Enciclopédia de Atos 26:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 26: 15

Versão Versículo
ARA Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
ARC E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
TB Eu perguntei: Quem és, Senhor? Respondeu-me o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
BGB ἐγὼ δὲ εἶπα· Τίς εἶ, κύριε; ὁ δὲ ⸀κύριος εἶπεν· Ἐγώ εἰμι Ἰησοῦς ὃν σὺ διώκεις·
HD Então eu disse: Quem és, Senhor? O Senhor disse: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
BKJ E eu disse: Quem és tu, Senhor? E ele disse: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
LTT Eu, porém, disse: 'Quem és Tu, ó Senhor?' E Ele respondeu: 'EU SOU Jesus, a Quem tu persegues;
BJ2 Perguntei: "Quem és, Senhor?" E o Senhor respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo.
VULG Ego autem dixi : Quis es, domine ? Dominus autem dixit : Ego sum Jesus, quem tu persequeris.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 26:15

Êxodo 16:8 Disse mais Moisés: Isso será quando o Senhor, à tarde, vos der carne para comer e, pela manhã, pão a fartar, porquanto o Senhor ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele (porque quem somos nós?). As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o Senhor.
Mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Mateus 25:45 Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
João 15:20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
b. A Apologia de Paulo (Atos 26:1-23). Quando Agripa concedeu ao prisioneiro a permis-são para se defender — lit., "falar em seu próprio nome" — Paulo estendeu a mão em saudação ao rei e em sua defesa... ou "fez a sua defesa". Este é o verbo apologeomai, relativo ao substantivo apologia.

  • Introdução (Atos 26:2-3). O apóstolo começou, como sempre, com uma introdução cor-tês. Ao rei ele disse: Tenho-me por venturoso (2). O adjetivo é makarios, "bem-aventu-rado" (Mt 5:3-12). O verbo é hegeomai, que, no grego clássico, significava "considerar".512 Moulton diz que o uso aqui é "um dos toques literários característicos do discurso peran-te Agripa".' Parece claro que Paulo tinha um elevado nível cultural. O prisioneiro se considerava bem-aventurado por ser capaz de defender-se (apologeisthai, o mesmo ver-bo do versículo anterior).
  • Paulo estava especialmente feliz porque Agripa tinha conhecimento de todos os costumes e questões — "disputas" ou "controvérsias" — que há entre os judeus (3) Esta caracterização de Agripa encontra suporte documental em uma afirmação de Schuerer: "A tradição rabínica fala de questões pertinentes à lei que foram propostas por ministros de Agripa ou pelo próprio rei ao famoso escriba Rabi Elieser".5" Schuerer ain-da acrescenta: "O judaísmo era realmente um assunto de convicção de coração com Agripa, como tinha sido com o seu par.'

  • A Exposição do Tema (Atos 26:4-8). O primeiro ponto que Paulo mencionou foi que todos os judeus conheciam a sua vida pregressa em Jerusalém (4). Eles sabiam, embo-ra não estivessem dispostos a reconhecê-lo, que ele tinha vivido como fariseu de acordo com a mais severa (mais rígida) seita, ou grupo (ver os comentários sobre 5,17) do judaísmo (5).
  • A seguir Paulo afirmou claramente o assunto. Ele não era culpado de profanar o Templo, nem de insurreição contra Roma. Ao invés disso, estava sendo... julgado pela esperança da promessa que por Deus foi feita a nossos pais (6). Servindo a Deus continuamente (7) significa literalmente "adorando com zelo ou fervor". Em um sentido geral, a referência aqui é à esperança messiânica, como indicado pelo versículo 7. Mas o versículo 8 sugere que ela inclui a ressurreição. Knowling assim explica: "Uma esperança não meramente da ressurreição dos mortos, mas do Reino do Messias, com o qual está relacionada a ressurreição, pois o contexto aponta para a esperança nacional de Israel".5" Alexander insiste em uma interpretação mais limitada, e escreve: "A espe-rança descrita neste versículo não pode ser aquela de uma ressurreição geral, que é somente parcialmente revelada no Antigo Testamento, e não era sustentada por todos os judeus desta época".517 Ele prossegue: "A única esperança que corresponde a essa descri-ção, como antiga, nacional e ainda intensa, é a esperança no Messias, como prometido aos patriarcas, prognosticada na lei, predita pelos profetas e ainda ardentemente espe-rada pelo povo".518 Mas parece que o versículo 8 exige que façamos a inclusão da ressur-reição de Jesus como prova de que Ele realmente era o Messias e não um impostor.

    Doze tribos (7) é uma única palavra em grego. Knowling comenta: "A expressão era cheia de esperança, e indicava uma reunião nacional sob o Messias".' Bruce adequada-mente observa: "Paulo não sabe nada sobre a ficção das dez tribos `perdidas".' O prisio-neiro expressa a sua surpresa de que, em nome da sua esperança,' sustentada pela comu-nidade de Israel, ele deva ser acusado pelos judeus — lit., "por judeus", entre todos!

    O versículo 8 é literalmente: "Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos?" No texto grego, "que" significa "se, Ele realmente o faz". Knowling diz que esta pergunta deve ser interpretada "em relação à grande verdade à qual todo o discurso tem a intenção de conduzir, o versículo 23, i.e., que Jesus, embora crucificado, ressusci-tou, que Ele neste momento era uma pessoa viva e que pela sua ressurreição tinha pro-vado ser o Messias, o cumpridor da esperança de Israel".522

    (3) O Zeloso Fariseu (Atos 26:9-11). Eu (9) é enfático em grego — lit., "eu verdadeiramen-te". Bruce exibe a força disto: "Embora eu fosse um fariseu, e desta forma, teoricamente, acreditasse na ressurreição dos mortos, ainda assim julguei-a inacreditável neste caso particular e julguei que fosse o meu dever opor-me a tal heresia".523

    Paulo aqui descreve com mais detalhes do que em qualquer outra passagem a sua campanha de perseguição contra os cristãos. Com a autorização dos sumos sacerdotes ele tinha aprisionado muitos dos santos (10). Quando os matavam, como no caso de Estevão, eu dava contra eles o meu voto, ou melhor, "atirava meu voto contra eles".' O substantivo grego significa literalmente "uma pedra pequena" ou "pedregulho", algu-mas vezes usado como um amuleto (ver Ap 2:17). Mas também era "usado nas votações, nos júris e em outros lugares, uma pedra negra para a condenação, e uma branca para a absolvição".525

    A última frase do versículo 10 é freqüentemente interpretada indicando que Paulo era um membro do Sinédrio e, portanto, um homem casado. Mas Hackett observa que a palavra grega "significava também opinião, consentimento e acompanhava vários ver-bos, como colocar e atirar, significando pensar, julgar, sancionar, com uma alusão figura-tiva ao ato de votar".' Bruce escreve: "A frase pode ser usada oficialmente ou não... e não pode significar uma prova de que Paulo era um membro do Sinédrio".' Lenski vai ainda mais adiante: "O registro mostra tantos contatos de Paulo com o Sinédrio que, se ele tivesse sido um dos seus membros, este fato teria sido afirmado indubitavelmente".' A afirmação moderada de Bruce é provavelmente a melhor que se pode fazer.

    Paulo prosseguiu dizendo que ele tinha castigado os cristãos... por todas as sina-gogas, os obriguei a blasfemar (11). Mas o tempo imperfeito aqui quer dizer: "Eu tentava obrigá-los". Bruce acertadamente declara: "Ele não diz que teve sucesso em fazê-los blasfemar, como algumas versões implicam".'

    Enfurecido demasiadamente contra os seguidores de Jesus, Saulo até nas ci-dades (lit., "de fora") estranhas os perseguia — a palavra grega também significa "pro-curava" (cf. Phillips, "caçava"). O significado aqui é "cidades estrangeiras".

    (4) O Cristão Convertido (Atos 26:12-18). Esta é a terceira vez que a conversão de Paulo é descrita (cf. Atos 9:1-9; 22:6-16). Este fato já é suficiente para provar a sua importância no livro de Atos. Principais dos sacerdotes (12) significa ex-sacerdotes e filhos do sumo sacerdote.

    O versículo 13 corresponde muito proximamente a 22.6, mas é um pouco mais vívi-do. Somente aqui (14) se afirma que os companheiros de Paulo, assim como ele, caíram no chão. Ali ele ouviu uma voz que lhe falava em língua hebraica... ou seja, no dialeto aramaico. Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões — ou aguilhada — era um provérbio comum no grego clássico, mas não foi encontrado em aramaico. A imagem é a de um boi teimoso dando coices contra o aguilhão, e desta maneira só conseguindo se machucar. O aguilhão do boi era uma vareta pontiaguda, ou um pedaço de madeira com uma extremidade metálica pontiaguda, com a qual um homem podia cutucar o seu boi para que andasse.

    No seu valioso livro, The Origin of Paul's Religion, Machen assume a posição de que não houve preparação psicológica para o momento dramático da conversão de Saulo. Ele sustenta especificamente que a referência às aguilhadas aqui não significa que o jovem fariseu estivesse plenamente consciente da sua luta contra Deus, ou que ele tivesse quais-quer dúvidas sobre a justiça dos seus atos ao perseguir os cristãos.'

    A imagem verdadeira parece, na opinião deste autor, ter sido um pouco diferen-te. Saulo estava chutando os aguilhões de: 1. uma consciência humana decente, que todas as vezes deve ter-lhe dito que este cruel tratamento aos cristãos era errado; 2. as vidas devotas dos cristãos, que não deixariam de impressioná-lo; 3. o rosto de Estevão (6,15) e a sua oração pelo perdão dos seus perseguidores (Atos 7:54-60). É razoá-vel acreditar que a memória desta cena o perseguiu durante toda a sua viagem até Damasco.

    Para uma discussão complementar sobre a conversão de Saulo, ver os comentários sobre 9:1-9 e 22:6-16. É significativo que Paulo sempre voltasse a este ponto como sendo o grande momento decisivo da sua vida, e a fonte da sua autoridade para falar como alguém que tinha sido "capturado" por Cristo. Esta também foi a fonte da sua inabalável convicção de que Jesus (15) era realmente o Messias, o Filho de Deus.

    Tão certo estava o jovem Saulo da sua convicção de que Jesus de Nazaré era um impostor, e de que os seus seguidores eram perigosos hereges, que ele tinha se dedicado incansavelmente à perseguição aos cristãos. Ele tinha sufocado todos os problemas de consciência e as lembranças de Estêvão como sendo ilusões do demônio, que estavam tentando desviá-lo da sua tarefa, atribuída por Deus, de preservar a fé no judaísmo, a verdadeira religião. Finalmente, foi necessário o clímax de uma crise de uma luz do céu e da voz audível de Jesus para mostrar a Saulo que ele estava equivocado. Quando ele realmente se convenceu (naquela experiência na estrada para Damasco) de que Jesus era o Cristo, ele o aceitou como seu Senhor e Salvador, e nunca mais se desviou dele. O apóstolo seguiu com tanto vigor e dedicação na sua propagação do cristianismo quanto tinha agido anteriormente na perseguição a este.

    Em 13-19, podemos ver claramente indicadas algumas experiências básicas da "con-versão cristã". 1. Cristo toma a iniciativa e envia um poder de convencimento (13) ; 2. Existe uma consciência de um encontro pessoal com Deus (14) ; 3. O desejo sincero de conhecer a vontade de Deus traz a segurança interior do objetivo da salvação — dada por Deus — para a vida de uma pessoa (15-18) ; 4. A obediência à vontade conhecida de Deus traz a vida de bênçãos (19). (A. F. Harper)

    A seguir vem a comissão de Cristo para Paulo. Foi-lhe dito, levanta-te e põe-te sobre teus pés (16). Abrilhante luz do céu o derrubara, cego, no chão. Mas agora que ele estava humilde e ansioso por ouvir a voz do desprezado nazareno, foi-lhe dito que se levantasse. Existe uma hora para abaixar o rosto perante Cristo e receber as ordens que Ele tem para nós. Deus deseja servos humildes e submissos que serão, simultaneamen-te, corajosos e ousados para fazer a sua vontade.

    Cristo disse a Paulo: te apareci com este único objetivo: para te pôr por ministro — ou "servo", lit., "sob o remo" e testemunha (martyra). A palavra Livrando-te (17) pode ser traduzida como "resgatando". Lake e Cadbury dizem: "Exairoumenos tem este significado em todo o trabalho de Lucas e normalmente na LXX, e em textos gregos similares"." Deus prometeu resgatar o seu servo deste povo e dos gentios. Como eram adequadas estas palavras a Paulo exatamente agora! Novamente, Lake e Cadbury comentam: "Laos [povo] é uma expressão idiomática no sentido de 'os judeus' como ta ethne [lit., 'as nações'] o é para os gentios".532

    A última frase do versículo 17 — a quem agora te envio — pode indicar que a missão de Paulo era dedicada, em particular, aos gentios,'" embora Bengel opine (com base no v. 20) que o termo quem se refere tanto aos judeus quanto aos gentios.' Outros comentaristas concordam com ele." Lechler ainda vai mais adiante, dizendo: "A missão de Paulo se refere, basicamente, a Israel (ho laos, v. 17) ; os gentios são mencionados somente em segundo lugar: é precisamente desta maneira que Paulo se expressa nas suas epístolas"." Esta opinião é corroborada por passagens como Romanos 1:16, como também pela prática regular do apóstolo de pregar em primeiro lugar aos judeus nas sinagogas, onde quer que estivesse.

    Envio é o verbo apostello, um cognato do substantivo apostolos. Paulo foi o apóstolo de Cristo, tanto para os judeus quanto para os gentios. O seu ministério era o seguinte: Para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Sata-nás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os san-tificados pela fé em mim (18). Bengel observa: "Nesta passagem, existe uma nobre descrição de todo o processo da conversão"." Mas também inclui a santificação.

    O versículo 18 fornece um material excelente para um sermão textual: 1. A salvação abre os olhos espirituais daqueles que estiveram cegos pelo pecado; 2. A conversão é voltar-se da escuridão do pecado para a luz da presença de Deus; 3. A salvação traz a pessoa do poder (grego, "autoridade") de Satanás para a liberdade que Deus dá; 4. O perdão dos pecados vem para aqueles que se voltam de Satanás para Deus; 5. Aqueles que são perdoados podem receber uma herança entre os santificados.

    Deve-se enfatizar que a santificação vem por meio da fé em Cristo e não das nossas próprias obras. Uma pessoa não se torna santificada lutando e debatendo-se, mas, sim, rendendo-se a Cristo. Portanto, é uma experiência instantânea. Quando alguém se ren-de completamente, será santificado completamente. John Wesley escreveu: "Eu creio que esta perfeição sempre ocorre na alma por meio de um simples ato de fé; conseqüen-temente, em um instante"; e acrescentou "mas eu creio em um trabalho gradual, tanto precedendo quanto seguindo este instante".

    Sorte entre os santificados é a mesma idéia de Atos 20:32 (ali se fala em "herança"). No texto grego, uma palavra diferente é usada para sorte. Em 20.32 é kleromonia, que significa uma herança obtida pela sorte (i.e., alguém lançando sortes). Mas aqui é simplesmente kleros. Esta palavra significava a "sorte" que era lançada, e depois passou a significar o que se obtinha lançando a sorte. A diferença entre estas duas palavras gregas é assim esclarecida por Lenski: "Uma herança espera por quem a vai possuir, uma parte é imediatamente dele".' A santificação completa pode ser a posse atual daqueles que irão aceitá-la pela fé.

    Como o verbo hagiazo aparece no livro de Atos somente aqui e em 20.32' — e o substantivo grego para "santidade" ou "santificação" (hagiasmos, hagiotes, hagiosyne) não aparece — este seria um bom ponto para discutir o significado do verbo. Ele vem do adjetivo hagios, "sagrado", e assim significa "tornar sagrado, consagrar, santificar... 1. dedicar, separar, colocar à parte para Deus... 2. purificar, conformar em caráter a tal dedicação".541

    Em seu artigo sobre hagiazo no monumental Theological Dictionary of the New Testament, Procksch diz: "O verbo hagiazo pertence quase que exclusivamente ao grego bíblico ou ao grego influenciado pela Bíblia".' Ele também declara: "A santificação não é uma ação moral por parte do homem, mas um estado efetivado divinamente".'

    Cremer diz que hagiazo significa "Estabelecer uma relação com Deus em resposta a sua santidade".544 Ele também afirma que "santificar significa fazer de qualquer coisa um participante — cada qual segundo a sua medida — da santidade de Deus, da pureza de Deus, como reveladas no seu amor que elege".

    A forma exata de santificados nas duas passagens do livro de Atos é hegiasmenois (plural dativo do particípio perfeito passivo). Thayer escreve: "Em geral, os cristãos são chamados hegiasmenoi, como aqueles que, libertados da impureza dos pecados, foram trazidos para perto de Deus pela sua fé e santidade (Act 20:32-26.
    18) "."6

    No seu sentido mais amplo, o termo santificados inclui todos os cristãos como se-parados para Deus. Mas também é verdade que o termo tem um uso mais limitado e específico, aplicado àqueles que realizaram uma rendição completa das suas vontades à vontade de Deus, foram crucificados com Cristo (cf. Rm 6:6; Gl 2:20), e foram cheios com o Espírito Santo (cf. Atos 15:8-9).

    O versículo 18 é uma das passagens mais significativas desta parte do livro de Atos. Ladd escreve: "Este versículo, que é o resumo da mensagem de Paulo, é muito similar a Colossenses 1:12-14".

    Em 26:13-18, vemos "O Propósito de Deus para Paulo". 1. Era ativo (
    - 16a) ; 2. Era progressivo (
    - 16b) ; 3. Era eficaz (17-18). (G. B. Williamson)

    (5) O Cristão Consagrado (Atos 26:19-23). O versículo 19 é uma das grandes declara-ções de consagração obediente: Não fui (lit., "não fiquei") desobediente à visão celestial. Apesar dos perigos e dificuldades óbvios que ele teve de enfrentar para rea-lizar essa tarefa, Paulo nunca esmoreceu em sua fiel obediência à visão e ao chamado que Deus lhe fez.

    O jovem Saulo começou o seu ministério exatamente na cidade onde (ou em cuja proximidade) recebeu a sua conversão e o seu chamado. Ele pregou em Damasco (20), principalmente aos judeus (Atos 9:19-22), e a seguir em Jerusalém, onde entrou em conflito com os helenistas (Atos 9:26-29).

    Em seu discurso diante de Agripa, Paulo diz que ele também pregou por toda a terra — grego, "região" — da Judéia. Não existe uma menção específica a isto no capí-tulo 9 do livro de Atos, embora a afirmação "as igrejas em toda a Judéia... tinham paz" (9,31) pareça implicar isso. Mas o verdadeiro problema está em Gálatas 1:22. Ali o após-tolo diz que, quando deixou Jerusalém em direção à Síria e à Cilicia, ele "não era conhe-cido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo".

    Como resolver esta aparente contradição? A respeito de 26.20, Alexander diz: "Se isto está relacionado com o começo do seu ministério, não estaria de acordo com a sua afirmação em Gálatas 1:22. Mas aqui ele reúne todo o seu ministério entre os judeus, antes de seguir a outra parte significativa da sua comissão às nações, ou seja, às outras nações; os gentios".' Hervey destaca o fato de que Paulo teria tido a oportunidade de pregar largamente na Judéia na assim chamada "visita da fome" (11:27-30) e no seu caminho para o Concílio de Jerusalém (15:1-3). Ele acrescenta: "Assim, aqui não existe nenhuma contradição entre a afirmação deste versículo e aquela de Gálatas 1:22".'

    Primeiramente aos judeus, e depois aos gentios, Paulo anunciou — lit., "estava anun-ciando" ou "declarando" — que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento. Charles Kingsley Williams traduz desta maneira: "Levei a minha mensagem de que eles deveriam se arrepender e se voltar a Deus, e viver de uma maneira que correspondesse a tal arrependimento". Estas três ênfases na mensagem de Paulo poderiam ser, perfeitamente, usadas como três pontos principais de um sermão. Sobre o significado de emendar, ver os comentários sobre Mateus 3:2 (BBC, VI, 42-43). No texto grego, arrependimento leva o artigo definido. Significa "aquele arrependimento", ou "tal arrependimento" (Williams). Dignas significa "de acordo com" ou "digno(a) de".

    Foi por causa disto (21) — de dizer tanto aos judeus quanto aos gentios que eles precisavam se arrepender — que os judeus tinham cercado Paulo no Templo e tentado matá-lo. Mas ele tinha alcançado socorro de Deus (22). A palavra grega para socorro sugere a idéia de "ajuda" ou "assistência" dada por uma pessoa aliada.' Com Deus ao seu lado, ele tinha sido capaz de permanecer (gr.) — até ao dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes — como ao rei Agripa. Ele esteve dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer. Paulo sempre insistiu que nada do que disse era contrário às Escrituras judaicas (o nosso AT), e assim deveria ter a aceitação dos judeus. O seu Evangelho era, simplesmen-te, o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. Os profetas e Moisés — ou, mais usualmente, "Moisés e os profetas" (cf. Lc 24:27; Jo 1:45) — era uma expressão usada pelos judeus para representar todo o Antigo Testamento.

    Um interessante paralelo moderno para a posição de Paulo aqui é o caso de John Wesley. Quando acusado de pregar uma doutrina nova e estranha, ele sustentou enfaticamente que não estava ensinando nada contrário aos 39 artigos da Igreja da Inglater-ra.' Quando desafiado pelo Bispo Gibson de Londres quanto ao que queria dizer com perfeição, Wesley lhe disse exatamente o que pregava. A resposta do bispo foi: "Sr. Wesley, se isto é tudo o que o senhor quer dizer, publique para todo o mundo".'

    O que Moisés e os profetas disseram que deveria acontecer? A resposta de Paulo mostra o centro da sua mensagem do Evangelho: Que o Cristo devia padecer e, sen-do o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo -aos judeus (cf.
    17) — e aos gentios
    (23). Particularmente na pregação aos judeus, a principal ênfase de Paulo era que o Antigo Testamento ensina sobre um Messias sofredor e ressuscitado (cf. Atos 17:13).

    c. Reação e Resposta (Atos 26:24-29). Para Festo, um romano, toda esta conversa sobre os sofrimentos e a ressurreição do Messias parecia um pouco sem sentido (cf. 17.32). Subi-tamente, ele interrompeu o orador. Em alta voz ele disse: Estás louco, Paulo! — "es-tás delirando" (Goodspeed) — As muitas letras te fazem delirar! (24) — lit., "estão levando [você] à loucura". Este substantivo vem do verbo traduzido como "estás fora de si". O significado talvez seja mais bem traduzido por Charles B. Williams• "Você está ficando louco, Paulo! Os seus grandes conhecimentos estão levando-o à loucura".

    A relação entre os dois significados para "louco" aparecem no verbo grego aqui. Mainomai primeiramente significava "irar-se, ficar furioso" e mais tarde "delirar, enlou-quecer".' A linha divisória entre "irar-se" e "delirar' é, às vezes, difícil de delimitar.

    Sobre este versículo, Lake e Cadbury comentam: "Paulo tinha estado falando com Agripa como um judeu conversando com outro, e naturalmente o romano Festo pensou que alguém que tivesse estas expectativas escatológicas deveria estar louco... muitas pessoas eruditas têm a mesma opinião sobre a escatologia hoje, mas a história está con-trária a estas e a Festo... Além disso [a esperança escatológica], era essencial no cristia-nismo de Paulo, como no cristianismo de Jesus".'

    De forma cortês, porém firme, Paulo respondeu: Não deliro, ó potentíssimo Festo! Antes, digo palavras de verdade e de um são juízo (25). Então, em uma transição do rude e ignorante Festo para o bem informado Agripa, Paulo prosseguiu: Porque o rei, diante de quem falo com ousadia (26) — ou "ousadamente"' — sabe estas coisas. Em outras palavras, "ele me ouvirá, mesmo que você não me ouça; ele sabe do que estou falando" — porque isto não se fez em qualquer canto, mas abertamente.

    Então Paulo voltou-se para aquele diante de quem lhe tinha sido pedido que se defendesse. Dirigindo-se a ele com simplicidade, mas diretamente, ele perguntou: Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? (27) Quando o rei hesitou em responder, o prisioneiro respondeu por ele: bem sei que crês. Provavelmente isto significa que Agripa dava consentimento mental à verdade das Sagradas Escrituras, uma vez que ele tinha um pouco de sangue judeu nas suas veias.

    A única resposta do rei foi: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! (28) Este tem sido o texto de centenas de sermões, e também a base do tão conhecido convite do hino "Quase persuadido". Mas o significado exato das palavras tem sido assunto de uma discussão interminável. Agripa estava sendo sério ou sarcástico? Se tivéssemos ouvido o seu tom de voz, e visto a expressão do seu rosto, provavelmente teríamos a resposta. Como isto não é possível, somente podemos examinar cuidadosa-mente o texto à luz do seu contexto.

    Um problema é o fato de que o texto grego parece um pouco ambíguo. Literalmente, é: "Falta pouco para que você me convença a ser [ou 'fazer de mim'] um cristão". Depois de consideráveis discussões, Alexander conclui: "A idéia, então, é: 'você me convenceu um pouco (ou até certo ponto) a tornar-me um cristão', i.e., eu começo a sentir a força dos seus argumentos persuasivos, e se continuar lhe ouvindo não sei qual poderá ser o resul-tado".5" Brown dá uma interpretação similar."'

    Mas esta não é a opinião da maioria dos comentaristas da atualidade. Alford coloca o caso corretamente quando diz: "A maioria dos comentaristas antigos... assume as pala-vras como implicando algum efeito na mente de Agripa, e faladas com fervor: mas acho que isto pouco possível, filológica ou exegeticamente".558 Hackett escreve: "Agripa parece ter se comovido pelo modo fervoroso do apóstolo, mas tenta esconder esta sua emoção por trás de'um gracejo".559 Lechler diz: "É verdadeiramente possível que por, um momento, uma impressão séria tenha sido causada no rei, mas ele imediatamente responde em termos irônicos.'" Lumby comenta: 'Com pouco esforço' ou 'em pouco tempo' (`por pou-co'), implica que o rei desprezava a tentativa que estava sendo feita de convencê-lo, e zombava da linguagem de Paulo, que assumiu tão prontamente e com tanta certeza que Agripa estivesse de acordo com ele".561 Também pode ser que Agripa estivesse embaraça-do pela presença de gentios importantes, quando Paulo lhe fez o apelo judeu. Maclaren escreve: "As suas palavras irônicas não são uma confissão de ter sido 'quase persuadido', mas um sarcasmo".562

    Poderíamos citar muitas outras opiniões semelhantes, mas estas serão suficientes. Lenski apresenta uma posição de certa maneira intermediária, que pode ter algum valor. Ele rejeita a tradução "por pouco" como sendo impossível. Mas não acredita que Agripa tenha falado ironicamente ou com desprezo. A sua conclusão é a seguinte: "Agripa imagina que seja capaz de enxergar por trás do plano de Paulo, e com um ar de superioridade que deseja impressionar o público, ele permite que Paulo saiba que ele está vendo o que existe por trás do seu plano de operação".563 Em outras palavras, o rei não estava falando sarcas-ticamente, mas estava rejeitando firmemente a abordagem evangelística do apóstolo.

    Naturalmente, não há dúvida do sincero fervor contido na resposta de Paulo (29). Prouvera a Deus, ou "eu oraria" é o "uso clássico do optativo para expressar uma afir-mação suavizada, o optativo 'potenciar.564Bruce acrescenta: "Toda a sentença é expres-sa de maneira muito elegante"."' Paulo possuía a educação e a cultura para usar o me-lhor grego, e certamente usou-o neste tipo de audiência.

    Por pouco ou por muito pode significar "'com poucas palavras ou com muitas', `com facilidade ou com dificuldade"'.5" No texto grego, esta frase dupla é colocada antes de não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, e esta deve ser a ordem na tradução. O sentido da tradução é: "Peço a Deus que, quer seja em um período curto quer longo [margem, 'com pouco ou com muito'], não apenas você, mas também todos os que me ouvem hoje, possam tornar-se como hoje sou, exceto por estas correntes" (NASB, cf. ASV). Com relação a esta última frase, Maclaren faz esta pertinen-te pergunta: "Festo estremeceu com a menção às cadeias, que não deveriam estar nos seus pulsos?"'

    d. A Justificação de Paulo (26:30-32). Agripa não tinha o desejo de prolongar uma situação que estava se tornando desagradável para ele. Assim, ele se levantou (30). Lenski escreve: "Agripa tinha sentido o toque de Paulo em seu coração, e escapou deste estranho e inesperado poder. Era a sua hora de graça, mas ele preferiu retirar-se e dei-xar a salvação para trás de si".5"

    O grupo se levantou e saiu, seguindo uma ordem hierárquica. Em primeiro lugar o rei, depois o governador, então Berenice e então os demais. Era uma ocasião de esta-do e o protocolo deveria ser observado.

    Na consulta que se seguiu, todos concordaram que Paulo era inocente de qualquer crime (31). Finalmente, Agripa deu o veredicto de absolvição: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César (32). Paulo estava plenamente justifica-do. Na verdade, Festo foi julgado culpado, porque tinha se recusado a libertar um prisi-oneiro que sabia ser inocente. Perante o julgamento da sua própria consciência, como também perante a audiência daquele dia, ele permaneceu condenado pelo seu crime.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 26 versículo 15
    At 9:5.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    *

    26.3 versado em todos os costumes e questões... entre os judeus. Como bisneto de Herodes o Grande e filho de Herodes Agripa I, que tinha perseguido a igreja (12.1-23), Herodes Agripa II (27-c.100 d.C.) conhecia intimamente as questões judaicas. Embora influente nas questões religiosas judaicas, pois tinha autoridade política para designar o sumo sacerdote, Agripa II não era popular entre os judeus por causa de sua relação incestuosa com sua irmã Berenice (25.13, nota).

    * 26.5 vivi fariseu... seita mais severa. Conhecendo o passado de Agripa, Paulo enfatizou sua dependência no Deus de seus pais (conforme 24-14) e seu vínculo com os fariseus (Fp 3:5,6), para mostrar a legitimidade de seu judaísmo. Paulo argumentou que Deus havia prometido a ressurreição do corpo. Embora esta fosse a crença dos judeus em geral e dos fariseus em particular, estava sendo usado como base das acusações contra ele.

    * 26.12-14 A experiência de Paulo na estrada de Damasco (9.1-19), foi tão importante que ele a contou duas vezes, uma perante a multidão de judeus em Jerusalém (22.6-16) e outra vez diante desta audiência principalmente pagã em Cesaréia.

    * 26.20 Ver 2.38; 3.19 e nota; 17.20; 20.21; nota teológica “Arrependimento”, índice.

    *

    26.23 Cristo devia padecer... ressurreição dos mortos. Os judeus tinham dificuldade para aceitar a idéia de que o Messias iria sofrer e morrer. Jesus e seus discípulos ensinaram esta doutrina a partir das Escrituras (17.2,3; Lc 24:27; 1Co 15:3,4) e ainda assim os judeus a rejeitaram, prenderam Paulo e queriam matá-lo.

    * 26.27 Acreditais... nos profetas? Agripa estava diante de um dilema: se dissesse não, iria enraivecer os judeus; se dissesse sim, iria perder o jeito, porque Paulo pediria a ele que cresse no evangelho.

    *

    26.28 Por pouco me persuades a me fazer cristão. O rei estava usando uma tática para retardar, argumentando que um discurso de meia hora era insuficiente para torná-lo um cristão. No século I, “cristão” (cf.11,26) era provavelmente um termo de desprezo (1Pe 4:16).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    26.3ss Este discurso é um bom exemplo da poderosa oratória do Paulo. Começou com um completo a Agripa, contou sua história, incluindo a ressurreição de Cristo e a audiência real ficou fascinada.

    26:14 Um aguilhão era um pau afiado usado para acicatear o gado. "Dura coisa te é dar coices contra o aguilhão", significa: "Machuca a ti mesmo".

    26:17, 18 Paulo usou cada oportunidade para recordar a seus ouvintes que os gentis tinham a mesma participação na herança de Deus. Esta herança é a promessa e a bênção do pacto de Deus feito com o Abraão (vejam-se Ef 2:19; 1Pe 1:3-4). A missão do Paulo era pregar as boas novas aos gentis.

    26:24 Paulo arriscava sua vida devido a um argumento ofensivo aos judeus e inaceitável para os gentis. Jesus recebeu a mesma resposta a sua mensagem (Mc 3:21; Jo 10:20). Para o mundano, com mente materialista, parece uma insensatez arriscar muito para ganhar o que parece pouco. Mas à medida que você siga a Cristo, logo descobrirá que as posses temporárias parecem pequenas em comparação com a recompensa eterna mais pequena.

    26:26 Paulo apelava aos fatos, ainda viviam pessoas que escutaram ao Jesus e viram seus milagres; a tumba vazia ainda podia ver-se e a mensagem cristã seguia transtornando ao mundo (17.6). A história da vida do Jesus e a igreja primitiva, são feitos que seguem abertos para que os possamos examinar. Ainda temos as narrações de testemunhas oculares da vida do Jesus que deixaram na Bíblia, também contamos para estudar com informações histórica e arqueológica da igreja primitiva. Examine os acontecimentos que verificaram muitas testemunhas. Fortalezca sua fé com a verdade destas narrações.

    26.28, 29 Agripa respondeu à exposição do Paulo com uma observação sarcástica. Paulo não reagiu ao ataque, mas fez uma apelação pessoal a que esperava responderiam seus ouvintes. A resposta do Paulo é um bom exemplo para nós quando apresentamos o plano de salvação de Deus. Uma apelação pessoal sincera, ou um testemunho pessoal, podem mostrar a profundidade de nossa preocupação e romper o coração mais duro.

    26.28, 29 O coração do Paulo se revela em suas palavras: interessava-lhe mais a salvação destes estrangeiros que liberar-se das cadeias. Peça a Deus que lhe ajude a ter o mesmo desejo ardente do Paulo de ver outros entregar-se ao, um desejo tão intenso que eclipse seus problemas.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    DEFESA D. PAULO FORMAL (At 26:1-3. ;) (4) da condenação à morte para remissão dos pecados para a vida eterna ; e (5) a partir de pobreza espiritual e da poluição moral a uma herança celestial e pureza moral .

    FIDELIDADE J. PAULO PARA CRISTO (26: 19-23)

    19 Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20 , mas declarou aos que estão em Damasco em primeiro lugar, e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e por sua vez, a Deus, praticando obras dignas de arrependimento. 21 Pelo que os judeus me prenderam no templo e procuravam matar-me. 22 Mas, alcançando socorro de Deus, eu fico até o dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, sem dizer nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer; 23 como que o Cristo devia padecer, e como que pela primeira vez pela ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.

    Eu não fui desobediente à visão celestial (v. At 26:19) "constrangido" pelo amor de Cristo (2Co 5:14 ), houve a possibilidade de desobediência. Houve um ato de vontade, de passagem, a partir do estado anterior da rebelião à de obediência.

    A experiência de Paulo tinha sido definitivamente uma visão, em contraste com um sonho ou trance (conforme Lc 1:22 ; 2Co 12:1 ).

    Desde o dia de sua conversão, Paulo tinha apenas um supremo objeto de afeto, Cristo, e apenas um propósito final, o cumprimento do propósito de Cristo para sua vida (conforme At 3:13 Phil. , 14 ).

    No versículo 20, o apóstolo Comentários de seu testemunho de Cristo em Damasco, Jerusalém, Judéia e para os gentios (possivelmente seu ministério Cilician antes de ir para Antioquia), após sua conversão. No entanto, isso pode ser um resumo geral de todo o ministério de Paulo a partir de sua conversão até à sua prisão em Jerusalém, como o versículo 20 parece sugerir. O ministério de Paulo foi projetada para produzir um efeito triplo na vida dos seus ouvintes: primeiro , o arrependimento: que se arrependessem ; segundo , a conversão: que eles deveriam ... se voltar para Deus ; e terceiro , as boas obras: que eles deveriam ... [fazer] obras dignas de arrependimento (conforme Mt 3:8 ; Ef 3:6 ).

    Sua libertação da intenção assassina dos judeus Paulo atribuído ao próprio Deus que professam servir (v. At 26:22 ).

    Mas o conceito de um Messias sofredor tinha sido sempre um escândalo para os judeus, como também loucura para os gregos (1Co 1:23 ). Embora os judeus havia concebido, e enfatizou apenas, as glórias do reino a vinda do Messias, faltando, assim, a importação da Cruz, principal ênfase de Paulo estava sempre em Cristo crucificado e ressuscitado (conforme At 13:27 ). Mesmo discípulos judeus de Cristo eram extremamente maçante de entendimento a esse respeito (conforme Mt 16:22 ). Foi só depois de sua morte e ressurreição que a verdade dos seus sofrimentos começou a nascer em cima deles (ver Lc 24:25 , Lc 24:26 , Lc 24:44 ). Na verdade, não até ao Pentecostes eram completamente desiludido dos seus conceitos materialistas do Seu Reino (ver At 1:6 ).

    Vale ressaltar que foi pela pregação da ressurreição de Cristo, que a luz (v. At 26:23)

    24 E, como ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz, Paulo, tu és louco; . teu muito aprendizado te fazem delirar 25 Mas Paulo diz: Eu não sou louco, excelentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e da sobriedade. 26 Porque o rei knoweth dessas coisas, a quem falo com ousadia, porque estou convencido de que nenhuma dessas coisas lhe é oculto; por isso não se fez em um canto. 27 rei Agripa, crês os profetas? Eu sei que crês. 28 E Agripa disse a Paulo: Por pouco persuasão tu quiseste Fain tornar-me um cristão. 29 E Paulo disse , eu faria a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.

    Sob o impacto do Paulo da lógica inescapável e inegáveis ​​evidências da verdade do cristianismo, Festus momentaneamente esquecido a dignidade de sua posição e desenfreadamente exclamou Paulo, tu és louco; teu muito aprendizado está te transformando louco (v. At 26:24 ). Esse apelo parece ter sido, em primeiro lugar , para o conhecimento de Agripa que a Lei e os Profetas tinham previsto a vinda do Messias, que era conhecido pelos judeus como o Cristo. Em segundo lugar , Agripa sabia que desde os dias de Jesus de Nazaré tinha havido comunidades de judeus em toda a Palestina, Síria, Ásia Menor, Europa, e até mesmo em Roma (conforme At 9:31 ), que acreditava que o Cristo tinha vindo, sofreu, morreu e subiu novamente. Estas congregações de nazarenos, como eram comumente conhecido para os judeus, não foram por agora um povo obscuras, nem eram suas doutrinas desconhecidos a Agripa (v. At 26:26 ). Como judeu, Agripa não podia negar a fé nos profetas, mas ele não estava a ser forçado a uma admissão da verdade indesejável. Resposta (v. É se Agripa 28 ), deve ser entendido como um esgar cínico evasiva, como muitos estudiosos sustentam, ou se Agripa falou com sinceridade, é igualmente evidente que ele tinha sido forçado pela lógica de Paulo em uma posição onde ele poderia oferecer nenhuma contra-argumento a conclusões de Paulo a respeito do cristianismo. Conybeare e Howson observação relativa a resposta de Agripa:

    As palavras foram, sem dúvida, falou ironicamente e no desprezo, mas Paulo levou-os como se tivessem sido ditas a sério, e fez essa resposta nobre, que expressa, como não há outras palavras que nunca manifestou-los, que a união de zelo entusiasmado com cortesia genuína, que é a verdadeira característica de um cristão.

    Paulo fez um último recurso (v. At 26:29) a Agripa, e, talvez, Bernice, bem como os membros dos gentios do seu público, para uma face realista da verdade. Bruce parafraseia a resposta de Paulo assim: "Em suma, ou pelo comprimento", disse Paulo, 'Eu podia rezar para que não só a Vossa Majestade, mas todos os que estão aqui hoje me ouvindo foram cristão como eu, exceto estas cadeias "(segurando . pulsos algemados) "Assim, Paulo estava em pé diante desta augusta assembléia dos governantes romanos, ele próprio um prisioneiro em cadeias, desejando que eles poderiam ser como ele era:

    ... Perdoado e em paz com Deus e homem com uma esperança que se estende para além do túmulo, e uma real participação presente nos poderes do mundo eterno-isso era o que ele estava querendo para eles. Se isso pudesse ser efetuada, ele iria se contentar em permanecer em obrigações, e deixá-los em cima de seus tronos.

    O efeito prolongado de defesa de Paulo sobre as mentes das audiências de Paulo, não podemos saber. Que ele tinha sido uma fiel testemunha de Cristo diante de um tribunal de oficiais romanos é evidente e suficiente.

    L. PAULO INOCÊNCIA afirmou (26: 30-32)

    30 E o rei se levantou, eo governador, e Berenice, e os que estavam com eles: 31 e quando eles tinham retirado, eles falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou prisão pratica. 32 E Agripa disse a Festo: Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César.

    Defesa de Paulo perante Agripa estava no fim. Não tinha sido um julgamento, mas simplesmente uma revisão do caso por Agripa que ele poderia ajudar Festus na formulação de encargos para acompanhar Paulo a Roma. A empresa retirou e conferiu. Seja qual for a sua opinião pessoal de Paulo, o veredicto foi unânime, este homem não fez nada digno de morte ou prisão (v. At 26:31 ). O caso tinha passado para o mais alto tribunal de recurso, e, portanto, foi removido para sempre de jurisdição provincial.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    1. A explicação pessoal de Paulo (26:1-23)

    As próprias mãos de Paulo estica-das para a frente representavam um sermão, já que estavam presas em cadeias (v. 29). Eis o grande apósto-lo, preso por sua fidelidade a Cristo. EmFp 1:13, ele disse que suas cadeias eram "em Cristo" e re-presentavam uma bênção, não um fardo. Observe como Paulo se dirige ao rei de forma educada. Paulo res-peita o cargo, embora não possa res-peitar o homem. Veja Rm 13:02ss.

    1. "Ouvi uma voz" (vv. 14-18)

    É a Palavra de Deus que conde-na e que converte a alma. Paulo ouvia "as vozes dos profetas" (At 13:27), mas naquele dia ele ouviu "a voz do Filho de Deus" (Jo 5:25). João 5:21-25descreveessemilagre da ressurreição espiritual. Veja que Paulo perseguia a Cristo, não ape-nas o povo de nosso Salvador. Os crentes, como membros do corpo de Cristo, compartilham os sofri-mentos dele, e ele, os deles. Cristo refere-se ao bordão que os donos de gado usam para cutucar o re-banho, quando diz: "Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (v. 14). Jesus comparou Paulo a um animal teimoso que não quer obe-decer! Que "aguilhões" Deus usou para trazer Paulo a Cristo? Com certeza, a morte de Estêvão foi um deles, pois Paulo nunca a esqueceu (22:17-20). Sem dúvida, o coração de Paulo foi tocado pela conduta piedosa dos santos que perseguiu. Com certeza, as Escrituras do An-tigo Testamento soaram com nova persuasão em seu coração. Deus, da mesma forma que faz com os pecadores de hoje, usou diversos recursos para levar Paulo ao arre-pendimento.

    O Salvador revela seu nome depois de Paulo chamá-lo de Se-nhor. Veja Rm 10:9-45. Leia com atenção o comissionamento de Cristo para Paulo, atentando para seu ministério especial aos gentios; compare os outros registros da con-versão de Paulo apresentados em Atos. O versículo 18 apresenta uma bela descrição da salvação!

    1. "Não fui desobediente" (vv. 19-21)

    Paulo viu a luz, abriu seu coração para Cristo e, a seguir, começou, de imediato, a testificar para os outros. Paulo foi fiel, embora a obediência a Deus significasse incorrer na ira dos homens.

    1. "Permaneço até ao dia de hoje" (vv. 22-23)

    Sem dúvida, essas cinco frases resu-mem a vida de Paulo e a de qualquer pecador que creu em Cristo e busca servir-lhe. Paulo foi fiel em prosse-guir. A fidelidade a Cristo evidencia a verdadeira salvação.

    1. A exortação apaixonada de Paulo (26:24-32)

    Festo, da mesma forma que os ju-deus fizeram no templo (22:21), in-terrompe Paulo quando ele pronun-cia a palavra "gentios". Festo acusa Paulo de estar louco, da mesma ma-neira que os amigos e os parentes de Cristo fizeram com o Salvador (Mc 3:20-41,Mc 3:31-41). Festo atribui a "loucura" de Paulo à sua grande erudição, o que mostra que ele era um homem brilhante e um grande estudioso. Deus apenas desabona o aprendizado que desconsidera a Palavra do Senhor.

    O apóstolo ignora Festo e "en-costa Agripa contra a parede". Paulo sabia que Agripa era um especialista nesses assuntos, que lia e acreditava nos Profetas e que tinha conhecimento dos eventos relativos a Cris-to. A pessoa mais esclarecida tem mais responsabilidade em tomar a decisão certa. Observe a possibili-dade de se ter fé insuficiente para a salvação. Agripa cria nos profetas, mas essa fé não o salvou.

    Há várias interpretações para a resposta de Agripa. Alguns dizem que ele estava realmente persuadi-do e quase a ponto de ser salvo. O comovente cântico de convite Quase Persuadido baseia-se nessa idéia. Mas o sentido literal do ver-sículo 28 é: "Por pouco me persua-des a me fazer cristão". Agripa usa a palavra "cristão" como um termo de desdém e não mostra nenhuma evidência de convicção. A idéia por trás da resposta é: "É preciso mais que isso para transformar um judeu como eu em um daqueles odiados cristãos!".

    Todavia, Paulo usa esse comen-tário para fundamentar o apelo apai-xonado e rogar que a assembléia real creia em Jesus Cristo (v. 29). In-felizmente, há dois tipos de pesso-as: os "quase cristãos" e os "cristãos completos". Agripa era um "quase cristão" — ele entendeu a Palavra, ouviu a verdade, mas recusou-se a fazer qualquer coisa em relação a isso. Ele continuava obstinado, ape-sar de seu intelecto ter sido instruí-do e suas emoções, tocadas.
    Essa conversa encerrou o jul-gamento. O rei e seu grupo deixa-ram a sala com Festo e tiveram um encontro particular em que todos concordaram que Paulo era inocen-te. No versículo 32, as palavras de Agripa são uma crítica ao fato de Paulo ter pedido um julgamento em Roma. Ele não percebia que a idéia no coração de Paulo era ir a Roma, pois via a situação com olhos des-crentes. Deus usou esse julgamento para levá-lo para aquela cidade. Os romanos ajudaram Paulo a cumprir a vontade de Deus, enquanto os ju-deus o teriam matado.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    26.1 Jesus afirmara: "Por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis" (Mt 10:18). Paulo cumpre esta predição perante Félix, Festo, Agripa e finalmente Nero (conforme 9.15).

    26.2,3 A Apologia Pro Vita Sua é o clímax dos discursos de Paulo em Atos. Começa com a costumeira introdução retórica (captatio benevolentiae) perante um juiz. Há fortes indicações que Lucas estava presente.

    26.4 Meu povo. Provavelmente judeus, não conterrâneos da Cilícia.

    26.6 Os fariseus, partido popular dos judeus, aceitavam a plena inspiração dos livros proféticos (do AT). O cerne da mensagem profética é a esperança do Messias e a ressurreição dos mortos.
    26.7 Doze tribos. Paulo nada sabe das "dez tribos perdidas". Todo judeu faz parte integrante da nação escolhida (conforme Jc 1:1).

    26.8 O maior benefício vindo pelo Messias seria a ressurreição. Entre vós. Paulo está falando a judeus, não aos romanos.

    26.9 Me parecia. Após a conversão Paulo se interessou mais na vontade do seu Senhor do que na sua própria vontade (conforme 2Co 3:5).

    26.10.11 Santos. Nome preferido de Paulo para os crentes (9.13). Ez 7:0). Estranhas. Cidades fora da Palestina.

    26.14 Todos... Mais um pormenor se acrescenta à narrativa Dt 9:4; Dt 22:7. Dura... aguilhões. Provérbio grego, "Não vale a pena resistir; senão sofrerá”. • N. Hom. Duros aguilhões de Paulo:
    1) Uma crescente percepção que o judaísmo falhava sem conceder-lhe paz;
    2) Os fatos da vida de Jesus; era impossível negar os fatos extraordinários de Sua vida;
    3) A vida dos crentes perseguidos, transbordando de amor, paz e alegria;
    4) A morte de Estevão, com a bênção de Deus.

    26.16 Levanta-te... Frase usada por Deus na comissão do profeta Ezequiel (Ez 2:1). Paulo passa a ser ministro e testemunha (1.8; Gl 1:16, Gl 1:17).

    26.17,18 Paulo é mandado estender a missão do Servo de Jeová (conforme Is 42:7, Is 42:16) que se identifica com Cristo no NT. Perseguir os crentes é lutar contra Jesus (15). Cristo se identifica com Seu corpo (1Co 12:12; CI 1.24). • N. Hom. O poder do evangelho:
    1) Troca a cegueira pela vista (conforme 9.17s);
    2) Muda totalmente a direção da vida;
    3) Substitui as trevas pela luz (Jo 8:12);
    4) Tira os laços do diabo para vincular a Cristo (Cl 1:12, Cl 1:13);
    5) Remove os pecados;
    6) Garante uma herança eterna aos santificados (1Pe 1:4).

    26.20 Obras. Não salvam; expressam o caráter mudado pelo Espírito Santo.

    26.23 Primeiro. Outros ressuscitados morreram de novo. Cristo foi o primeiro a ressurgir com corpo imortal (2Tm 1:10; 1Co 15:20s). Na Sua ressurreição está a garantia de todos ressurgirem.

    26.24 Louco. Não pretende ofender. Pensava-se na antigüidade, que era inspirado de espíritos misteriosos (16.16; Mc 3:21; Jo 10:20).

    26.27 Agripa aceitava a inspiração dos profetas; por que não se convence pelos fatos históricos da vida de Cristo para se salvar?

    26.28 Por pouco. O contexto indica que Agripa falou com ironia talvez em forma de pergunta. Paulo não estaria pensando que logo converteria um rei, que na realidade tem outros interesses na vida.

    26.29 Deus permitisse... No original refere-se a uma oração que Paulo fez em favor da conversão de Agripa. Por pouco... Fazendo um jogo de palavra "Com poucas palavras ou. muitas" ou "Com facilidade ou com dificuldade..." Transparece o zelo cristão de Paulo.

    26.30,31 Como as autoridades que creram em Cristo, mas não tiveram a coragem de Confessá-lO (Jo 12:42). Agripa, Berenice e os altos funcionários se retiraram sem desejarem se comprometer com Cristo, Agripa acrescentou sua valiosa opinião à de Festa e Félix afirmando categoricamente a inocência de Paulo (conforme Lc 25:14-15).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    Alcançamos o zénite desse ministério especial no que concerne à Palestina. Após as apresentações feitas por Festo, Agripa assumiu a sessão e, imediatamente, deu oportunidade a Paulo para que falasse em sua defesa (26.1).

    4) A defesa de Paulo diante de Agripa e Festo (26:2-23)
    O conteúdo e o estilo da defesa. Essa fala não é uma defesa e um testemunho improvisado, como foi a sua mensagem à multidão no cap. 22, pois Paulo tinha tido tempo suficiente para o preparo e percebeu a importância da ocasião. Por isso, o discurso é tão rico em conteúdo doutrinário, histórico e apologético e, portanto, muito difícil de ser resumido em espaço limitado. Alguns estudiosos nos informam que Paulo lembrou das suas lições em retórica que tinha aprendido em Tarso, visto que nessa ocasião dá atenção especial ao estilo, embora a língua seja, evidentemente, grego helenístico, e não clássico. Outros, no entanto, consideram extremamente duvidoso que ele tenha estudado em uma escola grega em Tarso, interpretando At 22:3 como significando que Jerusalém foi a cidade da sua adolescência e juventude.
    O preâmbulo (v. 2,3). O preâmbulo era obrigatório nessas “apologias” diante de juízes distintos, e mais uma vez Paulo soube como combinar polidez e verdade, podendo de fato considerar-se feliz em expor os seus argumentos diante de um soberano profundamente versado em questões judaicas, e não ignorante acerca do início do cristianismo.

    Saulo, o fariseu (v. 4,5). Paulo gostaria que a sua conversão e ministério cristão fossem vistos contra o pano de fundo da sua história inicial como judeu ortodoxo, adepto do partido mais rigoroso, o dos fariseus. Embora fosse nativo de Tarso, cidade de gentios, a sua vida tinha sido vivida entre os de seu povo, embora isso não excluísse influências gregas.

    Paulo entregou-se à esperança de Israel (v. 6-8). Ele não era nenhum separatista perigoso, mas se apegava firmemente à esperança que se originava nas promessas fundamentais dadas à nação (Gn 12—
    15) e que tiveram seu cumprimento na ressurreição; pois desde o início Abraão tinha aprendido a confiar no Deus que dá vida aos mortos (Rm 4:16-45). A nação ideal das 12 tribos (naquele momento representada pelo remanescente fiel) nunca tinha aberto mão dessa esperança no desenrolar da sua adoração a Deus, e a ressurreição dos mortos é incrível somente para os que não conhecem Deus.

    Saulo, o perseguidor (v. 9-11). Paulo volta à sua história e mostra que não somente era fariseu, mas o grande líder da primeira perseguição geral da igreja em Jerusalém.
    Podemos observar os detalhes vívidos daquele período trágico e da sua fúria contra eles, os cristãos. E difícil entender a relutância de alguns estudiosos em admitir que a afirmação e quando eles eram condenados à morte eu dava o meu voto contra eles signifique que Saulo, apesar de muito jovem, era membro do Sinédrio, pois cortes inferiores não podiam sentenciar a pena de morte.

    A conversão de Saulo (v. 12-15). E a terceira vez que deparamos com esse relato vital (conforme 9:1-19; 22:6-16). A sua importância como explicação do ministério de Paulo é óbvia, e Agripa perceberia a força de uma experiência análoga à dos profetas do AT quando chamados ao serviço divino, observando a glória shekiná (a luz do céu, mais resplandecente que o sol), a prostração e a ordem: levante-se, fique em pé. (Conforme Êx 3:1-15; Is 6:1-23; Ez 1:1—3.4; Dn

    10:7-11.) A participação de Ananias é naturalmente omitida aqui, e os termos da comissão são apresentados como se tivessem sido anunciados na sua totalidade na estrada de Damasco. Nos melhores textos, a importante referência ao aspecto de Saulo Resistir ao aguilhão é dada somente aqui (v. 14). Saulo, o fariseu, se tornou Paulo, o apóstolo, porque viu Jesus como Senhor da glória e não podia ser desobediente à visão celestial (v. 19).

    O comissionamento de Paulo (v. 16-18). As mensagens do Senhor ao seu apóstolo seriam contínuas (v. 16), e assim ele recebeu o depósito da verdade divina — também chamado o “mistério” — que ele deveria administrar com todo o cuidado (1Co 4:1-46; Ef 3:1-49; Cl 1:26-51). Como soariam estranho esses termos aos ouvidos da distinta platéia no salão do palácio de Herodes!

    A pregação de Paulo (v. 19-23). Paulo descreveu o seu comissionamento e agora prossegue para descrever a maneira em que o cumpriu, por ser obediente à visão celestial. (a) A esfera de serviço (v. 20) inclui Damasco, Jerusalém, a região da Judéia e as amplas terras dos gentios. O terceiro item nos dá um pouco de dificuldade, visto que não temos outra menção de esforços paulinos na Judéia como província. Talvez seja uma referência à Palestina como um todo, e Paulo não deixaria de pregar sempre que possível quando viajava para Jerusalém e voltava de lá. (b) Os temas principais eram arrependimento dos pecados, conversão a Deus e obras que provassem a realidade da conversão (v. 20). (c) O elo com o AT é apresentado nos v. 22, 23. Os judeus tentaram matá-lo não porque havia abandonado a revelação do AT, mas porque proclamava tanto a gente simples quanto a gente importante que o conteúdo profético do AT havia se cumprido nos sofrimentos e na ressurreição de Jesus, o Messias, que, por meio dos seus servos, proclamaria luz para o seu próprio povo [Israel] e para os gentios (cf.

    13.47). Essa ênfase se conecta com a menção preliminar do tema da ressurreição nos v. 6-8.

    5) O efeito da mensagem (26:24-32)
    A exclamação de Festo (v. 24,25). A platéia, inicialmente entediada, esperava estar moderadamente interessada na defesa de um homem tão conhecido por causa de sua propaganda eficaz e tão odiado pelos judeus; mas, à medida que Paulo desenvolveu a sua tese e contou a sua história emocionante em linguagem refinada e muito hábil, o interesse deve ter crescido, e a tensão, aumentado. Alguns devem ter chegado à conclusão inesperada de que a mensagem desse rabino judaico tinha algo que ver com eles! A tensão fica clara com base na sonora exclamação de Festo quando Paulo fez uma pausa — talvez antes da conclusão que não teve permissão para apresentar. Festo, percebendo a tensão, mas não conseguindo seguir o significado, abreviou o processo com um grito em que admitiu a erudição de Paulo, mas rebaixou o seu testemunho a uma loucura divina — a expressão não era necessariamente insultante. Paulo rejeita toda idéia de “loucura” — mesmo do tipo profético — e insiste em que o que está dizendo é verdadeiro e de bom senso, voltando-se imediatamente para Agripa, que poderia reconhecer os termos do seu discurso.

    Paulo e Agripa (v. 26-29). O apelo de Paulo a Agripa toma por certo não somente o conhecimento que o rei tinha do AT, mas também a sua familiaridade com a origem do cristianismo, que atraiu a atenção dos habitantes da Palestina durante muitos anos (v. 26). O desafio feito a Agripa para que cresse nos profetas (v. 27) sugere a fé também no seu cumprimento em Jesus Cristo — daí a resposta do rei: “Em resumo, você está tentando me levar a agir como cristão” (tradução de F.F. Bruce). A expressão “Por pouco me persuades a me fazer cristão” (ARA) deve ser deixada de lado, com base em argumentos textuais e exegéticos. Paulo aproveitou a deixa da evasiva levemente cínica do rei com um jogo de palavras com en oligõ (“em pouco [tempo]” e o transformou no mais impressionante testemunho: Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tomem como eu, porém sem estas algemas. Ele era muito mais abastado, em Cristo, do que o ouvinte mais abastado! Muito mais feliz do que o mais feliz deles! Lucas não nos relata nada a respeito de frutos espirituais, mas por esse meio o evangelho foi introduzido nas esferas mais elevadas do império nesses anos e nos seguintes.

    Traçando o esboço do relato a César (v. 30-32). O rei, o governador e os conselheiros se retiraram para uma conferência, e a opinião geral foi que Paulo era inocente, mas que Festo precisava enviá-lo a Roma porque tinha apelado a César. Não se mencionou que, com base nesse mesmo argumento, Félix e Festo deveriam tê-lo libertado havia muito tempo! E natural concluir, com base nos v. 31,32, que o relato esboçado para o tribunal de César era favorável ao prisioneiro.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32
    At 26:1

    4. DISCURSO DE PAULO PERANTE AGRIPA (At 26:1-23) -Paulo procedeu à apresentação do seu caso sem relutância, saudando o auditório de pessoas distintas e congratulando-se pela excelente oportunidade de fazer conhecida a mensagem cuja proclamação era a razão de ser de sua vida. Este discurso de Paulo bem que se pode chamar Apologia Pro Vita Sua. Temos aí, pela terceira vez, a história de sua conversão, contada agora e pela segunda vez por ele mesmo. As diferenças notadas entre a narrativa aqui e aquela apresentada aos amotinados de Jerusalém, no cap. 22, são acima de tudo diferenças de ênfase; em cada ocasião ele sublinhou aqueles aspectos da história que provavelmente interessariam a um ou a outro auditório. O presente discurso pode ser dividido em exórdio (2,3); sua posição de fariseu no tocante à esperança de Israel, a qual envolve a fé na ressurreição (4-8); a narrativa do seu zelo perseguidor (9-11); a visão celestial (12-18); sua vida de obediência a essa visão (19,20); sua prisão (21); a substância de sua pregação (22,23). O estilo grego do original é de uma beleza incomum, como convinha ao seleto auditório.

    Ponto por ponto Paulo conta a sua história, insistindo até ao fim que não é réu de nenhuma inovação; que a esperança por ele anunciada é tão antiga como o seu próprio povo; que nada prega senão o que Moisés e os profetas disseram haveria de acontecer, a saber, que o Messias deveria sofrer e erguer-se dentre os mortos, vindo daí oferecer-se luz e salvação tanto aos judeus como aos gentios.

    Paulo, estendendo a mão (1); isto é, num gesto de saudação. Perante ti (2) é expressão enfática. Nossa religião (5); gr. threskeia, isto é, "culto", "ritual" (referência às manifestações externas da religião); é palavra diferente daquela usada por Festo em At 25:19 (deisidaimonia). A promessa que por Deus foi feita a nossos pais (6). Paulo tem em mente a promessa feita em particular a Abraão, Isaque e Jacó, de uma bênção de âmbito mundial a vir através da progênie desses patriarcas. Esta promessa foi cumprida em Jesus e especialmente por Sua ressurreição. As nossas doze tribos (7). cfr. Jc 1:1. Paulo nada sabe da ficção de dez tribos "perdidas". É no tocante a esta esperança... que eu sou acusado pelos judeus (7). Elimine-se aí o artigo "os" e leia-se "... acusado por judeus", dando-se ênfase à palavra judeus. Era absurdo que eles, de todos os povos, hostilizassem uma pessoa que anunciava aquilo de que dependia o cumprimento da esperança dos seus maiores. Por que se julga incrível entre vós que Deus ressuscite os mortos? (8). Não há qualquer justificação textual para se colocar este verso entre os vers. 22 e 23, como fazem Nestle e Moffatt. Entre vós é outra vez enfático: "entre vós judeus". A esperança de Israel estava vinculada à ressurreição de Cristo. Quando os matavam (10). Como no caso de Estêvão (At 8:1). Obrigando -os... (11); melhor, "procurava compeli-los..." (tal é a força do imperfeito grego). A blasfemar (11); a dizer "Jesus é anátema" (1Co 12:3), ou outra coisa do mesmo sentido. Cidades estranhas (11); isto é, cidades fora da Palestina, como Damasco. Caindo todos nós por terra (14). Nas outras versões do incidente apenas se diz que Paulo caiu. Em língua hebraica (14); isto é, em aramaico, sua língua materna. Dura coisa recalcitrares contra os aguilhões (14). A figura é a de um boi resistindo ao ferrão o que só lhe causa maior sofrimento. A expressão é proverbial e pode encontrar equivalentes em diversos países. Essas palavras lançam considerável luz na situação mental de Paulo, especialmente (sem dúvida) depois do apedrejamento de Estêvão. Os vers. 16-18 sintetizam as comunicações que Paulo recebeu do Senhor no caminho de Damasco, por intermédio de Ananias na casa de Judas, e mais tarde no templo de Jerusalém. Firma-te sobre os teus pés (16). Cfr. Ez 2:1, onde a comissão recebida pelo profeta contém tais palavras. Ezequiel também caiu por terra quando teve as primeiras "visões de Deus". Tanto das coisas em que me viste... (16); melhor, "das visões que de mim tiveste e ainda terás". Livrando-te... (17). Cfr. Jr 1:8, onde Jeremias ouve palavras semelhantes ao receber sua comissão profética. Para lhes abrir os olhos (18). Cfr. Is 42:7. Paulo é chamado para continuar a missão do Servo obediente, inaugurada por seu Senhor (cfr. At 13:47). As palavras restantes deste verso são caracteristicamente paulinas e podem ser postas em paralelo com bastantes passagens de suas epístolas. Obras dignas de arrependimento (20); isto é, obras que mostrem ser verdadeiro o arrependimento deles. Cfr. Mt 3:8; Lc 3:8. Que o Cristo devia padecer, e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos (23). Este verso parece consistir de títulos de uma coletânea de "testemunhos" messiânicos: "Deverá o Messias sofrer? Será Ele o primeiro, pela ressurreição dos mortos, a anunciar a luz ao povo (judeu) e aos gentios?" Com estes títulos, Lucas sintetiza os argumentos extraídos do Velho Testamento, com os quais Paulo procurou influir no ânimo de Agripa, demonstrando a verdade do seu evangelho.

    >At 26:24

    5. FESTO, AGRIPA E BERENICE CHEGAM A UMA CONCLUSÃO A RESPEITO DE PAULO (At 26:24-32) -Prosseguindo Paulo nesse diapasão, Festo, que em vão procurara acompanhar a linha de seu argumento, interpôs a observação interjectiva de que o muito saber havia-lhe tirado o juízo. Paulo defendeu-se de pronto da insinuação de insanidade mental, assegurando a Festo que Agripa, se quisesse, poderia dar testemunho da veracidade de suas palavras, uma vez que o assunto de sua pregação era também o assunto das profecias do Velho Testamento, e o próprio Agripa cria nos profetas. Seu direto apelo ao rei colocou este num dilema. Ele acompanhara a alocução de Paulo com bastante interesse, mas não queria sequer parecer que concordava com o orador, para não perder o prestígio perante Festo e os outros. Por outra parte não queria incompatibilizar-se com os judeus por parecer que não cria nos profetas. Assim desdenhou o apelo do apóstolo.

    Os membros do tribunal levantaram-se e Festo, Agripa e Berenice, conferenciando entre si, concordaram que, de qualquer modo, Paulo não merecia a morte, nem prisão, e poderia ser solto naquele instante mesmo, caso não houvesse apelado para César.

    As muitas letras te fazem delirar (24). Festo ficou completamente desorientado e só pôde concluir que Paulo, embora extremamente culto, fora levado pelo seu saber a transpor a tênue linha que faz separação entre a erudição e a insânia. "Muita gente educada sustenta hoje o mesmo parecer a respeito da escatologia, mas a história levanta-se contra essas pessoas e contra Festo, provando que, seja verdadeira ou falsa a esperança escatológica, o certo é que esta não é prova de insanidade mental" (Lake and Cadbury). Nada se passou aí, nalgum recanto (26); frase proverbial conhecida. Os primitivos pregadores cristãos insistiam sempre que os fundamentos históricos do seu evangelho eram assunto do conhecimento público (cfr. At 2:22). Bem sei que acreditas (27). A inferência é que todo aquele que conhece e aceita a verdade dos escritos proféticos, como Paulo está persuadido ser o caso de Agripa, deve inevitavelmente concordar com as conclusões a que Paulo chegou. Entretanto Agripa não se deixa levar a um apoio aparente do caso de Paulo, nem se permite o repúdio da fé nos profetas. Por isso diz, "Em suma, você procura persuadir-me a fazer o papel de cristão" -este é o verdadeiro sentido de suas palavras no vers. 28. Paulo replica (29): "A suma disto é, oxalá tu e todos os que estão aqui fossem tais qual eu sou, exceto estas cadeias" (mostrando a mão agrilhoada). Este homem nada tem feito passível de morte ou de prisão (31). Lucas sublinha outra vez este testemunho oficial da índole do Cristianismo e de seus pregoeiros, de respeito à lei. Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César (32). Mas, uma vez feita a apelação, esta havia de prosseguir, de acordo com a lei. Não precisamos, como fez J. V. Bartlet, sentir uma nota sinistra nesta cláusula condicional "se não tivesse apelado...".


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32

    O início do testemunho de Paulo

    E Agripa disse a Paulo: "Você está autorizado a falar por si mesmo." Então Paulo, estendendo a mão e começou a fazer a sua defesa: "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje, especialmente porque você é um perito em todos os costumes e questões que há entre os judeus; portanto, peço-lhe para me ouvir pacientemente Então, todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e. em Jerusalém, uma vez que eles sabem sobre mim por um longo tempo antes, se eles estão dispostos a testemunhar, que eu vivi como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião E agora eu estou a aguardar julgamento por causa da esperança da promessa feita. por Deus a nossos pais;.. a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia E para esta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus Por que é considerado incrível entre vocês se Deus ressuscite os mortos? Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. Enquanto assim contratado como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam com me. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " E eu disse: 'Quem és tu, Senhor? E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues.Mas levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim '"(. 26: 1-18 )

    Agripa assumiu o comando do processo, e, uma vez que não houve acusadores ou acusações, informou Paulo, "Você está autorizado a falar por si mesmo." Seguindo o exemplo, Paulo estendeu a mão e começou a fazer a sua defesa. Porque Agripa foi o figura-chave, Paulo dirigiu suas observações a ele, começando com a declaração cortês "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje ". Isso não era bajulação; Paulo acreditava que Agripa, por causa de sua orientação romana, não era susceptível de ser simpático ao Sinédrio. E a sua origem judaica fez dele um especialista em todos os costumes e questões que há entre os judeus, para que ele pudesse entender as questões. Para Paulo, então, Agripa era ao mesmo tempo objetivo e experiente, talvez o principal candidato para a conversão.

    O principal objetivo do testemunho de Paulo não era de se exonerar, mas para converter Agripa (cf. 26:28 ). O apóstolo , portanto, não hesitou em pedir Agripa para ouvir ele pacientemente. Paulo viu-se como um embaixador, que representa Jesus Cristo ao mundo, implorando as pessoas a se reconciliarem com Deus. Esse era o objetivo do seu ministério, como ele escreveu aos Coríntios:

    Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ora, todas estas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. ( 2 Cor. 5: 17-20 )

    Paulo compreendeu a sua vocação desde o primeiro. Em Damasco, pouco depois de sua conversão, Ananias disse a ele: "Por que você vai ser uma testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido" ( At 22:15 ). Não importa o que suas circunstâncias eram, Paulo sempre se viu como um embaixador de Jesus Cristo. Escrevendo de prisão em Roma, ele ainda podia chamar-se "embaixador em cadeias" ( Ef 6:20 ). Paulo não se importa com a sua própria vida; ele se preocupava apenas que Jesus Cristo seja exaltado ( At 21:13 ; At 1:21 Phil. ).

    O testemunho de Paulo contém dois temas principais: a ressurreição de Jesus Cristo prova que Ele é o Messias, e vida transformada de Paulo comprova a realidade da ressurreição de Cristo. Ele magistralmente tece o evangelho salvador através de seu relato na primeira pessoa.
    Para mostrar como surpreendente e completar a transformação divina de sua vida foi, Paulo começou seu testemunho descrevendo a sua vida antes de sua conversão. Ele lembrou Agripa que "todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém." Paulo era bem conhecida das autoridades judaicas; ele tinha sido educado em Jerusalém ( At 22:3 ; 9: 1-2 ). Os líderes judeus, assim, tinha conhecido sobre ele por um longo tempo. Além disso, se elesestavam dispostos a testemunhar a ele, eles sabiam que Paulo tinha vivido como um fariseu de acordo com a mais severa seita da sua religião. Josephus descreveu os fariseus como "um certo seita dos judeus que aparecem mais religiosas do que os outros, e parecem interpretar as leis com mais precisão "( Guerras 1.5.2 ). Quando Paulo queria descrever seu zelo pela lei, foi o suficiente para ele dizer, "quanto à lei, fariseu" ( Fp 3:5 ) e era uma perspectiva improvável para essa conversão.

    Como ele tinha em seu julgamento perante Felix (cf. 24: 14-15 ), Paulo afirmou o seu compromisso com o ensino do Antigo Testamento. Ele declarou a Agripa, "Estou a aguardar julgamento por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais, a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia E para esta esperança, ó rei. , estou sendo acusado pelos judeus. " Isso, judeu ortodoxo zeloso estava naquele momento a aguardar julgamento por acreditar na esperança da promessa feita por Deus para os judeus pais . Essa esperançafoi a vinda do Messias e Seu reino (cf. 1: 6 ; 3: 22-24 ; 13 23:33 ; Gl 3:17-18. ; Gl 4:4 ; 1 Ped. 1: 11-12 ) e, especificamente, a ressurreição conectado com sua vinda. Foi essa a promessa que foifeita por Deus em todo o Antigo Testamento: Messias viria para tirar o pecado e estabelecer Seu reino de justiça. E foi isso mesmo a promessa de que as doze tribos de Israel esperava atingir, pois sinceramente servido a Deus noite e dia . (Menção de Paulo das doze tribos mostra que as dez tribos do norte não são perdidos [cf. Mt 19:28. ; Lc 22:30 ; Jc 1:1 ].) No entanto, incrivelmente, foi para proclamando que muito esperança cumprida em Jesus Cristo que Paulo estava sendo acusado por estes apóstatas judeus.

    A incongruência de ele ser condenado por acreditar no que o povo judeu sempre acreditou causado Paulo a exclamar: "Por que é considerado incrível entre vocês, pessoas que Deus ressuscite os mortos?" Ao elevar Jesus de entre os mortos, Deus validado promessa do Antigo Testamento da ressurreição, ao mesmo tempo, demonstrando que Jesus era tão esperado Messias de Israel.

    Mas foi só neste momento que Agripa, juntamente com muitos outros judeus, não estava disposto a ceder. A maioria dos judeus (exceto para os saduceus, . Mt 22:23 ) aceitou o conceito geral de ressurreição (cf. João 5:28-29 ; Jo 11:24 ). O que eles não aceitou foi a de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos e foi seu Messias. Quando confrontado com o fato inegável de Sua ressurreição, os líderes judeus haviam inventado a história de que os discípulos roubaram o Seu corpo. Eles ainda subornaram os guardas romanos para confirmar sua mentira. Assim, enquanto Agripa aceito sem dúvida, a crença judaica na ressurreição geral, ele, como os outros líderes e da nação, não aceitou a ressurreição de Cristo ou o Messias.

    Paulo entendeu isso perfeitamente, tendo uma vez acreditava que o mesmo se forma. Ele já havia pensado que ele tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré . E isso é exatamente o que ele fez em Jerusalém. Não só ele avance para travar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também , diz ele, referindo-se a incidentes como o assassinato de Estevão ( 07:58 ), "quando eles estavam sendo colocados para morte dei o meu voto contra eles. " A frase grega traduzida dei o meu voto literalmente lê "Eu joguei minha pedrinha." A referência é o antigo costume de gravar votos-um seixo preto para a condenação e uma branca para absolvição. Referência de Paulo a votar contra os cristãos podem indicar que ele tinha sido um membro do Sinédrio.

    Paulo também punido cristãos muitas vezes por todas as sinagogas, a tentativa de tortura para forçá-los a blasfemar. Se ele não podia matá-los, ele pelo menos queria forçá-los a se retratar. Visualizando cristãos como hereges perigosos e blasfemas causou Paulo a ser furiosamente enfureceu contra eles (cf. 9: 1 ; . 13 48:1-14'>Gal 1: 13-14 ). Não contente em limpar Jerusalém dos cristãos, ele manteve a persegui-los até nas cidades estrangeiras.

    Era ao mesmo tempo, assim, empenhado que o evento teve lugar que transformou a sua vida (e marcou um ponto de viragem na história). Paulo estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes para prender quaisquer cristãos que ele pode encontrar lá. De repente, ao meio-dia, ele relata, ele viu no caminho uma luz do céu, mais brilhante , mesmo que o brilhante Oriente Médio sol, brilhando ao redor dele e dos que iam com ele. Depois de Paulo e seus companheiros perseguidores tinha tudo caído no chão, ele ouviu a voz do ressuscitado, subiu, e glorificado Senhor Jesus Cristo dizendo a ele em língua hebraica (aramaico), "Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " Para lutar contra Deus, como Saul estava fazendo, era lutar uma batalha perdida. Era tão estúpido como um boi chutando contra os aguilhões (varas afiadas utilizadas para gado do rebanho).

    Atordoado, cego, e aterrorizada, Saulo de Tarso, o perseguidor dos cristãos de outrora, diz ele só podia balbuciar: "Quem és tu, Senhor?" A resposta "Eu sou Jesus, a quem tu persegues", embalou para o núcleo do seu ser. O One Saul tinha odiado e desprezado como blasfemo e um falso mestre ameaçando a sacralidade do judaísmo era de fato quem ele havia afirmado ser-Israel Messias. Um murmúrio de surpresa descrença deve ter ido através das pessoas na multidão como Paulo relacionado palavras de Jesus. Eles acreditavam que Jesus fosse morto e que seus discípulos zelosos havia roubado seu corpo para falsificar a Sua ressurreição. Como poderia, então Paulo afirmam ter falado com Ele?

    Paulo explica, ainda, que Jesus apareceu para ele em um específico propósito : a nomear -lhe um ministro e testemunha, não só para as coisas que ele tinha visto, mas também para as coisas em queJesus iria aparecer para ele (cf. Atos 18:9 —10 ; 22: 17-21 ; At 23:11 ; 2 Co 12: 1-7. ; Gal. 1: 11-12 ). Sabendo Paulo enfrentaria oposição feroz como ele pregava o que ele tinha perseguido, o Senhor prometeu ser fiel em entregar -lhe do povo judeu e dos gentios . Foram eles a quem o Senhor estava enviando ( apostello , a partir do qual o substantivo apostolos ["apóstolo"] deriva) Paulo. Esta foi a colocação de Paulo como um apóstolo. Um apóstolo tinha que ter sido uma testemunha ocular do Cristo ressuscitado ( Atos 1:21-22 ), e Paulo foi (cf. 1Co 9:1. , de quem) 2Co 4:4 )

    Convicção Genuina resultará na transformação de vida, como os condenados por sua vez, das trevas para a luz, e do domínio de Satanás para Deus. A Bíblia ensina que os incrédulos vivem na escuridão espiritual. Paulo descreveu-os como

    entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza de seu coração; e eles, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à sensualidade, para a prática de todo tipo de impureza com ganância. ( Ef 4:18-19. )

    Escritura frequentemente usa a luz como uma metáfora para a salvação ( Mt 4:16. ; Jo 1:4 , 7-9 ; 3: 19-21 ; Jo 8:12 ; Jo 9:5 , Jo 12:46 ; At 13:47 ; 2Co 4:4 ; Efésios 5:8-9. , Ef 5:14 ; 1Ts 5:5 ). Por causa disso, a salvação pode ser descrita como sendo chamado de "das trevas para a sua maravilhosa luz" ( 1Pe 2:9 ).

    O resultado abençoado da salvação é o perdão dos pecados ( Mt 1:21. ; Mt 26:28 ; Lc 1:77 ; Lc 24:47 ; At 3:19 ; At 5:31 ; At 10:43 ; At 13:38 ; 1Co 15:3 ; He 8:12. ; He 9:28 ; He 10:12 ; 1Pe 2:24. ; 1Pe 3:18 ; I João 2:1-2 ; 1Jo 3:5 ; Ap 1:5 , Paulo escreveu: "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades foram perdoadas, e cujos pecados foram cobertos Bem-aventurado é o homem cujo pecado o Senhor não terá em conta.". Mais tarde, em que mesma epístola, ele descreveu a experiência completa crentes perdão, pedindo retoricamente,

    Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Deus é o único que justifica; que é aquele que condena? Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós. ( Rom. 8: 33-34 )

    O apóstolo João disse simplesmente: "Estou escrevendo para vocês, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome" ( 1Jo 2:12 ).

    A bênção evangelho última Paulo menciona é que os crentes recebem herança entre os que foram santificados (cf. At 20:32 ; Ef 1:11. , Ef 1:14 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ; Cl 3:24 ; He 9:1 ). Pedro descreveu que a herança como um que é "incorruptível, e imaculada, e não irá desaparecer, reservada nos céus para vós" ( 1Pe 1:4 ; Jo 6:69 ; At 13:39 ; At 15:9 ; Rom . 3: 21-28 ; 4: 5 ; 5: 1 ; 09:30 ; 10: 9-11 ; Gl 2:16. ; Gl 3:11 , Gl 3:24 ; Fp 3:9. ).

    Testemunho dramático de Paulo fornece uma poderosa evidência para a ressurreição de Cristo, especialmente porque ele tinha sido anteriormente um oponente tão hostil e violenta da fé cristã. Paulo não estava buscando descobrir se ou não Jesus era o Messias; ele já tinha decidido que não era. Nem tinha sido persuadido por falar com os cristãos. Paulo não falar com os cristãos, ele prendeu-os e procurou a sua prisão e execução. Apenas o miraculoso, a intervenção directa, sobrenatural do ressuscitado, vivendo o próprio Jesus virou Paulo de perseguidor dos cristãos em apóstolo de Jesus Cristo.

    O ponto culminante do testemunho de Paulo

    Consequentemente, o rei Agripa, eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar; que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele deve ser o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios "(. 26: 19-23 )

    A chamada para o ministério, como a chamada para a salvação, é um ato soberano de Deus que exige e incorpora resposta humana. Por conseguinte, Paulo não desobediente à visão celestial que havia recebido do Senhor Jesus Cristo.

    A obediência é a condição sine qua non da vida cristã. Acompanha a verdadeira salvação ( Rm 6:16. ; 1Pe 1:14. ), reconhece a autoridade de Deus ( At 5:29 ), é uma expressão de confiança em Deus ( : He 11:8. , e é a prova de crentes) 'amor por Ele ( Jo 14:15 , Jo 14:21 ).

    Paulo expressou sua obediência por indicando tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. frase que resume O ministério de Paulo, que começou em Damasco ( Atos 9:20-22 ), se espalhou paraJerusalém ( 9: 26-29 ), a partir do qual ela influenciou Judéia, então finalmente prorrogado até mesmo para os gentios . Em todos os lugares que ele pregava, a sua mensagem era a mesma: as pessoas se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Metanoia ( arrependimento ) envolve uma mudança de mente que resulta em uma mudança de comportamento. Uso de Paulo epistrepho ( turno ), que freqüentemente descreve os pecadores se voltando para Deus ( Lucas 1:16-17 ; At 9:35 ; At 11:21 ; At 14:15 ; At 15:19 ; 2Co 3:16 ; 1Ts 1:9 ), reforça que o significado. Aqueles que verdadeiramente se arrepender e voltar para Deus irá realizar ações adequadas ao arrependimento ( Mt 3:8 , Mt 7:20 ; Jc 2:18 ).

    Foi por essa razão, por causa da pregação fiel de Paulo do evangelho, que alguns judeus apreendido ele no templo e tentou colocar -lo à morte ( 21: 27ff .). Que definir todos os eventos em movimento que levaram a este momento de encontro com Agripa. Eles foram especialmente irado que ele proclamou a igualdade espiritual de judeus e gentios (cf. 22: 21-23 ). Mas Paulo obteve a ajuda de Deus, que haviam entregado recentemente de duas parcelas contra a sua vida ( 23: 12ff .; 25: 2-5 ) e que tinha o ajudou durante todo o seu ministério ( 2 Cor 1: 8-10. ; 2Tm 3:11. ; 4: 17-18 ). Devido a ajuda de Deus, Paulo poderia declarar a Agripa, "ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer." Ao colocar-se na linha de Moisés e do outros escritores do Antigo Testamento, Paulo voltou a insistir que o cristianismo não é herética, mas o cumprimento das Escrituras. O Antigo Testamento previu "que o Cristo devia sofrer (Sl 22. ; Is 53. ) e que, em virtude da sua ressurreição dentre os mortos ( Sl 16:10. ; cf. 13 30:44-13:37'>Atos 13:30-37 ), Ele deve ser os primeiros ( protos ; pela primeira vez em preeminência, não cronologia) para anunciar a luz a este povo e aos gentios " (cf. Is 42:6 ; Jo 8:48 , Jo 8:52 ; Jo 10:20 ). A razão para as acusações contra os dois é encontrado em 1Co 1:18 : "Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus." Mas Paulo foi definitivamente não fora de sua mente. Pelo contrário, ele falou palavras de verdade sóbrio, a partir de uma mente sã, com total controle de seus sentidos.

    Paulo aproveitou a interrupção de Festus se concentrar em Agripa, primeiro falando dele na terceira pessoa, em seguida, dirigir diretamente a ele. Continuando a abordar Festus, Paulo disse: "o rei (Agripa)sabe sobre esses assuntos, e eu falo com ele, também com confiança, pois estou convencido de que nenhuma dessas coisas escapar de seu aviso, pois este não tem sido feito em um canto . " Paulo, chamado Agripa como testemunha de sua sanidade mental, uma vez que os judeus acreditavam na ressurreição, e os assuntos dos quais o apóstolo falou (a morte de Jesus, e que o pedido dos cristãos que Ele ressuscitou dos mortos) eram de conhecimento comum em Palestina. Ao permanecer em silêncio, Agripa confirmou a verdade do que Paulo disse.

    Então Paulo corajosamente enfrentou Agripa diretamente. "rei Agripa, você acredita que os profetas? Eu sei que você faz." A implicação era que se o fizesse, ele teria que admitir que Jesus era o Messias. Agripa estava preso em um dilema. Admitindo a sua crença nos profetas era equivalente a reconhecer Jesus como o Messias. Isso faria com que ele de bobo diante de seus amigos romanos e indignação seus súditos judeus. No entanto, um rei judeu dificilmente poderia negar os profetas reverenciados de seu povo. Consequentemente, ele evitou a pergunta, ironicamente, em vez de responder com Paulo, "Em um curto espaço de tempo você vai me convencer de se tornar um cristão." A frase é melhor traduzida como uma pergunta: "Você acha que pode me convencer a tornar-se cristão em tão pouco tempo? "

    A resposta de Paulo foi gracioso e digno: "Eu iria para Deus que, ou em um curto ou longo período de tempo, não só você, mas também todos os que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias." Não importa quanto tempo levou, foi sincero desejo de Paulo de que todos os que o ouviam viria a conhecer o Senhor Jesus Cristo. A cena é novamente um dos incongruência surpreendente. Um prisioneiro humilde de cadeias diz aos líderes políticos e militares se reuniram e outras figuras importantes que ele deseja que eles poderiam ser como ele. Sua desvanecimento, tesouro fugaz estava aqui na terra; Paulo tinha "um tesouro nos céus, onde não chega ladrão, nem traça destrói" ( Lc 12:33 ).

    Com estas palavras de Paulo, o inquérito terminou. Agripa o rei se levantou, junto com o governador e os ímpios Berenice, e os conselheiros que estavam sentados com eles . Depois , eles haviam desenhado de lado, eles começaram a falar uns com os outros sobre o caso de Paulo. Seja qual for a sua visão da sanidade de Paulo, todos concordaram que ele foi não fazer nada digno de morte ou prisão, mas eles não tiveram a coragem de soltá-lo. Agripa resumiu a visão de tudo, quando ele disse a Festo: "Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César."

    A questão de saber por que Paulo não poderia ser liberado, já que ambos Festo e Agripa tinha encontrado ele inocentes das acusações. Especialista lembrou no direito romano AN Sherwin-White explica:
    Quando Agripa comentou: "este homem poderia ter sido liberado, se não tivesse apelado para César," isso não significa que, em direito estrito, o governador não conseguia pronunciar uma absolvição após o ato de recurso. Não é uma questão de direito, mas das relações entre o imperador e seus subordinados, e desse elemento de poder não-constitucional que os romanos chamavam auctoritas "prestígio", em que a supremacia dos Princeps tão amplamente dependia. Nenhum homem sensato com esperanças de promoção sonharia em curto-circuito o apelo a César, a menos que ele tinha autoridade específica para fazê-lo. ( Obra Romana e Direito Romano, no Novo Testamento [Oxford: Oxford University Press, 1963], 65)

    Mais uma vez, Paulo havia sido considerado inocente de qualquer delito. Ele corajosamente proclamou o evangelho para algumas das pessoas mais importantes na Palestina. Agora, depois de dois anos de espera, foi a vez de a promessa do Senhor a Paulo para ser cumprida: "Coragem, pois, como você solenemente testemunhou a Minha causa em Jerusalém, por isso você deve testemunhar também em Roma" ( At 23:11 ).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 26 do versículo 1 até o 32

    Atos 26

    A defesa de um homem que mudou — At 26:1-11

    Uma das coisas extraordinárias a respeito dos grandes personagens do Novo Testamento é que nunca tiveram medo de confessar o que tinham sido. Aqui, na presença de um rei, Paulo confessou franca e livremente dizendo que houve um momento em que tentou eliminar o nome de Cristo e destruir a existência de seus seguidores.
    Havia um famoso pregador e evangelista chamado Brownlow North. Ele também era um homem transformado, que tinha vivido antes uma vida que não era nada cristã. Uma vez, justo antes de subir ao púlpito para pregar em uma Igreja em Aberdeen, recebeu uma carta. Esta lhe dizia que seu remetente tinha evidências de um fato degradante que North tinha cometido antes de converter-se ao cristianismo; e continuava dizendo que o autor se propunha interromper o serviço e contar o pecado a toda a congregação se North pregava. O pastor levou a carta ao púlpito; leu-a à congregação; relatou-lhes o que uma vez tinha feito; e depois lhes disse que a acusação era totalmente verdadeira, mas que Cristo o tinha mudado e que também podia fazer o mesmo com eles. Usou a evidência de sua vergonha para a glória de Cristo.
    Denney estava acostumado a dizer que a grande tarefa do cristianismo era, em última análise levar os homens maus a mudarem. Os grandes cristãos nunca tiveram medo de destacar-se como exemplos vivos do poder de Cristo. O evangelho para eles não era meras palavras; não se tratava de uma crença intelectual; era um poder que levava a salvação. É certo que um homem nunca pode mudar por si mesmo; mas também é gloriosamente certo que o que ele não pode fazer, Cristo pode fazer por ele.

    Notamos que Paulo nesta passagem insiste em que o centro de toda sua mensagem era a ressurreição. Sua narração e seu testemunho não se referiam a alguém que tinha morrido, mas de Alguém que estava gloriosamente presente e vivo para sempre. Para Paulo cada dia na vida era o dia de ressurreição.

    RENDIÇÃO PARA O SERVIÇO

    Atos 26:12-18

    Esta passagem é de grande juro.

    1. A palavra grega aposto-os significa literalmente um que é enviado. Por exemplo, um embaixador que ia a outro país era um apostolos ou apóstolo. O interessante é que um emissário do Sinédrio era conhecido tecnicamente como um apostolos do Sinédrio. De modo que vemos que Paulo começou sua viagem como apóstolo do Sinédrio dos judeus e terminou como apóstolo de Cristo.
    2. Inteiramo-nos através disto que Paulo viajava ao meio-dia. Isto não se fazia a não ser que existisse uma urgência tremenda, pois descansava durante o calor do meio-dia. Vemos, pois, como essa sede de perseguição o arrastava. Sem dúvida nenhuma estava tentando aplacar mediante a ação violenta as dúvidas que existiam em seu coração.
    3. O Cristo ressuscitado diz a Paulo que lhe era difícil recalcitrar contra o aguilhão. Quando se prendia um boi jovem, este se rebelava e tentava sair do jugo. Se fosse preso a um arado, o lavrador levava em sua mão um longo cajado com uma ponta aguçada que mantinha perto das patas do boi, de modo que cada vez que chutasse só chocava contra o aguilhão. Se fosse preso a uma carreta, na parte anterior da mesma havia uma barra com pontas de madeira de modo que se chutava só se machucava a si mesmo. O boi jovem tinha que aprender a submeter-se ao jugo pela força; o mesmo acontecia com Paulo. Mas mais adiante os versículos 17:18 nos dão um resumo perfeito do que Cristo faz pelos homens.

    (a) Abre-lhes os olhos. Quando Cristo entra na vida de um homem Ele lhe permite ver coisas que nunca viu antes. Os olhos que estavam voltados à terra de repente vêem a glória do céu. Os olhos que estavam fixos no eu, de repente olham com amor a outros.

    1. Leva-os da escuridão à luz. Antes de seu encontro com Cristo é como se toda a vida do homem estivesse mal orientada. Porque dava suas costas à luz, caminhava nas trevas; mas agora se encontra caminhando rumo à luz e vê seu caminho com clareza.
    2. Transfere-o do poder de Satanás ao poder de Deus. Enquanto num tempo estava escravizado pelo mal, agora é filho de Deus com todo o seu poder triunfante que pode deixar de viver como escravo do pecado e fazê-lo em bondade vitoriosa.
    3. Outorga-lhe perdão dos pecados e lhe permite conviver com os santos. Quanto ao passado, desapareceu a penalidade do pecado; quanto ao futuro, recria-se e purifica a vida. É libertado do medo tanto do passado como do futuro.

    ACEITA-SE UMA MISSÃO

    Atos 26:19-23

    Temos aqui um vívido resumo da substância da mensagem que Paulo pregava.

    1. Chamava os homens ao arrependimento. Esta palavra grega significa literalmente mudar a forma de pensar. Significa advertir que o tipo de vida que levamos está equivocada e começar a vida com um conjunto completamente novo de valores e princípios. Significa advertir que devemos mudar nossas vidas. Para chegar a isto, necessitamos duas coisas. Primeiro, tristeza. Significa estar profundamente entristecidos no fundo de nossos corações pelo que fomos, e por ter feito o que fizemos. Segundo, significa uma nova resolução, estar dispostos a ser transformados pela graça de Deus. Devemos romper com o passado e nos dedicar a Deus.
    2. Chamou os homens a se voltarem a Deus. Muitas vezes damos as costas a Deus. Pode ser que o façamos em inconsciente negligência; pode ser porque nos afastamos deliberadamente às longínquas terras da alma. Mas, seja como for, significa que devemos enfrentar a Deus de tal maneira que o Deus a quem esquecemos ou que apagamos de nossas vidas se converta nAquele que encha todo nosso horizonte e domine todo nosso ser. O Deus que não significava nada para nós se converte assim nAquele que é tudo.

    (3) Chamou os homens a fizerem coisas de acordo com seu arrependimento. A prova do arrependimento de alguém é ter-se voltado para Deus, é certo estilo de vida. Mas notemos isto: estes atos, estas novas virtudes, não devem ser a reação de alguém cuja vida está governada por uma nova série de leis que deve observar e das que deve responder perante um juiz; isso seria simplesmente um novo legalismo; são o resultado de um novo amor. Provêm do fato de que quando a pessoa toma consciência do amor de Deus em Jesus Cristo deve dizer: "Não posso continuar assim; devo pôr toda minha vida em um grande esforço para merecer esse amor." Agora sabe que se pecar não está transgredindo a lei divina: está destroçando o coração de Deus.

    UM REI IMPRESSIONADO

    Atos 26:24-32

    O interessante nesta passagem não é tanto o que se diz nele como a atmosfera que o leitor pode sentir nos bastidores. Paulo era um prisioneiro. Nesse mesmo momento estava preso em cadeias, como ele mesmo o assinala. E entretanto, o clima da cena indica que ele é a figura dominante. Festo não se dirige a ele como a um criminoso. Sem dúvida alguma conhecia a história de Paulo como rabino; sem dúvida tinha visto a cela de Paulo repleta dos rolos e pergaminhos que eram os primeiros livros cristãos. Para ele Paulo não é um criminoso; no pior dos casos se trata de um homem cuja mente se desviou por estudar muito.
    Quanto a Agripa, ao Paulo lhe falar pareceria ser ele o tribunal. E o resultado de tudo isto é que um assombrado grupo de pessoas não pode encontrar razão para que Paulo seja julgado em Roma nem em qualquer outro lugar. Tudo este incidente é um exemplo destacado do poder da personalidade. Este homem, Paulo, tem dentro de si um poder que o eleva acima de todos os que o rodeiam. A palavra grega que se utiliza para referir-se ao poder de Deus é dynamis. Dela deriva a palavra dinamite. O homem que tem a Cristo em seu coração e ao Senhor Ressuscitado a seu lado não deve temer a ninguém. A dignidade de Deus habita nele, e ao lado dela as dignidades humanas são pálidas e sem vida.


    Dicionário

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Es

    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).


    Jesus

    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    Perseguir

    verbo transitivo direto Ir no encalço de; seguir alguém ou correr atrás dessa pessoa: os policiais perseguiam os bandidos.
    Atormentar alguém com pedidos inconvenientes e insistentes; importunar, atormentar: perseguia o aluno para o diminuir.
    Lutar para obter algo; buscar: perseguir o sucesso, a fama.
    Tentar encontrar, alcançar, adquirir; procurar: passou a vida perseguindo a felicidade.
    Provocar aborrecimento, descontentamento, zanga; causar mau humor; importunar, prejudicar: funcionário que perseguia os mais fracos.
    Punir alguém de alguma forma; castigar: alguns líderes mundiais perseguem minorias étnicas.
    Impor tortura; tratar com violência; torturar: governo que persegue os anarquistas.
    verbo pronominal Figurado Buscar se entender, entender seus próprios inquietamentos, desejos, vontades etc.; passar por um processo de autoconhecimento: perseguia-se, buscando encontrar paz.
    Etimologia (origem da palavra perseguir). Do latim persequere, “seguir até conseguir, reclamar”.

    Responder

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
    Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
    verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
    Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
    verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
    Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
    Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
    Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
    Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
    Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
    Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

    responder
    v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    és

    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἐγώ ἔπω τίς εἶ κύριος δέ ἔπω εἰμί Ἰησοῦς ὅς σύ διώκω
    Atos 26: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eu disse: Quem és tu, Senhor? E ele disse: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
    Atos 26: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1377
    diṓkō
    διώκω
    rainha, dama
    (the queen)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διώκω


    (G1377)
    diṓkō (dee-o'-ko)

    1377 διωκω dioko

    uma forma prolongada (e causativa) de um verbo primário dio (fugir; cf a raíz de 1169 e 1249); TDNT - 2:229,177; v

    1. fazer correr ou fugir, afugentar, escapar
    2. correr prontamente a fim de capturar um pessoa ou coisa, correr atrás
      1. correr com determinação: figurativamente de alguém que, numa corrida, dispara em direção ao ponto de chegada
      2. perseguir (de um modo hostil)
    3. de qualquer forma, seja qual seja, incomodar, preocupar, molestar alguém
      1. perseguir
      2. ser maltratado, sofrer perseguição por causa de algo
    4. sem a idéia de hostilidade, correr atrás, seguir após: alguém
    5. metáf., perseguir
      1. procurar ansiosamente, esforçar-se com todo o empenho para adquirir

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}