Enciclopédia de Deuteronômio 5:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 5: 5

Versão Versículo
ARA (Nesse tempo, eu estava em pé entre o Senhor e vós, para vos notificar a palavra do Senhor, porque temestes o fogo e não subistes ao monte.), dizendo:
ARC (Naquele tempo eu estava em pé entre o Senhor e vós, para vos notificar a palavra do Senhor: porque temestes o fogo, e não subistes ao monte), dizendo:
TB (estando eu nesse tempo entre Jeová e vós, para vos anunciar a palavra de Jeová; pois tivestes medo por causa do fogo e não subistes ao monte). Ele disse:
HSB אָ֠נֹכִי עֹמֵ֨ד בֵּין־ יְהוָ֤ה וּבֵֽינֵיכֶם֙ בָּעֵ֣ת הַהִ֔וא לְהַגִּ֥יד לָכֶ֖ם אֶת־ דְּבַ֣ר יְהוָ֑ה כִּ֤י יְרֵאתֶם֙ מִפְּנֵ֣י הָאֵ֔שׁ וְלֹֽא־ עֲלִיתֶ֥ם בָּהָ֖ר לֵאמֹֽר׃ ס
BKJ (naquele tempo eu estava em pé entre o SENHOR e vós, para mostrar a palavra do SENHOR, porque tivestes medo por causa do fogo, e não subistes ao monte), dizendo:
LTT (Naquele tempo eu estava postado em pé entre o SENHOR e vós, para vos notificar a palavra do SENHOR; porque temestes diante do fogo e não subistes ao monte), dizendo:
BJ2 Eu estava então entre Iahweh e vós, para vos anunciar a palavra de Iahweh, pois ficastes com medo do fogo e não subistes à montanha. Ele disse:
VULG Ego sequester et medius fui inter Dominum et vos in tempore illo, ut annuntiarem vobis verba ejus : timuistis enim ignem, et non ascendistis in montem. Et ait :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 5:5

Gênesis 18:22 Então, viraram aqueles varões o rosto dali e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor.
Êxodo 19:16 E aconteceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial.
Êxodo 20:18 E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe.
Êxodo 24:2 E só Moisés se chegará ao Senhor; mas eles não se cheguem, nem o povo suba com ele.
Números 16:48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga.
Deuteronômio 5:27 Chega-te tu e ouve tudo o que disser o Senhor, nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor, nosso Deus, e o ouviremos e o faremos.
Salmos 106:23 Pelo que disse que os teria destruído se Moisés, seu escolhido, se não pusera perante ele, naquele transe, para desviar a sua indignação, a fim de os não destruir.
Jeremias 30:21 E o seu príncipe será deles; e o seu governador sairá do meio deles, e o farei aproximar, e ele se chegará a mim; porque quem é aquele que se tem empenhado em se chegar a mim? ? diz o Senhor.
Zacarias 3:1 E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.
Gálatas 3:19 Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro.
Hebreus 9:24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus;
Hebreus 12:18 Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
SEÇÃO II

DISCURSO PRINCIPAL: A LEI

Deuteronômio 4:44-26.19

A principal seção do livro é dedicada a uma exposição da lei de Deus. Começa com os Dez Mandamentos e, em seguida, passa a tratar de outras leis religiosas, civis e sociais.

  • INTRODUÇÃO, 4.44--49
  • Os termos que aqui descrevem a lei são testemunhos (45), estatutos e juízos ("ordenanças", NVI). Quanto a estatutos e juízos, ver comentários em 4.1. Testemu-nhos é tradução literal da palavra hebraica edoth. Neste texto representa "declarações solenes da vontade de Deus sobre questões de dever moral e religioso".1

    O lugar daquém do Jordão (46) é o mesmo que está indicado em Dt 1:1-5 ; 3.29. As referências anteriores definem que os israelitas estão na terra de Moabe, ao passo o texto sob estudo declara que estão no território recentemente conquistado de Seom, rei dos amorreus. Mas outrora, esta parte do reino de Seom pertencera aos moabitas (cf. Nm 21:26).

    Quanto à conquista de Seom e Ogue (46-49), ver comentários em Dt 2:26-3.17. O nome do monte Hermom, Siom (48; "exaltar, erguer"), não deve ser confundido com o monte Sião, "montanha ensolarada".

  • Os DEZ MANDAMENTOS, Dt 5:1-11.32
  • 1. Cenário, Conteúdo e Comunicação (5:1-33)
  • a) Cenário (5:1-5). Este capítulo começa com uma exposição dos Dez Mandamen-tos. São tratados como a base do concerto (2) entre Deus e Israel. O concerto é feito não só com as pessoas da geração passada, que infelizmente não cumpriram seus deve-res, mas também com as pessoas a quem Moises discursa. Muitas destas, como as crianças e os adolescentes, estavam presentes em Horebe (2,3).

    O padrão literário do Decálogo tem afinidade com o padrão em que se faziam os tratados internacionais daqueles dias, sobretudo os tratados entre um poder superior e estados vassalos.'

    b) Conteúdo (5:6-21). Devemos comparar esta exposição dos Dez Mandamentos com a que aparece em Êxodo 20:1-17. Há poucas diferenças, mas as duas narrativas são substancialmente as mesmas. Há quem pense que as palavras originais escritas nas tábuas de pedra continham apenas os mandamentos em sua forma concisa e que Moisés, mais tarde, acrescentou interpretações inspiradas.' As interpretações em Deuteronômio são particularmente adequadas para a vida em Canaã.

    O primeiro mandamento começa com a menção do nome divino (6; cf. Êx 3:13-14). Nenhum outro deus deve se intrometer entre o Senhor e o seu povo redimido.

    O segundo mandamento proíbe a idolatria (8,9), sendo seqüência natural do pri-meiro. Esta proibição inclui a fabricação de imagens de outros deuses e a representa-ção do Senhor na forma de criaturas celestiais, terrenas ou marinhas, como provavel-mente foi o motivo de o povo ter feito o bezerro de ouro. Os versículos 8:9 devem ser considerados juntos. Não se trata de proibição de esculpir estátuas ou pintar telas, mas de fazê-las com o objetivo de adoração.

    É um fato da vida os filhos sofrerem pelos pecados dos pais. Por outro lado, também se beneficiam da fidelidade dos pais. Esta é a vida como Deus a fez, parte do seu vínculo social. Como é séria a responsabilidade dos pais em deixar um bom lega-do aos filhos a quem amam! Ezequiel deixa claro que Deus prontamente recebe os filhos arrependidos de pais maus (Ez 18:14-17). E considerando que a maldade dos pais é visitada na terceira e quarta geração (9), a misericórdia ("amor firme", RSV) do Senhor se estende a milhares de gerações de quem o ama e guarda seus mandamentos (10).

    O terceiro mandamento (11) está especificamente relacionado a juramentos: to-mar o nome do SENHOR, teu Deus, levianamente nos lábios ou em falsidade. Uma das marcas de fidelidade a uma deidade era usar seu nome em juramentos (cf. 6.13). Usar o nome sagrado para apoiar uma falsa declaração é o máximo da incredulidade cínica. O SENHOR não terá por inocente o indivíduo que assim proceder. O tercei-ro mandamento tem o desígnio de apregoar reverência e verdade.

    O quarto mandamento (12-15) se relaciona a guardar (Êx 20:8, "lembra-te") o dia de sábado. As duas idéias principais são descanso (shabbath, "sentar-se, cessar") e santidade (12). A ordenação de Deus é o trabalho de seis dias e o des-canso de um dia. Haveria menor necessidade de tranqüilizantes e menos colapsos nervosos se observássemos esta lei de higiene espiritual e física. Êxodo 20:11 cita o exemplo do Senhor e relaciona o mandamento ao seu trabalho criativo. Aqui a ênfase é dada no descanso para toda a casa (14). O mandamento é imposto pela lembrança da servidão severa na terra do Egito (15) e pela libertação graciosa dada pelo Senhor. Quase que ouvimos Jesus dizer: "De graça recebestes, de graça dai" (Mt 10:8).

    Paulo cita o quinto mandamento (16) dizendo que é "o primeiro mandamento com promessa". Ele aplica a promessa de vida longa e bem-estar aos cristãos que o observa-rem (Ef 6:2-3). Este mandamento acha-se na fundação da verdadeira religião e bem-estar nacional. Está associado aos primeiros quatro mandamentos que tratam da devo-ção a Deus, porque, no que diz respeito aos filhos, os pais ficam no lugar de Deus.

    Os outros cinco mandamentos têm a ver com a justiça social; estão unidos pela con-junção hebraica traduzida por "e". O Senhor é um Deus justo e exige procedimentos justos nas relações humanas. Os primeiros cinco mandamentos contêm cláusulas explicativas, advertências ou promessas. Os últimos cinco são curtos e auto-explicativos. A consciência e nossa experiência suprem a análise racional.

    Não matarás (17) é mais bem traduzido por: "Não cometerás assassinato". O termo hebraico ratsach sempre é usado com este sentido no Antigo Testamento.

    Não adulterarás (18). Este é o pecado contra o cônjuge no casamento, e se há filhos, contra eles também. É desumano e cruel.

    Não furtarás (19). Estes três últimos mandamentos têm relação entre si. Assassi-nar é,tomar a vida de um homem; adulterar é tomar a esposa de um homem (ou o marido de uma mulher) e roubar é tomar a propriedade de um homem. Em cada caso, o transgressor exalta desejos e exigências próprias acima dos direitos dos outros, julgan-do-se de mais valor que o irmão. Agir assim é pecar contra Deus.

    O nono mandamento trata do pecado dos lábios: O falso testemunho contra o teu próximo (20). Abrange não só o perjúrio, mas toda a mentira prejudicial a nosso seme-lhante. O ideal de Deus é uma sociedade na qual todo homem fale a verdade com o próximo (Ef 4:25).

    O décimo mandamento lida com o pecado do coração (21). Foi este mandamento que fez Paulo ver sua necessidade de uma salvação que lhe mudasse o coração (Rm 7:7). Em Êxodo 20:17, a casa é mencionada antes da mulher, ao passo que aqui a ordem está invertida. Talvez, no primeiro texto, a palavra "casa" seja usada no sentido de "os indiví-duos pertencentes a casa ou família", ao passo que no texto deuteronômico esteja em mente a residência ou o bem imóvel. Por isso, a esposa é mencionada em primeiro lugar em ordem de importância.

    Os Dez Mandamentos detêm uma categoria própria: E nada acrescentou (22). São fundamentais para a vida correta e o pensamento correto. A nação que almeja ser grande não os ignora. O cristão não quer quebrá-los. Não obstante, todos transgredi-mos em motivo e espírito. Precisamos de um Salvador que nos resgate da maldição da lei e nos dê a promessa do Espírito pela fé (Gl 3:13-14). Assim, teremos a lei escrita em nosso coração (Hb 10:16) e nos alegraremos no fato de que o amor é o cumprimento da lei (Rm 13:9-10).

    c) Comunicação (5:22-33). Esta passagem ressalta a ocasião histórica em que Israel recebeu a lei com todos os acompanhamentos impressivos de sua comunicação. Acentua o monte, o fogo, a nuvem, a escuridade, a grande voz e as duas tábuas de pedra escritas pela mão divina (22).

    A majestade imponente de toda essa cena era esmagadora. Os líderes de Israel, inteiramente convencidos da autenticidade da revelação, pediram que Moisés agisse como intermediário entre eles e Deus, para que não morressem (23-27). Neste aspecto, Moisés é tipo do único "mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo" (1 Tm 2.5). Há inumerá-veis referências bíblicas ao efeito dominante do sobrenatural sobre o natural (e.g., Dn 10:5-19; Mt 28:2-4; At 9:3-9; Ap 1:17). Esta é uma das razões por que Deus se comunica com o espírito do homem e não pelos cinco sentidos. No caso de Moisés, havia tamanha relação espiritual profunda entre ele e Deus, que ele pôde se aproximar da glória de Deus de certo modo impossível para os outros. Mesmo assim, houve limites a esta apro-ximação (cf. Êx 33:20).

    O Senhor atendeu ao pedido dos líderes, sobretudo tendo em vista a promessa que fizeram de ouvir e fazer tudo o que o SENHOR (27) dissesse a Moisés. A exclamação divina (29) é característica do teor do livro: reverência de coração, que é conseqüência de guardar todos os mandamentos para sempre, resultando no bem-estar deles e de seus filhos.

    As pessoas tiveram permissão de voltar às suas tendas (30), mas o homem de Deus não foi dispensado; teve de esperar em Deus para receber a revelação completa (31). Todo cristão nesta dispensação tem acesso direto a Deus. Mas, na prática, quem é orde-nado ao ministério tem a obrigação especial de esperar em Deus para receber a palavra para o rebanho. Não há quantidade de atividade que substitua esse dever.

    No encerramento do parágrafo, Moisés faz um lembrete (32,33) sobre a obrigação das pessoas manterem a promessa feita pela nação na ocasião da comunicação histórica da lei divina.

    Nesta "segunda vez em que a lei é dada" não houve nenhum dos fenômenos sobrena-turais anteriores. A essência desta ocasião era a comunicação da vontade de Deus aos israelitas. A verdade divina perdurou e foi apresentada a eles por Moisés. Não havia necessidade de mais outra autenticação. Exigia apenas obediência, e a bênção de Deus automaticamente se seguiria. Semelhantemente, erramos se necessitamos de fenôme-nos externos. O dom interior do Espírito está acessível a todos que pedem, crêem e obe-decem (Lc 11:13; Atos 5:32-15.8,9). Sua plenitude habitadora é a essência do cristianismo do Novo Testamento.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    *

    5:1

    Ouvi, ó Israel. Essa solene forma de discurso, dirigido a Israel, encontra-se somente no livro de Deuteronômio: primeiramente aqui, então no grande Shema, em Dt 6:4, e, finalmente, na exortação de 9:1-3. Aqui é relembrada a aliança estabelecida no monte Sinai, em Horebe.

    * 5:3

    não foi com nossos pais. Moisés estava estabelecendo a diferença entre a aliança do Sinai e as promessas sobre a Terra Prometida feitas aos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. Não foram os patriarcas que se puseram na presença de Deus no Sinai, e, sim, os israelitas dos dias de Moisés (11.2, nota).

    * 5.6-21

    Ver Êx 20:2-17 e notas.

    * 5:7

    Não terás outros deuses. O exaltado monoteísmo deste mandamento e de todo o Antigo Testamento era ímpar nos tempos antigos. Não existem outros deuses (4.39), e a adoração de qualquer coisa além do próprio Deus, foi proibida.

    * 5:8

    imagem de escultura. Ver Dt 4:15; nota em Êx 20:4.

    * 5:10

    até mil gerações. Ao passo que a ira de Deus estende-se somente até a terceira ou quarta gerações, o seu amor estende-se até mil gerações (7.9).

    * 5.12-15

    Ver "O Modelo de Deus para o Culto", em 13 16:29'>1Cr 16:29.

    * 5:12

    Guarda o dia de sábado. A maioria dos mandamentos, no livro de Deuteronômio, fazem quase palavra por palavra paralelo com os mandamentos mencionados em Êxodo, havendo uma óbvia interdependência entre as duas listas. Deuteronômio baseia este mandamento no livramento da servidão do Egito, ao passo que Êxodo cita a obra da criação de Deus como base. O princípio sabático contínuo ordena um dia por semana de descanso. A mudança do sétimo para o primeiro dia, ou Dia do Senhor, pela igreja do Novo Testamento (Ap 1:10), em celebração à ressurreição de Cristo, aponta para a inauguração da nova criação (1Co 15:45-49; 2Co 5:17; conforme Êx 20:11) e também para a redenção do crente da servidão ao pecado, mediante a morte e a ressurreição de Cristo.

    * 5:16

    para que se prolonguem os teus dias. Outras passagens sugerem que esta cláusula pode ser, primariamente uma promessa de condições estáveis e de longa paz para o povo que habitasse na Terra Prometida, que também incluiria liberdade de uma morte prematura, numa guerra ou em alguma revolução (5.33; 30.18,20; conforme 25.15).

    * 5:22

    e nada acrescentou. Lit., "e ele não adicionou", talvez uma expressão idiomática que signifique que Deus nada mais falou. Isso se ajustaria à declaração existente no livro de Êxodo, de que o povo, em seu temor, pediu que Deus não continuasse a falar com eles diretamente, mas somente através de Moisés (Êx 20:19).

    em duas tábuas de pedra. As duas tábuas são mencionadas em Êx 31:18, onde são chamadas de "as duas tábuas do Testemunho... escritas pelo dedo de Deus". Além disso, as tábuas foram escritas em ambas as faces (Êx 32:15). Essas tábuas foram quebradas por Moisés (Êx 32:19), mas tábuas novas foram preparadas (Êx 34:1-4,27). Chamadas de "o Testemunho", essas tábuas foram colocadas na "arca da Aliança" (Nm 10:33). "O Testemunho" era o registro escrito confirmando as condições da aliança (Êx 25:16, nota).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    5:1 O povo tinha entrado em um pacto com Deus e Moisés lhe ordenou que escutasse, aprendesse e obedecesse seus estatutos. Os cristãos também entraram em um pacto com Deus (através do Jesucristo) e devem ser sensíveis ao que Deus espera deles. A triplo ordem que Moisés deu aos israelitas é um conselho excelente para todos os seguidores de Deus. Ouvir é absorver e aceitar informação a respeito de Deus. Aprender é compreender seu significado e implicações. Guardar é levar a prática tudo o que aprendemos e compreendeu. As três partes são essenciais para uma crescente relação com Deus.

    5:7 Um deus é algo que a gente põe em primeiro lugar em sua vida. Algumas pessoas literalmente adoram outros deuses ao unir-se a cultos ou religiões estranhas. De uma maneira mais sutil, muitos de nós adoramos a outros deuses ao construir nossas vidas ao redor de qualquer outra coisa que não seja o único Deus verdadeiro. Se seu desejo maior é ser popular, ter poder ou dinheiro, está-se dedicando a algo que não é Deus. Para pôr a Deus em primeiro lugar deve: (1) reconhecer o que é o que está tomando em sua vida o lugar que corresponde ao; (2) renunciar a esse deus substituto inmerecedor de sua devoção; (3) pedir a Deus que o perdoe; (4) reestruturar suas prioridades para que o amor Por Deus seja a motivação em algo que faça; e (5) examinar-se diariamente para assegurar-se que lhe está dando o primeiro lugar a Deus.

    5:8, 9 Como se sentiria se alguém tomasse uma fotografia dela, pusesse-a em um marco, olhasse-a com freqüência e a mostrasse a outros, mas tratasse com total indiferença ao ser real que é? Deus não quer que o tratem desta maneira. Quer uma relação genuína conosco, não um mero ritual. Deseja que o conheçamos. Deus sabe que se colocarmos qualquer outra costure no centro de nossa vida, não alcançaremos nosso potencial nem chegaremos a ser tudo o que O quer que sejamos.

    5:11 Sabemos bem no que consiste este pecado que segundo este mandamento devemos evitar. Tomar o nome de Deus em vão é mencioná-lo à ligeira sem pensar em sua Santa importância. Mas também se ordena uma boa obra: usar o nome de Deus para lhe elogiar e lhe dar glorifica. Isto é o oposto de tomar seu nome em vão. Apesar de que é possível que se controle e não diga maldições, como lhe foi no que respeita a fazer-se tempo suficiente para elogiar a Deus e honrar seu nome?

    5:16 Obedecer a nossos pais é nosso dever principal quando somos jovens, mas o respeito a eles deve continuar ainda depois de mortos. Uma maneira de honrar a nossos pais é ajudá-los em momentos de necessidade econômica ou quando estiverem doentes e não possam fazer-se carrego de si mesmos. Possivelmente a melhor maneira de honrá-los é transmitir seus valores espirituais a nossos filhos. Honrar implica tudo o que um filho faça com sua vida: a forma em que trabalham e falam, os valores que sustentam e quão moral praticam. O que está fazendo para mostrar respeito para seus pais? Está vivendo em uma maneira que os honre?

    5:17 "Mas eu não matei", pode dizer. Bem! Isto cumpre a letra da lei. Mas Jesus explicou que zangar-se até a ira quebranta este mandamento (Mt 5:21-22). esteve alguma vez tão zangado porque alguém o maltratou que em algum momento desejou que essa pessoa estivesse morta? experimentou alguma vez a fantasia de "eliminar" a alguém? O ensino do Jesus respeito a esta lei demonstra que somos capazes de matar em nossos corações. Ainda quando formos legalmente inocentes, somos moralmente culpados de assassinato e precisamos pedir a Deus perdão. Precisamos nos comprometer a todo o oposto ao ódio e a ira: ao amor e à reconciliação.

    5:21 Cobiçar é desejar a prosperidade de outra pessoa. Não podemos pôr nossos desejos sobre algo que pertence a outro. Tais desejos não só podem nos fazer desventurados, mas sim podem nos levar a pecados como o adultério e o roubo. Invejar a outros é um exercício inútil porque Deus pode nos dar algo que necessitemos, embora não sempre nos dê tudo o que queiramos. Para deter a cobiça, devemos aprender a nos conformar com o que temos. Em Fp 4:11, o apóstolo Paulo recalca a importância do contentamiento. É uma questão de perspectiva. Em lugar de pensar no que não temos, devemos agradecer a Deus o que nos deu e nos esforçar por estar contentes. depois de tudo, nossa posse mais importante é grátis e se encontra ao alcance de todos: a vida eterna por meio de Cristo.

    5:29 Deus disse ao Moisés que queria que o povo inclinasse seus corações a lhe temer, que desejassem respeitá-lo e obedecê-lo. Existe uma diferença entre fazer algo porque nos exige, e fazer algo porque queremos fazê-lo. Deus não está interessado nas práticas nem nas observâncias religiosas forçadas. O quer nosso coração e nossa vida completamente dedicados ao. Se o amarmos, a obediência virá sozinha.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    II. ESPECIFICAÇÕES DA VIDA aliança (Dt 5:1 ; ver também Ex 20:1 , At 13:28 ). Uma vez que eles não poderiam verdadeiramente o seu nome, eles reagiram e procuravam matá-lo. O nome de Jesus é relevante apenas como um termo no culto ou como uma legenda a uma maldição. Uma pessoa ou leva o nome do Senhor em adoração ou ele leva-lo em vão. Entre esses dois extremos não há uso significativo do nome. Jesus Cristo é o Senhor de todos, quer, ou Ele não é o Senhor em tudo.

    De acordo 2Tm 2:19 , para citar o nome de Cristo Jesus é pertencer a Ele; a nomeação de seu nome por parte dos gentios significava sua aceitação como povo de Deus (At 15:17 ); para "apegar seu nome" era para ser fiel a Ele como fez conhecido (Ap 2:13 ; Ap 3:8. ; Cl 3:17 ). Para saber o nome dele é amar e adorá-Lo. Para saber mas ignoram Seu nome é crucificá-lo, como foi feito por aqueles que não o conhecia. No que diz respeito ao uso do nome do Senhor em vão, um comentarista observa:

    Considere o que o uso profanar deste nome sugere. 1. Um coração irreverente; nenhuma profundo respeito pela honra de Deus; 2. Um coração que encontra-se: um coração consciente de sua própria retidão habitual não invocaria o nome do Altíssimo na confirmação de seus enunciados.

    Considere por que foi proibido o uso do Santo Nome. 1. Para induzir um profundo respeito para o nome ea natureza de Deus; 2. Para garantir o hábito de discurso simples e verdadeira.

    O QUARTO MANDAMENTO

    Observe o dia de sábado, para santificá-lo (v. Dt 5:12 ). Este é um dos mandamentos que é ignorada em grande medida na cultura secular que caracteriza o nosso dia. Mais e mais pressão de todos os tipos está sendo aplicada para proibir "leis azuis" e outras ordenanças do Dia do Senhor. O dia de domingo pelo conhecido como não-judeus, agora descanso pessoas-tem sido encarado com uma grande dose de respeito. Um dia de descanso e adoração pública tem sido o próprio fundamento do modo de vida dos judeus e gentios.

    Supõe-se que a importância do Dia do Senhor é o fato de um dia de descanso em sete, em vez do próprio dia. O homem está de tal modo que os seus interesses físicos e mentais são melhor servidos quando observa o dia de descanso semanal. O dia de sábado foi especialmente criado para o sobre-tudo bem-estar do homem. Um estudioso diz:

    Os rabinos parecia pensar que o sábado era um fim em si mesmo, uma instituição à qual o israelita piedoso deve submeter todos os seus interesses pessoais; em outras palavras, que o homem foi feito para o sábado: o homem pode sofrer dificuldades, mas a instituição deve ser preservado inviolada. Jesus, ao contrário, ensinou que o sábado foi feito para o benefício do homem. Se surgir um conflito entre as necessidades do homem e da letra da lei, mais elevados interesses e necessidades do homem deve ter precedência sobre a lei do sábado.

    Após a ruptura entre o Messias que crêem e do Messias-rejeitar os judeus, a Igreja cristã começou a observar o primeiro dia da semana. Sampey diz:

    Os primeiros cristãos manteve o sétimo dia como o sábado, muito depois da moda de outros judeus. Aos poucos, o 1º dia da semana passou a ser reconhecido como o dia em que os seguidores de Jesus se reuniria para a adoração. A ressurreição de Nosso Senhor, naquele dia fez para os cristãos, o dia mais feliz de toda a semana. ... Os primeiros cristãos trouxe em seu modo de observar o dia os melhores elementos do Senhor do sábado judaico, sem suas restrições onerosas.

    Nós lemos e ouvimos muito sobre descansando no sábado ou dia do Senhor, mas é raro que nada é dito sobre a segunda parte deste mandamento. Parece que é igualmente ofensivo a desperdiçar os seis dias de trabalho na semana. Há uma tendência nos dias de hoje para fazer tão pouco quanto uma lata para tanto quanto alguém pode receber. Tempo ocioso está se tornando um grande problema, e isso é visto no adulto e Delinquência Juvenil da era atual. O tempo de lazer sem alguma responsabilidade e atividade de compensação tende a destruir obrigações e atitudes morais e éticos.

    O QUINTO MANDAMENTO

    Honra a teu pai ea tua mãe (v. Dt 5:16 ). O berço é o lugar onde o respeito pela lei e autoridade começa. Honra e respeito pela autoridade parental é a base sobre a qual o respeito à autoridade de Deus e as leis civis descansa. Quando honra e respeito pelos pais é desconsiderada há pouca probabilidade de que o princípio do respeito vai encontrar expressão em outras áreas da vida.

    A relação peculiar é devido aos pais que ninguém mais pode reclamar. Durante os primeiros anos de formação dos pais está no lugar de Deus para os seus filhos e, portanto, desrespeito para com os pais é um desrespeito para com Deus.

    Há uma ênfase dupla neste mandamento. As crianças não são apenas para ser obediente e cordialmente para com seus pais, mas eles também devem abster-se de qualquer atividade ou atitude ofensiva. Os pais devem ter o primeiro lugar de honra e respeito.Este conceito é diametralmente oposta à, filosofia comunista ateu que o Estado é o bem mais elevado e que o Estado deve receber consideração primordial, mesmo que isso signifique espionar ou trair os pais. Esta filosofia deprecia o julgamento dos pais e aprecia que as crianças que ainda não estão maduros o suficiente para fazer decisões em muitas áreas da vida. Alguns sábio desconhecido disse: "Deus deu aos pais cérebros de usar para os seus filhos até que os filhos possam crescer alguns dos seus próprios."

    De um modo geral, as crianças que respeitar e obedecer seus pais têm a maior probabilidade de sucesso e bem-estar. Sabedoria e conhecimento do bem, quando passados ​​de pai para filho, pode ser o fator determinante em estado último de uma criança na vida. Ensinar as crianças o medo e do conhecimento de Deus é um tesouro de base, que ninguém mais pode transmitir por causa da proximidade peculiar e intimista de pais para filhos. Manley diz:

    Este quinto mandamento trata da mais sagrada das relações humanas, a de paternidade. O nome do Pai se aplica em primeiro lugar a Deus, e quando Ele permite que os homens para compartilhá-lo Ele enobrece-los nesse sentido. Os homens escolhem os seus próprios amigos, mas os pais são o presente de Deus, Seus instrumentos em trazê-los para o nascimento, um ministério que não tem paralelo. Por esta razão, os pais devem ser honrados. A promessa de duração dos dias na terra, que é igualmente um presente de Deus, é um incentivo para a obediência. Honra aos pais é limitada pela honra devida a Deus, que é supremo. Ao estudar a vida de Cristo, podemos ver como as duas alianças podem ser perfeitamente combinadas (Mt 10:37. ; Mt 19:29 ; Lc 2:49 , Lc 2:51 ).

    O SEXTO MANDAMENTO

    Não matarás (v. Dt 5:17 ). Este mandamento proíbe o assassinato, mas não, a juízo da maioria das pessoas, se aplicam a pena de morte imposta por lei para um crime grave. Afirma-se nas Escrituras: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado" (Gn 9:6 ; Ex 22:20 ; Ex 35:2 ; Dt 13:9 ; e Dt 21:21 .

    Jesus enfatizou o fato de que o assassinato não só inclui o ato de arbitrariamente tirar a vida de alguém, mas até mesmo a intenção do coração (ver Mt 5:1ff ). Em certo sentido, tirar a vida de um homem pode ser qualquer coisa que o degrada e priva da vida plena e rica Deus quer que ele goste.

    O SÉTIMO MANDAMENTO

    Nem adulterarás (v. Dt 5:18 ). O adultério, infidelidade ou por pessoas casadas, foi encarado pela sociedade civilizada como um dos atos mais destrutivas contra a sociedade e do indivíduo. O comando não cometer adultério é uma cerca a intenção de nos proteger de muitas formas de dano social, psicológico e pessoal.

    A relação sexual traz consigo grande responsabilidade, e deve ser envolvido em apenas por aqueles que se entregam um ao outro no sagrado matrimônio. O ato sexual é o selo e símbolo de uma união divina, abençoado por Deus e sagrado. Fora do verdadeiro amor, que encontra sua expressão final no casamento, o ato sexual torna-se, no final, repugnante e vulgar, e geralmente termina em desgosto. O aumento da imoralidade sexual nesta idade é um sintoma da decadência moral e espiritual canceroso agora comer-se na própria alma da sociedade.

    O ato de adultério é roubar direitos e privilégios de uma pessoa e dá-las a alguém. O adultério é um ato de crueldade contra a pessoa a quem foi prometido fidelidade no altar do casamento. Atos sexuais ilícitas pode resultar em tais patologias sociais como doenças venéreas, crianças indesejadas deixou como um fardo sobre a sociedade, a desintegração da personalidade, suicídio e crime.

    O consentimento da mente para o adultério e o ato em si são expressamente proibidos nas Escrituras. Jesus disse: "Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5:28 , KJV).

    De um modo geral, o adultério refere-se a relações sexuais entre pessoas casadas fora do seu leito conjugal, e fornicação refere-se a todos os tipos de relações sexuais pré e extraconjugais. Mas ambos são igualmente proibido nas Escrituras (ver Mt 5:28. , Mt 5:32 ; At 15:29 ; 1Co 5:1 ; 1Co 7:2. ; Jz 8:27 ; 1Cr 5:25. ; Sl 106:39 ). Este mandamento tem a ver com a nossa própria riqueza, bem como o do nosso vizinho. Roubar tem muitas aplicações, tanto pessoais e sociais. Nós podemos roubar de nós mesmos e de nossa família por gastos pecaminoso e por avareza. O uso indevido de coisas que têm valor pode resultar em roubo. Um pai pode roubar de sua família por desperdiçar ou jogando fora o dinheiro dele. Privar uma pessoa do seu bom nome e personagem é roubo. Relações comerciais astutos relacionados com o emprego, rendas, salários, dívidas, etc. pode tornar-se o roubo. Quase não há fim para as maneiras pelas quais uma pessoa pode roubar, quando o espírito de honestidade e integridade estão ausentes. O padrão cristão nunca deve ser comprometida;ambos os produtos e do evangelho são trusts sagrado de Deus.

    O MANDAMENTO NONA

    Não dirás falso testemunho contra o teu próximo (v. Dt 5:20 ). Este mandamento está intimamente relacionado com o oitavo mandamento em que uma pessoa pode sofrer perda de considerações valiosas pela falsificação da verdade. Um falso testemunho no tribunal pode impor perdas de bens e até mesmo a perda de um bom nome sobre uma pessoa inocente. Uma pessoa não tem sequer a estar no tribunal para prestar falso testemunho. Repetindo de um conto ou rumor prejudicial pode fazer uma quantidade igual de danos à vida de uma pessoa. Manley diz:

    Embora a nona ordem é negativo em forma, pode ser determinado um conteúdo positivo. Ele define o falso em contraste com a verdadeira; proibindo a um, ele reforça o outro. O nosso testemunho, o nosso testemunho, deve ser verdade. O cristão, como seu Mestre, devem dar testemunho da verdade, e como ele pode fazer isso, exceto por dar testemunho d'Aquele que é a verdade?

    O DÉCIMO MANDAMENTO

    Nem cobiçarás (v. Dt 5:21 ). Este, o último mandamento, está intimamente relacionado com muitos dos outros mandamentos. De outro posse é cobiçado por uma pessoa antes que ele rouba-se que a posse ser mulher do seu próximo ou alguma coisa material.Desejando a casa ou esposa ou propriedade de outra mostra de que se está descontente com a sua própria sorte na vida. Se alguém é verdadeiramente apaixonado por Cristo, ele está confiante de que Ele está liderando em todas as circunstâncias de sua vida.Quando sabemos que Ele está conduzindo, a vida assume emoção e significado verdadeiro. Queremos nada mais. Então, podemos dizer com Paulo: "Eu aprendi, em qualquer estado eu sou, estar contente" (Fp 4:11 ). Este mandamento proíbe cobiçar nada que pertença ao próximo; uma caminhada com Cristo só permitirá um para obedecê-la.

    B. O POVO pedido, um mediador (5: 22-33)

    22 Estas palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, com grande voz; e nada acrescentou. E escreveu-as em duas tábuas de pedra, e deu a mim. 23 E sucedeu que, quando ouvi a voz do meio das trevas, enquanto ardia o monte em fogo, viestes a mim , todos os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos; 24 e dissestes: Eis que o Senhor nosso Deus nos mostrou a sua glória ea sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo: vimos isso dia em que Deus Acaso falar com o homem, e ele vive. 25 Agora, pois, por que devemos morrer? Este grande fogo nos consumirá;. se ouvirmos a voz do Senhor, nosso Deus, mais, então vamos morrer 26 Porque, quem há de toda a carne, que tenha ouvido a voz do Deus vivo falando do meio do fogo, como nós, e ficou vivo? 27 Chega-te tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus dirá: e dize a todos nós que o Senhor nosso Deus falar-te; e vamos ouvi-lo, e fazê-lo.

    28 E o Senhor ouviu a voz das vossas palavras, quando me falastes; eo Senhor me disse: Eu ouvi a voz das palavras deste povo, que eles falaram de ti; eles têm bem dito tudo o que eles falaram. 29 Oh que havia tal coração, que eles teriam medo me, e guardar todos os meus mandamentos, para que ele possa estar bem com eles, e com os seus filhos para sempre! 30 Go dizer-lhes: Convertei-vos às vossas tendas. 31 Mas, quanto a ti, tu ficar aqui por mim, e eu te direi todos os mandamentos, os estatutos e os preceitos que hás de ensinar, para que eles os cumpram na terra que eu lhes dou para a possuírem. 32 Vós cuidado de fazer, portanto, como o Senhor vosso Deus ordenei: não vos desviando para a direita nem para a esquerda. 33 Ye andará em todo o caminho que o Senhor vosso Deus vos ordenou, para que vivais, e que pode estar bem com você, e que vós pode prolongar os seus dias na terra que haveis de possuir.

    As circunstâncias de dar a lei no Monte Sinai são repetidos aqui. Parece que a voz do Senhor era suficientemente alto que toda a montagem abaixo podia ouvir (v. Dt 5:23 ). Depois de dar a lei por via oral, o Senhor escreveu nas tábuas de pedra.

    Quando o povo ouviu a voz do Senhor e viu o fogo em cima de Mt. Sinai, eles foram atingidas pelo terror. A experiência de ouvir o próprio Deus falar era tão horrível que eles temiam por suas vidas (v. Dt 5:25 ). Em ocasiões anteriores, o Senhor lhe apareceu, ou se fez manifesto, para selecionar indivíduos (Gn 16:7 ; Ex 3:2. ), mas agora uma manifestação peculiar de Seu poder é dado em o fogo sagrado e sua voz em Mt. Sinai (v. Dt 5:26 ). Desde o acampamento de Israel foi localizado em um vale profundo entre duas montanhas, as reverberações de voz de Jeová deve ter sido inspiradora e com medo. Sua voz ecoaria e re-eco ao longo de todo o vale.

    A aparência de Deus para o homem sempre foi uma experiência terrível, a partir do momento Deus procurou Adão no jardim para o tempo em que o homem foi procurado na encarnação de Jesus Cristo. As pessoas solicitaram que, doravante, o Senhor falava com Moisés e não a eles diretamente (v. Dt 5:27 ). É provável que muitos em Israel eram culpados do pecado, e quando o homem peca um pronunciamento da lei é sempre perturbador e doloroso. As pessoas sentiam que podiam receber mais facilmente a lei de Deus através de um canal que-secundário sendo Moisés. Este é sugestivo da natureza mediadora de revelação. É evidente que muitas das pessoas que não eram sinceros. As pessoas tinham medo de Deus por causa de suas consciências culpadas, e não por causa de um desejo de fazer os mandamentos de Deus.

    Depois que o povo foram obrigados a voltar para as suas tendas (v. Dt 5:30 ), Moisés foi ordenado a ficar no topo do Monte de forma a que o Senhor poderia ensinar-lhe o mandamento, e os estatutos e as ordenanças , o qual ele estava em vez de ensinar as pessoas. Além dos Dez Mandamentos, como tal, o Senhor deu a Moisés os detalhes técnicos e as aplicações práticas das leis (v. Dt 5:31 ). Jeová mais uma vez destacou a importância da obediência absoluta (vv. Dt 5:32-33 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    Negligenciar sua Lei (Dt 5:1-5)

    Aqui, Moisés repete os Dez Man-damentos, o fundamento da Lei Moral de Deus. Na verdade, o resto de Deuteronômio é a ampliação e a aplicação desses mandamentos. Israel devia ouvir, aprender, guar-dar e cumprir essas leis (v. 1), pois na obediência à Lei honrava Deus e abria o caminho para a vitória e a bênção. Uma frase importante des-se livroé: "Ouvi, ó Israel!" (veja Dt 5:1; Dt 6:3-5); e para tor-ná-la a nação separada na terra (Dt 4:5-5). Observe que Moisés lembra os israelitas de que a responsabi-lidade deles fundamentava-se na redenção de Deus, pois o Senhor libertara-os do Egito (vv. 6 e 15; conforme Dt 6:12; Dt 8:14; Dt 13:5,Dt 13:10). "Não sois de vós mesmos [...] porque fostes com-prados por preço. Agora [...]" (1Co 6:19-46). O versículo 10 introduz o amor de Deus; compare-o com Dt 4:37. O versículo 29 deixa claro que devem ter a Lei no coração ou não há obediência verdadeira. Veja tambémHe 8:8-58; Jr 32:39-24 e Jr 31:31-24. II Coríntios 3 ensina que o Espírito de Deus escreveu a Lei no coração dos crentes do Novo Tes-tamento; e Rm 8:1-45 explica que obedecemos à Lei pelo poder do Espírito.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    Cap. 5-11 Esta seção contém o segundo discurso de Moisés, que apresenta uma extensa exposição dos Dez Mandamentos, com exortações à obediência. Faz-se referência especial aos dois primeiros mandamentos.
    Cap. 5 Moisés começa o discurso com uma introdução aos Dez Mandamentos (1-5). Então repete os mandamentos (6-21) e explica mais plenamente o que ocorreu no Sinai, após o livramento do povo (22-33).
    5.3 Não foi com nossos pais. Isto é: não só com os nossos antepassados, mas também conosco.

    5.5 Entre o Senhor e vós. Moisés era mediador e intercessor. Conforme nota sobre 9.25.

    5.6 Eu sou. É a natureza revelada de Deus que determina aquilo que Seus servos devem ser: "Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste", Mt 5:48.

    5:6-21 Constituem-se os Dez Mandamentos, no âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12:26 pode-se considerar uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã... A diferença entre os mandamentos expostos no capítulo 20 de Êxodo e os do presente capítulo de Deuteronômio leva a supor que os "palavras" originais, não passavam de simples frases como esta "Honra a teu pai e a tua mãe" (16). As palavras que sequem eram apenas, um comentário, mais ou menos desenvolvido. Os Dez Mandamentos são sem paralelo em muitas coisas, e foram um sumário completo da Lei de Deus (conforme nota sobre 4.8). A forma pela qual o decálogo é apresentado no Antigo Testamento, porém, mostra que era aplicado em termos próprios para a era mosaica. (Conforme notas sobre 12-15 e 16). O decálogo é chamado de "a aliança" (4.13 9:9), e como tal se refere a Israel, o povo do pacto.
    5.7 Outros deuses. Na derrota do Faraó e de todos os mágicos do Egito, Deus já revelara plenamente que, embora haja ídolos e crendices numerosos no mundo, esses "deuses" não têm existência real, que se possa revelar pela atuação. Esta demonstração (4:32-35) é a maior autoridade para se exigir obediência aos Mandamentos.Mt 11:28-40; Jo 14:15.

    5.10 Guardar os mandamentos de Deus não deve ser considerado um fardo pesado para pessoas religiosas carregarem, mas sim, pura e simplesmente, a expressão alegre e abençoada de amar a Deus,
    5.11 O nome do Senhor. No pensamento hebraico, o nome (heb shem) liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (conforme Êx 3:13; Mt 1:21), e outras, a posição que ocupa (Êx 23:21).

    5:12-15 A principal diferença entre as duas apresentações dos Dez Mandamentos reside nas razões dadas para a observação de sábado (Êx 20:11; Dt 5:15). A palavra "sábado" tem raiz no termo hebraica shãbhat, que quer dizer "cessar, desistir". Esta palavra estava associada ao sétimo dia antes mesmo da legislação do Sinai (conforme Êx 16:26). A referência específica ao sétimo dia não aparece no próprio mandamento sobre o sábado (Dt 5:12), mas no comentário que se seque (conforme 16n ). Não há razão lingüística pela qual a palavra "sábado" não pudesse ser também aplicada a um dia de descanso no princípio da semana. A mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia é o cumprimento do princípio moral do sábado. O sábado do sétimo dia comemorava a obra da criação divina (Êx 20:11) e a redenção (Dt 5:15). O sábado do primeiro dia pode ser reputado como comemoração da nova obra de criação divina (2Co 5:17; Ef 2:10). A ressurreição de Jesus assinalou o clímax de Sua obra redentora (Rm 4:25; 1Pe 1:3) e parece certo que os cristãos primitivos começaram reunindo-se no primeiro dia da semana em comemoração a esse grande acontecimento. Cristo chamou-se Senhor do Sábado (Mc 2:28) e o primeiro dia da semana ficou depois conhecido como Dia do Senhor (Ap 1:10). Desde então o sábado do primeiro dia tem sido aceito pela vasta maioria dos cristãos.

    5.16 No terra que... te dá. É uma referência especifica a Canaã e mostra que os comentários ligados aos mandamentos não se aplicam, necessariamente; de modo literal ao cristão (conforme 4.5n; 4.8n). O princípio moral básico, porém, ainda é válido conforme 6.3.

    5.17 Não matarás. Este mandamento proíbe o homicídio. Outras escrituras deixam perfeitamente claro que se relaciona tanto ao desejo íntimo como à conduta externa. Ler Mc 10:17-41 e Rm 7:7, Rm 7:8. • N. Hom. Obrigação do homem:
    1) Para com Deus (7.15);
    2) Para com outros (16.21). (Estudar a cada mandamento, observando o pleno escopo de suas implicações positivas e negativas, cf.Mt 22:36-40, cap.7, etc.).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33

    3) Deus e o seu povo (5.1—11.32)

    Antes da exposição da lei da aliança em 5:12-26, vem essa exortação à fé de acordo com a aliança. Cunliffe-Jones a considera um sermão acerca do primeiro mandamento. Ela destaca a necessidade de lealdade completa a Javé e adverte contra a hipocrisia e a auto-suficiência. Amor e reverência expressos em obediência são a resposta que Deus espera.
    VA e RV deixam claro o que versões modernas escondem, que pronomes no singular e no plural são usados de forma aparentemente aleatória nessa seção (v. 6.4,5; 6.13,14, 16-18). Muitos estudiosos acham que o singular é o original, e o plural, um sinal de ampliação posterior, mas K. A. Kitchen (AAOTp. 129) mostra que essa variação é uma característica comum do estilo semítico.

    a) A essência da aliança (5.1—6.3)

    Acerca do decálogo (v. 6-21), v.comentários de Êx 20:1-17. v. 3. Conforme 4.9,10. v. 4.facea face indica um relacionamento pessoal, v. 5. Moisés é visto como mediador em diversas ocasiões. Aqui ele é o que interpreta para Israel a voz de Deus, que eles conseguiam ouvir (v. 4,22-27), mas aparentemente não conseguiam entender, v. 6. Esse versículo corresponde ao prólogo histórico de um tratado de suserania. E um lembrete de que Deus quer ser conhecido principalmente no seu ato de salvar o seu povo. v. 7. Um tema repetidamente expresso em Deuteronômio (cf., e.g., 13 1:18-16:1-22; 29:1-29); aliás, o livro todo inculca lealdade a Javé. v. 8. Conforme 4.1220; 7.5; 12.20 etc. v. 9,10. Bênçãos e maldições eram comuns em tratados de suserania. v. 12-15. As pequenas diferenças nos v. 12-14 entre esta forma e a de Êxodo não são importantes. Mas a razão da obediência dada no v. 15 é significativa. Enquanto o texto de Êxodo aponta para o fato de Deus ter descansado da criação (Gn 2:2,3), aqui se destaca o descanso do homem na redenção. O descanso para animais e escravos espelha o descanso que Deus conquistou para o seu povo. Assim, o AT conclama o homem a se alegrar no sábado tanto com base na criação quanto na redenção. v. 16. Também em relação a esse assunto o material de Êxodo é mais desenvolvido, v. 17-20. Foi sugerido que a forma breve desses mandamentos originariamente caracterizou a todos. v. 21. O tratamento que Deuteronômio dá a esse mandamento, o único que se refere exclusivamente a uma disposição interior, difere em dois aspectos daquele de Êxodo. A mulher que em Êxodo é mencionada após casa (que pode significar tudo que está relacionado a uma casa) aqui aparece em primeiro lugar. A sua posição singular é também sugerida por meio do uso de dois verbos no heb. (cobiçarás, desejarás), dos quais um deles se refere somente a ela, enquanto Êxodo agrupa tudo sob um verbo. Essa modificação manifesta uma preocupação com as mulheres que também aparece em outras seções de Deuteronômio (e.g., 21:10-14; 22:13 19:24-1

    5). Cp. os v. 22-27 com Êx 19:16ss; 20.18ss. v. 22. Tanto aqui quanto em Êx 31:18 se diz que as tábuas de pedra foram escritas por Deus. Textos como Is 10:5, para não falar de Êx 34:28, talvez sugiram que o agente de Deus foi Moisés. De qualquer forma, a frase destaca a imediata autoridade divina do decálogo, e a frase e nada mais acrescentou sugere a sua primazia, v. 23-27. Essa expressão de uma necessidade humana universal de um intermediário entre o homem e Deus, parcialmente suprida por Moisés (G1 3.19), é totalmente suprida em Cristo (lTm 2.5; He 8:6; He 9:15; He 12:24). v. 29. Há uma ironia triste nesse versículo, tendo em vista os fracassos repetidos do povo de Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 32

    A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.

    O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt 5:1); o desafio do exclusivo senhorio divino sobre Israel, expresso como um princípio (cap. Dt 6:1) e um programa (cap. Dt 7:1); advertências contra a tentação da autonomia, quer na forma do espírito de auto-suficiência (cap. Dt 8:1) ou da justiça própria (9:1 - 10:11); um chamado à verdadeira fidelidade (10:12 - 11:32).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

    III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

    Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 2 até o 5

    2-5. O compromisso ao qual Israel fora convocado tinha de ser uma renovação do relacionamento convencional com o Senhor, que já estava em vigor. Quarenta anos antes, no Sinai, Deus estabelecera a Israel por meio da cerimônia da aliança como Seu povo teocrático (v. Dt 5:2). Aquilo foi feito para cumprir as promessas anteriores feitas aos patriarcas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 33
    b) Exortação à fidelidade e à obediência baseada na revelação feita em Horebe (Dt 5:1-5). Constituem os Dez Mandamentos o âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12:26 podem considerar-se uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã. Quando Cristo ordenou ao jovem rico do Evangelho para os guardar, se "queria entrar na vida" (Mt 19:17), não há dúvida que lhe deu foro de norma de conduta para todos os que pretendessem segui-Lo. Ao falar deles como "mandamentos de Deus", a contrastar com as tradições humanas (Mt 15:3), por certo que pretendeu dar-lhes força de lei. Mas só pela graça de Deus é possível ao homem cumprir plenamente os Seus Mandamentos. Não esqueçamos, porém, que Deus não nos falta com essa graça indispensável, se também nós queremos "entrar na vida" eterna. São inseparáveis a Lei e a Graça.

    Ouve, ó Israel (1). Tais palavras, repetidas tantas vezes, constituem um novo apelo (cfr. Dt 4:1; Dt 6:3-5; Dt 9:1; Dt 20:3; Dt 27:9), uma outra chamada à obediência. Estatutos e juízos (1). Cfr. 4.1 nota. Só mais tarde aparecem nos capítulos 12:26, depois de serem tratados nos capítulos anteriores os Dez Mandamentos, acompanhados de exortações indispensáveis. Guardá-los-eis para os cumprir (1). É uma outra frase característica deste livro, repetida em Dt 5:32; Dt 6:3, Dt 6:25; Dt 7:11; Dt 8:1; Dt 11:22; Dt 12:1; Dt 13:18; Dt 15:5; Dt 17:10; Dt 19:9; Dt 24:8; Dt 28:1, Dt 28:15, Dt 28:58; Dt 31:12; Dt 32:46. Fez conosco concerto em Horebe (2). Cfr. 4.13 nota. A lembrança desta localidade tem por fim recordar as responsabilidades e os privilégios inerentes aos acontecimentos nela sucedidos. Não com nossos pais... senão conosco (3). Isto é: "não só com os nossos antepassados, mas também conosco". Moisés insiste na responsabilidade individual de cada um dos israelitas como pioneiro da grande nação que iria surgir. Não subistes (5). Assim foi, em obediência às ordens do Senhor (cfr. Ex 19). Dizendo (5). A diferença entre os mandamentos expostos em Ex 20 e os do presente capítulo de Deuteronômio, levam a supor que as "palavras" originais não passavam de simples frases coma esta: "Honra a teu pai e a tua mãe" (16). As palavras que se seguem eram apenas um comentário, mais ou menos desenvolvido. Deve-se fazer referência às notas sobre Ex 20

    >Dt 5:6

    Eu sou o Senhor teu Deus (6). O primeiro mandamento começa por uma afirmação positiva: "Eu sou". Cfr. Êx 3:14; Jo 14:6. Sendo o Alfa e o Ômega, o Criador de todas as coisas, não podia consentir que algo ou alguém se Lhe antepusesse. Cfr. Gn 1:1; Ap 22:13. Acrescenta o nome característico da Aliança "Jeová teu Deus", colocando-Se assim desde logo em contacto com o Seu povo, para Se entregar totalmente a ele, tal como na plenitude dos tempos nos deu o Seu divino Filho (Jo 3:16). Esta relação pessoal entre Deus e o homem, efetuada em Jesus Cristo, é nem mais nem menos que a base da Fé cristã. O primeiro mandamento proclama ainda o Senhor como o Salvador, que tirou o Seu povo "da casa da escravidão" (6). Já que Jeová é o único Deus, seu Deus e Redentor, segue-se que não há possibilidade de admitir outros deuses (7). Cfr. 6.14 n. As leis severas contra os falsos deuses do capítulo 13, as festas nacionais do capítulo 16 e a aliança do capítulo 29 vêm trazer novas luzes a este primeiro e grande mandamento.

    >Dt 5:8

    Não farás para ti imagem de escultura (8). O segundo mandamento tende a impedir toda a falsa ou baixa idéia do verdadeiro Deus, porque o Criador não pode ser adorado na forma duma criatura, como o "bezerro de ouro", nem comparado com a forma humana (Sl 50:21). Como poderia o homem alcançar os caminhos de Deus ou atingir a perfeição do Todo-poderoso? (11:7). É por isso que só O poderemos conhecer pela revelação que fez de Si próprio na Sua Palavra e no Seu Filho Jesus Cristo (Jo 17:3, Jo 17:14). Todos os que guardam este mandamento devem sentir-se envergonhados ao saberem que tantos seres humanos prestam culto às imagens e isso por falta do testemunho da Igreja! Deus é zeloso (9), não porque receie perder a reputação, mas é o zelo do Seu amor que exige que Lhe dediquemos totalmente todo o nosso amor em resposta. Cfr. Êx 20:5 nota. Que a maldade dos pais (9) se ressente nos filhos (as conseqüências mas não a culpa) é um fato que todos podem constatar, verificando-se assim a promessa de misericórdia aos que O amam e guardam os Seus mandamentos (10).

    >Dt 5:11

    A exposição do significado completo do terceiro mandamento (11) implicaria um estudo profundo do nome de Deus em toda a Bíblia. No pensamento hebraico o "nome" liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (cfr. Êx 3:13 nota; Mt 1:21), outras a posição que ocupa (Êx 23:21 nota). O nome do Senhor é, pois, um nome maravilhoso e cheio de mistério (Is 9:6), santo e reverendo (Sl 111:9; Lc 1:49), glorioso e terrível (Dt 28:58), cuja glória foi revelada por Moisés (Dt 32:3), pelos profetas (Sl 99:3; Is 63:12, Is 63:14), e finalmente em Cristo e pelos Seus discípulos (Jo 17:6, Jo 17:26). Maravilhas foram operadas pela fé em Seu nome (At 3:16). Os pagãos servem-se em vão desse Nome, explorando o poder divino em beneficio próprio com bruxarias e adivinhações (Dt 18:9-5); os estadistas e potentados usam-no para apoiarem e justificarem as suas nem sempre justas pretensões e até os cristãos por vezes o utilizam em vão, como fazem os pagãos (Mt 6:7). A guarda deste mandamento exige também a graça divina, que nos leva a dizer: "Santificado seja o Teu nome". Oramos ainda para ver já neste mundo em pleno exercício a soberania do Senhor: "O Teu reino venha a nós".

    >Dt 5:12

    Guarda o dia de sábado (12). Cfr. Êx 20:8 nota; 31:12-17 nota. Este quarto mandamento é um convite ao descanso para que se dedique pelo menos algum tempo ao Senhor. No princípio do mundo o "sétimo dia" passou-o toda a criação em silenciosa adoração ao Criador (Gn 2:3). Por muito preocupado que se encontre o homem, deve procurar santificar este dia, esperando no Senhor, ouvindo a Sua voz, para que a vida tenha outro significado. É um símbolo do descanso eterno que será dado a todo o povo de Deus (He 4:9). A Israel, coma nação organizada, também foi dado como sinal da libertação da escravidão e da entrada numa nova vida de liberdade. (Lv 23:3 nota). Foi ainda o primitivo sábado um prenúncio do dia da ressurreição (Rm 4:25), e assim se tornou o primeiro dia da semana e o "dia do Senhor" por excelência (Ap 1:10). Mais tarde, o sábado judaico havia de ser substituído pelo domingo cristão, não deixando, no entanto, todos os dias de serem dias santos para o verdadeiro cristão (14.22 nota).

    >Dt 5:15

    Lembrarás (15). Cfr. 4.9 nota. Até às palavras "dentro das tuas portas" o quarto mandamento não difere muito do que vemos no cap. 20 de Êxodo, a ponto de podermos considerar como comentário explicativo as palavras que se seguem. A lembrança das maravilhas operadas pelo Senhor era mais que suficiente para encorajar o Povo eleito (Dt 9:7); enquanto por outro lado a recordação dos pecados cometidos não passava dum motivo de vergonha e humilhação. Foste servo (15). Esta idéia é freqüente em todo o livro (Dt 15:15; Dt 16:12; Dt 24:18, Dt 24:22) e corresponde à de "casa de escravidão" também muitas vezes empregada (Dt 5:6; Dt 6:12; Dt 7:8; Dt 8:14; Dt 13:5, Dt 13:10). Salienta-se bastante a escravidão com o fim de frisar o amor de Deus (6) e a Sua divina generosidade para com os oprimidos (Dt 15:15). Quanto à redenção convinha lembrá-lo pelo menos na festividade da Páscoa (Êx 12:14).

    >Dt 5:16

    Honra a teu pai e a tua mãe (16). Cfr. Êx 20:12 nota. Este quinto mandamento trata do mais sagrado dever das relações humanas: o amor aos pais. O nome de Pai aplica-se primeiramente a Deus e só depois aqueles a quem dá a graça da paternidade humana. Enquanto os homens podem escolher os seus amigos, os pais são um dom de Deus, chamados a exercer uma espécie de ministério. Merecerão ou não as honras de seus filhos? A promessa da longevidade na Terra da Promissão é igualmente um dom de Deus e um estímulo à obediência. Cfr. 4.26 nota; Ef 6:2. A honra que se deve ter aos pais é, no entanto, limitada pela que a Deus é devida, como supremo Senhor e Legislador. Ao analisarmos a vida de Cristo, fácil é verificar como estes dois conceitos se harmonizam perfeitamente (Mt 10:37; Mt 19:29; Lc 2:49, Lc 2:51; Jo 19:26-43). As leis de Dt 21:15-5 vêm ilustrar este mandamento.

    >Dt 5:17

    Não matarás (17). Cfr. Êx 20:13 nota. O sexto mandamento tem por fim defender a santidade da vida humana. Como toda a vida tem princípio em Deus, por que não considerá-la como um dom divino, digno, portanto, de todo o respeito? Assim foi desde o princípio (Gn 9:4-6). Mas nem todo o atentado contra a vida do próximo é pura e simplesmente pecado. Para livrar Israel, Deus submergiu os egípcios no Mar Vermelho, e ordenou a destruição dos cananeus para que a nova geração fosse pura e santa. Pôs ainda a espada da justiça nas mãos dos juízes e dos magistrados. Cfr. Dt 17:2-5; Dt 19:12; Rm 13:4. Só por maus instintos se peca, quando se atenta contra a vida do próximo, vida essa que não podemos restituir e que o Criador concedeu para Sua glória apenas. Por isso o sangue do irmão defunto poderá vir "a clamar da terra" (Gn 4:10). Cfr. Dt 21:1-5.

    >Dt 5:18

    E não adulterarás (18). Cfr. Êx 20:14 nota. Defende o sétimo mandamento a santidade do matrimônio, protegendo a pureza de costumes (Dt 21:10-5; Dt 22:0; Gn 2:24; Mt 19:4-40), que simboliza o amor de Deus ao Seu povo (Dn 2:14-28) e a união entre Cristo e a Sua Igreja (Mt 9:15; Ef 5:32). O adultério é símbolo também da infidelidade de Israel (Dt 31:16) e da apostasia cristã (Jc 4:4).

    >Dt 5:19

    E não furtarás (19). Cfr. Êx 20:15 nota. Tal como os três precedentes, o oitavo mandamento, considerando sagrados os bens do próximo, era também um dom do Senhor. Cfr. Dt 8:17-5; 1Co 4:7. O homem é por isso responsável perante o Criador pelo uso que faz das suas riquezas. Devem respeitar-se as propriedades (Dt 19:14), pagar-se os justos salários (Dt 24:15), ter pesos e medidas justas (Dt 25:13), manifestar a máxima generosidade para com os pobres (Dt 15:7-5). O Padrão cristão não é mais baixo. Sejamos fiéis depositários dos bens que nos foram confiados. Cfr. Mt 5:42; Rm 1:14.

    >Dt 5:20

    E não dirás falso testemunho (20). Cfr. Êx 20:16 nota. Embora negativo na forma, pode o nono mandamento apresentar um conteúdo positivo, levando-nos a não falsear a verdade em todas as afirmações (Dt 13:14; Dt 17:4-5) e a sermos justos nos nossos juízos (17:8-13 19:15-21). Cfr. Mt 18:16. Na esteira do Mestre, deve todo o Cristão dar testemunho da verdade (Jo 18:37). E como será isto possível, senão dando testemunho daquele que é a própria Verdade?

    >Dt 5:21

    E não cobiçarás (21). Cfr. Êx 20:17 nota. Diferente de todos os outros, o décimo mandamento não diz respeito à conduta externa, mas antes a uma qualidade do espírito. Por isso só Deus é testemunha de quando o mandamento porventura é violado. Na sua forma negativa proíbe-nos desejar ilicitamente aquilo que aos outros pertence. Positivamente ensina-nos a contentarmo-nos com o que temos e a não perder a fé (He 13 5:58).

    As pequenas variantes entre a forma que o mandamento apresenta aqui e a que lemos em Êx 20:17 vem lembrar que só após a entrada na Terra de Promissão os campos e até os animais e os criados se tornaram objeto de justificadas invejas.

    O décimo mandamento não vem mencionado na primeira resposta que Jesus deu ao jovem do Evangelho (Mc 10:19), mas as palavras seguintes (21) podem interpretar-se como aludindo àquele mandamento.

    >Dt 5:22

    2. A ENTREGA DOS MANDAMENTOS (Dt 5:22-5). Moisés repete agora as circunstâncias em que entregou a Lei numa exortação à obediência. Fogo... nuvem... escuridade (22). Cfr. 4.11 nota, 12 nota. Nada acrescentou... escreveu (22). Cfr. 4.13 nota com Ap 22:18. Sua Glória (24). Cfr. Êx 33:18. Chega-te... e ouve (27). O povo ouviu o trovão, e só Moisés as palavras. Cfr. Jo 12:29; At 9:7. Moisés é, por isso, um mediador entre Deus e o povo; (Gl 3:19) e, nessas condições, um tipo de Cristo. Cfr. 34.10 nota. Temessem (29). Cfr. 4.10 nota. Todos os dias... para sempre (29). É eterna a obrigatoriedade dos mandamentos do Senhor. Cfr. 4.8 nota.


    Dicionário

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Monte

    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.

    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).


    Notificar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Comunicar; fazer com que uma notícia, um aviso, um informe se torne conhecido: o diretor notificou a contratação do professor; o banco notificou os empregados sobre o corte salarial; notificou-a de suas obrigações.
    Anunciar; fazer um aviso solene: a universidade notificou os alunos sobre o novo anfiteatro; o padre notificou, aos fiéis, o nome do novo santo.
    verbo bitransitivo [Jurídico] Comunicar judicialmente; fazer uma notificação sobre uma ação judicial: o juiz notificou o juri sobre o dia da audiência.
    Etimologia (origem da palavra notificar). Do latim notificare.

    Notificar Avisar (At 17:30), RA).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Palavra

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    Senhor

    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Temer

    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.
    verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
    verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
    Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.

    recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 5: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    (Naquele tempo eu estava postado em pé entre o SENHOR e vós, para vos notificar a palavra do SENHOR; porque temestes diante do fogo e não subistes ao monte), dizendo:
    Deuteronômio 5: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2022
    har
    הַר
    as montanhas
    (the mountains)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3372
    yârêʼ
    יָרֵא
    temer, reverenciar, ter medo
    (and I was afraid)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5046
    nâgad
    נָגַד
    ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    (told)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H595
    ʼânôkîy
    אָנֹכִי
    eu
    (I)
    Pronome
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H996
    bêyn
    בֵּין
    e entre
    (and between)
    Prepostos


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הַר


    (H2022)
    har (har)

    02022 הר har

    uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

    1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרֵא


    (H3372)
    yârêʼ (yaw-ray')

    03372 ירא yare’

    uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

    1. temer, reverenciar, ter medo
      1. (Qal)
        1. temer, ter medo
        2. ter admiração por, ser admirado
        3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
      2. (Nifal)
        1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
        2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
        3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
      3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
    2. (DITAT) atirar, derramar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נָגַד


    (H5046)
    nâgad (naw-gad')

    05046 נגד nagad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

    1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
      1. (Hifil) contar, declarar
        1. contar, anunciar, relatar
        2. declarar, tornar conhecido, expôr
        3. informar
        4. publicar, declarar, proclamar
        5. admitir, reconhecer, confessar
          1. mensageiro (particípio)
      2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    אָנֹכִי


    (H595)
    ʼânôkîy (aw-no-kee')

    0595 אנכי ’anokiy

    um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing.)

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֵּין


    (H996)
    bêyn (bane)

    0996 בין beyn

    (algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

    1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre