangelhos, cerca de um terço delas tratam de alguma forma com o dinheiro. Esse dinheiro desempenhou um papel tão proeminente no ensino de Jesus não é surpreendente, uma vez que tem um papel dominante na sociedade e na vida dos indivíduos. As pessoas gastam muito do seu tempo pensando em dinheiro; como adquiri-lo, gastá-lo, guardá-lo, investi-lo, emprestá-lo, mantenha o controle do mesmo, e às vezes dá-lo afastado. A preocupação generalizada com o dinheiro que dominam os resultados da sociedade de hoje em ansiedade, a cobiça, o egoísmo, a ganância, o descontentamento, a idolatria, e orgulho.
    Escritura tem muito a dizer sobre o dinheiro, incluindo a forma de obtê-lo, como a considerá-lo, e como usá-lo.

    A Bíblia revela ambas as maneiras certas e erradas para obter dinheiro. A forma mais importante para ganhar dinheiro é através do trabalho. Pv 14:23 diz: "Em todo trabalho há proveito, mas só em palavras leva à pobreza" (conforme 6: 6-11; 20: 4; 28:19), e Paulo escreveu que aqueles que se recusam a trabalhar deve não comer (2Ts 3:10).

    Segundo, a moeda pode ser obtido por poupança para o futuro. "Há tesouro precioso e azeite na casa do sábio", escreveu Salomão ", mas o homem insensato os devora" (Pv 21:20; conforme 30: 24-25.).

    Em terceiro lugar, o dinheiro pode ser obtido através de uma avaliação adequada dos próprios recursos e planejamento sábio. Salomão aconselhou: "Conheça bem a condição de seus rebanhos, e prestar atenção aos seus rebanhos; de riquezas não são para sempre, nem uma coroa aguentar a todas as gerações "(Prov. 27: 23-24).

    Por fim, o dinheiro pode ser obtido através de doações (Fm 1:4; Hos 12 [Ex 20:15 Ef 4:28..].:. 7; Am 8:5]), a cobrança de juros exorbitantes sobre empréstimos (Ex 22:25; Lv 25:1; Ag 2:8; conforme 1Tm 6:171Tm 6:17). Amar o dinheiro é destrutivo (1Tm 6:9), Balaão (. Num 22-24), Judas (Mt 26:24; At 1:25) e Ananias e Safira (Atos 5:1-10). Amar o dinheiro leva a uma falta de confiança em Deus (31:24-28; Pv 11:28; 1 ​​Tm 6:17..), Resulta em ingratidão e orgulho (Dt 8:12-17.), E faz com que as pessoas comportar-se estupidamente (Lucas 12:16-21), roubar a Deus (Ml 3:8).

    A Bíblia também estabelece a utilização correcta dos fundos. As pessoas estão a ganhá-lo para se sustentar (2 Ts 3: 10-12.), Suas famílias (1Tm 5:8), bem como para ajudar as pessoas em necessidade (Mt 6:2-3; Tiago 2:15-16.).

    Acima e além dessas coisas, existem alguns pré-requisitos necessários para dar bíblicos para os propósitos do Reino. Em primeiro lugar, aqueles que verdadeiramente honrar a Deus na doação deve transferir a propriedade de suas dinheiro, posses, tempo e talentos para Ele. Em segundo lugar, eles devem fazer exaltar Cristo e proclamar o evangelho o propósito supremo de suas vidas. Finalmente, eles devem colocar-se em posição de usar seu dinheiro para honrar a Deus, tomando medidas para sair da dívida (pagamento de contas, priorizando gastos, eliminando os gastos não essenciais, a venda de itens que perpetuam a dívida, se recusando a emprestar dinheiro para luxos, perseguindo contentamento , etc).
    Vários princípios marcar doação Novo Testamento. Em primeiro lugar, dar Cristão é inteiramente voluntária (conforme 2Co 9:7.), Regular e sistemática (1 Cor. 16: 1-2), e motivado pelo amor, não compulsão legalista (2Co 8:8). Depois de seu mestre levou a gestão longe do que ele enfrentou duas alternativas desagradáveis. Por um lado, ele era não forte o suficiente para cavar . Ele era, em termos contemporâneos, um trabalhador de colarinho branco, e não é capaz de árduo trabalho manual.Além disso, ele sem dúvida viu esse trabalho como abaixo de sua dignidade. A outra alternativa era igualmente inaceitável. Se o trabalho manual era debaixo dele, quanto mais ele teria sido vergonha de mendigar? O futuro parecia sombrio, e ele não via saída de seu dilema.

    Então, ele teve um súbito lampejo de inspiração; um "momento eureka", ou epifania. "Eu sei o que vou fazer", ele exclamou, "de modo que quando eu estou removido das pessoas gestão me recebam em suas casas." As pessoas a quem ele se referia eram devedores do seu senhor , com quem ele havia feito negócios em nome de seu mestre. A solução que ele veio com forneceria todas as coisas que ele precisa: um lugar para viver, renda e status.

    Além de sua má gestão, o gerente lançou um novo esquema para roubar o seu mestre. Ele convocou cada um dos devedores do seu senhor , por sua vez e renegociou seus negócios para reduzir o montante que devia. Desde seu mestre não tinha terminado-lo imediatamente, ele ainda tinha acesso aos seus contratos. Aparentemente, seu mestre ausente ainda não havia rescindido a autoridade do gerente para agir em seu nome, ou palavra de que ainda não havia atingido seus devedores. As dívidas envolvidas mercadorias, e foram devido a ser pago no momento da colheita. Ao reduzir o que eles eram obrigados a pagar seu mestre, ele colocá-los sob a obrigação a ele. Reciprocation era uma parte integrante da sociedade judaica; se alguém fizesse uma pessoa a favor, essa pessoa foi obrigado a fazer um para ele.

    Jesus, então, deu dois exemplos de relações enganosas do gerente. Para o primeiro , ele disse, "Quanto deves ao meu senhor?" E ele disse: "Cem medidas de azeite." E ele disse-lhe: "Tome a seu relato, senta-te depressa e escreve cinquenta. " Uma centena de medidas de oliva óleo era de 875 litros, ou o rendimento de cerca de 150 oliveiras, e valeu a pena cerca de mil denários mais do que salário de seis anos para um trabalhador comum. O novo acordo, que cortou a dívida pela metade, criou uma perda significativa para o seu mestre. O segundo devedor devia cem coros de trigo . O gestor reduziu a sua factura em vinte por cento a oitenta alqueires de trigo, mais uma vez defraudar seu antigo mestre de uma quantidade considerável de dinheiro (cem coros de trigo teria sido equivalente ao salário de oito a dez anos de um trabalhador comum). Estes não foram os casos em que a dívida foi reestruturada devido a circunstâncias atenuantes, tais como danos às culturas de clima ou gafanhotos, ou flutuações de preços. Isso foi feito exclusivamente para beneficiar o gerente, fazendo com que os devedores para os devedores mestre para ele.

    Então veio a chocante, conclusão inesperada para a história: seu mestre elogiou o gerente injustos . Para aqueles escuta do Senhor relacionar esta história, que teria parecia que ele tinha tomado a licença de seus sentidos. Mas o mestre não louvar o gerente, porque ele era um desperdício, irresponsável, ou um ladrão. Ele elogiou-o , porque ele agiu astutamente . phronimos ( astutamente ) significa agir com sabedoria e discernimento. O gerente aproveitou sua oportunidade, que trabalha com cuidado a situação para sua própria vantagem. Uma vez que os devedores foram agora obrigados a ele, seu futuro estava seguro.

    O ponto da parábola é simples. "Os filhos deste mundo" (os pecadores, aqueles que estão fora do reino de Deus), Jesus disse, "são mais astutos em relação ao seu próprio tipo do que os filhos da luz"(crentes; cf . João 0:36; Ef 5:8) estão em obter sua recompensa eterna no mundo vindouro. Os crentes devem ser muito mais astuto na preparação para seus futuros eternas.

    O APLICATIVO

    "E eu digo a você, fazer amigos para a vós mesmos por meio da riqueza de injustiça, de modo que quando ele falhar, eles vão recebê-lo nas moradas eternas. Quem é fiel no pouco, coisa que também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é fiel no muito. Portanto, se você não fostes fiéis no uso das riquezas injustas, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se não fostes fiéis no uso do que é do outro, que lhe dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro "(16: 9-13).

    O Senhor chamou três lições da parábola relativa a atitude dos crentes em relação ao dinheiro: como eles vêem o seu dinheiro em relação aos outros, a si mesmos, e Deus.
    Em relação aos outros, Jesus exortava os seus ouvintes a fazer amigos para si mesmos por meio da riqueza da injustiça , assim chamado porque ele pertence a este injusto, mundo que passa. Os incrédulos, como o gerente injustos, costumam usar o dinheiro para comprar amigos terrestres. Os crentes, por outro lado, são para usar seu dinheiro para evangelizar e, assim, adquirir amigos celestiais. Ariqueza da injustiça , sendo um elemento da experiência da sociedade caída, não pode durar passado vida presente (conforme Lc 12:20). Quando ele falha , os amigos crentes ganharam através do investimento na pregação do evangelho vai recebê-los nas moradas eternas do céu. Aqueles amigos estará esperando para recebê-los quando eles chegam em glória, porque através do seu sacrifício financeiro para alcançar os não convertidos que ouviram e acreditaram no evangelho.

    O Senhor chama os cristãos a usar seu dinheiro para os propósitos eternos para produzir uma recompensa celestial. Nas palavras familiares do Sermão da Montanha, Ele ordenou:

    Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça ea ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem roubam; para onde o seu tesouro, aí estará o seu coração também. (Mateus 6:19-21.)

    Onde investir seu dinheiro revela onde o coração das pessoas são. Acumulação pessoal sem fim é pecaminoso, perdulários e rouba aqueles que persegui-lo de bênção eterna.
    Com relação a sua atitude em relação ao dinheiro que se refere a si mesmo, Cristo exortou os crentes a serem fiéis a fazerem investimentos eternos. Sua declaração, Quem é fiel no pouco, coisa que também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é fiel no muito , é axiomático. Alguns afirmam que se tivessem mais dinheiro, eles iriam dar mais. Mas a verdade é que o personagem, não circunstâncias, determina fidelidade. Alguns, como a viúva pobre descrito em Lucas 21:1-4, que não têm nada dar tudo; outros que têm tudo dar nada. A questão não é financeira, mas a integridade e caráter espiritual. Aqueles que são fiéis com o muito pouco que eles têm que ser fiéis se tivessem mais; aqueles que são injustos -selfish, orgulhoso, indulgente-in o uso do que pouco têm que ser assim, se eles tiveram muito. O fator determinante não é o quanto as pessoas possuem, mas o quão forte o seu compromisso com o evangelho da salvação é.

    A perspectiva das pessoas em dinheiro e sua fidelidade ou infidelidade resultante tem implicações para a sua recompensa eterna. Se você não tiver sido fiel no uso das riquezas injustas , Jesus perguntou:quem lhes confiará as verdadeiras riquezas para você? É tolice imaginar que Deus vai recompensar aqueles que pecaminosamente desperdiçar a sua oportunidade de ser fiel no uso das riquezas injustasnesta vida. Aqueles que não conseguem investir sua riqueza na obra da redenção empobrecer-se para sempre. Recompensa eterna vem para aqueles que são fiéis.

    A pergunta do Senhor, ? Se você não fostes fiéis no uso do que é do outro, quem vos dará o que é o seu próprio revela a importância da gestão; reconhecendo que tudo o que temos pertence a Deus, e nós somos responsáveis ​​para gerenciá-lo para Sua glória (conforme Mt 25:1: "Onde riquezas manter o domínio do coração, Deus perdeu a sua autoridade." Demandas conflitantes, inevitavelmente produzir emoções conflitantes e atitudes. Aqueles que amam o dinheiro vai desprezar e se ressente do que Deus exige deles a respeito dele. Mas aqueles que o amam vai escolher para honrá-lo por não fazer riqueza terrena seu mestre. Em vez de usá-lo para satisfazer egoisticamente seus desejos, eles vão procurar gerir o dinheiro que ele confiou a eles, para a salvação das almas para a glória de Deus.

    93. Por que os falsos mestres zombam da Verdade (Lucas 16:14-18)

    Agora, os fariseus, que eram amantes do dinheiro, estavam ouvindo todas essas coisas e zombavam Dele. E Ele lhes disse: "Você é daqueles que se justificam perante os olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação aos olhos de Deus. A Lei e os Profetas foram proclamados até João; Desde então, o evangelho do reino de Deus tem sido pregado, e todo mundo está forçando seu caminho para ele. Mas é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei a falhar. Todo aquele que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e quem casa-se com aquele que é repudiada pelo marido, também comete adultério "(16: 14-18).

    É uma verdade paradoxal que aqueles que são os mais perigosos inimigos de Deus não são os únicos que abertamente se opor a ele, mas sim aqueles que por fora realmente parecem os mais dedicados a Ele.Muitos supõem que essas pessoas aparentemente piedosas, especialmente aqueles que se identificam com o Deus das Escrituras, certamente deve ter a sua aprovação, quando, na realidade, as falsas formas de adoração dirigidas ao Deus da Bíblia são odiados por Ele. Apóstata judaísmo e cristianismo falso, junto com todos os seus professores enganadores, são inimigos da verdade divina e de Deus.

    Condenações mais severas de Deus foram reservados para os tolos não sem religião, que negam a sua existência (Sl 14:1 o Senhor condenou aqueles hipócritas judeus que "se aproximam com as suas palavras e me honra com os serviço de bordo, mas eles removem seus corações longe de mim, e sua reverência para mim consiste em tradição aprendida de cor", enquanto em Is 48:1.). "O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor" (Pv 15:8).

    Coletivamente os fariseus, os líderes religiosos de Israel nos dias de Jesus, se encaixam nessa categoria. Eles foram cuidadosamente dedicado a interpretar e aplicar a lei do Velho Testamento e rituais e cerimônias mosaicas fastidiously observados. Eles deram tudo indica exterior de serem adoradores dedicados do verdadeiro Deus de Israel. No entanto, eles foram ferozmente hostil a e odioso dos encarnados Senhor Jesus Cristo, Deus. Inicialmente, eles haviam sido curioso sobre ele e seu ensinamento, mesmo convidando-O em suas casas para aprender mais sobre Ele (Lucas 7:36-50; 11: 37-54; 14: 1-24), mas mesmo nesses encontros houve uma corrente de animosidade que procurou armadilha e desacreditá-lo. Eventualmente, essa animosidade endurecido na rejeição vicioso que levou a demandas sanguinários para o assassinato de seu Messias.

    A comparação do presente passagem com o capítulo anterior do evangelho de Lucas revela a hostilidade crescente dos fariseus em relação a Cristo. Em Lc 15:2; Jer. 20: 7-8) e do Antigo Testamento tinham predito seria feito para o Messias (Sl. 22: 7-8.; Is 53:3). O adjetivo philarguros deriva de duas palavras:phileo , "Amar", ou "ter afeição por", e arguros , "prata". Caídos, povo pecador avidamente desejo de satisfazer as suas necessidades: assim, muitos são "amantes do dinheiro" em Além de ser "amantes de si mesmos" (2Tm 3:2.), "Gananciosos" (Jr 6:13;. Jr 8:10), e diz deles: "Quando eles têm algo a morder com os dentes, eles choram, 'Paz' Mas contra ele que põe nada em suas bocas eles declaram guerra santa "(Mq 3:5.) , assim como Pedro, que alertou seus leitores que "em sua ganância [falsos mestres] farão de vós negócio com palavras fingidas" (2Pe 2:3), mesmo inclinando-se tão baixo que devoram as casas das viúvas (Lc 20:47). Mesmo suas doações era apenas uma ostentação buscando honra dos homens (Mt 6:2) . Em suma, os fariseus operava a partir de impuros, corruptos, auto-engrandecimento, motivos gananciosos.

    ELES FORAM ANTAGONISTAS EXIGÊNCIAS DE DEUS

    estavam ouvindo todas essas coisas e zombavam Dele. (16: 14b)

    Enquanto os fariseus estavam ouvindo todas estas coisas Jesus estava dizendo, o que desencadeou seu desprezo era o Seu ensinamento relativo ao uso correto do dinheiro (1-13 vv.). O ensinamento do Senhor que as pessoas estão a investir no reino de Deus para colher dividendos espirituais no céu, e servir a Deus, não o dinheiro, indiciou os fariseus dinheiro-loving. E aqueles obcecados com riquezas obtenção respondeu ao ensino de que eles não querem ouvir ridicularizando e zombando Jesus, o professor.

    Sua reação agressiva, hostil significado que eles eram falsos adoradores, sem capacidade para receber e responder à verdade. Eles estavam cegos espiritualmente (2Co 4:4).. "Este é o julgamento", Jesus declarou: "que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (Jo 3:19). Eles estão "dispostos a chegar a [Cristo], para que [eles] tenham vida" (Jo 5:40). Essas pessoas podem até chamar Jesus Senhor, mas eles não têm capacidade de obedecê-Lo (Lc 6:46). Como resultado, sua vida espiritual não tem fundamento, e eles serão varridos pela torrente do julgamento divino (v 49; conforme Jo 12:1; conforme Lc 11:28) e, como resultado, têm "vida eterna, e [fazer] não entram em julgamento, mas [ter] passou da morte para a vida "(Jo 5:24). A evidência de que eles "têm vindo a conhecê-Lo" é que "guarda os seus mandamentos" (1Jo 2:3). (. Gl 1:14) Todos os fervor e legalistas esforços religiosos que fez dele uma estrela em ascensão no judaísmo do primeiro século feitos e um perseguidor da Igreja (. 1Co 15:9) ele reconheceu mais tarde a ser lixo sem qualquer valor (Fp 3:8; conforme Rm 1:17; Gl 3:11; He 10:38.). Essa verdade permeia o Novo Testamento, e apenas o deliberAdãoente cego poderia perdê-la: "Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" (Rm 3:20.); "Sendo justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (v 24.);Deus é "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (v 26.); "Para nós, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" (28 v.); "Mas, ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça" (4: 5); "Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (5: 1); "No entanto, sabendo que o homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da lei; uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada "(Gl 2:16.); "A Escritura, prevendo que Deus havia de justificar pela fé os gentios" (3: 8); "Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para, "O justo viverá pela fé" (v. 11);"Por isso que a lei se tornou nosso aio para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (v 24.); "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef. 2: 8-9).

    A trágica realidade foi que os fariseus tinham levado as pessoas na direção do inferno. Eles foram "guias cegos" (Mt 15:14.), Levando o cego espiritualmente "ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 10:6.). Seu erro fatal foi que "não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rm 10:3; 19:. Lv 19:2; Lv 20:26; Sl 99:1, Sl 99:9; Is 6:3).

    ELES PROCURARAM APROVAÇÃO HUMANA

    aos olhos dos homens (16: 15b)

    Os fariseus eram como aqueles a quem Paulo advertiu os gálatas, "desejo de fazer uma boa exibição na carne" (Gl 6:12). Eles queriam que a adulação e respeito das pessoas, e tentou parecer nobre e virtuoso. Jesus os repreendeu porque "como [d] para andar com vestes compridas, e como [d] respeitosas saudações nas praças" (Marcos 0:38), e porque "eles [fez] todas as suas obras para ser notado por homens; para eles alargar [va] os seus filactérios e alongam [va] as borlas das suas vestes. Eles adoram [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens "(Mateus 23:5-7.). A única recompensa para aqueles que desfilam sua auto-justiça é a honra que recebem dos homens; eles não receberá nada de Deus (Mateus 6:1-2., Mt 6:5, Mt 6:16).

    ELES ERAM MAUS AT HEART

    mas Deus conhece os vossos corações; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação aos olhos de Deus. (16: 15c)

    Fachada externa de piedade e santidade dos fariseus podem ter enganado os homens, mas a Deus , em Sua onisciência sabia o que estava em seus corações . "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!" Jesus advertiu: "Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Então, você, também, por fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade "(Mateus 23:27-28.). Em 1Sm 16:7; conforme 1Cr 28:91Cr 28:9; 139:.. Sl 139:2; Jr 17:10; Jr 20:12; 08:27 Rom; Ap 2:23) e "vê o que é feito em segredo" (Mt 6:18). Jesus "não precisa de ninguém para testemunhar a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem" (Jo 2:25).

    Deus não só sabia o que estava em seus corações, mas desaprovou-lo, pois o que é muito estimado entre os homens é abominação aos olhos de Deus . Deus encontra todas as formas falsas de religião exaltados entre os homens detestáveis ​​(a palavra grega pode se referir a algo que cheira mal, isto é abominável, repugnante, revoltante); ou seja, não é de todo uma oferta suficiente para satisfazê-lo.Sabedoria religiosa do mundo é mera loucura aos olhos de Deus (conforme Rm 1:22;. 1Co 1:201Co 1:20).

    ELES REJEITARAM O EVANGELHO DO REINO

    A Lei e os Profetas foram proclamados até João; Desde então, o evangelho do reino de Deus tem sido pregado, e todo mundo está forçando seu caminho para ele. (16:16)

    Qualquer um faz-se detestável aos olhos de Deus, rejeitando o evangelho do reino, até mesmo os religiosos mais zelosos. A frase a Lei e os Profetas se refere ao Antigo Testamento (conforme 24:27, 44; Mt 5:17;. Mt 7:12; Mt 22:40; 01:45 João; At 13:15; At 24:14; At 28:23).. O Antigo Testamento era, a era da promessa, celebrado com o Ministério da João O Baptist, o último dos profetas do Antigo Testamento.Além de ser o representante final da era do Antigo Testamento da promessa, João também foi o primeiro representante da era do Novo Testamento de cumprimento; seu ministério em ponte das duas eras.Ele não só previu aparição do Messias, mas também testemunharam. Por causa de sua posição original e seu privilégio de ser precursor do Messias, Jesus declarou João ter sido a melhor pessoa que já viveu até seu dia (Mt 11:11). Em sua manifestação de louvor a Deus, o pai de João, Zacarias, havia observado o cumprimento das promessas do Antigo Testamento na vinda do Messias (Lucas 1:67-79). O ministério de João atingiu o seu clímax quando ele batizou Jesus, o Messias. A transição de João para Jesus, desde a época do Antigo Testamento da promessa para a era do Novo Testamento de cumprimento foi completa. "Ele deve crescer", disse João de Jesus ", que eu diminua" (Jo 3:30). Não muito tempo depois, João foi preso e executado por decapitação (Matt. 14: 3-12).

    A frase desde aquela época e outras frases semelhantes são importantes marcadores de tempo no Evangelho de Lucas, denotando pontos de viragem (conforme 01:48; 05:10; 12:52; 22:18, 69). Após a conclusão do ministério de João, Jesus tornou-se o ponto focal; o cumprimento das promessas do Antigo Testamento (conforme 24:27, 44; Jo 1:45; Jo 5:39; At 4:12; Rom. 1: 1-3).

    Que as pessoas estavam forçando seu caminho para isso é outro lembrete de que entrar no reino é um duro, difícil luta. Enquanto a salvação é de nenhuma maneira um esforço puramente humano, o verdadeiro arrependimento, no entanto, envolve a vontade atuando na abnegação. "Se alguém quer vir após mim," Jesus declarou solenemente, "renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23; conforme 14: 26-27), uma vez que "quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, ele é o único que vai salvá-lo "(Lc 9:24). Há uma luta monumental na alma humana pecaminosa para esmagar orgulho e auto-vontade e chegar a penitência total.

    ELES NÃO TINHAM NENHUMA CATEGORIA PARA GRAÇA

    Mas é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei a falhar. Todo aquele que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e quem casa-se com aquele que é repudiada pelo marido, também comete adultério "(16: 17-18).

    À primeira vista, estes dois versos parecem não ter qualquer ligação com os precedentes. Eles não são afirmações aleatórias pregado aqui, sem motivo aparente, no entanto, mas, na verdade, se encaixam logicamente em fluxo de pensamento do Senhor. Os fariseus ficaram ofendidos por relações de Jesus com cobradores de impostos e outros pecadores desprezados (Lucas 15:1-2). Era um ultraje que ofendeu suas sensibilidades espirituais que Ele iria se misturar com pessoas que eles viram como a escória corruptos da sociedade judaica. Em resposta a essa indignação, Jesus tinha dito três parábolas enfatizando a alegria de Deus quando os pecadores se arrependam e abraçar a salvação (15: 3-32). Não havia lugar no pensamento dos fariseus para a alegria que vem de que tipo de graça e perdão. Pelo contrário, eles acreditavam que, ao pregar a graça e perdão de Jesus foi agredir a lei e prejudicar todo o seu sistema de salvação pela realização humana, fortalecendo ainda mais a sua convicção de que Jesus era de Satanás, e não Deus.

    Esta foi a sua confiança, apesar do fato de que o Senhor tinha dito, em seu ensino no Sermão da Montanha, que, longe de desvalorizar a lei Ele manteve-lo nos mínimos detalhes, na verdade, o aumento do nível muito acima de onde colocou. Os fariseus estavam preocupados apenas com observância externa, mas Ele se concentrou em obediência interna do coração (Mat. 5: 17-48).

    Sua declaração de que é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei a falhar expressa confirmação absoluta de Cristo da permanência da lei de Deus. A Bíblia revela que o céu ea terra vai realmente passar (Sl 102:25-26; Is 51:1; Mt 24:35; 2 Pedro 3:. 2Pe 3:7, 2Pe 3:10). Mas seria mais fácil para que isso aconteça, para todo o universo criado para sair da existência do que para os mais pequenos, detalhe aparentemente mais insignificantes da lei a falhar. Não só o menor letra da lei (em hebraico a letra yodh , que se parece com um apóstrofo) não passará (Mt 5:18), nem mesmo um golpe de uma letra da lei vai falhar . Um acidente vascular cerebral foi uma marca minúscula que diferenciou duas letras hebraicas, como a pequena marca que distingue um F de capital a partir de um capital de E ou de uma capital de R partir de um capital B em Inglês.

    Esta declaração e os similares em Mt 5:18 e 24:35 são, provavelmente, a mais clara defesa interna da inspiração verbal das Escrituras. Jesus enfatizou que as palavras da Escritura-down para a menor parte de uma carta-se divinamente inspirada (conforme 2 Sam 23:1-2; 1Co 2:131Co 2:13..).

    Apesar de sua devoção professavam a lei, ficou claro que os fariseus depreciou-lo. Se eles realmente acreditavam que todas as promessas de Deus seria cumprida, eles teriam reconhecido a esmagadora evidência de que Jesus era o Messias. Em vez disso, eles rejeitaram. Nem eles manter os padrões morais imutáveis ​​da lei, como Jesus demonstrou ao apontar um comando que eles ignoraram.
    O Antigo Testamento ensinou que todos os que se divorciar de sua mulher e casar com outra comete adultério; e quem casa-se com aquele que é repudiada pelo marido, também comete adultério .Os fariseus não, é claro, tolera abertamente adultério. Em vez disso, eles simplesmente se divorciaram suas esposas e se casou com uma mulher que preferiam. Eles justificaram que a ação interpretando mal o ensino de Moisés, em Deuteronômio 24: (v. 1 NVI) 1-4 como apologia do divórcio por motivos de "impureza". Essa impureza não era uma referência ao adultério, uma vez que a pena de morte por adultério estava em vigor (Dt 22:22), mas sim a algo mais que uma mulher fez que seu marido pode achar vergonhoso. Alguns fariseus, e outros a seguir seu exemplo, aproveitou essa declaração e viram nela uma permissão geral para se divorciar de suas esposas, por qualquer motivo. Escusado será dizer que eles interpretaram impureza nos termos mais amplos possíveis, e no uso prático, passou a significar o que o homem decidiu que ele não gostava de sua mulher. (Algumas das razões no registro foram sendo um pobre cozinheiro, sendo desrespeitoso com a mãe-de-lei, deixando de dar o seu marido um filho, sendo menos bonito do que uma outra mulher, etc.)

    Mas o texto do Antigo Testamento não era nem apologia nem elogiando divórcio, muito menos comandando isso. Foi meramente reconhecendo que o divórcio aconteceu e houve uma necessidade de divinamente regulá-la. O texto era, na verdade, um aviso de Deus que se um homem se divorciou de sua esposa, sem justa causa, e ela se casou de novo, se o segundo marido morreu, ou se divorciou dela, o primeiro não poderia casar-se novamente dela. Como não havia fundamentos bíblicos para o divórcio e, portanto, o novo casamento estava errado, ela e seu segundo marido seria culpada de adultério, e se casar novamente novamente seu primeiro marido faria-o culpado de se casar com uma adúltera. Ilegítimo, divórcio e novo casamento irrestrito resultaria na proliferação de adultério, o que seria "uma abominação diante do Senhor" e "trazer o pecado sobre a terra" (v. 4). O ponto de Deuteronômio 24:1-4 foi o de evitar o divórcio e novo casamento. Os fariseus tinham transformou-o em sua cabeça para dar-lhes liberdade para se divorciar de suas esposas, por qualquer motivo.

    Jesus deixou que o divórcio no caso de, impenitente adultério persistente, de coração duro (Mt 5:31-32.; 19: 1-9). Uma vez que Deus, em Sua graça comum tinha permitido a pena de morte por adultério a desaparecer, essa concessão foi um ato de misericórdia para com as partes inocentes, garantindo que um adúltero pode ser divorciado (ao invés de executado) para que o cônjuge não seria permanente, realizada em o aperto de miserável pecador comportamento de um dos cônjuges, sem castidade. O apóstolo Paulo dá a palavra do Espírito que um crente pode também ser divorciados novamente casados ​​se um incrédulos folhas cônjuge (1Co 7:15).

    As palavras do Senhor a respeito do divórcio são uma ilustração desenhado para expor a hipocrisia descarada dos fariseus. Apesar de sua devoção professavam a lei, eles de fato eram violadores do mesmo. E eles coletivamente repreensível como adúlteros através de sua proliferação dos divórcios.
    O conflito entre aqueles que proclamam fielmente a Palavra de Deus e os falsos mestres não mudou. O líder do conflito, Satanás, não mudou. Seus emissários, tanto humanos como demoníacas, ainda aprovisionar as doutrinas de demônios que têm sido desenvolvidos e propagadas desde a queda.

    A questão é a verdade. A religião falsa condena. Ele não salva, e deve ser exposto para o que é e seus seguidores advertiu da condenação e desafiou a aderir a uma verdadeira compreensão da palavra de Deus. Dizer a verdade sobre mentirosos enganadores é o único misericordioso, compassivo e amoroso coisa que se pode fazer. Jesus confrontou os de Seu dia para que eles pudessem se arrepender, e para que as pessoas que os seguiram iria vê-los para que eles realmente eram. Essa ainda é a responsabilidade daqueles cujos olhos foram abertos para compreender a glória da verdade divina (conforme Lucas 20:45-47).

    94. Surpreso com o inferno (Lucas 16:19-31)

    "Ora, havia um homem rico, e ele habitualmente vestida de púrpura e linho fino, alegremente vivendo em esplendor todos os dias. E um homem pobre chamado Lázaro estava deitado em seu portão, coberto de chagas, e desejando ser alimentado com as migalhas que caíam da mesa do rico; Além disso, mesmo os cães vinham lamber-lhe as chagas e. Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. E ele gritou e disse: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para que ele possa molhar a ponta do seu dedo na água e refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. " Mas Abraão disse: 'Filho, lembre-se que durante a sua vida que você recebeste os teus bens, e Lázaro somente coisas ruins; mas agora ele está sendo consolado aqui, e você está em agonia. E além de tudo isso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que aqueles que desejam vir daqui para vós não será capaz, e que ninguém pode passar daí para nós. " E ele disse: 'Então eu te peço, ó pai, que você mandá-lo para casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos de modo que ele possa avisá-los, para que eles não venham também para este lugar de tormento'. Mas Abraão disse: 'Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. " Mas ele disse: 'Não, pai Abraão, mas se alguém vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender! " Mas ele disse-lhe: 'Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. "(16: 19-31)

    CS Lewis observou certa vez que
    a pessoa mais maçante e mais desinteressante você fala pode um dia ser uma criatura que, se você viu isso agora, você estaria fortemente tentado a adoração, ou então um horror e uma corrupção como agora se encontram, se em tudo, apenas em um pesadelo .... Não há ordinárias pessoas ... É imortais quem brincar com, trabalhar, casar, arrebitado e exploram-imortal horrores ou esplendores eternos. ( O Weight da Gloria [New York: Macmillan, 1949], 15. itálico no original).

    Seu ponto era que todos os caminhos divergentes pessoas viajam na vida estreita para apenas dois no momento da morte, após o que todo mundo quer se torna um ser glorioso no céu, ou um ser miserável no inferno.

    Ninguém que leva a Bíblia a sério duvida da existência do céu. Mas o inferno é negado por muitos, e pregada por alguns. Muitos dos que professam crer na autoridade das Escrituras evitar falar sobre o inferno, expressar dúvidas de que mais do que alguns pecadores colossais vão lá, ou mesmo negar a sua existência totalmente em contradição direta com o ensinamento do Senhor Jesus Cristo. Ele disse mais sobre o inferno do que ninguém, e afirmou solenemente a sua existência como o lugar do eterno tormento consciente para a maioria das pessoas (conforme Mt 5:22, Mt 5:29, Mt 5:30;. Mt 7:19; Mt 8:12; Mt 10:28; Mt 13:40, Mt 13:42, Mt 13:50; 18: 8-9; Mt 22:13; Mt 23:15, Mt 23:33; Mt 24:51; Mt 25:30, Mt 25:41; Mc 9:43, Mc 9:45, Mc 9:47, Mc 9:48; Lc 12:5; Jo 15:6; Mt 25:44; 13 25:42-13:27'>Lucas 13:25-27.). Uma pesquisa recente revelou que praticamente todas as pessoas que acreditam no céu também acredito que eles irão para lá (Gallup pesquisa enquete, 10-13 maio 2007). Tal foi o caso com o homem rico nesta história. Tanto para si mesmo e para os outros, ele teria parecia uma fechadura para o céu. Os judeus acreditavam que as riquezas eram um sinal claro da bênção de Deus. Portanto, quanto mais dinheiro um homem teve a maior bênção de Deus. Quando Jesus disse aos discípulos: "Quão difícil será para aqueles que são ricos entrar no Reino de Deus!" (Mc 10:23), "os discípulos ficaram admirados com as suas palavras" (24 v.). E quando o Senhor ", respondeu novamente e disse-lhes: Filhos, quão difícil é para entrar no reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus '"(vv. 24-25)", eles foram ainda mais espantado e disse-lhe: "Então, quem pode ser salvo? '"(26 v.), se não os ricos.

    A resposta dos discípulos refletiu a crença comum do povo-especialmente judeus O-money amoroso (Lc 16:14) fariseus a quem Jesus dirigiu esta história. O homem rico simboliza eles, tanto no seu amor ao dinheiro, e em sua suposição de que sua riqueza era um sinal do favor de Deus. Como ele (vv. 27-30), os fariseus exigiam sinais de Jesus antes que eles acreditariam. E como ele, que um dia iria ficar chocado ao encontrar-se no inferno. Eles são exemplos trágicos daqueles que ganhou o mundo, mas perderam suas almas (Mc 8:36).

    A questão é saber se esta história contada por nosso Senhor era um relato de um acontecimento real, ou uma parábola. Aqueles que argumentam que esta é uma história real fazê-lo, porque nenhum dos indivíduos em qualquer das outras parábolas do Senhor são sempre dado um nome. Mas não há nada inerente ao conceito de uma parábola que proíbe nomear um indivíduo, para facilitar a identificação na história (especialmente razoável, já que os nomes de Abraão e de Moisés, também são utilizados). E, como se verá, há uma razão importante pela qual Jesus deu Lazarus seu nome. Por outro lado, as palavras de abertura da história, agora que havia um homem rico , são consistentes com a linguagem com a qual Jesus começou frequentemente Suas parábolas (conforme 10:30; 14:16; 15:11; 19:12). Além disso, as circunstâncias descritas na história não pode ser literalmente verdade. Não há nada na Bíblia que sugere que aqueles no inferno pode ver o céu e conversar com aqueles que estão lá. Nem os anjos 'que leva o corpo do homem pobre para o céu a experiência normal de crentes na hora da morte. É melhor, portanto, para ver isto como uma parábola, uma história criada pelo Senhor para transmitir a verdade espiritual vital.

    A parábola pode ser vista a partir de duas perspectivas: os contrastes entre os dois homens, e as lições que o Senhor pretendia a parábola para ensinar.

    OS CONTRASTES

    "Ora, havia um homem rico, e ele habitualmente vestida de púrpura e linho fino, alegremente vivendo em esplendor todos os dias. E um homem pobre chamado Lázaro estava deitado em seu portão, coberto de chagas, e desejando ser alimentado com as migalhas que caíam da mesa do rico; Além disso, mesmo os cães vinham lamber-lhe as chagas e. Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. E ele gritou e disse: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para que ele possa molhar a ponta do seu dedo na água e refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. " Mas Abraão disse: 'Filho, lembre-se que durante a sua vida que você recebeste os teus bens, e Lázaro somente coisas ruins; mas agora ele está sendo consolado aqui, e você está em agonia. E além de tudo isso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que aqueles que desejam vir daqui para vós não será capaz, e que ninguém pode passar daí para nós. " (16: 19-26)

    A história desses dois homens é marcada por contrastes extremos na vida e reversões chocantes após a morte. Na vida, um era imensamente rico, o outro um mendigo empobrecida. O homem rico estava dentro da casa, o pobre homem do lado de fora. O pobre homem não tinha comida, o homem rico tinha toda a comida que ele poderia comer. O pobre homem tinha necessidades, o homem rico não tinha nenhuma. O pobre homem desejado tudo, o homem rico nada desejado. O pobre homem sofrido, o homem rico estava satisfeito. O pobre homem era atormentado, o homem rico estava feliz. O pobre homem foi humilhado, o homem rico foi homenageado. O pobre homem procurado migalhas, o homem rico festejaram. O pobre homem precisava de ajuda, o homem rico lhe deu nenhum. O pobre homem era um ninguém, o homem rico era bem conhecido. O pobre homem não tinha dignidade na morte, nem mesmo um enterro, o homem rico tinha dignidade na morte e um funeral de luxo. O pobre homem possuía nenhuma esperança, o homem rico possuía toda a esperança.
    Após a morte, no entanto, as situações de os dois foram completamente revertidas. O homem rico ficou mais pobre que o pobre homem já tinha sido, enquanto o pobre homem se tornou mais rico do que o homem rico jamais poderia ter imaginado. O pobre homem estava no interior (o céu), enquanto que o homem rico estava do lado de fora (inferno). O pobre homem gostei do grande banquete celestial, enquanto o rico foi totalmente privados. O pobre homem não precisava de nada, enquanto que o homem rico faltava tudo. O pobre homem tinha todos os seus desejos satisfeitos, enquanto que os desejos do homem rico iria eternamente insatisfeito. O pobre homem estava satisfeito, enquanto o homem rico sofrido. O pobre homem estava feliz, enquanto o homem rico era atormentado. O pobre homem foi homenageado, enquanto o rico foi humilhado. O pobre homem teve uma grande festa, enquanto o homem rico ansiava por uma gota de água. O homem rico procurou desesperAdãoente de ajuda, enquanto o pobre homem não foi capaz de fornecê-la. O pobre não tinha um nome, enquanto o homem rico não o fez. O pobre não tinha dignidade, ao passo que o homem rico não tinha nenhuma. Todas as esperanças do pobre homem foram realizados além do que ele poderia ter imaginado, enquanto as esperanças do homem rico desaparecido para sempre.
    O homem rico é o personagem principal da história. O pobre homem nunca fala; a sua função é principalmente a servir como o contraste com o rico. As palavras do homem rico dar o único testemunho do inferno encontrado em qualquer lugar na Bíblia.
    As grandes diferenças entre estes dois homens podem ser agrupadas em três segmentos: vida, morte e vida após a morte.

    Vida

    "Ora, havia um homem rico, e ele habitualmente vestida de púrpura e linho fino, alegremente vivendo em esplendor todos os dias. E um homem pobre chamado Lázaro estava deitado em seu portão, coberto de chagas, e desejando ser alimentado com as migalhas que caíam da mesa do rico; Além disso, mesmo os cães vinham lamber-lhe as chagas e. (16: 19-21)

    Jesus fez o contraste mais evidente nas vidas terrenas dos dois homens a sua situação económica. O homem rico Ele retratado como extremamente rico, aquele que habitualmente (diariamente) vestida de púrpura e linho fino . Que ele estava vestido de púrpura significa que sua roupa exterior tinha sido tingido com um corante púrpura de Tiro, que foi extraído de caracóis do mar. Porque era muito trabalhoso para produzir, o corante roxo foi extremamente caro e só os ricos podiam pagar tecidos ou roupas tingidas com ele. Lydia, a mulher rica em cuja casa os crentes de Filipos conheci (At 16:40), era um comerciante de tais tecidos (v. 14). Que ele usava uma roupa interior de linho fino de algodão egípcio caro demonstra ainda mais a sua riqueza. Como o homem rico em outra das parábolas de Cristo, cujo lema de vida era: "Tome a sua vontade, comer, beber e ser feliz" (Lc 12:19), este homem foi alegremente vivendo em esplendor todos os dias . Seu estilo de vida foi um pródigo de auto-indulgência e ostentação.

    Em contraste com o seu estilo de vida extravagante era a situação desesperada do homem pobre . Ptōchos ( pobre ) descreve uma pessoa no estado de mais extrema pobreza (por exemplo, Marcos 12:42-44). Em Gl 4:9), o homem rico na história de Jesus ignorou alguém que precisava de ajuda urgentemente. Apesar de ser aparentemente religiosa, ele ignorou o segundo mandamento mais importante da lei, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19:18; conforme Mt 22:1). Esses mesmos cães foram chegando e lambendo o pobre homemferidas . Cães em tempos bíblicos não foram domesticados animais de estimação, mas os catadores semi-selvagens (conforme Ex 22:31; 1Rs 14:111Rs 14:11; 16:. 1Rs 16:4; 21: 23-24), e são constantemente apresentados na Bíblia em uma luz negativa (por exemplo, 1Sm 17:43; 1Sm 24:14; Sl 22:16; Pv 26:11; Fp 3:1; 2Pe 2:222Pe 2:22; Ap 22:15.).

    Morte

    Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. (16:22)

    O extremo contraste entre os dois homens na vida continuou em morte. Enquanto eles estavam vivos, o homem rico tinha tratado os pobres, o sofrimento, o homem que jazia ao seu portão, como se ele já estivesse morto. Mas então tudo mudou. O pobre homem morreu , doentes, desamparados, e morrendo de fome. Não houve enterro, funeral, ou honra terrena na morte, mas a honra veio do céu como seu corpo foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (veja a discussão abaixo). Não teria sido um, em qualquer caso; seu corpo teria sido jogado na lixeira com os do resto de párias da sociedade. O rico também morreu , mas ao contrário do pobre homem, ele foi sepultado e, sem dúvida, um homem teria sido homenageado com um funeral elaborado. Todos os seus recursos, dinheiro, amigos, privilégio e prestígio não podia comprar-lhe mais um dia de vida; suas riquezas não conseguiu impedir a inevitabilidade da morte. E não há anjos chegaram para levá-lo para o céu.

    Vida Depois da Morte

    No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. E ele gritou e disse: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para que ele possa molhar a ponta do seu dedo na água e refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. " Mas Abraão disse: 'Filho, lembre-se que durante a sua vida que você recebeste os teus bens, e Lázaro somente coisas ruins; mas agora ele está sendo consolado aqui, e você está em agonia. E além de tudo isso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que aqueles que desejam vir daqui para vós não será capaz, e que ninguém pode passar daí para nós. " (16: 23-26)

    A dissimilaridade entre o homem rico e Lázaro na vida continuou durante a transição da morte e tornou-se ampliado ao extremo na eternidade. Na história do Senhor Ele descreve Lázaro dramaticamente sendo levado para o céu pelos santos anjos quando ele morreu. Isso combina com a história, mas enquanto anjos ministrar aos santos (por exemplo, Mt 18:10;.. He 1:14), não há nenhum precedente bíblico para eles carregando um crente em pessoa ao céu no momento da morte. A frase seio de Abraão só aparece aqui na Bíblia. Não é, como alguns acreditam, um termo técnico para a morada dos santos do Antigo Testamento até depois da morte de Cristo fez expiação pelos seus pecados. Apenas indica que quando o pobre homem morreu, ele foi imediatamente para o lado de Abraão na morada dos justos.

    Que os anjos iria ministrar a uma pessoa os fariseus visto como um pária teria chocado-los. A crença de que a doença ea pobreza significava maldição de Deus sobre a pessoa estava profundamente enraizada em seu pensamento. Três amigos de Jó insistiu que seu sofrimento foi o resultado de seu pecado. Até mesmo os discípulos perguntaram a Jesus a respeito de um homem cego de nascença, "Mestre, quem pecou, ​​este ou seus pais, para que nascesse cego?" (Jo 9:2), o pai da raça judaica e dos fiéis (Gn 15:5:.. Sl 139:8; Is 7:11; 13 66:20-14'>20: 13-14).

    A frase , ergueu os olhos indica que ele estava plenamente consciente de seu entorno e, consciente tormento . Sua alma não estava dormindo, nem ele sair da existência. Assim como Lázaro ilustrado que na morte a remidos ir imediatamente para o gozo consciente da felicidade do céu, para que o homem rico mostra que a não resgatados imediatamente entrar em tormento consciente no inferno. Para o bem do ponto da história ele foi autorizado a ver ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio , embora, como mencionado acima, que não pode acontecer na realidade. Ao vê-los , ele gritou , dirigindo-se Abraão comopai Abraão , baseando seu argumento que se seguiu à sua herança judaica e descendência de Abraão, o pai do povo judeu.

    Seu apelo por misericórdia -algo que ele tinha provavelmente nunca pediu em vida, foi um reconhecimento de sua culpa e que sua punição foi merecida. Ele não protestou a sua inocência, ou questionar a gravidade de sua punição, mas só procurou algum alívio temporário. Seu apelo por Abraão para enviar Lázaro indica que sua visão do mendigo não tinha mudado. Ele ainda viu Lázaro como alguém tão humilde e insignificante que se alguém foram selecionados para deixar o céu e vir para o inferno deve ser ele. Sua atitude inalterada, impenitente ilustra a realidade de que o inferno não é corretiva, mas punitiva. Que o homem rico apelou para Abraão, que mostra nenhum interesse em Deus, o Pai ou o Senhor Jesus Cristo, apoia ainda mais que a verdade. Aqueles que rejeitaram a Deus na vida não vai de repente desejo de amar e servi-Lo quando se encontram no inferno. Uma das razões é o inferno para sempre é que as atitudes pecaminosas continuar para sempre, assim, a punição não pode acabar.

    Buscando misericórdia nas mãos da pessoa a quem ele tinha mostrado nenhuma piedade, o homem rico pediu a Abraão para enviar humilde Lázaro de modo que ele pode molhar a ponta do seu dedo na água e refresque a sua língua , porque ele estava em agonia em o chama (conforme Mt 3:12; Mt 5:22; Mt 7:19; Mt 13:40, Mt 13:42, Mt 13:50; 18:. Mt 18:8, Mt 18:9; Mt 25:41; Mc 9:43; Jo 15:6 descreve-o como um lugar "onde o seu verme não morre" (conforme Is 66:24). O "verme" muito provavelmente simboliza a plenamente informado, acusando-o de consciência e de roer, irritante, culpa implacável pressiona sobre a alma torturada no inferno. Dn 12:2;; Mt 22:13 Mt 22:25:30.) (Conforme 2Ts 1:9, Mt 13:50;. Mt 22:13; Mt 24:51; Mt 25:30; Lc 13:28).

    O pior de tudo, não há nenhuma esperança de alívio para os habitantes do inferno, que "não têm descanso nem de noite" (Ap 14:11; conforme Ap 20:10). Sua sentença é eterna; o castigo que nunca termina. O fogo do inferno é insaciável e nunca deixará de queimar (Mt 3:12; Mc 9:43.), Uma vez que é eterna (Mt 18:1; Mt 25:41; Jd 1:7 indica que os ímpios são aniquilados e sair da existência. Isso, obviamente, estaria em contradição com as passagens citadas acima, que ensinam que os perdidos sofrerão o tormento consciente no inferno. Obviamente, alguém que tem saiu de existência seria incapaz de sofrimento Nem a palavra grega traduzida como "destruir" significa deixar de existir, mas sim para ser inútil, perecer, ou ser perdido [ele seja usado em Mt 9:17;.. Mt 10:6; Mt 12:14; Mc 3:6; Mc 9:22; Lc 13:33; Lc 15:4; Lc 19:10; Lc 6:12 João, 27; Rm 14:15;. 1Co 8:111Co 8:11;. etc.]).

    AS LIÇÕES

    E ele disse: 'Então eu te peço, ó pai, que você mandá-lo para casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos de modo que ele possa avisá-los, para que eles não venham também para este lugar de tormento'. Mas Abraão disse: 'Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. " Mas ele disse: 'Não, pai Abraão, mas se alguém vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender! "Mas ele disse-lhe: 'Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. "(16: 27-31)

    Várias lições podem ser tiradas a partir do diálogo final desta história convincente e assustador.

    Em primeiro lugar, esta parábola responde à pergunta de por que os pecadores para o inferno. O homem rico parecia certo para fazê-lo para o céu, mas em vez disso se viu no inferno. Ouvintes do Senhor, especialmente os fariseus, teria sido dumfounded, e em uma perda para explicar o porquê. Não era porque ele não era do estoque racial direita. Os judeus erroneamente (conforme Mt 8:11-12; Lc 3:8; João 8:31-58) acredita que o inferno estava reservado para os gentios, enquanto a maioria dos judeus (exceto cobradores de impostos, os judeus não religiosos, e aqueles culpados de pecados graves) iria para o céu. Por isso, um de ascendência abraâmico essencialmente garantido entrada para o céu. Antes de sua salvação, Paulo estava confiante de que ele iria chegar ao céu, porque ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "(Fp. 3: 5-6); depois de sua salvação, ele percebeu que as coisas não eram nada além "lixo" (v. 8).

    Lázaro representava os párias que vieram a Jesus e receberam a salvação. O homem rico é os fariseus e todos os que seguem a sua marca de obras religião. O homem rico era um descendente de Abraão. Ele apelou para Abraão como seu pai, ou ancestral, e Abraão reconheceu que, chamando-o "Criança". Mas a raça não é um fator para determinar o destino eterno de uma pessoa. Ser judeu não garante uma entrada para o céu mais do que ser um Gentil garante um será enviado para o inferno.

    Também não era sua substância que condenou o homem rico para o inferno. É verdade que, como observado anteriormente neste capítulo, a riqueza pode tornar difícil para entrar no reino. Mas a riqueza não é uma barreira absoluta para a salvação, porque Deus tem o poder de salvar quem ele escolher (Mt 19:26). O próprio Abraão era muito rico (Gn 13:2), Jacó (Gn 32:5), Davi (1Cr 29:28), Salomão (2Cr 1:1), e José de Arimatéia (Mt 27:57)..

    O homem rico não foi enviado para o inferno, porque ele era um secular, judeu irreligiosa. Como os fariseus, ele foi para o exterior religiosa pelos padrões da época, tanto que ele pensou que suas riquezas eram uma recompensa de Deus; ele e seus irmãos estavam familiarizados com Moisés e os profetas , e ele mesmo entendeu que eles precisavam se arrepender para que eles se não vêm também para este lugar de tormento em que se encontrava. Seu reconhecimento de que eles precisavam se arrepender também pressupõe uma crença no pecado, a lei, e Deus como o doador lei.

    Embora o pecado condena todos os não-redimidos para o inferno, não há nada que sugira que ele era culpado de quaisquer pecados especialmente odiosos. Como os judeus, ele era religioso e bem respeitado e que defende o fato de que ele não estava no inferno, porque ele era culpado de tais pecados.
    Alguns podem pensar que ele acabou no inferno, porque ele era egoísta, totalmente carente de compaixão, amor e preocupação com os pobres mendigo que jazia ao seu portão. É verdade que o seu pecado enviou-o para o inferno, e que o egoísmo é o cerne de todo o pecado. Mas dizer que o egoísmo condenou o homem rico para o inferno é apenas parcialmente verdadeiro. Mesmo se ele tivesse sido generoso, bondoso e misericordioso para com Lázaro, esses atos de caridade e compaixão não teria expiado seus pecados. Salvação ao longo da história redentora sempre foi unicamente pela graça de Deus por meio da fé (veja a discussão sobre esta verdade abaixo).
    No fim das contas, só há uma razão que o homem rico (e, por extensão, todos os não-redimidos) acabou no inferno: não acreditar e agir de acordo com a verdade das Escrituras. O céu é para aqueles que acreditam no que Deus revelou em Sua Palavra e agir sobre ela. Abraão afirmou suficiência das Escrituras, quando disse em resposta ao pedido do homem rico para enviar Lázaro a seus irmãos: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos . Revelando sua falta de crença na suficiência das Escrituras, o homem rico pediu um sinal sobrenatural: Não, pai Abraão, mas se alguém vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender! Isso era uma queixa e um pedido. A implicação é que ele e seus irmãos tinham dados insuficientes; que eles não tinham um sinal suficientemente convincente. Os fariseus fizeram exatamente isso: eles repetidamente exigiu um sinal do Senhor (Mt 12:38; 16:. Mt 16:1; Lc 11:16; Jo 2:18), que Ele se recusou a dar-lhes (Mt 12:39; Mt 16:4;. 1Pe 1:231Pe 1:23).

    Esta resposta levanta a questão de que as pessoas antes da Cruz precisava acreditar para escapar do inferno. Primeiro, eles precisavam acreditar que a verdade sobre Deus. O Antigo Testamento revela ser Ele o Criador santo soberano, Régua, e Legislador que sempre julga o pecado. Deus julgou o pecado com a queda, para o qual o refrão repetido na genealogia registrada em Gênesis 5 ", e ele morreu", atesta. O julgamento catastrófico da enchente dá mais uma prova de que Deus julga o pecado. Porque Ele é absolutamente santo (Is 6:3.). Portanto, Ele deve punir o pecado, e como resultado, "a alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:4). Através de Ezequiel, Deus chamou para Israel para se arrepender e se converter dos seus pecados (Ez. 18: 30-32). "Deixe o ímpio o seu caminho", Isaías declarou: "eo homem maligno os seus pensamentos; e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele, e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar "(Is 55:7; 34: 6-7.; Sl 41:4). Assim, os pecadores de todos os tempos foram salvos pela graça, nunca por seu próprio mérito, obras, sacrifícios, ou realização de rituais e cerimônias.

    Em quarto lugar, eles precisavam para acreditar que Deus perdoa o pecador arrependido, porque Ele é, por natureza, um Deus que perdoa. Em Êxodo 34:6-7 Deus descreve a si mesmo como

    o Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que mantém misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado;Ele ainda não tem por deixar impunes os culpados, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos e nos netos, até a terceira e quarta gerações.

    Davi, não é estranho para o perdão de Deus (conforme Sl 32:1; 51: 1-4.), Escreveu:

    Ele não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqüidades. Para tão alto como os céus estão acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.Tanto quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele removeu nossas transgressões de nós. (Salmo 103:10-12.)

    Micah exclamou:

    Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade e passa sobre o ato de rebelião do restante da tua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer no amor imutável. Ele voltará a ter compaixão de nós; Ele pisará nossas iniqüidades sob os pés. Sim, você vai lançar todos os nossos pecados nas profundezas do mar. (Mic 7: 18-19.)

    Os fariseus, que imaginou que Deus era menos justo do que ele é e que eles eram mais justos do que eles eram, viu pouca necessidade de arrependimento genuíno. Eles se aproximaram de Deus só para confessar seus pecados superficialmente, mas mais para comemorar a sua própria justiça:

    [Jesus] disse esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo: "Dois homens subiram ao templo para orar: um, fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé e estava orando isso para si mesmo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como as outras pessoas:. Roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano "(Lucas 18:9-11)

    Em quinto lugar, eles precisavam acreditar que a salvação graciosa de Deus e do perdão do pecado é apropriada pela fé. Abraão "creu no Senhor; e Ele imputou-lhe isto como justiça "(Gn 15:6.). Habacuque escreveu que "o justo viverá pela sua fé" (Hc 2:4; Gl 3:11; He 10:38...).

    Em sexto lugar, eles precisavam acreditar que a salvação ocorreu pela concessão ou imputação de uma justiça alheia; isto é, a justiça de fora deles (conforme Fm 1:3).

    Em sétimo lugar, eles precisavam acreditar que a justiça de Deus foi satisfeita pela transferência Seu julgamento para um substituto. Os milhões de animais sacrificados ao longo da história de Israel lhes ensinou que "sem derramamento de sangue não há remissão" (He 9:22). Esses inúmeros sacrifícios não poderia, no entanto, tirar os pecados (Heb. 10: 1-4).

    Em oitavo lugar, eles precisavam acreditar que o Messias viria e redimi-los de seus pecados (19:25) através da Sua morte substitionary em seu nome. Ele seria a semente da mulher, que esmagou a cabeça de Satanás (Gn 3:15), o servo sofredor de Isaías 53. Ele seria humano e divino; tanto o descendente de Davi e seu Senhor (Mt 22:42-45.); aquele que viria a ser humilde (Zc 9:9; conforme Gn 49:10.).

    Por fim, eles precisavam acreditar que a recepção da salvação requer o perdão de todo pecado, ou esperança de salvação por todos os meios humanos. No Sl 3:8; 45: 21-22.). Isaías 55:6-7, como mencionado acima, também pede apenas um abandono tão completo de qualquer outra esperança de salvação.

    O Antigo Testamento, então, continha todas as informações necessárias para levar o candidato honesto para a salvação. Paulo exortou Timóteo a lembrar "que desde a infância sabes as sagradas letras [de sua mãe e avó de acreditar; 2Tm 1:5.). Pedro proclamou ao povo de Israel que "as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido" (At 3:18). Jesus indiciou os líderes judeus para a compreensão de que o Antigo Testamento ensinou a verdade sobre a vida eterna, mas não estar disposto a crer nEle (João 5:39-40). Paulo escreveu aos Romanos que "agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da Lei e os Profetas" (Rm 3:21), e testemunhou que o Corinthians, "Por que eu entregue a você como primeiramente o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras "(1 Cor. 15: 3-4).

    Como o homem rico, como mencionado acima, os judeus exigiam sinais do Senhor. Mas eles rejeitaram os indícios convincentes de que eles receberam (Jo 12:37) —incluindo a ressurreição de uma pessoa morta. Depois que o Senhor fez o milagre surpreendente de ressuscitar Lázaro dentre os mortos (João 11:1-44), a resposta dos fariseus era para traçar sua morte e que de Lázaro (João 12:10-11) (vv 47-53). .E quando o próprio Senhor Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, os líderes religiosos subornaram os soldados romanos que tinham sido guardando o túmulo a falsa alegação de que os discípulos haviam roubado seu corpo (Mat. 28: 11-15).

    Para o homem rico, Israel, e todos os que chegam no inferno, o problema não é a falta de informação, mas a rejeição da verdade: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque as suas obras eram más "(Jo 3:19).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 31

    Lucas 16

    O bom exemplo de um homem mau — Luc. 16:1-13 A lei que não muda — Luc. 16:14-18

    O castigo do homem que não percebeu nada — Luc. 16:19-31

    O BOM EXEMPLO DE UM HOMEM MAU

    Lucas 16:1-13

    Esta é uma parábola evidentemente muito difícil de interpretar. É uma história a respeito de um grupo de patifes que poderíamos encontrar em qualquer lugar. O mordomo era um patife. Embora fosse um escravo,

    estava a cargo da administração de toda a propriedade de seu amo. Na

    Palestina era freqüente a ausência periódica dos proprietários. Este amo bem pode ter sido um deles, que teria confiado todos os seus bens ao mordomo. Este se havia entregue a uma carreira de desfalques. Os devedores também eram canalhas. Sem dúvida deviam o arrendamento. Na Palestina muitas vezes este era pago não em dinheiro, e sim em espécie. Em geral era uma proporção combinada do produto da parte da propriedade que se alugava.

    O mordomo sabia que tinha perdido seu posto. Portanto, teve uma idéia brilhante. Falsificou os registros nos livros, de modo que os

    devedores devessem muito menos do que em realidade deviam. Isto teria dois efeitos. Primeiro, os devedores lhe estariam agradecidos, e segundo,

    e muito mais efetivo, ele os envolveu em suas próprias maldades, e, se acontecia o pior, estava em boa posição para exercer uma chantagem. O próprio amo era um tanto canalha, porque, em vez de assombrar-se com

    o procedimento, apreciou o engenhoso proceder e elogiou o mordomo pelo que tinha feito.

    A dificuldade em interpretar a parábola procede do fato de que

    Lucas atribui a ele não menos de quatro lições morais.

    1. No versículo 8 a moral é que os filhos deste mundo são mais sábios em sua geração que os filhos da luz. Isto quer dizer que, se os

    cristãos fossem tão ansiosos e engenhosos em seus intentos de obter o bem como o é o homem deste mundo em seu desejo de obter dinheiro e comodidade, seriam muito melhores. Se os homens dessem tanta importância às coisas que têm que ver com suas almas como dão ao que

    concerne a seus negócios, seriam melhores. É muito certo que há os que vez por outra dedicam vinte vezes mais tempo e dinheiro a obter seu prazer, praticar esportes, ou cuidar seu jardim que o que dedicam à

    igreja. Nosso cristianismo só começará a ser real e efetivo quando lhe dedicarmos tanto tempo e esforço como a nossas atividades mundanas.

    1. No versículo 9 é ensinado que as posses materiais deveriam ser

    utilizadas para estreitar as amizades nas quais descansa o valor permanente e real da vida. Isto se poderia fazer de duas maneiras.

    1. No que se relaciona com a eternidade. Os rabinos tinham um dito: "O rico ajuda ao pobre neste mundo, mas o pobre ajuda o rico no mundo vindouro." Ambrósio, comentando sobre o rico insensato que edificou celeiros maiores para guardar os seus bens, disse: "O peito dos pobres, as casas das viúvas, as bocas dos meninos são os celeiros que duram para sempre." Em todo caso, era uma crença judaica que a caridade para com os pobres seria o crédito de um homem no mundo por vir. A verdadeira riqueza de um homem não estava no que guardava e sim no que dava.
      1. No que se relaciona com este mundo. As pessoas podem usar suas riquezas egoisticamente, ou podem usá-las para tornar mais fácil a

    vida, não só para si mesmo, mas também para seus amigos e concidadãos.

    Quantos pobres estudiosos estão para sempre agradecidos ao

    homem rico que deixou dinheiro para outorgar becas que lhe fizeram possível a carreira universitária! Quantos homens estão agradecidos a um amigo em boa posição que os ajudou a sair de um problema em um momento de necessidade na forma mais prática! As posses não são em si mesmos um pecado, mas são uma grande responsabilidade, e o homem que as utiliza para ajudar a seus amigos tem feito muito em cumprir essa responsabilidade.

    1. Nos versículos 10:11 o ensino é que a forma em que alguém realize uma tarefa pequena é a melhor prova de se servirá ou não para uma tarefa maior. Isto está bem claro se considerarmos as coisas

    terrestres. Nenhum homem ascenderá a uma posição mais alta até que tenha provado sua honestidade e habilidade em uma mais baixa. Mas Jesus estende o princípio à eternidade. Diz: "Na Terra estão a cargo de

    coisas que não são realmente suas. Não podem levá-las com vocês ao morrer. Vocês só as têm emprestadas. Não são mais que mordomos delas. Não podem, pela natureza das coisas, ser sempre suas. Por outro

    lado, no céu obterão o que real e eternamente é essencialmente seu. E o que obtenham no céu dependerá de como tenham utilizado as coisas da

    Terra. O que lhes for dado como próprio dependerá da maneira como tenham usado as coisas das quais vocês só foram mordomos."

    1. O versículo 13 estabelece a regra de que nenhum escravo pode servir

      a

      dois

      senhores.

      O

      amo

      possuía

      o

      escravo,

      e

      o

      possuía

    exclusivamente. Em nossos dias, um servo ou um operário pode realizar facilmente dois trabalhos, e trabalhar para duas pessoas. Pode fazer uma tarefa em seu horário de trabalho, e outra em seu tempo livre. Pode ser, por exemplo, empregado de escritório durante o dia e músico de noite.

    Muitos homens aumentam suas entradas ou encontram verdadeiro interesse em suas ocupações durante o tempo livre. Mas um escravo não tinha tempo livre: cada momento de seu dia e cada grama de sua energia

    pertencia a seu amo. Não tinha um momento que fosse dele. De modo que servir a Deus não pode ser nunca uma tarefa para nosso tempo livre. Uma vez que o homem escolheu servir a Deus, cada momento de sua

    vida e cada átomo de sua energia pertencem a Deus. Deus é o amo mais exclusivo. Nós Lhe pertencemos em forma total ou não Lhe pertencemos absolutamente.

    A LEI QUE NÃO MUDA

    Lucas 16:14-18

    Esta passagem se divide em três seções.

    1. Começa com uma resposta aos fariseus. Diz que ridiculizavam a Jesus. A palavra significa literalmente que olhavam a Jesus com desdém.

    Os judeus tendiam a relacionar a prosperidade terrestre com a bondade. A riqueza era um sinal de que uma pessoa era boa. Os fariseus faziam desdobramento de bondade e viam a prosperidade material como um

    prêmio à bondade; mas quanto mais se exaltavam diante dos homens, mais abomináveis eram para Deus. É bastante mau que um homem se creia bom; mas é pior que considere a prosperidade material como uma prova indisputável de sua bondade.

    1. Antes de vir Jesus a Lei e os Profetas tinham sido a última palavra de Deus; mas Jesus veio pregando o Reino. Então as pessoas mais inesperadas – os coletores de impostos e os pecadores – foram em multidão a tomar o caminho ao Reino, embora os escribas e fariseus teriam querido levantar barreiras para mantê-los fora.

    Mas Jesus deu ênfase a uma coisa: o Reino não era o fim da lei. É verdade que se apagavam os pequenos detalhes e regras da lei cerimonial. Mas que ninguém pensasse que o cristianismo oferecia um

    caminho fácil em que não existia nenhuma lei. As grandes leis se mantinham inalteradas e inalteráveis. Algumas letras hebraicas são muito semelhantes entre si; distinguem-se só por um til, que é uma pequena

    linha acima ou abaixo da letra. Nem sequer um til da lei seria abolido.

    1. Como ilustração da lei que nunca desapareceria, Jesus tomou a da castidade. A afirmação bem definida do Jesus deve ser lida com o

    pano de fundo da vida judaica da época. Os judeus glorificavam a fidelidade e a castidade. Os rabinos diziam: "Deus pode passar por cima de qualquer coisa, menos a falta de castidade." "A falta de castidade faz

    com que a glória de Deus se afaste."

    Um judeu devia perder a vida antes de cometer idolatria, assassinato ou adultério. Mas o tragédia era que nessa época o vínculo

    matrimonial estava prestes a ser destruído. Devemos lembrar sempre que diante dos olhos da lei judaica a mulher era um objeto. Uma mulher só se podia divorciar de seu marido se este ficava leproso, ou se era apóstata ou se violava uma virgem. Fora disso, a mulher não tinha nenhum outro

    direito nem reparação, salvo que se devolvia seu dote se se divorciava. A lei dizia: "Um homem pode divorciar-se de sua mulher com ou sem o consentimento desta, mas se ela quer divorciar-se, ele tem que dar seu

    consentimento." A lei mosaica dizia: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e

    lho der na mão, e a despedir de casa” (Dt 24:1).

    O contrato de divórcio devia ser assinado por duas testemunhas e dizia: "Que este seja meu escrito de divórcio e carta de demissão e ato de liberação, para que possa te casar com qualquer homem que desejes." Tão simples e fácil era o divórcio. A questão girava em torno da interpretação da frase coisa indecente da lei mosaica.

    Havia duas escolas de pensamento. A escola do Shammai dizia que só significava adultério. A escola do Hillel dizia que podia significar "se arruinava uma comida; se fazia tricô na rua; se falava com um homem

    estranho; se era culpado de falar sem respeito dos parentes de seu marido estando ele presente; se era uma mulher gritona, que se definia como uma mulher cuja voz pudesse ser ouvida da casa vizinha.

    O rabino Akiba chegou a dizer que um homem podia divorciar-se caso encontrasse uma mulher mais bonita que sua esposa. Sendo como é a natureza humana, prevalecia a escola do Hillel, de modo que, na época

    de Jesus, as coisas estavam tão mal que as mulheres se negavam a casar— se, e a vida familiar estava em perigo.

    Jesus estabelece aqui a santidade do laço matrimonial. A declaração

    é repetida em Mt 5:31, Mt 5:32 onde o adultério é a única exceção da regra universal. Algumas vezes pensamos que nossa geração é má, mas Jesus viveu em uma geração em que tudo era tão mau como agora. Se destruirmos a vida familiar, destruímos a própria base da vida cristã; e Jesus estabelece aqui uma lei que só pode ser desobedecida com grande perigo.

    O CASTIGO DO HOMEM QUE NÃO PERCEBEU NADA

    Lucas 16:19-31

    Esta parábola está construída com tal mestria que não tem uma só frase a mais. Consideremos os dois personagens da mesma.

    1. Primeiro, o homem rico, a quem se chama usualmente Dives, ou seja "rico", em latim. Cada frase adiciona algo para descrever o luxo em

    que vivia. Vestia-se de púrpura e linho fino. Esta é a descrição das

    túnicas dos sumos sacerdotes, que podiam custar uma soma equivalente a vários anos de trabalho de um operário, cujo jornal corrente era, como vimos, em torno de uma dracma. Todos os dias dava festas. A palavra que se utiliza para banquete é a usada para um glutão ou gastrônomo que se alimenta com pratos exóticos e custosos.

    Fazia isto todos os dias. Fazendo-o quebrantava definida e positivamente o quarto mandamento, que não só proíbe trabalhar nos sábados, mas também diz seis dias trabalharás (Ex 20:9). Em um

    país onde a pessoa pobre se contava feliz se podia comer carne uma vez por semana e onde trabalhava duramente seis dias por semana, o rico é a figura da indolência e da insensibilidade. Lázaro aguardava que caíssem

    as migalhas da mesa do rico. Na época de Jesus não havia nem faca nem garfos nem guardanapos. Comia-se com as mãos, e em toda casa rica, as mãos se limpavam em pedaços grossos de pão, que logo se jogavam.

    Lázaro estava esperando esse pão. O rico é a imagem do esbanjamento.

    1. Em segundo lugar, Lázaro. Estranhamente, de todas as parábolas Lázaro é o único personagem que tem nome. O nome é a

    forma latina do Eleazar, que significa Deus é minha ajuda. Era um mendigo. Estava coberto de chagas ulceradas. Era tão fraco que nem sequer podia afastar os cães da ruas, animais sujos, que o importunavam.

    Lázaro é a imagem da mais abjeta pobreza.

    Esta é a cena neste mundo, e logo o cenário é abruptamente mudado a outro mundo, e vemos a Lázaro na glória e o rico na tortura. Qual tinha sido o pecado do rico? Não tinha ordenado que Lázaro fosse posto para

    fora. Não tinha objetado a que Lázaro tomasse o pão que se atirava de sua mesa. Não lhe tinha dado de chutes ao passar. Não tinha sido deliberadamente cruel com ele. O pecado do rico tinha sido não prestar

    atenção a Lázaro, tê-lo aceito parte do panorama, ter pensado que era perfeitamente natural e inevitável que Lázaro estivesse tendido na dor e a fome enquanto ele nadava na opulência. Como alguém disse: "Não foi o

    que o rico fez o que o condenou, mas sim o que não fez o levou ao inferno." O pecado do rico era que podia olhar o sofrimento e a

    necessidade do mundo, sem sentir que a espada da dor e a compaixão atravessava seu coração; via outro homem, faminto e dolorido, e não fazia nada por ele. Seu castigo foi o de alguém que nunca se deu conta de nada.

    Parece-nos muito duro que seu pedido de que se advertisse a seus irmãos fosse denegado. Mas a simples realidade é que se os homens possuírem a verdade da Palavra de Deus, e sim, a qualquer lugar que olhem, há tristeza que consolar, necessidade que suprir, dor que remediar, e isso não os move à compaixão e a ação, nada os mudará.

    É uma terrível advertência o recordar que o pecado do rico foi, não que fizesse coisas más, mas sim não ter feito nada.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 16 do versículo 1 até o 13

    78   . Aprendendo fidelidade com um infiel

    Lc 16:1-13

     

    Uma coisa em comum

     

    Ainda que Jesus se dirigisse aos seus discípulos, o público que o ouvia era formado também por pecadores em geral, cobradores de impostos, fariseus e escribas. Uma coisa todos eles tinham em comum: gostavam de dinheiro e, de um modo ou de outro, ganhando ou perdendo, estavam ligados às negociações em sua sociedade e tinham suas ambições. Essas negociações eram vistas, assim como se faz atualmente, como um mundo próprio com suas próprias regras e, em muitos casos, tratado praticamente como uma religião. Desse modo, o pensamento religioso até se relacionava com o econômico, mas com pouca influência, deixado em segundo plano ou até mesmo distorcido para favorecer o próprio mercado.

    Sabendo disso, Jesus mais uma vez surpreende ao usar uma situação dos bastidores da economia da época para ensinar uma lição. Ele conta uma parábola onde um administrador infiel - descoberto em sua infidelidade e tendo de prestar contas antes de ser despedido - serve como exemplo para uma atitude virtuosa com relação ao dinheiro neste mundo e com relação à eternidade. Como isso é possível?

     

    Um infiel como exemplo para os fiéis

     

    A liberdade dos administradores com as posses de seus senhores era tão grande que poderiam até mesmo fazer empréstimos sem que aqueles soubessem. Nesses empréstimos eles acrescentavam seus próprios juros e comissões, podendo ganhar muito dinheiro com isso. O patrão, então, descobriu o que aquele administrador estava fazendo e exigiu que ele fizesse sua prestação de contas para ser mandado embora. Este administrador sabia que a situação era crítica e tratou de pensar em como ficaria sua vida depois da demissão. Resolveu, então, renegociar a dívida de cada um dos devedores do seu patrão dando-lhes grandes descontos que, muito provavelmente, seriam seus ganhos pessoais. Com isso ele recebeu o necessário para pagar o patrão e ainda ficou sendo visto como um grande benfeitor por aqueles que tiveram suas dívidas reduzidas a vinte e cinco (v. 7) e até a cinquenta por cento (v. 6). O próprio patrão acabou elogiando-o por sua astúcia na prestação de contas; ao mesmo tempo em que, ao ajudar aqueles devedores, ganhou sua gratidão, tendo as portas abertas para ele em seu momento de crise.

    Jesus reconhece “que os filhos do mundo são mais hábeis em sua geração que os filhos da luz” (v.
    - 8b) e lhes dá uma instrução, aplicando a parábola, para cumprirem em seu contexto como “filhos da luz” (v. 9).

    Quando o administrador infiel soube que sua infidelidade havia sido descoberta e que o patrão iria mandá-lo embora, pedindo que prestasse contas, tratou de mudar sua prioridade e sua relação com o dinheiro. Abriu mão de seus ganhos desonestos e tratou de usá-los para fazer amigos que o recebessem em casa quando ficasse desempregado, pois ter amigos nos momentos críticos seria mais importante que os lucros desonestos que o levara à demissão e que poderiam levá-lo até à prisão.

    O ensinamento aqui se assemelha à parábola do rei que vem com vinte mil soldados sobre o outro que possui apenas dez mil, este deve calcular se poderá vencê-lo, caso contrário, será melhor tentar um acordo de paz (conforme Lc 14:31-33). O Reino estava presente em Cristo anunciando que todos foram declarados infiéis e passíveis de condenação, mas dando ainda a graça de se arrependerem e crerem enquanto era tempo, transformando suas atitudes - inclusive a avareza. Dessa forma, a riqueza desse mundo já não valia mais nada e seu uso deveria ser para fazer bem ao próximo, fazer bons relacionamentos com aqueles que não podem pagar e nem retribuir, pois isso geraria recompensa não nas casas deles, mas nos “tabernáculos eternos”. É o mesmo que Jesus ensinou naquele jantar dos fariseus onde insistiu para que dessem jantares a quem não pudesse retribuir, pois a recompensa estaria na “ressurreição dos justos” (Lc 14:14).

     

    A fidelidade com as riquezas

     

    Usar as riquezas mundanas com o propósito de fazer o bem ao próximo, e abrindo mão da avareza, demonstra compromisso e fidelidade com o reino de Deus, pois quem é fiel no pouco (as riquezas mundanas) é fiel também no muito (as riquezas do reino de Deus). Ao agir deste modo, o discípulo de Jesus coloca também as riquezas em seu lugar, como um servo, como instrumentos nas mãos de um administrador fiel, “simples como as pombas e prudente como as serpentes” (conforme Mt 10:16).

    E assim Jesus chega à raiz da avareza, mostrando que o problema humano com o dinheiro é muito maior que a comparação em uma parábola, é real e indica quem realmente é o seu senhor, o deus da pessoa.

    Quando afirma que não é possível servir a dois senhores, não diz que um é Deus e o outro Satanás, como geralmente é sugerido, mas diz que esses dois senhores são Deus e as riquezas. E assim podemos notar a seriedade com a qual Jesus tratava a questão do dinheiro em relação às pessoas: é muito mais que um bem material, mas algo que pode se tornar um deus. E afirma ainda que se alguém quiser ter os dois como senhores de sua vida, será impossível agradar a ambos, sendo necessário tomar uma decisão na vida: ou o dinheiro é o senhor e tudo passa a existir em função dele, inclusive o próprio Deus; ou Deus é o Senhor e o dinheiro é apenas um servo nas mãos do discípulo fiel, que abre mão de seus ganhos extras para o bem do próximo sem esperar nada dele em troca (Lc 6:34-36).

    Assim, a parábola é um ultimato urgente avisando os ouvintes que a infidelidade deles foi descoberta e que deverão prestar contas de tudo. É o último momento para se tomar atitudes para com essa nova situação. Em outras palavras, somos todos administradores infiéis diante do ultimato de nosso Senhor. Qual será nossa atitude?



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 16 versículo 7
    grandes medidas: Ou: “coros”. Alguns estudiosos acreditam que a palavra grega usada aqui, kóros, se refira a uma unidade de medida usada pelos hebreus chamada “coro”, que equivalia a 10 batos. Considerando-se que 1 bato tinha uns 22 litros, 1 coro teria cerca de 220 litros. — Veja a nota de estudo em Lc 16:6; o Glossário, “Bato”, “Coro”; e o Apêndice B14-A.


    Dicionário

    Alqueires

    Dicionário Comum
    masc. pl. de alqueire

    al·quei·re
    nome masculino

    1. Antigo [Metrologia] Medida de capacidade (1/60 do moio). [O alqueire varia entre 13,215 l e 22,605 l.]

    2. Terreno que leva essa medida de semeadura.

    3. Medida de seis canadas (para azeite).


    alqueire mineiro
    [Brasil: Regionalismo] Medida agrária equivalente a 48 400 metros quadrados.

    Fonte: Priberam

    Cem

    Dicionário Comum
    numeral Dez vezes dez; um cento. (Antes de outro número, não se diz cem, mas cento: cem pessoas; cento e três pessoas.).
    Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
    Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
    Fonte: Priberam

    Conta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
    Operação aritmética, cálculo, cômputo.
    Nota do que se deve.
    Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
    Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
    Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
    Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
    Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
    Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
    Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
    Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
    Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
    Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
    Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
    Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
    Saldar contas, pagar o que se deve.
    Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
    Ser a conta, ser suficiente, bastar.
    Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
    Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
    Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
    Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
    Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
    Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
    Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
    Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
    Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
    Afinal de contas, enfim, em suma.
    Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
    substantivo feminino plural Miçangas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
    Operação aritmética, cálculo, cômputo.
    Nota do que se deve.
    Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
    Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
    Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
    Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
    Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
    Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
    Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
    Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
    Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
    Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
    Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
    Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
    Saldar contas, pagar o que se deve.
    Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
    Ser a conta, ser suficiente, bastar.
    Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
    Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
    Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
    Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
    Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
    Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
    Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
    Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
    Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
    Afinal de contas, enfim, em suma.
    Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
    substantivo feminino plural Miçangas.
    Fonte: Priberam

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Oitenta

    numeral cardinal Oito vezes dez ou quatro vezes vinte.
    substantivo masculino Os algarismos que representam oitenta.
    O indivíduo ou objeto que numa série ocupa o octogésimo lugar.

    Responder

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
    Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
    verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
    Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
    verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
    Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
    Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
    Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
    Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
    Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
    Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    responder
    v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
    Fonte: Priberam

    Toma

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Tomã

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Trigo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔπειτα ἔπω ἕτερος σύ πόσος ὀφείλω ἔπω ἑκατόν κόρος σίτος λέγω αὐτός δέχομαι σοῦ γράμμα καί γράφω ὀγδοήκοντα
    Lucas 16: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, ele disse a outro: E tu, quanto deves? E ele disse: Cem medidas de trigo. E disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
    Lucas 16: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1121
    grámma
    γράμμα
    crianças
    (children)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1209
    déchomai
    δέχομαι
    levar consigo
    (will receive)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular
    G1540
    hekatón
    ἑκατόν
    descobrir, remover
    (and he was uncovered)
    Verbo
    G1899
    épeita
    ἔπειτα
    ronco, rosnado, gemido
    (and the sound)
    Substantivo
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2884
    kóros
    κόρος
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3589
    ogdoḗkonta
    ὀγδοήκοντα
    ()
    G3784
    opheílō
    ὀφείλω
    (Piel) praticar feitiçaria ou bruxaria, usar feitiçaria
    (and the sorcerers)
    Verbo
    G4214
    pósos
    πόσος
    quão grande
    (how great)
    Pronome interrogativo / indefinido - neutroidade nominativo singular
    G4621
    sîtos
    σῖτος
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γράμμα


    (G1121)
    grámma (gram'-mah)

    1121 γραμμα gramma

    de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

    1. carta
    2. qualquer escrito; documento ou registro
      1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
      2. carta, epístola
      3. escrituras sagradas (do AT)
    3. letras, i.e. aprendizagem
      1. de aprendizagem sagrada

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέχομαι


    (G1209)
    déchomai (dekh'-om-ahee)

    1209 δεχομαι dechomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 2:50,146; v

    1. levar consigo
      1. segurar, pegar
    2. pegar, receber
      1. usado para um lugar que recebe alguém
      2. receber ou conceder acesso a, um visitante, não recusar relação ou amizade
        1. receber com hospitalidade
        2. receber na família de alguém para criá-lo ou educá-lo
      3. de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir
        1. receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar
      4. receber i.e. tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar
    3. receber, obter
      1. aprender

    Sinônimos ver verbete 5877


    ἑκατόν


    (G1540)
    hekatón (hek-at-on')

    1540 εκατον hekaton

    de afinidade incerta; n indecl

    1. cem

    ἔπειτα


    (G1899)
    épeita (ep'-i-tah)

    1899 επειτα epeita

    de 1909 e 1534; adv

    1. logo após, logo depois, então, posteriormente

    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κόρος


    (G2884)
    kóros (kor'-os)

    2884 κορος koros

    de origem hebraica 3734 כר; n m

    1. coro, a maior medida seca hebraica (i.e, para trigo, cereal, etc.), cerca de 10 a 11 alqueires (350 a 400 l)

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀγδοήκοντα


    (G3589)
    ogdoḗkonta (og-do-ay'-kon-tah)

    3589 ογδοηκοντα ogdoekonta

    de 3590; n indecl

    1. oitenta

    ὀφείλω


    (G3784)
    opheílō (of-i'-lo)

    3784 οφειλω opheilo ou (em tempos determinados) sua forma prolongada οφειλεω opheileo

    provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v

    1. dever
      1. dever dinheiro, estar em débito com
        1. aquilo que é devido, dívida
    2. metáf. a boa vontade devida

    Sinônimos ver verbete 5940


    πόσος


    (G4214)
    pósos (pos'-os)

    4214 ποσος posos

    de uma forma arcaica pos (quem, o que) e 3739; pron

    quão grande

    quanto

    quantos


    σῖτος


    (G4621)
    sîtos (see'-tos)

    4621 σιτος sitos

    plural irregular neutro σιτα sita de derivação incerta; n m

    1. trigo, grão

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo