Enciclopédia de Lucas 19:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 19: 20

Versão Versículo
ARA Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço.
ARC E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço;
TB Veio outro, dizendo: Senhor, eis a tua mina, que tive guardada em um lenço;
BGB καὶ ⸀ὁ ἕτερος ἦλθεν λέγων· Κύριε, ἰδοὺ ἡ μνᾶ σου ἣν εἶχον ἀποκειμένην ἐν σουδαρίῳ·
HD Veio também o outro, dizendo: Senhor, eis a tua mina, que mantive guardada em um sudário ,
LTT E o escravo diferente chegou, dizendo: 'Ó senhor, eis aqui a tua (uma) mina, que eu guardava depositando em um lenço;
BJ2 Veio o outro e disse: "Senhor, eis aqui a tua mina, que depositei num lenço,
VULG Et alter venit, dicens : Domine, ecce mna tua, quam habui repositam in sudario :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 19:20

Provérbios 26:13 Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.
Mateus 25:24 Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
Lucas 3:9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Lucas 6:46 E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
Lucas 19:13 E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha.
Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 19 : 20
sudário
Lit. “sudário”. Vocábulo proveniente do latim, que significa pano utilizado para limpar a face ou enxugar o suor do rosto, equivalente ao nosso lenço.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

lc 19:20
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Página: -
Cairbar Schutel

“Pela manhã, ao voltar Jesus à cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas; e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, no mesmo instante secou a figueira. E vendo isto os seus discípulos maravilharam-se e perguntaram: Como é que repentinamente secou a figueira? Respondeulhes Jesus: Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Levanta te e lança-te ao mar, isto será feito; e tudo o que, com fé, pedirdes em vossas orações, haveis de receber. "


(Mateus, XXI 18-22. – Lucas, XIII, 6-9.)


Magnífica parábola! Estupendo ensinamento! Qual lições aprendemos nestes poucos versículos do Evangelho!


Se encararmos a narrativa pelo lado científico, observaremos a morte de uma árvore em virtude de uma grade descarga de fluidos magnéticos, que imediatamente secaram a mesma.


A Psicologia Moderna, com suas teorias edificantes e substanciosas, e com seus fatos positivos, mostra-nos o poder do magnetismo que utiliza os fluidos do Universo para destruir, conservar e vivificar.


A cura das moléstias abandonadas pela Ciência Oficial e a mumificação de cadáveres, pelo magnetismo, se acham registrados nos anais da História, não deixando mais dúvida a esse respeito.


No caso da figueira não se trata de uma conservação mas, ao contrário, de uma destruição, semelhante à destruição das células prejudiciais e causadoras de enfermidades, como na cura dos dez leprosos, e outras narradas pelos Evangelhos.


A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo se mal, quis dar uma lição a seus discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas consequências.


Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas Instituições, como pelos homens.


Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais que folhas.


Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de estatuto, de cultos, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades, mas que não pratique a caridade, não exerça a misericórdia; não dê comida aos famintos, roupa aos nus, agasalho e trato aos doentes; não promova a propaganda do amor ao próximo, da necessidade do erguimento da moral, do estabelecimento a verdadeira fé, essa instituição ou associação, embora tenha nome de religiosa, embora se diga a única religião fora da qual não há salvação (como acontece com o Catolicismo de Roma), não passa de uma “figueira enfolhada, mas, sem frutos" O de que precisamos da árvore são os frutos. O de que precisamos da religião são as boas obras.


Os dogmas só servem para obscurecer a inteligência; os sacramentos, para falsear os ensinos do Cristo; as festas, passeatas, procissões, imagens, etc., para consumir dinheiro em coisas vãs e iludir o povo, com um culto que foi condenado pelos profetas dos tempos antigos, no Velho Testamento, e por Jesus Cristo, no Novo Testamento.


A Religião do Cristo não é a religião das “folhas" mas, sim, a dos frutos!


A Religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões humanas.


A Religião do Cristo é a da Caridade, é a do Espírito é a da Verdade!


A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas católicos ou protestantes, mas, sim, a fé na Vida Eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da Caridade!


Aquele que tiver essa fé, aquele que souber adquiri-la, tudo o que pedir em suas orações, sem dúvida receberá, porque limitará seus pedidos àquilo que lhe for de utilidade espiritual, assim como se tornará apto a secar figueiras, dessas figueiras que perambulam nas ruas seguidas de meia dúzia de bajuladores; dessas figueiras, como as religiões sem caridade, que iludem incautos com promessas ilusórias, e com afirmações temerosas sobre os destinos das almas.


A figueira sem frutos é uma praga no reino vegetal, assim como os egoístas e avarentos são pragas na Humanidade, e as religiões humanas são pragas prejudicialíssimas à Seara do Senhor. Não dão frutos; só contêm folhas.


* * *

Estudada pelo lado científico, a parábola é um portento, porque, de fato, Jesus, com uma palavra, fez secar a figueira. Nenhum sábio da Terra é capaz de imitar o Mestre!


Encarada pelo lado filosófico, a lição da figueira que secou é um aviso do que vai acontecer aos homens semelhantes à figueira sem frutos; e às religiões que igualmente só têm folhas!


Nesta Parábola aprende-se ainda que a esterilidade, parece, é mal inevitável! Em todas as manifestações da natureza aqui e ali, se vê a esterilidade como que desnaturando a criação ou transviando a obra de Deus!


Nas plantas, nos animais, nos humanos, a esterilidade e é a nota dissonante, que estorva a harmonia universal. Na Ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e a Mecânica, o ferrete da esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante!


Acontece, porém, que chegado o tempo propício, a obra estéril desaparece para não ocupar inutilmente o campo de ação onde se implantou.


A figueira estéril da Parábola é a exemplificação de todas essas manifestações anômalas que se desdobram às nossas vistas.


Para não sair do tema em que devemos permanecer constitui o objeto deste livro, vamos comparar a figueira estéril com as Ciências humanas e as religiões sacerdotais A primeira vista não parece ao leitor que a Parábola adapta perfeitamente a estas manifestações do pensamento absoluto e autoritário?


Vemos uma árvore, reconhecemos nessa árvore uma figueira; está bem entroncada, bem enfolhada, bem adubada, vamos procurar figos e nem uma fruta encontramos!


Vemos uma segunda “árvore", que deve ser a da Vida, reconhecemos nela uma religião que já permanece há muitos anos e vem sendo transmitida de geração a geração; procuramos nela verdades que iluminem, consolos que fortifiquem, ensinos que instruam, fatos que demonstrem, e nada disso achamos, a despeito da grande quantidade de adubo que lançam em redor dessa mesma “árvore"!


O que falta ao Catolicismo Romano para assim se encontrar desprovido de frutos? Faltam-lhe porventura igrejas, fiéis, dinheiro, livros, sabedoria?


Pois não tem ele seus sacerdotes no mundo todo, suas catedrais pomposas, seus templos?


Não tem elo com o seu papa a maior fortuna que há no mundo, completamente estéril, quando deveria converter esses tesouros, que os ladrões alcançam, naquele outro tesouro do Evangelho, inatingível aos ladravazes e aos vermes? Não tem ele milhões e milhões de adeptos que sustentam toda a sua hierarquia?


Por que não pode a Igreja dar frutos demonstrativos do verdadeiro amor, que é imortal? Por que não pode demonstrar a imortalidade da alma, que é a melhor caridade que se pode praticar?


E o que diremos dos seus ensinos arcaicos e irrisórios, semelhantes às folhas enferrujadas de uma figueira velha? do seu dogma do Inferno eterno; do seu artigo de fé sobre a existência do Diabo; dos seus sacramentos e mistérios tão caducos e absurdos, que chegam a fazer de Deus um ente inconcebível e duvidoso?!


E assim como é a religião, é a ciência de homens, desses mesmos homens que, embora completamente divergentes dos ensinos religiosos dos padres, por preconceito e por servilismo andam com eles de braços dados, como se cressem na “fé" pregada pelos sacerdotes! Essa ciência terrena que todos os dias afirma e todos os dias se desmente!


Essa ciência que ontem negou o movimento da Terra e hoje o afirma;


que preconizou a sangria para depois condená-la; que proclamou as virtudes do emético para anos depois execrá-lo como um deprimente; que hoje, de seringa em punho, transformou o homem num laboratório químico, para, amanhã ou depois, condenar como desumano esse processo!


E o que falta à Ciência para solucionar esse problema da morte, que lhe parece como fantasma funesto? Faltar-lhe-á “adubo"? Mas não estão aí tantos sábios? não tem ela recursos disponíveis para investigação e experiência? não lhe aparecem a todos os momentos fatos e mais fatos de ordem supra-materiais, meta-materiais para serem estudados com método?


Senhor! Está vencido o ano que concedeste para que cavássemos em roda da “árvore" e deitássemos adubo para alimentar e fortificar suas raízes! Ela não dá mesmo frutos e os adubos que temos gasto só têm servido para tornar a árvore cada vez mais frondosa e enfolhada, prejudicando assim o já pequeno espaço de terreno! Manda cortá-la e recomenda a teus servos que não só o façam, mas que também lhe arranquem as raízes! Ela ocupa terreno inutilmente.


Em três dias faremos nascer em seu lugar uma que preencha os seus fins, e tantos serão seus frutos que a multidão que nos rodeia não vencerá apanhá-los!


* * *

A esterilidade é mal incurável, que se manifesta nas coisas físicas e metafísicas. Há pessoas que são estéreis em sentimentos afetivos, outras em atos de generosidade, outras o são para as coisas que afetam a inteligência. Por mais que se ensinem, por mais que se exaltem, por mais que se ilustrem, as mesmas, permanecem como a figueira da Parábola: não há esterco, não há adubos, não há orvalho, não há água que as façam frutificar! Estas, só o fogo tem poder sobre elas!



Emmanuel

lc 19:20
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 85
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 19:20
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:15-35


15. Se teu irmão errar (contra ti), vai avisá-lo entre ti e ele sozinho. Se te ouvir, terás ganho teu irmão.

16. Mas se não ouvir, toma contigo ainda um ou dois, para que por boca de duas ou três testemunhas se resolva toda a questão.

17. Se, porém, não lhes atender, dize à comunidade; se também não atender à comunidade, seja-te como o estrangeiro e o cobrador de impostos.

18. Em verdade vos digo, tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu; e tudo o que liberardes sobre a terra, será liberado no céu.

19. Novamente vos digo, que se dois de vós, sobre a terra, concordarem sobre qualquer coisa que pedirem, ser-lhes-á feita por meu Pai que está nos céus.

20. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou no meio deles.

21. Então, aproximando-se Pedro, disse-lhe: "Senhor quantas vezes errará meu irmão contra mim e o relevarei? até sete vezes"?

22. Disse-lhe Jesus: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

23. Por isso, foi assemelhado o reino dos céus a um homem rei, que quis ajustar contas com seus servos.

24. Tendo começado a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.

25. Como não tivesse, porém, com que pagar, mandou-o o Senhor ser vendido, e também a esposa e os filhos e tudo o que tinha, para pagar.

26. Prostrando-se, então, o servo, instava dizendo: "Senhor, tem paciência comigo e tudo te pagarei".

27. Compadecendo-se o Senhor daquele servo, liberou-o e relevou-lhe a dívida.

28. Tendo, porém, saído aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários, e segurando-o o sufocava dizendo: "paga o que me deves".

29. Caindo-lhe, então aos pés, seu companheiro o implorava dizendo: "tem paciência comigo, e te pagarei".

30. Ele porém não quis e, indo embora, lançou-o no cárcere até que pagasse a dívida.

31. Vendo, pois, os companheiros dele o ocorrido, entristeceram-se muito e, indo, narraram (com pormenores) tudo o que aconteceu a seu Senhor.

32. Então chamando-o, o Senhor disse-lhe: "Servo mau, relevei-te toda aquela dívida, porque me pediste;

33. não devias também tu compadecer-te de teu companheiro, como eu me compadeci de ti"?

34. E, indignando-se, seu Senhor entregou-o aos verdugos, até que pagasse toda a dívida.

35. Assim também meu Pai celestial fará convosco, se cada um não relevar a seu irmão do imo do coração".

LC 17:3-4


3. "Cuidai-vos de vós. Se teu irmão errar, repreende-o, e se mudar a mente, libera-o,

4. e se sete vezes no dia errar contra ti, e sete vezes no dia voltar a ti dizendo: "mudo a mente", liberá-lo-ás".



Grande lição aqui se apresenta a nós, esclarecendo a regra pela qual devemos pautar nossa vida prática em relação a nossos companheiros de jornada.


Alguns códices importantes (Sinaítico, Vaticano) versões (manuscritos coptos saídico e boaídico) e pais (Orígenes, Cirilo, Basílio, Jerônimo) não registram as palavras "contra ti", que aparecem em D, K, L, X, delta, theta, pi, alguns minúsculos, versões bizantinas, ítala, Vulgata, siríaca e pais Cipriano e Hilário.


Poderiam ser mantidas por dois motivos:

1. º o texto fala de erros "contra ti" (cfr. vers. 21);


2. º se a ação do irmão não diz respeito a nós, nada teríamos com isso.


No entanto, parece melhor suprimi-las, porque o trecho se refere mesmo à correção fraterna. Se algum irmão errar, mesmo que não seja contra nós, devemos buscar corrigi-lo. Lógico que deve tratar-se de erro grave, que afete a evolução dele ou o bom nome da instituição a que pertence.


A lei mosaica (LV 19:17-18) já estipulava; "Não aborrecerás teu irmão em teu coração; não deixarás de repreender teu próximo, e não levarás sobre ti um erro por causa dele. Não te vingarás nem guardar ás ressentimento contra os filhos de teu povo, mas amarás a teu próximo como a ti mesmo: eu sou YHWH". E os bons israelitas obedeciam a esse preceito; "Se tens companheiros que te repreendem e outros que te louvam, ama o que te repreende e despreza o que te louva; pois o que te repreende te conduz à vida do mundo futuro, e o que te louva te leva fora desse mundo" (Rabbi Meir, in Strack e Billerbeck, tomo 1, pág. 787).


Se o irmão atende, tê-lo-emos conquistado para o caminho certo, como afirma Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 131): si quidem audíerit, lucrifácimus ánimam ejus, et per alterius salutem, nobis quoque acquíritur salus, isto é; "se em verdade nos ouvir, lucraremos a alma dele e, pela salvação do outro, adquire-se também a salvação para nós".


Se não atender à nossa admoestação, convoquemos testemunhas, depois levemos o caso à comunidade e depois, se nada disso adianta, coloquemo-lo de lado, tratando-o com toda a consideração e amor, como devemos fazer ao estrangeiro, mas não com a intimidade do "irmão".


A razão de tudo isso é dada: tudo o que ligamos a nós neste plano, permanecerá ligado no mundo astral, antes e depois do desencarne; e de tudo o que nos liberarmos neste plano terráqueo, permaneceremos desligados e liberados no plano astral. Ora, é de todo interesse que se não constituam liames entre nós e pessoas erradas, que poderão envolver-nos em seu carma negativo por complacência culposa de nossa parte.


As palavras que acabamos de citar, e que pertencem de direito a este trecho, foram transportadas para o vers. 16 do cap. 16 do mesmo Mateus, como comprovamos exaustivamente no vol. 4 e seguintes.


No entanto, é neste versículo que se baseia a igreja romana para justificar seu direito de "excomungar".


Passa a seguir o Mestre, sem transição, para uma das comprovações de que, o que ligarmos na Terra, será ligado "no céu": se duas pessoas concordarem sobre determinado assunto, tudo o que pedirem lhes será feito.


Strack e Billerbeck (I, 793) cita: "Rabbi Acha bar Chanina dizia: que se são ouvidas as preces feitas na sinagoga, no momento em que a comunidade ora, isso decorre do midrasch de Job (ob 36:5): "Deus não despreza a multidão", e do Salmo (55:19): "Ele libertará em paz minha alma do combate que me é feito, porque a multidão (da comunidade em prece) estava em torno de mim".


O fato de o Cristo de Deus afirmar que onde há criaturas reunidas em Seu nome, Ele está no meio delas, tem precedente na crença judaica da presença da Chekinah, que permanecia entre aqueles que falam sobre a Torah". como dizia Rabi Chanina bar Teradjon. E acrescentava: "Deus é dito máqôm ("O lugar") porque está em todos os lugares".


Depois desse desvio, que confirma que o perdão deve ser dado (cfr. MT 6:14-15), vem o ensino exemplificado com uma parábola, desenvolvida por ocasião de uma pergunta de esclarecimento feita por Pedro: quantas vezes perdoar?


Simão Pedro, acostumado ao sistema de seu povo de perdoar até três vezes, julga-se extremamente generoso propondo fazê-lo até SETE vezes. Mas Jesus, sem impressionar-se, calmamente estende para setenta vezes sete, NO MESMO DIA: éôs hebdomêkontákis heptá.


Jerônimo comenta: ut toties peccanti fratri dimítteret in die, quoties ille peccare non possit, ou seja: "para que tantas vezes se perdoe ao irmão que erre num dia, quantas ele nem possa errar" (Patrol. Lat.


vol. 26, col. 132). E João Crisóstomo: tò ápeiron kaí diênekés kaí aeí, isto é: "ao infinito, incessantemente, sempre" (Patrol. Graeca, vol. 58, col. 589).


Quanto à parábola, anotemos que o ensino principal, que é uma ilustração nos vers. 14 e 15 do cap. 6 de Mateus: se não perdoarmos aos nossos companheiros da Terra, não obteremos o perdão.


Quanto aos dados. O servo devia 10. 000 talentos. Um talento equivalia a 6. 000 dracmas (ou 6. 000 den ários). Então, 10. 000 talentos são 60. 000. 000 de dracmas, quantia realmente elevada, em comparação com os 100 denários (100 dracmas). Lembremos que a dracma (ou o denário, moedas equivalentes, a primeira grega, a segunda latina) era o preço normal de um dia de salário de um trabalhador braçal.


Chamado para prestar contas e condenado por insolvência confessada, prostra-se aos pés do credor (o rei) e pede paciência. O resultado é o perdão da dívida, a anulação do débito. Mas ao defrontar-se com um colega de serviço (syndoúlos) que lhe deve a quantia de cem denários, perde o controle, avança sobre ele, tenta sufocá-lo e de nada adianta ouvir do companheiro as mesmas palavras que ele mesmo havia proferido diante do rei: impiedosamente o condena à prisão.


Os outros servos não se conformam com essa atitude e vão contar acena triste "com pormenores" ao rei. Este se aborrece e vê que o perdão dado foi errado e o entrega não a simples carcereiros, mas aos carrascos (basanístais = experimentadores).


A lei mosaica (EX 22:3) só permitia que fosse vendido o ladrão insolvável, ou então (LV 25:39) permitia aceitar a escravidão voluntária de um israelita extremamente pobre, mas que deveria ser tratado com humanidade, e ser libertado no primeiro ano de jubileu.


Os teólogos, aplicando a parábola a Deus, dizem que nossos débitos para com a Divindade são imensos, em comparação com as dívidas feitas pelos homens entre si. Mas surge-lhes a dúvida: se Deus pode modificar uma decisão Sua e condenar, depois que perdoou. Tomás de Aquino (Summa Theol, III. ª, q. 88, art. 1-4) alega que o segundo castigo veio por causa das agravantes, e não pela revivescência da falta já perdoada. Mas nada isso interessa ao ensino, que se destina a prescrever o perdão entre os homens, como salienta João Crisóstomo (Patrol. Graeca vol. 58, col. 589).


Mas há outros ensinos mais profundos a deduzir deste trecho. Para estudá-los, dividamos os dois assuntos principais.


CORREÇÃO FRATERNA - Não percamos de vista que Jesus deu essas instruções aos discípulos (MT 18:1 e LC 17:1). Ora, os discípulos eram os filiados à "Assembleia do Caminho", já em graus mais elevados, pois davam, entre si, o tratamento de "irmão" (vol. 5). Todo o trecho, pois, assim como a parábola que se segue, refere-se estritamente aos membros da Fraternidade Iniciática entre si, e nada absolutamente tem que ver com os que se acham fora.


O primeiro ensino, pois, é que o irmão tem a obrigação de chamar a atenção do irmão que erra. Não é deixado livre de fazê-lo ou não: "se errar... vai avisá-lo". Mas esse primeiro passo deve manter-se secreto, e jamais será divulgado. Se ouvir nosso aviso, e mudar sua forma de agir, é um irmão que ganhamos em nosso convívio, pois não terá que deixar a fraternidade.


Mas pode dar-se o caso de não sermos atendidos. Chamemos, então, o testemunho de mais um ou dois (que somados a nós farão duas ou três testemunhas) a fim de solucionar o caso. Trata-se, portanto, não de uma ofensa feita a nós, mas de um erro que acarreta consequências danosas ao próprio ou à comunidade.


Caso persista o erro, deve-se avisar a comunidade, a corporação ou ekklêsía a que ambos pertencem.


Far-se-á, já neste ponto, uma admoestação oficial, buscando reconquistar aquele que se está transviando do caminho (hamartolós).


São, pois, três advertências. Se após as três persistir o desvio da conduta, deve então esse "irmão" ser considerado alienígena ou estrangeiro, ou "publicano", isto é, novamente profano, saindo da comunidade a que pertencia a fim de não trazer prejuízos a todo o conjunto. Mas nem por isso deve ser maltratado nem desprezado: antes, como preceitua a lei, o estrangeiro deve ser tratado com delicadeza e consideração. Apenas não participará dos mistérios.


Verificamos, então, que há dois comportamentos: ligar ou soltar, amarrar ou desprender. E qualquer dos dois atos é realizado não apenas na Terra, mas também "no céu", ou seja, no mundo espiritual, em todos os planos: astral, mental e espiritual.


O ensino é de importância capital, pois ficamos sabendo que as ações do mundo físico têm repercussão bem maior do que poderia supor-se. Uma ligação com determinada criatura reflete-se no mundo espiritual e perdura além do plano terrestre-denso. E o mesmo ocorre se houver um desligamento.


O ensinamento (que verificamos tratar-se de uma repetição: "Novamente vos digo" ...) traz uma consequência de sumo interesse: se houver ligação e sintonia vibratória perfeitas entre duas criaturas, a força daí redultante é tão poderosa que é capaz de atrair tudo o que for pedido. O Pai reside em cada um de seus filhos. Mas se houver união plena entre dois, concordância total, sintonia absoluta, em qualquer assunto (perì pantòs prágmatos) não importa qual, a obtenção é garantida por parte do Pai" que está nos céus". Não há dúvida de que duas mentalizações são mais eficientes que uma só. E as duas notas emitidas em uníssono movimentam as forças que modificam o curso dos acontecimentos.


Confortadora promessa, perigosa: porque também a mentalização do erro surtirá efeito...


A razão disso é dada pelo Cristo Divino, que se vinha manifestando em Sua qualidade de Mestre único: "onde duas ou três pessoas estão reunidas em meu nome, aí estou no meio deles". E a razão científica do fato prende-se a que, embora a presença crística seja constante e integral em todos os lugares e situações, inclusive dentro de cada pessoa, no entanto, se houver uma ligação entre duas ou três pessoas, forma-se uma corrente mais fortalecida, que poderá movimentar forças magnéticas ambientes mais poderosas com repercussões nos diversos pianos espirituais; da mesma forma que uma bateria é muito mais forte que uma pilha isolada. Dessa maneira a presença é mais sentida e essa própria conscientização aumenta a força de cada um. Isso mesmo já era ensinado nas Escolas Judaicas (Kábbalah), que dava o nome de Chekinah a esse acréscimo perceptível da presença real do FOHAT divino entre as criaturas. Diziam, então, que era a "presença de Deus".


PERDÃO - Entra Pedro (o símbolo das "emoções") com a pergunta de quantas vezes terá que perdoar ao "irmão" que faz algo contra ele. Não se trata mais de erro (desvio da rota certa) no sentido evolutivo, mas de algo pessoal entre os membros da corporação.


Isso, diz o Cristo de Deus, não apresenta a menor importância. São criancices. E o número de sete vezes (num dia!) é julgado pouco pelo Mestre, que o amplia para setenta vezes mais (cfr. vol. 4 e vol. 5), o que significa sempre. O Espírito que já entrou na linha evolutiva conscientemente, não pode estar perdendo tempo com essas questiúnculas das personagens. Não dá relevo a picuinhas e a pirraças.


Para ele não importam ofensas nem calúnias: segue em frente, sempre para o alto, e tudo o que possa ocorrer "contra ele", isto é, contra a personagem, bate de raspão e perde-se no espaço, sem deixar sequer mossa nem arranhão por mais leve que seja. Então, PERDOE SEMPRE, sem nem contar as vezes. Seja sempre a rocha que não se abala pelo choque das ondas. Deixe que os profanos sejam como a areia, que vai e vem com as ondas do mar.


Essa é a razão de ter sido assemelhado o Reino de Deus a um homem-rei, designação típica do hierofante, do "rei" da Escola Iniciática, a suma autoridade para os membros da fraternidade. A escolha do hierofante como modelo, é típica, pois refere-se à autoridade do Rei do Mundo, que o hierofante representa para seus discípulos em cada comunidade. Em relação ao hierofante os irmãos são designados como servos, pois a ele devem obediência irrestrita e sem discussões, pois se se entregaram à sua direção, é porque nele reconhecem o Mestre que penetra os mais recônditos segredos dos corações.


A parábola fala de um débito de 10. 000 talentos, imagem de uma dívida evidentemente espiritual, e não material. A comparação das conquistas espirituais com "talentos" foi feita, também, em outra parábola (cfr. MT 25:14-30; LC 19:11-27).


Encontramos, pois, que a interpretação nos revela que o Rei ensinara os mistérios em sua maior profundidade a esse servo, dando-lhe conhecimentos vastos. Mas quando lhe foi "pedir contas" do que lhe devia, como lição "passada para estudo", verificou que ainda não aprendera, e continuava devendo.


Julgou-o incapaz, e sua vontade inicial foi "prendê-lo a ele, à mulher e aos filhos", isto é, colocá-lo, com todos os seus veículos, novamente na prisão do mundo profano, afastando-o do convívio dos demai "irmãos" seus conservos. Não apenas a ele (ou seja ao Espírito) se referia a restrição que as condições impunham, mas a todos aqueles que formavam o ser e que atrapalhavam sua evolução.


No entanto, em vista de sua humildade, resolveu esperar mais, "perdoando-lhe a dívida" naquele momento, para que mais tarde verificasse se realmente tinha conseguido aprender.


Ao sair dali, entretanto, esse mesmo servo encontra outro a quem havia dado noções (100 denários, quase nada) de espiritualismo. Pede as contas, e verifica que seu companheiro não havia aproveitado.


Nesse ponto, perde o controle emocional, agarra-o e procura sufocá-lo, naturalmente com palavras violentas, e manda que vá para a prisão do mundo. Por aí vê-se que realmente tinha autoridade dentro da fraternidade, confirmando que o débito alto se referia a aprendizado mais profundo.


Os companheiros estranham o fato e - verificando a inutilidade do aviso em particular e com testemunhas - levam logo o ocorrido ao conhecimento do hierofante. Comprova, então, o rei que realmente o primeiro não havia compreendido, nem mesmo aprendido a lição. Resolve, pois, entregá-lo aos "experimentadores" (basanístais), ou seja, às provações cármicas do mundo, que terão que experimentá-lo normalmente, até que a custa própria e por experiência vivida, aprenda que "deve fazer aos outros o que quer que os outros lhe façam" (MT 7:12).


A lição é singela e clara na letra e no espírito: dar, para receber. Amar para ser amado. Perdoar para ser perdoada. "A medida com que medirdes, essa será usada convosco" (MT 7:2; vol. 2).


Cientificamente, temos que considerar a lei das frequências vibratórias. Se estamos na frequência do perdão, estendendo-o aos outros, nós mesmos nos beneficiamos dessa onda tranquila. Mas se saímos da faixa do perdão e caímos na da cobrança impulsiva, sintonizamos com essa frequência mais baixa, onde também nos será cobrado. Não há necessidade, hoje, de levar o problema ao "sobrenatural", nem de envolver Deus no processo puramente humano, para saber se Ele pode ou não anular um ato de perdão já concedido. Com a eletrônica, atualmente, vemos que o indivíduo é que se situa, vibratoriamente, numa ou noutra faixa, à sua vontade, recebendo o que transmite. Qualquer rádio-amador sabe disso.


A personificação de um fato científico era indispensável há dois mil anos. Mas hoje atrapalha, mais que ajuda, porque as mentes pouco habituadas à ciência e os intelectos viciados em imaginar figuras antropomórficas da Divindade, continuam acreditando que existe uma "pessoa", sentada num trono de ouro, a fazer o julgamento e a lavrar sentenças.


Não há, pois, razão, para discutir se Deus volta atrás de uma sentença! A criatura recebe o choque de retorno, porque desce suas vibrações ao plano das emoções (plano animal, lei da justiça), tanto assim que, figuradamente, o credor avança para o devedor e tenta estrangulá-lo; descendo de plano, caiu na armadilha cármica.


Isso porque Deus, imutável e perfeito, nem sequer pode ser ofendido, pois não é atingido por qualquer espécie de ação humana, nem pode "perdoar": a criatura é que se coloca no plano da libertação cármica, por sua própria vibração interna, ou se lança, por descontrole emocional no plano da justiça, na lei de causa e efeito.


Daí a ordem de "perdoar setenta vezes sete", ou seja, SEMPRE. Porque uma só vez que não se perdoe acarreta a entrada na vibração baixa da vingança ou do ressentimento. Por isso já fora dito: "se estiveres apresentando tua oferta no altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vai apresentar tua oferta" (MT 5:23-24). Porque qualquer questão com o "irmão" provoca baixa de vibrações.


Se temos obrigações de "amar os inimigos" (MT 5:44), muito maior é o dever em relação aos irmãos de comunidade.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
  1. A Conversão de Zaqueu (19:1-10)

E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando (1). Ele estava a caminho de Jerusalém, pouco antes de sua Paixão. Jericó era uma próspera cidade comercial na estrada da Peréia para Jerusalém e Egito. Estava localizada no vale do Jordão, a cerca de 8 quilômetros do Jordão e 27 quilômetros de Jerusalém.'

E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico (2). Devido ao considerável comércio que passava por Jericó, e à

sua localização estratégica em uma importante rota comercial, e também ao fato de ser o centro do tráfego internacional de bálsamo, provavelmente ali se encontrava uma das maiores alfândegas daquela parte do Império Romano. Zaqueu era o chefe dos cobrado-res da alfândega em Jerico, e a renda que obteve com esta atividade fez dele um homem rico. O nome Zaqueu é de origem hebraica e significa "puro".

E procurava ver quem era Jesus (3). Estas palavras sugerem a curiosidade como a razão para o seu desejo. Mas a seqüência mostra que ele não tinha um motivo mais profundo, ou que depois de ter visto Jesus ficou tão impressionado que houve uma mu-dança em seus motivos. É bem provável que pelo menos uma parte do seu interesse tenha surgido do fato de ter ouvido algumas das famosas observações do Senhor acerca dos publicanos.

E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava (4). Sendo pequeno em esta-tura, para poder ver acima da cabeça daqueles que formavam a multidão em volta de Jesus, ele foi correndo até à rua onde Jesus deveria passar para se dirigir a Jerusalém. Lá procurou e encontrou um ponto de vantagem do qual poderia ver Jesus. A figueira brava (ou sicômoro) em que ele subiu era o fícus-sycomorus. Seu tronco horizontal e baixo facilitava a subida, e sua folhagem era suficiente para escondê-lo da multidão.

E, quando Jesus chegou àquele lugar... disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque, hoje, me convém pousar em tua casa (5) — literalmente, "é necessário que eu fique em tua casa". Isto indica que havia no coração do Mestre um desejo interior para ir à casa de Zaqueu. Tal desejo foi inspirado e motivado pela ansiedade de Zaqueu em ver Jesus. Nosso Senhor sempre responde com simpatia àqueles que procuram conhecê-lo.

Jericó era uma das cidades dos sacerdotes, mas Jesus escolheu hospedar-se e comer na casa do chefe dos publicanos em vez de na casa de algum sacerdote. Ele sabia que estava escolhendo como anfitrião o homem que mais mereceu a sua presença; porém, quem teria esperado que Ele escolhesse Zaqueu?

E, vendo todos isso, murmuravam (7). A multidão deve ter sido quase unânime na reprovação da escolha de Jesus. Sentiram que a sua atitude era uma afronta aos sacerdo-tes e a outros líderes religiosos dos locais por onde Ele passara. Sua escolha era uma aprovação visível deste homem chamado tão rotineiramente de "pecador". Duas coisas os impediram de reconhecer o verdadeiro motivo de Jesus. Uma era o exclusivismo cego de-les, que se recusava a enxergar qualquer coisa boa em um publicano. A outra era a incapa-cidade de entender como Jesus poderia se associar com pecadores sem se contaminar.

E... Zaqueu, disse... Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplica-do (8). Aqui vemos tanto um verdadeiro espírito generoso como o desejo genuíno de reparar qualquer erro do passado. As duas atitudes refletem uma mudança de coração. O discurso de Zaqueu não foi dirigido à multidão, mas a Jesus. Não era um esforço para convencer as pessoas de que ele era sincero. Ao invés disso, era uma resposta não preme-ditada, espontânea, de um coração que se tornara limpo, e de um espírito que se tornara novo e que havia recebido a vida eterna.

A generosidade de Zaqueu é vista na oferta da metade da sua riqueza àqueles que eram menos afortunados do que ele. A oferta da restituição quadruplicada mostra que ele estava extremamente desejoso de reparar os seus erros. Zaqueu era indubitavelmente culpado de algumas injustiças nas cobranças da alfândega — isto pode ser constatado pelo fato de ele mesmo ter abordado o assunto. De qualquer forma, não é provável que ele fosse cruel, ou que tivesse obtido a maior parte de sua riqueza de forma desonesta, como é acusado tanto pelos judeus daqueles dias como por muitos pregadores atuais. Se tivesse conseguido toda a sua riqueza por intermédio da desonestidade, como muitos sugerem, ele não teria dinheiro suficiente para restituir quatro vezes mais.

E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa (9). Um pecador em busca do Salvador se encontra com o Salvador que está em busca do pecador. Com verdadeiro arrependimento, o homem encontrou a salvação pessoal. Estas palavras graciosas do Mestre eram uma garantia da salvação de Zaqueu, uma proclamação em sua defesa diante da multidão, e uma promessa a todos os homens, em todos os lugares, e em todas as épocas, de que Jesus Cristo salva os pecadores.

Pois também este é filho de Abraão. Esta era uma lembrança àqueles judeus cheios de justiça própria, de que Zaqueu, também, era um judeu, um descendente de Abraão. Estas palavras também eram um anúncio de que Zaqueu tinha, agora, de uma forma nova e viva, se tornado filho de Abraão, o "pai dos fiéis". Por meio do novo nasci-mento, ele era agora um filho espiritual de Abraão e um membro do novo Israel.

Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido (10). Aqui temos uma declaração do próprio Senhor Jesus sobre o maior propósito de sua vinda a este mundo. A verdade desta afirmação universal é o fundamento da garantia dada a Zaqueu no versículo anterior.

O bispo Ryle sugere várias lições a serem aprendidas por meio deste episódio:
1)
Ninguém é tão mau que não possa ser salvo, e não há ninguém que esteja além do poder da graça de Cristo;

2) Como são pequenas e insignificantes as coisas que impedem a salvação da alma!

3) A sincera e voluntária compaixão de Cristo pelos pecadores, e o poder que Cristo tem para transformar corações;

4) Os pecadores convertidos sempre darão evidências de sua conversão.

11. A Parábola das Dez Minas (19:11-27)

E, ouvindo eles essas coisas, ele prosseguiu e contou uma parábola (11). Estas palavras mostram a relação entre o episódio envolvendo Zaqueu e a parábola seguinte. A afirmação de Jesus no versículo 10 parece ter aumentado o interesse pelo assunto cada vez mais presente nestes últimos dias do ministério de nosso Senhor. Tanto os discípulos como os antagonistas de Jesus demonstravam interesse pelo Rei-no de Deus.

Porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o Reino de Deus. Este interesse aumentava à medida que Jesus se apro-ximava de Jerusalém. Havia uma excitação, uma atmosfera de expectativa, que final-mente explodiu em uma glorificação pública e em uma aclamação na entrada triunfal de Cristo. Mas a excitação se devia, quase que de forma generalizada, a uma noção equivo-cada — a crença universal, por parte daqueles que consideravam Jesus o Messias, de que o reino apareceria imediatamente. Era de se esperar que Jerusalém fosse o lugar onde o Messias estabeleceria o seu reino, e naturalmente muitos criam que a hora havia chega-do. Jesus contou esta parábola para corrigir esta noção.

Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois (12). Observe que a história não é sobre um nobre que esta-beleceu um reino, mas sobre aquele que foi para um país distante para tomar (ou rece-ber, conforme algumas versões da Bíblia Sagrada) um reino. Dois nobres, Herodes e seu filho Arquelau, deixaram sua cidade, Jericó, para ir a um país distante — Roma —, a fim de assegurar seus reinos," e sem dúvida eram estes homens que Jesus tinha em mente.

A inferência aqui é que Cristo não iria estabelecer um reino imediatamente, mas iria embora para o céu a fim de assegurar um reino. Mais tarde, Ele retornaria para aqueles que estivessem prontos para ser cidadãos do seu Reino.

E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu venha (13). O nobre tinha um propósito duplo quando fez esta distribuição. Ele queria multiplicar a sua riqueza e ao mesmo tempo testar os seus servos, para verificar se seriam capazes de desempenhar funções de elevada responsabilidade no seu reino vindouro. As "minas" valiam 100 dracmas (um valor extremamente elevado para a época). A pala-vra traduzida como negociai significa literalmente "ganhai negociando". Portanto, deveriam multiplicar o dinheiro do seu senhor usando-o no comércio. Da mesma forma, Jesus iria embora para o céu e deixaria os seus discípulos encarregados da sua obra aqui na terra.

Mas os seus concidadãos aborreciam-no e mandaram após ele embaixado-res, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós (14). Esta mensagem não deveria ser enviada ao nobre, mas àqueles de quem ele receberia o reino. Jesus estava evidentemente traçando paralelos de acontecimentos no Império Romano, do qual os Herodes recebiam sua autoridade. Os judeus enviaram tal mensagem acusadora — junto com uma delegação de cidadãos — quando Arquelau estava em busca de seu reino. Em sua aplicação, esta parte da parábola se refere ao fato de os judeus terem se recusado a reconhecer Jesus como Rei. Eles estavam prontos a destruí-lo para evitar que "governas-se sobre eles".

E... voltando ele, depois de ter tomado o reino, disse que lhe chamassem aqueles servos... (15). Ele exigiu um acerto de contas imediato e completo. Esta é uma ilustração do julgamento que ocorrerá por ocasião da volta do Senhor.

E veio o primeiro dizendo: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. E ele lhe disse: Bem está, servo bom... foste fiel, sobre dez cidades terás a autoridade (16-17). O servo provou tanto a sua lealdade como a sua habilidade. Como recompensa, ele recebeu um lugar de maior responsabilidade no novo reino.

E veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. E a este disse também: Sê tu também sobre cinco cidades (18-19). O princípio e a fórmula são os mesmos do caso do primeiro servo.

E veio outro, dizendo: Senhor, aqui está a tua mina, que guardei num lenço [ou, guardanapo], porque tive medo de ti, que és homem rigoroso (20-21). A história relata o acerto de contas com apenas três dos dez servos. Os outros sete não são importantes para o tema da parábola. É no acerto de contas com este terceiro servo que encontramos o verdadeiro significado e propósito da história.

O último servo parecia sentir que havia cumprido a sua obrigação para com o seu senhor quando devolveu o dinheiro, embora tivesse desconsiderado a ordem expressa: Negociai até que eu venha. A palavra traduzida como rigoroso significa rígi-do, severo, opressor, duro.

O servo procurou explicar a sua atitude, dizendo: ...tomas o que não puseste e segas o que não semeaste. Aqui ele indica desonestidade, acusando seu senhor de tirar o que não era dele. Um espírito de amor combinado com a percepção de que tanto ele como o dinheiro que possuía pertenciam ao seu senhor, lhe teria dado uma visão diferente, levando-o a seguir o exemplo dos outros dois servos.

Mau servo, pela tua boca te julgarei (22). Ele confessou que sabia exatamente o que o seu senhor esperava dele, porém usava esta mesma expectativa como um motivo para seu fracasso em obedecer à sua ordem. Se estivesse de fato à disposição do seu senhor, e à sua espera, haveria apenas um caminho sensível e seguro. Ele deveria ter negociado tão bem, a ponto de nem mesmo um senhor rigoroso poder encontrar alguma falha. Spence coloca as palavras do nobre da seguinte forma: "Por saber que sou austero, você deveria ter procurado, com mais dedicação, me deixar satisfeito".52

E disse... Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas (24). Assim, a lealdade e o amor são pagos com um bônus, enquanto as evasivas de responsabilidade — sob pre-textos legalistas — têm como recompensa as privações.

Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado (26). Estas não são palavras de Jesus, mas do nobre afirmando o princípio sobre o qual ele julgou os seus servos. Aqueles que ganha-ram negociando — aqueles que "têm" — receberiam benefícios adicionais; aqueles que falharam em fazê-lo — aqueles que "não têm" — perderiam até mesmo a mina original.

Em sua aplicação espiritual, isto significa que aqueles que fizerem da oportunidade cristã uma forma de bênção e crescimento espiritual receberão o bônus divino. Aqueles que se esquivarem das suas falhas por meio de reflexões legalistas sobre as suas obriga-ções, perderão tanto o bônus quanto o principal.

Este servo representa o homem que permitiu que um espírito de ressentimento e amargura tomasse o lugar do amor e da lealdade. Ele designou a si mesmo como um juiz dos métodos do seu senhor; por não gostar da forma como o seu senhor faz as coisas, ele desiste do trabalho. Ele também representa o homem que pensa que a mordomia consis-te apenas em não roubar o dinheiro do senhor. Sua "bondade" é negativa, e não positiva. Ele não prejudica ninguém (é assim que ele pensa), mas também não faz nenhum bem. Na realidade ele é um ladrão, apesar de sua ilusão de justiça própria; por estar sendo inútil, está roubando de seu senhor o ganho que deveria ter. Quando o seu senhor retornar, ele será um apóstata e um cínico confirmado. Tanto em sua crítica injusta quanto em sua obrigação não cumprida, ele tipifica o cristão carnal que reclama e murmura ao invés de produzir. Quando esta batalha se desenvolver pela primeira vez na mente do cristão, se ele se render completamente ao que parece ser a divina "austeridade", e confiar sem mais perguntas, a tensão será resolvida, e o resultado será diferente.

Quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os diante de mim (27). Estas são, com certeza, palavras do nobre e parte da história. Na aplicação, que é o motivo pelo qual Jesus contou a história, foi prevista a perda, pelos judeus, da posição favorecida que desfrutavam. A ruína da nação judaica é profetizada por causa da sua rejeição ao Messias.

SEÇÃO VI

O MINISTÉRIO EM JERUSALÉM

Lucas 19:28-21.38

A. A ENTRADA EM JERUSALÉM E A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO, 19:28-48

E, dito isso, ia caminhando adiante, subindo para Jerusalém (28). Este versículo específico cobre o tempo entre o ensino da parábola das minas em Jericó, ou logo após deixar aquela cidade, e a Entrada Triunfal.

Após deixar Jericó, Jesus e os seus discípulos subiram os íngrimes 24 quilômetros até Betânia, onde passaram o período de sexta-feira à noite até domingo pela manhã, tendo a multidão se dirigido a Jerusalém.' Lucas omite a história do banquete na casa de Simão, o leproso, oportunidade na qual Maria ungiu Jesus com o ungüento de nardo puro.

1. A Entrada em Jerusalém (19:29-40)

Para uma discussão a respeito dos versículos 29:38, veja os comentários sobre Mateus 21:1-11; veja também Marcos 11:1-11. O material nos versículos 39:40 só é encontrado em Lucas.

E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos (39). Isto é, repreende-os por estarem gritando e pelo uso de expres-sões messiânicas. Os fariseus tinham duas razões para levantar essas objeções. Primei-ro, eles consideravam tais expressões messiânicas um tipo de blasfêmia, quando usadas em louvor de alguém a quem eles consideraram um simples homem. Segundo, a princi-pal guarnição romana de Jerusalém, a Torre de Antônia, estava à vista durante esta demonstração do povo. Os líderes dos judeus temiam que tais demonstrações levassem os romanos a lançar mão de medidas repressivas.

E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as própri-as pedras clamarão (40). Os termos usados na resposta de Jesus parecem ser prover-biais. Vale a pena citar o comentário dramático de Godet sobre o versículo. Ele diz: "A resposta de Jesus possui terrível majestade: 'Se eu silenciar todas essas bocas, vocês ouviriam a mesma aclamação vindo do solo'. Este acontecimento seria tão impossível de ocorrer, que a sua ocorrência única mereceria ser saudada na terra".2

É bem possível que Jesus tivesse em mente as palavras de Habacuque: "Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento" (He 2.11).

  1. Jesus Chora Sobre Jerusalém (19:41-44)

E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela (41). A vista de Jerusalém a partir do monte das Oliveiras estava em vivo contraste com a disposição do Mestre para a lamentação. O magnífico Templo, os palácios e os jardins dos judeus ricos, e a grande muralha cercando a cidade formavam uma vista de beleza e esplendor. Adici-one a isso as memórias associadas com mais de mil anos de história sagrada e ter-se-ia uma vista que prostraria um piedoso judeu que visse Jerusalém pela primeira vez.

Mas tudo isso levou Jesus apenas às lágrimas. Ele viu alguma coisa que os outros não viram. Ele viu a futura destruição da cidade. Ele sabia que todos os seus esforços para reverter a tragédia haviam sido repelidos e rejeitados.

Se tu conhecesses... o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está enco-berto aos teus olhos (42). Se eles pelo menos soubessem, se pudessem aprender agora as condições sobre as quais a paz poderia ser obtida! Essas condições eram o arrependi-mento e a aceitação de Jesus como Senhor e Salvador. Havia, ainda, um pouco de tempo. Mas o caso deles não tinha esperança, pois o pecado, o preconceito, a rebeldia e a presun-ção ocultaram de seus olhos estas condições básicas para a paz.

Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trinchei-ras, e te sitiarão (43). Estas palavras vívidas descrevem o cerco de Jerusalém e a des-truição final da cidade pelos romanos como se estivessem sendo vistas ao vivo.'

  1. Jesus Purifica o Templo (19:45-46)

Para uma discussão a respeito deste episódio, veja os comentários sobre Mateus 21:12-13.

  1. A Oposição ao Seu Ensino no Templo (19:47-48)

E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo (48). Esse ensino não era uma atividade isolada, mas refere-se à atividade de Jesus durante a sua última semana na terra (cf. 21.37). A oposição era, também, um esforço contínuo e concentrado, por parte dos líderes judeus, para destruí-lo.

E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escu-tando-o (48). Os planos deles foram temporariamente frustrados, porque Jesus ainda mantinha uma considerável popularidade junto às massas. Mas essa popularidade não se transformou em uma verdadeira devoção por parte do povo. Isso logo ficou demonstra-do quando eles foram facilmente levados a tomar partido contra Jesus em seu julgamen-to diante de Pilatos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
*

19:2

maioral dos publicanos. O termo é encontrado apenas aqui, mas claramente significa o chefe dos agentes locais de impostos. Jericó estava próxima a uma das rotas mais importantes de comércio e também de um famoso bosque de bálsamo.

* 19:4

sicômoro. Uma árvore freqüentemente plantada ao longo das ruas. Era fácil de subir.

* 19:8

restituo. O verbo está no tempo presente para dar expressão e ênfase.

quatro vezes mais. A lei exigia o montante e mais um quinto (Lv 6:5; Nm 5:7); Zaqueu estava indo além do que a lei exigia.

* 19:9

salvação. Jesus tinha dito precisamente que é difícil um rico ser salvo (18.24,25); a salvação de Zaqueu mostra que isso não é impossível (18.27). Ver “Salvação”, em At 4:12.

é filho de Abraão. Esta frase pode apontar para Zaqueu como uma das ovelhas perdidas de Israel, que Jesus considera uma missão especial (conforme 13.16; Mt 10:6; 15:24).

* 19:10

o Filho do homem. Modo favorito de Jesus referir-se a si mesmo (5.24, nota).

* 19:11

A viagem de Jesus a Jerusalém estava se aproximando do seu fim, e alguns pensavam que ele estabeleceria um magnífico reino terreno ali.

* 19:12

A parábola dos talentos (Mt 25:14-29) parece-se com esta, mas naquela as quantidades são maiores e variam de tamanho, testando os servos em sua competência para tarefas maiores. Aqui, as quantidades são menores e as mesmas para todos (v.13). A parábola ensina que cada um tem uma tarefa básica — servir a Deus fielmente.

terra distante. Os filhos de Herodes foram exemplos de nobres que foram a Roma, na esperança de serem feitos reis.

* 19:13

dez minas. Cada servo recebeu uma mina, o equivalente de cem dracmas (15.8, nota), ou o pagamento de vários meses de trabalho.

* 19:14

Quando Arquelau, filho de Herodes, foi a Roma procurando por seu reino, seus súditos judeus enviaram uma delegação para pedir que ele não fosse feito rei sobre eles.

* 19.16-19

Dois servos trabalharam bem e foram recompensados com posteriores oportunidades de serviço, proporcionais ao seu sucesso. Notar a modéstia deles (“tua mina rendeu”), e a muito maior responsabilidade foi distribuída a eles.

* 19:20-21

O temor impediu que o terceiro homem fizesse qualquer coisa, ainda que soubesse que o seu senhor esperava muito dele. Nada é dito a respeito dos outros sete servos. A parábola focaliza duas classes de servos: aqueles que trabalham e aqueles que não trabalham.

* 19.22-26

A punição por não usar o que recebeu foi perder o que tinha recebido, um princípio de ampla aplicação. Os que usam suas oportunidades espirituais encontram mais, enquanto os que nada fazem com elas, perdem a habilidade que tinham recebido.

* 19:28

Ver nota em 9.51.

* 19:29

Betânia. Uma vila a cerca de três quilômetros de Jerusalém. Betfagé devia ter sido perto; era considerada como limite externo de Jerusalém.

* 19:30

jumentinho. O termo grego pode referir-se a um cavalo ou a um burro; os outros Evangelhos tornam claro que era um jumentinho. Nunca tinha sido usado e, portanto, apropriado para um propósito sagrado (Nm 19:2; 1Sm 6:7).

* 19:35-36

pondo as suas vestes sobre ele. As vestes, evidentemente, serviam de sela; as roupas pelo caminho formavam um tapete triunfal.

* 19:37

Esta entrada em Jerusalém cumpriu a profecia (Zc 9:9) e foi uma proclamação pública da messianidade, porém, messianidade de uma espécie distintiva, uma vez que o jumentinho era o animal de um homem de paz. Um rei conquistador estaria montado num cavalo. O povo parece ter reconhecido a realeza, mas não viu a ênfase sobre a paz.

* 19:38

Uma citação do Salmo 118:26, porém, com uma referência explícita ao Rei. Apenas Lucas tem as palavras “paz” e “glória”. Ele não inclui “Hosana”, que os leitores gentílicos podiam não entender.

* 19:39

repreende os teus discípulos. Os fariseus não queriam nada que perturbasse a paz e provocasse reação da parte dos romanos.

* 19:41-42

Só Lucas registra o lamento de Jesus quando chegou perto da cidade. Jesus sabia que a emoção das multidões não correspondia à genuína percepção espiritual e que as ações levadas a efeito trariam inevitavelmente a guerra e não a paz.

* 19:43

te cercarão de trincheiras. Descrição de um cerco típico de uma cidade. As trincheiras eram construídas como uma proteção para os invasores e eram uma base de onde partiam os ataques.

* 19:44

A cidade será completamente destruída. O povo precisa viver as conseqüências da sua rejeição do Messias de Deus.

* 19:45-46

Todos os quatro Evangelhos falam de Jesus expulsando os vendilhões do recinto do templo, mas os três primeiros colocam esse fato no fim do ministério de Jesus e João o coloca no começo. Há, provavelmente, duas purificações do templo (Mc 11:15, nota). Os mercadores no pátio do templo eram cambistas e vendedores de animais para o sacrifício. Só moedas de Tiro eram aceitas no templo, e o dinheiro tinha de ser trocado antes que uma oferta pudesse ser feita. Era conveniente tê-los junto ao templo, mas a presença deles no pátio do templo tornava o verdadeiro culto difícil. Os comerciantes estariam no pátio dos Gentios, o único lugar onde os gentios podiam ir para orar.

* 19:47-48

O templo era um lugar normal para o ensino. A oposição a Jesus agora inclui um novo grupo — “os maiorais do povo”. Os leigos proeminentes tinham agora se ajuntado aos sacerdotes e escribas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
19.1-10 Para financiar seu grande império mundial, os romanos carregaram de impostos elevados às nações que estavam sob seu domínio. Os judeus se opunham a estes impostos porque serviam para apoiar a um governo secular e a seus deuses pagãos, mas mesmo assim estavam obrigados a pagar. Os cobradores de impostos eram as pessoas mais impopulares no Israel. Aos judeus por nascimento que optavam trabalhar para os romanos lhes considerava traidores. Além disso, era sabido por todos, que os cobradores de impostos se enriqueceram a gastos de seus compatriotas. Não surpreende, portanto, que as multidões se sentiram molestas quando Jesus visitou o Zaqueo, um cobrador de impostos. Apesar de que Zaqueo era desonesto e traidor, Jesus o amava e, em resposta, o pequeno coletor de impostos se converteu. Em toda sociedade certos grupos de pessoas se consideram "intocáveis" já seja por sua opinião política, conduta imoral ou forma de viver. Não devemos ceder à pressão social e evadir a este tipo de pessoas. Jesus as ama e estas precisam ouvir suas boas novas.

19:8 Pela reação da gente se pode julgar que Zaqueo foi, sem dúvida, um torcido publicano. Entretanto, depois de seu encontro com o Jesus chegou à conclusão de que sua vida necessitava que a endireitassem. Ao dar aos pobres e restituir com interesses generosos aos que defraudou, Zaqueo demonstrou mediante acione externas a mudança interna que experimentou. Não é suficiente seguir a Cristo de coração. Deve mostrar sua mudança de vida mediante uma nova conduta. Traduz sua fé em ações? Que mudanças precisa fazer?

19.9, 10 Quando Jesus disse que Zaqueo era um filho perdido do Abraão, deve ter surpreso a seus ouvintes ao menos em duas maneiras. Não lhes deve ter gostado de reconhecer que este cobrador de impostos tão impopular era um compatriota filho do Abraão e não devem ter desejado admitir que filhos do Abraão pudessem perder-se. Uma pessoa não se salva por uma notável linhagem, nem se condena por um mau; a fé é mais importante que a estirpe. Ao Jesus interessa levar seu Reino aos perdidos, sem lhe importar seus antecedentes nem estilos de vida anteriores. Mediante a fé, perdoa-os e faz novos.

19.11ss A gente seguia esperando um líder político que chegasse a estabelecer um reino terrestre e que os liberasse do domínio de Roma. A parábola do Jesus mostrou que seu Reino não teria esta característica imediatamente. Primeiro, ausentaria-se por um tempo e se requeria de seus seguidores que fossem fiéis e produtivos durante sua ausência. Sua volta estabeleceria o Reino mais poderoso e justo que jamais tenham imaginado.

19.11ss Esta parábola mostrou a seus seguidores o que teriam que fazer no lapso entre sua partida e sua Segunda Vinda. Já que vivemos neste tempo, relaciona-se diretamente conosco. Nos deram médios excelentes para edificar e estender o Reino de Deus. Jesus espera que usemos estes talentos ao grau que possam multiplicar-se e que o Reino se expanda. O nos pedirá conta a cada um sobre o que temos feito com o que nos deu. Enquanto esperamos a vinda do Reino de Deus em glória, cumpramos a tarefa encomendada.

19.20-27 por que o rei foi tão duro com o homem que não incrementou o dinheiro? Castigou-o porque: (1) não tinha o mesmo interesse que seu amo no reino; (2) não confiou nas intenções de seu amo; (3) sua lealdade só foi para ele mesmo; e (4) não fez nada para investir o dinheiro. Como o rei nesta história, Deus nos deu dons para usá-los em benefício de seu Reino. Deseja que o Reino cresça? Confia em que Deus o governa com justiça? Interessa-lhe o bem-estar de outros assim como no seu? Está desejoso de usar com fidelidade o que lhe confiou?

19.30-35 Neste momento Jesus já era muito conhecido. Tudo o que vinha a Jerusalém para a Páscoa tinha ouvido do e por um tempo o ânimo popular estava a seu favor. "O Senhor o necessita", foi tudo o que disseram os discípulos, e os donos do pollino com agrado o deram.

19.35-38 Os cristãos celebram o acontecimento do Domingo do Ramos. A gente estava com o passar do caminho, elogiando a Deus, agitando ramos de árvores e tendendo seus mantos diante do pollino à medida que passava. "Larga vida ao Rei!", era o significado de seus gritos de alegria porque sabiam que Jesus cumpria com toda intenção a profecia de Zc 9:9: "te alegre muito, filha do Sion; dá vozes de júbilo, filha de Jerusalém; hei aqui seu rei virá a ti, justo e salvador, humildemente, cavalgando sobre um asno, sobre um pollino filho de asna". Para anunciar que O era em realidade o Messías, Jesus escolheu o tempo quando todo o Israel estaria congregado em Jerusalém, um lugar no que uma grande multidão o veria, uma forma pela qual mostraria que sua missão era inconfundível. As multidões estavam entusiasmadas. Agora tinham a segurança de que sua liberação estava perto.

ULTIMA SEMANA NO JERUSALEN : Ao aproximar-se de Jerusalém vindo do Jericó (Zc 19:1), Jesus e seus discípulos visitaram as aldeias da Betania e Betfagé, situadas ao leste do Monte dos Olivos, solo a poucos quilômetros de Jerusalém. Durante as noites dessa última semana, Jesus ficou na Betania e entrava em Jerusalém durante o dia.

19:38 A multidão que elogiava a Deus por lhes dar um Rei tinha um conceito errôneo do Jesus. Estavam seguros de que seria um líder nacional que restauraria a nação a sua glória inicial e isto demonstrava que eram surdos às palavras dos profetas e cegos à verdadeira missão do Jesus. Quando chegou a ser evidente que Jesus não cumpriria com suas esperanças, voltaram-se em seu contrário.

19.39, 40 Os fariseus consideraram que as palavras da multidão eram sacrílegas e blasfemas. Não queriam a alguém que transtornasse seu poder e autoridade, e de uma vez não queriam uma sublevação que sufocasse o exército romano. Daí que pediram ao Jesus que acalmasse a sua gente. Mas Jesus disse que se a gente calava, até as pedras clamariam. por que? Não porque Jesus instituía um reino político capitalista, mas sim porque estabelecia o Reino eterno de Deus, uma razão mais que suficiente para a grande celebração de todos.

19.41-44 Os líderes judeus rechaçavam a seu Rei (19.47). Foram muito longe. Rechaçavam a oferta de salvação de Deus no Jesucristo quando Deus mesmo os visitava ("o tempo de sua visitação") e muito em breve sua nação sofreria. De todos os modos, Deus não lhe deu as costas aos judeus que lhe obedeceram. Continua oferecendo salvação às pessoas que ama, sejam judeus ou gentis. A paz eterna está a seu alcance, aceite-a antes que seja muito tarde.

19:43, 44 Estas palavras se fizeram realidade quarenta anos depois que Jesus as pronunciasse. Em 66 D.C. os judeus se levantaram contra Roma. Três anos mais tarde enviaram ao Tito, filho do imperador Vespasiano, para sufocar a rebelião, os soldados romanos atacaram Jerusalém e se abriram passo através dos muros do norte, mas mesmo assim não puderam tomar a cidade. Finalmente a sitiaram e em 70 D.C. entraram na cidade que estava muito debilitada e a incendiaram. Seiscentos mil judeus morreram durante o ataque do Tito.

19:47 Os quais eram os "principais do povo"? Este grupo possivelmente incluía prósperos líderes em política, comércio e leis. Tinham muitas razões para desfazer-se do Jesus. Causou-lhes machuco no negócio que desenvolviam no templo ao jogar fora aos mercados. Além disso, pregou contra a injustiça e muitas vezes seus ensinos favoreciam aos pobres antes que aos ricos. Ainda mais, sua grande popularidade podia atrair a atenção de Roma e os líderes do Israel queriam relacioná-lo menos possível com esta cidade, por isso representava.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
b. A conversão de Zaqueu (19: 1-10)

1 E ele entrou e estava passando por Jericó. 2 E eis que um homem chamado por nome Zaqueu; e ele era um chefe dos publicanos, e era rico. 3 E procurava ver quem era Jesus; e não poderia, por meio da multidão, porque era de pequena estatura. 4 E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por Ap 5:1 E quando Jesus chegou àquele lugar, ele olhou para cima e disse-lhe: Zaqueu, apressa-te, e vem para baixo; por hoje me convém pousar em tua Ct 6:1 E, apressando, e desceu, e recebeu-o alegremente. 7 E, quando viu isto, todos murmuravam, dizendo: Ele se foi para ser hóspede de um homem que é . pecador 8 E levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, a metade dos meus bens que eu dou aos pobres; e se eu tiver exigido algo injusto de qualquer homem, eu restaurar quatro vezes. 9 E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do homem veio para buscar e salvar o que estava perdido.

Este incidente, encontrada somente em Lucas, está em sintonia com a sua ênfase na salvação dos pecadores. Constitui também um prelúdio significativo para o versículo 10 , que é o versículo chave deste Evangelho.

Jesus estava passando por Jericó , a caminho de Jerusalém. O cobrador de impostos chefe do distrito era um homem chamado Zaqueu. Aparentemente, ele não estava fazendo jus ao seu nome ("justo"). Ele, sem dúvida, tornar-se rico , beneficiando indevidamente dos outros.

Zaqueu queria ver Jesus, mas, sendo de pequena estatura que ele era incapaz de fazê-lo por causa da multidão. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro, isto é, uma amoreira fig. Aqueles que querem ver Cristo vai superar todas as dificuldades para fazê-lo.

Quando Jesus chegou ao local, chamou Zaqueu em descer da árvore, anunciando que ele estava indo para casa com ele (v. Lc 19:5 ). Joyfully o cobrador de impostos recebeu dele. Este é um verbo composto, que significa "para receber sob um do telhado, recebe como convidado, entreter hospitably."

A multidão murmurou o seu desagrado. Como pode qualquer rabino que se preze lodge com um homem que é um pecador (v. Lc 19:7 )? Lodge é um verbo que significa "completamente solta", e assim "destruir" ou "destruir". Só aqui e em Lc 9:12 faz ele tem a sensação de perder as vestimentas e descansando de uma jornada.

Aparentemente Zaqueu ouviu as reclamações. Então, ele se levantou e disse ainda Jesus na presença de tudo o que ele ia dar metade de seus bens aos pobres. Além disso, se ele tinha defraudado -para o significado deste verbo ver as notas sobre Lc 3:14Qualquer coisa de ninguém-grego indica que ele sabia que tinha, ele iria restaurar quatro vezes . Esta foi a pena da Lei prescrito para quem tinha roubado um carneiro (Ex 22:1 ).

c. Parábola das minas (19: 11-27)

11 E, ouvindo eles estas coisas, ele e contou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e porque pensavam que o reino de Deus foi imediatamente para aparecer. 12 Disse, pois: Certo homem nobre partiu para uma terra longínqua, de receber para si um reino e voltar depois. 13 E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Trade vos com isto até que eu venha. 14 Mas os seus concidadãos odiavam-no, e enviaram uma embaixada depois lhe, dizendo: Não queremos que este homem reine sobre Nu 15:1 E sucedeu que, quando chegou de volta, tendo recebido o reino, que ordenou esses servos, a quem tinha dado o dinheiro a ser chamado para .-lo, a fim de saber o que havia negociado 16 E o primeiro veio antes dele, dizendo: Senhor, a tua mina fez dez quilos a mais. 17 E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque tu estavas encontrado fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. 18 E veio o segundo, dizendo: Teu libra, Senhor, fez cinco minas. 19 E disse-lhe também: Sê tu também sobre cinco cidades. 20 E outra veio, dizendo: Senhor, eis aqui está a tua mina, que guardei num lenço; 21 para eu te temia, porque és homem severo; tomas o que não puseste, e ceifas o que tu fizeste não semeiam. 22 Disse-lhe, pela tua boca te julgarei, Servo malvado. Sabias que eu sou homem severo, que tomo o que que eu não pus, e ceifo o que não semeei; 23 então por que gavest tu não o meu dinheiro no banco, e eu na minha vinda deveria ter exigido com os juros ? 24 E disse-lhes que ali estavam, Tirai-lhe a mina e dai-o ao que tem dez minas. 25 E disseram-lhe: Senhor, ele tem dez minas. 26 Digo-vos que Porque a qualquer que tiver será dado; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado dele. 27 Mas esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.

Esta história tem uma série de semelhanças com a parábola dos talentos (Mt 25:1 ). Mas as diferenças superam as semelhanças, de modo que possamos considerá-los como duas parábolas distintas. As principais diferenças são listadas a seguir por Plummer:

(1) Nos Talentos temos um chefe de família sair de casa por um tempo, nos Pounds um nobre indo em busca de uma coroa; (2) os talentos são distribuídos de forma desigual, a Libras em partes iguais; (3) as somas confiadas diferem enormemente em quantidade; (4) nos Talentos as recompensas são os mesmos, nos Libras eles diferem e são proporcionais ao que foi adquirida; (5) nos Talentos, o servo inútil é severamente punida, no Libras ele é meramente privado de sua libra. Fora de cerca de 302 palavras em Mateus e 286 em Lucas, apenas cerca de 66 palavras são comuns aos dois.

Além destes, existem três itens encontrados em apenas Lucas: (1) a introdução, verso Lc 19:11 ; (2) o ódio de seus cidadãos, versículo 14 ; (3) a vingança contra esses inimigos, versículo 27 . Assim, parece haver poucas dúvidas sobre o fato de serem duas parábolas separados.

Uma vez mais (conforme Lc 18:1) Lucas dá a razão para Jesus proferindo uma parábola. Neste caso, foi porque ele estava perto de Jerusalém -Jericho foi de cerca Dt 17:1 ; Jo 20:7 . "A palavra parece significar algum tipo de lenço ou pescoço pano usado na Palestina para proteger a cabeça e parte de trás do pescoço do calor do sol."

A questão foi levantada como porque apenas três servos são mencionados como relatórios. Plummer dá a seguinte explicação: "Os três mencionados são amostras de toda a dez. Alguns ganharam imensamente, alguns consideravelmente, e alguns não em todos. As duas primeiras turmas que têm sido descritos, o representante da classe restante pode ser falado de como heteros ho , especialmente porque ele é de um tipo bastante diferente ".

Este servo implorou que ele estava com medo, porque ele sabia que seu mestre era um austero homem (v. Lc 19:21 ). A palavra grega austeros ocorre apenas aqui e no verso seguinte. "É, obviamente, significa" rigorosa, exigente, "um homem que espera tirar sangue de uma pedra." A última parte do versículo 21 pode muito bem ter sido um provérbio atual (normalmente recitados na terceira pessoa).

A falta de lógica do pensamento do servo foi rapidamente exposta por seu mestre. Se ele pensou que o nobre era tão grave, que era mais uma razão por que ele deveria ter trabalhado duro para ganhar tudo o que ele poderia possivelmente com a libra que lhe foi confiada. Provavelmente, a última parte do versículo 22 deve ser tratado como uma questão, com um ponto de interrogação no final do versículo: "Então você sabia ..." "Por que, então ..." (v.? 23 ). Ele poderia pelo menos ter colocado o dinheiro no bancopara que ele poderia desenhar interesse .

O terceiro escravo é tratado como servo mau (v. Lc 19:22 ). Isso sugere que talvez seja necessário rever o nosso pensar um pouco sobre o que constitui maldade aos olhos de Deus. O escravo não roubei dinheiro do seu senhor. Ele não o fez roubar ninguém. Pelo menos assim parece. Mas, na realidade ele fez roubar o interesse que ele deveria ter ganho e que pertencia por direito a seu mestre. Há pecados de omissão, bem como pecados de comissão. As pessoas vão ser punidos, não só para as coisas ruins que eles fizeram, mas também para as coisas boas que eles não conseguiram fazer. Mordomia cristã é uma questão de vital importância, tanto em relação ao sucesso do Reino e para a salvação de nossas almas. Nós não podemos fazer nada e ao mesmo tempo ser bom.Aquele que deixa de fazer o bem é uma pessoa má. Então, também, a atitude do servo expresso em palavras mostraram a maldade do seu coração. Para ter uma atitude egoísta média é ser mau .

O mestre por isso ordenou que estavam ali para tomar a libra longe deste escravo e dá-la a quem teve £ 10 (v. Lc 19:24 ). Então Jesus fez esse pedido (v. Lc 19:26 ). Isso é quase exatamente paralelo ao Mt 25:29 (ver notas lá). É em ligação com o último servo que as duas parábolas têm a semelhança mais próxima. O significado do verso Lc 19:26 é assim resumida por Plummer: "A questão é que a negligência é oportunidades para perdê-los ; e que para fazer o máximo de oportunidades é para ganhar os outros "Ele também faz a seguinte observação apt:".. Só ele possui, que usa e goza de seus bens "

Esta parábola realizado um aviso muito aguçado para os judeus. Eles precisavam tomar cuidado para não jogar o papel do servo mau, deixando de usar a herança espiritual maravilhoso que Deus lhes deu. Pior ainda, eles eram como os cidadãos rebeldes. De Jesus Cristo que disse: "Nós não queremos que este homem reina sobre nós" (v. Lc 19:14 ). O seu destino é retratado no versículo 27 . E este alcançou-os quarenta anos depois, em AD 70, quando Deus permitiu que os romanos para castigar o Seu povo dos seus pecados.

Mas há uma nota pessoal de alerta aqui para todos. TW Manson diz: "Sob o imaginário sombrio é um fato igualmente sombrio, o fato de que a vinda de Jesus ao mundo coloca cada um para o teste, obriga cada um para uma decisão. E essa decisão não é uma questão de luz. É uma questão de vida ou morte. "

A principal lição da parábola para nós hoje não deve ser desperdiçada. Cristo é o nobre que partiu para receber um reino. Ele foi embora há muito tempo. Mas algum dia ele vai voltar. A única maneira que possamos estar prontos para encontrá-Lo é ser extremamente ocupado no trabalho do Reino, fazendo a maior parte do "capital de giro" Ele nos tem-que inclui o poder do Espírito dada Espírito e buscando multiplicar nossa própria experiência cristã na de muitos novos convertidos que ganhar a Ele. Neste contexto, o principal impulso da parábola das minas é quase a mesma que a da parábola dos talentos.

d. Deixando para Jerusalém (Lc 19:28)

28 E quando ele tinha falado assim, ele passou antes, subindo para Jerusalém.

Após ter dado este importante parábola-o significado de que seria mais claro para os discípulos após a crucificação, a ressurreição, a ascensão eo Pentecostes, Jesus empurrou em direção a Jerusalém. A última subida até o áspero, íngreme Jericho Road foi, mas um símbolo da subida acidentada para o Calvário, através de Gethsemane, que estava bem à frente dele.

V. JESUS ​​em Jerusalém (19: 29-21: 38)

A. A Entrada Triunfal (19: 29-44)

1. Triumph (19: 29-40)

29 E aconteceu que, quando ele se aproximava de Betfagé e de Betânia, junto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, 30 ditado: Ide à aldeia que contra você ; em que, como vós entrar achareis preso um jumentinho, sobre o qual nenhum homem jamais se sentou ainda: solta-lo e trazê-lo. 31 E se alguém lhe perguntar: Por que estais perder ele? assim direis: O Senhor precisa dele. 32 E os que tinham sido enviados, e acharam que ele tinha dito. 33 E, quando soltaram o jumentinho, os seus donos lhes disseram: Por que desprendeis ? o colt 34 E eles disseram: O Senhor precisa dele. 35 E eles trouxeram a Jesus e, lançando os seus mantos sobre o jumentinho, e que Jesus montasse. 36 E, indo ele que estendeu os seus mantos pelo caminho.37 E, como ele agora estava se aproximando, até mesmo na descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a se alegrar e louvar a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto; 38 que dizia: Bendita seja o Rei que vem em nome do Senhor:. paz no céu, e glória nas alturas 39 . E alguns dos fariseus dentre a multidão disse-lhe: Mestre, repreende os teus discípulos 40 E, respondendo ele, disse: Digo-te que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.

O chamado Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém no domingo de manhã da Semana da Paixão é descrito em todos os quatro Evangelhos, embora a maioria brevemente no Evangelho de João. (Veja as notas sobre Mt 21:1 ; Mc 11:1 ; conforme Jo 12:12 ). Ele foi o começo do fim.

Marcos e Lucas mencionar Betfagé e de Betânia , Mateus apenas Betfagé . Então, aparentemente, que era a aldeia onde o potro foi garantido. Alguns pensam que Betfagé não era uma aldeia, mas um bairro inteiro que incluiu Bethany e tudo entre ela e Jerusalém. Godet assinala que essa era uma visão de Lightfoot e outros estudiosos. Ele continua:

De acordo com os rabinos, Jerusalém foi para o povo o que o acampamento tinha sido anteriormente a Israel no deserto. Como as grandes festas da cidade não poderia conter todos os peregrinos que vieram de longe, e quem deve estritamente ter encontrado uma morada no campo (a cidade), e não celebrou a festa, não foi adicionado ... a Jerusalém, para fazer que eram suficientes, tudo isso distrito situado no lado do Monte das Oliveiras, que tinha o nome de Betfagé (lugar de figos ). Bethany foi o início deste distrito onde os peregrinos acampados.

Nesse caso, o significado seria que, como Jesus chegou ao distrito de Betfagé Ele enviou dois discípulos na aldeia de Betânia. Isso explicaria por que o problema da Betfagé é nomeado primeiro. Poderíamos parafrasear as palavras de abertura aqui assim: "E sucedeu que (engeneto kai , maneira favorita de introduzir uma narrativa de Lucas), quando Jesus chegou perto do distrito de Betfagé, e, especificamente, para a aldeia de Betânia. "

Pensa-se que Betfagé significa "casa de figos verdes" e de Betânia "casa de datas." Estes colocar com o Monte das Oliveiras indicaria a três frutas principais levantadas na área.

A frase, do monte chamado das Oliveiras , sugere que Lucas estava escrevendo para os gentios, que não estavam familiarizados com a Palestina. Este recurso mostra-se um número de vezes.

As contas sinópticos da Entrada Triunfal correr bem de perto paralelo. Daremos atenção aqui em grande parte para os itens distintos em Lucas.

Mas primeiro ele vai ser rentável para tomar conhecimento de uma frase encontrada em todos três O Senhor precisa dele (v. Lc 19:31 ). O título por si mesmo que Jesus usa implica que o proprietário do colt estava familiarizado com Jesus, se não realmente Seu discípulo. No entanto, este não decide a questão de saber se as disposições anteriores havia sido feita utilizando para o animal no momento. Embora isso seja possível, Plummer observa: "Mas a impressão produzida pelas narrativas é que o conhecimento é sobrenatural, que em tão importante ocasião estaria em harmonia com o seu propósito".

Lucas sozinho observa que os dois discípulos que foram enviados para a aldeia encontrada até mesmo como ele lhes dissera: (v. Lc 19:32 ). Mas ele e Marcos, tanto escrevendo para os gentios, omitir a citação de Zc 9:9)

41 E quando ele se aproximava, ele viu a cidade, chorou sobre ela, 42 dizendo: Se tu tivesses conhecido neste dia, tu mesmo, as coisas que pertencem a paz! mas agora isso está encoberto aos teus olhos. 43 Para os dias virão sobre ti, quando teus inimigos te cercarão de um banco de ti, e te sitiarão, e te apertarão de todos os lados, 44 e se quebrarão te para o chão e os teus filhos que dentro de ti; e não deixarão em ti pedra sobre pedra; porque não conheceste o tempo da tua visitação.

Este número só é encontrada em Lucas. O chamado Entrada Triunfal terminou em uma tragédia de lágrimas. Quando Jesus se aproximou da cidade, Ele chorou sobre ela . O verbo é forte; "Implica lamentando e chorando." Se tu tivesses conhecido (v. Lc 19:42 ), provavelmente, significa, "Oh, se tivesses dado conhecido". "As palavras implicam que houve várias oportunidades, de que este é o último." As coisas que pertencem a paz lembra o anúncio dos anjos aos pastores (Lc 2:14 ). Cristo veio à Terra para trazer a paz aos corações daqueles que gostariam de recebê-Lo. Infelizmente, a Sua própria cidade, a Cidade Santa (Mt 4:5)

1. limpeza do templo (Lc 19:45 , 46)

45 E ele entrou no templo, começou a expulsar os que ali vendiam, 46 dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração, mas vós fizestes dela um covil de ladrões.

Este é contada mais brevemente do que em Mt 21:12 e Mc 11:15 (ver notas lá). Não há itens distintos em relato de Lucas.

2. ensinando no templo (Lc 19:47 , 48)

47 E ensinava diariamente no templo. Mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens do povo procuravam matá-lo: 48 e eles não conseguiram encontrar o que eles podem fazer; para as pessoas tudo pendurado em cima dele, escutando.

Lucas tem dois detalhes adicionais aqui. Ele diz de Jesus que Ele estava ensinando diariamente no templo (v. Lc 19:47 ). Isso foi durante a semana da Paixão. Cristo foi dando ao povo a sua última oportunidade de ouvi-lo e aceitar Sua salvação. Além de os príncipes dos sacerdotes e os escribas (também em Marcos), Lucas tem: e os principais homens do povo . Estes todos procurado (em grego, "estavam procurando"), para o matarem. Os governantes de Israel estavam determinados a destruir Jesus.

Mas eles não podiam encontrar uma maneira de realizar seus projetos, para todas as pessoas pendurado em cima dele, ouvindo (v. Lc 19:48 ). Que tragédia que seus líderes religiosos não iria ajudá-los a aceitar e compreender o seu Messias, mas em vez disso a maré virou contra ele. Enquanto Jesus estava ocupado fazendo o bem, tentando ajudar as almas e os corpos dos homens, os membros do Sinédrio estavam ocupados tramando a sua morte. Para que profundezas tinha religião afundado!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
  • Jesus veio para trazer salvação (19:1-10)
  • Zaqueu (o justo), o "maioral dos publicanos", supervisionava os ho-mens que coletavam impostos e, obviamente, recebia sua parte do di-nheiro. Não é de admirar que fosse rico! Quando Jesus e seus seguido-res passaram por Jerico a caminho de Jerusalém, Zaqueu "procurava ver" Jesus, no entanto sua baixa es-tatura dificultava muito essa tarefa. Zaqueu, em seu anseio, fez duas coisas impróprias a uma pessoa de sua posição: ele correu (no Oriente, os homens não corriam) e subiu em uma árvore! Contudo, sua curiosi-dade pueril levou-o à conversão!

    Foi Jesus quem quis ver Zaqueu. Jesus parou, olhou para cima, disse para Zaqueu descer e convidá-lo à sua casa. Zaqueu tinha procurado; todavia, agora, ele fora encontrado! Ele recebeu Jesus com alegria Oo 1:11-13) e exibia todas as evidên-cias de que vivenciava uma vida nova em seu coração. A salvação entrou na casa de Zaqueu porque este tinha o mesmo tipo de fé salva-dora de Abraão (Rm 4:12).

    Que contraste entre a atitude de nosso Senhor e a da multidão em re-lação a Zaqueu (v. 7). Jesus veio para buscar e salvar o perdido, enquanto ela apenas ficava por ali e criticava (veja 15:1-2). O versículo 10 é um versículo-chave do relato de Lucas, pois descreve o compassivo Filho do Flomem, o Salvador do perdido (1:47,71; 2:11; 7:50; 9:56; 18:42). O que aconteceu com Zaqueu pode acontecer com qualquer pessoa que creia no Senhor Jesus Cristo.

  • Jesus veio para trazer recompensas (19:11-27)
  • O período de Páscoa causava muita agitação aos judeus à medida que se lembravam de sua grande vitória no êxodo e, depois, meditavam a res-peito de sua condição de vassalos de Roma. Talvez o Messias viesse esse ano! Talvez essa parábola baseie-se na história. Vinte e dois anos antes, Arquelau, filho de Herodes, o Gran-de, foi a Roma pedir a César Augusto por seu reino, e alguns judeus envia-ram uma delegação a fim de protestar contra a designação de Arquelau.

    Não devemos confundir a pa-rábola das minas com a dos talentos (Mt 25:14-40). Os talentos represen-tam as chances de usar nossas habi-lidades, e, como temos habilidades distintas uns dos outros, recebemos oportunidades diferentes. No entanto, nessa parábola cada servo recebeu uma mina (três meses de salário), que representa o "depósito do evangelho" dado a cada crente (1Tm 1:11; 1Tm 6:20; 2Co 4:7). Deus quer que multipliquemos sua men-sagem a fim de que todo o mundo a ouça (1Co 1:8; 2Co 3:1).

    Jesus, quando retornar, recom-pensará o servo fiel (vv. 15-19), lida-rá com os servos infiéis (vv. 20-26) e julgará seus inimigos (v. 27). O servo infiel não tem desculpa, pois o medo o paralisou, em vez de mobilizá-lo para o serviço. No tribunal de Cristo, o Senhor fará o "balanço de nossas contas" e nos dará exatamente o que merecemos. Devemos ocupar-nos (fazer negócios) até sua vinda.

  • Jesus veio trazer paz (19:28-44)
  • Provavelmente, os donos dos ani-mais eram discípulos do Senhor, e o plano foi arquitetado em segredo para que os líderes judeus não inter-ferissem. Jesus cumpriu Zc 9:9 quando entrou em Jerusalém mon-tado em um jumentinho e decla-rou-se Rei dos judeus. Todavia, ele também acirrou a preocupação dos líderes religiosos e, assim, forçou-os a agir (Jo 12:19). Eles queriam pren-dê-lo depois da Páscoa (Mt 26:3-40), contudo o Senhor ordenara que seu Filho morresse, na Páscoa, como o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).

    Havia três grupos especiais naquela multidão pascal: os nati-vos da Judéia que desconfiavam de Jesus, os galileus que o seguiam, e os visitantes de fora da Judéia que não o conheciam (Mt 21:10-40). Na multidão da Judéia, havia pes-soas que o viram ressuscitar Láza-ro (Jo 12:1 Jo 12:7 Jo 12:8). Não é verdadeira a afirmação de que a mesma mul-tidão que, no Domingo de Ramos, gritou: "Hosana!", gritou na Sex-ta-feira da Paixão: "Crucifica-o!". Foram principalmente os judeus de Jerusalém, persuadidos pelos sacerdotes, que pediram o sangue dele (Mt 27:20).

    Jesus veio para trazer paz (2:14), porém o povo rejeitou-o e declarou guerra (12:49-51). Des-perdiçaram a oportunidade que tiveram! Há paz no céu por causa da obra de Cristo na cruz (19:38), e há paz com Deus para os que crêem no Salvador (7:50; 8:48; Rm 5:1), mas não há paz na terra. Je-sus chorou pela cidade ao pensar no terrível julgamento que cairia sobre seu povo.

  • Jesus veio trazer purificação (19:45-48)
  • A justiça e a paz sempre andam juntas no esquema de Deus (SI 85:10; Is 32:1 Is 32:7; He 7:1-58; Jc 3:1 Jc 3:7). A nação era perversa porque sua adoração fora corrompida. O tem-plo sagrado tornara-se um "merca-do religioso" em que a família do sumo sacerdote ganhava dinheiro dos judeus de fora que tinham de comprar animais para o sacrifí-cio e de trocar dinheiro. Jesus cita Is 56:7 e Jr 7:11 como suporte para sua purificação do templo. Esse ato público, da mes-ma forma que a entrada triunfal em Jerusalém, acirrou o ódio dos líde-res religiosos, que decidiram agir o mais rápido possível.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
    19.2 Zaqueu. Lit. "o justo", maioral dos publicamos (cobradores de impostos). Jericó, na fronteira com a Transjordânia (Peréia) facilitava a arrecadação de impostos. Zaqueu, sendo chefe, recebia uma porcentagem de todos os impostos coletados. E rico. Zaqueu é um tipo de pessoa tida por "impossível aos homens" (conforme 18:24-27).

    19.3 Procurava ver. Não como o curioso Herodes (9.9), nem como as multidões incrédulas (conforme 11.16, 24ss), Mas com a insistência do cego (Conforme 18.41n).

    19.6 Recebeu com alegria. 19 referências a gozo se destacam em Lucas (veja em Filipenses, a atitude de seu colega, Paulo, Fp 1:18n).

    19.7 Todos... murmuravam. Para o "povo" era muito mais fácil louvar a Deus pelo milagre da cura de Bartimeu (conforme 18.43), do que pelo milagre maior da conversão de um grande pecador (conforme 15.28, 30).

    19.8 Metade dos meus bens. Zaqueu demonstra a realidade da sua conversão pela profunda gratidão que sente ao ver em Cristo o único valor real. Restituo quatro vezes, conforme a lei, que trata do roubo em Êx 22:1.

    • N. Hom. 19.9 O encontro salvador com Cristo
    1) Parte de: a) o desejo do pecador de "vê-lo" (vv. 3, 4); é b) a proximidade e o convite do Salvador (v. 5; conforme Ap 3:20);
    2) Envolve: a) a aceitação do Senhor com gratidão (v. 6); b), o arrependimento que suscita o amor (v. 8); e c) a segurança na promessa da palavra de Cristo (9s). Filho de Abraão, no NT, significa herdeiro da promessa pela fé em Cristo (conforme Rm 2:28s,- Gl 3:14ss).

    19.11 A parábola das minas tem o propósito de combater a idéia de que Jesus estabeleceria Seu reino terrestre ao chegar a Jerusalém.
    19.12- 14 Certo homem. Há um paralelo histórico mencionado em Josefo (Antigüidades, 17.9.3). Arquelau (irmão de Antipas, 9.
    - 9n) foi a Roma para confirmar seu reino em 4 a.C. Os judeus, conhecendo seu caráter tirânico, mandaram uma delegação pedir que lhe fosse negado o reino, mas o imperador Augusto concedeu-lhe metade do território que estava sob tutela de seu pai, Herodes, o Grande,

    19.13- 19 Dez servos. Em contraste com Mt 25:14ss, a quantia. é pequena e igual para todos. Visa uma prova da fidelidade. O primeiro representa a classe de crentes que se dedica integralmente ao Senhor e Seu serviço.

    19.29 Betfagé. Provavelmente uma aldeia a leste do cume do monte das Oliveiras (1,5 km de Jerusalém). Betânia, no sopé, 3 km a sudeste da cidade de Jerusalém; era aldeia de Lázaro, Marta e Maria (10.38ss; conforme Jo 11:1).

    19.31,34. O Senhor precisa dele. Este é o padrão da mordomia no NT. As posses do discípulo são controladas pela simples frase, "O Senhor precisa dele" (conforme At 4:34-44; At 13:2).

    19.32 Segundo lhes dissera. Profecia cumprida era a credencial de um profeta. Jesus tem o dom da profecia (conforme 22.1 , 21,
    34) e conhece os segredos dos homens (7.39s; conforme Jo 1:4 e Mt 21:0; Jo 14:27; Ef 2:13,Ef 2:14; Fp 4:7). Note o contraste chocante entre os discípulos louvando, os fariseus rejeitando, e Jesus chorando (vv. 38-41) junto aos discípulos em um quadro, a multidão violentamente se alvoroçando e Jesus sendo julgado (23.21, 27ss) em outro.

    19.40 Pedras clamarão. Quem é Jesus não será mais segredo. Mesmo que os discípulos deixem de anunciá-lO, as pedras darão testemunho, como fizeram na destruição de Jerusalém (21.6), em cumprimento da palavra de Cristo (v. 44). Conforme Josefo, Guerras, 6,5,3.

    19.41 Chorou. A entrada deveria ser triunfal; todavia foi motivo de lamentação e maldição por causa da incredulidade (conforme Nu 13:0;Ap 6:16, Ap 6:17).

    19.44 Aqui termina a seção central de Lucas sobre a ida para Jerusalém iniciada em 9.51. O v. 45 inicia a seção sobre "Jesus e o templo", que se encerra em 21.38, com a predição sobre sua destruição.

    • N. Hom. 19.45,46 Casa de oração, torna-se em covil de ladrões, quando:
    1) O Senhor da casa não é reconhecido (v. 42; conforme Ml 3:1);
    2) A avareza (conforme Jr 7:11) substitui a adoração e o amor (conforme 1Co 13:0);
    4) Palavras e petições egoístas suplantam a intercessão (Jc 4:2, Jc 4:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48
    (2)    Zaqueu, o cobrador de impostos, recebe Jesus em sua casa (19:1-10)
    A história de Zaqueu, chefe dos publicanos [...] um homem rico, é contada somente por Lucas. Ele queria ver esse Jesus de quem havia ouvido falar tanto, mas era tão baixo que a multidão o impedia de ver qualquer coisa. Por isso, subiu nos galhos de uma árvore na rota em que o grupo passaria. Jesus o viu na árvore e o chamou para que descesse, pedindo-lhe hospitalidade. Ouvem-se as murmurações comuns de que Jesus vai comer com um cobrador de impostos (conforme 5.29,30).

    T. W. Manson chama o incidente de “um apêndice adequado à parábola do fariseu e o publicano. Na parábola, ele expõe ao ridículo a atitude dos fariseus para com esses marginalizados; no caso de Zaqueu, ele mostra pelo seu próprio exemplo um caminho muito melhor” (Sayings, p. 312).

    v. 1. atravessava a cidade. Agora estão de fato dentro da cidade, v. 2. chefe dos publicanos-, “O título não ocorre em nenhum outro lugar na literatura grega remanescente, de modo que o seu significado preciso é duvidoso. Ele pode ter sido um contratante que comprou « direitos de taxação tributária local do governo romano” (Caird, p. 207). v. 3,4. Não há sugestão alguma de que ele estava tentando se esconder; ele foi bem franco nos seus esforços de ver Jesus. Quando Jesus falou com ele, desceu rapidamente e o recebeu com alegria (v. 6). v. 8. A profissão de Zaqueu parece ter sido lembrada pelos comentários ingratos do v. 7. Há um mundo de diferença entre ele e o fariseu da parábola que apresentou todo o seu catálogo de boas ações baseadas em pura autocongratulação. Com Zaqueu, não foi assim; as esmolas e a restituição de que ele fala começam agora como um sinal da mudança operada nele por seu encontro com Jesus; não deve ser considerado, como na parábola, uma autojustificação, mas, sim, uma declaração do que ele intenta fazer a partir desse momento. ‘Aqui e agora, eu dou metade dos meus bens aos pobres’ — é um ato feito na mesma hora, e não depois” (Plummer, p. 435). v. 10. o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido: O critério no modo de Deus tratar os homens não é o mérito do homem, mas sua necessidade.

    (3) A parábola das dez minas (19:11-27)
    Jerusalém está finalmente à vista, e, porque a expectativa geral é que as profecias concernentes ao reino se cumpram quando chegarem à cidade, Jesus lhes conta mais uma parábola.
    Um homem de nobre nasámento, tendo de ir a outro país para ser coroado rei, deixa dez minas com dez de seus servos para que cada um possa negociar até a volta dele. Ele não é um homem popular, e os cidadãos mandam uma delegação numa tentativa malsucedida de obter a rejeição da reivindicação dele. Na sua volta com a dignidade real desejada, ele chama os seus servos para prestarem contas da sua administração; os bem-sucedidos são recompensados de acordo com seu sucesso. O que confessa que não fez nenhum esforço é censurado, e sua mina lhe é tirada; os rebeldes que tentaram depor o seu senhor são mortos.

    Mateus traz uma parábola (dos talentos 25:14-30) que tem semelhanças marcantes, mas as diferenças são também tão destacadas que não há possibilidade de que os dois textos sejam registros da mesma parábola.
    Às vezes se diz que essa história de Lucas é uma miscelânea tão grande que não pode ser genuína, que ele introduziu na história simples e direta de Mateus a sua “subtra-ma”dos cidadãos rebeldes. Alega-se que isso torna a história desequilibrada e sem conse-qüências lógicas. Mas essas críticas não têm valor se, como parece provável, Jesus estava relatando um evento real, pois a vida real nem sempre é simétrica! Josefo conta como o testamento de Herodes dividiu os seus territórios após a sua morte entre a sua família, e como, antes de essa herança se tornar válida, tinha de ser confirmada pelo imperador romano. Arquelau, filho de Herodes, foi a Roma para confirmação do seu posto, e foi de fato acompanhado de uma delegação de judeus que protestaram contra essa decisão. Nesse evento, Augusto tomou o partido de Arquelau.

    v. 12. Um nobre que viaja para receber poderes de rei em Mt 25:14 se torna um homem que “[sai] de viagem”, v. 13. Cada servo recebe uma mina, que, segundo a nota da Bíblia de estudo NVI (Lc 19:13), valia cerca de três meses de salário de um trabalhador braçal. Em Mt 25:15, valores diferentes — cinco, dois ou um talento — são dados a cada receptor de acordo com sua habilidade. O talento valia cerca de quinze anos de salário, mas o seu poder de compra era muito maior. v. 16,18. Os servos bem-sucedidos fizeram a sua parte render lucros Dt 1:0% e 500%; em Mt 25:16,Mt 25:17, cada um só atingiu 100%. V. 17-19. mostra recompensas diferentes das de Mt 25:22,Mt 25:23.

    VII. A SEMANA DA PAIXÃO (19.28—22.13)

    1) A entrada triunfal (19:28-40)

    Conforme Mc 11:1-41; Mt 21:1-40. Agora eles estão entrando na cidade, como o profeta Zacarias (9,9) havia predito muito tempo antes, com seu Rei sendo saudado pelo aplauso do povo enquanto ele vem, e não como um conquistador militar num cavalo de batalha, mas de forma mansa e humilde, sentado num jumentinho, como é adequado a um embaixador de paz. Com verdadeira majestade, o Filho de Davi avança para a sua Paixão. Ele tinha feito preparativos para o jumentinho para que a profecia de Zacarias pudesse se cumprir; ele vai cuidar de todos os detalhes para que as outras profecias também se cumpram, mesmo que seja a sua própria morte que tenha sido profetizada.

    v. 39,40. Somente Lucas registra o pedido dos fariseus dirigido a Jesus para que silencie a multidão que o saúda como o Messias, como também a resposta de que, se a multidão silenciar, até as pedras clamarão.

    V. detalhes no comentário de Mc 11:110.

    2)    Como Jesus vê a cidade (19:41-44)

    Conforme Mc 11:11; Mt 21:10,Mt 21:11. Jesus vê diante de si agora o que antes era apenas o seu objetivo distante (13 34:38). O seu coração se entristece novamente, e ele chora sobre a cidade. Se os seus seguidores não tivessem cantado elogios a ele, as pedras teriam clamado. Essas pedras são agora testemunhas da cegueira e da obstinação do povo; logo seus inimigos Não deixarão pedra sobre pedra. Zacarias, o sacerdote (1.67), tinha louvado a Deus por ter visitado o seu povo; você, diz Jesus ao povo de Jerusalém, você não reconheceu a oportunidade que Deus lhe concedeu.


    3)    A purificação do templo (19:45-48)

    (Conforme Mc 11:15-41; Mt 21:12,Mt 21:13. Acerca da relação entre o registro sinóptico da purificação do templo, datada do início da Semana Santa, e o de João, que é situado no início do ministério, v.comentário de Jo 2:13-43.) Jesus expulsa do templo aqueles que estão transformando a casa de Deus num mero lugar de auto-enriquecimento, que, como os ladrões da estrada de Jerico, têm um santuário no qual podem se refugiar com seus saques após um ataque. Depois da purificação do templo, Jesus gasta os últimos dias da sua liberdade ensinando o povo ali. V.comentário de Mc 11:15-41.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 28
    Lc 19:1

    A história da visita de Jesus à casa de Zaqueu, o publicano (19:1-10) é peculiar a Lucas e cheia de interesse humano. O dispositivo para o qual Zaqueu apelou como um homem de baixa estatura, em meio à multidão, mostra que ele tinha uma vontade fora do comum de ver a Jesus. A isso Jesus reagiu também de modo fora do comum ao convidar-Se a Si mesmo para ser o hóspede de Zaqueu. A multidão criticou este ato de Jesus, porém o mesmo resultou em uma revolução completa na vida do publicano e na salvação de sua casa. Maioral dos publicanos (2). Esta é a tradução de uma palavra grega que não aparece em nenhuma outra parte. Provavelmente significa um comissário de impostos. Zaqueu se levantou e disse (8); indicando a solenidade da afirmativa que tinha a fazer naquele momento. Foi o resultado de seu contato pessoal com Cristo. Resolvo dar aos pobres a metade de meus bens (8); um ato que ele levou avante naquele momento e depois disso. Restituo quatro vezes mais (8). Esta foi uma das penalidades extremas impostas pela lei quando um homem era compelido a fazer uma reparação do que havia roubado (vide Êx 22:1; 2Sm 12:6). Zaqueu impõe sobre si a penalidade devido às suas ações injustas como um publicano.

    >Lc 19:11

    6. A PARÁBOLA DAS MINAS (Lc 19:11-42) Duas razões são dadas para explicar porque Jesus contou essa parábola a esta altura (vide vers. 11). Evidentemente havia uma excitação cada vez mais crescente entre os peregrinos ao se aproximarem de Jerusalém, e esperavam que Jesus estabelecesse lá mesmo o reino messiânico de uma vez por todas. A parábola representa a partida deste mundo do Senhor como sendo algo de necessário, a fim de que Seu reino fosse estabelecido e indica a maneira pela qual os discípulos deveriam ocupar-se durante Sua ausência, assim como o modo pelo qual Ele recompensaria a todos eles quando regressasse. Cada um dos dez servos recebeu a mesma quantia. A mina, portanto, precisa representar aquilo que todos os crentes têm em comum quer seja a graça da Salvação ou o evangelho como aquilo que lhes é confiado (cfr. 1Ts 2:4; 1Tm 1:11). A parábola descreve a atitude dos judeus com relação a seu reino messiânico e termina salientando o castigo que lhes sobreviria por terem rejeitado a Ele. Com esta passagem cfr. Mt 25:14-40.

    >Lc 19:12

    Com o fim de tomar posse de um reino (12); um aviso profético da entronização do Senhor no céu em preparação para o estabelecimento de Seu reino aqui na terra. Dez minas (13). A mina não era uma moeda, mas, sim, uma certa quantia de dinheiro. Seu valor não é conhecido com exatidão. Negociai (13). A palavra grega significa "fazer negócio". Seus concidadãos (14); representando os judeus, a quem pertencia por promessa o reino messiânico, distintamente de "seus servos", os quais representam os discípulos. Que negócio cada um teria conseguido (15); ou antes, "o quanto cada um havia negociado". A expressão original não envolve a idéia de lucro. Tive medo de ti (21). Sua atitude é errada. Ele era devedor de dedicação para com seu senhor, porém ele torceu toda a sua conduta. O vers. 25 marca provavelmente uma interrupção de parte do povo a quem Jesus estava Se dirigindo. Mostra o quão atentamente eles estavam ouvindo a história e a maneira impressiva pela qual Ele a narrava. Nesse caso o vers. 26 é Sua resposta a eles e o vers. 27 a continuação da parábola.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48

    105. A Pecador encontra e Busca o Salvador (Lucas 19:1-10)

    Ele entrou em Jericó e estava atravessando. E havia um homem chamado pelo nome de Zaqueu; ele era um chefe dos publicanos e era rico. Zaqueu estava tentando ver quem era Jesus, e não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-Lo, porque Ele estava prestes a passar por essa maneira. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: "Zaqueu, pressa e descer, porque hoje me convém pousar em tua casa." E ele correu e desceu e receberam de bom grado. Ao verem isso, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele tem ido para ser hóspede de um homem que é um pecador." Zaqueu parou e disse ao Senhor: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres, e se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais. "E Jesus disse-lhe:" Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(19: 1-10).

    A história familiar de Zaqueu, aparecendo apenas no evangelho de Lucas, é uma história rica e instrutivo com um verso de conclusão que expressa a verdade mais valioso e gloriosa sempre revelada. Nessa declaração fechando o Senhor Jesus Cristo resumiu todo o propósito de Sua encarnação, para procurar e resgatar os pecadores perdidos.

    Deus procura os pecadores, porque "não há ninguém que busque a Deus" (Rm 3:11). A não ser que Ele graciosamente chama-los eles não vão vir (conforme Rm 1:6-7; Rm 8:28; Rm 11:29; 1 Cor. 1:. 1Co 1:9, 23-24, 1Co 1:26; Gl 1:6, 1Ts 2:121Ts 2:12; 2Ts 2:142Ts 2:14; 2 Tm 1:... 2Tm 1:9; He 3:1). Ao longo da história, Deus tem continuado a procurar o perdido (conforme Ez 34:11, Ez 34:16; Lc. 15: 4-32). Não haveria reconciliação, salvação, perdão, ou esperança do céu, se Ele não o fez.

    Jesus veio ao mundo, não, como alguns sugerem, para ser um bom professor, ou um líder moral. Ele não veio a abraçar idéias que iria elevar a consciência espiritual das pessoas. Ele também não veio ao mundo para fornecer um exemplo de ser humano nobre, a vida religiosa. O divino Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores condenados, porque Deus é uma economia de Deus (conforme Sl 106:1:.. Sl 106:21; Is 43:11; Is 45:15, Is 45:17, Is 45:21, Is 45:22). Essa é a mensagem bíblica e da fundação do evangelho. Tudo em pontos do Antigo Testamento para que a verdade; tudo no Novo Testamento, explica ele.

    Que o Filho de Deus veio ao mundo para salvar os pecadores foi esclarecido antes do Seu nascimento. Em Mt 1:21, o anjo disse a José: "[Maria] dará à luz um filho; e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados "O apóstolo João escreveu que Jesus" apareceu a fim de tirar os pecados "(1Jo 3:5; conforme 1Tm 4:10; Jo 4:14; At 5:31; 2 Coríntios 5:18-21; 2Tm 1:102Tm 1:10; Tt 2:13)...

    Nenhum escritor evangelho inspirada colocar mais ênfase a esta verdade do que Lucas. Essa ênfase é mais clara e dramaticamente retratada nos três parábolas de Lucas, capítulo 15, em que Deus se compara a um pastor buscando uma ovelha perdida, uma mulher que procura uma moeda perdida, e um pai à procura de um filho perdido. Essas parábolas não apenas se concentrar em sua busca, mas também expressam sua alegria pela salvação dos pecadores encontrado. Extrema alegria de Deus em recuperar o perdido é visto também no Antigo Testamento. Is 62:5).

    A história da conversão de Zaqueu é um dos mais claros ilustrações bíblicas de Deus que procuram um pecador específico. Aquele homem, no meio de uma enorme multidão, tinha um compromisso divino com a busca, poupando Senhor. Jesus localizado ele, chamou-o pelo nome, e perseguiu-o para a salvação.
    Esta história profunda pode ser simplesmente dividido em três seções: o pecador, o Salvador, e para a salvação.

    A SINNER

    Ele entrou em Jericó e estava atravessando. E havia um homem chamado pelo nome de Zaqueu; ele era um chefe dos publicanos e era rico. Zaqueu estava tentando ver quem era Jesus, e não podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Assim, ele correu adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-Lo, porque Ele estava prestes a passar por essa maneira. (19: 1-4)

    Como observado no capítulo anterior deste volume, Jericho foi localizado a cerca de 15 milhas a nordeste de Jerusalém e cerca de cinco quilômetros do rio Jordão. O famoso historiador do século XIX Alfred Edersheim dá uma vívida descrição de Jericó como foi nos dias de Jesus:

    A antiga cidade não ocupava o local da atual aldeia miserável, mas estava cerca de meia hora para o norte-oeste da mesma, pelo chamado Elisha-Spring. A segunda mola levantou uma hora mais ao norte-noroeste. A água desses mananciais, distribuídos por aquedutos, deu, sob um céu tropical, fertilidade insuperável para o solo rico ao longo do "liso" de Jericó, que é de cerca de doze ou catorze quilômetros de largura ... Josephus descreve-o como a parte mais rica do país, e chama-lhe um pouco de Paraíso. Antony havia conferido as receitas das suas bálsamo-plantações como um presente imperial sobre Cleópatra, que por sua vez vendeu-os para junto de Herodes. Aqui cresceu palmeiras de vários tipos, plátanos, o cipreste-flor, o Myro-balsamum, que renderam o óleo precioso, mas especialmente o de plantas bálsamo. Se a estas vantagens de clima, solo e produções acrescentamos nós, que era, por assim dizer, a chave da Judéia para o leste, que estava sobre a caravana de estrada de Damasco e da Arábia, que era um grande comercial e centro militar e, por último, a sua proximidade a Jerusalém, a qual se formou a última "estação" na estrada dos peregrinos festivas da Galiléia e Peréia-lo não vai ser difícil de compreender ou sua importância ou a sua prosperidade. 
         Podemos imaginar a —nos a cena, como nosso Senhor naquela tarde no início da primavera vi isso. Lá estava, na verdade, já o verão, pois, como Josephus nos diz, mesmo no inverno os habitantes só podia suportar a roupa mais leve de linho. Estamos nos aproximando-o da Jordan. Ele é protegido por muros, ladeado por quatro fortes. Estas paredes, do teatro e do Anfiteatro, foram construídos por Herodes; o novo palácio e seus esplêndidos jardins são o trabalho de Arquelau. Tudo ao redor onda bosques de palmeiras de penas, subindo em beleza imponente; esticar jardins de rosas, e especialmente doce aroma bálsamo plantações-se à maior por trás dos jardins reais, dos quais o perfume é transportado pelo vento quase para o mar, e que pode ter dado à cidade seu nome (Jericho, "o perfumado '). É o Éden da Palestina, o reino das fadas muito do velho mundo. E como é estranhamente esta jóia set! No fundo, naquele vale oco, através do qual os ventos Jordânia tortuosos, a perder as suas águas na massa viscosa do Mar do Juízo. O rio e do Mar Morto são quase equidistante das cidade-cerca de seis milhas. Do outro lado do rio subir as montanhas de Moab, no qual se encontra a coloração roxa e violeta. Rumo a Jerusalém e norte estique as colinas calcárias, o esconderijo de ladrões ao longo da estrada desolada para o City. Lá, e no deserto vizinho da Judéia, que são também as habitações solitárias de anacoretas [eremitas] —enquanto sobre toda esta cena estranhamente variada foi arremessado do manto de muitas cores de um verão perpétua. E nas ruas de Jericó uma multidão heterogênea atende: peregrinos da Galiléia e Peréia, sacerdotes que têm a 'estação' aqui, os comerciantes de todas as terras, que vieram para comprar ou para vender, ou estão na grande caravana-road da Arábia e Damasco-ladrões e anacoretas, fanáticos selvagens, soldados, cortesãos, e publicanos-ocupado por Jericó foi a estação central para a arrecadação de impostos e personalizado, tanto em produtos nativos e em que trouxe do outro lado do Jordão. ( O Vida and Times de Jesus o Messias [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1971]., 2: 349-51 itálico no original)

    A chegada do Senhor em Jericó trabalhando-milagre, acompanhado por uma grande multidão de peregrinos com destino a Jerusalém, compreensivelmente criou uma sensação. Foi a esta enorme multidão que Jesus declarou que Ele veio para buscar e salvar o perdido, e demonstrou que, ao trazer a salvação ao pecador mais notório de Jericó.
    Uma das muitas pessoas assistindo enquanto Jesus estava atravessando a cidade . Era um homem chamado pelo nome de Zaqueu Aqui é sexta e última referência de Lucas para coletores de impostos (conforme 3:12; 5: 27-32; 7: 29— 34; 15: 1; 18: 10-13). Apesar de cobradores de impostos eram os párias mais odiado e desprezado em Israel, não era um crime a ser um, uma vez que a tributação é uma instituição divina. O reino teocrático de Israel no Antigo Testamento foi financiado por um sistema de tributação detalhado no qual cada pessoa judaica pago essencialmente 23,3 por cento de sua renda para apoiar o governo. Quando alguns cobradores de impostos arrependidos perguntou João Batista: "Mestre, o que devemos fazer?" (Lc 3:12), ele não lhes disse para parar seus trabalhos como cobradores de impostos, mas sim ordenou-lhes, "Recolha não mais do que aquilo que você foi condenada a "(v. 13). Jesus ordenou que os impostos a pagar, quando disse: "Dai a César o que é de César" (Lc 20:25; conforme Rm 13:7. ).

    O que Deus foi denunciado impostos abusivos ou ilegítimos, extorsão, desonestidade, e tirar dinheiro de pessoas por uso de violência física, intimidação e crueldade, como os cobradores de impostos no mundo antigo fez. Como eu disse em um volume anterior desta série,

    A ocupação romana de Israel envolveu mais do que apenas uma presença militar; a nação também foi sujeito a tributação Roman. Os impostos na Galiléia, por exemplo, foram encaminhados por cobradores de impostos para Herodes Antipas, e por ele a Roma. Antipas vendido franquias fiscais para o maior lance, e essas franquias foram um negócio lucrativo. Os coletores de impostos teve uma certa quantidade que eles eram obrigados a recolher, e tudo o que eles coletaram além de que eles foram autorizados a manter (conforme Lc 3:12-13). Além do imposto de votação (em todos, inclusive escravos), imposto de renda (cerca de um por cento), e imposto sobre a terra (um décimo de todos os grãos, e um quinto de todo o vinho e fruta), foram impostos sobre o transporte de mercadorias , letras, produzir, utilizando estradas, atravessando pontes, e quase qualquer outra coisa as mentes gananciosas, gananciosos dos cobradores de impostos poderia pensar. Tudo isso muito à esquerda do quarto para o furto, extorsão, exploração e até mesmo agiotagem, como coletores de impostos emprestou dinheiro a juros exorbitantes para aqueles que não foram capazes de pagar os seus impostos. Os cobradores de impostos também empregou capangas para intimidar as pessoas fisicamente em pagar, e bater-se aqueles que se recusaram. ( Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 330)

    O comportamento dos cobradores de impostos fez rico, mas ao custo de ser barrado da sinagoga. Porque as pessoas consideradas impuros, eles foram cortados das relações sociais. Eles poderiam associar-se apenas com os seus companheiros de cobradores de impostos e outros pecadores proscrito com quem eles associadas (15:. 1; conforme Mt 9:10-11; Mt 11:19).

    Ironicamente, considerando sua ocupação e reputação, o nome Zaqueu significa "limpo", "inocente", "puro", ou O único outro coletor de impostos chamado no Novo Testamento é Levi (Mateus 9 "justo".: 9; Lc 5:27). Finalmente, e mais impressionante de tudo, o Senhor ordenou Zaqueu para levá-lo para casa! Ele disse: "Apresse-se e descer, porque hoje me convém pousar em tua casa." Os verbos traduzido pressa e descer são imperativos, e requerem uma acção imediata. O Senhor sabe que não só ele salvará, mas onde e quando que a salvação terá lugar (conforme Jo 3:8), Jesus abraçou um agente odiava pecando de Roma e reconciliados ele.

    Nada ilustra mais claramente a diferença entre o coração de Deus e apóstata judaísmo do primeiro século do que a reação de indignação pela multidão. Quando eles viram que Jesus estava indo para ficar com Zaqueu, todos começaram a murmurar, dizendo: "Ele tem ido para ser hóspede de um homem que é um pecador. " O verbo onomatopoeic diagonguzō ( péssimo ) é uma palavra forte, indicando intensa desaprovação do público da ação do Senhor, não só de falar com Zaqueu, mas também de ficar a noite (o verbo traduzido entrara para ser hóspede significa para soltar sua roupa, em preparação para passar a noite). No que se preze judeu jamais poluir-se por ficar em casa do administrador-chefe da tributação Roman. Isso, no entanto, não significava nada para Jesus, que estava em uma missão divina, instituído pela soberana divina graça eletiva e operando no calendário divino, para trazer esta perdido pecador à salvação.

    A SALVAÇÃO

    Zaqueu parou e disse ao Senhor: "Eis aqui, Senhor, metade dos meus bens darei aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou devolver quatro vezes mais." E Jesus disse-lhe: " Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido "(19: 8-10).

    Lucas não descrever apresentação do Senhor do evangelho a Zaqueu, ou sua resposta. Mas a salvação do homem é evidente a partir da transformação de sua vida, que se revelou em que parte de sua vida em que o seu pecado se manifestou mais abertamente. Zaqueu parado (a palavra grega é melhor traduzida como "tomou uma posição"), reconheceu Jesus como Senhor (conforme Rom. 10: 9-10), e expressou sua abnegação (conforme Lucas 9:23-24) dizendo a Ele, "metade dos meus bens darei aos pobres" (conforme 2Co 8:3; 1Jo 3:171Jo 3:17). Além disso, sua declaração, "se defraudei alguém em qualquer coisa, eu vou dar a volta quatro vezes mais", declarou sua intenção de fazer a restituição pelos erros que cometeu, de acordo com o montante máximo exigido pela lei do Antigo Testamento (Ex 22:1; conforme vv 4-14; Num 5: 6-7). A autenticidade da salvação de Zaqueu foi evidenciado pela transformação completa de seu comportamento.

    Jesus confirmou a realidade da salvação de Zaqueu quando Ele lhe disse: "Hoje veio a salvação a esta casa, pois ele também é filho de Abraão." Zaqueu tinha, é claro, foi um filho de Abraãoetnicamente toda a sua vida . Mas, como o apóstolo Paulo escreveu:

    Ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Mas ele é um judeu que é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra; e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus. (Rm 2:28-29; conforme Rm 9:6, Gl 3:29; conforme Jo 8:1.). Mas depois de sua salvação ele via tudo isso como "lixo" (v. 8), e se como o mais importante de todos os pecadores (1Tm 1:15).

    Tão completa foi a transformação de Zaqueu que ele instantaneamente deixou de ser um ladrão para ser um benfeitor; de ser egoísta de ser altruísta, de ser um tomador de ser um doador. Ele se tornou um verdadeiro judeu, parte do Israel de Deus (Gl 6:16), um judeu que foi um interiormente. Ele já não era apenas um filho de Abraão por raça, mas um filho de Abraão pela fé. Naquele mesmo dia, ele foi justificado pela fé. O que tinha sido perdido foi salvo e liberto do pecado, da morte e do inferno. O Senhor deu-lhe vida e luz para crer e se arrepender e sua conduta foi transformada.

    Filho do Homem, um título messiânico tomado de Dn 7:13, foi a forma mais comum de se referir a si mesmo de Jesus. Ele descreve sua humanidade e sua divindade. Os verbos traduzidos buscar esalvar são infinitivos, e expressar a Proposito para a qual Jesus veio ao mundo. Para salvar é resgatar do mal e entregar a partir de perigo. Perdido traduz uma forma do verbo apollumi , o que significa "ser arruinado", ou "destruído". Pecado devastou toda a humanidade, deixando pecadores perdidos estragaram, corrompido, mal, arruinado, e se dirigiu para a condenação eterna (Romanos 3:10-18; Ef 4:17..). Mas Deus, em sua misericórdia, graça e amor, enviou Cristo para buscar e salvar aqueles que enfrentam a Sua própria ira e julgamento. Nas palavras do hino de Filipe P. Bliss "Hallelujah, que um Salvador!":

     

    "Man da Tristezas!" O que é um nome
    Porque o Filho de Deus que veio
    Pecadores arruinados para recuperar!
    Aleluia, o que é um Salvador!

     

    Quando um pecador se busque a Deus (Jr 29:13; Am 5:1; Mt 6:33; Mt 11:28), ele faz isso só porque Deus tem procurado ele primeiro (Jo 6:44; conforme 1Jo 4:191Jo 4:19).

    106. As recompensas do Rei viajante (Lucas 19:11-27)

    Enquanto eles estavam ouvindo estas coisas, Jesus passou a contar uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles pensavam que o Reino de Deus ia aparecer imediatamente.Então Ele disse: "Um homem nobre partiu para uma terra distante para receber um reino para si mesmo, e depois voltar. E chamou dez dos seus escravos, e deu-lhes dez minas e disse-lhes: "Fazer negócios com este até que eu volte." Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: "Nós não queremos que este reine sobre nós."Quando ele voltou, depois de receber o reino, ele ordenou que estes escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. O primeiro apareceu, dizendo: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais.' E ele lhe disse: 'Muito bem, servo bom, porque foste fiel no pouco, coisa, você deve estar em posição de autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo, dizendo: 'Os seus mina, mestre, rendeu cinco minas.' E ele disse-lhe também: "E você deve ser mais de cinco cidades. Veio outro, dizendo: 'Senhor, aqui está a tua mina, que eu ficava guardado em um lenço; pois eu estava com medo de você, porque você é um homem severo; você pegar o que você não se deitou e colhe o que não plantou. " Ele disse-lhe: 'Por suas próprias palavras, eu vos julgarei, você inútil escravo. Você sabia que eu sou um homem severo, tomando-se o que eu não estava, e ceifo o que não semeei? Então por que você não colocar o meu dinheiro no banco, e tendo vindo, eu teria retirado com os juros? Então ele disse aos que ali estavam, 'Take a mina longe dele e dá-la a quem tem dez minas. E eles disseram-lhe: "Mestre, ele tem dez minas já." "Eu vos digo que a todo mundo que tem, mais será dado, mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Mas esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha presença "(19: 11-27).

    As parábolas Nosso Senhor disse foram projetadas para mover as pessoas do reino do familiar para o reino do desconhecido. Ele transmitiu a verdade espiritual que era novo e desconhecido para seus ouvintes por meio de analogias, ilustrações e histórias sobre as coisas com as quais eles eram familiares. Jesus chamou Suas histórias a partir das experiências habituais da vida cotidiana.
    Esta incrível história não é uma exceção. Ele pode ser vagamente conectada a uma realidade histórica, conhecido pelo povo da Judéia, particularmente aqueles em Jericó.
    Israel, no tempo de Cristo foi uma nação ocupada, sob o domínio e autoridade de Roma. Os romanos dominavam suas terras conquistadas através governantes subordinados, que tiveram de ser aprovado e concedido o direito de governar por Roma. Herodes, o Grande, o fundador da dinastia de Herodes, negociado com Marcos Antony para obter o direito de governar Israel. Depois de sua morte, em 4 AC , o reino de Herodes foi dividido entre seus três filhos, e Arquelau foi feito governante de Judéia. Buscando a intimidar seus súditos, ele matou três mil judeus. Não surpreendentemente, as pessoas odiavam-no, e quando ele foi para Roma para ter seu governo confirmou oficialmente, eles enviaram uma delegação a apelar para César não para torná-lo seu governante. A título de compromisso, Augustus concedida Arquelau o direito de governar, mas não para usar o título de rei até que ele tinha ganhado a favor do povo-o que, naturalmente, ele nunca fez. Logo, regra dura de Arquelau criou o caos, e os romanos removido-lo do poder. Eles substituíram-lo com uma série de governadores, de que Pilatos foi o quinto. Esse incidente, com o qual todos os ouvintes de Jesus eram familiar, proporcionou uma experiência histórica para pavimentar o caminho para esta história.

    História inventada do Senhor é sobre um nobre imaginário que partiu para um país distante para receber um reino, deixando instruções para os seus servos para cumprir suas responsabilidades de negócios em sua ausência. Alguns de seus inimigos, no entanto, enviou uma delegação para o governante que era a conceder-lhe o seu reino, expressando seu desejo de que o nobre não ser nomeado governante sobre eles.
    A frase , enquanto eles estavam ouvindo essas coisas remete para o verso 10 e os comentários do Senhor após a salvação de Zaqueu. A breve declaração gravada em que o verso não era a totalidade do sermão do Senhor, mas apenas a sua tese declaração. Enquanto caminhavam ao longo da estrada na viagem de quinze ou assim milhas a Jerusalém, Jesus continuou a ensinar a multidão que o acompanhava, ampliando o significado de Sua declaração de que ele tinha "veio buscar e salvar o que estava perdido. "

    O Senhor Jesus não veio para derrotar os romanos e estabelecer o reino messiânico terrena como o povo judeu antecipado. Ele vai fazer isso quando Ele voltar novamente. Também não era seu objetivo de realizar uma reforma social, os liberais acreditam erroneamente. Se esse era seu objetivo, ele falhou completamente para alcançá-lo. Pelo contrário, o Senhor veio para oferecer a salvação a todos os que confessam sua perdição pecaminosa, se arrepender e crer em Jesus Cristo como seu único Salvador. A cura recente dos dois cegos (18: 35-43) e para a salvação de Zaqueu revelar Jesus para ser o Salvador em busca dos perdidos (como fazem as três parábolas Ele contou no capítulo 15), mas o povo judeu não aceitou Sua missão e agarrou-se à esperança de um reino messiânico terrena. Mesmo depois da ressurreição, os discípulos ainda estavam confusos. Em At 1:6). Porque foi contrário ao ensino messiânica judaica que eles tinham sido ensinados por toda a vida, que não aceitariam o ensinamento do Senhor que o reino de Messias seria adiada (conforme Mt 25:1, Mt 25:19).

    Porque eles estavam perto de Jerusalém, a multidão suposto que a terrena reino de Deus eles fervorosamente desejava ia aparecer imediatamente. A antecipação foi crescendo a cada milha que passava e ainda é sugerido pelo verbo grego traduzido aparecer, que é um termo náutico para algo se tornar visível no horizonte (conforme At 21:3), morto e ressuscitado dentre os mortos para oferecer o sacrifício para a salvação. Em seu retorno, ele estabelecerá o seu milenar regra terrena (conforme Ap 20).

    Para corrigir suas noções errôneas, o Senhor criou esta história sobre si mesmo para ilustrar o atraso no estabelecimento de Seu reino terrestre. Nesta parábola, o nobre representa Jesus; sua viagem a um país distante para receber um reino para si representa ascensão e exaltação de Cristo para a mão do Pai direito (At 2:33, At 2:36; Fp 2:9-11.) e, depois de um atraso, o Seu retorno a reinar (13 33:41-13:37'>Marcos 13:33-37; Lucas 21:25-36; Ap 19:11-21). Os dez escravos ( doulous [ escravos ] Neste caso refere-se a funcionários de confiança dada a maior responsabilidade) que receberam os dez minas (cerca de três salários dos meses) representam todos os que professam servir a Cristo. O nobre cobrado seus escravos para "fazer negócios com isso até eu voltar." Fazer negócios traduz uma forma do verbo pragmateuomai , que está relacionado com o substantivo pragma , a partir do qual o Inglês palavra "pragmática" deriva. Eles deveriam fazer algo produtivo e rentável, com o que ele lhes confiou. Ao fazer isso, iria mostrar o seu amor e respeito pelo seu mestre, e seu compromisso com o bem-estar de sua família, e ser recompensado por sua fidelidade quando ele voltou. Na aplicação, esta é uma chamada para viver uma vida que honre o nobre ausente (Cristo), que passará a deter as pessoas responsáveis ​​por suas ações quando Ele voltar.

    Apesar de suas semelhanças, esta parábola não é o mesmo que a parábola dos talentos que os registros de Mateus (Mt 25:1; Sl 69:4; He 1:2). Quando o nobre retornou de ser coroado rei, ele ordenou aos seus servos, "Esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai (o verbo grego é uma forte palavra que significa "para matar completamente, "ou" para o abate ") -los na minha presença. " Assim também Jesus irá julgar (Mt 25:1) Seus inimigos quando Ele voltar.

    OS SERVOS FIÉIS

    Quando ele voltou, depois de receber o reino, ele ordenou que estes escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. O primeiro apareceu, dizendo: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais.' E ele lhe disse: 'Muito bem, servo bom, porque foste fiel no pouco, coisa, você deve estar em posição de autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo, dizendo: 'Os seus mina, mestre, rendeu cinco minas.' E ele disse-lhe também: "E você deve ser mais de cinco cidades. (19: 15-19)

    Quando ele voltou, depois de receber o reino, o rei não só destruiu seus inimigos, mas também ordenou que esses escravos, a quem tinha dado o dinheiro, ser chamado para ele para que ele possa saber o que as empresas que tinham feito. Os dois grupos dos funcionários imagem verdadeira e falsos crentes.

    Os versículos 15:19 descrevem os fiéis crentes, e retratam o tempo futuro, quando os santos receberão suas recompensas celestiais (I Coríntios 3:11-15; 4:. 1Co 4:5; 2 Cor. 5: 9-10; Gl 6:3).Quando o primeiro servo apareceu diante do rei ele não se orgulhar de sua realização, mas humildemente, disse respeitosamente a ele, "Senhor, a tua mina rendeu dez minas mais." Indiretamente, ele deu o crédito por seu sucesso ao rei para a criação do ambiente econômico que permitiu a mina a crescer tão notavelmente. O rei elogiou-o e disse-lhe: "Muito bem, servo bom." Porque ele tinha sido fiel no pouco, coisa, o rei graciosamente, generosamente o colocou em posição de autoridade sobre dez cidades recompensa —a gracioso incomparavelmente maiores do que a sua mordomia de dez minas garantido. Em essência, o servo fiel foi proferido uma decisão, vice-regente mais de uma província ou região sob o rei. Isso simboliza responsabilidade e regra dos crentes sob Cristo no Seu futuro reino (conforme 2Tm 2:12; Ap 1:1; Ap 5:10; Ap 20:4).

    Exibindo a mesma humildade como o primeiro escravo, o segundo escravo aos ouvidos do rei, "a tua mina, mestre, rendeu cinco minas." Apesar de seus resultados não foram os mesmos que o primeiro escravo, ele não foi menos fiel. Nem todo mundo tem os mesmos dons, oportunidades ou resultados para o ministério. A questão é a de servir fielmente o Senhor Jesus Cristo, maximizando no poder do Espírito os privilégios espirituais que o Senhor concede para Sua honra e Sua glória.

    O Senhor está divulgando nesta história que não está vindo uma recompensa futuro glorioso para aqueles que servem fielmente. Quando o Senhor aparece Ele derramará prodigamente em crentes bênçãos eternas vastamente e desproporcionalmente além do que eles nunca pode imaginar. Nas palavras do apóstolo Paulo: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1Co 2:9.). Ele foi negligente, preguiçoso, e impensada, e não tinha vontade de honrar ou agradar seu mestre. Em vez de ser motivado pelo amor, ele foi conduzido pelo medo, e procurou defender-se por transferir a culpa para o rei. Ao dizer-lhe: "Eu estava com medo de você, porque você é um exigente (gr. austēros , a partir do qual o Inglês palavra "austero" deriva) homem ",este escravo miserável acusou o rei de ser severa, dura, rigorosa, e injusta. Levando ainda mais sua-transferindo a culpa um passo, ele passou a dizer, "Você toma-se o que você não se deitou e colhe o que não plantou." Surpreendentemente, ele, de fato acusou seu mestre de ser um ladrão; de roubar colheitas que ele não planta.

    Este homem não tinha amor ou respeito por seu mestre, e nenhuma relação real com ele. Como um típico legalista, ele estava apenas fazer um show para fora. Serviu-lhe o dinheiro, na esperança de ficar rico com o nobre virou rei.
    Repreensão severa do rei desmascarado verdadeiro caráter do escravo. "Por suas próprias palavras, eu vos julgarei, você inútil escravo. Você sabia que eu sou um homem severo, tomando-se o que eu não estava, e ceifo o que não semeei? " Que ele representa falsos crentes é óbvia, uma vez que Jesus nunca se referir a qualquer de seus filhos amados como um servo inútil . Continuando sua repreensão, o rei exigiu, "Então por que você não colocar o meu dinheiro no banco (ou seja, levá-la para os agiotas), e tendo vindo, eu teria retirado com os juros? " Se ele tinha algum respeito por o rei, ele teria pelo menos investiu para o ganho mínimo. A verdade é que o escravo mau era indiferente; ele não tinha nenhuma relação com o rei e não se preocupam com ele ou seus interesses. Este hipócrita guardados o dinheiro com o qual ele tinha sido confiado e continuou com seus próprios interesses pessoais.

    Então o rei pronunciou julgamento sobre o servo inútil. Virando-se para os espectadores que ele lhes ordenou, "Take a mina longe dele e dá-la a quem tem dez minas." Surpreendido pela decisão do reilhe disseram: "Mestre, ele tem dez minas já." Mas ilustrando a pródiga natureza incessante, sem diminuí da graça de Deus, ele declarou: "Eu vos digo que a qualquer que tiver, mais será dado." Por outro lado, o rei pronunciou a respeito do servo inútil, "From o único que não faz ter, até o que tem lhe será tirado. " Ele foi despojado de toda pretensão, oportunidade, privilégio e posição para a qual ele poderia ter aspirado.

    O servo inútil representa as pessoas que se dizem seguidores de Cristo, estão envolvidos com a igreja, cercado pelos privilégios e verdade do evangelho, e até mesmo fazer uma profissão de fé. Entretanto, na realidade, eles servem ao Senhor por seus próprios propósitos e objetivos egoístas, e não têm nenhum relacionamento com ele. Apesar de suas reivindicações, eles vão ouvir da própria boca de Cristo, o pronunciamento chocante, assustador de sua condenação eterna: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mt 7:23;. conforme Mt 25:12; Lc 13:27).

    A lição da história é clara. Não haverá recompensas para os fiéis seguidores de Cristo, de rejeição para os falsos seguidores, e castigo para seus inimigos. Cada pessoa cai em uma dessas três categorias. Os seguidores fiéis são recompensados ​​e presenteados com graças espirituais e privilégios para sempre. O dia virá em que os falsos seguidores será desmascarado e todas as suas pretensões frágeis serão revelados e com desconto. O Senhor vai rejeitá-los e sentenciá-los a perecer eternamente com os seus inimigos.

    107. A Coroação Humilde de Jesus "(Lucas 19:28-44)

    Depois Ele tinha dito essas coisas, ele estava indo em frente, subindo para Jerusalém. Quando ele se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo: "Ide à aldeia antes de você; lá, que você entra, você vai encontrar um jumentinho preso em que ninguém ainda sentou-se sempre; desfazê-lo e trazê-lo aqui. Se alguém vos perguntar: 'Por que você está desprendeis? você dirá: 'O Senhor precisa dele'. "Portanto, aqueles que tinham sido enviados e acharam ser assim como ele lhes tinha dito. Enquanto desprendiam o jumentinho, seus donos lhes disse: "Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?" Eles disseram: "O Senhor precisa dele." Eles trouxeram a Jesus, e eles jogaram seus casacos sobre o jumentinho e colocá— Jesus sobre ele. Como ele estava indo, eles foram se espalhando seus casacos na estrada. Assim que ele se aproximava, perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, gritando: "Bendito o Rei que vem em o nome do Senhor; Paz no céu e glória nas alturas! "Alguns dos fariseus na multidão disse-lhe:" Mestre, repreende os teus discípulos. "Mas Jesus respondeu:" Digo-vos que, se estes se tornam calarem, as pedras clamarão! " Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(19: 28-44).

    Em 28 de junho de 1838, a coroação da rainha Victoria teve lugar na Abadia de Westminster, com cerca de quatrocentos mil visitantes que chegam a Londres para assistir a este grande evento. Uma conta de jornal a partir do momento descreveu a cena espetacular:
    Nesta parte da linha da multidão era excessivo, as massas escuras e arfando lá, com pescoços esticados e cheio de expectativa ansiosa, esperou a aproximação da procissão. Por volta das dez e meia ele chegou à esquina da rua na ordem exata em que deixou o Palácio. A aparência dos residentes e estrangeiros embaixadores, em suas carruagens esplêndidas e uniformes lindos, muitos dos quais foram pitoresca e elegante, animado muita admiração, e executando um comentário sobre as políticas de seus respectivos governos foi o espectáculo livremente por muitos que mal tinha o espectáculo em qualquer outra coisa. O bom humor da multidão, no entanto, encontrou um sujeito simpático na abordagem da Duquesa de Kent e atendentes, e sua Alteza Real foi recebido com manifestações muito inequívocos de apego e respeito, e que foi cordialmente transferidos para vários outros membros do Família real, particularmente o duque de Sussex, que pagou a pena de sua popularidade pelo reconhecimento caloroso e carinhoso de seu povo. Carruagens e atendentes de Sua Majestade, em doze carruagens, cada puxada por seis belas baías, foram objecto de muita admiração. Bargemaster da Rainha, seguido por Sua Majestade quarenta e oito barqueiros, animado muita atenção; seus vestidos eram novos e agradável. Exceto a admiração geral concedida indiscriminAdãoente sobre tudo o que formou a procissão, muitos compõem passou sem aviso especial ou comentário, até sua carruagem estado de Sua Majestade se aproximou, este foi o sinal para as manifestações bondosa e mais carinhoso, e um grito ecoou e ressoou ao longo da rua de St. Tiago e Pall-Mall-profundo, fervoroso e entusiasmado, foi enviado a partir de imensa aglutinação. Muitos um olho olhou para ela com mute e afetuoso lance em conta-many uma língua Deus abençoe como ela para a frente graciosamente dobrado em sua esplêndida carruagem estado e reconheceu estas e muitas demonstrações tocantes de lealdade e afeto atencioso. As janelas e varandas estavam vivos com um assemblage esplêndida beleza e graciosidade, mesmo os telhados tinham seus ocupantes, e lenços, lenços e chapéus foram acenou como Sua Majestade passou, sem intervalo, cada varanda era uma platéia-cada janela era um bouquet de encanto e beleza. Sua Majestade estava visivelmente afetada com essas marcas de devoção e apego por parte das pessoas de forma tão calorosa e afetuosa expressas, e mais de uma vez se voltou para a Duquesa de Sutherland para esconder ou expressar suas emoções. A polícia foi tolerante e bem-humorada, e tratada a "pressão de fora" com muita paciência. Na parte superior do Palácio de St. Tiago, cada centímetro disponível dos que foi ocupada, as partes foram colocadas e aplaudiram sua majestade com grande cordialidade e calor. Em sua chegada de Sua Majestade no Escritório Ordnance, o que não parecia diferente de uma fortaleza, a banda da Royal Artillery, que tinha sido ocasionalmente animar a cena com ares apropriados na varanda atingiu-se o hino nacional, e as manifestações vivas de lealdade e apego foram studiously exibido a partir das varandas e janelas, a partir do qual acena e Becks e sorrisos de trança foram trocados com alguns amigos na linha de procissão. Não obstante as grandes massas que pressionado por todos os lados, aprofundando e acumulando como a procissão avançava, a maior ordem e regularidade foi observada em todos os lugares e cada indivíduo nesse vasto conjunto, devido à firmeza e excelente comportamento da polícia, foi habilitado para ver tudo e todos com a maior facilidade. (A cópia deste artigo poderão ser vistos em

    Em contraste com o carro ornamentado em que a Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda montou a sua coroação, o Rei dos reis e Senhor dos senhores montou a Sua coroação "humilde, e montado sobre um jumento, sobre um jumentinho, o filho de jumenta "(Zc 9:9). Jesus veio a primeira vez para morrer para comprar aqueles por quem Ele viria pela segunda vez para reinar com.

    Até este ponto, o Senhor nunca havia permitido que uma declaração aberta, pública que Ele era o Messias. Na verdade, quando as pessoas procuravam para fazer isso, Ele lhes parado (conforme Mt 16:20; João 6:14-15.). Desde o início de seu ministério, os líderes religiosos foram intimidados por Jesus e rapidamente chegou a odiá-lo. Ele sabia que qualquer tipo de aberto aclamação popular escalaria animosidade dos líderes para com Ele e provocar a sua morte prematura. Nesta Páscoa, no entanto, o tempo divinamente determinada tinha chegado para ele morrer, então Ele aceitou uma exposição tão grande de aclamação popular (segundo algumas estimativas, havia um a dois milhões de pessoas em Jerusalém e arredores para a celebração da Páscoa, e alguns supõem, a todos quantos cem mil podem ter sido envolvido na entrada triunfal) que os líderes de Israel não podia esperar mais para eliminá-lo, especialmente com a possibilidade de que Jesus iria levar a multidão em uma rebelião contra as forças romanas e eles todos perderiam seu poder e posição (João 11:47-50).

    O plano deles era apreender Jesus e executá-lo depois da Páscoa, quando as enormes multidões haviam se dispersado. Eles estavam com medo fazê-lo durante o festival poderia desencadear uma revolta (Matt. 26: 3-5). Mas apesar do plano de Seus inimigos, Jesus iria morrer só no momento preciso predeterminada por Deus (conforme João 10:17-18; 19: 10-11; At 2:23; 4: 27-28; Gl 4:4;. He 9:26; He 10:12).

    Timing perfeito de Cristo também cumpriu uma das profecias mais precisos do Antigo Testamento, a profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26):

    O dia exato que o Senhor escolheu para entrar em Jerusalém cumprida uma das mais notáveis ​​profecias do Antigo Testamento, a profecia de Daniel das setenta semanas (Dan. 9: 24-26). Através de Daniel, o Senhor previu que o tempo desde o decreto de Artaxerxes ordenando a reconstrução do Templo (em 445 AC ) até a vinda do Messias seria "sete semanas e 62 semanas" (Dn 9:25;. conforme Ne . 2: 6), ou seja, 69 semanas total. A tradução literal é "sete sevens e sessenta e duas semanas", sete sendo uma designação comum para uma semana. No contexto da passagem, a idéia é de 69 semanas de anos, ou 69 vezes 7 anos, que chega a um total de 483 anos judaicos (que consistia de 360 dias cada um, como era comum no mundo antigo). Vários sistemas diferentes de acerto de contas têm se esforçado para determinar a cronologia dos 483 anos após o decreto de Artaxerxes, colocando a data em cada D.C 30, 32 ou 33, dependendo da data do decreto real e os cálculos complexos durante estes anos. Dessas explicações, a mais detalhada são [livro] de Sir Robert Anderson O Coming Príncipe e Harold do Hoehner [livro] Aspectos Cronológico da Vida de Cristo. Com base em todos os dados históricos, é melhor para entender a entrada triunfal como tendo lugar em 9 de Nisan, AD 30. Mas mesmo as outras datas oferecidas por esses autores ( AD 32 ou 33), deixar uma coisa restante inegavelmente claro: qualquer que seja a cronologia precisa, Jesus Cristo é a única realização possível do calendário profético de Daniel. (John Macarthur, João 12:21, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, de 2008], 14-15)

    Embora Jesus sabia exatamente o que estava fazendo e precisamente onde se encaixam em tempo de Deus, este ainda era uma experiência de horror indescritível, enquanto contemplava enfrentando não só a morte, mas também o julgamento do Pai para o pecado. Antecipação do referido acórdão fez com que Ele a orar no Getsêmani: "Pai, se quiseres, remove de mim este cálice; ainda não a minha vontade, mas a tua "(Lc 22:42). Essa oração não refletem qualquer relutância da parte de Jesus para fazer a vontade de Deus, mas revela que como uma pessoa perfeitamente justo, Ele foi repelido pela realidade do pecado de rolamento.

    Sua chegada em Jerusalém, marcou o fim da jornada do Senhor, e não apenas esta última viagem a Jerusalém, que começou em Lc 9:51, mas a jornada de sua vida a partir de Belém para este momento.Aqui Ele enfrentou seu maior desafio e completou o trabalho de salvação para que Ele tinha vindo. As pessoas, sem nenhuma idéia de Messias como um sacrifício pelo pecado (apesar de Isaías 53), foram ainda focada no reino terrestre que esperava fervorosamente que Ele estabeleceria. Mas não poderia ser exaltado glória até que não havia vergonha; não poderia haver um reino até que houvesse uma cruz;não haveria coroa real sem uma coroa de espinhos. Isto iria acontecer no final da semana da paixão.

    Entrada triunfal dramática do Messias em Jerusalém no início da semana se desenrola em três cenas: a preparação, a adoração, e da condenação.

    A PREPARAÇÃO

    Depois Ele tinha dito essas coisas, ele estava indo em frente, subindo para Jerusalém. Quando ele se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo: "Ide à aldeia antes de você; lá, que você entra, você vai encontrar um jumentinho preso em que ninguém ainda sentou-se sempre; desfazê-lo e trazê-lo aqui. Se alguém vos perguntar: 'Por que você está desprendeis? você dirá: 'O Senhor precisa dele'. "Portanto, aqueles que tinham sido enviados e acharam ser assim como ele lhes tinha dito. Enquanto desprendiam o jumentinho, seus donos lhes disse: "Por que vocês estão desamarrando o jumentinho?" Eles disseram: "O Senhor precisa dele." Eles trouxeram a Jesus, e eles jogaram seus casacos sobre o jumentinho e colocá— Jesus sobre ele. (19: 28-35)

    A frase essas coisas refere-se à parábola do Senhor tinha dito em vv. 11-27. Depois que a instrução, Jesus continuou em frente até a estrada que leva de Jericó a Jerusalém. Cerca de duas milhas (Jo 11:18) a leste de Jerusalém foram as pequenas aldeias de Betfagé e de Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras (Monte das Oliveiras). Quando Ele visitou Jerusalém, Jesus muitas vezes ficamos em Betânia, a cidade natal de Maria, Marta e Lázaro (Jo 11:1). Também nesse dia uma "grande multidão de judeus então soube que ele estava ali; e eles vieram, e não para apenas causa de Jesus, mas que eles também podem ver a Lázaro, a quem ele ressuscitou dentre os mortos "(Jo 12:9), segunda-feira da Semana da Paixão, e não em "Palm" Sunday como cristãos acreditaram tradicional. Esta cronologia elimina o problema de os Evangelhos ter nenhum registro de atividades de Jesus na quarta-feira, o que seria o caso se a entrada triunfal foram no domingo. Desde os eventos de todos os outros dias são tão cuidadosamente representaram, seria difícil explicar por que houve um dia omitido na conta da semana mais importante da vida de Cristo.

    Outra evidência de que a entrada triunfal foi na segunda-feira vem da exigência da lei que os cordeiros pascais ser selecionado no décimo dia do primeiro mês (Nisan) e sacrificados no décimo quarto dia (Ex. 12: 2-6). No ano de nosso Senhor foi crucificado, o décimo de Nisan caiu na segunda-feira da semana da Páscoa. Quando Ele entrou em Jerusalém naquele dia, Jesus estava cumprindo o papel de Cordeiro escolhido do Pai (Jo 1:29, Jo 1:36), da mesma maneira o povo judeu escolheram seus cordeiros pascais. Completando o paralelo, Cristo foi morto na sexta-feira, o décimo quarto dia de Nisan, com todos os outros milhares de cordeiros; mas como o único e verdadeiro sacrifício pelo pecado.

    A entrada momento decisivo do Messias foi colocado em movimento, quando Jesus enviou dois dos discípulos (possivelmente Pedro e João; conforme Lc 22:8; Jo 2:25). Em primeiro lugar, Ele lhes disse que eles iriamencontrar um burro (Jo 12:14; conforme Zc 9:9, 1Rs 1:44), como Salomão fez para sua coroação (I Reis 1:32-40), Jesus não estava apenas se identificar com tradição davídica. Ele foi especificamente o cumprimento do Antigo Testamento profecia messiânica. De acordo com Mateus 21:4-5: "Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta:" Dizei à filha de Sião: "Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. "'"

    Quinhentos anos antes de a multidão saudaram como rei, Zacarias (9: 9; conforme Is 62:11.) Previu que Jesus iria montar filho de uma jumenta. Ele não viria pela primeira vez como o herói conquistador montando em um cavalo branco; o que vai acontecer quando Ele voltar em glória para julgar e reinar como Rei dos reis (Ap 19:20). Ele não veio em grandeza, mas com mansidão; não para matar, mas para salvar. Sua vinda em encarnação é o momento de Sua humilhação; Sua segunda vinda em exaltação é o momento de Sua glorificação.

    A ADORAÇÃO

    Como ele estava indo, eles foram se espalhando seus casacos na estrada. Assim que ele se aproximava, perto da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, gritando: "Bendito o Rei que vem em o nome do Senhor; Paz no céu e glória nas alturas "(19: 36-38)!

    Quando ele ainda estava se aproximando da cidade, a adoração de Jesus começou como as pessoas foram se espalhando seus casacos na estrada à sua frente. Ao fazer isso eles estavam expressando sua apresentação ansioso a Ele (conforme 2Rs 9:13), simbolicamente colocando-se debaixo de seus pés como seu rei. Sua aceitação de adoração e de louvor da multidão em delírio era apropriado, pois, como o Filho de Deus, Ele era digno de todo louvor.

    Os discípulos não compreender plenamente o significado do que estava acontecendo. Como João escreveria mais tarde: "Estas coisas Seus discípulos não entendiam na primeira; mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas para ele "(João 0:16).
    O burrinho tendo Jesus escolheu seu caminho através das pilhas de casacos na estrada em direção à crista, de onde Jerusalém viria em vista. Quando a multidão viu que Jesus estava se aproximando, perto da descida do Monte das Oliveiras, os discípulos, o seu fervor inflamado pela visão da grande cidade, começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto. Esses milagres incluiu a ressurreição de Lázaro e a cura dos dois cegos em Jericó, assim como o resto dos milagres que Jesus tinha realizado durante todo o seu ministério.

    Outras pessoas saíram de Jerusalém para se encontrar com Jesus e os que o acompanhavam desde Betânia (João 12:12-13). As duas grandes marés de pessoas se juntaram para fazer uma multidão enorme, alguns atrás de Jesus, outros na frente de Deus (Mt 21:9; conforme 2 Mc 10:7). A multidão não estava implorando para a salvação do pecado, mas a partir da opressão de Roma e para o estabelecimento das promessas relacionadas com o reinado do Messias. Essa esperança levou-os a chorar, "Bendito é o reino vindouro de nosso pai Davi" (Mc 11:10), o que eles esperavam totalmente a aparecer. Eles também gritaram, "Paz no céu e glória nas alturas!" porque não podiam acreditar que o coração de Deus poderia estar em paz, enquanto Jerusalém não era. Não até que o Messias veio e trouxe a paz ea glória para Jerusalém, acreditavam eles, poderia haver sempre paz no céu e glória nas alturas. Deve notar-se mais uma vez que eles não têm idéia do Messias como o sacrifício sofrimento para o pecado, como que ainda no futuro geração de judeus que buscam no One traspassaram, chorar por ele (Zc 12:10.) e confessar as próprias palavras de Isaías 53:

    Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo, a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo e ficar satisfeito. (1-11a)

    A CONDENAÇÃO

    Alguns dos fariseus na multidão disse-lhe: "Mestre, repreende os teus discípulos." Mas Jesus respondeu: "Digo-vos que, se estes se tornam calarem, as pedras clamarão!" Quando ia chegando, vendo a cidade e chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles têm sido escondido de seus olhos. Para os dias virão em que os seus inimigos vão deitar-se uma barricada contra você, e cercá-lo e hem você de todos os lados, e eles vão nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo da tua visitação "(19: 39-44).

    Nem todo mundo compartilhou a emoção de alegria, no entanto. Insultado em adulação da multidão entusiasmada e adoração de Jesus e Sua aceitação dele, alguns dos fariseus na multidão, que o considerou tudo blasfêmia, disse-lhe: "Mestre, repreende os teus discípulos." Mesmo coletivamente eles sabiam que eram impotentes para parar o derramamento de entusiasmo da multidão enorme, então eles apelaram para Jesus para pará-lo. É justo que neste final mencionar em Lucas dos fariseus, que manifestou a mesma hostilidade para com o Senhor que os havia marcado todo o Seu ministério. Sua resposta ao pedido dos fariseus exasperados por Jesus para acalmar e dispersar a multidão marca o ponto de viragem dramático do evento.

    A resposta de Jesus revela a notável diferença entre a expectativa do povo Dele e de Sua condenação deles. O contraste entre o que as pessoas o previsto e que receberiam é extrema; o contraste entre a atitude das pessoas, de alegria, ea atitude de Jesus, uma vida de tristeza, não poderia ser mais oposto. A cena se move de alegria para horror. A multidão fala de paz, Ele fala da destruição; pronunciam sobre-Lhe glória, Ele pronuncia sobre eles a desgraça. Condenação do Senhor manifesta Sua divindade, tanto em Sua autoridade para pronunciar o julgamento (Jo 5:22), e em Seu conhecimento onisciente dos detalhes precisos do que o julgamento futuro. O julgamento completo sobre o mundo dos pecadores virá no Seu retorno em glória, mas descrente Israel terá uma visualização muito em breve.

    A declaração vos digo que enfatiza a natureza grave do que Jesus estava prestes a dizer aos fariseus. A frase se estes se tornam silenciosos deve ser entendida não como algo que pode eventualmente acontecer, mas como algo que vai inevitavelmente acontecer. Após os acontecimentos de segunda-feira, Jesus não receberiam mais elogios da multidão. Surpreendentemente, a próxima vez que a multidão seria ouvido é na sexta-feira, quando eles iriam gritar por Jesus para ser crucificado (Lucas 23:18-23). Embora muitos judeus têm vindo a salvação n'Ele e se tornar parte de Sua Igreja redimida, a nação de Israel não oferece louvor a Jesus. Seu silêncio é ininterrupta por dois mil anos.

    Jesus estava dizendo, com efeito "se estes tornam-se em silêncio e eles vão-nesse ponto as pedras clamarão! "Clame traduz o futuro formulário do verbo krazō , o que poderia também ser traduzida como "gritar". As pedras vão não gritar de alegria e louvor a Deus, mas na afirmação do juízo de Deus sobre a maldade de Israel (conforme Hab. 2: 11-12). Essa perspectiva inevitável encheu o Senhor com um profundo sentimento de tristeza, por isso , quando se aproximava de Jerusalém, Ele viu a cidade, chorou sobre ela. A palavra traduzida choraram é a palavra mais forte na língua grega para chorar. Denota Jesus agonizou soluçando sobre sua superficialidade, hipocrisia, superficialidade, e rejeição dEle e da ira divina inevitável que viria a seguir. A paz de que o Senhor falou não era a paz política com os inimigos, ou a paz social em Israel, mas a paz com Deus. As coisas que fazem para que a paz é o arrependimento, a fé em Cristo, e acreditando que a mensagem da salvação que Ele havia pregado em todo o seu ministério. Este dia não se refere a essa segunda-feira, mas a todo o tempo da Sua presença entre eles.

    Incredulidade todos eles haviam cegado por meio do Seu ministério. A maioria das pessoas escolheu para ser de coração duro, que rejeitam farisaicas de Cristo e rejeitou todos os Seus convites, perdendo assim a paz com Deus. Apesar superficial e de curta duração celebração da multidão, Jesus, como Ele havia feito anteriormente (13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35), pronunciou julgamento sobre eles. A verdade (Lc 8:10) seria escondido de seus olhos. cegueira humana intencional seria cegueira divina judicial. Mais uma vez 1srael como nação não vai acreditar até que "olhar para [o], a quem traspassaram; e eles ... chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e eles ... chorar amargamente sobre ele como o choro amargo ao longo de um primogênito "(Zc 12:10). Em seguida, vem a graça da salvação nacional (Zc 13:1 no capítulo 17 do presente volume). Essas pedras que encontram-se nos escombros seriam aqueles que gritou em julgamento sobre a nação incrédula. Tudo o que o julgamento terrível aconteceria porque Israel recusou-se a reconhecer o tempo de sua visitação, quando o encarnado Senhor Jesus Cristo, Deus, ofereceu-lhes a salvação e redenção. "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, [mas] o mundo não conheceu a Ele. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam "(João 1:10-11).

    108. Rei Confronta a Corrupção (Lucas 19:45-48)

    Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que vendiam, dizendo-lhes: "Está escrito: 'E a minha casa será casa de oração', mas você tiver feito isso cova dos ladrões". E Ele estava ensinando diariamente no templo; mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruí-lo, e eles não poderiam encontrar qualquer coisa que eles podem fazer, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. (19: 45-48)

    O evento descrito neste breve, mas significativo, seção do evangelho de Lucas teve lugar na terça-feira da Semana Santa, a semana final da vida terrena de nosso Senhor. No dia anterior tinha visto a entrada triunfal, humilde coroação de Cristo quando ele se apresentou como verdadeiro rei de Israel. A multidão enorme de pessoas (talvez mais de cem mil) que haviam acompanhado Jesus saudada como o Messias, o herdeiro do trono do reino de Davi. Depois de entrar em Jerusalém através do portão oriental, a festa terminou no templo, que estava perto do portão oriental. Lá, "depois de olhar ao redor em tudo, Ele partiu para Betânia com os doze, pois já era tarde" (Mc 11:11).

    Betânia, onde Jesus provavelmente ficou na casa de Maria, Marta e Lázaro, era para ele um lugar de conforto, amor e descanso tão necessário. Ele teve um dia longo e árduo na segunda-feira, lidar com a enorme multidão na entrada triunfal. Jesus também teve um longo dia de domingo, ministrando a quem o visitou em Betânia, tudo após a árdua caminhada longa, de Jericó.

    Hospedagem foi um problema significativo em Jerusalém e seus arredores durante a celebração da Páscoa. Alguns calculam que mais de dois milhões de judeus estariam em e ao redor de Jerusalém durante esse tempo. Havia estalagens, mas encheu muito rapidamente, provavelmente, principalmente com pessoas conhecidas para os proprietários, se não os seus próprios amigos e parentes. Os essênios, Zealots, fariseus, saduceus e outros grupos religiosos seria acomodar os visitantes que faziam parte de seus grupos. Havia provavelmente até mesmo alguns verdadeiros crentes em Jesus, que abrigavam os outros crentes que visitam a partir de Galileia. Sinagogas estrangeiros (conforme At 6:9 registra que "quando o povo viu o sinal que Ele havia feito, eles disseram: 'Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo." Então Jesus, percebendo que eles estavam com a intenção de vir e levá-lo à força para o fazerem rei, retirou-se novamente para o monte, mesmo sozinho. "

    Mas, em vez de atacar o pagão, idólatra, ocupando romanos, Jesus agrediu os feitos no templo-coração do judaísmo, a alma da nação. Ao fazer isso, ele atacou a respeitados, elevadas, líderes religiosos de Israel, que pretendiam representar Deus. O Senhor estava declarando que Ele não estava preocupado com o relacionamento de Israel para Roma, mas com o relacionamento do país com Deus. O problema que o levou a ação não foi opressão romana, mas a corrupção religiosa judaica. Essa prioridade o levou a fazer tal um ataque ao templo logo no início de seu ministério:

    A Páscoa dos judeus estava próxima, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados em suas mesas. E Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois; e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas; e para os que vendiam pombas disse: "Tirem estas coisas de distância; .. parar de fazer casa de meu Pai um lugar de negócios "Seus discípulos lembraram-se do que está escrito:" O zelo por tua casa me consumirá "(13 43:2-17'>João 2:13-17)

    Mais uma vez, nesta ocasião, três anos depois, o Seu ministério terreno terminou com ele exibindo fúria santa no templo corrupto e sua religião apóstata. Ministério inteiro de Cristo focada em assuntos espirituais.Sua preocupação era sempre que o verdadeiro Deus deve ser adorado na forma verdadeira como prescrito em Sua Palavra. Ele disse a uma mulher samaritana: "Está chegando a hora, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; para estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito, e os que o adoram o adorem em espírito e em verdade "(João 4:23-24). Jesus entendeu que nem tudo estava como deveria ser socialmente, economicamente, politicamente e em termos de justiça e equidade. Mas ele também sabia que a única maneira de resolver essas injustiças foi a troca de hipocrisia e de retidão de obras para o verdadeiro relacionamento com Deus. Portanto Seu ministério sempre focada no reino de Deus e verdadeira adoração a Ele.

    Hieros (templo) é o termo geral para o terreno do templo como um todo, a grande complexo que foi capaz de acomodar milhares de adoradores. Dentro desta área, cercado por uma parede exterior, foram vários tribunais internos, cada vez menor, sendo a mais interna do Santo dos Santos e do Santo Lugar, que foram designados por uma palavra diferente para templo ( naos ). O pátio externo foi o Pátio dos Gentios, assim chamado porque os gentios eram proibidos de ir mais longe, sob pena de morte. Dentro do Pátio dos Gentios foi o Pátio das Mulheres, que foi tão longe quanto as mulheres foram autorizados a ir. Esse tribunal foi celebrado por um portão conhecido como O Beautiful Gate, que era um lugar popular para mendigos (At 3:10). Os homens podiam entrar na próxima quadra, o Tribunal de os israelitas, pelo Portão de Nicanor, feita de bronze e Corinthian tão grande que demorou vinte homens para abrir e fechar. Do Tribunal de os israelitas os adoradores reunidos podia olhar através da porta para o próximo pátio, o Tribunal de Sacerdotes. Embora não puderam entrar, eles puderam observar os sacerdotes oferecendo incenso e sacrificar animais. Na parte traseira do Tribunal de Sacerdotes era o templo ( naos ) em si; isto é, o Lugar Santo e, em seguida, o Santo dos Santos. Todo o complexo grande, incluindo todos os tribunais, compreendido o templo ( hieros ) de Deus.

    O que estava acontecendo no Pátio dos Gentios foi emblemático da corrupção que fez o Senhor justamente com raiva. É, essencialmente, tinha sido transformado em um centro de comércio, onde centenas de milhares de animais e outros itens necessários para os sacrifícios foram vendidos. Teoricamente, as pessoas podiam levar seus próprios animais para serem sacrificados. No entanto, esses animais tiveram que ser previamente aprovada pelos sacerdotes. Eles tinham um grande interesse em rejeitá-los, para impulsionar as vendas de animais de que os sumos sacerdotes Anás e Caifás lucraram (veja abaixo).Cambistas também havia se estabeleceu lá. Eles forneceram um serviço necessário. O imposto do templo só poderia ser paga com moedas judaicas ou de Tiro, por isso os estrangeiros tinham de trocar seu dinheiro por moedas aceitável. Mas porque eles tinham um monopólio, os cambistas cobravam taxas exorbitantes por seus serviços (tão alto quanto 12,5% [FF Bruce, O Evangelho de João (Grand Rapids: Eerdmans, 1983), 74]).

    A comercialização no Pátio dos Gentios se tornara conhecido como o Bazar de Anás, após o sumo sacerdote ganancioso diante do qual Jesus seria julgado pela primeira vez após sua prisão em Getsêmani (13 43:18-23'>João 18:13-23). Embora ele já não era o sumo sacerdote real, Annas ainda manteve o título e exercia enorme poder e influência nos bastidores. Junto com seu filho-de-lei Caifás, o atual sumo sacerdote, e correu as operações de negócios do templo, tornando-se extremamente rico no processo. Eles venderam franquias para os comerciantes para os preços exorbitantes e, em seguida, desnatado fora uma enorme percentagem dos lucros que os donos de lojas feitas.

    Tudo isso tinha combinado de transformar o templo de Deus em um barulhento, curral malcheiroso. A atmosfera de adoração que era apropriado para o templo, o símbolo da presença de Deus, estava faltando. Em vez de ser um lugar de reverência sagrada e adoração, tornou-se uma cacofonia de comércio abusivo e extorsão. O som de louvor e orações haviam sido substituído pelo berrando de bois, o balido das ovelhas, o arrulhar de pombos, e o regateio alto de comerciantes e seus clientes.

    Jesus, que não era só o Senhor do sábado (Lc 6:5; Jo 2:16). Pandemonium seguiu como Jesus jogou fisicamente os comerciantes para fora, derrubando as mesas dos cambistas e enviando suas moedas rolando no chão. Ele também puxou os assentos para fora sob os vendedores pomba (Mt 21:12) e os enviou lutando fora do templo. Mc 11:16 observa que Ele também parou o fluxo de mercadorias transportadas pelo templo. Esta foi uma demonstração impressionante da força e da força de Jesus, considerando a resistência que ele deve ter encontrado a partir dos comerciantes. Ele revela em total clareza que o Senhor odeia aqueles que pervertem culto para sua própria ganância.

    ELE DEMONSTROU UM COMPROMISSO COM A SAGRADA ESCRITURA

    dizendo-lhes: "Está escrito: 'E a minha casa será casa de oração', mas você tiver feito isso cova dos ladrões." (19:46)

    Como Ele despejados os comerciantes poluentes, Jesus estava dizendo-lhes: "Está escrito." Ele justificou sua ira, mostrando a sua base em duas passagens do Antigo Testamento. Sua primeira citação, a minha casa será casa de oração, vem de Is 56:7, onde Deus repreendeu Israel para profanar o templo: "Tem este casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? "Ele perguntou-lhes. "Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o Senhor." Como as cavernas onde os ladrões escondiam, o templo tornou-se um refúgio para os assaltantes, não um santuário para os adoradores. Apesar de despejo dos ladrões de Jesus foi apenas temporária, os romanos iria destruir completamente o templo em AD 70. Ele nunca foi reconstruído.

    ELE MANIFESTOU COMPAIXÃO DIVINA

    E Ele estava ensinando diariamente no templo; (19: 47a)

    Após a abertura dramática demonstração de ira santa de Cristo, ele mostrou seu cuidado compassivo para as almas por ensinar diariamente no templo. Lucas detalha o conteúdo do que o ensino nos capítulos 20:21. Jesus estava pregando o evangelho, a boa notícia da salvação, perdão , céu, ea vida eterna. A profanação do templo parado por alguns dias, e por um tempo o Filho de Deus dominou a casa de Deus, ensinando lá na terça-feira, quarta-feira, e quinta-feira. Para uma última vez a procura de Salvador proclamado o evangelho da salvação a um recalcitrantes, pessoas perdidas.

    É compassivo para pregar o evangelho; para pregar a verdade de Deus, alertam contra os falsos líderes, hereges, hipócritas, e vinda do julgamento, e chamar as pessoas à salvação, à luz do referido acórdão.Mas, além de proclamar a verdade salvadora para os pecadores perdidos, Jesus também demonstrou sua compaixão divina curando os doentes. Mateus observa que "os cegos e os coxos a Ele no templo, e ele os curou" (Mt 21:14). Os cegos e os coxos eram freqüentemente presentes ao redor do templo, porque é onde as pessoas iam para a adoração. Esses mendigos recebeu mais do que apenas algumas moedas, no entanto; eles receberam visão e movimento. Os milagres que Jesus realizou oferecer mais uma prova de sua divindade.

    ELE CUMPRIU PROPÓSITO DIVINO

    mas os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruí-lo, e eles não poderiam encontrar qualquer coisa que eles podem fazer, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. (19: 47b-48)

    Pode-se pensar que esta exibição gloriosa de milagres selaria nas mentes das pessoas que Jesus era verdadeiramente o Messias. Mas a resposta dos líderes aumentou a raiva, e, eventualmente, eles transformaram a multidão contra ele. Poucos dias depois, o povo gritava: "Crucifica-o, crucifica-O!" (Lc 23:21).

    Os líderes, apesar de ver exibição milagrosa de Jesus de compaixão, eram indiferentes em seu ódio Dele. Vendo "as crianças que estavam gritando no templo:" Hosana ao Filho de Davi ", ficaram indignados" (Mt 21:15). Em desespero e medo (Mc 11:18), percebendo que estavam perdendo o controle da situação, os principais sacerdotes e os escribas e os principais homens entre as pessoas estavam tentando destruir Jesus.

    Mas que se mostrou, para o momento, pelo menos, ser impossível, para todas as pessoas foram pendurado em cada palavra que ele disse. O texto grego diz literalmente que eles estavam pendurado em seus lábios, uma metáfora gráfico indicando que eles estavam ouvindo de perto Com cada palavra sua. Davi Gooding escreve sobre o seu dilema,

    As autoridades do templo teria gostado de destruir o seu "rival" de imediato; mas a sua imensa popularidade com o povo fez qualquer tentativa imediata a prisão e execução impossível e taticamente imprudente. Para perturbar o povo teria colocado em risco a própria coisa para que a batalha estava a ser combatido (ver 19: 47-48). Tácticas mais subtis e mais sofisticados teria de ser utilizado. ( De acordo com Lucas [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], 314-15)

    Infelizmente, em poucos dias, a multidão se transformaria em Jesus e gritar para o Seu sangue. Depois de Sua ressurreição, apenas 120 fiéis se reuniam na Judéia, com mais de 500 na Galiléia. Jesus foi rejeitado pela nação, e seus líderes. Mas isso também cumpriu o propósito de Deus; como Isaías escreveu: "Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum "(Is 53:3).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 1 até o 48

    Lucas 19

    Hóspede de um homem desprezado por todos — Luc. 19:1-10 A confiança de um rei em seus servos — Luc. 19:11-27

    A entrada do rei — Luc. 19:28-40

    A piedade e a ira de Jesus Luc. 19:41-48

    HÓSPEDE DE UM HOMEM DESPREZADO POR TODOS

    Lucas 19:1-10

    Jericó era uma cidade muito rica e importante. Estava localizada no

    vale do Jordão e dominava o caminho de Jerusalém e o cruzamento do rio que dava acesso às terras do leste do Jordão. Contava com um grande bosque de palmeiras e abetos balsâmicos famosos no mundo que perfumavam o ar por várias quilômetros quadrados. Seus jardins de rosas eram bem conhecidos. Era chamada "A cidade das Palmas". Josefo a

    chamou "uma região divina", "a mais rica da Palestina". Os romanos deram fama mundial a suas tâmaras e seu bálsamo. Tudo isto fazia com que fosse um dos maiores centros impositivos de toda a Palestina. Já vimos os impostos que os publicanos arrecadavam e a riqueza que com rapacidade adquiriam (Lucas 5:27-32). Zaqueu era um homem que tinha alcançado o mais alto de sua profissão, e era também o homem mais odiado do distrito.

    A história de Zaqueu tem três partes.

    1. Zaqueu era rico, mas não era feliz. Inevitavelmente estava sozinho, porque tinha escolhido o caminho que o convertia em um pária. Tinha ouvido a respeito deste Jesus que acolhia os coletores de impostos e aos pecadores, e se perguntava se não teria algo para lhe dizer. Desprezado e odiado pelos homens, Zaqueu procurava o amor de Deus.
    2. Zaqueu estava resolvido ver a Jesus, e nada o deteve. Para ele, misturar-se com a multidão era algo que requeria coragem, porque mais

    de um procuraria a oportunidade de dar-lhe um golpe ou chutar ou empurrar a este pequeno publicano. Era uma oportunidade que não se

    podia deixar passar. Nesse dia Zaqueu podia resultar cheio de inchaços e machucados. Não podia ver – a multidão se deleitava em estorvá-lo. De modo que correu e subiu ao sicômoro.

    Um viajante descreve esta árvore como parecido ao "carvalho inglês de sombra muito agradável. É portanto a árvore preferida para plantar-se à beira do caminho... É muito fácil de subir, com seu tronco curto e seus amplos ramos laterais que se abrem em todas as direções".

    As coisas não eram fáceis para o Zaqueu; entretanto o homenzinho tinha a coragem do desespero.

    1. Zaqueu tomou diversas resoluções para demonstrar a toda a

    comunidade que tinha mudado. Quando Jesus anunciou que ficaria esse dia em sua casa, e quando descobriu que tinha encontrado um amigo novo e maravilhoso, tomou uma decisão imediata. Decidiu dar a metade de seus bens aos pobres; e não tentando ficar com a outra parte, e sim utilizá-la para restituir aos ques confessou ter defraudado. Em sua

    restituição foi além do que era legalmente necessário. Somente se fosse um roubo deliberado e violento com fins de destruição era necessário restituir o quádruplo (Ex 22:1). Se fosse um roubo comum, e os bens originais não podiam ser devolvidos, devia-se pagar o dobro de seu valor (Ex 22:4, Ex 22:7). Se mediava confissão voluntária, e se oferecia uma restituição voluntária, devia-se pagar o valar original mais um quinto do mesmo (Lv 6:5; Nu 5:7).

    Zaqueu estava decidido a fazer mais do que a lei pedia. Mostrou por suas obras que tinha mudado. O Dr. Boreham tem uma história terrível.

    Havia uma reunião na qual várias mulheres estavam dando seu testemunho. Uma delas mantinha um turvo silêncio. Pediu-lhe que

    atestasse e se negou. Foi-lhe perguntado por que e respondeu: "Quatro destas mulheres que acabam de dar testemunho me devem dinheiro, e minha família e eu estamos morrendo de fome porque não podemos

    comprar comida." Um testemunho não tem nenhum valor a não ser que esteja respaldado por obras que garantam sua sinceridade. Jesus Cristo não pede uma mudança nas palavras, e sim na vida.

    1. E a história termina com as grandes palavras: o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. Devemos tomar cuidado sempre de como interpretamos esta palavra perdido. No Novo Testamento não

    significa maldito ou condenado. Simplesmente significa no lugar equivocado. Algo está perdido quando saiu de seu lugar e está em um lugar equivocado, e quando o encontramos voltamos a pô-lo no lugar que lhe correspondia. Um homem está perdido quando se afastou de

    Deus; e é achado quando mais uma vez ocupa seu lugar correto como um filho obediente "no lar e na família de seu Pai.

    A CONFIANÇA DE UM REI EM SEUS SERVOS

    Lucas 19:11-27

    Esta parábola é única entre as que Jesus relatou, porque é a única

    apoiada em parte num evento histórico. Conta-nos a respeito de um rei

    que saiu de viagem para receber um reino, e seus súditos fizeram tudo o que puderam para que não o fizesse. Quando Herodes o Grande morreu no ano 4 a.C. deixou seu reino dividido entre Herodes Antipas, Herodes Felipe e Arquelau. Antes de entrar em vigência a divisão tinha que ser ratificada pelos romanos que dominavam a Palestina.

    Arquelau, a quem foi deixada a Judéia, foi a Roma para persuadir a Augusto para que o deixasse entrar na posse de sua herança, e atrás dele os judeus enviaram uma comitiva de cinqüenta homens a Roma para

    informar a Augusto de que não queriam tê-lo como rei. Em realidade, Augusto lhe confirmou sua herança, mas sem o título de rei. Qualquer pessoa na Judéia, ao ouvir a parábola, recordaria imediatamente as

    circunstâncias históricas sobre as quais se apoiava. A parábola do rei e seus servos nos fala a respeito de certas grandes realidades da vida cristã.

    1. Fala-nos a respeito da confiança do rei. Deu dinheiro a seus

    servos, foi de viagem e deixou que o utilizassem como pudessem e quisessem. Não tratou de influir neles de maneira nenhuma, nem lhes impôs sua vontade. Deixou que utilizassem sua própria criatividade. Essa é a forma como Deus confia em nós. Alguém disse: "O mais lindo a respeito de Deus é que confia em que façamos muito por nossa conta."

    1. Fala-nos a respeito da prova do rei. Como sempre, esta confiança era uma prova. Provava-se se podia confiar-se e depender de

    um homem nas coisas pequenas. Algumas vezes o homem justifica certas ineficácias nos assuntos rotineiros da vida dizendo que "sua mente está acima das tolices." Deus não é assim. Precisamente nessas tarefas de

    rotina Deus está provando os homens. Não há melhor exemplo que o próprio Jesus. Em seus trinta e três anos de vida, Jesus passou trinta em Nazaré. Se não tivesse desempenhado com fidelidade absoluta as tarefas

    de um carpinteiro em Nazaré e as obrigações do sustento de sua família, Deus jamais lhe teria dado a tarefa suprema de ser o Salvador do mundo.

    1. Fala-nos a respeito da recompensa do rei. O que os servos fiéis

    receberam não foi uma retribuição que podiam gozar sentados de braços cruzados e sem fazer nada. Um foi posto sobre dez cidades e o outro

    sobre cinco. A recompensa do trabalho bem feito foi mais trabalho. O maior elogio para um homem é dar-lhe tarefas mais difíceis e grandiosas. A grande recompensa de Deus para o homem que satisfez a prova é mais confiança.

    1. A parábola conclui com uma das inexoráveis leis da vida. Ao que mais tem, mais lhe será dado; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Se a gente praticar um esporte, quanto mais o fizer jogará com maior eficácia; se não o fizer, perderá o pouco impulso e habilidade que tinha. Se disciplinamos e treinamos nossos corpos, eles se tornarão mais fortes e melhores; se não o fizermos, eles se tornarão obesos e frouxos, e perderemos as forças que tínhamos. Se um estudante está aprendendo latim, e continua com sua aprendizagem, a literatura latina lhe entregará cada vez mais sua riqueza; se não continuar aprendendo, esquecerá o latim que sabia. Se realmente perseguirmos a bondade; se dominarmos tal ou qual tentação, abrirão-se ante nós novas perspectivas de bondade; se deixarmos de lutar e seguimos o caminho fácil, perderemos o poder de resistência que tínhamos e nos deslizaremos até da pequena altura que tínhamos alcançado.

    Na vida cristã não há tal coisa como estar quietos. Ou obtemos mais ou perdemos o que tínhamos. Ou avançamos a maiores alturas ou

    retrocedemos cada dia.

    A ENTRADA DO REI

    Lucas 19:28-40

    De Jerusalém a Jericó não havia mais de trinta quilômetros, e nesse momento Jesus quase tinha alcançado sua meta. O fim de seu caminho

    estava próximo. Os profetas tinham um costume comum que utilizavam seguidamente. Quando as palavras não tinham efeito, quando o povo não queria compreender e entender a mensagem falada, recorriam a alguma ação dramática que punha sua mensagem dentro de um quadro que

    ninguém podia deixar de ver. Temos exemplos destas dramáticas ações

    proféticas em I Reis 11:29-31; 13 1:24-13:11'>Jeremias 13:1-11; 27:1-11; Ezequiel 4:1- 3; 5:1-4. Agora Jesus planejou uma ação dramática como essas. Propôs— se entrar em Jerusalém de tal maneira que a própria ação fosse um sinal indisputável de que Ele era o Messias, o Rei Ungido de Deus.

    Temos que notar algumas coisas acerca desta entrada a Jerusalém.

    1. Foi planejada cuidadosamente. Não foi uma ação repentina e impulsiva. Jesus não deixou as coisas para o último momento. Fez acertos com os donos do jumentinho. O Senhor precisa dele era uma

    contra-senha escolhida muito antes.

    1. Foi um ato de glorioso desafio, e de uma grande coragem. Neste momento a cabeça de Jesus já tinha preço (Jo 11:57). Teria sido

    natural, que se entrava em Jerusalém o tivesse feito sem ser visto e se escondesse em algum lugar secreto nos subúrbios. Mas entrou em tal forma que atraiu a atenção do público sobre si mesmo, e ocupou o centro

    do cenário. É algo que nos corta a respiração pensar em um homem cuja cabeça tinha preço, um perseguido pela lei, entrando deliberadamente em uma cidade de modo que todos os olhos estivessem sobre Ele. É

    impossível exagerar a coragem de Jesus.

    1. Foi uma deliberada proclamação real. Era um cumprimento deliberado do estabelecido em Zc 9:9. Mas até nisso Jesus

    enfatizou o tipo de reinado que desejava. O jumento na Palestina não era um animal tão humilde. Era um animal nobre. Só na guerra se montava sobre cavalos; quando os reis vinham em paz o faziam sobre um jumento. De modo que Jesus por meio desta ação veio como um rei que

    chega a sua gente em amor e paz, não como o herói conquistador, em esplendor marcial, que a multidão esperava.

    1. Foi um último chamado. Nesta ação Jesus veio como que com

    as mãos estendidas, rogando e dizendo: "Mesmo agora, vocês não me aceitarão como rei?" Antes que o ódio dos homens o abatessem, confrontava-os uma vez mais com o último convite de amor.

    A PIEDADE E A IRA DE JESUS

    Lucas 19:41-48

    Nesta passagem há três incidentes separados.

    1. O lamento de Jesus sobre Jerusalém. Ao descer do Monte das Oliveiras há uma vista magnífica de Jerusalém na qual toda a cidade jaz

    perante os olhos. Quando Jesus chegou a essa parte do caminho, deteve— se e chorou sobre Jerusalém. Sábia o que ia acontecer a essa cidade. Até

    essa época os judeus estavam embarcando em uma série de intrigas e manejos políticos que terminariam na destruição da cidade em 70 d. C., quando foi devastada de maneira tal que foi passado um arado pelo meio

    dela. O trágico é que se só tivessem abandonado seus sonhos de poder político e tivessem tomado o caminho de Cristo, isso jamais teria acontecido. As lágrimas de Jesus são as de Deus quando vê a dor e o sofrimento desnecessário em que se vêem envoltos os homens em sua

    insensata rebelião contra Sua vontade.

    1. A purificação do templo. O relato de Lucas é muito resumido; o do Mateus é um pouco mais completo (Mt 21:12, Mt 21:13). Por que Jesus,

    que era a própria encarnação do amor, agiu com tanta violência contra os cambistas e os que vendiam animais nos átrios do templo? Primeiro, consideremos os cambistas. Todo varão judeu tinha que pagar um

    imposto para o templo que consistia em meio siclo ao ano, soma que devemos recordar que equivalia a dois jornais de um operário. Um mês antes da Páscoa sei levantavam postos em todas as cidades e vilas e se

    pagava ali; mas em geral a maior parte se pagava em Jerusalém, já que os peregrinos iam lá para a festa.

    Na Palestina circulavam todo tipo de moedas, e eram todas válidas,

    quer gregas, romanas, fenícias, sírias ou egípcias, para os negócios comuns. Mas este imposto tinha que ser pago ou nos exatos meios siclos do santuário ou em siclos galileus comuns. Aqui é onde intervêm os cambistas. Para trocar uma moeda de valor exato acrescentavam um maah. Se queria trocar uma moeda maior, acrescentava-se um maah pelo

    meio siclo e outro pelo resto da mudança. Era uma franca usura que se impunha às pessoas pobres que apenas podiam pagar.

    Vejamos, em segundo lugar, os vendedores de animais. Quase toda visita

    ao

    templo

    envolvia

    um

    sacrifício.

    As

    vítimas

    podiam

    ser

    compradas fora a preços razoáveis; mas as autoridades do templo tinham renomados inspetores porque a vitima não devia ter nenhuma mancha nem arranhão. Portanto, era mais seguro comprar os animais nos postos estabelecidos oficialmente no templo. Mas se dava o caso de que um

    casal de pombas custasse quinze vezes mais dentro do templo que fora. Uma vez mais se exauria deliberadamente os pobres peregrinos. Era simplesmente um roubo legal. O que é pior, esses postos no templo eram

    conhecidos como os postos de Anás, e eram propriedade da família do sumo sacerdote.

    Por essa razão Jesus foi levado primeiro a Anás quando foi detido

    (Jo 18:13). Anás estava muito contente de poder regozijar-se com o sofrimento deste Jesus, que tinha dado um golpe muito forte a seu maldito monopólio. Jesus purificou o templo com tanta violência porque seu comércio era utilizado para explorar homens e mulheres que não podiam defender-se. Não era simplesmente que a compra e venda interferiam com a dignidade e solenidade do culto. O que acontecia era que a própria adoração na casa de Deus era utilizada para explorar os crentes. Seu coração inflamado pela justiça social foi o que o levou a adotar essa medida drástica.

    1. Há algo incrivelmente audaz na ação de Jesus de ensinar nos átrios do templo quando a sua cabeça estava a prêmio. Era um desafio.

    As autoridades não podiam prendê-lo nesse momento, porque o povo estava pendente de suas palavras. Mas cada vez que falava tinha sua vida

    em suas mãos, e sabia muito bem que em qualquer momento chegaria o fim. A coragem do cristão deveria semelhar-se ao de seu Senhor. Ele nos deixou o exemplo de que nunca devemos nos envergonhar de mostrar a Quem pertencemos e servimos.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 19 do versículo 11 até o 27

    91    . Os lucros do Reino

    Lc 19:11-27

     

    Os discípulos haviam acabado de ouvir declarações enfáticas de Jesus sobre a salvação de Zaqueu e sobre a missão geral do Filho do Homem em buscar e salvar o perdido. Juntando isso ao fato de eles estarem indo para Jerusalém - onde Jesus já havia afirmado que cumpriria seu ministério – eles começaram a crer que o reino de Deus se manifestaria imediatamente. Então Jesus resolveu contar-lhes uma parábola que ampliaria sua visão sobre a vinda do Reino e especialmente sobre a missão que teriam até ela.

     

    Trabalho e oposição

     

    A parábola fala sobre um homem poderoso que precisa se ausentar de sua terra para ir tomar posse de um reino e depois voltar como rei de uma região muito maior. Na época, sob o domínio do império romano, todos os governantes das nações submissas deveriam ir até Roma para que recebessem ali seu título e reconhecimento, para então voltarem para onde deveriam reinar. Jesus usa esse expediente para contar essa parábola, mostrando que o Reino não se manifestaria imediatamente - como estavam pensando - mas que, embora já presente e real, ainda seria plenamente manifestado.

    Enquanto isso, na parábola, os servos deveriam manter os negócios de seu senhor e, para isso, este deixa uma soma de dinheiro com cada um de seus dez servos para que continuassem seu trabalho até sua volta como rei. Era uma grande honra receber essa confiança por parte do senhor deles, e também uma grande responsabilidade. Essa terra era distante, e isso indicava que demoraria a voltar, mas também que haveria tempo para negociar; e depois deveriam prestar contas de tudo.

    Ao mesmo tempo, seus opositores trabalhavam para que ele não fosse reconhecido como rei, chegando a enviar representantes às autoridades superiores para pedir que ele não fosse condecorado. (O curioso é que algo desse tipo realmente havia acontecido anos antes quando Arquelau recebeu o território da Judéia – do qual Israel fazia parte - por herança de seu pai, Herodes Magno. Os judeus odiavam-no por sua crueldade e mandaram representantes à Roma para que impedissem sua coroação. Na ocasião, o imperador lhe negou o título de “rei”, mas ainda deixou-o com alguma autoridade sobre aquela terra. Essa relação com os então recentes fatos reais certamente aumentou o impacto da parábola sobre aqueles primeiros ouvintes).

    Assim, Jesus ensinava que haveria muito trabalho e oposição até que o reino de Deus fosse totalmente manifestado entre eles, embora já fosse uma realidade presente por direito.

     

    Prestação de contas

     

    O homem volta, então, como rei, tendo tomado posse do reino que lhe pertencia, e vai à prestação de contas com aqueles a quem confiou tudo o que tinha anteriormente. Os dois primeiros mostram sua fidelidade através do empenho que tiveram para dar continuidade aos negócios de seu senhor, fazendo com que seu dinheiro rendesse dez e cinco vezes mais, respectivamente. Esses são recompensados com cidades dentro do novo reino, tornando-se não apenas servos, mas participantes dele.

    Entretanto, um terceiro servo, ao invés de demonstrar sua fidelidade com seu empenho e rendimento, tenta mostrá-la por seu medo e mostra que não fez nada além de guardar sua parte em um lenço. Sua justificativa é a de que considerava seu senhor muito exigente e tinha medo de fazer algo errado com o que lhe foi confiado. O rei se irrita com ele e com sua justificativa, dizendo que se tivesse esse medo mesmo, ao menos colocaria o dinheiro no banco para render juros. A verdade era que sua desculpa apenas demonstrava sua infidelidade. Por isso a sua parte lhe foi tirada e entregue àquele que mais demonstrou verdadeira fidelidade com seu empenho. Aquele dinheiro não poderia ficar ocioso e ele não tinha confiado nesses servos à toa.

     

    Os lucros reais

     

    A lição de Jesus aos discípulos estava ligada ao que haviam acabado de ouvir (vv. 10,11): que o Filho do Homem viera para buscar e salvar o perdido. Esse era o valor que Jesus deixaria com eles para que fosse desenvolvido. Outros pecadores como Zaqueu e o mendigo cego deveriam ser buscados e salvos enquanto ele fosse para junto do Pai e voltasse.

    Jesus vinha falando bastante sobre a ilusão dos lucros financeiros, mas usa o empenho em busca de seus rendimentos como uma comparação para com o trabalho que esperaria de seus discípulos. Entretanto o “lucro” esperado não seria financeiro – como tantos parecem interpretar literalmente – mas de pessoas transformadas pelo Evangelho. Esse é o lucro real.

    Isso era também um grande alerta àqueles que tentaram impedir que o cego gritasse por Jesus, ou aos que murmuraram por ele ter ficado na casa de Zaqueu. Esses talvez pensassem que estavam demonstrando muito zelo pela pessoa de Jesus, mas, na verdade, estavam demonstrando infidelidade para com sua missão.

    Muitos cristãos ainda parecem seguir Jesus mais por medo que por fidelidade, e acabam tentando disfarçar esse medo com a aparência de zelo e até de reverência. Mas, na verdade, demonstram sua infidelidade por não fazerem render os valores que lhes foram confiados, chegando a temer que certos pecadores sejam buscados e salvos. Esses infiéis não têm participação no Reino.

    Aqueles, na parábola, que foram contrários ao seu reinado foram executados diante dele. Se não o aceitavam como rei, não havia também como participarem do seu reino. E em muitos ensinos de Jesus os infiéis são contados com eles, ainda que digam “temer” a Deus.



    Dicionário

    Aqui

    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Lenço

    substantivo masculino Peça de tecido que serve, principalmente, para assoar o nariz: lenço de bolso.
    Peça de tecido que serve para vários usos: lenço de cabeça.

    substantivo masculino Peça de tecido que serve, principalmente, para assoar o nariz: lenço de bolso.
    Peça de tecido que serve para vários usos: lenço de cabeça.

    Lenço Tecido geralmente feito de linha ou lã, que era utilizado como vestimenta ou véu. Às vezes corresponde a lençol (Mc 14:51ss.).

    Mina

    substantivo feminino Acúmulo de substâncias, minerais ou fósseis, contidas no seio da terra ou existentes à superfície.
    Cavidade aberta no solo para extração de minerais ou de carvão.
    Cavidade cheia de pólvora, para que, explodindo, destrua tudo que está por cima.
    Nascente de água e, p. ext., caminho subterrâneo que se abre para a condução dela.
    [Brasil] Grafita de lapiseira.
    Figurado Fonte de riqueza; grande lucro, grande conveniência, pechincha: este emprego é uma mina.
    Militar Carga explosiva colocada no solo ou no mar, subterrânea ou à face da terra, submarina ou à flor da água, e que destrói por explosão, seja ao contato direto, seja por estímulo à distância.
    Figurado Mulher (pródiga para seu homem); homem (vice-versa).

    Mina
    1) Medida de peso, também chamada de arrátel (RC) e libra (RA), igual a 571,2 g. (Ed 2:69; Jo 12:3; 19.39). Equivale a 50 SICLOS. A mina em Ezequiel é igual a 60 siclos, isto é, 685 g (45.12, RA).


    2) Moeda grega de ouro que valia 100 DENÁRIOS (Lc 19:13).


    3) Lugar de onde se extraem minerais (28:1, RA).


    Mina Moeda grega de prata (436 g), equivalente ao salário de uma quinzena (Lc 19:13-25).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Veio

    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Lucas 19: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o escravo diferente chegou, dizendo: 'Ó senhor, eis aqui a tua (uma) mina, que eu guardava depositando em um lenço;
    Lucas 19: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Março de 30
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2087
    héteros
    ἕτερος
    o outro, próximo, diferente
    (other)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3414
    mnâ
    μνᾶ
    o profeta maior, filho de Hilquias, da família sacerdotal em Anatote; autor do livro
    (of Jeremiah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4676
    soudárion
    σουδάριον
    coluna, estela, toco
    ([for] a pillar)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G606
    apókeimai
    ἀπόκειμαι
    os homens
    (the men)
    Substantivo


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἕτερος


    (G2087)
    héteros (het'-er-os)

    2087 ετερος heteros

    de afinidade incerta TDNT - 2:702,265; adj

    1. o outro, próximo, diferente
      1. para número
        1. usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior
        2. o outro de dois
      2. para qualidade
        1. outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνᾶ


    (G3414)
    mnâ (mnah)

    3414 μνα mna

    de origem latina; n f

    No AT, um peso de 300 siclos equivalia aproximadamente a uma libra ou 300 shekels (um “mna”)

    No NT, peso e unidade monetária equivalente a 100 dracmas ou 100 denários, um talento equivalia a 100 libras, uma libra equivalia a 300 gr



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σουδάριον


    (G4676)
    soudárion (soo-dar'-ee-on)

    4676 σουδαριον soudarion

    de origem latina; n n

    lenço

    tecido para secar o suor do rosto e para limpar o nariz e também usado para enfaixar a cabeça de um cadáver


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπόκειμαι


    (G606)
    apókeimai (ap-ok'-i-mahee)

    606 αποκειμαι apokeimai

    de 575 e 2749; TDNT - 3:655,425; v

    1. ser guardado, colocado à parte, reservado
    2. reservado para alguém, estar à espera de