Enciclopédia de Romanos 9:9-9
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
rm 9: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque a palavra da promessa é esta: Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho. |
ARC | Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. |
TB | A palavra da promessa é esta: Por este tempo, virei, e Sara terá um filho. |
BGB | ἐπαγγελίας γὰρ ὁ λόγος οὗτος· Κατὰ τὸν καιρὸν τοῦτον ἐλεύσομαι καὶ ἔσται τῇ Σάρρᾳ υἱός. |
BKJ | Porque esta é a palavra da promessa: Por este tempo eu virei, e Sara terá um filho. |
LTT | Porque esta é a Palavra da promessa: "Segundo este tempo virei, e haverá para Sara um filho". Gn |
BJ2 | Pois os termos da promessa são estes: Por esta época voltarei e Sara terá um filho. |
VULG | Promissionis enim verbum hoc est : Secundum hoc tempus veniam : et erit Saræ filius. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 9:9
Referências Cruzadas
Gênesis 17:21 | O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte. |
Gênesis 18:10 | E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E ouviu-o Sara à porta da tenda, que estava atrás dele. |
Gênesis 18:14 | Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. |
Gênesis 21:2 | E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito. |
Hebreus 11:11 | Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. |
Hebreus 11:17 | Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
C. A JUSTIÇA DE DEUS NA HISTÓRIA, Rm
Esta seção da Epístola aos Romanos tem sido interpretada de diversas maneiras. Ela tem sido chamada de uma teodicéia, uma justificativa do tratamento que Deus dis-pensa ao homem. Existe alguma verdade nesta opinião, pois Paulo está lutando aqui com o problema do motivo pelo qual Deus aparentemente "colocou de lado" o seu povo Israel. Teriam falhado o chamado e a promessa de Deus? E com isto, Ele teria provado ser injusto? Mas chamar isto de uma teodicéia é imaginar que nós podemos justificar a Deus, quando na verdade Deus não responde aos homens; as coisas funcionam ao con-trário. Os objetivos e os caminhos de Deus transcendem a razão humana (Is
Outros chamaram esta seção de a filosofia da história de Paulo. No entanto, não temos aqui nenhuma visão histórica sobre como Deus controla o mundo e o conduz ao seu objetivo final, mas sim "uma disputa devota com o próprio Deus". Ao invés de nos dar um relato minucioso do objetivo revelado de Deus na história, estes capítulos traçam uma "auto-revelação detalhada de Deus pela fé".
Uma terceira corrente interpreta esta seção como sendo a doutrina da predestinação de Paulo. Mas, como destaca Nygren, o tratamento clássico da predestinação é encontra-do em Rm
1) colocá-las dentro dos limites de Rm
2) entender claramente que nestes capítulos "ele está falando da conversão nacional, e não da salvação individual".478 A questão é: Por que Deus aparente-mente afastou Israel e escolheu a igreja para ser o novo povo de Deus?
Adicionalmente, é um equívoco interpretar estes capítulos como sendo independen-tes ou sem relação com o resto da Epístola. Dodd opina que eles constituem um sermão que o apóstolo pregou e incorporou aqui "para poupar o tempo de um homem ocupado e evitar a dificuldade de escrever novamente sobre o assunto".' É ainda mais difícil en-tender a argumentação de Barth, de que os Rm 9;10; 11 "não podem ser simplesmente uma continuação da discussão de Rm
Embora estes capítulos integrem a doutrina de Paulo sobre a justiça de Deus, eles constituem uma unidade. "Os três capítulos formam uma trilogia: o primeiro trata da soberania divina, o segundo, da responsabilidade humana e o terceiro, da bênção univer-sal; o primeiro, da 'escolha', o segundo, da 'rejeição' e o terceiro, da 'restauração'; o pri-meiro, do passado, o segundo do presente e o terceiro do futuro".482
Além disto, estes capítulos representam a Palavra de Deus para nós tanto quanto os capítulos anteriores. Israel é representante daqueles que, em todas as épocas, procura-ram a salvação pela lei, ou seja, pelos seus próprios méritos e justiça. A proclamação de que os homens são "justificados pela fé, sem as obras da lei" (Rm
1. A Questão da Fé (9:1-5)
O apóstolo vai abordar um tema que ele evita anunciar diretamente. A forte afirma-ção que encontramos nos versículos
O grito de alegria de Paulo tornou-se um soluço de compaixão. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne (3). É um paradoxo da experiência cristã o fato de que "um alto grau de tristeza espiritual e de alegria espiritual possam existir conjuntamente".' Ao declarar a sua tristeza pelos seus parentes sem fé, Paulo iria dissuadir as suas mentes de estar falando com algum preconceito. Ele está sofrendo no Espírito (cf. Rm
Ele diz: Porque eu mesmo poderia desejar ser separado (anathema, "destina-do à destruição"; cf. 1 Co 16.22; Gl
Paulo fornece duas razões para a sua profunda compaixão A primeira: estes são os seus parentes segundo a carne. O apóstolo nunca perdeu o seu sentimento de identi-dade com os seus irmãos israelitas. Ele sofria interiormente "o conflito entre a condição espiritual atual de Israel e a sua história divina".484
O segundo motivo para a compaixão de Paulo consiste nos privilégios divinamente concedidos que foram dados ao povo escolhido (cf. Rm
Deles é a adoção (huiothesia, "a condição de um filho adotado"; cf. 8.15, com comen-tários). Aqui a palavra implica no relacionamento com Deus descrito em Êxodo
Deles é a glória (he doxa), "a presença visível de Deus no meio do seu povo", o Shekinah. "Nenhuma outra nação jamais foi tão favorecida".'
Deles são os concertos (hai diathekai). O plural não se refere aos concertos antigo e novo, mas provavelmente aos concertos com os patriarcas e com Moisés (Gn
Deles é a lei (he nomothesia), o que significa "a dignidade e a glória de ter uma lei comunicada pela revelação expressa, e em circunstâncias tão cheias de assombro e es-plendor"."'
Deles é o culto a Deus (he latreia, "o serviço no templo", NASB), e também são as promessas (hai epangeliai, as promessas do Messias no Antigo Testamento).
Deles são os pais (5; hoi pateres, "os patriarcas"; cf. Atos
Finalmente, o supremo privilégio deles é que, através dos seus pais e segundo a carne veio Cristo, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém! O texto grego apresenta: Kai ex hon ho Christos to kata sarka ("de quem é o Cristo segundo a carne"), ho on epi panton ("Aquele que está sobre todos"), theos eulogetos eis tous aionas, amen ("Deus bendito por todos os tempos. Amém"). Sanday e Headlam fornecem um extenso resumo da interpretação do versículo 5, um versículo que "provavelmente foi mais comentado do que qualquer outro do Novo Testamento". Eles vêem quatro possíveis interpretações:488
- A colocação de uma vírgula depois de sarka, o que faz de Cristo a referência de toda a passagem (ERV, Phillips, RSV).
- A colocação de um ponto final depois de sarka, e a tradução "Aquele que é Deus sobre todos seja bendito para sempre", ou "é bendito para sempre" (ASV, RSV, NEB, Moffatt).
- Com a mesma pontuação, traduzir: "Aquele que é sobre todos é Deus bendito para sempre" (ASV, marg.).
- A colocação de uma vírgula depois de sarka, e um ponto final depois de panton, "que é sobre todos. Deus seja (ou é) bendito para sempre" (ASV, marg.).
É difícil escolher uma destas possibilidades. Os manuscritos originais não apresen-tam nenhum tipo de pontuação. Pode ser significativo que "uma imensa maioria dos escritores cristãos dos oito primeiros séculos opine que esta passagem se refere a Cris-to"' embora não exista nenhuma evidência de que eles tenham chegado a esta conclu-são com alguma base dogmática; o versículo raramente é citado em controvérsias. A linguagem da passagem aparentemente indicava este significado.
A evidência gramatical parece favorecer a possibilidade (a),' a menos que as pala-vras ho on epi panton theos contenham em si mesmas um contraste muito vivo com a frase anterior. Se adotarmos esta interpretação, a frase to kata sarka contrastada com theos corresponde a um paralelo com o contraste em Rm
2. A Primeira Resposta: A Promessa de Deus Somente aos Crentes (Rm
Nesta seção, o apóstolo dá a sua primeira resposta clara à pergunta implícita no versículo 6: A palavra de Deus fracassou? "Não", diz Paulo; "A palavra de promessa de Deus, desde o princípio, destinava-se somente àqueles que foram eleitos pela livre graça de Deus".493
a) Os filhos da promessa são os filhos de Deus (Rm
No versículo 7, Paulo está negando um ponto de vista universalmente aceito, de que todos os que parecem ou reivindicam ser Israel, na realidade sejam descendência (ou semente) de Abraão (cf. Jo
isto inclui aqueles que, pela fé, estão "em Cristo" (Rm
O apóstolo cita Gênesis
A frase E não somente esta (ou monon de; cf. Rm
De um (ex henos) é enfático. Jacó e Esaú não somente têm o mesmo pai; eles tam-bém têm a mesma mãe, e a sua origem remonta ao momento da concepção. Assim, as condições imperfeitas que poderiam ser encontradas no exemplo anterior são superadas. A diferença entre Jacó e Esaú é um problema de escolha divina e não de ascendência humana nem mérito. Deus é absolutamente livre; o que quer que aconteça se deve ao seu objetivo soberano, que opera no processo da escolha: para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama. "Chamado" e "fé" são palavras correspondentes: a fé é urna resposta afirmativa ao chamado de Deus, como fica claro a partir do exemplo de Abraão (cf. Gn
Quando ele declara que O maior servirá o menor (12), a sua referência não é aos dois irmãos, mas sim à sua posteridade. Esaú nunca esteve sujeito a Jacó, mas os edomitas (os seus descendentes) sempre estiveram sujeitos a Israel. O profeta Malaquias (Ml
1) Isto não está relacionado com a pessoa de Jacó nem com a de Esaú;
2) isto não está relacionado com o estado eterno de nenhum deles, ou da sua descendência. Até agora o apóstolo estava provando a sua pro-posição, ou seja, de que a exclusão de uma grande parte da descendência de Abraão, e da de Isaque, das promessas especiais de Deus, estava tão longe de ser impossível que, segundo as próprias Escrituras, já tinha verdadeiramente acontecido"."
A essência da argumentação de Paulo é que Deus opera com base no seu propósito de eleição. Ao detalhar a sua argumentação, ele usa descendência (ou semente) de duas maneiras:
a) para definir os descendentes naturais de Abraão (7a), e b) os filhos da promessa (7b). Como vimos, no sentido espiritual a descendência de Abraão se res-tringiu até tornar-se Cristo (Gl
b) Deus é soberano na misericórdia e na ira (Rm
Se tudo depende do propósito de Deus na eleição, uma aparente conclusão poderia ser que Deus é injusto. Que diremos, pois, em vista do argumento anterior... Que há injustiça da parte de Deus? Paulo está tão ansioso quanto nós para negar esta idéia. De maneira nenhuma! Deus é sempre justo, e absolutamente justo! Mas como pode-mos refutar as objeções?"
Paulo começa com uma citação do Antigo Testamento. Pois ele diz a Moisés: Com-padecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia (15; Ex
Mas Deus também é soberano na ira. Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer (17-18). A citação que Paulo faz aqui é uma tradução livre de Êxodo
1) como uma oportunidade para a demonstração do poder de Deus, e
2) para que o nome de Deus fosse anunciado em toda a terra. Se não tivesse existido o "Faraó da opressão", não teria existido o Êxodo, com uma demonstração tão grande do poder de Deus."
Barrett faz um comentário apropriado: "Na época atual, Israel (como o Faraó, na dele) existe com um duplo objetivo, (i) o de proporcionar a oportunidade ou o contexto para um ato divino de libertação – no qual os homens são libertados da lei, e, portanto, do pecado e da morte; (ii) o de agir como causa para a propagação do ato de libertação de Deus em todo o mundo – o que ocorreu precisamente porque Israel rejeitou o evangelho (Rm
25) ".' Desta maneira, Deus anula a vontade própria da humanidade e faz com que a ira dos homens redunde em louvor a Ele.
Existem dois lados para a questão da soberania divina. "Ele se compadece de quem quer" (NASB), é um lado. O outro lado é: "Ele endurece a quem quer". Embora não devamos suavizar esta verdade, "endurecer" não implica numa rejeição final. Nós já encon-tramos este pensamento em Rm
Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade? (19) Se Deus trata os homens como Paulo explicou, eles não têm respon-sabilidade moral. Deus não tem o direito de condenar um pecador a quem Ele mesmo endureceu. Mas Paulo levanta esta questão não para respondê-la, mas sim para eliminá-la. Em vão procuramos a resposta de Paulo ao problema da relação entre a soberania divina e a liberdade humana. Ele afirma ambas as verdades ao mesmo tempo, sem ne-nhuma tentativa de fazer especulações teológicas. A base da rejeição de Israel está no objetivo de Deus, mas na próxima resposta ele acusa Israel da responsabilidade de rejei-tar o chamado de Deus. A única resposta que ele dá é que Deus é Deus e que o homem não tem nenhum direito de responsabilizá-lo de nada." Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (20-21).
Deus não responde ao homem. Pois a criatura julgar o Criador é um orgulho pecami-noso, uma tentativa de ultrapassar o eterno abismo que separa Deus de toda a existên-cia criada. "Mas Deus merece que se confie nele, como agindo coerentemente com o seu caráter, que foi supremamente revelado em Cristo. Com um Deus assim em quem confi-ar, por que qualquer pessoa do seu povo questionaria os seus métodos?"' Paulo insiste em que, exatamente como um oleiro pode moldar o seu barro na forma do vaso que ele escolher, também Deus tem toda a liberdade para fazer o que Ele quiser com a humani-dade que Ele criou para a sua glória, e o homem não tem mais direito de retrucar, do que tem o barro do oleiro.' "Mas o problema é que o homem não é um vaso; ele vai pergun-tar: "Por que você me fez assim?", e ele não será silenciado".5" "Naturalmente, o homem não é um vaso", completa Barrett, "e perguntas obstinadas surgem na sua mente. É pelo fato de a mente humana fazer tantas perguntas sobre a lei divina relacionada ao univer-so, que obras como a Epístola aos Romanos são escritas. Ressaltar este poder, no entan-to, é enfatizar um detalhe na analogia, ao invés da comparação principal, que é feita entre a responsabilidade final do oleiro pelo que ele produz, e a responsabilidade final de Deus pelo que Ele faz na história. `Tudo depende, não de um homem que realize a sua vontade... mas do Deus misericordioso' (v. 16) ".'
O que Paulo acaba de dizer sobre o Faraó agora se transfere a Israel. E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição, para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? (20-24). Da mesma maneira como Deus... suportou com muita paciência a maldade de Faraó, Ele também suportou a falta de fé de Israel. Da mesma maneira como a obstinação e a falta de fé de Faraó proporcionaram a oportunidade para uma demonstração do poder de Deus e a propaga-ção do seu Nome por toda a terra, também a obstinação e a desobediência de Israel proporcionaram a oportunidade para uma exibição das riquezas da sua glória ao sal-var aqueles que crêem em Cristo, e para a propagação do evangelho pelo mundo inteiro.
Nos versículos
a) Deus... suportou; b) porque ele estava querendo isto; c) Para que. Tudo o que Deus fez, Ele o fez para que desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, isto é, aqueles a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os genti-os. A parte (a) não é muito difícil. A resistência e o sofrimento de Deus se referem ao fato de que Ele ainda não chegou ao seu dia da ira (Rm
Nos versículos
Seguem-se duas passagens de Isaías. Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a (27-28; Is
As citações anteriores testemunham o fato de que Deus cumpriu plenamente a sua promessa. Elas fornecem o suporte do Antigo Testamento para o evangelho da graça de Paulo. A Igreja de Jesus Cristo, composta tanto por judeus quanto por gentios que crêem, foi escolhida pela livre graça de Deus, e constitui o remanescente prometido.'
3. A Segunda Resposta: Israel é Rejeitado Por Causa da Incredulidade (Rm
21) Tendo considerado o problema da rejeição de Israel do ponto de vista da escolha divina, Paulo agora considera o problema do ponto de vista da responsabilidade humana. O seu objetivo, nesta seção, é de destacar a culpa de Israel. Deus rejeitou Israel porque Israel rejeitou o Messias (Rm
a) Por que Israel tropeçou (Rm
Da mesma maneira como os coletores de impostos e as prostitutas entraram no Reino de Deus nos dias do ministério terreno de Jesus, também os gentios que criam, os quais nunca tinham mostrado interesse em serem justos diante de Deus, agora estavam sendo perdoados e recebidos na graça de Deus. Mas a nação de Israel, que constante-mente lutava para ser justa, estava sendo julgada como injusta. Por quê? Porque Israel pensava que a justiça podia ser obtida "pelas obras" (ex ergon).' Por mais que Israel lutasse pela justiça, não conseguiria atingi-la porque a justiça que Deus exige e concede é pela fé (ek pisteos). A "exigência justa da lei" não pode ser satisfeita por aqueles que seguem o caminho da justiça legal, mas somente por aqueles que "não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (8.4, RSV; cf. Rm
Paulo disse, na sua primeira resposta, que "isto não depende do que quer, nem do que corre,' mas de Deus, que se compadece" (v. 16). Isto está confirmado aqui. "Se dependesse da vontade ou do empenho do homem, o resultado teria sido o oposto. Então, os judeus, que procuravam a justiça, a teriam encontrado; e os gentios, que não a procu-ravam, teriam sido rejeitados. Mas Deus agiu da maneira inversa".' Assim vemos quão intimamente relacionadas estão as duas respostas. Israel, lutando pela justiça, deixou de alcançá-la; os gentios, ouvindo o evangelho, descobriram a fé e conseqüentemente tropeçaram de forma inesperada na justiça divina, assim como o homem na parábola de Jesus sobre o tesouro escondido (Mt
Se os crentes gentios tropeçaram inesperadamente no tesouro da justiça de Deus, Israel "tropeçou na PEDRA DE TROPEÇO (Is
Para os judeus, a Cruz do Messias era um escândalo (skandalon, 33), que os irritava e os aborrecia com indignação. "Assim como nós nos zangamos com algum obstáculo no nosso caminho, em que tropeçamos e machucamos os nossos pés... também se diz que os judeus... proskopsai to litho tou proskommatos, ou seja, rejeitaram a Jesus como aquele que deixou de satisfazer os ideais que tinham em relação ao Messias"."'
Deus tinha previsto isto: como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido (33). Isto é uma fusão de Isaías
Barrett distingue aqui três pontos:
(i) É o homem que tem fé que não será confundido. Esta sola fide era, falando histo-ricamente, a fonte original de escândalo para os judeus (cf. 1 Co 1.22ss.). Eles preferiam o método da lei, por meio do qual esperavam estabelecer a sua própria justiça, e evitar se submeterem à de Deus (Rm
- A pedra é o próprio Senhor Jesus Cristo, que tem o duplo efeito de criar tanto a ofensa quanto a fé (veja 1 Co 1.18; 2 Co 2.15). Ele mesmo é a "descendência de Abraão"; tanto a escolha quanto a rejeição estão nele, e é impossível para os homens obter uma visão dos objetivos eternos de Deus, exceto por Ele.
- Todas estas verdades, como a própria citação mostra, têm a autoridade das Es-crituras. A própria Bíblia dos judeus proclama o Cristo ofensivo, cuja obscuridade e cujo sofrimento escandalizaram o seu próprio povo (v. 5), como também elogia, mesmo atra-vés da lei, o caminho da fé."'
Champlin
Genebra
9.1-5
O próprio Paulo agora explica a rejeição da maioria de seus compatriotas judeus ao evangelho.
* 9:1
testemunhando... a minha própria consciência. Em parte alguma as Escrituras definem a "consciência". Aqui, como em 2.15 e 13.5, Paulo pensa claramente sobre a consciência como um autoconhecimento moral, comunicado pela revelação divina. Paulo estava fazendo um juramento legal, acerca de sua sinceridade.
* 9:3
eu mesmo desejaria ser anátema. Embora Paulo seja o apóstolo dos gentios, ele reverbera os sentimentos de Moisés em face da incredulidade dos judeus (Êx
* 9:4
Pertence-lhes a adoção. A incredulidade de Israel é destacada pelas inúmeras bênçãos por eles experimentada. Nesses oito privilégios que Paulo alistou nos vs. 4 e 5, ele confirma sua anterior declaração em 3.1,2.
* 9:5
Cristo... Deus bendito para todo o sempre. O texto corretamente traduz as palavras de Paulo como atribuição direta da deidade a Cristo. Ver "Jesus Cristo, Deus e Homem", em Jo
* 9:6
a palavra de Deus. A promessa e o plano de Deus de que seria o Deus da descendência de Abraão (Gn
* 9:11
os gêmeos. O caso de Jacó e Esaú confirma o argumento de três maneiras: (a) Por serem gêmeos e por terem natrurezas tão semelhantes quanto seria possível; (b) porque o propósito de Deus reverteu até a minúscula distinção que existia, levando o irmão mais velho a servir ao mais jovem; (c) porque o propósito de Deus foi declarado antes dos gêmeos terem nascido (e, portanto, não dependia de seus atos). A eleição não se alicerça sobre atos previstos, obras ou fé. Pelo contrário, ela se alicerça sobre a graça predestinadora e soberana de Deus.
* 9:13
Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú. Esse propósito distintivo de Deus na eleição (v. 11) foi também confirmado pelas palavras de Ml
* 9:14
Que diremos, pois. Conforme 8.31. Paulo reconhece que a sua declaração prévia não podia ficar sem outro comentário. Poderia o propósito soberano e distinguidor de Deus colocar em jogo o seu atributo de retidão perfeita? A idéia é claramente inconcebível — "De modo nenhum" (6.2,15; 7.7). Paulo explica por quê, ao citar dois textos bíblicos (Êx
* 9:17
a Escritura diz a Faraó. Foi Deus quem assim falou a Faraó, pela boca de Moisés (Êx
* 9:18
de quem quer. Ver a nota teológica "Eleição e Reprovação", índice.
* 9:19
De que se queixa ele ainda. Com que direito Deus pode fazer cair a culpa dos pecados sobre aqueles a quem ele endureceu contra si mesmo? Paulo responde parcialmente em termos da experiência humana (vs. 20,21). É insensato e irreverente alguém questionar a retidão dos caminhos de Deus. Os oleiros têm o direito de fazer o que bem entenderem do barro (Is
* 9:23
que para glória preparou de antemão. Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", em Ml
* 9:30
Que diremos, pois. Ver o v. 14. Tendo explicado a incredulidade dos judeus em termos da soberania divina, Paulo agora diagnostica essa incredulidade como devida a um anterior e fatal comprometimento com um falso caminho de retidão. A soberania divina e a culpa da voluntariedade humana eram, para Paulo, dois aspectos da realidade. Mediante a graça e a soberania de Deus, os gentios, que não buscavam a retidão de Deus, agora a tinham recebido, mediante a fé em Cristo, mas Israel, como um povo, tinha deixado de recebê-la, porquanto buscavam a retidão de Deus por meios legais, onde ela não poderia jamais ser encontrada. Cristo tinha sido para os judeus como uma pedra de tropeço (a imagem foi extraída de Is
* 9:31
lei de justiça. Mui provavelmente, Paulo tem em mira, uma vez mais, a lei mosaica. O engano no qual os judeus incorriam jazia não no que eles buscavam, mas na maneira como o buscavam ("não decorreu da fé, e, sim, como que das obras", v. 32 e referência lateral).
Wesley
Em certo sentido, a principal seção doutrinária de Romanos capítulo terminou com 8 . O evangelho já foi demonstrado que é o poder de Deus para a salvação. A doença do pecado foi claramente exposta e tratada em termos de justificação e santificação, juntamente com todos os benefícios daí resultantes e evidências de acompanhamento de amor e cuidado de Deus.
Mas há uma grande questão que permanece, tal como sugerido nas palavras "primeiro do judeu" no versículo chave (Rm
Paulo lida com a rejeição do povo eleito em três etapas. Em 9: 1-29 , ele mostra que a rejeição de Israel é possível e razoável. De lá até o capítulo 10, ele mostra que a culpa pela rejeição pode ser ligada diretamente à responsabilidade humana. Finalmente, o capítulo 11 mostra que o propósito de Deus é um dos misericórdia e salvação. Mesmo depois de tudo o que foi dito, não há filho de Israel precisa de ser perdido.
Em vindicar a justiça de Deus em Seu trato com o povo eleito, Paulo estabelece os princípios com os quais Deus opera a ordem moral em relação a todas as pessoas. Ele expõe as responsabilidades e condições que sempre vão com privilégio espiritual e explode o mito da salvação em nenhum fundamento que não seja a conformidade com a justiça de Deus. Além disso, ele deixa claro que a ignorar a preocupação de Deus para todos os homens é não compreender o Seu amor para qualquer homem. Deus não afastar procedimento moral som para salvar Israel. Ao contrário, Ele faz a salvação de Israel uma exibição do seu caminho de salvação para toda a humanidade.
EQUIDADE A. DEUS PARA ISRAEL (9: 1-29) 1 Digo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência dando testemunho comigo, no Espírito Santo, 2 que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. 3 Pois eu poderia desejar que eu mesmo separado de Cristo, para o meu amor dos irmãos, que são meus parentes segundo a carne: 4 os quais são israelitas; quem é a adoção, ea glória, e os pactos, ea promulgação da lei, eo serviço de Deus , e as promessas; 5 de quem são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, , Deus bendito eternamente. Amém. 6 Mas ele é e não como se a palavra de Deus haja falhado. Porque nem todo o Israel, que são de Israel: 7 nem por serem descendência de Abraão são todos filhos;. mas: Em Isaque será a tua descendência ser chamado DtCapítulo 9 trata de lidar com a questão central: Como Deus poderia rejeitar Israel depois de ter selecionado uma vez ela? Esta edição dá Paulo grande dor. Os israelitas são seus parentes. Certa vez, ele compartilhou sua visão. Ele tem incessante dor como ele percebe que eles estão perdidos. Não há rancor no que ele diz. Mas ele deve buscar a verdade implacavelmente se ele espera responder à pergunta.
Ele começa por admitir e análise de Israel vantagens (vv. Rm
1. Vantagens de Israel (9: 1-5 ) . A dor de Paulo é intensificado como ele pensa dos privilégios e vantagens que têm sido derramado sobre seus parentes perdidos. É uma pena que essas pessoas favorecidas deve vir tão mal! Em vista de sua própria ligação emocional com seus parentes e tendo em vista o enorme potencial que estava nos israelitas, Paulo viu-se inclinado (imperfeito tendencial) para desejar que ele poderia aceitar seu destino e dar a eles a sua própria salvação e oportunidade de serviço .
Como descendentes de Israel, o príncipe de Deus, eles tinham seis privilégios de natureza menos pessoal (v. Rm
2. O princípio da seleção (9: 6-13 ) . O que é este princípio de seleção pelo qual Deus escolhe seu povo? Será que, como os judeus assumido, para ser dado como certo nos privilégios em circulação, a linha distinta, ea relação racial ao Redentor que Israel alegou? Paulo examina primeiro a questão da hereditariedade (vv. Rm
Primeiro de tudo, Paulo diz claramente que a hereditariedade não é suficiente para garantir a salvação. Falando em termos do espiritual e da salvação, eles não são todos 1srael que saiu dos lombos de Israel. Não é acidente de nascimento que determina a aceitação de Deus. Não é como se a palavra de Deus haja falhado (v. Rm
O mesmo argumento é elaborado em relação a Abraão. Não é todos os descendentes físicos de Abraão que são reivindicados como crianças. Não Ishmael nem qualquer um dos seis filhos de Quetura foi contado. Mas em Isaque será chamada a tua descendência. A princípio, então, não era a hereditariedade, filhos da carne, mas os filhos da promessa. O que quer que decepções e problemas que isso pode fazer, a conclusão deve ser aceito. Certamente os judeus não estavam prontos a aceitar seus inimigos, os descendentes de Ismael, como co-herdeiros da salvação sobre o princípio da hereditariedade.
Então exatamente o que há sobre Isaque que é diferente de Ismael? Ismael não era uma criança de amor e promessa. Ele nasceu por um velho arranjo caldeu de conveniência. Hereditariedade e carne desempenharam o seu papel, mas não havia nenhuma união espiritual mais elevado ou a promessa de Deus. O resultado foi contenda, tristeza e decepção. No entanto, ele era da descendência de Abraão. Com Isaque foi diferente. Sua própria existência era uma resposta à oração-a vitória espiritual. Deus interveio com uma promessa e um cumprimento. A palavra da promessa é uma palavra que tinha o caráter livre de uma promessa e não era um reconhecimento de um direito que alguém poderia reivindicar. O princípio da seleção era espiritual-a promessa. Para rejeitar a promessa é, naturalmente, para se tornar novamente carnal (conforme Esaú na próxima geração).
Paulo pressiona para elaborar o funcionamento do princípio espiritual da escolha de Deus (vv. Rm
3. Liberdade de Deus para Escolha (9: 14-24 ) . Muito tem sido dito em defesa da liberdade do homem. Paulo aqui defende a liberdade de Deus. Na visão judaica, Deus tinha-se comprometido com o judeu e não era mais livre. Paulo lembra-lhes que Deus é livre para escolher (vv. Rm
Primeira Paulo responde a acusação de que Deus é injusto e desleal em deixar o judeu descrente ser perdida. Ele não se inclinar para uma análise das razões para os atos de Deus, mas simplesmente defende o direito de Deus para ter suas próprias razões e agir sobre eles. Depois de uma expressão de horror à idéia de que Deus é injusto, ele cita a Escritura para provar seu ponto. É uma questão de registro que Deus disse a Moisés: Terei misericórdia, de quem eu tiver misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão. Essa liberdade de Deus é um fato final. Prerrogativas Humanos suportar menos peso, especialmente desde que o homem é pecador. O homem não pode reivindicar a salvação como um direito. É de Deus que se compadece.
Escritura novamente ilustra a liberdade de Deus pelo caso do grande inimigo de Israel, o Faraó. Embora seja claro que Faraó não foi finalmente salvo, Deus fez exercer sua prerrogativa de mostrar misericórdia e da concessão de bênção, bem como de infligir julgamento. Deus disse: Para isto mesmo te levantei: para, para que eu possa mostrar meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Isto foi à direita de Deus. Ele optou por fazê-lo. E ele conseguiu isso sem chamar um conselho de seu povo para decidir o seu decoro. Deus é livre para mostrar misericórdia de quem quer, ea quem quer endurece. Ele ofendeu ninguém. E, presume-se, Ele agiu em princípios morais dignos. Em qualquer caso, ele estava livre para selecionar para benefícios e, em seguida, para rejeitar e destruir. Como ele poderia ser Deus? As bênçãos que Faraó apreciado não corrigiu o seu destino.
Além disso, Deus mostrou-Se a ser livres para usar suas criaturas para um fim (vv. Rm
Finalmente, Paulo afirma que Deus é livre para incluir em seu chamado gracioso não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios (v. Rm
Na verdade, essa preocupação mais ampla de Deus para as nações é inerente à própria esboço do livro de Gênesis, como Johannes Blauw nos lembra. Os primeiros capítulos do Gênesis são uma pré-história de Israel como povo de Deus de uma forma que dá sentido à história da própria Israel. Na chamada de Abraão (Gn
Rejeição 1. de Israel do Messias (9: 30-33 ) . A declaração mais ampla do tema seria "Por que Israel perdeu a justiça". Deles é um erro triplo: um fracasso para alcançar o propósito da lei, uma rejeição do método de salvação de Deus, e uma rejeição de Salvador de Deus. Ele inclui um paradoxo incompreensível. Os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé, mas Israel, buscando a lei da justiça, não chegou a isso . legislação A resposta é muito simples. A falha é baseada em duas rejeições fundamentais. Eles recusaram o método de Deus e Redentor de Deus.
Método da justiça de Deus é a fé, como tem sido demonstrado uma e outra vez por Paulo. Israel definir isso de lado e inventou seus próprios abordagem de obras. Mesmo aqui Paulo não reconhece este método alternativo como tendo realidade objetiva. Oshos , traduzidos em dizer, só concede qualidade subjetiva com o método de obras. Com nenhuma base objetiva de pensar assim, eles supuseram que obras da lei poderia salvá-los. Deus nunca tinha assim o declarou por meio dos profetas, nem tinha havido qualquer exemplo nas Escrituras. É puramente uma idéia gratuita por parte de Israel, uma perversão da religião do Antigo Testamento, que foi certamente tão estranha ao Novo. Embora Israel perseguiu a lei, ela nunca poderia chegar a não ser mais do que a lei entrou na pesquisa. Não deve ser a capacitação para cumprir a lei. Isto vem pela fé, não pelo esforço humano nu.
Em abandonando o método que também deixou o Redentor. Eles tropeçaram na pedra de tropeço. Se Jesus tivesse vindo como um líder militar exigindo heroísmo e patriotismo, Israel teria subido para a ocasião. Este teria preservado e fortalecido auto-justiça de Israel e teria dado o orgulho de realização. Quando o Cristo foi definido claramente diante dos israelitas como uma pedra no caminho, eles perderam-Lo. Em vez de construir sobre ele, tropeçaram. Eles acharam mais difícil de crer nEle que se esforçar em suas próprias obras. Mas, para rejeitá-Lo estava a falhar. E a falhar na busca da justiça está a ser perdido. Então, Israel foi perdido por causa da incredulidade.
Wiersbe
10) e futura (cap. 11). O objetivo de Paulo é ex-plicar por que Deus pôs de lado seu povo escolhido e como, em alguma data futura, restaurará essa nação.
- Descrição da eleição de Israel (9:1-13)
- A bênção da eleição (vv. 1-5)
Não podemos deixar de admirar a preocupação de Paulo com Israel. Suas palavras lembram-nos Moisés, em Êxodo
- A adoção — Deus, por cau-sa de seu amor, escolheu seu povo (veja Is
43: ).20-23 - A glória — a presença de Deus no tabernáculo (Êx
24: 7).16-1 - As alianças — Deus, por in-termédio de Moisés e de Davi, deu alianças imutáveis a seu povo, Israel.
- A doação da Lei — Deus nunca lidou com os gentios dessa forma. Israel ouviu a voz do Senhor e recebeu dele as leis que deveriam reger a vida da nação.
- O serviço de Deus — no tabernáculo, o serviço sacerdotal era um privilégio concedido pelo Senhor.
- As promessas — cumpri-ram-se muitas promessas do Antigo Testamento, e ainda há muitas de-las, feitas para os judeus, a serem cumpridas.
- Os pais — Abraão, Isaque, Jacó e os doze filhos de Jacó são a fundação da nação.
- O Messias — Cristo era ju-deu, da tribo de Judá, e nasceu de acordo com a Lei. No versículo 5, Paulo chama Cristo de "Deus ben-dito para todo o sempre".
Nenhuma outra nação recebeu essas bênçãos magníficas, porém Israel tomou-as como certas e, no fim, rejeitou a justiça de Deus. Os cristãos de hoje também pertencem aos eleitos de Deus e usufruem de bênçãos semelhantes: adoção (Ef
- O fundamento para a eleição (vv. 6-13)
Por escolha, Deus exerce sua von-tade soberana para realizar seu plano perfeito. Lembre-se que Ro-manos
- Abraão — foi escolhido para ser o pai da nação hebraica, embora Paulo afirme que nem todo israeli-ta seja mesmo filho de Israel. (Veja tambémRm
2: .) Abraão teve mui-tos filhos (Gn25-45 25: ), mas apenas um filho escolhido, Isaque, o filho da promessa obtida pela fé.1-6 - Isaque — ele era o filho da promessa de fé (veja Gl
4: ), e Ismael era filho da carne por meio de obras. Todos os crentes são a ver-dadeira "semente de Abraão", não apenas os que têm sangue judeu.21-48 - Jacó — Deus escolheu Jacó, mesmo antes de nascer, em detri-mento de Esaú, o primogênito. Por quê? Para mostrar que se cumpri-ría o propósito de Deus de eleger sua nação. Esaú escolheu rebelar- se contra o Senhor, mas os propó-sitos de Deus não dependem das decisões do homem. Sabemos que tanto a escolha do homem como o propósito de Deus são verdades e ensinados na Palavra, mas não po-demos explicar a relação que há entre eles.
- A defesa da eleição de Israel (9:14-33)
A doutrina da eleição nacional de Israel levanta diversas questões teo-lógicas cruciais:
- Deus é injusto? (vv. 14-18)
E claro que não! Pois a eleição não diz respeito à justiça, mas, antes, à graça gratuita. Muitas vezes, pesso-as ignorantes afirmam: "Deus é in-justo se escolhe um e deixa outro!". Contudo, o propósito do Senhor vai além da justiça, pois, se fizesse apenas o que é justo, teria de con-denar todos nós! Paulo, ao usar os exemplos de Moisés (Êx
- Por que Deus se queixa se ninguém pode resistir à sua vontade? (vv. 19-29)
Paulo responde com uma parábola sobre o oleiro, provavelmente em-prestada deJr
- Cl
1: e 1Pe23 2: ). Eles não podiam crer em um Cristo cruci-ficado, pois queriam um Messias que trouxesse liberdade política e glória para a nação.6-60
Nesse capítulo, Paulo tenta ex-plicar a posição de Israel no plano de Deus. Israel fracassou terrivel-mente em seguir o projeto do Se-nhor de abençoar o mundo, apesar de ser uma nação eleita e ter rece-bido privilégios que nenhuma outra recebeu. O capítulo todo exalta a graça soberana de Deus, mas não minimiza a responsabilidade de ho-mens e de mulheres de tomarem a decisão certa. A palavra do Senhor prevalecerá, apesar da desobediên-cia humana, mas os pecadores de-sobedientes perderão as bênçãos. Nenhuma mente humana consegue sondar ou explicar a sabedoria de Deus (veja Rm
Russell Shedd
9.3 Desejaria ser anátema. É um paralelo da súplica de Moisés depois do pecado do bezerro de ouro (Êx
9.4 A glória. Refere-se a glória da presença de Deus no templo e no tabernáculo, chamada shekiná. As alianças. Bons manuscritos apóiam o singular, o que seria uma referência à aliança do monte Sinai (Êx
9.7 Seus filhos. Aqui é feita a distinção entre o Israel segundo a carne e o remanescente de israelitas que através da fé são os filhos espirituais de Abraão. No pensamento de Paulo Isaque é um tipo de Cristo, que é, portanto, o verdadeiro filho de Abraão. Através de Cristo somos os filhos da promessa feita a Abraão.
9.12 Esta profecia não se refere aos indivíduos mas às nações que surgiriam deles. Os edomitas estiveram, por longos períodos, sujeitos a Israel (conforme 2Sm
9.15 Estas palavras citadas de Êx
9.17 Cita Êx
7.3 atribui esse endurecimento a Deus. Deus manteve Faraó em circunstâncias que ele próprio criara, as quais mantiveram sua resistência. Todo esforço de fazer o mal é permitido por Deus. Isto não quer dizer que Faraó foi criado para ser endurecido, mas nas circunstâncias que o deveriam ter levado ao arrependimento, ele, por livre vontade se endureceu.
9.22 Muito longanimidade. Ainda que não seja tolerado queixar-se contra o direito que Deus tem de fazer o que Ele bem entender com os Seus, a ênfase desta passagem es na misericórdia de Deus que agüenta a maldade dos homens diferindo Sua ira por muito tempo (conforme 2Pe
9.25,26 Esta aplicação da profecia de Oséias aos gentios não parece limitar-se a Paulo. É possível que tivesse sido um testimonium de uso geral na 1greja primitiva (conforme 1Pe
9.30 Tendo discutido o problema da rejeição de Israel do ponto de vista da eleição divina, Paulo agora o considera no aspecto da responsabilidade humana. Estas duas verdades, a soberania de Deus e a responsabilidade do homem, devem ser firmemente cridas, proclamadas claramente e a nossa vida vivida à luz delas.
9.33 Uma pedra de tropeço. Este verso é uma citação de Is
NVI F. F. Bruce
A exclamação de triunfo Dt
Mas era um problema que vinha atormentando a mente de Paulo havia anos, especialmente porque surgia diretamente da sua experiência missionária. Ele tinha visto a sinagoga rejeitar o evangelho repetidas vezes. Mas o problema era maior do que isso: visto que tudo estava debaixo do controle de Deus, o próprio Paulo tinha se envolvido pessoalmente em produzir a rejeição de Deus por parte dos judeus. Qual era a estratégia por trás da tática de Deus? Depois de investigar no AT, em que Deus havia revelado parte dos seus planos, Paulo chega às conclusões dos caps. 9—11, convicções baseadas tanto nas reflexões acerca de sua experiência missionária quanto no seu conhecimento do AT. Esses capítulos são o produto não de um teólogo sistemático, mas de um missionário experiente e maduro pensando em voz alta e interpretando os fatos de acordo com princípios bíblicos. Paulo queria que os v. 33,34 do cap. 11 fossem levados a sério. Ele não afirmava saber as respostas todas de A a Z. Mas afirmava ter encontrado indícios importantes que eram suficientes para o homem saber acerca dos desígnios insondáveis de Deus. E importante entender o ponto de vista do qual Paulo está escrevendo. Ele não tinha intenção nenhuma de responder àqueles que estavam questionando ou eram curiosos acerca das verdades da soberania e da eleição divinas, e da responsabilidade e da reação humanas. Antes, ele está interpretando a situação missionária do século I em termos que ele compartilhava tanto com os seus contemporâneos judeus quanto com os cristãos. Junto com eles, Paulo adotou o ponto de vista do AT, e não lhe passou pela cabeça questioná-lo. Os seus críticos judeus só faziam objeções à sua aplicação das doutrinas do AT, e não às doutrinas em si.
Paulo encontrou três diferentes indícios que ajudaram a resolver o seu problema. O primeiro é uma série veterotestamentária de precedentes e promessas do controle divino sobre a história do povo de Deus para os seus propósitos designados. Ele destacou a soberania de Deus com o fim de atacar a noção absolutamente segura dos judeus de que Deus tinha de salvá-los, obrigado pelos vínculos da lei, da circuncisão e das boas obras. Paulo insiste fortemente em que Deus é livre e bondoso. Lado a lado com o primeiro indício, ele coloca o segundo sem tentar harmonizar os dois. Os judeus tinham se negado a trilhar o caminho de Deus e, enquanto não crerem, colocam-se fora do alcance salvífíco de Deus. O terceiro indício, mais uma vez sem harmonizá-lo com os anteriores, é a fidelidade de Deus. Aquele que nunca quebra uma promessa é confiável para levar Israel à salvação. A tática presente de Deus talvez seja pró-gentios e anti-judeus, mas a sua estratégia mais ampla no final é para o benefício dos judeus e vantagem e crescimento da igreja.
1) A trágica rejeição de Cristo por parte dos judeus (9:1-5)
v. 1,2. Paulo está de coração dilacerado porque a maior parte dos seus patrícios judeus ainda está fora do Reino de Deus. Ele expressa de forma solene a sinceridade da sua tristeza, v. 3. Os seus sentimentos são tão fortes que, se fosse possível, ele se tornaria anathema (termo gr. traduzido por amaldiçoado-, conforme Dt
3.16). v. 4,5. Que anticlímax para uma herança tão gloriosa é a presente reação hostil dos judeus aos propósitos de Deus! Compare adoção de filhos com 8.15 e comentário e Ex
2) O plano atual de Deus para judeus e gentios (9.6—10.21)
Os propósitos de Deus foram revelados (9:6-29)
v. 6-23. O AT traz evidências de um afunilamento preliminar nos propósitos de Deus, e é nessa luz que a situação presente deve ser explicada. A rejeição de Jesus por parte da maioria dos judeus não é surpresa para Deus, e, pensando bem, não precisa ser surpresa para a igreja, visto que está alinhada com um princípio divino. Deus está de fato cumprindo a sua palavra. Como no início da história de Israel, o hábito de Deus era escolher apenas um ramo da árvore genealógica para os seus propósitos especiais, assim se projetou que no início a igreja teria somente certo número de judeus. Nem sangue nem comportamento qualificam o judeu para a aceitação divina, v. 6-9. Paulo argumenta novamente (conforme 2.25ss) que a percepção dos judeus de si mesmos como uma nação automaticamente escolhida é uma falácia. O seu slogan de segurança: “Abraão é nosso pai” (Lc
13. Por outro lado, a escolha de Deus também não pode se fundamentar em obras, nem em outra suposta reivindicação com a qual o homem exija arrogantemente um lugar no propósito redentor de Deus. Deus não esperou para ver o que seria de Jacó e Esaú para escolher um deles (Gn
v. 14-29. O judeu não-cristão não pode dar ordens a Deus acerca dessa questão. Paulo veta a possibilidade de que alguém possa acusar Deus de ser injusto e que consiga convencê-lo a agir de outra forma. Ele dá três razões. (a) As Escrituras revelam o princípio da vontade livre de Deus (v. 15-18). (b) Isso seria equivalente a afirmar ser igual a Deus, em vez de criatura dele (v. 19-24). (c) As Escrituras revelam a promessa de que ocorreriam exatamente as coisas que estão acontecendo — o fato de Deus ter limitado o seu povo a um remanescente dos judeus e de ter ampliado o seu povo para incluir os gentios (v. 25-30). (a) v. 15-18. Deus é livre. v. 15,16. Ex
A reação dos judeus e dos gentios ao evangelho (9.30—10.21)
O plano de Deus está centralizado no evangelho universal da justificação pela fé (conforme 1.16,17; 3.2lss). Os gentios estão na igreja simplesmente porque aceitaram o evangelho. A maioria dos judeus está fora da igreja simplesmente porque o rejeitou. A referência ao AT prova a validade dessa avaliação. Antes Paulo já havia analisado a situação contemporânea em termos do controle geral de Deus sobre tudo. Agora paradoxalmente, mas de forma resoluta, ele afirma a responsabilidade da escolha do homem quando confrontado com o evangelho. “Se estamos lidando com duas afirmações contrárias categóricas e mensuráveis, ambas no mesmo plano, precisamos rejeitar a contradição, visto que uma afirmação definitiva e a sua negação não podem ambas ser verdadeiras; mas a questão muda quando estamos tratando de mistérios do humano e do divino que se interceptam. A consciência declara a liberdade do homem, e a fé, a liberdade de Deus; as Escrituras asseveram ambas; e Paulo fundamenta a sua argumentação nas Escrituras” (G. O. Griffith). Primeiro, Paulo apresenta brevemente a explicação humana da situação nos v. 30-33; então, no cap. 10, ele desenvolve a sua tese em mais detalhes.
v. 30-33. A posição dos judeus é culpa deles. E tristemente irônico que o alvo que os judeus erraram os gentios tenham acertado sem tentar. Os judeus tinham lidado com essa questão da forma errada. Eles tentaram acertar o seu relacionamento e sua situação com Deus com base nas obras, fundamentando a sua esperança de salvação na lei, que não conseguiam cumprir. Os gentios que agora estavam na igreja não tinham feito essa tentativa, mas tinham aceito a justificação pela fé, já pronta, oferecida por Deus por meio da obra na cruz. Para os judeus, um Messias crucificado era uma pedra de tropeço (1Co
Moody
III. Israel e os Gentios no Plano de Deus. 9:1 - 11:36.
Paulo considera o plano de Deus em relação às duas divisões da humanidade, que ele via, na qualidade de judeu – Israel ou o povo judeu e os gentios.
B. Deus é Livre, Justo e Soberano no Seu Trato com Israel e com Todos os Homens. Rm
31) ao assunto do Sheol, Geena (lugar de castigo) e ao Jardim Celestial do Éden (Paraíso). As citações abaixo incluem títulos de tratados de escritos rabínicos, da qual foram extraídas as idéias sobre esses lugares, como também indicam a localização no Strack Bilerbeck.
O Rabi Levi disse: No futuro (do outro lado – o que os gregos chamam de mundo dos espíritos) Abraão está assentado à entrada do Geena e ele não permite que os israelitas circuncidados entrem ali (isto é, no Geena). [Midrash Rabba Gênesis, 48 (30a,
49) SBK, IV, ii, pág. 1066]
Nesse mesmo contexto faz-se a pergunta: O que acontecerá àqueles que pecam excessivamente? A resposta é: Retornam ao estado da incircuncisão quando entram no Geena. A citação seguinte trata da questão do que acontece depois da morte a um israelita.
Quando um Israelita penetra em sua casa eterna (sepultura), um anjo está assentado do outro lado do jardim do Éden, que recebe cada filho de Israel que está circuncidado, com o propósito de introduzi-lo no jardim celestial do Éden (paraíso). (Midrash Tanchum, Sade, waw, 145a, 35; SBK, IV, Parte ii, pág. 1066)
Novamente surge a pergunta: E os israelitas que adoram ídolos? Tal como acima a resposta é: Retornarão ao estado de incircuncisão no Geena. Eis aqui uma citação que encara os israelitas como um grupo:
Todos os israelitas circuncidados entram no jardim celestial do Éden (paraíso). (Midrash Tanchum, Sade, waw, 145a, 32; SBK, IV, Parte ii, pág,1067)
Está claro destas citações, que a maior parte dos judeus cria e ensinava que todos os israelitas circuncidados, que morreram estão no paraíso e que não há nenhum circuncidado no Geena.
Diante da declaração que o Senhor não poderia rejeitar o Seu povo eleito, Paulo em primeiro lugar replica enfatizando a liberdade divina, Sua justiça e soberania. Deus age livremente, age com justiça, e age soberanamente porque Ele é livre, justo e soberano no Seu ser eterno.
1) Deus Escolheu Isaque em lugar dos Outros Filhos de Abraão. Rm
Francis Davidson
3. DEUS NÃO É INJUSTO NO SEU MODO DE TRATAR (Rm
Prossegue Paulo e agora enfrenta a acusação de que, se o que ele diz é verdade, então Deus é injusto e merece censura (vers. 19-24). Se Deus é absolutamente livre para eleger no sentido do melhor ou do pior, como Paulo acaba de demonstrar, que é da responsabilidade humana? Visto como ninguém pode resistir a essa vontade divina onipotente, o pecado deixa de ser voluntário (19); decorre daí que o pecador não merece censura. Responde Paulo que tal argumento não procede. A criatura não pode achar falta no Criador, embora que o contrário se dê. Quem é que discute com Deus? A coisa formada simplesmente não pode altercar com Deus sobre como se formou (20). O apóstolo introduz a ilustração do oleiro e do barro (cfr. Is
O contraste é expresso vividamente com os termos vasos de ira (22) e vasos de misericórdia (23). A vontade soberana de Deus em relação com estes últimos é uma eterna preparação para a glória. Pode-se interpretar igualmente que os primeiros são predestinados, antes de o mundo existir, para a destruição? Os vasos de ira são os desobedientes, com quem Deus está justamente irado e sobre quem desce o castigo por causa do pecado. Foram eles também de antemão preparados para a perdição eterna? Note-se, em primeiro lugar, que os dois verbos são diferentes. Os vasos de misericórdia são preparados de antemão (23), gr. proetoimasen, ao passo que os vasos de ira são adaptados, apropriados (22), gr. katertismena; lit. tornar "adequados" ou "completos", com o particípio perfeito dando o sentido de "equipados", ou "aperfeiçoados". Não se declara que Deus é o agente dessa "adaptação". A condição se declara apenas como fato histórico. Daí vem que alguns prefeririam a tradução "apropriados para a destruição", isto é, "maduros e prontos para a destruição" (Moffatt). Em segundo lugar, note-se que os prefixos dos dois verbos paralelos são diferentes-pro, significando antecipação, e kata, significando intensidade da ação do verbo. É legítimo deduzir do fato que no caso dos desobedientes falta a ênfase do aspecto eterno. O mistério da predestinação deve ser mantido, todavia não parece haver aqui nenhum apoio para se dogmatizar acerca da predestinação para a condenação, enquanto que a pré-ordenação paralela para a glória é declarada sem sombra de dúvida. Em terceiro lugar, parece claro da linguagem e do pensamento de Paulo que, enquanto no caso dos vasos de misericórdia a ação de Deus consistiu em preparar de antemão, no caso dos vasos da ira Ele não empreendeu nenhuma ação, mas suportou com muita longanimidade (22). Ele foi ativo de um lado e passivo do outro. "Deus tem tolerado muito pacientemente os objetos de sua ira" (Moffatt). Paulo deixa deste modo seus oponentes sem poder responder, porquanto nenhum mortal pode replicar ao direito que Deus tem de eleger, ou ao exercício desse direito. Não há réplica, não obstante o caráter de Deus permanece irrepreensível.
4. A ELEIÇÃO DIVINA É CONFIRMADA PELAS ESCRITURAS (Rm
John MacArthur
37. A Tragica incredulidade de Israel ( Romanos
Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, a glória, as alianças ea promulgação da Lei eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.Amém. ( 9: 1-5 )
Romanos
Ao longo da história da igreja, no entanto, esta passagem tem sido muitas vezes muito mal compreendido. Alguns comentaristas e expositores todos, mas ignorá-la. Outros tratá-lo como um parênteses que tem pouca, se alguma, ligação ao resto da carta. Eles levam isso como um aparte em que Paulo expressa preocupações pessoais e insights sobre seus companheiros judeus. De acordo com esses intérpretes, a mensagem central da justificação pela fé é interrompido no início do capítulo 9 e retoma no início do capítulo 12 . Eles argumentam que belo e culminante hino de Paulo de louvor, esperança e de convicção em 8: 38-39 flui naturalmente em 12: 1 .
É verdade que, se Paulo tivesse deixado de fora capítulos
Paulo, sem dúvida, tinha ensinado as verdades básicas de Romanos
Primeiro, ele antecipou o argumento de que, se o evangelho de Jesus Cristo ofereceu a salvação a todos os gentios, então Deus deve ter abandonado Seu antigo povo de Israel. Judeus que ouviram o evangelho concluiu que a doutrina da justificação pela fé era uma nova idéia que era válida apenas para os gentios e que os cristãos acreditavam que as cerimônias e que faz a justiça do judaísmo não tinha mérito diante de Deus. Eles tinham certeza do evangelho implícita de que os judeus já não tinha um lugar único ou propósito no plano de redenção de Deus.
Esses judeus foram muito bem, é claro, que o evangelho descontos ritual judeu e que faz a justiça como um meio de salvação. Mas ritualismo e legalismo, mesmo a guarda da lei divinamente revelado de Deus, tinha nunca foi um meio de salvação, só um meio de expressar ou simbolizando a obediência a Deus. Como Paulo deixa claro no início desta carta (ver especialmente caps. 3-5 ), Deus nunca justificou qualquer pessoa, judeu ou gentio, nem mesmo Abraão-em qualquer outra base de Sua graça efetivada pela fé pessoal. Também era verdade que a Nova Aliança no sangue de Cristo tinha substituído a Antiga Aliança e que Deus o estava chamando um novo povo para o Seu nome, de entre todas as nações e povos.
Em sua introdução a esta carta, Paulo afirma inequivocamente que Cristo lhe havia dado um apostolado única para os gentios ( 1: 1-5 ; cf. Gl
Paulo antecipou e respondeu a uma segunda pergunta que ele sabia que iria surgir na mente de muitos de seus leitores, ou seja, "Se a salvação é de os judeus e está em primeiro lugar para os judeus, por que Israel, incluindo seus maiores líderes religiosos, rejeitam Jesus como seu Messias, Salvador e Rei? " Se, como Paulo disse: "... o evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" ( Rm
Como iremos estudar em detalhe em um capítulo posterior, a resposta de Paulo para tal pensamento foi: "Que diremos, então, que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que é pela fé, mas Israel, que buscava um? lei da justiça, não chegou a essa lei Por Porque não foi pela fé, mas como se fosse por obras e tropeçaram na pedra de tropeço "da salvação pela fé (.?. 9: 30-32 ).Continuando sua explanação, o apóstolo diz: "Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles [colegas judeus] é para sua salvação. Para lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas não de acordo com o conhecimento. Para não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus Pois Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê "(. 10: 1-4 ).
Porque Paulo bem entendido que a maioria de seus compatriotas judeus confiou em sua descendência de Abraão e em suas boas obras, ele afirma em termos inequívocos que "ele não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas ele é um judeu que é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, e seu louvor não provém dos homens, mas de Deus "( Rm
Porque o evangelho é claro que ambos os judeus e gentios são salvos pela fé, os judeus devem se converter da sua confiança em sua própria realização religioso, humilhando-se, rejeitando a pressão intimidante da tradição que viveu. Eles rejeitaram o evangelho e assim rejeitaram o seu Messias.
Esta salvação não era nova. "Além de a lei a justiça de Deus se manifestou", diz Paulo, "tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; porque não há distinção" ( Rom. 3: 21-22 ). O indivíduo judeu nunca foi salvo de qualquer outra forma que a fé pessoal em Deus, não importa o quão puro e bem documentada a sua descendência física de Abraão. "Afirmamos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. Ou Deus é o Deus de apenas judeus? Não é Ele o Deus dos gentios também? Sim, também dos gentios, já que de fato Deus, que vai justificar a circuncisão por fé e os não circuncidados por meio da fé é um "( 3: 28-30 ). Deus cria tanto judeus como gregos, e Ele salva-los da mesma forma, na fé, independentemente das obras e rituais. Os judeus não foram salvas porque as barreiras de cerimônias, tradições e legalismo em geral bloqueado seu caminho.
O apóstolo depois pergunta retoricamente: "Digo, porém: eles [Israel] não tropeçar, de modo a cair, eles De modo nenhum Mas, pela sua salvação transgressão veio aos gentios, para torná-los com ciúmes?!" ( 11: 11 ). Em outras palavras, o fracasso de Israel para vir a Jesus Cristo na fé, trágico como tem sido, não é permanente e irreversível. Na verdade, porque o fracasso de Israel abriu a porta do evangelho aos gentios, o ciúme dos gentios, eventualmente, terá uma parte em levar Israel a voltar-se para o Deus Salvador pela fé em Cristo, para receber finalmente o Messias que eles rejeitaram em Sua primeira vinda.
Não só isso, o apóstolo diz, mas, "se a transgressão deles é a riqueza do mundo e seu fracasso é a riqueza dos gentios, quanto mais a sua realização ser!" ( v. 12 ). Se incredulidade de Israel trouxe tantos gentios ao Senhor, quantas mais serão levados a Ele quando Israel finalmente acredita. João revela que o número será incalculável. "Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos "( Ap
Em outras palavras, um grande número de judeus rejeitam o evangelho de Cristo, porque eles confiam no rito da circuncisão para fora e, como já mencionado, em sua descendência física de Abraão, e não na fé sem reservas em Deus que trouxe a salvação a Abraão e fez ele "o pai de todos os que acreditam sem ser circuncidado ", Gentil, bem como judeu ( v. 11 , grifo do autor).
Paulo sabia que um terço e intimamente relacionado questão também surgem na mente dos judeus: "É verdade que os judeus individuais devem ser salvos pela fé pessoal, o que dizer da nação ? Será que Deus de Israel descartado Sua nação escolhida antiga? " A resposta de Paulo a essa pergunta é dada no capítulo 9 . São os "israelitas", explica ele, "a quem pertence a adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas, cujas são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente Amém "(. 9: 4-5 ). Ela sempre foi uma bênção única e um privilégio ser um judeu, e da nação de Israel sempre teve "estatuto favorecido" diante de Deus entre as nações do mundo.
Mas essa posição favorecida não tem impedido Deus de disciplinar que nação ou de colocá-lo temporariamente de lado "até que a plenitude dos gentios haja entrado" ( Rm
Nesta seção, Paulo mostra que a nação de Israel foi temporariamente de lado por Deus por causa de sua impenitência continuada e incredulidade, mais especialmente para sua rejeição do Messias. Em Sua soberania gracioso, no entanto, e com certeza divina, Deus vai preservar para si um remanescente de Israel. Essa nação, sob a forma de um remanescente ordenado do seu povo, será trazido pela fé, não só no reino purificada e restaurada de "Filho de Davi maior", mas no reino eterno de Deus.
Paulo também lembra a seus leitores que, assim como Isaías profetizou: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo" ( Rm
Nessas respostas para companheiros judeus, Paulo também respondeu a uma pergunta que ele sabia que surgem na mente de muitos crentes gentios. "Se Deus não cumprir as promessas que o seu povo escolhido de Israel," eles se perguntam: "como podemos esperar que Ele cumprir as promessas que nós, como crentes gentios?" O problema, é claro, é em questão. Deus não falhou em suas promessas de Israel ou para os judeus individuais. Suas promessas foram dadas aos fiéis Israel e aos fiéis, crentes judeus, para aqueles que eram espirituais, não apenas física, descendentes de Abraão. Porque ele era um tal modelo de fidelidade, Abraão não só foi o pai dos fiéis que viviam atrás dele, mas, em certo sentido prevenient, o pai mesmo dos fiéis que viveram antes dele. A fé de Abraão chegou à frente, como o próprio Senhor Jesus Cristo nos diz que: "Abraão exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz" ( Jo
Como veremos, estas e muitas outras perguntas são respondidas com profunda sabedoria e razão santo.
Então ele é sobrecarregado com o que o Senhor lhe deu para escrever, Paulo termina esta seção três capítulo sobre Israel ( Romanos
No primeiro desses três capítulos, Paulo se concentra em primeiro lugar na tragédia da incredulidade de Israel ( Rm. 9: 1-5 ). Ele, então, declara que este incredulidade faz parte do plano eterno de Deus de redenção ( vv. 6-13 ) e demonstra que este plano divino para a incredulidade de Israel não é caprichoso ou injusto, mas é perfeitamente justo ( vv. 14-29 ).
Ao expressar o seu profundo pesar pela condição espiritual de Israel, o apóstolo declara primeiro o seu amor por seu povo como companheiros judeus.
Conexão pessoal de Paulo com Israel descrente
Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, ( 9: 1-3 )
Como acabamos de observar, Paulo começa nesta seção sobre Israel, declarando seu pesar pessoal sobre a incredulidade de seus queridos parentes. Ele acaba de apresentar oito capítulos de verdades divinas que são emocionante para aqueles que acreditam, mas devastador para todos os incrédulos, particularmente para judeus incrédulos, que sentiram totalmente seguros em sua herança racial de Abraão, em seu desempenho legalista de cerimônia, e na sua adesão às tradições rabínicas. Um judeu descrente que levou a sério as palavras de Paulo em capítulos
Paulo já tinha sido o mais zeloso perseguidor de judeus que nomeou o nome de Cristo, incansavelmente "ameaças de respiração e assassinato contra os discípulos do Senhor" ( At
Ainda hoje, os judeus consideram o cristianismo como inerentemente anti-semita. Quando ouvem Jesus proclamado como seu longamente aguardado Messias, o grande Salvador e Libertador de Israel, eles se tornam altamente indignado. Em vez de ver o evangelho como o cumprimento perfeito e conclusão do judaísmo, eles vêem isso como uma ameaça destrutiva. Infelizmente, suas muitas perseguições ao longo da história nas mãos de cristãos professos que exacerba ressentimento.
Paulo teve grande preocupação não apenas para Israel como uma nação, mas um amor incrivelmente profunda para israelitas como indivíduos. E ele sabia que antes de judeus incrédulos iria ouvir qualquer outra coisa que ele tinha a dizer, que primeiro teria de ser convencido de que ele realmente se preocupava com eles e estava longe de liderar uma conspiração anti-judeu. Em sua pregação e os escritos do apóstolo irrefutavelmente neutralizaram os dois pilares básicos do judaísmo popular, descendência física de Abraão e que faz a justiça sob a lei. Como Jesus durante Seu ministério terreno, Paulo despida a farsa hipócrita e legalista do judaísmo rabínico. Também como Jesus, ele sabia que tinha que assegurar judeus incrédulos de seu verdadeiro amor para eles. Ele tinha que convencê-los de que ele proclamou o evangelho como um amigo que queria proteger e resgatá-los, não como um inimigo que procurou condenar e destruí-los. Ele teve que mostrar-lhes o seu coração antes que ele pudesse dar-lhes a sua teologia.
Ele começa por assegurando-lhes a sua honestidade e integridade pessoal, dizendo, eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto. Paulo certificada a sua autenticidade, declarando que esta verdade foi dito em Cristo. Ele chamou o seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo , como uma testemunha indiscutível. Ele estava dizendo que tudo o que ele pensou ou fez ou sentiu foi feito para e por meio de Seu Senhor.União de Paulo com Cristo era a órbita dentro do qual suas emoções e se mudou a fonte de onde fluiu. Em outras palavras, Cristo, que foi muito a vida do apóstolo e respiração, que atestam a veracidade do que ele estava prestes a ensinar. Sua onisciente, justo, soberano e gracioso Senhor, que sabia perfeitamente coração e os motivos de Paulo, afirmaria a veracidade do amor sem limites do apóstolo para seus companheiros judeus. Nas palavras do comentarista suíço do século XIX e teólogo Frederic Godet, "aos olhos de Paulo há algo tão santo em Cristo, que na atmosfera pura e luminosa da Sua presença senti nenhuma mentira, e nem mesmo qualquer exagero, é possível "( Comentário sobre a Epístola de São Paulo aos Romanos [New York: Funk & Wagnalls de 1883], p 338.).
Paulo freqüentemente chamado de Deus como sua testemunha. Na abertura desta carta, assegurou a igreja romana que "Deus, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós, nas minhas orações" ( 1: 9-10 ). Para Paulo, uma promessa feita foi uma promessa cumprida. Em sua segunda carta a Corinto, ele escreveu: "Invoco a Deus como testemunha de minha alma, que para poupá-lo eu vim não mais a Corinto" ( 2Co
Dando a mesma garantia em 9: 1 , Paulo insistiu que eu não estou mentindo. O apóstolo não dizer ou fazer nada simplesmente por uma questão de conveniência ou para fazer uma impressão favorável. Ele não estava tentando seduzir seus leitores judeus a aceitar o que ele disse bajulando-os ou fazendo reivindicações insinceros e exageradas para si mesmo. Ele não quis dizer nada que fosse falsa ou hipócrita, a fim de ganhar a sua atenção ou o seu acordo. Suas palavras exatamente expressou sua mente e coração.
Em seguida, ele chama a sua própria consciência como uma testemunha. Enquanto se defender perante o Sinédrio em Jerusalém, "Paulo, olhando fixamente para o Conselho, disse: 'Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje" "( At
Ao contrário do que o conselho comum, "Deixe sua consciência ser seu guia," a consciência natural do ser humano está longe de ser um guia confiável. Ele pode ser "cauterizada" ( 1Tm
A consciência se rendeu a Palavra de Deus é uma consciência que está sujeita a do Espírito Santo, a quem Paulo próximo invoca como testemunha de sua veracidade e à confiabilidade de sua consciência.
A consciência humana por si só é neutro. É activado e de acordo com a natureza da pessoa a quem pertence. A consciência, um homem não regenerado mal há guarda contra pensamentos e ações pecaminosas. A consciência de um crente fiel, por outro lado, é de confiança, porque ele é ativado pelas verdades e padrões da Palavra de Deus e é energizado pelo poder de habitando de Deus Espírito Santo. Quando vivemos no Espírito, andar no Espírito e obedecer ao Espírito, podemos confiar em nossa consciência, pois está sob controle divino. O Espírito perfeito levando vão quer louvar ou condenar o que estamos fazendo ou estão planejando fazer.
Porque o que ele está prestes a dizer parece tão inacreditável-no melhor dos casos, altamente exagerados-Paulo tem uma razão importante para convocar uma tal variedade de testemunhas.
Sua declaração introdutória é crível o suficiente. Poucos cristãos que conheceram Paulo duvidaria que ele tinha grande tristeza e constante angústia em seu coração para seus companheiros judeus incrédulos. Como mencionado acima, embora ele fosse um apóstolo especialmente designado para os gentios, ele também foi contratado para proclamar o evangelho para "os filhos de Israel" ( At
Foi esse mesmo tipo de dor que o profeta Samuel tinha por Saul. Lemos que "Samuel não viu a Saul até ao dia da sua morte, pois Samuel se entristeceu com Saul E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei sobre Israel." ( 1Sm
Jeremias é chamado profeta chorando por causa do seu profundo pesar pela incredulidade e maldade do seu povo. "Oh, que minha cabeça se tornasse em águas", ele lamentou, "e os meus olhos numa fonte de lágrimas, para que eu chorasse de dia e de noite os mortos da filha do meu povo!" ( Jr
Rejeição de seu Messias de Israel pesou tão fortemente no coração de Paulo, que ele pediu aos dois membros da Trindade para atestar a sua angústia implacável. E ele sabia disso, mas para a intervenção da graça de Deus no caminho de Damasco, ele não apenas ainda estariam entre os judeus incrédulos, mas ainda estaria conduzindo-os em perseguir aqueles que tinha reconhecido o seu Messias.
A profundidade e autenticidade da dor de Paulo é expresso na sua declaração, quase inacreditável que eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne . Como indicado por seu qualificador de abertura, eu poderia desejar, Paulo sabia que não podia rejeitar a sua salvação e voltar a ser amaldiçoada (devotado à destruição no inferno eterno) e, assim, para sempre separado de Cristo.
Foi para a salvação de seus irmãos judeus que Paulo se expressa em uma hipérbole, dizendo que ele estava disposto até mesmo a perder a sua salvação, se, de alguma forma, que poderia salvá-los da condenação de Deus. Ninguém, é claro, sabia melhor do que Paulo que a salvação é o tesouro mais precioso de um crente e que só a morte sacrificial de Cristo tem o poder de salvar. Mas aqui ele estava falando emocionalmente, não teologicamente, e não há nenhuma razão para duvidar de que sua declaração impressionante de auto-sacrifício era a expressão de um coração completamente honesto. Paulo sentiu tanto amor que ele estava disposto a abrir mão de sua própria salvação e passar a eternidade no inferno, se de alguma forma que poderia trazer seus companheiros judeus à fé em Cristo! Ele sabia, é claro, que, mesmo que tal coisa fosse possível, o seu ser separado de Cristo não teria nenhum poder em si mesmo para trazer uma única pessoa a Cristo. O apóstolo também sabia que a impossibilidade óbvia e inutilidade de tal sacrifício causaria alguns de seus críticos a acusá-lo de oferecer segurança a sacrificar aquilo que ele sabia que era impossível perder. Foi, sem dúvida, para combater essas acusações de que ele havia chamado de Cristo e do Espírito Santo para testemunhar sua sinceridade.
Paixão para oferecer um sacrifício tão definitiva de Paulo refletiu o coração misericordioso de Deus, que amou o mundo de desamor e do mal que Ele enviou Seu Filho unigênito para garantir a sua redenção ( Jo
Era exatamente o grande amor de Paulo para os perdidos que fez dele um instrumento tão poderoso nas mãos de Deus. Evangelismo tem pouco efeito se o evangelista tem pouco amor pelos perdidos. João Knox refletiu o grande amor de Paulo quando ele orou: "Dê-me a Escócia ou eu morro", Henry Martyn, quando disse: "O que eu fosse uma chama de fogo na mão de Deus", e Davi Brainerd, que rezou para que ele possa queimar a Deus, o que ele fez antes de ele tinha trinta anos.
Moisés amava os israelitas volúveis, ingratos, desobedientes e, da mesma forma que Paulo amava séculos mais tarde. Intercedendo por eles depois que eles construíram e adoraram o bezerro de ouro durante a muito tempo ele estava no Monte Sinai recebendo as tábuas da lei de Deus, Moisés suplicou ao Senhor em seu nome ", Agora, se quiseres, perdoarei os seus pecados e— se não, risca-me do teu livro, que tens escrito! " ( Ex
Alguns anos atrás, uma jovem mulher em nossa área foi esfaqueado e morto enquanto fazia jogging perto de seu apartamento. Tanto a mulher e seu marido eram cristãos, mas os pais da mulher não eram, e ela teve um grande peso para a sua salvação. Pouco antes de ser morta, ela tinha confiado ao seu marido que ela estaria disposto a morrer se sua morte poderia ser usado por Deus para ganhar seus pais a Si mesmo. Após o serviço memorial, no qual o evangelho foi proclamado, a mãe dela, de fato, receber a Cristo como Senhor e Salvador.
Só próprio amor misericordioso de Cristo nos corações daqueles que pertencem a Ele pode produzir tanta devoção abnegado. Quanto mais obedecer à Sua Palavra e se entregar à Sua vontade, mais vamos amar como Ele ama.
Conexão pessoal de Deus com Israel descrente
os quais são israelitas, a quem pertence a adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém. ( 9: 4-5 )
Paulo próxima expressa seu profundo pesar pela incredulidade de Israel por causa de sua ligação pessoal com Deus. Ele não só amava os judeus porque eram seus parentes físicos, mas ainda mais porque eles são o povo escolhido de Deus. Ele amava quem Deus ama, e porque Deus ama Israel exclusivamente, Paulo amava Israel de forma exclusiva.
Nestes dois versículos o apóstolo coloca diante nove privilégios maravilhosos que pertencem a Israel, graciosamente concedido a eles por um Deus amoroso.
Primeiro, eles são privilegiados simplesmente para ser israelitas, descendentes de Abraão através de Isaque e, em seguida, através de Jacó, cujo nome foi mudado para Israel ( Gn
Ao longo da história, os israelitas (ou judeus, uma vez que veio a ser chamado após o exílio na Babilônia) distinguiram-se em praticamente todos os campos do esforço humano em ciência, das artes, música, negócios, educação, liderança política, e inúmeras outras áreas . Eles sempre foram um povo nobre e produziram uma parcela desproporcional dos gênios do mundo. Quando Deus preparou Sua vinha terrena especial: "Ele plantou-a de excelentes vides", ou seja, Israel ( Is
Em terceiro lugar, Deus abençoou Israel por revelar a ela sua própria presença na glória Shekinah. Dessa forma única e inexplicável, Deus habitou no meio de Seu povo. No deserto, "a glória do Senhor apareceu [de Israel] na nuvem" ( Ex
Em quarto lugar, Israel teve o privilégio de ter sido dado os convênios. O primeiro pacto foi com Abraão, o pai físico de todos os judeus ( Gn
Em quinto lugar, Israel foi privilegiado pela promulgação da Lei de Deus a eles através de Moisés. Nesse Lei Israel não só foi ensinado os Dez Mandamentos, mas inúmeros outros princípios e normas, o obediência de que honram a Deus e trazer bênção sobre o povo. Eles mostraram o caminho de bênção e prosperidade, não apenas moral e espiritualmente, mas também materialmente. Desobedecer era para ser amaldiçoado (cf. Deut. 27-28 ).
Como Israel estava acampado nas planícies de Moab, pouco antes de entrar na Terra Prometida, Moisés lembrou ao povo:
Veja, eu tenho ensinado estatutos e juízos Assim como o Senhor meu Deus me ordenou, para que você deve fazer assim na terra onde você está entrando para a possuir. Portanto, manter e fazer-lhes, porque essa é a sua sabedoria e seu entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dizer: "Certamente este grande povo é gente sábia e inteligente." Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a ele como é o Senhor, nosso Deus, sempre que o invocamos? Ou que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje ponho diante de vocês hoje? (Deut. 4: 5-8 )
Como Paulo já havia dito a seus leitores, Israel teve o privilégio incomparável de ser guardião dos "oráculos de Deus" ( Rm
Em sétimo lugar, Israel recebeu as promessas de Deus de uma forma distinta e única. Embora Paulo não explica a natureza de promessas, parece provável que ele estava se referindo ao Messias prometido, que iria sair de Israel, e ao Seu reino prometido, bem como para a vida eterna. Essa é a promessa de que Pedro lembrou sua audiência em Jerusalém no dia de Pentecostes, dizendo: "Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos os que estão longe, tantos quantos o Senhor nosso Deus chamar para si mesmo" ( At
Em oitavo lugar, Paulo lembra seus leitores que era de Israel que Deus levantou os pais, começando com as primeiras grandes patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó / Israel. Foi por meio desses homens que as fundações de todas as bênçãos foram definidas.
Em nono lugar, e, finalmente, Israel teve o privilégio de fornecer a linhagem de Cristo segundo a carne. Cristo não foi, aliás, nascido judeu, mas foi predestinado a ser um descendente humano de Abraão e de Davi. É por essa razão que Mateus dá a genealogia de pai adotivo de Jesus, José ( 1: 1-17 ) e que Lucas dá a genealogia de sua mãe natural, Maria ( Lucas
Para encerrar este abreviado, mas abrangente conta de bênçãos especiais de Israel, Paulo declara que Jesus Cristo, de longe seu maior bênção, a bênção em quem todos os outros a encontrar a sua plena de significado é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
Essas palavras não são tanto uma bênção como uma afirmação de majestade e soberania divina de Cristo. Sem exceção nas Escrituras, tanto em hebraico o Antigo Testamento e Novo Testamento em grego, uma doxologia sempre coloca a palavra "abençoado" antes do nome de Deus. Aqui, Paulo usa a forma inversa, Deus os abençoou, indicando além de qualquer dúvida que o apóstolo equivale intencionalmente Cristo com Deus. O antecedente de Deus é que, e o antecedente de que é Cristo.
Ele foi a bênção suprema, mas eles rejeitaram! Descrença trágico que entristeceu o coração de Paulo e entristece o coração do próprio Deus.
38. A incredulidade de Israel está de acordo com o Plano de Deus — parte 1: É consistente com suas promessas ( Romanos
Mas não é como se a palavra de Deus falhou. Porque nem todos os israelitas que são descendentes de Israel; também não são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas: "através de Isaque seus descendentes serão nomeados." Ou seja, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque esta é uma palavra de promessa: "Neste momento eu virei, e Sara terá um filho." E não só isso, mas não havia Rebeca também, quando ela tinha concebido gêmeos por um homem, o nosso pai Isaque; pois, embora os gêmeos ainda não nasceram, e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais jovem. " Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú." ( 9: 6-13 )
Embora o tema principal capítulos
Em 1948, os judeus restabeleceu a nação de Israel em parte da antiga terra que Deus lhes havia prometido por meio de Abraão. Na Guerra dos Seis Dias de 1967, adquiriram mais de que a terra, incluindo o controlo total sobre a sua cidade santa de Jerusalém.
Mas o moderno Estado de Israel não é uma teocracia, com Deus como seu Senhor soberano, ou até mesmo uma nação governada por líderes que servem a Deus. Embora contenha grupos religiosos grandes e influentes, que é, como a maioria das nações de hoje, um estado secular.
Alguns israelenses são abertamente ateu. Outros valorizam sua, herança bíblica religiosa e vê-lo como a chave para justificar o seu direito à terra. Alguns até acreditam que o Estado de Israel em si é o Messias falado de figurativamente, no Antigo Testamento, o libertador prometido que iria recuperar os direitos dos judeus e influência em um mundo onde a nação tem sido assim por muito tempo perseguidos e reprimidos.
Um desses grupos ainda traça paralelos entre esse ponto de vista nacional e as reivindicações dos cristãos de que a pessoa histórica de Jesus Cristo é o Messias. Alega-se, por exemplo, que, assim como Jesus Cristo, a nação de Israel foi chamado soberanamente, ou com destino, a existir como o seu próprio messias. Essa nação enfrentou destruição pela fome e era protegido no Egito, assim como o menino Jesus enfrentou a destruição por Herodes e foi levado por José e Maria para o Egito para a proteção. Essa nação / Messias tornou-se desprezada e odiada pelo mundo e foi crucificado, por assim dizer, pelos romanos em UM . D . 70, assim como Jesus havia sido crucificado pelos romanos cerca de quarenta anos antes. Finalmente, assim como Jesus ressuscitou para a vida no terceiro dia, a nação / messias de Israel foi ressuscitado para a vida nacional no terceiro milênio (o calendário geral de 1948-1976).
Por outro lado, muitos judeus religiosos em Israel ainda estão aguardando a primeira vinda de seu rei prometido, o Messias. No entanto, eles olham para a frente a um homem que virá como seu libertador da opressão humana, não do pecado. Eles acreditam que ele um dia vai triunfante entrar no portão oriental de Jerusalém e que ele vai estabelecer o seu trono na cidade, pondo em colocar a supremacia de seu país a partir do qual ele vai dominar o mundo.
Na terra da própria promessa de Deus para eles, alguns judeus reconhecer o verdadeiro Messias. Eles vivem, onde os profetas viveram e caminhar por onde Jesus andou, mas eles realmente não acreditam que os profetas (honrando apenas suas memórias) e, muito pior, eles rejeitam a verdade do sacrifício da própria vida do Messias fez para o pecado.
Muitos israelenses pragmaticamente apreciar os cristãos evangélicos que apoiam fortemente o estado de Israel. Mas gratidão judaica para esse tipo de expediente cristã é baseada principalmente em seu poder para ajudá-los a alcançar seus próprios objetivos econômicos e políticos.
Perguntas que os judeus em todos os lugares possam representar para os cristãos poderiam ser formuladas algo como estes: "Se, como você diz, Deus enviou o Seu Filho ao mundo como o prometido Rei e Salvador para redimir Israel e para o mundo a si mesmo, como poderia Seus antigos povo escolhido possivelmente não ter reconhecido e aceito-Lo? Como poderia judeus-que os cristãos reconhecem como sendo de Deus eleger exclusivamente race-concebivelmente ter rejeitado a sua esperança prometida e tão esperada e até mesmo colocá-Lo à morte? Se os líderes judeus do tempo de Jesus, bem como a grande maioria dos outros judeus daquela época e de todas as idades, já que, não o reconheceu como seu próprio Messias, então é totalmente irracional acreditar que Jesus de Nazaré era, muito menos ainda, que os cristãos afirmam que ele seja. "
Porque eles assumem que aqueles muito dilemas-se refutar que Jesus poderia ter sido o Messias, os judeus concluem que o cristianismo não é nada mais do que uma perversão da verdade dada por Deus religião, do judaísmo.
Duas razões mais que os judeus não aceitam o cristianismo é que ela substitui a Antiga Aliança de Moisés e que abre a porta para os gentios para ir diretamente a Deus nos mesmos termos que os judeus e, assim, tornar-se membros de pleno direito e não qualificados da família de Deus, sem passando pelo vestíbulo do judaísmo. Para aceitar a Nova Aliança em Jesus Cristo foi reconhecer que cumpriu e substituiu a Antiga Aliança, que completamente anulado as cerimônias e todas as tradições rabínicas feitas pelo homem, e que anule Israel como nação escolhida exclusivamente de Deus, a fim de chamar a um novo povo de os gentios, que foram assim oferecidos igualdade de acesso à graça e favor de Deus.
Nas mentes da maioria dos judeus de Jesus 'e dias de Paulo, o cristianismo, já que logo passou a ser chamado (ver At
Porque o judaísmo de sua época foi tão profundamente mergulhado na obras legalistas justiça de tradições rabínicas, e porque o plano de Deus para oferecer a salvação em igualdade de condições para os gentios era um mistério não revelado plenamente no Velho Testamento, Paulo dedica capítulos
Como o apóstolo explicou à igreja de Éfeso,
Por revelação não foi dado a conhecer-me o mistério, como escrevi antes em breve. E referindo-se a isso, quando você lê, você pode entender a minha compreensão do mistério de Cristo, que em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito; para ser mais específico, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho. ( Ef. 3: 4-6 )
Em Romanos
Primeiro, Paulo declara que a incredulidade de Israel está de acordo com as promessas de Deus ( 9: 6-13 ); segundo, que é consistente com a Sua Pessoa ( vv 14-24. ); terceiro, que é consistente com a revelação profética de Deus ( vv 25-29. ); e em quarto lugar, que é consistente com pré-requisito de salvação de Deus pela fé ( vv. 30-33 ).
Mas não é como se a palavra de Deus falhou. Porque nem todos os israelitas que são descendentes de Israel; também não são todas as crianças, porque eles são descendentes de Abraão, mas: "através de Isaque seus descendentes serão nomeados." Ou seja, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque esta é uma palavra de promessa: "Neste momento eu virei, e Sara terá um filho." E não só isso, mas não havia Rebeca também, quando ela tinha concebido gêmeos por um homem, o nosso pai Isaque; pois, embora os gêmeos ainda não nasceram, e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais jovem. " Assim como está escrito: "Amei a Jacó, mas rejeitei Esaú." ( 9: 6-13 )
Conforme discutido no capítulo anterior , Paulo começou sua correção da falsa crença judaica sobre o evangelho de Jesus Cristo, declarando seu amor inequívoca para descrente Israel ( Rm. 9: 1-5 ). Quase inconcebivelmente, chamando o Espírito Santo como testemunha, ele declarou que, por causa de sua "constante angústia" sobre sua alienação eterna de Deus, ele ficaria feliz em sacrificar sua própria salvação, se isso poderia resgatar seus companheiros judeus, seus "irmãos, [ seus] parentes segundo a carne "( vv. 1-3 ). Além de declarações do próprio Jesus durante sua encarnação, há maior testemunho humano de compaixão e sacrifício voluntário para o bem dos outros é registrada em toda a Escritura.
O apóstolo não poderia, é claro, realizar tal coisa, mas ele foi obrigado a assegurar judeus incrédulos de seu grande amor por eles e seu desejo para a sua salvação, antes que ele declarou-lhes a mais do que desagradável notícia de que todo o seu gracioso e exclusivo dadas por Deus vantagens e bênçãos de nada valeram diante Dele se eles rejeitaram o Seu próprio Filho como Salvador e Senhor ( vv. 4-5 ). Por implicação ele estava dizendo que, ao rejeitar Jesus Cristo, Israel rejeitou a Deus e perdeu seu status como favorecido, nação divinamente abençoado de Deus. Ela já não seria a menina dos olhos de Deus, já não ser o povo a quem Deus iria derramar o Seu grandes bênçãos de cuidado e proteção. A pergunta é: "O que não esta rejeição por Deus, constituem uma violação de suas promessas e, assim, sacrificar sua integridade?" Foi com base em tal raciocínio de que os judeus rejeitaram a Jesus como o Messias e sentiu-se justificado em que a rejeição porque concluiu-se com base na defesa som do caráter de Deus. E, eles fundamentado, tal rejeição quase unânime tinha de provar que Jesus não era o Messias.
A primeira das razões mencionadas acima, que Paulo dá para contradizer a idéia judaica prevalente que a rejeição de Jesus de Israel provou que ele não poderia ter sido o verdadeiro Messias é que a incredulidade de Israel como uma nação era perfeitamente consistente com as antigas promessas de Deus.
Ele começa por declarar: Não é como se a palavra de Deus falhou (ou, mais literalmente, "caiu"). Paulo estava se referindo a "adoção de filhos, a glória, as alianças ea entrega da Lei, eo culto, e as promessas" de Israel ( v. 4 ). O Senhor não tinha revogado ou de qualquer forma invalidado o cumprimento final de suas promessas incondicionais para os judeus. Por meio de Jeremias, Ele tinha há muito tempo assegurou o seu povo que, "assim como eu trouxe todo este grande mal sobre este povo, por isso estou indo para trazer-lhes todo o bem que eu estou prometendo-lhes" ( Jr
Porque os judeus eram tão familiarizado com eles, Paulo escolhe textos familiares do Antigo Testamento para apoiar seu ponto de vista. O primeiro descendente masculino de Abraão foi Ismael, a quem ele tinha por Hagar, a escrava egípcia de sua esposa Sara. Descrendo a promessa de Deus que Abraão teria um herdeiro através dela, a Sara estéril deu Hagar a Abraão como outra esposa e insistiu em que seu marido seria pai de um herdeiro do sexo masculino através de seu ( Gen. 16: 1-3 ). Assim que Hagar engravidou, porém, Sara tornou-se ressentido e com ciúmes. No devido tempo, Ismael nasceu, e, se ele tivesse sido o único filho de Abraão, teria se tornado o único herdeiro. Sara logo exigiu que Hagar e seu filho recém-desmamados ser expulsos da casa ( vv. 4-6 ).
Embora Ismael era filho de Abraão, e apesar de Sara foi passado da idade de procriar normal, foi através dela, a verdadeira esposa de Abraão, que Deus deu a garantia de que o verdadeiro filho de Sua promessa iria nascer: "Sara, tua mulher, dará dará um filho, e lhe porás o nome de Isaque; e eu estabelecerei a minha aliança com ele para uma aliança perpétua para a sua descendência depois dele ... a minha aliança, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará à luz nesta estação no próximo ano "( 17:19 , 21 ; cf. 18: 10-14 ).
Foi a essa passagem específica que Paulo se refere quando ele lembrou seus leitores da declaração de Deus a Abraão que através de Isaque seus descendentes serão nomeados. Como filho de Abraão, Ismael receberia suas próprias bênçãos especiais de Deus ( Gn
Não só poderiam os descendentes desses filhos não ser os filhos da promessa de Deus, mas mesmo os descendentes privilegiados de Sara através de Isaque não poderia tornar-se herdeiros de pleno direito da promessa apenas por sua linhagem física.
Deus sempre soube que os judeus seriam mortos espiritualmente e cortado da promessa e da salvação. Nem são todos filhos porque eles são descendentes de Abraão afirma a mesma verdade. Porque alguns judeus rejeitam Jesus não provar que ele não é o Messias, nem denegrir a integridade de Deus. Ele sabia que haveria judeus incrédulos ao longo da história toda de Israel.
Para ilustrar essa realidade, Paulo se volta para Isaque. Porque Isaque era o único filho do divino de Abraão promessa de Gênesis
Não era os filhos da carne, de Abraão outras crianças por Hagar e Quetura, mas os filhos de Isaque, o filho da promessa, que eram os descendentes da promessa. O ponto é que, não apenas como todos os filhos físicos de Abraão são para herdar a promessa de pertencer ao povo de Deus fisicamente, apenas os de Isaque, de modo que nem todos os filhos de Abraão por meio de Isaque pertencem ao povo de Deus espiritualmente. A incredulidade, o pecado, rejeição e hostilidade de Israel em direção a Cristo não é prova de que ele não é o Messias. Ao contrário, eles se encaixam perfeitamente com a promessa de Deus, que antecipou que nem todos os judeus acreditam em Jesus e será salvo.
Essa verdade foi notavelmente ilustrado durante o tempo de Elias. Devido às constantes ameaças contra a sua vida, não só por parte dos sacerdotes de Baal, mas por também por o rei Acabe e da rainha Jezebel de Israel, Elias tornou-se convencido de que todo o Israel tinha se tornado apóstata. Mais tarde no livro de Romanos, Paulo lembra aos seus leitores da queixa com medo do profeta e de resposta assegurando de Deus: "Senhor, mataram os teus profetas, eles rasgaram os teus altares, e só eu fiquei, e eles estão buscando o meu vida. " Mas qual é a resposta divina para ele "que eu tenho guardado para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal" (? Romanos
Desde o momento da queda, muito antes de a aliança de Deus com Abraão, Deus estabeleceu que a única maneira que uma pessoa pode se tornar justo diante dEle é pela fé. O escritor de Hebreus explica que, no que diz respeito a suas próprias filhos de Adão, o sacrifício de Abel foi aceito por Deus, porque foi feita com fé e que o sacrifício de Caim foi rejeitada porque não foi feita com fé: "Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho sobre seus dons, e por meio da fé, mesmo depois de morto, ainda fala "( He 11:4 ). "De fato" traduz alēthōs , o que significa genuíno. Em outras palavras, dos milhares multiplicados de judeus em Israel na época, Jesus identificou Nathaniel como um verdadeiro, genuíno israelita-declarar implicitamente que a maioria dos outros judeus não eram, não importa o quão impecável sua genealogia de Abraão. Nathaniel estava espiritualmente sem "dolo", sem dolo ou simulação, um descendente espiritual de Abraão que confiava em Deus e não em sua linhagem humana ou obras.
Em contraste com Nathaniel, os líderes religiosos que enfrentaram Jesus enquanto Ele estava ensinando no tesouro do Templo ( Jo
Afirmação de Paulo em Romanos 9 ecoa o que Jesus disse aos judeus incrédulos no templo e que ele mesmo havia enfatizado alguns anos antes em sua carta às igrejas da Galácia: "Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça Portanto. , certifique-se de que é os que são da fé são filhos de Abraão "( Gal. 3: 6-7 ).
O argumento de Paulo em Romanos
Caráter justo e reto de Deus não permite a possibilidade de Sua falha em qualquer uma das suas promessas. Além dos problemas primários de amor do pecado e da falta de fé, o grande obstáculo para os judeus da época de Paulo, como acontece com a grande maioria dos judeus de hoje, foi incapacidade de compreender o verdadeiro significado das promessas de Deus.
Os profetas repetidamente deixou claro que, assim como só Isaque, filho de Abraão eleito, seria o herdeiro da promessa física, portanto, apenas um remanescente divinamente eleito se qualificaria como os destinatários da promessa de Deus a Abraão. Perto do fim de Romanos 9 , Paulo escreveu que "assim como Isaías profetizou:" Se o Senhor dos exércitos não nos deixara a posteridade [um remanescente], que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra "( Rm
Como mencionado acima, a referência de Paulo a de Deus palavra de promessa era a Sua declaração a Abraão que neste momento eu virei, e Sara terá um filho (ver Gn
Deus sempre levanta, no momento e no lugar certo, aqueles que Ele escolhe para usar em Seu plano divino. O Senhor levou Rute para voltar a Judá com Naomi, sua mãe-de-lei, a fim de que ela poderia tornar-se um ancestral do rei Davi. Mordecai percebeu que a verdade quando disse a sua sobrinha, Esther, "Quem sabe se você não tiver atingido a realeza para um momento como este?" ( Et
Suprema soerguimento de Deus de a pessoa certa no momento certo foi o envio de seu próprio Filho para trazer a salvação para Israel e para o mundo: "Quando a plenitude do tempo veio", Paulo lembrou aos Gálatas: "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, a fim de que pudesse resgatar os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos "( Gl
E não só isso, Paulo continua com uma segunda ilustração desta verdade, mas havia Rebeca também, quando ela tinha concebido gêmeos por um homem, o nosso pai Isaque. Embora ela viveu na terra de Padan-Aram, Deus escolheu especificamente Rebekah não apenas para se tornar a esposa de Isaque, mas para suportar ele filhos gêmeos. No entanto, em vez de permitir que aqueles gêmeos herdeiros iguais de Isaque, o Senhor soberanamente escolheu Jacó acima Esaú, mesmo quando os gêmeos ainda não nasceram, e não tinha feito nada de bom ou mau, a fim de que o propósito de Deus, segundo a Sua escolha pode firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais novo."
Deus não escolheu os dois filhos para continuar a linha física da promessa, mas soberanamente eleitos Jacó e Esaú passou antes de terem nascido. E assim como Ele os escolheu, sem qualquer consideração para o que eles fariam em suas vidas, mas puramente que o propósito de Deus ... pode ficar sem se importar com qualquer trabalho humano, por isso Deus escolheu alguns judeus, não todos, para a salvação.
Incondicionalmente, e completamente à parte de qualquer consideração de mérito humano, Deus elege aqueles que se tornarão Seus herdeiros da promessa. Jacó e Esaú não só tinham o mesmo pai e mãe, mas nasceram ao mesmo tempo. Tecnicamente, Esaú nasceu um pouco à frente de Jacó, mas Deus propositAdãoente desconsiderado esse fato, dizendo a sua mãe que, ao contrário do costume daqueles dias,o mais velho servirá ao mais novo (cf. Gn
A própria vida de Esaú e as vidas de seus descendentes dão provas claras de que rejeitaram a Deus. E a afirmação de Deus que Esaú serviria seu irmão mais novo estendido aos seus descendentes também.Não há nenhum registro bíblico de Esaú ser pessoalmente subserviente a Jacó, mas muitas evidências de que a nação de Edom, que descendem de Esaú, foi muitas vezes em subserviência, direta ou indireta para e em conflito com a nação de Israel, que derivou de Jacó, cujo nome mais tarde foi mudado para Israel.
O edomitas logo se tornou idólatra, e séculos mais tarde, o profeta Amós declarou-lhes: "Assim diz o Senhor: 'Por três transgressões de Edom e por quatro, não retirarei o castigo, porque perseguiu a seu irmão à espada, enquanto ele sufocou sua compaixão, sua raiva também rasgou continuamente, e ele manteve sua fúria sempre Então porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra [a antiga capital de Edom] '"(. Amos
De forma análoga, através das ilustrações de Isaque e Jacó, Paulo mostra que, dos lombos de Abraão, Isaque e Jacó viria um remanescente eleito de judeus resgatados e que os outros permanecem na incredulidade e, assim, perder as promessas espirituais de Deus .
Mas Paulo já declarou de forma inequívoca que a justificação de Deus para a escolha de Jacó sobre Esaú não foi baseado em suas características pessoais ou obras, mas unicamente na base da sua prerrogativa divina e infalível ( v. 13 ) —a mistério que nossas mentes humanas finitas não conseguem compreender. Fora de seus lombos veio duas nações, um dos quais Deus escolheu para a bênção divina e da protecção e do outro a quem Ele escolheu para o julgamento divino.
Paulo já estabeleceu a necessidade absoluta de fé humana na salvação, Abraão é o pai espiritual de todos aqueles que confiam em Deus ( Rm
Homem rebeldes auto-centrado em tal noção, e até mesmo muitos cristãos vão tentar explicar a verdade claro que Deus é Deus e que, por definição, tudo o que Ele faz pode ser nada, mas apenas e justiça. Ele não precisa de justificação para qualquer coisa que Ele faz, inclusive chamando alguns homens para a salvação e não chamar os outros. Ele sempre agiu assim.
Nós só podemos reconhecer com Paulo, com plena convicção, mas com longe de plena compreensão, de que "Deus é fiel, por quem [que] foram chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor" ( 1Co
Que diremos, pois? Não há injustiça com Deus, não é? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Portanto, tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. Dir-me então: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E fê-lo a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. ( 9: 14-24 )
Segundo o ponto de Paulo em explicar que a incredulidade de Israel não é inconsistente com o plano revelado de Deus é que a sua incredulidade não reflete contra ou avilta a pessoa de Deus, em particular o seu poder soberano e justiça. Nesta passagem, o apóstolo responde a duas questões antecipadas que muitas vezes são levantadas sobre o Deus de eleger algumas pessoas para a salvação enquanto outros são deixados à condenação.
A primeira pergunta respondida Antecipado
Que diremos, pois? Não há injustiça com Deus, não é? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão." Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado em toda a terra." Portanto, tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. ( 9: 14-18)
A questão subjacente a este número é uma questão de justiça de Deus. Se Ele só escolheu alguns para serem herdeiros da promessa, e não outras, as pessoas vão dizer que Ele é injusto. Paulo tinha acabado lembrou seus leitores judeus que Deus soberanamente escolheu Isaque acima Ismael e Jacó acima seu irmão gêmeo Esaú antes de eles nascerem ( Rm. 9: 6-13 ). Eles não foram escolhidos ou rejeitados por causa de quem eles eram ou seriam, ou por causa do que eles tinham feito ou iria fazer ", mas por causa daquele que chama de" ( v. 11 ), ou seja, totalmente em função da vontade soberana de Deus . Isaque e Jacó foram "os filhos da promessa" ( v 8. ); Ismael e Esaú não foram. Assim, no sentido da salvação espiritual, Deus escolheu alguns a acreditar.
A resposta natural do ser humano é afirmar que Deus estava injustamente arbitrária na escolha de um sobre o outro, muito antes que eles teriam oportunidade de confiar ou rejeitá-lo ou ser obediente ou desobediente. Essa resposta natural, no entanto, é o mesmo que dizer que não há injustiça com Deus. Assim, Paulo pergunta retoricamente, se temos o direito de acusar Deus de ser injusto.
Essa acusação foi levantada em toda a história da igreja e ainda é ouvida hoje, quando a eleição e predestinação de Deus são proclamados. Como Deus pode eleger uma pessoa e rejeitar outro antes mesmo que elas nasceram? À luz da sabedoria humana e as normas, especialmente em sociedades democráticas, onde todas as pessoas são consideradas iguais perante a lei, as ideias de eleição e predestinação são repulsivas e inaceitável. Essas doutrinas, alega-se, não poderia caracterizar um Deus que é verdadeiramente justo e reto. Para a mente salvos, mas ignorante ou imaturo, Deus simplesmente não poderia fazer tal coisa, e não salvo para a mente, como um deus que não seria digno de reconhecimento, muito menos culto.
Logo após suas grandes aflições começou, a esposa de Jó aconselhou-o a "Maldição Deus e morre!" ( Jó
Porque o próprio Deus é a medida de retidão e justiça, Ele não tem capacidade para a injustiça ou a injustiça. É a Sua própria natureza de ser gracioso, compassivo, misericordioso e amoroso. Os salmistas declarou repetidamente que a verdade cardeal. Davi afirmou que "o Deus justo tenta os corações e mentes" ( Sl
Moisés tinha acabado de passar por uma experiência muito dificil. Enquanto ele estava no Monte Sinai recebendo as duas tábuas do testemunho de Deus, o seu irmão Arão, o sumo sacerdote, levou as pessoas impacientes de Israel a derreter suas jóias de ouro para fazer um bezerro para adorar como se representasse o verdadeiro Deus ( Ex. 32: 2-6 ). Em resposta a essa grande apostasia, Deus ordenou que "cerca de três mil homens" ser condenado à morte ( v. 28 ). Ele teria sido perfeitamente justificado em matar todos os israelitas que tinham participado na idolatria, mas Ele soberanamente escolheu para executar apenas aqueles três mil como um aviso para os outros e para preservar Sua nação testemunha.
Horrorizada com que "grande pecado", Moisés intercedeu pelo seu povo, Orando: "Agora, se quiseres, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" ( vv. 30-31 ). O Senhor respondeu: "Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro Mas ir agora, levar as pessoas onde eu lhe disse: Eis que o meu anjo irá adiante de ti;.. No entanto, no dia em que eu punir, eu vai puni-los por seus pecados "( vv. 33-34 ).
Apesar da garantia de Deus de que Ele iria levar e proteger o seu povo como eles entraram e conquistou a Terra Prometida ( 33: 1-3 ), e apesar de sua proximidade de Moisés ao Senhor, que falou com ele ", assim como um homem fala com seu amigo "( v. 11 ), este homem leal de Deus sentiu profundamente sua própria inadequação para uma tarefa tão formidável e sua própria necessidade e de seu povo para a contínua presença, orientação e poder do Senhor ( vv. 12-13 ). Em resposta a esta súplica adicional, Deus deu a garantia, temperada pela declaração de Sua prerrogativa divina: "Eu mesmo a passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor diante de ti; e eu serei gracioso para quem eu tiver misericórdia, e vai mostrar compaixão de quem eu quiser mostrar compaixão "( v. 19 ). Em outras palavras, Sua poupando as pessoas e continuar a orientar e protegê-los era puramente reflexo de Sua misericórdia e graça. Ele tinha o direito absoluto de condenar ou para salvar como Ele divinamente bem entendesse. A soberania de Deus e Sua graça, não só são compatíveis, mas são inseparáveis.
Porque todos os homens são pecadores e merecem a condenação de Deus, nenhuma pessoa é injustiçado ou tratado injustamente, se Deus escolhe para condená-lo. Isso é justiça. Sua misericórdia para com qualquer pessoa é puramente por Sua graça.
Misericórdia e compaixão são essencialmente sinônimas, mas misericórdia refere-se principalmente à ação, ao passo que a compaixão se refere mais ao sentimento ou alienação por trás dessa ação.
Continuando simplesmente a declarar a verdade de Deus, ao invés de inutilmente tentando explicar a lógica do que está além da compreensão humana, Paulo continua a dizer, Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que tem misericórdia. Não é a escolha do homem ou o seu exercício, mas Deus, que dá início a misericórdia para o pecador. Salvação nunca é iniciada pela escolha humana ou merecido pelo esforço humano zeloso. Ele sempre começa na vontade soberana, gracioso, e eterna de Deus. Aqueles que recebem de Deus a misericórdia recebê-lo unicamente por Sua graça. Ishmael desejar a bênção, mas não conseguiu recebê-lo. Esaú correu para a bênção, como se fosse, mas também não conseguiu recebê-lo (veja Gn 27 ).
Como o escritor de Hebreus explica: "Pela fé, Abraão, quando foi provado, ofereceu Isaque; e aquele que recebera as promessas oferecia o seu Filho unigênito, era aquele a quem foi dito:" Em Isaque seus descendentes serão chamados '"( Heb. 11: 17-18 ).
O mesmo autor também deixa claro, no entanto, que a escolha de Deus deve ser confirmada pela fé do homem. "Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, acerca de coisas para passar por aqui. fé Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José "( Heb. 11: 20-21 , grifo do autor). Esaú recebeu uma bênção de seu pai, mas não a bênção ele procurou em lágrimas, porque ele era descrente e buscou a bênção sem arrependimento ou fé ( 12: 16-17 ).
Em seguida, Paulo cita outra passagem de apoio a partir de Êxodo, desta vez do capítulo 9 , versículo 16 : Porque a Escritura diz ao faraó: "Para isto mesmo te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja anunciado por toda a terra. " Sendo um monarca absoluto, o faraó do princípio de que, certamente, dentro de seu próprio reino, tudo o que ele disse e fez foi por sua própria escolha livre para servir a seus próprios propósitos humanos. Mas o Senhor deixou claro através de Moisés que o faraó foi divinamente levantados para servir a um propósito divino, a fim de que o rei não estava ciente.
Exegeirō ( levantou-se ... ) carrega a idéia de trazer para a frente ou levantar-se e foi usado da ascensão de figuras históricas para posições de destaque. A palavra é usada várias vezes na Septuaginta.Falando do Messias, Balaão declarado Balac, rei de Moab, "Um de Jacó terá domínio, e destruirá os sobreviventes da cidade "( Nu 24:19 ). Por meio do profeta Natã, o Senhor disse a Davi que, por causa de seu assassinato de Urias, e tendo sua mulher, Bate-Seba, para si mesmo: "Eu vou levantar-se contra o mal de sua própria casa "( 2Sm
O Faraó de quem Moisés e Paulo estavam falando era provavelmente Amenhotep II, a quem o Senhor soberanamente elevado a proeminência e poder. Para este fim, Deus declarou, te levantei, para demonstrar o meu poder em ti, e que o meu nome seja proclamada por toda a terra. " O Senhor de toda a história que o rei colocou em uma posição de grande autoridade, a fim de demonstrar seu poder muito maior autoridade divina e que iria trazer glória ao Seu nome ... por toda a terra.
É que o poder redentor muito divina que os judeus têm celebrado há milênios na Páscoa, lembrando gracioso poder libertador do Senhor, como mostrado por Sua salvá-los da mão opressivo de Faraó. Essa festa é a referência do Antigo Testamento de resgate a libertação física de Israel da escravidão humana, e prenunciou infinitamente maior libertação espiritual de Cristo de homens da escravidão espiritual do pecado.
Usando orgulhosa altivez do Faraó, o Senhor demonstrou que seu poder milagroso era muito maior do que os milagres Satan-habilitadas de magos de Faraó. Ele fez um caminho através do Mar Vermelho para libertar Seu povo e, em seguida, trouxe de volta que mesmo mar que correr mais e afogar todo o exército de Faraó. Comemorando que a libertação gracioso,
Moisés e os filhos de Israel cantaram este cântico ao Senhor, e disse: "Cantarei ao Senhor, porque Ele é exaltado;. O cavalo e seu cavaleiro Ele lançou no mar O Senhor é a minha força e canção, e Ele é a minha salvação; este é o meu Deus, e eu o louvarei;. Deus de meu pai, e eu vou exaltar-lhe o Senhor é um guerreiro; o Senhor é o seu nome carros de Faraó e seu exército Ele já lançado no. mar;. e as mais seletas de seus oficiais foram submersos no Mar Vermelho Os abismos cobri-los;. desceram às profundezas como pedra mão direita Tua, ó Senhor, é majestoso em poder, a tua destra, ó Senhor, estilhaça o inimigo. " ( Ex. 15: 1-6 )
A música continua até o versículo 18 , declarando misericórdia soberana de Deus em favor do seu povo e sua ira divina contra os seus inimigos. Israel cantaram: "Os povos o ouviram e estremeceram; angústia tomou conta dos habitantes de Philistia Então os príncipes de Edom se pasmaram;. Os líderes de Moabe, tremores apertos eles, todos os habitantes de Canaã ter derretido away" ( Ex. 15 : 14-15 ).Assim como o Senhor havia predito, que causou grande livramento Seu nome [para] ser proclamada por toda a terra. Ele ficou conhecido mesmo pelos pagãos como o Deus maravilhoso e com medo que entregou Israel do Egito (cf. Js
Sl
Esse ato poderoso de Deus demonstrou duas grandes verdades. Ele libertou a Israel para expor Sua soberana misericórdia de [aqueles] quem ele quer, e Ele levantou-se e destruiu o Faraó para expor a verdade corolário de que Ele endurece aqueles a quem ele quer. Só Seu desejo divino determina qual será.
Moisés era um judeu, enquanto o Faraó era um gentio; mas ambos eram pecadores. Ambos eram assassinos, e ambos testemunharam milagres de Deus. No entanto, Moisés foi redimido e Faraó não era. Deus levantou Faraó a fim de revelar a sua própria glória e poder, e Deus teve misericórdia de Moisés, a fim de usá-lo para libertar Seu povo Israel. Faraó era um governante, ao passo que o povo de Moisés eram escravos sob Faraó. Mas Moisés recebeu misericórdia e compaixão de Deus, porque essa era a vontade de Deus. A obra do Senhor é soberano, e Ele age inteiramente de acordo com a sua vontade para alcançar seus próprios objetivos. A questão não era os direitos presumidos de ambos os homens, mas sim a vontade soberana de Deus.
Endurece traduz sklērunō , o que significa, literalmente, fazer duro e metaforicamente significa tornar teimoso e obstinado. O relato do Êxodo do confronto de Moisés com o Faraó fala dez vezes de Deus endurecendo o coração daquele governante (ver, por exemplo, 4:21 ; 7: 3 , 13 ). Essa mesma passagem também nos informa que Faraó endureceu seu próprio coração (ver, por exemplo, 08:32 ; 09:34 ), confirmando o ato de Deus por seu próprio. Tais passagens apontam-se a tensão humanamente irreconciliáveis entre a soberania de Deus e vontade do homem. Esaú foi rejeitado antes de ele nascer, e, ainda antes de ele nascer, Judas foi nomeado para trair Cristo (ver At
Durante Sua encarnação, Jesus revelou claramente que a escolha dos homens de Deus precede sempre a sua escolha Dele. Ele disse a um grupo de judeus incrédulos: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia" ( Jo
A segunda questão respondida Antecipado
Portanto, tem misericórdia de quem ele quer, e endurece a quem ele deseja. Dir-me então: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" Pelo contrário, quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição? E fê-lo a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. ( 9: 18-24 )
A segunda questão, ou objeção, que Paulo antecipa e responde a é: Por que Deus, em seguida, ainda nos culpa? Pois, quem resiste à sua vontade? Em outras palavras, se Deus soberanamente tem misericórdia de quem quer e endurece a quem ele quer, como os seres humanos podem ser responsabilizados? Como eles podem ser culpados por sua incredulidade e pecado, quando o seu destino já foi divinamente determinado? Mais uma vez, tal raciocínio desafia justiça e justiça de Deus.
Como Israel foi conquistando Canaã, "Josué travou uma guerra de um longo tempo com todos esses [cananeus] reis Não havia uma cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, senão os heveus que vivem em Gibeão. Que os levou a todos na batalha para ele. era do Senhor a endurecer o coração, ao encontro de Israel no campo de batalha, a fim de que ele poderia destruir totalmente, para que recebessem nenhuma piedade, mas que ele pode destruí-los, assim como o Senhor tinha ordenado a Moisés "( Josh 11.: 18-20 ).
Tais ordens de Deus, com o qual o Antigo Testamento abunda, parecem totalmente caprichoso e cruel para, mentes carnais mundanos, que aceitam apenas o que se adapta às suas idéias preconcebidas sobre o certo eo errado, justiça e injustiça. Consequentemente, eles julgam até mesmo Deus por sua própria finito, tendenciosa, e as normas manchada pelo pecado.
Vontade totalmente soberana de Deus é tão claramente ensinada no Novo Testamento. Mais tarde, esta carta para Roma, Paulo diz aos seus leitores: ("O que Israel está buscando, não tenha obtido, mas aqueles que foram escolhidos alcançaram, e os outros foram endurecidos" . Rm
Continuando simplesmente para proclamar a justiça eo direito soberano de Deus ao invés de tentar explicar, Paulo vira uma questão de volta para aqueles que iria questionar o Senhor. Pelo contrário, ele diz,quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Em Ou seja, é uma blasfêmia, mesmo a questionar, para não mencionar negar, o direito de Deus para manter os homens responsáveis quando estão cativos de sua vontade soberana.
É óbvio a partir formulação de Paulo de que os que poderiam ser fazer tais perguntas não estaria buscando a verdade de Deus, mas sim auto-justificação. A tentativa de desculpar a sua própria incredulidade, pecaminosidade, ignorância e rebelião espiritual, eles estariam aptos a acusar Deus de injustiça.
Mas, por causa da compreensão humana é tão limitado, mesmo perguntas sinceras sobre eleição e predestinação soberana de Deus, em última análise deve ficar sem resposta. Como já foi referido, é uma das muitas verdades sobre Deus que devemos aceitar pela fé, simplesmente porque Ele revelou em Sua Palavra.
Mais uma vez tendo o apoio do Antigo Testamento, Paulo continua sua repreensão dos incrédulos presunçosos, mostrando o absurdo de alguém está questionando os direitos de Deus. A coisa moldada não vou dizer para o modelador: "Por que me fizeste assim", será? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?
Muitos séculos antes, o profeta Isaías tinha usado essa analogia:
Para todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchar como uma folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam. E não há quem invoque o teu nome, que se desperta para tomar posse de ti; Pois tu tens escondido teu rosto de nós, e livraste-nos em poder de nossas iniqüidades. Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos. ( Isaías
Também usando essa figura, Jeremias escreveu,
Então eu fui até a casa do oleiro, e lá estava ele, fazendo algo no volante. Mas o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro; então ele refez-lo em outro navio, como aprouve ao oleiro fazer.Em seguida, a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: "Posso não, ó casa de Israel, tratá-lo como este oleiro faz?" diz o Senhor. "Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel." ( Jer. 18: 3-16 )
Embora seja a um grau infinitamente maior, Deus é o criador dos homens tanto quanto um oleiro é o criador de seus vasos de barro. E não é mais racional, e muito mais arrogante e tolo é, para os homens a questionar a justiça ea sabedoria de Deus que, se tal fosse possível, para uma tigela de barro para questionar os motivos e propósitos do artesão que o fez.
Para seu amigo humanista Erasmo, Martin Luther disse:
Razão humana Mere jamais poderá compreender como Deus é bom e misericordioso; e, portanto, você faz a si mesmo um deus de sua própria fantasia, que endurece ninguém, condena ninguém, se compadece de todos. Você não pode compreender como um Deus justo pode condenar aqueles que nascem em pecado, e não podem ajudar a si mesmos, mas devem, por uma necessidade de sua constituição natural, continuar no pecado, e continuam a ser filhos da ira. A resposta é, Deus é incompreensível por toda parte, e, portanto, sua justiça, assim como seus outros atributos, deve ser incompreensível. É nesta mesma terra que São Paulo exclama: "Ó profundidade da riqueza, tanto o conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e os seus caminhos insondáveis!" Agora, os seus juízos, não seria passado descobrindo, se pudéssemos sempre percebê-los para ser apenas. (Veja Martin Luther no Cativeiro da Vontade, trans JI Packer e OR Johnston [Westwood, NJ: Revell, 1957].., pp 314-15)
Para entender plenamente a Deus, teria que ser igual a Deus, que nos-a noção ainda mais absurdo do que uma panela de barro de ser igual ao oleiro que moldou-lo feito.
Seja qual for a soberania de Deus pode significar em sua plenitude, isso não significa e não pode significar que Ele escolheu para os homens para se tornar pecaminoso. O Deus perfeitamente santo e justo não é responsável no menor caminho para o pecado de Suas criaturas. Fazendo essa verdade simples, Tiago declara: "Que ninguém diga quando é tentado, 'Estou sendo tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém" ( Jc 1:13 ). "Teus olhos são tão puros para aprovar o mal", disse Habacuque do Senhor ", e Tu não podes olhar para maldade com favor" ( Hc
Como no resto do Romanos 9 -indeed, como no resto da Escritura-o fechamento de três versos desta passagem não tente mostrar a fonte ou origem do mal ou tentar explicar a consistência humanamente inexplicável da justiça de Deus com a Sua justiça . O apóstolo simplesmente faz uma declaração na forma de uma pergunta retórica: E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a destruição?
Paulo, então, dá duas razões para, embora não seja uma explicação completa de, permitindo que o pecado de Deus para entrar e contaminar o seu universo. O termo grego para trás dispostos é muito mais forte do que esta palavra tem a conotação de Inglês. A palavra grega carrega a idéia de determinada intenção, não é indiferente ou aquiescência impotente.
Em primeiro lugar, diz Paulo, Deus determinou para permitir que o pecado em Sua criação, porque lhe deu a oportunidade de mostrar a sua ira. Deus é glorificado em exibir a sua ira, da mesma forma como na exibição de Sua graça, porque ambos esses atributos, juntamente com todos os outros, compreender sua natureza divina e de caráter, que são perfeitamente e de forma permanente auto-consistente e é digno de adoração e culto. Mesmo raiva, vingança e retribuição de Deus derramado sobre os pecadores são gloriosos, porque eles exibem Sua santidade majestosa.
Em segundo lugar, Deus permitiu que o pecado entrasse no mundo, a fim de fazer conhecer o seu poder. Seu poder se manifesta em seu julgamento e castigo do pecado. Os eventos vivas e sóbrias encontradas nos capítulos finais de Apocalipse descrevem final ira de julgamento de Deus. As pragas, o julgamento de fogo, e todas as outras maldições do apocalipse não deixam dúvida de que o Senhor julgará e remover todo o pecado e os pecadores da terra antes que Ele estabelece o Seu reino milenar. Quando Cristo vem do céu em suas vestes manchadas de sangue, montando um cavalo branco e carregando uma espada, ele vai derrotar o Anticristo e todos os seus seguidores ímpios. De Deus poder, originalmente exibida na criação, será igualmente glorioso em destruição. Será impressionante manifesta na Sua vingativo, mas totalmente justos e justificados, a conquista de todos os inimigos que tentariam conquistá-Lo.
Deus tem todo o direito de agir gloriosamente por tal decisão, mas ele tem, pela Sua misericórdia, suportou com muita paciência um mundo de pecadores. Ele suportou sua incredulidade, a rejeição, o ódio, a blasfêmia, e iniqüidade, enquanto pacientemente dando tempo para o arrependimento (cf. Sl
O corolário dessa verdade sóbria sobre os incrédulos é a verdade reconfortante sobre os crentes: E Ele fez isso a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que preparou de antemão para a glória, até mesmo nós, a quem também chamou , não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios.
Deus permitiu que o pecado entrasse no mundo, não só para manifestar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, mas também para demonstrar as riquezas da sua glória por conceder Sua graça nos vasos de misericórdia (cf. Ef. 2: 6-7 ). Estas são as pessoas que Ele preparou de antemão para a glória. Neste caso, o verbo grego traduzido preparada na voz ativa, e o assunto fazendo a ação é especificamente Deus ( Ele ). A grande obra que Deus fez para salvar os eleitos coloca a Sua glória em exibição antes de todos os anjos e todos os homens (cf. Ap
As Escrituras deixam claro que nenhuma pessoa é salva sem a fé em Cristo, porque Deus soberanamente requer que a resposta humana à Sua graça. Mas o objetivo principal da salvação não é o benefício que ela traz para aqueles que são salvos, mas sim a honra que ela traz para o Deus que os salva, ao dar a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia. Os crentes são salvos sem qualquer mérito ou trabalho de seus próprios, a fim de que Deus possa ter um meio de mostrar a sua glória, que é visto na graça, a misericórdia, a compaixão e perdão que só Ele concede àqueles que vêm a Cristo.
Paulo encerra essa passagem, identificando -nos , isto é, ele mesmo e todos os outros crentes-tal como predeterminado de Deus vasos de misericórdia. Cada crente está entre aqueles a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. Esse é o glorioso verdade da oferta universal da graça de Deus.
A verdade insondável que Deus escolhe alguns homens para a salvação e outros para a destruição não é revelado para nos confundir ou perturbar-nos, e certamente não para tentar-nos a questionar o caráter da pessoa de Deus. Essa verdade é dado para demonstrar glória e soberania de Deus a todos os homens. Ele também é dado a fazer crentes grato que Ele nos escolheu, que, em nós mesmos, não foram e não são mais dignos de salvação do que aqueles que continuam perdidos.
Ao mostrar misericórdia e em julgar o pecado, Deus não faz distinções com base na raça, etnia, nacionalidade, inteligência, ou mesmo mérito moral ou religiosa. Ele distingue apenas entre aqueles que Ele escolheu e aqueles a quem não tem. Essa é uma verdade difícil de aceitar, porque contraria directamente inclinações e padrões naturais do homem. Para o homem natural parece manifestamente abusiva, e até mesmo o crente best-ensinado e mais fiel não pode explicá-la totalmente. Mas a verdade é totalmente bíblico e está entre as verdades ensinadas por Paulo que Pedro diz que são "difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis distorcem, como eles também fazem o resto das Escrituras, para sua própria perdição" ( 2Pe
E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, eo cântico do Cordeiro, dizendo: "Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus, o Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações. Quem não temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome para Thou sozinho arte santos, porque todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos foram revelados (?.Rev. 15: 3-4 )
40. A incredulidade de Israel é consistente com o Plano de Deus — partes 3-4: é coerente com sua Profético Apocalipse e Sua Pré-requisito da Fé ( Romanos
Como também diz em Oséias: "Chamarei aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '". "E será que, no lugar onde foi dito a eles "Você não é meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo." E Isaías exclama acerca de Israel: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo;. Para o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completamente e rapidamente" E, assim como Isaías profetizou: "Se o Senhor dos exércitos não nos deixara a posteridade, que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra."
Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que é pela fé; mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou a essa lei. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como se fosse pelas obras. E tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nele crê não se decepcionarão" ( 9: 25-33 )
Continuando o seu argumento de que a incredulidade de Israel não é inconsistente com a aliança prometida de Deus de redenção, Paulo passa a dar mais duas características do Antigo Testamento que apoiar a integridade divina. Ele confirma a verdade que a incredulidade de Israel é perfeitamente coerente com a revelação de Deus através dos profetas do Antigo Testamento. Ele, então, confirma que a incredulidade de Israel é consistente com pré-requisito eterno de Deus de fé por parte daqueles que Ele salva.
A incredulidade de Israel é consistente com a revelação profética de Deus
Como também diz em Oséias: "Chamarei aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '". "E será que, no lugar onde foi dito a eles "Você não é meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo." E Isaías exclama acerca de Israel: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo;. Para o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completamente e rapidamente" E, assim como Isaías profetizou: "Se o Senhor dos exércitos não nos deixara a posteridade, que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra." ( 9: 25-29 )
Paulo usa duas citações de Oséias e dois de Isaías para mostrar que a incredulidade de Israel e da rejeição do Messias e Seu evangelho caber o que os profetas haviam predito.
Parafraseando o profeta, Paulo declara que Ele, que é Deus, diz também em Oséias: "Chamarei aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' amado '" (ver Os
Para entender o significado completo de que a verdade é necessário olhar para o primeiro capítulo de Oséias, onde lemos: "O Senhor disse a Oséias: Vai, toma por esposa de prostituição, e têm filhos de prostituição, porque o terra comete prostituição flagrante, abandonando o Senhor '"( Os
Infidelidade moral de Gomer a Oséias proporcionou uma profunda analogia a infidelidade espiritual de Israel de Deus. Por Seu projeto soberano e disposição, ela teria Oséias um filho cujo nome significa "Deus semeia" (referindo-se a dispersão de sementes, bem como ao local onde Jeú assassinado filhos de Acabe). Oséias em seguida, teve uma filha, cujo nome significa "não tinha pena" ou "não ter obtido compaixão", e um outro filho, cujo nome significa "não meu povo." Esses três nomes representados atitude de Deus para Israel, o seu povo escolhido, mas desobedientes. Por um período de tempo determinado por Deus, eles seriam espalhados como sementes semeadas, unpitied pelo mundo, e abandonado por Deus.
O Senhor continua a promessa, no entanto, que o seu povo não será permanentemente abandonado. Aplicando a analogia com infiel e espiritualmente adúltera Israel Deus diz: "Eu a atrairei, trazê-la para o deserto, e falar gentilmente com ela", e falando com Israel, Ele acrescenta: "E desposar-te a mim para sempre; Sim , desposar-te a Mim em retidão e em justiça, em benignidade e em compaixão "( Os
Até esse momento, Deus não só irá tratar Israel como não sendo Seus filhos, mas vai tratar os gentios, que não eram o seu povo, como o Seu povo. É verdade que converse, encontrado em Os
Oséias já havia testemunhado a conquista assíria e devastação do reino do norte de Israel, o que ocorreu em 722 B . C ., alguns doze anos antes, o profeta escreveu seu livro. Essa nação pagã tornou-se a vara da ira de Deus (ver Is
Desenho de a mesma passagem em Oséias e referindo-se a essa mesma graça divina, o Senhor diz através de Pedro: "Para você, uma vez não éreis povo, mas agora sois povo de Deus, você não tinha recebido misericórdia, mas agora que você recebeu misericórdia "( 1Pe
O foco de Paulo, no entanto, é Israel. Quando os judeus rejeitaram a Deus e tornou-se dispersos, unpitied, e não o meu povo, que se tornou assim como os gentios, tanto quanto sua relação com Deus estava em causa, dispersos e não salvo.
Paulo continua a explicar que será que no lugar onde se dizia-lhes: "Você não é meu povo", lá eles serão chamados filhos do Deus vivo. Paulo cita novamente a partir de Oséias, mas desta vez não parafrasear , usando as próprias palavras do profeta quase textualmente (ver Os
Como Oséias fez com sua esposa, após a dispersão do povo de Deus nos dias de Oséias, Deus finalmente, trouxe-os de volta. E após a sua dispersão presente, Ele voltará a trazê-los de volta, não apenas para sua própria terra, mas o seu verdadeiro Senhor, como filhos do Deus vivo. A redenção de Israel virá.
Mas a ênfase de Paulo nesta passagem não é restauração final de Israel a Deus, mas sua alienação presente de Deus. Como já mencionado, o principal ponto do apóstolo é que a incredulidade de Israel que causou sua alienação e dispersão não era incompatível com o plano soberano de Deus para o Seu povo. Pelo contrário, historicamente e no que diz respeito ao tempo do Messias, Deus previu e previu rejeição judaica e as suas consequências a longo antes que ocorresse.
Paulo próximo cita um outro profeta, um contemporâneo de Oséias, dizendo: Isaías exclama acerca de Israel: "Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo." (ver Is
Começando cerca de 760 B . C ., Isaías profetizou para o reino do sul de Judá para alguns 48 anos. Assim como Oséias, ele recebeu a revelação divina que o povo de Deus em Judá, assim como aqueles em Israel, seria conquistada, disperso, e temporariamente abandonado por Deus por causa da incredulidade deles. É provável que Isaías, como Oséias, pessoalmente entendido que a verdade como relativa a um julgamento que viria em sua própria idade, quando a rejeição de Deus de Judá levaria a sua conquista e exílio por Nabucodonosor, rei da Babilônia.
Paulo está dizendo que tão importante e trágico como aqueles dois espalhamentos foram, eles eram apenas previews de incomensuravelmente maior e mais trágico rejeição do Messias de Israel, e da conquista posterior, abate, e espalhamento de judeus que se seguiram.
Citando o seguinte verso em Isaías 10 , Paulo declara: Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completamente e rapidamente (ver Is
O profeta Amós, que profetizou em Judá pouco antes de Isaías, declarou: "Assim diz o Senhor Deus: 'Um inimigo, mesmo um em torno do terreno, vai puxar para baixo a sua força a partir de você e suas cidadelas serão saqueadas.' Assim diz o Senhor: "Assim como o pastor arranca da boca do leão um par de pernas ou um pedacinho da orelha, assim será dos filhos de Israel que habitam em Samaria ser arrebatada, com o canto de uma cama e uma capa de couch "(! Amós
Se um pastor não poderia resgatar uma ovelha de um predador, ele faria todos os esforços para arrebatar pelo menos uma parte da carcaça para levar para o proprietário como prova de que a ovelha estava realmente atacado e devorado por um animal selvagem, e não roubado ou vendido pelo pastor.
Assim como um pastor arrebata uma pequena parte de uma ovelha da boca de um leão, Deus vai arrebatar para si mesmo, por assim dizer, apenas uma pequena parte de Israel de incredulidade e condenação.
Para mais press casa a verdade, ele está declarando, Paulo cita novamente a partir de Isaías, que predisse, "Se o Senhor dos Exércitos não nos deixara a posteridade, que teria se tornado como Sodoma, e teria se assemelhava Gomorra" (ver Is
Paulo não está dizendo, é claro, que os gentios pagãos naturalmente procuraram a justiça de Deus mediante a fé. Seja judeu ou gentio, o homem natural não busca a Deus por sua própria escolha independente. "A mentalidade da carne é hostil a Deus, pois ele não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo, e os que estão na carne não podem agradar a Deus" ( Rom. 8: 7-8 ; cf. Rm
Na verdade, quando o evangelho veio através de Cristo, muito mais do que os judeus acreditavam gentios. O maior obstáculo para a salvação é a justiça própria. A pessoa que pensa que já é justo e agrada a Deus não verá necessidade de salvação. Como observado acima, porque a maioria dos judeus achavam que tinham Deus satisfeito por seu judaísmo ou suas obras justiça, não sentiam necessidade de o evangelho da graça por meio da fé.
Consequentemente, Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou a essa lei. Que comentário trágica em um esforço desperdiçado. A justiça de Deus não pode ser alcançado por obras do homem, porque eles estão sempre manchada pelo pecado e ficam aquém do padrão perfeito e santo de Deus. Por seu próprio esforço, nenhuma pessoa pode chegar a essa lei.
Por que os judeus hipócritas falhar? Porque eles não persegui-lo pela fé, mas como se fosse pelas obras. E tropeçaram na pedra de tropeço. A única coisa que qualquer pessoa, judeu ou gentio, pode fazer para ser salvo é crer que ele não pode fazer nada para merecer a salvação e lançou-se aos pés de Deus pela sua misericórdia por amor de Cristo. Judeus foram irritado com o evangelho da graça efetivada por fé porque anulou todas as boas obras por que eles pensaram que poderiam agradar a Deus. Vários anos antes, ele escreveu a carta a Roma, Paulo lembrou a igreja em Corinto que "Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura" ( 1 Cor. 1: 22-23 ).
Novamente citando Isaías, Paulo explica que, Assim como está escrito: "Eis que eu assentei em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nele crê não se decepcionarão" (ver Is
Mas a boa notícia do evangelho é que, ao contrário daqueles que O rejeitam, aquele que nele crê -a quem tem fé no Senhor Jesus Cristo, a pedra de tropeço e rocha de divino offense- não irá se decepcionar.
A questão sobre o lado humano é a fé, a única que pode trazer a salvação que a graça de Deus provê. O homem é justificado pela graça mediante a fé. Mas a incredulidade de Israel, sua falta de fé, não surpreendeu o Senhor ou anular o Seu plano. Pré-requisito da fé de Deus tem sido sempre o mesmo, e sua escolha de um remanescente de Israel para a salvação estava em perfeita harmonia com a Sua consciência onisciente que poucos acreditariam em Seu Filho, e sereis salvos. Essa é a maneira que Deus sabia que seria e planejado que seja, e isso, é claro, é a forma como acabou por ser.
Barclay
Introdução — O Problema dos judeus O trágico fracasso — Rm
Com esta passagem Paulo inicia seu intento de explicar o rechaço de Jesus Cristo pelos judeus. Começa, não com ira, mas sim com tristeza. Não há aqui um estalo de ira, nenhuma erupção de colérica condenação; há a aguda tristeza de um coração dolorido. Paulo era como o Deus a quem amava e servia — odiava o pecado, mas amava o pecador. Nunca ninguém tentaria salvar os homens a menos que os amasse primeiro. Paulo vê os judeus, não como um povo que deve ser castigado com ira, mas sim como um povo pelo qual se tem que suspirar com ofegante amor.
Paulo teria posto voluntariamente sua vida se com isso tivesse podido ganhar os judeus para Cristo. Pode ser que seus pensamentos tenham retrocedido a um dos maiores episódios da história judia. Quando Moisés subiu à cúpula da montanha para receber a Lei das mãos de Deus, o povo que tinha ficado embaixo pecou fazendo o bezerro de ouro e o adorando. Deus se irou com eles; e então Moisés pronunciou a grande oração: “Perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste.” (Ex
O mais querido em toda a vida era para Paulo o fato de que nada podia separá-lo do amor de Deus em Cristo Jesus; mas se podia fazer algo para salvar a seus irmãos, teria aceito até ser afastado de Deus. Aqui outra vez está a grande verdade; o homem que quer salvar o pecador deve amá-lo. Quando um filho ou uma filha fez algo mau e incorre em castigo, muitos pais e mães sofreriam prazerosamente o castigo se tão somente pudessem.
Isto é o que sentiu Deus; isto é o que sentiu Paulo: e isto é o que nós devemos sentir.
Paulo não nega nem por um momento o lugar dos judeus no plano de Deus. Enumera seus privilégios.
- Em um sentido especial eles eram filhos de Deus, especialmente escolhidos, especialmente adotados na família de Deus. “Filhos sois do SENHOR, vosso Deus” (Dt
14: ). “Não é ele teu pai, que te adquiriu, te fez?” (Dt1 32: )k "Israel é meu filho, meu primogênito" (Ex6 4: ). “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho” (Os22 11: ). Toda a Bíblia está cheia desta idéia da especial filiação de Israel e do rechaço de Israel a aceitá-la em seu sentido pleno.1
Boreham em algum lugar relata uma visita, quando era jovem, à casa de um amigo. Havia uma peça à qual estava proibido entrar. Um dia estava diante do quarto quando se abriu a porta e viu dentro um jovem da mesma idade que a sua, mas em um espantoso estado de idiotice animal. Viu a mãe do sua aproximar-se dele. Ela devia ter visto o jovem Boreham com toda sua saúde e vigor e ter visto logo a seu próprio filho, e a comparação devia ter feito em pedaços o seu coração. Viu-a ajoelhada junto à cama de seu filho idiota e gritar com certa angústia: "Eu te alimentei e te vesti e te amei, e você nunca me conheceu."
Isto é o que Deus podia ter dito a Israel; só que neste caso era pior, porque o rechaço de Israel tinha sido deliberado e lúcido. É terrível romper o coração de Deus.
- Israel tinha a glória. A shekinah ou kaboth aparece várias vezes na história de Israel. Era o divino esplendor luminoso que descia quando Deus visitava seu povo (Ex
16: ; Ex10 24: , Ex16 24: ; Ex17 29: ; 33:18-22). Israel tinha contemplado a glória de Deus e tinha rechaçado a Deus. Foi-nos dado contemplar a glória do amor de Deus e da misericórdia de Deus no rosto de Jesus Cristo. É algo terrível contemplar a glória de Deus e logo escolher os caminhos da Terra.43 - Israel tinha as alianças. Uma aliança é uma relação contraída entre duas pessoas. É um convênio para o proveito mútuo; um compromisso de amizade mútua. Na história de Israel várias vezes Deus se aproximou do povo de Israel e entrou numa relação especial com ele. Assim o fez com Abraão, com Isaque, com Jacó e sobre o Monte Sinai quando deu a Lei.
Irineu distingue quatro grandes ocasiões em que Deus entrou neste acordo com os homens. A primeira aliança foi a aliança com Noé depois do dilúvio, e seu sinal foi o arco íris no céu que confirmava a promessa de Deus de que não voltaria a haver outro dilúvio. A segunda aliança foi a aliança com Abraão e seu sinal foi o sinal da circuncisão. A terceira aliança foi a aliança com a nação, lavrado no Monte Sinai e sua base foi a Lei. A quarta aliança é a nova aliança em Jesus Cristo.
É uma coisa maravilhosa pensar que Deus se aproxima dos homens e entra com eles em uma relação jurada. É a simples verdade que Deus nunca deixou os homens sozinhos. Deus não se aproximou dos homens e depois os abandonou. Realizou aproximação após aproximação aos homens; e até realiza aproximação após aproximação à alma humana individual. Ele está à porta e chama; e a tremenda responsabilidade da vontade humana é que o homem pode rechaçar a Deus.
- Tinham a Lei. Israel nunca poderia alegar ignorância da vontade de Deus; Deus lhes havia dito o que ele desejava que fizessem. E se eles pecavam, pecavam conscientemente e não por ignorância, e o pecado consciente é o pecado contra a luz, que é o pior de todos.
- Tinham o culto do templo. A adoração é em essência a aproximação da alma a Deus; e no culto do templo Deus tinha dado aos judeus um caminho especial para aproximar-se dEle. Se estava fechada a porta a Deus, eles mesmos a tinham fechado.
- Tinham as promessas. Israel nunca poderia ter dito que não conhecia seu destino. Deus lhes tinha falado a respeito da tarefa e do privilégio que tinha destinados para eles em seu propósito. Eles sabiam o que no plano de Deus estavam escolhidos para grandes coisas.
- Tinham os patriarcas. Tinham uma tradição e uma história; e é um pobre homem aquele que se atreve a falsear suas tradições e afrontar a herança na qual entrou.
- Logo vem a culminação. Deles saiu o Ungido de Deus. Todo o resto tinha sido uma preparação para isto. Tudo tinha estado levando a isto; e contudo, quando Ele veio, eles o rechaçaram. A maior aflição que um homem pode ter é dar a seu filho todas as oportunidades de êxito, sacrificar-se e economizar e trabalhar para dar uma oportunidade ao filho, e logo encontrar que este, por sua própria desobediência ou rebeldia ou negligência, fracassou no intento. Nisto há uma tragédia, porque nisto está o desperdício da obra do amor e da destruição dos sonhos do amor. A tragédia de Israel foi que Deus o tinha preparado para o dia da vinda de seu Filho — e toda a preparação foi destruída e frustrada. Não era porque tivesse sido quebrantada a Lei de Deus; era que tinha sido menosprezado o amor de Deus. Não é a ira, mas o coração quebrantado de Deus, o que jaz atrás das palavras de Paulo.
A ELEIÇÃO DE DEUS
Se, pois, os judeus rechaçaram e crucificaram a Jesus, o Filho de Deus, significa isto que o propósito de Deus foi frustrado e anulado o plano de Deus? Paulo elabora um estranho argumento para provar que não é assim. De fato nem todos os judeus rechaçaram a Jesus; alguns deles o aceitaram, porque é obvio, todos os primeiros seguidores de Jesus foram judeus, antes que o Evangelho chegasse aos gentios, e Paulo mesmo era judeu. Agora — diz Paulo — se retrocedermos na história de Israel veremos agir várias vezes um processo de seleção. Várias vezes vemos que não foram todos os judeus os que entraram no propósito e desígnio de Deus. Alguns estavam e outros não estavam. A linha da nação através da qual Deus operava, e na qual levava a cabo seu plano, não esteve em nenhum momento integrada por todos aqueles que podiam pretender uma descendência física de Abraão.
No fundo de todo o plano não está meramente a descendência física; há seleção, a eleição de Deus. Para provar seu caso, Paulo cita dois exemplos da história judia e os apóia com textos de prova. Abraão teve dois filhos — Ismael que era filho da serva Agar, e Isaque que era filho de sua esposa Sara. Tanto Ismael como Isaque eram verdadeiros descendentes de sangue de Abraão. Fisicamente ambos eram seus filhos. Sara era muito anciã quando teve a seu filho, tanto que, humanamente falando, era uma impossibilidade. Quando Isaque nasceu e cresceu, chegou um dia em que Ismael escarneceu de Isaque. Sara se ressentiu, e exigiu que Agar e seu filho Ismael fossem expulsos e que só Isaque herdasse. Abraão não tinha muita vontade de expulsar Agar e Ismael, mas Deus lhe disse que o fizesse, seus descendentes preservariam seu nome em Isaque (Gn
Agora, Ismael tinha sido o filho de um processo humano natural e normal e de um desejo humano; mas Isaque tinha sido o filho da promessa de Deus, nascido quando, do ponto de vista humano, teria sido impossível que nascesse (Gênesis
Logo Paulo procede a citar outro exemplo. Quando Rebeca, a esposa de Isaque, esperava um menino, foi dito por Deus que em seu seio levava dois meninos que seriam os pais de duas nações; mas que nos dias por vir o mais velho serviria e estaria sujeito ao mais novo (Gn
O argumento de Paulo é que o caráter de judeu é mais que a descendência de Abraão, que o povo eleito não era simplesmente a soma total de todos os seus descendentes físicos, que dentro dessa família havia um processo de eleição através de toda a história. Um judeu podia compreender e aceitar totalmente o argumento até aqui. Os árabes eram descendentes de Ismael que era filho de carne e sangue de Abraão, mas nunca teriam sonhado dizer que os árabes pertenciam ao povo eleito. Os edomitas foram os descendentes do Esaú — o que de fato é o que Malaquias quer dar a entender — e Esaú era filho legítimo de Isaque, mais ainda irmão gêmeo de Jacó, mas nenhum judeu jamais teria dito que os edomitas tinham alguma participação no povo eleito.
Do ponto de vista judeu, Paulo demonstrou seu ponto; havia eleição dentro da família dos descendentes físicos de Abraão. Paulo formula o seguinte ponto no sentido de que esta seleção não tem nada que ver com atos e mérito e merecimento humano disso. A prova disto é que Jacó foi eleito e Esaú rechaçado antes de ter nascido. A eleição foi feita enquanto eles eram ainda fetos no seio de sua mãe.
Inevitavelmente nossas mentes vacilam com este argumento. Enfrenta-nos com a figura de um Deus que aparentemente com total arbitrariedade escolhe a uns e rechaça a outros. Para nós não é um argumento válido, porque faz Deus o responsável por uma ação que não nos parece estar eticamente justificada. Mas subsiste o fato de que, embora nos seja estranho e inaceitável, era um argumento familiar para um judeu. E até para nós, no coração deste argumento, permanece uma grande verdade. Tudo é de Deus; atrás de tudo está a ação de Deus; até as coisas que parecem arbitrárias e fortuitas se remetem a Deus. Não há nada neste mundo que se mova sem propósito.
A SOBERANA 5ONTADE DE DEUS
Paulo começa agora a refutar os mesmos argumentos e objeções que surgem em nossas próprias mentes. Estabeleceu que em toda a história de Israel o processo de seleção e eleição foi contínuo; além disso acentuou o fato de que esta eleição não estava baseada em mérito ou merecimento algum da pessoa escolhida; dependia nada mais que da vontade do próprio Deus.
O impedimento pergunta: "Mas, é isso razoável? É isso justo? É justo que Deus pratique uma política de seleção totalmente arbitrária, como se fosse totalmente por cima das cabeças dos homens?" A resposta de Paulo, para pô-la simplesmente, é que Deus pode fazer o que quer. Nos dias terríveis do Império Romano, quando ninguém tinha a vida segura, quando qualquer um podia morrer pelo capricho de um imperador irresponsável e malicioso, Galba, um dos imperadores, disse, quando chegou a ser imperador, que agora "ele podia fazer o que queria e a quem queria". Honestamente, isto é o que Paulo está dizendo a respeito de Deus nesta passagem.
Novamente Paulo cita dois exemplos para provar este ponto e o reforça com citações das Escrituras.
O primeiro exemplo é de Ex
O outro exemplo é da luta de Israel por libertar-se do Egito e do poder de Faraó. Quando Moisés foi pela primeira vez a pedir a libertação, preveniu a Faraó que Deus havia trazido para Faraó o cenário da história simplesmente para demonstrar o poder divino, e tornar claro o que aquele poder divino faria ao homem que se opusesse. Faraó foi introduzido na história para servir de exemplo a todos os homens do que acontece ao homem que se opõe a Deus (Êxodo
Mais uma vez, a mente vacila perante este argumento. Certamente, em nenhum sentido se pode dizer que Deus pode fazer qualquer coisa. Deus não pode fazer nada que contradiga sua própria natureza. Não pode ser responsável por qualquer ato que seja injusto e que, de fato, quebrante suas próprias leis. Encontramos difícil, e até impossível, conceber um Deus que irresponsavelmente dá misericórdia a uns e não a outros, e que levanta um rei para ser mero boneco ou manequim por meio do qual possa ser demonstrado o poder reivindicativo de Deus. Outra vez, o argumento seria válido e convincente para um judeu, porque novamente, em essência, significa que Deus está por trás de todas as coisas.
E contudo, quando chegamos à raiz deste argumento, ele conserva uma grande verdade. É impossível pensar a respeito da relação entre Deus e o homem em termos de justiça. O homem não tem direito algum sobre Deus. A criatura não tem direito algum sobre o Criador. Quando seja que entre a justiça, a resposta é que o homem não merece nada de Deus e não pode pretender nada. O argumento esclarece que, na relação de Deus com os homens, o essencial nunca pode ser o direito do homem sobre Deus, senão somente a vontade de Deus e a misericórdia de Deus.
O OLEIRO E O BARRO
Nas passagens anteriores Paulo esteve mostrando que através de toda a história de Israel houve um contínuo processo de seleção e eleição por parte de Deus. Surge uma objeção muito natural: Se no fundo de todo processo está a eleição e o rechaço de Deus, como pode Deus condenar os homens que a rejeitaram? A falta não é deles absolutamente; é realmente de Deus. A responsabilidade não recai sobre eles; recai sobre Deus.
A resposta de Paulo é simples, quase próxima da crueldade. Sua resposta é que ninguém tem direito de discutir com Deus. Quando um oleiro faz uma vaso, este não pode replicar ao oleiro; o oleiro tem absoluto poder sobre ele; do mesmo montão de barro pode fazer um vaso para um propósito honroso e outro para um propósito desonroso, e o barro não tem nada que ver com isso e nem sequer tem direito a protestar. Quanto a isto Paulo toma a figura de Jeremias (Jer. 18:1-6).
Terá que dizer duas coisas sobre isto.
- É uma má analogia. Um grande comentarista do Novo Testamento disse que esta é uma daquelas poucas passagens que desejaríamos que Paulo não tivesse escrito. Há uma diferença entre um montão de barro e um ser humano. O ser humano é uma pessoa e o montão de barro uma coisa. Pode ser que alguém possa fazer o que quiser com uma coisa, mas não pode fazer o que quiser com uma pessoa. O barro não deseja replicar; o barro não deseja questionar. O barro não pode sentir nem pensar; o barro não pode ser angustiado, nem afligido e torturado. Se alguém padeceu inexplicavelmente alguma tristeza tremenda, que lhe rompe o coração e lhe entristece a alma, não seria de muita ajuda dizer-lhe que não tem direito a lamentar-se, porque Deus pode fazer o que quiser. Este é o sinal de um tirano, não de um Pai amante. É um fato básico do Evangelho que Deus não trata os homens como o oleiro trata o montão de barro; trata-os como um pai amante trata a seu filho.
- Mas uma vez dito isto, devemos recordar uma coisa: esta passagem surgiu de um coração angustiado. Paulo estava diante do fato entristecedor de que o próprio povo de Deus, seus próprios parentes, tinham rechaçado e crucificado o próprio filho de Deus. Não era que Paulo queria dizer isto; viu-se forçado a dizê-lo. A única explicação possível que pôde encontrar foi que, para seu próprio propósito, Deus tinha tido que cegar de algum modo a seu próprio povo.
De qualquer maneira, Paulo não deixa o argumento aqui. Continua dizendo que este rechaço dos judeus aconteceu para que pudesse ser aberta a porta aos gentios. Agora, mais uma vez, o argumento de Paulo não é satisfatório. Uma coisa quer dizer que Deus usou uma situação pecaminosa para curar dela algo bom; mas é uma coisa completamente diferente dizer que Deus elaborou uma situação pecaminosa para tirar algo bom dela. De fato quer dizer que Deus fez o mal para que pudesse surgir o bem. O que Paulo está dizendo é que Deus obscureceu deliberadamente as mentes, e cegou os olhos, e endureceu os corações, da massa do povo judeu para que se pudesse abrir o caminho de entrada aos gentios. Novamente, devemos recordar que este não é o argumento de um teólogo tranqüilamente sentado pensando em seu estudo; é o argumento de um homem cujo coração estava desesperado por encontrar alguma razão para uma situação completamente incompreensível. Enfim a única resposta que Paulo pode encontrar é que Deus o fez.
Agora, Paulo estava argüindo com judeus, e sabia que a única maneira em que podia sustentar seu argumento era reforçá-lo com citações de suas próprias Escrituras. Assim, pois, continua citando textos para provar que este rechaço dos judeus e esta aceitação dos gentios tinha sido realmente antecipada pelos profetas. Oséias havia dito que Deus faria seu povo de um povo que não era seu povo (Os
É fácil criticar a Paulo nesta passagem; mas a única coisa que terá que lembrar é que Paulo, em sua desesperada angústia por seu próprio povo, aferrava-se ao fato que de algum modo tudo é obra de Deus. Para ele isto era a única coisa que ficava por dizer.
O ERRO DOS JUDEUS
Aqui Paulo traça um contraste entre duas maneiras de sentir para com Deus. Havia a maneira judia. O propósito do judeu era ficar ele próprio em correta relação com Deus. Seu ponto de vista era que podia conseguir isso por meio da estrita obediência à Lei. Os judeus consideravam a correta relação com Deus como algo que podia ganhar. Agora, há outra maneira de expressar isto que mostrará o que realmente significa. Fundamentalmente, a idéia judia era que, por meio da estrita obediência à Lei, a pessoa podia finalmente acumular um crédito a seu favor. Uma vez adquirido esse saldo favorável Deus era seu devedor; Deus lhe devia a salvação.
Essencialmente, o judeu considerava a amizade com Deus como algo que podia ser merecido e ganho e conseguido pelo mérito humano. Era obviamente uma batalha perdida, porque a imperfeição do homem nunca pode satisfazer a perfeição de Deus; o pecado do homem nunca pode merecer o direito de satisfazer a santidade de Deus; nada que possa fazer o homem jamais pode nem mesmo começar a recompensar o que Deus tem feito por ele. Este foi precisamente o achado de Paulo. Como ele disse, os judeus passavam a vida na busca de uma lei, a obediência a qual pudesse colocá-los como justos diante de Deus, e nunca a encontraram porque não existe tal lei.
Os gentios nunca se dedicaram a essa busca. Mas quando, repentina e inesperadamente, foram confrontados com o incrível amor de Deus em Jesus Cristo, simplesmente se entregaram a este amor com total confiança. Foi como se os gentios ao ver a cruz de Cristo tivessem dito: "Se Deus me ama desta maneira, posso confiar nEle com toda mim vida e com toda minha alma." Os judeus tentaram fazer de Deus seu devedor; os gentios se contentavam em ser devedores de Deus. O judeu cria que podia ganhar a salvação fazendo coisas para Deus; o gentio se maravilhava perante o que Deus tinha feito por ele. O judeu tentava encontrar o caminho a Deus pelas obras; o gentio chegava pelo caminho da confiança. Paulo estava convencido de que ninguém podia ganhar o favor de Deus.
No final desta passagem temos a referência à pedra. Esta é uma das referências características dos primitivos escritores cristãos. No Antigo Testamento há uma série de referências mas bem misteriosas à pedra. Em Gn
Agora, quando os cristãos começaram a buscar no Antigo Testamento prenúncios de Cristo, encontraram-se com essas referências a essa maravilhosa pedra. E nelas identificaram a Jesus. Sua justificação para fazê-lo assim foi que o relato do Evangelho mostra a Jesus mesmo fazendo esta identificação e tomando o versículo do Sl
A entrevista que Paulo usa aqui é uma combinação de Is
A verdade eterna atrás desta idéia é esta: Jesus Cristo foi enviado a este mundo para ser o Salvador dos homens. Mas Jesus Cristo é também a pedra de toque pela qual todos os homens são julgados. Se o coração do homem transbordar amor e submissão a Jesus, Jesus é para ele salvação. Se o coração de um homem é inteiramente insensível ou totalmente rebelde, Jesus é para ele condenação. Jesus veio ao mundo para nossa salvação, mas por sua atitude para com Jesus um homem pode obter a salvação ou merecer a condenação.
Dicionário
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Palavra
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Promessa
substantivo feminino Compromisso que alguém assume de fazer, dar ou dizer alguma coisa: fazia promessas para tirar o povo da pobreza.Religião Voto feito aos santos ou a Deus para obter alguma graça: foi à Aparecida pagar sua promessa.
Figurado Esperança pautada em aparências, indícios, conjecturas: a promessa de bom tempo.
Ação ou efeito de prometer, de afirmar verbalmente ou por escrito que irá fazer ou dizer alguma coisa.
Etimologia (origem da palavra promessa). Do latim promissa, "prometida".
Promessa
1) Ato de alguém obrigar-se a fazer ou dar alguma coisa (Ne
v. VOTO).
2) A afirmação do envio, no futuro, de um Salvador (Gn
Sara
Princesa. A mulher de Abraão (Gn1. Dar saúde a (quem está doente).
2. Curar.
3. Curar-se.
Sara [Princesa] - A esposa de Abraão e mãe de Isaque. Até os 90 anos foi chamada de Sarai (Briguenta?). V. (Gn
Sarã
1. Dar saúde a (quem está doente).
2. Curar.
3. Curar-se.
Tempo
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
Tera
(redução de terabyte)
[Informática] O mesmo que terabyte.
(inglês tera-, do grego téttara, tettarákonta, quatro [pois 1012=10004])
Prefixo do Sistema Internacional que, colocado diante de uma unidade, a multiplica por 1012 (símbolo: T) (ex.: terabyte).
Tera [Andarilho ?] - Pai de Abraão, Naor e Harã. De UR, na Caldéia, emigrou com seus filhos para HARÃ 2, (Gn
Terá
1. Pai de Abraão, Naor e Harã, sendo ele, por meio destes personagens, o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas (GnVivia em Ur dos caldeus e era descendente de Sem (Gn
Embora a viagem de Abraão para Canaã fosse claramente parte de seu compromisso de fé em Deus e obediência a um chamado divino, não existe indicação de que Terá também tenha recebido tal convocação. De fato, muito tempo mais tarde Josué lembrou ao povo de Israel que Terá vivia do outro lado do rio Eufrates e adorava “outros deuses”. A mudança de Abraão para Canaã certamente foi considerada como uma decisão deliberada, a fim de afastar-se do passado de idolatria (Js
Virar
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
Colocar do lado avesso: virou o vestido.
Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
[Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.
virar
v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐπαγγελία
(G1860)
de 1861; TDNT - 2:576,240; n f
- proclamação, anúncio
- promessa
- o ato de prometer, uma promessa dada ou para ser dada
- bem ou bênção prometida
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καιρός
(G2540)
de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m
- medida exata
- medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
- tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
- tempo oportuno ou próprio
- tempo certo
- período limitado de tempo
- para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo
κατά
(G2596)
partícula primária; prep
abaixo de, por toda parte
de acordo com, com respeito a, ao longo de
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὗτος
(G3778)
Σάῤῥα
(G4564)
de origem hebraica 8283
Sara = “princesa”
- esposa de Abraão
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos