Enciclopédia de Atos 22:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 22: 29

Versão Versículo
ARA Imediatamente, se afastaram os que estavam para o inquirir com açoites. O próprio comandante sentiu-se receoso quando soube que Paulo era romano, porque o mandara amarrar.
ARC E logo dele se apartaram os que o haviam de examinar; e até o tribuno teve temor, quando soube que era romano, visto que o tinha ligado.
TB Aqueles, pois, que o iam interrogar apartaram-se logo dele; o tribuno também ficou receoso, quando soube que Paulo era romano e porque o mandara acorrentar.
BGB εὐθέως οὖν ἀπέστησαν ἀπ’ αὐτοῦ οἱ μέλλοντες αὐτὸν ἀνετάζειν· καὶ ὁ χιλίαρχος δὲ ἐφοβήθη ἐπιγνοὺς ὅτι Ῥωμαῖός ἐστιν καὶ ὅτι ⸂αὐτὸν ἦν⸃ δεδεκώς.
HD Imediatamente, então, os que estavam prestes a interrogá-lo se afastaram dele, e o quiliarca teve medo, quando soube que era romano, porque o tinha amarrado.
BKJ E imediatamente partiram os que estavam para interrogá-lo, e também o tribuno ficou amedrontado, quando soube que ele era romano, visto que o tinha prendido.
LTT Imediatamente, pois, se apartaram para longe dele aqueles estando para o investigar- com- torturas. E até mesmo o comandante- de- milhares temeu, (depois de) havendo sabido que (Paulo) é um romano, e porque ele (o comandante) estava (na situação de) tendo-o acorrentado.
BJ2 "Pois eu, disse Paulo, a tenho de nascença. " Imediatamente se afastaram dele os que iam torturá-lo. O próprio tribuno teve receio, ao reconhecer que era um cidadão romano, e que mesmo assim o havia acorrentado.[x]
VULG Protinus ergo discesserunt ab illo qui eum torturi erant. Tribunus quoque timuit postquam rescivit, quia civis Romanus esset, et quia alligasset eum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 22:29

Atos 16:38 E os quadrilheiros foram dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo que eram romanos.
Atos 21:33 Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
Atos 22:24 o tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam contra ele.
Hebreus 11:35 As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 22 : 29
interrogá-lo
Lit. “examinar a fundo, questionar, interrogar (termo técnico-jurídico)”. Termo muito utilizado para descrever o procedimento de tortura do acusado.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

2. O Discurso de Paulo aos Judeus (Atos 22:1-29)

A conversão de Saulo está registrada em 9:1-18. Aqui Paulo conta esta história (cf. capítulo 26). Aqui existem algumas pequenas diferenças de vocabulário.

a. Seu Nascimento e sua Juventude (22:1-5). Varões irmãos e pais significa, sim-plesmente, "Irmãos e pais" (Moffatt). Foi exatamente assim que Estêvão começou a sua defesa (7.2). Pais (cf.
3) seria a referência aos anciãos e professores judeus. Paulo pede: ouvi agora a minha defesa perante vós. A palavra defesa é apologia. A palavra apologia originalmente significava defesa, e este sentido ainda aparece no termo teológi-co "apologético". Mas já nos textos de Shakespeare (contemporâneo da versão KJV), apo-logia tinha assumido o seu sentido atual de "uma explicação oferecida a uma pessoa afetada pelas ações de alguém que não pretendia nenhuma ofensa, acompanhada com a expressão de lamento por qualquer ofensa que possa ter sido feita".'

Quando os judeus ouviram Paulo lhes falando na sua própria língua ("dialeto") hebraica (2) — provavelmente aramaica — ouviram em silêncio. A implicação clara é de que eles esperavam que ele lhes falasse em grego. Provavelmente, a maior parte da multidão não conhecia a sua identidade (cf. 19.32). Sobre o conhecimento geral do apóstolo, Blaiklock faz esta apropriada observação: "Nada indica mais claramente a refinada educa-ção de Paulo e a sua notável habilidade de pensamento do que a sua capacidade de estabe-lecer um contato imediato e eficiente com qualquer público, e de apresentar a sua mensa-gem, sem perda de conteúdo, em termos do pensamento e da experiência desse público".3"

Paulo iniciou a sua defesa identificando-se como um judeu (3). A seguir, ele infor-mou o lugar de seu nascimento — Tarso da Cilicia — do qual ele tinha, com justiça, muito orgulho (cf. Atos 21:39). Em terceiro lugar, ele foi criado — "educado" — nesta cidade (Jerusalém) aos pés de Gamaliel. Schuerer observa: "Os alunos se sentavam no chão enquanto o professor, que ficava sentado em um lugar elevado, ensinava".351

Gamaliel só aparece novamente no Novo Testamento em 5.34, onde é mencionado como uma pessoa moderada e justa. Bruce comenta: "A sua atitude tolerante ali contras-ta com o zelo demonstrado pelo seu aluno na perseguição dos cristãos; é completamente incomum que o aluno seja mais extremo ou radical do que o seu mestre".352

Aos pés de Gamaliel o jovem Saulo foi instruído — lit., "treinado" — conforme a verdade — lit., "exatidão" ou "rigidez" — da lei de nossos pais. Os fariseus eram conhecidos por serem extremamente rígidos na sua interpretação e aplicação da lei, ao passo que os saduceus eram considerados negligentes.

Este versículo enfatiza a significativa formação de Paulo. Na sua cidade natal, Tarso, ele tinha sido exposto à cultura, à língua e à educação grega. Em Jerusalém, ele recebeu um treinamento completo sobre as Escrituras do Antigo Testamento, particularmente a Torá (o Pentateuco). Esta combinação o capacitou principalmente a entrar em cidades gregas como Atenas e Corinto com um duplo ministério: primeiramente aos judeus na sinagoga, e a seguir aos gentios, no mercado (Atenas), em uma casa (Corinto) ou em uma sala (Éfeso). Em todas as partes aonde ia, o apóstolo estava bem preparado para entrar em qualquer situação com o Evangelho de Jesus Cristo.

Com tato, Paulo disse aos seus ouvintes que ele tinha sido zeloso para com Deus lit., "zeloso por Deus" — como todos vós hoje sois. Tão fanático tinha sido ele, que tinha perseguido este Caminho até à morte, prendendo — "acorrentando" — e metendo em prisões, tanto homens como mulheres (4). O orador podia compreen-der e avaliar a atitude dos seus ouvintes, porque já tinha estado na mesma posição.

A perseguição de Saulo aos cristãos podia ser confirmada pelo sumo sacerdote (5)

  1. Ananias (cf. Atos 23:2), que sem dúvida era um membro do Sinédrio naquela época — e também por todo o conselho dos anciãos — lit., os presbyterion, que significa o Sinédrio (cf. Lc 22:66). Deste grupo, Saulo tinha recebido cartas para os irmãos [os judeus] e foi a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estives-sem [os cristãos], a fim de que fossem castigados.

b. O seu Nascimento do Alto (Atos 22:6-11). Quase ao meio-dia, Saulo estava próxi-mo a Damasco, quando de repente o rodeou uma grande luz do céu (6). Esta significativa introdução a sua conversão está narrada nos três relatos (cf. 9.3; 26.13). Paulo contou a Agripa que esta luz era mais forte que o sol do meio-dia (26.13). O choque da luz que cegava atirou Saulo ao chão. Enquanto estava ali, atordoado e silencioso, ele ouviu uma voz que perguntava: Saulo, Saulo, por que me perse-gues? (7) Foi sugerido que a doutrina de Paulo da Igreja como o corpo de Cristo (Ef 1:23) pode ter se originado desta experiência. Ao perseguir o corpo, Saulo estava ferindo a Cabeça — Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues (8).

Como prova de que a visão não era uma alucinação pessoal, Paulo declarou: E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz (9). Isto não é especificamente men-cionado nos demais relatos. Para uma solução da aparente contradição entre a última metade deste versículo e 9.7, ver os comentários sobre Atos 9:7-8 ; 26.14.

A primeira pergunta de Paulo foi: Quem és, Senhor? (8). A segunda foi: Senhor, que farei? (10). A primeira resposta foi: Eu sou Jesus; a segunda: Levanta-te e vai. A pri-meira enfatiza a aceitação de Cristo; a segunda, a consagração ao seu serviço. Juntas, elas formam um excelente esquema para um sermão: 1. Precisamos saber quem é Jesus: o Filho de Deus e o Salvador; 2. Também precisamos obedecer a Ele como Senhor e Mestre.

Ainda cego por causa do esplendor daquela luz (o brilho atordoante que vinha do alto), Saulo foi levado pela mão... a Damasco (11). Ele tinha planejado chegar como um vencedor dos cristãos. Ao invés disso, chegou como um servo de Cristo.

c. O seu Batismo por Ananias (Atos 22:12-16). Esta pessoa é descrita como um varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam (12). O consenso dos comentaristas é que este Ananias era um judeu. O fato de ele guardar cuidadosamente a lei está indicado pela sua elevada reputação entre os judeus de Damasco. Parece claro que os judeus convertidos ao cristianismo ainda adora-vam na sinagoga e observavam as exigências da lei mosaica. O que Paulo queria deixar claro para os seus ouvintes, enquanto falava das escadas da Fortaleza de Antônia, era que um judeu bom e respeitador da lei tinha confirmado a sua conversão a Cristo.

Ananias veio até o homem cego que orava (cf. Atos 9:11) e saudou-o como Saulo, irmão (13). Estas palavras devem ter trazido um imenso conforto para o coração daquele que estava na transição do judaísmo para o cristianismo. Aqui estava um homem que ele tinha vindo para perseguir, chamando-o de irmão.

Recobra a vista e vi são o mesmo verbo, anablepo . Blepo significa "ver" e ana tem o significado tanto de "novamente" como de "aqui". A tentativa das versões RSV e NEB de traduzir o verbo da mesma maneira nos dois lugares exige que se acrescente "e vi", e é provavelmente menos satisfatória do que o uso, na versão KJV, de duas expressões diferentes.

Ananias informou Saulo de que Deus escolhera esse antigo perseguidor para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo, e ouças a voz da sua boca (14) -três infinitivos aoristos no texto grego, referindo-se ao que havia acontecido a caminho de Damasco. O objetivo disto era que o fariseu convertido pudesse ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido (15). Foi recomendado a Saulo: Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados (16). Os dois verbos estão no aoristo médio. Este uso em particular é explicado por Blass-Debrunner como "o médio no sentido de 'permitir que alguém seja...".' O sentido está corretamente indicado na tra-dução familiar da versão KJV.

Os judeus exigiam que todos os gentios prosélitos ao judaísmo fossem batizados, porque eles eram considerados impuros. Era uma experiência muito humilhante para Saulo, que tinha respeitado rigidamente a lei, admitir a sua impureza diante de Deus, submetendo-se ao batismo cristão.

Este versículo não ensina a regeneração pelo batismo, como alguns afirmaram. Alexander comenta: "O seu corpo seria batizado pelos homens, porém os seus pecados seriam retirados por Deus".' E continua: "A identidade, ou até mesmo a união inseparável, destes dois efeitos, está longe de ser afirmada aqui, porque eles são separados, como coisas conectadas pela relação natural de tipo e anti-tipo, mas perfeitamente distinguíveis, e facilmente separáveis pela experiência".355

Invocando o nome do Senhor é, no melhor texto grego, "invocando o seu nome", que provavelmente significa o nome de Jesus.

d. A sua Missão para com os Gentios (Atos 22:17-21). O objetivo de todo o seu discurso era "provar que a atividade de Paulo tinha sido divinamente ordenada, e que assim implica-va que aqueles que se opusessem a Paulo estariam, na realidade, colocando-se em oposi-ção a Deus".3" Erdman encontra três passos neste argumento: "1. Por nascimento, edu-cação e experiências anteriores, Paulo estava de perfeito acordo com os seus ouvintes... 2. O poder divino que repentinamente transformou Paulo de um perseguidor em um apóstolo tinha se manifestado por uma visão de Jesus... e, além disso, por um milagre operado nele através de um judeu devoto chamado Ananias... 3. Paulo afirma que a sua relação com os gentios, o seu trabalho com eles, e a sua mensagem a eles, se devem completamente a um propósito divino".'

De acordo com isto, ele chamou a atenção para o fato de que, tornando para Jeru-salém, quando orava no templo — isto aconteceu na Terra Santa, na Cidade Santa, e no Templo Sagrado, onde ele estava piedosamente adorando a Deus — fui arrebatado para fora de mim (17) — em um transe. A palavra grega é ekstasis, de onde se originou "êxtase". Somente no livro de Atos ela tem este significado (cf. 10.10; 11.5, ambas as passagens relacionadas com a visão de Pedro no terraço em Jope). Arndt e Gingrich dizem que ela significa "transe, êxtase, um estado produzido por Deus, no qual a consci-ência é suspensa de forma completa ou parcial".3"

Neste transe Paulo viu aquele (18) — muito obviamente Cristo. Por que isto não está claramente afirmado? Alexander sugere o seguinte: "O nome de Jesus pode ser su-primido porque Paulo não desejava ofender os seus ouvintes com uma repetição desne-cessária ou uma intromissão daquilo em que ele acreditava e eles não, e porque ele esta-va ainda menos disposto a expor aquele Nome à irreverência e até mesmo à blasfêmia daqueles homens, casos se sentissem ofendidos"."

O Mestre disse ao seu servo: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém. Paulo objetou. Ele recordou ao Senhor que ele lançava na prisão e açoitava nas sina-gogas os que criam nele (19). Isto mostra a extensão da sua assolação contra a igreja em Jerusalém naqueles primeiros dias (cf. 8.3). Ele também tinha consentido na morte de Estêvão (20) e guardava as vestes dos que o matavam (cf. Atos 7:58). A palavra teste-munha é a tradução literal de "Mártir".

Mas o Senhor respondeu ao seu servo: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe (21) — literalmente: "Vá, porque eu mesmo vou enviá-lo em uma missão aos gentios de longe". Lenski comenta: "Ego é um termo enfático, que está carregado de autoridade: Eu estou fazendo isto, não importa o que você pense".3" Não era a vontade divina que Paulo fosse morto pelos judeus irritados antes de começar a sua missão para com os gentios.

Como esta visão de Saulo no Templo (17-21) não está registrada em nenhuma outra parte, houve alguma discordância quanto ao fato de que ela realmente tivesse aconteci-do. Mas parece muito natural supor que ela ocorreu na primeira visita da Saulo a Jeru-salém, depois da sua conversão (9.26; G11.18). Esta é a opinião de Lenskia' e de inúme-ros outros comentaristas, inclusive Lake e Cadbury.

O discurso de Paulo aos judeus (3-21) sugere o tema "Antes e depois". Antes da sua conversão, Paulo era: 1. um judeu zeloso (3) ; 2. um perseguidor cruel (4-5) ; 3. um pecador condenado (6-11). Depois da sua conversão, ele foi: 1. uma testemunha comissionada (14--15) ; 2. um pregador destemido (17-20) ; 3. um missionário designado (21).

e. O seu Apelo à Cidadania (Atos 22:22-29). "A sugestão da pregação aos gentios foi a gota d'água para a multidão".362 O relato diz ouviram-no — lit., "estavam ouvindo" — até esta palavra (22). Então começaram a gritar: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva! A expressão não convém está no imperfeito. Robertson escre-ve: "Os verbos de propriedade, possibilidade, obrigação ou necessidade também são usa-dos no imperfeito quando a obrigação, etc., não foi atingida, não foi cumprida"."'Lenski parafraseia assim esta passagem: "Ele não deveria ter tido permissão de viver até agora, deveria ter sido removido da terra há muito tempo".364

A multidão agora estava quase em um frenesi. As pessoas estavam arrojando de si as vestes — talvez agitando-as por cima das suas cabeças — e lançando pó para o ar (23). Então o tribuno (chiliarch, ou quiliarco) ordenou que Paulo fosse levado até a fortaleza e que o examinassem"' com açoites (24). C. S. C. Williams comenta: "Era costume dos romanos usar o açoitamento bárbaro contra os escravos e estrangeiros para que confessassem a verdade"."

Quando o estavam atando com correias (25) é assim interpretado por Thayer: "Quando eles o estavam esticando com as correias, i.e., para receber os golpes das correias (atando-o a uma viga ou a um pilar; porque parece, no capítulo 29, que Paulo já tinha sido atado) ".' O corpo da vítima era esticado firmemente sobre um pilar bai-xo, com as suas mãos e os seus pés presos a anéis no chão, enquanto as suas costas eram despidas para receber os açoites. O significado literal do verbo atar é "esticar", o que sugere que este é o seu significado aqui. Muitos prisioneiros morriam como resul-tado do açoitamento romano.

Enquanto isto estava acontecendo, Paulo disse ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano — i.e., um cidadão romano — sem ser condenado? Quan-to a este privilégio de imunidade da cidadania romana, ver os comentários sobre Atos 16:38.

Assim que ouviu esta pergunta, o centurião apressou-se a ir até o tribuno para informá-lo que Paulo era um cidadão romano (26). O tribuno veio e pediu ao prisioneiro "uma declaração solene"" de que ele era verdadeiramente um cidadão romano. Quando Paulo afirmou que ele o era, o tribuno se tornou aparentemente amigável"' e observou: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão (28). Paulo respondeu: Mas eu sou-o [cidadão] de nascimento. Lenski observa: "Durante o impé-rio, a cidadania romana era vendida para inflar o Tesouro; Dio Cassius (LX,
17) narra que assim a esposa de Cláudio acumulava dinheiro".370 É provável que o nome do tribuno fosse Lísias e que ele tivesse adotado o nome adicional de Cláudio (cf. Atos 23:26) quando comprou a sua cidadania (talvez da mulher do imperador Cláudio). O fato de Paulo ser nascido cidadão romano significava que o seu pai ou o seu avô tinham comprado a cida-dania, ou talvez que ela tenha sido concedida a algum deles por algum serviço especial ao estado.' Ramsay escreve: "Fica claro, do relato anterior, que Pompeu, Júlio César, Antônio e Augusto provavelmente tinham concedido a cidadania romana a um determi-nado número de importantes homens de Tarso".' Isto sugere a possibilidade do pai e/ou do avô de Paulo terem sido cidadãos proeminentes em Tarso.

Pode surgir a pergunta sobre como Paulo poderia ter provado que era um cidadão romano. Aparentemente, não existe evidência de que os cidadãos carregassem algum documento especial para provar isto. Mas Paulo tinha parentes em Jerusalém (cf. 23,16) que poderiam ter comprovado a sua afirmação. Uma vez que uma reivindicação falsa de cidadania romana era punível com a morte," um impostor pensaria melhor antes de dizer que era um cidadão.
Os soldados que estavam prestes a interrogar Paulo sob tortura, imediatamente se apartaram dele (29). Também o tribuno temeu pelo seu futuro político, visto que o tinha ligado.

3. Paulo Perante o Sinédrio (Atos 22:30-23.
10)

Anteriormente, Paulo tinha levado muitos cristãos perante o Sinédrio, para que fossem julgados pela sua fé em Cristo. Agora era a sua vez de passar por esta experiência.

  1. A Convocação do Sinédrio (22.30). No dia seguinte à prisão de Paulo — e de-pois de uma noite em segurança na fortaleza romana — o tribuno mandou vir os principais dos sacerdotes e todo o seu conselho (o Sinédrio) para uma reunião. Então ele apresentou Paulo diante do grupo. O seu objetivo era descobrir qual era o crime do prisioneiro.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 22 versículo 29
Sendo Paulo cidadão romano, o comandante podia perder o seu posto e até a própria vida, se lhe aplicasse este tormento; inclusive, só o ato de tê-lo amarrado já era uma grave ofensa.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
*

22.3 Tarso. Uma importante cidade localizada na Cilícia, na costa oriental do Mediterrâneo, a norte de Chipre. Era um notável centro intelectual.

* 22.12 Ananias. Uma pessoa apropriada para encontrar Saulo, que era um zeloso fariseu, “um hebreu de hebreus” (Fp 3:5,6). Ser conhecido de Ananias recomendaria Paulo a outros judeus na cidade que, de outra maneira, suspeitariam dele (9.10-19).

* 22.16 recebe o batismo. O batismo no Novo Testamento é o sinal exterior de uma limpeza interior. Como tal, é correspondente à circuncisão no Antigo Testamento (Dt 10:16; 30:6; Ez 44:7).

* 22.24 sob açoite. O açoite romano era um chicote de tiras de couro carregado com pedaços de metal ou osso; podia aleijar para sempre ou matar. Jesus foi açoitado com tal chicote (Jo 19:1). Haviam batido em Paulo (2Co 11:24,25), mas ele nunca tinha sido submetido a esta punição específica antes.

*

22.25 amarrando. Os soldados ou esticavam os braços de Paulo em torno de um poste para expor suas costas ou amarravam suas mãos e o suspendiam do chão para aplicar o chicoteamento.

*

22.26 romano. Paulo apelou novamente para sua cidadania romana, sabendo que iria ser punido sem julgamento (16.37). A cidadania romana era tida em alta conta, e normalmente concedida somente àqueles de alta posição, ou àqueles que tinham prestado algum serviço valioso ao estado. Era então passada para a família da pessoa.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
22:3 Gamaliel era o rabino mais honorável do primeiro século. Reconhecido e respeitado como um perito em leis religiosas (5,34) e como um grande moderador. Paulo mostrou seus créditos como um homem bem educado e preparado pelo rabino judeu mais respeitado.

22:3 Ao dizer que foi ciumento de Deus, ao igual a seus ouvintes, Paulo reconhece seus motivos sinceros ao tratar de matá-lo e também reconhece que alguns anos antes tivesse feito o mesmo aos líderes cristãos. Paulo sempre procurava estabelecer um ponto comum com sua audiência antes de lançar-se de cheio à defesa do cristianismo. Quando atestar de Cristo, identifique-se antes com sua audiência, a qual estará disposta para lhe ouvir, se vir um enlace comum com você.

22.6ss depois de ganhar sua atenção e estabelecer uma base comum com sua audiência, Paulo lhes atestou. Explicou-lhes como alcançou a fé em Cristo. As palavras que ressonam são boas, mas é mais importante atestar do que Cristo tem feito em nós. Não importa como apresentemos nossa mensagem, não todos o aceitarão, e Paulo sabia. Devemos expor o evangelho com fidelidade e responsabilidade, e logo deixar o resultado a Deus.

22.21, 22 Esta gente escutou ao Paulo a propósito, esperando lhe apanhar e lhe acusar. A palavra gentil exteriorizava toda sua ira e orgulho. Supunham ser uma luz aos gentis, lhes falando sobre o único Deus verdadeiro. Mas eles renunciaram a essa missão por converter-se em separatistas e exclusivistas. O plano de Deus, entretanto, não se acabou; os gentis ouviriam as boas novas mediante cristãos judeus como Paulo e Pedro.

22.25-28 A pergunta do Paulo deteve os oficiais, porque por lei, um cidadão romano não podia castigar-se sem antes provar-se sua culpabilidade em um crime. Paulo era cidadão romano por nascimento, enquanto que o tribuno teve que comprar sua cidadania. A compra de uma cidadania era comum e uma boa fonte de ganhos para o governo romano, mas uma cidadania adquirida se considerava inferior a de nascimento.

22:30 Paulo usou a perseguição como uma oportunidade para atestar. Agora até seus inimigos lhe prepararam as condições para que falasse ante o Sanedrín (concílio judeu) em pleno. Se formos sensíveis à direção do Espírito Santo, descobriremos muitas oportunidades para comunicar nossa fé, até em meio da oposição.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
DEFESA D. PAULO ANTES OS JUDEUS (22: 1-21)

A partir das etapas do castelo Paulo, estendendo a mão para a atenção e falou por diante em língua hebraica (aramaico) da Judéia, embora ele possa ter empregado o grego, abordando seus agressores como Irmãos e pais (v. At 22:1 ). Plumptre pensa que esta foi a "fórmula recebido" na abordagem de uma assembléia de que os escribas e os anciãos eram uma parte. Tanto o gesto de atenção e o emprego da língua de seu país foram projetados para identificar o alto-falante com o seu público e respeito seguro e boa vontade. Que esse propósito foi em uma medida obtida é evidente a partir de seu maior interesse e atenção: eles foram os mais tranquila (v. At 22:2)

1 Irmãos e pais, ouvi a defesa, que agora faço-vos.

2 E quando ouviram que lhes falava a respeito, na língua hebraica, eles foram os mais tranquila, e disse,

3 Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, aos pés de Gamaliel, instruído conforme a forma estrita da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois : 4 e E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo em prisões, tanto homens como mulheres. 5 Como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos: de quem também recebi cartas para os irmãos, e viajou para Damasco para trazê-los também que estavam lá a Jerusalém em títulos para ser punido.

Declaração declaratória de Paulo, eu sou judeu , parece destinada a responder a duas perguntas e dissipar suspeitas em conformidade. Em primeiro lugar, por esta afirmação Paulo voltou a sublinhar a sua resposta à pergunta do capitão, "não te Art então o egípcio?" (At 21:38 ). Isso provavelmente começou logo depois que ele se tornou "um filho da lei" aos doze anos de idade (conforme Lc 2:42). Além disso, ele sugere que ele tinha beneficiado da instrução pessoal do único grande professor judaísmo nunca tinha produzido, Gamaliel (v. At 22:3 ). Expressão de Paulo, aos pés de Gamaliel , reflete o costume da escola rabínica judaica onde os estudiosos se sentou no chão com o rabino em uma cadeira alta acima deles. Assim, a expressão "sentada aos pés" de um instrutor superiores persiste. Tal como o seu Mestre, Paulo se sentou "no meio dos professores [médicos], ouvindo-os e interrogando-os" (Lc 2:46 ).

Paulo deixa claro que sua educação sob este Gamaliel reverenciado tinha sido completo e preciso, de acordo com o sistema de ensino judaica (v. At 22:3 ). Na verdade, parece uma sugestão sutil em sua defesa, no sentido de que ele tinha mais quase aderiu ao ensino de Gamaliel que teve seus compatriotas. Uma autoridade assinala que "a versão de Paulo do que os rabinos comumente ensinou sobre a lei mostra poucos sinais da influência de Gamaliel, que colocou muita ênfase na importância de arrependimento, em vez de 'obras'. "O escritor anterior continua:" Na verdade, sente-se que, por vezes, a doutrina cristã de Paulo é mais próximo da mente do grande rabino do que é o tipo de doutrina rabínica que ele ataca ".

Em segundo lugar , em conseqüência do exposto exata e instrução rigorosa, Paulo compara seus religiosos zelo com a de seus ouvintes (v. At 22:3 ; At 24:14 , At 24:22) até à morte (conforme Gl 1:14. ; Fp 3:5 ). Nesta última declaração Paulo pode muito bem ter vindo a assumir a responsabilidade por sua parte no martírio de Estêvão. De uma forma sutil Paulo parece definido em contraste o Caminho (conforme Jo 14:6 , Jo 11:26 ). Este fato, ele descobriu por si mesmo como o principal perseguidor dos cristãos. O testemunho de Paulo aqui está de acordo com o relato anterior de Lucas (At 8:3 ), é mais específico do que anteriormente o relato de Lucas dessas atividades (conforme At 9:2 ). Os prisioneiros eram, por vezes, lançados estes poços onde os seus pés foram capturados em armadilhas (ver Jr 18:22. ; Jr 48:43 ).Alguns foram presos com correntes (Is 61:1 ). Mesmo os corpos dos mortos foram por vezes escondido na estes poços de prisão (Jr 41:7 , Jr 38:28 ; 39: 15-18 ). As punições aludidos (v. At 22:5 , At 26:11 ). Registro Os Atos 'dá inúmeras contas da prisão de cristãos (At 4:3 ; At 12:1. ; Ef 4:1 , At 21:37 ; At 23:35 ; 2Tm 4:16. ). Características dos carcereiros e prisioneiros são retratados em vários relatos bíblicos (ver At 12:1 , At 16:27-34 ; Gn 40:1 , Mt 25:39 , Mt 25:43f.) parece estar indicado na reflexão de Paulo sobre sua ex-maus-tratos dos seguidores de Cristo (v. At 22:4-B , 5 ). Tudo isso fez Paulo como judeu zeloso. Os irmãos (v. At 22:5) eram judeus com quem Paulo sutilmente se identificou em sua defesa.

2. Encontro de Paulo com Cristo (22: 6-14)

6 E aconteceu que, como eu já de caminho, e estando já perto de Damasco, pelo meio-dia, de repente, do céu brilhou uma grande luz sobre mim. 7 E eu Caí por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: me: Saulo, Saulo, porque me persegues? 8 E eu respondi: Quem és, Senhor? E ele disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. 9 E os que estavam comigo viu a luz, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. 10 Anil eu disse: Que hei de fazer , Senhor? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco; e lá te será dito de todas as coisas que são designados para te fazer. 11 E quando eu não podia ver por causa do esplendor daquela luz, guiado pela mão dos que estavam comigo cheguei a Damasco. 12 E Um certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, 13 veio a mim, e de pé por mim disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E na mesma hora eu olhei na cara dele. 14 E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir a voz da sua boca.

As três contas do encontro de Paulo com Cristo na estrada de Damasco, como registrado por Lucas, variam, mas pouco em seus elementos essenciais. A primeira, em At 9:1 , está registrada na terceira pessoa, enquanto as outras duas contas em At 22:5 e At 26:12 , respectivamente, estão registrados na primeira pessoa. (Para um tratamento completo desta experiência, ver notas em At 9:1 . Só esses itens da experiência como são registrados em At 22:1 ), quando o seu encontro com Cristo ocorreu não foi gravado em At 9:1 ), não foi encontrado em At 9:5 , Lechler observa que "é muito apropriadamente empregado quando Paulo se dirige a um conjunto de judeus não convertidos, a quem ele menciona Jesus para a primeira vez. "

O versículo 9 é encontrado somente neste capítulo. Parece significar que, enquanto seus companheiros de viagem viu a luz que cega Paulo eles não entenderam o sentido da voz que lhe falava do céu (conforme João 00:28 , 29 ).

O versículo 10 é encontrado em nenhuma das outras contas da conversão de Paulo. Parece claramente a entender que Paulo reconheceu a si mesmo, deixam de ser dono de seu próprio destino, mas agora sujeito à vontade do divino. O Galileu tinha conquistado, e Paulo foi sempre "um servo de Jesus Cristo" (conforme Rm 1:1 ). Assim, ele indica que este homem que é chamado de um discípulo (um cristão) em At 9:10 também era um judeu piedoso e cumpridor da lei, que era muito estimado por todos os judeus em Damasco. No entanto, foi ele quem visitou Paulo e orou por sua recuperação (v. At 22:13 ). Esta descrição foi concebido como um gesto de reconciliação para com os judeus que Paulo dirigiu. Tal pessoa como Ananias não teria se associado com Paulo, ele tinha sido um blasfemo renegado. Além disso, este piedoso Ananias teria exigido provas de que a conversão de Paulo era de origem divina.

Três coisas são registrados de mensagem de Ananias a Paulo neste capítulo, que não estão no capítulo 9 . Primeiro , Paulo é para conhecer a sua vontade . Foi submissão final de Paulo com Cristo que lhe trouxeram um conhecimento da vontade (conforme de DeusJoão At 7:17 ). Em segundo lugar , Paulo foi nomeado para ver o Justo (conforme Is 6:1 . Parece ter sido aceite pela Igreja de Jerusalém, e em 1Jo 2:1 ] encontramos exemplos de sua aplicação. O uso recente de la por esposa de Pilatos (Mt 27:19) pode ter ajudado a dar destaque a ele. Ele, que tinha sido condenado como um malfeitor foi enfaticamente, acima de todos os filhos dos homens, o "justo", o "Just Um."

É claro neste momento que Paulo está reivindicando seu "apostolado" pergunta acima, contra os ataques persistentes do partido judaizante. Ele alega ter sido nomeado por Deus de nossos pais , o Deus dos judeus, para ver Cristo, o Justo , cumprindo assim a exigência de um apóstolo cristão (conforme 1Co 15:8 ).

Na verdade Bruce detém,

Que Paulo realmente viu o Senhor ressuscitado fora Damasco, além de ouvir a Sua voz é enfatizada mais implicitamente nas cartas paulinas que em Atos. ... O próprio Paulo deixa claro que para ele a visão de Cristo foi a central e mais importante característica de sua a conversão de uma experiência. (Conforme 1Co 9:1 , 16)

15 Porque hás de ser sua testemunha para a todos os homens do que tens visto e ouvido. 16 E agora, por que te demoras? levanta-te, e ser batizado, e lava os teus pecados, invocando o nome dele.

Lucas tem o cuidado de gravar em todas as três contas (At 9:15 ; At 22:15 ; At 26:16) A comissão de Paulo ao apostolado por Jesus Cristo. O objeto de sua comissão na primeira conta é declarado ser "os gentios e reis, e os filhos de Israel" (At 9:15 ). Na terceira conta antes de Agripa, é simplesmente declarou: "para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto, e das coisas em que eu vou aparecer a ti" (At 26:16 ). Assim, Paulo evita ainda mais irritação de seu público judeu por não acentuando sua missão aos gentios e, ao mesmo tempo, ele valida a sua missão universal de suportar a boa notícia da salvação a Bruce comenta "todos os homens.":

de agora em diante ele foi dizer para frente com confiança o que tinha visto e ouvido, com tudo o que implícita, de que Jesus de Nazaré, crucificado por homens, exaltado por Deus, era o Messias de Israel, glorificado Filho de Deus, e o Salvador da humanidade.

As palavras surgem, e ser batizado, e lava os teus pecados, invocando o nome dele (v. At 22:16 ), enquanto não encontrado em qualquer At 9:1 ), e que, para Paulo batismo foi mais do que um ato formal ou cerimonial. O arrependimento e fé salvadora são claramente pressuposta pelo Apóstolo, que por sua vez produziu o testemunho de certo perdão (conforme Ef 5:14 ). Claro o conceito de Paulo da relação de "lavagem da regeneração" para a "renovação do Espírito Santo" (Tt 3:5 ), que lhe havia aparecido no caminho é evidente a partir de instruções de Ananias para invocar o Seu nome (v. At 22:16 ); segundo , a resposta de Paulo para que a revelação, surgem ; terceiro , batismo,ser batizado ; quarta , o perdão, lava os teus pecados ; e quinto , a oração a Cristo, chamando seu nome . Sem pressionar o fim, pode-se presumir com segurança que todos experiência genuína em Cristo vai encarnar esses elementos. (Para um tratamento mais completo da experiência de Paulo em Cristo, ver notas em At 9:3 ).

Premonição 4. de Paulo de hostilidade judaica (22: 17-21)

17 E aconteceu que, quando eu tinha voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, caí em um transe, 18 e vi que me dizia: Apressa-te, e vai-te logo de Jerusalém; . porque não receberá de ti testemunho acerca de mim 19 E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti, 20 e quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava em pé, e consentia, e mantendo as vestes de que o matavam. 21 E disse-me: retira, porque eu te enviarei adiante longe, aos gentios.

. Em um esforço para tranquilizar os judeus que sua experiência Damasco em Cristo não havia se divorciado-lo de sua lealdade nacional e religiosa, Paulo relaciona seu posterior retorno a Jerusalém e de culto no templo (v At 22:17 ; Gl 1:17 ).Que esta foi a primeira visita de Paulo a Jerusalém após sua conversão parece evidente pelo fato de que ele está aqui recebeu sua comissão para os gentios, o que parece muito fora de lugar que ele tinha já engajados nessa missão na Cilícia e da Síria, como fez entre o primeiro e segunda visitas a Jerusalém.

De Paulo transe experimentado enquanto [ele] orava no templo (v. At 22:17 ), em Jerusalém pode ser identificado com o mencionado em 2Co 12:1 . (Para um tratamento mais completo de transes e visões, ver notas em "transe" de Pedro em Jope, At 10:9 ).

A declaração de Paulo que ele viu que me dizia: parece incom1. Ela pode ser a intenção de sugerir a comunicação silenciosa da mensagem de Cristo a ele. Mandamento de Cristo de Paulo se ausentassem de Jerusalém imediatamente implica que os judeus rejeitam Paulo, então, pelas mesmas razões que estavam recusando-lo agora, ou seja, por causa de seu testemunho de Cristo. Plumptre observações relativas à resposta de Paulo (v. At 22:19 ):

Foi em parte uma atenuação da incredulidade do povo [os judeus]. Eram, como tinha sido uma vez, pecando na ignorância, o que não era invencível. Em parte, expressou a esperança de que eles também podem ouvir quando o viam que tinham conhecido como perseguidor veemente pregando a fé que ele havia destruído.

Paulo implica (v. At 22:20) que, em sua ignorância e zelo religioso, ele havia participado de martírio de Estêvão, mesmo quando eles, em seu zelo fanático, mas ignorante, procurou-se agora para tirar sua vida. Como Paulo tinha procurado em seguida, para acabar com o cristianismo, destruindo o testemunho dela, então eles tentaram fazer o mesmo agora.

Novamente, Paulo reafirma a origem divina do seu apostolado aos gentios: Partida: para eu te enviarei adiante longe, aos gentios (v. At 22:21 ). Plumptre vê nessas palavras "a promessa de uma missão em vez da própria missão real." Assim entendida a experiência se enquadra melhor em primeira visita de Paulo a Jerusalém do que o seu segundo. Nem estas palavras implicam necessariamente a entrada imediata em cima dessa missão. Eventualmente, não era para ser uma aceitação humana e confirmação pela igreja da condenação divina interior que o levou a ir longe, aos gentios (ver At 13:2 ).

APELO E. PAULO PARA sua cidadania romana (22: 22-30)

A multidão de judeus parece ter dado Paulo ininterrupta, embora talvez impaciente, audiência até esta palavra ... eu te enviarei adiante longe, aos gentios (vv. At 22:22-A , 21-B ). Que Deus se converta dos judeus para os gentios com a esperança de redenção oferecido era mais do que a multidão fanática poderia suportar. Como quando Estevão chegou a um momento como em sua defesa perante o Sinédrio (At 7:51 ), então agora a violência da multidão foi desencadeada em toda a sua fúria louca contra Paulo.Somente a presença protetora da guarnição romana impediu Paulo de sofrer um destino parecido com Estevão em suas mãos.

1. Os judeus rejeitam Paulo (At 22:22 , 23)

22 E deram-lhe público até esta palavra; e eles levantaram a sua voz, e disse: Longe tal homem da terra, pois não é razoável que ele deve viver. 23 E, clamando eles, e jogou fora as suas vestes, e lançando pó para o ar,

Essa intenção dos judeus foi o assassinato é claro a partir de suas próprias palavras (v. At 22:22 ; Jo 19:15 ).

O elenco fora de suas vestes (v. At 22:23) é vividamente lembra o comportamento dos judeus que ilegalmente executado Estevão por apedrejamento até a morte (conforme At 7:58 ). Até mesmo o seu elenco de poeira no ar (v. At 22:23 ; At 18:6 , 25a)

24 , o chefe mandou que fosse trazido para o castelo, ordenando que ele deve ser examinado por flagelação, a fim de saber por que causa assim o gritaram contra ele. 25 E quando eles tinham o amarraram com as correias, disse Paulo o centurião que ali estava:

Ao que parece, a defesa de Paulo na língua aramaica tinha sido mal compreendida pelo capitão romano. Consequentemente, o alvoroço ressurgente contra Paulo pelos judeus confirmou sua suspeita de que eles tinham uma reclamação válida contra o acusado. A fim de obter a verdade do delito da própria boca de Paulo, o capitão planejado para seguir o método habitual de Roman flagelação (conforme At 16:20 ). Assim, Paulo foi despido da cintura para cima e amarrados com tiras de couro para o pelourinho ou coluna na fortaleza em preparação para a tortura nas mãos dos soldados-todos romanos sob o comando do capitão e não os judeus. Bruce tem uma visão um pouco divergente do método de punição destina de Paulo. . "É mais provável que ele foi suspenso alguma pequena distância acima do solo" Em vez de o "pelourinho", ele comenta Bruce descreve este modo de punição romana de maneira mais vívida:

O flagelo (Latin flagelo) foi um instrumento com medo da tortura, que consiste em tiras de couro, ponderados com peças brutas de metal ou osso, e ligada a um cabo de madeira stout. Se um homem não chegou a morrer sob o flagelo (o que aconteceu com freqüência), ele certamente estaria incapacitada para a vida. Paulo tinha sido açoitado com varas em três ocasiões (presumivelmente na mão de lictors romanos), e cinco vezes havia sido condenado à chicote disciplinar infligida pela autoridade judaica, mas nenhuma dessas penalidades tinha a qualidade assassina do flagelo .

3. O Direito Romano Protege Paulo (At 22:25 ).

A pergunta do capitão à cidadania de Paulo (v. At 22:27) parece implicar que Paulo não apresentou uma figura que revelava tal status. Bem pode este ter sido verdade após o tratamento violento dado a ele pela multidão.

Cidadania do capitão tinha sido comprado com um ótimo preço (v. At 22:28 ).

A decisão do capitão de submeter o preso a uma investigação "grande júri" pelo Sinédrio judaico, no dia seguinte foi feita com o propósito de descobrir, por meio do corte judaica, as informações a respeito de Paulo que ele tinha a intenção de forçar dele por flagelando o dia antes.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
  1. A defesa de Paulo (22:1-21)

Esse é o segundo dos três relatos da conversão de Raulo registrados em Atos (veja caps. 9 e 26). O fato de Rau-lo falar em hebraico ajudou a silenciar e a despertar o interesse dos judeus.

  1. A conduta anterior de Paulo (w. 1-5)

Ele era um judeu que tinha cidadania romana válida. No versículo 28, ele afirma que tinha "direito de nascimen-to", o que indica que seu pai também era cidadão romano. Ele recebeu a instrução mais excelente disponível aos pés do grande rabi Gamaiiel (veja 5:34ss). Fp 3:0). É interessan-te comparar essa experiência de Paulo com o êxtase de Pedro (At

  1. , quando Deus o preparou para ir aos gentios. Pedro tinha fome fí-sica; Paulo tinha "fome" de coração para ganhar sua nação para Cristo. No entanto, Cristo disse claramente a Paulo que saísse de Jerusalém (v.
  2. . O rogo do apóstolo não mu-dou a ordem divina: Paulo tinha de ir aos gentios, pois os judeus não receberíam a mensagem dele; além disso, eles podiam prendê-lo e ape-drejá-lo, e, dessa forma, seu minis-tério acabaria antes da hora. Até o momento em que Paulo proferiu a odiada palavra "gentios", os judeus escutaram seu relato com atenção (v. 21). No entanto, se Paulo usasse outra palavra, não citaria com fide-lidade o que Deus lhe dissera. Veja Efésios 3:1 -13.
  3. A resposta da nação (22:22-30)

A predição de Cristo se concretiza: a nação não recebeu o testemunho de Paulo. Em vez disso, aconteceu um tumulto! O comandante or-denou que levassem Paulo para a fortaleza, próxima dali, onde seria interrogado sob açoite. Mais uma vez, Paulo usa seus direitos de ci-dadão romano para proteger a si mesmo e ao seu ministério. Paulo invocou seus privilégios legais, pois era ilegal tratar um cidadão roma-no dessa forma (16:35-40). O co-mandante parecia orgulhoso de ter comprado sua cidadania romana, e Paulo anunciou que a tinha "por direito de nascimento". Isso queria dizer que seu pai era reconhecido como cidadão romano.

O comandante desamarrou Pau-lo e manteve-o no interior do edifí-cio até que o Sinédrio se reunisse na manhã seguinte (o cap. 23 narra esse evento).

Nesse ponto, é bom rever a his-tória de Israel apresentada no relato de Atos. A nação já estivera envol-vida em três assassinatos: João Ba-tista, Cristo e Estêvão. Se não fosse pela intervenção de Deus, usando a guarda romana para libertar Paulo, os judeus teriam cometido o quarto assassinato. A lembrança da morte de Estêvão ainda era bastante vivi-da para Paulo (v. 20), e este queria, de alguma forma, expiar sua culpa por ter participado desse crime na-cional. Todavia, Cristo proibira Pau-lo de testemunhar em Jerusalém (v.

  1. , porque o período de teste da nação acabara, e, agora, Israel fora posto de lado.

Os capítulos seguintes de Atos descrevem Paulo, o prisioneiro, e suas provações diante dos judeus e seu apelo a César. Não sabemos como seriam esses capítulos se Paulo não tivesse ido a Jerusalém e sido pre-so. Contudo, Deus reverteu os erros de seu servo para sua glória e para o bem da igreja. Paulo, enquanto este-ve preso em Roma, escreveu cartas — Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon — cheias de verdades refe-rentes à igreja, das quais precisamos desesperadamente hoje.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
22.1 Como há três discursos que sintetizam a: pregação de Paulo (caps. 13 17:20), há três resumos de sua defesa (caps. 22, 24, 26).
22.3 Aos pés. O aluno sentava no chão enquanto o mestre lecionava sentado num lugar mais alto. Gamaliel, conforme 5.34n. Zeloso. Os crimes de Paulo antes da sua conversão foram cometidos em ignorância. Sua audiência partilha dessa mesma ignorância.

22.5 Os anciãos. Membros do Sinédrio. Os irmãos. São os judeus que facilitariam a entrega dos cristãos de Damasco a Paulo.

22.6 Grande luz. Brilho muita acima daquele do Sol ao meio dia, não se explicaria senão pela glória celestial irradiada.

22.8 Nazareno. Nome de desprezo que os judeus deram a Jesus.

22.9 Os tradutores apreenderam bem a sutil distinção no gr entre 9.7 e aqui. Escutaram- o som mas não distinguiram as palavras (Jo 12:28, Jo 12:29).

22.10 Senhor. Empregar este termo para Jesus mostra mudança radical.

22.12 Ananias. Era um judeu cristão que cuidadosamente guardava a lei e era respeitado pela comunidade judaica. Paulo apela para a mesma tolerância exibida em Damasco.

• N. Hom. 22.14 Três alvos do cristão:
1) Conhecer a vontade de Deus - na Bíblia.
2) Ver o Justo - andar diariamente olhando para Cristo ressurreto (He 12:2).
3) Ouvir Sua voz (cf. Jo 10:3-43) e segui-la.

22.16 Lava os teus pecados. Batismo é uni símbolo externo da lavagem interna (Tt 3:5). Invocando o nome como todos fizeram no batismo.

22.17 Voltado. Conforme 9.26. No templo. No mesmo templo onde apenas passadas uma hora ou duas procuraram matá-lo. Paulo recebeu novamente a comissão divina para deixar Jerusalém para evangelizar os gentios.

22.19,20 Paulo argumenta que ele seria a pessoa mais indicada para convencer os judeus. Tua testemunha (gr martyros). A palavra começa sua transformação de "testemunha" para "mártir".

22.21 Te enviarei. Paulo assim se tornou apóstolo sendo que a palavra apostellõ significa "enviar". Gentios. A reação imediata (22) levantada por esta palavra mostra o rigor com que os judeus mantinham a separação das raças. Não condenavam a pregação aos gentios mas sim a facilidade de acesso, sem circuncisão e a lei.

22.24 Açoite (gr mastixin; latim flagellum). Terrível instrumento de tortura, muitas vezes fatal usado para arrancar a verdade. A Lex Porcia proibiu o flagellum para os romanos. Interrogado. O tribuno, não entendendo aramaico, nem confiando nas informações dos judeus, procura a verdade através da tortura.

22.25 Paulo não costumava ostentar o fato de ser cidadão romano, sendo para os judeus um sinal de deslealdade à nação israelita. Mas a situação agora é peculiar.
22.28 Grande soma. No reinado de Cláudio, a cidadania romana podia ser adquirida por muito dinheiro. O comandante Lísias não entende como Paulo (tão mal ajeitado) poderia ter comprado esse privilégio.

22.29 Mandara amarrar. Refere-se às cadeias pesadas que feriam. Paulo continua preso (algemas leves?) durante mais quatro ou cinco anos.

22.30 Sinédrio. Pela quinta vez o supremo tribunal precisa tratar de um caso "cristão":
1) julgo o Senhor,
2) Pedro e João;
3) Os Doze;
4) Estêvão e
5) agora Paulo. Paulo mesmo fizera parte do tribunal quando se deu o caso de Estêvão. Se o Sinédrio tivesse passado um veredicto favorável, Paulo estaria livre.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

3) A defesa de Paulo diante da multidão (22:1-30)
Paulo e seus conterrâneos (v. 1,2).
Lucas está preocupado em apresentar o apóstolo em contraste com pessoas ou grupos representativos, típicos da sua época. O discurso de Paulo nos degraus da torre Antônia sublinha a rejeição por parte dos judeus da pessoa e da mensagem de Paulo exatamente no coração do judaísmo. Miraculosamente, a multidão agitada se acalmou ao som de um discurso culto em bom aramaico e, assim, teve mais uma oportunidade de reagir à mensagem cristã.
A história de Paulo como líder judaico (v. 3-5). A geração mais nova de judeus da
Palestina sabia pouco ou nada de Saulo de Tarso, embora Paulo pudesse apelar à memória do sumo sacerdote ou do Sinédrio (v. 5). Há uma óbvia conveniência no fato de ele destacar a sua antiga identificação completa com o judaísmo zeloso e fanático, sua educação aos pés de Gamaliel e sua liderança na perseguição aos do Caminho cristão. Ninguém poderia entender melhor do que ele as paixões religiosas agora suscitadas em oposição a ele e sua mensagem.

A história de sua conversão é contada novamente (v. 6-16; conforme 9:1-19; 26.1220). Se Paulo havia sido anteriormente o que os judeus continuavam a ser, eles poderiam se tornar o que ele era agora se tão-somente pudessem compreender o significado da aparição de Cristo na estrada de Damasco. Por isso, então, temos novamente a história de sua conversão que corresponde ao relato de Lucas no cap. 9, com o acréscimo da pergunta de Saulo: Que devo fazer, Senhor? (v. 10). Os acompanhantes talvez tenham ouvido a voz de Saulo, mas não a do Senhor (v. 9). E natural que a intervenção de Ananias tenha sido destacada aqui, e não em 26:12-20, visto que o testemunho de um judeu piedoso seria valioso como meio de fazer-se ouvir pela multidão em Jerusalém, mas inútil diante de Agripa e uma platéia de autoridades palestinas e romanas. A mensagem de Ananias é envolta aqui em termos do AT, com o uso de o Justo (v. 14) como um título messiânico (cf. 3.14; 7.52). A ênfase cai sobre a recepção de uma mensagem messiânica a ser entregue a todos os homens (v. 15).

O imperativo na voz passiva do v. 16 significa “Conduze-te ao batismo e purifica-te dos teus pecados” e deve ser compreendido à luz do ensino neotestamentário do perdão de pecados e do batismo (v.comentários de 2.38; Dt 8:12ss; 8.36ss; 10.47). Saulo tinha estado intimamente ligado com crimes contra Cristo e sua igreja, e o seu batismo foi uma dissociação pública desses pecados, e por isso uma “purificação”.

A visão no templo (v. 17-25). A visão no templo deve pertencer à primeira visita de
Paulo a Jerusalém após sua conversão (9:26-30). E difícil entender por que Paulo introduz um incidente que, embora explique a sua missão aos gentios, só podia suscitar a ira da multidão exatamente pela menção de uma ordem de deixar Jerusalém para ir às nações distantes (v. 18-21). O ponto deve ser encontrado, provavelmente, na sua própria intercessão (v. 19,20), que revela a convicção defendida havia tanto tempo por Paulo de que a sua história anterior como perseguidor serviria para convencer os judeus de que um comunicado divino especial o havia conduzido a pregar a mensagem que antes tinha rejei-tado tão violentamente. Nisso ele estava enganado, e foi informado disso pelo seu Mestre desde o início, pois Jerusalém o rejeitaria como tinha rejeitado o próprio Senhor, os Doze e Estêvão.
Reações ao testemunho (v. 22.23). O encanto estava quebrado, e protestos furiosos seguiram a história da visão no templo. Os judeus novamente pronunciaram a sua sentença contra os seguidores do Crucificado: Tira esse homem da face da terra! Ele não merece viver!.

Paulo reivindica a sua cidadania romana, e Lísias convoca o Sinédrio (v. 24-30). No comentário de 16:35-40, já expressamos a opinião de que Paulo, como hebreu descendente de hebreus, não tinha orgulho natural da cultura helenística ou da cidadania romana. Se ele tivesse se orgulhado de coisas carnais, estas estariam relacionadas totalmente à sua raça e religião (Fp 3:4-50; cf. Rm 9:1-45). Ele conhecia bem o mundo greco-romano, e usaria o seu conhecimento de tudo isso e a sua cidadania romana se com isso pudesse promover o Reino de Deus. Não havia outras associações. O terrível açoitamento romano tão levianamente proposto por Lísias, teria levado Paulo à morte, ou o teria mutilado para sempre. Esse tipo de crise trazia à tona a sua cidadania romana — como foi comprovada, não sabemos — que o livrou dos açoites (v. 24,25). A atitude de Lísias mudou imediatamente. Ele mesmo havia comprado o precioso privilégio, mas o seu prisioneiro já havia nascido com ele (v. 28), e como romano privilegiado tinha de ser protegido e tinha direito a um julgamento justo. O testemunho futuro de Paulo diante de governadores e reis dependia dos privilégios da cidadania romana, com a probabilidade de que ele era capaz, naquele tempo, de arcar com os custos dos julgamentos e do conse-qiiente apelo a César. Impossibilitado de conseguir informações por meio de tortura, Lísias decidiu convocar o Sinédrio e colocar Paulo diante dessa suprema corte. Esse tribunal culpado de sangue ouviu assim novamente o testemunho, embora em circunstâncias que não eram do seu agrado.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Atos Capítulo 21 do versículo 18 até o 31

V. Expansão da Igreja para Roma. 21:18 - 28:31.

Lucas narrou a expansão da igreja desde Jerusalém, através da Judéia e Samaria, até que uma igreja gentia semi-independente fosse organizada em Antioquia. De Antioquia o Evangelho foi levado por Paulo, em três viagens missionárias, pela Ásia e Europa. Trabalho evangelístico e missionário foi sem dúvida efetuado durante esse tempo pelos outros apóstolos. Não temos, por exemplo, nenhum registro da evangelização do Egito, com Alexandria, seu grande centro. Lucas estava apenas preocupado em traçar as linhas principais do que ele considerava a mais significativa linha da expansão - na direção de Roma. Ali está apenas a necessidade de registrar a missão de Paulo em levar o Evangelho à Roma.

É evidente que não foi propósito de Lucas registrar o início da evangelização de Roma nem os primórdios da igreja de lá, pois ele conta como os irmãos cristãos deram a Paulo as boas-vindas quando chegou à capital (At 28:15). Sabemos que Paulo escreveu uma carta à igreja de Roma (Rm 1:7), mas Lucas não nos dá nenhum registro de como o Evangelho originalmente chegou à Cidade Imperial.

Uma vez que o propósito de Lucas não foi descrever o início da evangelização de Roma, possivelmente foi mostrar que, embora Paulo primeiramente pregasse o reino de Deus aos judeus, voltou-se para os gentios quando os judeus rejeitaram sua mensagem (At 28:24-31). A expansão geográfica da igreja não era o interesse principal de Lucas; era antes o movimento da história redentora dos judeus aos gentios. Mantendo esse propósito, Lucas dedica espaço considerável ao registro da última visita de Paulo a Jerusalém, não porque a visita fosse importante em si mesma, mas porque provou a final rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém.

A. A Rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém. 21:18 - 26:32.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
At 22:1

Instruído... segundo a exatidão da lei de nossos antepassados (3). Aqui ele sublinha todos aqueles aspectos de sua carreira que podiam apelar ao nacionalismo religioso dos ouvintes. O conselho dos anciãos (5); isto é, o Sinédrio. Sem contudo perceber o sentido da voz de quem falava comigo (9). Veja-se At 9:7. Então ele disse: O Deus de nossos pais... te escolheu (14). Estas palavras de Ananias não constam nas outras narrativas da conversão de Paulo, mas podemos compará-las com as palavras que o Senhor lhe falou em At 9:15-16. Ananias comunicou a Paulo a revelação que recebera do Senhor a seu respeito. Não há contradição essencial entre esta narrativa e Gl 1:1-48, onde Paulo sustenta que não recebeu de ninguém sua comissão apostólica. Aí seu intuito é mostrar que não recebeu dos apóstolos de Jerusalém o seu evangelho nem a autorização de anunciá-lo, senão diretamente de Deus. Ananias agiu simplesmente como porta-voz ou mensageiro de Cristo. Invocando o nome do Senhor (16); isto é, "invocando Seu nome" ao confessá-Lo no batismo. Essa invocação do nome de Cristo parece que estava implícita no batismo efetuado em (ou "com") esse nome (cfr. At 2:38-10.48). Tendo eu voltado para Jerusalém (17). Foi isto três anos depois de sua conversão (veja-se At 9:26; Gl 1:18). Apressa-te e sai logo de Jerusalém (18). Em At 9:29-30 os irmãos de Jerusalém, sabedores de uma cilada contra Paulo, levaram-no a Cesaréia. Este não é o único lugar nos Atos em que se age simultaneamente em resposta a uma revelação divina e à advertência humana. Eu disse: Senhor, eles bem sabem... (19). Paulo argumenta que ele é a pessoa mais indicada para persuadir os judeus, visto como estes devem lembrar-se de como ele, apóstolo, perseguia sem reservas os cristãos, e então devem reconhecer que as razões da mudança de atitude pela qual passou são irresistíveis e esmagadoras. Eu te enviarei para longe aos gentios (21). E assim retrocedeu a Tarso, em cujos arredores e mais tarde em Antioquia teve amplas oportunidades de cumprir sua comissão de evangelizar os gentios.

>At 22:22

Ouviram-no até essa palavra (22); isto é, até a palavra "gentios". É que ela acordava neles uma mágoa. Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano sem estar condenado? (25). Paulo protesta incontinenti sua cidadania romana, que o isentava desse tratamento. (Antes alegara apenas ser cidadão de Tarso; At 21:39). Os que não eram cidadãos podiam ser flagelados para confessar a verdade. Como em At 16:37, não estar condenado significa "sem haver processo formal". A mim me custou grande soma de dinheiro este título de cidadão (28). Pode ter dito isto com sarcasmo: "Sei quanto me custou comprar o título de cidadão romano; se um indivíduo como você alega gozar tal privilégio, este deve estar muito barato hoje em dia". O nome "Cláudio", do funcionário gentio (At 23:26), sugere que se tornara cidadão no reinado de Cláudio. Eu o tenho por direito de nascimento (28). Como o pai de Paulo, ou outro ancestral seu mais distante adquiriu a cidadania romana, isto não sabemos. Ramsay sugere que alguns cidadãos de Tarso receberam tal título de Pompeu (cerca de 64 A.C.) e que durante um século antes disso tinha havido consideráveis elementos judaicos entre os cidadãos daquela cidade. Não estamos suficientemente informados sobre o modo como alguém podia comprovar em curto prazo a veracidade de sua afirmativa de ser cidadão romano.

>At 22:30

3. PAULO PERANTE O SINÉDRIO: É ENVIADO A CESARÉIA (At 22:30-23.
35) -Um cidadão romano devia ser tratado respeitando-se escrupulosamente os dispositivos legais, de modo que no dia seguinte o tribuno levou Paulo à presença do Sinédrio. Ananias, Sumo Sacerdote, portou-se de uma maneira de todo indigna. E revela-se ultra melindroso quem censura a Paulo sua linguagem franca (da qual, com efeito, pediu desculpas ao tribuno, se não àqueles que ordenou a agressão), ou o ter ateado a discórdia entre saduceus e fariseus. Era exatamente o fato da ressurreição que estava causando toda aquela celeuma, porque para o apóstolo a ressurreição geral, em que os fariseus criam, dependia da ressurreição de Cristo. Um fariseu podia tornar-se cristão sem deixar de ser fariseu (cfr. At 15:5); um saduceu não podia tornar-se cristão e continuar saduceu.

O comandante, sem saber o verdadeiro motivo da confusão, dissolveu a reunião e mandou que Paulo fosse levado de volta à fortaleza. Não ficou menos preocupado ao saber de uma cilada que armavam à vida de Paulo, e por isso o despachou para Cesaréia nas caladas da noite, protegido por uma escolta bem armada, a Félix, procurador romano da Judéia.

Os principais sacerdotes e todo o Sinédrio (30), no qual as famílias dos saduceus, principais sacerdotes, exerciam papel influente. Se Paulo houvesse infringido a lei judaica em assunto de que Roma pudesse tomar conhecimento, competiria ao Sinédrio julgar e sentenciá-lo, cabendo então ao governador romano ratificar à sentença de morte.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

Conduta de Paulo antes de sua conversão

e ele disse: "Eu sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus, assim como todos vocês são hoje. E eu persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões, como também o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos possam atestar. A partir deles também recebi cartas para os irmãos, e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punido. (22: 2d-5)

Paulo começou por refutar a acusação espúria que ele se opôs ao povo judeu (conforme 21:28), que declara enfaticamente: "Eu sou judeu!" Longe de ser anti-semita, o apóstolo tinha credenciais judaicas incontestáveis. Embora nascido entre os judeus helenistas da Diáspora em Tarso da Cilícia, Paulo tinha sido criado nesta cidade (Jerusalém). Além disso, ele foi educado sob Gamaliel -o rabino mais reverenciado da época e um dos maiores de toda a antiguidade (para mais informações sobre Gamaliel, veja Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1994],
172) . Como um estudante de Gamaliel, Paulo foi educado estritamente de acordo com a lei de nossos pais. Ele tinha sido cuidadosa e minuciosamente instruídos na lei do Antigo Testamento e as tradições rabínicas, e ele era uma vez um fariseu que era irrepreensível sob a lei (conforme Phil. 3: 5-6). Considerando-se que, a acusação de que ele se opôs à lei (21:
28) foi ridículo. Sua convicção pessoal era que a lei era "santo ..., justo e bom" (Rm 7:12).

Nem era Paulo de formação de um mero exercício acadêmico. Ele era, ele declarou à multidão, zelosos por Deus, assim como todos vós hoje (conforme Rm 10:2; At 24:14, At 24:22à morte, prendendo, e pondo homens e mulheres em prisões. Ele tinha sido perseguidor dos cristãos mais temida do martírio de Estêvão até a sua conversão. Sua reputação como um perseguidor dos cristãos era bem conhecido, como Paulo reconheceu quando ele lembrou os gálatas: "Você já ouviu falar de meu antigo modo de vida no judaísmo, como eu costumava persegui a Igreja de Deus além da medida, e tentou destruí-lo "(Gl 1:13).

Se alguma ainda duvidava seu zelo por Deus, Paulo poderia convidar o sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos (o Sinédrio) para testemunhar para ele. Foi a partir deles que tinha recebido cartas para os irmãos (não-cristãos judeus), e partiu para Damasco, a fim de trazer até mesmo aqueles que estavam lá para Jerusalém como prisioneiros de ser punido. Tal foi o zelo de Paulo de que as mais altas autoridades judaicas o escolheu para a missão de prender e extraditar os cristãos, mesmo tão distantes como Damasco.

Conduta de Paulo antes de sua conversão, refutou as alegações falsas contra ele. Longe de ser um inimigo de seu povo, ele tinha sido "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre os [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" (Gl 1:14). Ninguém podia legitimamente questionar sua consideração para com Deus e Sua lei.

As circunstâncias da conversão de Paulo

E aconteceu que, como eu estava no meu caminho, aproximando-se de Damasco, pelo meio-dia, uma luz muito brilhante de repente brilhou do céu ao meu redor, e eu caí no chão e ouvi uma voz que me dizia: "Saulo, Saulo, por que que me persegues? " E eu respondi: Quem és, Senhor? ' E Ele me disse: 'Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viu a luz, para ter certeza, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. E eu disse: 'O que devo fazer, Senhor?' E o Senhor disse-me: 'Levanta-te e ir a Damasco; e lá você será informado de tudo o que foi nomeado para você fazer. " Mas desde que eu não podia ver por causa do brilho daquela luz, fui levado pela mão por aqueles que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E um certo Ananias, um homem que estava devotos pela norma da Lei, e tem bom testemunho de todos os judeus que viviam ali, veio a mim, e que está perto de me disse: 'Irmão Saulo, recobra a vista' E naquele exato momento eu olhei para ele. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, e ver o Justo, e ouvir um enunciado de sua boca. Por que você vai ser uma testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora, por que você demora?Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele. " (22: 6-16)

Tendo mostrado o absurdo da acusação de que ele foi motivado por inimizade para com o povo judeu, Paulo, então, defendeu suas ações. O Deus de Israel tinha soberanamente, poderosamente interveio em sua vida e transformou-o de ser perseguidor mais importante do cristianismo para ser seu principal proponente. Paulo tinha actuado em submissão a Ele.
O relato da dramática conversão de Paulo aparece três vezes em Atos (conforme 9: 1 e ss .; 26: 4-18), salientando, assim, o seu significado. Na verdade, a conversão de Saulo de Tarso foi um importante ponto de viragem na igreja e na história do mundo. Enquanto a multidão ouviu atentamente, Paulo relatou os acontecimentos desse dia marcante na estrada para Damasco.
Em uma missão para extraditar os cristãos de volta a Jerusalém para a punição (v. 5), Paulo estava se aproximando de Damasco, pelo meio-dia. A hora do dia, ausente da conta no capítulo 9, salienta comomuito brilhante a luz foi que de repente brilhou do céu tudo em torno de Paulo e seus companheiros. A glória de ardência do glorificado, exaltado Jesus Cristo longe ofuscado até mesmo o sol do meio-dia brilhante (26:13). Speechless com terror, Paulo caiu no chão e ouviu uma voz dizendo- lhe: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" prostrado, atordoado e cego, Paulo só poderia balbuciar: "Quem és tu, Senhor?" A resposta do Senhor, "Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues" chocado e horrorizado ele. Instantaneamente Paulo sabia como terrivelmente errado ele tinha sido. Aquele a quem ele havia desprezado e rejeitado como um charlatão, um blasfemo, e um falso Messias era de fato o Senhor da glória. Que Jesus, o Nazareno tinha falado com Paulo do céu também estava perturbando notícia para a multidão para ouvir, uma vez que eles também tinham desprezado e rejeitaram. Talvez alguns dos que gritaram a respeito de Paulo: "Fora com ele!" (21:
36) tinha muitos anos levantada anteriormente que mesmo grito contra Jesus (conforme Lc 23:18; Jo 19:15).

Sabendo que alguns na multidão iria questionar se o Senhor tivesse realmente apareceu para ele, Paulo introduziu corroborando testemunhas. Aqueles que estavam com ele na estrada, observou ele, vi a luz, para ter certeza. momentaneamente atordoado pelo seu brilho, que caiu no chão em terror com Paulo (26:14), mas ao contrário dele foram, então, capaz de se levantar (9: 7). Incapaz de compreender a voz d'Aquele que estava falando, eles ficaram por mudo de medo enquanto Jesus dirigiu a sua mensagem singularmente para Paulo. Embora alguns tenham imaginado uma contradição entre o versículo 9 e 9: 7, isso não é verdade. Porque a mensagem de Jesus era apenas para Paulo, só ele entendeu as palavras; seus companheiros apenas ouviu o som (conforme Jo 12:29). Da mesma forma, apesar de seus colegas de perseguidores viu a luz (v. 9), apenas Paulo discerniu a Pessoa de Jesus Cristo (9: 7; conforme 9:17, 27; 22:14; 26:16; 1Co 9:1; conforme Mc 13:20; Ef 1:4; 2Ts 2:13; 2Tm 2:10; Fm 1:1; 1 Pe 1: 1-2).. O Senhor também escolhe soberanamente aqueles que servi-Lo (Lc 6:13; Jo 13:18; Jo 15:16, Jo 15:19; At 1:2;. At 3:14; At 7:52), para ouvir um enunciado de sua boca (que leva à salvação de Paulo), e ser uma testemunha para com todos os homens do que ele havia visto e ouvido . A dramática conversão de Saulo de Tarso é um testemunho convincente para os propósitos soberanos de Deus.

Mas o propósito soberano de Deus em indivíduos que escolhem não aliviá-los da sua responsabilidade para responder corretamente. Portanto Ananias exortou Paulo: "E agora, por que você demora Levanta-te, e ser batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele?". Alguns têm erroneamente buscou apoio para a regeneração batismal (o falso ensino de que o batismo é necessário para a salvação) neste verso. Embora o batismo é um ato de obediência exigida de todos os cristãos, ele não salva. Paulo compreendeu que claramente. Para os romanos, ele escreveu:

[Esta é] a palavra da fé que pregamos, que se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. (Rom. 10: 8-10)

Paulo pregou que a salvação veio de crença no coração (conforme At 16:31; Rm 3:28) e confissão pública de que a fé (conforme Mt 10:32; Rm 10:13.). Obviamente, ele não entendia as palavras de Ananias para dizer que o batismo salva.

Atos 10:44-48 revela claramente a relação do batismo para a salvação. Foi só depois de Cornélio e seus amigos haviam recebido o (evidência dando que eles foram salvos) Espírito Santo que Pedro lhes ordenou batizado (10:47). Batismo segue assim a salvação e não causá-lo. (Para uma discussão mais aprofundada da regeneração batismal, consulte MacArthur, Atos 1:12 , 73-75).

As palavras de Ananias no versículo 16, quando adequAdãoente compreendida, estão em pleno acordo com o Novo Testamento ensina que a salvação é somente pela fé. A frase lavar seus pecados deve ser conectado com invocando o nome dele, uma vez que conectá-lo com ser batizado deixa o particípio epikalesamenos ( chamada ), sem antecedente. Pecados de Paulo foram lavados não pelo batismo, mas por meio de invocar o nome do Senhor (conforme Rm 10:13). A tradução literal do versículo diz: "Levanta-te, obter-se batizados e seus pecados lavados, depois de ter chamado o Seu nome." Ambos os imperativos refletem a realidade de que Paulo já havia chamado em nome do Senhor, que é o ato que salva. Batismo e da lavagem dos pecados seguir.

Ao relacionar as circunstâncias de sua conversão, Paulo virou o jogo contra os seus adversários. Ele já havia atuado apenas em submissão a Deus; portanto, acusando-o era o mesmo que acusar Deus. Seu testemunho continuou reforçado esse ponto.

Comissão de Paulo depois de sua conversão

E sucedeu, quando voltei para Jerusalém e estava orando no templo, que eu caí em um transe, e eu vi aquele que me dizia: "Apressa-te, e sair de Jerusalém rapidamente, porque eles não vão aceitar o seu testemunho sobre Me. " E eu disse: "Senhor, eles entendem que em uma sinagoga após o outro I usada para aprisionar e espancar aqueles que acreditaram em Ti. E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha estava sendo derramado, eu também estava presente, aprovando, e olhando para fora para as capas dos que foram matá-lo ". E disse-me: "Vá! Porque eu enviarei para longe, aos gentios." (22: 17-21)

Depois de sua conversão e um breve período de ministério em Damasco (9: 20-25), Paulo passou três anos na Nabataean Saudita (Gal. 1: 17-18). Depois voltaram para Jerusalém , Paulo estava Orando no templo. Aqui foi mais uma prova de que ele não tinha rejeitado sua herança judaica, como seus acusadores falsamente insistiu. Enquanto no templo, Paulo caiu em transe. ekstasis ( trance ) descreve a experiência apostólica única de serem transportados para além dos sentidos normais para o reino sobrenatural para receber revelação divina. A palavra é duas vezes usado para descrever a visão de Pedro em Jope (At 10:10; At 11:5.).

Em quarto lugar, Paulo exaltou o Senhor. Sua defesa para a multidão a atenção não para as suas credenciais impressionantes e realizações, mas no que Deus tinha feito em sua vida. Isso foi consistente com suas palavras aos Coríntios: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor" (1Co 1:31.). Exaltando o Senhor também serviu para exonerar Paulo e colocar a multidão na posição de oposição a Deus.

Finalmente, e mais importante, Paulo manteve o bom atitude e um amor altruísta. Foi o seu amor por outros crentes que o levaram a Jerusalém (para entregar a oferta). Foi seu amor por seus irmãos mais fracos e desejo de unidade na igreja que o levou para o templo. Foi o seu amor por seus compatriotas não salvos (conforme Rom. 9: 1-3) que o levaram a evangelizar a multidão hostil. E foi o seu amor por Deus que motivou seu amor pelas pessoas e causou-lhe para dar glória a Ele.

Os crentes que praticam estes princípios, como Paulo, ser capaz de dar um testemunho positivo no mais negativo das circunstâncias.

46. Paulo diante do Sinédrio ( Atos 22:30-23: 11 )

Mas no dia seguinte, querendo saber ao certo por que ele tinha sido acusado pelos judeus, soltou-o e ordenou que os principais sacerdotes e todo o Conselho de montar, e trazendo Paulo, apresentou-o perante eles. E Paulo, olhando fixamente para o Conselho, disse: "Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." E o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo disse-lhe: "Deus vai atacar você, parede caiada! E você sentar para me tentar de acordo com a Lei, e em violação da lei de ordem que eu seja ferido?" Mas os transeuntes disse: "Você ultrajar o sumo sacerdote de Deus?" E Paulo disse: "Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: 'Você não deve falar mal de um governante de seu povo.'" Mas percebendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, Paulo começou a chorar no Conselho: "Irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu;! Estou sendo julgado por causa da esperança e da ressurreição dos mortos" E, como ele disse isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e o conjunto foi dividido. Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem todos eles. E levantou-se um grande alvoroço; e alguns dos escribas do partido dos fariseus se levantaram e começaram a discutir acalorAdãoente, dizendo: "Nós não encontrar nada de errado com este homem;? suponha que um espírito ou anjo lhe falou" E como um grande dissensão estava desenvolvendo, o comandante estava com medo Paulo seria despedaçado por eles e ordenou que as tropas de ir para baixo e levá-lo para longe deles pela força, e trazê-lo para o quartel. Mas, na noite imediatamente a seguir, o Senhor esteve ao seu lado e disse: "Coragem, pois, como você solenemente testemunhada Minha causa em Jerusalém, por isso você deve testemunhar em Roma." ( 22: 30-23: 11 )

Um tema trágico que atravessa a emocionante história da igreja que cresce em Atos é a triste realidade da oposição judaica à Igreja e do evangelho. Junto com a pregação apostólica da cruz, Lucas narra a crescente onda de antagonismo judaica. Tendo rejeitado e executado o muito aguardado e esperado Messias, Israel como nação posteriormente rejeitado aqueles que pregavam a mensagem do perdão e da salvação em Seu nome.
A oposição começou quando a igreja começou-no Dia de Pentecostes, depois dos apóstolos foram batizados no Espírito Santo e, milagrosamente falou em outras línguas. Alguns na multidão escarnecido e ridicularizado eles, desdenhosamente ridicularizando-os como se os apóstolos estavam bêbados ( 2:13 ).

Essa oposição relativamente suave endureceu após o sermão de Pedro após a cura de um coxo ( 3: 12-26 ). As autoridades judaicas foram irritado ", porque [os apóstolos] estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos" ( 4: 2 ). Decididos a pôr fim a esta nova doutrina perigosa ", eles impuseram as mãos sobre eles, e colocá-los na cadeia" ( 4: 3 ). No dia seguinte, o Sinédrio "lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em tudo, em nome de Jesus" ( 4:18 ). Mas recusando-se a ser intimidado ", Pedro e João, respondendo, disse-lhes:" Se é justo, diante de Deus para dar ouvidos a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que vimos e ouvido "( 4: 19-20 ).

A oposição dos líderes judeus continuaram, como registrado no capítulo 5 , quando o Sinédrio novamente preso e encarcerado os apóstolos ( 5: 17-18 ). Isso frenética tentativa de sufocar a pregação do evangelho falhou quando Deus enviou um anjo para libertá-los milagrosamente da prisão ( 5: 19-20 ). Eles, então, corajosamente retomada pregando no reduto das autoridades-templo ( 05:21 ). Outras ameaças pelo Sinédrio ( 05:28 ), e até mesmo uma surra ( 05:40 ), não intimidou os apóstolos de ensinar e pregar o evangelho ( 5:42 ).

O próximo surto de perseguição envolvido Estevão. Aquele pregador destemido e poderoso esmagou seus oponentes judeus em debate ( 6: 9-10 ), tão frustrante que eles finalmente arranjou para falsas testemunhas para mentir sobre ele ( 06:11 ). Ele, também, foi então levado perante o Sinédrio ( 6: 12-15 ), onde ele deu um sermão magistral defender a si mesmo e o evangelho cristão ( 7: 1-50 ). Ele fechou essa mensagem com uma acusação pungente dos líderes judeus por sua rejeição de coração endurecido da verdade ( 7: 51-53 ). Furioso, que o levou para fora da cidade eo apedrejaram até a morte ( 7: 54-60).

O assassinato de Estevão foi o catalisador para a primeira perseguição generalizada da igreja ( 8: 1 ). Essa perseguição, liderada pelo zeloso fariseu Saulo de Tarso ( 8: 3 ), espalhados a igreja de Jerusalém (8: 1 ) e disseminar ainda mais o evangelho ( 8: 4 ).

Além disso perseguição, desta vez dirigida contra os líderes da igreja, veio de Herodes. Buscando agradar as autoridades judaicas, ele executou Tiago e prendeu Pedro ( 12: 1-3 ). Pedro foi milagrosamente libertado da prisão ( 12: 7-11 ), mas foi forçado a reclusão ( 12:17 ).

Após o encontro de Paulo com Cristo glorificado no caminho de Damasco, ele se tornou o principal evangelista do cristianismo. Ironicamente, Paulo, uma vez que o principal perseguidor dos cristãos, agora tornou-se o mais perseguido dos cristãos. Oposição judaica surgiu pela primeira vez contra ele em Damasco pouco depois de sua conversão ( 09:23 ). Ele se encontrou mais oposição dos judeus incrédulos ao longo de suas viagens missionárias. Na ilha de Chipre, ele enfrentou um falso profeta judeu ( 13 6:8 ). Os judeus incrédulos em Antioquia da Pisídia, cheios de inveja, opôs o ensinamento de Paulo ( 13:45 ).Em Icônio ( 14: 2 ), Listra ( 14:19 ), Tessalônica ( 17: 5ss .), Berea ( 17:13 ), Corinto ( 18: 6 , 12-13 ), Éfeso ( 19: 9 ), Corinto novamente como ele começou sua viagem a Jerusalém ( 20: 3 ), e depois de sua chegada a Jerusalém ( 21: 27ff .), Paulo enfrentou a hostilidade de seus compatriotas.

Como o capítulo 23 abre, Paulo volta a enfrentar a oposição judaica. Como visto na seção anterior, ele tinha sido atacado nas terras do templo por uma multidão de judeus e barbaramente espancado.Somente a intervenção de soldados romanos salvou sua vida. Cláudio Lísias, o comandante das forças romanas em Jerusalém, tentou, sem sucesso, descobrir o que Paulo havia feito. Ele lhe permitiu abordar a multidão enfurecida das etapas de Fort Antonia. Mas menção de Paulo de sua comissão para os gentios ( 22:21 ) causou o tumulto para sair de novo. Lysias, então, decidiu usar um método de interrogatório Roman brutal (flagelando com um flagelo ) para extrair uma confissão dele. A descoberta de que Paulo era um cidadão romano que suspendeu processo, uma vez que era ilegal assim que examine um cidadão romano.

Por agora completamente frustrados e perplexos sobre como proceder, Lysias decidiu convocar o Sinédrio. Assim, no dia seguinte, querendo saber ao certo por que Paulo tinha sido acusado pelos judeus, soltou-o e ordenou aos chefes dos sacerdotes e todo o Conselho de montar, e trouxe -o para baixo e colocou-o diante deles. Se Lysias neste tempo liberado Paulo de prisão ou de suas correntes não é clara. Dado o seu alarme por ter colocado Paulo, um cidadão romano, em cadeias ( 22:29 ), provavelmente o primeiro se referia.

Alguns questionaram se Lysias tinha autoridade para ter encomendado os principais sacerdotes e todo o Conselho de montar. Mas esta não era uma convocação formal do Sinédrio. Lysias, ainda que desejam saber ao certo por que Paulo tinha sido acusado pelos judeus, naturalmente, virou-se para a mais alta corte judaica para esclarecimentos. Ele não teria virado um cidadão romano para o Sinédrio para ser julgado antes de determinar e avaliar as acusações contra ele. Nesta audiência, também não tem as características de um julgamento formal. Não houve acusações feitas contra Paulo, nem todas as testemunhas testemunhar contra ele. Além disso, não parece que esta reunião teve lugar em lugar de reunião normal do Sinédrio no terreno do templo. Lysias trazendo Paulo, apresentou-o perante o Sinédrio em algum lugar fora de Fort Antonia. Tropas romanas foram prontamente disponíveis para resgatar Paulo ( 23:10 ), se as coisas saíram do controle novamente.

Aparecimento de Paulo perante o Sinédrio marca a quinta (e última) vez que o corpo foi chamada para avaliar as reivindicações de Cristo. A primeira foi quando o próprio Jesus estava perante ele ( Marcos 14:53-65 ); os segundos envolvidos Pedro e João ( Atos 4:5-22 ); o terceiro seguido sua prisão de todos os apóstolos ( : 5 21ff ;). eo quarto foi o julgamento de Estevão ( At 6:12 ), mas sua rejeição também simbolizou a rejeição da nação de Messias.

O Sinédrio (da palavra grega sunedrion , "Conselho") foi o corpo dirigente religioso dos judeus em Israel Roman-ocupado. A autoridade do Sinédrio era final em questões que envolvem a lei judaica, enquanto que a sua autoridade em matéria civil foi limitado. Governadores romanos (como Pilatos, Felix, e Festus) e governantes romanos-nomeado (como os Herodes) exercia o poder político em Israel.

Embora a tradição judaica traça as origens do Sinédrio para os anciãos setenta que ajudaram Moisés ( Nu 11:16 ), é, na verdade, remonta a tempos pós-exílio. Após a revolta judaica contra Roma ( AD 66-70), o Sinédrio perdeu seus últimos vestígios do poder político. Expulsos de Jerusalém, ele se reuniu novamente em Jâmnia, mas se limita a considerar questões religiosas.

Três grupos principais compôs o Sinédrio. Os sumos sacerdotes consistia do presidente do Sinédrio, ex-presidentes (como Anás, Lc 3:2 ), e outros " que eram de ascendência sacerdotal "( At 4:6 ) e indivíduos ricos (como José de Arimatéia,Mc 15:43 ). Os escribas, na sua maioria provenientes das fileiras dos fariseus, eram especialistas em lei judaica.

Duas principais facções religiosas dominaram o Sinédrio: os saduceus e fariseus (cf. 23: 6 ). O Sinédrio tinha sua própria força policial (cf. 5: 24-26 ) e poderia infligir punição para violações da lei judaica (cf. 05:40 ). Eles não, no entanto, tem o direito da pena capital ( Jo 18:31 ), a menos que o caso envolveu a profanação do templo.

Lucas apresenta aparência de Paulo perante o Sinédrio em quatro cenas: o confronto, o conflito, a conquista, e pela consolação.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Atos Capítulo 22 do versículo 1 até o 30

Atos 22

A defesa da experiência — At 22:1-10

Aqui Paulo se defende perante a multidão que está desejosa de obter seu sangue; e em sua defesa não discute, mas sim relata sua experiência pessoal, que é a única coisa que não se pode refutar sobre a Terra. Em realidade esta defesa de Paulo é em essência um paradoxo. Põe de relevo duas coisas.

  1. Em primeiro termo sua identidade com o povo a quem fala. Ele era judeu e nunca se esqueceu disso (ver 2Co 11:22; Filipenses 3:4-5). Pertencia a Tarso, e esta não era uma cidade insignificante. Era um dos grandes portos do Mediterrâneo, localizado-se na desembocadura do rio Cidnus e ao mesmo tempo, era o terminal de uma rota que cruzava toda a Ásia Menor proveniente do longínquo Eufrates. Era uma das cidades universitárias maiores do mundo. O que é mais, era um rabino, educado aos pés de Gamaliel, quem tinha sido "a glória da Lei", e que tinha morrido só uns cinco anos atrás. Tornou-se um perseguidor devido a seu zelo pelos costumes ancestrais. Em todos estes assuntos, Paulo é um com o auditório ao qual se dirige.
  2. Mas igualmente — e ainda mais a próxima passagem — assinala a diferença entre Paulo e seus ouvintes. A diferença vital era que ele via Cristo como o Salvador de todos os homens e a Deus como o amante das almas de todos os homens. Seus ouvintes viam a Deus como o amante dos judeus e de nenhuma outra nação. Ele desejava espalhar os privilégios de Deus por todo mundo. Eles buscavam guardá-los para si mesmos, e consideravam o homem que fazia o contrário como um pecador e um blasfemo. E a diferença se devia ao fato de que Paulo se encontrou face a face com Cristo. A grande significação disto é que envolve o próprio significado da palavra santo, ou sagrado. A raiz destas duas palavras significa separado; mas esta separação não significava que a pessoa devia separar-se da vida. Queria dizer separação para consagração, para uma tarefa especial dentro da vida. Em um sentido

Paulo se identificava com os homens aos quais falava; em outro estava separado deles, porque apesar de que vivia entre eles Deus o havia separado para uma missão especial. O mesmo acontece com o cristão. Vive no mundo, mas Deus o separou e consagrou para uma tarefa especial. identifica-se com os homens que o rodeiam, ao mesmo tempo difere deles.

PAULO CONTINUA COM A HISTÓRIA DE SUA VIDA

Atos 22:11-21

Mais uma vez, para começar, Paulo dá ênfase à sua identidade com seu auditório. Quando chegou a Damasco, o homem que o instruiu foi Ananias, devoto da Lei, a quem os judeus conheciam e consideravam um homem bom. Ainda Paulo está dando ênfase ao fato de que não é um renegado; não tinha vindo para destruir a fé ancestral, mas para completá-la. Aqui nos encontramos com uma das narrações "pregadas" de Lucas. Devemos ler junto com esta passagem Atos 9 e Gálatas 1 e descobriremos que em realidade Paulo foi a Jerusalém três anos depois, logo depois de seu visita a Arábia e seus anos de testemunho em Damasco. Previamente, em Atos 9, nos foi dito que deixou Jerusalém pelo fato de que a sua vida perigava por culpa dos judeus enfurecidos; aqui nos conta que a deixou por causa de uma visão.

Em realidade não se trata de uma contradição; é a mesma história relatada de dois pontos de vista diferentes. Tudo o que Paulo assinala é que ele não queria deixar aos judeus. Quando Deus lhe disse que o fizesse, ele discutiu. Disse que seus antecedentes fariam que sua transformação fosse ainda mais impressionante; mas Deus disse: "Não; os judeus nunca te escutarão; deves te dirigir aos gentios" (Barcelona). Aqui nos encontramos com algo para pensar; como seu Mestre, Paulo veio aos seus e não o receberam (Jo 1:11). Paulo está dizendo literalmente: "Tinha um presente sem preço para vós, mas não o aceitaram; portanto o ofereci aos gentios" Não era ele quem os odiava e tentava destruí-los, mas sim eram eles os que o haviam odiado e rechaçado.

O versículo 14 é um resumo não só da vida de Paulo, mas também da vida cristã.
Há três pontos nele.

  1. Conhecer a vontade de Deus. O primeiro desejo do cristão deve ser conhecer a vontade de Deus e obedecê-la.
  2. Ver o Justo. O desejo da vida cristã é caminhar diariamente na presença do Cristo ressuscitado. O cristão está sempre dizendo: "Senhor, desejo ver a Jesus"
  3. Ouvir a voz de sua boca. Conta-se de um grande pregador que ao falar fazia de vez em quanto uma pausa, como se estivesse ouvindo uma voz. O cristão está sempre buscando ouvir a voz de Deus acima de todas as vozes do mundo, para que lhe indique aonde ir e o que fazer.

OPOSIÇÃO INFLAMADA

Atos 22:22-30

A menção da palavra gentios enfureceu novamente a multidão. Os judeus não se opunham à pregação dos gentios; o que objetavam era que lhes oferecessem privilégios antes de serem circuncidados e de aceitarem a Lei. Se Paulo tivesse pregado o jugo do judaísmo aos gentios, tudo andaria bem; estavam enfurecidos porque lhes tinha pregado a respeito da graça do cristianismo. Optaram pela forma comum de mostrar seu desacordo. Como era costume no Oriente, gritaram, sacudiram suas roupas e arrojaram pó ao ar.

O comandante não entendia o aramaico e não sabia o que Paulo disse; mas sim entendia uma coisa — não devia permitir que houvesse um tumulto e devia conter imediatamente a qualquer pessoa que queria causá-lo; de modo que decidiu que se devia açoitar a Paulo. Não se tratava de um castigo, mas sim era simplesmente a forma mais efetiva de obter a verdade ou uma confissão.

O açoite era um látego de couro que tinha cada espaço pedaços afiados de osso e de chumbo. Muito poucos agüentavam ilesos sua ação e muitos morriam sob ele. Para suportar o castigo se atava o prisioneiro com correias a um poste com suas costas vergadas e à vista. Então Paulo falou. Isso podiam fazer a estrangeiros, mas não a um cidadão romano. Cicerón havia dito: "É um delito atar um cidadão romano; é um crime açoitá-lo; matá-lo é quase tão mau como assassinar a um pai".
De modo que Paulo disse que era cidadão romano. O comandante estava francamente aterrorizado. Não só se tratava de um cidadão; tinha nascido livre, enquanto que o comandante tinha tido que comprar sua liberdade. O comandante sabia que esteve a ponto de fazer algo que teria envolto sem dúvida alguma sua demissão e não era improvável que fosse executado por isso. De modo que soltou a Paulo e decidiu a apresentá-lo ao Sinédrio para que este chegasse ao fundo da questão.

Havia momentos em que Paulo estava pronto a mostrar sua dignidade; mas não o fazia para salvar-se a si mesmo. Sabia que ainda não tinha terminado sua missão; sabia que não devia buscar o martírio desnecessariamente nem desperdiçar sua vida insensatamente. Um dia morreria contente por Cristo, mas era muito sábio para esbanjar sua vida.


Dicionário

Apartar

verbo transitivo direto Separar, desunir ou pôr de parte: apartar o gado.
Escolher conforme a qualidade: apartar as lãs.
Separar os que estão brigando; apaziguar: apartar as crianças.
Acabar com um conflito, briga: apartar países em guerra.
verbo bitransitivo Pôr em distância; afastar: apartar o pensamento de uma coisa; apartar os olhos de um objeto.
verbo pronominal Afastar-se ou se distanciar de; arredar: apartou-se do sofrimento, da tristeza.
Etimologia (origem da palavra apartar). Do latim a + parte + ar.

Apartar
1) Separar (Ex 13:12; 1Co 7:11).


2) Afastar (Pv 17:13; Gl 2:12).


Era

substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

outro

Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

Erã

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


Examinar

verbo transitivo direto Ponderar, observar ou analisar atentamente: examinar um negócio.
Investigar minuciosamente: examinar as provas do processo.
Verificar o estado de saúde de alguém ou submeter essa pessoa a um exame médico: examinar um doente.
Submeter um candidato a exame, para verificar suas habilitações: examinar os alunos do curso.
Ter algo em consideração; refletir: examinar um assunto antes de tomar uma decisão.
verbo pronominal Fazer uma análise sobre algo usando a sua própria consciência: examinava-se buscando melhorar.
Etimologia (origem da palavra examinar). Do latim examinare, “pesar, ponderar.

Ligado

adjetivo Que se conseguiu ligar, unir, prender: corrente ligada ao carro.
Em que há conexão ou corrente elétrica; conectado: fios ligados.
Que mantém uma relação; relacionado: teoria ligada à prática.
[Informal] Extremamente concentrado ou atento: aluno ligado na aula.
[Informal] Que está sob o efeito de entorpecentes; drogado.
Figurado Com relações ou vínculos que deixam alguém preso a algo.
Cuja consistência se tornou homogênea: substância ligada.
substantivo masculino [Música] Modo de reproduzir uma melodia sem interrupções.
Etimologia (origem da palavra ligado). Do latim ligatus.a.um.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Romano

Romano
1) Morador de ROMA (At 2:10)

2) Autoridade do governo romano (At 28:17). 3 Pessoa nascida no território do IMPÉRIO 1, Romano (At 16:37) ou que comprava o direito de CIDADÃO 2,

adjetivo Relativo ou pertencente à antiga Roma: Império Romano ou à Roma moderna: dialeto romano.
Que se refere à Igreja Católica.
[Linguística] Do mesmo significado de românico: línguas romanas.
Artes gráficas. Tipo romano ou simplesmente romano; tipo de impressão cujos traços são perpendiculares à direção da linha; utilizado quase sempre para compor a maior parte do texto impresso; opõe-se a itálico.
Diz-se do estilo arquitetônico proveniente das artes gregas e helenísticas cujas construções se destacam por sua grandiosidade: o panteão é um monumento de estilo romano.
Algarismos romanos. As letras I, V, X, L, C, D, M, que valem, respectivamente, 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1.000; que multiplamente combinadas serviam aos romanos para formar todos os números, no entanto, os romanos não dispunham do algarismo zero.
substantivo masculino Natural ou habitante de Roma.
substantivo masculino plural O povo de Roma; a população da Roma antiga.
Etimologia (origem da palavra romano). Do latim romanus.

adjetivo Relativo ou pertencente à antiga Roma: Império Romano ou à Roma moderna: dialeto romano.
Que se refere à Igreja Católica.
[Linguística] Do mesmo significado de românico: línguas romanas.
Artes gráficas. Tipo romano ou simplesmente romano; tipo de impressão cujos traços são perpendiculares à direção da linha; utilizado quase sempre para compor a maior parte do texto impresso; opõe-se a itálico.
Diz-se do estilo arquitetônico proveniente das artes gregas e helenísticas cujas construções se destacam por sua grandiosidade: o panteão é um monumento de estilo romano.
Algarismos romanos. As letras I, V, X, L, C, D, M, que valem, respectivamente, 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1.000; que multiplamente combinadas serviam aos romanos para formar todos os números, no entanto, os romanos não dispunham do algarismo zero.
substantivo masculino Natural ou habitante de Roma.
substantivo masculino plural O povo de Roma; a população da Roma antiga.
Etimologia (origem da palavra romano). Do latim romanus.

Temor

substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.

Reverência; respeito; veneração

Temor
1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
v. TEMER A DEUS).


3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).


Teve

substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
Não confundir com: tevê.
Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.

Tevê

tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Tribuno

substantivo masculino Orador.
[Antiguidade] rom. Funcionário público da Roma antiga.
Havia dois tipos de tribunos: os tribunos militares e os tribunos do povo. Os primeiros tribunos militares eram chefes dos soldados que as várias tribos romanas forneciam ao exército da república. Havia seis tribunos para cada legião, os quais ocupavam postos logo abaixo do comandante supremo. Os primeiros tribunos eram indicados pelos cônsules. Mais tarde, o povo passou a elegê-los. Os tribunos do povo eram funcionários eleitos para proteger os direitos dos plebeus. Segundo um relato, os plebeus deixaram Roma em 494 a.C. e recusaram-se a voltar enquanto não tivessem permissão para eleger seus próprios defensores. Os historiadores acreditam que inicialmente havia apenas dois tribunos. Mais tarde, o seu número chegou a quatro ou cinco e depois a dez. Ocupavam o cargo durante um mandato de um ano, mas podiam ser reeleitos. Os tribunos podiam defender os cidadãos contra as injustiças cometidas pelos funcionários públicos. No senado, podiam vetar projetos de leis e, na sua própria assembléia, introduzir plebiscitos. Não podiam ser presos.
Tribunos militares, magistrados romanos que assumiram durante algum tempo a autoridade dos cônsules.

Tribuno DIGNITÁRIO (Mc 6:21), RC).

Visto

substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
Considerado; que se tem em consideração.
Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.

visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
οὖν εὐθέως ἀφίστημι ἀπό αὐτός ὁ μέλλω αὐτός ἀνετάζω καί χιλίαρχος φοβέω ἐπιγινώσκω ὅτι ἐστί Ῥωμαῖος ὅτι αὐτός ἦν δέω
Atos 22: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E imediatamente partiram os que estavam para interrogá-lo, e também o tribuno ficou amedrontado, quando soube que ele era romano, visto que o tinha prendido.
Atos 22: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

59 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1210
déō
δέω
atar um laço, prender
(he bind)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1921
epiginṓskō
ἐπιγινώσκω
honrar, adornar, glorificar, ser alto
(shall you be partial to)
Verbo
G2112
euthéōs
εὐθέως
imediatamente
(immediately)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G426
anetázō
ἀνετάζω
de Deus
(of God)
Substantivo
G4514
Rhōmaîos
Ῥωμαῖος
()
G5399
phobéō
φοβέω
crepúsculo
(from the twilight)
Substantivo
G5506
chilíarchos
χιλίαρχος
chiliarca, comandante de mil soldados
(chief captians)
Substantivo - Dativo Masculine Plural
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G868
aphístēmi
ἀφίστημι
pagamento de prostituta, preço
(the wages)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δέω


(G1210)
déō (deh'-o)

1210 δεω deo

uma raíz; TDNT - 2:60,148; v

  1. atar um laço, prender
    1. atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
    2. metáf.
      1. Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
      2. atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
        1. estar preso a alguém, um esposa, um esposo
      3. proibir, declarar ser ilícito

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐπιγινώσκω


(G1921)
epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

1921 επιγινωσκω epiginosko

de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

  1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
    1. conhecer exatamente, conhecer bem
  2. conhecer
    1. reconhecer
      1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
    2. saber, i.e., perceber
    3. saber, i.e., descobrir, determinar
    4. saber, i.e., entender

εὐθέως


(G2112)
euthéōs (yoo-theh'-oce)

2112 ευθεως eutheos

de 2117; adv

  1. diretamente, imediatamente, em seguida

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

ἀνετάζω


(G426)
anetázō (an-et-ad'-zo)

426 ανεταζω anetazo

de 303 e etazo (testar); v

  1. investigar, examinar
  2. examinar judicialmente

Ῥωμαῖος


(G4514)
Rhōmaîos (hro-mah'-yos)

4514 Ρωμαιος Rhomaios

de 4516; adj

  1. residente da cidade de Roma, cidadão romano

φοβέω


(G5399)
phobéō (fob-eh'-o)

5399 φοβεω phobeo

de 5401; TDNT - 9:189,1272; v

  1. pôr em fuga pelo terror (espantar)
    1. pôr em fuga, fugir
    2. amedrontar, ficar com medo
      1. ser surpreendido pelo medo, estar dominado pelo espanto
        1. do aterrorizados por sinais ou acontecimentos estranhos
        2. daqueles cheios de espanto
      2. amedrontar, ficar com medo de alguém
      3. ter medo (i.e., hesitar) de fazer algo (por medo de dano)
    3. reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial

Sinônimos ver verbete 5841


χιλίαρχος


(G5506)
chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

5506 χιλιαρχος chiliarchos

de 5507 e 757; n m

chiliarca, comandante de mil soldados

comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

comandante militar


ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἀφίστημι


(G868)
aphístēmi (af-is'-tay-mee)

868 αφιστημι aphistemi

de 575 e 2476; TDNT - 1:512,88; v

  1. fazer retroceder, fazer afastar-se, remover
    1. excitar à revolta
  2. retrocecer, manter-se de lado
    1. ir embora, deixar alguém
    2. abandonar, afastar-se de alguém
    3. abandonar, tornar-se infiel
    4. afastar-se de, fugir de
    5. parar de atormentar alguém
    6. afastar-se de, abandonar
    7. guardar-se de, ausentar-se de