Enciclopédia de Efésios 6:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ef 6: 22

Versão Versículo
ARA Foi para isso que eu vo-lo enviei, para que saibais a nosso respeito, e ele console o vosso coração.
ARC O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações.
TB Eu vo-lo enviei para isso mesmo, para que conheçais o nosso estado e para que conforte os vossos corações.
BGB ὃν ἔπεμψα πρὸς ὑμᾶς εἰς αὐτὸ τοῦτο ἵνα γνῶτε τὰ περὶ ἡμῶν καὶ παρακαλέσῃ τὰς καρδίας ὑμῶν.
BKJ o qual vos enviei para o mesmo propósito, para que conheçais as coisas a nosso respeito, e para que ele console os vossos corações.
LTT A quem eu enviei até vós para este mesmo propósito: a fim de que vós saibais as coisas concernentes a nós, e a fim de que ele conforte os vossos corações.
BJ2 Ele vos dirá tudo o que se passa entre nós e leva a minha exortação aos vossos corações.
VULG quem misi ad vos in hoc ipsum, ut cognoscatis quæ circa nos sunt, et consoletur corda vestra.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Efésios 6:22

Filipenses 2:19 E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
Filipenses 2:25 Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades;
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
Colossenses 4:7 Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado;
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
II Tessalonicenses 2:17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ef 6:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24
B. Pais E Filhos 6:1-4

Uma segunda dimensão da estrutura doméstica recebe a atenção de Paulo, qual seja, a relação entre pais e filhos. Quando há amor genuíno em casa, prevalece a base adequada da vida saudável para todos os membros da família. Não obstante, os deveres recaem sobre cada membro.

Ao incluir estes poucos versículos, Paulo dignifica o lugar da criança no lar e na comu-nidade cristã. Tal preocupação não era a atitude do mundo antigo. O sistema romano dava ao pai poder absoluto sobre os filhos. Ele tinha o direito de castigá-los conforme sua ira depravadamente ditasse, vendê-los à escravidão se achasse que eles estavam dando muitas despesas ou lhe fossem inúteis, ou, sob certas condições, matá-los. Este poder do pai sobre os filhos predominava por toda a vida. A vida infantil não tinha valor, conforme revela uma carta datada do ano 1 a.C., escrita por Hilário, um soldado romano de Alexandria, Egito, para sua esposa, Alis. Ele ordena à esposa grávida que deixe a criança viver se for menino, mas que a lance ao desterro se for menina.' Deixar as crianças para que se arranjem como puderem era prática comum naqueles dias. Quando Jesus chamou as criancinhas para si, ele estava falando contra essa desvalorização da vida humana jovem (Mt 19:14). Paulo se coloca ao lado de Jesus quando vê o valor infinito de cada criança, fato apoiado pela descrição cuidadosa das responsabilidades mútuas entre filhos e pais.

1. A Obediência dos Filhos (6:1-3)

Paulo encarrega: Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais (1). Martin observa que "obediência é termo mais forte que sujeição, estipulada como dever da esposa"." A palavra geralmente traduzida por "obedecer" (hupakouo) é verbo composto derivado da palavra "ouvir" (akouo). Portanto, há em sua formação a idéia de "escutar" ou "atender", e daí "obedecer". Muita desobediência é o resultado da má vontade dos filhos em ouvir as instruções recebidas e as razões para essas instruções. A paráfrase de Moule é sugestiva: "com o ouvido atento da atenção firme".27 Os filhos têm a obrigação moral, na medida em que a concebem, de manter abertas as linhas de comunicação entre eles e os pais, estan-do prontos para ouvir e obedecer. No Senhor é paralelo de expressões já encontradas (Ef 4:1-17; 5,22) e define a esfera na qual a obediência deve ocorrer. Salmond diz que é "uma obediência cristã satisfeita na comunhão com Cristo".' Pelo que deduzimos, Paulo está tratando de uma situação na qual todos são cristãos, sem especificar qual deve ser a atitude quando as ordens parentais forem contrárias à lei de Cristo.

Há duas sanções para esta determinação. A primeira é que Paulo diz que a obediên-cia é justa (dikaios). No vocabulário paulino, esta palavra significa justificado. O após-tolo não está afirmando que a obediência é meramente adequada e correta, mas que "é agradável ao Senhor" (Cl 3:20). O significado de justa é reforçado pela citação do quinto mandamento. Os justos vivem segundo as leis de Deus. Os filhos que fossem justos em sua relação com os pais deveriam cumprir esta lei em particular.

A segunda sanção, estreitamente relacionada com o apelo anterior, é a declaração de Paulo de que a obediência honra os pais. O apóstolo cita Êxodo 20:12 e Deuteronômio 5:16: Honra a teu pai e a tua mãe (2). Salmond comenta: "A obediência é o dever; a honra é a disposição da qual nasce a obediência".' Não basta a prontidão em obedecer; tem de haver a obediência efetiva para que apareça a honra aos pais. O texto também enfatiza o fato de que este é o primeiro mandamento com promessa (2). De que modo este é o primeiro (prote) mandamento que tem uma promessa? Esta questão tem gerado certas dificuldades, porque o segundo dos Dez Mandamentos também tem uma promessa (Êx 20:4-6). A melhor explicação é que aqui Paulo usa primeiro no sentido de "primeiro em importância" para os filhos."

Paulo combina elementos de Êxodo 20:12 e Deuteronômio 5:16 para ao expor a du-pla promessa. A idéia de prosperidade — para que te vá bem — é tirada de Deuteronômio; ao passo que vida longa — e vivas muito tempo sobre a terra — acha-se em Êxodo. Esta promessa deve ser descartada como resquício da fé israelita, ou tem pertinência para hoje? Será que podemos tomar por certo que a prosperidade e a longevidade são os benefícios devidos por nossa obediência? Hoje em dia o cristianismo é oferecido no balcão de ofertas, e o uso que tem sido feito dele é revoltante para a igreja cristã. Mas não devemos perder de vista a declaração bíblica de recompensas. Como escreve Theodore Wedel: "Há recompensas que vêm para os não-crentes — recompensas não materiais, se as analisarmos corretamente, mas não menos reais humanamente falando".' Hodge insiste que esta é "revelação de um propósito geral de Deus, e mostra qual será o curso habitual da providência divina".' Contudo, isso pode não ser efetivado em todas as pessoas. "A promessa geral cumpre-se para indivíduos, na medida em que `ela sirva para a glória de Deus, e para o bem deles' "."

2. O Dever dos Pais (6,4)

A desobediência dos filhos pode acabar com a paz do lar cristão, mas, por outro lado, a insensibilidade e aspereza parentais podem ser igualmente devastadoras. Paulo tem uma palavra para os pais e mães, representados aqui pelo pai, a quem é dada a respon-sabilidade de dirigir e disciplinar a família. O dever do pai é duplo. Primeiramente, há a responsabilidade negativa: Não provoqueis a ira a vossos filhos. O verbo é parorgizo, e ocorre somente nas epístolas paulinas (Rm 10:19; Ef 4:26). Aqui significa "irritar" ou "exasperar" (cf. BAB, BV, NTLH, NVI). Paulo exorta os pais a não "excitarem as paixões ruins dos filhos por severidade, injustiça, parcialidade ou exercício irracional de autori-dade".' Disciplina em casa é absolutamente necessária, mas, muitas regras e regula-mentos, junto com a inevitável importunação que tal situação cria, acabam causando justa rebelião. Phillips expressa o ponto sucintamente: "Pais, não exagerem na correção de seus filhos nem lhes dificultem a obediência ao mandamento" (CH).

Em segundo lugar, há a responsabilidade positiva: Criai-os na doutrina e admo-estação do Senhor. As duas palavras doutrina (paideia) e admoestação (nouthesia) podem ser traduzidas por "castigo físico" e "repreensão". Esta tradução daria a impres-são que Paulo estaria promovendo a punição e a correção oral. A explicação mais racional é que paideia é educação no sentido mais amplo, "o processo de instrução", como geral-mente é usado na literatura grega. Contudo, mesmo neste sentido, a ação disciplinar não está fora de cogitação. Admoestação (Nouthesia) é simplesmente "instrução" (AEC) ou "ensino" (CH). O uso do verbo "educar" (ektrepho) com "sustentar" (thalpo) na construção paralela, em 5.29, apóia esta tradução mais positiva destas palavras. A tarefa do pai é se envolver num programa sério e carinhoso de treinar os filhos em todas as áreas da vida para proporcionar-lhes crescimento pessoal, social e espiritual. Toda disciplina e instrução devem ser feitas na mente e espírito do Senhor. Foulkes comenta: "A doutrina e admo-estação do Senhor é aquilo que o Senhor coloca na vida de uma criança, se os pais cum-prirem sua tarefa de ensiná-la e treiná-la em Sua Palavra.'

C. SENHORES E ESCRAVOS 6:5-9

Continuando suas sábias deliberações concernentes às relações domésticas, Paulo se volta para a situação social mais séria do século I. O mundo nos dias do apóstolo era um mundo repleto de escravidão. Calcula-se que havia 60 milhões de escravos no impé-rio romano. A riqueza da sociedade romana encorajava a tendência de buscar livramento de todo o trabalho cotidiano, chegando a ponto de considerar-se indigno um cidadão romano trabalhar. Isto conduziu a uma veloz expansão da escravidão. Para o leitor da atualidade é surpreendente o fato de que existissem escravos de todos os níveis de estru-tura social. Não só trabalhadores sem instrução profissional, mas muitos médicos, pro-fessores, secretários, artistas, atores e indivíduos relacionados a altas posições políticas foram também escravizados.

Escravidão, no mundo romano, resultava de pessoas capturadas em guerra, culpados de crime, alguém vendido pelo pai quando criança, ou alguém desesperadamente endivi-dado a um credor. Como escravo, o homem tornava-se propriedade incontestável do seu senhor. Se o senhor fosse pessoa amável e que mostrasse consideração, a vida para o escravo seria suportável e, às vezes, preferível à liberdade. Em alguns casos, quando um escravo era importante para uma família, ele era considerado membro da casa e gozava muitos de seus privilégios. Por outro lado, a vida da maioria deles era horrível e trágica. Os senhores, que detinham o poder de vida ou morte e que, por vezes, os consideravam como mera propriedade, não hesitavam em maltratá-los e espancá-los brutalmente.'

Depois de ler as instruções de Paulo sobre escravos e senhores (cf. tb. Cl 3:22-25), bem como as de Pedro (1 Pe 2:18-25), o cristão, numa sociedade livre, poderia admirar por que Paulo não atacou energicamente o sistema escravocrata de seus dias. Como declara Beare: "As regras de procedimento [...] não indicam aprovação ou condenação da instituição escravagista em si, mas fundamentam-se no verdadeiro reconhecimento que constituía a estrutura sociológica na qual se achavam muitos membros da comunidade cristã".'

Não há ordem para libertar os escravos nos escritos de Paulo. Por quê? Várias ra-zões são apresentadas para este fato:

1) Paulo esperava a volta do Senhor para breve e achou que não havia nada a ganhar introduzindo um movimento de grande monta para mudar esta mazela social (cf. 1 Tes 4:13-18).

2) Promover a emancipação dos escravos por todos os rincões da igreja "teria confirmado a suspeita de muitas pessoas em autoridade de que o evangelho visava a subversão da sociedade".'

3) A condição socioeconômica dos escravos era tal que oferecer-lhes liberdade os teria posto à mercê da sociedade. Perma-necer legalmente ligado a um senhor bom constituía proteção maior que ser livre.

4) Entre os cristãos, os escravos tinham todos os privilégios da comunhão cristã e cresciam nas coisas espirituais, de forma que de jeito nenhum sua situação civil era um obstáculo espiritual. Nenhuma destas razões nos satisfaz completamente, pois, como comenta Bruce, "a escravidão sob as melhores condições é nada menos que escravidão, e esta não pode subsistir onde o evangelho tem livre curso"."

O ponto extremamente significativo nesta passagem é o apelo que Paulo faz aos senhores e escravos para tornarem esta relação singular pela qual Cristo pudesse ser visto em suas vidas. A breve epístola de Paulo a Filemom, na qual ele faz intercessão em favor de Onésimo, o escravo fugitivo, esclarece de maneira específica as instruções dadas aqui a escravos e senhores. Onésimo tem de ser recebido, "não já como servo; antes, mais do que servo, um irmão amado" (Fm 16).

1. A Obediência dos Escravos (6:5-8)

Ao apelar aos escravos para serem obedientes a seus senhores, o apóstolo usa a mesma palavra forte que usou ao falar com os filhos (1). Este fato indica que Paulo reconhece o caráter severo da instituição escravocrata. Mas demonstra, ao mesmo tem-po, sua sensibilidade às atitudes exigidas para manter intactas relações deste tipo. Pron-tidão para ouvir, ser receptivo ao ensino, e sujeitar-se a ordens constituem a base do chamado à obediência.

A frase senhor segundo a carne, que descreve aqueles a quem os escravos deveriam ser obedientes, é intricada para os intérpretes. De forma geral, no ensino de Paulo, segun-do a carne é considerada antiteticamente, estando em oposição a "segundo o Espírito". Pensando nessa expressão, Hodge escreve sobre o uso aqui: "Ela limita a autoridade do senhor ao que é externo; deixando a alma livre".' Mas levado à sua conclusão final, esta linha de argumentação afirma que as questões que são segundo a carne estão sob a jurisdição final do senhor terreno do escravo, ao passo que só as questões que são "segundo o Espírito" estão sob a direção de Cristo. Portanto, as exortações de Paulo estariam limita-das aos deveres relacionados ao aspecto externo e material. Modo melhor e mais preciso de interpretar esta frase é entender que acima da ordem temporal está a ordem espiritual, que é permanente e, no fim, controladora. Bruce comenta: "A relação entre senhor e escra-vo pertence à vigente ordem temporal. [...] No reino espiritual, os senhores e escravos cristãos são co-servos de um Senhor, Jesus Cristo" 41 Cristo é o Senhor altíssimo e ele supervisiona toda a vida do escravo. A lealdade e obediência primeiras do escravo devem ser prestadas ao Senhor, contudo ele reconhece esta outra autoridade e procura obedecer de forma sincera e generosa.' Na luta atual dos povos escravizados ao longo do mundo, é imperativo que os cristãos, na determinação de corrigir as injustiças, não percam de vista que toda ação corretiva deve ser inspirada pelo Espírito do Senhor e banhada em amor.

Em uma série de frases expressivas, o apóstolo apresenta para os escravos as quali-dades do que significa obedecer.

  1. "Com temor e tremor" (6.5). Esta é expressão bem conhecida de Paulo. Ocorre em I Coríntios 2:3, com referência ao seu ministério entre os coríntios; Em II Coríntios 7:15, com referência à receptividade dada pelos coríntios à visita de Tito; E, em Filipenses 2:12, com referência à operação da salvação. De modo nenhum Paulo sugere que os escravos devem bajular seus senhores, mas devem manter um profundo senso de respeito e reve-rência por eles. Beare escreve: "Este é o temor e tremor que são inseparáveis em todo esforço sério para cumprir a vontade de Deus na ação moral (Fp 2:12)." O senso de temor que infunde a vida do crente, enquanto vive diante do seu Criador, chega a este ponto.
  2. "Na sinceridade de vosso coração" (6.5). A palavra sinceridade (haplotes) é encontrada apenas no Novo Testamento nos escritos paulinos (Rm 12:8-1 Co 8.2; 9.11,13 11:3; Cl 3:22). Significa, literalmente, "dobra única" de um pedaço de papel em oposição a "duas dobras". Logicamente, o significado subjacente é um propósito firme e abrangente em lugar de uma lealdade dividida. Hodge observa: "O item ordenado é, portanto, o oposto de inconstância"." Paulo está mobilizando os escravos a servirem seus senhores sem hipocrisia, mas com lealdade total como é pertinente à tarefa. Como a Cristo signi-fica com uma obediência considerada como sendo prestada ao próprio Cristo.
  3. "Não servindo à vista" (6.6). O versículo 6 contém uma explicação negativa da noção de sinceridade no versículo 5. Servindo à vista (Ophthalmodouleian), palavra grega concebida por Paulo (Cl 3:22), expressa a prática de parecer muito ocupado e con-centrado sempre que o "chefe" está perto. Tal comportamento é enganoso, pois visa "sal-var as aparências e obter favor imerecido, que não é prestado quando o senhor está ausente"." Agir desta maneira é contrário à vida cristã, pois isto fazem tais indivíduos que só querem agradar aos homens (anthropareskos) e não servos (doulos) de Cris-to, fazendo de coração a vontade de Deus. Os servos de Deus agem com o intento de fazer a vontade de Deus por compulsão interna. Coração aqui é psyche, que se entende ser equivalente a "vida interior". Como servo de Cristo, sua obediência deve partir da alma. O amor a Cristo, e não os fatores externos, deve de controlar seu serviço. O comen-tário de Barclay é convincente: "A convicção do trabalhador cristão é que cada detalhe do trabalho singular que realiza deve ser suficientemente bom para mostrar a Deus"."

d) "Servindo de boa vontade" (6.7,8). O serviço prestado pelo servo crente tem de ser feito de boa vontade (met'eunoias). O pensamento é mais que de "boa vontade".' Disposi-ção está implícita nesta palavra que só ocorre aqui no Novo Testamento. Westcott a traduz como "sentimento amável"". Um testamento de um antigo senhor de escravos, datado de 157 d.C., ordena a libertação de cinco dos seus escravos "por causa da boa vontade e afeto demonstrados" para com ele." Paulo não poderia se contentar com menos que o amor cristão, mesmo neste tipo de relação, que por natureza evoca forte hostilidade,

No versículo 8, o apóstolo reconhece que nem sempre o serviço consciencioso será recompensado pelos senhores terrenos, mas que Deus jamais deixará de notá-lo. Todo o bem prestado receberá do Senhor sua devida recompensa. O verbo traduzido por receberá (komisetai) às vezes transmite a idéia de "recuperar" ou "receber de volta" (Mt 25:27-2 Co 5.10; Cl 3:25). Salmond confirma: "O texto reproduz a idéia de que 'todo o bem' é dado de volta a quem o fez; assim, conota a certeza, eqüidade e suficiência da recompensa (cf. esp. 2 Co 5,10) "." Paulo está dizendo que serão feitos os balancetes, e este fato deve animar os escravos (cf. 1 Co 15.58). O julgamento futuro será imparcial, de forma que cada um quer seja servo, quer seja livre, receberá de volta o que suas ações merecem (cf. Cl 3:24-25). As palavras de Westcott sobre este tema são abalizadas: "O julgamento divino jaz essencialmente em cada ação do indivíduo"»

2. A Paciência dos Senhores (6,9)

Ao exemplificar a graça cristã em todas as relações de situação doméstica, o apóstolo vê que na escravidão também há a necessidade de reciprocidade — talvez, sobretudo, na escravidão. A responsabilidade que recai sobre os senhores é de caráter positivo e negativo.

  1. Paulo exorta os senhores a fazerem o mesmo para com os escravos. O mesmo o quê? É antinatural interpretar que o mesmo seja o serviço que os senhores devem aos escravos. Com toda a probabilidade, esta frase se refere à "boa vontade" do versículo 7. Os senhores têm de observar os princípios cristãos. Eles devem mostrar a mesma dispo-sição e consideração que esperam dos escravos. No tratamento dos escravos, cada senhor tem de se lembrar da palavra do Senhor: "Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós" (Mt 7:12).
  2. Senhores são advertidos a absterem-se de ameaças. Os donos de escravos do século I não eram conhecidos por serem cuidadosos no exercício da autoridade. Segundo eles, era necessário manter os escravos no devido lugar empregando a coação. Eles os ameaçavam com castigo físico e material. Deixando (aniemi) significa, neste caso, "abran-dando, parando e deixando" a prática de ameaças.' Elimine as ameaças da relação e a sature de boa vontade e solicitude, fundamentando-se na valorização cristã de cada pes-soa, e o resultado será uma nova base para a resolução do problema escravagista. Moody comenta: "As ameaças destroem as relações pessoais e coloca as pessoas atrás de uma máscara de insegurança e medo. O amor elimina estas barreiras e gera fraternidade"." A despersonalização e a tirania são retalhos da mesma peça. Tiranize e estará despersonalizando. De modo oposto, a dignidade e liberdade pessoais saturadas de amor pertencem ao mesmo grupo. A graça cristã repudia as ameaças e tirania; ela proporciona a base para a dignidade e liberdade pessoais."

Nos momentos tentadores de serem severos e tirânicos, os senhores devem se lem-brar:

1) que seu Senhor... está no céu; e,

2) que para com ele não há acepção de pessoas. O serviço dos senhores será recompensado ou castigado da mesma maneira que o dos escravos. Deus é o Senhor e Juiz de todos. Ele não se deixa influenciar por posição social. Fatos morais mais que status social são sua única preocupação. Ele re-compensa a fidelidade e bondade, mas castiga severamente a infidelidade e deslealdade quer seja de escravo ou senhor.

A única base sadia para a vida, quer na frente doméstica ou na frente de trabalho, é uma relação sincera, na qual prevaleçam o amor e respeito mútuos. Isto torna inevitável o que Paulo já havia declarado: Temos de nos sujeitar uns aos outros no temor de Deus (5.21).

SEÇÃO X

GUERRA CRISTÃ

Efésios 6:10-20

À primeira vista, o pensamento de guerra é inadequado nesta epístola. Até agora o apóstolo falou sobre coisas que eliminam divergências e produzem unidade e paz. A bên-ção do evangelho é que ele acaba com a hostilidade entre os homens e os une numa comunidade de paz (2:14-22). Cristo é quem trouxe a paz por meio da cruz. Na seção há pouco analisada (5:22-6.9), o principal objetivo do apóstolo é dar fim à rivalidade e promover o desenvolvimento cristão nas relações domésticas dentro da comunidade cris-tã primitiva. Segundo comenta Erdman: "Se fôssemos suprimir em qualquer um dos seus escritos paulinos a referência à guerra espiritual, a escolha natural seria a Epístola aos Efésios".1

Não obstante, esta repentina mudança do "cenário pacífico" da comunidade cristã para o "campo de batalha", onde forças do mal são descritas como sendo um ataque violento das forças do mal contra o cristão, não é sem justificativa. Esta mudança súbita de cena tem sua explicação. O apóstolo está lidando "com o invisível tanto quanto com o perceptível".2 As forças que ameaçam os cristãos ao prosseguirem pelo caminho da vida originam-se não só do contexto humano, mas também das hostes sobrenaturais da mal-dade. Os cristãos pertencem a um mundo espiritual e também a um mundo natural, tornando comum serem atacados por forças espiritualmente más. A ingenuidade e a força humanas não são adequadas contra tais poderes; o povo de Deus precisa de recur-sos divinos para vencer esta luta. As instruções do apóstolo têm o propósito de garantir ao cristão a vitória na batalha.

A. A PREPARAÇÃO DO CRENTE, 6:10-13

  1. A Origem da Força (6,10)

No demais (tou loipou) contém a idéia de "daqui em diante" mais que "em conclu-são". O sentido aqui é temporal, de forma que "no futuro" não seria tradução incorreta.' Paulo deseja que seus leitores percebam que há forças destruidoras que atuam nos as-suntos da vida cotidiana, e que eles devem estar preparados para os ataques do inimigo contra a existência tranqüila que levam. Sua esperança consiste em serem fortes no Senhor e na força do seu poder. É significativo que o verbo para forte (endunamousthe) esteja no presente passivo. Denota, primeiramente, que eles continuam sendo fortaleci-dos pelo Senhor, e em segundo lugar, que a origem dessa força não está neles. Vem de Cristo quando a pessoa vive em união com ele.

Em 1.19, Paulo ora para que eles sejam tão iluminados que entendam "a sobreexcelente grandeza do seu poder", e percebam "a operação da força do seu poder" pela fé. Em 3.16, ele ora para que eles sejam "fortalecidos"com poder pelo Espírito". Nesse ponto, Paulo lida com uma experiência mais profunda do Espírito Santo. Neste versículo, porém, a ênfase não está na aquisição de novo poder, mas no uso da força que os cristãos agora possuem pela união deles com Cristo.' No conflito com os poderes demo-níacos, os cristãos têm de utilizar, de forma imediata e contínua, o poder de Cristo para terem vitória. O que se aplica para o cristão individualmente também se aplica para a igreja coletivamente, quando esta procura deter a maré do mal no mundo.

  1. A Necessidade para a Armadura de Deus (6,11)

Paulo insta seus leitores a revestirem-se de toda a armadura de Deus (cf. Rm 13:12-2 Co 6.7; 1 Ts 5.8). O termo grego que traduz a frase toda a armadura é panoplian. A palavra transmite a idéia de completude, e somos chamados a "vestir a panóplia de Deus". Há duas opiniões divergentes com respeito a esta exortação. De acordo com a primeira interpretação, a ênfase está no fato de que é a armadura de Deus que deve ser colocada.' Isaías 59:17 (Septuaginta) descreve Deus vestindo uma armadura, ensejando o convite para o cristão usar esta mesma proteção quando sair para a batalha. A segunda interpretação coloca a ênfase, não no fato de a armadura ser de Deus, mas no elemento da completude. "A idéia é que precisamos não só de um equipamento divino, mas que esse equipamento tem de ser completo, sem faltar uma peça sequer".6 Nosso inimigo é tão terrível que temos de nos vestir com tudo que Deus fornece para nossa luta ofensiva e defensiva. Portanto, temos de vestir "a completa armadura de Deus" (CH).

Pelo que deduzimos, não há necessidade de fazer uma escolha entre estes dois pon-tos de vista. Não é questão de um/ou, mas de um/e outro. A armadura que é o poder de Deus tem de ser uma realidade total na vida dos filhos de Deus para que eles vençam neste conflito cósmico. A descrição cuidadosa que Paulo faz das peças da armadura nos versículos 14:17 apóia eloqüentemente a segunda interpretação, mas não devemos deixar de lado a interpretação anterior.

O propósito para nos vestirmos da armadura de Deus é para que haja defesa contra as astutas ciladas do diabo. Astúcias (methodias cf. 4,14) tem tradução melhor por "maquinações" ou "estratagemas" (cf. BV). A palavra não ocorre em outra parte da litera-tura grega, exceto nesta carta. Pelo visto, a intenção é transmitir a idéia de planos enganosos ou investidas astuciosas. Inclusas nas ciladas do diabo estão todas "as múltiplas tentações à incredulidade, ao pecado e à conformidade com o mundo pagão circunvizinho que acossava o crente a toda hora".7 Os ataques sumamente sutis que o cristão sofre são mais que de origem mental humana. Como comenta Bruce, o próprio Paulo tivera exten-sa experiência com as obras do diabo, levando-o a afirmar: "Não ignoramos os seus ardis" (2 Co 2.11; cf. 1 Co 7.5; 2 Co 11.3,14; 1 Ts 2.18).8

Na passagem compreendida entre os versículos 10:18, vemos "A Guerra dos Santi-ficados".

1) Nosso inimigo inexorável tem de ser enfrentado e vencido. Para isto, precisa-mos tomar toda a armadura de Deus, 11-13.

2) Peças da armadura defensiva:
a) Cin-to da verdade — um entendimento iluminado e um caráter firme;
b) Couraça da justiça — uma vida santa para absorver a crítica e a perseguição;
c) Escudo da fé -para repelir os ataques malévolos do inimigo, 14,16.

3) Peças da armadura ofensiva. Tem de haver ação ofensiva para vencermos:
a) Espada do Espírito — a Palavra de Deus na mão, a Bíblia no coração e na mente;
b) Pés calçados — para marchas longas e árduas em obediência a Cristo, o Comandante;
c) Capacete da salvação para guiar e guardar nossos pensamentos, a fim de que sejam pensamentos para Cristo e não para servir objetivos pecaminosos e egoístas, 15,17.

4) Todos os nossos equipamentos espirituais devem ser fortalecidos e reforçados pela oração, 18 (G. B. Williamson).

3. O Inimigo do Cristão (6.12,13)

O inimigo a ser derrotado é o diabo e todos os seus exércitos de forças demoníacas do universo. Paulo deixa claro que a guerra cristã não é empreendida contra forças humanas, porque ele diz que não temos que lutar contra carne e sangue (12). Caso se tratasse disso a força humana seria suficiente. Pelo fato de forças espirituais más estarem dispos-tas em ordem de batalha contra o crente, só os recursos divinos e espirituais podem resistir a elas. Paulo diz que nos armamos contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas... contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (12; cf. 1.21; 2.2; 3.10; Rm 8:38-39; Cl 1:13). Há vários postos na hierarquia dos exércitos de Satanás, mas é quase impossível distingui-los.' Basta dizer que, pouco importando quão estável seja a vida dos filhos de Deus, eles nunca estão livres dos ataques sutis de Satanás por agências da estrutura de poder maligno. A pará-frase de Phillips do versículo 12 expressa adequadamente o pensamento: "Nossa luta [...] é contra organizações e poderes espirituais. Enfrentamos o poder invisível que controla este mundo escuro, e agentes espirituais do próprio quartel-general do mal" (CH).

O apóstolo acreditava no caráter pessoal dos poderes do mal no universo. Acreditava também que estas forças eram organizadas. Mackay escreve: "Eis algo bastante diferen-te do poder da hereditariedade, algo mais cruel e aterrador que as forças judiciais e dialéticas que atuam na história, por meio das quais a história, por vezes, engana a lógica do homem e, por vezes, leva à destruição o seu orgulho titânico"?' E acrescenta que Paulo não estava pensando "nos poderes demoníacos da história contemporânea [os governos ditatoriais e comunismo anti-religioso] que se arrogam a si o status e atributos da deidade".il Mackay afirma que se Paulo estivesse vivendo hoje, "ele ainda insistiria no caráter pessoal do mal sobrenatural".12 O inimigo pessoal do crente não é onipotente, onisciente ou onipresente, mas é organizado por todo o mundo para o propósito único de derrotar o povo de Deus.

Nos lugares celestiais é a quinta e última ocorrência desta expressão em Efésios (1.3; 1.20, "nos céus"; 2.6; 3.10, "nos céus"). Aqui significa o reino do conflito espiritual. O versículo em que ocorre mostra veementemente que os cristãos, mesmo com suas experi-ências pessoais gloriosas com Cristo e suas mais sublimes experiências de adoração e culto, não estão imunes aos ataques das hostes espirituais más.

Paulo repete a exortação que fez no versículo 11: Portanto, tomai toda a armadu-ra de Deus (13). Portanto é o jeito de o apóstolo apanhar e aplicar o que previamente fora declarado. Na verdade, ele está dizendo: "Percebendo a concentração e o poder dos vossos inimigos, tomai a armadura de Deus". O objetivo dos soldados devidamente ar-mados é resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Resistir (antistenai) apresenta idéia mais forte que a registrada no versículo 11. O dia mau tem diversas interpretações. Jerônimo pensou que era o dia do julgamento. Wesley comenta que é "a aproximação da morte, ou durante a vida"." Outros entendem que é o período imediata-mente precedente à segunda vinda. As passagens apocalípticas do Novo Testamento in-dicam que haverá aumento de conflito antes da segunda vinda de nosso Senhor (Mc 13:2 Ts 2.3). O uso do artigo definido junto com a palavra grega dia (hemera) sugere um determinado dia. Mas certos expositores consideram que é o tempo especial de conflito para cada cristão em particular, como indica o Salmo 41:1: "O SENHOR o livrará no dia do mar.' É bastante possível, acompanhando Bruce e Westcott, entender que o dia mau é designação a "a presente era". Em 5.16, Paulo afirma que "os dias são maus". Bruce conclui: "A era é má por causa das forças más que, embora tenham sido derrotadas por Cristo, ainda exercem controle sobre o mundo que não se beneficia dos frutos da vitória de Cristo"." O cristão tem de tomar a armadura que Deus fornece e, tendo-a apertado com firmeza em torno de si, sair para resistir o mal de sua época.

O espírito de otimismo do apóstolo irrompe com as palavras: E, havendo feito tudo, ficar firmes. A frase havendo feito tudo é mais bem traduzida por "havendo realizado todas as coisas". Ainda que possa ter sentido de "havendo terminado de colocar a armadura", pelo visto, preparação não é a idéia principal, mas o bom êxito em resistir ao inimigo. Quando derrotamos e expulsamos o inimigo do campo, nos postamos vitorio-sos e destemidos. Resistir eficazmente significa não ser desalojado de sua posição e man-ter seu posto com triunfo. Por conseguinte, como observa J. A. Robinson: "O apóstolo nunca considera a possibilidade de derrota"."

B. A ARMADURA DE DEUS, 6:14-17

Mantendo-se "fortes no Senhor", ou seja, equipando-se com a armadura de Deus, os cristãos vencem prosperamente as lutas contra as forças do mal. Esta é a certeza de Paulo. Agora ele se dedica a descrever em detalhes "toda a armadura" (panoplia) que o homem de Deus tem de vestir.

Diversos fatos preliminares relativos a esta descrição são dignos de nota. Políbio, que viveu entre 201 e 120 a.C., passou a vida escrevendo história e se tornou autoridade em táticas de guerra. Em um de seus livros, ele faz descrição completa da vestimenta que a infantaria romana usava.' Paulo omite duas peças essenciais deste vestuário do soldado romano: as grevas (parte da armadura que cobria as pernas, dos joelhos ao pés) e a lança. J. A. Robinson conclui que Paulo não se baseia muito no traje militar do solda-do romano, mas que seu pensamento está mais em termos da figura do Antigo Testamen-to que descreve Deus, o Guerreiro. Paulo transferiu elementos desta imagem guerreira para o cristão. Muitas das peças da armadura são mencionadas em passagens do Antigo Testamento, as quais poderiam estar na mente de Paulo quando ele escrevia (cf. Is 11:4-5; 59:14-17; ver tb. o livro apócrifo A Sabedoria de Salomão 5.17ss.)."

Segundo, na famosa alegoria de O Peregrino, John Bunyan observa que a armadura não oferece proteção para as costas. Isto dá a entender que, na opinião militar do apósto-lo, ele não cogitava a idéia de o cristão bater em retirada.

Terceiro, a ordem em que Paulo descreveu as peças da armadura é a ordem na qual o soldado as colocava. Peça por peça, Paulo menciona as partes da vestimenta militar, aplicando a cada uma algum aspecto da preparação cristã para a vida vitoriosa.

  1. O Cinto da Verdade (6,14)

Paulo exorta os leitores a permanecer firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade. Com as roupas soltas do vestuário oriental, a primeira coisa que o soldado tinha de fazer era amarrar o cinto na cintura. O cinto prendia a túnica firme-mente ao corpo, dando liberdade de movimentos. O cinto também servia para levar a espada, de forma semelhante ao que os militares fazem hoje em dia para prender o revólver ao cinto. Outras peças da armadura eram, provavelmente, presas ao cinto. Ver-dade (aletheia) não deve ser considerada como o evangelho no sentido objetivo, pois mais adiante Paulo a relaciona com a espada. Verdade aqui é para ser entendida subjetivamente, porém é mais que a virtude humana de sinceridade e honestidade no sentido habitual. Segundo definição de Hodge, esta verdade é o conhecimento e crença na palavra revelada de Deus." O apóstolo está pensando em termos existenciais quando fala da verdade. Quando o soldado cristão se cinge com a verdade, no sentido paulino, ele se apropria da Palavra pela fé. Isto dá segurança, estabilidade e determinação à sua vida e ações. Assim, ele não só tem sabedoria e entendimento, mas também vive em verdade. É nisto que está sua força na hora da provação. Razão, tradição, credos e filoso-fias podem desabar sob a tensão da batalha, mas a Palavra de Deus crida e vivida per-manece intacta. Na opinião de Moule, estar cingido com o cinto da verdade significa estar "tranqüilo e forte na realidade e simplicidade, pela graça, de suas relações com o Rei".'

  1. "A Couraça da Justiça" (6,14)

O texto de Isaías 59:17 declara que Deus se vestiu "de justiça, como de uma couraça, e pôs o elmo da salvação na sua cabeça". Justiça (dikaiosyne) não é para ser compreen-dida como um novo status que o homem tem com Deus através da fé em Cristo. Trata-se da vida de pureza e retidão que a nova relação com Deus cria. Da mesma maneira que a verdade tem uma dimensão subjetiva, assim sucede com a justiça. Barclay escreve: "Quan-do o crente se veste de justiça, ele é invencível. Palavras não são defesa contra acusa-ções, mas uma vida justa é".21 A dignidade protetora da pureza e santidade não pode ser negada. Dale observa: "Um coração puro ofende-se com repugnância e desprezo às pri-meiras investidas da tentação à impureza".' Render-se ao pecado é tornar-se vulnerá-vel. Covardia e hesitação são subprodutos do coração injusto, ao passo que bravura e coragem emanam de pensamentos e ações corretas.

  1. As Sandálias do Evangelho (6,15)

As sandálias militares, especificamente projetadas, eram confeccionadas para pro-teger os pés e capacitar o soldado a manter o equilíbrio em terrenos acidentados. Propor-cionavam pleno apoio para os pés, dando agilidade de movimentos. O guerreiro cristão precisa ter a proteção e a mobilidade de pés calçados na preparação do evangelho da paz. A palavra preparação (etoimasia) pode significar:

1) Preparação no sentido de aprontando

2) O estado de prontidão;

3) Fundação ou firmeza; e,

4) Prontidão ou preste-za de mente.' Paulo tem em mente este último significado — a prontidão que o evange-lho de paz cria. Hodge comenta: "À medida que o evangelho assegura nossa paz com Deus, e dá a certeza do seu favor, produz essa alegre vivacidade mental que é essencial no conflito espiritual"." A paz sobre a qual Paulo escreve, é a paz com Deus pela salva-ção. No plano de fundo, discernirmos a exclamação de Isaías: "Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!" (Is 52:7; cf. Ef 2:17).

  1. "O Escudo da Fé" (6,16)

Acima de tudo tem o sentido de "além de tudo " (cf. NVI). Escudo, neste caso, não é o escudo pequeno e circular (aspis) que soldados romanos levavam, mas o escudo gran-de e oblongo (thyreos), que fazia parte da farda militar dos romanos quando a batalha era severa. Esse escudo era escavado na madeira e coberto com couro para interceptar e apagar as setas incendiárias que o inimigo atirava. O cristão fortemente armado leva um escudo da fé, que na interpretação de Salmond é "a fé salvadora — a fé pela qual vem o perdão divino e o poder de uma nova vida"." Por outro lado, segundo entendimen-to de Moule, a fé usada aqui é a "confiança inteiramente em Deus, que olha totalmente para fora de si, concentrada em Deus"." E acrescenta que esta é a essência da fé e dá seu poder de salvação. A fé que traz libertação do pecado é a fé que guarda. A fé que responde obedientemente ao chamado de Deus é a fé que continua confiando em Deus. As palavras de Mackay são perspicazes: "A confiança do cristão tem de estar em Deus. Ele não deve acalentar dúvidas relativas à base de sua fé e à verdade de sua causa. Ele deve ser pessoa de profunda convicção que tem em torno de si a atmosfera de decisão tranqüila. [...] Ele sabe o que é, e a quem pertence".' Com semelhante fé, "todo projétil ardente que o inimigo atirar" (CH) será interceptado e extinguido. O maligno, isto é, o diabo não pode atingir a alma com seus dardos ardentes para incitá-la ao pecado.

  1. "O Capacete da Salvação" (6,17)

Prosseguindo em sua descrição e exortação, Paulo nos adverte a tomar o capacete da salvação. Tomai (dexasthe) deveria ser traduzido por "recebei" (cf. NTLH). Após colocar as outras peças da armadura, o soldado recebia do criado o capacete, um traje militar devidamente ajustado e mais leve para proteger esta parte vital do corpo. Semelhantemente, ele recebia a espada. O momento adequado para utilizá-los não é fato significativo na figura de Paulo. A salvação que recebemos de Deus é nossa maior proteção de todos os ideais que valem a pena na vida humana.

Não parece próprio interpretarmos que o capacete da salvação seja apenas a grande confiança que possuímos no fato de Deus ter poder para nos salvar.' Simboliza a proteção assegurada pela participação na salvação de Deus. Se os soldados entram na batalha alienados de Deus, estranhos e estrangeiros, sem Deus, eles não têm garantia de proteção. Mas se são participantes da graça de Deus para a salvação, eles serão "mais do que vencedores". Deus cuida dos que lhe pertencem: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8:31; cf. Rm 8:37-39). E esta salvação abrange o presente e o futuro. Em I Tessalonicenses 5:8, lemos que o capacete é "a esperança da salvação". Westcott escla-rece o ponto concisamente: "O senso de salvação coloca a vida fora de todo o perigo."

6. "A Espada do Espírito" (6,17)

A expressão a espada do Espírito é interpretada de dois modos. Na ótica de Goodspeed, a espada é o Espírito, levando-o a traduzir a exortação da seguinte forma: "Tomai [...] por vossa espada o Espírito, que é a voz de Deus". Por outro lado, Beare insiste que a expressão tem conotação possessiva, o que leva à seguinte tradução: "Tomai [...] a espada que é a propriedade do Espírito" ou "a espada que o próprio Espírito empu-nha"." O ponto de vista de Beare apóia a interpretação de que a espada do Espírito é "a espada que o Espírito dá". Esta tradução é apoiada fortemente pela expressão que vem a seguir, pois designa que a espada é a palavra de Deus.

Duas opiniões também prevalecem sobre a identificação da palavra (rhema). A pri-meira diz que é "a expressão vocal de Deus apropriada para a ocasião que o Espírito, por assim dizer, põe na mão do crente para ser empunhada como espada"?' Os comentaris-tas que defendem esta posição reportam-se às palavras de Jesus registradas em Mateus 10:19. Neste texto, ele exorta os discípulos a não se preocuparem com o que dirão quando forem levados em custódia, "porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer". O segundo e mais aceitável ponto de vista identifica a palavra com as Santas Escrituras.' O próprio fato de nosso Senhor ter repelido Satanás com as Escritu-ras apóia amplamente esta relação. Não deveríamos negligenciar a associação óbvia do Espírito Santo com as Escrituras (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21).

Todas as outras peças da armadura mencionadas nesta lista são de natureza defen-siva, visto que o propósito é permitir que o cristão fique firme. Mas a espada do Espíri-to é para a guerra ofensiva. Wesley comenta: "Temos de atacar Satanás e também nos defender; o escudo numa mão e a espada na outra. Quem luta contra os poderes do inferno precisa de ambos"." O escritor aos Hebreus ressalta que "a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes" (Hb 4:12). Com a Palavra de Deus, o cristão dispersa as dúvidas e inflige feridas mortais nas tentações.

C. A ORAÇÃO POR TODOS OS SANTOS 6:18-20

Certos comentaristas consideram que a oração é a sétima peça da armadura do cristão, entretanto é mais razoável acreditar que Paulo finaliza a metáfora com a refe-rência à "espada do Espírito" ao término do versículo 17. É verdade que ele ainda se preocupa com a vitória do cristão na luta. O particípio orando está ligado com todas as ordens precedentes (10-17). Foulkes sugere que o apóstolo está dizendo: "Cada peça colocada com oração, e depois ainda continuai com toda oração e súplica".' O soldado cristão consegue se manter fiel, sendo bem-sucedido na resistência aos inimigos espiri-tuais, somente quando permanece em espírito de oração, sempre pronto a pôr suas necessidades diante do Senhor. A palavra mais geral para referir-se a oração é proseuche, enquanto que súplica provém da palavra deesis, que transmite o significa-do de "solicitação" ou "petição".

  1. Orar sempre (6,18)

Em todo tempo é tradução da expressão en panti kairo, que pode ser traduzida por "em todas as ocasiões" (NVI), "o tempo todo" (BV), "sempre" (NTLH). Kairos às vezes tem a força de circunstância especial e, por conseguinte, neste contexto, significaria "na oca-sião do conflito". O mais provável é que se refira à oração habitual e constante. Em I Tessalonicenses 5:17, Paulo exorta os crentes: "Orai sem cessar". Nosso Senhor declarou que as pessoas devem "orar sempre e nunca desanimar" (Lc 18:1, BAB, NTLH, NVI). A constância em oração é imperativa para a vitória.

  1. Orar no Espírito (6,18)

No Espírito não se refere ao espírito humano com sua capacidade de devoção e ardor, mas ao Espírito Santo, que é quem poderosamente inspira e intercede. Ele nos ajuda a formular as petições de acordo com a vontade de Deus (cf. Rm 8:26-27).

  1. Orar com Toda Perseverança e Súplica por todos os Santos (6,18)

Vigiando (agrypnountes) transmite a idéia militar de "manter-se alerta". Os cris-tãos têm de ser vigilantes em oração, não se permitindo a indiferença. Esta é a única maneira de estarmos preparados. Perseverança está relacionada à súplica por to-dos os santos. Beare comenta: "A agilidade incansável do cristão deve ser mostrada especialmente na intercessão perseverante a favor de todos os seus companheiros de luta".' A unidade na luta contra o mal é absolutamente necessária. A oração, portanto, tem de ser altruísta. Erdman observa: "O crente luta com mais valentia e coragem quando sabe que não está só".' E sobretudo quando ele percebe que os outros estão "firmes com ele em oração".

Na passagem de 6:10-18, temos "A Vida Cristã é uma Guerra Real" ou, talvez, "Tirar o Melhor da Vida significa Colocar o Melhor na 5ida". Paulo sugere alguns fatores-cha-ve, aos quais devemos prestar toda a atenção:

1) Determinação e firmeza, 13;

2) Verdade, 14;

3) Conduta correta, 14;

4) Paz com Deus e com nossos semelhantes, 15;

5) Fé, 15;
6) Experiência pessoal de salvação, 16;
7) Uso da Bíblia, 16;
8) Oração, 18;
9) Testemunho pessoal e intercessão pelos outros, 18 (A. F. Harper).

  1. Orar "por Mim" (6.19,20)

A posição de Paulo na prisão — embaixador em cadeias — não o move a pedir orações especiais por seu bem-estar pessoal e tranqüilidade, mas sim pelo fomento do evangelho. O pedido é duplo. Primeiro, ele deseja sabedoria para que "me seja dada, no abrir da minha boca"(19a). O apóstolo está ciente de ter sobre si a grande responsabi-lidade de pregar o evangelho. Com isso, ele quer estar seguro de que, quando as opor-tunidades se apresentarem, ele venha a falar a palavra certa. Ele quer ter a certeza de que a palavra que disser sempre seja a palavra de Deus. Segundo, ele deseja ousadia para fazer notório o mistério do evangelho. Ele quer poder para anunciar a verda-de que Deus, em Cristo Jesus, fornece salvação para todos os homens, quer judeus quer gregos. Ele deseja audácia para pregar esta mensagem sem vacilar diante dos homens e sem abrir mão dos princípios do evangelho. Ele precisa pregar o evangelho completo para o mundo inteiro.'

O versículo 20 repete o segundo pedido, mas apresenta a designação incomum do apóstolo como um embaixador em cadeias. Literalmente, esta frase diz: "embaixa-dor em cadeia" (presbeuo en halusei). A palavra refere-se provavelmente a uma cadeia de pulso (algema) pela qual ele estava acorrentado a um soldado. Por mais estranho que pareça, o principal embaixador do Rei está preso. Mas ele está mesmo preso? Fa-lando sobre o fato de Paulo estar acorrentado a um soldado, Bruce levanta a questão: Qual dos dois estava preso?" Os fatos do caso são que Paulo quer tanto pregar o evan-gelho em Roma, que ele percebe que pode cumprir seus deveres diplomáticos, mesmo estando algemado. Ele não procura simpatia ou solidariedade dos crentes efésios; ele quer oração para que possa falar livremente o que sabe que convém falar quando surgir a oportunidade.

SEÇÃO XI

SAUDAÇÕES FINAIS

Efésios 6:21-24

A. ELOGIO A TIQUICO, 6.21,22

Nesta epístola, falta a lista habitual de saudações a indivíduos nas igrejas para as quais Paulo escreveu. Corno mencionado na 1ntrodução, esta é carta geral designada a circular entre as igrejas da Ásia Menor. É muito natural que as pessoas da igreja para quem a carta fosse lida quisessem saber qual era a situação de Paulo. O apóstolo escreve que o portador da correspondência, Tíquico, estaria devidamente preparado para informá-las.

1. O Elogio ao Mensageiro (6,21)

O nome Tíquico aparece em vários lugares nas cartas de Paulo, e o texto de Atos 20:4 nos fala um pouco sobre o seu histórico. Sua casa ficava em certo lugar da Ásia e ele acompanhou Paulo a Jerusalém para entregar aos cristãos de lá a oferta que o apóstolo vinha coletando durante anos. Colossenses 4:7-9 menciona que Tíquico é o portador da epístola para a igreja em Colossos e, provavelmente, da carta para Filemom. É possível que ele tenha entregado aos laodicenses a epístola mencionada em Colossenses 4:16, a qual hoje está perdida. Seu nome aparece novamente em II Timóteo 4:12 e Tito 3:12. Estes serviços prestados para a igreja mostram por que o apóstolo o chama irmão ama-do (ho agapetos adelphos) e fiel ministro (pistos diakonos, lit. atendeste). A lealdade de Tíquico em servir Paulo criou um vínculo de companheirismo entre eles, a ponto de Paulo dizer que ele é "querido irmão" (NTLH) e de lhe incumbir com esta tarefa. O após-tolo podia enviá-lo a qualquer lugar, que ele cumpriria a tarefa.

2. A Tarefa do Mensageiro (6.21,22)

Tíquico dará duas informações. Primeiramente, ele os cientificará dos negócios (ta kat'eme, lit., "as coisas relativas a mim"; cf. "a meu respeito", NTLH, RA) de Paulo. Ele lhes contará sobre as condições de moradia e alimentação do apóstolo e de forma geral sobre suas atividades. Em segundo lugar, ele lhes falará sobre a saúde de Paulo. O que faço (ti prasso) pode ser traduzido por "como estou passando"' (cf. BV, NTLH) ou "como estou" (NEB). Paulo diz que o seu mensageiro vos informará de tudo. Tíquico estará preparado para fazer um relatório completo destes assuntos.

O versículo 22, no qual Paulo usa as palavras vos enviei, foi escrito do ponto de vista dos leitores. Este é o aoristo epistolar no grego. Paulo está enviando (tempo presen-te) Tíquico, mas na ocasião que lerem a carta ele já terá sido enviado (tempo passado). A mensagem relativa à situação do apóstolo é para que console os corações deles. Eles se sentirão fortalecidos e ficarão motivados em sua própria situação quando souberem que Deus está providencialmente cuidando de Paulo.

B. BÊNÇÃO, 6.23,24

Encerrando esta carta majestosa, o apóstolo oferece uma oração abençoadora, na qual menciona "as três grandes qualidades da vida cristã, as três bênçãos, sobre as quais muito falou nesta epístola".2 As principais notas redentoras que transmitiram o tema da unidade ao longo da carta soam mais uma vez na conclusão. Paulo bem sabe que o cris-tão não pode ser adequadamente cristão se ele não se sobressair em paz, em amor com fé e em graça. Estas não são virtudes humanas naturais; são dons da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.

  1. Paz e Fé com Amor (6,23)

Paz (eirene) de maneira nenhuma é uma simples saudação, que se interessa pelo bem-estar da pessoa. É mais que tranqüilidade mental e compostura. Segundo se depreende da epístola, trata-se de uma nova relação entre Deus e os homens. Paz em sua natureza essencial é reconciliação. Na medida em que Cristo vive em nosso coração, possuímos paz. Como diz Paulo em Ef 2:14, "[Cristo] é a nossa paz". A tranqüilidade da alma remida é a tranqüilidade da habitação de Cristo.

Amor com fé sugere que o amor é a virtude primária, fato que está de acordo com a posição de Paulo em outros lugares (cf. 1 Co 13.13). Mas, ainda que o amor seja fundamental, deve ser acompanhado pela fidelidade. Aqui, Paulo está vendo duas virtudes, mas deseja que a conjunção delas apareça em nossa vida cristã. Repare nesta união de fé e amor em 1.15. Afé em Cristo nos torna cristãos, mas é o amor de Cristo derramado em nosso coração que nos identi-fica como cristãos. Portanto, a fé se manifesta em amor. Paulo ora para que estas qualidades sejam dadas aos irmãos. Esta palavra enfatiza novamente sua preocupação de que o amor fraterno elimine todas as barreiras entre judeus e gentios, criando e mantendo um povo unido.

  1. Graça (6,24)

A palavra final desta bênção corresponde à primeira palavra de saudação (cf. 1.2). Graça, na definição clássica de "favor imerecido de Deus", é proeminente nesta epístola.

Paulo pede a Deus que continue mostrando o favor divino aos seus leitores. As pessoas que têm de ser tão abençoadas são todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. A expressão em sinceridade (en aphtharsia) apresenta certos pro-blemas. Aphtharsia quer dizer, literalmente "incorrupção" (Rm 2:7) e normalmente não é utilizado para expressar qualidades morais. Mas em certos casos significa essencial-mente "imortalidade" (cf. 1 Co 15.42,50,53,54). O uso geral paulino favorece a idéia de graça "imperecível" ou "imorredoura."'

Sinceridade, dificilmente, é a tradução apropriada (cf. "amam incorruptivelmen-te", BAB; "amor inesgotável", CH; "amor perene", AEC, BJ; "amor que não tem fim", NTLH; "amor incorruptível", NVI). A tradução de Westcott captura o pensamento de acordo com o que Paulo tem a dizer na sua oração anterior para que os crentes efésios sejam "arraigados e fundados em amor" (3.17). Ele escreve que este amor é "livre de todo elemento passível de corrupção".4 O amor com que o Espírito enche o coração purificado tem seguro contra corrupção, porque a fonte desse amor é o coração puro de Deus. O amor é tão resistente quanto o próprio Deus.

Embora a palavra não esteja nos manuscritos gregos mais antigos (consta na ACF), o leitor se une a algum copista devoto que acrescentou um ressonante Amém! à mensa-gem de Efésios.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Efésios Capítulo 6 versículo 22
Cl 4:7-8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24
*

6.1-3 Os filhos têm como responsabilidade levar adiante o plano de Cristo de trazer unidade à raça humana — no caso, a unidade entre as gerações. Para o apóstolo, a desobediência dos filhos aos pais é um dos aspectos que sujeitam a cultura gentílica à condenação de Deus (Rm 1:30; 2Tm 3.2).

* 6.2 o primeiro mandamento com promessa. A lei de Deus perdeu o seu poder para condenar os que estão em Cristo (Cl 2:13,14) e a observância da lei cerimonial é imprópria após seu cumprimento em Cristo (2.15; Cl 2:16,17). No entanto, "os preceitos mais importantes da lei" (Mt 23:23) são revelações do caráter de Deus e formam princípios éticos permanentes. Um deles é que os filhos precisam honrar os seus pais.

* 6.4 pais. Inversamente, aos pais é enfatizada a responsabilidade de quem exerce autoridade.

criai-os. O grego sugere a idéia de nutrir e ajudar a florescer (conforme 5.29). Aos pais se confia as mentes, sentimentos e corpos destes tenros portadores da imagem divina. Logo, os filhos não existem para os pais mas os pais para os filhos — para ajudá-los a desenvolverem-se como pessoas diante de Deus.

disciplina. Pela qual se forma a vontade.

admoestação. A formação do intelecto através do ensino.

* 6.5-8 Os escravos seguem o exemplo de Cristo pela submissão obediente (Fp 2:1-11). Todos os crentes são chamados a participar da humilhação e dos sofrimentos de Cristo neste século para que sejam exaltados e glorificados com ele no próximo (Rm 8:17). Paulo não está interessado em tornar maior do que tem de ser o sofrimento de alguém (1Co 7:21). Ele também não faz pensar que exista um cômodo desvio do sofrimento. Como os escravos servem a Cristo exaltado e não meramente a um senhor terreno, eles o fazem na nova realidade inaugurada por Cristo (2Co 5:17). Paulo insiste que, como propriedade de Cristo, são irrelevantes quaisquer outras classificações de nosso status pessoal: “Por preço fostes comprados, não vos torneis escravos de homens” (1Co 7:23). Servindo sem murmurações ao seu verdadeiro proprietário celestial, os escravos podem trabalhar não pelo parâmetro de seu valor de mercado mas por seu valor para aquele que derramou sua prórpia vida por eles.

*

6:9

de igual modo procedei. Se os senhores podem esperar dos seus escravos cristãos que os sirvam voluntariamente, os escravos podem esperar de seus senhores cristãos que sejam tratados da maneira como Cristo trata os seus.

* 6.10-17 O dever cristão de unidade e pureza é dificultado pela presença de poderes espirituais hostis. A cruz e a ressurreição de Cristo são a ruína do diabo (Cl 2:15, nota); na segunda vinda de Cristo, a derrota de Satanás se completará (Rm 16:20). Mas a paz da cruz é experimentada, enquanto isso, entre lutas espirituais. As forças das trevas estão derrotadas mas ainda podem causar dano.

* 6.10 sede fortalecidos... na força do seu poder. Paulo recorre a termos semelhantes em 1.19 para descrever o poder que ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Não somos encorajados a enfrentar as forças malignas da trevas com nossas próprias forças mas na força que ressuscitou a Jesus e os crentes com ele (2.4-6; 3:16-19).

* 6.11 Revesti-vos de toda armadura de Deus. O novo conjunto de roupas (4.22-24, nota) torna-se agora o equipamento de batalha de um guerreiro (Cl 3:10,12; notas).

ficar firmes. Repete-se três vezes nos vs. 11,13,14 ("inabaláveis", no v. 13, é sinônimo). A imagem de "andar" nos capítulos 4:5 (4.1, nota) cede lugar à de um soldado permanecendo firme na batalha.

*

6:12 Ver 1.21; 2.2; 3.10.

principados... forças espirituais. Todos esses termos referem-se a seres espirituais poderosos que formam a “potestade do ar” (2,2) governada por Satanás.

deste mundo tenebroso. Ver 5:8-14.

* 6.13 toda a armadura de Deus. Paulo combina as armas de um soldado romano de infantaria com algumas representações do Antigo Testamento de Deus, ou do Messias, como um guerreiro. Formidavelmente, o que é dito de Deus e do Messias no Antigo Testamento é atribuído aos crentes.

* 6.14 cingindo-vos com a verdade. O cinto de couro do soldado romano amparava e protegia seu baixo abdômen, prendia a sua túnica e sustentava a sua espada. Paulo parece ter em mente a confiança que vem da certeza quanto à veracidade da Palavra de Deus.

couraça da justiça. Os crentes são protegidos pela justiça de Cristo que lhes é imputada (Rm 4:6-11; Fp 3:9), tendo condição de permanecer firmes diante das acusações do diabo; a palavra no grego significa “caluniador” (Rm 8:31-34). Simultaneamente, Paulo vê os crentes vestindo o caráter justo de Cristo (4.25; 5.9), enquanto seu crescimento em conformidade com a imagem de Cristo lhes dá confiança para resistir à tentação.

* 6.15 Calçai os pés. Apesar da evidente alusão a Is 52:7, Paulo não tem em mente o mensageiro descalço que leva o evangelho a outros. A imagem aqui é a das fortes sandálias do soldado romano, que lhe davam estabilidade e proteção na batalha. Ironicamente, a paz que vem do evangelho também torna uma pessoa preparada para a guerra contra o mal (2.14,15,17).

*

6.16 escudo da fé. O escudo romano era grande o suficiente para cobrir o corpo todo; era feito de madeira, coberto de pele de animal fixado com ferro no topo e na base. Quando mergulhado em água antes da batalha, podia apagar as flechas incendiárias, às quais se ateva fogo depois de mergulhadas em piche.

* 6.17 capacete da salvação. Para o apóstolo Paulo, salvação é uma experiência presente (2.8 e nota) bem como uma esperança futura (1Ts 5:8). A confiança do crente baseia-se em última instância na fidelidade de Deus em completar o que começou (Fp 1:6).

espada do Espírito, que é a palavra de Deus. A única arma ofensiva no arsenal do crente é comparada com a espada romana, curta e desenhada para o combate corpo a corpo. Ver o uso das Escrituras por Jesus em Mt 4:1-11; Lc 4:1-13.

* 6.18-20 O tema da batalha nessa passagem termina com uma convocação urgente de oração militante em favor de todos os crentes e em favor do ministério de Paulo. Ver 1:15-23 sobre a dependência de Paulo da oração.

*

6.21-24 Tíquico. Ver nota em Cl 4:7, 8. A ausência de saudações pessoais nessa carta pode ser uma indicação de que foi escrita como uma carta circular, não para uma igreja em particular. Ver Introdução: Data e Motivo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24
6.1, 2 Há uma diferença entre obedecer e honrar. Obedecer significa cumprir o ordenado; honrar significa mostrar respeito e amor. Os filhos não estão obrigados a desobedecer a Deus em obediência a seus pais. Aos filhos adultos não lhes pede que se subordinem a pais dominantes. Os filhos obedecerão até que deixem de estar sob o cuidado de seus pais, mas a responsabilidade de honrá-los é para sempre.

6.1-4 Se nossa fé em Cristo é real, pelo general se provará no lar, em nossa relação com quem nos conhece melhor. Os filhos e os pais têm responsabilidades mútuas. Os filhos devem honrar a seus pais até se estes forem exigentes e injustos. Os pais devem cuidar de seus filhos com doçura, apesar de que sejam desobedientes e molestos. É obvio que o ideal é que pais e filhos cristãos se relacionem com solicitude e amor. Isto será assim se pais e filhos antepor seus interesses aos do outro, em outras palavras, se se submeterem entre si.

6:3 Algumas sociedades honram a seus anciões, respeitam sua sabedoria, dão deferência a sua autoridade e procuram sua comodidade e satisfação. Assim é como os cristãos devem atuar. Onde os anciões se respeitam, a larga vida é uma bênção, não um peso.

6:4 O propósito da disciplina paterna é ajudar no crescimento dos filhos, não ferir nem desanimá-los (vejam-se também Cl 3:21). A paternidade não é fácil, requer muita paciência para formar aos filhos em amor, de maneira que honre a Cristo. A frustração e a irritação não devem motivá-los a disciplinar. Em troca, os pais devem atuar em amor, tratando a seus filhos como Cristo tratou às pessoas que amou. Isto é vital no desenvolvimento dos filhos e no conceito que tenham do Senhor.

6:5 Os escravos jogaram um papel importante na cultura romana. estima-se que houve vários milhões deles no Império Romano neste tempo. Devido a muitos donos de escravos e escravos chegaram a ser cristãos, a igreja primitiva teve que enfrentar diretamente o assunto das relações amo/escravo. A declaração do Paulo não condena nem comuta a instituição da escravidão. Mas bem diz aos amos e aos escravos como viver juntos em uma casa cristã. Nos dias do Paulo, as mulheres, os filhos e os escravos tinham poucos direitos. Na igreja, entretanto, desfrutavam de liberdades que a sociedade lhes negava. Paulo deu direções firmes aos responsáveis por estes grupos: maridos, pais e amos.

6.6-8 As instruções do Paulo estimulam responsabilidade e integridade no trabalho. Os empregados cristãos devessem cumprir com suas tarefas como se Jesucristo fora o supervisor, e os empregadores cristãos devessem tratar a seus empregados com amabilidade e respeito. Lhe confiou uma tarefa em que deve fazer o melhor que possa embora seu chefe não se encontre? Trabalha duro e com entusiasmo? Trata a seus empregados como pessoas ou máquinas? Recorde, não importa para quem trabalhe nem quem trabalha para você, a única pessoa a que na verdade deve querer agradar é a seu Pai que está nos céus.

6:9 Embora os cristãos podem estar em diferentes níveis na sociedade humana, somos iguais diante de Deus. O não tem favoritos, ninguém é mais importante que o outro. A carta do Paulo ao Filemón destaca o mesmo ponto. Filemón, o amo, e Onésimo, seu escravo, eram irmãos diante de Deus.

6.10-17 Na vida cristã batalhamos contra forças malignas capitalistas, encabeçadas por Satanás, um lutador vicioso (veja-se 1Pe 5:8). Para rebater seus ataques, devemos depender da fortaleza de Deus e usar cada peça da armadura. Paulo não só dá este conselho à Igreja, o corpo de Cristo, mas também a cada indivíduo dentro dela. Todo o corpo precisa armar-se. Quando você luta contra os "governadores das trevas", faça-o na fortaleza da Igreja, cujo poder vem do Espírito Santo.

6:12 Estes governantes malignos, seres satânicos e príncipes das trevas, não são pessoas a não ser anjos cansados aos que Satanás controla. Não são simples fantasias, são reais. Enfrentamos um exército poderoso que tem por meta destruir a Igreja de Cristo. Quando acreditam em Cristo e unimos a sua Igreja, estes seres devem ser nossos inimigos e empregam todo tipo de ardis para nos apartar de Cristo e nos fazer pecar outra vez. Embora estejamos seguros da vitória, devemos batalhar até que Cristo venha, porque Satanás luta constantemente contra todos os que estão do lado do Senhor. Requeremos de poder sobrenatural para vencer a Satanás e Deus nos pode dar isso através do Espírito Santo que está em nós e sua armadura que nos rodeia. Se se sente desanimado, recorde as palavras do Jesus ao Pedro: "Sobre esta rocha edificarei minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela" (Mt 16:18).

6:18 Como uma pessoa pode orar em todo tempo? Uma das maneiras é mediante orações breves, uma resposta habitual para cada situação que em frente cotidianamente. Outra forma de fazê-lo é ordenar sua vida ao redor dos desejos de Deus e de seus ensinos, ao grau que toda sua vida deve ser uma oração. Não precisa isolar-se de outras pessoas nem das atividades diárias para orar sem cessar. Pode converter a oração em sua vida e sua vida em oração enquanto vive em um mundo que necessita a influência poderosa de Deus. "Súplica por todos os Santos" significa orar pelos crentes em Cristo, também orar por quão cristãos conhece e pela igreja ao redor do mundo.

6.19, 20 Sem sentir-se desanimado nem derrotado, Paulo escreveu poderosas cartas de estímulo da prisão. Paulo não pediu aos efesios que orassem que suas cadeias lhes tirassem, mas sim para que seguisse falando com denodo de Cristo apesar delas. Deus pode nos usar em qualquer circunstância para fazer sua vontade. Embora peçamos que troque nossas circunstâncias, devêssemos orar também para que Deus faça realidade seu plano através de nós no lugar em que estejamos. Conhecendo o propósito eterno de Deus para nossas vidas, não devemos temer as dificuldades.

6:21 Tíquico também se menciona em At 20:4; Cl 4:7, 2Tm 4:12 e Tt 3:12.

6:24 Esta carta se escreveu à igreja no Efeso, mas também serve como circular entre outras Iglesias. Nesta carta, Paulo destaca a supremacia de Cristo, informa a respeito da natureza da Igreja, assim também da maneira em que os membros da igreja devem viver e sublinha a unidade de todos os crentes: homens, mulheres, pais, filhos, amos, escravos, mais à frente do sexo, nacionalidade ou fila social. O lar e a igreja são lugares difíceis para levar uma vida cristã, porque nosso verdadeiro eu se manifesta ante os que nos conhecem bem. A relação próxima entre pessoas imperfeitas pode conduzir a problemas ou incrementar a fé e a dependência profunda em Deus. Podemos edificar a unidade na igreja mediante uma submissão voluntária à liderança de Cristo e um serviço humilde a outros.

A ARMADURA DE DEUS PARA NÓS

Lutamos em uma guerra espiritual, todos os crentes se vêem acossados pelos ataques de Satanás porque já não pertencem a seu bando. Entretanto, Paulo nos diz que usemos cada peça da armadura de Deus para resistir seus ataques e permanecer firmes até em meio dos mesmos.

Cinturão : Verdade

Satanás luta com mentiras e algumas estas vezes parecem certas; mas solo os crentes têm a verdade de Deus, que pode derrotar as mentiras de Satanás.

Couraça : Justiça

Satanás, freqüentemente, ataca nossos corações: o centro de nossas emoções, auto-estima e confiança. A aprovação de Deus é a couraça que protege nossos corações. O nos aprova porque nos ama e enviou a seu Filho a morrer por nós.

Calçado : Boa disposição para difundir as boas novas

Satanás quer que pensemos que anunciar as boas novas a outros é uma tarefa sem valor e impossível, a tarefa é muito grande e a resposta negativa muita. Mas o "calçado" que Deus nos deu é a motivação para continuar proclamando a paz verdadeira que está ao alcance em Deus, notícia que todos precisam escutar.

Escudo : Fé

O que vemos são os ataques de Satanás em forma de insultos, contrariedades e tentações. Mas o escudo da fé nos protege dos dardos de fogo que arroja o maligno. Com a perspectiva de Deus, podemos ver além de nossas circunstâncias e ter presente que a vitória final é nossa.

Elmo : Salvação

Satanás quer que duvidemos de Deus, do Jesus e de nossa salvação. O elmo protege nossas mentes de pôr em dúvida a obra salvadora de Deus efetuada a nosso favor.

Espada : O Espírito, a Palavra de Deus

A espada é a única arma ofensiva nesta lista da armadura. Há momentos quando precisamos empregar a tática ofensiva contra Satanás. Quando somos tentados, precisamos confiar na verdade da Palavra de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24
3. O relacionamento cristão de filhos aos pais (6: 1-4)

1 Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. 2 Honra a teu pai ea tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), 3 para que seja te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. 4 E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.

Paulo passa muito naturalmente e sem problemas a partir das relações mútuas entre os cônjuges cristãos para aqueles de pais para filhos. Como o primeiro baseia-se no pressuposto de um relacionamento cristão, então é o segundo, como é sugerido pelas palavras do Senhor . No entanto, este brilhante, se não bastante ideal, relacionamento família cristã é retratado como pano de fundo as relações de família pagã sombrias de dias de Paulo. Como já foi observado, a posição das mulheres por este tempo foi muito baixa, e as mulheres eram pouco mais do que bens móveis. Barclay afirma que, "no tempo de Paulo, a vida familiar Roman era um desastre." Não tinha havido um único divórcio gravado durante os primeiros 500 anos da República. A primeira foi a de Spurius Corvilius Ruga em 234 BC Barclay cita ainda Seneca como tendo escrito "que as mulheres eram casadas para ser divorciado e se divorciou para se casar", uma condição confirmada por Jerome, que afirmou que uma mulher em Roma era casado com ela vinte -Terceira marido, sendo ela sua vigésima primeira esposa. Esta situação um pouco parellels a história da família nos Estados Unidos, onde, até por volta de 1850 o divórcio era relativamente desconhecido, mas onde no ano pós-guerra 1946 entre um terço e um quarto de todos os casamentos terminaram em divórcio. A partir de um quinto a um sexto do restante tornou-se o que se chama de autoridade "divórcio psicológico ... [estar] sob o mesmo teto, mas separados um do outro emocionalmente." Uma conta de jornal fala de um determinado ator de Hollywood que tinha acabado de se casar pela décima quarta vez . Ele observou que os seus primeiros treze casamentos terminaram em fracasso, mas que espera que o décimo quarto seria um sucesso.

Into the degenerado acima mencionado família pagã situação filhos nasceram, e nela eles foram criados. Quão diferente é o ideal da família cristã, conforme estabelecido por Paulo!

Em primeiro lugar, o apóstolo trata o dever dos filhos aos seus pais (vv. Ef 6:1-3 ). Sua injunção consiste em duas coisas: a obediência e honra .

Barclay observa que sob os romanos protestas patria (poder do pai), o pai tinha poder absoluto sobre a sua família. No caso de seus filhos que ele poderia deixá-los viver ou expô-los à nascença, se por qualquer motivo que ele escolheu para fazê-lo. Ele poderia vendê-los como escravos, ou até mesmo executá-los à vontade para qualquer ofensa. Esta autoridade estendido para toda a vida do filho, embora a praticidade de sua execução apresenta problemas muito difíceis de nossas mentes hoje.

Mas a ordem do Apóstolo para as crianças, obedecei a vossos pais , não é as exigências arbitrárias e muitas vezes injustas e cruéis da Roman pátrio poder . No fato de que teria havido obediência em tudo, mas antes a adopção mecânica de uma vontade humana soberano. Nem poderia tal situação doméstica já foram reconciliados com ou adaptado ao ideal cristão para a família. De Paulo família ideal é no Senhor , e sua exigência de obediência de filhos aos pais É dentro desse contexto cristão. Esta não obriga as crianças que estão requisitando suas vidas em obediência à vontade de Cristo e ideais cristãos a obedecer a vontade dos pais não cristãos cujos ideais para e exigências dos seus filhos contrariar de Cristo (conforme At 5:29 ). No entanto, nos dias de Paulo, como nos dias de hoje, o desrespeito por e desobediência à autoridade parental é uma indicação certa da dissolução e destruição final da sociedade, como é em outro lugar indicado pelo apóstolo (Rm 1:30 ; 2Tm 3:2 ). A onda contemporânea da delinquência juvenil tem sido creditado pelas autoridades competentes para a ausência de respeito e obediência dos pais. Se as crianças não aprendem a respeitar a autoridade dos pais em casa, não há motivo para esperar que eles vão respeitar e obedecer à autoridade civil. Se, por outro lado, os pais mostram desrespeito e desobediência à autoridade civil, é demais esperar que os seus filhos vão respeitar e obedecer-lhes. A base para a injunção de Paulo para as crianças é que tal obediência é direito (conforme Cl 3:20 ). Retos princípios são a base segura do lar cristão e sua benéfica influência na sociedade. A obediência aos princípios corretos leva a fins de direito. Para obedecer o que é certo é de colher os frutos de justiça. Para negar ou desconsiderar princípios corretos leva em última instância a inevitável destruição (conforme Lc 15:11 ), enquanto que o reconhecimento, respeito e obediência a elas restaura a alma e vida do indivíduo ou da sociedade (conforme Lc 15:18 ).

Paulo deixa claro que a base da obediência parental é o respeito dos pais. Isso está expresso no antigo mandamento Honra a teu pai ea tua mãe (Ex 20:12. ; Dt 5:16. ), que aqui chama o primeiro mandamento , provavelmente porque ele é o primeiro mandamento com promessa , mas também, provavelmente, para indicar que ele tinha chegado a ter prioridade com os cristãos por esta altura. Bem que poderia ser considerado na fundação da nova ordem social cristã que estava sendo construído.

Bruce pensa que Paulo chama-lhe o primeiro mandamento com promessa , porque ele não está pensando apenas do Decálogo, mas também de todo o corpo da legislação do Pentateuco que é introduzido pelo decálogo.

A palavra de honra , de acordo com o American College Dictionary , significa "grande respeito, como, por valor, mérito, ou classificação; crédito ou reputação de comportamento que está se tornando ou digno ". Assim, a honra dada aos pais pelas crianças geralmente será em proporção ao que é devido aos pais, em virtude da relação que eles ganharam por suas vidas. Um pai desonroso, desonesto, ou desrespeitando-lei não pode esperar que a obediência de seus filhos a um princípio ou manda que ele mesmo não se observa. Um pai beber não pode exigir abstinência de seu filho, como uma mãe moralmente vergonhoso não pode exigir a castidade da filha. Parental honra é o fundamento necessário para a filial obediência .

O bem-estar e vida longa na terra da promessa deuteronômico (Ex 20:12. ; . Dt 5:16) foram emitidas por Deus para Israel antes as pessoas eram capazes de um conceito claro de imortalidade. Como em todos os grandes conceitos espirituais, Deus falou ao seu povo nos primeiros tempos em tais figuras temporais como poderiam entender. Longa vida na terra era para eles, talvez, a maior aproximação ao conceito da imortalidade de que suas mentes eram capazes então (ver Dt 4:40. ; Dt 5:33 ). Parece bastante possível, no entanto, que Paulo está usando esta figura temporal da longa vida sobre a terra para dizer a esses crentes, e para nós hoje, que há uma relação entre a lição da obediência aos pais cristãos honrados e obediência ao Pai celeste no que diz respeito à herança da vida eterna. A obediência a Deus é geralmente encontrado para ser muito mais fácil para aqueles cristãos que aprenderam primeiro a obediência dos pais. Aqueles que ainda não aprendeu a obediência dos pais muitas vezes acham que é extremamente difícil de praticar a obediência a Deus depois que se tornam cristãos. Assim, a casa tem uma grande responsabilidade na preparação das crianças para a obediência a Deus e à herança de vida eterna, assim como a boa cidadania temporal.

Segundo, Paulo trata da responsabilidade dos pais a seus filhos (v. Ef 6:4 ). Isso também o apóstolo lida de duas maneiras: a primeira negativo eo segundo positivo.

Padres é usado por Paulo no sentido genérico, uma vez que o marido é a cabeça da mulher, e, juntos, eles compartilham a responsabilidade da casa, mas, talvez, também indicando a maior responsabilidade disciplinar que repousa sobre o pai como o chefe da família. Wesley pensa pais são especialmente designado aqui "como sendo mais apto a ser severo e grave." Em todo o caso a admoestação do Apóstolo se aplica à mãe, bem como para o pai. Essa advertência negativa, não provoqueis vossos filhos à ira , é em nenhum sentido antitético das responsabilidades disciplinares dos pais implícitas na passagem anterior. Em vez disso, pretende-se que a instrução na disciplina cristã adequada e construtiva. Disciplina parental razoável ou indevidamente grave pode produzir ressentimento irado que não só transforma a criança contra os pais, mas às vezes também contra a religião cristã eles defendem. Muitos uma pessoa de grande influência no mundo, às vezes por esforços malignos e destrutivos contra a fé cristã, creditou sua animosidade contra o cristianismo para a situação religiosa excessivamente rigoroso ou indevidamente de proteção no qual ele foi criado. Tal foi o caso com o cético escocês Davi Hume e o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche. Enquanto há, sem dúvida, instâncias válidas em que tal foi o caso, pode ser seriamente questionada se um dos exemplos anteriores, e muitos outros tais alegações, são válidos. Todos com muita freqüência tais indivíduos usam seu over-elaborado e completamente falso-de-fato educação cristã como um bode expiatório para os seus sentimentos de culpa de outra forma inescapáveis ​​decorrentes da violação dos ideais mais elevados inculcados neles por sua formação cristã. Assim, eles se tornam culpados do dispositivo psicológico e moral bem conhecida de projectionism desonesto. Talvez um número muito maior de apóstatas religiosas são tais, porque eles escolhem para ser assim, em violação do que eles honestamente sabemos ser o certo, do que aqueles que se voltaram contra o cristianismo por causa de overstrict ou disciplina injusta feita pelos pais não razoáveis ​​ou instituições cristãs. Também não é honesto para estes indivíduos para tentar passar a culpa para a sua animosidade anti-cristã para os outros quando é apenas um mecanismo de defesa da sua parte (conforme Jo 3:18 ). No entanto, a disciplina parental indevidamente grave ou sem amor está em grave perigo, como Paulo aqui implica, de produzir atitudes reacionárias e disposições prejudiciais em crianças que podem transformá-los contra a sua imprudente, apesar de bem-intencionados pais cristãos, e até mesmo contra o próprio Senhor. E isso não é nenhum fundamento para flacidez ou excesso de indulgência dos pais com as crianças. As crianças devem ser disciplinado caso seja necessário apenas quando elas são feitas para compreender, na medida do possível, a justiça ea finalidade da disciplina administrada, e em um profundo sentimento de amor paternal e sincera preocupação com o bem-estar da criança. As crianças devem ser consideradas como potenciais ou reais filhos de Deus para cujo bem-estar, tanto materiais como espirituais, os pais são responsáveis ​​para eles, para a sociedade, e com Deus.

Mas no lado positivo, Paulo tem também um admoestação dupla para os pais. Este é composto por nurture na disciplina e também na admoestação do Senhor . Phillips traduz essa passagem assim: "Pais, não overcorrect seus filhos ou fazer com que seja difícil para eles a obedecer os mandamentos. Traga-os com o ensino cristão na disciplina cristã. "Estas palavras, tiradas no contexto indicar o espírito com que a disciplina dos pais cristão deve ser administrada-um espírito desprovido de tratamento injusto ou cruel que reflete o espírito de amor e propósito com o qual as disciplinas Pai Celestial Seus filhos (conforme He 12:5 ).

Em toda esta questão da responsabilidade parental cristã para crianças Wedel apresenta uma discussão mais adequada e instrutiva, a propósito da situação actual.

A nutrição parental que incentiva e desenvolve a personalidade da criança, ao contrário do tipo severamente negativo que pode retardar ou mesmo perverter a personalidade das crianças, é bem ilustrado por uma conta relativa ao pintor Benjamin Oeste, como registrado por Barclay.

Benjamin Oeste conta como ele se tornou um pintor. Um dia, sua mãe saiu deixando-o a cargo de sua irmã Sally. Na ausência da mãe, ele descobriu algumas garrafas de tinta colorida e começou a pintar o retrato de Sally. No fazer isso, ele fez uma bagunça muito considerável de coisas com borrões de tinta todo. Sua mãe voltou. Ela viu a bagunça, mas ela não disse nada. Ela pegou o pedaço de papel e viu o desenho. "Por que", ela disse, "É Sally!" E ela abaixou-se e beijou-o. Sempre depois de Benjamin Oeste costumava dizer: "beijo da minha mãe me fez um pintor."

4. A Mutual Relação dos Servidores cristãs e Masters (6: 5-9)

5 Servos, sede obedientes aos que segundo a carne são os seus mestres, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, 6 não da maneira de servindo à vista, como para agradar aos homens; mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de coração; 7 servindo de boa vontade serviço, como para o Senhor, e não aos homens: 8 sabendo que alguma coisa boa cada um faz, o mesmo se ele receber novamente a partir do Senhor, se ele estar . escravos ou livres 9 E vós, senhores, fazei o mesmo para eles, deixando as ameaças, sabendo que aquele que é Senhor tanto deles como vosso está no céu, e não há acepção de pessoas com ele.

Bruce pensa que a estrutura social da Igreja nos dias de Paulo pode ser refletida na ênfase dos lugares Apóstolo sobre a obediência dos escravos de seus mestres, e não vice-versa , e especialmente no incentivo que ele dá a estes escravos cristãos (veja especialmente Efésios, Colossenses, e eu Pedro).

Essas relações são mais completamente elaborado na carta de Paulo a Filémon que qualquer outro lugar no Novo Testamento. Mas, para os princípios subjacentes e as implicações de longo alcance das palavras do Apóstolo suas instruções referentes aos mestres cristãos e seus escravos parece ser irrelevante para a situação contemporânea. No entanto, existem certas verdades que emergem desta instrução que precisam ser repensados ​​e aplicado a cada nova geração.

Primeiro, Paulo entrega seu cargo para os escravos cristãos (vv. Ef 6:5-8 ). A relação mestre-escravo é restrita ao tempo e, portanto, não se estende a vida após a morte: Servos ser obedientes a eles, que segundo a carne são os seus mestres . Quão diferente é a imagem cristã do conceito muçulmano de funcionários concubina que se estendem até a próxima vida, mesmo reanna ou céu!

Talvez tenha sido essa percepção da temporalidade da escravidão no "Christian" America que eliminados os escravos americanos de mais de um século atrás, para compor e cantar suas "spirituals", que geralmente parecia a uma vida futura onde estariam livres de todo o dificuldades que caracterizaram sua escravidão temporária.

Qualquer outra coisa que pode ser implícito nos ensinamentos de Paulo sobre a questão da escravidão, é claro que ele considerava os escravos e seus mestres como colegas co-iguais da Igreja de Cristo. Como os escravos gregos eram comumente os professores da escola dos filhos de seus senhores romanos, e em um sentido cultural dos educadores de seus conquistadores romanos em geral, os escravos cristãos eram frequentemente reconhecido por seus mestres cristãos para seus talentos e habilidades e dado posições de liderança e instrução acima de seus mestres dentro da Igreja. No entanto, não parece ter sido uma espécie de aceitação fatalista da escravidão que impedia qualquer séria disposição em direção a liberdade de seus mestres ou ascendência sobre eles. Naturalmente, havia desvios dessa norma (conforme Filemon), mas eles parecem ter sido exceções à regra. Assim, como uma instituição aceite da sociedade romana, no primeiro século cristão do estado do escravo cristã em relação ao seu mestre na 1greja foi um pouco comparável ao do trabalho e gestão na 1greja de hoje. Assim, quando Paulo admoestou servos para ser obediente aos seus mestres, com temor e tremor ["uma expressão proverbial, o que implica o máximo de cuidado e diligência"] em singeleza de coração, como a Cristo , era mais do que um ministro de hoje exorto trabalhadores para prestar serviço de um dia honesto de gestão. Este era para ser feito como um ato de seu serviço a Cristo uma vez que tanto o escravo eo mestre eram servos de Cristo. Assim, o temor e tremor Paulo exorta é temor reverencial diante de Deus, em vez de temor servil para com seus mestres. As linhas seguintes são descritivo da atitude cristã para o serviço, seja a de um escravo nos dias de Paulo ou de qualquer serviço, não importa o quão humilde, em qualquer dia.

Eu não iria trabalhar a minha alma para salvar,

Por que o meu Senhor fez;

Mas eu gostaria de trabalhar como qualquer escravo

Porque o amor ao amado Filho de Deus.

Escravos romanos pode trabalhar diligentemente quando assistido por seus mestres para que não recebam punição, mas fugir quando eles pensaram que não foram vistos. Da mesma forma, os funcionários modernos podem, por vezes, tornar servindo à vista, como para agradar aos homens , quando o seu tempo ou produção é verificada, mas negligenciam suas obrigações quando não são responsabilizados por seus empregadores. Embora tal serviço inadequada é tão desonesto como roubar dinheiro da bolsa do seu empregador seria, não é, no entanto, uma prática incomum de muitos funcionários de confiança e respeitados. O princípio estabelecido por Paulo corta directamente através de tais práticas desonestas. Cristãos sob contrato são moralmente obrigados a servir os seus empregadores, como se o serviço foi prestado de e para o próprio Cristo. Talvez, se o apóstolo estava escrevendo para os trabalhadores modernos ele usaria o termo "clockservice" em vez de servindo à vista . Serviço cristão, desde o mais humilde até o mais exaltado, será dignificado pelo servo Christian dispostos, de todo o coração que se orgulha de sua tarefa, o que ele considera como um serviço para o seu maior Mestre, Cristo. O renomado Coronel Brengel do Exército da Salvação, depois que ele se formou na Universidade de Boston, de boa vontade e de coração limpo e polido as botas dos cadetes que ele poderia encontrar uma entrada para o serviço do Exército da Salvação.

Paulo é rápido para assegurar a seus leitores que a maior recompensa para seu serviço fiel como ao Senhor será próxima do Senhor , quer seja escravo ou livre . Em outras palavras, o Senhor Cristo, a quem eles servem não faz acepção de pessoas, seja mestre ou escravo, e Ele vai premiar tudo de acordo com o seu serviço para Ele, sem respeito a sua condição social ou qualquer outra sociedade humana diferenciação pode colocar em cima de seus membros. Nisto consiste o verdadeiro incentivo para que cada homem para dar o melhor de sua vida no serviço a Cristo e Seu reino. A recompensa será realmente recebeu, em parte, aqui e agora, se não mais do que a recompensa de uma boa consciência e a favor e bênção de Deus, mas o pagamento integral será realizada na vida por vir.

Em segundo lugar, Paulo oferece uma taxa para mestres cristãos no versículo 9 : e vós, senhores, fazer a mesma coisa para eles . Por um único golpe dos níveis Paulo caneta fora senhores e escravos para uma igualdade diante de Deus: fazer as mesmas coisas para eles . Parece que nestas poucas palavras o apóstolo aplica todos os princípios para os mestres que ele estabeleceu para o governo da vida dos escravos cristãos. Isto inclui a obediência a Cristo, no interesse do bem-estar dos escravos, boa vontade para com eles por causa de Cristo, e o reconhecimento de que o próprio Cristo é o mestre de ambos os escravos e senhores.

Mas pode muito bem ser questionada, que sobre o ensino da Bíblia sobre a reforma social da abolição? É a escravidão não condenado como um mal, no Novo Testamento, e não as Escrituras exigem que seja abolida? Pode um senhor de escravos realmente ser um cristão? FF Bruce dá uma resposta fundamentada e adequada a estas questões legítimas.

Nenhum comando é dado para a alforria de escravos. Na Epístola aos Filemon, de fato, Filemon é dado um amplo dica do que se espera dele, pessoalmente, a este respeito, mas, ao mesmo tempo, é claro que a virtude de tal ação iria mentir precisamente por ser feito "não ...como por necessidade, mas de livre vontade "( Fm 1:14 ). Embora este parece, à primeira vista, ser indiferente ao estado para fora ... pode levar a um reordenamento radical da sociedade de que as reformas seculares não pode sequer sonhar.

VITÓRIA D. A IGREJA DO espiritual em Cristo (6: 10-20)

Nesta seção da Epístola aos Efésios Paulo sobe para o grande clímax de todo o seu argumento, que ele apresenta com a palavra , finalmente, (conforme 2Co 13:11 ). Isso clímax final pode ser expressa como Christo Victor . Mas aqui a vitória de Cristo torna-se a vitória da Igreja. A vitória do crente está em Cristo. Paulo escreveu aos cristãos de Corinto: "Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15:57. ); e João escreveu para seus filhos em Cristo, "Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, até mesmo a nossa fé "( 1Jo 5:4 ). É um poder pessoal, o poder da sua personalidade. Cristo prometeu aos Seus discípulos antes de Pentecostes que eles deveriam "receber o poder do Espírito Santo virá sobre eles" (At 1:8. ). É importante, mas não suficiente, para que Cristo a bordo do navio de vida. O crente deve, por partes fé no poder de sua personalidade (conforme Cl 1:11 ), ou em todo o Seu poder, Seu poder de ressurreição (conforme Ef 1:19. ).

Uma ilustração pode ajudar a fazer esta grande verdade clara. Nas montanhas backlying de Serra Leoa, na África Ocidental vive uma tribo de pessoas conhecidas como a Kanos. Sua terra foi rochoso e unfertile, suas cabanas foram mal construídas de barro e pedra e espalhados entre os grandes pedregulhos nas encostas das montanhas. Sua roupa era escassa e insuficiente. Muitos estavam sofrendo de desnutrição e doenças. Eles estavam sem dinheiro. Durante séculos desconhecidos eles e seus antepassados ​​viveram na miséria e da miséria. Em 1929 garimpeiros europeus encontraram evidências de ouro nos córregos na base das montanhas Kano. Representantes de empresas de mineração europeus apareceu e locações garantidos com direitos de mineração dos chefes tribais para montantes nominais. Máquinas de mineração foi movida em e começou a perfurar as montanhas, onde foram descobertos ricos veios de ouro precioso. As pessoas pobres Kano foram empregados pelas empresas de mineração para verbas insignificantes para empunhar as picaretas e pás que desenterrados a riqueza que tinha sido deles o tempo todo, mas que não tinha tido conhecimento, até que fosse tarde demais. Então, muitos crentes são espiritualmente ricos por herança, mas estão vivendo na pobreza espiritual, porque eles não têm conhecimento dos seus recursos disponíveis (conforme Fm 1:4-A ). Enquanto o Apóstolo descreve em detalhes a armadura espiritual do cristão nos versículos13-17 que se seguem, que aqui apresenta-lo como equipamento necessário do crente, se quiser ser vitorioso na batalha da fé cristã (conforme 1Co 5:8 ; e Fm 1:23 ele se refere a seus colegas como companheiros de armas; em 2Co 10:4. ; 2Tm 4:7 ; 2Tm 1:16. ; 2Tm 2:9 . Agora ele vem diretamente de enfrentar isso. Agora, mas não até agora, ele força para fora em plena vista do inimigo supremo, a inteligência do mal, o próprio inimigo de Deus e tudo de bom no universo, o diabo , que fins para impedir realização final do cristão da sua herança em Cristo, ea conclusão da Igreja, que é o corpo de Cristo. Paulo bem conhecia e compreendia a pessoa e propósito de o diabo de sua longa experiência e conflitos violentos com ele. Bruce bem diz,

O próprio Paulo tinha tido a experiência abundante desses estratagemas: Satanás poderia colocar obstáculos no caminho de seu serviço apostólico (1Ts 2:18. ), pode explorar as relações humanas mais íntimas, em detrimento de Cristo no testemunho (1Co 7:5. ).

Em segundo lugar, a força espiritual é necessária para o encontro real com o maligno . Paulo diz que lutar . Esta é uma palavra emprestada da arena onde o encontro com o inimigo era frequentemente até a morte. A força humana e habilidade podem atender às necessidades do conflito no nível da luta física, mas não no reino do conflito espiritual com o diabo . Este não é um conflito na arena romana ou nos campos de batalha sangrentos de terra. Este é um conflito nos reinos espirituais, nos lugares celestiais . Assim, é necessária a força humana e espiritual não. Somente o poder daquele que encontrou pessoalmente o diabo no Calvário e ganhou a vitória sobre ele lá (conforme Ap 1:18) será suficiente para conquistar no encontro cristão com Satanás neste conflito espiritual.

Certamente alguém que nunca tenha verdadeiramente encontrou Cristo e entregou-se a Ele encontrou o diabo quem vai perder nenhum assunto de seu reino incontestado. Barclay registra o seguinte a respeito de Robert Louis Stevenson, que uma vez disse:

"Você sabe que a Estação Ferroviária Caledonian em Edimburgo? Um deles, de manhã a leste-vento frio, eu conheci Satanás lá "Nós não sabemos o que a experiência real de Stevenson foi, mas reconhecemos a experiência.; todos nós sentimos a força do que a influência do mal que procura fazer de nós o pecado.

Sim, todo o crente verdadeiramente cristã tem em algum momento, em algum lugar, como Stevenson, reuniu-se Satanás. E somente com o uso de toda a armadura de Deus , alguém pode esperar para sair desse encontro vitorioso sobre ele.

Em terceiro lugar, a força espiritual é necessária para o conflito contra as forças do mal. Os principados, potestades, príncipes do mundo destas trevas , e as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais definir o caráter real do inimigo contra o qual a Igreja de Cristo se vestiu. É o suficiente para notar que essas forças são os agentes do diabo . Paulo já havia aludido a eles em Ef 1:21 e Ef 3:10 . Bruce afirma,

Eles estão entre os mais altos anjos-chefes na hierarquia dos lugares celestiais, mas todos eles devem sua existência a Cristo, pelo qual eles foram criados (Cl 1:16 ), e que é, portanto, "a cabeça de todo principado e poder "( Cl 2:10 ). Mas pelo menos alguns desses principados e potestades embarcaram em rebelião contra Deus e não procure apenas para forçar os homens a pagar-lhes a adoração que Lhe é devido, mas lançou um ataque contra o Cristo crucificado em um momento em que eles pensavam que tinham Ele no sua mercê. Mas Ele, longe de sofrer o ataque, sem resistência, lutou com eles e ultrapassá-los, privando-as de suas armaduras e conduzi-los antes de ele em seu cortejo triunfal (Cl 2:15 ; conforme Ef 4:8a ).Púlpitos da Igreja às vezes são antecipadas por eles, a partir do qual as perversões da verdade cristã são proclamados. Presses às vezes são controlados por eles, através do qual as idéias falsas e poluídas são despejados nas mentes de paixão com fome. Os filmes são, por vezes, produzido e apresentado por eles para a estimulação e exploração das paixões dos homens. Interesses monetários podem ser controladas por eles em que o deus de Mamom é substituído na adoração para o Deus-homem. Filosofias nacionais e governantes nacionais são, por vezes formuladas e dirigido por sua influência sutil. Em todas elas, e em muitas outras maneiras essas forças espirituais do mal está no trabalho no mundo moderno, uma vez que já foi em tempos passados.

3. O Panoply do Senhor para o Dia Conflito Evil (6: 13-17)

14 Estai, pois, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e tendo colocado a couraça da justiça, 15 e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz; 16 tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis para apagar todos os dardos inflamados do maligno um . 17 Tomai também o capacete da salvação, ea espada do Espírito, que é a palavra de Deus:

Tendo digressed para descrever as forças do mal com que os cristãos estão envolvidos, o apóstolo agora retorna ao tema da armadura cristã projetado para permitir que o crente a cumprir com êxito e vencer essas forças, um sujeito que tinha introduzido no versículo 11 .

O dia mal é o dia em que os cristãos vivem e exercem a sua guerra para Cristo. Era o dia mau do mundo romano para Paulo e seus convertidos. É o dia do mal deste mundo ocidental do século XX. É o dia mau do Oriente para os cristãos por trás da cortina de bambu na China. É o dia mau para o crente verdadeiro por trás da cortina de ferro na Rússia. É o dia mau do crente quando ele descobre que sua saúde está irremediavelmente ido embora, quando um companheiro amado é retirado dele e ele é deixado em um vácuo social aparente, quando se depara com alguma dura provação ou tentação que ninguém parece entender ou quando ele é falsamente acusado ou grosseiramente mal interpretado. Em suma, o dia mal é o dia do encontro pessoal do crente com o diabo . É o dia contra o qual ele deve ser enriquecido com toda a armadura de Deus , se ele é a coragem e confiança ficar . Paulo designa os itens individuais da armadura do cristão em detalhe. Eles consistem de ambos os equipamentos defensiva e ofensiva, e alguns itens servir ambos os fins. Em Gálatas, Paulo usa a figura de "o fruto do Espírito" para descrever essas virtudes cristãs (Ef 5:22 Gal. , 23 ).

Os primeiros itens da armadura cristã são o cinto da verdade (conforme Is 11:5 ). O cinto, ou cinto, amarrado túnica do soldado e, portanto, permitida a liberdade de movimento. A partir dele, também foi suspensa a sua espada.O cristão cinto da verdade , na visão de Vincent, é "o acordo de nossas convicções com a revelação de Deus." Em termos epistemológicos considerado, a verdade é o acordo do pensamento com a coisa pensada, ou da palavra falada com que cerca de onde ele é falado . Em outras palavras, a verdade é quadratura com a realidade. Como cinto do soldado formado o elo comum para toda a sua armadura, por isso cinto da verdade do cristão denuncia sua consistência moral e espiritual. É aquilo que unifica toda a sua vida cristã e do caráter, sem a qual ele não pode esperar para ficar em dia mau .

Peitoral do soldado foi projetado para proteger seus órgãos vitais, mas especialmente o coração. Assim, o cristão couraça da justiça representa a sua retidão moral, ou o seu caráter justo e conduta. Elsewhere Paulo define essa couraça como "fé e amor" (1Ts 5:1 (conforme Is 52:7 ; conforme At 1:8 ). Declaração de Cristo que "as portas do inferno não prevalecerão contra" Sua Igreja (Mt 16:18) sugere um ataque ofensivo ao mal pela Igreja, mais do que a defesa da Igreja contra o mal. É as portas do inferno que não será capaz de resistir contra os ataques da Igreja, e não vice-versa como tem sido tantas vezes pensei (conforme Sl 6:10 ). Não há lugar aqui para o sentimento defensivo expresso na canção

Segure o forte para eu vou,

Jesus sinaliza ainda;

Acene com a resposta de volta para o céu,

Por Tua graça nós o faremos.

Em vez do soldado acreditando calçados os pés na preparação do evangelho da paz sugere o cristão militante.

Avante soldados, cristão!

Marchando para a guerra,

Com a Cruz de Jesus

Saindo de antes.

Cristo, o Mestre real,

Leads contra o inimigo;

Encaminhar para a batalha

Veja seus banners ir!

O escudo da fé responde à Grande Shield, como era chamado na época de Paulo. Este foi um double-ply, escudo de madeira retangular usado pelo guerreiro fortemente armados. Ele cobriu a totalidade de seu corpo, sendo dois anos e meio por quatro pés, e curvo no interior. Este escudo foi usado para um propósito duplo. Primeiro, ele protegeu o soldado da mais perigosa de todas as armas antigas, o dardo inflamado . Este foi um dardo ao final do qual reboque e campo foram aplicadas e, em seguida, acendeu e atirou contra o inimigo. O grande escudo foi projetado para parar o dardo e extinguir a chama. Assim, Paulo parece dizer que o escudo da fé é a maior proteção do cristão contra o diabo agressões mais graves e perigosas-out. Vincent chama-lhe a fé salvadora!Mas o grande escudo também foi usada como uma maca para carregar os feridos e os mortos do campo de batalha. Uma conta tem-se que o jovem soldado foi dada uma carga cerimonial por sua mãe quando ele foi para a batalha. A mãe entregou o grande escudo para seu filho soldado com a carga simples: "Filho, por este ou sobre ele!" Assim, o soldado cristão é lutar e conquistar pelo escudo da fé ou morrer nele. As companhias de seguros escrever as políticas globais de protecção destinadas a cobrir qualquer eventualidade acidente. O escudo da fé é uma proteção abrangente do cristão de todos os dardos inflamados do inimigo: "Esta é a vitória que vence o mundo, até mesmo a nossa fé "( 1Jo 5:4. ). Este foi concebido como uma protecção para a cabeça. Foi equipado com uma viseira de protecção de face. Como essencial para o cristão é este capacete da salvação , que evidencia o pensamento de som sobre Deus e justiça (2Tm 1:7 )!

A espada do Espírito, que é a palavra de Deus responde a principal arma do soldado de defesa e ataque. Assim, o autor de Hebreus declarou que "a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e de juntas e medulas" (He 4:12. ). Esta espada do Espírito, só é eficaz, uma vez que é dirigido por seu autor, o Espírito Santo, pois é sua palavra-espada. Assim usado, ele é eficaz tanto para o ataque e para afastar os ataques do diabo. Cristo tão acostumado, e assim que os seguidores (conforme Jo 14:10 ; Lc 1:37 ; Lc 3:2 ; . He 6:5)

18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos, 19 e em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, 20 pelo qual sou embaixador em cadeias; que nele eu tenha coragem, como me convém falar.

Se a oração é considerada como um item da armadura cristã ou de outra forma, é, sem dúvida, a fonte de sua maior força para a batalha da fé.

Paulo ordena oração em todas as estações , ou "em todas as ocasiões." Isso não significa que o ato constante de oração formal, o que seria impraticável na vida cristã. Em vez disso, sugere que a Christion deve orar sobre todas as coisas e, assim, obter a ajuda de Deus contra a derrota (conforme Lc 18:1 ).

Por isto vigiando observações Vincent "para ocasiões de oração, e para manter o espírito de oração. Deve-se prestar atenção antes de oração, em oração, depois de oração ". Assista carrega o sentido de manter espiritualmente alerta ou acordado (conforme Mc 14:58 ). A liminar para rezar por todos os santos indica a preocupação geral altruísta que deve caracterizar as orações do povo de Deus. Bruce observa que "o vínculo de comunhão que une o povo de Deus nunca é mais eficaz do que quando eles estão rezando uns pelos outros."

Finalmente, Paulo pede oração para si mesmo, mas não, como se poderia esperar, que ele deveria ser entregue em breve da prisão ou que a sua sorte pode ser menos difícil. Ao contrário, ele pede oração para que ele possa ser um ministro corajoso, fiel e eficaz do direito evangelho onde ele está na prisão. Ele é o embaixador de Cristo em títulos, e ele deseja servir seu Mestre bem nesta sua missão mais importante. Bruce observa que "o apóstolo dos gentios usava sua cadeia como uma decoração ou crachás de escritório, uma vez que tinha chegado a ele por meio do exercício de seu apostolado" (At 28:20 ; Rm 15:12 ). Por sua declaração para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho Paulo significa que ele deseja pregar corajosamente, ou, com plena liberdade de expressão e, efetivamente, o evangelho de Cristo aos gentios em Roma (conforme Cl 4:2 ). A inclusão dos gentios em grande plano de redenção de Deus é o significado do mistério na epístola aos Efésios.

Que gloriosa, conclusão climática para o tema da grande epístola aos Efésios. Para dar a conhecer o mistério da oferta universal de salvação foi o propósito de Paulo ao escrever Efésios. Ele conclui com um pedido para que seus amigos cristãos vão orar por ele para que ele possa efetivamente proclamar este mistério no centro do mundo Gentile, em Roma.

IV. CONCLUSÕES (Ef 6:21)

21 Mas, para que também vós saber dos meus negócios, como eu faço, Tíquico, o irmão amado e fiel ministro no Senhor, darão a conhecer a você todas as coisas: 22 que enviei-vos para este mesmo fim, para que saibais nosso estado, e ele vos conforte os vossos corações.

Como Paulo carrega e apresenta suas credenciais apostólicas como embaixador do Senhor para os gentios, em Roma, para que ele não se esqueça de dar o seu mensageiro Tychicus suas credenciais para os leitores da carta aos Efésios. Esta epístola de Éfeso não é a única mensagem Tychicus trazia de casa-prisão de Paulo em Roma, para seus amigos cristãos no mundo exterior. Ele também foi o portador da carta de Colossos com uma carga pessoal de perto paralelo do Apóstolo (Cl 4:7 ), e provavelmente a letra desconhecida para Laodicéia (Cl 4:16 ). Tychicus era um discípulo da Ásia que Paulo menciona em outros lugares como seu mensageiro especial (2Tm 4:12. ; Tt 3:12 ). Que o Apóstolo realizada Tychicus em alta conta é evidenciado pelo fato de que, na carta de Colossos que ele designa de "o irmão amado", "um ministro fiel", e um "conservo" no Senhor (Cl 4:7 ). Ele era, evidentemente, bem conhecido para as igrejas da província da Ásia. Tychicus evidentemente havia contratado anteriormente em outra missão importante para e com o apóstolo Paulo, quando ele ajudou a recolher e transportar os presentes das igrejas dos gentios para a igreja-mãe de Jerusalém, no encerramento da terceira viagem missionária de Paulo (At 20:4. ; Fm 1:9)

23 Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. 24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com um amor incorruptível.

Quatro grandes palavras cristãs brilham como diamantes na bênção de conclusão de Paulo em sua epístola: eles são a paz, o amor, a fé, a graça . A paz Paulo pronuncia sobre os seus leitores é a paz adquiridos por eles, o Príncipe da Paz, a paz da Sua graça salvadora em suas vidas. Enquanto a paz de Deus em seus corações foi o fruto de seu relacionamento de salvação com Cristo (conforme Rm 5:1. ; Cl 1:4 ; Ap 1:5. ). Mas todos estes, paz e amor com fé , são bênçãos de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo , ou talvez ", por nosso Senhor Jesus Cristo" (conforme Rm 6:23. ; . Fp 4:19 ). Tudo o que os crentes recebem de Deus Pai, vem por meio do Senhor Jesus Cristo.

Graça é uma palavra favorita com o apóstolo na carta aos Efésios. Nada menos do que doze vezes ele aparece na epístola. No capítulo 1 versículo 2 graça aparece em bênção abertura de Paulo. No versículo 6 , ele escreve sobre "o louvor da glória de sua graça, que ele derramou abundantemente sobre nós no Amado." No versículo 7 , ele declara que "temos a redenção ... de acordo com as riquezas da sua graça". No capítulo 2 versículo 5 , Paulo declara que "pela graça sois salvos." No versículo 7 ele promete "que, nos séculos vindouros, ele pode mostrar as riquezas da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus." No versículo 8 ele declara "Porque pela graça sois salvos." No capítulo 3 e versículo 2 Paulo fala da "dispensação [administração] de que a graça de Deus que me foi dada para convosco." No versículo 7 Paulo declara que ele "foi feito um ministro, segundo o dom da graça de Deus que me foi dada. "No versículo 8 ele afirma que ele "foi dada esta graça de pregar aos gentios as insondáveis ​​riquezas de Cristo". No capítulo 4 e versículo 7 Paulo afirma que "até cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo." No versículo 29 , ele adverte os cristãos que seu discurso deve "dar graça aos que a ouvem." E, finalmente, o grande Apóstolo pronuncia a graça de Deus sobre sua amada irmãos cristãos da Igreja universal de Cristo: graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com um amor incorruptível . Esta carta pode ser justamente chamado a epístola da Graça de Deus.

Por um amor incorruptível Paulo significa "amor imortal", ou um amor que nunca morre; a maior das virtudes cristãs permanentes ou duradouros (1Co 13:13. ; conforme Rm 2:7. , 1Co 15:50 , 1Co 15:53 , 1Co 15:54 ; 2Tm 1:10. ). Bruce comenta significativamente, "Onde tal amor a Cristo está presente, a graça de Deus nunca pode estar ausente."

A epístola aos Efésios começa com a graça ea paz de salvação através de Jesus Cristo e termina na imortalidade do amor. Assim, Paulo fecha este grande epístola, quando ele a abriu, com a bênção de Deus por meio do Senhor Jesus Cristo a todos os que acreditam e constituem o corpo de Cristo, a Igreja universal.

NOTA ADICIONAL: ESCRAVIDÃO E CRISTIANISMO

Na verdade, não é de estranhar que o número de escravos cristãos podem ter sido muito grande, se de fato não desproporcional aos mestres, na igreja do primeiro século. O número de escravos no Império Romano, neste momento foi estimado tão alto quanto 60 milhões. Dependência de trabalho escravo era tão grande que os cidadãos romanos consideravam abaixo de sua dignidade para trabalhar. Nem era esse serviço escravo limita a uma simples trabalho servil. Os professores eram comumente escravos, e havia até mesmo os médicos de escravos.

Sobre o estatuto e tratamento de escravos no Império Romano, neste momento, há uma diferença de opinião entre os estudiosos. Barclay imagens de seu estado em tons sombrios e melancólicos. Na sua opinião um escravo não era nada mais do que uma ferramenta de estar a ser usado, abusado, ou eliminados pelo comandante à vontade e sem remorso. Ele cita casos específicos de crueldade chocante para escravos por mestres, e documenta sua situação triste com os testemunhos de autoridades eminentes.Aristóteles, que, claro, viveu e escreveu em um período anterior (384-322 AC ), declarou que qualquer amizade entre senhores e escravos era impossível porque não tinham nada em Ct 1:1, Ef 1:1).

"A Biblioteca Commentary Classic." Grand Rapids: Zondervan Publishing House, rep. 1957.

Linn, Otto F. Estudos do Novo Testamento , Anderson, Indiana "Romanos a Filemon.": A Warner Press, 1942.

Miller, HS O livro de Efésios . Harrisburg, Pennsylvania: The Evangelical Press, 1931.

Miller, Madeleine S. e J. Lane. Dicionário Bíblico de Harper . New York: Harper & Brothers, de 1955.

Moule, HCG Efésios Studies , "Lições de Fé e de caminhada." Grand Rapids: Zondervan Publishing House, nd

Shaw, RD O Epístolas Paulinas , "Introdução e Estudos explicativas." Fourth ed, Edinburgh:. T. & T. Clark, 1913.

Spurgeon, CH meu sermão Notes . New York: Fleming H. Revell Company, nd

Strauss, Lehman. Estudos Devocional em Gálatas e Efésios . Nova Iorque: Loizeaux Brothers, 1957.

Wedel, Theodore O. e Beare, Francis W. "A Epístola aos Efésios," Bíblia do intérprete . Editado por George Arthur Buttrick. Vol. X. New York: Abingdon Press, 1953.

Wesley, Clarke, Henry, et al. Comentário Novo Testamento Um Volume . Grand Rapids: Baker Book House, representante. 1957.

Wesley, João. notas explicativas sobre o Novo Testamento . London: The Epworth Press, rep. 1954.

Westcott, Brooke Foss. Epístola de São Paulo aos Efésios . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, rep. De 1950.

Whedon, DD Comentário ao Novo Testamento . Vol. IV. New York: Phillips & Hunt, 1875.

2. Outros Trabalhos citados

Autobiografia de Pedro Cartwright . Rev. ed, Nova York e Nashville.: Abingdon Press, 1946.

Baird, William. A mensagem de Paulo e Missão . New York: Abingdon Press, 1960.

Barclay, William. A Mente de St. Paulo . New York: Harper and Brothers Publishers, 1958.

Blaikie, William G. Um manual de história da Bíblia . Revisado por Charles D. Matthews. New York: The Ronald Press Company, 1940.

Blauw, Johannes. O missionário natureza da Igreja . New York: McGraw-Hill Book Company, Inc., 1962.

Bruce, Alexander Bolmain. St. Conceição do Paulo do cristianismo . New York: Filhos de Charles Scribner, 1894.

Bultmann, Rudolph. Teologia do Novo Testamento . Vols. I, II. Traduzido por Kendrick Grobel. New York: Filhos de Charles Scribner, 1951.

Chadwick, Samuel. O Caminho para Pentecostes . Berne 1ndiana: Luz& Esperança Publications, rep. De 1937.

Conybeare, WJ e Howson, JS A Vida e Epístolas de São Paulo . Hartford, Conn .: SS Scranton & Co., 1899.

Drummond, H. Direito Natural no Mundo Espiritual . New York: Tiago Pott & Co., 1887.

DuBose, William Parcher. O Evangelho Segundo São Paulo . London: Longmans, Green and Co., 1907.

Earle, Ralph, Blaney, Harvey JS, e Hanson, Carl. Explorando o Novo Testamento . Kansas City: Beacon Hill Press, 1955.

Ellis, Edward Earle. Paulo e seus intérpretes recentes . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1961.

Farrar, FW as mensagens dos Livros . New York: The Macmillan Company, rep. 1927.

Filson, Floyd. O Novo Testamento contra a sua Ambiente . Londres: SCM Press Ltd., 1950.

Findlay, George G. As epístolas de Paulo, o apóstolo . New York: Wilbur B. Ketchem, nd

Finegan, Jack. Beginnings em Teologia . New York: Associação de Imprensa de 1956.


. Luz do passado antigo . Princeton: Princeton University Press, 1946.

Glover, TR Paulo de Tarso . New York: Richard R. Smith, Inc., 1930.

Goodspeed, Edgar J. Uma Introdução ao Novo Testamento . Chicago: University Press, 1937.

Goodwin, Frank J. A Harmonia e comentário sobre a vida de St. Paulo . Grand Rapids: Baker Book House, 1951.

Harnack, Adolph. A Missão e Expansão da Igreja Cristã . New York: Putnam, 1908.

Hays, DA Paulo e suas epístolas . New York: A Preocupação Methodist Book, 1915.

Hiebert, D. Edmond. Uma Introdução ao Epístolas Paulinas . Chicago: Moody Press, 1954.

Howson, João S. As metáforas de St. Paulo e companheiros de St. Paulo . Boston: americana Tract Society, 1871.

Huegel, FJ osso dos seus ossos . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, nd

Hunter, Archibald M. Paulo e seus antecessores . Philadelphia: The Westminster Press, 1961.

Lewis, CS Screwtape Letters . New York: The Macmillan Company, 1946.

Mattheson, George. Desenvolvimento Espiritual de St. Paulo . New York: Tomé Whittaker, 1890.

McLeister, Clara. Homens e mulheres de profunda piedade . Cincinnati: Escola Bíblica de Deus & Revivalist de 1920.

Miller, Madeleine S. e J. Lane. Dicionário Bíblico de Harper . Nova Iorque; Harper and Brothers de 1955.

Moffatt, Tiago. Uma Introdução à Literatura do Novo Testamento . New York: Filhos de Charles Scribner, 1923.

Morton, H. v. Nos passos de São Paulo . New York: Dodd, Mead and Company, 1936.

Mould, Elmer WK The Essentials of History Bíblia . . Rev. ed, New York: The Ronald Press Company, 1951.

Naylor, Wilson S. Daybreak no Continente Negro . Syracuse: Metodista Wesleyana Publishing Association, 1905.

Pattison, T. Harwood. The Making of do Sermão . Philadelphia: The American Batista Publication Society, 1898.

Peake, Arthur S. Uma Introdução Crítica ao Novo Testamento . New York: Filhos de Charles Scribner, 1911.

Preço, Tiago L. Interpretação do Novo Testamento . New York: Holt, Rinehart and Winston, de 1961.

. Rall, Harris Franklin História Novo Testamento ", um estudo dos primórdios do cristianismo." New York: Abingdon-Cokesbury Press, 1914.

Ramsay, WM A Igreja no Império Romano . Grand Rapids: Baker Book House, representante. nd


. As cidades de São Paulo , "a sua influência sobre sua vida e pensamento." Grand Rapids: Baker Book House, rep. nd


. São Paulo o viajante eo cidadão romano . Grand Rapids: Baker Book House, representante. nd

Renan, Ernest. Saint Paulo . Nova Iorque: GW Carleton Publishers, 1869.

Robinson, Benjamin. A vida de Paulo . Chicago: The University Press, 1928.

Sabatier, A. O apóstolo Paulo . London: Hodder and Stoughton Ltd., 1903.

Schweitzer, Albert. O misticismo de Paulo, o apóstolo . Traduzido para o Inglês por William Montgomery com uma Nota Prévia pelo FC Burkitt. New York: The Macmillan Company, 1931.

Scroggie, W. Graham. Conheça Sua Bíblia , "Uma Breve Introdução às Escrituras." Vol. II. New York: Loizeaux Bros., nd

Smith, Timotéo. Revivalism ea reforma social . New York: Abingdon Press, 1957.

Stalker, Tiago. A vida de St. Paulo . Edinburgh: T. & T. Clark, nd

Aço, Daniel. meia hora com São Paulo . Boston: The Witness Empresa Christian de 1895.

Stewart, Charles William. O ministro Como Marriage Counselor . New York: Abingdon Press, 1961.

Stolz, Karl. A Psicologia da Vida Religiosa . New York: Cokesbury Press, 1937.

Taylor, William M. Paulo Missionário . New York: Richard R. Smith, Inc., 1930.

Theron, "Adoção no Pauline Corpus," DJ Evangelical Quarterly , XXVIII (1956).

Thiessen, Henry Clarence. Introdução ao Novo Testamento . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1943.

Vincent, Marvin R. Estudos palavra no Novo Testamento . Vol. III. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, rep. 1957.

Walker, JB A Sabedoria de Deus no Plano de Salvação . Rev. ed. Butler, Indiana: Higley Press, 1958.

Wright, J. Stafford. Homem no decorrer do tempo . Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1955.

Zahn, Theodor. Introdução ao Novo Testamento . Traduzido por João Trout, et. . al Grand Rapids: Kregel Publications, representante. De 1953.

3. Versões da Bíblia

Amplificado Novo Testamento . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1958.

Confraria edição do Novo Testamento . New York: PJ Kenedy & Sons, 1950.

Goodspeed, Edgar J. O Novo Testamento: An American Translation . Chicago: University Press, 1923.

Bíblia Sagrada (RSV), "Bíblia de Estudo Verse Referência Edição-Holman." Philadelphia: AJ Holman Company, 1962.

Knox, Ronald. O Novo Testamento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: uma nova tradução . New York: Sheed & Ward, 1944.

. Moffatt, Tiago O Novo Testamento: uma nova tradução . Rev. ed, New York:. George H. Doran, 1922.

* New Inglês Bíblia, Novo Testamento , Cambridge e Oxford: Cambridge e Oxford University Press, 1961.

Phillips, JB O Novo Testamento em Inglês Moderno . New York: The Macmillan Company, 1958.

Spencer, FA O Novo Testamento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo . New York: The Macmillan Company, 1937.

Verkuyl, Gerrit, Ed. A Versão Berkeley em Inglês Moderno Contendo do Antigo e Novo Testamentos . Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1959.

Wesley, João. O Novo Testamento . Introdução por George C. Cell. Philadelphia: João Winston Co., 1938.

Weymouth, RF O Novo Testamento fala em Moderna . Quinta ed. recentemente revisto por JA Robertson. Boston: Pilgrim Press, 1929.

Williams, Charles B. O Novo Testamento: uma tradução privada na língua do povo . Chicago: Moody Press, 1950.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24
Em Ef 6:1-49, Paulo aplica a mesma verdade aos filhos e aos servos. Os filhos devem obedecer aos pais por diversas razões: (1) isso é justo; (2) é mandamento; e (3) traz bênçãos. O pai que honra ao Senhor não tem di-ficuldade em conquistar o amor e o respeito do filho nem em conseguir o amor sincero da esposa. No versí-culo 4, ele adverte os pais de não provocarem os filhos com ordens impróprias. A "regra de ouro" para a família é tratar os filhos como pesso-as, não como coisas. Os pais devem disciplinar (criar) os filhos e aconse-lhá-los (admoestá-los) no Senhor.

Antes de tudo, os servos de-vem lembrar que servem a Cristo. Ser inconstante e tentar servir a dois senhores gera problemas (Mt 6:24); sinceridade de coração significa ter como objetivo agradar a Cristo, e não o ganho mundano. A expressão "servindo à vista" quer dizer traba-lhar quando o senhor vigia, e vadiar quando ele não está por perto; toda-via, se servimos a Cristo em nosso trabalho, estamos cientes de que ele sempre nos vigia!

Essa seção final (Ef 6:10-49) ensina- nos a andar em vitória. É muito tris-te que os crentes não conheçam a provisão de Deus para que vençam Satanás. Cristo derrotou totalmente Satanás e suas hostes (Cl 2:13-51 e Ef 1:19-49), e, pela fé, a vitória dele é nossa.

  1. O inimigo que combatemos (6:10-12)

Paulo exorta-nos a ser fortes, pois Satanás é um inimigo forte. Paulo sabe que só podemos vencer com o poder de Cristo, pois a carne é fraca (Mc 14:38). Observe que, primeiro, ele ordena que nos fortaleçamos (v.

  1. e, a seguir, que fiquemos firmes (v. 11). Como recebemos essa força que nos possibilita a ficar firmes? Ao percebermos que estamos sentados com Cristo nos lugares celestiais muito acima de todo principado e poder de Satanás (1:19-23) e que, pela habitação do Espírito, o próprio poder de Deus está à nossa disposi-ção (3:14-21). Temos de sentar antes de andar, e andar para que possamos ficar firmes. Antes de conseguirmos força espiritual, temos de entender nossa posição espiritual.

Muitos estudiosos bíblicos acreditam que Satanás era o queru-bim ungido a quem Deus confiou a terra recém-criada (Ez 28:11-19).

Ele caiu por causa do orgulho (Is 14:0) e o des-truidor (Ap 9:11, em que Abadom significa "destruidor"), pois se trans-forma em serpente e em leão (1Pe 5:8-60). Nós, os cristãos, precisamos estar cientes de que não lutamos contra carne e sangue, mas contra o "espírito que agora atua nos fi-lhos da desobediência" (Ef 2:2). O espírito da desobediência (Satanás e seus demônios) opera na vida do descrente da mesma forma que o Espírito de Deus opera no crente e o torna santo. É muito insensato lutar contra a carne e o sangue quando o verdadeiro inimigo apenas os usa para atrapalhar a obra do Senhor. No jardim de Getsêmani, Pedro co-meteu esse engano quando tentou derrotar o demônio com sua espada (veja Mt 26:51). Moisés também co-meteu esse erro ao matar o egípcio (At 7:23-44). A única forma de com-bater inimigos espirituais é com ar-mas espirituais — a Palavra de Deus e a oração.

Precisamos ter cuidado com as ciladas do diabo (Ef 6:11), quer dizer, com sua estratégia, seu de-sígnio (2Co 2:11) e seus laços (1Tm 3:7). Ele é o senhor das trevas e usa-as (a ignorância e as mentiras) para promover sua causa (2Co 4:1 ss; Lc 22:53).

  1. O equipamento que usamos (6:13-17)

É importante que o cristão não dê "lugar ao diabo" (4:27), quer dizer, deixar qualquer área da vida a des-coberto e, dessa forma, permitir que Satanás consiga uma base de ope-rações. A armadura descrita é para proteção, a espada (a Palavra de Deus) é para a batalha real. Cada peça da armadura espiritual escla-rece o que é necessário ao cristão para se proteger de Satanás:

Verdade — o cristão que co-nhece a verdade não será derrotado pelas mentiras de Satanás.

Justiça — isso quer dizer que o caminhar diário do cristão deve ser consistente. O crente que anda na luz não dá chance para Satanás atacar, apesar de ele ser o acusador (Ap 12:10). Permanecemos na justi-ça de Cristo que nos foi atribuída e andamos na justiça concedida pelo Espírito Santo.

Paz — Satanás divide e destrói. Satanás não alcança o crente que anda no caminho da paz, o caminho do evangelho. Os pés do cristão têm de estar limpos (Jo 13:0) e calçados com o evangelho. Os cristãos que estão preparados para testemunhar por Cristo têm fa-cilidade em derrotar o mal.

Fé — Satanás é a fonte da des-crença e da dúvida. A pergunta fa-vorita dele é esta: "E assim que Deus disse?" (Gn 3:1). A fé vence todos os inimigos (1Jo 5:4). O escudo da fé afasta os dardos inflamados da des-crença e da dúvida.

Salvação — provavelmente, esse versículo (17) refere-se à salvação derradeira que acontecerá no retor-no de Cristo (veja 1Co 5:8). O crente que tem em mente o retorno imi-nente de Cristo não cai nas ciladas de Satanás. A bênção de esperança é o capacete que protege a mente. Satanás adoraria que acreditássemos que Cristo não retornará ou que não pode voltar hoje. Mt 24:45-40 relata o que acontece com a pessoa que tira o capacete da salvação.

Essas peças de armadura são para proteger o crente; mas a espa-da do Espírito e a oração são armas para atacar a fortaleza de Satanás e destruí-la. O cristão combate os ini-migos espirituais com armas espiri-tuais (2Co 10:4), e a única espada da qual precisa é a Palavra de Deus. A espada do Senhor é viva e eficaz (He 4:12) e nunca perde o fio. O cristão vence à medida que entende a Palavra do Senhor, a memoriza e lhe obedece.

  1. A energia que usamos (6:18-24)

Também precisamos de energia para vencer a batalha. Apenas a ar-madura e as armas não são suficientes para o serviço. Nossa energia vem da oração. Usamos a espada do Espírito e oramos nele: o Espí-rito Santo capacita-nos para que vençamos a batalha. Leia de novo Ef 3:14-49 e ouse crer. Os dois recursos que Deus deu à igreja para vencer o inimigo e conquistar terri-tório para a glória dele foram a Pa-lavra e a oração. Leia At 20:32, At 6:4 e 1Sm 12:23.

Os soldados cristãos devem orar de olhos abertos. O segredo de Deus para dominar o mundo, a car-ne (Mc 14:38) e o demônio (Ef 6:18) é "vigia[r] e ora[r]" (Mc 13:33). Tam-bém devemos "vigiar e orar" em busca de oportunidades para servir a Cristo (Cl 4:2-51).

Devemos orar também por to-dos os soldados, nossos companhei-ros, e não apenas por nós mesmos (Ef 6:19ss). Paulo nunca teve qual-quer problema em pedir que oras-sem por ele. Ele queria ter força para compartilhar o mistério (veja 3:1-12), exatamente a mensagem que o levou a ser preso. Embora Paulo fosse mesmo um "embaixador em cadeias", esse não deixa de ser um título peculiar. Paulo teve uma oportunidade magnífica para tes-temunhar de Cristo, já que, a cada seis horas, ficava acorrentado a um soldado romano diferente.

Paulo sabia que os amigos queriam saber como estava e fina-liza essa epístola esplêndida com alguns tópicos pessoais. Sem dú-vida, eles poderíam orar por ele de forma mais dirigida se soubes-sem do que precisava. No entanto, Paulo também quer confortá-los (v. 22). Ele era um santo verdadei-ro e contava com Deus para suprir todas as suas necessidades.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24
6.4 Disciplina e admoestação, isto é, guiar através do ensino e correção. Os pais estão no lugar de Deus perante os filhos menores. Tem a responsabilidade de controlá-los e conduzi-los nos caminhos do Senhor. Os filhos têm a obrigação de obedecer aos seus pais no Senhor (6.1).

6.6 À vista quer dizer só trabalhar quando o patrão estiver olhando (conforme Cl 3:22 nota).

6.8 Receberá... do Senhor. O galardão mais importante do que nosso salário é aquele que Deus nos dará na Sua vinda (Mt 25:21,Mt 25:23, Mt 25:34).

6.10 Sede fortalecidos (gr endunamousthe). Aparece na LXX usada por Gideão (Jz 6:34).

É favorito de Paulo. Só teremos vitória sobre nosso inimigo se nos fortalecermos no Senhor diariamente.
6.12 Dominadores deste mundo. Não lutamos com sangue e carne mas contra as forças demoníacas organizadas numa hierarquia que domina a humanidade e o mundo (Conforme Rm 8:19-45, Mt 24:9-13; Ap 13:7, Ap 13:15-66)

6.14 Firmes. • N. Hom. "A Guerra dos Séculos" demanda: A. Posição defensiva armado de:
1) veracidade (4.15),
2) justiça ou santidade (Rm 6:13; He 12:14).
3) fé nas promessas,
4) salvação apropriada (1Ts 5:8; He 6:11). B. Posição ofensiva:
1) com a espada do Senhor (a Palavra de Deus, He 4:12) e com oração que abre a boca da testemunha do evangelho (19).

6.15 Preparação (gr hetoimasia). Palavra usada para denotar a aparelhagem de um barco. Aqui pode significar "equipamento".

6.23 Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. Neles está a fonte da fé e amor cristãos.

6.24 Amam sinceramente. No grego, "amam em incorrupção". O amor espiritual e eterno não diminui nem murcha.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24

5)    Entre pais e filhos (6:1-4)
A obediência aos pais deve ocorrer no Senhor, algo não limitado a pais cristãos, mas uma obrigação religiosa para com Cristo, v. 2. Alguns estudiosos têm feito a objeção de que o segundo mandamento (Êx 20:4) contém uma promessa e que, por isso, o quinto não pode ser descrito como o primeiro mandamento com promessa. Mas é o primeiro na lista de deveres para com o nosso próximo. A promessa em geral é verdadeira, apesar de que em alguns casos a providência divina oriente algo diferente. E mais fácil ser severo demais ou tolerante demais, mas as crianças precisam de disciplina e advertência quando são combinadas com a compreensão amável das suas necessidades e limites.


6)    Entre escravos e senhores (6:5-9)
Os apóstolos não consideravam de forma
alguma que fosse sua missão mudar as estruturas da sociedade humana (ao contrário;

v. 1Pe 2:13,1Pe 2:14; Rm 13:1,Rm 13:2) por meio de alguma intervenção direta. Os padrões de comportamento cristão causariam, e causam, um impacto profundo sobre a sociedade no decorrer do tempo. Paulo não estava sugerindo com isso que os escravos permanecessem escravos para sempre, assim como não esperava que as crianças permanecessem menores para sempre (1Co 7:21). escravos (v. 6): Paulo usa aqui a mesma palavra que usou para iniciar o parágrafo, assim ensinando os leitores a pensar na escravidão deles como ele pensava no seu aprisionamento (3.1). A expressão de coração pode ser associada de forma melhor ao versículo seguinte, como em Cl 3:23.


7) A guerra celestial (6:10-20)

A ordem do v. 10 é derivada Dt 1:19; Dt 3:16. Vistam toda a armadura de Deus: o novo guarda-roupa do cristão (4,24) inclui um traje de guerra! O propósito cósmico de Deus envolve os crentes numa hierarquia espiritual do mundo invisível organizado sob o controle de Satanás. E um mundo obscuro, a que já fizeram alusão 1:0, também usado por Paulo em lTs 5.8, embora o tratamento detalhado varie em cada caso. O uso de todo o uniforme capacita o cristão a vencer o inimigo num dia de conflito feroz, para que possa “ficar firme”, tomando a sua posição em prontidão para o reinicio da batalha com um inimigo implacável. As instruções para esse preparo são explícitas. Ele deve apertar o seu cinturão com sinceridade, e a verdade no sentido objetivo é usada adiante no v. 17 com relação à espada. Ele não pode se dar ao luxo de ser relaxado no seu tratamento com Deus ou consigo mesmo. A integridade pessoal vai estar associada àquela retidão moral, a justiça, Rm 6:13, que protege o coração como uma couraça, pois partes vitais são expostas pelo pecado. O soldado de Deus está equipado com o evangelho da paz como sandálias, sugerindo que os seus movimentos são guiados pela necessidade do testemunho do evangelho. Em tudo isso, um escudo é necessário, e o que fornece isso é a confiança pessoal; conforme ljo 5:4-5. A salvação, o capacete, é um presente oferecido pelo Senhor; Usem (“Tomai”; ARA) significa aqui receber, uma palavra diferente da do v. 16. A sua arma ofensiva é a palavra falada de Deus (v.comentário Dt 5:26 e tb. He 4:12). Mas ele tem uma arma auxiliar, que não faz parte do quadro alegórico, que é a oração, a sua comunicação vital com o quartel-general (v.

18.19). A necessidade dela é evidente, se a pressão adversa pode calar até a boca de um apóstolo (v. 19). O embaixador do reino de Cristo estava na corte mais elevada da terra, sendo tratado de forma infame com cadeias e correntes, contra os padrões internacionais, mas o seu ultimato precisa ser declarado com ousadia.

VI. SAUDAÇÕES FINAIS (6:21-24)

Tíquico era um mensageiro de Paulo; isso fica claro em Tt 3:12. Ele vinha da província da Ásia (At 20:4) e certamente visitou Efeso mais tarde (2Tm 4:12). Parece ter levado essa carta e a carta aos Colossenses consigo nessa viagem, complementando a carta circular com informações orais. A saudação final vem na terceira pessoa, como é adequado a uma carta circular. A restrição incomum adicionada ao final (v. 24) talvez reflita a consciência que Paulo tinha do fato de que havia na igreja aqueles cujo ensino e influência eram hostis à glória de Cristo. Mas também destacam a devoção ao Senhor que vai durar de forma imperecível para sempre.

BIBLIOGRAFIA

Abbott, T. K. The Epistles to the Ephesians and to the

Colossians. ICC. Edinburgh, 1897.

Barth, M. Ephesians. 2 v. AB. Garden City, 1974. Barth, M. The Broken Walls. London, 1960.

Bruce, F. F. The Epistle to the Ephesians. Glasgow,

1961.
Cross, F. L. (Ed.) Studies in Ephesians. London, 1956. Duncan, G. S. St. Paul’s Ephesian Ministry. London, 1929.

Foulkes, F. The Epistle of Paul to the Ephesians. TNTC. London, 1963. [Efésios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1981].

Goodspeed, E. J. The Meaning of Ephesians. Chicago, 1933.

Goodspeed, E. J. The Key to Ephesians. Chicago, 1956.

Hodge, C. The Epistle to the Ephesians. London, 1856.

Mitton, C. L. Epistle to the Ephesians. London, 1951. Robinson, J. A. The Epistle to the Ephesians. London, 1904 (comentário do texto grego).

Westcott, B. F. St Paul’s Epistle to the Ephesians.

London, 1906 (comentário do texto grego). Wood, J. T. Modem Discoveries on the Site of Ancient Ephesus. London, 1890.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 21 até o 24
XI. CONCLUSÃOEf 6:21-49. Paz: a antiga saudação hebraica, assim como graça era a grega. Em vez de unir as duas saudações para formar sua expressão favorita "graça e paz", como em Ef 1:2, Paulo aqui as separa. A amplitude da significação de "paz", nos escritos paulinos se revela por um estudo de Ef 2:14-49 e Ef 4:3. "Graça": chamada mais exatamente em outras passagens "a graça de nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 16:20; 1Co 16:23; 2Co 13:4, etc.); veja ainda Ef 4:7 e 2Co 8:9. Sinceramente: esta palavra, com que a epístola termina se traduz em outra parte, "imortalidade" (2Tm 1:10) e "incorrupção" ou "incorruptibilidade", (Rm 2:17; 1Co 15:42, 1Co 15:50, 1Co 15:53 e segs.). Amam: o amor neste caso não é o terrestre, mas aquele amor de Deus "derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rm 5:5).

W. G. M. Martin.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24

24. As responsabilidades das crianças e dos pais (Efésios 6:1-4)

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai ea tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e que você pode viver por muito tempo sobre a terra. E, pais, não provoqueis vossos filhos à ira; mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor. (6: 1-4)

O experimento é muitas vezes recontada de colocar um sapo em uma panela de água fria em um fogão e de aumentar lentamente o calor. Uma vez que o aumento da temperatura é tão gradual, é imperceptível para a rã, e que permanece no recipiente, mesmo quando a água começa a ferver. Ele se ajusta ao calor à medida que sobe e, eventualmente, ferve até a morte. Esse processo ilustra o que aconteceu com a família americana, incluindo muitas famílias cristãs. Os valores alterados na sociedade tem sido tão gradual que a maioria das pessoas não tenha percebido que eles. Cada pequena mudança nos padrões e valores parece insignificante em si. E porque os ajustes são feitos gradualmente a essas normas abaixadas, o perigo não é notada mesmo quando a família ea sociedade começar a desintegrar-se e desintegrar-se. Os padrões morais e espirituais têm gradualmente corroído até inúmeras famílias foram literalmente destruídos.
Quando a taxa de divórcio entre os cristãos é quase tão alto quanto o do resto da sociedade, é claro que muitos crentes devem ter saltado para fora da panela há muito tempo. É chegado o momento de deixar o sistema mal que está engolindo e destruindo-nos e restabelecer a nós mesmos em Deus revelada de normas de fidelidade e pureza moral. Temos perdido há muito tempo ao luxo de viver em uma sociedade que dá algum apoio nominal à igreja e aos valores cristãos.
Seminários cristãos, livros e artigos sobre o casamento ea família continuam a proliferar, e volumes de regimes e princípios são propostos para fortalecê-las. Livros de psicologia da criança são escritos quase ad infinitum. No entanto, a Palavra de Deus dá a base para relações pai-filho certos em apenas quatro versos. Quando os outros ensinos da Escritura de suporte desses versos são estudadas e aplicadas, cada pai e cada criança tem todas as informações necessárias para fundacional piedosa e harmoniosa convivência familiar.

Quando Deus chamou os hebreus para ser o seu povo escolhido, Ele lhes destinado a ser as pessoas através das quais "todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3.). "Não se contaminem por qualquer uma dessas coisas", diz ele mais tarde, referindo-se especificamente a várias práticas sexuais imorais. "Porque pela todas estas as nações que eu expulso de diante de você se contaminem" (v. 24). Desde o início que era a intenção de Deus para o seu povo para ser diferente e distinta, a ser separadas dos caminhos do mundo.

Um terceiro fator importante na destruição da casa é a influência perversa de filosofia humanística. Em quase toda a faculdade secular hoje se pode ouvir chamados idéias futuristas sendo promovido por docentes, palestrantes convidados e organizações do campus. Um orador popular diz que ele olha para um mundo onde não haverá escolas, não há famílias, e não há relações pai-filho. Ele diz: "Para liberar a criança, é preciso acabar com a paternidade e casamento, devemos contentar com nada menos do que a eliminação total da família."
No primeiro seminário internacional em preparação para o Ano Internacional da Criança (AIC), em 1977, o presidente da União das Mulheres da Checoslováquia disse: "Muito antes de os representantes de todos os povos do mundo e as Nações Unidas decidiram adotar a declaração de os direitos da criança e de seus dez princípios, os países socialistas ganharam vasta experiência na aplicação das idéias contidas na declaração na vida cotidiana. " Um dos principais objetivos do socialismo marxista é libertar as crianças da casa e torná-los sob a tutela do Estado. Uma criança fora de casa não vai ser ensinado quaisquer normas ou atitudes morais, religiosas, sociais, patrióticos, ou políticas que são contrárias ao que o Estado quer.
A carta que recebi de um homem em minha igreja que tinha emigrado com a família da Checoslováquia inclui as seguintes palavras:
Na Tchecoslováquia, a grande maioria das mulheres trabalham, e as crianças estão no jardim de infância desde vários meses de idade. O impacto sobre os laços familiares é horrível. Minha esposa e eu sei disso por experiência própria. A doutrina ímpia bombeado para pequenas almas das crianças levantou a geração mais cínico que você pode imaginar. A maioria dos jovens não acreditam em nada, nem mesmo Deus. Minha esposa recentemente visitou nosso país nativo e voltou com tristeza em seu coração. O sistema sem Deus destruída em grande parte a vontade do povo, e produziu uma série de robôs obedecer cínicos, indiferente, descartáveis. O que mais me assusta é que o mesmo processo de movimento de libertação e jargão ouvi vinte e cinco e trinta anos atrás está acontecendo agora neste país, e nós temos que passar por isso uma segunda vez. Temos de dizer-lhe que essa moral em colapso e crescente indiferença são algumas das razões que recebemos Jesus Cristo há vários meses como nosso Salvador, apesar de o nosso fundo do materialismo dialético (que é outro nome para o comunismo) é enorme e inimaginável para o americano médio .
Entre as coisas a partir do qual os grupos humanistas acreditam que as crianças devem ser libertados são: a moral e valores tradicionais, o poder paternal, a punição física, religião, nacionalismo, patriotismo e capitalismo. Entre as coisas que eles acreditam que as crianças devem ser autorizados a fazer e ter são a liberdade sexual completa, incluindo o direito de homossexual "casamento", abortos, e informação livre e dispositivos para a contracepção. Propostas sérias foram feitas para os direitos das crianças a fazer coisas como processar os pais por ser forçado a ir à igreja, ser pago salário mínimo para fazer as tarefas domésticas, e ter a possibilidade de escolher a sua própria família.

Desde o início das Escrituras, é evidente que as crianças são uma bênção de Deus. Quando Caim nasceu Eva exultou: "Adquiri um varão com o auxílio do Senhor" (Gn 4:1). Ao longo de ambos os Testamentos crianças mostram-se presentes-as bênçãos do Senhor para ser valorizado, amado e cuidado com gratidão e fidelidade. "Eis que os filhos são um dom do Senhor;.. O fruto do ventre é uma recompensa Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade Bem-aventurado o homem cuja aljava cheia deles" (Ps 127: 3-5.). A qualificação para a verdadeira bênção na paternidade é a de criar os filhos a amar o Senhor e seguir seus caminhos. É a criança justo, piedoso que traz bênção e felicidade para seus pais. "O pai do justo se regozijará, e aquele que gera um filho sábio terão prazer nele" (Pv 23:24). As mulheres fazem a sua contribuição mais original para a igreja, bem como encontrar o seu próprio maior realização, em childrearing e no seu envolvimento e atividade em casa, o que impede que busca o papel masculino na igreja (veja 1Tm 2:15) .

Os pais que não totalmente e incansavelmente se comprometem com o ensinamento divino e formação dos seus filhos são susceptíveis de acordar um dia para encontrar seus filhos e filhas inextricavelmente enredados nas filosofias e práticas do mundo ímpios e imorais. Apesar do que o mundo possa dizer, as crianças são a obedecer e honrar os seus pais. Eles não devem ser libertados dos seus pais e habilitados a escolher o que quer fazer e da maneira que eles querem fazê-lo.
Na Palavra de Deus, os pais têm toda verdade e toda orientação necessária para a criação dos filhos na justiça e santidade. E o que uma criança precisa saber sobre como ele deve se relacionar e responder aos seus pais está lá também. A Bíblia foi concluída há dois mil anos, mas os homens não mudaram desde então e nem tem Deus. O que a Escritura tem a dizer é atemporal e up-to-date. Nenhum ser humano descoberta, filosofia ou atitude é novo ou surpreendente a Deus ou fora do escopo e do juízo de Sua Palavra revelada.

Efésios 6:1-4 continua ensinamento de Paulo sobre a submissão mútua dos crentes (5:
21) mudando-se para a família. Os versículos 1:3 foco na apresentação das crianças e verso 4 centra-se na apresentação de pais.

A submissão de crianças

Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai ea tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e que você pode viver por muito tempo sobre a terra. (6: 1-3)

Tekna ( crianças não) não se refere particularmente às crianças, mas para toda a prole. Filhos e filhas ainda sob o teto de seus pais devem obedecer e honrar -los. Obedeça tem a ver com a ação, e honratem a ver com atitude. Embora, como Paulo acaba de referir, homens e mulheres não estão mais sob a autoridade de seus pais, uma vez que eles próprios se casar (5:31), o respeito especial e preocupação para os seus pais devem continuar enquanto eles vivem. A criança que é educada para obedecer e honrar seus pais sempre será sensível à sua sabedoria, conselho e bem-estar.

Hupakouō ( obey ) significa, literalmente, "para ouvir debaixo", isto é, a ouvir com atenção e responder positivamente ao que é ouvido. As crianças estão a colocar-se de acordo com as palavras e autoridade de seus pais .

No Senhor se refere à esfera de agradar ao Senhor, a obedecer os pais por causa do Senhor. Crianças obedecer seus pais como um reflexo de sua obediência ao Senhor. O contexto deixa claro que no Senhor aplica-se a honrar , bem como para obedecer . Os pais devem ser obedecidas e honrado porque fazê-lo é obedecer e honrar o Senhor .

Os pais ficar na brecha, por assim dizer, entre crianças e Deus, enquanto os filhos são jovens demais para ter uma relação plena e madura com Ele se. Os pais são os mordomos de Deus, a Sua autoridade proxy, para os seus filhos, que estão simplesmente emprestados a eles em confiança por seu próprio Pai celestial. É por isso que as crianças são ordenou: "Sejam obedientes a seus pais em todas as coisas, por isso é bem agradável ao Senhor" (Cl 3:20). A única exceção a essa obediência é na questão de fazer o que é errado. Cada crente deve recusar-se a fazer qualquer coisa que é claramente contra a vontade de Deus como ensinado nas Escrituras. Ele deveria dizer com Pedro e João, "se é justo, diante de Deus para dar ouvidos a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (At 4:19 —20). Caso contrário, no entanto, uma criança é a obedecer seus pais "em todas as coisas."

A razão básica para as crianças a obedecer e honrar seus pais é simplesmente que ele está certo . O acerto não é baseado em estudos de casos psicológicos ou outras provas humana ou teoria, mas na norma do direito de Deus. Declaração de Deus faz com que seja certo .

Dikaios ( direita ) refere-se ao que é correto, justo, reto-à que é exatamente como deveria ser. Para as crianças a obedecer e honrar os seus pais é dikaios , exatamente como deve ser, porque tudo o que Deus ordena é dikaios . Ezra declarado de Deus: "Então tu chegaste para baixo no monte Sinai, e te falar com eles do céu; Tu dar-lhes apenas [ou para a direita] portarias e leis verdadeiras, bons estatutos e mandamentos" (. Ne 9:13) . "Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração", disse Davi; "O mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos" (Sl 19:8; 1Pe 2:171Pe 2:17; Ap 4:1, Ap 4:11 ; 5: 12-13; etc.). Ele também é usado pelo Pai, em referência ao Filho (He 2:9..).

Os filhos devem honrar tanto o seu pai e sua mãe , para mantê-los no maior respeito possível. Quando Deus introduziu pela primeira vez a Sua lei escrita na forma dos Dez Mandamentos, a primeira lei relativa às relações humanas foi: "Honra teu pai e tua mãe, que seus dias sejam prolongados na terra que o Senhor teu Deus te dá" (Ex 20:12) —e essa é a lei Paulo reitera a este texto. É o único mandamento dos dez que se relaciona com a família, pois que um único princípio, quando obedecida, é suficiente para garantir a relação direito das crianças de seus pais. Não só isso, mas é o princípio fundamental por trás de todas as relações humanas na sociedade. Uma pessoa que cresce com um senso de respeito e obediência aos seus pais terão a base para respeitar a autoridade de outros líderes e os direitos de outras pessoas em geral.

Respeito pelos pais é de tal grande importância para Deus, que Moisés ordenou: "Aquele que ferir a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto", e "Quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto" (Ex 21:15, Ex 21:17; conforme Lv 20:9). Jesus deixou claro que a honra dos pais inclui apoio financeiro de-los quando necessário.

Obviamente, o simples fornecimento de apoio financeiro para os pais em sua velhice está muito aquém de honra , se não for feito com o envolvimento pessoal amoroso. O dinheiro pode ser uma expressão de amor, mas nunca um substituto para o amor. A criança não pode mais honrar seus pais simplesmente pagando suas contas do que seus pais poderiam ter responsavelmente levantadas por ele só pagando por sua comida, roupas, educação, e outras necessidades além de cuidado e envolvimento pessoal amorosa.

As crianças têm de ser treinados para obedecer e honrar seus pais por seus pais. O livro de Provérbios está cheio de verdades para orientar os pais neste treinamento de seus filhos e para orientar as crianças em obedecer seus pais. Os provérbios são essencialmente uma série de lições que os pais ensinem seus filhos, e seu tema é: "Ouve, meu filho, a instrução de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe" (1: 8).Os pais não são infalíveis, mas eles são autoridade dada por Deus e fonte de formação primária da criança. "Meu filho, não esqueça meus ensinamentos, mas teu coração guarde os meus mandamentos" (3: 1), o escritor de Provérbios diz. "Ouve, ó filhos, a instrução do pai, e dar a atenção que você pode ganhar a compreensão, pois eu dar-lhe sã doutrina; não abandonar a minha instrução Quando eu era um filho a meu pai, tenro e único filho no. diante de minha mãe, então ele me ensinou e me disse: 'Deixe seu coração se apegam as minhas palavras; guardai os meus mandamentos e ao vivo "(4: 1-4). O pai ensinou a seu filho que seu pai havia lhe ensinado. Deus planeja para os crentes para passar sobre a Sua instrução de uma geração para a seguinte.

Um velho provérbio chinês diz: "plantas uma geração, as árvores eo próximo fica à sombra." As oportunidades e liberdades que temos de viver e praticar a nossa fé foram conquistados por nossos antepassados ​​há séculos e transmitidas a nós por aqueles no meio. As crianças criadas em famílias cristãs são abençoados com o fruto das árvores plantadas espirituais muitos anos antes por pais e avós. Por outro lado, é preciso três ou quatro gerações para reverter os efeitos de um grupo perverso de pais (conforme Ex 20:5; Nu 14:18; Dt 5:9). A "maçã do olho" refere-se a própria frente do olho, a pupila. Uma vez que é extremamente sensível, exposta a irritação, e é crítica para a visão, é instintivamente protegido. Uma criança obediente deve valorizar e proteger o ensinamento divino de seus pais com mais cuidado do que ele protege seus olhos.

Assim como uma criança obediente traz felicidade e tranquilidade a uma família, um filho desobediente traz o oposto. Ele traz "tristeza de sua mãe" (Pv 10:1). Ele cresceu intelectualmente, fisicamente, espiritualmente e socialmente.

Essas são as formas em que todas as crianças devem crescer Ele deve crescer intelectualmente. Quando um bebê vem ao mundo, sua mente é um espaço em branco. A infância é um momento de aprendizagem. Quaisquer que sejam as crianças sabem que têm de ser ensinado. Eles vêm ao mundo sem o conhecimento intelectual ou julgamento. A estão inclinados a escolher junk food sobre o que é nutritivo, para jogar onde ele é perigoso, em vez de seguro. Eles não sabem os nomes de coisas ou o que eles são usados. Eles não sabem como falar. Os pais são, portanto, responsável por ensinar seus filhos o que eles precisam saber.
Toda criança deve crescer fisicamente. Quando ele nasce, ela é extremamente fraco e fisicamente subdesenvolvido. Ele não pode fazer nada por si mesmo. Ele deve ser alimentado, alterado, coberto, protegidos do excesso de frio ou de calor, e assim por diante. Aos poucos, ele é ensinado a fazer as coisas por si mesmo, mas enquanto isso os pais devem fornecer para ele.
Como Jesus, toda criança deve crescer socialmente, em "favor ...com os homens." Atitude mais dominante de uma criança é o egoísmo. Seus interesses são totalmente auto-centrada. Seus próprios desejos e necessidades são tudo o que sabe e tudo o que ele se preocupa. Isso, é claro, nem sempre continuar a ser uma característica da infância. Ele deve ser ensinado a partilhar, ensinou a ser atencioso com os outros, ensinou a não colocar seus próprios interesses acima dos interesses de todos os outros, e ensinou a não se tornar decepcionado ou irritado quando ele não pode ter o seu próprio caminho.

E toda criança deve crescer espiritualmente ", em favor de Deus." As crianças não conhecem a Deus, naturalmente, muito menos amor e obedecê-lo naturalmente. A criança deve ser ensinada sobre Deus, Sua natureza, Seu cuidado, Seu amor, e Sua vontade. E quando ele é velho o suficiente, ele deve ser ensinado Sua necessidade de confiar em Jesus Cristo como seu próprio Salvador e Senhor.

Paulo disse: "quando eu era criança, eu costumava falar como uma criança, acho que como uma criança, a razão como uma criança" (1Co 13:11). As crianças têm deficiências em todas as áreas de suas vidas, e é responsabilidade dos pais para atender a essas necessidades de crescimento, incluindo a necessidade de desenvolver nas verdades do Senhor.

O comando honrar seu pai e sua mãe é duplo. Isso pode ser bem com você se relaciona com a qualidade de vida, e que você pode viver por muito tempo sobre a terra relaciona-se com a quantidade de vida prometido. A promessa inicial era Israel e envolveu muitos e, bênçãos terrenas físicos tangíveis. Mas a referência de Paulo a ele aqui mostra que ele também se estende para os crentes de hoje. Embora suas bênçãos nem sempre pode ser tangível, uma família onde as crianças e os pais vivem no amor mútuo e submissão terão rico, dado por Deus, harmonia e satisfação que outras famílias nunca pode saber Quanto à promessa de vida longa sobre a terra , o crente que honra seus pais podem saber que sua vida será a medida plena Deus pretende, em vez de cortar curto como os de Ananias e Safira (Atos 5:5-10) e certos membros da igreja de Corinto (1Co 11:30. ).

Se os pais, que são muito mais velho e mais experiente, não pode cumprir as suas responsabilidades sem ser salvo e ser cheio do Espírito Santo, quanto menos se pode esperar as crianças a cumprirem as suas responsabilidades, sem essas exigências espirituais? As crianças Paulo aborda em Ef 6:1 e os pais Dt 6:4).

A Apresentação de Pais

E, pais, não provoqueis vossos filhos à ira; mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor. (6: 4)

O Comando Negative

Primeiro comando de Paulo aos pais é negativo: pais, não provoqueis vossos filhos à ira . Esse foi um conceito totalmente novo para o dia de Paulo, especialmente nesses redutos pagãs como Éfeso. A maioria das famílias estavam em frangalhos, e amor mútuo entre os membros da família era quase desconhecido. O amor de um pai para seus filhos teria sido difícil até imaginar. Pela lei romana da patria potestas um pai teve vida virtual e poder da morte não só sobre seus escravos, mas ao longo de toda a sua família. Ele poderia lançar qualquer um deles para fora da casa, vendê-los como escravos, ou até mesmo matá-los e prestar contas a ninguém. Uma criança recém-nascida foi colocada aos pés de seu pai para determinar seu destino. Se o pai pegou, a criança foi autorizado a ficar em casa; se o pai foi embora, foi simplesmente descartado-tanto quanto os bebês abortados estão em nossos dias. Lactentes descartados que eram saudáveis ​​e vigorosos foram coletadas e levadas a cada noite para o fórum da cidade, onde seriam apanhados e criado para ser escravos ou prostitutas

Uma carta escrita em um BC por um homem chamado Hilarion a sua esposa, Alis, lê, "a mais entusiasta saudações. Note-se que ainda estamos mesmo agora em Alexandria. Não se preocupe se quando todos os outros retornam eu permanecerei em Alexandria. Eu imploro e rogo você para cuidar da criança, e assim que receber salários vou enviá-los para você Se de boa sorte para você, você tem outro filho, se ele é um menino, deixá-lo viver;. se for uma menina , expô-la "(Papiros Oxyrhynchus 4,744). Seneca, um estadista renomado em Roma, na época em que Paulo escreveu a carta aos Efésios, disse: "Nós abater um boi feroz; nós estrangular um cachorro louco;. Mergulhamos uma faca em uma vaca doente Crianças que nasceram fracos ou deformado que se afogar."

Essa insensibilidade é arrepiante. No entanto, de acordo com um relatório recente, a causa primária para as crianças estarem em lares adotivos, hoje, não é o divórcio, miséria financeira, ou a morte de seus pais, mas simplesmente o desinteresse de seus pais. E talvez o mais devastador abuso a criança pode experimentar é a de ser negligenciada, tratada quase como se ele não existisse.
Embora Pateres ( pais ) geralmente se refere aos pais do sexo masculino, foi usado às vezes dos pais em geral. Paulo vem falando sobre ambos os pais nos últimos três versos, e parece provável que ele ainda tem tanto em mente neste termo no versículo 4. A mesma palavra é usada em He 11:23 para se referir a pais de Moisés.

Porque um pai era, de longe, a figura dominante nos domicílios daquele dia, ele foi o pai que quem mais frequentemente provocar seus filhos à ira . Mas a mãe é, obviamente, capaz de fazer a mesma coisa, e ela não é mais justificada em fazê-lo do que é um pai.

Sociólogos da Universidade de Harvard Sheldon e Eleanor Glueck desenvolveu um teste (que provou ser de 90 por cento de precisão) para determinar se ou não de cinco e seis anos de idade iria tornar-se inadimplente. Eles descobriram que os quatro principais fatores necessários para prevenir a delinqüência são: a empresa do pai, justo, e disciplina consistente; supervisão da mãe e companheirismo durante o dia; demonstrada do pai afeto um pelo outro e para as crianças; e da família passar o tempo juntos em atividades onde todos participaram ( Unraveling Delinquência Juvenil [Cambridge, Mass .: Harvard Univ. Press, 1950], pp. 257-71).

O psiquiatra Dr. Paulo Cristão Meier dá uma lista semelhante de fatores que produzem as relações entre pais e filhos direita: o genuíno amor dos pais para si e para os filhos; firme, disciplina consistente;coerência das normas para pais e filhos; o bom exemplo dos pais; e do pai como verdadeiro chefe da casa. Ele também comenta que a grande maioria dos neuróticos cresceram em lares onde não havia nenhum pai ou onde ele foi dominado pela mãe ( Cristão educação dos filhos e Desenvolvimento da personalidade [Grand Rapids: Baker, 1980], pp. 81-82) .

Para provocar ... a raiva sugere uma repetida, padrão contínuo de tratamento que gradualmente se acumula uma raiva e ressentimento profundamente arraigado que ferve em hostilidade para fora.

Tal tratamento normalmente não é destinada a provocar ... raiva . Muitas vezes é pensado para ser para o bem da criança. Superproteção bem-intencionado é uma causa comum de ressentimento em crianças. Pais que sufocam os filhos, excessivamente restringir onde podem ir eo que eles podem fazer, nunca confiar neles para fazer as coisas por conta própria, e continuamente questionar seu julgamento construir uma barreira entre si e seus filhos, geralmente sob a ilusão de que eles estão construindo uma relação mais próxima. As crianças precisam de orientação cuidadosa e certas restrições, mas são seres humanos individuais em seu próprio direito e deve aprender a tomar decisões por conta própria, compatível com a sua idade e maturidade. Suas vontades pode ser guiado, mas eles não podem ser controladas.

Outra causa comum de provocar as crianças a raiva é favoritismo. Isaque favorecido Esaú sobre Jacó e Rebeca preferia Jacó sobre Esaú. Esse favoritismo dupla e conflitantes não só causado grandes problemas para a família imediata, mas continuou a ter repercussões nos conflitos entre os descendentes de Jacó e Esaú, até os dias de hoje!
Para os pais para comparar seus filhos uns com os outros, especialmente na presença das crianças, pode ser devastador para a criança que é menos talentoso ou favorecido. Ele tenderá a tornar-se desanimado, ressentido, retirado, e amargo. Favoritismo pelos pais geralmente conduz ao favoritismo entre os próprios filhos, que captam a prática de seus pais. Eles vão favorecer um irmão ou irmã sobre os outros e muitas vezes vai favorecer um dos pais sobre o outro.
Uma terceira maneira pais provocar seus filhos é, empurrando conquista para além de limites razoáveis. A criança pode ser tão pressionados para conseguir que ele está praticamente destruído. Ele rapidamente descobre que nada que ele faz é suficiente para agradar seus pais. Tão logo ele realizar um objetivo do que ele é desafiado a realizar algo melhor. Padres que fantasiam suas próprias realizações através das habilidades atléticas de seus filhos, ou mães que fantasiam uma carreira glamourosa através das vidas de suas filhas prostituir sua responsabilidade como pais.
Certa vez, visitei uma jovem que estava confinado a uma cela acolchoada e estava em estado de choque catatônico. Ela era um cristão e tinha sido criado em uma família cristã, mas sua mãe tinha incessantemente empurrou-a para ser a garota mais popular, bonito, e bem sucedido na escola. Ela tornou-se chefe de torcida, rainha do baile, e mais tarde um modelo. Mas a pressão para excel se tornou muito grande e ela teve um colapso mental completo. Depois que ela foi finalmente liberado do hospital, ela voltou para o mesmo ambiente artificial e exigente. Quando novamente ela descobriu que não poderia lidar, ela cometeu suicídio. Ela resumiu sua frustração quando ela me disse um dia: "Eu não me importo com o que é que eu faço, nunca satisfaz a minha mãe."
A quarta forma como as crianças são provocadas é de desânimo. Uma criança que nunca é complementada ou incentivado por seus pais é destinado para o problema. Se ele está sempre disse o que está errado com ele e nunca o que é certo, ele logo vai perder a esperança e tornar-se convencido de que ele é incapaz de fazer nada direito. Nesse ponto, ele não tem nenhuma razão mesmo de tentar. Os pais podem sempre encontrar algo que uma criança realmente faz bem, e eles devem mostrar apreço por ele. Uma criança precisa de aprovação e encorajamento em coisas que são boas cada bit tanto quanto ele precisa de correção em coisas que não são.
A quinta maneira provocação ocorre é pelos pais "não sacrificar para os seus filhos e fazê-los sentir indesejado. As crianças que são feitas para sentir que eles são uma intrusão, que eles estão sempre no caminho e interferir com os planos e felicidade dos pais, não pode ajudar a tornar-se ressentido. Para essas crianças os próprios pais acabará por se tornar indesejada e uma intrusão em planos e felicidade das crianças.
Uma sexta forma de provocação vem falhando para deixar as crianças crescem em um ritmo normal. Repreendendo-los para sempre agindo infantil, mesmo quando o que eles fazem é perfeitamente normal e inofensivo, não contribui para a sua maturidade, mas sim ajuda a confirmar-los na sua infantilidade.

Uma sétima forma de irritar as crianças é o que usa o amor como uma ferramenta de recompensa ou punição conceder-lo quando uma criança é bom e retirá-la quando ele é ruim. Muitas vezes, a prática é inconsciente, mas uma criança pode perceber se um pai cuida dele menos quando ele é desobediente do que quando ele se comporta. Não é assim que Deus ama e não é a maneira que ele pretende pais humanos ao amor. Deus disciplina Seus filhos, assim como muito por amor, como Ele os abençoa. "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina" (He 12:6). Nos vários usos do termo em Hebreus 12:5-11, os tradutores da Versão Autorizada tornava "castigo", que é claramente a ênfase desse contexto. Significado de Paulo aqui é expressa ainda mais completa, no entanto, no provérbio "Educa a criança no caminho em que deve andar, mesmo quando ele for velho, não se desviará dele" (22: 6). Disciplina tem a ver com o formação global das crianças, incluindo a punição.

Susannah Wesley, a mãe de João e Charles Wesley, levantou dezessete crianças e teve estas palavras a dizer sobre a educação dos filhos: "O pai que estuda para subjugar [auto-vontade] em seu filho trabalha em conjunto com Deus na renovação e salvar uma alma . O pai que se entrega ele faz o trabalho do diabo, faz a religião impraticável, a salvação inatingível, e faz tudo o que nele se encontra para condenar seu filho, alma e corpo para sempre "(citado em O Journal da João Wesley [Chicago: Moody, nd] , p. 106).

Nouthesia ( instrução ) é, literalmente, um "colocar em mente" e inclui também a conotação de correção. Refere-se ao tipo de instrução encontrada no livro de Provérbios, onde o foco principal é sobre a formação e ensino de crianças. Ela não tem tanto a ver com informação factual como com atitudes e princípios de comportamento certas.

A chave para a direita disciplina e instrução das crianças é seu ser do Senhor . Tudo pais fazem para os seus filhos é ser Dele-acordo com os ensinamentos de Sua Palavra, pela orientação e força do Seu Espírito Santo, em nome de Seu Filho, Jesus Cristo, e para a sua própria glória e honra.

25. Relações Trabalhistas cheias do Espírito Santo (Efésios 6:5-9)

Escravos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus com o coração. Com boa vai prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que tudo o que boa coisa cada um faz, isso ele vai receber de volta do Senhor, quer escravos, quer livres. E, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e não há parcialidade com Ele. (6: 5-9)

Nesta passagem Paulo dá a sua ilustração final do princípio da submissão mútua produzido pelo Espírito ", e estar sujeito a um outros no temor de Cristo" (5:21), aplicando-a às relações entre escravos e senhores, e, por extensão , a todas as relações empregador-empregado.
Em nossos dias, a luta entre empregadores e empregados atingiu níveis monumentais. Conflitos raiva constantemente entre trabalhadores e administração, com cada lado acusando o outro de egoísmo e irracionalidade. Os funcionários querem cargas menores de trabalho, menos horas, mais férias, e mais salários e benefícios. Os empregadores querem mais produtividade, mais lucros, e maior controle das políticas e práticas de gestão. Ambos os lados querem impostos mais baixos para si enquanto esperam uma maior proteção do governo e, por vezes, até mesmo subsídio.
Não é difícil perceber que o cerne do problema em ambos os lados é a ganância. O pecado da avareza é o principal combustível que alimenta a espiral inflacionária que se tornou uma parte comum da vida moderna em muitas partes do mundo. Quando todo mundo quer mais, os preços devem subir para pagar salários mais altos e os lucros. E como os preços sobem e, portanto, o dinheiro compra menos, as pessoas querem ainda maior remuneração ou lucro para compensar a diferença. Quando o governo se torna fortemente envolvido em vários subsídios e apoios, em seguida, os impostos, a dívida nacional, ou ambos devem ser levantadas. Se o governo imprime mais dinheiro sem suporte, o valor de todo o seu dinheiro é diminuída e, novamente, as pessoas querem mais renda para compensar a diferença.
Soma-se a tudo isso é o princípio de que, como posses aumentar o mesmo acontece com a ganância, porque a cobiça é por natureza insaciável. É provável que a sociedade ocidental moderna é o greediest na história. Todo mundo quer mais por menos, e as espirais ascendentes de inflação, dívida e tributação são inabalável.

Como são esses problemas aparentemente irreconciliáveis ​​a ser resolvido? Muitas pessoas defendem alguma forma de socialismo, em que o governo tem o controle total da economia Com o aumento da ganância e egoísmo se torna mais endurecido, mais controle do governo pode ser necessária para evitar a anarquia. Apocalipse 18 sugere que o Anticristo entrará em poder através de um grande sistema econômico mundial em que praticamente todo o poder é centralizado nas mãos de uns poucos líderes de elite.

Mas Deus não criou a liberdade do homem para trabalhar contra o homem. Ele projetou para nos permitir ganhar a vida, sustentar nossa família, e estar a serviço de outros. No entanto, como em qualquer outra área da vida, a natureza depravada do homem transforma as provisões de Deus para fins egoístas. Tal como acontece com os problemas nas relações entre marido e mulher e pais e filhos (Ef. 5: 22-6: 4), a solução para os problemas de relações de trabalho deve começar com solução de salvação de Deus através de Jesus Cristo e do empoderamento do Seu Espírito Santo.

Em todos os aspectos da vida humana, o plano de Deus é uma das autoridade e submissão, e estes dois pilares são a base das relações de trabalho bíblicos. Para evitar o caos ea anarquia, alguém tem que levar, e outros devem seguir a submissão mútua Paulo ensina em relação aos senhores e servos, assim como que entre maridos e esposas e pais e filhos, está no contexto dos papéis designados por Deus de autoridade maridos —de mais de esposas, pais sobre os filhos, e os mestres mais de servos. Mas essa autoridade não é baseada em qualquer superioridade inerente de maridos, pais ou mestres. Eles possuem a sua autoridade como uma mordomia de Deus, para ser usado para Seus propósitos e de acordo com seus princípios. Sua autoridade não é total ou ilimitado e é para ser usado apenas para servir a Deus e servir aqueles sobre os quais lhes ter sido dada a autoridade. Submissão, por conseguinte, não é unidireccional mas mútuo.
Instruções de Paulo aos senhores e escravos continua na definição do agregado familiar. A grande maioria das empresas nos tempos do Novo Testamento foram familiar operado e, portanto, a maioria dos funcionários eram parte de uma família estendida. Em situações agrárias os servos ou escravos, trabalhou nos campos ou tendiam os rebanhos. Se o mestre tinha uma loja de os servos trabalhavam como artesãos ou ajudantes. Se ele era um comerciante que faria tudo o que as tarefas eram obrigados a ajudar no negócio. Em qualquer caso, o chefe da família também foi chefe do negócio. Ele era geralmente o empregador e os empregados eram seus funcionários.
Nesta passagem Paulo continua a lidar com os efeitos práticos da vida cheia do Espírito (5:18), sem o qual nenhum dos padrões justos de Deus podem ser satisfeitas, incluindo aqueles que regulam as relações de trabalho. Os versículos 5:8 ensinar sobre a apresentação de escravos, ou trabalhadores, e versículo 9 ensina sobre a apresentação de mestres, ou empregadores.

A submissão dos colaboradores

Escravos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus com o coração. Com boa vai prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que tudo o que boa coisa cada um faz, isso ele vai receber de volta do Senhor, quer escravos, quer livres. (6: 5-8)

Slaves traduz o grego douloi , e indica sujeição e geralmente escravidão. Nos tempos bíblicos, a escravidão era comum e muito abusado. Em ambas as culturas grega e romana, a maioria dos escravos não tinham direitos legais e foram tratados como mercadorias comerciais. Cidadãos romanos vieram olhar sobre o trabalho como abaixo da sua dignidade, e todo o império gradualmente passou a funcionar em grande parte pelo poder escravo. Os escravos foram comprados, vendidos, comercializados, usado e descartado como heartlessly como se fossem animais ou ferramentas. Mestres Considerado como Plínio, o Velho, que estava profundamente entristecido com a morte de alguns de seus escravos, foram excepcionais.

Um escritor romano dividido instrumentos agrícolas em três classes-o articulado, que eram escravos; o inarticulado, que eram animais; e os mudos, que eram ferramentas e veículos. A única distinção do escravo acima animais ou ferramentas era que ele pudesse falar! O estadista romano Cato disse, "escravos velhos devem ser jogados em um lixão, e quando um escravo está doente não alimentá-lo de nada. Não vale a pena o seu dinheiro. Tome escravos doentes e jogá-los fora, porque eles não são nada, mas as ferramentas ineficientes. " Augustus crucificado um escravo que acidentalmente matou seu codorna animal de estimação, e um homem chamado Pollio jogou um escravo em uma lagoa de lampreias mortais por quebrar uma taça de cristal. Juvenal escreveu de um dono de escravos cujo prazer maior foi "ouvir a doce canção de seus escravos sendo chicoteados". (O material anterior é citado em William Barclay, O Bible Series Estudo Diário: As Cartas aos Gálatas e Efésios . [Filadélfia: Westminster, 1958], pp 212-14.)

Embora a Escritura não fala contra a escravidão como tal, fala claramente contra o sequestro de alguém com o propósito de fazer-lhe um escravo (Ex 21:16). O comércio de escravos europeus e americanos, que durou passado meados do século XIX foi, portanto, uma clara violação da Escritura, apesar das racionalizações de muitos cristãos que estavam envolvidos nele.

Foram permitidos certos tipos de escravidão não agressoras e benéfico, ou mesmo defendido, no Antigo Testamento. Por exemplo, um ladrão que não poderia fazer a restituição poderia ser indentured até reembolso foi trabalhado, um plano muito superior à pena de prisão moderna, que não prevê a restituição de bens ou dinheiro à vítima ou a restauração da dignidade para o ladrão. Israelitas foram autorizados a comprar escravos das nações pagãs ao redor deles (Lv 25:44), mas companheiros israelitas não podiam ser comprados ou vendidos, embora pudessem voluntariamente escritura-se até o ano do jubileu (vv. 39-40). Durante seu tempo de serviço que eles estavam a ser tratados como trabalhadores contratados, e não como escravos (v 40-41., 46). Mesmo escravos pagãos não eram para ser abusado e tiveram sua liberdade se gravemente ferido por seu mestre (Ex. 21: 26-27). Um escravo que fugiu de um mestre opressivo era para ser dado asilo e de protecção (Deut. 23: 15-16). Um companheiro israelita não poderia ser usado como um escravo por mais de seis anos, no final do qual ele era para ser dado disposições liberais como uma forma de indenização (Ex 21:1; 13 5:15-14'>Dt 15:13-14). Todos os anos cinquenta, o ano do jubileu, todos os escravos fossem libertados e voltaram para suas famílias (Lv 25:10). Um escravo que amava seu mestre e preferiu permanecer com ele poderia voluntariamente escritura a si mesmo por vida por ter sua orelha furada por seu mestre (Ex. 21: 5-6). O tipo de escravidão controlada pelo ensino bíblico foi uma bênção para o empregador e empregado e era uma relação gratificante e satisfatória entre eles.

Embora a escravidão não é uniformemente condenado, tanto no Velho ou Novo Testamento, o pedido sincero de verdades do Novo Testamento repetidamente levou à eliminação de suas tendências abusivas.Onde o amor de Cristo é vivida no poder do Seu Espírito, barreiras injustas e relacionamentos são inevitavelmente discriminado. Quando o Império Romano se desintegrou e, eventualmente, entrou em colapso, o sistema brutal, abusado da escravidão desmoronou com it-devido em grande medida à influência do cristianismo. Em tempos mais recentes, a parte de trás do tráfico negreiro foi quebrado na Europa e América, devido em grande parte ao poderoso, pregação inspirada pelo Espírito de homens como João Wesley e George Whitefield e do estadista piedosa de homens como William Wilberforce e William Pitt.
Ensinamento do Novo Testamento não se concentra sobre a reforma e reestruturação dos sistemas humanos, que nunca são a causa raiz de problemas humanos. A questão é sempre o coração do homem-que quando a vontade perversa corrupto o melhor dos sistemas e quando justos irão melhorar o pior. Se corações pecaminosos dos homens não são alterados, eles vão encontrar maneiras de oprimir os outros, independentemente de terem ou não existe escravidão real. Por outro lado, os crentes cheios do Espírito Santo terá justas e harmoniosas relações uns com os outros, não importa o sistema que eles vivem sob.Problemas e necessidades básicas do homem não são política, social ou econômica, mas espiritual, e essa é a área em que Paulo aqui se concentra.
Ao longo da história, inclusive em nossos dias, as pessoas que trabalham têm sido oprimidos e abusada pela intimidação econômica que atinge virtual escravidão, independentemente do sistema econômico, social ou político particular. Portanto, o ensino de Paulo aplica-se a todos os empresários e todos os trabalhadores.
Como o comando de submissão mútua só é possível para o crente cheio do Espírito Santo, Paulo está se dirigindo cristãos escravos , assim como mais tarde ele aborda mestres cristãos (v. 9). Ele os chama para ter o comportamento correto, a perspectiva correta, a atitude certa, e com o compromisso certo que reflectem o seu relacionamento correto com Deus por meio de Jesus Cristo.

O comportamento correto

Escravos são ordenados a ser obedientes aos que são [suas] mestres . Seja obediente é no tempo presente, no grego, indicando obediência ininterrupta. Os crentes não estão a obedecer simplesmente quando eles desejam ou quando seus empregadores são justos e razoáveis. Eles devem obedecer em tudo e em todos os momentos, a única exceção é quando eles são instruídos a fazer algo imoral, idólatra, blasfêmia, ou algo semelhante. Falando de trabalhadores domésticos, Pedro disse: "Servos, sede submissas a vossos senhores com todo o respeito, não só para aqueles que são bons e moderados, mas também para aqueles que não são razoáveis. Para este encontra favor, se por causa da consciência para com Deus um homem carrega-se sob tristezas quando sofrem injustamente Para o crédito está lá se, quando você peca e são tratadas de forma rude, você suportá-la com paciência? Mas, se quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra— favorecimento de Deus "(1 Ped. 2: 18-20).

Nos tempos do Novo Testamento muitos escravos tornaram-se cristãos e, assim, tornou-se filhos de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo, como Paulo já lembrou aos seus leitores (1: 5-14). Portanto, a resposta natural de muitos escravos cristãos estava a olhar para sua servidão como completamente incongruente com a sua nova posição diante de Deus. Eles argumentaram que os próprios filhos de Deus, que reinarão com Ele para sempre, não deve ser subserviente a qualquer ser humano, certamente não para um pagão cruel. Como nobreza espiritual, que merecia mais do que a escravidão comum
No entanto, Paulo diz-lhes com clareza e simplicidade para ser obediente . A primeira obrigação de um cristão é para agradar o seu Senhor e ser um testemunho fiel a Ele. Uma maneira de fazer isso, o apóstolo diz, é dar a obediência voluntária para aqueles com quem você trabalha, independentemente de quem são ou o que sua personagem é como. Ser cristão deve sempre fazer uma pessoa melhor, trabalhador mais produtivo, e mais agradável. As pessoas não vão estar inclinado a ouvir o testemunho de um cristão que faz de má qualidade, o trabalho descuidado ou que está constantemente a queixar. Se um cristão encontra uma situação de emprego a ser intolerável, ele deve parar e olhar para outra coisa. Mas, enquanto ele é empregado, ele deve fazer o trabalho com o melhor de sua capacidade

Alguns cristãos podem raciocinar que, se eles trabalham para um irmão, eles não precisam ser cauteloso e responsável na forma de sua vida espiritual, porque o seu testemunho diante de si não importa, já que ele já acredita. Outros podem sentir que os seus empregadores são obrigados a dar-lhes um tratamento preferencial, uma vez que são irmãos em Cristo. Mas esse tipo de pensamento é presunçoso, carnal, e não bíblica. Paulo escreveu: "Que aqueles que têm os crentes como os seus mestres não ser desrespeitoso com eles, porque eles são irmãos, mas deixá-los atendê-los ainda mais, porque aqueles que participam do benefício são crentes e amados" (1 Tim. 6: 1 —2). Se quisermos ser respeitoso e obediente aos mestres incrédulos, quanto mais devemos ser para os nossos irmãos em Cristo?

Um empregador é um empregador, não importa quem ele é, e ele merece o melhor esforço em qualquer trabalho que se faz para ele. Santos devem apresentar à autoridade de alguém a quem eles se reportam.Pastores e outros trabalhadores cristãos não estão isentos de tal princípio. Eles são responsáveis ​​por submeter-se a uma igreja, um conselho, um outro membro da equipe, ou a quem mais tem a supervisão sobre eles.
Quando um crente se senta ao lado de seu chefe em um culto de adoração ou trabalha ao lado dele no serviço cristão, ele o faz como um irmão completamente iguais em Cristo. Mas no trabalho que deve apresentar à autoridade de seu chefe, porque que as Testemunhas sua submissão à maior autoridade da Palavra de Deus.

Então, se seu chefe é amável ou cruel, acreditando ou pagão, um cristão é obediente a ele, porque essa é a vontade de Deus. "Bondslaves", disse Paulo a Tito, são "a ser objecto de seus senhores em tudo, para ser bem agradável, não argumentativa, não furtos, mas mostrando toda a boa fé de que eles sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os respeito "(Tito 2:9-10). Como um crente trabalha em seu trabalho reflete sobre o seu Senhor, independentemente de quem seu mestre humano ou o empregador pode ser.

A perspectiva direita

A submissão do trabalhador cristão ao seu empregador é feito sob a autoridade do empregador , segundo a carne . A intenção dessa locução prepositiva é enfatizar que, enquanto a relação autoridade-apresentação é importante e deve ser respeitada, é apenas temporal. Ela dura apenas nesta vida e não se aplica às preocupações morais e espirituais, a qualquer momento ou sob quaisquer circunstâncias.

A atitude certa

A atitude do crente em que se obedeça a sua entidade patronal é para ser um dos temor e tremor . A idéia não é que de susto encolhido mas da honra e respeito que fazer uma pessoa ansiosa para agradar. Se ele não puder honrar e respeitar a sua entidade patronal para o bem do próprio empregador, ele respeita-lo por causa do Senhor como um sob quem é submeter. Embora os homens terrivelmente abusar dela, o princípio da autoridade e submissão é dada por Deus e é sempre para ser homenageado. Deus permitiu patrões para estar onde estão e subordinados para estar onde estão, eo crente fiel de bom grado e graciosamente submete àqueles sob cuja autoridade que Deus o colocou.

O lugar onde um crente funciona é parte de seu campo de serviço para o Senhor, e muitas vezes é um campo missionário. Quando ele faz o seu trabalho com cuidado e respeito, é um testemunho para os incrédulos, um encorajamento para os crentes, e um ato de serviço a Deus.

O Compromisso com o botão direito

A quarta qualificação para a apresentação adequada para mestres, ou os empregadores, é o da sinceridade de coração . Não é hipócrita e superficial, mas genuína e profunda.

Paulo disse aos crentes de Tessalônica para "destacar ainda mais, e para torná-lo a sua ambição de levar uma vida tranquila e assistir ao seu próprio negócio e trabalhar com as mãos, assim como nós, te ordenou; de modo que você pode se comportar adequAdãoente em direção forasteiros e não estar em qualquer necessidade "(I Tessalonicenses 4:10-12.). A idéia é fazer bem o trabalho que são atribuídos a fazer, sem se queixar, vanglória, criticar o trabalho dos outros, ou de qualquer outra forma a ser perturbadora.

O motivo certo

A principal preocupação do cristão sobre o seu trabalho deve ser simplesmente fazê-lo bem para a glória de Deus, como a Cristo . Ser cheio do Espírito traz resultados práticos, incluindo os de ser um trabalhador confiável, produtiva e cooperativa. E sempre que um cristão é submisso ao Espírito Santo suas realizações são como a Cristo , porque Cristo é tanto a origem eo objetivo de sua obediência. Ele faz tudo por amor a Cristo, pelo poder de Cristo, e para a glória de Cristo. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa", Paulo diz: "fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31).

Não é o plano de Deus para chamar todo crente em pregação, educação cristã, o serviço missionário, ou outros tais ministérios ligados à Igreja. Esses ministérios não mais espiritual do que qualquer outro para o qual Deus pode chamar de um crente são. Mas porque esses ministérios mais diretamente e, obviamente, representam a obra do Senhor, Ele não vai chamar uma pessoa para eles que não tem sido fiel em qualquer outro trabalho que ele vem fazendo. Uma pessoa que não tem sido fiel ao Senhor como um vendedor, secretário, escriturário, ou carpinteiro não pode esperar a Deus para dar uma chamada para um ministério mais influente. O Senhor só nomeia os que têm mais muito que foram fiéis ao longo pouco (Mt 25:21).

O Diligence Direito

Quando os cristãos cheios do Espírito Santo estão sinceramente obedientes a seus empregadores, como a Cristo, eles não irão funcionar por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de coração .

O crente fiel não se limita a fazer o mínimo seu trabalho exige, muito menos trabalho somente quando seu supervisor ou outros trabalhadores estão observando, ou seja, por meio da servindo à vista . Ele não precisa de ser verificada em cima, porque ele sempre faz o seu trabalho com o melhor de sua capacidade, ou não qualquer outra pessoa está ao redor. E ele funciona tão difícil quando ele é passado sobre um aumento ou promoção, quando ele está sendo considerado para eles. Ele não faz um bom trabalho para fazer uma boa impressão nas outras pessoas (como fazer para agradar aos homens ) ou para promover o seu próprio bem-estar. Se ele ganha essas coisas, eles são inerentes à sua principal motivação e intenção. Ele trabalha diligentemente porque fazê-lo é a vontade de Deus e é o sincero desejo de seu próprio coração .

Com boas vão prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens repete e reforça o que Paulo acabou de dizer. Com boa vontade expressa a atitude do trabalhador que não precisa avisar ou convincente.Quando um cristão é o lugar onde Deus quer que ele seja e é obediente a prestar serviço, como ao Senhor , que é o lugar mais desafiador, produtivo e gratificante de ser.

Com boas vão prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens repete e reforça o que Paulo acabou de dizer. Com boa vontade expressa a atitude do trabalhador que não precisa avisar ou convincente.Quando um cristão é o lugar onde Deus quer que ele seja e é obediente a prestar serviço, como ao Senhor , que é o lugar mais desafiador, produtivo e gratificante de ser.

Cada dia deve ser um dia de serviço ao Senhor. "Tudo o que te vier à mão para fazer," Salomão nos diz: "faça-o com todas as tuas forças" (Ec 9:10). Em sua carta a Roma, Paulo nos diz para não ficar para trás em diligência, mas para ser "fervorosos no espírito, servindo ao Senhor" (12:11), e em Colossenses: "Faça o que fizer, faça o seu trabalho de coração, como para o Senhor, e não para os homens "(3:23).Essa é a atitude de trabalho do cristão cheio do Espírito Santo.

Um crente faz o seu trabalho diligentemente por causa do Senhor, na certeza de que qualquer que seja a boa coisa que se faz, isso ele vai receber de volta do Senhor, quer escravos, quer livres .Créditos e recompensas de Deus são sempre confiável e sempre apropriado. Um empregador não pode apreciar ou mesmo estar ciente do bom trabalho feito, talvez porque ele é indiferente ou porque alguém toma o crédito para o que é feito. Mas Deus conhece e recompensas Deus. Nenhuma coisa boa feito em seu nome e para a Sua glória pode passar seu aviso ou deixar de receber sua bênção.

A história é contada de um casal de missionários idosos que estavam voltando para casa em um navio, depois de muitos anos de serviço sacrificial na África. No mesmo navio foi Theodore Roosevelt, que tinha acabado de completar uma caça altamente bem sucedido grande jogo. Como o navio atracou no porto de Nova York, milhares de simpatizantes e dezenas de jornalistas alinhados ao cais para recebê-Roosevelt casa. Mas nem uma única pessoa estava lá para acolher os missionários. Como o casal andava de um hotel em um táxi, o homem se queixou à sua mulher, "Ele simplesmente não parece certo. Nós damos 40 anos de nossas vidas a Jesus Cristo para ganhar almas na África, e ninguém sabe ou se importa quando nós voltar. No entanto, o presidente vai lá por algumas semanas para matar alguns animais e todo o mundo toma conhecimento. " Mas, como eles rezaram juntos naquela noite antes de se aposentar, o Senhor parecia dizer-lhes: "Você sabe por que você não recebeu sua recompensa ainda, meus filhos? É porque você ainda não está em casa."

A apresentação de Empregadores

E, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e não há parcialidade com Ele. (6: 9)

Discurso de encerramento de Paulo sobre a submissão mútua de crentes cheios do Espírito são dirigidas aos mestres , e, por extensão, para os empregadores cristãos de todo tipo. A sua atitude para com os seus trabalhadores é ser basicamente a mesma que a que os trabalhadores devem ter para eles: fazer as mesmas coisas que eles .

O antecedente de as mesmas coisas mais provável é o comando no final do versículo 6, "fazer a vontade de Deus de coração", na qual os versículos 7:8 é um comentário. A relação de um empregador cristã aos seus empregados devem ter a mesma motivação e objetivo como o relacionamento de um trabalhador cristão ao seu empregador: o desejo de obedecer e agradar ao Senhor. Um empregador é usar a sua autoridade ", como ao Senhor", assim como os trabalhadores estão se submeter à autoridade ", como ao Senhor." Essa é uma expressão de sua submissão mútua em ser "sujeito a um outro no temor de Cristo" (5:21).

A primeira obra do empregador Cristão, apenas como o primeiro trabalho de um empregado Cristão, é fazer a vontade de Deus e manifestar a Cristo em tudo o que ele faz. Ele faz com que as decisões de negócios em primeiro lugar, com base em padrões de justiça, verdade e honestidade de Deus em busca de manifestar a natureza e vontade de seu Pai celestial em tudo que faz. Ele lida com seus empregados, com base em seu próprio bem-estar e interesses, bem como daqueles de negócios. Ele lida com eles de forma justa, porque essa é a vontade de seu senhor. Ele trata-los com respeito porque fazê-lo é respeitar e honrar o Senhor.

O empregador cheio do Espírito Santo tem o cuidado de dar-se ameaçador . O termo usado sugere a idéia de se soltando, ou liberar. Ele usa sua autoridade e poder tão pouco quanto possível e não jogar seu peso em torno ou assenhorear-se aqueles sob ele. Ele nunca é abusivo ou irreverente. Ele percebe que sua própria autoridade, embora dada por Deus, é estritamente funcional e temporária. Ele sabe que ele e os seus trabalhadores estão igualmente sob a autoridade suprema de Deus, que o seu Mestre e sua não é na terra, mas no céu . O empregador fiel cristão sabe que ele é um companheiro servo de Jesus Cristo com os seus colaboradores, e é responsável perante o mesmo Mestre .

Ele também sabe que diante de Deus ele não mais importante ou digno do que em si mesmo é o menor de seus funcionários, porque não há parcialidade com Ele (conforme At 10:34; Rm 2:11; Jc 2:9 )

Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que você pode ser capaz de ficar firmes contra as ciladas do diabo.Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que você pode ser capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis. ( 6: 10-13 )

O verdadeiro cristão descrito em Efésios 1:3 que vive a vida fiel descrito em 4: 1-6: 9 pode ter certeza que ele vai estar envolvido na guerra espiritual descrito em 6: 10-20 . A vida de fé cristã é uma batalha;isso é uma guerra em grande escala, porque quando Deus começa a abençoar, Satanás começa a atacar.

Se estamos caminhando digno de nossa vocação, com humildade, em vez de orgulho, na unidade em vez de divisão, na nova auto vez que o antigo, no amor, em vez de luxúria, à luz em vez de trevas, em sabedoria, em vez de loucura, na plenitude do Espírito e não a embriaguez de vinho, e em submissão mútua, em vez de independência de auto-serviço, então podemos estar absolutamente certos de que teremos oposição e conflito.

O ministério de Jesus começou em uma grande batalha com Satanás, que durou 40 dias ( Lc 4:2 ). Ele levou muitos judeus e gentios para o conhecimento de Cristo. Aqueles que tinham praticado magia queimaram seus livros, e "a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia" ( vv. 17-20 ). Mas, desde o início, ele enfrentou a oposição. Ele foi expulso da sinagoga por descrente líderes judeus ( vv. 8-9 ), imitada por exorcistas judeus apóstatas ( vv. 13-16 ), e ameaçado por Demétrio e seus companheiros ourives, cujo negócio de tomada de ídolo estava sofrendo por causa de ministério (de Paulo vv. 23-40 ).

Paulo sabia que onde havia o maior desafio espiritual havia também provável que seja o maior perigo e oposição. Como ele explicou aos crentes de Corinto, ele estava determinado a ficar mais um tempo em Éfeso, porque "uma grande porta para o serviço eficaz se me abriu, e há muitos adversários" ( 1 Cor. 16: 8-9 ). Muitos pastores são tentados a deixar uma igreja ou outro campo de serviço quando as coisas começam a ficar difíceis. Mas um ministério fácil pode ser um ministério fraco, porque onde a obra do Senhor é realmente sendo feito Satanás não deixará de se opor. Como crentes em Jesus Cristo, não somos apenas filhos e servos de Deus, mas também Seus soldados-e o trabalho de um soldado é lutar contra o inimigo.

Até mesmo os anjos de Deus enfrentar a oposição quando eles ministram para Ele. O anjo enviado para Daniel foi contestado por um demônio para 21 dias e teve de ser assistida pelo arcanjo Miguel ( Dn 10:13 ), e Michael tinha até uma batalha com o próprio Satanás sobre o corpo de Moisés ( Jd 1:9 ). Os crentes são atacados pessoalmente e corporativamente.

Paulo advertiu os anciãos de Éfeso: "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" ( Atos 20:29-30 ). Eles seriam atacadas tanto do exterior como do interior. Satanás está sempre à espreita, e os cristãos biblicamente-didata é "não ignoramos os seus esquemas" ( 2Co 2:11 ).

Embora seja uma digressão a partir da presente passagem, um olhar para as letras do Senhor às sete igrejas da Ásia Menor, a primeira das quais foi para a igreja em Éfeso, nos ajudará a compreender como Satanás ataca a igreja. Esses sete igrejas históricas eram protótipos de igrejas que existiram ao longo dos séculos desde aquela época. Em sua visão em Patmos, João viu Jesus Cristo em Sua real, sacerdotal, profético e robe avaliar as igrejas e cartas de comando a ser enviado para cada um. Apenas duas das cartas-os para Esmirna e Filadélfia-não contêm algum tipo de aviso e condenação. A igreja de Esmirna sofreu grande perseguição em que considerou adiante o evangelho, e que poderia muito bem ter sido a perseguição que manteve forte na fé. A igreja de Filadélfia também sabia ataque satânico, ainda era, uma igreja evangelística agressivo. Ambas as igrejas sabia que os ataques de que nosso Senhor chama de "a sinagoga de Satanás" ( Ap 2:9 ). Apesar de viverem no meio de uma das cidades mais corruptos do mundo romano, um centro de idolatria pagã e da imoralidade, eles fielmente mantida doutrina correta e padrões morais puros. Mas sua falha fatal e um que parece pequeno quando comparado com as suas áreas de grande fidelidade, foi a perda do amor. A emoção se foi, o entusiasmo era baixa e zelo tinha achatada dentro de hábito e tradição ortodoxa.

Ortodoxa, os crentes fundamentais estão inclinados a acreditar que eles amam a Deus, porque eles têm tão elevado respeito e obediência à Sua Palavra. Pedro ficou chocada e ofendida quando Jesus três vezes questionaram se ele realmente amava ( João 21:15-17 ). Teologia e moral de Pedro foram som, mas seu coração não estava ainda totalmente dedicada a Cristo. Tão importante quanto a doutrina certa e bem viver são, eles não são um substituto para o amor e, de fato, tornar-se frio e estéril sem o amor. Desamor não só entristece o Senhor, mas dá a Satanás uma posição na vida de um crente. Quando um crente, ou um corpo de crentes, perde o seu profundo sentimento de amor pelo Senhor, que crente ou aquela igreja está à beira de um desastre espiritual.

Deserção espiritual geralmente começa simplesmente com esquecendo a alegria dessas primeiras experiências depois da salvação, incluindo a emoção de estudo da Bíblia, oração, adoração, e o sentido de pertença ao Senhor Jesus. Por isso Cristo disse à igreja de Éfeso, "Lembre-se, pois, de onde caíste" ( Ap 2:5 ). Pérgamo era um centro de culto ao imperador e da adoração a Zeus, chefe das divindades mitológicas romanas. É, provavelmente, a seu altar que "o trono de Satanás" refere. A cidade também estava intimamente associado com Esculápio, o deus da cura, cujo símbolo serpente ainda é visto hoje em insígnias médicas. O piso do seu templo estava coberto de serpentes não venenosas que rastejavam por cima dos corpos dos doentes e aleijados para o propósito de trazer a cura. Satanás, sem dúvida, fez curas sobrenaturais suficientes para manter as pessoas nessa religião mentindo.

Ser cristão em Pérgamo era difícil, e as pessoas do Senhor, havia basicamente fiel. Mas eles tinham comprometido em algumas áreas importantes. A "doutrina de Balaão", que alguns deles detidos, foi, provavelmente, a prática de casamentos com os incrédulos, o pecado pelo qual Balak e Balaão conseguiu conduzir os israelitas desviaram ( Ap 2:14 ; cf. Num. 24: 10— 25: 3 ). Eles também estavam comendo coisas sacrificadas aos ídolos e cometendo atos de imoralidade envolvendo-se em idolatria orgiástico dos pagãos não regenerados ( Ap 2:14 ). Em suma, eles estavam imitando o mundo, caindo em hábitos e práticas contrárias aos padrões de Deus pecaminosas durante a tentativa de manter a Igreja (cf. 1 Cor. 10: 20-22 ).

Esse é um dos maiores perigos na igreja hoje. Muitos crentes estão inclinados para acomodar a quase todas as práticas mundanas. Sob o pretexto de relevância, eles copiam maneiras materialistas e imorais do mundo. Quando o mundo torna-se preocupado com as coisas materiais, por isso tem a igreja. Quando o mundo abaixa seus padrões sexuais, assim como a igreja. Quando o mundo se torna enlouquecido de entretenimento, assim como a igreja. Quando o mundo glorifica a auto-estima e auto-realização, assim como a igreja.

A terceira igreja a quem o Senhor enviou uma carta de advertência era de Tiatira, e seu problema era a tolerância do pecado. O Senhor disse-lhe: "Conheço as tuas obras, e seu amor e fé e de serviço e perseverança, e que suas ações mais recentes são maiores do que no início. Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que chama se diz profetisa, e ela ensina e leva meus servos extraviados, para que eles cometem atos de imoralidade e comer coisas sacrificadas aos ídolos "( Apocalipse 2:19-20 ). A igreja tinha muitas coisas boas para recomendá-la, mas tornou-se vítima de um falso mestre que se disfarçou como um professor de Deus. Ela levou muitos dos crentes em adoração de ídolos e imoralidade sexual associada a ele, e a igreja e seus líderes tolerado ela e sua doutrina.

Os cristãos ainda sucumbir de formas semelhantes. Quando as coisas do mundo são idolatrados, como eles frequentemente são mesmo pelos crentes, é impossível não ser atraído para os compromissos morais e espirituais que estes pedidos idolatria. Quando uma pessoa deseja ser como o mundo e insiste em imitar, ele logo estará pensando e agindo como ele.

O Senhor não tolera o pecado em Sua Igreja, ea justiça não é uma questão de equilibrar as coisas boas com o mau. Boa lista de Tiatira era maior do que o seu mau, mas isso não protegê-la de julgamento. O Senhor lhe tinha dado tempo suficiente para se arrepender, e quando ela se recusou, Ele disse: "Eis que a lanço num leito de doença, e os que cometem adultério com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E Eu vou matar seus filhos com pestilência, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras "(Ap 2:22-23 ). A cama de vício seria transformado em um leito de morte para todos os que permaneceram no pecado, e de outras igrejas seria advertido pelo juízo sobre aqueles crentes.

Muitas igrejas têm medo de lidar com o pecado conhecido em seu meio. Eles não querem enfrentar os membros com sua imoralidade ou anti-bíblicas idéias, por medo de perder os membros ou de ser chamado de pudica, antiquado, ou desamor. Mas o amor não os olhos ao pecado e nunca perdoa a maldade e injustiça ( 1Co 13:6 ). Em outras palavras, Jesus advertiu, até mesmo os crentes mais fiéis nunca além perigo são até que sejam um dia com o Senhor. Até aquele dia, se se trata de morte ou do Senhor retorno a exortação é "apegar" a Cristo e os padrões de Sua Palavra.

A igreja de Sardes era pior ainda. Porque ele tinha uma grande congregação e muitas atividades, que tinha a reputação de ser vivo, mas o Senhor declarou que ele seja morto ( Ap 3:1. ). Quando desamor, a imoralidade, ritual vazio, e de auto-satisfação superar uma igreja, o resultado é falta de vida espiritual. Os poucos crentes em Sardes que "não contaminaram as suas vestes" foram encorajados pelo Senhor com a promessa de um dia andando com Ele em branco em seu reino celestial glorioso ( Apocalipse 3:4-5 ). Esse remanescente fiel impediu a igreja como um todo a partir de perder o seu candelabro e caindo no esquecimento.

O quinto igreja advertido pelo Senhor estava em Laodicéia. Esta igreja não tinha absolutamente nada a recomendá-la, nem mesmo uma aparência superficial da vida. Seus membros eram totalmente indiferente às coisas do Senhor ( Ap 3:15-16 ). A indiferença é uma doença espiritual aparentemente inofensivo que provavelmente matou a eficácia dos mais crentes e igrejas do que qualquer outro. Os cristãos de Laodicéia se identificaram como uma igreja, mas eles não tinham parte nas coisas do Senhor. Eles disseram: "Eu sou rico, e tornaram-se ricos, e não preciso de nada." Mas o Senhor disse: "Você não sabe que você é infeliz e miserável, pobre, cego e nu" ( Ap 3:17 ). Indiferente, hipócrita, auto-satisfação religiosa é ainda mais repugnante para Deus do que imoralidade sem rodeios. O coração frio Deus procura para cortejar com Seu amor e graça, eo coração quente Ele abraça no seu seio. Mas o coração morno Ele cospe de Sua boca com desgosto ( v. 16 ).

A igreja em Laodicéia foi totalmente hipócrita, a igreja falsa que nenhuma igreja. É a igreja liberal de hoje que se autodenomina cristão, mas nega a divindade de Cristo e sacrifício expiatório, rejeita a Sua Palavra, e desconsidera seus padrões. É humanístico-centrada no homem e homem-adorando. Ele pode ter um shell eclesiástico, grande riqueza e influência em todo o mundo. Mas ele não tem amor pelas coisas do Senhor e nenhum senso de necessidade para o Senhor, ter tudo o que deseja em si. Ele membros são apóstatas, e porque rejeitam o Senhor, Ele vai rejeitá-los por cuspir-los para fora de sua boca.

O padrão de regressão nos cinco igrejas é clara: a partir de perda do primeiro amor por Cristo, se comprometer com o mundo, com a tolerância do pecado, para contentamento com programas e atividades, a satisfação com posses e self. O adversário ataca toda a igreja desta forma por tentador indivíduos na igreja a cair em tais pecados. Não há nenhum ataque à pureza e santidade da igreja que não é um ataque pessoal sobre as pessoas dentro daquela congregação. Este ataque pode ser visto na experiência de Pedro ( Lucas 22:31-32 ; 1Pe 5:81Pe 5:8. ). Nenhum crente está isento.

Reconhecendo esquemas de Satanás, Paulo termina sua carta a Éfeso, dando seus irmãos e irmãs há tanto incentivo e de advertência, assim como Jesus fez em suas cartas às sete igrejas da Ásia Menor mais de 30 anos mais tarde. Em 6: 10-13 , o apóstolo descreve as informações necessárias no que diz respeito à preparação, a armadura, o inimigo, a batalha, ea vitória da guerra do crente.

A Preparação: Força no Senhor

Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. ( 06:10 )

Básico para a vida cristã eficaz é a preparação. O crente despreparados se torna o crente derrotado, que visa servir o Senhor em sua própria sabedoria e poder. A força da vida cristã é a dependência de Deus, sendo fortalecidos no Senhor e na força do seu poder . Qualquer outra força revela-se, impotente.

A realidade cardeal apresentado no livro de Efésios é que, como crentes, estamos em Cristo e são um com Ele. Sua vida é a nossa vida, o Seu poder de nosso poder, a Sua verdade a nossa verdade, o seu caminho em nosso caminho, e, como Paulo continua a dizer aqui, Sua força é a nossa força.

O Senhor força é sempre mais do que suficiente para a batalha. Quando Jesus disse à igreja de Filadélfia, "eu pus diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar, porque você tem um pouco de poder, e ter mantido a minha palavra, e não negaste o meu nome" ( Ap 3:8 ). Ela não é a quantidade de força que tem que é importante somente a sua fonte.

Em última instância, as batalhas da igreja com Satanás já está ganha. Em sua crucificação e ressurreição de Jesus destruiu Satanás e seu poder do pecado e da morte ( Rm 5:18-21. ; 1 Cor 15: 56-57. ; He 2:14. ). A confiança em Jesus Cristo inicia uma pessoa em que a vitória. Na medida em que um cristão é forte no Senhor , sua vitória sobre o pior que Satanás tem para oferecer é garantida. Estamos em uma guerra feroz e terrível guerra, mas nós não temos nenhuma razão para ter medo, se estamos do lado do Senhor. Apropriação de que a força vem através dos meios de graça, oração, do conhecimento e obediência à Palavra e da fé nas promessas de Deus.

Depois de vários anos de ministério, Timoteo ficou com medo e tímida. Ele enfrentou tentações mais fortes do que ele esperava e muito mais oposição. Paulo escreveu-lhe: "Gostaria de lembrar de acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina. Por isso não ser envergonhes do testemunho de nosso Senhor ... Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. "( 2 Tim 1: 6-8. ; 2Tm 2:1 ). Enduō ( colocar em ) carrega a idéia de uma vez por tudo, de permanência. A armadura de Deus não é algo para ser colocado e retirado de vez em quando, mas é algo a ser colocada em forma permanente. Não é um uniforme para vestir apenas ao jogar um jogo e, em seguida, para remover quando o jogo acabou. A armadura de Deus é ser companheiro ao longo da vida do cristão. Ele fornece os crentes com o poder divino de "àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para fazê-lo estar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" ( Jd 1:24 ).

O Enemy: Satan

contra as ciladas do diabo. ( 06:11 b)

O inimigo contra o qual precisamos de força e armadura de Deus é Satanás, o diabo . Porque ele é o inimigo de Deus, ele é o nosso inimigo, e que a única maneira que ele pode atacar a Deus é através de nós. Podemos, portanto, ter a certeza de que ele vai nos procurar e atacar-nos com os seus esquemas .

Methodia ( esquemas ), de onde vem o método Inglês, carrega a idéia de astúcia, astúcia e engano (ver também 4:14 ). O termo foi usado muitas vezes de um animal selvagem que astuciosamente perseguido e, em seguida, inesperAdãoente atacou sua presa. Malignos de Satanás esquemas são construídos em torno de cautela e engano.

Nos tempos modernos, existe um fenômeno estranho. Junto com o aumento da descrença, mesmo na existência do diabo lá também é aumentada demoníaco / ocultista envolvimento, tanto dos quais jogar nas mãos de Satanás.

A Bíblia é clara sobre a existência real e pessoal de Satanás. Ele já foi o anjo-chefe, o querubim ungido, a estrela da manhã, que brilhava com todas as jóias de beleza criado, até que ele se rebelou contra o seu Criador e tentou usurpar seu poder e glória (ver Isa. 14: 12-17 ; Ez 28:1-10. ; Apocalipse 12:7-9 ). Ele aparece pela primeira vez nas Escrituras, sob a forma de uma serpente, como ele tentou Adão e Eva ( Gn 3:1 ; Jo 8:44 ; Jo 12:31 ), mas falei com ele ( Mt 4:3-10. ). Paulo, Pedro, Tiago, João, eo escritor de Hebreus todos falam dele como um ser pessoal ( Rm 16:20. ; 2Co 2:112Co 2:11. ; . 1Ts 2:181Ts 2:18 ; He 2:14 ; Jc 4:7 ), o que dificulta o evangelho ( 2Co 4:4. ), e lutando com o arcanjo Miguel ( Jd 1:9 ).

A Bíblia refere-se ao diabo por nomes pessoais e descrições como "o querubim ungido" ( Ez 28:14. ), "o governante dos demônios" ( Lc 11:15 ), "o príncipe deste mundo" ( Jo 16:11 ).

Em nossos dias, o mundo está correndo para aceitar tais enganos demoníacos como movimento de libertação da mulher, que nega a ordem de Deus para a família; a nova moralidade, que não é a moralidade;e homossexualidade, que é a perversão total de sexualidade. A proliferação de cultos pagãos e apóstatas cristãos e ismos religiosos / filosóficos vivenciados por nenhuma outra época da história reflete o trabalho de "espíritos enganadores" e "as doutrinas de demônios" ( 1Tm 4:1 ). Em outra ocasião, o Senhor advertiu que "surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mt 24:24 ).

As ciladas do diabo incluem a propagação de crenças individuais e estilos de vida que corruptos e malditos. Eles incluem políticas e práticas que enganar e destruir Elas incluem as dúvidas colocadas na mente dos crentes para levá-los a partir de confiança no seu santo e amoroso Pai nacionais e internacionais do mal. Eles incluem tentações dos filhos de Deus para a imoralidade, o mundanismo, orgulho, auto-suficiência e auto-satisfação. Eles incluem calúnia, ridículo e perseguição dos seus santos. O apóstolo João resume os pontos de ataque do diabo com a exortação em sua primeira epístola: ". Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele para todos. que está no mundo [presente domínio de Satanás], a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai "( I João 2:15-16 ).

A batalha: contra os demônios

Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. ( 06:12 )

Uma das estratégias mais eficazes de Satanás, e, portanto, um dos maiores perigos de um crente, é a ilusão de que a ameaçar não a sério conflito entre o bem eo mal é realmente assola o reino invisível e sobrenatural. Afinal, argumenta-se, parece haver muitas coisas boas no mundo de hoje. Numerosos males antigos, como a escravidão ou do ódio racial, desapareceram ou melhoraram dramaticamente. As pessoas nunca foram tão preocupado em obter junto juntos, entender um ao outro, e trabalhar um com o outro para melhorar a vida das pessoas e da sociedade como um todo. Não só isso, mas o evAngelicalalismo está montando uma crista de popularidade, crescimento e influência desconhecida por mais de um século.
Mas esse tipo de pensamento não só é ingênuo, mas, inevitavelmente, leva a letargia, a indiferença, a indolência e estagnação espiritual. A perspectiva bíblica sobre a situação e uma percepção clara das coisas direção são realmente comovente, especialmente à luz do ensino da Escritura sobre o Fim dos Tempos-não deixar margem para a ilusão na mente de qualquer crente. A guerra entre Deus e Satanás não diminuiu, mas se intensificou, e por isso tem a sua frente nesta terra.

Pálido ( luta ) foi utilizado de combate corpo-a-corpo e, especialmente, de wrestling. Como em nossos dias, wrestling foi caracterizado por trapaça e decepção, com a diferença de que em brigas na Roma antiga o conflito era real e muitas vezes uma questão de vida para o vencedor e morte para o perdedor. Embora Satanás e seus asseclas sabem que estão condenados eternamente ao abismo preparado no inferno para eles, eles procuram desesperAdãoente mudar esse destino se eles podem-guerreando incessantemente para quebrar o poder de Deus e destruir as coisas de Deus, especialmente a igreja.

Paulo aqui lembra a seus leitores que o cristão luta não é apenas contra o próprio Satanás, mas também contra uma série de seus subordinados demônio, uma vasta gama de adversários que, como o diabo, não são carne e sangue . O nosso maior inimigo não é o mundo que vemos, corrupto e mau como ele é, mas o mundo que não podemos ver.

Governantes, ... poderes, ... as forças deste mundo tenebroso, ... e as forças espirituais do mal, descrever os diferentes estratos e rankings desses demônios e do mal, império sobrenatural em que operam.Os seres humanos que promovem o paganismo, o ocultismo, e vários outros movimentos e programas ímpios e imorais, mas são enganados por Satanás e seus demônios-presos pelo pecado em involuntariamente ajudar a cumprir seus planos.

A menção de cada um desses poderes sobrenaturais é precedida por contra, e cada um parece representar uma categoria específica de atividade demoníaca e nível de autoridade. Forças das trevas de Satanás são altamente organizado e estruturado para a guerra mais destrutiva possível. Como os santos anjos não caídos, demônios não procriar e seu número é fixo. Mas eles são uma grande e antiga multidão e constituem um inimigo sobrenatural formidável e altamente experiente.
As categorias demoníacas não são explicadas, mas governantes , sem dúvida, reflete uma alta ordem de demônios (ligada com "autoridades" em Cl 2:15 ), os poderes são outra classificação (mencionado em 1Pe 3:22 ), e as forças mundiais de essa escuridão talvez se refere aos demônios que se infiltraram vários sistemas políticos do mundo, na tentativa de padrão-los após o reino de Satanás das trevas (ver Dn 10:13. ; Cl 1:13 ). Muitas histórias são contadas de conspirações mundiais, que vão desde os mencionados nos escritos antigos egípcios para supostos cabalas modernos. Nós não temos nenhuma maneira de absolutamente identificar a ligação em rede dos diversos esquemas de Satanás e devem ser cautelosos com aqueles que afirmam fazê-lo. Mas podemos ter certeza de que ele está ativo nos bastidores de humanos sem Cristo esforços, tanto nas obras abertas, obviamente mal dos homens, assim como nas muitas obras de esforços humanitários secretas e aparentemente inocentes e bons.

As forças espirituais do mal, são possivelmente os demônios que estão envolvidos nas mais miseráveis ​​e vis-imoralidades como as práticas extremamente perversos sexuais, o oculto, Satanás culto, e afins.

O propósito de Paulo, no entanto, não é explicar os detalhes da hierarquia demoníaca, mas para nos dar uma idéia de sua sofisticação e poder. Estamos lançados contra um inimigo incrivelmente mal e potente. Mas a nossa necessidade não é de reconhecer especificamente todos os recursos do nosso adversário, mas se voltar para Deus, que é a nossa fonte poderosa e confiável de proteção e vitória.
Muito hoje está sendo dito sobre exorcismo de demônios Cristão, embora a Escritura não ensina tal prática. Rituais de exorcismo são estranhas à Bíblia, que não registra uma única instância de um demônio a ser expulso de um crente, em qualquer tempo ou lugar por qualquer pessoa. Escritura nem dar qualquer fórmula ou método para tal exorcismo. Sempre que Satanás é confrontado por cristãos, os meios de oposição é a força do Senhor e da prestação Ele já fez para todos os crentes. Cada crente já experimentou "a suprema grandeza do poder [de Deus] para nós que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais "( Ef 1:19-20. ). O poder que ressuscitou Jesus de entre os mortos e exaltado Ele no céu é o nosso poder, que nos legou como co-herdeiros com Ele.

Lidar com demônios em sua vida cristã não é uma questão de encontrar a técnica de mandá-los embora, mas de estar comprometido com o meio espiritual da graça que purifica a alma, de modo que não há lugar imundo que os demônios poderiam ocupar ou pela qual pode ganhar vantagem. Tiago dá a única fórmula para a libertação dos demônios ou o próprio diabo: "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Jc 4:7 ). Nenhum cristão é por mais tempo no domínio de Satanás, e cada cristão tem os recursos do próprio Espírito Santo de Deus dentro de si para se libertar de qualquer emaranhamento demoníaca, não importa quão grave. Onde o pecado é confessado e pôr de lado, Satanás e seus demônios são expulsos.

Por outro lado, é perigoso para se tornar presunçoso, pensando que somos livres de qualquer perigo. "Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia", Paulo advertiu ( 1Co 10:12 ). Imaginando que um tenha dominado a Escritura, ou qualquer parte dele, ou tornou-se forte o suficiente para viver em poder pessoal, torna uma pessoa mais fracos e mais vulneráveis. Somente onde a confiança é completamente sob o poder do Senhor está lá segurança. Como o apóstolo passou a dizer: "Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de que você pode ser capaz de suportá-lo" ( v . 13 ).

É o reconhecimento da nossa fraqueza que nos torna o mais forte. "De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas", Paulo declarou: "que o poder de Cristo habite em mim ... Porque, quando sou fraco, então é que sou forte." ( 2 Cor. 12: 9-10 ).

Um guarda que vê o inimigo que se aproximava não correr para fora e começar a lutar. Ele relata o ataque a seu comandante, que, em seguida, organiza a defesa. Quando os ataques de Satanás, é tolice tentar fazer a batalha com ele sozinho. Como o soldado de guarda, devemos simplesmente informar o Comandante e deixar a defesa em Suas mãos. Como o Senhor assegurou o rei Josafá como seu exército enfrentaram as forças muito superiores de Moab e Amon, "Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus" ( 2Cr 20:15 ).

Meu amigo João Weldon, que dedicou muitos anos de sua vida ao estudo das seitas e religiões falsas, adverte os crentes:
Deus não nos fez de tal forma que pode funcionar com segurança ou eficiência em um ambiente demônio. Mesmo que seja neutro, o que é evidente que não é, quem sabe o que os demônios podem fazer em seu próprio ambiente e quais as inter-relações existem ou podem ser fabricados entre o seu mundo eo nosso? Não fomos feitos para voar ao redor em reinos astrais. Concedido a existência do demoníaco, um está jogando em um chiqueiro astral cheio de maldade e hostilidade. Nós não foram feitas com as capacidades intelectuais para separar o bem do mal, o verdadeiro do falso, no reino oculto. Por exemplo, o profeta Daniel era um jovem brilhante e piedosa; No entanto, mesmo que ele tinha que ser dada sabedoria adicional de Deus de uma maneira especial para ser capaz de ter discernimento em assuntos ocultos.Assim, a participação em tais coisas sempre irá produzir conclusões erradas, porque o homem como uma criatura caída não tem o equipamento necessário ou a capacidade de resolver questões demoníacos.

Sabemos da Palavra de Deus que Satanás e seus demônios invisíveis estão continuamente no trabalho no mundo e tudo o que nos rodeia. Mas não temos a sabedoria para discernir exatamente quando eles estão presentes, quantos são, que tipo são, ou o que eles estão fazendo. Santos pisar em terreno perigoso quando eles tentam lidar com as coisas para que a Escritura não dá nenhuma instrução ou orientação.Estamos a colocar a armadura de Deus e denunciar a Ele, perfeitamente confiante no conhecimento de que "maior é o que está em [nós] do que aquele que está no mundo" ( 1Jo 4:4 ).

O Vitória: Em Standing Firm

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que você pode ser capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis. ( 06:13 )

É fácil para os crentes-especialmente no mundo ocidental, onde a igreja é geralmente próspera e respeitada-de ser complacente e tornar-se alheio à gravidade da batalha em torno deles. Eles se alegram em vitórias ", que envolvem não há batalhas e em uma espécie de paz que é apenas a ausência de conflito. Deles é a vitória ea paz do trapaceiro projecto ou desertor que se recusa a lutar. Eles não estão interessados ​​em armadura , porque não são engajados na guerra.

Deus não dá adiamentos ou isenções. Seu povo está em guerra e continuará a estar em guerra até que Ele volte e se encarrega de terra. Mas mesmo o soldado mais dispostos e ansiosos de Cristo é impotente sem a provisão de Deus. Esse é o ponto de Paulo aqui: tomai toda a armadura completa de Deus . Temos Sua disposição em ser Seus filhos, em ter a Sua Palavra, em possuir Sua habitação do Espírito Santo, de ter todos os recursos de nosso Pai celestial. Deus é a nossa força, mas sua força é apropriado apenas por meio da obediência; Sua poderosa armadura deve ser colocado em ( v. 11 ) e levado para cima ( v. 13 ).

Todos os dias, uma vez que a queda foi um dia mau para a humanidade, e todos os dias vai continuar a ser o mal até o usurpador e suas forças são lançados para sempre no abismo. No entretanto, o Senhor nos faz capazes de resistir no dia mau como nós aproveitar a armadura Ele supre.

Nossa responsabilidade é a de resistir e manter-se firme . Quando Martin Luther parou diante da Dieta de Worms ele foi acusado de heresia. Depois de ter sido condenado por declarar que os homens são salvos pela fé em Cristo, ele declarou: "Minha consciência é cativa da Palavra de Deus. ... Aqui estou, eu não posso fazer o contrário." Todo crente que é fiel à Palavra de Deus não pode fazer o contrário do que se mantiverem firmes .

Cerca de quarenta anos atrás, três homens realizaram campanhas evangelísticas juntos na 1rlanda e viu muito fruto dos seus trabalhos lá. Anos mais tarde, um pastor irlandês que foi convertido nessas reuniões perguntado sobre os três homens. Foi-lhe dito que apenas um ainda era fiel ao Senhor. Dos outros dois, tinha-se tornado um apóstata e o outro tinha morrido um alcoólico. Alguns crentes têm feito tudo bem na obra do Senhor, mas eles não continuam a manter-se firme . O problema não está no que um crente tem feito, mas, quando a batalha é longo e a fumaça se dissipa, se ele é encontrado em pé fiel ao Salvador.

João advertiu: "Acautelai-vos, que você não pode perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa" ( 2Jo 1:8 ). Ele não tinha medo de perder sua salvação, mas a sua recompensa e, ainda mais importante, a sua utilidade para o Senhor. Homens e mulheres incontáveis ​​ensinou fielmente escola dominical, durante anos, levou muitas pessoas a Jesus Cristo, pastoreou uma igreja, conduziu estudos bíblicos, ministrado aos doentes, e feito a cada tipo de serviço em nome de apenas um dia do Senhor desistir, virar as costas para a Sua obra, e desaparecem no mundo. As circunstâncias são diferentes, mas a razão subjacente é sempre o mesmo: eles tomaram de Deus armadura fora e, assim, perdeu a coragem, a força, eo desejo de manter-se firme .

Na grande batalha espiritual em que fazemos batalha, só são chamados a resistir e se manter firme . Como observado anteriormente, Tiago diz, "mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" ( Jc 4:7 )

Permanecei firmes, portanto, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e tendo colocado a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz; ( 6: 14-15 )

A grande guerra sobrenatural fúria em todo o universo que Paulo descreve em 6: 11-12 é entre Deus e os Seus anjos e as forças de Satanás. Porque os cristãos pertencem a Deus, eles são atraídos para este conflito espiritual, eles são atacados por vários "ciladas do diabo." O inimigo de Deus torna-se seu inimigo.

Este é o inimigo sobrenatural que se rebelou contra Deus em sua própria céus, que conseguiu atrair o homem de inocência ao pecado no Jardim do Éden, que tentou várias vezes para destruir o povo escolhido de Deus, Israel. Este é o inimigo que tentou parar o nascimento, ministério e ressurreição do próprio Filho de Deus, Jesus Cristo. Este é o inimigo da maldade inigualável que visa impedir a vinda de Cristo novamente e que vai se opor a Ele com ferocidade desesperada e sem precedentes, quando Ele voltar.
Porque a "luta não é contra carne e sangue" ( . 12 v ), o cristão não pode combatê-la no poder de sua própria carne e sangue ( 2 Cor. 10: 3-5 ). É o primeiro de batalha tudo de Deus e que só pode ser combatido no poder de Deus e com a armadura de Deus.

Satanás se opõe ao crente, em muitos aspectos, alguns deles direto e óbvio e outros deles indiretas e sutis. Primeiro de tudo, ele tenta impugnar caráter e credibilidade de Deus, assim como ele fez com Adão e Eva. Porque a maior força do homem é confiar em Deus, o objetivo de Satanás é fazê-lo desconfiar de Deus. Em inúmeras variações Satanás continua a seduzir os homens para duvidar da vontade de Deus ("De fato, que Deus disse?") E para duvidar Seus motivos ("Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus ", Gn 3:1 ). Supremo desejo do diabo é para convencer os homens de que Deus não é confiável, para levá-los a negar a Palavra de Deus e fazê-lo de mentiroso (veja 1Jo 5:10 ). Satanás pinta o Pai de verdade em sua própria imagem perversa como "o pai da mentira" ( Jo 8:44 ).

Quando um crente duvida da bondade de Deus, amor, poder, graça, misericórdia, ou suficiência, ele se junta a Satanás em impugnar a veracidade de Deus. Quando um crente se torna ansioso, desanimado, deprimido e sem esperança, ele se junta a Satanás em impugnar confiabilidade de Deus. Ele seduz alguns crentes até mesmo para cometer assassinato contra si mesmos através do suicídio, porque eles não vão reconhecer ou aceitar o perdão seu Pai celestial continuamente e oferece livremente ( 1Jo 1:9 ). O inimigo continuamente tenta convencer os cristãos que a Escritura é difícil de entender e insuficiente para lidar com questões complexas, de modo que a pessoa média não pode esperar para fazer sentido ou aplicação do mesmo e pode muito bem desistir de tentar. Quando os crentes ouvir pregadores e professores dando interpretações conflitantes e mesmo contraditórias da doutrina, seus medos sobre a Escritura ser difícil de entender são reforçadas. E em vez de estudar a Palavra de Deus por si mesmos, muitos se tornam ovelhas dispostos para falsos pastores para desviar. No processo, eles enviam milhões de dólares de dinheiro do Senhor para apoiar causas indignas.

Em quarto lugar, Satanás ataca o povo de Deus, impedindo o seu serviço a Ele. Ele se opõe a toda a vida fiel e cada ministério eficaz. Opôs-se o trabalho de Paulo em Éfeso por meio de "muitos adversários" ( 1Co 16:9 ). O Senhor usou esse espinho para fortalecer o ministério de Paulo, mantendo-o dependente e humilde e Ele usou esse obstáculo para realizar a sua obra prioridade em outros lugares, mas o propósito de Satanás era minar e enfraquecer o trabalho.

Em quinto lugar, Satanás ataca os crentes, causando divisões. É por isso que Jesus rezou tão intensamente e repetidamente para a unidade de Seus seguidores ( Jo 17:11 , 21-23 ) e ordena que ser rápida e de boa vontade reconciliados um com o outro ( Mt 5:24 ). Nada evidencia mais claramente a carnalidade da igreja de Corinto que a sua divisão (ver 1 Cor 1-3. ), e uma das grandes preocupações de Paulo pelos crentes de Éfeso foi a de que eles sejam "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz "( Ef 4:3. ) .

É fácil para os crentes a confiar em seu conhecimento da Palavra de Deus, em vez de em Aquele que dá a Palavra e faz com que seja eficaz. Não importa como ortodoxa e abrangente nossa teologia e não importa o quão sólida a base bíblica do nosso entendimento, se não confiar dia a dia na liderança e provisão de Deus, vivendo em constante fé e oração dependente, somos soldados despreparados de Cristo e são vulneráveis ​​aos nossos adversários espirituais. Sendo preenchido com a Palavra de Deus, mas não obediente ao Seu Espírito causou a queda de muitos crentes. Doutrina certa, sem devoção à direita é uma armadilha grave para muitos cristãos. A pessoa que confia no seu próprio entendimento, em vez de o próprio Senhor ( Pv 3:5 ).

Em nono lugar, de uma forma que engloba todos os outros, Satanás ataca os crentes, levando-os a desobedecer a Palavra de Deus. Porque Deus nos quer agir com fidelidade, o inimigo nos encoraja a agir deslealmente Porque Deus quer que vivamos moralmente, o inimigo nos solicita a viver imoralmente. Porque Deus nos quer falar a verdade, o inimigo nos tenta a mentir. Porque Deus quer que amemos, o inimigo nos tenta odiar. Porque Deus quer que se contentar com o que temos, o inimigo nos tenta a cobiçar. Porque Deus quer que vivamos pela fé, o inimigo nos tenta viver por vista. E assim, com todos os comandos e padrão das Escrituras.

No entanto, embora devemos estar cientes desses dispositivos de Satanás, a nossa defesa contra eles simplesmente não é o nosso conhecimento deles, mas sim a provisão de Deus para encontrá-los."Portanto, tomai toda a armadura de Deus", Paulo diz: "que você pode ser capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis" ( Ef 6:13 ). Armadura parcial não é suficiente. Jesus perguntou: "O rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a consultar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?" (Lc 14:31 ). Nós não podemos saber exatamente quando, onde ou como o inimigo vai atacar. Precisamos, portanto, têm de toda a armadura de Deus o tempo todo. Quando o crente tem na armadura de Deus, não é necessário conhecer totalmente ou especificamente compreender as ciladas do diabo. Na verdade, muitas vezes o soldado Cristão não vai mesmo estar ciente de um perigo de que é a armadura de Deus é nesse momento protegê-lo.

Em Efésios 6:14-17 Paulo diz-nos das sete peças de armaduras com que Deus supre Seus filhos para resistir as investidas de Satanás e suas hostes.

Como indicado por ter ... (representando o aoristo grego tenso), as três primeiras peças de armadura são permanentes, e que o crente nunca deve ser sem eles.

O Cinturão da Verdade

Permanecei firmes, portanto, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, ( 06:14 a)

O soldado romano sempre usava uma túnica, um vestuário exterior que lhe servia de roupas primário. Ele geralmente era feito de um pedaço grande, quadrado de material com furos cortados para a cabeça e os braços. Normalmente ele enrolando maior parte do corpo do soldado. Uma vez que a maior parte do combate antiga era mão-de-mão, uma túnica solta era um obstáculo potencial e até mesmo um perigo.Antes de uma batalha que foi, portanto, cuidadosamente apertava-se e enfiado na correia de couro pesado que cingido do soldado lombos .

O cidadão comum do Oriente Médio teve um problema semelhante com o seu manto. Quando ele estava com pressa ou teve o trabalho pesado para fazer, ele nem teve o manto fora ou colocou-o em torno de sua cintura. Como Deus preparou os filhos de Israel para comer a refeição da Páscoa antes que eles deixaram o Egito, Ele instruiu Moisés a dizer-lhes: "Agora você deve comê-lo desta maneira: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, eo vosso cajado na mão, e o comereis apressAdãoente "( Ex 0:11. ). No que diz respeito a Sua segunda vinda, Jesus nos diz para "ser vestido com prontidão" (Lucas 0:35 ), que é, literalmente, "ter vossos lombos cingidos". Pedro usou a mesma expressão quando ele disse: "Portanto, cingi suas mentes [lit.", cingindo os lombos de suas mentes "] para a ação, mantenha sóbrio no espírito, corrigir a sua esperança na graça de ser trazido a você por a revelação de Jesus Cristo "( 1Pe 1:13 ). Cingir os lombos era um sinal de prontidão, e o soldado que estava falando sério sobre a luta estava certo para garantir a sua túnica com cinto.

O cinto que cingiu tudo firmemente juntos e demonstra a disposição do crente para a guerra é a verdade . Aletheia ( verdade ), basicamente, refere-se ao conteúdo do que é verdadeiro. O conteúdo de Deusa verdade é absolutamente essencial para o crente em sua batalha contra as ciladas de Satanás. Sem o conhecimento do ensino bíblico, ele é, como o apóstolo já assinalou, sujeito a ser "levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente" ( 04:14 ). Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo adverte que "o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios" ( 1Tm 4:1 )?

Sendo cingidos com a verdade ... está sendo renovado em mente, a fim de provar que a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita "( Rm 12:2. ) O amor, conhecimento e compreensão de Deus toda a necessidade de crescer em nós e quando essas.. crescer o mesmo acontece com o nosso compromisso com o Senhor para a excelência em todas as coisas, o objetivo final de que é "a glória e louvor de Deus."

Para se contentar com a mediocridade, letargia; indiferença e tibieza é deixar de ser blindado com o cinto da verdade de Deus e deixar-se exposto a esquemas de Satanás.
Hino de João Monsell centra-se na força do verdadeiro compromisso:
Combate o bom combate com todas as tuas forças;
Cristo é a tua força, e Cristo tua direita.
Toma posse da vida, e será
Tua alegria e coroa eternamente.
Correr a corrida em linha reta através de uma boa graça de Deus,
Levanta os teus olhos, e buscar a Sua face;
A vida com o seu caminho diante de ti se encontra,
Cristo é o caminho, e Cristo o prêmio.
Lançar cuidados de lado, inclinar-se sobre o teu Guia;
Sua infinita misericórdia irá fornecer;
Trust, ea tua alma confiando provaremos
Cristo é a sua vida, e Jesus Cristo o seu amor.

A couraça da justiça

e ter colocado a couraça da justiça, ( 6:14 b)

Nenhum soldado romano seria ir para a batalha sem o seu peitoral , um resistente, peça sem mangas de armadura que lhe cobria o torso completo. Foi muitas vezes feitas de couro ou linho pesado, no qual foram costurados fatias sobrepostas de cascos de animais, ou chifres ou pedaços de metal. Alguns foram feitos de grandes peças de metal moldado ou martelado para se conformar ao corpo. O objetivo desse pedaço de armadura é óbvio para proteger o coração, pulmões, intestinos e outros órgãos vitais.

No pensamento judaico antigo, o coração representou a mente e a vontade e os intestinos foram consideradas a sede das emoções e sentimentos. A mente e as emoções são as duas áreas em que Satanás ataca mais ferozmente crentes. Ele cria um sistema de mundo, um ambiente de pecado pelo qual ele nos tenta a pensar pensamentos errados e de sentir emoções erradas. Ele quer que a nuvem nossas mentes com falsas doutrinas, princípios falsos, e informações falsas a fim de enganar e confundir-nos. Ele também quer confundir as nossas emoções e, assim, perverter os nossos afetos, a moral, a lealdade, metas e compromissos. Ele deseja arrebatar a Palavra de Deus de nossas mentes e substituí-lo com suas próprias idéias perversas. Ele procura minar vida pura e substituí-lo com a imoralidade, a ganância, a inveja, o ódio, e todos os outros vícios. Ele quer que a gente rir de pecado, em vez de chorar sobre ele, e para racionalizá-lo, em vez de confessá-lo e trazê-lo ao Senhor por perdão. Ele nos seduz a tornar-se tão usado para o pecado em nós e à nossa volta que já não incomoda a nossa consciência.
A proteção contra os ataques de Satanás é a couraça da justiça . A justiça deve ser tomada e envolto em torno de todo o nosso ser, por assim dizer, assim como soldados antigos se cobriram com couraças de armadura.

Paulo, obviamente, não está falando aqui de justiça própria, que não é a justiça em todos, mas a pior forma de pecado. É, no entanto, com este tipo de justiça que muitos cristãos vestem-se, pensando que seu próprio caráter e comportamento legalista e realizações agradar a Deus e vai trazer a sua recompensa. Mas, longe de proteger um crente, um manto de justiça própria dá a Satanás uma arma pronta para reprimir e sufocar a nossa vida espiritual e serviço. Farisaísmo como vai certamente manter um crente fora do poder da comunhão com Deus como vai manter um descrente do seu reino ( Mt 5:20 ). A nossa própria justiça, mesmo como crentes, não é nada mais do que vestes sujas ( Is 64:6 ). Não podemos colocar em o que Deus já nos vestidos com. Estamos permanentemente vestido em que a justiça, ao longo de nossas vidas na Terra e por toda a eternidade.

Imputada justiça de Deus é a base de nossa vida cristã e da nossa vida cristã. Protege-nos do inferno, mas não é, em si, proteger-nos de Satanás na vida presente. A couraça da justiça que nós colocar emcomo armadura espiritual contra o nosso adversário é o prático justiça de uma vida vivida em obediência à Palavra de Deus. (Conforme a colocação de comportamento justo em linha com o "novo homem" em 4: 24-27 , que tendo sido feito, será "não dar o diabo uma oportunidade." Veja também a colocação de obras de justiça em Col. 3: 9-14 ).

Paulo mostra a relação entre estas duas formas de verdadeira justiça em Filipenses 3 . Sua salvação, ele nos diz, foi baseada exclusivamente em justiça imputada de Deus ", não tendo justiça [seu] próprio derivado da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé "( 9 v. ). Mas a sua vida cristã envolvido um outro tipo de justiça, trabalhando a prática de sua justiça imputada: "Não que eu já tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo, a fim de que eu possa alcançar aquilo para o que também . Eu fui conquistado por Cristo Jesus Irmãos, eu não me considero como tendo obtido dele ainda, mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus "( vv. 12-14). A justiça imputada faz justiça prática possível, mas apenas obediência ao Senhor faz justiça prática uma realidade.

Paulo vangloriou de sua justiça imputada, que a graça salvadora de Deus só pode conceder Mas ele não presumiu o mesmo número de crentes ao longo da história da igreja tem feito. Os cristãos que dizem que ele realmente não importa como eles pensam ou falar ou agir, porque todos os pecados, passado, presente e futuro, estão cobertos pelo sangue de Cristo, refletir essa presunção e vulnerabilidade para o inimigo. É este argumento irracional e anti-bíblica que Paulo contadores em Romanos 6 . "Devemos continuar no pecado para que a graça pode aumentar? De maneira nenhuma! Como haveremos que morreu para o pecado ainda viver nele? ... Mesmo assim vós considerai-vos si mesmos, mas presentes; mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus, pois, não reine o pecado em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências, e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade. a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça de Deus "( vv. 1-2 , 11-13 ). Jesus morreu para nos salvar de todos os aspectos do pecado, a sua presença, bem como o seu poder e da penalidade.

Para colocar a couraça da justiça é viver no dia a dia, a obediência momento-a-momento para o nosso Pai celestial. Esta parte da armadura de Deus é uma vida santa, para que Deus provê o padrão e o poder, mas para o qual precisamos suprir a vontade. O próprio Deus coloca em nossa justiça imputada, mas temos que colocar na nossa justiça prática.

Não deve ser blindado com a couraça da justiça vai, antes de tudo custar o cristão a sua alegria. Primeira Epístola de João contém muitos avisos e comandos para os crentes, e estes são dados, juntamente com as outras verdades da Carta "para que a nossa alegria seja completa" ( 1Jo 1:4 ). Estar Unholy não nos rouba de salvação, mas rouba-nos a alegria de salvação.

A igreja hoje é muitas vezes culpados de fornecer os crentes com a armadura de papel de bons conselhos, programas, atividades, técnicas e métodos, quando o que eles precisam é de armadura piedosa de uma vida santa. No programa, método ou técnica pode trazer plenitude e felicidade para o crente que não está disposto a enfrentar e abandone o seu pecado.
Em segundo lugar, a falta de ser armado com justiça prática irá causar esterilidade. O cristão desobediente é improdutivo nas coisas do Senhor. Seja qual for realizações que ele pode parecer para conseguir será, cascas ocas sham que não têm nenhum fruto espiritual interior.

Em terceiro lugar, a vida profana traz perda de recompensa. Seja qual for o mundano, crente carnal que nunca vai ser nada digno de louvor celestial. Não é mais do que a madeira, feno ou palha, aos olhos de Deus, e quando ele enfrenta o Senhor seu trabalho inútil, serão descobertas e sua recompensa perdida ( 1 Cor 3: 12-15. ).

Em quarto lugar, estar profana traz opróbrio sobre a glória de Deus. O maior mal do pecado de um cristão é a sua reflexão sobre o seu Pai celestial. Impiedade não "ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador em todos os aspectos" ( Tt 2:10 ).

"Amados," Pedro implora: "Exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que vos abstenhais das concupiscências carnais, que fazem guerra contra a alma" ( 1Pe 2:11 ). Concupiscências carnais e todas as outras formas de pecado são parte do arsenal de Satanás com o qual ele trava guerra contra as nossas próprias almas. Nossa armadura deve, portanto, incluir a couraça da justiça , a verdadeira santidade do cristão genuíno, cuja "cada pensamento [é] cativo à obediência de Cristo" ( 2Co 10:5 como uma referência a pregação. Mas no texto Efésios Paulo não está falando de pregar ou ensinar, mas em lutar as batalhas espirituais. E ele não está falando sobre a viagem sobre mas firmes (vv. 11 , 13, 14 ). Seu tema não é evangelizar os perdidos, mas lutando contra o diabo.

Nesta passagem do evangelho da paz refere-se a boa notícia de que os crentes estão em paz com Deus. A pessoa não salva é impotente, ímpio, pecador e inimigo de Deus ( Rom. 5: 6-10 ). A pessoa salva, por outro lado, é reconciliado com Deus por meio da fé em Seu Filho ( vv. 10-11 ). Como Paulo tinha proclamado alguns versículos antes, "Nós temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" ( 5: 1 )."E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em más ações", explicou Paulo aos Colossenses ", mas Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e irrepreensíveis e além opróbrio "( 1: 21-22 ).

O evangelho da paz é a verdade maravilhosa que em Cristo somos agora em paz com Deus e são um com Ele. Portanto, quando nossos pés estão calçados com a preparação do evangelho da paz , estamos firmes na confiança do amor de Deus por nós, Sua união com a gente, e seu compromisso de lutar por nós.

Quando Pedro tirou a espada como os soldados vieram prender Jesus no Jardim do Getsêmani, ele se considerava invencível, porque ele tinha acabado de ver todos os soldados caem no chão simplesmente as palavras de Jesus: "Eu sou Ele" ( Jo 18:6 ). "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Paulo pergunta. "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rm 8:31 , 37-39 ).

O crente cheio do Espírito que está totalmente vestida com armadura de Deus pode cantar com segurança com João Newton,
Embora muitos inimigos assediado você round,
E fraco é o seu braço,
Sua vida está escondida com Cristo em Deus
Além do reino do mal.
Fraco como você é, você não deve desaparecer,
Ou desmaios não morrerá;
Jesus a força de todos os santos
Irá ajuda-lo do alto.
Embora não percebida pelo senso mortal,
A fé vê-Lo sempre perto,
Um guia, uma glória, uma defesa,
O que você tem a temer?
Tão certo como Ele venceu,
E triunfou uma vez para você,
Então certamente você que amam o seu nome
Nele deve triunfar também.

28. A armadura do Crente— parte 2 ( Efésios 6:16-17 )

Além de tudo, tendo o escudo da fé, com o qual você será capaz de apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, ea espada do Espírito, que é a palavra de Deus. ( 6: 16-17 )

Além de tudo introduz os últimos três peças da armadura. O primeiro de três cinto, couraça, e sapatos ( vv. 14-15 ) —foram para a preparação e proteção de longo alcance e nunca foram retirados no campo de batalha. O escudo , capacete e espada , por outro lado, foram mantidos em prontidão para uso quando a luta real começou, portanto, os verbos assumir e tomar .


O Escudo da Fé

o escudo da fé, com o qual você será capaz de apagar todos os dardos inflamados do Maligno. ( 06:16 )

Soldados romanos usavam vários tipos de escudos, mas dois eram os mais comuns. O primeiro foi um pequeno escudo redondo, talvez dois metros de diâmetro, que foi fixada ao braço por duas tiras de couro. Foi relativamente leve e foi usado para desviar os golpes de espada de de um adversário na luta corpo-a-corpo.
O segundo tipo era o thureos , a que Paulo se refere aqui. Esse escudo foi de cerca de dois metros e meio de largura e pés e quatro e meio de altura, projetado para proteger todo o corpo do soldado, que era consideravelmente menor do que o homem médio hoje. O escudo foi feita de uma peça sólida de madeira e foi coberta com metal ou couro oleado pesado.

Os soldados que realizaram esses escudos estavam na linha de frente da batalha, e, normalmente, estavam lado a lado com seus escudos, formando uma enorme falange que se estende desde que uma milha ou mais. Os arqueiros ficou atrás desta parede de proteção de escudos e atirou suas flechas à medida que avançavam contra o inimigo. Qualquer pessoa que se levantou ou agachado por trás de tais escudos foi protegido da barragem de flechas inimigas e lanças.
 a que Paulo se refere aqui não é o corpo de crenças cristãs (para o qual o termo é usado em 4:13 ), mas a confiança básica em Deus-a fé em Cristo, que se apropria de salvação e continua a trazer bênçãos e força, uma vez que confia Ele por provisão diária e ajuda. A essência do cristianismo é acreditar que Deus existe e que recompensa aqueles que o buscam ( He 11:6. ; Gl 3:11 e uma vez pelo escritor de Hebreus () 10: 38 ).

Cada pessoa vive por algum tipo de fé. Atravessamos uma ponte com a fé que ele vai nos apoiar. Nós comemos comida confiando que ele não está envenenado. Nós colocamos nossas vidas na segurança de aviões, trens, navios, ônibus e automóveis, confiante de que eles são seguros. O fato de que a fé em tais coisas é geralmente bem fundada torna a vida ea sociedade como a conhecemos possível. Refletindo sobre este fato de maneira mais filosófica, Oliver Wendell Holmes disse: "É a fé em algo que vale a pena viver."
Mas a fé em Deus é infinitamente mais confiável e mais importante do que a prática, a fé todos os dias por que vivemos. E isso está longe de ser simplesmente "fé em alguma coisa." A fé é tão confiável e útil quanto a confiabilidade do seu objecto; e Cristão  é poderosa e eficaz, porque o objeto da fé, Jesus Cristo, é infinitamente poderoso e absolutamente confiável. Fé cristã nunca falha, porque Aquele em quem que a fé é colocada nunca falha.

Quando João Paton foi traduzir a Bíblia para uma ilha tribo Mares do Sul, ele descobriu que eles tinham nenhuma palavra para a confiança ou a fé. Um dia, um nativo que tinha sido executado duro entrou em casa do missionário, caiu-se em uma grande cadeira e disse: "É bom para descansar todo o meu peso sobre esta cadeira." "É isso aí", disse Paton. "Eu vou traduzir a fé como 'descansando seu peso todo em Deus'."
Nos tempos do Novo Testamento, as pontas de flechas seria frequentemente envolto em pedaços de pano que tinha sido embebido em campo. Pouco antes de a flecha foi disparada, a dica seria iluminado eomíssil flamejante seria disparada nas tropas inimigas. O tom queimado ferozmente, e com o impacto que teria respingar pedaços em chamas por vários metros, acendendo qualquer coisa inflamável que tocava. Além de perfurar seus corpos, poderia infligir queimaduras graves em soldados inimigos e destruir suas roupas e equipamentos. A proteção mais confiável contra esses mísseis de fogo foi o thureosescudo , cujo revestimento de metal ou couro embebido em água seria ou desviar ou extinguir -los.

Os espirituais dardos inflamados contra o qual os crentes precisam de proteção parece principalmente para ser tentações. Satanás bombardeia continuamente os filhos de Deus com tentações para a imoralidade, o ódio, a inveja, a ira, a avareza, o orgulho, a dúvida, o medo, o desespero, a desconfiança, e todos os outros pecados.

Tentação inicial de Satanás de Adão e Eva foi para seduzi-los a duvidar de Deus e, em vez de colocar a sua confiança em suas mentiras. Esse foi o primeiro de seus dardos inflamados , a partir do qual todos os outros já acesas suas chamas. Toda tentação, direta ou indiretamente, é a tentação de dúvida e desconfiança Deus. O propósito de todos de Satanás mísseis , portanto, é fazer com que os crentes a abandonar a sua confiança em Deus, para conduzir uma cunha entre o Salvador e os salvos. Ele até tentou o próprio Filho de Deus a desconfiar ele no deserto, primeiro a desconfiar de prestação de Seu Pai, então a desconfiar de Sua proteção e Seu plano ( Mat. 4: 3-9 ).

Os esforços para justificar a fornicação e adultério em nome de carência de discussão de Deus, como fazem alguns, que o sexo foi criado por Deus e que tudo o que Ele criou uma lógica de boa pervertido, contradizem a Palavra de Deus, e contestar sua integridade. Tentando justificar o casamento com um incrédulo-argumentando que a relação é tão bonito que ele deve ser de Deus, segue a vontade de Satanás em vez de Deus. Duvidando Deus é a descrer de Deus, que, como o apóstolo João diz-nos, faz um mentiroso daquele que não pode mentir ( 1Jo 5:10 ; cf. Tt 1:2. , que Ele nunca vai dar aos Seus filhos uma pedra quando pedem um peixe) ( Mt 7:9 ), que Ele tem dado "todo o bem oferecido e todo dom perfeito" ( Jc 1:17 ), que Ele o fará "tudo o fornecimento [nossa ] necessidades segundo as suas riquezas na glória "( Fp 4:19. ), que Ele já "nos abençoou com toda a bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" ( Ef 1:3 ). Davi lembra-nos que "a palavra do Senhor é provada; ele é um escudo para todos os que nele se refugiam" ( Sl 18:30. ). "Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" ( 1Jo 5:4 ; Ap 2:12 ; Ap 6:8 ). O livro de Jó demonstra o caráter de verdadeira fé salvadora em revelar que não está conectado com o que os benefícios e as bênçãos que uma pessoa tem ou perde. Capacete de Jó desviado cada golpe contra ele, e ele manteve sua fé no amor e cuidado de Deus. Quando Deus chamou Jeremias, Ele disse ao profeta que ninguém iria ouvi-lo e que ele seria rejeitado e humilhado; no entanto, ele testificou: "Achadas as tuas palavras e eu comi-los, e as tuas palavras se tornou para mim o gozo e alegria do meu coração, pois tenho sido chamados pelo teu nome, ó Senhor Deus dos Exércitos" ( Jr 15:16. ).

Satanás também tenta-nos a tornar-se desanimado quando vemos outros crentes passando por momentos de provação. Percebendo profunda preocupação Efésios 'sobre sua prisão, Paulo lhes disse: "Peço-vos a não desanimar diante das minhas tribulações em seu nome, pois eles são a sua glória" ( Ef 3:13 ). Ele nos tenta a desistir quando não podemos ver os resultados de nosso serviço ao Senhor. Quando os crentes gálatas enfrentou esse problema, Paulo lhes disse: "Não percamos coração em fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não se cansam" ( Gl 6:9 ).

Como meu avô dedicado, que havia pregado o evangelho fielmente tudo através de seu ministério, estava morrendo de câncer, ele disse ao meu pai: "Eu gostaria de poder apenas pregar este último sermão que eu tenho preparado." Ele nunca foi pessoalmente capaz de pregar que o sermão de um púlpito, mas meu pai tinha-lo impresso e distribuído para a congregação no funeral. Mesmo a partir de seu leito de morte que ele desejava servir, nunca desanimar ou desistir. Como Isaías nos diz, o Senhor "dá força ao cansado, e para ele, que não tem nenhum aumenta a potência Os jovens se homens jovens esgotado e cansado, e vigorosas tropeçar mal, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças.; eles subirão com asas como águias, correm e não se cansam, eles caminham e não se fatigam "( Is. 40: 29-31).

Em nome de graça, alguns cristãos insistem que a única responsabilidade de um crente é "deixar ir e deixar Deus". A declaração feita ao rei Josafá, "A batalha não é vossa, mas de Deus", foi tomada no sentido de que os crentes têm só para sentar e ver a obra de Deus. Isso sempre presente a filosofia foi realizada pelos Quakers e Quietists dos séculos passados, que enfatizaram a rendição e à passividade acima compromisso e auto-disciplina. Permanecer em Jesus não significa que estamos a fazer nada de nós mesmos. Na mesma passagem em que Ele nos diz para permanecermos nEle, Ele explica que esta permanência envolve manter os Seus mandamentos ( João 15:4-10 ; cf. 1Jo 3:241Jo 3:24 ). A vida realmente se rendeu é a vida comprometida com a obediência agressivo, de confronto, e sem reservas a todos os mandamentos de Deus.

Alguns defensores dessa visão truncada do vida de renúncia têm ensinado que a pessoa que está completamente entregue nunca vai experimentar a tentação, porque Cristo intercepta todos os esforços de Satanás para nos tentar. Esta filosofia é, talvez, mais clara e popularmente apresentado em Hannah Whithall Smith do segredo de uma vida feliz do cristão . Nesse livro, ela diz,

O que pode ser dito sobre a parte do homem nesta grande obra, mas que ele deve continuamente se entregar e confiar continuamente? Mas quando chegamos ao lado da questão de Deus, o que é que não pode ser dito quanto à multiplicidade de formas e maravilhoso em que ele realiza o trabalho confiado a Ele? É aqui que o crescimento vem em O pedaço de barro nunca poderia crescer a um belo navio se ele esteve no poço de argila por milhares de anos.; mas quando é colocado nas mãos de um oleiro habilidoso que cresce rapidamente, sob a sua confecção, para o vaso que ele pretende que seja. E, do mesmo modo, a alma, abandonado ao trabalhar o Potter Celestial, é feita em um vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Mestre. ([Westwood, NJ .: Revell, 1952], p. 32)

Um dos problemas com esse ponto de vista é que ele não faz nenhuma provisão para o pecado. João diz inequivocamente que "se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós" ( 1Jo 1:8 ; He 12:1 ), soldados ( . 2Tm 2:3. ), que buscam a santidade ( 2Co 7:1 ), e inúmeros outros nomes que denotam obediência ativa.

Recursos espirituais dadas por Deus para Seus filhos são para usar, não simplesmente para manter. Pedro declarou: "Seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e excelência". Mas, então, ele advertiu: "Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento; e no seu conhecimento, auto-controle, e em sua auto-controle, a perseverança, e em sua perseverança, a piedade; e em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo ... Por quanto tempo você pratica essas coisas, você nunca vai tropeçar "(. 2Pe 1:3 ). O Senhor nos dá comandos para obedecer e equipamentos a utilizar .

Em Filipenses 2 Paulo apresenta os dois lados da provisão de Deus e da obediência do homem. "Portanto, meus amados, assim como sempre obedecestes, não como na minha presença somente, mas muito mais agora na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade "( vv. 12-13 ). Mais uma vez, em Colossenses ele dá o equilíbrio: "Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" ( 1:29 ).

O fiel servo de Jesus Cristo não se limita a olhar enquanto Suas obras mestras, mas labuta continuamente na obra do Mestre no poder do Mestre. Quando ele faz isso, ele não só recebe a força de Deus e as bênçãos, mas também, como Paulo, se vê envolvido em coisas como as aflições, dificuldades, angústias, espancamentos, prisões, trabalho, falta de sono, a fome, a glória e desonra, relatório o bem eo mal relatório, punição, tristeza e pobreza ( 2 Cor 6: 4-10. ; cf. 4: 8-18 ; 11: 23-28 ). Essas coisas veio como um resultado direto do ministério diligente de Paulo para o Senhor, e ele usava-los de bom grado como crachás de fidelidade. Os cristãos não crescer e ganhar recompensa pelo esforço mínimo, e muito menos por nenhum esforço, mas pelo esforço máximo. E é o ativo, trabalhando, se esforçando crente que é mais tentado pela espada do desânimo de Satanás. A pessoa que nunca tenta nada tem pouco a ser desencorajado.

O outro, e estreitamente relacionado, borda da espada de dois gumes de Satanás é a dúvida que muitas vezes traz desânimo. Dúvidas sobre as verdades de Deus, inclusive dúvida sobre a salvação, são os piores desânimos para um crente. Se um crente duvida bondade ou confiabilidade de Deus, ou se sua relação com Deus parece incerto, ele não tem motivo para esperança e, portanto, nenhuma proteção contra o desânimo. A pessoa que ele acha que não tem nada que vale a pena olhar para a frente não tem nenhuma razão para lutar, trabalhar ou viver de forma responsável. Se a nossa vida terrena, muitas vezes desagradável e decepcionante é que todos nós podemos ter a certeza de, então os cristãos são de fato "de todos os homens os mais dignos de lástima" ( 1Co 15:19 ).

Ataque mais perturbador de Satanás contra os crentes é em tentá-los a acreditar que eles perderam, ou podem perder, a sua salvação. Poucas coisas são mais paralisante, improdutivo, ou miserável do que a insegurança. Jesus disse: "Deixo com você, a minha paz vos dou;. Não como o mundo dá, eu dou a você Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize" ( Jo 14:27 ). Ele disse: "Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz" ( 16:33 ). Mas como pode um coração duvidar ter paz? Como pode uma pessoa que vive na incerteza contínua sobre a sua salvação ser confortado por tais promessas, quando ele não tem certeza de que eles se aplicam a ele ou que eles vão sempre se aplicam a ele? Se ele perder sua salvação, ele obviamente perde essas promessas também. Como poderia tal pessoa não tem um coração perturbado e com medo? Essas promessas seria um escárnio para ele.

Uma das verdades centrais da primeira epístola de João é o da certeza do conhecimento espiritual do crente "Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo" ( 2: 3 ); "Estou escrevendo para você, pais, porque conheceis aquele ... para vocês, jovens, porque vencestes o maligno ... para você, filhos, porque conhecestes o Pai" ( 02:13 ); "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 3: 2 ); "Saberemos por isso que somos da verdade, e garantem o nosso coração diante dele" ( 3:19 ); e assim por diante. Fins específicos de João em escrever a carta eram "que a nossa alegria seja completa" ( 1: 4 ) e "para que saibais que tendes a vida eterna" ( 5:13 ).

Propósitos de Satanás para os crentes são o oposto. Seu plano é levá-los a duvidar das promessas de Deus, o seu poder, sua bondade, a sua verdade, e, acima de tudo, a Sua vontade ou capacidade de mantê-los salvo. Se ele consegue aqueles que ele também consegue roubar os crentes de alegria. Conhecer a estratégia de Satanás, Jesus nos garante que "tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. ... E esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que Ele deu-me que eu não perde nada, mas o ressuscite no último dia "( Jo 6:37 , Jo 6:39 ). Absolutamente nenhuma circunstância-nenhuma falha, deficiência, ou pecado, não importa o quão grave pode causar-Jesus ou de Seu Pai para renegar uma pessoa que está salvo. Nem qualquer outra pessoa ou coisa nunca arrebatá-las da mão do filho ou a mão do Pai ( João 10:28-29 ). É por isso que Paulo poderia declarar com tanta confiança de que "nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "(Rom. 8: 38-39 ), e que "Aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" ( Fm 1:6 , 18-22 ). Paulo mostra esses dois primeiros aspectos da salvação lado a lado, no capítulo anterior de Romanos: "Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos por Sua vida "(5:10 ). A morte de Cristo nos salvou de uma vez por todas da penalidade do pecado, e Sua vida dentro de nós agora é salvar-nos dia a dia do poder do pecado e do domínio.

O terceiro aspecto da salvação é o futuro, o aspecto da glorificação, quando teremos um dia ser salvos completamente e para sempre da presença do pecado. Olhando para a frente para que o tempo glorioso, João diz: "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos —lo como ele é "( 1Jo 3:2 ).

É este aspecto final da salvação que é a verdadeira força do crente capacete . Se perdemos a esperança no futuro promessa de salvação, não pode haver segurança no presente. Este, sem dúvida, é por isso que Paulo chama esse mesmo pedaço de armadura "do capacete", que é "a esperança da salvação" ( 1Ts 5:8. ). Não há a perda de uma única alma da predestinação para a justificação para a santificação de glorificação. Isso é cadeia ininterrupta de Deus e inquebrável da salvação (cf. João 6:39-40 ; 10: 27-30 ).

Nós temos uma certa esperança ", uma esperança viva", como Pedro o chama. "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", ele exulta em sua primeira epístola ", que, segundo a sua grande misericórdia, nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e não vai desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo "( 1 Pe. 1: 3— 5 ). Quando o capacete de que a esperança está no lugar, podemos "exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, [que] foram afligidos por várias provações, para que a prova de [nossa] fé, mais preciosa do que ouro, que é perecível, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada a resultar em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; e, apesar de [nós] não vi ele, [nós] amá-Lo, e apesar de [nós] não vê-lo agora, mas acredito nele, [nós] exultam com alegria indizível e cheia de glória, obtendo como resultado de [nossa] fé a salvação de [nossas] almas "( vv. 6-9 ). Essa é a salvação que é o nosso capacete . Nosso capacete é a certa perspectiva do céu, nosso último salvação , que "não temos como âncora da alma" ( He 6:19 ).

Muitas vezes, quando um corredor está na reta final de uma corrida de repente ele "bate na parede", como diz a expressão. Suas pernas balançam e se recusam a ir mais longe. A única esperança para o corredor é manter sua mente no objetivo, na vitória a ser conquistada para ele e sua equipe. É essa esperança que o mantém indo quando todas as outras partes do seu ser quer desistir.

Para os crentes perseguidos e desanimados em Tessalônica, Paulo escreveu palavras paralelo ao pensamento aqui em Efésios: "Uma vez que somos do dia, sejamos sóbrios, tendo colocado a couraça da fé e do amor, e tendo por capacete, a esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que se estamos acordados ou dormindo, vivamos juntamente com Ele. Portanto encorajar uns aos outros, e construir um ao outro, assim como você também estão fazendo "( I Tessalonicenses 5:8-11. ).

Para os mundanos, carnais Corinthians que estavam egocêntrico, divisionista, e confuso sobre a ressurreição, Paulo disse: "Se por motivos humanos Eu lutei com feras em Éfeso, que proveito há nisso de mim? Se os mortos não ressuscitam, deixe— comamos e bebamos, pois amanhã morreremos "( 1Co 15:32 ). Se o cristão não tem nenhum elemento futuro de salvação para olhar para frente, se, como o apóstolo tinha dito há alguns versículos antes, "a nossa esperança em Cristo só nesta vida", depois "somos de todos os homens os mais dignos de lástima" ( v. 19 ). Próprio espiritual de Paulo capacete era sua firme esperança no cumprimento da sua salvação . "Momentary, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, mas as coisas que se não vêem são eternas "( 2 Cor. 4: 17-18 ). O crente fiel não "perder o coração em fazer o bem", porque ele sabe que "a seu tempo ceifaremos, se não se cansam" ( Gl 6:9 ). A palavra atrás de "manter" neste versículo não é tereo , como noversículo 1 , mas phulassō , que tem a idéia básica de assegurar, no meio de um ataque. Não importa o que nossos inimigos espirituais podem jogar contra nós, são garantidos por próprio poder de Deus.

Cantamos desta garantia em amado hino de Samuel Stone "One Foundation da Igreja":
'Mid labuta e tribulação, e tumulto de sua guerra,
Ela espera a consumação de paz para todo o sempre;
Até que, com a visão gloriosa, seu desejo olhos são bem-aventurados,
E a grande igreja vitorioso deve ser a igreja em repouso.

A Espada do Espírito

e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. ( 06:17 b)

espada a que Paulo se refere aqui é o machaira , que variou de comprimento 6-18 polegadas. Foi a espada comum levada por soldados romanos e foi a principal arma no combate corpo-a-corpo. Realizada em uma bainha ou bainha ligados aos seus cintos, foi sempre à mão e pronto para uso. Foi a espada levado pelos soldados que vieram prender Jesus no Jardim ( Mt 26:47 ), exercido por Pedro quando ele cortou a orelha do sumo sacerdote slave ( v. 51 ), e utilizados por carrascos de Herodes para Tiago colocou à morte ( At 12:2 , a prestação preferida é como um genitivo de origem, do Espírito , indicando o Espírito Santo como a origem da espada . Como o Espírito da verdade ( Jo 14:17 ), o Espírito Santo é Professor verdade residente do crente, que nos ensina todas as coisas e traz a Palavra de Deus à nossa lembrança ( 26 v. ).

A ênfase do presente passagem é sobre a forma como os crentes devem usar a espada do Espírito . Não é uma arma físico concebido pela mente humana ou forjada por mãos humanas (como observado em2 Cor. 10: 3-5 ), mas a arma espiritual perfeito de origem divina e poder. Como o escudo da fé e também o capacete da salvação, é sempre estar à mão, pronto para ser retomado ( vv. 16 a 17 e um ) e utilizado quando uma batalha começa.

Paulo afirma explicitamente que a espada do Espírito, é a Escritura, a Palavra de Deus . O pastor e escritor escocês Tomé Guthrie disse: "A Bíblia é um arsenal de armas celestes, um laboratório de medicamentos infalíveis, uma mina de riqueza inesgotável. É um guia para cada estrada, um gráfico para cada mar, um medicamento para cada doença e um bálsamo para cada ferida. Rob-nos da nossa Bíblia e nosso céu perdeu o seu sol ".

A partir de uma fonte desconhecida vem esta homenagem a Escritura:
Há palavras escritas por reis, por imperadores, por príncipes, por poetas, pelos sábios, por filósofos, por pescadores, por estadistas, por homens instruídos na sabedoria do Egito, educado nas escolas de Babilônia, e treinado nos pés de rabinos em Jerusalém. Ela foi escrita por homens no exílio, no deserto, em barracas de pastores, em verdes pastos e águas tranqüilas. Entre os seus autores, encontramos um coletor de impostos, um pastor, um coletor de sicômoro frutas. Encontramos homens pobres, homens ricos, estadistas, pregadores, capitães, legisladores, juízes e exilados. A Bíblia é uma biblioteca cheia de história, genealogia; etnologia, a ética da lei, profecia, poesia, eloquência, medicina, ciência sanitária, economia política, e as regras perfeitas para a vida pessoal e social. E por trás de cada palavra é o autor divino, o próprio Deus
Da autoria divina da Escritura João Wesley disse: "A Bíblia deve ter sido escrito por Deus ou homens bons ou maus homens ou anjos bons ou maus anjos. Mas os homens maus e anjos maus não escrevê-lo porque ele condena os homens maus e anjos maus . E os bons homens e bons anjos não iria enganar por mentir sobre sua autoridade e afirmando que Deus escreveu. E assim, a Bíblia deve ter sido escrito como ela afirma ter sido escrito por-Deus, que pelo seu Espírito Santo homens inspirados para gravar seu palavras usando o instrumento humano para comunicar Sua verdade ".

Escritura ensina muitas verdades sobre si mesmo. Primeiro, e mais importante, ele afirma que Deus como seu autor. "Toda a Escritura é inspirada por Deus", declarou Paulo ( 2Tm 3:16 ). "Conhece esta em primeiro lugar", disse Pedro, "que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" ( II Pedro 1:20-21. ).

A Bíblia também afirma que é inerrante e infalível, não contendo erros ou enganos. É impecável, sem erros, e sem defeito. Como a própria Palavra de Deus, não poderia ser de outra forma. Davi nos diz que "a lei do Senhor é perfeita, ... o testemunho do Senhor é fiel, e ... os preceitos do Senhor são retos, ... o mandamento do Senhor é puro" ( Sl. 19: 7-8 ). O escritor provérbio nos diz: "Toda a Palavra de Deus é pura; ... Nada acrescentes às Suas palavras para que não te repreenda, e sejas provou ser um mentiroso" ( Pv 30:5-6. ).

A Bíblia afirma que é completo. Ecoando as palavras de Provérbios que acabamos de citar, bem como aqueles de Dt 4:2 ).

A Bíblia afirma ser autoritário. Isaías declarou: "Ouça, ó céus, e ouve, ó terra, porque o Senhor fala" ( Is 1:2. ).

A Bíblia afirma ser eficaz. Quando suas verdades são proclamadas e aplicadas, as coisas acontecem. "Assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, sem realizar o que eu desejo, e sem conseguir o assunto para que a enviei" ( Is 55:11. ).

A Bíblia também diz ser determinante. O que uma pessoa faz com a Palavra de Deus evidencia a sua relação com o próprio Deus. "Quem é de Deus", disse Jesus, "ouve as palavras de Deus" ( Jo 8:47 ).Aqueles que ouvem a Palavra de Deus e acatá-la dar provas de que eles pertencem a Deus, e aqueles que negam e contradizem Sua Palavra dar provas de que eles não pertencem a Ele.

Como a espada do Espírito , a Bíblia oferece recursos ilimitados e bênçãos para o crente. Em primeiro lugar, é a fonte de verdade. "A tua palavra é a verdade", disse Jesus a Seu Pai ( Jo 17:17 ). As pessoas hoje se parecem em todos os lugares para respostas para a vida, para tentar descobrir o que vale a pena acreditar eo que não é. A fonte de toda a verdade sobre Deus e sobre o homem, a vida ea morte, tempo e eternidade, homens e mulheres, certo e errado, o céu eo inferno, a condenação e salvação, é próprio de Deus palavra .

A Bíblia também é uma fonte de felicidade. Falando da sabedoria de Deus, o escritor de Provérbios disse: "Bem-aventurada [ou feliz] é o homem que me ouve" ( Pv 8:34 ). Jesus disse: "Bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e observá-lo" ( Lc 11:28 ). Nenhuma pessoa pode ser mais feliz do que quando ele descobre, aceita e obedece a Palavra de Deus.

A Bíblia é a fonte de crescimento espiritual. "Como crianças recém-nascidas," Pedro advertiu, "por muito tempo para o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento no que diz respeito à salvação" ( 1Pe 2:2. ); a fonte de orientação, "Lâmpada para os [nossos] pés, e luz para o [nosso] caminho" ( Sl 119:1:. Sl 119:105 ); a fonte de conforto ( Rm 15:4 ). E a palavra de Deus é a fonte da vitória sobre o nosso grande inimigo espiritual, a nossa arma mais poderosa contra Satanás.

A espada do Espírito, é antes de tudo uma arma de defesa, capaz de desviar os golpes de um adversário. É arma suprema do crente de defesa contra as investidas de Satanás. Ao contrário do escudo, no entanto, que dá proteção ampla e geral, a espada pode desviar um ataque somente se ele é tratado com precisão e habilidade. Ele deve desviar a arma inimigo exatamente onde o impulso é feita. Quando Jesus foi tentado por Satanás no deserto, a sua defesa para cada tentação era uma passagem da Escritura que contradizia precisamente a palavra do diabo ( Mt 4:4 , Mt 4:10 ). O cristão que não conhecem a Palavra de Deus também não pode usá-lo bem. Satanás será invariavelmente descobrir onde somos ignorantes ou confuso e nos atacar lá. Escritura não é uma espada ( rhomphaia ) para ser acenou de forma indiscriminada, mas um punhal para ser usado com grande precisão.

Os cristãos, que contam apenas sobre a sua experiência de salvação e os seus sentimentos para obtê-los através são vulneráveis ​​a todo tipo de perigo espiritual. Eles entram em inúmeras situações comprometedoras e ser vítima de idéias e práticas falsas inumeráveis, simplesmente porque eles são ignorantes dos ensinamentos específicos da Escritura.
O termo Paulo usa aqui para palavra não é logos , que remete para declarações gerais ou mensagens, mas é Rhema , que se refere a palavras individuais ou declarações particulares. O apóstolo, portanto, não está falando aqui sobre o conhecimento geral das Escrituras, mas está enfatizando novamente a precisão que vem pelo conhecimento e compreensão das verdades específicas. Como Jesus fez no deserto, precisamos usar as verdades bíblicas específicas para combater mentiras satânicas específicos. É por isso que Paulo aconselhou a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" ( 2Tm 2:15 ). Os crentes fiéis de Apocalipse 12 "venceram [o acusador] por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho" ( v. 11 ).

A espada do Espírito é também uma arma ofensiva, capaz de infligir golpes, bem como desviar as do inimigo. Escritura é "viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura encoberta diante dele, mas todas as coisas estão abertas e exposto aos olhos daquele com quem temos de fazer "( Heb. 4: 12-13 ). Quando a palavra de Deus é pregada, que traz o juízo de Deus a dar na vida, uma vez que infalivelmente Peneire a evidência do pecado e da culpa.

A palavra de Deus é tão poderoso que transforma os homens do reino da mentira para que da verdade, do reino das trevas à da luz, e do reino do pecado e da morte para a de justiça e vida. Ele muda a tristeza em alegria, desespero em esperança, a estagnação no crescimento, infantilidade em maturidade, e o fracasso em sucesso.

Toda vez que a Palavra de Deus é usado para levar uma pessoa a salvação que dá testemunho de seu poder para cortar uma área através domínio das trevas de Satanás e trazer a luz da vida de uma alma perdida.
Atestando a Sua Palavra em nossa família, entre nossos amigos, no trabalho, na escola, na sala de aula ou púlpito, ou como nós viajamos, utiliza a mais poderosa arma espiritual no universo, que não tem poder de Satanás pode suportar.

Pela simples razão de que a Palavra de Deus é tão poderoso e eficaz, que é onde maiores ofensivas de Satanás estão montados. Ele vai fazer tudo e qualquer coisa para minar a Palavra de Deus e aqueles que pregam e ensiná-la. Como Jesus deixa claro na parábola do semeador, Satanás é rápido para arrebatar a Palavra de Deus de coração de um ouvinte antes que ele tenha a oportunidade de criar raízes ( Mt 13:19 ). Muitas pessoas de bom grado ouvir o evangelho, mas antes de ser tomada a decisão, alguns intrusão distrai-los e a eficácia do testemunho está perdido, junto com a alma do que ouve. No coração de outra pessoa a palavra é aceito em primeiro com alegria, mas quando Satanás envia "aflição ou perseguição ... por causa da palavra, logo se escandaliza" ( vv. 20-21 ). Muitas pessoas parecem ser crentes, até verdadeiras e fiéis dificuldades, críticas, ou a perseguição vir. Quando o preço da fidelidade se torna demasiado elevada, revelam que eles nunca tiveram a verdadeira fé em primeiro lugar. Ainda um outro ouvinte também aceita a palavra de uma forma superficial e temporário, mas como ele confia em suas riquezas a palavra é sufocada e "torna-se infrutífera" ( v. 22 ). Porque ele quer que o mundo, ele abandona a palavra.

Mas quando a semente da Palavra de Deus é "a semente em boa terra", o ouvinte perceba e "dá fruto e produz, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta" ( v. 23 ). É aqui que o grande poder ofensivo daespada do Espírito é visto como ele converte a alma do pecado para a salvação.

Ofensivamente, bem como na defensiva, o uso da Palavra de Deus precisa ser específico, a fim de ser eficaz. Rm 10:17 é mais precisão e claramente traduzida como "a fé vem pelo ouvir, eo ouvir vem pela palavra [ Rhema , uma palavra especial ] de Deus "(grifo nosso). Não é apenas a partir de qualquer parte da Escritura que os homens chegaram à fé, mas a partir dessas partes que declaram o evangelho.A fé salvadora não vem de acreditar apenas alguma verdade das Escrituras, mas de acreditar que Jesus Cristo morreu pelos pecados do mundo e confiando na Sua morte para limpar nossos próprios pecados.

O cristão que cita erroneamente e está confuso sobre as verdades bíblicas não vai ser uma testemunha de sucesso. O efetivo professor, pregador, e testemunha deve "estar pronto a tempo e fora de tempo" ( 2Tm 4:2)

Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos, e orar em meu nome, que seja dada a mim na abertura de minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; que em proclamar que eu possa falar dele livremente, como me convém falar.
Mas isso você também pode saber sobre as minhas circunstâncias, como eu estou fazendo, Tíquico, o irmão amado e fiel ministro do Senhor, farão tudo o que você conheça. E eu tê-lo enviado a você para este fim, de modo que você pode saber sobre nós, e ele vos conforte os vossos corações.
Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível. (6: 18-24)

No século XVII, um homem chamado Johann Burchard Freystein escreveu o seguinte hino:
Levanta a minha alma para vigiar e orar,
Do teu despertar do sono,
Seja não pelo dia mau
Unawares ou tomadas.
Para o inimigo bem sabemos
Ofta seus ceifa colheita
Enquanto a dorme Cristão.

Assista contra ciladas do diabo
Lest dormindo ele encontrar-te,
Porque, na verdade não há dores que ele poupa
Para enganar e cegar-te.
Presa de Satanás oft são eles
Quem garantir estão dormindo
E nenhum relógio está mantendo.
Mas enquanto assistia também
Ore ao Senhor incessante.
Ó Senhor, abençoe em perigo
E não deixar que nada me desviar
A partir da vontade de servir-Te.
Mais de cem anos atrás Charlotte Elliot escreveu as palavras para outro hino:

Cristão, ainda não buscar repouso,

Lança o teu sonho de facilidade de distância;
Tu és no meio de inimigos;
Vigiai e orai.
Principados e poder,
Reunindo sua matriz invisível,
Aguarde tuas horas de descuido;
Vigiai e orai.
Veja como se naquele sozinho
Pendurou o assunto do dia,
Ore para que a ajuda pode ser enviada para baixo;
Vigiai e orai.
Ambos os hinos apontar-se a realidade de que o compromisso de vitória sobre Satanás e seus exércitos na grande batalha espiritual em que estamos envolvidos demandas incessante e diligente para a oração.Isso é exatamente o que o apóstolo Paulo diz que ele fecha o seu apelo para os cristãos de colocar toda a armadura de Deus. É, talvez, esta passagem que ainda inspirou outro hymnist para escrever, "Revesti-vos da armadura de Evangelho, cada peça colocada em com uma oração."
Em seu O Peregrino João Bunyan fala de arma chamada oração do cristão, que, quando tudo o mais falhou, lhe permitisse derrotar os demônios no vale da Oração sombra é o tema de encerramento de Efésios, e, embora intimamente relacionada com a armadura de Deus, ela não é mencionado como parte dele, porque ele é muito mais do que isso. A oração não é apenas mais uma arma divina, tão importante quanto essas armas são. Todo o tempo que estamos lutando no cinto da verdade, a couraça da justiça, os sapatos do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete ou a salvação, ea espada do Espírito, devemos estar em oração. A oração é o ar muito espiritual que o soldado de Cristo respira. É a estratégia que tudo permeia, em que a guerra é travada.

Jesus pediu aos seus discípulos a orar sempre e não desanimar (Lc 18:1.). As bênçãos magníficas e sem limites descritos em Efésios são tão enriquecedor que Satanás vai tentar usá-los para transformar nossos pensamentos a nós mesmos como os bem-aventurados, em vez de para Aquele que nos dá as bênçãos. À luz dos nossos privilégios imensuráveis ​​e maravilhosas, podemos facilmente começar a pensar que são adequados em nós mesmos e, assim, perder o sentido essencial da dependência de Deus.

Cada vez que a sua equipa perde um jogo, um conhecido treinador de futebol profissional diz que os jogadores no vestiário depois: "Senhores, eu disse-lhe como ganhar Você não fez o que eu disse a você, e você perdeu.". Assim como um atleta, um cristão pode ter grandes habilidades, o melhor treinamento, os melhores equipamentos, e uma boa compreensão do que ele é suposto fazer-e ainda assim falhar porque ele não segue as instruções. Se um jogador de futebol faz mal quando ele não consegue seguir o seu treinador, quanto pior faz uma tarifa Cristão quando ele não consegue seguir o seu Senhor?

É especialmente fácil para os cristãos que vivem em uma sociedade livre e próspera para se sentir seguro, assim como eles são, presumindo-se em vez de depender da graça de Deus. É fácil tornar-se tão satisfeito com as bênçãos físicas que temos pouco desejo de bênçãos espirituais, e tornar-se tão dependentes de nossos recursos físicos que sentimos pouca necessidade de recursos espirituais. Quando os programas, métodos e dinheiro produzir tais resultados óbvios e impressionantes, há uma tendência a confundir sucesso humano com a bênção divina. Um casamento feliz, onde as crianças são bem comportados e todos estão desfrutando de uma igreja que está em crescimento, tende a tornar as pessoas presunçoso e auto-satisfeito. Eles podem mesmo tornar-se humanistas práticos, que vivem como se Deus não fosse necessário. Quando isso acontece, o desejo apaixonado por Deus e anseio por Sua ajuda vai estar ausente, juntamente com a capacitação de Deus. É por causa desta grande e comum perigo que Paulo fecha esta carta com um apelo urgente à oração.
Efésios começa por levantar-nos para os lugares celestiais, e acaba por puxar-nos para baixo para os nossos joelhos. "Não pense," Paulo conclui, com efeito, "que porque você tem todas estas bênçãos e recursos que agora você pode viver a vida cristã sem mais ajuda de Deus." A armadura de Deus é mecânica nem mágica. Não podemos simplesmente segurá-lo por conta própria e esperar que ele automaticamente para produzir feitos sobrenaturais. Se ditado eloquente de Tiago Russell Lowell, "O dom sem o doador está nu", é verdade nas relações humanas, é imensamente mais verdadeiro em nosso relacionamento com Deus. Nossos presentes-maravilhosas como eles divinas são-são nua sem o Doador divina.
Nos versos finais da presente carta Paulo primeiro concede aos crentes algumas instruções gerais sobre a oração, em seguida, uma ilustração específica de oração, e, finalmente, uma bênção.

A Instrução Geral

Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos. (6:18)

Os quatro alls introduzir os cinco ênfases Paulo faz, quanto ao caráter geral da vida de oração do crente: a variedade, a frequência, o poder, a forma e os objetos de oração.

A variedade de Oração

Proseuche ( oração ) refere-se a pedidos gerais, enquanto Deesis ( Pedido ) refere-se aqueles que são específicos. O uso de ambas as palavras aponta para a idéia de que devemos estar envolvidos em todos os tipos de oração, toda forma de oração que é apropriado. Preceito bíblico e subsídio sugerem podemos orar público ou privado; em altos gritos, em sussurros suaves, ou em silêncio; deliberada e planejada ou espontaneamente; enquanto sentado, em pé, ajoelhado, ou mesmo deitado; em casa ou na igreja; enquanto trabalha ou durante a viagem; com as mãos postas ou relevo; com os olhos abertos ou fechados;com a cabeça baixa ou ereto. O Novo Testamento, como o Velho, menciona muitas formas, circunstâncias e posturas para a oração, mas prescreve nenhum. Jesus orou em pé, sentado, ajoelhado, e muito provavelmente em outras posições também. Podemos orar onde quer que estejamos e em qualquer situação em que estamos "Por isso eu quero que os homens em todos os lugares para Oração" (1Tm 2:8). Entre outras coisas, os primeiros cristãos em Jerusalém "perseveravam na oração ..." (At 2:42). O Cornelius temente a Deus, a quem o Senhor enviou a Pedro com a mensagem da salvação ", orou a Deus continuamente" (At 10:2). O apóstolo assegurou Timóteo, seu filho amado no Senhor, que ele orou por ele "noite e dia" (2Tm 1:3).

Davi disse: "Tarde e manhã e ao meio-dia, vou reclamar e murmurar, e Ele vai ouvir a minha voz, ... Deus vai ouvir e responder" (Sl 55:17, Sl 55:19). Não há nenhum momento em que nós não precisamos orar e não há tempo quando Deus não vai ouvir as nossas orações. De muitas maneiras, a oração é ainda mais importante que o conhecimento a respeito de Deus. Na verdade, somente através de uma vida de oração regular e sincera pode Espírito Santo de Deus adicionar sabedoria espiritual ao nosso conhecimento. D. Martyn Lloyd-Jones escreveu: "a nossa posição final, como cristãos, é testado pelo caráter de nossa vida de oração." Uma pessoa pode ser uma escola bíblica ou de pós-graduação do seminário, um pastor ou um missionário, mas seu profundo conhecimento e relacionamento com Deus são medidos por sua vida de oração. Se o conhecimento sobre Deus e as coisas de Deus não nos levam a conhecê-Lo mais pessoalmente, podemos ter certeza de que a nossa verdadeira motivação e comprometimento são centrados em nós mesmos, em vez de Deus. Mais profunda oração de Jesus para os discípulos não era que eles simplesmente saber a verdade sobre Deus, mas que "eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, ea Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17:3). (. Zc 12:10) como o "Espírito de graça e de súplicas", o Espírito Santo ora continuamente por nós; e para-nos a orar, com razão, é orar como Ele ora, para se juntar nossas petições à sua e nossa vontade à Dele. É para alinhar nossas mentes e desejos com Sua mente e. desejos, que são consistentes com a vontade do Pai e do Filho.

Para ser "cheio do Espírito" (Ef 5:18) e caminhar em sua direção e poder é para ser feita capazes de orar no Espírito , porque a nossa oração, então, estar em harmonia com a Sua. Quando nos submetemos ao Espírito Santo, obedecendo à Sua Palavra e confiando na Sua direção e força, seremos atraídos para a comunhão estreita e profunda com o Pai eo Filho.

A maneira de Oração

Sempre que ele ora, o crente deve estar em alerta com toda perseverança e súplica . Jesus disse aos seus discípulos a vigiar e orar (Mt 26:41; Mc 13:33; Lc 18:1). Para ser dedicado à oração é com sinceridade, coragem, e persistentemente trazer tudo em nossas vidas diante de Deus.

As parábolas do vizinho persistente e a viúva importuna foram ambos contada por Jesus para ilustrar a maneira em que seus seguidores devem orar. No final da primeira parábola Ele disse: "E eu vos digo: Pedi, e vos será dado a você; buscai, e achareis; batei e vos será aberto" (Lc 11:9).

Para os cristãos dispersos e perseguidos na igreja primitiva, Pedro escreveu: "Seja de bom senso e espírito sóbrio para o propósito da oração" (1Pe 4:7), disse Paulo.

Para orar da maneira correta também envolve orar especificamente. "Tudo o que pedirdes em meu nome," Jesus prometeu: "Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (Jo 14:13). Deus responde à oração, a fim de colocar o Seu poder em exibição, e quando não oramos especificamente, ele não pode responder especificamente e, assim, claramente mostrar Seu poder e Seu amor por Seus filhos. Para orar, como as crianças costumam fazer, "Deus abençoe todo o mundo," não é realmente a orar em tudo. Devemos pensar sobre pessoas específicas, problemas particulares, necessidades particulares, e então orar sobre essas coisas especificamente e sinceramente, para que possamos ver a resposta de Deus e oferecer-Lhe o nosso louvor agradecido.

A maioria dos cristãos nunca levar a sério a oração até que surge um problema em sua própria vida ou na vida de alguém que amam. Em seguida, eles estão inclinados a orar intensamente, especificamente, e persistentemente. No entanto, essa é a maneira como os cristãos devem orar sempre. A sensibilidade para os problemas e necessidades dos outros, especialmente outros crentes que estão enfrentando provações ou sofrimentos, nos levará a Oração por eles "noite e dia", como Paulo fez por Timóteo (1Tm 2:3; Filipenses 1:9-11.; Col. 1 : 9-11; 2 Tessalonicenses 1: 11-12)..

Muitos anos atrás, um santo de Deus orou:
O Senhor, em oração eu lançar longe no mundo eterno, e nesse amplo oceano minha alma triunfa sobre todos os males, às margens da mortalidade. Tempo, com os seus divertimentos e decepções cruéis, nunca aparece tão insensível como então. Na oração, ó Deus, eu me vejo como nada. Acho que meu coração vai após Thee com intensidade, e eu espero com sede veemente a viver contigo. Bendito seja os ventos fortes do Espírito que me acelerar no meu caminho para a nova Jerusalém. Na oração todas as coisas aqui abaixo desaparecem e nada parece importante, mas santidade de coração e pela salvação dos outros. Na oração todas as minhas preocupações e medos e ansiedades do mundo desaparecem e são tão pouco em importância como um sopro de vento. Na oração minha alma interiormente exalta com pensamentos sobre o que fazes por Tua igreja, e eu espero que deves começar a ti mesmo um grande nome dos pecadores que regressam a Ti. Na oração eu for elevado acima das carrancas e lisonjas de vida para saborear as alegrias celestes. Entrando no mundo eterno que eu posso dar-me a ti com todo o meu coração para sempre. Na oração eu posso colocar todas as minhas preocupações em Tuas mãos para ser inteiramente à Tua disposição, não tendo nenhuma vontade ou interesse próprio. Na oração eu posso interceder por meus amigos, ministros, pecadores, a Igreja, o vosso reino, com maior liberdade e mais brilhantes esperança como um filho ao seu pai e como um amante à sua amada. E assim, ó Deus, ajuda-me a orar sempre e nunca cessar.

Os objetos da Oração

Elsewhere Paulo nos manda orar para os incrédulos, para os líderes do governo, e para os outros, mas aqui o foco está em todos os santos. É apenas santos , cristãos, que estão envolvidos na batalha espiritual para que Deus provê a armadura Paulo acaba de descrever e que são capazes de orar no Espírito.

Não é inadequado para orar por nós mesmos mais do que é inadequado para orar por necessidades físicas. Mas, assim como a Bíblia nos chama principalmente a orar sobre as necessidades espirituais em vez de física, ele nos chama principalmente a orar pelos outros, em vez de nós mesmos. Mesmo quando ele estava preocupado com suas próprias necessidades, Paulo não menciona que ele orou por si mesmo, mas que ele pediu outros crentes a orar em seu nome, como ele faz nos próximos dois versos (Ef. 6: 19-20). A melhor coisa que podemos fazer por outro crente, ou que ele pode fazer por nós, é Oração. Essa é a forma como o corpo de Cristo cresce espiritualmente, bem como no amor. Quando um membro do corpo é fraco, ferido, ou não pode funcionar, os outros membros compensar apoiando e ajudando a fortalecer-lo. Samuel disse ao povo de Israel, "Longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós" (1Sm 12:23). Com próprio Espírito Santo de Deus para habitar em nós e nos ajudar, mesmo quando não sabemos como orar (08:26 Rom.), Quanto mais nós, como cristãos, o pecado contra Deus quando deixamos de orar por companheiros de santos ?

A pessoa espiritualmente saudável é dedicado ao bem-estar dos outros, especialmente irmãos na fé. Por outro lado, a raiz de ambos doença psicológica e espiritual é a preocupação com o ego. Ironicamente, o crente que é consumido com seus próprios problemas até mesmo os seus próprios problemas espirituais-a a exclusão de preocupação para os outros crentes, sofre de um egocentrismo destrutiva que não só é a causa, mas é a barreira supremo para a solução do, seus próprios problemas. Normalmente tal egoísmo isola-lo de outros crentes, que se eles estavam intimamente envolvidos em comunhão com ele, seria regularmente orando por seu bem-estar espiritual.
Orar pelos outros com sinceridade e perseverança é, na graça incomensurável de Deus, uma grande bênção e força para as nossas próprias almas. D. Martyn Lloyd-Jones informou que antes da eclosão da guerra civil espanhola, que país estava experimentando tal epidemia de neuroses que os psiquiatras não poderia lidar com todos eles. Mas a guerra, terrível e destrutivo como foi em muitos aspectos, teve o efeito inesperado de "curar" muitos dos milhares de Espanha dos neuróticos. Quando eles ficaram preocupados com o bem-estar de suas famílias, amigos, e do país, em vez de seu próprio, as suas neuroses desapareceu e hospitais e clínicas foram quase esvaziados de tais casos. "Essas pessoas neuróticas foram repentinamente curada por uma maior ansiedade", uma ansiedade que chegou para além do seu próprio bem-estar egoísta. ( O soldado cristão [Grand Rapids: Baker, 1977], pp 357-58.).

A ilustração específica

e orar em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias; que em proclamar que eu possa falar dele livremente, como me convém falar. (6: 19-20)

Paulo não invocou, orar em meu nome , a fim de que seus tornozelos, matérias e doloridos de seus grilhões, pode ser curado, ou de que ele poderia ser libertado da prisão e sofrimento. Sua grande preocupação era de que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho . Quando Satanás tentou-o a manter o silêncio sobre Cristo, ele queria a ajuda de Deus para ser corajoso e fiel para proclamar o evangelho. Ele queria ajuda na sua própria batalha contra Satanás, e ele defendeu com seus irmãos e irmãs em Éfeso para orar para esse fim.

Que ele estava em cadeias era incidental. Suas grandes preocupações eram para o mistério [ver em 3: 3] do evangelho, para o qual ele foi um embaixador , e para aqueles a quem ele foi enviado para proclamá-la. Ele queria companheiros crentes a Oração por sua vitória na guerra espiritual que este ministério provocou de Satanás. Paulo enfrentou o inimigo frente a frente e sabia que ele não foi capaz de vencer em seus próprios recursos.

Em comparação com a maioria dos crentes Paulo foi dotado, corajosos, moralmente corretas e espiritualmente fortes além da medida. No entanto, ele precisava muito da ajuda de Deus e com a ajuda de outros cristãos. Ele sabia que o poder e as bênçãos que ele tinha não eram de seu próprio fazer, e sua maturidade espiritual e eficácia foram fundados em que a consciência. Deus não pode usar a pessoa auto-suficiente, porque tal pessoa não sente necessidade de Deus. É o crente humilde, que sabe que a sua própria necessidade e é genuinamente pobres de espírito que o Senhor pode usar e abençoar.

Paulo também precisava das orações dos irmãos na fé, porque ele era um líder. Nosso inimigo sabe que, quando ele atacou o pastor, as ovelhas se dispersarão (Mt 26:31), e os líderes da igreja, até mesmo como o próprio Senhor, são alvos especiais de Satanás. O mais fiel e fecundo um pastor é, quanto mais o seu povo precisa orar por sua força e proteção. Ele está mais sujeito a ciladas do diabo para fazê-lo desanimado ou de auto-satisfação, sem esperança ou superficialmente otimista, covarde ou excesso de confiança. Satanás usa cada situação favorável ou desfavorável, bem ou mal sucedida para tentar enfraquecer, distrair e desacreditar homens dotados de Deus em seu trabalho de "aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério" (Ef 4:12).

Em uma carta escrita pouco depois de Efésios, Paulo testificou: "Minhas circunstâncias giraram para fora para o maior progresso do evangelho, para que a minha prisão na causa de Cristo tornou-se conhecido a toda a guarda pretoriana e de todos os outros, e que a maior parte dos irmãos, confiando no Senhor por causa da minha prisão, têm muito mais coragem de falar a palavra de Deus sem medo "(Fl 1: 12-14.). Mesmo na prisão, era importante para Paulo que ele iria dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho , porque era sua própria ousadia que atraiu a guarda pretoriana ao evangelho e que ousadia inspirada em outros cristãos a testemunhar. Mesmo quando ele pediu oração para si mesmo, propósito e motivação de Paulo eram altruísta-para promover o evangelho, para encorajar outros crentes, e para glorificar o seu Senhor.

Percebendo que os cristãos de Éfeso não podia orar especificamente ou de forma inteligente para ele, sem mais informações, Paulo acrescentou, porém, que você também pode saber sobre as minhas circunstâncias, como eu estou fazendo, Tíquico, o irmão amado e fiel ministro no Senhor, vai fazer tudo conhecidos para você. E eu tê-lo enviado a você para este fim, de modo que você pode saber sobre nós. Tíquico , um asiático, tinha sido escolhido para acompanhar Paulo e os outros na tomada da oferta alívio para Jerusalém (Atos 20:4-6), estava com Paulo durante a sua primeira prisão romana, e era frequentemente enviados em missões pelo apóstolo (veja . 2Tm 4:12; Tt 3:12). Ele não só entregue esta carta para Paulo, mas o único a Colossos, bem como, em ambos os casos ser instruído com que os destinatários obter informações adicionais sobre a situação do apóstolo (Col. 4: 7-9). Em ambos os textos que ele é chamado o irmão amado , porque ele era especialmente querido por Paulo.

Além de informar os crentes de Éfeso, Tíquico , que foi elogiado como um fiel ministro do Senhor , foi para encorajá-los: ele vos conforte os vossos corações . A carta em si parece ter sido bastante incentivo, mas Paulo sabia que uma palavra pessoal de alguém que estava com ele recentemente, seria acrescentado um conforto para seus corações . O homem em cadeias procurou confortar outros.

A Bênção

Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível. (6: 23-24)

Em sua bela clareza e dignidade simples, fechamento bênção do apóstolo resiste a ser analisado. Não é diferente de outros de bênçãos de Paulo, no entanto, parece exclusivamente para refletir os temas deste rico epístola. Certamente a paz (conforme 1: 2; 2: 14-15, 17; 4: 3; 06:15), amor (conforme 1:15; 4: 2, 15-16; 5:25, 28,
33) e  (conforme 1:15; 2: 8; 3:12, 17; 4: 5, 13 6:16) são recorrentes touchstones no pensamento deste grande carta. Não é de admirar Paulo reúne todos os três juntos e ora para que eles seria a experiência e compromisso de todos os crentes.

Graça, ou o favor divino, era o dom Paulo desejado para todos aqueles que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível . Esse é o amor que pertence a verdadeiros crentes; então Paulo é realmente identificar os que vão receber a graça tão somente aqueles cujo amor não é temporária e, portanto, falso, mas permanente e, portanto, verdadeira !.

Para aplicar obedientemente no poder do Espírito Santo, os princípios de paz , amor e  ensinados nesta epístola renderá a cada crente a bênção e graça de Deus.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Efésios Capítulo 6 do versículo 1 até o 24

Efésios 6

Pais e filhos — Ef 6:1-4

Pais e filhos — Ef 6:1-4 (cont.) Senhores e servos — Ef 6:5-9

Senhores e servos — Ef 6:5-9 (cont.) A armadura de Deus — Ef 6:10-20

A bênção final — Ef 6:21-24

PAIS E FILHOS

Efésios 6:1-4

Se a fé cristã fez muito pela mulher fez muito mais pelos filhos. Sempre será verdade que em qualquer civilização ninguém pode menos

que amar a seus filhos; mas também é verdade que nas civilizações pré— cristãs e pagãs podem existir uma dureza e uma crueldade impossíveis numa cultura em que os princípios cristãos alcançaram a supremacia. Na

civilização romana da época de Paulo havia certas características que faziam perigosa a vida da criança.

  1. O pátrio poder romano constituía o poder do pai. Pelo pátrio poder o pai romano tinha um poder absoluto na família. Podia vender a

seus filhos como escravos; fazê-los trabalhar em seus campos até em cadeias; podia dispor da Lei a seu desejo, porque esta estava em suas mãos; castigar como lhe agradasse até o extremo de infligir a pena de

morte. Além disso o poder do pai romano era vitalício e durava durante toda a vida do filho. Um filho romano jamais chegava à maioridade mesmo quando tivesse crescido. Se viesse a ser um magistrado da cidade

ou se fosse coroado pelo estado com honras bem merecidas, sempre estava submetido ao poder absoluto do pai.

"O grande engano" — escreve Becker — "consistia em que o pai romano considerava o poder conferido pela natureza aos mais velhos, de guiar e proteger a criança durante sua infância, como extensivo a sua liberdade, incluindo vida e morte, e continuando por toda sua existência". É verdade que raramente o poder do pai era levado a extremo porque a opinião pública não o permitia; mas se dão exemplos rigorosamente históricos de pais romanos que condenaram à morte a seus filhos e os executaram. A realidade é que nos dias de Paulo o menino estava total e absolutamente sob o poder de seu pai.

  1. Existia o costume de abandonar a criança. Quando nascia uma criança era colocada aos pés do pai; se este se inclinava e o levantava

significava que o reconhecia e queria retê-lo. Se dava meia volta e saía significava

que se negava a reconhecê-lo; a criança podia ser literalmente descartada.

Há uma carta que data do século I a.C. que um homem chamado Hilarion escreve à sua mulher Alis, de Alexandria, aonde tinha viajado. Escreve sobre questões domésticas:

"Hilarion a Alis seu mulher, as mais cordiais saudações e a meus queridos Bero e Apolinário. Tem que saber que ainda estamos em Alexandria; não se preocupe se outros retornam enquanto eu continue em Alexandria. Peço-lhe e suplico que tenha cuidado do filho pequeno; logo que receba o pagamento lhe enviarei isso. Se tiver um menino — sorte para

você! — deixa-o viver enquanto seja varão; se for mulher, arroje-a. Você

recomendou a Afrodisia que me dissesse: 'Não me esqueça'. Como posso esquecer? Peço-lhe portanto que não se preocupe."

Estamos diante de uma carta estranha: tão cheia de afeto e, entretanto, tão dura para com um menino que vai nascer. Uma criança romana corria sempre o risco de ser rechaçada e exposta na via pública. Na época de Paulo este risco era maior. Vimos como o laço matrimonial estava em franca ruína e como homens e mulheres mudavam seus consortes com rapidez assombrosa. Em tais circunstâncias uma criança era uma desgraça. Nasciam tão poucos meninos que o governo romano

aprovou de fato uma legislação que limitava o montante da herança de um casal sem filhos. Os filhos não desejados eram ordinariamente abandonados no fórum romano, e se convertiam em propriedade de qualquer pessoa que os levantasse. Era costume serem recolhidos de noite por gente que os alimentava com a finalidade de vendê-los como escravos ou de abastecer os prostíbulos de Roma. Tudo isto é inconcebível em nossos dias, mas não porque haja uma civilização inteiramente cristã, mas sim porque os princípios cristãos impregnaram que tal maneira a civilização ocidental que já não se concebem tais práticas.

  1. A civilização antiga era desumana com respeito à criança doente ou disforme. Sêneca escreve, como se fosse o mais comum no mundo,

como efetivamente o era: "Sacrificamos a um boi impetuoso, estrangulamos a um cão raivoso, afundamos a faca no gado doente para

que não contagie a outros, afogamos as crianças que nascem fracas e disformes". Uma criança doentia e disforme tinha pouca esperança de sobreviver.

Nestas circunstâncias Paulo escreve seus conselhos a filhos e pais. Se alguém perguntar qual é o bem que o cristianismo trouxe para o mundo a resposta inegável e absoluta é a mudança de situação da mulher

e da criança.

PAIS E FILHOS

Efésios 6:1-4 (continuação)

Paulo manda que os filhos obedeçam as ordens de seus pais e os honrem. Diz que é o primeiro mandamento. Provavelmente queira dizer

que era o primeiro mandamento que a criança cristão tinha que aprender de cor. A honra que Paulo exige não é uma mera honra de palavra; a única maneira de honrar aos pais é obedecendo-lhes, respeitando-os e não lhes causando dor.

Mas Paulo se dá conta de que o problema tem outra face. Diz aos pais que não provoquem a ira de seus filhos. Bengel responde à pergunta de por que este mandamento dirige-se definitivamente aos pais. As mães têm uma espécie de paciência divina, mas "os pais são mais propensos à ira". Chama a atenção que Paulo repita suas ordens em forma um pouco mais completa em Cl 3:21. "Pais", diz, "não exasperem a seus filhos para que não se desalentem".

Bengel diz que a praga da juventude é o "espírito quebrantado"; o desalento que pode proceder de uma crítica e censura contínuas ou de

uma disciplina muito estrita.

Davi Smith pensa que Paulo escreveu isto a partir de uma amarga experiência pessoal. Diz: “Vibra aqui uma nota de emoção pessoal e

pareceria como se o coração do ancião cativo retornasse ao passado e lembrasse os desafeiçoados anos de sua própria infância. Educado na

atmosfera austera da ortodoxia tradicional, experimentou pouca ternura e muita severidade e conheceu ‘essa praga da juventude: o espírito quebrantado’.”

São três as maneiras como podemos ser injustos com nossos filhos.

  1. Podemos esquecer que as coisas têm que mudar; que os

costumes de uma geração não são os da outra. Elinor Mordaunt nos narra como deteve sua filha pequena para que não fizesse algo, dizendo-lhe: "Quando eu tinha sua idade não me deixavam fazer isso". E a menina respondeu: "Mas mamãe, deve lembrar que você vivia então e eu vivo agora". Os pais podem causar um dano imenso esquecendo que os tempos mudam e os costumes se transformam.

  1. Podemos praticar um controle tão estrito que se torne num descrédito para a mesma educação dos filhos. Manter uma criança muito

tempo em andarilhos é confessar que não se confia nela, e isto no fundo é simplesmente dizer que não confiam na forma em que o educaram. É

melhor correr o risco de equivocar-se confiando muito, que controlando muito.

  1. Podemos esquecer o dever de estimular. O pai de Lutero era muito estrito, tão estrito que raiava no cruel. Lutero acostumava dizer: "Retém a vara e arruína o menino — isto é verdade; mas junto à vara tenha uma maçã para dá-la quando agir bem".

Benjamin West nos narra como chegou a ser pintor. Certo dia sua mãe saiu, encarregando-lhe o cuidado de sua irmãzinha Sally. Na ausência de sua mãe encontrou alguns frascos com tinta de cor e começou a fazer um retrato de Sally. Ao fazê-lo causou uma considerável desordem e o manchou todo de tinta. A mãe voltou, observou a desarrumação mas não disse nada. Tomou a parte de papel e contemplando o desenho disse: "Como? É Sally!" E se inclinou para beijar o menino. Depois Benjamin West costumava sempre dizer: "O beijo de minha mãe fez de mim um pintor". O estímulo obtém mais que a recriminação.

Anna Buchan nos conta como sua avó repetia uma frase favorita mesmo quando era de idade avançada: "Nunca se deve acovardar a juventude".

Segundo Paulo, os filhos devem honrar a seus pais, mas os pais nunca devem desanimar a seus filhos.

SENHORES E SERVOS

Efésios 6:5-9

Quando Paulo escrevia aos escravos deve haver-se dirigido a uma

grande quantidade de membros da Igreja cristã. Calculou-se que no império romano havia sessenta milhões de escravos. Nos dias de Paulo os cidadãos romanos estavam carcomidos por uma ociosidade terrível e fatal. Roma era a proprietária do mundo e portanto era indigno que os cidadãos romanos trabalhassem. Virtualmente todo o trabalho estava em mãos de escravos; até os médicos e professores eram escravos. Até os membros do círculo mais estreito de amigos dos imperadores, os secretários que se ocupavam da correspondência, solicitudes e finanças,

eram escravos. Com freqüência os senhores eram bons. Existiam os laços da mais profunda lealdade e afecção entre o senhor e o escravo. Plínio numa carta a um amigo conta que se encontra profundamente afetado pela morte de alguns de seus escravos queridos. Mas tem dois consolos ainda que não lhe bastam para aliviar sua tristeza: "Sempre estive muito disposto a libertar a meus escravos (a morte teria sido muito mais oportuna se tivessem vivido o suficiente para receber a liberdade); a outra razão, é que lhes permiti fazer uma espécie de testamento que observo com toda escrupulosidade como se tivesse valor legal". Desta maneira fala o senhor bondoso.

Mas a vida dos escravos era fundamental e essencialmente uma vida lúgubre e terrível. Legalmente o escravo não era uma pessoa, mas

sim uma coisa. Aristóteles escreve que jamais pode existir amizade entre o senhor e o escravo porque nada têm em comum: "Porque o escravo é

uma ferramenta viva assim como uma ferramenta é um escravo inanimado". O escravo não era melhor que um instrumento nem possuía maiores direitos.

Varro, escrevendo sobre agricultura, dividia os instrumentos agrícolas em três classes — os invertebrados, os inarticulados e os mudos. Os invertebrados compreendem os escravos; os inarticulados o

gado; e os mudos os veículos. O escravo não é melhor que um animal ainda que saiba falar.

Catão dando conselhos sobre granja diz a um conhecido que revise sua propriedade e lance fora tudo o que esteja passado; que também os

escravos velhos sejam jogados no montão de desperdícios para que morram de fome. Quando um escravo está doente é pura extravagância dar-lhe rações normais. O escravo ancião e doente é só uma ferramenta

rota e ineficaz. Por isso a lei era absolutamente clara.

Gaio, o jurista romano, consigna-a em suas Instituições: "Podemos advertir que se aceita universalmente que o senhor possui poder de vida

e morte sobre seu escravo". Se um escravo fugia o mínimo que lhe podia ocorrer era que o marcassem na frente com a letra F de fugitivus, que

significa fugitivo ou desertor. No pior dos casos era morto. O terror dos escravos era esse estar completamente à mercê do capricho do senhor. Augusto crucificou um escravo porque tinha matado uma codorna favorita.

Vedio Polio jogou vivo um escravo às piranhas selvagens de seu lago porque tinha deixado cair e romper uma taça de cristal.

Juvenal nos fala de uma matrona romana que ordenou a morte de um escravo pela única razão de que se zangou com ele. Perante o

protesto de seu marido repôs: "Acaso chama homem a um escravo? Dirá que não fez nada mau? Ainda que assim seja esta é minha vontade e mandato; minha vontade justifica minha ação".

As escravas que faziam de donzelas com freqüência tinham os cabelos arrancados e arranhadas as bochechas pelas unhas de seus ama. Juvenal fala do amo "que se deleita com o estalo dos cruéis açoites mais

que com o canto das sereias", ou "alegra-se no metálico chiar das cadeias", ou "chama um torturador para que marque a ferro a um escravo porque desapareceu um par de toalhas".

Um escritor romano escreve:

"Tudo o que um senhor faça a seu escravo, imerecidamente zangado voluntária ou involuntariamente, descuidadamente ou depois de pensá-lo bem, sabendo ou sem sabê-lo, é juízo, justiça e lei".

Dentro deste terrível contexto é que se deve ler os conselhos de

Paulo aos escravos.

SENHORES E SERVOS

Efésios 6:5-9 (continuação)

Devemos notar qual é o conselho de Paulo aos escravos, pois aqui temos o evangelho dos operários cristãos.

  1. Não lhes diz que se rebelem, mas sim sejam cristãos onde

estejam. Esta é a grande mensagem do cristianismo a todo homem —

que devemos viver a vida cristã onde Deus nos colocou. As circunstâncias podem ser inteiramente adversas, mas isto só faz com que o desafio seja maior. O cristianismo não nos oferece um escape das circunstâncias mas sim a conquista das mesmas.

  1. Os escravos não devem realizar bem seu trabalho só quando o olho supervisor do senhor esteja em cima; o trabalho não deve fazer-se só para agradar aos homens. Deve realizar-se lembrando que Deus nos observa e que devemos lhe agradar. A convicção do trabalhador cristão é que cada trabalho que realiza deve ser suficientemente bom para apresenta-lo a Deus. O problema com que o mundo se deparou sempre e com aquele que hoje em dia se depara agudamente não é fundamentalmente um problema econômico: é um problema religioso. Jamais faremos dos homens bons operários incrementando os salários ou melhorando as condições de trabalho ou aumentando as recompensas. É muito certo que é um dever cristão atender a estas coisas; mas por si mesmas elas nunca produzirão um trabalho melhor; menos ainda se obterá com a intensificação das ameaças, e aumentando a supervisão e multiplicando tristezas e castigos. O único segredo para realizar um bom trabalho é fazê-lo para Deus. Só quando o homem toma todo seu trabalho e o mostra a Deus é quando chega a realizá-lo bem.

Mas Paulo tem também uma palavra para os senhores. O que lhes diz é muito simples. O senhor de outros homens deve lembrar que apesar de ser senhor, não deixa de ser servo de Deus. Também deve ter presente que tudo o que faz está perante a vista e na presença de Deus. E sobre todas as coisas deve lembrar que tanto ele como aqueles sobre quem que foi posto comparecerão diante de Deus; então as categorias do mundo não terão mais importância. Uns e outros serão simplesmente homens na presença de Deus.

O problema do trabalho ficaria resolvido se tanto os operários como os patrões acatassem as ordens de Deus.

A ARMADURA DE DEUS

Efésios 6:10-20

Quando Paulo se despede dos seus, pensa na enorme luta que os espera. Sem dúvida na antigüidade a vida era muito mais terrível que em

nossos dias. As pessoas criam cegamente em demônios, diabos e maus espíritos. Pensavam que o ar estava infestado desses maus espíritos, todos empenhados em danificar ao homem. Os termos que Paulo usa —

principados, potestades, governadores — são todos nomes de diferentes classes de espíritos e demônios. Para Paulo o universo inteiro era um campo de batalha. O cristão não só tinha que lutar nos ataques dos

homens, mas também nos ataques de forças espirituais que lutavam contra Deus. Nós podemos não interpretar literalmente a linguagem de Paulo; mas sabemos por experiência que o mal é um poder ativo neste mundo.

Robert Louis Stevenson disse uma vez: "Conhecem a estação de ferrovia de Caledonia em Edimburgo? Numa manhã fria quando soprava o vento do Este, encontrei-me ali com Satanás". Não sabemos qual foi de

fato a experiência de Stevenson, mas admitimos esta experiência; todos temos sentido a força deste mau influxo que tenta induzir-nos ao pecado. Isto é o que em substância pensa Paulo quando fala dos demônios.

Assim Paulo se prepara para a defesa; e de repente adverte que tem diante dos olhos uma ilustração acabada. Durante todo este tempo Paulo estava encadeado pelo punho a um soldado romano. O soldado estava ali

noite e dia para evitar que escapasse; o apóstolo era literalmente um embaixador em cadeias. Agora, Paulo era a classe de homem que podia dar-se bem com qualquer pessoa; sem dúvida tinha falado com

freqüência com os soldados forçados a estar tão perto dele. Quando está escrevendo levanta o olhar e a contemplação da armadura do soldado lhe sugere uma imagem. Também o cristão tem sua armadura. Paulo menciona parte por parte a armadura do soldado romano, traduzindo-a

em termos cristãos.

Havia o cinto da verdade. Era o cinto que rodeava a túnica do soldado e do qual pendia a espada; o cinto lhe dava liberdade de movimento. Os outros podem conjeturar e andar tateando; o cristão se move livre e rapidamente porque em qualquer situação conhece a verdade.

Havia a couraça de justiça. Quando um homem está revestido da justiça é inexpugnável. Não são as palavras as que defendem contra a acusação, mas sim a vida boa. Uma vez alguém acusou a Platão de certos

crimes e pecados. "Pois bem", disse Platão, "devemos viver de tal maneira que demonstremos a mentira destas acusações". A única maneira de enfrentar as acusações contra o cristianismo é demonstrar

quão bom pode ser um cristão.

Havia as sandálias, que eram o sinal de que alguém estava equipado e preparado para a marcha. O sinal do cristão é seu afã de estar no

caminho para pregar o evangelho e participá-lo a outros. Ele está sempre disposto a comunicar a boa notícia de Cristo aos que não a conhecem.

Havia o escudo. A palavra que Paulo usa para escudo não se aplica

ao relativamente pequeno escudo redondo, mas sim ao grande e oblongo que levava o guerreiro pesadamente armado. Uma das armas mais perigosas nas guerras da antigüidade era o dardo aceso. Era um dardo que levava na ponta uma estopa empapada em breu. Esta estopa era acesa ao arrojar o dardo. Mas o grande escudo oblongo era a arma própria para extingui-lo. O escudo era feito de duas placas de madeira grudadas. Quando um desses dardos chocava-se com o escudo cravava— se na madeira e a chama se extinguia sozinha. A fé pode enfrentar os dardos da tentação. Para Paulo a fé é sempre plena e perfeita confiança em Cristo. Isto significa que a fé é sempre uma estreita relação pessoal com Cristo; quando partimos estreitamente unidos a Cristo nos vemos livres da tentação.

A salvação é simbolizada pelo capacete. Lembremos sempre que a salvação não apenas olha para trás – não significa apenas o perdão dos

pecados passados, mas também a fortaleza frente a todo futuro ataque do

pecado. A salvação que está em Cristo nos dá o perdão dos pecados passados e a fortaleza para vencer o pecado futuro.

Há uma espada, que é a palavra de Deus. A palavra de Deus é uma arma que se usa ao mesmo tempo para a defesa e para o ataque. A

palavra de Deus é a arma para nos defender contra o pecado e para atacar e vencer o pecado do mundo. Os cavaleiros de Cromwell lutavam com a espada numa mão e a Bíblia na outra. Jamais poderemos derrotar os inimigos de Deus ou ganhar as batalhas divinas sem o Livro divino.

Finalmente Paulo chega à arma mais poderosa — a oração. São três as coisas que devemos notar aqui com respeito à oração.

  1. Deve ser constante. Deve-se orar em todos os momentos da vida. Talvez a maior falha da vida cristã seja que freqüentemente tendemos a orar só nas grandes crises da vida. Só pela oração diária o

cristão torna-se forte cada dia.

  1. Tem que ser intensa. Não tem que ser sonolenta, mas sim perseverante. Exige concentração. Uma oração frouxa não leva a parte

alguma; exige a concentração em Deus de todas as faculdades.

  1. Não deve ser egoísta; deve abranger a todo o povo consagrado de Deus. Os judeus diziam: "Que o homem se una em suas orações com

a comunidade". Penso que freqüentemente oramos por nós mesmos e muito pouco por outros. Devemos aprender a orar tanto e tão intensamente pelos outros como por nós.

Finalmente Paulo se encomenda à oração de seus amigos. E não pede o bem-estar e a paz, mas sim a graça de poder transmitir o mistério do evangelho, que o amor de Deus é para todos os homens, para todo mundo. É preciso sempre lembrar que nenhum líder cristão ou pregador cristão podem levar a cabo sua obra se seu povo não sustentar suas mãos com a oração.

A BÊNÇÃO FINAL

Efésios 6:21-24

Como vimos, a Carta aos Efésios é uma carta encíclica e aquele que a levou de Igreja em Igreja foi Tíquico. Diferente das outras Cartas,

Efésios não nos dá nenhuma informação pessoal de Paulo, exceto que estava na prisão; mas Tíquico em seu percurso das Igrejas daria informações sobre o estado de Paulo e transmitiria uma mensagem

pessoal de alento.

Assim, pois, Paulo termina com uma bênção em que aparecem de novo todos os termos importantes que conhecemos: a paz que é o bem

mais excelente do homem; a fé que descansa total e confidencialmente em Cristo; a graça que é o dom gratuito do amor de Deus. Paulo pede que todos estes dons venham sobre seus amigos do alto, das mãos de Deus. E acima de tudo pede pelo amor: que conheçam o amor de Deus;

que amem os homens como Deus os amou; que amem a Jesus Cristo com um amor imperecível.


Dicionário

Console

console s. .M Consolo1.

Corações

-

Enviar

verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.

remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

Estado

substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
Regime governamental e político: Estado déspota.
Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
[Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.

substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
Regime governamental e político: Estado déspota.
Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
[Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.

nação, povo. – “Estado é a nação considerada como entidade sujeita a governação e administração. Frequentemente considera-se o estado com relação aos outros estados. (Estado – define Clovis Bevilaqua – é um agrupamento humano, estabelecido em um território, e submetido a um poder público soberano, que lhe dá unidade orgânica. São elementos constitutivos do estado: o povo, o território e o poder público soberano. Quando se tem mais particularmente em vista o povo distribuído em classes sociais, o agrupamento denomina-se nação. Quando se considera esse agrupamento organizado pelo poder público, e representado pelos funcionários, que o exercem, tem-se o estado.) – Nação (do latim natio, derivado de nasci “nascer”) é o conjunto de indivíduos de uma mesma raça, habituados aos mesmos usos, costumes e língua. – Povo (do latim populus “multidão”) é o conjunto de homens que vivem sob a mesma lei e o mesmo governo. Assim dizemos: o povo português é de boa índole; o povo espanhol tem muito de godo e de árabe. Dos dois povos reunidos dizemos que – o fanatismo e a crendice têm dificultado o progresso da nação ibera. Do sentido primitivo de nação e povo procedem todas as distinções que convém estabelecer entre estes vocábulos. Nação indicou em primeiro lugar uma aglomeração natural de homens, fundada na origem comum a todos eles e nas suas comuns qualidades características. Povo indicou uma aglomeração, artificial ou natural, estabelecida em vista de interesses comuns, tais como leis, governo, habitat, etc. Assim é que a nação pode compreender vários povos; pois, formando a península Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 395 ibérica a nação ibera, existem nela os povos português e espanhol. Por outro lado, e como consequência da primitiva significação destas palavras, várias nações submetidas ao mesmo governo podem formar um único povo. Assim as nações mongólica, tártara, etc. formam o povo chinês. Extensivamente dizemos nação por povo, com uma diferença análoga. Nação dizemos com relação à índole, costumes, usos, culto, língua, etc. Povo diremos com relação ao estado político ou social, instituições, leis, governo etc.: nação civilizada, nação fanática; povo guerreiro, povo nômada, povo livre, povo escravizado, etc. Duas nações são rivais; dois povos aliam-se para se defenderem mutuamente de um terceiro. Nação tem um sentido geralmente mais extenso, e marca uma relação mais íntima que povo. Na península ibérica viu-se que vários povos (catalães, aragoneses, castelhanos, navarros, vasconsos, lusitanos, galegos, etc.) acabaram por constituir uma nação, porque, os laços que os uniram são tão íntimos que quase podem fazer considerá-los como descendentes de uma mesma origem. Povo tem ainda mais acepções, pois pode designar uma parte, ou uma das classes de uma nação. Assim se diz: “o povo das cidades; o povo das aldeias; o povo e a classe média, etc.” (Bruns.) – “No sentido literal e primitivo” – diz Roq. – “a palavra nação indica uma relação comum de nascimento, de origem; e povo, uma relação de número e de reunião. A nação é uma dilatada família; o povo uma grande reunião ou agregado de seres da mesma espécie. A nação consiste nos descendentes de um mesmo pai; e o povo, na multidão de homens reunidos num mesmo sítio”...

Fim

substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
Parte que está no final de; final: fim de semana.
O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
Destino: o fim do homem.
expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.

O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Efésios 6: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A quem eu enviei até vós para este mesmo propósito: a fim de que vós saibais as coisas concernentes a nós, e a fim de que ele conforte os vossos corações.
Efésios 6: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G3992
pémpō
πέμπω
enviar
(having sent)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

πέμπω


(G3992)
pémpō (pem'-po)

3992 πεμπω pempo

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

  1. enviar
    1. ordenar que algo seja levado a alguém
    2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

Sinônimos ver verbete 5813


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo