Enciclopédia de Atos 19:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 19: 32

Versão Versículo
ARA Uns, pois, gritavam de uma forma; outros, de outra; porque a assembleia caíra em confusão. E, na sua maior parte, nem sabiam por que motivo estavam reunidos.
ARC Uns pois clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
TB Uns, pois, gritavam de um modo, outros, de outro; porque a assembleia estava em confusão, e a maior parte não sabia por que causa se havia ali reunido.
BGB ἄλλοι μὲν οὖν ἄλλο τι ἔκραζον, ἦν γὰρ ἡ ἐκκλησία συγκεχυμένη, καὶ οἱ πλείους οὐκ ᾔδεισαν τίνος ἕνεκα συνεληλύθεισαν.
HD Outros, no entanto, gritavam outra coisa, pois a assembleia estava confusa; e a maioria não sabia por qual razão estavam reunidos.
BKJ Portanto, uns gritavam uma coisa, outros outra, porque a assembleia estava confusa; e a maior parte deles não sabia a razão de estarem reunidos.
LTT Em verdade, pois, alguns de uma maneira e outros de outra (maneira), clamavam, porque estava o ajuntamento tendo sido tumultuado. E a maioria deles não tinha sabido por que causa eles tinham se ajuntado.
BJ2 Uns gritavam uma coisa, outros outra. A assembléia estava totalmente confusa, e a maior parte nem sabia por que motivo estavam reunidos.
VULG alii autem aliud clamabant. Erat enim ecclesia confusa : et plures nesciebant qua ex causa convenissent.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:32

Mateus 11:7 E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?
Lucas 7:24 E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? Uma cana abalada pelo vento?
Atos 19:29 E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
Atos 19:40 Na verdade, até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
Atos 21:34 E, na multidão, uns clamavam de uma maneira; outros, de outra; mas, como nada podia saber ao certo por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 19 : 32
assembleia
ἐκκλησίᾳ - (eclesia) Lit. “assembleia (popular, dos anfitriões em Delfos, de soldados, etc...); lugar da assembleia”, e por extensão: a congregação dos filhos de Israel; a comunidade cristã; o local das reuniões (igreja).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 19:32
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
d. O Ministério de Paulo sobre o Espírito (Atos 19:1-7). Depois que Apolo partiu de Éfeso, Paulo chegou, tendo passado por — tendo feito uma viagem missionária através (cf. Atos 13:6) — todas as regiões superiores. A palavra grega para "superior" não foi encon-trada em outros lugares, exceto nos livros médicos (onde é usada para a parte superior do corpo), como admitem Lake e Cadbury.' Regiões superiores quer dizer "interior" do ponto de vista de Éfeso.235 Paulo simplesmente veio por terra e, chegando a Éfeso, encontrou alguns discípulos (1).

A identidade destes discípulos é uma das questões mais discutidas do estudo de Atos. A opinião antiga prevalecente, começando com Crisóstomo (séc. IV), dizia que eram discípulos de João Batista. Esta idéia foi expressa por Adam Ciarke nos seguintes ter-mos: "É provável que fossem judeus asiáticos que, tendo estado em Jerusalém cerca de 26 anos antes, haviam ouvido as pregações de João e tinham recebido o batismo, acredi-tando na vinda de Cristo, que João anunciara. Mas parece que até essa ocasião eles não tinham recebido mais nenhum outro ensino sobre a religião cristã".' Ele também diz: "Aqueles que não receberam estas bênçãos do Espírito Santo, qualquer que seja a sua profissão, não conhecem nada melhor que o batismo de João: este batismo é bom, exce-lente em seu gênero, mas ineficaz para a salvação daqueles que vivem sob o meridiano do cristianismo".'

Diante desta opinião, podemos colocar a interpretação de Alexander: "Alguns (i.e., uns poucos) discípulos, não de Apolo ou de João Batista, mas de Cristo, como é sempre o significado dessa palavra quando usada absolutamente... e assim fica subentendido pela maneira como foi tratada por Paulo".' Da mesma forma, Lake e Cadbury falam sobre os discípulos: "Isto quer dizer cristãos, tanto pelo uso de mathetas em Atos como pelo con-texto".239 Bruce repete esta opinião e acrescenta um ponto, ao comentar: "Provavelmente, as palavras 'discípulos de Cristo', de acordo com o significado de mathetes em outras passagens, foram usadas de forma absoluta; eles haviam sido discípulos de João, portan-to deveriam esperar que isto fosse afirmado explicitamente"."'

A estes discípulos Paulo fez a seguinte pergunta: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? (2, ou "quando vos convertestes") ' A tradução revisada man-tém a primeira frase. Qual está correta? A frase literal grega diz "Recebestes [o] Espírito Santo tendo crido?" A pergunta é a seguinte: Será que o particípio aoristo "tendo acredi-tado" indica uma ação anterior, ou simultânea ao verbo principal? Os melhores gramáticos da língua grega estão de acordo ao afirmar que o particípio aoristo geralmente indica uma ação anterior. Mas em algumas passagens do NT, ele expressa, sem qualquer dúvi-da, uma ação simultânea, e a maioria dos estudiosos confirma que isto acontece neste caso. Na verdade, o assunto está resolvido, não com base na gramática científica, mas na pressuposição teológica. Obviamente, em si mesma a pergunta de Paulo não pode ser usada como prova textual a favor ou contra a doutrina de ser cheio do Espírito Santo como uma segunda obra da graça, subseqüente à conversão. Entretanto, toda esta passagem (1-7) parece claramente semelhante à experiência dos discípulos no dia de Pentecostes.

A resposta desses "discípulos" foi: "Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito San-to". Esta é a tradução correta do grego. Mas em João 7:39, a mesma construção grega foi traduzida da seguinte forma: "O Espírito Santo ainda não fora dado". Talvez, esta seja a melhor tradução aqui (cf. ASV — "Nem sequer ouvimos falar de que o Espírito Santo tenha sido dado"). Como já foi mencionado muitas vezes, João Batista falava sobre o Espírito Santo (Mt 3:11 e passagens paralelas). Mas o que estes homens claramente não sabiam era que Ele havia sido enviado no Pentecostes. Parece que estes discípulos não tinham estado em contato com a igreja cristã, ou talvez tivessem deixado a Palestina antes do Pentecostes e ficado isolados dos seguidores de Jesus desde essa época.

Ainda resta alguma coisa a ser dita sobre a tradução literal incluída aqui (KJV, RSV, NEB, Phillips). Page insiste que "a única tradução possível do grego é: "Nós nun-ca ouvimos falar sobre a existência de um Espírito Santo".' Bruce sugere uma solução que é fiel ao grego e, no entanto, abre caminho para a interpretação acima, quando escreve: "Provavelmente, a expressão pneuma hagion deva ser entendida aqui em um sentido especial, de o Espírito Santo ter sido enviado no Pentecostes sem uma manifes-tação exterior".'

Paulo manifestou sua surpresa perante a resposta deles, ao fazer uma segunda per-gunta: Em que sois batizados, então? (3) Eles disseram: No batismo de João. Paulo explicou que o batismo de João era o batismo do arrependimento (4), mas que o próprio João Batista havia dito ao povo que cresse no que após ele havia de vir, i.e., em Jesus (Os manuscritos mais antigos omitem aqui a palavra Cristo).

E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus (5). Está claro que estes "discípulos" não haviam recebido o batismo cristão antes deste episódio.

Impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam -lit., "passaram a falar" — línguas e profetizavam. Como havia acontecido em Samaria (Atos 8:17), o Espírito Santo foi concedido através da imposição de mãos apostólicas. Em rela-ção a passar a falar línguas, Adam Clarke escreve: "Eles receberam o miraculoso dom de falar diversas línguas, e nestas línguas ensinavam ao povo as grandes doutrinas da religião cristã, pois parece que este é o significado da palavra epropheteuon, profetiza-vam, como foi usada acima".244

A questão de falar em línguas tem sido um tema de discussão da igreja cristã nos tempos modernos. Ela é mencionada apenas três vezes em Atos, em conexão com o Pen-tecostes original (Atos 2:4), com o Pentecostes dos gentios (Atos 10:46), e com o Pentecostes efésio (Atos 19:6). Em cada uma destas ocasiões, a questão está relacionada com o recebimento do Espírito Santo. Por outro lado, nada é mencionado sobre falar em línguas quando os convertidos samaritanos receberam o Espírito (Atos 8:17).

O que deve ser enfatizado é que o relato sobre o Pentecostes original parece indicar claramente que os discípulos começaram a falar cerca de quinze línguas diferentes no

dia de Pentecostes (Atos 2:5-11). Como Pedro estabeleceu uma relação muito próxima entre o que aconteceu no Pentecostes e o que aconteceu na casa de Cornélio (15:8-9), seria justo supor que os crentes cheios do Espírito Santo em Cesaréia também passaram a falar línguas inteligíveis. Como Adam Clarke indica (na citação acima), parece que isto tam-bém aconteceu em Éfeso.

Estes "discípulos" de Éfeso representam um bom exemplo de "Andar na Luz": 1. Eles se arrependeram com a pregação de João Batista (3-4) ; 2. Foram batizados como cristãos sob o ministério de Paulo (5) ; 3. Foram cheios do Espírito Santo (6).
É nos versículos 5:6, e não na pergunta do versículo 2, que podemos encontrar a prova mais substancial relacionada às duas obras da graça. Aqui o quadro é claro e indiscutível, tal como no capítulo 8. Estes discípulos (2) foram batizados em nome do Senhor Jesus (5). Depois disto, impondo-lhes Paulo as mãos, o Espírito Santo veio sobre eles (6). Aqui foram retratadas duas experiências distintas. Aqui existe a prova de que aqueles que creram e passaram a ter a fé cristã ainda precisam ser cheios do Espírito Santo como uma experiência subseqüente.

Lucas diz que todos os que assim receberam o Espírito eram cerca de uns doze varões (7). Parece estranho que a palavra "cerca" tenha sido usada para um número tão pequeno de crentes. Alexander sugere uma boa explicação: "Ele pode ter tido a intenção de evitar a falsa impressão de que todos os irmãos em Éfeso... estavam neste estado infantil de ignorância e atraso. Assim, a palavra todos pode ser entendida como todos mencionados, ou pelo menos".245

Esta seção (1-7) pode ser apresentada sob o título da pergunta de Paulo: "Recebestes vós já o Espírito Santo?" 1. Uma minuciosa pergunta para todos os discípulos (1-2) ; 2. Uma preparação adequada (2-5) ; 3. Uma segunda bênção aos crentes (5-6). (A. F. Harper)

e. O Ministério de Paulo na Sinagoga (Atos 19:8-10). Depois do seu encontro com esse pequeno grupo de discípulos, Paulo, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses (8). Este foi um período raramente longo para os seus ensinos na sinagoga sem ter sido expulso. Parece que, por alguma razão desconhecida, os judeus de Éfeso eram mais receptivos ao ministério de Paulo do que os judeus de outros lugares.

Mesmo em sua breve visita, eles rogaram que ele "ficasse por mais algum tempo" (Atos 18:20). Parece que ele criou uma impressão favorável que, neste caso, durou algumas semanas.

O ensino de Paulo na sinagoga é descrito como disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus. Sobre estes dois verbos, Alexander escreve: "Disputando (ou discur-sando) e persuadindo podem descrever seu ensinamento tanto como doutrinário quanto como prático, didático e exortativo; ou o primeiro termo pode descrever sua pregação e o segundo o seu efeito"' (Cf. NEB — "usando argumentos e persuasão").

Paulo não foi agressivo. Era inevitável que a sua corajosa e enérgica pregação provocasse uma crise. Finalmente, alguns (9) se endureceram — "tornaram-se obstinados" ou teimosos — e não obedeceram. Em grego, o verbo é "uma única palavra que pode ser traduzida como desacreditaram, indicando não uma simples negação, mas uma recusa positiva. O verbo grego também sugere a idéia de desobediência ou resistência à autoridade".' Quando os adversários de Paulo falaram mal do Caminho (lit., em grego; cf. Atos 9:2) perante a multidão — provavelmente a congregação na sinagoga —, ele retirou-se deles. Mais uma vez, os judeus tinham rejeitado o Messias, seu Salvador. Quase invariavelmente, a maioria deles agia assim, e talvez a única exceção tenha acontecido em Beréia (Atos 17:11-12).

Mas havia muitos que haviam crido durante este período de três meses. Portanto, Paulo separou os discípulos, i.e., quando saiu da sinagoga ele levou consigo os novos convertidos. Ao invés de discutir na sinagoga (cf. 8), ele estava agora disputando todos os dias na escola de um certo Tirano. Esta escola (em grego schole) era um "edifício usado para conferências e outras reuniões"."' A respeito de Tirano, um importante manuscrito grego (D) acrescenta: "Da quinta à décima hora" — i.e., das 11 da manhã às 4 da tarde, o período que era dedicado à refeição do meio-dia e ao descanso da tarde. Lake e Cadbury dizem: "Podemos sugerir que o próprio Tirano usava o local para ensinar nas primeiras horas da manhã (Marcial ix. 68, xii. 57, Juvenal vii. 222ss.) até à quinta hora, e que, durante este mesmo período, Paulo se ocupava com o seu próprio trabalho (xx.
34) "2" Eles completam: "Marcial iv. 8 indica que a quinta hora era o momento habitual para encerrar o trabalho... Então Paulo podia utilizar o edifício para o desempenho de sua missão".2"

Essa pregação no edifício de Tirano continuou pelo espaço de dois anos (10). Como aconteceu em Corinto, o ministério de Paulo era dividido em duas partes. Em Corinto, o apóstolo discutiu na sinagoga todo sábado (18.4), durante um desconhecido período de tempo, e ensinou a Palavra de Deus na casa de Justo durante um ano e meio (Atos 18:7-11). Em Efeso, ele desempenhou o ministério na sinagoga durante cerca de três meses, e depois passou a pregar no edifício de Tirano durante dois anos. Era uma característica de Paulo levantar cedo e executar a tarefa do dia com as suas mãos — provavelmente junto com Áqüila em sua profissão de fazer tendas para sustentar a si mesmo e aos seus

colegas (Atos 20:34) — e depois pregar e ensinar durante cinco horas enquanto dispunha do uso do edifício. Evidentemente, ele passava as noites ministrando aos convertidos, pois lembrou aos anciãos de Éfeso: "... durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós" (Atos 20:31). Paulo foi um dos mais consagrados e abne-gados pregadores de todos os tempos. Uma vez, ele disse: "eu tenho trabalhado mais do que eles" (2 Co 11.23, Phillips). Sua vida e sua obra são um desafio a todo ministro da atualidade que foi chamado por Deus.

Como resultado de seu prolongado ministério em Éfeso, todos os que habitavam na Ásia — a província — ouviram a palavra do Senhor,' tanto judeus como gregos. A razão desta extensa generalização é que pessoas de todas as províncias vinham ao famoso templo de Diana, em Éfeso (27). Aqueles que se convertiam enquanto visitavam Éfeso levariam o Evangelho para sua comunidade natal. Também é provável que os compa-nheiros de Paulo, Silas e Timóteo, tenham feito algum trabalho de evangelização nas cidades vizinhas. A afirmação aqui, mais do que qualquer outra no livro de Atos, explica a razão da política de Paulo de concentrar-se na capital das províncias e nas maiores cidades, tornando-as centros de evangelização para toda a região. Isto também demons-tra o sucesso deste procedimento.

f O Ministério de Paulo aos Enfermos (Atos 19:11-20). Além de pregar, o apóstolo tinha um ministério de curas: Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordi-nárias — lit., "incomuns" (11). É evidente, pela vida de Cristo e pela descrição feita aqui, que Deus estava interessado tanto no corpo como na alma dos homens. Isto ocorria por-que este era um ministério divinamente ordenado, e não alguma coisa que Paulo estives-se tentando fazer.

Alguns dos métodos usados podem parecer um pouco surpreendentes para nós. Do corpo de Paulo (12) — não soma, mas chrotos, que significa "a superfície do cor-po, a pele" (um dos termos médicos de Lucas) 252 — eram levados lenços — lenços usados na cabeça — e aventais (lit., aventais dos trabalhadores). Estas peças de tecido, que Paulo usava no trabalho, não produziam nenhuma cura. Mas Deus se ajustou à demanda humana por alguma coisa tangível, e até o Senhor Jesus usou terra e saliva (Jo 9:6). Estes eram amparos materiais para uma fé frágil demonstra-da pelas pessoas (cf. 5.15; Lc 8:44). Deus pode trabalhar com ou sem materiais inter-mediários. Neste caso, as pessoas não só eram curadas das doenças, como os demônios eram expulsos.

Alguns ambulantes — lit. "itinerantes" (Phillips) — exorcistas judeus (13) deci-diram capitalizar através da situação para ganhar alguma publicidade, e talvez uma recompensa financeira. Portanto, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. A palavra orkizo, esconjurar, tem a mesma raiz de exorkiston, exorcistas (somen-te aqui no NT), que significa literalmente: "aquele que ministra um juramento". Josefo fala sobre um exorcista judeu que expulsava os demônios pronunciando o nome de Salomão.' Um notável paralelo à presente passagem é encontrado em um rolo de papiro sobre mágica, oriundo deste período (agora em Paris), que contém as palavras: "Eu vos esconjuro pelo Deus dos hebreus, Jesus".254

A respeito do exorcismo e da mágica descritos aqui, Lake e Cadbury dizem: "(i) Tais práticas estavam especialmente associadas com Éfeso... (ii) Na mágica do mundo da antiguidade, os judeus desempenhavam um importante papel"." Quando os ho-mens esquecem a verdadeira religião, eles passam a gravitar em torno de uma absur-da superstição.

Um grupo de exorcistas era composto pelos filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes (14) — uma palavra que significa "sumo sacerdote". Como somente o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Santos dos Santos no Dia da Expiação e pronunciar o sagrado nome de Jeová, Ceva afirmava ter conhecimentos sobre o nome mági-co, esperando dessa forma conquistar um prestígio particular. Seus filhos esconjuraram o demônio a sair de uma pessoa. O espírito maligno (15) respondeu (usando as cordas vocais do homem) : Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? Duas palavras gregas diferentes foram usadas para "conhecer". Alexander sugere esta paráfrase: "Sei quem é Jesus e, em relação a Paulo, eu o conheço muito bem".' A pergun-ta é, literalmente falando, "Mas vós, quem sois?"

O homem possuído pelo demônio saltou sobre eles, assenhoreando-se de dois.' Evi-dentemente, ele rasgou suas roupas, pois eles fugiram daquela casa nus e feridos (16). Quando os judeus e os gregos que moravam em Efeso souberam disso, caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (17).

Muitas vezes, o medo produz a convicção e cria a sinceridade. Muitos dos novos convertidos vinham, confessando (18) — lit., "estavam vindo, confessando e pu-blicando os seus feitos". Lake e Cadbury afirmam que a palavra grega para feitos "tem o sentido técnico de uma 'força mágica', de modo que seu provável significado aqui é que os antigos exorcistas revelaram agora as fórmulas secretas que tinham usado"

Os convertidos que seguiam artes mágicas (19) — "termo técnico para mágica"' — tendo levado os seus livros, os queimaram na presença de todos. Em relação aos livros, Lake e Cadbury dizem: "Os bibloi dos mágicos eram, sem dúvida, pergaminhos ou papiros de tamanho relativamente pequeno, com feitiços escritos neles".' O valor destes papiros mágicos que foram queimados foi "contado" a cinqüenta mil peças de prata -cerca de US$10.000. Naquela época, as pessoas pagavam um elevado preço para serem enganadas pelos mágicos.

A frase, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia (20) repro-duz o quinto dos seis breves relatórios sobre o progresso em Atos (cf. Atos 6:7-9.31; 12.24; 16.5; 28.31).

g. O Propósito de Paulo no Espírito (Atos 19:21-22). O versículo 21 é um resumo do res-tante do livro de Atos. O plano de Paulo era visitar novamente a Macedônia e a Acaia (cf. 20:1-3), e depois ir a Jerusalém (Atos 21), e finalmente a Roma (Atos 28).

Existe alguma dúvida se a expressão em espírito (21) significa o espírito humano de Paulo (KJV, ASV; cf. NEB "resolveu") ou o Espírito Santo (RSV, "no Espírito') ". Como acontece freqüentemente, a melhor resposta seria "ambos". Alexander expressa a combi-nação dessa maneira: "Em espírito, i.e., sob a direção divina ou na sua própria mente como foi determinado pelo Espírito Santo".'

Por mais que quisesse fazer esta viagem, Paulo sentiu que deveria permanecer na Ásia (i.e., em Éfeso) por algum tempo (22). É totalmente possível que exatamente nessa época ele estivesse muito preocupado com o desenvolvimento da igreja de Corinto, inclusive com a atitude de alguns de seus membros em relação a sua própria pessoa. Temeroso de que a sua presença nesse estágio pudesse provocar uma crise indesejável, ele enviou Timóteo e Erasto à Macedônia. Também é totalmente possível que Timóteo tenha ido à Grécia e que esta seja a visita que ele fez a Corinto em nome de Paulo (cf. 1 Co 4.17; 16.10).' Não sabemos ao certo se este Erasto é o mesmo que foi mencionado em Romanos 16:23.

h. A Oposição a Paulo (Atos 19:23-41). Geralmente, aconteciam duas coisas quando Pau-lo permanecia muito tempo em uma cidade: primeiro um reavivamento, depois um tu-multo — e depois ele abandonava a cidade! Este foi o seu padrão em Antioquia da Pisídia (Atos 13:50), Icônio (Atos 14:5-6), Listra (Atos 14:19-20), Filipos (16:14-23), Tessalônica (Atos 17:4-10), Beréia (Atos 17:11-14) e Corinto (Atos 18:1-18). A única cidade em que Paulo pregou e não sofreu persegui-ções foi Atenas, onde, na verdade, ele foi despedido da cidade acompanhado do escárnio de seus habitantes (Atos 17:32). Provavelmente, Paulo ficou mais ferido pelo escárnio cruel do povo, do que pela violência das multidões das outras cidades.

(1) Demétrio o ourives (Atos 19:23-27). Mas o inevitável finalmente aconteceu: houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho (23), e a oposição era encabeçada por Demétrio. Na maioria dos lugares, eram os judeus que se opunham a Paulo por causa de supostas razões religiosas. Mas aqui em Éfeso, como em Filipos, a oposição partiu dos gentios, e por razões econômicas.

Demétrio (24) era um ourives que fazia, de prata, nichos de Diana (em grego, Ártemis). Nichos eram, literalmente, "santuários". Arqueólogos descobriram imagens de terracota nos templos, mas nenhuma delas era feita de prata.
Isto levou Lake e Cadbury a sugerirem que o que está realmente mencionado aqui são estatuetas de prata da deusa Ártemis, iguais àquelas que foram encontradas.' Mas Knowling fez uma sensata observação, dizendo que, por causa de seu tamanho e valor, provavelmente os nichos de prata eram depois derretidos para serem usados como pra-ta."' Bruce diz que eles "naturalmente não poderiam sobreviver".' O termo ganho, que consta em algumas versões, se refere à mesma palavra que foi traduzida como "obras" em 25, e, provavelmente, a melhor tradução de ambas seja um termo mais comum, "pro-duto". Artífice corresponde a technitais (cf. técnicos).

Tendo reunido estes artífices com os "os oficiais de obras semelhantes" (25), Demétrio lembrou que seu meio de vida dependia da fabricação destes objetos sagrados. Mas agora Paulo estava ameaçando seus negócios porque combatia a adoração aos ídolos (26). E não era só isso, também havia o perigo do templo de Diana deixar de ser reverenciado, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída (27) — ou melhor "seria até destronada da sua magnificência" (NASB). A frase que toda a Ásia e o mundo veneram pode até soar como exagero, mas Lily Ross Taylor escreve: "A seita não era apenas a mais importante da província da Ásia, mas também gozava de tal fama, em todo o mundo grego e romano, que provavelmente nenhuma divindade exceto Apolo de Delfos poderia suplantar".' Arqueólogos descobriram "mais de trinta lugares onde a reverência a Ártemis de Éfeso pode ser atestada".' O templo de Diana em Éfeso era tão grande e magnífico que era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.

2. A Diana dos Efésios (Atos 19:28-41). O discurso que Demétrio fez aos artífices foi muito inteligente. Primeiro, ele mencionou "as suas carteiras" levantando sua ira por causa do perigo financeiro. Depois, ele acrescentou um apelo religioso. O resultado foi que os seus ouvintes encheram-se de ira (28). Com a típica histeria das multidões, eles começaram a clamar: Grande é a Diana dos efésios! Logo encheu-se de confusão toda a cidade (29). Cheia deste espírito de revolta, a multidão arrebatou a Gaio e a Aristarco, companheiros de Paulo da Macedônia e correram ao teatro (em grego, theatron). Dizem que este teatro, recentemente escavado, podia abrigar 25.000 pessoas.

Paulo queria apresentar-se ao povo (30). A palavra grega demos (cf. Atos 12:22-17.
5) faz especial referência ao "povo reunido em assembléia"' (cf. NASB, "Paulo queria ir à assembléia"). Moulton e Milligan pensam que, no Novo Testamento, esta palavra "sugere simplesmente uma plebe".' É verdade que depois do escrivão da cidade ter acalmado a multidão, ele lembrou que tais coisas deveriam ser tratadas por um legítimo ajuntamento (39). Entretanto, também foi dito que ele despediu o ajuntamento (41). Parece que, em certo sentido, aquele era um ajuntamento — a palavra grega é usada para uma assembléia de cidadãos eleitores —, embora aquela não fosse uma "assembléia regular" (39, RSV). De qualquer maneira, a multidão ficou tão inflamada que os discípulos (30) não permitiram que Paulo entrasse naquele lugar.

Ele também foi prevenido por alguns dos principais da Ásia (31), que eram seus amigos, de que não se apresentasse — ou "que não se aventurasse" (NASB) — no teatro.

A multidão era tão desorganizada que uns... clamavam de uma maneira, outros, de outra, porque o ajuntamento era confuso (32). A palavra para ajuntamento é ekklesia.

Este capítulo (vv. 32,39,41) é o único lugar no Novo Testamento onde esse termo é usado conforme o sentido original de "uma assembléia de cidadãos regularmente convocados" — e aqui este significado só se aplica claramente ao versículo 39. O sentido etimológico da palavra é "convocado". Os eleitores eram convocados da massa de toda a população para governar uma cidade-estado grega. Esta palavra também foi usada pela Septuaginta para a "congregação de Israel". Esses dois usos foram combinados para formar o cenário da ecclesia do Novo Testamento que, às vezes, significa a congregação cristã local, e, às vezes, a igreja de Jesus Cristo em sua totalidade.

Sobre o uso da palavra ekklesia neste versículo, Bruce faz esta interessante observa-ção: "Provavelmente, Lucas está sendo irônico: de qualquer maneira o escrivão da cidade não considerou isto como uma reunião regular da 'assembléia' — do Demos reunido con-forme esta faculdade legislativa".' Entretanto, existe uma clara evidência de que a ecclesia de Éfeso não se reuniu no teatro.'

Os judeus tentaram impelir Alexandre (33). Não sabemos quem ele era, nem a razão pela qual fizeram isto. A sugestão mais plausível é que ele estava tentando apresentar uma defesa em nome dos judeus, declarando que eles não tinham nenhuma cone-xão com Paulo. Os judeus se opunham tanto à idolatria como aos cristãos e, dessa forma, também estavam sob a ira e o fogo de Demétrio e seus companheiros. A única diferença era o fato de Paulo ser muito mais agressivo em suas pregações, e ter alcançado muito mais sucesso na conquista de convertidos do que os judeus.

Quando Alexandre, acenando com a mão, pediu silêncio e tentou falar ao povo, eles, sabendo que era judeu, abafaram a sua voz. Na verdade, durante duas horas eles grita‑

ram de forma insana: Grande é a Diana dos efésios! (34). Aparentemente, esta multi-dão era tão anti-semítica quanto anticristã. Isto está bem de acordo com a afirmação no versículo 32 de que os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. Era uma típica multidão, cuja razão havia sido lançada aos ventos.

Finalmente, a gritaria foi controlada pelo escrivão da cidade (35). A palavra grega é grammateus , que em outras passagens do Novo Testamento (principalmente nos Evan-gelhos) foi traduzida como "escriba". Nos papiros, ela quer dizer oficial militar, mas aqui significa "secretário". Apaziguado pode ser traduzido como "acalmado" (ASV). É óbvio que este secretário tinha muita autoridade. Bruce escreve: "O 'escrivão da cidade' ou funcionário executivo que publicou os decretos do Demos era efésio, e não um funcioná-rio romano. Mas sendo um funcionário oficial nativo da província, ele estava em contato próximo com as autoridades romanas que iriam considerá-lo responsável por aquele ajun-tamento tumultuado e ilegal".'

Quando a ordem foi restaurada de forma que ele pôde ser ouvido, o escrivão falou à multidão com um pouco de severidade: Qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana e da imagem que desceu de Júpiter? A palavra grega para guardadora é neokoros, e significa "guardadora do templo", um título honorário da cidade. A cidade de Éfeso é mencionada em uma inscrição como a "Guardiã do Templo de Ártemis".'

A frase "a imagem que desceu de Júpiter" é uma única palavra em grego, diopetes (somente aqui no NT). Trata-se de um adjetivo que significa "caído do céu". Não há qual-quer referência em grego à imagem ou a Júpiter. O objeto que caiu do céu era provavel-mente um meteorito que o povo passou a adorar como uma pedra sagrada (cf. RSV).

O escrivão da cidade passou a censurar o povo por ter feito alguma coisa temerari-amente (36) ou "precipitadamente", não podendo isto ser contraditado, i.e., eram "fatos indiscutíveis" (Phillips). Os líderes da multidão haviam trazido homens que não eram nem sacrílegos (37) — lit., "ladrões do templo" (cf. NASB), mas provavelmente com o sentido aqui de "sacrílegos" — nem blasfemavam da vossa deusa (o melhor texto grego diz "nossa deusa"). Se Demétrio e... os que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências (38) — "mantemos dias de funcionamento do tribunal"' — e há procônsules; que se acusem uns aos outros — ou melhor — "deixem que eles apresentem as acusações uns contra os outros" (NASB). Mas, se alguma outra coisa demandais (39) elas serão tratadas por um legítimo ajuntamento. E isto, definitiva-mente, aquela reunião não era. Ela não havia sido regularmente convocada, mas preci-pitada por uma ação espontânea popular.

O escrivão da cidade advertiu a multidão sobre a gravidade de seus atos: Na verda-de, até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição (40)

"acusados de provocar um tumulto neste dia". Uma das maiores exigências do gover-no romano aos seus governantes era que mantivessem a paz e a ordem. A revolta era um pecado mortal aos olhos de Roma, e disto o escrivão entendia muito bem, e por isso estava tão preocupado. A palavra concurso pode ser traduzida como "comoção" ou "reu-nião de rebeldes".275

Tendo reprovado a atitude do povo, o oficial da cidade despediu o ajuntamento (41) — a ekklesia. Knowling sugere que provavelmente seu desejo seria regularizar a reunião a fim de evitar problemas com o procônsul por ter permitido a realização de uma assembléia irregular.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
*

19.1 regiões mais altas. Quando tinha encerrado seu ministério na Galácia frígia (18.23), Paulo continuou em direção oeste por terra, através da região de Colossos, Laodicéia e Hierápolis (Cl 4:13) no vale de Lico, e finalmente chegou a Éfeso. Aqui ele ministrou por cerca de três anos (vs. 8,10), de 53 d.C. a 56 d.C.

Éfeso. Capital da província romana da Ásia, Éfeso tinha sido fundada cerca do século XII a.C. por Jônios de Atenas. Tornou-se uma grande potência comercial, mas sua prosperidade econômica declinou, principalmente porque a erosão invadiu o rio causando aluvião e entupimento do porto. A cidade devia sua riqueza e prestígio ao templo de Ártemis, construído em honra da deusa da fertilidade. A Éfeso dos tempos de Paulo tinha já passado do seu apogeu, mas era ainda um importante centro comercial e religioso.

alguns discípulos. De acordo com o v.7, “uns doze”.

* 19.2 Recebestes... o Espírito Santo. Como seguidores de João Batista, estes crentes não tinham sido instruídos a respeito da vinda do Espírito. Note-se que todas as categorias de pessoas recebiam o batismo do Espirito Santo: judeus, gregos tementes a Deus, samaritanos e gentios.

* 19.4 batismo de arrependimento... que vinha depois dele... Jesus. O batismo de arrependimento de João (Mc 1:4; Lc 3:3) era direcionado para o arrependimento de pecados, aguardando ansiosamente a obra redentora de Jesus.

* 19.6 falavam em línguas... profetizavam. A experiência que os gentios de Éfeso tiveram quando receberam o Espírito Santo é paralela àquela dos judeus (2.4,11), dos samaritanos (8.14-17) e dos gentios tementes a Deus (10.44-46). Este episódio é uma extensão da experiência do Pentecoste para ainda um outro grupo de pessoas (v.2, nota). “Profetizavam”, nesta passagem, pode ser equivalente a “falar... as grandezas de Deus” (2.11), ou falando e “engrandecendo a Deus” (10.46).

*

19.9 escola de Tirano. Nada além é sabido acerca de Tirano. Alguns manuscritos acrescentam “da quinta à décima hora” (das onze da manhã às quatro da tarde). Pode ser que Tirano usasse a sala nas horas frescas da manhã, e a cedesse a Paulo para o resto do dia.

* 19.10 Ásia. A província romana na parte oeste da Ásia Menor. Como resultado deste ensinamento, grupos de crentes foram formados em diversos lugares (Cl 4:13,16; Ap 2; 3).

* 19.12 lenços e aventais do seu uso pessoal. Isto é, agasalhos ou aventais de trabalho que Paulo usava enquanto trabalhava fazendo tendas ou toldos (18.3).

aos enfermos. Isto não foi da iniciativa de Paulo; por causa de seu passado religioso pagão, os efésios estavam acostumados a empregar meios supersticiosos (v.19). Deus ajustou sua obra de graça à ignorância deles.

* 19.13 espíritos malignos. Nos tempos antigos era prática comum usar nomes mágicos para expulsar maus espíritos. Uns judeus em Éfeso pretendiam “invocar o nome do Senhor Jesus” sobre aqueles que estavam possessos, tentando imitar o que Paulo fazia (v.12; 16.18).

*

19.19 seus livros. Estes eram pergaminhos com os nomes e encantamentos usados em suas mágicas.

* 19.23 do Caminho. Ver nota em 9.2.

* 19.24 ourives... Demétrio. Uma importante agremiação de ourives tinha se desenvolvido em Éfeso por causa do grande número de peregrinos religiosos. Os peregrinos vinham adorar a deusa Diana (Ártemis em grego) que era retratada por uma famosa estátua em Éfeso como uma deusa da fertilidade com muitos seios. Sua suposta imagem, que tinha alegadamente caído de “Zeus” (v. 35) era provavelmente um meteorito que o povo tinha começado a adorar. O templo de Ártemis era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Não só era o objeto de peregrinação religiosa, mas era também um repositório bancário. Fazer santuários e imagens de prata da deusa era um importante negócio.

* 19.27 templo da grande deusa, Diana. O templo jônico arcaico de Diana media 67 por 130 m, com 127 colunas de mármore, tendo cada uma 19 m de altura. As bases inferiores das 36 colunas do lado oeste eram esculpidas com relevos. A estátua da deusa era exposta numa sala interna do templo.

*

19.32 assembléia. A palavra grega ekklesia é usada aqui e nos vs. 39 e 41 referindo-se a uma assembléia secular de pessoas (5.11, nota).

*

19.37 não são sacrílegos, nem blasfemam contra a nossa deusa. Estas eram acusações comuns de gentios contra judeus e cristãos judeus (Josefo, Antigüidades, 4.207; Contra Ápio, 2.237).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
19:1 Efeso era a capital e o centro comercial principal da província romana da Ásia (parte da Turquia hoje). Centro de transporte marítimo e terrestre, ao mesmo tempo da Antioquía em Síria e Alejandría no Egito, era uma das grandes cidades no Mediterrâneo. Paulo permaneceu pouco mais de dois anos no Efeso. De ali escreveu sua primeira carta aos Corintios para enfocar diferentes problemas que enfrentavam. Mais tarde, durante sua prisão em Roma, Paulo escreveu uma carta à igreja no Efeso (a epístola aos Efesios).

AQUILA, PRISCILA

Algumas casais sabem como obter o máximo de sua vida.complementam-se um ao outro, utilizam as virtudes do outro e formam uma equipe efetiva. Seus esforços unidos impactam a quem está a seu redor. Aquila e Priscila eram desse tipo de casal. Nunca lhes menciona separados na Bíblia. No matrimônio e no ministério, estiveram sempre juntos.

Priscila e Aquila se encontraram com o Paulo em Corinto, enquanto o apóstolo realizava sua segunda viagem missionária. Acabavam de expulsar os de Roma pelo decreto do imperador Claudio contra os judeus. Seu lar era tão mutável como as lojas que faziam para manter-se. Abriram seu lar ao Paulo, quem colaborou com eles na fabricação de lojas. Paulo lhes abriu seu coração, lhes ensinando sua riqueza de sabedoria espiritual.

Priscila e Aquila fizeram de sua educação espiritual o melhor. Escutaram com atenção os sermões e os avaliavam. Quando ouviram o Apolos falar, impressionou-lhes sua habilidade na oratória, mas chegaram à conclusão de que o conteúdo de sua mensagem não era completa. Em lugar de ter uma confrontação aberta, o casal convidou privadamente ao Apolos a seu lar e lhe instruíram o que precisava saber. Até então, Apolos sabia o que João o Batista disse em sua mensagem a respeito de Cristo. Priscila e Aquila lhe falaram da vida do Jesus, sua morte e ressurreição, e a realidade da presença de Deus no Espírito. Apolos continuou pregando podendo, mas agora com a história completa.

Priscila e Aquila seguiram usando seu lar como um lugar agradável de preparação e louvor. De retorno a Roma, muitos anos depois, auspiciaram uma das Iglesias de lares que se desenvolveram.

Em uma época em que o enfoque está principalmente no que acontece entre marido e esposa, Aquila e Priscila são um exemplo do que pode ocorrer mediante a esposa e o marido. Sua unidade eficaz fala da relação entre um e outro. Sua hospitalidade abriu a porta de salvação a muitos. O lar cristão é ainda uma das melhores ferramentas para difundir o evangelho. Acham seus convidados a Cristo em seu lar?

Pontos fortes e lucros:

-- Equipe sobressalente de algemo/esposa que ministró na igreja primitiva

-- Mantinham-se fazendo lojas enquanto serviam a Cristo

-- Amigos próximos do Paulo

-- Explicaram ao Apolos a mensagem completa de Cristo

Lições de suas vidas:

-- Os casais podem ter um ministério eficaz

-- O lar é uma ferramenta valiosa para a evangelização

-- Cada crente necessita que o instruam bem na fé, sem importar o papel que desempenhe na igreja

Dados gerais:

-- Onde: Procedentes de Roma, transladaram-se a Corinto, logo ao Efeso

-- Ocupação: Fabricantes de lojas

-- Contemporâneos: Imperador Claudio, Paulo, Timoteo, Apolos

Versículos chave:

"Saúdem a Priscila e a Aquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, que expuseram sua vida por mim; aos quais não só eu dou obrigado, mas também também todas as Iglesias dos gentis" (Rm 16:3-4).

Sua história se narra em Feitos 18. Também se mencionam em Rm 16:3-5; 1Co 16:19; 2Tm 4:19.

19.2-4 O batismo do João foi um sinal de arrependimento de pecados somente, não um indício de nova vida em Cristo. Como Apolos (18.24-26), estes crentes efesios necessitavam mais informação quanto à mensagem e o ministério do Jesucristo. Pela fé acreditavam no Jesus como o Messías, mas não entendiam o significado da morte e ressurreição de Cristo nem a obra do Espírito Santo. Ser cristão envolve mudança de atitude (arrependimento) e voltar-se para Cristo (fé). Estes crentes estavam incompletos.

Segundo o livro de Feitos, os crentes receberam o Espírito Santo de diversas formas. Pelo general, o Espírito Santo enchia a uma pessoa assim que professava sua fé em Cristo. Neste caso, entretanto, Deus permitiu que fora depois porque o conhecimento destes discípulos era incompleto. Deus confirmou a estes crentes, que em um início não sabiam do Espírito Santo, que também formavam parte da igreja. A plenitude do Espírito Santo lhes confirmou como crentes.

O Pentecostés foi o derramamento formal do Espírito Santo à Igreja. Outros derramamentos no livro de Feitos foram a forma de Deus para acrescentar novos membros à igreja. O sinal da verdadeira igreja não é simplesmente a boa doutrina, as boas ações, a não ser a obra do Espírito Santo.

Paulo EMPREENDE UMA TERCEIRA VIAGEM: Assim que Paulo teve a oportunidade, empreendeu sua terceira viagem, inquietado talvez por algum mal-entendido entre as Iglesias fundadas. Pressuroso foi ao norte, logo ao oeste, voltando pelas cidades que antes visitou. Nesta oportunidade, entretanto, seguiu em forma mais direta a rota oeste para o Efeso.

19:6 Quando Paulo impôs suas mãos sobre estes discípulos, estes receberam o Espírito Santo da mesma forma que os discípulos no Pentecostés. Isto também aconteceu quando o Espírito Santo veio aos gentis (não judeus, veja-se 10:45-47).

19:9 Paulo falou na sala de conferências desta escola, a que pelo general se usava na manhã para ensinar filosofia, mas ficava desocupada durante a parte calorosa do dia (entre as onze da manhã e as quatro da tarde). Devido a muitas pessoas não trabalhavam durante essas horas, vinham para ouvir a predicación do Paulo.

19:10 "a Ásia" se refere à província da Ásia Menor, o que hoje em dia é a Turquia. Durante este tempo, Paulo e seus colaboradores difundiram o evangelho através desta terra.

19:13 Estes judeus viajavam de cidade em cidade dizendo que sanavam e jogavam fora demônios para ganhá-la vida. Em seu conjuro, recitavam freqüentemente uma lista completa de nomes de diferentes deidades para assegurar-se de incluir a deidade correta. Aqui tratavam de usar o nome do Jesus em um esforço de igualar o poder do Paulo.

19.13-16 Muitas pessoas do Efeso participavam totalmente em exorcismo e práticas ocultistas para seu proveito (veja-se 19.18, 19). Os filhos da Esceva ficaram impressionados com a obra do Paulo, cujo poder para jogar demônios veio do Espírito Santo, não de bruxos e, obviamente, era mais capitalista que o deles. Descobriram, entretanto, que um não pode controlar nem imitar o poder de Deus. Estes homens invocaram o nome do Jesus sem conhecê-lo. O poder para trocar pessoas radica em Cristo. Não é suficiente recitar seu nome como um amuleto mágico. O obra sozinho através de quem escolhe.

19:18, 19 Efeso se considerava um centro de magia negra e outras práticas ocultistas. A gente recorria ao feitiço em busca de saúde, felicidade e êxito em seu matrimônio. A superstição e a feitiçaria eram práticas comuns. Deus é claro ao proibir sortes práticas (Dt 18:9-13). Você não pode ser um crente e ter contato com o ocultismo, a magia negra ou a feitiçaria. Uma vez que comece a bisbilhotar nestes campos, é extremamente fácil que chegue a obcecar-se com elas porque Satanás é muito poderoso. Mas o poder de Deus é ainda maior (1Jo 4:4; Ap 20:10). Se se mesclou com o ocultismo, aprenda uma lição dos efesios e aparte-se de tudo o que o pode manter na armadilha de sortes práticas.

19:21 por que Paulo disse que tinha que ir a Roma? Por em qualquer lugar que ia, via a influência de Roma. Paulo quis levar a mensagem de Cristo ao centro de influência e poder do mundo.

APOLOS

Algumas pessoas têm um extraordinário talento natural para falar em público. Uns poucos possuem um grande conteúdo em sua mensagem. Quando Apolos chegou ao Efeso, pouco depois da partida do Paulo, imediatamente causou impacto. Falou com denodo em público, interpretando e aplicando as Escrituras do Antigo Testamento de maneira eficaz. Debateu com os oponentes do cristianismo com energia e eficiência. Aquila e Priscila não demoraram para observá-lo.

O casal rapidamente concluiu que Apolos não conhecia a história completa. Seu predicación se apoiava no Antigo Testamento e na mensagem do João o Batista. Talvez insistia a que a gente se arrependesse e se preparasse para a vinda do Messías. Aquila e Priscila o levaram a sua casa e o puseram a par do acontecido. Logo que lhe narraram a vida, morte e ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo, Apolos deve ter visto com mais claridade as Escrituras. Agora que possuía o evangelho completo se encheu de novas energias e denodo.

Apolos imediatamente decidiu viajar a Acaya. Seus amigos no Efeso puderam enviar com ele uma elogiosa carta de apresentação. Muito em breve chegou a ser o campeão verbal dos cristãos em Corinto, debatendo com os oponentes do evangelho em público. Como está acostumado a ocorrer freqüentemente, as habilidades do Apolos ao final criaram problemas. Alguns dos corintios começaram a seguir ao Apolos em lugar de sua mensagem. Paulo teve que confrontar aos corintios por seu divisionismo. Tinham formado pequenos grupos identificando-se com o nome do pregador favorito. Apolos abandonou Corinto e vacilou em retornar. Paulo escreveu ao Apolos com muito amor, como a companheiro no ministério, como ao que "regou" as sementes do evangelho que Paulo plantou em Corinto. Paulo menciona por última vez ao Apolos em forma breve quando escreve ao Tito. Ainda era um viajante representante do evangelho que merecia a ajuda do Tito.

Suas habilidades naturais puderam havê-lo feito sentir orgulhoso, mas Apolos demonstrou que estava disposto a aprender. Deus usou a Priscila e Aquila, quem tinha conhecimentos frescos devido aos meses de aprendizagem junto ao Paulo, para que dessem ao Apolos o evangelho completo. Já que este não duvidou em ser um estudante, chegou a ser um melhor professor. Quanto influi em sua disposição a aprender os esforços de Deus em lhe ajudar a ser tudo o que O quer que você seja?

Pontos fortes e lucros:

-- Um pregador dotado e persuasivo e um grande apologista na igreja primitiva

-- Disposto a que o ensinem

-- Um dos possíveis candidatos do escritor desconhecido de Hebreus

Lições de sua vida:

-- A comunicação eficaz do evangelho inclui a entrega de uma mensagem veraz com o poder de Deus

-- Uma defesa verbal clara do evangelho pode ser um bom meio para animar aos crentes e, ao mesmo tempo, convencer aos incrédulos da verdade

Dados gerais:

-- Onde: Alejandría, Egito

-- Ocupações: Pregador viajante, apologista

-- Contemporâneos: Priscila, Aquila, Paulo

Versículos chave:

"Este tinha sido instruído no caminho do Senhor; e sendo de espírito fervoroso, falava e ensinava diligentemente o concernente ao Senhor, embora somente conhecia o batismo do João. E começou a falar com denodo na sinagoga; mas quando lhe ouviram Priscila e Aquila, tomaram à parte e lhe expuseram mais exatamente o caminho de Deus" (At 18:25-26).

A história do Apolos se narra em At 18:24-28; At 19:1. Também se menciona em 1Co 1:12; 1Co 3:4-6, 1Co 3:22; 1Co 4:1, 1Co 4:6; 1Co 16:12; Tt 3:13.

19:22 Paulo menciona ao Timoteo com mais detalhe nos livros de 1 e 2 Tmmoteo. Erasto era um seguidor fiel de Cristo e não só foi um útil colaborador do Paulo, mas também tesoureiro da cidade de Corinto (veja-se Rm 16:23).

19:23 Os do "Caminho" se refere aos seguidores do caminho de Cristo: os cristãos.

19:24 Diana era uma deusa da fertilidade. Representava-a uma escultura feminina com numerosos peitos. Uma enorme dela estatua (que se dizia vinda do céu, 19,35) estava no grande templo do Efeso. Esse templo era uma das maravilhas do mundo antigo. A festa a Diana incluía orgias selvagens e farras. É óbvio que a vida religiosa e comercial do Efeso refletia o culto da cidade a esta deidade pagã.

19.25-27 Quando Paulo pregou no Efeso, Demetrio e seus colegas ourives não estiveram de acordo com sua doutrina. Sua irritação era muito grande pois a predicación atentava contra seus lucros. Faziam estatuetas de prata da deusa efesia Diana e se a gente começava a acreditar em Deus e desprezava seus ídolos, sua fonte de ganhos sofreria.

19:27 A estratégia do Demetrio para alvoroçar à multidão foi apelar ao amor que a gente tem ao dinheiro e logo ocultar sua cobiça depois da máscara do patriotismo e a lealdade religiosa. A turfa não distinguia os motivos egoístas de seu desenfreio, mas em troca se viam como heróis pelo bem de sua terra e de suas crenças.

19:29 Freqüentemente Paulo procurou a ajuda de outros para cumprir com seu trabalho. Nesta ocasião, seus companheiros de viagem foram Aristarco (que o acompanharia em outras viagens; vejam-se 20.3, 4 e 27.1,
2) e Gayo (possivelmente não seja o mesmo que se menciona em Rm 16:23 ou em 1Co 1:14).

19:30 Paulo quis ir ao teatro para falar e defender a seu companheiro, mas outros crentes o impediram por sua segurança.

19:31 Estas não eram autoridades militares, mas sim governamentais, responsáveis da o ordem religiosa e político da região. A mensagem do Paulo chegou a todos os níveis da sociedade, cruzou as barreiras sociais e permitiu ao Paulo ter amigos na alta esfera.

19.33, 34 O povo se converteu em antijudío e anticristiano. Possivelmente os judeus levaram como orador a este Alejandro para que explicasse que os judeus não tinham parte na comunidade cristã e, ainda mais, não tinham que ver com o problema econômico dos ourives.

19:38 Um procónsul servia como magistrado civil ou governador de uma província romana.

19:40 A cidade do Efeso estava sob o domínio do Império Romano. A responsabilidade principal dos líderes da cidade local era simplesmente manter a paz e a ordem. Se fracassavam em controlar às pessoas, Roma lhes tirava a nomeação oficial do cargo. Uma ameaça adicional era que todo o povo poderia ficar sob a lei marcial, lhe despojando de liberdades cívicas.

19:41 O alvoroço no Efeso convenceu ao Paulo que era hora de partir, mas isto também lhe mostrou que a lei ainda dava certo amparo aos cristãos ao enfrentar a adoração da deusa Diana, a religião idólatra maior na Ásia.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
MISSÃO C. O APÓSTOLO DO a Éfeso (19: 1-22)

Em sua primeira viagem missionária Paulo não ir mais a oeste do que Antioquia da Pisídia, na Ásia Menor. Em sua segunda viagem missionária, ele contornado Éfeso, no norte, porque ele estava "impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia (At 16:6 , At 18:21 ). Assim, afigura-se que Éfeso deve ter sido um objetivo do apóstolo, desde o início de sua carreira missionária. Mas até agora, o tempo para a sua invasão pelo evangelho não tinha sido propício1. tentativa anterior poderia facilmente ter um fracasso. O discernimento da vontade de Deus para a obra de Deus no tempo de Deus é de fato uma obra de sabedoria divina.

1. Paulo Retorna a Éfeso (At 19:1 ; At 20:1 ; 1Tm 1:3. ). Ele possuía um porto elaboradamente construído.

Éfeso ficou sob controle de Roma sobre AD 133. Embora, evidentemente, se tornou a capital da província da Ásia, no oeste da Ásia Menor, é incerto se foi tal nos dias de Paulo. It "classificou junto com Antioquia, na Síria e Alexandria no Egito, como um dos três grandes cidades do Mediterrâneo oriental." Eventualmente, a foz do rio assoreado, o porto tornou-se um pântano, e da cidade desapareceram, com exceção de suas extensas ruínas . Apenas a pequena aldeia de Ayasoluk, ou Seljuk (turco), construído principalmente de pedra das ruínas de Éfeso, localizado a uma milha ou assim para o nordeste, permanece para lembrar a cidade uma vez ilustre.

Na cabeça do porto ficava o templo famoso de Diana (Roman) ou Artemis (grego), que deusa era representada na estátua como uma deusa mãe multi-breasted.

Creso e Cyrus (século VI AC) e Alexandre, o Grande (século IV AC) teve todos deixaram a sua marca nas pessoas asiáticos em geral, e os gregos jônicas, que originalmente povoadas da província da Ásia, em particular. De tempos Creso '(cerca de 560 AC) uma deusa da fertilidade de Lydia, que se parecia com Ashtoreth dos fenícios, tinha sido a principal divindade da cidade. Sua adoração foi caracterizado por um magnífico templo, controladas comercializados, e prostituição legalizada. Éfeso era "um adorador" (KJV), "um templo-keeper" (ASV), e "um guarda" (Moffatt) da deusa (At 19:35 ). Magia foi comercializado e amplamente praticada em Éfeso. Charlatans cobrou taxas para consulta (At 19:13 , At 19:19 ), e a prevalência geral de superstição foi evidenciada por inscrições em edifícios e muros em toda a cidade. Os Millers apropriadamente observação: "Sob o domínio romano liberal, ... Éfeso se tornou um pote de fusão racial, um centro comercial cosmopolita do Império, e um campo de batalha da religião."

O templo de Diana foi descoberto pelo arquiteto Inglês e antropólogo, JT Wood, em 2 de maio de 1869. Ele foi de 120 anos de construção e do templo original, segundo a tradição, se inflamaram em 356 AC No entanto, ele foi substituído pelo "helenístico Templo ", que foi concluído na última parte do século IV AC O templo repousava sobre uma plataforma de cerca de 240 metros de largura e mais de 400 metros de comprimento. O templo propriamente dito foi mais de 160 metros de largura e 340 metros de comprimento com 100 colunas com mais de 55 metros de altura. Ouro e prata imagens, com peso de três a sete libras a cada, foram feitas da deusa por The Smiths (At 19:23 ). Não é de admirar que este templo foi considerado como "uma das sete maravilhas" do mundo antigo.

O grande teatro de Éfeso, que foi palco de tumulto levantado contra Paulo (At 19:29 ), era um auditório semi-circular 495 pés de diâmetro, escavado no oco de uma colina que comandou uma visão clara da cidade e acomodados um público de cerca Dt 25:1 pessoas.

Quanto mais magnificência desta cidade é sugerido pela descrição de Finegan:

Outra característica importante da antiga Éfeso era a ágora ou mercado. Esta foi uma grande área retangular, com colunatas entrou por gateways magníficas e rodeado por salões e câmaras. Perto era a biblioteca, construída com colunas finas e com suas paredes de recesso com nichos para estantes [conforme At 19:9 .

Parece haver indícios de que Paulo pode ter considerado Éfeso como a terceira grande base de missionário a partir do qual o Evangelho foi a irradiar para a seção central oriental do Império Romano, Jerusalém e Antioquia da Síria ter sido o primeiro de dois e a cidade de Roma concebido para se tornar o quarto.

2. Paulo encontra alguns discípulos em Éfeso (At 19:1 Mas Paulo respondeu: João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que deve vir depois dele, isto é, em Jesus. 5 E, ouvindo eles isto, eles foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 E quando Paulo impôs suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles; e falavam em línguas e profetizavam. 7 E eram ao todo uns doze homens.

[Ele] encontrou alguns discípulos (v. At 19:1 ), ele evidentemente não encontrá-los depois. Dummelow sustenta que eles haviam chegado a Éfeso, entre a partida de Apolo para Corinto (v. At 19:1 ). No entanto, isso não precisa ser suposto, como Apolo, parece ter deixado Éfeso para Corinto quase imediatamente após ter cumprido com Priscila e Áquila (At 18:26 , At 18:27 ).

Clarke pensa que estes homens eram judeus asiáticos que, um quarto de século antes, tinha ouvido João pregar em Jerusalém (talvez em uma festa anual) e foram ali batizados por ele, em antecipação da vinda de Cristo. Bruce permite que

Eles podem ter recebido o seu conhecimento do cristianismo a partir de uma fonte semelhante ao que a partir do qual Apolo recebeu o seu, ou eles podem ter recebido de Apolo e foi batizado por ele durante seus dias anteriores em Éfeso, quando ele só conhecia o batismo de João.

De maior importância, no entanto, é o estado de graça que caracterizou esses discípulos. Não parece haver nenhuma justificativa para a suposição comum de que esses alguns discípulos eram os discípulos de João Batista. Na verdade, eles haviam recebido o batismo de João (v. At 19:3-B ), que Paulo define como o batismo de arrependimento (v. At 19:4 ), ele teria dito tão explicitamente.

Pergunta de Paulo, fez recebereis o Espírito Santo quando crestes? (v. At 19:2 ]; eles não sabiam, no entanto, que este batismo esperado era agora um fato consumado.

Assim, pode-se concluir com segurança que esses discípulos tinham sido instruídos no ensino de João a respeito da eficácia salvadora da vinda de Cristo, tinha acreditado nele (conforme Ef 1:13 ), tinha recebido o batismo na água como um símbolo de seu arrependimento "Um batismo de expectativa, em vez de um de realização como o batismo cristão era agora." Eles se tornaram beneficiários de uma medida de graça cristã através do ministério do Espírito Santo (Rm 8:5) foi usado neste momento.

Mais importante, porém, é o fato de que esse segundo batismo não foi provavelmente administrado por Paulo pessoalmente, mas por algum outro, como Priscilla ou Aquila, se quisermos tomar as próprias palavras de Paulo aos coríntios a sério (ver 1Co 1:14. -16 ). Assim não o que quer medida de graça Christian acompanhado seu segundo batismo em água, pelo modo que eles foram batizados, que a experiência da graça é para ser confundido com o que eles experimentaram quando Paulo impôs suas mãos sobre eles , [e] o Espírito Santo veio sobre eles ; e falavam em línguas e profetizavam (v. At 19:6 ). De acordo com os ensinamentos de João que tinham experimentado o batismo de arrependimento e fé na vinda do Messias. Sob seu segundo batismo em Éfeso sua experiência cristã tinha sido confirmado, animado e enriquecido pelo poder de acompanhamento e graça do Espírito Santo (conforme Jo 20:22 , Jo 20:23 ). Mas, sob a imposição das mãos por Paulo, que recebeu o batismo com o Espírito Santo e com fogo na purificação de suas naturezas, como prometido por João (Mt 3:11. ; Lc 3:16) e fornecida pela própria natureza de Deus (Heb. 0:29 ). Assim, a posse completa e capacitação de suas vidas, como vivida pelos discípulos cristãos no dia de Pentecostes (conforme At 1:8 ; e At 15:8 ), bem como pelos samaritanos sob o ministério de Pedro e João (At 8:14) e à casa Gentile de Cornélio em Cesaréia sob o ministério de Pedro (At 10:44 ; At 11:15 ; At 15:8 ), tornou-se uma realidade com esses crentes.

A observação de Lucas, que falavam em línguas e profetizavam (v. At 19:6) que tinham recebido um dom divino de línguas para lhes ministrar o evangelho de Cristo para a cidade cosmopolita extremamente poliglota de Éfeso, como bem como toda a parte ocidental da Ásia Menor. Quem pode dizer que, de entre estes muito discípulos não pode ter vindo alguns dos ajudantes de Paulo mais eficientes e eficazes na evangelização do oeste da Ásia Menor de sua base de Éfeso durante os quase três anos que se seguiram? É inteiramente possível que alguns de seus ajudantes nomeados em suas epístolas eram desta empresa original de discípulos que falavam em línguas e profetizavam . Em apoio a essa interpretação, Bruce diz:

Éfeso era para ser um novo centro da missão de o gentio na próxima importância após os sírios Antioquia e estes doze discípulos estavam para ser o núcleo da igreja de Éfeso. Por este procedimento excepcional, então, eles estavam associados na tarefa apostólica e missionária da Igreja Cristã.

Clarke acrescenta o peso de seu testemunho para esta posição assim:

Eles [a Éfeso doze] recebeu o dom miraculoso de línguas diferentes; e nas línguas que ensinou ao povo as grandes doutrinas da religião cristã; para isso parece ser o significado da palavra Proefateuon , profetizou, tal como é usado acima.

E Mateus Henry comenta de forma significativa,

Esta foi na verdade a introduzir o evangelho em Éfeso, e despertar na mente dos homens uma expectativa de algumas grandes coisas a partir dele; e alguns pensam que ele foi ainda concebido para qualificar esses doze homens para a obra do ministério, e que estes doze homens foram os anciãos de Éfeso, a quem Paulo cometeram o cuidado e governo da Igreja. Eles tinham o espírito de profecia, para que pudessem compreender os mistérios do reino de Deus a si mesmos, e o dom de línguas, para que pudessem pregar-lhes a todas as nações e línguas.

Certamente, enquanto não for encontrada nenhuma base neste incidente para a interpretação de uma "língua desconhecida," há fortes evidências para uma conclusão válida que o que ocorreu foi uma dádiva divina milagrosa de boa fé línguas projetados para a capacitação destes batizado Espírito- discípulos cristãos para pregar (profetizar) Cristo aos povos poliglotas de um dos maiores centros do mundo antigo.

Lucas registra duas localidades específicas do ministério de Paulo em Éfeso: ou seja, a sinagoga judaica e da escola de Tirano. No entanto, não é de se supor que Paulo confinado seu ministério a esses lugares, enquanto ele permaneceu em Éfeso. Associados de Paulo aqui foram Timóteo, Tito, Erasto, e Sóstenes (At 19:22 ; 1Co 1:1 ), em Tessalônica (At 17:2 ), em Atenas (At 17:17 ), e em Corinto (At 18:4 ), Paulo tinha estabelecido contato com os judeus aqui ministrando na sinagoga deles. Depreende-se das palavras de Lucas, "eles pediram-lhe que ficasse mais tempo" (At 18:20 ), que a sua impressão de sua pessoa e ministério tinha sido favorável. Isto é ainda corroborada pelo fato de que ele continuou a ministrar em sinagoga ... para o espaço de três meses (v. At 19:8 ), um tempo anormalmente longo, antes que a oposição o forçou a sair. No entanto, aqui, como sempre, quando a luz da messianidade de Cristo tinha suficientemente iluminado sua escuridão, alguns foram endurecidos e [ficou] desobedientes (v. At 19:9 ), com a consequência de que eles falavam mal do Caminho diante da multidão (v. At 19:9) , envenenando, assim, suas mentes contra os missionários cristãos e o evangelho cristão. Consequentemente Paulo foi forçado a deixar a sinagoga, como ele teve que fazer em muitos outros casos.

Assim, tendo oferecido o evangelho primeiro aos judeus em Éfeso, que tinham sido providencialmente colocados lá como emissários de Deus para os gentios, Paulo, então, volta-se para os gentios, vendo que alguns judeus estavam determinados a rejeitar e opor-se à luz da verdade de Deus (conforme At 18:6 ), ou conversar com eles, com vista a persuadi-los da verdade da doutrina cristã, pode sugerir que houve aqueles da sinagoga que acreditava para a vida eterna. No entanto, aparentemente, a maioria fechou suas mentes, endureceram o coração, e se puseram em oposição ativa contra o cristianismo. Assim prejudicado eles se tornaram propagandistas ativos contra a missão cristã. Aqui em Éfeso, como sempre, a Palavra de Deus era "o cheiro da morte para a morte;para o outro um cheiro de vida para vida "( 2Co 2:16 ). Os doze temas iniciais do ministério de Paulo aos Efésios (vv. At 19:1 ). Assim, o desejo há muito alimentava de Paulo, até então impedido (At 16:6 ), e depois dedicou as horas subsequentes ao seu ministério evangelístico no salão de Tirano.

Bruce pensa exibição incomum de Paulo de energia e de sacrifício pessoal na pregação, enquanto a população habitualmente dormia pode ter tanto impressionou os Efésios como ter induzido-los a sacrificar suas siesta para ouvi-lo pregar.

De Paulo , dois anos de ministério na escola de Tirano é provável entende como um período aproximado e pode ter sido mais longo, o que em conjunto com os três meses (v. At 19:8) gastos na sinagoga, feita no período aproximado de três anos passados ​​no Éfeso (At 20:31 ). Declaração de Lucas, todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos (v. At 19:10 ), indica a extensão do ministério de evangelização de Paulo durante este período e representa a criação das várias igrejas da Ásia, a saber, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia, Colossos, Hierápolis, e Trôade, o primeiro dos quais sete são mencionados em Ap 1:11 . Também não é de se supor que Paulo visitou e evangelizado todos esses locais pessoalmente, mas, sim, que ele dirigiu a campanha de seu quartel-general de Éfeso, que a campanha foi realizada em grande parte por seus fiéis ajudantes. Possivelmente estes incluídos os doze destinatários anteriores do Espírito Santo (vv. At 19:5-7 ), que eram provavelmente os anciãos da igreja de Éfeso a quem Paulo mais tarde deu a sua carga final em Mileto (At 20:17 ), e eles têm uma semelhança definitiva para as curas atribuídas ao tocar das vestes de Jesus (Mc 5:25 ; Mc 6:53 ).

Deve-se notar que há uma distinção entre os milagres extraordinários que Deus forjado pelas mãos de Paulo (v. At 19:11) e a declaração de que até os doentes eram levados do seu lenço corpo ou aventais, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam (v. At 19:12 ).

No primeiro caso, parece que os milagres foram operados pelo poder de Deus trabalhando diretamente em Paulo através da imposição de mãos sobre os enfermos, aflitos, e possuído por um demônio. Tal foi o método divino de costume na igreja primitiva. No entanto, na segunda instância, a fé de seus seguidores de Éfeso não parece não misturados com os conceitos mágicos grassa em Éfeso (vv. At 19:18 , At 19:19 ). Eles conceberam do poder divino transmitido de sua pessoa aos seus próprios bens pessoais, especialmente seus lenços e aventais, ou "sweatrags sendo usado para amarrar em volta de sua cabeça e os aventais para amarrar em volta da cintura", como ele se dedicou à sua árdua tarefa de barraca -Fazer. Magia sempre associou efeitos pessoais daqueles considerados como possuidores de tais poderes, especialmente a roupa suja ou encharcada de suor. Que mesmo alguns dos discípulos de Éfeso de Paulo não foram completamente livre de tais conceitos mágicos parece evidente a partir do versículo 18 . Reconhecer esses conceitos mágicos por parte de alguns dos seguidores de Éfeso de Paulo, nesta fase inicial de sua fé não é nem de atribuir tais conceitos para Paulo ou a religião cristã, que ele pregou, nem é para dizer que as curas ou expulsões de demônios foram ocasionadas por qualquer residente poder nas hankerchiefs e aventais. No entanto, que esses objetos, próximos como fizeram da pessoa de tão animada espiritualmente e aclamado popular uma pessoa como Paulo, deve ter servido como uma ajuda para a fé de ambos aqueles que lhes deu e aqueles a quem foram transmitidas parece inteiramente provável . Nem o estado Lucas que Paulo quer encomendado ou aprovado a prática. Que Deus possa ter feito milagres de cura e expulsão demônio em resposta à fé desses crentes, embora não por causa de, nem através, os lenços e aventais suportados por eles, é realmente credível, e tal Lucas significa, sem dúvida.

O incidente da tentativa de exorcismo dos demônios do homem possuído por os filhos de Ceva, nos versículos 13 através de 17 , é o mais marcante de seu tipo na Bíblia. E havia sete filhos de Ceva, judeu, um chefe padre, quem fez isso (v. At 19:14 ). Parece a partir do versículo 13, que a prática de exorcismo demônio por uma certa classe de judeus ambulantes que podem ter capitalizado sobre esta arte para ganho monetário não era incomum, nem limitar-se aos filhos de Ceva. Tal indivíduo foi Bar-Jesus ou Elimas (At 13:6) a quem Paulo mais cedo repreendido; e, embora sua nacionalidade não é dado, tal pode Simão, o mágico (At 8:9) ter sido. Seu nome hebraico, Simon, que indicaria que ele pertencia a esta classe. Tais condições são de fato um esclarecedor embora triste comentário sobre o estado degenerado do judaísmo do primeiro século cristão. A magia era os meios utilizados nesta arte de exorcismo do demônio. Fórmulas corretas empregando o nome sagrado de Jeová foram recitados sobre o possuído, no esforço para livrá-lo de seu demônio.

Se um sumo sacerdote (v. At 19:14 ), como Lucas sugere, ou um impostor como pode ser permitido, este homem teve sete filhos, que estavam todos os magos vagabundo, que praticavam, ou fingiam praticar, exorcismo do demônio. Vendo os milagres operados por Deus através de Paulo (vv. At 19:11 , At 19:12) no uso do nome de Cristo, esses homens perversos concebeu a perspectiva de ganho material através do uso deste nome divino e assim tentou seu emprego em um endemoninhado (v. At 19:15 ).

Imediatamente o demônio abordado reconhecido e valorizado o nome de Cristo (Mc 1:23 , Mc 1:24 ), como demônios deve sempre fazer, e admitiu familiaridade com Paulo, cujas atividades eram bem conhecidos em Éfeso, mas negada a autoridade dos filhos de Ceva sobre ele: Jesus conheço, e sei quem é Paulo; mas vós quem sois? (v. At 19:15 ), fica claro por Lucas. Além disso, é na questão de saber se sete filhos de Ceva que estavam envolvidos neste negócio nefasto todos participaram neste incidente, ou se apenas dois deles estavam envolvidos.

Os efeitos resultantes do incidente anterior sobre a Efésios é sugerido pela afirmação de Lucas: E muitos dos que haviam crido vinham, confessando e publicando os seus feitos . (v At 19:18 . ... Então crescia poderosamente a palavra do Senhor e prevaleceu (v. At 19:20).

O contraste evidente, entre a eficácia do uso de Paulo o nome de Jesus em ações milagrosas benevolentes eo fracasso total e humilhante derrota dessas extorsões judeus em sua tentativa de praticar o exorcismo demônio com o mesmo nome divino, foi tão rápida e amplamente anunciada durante todo a cidade que esta se tornou conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que habitavam em Éfeso (v. At 19:17-A ). O resultado foi um temor reverencial de Deus e um maior respeito pelo Seu servo Paulo, na mente da população. Assim, parece das palavras de Lucas, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (v. At 19:17 ), parece indicar claramente que, a esta altura, muitos em Éfeso tinha vindo sob a influência do evangelho e havia parcialmente cedido a sua reivindicações, que não tinham plenamente compreendido o significado espiritual do evangelho cristão, nem se purificaram de suas práticas pagãs. Dummelow suporta esta conclusão da seguinte forma:

O incidente levou a uma reforma dentro da igreja. Muitos convertidos continuaram suas práticas mágicas após seu batismo. Eles agora veio para a frente e renunciou publicamente, provando sua sinceridade, queimando seus livros de feitiços.

As observações de Wesley sobre esta passagem são pertinentes:

Muitos vinham, confessando -De sua própria vontade. E declarando abertamente as suas obras de eficácia -O da palavra de Deus, penetrando os recessos mais íntimos de sua alma, feito essa confissão livre e aberto para o que talvez até mesmo tormentos não teria os obrigou.

Assim será a presença verdadeiramente revelada de Deus nunca produzir convicção do pecado e delito e obter confissão franca e aberta, com o abandono resultante daquilo que é diferente e oposto a Deus (conforme Jo 16:7 ; At 26:18 ; At 1:1 Tessalonicenses At 1:9 ; Sl 51:1. ). Manifestação espiritual sempre desperta, ilumina e inspira ideais morais. Sem iluminação divina, o homem será sempre tatear na escuridão moral e erro. Sua confessando e revelando os seus feitos (v. At 19:18 ), ou divulgar os segredos e as forças de seus feitiços mágicos teve o efeito de torná-los sem valor, tanto para os usuários e para as pessoas, como a confiança neles agora seria destruído. Então deve as obras de Satanás sempre ser tratado, se a justiça verdadeira deve ser estabelecida. Sempre que os segredos de Satanás são conhecidos, o seu poder é quebrado.

Lucas se esforça para especificar a natureza das práticas pagãs em Éfeso. No topo da lista foi a prática de artes mágicas (v. At 19:19 ). Parece que o culto de magia vicejou na cidade de Éfeso entre os judeus e gentios (At 19:1f ). Os livros de magia que foram vendidos sobre o país foram fórmulas na forma de amuletos ou inscrições para batentes, portas de jardim, e coisas semelhantes a estas. Muitos dos papiros mágicos ainda sobrevivem. Mould afirma que "O culto do imperador estava lá", e não há referência bíblica para os sumos sacerdotes de Éfeso deste culto, que os sacerdotes são conhecidos como asiarcas (At 19:31 ). No entanto, Artemis ou Diana era o culto mais importante em Éfeso.

Como como os meio-maometanos, práticas meio-pagãos de tantos povos influenciados por Mohammedanism na África de hoje! Sebbies (porções dos escritos do Corão envolto em couro), usados ​​como amuletos sobre o pescoço, ao redor da testa e antebraços ou os tornozelos, ou suspensos por cordas sob a roupa sobre a cintura, são comuns nestas terras.

O relato de Lucas indica que essas práticas mágicas eram de tal grande reputação como para aumentar o valor dos "livros". Wesley vê na aproximação entre esses livros uma evidência de comum acordo, por parte daqueles que se tornaram cristãos.Certamente quando eles trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos (v. At 19:19 ), eles estavam completamente convencidos da verdade do cristianismo e da ilegalidade de suas antigas práticas. Por assim publicamente (à vista de todos) queimando essas coisas, eles testemunharam a sua valuelessness, limpou-se de qualquer tentação possível retornar ao seu antigo uso, e declarou à população de Éfeso sua mudança de lealdades religiosas de Satanás para Cristo. Quem não queimar suas pontes atrás dele quando ele cruza o grande abismo entre "o reino de Satanás" e "o Reino de Deus" pode achar ocasião futuro para retornar sobre essas pontes para seus ex-lealdades.

O valor dessas obras, indicadas por Lucas para ser cinqüenta mil peças de prata (v. At 19:19 ). Esta afirmação parece sugerir tanto a expansão geográfica do cristianismo no oeste da Ásia Menor e da intensificação da sua potência e eficácia, tanto em Éfeso e onde quer que ele se espalhou.

O ministério de Paulo em Éfeso foi agora quase concluído. Embora acompanhado de muitos riscos pessoais e até mesmo possíveis sofrimentos, os frutos de sua empresa para Cristo em Éfeso eram gratificante. Se Paulo foi realmente preso em Éfeso é incerto.Lucas é omissa quanto ao assunto. Na segunda carta de Corinto, provavelmente escrito de Filipos pouco depois de Paulo deixou Éfeso, ele faz alusão a prisões e sofrimentos, alguns dos quais podem ter ocorrido em Éfeso (2Co 11:23 ). Bruce observa que Deissmann apoia esta posição, como também fazer H. Lisco, W. Michaelis, GS Duncan, e M. Dibelius, ao mesmo tempo que se opõe por TW Manson.

Durante seus três (cerca de dois anos e meio) anos em Éfeso, Paulo havia completamente evangelizado naquela cidade e oeste da Ásia Menor. Tendo firmemente plantada uma igreja indígena nessas partes, ele agora se sentia confiante em deixar esses jovens convertidos para continuar o seu testemunho cristão, sob a superintendência do Espírito Santo. A alma do Apóstolo estava inquieto com uma paixão para a evangelização de regiões ainda não alcançadas. Diz Wesley:

Paulo procurou não para descansar, mas pressionado sobre como se ele ainda não tinha feito nada. Ele já é possuidor de Éfeso e Ásia. Ele propósitos para Macedônia e na Acaia. Ele tem o seu olho sobre Jerusalém; em seguida, em cima de Roma; depois em Espanha (Rm 15:24 ). No Caesar, não Alexandre, o Grande, nenhum outro herói, vem até a magnanimidade deste pequeno Benjamim. Fé e amor a Deus e ao homem, tinha aumentado o seu coração, como a areia do mar.

5. Paulo Purposes para visitar Jerusalém (At 19:21 ; Rm 15:20 , Rm 15:24 , Rm 15:28) . Embora Lucas mas uma vez que aponta para o propósito de Paulo em uma visita a Jerusalém (At 24:17 ), torna-se claro que sua última visita à Macedônia e Acaia tem como objetivo a obtenção de uma coleção das igrejas europeias, o que ele se propôs a entregar ao Igreja de Jerusalém em pessoa (conforme 1Co 16:1. ; 2Co 8:1 ; Rm 15:25 ).

Intenção expressa de Paulo de pessoalmente transmitir a coleção das igrejas mais jovens gentios para a mãe igreja judaico-cristão em Jerusalém teve um triplo significado. Em primeiro lugar , ele indicou a pobreza continuou da igreja de Jerusalém, o que foi evidenciado logo após o Pentecostes e à qual a Gentile Os cristãos haviam ministrado desde o início (At 11:29 , At 11:30 ). Parece bastante provável que, para além da eliminação de sua propriedade e de partilha das receitas no primeiro empreendimento comum em Jerusalém após Pentecostes, muitos destes Judéia judeus cristãos sofreram pesadas perdas econômicas nas mãos de seus compatriotas judeus (cf . He 10:32 ). (Para mais comentários sobre as causas da pobreza judaico-cristão em Jerusalém, veja nota emAtos At 2:44 , At 2:45 ). Em segundo lugar , ela refletia a gratidão Christian e generosidade destes cristãos gentios para os seus irmãos judeus-cristãos, de quem havia recebido o evangelho. Em terceiro lugar , é evidenciado o propósito de Paulo para manter o espírito de unidade e boa vontade entre os elementos judeus e gentios da igreja cristã. Esse foi o objetivo do Conselho Geral Igreja de At 15:1)

Se Paulo pessoalmente, fez uma viagem a Corinto durante a sua estada em Éfeso, ou se essa viagem (2Co 13:1)

23 E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. 24 Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices, 25 os quais ele ajuntou, com os operários de como ocupação, e disse: Senhores, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa riqueza. 26 e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que eles não são deuses, que são feitas com as mãos: 27 e não somente há perigo de que a nossa profissão caia em descrédito; mas também que o templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, e que ela deve mesmo ser destituída da sua majestade quem toda a Ásia eo mundo adoram.

Evidentemente, a feroz oposição que surgiu contra Paulo em Éfeso tinha uma base dupla. Primeiro, o Christian Way minaram a confiança na adoração da natureza pagã de Artemis, a grande deusa dos efésios. (Para uma descrição desta deusa pagã influente e seu culto, veja a nota sobre At 19:1 ; At 22:4 ; At 24:22 ). A palavra é claramente projetado para indicar a força progressiva da nova religião. O autor da letra hebraica pegou o significado deste Way e designou-lhe "um novo e vivo caminho" (He 10:20. ; Rm 8:11 ; Cl 1:27 ). Aqui em Éfeso, como em Tessalônica, essas pessoas da Way foram virando o mundo de cabeça para baixo (conforme At 17:6b ). Tradução de Weymouth lê: "e o poder do inferno não triunfar sobre ela." De fato, o Apóstolo tinha as "chaves do reino dos céus" (Mt 16:1-A ), e muitos eram os que ele tinha desligado de sua escravidão para o culto pagão de Artemis.

Em segundo lugar, a oposição de Éfeso para Paulo surgiu a partir de uma motivação econômica, causada pela perda de negócios para a aliança de ourives que parecem ter sido liderada por Demetrius. Bruce afirma que eles consideravam sua própria embarcação como caindo sob o patrocínio de sua deusa, Diana ou Ártemis, em cuja honra muitos de seus produtos foram feitos. Ramsay observa que

"Um certo Demetrius era um homem de liderança nos comércios associados, o que fez em vários materiais, terracota, mármore e prata, pequenos santuários (Naoi) ... representando a deusa Artemis sentado em um nicho ou naiskos , com os leões a seu lado. "

Bruce observa:

Entre essas mercadorias eram nichos de prata em miniatura, contendo uma imagem da deusa, que seus devotos comprou dedicar em seu templo. A venda desses pequenos santuários era uma fonte de lucro considerável para os ourives, e eles estavam alarmados com a queda na demanda por eles que a difusão do cristianismo estava causando.

Como como o ressentimento dos donos da escrava possuída pelo demônio em Filipos, quando Paulo expulsou o demônio adivinhação fora dela, com a consequente perda do seu lucro nefasto (At 16:19 )! E como como a oposição desenfreada do clero e leigos cristãos escravistas para as atividades dos abolicionistas fervorosos da primeira metade do século XIX nos Estados Unidos!

Assim, a ofensa do evangelho para a devoção religiosa combinada e ganho econômico desses ourives de Éfeso produziu uma violência da multidão a partir do qual o Apóstolo por pouco escapou com vida. O fanatismo religioso e ganância pelo ganho monetário são dois dos maiores inimigos de Cristo e do cristianismo. Bruce pensa que o festival especial para Artemis, que caiu na hora do equinócio da primavera, no início do mês de Artemision, pode ter coincidido com a violência da multidão contra Paulo e o evangelho em AD 55. Patriotismo religioso e do fanatismo com freqüência florescer em festivais, como testemunhas o fervor uncurbed na quebra do jejum muçulmano do Ramadã.

2. A natureza do ataque (19: 28-34)

28 E, ouvindo eles isto, eles ficaram cheios de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. 29 E a cidade estava cheia com a confusão, e todos correram com um acordo para o teatro, arrebatando a Gaio e Aristarco , macedônios, companheiros de Paulo na viagem. 30 E, quando Paulo estava disposto a entrar em ao povo, os discípulos não lho permitiram. 31 E também alguns dos Asiarchs, sendo seus amigos, foram enviados a ele e rogou-lhe para não aventura . se apresentasse no teatro 32 Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, para a assembléia estava em confusão; e os mais deles não sabiam por que causa se ​​tinham ajuntado. 33 E trouxeram Alexandre dentre a multidão, os judeus impeliram para a frente. E Alexandre, acenando com a mão, queria apresentar uma defesa ao povo. 34 Mas quando perceberam que ele era judeu, todos a uma só voz sobre o espaço de duas horas gritou: Grande é a Diana dos efésios.

Paulo não era estranho à violência da multidão e parcelas constantes contra a sua vida pelos inimigos do evangelho que ele pregava. Lucas registra dez tais ataques em Atos. O primeiro foi travada pelos judeus em Damasco após a conversão de Paulo (At 9:23 ​​); o segundo pelos judeus gregos, em Jerusalém (At 9:29 ); o terceiro foi instigada pelos judeus em Antioquia da Pisídia (At 13:50 ); o quarto foi motivada pelos judeus de Antioquia e Icônio de Listra, mas executada pelo pagão Lycaonians (At 14:19 ); o quinto ocorreu em Filipos nas mãos dos funcionários de Filipos, que foram influenciados pelos proprietários da escrava de quem Paulo expulsou o espírito maligno (At 16:19 ); o sexto ocorreu em Tessalônica nas mãos dos judeus invejosos ea plebe Gentile (At 17:5 ); o sétimo , em Corinto pelos judeus antes de Gálio (At 18:12 ); a oitava , em Éfeso pelos artesãos pagãs de Diana ou Artemis (At 19:23 ); o nono , na Grécia depois de Paulo deixou Éfeso (At 20:2 ); eo décimo ocorreu em Jerusalém nas mãos dos judeus, por ocasião da última visita de Paulo a essa cidade (At 21:27 ; At 23:9 , At 23:12 ).

Demetrius, que, como Ramsay frases isso ", deve ter tido uma boa quantidade de capital afundado em seu negócio" convocou seus companheiros comerciantes para uma reunião na sede do sindicato onde ele inflamou suas mentes com propaganda contra o apóstolo. A propaganda cristã, ele cobrado, desvalorizou as imagens e desviou a população a partir da compra de seus ofícios, como também da adoração de Artemis. Diante disso, diz Ramsay,

Os comerciantes foram despertados; precipitaram-se para a rua; uma cena geral da confusão surgiu, e um impulso comum levou o público animado para o grande teatro. A maioria da multidão eram ignorantes [de] o que estava acontecendo; eles só sabia desde os gritos dos primeiros manifestantes que o culto de Artemis estava em causa.

Durante o motim de duas horas que se seguiram eles gritaram sua lealdade frenética para a deusa, na frase repetitiva, Grande é a Diana dos efésios . Ramsay comenta significativamente:

Nesta cena, não pode confundir o tom de sarcasmo e desprezo, como Lucas narra desta multidão uivante; eles mesmos pensavam que estavam realizando suas devoções, pois repetiu o nome sagrado; mas a Lucas que eles estavam apenas uivando, não rezar.

Muito naturalmente, o concurso correu para o grande teatro (v. At 19:29 ). (Para uma descrição do teatro de Éfeso, veja nota em At 19:1 , At 19:31 ). Talvez ele procurou proteger Gaio e Aristarco, que tinham sido apreendidos pela multidão (v. At 19:29 ), ao assumir a responsabilidade pessoal para o movimento que havia provocado o tumulto. De qualquer forma, respeito e amor dos discípulos cristãos para Paulo foi evidenciada por sua recusa em permitir que ele arriscaria sua vida em entrar no teatro (v. At 19:30 ).

Referência de Lucas para certas ... Asiarchs (v. At 19:31 ), que eram amigos de Paulo e que procuravam impedi-lo de entrar no teatro, é interessante e instrutiva. Sobre esta questão Ramsay observa:

Os Asiarchs ou sumos sacerdotes da Ásia, eram os chefes da organização imperial, político-religioso da província na adoração de "Roma e os imperadores"; e sua atitude amigável é uma prova tanto que o espírito da política imperial não foi ainda hostil ao novo ensinamento, e que as classes educadas não compartilhava a hostilidade do vulgar supersticiosa para Paulo.

Ramsay pensa ainda que alguns destes Asiarchs pode ter sido sacerdotes de Artemis, ou outras divindades das cidades, e que evidentemente os sacerdotes de Éfeso não eram hostis a Paulo. É até possível que eles podem ter considerado a religião cristã com favor como uma contribuição cultural para o ecletismo religioso do dia, dos quais Artemis era o centro da Ásia. Visto assim, parece que o motivo monetária dominou o motim, ao invés de qualquer consideração religiosa sincera.

Típico da violência da multidão, a maior parte dos participantes eram totalmente ignorantes do verdadeiro propósito do motim (v. At 19:32 ). Quando a emoção destrona razão, o propósito é perdida no nevoeiro de confusão.

Que o ressentimento desenfreada era tão fortemente anti-judaico como era anti-cristã é claro do fato de que quando elas dão Alexander para enfrentar a multidão, ele foi imediatamente rejeitada e a histeria foi intensificada (vv. At 19:33 , At 19:34 ).

Quem esta Alexander era, e que colocá-lo para trás para falar com a multidão, não nos é dito. Wesley acha que ele era um cristão bem conhecido que foi fortemente projetada na situação pelos artífices e operários e empurrado pelos judeus como um bode expiatório religiosa. No entanto, Bruce afirma que Alexander foi apresentada pelos judeus para deixar claro para os manifestantes que eles não eram parte da comunidade cristã responsável pelo ressentimento criado. Bruce e Dummelow tomar a mesma posição.Se isso Alexander é idêntica à "Alexandre, o latoeiro" (2Tm 4:14 ), ou se ele é o mesmo que Alexandre, o apóstata (1Tm 1:20 ), não se sabe ao certo. No entanto, as duas últimas caracterizações parecem se encaixar um judeu, como o de Éfeso Alexander, que pode ter professado fé em Cristo e, posteriormente apostatou para se tornar um inimigo ferrenho da causa cristã.

3. A prisão dos Attack (19: 35-41)

35 E, quando a cidade-caixeiro, tendo apaziguado a multidão, disse: Varões efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter? 36 , visto que estas coisas não podem ser contestadas, convém que vos tranquila, e não fazer nada precipitado. 37 Porque fostes ter trazido para cá esses homens, que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. 38 , se Demétrio, e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, os tribunais estão abertos e há procônsules: que se acusem uns aos outros. 39 Mas, se sois procurar alguma outra coisa, deve ser resolvida na assembléia regular. 40 Porque, na verdade estamos em perigo de ser acusados ​​de motim deste dia, não havendo motivo algum para ele .: e como tocá-lo não seremos capazes de dar conta do presente concurso 41 E quando ele tinha falado assim, ele dissolveu a assembléia .

O secretário municipal ou secretário da cidade, que publicou os decretos de montagem cívicas, ficou bastante incomodada com a conduta desordenada dos efésios. Bruce designa-o '", o oficial de Éfeso mais importante ... [que] atuou como oficial de ligação entre a administração civil e da administração provincial romano, cuja sede também estavam em Éfeso." Como tal, ele era responsável perante a administração provincial para a realização de civic assuntos e, portanto, era responsável pelos distúrbios do dia.

Endereço da cidade-secretário para as pessoas era tanto astuto e eficaz. Ele primeiro apelou para o bom senso, citando o reconhecimento universal de Éfeso como a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter (v. At 19:35 ). Ele então começou a exonerar os cristãos acusados ​​citando seu caráter irrepreensível e de conduta em Éfeso. Em seguida, ele ditada Demétrio e os artífices de seus procedimentos ilegais contra os cristãos. Eles deveriam ter apresentado o seu caso ao tribunal regular do procônsul.

Se as suas queixas eram de molde a não exigir que as decisões do procônsul, então a cidade-secretário é aconselhável que as reuniões ordinárias das assembleias cívicas foram abertas para eles. Segundo Crisóstomo estas assembleias reuniu três vezes por mês. Por sua revolta e montagem irregular tinham agido ilegalmente e fez a si mesmos e da cidade passível de punição por Roma.

Withal, Lucas reflete em seu registro deste incidente a atitude liberal de Roma em direção a todas as religiões ea conseqüente liberdade jurídica e da protecção que o cristianismo se sob o Império Romano na época. Diz Ramsay relativo endereço da cidade-secretário:

Seu discurso é uma negação direta dos encargos comumente interpostos contra o cristianismo como flagrantemente desrespeitosos nas ações e na linguagem para as instituições estabelecidas do Estado. ...

Este endereço é ... inteiramente uma apologia dos cristãos ... ele é incluído por Lucas em seu trabalho, e não para a sua mera conexão de Éfeso, mas como tendo sobre a questão universal da relação em que a igreja ficou para o Império ... a base para a reivindicação da Igreja de liberdade e tolerância.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
Esse capítulo relata o magnífico mi-nistério de Paulo em Éfeso e seu con-tato com três grupos de pessoas.

  1. Paulo e 12 discípulos ignorantes (19:1-12)

É provável que Apoio tenha con-vertido Ec 12:0). Todavia, não sabiam que, desde o Dia de Pente- costes (At 1:5 e 2:
4) e da visita de

Pedro à casa de Cornélio (10:44- 45; 11:15-16), já vinha ocorrendo esse segundo batismo. Conheciam apenas o batismo de João Batista, pois quem os havia doutrinado era Apoio, que, na verdade, tinha uma compreensão limitada do evange-lho. Apoio, provavelmente, após haver recebido ele mesmo o batis-mo de João, tinha vindo a crer ser Jesus o Messias salvador, crucifica-do e ressurreto; mas evidentemen-te não sabia, e por isso não havia transmitido a seus ouvintes, que o próprio Jesus agora batizava todos os crentes com o Espírito Santo. Neste sentido, esses discípulos em Éfeso poderíam ser considerados mais discípulos de João Batista do que de Jesus Cristo; mas logo se tornariam autênticos discípulos de Cristo, ao crer e serem devidamen-te batizados, por intermédio de Paulo, primeiramente com água e logo depois com o Espírito.

Com certeza, Lucas não regis-trou tudo que Paulo disse a esses homens. Mas eles receberam o ba-tismo cristão, pois creram na men-sagem do evangelho (de que Cristo já viera e morrera). Eles receberam o Espírito pela imposição das mãos de Paulo e deram evidência disso ao falar em línguas. Essa é a última vez que Atos registra o falar em lín-guas como prova do recebimento do Espírito. Ec 12:0). Os cidadãos invadiram o enorme teatro a céu aberto com capacidade para, pelo menos 25:000 pessoas. Paulo não entrou no teatro, em que provavel-mente seria preso pelas autorida-des ou morto pela multidão, graças à sabedoria de seus amigos que o impediram de fazer isso. O escri-vão da cidade (oficial de justiça) acalmou a multidão, advertiu-os de que corriam o risco de infringir a lei e mandou-os para casa.

Satanás estava ansioso para impedir o estabelecimento de uma igreja forte em Éfeso. Durante anos, essa cidade, com suas superstições, idolatria e práticas mágicas, fora sua fortaleza. As atividades demoníacas predominaram em Éfeso, porém agora o Espírito de Deus estava em operação. O que teria acontecido se Páulo edificasse a igreja local sobre o testemunho daqueles 12 homens se não tivesse percebido a superficialidade da confissão deles? O trabalho fracassaria! E se aqueles embusteiros judeus tivessem conse-guido imitar os milagres de Paulo? E se a multidão tivesse pegado Paulo e seus companheiros e os prendido ou matado? Nós teríamos a magní-fica epístola aos Efésios? Deus esta-beleceu uma igreja em Éfeso, apesar de Satanás não querer isso, e a leitu-ra de Éfesios mostra que talvez essa seja a igreja mais espiritual fundada por Paulo. Essa magnífica epístola delineia a verdadeira igreja de for-ma clara, e era isso que Satanás não queria que acontecesse.

Estas são as três formas como Satanás ainda obstrui a obra do Se-nhor: com falsos crentes que têm ex-periência espiritual inadequada, com imitadores e com oposição declara-da. Todavia, se confiamos em Deus, dependemos do poder do Espírito e pregamos a Palavra do Senhor, então derrotamos o adversário.

Notas adicionais a Atos 19:1 -7

  1. Ec 12:0 ss). Agora, transfira essa situação para Éfeso. Lá, temos 12 homens que são o nú-cleo da igreja e foram convertidos por meio de Apoio. Suponhamos que Deus lhes tivesse garantido o Espírito quando creram (como em Atos 10)? Eles sempre considerariam Apoio como seu líder, não Paulo, e em Éfeso a igreja se dividiría desde seu início, pois Apoio os teria ensi-nado e batizado, e questionariam a liderança de Paulo.

    Mas não, Paulo edificou uma igreja forte em Éfeso a partir desses homens, pois Deus usou-o para dar um novo início a eles. Não teríamos a magnífica epístola aos Efésios com suas verdades gloriosas a respeito do cabeça e do corpo, se Deus não trabalhasse dessa forma.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
19.2 Nem mesmo ouvimos. Teriam tido conhecimento da existência do Espírito Santo do AT, mas desconheceram o cumprimento das profecias messiânicas de Sua vinda em poder sobre a Igreja (2.17, 18, 33),

19.4.5 O batismo de João (Batista) era um rito preparatório, confirmando arrependimento (Lc 3:8) e prontidão para a vinda do Messias. O batismo cristão afirmava a história redentora de Cristo.

19.8 A sinagoga. Paulo mostra que a esperança judaica relativa ao reino de Deus se cumpre na 1greja (conforme o ensino de Apolo em 18.26). Conforme 1.3 e Cl 1:13. Ousadamente. Pelo poder do Espírito Santo.

19.9 Caminho. Denomina a vida cristã unindo sua doutrina e prática, dependendo inteiramente de Jesus o Caminho (Jo 14:6; cf.At 10:24). Separou as discípulos. Criou-se assim uma Igreja local, independente da sinagoga, que durante um ano abrigara os crentes (18.19). Escola de Tirano. Uma sala de aulas, provavelmente alugada. O Códice D acrescenta o fato do horário ser das 11 até às 16 horas diariamente. Não é de admirar a profundidade da Epístola aos Efésios ao se lembrar do alicerce teológico que esta Igreja ganhou durante dois anos.

19.10 O objetivo da escola foi de preparar homens para a obra de evangelização e o pastorado. As igrejas de Colossos, Hierápolis e Laodicéia, fundadas por Epafras, discípulo e conservo do apóstolo, foram uma parte do fruto deste trabalho. E quanto mais?
19.11 Milagres extraordinários foram concedidos por Deus, para combater a influência da magia e do espiritismo em Éfeso.

19.14 Sumo sacerdote. Parente do sumo sacerdote em Jerusalém. À semelhança de Simão Mago (8.19), os filhos de Ceva quiseram aproveitar, sem direito, o poder de Deus. O nome de Jesus não é fórmula de magia.

19:17-20 O julgamento que caiu sobre os falsos exorcistas criou temor reverente entre simpatizantes e crentes (conforme 5.11). • N. Hom. Avivamento consiste em A. Preparação:
1) Confissão (18);
2) Arrependimento "denunciando publicamente suas obras” (18);
3) Ação decisiva - destruíram instrumentos de pecado (19). B. Conseqüências:
1) disseminação mais ampla do evangelho;
2) Sucesso - almas se renderam;
3) poder de Deus (20).
19.21 Cumpridas estas coisas. Começa aqui a última seção de Atos.

19.22 Timóteo. Sobre esta visita compare1Co 4:17; 1Co 16:10.

19.23 Lucas omite as dificuldades mencionadas em 1Co 15:32; 2Co 1:8 e os problemas enfrentados em relação com a igreja de Corinto.

19.24 Nichos de terra cota com a estátua de Diana dentro já foram descobertos. Diana (Artemis no gr). Deusa-mãe da fertilidade da Ásia Menor. Os efésios criam na ficção da sua queda do céu. Seu templo foi uma das sete maravilhas do mundo.

19.31 Asiarcas. Escolhidos dentre os homens mais ricos da província anualmente, sendo apontados como sacerdotes do culto "de Roma e do Imperador". Note-se outra vez as boas relações entre os representantes de Roma e o embaixador de Cristo.

19.32 Assembléia (gr ekklesia). O significado secular de "igreja" era do povo reunido em assembléia legislativa.

19.33 Alexandre. Porta-voz dos judeus, desejosos de informar a multidão que eles nada tinham com a má sorte de Diana.

19.34 A reação da multidão pagã contra os judeus é compreensível. O monoteísmo e a oposição à idolatria pelos judeus eram notórios.
19.35 Escrivão. Sabiamente aponta para o perigo do caminho ilegal, lembrando à multidão o procedimento certo. Éfeso podia perder sua autonomia parcial. Guardiã do templo. Título de honra concedido à cidade que mantivesse um templo de culto imperial.

19.37 Sacrílegos, lit. "roubadores de templos". O templo era o lugar de maior segurança na antigüidade para guardar objetos de valor. Blasfemam. O caminho mais certo para derrubar a religião falsa é apresentar a verdade.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41

3)    Dn 12:0 e, de acordo com o seu significado fundamental de identificação, denota o fechamento de uma brecha entre uma posição incompleta e a autoridade apostólica, assim alinhando-a com ela.


4) A evangelização da Ásia (19:8-20)
A província. A Ásia era uma das principais províncias romanas, incluindo toda a próspera e densamente povoada costa do mar Jónico desde o Helesponto até a Lícia, com uma penetração significativa para o coração da Ásia Menor. Durante a sua evangelização, todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor (v. 10). O grande centro era Efeso, situado na foz do rio Caister. Mais tarde, a sua importância entrou em declínio em virtude do assoreamento do porto, mas no século I era a metrópole de uma grande área, importante tanto para as suas conexões comerciais quanto no seu significado religioso. O templo de Ár-temis dos efésios — a “Diana dos efésios”na ARC e ARA — era considerado uma das sete maravilhas do mundo e atraía visitantes de todas as partes. Originariamente um culto da natureza, a adoração da “deusa mãe”, havia sido assimilado no da deusa grega Ártemis.

A escola de Tirano (v. 8-10). Paulo fez o seu início costumeiro na sinagoga, destacando o tema do Reino de Deus (v. 8), e logo foi acossado pelos obstinados incrédulos entre os judeus que ultrajavam o Caminho. Ele reuniu os discípulos quando o testemunho na sinagoga se tornou impossível e encontrou um centro de pregação na escola de Tirano.

Estudiosos deduziram dos hábitos dos efésios que Paulo trabalhava na sua ocupação de fazedor de tendas pela manhã (conforme 20,34) enquanto as atividades normais eram conduzidas por Tirano na sua escola (que pode ser comparada a um centro de palestras que também tinha um ginásio em que se passavam as horas vagas). Paulo, então, dava as suas “palestras” durante o período da sesta depois das 11 horas. Mais tarde, ele lembra os anciãos efésios desse seu ministério público que era complementado por visitas “de casa em casa” (20.20). Visitantes distintos parecem ter ouvido a pregação na escola de Tirano, pois Paulo conquistou amigos até entre as autoridades da província (os cidadãos principais da Ásia; v. 31). Não obstante as muitas tramas dos judeus e os graves sofrimentos desse período, Paulo foi capacitado a continuar em Efeso por um período de dois a três anos (conforme v. 10,20,31 com 20.10; 1Co 15:32), e o seu ministério fornece o exemplo perfeito de estratégia que selecionou importantes centros a partir dos quais o evangelho pudesse ser amplamente difundido através de toda a área por seus colegas e convertidos. Durante esse tempo, Epafras evangelizou as cidades do vale do Lico (Cl 1:7). Em algum ponto do seu ministério em Efeso, Paulo fez a sua “visita dolorosa” a Corinto (2Co 2:1; v. p. 1933).

O “Nome” em Éfeso (v. 11-20). Nos capítulos 4—6, Lucas descreveu o poder do Nome em contraste com a força do judaísmo. Aqui se mostra que o mesmo nome prevaleceu contra a adoração supersticiosa de Ártemis dos efésios e os “nomes” falsos da magia que prevaleciam na região. Mais uma vez, um servo de Cristo foi autorizado por meio de milagres que atraíram a atenção para a Palavra. O mundo helenístiço respeitava os poderes ocultos relacionados com o Oriente, daí que não seria difícil para a família de Ceva “produzir uma conexão”, afirmando talvez conhecer o nome sagrado do Deus de Israel. F. F. Bruce sugere que deveríamos ler chefes dos sacerdotes “entre aspas”, como algo que o cabeça da casa reivindicava ser em terras gentílicas, onde pouco se sabia a respeito da hierarquia sacerdotal em Jerusalém. Os exorcistas enganados achavam que podiam colocar os nomes de Jesus e Paulo no seu saco de truques (conforme 8,19) e usá-los para expulsar demônios. A primeira tentativa foi tão desastrosa que o seu fracasso ridículo foi comentado amplamente, gerando uma onda de interesse pelo nome do Senhor Jesus como pregado por Paulo e seus colaboradores (v. 13-17). O significado do evento se tornou especialmente claro aos profissionais das artes mágicas, que queimaram a sua literatura satânica, apesar do seu alto preço de mercado na época (v. 19). Mas, repetidamente, o destaque é dado não aos milagres, mas ao Nome e à palavra que muito se difundia e se fortalecia (v. 20).


5)    Planos futuros (19.21,22)
Paulo e o futuro (v. 21,22). Esses versículos são importantes, visto que abrem perspectivas que conduzem a um ministério mais amplo e diferente que deveria seguir as três viagens missionárias. As versões tradicionais (ARA, ARC, ACF) acrescentam a expressão “em espírito” no v. 21, mas a RSV (em inglês) sem dúvida está certa em colocar Espírito com maiúscula, visto que Paulo estava divinamente inspirado para planejar uma viagem de confirmação à Macedônia e Grécia, e depois para Jerusalém (esse é o período da coleta para os pobres na Judéia). Depois disso, ele entendia que a sua missão de apóstolo aos gentios o conduziria a Roma. As suas idéias são claramente expressas em Rm 15:1529, escrito alguns meses mais tarde, quando a sua visão já incluía a Espanha.

6)    O tumulto em Éfeso (19:23-41)
A razão da narrativa. Vimos como Lucas, às vezes, condensa a descrição de meses de ministério importante em algumas palavras, mas aqui temos uma longa seção acerca de um evento que não favorece os anais da evangelização mundial. Parece que ele foi levado a escolher incidentes típicos que ilustram o impacto do kerygma sobre os diferentes setores do mundo helenístiço. Aqui a superstição — como sempre — está entrelaçada com interesses financeiros resultantes de cultos locais. O número de convertidos foi tão considerável que Demétrio (presidente da associação dos ourives) percebeu que o negócio dos fabricantes de santuários estava em declínio. Ao mesmo tempo, ainda era possível inflamar a multidão à oposição violenta aos homens que foram acusados de trazer descrédito à sua deusa, de cujo santuário a cidade de Éfeso se orgulhava de ser a guardiã do templo (v. 35).

Demétrio e a associação (v. 23-28). O discurso de Demétrio é uma maravilha de ingenuidade carnal, pois ele toca alternadamente no assunto do possível prejuízo financeiro e no do desprezo demonstrado em relação à deusa. Assim, ele conseguiu incitar o grupo, mas não conseguiu levar os seus homens a nenhuma sugestão ou conclusão prática, embora os gritos furiosos (v. 28) tivessem o propósito de incitar a multidão.

O ajuntamento no teatro (v. 28-41). Esse teatro foi escavado por arqueólogos que calculam que a capacidade de pessoas sentadas era de mais Dt 25:0. Era um lugar natural de encontro, mas o encontro foi extraordinário, não oficial, descontrolado e confuso (v. 32). Os colegas macedônios de Paulo foram arrastados para lá, mas escaparam com vida. O próprio Paulo foi persuadido por cristãos e por amigos entre as autoridades da província da Ásia a não apresentar uma “apologia” no teatro, visto que a disposição de ânimo da multidão era perigosa, e ele poderia bem ter sido linchado. Não sabemos o que o judeu Alexandre deveria fazer (v. 33), mas, de todo modo, não conseguiu ser ouvido. A repetição irracional do grito Grande é a Artemis dos efésios — especialmente na sua forma consagrada pelas versões antigas, com “Diana” no lugar de Artemis — tem se tornado proverbial como ilustração de fanatismo desvairado e ignorante.

O discurso do escrivão da cidade (v. 35-41). O escrivão da cidade era a principal autoridade local, diretamente responsável pela ordem pública diante do procônsul. Ele, provavelmente, esperou que a multidão ficasse rouca de tanto gritar antes de tentar controlá-la. Então, fez o seu magistral discurso: (a) A posição honrada de Efeso como porteira ou guardiã da deusa era universalmente conhecida e indisputável — um ótimo calmante para o orgulho e superstição exacerbados dos habitantes locais (v. 35,36). (b) Eles tinham levado ali Gaio e Aristarco, mas esses homens não podiam ser acusados de sacrilégio ou blasfêmia. Isso mostrava que Paulo não havia atacado a superstição local diretamente, mas os havia flanqueado com a pregação clara do evangelho (v. 37). (c) Queixas concretas poderiam ser tratadas com o procedimento comum diante dos procônsules da Ásia (o plural generalizante talvez tenha sido usado porque naquele momento a posição de procônsul local estava vaga), (d) Questões maiores poderiam ser decididas numa assembléia legalmente constituída, (e) A comoção era perigosa do ponto de vista romano em todos os aspectos relacionados à ordem pública (v. 40). O discurso foi como um balde de água fria sobre uma cabeça febril, e o escrivão encerrou a assembléia (v. 41).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41
e) Éfeso e a província da Ásia (At 19:1-41)

1. EVANGELIZAÇÃO DE ÉFESO (At 19:1-20) -Havendo feito sua visita à Palestina, Paulo voltou por terra a Éfeso e aí permaneceu por mais ou menos dois anos e meio, do outono de 52 à primavera de 55. Realizou naquela cidade grande trabalho que se irradiou a outras da Província da Ásia, como Colossos, Laodicéia e Hierápolis. O efeito da pregação é retratado com vivacidade por Lucas em alguns camafeus. Primeiro encontramos os doze "discípulos" que só conheciam o batismo de João e nunca haviam ouvido falar do Espírito Santo; talvez fossem fruto da pregação de Apolo no seu início. Depois temos o afastamento de Paulo da sinagoga para o salão de aula de Tirano onde, segundo uma tradição textual, prelecionava diariamente das onze da manhã às quatro da tarde, durante o calor do dia, depois de gastar presumivelmente as primeiras horas da manhã no ofício de fabricar tendas. As obras poderosas efetuadas mediante Paulo em Éfeso ocasionaram choques com os mágicos locais, descrevendo Lucas com brilho o caso dos filhos de Ceva. A incineração dos rolos de pergaminho dos mágicos faz-nos lembrar que tais rolos se relacionaram tão intimamente com Éfeso no mundo antigo que se chamaram comumente Ephesia grammata, "cartas efésias".

Tendo passado pelas regiões mais altas (1). Paulo em vez de tomar o principal caminho de Éfeso, pelos vales Licus e Meandro, parece que tomou uma estrada mais ao norte, alcançando a cidade pelo lado setentrional do monte Messógis. Discípulos (1). Esta palavra estando desacompanhada de outras que lhe modifiquem o sentido, não significa "discípulos de João", e sim "discípulos de Jesus", quaisquer que fossem as falhas do conhecimento que tinham. Nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo (2), referência especial ao Espírito Santo como fora enviado no Pentecostes com manifestação exterior (regularmente é assim nos Atos). Certamente João batizou... (4); cfr. At 1:5-11.16. Que cressem naquele que vinha depois dele (4); cfr. Jo 1:26 e segs., At 3:25 e segs. Há impressionante concordância entre João e Atos, quando falam de João Batista e do Espírito Santo. Foram batizados em o nome do Senhor Jesus (5). É a mesma expressão de At 8:16. Este é o único exemplo de rebatizar-se alguém, registrado no Novo Testamento. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo (6), como acontecera aos convertidos samaritanos em At 8:17.

>At 19:9

Falando mal do Caminho (9), isto é, do evangelho, como em At 9:2. Disputando (9); melhor, "promovendo discussões" (gr. dialegomai). Na escola de um certo Tirano (9), de tanta utilidade em Éfeso como a casa de Tício Justo em Corinto. O texto "ocidental" acrescenta "desde a quinta à hora décima", na folga do meio-dia, quando Tirano não utilizava seu salão de aula. Dois anos (10). Provavelmente dois anos e meses o que, somado aos três meses do vers. 8, aproxima-se dos três anos de At 20:31. Todos os habitantes da Ásia (10), isto é, da província romana desse nome, e especialmente da área ao redor de Éfeso. Provavelmente todas as sete igrejas visadas no Apocalipse (Ap 1:11), assim como as de Colossos e Hierápolis (Cl 4:13), foram fundadas nesse tempo. Lenços e aventais (12). Duas palavras de origem latina: sudaria (lit. "panos de enxugar suor"; cfr. Lc 19:20; também Jo 11:44-20.7), e semicinctia (peças que Paulo usaria quando trabalhava na confecção de tendas).

>At 19:13

Esconjuro-vos por Jesus (13). O emprego deste e de outros nomes judaicos nos exorcismos pagãos é confirmado por rolos de papiro de fórmulas mágicas que chegaram até nós. Principal dos sacerdotes (14). Lucas provavelmente está citando, porém não confirmando, a informação que Ceva dava de si mesmo. Acreditava-se que um Sumo Sacerdote judeu conhecia a pronúncia secreta do Nome inefável do Deus de Israel, e assim dispunha de um conjuro especialmente poderoso. Confessando e denunciando suas próprias obras (18); isto é, seus conjuros; divulgá-los era torná-los inúteis. Artes curiosas (19); isto é, práticas de magia. Livros (19); isto é, rolos de papiro ou pergaminho. Peças de prata (19); dracmas (denários).

>At 19:21

2. O TUMULTO EM ÉFESO (At 19:21-41) -A cena mais vibrante de quantas Lucas nos apresenta do ministério de Paulo em Éfeso é a assembléia tumultuosa no grande teatro da cidade, ao ar livre, ultimamente escavado, estimando-se que comportava 25.000 pessoas. A corporação local dos ourives, que auferia considerável lucro da venda de imagens de prata da grande deusa Ártemis, colocadas em nichos igualmente de prata, ficou alarmada quanto ao futuro de sua arte, à vista de tanta gente que abraçava o Cristianismo. Disfarçando essa preocupação sob a capa de interesse pela honra da deusa, convocaram, indignados, um comício. A indignação deles propagou-se ao público em geral que acorreu ao teatro, onde encenaram um tumulto pró-Ártemis e anti-judaico. (Note-se o humorismo do vers. 32). Paulo foi impedido de entrar no teatro pelos asiarcas, principais das cidades da província, de cujo meio saiam os sumos sacerdotes do culto imperial na Ásia. Alexandre, judeu residente na cidade, procurou falar à turbamulta talvez com o intuito de livrar a comunidade judaica de responsabilidade no ressentimento do povo. Os amotinados, não em condições de fazer tais distinções sutis, gritando impediram-no de falar e durante duas horas bradaram "Grande é a Diana (Ártemis) dos efésios!". Por fim o escrivão local, grandemente agitado e receoso de que as autoridades romanas punissem severamente a cidade por causa desse alvoroço, persuadiu-os a que se acalmassem e fossem para casa, declarando que se tinham alguma queixa contra aqueles homens, que a apresentassem às autoridades na devida forma.

Ir a Jerusalém (21), com os delegados de suas igrejas gentílicas, os quais levavam donativos dessas igrejas para os cristãos de Jerusalém. Importa-me ver também Roma (21). Cfr. Rm 1:11 e segs., At 15:23 e segs. relativamente aos planos de Paulo. Ramsay encontra aqui "a concepção clara de um plano de vasto alcance", de visitar Roma quando fosse evangelizar "a principal sede da civilização romana no Ocidente" (isto é, a Espanha), e considera esta decisão uma crise na carreira de Paulo. Timóteo (22). Cfr. Fp 2:19 sobre esta missão de Timóteo na Macedônia. Diana (24). Infelizmente este nome romano foi empregado pelos tradutores em lugar do nome grego Ártemis, que era a grande deusa de Éfeso (forma local da grande deusa-mãe, cultuada na Ásia Menor desde tempos imemoriais), cujo templo era uma das sete maravilhas da antigüidade. Aquela que toda a Ásia e o mundo adoram (27). Contam-se mais de trinta lugares, no mundo inteiro, onde se celebrava o culto da Ártemis efésia. Os macedônios Gaio e Aristarco (29). Leia-se "macedônio", como está em alguns MSS, referindo-se a Aristarco; Gaio era de Derbe, na Ásia Menor (At 20:4). Os dois podem ter informado este incidente a Lucas. Arremeteram para o teatro (29). O teatro de Éfeso, ao ar livre, podia acomodar 25.000 pessoas e era um lugar conveniente para assembléias do povo, regulares ou irregulares. Os principais da Ásia (31) lit. asiarcas. É digno de nota que Paulo encontrou simpatizantes nas camadas mais altas da sociedade efésia. O escrivão da cidade (35); gr. grammateus. Era eminente oficial de ligação entre a administração municipal independente de Éfeso e o governo provincial romano. Guardiã do Templo da grande Diana (35) -título que a cidade prezava muito. A imagem que caiu de Júpiter (35); isto é, do céu; presumivelmente um meteorito, em que se podia ver uma coisa parecida com os "muitos seios" da deusa. Sacrílegos (37); isto é, ladrões de templos. Há procônsules (38), em sentido geral, porque Junius Silanus, procônsul da província, fazia pouco fora assassinado (nos fins de 54), e seu sucessor ainda não havia chegado. O procônsul presidia as sessões periódicas do tribunal. Em assembléia regular (39). Três vezes no mês havia uma assembléia regular (gr. ekklesia). Roma não tolerava uma aglomeração irregular e tumultuosa como aquela. Sejamos acusados (40); isto é, pelos romanos.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41

Antigo Testamento Santos in Transition

E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso, e encontrou alguns discípulos e disse-lhes: "Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?" E eles disseram-lhe: "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo." E ele disse: "Em que fostes batizados então?" E eles disseram: "No batismo de João." E Paulo disse: "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." E quando eles ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. E quando Paulo impôs suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles, e eles começaram a falar em línguas e profetizar. E havia em todas as cerca de doze homens. ( 19: 1-7 )

Depois do interlúdio descrevendo conversão e ministério de Apolo, Lucas retorna à história de Paulo para seu último exemplo de transição. Ele observa que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo (em sua terceira viagem missionária) tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso. O apóstolo amado estava fazendo bem em sua promessa de voltar a Éfeso ( 18:21 ), com a esperança de que os judeus ainda estaria ansioso para ouvir. Ele chegou lá através do país superior. Ao fazer isso, Paulo tomou a rota mais direta, não a rota comercial regular no nível mais baixo através dos vales Lico e Maender. Assim, ele se aproximou de Éfeso a partir do norte, onde ele estivera ministrando ( 18:23 ).

Uma vez em Éfeso, Paulo encontrou alguns discípulos. Muita controvérsia envolve o status espiritual desses homens. Aqueles que insistem que eles já eram cristãos usam esta passagem como um texto de prova para a sua visão de que receber o Espírito Santo é um subseqüente, postSalvação, ou "segunda bênção", experiência. Essa interpretação, no entanto, é insustentável. Primeiro, ele comete o erro metodológico de não se considerar a natureza transitória de Atos, o que significa que as experiências e fenômenos descritos em Atos não são normativas para hoje. Em segundo lugar, esta é uma interpretação defeituosa porque comete o erro escritural comparativa. Outros textos deixam claro que essa passagem não pode ser usada para ensinar que alguns cristãos de hoje pode não ter o Espírito Santo. Isso contrariaria o ensino explícito das epístolas do Novo Testamento, que declaram de modo inequívoco que cada cristão recebe o Espírito na salvação ( 1Co 6:19. ; 0:13 ; 2Co 6:16. ; Ef 1:13. ), e definir aqueles sem o Espírito como não salvos ( Rm 8:9 ; Lc 5:33 ) e de João Batista ( Mt 9:14. ; Mt 11:2 ; 7: 18-19 ;Lc 11:1 ; Jo 3:25 ). Mesmo todos aqueles chamados discípulos de Jesus Cristo não foram salvos. Jo 6:66 diz: "Como resultado disso, muitos dos seus discípulos se retiraram, e não andavam mais com ele."

Paulo certamente não assumir esses doze discípulos eram cristãos. Sua pergunta, "Você recebeu o Espírito Santo quando creram?" procurou determinar o seu estado. Comentador Davi Williams explica o significado da pergunta de Paulo:

Seu critério [de Paulo] para o que distingue o cristão é significativo. Assim, também, é a maneira em que a pergunta é enquadrado. Isso implica que o Espírito Santo é recebido em um ponto definido no tempo e que esse tempo é o momento da crença inicial (o particípio aoristo, pisteusantes , sendo interpretada aqui como coincidente com o verbo, elabete ). O mesmo pensamento é expresso, por exemplo, em Ef 1:13 : "Tendo crido, você foi marcado nele com um selo, o Espírito Santo prometido" (At 11:17 ). Não está previsto nenhum espaço de tempo entre os dois eventos; nem é a possibilidade entretido de acreditar sem também receber o "selo do Espírito." ( New International bíblicos Comentário: Atos [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1990], 329)

Sua resposta "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo" confirmou ao apóstolo que eles ainda não estavam cristãos. Que eles não estavam familiarizados com a vinda do Espírito no dia de Pentecostes mostrou que eles eram de fato santos do Antigo Testamento. Sua resposta a seguinte pergunta de Paulo, "Em que fostes batizados então?", esclareceu ainda mais o seu status. Eles responderam: "No batismo de João", mostrando que eles eram discípulos de João Batista. Que Paulo iria encontrar seguidores de João Batista quase um quarto de século depois de sua morte não é incomum. JB Lightfoot observa que tais grupos ainda existia no século II ( Epístolas aos Colossenses e aos Filemon de São Paulo [reimpressão da edição de 1879, Grand Rapids: Zondervan]., 402ff). E tinha esses doze já acreditava em Jesus Cristo, eles teriam sido batizados em Seu nome.

Tendo aprendido que eles eram santos do Antigo Testamento, Paulo explicou que "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." A afirmação do apóstolo oferece mais uma prova de que esses discípulos não eram cristãos; eles aparentemente não sabia que Jesus era o Messias prometido a quem João proclamada.Significativamente, Paulo não instruí-los sobre como receber o Espírito, mas sobre Jesus.

A luz da verdade amanheceu em seus corações quando ouviram o ensinamento de Paulo, e eles foram batizados na água em nome do Senhor Jesus, significando a união espiritual com Ele pela fé.Imediatamente, em um gesto de afirmação apostólica, Paulo impôs as mãos sobre eles. Alguns dos apóstolos tinha estado presente em cada nova fase da igreja ( At 2:1 , At 2:10 ), de modo que eles seriam testemunhas autorizadas para a realidade de que todos que acreditava em Jesus Cristo fosse um nEle. I. Howard Marshall observa que

imposição das mãos deve ser entendido como um ato especial de comunhão, incorporando as pessoas em causa para a comunhão da igreja. Isso foi necessário, no caso de o samaritano converte no capítulo 8de deixar bem claro que eles foram aceitos plenamente na igreja judaica centrada em Jerusalém; e era necessário no caso em apreço para deixar claro a esses membros de um grupo semi-cristã de que eles estavam agora se tornando parte da igreja universal. ( At [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 308)

Como Paulo fez este gesto, o Espírito Santo veio sobre eles e, como tinha outros antes deles (cf. 2: 1-4 ; 8: 14-17 ), eles começaram a falar em línguas e profetizando. Essa foi mais uma indicação de que eles agora eram uma parte da única igreja verdadeira (cf. 11:15 , 17 ). E uma vez que não tinha sequer ouvido falar que o Espírito havia chegado, eles precisavam de prova tangível de que Ele havia de fato chegado em suas vidas.

Estes doze homens, como Paulo e Apolo, antes deles, ilustram a natureza transitória de Atos. A igreja, que tinha abraçado judeus, gentios e samaritanos, agora reunidos no último grupo: santos do Antigo Testamento. E os mesmos dons miraculosos estavam presentes, para que todos soubessem o que foi dito dos gentios em Atos 11:17-18 :

Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia estar no caminho de Deus? E, ouvindo eles isto, eles se acalmou, e glorificavam a Deus, dizendo: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida."

Assim, todos os grupos estavam reunidos. E em cada caso, estavam presentes para verificar que todos receberam o mesmo Espírito Santo da mesma forma apóstolos. Isso tendo sido concluída, Paulo pôde escrever aos Efésios: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo" ( Ef. 4: 4— 5 ). A partir de então, o Espírito Santo viria para cada coração na salvação, como as epístolas ensinar.

38. A Palavra Poderosa ( Atos 19:8-20 )

E ele entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus. Mas, como alguns deles se tornando endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e levou os discípulos, discutindo diariamente na escola de Tirano. E isso aconteceu há dois anos, de modo que todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos. E Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, de modo que lenços e aventais se ainda realizado a partir de seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. Mas também alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata. Então a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia. ( 19: 8-20 )

Desde a queda, os membros da raça humana ter sido em rebelião contra Deus. Tendo (para que eles pensam) rasgado de Deus "grilhões de intervalo, e lançar fora [sua] cordas a partir de [si]" ( Sl 2:3 ; Rm 6:17 ) e Satanás ( 1Jo 5:19 ). O apóstolo Paulo lembrou aos Efésios:

Você estava morto em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. ( Ef. 2: 1-2 )

Satanás manipula os homens caídos por dois meios. Primeiro, ele influencia as suas mentes. "Um homem natural", escreveu Paulo aos Coríntios, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co 2:14. ). Falta de iluminação do Espírito Santo, os homens e as mulheres não regenerados são vítimas de Satanás, que visa cegar "os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" ( 2Co 4:4 , onde Paulo escreve:

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.
Estamos travando uma guerra contra as idéias, filosofias e pensamentos orgulhosos em um esforço para derrubar ideologias humanos e trazer cativo todo pensamento à Cristo. Isso só pode ser feito com a verdade das Escrituras.

Em segundo lugar, Satanás exerce uma influência sinistra sobre a vontade humana caída, embora ele não pode forçá-lo a agir. Ele faz isso pela tentação, tanto externamente, através do sistema de mundo do mal e, internamente, através da natureza humana pecaminosa. Jesus expressou o efeito com medo de que a influência para os fariseus, quando disse: "Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai" ( Jo 8:44 ).

Satanás não tem todas as coisas à sua maneira, no entanto. Dentro deste caído, rebelde, mundo mau "o Filho de Deus se manifestou: para este fim, para que pudesse destruir as obras do diabo" ( 1Jo 3:8 ; cf. Cl 2:15 ; 1 Pe 3: 18-22. )

Quando o reino terrestre glorioso do Senhor Jesus Cristo vier, Satanás não terá permissão para manchar com a sua presença ( Apocalipse 20:1-3 ). Lançado para uma última explosão de atividade mal, no final desse Millennium, ele e todos os seus maus, forças rebeldes, tanto Angelicalal e humana, será, então, lançados no lago de fogo para sempre ( Ap 20:10-15 ).

O ministério terreno de Jesus Cristo prefigurado derrota final de Satanás. Desde o início, Ele exerceu o poder absoluto e autoridade sobre Satanás e seus demônios. Tentado três vezes pelo próprio Satanás, Jesus saiu da luta vitoriosa. Os evangelhos estão repletos de exemplos de seu poder sobre o reino demoníaco. Mateus 17:14-18 relata um incidente:

E, quando chegaram à multidão, um homem aproximou-se dele, caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Senhor, tem piedade de meu filho, pois ele é um lunático, e está muito doente, pois ele muitas vezes cai o fogo, e muitas vezes na água. E eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo. " E Jesus, respondendo, disse: "Ó geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você? Quanto tempo devo colocar-se com você? Traga-o aqui para mim." E Jesus repreendeu-o, e o demônio saiu dele, e o menino foi curado de uma só vez.

Marcos 1:32-34 dá outra visão sobre o poder incrível de Jesus sobre os demônios:

E, quando já era tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era.

Jesus não só tem o poder de expulsar os demônios, mas Ele também tinha tal controle absoluto sobre os que Ele poderia proibi-los de falar. Marcos 5:1-13 descreve um dos exemplos mais terríveis de possessão demoníaca em toda a Escritura:

E eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. E quando Ele tinha vindo para fora do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele, e os grilhões em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. E constantemente dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, ele estava chorando e rasgando-se com pedras. E, vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e clamavam em grande voz, ele disse: "O que eu tenho a ver com você, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu te imploro por Deus, não me atormentes!" Pois Ele tinha dito a ele: "Venha para fora do homem, espírito imundo!" E Ele estava perguntando a ele: "Qual é seu nome?" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião;. Porque somos muitos" E ele começou a suplicar-lhe encarecidamente para não enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação lá na montanha. E os demônios rogaram-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." E Ele lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar.
A cura de mesmo este indivíduo, infestado com numerosos demônios, não representava nenhuma dificuldade para Jesus. Ordenou-lhes para entrar nos porcos, para que todos observação não teria nenhuma dúvida de que eles obedeceram. Foi uma exibição dramática de Seu poder sobre as forças espirituais do mal.

Os demônios exibiu um terror que deriva de seu conhecimento do seu destino final. Lucas 4:33-35 relata que

havia um homem na sinagoga possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Ha! O que temos a ver com você, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem és: o Santo de Deus! " E Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio deles, ele saiu dele sem lhe fazer mal.

Ciente do destino que o aguardava-eterna destruição no inferno-o demônio terrivelmente perguntou se este era o momento e se Jesus estava indo para destruí-lo no local (cf. Mt 8:29 ). Curiosamente, enquanto os homens através dos séculos têm debatido a identidade de Jesus, os demônios não têm essas dúvidas. Este anjo caído sabia que ele estava na presença de "o Santo de Deus", e essa consciência aterrorizava (cf. Jc 2:19 ). Note-se que, neste caso, como em todos os casos registrados nos evangelhos, não houve luta. Jesus falou, e os demônios concordou imediatamente.

Jesus também estendeu seu poder sobre os demônios, delegando-a para alguns de seus seguidores. Durante Seu ministério terreno, Ele enviou setenta dos seus discípulos para anunciar o evangelho do reino.Quando eles voltaram, eles exclamaram: "Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome" ( Lc 10:17 ). Os doze foram dadas poder sobre demónios (cf. : Mt 10:8. ). At 5:16 registros de que "o povo das cidades nos arredores de Jerusalém foram se unindo, trazendo pessoas que estavam doentes ou que sofrem com os espíritos imundos; e eles foram todos curados "pelos apóstolos. Através do ministério de Filipe, o evangelista, "no caso de muitos que tinham espíritos imundos, eles estavam saindo deles gritando em alta voz" ( At 8:7 ).

Tal poder milagroso sobre os demônios era única para alguns indivíduos durante a era apostólica, sendo basicamente um dos "sinais e maravilhas e milagres" que constituíram "os sinais de um verdadeiro apóstolo" ( 2 Cor. 0:12 ). No momento em que Hebreus foi escrito, o seu autor falou de tais sinais milagrosos do pretérito:

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. ( Heb. 2: 3-4 )

O fascínio, visto hoje em alguns círculos cristãos, com exorcizar demônios é, sem apoio bíblico e perigoso. A suposição de que um crente tem autoridade para comandar os demônios e Satanás, ou para vinculá-las, é ficção. Até mesmo o arcanjo Miguel não seria tão ousado (cf. Jd 1:9 ) enfatiza a vitória do crente através dos meios de, uma vida santa justos armado com o Palavra. (Para uma discussão mais aprofundada destas questões, ver meus livros Charismatic Caos [Grand Rapids: Zondervan, 1992] e, em particular, Como enfrentar o inimigo[Wheaton, Illinois: Victor, 1992].)

A arma cristãos devem exercer em sua batalha pessoal com as forças das trevas é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" ( Ef 6:17 ). Como é através do poder da Palavra sozinho que as fortalezas intelectuais de Satanás cair, assim que os cristãos de que a verdade pode batalhar com sucesso Satanás e suas hostes demoníacas. Até mesmo o livro de Atos, que registra ministério evangelístico dos apóstolos, enfatiza a pregação da Palavra sobre sinais, maravilhas, milagres e exorcismos. E em At 6:4 ) e de desejo de Paulo para o ministério ( Ef 6:19 ). O conteúdo de sua pregação era intransigente de confronto; se conteve nada por medo de rejeição ou hostilidade. Paulo passou três meses corajosamente proclamar o evangelho na sinagoga, sua maior extensão em qualquer sinagoga, exceto, possivelmente, em Corinto. Durante esse tempo, Paulo estava raciocinando com os judeus e persuadindo-os acerca do reino de Deus. Raciocínio é de dialegomai , a partir do qual a palavra Inglês diálogo deriva. Paulo não se limitou a palestra, mas novamente foi respondendo às suas questões e desafios. Persuadir é o particípio presente de peitho , e significa "para convencer pelo argumento" (cf. At 28:23 ). Ele era, obviamente, no meio de toda a congregação de judeus incrédulos. No entanto, ele unflinchingly e desafiou diretamente todo o seu sistema religioso, chamando-os de se arrepender e crer em Jesus como seu Messias e Deus.

Pregando o reino de Deus abrange mais do que o reinado de mil anos escatológico de Cristo na terra. Para ensinar o reino de Deus é o de ensinar as coisas a respeito de Cristo e da salvação (cf. At 28:31 ) e justiça ( Rm 14:17 ). É ensinar a entrar na esfera da salvação e viver lá em comunhão com Deus.

Embora Paulo era capaz de ministrar na sinagoga por um tempo anormalmente longo, o inevitável finalmente aconteceu. Alguns dos judeus tornou-se endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho diante da multidão. Endurecido é de sklērunō , uma palavra sempre usada no Novo Testamento para falar de um coração endurecido contra Deus ( Rm 9:18. ; He 3:8 , He 3:15 ; He 4:7 ). A sua recusa a se arrepender e crer no evangelho é classificado como sendo desobediente, uma vez que a crença é uma ordem divina ( At 17:30 ; cf. Mc 1:15 ).

A manifestação externa de sua endurecido dentro desobediência manifestou-se não só em uma recusa a se arrepender e crer, mas também em falar mal do Caminho. Como a capitalização do New American Padrão Bible texto sugere, o Caminho foi um título antecipado para o cristianismo (cf . At 9:2 ; At 24:14 , At 24:22 ). Oponentes de Paulo iniciou uma campanha pública agressiva de calúnia diante da multidão em uma tentativa de destruir a influência do apóstolo com eles.

Percebendo nada era para ser adquirida por permanecer na sinagoga por mais tempo, Paulo retirou-se lá e levou os discípulos (aqueles que tinham se arrependido e confessou Jesus como Senhor), e começou discutindo diariamente na escola de Tirano . Tyrannus pode ter sido o dono da sala de aula ou um filósofo que ensinou lá. Se ele era um professor, o seu nome, que significa "o nosso tirano", pode ser um apelido dado a ele por seus alunos. Alguns manuscritos do Novo Testamento acrescentar que Paulo ensinou em que a escola a partir do quinto ao décimo horas (11:12 AM às 4:12 PM ), talvez o momento em que Tyrannus teria demitido seus alunos para o resto do meio-dia. FF Bruce, por exemplo, escreveu:

Tyrannus sem dúvida realizou suas aulas nas primeiras horas da manhã. Vida social deixou nas cidades de Ionia, durante várias horas, às 11 HORAS DA MANHà, e ... mais gente estaria dormindo em 1PM do que em 1 AM Mas Paulo, depois de passar as primeiras horas do dia na sua tomada de tenda (conforme Ch. 20:34 ), dedicou as horas de carga e calor para o seu negócio mais importante e mais desgastante, e deve ter infectado seus ouvintes com a sua própria energia e zelo, de modo que eles estavam dispostos a sacrificar a sua siesta por causa de escuta para Paulo. ( O Livro dos Atos , A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 388-89)

Paulo não ir fora de serviço às 4:12 PM , mas continuou ministrando bem nas horas da noite ( At 20:31 ), sem dúvida, instruindo a partir de casa em casa.

Paulo manteve esta programação fatigante por dois anos , com o resultado que todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos . Sem (tanto quanto se sabe) nunca sair de Éfeso, Paulo, por meio de seus convertidos, evangelizado toda a província de Ásia (cf. v 26. ). Durante este tempo, as igrejas em Colossos e Hierápolis, e provavelmente também as sete igrejas deApocalipse 2:3 , foram fundadas. A estratégia de Paulo muito eficaz para o evangelismo era ensinar a Palavra, fazer discípulos, e deixá-los espalhar o evangelho. Cristãos espiritualmente Reproduzindo são o coração de qualquer método bem sucedido de evangelismo.

Assim, o reino das trevas foi efetivamente agredido pela proclamação do evangelho.

Confirmação

E Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, de modo que lenços e aventais se ainda realizado a partir de seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. ( 19: 11-12 )

Para fornecer provas irrefutáveis ​​de que a mensagem era verdade, Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo. Essa confirmação milagrosa era uma característica padrão da pregação apostólica. Na ausência de um Novo Testamento escrito destinado a medir a ensino de alguém, Deus usou sinais e maravilhas para autenticar Sua mensagem ( 2 Cor 0:12. ; Hb 2:3-4. ; cf. At 2:22 ).

Repleto de superstição e não compreender que Paulo era apenas o canal humano para o poder de Deus, Efésios fez algumas coisas surpreendentes. Os lenços, ou sweatbands e aventais Paulo usou durante o seu trabalho, fazer tendas foram ainda realizadas do seu corpo aos enfermos. A idéia de que o poder de cura pode ser tão magicamente transmitida foi prevalente no mundo antigo (cf. 9:21 Matt. ; At 5:15 ).Que as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam através desses meios não recomendo esse método (como alguns pretensos curadores teria pessoas acreditam). Deve antes ser vista como nada mais do que a acomodação de Deus com a mentalidade dessas pessoas. E ainda provado que Paulo era de Deus e, portanto, falava por Deus. Como médico, Lucas distingue cuidadosamente entredoenças e aflições causadas por maus espíritos para deixar claro que não é tudo doença decorre de causas demoníacas.

Os milagres que Deus realizou por intermédio de Paulo eram essenciais para convencer aos Efésios que ele era de Deus. Impressionado com ele, como o mensageiro de Deus, os seus corações estavam preparados para ouvir sua mensagem de salvação.

Concorrência

Mas também alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. ( 19: 13-16 )

Vendo a potência do nome de Jesus, alguns dos itinerantes exorcistas judeus decidiu adicioná-lo ao seu repertório de encantamentos. Como João Polhill explica,

Magos antigos eram sincréticos e iria emprestar termos de qualquer religião que soavam suficientemente estranho para ser considerado eficaz. Esses exorcistas judeus de Éfeso só foram exercer o seu ofício."Feitiço" de Paulo em nome de Jesus parecia eficaz para ele, assim que deu uma chance. ( O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 403)

Como Simon Magus ( Atos 8 ), os exorcistas pensei que o poder do Espírito operatório nos apóstolos não era mais do que a sua própria falsidade ou atividade demoníaca, e poderia ser manipulado para seus próprios fins. Assim, eles tentaram nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." Estes, naturalmente, não eram cristãos judeus, uma vez que só conhecia Jesus como o um a quem Paulo prega. Exorkistōn ( exorcistas ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ela deriva de uma raiz que significa "ligar com juramento"; exorcistas antigos tentaram expulsar demônios, invocando o nome de um mais poderoso ser espiritual. Exorcistas eram comuns no mundo antigo, mesmo entre os judeus ( Mt 12:27 ; At 13:6 ), o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos os sete deles e vencido eles, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. Maltratadas, depravado, e humilhado, eles bateram em retirada e ignominiosa. Eles foram, sem dúvida chocado que sua tentativa de exorcismo tinha tão completamente falhou.Presumivelmente, Satanás tinha permitido no passado a aparecer para ter sucesso. Pode ser útil lembrar que o reino de Satanás é inconsistente e aleatória. Mesmo seus demônios não agem de forma consistente, e eles formam uma casa dividida contra si mesma, o que não pode suportar ( Mt 12:25-26. ). Aqui, no entanto, Deus anulou os esforços confusas destes loucos por seus próprios propósitos.

Essa história ilustra vividamente o perigo para qualquer um que assumir o poder messiânico ou apostólica sobre os demônios e Satanás e, assim, se intrometer descuidAdãoente no reino sobrenatural.

Satanás teria desejado estes filhos de Ceva para ter sucesso, para que o domínio das trevas poderia competir com Deus, como os magos de Faraó fez com Moisés ( Ex 7:22 ). Mas a tentativa de proporcionar uma concorrência para a Palavra foi frustrada. Na verdade, é completamente saiu pela culatra e só trouxe maior convicção entre os Efésios do poder do nome de Jesus, a verdade da pregação de Paulo.

Convicção

E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata. ( 19: 17-19 )

Destino Os pretensos 'exorcistas logo tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso. Como resultado, caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. A tremenda realidade do nome (abrangendo tudo o que é verdade sobre ele) de Jesus foi evidente para todos. Eles reconheceram que Ele havia ninguém para brincar com alguém, mas diante de quem se curvar na fé. Abalada com o que tinha acontecido, e reconhecendo a inutilidade de magia pagã, muitos também dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. Assim, eles exibida a viragem do pecado que marca o arrependimento genuíno. praxeis ( práticas ) aqui se refere à sua magias secretas, que foram, em geral acredita-se ser inútil se eles foram divulgados. Eles se converteram do seu magia como os tessalonicenses se arrependeram dos seus ídolos ( 1Ts 1:9 ) puxa a passagem juntos e enfatiza a posição dominante da Palavra de Deus alcançado em Éfeso. Todas as forças satânicas do ocultismo e da magia dispostas contra o Palavra não conseguiu dominá-lo. A pregação ousada do evangelho, os milagres que confirmem, a derrota dos exorcistas, o temor resultante e respeito ao nome de Jesus, e o repúdio público das artes mágicas demonstrou a força invencível da Palavra de Deus.

39. O motim em Éfeso ( Atos 19:21-41 )

Agora, depois destas coisas terminaram, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, depois de ter passado pela Macedônia e Acaia, dizendo: "Depois que eu estive lá, me ver também Roma." E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele na Ásia por um tempo. E sobre esse tempo houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho. Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis, estava trazendo não pequeno negócio aos artífices; estes reuniu com os operários de comércios similares, e disse: "Homens, vocês sabem que a nossa prosperidade depende deste negócio. E você vê e ouve que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e virou-se um número considerável de pessoas, dizendo que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses em tudo. E não somente há perigo de que este comércio de nossa cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Artemis ser considerada inútil e que aquela a quem toda a Ásia eo mundo adoram mesmo deve ser destronado da sua majestade. " E, ouvindo eles isto e estavam cheios de raiva, eles começaram a gritar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" E a cidade estava cheia de confusão, e eles correram com um acordo para o teatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo a partir de Macedónia. E quando Paulo queria ir para a assembléia, os discípulos não iria deixá-lo. E também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Então, alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão, e que a maioria não sabia por que causa se ​​tinham ajuntado. E alguns da multidão concluiu que era Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado; e ter um gesto com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Mas quando perceberam que ele era judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" E depois de acalmar a multidão, o escrivão da cidade disse: "Homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu de céu? Desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Para você ter trazido estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Então, se Demétrio e os artífices que estão com ele tem uma queixa contra alguém, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro, mas se você quiser algo mais além, o conflito será resolvido na assembléia lícita Porque, na verdade estamos em perigo de.. sendo acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso, e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada ". E depois de dizer isso, ele dissolveu a assembléia. ( 19: 21-41 )

Uma lição que a história ensina é a verdade paradoxal que a igreja prospera sob perseguição. Eficácia e perseguição geralmente andam de mãos dadas, uma vez que uma igreja eficaz é uma igreja corajosa, e uma igreja em negrito é muitas vezes uma igreja feita forte através do sofrimento. O Senhor Jesus Cristo chamou Sua igreja para ser sal e luz do mundo ( 13 40:5-14'>Mt 5:13-14. ); picadas sal quando esfregado em feridas, e da luz revela as maldades feitas na escuridão. Ambos podem provocar uma reação hostil.

A igreja primitiva enfrentou perseguição desde o seu início. Em Jerusalém, que a perseguição veio da religião organizada ( Atos 4:1-31 ; 5: 17-42 ; 6: 9-15 ; 8: 1-4 ). Em Antioquia, que resultou de preconceito e inveja ( 13 44:44-13:52'>Atos 13:44-52 ). Em Listra, foi o resultado de paganismo ignorantes ( Atos 14:8-19 ). Em Filipos, foi a reação a uma vitória sobre o reino demoníaco ( Atos 16:16-40 ). Em Tessalônica, ele veio de uma multidão incontrolável, instigados pelas líderes religiosos invejosos ( Atos 17:1-9 ). Em Atenas, o evangelho enfrentou a oposição de filosofia mundana ( Atos 17:16-34 ). Em Corinto, como em Jerusalém, que veio do judaísmo, desta vez em um tribunal romano ( Atos 18:5-17 ). Onde quer que a igreja com ousadia e fidelidade proclama o evangelho ele enfrenta a oposição satânica. Ele vem como nenhuma surpresa, então, que a perseguição também surgiu em Éfeso, decorrente de um materialismo pseudo-religiosa. Corações endurecidos, da hipocrisia e ódio energizado a oposição ao evangelho.

Antes de descrever o caos do motim, Lucas dá uma breve nota sobre os planos de Paulo. Como o seu ministério de três anos em Éfeso se aproximava do fim, o apóstolo fez planos de ir a Jerusalém por meio de Macedônia e Acaia. Seu itinerário parece intrigante, uma vez Macedônia e Acaia foram na direção oposta de Jerusalém. Além disso, ele tinha acabado ministrado nessas regiões antes de chegar a Éfeso ( 18:23 ). Mas Paulo tinha um plano definido em mente, que revela a sua profunda preocupação com a unidade da igreja.

Muitos na igreja em Jerusalém eram pobres e precisam de ajuda financeira sustentada. Para atender a essa necessidade, Paulo queria levar a Jerusalém com ele um amor oferecendo das igrejas em grande parte dos gentios que ele havia fundado. Antes de retornar a Jerusalém, ele revisitou Macedônia e Acaia para coletar que a oferta ( Rom. 15: 25-27 ; 1 Cor 16: 1-4. ; 2 Cor 8-9. ). Ao contribuir para as necessidades financeiras dos crentes judeus em Jerusalém, aqueles gentios seria enfatizar a unidade da Igreja (cf. 1Co 12:26 , confirmando de uma forma muito prática seu amor por seus irmãos judeus). Jc 2:15 ), ele ainda não tinha visitado a capital imperial. No entanto, era tão estratégico da igreja lá que ele não poderia ficar de fora por tempo indeterminado. Como ele explicou aos membros lá, "Anseio vê-lo, a fim de que eu possa conferir algum dom espiritual, para você, que você pode ser estabelecida" ( Rm 1:11 ).

Mas mesmo poderosa Roma era apenas uma parada no caminho para outro lugar para Paulo. Em Romanos 15:22-24 , ele escreveu:

Tenho sido muitas vezes impedido de ir ter convosco; mas agora, sem mais lugar para mim nessas regiões, e desde que eu tive há muitos anos grande desejo de ir a você sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho até lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa por um tempo.
Desde a criação de Antioquia em sua primeira viagem missionária, Paulo tinha vindo a alargar o seu ministério mais e mais a oeste. A Espanha foi ainda para o oeste de Roma. Foi também o lar de algumas das pessoas mais influentes do Império Romano, como o notável filósofo Seneca. Paulo, o mestre estrategista, estava planejando chegar a Espanha com o evangelho.
Breve expressão de Paulo de seu desejo de visitar Roma marca um ponto de viragem em Atos. A partir deste ponto até o final do livro, o alvo em mente do apóstolo é Roma. Ele acabaria por chegar lá, embora não pelos meios que ele imaginou.
Enquanto isso, Paulo enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto , para preparar o caminho para o seu próprio retorno e para a coleção. Timóteo , amigo, discípulo, colega de trabalho de Paulo, e filho espiritual amado, tinha ministrado em Corinto ( 18: 5 ), antes de ingressar Paulo em Éfeso, em algum momento não especificado. Nada mais se sabe de Erasto ou se ele é a mesma pessoa mencionada em Rm 16:23 ou 2Tm 4:20 . Paulo -se, no entanto, fiquei na Ásia por um tempo. Ele atrasou todos os seus planos de viagem, temporariamente, porque, como ele escreveu, neste momento, o Corinthians, "eu permanecerei em Éfeso até ao Pentecostes; para uma grande porta para o serviço eficaz abriu a me, e há muitos adversários "( 1 Cor. 16: 8-9 ). Esses adversários logo se deu a conhecer, como um motim eclodiu em Éfeso sobre o sucesso do ministério de Paulo. O relato de Lucas de que motim relaciona suas causas, características e calmante.

As causas do motim

E sobre esse tempo houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho. Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis, estava trazendo não pequeno negócio aos artífices; estes reuniu com os operários de comércios similares, e disse: "Homens, vocês sabem que a nossa prosperidade depende deste negócio. E você vê e ouve que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e virou-se um número considerável de pessoas, dizendo que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses em tudo. E não somente há perigo de que este comércio de nossa cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Artemis ser considerada inútil e que aquela a quem toda a Ásia eo mundo adoram mesmo deve ser destronado da sua majestade. " ( 19: 23-27 )

Lucas nos informa que sobre esse tempo -antes Paulo deixou Éfeso como ele planejou (cf. vv 21-22. ) — ., houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho Como observado no capítulo 13 deste volume, o Caminho foi um título cedo para a fé cristã (cf. At 9:2 , At 24:22 ), provavelmente decorrente da descrição de Jesus de Si mesmo como "o caminho, ea verdade, ea vida" ( Jo 14:6 ), e que já havia convencido um número considerável de pessoas de que a verdade . Como o Tessalonicenses, Efésios foram transformando dos ídolos para servir o "Deus vivo e verdadeiro" ( 1Ts 1:9 , At 20:31 ). A influência de Paulo fluiu de sua devoção ao seu Senhor e à Palavra de verdade.

Um segundo fator no sucesso do evangelho era uma igreja purgado. Atos 19:18-19 registros que

E muitos dos que haviam crido [em Éfeso] continuavam vindo, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata.
Por causa da purga, a igreja estava limpo e "a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia" ( 19:20 ).

Uma terceira razão para o sucesso do evangelho foi o uso da igreja de meios espirituais adequadas. Os crentes de Éfeso não pressionar as autoridades da cidade, piquete lojas dos ourives, ou organizar manifestações contra adoração Artemis. Eles não tentar ser popular. Eles pregaram e vivida a mensagem e deixar o poder de suas vidas transformadas confrontar e empurrar para fora as velhas formas.
Demetrius, em seguida, iniciou o seu discurso por jogar em medos de ruína financeira de seus ouvintes, alertando para o perigo de que o seu comércio cair em descrédito. Como típico de uma mente depravada se concentrar no materialismo crasso quando almas eternas estão em jogo! O Senhor Jesus Cristo exposto a loucura de que tipo de pensamento quando Ele perguntou: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma Para o que dará o homem em troca da sua alma?" ( Marcos 8:36-37 )? Inferno será preenchido com pessoas que, como Judas, amava o dinheiro mais do que Deus.

Movendo-se um nível de considerações financeiras pessoais, Demetrius próxima apelou para sua devoção religiosa. Ele levantou a possibilidade perturbadora de que o templo da grande deusa Artemispode vir a ser considerado como sem valor. Os cristãos, advertiu, estavam desafiando a majestade de Artemis.

Finalmente, Demetrius apelou diretamente à questão da renda. Se ela quem toda a Ásia eo mundo foram adorado a ser destronado da sua majestade, Ephesus sofreria. O templo de Artemis era famoso em todo o mundo romano, e que tinha sido construída com doações de muitos governantes. Qualquer coisa que mancharam a reputação da Artemis reduziria o status de Éfeso, dificultar orgulho cívico, e desastrosamente paralisar a economia da cidade. Lealdade a Éfeso exigiu que os artesãos se opõem à nova religião que ameaçava minar reivindicação da cidade à fama e à fonte de receita.

As características do motim

E, ouvindo eles isto e estavam cheios de raiva, eles começaram a gritar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" E a cidade estava cheia de confusão, e eles correram com um acordo para o teatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo a partir de Macedónia. E quando Paulo queria ir para a assembléia, os discípulos não iria deixá-lo. E também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Então, alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão, e que a maioria não sabia por que causa se ​​tinham ajuntado. E alguns da multidão concluiu que era Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado; e ter um gesto com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Mas quando perceberam que ele era judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" ( 19: 28-34 )

O espectro do desastre financeiro, o desafio às suas crenças religiosas fervorosamente detidos, ea ameaça ao seu orgulho cívico foram demais para a multidão de suportar. Quando ouviram o discurso de Demetrius, eles estavam cheios de raiva, e começou a chorar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" Demetrius havia cumprido seu objetivo e açoitado a multidão em um frenesi. Inflamado por seu discurso incendiário, as pessoas subiram para as ruas, invocando o nome de sua deusa. Como os caldeus da época de Jeremias, eles eram "mad sobre ídolos temíveis" ( Jr 50:38 ).

A multidão enfurecida que se manifesta a primeira característica do motim: raiva. Essa fúria irracional tipifica tumultos, quando a raiva corre solta e violência é indiscriminada. Ele também é típico da forma como o mundo reage ao cristianismo. Quando os líderes judeus ouviram o discurso magistral de Estevão em defesa do cristianismo ", eles foram cortados para o rápido, e eles começaram a ranger os dentes contra ele" ( At 7:54 ). Da mesma forma, a multidão enfurecida em Filipos "se levantou unida contra [Paulo e Silas] e os principais magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, jogaram —los na prisão "( Atos 16:22-23 ). Em Jerusalém,

os judeus da Ásia, vendo [Paulo] no templo, começou a agitar-se todo o povo e lançaram mão dele, gritando: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da lei, e este lugar, e além disso, ele tem ainda trouxe gregos no templo e profanou este santo lugar ". Porque tinham visto anteriormente Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo. E toda a cidade se comoveu, e as pessoas correram juntos; e tomando conta de Paulo, o arrastaram para fora do templo; e imediatamente as portas estavam fechadas. E, enquanto eles procuravam matá-lo, um relatório veio até o comandante da coorte romana que Jerusalém estava toda em confusão. ( Atos 21:27 b -31)

O evangelho torna as pessoas com raiva porque ela confronta-los com sua religião falsa e seu pecado e obriga-os a reconhecer a inadequação de sua visão de mundo, expondo o vazio de seu estilo de vida.
A segunda característica do motim foi a confusão. À medida que os manifestantes invadiram frenéticos por Éfeso, a cidade estava cheia de confusão , caos e desordem que causaram. Surgindo pelas principais ruas, desceram a colina onde eles correram com um acordo para o teatro, e apreendeu Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo da Macedônia. De acordo com At 20:4. ; 3 Jo 1 , e o mencionado in) 20: 4 . Pode ser uma pessoa diferente Aristarco foi um companheiro amado de Paulo, que iria acompanhá-lo em sua má voyage —fated a Roma ( At 27:2 ). Ele era um crente judeu, uma vez que Paulo descreve-o, juntamente com o "primo de Barnabé Marcos" e "Jesus, que é chamado de Justus", como "colaboradores para o reino de Deus, que são da circuncisão" ( Col. 4: 10— 11 ). O teatro, cujas ruínas estão notavelmente preservado até hoje, era o lugar normal para reuniões da cidade, a ser realizada. Como o maior edifício público na cidade (segurando aproximAdãoente 25.000 pessoas), que era o único lugar uma multidão tão grande poderia reunir.

Quando ele ouviu o que estava acontecendo, Paulo queria ir para a montagem. O apóstolo corajoso queriam cobrar para o teatro para resgatar seus amigos e defender a causa de Cristo contra as acusações de Demétrio. Percebendo que para Paulo a comparecer perante a multidão incontrolável só colocaria em risco a sua vida (e os de seus companheiros), os discípulos não iria deixá-lo . Embora o apóstolo não "considerar [sua] vida como preciosa para [ele mesmo]" ( At 20:24 ), os outros crentes não permitiria que ele a arriscar sua vida desnecessariamente (cf. At 9:25 , At 9:30 ; At 17:10 , At 17:14 ).

Não só companheiro de Paulo cristãos contê-lo, mas também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Os Asiarchs

eram membros da mais nobre e famílias mais ricas da província da Ásia e estavam unidos em uma liga para promover o culto ao imperador e Roma ... A cada ano um Asiarch foi eleito por toda a província, e Asiarchs adicionais foram eleitos para cada cidade que tinha um templo em honra do imperador. O título foi provavelmente suportado por toda a vida por oficiais da liga; assim nos dias de Paulo poderia ter havido uma série de Asiarchs em Éfeso. (Richard N. Longenecker, "At", no Frank E. Gaebelein, ed,. Comentário Bíblico do Expositor [Grand Rapids: Zondervan, 1981], 9: 503-4)

Temendo pela segurança de Paulo, os Asiarchs pediu-lhe repetidamente que não se arriscasse a ir ao teatro. Que tais indivíduos proeminentes eram simpáticos a Paulo é significativo. Everett F. Harrison escreve:

O próprio fato de que tais homens de destaque e riqueza eram amigos de Paulo revela com maior clareza que não considerá-lo como perigoso ou como exercício de uma actividade ilegal. Aqui está a prova de que o culto imperial (o culto do imperador romano) ainda não havia chegado ao ponto de se opor a causa cristã. A ação de Gálio ( 18: 14-15 ) pode ter sido influente em fazer os funcionários da província [os Asiarchs] favorável a Paulo. ( Interpretação Atos: A Expansão da Igreja [Grand Rapids: Zondervan, 1986], 319)

Enquanto isso, a situação no teatro foi um dos caos completo: . alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão Então Lucas acrescenta com um toque de sátira, a maioria não sabia por que causa se ​​tinham ajuntado . varrido por mob histeria, a maioria das pessoas na multidão nem sequer compreender a questão.

Uma característica final do motim foi a mente fechada que produziu. De acordo com o NASB tradução, alguns da multidão concluiu a causa da comoção foi Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado. Sunbibazō ( concluído ) pode, como o NASB nota marginal indica, ser traduzida como "instruído". Nesse caso, o texto estaria dizendo que alguns na multidão (os judeus) instruiu Alexander falar por eles. Escalada para o palco e ter sinal com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Ele pode ter sido um judeu cristão ou, mais provavelmente, um porta-voz para os judeus incrédulos. (Qualquer identificação dele com os Alexandres das epístolas pastorais [ 1Tm 1:20. ; . 2Tm 4:142Tm 4:14 ] é duvidosa, devido à vulgaridade do nome.) Em ambos os casos, o propósito dos judeus para colocar ele para a frente foi o mesmo. Temendo que o motim pode se transformar em um pogrom, eles queriam dissociar-se dos cristãos.

A tentativa, no entanto, saiu pela culatra. Quando a turba reconheceu que Alexander era um judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" Para a multidão pagã, teria havido pouca diferença entre cristãos e judeus. Ambos adoravam um Deus invisível, e ambos rejeitados idolatria. As mentes dos pagãos foram fechadas ao que Alexander teria a dizer. Em vez disso, eles se afogou-lo com seus gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" completamente fora de controle, eles mantiveram a sua gritando por cerca de duas horas.

A Calmando o motim

E depois de acalmar a multidão, o escrivão da cidade disse: "Homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu de céu? Desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Para você ter trazido estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Então, se Demétrio e os artífices que estão com ele tem uma queixa contra alguém, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro, mas se você quiser algo mais além, o conflito será resolvido na assembléia lícita Porque, na verdade estamos em perigo de.. sendo acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso, e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada ".E depois de dizer isso, ele dissolveu a assembléia. ( 19: 35-41 )

Finalmente, depois de duas horas de confusão desenfreada, a ordem foi restaurada por o escrivão da cidade . Como oficial da cidade do chefe administrativo (o equivalente do prefeito de uma cidade moderna) e ligação entre a prefeitura e as autoridades romanas, ele era importante cidadão de Éfeso. . Como tal, ele sabia que os romanos responsabilizá-lo pelo que aconteceu Depois de acalmar a multidão, começou a tratar seus membros: "Os homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu do céu? " Ele lembrou-lhes que era de conhecimento comum em todo o mundo romano que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis. A imagem que caiu do céu , provavelmente, refere-se a um meteorito. João Polhill observa:

Meteoritos eram frequentemente associados com a adoração da deusa-mãe [Artemis]. A mais famosa delas foi a pedra sagrada tirado Pessinus a Roma em 204 AC Um meteorito também parece ter sido associada ao culto do Taurian Artemis. Embora não haja nenhuma evidência além deste texto para uma pedra sagrada como estando relacionados com o culto de Éfeso, é completamente provável que um existia, dado esta associação comum da deusa-mãe com uma "pedra do céu." ( Atos, 413)

O secretário municipal passou a salientar que , desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Nada os pregadores cristãos poderia fazer, ele insistiu, poderia afectar a sua grande deusa; O poder de Artemis era inegável, e sua reputação seguro. Embora o homem foi sincero, ele foi tragicamente enganado. Hoje, ninguém adora Artemis, mas milhões adorar o Senhor Jesus Cristo.

escrivão da cidade , em seguida, virou-se para um problema mais sério e repreendeu-os. Você trouxe estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Mesmo este oficial pagão testemunhou ao caráter dos cristãos; eles não eram ladrões, nem eles usam linguagem insultuosa. Apesar das alegações de Demétrio, os cristãos não tinha agido de forma inadequada.

Após ter tranquilizado a multidão, ele criticou próxima Demétrio e os artífices por instigar a revolta. Em vez de recorrer à ação mob, eles deveriam ter seguido o devido processo da lei. Afinal, ele lembrou-lhes, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro. Qualquer coisa que não pode ser resolvido nos tribunais deve ser resolvida na assembléia lícita.

O escrivão da cidade, em seguida, concluiu seu discurso com uma séria advertência: Porque, na verdade estamos em perigo de ser acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso; e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada. Novamente, ele exonerou os cristãos, admitindo que não há nenhuma causa real para omotim. Conseqüentemente, eles estavam em perigo de ser acusado de um motim pelo governo romano, e que iria ser incapaz de explicar esta reunião desordenada. Se os romanos investigou o distúrbio, os Efésios seria incapaz de defender suas ações. Isso poderia resultar na perda dos privilégios que os romanos lhes tinha concedido. Seus argumentos foram convincentes, e quando ele dissolveu a assembléia foram calmamente. Tanto quanto se sabe, Demétrio e seus colegas de ofício não levar o assunto adiante.

Os crentes de Éfeso a tempestade da perseguição desencadeada pelo discurso de Demétrio e do tumulto resultante. Na verdade, a igreja de Éfeso iria desempenhar um papel de destaque na história da igreja por vários séculos. Então, novamente em Atos, Deus fez a ira dos homens, para louvá-Lo ( Sl 76:10 ).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 19 do versículo 1 até o 41

Atos 19

Introdução a At 19:1 do cap. At 19:1, refere-se a eles.

  • Era o lar dos delinqüentes. O templo de Diana possuía o direito de asilo. Isto significava que se qualquer delinqüente alcançava chegar à área que rodeava o templo, encontrava-se a salvo. Portanto, inevitavelmente, Éfeso se tinha convertido em lar de assassinos, estelionatários, criminais e transgressores da lei do mundo antigo.
  • Era um centro de superstição pagã. Era famosa pelos encantamentos e magias chamados: "A cartas de Éfeso". Garantia-se que outorgavam segurança à viagem, que davam filhos aos que não os tinham, concediam êxito no amor ou em qualquer negócio. De todo o mundo acudia gente a comprar esses pergaminhos mágicos que logo usavam como amuletos ou talismãs.
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  • A grande glória de Éfeso era o templo de Ártemis . Ártemis e Diana são uma mesma pessoa. O primeiro é o nome grego, o segundo o latino. Era uma das Sete Maravilhas do Mundo. Tinha ao redor de cento e cinqüenta metros de comprimento por setenta de largura e vinte de altura. Tinha cento e vinte e sete colunas, cada uma delas presente de um
  • O nome Ártemis (At 19:24, At 19:27, At 19:28, At 19:34, At 19:35) aparece na BJ e NVI (Nova Versão Internacional). Em inglês (Artemis) é encontrada em PHIL, RSV. O nome latino Diana é encontrado nas versões: ASV, AV, NKJV, RWEBSTER, Almeida RC e RA, TB, NTLH.— Nota do Tradutor.

    rei. Todas eram de brilhante mármore de Paria, e trinta e seis delas estavam maravilhosamente recamadas e incrustadas em ouro. O grande altar era obra do Praxíteles, o maior escultor grego. A imagem de Ártemis não era bela. Tratava-se de uma figura negra, escondida, com muitos seios que representavam a fertilidade; era tão velha que ninguém sabia qual foi sua origem nem de que material parecia. Dizia-se que tinha caído do céu. A maior glória de Éfeso era que custodiava o templo pagão mais famoso do mundo.

    Paulo trabalhou nesta cidade e ganhou muitos triunfos para Cristo.

    CRISTIANISMO INCOMPLETO

    Atos 19:1-7

    Paulo se encontrou em Éfeso com homens que eram cristãos mas em forma incompleta. Tinham recebido o batismo de João mas nem sequer sabiam que existia o Espírito Santo no sentido cristão do termo.

    Qual era a diferença entre o batismo de João e aquele que se realizava em nome de Jesus? Qualquer pessoa que leia os relatos da pregação de João (Mt 3:7:12; Lucas 3:3-11) pode observar uma diferença radical entre ela e a pregação de Jesus. A pregação de João era uma ameaça; a de Jesus era as boas novas, era o evangelho. Ninguém podia considerar a pregação de João como boas novas por quanto ameaçava com morte e destruição. Mas se tratava de uma etapa no caminho. O mesmo sabia e tinha presente que estava anunciando Àquele que havia de vir (Mt 3:11; Lc 3:16).

    A pregação de João era um passo necessário, porque deve haver dois passos na vida religiosa. Primeiro, deve dar-se o momento em que despertamos à nossa insuficiência e ao nosso merecimento da condenação às mãos de Deus. Esta etapa está estreitamente relacionada com o momento em que tentamos nos comportar melhor e inevitavelmente fracassamos porque tentamos fazê-lo por nós mesmos. Segundo, há a etapa em que nos damos conta de que pela graça de Jesus

    Cristo deixamos de estar condenados. Bem ligado a este passo vem o momento em que encontramos que todos nossos esforços para melhorar ficam reforçados e fertilizados pela obra do Espírito Santo, através do qual podemos fazer o que não poderíamos nunca realizar por nós mesmos.

    Aqueles cristãos incompletos conheciam a condenação; mas não a graça de Cristo nem a ajuda do Espírito Santo. Sua religião era inevitavelmente uma luta que não havia alcançado o momento da paz.

    Todo este incidente nos mostra uma grande verdade: que sem o Espírito Santo não existe o cristianismo completo. Mesmo que vejamos o erro de nossos caminhos, e nos arrependamos e decidamos mudar, não poderemos obtê-lo nunca sem a ajuda que só o Espírito pode nos dar.

    AS OBRAS DE DEUS

    Atos 19:8-12

    Quando o trabalho na sinagoga se fez impossível devido à tremenda oposição, Paulo mudou sua sede para a escola de um filósofo chamado Tirano. Existe um manuscrito grego que adiciona certos detalhes adicionais outorgados por uma testemunha ocular. Diz que Paulo ensinava ali da quinta até a décima hora, ou seja, das onze da manhã até as quatro da tarde. Até as onze e depois das quatro, Tirano precisaria do lugar. Nas cidades jônicas todo o trabalho cessava às onze da manhã e não começava até à tardinha. Era muito opressivo trabalhar nessa hora. Diz-se que em Éfeso havia mais gente dormindo à uma da tarde que à uma da manhã. Paulo deve ter trabalhado toda a manhã e toda a tarde em seu ofício, e ensinado ao meio-dia. Isto mostra duas coisas: a veemência com que Paulo ensinava e a avidez dos cristãos para aprender. O único momento que tinham era quando outros descansavam durante as horas de mais calor e escolheram esse momento. Muitos de nós teríamos que nos envergonhar quando dizemos que certas horas não nos convêm.

    É evidente que durante este tempo se realizaram atos maravilhosos. Os panos eram lenços que os operários levavam ao redor da cabeça para absorver o suor enquanto trabalhavam. Os aventais eram uma espécie de bandagens que utilizavam os operários ou servos. Entretanto, encontramo-nos com um significado muito intenso. A narração não nos diz que Paulo realizou essas maravilhas; diz que Deus as fazia através de suas mãos. Alguém disse que Deus está em todas as partes buscando mãos para usar. Não poderemos fazer milagres com nossas mãos, mas certamente as podemos dar a Deus para que Ele opere através delas.

    UM GOLPE MORTAL À SUPERSTIÇÃO 13 44:19-20'>Atos 19:13-20

    Esta passagem nos mostra algo do colorido local da cena efésia. Nesses dias todos criam que as doenças, e especialmente as mentais, deviam-se à ação dos maus espíritos que entravam nos homens. O exorcismo era uma prática comum. Se o exorcista conhecia o nome de um espírito mais poderoso que aquele que tinha entrado na pessoa afetada, ao pronunciá-lo podia sobrepor-se ao espírito mau e fazê-lo sair.
    Não há razão para não crer que estas coisas aconteciam. Os doentes estavam convencidos genuinamente de que estavam possessos; nem todos os exorcistas eram farsantes; alguns estavam convencidos de seus poderes. A mente humana é muito estranha e até esta fé equivocada e supersticiosa tinha resultados na misericórdia de Deus. Quando alguns destes curandeiros tentaram usar o nome de Jesus aconteceram coisas das mais alarmantes. O resultado foi que muitos desses farsantes, e muitos dos necessitados também, viram o errados que estavam.
    Nada pode demonstrar mais definidamente a realidade da mudança que o fato de que na supersticiosa Éfeso estivessem dispostos a queimar os livros e amuletos que lhes reportavam tantas lucros. São um exemplo para muitos de nós. No sentido mais literal, queimaram suas naves; cortaram completamente com o que os rodeava: nem sequer se perguntaram como foram viver se abandonavam aquilo que os mantinha; romperam com tudo em forma abrupta.

    É muito certo que muitos de nós odiamos nossos pecados mas não podemos abandoná-los. Mesmo que tentamos fazê-lo, titubeamos e olhamos para trás. Há momentos na vida nos que o tratamento deve ser cirúrgico; quando a única coisa que vale é um corte nítido e definitivo.

    O PROPÓSITO DE PAULO

    Atos 19:21-22

    Nesta passagem Lucas simplesmente insinua algo que Paulo expõe em forma completa em suas próprias Cartas. Lucas nos diz que Paulo se propôs ir a Jerusalém. Por que? Nesse então Paulo tinha um grande propósito. A Igreja de Jerusalém era pobre; e ele queria levantar uma coleta entre as Igrejas gentias como contribuição à de Jerusalém. Encontramos referências a isto em 1Co 16:1 ss.; 2Co 9:1 ss.; Romanos 15:25-26.

    Paulo queria levar a cabo este plano por duas razões. Primeiro, queria dar ênfase da maneira mais prática à unidade da Igreja. Queria fazê-los ver que todos pertenciam ao corpo de Cristo e que quando uma das partes sofria as outras deviam ajudar. Em outras palavras desejava tirá-los de uma perspectiva congregacional da Igreja e lhes dar uma visão da Igreja universal a qual pertenciam. Segundo, queria lhes ensinar a caridade cristã prática. Sem dúvida alguma que quando ouviram a respeito das privações que sofria Jerusalém sentiram compaixão. Queria lhes ensinar que não era suficiente sentir compaixão; que a tristeza e a simpatia deviam traduzir-se em ação. Estas duas lições são tão válidas hoje como em qualquer outro momento.

    TUMULTO EM ÉFESO

    Atos 19:23-41

    Esta história, que é em si mesmo muito interessante, arroja luz sobre as motivações e mentalidades de quase todos os personagens que intervêm nela.
    Em primeiro lugar está Demétrio e os ourives. Seu problema era que viam que seus bolsos foram ameaçados. É verdade que se declaravam zelosos guardiães da honra de Ártemis: mas o que mais lhes preocupava eram seus lucros. Quando os peregrinos iam a Éfeso sempre levavam de volta uma lembrança. Estes ourives fabricavam miniaturas do templo que se vendiam como tais. O cristianismo estava avançando tanto que viam ameaçado o seu negócio. Este é um caso bem claro do que aconteceu e do que ainda acontece quando o cristianismo confronta um interesse criado.
    Segundo, está o homem a quem se chama de tabelião. Este funcionário levava os registros públicos; apresentava os assuntos nas assembléias; a correspondência que se dirigia à cidade vinha a seu nome. Preocupava-se com a possibilidade de um tumulto. Roma era benévola, mas se havia algo que não suportava era a desordem civil. Se viesse a haver tumultos em uma cidade, Roma averiguaria as razões do mesmo e as autoridades responsáveis perderiam seus postos. Desempenhou seu papel defendendo seus próprios interesses. Na verdade, salvou a Paulo e a seus companheiros, mas o fez para salvar sua própria pele.
    Em terceiro lugar, estava Paulo. Encontramo-nos com o detalhe característico de que quis enfrentar a multidão e não o deixaram. Paulo nunca pensou em não fazê-lo, pois era um homem sem medo. Para os ourives e o tabelião o principal era a segurança; para Paulo esta sempre ocupava o último lugar.


    Dicionário

    Ajuntamento

    ajuntamento s. .M 1. Ato ou efeito de ajuntar; ajuntação. 2. Reunião de pessoas; agrupamento. 3. Pop. Mancebia.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Clamar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
    Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
    Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
    Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.

    Clamar
    1) Gritar (Gn 4:10)

    2) Implorar (Sl 130:1). 3 Exigir (Is 59:4).

    Confuso

    adjetivo Que contém ou expressa confusão; que se conseguiu confundir.
    Que está muito misturado; sem ordem; desordenado.
    Figurado Desprovido de clareza; sem nitidez; obscuro.
    Que está sem orientação ou perturbado; inseguro: permaneceu confuso e não entendeu nada.
    Em que há ou demonstra hesitação; sem firmeza; hesitante: a criança ficou confusa com as novas regras da casa.
    Etimologia (origem da palavra confuso). Do latim confusus.a.um.

    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Maneira

    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἄλλος οὖν μέν κράζω τίς ἄλλος γάρ ἐκκλησία ἦν συγχέω καί πλείων οὐ εἴδω τίς ἕνεκα συνέρχομαι
    Atos 19: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, uns gritavam uma coisa, outros outra, porque a assembleia estava confusa; e a maior parte deles não sabia a razão de estarem reunidos.
    Atos 19: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1752
    héneka
    ἕνεκα
    amontoar, empilhar
    (than to dwell)
    Verbo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2896
    krázō
    κράζω
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4797
    synchéō
    συγχέω
    grito, grito de alegria, festa
    (the banquet)
    Substantivo
    G4905
    synérchomai
    συνέρχομαι
    reunir-se
    (coming together)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἕνεκα


    (G1752)
    héneka (hen'-ek-ah)

    1752 ενεκα heneka ou ενεκεν heneken ou εινεκεν heineken

    de afinidade incerta; prep

    a fim de que, por causa de, para

    por esta causa, conseqüentemente


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κράζω


    (G2896)
    krázō (krad'-zo)

    2896 κραζω krazo

    palavra primária; TDNT - 3:898,465; v

    1. grasnar
      1. do grito de um corvo
      2. daí, gritar, berrar, vociferar
      3. clamar ou pedir por vingança
    2. chorar
      1. chorar alto, falar com uma voz alta

    Sinônimos ver verbete 5823


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    συγχέω


    (G4797)
    synchéō (soong-kheh'-o)

    4797 συγχεω sugcheo ou συγχυνω sugchuno

    de 4862 e cheo (derramar) ou seu substituto; v

    despejar, misturar

    pertubar a mente de alguém, provocar tumulto ou ataque

    confundir ou desconcertar


    συνέρχομαι


    (G4905)
    synérchomai (soon-er'-khom-ahee)

    4905 συνερχομαι sunerchomai

    de 4862 e 2064; TDNT - 2:684,257; v

    1. reunir-se
      1. juntar-se em assembléia
      2. de coabitação conjugal

        ir (partir) ou vir com, acompanhar alguém


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}