Enciclopédia de Gálatas 2:18-18
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gl 2: 18
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. |
ARC | Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. |
TB | Se eu torno a edificar as coisas que destruí, constituo-me transgressor. |
BGB | εἰ γὰρ ἃ κατέλυσα ταῦτα πάλιν οἰκοδομῶ, παραβάτην ἐμαυτὸν ⸀συνιστάνω. |
BKJ | Se torno a construir as coisas que eu destruí, eu faço de mim mesmo um transgressor. |
LTT | Porque, se o que eu destruí |
BJ2 | Se volto a edificar o que destruí, então sim eu me demonstro um transgressor. |
VULG | Si enim quæ destruxi, iterum hæc ædifico : prævaricatorem me constituo. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gálatas 2:18
Referências Cruzadas
Romanos 14:15 | Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. |
I Coríntios 8:11 | E, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. |
Gálatas 2:4 | E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; |
Gálatas 2:12 | Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. |
Gálatas 2:21 | Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. |
Gálatas 4:9 | Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? |
Gálatas 5:11 | Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
a) O relatório de Paulo (2.1,2). Quatorze anos depois, Paulo, com Barnabé, foi a Jerusalém para transmitir reservadamente o seu evangelho aos líderes da igreja. Estes homens proeminentes não acrescentaram nada à mensagem de Paulo. Apesar de alguns terem espionado Paulo, eles não exigiram que o seu cooperador Tito fosse circuncidado. Pelo contrário, deram a bênção a Paulo e Barnabé, reconhecendo que sua comissão aos gentios era comparável ao ministério que os outros apóstolos tinham aos judeus.
Catorze anos depois, Paulo foi outra vez a Jerusalém com Barnabé, e levou Tito com ele (1). Não está claro a que se refere este depois. Foi depois de sua conversão ou depois de sua visita anterior, ocorrida no período de três anos após sua conversão? A questão tem pouca ligação com o relato do incidente, mas está significativamente relaci-onada à cronologia da vida de Paulo. A probabilidade é que os 14 anos marcam o tempo entre as visitas a Jerusalém.
A associação de Barnabé com Paulo começou quando ele apoiou o fariseu, recente-mente convertido, que desejava unir-se aos discípulos em Jerusalém (At
A viagem à assembléia em Jerusalém foi feita por revelação (2). Isto é para enfatizar que Paulo estava sob direção divina. Quando os visitantes judeus tentaram forçar a circuncisão na igreja, predominantemente gentia, em Antioquia, Paulo e Barnabé opu-seram-se com veemência (cf. At
Paulo lhes expôs o evangelho que pregava entre os gentios (2). A mensagem do evangelho que Paulo colocou diante' deles era que Jesus Cristo fora crucificado, ressuscita-ra e viria outra vez; e que havia justiça para todos os homens pela fé em Cristo sem as obras da lei. De acordo com Atos
Aos que estavam em estima (2) é tradução livre do que parece uma frase ou pen-samento interrompido, talvez em virtude de ansiedade ou agitação na mente de Paulo." Reflete sua preocupação em não falar demais — nem de menos! Ele referia-se ao fato de que fora aos líderes da igreja para elucidar uma questão crucial; mas, ao mesmo tempo, não queria demonstrar submissão total ao julgamento deles, nem negar sua própria autoridade dada singular e divinamente. Por isso, refere-se a Tiago, Cefas (Pedro) e João como aqueles que "pareceu-lhe ocuparem certa posição" (6) e "pareceu-lhe serem colu-nas" (9). Estavam em estima no sentido de que deram a impressão de serem bem-vistos aos olhos da igreja. Por trás da hesitação de Paulo, estava a crença de que a auto-ridade suprema deve vir de Deus e não do homem.
Uma das metáforas familiares de Paulo é a que descreve a vida cristã como uma corrida (cf. 5.7; 1 Co 9:24-26; Fp
- A recusa em circuncidar Tito (2:3-5). No versículo 3, temos a primeira menção efetiva sobre a questão específica em debate nesta carta — a circuncisão dos gentios convertidos. Era necessária? Paulo escreve: Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se (3). O propósito do apóstolo em rela-tar este incidente era mostrar que, até na igreja em Jerusalém, seu companheiro grego não fora forçado a submeter-se à lei cerimonial. Diante desta verdade, que base seus oponentes teriam para insistir na circuncisão na pátria dos gentios?
Os versículos
Paulo não se intimidou em vista destas pessoas ou por suas táticas. Ele escreve: Aos quais, nem ainda por uma hora, cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós (5). Diante da igreja em Jerusalém, estes falsos irmãos procuraram forçar Paulo a conformar o seu evangelho à lei. Foi contra esta pres-são que Paulo declara que não "cedemos em submissão" (lit.; BAB; cf. ACF, BJ, CH), nem ainda por uma hora. Nem sequer Tito, a despeito dos argumentos e exigências dessa gente, foi obrigado a ser circuncidado. Talvez seja este o ponto específico do qual Paulo não abriria mão. Nem por um momento. A razão por que se recusou a "ceder uma polegada" foi porque se tratava de uma defesa da verdade do evangelho que fora pregado aos seus gentios convertidos. Não havia como esta mensagem da verdade cristã continuar se Paulo fracassasse. Caso se submetesse à circuncisão dos gentios converti-dos, o evangelho que lhes pregara não poderia ser verdade.
- O reconhecimento do ministério de Paulo (2:6-10). Paulo refere-se novamente aos "apóstolos-coluna", dizendo que pareciam ser algo (6). Aqui, ele entra em deta-lhes sobre essa resistência em reconhecê-los. Quais tenham sido noutro tempo é, literalmente, "de que tipo eles eram antigamente". É alusão indubitável ao fato de que estes homens estavam associados com Jesus em seu ministério terreno. Até este fato não fazia diferença para Paulo, por uma boa razão: Deus não aceita a aparência do homem é, literalmente, "Deus não recebe a face de um homem". Isto significa que, para Deus, a aparência exterior não é importante.
Aqui, Paulo está lidando com um problema que fugia rapidamente ao controle da igreja primitiva, sobretudo nas regiões gentias. Aqueles que tinham estado com Jesus durante seu ministério terreno possuíam lugar de distinção que poderia ter conseqüências desastrosas. Os judeus tinham uma desconfiança nata contra a idolatria, mas os convertidos gentios de Paulo poderiam facilmente cair nessa armadilha. Com sua formação idólatra bastava um movimento para passar da reverência aos discípulos terrenos de Jesus a um culto da divin-dade. Na realidade, a reivindicação de Paulo ao apostolado já estava sendo desafiada por seus inimigos neste ponto, pois ele não fora um dos discípulos originais. Ao escrever aos gentios convertidos sobre sua relação com estes líderes, ele mostra enfaticamente que com Deus a aparência não é elemento importante. A autoridade na igreja vem de Deus. Não vem com base na relação exterior de um passado com Jesus na terra, mas com a luz da experiên-cia interior de um presente com Cristo. Isto não significava que Paulo não tivesse respeito por estes líderes, ou que não os considerasse em alta estima. O fato de ele estar em Jerusa-lém para a conferência demonstra o contrário. Trata-se, portanto, de uma reflexão de sua preocupação de que a verdadeira base de autoridade seja observada.
Os líderes da igreja não só desistiram de obrigar Tito a ser circuncidado, mas eles, digo, que pareciam ser alguma coisa," nada acrescentaram. Este é o propósito central de Paulo mencionar o incidente. Na defesa da afirmação de que sua autoridade viera de Deus, ele expõe que até os líderes da igreja nada acrescentaram a sua mensagem.
Pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o" da circuncisão (7). Tal ação positiva foi fundamentada sobre importante vislumbre de amplas conseqüências. Como Pedro era o líder reconheci-do daqueles que ministravam o evangelho no mundo judaico, assim perceberam que a Paulo fora confiado (lit.) um ministério semelhante para os gentios.
Este reconhecimento da liderança, que Paulo chama apostolado, estava baseado na evidência clara da mesma atividade' divina em Paulo como em Pedro. Aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios (8). O mesmo Deus capacitou com seu poder a ambos.
O resultado feliz desta conferência foi que, conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé (9). Pela primeira vez Paulo iden-tifica os líderes da igreja em Jerusalém, a quem ele se referira nos versículos anteriores. A menção do nome de Tiago (o irmão de Jesus) como primeiro da lista sugere que ele era o líder da igreja — talvez na administração —, ao passo que Pedro era o líder da obra missionária aos judeus. Estes homens tomaram ação positiva. Paulo e Barnabé recebe-ram a garantia reconhecida de comunhão e concordância de opinião: as destras, em comunhão (i.e., "Tiago, Cefas e João [...] estenderam, a [Paulo] e a Barnabé, a destra de comunhão", RA; cf. BAB). Levando em conta esta aprovação total e incontestada, como a autoridade de Paulo poderia ser questionada?
Em conseqüência disso, Paulo e Barnabé foram enviados aos gentios, e eles à circun-cisão. Há incerteza se esta divisão era racial ou geográfica. Havia gentios na Palestina e judeus no mundo greco-romano-asiático. A solução mais óbvia é que Paulo recebeu autoridade indiscutível no território onde estivera trabalhando — fora da Palestina. Esta era a verdadeira questão em debate. Também era óbvio que a decisão afetava diretamente as exigências a serem feitas aos gentios convertidos, onde quer que residissem.
Os líderes da igreja em Jerusalém estipularam apenas uma cláusula na aprovação, que Paulo não se esquecesse dos pobres (10). Isto ele procurou fazer com diligência (spoudazo, "com zelo" [BAB] ou "com avidez" [cf. BV]), fato comprovado por suas atividades conseqüentes (cf. Rm
4. A Defesa e Explanação do Evangelho de Paulo (2:11-21)
Em visita a Antioquia, Pedro comia livremente com os gentios até que chegou um grupo de judeus proveniente de Jerusalém; diante disso, ele se afastou dos gentios. Esta atitude influenciou tanto os irmãos judeus em Antioquia (até Barnabé) que eles compor-taram-se hipocritamente ao lado de Pedro. Paulo enfrentou publicamente o companhei-ro apóstolo por esta conduta, visto que era contrária à verdade do evangelho. Ele pergun-tou a Pedro como ele, sendo judeu de nascimento, que por vezes vivia como gentio, podia obrigar os gentios a viverem como judeus. Pedro e Paulo, que aprenderam que o homem não é justificado pela lei, mas somente pela fé em Cristo, tinham eles mesmos crido assim em Cristo. Embora considerados pecadores pelos judeus, eles se tornariam mesmo pecadores aos olhos de Deus se reconstruíssem essa estrutura legalista que eles já havi-am destruído. Paulo testemunhou que ele morrera para a lei a fim de viver para Deus. Tendo sido crucificado com Cristo, agora ele não vivia mais para si, e a vida que ele vivia na carne era pela fé em Jesus Cristo. Desta forma, a graça de Deus não era anulada.
Este episódio é mais uma prova da autoridade de Paulo como apóstolo. Ocorreu depois do Concílio de Jerusalém, quando Pedro' fora a Antioquia (11), igreja dominada por cris-tãos gentios. Talvez, Paulo tivesse ficado sabendo que judeus e gentios participavam da mesma refeição. Lá, Paulo o resistira na cara. Em sua opinião, este confronto público era justificável, porque Pedro se tornara repreensível (lit., "se tornou condenado"; cf. NVI).
Acerca de seu companheiro apóstolo, Paulo escreve que antes que alguns tives-sem chegado da parte de Tiago, Pedro comia com os gentios (12). Quando Pedro chegou a Antioquia e observou a mesa comum entre judeus e gentios, ele se juntou a eles, sem problema de consciência. Não é surpreendente que Pedro tenha se comportado as-sim depois da experiência com Cornélio e sua subseqüente defesa diante da igreja em Jerusalém.' Mas quando os visitantes de Jerusalém chegaram a Antioquia, eles critica-ram o que viram — talvez seja por isso que tivessem ido. Em conseqüência disso, Pedro se afastou e se apartou deles. O significado literal é que ele "retirou-se gradualmen-te"' (cf. BAB, CH, RA), temendo os que eram da circuncisão.
Nos versículos
1) O medo de nossos amigos pode fazer com que transijamos nossas convicções, 11,12;
2) A transigência pessoal influ-encia os outros a fazerem a coisa errada, 13;
3) A repreensão honesta é necessária e não deve ser levada a mal, 14-19; 4). A dedicação e esforço honestos em permitir Cristo viver em nós é a cura eficaz para a covardia, 20,21 (A. F. Harper).
a) Insinceridade e influência errônea (2:12-19). A conseqüência séria foi que os ou-tros judeus também dissimulavam do mesmo modo que ele (13). Paulo denomina isto hipocrisia". O problema era de insinceridade básica — quer na participação da mesa comum, quer no afastamento dessa comunhão segundo os interesses da lei. Paulo con-clui que nesta ou naquela situação a ação era uma impostura. Como Paulo nos dirá mais adiante, o maior erro era este fingimento e não a mera recusa dos judeus em tomar parte da mesa comum com os gentios. Se desde o início Pedro se recusasse a participar de tal comunhão talvez o assunto nunca tivesse surgido.
No sentido estritamente bíblico, hipocrisia é o oposto direto de sinceridade. Hipocri-sia é duplicidade, e sinceridade é pureza ou singeleza de motivo. Portanto, a confissão é hipócrita somente na medida em que reflete insinceridade. Desde que as palavras ou ações de alguém não sejam sinceras ela está sendo hipócrita.
O poder de influência, para o bem ou para o mal, é assustador para as pessoas bem-intencionadas. Quando Barnabé se deixou levar por sua dissimulação (13), deve ter sido tremendo golpe contra Paulo. É difícil imaginar alguém da estatura espi-ritual de Barnabé agindo assim, mas o fato destaca o extraordinário poder da influên-cia. Até os grandes homens — sem falar nos menos importantes — muitas vezes se levantam ou caem quando vêem e ouvem outra pessoa. Uma das maiores responsabili-dades da liderança é o poder da influência e, nesta questão, nada causa maior dano que a hipocrisia.
Há quem pergunte sobre quando (14) Paulo viu isto acontecer. Poderia ele ter esta-do em Antioquia e, mesmo assim, não ter visto o que estava acontecendo antes que tais conseqüências trágicas se desenvolvessem? É possível que, embora estivesse vendo, Paulo hesitasse em tomar uma atitude drástica; mas este procedimento não se ajusta à sua personalidade. A hipótese é que ele estava ausente de Antioquia quando a situação ocorreu e só viu quando voltou. Paulo estava convencido que Pedro, e os demais judeus a quem ele influenciou, não andavam bem e direitamente (orthopodeo, "andavam retamente", BAB, BJ) confirme a verdade do evangelho.
Paulo confrontou Pedro na presença de todos (14). Sua intenção primária era defender a verdade do evangelho, mas também queria que a hipocrisia fosse claramente exposta. Para isso, era necessário repreender publicamente Pedro, o líder reconhecido e altamente respeitado da igreja. Esta ação era medida audaciosa, mas Paulo tinha certe-za que a enormidade do erro a justificava. Agora, neste momento posterior ao fato, ele podia rememorar o acontecimento como prova de que possuía autoridade divina para o evangelho que ora pregava."
O desafio que Paulo apresentou a Pedro foi: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?
- O assunto diz respeito inquestionavelmente a viver de acordo com os costumes dos respectivos grupos, com ênfase específica nos hábitos alimentares. Embora Pedro fosse judeu, suas crenças permitiam-lhe viver como gentio e não como judeu, como foi brilhan-temente ilustrado por sua conduta antes que os visitantes de Jerusalém chegassem. Ao se afastar e influenciar os outros judeus crentes a fazerem o mesmo, a única base de comunhão teria de ser nas condições judaicas. As ações de Pedro tiveram o efeito prático de obrigar os gentios a viverem como os judeus — sob a lei.
Pedro e Paulo eram judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios
- Este contraste é basicamente de origem racial e não de caráter moral, embora am-bos os aspectos estejam relacionados. O termo pecadores (hamartoloi) é usado em referência aos gentios, porque era a maneira típica de os judeus se referiam a eles. Paulo está ressaltando que Pedro e ele eram judeus de nascença e não de origem gentia.
Mas, embora fossem judeus e treinados para observar as leis de Moisés, eles vieram a saber que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo (16). Esta é a tese que Paulo discutirá nos capítulos
Em seguida, o apóstolo observa que nós, que procuramos ser justificados em Cristo," nós mesmos também somos achados' pecadores (17). Esta última fra-se é interpretada de muitas maneiras.' Seu significado não é o significado habitual bíblico. O termo "pecadores" já foi usado neste contexto com nítida conotação legalista (cf. 15). Paulo enfatizara categoricamente (16) que Pedro e ele foram justificados pela fé em Cristo — desconsiderando as obras da lei. Embora fossem judeus de nascimen-to, seus oponentes judeus concluiriam que eram "pecadores" da mesma forma que os gentios que estavam fora do escopo da lei. Não há indício de que Paulo negaria esta premissa dos seus inimigos. Eles eram "pecadores" neste sentido legalista de apartar-se da lei cerimonial.
A conclusão implícita nessa premissa foi colocada na forma de pergunta retórica:' É, porventura, Cristo ministro do pecado? (17). Se a fé em Cristo os levou a serem "pecadores legalistas", então Cristo não é a causa do pecado? Há aqui uma mudança crucial de conceito; agora pecado (hamartia) não é um termo legalista, mas moral. No Novo Testamento, o termo grego hamartia não significa violar a lei, mas desobedecer a Deus, o que produz culpa e condenação.' O homem de fé — embora "pecador" em relação à lei — está vivendo sob a condenação e culpa do pecado? É isso que Cristo ministra ao homem? A resposta de Paulo é enfática: De maneira nenhuma (me genoito, lit, "não seja"; cf. NTLH, RA).' Tal pensamento era detestável para Paulo e imitação grotesca do seu Deus. Ao invés de pecado, Cristo traz perdão e paz ao homem de fé.
Paulo leva seu argumento um pouco mais adiante. Afastar-se das obras da lei não o tornou pecador. O oposto é que é a verdade; porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor (18). Se ele tivesse de voltar às observâncias da lei, estaria remontando uma falsa estrutura que destruíra anterior-mente. A referência é claramente às ações de Pedro em Antioquia, mas Paulo graciosa-mente o declara na primeira pessoa. Com esse retorno à lei, ele se constituiria (lit., de-monstraria) transgressor. Para referir-se à transgressão em si, Paulo usa um termo que não dá margem à ambigüidade (cf. Rm
Veremos nos capítulos seguintes que a lei teve função temporária, que foi substitu-ída pela vinda de Cristo. Paulo está falando de reedificar o que fora derrubado, porque era temporário. Joseph Agar Beet compara esta idéia inteligentemente com o andaime que é erguido para ajudar a construir uma estrutura permanente.' No edifício da vida cristã, o andaime temporário do dever tem de dar lugar à estrutura permanente do amor.
Quando Paulo argumenta que é a obediência à lei, e não a desobediência, que lhe mostra que é transgressor, os leitores judeus identificariam um paradoxo. Mas ele ofere-ce sua experiência como prova do paradoxo. A indicação está no uso do pronome pesso-al:31 Eu, pela lei, estou morto para a lei (19). A idéia não é surpreendente, pois sua morte com Cristo, assunto que ele continua discutindo no versículo seguinte, resulta em sua morte para a lei e na conseqüente libertação do controle servil que ela exercia (cf. Rm
O que é surpreendente é que foi pela própria lei que Paulo ganhou a libertação da lei. Claro que isto não significa que foi a lei o meio de libertação, porque o apóstolo deixa claro que a libertação só veio pela morte com Cristo (20). O que ele quer dizer é que foi pelas obras da lei, e a conseqüente frustração, que ele percebeu a necessidade de abandoná-la. É o que ele alude aqui (16) e descreve em detalhes em Romanos 7. Este é o argumento central: Se ele voltasse para as obras da lei depois que percebesse a necessidade de abandoná-la, estaria fazendo-se transgressor.
O resultado positivo é viver para Deus (19). Tendo sido libertado da lei pela morte, agora ele estava livre para viver para Deus. Assim, vemos a maior objeção ao legalismo. Não só não livra do pecado, mas é também um verdadeiro obstáculo à devoção total que deveria caracterizar a vida do cristão.
b) A nova vida em Cristo (2.20,21). Esta nova vida em Deus, livre dos obstáculos da lei, foi possibilitada somente porque Paulo fora' crucificado com Cristo (20). Este é um dos conceitos teológicos paulinos mais importantes. Quando o homem entra em Cristo, ele entra na sua morte. Ele morre com Cristo." É mais que uma figura de linguagem, descrevendo uma separação psicológica ou libertação do pecado. Significa que pela fé o homem faz sua a morte de Cristo. O resultado futuro é que ele não enfrenta a morte eterna por seus pecados.
Há também um benefício presente. O poder do pecado é interrompido na vida do homem, porque ele morreu para o pecado com Cristo. De significação particular para este contexto é o fato de que a morte com Cristo é o único meio de os escravizados pela lei terem a liberdade (ver comentários em 5.1).
É imperativo que a morte do pecador com Cristo não seja confundida com a cruci-ficação da personalidade essencial da pessoa ou com o que se denominou autocrucificação. É o velho eu interior irremediável e desesperadamente depravado pelo pecado que mor-re. A terminologia de Paulo é estranha ao modo de pensar da atualidade, mas descreve uma verdade que é bem conhecida na experiência humana.
O crente, porém, não fica morto. E vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim (20). A correlação da morte com Cristo sempre é a ressurreição e a nova vida nele. O ho-mem de fé "[anda] em novidade de vida" (Rm
A ordem do texto grego é surpreendente quando traduzido literalmente: "E eu vivo, não mais eu [ego], mas vive em mim Cristo" (na ACF, BAB e RC somente a palavra "Cristo" não está conforme a ordem no original grego [na BAB falta a palavra "e"]). O pronome enfático da primeira pessoa do singular eu (ego) enfatiza o aspecto pessoal da declaração, podendo ser traduzido assim: "E eu mesmo não vivo mais" (cf. BV, BJ). Mas, levando em conta a frase que vem a seguir, mas Cristo vive em mim, há um significado muito maior. O apóstolo está dizendo: "Eu não vivo mais como outrora eu vivia, mas de uma nova maneira — não mais eu. Agora Cristo vive em mim — ele é o Senhor de minha nova vida". Paulo vive "não mais eu", porque em uma crise de capitulação ele entregara sua soberania — ele era "não mais eu"! Por isso escreveu em outra carta: "Para mim o viver é Cristo" (Fp
Quando pregou sobre Gálatas
1) Cristo em vez de mim; (2) Fé em vez de sentimento;
3) "Agora" em vez de "outrora".
Entre a velha vida no pecado e este novo modo de vida, há a "terra de ninguém" da vida no eu. Embora o crente tenha sido liberto das garras do pecado, ele ainda é senhor de sua vida. Paulo usa o seu exemplo pessoal para apresentar o ideal que Deus esperava dos gálatas. Essa vida acarreta numa crise de capitulação, quando o crente rende sua soberania a Deus." Trata-se de devolver a Deus o que o homem usurpou no jardim do Éden. Em outra carta, Paulo descreve graficamente a imagem do "amor de escravo" que se apresenta voluntariamente ao seu senhor (Rm
E a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus (20). A vida nova no Espírito é vivida na carne que, aqui, significa neste corpo terreno com todas as suas limitações, fraquezas e tentações. Também é vivida na fé ("pela fé", BAB, BJ, NTLH, NVI, RA). Paulo testifica que, como ele foi justificado pela fé, assim ele vive a vida nova do Espírito pela fé no Filho de Deus. Em todo o tempo, a vida do crente tem de ser uma vida de dependência total a Cristo, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Este é o reconhecimento de que tudo na vida do crente tem sua fonte no amor de Jesus, esse amor que levou Jesus a morrer por nós. Não há outra motivação da graça. Este foco no amor tornou-se a verdadeira confissão de credo."
Tendo dado seu testemunho pessoal, Paulo conclui que sua vida de fé não aniquila a graça de Deus (21).
E. W. Martin37 pergunta: "O que é Santidade?" No versículo 20, ele acha três respos-tas:
1) Mortificação: Estou crucificado com Cristo (cf. tb. 6.14; Rm
2) Vitalização: A vida que agora vivo... vivo-a pela fé (cf. Act
3) Manifestação: Cristo vive em mim.
A próxima declaração está no típico estilo paulino, quando faz a transição em suas argumentações. Porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde (21). Esta conclusão bem poderia servir de seu texto. Se o homem pode obter a justiça pelas obras da lei, então Cristo morreu em vão. Tendo concluído sua defesa da autoridade divina do seu evangelho, agora ele passa a tratar do assunto que o preocupa-va concernente às igrejas gálatas.
Champlin
Genebra
outra vez a Jerusalém. Essa pode ter sido uma segunda visita depois da sua conversão ou uma terceira visita, registrada em At
Barnabé. Natural de Chipre e um dos primeiros cristãos (At
Tito. Apesar de não ser mencionado em Atos, Tito foi um dos companheiros e mensageiros que gozava da confiança de Paulo. Ver 2Co
2.2 em obediência a uma revelação. Se essa é a visita de At 11, a revelação pode ter sido a profecia de Ágabo (11.28). Caso contrário, foi, provavelmente, uma revelação especial como outras que Paulo recebeu de Deus (At
em vão. Embora os líderes de Jerusalém não fossem a fonte da autoridade de Paulo, seus esforços em pregar o evangelho teriam sido grandemente prejudicados se esses homens influentes tivessem se colocado contra ele.
2.3 constrangido a circuncidar-se. Ver 5.12 e At
2.4 falsos irmãos. Paulo considerava de tamanha importância a doutrina da salvação pela graça mediante a fé somente que ele excluía da igreja todas as pessoas que não se mantinham fiéis a ela (1.8,9; 5:2-4).
liberdade. A liberdade do crente não é liberdade para pecar mas liberdade da maldição que a lei profere sobre o pecado (3.10-14; 5.1,13).
escravidão. Provavelmente escravidão ao pecado (Rm
2.5 a verdade do evangelho. Ver v. 14; 1.8,9 e notas. O ingresso na comunidade do povo de aliança com Deus (a Igreja) ocorre somente pela fé que é dada graciosamente ao crente por Deus (1.6,15; Ef
2.6 Deus não aceita a aparência do homem. Assim como a marca externa da circuncisão não define quem é o povo de Deus, o prestígio temporal também não é importante para Deus (1Sm
2.7 da incircuncisão. Ver nota em 1.16.
a Pedro o da circuncisão. Pedro, aparentemente, foi o principal porta-voz da primitiva igreja de Jerusalém (At
2.9 Tiago, Cefas e João. Ver notas em v. 7; 1.18,19. Esses três homens possuiam autoridade especial na igreja primitiva de Jerusalém. Pedro e João eram vistos juntos com freqüência (At
a graça que me foi dada. Com respeito à conversão e ao chamado de Paulo, ver 1.15 e nota. Paulo refere-se freqüentemente ao seu chamado como graça de Deus concedida a ele (Rm
fôssemos para os gentios. Barnabé, assim como Paulo, era principalmente um missionário aos gentios (At
2.10 lembrássemos dos pobres. Alguns associam essas palavras ao propósito da segunda visita de Paulo a Jerusalém (At
2.11 Antioquia. Capital e maior cidade da província romana da Síria, Antioquia possuia uma grande comunidade judaica. Não surpreende, portanto, que tenha sido o primeiro lugar mencionado em Atos onde os cristãos de origem judaica pregaram o evangelho aos gentios (At
2.12 apartar-se. Muitos cristãos judeus resistiram ao mandamento de Deus para que os gentios que haviam crido em Cristo fossem recebidos sem ter de seguir a lei cerimonial (At
2.14 a verdade do evangelho. Ver nota no v. 5.
vives como gentio. Antes da chegada do grupo da "circuncisão", Pedro havia comido tranqüilamente com os gentios (v. 12). Agora, incoerentemente, estava agindo como se os gentios tivessem de tornar-se judeus para que viessem a ser integralmente membros do povo de Deus.
2:15-16 Esses versículos são centrais em Gálatas. A idéia de Paulo é que qualquer pessoa (judeu circuncidado bem como gentio não circuncidado) entra em um relacionamento correto com Deus através da fé em Cristo somente. As palavras gregas traduzidas por “justiça”, “justo”, “justificar” e “justificação” são todas da mesma raiz e têm significados relacionados.
2:16 Ver “Fé e Obras” em Tg
obras da lei. Paulo havia se referido às “obras” que distinguem os judeus dos gentios (v. 15), tais como circuncisão, restrições alimentares e a guarda do sábado. A expressão, no entanto, inclui todos os esforços da humanidade caída em guardar a lei de Deus a fim merecer o seu veredito justificador.
ninguém será justificado. Uma citação livre do Sl
2.17 fomos... achados pecadores. Os agitadores da Galácia e os “alguns da parte de Tiago” (v. 12) consideraram Paulo um “pecador” (como os gentios do v. 15) por quebrar as leis judaicas de abstinência de alimentos. Tinham, provavelmente, acusado o evangelho de Paulo de promover pecado (Rm
2.18 destruí. A palavra grega traduzida aqui por “destruir” é usada no Novo Testamento com o sentido de demolir um edifício (Mt
2:19 Paulo morreu para a lei na morte de Cristo; foi crucificado com Cristo (v. 20), pois foi unido a Cristo que morreu em seu lugar (3.13; Rm
2:20 União com Cristo significa que ele representou-nos em sua morte e ressurreição. Significa mais, porém, porque é uma união viva. Jesus está presente com o crente; pelo Espírito, o Senhor vive em comunhão interior com os seus. Paulo não diz com isso que a individualidade pessoal é suprimida ou absorvida; ele vive “na carne” pela “fé”. A união é um relacionamento espiritual da mais profunda intimidade.
Matthew Henry
17) como também um tempo de consulta com outros crentes. Com freqüência os cristãos novos, em seu ardor, querem começar um ministério a tempo completo sem investir tempo no estudo da Bíblia e sem receber classes de professores qualificados. Não é necessário que esperemos para falar de Cristo, mas será necessário um treinamento adequado para empreender um ministério especial, seja como voluntários ou a tempo completo. Enquanto esperamos o tempo de Deus, devêssemos continuar com nosso estudo, aprendizagem e crescimento.2:2, 3 Apesar de que Deus tinha enviado especialmente ao Paulo aos gentis (At
Wesley
O terceiro evento ao qual Paulo chama a atenção em seus contatos com Jerusalém é importante porque inaugura uma nova fase de relacionamento. O sucesso de Paulo e outros em gentios evangelizadoras tinha levantado problemas que perturbavam os judeus mais conservadores. Até que ponto, se houver, deve gentios adaptar às práticas judaicas, a fim de ser aceito como irmãos na 1greja? Isto tornou-se a prova de fogo do ministério independente de Paulo. Será que ele tem que deixar de pregar o evangelho?Ou será que ele tem que se tornar mais Judaistic em sua perspectiva e trazer seus convertidos em pelo estágio intermediário de prosélitos? A resposta foi não. Os apóstolos reconhecido e aprovado o seu ministério.
1. Autorizada em Jerusalém Entrevistas (Gl
Não só os líderes observar comissão de Paulo, eles também viu que o Espírito Santo operou por Paulo para os gentios . É difícil criticar uma verdadeira obra de Deus, onde vidas estão sendo transformadas e milagres de graça são a ordem do dia. Por parte dos líderes que conheciam Jesus melhor, Tiago, Pedro e João, observação passado para condenação (idontes para gnontes ). Convencidos da graça que foi dado a Paulo, apesar de sua própria prática rigorosa e conservadores inclinações, eles deram a ele as destras de comunhão . Que isso era mais do que um gesto de amizade é visto nas palavras subseqüentes que sugerem uma aliança descansando em reconhecimento recíproco de parceria na mesma causa. Procedimentos e esferas pode ser diferente e, na verdade, deveria.Cada um deve salientar a sua própria vocação e função. Mas eles proclamaram o mesmo evangelho e fizeram parte da mesma Igreja.
Acompanhando esta aprovação pelos apóstolos e pelo conselho montado foi apenas um pedido: para lembrar os santos pobres da Judéia como o trabalho prosperou entre os gentios. Judéia sofrido muitas vezes de fome nos tempos apostólicos ea minoria cristã aparentemente sofreu pior, como resultado do ostracismo social e econômico. Parecia apropriado que os gentios mais prósperas que se beneficiaram com o evangelho e as bênçãos espirituais de Israel deve, por sua vez, partilhar as bênçãos materiais com seus benfeitores. Paulo aceitou a lógica e sentiu a compaixão. Embora muitas vezes ele apoiou-se por seu próprio trabalho, ele tomou sistematicamente ofertas no campo missionário para o alívio das igrejas domésticas.
Há omissões interessantes na conta de Paulo. Nenhuma menção é feita das "coisas necessárias" colocadas sobre as igrejas dos gentios, de acordo com At
Em um sentido muito real, a libertação do pecado torna-se também uma libertação do direito como uma escravidão legalista. Ambos são realizados pela graça mediante a fé. Paulo ilustra por sua própria experiência. Quando Cristo falou na estrada para Damasco, Paulo teve que escolher. Embora nos termos da lei (como Rendall bem traduz-lo), a palavra de Cristo, ele atirou de lado seu escritório e renunciou ao serviço da lei por causa de Cristo. Como sujeição à lei impediu a dedicação sem reservas de sua vida a Deus, ele morreu para a lei para que pudesse viver para Deus . Como Ridderbos diz: "A lei não pode salvar, vivifica, mas apenas matar o pecador". Tendo assim morreu, através da lei, ele poderia viver com Cristo. É, naturalmente, importante lembrar o sentido em que "lei" é aqui utilizado, como um meio de salvação pelas obras. Há um outro sentido em que Cristo não veio para destruir, mas para cumprir a lei (Mt
5. cumprida na vida de Cristo (Gl
Assim termina o argumento para a validade do evangelho de Paulo. Contra a depreciação daqueles que se opunham Paulo e exaltado Pedro e os apóstolos de Jerusalém, Paulo provou que seu evangelho ficou em primeiro lugar, independentemente de Pedro, depois em pé de igualdade com Pedro no Concílio de Jerusalém, e, finalmente, até mesmo em oposição a Pedro quando há foi inconsistência em Antioquia. Em cada ponto onde os inimigos faria um impulso fatal, Paulo mostra que o evangelho como ele pregava é a única resposta para o pecado e fracasso do homem. Em Cristo é a plenitude da vida.
Wiersbe
Quatorze anos após sua visita (At
Os líderes da igreja concorda-ram que a mensagem e o ministério de Paulo eram de Deus e que ele deveria ministrar aos gentios, en-quanto Pedro e Dn
Pedro e Barnabé não caminha-vam em retidão. A crença determina o comportamento. Pedro e Barnabé não conseguiam andar em linha reta porque estavam confusos em rela-ção às verdades espirituais. Temos de praticar a "verdade do evange-lho" (v. 14), e não apenas defendê-la (v. 5). Os versículos
"Sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?".
Nos versículos
Nos versículos
"Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus" (v. 19). A seguir, acres-centa: "Estou crucificado com Cris-to; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão."
Sabemos que a repreensão de Paulo alcançou seu objetivo, embo-ra nem Gálatas nem Atos registrem a resposta de Pedro. Na verdade, uma das últimas admoestações que Pe-dro escreveu foi para que os crentes lessem as cartas de Paulo a fim de conhecer a verdade de Deus para a presente era (2Pe
Russell Shedd
2.4 Falsos irmãos. São os judaizantes (conforme At
2:11-14 Cefas (Pedro), que tinha experimentado a liberdade que há em Cristo depois da visão em At
2:15-21 É uma declaração da diferença fundamental entre a lei e o evangelho, concluindo com uma afirmação da fé viva e pessoal do apóstolo.
2.15 Pecadores dentre os gentios. Do ponto de vista de um judeu consciente, todos que não guardavam a lei eram "pecadores" (conforme Mt
2.16 Justificado... mediante a fé em Cristo. O tema desta epístola aparece aqui pela primeira vez. O resto da epístola é um comentário sobre o mesmo.
2.18 Edificar. Significa deixar Cristo e voltar para a lei. Isso seria muito pior do que comer com um gentio e, consequentemente, ser visto com um "pecador".
2.19 Mediante... lei. Paulo conheceu a impotência total desse meio de ganhar a justificação. A nova vida da ressurreição, a autêntica vida de Cristo, outorgada pelo Espírito Santo, cancela de uma vez a relação com a lei. • N. Hom. O caminho da liberdade é ser capacitado para fazer aquilo que devo fazer. Isto é viver para Deus.
1) É possível morrendo para á lei como meio de salvação.
2) É possível se realmente consideramos que fomos crucificados quando Cristo morreu por nós. 3) É possível se Cristo (pelo Espírito), viver em mim; o que também é possível para mim, pela fé, viver nEle (conforme Jo
NVI F. F. Bruce
A segunda visita registrada em Atos aparece em 11.30 e 12.25. A história dos contatos de Paulo com Jerusalém e seus colegas apóstolos é essencial na argumentação dele, e por isso não podemos esperar que ele omita nenhuma de suas visitas a Jerusalém. A julgar pela aparência, então, descrevemos incidentes da visita associada à fome em At
11.30 e 12.25. Calvino, aliás, diz no seu comentário desses versículos que “com qualquer outra suposição, essas afirmações de Paulo e Lucas não podem ser harmonizadas”.
No entanto, surgem duas dificuldades:
1) Em primeiro lugar, está a dificuldade da cronologia. Uma leitura rápida de At 12 sugere que a visita da fome ocorreu antes da morte de Herodes Agripa em 44 d.C. A tradução de G1 2.1 na NVI sugere que catorze anos se passaram desde a primeira visita de G1 1.18; e isso aconteceu três anos depois da conversão de Paulo. Nenhum sistema cronológico verossímil poderia justificar isso, como percebeu Lightfoot (Commentary, p.
124) (embora tenha sido sugerido que “catorze” poderia ser um erro de copista no lugar de “quatro”).
2) Há algumas semelhanças aparentes entre At 15 e esse capítulo, o que levou à identificação tradicional da visita de G1 2 com a de At 15.
Esse dilema é tão sério quanto parece? Estudos mais detalhados mostram que esse dilema não existe e que a visita de G1 2 é, afinal, a visita da fome em At
1) Sabemos com base em Josefo (Antiguidades xx.5,2) que a fome registrada em At
11:28-30 ocorreu durante governos romanos posteriores à morte de Herodes, e a data mais provável para a visita da fome é 46 d.C. O relato da perseguição realizada por Herodes e da sua morte em At 12 é de fato um retrospecto inserido no relato, retomando o relato do que tinha acontecido em Jerusalém enquanto estavam ocorrendo os eventos de At
Agora, catorze anos contados para trás a partir de 46 d.C., com base no antigo sistema inclusivo de cálculo do tempo, nos levaria ao ano 33 d.C., uma data para a conversão de Paulo que de forma nenhuma está fora de questão.
2) As semelhanças aparentes entre esse relato e At 15 tendem a desaparecer sob exame mais detalhado, e então as discrepâncias se tornam mais evidentes. A sugestão de Calvino de que eram irreconciliáveis não foi leviana.
Apoio adicional a essa identificação com a visita anterior da época da fome é fornecido por indicações como as que o trecho contém da situação na igreja de Jerusalém. Na época de At 15, os anciãos tinham assumido uma posição muito mais destacada nos conselhos das igrejas do que se pode deduzir aqui — um desenvolvimento explicado pelas viagens de Pedro (e possivelmente de João) a partir de Jerusalém nesse intervalo (conforme o v. 11 adiante).
Se G1 2 de fato descreve eventos durante a visita de At 15, não poderíamos de forma alguma sustentar a posição de que a carta foi escrita antes daquela visita, e as dificuldades já descritas em qualquer outro ponto de vista surgiriam novamente (v. a Introdução). Se, por outro lado, identificamos G1 2 com a visita da fome, todas as peças do quebra-cabeça se encaixam de forma convincente. Aliás, a revelação do v. 2 poderia ser a profecia de Agabo de At
Podemos, agora, voltar ao tema principal da carta. Nessa visita, ocorreram dois eventos importantes para a argumentação de Paulo. Em primeiro lugar, ele expôs aos líderes da igreja o evangelho que ele estava pregando, para não correr ou ter corrido inutilmente. Não temos certeza de que essa frase sugere um desejo de garantir para si a completa comunhão dos líderes de Jerusalém na mensagem que lhe fora confiada, agora que tinha sido profundamente testada no evangelismo prático na sua província natal (v. Lightfoot in loco)\ ou que ele desejava prevenir a destruição da sua obra por parte de uma facção de Jerusalém. Em qualquer caso, o resultado para o seu presente argumento era semelhante. Até aí, ele tinha tratado com uma ponta do dilema e destacado sua isenção de influências humanas. Agora ele podia mostrar que o seu evangelho havia sido reconhecido e validado por seus colegas apóstolos.
O segundo evento da visita não havia sido planejado. Um dos companheiros de Paulo na visita era Tito, um grego, que assim aparece como um dos primeiros colaboradores, como também seria um dos últimos coope-radores de Paulo. A questão da circuncisão de Tito havia sido levantada evidentemente por um grupo chamado de falsos irmãos (v. 4). Parece que os líderes, “homens influentes” (v. 6) (F. F. Bruce — não há nada necessariamente depreciador na expressão) hesitaram. Paulo, que em certas ocasiões estava disposto a se tornar judeu para ganhar os judeus (1Co
Para o propósito da sua presente argumentação, Paulo já disse o suficiente. Um fato irrefutável enfrentava qualquer cético: a graça que me fora concedida. Com essa evidência da aprovação de Deus, Paulo, diretamente autorizado por Deus, também havia recebido a mão direita [...] em sinal de comunhão dos líderes de Jerusalém. Dessa liberdade concedida pelos líderes de Jerusalém, surgiriam grandes coisas!
O zelo com que Paulo cumpriu a outra parte do acordo (que nos lembrássemos dos pobres) está evidente nas outras cartas; e isso não era exatamente o propósito da sua visita a Jerusalém (At
[Observação: A leitura variante do v. 5 pouco atestada, que omite a negativa, é certamente incrível. Isso exigiria que o destaque do v. 3 fosse colocado em “ser obrigado”, sugerindo que Tito foi circuncidado, mas voluntariamente, como uma concessão à consciência dos fracos.]
v. 11-21. Nas declarações dos judaizan-tes, era usado o nome de Pedro; Pedro, que tinha ele mesmo sofrido com o antagonismo dos que eram da circuncisão, e cujas experiências em Jope e Cesaréia tinham feito dele um simpatizante natural de Paulo. O que estava por trás disso?
E provável que o incidente descrito nesses versículos tenha ocorrido uns dois ou três anos após o encontro dos versículos precedentes. Pedro havia visitado Antioquia, aparentemente na mesma época do retorno de Paulo e Barnabé da sua primeira viagem missionária, para logo ser seguido pela facção da circuncisão, que suspeitava dele como nunca antes (At
O conteúdo da referência de Paulo a Barnabé indica que este era conhecido das igrejas da Galácia, o que é mais um sinal de que eram igrejas da primeira viagem missionária.
A revista histórica acabou, e Paulo pode agora voltar-se a assuntos mais apropriados. Se os últimos versículos do capítulo representam a essência da discussão com Pedro ou se foram acrescentados em virtude do propósito da carta, é de pouca importância. Neles, Paulo consegue reafirmar o evangelho básico, não em termos da exposição teológica que vem logo em seguida, mas em termos de experiência pessoal.
Está claro que os oponentes de Paulo compartilhavam a posição comum da justificação pela fé, mas a força da repetição do v. 16 sugere que a prática da Lei (não simplesmente os seus aspectos cerimoniais) foi acrescentada como um agente adicional da justificação. Assim, Paulo repete a sua própria experiência. v. 16. nós também cremos em Cristo Jesus para...\ o aoristo grego corresponde ao Dt
Os versículos que seguem são confusos e têm sido tratados de diferentes maneiras nas diferentes versões. O termo pecadores (v. 17) parece referir-se à mesma palavra do v. 15. Se o evangelho esvaziou os privilégios que os judeus tinham com a lei, reduzindo-os à posição de gentios sem a lei, não foi Cristo o agente da redução deles à posição de pecadores? Paulo responderia a essa pergunta em Rm
Será que temos aqui, então, o início daquele desenvolvimento do pensamento de Paulo acerca da identificação com o corpo de Cristo que mais tarde leva à doutrina da igreja como o corpo de Cristo? Compare o elo com a morte de Cristo como ela é expressa na ceia do Senhor (1Co
Para concluir a seção, Paulo vira o argumento dos seus oponentes contra eles mesmos. Eles haviam sugerido que o evangelho dele esvaziava a lei do seu significado. Ele mostra que a doutrina deles, ao reter a lei e acrescentar a ela a fé em Cristo, simplesmente esvaziava a cruz do seu significado. De que maneira a cruz de Cristo havia mudado a situação? Se isso fosse aceito como base, a cruz era uma excrescência inútil no esquema da salvação (v. 21).
[Observação: O comentário de Calvino dos v. 17-20 é de grande importância e deveria ser consultado.]
Moody
D. Sua Autoridade Independente Vindicada no Encontro com Pedro em Antioquia. Gl
Esta é a terceira ocasião na qual Paulo entrou em contato com Pedro. A primeira vez ele simplesmente ficou conhecendo Pedro; na outra ele descobriu a unidade e igualdade que havia entre eles; desta vez ele foi levado a discordar dele e a repreendê-lo. Isto confirma o fato de que o propósito de Paulo em toda a epístola aos gálatas foi o de demonstrar seu apostolado independente.
15-18. Paulo fez Pedro compreender que ambos, sendo judeus por nascimento e tendo desfrutado das vantagens especiais do Judaísmo, inclusive a posse da Lei, tiveram todavia de se colocar no lugar da simples confiança em Cristo para salvação, como qualquer um dos pobres gentios. Pedro teve de concordar por causa de seu próprio compromisso com essa posição (At
O V.T. mesmo testifica que a justificação não vem por obras da lei (cons. Sl
Francis Davidson
O argumento dos vers. 17 e 18 é muito condensado. Paulo está ali respondendo a uma suposta objeção, de que a fé em Cristo não torna os judeus melhores que os pecadores gentios, e que, portanto, Cristo é um agente do pecado. Escreve o apóstolo: "Longe de nós tal pensamento! Pelo contrário, eu me constituiria transgressor se retornasse à lei como meio de justificação". Certo que não (17); jamais seja assim! Por dez vezes, em suas epístolas, Paulo emprega essa poderosa expressão como a repelir, impelido por grande horror, alguma sugestão feita; cfr. tais passagens como Rm
Alguém já afirmou que quando chegamos ao vers. 20 é como se subitamente tivéssemos passado de um campo de batalha devastado para um lindo jardim. Esse versículo, entretanto, está indissoluvelmente ligado com o anterior. Paulo explica como e onde ele morreu, e igualmente esclarece a natureza e a fonte da vida que agora possuía. Estou crucificado (19); melhor, "tenho sido crucificado". Trata-se de um tempo verbal perfeito, o que sugere uma morte cujos efeitos permanecem perpetuamente. Já não sou eu (ênfase sobre a palavra "eu") quem vive, mas Cristo vive em mim. "A melhor exposição sobre esta passagem é a feita pelo próprio Cristo, em Sua declaração acerca da vinha e seus ramos (Jo
John MacArthur
4. Reconhecimento Apostólico ( Gálatas
Em seguida, após um intervalo de 14 anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo. E foi por causa de uma revelação que eu subi; e eu submeti-lhes o evangelho que prego entre os gentios, mas eu fiz isso em particular para aqueles que eram de destaque, por medo de que eu possa estar em execução, ou não tivesse corrido em vão.Mas nem mesmo Tito, que estava comigo, embora ele era um grego, foi constrangido a circuncidar-se. Mas foi por causa dos falsos irmãos que se furtivamente a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos escravizar. Mas não deu em sujeição a eles por até uma hora, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós. Mas daqueles que eram de alta reputação (o que eles estavam não faz diferença para mim, Deus não faz acepção) —bem, aqueles que eram de destaque não contribuiu em nada para mim. Mas, ao contrário, vendo que eu tinha sido confiada com o evangelho para os não circuncidados, assim como Pedro tinha sido à circuncisão (para aquele que efetivamente trabalhou para Pedro no seu apostolado da circuncisão efetivamente trabalhou para mim também aos gentios), e reconhecendo a graça que tinha sido dado a mim, Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, deram a mim ea Barnabé as destras de comunhão, para que possamos ir aos gentios, e eles à circuncisão. Eles só nos lembrássemos dos pobres, a mesma coisa que eu também estava ansioso para fazer. ( 2: 1-10 )
Como Jesus deixou claro na parábola do joio e do trigo ( 13
Paulo advertiu os anciãos de Éfeso para "estar em guarda para vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos selvagens entrarão no meio de vós, que não pouparão o rebanho, e que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si "( Atos
Ao longo de seu ministério de amplitude e duração Paulo lutou contra os emissários de Satanás, que sempre procuram desacreditar tanto a verdade e os seus representantes. Em Gálatas
Contando sua viagem mais significativa a Jerusalém depois de sua conversão, Paulo mostra com a sua vinda, seu companheiro, sua comissão, e seu elogio que ele era de uma verdade e um só espírito com os outros doze apóstolos.
Vinda de Paulo
Em seguida, após um intervalo de 14 anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo. E foi por causa de uma revelação que eu subi; e eu submeti-lhes o evangelho que prego entre os gentios, mas eu fiz isso em particular para aqueles que eram de destaque, por medo de que eu possa estar em execução, ou não tivesse corrido em vão. (2: 1-2 )
Paulo já tinha estabelecido que seu contato com os outros apóstolos era quase nula durante os primeiros anos após a sua conversão. Ele não viu nenhum deles até três anos após o seu encontro na estrada de Damasco com o Senhor, e, em seguida, apenas brevemente. Ele tinha ficado com Pedro para 15 dias em Jerusalém e conheceu Tiago, meio-irmão de Jesus ( 1: 18-19 ; cf. Atos
Em seguida, após um intervalo de 14 anos desde a primeira visita, quando ele conheceu Pedro e Tiago, ele voltou a subir a Jerusalém . Durante os 17 anos anteriores, ele havia pregado o evangelho sem qualquer instrução humana, a sua mensagem ter sido dado a ele inteiramente por revelação direta de Deus ( Gal. 1: 11-12 , 16-17 ).
Paulo e Barnabé tinham completado sua primeira viagem missionária ( 13
Parece provável, como muitos estudiosos acreditam que esta viagem de Paulo para Jerusalém foi para o conselho ( Atos 15 ), chamado para resolver o problema, e que mais uma vez não linguisticamente denotar uma segunda visita. (Para um tratamento completo da viabilidade de que a visão de Atos 15 em comparação com a visão de que este texto refere-se a segunda visita de Paulo a Jerusalém para combater a fome registrado em Atos
De acordo com Atos 15 , aqueles que professam cristãos judeus da Judéia foi para Antioquia, onde Paulo e Barnabé estavam ministrando ", e começou a ensinar os irmãos," não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. " E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debate com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão "( Atos
Além do líder Paulo e seu amigo judeu íntimo e companheiro Barnabé, ... Tito , um filho espiritual de Paulo e sua colega de trabalho ( Tito
Que a Igreja de Jerusalém, e, provavelmente, a maior parte da igreja em geral, não tinha sido seriamente devastada pelo ensino herético dos judaizantes é visto no fato de que o assunto foi rápida e decisivamente resolvida no Concílio de Jerusalém. O corpo inteiro "se manteve em silêncio" quando Pedro terminou seu discurso, e imediatamente depois de Paulo e Barnabé, falando, Tiago resumiu suas mensagens e propôs que a substância do que eles disseram ser enviado como uma diretriz para todas as igrejas. Depois de Pedro, Paulo, e Barnabé, falando que não havia mais debate (cf. v. 7 ). A proposta de Tiago "pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja", e uma carta dizendo que sua decisão foi enviada para "os irmãos em Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios" ( vv. 12-22 ). Os crentes em Antioquia, tendo sido completamente fundamentado no verdadeiro evangelho por Paulo e Barnabé ", regozijou-se por causa de seu encorajamento" quando a carta do conselho foi lido para eles (vv. 30-31 ).
Paulo está se referindo aos apóstolos com quem ele falou em privado, como os que eram da reputação refletiu a atitude geral da Igreja em direção a esses líderes Cristo equipados. A frase descrevendo-os é usado de autoridades e implica uma posição de honra. Mas o fato de que ele se refere a eles, desta forma quatro vezes em oito versos ( Gal. 2: 2-9 ) sugere um tom de sarcasmo. Não é, porém, dirigida aos apóstolos, mas aos judaizantes que tinham sido reivindicam aprovação apostólica de suas perversões legalistas do evangelho. Na carta enviada pelo conselho os judaizantes fraudulentos são descritos como "alguns de nossos a quem nos deu nenhuma instrução" que tinham sido perturbar as igrejas e "inquietantes [suas] almas" ( At
Embora os judaizantes não proclamar o mesmo evangelho ensinado pelos Doze, eles sabiam que precisavam de confirmação apostólica, a fim de ser levado a sério. Eles, portanto, fabricado a mentira de que a sua mensagem foi aprovado pelos apóstolos em Jerusalém e que eles estavam entre os seus representantes reconhecidos. Mas essa alegação foi absolutamente negado pelos apóstolos e anciãos no Conselho em Jerusalém.
O fato de que Paulo provavelmente escreveu Gálatas alguns anos após o Concílio de Jerusalém mostra que a decisão eo D.C que o conselho não tinha parado os judaizantes ou de pregar suas doutrinas falsas ou de reivindicar a aprovação pelos apóstolos, os que eram da reputação . Paulo, obviamente, não era de qualquer reputação, disseram aos crentes da Galácia, pois o seu evangelho em conflito com o deles e dos apóstolos.
Mas quando Paulo a Tito a Jerusalém e apresentou seu evangelho antes que esses homens de reputação, ele foi absolvido e os judaizantes foram denunciados. Ele não tinha procurado vindicação por duvidar da validade de sua pregação. Ele havia acabado de declarar enfaticamente que a sua mensagem foi por revelação direta de Deus e que ele não tem e não precisa de qualquer esclarecimento humano ou confirmação ( Gal. 1: 11-19 ). Ele foi para Jerusalém para provar que o evangelho que ele pregava era idêntica à pregada pelos outros apóstolos, depois de ter sido revelado diretamente a ele, embora separAdãoente, pelo próprio Senhor Jesus. Paulo não ir para confirmar a apostolicidade da sua mensagem em sua própria mente, mas na mente dos crentes gálatas que estavam sendo confundidos e enganados pelos judaizantes.
Os ensinamentos judaizantes não eram simplesmente interpretações erradas ou erro de aplicação do verdadeiro Evangelho, mas a própria antítese disso. Foi por medo que eles possam comprometer com o ensino dos judaizantes e seu evangelho perverso que Paulo procurou em particular para ter certeza de que os professores em Jerusalém concordou com sua revelação do evangelho e não seria suave no legalismo. Caso contrário, ele pode descobrir que ele era como um atleta que foi executado, ou não tivesse corrido em vão por ver que todo o esforço espiritual em seu ministério passado e presente estava em conflito com eles e era inútil. Os apóstolos afirmou o evangelho de Paulo e não acrescentou nada para ele ( Gl
Tito , no entanto, era um gentio completo, e ter o circuncidou teria rebaixo o evangelho da graça e fez dele um monumento de vitória para os judaizantes. Paulo pode ter intencionalmente trouxe Tito a Jerusalém para confundir os judaizantes falsos irmãos que tinha furtivamente a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos escravizar. Paulo estava perfeitamente confiante no resultado do Concílio de Jerusalém e sabia que depois ele teria um companheiro que seria prova pessoal que seu evangelho da graça sem a lei era válida. Ele estava confiante de que Tito teria permissão para sair de Jerusalém incircunciso, assim como ele tinha entrado, com as bênçãos dos apóstolos e anciãos. E se os crentes gentios não eram obrigados a ser circuncidados, em Jerusalém, que ainda era base para a maioria dos apóstolos, como eles poderiam ser obrigados a ser circuncidados em seus países de origem? Doravante Tito era um verificação viva de que os judaizantes ensinou um evangelho apócrifo que foi rejeitado pelo resto da igreja.
Os judaizantes foram marcados como falsos irmãos ( pseudadelphos ), uma frase que também tem sido traduzida como "falsos cristãos" ( NEB ) e "pseudo-cristãos" (Phillips). Aqueles que professam crentes judeus tinham desenvolvido uma fé híbrida que era verdade nem ao judaísmo tradicional (porque ele alegou fidelidade a Cristo), nem ao cristianismo apostólico (porque ele exigiu a circuncisão e obediência à lei mosaica para a salvação).
É impossível ser um legalista e um cristão. "Se você receber a circuncisão, Cristo não será de nenhum benefício para você", declara Paulo mais tarde na carta. "Todo homem que recebe a circuncisão ... é obrigado a guardar toda a lei Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça." ( Gal 5: 2-4. ) . Para fazer uma única coisa para ganhar a salvação é para viciar graça.
Alguns dos judaizantes, sem dúvida, acreditava sinceramente seu evangelho legalista foi correto e que eles eram os únicos cristãos genuínos. Mas Paulo se refere àqueles que tinha furtivamente para espiara liberdade dos verdadeiros crentes em termos que sugerem inimigos que entram em um acampamento às escondidas com o objetivo de sabotagem. Aqueles homens não podem sequer ter sido judaizantes honestos. Alguns estudiosos acreditam que eles foram plantadas nas igrejas por fariseus ou sacerdotes, a fim de corromper esta ameaça ao judaísmo tradicional. Em qualquer caso, Satanás, como sempre, foi o instigador principal do subterfúgio. Os judaizantes foram os primeiros de todos os agentes do diabo, independentemente das suas associações humanas e lealdades.
Seu propósito específico era minar a liberdade que os verdadeiros crentes têm em Cristo Jesus, a fim de trazer -los para a escravidão do legalismo. O verbo ( katadouloō ) é um composto e transmite o forte escravo de um sistema de obras. Os judaizantes não podia tolerar um evangelho que não foi amarrado a Mosaic ritual e lei porque sua visão de salvação foi centrada no que podiam hipocritamente executar para ganhar o favor de Deus, em vez de no que Deus pode fazer por eles.
Em Cristo Jesus crentes têm liberdade da lei como o caminho da salvação e da liberdade de suas cerimônias e regulamentos como o modo de vida externos. Porque Cristo tomou sobre si essa maldição (03:13 ), eles também têm a liberdade da maldição por desobediência da lei que Deus exige que todos os homens a obedecer, mas que nenhum homem é capaz de manter perfeitamente. Os cristãos estão sob um tipo totalmente diferente de lei, "a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [que define-los] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm
Liberdade cristã não é licença. Quando nos tornamos livres em Cristo perdemos nossa liberdade para o pecado, de que fomos uma vez um escravo. Em Cristo, "tendo sido libertados do pecado, [que] se tornam escravos da justiça" ( Rm
Paulo não deu em sujeição a escravidão legalista dos judaizantes por até uma hora, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós crentes gálatas (e todos os outros), imaculado e puro.Permanecer é de diamenō e enfatiza um estado permanente . No que diz respeito aos métodos de ministério e questões sem importância espiritual, Paulo tornou-se "todas as coisas para todos os homens, que [ele poderia] por todos os meios chegar a salvar alguns ( 1Co
Comissão de Paulo
Mas daqueles que eram de alta reputação (o que eles estavam não faz diferença para mim, Deus não faz acepção) —bem, aqueles que eram de destaque não contribuiu em nada para mim. Mas, ao contrário, vendo que eu tinha sido confiada com o evangelho para os não circuncidados, assim como Pedro tinha sido à circuncisão (para aquele que efetivamente trabalhou para Pedro no seu apostolado da circuncisão efetivamente trabalhou para mim também aos gentios), e reconhecendo a graça que tinha sido dado a mim, ( 2: 6-9 a)
Novamente Paulo se refere aos outros apóstolos como aqueles que foram de alta reputação , aparentemente, uma frase favorita dos judaizantes. Em indo a dizer, o que eles estavam não faz diferença para mim , ele não estava se desvalorizando esses homens piedosos. Respeitava-los ou ele não teria procurado uma audiência privada com eles, nem que ele teria procurado sua confirmação pública para que as pessoas sabem que ele não estava correndo em vão. Ele sim estava a defender-se contra a depreciação dos judaizantes, que o acusaram de não comparar com os apóstolos de Jerusalém e de ser um apóstolo falsa, auto-nomeado, e inferior. Seu ponto aqui foi que, embora esses doze homens foram pessoalmente nomeado apóstolos por Jesus Cristo, ele também estava. Ele não precisava de sua aprovação para a sua própria confiança, nem ele precisa procurar a sua confirmação para convencer a si mesmo e, a este respeito quem ou o que eles estavam feito nenhuma diferença para ele e seu ministério. Ele não tinha dúvidas sobre sua vocação e revelações.
Pode ser que os judaizantes colocar Paulo para baixo, lembrando-lhe que os Doze haviam estado com Jesus para todo o curso de seu ministério terreno, ao passo que ele não tinha (cf. 01:19 ). Os doze foram também os líderes da igreja de Jerusalém, que, compreensivelmente, foi tido em alta consideração pelos cristãos como o primeiro e principal congregação. Mas, Paulo continua a dizer, Deus não faz acepção , como Pedro tinha aprendido com alguma dificuldade ( Atos
Paulo não estava sendo orgulhoso ou arrogante, mas estava simplesmente declarando uma verdade. Ele sabia que tudo o que ele era e tinha era inteiramente pela graça de Deus ( Gl
Porque algumas versões, como a Rei Tiago, uma tradução "o evangelho da incircuncisão o "e" de a circuncisão, "muitos intérpretes liberais sugeriram (por esta e outras razões) que Pedro e Paulo pregou mensagens diferentes. Mas essa ideia é refutada por Gálatas
Para Ele, que efetivamente trabalhou para Pedro no seu apostolado da circuncisão , Paulo continua, efetivamente trabalhou para mim também aos gentios . O mesmo Espírito Santo ( Ele ) que energizado ( trabalhou , desde energeo , que estar no trabalho, para produzir resultados) e com poderes Pedro energizado e fortalecido Paulo , e do Espírito tem apenas um evangelho. Quando Paulo voltou a Jerusalém, vários anos depois, "os irmãos receberam [ele e os que com ele] de bom grado", e quando ele "começou a relatar uma por uma as coisas que Deus fizera entre os gentios através de seu ministério", Tiago e os outros anciãos "começaram a glorificar a Deus" ( Atos
Reconhecendo a graça que tinha sido dado a Paulo, os outros apóstolos e da Igreja em geral só poderia concluir que este homem era um instrumento divinamente comissionados e abençoado por Deus. Só de Deus graça -His bênção-poderia livre, soberano e imerecida representam o poderoso propagação do evangelho e edificação da igreja que o Senhor tinha realizado através desta mortal.
Comenda de Paulo
Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, deram a mim ea Barnabé as destras de comunhão, para que possamos ir aos gentios, e eles à circuncisão. Eles só nos lembrássemos dos pobres, a mesma coisa que eu também estava ansioso para fazer. ( 2: 9, b-10)
Ainda novamente Paulo refere-se à reputação de Tiago, Cefas (Pedro) e João -os que eram reputados colunas (um termo judaico usado para se referir a grandes mestres). Como já mencionado, a referência tanto sarcástico não reflete contra estes homens, mas contra os judaizantes. Porque esses falsos mestres aparentemente usou o termo pilares (enfatizando o seu papel no estabelecimento e apoio da igreja) quando se refere aos três líderes de Jerusalém, Paulo lança o termo de volta em seus rostos. Ele demonstra para eles e para os crentes gálatas que eles estavam tentando se virar contra ele que ele estava em harmonia perfeita com doutrinal esses três pilares e com todos os outros apóstolos e anciãos em Jerusalém.
Ele não só estava em doutrinal harmonia com eles, mas em harmonia pessoal com eles também. Há apenas um evangelho, e aqueles cinco homens (que escreveram 21 dos 27 livros do Novo Testamento) demonstrar que a verdade. Eles deram a mim ea Barnabé a mão direita de companheirismo, Paulo diz como ele continua a confundir as falsas alegações dos judaizantes. No Oriente Médio, para apertar a mão direita de uma pessoa era fazer um voto solene de amizade e era uma marca da comunhão, ou parceria. Os "pilares" em Jerusalém Paulo reconhecido não só como um verdadeiro pastor e professor do evangelho, mas também como um parceiro amado com eles no serviço de Cristo. Eles tinham diferentes áreas de serviço de Paulo e Barnabé ministrado principalmente para os gentios e os líderes de Jerusalém, principalmente para os circuncidados -mas eles proclamaram o mesmo evangelho e serviu o mesmo Senhor no poder do Seu Espírito. Esse ato de afirmação tanto de Paulo e de sua mensagem foi um golpe devastador para os judaizantes. Na verdade, o apostolado de Paulo aos gentios foi reconhecida como a igualdade de apostolado de Pedro aos judeus.
O único pedido de Paulo e Barnabé em Jerusalém era que lembrássemos dos pobres . O pedido não foi doutrinal, mas prático, um lembrete sobre as necessidades especiais dos crentes na Judéia, especialmente Jerusalém. Mesmo antes da fome generalizada (veja At
Para cuidar dos pobres não é apenas uma prática, mas uma responsabilidade espiritual, porque a abandonar essa responsabilidade é desobedecer a Palavra de Deus. "Aquele que tiver bens deste mundo", declara João ", e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?" ( 1Jo
Paulo era, portanto, ansioso para fazer todo o possível para atender a solicitação de Tiago, Pedro e João, como suas numerosas e constantes coleções para os santos pobres da Judéia atestada. Seu comando que "se alguém não quer trabalhar, também não coma" ( 2Ts
5. A justificação pela fé (Gálatas
Mas quando Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Para antes da vinda de certos homens de Tiago, ele comia com os gentios; mas quando eles chegaram, ele começou a retirar-se e mantenha-se afastado, temendo o partido da circuncisão. E o resto dos judeus se juntou a ele na hipocrisia, com o resultado que até Barnabé se deixou levar pela sua hipocrisia. Mas, quando vi que não eram simples sobre a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: "Se tu, sendo judeu viver como os gentios, e não como os judeus, como é que você obrigar o ? gentios a viverem como judeus Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, no entanto, sabendo que o homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus, que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada Mas se, procurando ser justificados em Cristo, nós mesmos também foram achados pecadores,. é Cristo ministro do pecado? De modo nenhum! Porque, se eu reconstruir o que eu tenho uma vez destruído, eu provar a mim mesmo para ser um transgressor. Por meio da Lei que eu morri para a lei para que eu pudesse viver para Deus. Estive crucificado com Cristo, e já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão "(2: 11-21).
A culpa é uma praga universal da humanidade pecadora. Cada pessoa se sente culpada. Consequentemente cada pessoa tenta de alguma forma a aliviar a sua culpa. Membros de tribos primitivas procuram amenizar sua culpa por apaziguar os deuses imaginários que são supostamente com raiva deles. , Pessoas sofisticadas em cultura pode tomar a rota de fuga da psicanálise ou alguma outra forma de aconselhamento humano. Algumas pessoas tentam aplacar sua culpa pelo pensamento positivo e auto-confiante, vida auto-indulgente. Outros tentam escapar através do sexo, álcool ou drogas.
Milênios antes de Jesus Cristo veio ao mundo e morreu para o pecado do homem, Deus prenunciou Seu sacrifício perfeito por meio da oferta de animais mortos. Ele, aparentemente, começou instruindo Adão para oferecer sacrifícios de sangue como símbolos que apontam para a verdadeira e eficaz derramamento do sangue de Cristo na cruz. O sacrifício de um carneiro, cabra, carneiro ou outro animal nunca tinha poder para perdoar e limpar pecado nem nunca foi a intenção. Tais sacrifícios eram só de ida, atos simbólicos de obediência que, a menos que acompanhado por um coração humilde e contrito, não eram aceitáveis a Deus. Sem confiança reverente no Deus a quem ele ofereceu o sacrifício, o ofertante envolvida apenas em ritual sem sentido (Is
Quando Caim ofereceu seu sacrifício de grãos para o Senhor, ele pecou tanto por desobedientemente trazendo o tipo errado de oferta e oferecendo-lhe no espírito errado. Em vez de trazer um sacrifício de animais como Deus havia ordenado, obviamente, ele trouxe o fruto de seu próprio trabalho, orgulhosamente supondo que esta oferta de desobediência era tão aceitável a Deus como o que ele tinha prescrito.Sua foi o primeiro ato de retidão de obras, o precursor de todos os tal ato desde seu tempo. Todas as pessoas de todas as épocas que tentou chegar a Deus com base em seus próprios méritos e obras, ou por algumas prescrições religiosas humanamente concebidas, seguiu os passos, que rejeita a graça incrédulos de Cain. Ao rejeitar o sacrifício de animais prescrito de Deus, Caim rejeitou oferta de salvação substitutiva de Deus em Seu Filho para que essa oferta de sangue apontou.
Abel, por outro lado, através da oferta de obedientemente o sacrifício de sangue Deus exigia, na fé saltou através dos séculos e tocou a cruz. Deus aceitou a sua oferta não porque tinha qualquer benefício espiritual em si, mas porque ele foi apresentado em fé e obediência.
Desde a época de Caim e Abel as duas linhas divergentes de obras e fé têm caracterizado a vida religiosa do homem. A pessoa que segue o caminho do homem, seja ele qual for, segue a mentira de Satanás e pelo caminho de Caim. A pessoa que segue o caminho de Deus segue o caminho de Abel, o caminho da graça e do perdão.
Essas duas linhas de aproximação a Deus pode ser seguido em todo o Antigo Testamento. Os construtores da torre de Babel seguido o caminho descrente e rebelde de Caim, enquanto que Noé e sua família seguiram a acreditar e obediente caminho de Abel. A grande maioria do mundo antigo seguido o caminho ímpio de Caim, enquanto Abraão e sua família seguiu o caminho divino de Abel. Dentro da nação de Israel foram sempre as mesmas duas linhas de realização humana e realização divina, de confiar no que o homem pode fazer para Deus ou de confiar em que Deus fez para o homem. Aqueles que seguem o caminho estreito da fé são sempre uma minoria, mas para isso remanescente fiel, as bênçãos de Deus nunca cessam e as Suas promessas nunca falham.
Na época de Jesus, nasceu o remanescente crente incluída Maria, José, Isabel, Zacarias, Anna, Simeão, e muitos outros cujos nomes são desconhecidos para nós. Eles colocaram a sua confiança no Deus de Israel para a sua salvação e, implicitamente, acreditava que o Antigo Testamento como a Sua Palavra divinamente revelado. Eles fielmente e de bom grado conformado seu comportamento para cerimônias e os padrões prescritos de Deus, ao mesmo tempo demonstrando que a sua confiança estava no próprio Senhor, não na manutenção dessas cerimônias e padrões, importantes como tal testemunho externo de obediência estava sob a Antiga Aliança.
Mas quando Jesus nasceu a grande maioria dos israelitas, seja na Palestina ou em outras partes do Império Romano, continuou a perverter e adicionar a revelação do Antigo Testamento e de colocar a sua confiança em si mesmos, procurando a sua própria bondade e realizações para torná-los aceitáveis a Deus. A grande massa de tradições rabínicas foi fundamentada na retidão de obras, na idéia de alcançar mérito diante de Deus através estrita observância de uma lista quase infinita de regulamentos e cerimônias artificiais. A maioria dos líderes judeus, exemplificados pelos escribas e fariseus hipócritas, orgulhosamente acreditavam que suas obras religiosas colocou em favor especial de Deus e ganhou-lhes perdão por seus pecados.
Foi entre esse vasto grupo de judeus legalistas que os judaizantes surgiu, afirmando a seguir a Cristo, mas ensinando que um gentio tinham que ser circuncidados e seguir a lei mosaica antes que ele pudesse ser salvo e que todos os crentes, judeus e gentios, teve de continuar cumprimento dessa lei, a fim de manter a sua relação com Deus. Seu ensino não só corrompeu o evangelho, mas também o ensino do Antigo Testamento, em que o caminho da salvação foi sempre e somente pela fé obediente em Deus. Em nenhum momento na história, uma pessoa foi salva por seu próprio mérito. Antes e durante o tempo dos homens Pacto Mosaico foram salvos somente pela fé. Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe, os juízes piedosos, reis profetas, e todos os outros santos do Antigo Testamento foram salvos apenas na base da fé. Todas essas pessoas, seja homem ou mulher, judeu ou gentio ", obteve a aprovação através de sua fé" (conforme Heb. 11: 1-39).
Os judaizantes, portanto, não estavam ensinando a doutrina do Antigo Testamento, mas a doutrina cardeal de Satanás, que uma pessoa pode, por sua própria bondade e trabalha ganho graça diante de Deus. É por isso que Paulo se refere aos judaizantes como "cães, ... maus obreiros, ... a falsa circuncisão" (Fp
Os judaizantes reconheceu Jesus como o Messias, mas porque a sua visão do Messias era corrupto assim era sua visão de Jesus. Eles não olhar para o Messias como o Cordeiro de Deus que tira o pecado deles, porque eles não acreditavam que eles tinham pecado que exigia tal sacrifício, a fim de ser perdoado. Como circuncidados, judeus cerimoniais eles estavam convencidos de que já tinha o pleno favor de Deus e estavam espiritualmente e moralmente aceitável a Ele, assim como eles eram. Essa visão judaica comum é refletido no argumento do livro de Hebreus, em que o escritor vai para grandes comprimentos para convencer seus leitores judeus que o Messias (Cristo) é superior aos profetas, aos anjos, e até mesmo a Moisés (Heb. 1: 1-3: 6). Ele não era simplesmente um outro grande líder judeu. Ele era de uma ordem completamente diferente; o próprio Filho de Deus e Salvador do mundo, cuja economia sacrifício era necessário para que todos possam estar bem com Deus.
Em Gálatas
O imperfeito do verbo grego indica que comer de Pedro com os gentios foi contínuo, ou seja, habitual e regular durante um certo período de tempo. Ele comia o que lhe estava proposta, com quem estava sentado ao lado dele. Ele não tinha nenhuma dúvida participou de inúmeras festas de amor com os crentes gentios e se juntou a eles na Ceia do Senhor. Até os homens de Tiago veio a Antioquia, ele estava participando com a igreja em um modelo de comunhão de crentes judeus e gentios que livremente expressa e profundamente acarinhados seu amor e liberdade em Cristo.
É apenas uma pequena digressão dentro dos amplos limites de nossa discussão para dizer que a igreja cristã não pode ser o que é chamado a ser quando ritual, raça, classe ou outras distinções membros separados uns dos outros. Os rótulos os homens colocam sobre si mesmos e sobre os outros são irrelevantes para Deus, e também deve ser irrelevante para o seu povo. Antes de salvação, cada pessoa é igualmente separado de Deus, e depois de salvação cada pessoa é igualmente reconciliados com Deus. Crentes "todos sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus ... Não há judeu nem grego, não há escravo nem homem livre, não há homem nem mulher, porque [eles] todos são um em Cristo Jesus" (Gl
A reivindicação de alguns grupos cristãos que a Bíblia proíbe a mistura de raças é totalmente falsa, e tal afirmação é uma chaga sobre a igreja, uma ofensa diante de Deus, e até mesmo de opróbrio diante do mundo. É a antítese do ensino do Novo Testamento. Se Paulo estivesse vivo hoje ele estaria tão firmemente contra tal, ensino antibíblico preconceituoso como ele fez contra Pedro e os outros em Antioquia que permitiram que seus preconceitos e medos para comprometer a verdade de Deus.
Melhor do que qualquer outro apóstolo, Pedro deveria ter sabido que em Cristo todos os alimentos eram limpos e todos os crentes iguais. Ele tinha ouvido Jesus explicar que "tudo o que vai para o homem do lado de fora não pode contaminar, porque não entrar em seu coração" (Marcos
No entanto, quando os judaizantes chegaram a Antioquia, Pedro começou a retirar e mantenha-se afastado dos gentios, temendo o partido da circuncisão. Recesso é de hupostellō , um termo usado para a retirada militar estratégico. Polibius usou para descrever tropas desenho retirar do inimigo, a fim de garantir abrigo e segurança. O imperfeito pode indicar que a retirada de Pedro foi gradual e, em caso afirmativo, sugere a idéia de retiro sorrateira. Aquiescer tanto para o ritualismo eo racismo dos judeus, ele começou a afastar-se de seus irmãos gentios e parou de aceitar os convites para jantar. Ele encontrou desculpas para não se juntar a eles em outras atividades e, finalmente, realizou -se afastado deles completamente.
O velho Pedro-fraco, medroso, e vacilante-viera à tona novamente. Aqui era o mesmo Pedro que sob inspiração divina declarou Jesus para ser "o Cristo, o Filho do Deus vivo", mas que um pouco mais tarde repreendeu seu Senhor para dizer que Ele tem que sofrer e morrer (Mt
Pedro era um líder natural, e sua ação pública invariavelmente levou outros com ele. Quando ele agiu em sua própria sabedoria o resultado foi trágico, e quando outros fiéis depositam sua fé nele como um homem a tragédia foi agravada. O efeito sobre a igreja de Antioquia foi desastroso.
O termo grego atrás de hipocrisia originalmente se referia a um ator usando uma máscara para indicar um estado de espírito ou o tipo de caráter particular. Um hipócrita é alguém que, como um ator grego, máscaras de seu verdadeiro eu.
Pedro e os outros crentes judeus que se retirou com ele sabia que o que eles estavam fazendo era errado, mas eles foram intimidados pelos judaizantes em ir contra a verdade de suas convicções e as consciências. Na tentativa de agradar aqueles hipócritas eles se tornaram hipócritas si mesmos, e ao fazê-lo mágoa trouxe a seus irmãos gentios e ao seu Senhor.
Desde o fracasso de Pedro em Antioquia várias verdades importantes podem ser aprendidas. A primeira é que até ministros excepcionalmente talentosos do evangelho pode cometer transgressões graves, às vezes tornando-se culpado de os próprios erros e pecados que outrora fortemente pregadas contra.
A fim de manter a doutrina da infalibilidade dos papas, que são requeridas pelo sistema romano para ser sucessores de Pedro, alguns teólogos católicos têm insistido que o Pedro em Antioquia não era o apóstolo. Mas ele era o mesmo Pedro que pregava o sermão capacitado pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes e por meio de quem o homem aleijado fora do Templo foi curada. Apesar de sua vocação divina e superdotação, manifestou pés de barro.
Em segundo lugar, aprendemos que a fidelidade envolve mais do que crer na doutrina correta. Doutrina certa, sem comportamento correto sempre produz hipocrisia.
Em terceiro lugar, aprendemos que a verdade é mais importante do que a harmonia e paz para fora. Comunhão e unidade entre os cristãos são construídos sobre a verdade, nunca falsidade. Não importa o que a perspectiva benéfica pode parecer ser a partir de uma perspectiva humana, o compromisso pode fazer nada além de enfraquecer a igreja. Paz que é preservada por comprometer a verdade de Deus é o pseudo-paz do mundo e não é de Deus. "O vínculo da paz" (Fp
Doutrina de Paulo
Mas, quando vi que não eram simples sobre a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: "Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas ? os gentios a viverem como judeus Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, no entanto, sabendo que o homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus, que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada Mas se, procurando ser justificados em Cristo, nós mesmos também foram achados pecadores. , é Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma! Porque, se eu reconstruir o que eu tenho uma vez destruído, eu provar a mim mesmo para ser um transgressor. Por meio da Lei que eu morri para a lei, para que eu pudesse viver para Deus. I Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou a si mesmo por me. Não anulo a graça de Deus; se a justiça vem mediante a lei, então Cristo morreu em vão "(2: 14-21).
As ações de Pedro, Barnabé, e os outros crentes judeus em Antioquia não fosse simplesmente uma questão de hipocrisia pessoal. Sua capitulação aos judaizantes, por exemplo, se não por doutrina, foi fraturando a igreja. O fato de que Pedro e Barnabé eram líderes espirituais fez a matéria infinitamente pior. Durante anos eles tinham ensinado a salvação somente pela fé, e eles tinham exemplificou que o ensino em suas vidas. A igreja de Antioquia havia se tornado um modelo de judaico-Gentil companheirismo e harmonia, e quase de noite tornou-se o oposto.
Sua reação
Mas, quando vi que não eram simples sobre a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: "Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas os gentios a viverem como judeus Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios (2: 14-15).
Como já mencionado, a retirada dos crentes judeus dos gentios era provável gradual; mas assim que Paulo percebeu o que estava acontecendo, ele reagiu imediatamente contra ele. Quando [ele] viu que não eram simples sobre a verdade do evangelho, ele nitidamente repreendeu a Pedro ( Cefas ). Como um apóstolo Pedro foi o mais responsável, e foi o seu mau exemplo que tinha desenhado os outros para a hipocrisia destrutivo.
Simples é de orthopodeō , um composto de orthos (em linha reta) e pous (pé), que significa andar em linha reta, ou na retidão. Um estudioso traduz o versículo 14 a como: "Eles não estavam andando no caminho reto para a verdade do evangelho." Na retirada de seus irmãos gentios, Pedro e os outros não estavam vivendo paralelo à Palavra de Deus, não andando um curso espiritual reta.
Porque ofensa de Pedro era público, Paulo repreendeu-o na presença de todos, desmascarando sua hipocrisia diante de toda a congregação. Todo crente em Antioquia, e, sem dúvida, muitos incrédulos bem, sabia que Pedro não era mais a associação com os gentios como ele havia feito livre e abertamente. Agostinho disse: "Ele não é vantajoso para corrigir em segredo um erro que ocorreu ao público." A menos que o pecado público de um crente é tratada publicamente, as pessoas vão pensar que a igreja não leva a sério o pecado e, portanto, dá aprovação tácita do mesmo. A igreja que não disciplinar os membros pecadores (incluindo os membros mais proeminentes) perde sua credibilidade, porque não levar a sério as suas próprias doutrinas e padrões. Uma criança que não é disciplinado quando ele faz errado logo conclui que os padrões de seus pais não são realmente muito importante, porque elas não são aplicadas.
Depois de tomar o cuidado de determinar por várias testemunhas que a acusação contra um ancião é verdade, Paulo disse a Timóteo, o mais velho deve ser repreendido "na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1Tm
Martin Luther disse que, se o artigo da justificação pela fé for perdida, toda a doutrina cristã é perdida. Nesta última seção do capítulo 2 Paulo foi inspirado a introduzir essa doutrina mais essencial na epístola, uma doutrina que ele havia pregado e explicou aos Gálatas, em muitas ocasiões. Ele usa a forma verbal de justificação ( dikaioo ) quatro vezes nos versículos
O termo básico foi originalmente usado forense de um juiz de declarar um arguido não é culpado e direito perante a lei. Era o oposto de ser declarado culpado e condenado. Ao longo de justificação Escritura refere-se a Deus, que declara um pecador para ser inocente com base na fé Nele. É o ato livre e gracioso pelo qual Deus declara um pecador justo consigo mesmo, perdoar, perdoar, restaurar, e aceitá-lo com base em nada, mas a confiança na pessoa e obra de Seu Filho, Jesus Cristo.
Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas pela fé em Cristo Jesus, Paulo continua, temos também crido em Cristo Jesus, para que possamos ser justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; uma vez que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.
Nenhuma quantidade de observância da lei pode fazer uma pessoa justa, porque a raiz do pecado está na caída do coração do homem, e não em ações. Problema básico do homem é no que ele é, e não no que ele faz. Atos pecaminosos são apenas a expressão externa de uma natureza depravada que contém pensamentos pecaminosos. Uma pessoa que odeia é interiormente um assassino, ou não, ele sempre leva a vida de outra pessoa (Mt
Por conseguinte, nenhuma quantidade de obras da lei pode salvar uma pessoa, porque até mesmo o melhor dos trabalhos humanos não pode mudar a natureza da pessoa fazê-las. "Sabemos que tudo o que a lei diz, fala para aqueles que estão debaixo da Lei, que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele sight "(Rom. 3: 19-20). A lei é importante como um espelho para nos mostrar nossa pecaminosidade; mas só pode revelar o pecado, não removê-lo. "Mas agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da lei e dos profetas, mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e ficam aquém da glória de Deus, sendo justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus ... pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei "(3: 21— 24, 28).
Só a fé em Cristo Jesus pode trazer uma pessoa do dom da graça da justiça que oferece perdão e salvação. A fé em Cristo não é mero assentimento intelectual para o fato de que Jesus morreu e ressuscitou por causa do pecado do homem, mas é a confiança pessoal em sua morte para remover e perdoar os próprios pecados. É compromisso total com a submeter-se a Ele como Senhor (conforme Jc 4:7 Paulo declara que a salvação é somente pela fé em Cristo e não por lei. A primeira afirmação é geral: o homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus .A segunda é pessoal: temos também crido em Cristo Jesus, para que possamos ser justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei . O terceiro é universal: pelas obras da lei nenhuma carne será justificada (conforme Sl
Mas se os judaizantes estavam certos, Paulo apontou, Jesus estava errado; se eles ensinaram a verdade, ele havia ensinado falsidade e foi, assim, um ministro do pecado ! Tal acusação deve ter abalado Pedro para seus ossos. Para ser chamado de hipócrita picou o suficiente, mas para ser chamado de pecador era impensável, e ser acusado de fazer Jesus ministro do pecado foi chocante e repugnante. No entanto, a lógica do argumento de Paulo era inevitável. Por suas ações, Pedro tinha em efeito condenou Jesus Cristo. Ele, portanto, teve que abandonar suas simpatias judaizantes ou continuar a fazer o seu Senhor um mentiroso.
Para sua própria pergunta Paulo respondeu imediatamente, De modo nenhum! Deve ter sido doloroso para Paulo sugerir até mesmo hipoteticamente que Cristo poderia participar, muito menos promover, pecado. Mas o perigo drástica de Judaistic legalismo exigiu tal lógica drástica. Ele não conhecia nenhuma outra maneira de trazer Pedro e os outros para os seus sentidos.
Ao usar o termo que nos versículos anteriores, Paulo havia graciosamente se identificou com os conciliadores, até certo ponto. Agora, ele ainda mais graciosamente e com amor suaviza o golpe para seus amigos usando-se como um exemplo hipotético. Porque, se eu reconstruir o que eu tenho uma vez destruído, ele disse, eu provar a mim mesmo para ser um transgressor. Em outras palavras, se alguém, incluindo eu mesmo, tenta reconstruir um sistema de legalismo depois de ele ter uma vez destruído ele crendo e pregando o evangelho da graça poderosa de Deus e desamparo pecaminosa do homem, ele prova a si mesmo , não a Cristo, para ser um transgressor. Ele prova-se a ser um hipócrita e um pecador, abandonando a graça para a lei.
"Eu nunca poderia fazer uma coisa dessas", Paulo afirma, por meio da Lei que eu morri para a lei para que eu pudesse viver para Deus. A idéia de confrontos legalismo com mais clara a verdade de Deus e minhas próprias convicções mais profundas. Agora que eu aceitei graça e morri para a lei, eu nunca poderia voltar ao seu sistema de rituais e ordenanças. Caso contrário, eu não poderia viver para Deus. A lei não é dono do crente; Deus é. Não é a sua relação com a lei que o salva, mas sua relação com Deus.
"Não sabeis vós, irmãos," Paulo perguntou aos crentes em Roma, "que a lei tem jurisdição sobre uma pessoa, desde que ele vive para a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele vive;? Mas se ela marido morrer, ela está livre da lei relativa ao marido ... Portanto, meus irmãos, vocês também foram feitos para morrer para a lei pelo corpo de Cristo, que você pode estar se juntou a outro, àquele que foi ressuscitado dentre os mortos que demos fruto para Deus "(Rom. 7: 1-2, Rm
Que diremos, pois? Será que devemos continuar no pecado para que a graça pode aumentar? De maneira nenhuma! Como havemos de quem morreu para o pecado ainda viver nele? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, que não deve mais ser escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele. Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. Mesmo assim vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
Portanto, não deixe que o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências, e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade;mas oferecei-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rom. 6: 1-14)
Em ambos os Romanos e aos Gálatas, Paulo está se referindo ao fato de que quando uma pessoa exerce fé no Senhor Jesus Cristo, ele é colocado em união espiritual transcendente com Cristo no evento histórico de Sua morte e ressurreição, em que a pena do pecado era pago na íntegra.
Se um homem é condenado por um crime capital e é condenado à morte, a lei obviamente não tem mais direito sobre ele. Ele pagou sua dívida com a sociedade. Portanto, mesmo se ele fosse para ressuscitar dentre os mortos, ele ainda seria inocente perante a lei, que não teria nenhum direito sobre sua nova vida. Assim é com o crente que morre em Cristo a subir na vida nova. Ele é livre para sempre de qualquer reivindicação da lei sobre ele. Ele pagou a demanda da lei, quando ele morreu em Cristo. Sua morte física não é punição, apenas uma liberação para a glória fornecida em sua união com Cristo.
Efeito mais destrutivo do legalismo é que ele cancela o efeito da cruz. Já estou crucificado com Cristo , Paulo testifica, e já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim . Para voltar ao abrigo da lei seria para cancelar a união de um com o sacrifício de Cristo na cruz e, portanto, para voltar sob o pecado.
Eu morri para a Lei Paulo explica, porque eu estava crucificado com Cristo , e já não sou eu que vivo . O velho, o velho homem está morto, crucificado com Cristo, e do novo homem vive (conforme Cl
Os dois pilares do evangelho são a graça de Deus e da morte de Cristo, e esses são os dois pilares que, por sua própria natureza, o legalismo destrói. A pessoa que insiste que ele pode ganhar a salvação por seus próprios esforços mina o próprio fundamento do cristianismo e anula a morte precioso de Cristo em seu nome.
Barclay
Um homem que não se intimida — Gl
Na passagem precedente Paulo demonstrou a independência de seu evangelho: demonstrou que não o devia a homem alguém mas sim o tinha recebido diretamente de Deus. Neste nova passagem lhe preocupa demonstrar que essa independência não era anarquia e que seu evangelho não tinha nada de cismático ou sectário, mas sim, em realidade, não era outra coisa senão a fé entregue à Igreja. Depois de quatorze anos de trabalho subiu a Jerusalém levando consigo a Tito, um jovem amigo e seguidor seu de origem grega. Esta visita não era de maneira nenhuma singela. Justamente ao escrever estas palavras sua memore encontra-se confusa. No texto grego há uma desordem que não é possível reproduzir totalmente na tradução. Tratava-se de um problema pessoal do apóstolo: não podia reduzir-se ao mínimo sem dar a impressão de abandonar seus princípios; nem podia dizer muito sem que parecesse que estava em aberta discrepância com os líderes da Igreja. Como resultado, suas frases se entrecortam e desconectam. Seu escrito reflete a ansiedade e a preocupação de sua mente.
Os verdadeiros líderes da Igreja tinham aceito sua posição desde o começo; mas havia outros que pretendiam dominar a ferocidade de seu espírito. Havia aqueles que, como vimos, aceitavam o cristianismo, mas criam que Deus jamais daria algum privilégio a alguém que não fosse judeu, e, que portanto, antes de alguém tornar-se cristão era preciso circuncidar-se e carregar sobre si a totalidade da Lei. Estes judaizantes, como eram chamados, aproveitaram para fazer de Tito um caso de prova. Há toda uma luta atrás desta passagem; até parece provável que os líderes da Igreja tenham insistido para que Paulo transigisse e cedesse em homenagem à paz. Mas Paulo permaneceu firme como uma rocha. Sabia que estava diante de uma prova, e em nenhum momento cederia um palmo. Ceder teria significado aceitar a escravidão da Lei e dar as costas à liberdade cristã que se encontra em Cristo. No final a determinação de Paulo teve êxito. Aceitou-se em princípio que a obra de Paulo dirigia-se ao mundo não judeu, enquanto que a de Pedro e Tiago ao mundo judeu. Deve-se advertir com cuidado que não se trata de pregar dois evangelhos diferentes; trata-se do mesmo evangelho que tem que ser levado a dois âmbitos diferentes e por pessoas diferentes e especialmente capacitadas para fazê-lo.
Neste quadro ressaltam com claridade algumas características de Paulo.
- Paulo tratava a autoridade com o devido respeito. Não seguia seu próprio caminho. Veio, viu e falou com os líderes da Igreja, apesar de todas as suas diferenças. É uma lei de vida, importante mas esquecida que apesar de toda a razão que possamos ter, nada ganharemos com a rudeza. Não há nenhuma razão para que a cortesia e a vontade tenaz não possam ir juntas.
- Paulo não se deixava intimidar. Menciona repetidamente a reputação de que desfrutavam os dirigentes e colunas da Igreja. Respeitava-os, tratava-os com toda cortesia; mas permanecia inflexível. Há uma atitude de respeito mas também outra vil, rasteira ou de estudada condescendência para com aqueles aos quais o mundo ou a Igreja rotulam como grandes. Mas Paulo tinha sempre a absoluta certeza de que não buscava a aprovação dos homens mas sim a de Deus.
- Paulo tinha consciência de sua missão especial. Sentia que Deus lhe tinha encomendado uma tarefa e nada poderia detê-lo em sua carreira: nem a oposição de fora nem o desalento interior. Sempre se dará o caso de que o homem que sabe que recebeu uma missão de Deus descobrirá que Deus lhe dá forças para levá-la a cabo.
A UNIDADE ESSENCIAL
Mas as dificuldades não tinham chegado a seu fim. Na Igreja primitiva uma parte da vida era a comida em comum que chamavam agape: festa do amor. Toda a comunidade se congregava nesta festa para desfrutar de uma comida para o qual todos contribuíam com o que tinham. Para muitos que eram escravos devia tratar-se da única comida decente da semana; e de uma maneira muito especial assinalava o companheirismo e a participação comunitária dos cristãos.
À primeira vista, isto parece algo encantado. Mas devemos lembrar o rígido exclusivismo do judeu curto de idéias. A rigidez do judeu fazia considerar seu povo como o escolhido e em tal medida que implicava o rechaço das outras nações. As demais nações eram impuras “Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre” (Sl
Este exclusivismo era parte da vida diária. Um judeu rígido até tinha proibido negociar com um pagão; não podia viajar com ele; não podia lhe brindar hospitalidade nem aceitar sua hospitalidade. Em Antioquia pois, surgiu um problema tremendo. Sendo assim as coisas, podiam judeus e pagãos sentar-se juntos numa comida comunitária? Se tinham que observar as leis e costumes antigos, era completamente impossível.
Pedro chegou a Antioquía e, esquecendo em princípio os tabus antigos pela glória da nova fé, participou das comidas comunitárias com judeus e gentios. Mas então chegaram alguns de Jerusalém pertencentes ao partido judeu. Invocavam o nome de Tiago ainda que com toda segurança não representavam as opiniões do apóstolo. Estes influíram tanto sobre Pedro que conseguiram separá-lo das comidas em comum. Os outros judeus se retiraram junto com ele e finalmente o próprio Barnabé participou desta separação. Foi então quando Paulo falou com toda a força de que era capaz sua natureza apaixonada. Ele via certos pontos com clareza meridiana.
- Uma Igreja cristã não pode continuar sendo cristã se der lugar nela a qualquer diferença de classes. Os títulos que os homens ostentam entre seus semelhantes carecem de importância na presença de Deus. Perante Deus o homem não é nem judeu nem pagão, nem nobre nem plebeu, nem rico nem pobre: é simplesmente um pecador por quem Cristo morreu. Se os homens participarem de uma filiação comum devem ser irmãos; agora possuem um novo parentesco que lança por terra toda barreira terrena porque são filhos de um Pai que é Deus.
- Paulo viu a necessidade de uma intervenção enérgica para rebater a corrente que se tinha produzido. Não aguardou; atacou primeiro. Não se importava absolutamente que essa corrente desviada se relaciona com o nome e o proceder de Pedro. Era equivocada, e isso era o mais importante para ele. Um nome famoso jamais poderá justificar uma ação infame. Paulo é o exemplo vivo do homem enérgico que por sua firmeza pode conter uma corrente desviada de seu leito normal antes que se transforme numa onda incontível.
O FIM DA LEI
Finalmente se toca aqui a própria raiz do assunto. É necessário urgir uma solução que não pode ser dilatada muito tempo. A questão era que a solução de Jerusalém tinha sido um compromisso, e como todo compromisso abrigava a semente da contradição. Com efeito a decisão de Jerusalém tinha estabelecido que os judeus seguiriam vivendo como judeus — observando a circuncisão e a Lei — mas que os gentios ficariam livres destas observâncias. Evidentemente as coisas não podiam continuar assim porque o resultado inevitável seria produzir duas categorias de cristãos e duas classes completamente diferentes na 1greja. A argumentação de Paulo é algo assim: Disse a Pedro: "Você compartilhou a mesa com os gentios pagãos; comeu e viveu da maneira como eles o fazem; agindo assim aprovou em princípio que há um só caminho para judeus e gentios. Como pode mudar agora toda essa decisão? Estava totalmente disposto a viver como os gentios; mas agora você deu uma volta completa, e pretende que os gentios sejam circuncidados, assumam a Lei e se tornem judeus". Para Paulo isto carecia de sentido.
E agora devemos nos assegurar o significado de uma palavra. Quando o judeu usava o termo pecadores com respeito aos gentios não pensava de maneira nenhuma em qualidades morais: referia-se à observância da Lei. Para tomar um exemplo, Levítico 11 estabelece as leis alimentares judaicas e enumera e classifica os animais que podem e não podem usar para comer. Aquele que comia lebre ou porco quebrantava as leis e se fazia pecador neste sentido do termo.
Então Pedro tinha respondido a Paulo: "Mas se como com os gentios as coisas que eles comem me faço pecador". A resposta de Paulo é dupla. Em primeiro termo diz: "Já faz tempo que estamos de acordo em que nenhuma medida de observância da Lei pode tornar o homem justo perante Deus. Isto é coisa da graça. Um homem não pode merecer, deve aceitar o oferecimento generoso do amor de Deus. É a confiança suprema no amor de Deus em Jesus o que torna o homem justo perante Deus. Portanto, toda a questão da Lei carece de importância" Logo emprega outra argumentação com a qual abandona a seu competidor sem possibilidade de escape. "Você mantém", diz, "que o esquecimento de toda esta questão de leis, normas e prescrições fará de você pecador. Mas isto é precisamente o que Jesus Cristo disse para você fazer. Não lhe disse que tentasse merecer a salvação comendo este animal e se privando do outro. Disse-lhe que se lançasse sem reservas na graça de Deus. Diria então, que Jesus Cristo lhe ensinou a se tornar pecador?" É obvio que aqui só cabe uma resposta; e a resposta significa que as leis antigas simplesmente foram anuladas.
Este é o ponto a que tinha que chegar. Não era justo que os gentios tivessem acesso a Deus pela graça e os judeus pela Lei. Para Paulo havia uma só realidade, que era a graça. E todos deviam ir pelo caminho da entrega a essa graça.
Há duas grandes tentações na vida cristã, e em certo sentido, quanto melhor seja alguém, mais exposto encontra-se às mesmas. Em primeiro termo, está a tentação de tentar ganhar o favor de Deus e a Deus ninguém pode dar nada; o homem sempre tem que receber dele. Em segundo lugar vem a tentação de que o homem que obteve algum pequeno êxito pretenda comparar-se com seu próximo para sua própria vantagem e desvantagem do outro. O cristianismo ao qual fica bastante do "eu" para pensar que por seus próprios esforços pode agradar a Deus, e que com seus próprios logros pode mostrar-se superior aos homens comuns, não tem nada de verdadeiro cristianismo.
UMA VIDA CRUCIFICADA E RESSUSCITADA
O que Paulo expressa aqui surge de sua profunda experiência pessoal. Para ele a nova ereção de toda a fábrica da Lei tivesse significado um suicídio espiritual. Diz que por meio da Lei tinha morrido à Lei para poder viver para Deus. O alcance desta afirmação é o seguinte: tinha tentado o caminho da Lei; com toda a terrível intensidade de seu ardente coração tinha pretendido ganhar o favor de Deus, ficar em boas relações com ele, vivendo uma vida que tentava obedecer cada cláusula da Lei. Tinha chegado a dar-se conta de que esse intento não o conduzia a outra coisa senão a uma sensação cada vez mais profunda de fracasso, à convicção cada vez mais profunda de que jamais poderia corrigir sua relação com Deus mediante nada que pudesse fazer. Tudo o que tinha feito a Lei era lhe mostrar sua própria impotência. Depois desta experiência tinha abandonado bruscamente o caminho da Lei e se lançou, pecador como era, na misericórdia de Deus. A Lei o tinha conduzido a Deus. Retornar agora à Lei teria significado simplesmente voltar a enredar-se no miasma mortal do sentido de afastamento de Deus. Tão grande era essa mudança que a única maneira de descrevê-lo era dizendo que tinha sido crucificado com Cristo e que o homem que ele próprio tinha sido tinha morrido. E agora a vida que o animava não era outra coisa senão o poder de Cristo mesmo. "Se puder por mim mesmo regularizar minha situação perante Deus mediante a obediência meticulosa da Lei, que necessidade há então da graça? Se posso ganhar minha própria salvação, então por que Cristo teve que morrer?"
Paulo possuía a absoluta certeza de que Jesus Cristo fazia por ele o que ele jamais poderia fazer por si mesmo. Martinho Lutero foi um homem que viveu em carne própria a experiência de Paulo. Lutero foi um exemplo de disciplina e penitência, de renúncia e mortificação. "Se alguma vez", disse "alguém pudesse salvar-se pela vida monástica, esse teria sido eu". Tinha viajado a Roma. Pensou aqui que era um ato de muito mérito subir de joelhos a Scala Sancta, a grande escada sagrada da paixão. Na fatigante ascensão buscava ganhar méritos; mas de repente uma voz do céu lhe disse: "O justo viverá pela fé". A vida em paz com Deus não podia obter-se mediante esse esforço fútil, inacabável e fracassado: só se conseguia a pessoa lançando-se ao amor e à misericórdia de Deus revelados por Jesus Cristo ao homem. A paz chega quando o homem abandona uma luta que o orgulho do eu pensa que pode ganhar, mas que sempre perde, e quando se entrega ao amor perdoador de Deus.
Quando Paulo tomou a palavra a Deus, a noite escura da frustração da Lei se tornou para ele num amanhecer de graça.
Dicionário
Constituir
verbo transitivo direto e pronominal Fazer parte da essência de; ser essencial para a criação de; formar-se: duas ou mais substâncias constituem uma mistura; algumas misturas se constituem de várias substâncias.Reunir itens, componentes ou elementos para formar um todo: os ingredientes que constituem a receita; um teatro que se constitui de 5000 lugares.
Ser a imagem ou a representação de; ser ou representar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Atribuir poderes a uma pessoa para que esta exerça determinada função, cargo, mandato etc.; eleger ou nomear: constituir um assessor; constituiu-a sua assessora.
verbo transitivo direto Dar início a; tornar estável ou organizado; organizar ou estabelecer: estou precisando constituir família.
verbo pronominal Atribuir a alguém ou a si próprio determinado cargo, posição direito etc.: constituiu-se detentor do saber.
Etimologia (origem da palavra constituir). Do latim constituere.
Constituir
1) Colocar em certa posição (At
2) Formar (1Co
Destruir
verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.
Edificar
verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.
Edificar
1) Construir (2Sm
2) Elevar social e espiritualmente (1Co
Mesmo
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Torno
substantivo masculino Pronuncia-se: /tôrno/. Ação ou efeito de tornar.Mecânica. Máquina, que possui a capacidade de girar, dotada de um eixo estendido na horizontal, utilizado para dar acabamento em peças - torniquete.
Também conhecido como: chave de torneira.
Antiga roda colocada em hospícios ou hospitais.
Pino ou prego feito em madeira de forma quadrada ou arredondada - pina.
Etimologia (origem da palavra torno). Do latim tornus.i.
torno (ô), s. .M 1. Mec. Máquina empregada para dar acabamento a peças, fixando-as entre as pontas de eixos revolventes e trabalhando-as com ferramentas adequadas; torno mecânico. 2. Prego quadrado ou roliço de madeira; cavilha, pino.
Transgressor
substantivo masculino Aquele que transgride, que ultrapassa os limites de algo.Quem não respeita normas, ordens, leis etc.; contraventor, infrator: encontraram pistas do roubo na casa do transgressor.
adjetivo Capaz de transgredir de ultrapassar limites ou de não respeitar normas e regras: projeto transgressor; presidente transgressor.
Etimologia (origem da palavra transgressor). Do latim transgressor.oris.
Que, ou aquele que transgride; infrator; Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos)
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἐμαυτοῦ
(G1683)
caso genitivo composto de 1700 e846; pron
- Eu, me, eu mesmo
καταλύω
(G2647)
de 2596 e 3089; TDNT - 4:338,543; v
- dissolver, desunir
- (o que tem estado junto), destruir, demolir
- metá. derrubar, i.e., tornar inútil, privar de sucesso, levar à nada
- subverter, derrubar
- de instituições, formas de governo, leis, etc., privar de força, aniquilar abrogar, descartar
- de viajantes, fazer parada numa viagem, alojar-se, abrigar-se (expressão figurativa que se origina na circunstância de que, ao alojar-se à noite, as correias são soltas e os fardos dos animais de carga são descarregados; ou mais precisamente do fato que as vestimentas dos viajantes, atadas durante a viagem, são soltas na sua extremidade)
οἰκοδομέω
(G3618)
do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v
- construir uma casa, erigir uma construção
- edificar (a partir da fundação)
- restaurar pela construção, reconstruir, reparar
- metáf.
- fundar, estabelecer
- promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
- cresçer em sabedoria e piedade
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
παραβάτης
(G3848)
de 3845; TDNT - 5:740,772; n m
transgressor
infrator da lei
συνιστάω
(G4921)
ou (fortalecido)
- estabelecer com, colocar no mesmo lugar, juntar ou unir
- permanecer com (ou próximo)
- colocar alguém com outro
- apresentando-o ou introduzindo-o
- compreender
- colocar junto por composição ou combinação, ensinar pela combinação e comparação
- mostrar, provar, estabelecer, exibir
- colocar com, unir as partes num todo
- ser composto de, consistir